agronegócio

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Page 1: Agronegócio

AgronegócioAgronegócio é toda relação comercial e industrial envolvendo a

cadeia produtiva agrícola ou pecuária. No Brasil o termo agropecuária é usado para definir o uso econômico do solo para o cultivo da terra associado com a criação de animais.[1]

Ciclo do agronegócio

Agronegócio (também chamado de agrobusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico.

Costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: a primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas).

Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "pré-porteira", representados pela indústria e comércio que fornecem insumos para a produção rural, como por exemplo os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos.

E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos.

Insumos

Insumo é a combinação de fatores de produção diretos (matérias-primas) e indiretos (mão-de-obra, energia, tributos), e que entram na elaboração de certa quantidade de bens ou serviços.

No agronegócio os principais insumos são sementes, adubo, defensivos, maquinário, combustível, ração, mão de obra especializada, entre outros.

Essa é a idéia básica de insumos dentro de agronegócio

Produção

A produção é o trabalho do agropecuarista por meio do cultivo do solo e/ou criação de animais, independentemente do tamanho da área ou método utilizado.

Importante passo para o êxito do processo é a utilização de técnicas modernas, preferencialmente com o acompanhamento de profissional especializado, como veterinários, agrônomos, zootecnistas.

Processamento

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É a transformação do produto agropecuário em subprodutos, que podem ser bens de consumo ou insumos para outros processos, como o leite, queijos, carnes, embutidos, ração, fios, corantes.

Distribuição

Caracteriza-se pelo transporte, processamento e distribuição dos bens agropecuários,e com a área de logística para diminuir os custos e sempre bem visada.

Cliente final

É o consumidor dos produtos agropecuários, que os recebe in natura ou processados.

Principais produtos

Alimentos

Envolve toda cadeia da produção alimentícia, como por exemplo frigoríficos, usinas de beneficiamento de leite, indústria de óleo, rações, empacotadores, distribuidores de grãos, beneficiadores.

Biocombustíveis

É o setor do agronegócio que cuida do cultivo de plantas que serão transformadas em combustíveis orgânicos, os chamados biocombustíveis.

Têxtil

Ramo do agronegócio que produz e transforma bens agropecuários em produtos têxteis, como vestuário, artigos de cama, mesa e banho, bens de decoração, insumos para a indústria moveleira, calçadista.

Madeira

Explora o solo pelo cultivo de árvores que serão transformadas em madeira, celulose ou produtos químicos para posterior utilização como matéria prima de várias indústrias, como a moveleira e construção civil, a indústria papeleira, ou mesmo a obtenção de lenha para combustível.

Questão ambiental

O aprimoramento do agronegócio barateou o custo dos alimentos e deu a população um maior poder de consumo e de escolha, mas também trouxe vários problemas, principalmente ligados às questões ambiental e social.

O desafio agora é a produção no campo sem impactos ao meio-ambiente, causados principalmente pelo uso de defensivos, pelo desmatamento e empobrecimento do solo, queimadas, contaminação de mananciais e do lençol freático, desequilíbrio ecológico e proliferação de pragas.

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Nas cidades a preocupação se dá com o lixo gerado após o consumo, mais precisamente com o do descarte de embalagens.

Questão social

Nos países pobres a modernização da agricultura deixou muitos produtores à margem do processo, principalmente famílias que viviam da agricultura de subsistência, ou agricultura familiar, em pequenas propriedades rurais.

Estes, privados de técnicas e métodos modernos, como irrigação, maquinários e insumos, perderam a competitividade, o que levou ao abandono do campo, num fenômeno conhecido como êxodo rural, desenvolvendo assim nas grandes cidades o acumulo de pessoas vindas do campo.

Tipos de produtores

Pequenas e médias áreas

No Brasil os pequenos e médios produtores também são conhecidos como minifundiários, aqueles que contam com áreas pequenas e poucos recursos financeiros para incrementar o processo.

Porém, existem empreendedores modernos que, apesar de pouca área, conseguem maximizar a produção, através da diversificação de culturas, a exemplo do que acontece em países com pouca extensão territorial, como o Japão e integrantes da Europa, e auferem bons lucros com a criação de aves, suínos ou piscicultura, bem como na plantação de hortifrutigranjeiros, de fumo, arroz e outras culturas que dependem de pouco espaço e muita mão-de-obra.

A agricultura familiar é a que predomina nos minifúndios.

Grandes áreas

Os proprietários ou arrendatários de grandes extensões de terra são também conhecidos como latifundiários. Geralmente este tipo de produção é caracterizada pela monocultura de produtos considerados commodities, que no Brasil são principalmente a soja, o milho, o algodão e a pecuária leiteira e de corte.

Este tipo de produção ocorre nos países de grande extensão territorial, onde o lucro ocorre pelo ganho em escala e a redução dos custos de produção.

O agronegócio e os biocombustíveis

O Biocombustível é uma opção para substituição dos combustíveis fósseis, por ser renovável e menos poluente. Trata-se dos chamados combustíveis de biomassa, em especial o etanol e diversos tipos de óleos vegetais, com inúmeras fontes, como mamona, soja, milho, dendê, pequi, girassol.

O Brasil foi pioneiro no uso do biocombustível em escala, através do

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programa Pró-álcool, idealizado pelo Governo Federal na década de 1970, após a segunda fase da crise do petróleo.

Foi também o primeiro país a obrigar o uso, através da mistura do álcool na gasolina, bem como o primeiro a ter frota composta por automóveis flex, que rodam com os dois tipos de combustível, independente da quantidade de cada um.

Atualmente o Governo Federal trabalha para ampliar o uso do Biodíesel

Agronegócio na escola

Um projeto da Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (Abag-RP), em parceria com a Prefeitura, vai capacitar 30 professores para lecionar a importância do agronegócio na rede municipal de ensino. O primeiro encontro do programa Agronegócio na Escola foi feito ontem (27/08), na sede da Cooperativa Carol, em Orlândia (SP).

O treinamento dos professores, feito por meio de visitas e palestras em empresas da região ligadas ao agronegócio, tem o objetivo de mostrar o que a atividade rural representa na economia nacional e como esses conceitos poderão ser passados aos alunos em sala de aula. De acordo com a secretária de Educação, Débora Vendramini, é importante que os alunos tenham essas informações por conta do grande potencial da região para o setor. "O etanol, grande potencial energético deste País, além de outras riquezas, já faz parte do nosso cotidiano", disse a secretária.

O protocolo de intenções para a capacitação foi assinado no mês de junho, por meio da Secretaria Municipal da Educação.

Projeto - O Agronegócio na Escola é desenvolvido desde 2001. Por ele já passaram cerca de 90 mil alunos. Em 2007, ano recorde de abrangência do programa, 24,5 mil estudantes e 1,8 mil professores, em 141 escolas de 83 cidades da região, participaram. No ano passado, foram 4,7 mil estudantes.

Tecnologia + Meio Ambiente = Prosperidade para o Agronegócio e Avicultura

A combinação tecnologia e meio-ambiente é uma tendência cada vez mais presente no agronegócio mundial e que vai acompanhar a avicultura, tanto de corte, como de postura nos próximos anos. As granjas estão investindo cada vez mais na mecanização e há uma corrida por técnicas de processamento e melhorias tecnológicas.

Para acompanhar esta tendência do desenvolvimento tecnológico, as pesquisas para o desenvolvimento pessoal acontecem num ritmo acelerado, trazendo novidades constantes no que se refere ao tratamento de dejetos avícolas.

Equipamentos como fermentadoras e secadoras de dejetos estão ganhando cada vez mais espaço no processo de produção de proteína animal. O produtor precisa ficar atento à forma de atuação dos equipamentos do mercado, pois há sistemas de funcionamento bastante

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simples, que processam a massa com pás metálicas movidas à baixíssima velocidade, misturando tudo várias vezes e reduzindo o esterco a grânulos finos, de fácil aplicação.

Estes equipamentos permitem o aproveitamento de 100% do esterco saído dos galpões automatizados que, por ser muito líquido, praticamente não tem condição de utilização em sua forma ‘crua’.

Os equipamentos mais modernos fazem a mistura e a aeração permanentes do esterco misturado a outras massas orgânicas (como palha de arroz ou café, serragem, bagaço de cana, aparas de grama, etc) até atingir uma umidade de 60% para garantir uma fermentação eficiente.

Porque optar pela mecanização no tratamento de dejetos avícolas

O produto gerado é um adubo orgânico da mais alta qualidade, que pode ser utilizado como importante fonte de nutrientes para o solo, economizando em adubação química.

A comercialização do esterco orgânico pode chegar a representar até 3% do faturamento da granja, diferença significativa para a saúde financeira de uma empresa.

Dessa forma, mantêm sua produção em conformidade com as exigências meio-ambientais e os agricultores ainda se alinham à tendência da exploração agrícola de modo ecologicamente correto, o que valoriza seus produtos.