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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82 Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86 Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03 Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060-130  Fone/Fax 3259- 1415 AGRADECIMENTOS Expressamos nossos agradecimentos a todos os alunos, pais, professores e funcionários que acreditam em nosso Projeto Político Pedagógico, que se reflete nas ações compartilhadas que pretendemos realizar democraticamente, pois entende que, para que nossos educandos sejam construtores da história bem como incluso no processo de ensino e aprendizagem, se faz necessário um trabalho conjunto de toda a comunidade educativa. Dessa forma, terão uma visão do mundo de hoje e do amanhã, exercendo seus plenos direitos e deveres de cidadãos conscientes. “A finalidade da comunidade não é pensar igual, mas pensar junto.” Robert Dodds 1

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Page 1: AGRADECIMENTOS - mgatomazvieira.seed.pr.gov.br · COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82

COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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AGRADECIMENTOS

Expressamos  nossos   agradecimentos   a   todos os alunos, pais, professores e funcionários que acreditam   em   nosso   Projeto   Político Pedagógico,   que   se   reflete   nas   ações compartilhadas   que   pretendemos   realizar democraticamente, pois entende que, para que nossos   educandos   sejam   construtores   da história   bem   como   incluso   no   processo   de ensino e aprendizagem, se faz necessário um trabalho   conjunto   de   toda   a   comunidade educativa.  Dessa   forma,   terão  uma visão  do mundo de hoje e do amanhã, exercendo seus plenos   direitos   e   deveres   de   cidadãos conscientes.

“A finalidade da comunidade não é pensar igual, mas pensar junto.”Robert Dodds

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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1. Identificação do Estabelecimento. 

 1.1. O colégio

Colégio Estadual Tomaz Edison de Andrade Vieira ­ Ensino Fundamental e Médio 

entrou   em  funcionamento   a   partir   de  02/01/82,   sendo   inaugurado  oficialmente   no  dia 

26/03/82 pelo Sr.  Edson Machado de Souza,  Secretário de Estado da Educação e pelo 

EXMO.SR. João Paulino Vieira Filho, Prefeito Municipal em exercício, durante a gestão 

do Sr. José Richa, então Governador do Estado do Paraná.

 De início, a escola recebeu Autorização de Funcionamento de 1ª a 8ª séries do 1º 

grau, através da Resolução nº 33/82 de 12/04/82, sendo denominada Escola Tomaz Edison 

de Andrade Vieira ­ Ensino de 1º Grau.

O   Reconhecimento   foi   efetivado   pela   Resolução   nº   2091/86   de   06/05/86.   O 

funcionamento   do   Pré­escolar   foi   definido   pela   Autorização   de   Funcionamento   pela 

Resolução nº 1152/83. A Educação Especial foi autorizada pela Resolução nº 2051/88 de 

18/06/88.  Em 1994 o colégio   implantou  o  Ensino  Médio na  modalidade  Regular,  com 

Autorização   de   Funcionamento   pela   Resolução   nº   4100/94   de   19/08/94   com 

Reconhecimento efetivado pela Resolução 1963/03 de 12/08/03. A Sala de Recursos pela 

Resolução   383/03.   A   sala   multifuncional   reconhecida   pela   Resolução   8711/11   de 

06/01/2011.

1.2. A localização 

O Colégio situa­se na Rua das Tipuanas, número 621, no Conjunto Borba Gato, na 

cidade   de   Maringá,   Estado   do   Paraná.   Telefone:   (44)   3259­1415.   Email 

[email protected]

1.3. Dependência Administrativa: 

Hoje,   compreende   18   (dezoito)   salas   de   aula   sendo   duas   locadas;   pavilhão 

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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administrativo com 05 (cinco) salas (Equipe pedagógica, Direção, Secretaria, Biblioteca e 

Mecanografia);   Sala   dos   Professores;,   Laboratório   de   Química,   Física   e   Biologia, 

Laboratório de Informática, cozinha, cantina, 03 (três) depósitos, 02 (dois) almoxarifados, 

banheiros   masculino   e   feminino   para   alunos,   banheiros   masculino   e   feminino   para 

funcionários   e   professores,   quadra   de   esportes   coberta,   pátio   coberto,   palco   para 

apresentações, dependências e vias adequadas a portadores de necessidades especiais.

1.4.  NRE. 

O colégio é subsidiado pelo Núcleo Regional de Maringá.

1.5. Entidade Mantenedora

 Governo do Estado do Paraná.

1.6. Aspectos Históricos / memória da Escola 

Durante   a   existência   do   Colégio   exerceram   a   Direção   Escolar,   os   seguintes 

profissionais:

Rejane Ferreira Rigon (1982­1983)

Edith Dias de Carvalho (11/08/83­1987)

Celene dos Santos Souza Taka (1988)

Edith Dias de Carvalho (1989­1997)

Maria Deis Ferreira Klososki (1998­2001)

Maria Lucila Dalmas Ferreira (30/01/02­08/04/2002)

Percídio Rabelo da Silva (09/04/2002 – 31/12/2005)

Reginaldo Peixoto (01/01/2006 – até os dias de hoje).

O Colégio conta desde o início com os serviços de Pais, Mestres e funcionários 

(APMF), sendo registrada em 17/03/1982, sob nº 735 no Livro C, folha 24 da Coordenação 

de Assistência ao Educando da SEED.

A partir de 1993, o colégio instituiu o funcionamento do Conselho Escolar, em 

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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observância   à   Resolução   2001/91,   que   regulamenta   o   Regimento   Escolar   para   os 

Estabelecimentos da rede Pública Estadual de Ensino do Paraná. O Conselho Escolar foi 

aprovado de acordo com a Resolução nº 1043/93 de 23/03/93 e é composto por:

a) Representantes da Comunidade Escolar;

b) Pais ou Responsáveis;

c) Representantes da sociedade Civil.

Durante a existência desta escola, a mesma passou pelas seguintes denominações:

Escola "Tomaz Edison de Andrade Vieira" ­ Ensino de 1º Grau – 1982;

Escola Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" ­ Ensino de 1º Grau Regular ­ 

de 1983 a 1984;

Escola Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" ­ Ensino de 1º Grau Regular 

e Supletivo ­ de 1985 a 1986;

Escola Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" ­ Ensino de 1º Grau ­ de 1987 

a 1993;

Colégio Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" ­ Ensino de 1º e 2º graus ­ 

de 1994 a 1997;

Colégio Estadual "Tomaz Edison de Andrade Vieira" ­  Ensino Fundamental e 

Médio ­ 1998 até os dias de hoje.

1.7.  Caracterização da comunidade escolar

Estando o Colégio Estadual “Tomaz Edison de Andrade Vieira” localizado em um 

bairro de periferia, atende a comunidade de renda familiar na sua maioria de classe média, 

baixa, onde os pais são trabalhadores e muitos alunos permanecem um período no CIACA 

e outro na escola. Nestas condições, os pais não dispõem de muito tempo para atenderem 

seus filhos no que se refere a aprendizagem e saúde.

A escola,    é  um espaço  de   integração,  uma  rede  que   tem como preocupação 

fundamental,   a   valorização   do   conhecimento   humano,   a   qualidade   de   ensino   e   que 

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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estabelece compromissos efetivos e afetivos com seus alunos,  professores, funcionários, 

direção e pais.

Portanto, para que nossos objetivos sejam concretizados, é necessária a presença 

dos pais na escola, que eles se sintam parte integrante e inseridos no processo ensino e 

aprendizagem de seus filhos, o qual não ocorre de forma integral. Essa atuação dos pais 

ainda é bem rara. A maior parte dos educadores atribui aos pais a origem dos problemas de 

disciplina  e  desinteresse.  E apontam como fatores  o  novo modelo familiar,  no qual  os 

adultos   permanecem   pouco   tempo   em   casa,   não   disponibilizando   assim   tempo   para 

acompanhar o cotidiano dos filhos.

A escola tem buscado todas as oportunidades de contato com os pais, para passar 

informações   relevantes   sobre   seus   objetivos,   recursos,   problemas   e   também   sobre   as 

questões  pedagógicas,   através   de    reuniões   bimestrais  para   tomarem conhecimento  do 

rendimento escolar dos filhos,  palestras com assuntos variados, como: avaliação, deveres 

dos pais para com a vida escolar dos filhos, saúde, qualidade de vida, a importância da 

escola para o aluno, sexualidade, gravidez, uso indevido de drogas ilícitas e lícitas e outros, 

promove   encontros   que   favorecem   a   reflexão   com   relação   a   assuntos   referentes   à 

valorização da vida e da família, faz exposições dos trabalhos com educandos em sala de 

aula   e   convida­os   a   visitar   (mostra   cultural),   participar   de   show   de   talentos,   cantata 

natalina, homenagens ao dia das mães e pais.

Para que tal aconteça, pretendemos procurar   recursos humanos e materiais com 

profissionais  do  CESUMAR, UEM, UNINGÁ,   INSEP,  PUC,  Pastoral  da  Comunidade, 

Posto   de   Saúde,     grupo   da   Terceira   Idade   e   outras   empresas   da   comunidade   que   se 

interessem pela  melhoria  da  nossa  sociedade,  pois  colaborando  com a  organização  da 

escola, cremos que teremos pais mais comprometidos, interessados, participativos e cientes 

de seus direitos e deveres.

Temos recebido aluno de todos os lugares, oriundos de cidades vizinhas, diferentes 

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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bairros maiores (Parque Itaipu,  Jardim Industrial,  Jardim Universo), bairros mais novos 

(Jardim Iguaçu, Jardim Santa Rosa, Jardim Veredas, Jardim Itália, Jardim São Clemente) e 

até mesmo de outros estados e países, portanto nossa clientela é bastante diversa tanto em 

sua aprendizagem quanto em sua formação cultural. Compreendemos que as crianças e os 

adolescentes que frequentam a escola, são pessoas com ricas experiências e possuidores de 

diferentes   saberes.   Em   suas   práticas   sociais   cotidianas,   interagem   em   processos   de 

comunicação com a cultura e a sociedade, constituindo­se em sujeitos que se desenvolvem 

psicológica, social e intelectualmente na teia discursiva das relações de poder e saber.

Dentro do quadro de nosso alunado, tem ampliado significativamente o número de 

alunos dependentes de drogas, bem como destacando também a violência e a desmotivação 

pela busca do conhecimento. Embora todo o esforço da escola em proporcionar a estes, o 

conhecimento científico, percebe­se uma grande resistência no que tange a aprendizagem e 

a busca ao saber. Nosso trabalho tem sido intenso para minimizar tal situação.

1.8.  Condições   físicas,   materiais   e   de   recursos   humanos   contemplando   aspectos 

quantitativos e qualitativos

A área total do terreno onde nosso colégio está construído equivale a 10.800 m2, 

sendo 1.980 m2 de construção. 

O  material de apoio encontra­se em bom  estado de conservação, porém o prédio 

escolar necessita de reparos e trocas urgentes na cobertura, instalação elétrica, ambientes 

de sala de aula, cozinha, recapeamento do pátio, construção de mais salas de aula e de mais 

uma  quadra   esportiva   coberta.  No   setor   administrativo   e   na   sala   da  direção   já   foram 

efetivadas   melhorias   e   reformas   bem   como   adequações   necessárias   para   o   melhor 

atendimento da comunidade escolar. 

Foram   ouvidos   os   apelos   da   direção,   por   parte   do   órgão   mantenedor   que 

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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viabilizou recursos para a reforma, porém se faz necessário a ampliação destes recursos 

para que tais necessidades sejam supridas. 

Quanto aos materiais didáticos para uso das atividades físicas e esportivas foram 

recebidos recentemente

A escola vem adquirindo materiais  de consumo e  indispensáveis como: DVD, 

canhão   projetor,   aparelho   de   TV,   data   show,   computador   para   o   Grêmio   Estudantil, 

máquina fotográfica digital, entre outros. A escola, juntamente com APMF e comunidade 

escolar   vêm   angariando   fundos,   por   meio   de   promoções,   para   comprar   esses   bens 

necessários.

Porém a que se considerar o empenho da instituição mantenedora em melhorar 

estes aspectos. 

Recebemos dezesseis televisores que foram colocados nas salas para melhorar as 

condições   de   trabalho  dos  professores   e  os  meios   de  efetivação  de   aprendizagem dos 

alunos. Além dos computadores do Paraná Digital são mais 20 máquinas para o laboratório 

de informática (PROINFO) .

2. Organização da entidade escolar.

2.1. O Colégio oferece à comunidade o Ensino Fundamental (6ª ao 9ª ano),  sala de recurso 

das séries finais, sala de apoio do 6º ano para as disciplinas de português e matemática, 

Ensino Médio (1º, 2º e 3º anos) e CELEM (Língua Espanhola, Língua Francesa e Língua 

Inglesa) – e tem como finalidade garantir a qualidade de ensino e o acesso de todos ao 

conhecimento científico, historicamente produzido pelo homem.

O Colégio Estadual Tomaz Edison de Andrade Vieira ­ Ensino Fundamental e 

Médio   é   mantido   pelo   poder   público   e   administrado   pela   Secretaria   de   Estado   da 

Educação, nos termos da legislação em vigor.

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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Por ser uma unidade estadual, fica conferida ao Estado do Paraná sua propriedade, 

conforme doação feita pelo município de Maringá e sua manutenção nos recursos mínimos 

necessários do seu funcionamento.

2.2. O Estabelecimento de Ensino funciona com 31 turmas, 955 alunos, 70 professores, 07 

pedagogos e uma professora readaptada que auxilia a Equipe Pedagógica, 27 funcionários, 

01 diretor geral, 02 diretores auxiliares, 12 salas de aula.

2.3. Turno de funcionamento:

 Ensino Fundamental – (6º ao 9º ano):

Matutino: 7:30 às 11:55 horas

Vespertino: 13:15 às 17:40 horas

Ensino Médio:

Matutino: 7:30 às 11:55 horas

Noturno: 19:00 às 23:05 horas

Sala multifuncional

Vespertino: 13:15 às 17:15 horas

CELEM (Espanhol):

Matutino: segunda e quarta: 8:00 às 10: 00 horas

 Noturno: terça e quinta:  18:30  às  20:10 horas

CELEM (Francês):

Intermediário tarde: 17:40 às 19:20

Noturno: 19:30 às 21:10

CELEM (Inglês):

Tarde: 16:00 às 17:40

EJA (Educação de Jovens e Adultos) Ensino Fundamental e Médio

Noturno: 19:00 as 22:00 horas

2.4.  Ambientes pedagógicos

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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A escola disponibiliza diferentes programas para atender demandas e necessidades 

apresentadas pelos alunos. No período matutino é ofertada 1 sala de Recursos para séries 

iniciais. 

A Sala de Apoio é ofertada a alunos de 6º ano no período da tarde, contemplando 

a disciplina de Português e Matemática, atendendo as defasagens apresentada nas mesmas.

A Sala Multifuncional  entrou em funcionamento no período da tarde e atende 

alunos de6º ao 9º ano e Ensino Médio. 

O  Laboratório  de Física,  Química,  Biologia e  Ciências  constitui­se  em espaço 

pedagógico, cujo material estará à disposição dos professores de Química, Física, Biologia 

e Ciências e respectivos alunos. 

A Biblioteca constitui­se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição 

de toda Comunidade Escolar, durante o horário de funcionamento deste Estabelecimento. 

O  Laboratório   de   Informática  constitui­se   em   espaço   pedagógico,   cujos 

computadores e equipamentos estão à disposição do corpo docente, alunos e comunidade 

escolar. 

3. Diagnóstico do Estabelecimento de Ensino

O estabelecimento tem buscado diferentes meios para proporcionar avanços na 

prática pedagógica, de forma a concretizar a sua função social. Vale ressaltar que diferentes 

problemas   têm   adentrado   na   escola,   os   chamados   “desafios   contemporâneos”   como 

violência   e   drogadição,   que   geram   indisciplina   e   a   negação   pelo   conhecimento   e 

comprometimento com os estudos por parte de muitos alunos.

A forma e a morosidade que os órgãos competentes para auxiliar  a escola nos 

casos   de   violência,   evasão   e   drogadição   não   têm   sido   suficientes   para   sanar   tais 

adversidades, ocasionando dificuldades em cumprir o verdadeiro papel social da escola.

A ausência e o não comparecimento por parte dos pais tem angustiado não só 

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professores, como Equipe Pedagógica e a Direção  da Escola.

A Escola tem buscado proporcionar um assessoramento pedagógico aos docentes 

de forma a suprir  as angústias  e  desafios.  Tem proporcionado momentos  para estudos, 

reuniões e reflexões sobre situações necessárias, apesar em não ter espaço no calendário 

escolar.

Quanto aos índices de aproveitamento, nossa meta tem avançado de acordo com 

os   resultados   obtidos   na   Prova   Brasil,   ENEM   e   Olimpíadas.   Os   resultados   têm   sido 

favoráveis, porém continuamos em busca de superar as lacunas e fracassos ainda presentes.

De acordo com o Regimento Escolar do colégio, são feitos acordos pedagógicos 

entre os profissionais da educação, corpo docente e discente, onde todos têm seus direitos e 

deveres garantidos, porém, a indisciplina é destacada como um dos maiores problemas no 

momento, gerando conflitos por parte dos discentes, o qual reflete na aprendizagem e no 

desgaste emocional dos profissionais, ocasionando afastamentos por atestados e licenças 

médicas. Devido à falta de um “professor volante”, são encontradas muitas dificuldades em 

reorganizar a continuidade dos trabalhos com excelência, já que na Equipe Pedagógica não 

dispomos   de   um   número   de   profissionais   suficientes   que   possa   suprir   este   tipo   de 

necessidade.

4. Princípios Norteadores da Educação

4.1. Concepções 

Ao elaborar um Projeto Político Pedagógico ­ PPP faz­se necessário verificar qual 

é o objetivo da educação, ou seja, qual é o sentido que ela deverá seguir diante da realidade 

social, em resposta às contradições existentes.

Há  que se assimilar que as relações que ocorrem no sistema em que vivemos 

(capitalismo) são caracterizadas pela dominação do homem sobre o homem, que por sua 

vez, passa pela dimensão econômica. Esta característica fica bem definida na escola que 

segue os preceitos eternizados por Adam Smith. 

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A compreensão da maior parte das pessoas, diz Adam Smith, se forma necessariamente através de suas ocupações ordinárias. Um homem que despende toda sua vida na execução de algumas operações simples... não tem oportunidade de exercitar sua inteligência... Geralmente ele se torna estúpido e ignorante quando se pode tornar uma criatura humana. Depois de descrever a imbecilidade do trabalhador parcial, prossegue Smith: A uniformidade   de   sua   vida   estacionária   corrompe   naturalmente   seu âmbito...  Destrói  mesmo a energia  de seu corpo e  torna­o  incapaz de empregar suas forças com vigor e perseverança em qualquer outra tarefa que não seja aquela para que foi adestrado. Assim, sua habilidade em seu ofício   particular   parece   adquirida   com   o   sacrifício   de   suas   virtudes intelectuais,   sociais  e  guerreiras.  E  em  toda  sociedade  desenvolvida  e civilizada, esta é a condição a que ficam necessariamente reduzidos os pobres  que  trabalham,   isto é,  a  grande massa do povo”.  Para evitar  a degeneração completa do povo em geral, oriunda da divisão do trabalho, recomenda A. Smith o ensino popular  pelo Estado,  embora em doses prudentemente homeopáticas (MARX e ENGELS, 1992, p.23).

Para compreendermos o que isso significa é necessário buscar na história como 

surgiu a escola pública. Um ponto que podemos ressaltar é que Smith descreve muito bem 

o que ocorre com o povo sobre a égide da Revolução Industrial. Ela trouxe o advento da 

divisão social do trabalho ou a separação da sociedade em duas classes distintas, opostas 

entre si: a classe intelectual e a classe que opera. Considerando­se que trabalho é a relação 

do homem com a natureza, a condição de divisão de classe permite que haja domínio de 

uma classe   sobre   a  outra,  pois   enquanto  uma detém os  meios  de  produção   (natureza, 

propriedade privada), a outra classe passa a se desenvolver enquanto força produtiva de 

trabalho. Em outras palavras é  quando esta deixa de tomar parte das decisões sobre as 

necessidades   de   subsistência   dos   homens   e   se   transforma   em   simples   instrumento   de 

acumulação de capital (trabalhador produtivo).

Com a industrialização o homem da classe dominada passou a não mais dominar 

todo o processo de produção de sua subsistência,  perdeu todo o prazer e satisfação no 

trabalho, converteu­se em um objeto estranho, desumano e alienado, tornou­se objeto de 

lucubração, de realizações imediatas e limitadas. O homem sem criatividade, planejamento 

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e organização, embruteceu­se no sistema econômico.

A   degradação   moral   ocasionada   pela   exploração   capitalista   do   trabalho   das 

mulheres e das crianças foi descrita por vários autores que viveram durante a revolução 

industrial. “A obliteração [anulação] intelectual dos adolescentes, artificialmente produzida 

com a transformação deles em simples máquinas de fabricar mais valia, é  bem diversa 

daquela ignorância natural em que o espírito, embora sem cultura não perde sua capacidade 

de desenvolvimento, sua fertilidade natural”. (MARX, 1996, p.61). Assim, esta revolução 

houve o êxodo rural de famílias   inteiras que buscavam nas fábricas  trabalho.  Ali eram 

empregadas  crianças  em uma jornada de  trabalho de até  20 horas/dia,  para  atender  as 

necessidades   da   classe   dominante.   Neste   período   também   houve   a   luta   da   classe 

trabalhadora para legalizar a proibição do trabalho infantil, diminuir a jornada de trabalho e 

de criar a escola pública. A escola pública surgiu por esforço da classe trabalhadora em 

acolher   seus   filhos,  mas   isso   aconteceu  parcialmente,   haja   vista   que   a   escola   pública 

daquela época foi permitida com o ensino em “dose homeopática”.

É   claro   que   a   revolução   industrial   também   oportunizou   um   desenvolvimento 

tecnológico extraordinário, contudo, exatamente por sua condição de classe dominada, os 

efeitos   são   devastadores.   Primeiramente   esta   classe   passa   a   não   ter   acesso   a   toda 

potencialidade tecnológica gerada pelo próprio homem, depois ela não se percebe que sua 

força de trabalho atende aos interesses econômicos da outra classe (é unilateral), por fim 

não se reconhece enquanto classe dominada. A falta de cultura (conhecimento científico, 

arte e filosófico),  por sua vez, ocasionada pela  longa jornada de trabalho (condição de 

subsistência da classe dominada) esconde que aqueles que não são detentores da natureza 

ou dos meios de produção da subsistência humana, não se enquadram nos limites da classe 

dominante.

Até   aqui  vimos  que  história  que  os  homens  vêm produzindo  permite  que  os 

modos de produção determinem as relações entre os homens e esta,  por sua vez,  é  de 

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dominação do homem sobre o homem e recebe o nome de sistema capitalista, pois está 

embasada em um modelo econômico. 

A partir daí até os dias atuais a educação da sociedade ­ não somente a educação 

escolar passou ser fragmentada e unilateral e a divisão social do trabalho ficou evidenciada 

no dia a dia escolar. São inúmeros os incômodos oriundos das condições de trabalho, e 

estas   se   tornam  contraditórias   na   efetivação   de   um currículo  preocupado   com  do   ser 

humano,   do   homem   livre.   Por   muito   tempo   ficaram   evidenciados   a   elaboração   de 

diretrizes, de planos de unidades, de propostas curriculares entre outros por um grupo de 

pessoas não pertencentes à escola ou até mesmo à educação formal. Outra constatação da 

pobre proporção entre o tempo de planejamento (falta de espaço para reunião por área de 

conhecimento ou por turma e no quase inexistente tempo para estudos do docente) dentro 

de  sua  carga horária  com relação os  800 horas  e  200 dias   letivos  exigidos  por   lei.  O 

concreto empobrecimento educacional da escola pública, infelizmente, também resvala no 

número excessivo de alunos por turma. Ainda há a incoerência e o descaso nas gestões 

governamentais   e   administrativas   em   suas   políticas   educacionais,   que   acarretam   a 

desvalorização   profissional,   educacional   e   de   infra­estrutura,   além   da   falta   de 

comprometimento com a família e os educandos.  Estes  fatos entre outros engrossam o 

número de professores com atestado médico, dia após dia.

Diante do exposto não há como ignorar que o sistema capitalista exige da escola a 

capacitação para o  mercado de  trabalho.  Obstantes,  entendemos que cabe à  escola dar 

significado a esta realidade e assim, conscientizar o educando sobre a sua participação 

singular enquanto sujeitos históricos.

Deste modo, a intenção da ação pedagógica passa, necessariamente, pelo resgate 

dos sentidos, pensamentos e atitudes reduzidos e embrutecidos pelo processo de alienação, 

por sua vez, são provocados pelo capitalismo (modo de produção) e que induz o homem à 

dimensão   do   ter   (PARANÁ,   2008).   A   escola   que   pretendemos   vai   além   das   doses 

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homeopáticas de Smith, da adaptação da gestão empresarial à escola ou da preparação dos 

alunos ao mercado de trabalho. A educação escolar quer contextualizar a forma como a 

sociedade é organizada, cultuando e reproduzindo estas relações de trabalho. 

Por   meio   do   trabalho   houve   um   salto   qualitativo   na   existência   humana, 

consequentemente do patrimônio histórico cultural. O trabalho é tomado como fundante do 

ser social; ele é o próprio início da história e da cultura. Entendemos que a cultura advém 

com a formação do ser social [homem], ou seja, o homem passou a ser social por meio do 

trabalho e que possibilitou criar conceitos e princípios para gerar a sua ação. Este salto foi 

concomitante  com a  constituição da materialidade  humana,  portanto,  o  que constitui  a 

cultura é o que fazemos e deixamos acontecer, conscientes ou não dos efeitos de nossas 

atitudes em nossa classe (PARANÁ, 2006; PARANÁ, 2008). 

A partir do trabalho o homem se organiza socialmente, faz história, cria cultura e 

se educa dentro e fora da escola. 

Segundo Saviani (2005, p. 13) a ação educativa é o ato de produzir intencional e 

diretamente,   em   cada   indivíduo   único,   a   humanidade   que   é   produto   da   história,   e 

coletivamente  pelo  conjunto  dos  homens.  Assim,  o  objeto  da  educação  diz   respeito  à 

identificação dos  elementos culturais  que precisam ser  assimilados  pelos   indivíduos da 

espécie humana para que eles se tornem humanos e concomitantemente, à descoberta das 

formas mais adequadas para atingir esse objetivo. [grifo nosso]

Trata­se da mediação do ensino­aprendizagem por meio de uma concepção de 

mundo que contemple a noção de totalidade da realidade e que possam produzir diferentes 

possibilidades e atitudes dentro das especificidades filosóficas e científicas. Queremos um 

lugar   de   socialização   e   apropriação   dos   conhecimentos   de   forma   crítica   frente   às 

contradições sociais, políticas, culturais e econômicas que estão presentes nas estruturas da 

sociedade contemporânea.

Este  PPP se encaminha para o  sentido da concepção sugerida pela  Pedagogia 

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Histórico­Crítica,  a  qual  permite  como objetivo  desenvolver  um sujeito  crítico   rumo à 

emancipação humana plena.

Conceber a função social da escola pública pressupõe, nesse sentido, conceber o 

fortalecimento do Estado no provimento dos direitos constitucionais, de políticas públicas 

voltadas a atender as necessidades históricas dos sujeitos excluídos,  e/ou discriminados 

pela lógica neoliberal, padronizada e reproduzida na história da educação brasileira. Trata­

se de ir para além de uma política que só incluiu os incluídos e conceber uma educação 

pela   qual,   a   partir   do   conhecimento,   seja   possível   compreender   a   sociedade   e   suas 

contradições   e,   a   partir   disso,   mobilizar   esforços   para   conquistas   sociais,   políticas   e 

culturais.

Trata­se de proporcionar na formação de crianças, jovens e adultos, por meio da 

dimensão pedagógica da escola, a apropriação de conhecimento que em sua maioria não 

são adquiridos em casa, em uma comunidade ou em seus locais de trabalho.

Para Vygotsky (1995),  a  aprendizagem é  um processo histórico,   fruto de uma 

relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal. O conhecimento é, 

portanto, fruto de uma relação mediada entre o sujeito que aprende, o sujeito que ensina e o 

objeto do conhecimento. Os processos de produção do conhecimento permitem ao aluno 

sair do papel de passividade e fazer parte dessa relação, através do desenvolvimento de 

suas funções psicológicas superiores, entre elas, a linguagem.

O conhecimento  empírico  e  espontâneo  deve  ser   considerado  como ponto  de 

partida para o trabalho pedagógico. É de responsabilidade da escola não permitir que o 

aluno permaneça no mesmo nível (compreensão e visão de mundo) de quando iniciou o 

processo de aprendizagem, pois a sua prática social precisa ser compreendida e reelaborada 

pela via do conhecimento real, transcender aquilo que se apresenta como senso comum, 

desmistificando formas já arraigadas de entendimento.

Ao professor enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico cabe

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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o papel  de  mediador,  ou  seja,  de  desenvolver  procedimentos  adequados  possíveis  para 

viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. Assim como os professores os 

alunos da escola pública são sujeitos pertencentes à classe dos trabalhadores. A estes, cabe 

o   esforço   teórico­prático  dessa   apropriação  mesmo  que  mediante   a  mediação  de  uma 

prática pedagógica que construa a significação da escola pública. Trata­se de articular as 

experiências do aluno e do professor, bem como os procedimentos e recursos materiais 

utilizados no processo de ensino­aprendizagem com conhecimento científico e filosófico 

para se obter a noção de totalidade.

4.2. Filosofia da Escola

Vivemos   hoje   um   momento   histórico,   onde   os   progressos   científicos   e 

tecnológicos definem novas exigências para o homem. O mundo contemporâneo se mostra 

num processo acelerado de mudanças em todos os setores da economia, que exigem do 

homem   novas   posturas   que   atendam   os   desafios,   não   cabendo   mais   às   ações 

individualizadas e limitadas rigidamente por um conhecimento específico. 

Mediante   as   exigências   da   sociedade,   são   apontados   novos   objetivos   para   a 

escola, para as pessoas que atuam nela e, consequentemente para a formação do educando.

A   escola   passa   a   ser   formadora   do   homem   enquanto   sujeito   histórico,   não 

podemos   ignorar   que   a   sociedade   capitalista   exige   a   capacitação   para   o   mercado   de 

trabalho, portanto cabe a escola dar significado a esta realidade conscientizando o aluno 

sobre sua participação singular em um único objetivo comum. 

Nesta   perspectiva,   o   trabalho   é   aquilo   que   humaniza   e   possibilita   o 

desenvolvimento da cultura (literária, filosófica e artística). Portanto, estamos apresentando 

o nosso Projeto Político Pedagógico, a ser desenvolvido dentro de uma visão da concepção 

materialista histórica, cujo objetivo é possibilitar a formação do sujeito  para o mundo do 

trabalho tendo o trabalho como princípio educativo,  ou seja,  sua emancipação humana 

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plena. 

A concepção da Educação como uma instância social redentora da sociedade é 

vista, segundo Luckesi (1994, p. 38), como “integrando harmonicamente os indivíduos no 

todo social já  existe”. De acordo com tal conceito, a Educação tem poder de redimir a 

sociedade, investindo esforças nas novas gerações, formando mentes e dirigindo ações dos 

educandos.   Essa   concepção   entende   que   a   Educação   é   a   instância   que   atua   sobre   a 

sociedade corrigindo desvios.    Assim sendo,  há  necessidade  de  que a  escola  deixe  de 

intencionar a mera repetição de um conhecimento pré­determinado e assuma o seu real 

papel de transformadora dentro de uma linha histórica que é   fruto concreto do sujeito, 

viabilizando, desta forma, a construção do conhecimento em sua totalidade. Oportunizando 

o aprimoramento das relações do homem com o mundo e suas contradições, propiciando 

ao sujeito uma ação coletiva emancipatória.

A importância da educação no desenvolvimento da sociedade tem se ampliado 

neste novo milênio e cada vez mais se faz necessário uma escola voltada para a formação 

de um sujeito crítico   e autônomo com uma visão da totalidade, capaz de enfrentar os 

desafios  no seu cotidiano,  de criar  soluções  para os problemas que surgirem, que seja 

dinâmico e sobretudo buscar, selecionar, compreender e julgar as informações a que tem 

acesso diariamente.

Tendo por base a   instrução nº  008/2011 SUED/SEED, que  implanta o Ensino 

Fundamental de nove anos; a Lei Federal nº 7/2010 – CNE/CEB, que fixa as Diretrizes 

Curriculares Nacional para o Ensino Fundamental de nove anos; a Deliberação nº 03/2006 

– CEE/CEB; o Parecer nº 407/2011 – CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto 

à implantação do 6º ao 9º ano, que se faz necessário a reelaboração do Projeto Político 

Pedagógico.

Através   do   envolvimento   de   toda   Equipe   Pedagógica,   Direção,   Professores   e 

Funcionários, busca­se assegurar o pleno desenvolvimento do educando em seus aspectos: 

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físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo tendo em vista alcançar os objetivos do 

Ensino Fundamental de nove anos ampliando as possibilidades de aprendizagem.

É   importante,   nesse   contexto   considerar   o   brincar,   vivenciar   a   infância   e   os 

cuidados com os alunos.  Acreditamos que o PPP deve contemplar o seu objetivo mais 

importante:  educar,  promovendo a produção de conhecimento e a formação de pessoas 

íntegras e integradas à sociedade por meio da participação cidadã de forma autônoma e 

crítica.

Se a  criança participar  desde o início desta organização,  terá  oportunidade de 

desenvolver o sentimento de pertencimento ao grupo e de responsabilidade de decisões 

tomadas.

A   infância   é   entendida   por   um   lado,   como   categoria   social   e   como categoria da história humana, englobando  aspectos que afetam também o que   temos   chamado   de   adolescência  ou   juventude.   Por  outro   lado,   a infância é entendida como período da história de cada um, que se entende na  nossa   sociedade  do  nascimento   a   té   aproximadamente  10   anos  de idade. (Kramer)

Dessa forma, nosso colégio buscará antes de tudo, garantir aos alunos o acesso e a 

permanência na escola e um ensino diversificado, que lhes permitam serem capazes de 

enfrentar,  com competência,  as  exigências    e  contradições  da sociedade.  Procuraremos 

educar nossos alunos como seres sociais,  inseridos numa comunidade, promovendo sua 

orientação,   simultaneamente,   para   a   compreensão   e   o   compromisso   de   um 

desenvolvimento escolar, social e produtivo.

Oportunizaremos   espaços   coletivos   de   aperfeiçoamento   dos   educadores 

possibilitando o encontro sistemático  para discussão e  reflexão sobre a  apropriação de 

conhecimentos,   sobre   os   problemas   do   cotidiano   e   troca   de   experiências.   Também 

buscaremos   garantir   aos   professores   e   funcionários   espaços   para   encontros   que 

possibilitem   o   resgate   da   auto­estima,   de   integração,   socialização,   espírito   de 

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cooperativismo, solidariedade, coletividade, caracterizando a importância do seu trabalho. 

Entretanto, para tal realização não basta a boa vontade de direção e professores, há que se 

buscar também, a sensibilização dos órgãos dirigentes da educação no Estado, no sentido 

de promover alterações na carga horária atribuída ao professor, concedendo­lhe um maior 

número de horas­atividade, de forma que este  tenha condições de participar de forma ativa 

deste processo de reconstrução da prática pedagógica. Faz­se ainda necessária, uma gestão 

democrática,  com autonomia,  para  que   se  possibilite   aos  professores   e   funcionários,  a 

participação   em   cursos   de   capacitação   de   aperfeiçoamento,   promovidos   pela   SEED   e 

outros órgãos. 

O olhar para essas novas alternativas precisam estar atento aos discursos e às 

práticas  para  evitar  que a  perspectiva   técnica  continue  colocando em segundo plano a 

perspectiva   ética.   Temos   que   entender   que   nossa   realidade   está   passando   por   muitas 

mudanças,  as  transformações são rápidas e que a escola está   inserida na complexidade 

deste mundo social e histórico, articulando processos de subjetivação na circularidade das 

relações de saber e poder. Essas relações são constituídas de elementos culturais, éticos, 

políticos e ideológicos que produzem um conhecimento legítimo determinante com base no 

qual são construídos os códigos normativos, as  leis  e as organizações que conduzem e 

orientam a vida social.

Por   fim   acreditamos   um   projeto   flexível.   Frente   à   importância   que   tem   à 

comunidade   escolar,   este   projeto   vem   sendo   construído   com   modestos   momentos   de 

reflexão coletiva sobre o concreto escolar.   Assim, em todos os momentos aqui expostos 

estará  disposto pelos marcos situacionais, conceituais e operacionais, numa tentativa de 

facilitar a reflexão coletiva.

4.3. Princípios Didático­Pedagógicos 

A gestão democrática da educação torna­se uma das estratégias para superar o 

autoritarismo, o individualismo e as desigualdades que têm caracterizadas as diferentes 

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ações e políticas governamentais e empresariais.

A criação de órgãos coletivos de decisão, conselho Escolar e/ou colegiados são 

feitos   através   do   envolvimento   da   população   em   geral   e   profissionais   da   educação 

(professores   e   funcionários   das   escolas),   embasados   legalmente   em   estatuto 

disponibilizado   pela   SEED,   tendo   como   objetivo   tomar   decisões   nas   questões 

educacionais. As relações com a comunidade escolar redimensionam a gestão democrática, 

organizando   coletivamente   formas   de   enfrentamento   aos   crescentes   desafios 

contemporâneos próprios do exercício da cidadania. 

É nesta perspectiva política que se reconfigura o perfil do Diretor de Escola. É 

através do diálogo com os órgãos colegiados e a categoria dos profissionais da educação e 

no aprofundamento de vínculos entre poder, escola, recurso público, escolarização básica 

de qualidade e afirmação dos  direitos sociais  do ser  humano,  que se explicita  o perfil 

profissional  do Diretor  que se  identifica  com o   ideal  político  de  uma sociedade  justa, 

solidária e democrática. 

Equipe de Direção é o órgão que preside o funcionamento dos serviços escolares 

no   sentido  de  garantir  o   alcance  dos  objetivos   educacionais   deste  Estabelecimento  de 

Ensino, definidos no Projeto de Implantação. Ela é composta por Diretor e Diretor­Auxiliar 

designados   em ato  próprio  pela  Secretaria   de  Estado  da  Educação,   após   apuração  da 

eleição.

A  Direção   Auxiliar  é   o   órgão   que   se   responsabilizará   pelo   comando   e 

assessoramento   e   autoridade   das   atividades   técnico­administrativas   em   cada   turno   de 

funcionamento   do   Estabelecimento,   zelando   pela   manutenção   de   um   bom   nível   de 

organização que permita o controle imediato das ocorrências. A Direção Auxiliar estará 

subordinada à Direção e a substitui em suas faltas ou impedimentos. 

A perspectiva de uma escola pública capaz de efetivar o real sentido da gestão 

democrática leva também a preocupação do entendimento do papel do currículo como fator 

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proporcionador da redução das desigualdades sociais, como a expressão das concepções 

(de homem, de mundo, de ensino­aprendizagem, de método e de educação), dos anseios 

sobre   a   escola,   da   sua   função   social,   das   práticas   pedagógicas   e   das   relações   nelas 

estabelecidas, ocasionando como consequência o recorte intencional de conteúdos, saberes 

e conhecimentos. Para tanto, pretende­se a articulação das propostas educacionais com as 

questões econômicas, sociais, políticas e culturais da sociedade, assegurando assim a, estes 

“sujeitos da educação básica” a qualidade da educação que lhe é de direito , dando à estes a 

opção por um currículo que trabalha com a totalidade de conhecimentos historicamente 

produzidos pela humanidade.

Pessoas   com   maior   nível   de   escolaridade,   normalmente   estão   melhores 

preparadas   para   o   trabalho,   consequentemente   produzem   mais,   economizam   mais, 

desperdiçam menos, se alimentam melhor, têm menos problemas de saúde, ganham mais, 

consomem mais e provocam menos problemas sociais, considerando que o conhecimento 

os leva a autonomia e a capacidade de busca da resolução de situações reais que fazem 

parte da realidade dos mesmos.

Saviani   (1989),   afirma   que   o   trabalho   pode   ser   considerado   como   princípio 

educativo em três sentidos diversos,  mas articulados entre si.  Num primeiro sentido,  o 

trabalho é princípio educativo na medida em que determina, pelo grau de desenvolvimento 

social atingido historicamente, o modo de ser da educação em seu conjunto. Nesse sentido, 

aos modos de produção correspondem modos distintos de educar com uma correspondente 

forma dominante de educação. E um segundo sentido, o trabalho é princípio educativo na 

medida em que coloca exigências específicas que o processo educativo deve preencher, em 

vista da participação direta dos membros da sociedade no trabalho socialmente produtivo. 

Finalmente, o trabalho é princípio educativo num terceiro sentido à medida que determina 

a   educação   como   uma   modalidade   específica   e   diferenciada   de   trabalho:   o   trabalho 

pedagógico.  Assim a educação está  ontologicamente  ligada ao processo de trabalho.  O 

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homem aprende a produzir  sua existência produzindo­a e,  ao fazê­lo,  o homem produz 

conhecimento. A partir desta premissa, os espaços escolares constituem­se no local em que 

os  homens  têm acesso ao conhecimento socialmente  produzido  e  que está  diretamente 

ligado a produção da existência humana. O trabalho, então, é o princípio que orienta os 

processos educacionais.

O trabalho como princípio educativo conforma mais do que uma pedagogia. Traz 

uma  dimensão   filosófica   e  ético­política.  Filosófica  porque   supões  uma  concepção  de 

homem, trabalho e educação orgânica, em que estas categorias encontram­se articuladas 

entre si. O homem é concebido como ser do trabalho e que, ao trabalhar, cria necessidades 

educacionais. Ético­política porque o trabalho,  como dimensão ontológica da existência 

humana, é uma necessidade fundamental e universal.

Desta forma, a escola se constitui no mecanismo por meio do qual os integrantes 

da sociedade se apropriam daqueles elementos instrumentais para a sua inserção efetiva na 

própria  sociedade.  A escola elementar,  por exemplo,  objetiva fazer  com que os  alunos 

aprendam   requisitos   básicos   da   linguagem   e   das   ciências   naturais   e   sociais   para   a 

compreensão do mundo em que vivem e inclusive para entender a própria incorporação 

pelo trabalho dos conhecimentos científicos no âmbito da vida e da sociedade. Para tanto, o 

trabalho pedagógico no contexto escolar deve pautar­se no compromisso de proporcionar 

aos alunos o acesso ao conhecimento científico elaborado, afim de levá­los para além do 

senso comum.

Vivemos hoje num momento histórico onde os avanços científicos e tecnológicos 

definem novas posturas e necessidades para o homem e consequentemente para o contexto 

escolar. A tecnologia tem se expandido num processo acelerado provocando mudanças em 

todos  os   setores  da   sociedade.  A escola  não pode  estar  desvinculada  a   este  processo. 

Nossas   mais   sólidas   compreensões   teóricas   são   recolocadas   em   discussões   que   nos 

impulsionam na busca de possíveis respostas que possam elucidar, construir caminhos com 

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o objetivo de identificarmos elementos novos que permitam esclarecer essa dinâmica, não 

desvinculando­os do pensamento curricular, pedagógico e das práticas educacionais.

A   escola   necessita,   neste   cenário,   construir   novas   estratégias   pedagógicas 

elaboradas  sob a   influência do uso de novos recursos   tecnológicos  (computadores,  TV 

pendrive, laboratório de ciências, multimídias, jogos, materiais didáticos, e paradidáticos), 

resultando em práticas que promovam o currículo nos seus diferentes campos dentro do 

sistema educacional.  

Confere à escola, portanto, considerar como princípio pedagógico fundamental a 

concretização da sua real função social, dando primazia a relação ensino­aprendizagem na 

qual estão implícitos os objetivos, conteúdos, métodos e formas de organização do ensino e 

do conhecimento.

Entendemos   a   prática   pedagógica   como   uma   ação   reflexiva   que   tem   como 

característica principal o não rompimento da unidade entre a teoria e a prática, propiciando 

um caráter criador à  prática social que define e orienta a ação pedagógica; para que a 

aprendizagem se efetive, é destacada a importância de metodologias de ensino,  capazes de 

oferecer aos alunos diferentes situações de aprendizagens. Então, permeamos para que as 

aulas  contemplem diferentes  momentos:   reflexão,   sensibilização,  produção,  avaliação  e 

retomada.   Cabe   lembrar   que   cada   momento   deve   contemplar   diferentes   estratégias, 

diferentes   procedimentos   metodológicos   e   instrumentos   para   que   os   objetivos   sejam 

alcançados.

O processo de ensino e  aprendizagem deve acontecer  numa relação  tal  que a 

teoria   e   a   prática,   aconteçam   na   totalidade,   e   o   professor   em   sua   prática   pedagógica 

considere   a  perspectiva   reflexiva  e   crítica,   sem descuidar  ou  desconsiderar  os   saberes 

socialmente  construídos  pelos  alunos,  estes  como sujeitos  históricos  e  participantes  do 

processo. Concordando com a abordagem feita por Gasparin o qual deixa explícito que: 

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Professores   e   alunos   são   co­autores   do   processo   ensino­aprendizagem. Juntos  devem descobrir   a   que   servem  os   conteúdos   científico­culturais propostos   pela   escola.   Nesta   perspectiva,   o   novo   indicador   da aprendizagem escolar consistirá na demonstração do domínio teórico do conteúdo e no seu uso pelo aluno, em função das necessidades sociais a que deve responder. Esse procedimento implica um novo posicionamento, uma nova atitude do professor e dos alunos em relação ao conteúdo e à sociedade: o conhecimento escolar passa a ser teórico­prático. Implica que seja   apropriado   teoricamente   como   um   elemento   fundamental   na compreensão e na transformação da sociedade.Essa nova postura implica trabalhar os conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano. Isso possibilita evidenciar aos alunos que os conteúdos são sempre uma produção histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho em cada modo de   produção.   Consequentemente,   os   conteúdos   reúnem   dimensões conceituais,   científicas,   históricas,     econômicas,   ideológicas,   políticas, culturais, educacionais que devem ser explícitas e aprendidas no processo ensino aprendizagem.Este   fazer   pedagógico   é   uma   forma   que   permite   compreender   os conhecimentos   em   suas   múltiplas   faces   dentro   do   todo   social.   Cada conteúdo é percebido não de forma linear, mas em suas contradições, em suas   ligações  com outros   conteúdos  da  mesma  disciplina  ou  de  outras disciplinas. Assim, cada parte, cada fragmento do conhecimento só adquire seu   sentido   pleno   à   medida   que   se   insere   no   todo   maior   de   forma adequada. (GASPARIN, p. 2,3. 2003)

Contudo, para garantir aprendizagens significativas, como já foi mencionado, o 

professor precisa considerar  a  experiência prévia do aluno em relação ao conteúdo em 

questão.   As   aulas   devem   ser   planejadas,   levando   em   consideração   os   objetivos,   os 

conteúdos e as potencialidades.

É fundamental que o professor tenha conhecimento e esteja disposto a aprender 

sempre, não tendo medo de experimentar e errar enquanto aprende; que desenvolva sua 

capacidade   reflexiva,   autônoma   e   cooperativa   para   realizar   mudanças   significativas   e 

condizentes   com   as   necessidades   atuais,   para   poder   utilizá­lo   como   instrumento   e 

incrementar as situações de aprendizagem na escola.

 Assim, pode­se dizer que não basta ao professor somente dominar os conteúdos que deve 

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ensinar a seus alunos; faz­se necessário que ele saiba como fazer a transposição didática, 

que seria a passagem do saber ensinado ao saber científico. Sendo assim, pode­se dizer que 

a teoria é insuficiente para orientar a prática docente, pois o professor não somente aplica 

os   conhecimentos   adquiridos,   como   também   age   e   toma   decisões   de   acordo   com   os 

desafios e conflitos que vão surgindo no cotidiano de salas de aula. Trata­se de reflexões 

que   darão   possibilidades   ao   professor   de   integrar   conhecimentos   teóricos,   técnicos   e 

práticos.

O professor precisa então, ter clareza de que existe uma diversidade de alunos e 

que é preciso uma reflexão sobre a educação e processos de ensino­aprendizagem neste 

contexto.   No   que   tange   aos   processos   avaliativos,   aconteceram   avanços,   resultado   de 

estudos, pesquisas e debates envolvendo corpo docente, profissionais da sociedade, dando a 

este tema o seguinte entendimento e procedimento:

A avaliação é um meio que possibilita a reflexão contínua sobre o aproveitamento 

dos conteúdos,  prática, criação de novos instrumentos de trabalho e retomada de aspectos 

que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de 

ensino e  aprendizagem. 

Isto   significa   dizer   que   é   através   da   avaliação   que   é   possível   verificar,   averiguar   os 

resultados em sua prática, no processo de ensino aprendizagem, ou seja, se as intenções 

foram alcançadas.

Toda avaliação é intrínseca a uma intencionalidade (causalidade­efeito). É o diagnóstico, se 

há aproximação da intenção, finalidade ou objetivo pretendido. Para isso há que se levar em 

conta a estreita relação entre o objetivo da área de conhecimento e da educação propostos 

anteriormente. 

Isto significa dizer que é através da avaliação que é possível diagnosticar os resultados em 

sua prática, no processo de ensino aprendizagem, ou seja, se as intenções foram alcançadas. 

E   se   não   foram   alcançadas,   comparar   o   quanto   se   aproximou   ou   distanciou   da 

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intencionalidade pretendida para que medidas sejam tomadas.

A avaliação é um meio que possibilita o diagnóstico sobre o aproveitamento dos conteúdos, 

da prática, da criação de novos instrumentos de trabalho e da retomada de aspectos que 

devem   ser   revistos,   ajustados   ou   reconhecidos   como   adequados   ou   possíveis   para   o 

processo de ensino e aprendizagem. 

A avaliação é uma forma constante de apreciação do processo de ensino aprendizagem, que 

permite uma reorganização de acordo com as dificuldades de compreensão do aluno e, 

consequentemente,   do   professor.   São   os   condicionantes   do   ensino   aprendizagem   que 

devem pautar a avaliação na escola.

Sendo   assim,   “A   avaliação   se   faz   continuamente,   alimentando   permanentemente   as 

decisões e ações orientadas para a correção dos rumos dos problemas detectados” (PARO, 

2001, p.35).

Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece porque ensinar é  o ato de 

“produzir,   direta   e   intencionalmente,  em cada   indivíduo  singular,   a  humanidade  que  é 

produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens“ (SAVIANI,1995, p17).

Este   processo   se   concretiza   quando   o   indivíduo   se   apropria   dos   elementos   culturais 

necessários de cada área de conhecimento, com o sentido proposto no objetivo da educação 

deste PPP, para a sua formação enquanto homem. Como vimos anteriormente este PPP se 

encaminha para o sentido da concepção sugerida pela Pedagogia Histórico­Crítica, a qual 

permite como objetivo a formação de um sujeito crítico e atuante, rumo à emancipação 

humana plena.

Ser   crítico   é   analisar   as   contradições   da   sociedade   vigente   (da   realidade)   mediante 

argumentos científicos para diagnosticar a possibilidade de atuação sobre os determinantes 

das relações sociais (trabalho), a favor da classe que pertença, pois todos somos sujeitos 

históricos. Deste modo, o aluno crítico deverá se apropriar de conhecimentos específicos 

de cada área, relacionando­os com as dimensões culturais, sociais, políticas, históricas e 

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econômicas em busca da noção de totalidade. 

A aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal.  O conhecimento é, portanto,   fruto   de   uma   relação  mediada   entre  o   sujeito   que   aprende   o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento. Os processos de produção do conhecimento permitem, ao aluno, sair do papel de passividade e fazer parte   dessa   relação,   através   do   desenvolvimento   de   suas   funções psicológicas superiores, entre elas a linguagem.  Paraná (2010, p.9)

Para   que   a   aprendizagem   seja   efetivamente   contemplada,   o   professor   deverá   aplicar 

diferentes instrumentos de avaliação, tanto de maneira formal quanto de maneira informal, 

segundo Gasparin (1995). Em ambos os tipos, dois elementos básicos deverão ser levados 

em conta e devem ser pré estabelecidos junto aos alunos de acordo com os conteúdos e os 

objetivos a serem alcançados: os instrumentos e os critérios. 

Na avaliação informal, o aluno escolhe a forma de expressão através do qual se sinta mais 

seguro para manifestar seu nível de aprendizagem. Na avaliação formal, o professor propõe 

diferenciados   instrumentos  na   forma de:  atividade  de  leitura   (compreensiva  de  textos); 

pesquisa (bibliográfica ou campo); produção de texto (relatório,  scout, informe, registro, 

mapa   conceituais,   portfólios);   apresentação   oral   (palestras,   seminários,   debates   e 

argumentos); experimentos (resolução de problemas, laboratoriais, corporais); expressões 

(artísticas,   corporais,   audiovisuais);   questões   (discursivas,   objetivas,   resolução   de 

exercícios, alternativas,  lacuna,  simulados);   trabalho em grupo ou individuais ou ainda, 

qualquer outra forma que o professor julgar necessário para a apropriação do conhecimento 

científico por parte do aluno. 

O   acompanhamento   do   ensino­aprendizagem   também   deve   ser   realizado   a   partir   da 

definição   dos   critérios   de   cada   disciplina,   os   quais   expressam   a   intencionalidade   da 

organização do trabalho pedagógico. Eles devem ser pré­estabelecidos junto aos alunos, em 

relação aos objetivos da área de conhecimento e aos objetivos da educação desta escola. 

Por força da lei  dos  instrumentos e  critérios avaliativos resultam as notas.  A avaliação 

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deverá   acontecer   durante   o   transcorrer   de   todas   as   atividades   propostas   a   fim   de 

proporcionar   a   discussão   sobre   o   que   se   ensinou   e   o   que   se   aprendeu.  Desta   forma, 

conforme   a  Legislação   vigente­DEL07/99,  as   avaliações   são   consideradas  diagnóstica, 

somativa,  processual,  qualitativa e formativa.  Dentro das  limitações e possibilidades de 

tempo   e   espaço   de   reuniões,   os   professores   procurarão   estabelecer   uma   relação 

interdisciplinar.

Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento da capacidade do aluno, 

que se expressam pela qualidade das relações que estabelecem e pela profundidade dos 

saberes constituídos, encontra na avaliação uma referência à análise de seus propósitos. 

Assim podemos afirmar que a avaliação é uma prática intrínseca ao processo de ensino e 

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo 

aluno, constituindo­se num processo contínuo e cumulativo, dando relevância a atividade 

crítica utilizando­se de instrumentos diversificados. 

Diante   do   exposto,   propomos   esclarecer   sobre   o   processo   de   avaliação   adotado   pela 

instituição,   por   meio   de   reuniões   bimestrais   com   a   equipe   técnica   pedagógica,   com 

professores, pais, alunos e funcionários; reunião no primeiro bimestre com a comunidade 

escolar; reunião com o Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, representantes dos 

pais,   alunos,   professores   e   comunidade;   realização   de   avaliações   com   a   comunidade 

escolar, através de registro, com o  objetivo de melhoria, levantando os pontos positivos, 

negativos  e  sugestões;   reuniões  por  área  de  conhecimento  e  por   turma buscando uma 

relação   interdisciplinar;   que   o   Plano   de   Trabalho   Docente   utilizado   pelo   professor 

contemple uma metodologia que explicite ao aluno as práticas avaliativas, assim como o 

sentido dado no processo ensino­aprendizagem.

Todos os processos avaliativos deverão utilizar procedimentos que assegurem o 

acompanhamento do desenvolvimento do aluno e proporcionem dados que permitam uma 

análise sobre a ação pedagógica, contribuindo assim para que a escola possa reorganizar 

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conteúdos, instrumentos e métodos de ensino e promover o sucesso no processo de ensino 

e aprendizagem.

Nada mais democrático do que ensinar com o compromisso com uma aprendizagem por parte de todos os alunos. Contudo, a forma, o tempo e o entorno pelo qual se aprende, por parte dos sujeitos, são diferentes e isso deve ser considerado. Não se trata de negligenciar o que deve ser ensinado   em  nome  das  dificuldades  do   sujeito,   contudo   modificar   as formas   de   mediar   para   que   ele   de   fato   aprenda.   Há,   também,   a preocupação desta   instituição com o atendimento a  diversidade social, econômica   e   cultural   existente,   de   forma   indistinta   para   que   haja   a inclusão de todos os indivíduos. Pois, o grande desafio dos educadores é estabelecer  uma proposta  de  ensino  que  reconheça  e  valorize  práticas culturais   de   tais   sujeitos   sem   perder   de   vista   o   conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos. 

(PARANÁ,  2005,p.9).

Para tal, a instituição segue aos critérios propostos no Conselho de Classe que, por sua vez, 

são referendados pelo Conselho Escolar e expressos no Regimento Escolar. Tanto ao ensino 

médio  como no  fundamental   séries   finais,  conforme a  Deliberação nº  007/99   (Paraná, 

1999): avaliação bimestral terá a pontuação de 0,0 a 10,0 pontos, com média exigida para 

aprovação de 6,0 pontos. 

 Ao Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas, a média final se dará através do 

resultado da soma do primeiro com o segundo bimestre dividido por dois. Já no ensino 

fundamental final, o resultado final é a soma dos quatro bimestres divididos por quatro. 

Também   realizamos   acompanhamento   do   processo   ensino­aprendizagem   por   meio   de 

gráficos bimestrais para visualizar o desempenho de nossos alunos e assim traçar medidas 

de   intervenção.   O   registro   de   notas   é   feita   em   boletim,   para   os   ensinos   médio   e 

fundamental final.

A nota deveria, em tese, expressar esses critérios, pelos quais a avaliação é processual e 

não pontual, ou seja, a avaliação processual tem, antes de tudo, o objetivo de diagnosticar o 

que se aprendeu ou não para, enfim, proceder a retomada dos conteúdos, a recuperação de 

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estudos e, consequentemente,  a reavaliação. As notas não são o fim último. O fim é  a 

aprendizagem.   Assim,   ao   afirmarmos   recuperação   de   conteúdo,   afirmamos   que   está 

intrinsecamente ligado ao ensino e diz respeito a um processo de ensino que precisa ser 

revisto, a luz das condições daquele que não aprendeu (educando).

A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de ensino, 

ou   seja,   retomada   do   conhecimento   não   assimilado   pelo   aluno,   além   de   adequar   às 

dificuldades do aluno. Ela pode ser compreendida como a aprendizagem dos conteúdos, 

pelo emprego de mais   tempo de ensino aos alunos  com dificuldades.  É  a  recuperação 

contínua e paralela que se efetiva de forma permanente e concomitante ao processo de 

ensino e aprendizagem.

O processo avaliativo deverá contemplar diferentes momentos, ou seja, o professor deverá 

fazer intervenções com diferentes metodologias e instrumentos quando o conteúdo não for 

compreendido.  A  recuperação  tem,  por   lógica  pedagógica,   recuperar  os  conteúdos  não 

apropriados e não os instrumentos de avaliação. Ou seja,  os diferentes instrumentos de 

avaliação serão meios para perceber aos conteúdos que, ainda, não foram apreendidos e 

que,   por   sua  vez,  deverão   ser   retomados  no  processo  de   recuperação  de  estudos.   Isto 

significa que todos os alunos têm o direito de recuperar estudos e consequentemente notas, 

mesmo   que   este   tenha   conseguido   valor   suficiente   e   queira   melhorar   ainda   mais   seu 

desempenho acadêmico. A recuperação pode ocorrer de duas formas: pela retomada do 

conteúdo   a   partir   do   diagnóstico   oferecido   pelos   instrumentos   de   avaliação   e   pela 

reavaliação do conteúdo já retomado em sala.

Uma vez  diagnosticado  e   registrado os   resultados  do  processo  ensino­aprendizagem,  a 

escola deliberará sobre a promoção ou não dos alunos. Entendemos o Conselho de Classe 

como um processo que leva professores e alunos a serem sujeitos da história e agente de 

transformações sociais. Busca­se um processo de avaliação que auxilie o aluno no processo 

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de aprendizagem significativa e não uma avaliação para a promoção. Deseja­se que o aluno 

aprenda  ­  e  a avaliação é  um dos diagnósticos desse processo de aprendizagem. – e a 

promoção é decorrência desse processo.

O Conselho de Classe é como um espaço asseguradamente coletivo, não se reduz a uma 

discussão   meritocrática,   comportamentalista   e   quantitativa.   É   concebido   como   um 

momento  de  discussão  coletiva  e  de  articulação de  ações  e   encaminhamentos  visando 

reavaliar  não somente  a  aprendizagem do aluno,  como  também toda a  organização do 

trabalho pedagógico. Portanto, cabe discutir em conselho de classe não a aprovação ou 

reprovação  do   aluno  como   se   fosse   resultado  de  um processo   educativo   fragmentado. 

Conforme o Regimento (art. 27), o Conselho de Classe é realizado, com registro em ata, 

em três momentos distintos:

No primeiro momento cabe o diagnóstico do perfil  geral da turma em questão, com 

participação dos representantes de sala e equipe pedagógica, elencando o comportamento 

da   turma   frente  à   aprendizagem e  à   disciplina  e,   ainda,   registrando  as   sugestões  para 

melhorar o desempenho tanto dos alunos quanto do professor;

No   segundo   momento   ocorre   no   formato   de   pré­conselho   com   a   participação   dos 

professores da turma, onde se apontam e se analisam os casos especiais de aprendizagem, 

frequência,   indisciplina   e,   consequentemente   traçam­se   estratégias   de   intervenção  para 

melhorar a prática educativa;

No terceiro momento está  voltado ao  conselho  participativo,  que envolvem  todos  os 

alunos  da  turma,  a  presença dos  pais,  do professor  monitor,  da equipe  pedagógica,  da 

direção e da secretária.

É no conselho de classe que deverá ser pensado algumas ações:

Ao aluno que apresenta dificuldade conceitual muito significativa que impossibilita 

acompanhar   a   série   seguinte,   é   necessário   analisar   as   seguintes   questões:   que 

diagnósticos   vão   ser   feitos,   os   encaminhamentos,   a   retomada   de   conteúdo, 

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acompanhamento dos pais e os avanços obtidos;

Ao aluno que apresenta dificuldades cognitivas que impossibilita acompanhar a série 

seguinte, (dificuldades, distúrbios, transtornos, necessidades educativas especiais), 

faz   se   necessário   analisar   os   seguintes   elementos:   diagnósticos   (pedagógicos, 

psicológicos,  psicopedagógico,  neurológico),  as ações que vão ser realizadas,  as 

adaptações para obter avanços;

Ao   aluno   que   não   obtém   nota   para   aprovação   ou   não   entrega   as   atividades   e 

avaliações,   faz   se   necessário   analisar   os   registros   deste   aluno,   os   conselhos 

anteriores, os critérios de avaliação utilizados, os instrumentos, a participação dos 

pais para assim traçar as medidas cabíveis.

Até o presente momento, desenhamos o processo da avaliação na escola por meio 

dos caminhos que os alunos percorrem até  a sua promoção. 

Temos uma real preocupação com a construção coletiva deste processo pois o objetivo da 

educação busca,  aos  nossos  sujeitos  históricos,    o  enfrentamento e  o  desafio    de uma 

sociedade contraditória rumo a emancipação do homem, tendo o professor como mediador 

deste processo. Este é o papel da escola e a avaliação é o diagnóstico da aproximação ou 

distanciamento da intenção planejada (emancipação). Cabe as disciplinas dar respostas a 

estes objetivos.

A   formação   inicial   e   o   aprimoramento   teórico  do   profissional,   mesmo   sendo 

considerados importantes,  nunca se apresentarão como suficientes para que o professor 

exerça a sua profissão. É  a prática docente, a experiência e a reflexão constante para o 

exercício do magistério que apontam o caminho mais adequado ao êxito docente. Assim,  a 

Secretaria de Estado da Educação propôs um projeto coletivo de Formação Continuada, 

que é parte essencial de melhoria permanente da qualidade da educação, e visa a abertura 

de   novos   horizontes   na   atuação   profissional.   Os   estudos   de   Formação   Continuada 

acontecem através da participação em cursos, grupos de estudos, eventos, seminários e 

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projetos   advindos   de   proposta   do   Núcleo   Regional   de   Educação,   SEED   apoiados   e 

incentivados pela direção escolar para todos os profissionais da educação.

A   Direção   deste   colégio   considera   a   necessidade   e   relevância   da   Formação 

Continuada dos professores e funcionários e disponibiliza um calendário com as datas dos 

cursos     e   os   nomes   dos   participantes,   caso   seja   dia   letivo,   os   profissionais   devem 

providenciar os conteúdos a serem trabalhados para que os alunos não sejam prejudicados, 

conforme instrução 014/2009, disponibilizada pela SEED.

4.4. Objetivos do colégio 

Profundas mudanças no mundo de hoje, ocorridas principalmente durante as três 

últimas  décadas, tem acarretado modificação social e transformadoras a Educação, dentro 

dessa   concepção   nesse   momento   histórico   somos   conscientes   que   a   escola   deve   ser 

repensada   coletivamente   em   relação   à   sua   organização   como   um   todo,   pois   o 

desenvolvimento do homem do ponto de vista ético e da educação do homem em toda a sua 

multiplicidade. A sociedade vive em crise de valores que a escola, enquanto formadora de 

sujeitos críticos, construtivos, criativos, participativos, cabendo a ela rever valores que são 

essenciais para o bem estar de todos. 

A dinâmica do mundo atual tem exigido da escola uma transformação no sentido 

de atender as novas demandas. Para tanto, a finalidade da educação deve estar voltada para 

a integração do indivíduo com a comunidade de forma real e efetiva, bem como formar 

sujeitos   conscientes,   oferecendo   formação   indispensável   para   o   exercício   pleno   em 

sociedade,  com meios de progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Diante disso estamos buscando na prática do dia­a­dia, através de ações coletivas e 

planejadas, transformações significativas no âmbito da escola, construindo um ambiente 

melhor,  onde as  pessoas  se  encontram, se   realizam,   tornando­se mais   justas,  críticas  e 

conscientes.

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Vivemos uma época de conflitos e contradições na sociedade  que se estende por 

todos os setores, e na escola ela se reflete na prática docente. Se por um lado o avanço da 

ciência e da tecnologia simplificou tarefa, por outro exigisse um maior grau de preparo 

para a inserção do aluno/sujeito nessa nova perspectiva.

Portanto,   devemos   perceber     e   considerar   que   a   prática   docente   se   dá   nesse 

contexto   social   que  vivemos  dentro   e   fora   da   escola.  É   por  meio  do  Projeto  Politico 

Pedagógico que conseguiremos enfrentar os desafios desta sociedade que se impõe.

Todos os dias somos colocados frente a frente aos múltiplos desafios do mundo 

contemporâneo, impulsionando na busca de possíveis respostas que possam elucidar essa 

nova dinâmica e desafios da educação.

A necessidade da elaboração e construção do Projeto Politico Pedagógico, surgiu 

juntamente   com a  promulgação  da  Lei  de  Diretrizes   e  Bases  da  Educação   (LDB),  nº 

9394/96, que prevê que os estabelecimentos de ensino elaborem e executem sua proposta 

pedagógica, com o envolvimento dos profissionais da educação dos alunos, dos pais e de 

toda a comunidade escolar.

Além de ser uma orientação com base legal, vem ao encontro às necessidades de 

uma escola que seja democrática no sentido de universalidade, gratuidade e permanência 

para emancipação do indivíduo na escola.

Levando em conta a realidade específica da escola, pretende­se desenvolver um 

trabalho de construção coletivo e um compromisso ético, profissional de educar e formar 

cidadãos.

Em janeiro de 2003, o Congresso Nacional sancionou a Lei 10.639 que inclui no 

currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro­

Brasileira” e o artigo 79, sobre o “Dia da consciência Negra”, no dia 20 de Novembro, bem 

como os conteúdos referentes.

Desta forma, busca cumprir o estabelecido na Constituição Federal nos seus art. 5º, 

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I, art. 210, art 206, I, § 1º  art. 242, art. 215, art. 216, bem como nos art. 26 A e 79 B na 

LDB, que asseguram o direito à   igualdade de condições de vida e de cidadania, assim 

como garantem igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além 

do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional.

A escola deve, antes de tudo garantir aos alunos o acesso   à permanência   e um 

ensino diversificado,  que lhe permitam serem capazes de enfrentar,  com competência as 

exigências da sociedade . Procurando educar o aluno como seres sociais, inseridos numa 

comunidade,   promovendo   sua   orientação,   simultaneamente   para   a   compreensão   e   o 

compromisso de um desenvolvimento escolar, social e produtivo.

Além de ser uma orientação com base legal, vem de encontro às necessidades de 

uma escola que seja democrática no sentido de universalização, gratuidade e permanência 

para a emancipação do indivíduo. Levando­se em conta a realidade específica da escola, 

pretende­se  desenvolver   um  trabalho  de   construção   coletivo   e   um compromisso  ético­

profissional de educar e formar cidadãos.

Neste   sentido   a   participação   de   toda   comunidade   (estudantes,   pais,   funcionários, 

professores, pedagogos e direção) na re­elaboração do Projeto Político Pedagógico não é 

uma concessão, mas uma prática que expressa princípios, que influencia na qualidade da 

educação   e   está   vinculada   a   um   projeto   coletivo   por   uma   sociedade   não   excludente 

(SANTIAGO, 2001).

Criar um mundo possível é um desafio que nos convoca a olhar para a realidade 

de forma mais ampla, procurando não só dentro de nós mesmos, mas ao nosso redor, sinais 

que mostram uma inquietação com as injustiças, a falta de ética e de cuidado com o outro.

4.5. Diretrizes curriculares

A escola   entende  que   a   finalidade  das  Diretrizes  Curriculares  Estadual,  é   de 

apontar a mesma como espaço de conhecimento e de orientar os professores na elaboração 

da PPC (Proposta Pedagógica Curricular) de cada disciplina.

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Os   textos   compreendem   como   mencionado   a   dimensão   histórica   de   cada 

disciplina, os fundamentos teórico­metodológico, os conteúdos estruturantes e específicos, 

encaminhamentos metodológicos e avaliação que servem de subsídios na construção da 

PPC que embasa o PTD (Plano de Trabalho Docente), o qual explicita a intenção da práxis 

diária do professor. Através do PTD professores e alunos devem assimilar para que servem 

os  conteúdos científicos  propostos  pela  escola.   Isto  exige  um novo posicionamento  do 

professor em relação ao conteúdo e à sociedade, o conhecimento escola passa a ser teórico­

prático,   fundamental   na   compreensão   e   na   transformação  da   sociedade,   objetivando   a 

emancipação dos alunos.

Busca­se   através   da   utilização   das   diretrizes,   dar   enfase   aos   conteúdos 

estruturantes e básicos de cada disciplina.  

Essa   nova   postura   implica   trabalhar   tais   conteúdos   de  forma contextualizada   em   todas   as   áreas   do   conhecimento   humano.   Isto possibilita   evidenciar   aos   alunos   que   os   conteúdos   são   sempre   uma produção histórica de como os homens conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho em cada modo de produção. Consequentemente, os conteúdos reúnem dimensões  conceituais,        científicas,        históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais, educacionais que devem ser explicitados   e   aprendidas   no   processo   ensino­aprendizagem.( GASPARIN,2003,p.2) 

Implementa­se também, contemplação da lei 1063/03 que inclui obrigatoriamente o 

estudo referente à  História e a Cultura Afro­Brasileira,  garantindo assim o artigo 26­A 

parágrafo 2º.

Nos estabelecimentos  de ensino Fundamental  e  Médio,  oficiais  e  particulares,   torna­se 

obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro­Brasileira.

Art. 26­A 

§ 1o O conteúdo programático a que se refere o  caput  deste artigo incluirá o estudo da 

História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e 

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o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas 

áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2o  Os conteúdos referentes à  História e Cultura Afro­Brasileira serão ministrados no 

âmbito de  todo o  currículo  escolar,  em especial  nas  áreas  de  Educação Artística  e  de 

Literatura e História Brasileiras.

O Ensino Médio de blocos atende a lei 11684/08, cumprindo o disposto no artigo 36 

inciso IV, afim de proporcionar aos alunos a garantia de uma educação que valoriza o ser 

pensante e o direito à cidadania, as disciplinas de filosofia e sociologia fazem parte dos três 

anos e estão garantidos na grade curricular vigente.

4.6. Organização do tempo e do espaço escolar

Esta   Instituição   tem   por   organização   escolar   o   processo,   seriado   no   Ensino 

Fundamental,  por blocos no Ensino Médio e a modalidade EJA Fundamental e Médio, 

todas com objetivos   comuns de emancipação de nossos alunos. Podendo assim, garantir 

uma formação em sua totalidade, reafirmando o conteúdo escolar como via de acesso ao 

conhecimento.

4.7. Organização Curricular

O     regime   da   oferta   da   educação   Básica   é   de   forma   presencial,   com   as   seguintes 

organizações:

−  Por anos,  do Ensino Fundamental;

− Por séries, no Ensino Médio, Organizado por  dois blocos de disciplinas semestrais;

−  Por Modalidade EJA,organizado por carga horária as disciplinas  e atendimento 

individual e coletivo;

− Por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada área, na 

modalidade de sala de recursos (finais) , sala de apoio e sala multifuncional.

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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  Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental

Fundamentação teórica:

O atual momento histórico evidencia uma profunda reorganização da sociedade, 

frente aos múltiplos desafios aflorados na estabilização do mundo contemporâneo, nossas 

mais sólidas compreensões teóricas são colocadas em discussão, que nos impulsionam na 

busca de possíveis respostas, que possam elucidar, construir caminhos com o objetivo de 

identificarmos elementos novos que permitam esclarecer essa nova dinâmica.

O mundo contemporâneo se mostra  diversificado e ao mesmo tempo  integrado, 

levando alunos e professores a investigar e questionar seus condicionantes e característica, 

seus problemas sociais, econômicos, políticos, demográficos, raciais, étnicos, religiosos e 

ecológicos.

A teoria Histórico­Crítica,  nos indica a direção para o processo pedagógico.  Os 

erros do professor e do aluno deverão ser vistos como faces complementares do processo 

de construção do conhecimento, sendo que a função do trabalho pedagógico é por o aluno 

em  interação   com a  ciência,   a   arte   e  os  valores   num processo  em que  os   afetos   são 

progressivamente estudados e não negados. Educar é ajudar a desenvolver completamente a 

cognição, a ética, a estética, dimensões humanas que podem ser unificadas pelo conceito 

de   inteligência   emocional.  O   conhecimento  é   resultado   de   um complexo   e   intrincado 

processo   de   construção,   modificação   e   reorganização,   utilizados   pelos   alunos   para 

assimilar e interpretar os conteúdos escolares. O ato de atribuir a escola a função precípua 

de veicular e transformar o conhecimento historicamente produzido nas relações sociais, 

implica   considerar   a  variedade  de  práticas   culturais  presentes  no  contexto  escolar   e   a 

necessidade   desta   instituição   buscar,   continuamente   o   aperfeiçoamento   que   visem   a 

democratização do saber.

A   elaboração   do   PPP   traz   a   possibilidade   de   reflexão   coletiva   sobre   o   fazer 

pedagógico e proporciona situações que desvelam os conflitos e, ao mesmo tempo, abre 

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caminhos para a busca de soluções para os problemas presentes na ação educativa através 

de um trabalho coletivo, democrático e comprometido que permita à equipe pedagógica e 

demais funcionários realizarem discussões e reflexões constantes sobre o fazer, através de 

avaliações e ajustes permanentes.

Esta escola pública percebendo­se como um local de manifestação das contradições 

sociais, precisa, para realmente legitimar sua adjetivação de pública, refletir acerca de sua 

organização e abrir­se  integralmente para  todos aqueles que a procuram. Esse nível de 

reflexão   deve   reportar­se,   fundamentalmente,   a   uma   gestão   democrática,   cujas 

preocupações sejam a melhoria da qualidade de ensino, a democratização, na permanência 

do aluno a escola e de uma ação educativa que sirva de instrumento para preparar o aluno 

para reivindicar seu direito de opinar, discutir, criticar, alterar a ordem social ter acesso à 

cultura e à história de seu tempo.   

               Nessa  perspectiva  para  atender  as  determinações  da  LDB – Lei  9394/96,  das 

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Fundamental e Ensino Médio do CNE e 

da Deliberação 014/99 do CEE, este Estabelecimento de Ensino continua o processo de 

estudos  e   reflexões  as  Políticas  Educacionais  Nacionais,  no decorrer  dos  últimos anos, 

intensificando a elaboração do PPP, buscando aprofundamento teórico­metodológico. De 

acordo com estas Diretrizes Curriculares, relacionamos abaixo os Conteúdos Estruturantes 

propostas para o trabalho com alunos do Ensino Fundamental.

Matriz Curricular – Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)

NRE: 19 ­MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 – MARINGÁ

ESTABELECIMENTO: 27778

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL                    TURNO: MANHÃ/TARDE

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ANO DE IMPLANTAÇÃO:  2012– SIMULTÂNEA         MÓDULO: 40  SEMANAS

BA

SE N

AC

ION

AL

 CO

MU

M

DISCIPLINAS / ANOS

ANOS

6º 7º 8º 9º

ARTE 2 2 2 2

CIENCIAS 3 3 4 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2

ENSINO RELIGIOSO* 1 1 0 0

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB­TOTAL 25 25 25 25

PAR

TE

 DIV

ER

SIF

LEM: INGLÊS 2 2 2 2

SUB­TOTAL

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas semestrais

No ano de 2009, foi implantado o Ensino Médio por Blocos. Tal adesão foi 

decidido pela comunidade escolar, tendo em vista a necessidade de um novo olhar para o 

ensino médio, buscando­se melhor alcançar os objetivos da educação e superar os desafios 

representados  pelos  altos   índices  de evasão e   reprovação nesse  nível  de  ensino.  Nossa 

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Escola está   situada num bairro de classe social  bastante  diversificada,  onde recebemos 

alunos de bairros adjacentes, alguns de periferia com nível social  e financeiro bastante 

precário.

Matriz Curricular.

Na   organização   por   blocos   de   disciplinas   semestrais   será   adotada   Matriz 

Curricular Única, de implantação simultânea para o ano de 2009. 

As  disciplinas   da   Matriz  Curricular   estarão  organizadas   anualmente   em  dois 

Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente, onde consta:

A base Nacional comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química, 

Física,  História Geografia,  Educação Física,  Filosofia,  Sociologia,  Língua Portuguesa e 

Matemática   e   de   uma   parte   diversificada   constituída   por   língua   estrangeira   Moderna: 

Inglês para os 1º e 2º anos e Espanhol para os 3º anos.

História   e   Cultura   Afro   Brasileira   e   Africana,   Desafios   Contemporâneos: 

Prevenção ao uso de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, Educação Fiscal e 

Enfrentamento à violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas 

ao longo do ano letivo em todas as disciplinas; 

Conteúdo de História do Paraná na disciplina de História.   

A   carga   horária   anual   da   disciplina   ficará   concentrada   em   um   semestre, 

garantindo   o   número   de   aulas   da   Matriz   Curricular,   pois   os   Blocos   de   Disciplinas 

Semestrais são ofertados de forma concomitante em dois semestres.

Cada Bloco de Disciplinas Semestrais deverá ser cumprido em, no mínimo 100 

dias letivos, previstos no Calendário Escolar.

                       A  implantação da  Matriz  Curricular  única  será   automática  no  sistema de 

administração escolar – SAE.

o inglês será ofertado em contra­turno para os alunos do Ensino Médio em atendimento à 

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instrução 015/2011.

Ensino Médio

O Ensino Médio nesse Estabelecimento de Ensino terá como referência em sua 

oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares 

Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º  02 de 07 de abril  de 

1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e nas 

Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL 

DISCIPLINAS Total deHoras

Total dehoras/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 226 272ARTES 54 64

LEM ­ INGLÊS 160 192EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 226 272CIÊNCIAS NATURAIS 160 192

HISTÓRIA 160 192GEOGRAFIA 160 192

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso                   1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 

ENSINO MÉDIO

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DISCIPLINAS

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA 

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Total deHoras

Total dehoras/aula

LÍNGUA PORT. ELITERATURA 174 208

LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128

TOTAL 1200 1440

Total de Carga Horária do Curso                   1200 horas ou 1440 h/a

4.8. O Currículo escolar deve contemplar:

  Como saber escolar, o conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas 

de   tradição  curricular,   quais   sejam:  Arte,  Biologia,  Ciências,  Educação  Física,  Ensino 

Religioso,   Filosofia,   Física,   Geografia,   História,   Língua   Estrangeira   Moderna,   Língua 

Portuguesa,   Matemática,   Química   e   Sociologia.   O   estudo   sobre   o   Estado   do   Paraná 

também   está   presente   em   nosso   PPP,   e   no   PPC,   pois   proporciona   aos   alunos   uma 

compreensão  da  dimensão  histórica   social  do  Estado em que  faz  parte,   suas   riquezas, 

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paisagens, questões sociais, políticas e econômicas direcionam os alunos a participarem 

desta construção sendo um sujeito histórico em formação. 

  CELEM (Centro  de  Línguas  Estrangeiras  Modernas)  –  Espanhol:  com atendimento  a 

alunos e à comunidade.

Conforme a Resolução nº 3904/2008, a Secretaria de Estado da Educação, no uso 

de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no LDBEN 9394/96, regulamenta e 

organiza a  implantação   da oferta  de ensino extracurricular,  gratuito de curso básico e 

aprimoramento em LEM (Língua Estrangeira Moderna – Espanhol) para alunos da Rede 

Estadual   da   Educação   Básica,   matriculados   no   Ensino   Fundamental   (anos   finais),   no 

Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos, de acordo com a 

Instrução   nº   019/2008   –   SUED/SEED,   que   determina   ;   Critérios   para   implantação   e 

funcionamento de LEM (Línguas Estrangeiras Modernas e atribuições para os profissionais 

com atuação nos Centros de Línguas Modernas(CELEM) da Rede Estadual de Educação 

Básica do Estado do Paraná.

    A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio­ 

histórica   como   princípio   integrador   do   currículo.   Isto   porque   ambas   propõem   uma 

articulação que vá além dos limites cognitivos próprios das disciplinas escolares, sem, no 

entanto, recair no relativismo epistemológico. Ao contrário, elas reforçam essas disciplinas 

ao   se   fundamentarem   em   aproximações   conceituais   coerentes   e   nos   contextos   sócio­

históricos,   possibilitando   as   condições   de   existência   e   constituição   dos   objetos   dos 

conhecimentos disciplinares. 

   É preciso, porém, que o professor tenha cuidado para não empobrecer a construção 

do  conhecimento  em nome de  uma prática  de  contextualização.  Reduzir   a   abordagem 

pedagógica   aos   limites   da   vivência   do   aluno   compromete   o   desenvolvimento   de   sua 

capacidade   crítica   de   compreensão   da   abrangência   dos   fatos   e   fenômenos.   Daí   a 

argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica, 

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cujos   passos   seguintes   permitam   o   desenvolvimento   do   pensamento   abstrato   e   da 

sistematização do conhecimento. 

           A partir da LDB n. 9.394/96, o ensino de Filosofia, no Nível Médio, começou a ser 

discutido,   embora   a   tendência   das   políticas   curriculares   oficiais   fosse   a   de   manter   a 

Filosofia em posição de saber transversal às disciplinas do currículo.  Essa posição está 

expressa no veto de 2001 do então presidente Fernando Henrique Cardoso ao projeto de lei 

que  propunha o  retorno da  Filosofia  e  da  Sociologia  como disciplinas  obrigatórias  no 

Ensino Médio. 

             A proposta de mudança da Resolução CNE/CEB n. 03/98, no seu artigo 10o, § 2o, 

enviada   ao   CNE,   foi   discutida   em   fevereiro   e   junho   de   2006,   sendo   aprovada   por 

unanimidade pelo Conselho Nacional de Educação em julho do mesmo ano. Em agosto de 

2006, o parecer CNE/CEB n. 38/2006, que tornou a Filosofia e a Sociologia disciplinas 

obrigatórias   no   Ensino   Médio,   foi   homologado   pelo   Ministério   da   Educação   pela 

Resolução n. 04 de 16 de agosto de 2006. 

       No Estado do Paraná,   foi  aprovada a  lei  n.  15.228, em julho de 2006,   tornando a 

Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio. 

 Com relação aos Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma 

historicidade,   por   vezes   fruto   das   contradições   da   sociedade   capitalista,   outras   vezes 

oriundas   dos   anseios   dos   movimentos   sociais   e,   por   isso,   prementes   na   sociedade 

contemporânea. 

Art.   2º   As   instituições   de   ensino   deverão   adequar   seu   PPP   na 

implementação das disciplinas de Filosofia e Sociologia prevendo:

I – a continuidade da oferta no ano de 2009 em ao           menos uma das 

séries do ensino médio

II – a inclusão das disciplinas de Filosofia e Sociologia 

no currículo de  todas as séries  do ensino médio de forma gradativa a 

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partir de 2010, da seguinte forma:

a) no mínimo em uma série a partir de 2009

b) em duas séries a partir de 2010

c) nas três séries  a partir de 2011

d) nas quatro séries a partir de 2012   para os cursos de graduação de 4 

anos.

São de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, 

práticas, representações e identidades de educandos e educadores. E isto faz com que a 

escola trabalhe dentro do PTD estas questões para minimizar estes problemas acarretados 

pela desigualdade social vigente. 

A proposta da Educação Fiscal   na escola é estimular o cidadão (aluno) a refletir 

sobre a função socieconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre 

administração pública,   incentivar  o  acompanhamento,  pela   sociedade,  da  aplicação dos 

recursos  públicos   e   criar   condições   para   uma   relação  harmoniosa   entre   o  Estado   e   o 

cidadão. Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação da SEED, 

preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa forma, por meio da 

formação continuada são oferecidos subsídios teórico­metodológicos aos Profissionais da 

Educação para que estes realizem, na medida do possível, a abordagem pedagógica dos 

assuntos da Educação Fiscal, relacionando­os aos conteúdos historicamente acumulados

A   Educação   Fiscal   faz   parte   de   um   Programa   Nacional   (PNEF   –   Programa 

Nacional de Educação Fiscal), representado, no Estado do Paraná por meio do Grupo de 

Educação Fiscal Estadual – GEFE/PR. Este é constituído pela parceria entre a Secretaria de 

Estado  da  Educação   (SEED)   a  Secretaria   de  Estado  da  Ciência,  Tecnologia   e  Ensino 

Superior   (SETI),  Secretaria  de  Estado  da  Fazenda   (SEFA),  Centro  de  Treinamento  da 

Escola   de   Administração   Fazendária   (CentroESAF),   Secretaria   da   Receita   Federal   do 

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Brasil   (RFB)  e  outras   instituições,   como a  Controladoria  Geral  da  União   (CGU),  por 

exemplo. A demanda de Cidadania e Direitos Humanos no âmbito da Coordenação dos 

Desafios   Educacionais   Contemporâneos,   da   Diretoria   de   Políticas   e   Programas 

Educacionais   –   CDEC/DPPE/SEED,   nasce   com   o   desafio   de   implementar   o   Plano 

Nacional   de  Educação   em  Direitos   Humanos  nas   escolas   de  nossa   rede.   Tem  na   sua 

essência a busca dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de 

direito e fomentando maior justiça social. No intuito de valorizar ações de cidadania, esta 

demanda responde ainda pelas ações interinstitucionais de acompanhamento e fomento de 

programas federais e estaduais como: Atitude, Saúde na Escola, Segurança Social, entre 

outros.

4.9. Intervenções Pedagógicas

Intervenções pedagógicas são mecanismos oferecidos aos alunos da rede pública, 

buscando melhoria no rendimento escolar dos mesmos.

Na   Recuperação   Paralela   de   Conteúdos,   que   se   constitui   parte   integrante   do 

processo ensino­aprendizagem e tem como princípio básico o respeito à  diversidade de 

características de necessidades e  de ritmos de aprendizagem de cada aluno,  cabendo a 

escola assegurar as condições que favoreçam a implementação de atividade de recuperação 

significativa  e  diversificadas  que  atendam a  pluralidade  das  demandas  existentes.  Para 

garantir   a   superação   das   dificuldades   específicas   encontradas   pelos   alunos,   o 

estabelecimento de ensino proporcionará  a recuperação de estudos de forma contínua e 

paralela, ao longo do ano letivo. Esta recuperação é destinada aos alunos que apresentam 

dificuldades  de  aprendizagem não superadas  no  cotidiano  escolar   e  necessitam de  um 

trabalho mais direcionado paralelo às aulas, onde o professor revisa o conteúdo, aplica uma 

nova prova onde prevalecerá a maior nota, os demais alunos da sala que não necessitam de 

recuperação participarão de outras atividades.

No Programa de Sala de Apoio, é oferecido aos alunos de 6º ano e tem como 

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objetivo atender as defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam 

estes   anos.   Nos   debates   realizados   pelos   professores,   cogitou­se   a   necessidade   de 

ampliação da sala de apoio para as demais séries iniciais.

A Sala de Recursos  tem como objetivo apoiar  e complementar  o atendimento 

educacional   realizado  em classes   comuns  de  Ensino  Fundamental  de  6º   ao  9º   ano.  O 

horário  de   atendimento  é   em  período  contrário   do  Ensino  Regular.  O  cronograma  de 

atendimento   é   elaborado   pelo   professor   da   Sala   de   Recursos.   Estes   alunos   estão 

convocados a participar de acordo com as necessidades detectadas nos procedimentos de 

intervenções constantes no relatório de avaliação do contexto escolar, realizado pela equipe 

multidisciplinar do NRE.

Há também o atendimento individualizado, que é realizado pelo professor auxiliar 

nos  anos   iniciais  de  acordo com a  dificuldade  do  aluno e  monitorias   realizadas  pelos 

professores regentes das séries finais e Ensino Médio nas horas­atividade em cronograma 

especial agendadas pelos mesmos.

4.10. Inclusão Educacional 

Inclusão  e diversidade são temas de discussão na área educacional nos últimos tempos. Há 

equívocos por partes de alguns dirigentes educacionais e professores quanto a inclusão, 

referindo­se   a   um   processo   direcionando   aos   alunos   com   necessidades   educacionais 

especiais. 

Dentre as discussões sobre inclusão devemos levar em consideração que os seres humanos 

são   diferentes,   pertencem   à   grupos   variados,   convivem   e   desenvolvem­se   em   cultural 

distintas.   

E quanto à educação, esse direito compreende a construção de um espaço dialógico, no 

qual  as  diferenças  se   complementam e  não  sejam  fatores  de  exclusão,  e  os  currículos 

tornam­se   abertos   e   flexíveis,   oportunizando   a   reflexão   crítica   sobre   a   história   das 

minorias, dos estigmatizados, etc.

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As   políticas   da   SEED   têm   como   alvo,   todos   os   grupos   que   sofrem   exclusão, 

reconhecendo seus direitos sociais.

¨Os educadores têm um grande desafio em estabelecer uma proposta de ensino que 

reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento 

historicamente produzido que constitui patrimônio de todos¨.

Todos esses fatores invertem a ótica da discussão para a questão do amplo leque da 

exclusão   e   não   se   restringe   unicamente   à   preocupação   da   inclusão   das   pessoas   com 

deficiência no espaço escolar.

A escola inclusiva é aquela que se organiza para atender alunos não apenas ditos 

¨normais¨, mas também os portadores de necessidades educativas especiais, a começar por 

seu próprio espaço físico e acomodações, elaborados e adaptados em função de todos os 

alunos. Para proporcionar uma educação voltada para todos, de forma que qualquer aluno, 

independente   de   ser   ou   não   portadora   de   necessidades   especiais,   tenha   condição   de 

conhecer,  aprender,   ser  e  estar,  num ambiente  livre de  preconceitos  que estimule suas 

potencialidades e formação de uma consciência crítica.

Inclusão significa ter uma conduta que possibilite o ¨fazer parte¨, um conviver que 

respeite as diferenças e não tente anulá­las.

A escola inclusiva deve ser aberta, eficiente, democrática, solidária, sendo que o 

seu principal suporte será  centrado na filosofia da escola, na existência de uma equipe 

multidisciplinar eficiente e no preparo e na metodologia do corpo docente.

A SEED desenvolve vários programas que  enfocam a inclusão social e a promoção 

da  cidadania  dessas   crianças,   jovens  e  adultos.  O Colégio  desenvolve       alguns  destes 

programas:  Sala  de  Recursos  Séries   Inicias/  Finais,  Professores  de  Apoio  Permanente 

( TGD, área da deficiência visual e área  da surdez), Classe Especial.

Cada programa  tem sua especificidade, atendendo alunos com:

­ Deficiência Intelectual

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Apresenta  uma   incapacidade   caracterizada  por   importantes   limitações,   tanto  no 

funcionamento   intelectual   quanto   no   comportamento   adaptativo,   atraso   nas   áreas   do 

desenvolvimento   (cognitiva,   motora,   psicomotora,   linguagem   e   socioafetiva),   ritmo   de 

aprendizagem mais lento e tardio na aquisição de conhecimentos, habilidades sociais e de 

vida diária, dificuldade de abstrair e generalizar conceitos e conteúdos.

­ Transtornos Globais do Desenvolvimento

São   aqueles   que   apresentam   um   quadro   de   alterações   no   desenvolvimento 

neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação um repertório 

de   interesses   restrito  estereotipado e  repetitivo,  que  dificultam o  acompanhamento das 

atividades   curriculares.   Incluem­se   nessa   definição,   alunos   com   Autismo   clássico, 

Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância (psicoses) 

e Transtorno Invasivos sem outras especificação.

­ Área da Surdez

De acordo com o decreto federal 5626/05, considera­se pessoa surda aquela que por 

ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, 

manifestando   sua   cultura   principalmente   pelo   uso   da   Língua   Brasileira   de   Sinais   – 

LIBRAS.

­ Área da Deficiência Visual

È aquele que apresenta cegueira ou baixa visão.

Cego: Aquele que por ter ausência de percepção de formas ou imagens necessitam 

para o seu desenvolvimento /aprendizagem, de recursos e estratégias que lhes possibilitem 

a interação com o meio, para apropriação de conceitos e significados.

Baixa  Visão:  Aquele  que  por   ter   um comprometimento   em seu   funcionamento 

visual não corrigível, necessita tanto de recursos ópticos quanto     de educacionais para 

maximizar sua capacidade visual em consequência sua independência e qualidade de vida. 

­ Deficiência Neuromotora

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  Sequela   motora   que   afeta   o   desenvolvimento   do   corpo,   comprometendo   os 

movimentos, a coordenação de braço, pernas e a fala. O termo neuromotora refere­se aos 

comprometimentos resultantes de problemas/sequela neurológicos e   neuromusculares.

O movimento pela   inclusão de todos os alunos não se restringe ao atendimento 

daqueles   com   deficiências,   ficando   evidente   que   há   muitos   alunos     que   apresentam 

problemas ou dificuldades de aprendizagem, por razões inerentes à sua compleição física, 

limitações sensoriais  ou déficits intelectuais. Entretanto, há um  número de alunos que não 

atingem   as   expectativas   de   aprendizagem   e   avaliação   da   escola   em   decorrência   das 

condições econômicas e culturais  desfavoráveis. Assim, o insucesso na escola revela que 

não são apenas os alunos com deficiência os que apresentam necessidades referentes ao 

processo de aprendizagem e que devem ser beneficiados com recursos humanos, técnicos, 

tecnológicos ou materiais diferenciados que promoverão a sua inclusão.

¨As escolas inclusivas são escolas para todos, implicando num sistema educacional 

que reconheça e atenda às diferenças individuais, respeitando as necessidades   qualquer 

dos alunos¨.(EDLER CARVALHO, 2004, p.26)

REFERÊNCIAS:

EDLER CARVALHO, Rosita.  Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: 

Mediação, 2004.

MATISKEL, Angelina C. R. M. Políticas  públicas de inclusão educacional: desafios e 

perspectivas. IN: EDUCAR EM REVISTA. Curitiba, PR: Ed. UFPR, n.23, 2004. P.185­

202.

PARANÁ.   Secretária   de   Estado   de   Educação.   Departamento   de   Educação   Especial. 

Fundamentos   teórico­metodológicos   da   educação   especial.  Curitiba, 

SEED/SUED/DEE: 1994.

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MEC. Secretaria de Educação Especial. Avaliação para identificação das necessidades 

educacionais especiais

Site www.diadiaeducacao.pr.gov.br. Linck – Educação Especial.

 4.11 Programas  e atividades integradoras do currículo:  

Percebemos  que  o  desenvolvimento  de  valores  e  a   formação  do  caráter  é  uma 

ênfase super importante na educação e vai se tornar cada vez mais significativo no futuro. 

Um grande ponto,  tanto na educação como também na sociedade,  não é  aquilo que se 

ensina e não é só aquilo que nós colocamos em nossos discursos, mas a prática efetiva 

desses valores, a coerência entre discurso e ação. Neste sentido, todos que fazem parte da 

comunidade   escolar   têm  um  papel   excepcionalmente   importante,   por   outro   lado,   uma 

enorme responsabilidade de ser um exemplo positivo de atitudes  do que se ensina aos 

educandos.

A escola tem que proporcionar objetivos que visem o processo de fazer acontecer 

e também gerar resultados, assegurar que essa compreensão do resultado almejado esteja 

muito claro para todas as  pessoas envolvidas com a educação.

Propósito,   motivação,   integração,   postura   do   servir,   são   relações   que   fazem 

acontecer realmente melhoria na qualidade de ensino e de vida, proporcionando o bem 

estar de todos que fazem parte do processo educacional.

Movidos por estes objetivos é que pretendemos realizar ações em nosso colégio 

para   que   haja   integração   entre   todos:   alunos,   pais,   professores,   funcionários,   equipe 

pedagógica, administrativo, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e APMF, proporcionando 

uma gestão democrática,  onde todos  participem, pois  só  assim haverá  mais   interesse e 

participação do aluno, diminuindo a evasão escolar, a exclusão e a repetência.

Dessa forma, as ações que pretendemos realizar envolverão:

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­ Trabalhar de forma interdisciplinar;

­ Valorizar a experiência de cada um, dando ênfase ao sujeito ativo;

­ Integrar o aluno na vida escolar, ampliando seu universo cultural e humano;

­ Planejamento de aulas: um instrumento para dirigir bem o seu dia­a­dia, uma 

previsão bem feita  do  que  será   realizado  em classe  melhora  muito  o  aprendizado  dos 

alunos e aprimora a sua prática pedagógica. O professor deve prever seus objetivos e torná­

los bem claro para os alunos, assegurando assim o interesse pelo aprendizado.

­  Criar  uma  relação de  amizade,   segurança,   companheirismo,  confiança  entre 

todos e senso de responsabilidade;

­ Estabelecer claramente os limites impostos pelo Regulamento Interno, através 

de encontros por turma, no início do ano letivo;

­ Esclarecer para a comunidade escolar o que é a Lei 9394/96 (LDB), ECA e o 

FICA, através de palestra, no primeiro bimestre.

­   Proporcionar   encontros   bimestrais   entre   todos,   inclusive   os   pais,   formando 

grupos de estudos sobre propostas de trabalho para melhorar a qualidade de ensino e o 

desempenho do aluno.

Projeto de Educação Ambiental – Agenda 21 Escolar,  com as seguintes ações:

1ª ­ Conscientização e valorização do Patrimônio Público;

2ª ­ Resgate de valores;

3ª ­ Melhoria da qualidade das aulas;

4ª ­ Calçada ecológica ao redor da escola;

5ª ­ Palestras sobre educação sexual, drogas, DST e gravidez precoce;

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6ª ­ Ampliação das opções de esporte e lazer;

7ª ­ Limpeza periódica e poda das árvores da Rua dos Alecrins;

8ª ­ Curso Profissionalizante – Subsequente/Integrado;

9ª ­ Preservação da mata ciliar – Rio do Horto Florestal;

10ª ­ Conscientização para coleta seletiva de lixo;

12ª ­ Mais iluminação no bairro.

− Proporcionar   ao   professor   oportunidade   de   capacitação   continuada   no 

intuito   de  desenvolvimento   e   aprendizagem contínuos  de   se   fazer   professor:   palestras, 

minicursos, cursos oferecidos pela SEED­PR através do Núcleo Regional de Educação e 

grupos de estudo.

Dando continuidade aos trabalhos desenvolvidos neste projeto da Agenda XXI, o 

coletivo escolar tem reafirmado seu compromisso nas seguintes ações:

− Melhoria   na   qualidade   das   aulas   com   suporte   de   professores   da 

Universidade Estadual de Maringá, nos momentos de capacitação dos professores;

− Trabalho  de  prevenção e  cuidado no  combate  a  doença  como a  dengue, 

Gripe A;

− Trabalho de conscientização e prevenção junto a comunidade escolar com 

apoio da patrulha escolar a fim de esclarecer sobre os danos que a droga causa na vida dos 

jovens e familiares;

− Jardinagem com manutenção e reposição de mudas de flores e folhagens, 

construção de canteiros para o plantio de plantas medicinais, temperos e verduras, com a 

participação dos alunos, professores, pais e equipe escolar;

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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− Colocação de placas com frases que conscientizam sobre a importância da 

conservação e preservação do meio ambiente;

− Parceria   com SESI  a   fim de  dar   continuidade  dos   trabalhos  envolvendo 

qualidade de vida, saúde e resgate de valores;

− Colocação   de   lixeiras   nos   corredores   e   pontos   estratégicos     do   colégio 

visando diminuir a poluição ambiental.

Trabalho conjunto com a Patrulha Escolar:  informando pais e alunos sobre direitos e 

deveres dos cidadãos;realizando palestras e orientações individuais com os mesmos.

Programa CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) – Espanhol, Frances 

e Inglês: com atendimento para alunos e à comunidade.

Conforme a Resolução nº 3904/2008, a Secretaria de Estado da Educação, no uso de 

suas  atribuições   legais,   tendo em vista  o  disposto  no  LDBEN 9394/96,   regulamenta  e 

organiza a  implantação   da oferta  de ensino extracurricular,  gratuito de curso básico e 

aprimoramento em LEM (Língua Estrangeira Moderna – Espanhol) para alunos da Rede 

Estadual   da   Educação   Básica,   matriculados   no   Ensino   Fundamental   (anos   finais),   no 

Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos, de acordo com a 

Instrução   nº   019/2008   –   SUED/SEED,   que   determina   ;   Critérios   para   implantação   e 

funcionamento de LEM (Línguas Estrangeiras Modernas e atribuições para os profissionais 

com atuação nos Centros de Línguas Modernas(CELEM) da Rede Estadual de Educação 

Básica do Estado do Paraná.

Projeto Organização das turmas e salas de aula: formar turmas heterogêneas, tendo um 

professor monitor por turma que junto com os representantes fará um mapeamento para 

facilitar a organização no interior das salas de aula.

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Projeto Educação Fiscal: com objetivo de   sensibilizar e informar pessoas sobre o valor 

sócio­econômico do tributo sobre a importância do cumprimento dos deveres tributários e 

do acompanhamento das ações do governo na aplicação dos recursos públicos, na busca de 

uma sociedade com mais equilíbrio e justiça social. Por isso a necessidade de mobilização 

geral da sociedade começando pelas escolas para tornar todos os cidadãos cientes de seus 

direitos   e   deveres.   Nosso   colégio   pretende   elaborar   um   projeto,   mobilizando   toda   a 

comunidade escolar para a execução deste.

Projeto O Diário na Escola:  um dos grandes desafios da escola nos dias atuais é criar 

mecanismos  eficazes  para  que o aluno possa  assumir  os  diversos   tipos  de  discursos  e 

consequentemente produzirem textos de qualidade. 

Sentimos a necessidade em ampliar o significado da leitura e consequentemente o 

da produção de texto, sendo assim o trabalho do jornal com os alunos, encontramos textos 

escritos autênticos e uma diversidade de tipologias e gêneros discursivos que esse suporte 

traz,   como:   notícias,   reportagens,   entrevistas,   notas,   artigos   de   opinião,   editorial, 

propagandas, carta do leitor, entre outros, distribuídos em textos informativos e opinativos 

e também pelo fato de que a maioria dos textos jornalísticos desperte o interesse do leitor, 

por apresentar fatos ocorridos na sociedade em geral.

   Os projetos realizados são desenvolvidos no decorrer do ano letivo. Além dos 

mesmos, a escola participa de projetos lançado pelo governo do estado como o FERA que 

tem a organização e participação da SEED envolvendo atividades artísticas e culturais. Os 

alunos  se organizam sob a orientação de um professor que acompanha as atividades  e 

viabiliza a participação dos mesmos. 

A Mostra Cultural  Possui um  caráter   amplo, buscando contemplar temas de interesse 

coletivo e  interdisciplinar , que  sensibilize não só o aluno mas também a comunidade em 

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geral, para problemas que afetam a qualidade de vida de todos, sejam eles relacionados com 

a degradação ambiental , ou com os problemas sociais que tem se agravado no dia a dia, 

tais   como: discriminação   de   minorias,   violência   urbana,   discriminação   da   mulher, 

desemprego, inserção do jovem no mercado de trabalho, etc. A maior dificuldade que a 

escola   encontra   para   realizar     esta   atividade   é   a   falta   de recursos   financeiros   para   a 

aquisição   de   materiais   eventualmente   necessários. O   caminho   é   buscar   soluções 

alternativas de baixo custo  utilizando de materiais reciclados, um ponto a ser considerado 

na avaliação dos trabalhos, mesmo assim é necessário sempre, a aquisição de  materiais e 

para tanto a instituição deveria dispor de uma pequena verba para suprir tais necessidades, 

já  que o fundo rotativo normalmente  já   se  encontra  comprometido na sua  integra com 

outras despesas.

A Radio Escolar Estúdio 11 e Grêmio Estudantil são iniciativas importantes no processo 

de preparação do aluno para a sua transformação em cidadão. Além disso podem exercer 

um importante papel na redução de problemas disciplinares, já que o aluno ao se sentir 

como elemento atuante, se sente mais valorizado dentro da instituição. Ressalta­se ainda 

que   a  Rádio  Escolar   poderá   ser   usada   como   importante   ferramenta  da  divulgação  da 

cultura   musical   nacional   e   internacional   a   partir   de   projetos   desenvolvidos   junto   aos 

alunos, de pesquisa e divulgação de diferentes gêneros musicais e do processo histórico 

que envolve a musica. Entretanto existem problemas que exigem a busca de sua solução. 

Um deles é o tempo que os alunos devem dedicar a tais atividades o que muitas vezes 

comprometem  o   seu  desempenho   nas   disciplinas,   provocando   muitas   vezes   sua 

desmotivação. Dessa forma, especialmente o Grêmio Estudantil  exige uma participação 

mais ativa tanto da comunidade discente como da própria instituição de ensino no sentido 

de buscar motivar os alunos a participar de forma mais ativa dessa iniciativa;

Apresentação Cultural  envolve   os alunos do ensino fundamental e   médio. O evento 

objetiva a  socialização da comunidade escolar,   sondagem de conhecimentos  gerais  e  a 

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arrecadação   de   prendas   para   a   festa   junina.   Conta   com   atividades   escolares,   jogos   e 

brincadeiras, apresentação musical como show de talentos e maratona cultural com provas 

de conhecimentos gerais. Como sempre, há  grande participação da comunidade escolar. O 

evento sempre alcança os objetivos almejados.

Na Festa  Junina  acontece  a    ornamentação  de  barracas  pelos  grupos  de  alunos  que 

participam na gincana cultural. A comunidade escolar também participa da organização e 

realização. 

Projeto resgatando valores: Este projeto envolve os alunos atendidos pela escola, com 

atividades   específicas   para   cada   faixa   etária.   O   objetivo   do   projeto   é   despertar   nos 

educandos   a   importância   do   respeito   mútuo,   quanto   às   diferenças   existentes   entre   as 

pessoas   sejam   de   nível   social   ou   cultural,   possibilitando   assim   maior   harmonia   no 

ambiente escolar e consequentemente, na sociedade.

Projeto Escola e família: uma aproximação necessária : O objetivo do projeto é diminuir 

a   distância   entre   a   escola   e   a   família,   através   de   encontros  mensais   com  temas  pré­

definidos pelos pais, de acordo com o interesse e necessidade do grupo. O tema inicial é 

de apresentação do projeto, através de dinâmicas variadas. Cumpre ressaltar que os temas 

serão trabalhados por profissionais especializados convidados pela equipe.

Projeto Sesi/senai    na  Escola   Indústria   Itinerante,   foi   implantado e  será  desenvolvido 

durante o ano letivo de 2010. Este projeto está destinado a alunos de 7ª e 8ª séries. Durante 

o ano letivo será abordado os seguintes temas; Valores; Bem­estar; Empreendedorismo e 

Tecnologia. O objetivo maior deste é vivenciar experiências com os alunos que possam 

oferecer elementos diversos para a sua formação. Sua proposta de realização está centrada 

em três pilares sendo eles: conhecimento, tecnologia e empreendedorismo, onde os valores 

permeiam todas asa ações do projeto.

Projeto  Viva  Escola:  voltado   a   ter   um ensino  de  qualidade   e   buscando   aprimorar   o 

trabalho pedagógico é que implantamos o projeto Viva Escola, tendo o mesmo um caráter 

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de complementação curricular, vindo o mesmo de encontro ao PPP. Tais projetos tem como 

objetivos:

­   Dar   condições   para   os   profissionais   da   educação   e     aos   alunos   para   que 

desenvolvam diferentes atividades pedagógicas em horário contra turno.

­  Viabilizar  a  cesso,  a  permanência e  a participação dos alunos  em atividades 

pedagógicas de seu interesse. 

                    ­  Possibilitar  maior   integração na  comunidade escolar  ao   realizar  atividade 

pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a interação entre alunos, 

professores e comunidade se for o caso.

    As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular foram organizadas a 

partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo­corporal, Científico­Cultural, Apoio 

à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola, sendo selecionados os projetos nas 

respectivas disciplinas.

Projeto Viva Escola ­  Ginástica Rítmica na Disciplina de Educação Física: 

Núcleo de conhecimento: Expressivo­corporal.

Justificativa:   a   ginástica   é   uma   atividade   desportiva   de   infinitas   possibilidades   de 

movimentos corporais, realizados fluentemente em harmonia com a música e coordenados 

com manejo dos aparelhos próprios desta modalidade, que são: a corda, o arco, a bola, as 

massas e a fita.

O manejo dos aparelhos específicos da GR auxilia no trabalho do desenvolvimento motor 

da criança, pois atua na coordenação motora grossa e fina, o que é de extrema valia para o 

dia a dia escolar da educanda e para o seu futuro como cidadã. Também desperta para 

questões de disciplina, estética e respeito ao próximo.

 A GR possui grande potencial educativo, pois seu contexto pedagógico específico se 

refere a seus aspectos psicomotores que permite inúmeras possibilidades de exploração e 

evolução   da   criança,   melhorando­a   e   aperfeiçoando­a   em   vários   aspectos   de   seu 

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desenvolvimento cognitivo, afetivo­social, motor e rítmico.

Objetivos das atividades:

 ­ Oportunizar as crianças da escola à experiência com a  Ginástica Rítmica;

  ­   Desenvolver   as   habilidades   motoras   básicas   e   específicas;   Praticar   os 

movimentos corporais existentes em seu cotidiano e aprimorar estes na prática da ginástica;

 ­ Conhecer seus limites e possibilidades para controlar atividades corporais com 

autonomia e respeitar às competências individuais;

  ­ Capacitar as crianças a desenvolver habilidades físicas, sociais, emocionais e 

mentais;

 ­ Proporcionar o desenvolvimento motor com atividades lúdicas e prazerosas.;

  ­   Possibilitar   uma   maior   integração   entre   o   próprio   grupo,   professores   e 

comunidade escolar;

­ Manter o respeito mútuo, a cooperação e a participação, resolvendo conflitos de 

forma crítica;

       ­ Desenvolver e expressividade corporal (corporalidade) por meio de atividades de 

manifestações ginásticas e estético­corporais.

Critérios de participação: alunas de 7 aos 12 anos de idade.

Projeto Viva Escola – Dança Criança – na Disciplina de Artes.

Núcleo de conhecimento: Científico­Cultural

Justificativa: verificar a importância de se conhecer as cinco regiões brasileiras bem como 

as suas características próprias que somente estas apresentam. No intuito de aumentar o 

conhecimento e aprofundamento da cultura brasileira, nós propomos o desenvolvimento 

deste   projeto  de   forma  contra­turno  através  de  pesquisas  na   internet,   livros,   visitas   a 

acervos que retratam a nossa cultura abordando traços marcantes de nossa cultura como: 

danças típicas, alimentação, linguagem, construções, costumes, etc...

Visto que a Geografia não estuda com especifidade as tradições e cultura do povo 

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brasileiro, com este trabalho teremos a oportunidade de dar enfoques de nossa cultura.

Objetivos das atividades: 

­ Desenvolver no aluno o interesse por sua cultura;

­ Propor pesquisas sobre o assunto;

­ Oportunizar reflexões teóricas sobre a formação da cultura de cada região do 

Brasil (grupos étnicos formadores de cultura);

­ Promover apresentações e painéis, danças, teatros referentes aos temas abordados 

durante o projeto;

­ Possibilitar pesquisas e discussões sobre o assunto em grupos;

­  Proporcionar    ao aluno um conhecimento mais  amplo das   regiões  brasileiras 

dando destaques para: dança, música, literatura, alimentação, costumes, etc..., fatos estes 

que marcam a cultura individual de cada região.

Projeto Viva Escola ­  Minivoleibol

Núcleo de conhecimento: Expressivo corporal e científico cultural.

Justificativa: O voleibol é muito bem aceito e solicitado pelos alunos durante as aulas. A 

escola já foi representado desta modalidade em jogos oficiais, hoje já não tem essa mesma 

postura. No entanto, não é raro receber a solicitação de jogar voleibol ou “três corta” por 

parte dos alunos, durante as aulas de Educação  Física. Contudo notamos que o interesse e 

desejo por este  esporte  é  desprovido de consciência crítica,  das contradições que  ,  em 

especial, o oferece.  O presente projeto visa superar este reducionismo flagrado no contexto 

escolar. Diante das contradições entre sentidos e os significados inerentes ao esporte na 

rede e na e da escola e diante do presente contexto  sugerimos a possibilidade de tratar o 

minivoleibol, por meio do projeto Viva Escola, com o mesmo sentido dado ao objetivo da 

educação; a emancipação humana.

Objetivos: 

Possibilitar ao aluno a organização e sistematização de práticas corporais relativas 

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ao minivoleibol;

Possibilitar   ao   aluno   a   análise   e   reflexão   crítica   da   realidade   frente   aos 

determinantes sociais refletidos no minivoleibol;

Conhecer   seus   limites   e  possibilidades  para   controlar   atividades  corporais   com 

autonomia e respeitar as competências individuais; 

Desenvolver as habilidades motoras básicas e específicas no cotidiano; Capacitar os 

alunos a desenvolver habilidades físicas, sociais, lúdicas e prazerosas; 

Possibilitar uma maior integração entre o próprio grupo, professores e comunidade 

escolar;

Manter o respeito mútuo, a cooperação e a participação resolvendo os conflitos de 

forma crítica.

Encaminhamentos  Metodológico:  De acordo com as  Diretrizes  Curriculares   ,  o 

objetivo   de   estudo   da   Educação   Física   é   a   Cultura   Corporal,   que   está   em 

consonância com o Projeto Pedagógico de nossa escola, fato que não poderia ser 

distinto aqui. O método que mais se aproxima e esta perspectiva é o materialismo. 

Assim, a organização do trabalho pedagógico está centrada neste método.

Durante o processo de aprendizagem, a aproximação ao objetivo proposto se dará 

por   meio   da   análise   da   realidade   que   por   sua   vez,   tratadas   por   meio   do 

conhecimento científico possibilitarão que os alunos se expressem em forma de 

sínteses.

As   análises   serão   organizadas   em   forma   de   investigação   do   conhecimento 

produzido historicamente no contexto escolar. As sínteses poderão ser expressadas 

oralmente,   por   meio   de   atitudes,   fisicamente   entre   outros,   assim   como   ser 

analisadas dando continuidade ao processo.

Critérios de participação: alunos de 5ª/8ª série e Ensino Médio (de 12 a 15 anos, do período 

matutino e vespertino) e toda a comunidade escolar.

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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Estágio não Obrigatório

O Estágio não obrigatório será ofertado conforme previsto na Lei 11.788/08 aos 

alunos   do   Ensino   Médio   através   dos   convênios   firmados   com   empresas   de 

encaminhamentos de estágio da cidade de Maringá.

Proporciona a realização de estágio profissionalizante nas especialidades de cada 

curso, favorecendo o exercício das atividades específicas de suas futuras profissões.

Viabiliza   a   inserção  do  estudante  no  mercado  de   trabalho   e   contribui   para   a 

aproximação  entre   a   formação  e  o  perfil   profissional   requerido  pelo   setor   econômico. 

Estimula  a   interação  entre   as   Instituições  de  Ensino  e  o   setor   econômico,  visando  ao 

aprimoramento da formação profissional dos estudantes e sua adequação às necessidades e 

peculiaridades   das   Organizações,   incentivado   a   participação   ativa   das   empresas   no 

processo de melhoria da qualidade do sistema educacional. 

Projeto: Atividade Pedagógica de Complementação Curricular.

Núcleo de conhecimento: Apoio Especializado à Aprendizagem –Sala de Recursos/Séries 

Finais do Ensino Fundamental. Tema: Trabalho Interdisciplinar de Apoio Especializado à 

Aprendizagem.

Justificativa: A sala de Recursos/Séries   Finais do Ensino Fundamental é um serviço de 

apoio especializado, de natureza pedagógica, que complementa o atendimento educacional 

realizado em classes  comuns do ensino fundamental.  Essa sala  é  composta por  alunos 

regularmente matriculados,  que  frequentam o ensino  fundamental  nas   séries   finais  que 

apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem. Além disso, tais alunos, apresentam 

atraso   acadêmico   significativo,   decorrente   de   deficiência   mental/intelectual   e/ou 

transtornos     funcionais   específicos..   Além   disso,   tais   alunos,   apresentam   atrasos 

acadêmicos   significativo,   decorrente   de   deficiência   mental/intelectual   e/ou   transtornos 

funcionais específicos. Esse quadro é comprovado através de avaliação no contexto escolar, 

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realizada   por   equipe   multiprofissional,   professor   especializado,   professores   de   classe 

comum, equipe pedagógica e equipe do NRE.

O processo de avaliação no contexto escolar deverá enfocar aspectos pedagógicos 

relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação produção de textos, cálculos, 

sistema de numeração, medidas, entre outros e das áreas do desenvolvimento considerando 

as habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida do parecer psicológico,

fonoaudiológico, psiquiátrico e/ou neurológico, quando se fizerem necessário). Além de 

constar os procedimentos de intervenção para o plano de trabalho individualizado. 

No   planejamento   pedagógico   individual,   constará   a   metologia   estratégias 

diferenciadas, organizando­o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na 

avaliação   de   ingresso   e/ou   relatório   semestral.   Este   planejamento   pedagógico   será 

organizado, de acordo com  os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada 

aluno (nas áreas do desenvolvimento e conteúdos pedagógicos defasados).

Objetivos das atividades:

- Analisar o contexto da aprendizagem para responder às necessidades educativas 

especiais dos alunos;

­   Detectar   e   prevenir   os   problemas   identificados   como   de   aprendizagem   dos 

alunos antes que eles se agravem;

         ­ Tomar decisões quanto ao processo avaliativo para identificação das necessidades 

educacionais;

- Orientar   o   professor   do   ensino   regular   para   que   ele   se   torne   um 

avaliador/investigador – participação colaborativa;

­ Envolver a equipe pedagógica do NRE, da escola, o professor especializado junto 

ao   professor   do   Ensino   Regular,   na   tomada   de   decisão   quanto   ao   tipo,   duração   e   a 

intensidade de apoio que o aluno irá necessitar;

­ Apresentar os indicadores dos procedimentos de intervenção para a  elaboração 

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de um plano de trabalho para potencializar a capacidade de  aprender dos alunos;

              ­  Propiciar o progresso acadêmico e pessoal dos alunos.

Critérios de participação: séries finais do Ensino Fundamental.

Projeto  Atividade Pedagógica de Complementação Curricular.

     Disciplinas contempladas: Língua Portuguesa e Matemática.

Núcleo de conhecimento: Atividade Pedagógica de Complementação Curricular.

Justificativa:   Geralmente   a   passagem   da   4ª   para   a   5ª   série   é   marcada   por   mudanças 

significativas, pois os alunos dessa faixa etária apresentam uma série de dificuldades de 

natureza diversas,  entre elas  as relacionadas à  aprendizagem de conteúdos básicos.  Por 

isso, torna­se necessária ação pedagógica específica para enfrentamento desses problemas, 

no que se refere à assimilação de conteúdos de oralidade, leituras, escritas, bem como as 

formas especiais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

Objetivos das atividades: 

- Desenvolver   junto  aos   alunos  atividades  diversificadas   adequadas  aos   eixos 

específicos das áreas de conhecimento: Língua Portuguesa e Matemática, para superação de 

dificuldades;

­   Elaborar   materiais   didáticos­pedagógicos   considerando   as   necessidades   de 

aprendizagem dos alunos das salas de Apoio à Aprendizagem.

Os pressupostos teóricos­metodológicos que embasam estes projetos estão concernentes 

com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para as disciplinas aqui enfocadas. 

 Língua Portuguesa: 

Tendo  em vista   a   concepção  de   linguagem como  discurso  que   se   efetiva  nas 

diferentes praticas sociais, o processo de ensino­aprendizagem na disciplina busca:

­ Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá­la a cada 

contexto  e   interocular,   reconhecer  as   intenções   implícitas  nos  discursos  do  cotidiano e 

propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

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­ Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas 

socais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto 

de produção;

                   ­ Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno 

amplie seus conhecimentos linguístico­discursivo;

          ­ Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de   pensamento 

critico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da 

escrita;

                  ­  Aprimorar  os conhecimentos   linguísticos,  de maneira  a  propiciar  acesso às 

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursos,  proporcionando ao aluno 

condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais.

Matemática:

O ensino  matemático  deve   ser   trabalhado  de   forma contextualizada  para  o  aluno 

aproveitar as relações existentes entre os conteúdos e seu contexto social e pessoal, dando 

significado ao que se está   sendo aprendido,  visto  que  todo conhecimento envolve uma 

relação ativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Dessa  forma a contextualização 

ajuda no desenvolvimento na capacidade de relacionar o que é apreendido pelo aluno com 

o que ele observa no dia­a­dia.

  Desenvolver o raciocínio do aluno para que ela faça uso de forma inteligente dos 

recursos   disponíveis,   ensinando   o   aluno   a   enfrentar   situações   novas.   Ensinar   apenas 

conceitos e algoritmos matemáticos parece não ser apenas este o caminho pois é importante 

preparar o aluno para lidar com situações que desenvolvam nele iniciativa, criatividade e 

independência através da resolução de problemas.

Dar   ao   aluno   a   oportunidade   de   se   envolver   com   a   matemática,   apesar   da   grande   e 

reconhecida   importância   da   disciplina,   quer   pelo   desenvolvimento   de   raciocínio   que 

proporciona ao aluno, quer  por suas aplicações no problema da vida diária. 

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Em geral os alunos logo no primeiros contatos com esta ciência começam a 

encontrar dificuldades e tornam­se indiferentes a ela, isso pode ser atribuído ao exagero no 

treino   de   algarismos   e   regras   desvinculadas   das   situações   reais,   além   do   pouco 

envolvimento do aluno com aplicações da matemática que exijam o raciocínio e o pensar 

para resolvê­las.

   A oportunidade de usar os conceitos matemáticos no seu dia­a­dia favorece o 

desenvolvimento de uma atitude positiva do aluno em relação à  matemática. Não basta 

saber fazer mecanicamente as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. É 

preciso   saber   como   e   quando   usá­las   convenientemente   na   resolução   de   situações 

problemas.

 Projeto  Atividade Pedagógica de Complementação  Curricular.

      Núcleo de conhecimento: cultural

Título: Desconstruindo Preconceitos e Racismos.

Justificativa: O Projeto Cultural “Desconstruindo Preconceitos e  Racismos”, tem como 

objetivo cumprir as determinações da Lei nº 11.645/08, que diz em seu artigo 26 – A: 

“Nos Estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio público e privado, 

tornou­se obrigatório o estudo de História e Cultura Afro­brasileira e indígena”.

   Fazendo cumprir essa obrigatoriedade, este projeto visará propiciar aos alunos, o 

acesso às diferentes manifestações étnico­culturais que compõe a nossa cultura.

 Este projeto visa integrar educadores, educandos e comunidade, dentro de uma 

ação   conscientizadora   de   superação   da   folclorização   e   de   estereótipos   dos   conteúdos 

didáticos relativos aos indígenas e aos afro­descendentes.

   E  a  partir  desta  ação,  despertar  a  percepção da  necessidade  de abertura  às 

discussões que,  muitas vezes,  violentaram, “verdades” que insistem em enganar  nossos 

desejos de viver em uma sociedade onde todos tenham oportunidades iguais, direitos e 

respeito;   sem   raça,   discriminação,   onde   o   ser   humano   seja   realmente   valorizado   sem 

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preconceito algum.

                         Portanto,  este  novo olhar  nas   fontes  da  história  da  Africa  e    do  Brasil, 

reconhecendo a grande contribuição dos povos indígenas e africanos, importante para a 

formação   geral   do   Brasil.   Envolverá   a   comunidade   escolar   (professores,   funcionários, 

alunos e respectivos responsáveis), comprometendo a todos com a construção de novos 

saberes e procedimentos pedagógicos questionadores do preconceito e da discriminação 

racial vigentes em nossa sociedade.

Objetivos das atividades:

- Superar preconceito/racismo;

­   Conhecer   as   contribuições   culturais   afro/indígenas:   música,   religião,   dança, 

culinária, contribuições linguísticas através de pesquisas;

­ Humanizar as relações interpessoais de educandos e membros da comunidade 

escolar;

­  Valorizar a identidade nacional.

­ Identificar a localização espacial geográfica dos remanescentes de quilombos e 

tribos indígenas no Estado do Paraná e de outras regiões do país;

- Conhecer a Lei nº 11.645;

­ Valorizar a diversidade étnica e sua contribuição para o país.

Critérios de participação: alunos, professores e comunidade escolar.

Ensino Médio Inovador

        A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ­ LDB (Lei 9394­96), ao situar o 

Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, define­o como a conclusão de um 

período de escolarização de caráter geral.  Trata­se de reconhecê­lo como parte de uma 

etapa   da   escolarização   que   tem   por   finalidade   o   desenvolvimento   do   indivíduo, 

assegurando­lhe   a   formação   comum   indispensável   para   o   exercício   da   cidadania, 

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fornecendo­lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (art. 22). 

        As disposições legais sobre o ensino médio deixam clara a importância da educação 

geral como meio de preparar o indivíduo para o trabalho e formar pessoas capacitadas à 

sua inserção social cidadã, percebendo­se sujeitos de intervenção no seu próprio processo 

histórico, atentos às transformações da sociedade, compreendendo os fenômenos sociais e 

científicos  que permeiam o seu cotidiano,  possibilitando,  ainda,  a  continuação de seus 

estudos. 

       A identidade do ensino médio define­se na superação do dualismo entre propedêutico 

e profissionalizante. Importa, ainda, que se configure um modelo que ganhe identidade 

unitária   e   que   assuma   formas  diversas   e   contextualizadas,   tendo   em vista   a   realidade 

brasileira.  Busca­se  uma escola  que  não se   limite  ao   interesse   imediato,  pragmático  e 

utilitário. 

O   ensino  médio  deverá   estruturar­se   em consonância   com o   avanço  do   conhecimento 

científico e tecnológico, fazendo da cultura um componente da formação geral, articulada 

com o trabalho produtivo. Isso pressupõe a vinculação dos conhecimentos científicos com 

a  prática   relacionada à  contextualização dos  fenômenos   físicos,  químicos,  biológicos  e 

sociais, bem como a superação das dicotomias entre humanismo e tecnologia e entre a 

formação teórica geral e técnica­ instrumental. 

        Nesse contexto, o Ministério da Educação propõe o Programa Ensino Médio Inovador 

que  visa   apoiar  os  Estados  e  o  Distrito  Federal,   quanto  ao  desenvolvimento  de  ações 

voltadas   para   a   melhoria   do   ensino   médio,   na   busca   dos   seguintes   impactos   e 

transformações desejáveis: 

    •  Superação das desigualdades de oportunidades educacionais; 

• Universalização do  acesso  e  permanência  dos  adolescentes  de  15 a  17 anos  no 

ensino ; 

     • Consolidação da identidade desta etapa educacional, considerando as especificidades 

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desta etapa da educação e a diversidade de interesses dos sujeitos; 

               Oferta  de aprendizagem significativa para adolescentes  e   jovens,  priorizando a 

interlocução com as culturas juvenis; 

           O Programa Ensino Médio Inovador, quando de sua implantação pelos Estados e 

Distrito   Federal,   pretende   estabelecer   mudanças   significativas   nas   escolas   públicas   de 

ensino médio não profissionalizante no País, revertendo os dados negativos referentes a 

esta etapa da educação básica. Pretende­se a incorporação de componentes que garantam 

maior   sustentabilidade   das   políticas   públicas,   reconhecendo   a   importância   do 

estabelecimento de uma nova organização curricular que possa fomentar as bases para uma 

nova escola de ensino médio. 

         Essa perspectiva de organização curricular pressupõe a possibilidade de articulação 

interdisciplinar   voltada  para   o   desenvolvimento  de   conhecimentos   ­   saberes,   valores   e 

práticas.  Considera,   ainda,  que  o  avanço  da  qualidade  na  educação  brasileira  depende 

fundamentalmente do compromisso político e da competência técnica dos professores, do 

respeito às diversidades dos estudantes jovens e da garantia da autonomia responsável dos 

Sistemas  de  Ensino  e  das   instituições   escolares  na   formulação  de   seu  projeto  político 

pedagógico, e de uma proposta consistente de organização curricular.

Propõe­se,  dentro  de  um processo  dinâmico,   participativo   e   contínuo,   estimular   novas 

formas de organização das disciplinas articuladas com atividades integradoras, a partir das 

inter­relações existentes entre os eixos constituintes do ensino médio, ou seja, o trabalho, a 

ciência, a tecnologia e a cultura. 

          A intencionalidade de uma nova organização curricular é erigir uma escola ativa e 

criadora, construída a partir de princípios educativos que unifiquem, na pedagogia, éthos, 

logos e técnos, tanto no plano metodológico quanto epistemológico. Entende­se, portanto, 

que   o   projeto   político   pedagógico   de   cada   unidade   escolar   deve   materializar­se,   no 

processo de formação humana coletiva, o entrelaçamento entre trabalho, ciência e cultura, 

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com os seguintes indicativos: 

        ­  Contemplar   atividades   integradoras   de   iniciação   científica   e   no   campo   artístico 

cultural; 

        ­   Incorporar,   como   princípio   educativo,   a   metodologia   da   problematização   como 

instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do 

espírito inventivo, nas práticas didáticas; 

        ­   Promover   a   aprendizagem   criativa   por   um   processo   de   sistematização   dos 

conhecimentos abordados, como caminho pedagógico de superação à mera memorização; 

       ­ Promover a valorização da leitura em todos os campos do saber, desenvolvendo a 

capacidade de letramento dos alunos; 

       ­ Fomentar o comportamento ético, como ponto de partida para o reconhecimento dos 

deveres e direitos da cidadania ;

       ­ Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual com atividades práticas 

experimentais; 

     − Utilizar novas mídias e tecnologias educacionais, como processos de dinamização dos 

ambientes de aprendizagem; 

­     Estimular   a   capacidade   de   aprender   do   aluno,   desenvolvendo   o   autodidatismo   e 

autonomia dos estudantes; 

    ­ Promover atividades sociais que estimulem o convívio humano e interativo do mundo 

dos jovens; 

       ­ Promover a integração com o mundo do trabalho por meio de estágios direcionados 

para os estudantes do ensino médio; 

        ­  Organizar  os   tempos  e  os  espaços  com ações  efetivas  de   interdisciplinaridade  e 

contextualização dos conhecimentos; 

        ­  Garantir  o  acompanhamento da  vida escolar  dos  estudantes,  desde o diagnóstico 

preliminar, com acompanhamento do desempenho e integração com a família;

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Portanto,    nossa  Instituição de  Ensino,  percebendo que a   sociedade modifica­se 

constantemente   e   que   a   escola,   como   segmento  desta   sociedade,   deve  direcionar   suas 

propostas   a   fim   de   garantir   a   melhoria   e   a   qualidade   da   educação,   buscando   inovar 

propondo mudanças que possam ir ao encontro das necessidades dos educandos. “ Pensar 

em qualidade requer que a escola garanta a sua função”.

A proposta do Ensino Médio Inovador visa propor novas formas e mudanças sendo uma 

delas a organização das disciplinas articuladas com atividades integradoras e a partir de 

inter­relações existentes entre os eixos disciplinares. Esta proposta ampliara a carga horária 

de  2.400  para  3.000  horas  optativas   e  não  obrigatória  organizada  em quatro  áreas  de 

conhecimento.

Quanto à adesão desta, deu­se em consenso pelo Conselho Escolar, juntamente com 

os professores, direção e equipe pedagógica, onde ficou decidido que a partir de 2010 serão 

ofertadas aos alunos as disciplinas optativas.

Para um primeiro momento será proposto:

− Na área de Linguagens, a arte­ Cinema e Vídeo;

− Na   área   da   matemática   será   implantado   “   A   matemática   no   planejamento   de 

Empresas domiciliares”;

− Na área de ciências da natureza foi decidido por “Fotografia científica”;

− Na área de ciências humanas será ofertado: “Fontes Históricas”;

Vale ressaltar  que todas as áreas escolhidas vincularam­se às especificidades da 

comunidade e a diversidade de interesses dos alunos uma vez que já  temos professores 

padrões, habilitados e dinâmico.

A intencionalidade com a efetivação e aceitação da proposta está  em incorporar 

novas  possibilidades  de   avanços  que  promovam  incentivos  nos  processos  de   ensino   e 

aprendizagem,   favorecendo   assim   aos   educandos   vias   que   oportunizem   o   acesso   à 

investigação, à pesquisa, à cultura, à produção, garantindo desta forma que o conhecimento 

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faça um sentido amplo e real na vida dos mesmos.    

 

Integração:   Programa   Ensino   Médio   Inovador   e   o   Ensino   Médio   por   Blocos   de 

Disciplinas 

       −   Ampliação da carga do Ensino Médio por blocos de disciplinas através de oferta de 

disciplinas optativas. 

       O aluno será matriculado em uma (ou mais) das disciplinas optativas ofertadas a cada 

ano. Esta matrícula é optativa. A cada ano, ele escolhe disciplinas diferentes das cursadas 

anteriormente. 

    •   O responsável e o aluno devem estar cientes que a matrícula é facultativa, mas a 

        frequência é obrigatória. 

   •  Esta carga horária será acrescida no campo “Atividades Complementares” no Histórico 

do aluno. 

    •   Não há retenção nestas disciplinas, nem registro de notas. Há apenas, o controle de 

        frequência. As atividades desenvolvidas a partir de centros de interesse. 

    •   A escola deverá elaborar um termo de adesão para o aluno e pais. 

    •   A organização das disciplinas será semestral, o que permitirá que os alunos que 

        ingressam no Bloco no meio do ano possam também optar pela participação. 

        A proposta do Paraná prevê para todas as escolas que aderiram ao Ensino Médio 

Inovador a ampliação da carga horária através da oferta de disciplinas optativas nas quatro 

áreas do conhecimento. Os alunos fazem a opção, dentro das suas possibilidades, e cursam 

as disciplinas que serão registradas no histórico escolar como complementação curricular. 

A disciplina será ofertada por semestre com carga horária de 80 horas, sendo 4 horas/aula 

semanais. 

        A escola deverá ofertar uma disciplina de cada área do conhecimento no semestre e os 

alunos interessados, independente da série ou turno, já que as disciplinas serão abertas aos 

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interessados.  Os  alunos  podem cursar  até  quatro  disciplinas  optativas  por   semestre.  A 

escola deverá ofertar uma disciplina de cada área do conhecimento no semestre e os alunos 

interessados,   independente   da   série   ou   turno,   já   que   as   disciplinas   serão   abertas   aos 

interessados. Os alunos podem cursar até quatro disciplinas optativas por semestre. 

        As disciplinas optativas são independentes e de oferta semestral, foram definidas pela 

Secretaria de Estado da Educação e buscam aprofundar os conteúdos das disciplinas da 

matriz,por isso estão de acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. São 

elas: 

Área Disciplinas Período / Carga Horária

Ciências da Natureza

Fotografia Científica

Semestral / 80 h

Astronomia

Einsten e as Relatividades

Ciência e Literatura

Ciências em Cartaz

A Química das Tintas

Ciências Humanas

Leitura de Textos Clássicos da Filosofia

Semestral / 80 h

A Vida Política entre a Liberdade e a Coerção

Dinâmica Morfológica da Terra

Turismo Cartográfico

Política e Mídia

Fontes Históricas

LinguagensArte, Cinema e Vídeo Semestral / 80 h

Produções Cinematográficas

Literatura e Mídia – vídeo clip

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Literatura e Mídias

Fotonovelas Literárias no Blog

Corpo Cultura e Movimento

Corpo e Resistência

Matemática

Laboratório de Geometria e Desenho

Semestral / 80 h

Laboratório de Matemática

Matemática na Música e nas Artes Visuais ­ Bidimensionais

Matemática nas Esculturas e nas Produções Arquitetônicas

Planejamento Econômico Familiar

Planejamento Econômico de Empresas Domésticas

Proposta de Atividade de Complementação Curricular do Ensino Médio Inovador.

Núcleo de educação­ maringá.

Título arte cinema e vídeo

Período da atividade: de 08/02/2011 a 06/07/2011

Núcleo de conhecimento: linguagem

Atividade na qual a proposta será desenvolvida:arte 

Turno: tarde, horário das ­ 16h00min; h às 17h40min.

Número de participante: 20 alunos

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Justificativa Pedagógica: 

O artigo 26 da LDB 9394/96 no seu parágrafo segundo menciona que ‘ o ensino da 

arte constituirá componente obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a 

promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

        Neste sentido a arte da escola busca desenvolver no aluno o pensamento crítico, sua 

capacidade de criação e produção e  novas  maneiras  de perceber  e   interpretar   tanto os 

produtos artísticos como o próprio mundo.

A   arte   abrange   várias   dimensões   do   conhecimento   artístico,   como   a   dança,   a 

música,   o   teatro,   as   artes   visuais,   entre   outros.   Dentro   destas   dimensões   o   cinema   é 

considerado como “a sétima arte” e seu  trabalho dentro da escola é  pouco abordados, 

restringindo­se, em geral,  a um recurso didático. Não é  utilizado para desenvolver uma 

consciência estética e crítica no aluno. Tal situação ocorre devida á ausência de materiais e 

espaços adequados, pouca carga horária, falta de capacitação nesta área específica, entre 

outros. 

Com a   inserção  da  atividade  complementar  Cinema e  Vídeo nesta  proposta  do 

Ensino   Médio   Inovador,   é   possível   desenvolver   conteúdos   e   trabalhos   artísticos 

relacionados a esta área, bem como fazer relações disciplinares e interdisciplinares.Nossa 

escola aderiu a proposta do ensino médio inovador através de consulta com o conselho 

escolar e comunidade escolar, a necessidade de concretização do mesmo se faz essencial 

para que os alunos possam experimentar novos desafios que contribuam para o crescimento 

individual dos mesmos.

Objetivos Gerais:

Proporcionar aos alunos do Ensino Médio a possibilidade de compreender a história 

do cinema, suas produções, elaboração, apresentação, exibição bem como a participação 

destes em momentos diferenciados que agucem o prazer pelo conhecimento e incentivem a 

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criatividade individual e coletiva para as suas próprias construções cinematográficas.

Objetivos Específicos: Durante o desenvolvimento do projeto que os participantes 

possam:

­Despertar o gosto pela arte.

­Entender os movimentos e períodos do cinema e suas influências na sociedade.

­Desenvolver   roteiros   cenográficos   e   apresentações   de  edições   tanto  produzidas 

quanto reproduzidas.

­Analisar filmes de épocas diferentes.

­Conhecer diferentes gêneros como: romance, aventura, ação, animação, comédia, 

ficção.

­Construir figurinos e pequenas cenas cinematográficas com trilhas sonoras.

­Escrever um roteiro cinematográfico com as distintas etapas.

­Capacitar os alunos na produção de um trailler.

Conteúdos:Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

TempoEspaçoLuzRoteiroPersonagem

EnquadramentoFocoÂngulosAngulaçõesMovimentações da CâmeraPrimeiro planoPrimeiríssimo planoPlano geralPlano médioPlano americanoPlano detalheInterpretaçãoDireçãoDecupagemSom e trilha sonoraIluminação­luz   difusa,   luz 

O cinema Indústria;O cinema Independente;O cinema novo;O cinema marginal;O cinema da retomadaO cinema contemporâneo.Os festivais de cinema nacionais;Cinema   mundial:   Impressionismo, Francês, Expressionismo, Alemão, Novell Vague, Dogma 95.

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contrastada;CenografiaFigurinoCampo e fora de campoEspaço SomOlhar da câmeraOlhar da cenaAnálise fílmicaFotografiaGênero:   Drama,   romance, aventura,   ação,   ficção, animação,   técnica,   efeitos especiais,   edição, montagem,   definição   de curta,   média   e   longa metragem.

Resultados esperados:

Com   o   desenvolvimento   da   Atividade   espera­se   dos   alunos   que   estes   possam 

interagir e compreender a arte e sua relação com a sociedade contemporânea dando a estes 

condições de atuar como sujeitos sociais em sua realidade. Espera­se também que através 

da apropriação teórica e prática dos modos de composição da arte nas diversas culturas e 

mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo os alunos possam realizar as suas 

próprias produções utilizando­se da criatividade individual e os conceitos apreendidos. 

Encaminhamento Metodológico: 

Nas aulas de cinema e vídeo é necessária à unidade de abordagem dos conteúdos 

estruturastes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as 

práticas   e   a   fruição   artística   estejam   presentes   em   todos   os   momentos   da   prática 

pedagógica.

Dessa   forma,   devem­se   contemplar,   no   Encaminhamento   Metodológico,   três 

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momentos da organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, 

bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos;

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de 

arte;

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe a 

obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um destes momentos ou pelos três 

simultaneamente.

Toda atividade  com filme  será  direcionada  através  da  análise,  questionamentos, 

reflexões, debates, buscando evidenciar os elementos utilizados na produção e edição do 

mesmo como: exercícios de criação e desenho, criação e análise de roteiros, exercício de 

técnicas práticas e estúdio externa. Também serão identificados os pontos relevantes de 

uma obra, bem como questões temporais, sequenciais, que estes trazem implícitos em seus 

roteiros.  No que se  refere  às  produções  elaboradas  pelos  alunos,  deverá   ser  criteriosas 

dando ênfase a criatividade, liberdade de expressão respeitando a individualidade de cada 

um. 

Cronograma

             Atividades a serem desenvolvidas

Fevereiro­Elaboração do projeto e estudo do mesmo, preparação de materiais para a sua execução.­   Observação   e   interação   quanto   aos   materiais   disponíveis   para   o desenvolvimento do projeto.­  Reconhecimento dos  alunos  à   respeito  do projeto e  atividades  a  serem realizadas.

Março ­ Levar os alunos a conhecer os materiais e obras a serem utilizados durante o período. Colocando­os a par da proposta, dos livros e vídeos acessíveis e pertinentes ao projeto.­ Iniciação as pesquisas com o conteúdo proposto. 

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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­  Trabalho  com textos,   leitura  e  discussão para   inteirar­se da história  do cinema no Brasil.­Início   filmagens   de   pequenas   cenas   com   roteiros,   personagens, introduzindo sons, luz, e formas de atuação.

Abril ­ Estudo dos elementos formais.­Estudos dos gêneros artísticos.­Aplicação através de pequenos roteiros escritos pelos alunos.­Estudos dos movimentos e período buscando as diferenças e semelhanças de cada um.

Maio ­ Visita a um estúdio de televisão para a montagem de cenas.­Ensaios das cenas produzidas.­Apresentação das produções ao coletivo escolar.

Junho ­Elaboração de um roteiro cinematográfico com cenas de aventura,  ação, ficção,   animação,   com   técnicas   de   filmagens,   dando   ênfase   a   efeitos especiais, edição, montagem.

Para o desenvolvimento do trabalho todas as etapas estarão vinculadas diretamente 

com todos os recursos disponibilizados pelo MEC no intuito de favorecer a aprendizagem e 

desenvolvimento dos alunos. Os primeiros contatos serão de apresentação e conhecimento 

das obras e materiais que serão utilizados para: 

 ­Identificação e descrição do espaço onde será desenvolvida a atividade.

  ­A   atividade   será   desenvolvida   em  uma   sala   de   aula   e   ambiente   externo  para pesquisa de campo e a  sala de informática para complementações  das pesquisas,  serão utilizados   os   materiais   adquiridos   com   as   verbas   concedidas   pelo   MEC,   afim   de proporcionar o melhor desenvolvimento possível do mesmo.

­Critérios de participação a serem empregados: Alunos regularmente matriculados no ensino médio.

­Avaliação:   A   avaliação   deverá   ser   contínua,   através   do   desenvolvimento   e 

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produções (de vídeos, pesquisas, roteiros, análises, debates, cenas participativas, exibições, laboratórios  de  edição,   exercícios   de   criação,   práticas   em estúdios   externa,   visitas   em estúdios   e   participação   em  gravações   de   programas,   dentre   outros)...  Efetivadas  pelos alunos.

Referências Bibliográficas:

Relatório Ensino médio Inovador, SEED PR.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica­Arte. Curitiba: SEED, 2008

PEIXOTO,  Maria   Inês  Hamann.  Arte  e  Grande  Público:  a  distancia  a ser  extinta. Campinas

NAPOLITANO,  Marcos.  Como usar  o  cinema em sala  de  aula.  1a.   ed.  São  Paulo: Contexto, 2003

Proposta de Atividade de Complementação Curricular do Ensino Médio Inovador.

Título: fontes históricas. 

Período da atividade: de 08/02/2011 a 06/07/2011

Núcleo de conhecimento: ciências humanas.

Atividade na qual a proposta será desenvolvida – fontes históricas

Turno: tarde, horário das 16h00min; h às 17h40 min. em dois dias da semana

Número de participante: 20 alunos

Justificativa pedagógica:

  Esta   proposta   tem por   finalidade,  propiciar   aos   alunos  a  necessidade   teórico­

metodológica   de   aprofundamento   da   disciplina   de   História   e   assim   assegurar   a 

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emancipação dos mesmos. Esta por sua vez, é responsável pelos elementos da investigação 

das fontes e dos grandes instrumentos de mediação entre as experiências temporais dos 

professores   e  dos   estudantes  no  presente   e   as   experiências  diversas  de  outros   sujeitos 

históricos no passado e seus respectivos projetos de futuro. Portanto, nossos alunos são 

sujeitos   históricos   que   fazem   história   e   deste   modo,   promovem   o   diálogo   entre   as 

dimensões temporais do passado, do presente e do futuro a fim de poder participar nas 

ações e decisões da sociedade de forma coletiva.

Objetivos Gerais: 

Proporcionar   aos   alunos   a   oportunidade   de   iniciar   um   trabalho   com   fontes 

históricas, analisando a diferença entre fontes e evidências históricas,  compreendendo e 

interpretando através do diálogo de maneira crítica os confrontos entre os contextos sócio­

históricos.

Objetivos Específicos: Durante o desenvolvimento do projeto que os participantes possam:

•  Transcrever o material, se for necessário;

• Produzir instrumentos de auxílio à consulta, como sumários e índices temáticos;

•  Ajustar a transcrição para a atividade de leitura;

• Fazer a “crítica dos documentos”;

•  Lidar com recuos e avanços no tempo;

• Refletir sobre a parcimônia do discurso dos entrevistados, se for o caso;

• Estar atento às repetições como uma possível fonte de informações importantes; 

“ouvir” o que as entrevistas “dizem” (narrativa do entrevistado & condições de sua 

produção);

• Elaborar, interpretações e pontos de vista “desviantes”;

• Perceber as fontes audiovisuais e musicais em suas estruturas internas de linguagem 

e seus

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• mecanismos de representação da realidade, analisando, a partir daí, sua condição de 

“testemunho” de uma dada experiência histórica e social;

• Realizar leituras a partir de diferentes meios como jornais, TV, vídeos e outros.

Conteúdos: Disciplina Matriz: História

•  Fontes orais (memória): biografias, diários, cartas, entrevistas, etc.

• Fontes   Audiovisuais:  fotografia,   pintura,   histórias   em   quadrinhos, 

músicas/canções, cinema, teatro ,etc.

•  Fontes escritas: documentos oficiais (eclesiásticos, públicos, privados, escolares, 

musicológicos), documentos familiares, literatura, diários, cartas, periódicos, etc.

• Resultados esperados:

• ­Espera­se que com esta proposta os alunos consigam efetuar o uso das criações de 

critérios  para análise  de fontes históricas,  que sejam aguçadas a  criticidade e  a 

capacidade de interpretação por meio das evidências históricas dos mesmos e que 

estes possam co­relacionar os fatos com situações cotidianas vividas e acontecidas 

no espaço social nos quais estes estão inseridos. Como produção final realizar um 

portifólio ou inventário com os fatos históricos mencionados e estudados.

• Encaminhamento Metodológico: 

• Para o trabalho com fontes históricas ser efetivado com excelência, é necessário 

planejamento com muito afinco por parte dos professores, buscando subsídios para 

fornecer aos alunos materiais que são de seu inteiro domínio, o favorecimento para 

com um ambiente de pesquisa,investigação,  reflexão, análise e  debates deve ser 

propiciado para que os alunos consigam transpor as experiências dos fatos para as 

experiências reais. Durante todo o processo a oferta de conhecimentos históricos 

em várias versões e com diferentes meios se faz necessário para que estes consigam 

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ter a clareza como e para que serve a memória como fonte. Para o desenvolvimento 

do trabalho todas as etapas estarão vinculadas diretamente com todos os recursos 

disponibilizados   pelo   MEC   no   intuito   de   favorecer   a   aprendizagem   e 

desenvolvimento dos alunos.

• Identificação e descrição do espaço onde será desenvolvida a atividade.

• A   atividade   será   desenvolvida   em   uma   sala   de   aula   e   ambiente   externo   para 

pesquisa de campo e a sala de informática para complementações das pesquisas.

• Critérios de participação a serem empregados: Os participantes da proposta deverão 

ser   os   alunos   ,regularmente   matriculados   e   frequentes   no   ensino   médio.   A 

frequência deverá ser obrigatória.

• Avaliação:   A   avaliação   deverá   ser   contínua,   através   do   desenvolvimento   e 

produções dos portifólio e inverntário, também serão consideradas as diferentes formas de 

debates, análises, pesquisas,e exercícios de criação, efetivadas pelos alunos.

Referências Bibliográficas:

Relatório Ensino médio Inovador, SEED PR.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica­Arte. Curitiba: SEED, 2008

ARÓSTEGUI, Julio. A pesquisa histórica: teoria e método. Bauru: Edusc, 2006.

 Proposta de Atividade de Complementação Curricular do Ensino Médio Inovador.

Título: fotografia científica

Período da atividade: de 08/02/2011 a 06/07/2011

Núcleo de conhecimento: ciências da natureza

Atividade em que a proposta será desenvolvida: fotografia científica

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Turno: tarde ­ das 14:00 h às 15h55min h.  2ª feira e 4ª feira.

Número de participante: 20 alunos

Justificativa pedagógica: 

A proposta de possibilitar a fotografia científica aos alunos como complementação 

pedagógica vem acrescentar a estes jovens “elementos da biologia que vão além da tradição 

curricular”, a mesma se faz importante, pois nesta sociedade “da informação”, é necessário 

atualizar, inovar, e propor uma “inter­relação entre o trabalho, ciência cultura e tecnologia” 

para que a escola não fique aquém das expectativas dos alunos que chegam até nós. “Esta 

atividade complementar vem atender tais acréscimos pois propõe um trabalho a partir de 

bases teóricas da fotografia juntamente com a metodologia científica”.Pelo fato dos jovens 

possuírem grandes facilidades em manusearem aparelhos eletrônicos a partir dos materiais 

tecnológicos que estes terão acesso facilitará o envolvimento e a formação dos mesmos, 

vale acrescentar que  a proposta favorece uma abordagem interdisciplinar além de oferecer 

aos estudantes meios para “criar, produzir e dirigir a execução de produtos em Fotografia 

Científica no seu dia­a dia como uma opção para o seu exercício profissional”.  

Objetivos Gerais:

Proporcionar aos alunos do Ensino Médio a possibilidade conhecer a Fotografia 

Científica, bem como seus elementos de produção fotográficos, realizar o estudo e análise 

das mesmas a partir das informações teóricos práticas, dando condições de aprimoramento 

e complemento que auxiliem estes a uma escolha profissional.

Objetivos Específicos: Durante o desenvolvimento do projeto que os participantes 

possam:

• Despertar o gosto pela biologia.

• Entender a importância da investigação e observação das ciências naturais.

• Desenvolver produções teóricas a partir das observações realizadas.

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• Realizar a Análise de micrografias e ilustrações científicas.

• Conhecer a história da fotografia e da fotografia científica bem como suas aplicações. 

• Construir técnicas de revelação e editoração eletrônica de imagens.• Capacitar os alunos a manusearem equipamentos fotográficos e utilizar as 

técnicas apropriadas para a observação dos elementos fotografados.

Conteúdos:

 a importância da observação na investigação das ciências naturais.

introdução   a   etologia   (observação   do   comportamento   dos   seres   vivos).Insetos 

(Entomologia)

Reconhecimento de estruturas biológicas.

biodiversidade animal e vegetal.

microbiologia e micrografia. (Unidades de medida).

introdução   à   microscopia:   tipos   de  microscópio,   partes   do   microscópio   óptico, 

funcionamento e

técnicas de microscopia óptica, produção de lâminas e o uso de corantes.

história da fotografia e da fotografia científica.

equipamentos   fotográficos:   câmeras   (convencionais   e   digitais),   lentes,   filtros, 

flashes, fotômetros,

filmes, iluminação para estúdio.

técnicas de revelação e editoração eletrônica de imagens.

informática básica: programas de editoração gráfica e de banco de dados.

princípios da ilustração científica.

 técnicas de produção jornalística, com enfoque à fotografia científica.

 produção de material fotográfico e prática profissional supervisionada.

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Estrutura reprodutiva das plantas(Reino Plantae).

Resultados esperados:

Com o desenvolvimento de esta proposta complementar, espera­se dos participantes 

que   estes     possam   interagir   e   compreender   o   ato   de   observar   na   perspectiva 

científica,registrar  objetos  e   fenômenos da vida,  bem como entender  o  papel  desta,  na 

divulgação científica. No final do projeto, os alunos produzirão materiais científicos como 

(micrografias, fotos, registrando o comportamento dos insetos, estruturas florais), além de 

produção coletiva  de um blog   reunindo os  materiais  produzidos  e   todo o processo  da 

realização do projeto.

Encaminhamento Metodológico: 

Para o desenvolvimento do trabalho todas as etapas estarão vinculadas diretamente 

com todos os recursos disponibilizados pelo MEC no intuito de favorecer a aprendizagem e 

desenvolvimento dos alunos. Os primeiros contatos serão de apresentação e conhecimento 

das  obras  e  materiais  que  serão  utilizados,  em um segundo momento  a  atividade   terá 

caráter investigativo e prático. As aulas expositivas trarão as bases teóricas e integradas às 

atividades   práticas   propondo   diferenciados   momentos   de   reflexão,   debates,   análises, 

estudos   de   casos   e   produções   específicas.   O   trabalho   favorecerá   o   planejamento   e   a 

produção de imagens em caráter interdisciplinar, analisando o sentido e significado das 

mesmas a partir do contexto sócio­histórico em que estas foram produzidas.

­ Utilização de microscópio  óptico,

­   Máquina   fotográfica,   computador   com   programas   específicos   para   tratamento     da 

fotografia;

­ Realização de pesquisas na internet para fundamentação do trabalho;

­ Discussão   de textos referente   a biodiversidade e a importância do registro científico 

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

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(através da fotografia); as aulas terão caráter investigativo  provocando  debates e reflexões 

sobre as pesquisas realizadas,  e também análise  das práticas realizadas no laboratório de 

ciências biológicas.

Identificação e descrição do espaço onde será desenvolvida a atividade.

A atividade será desenvolvida no laboratório de Ciências, Físicas e Biológicas, em ambiente externo para pesquisa de campo e na a sala de informática para complementações das pesquisas.

Critérios   de   participação   a   serem   empregados:   Alunos   regularmente   matriculados   no ensino médio.

Avaliação:   A   avaliação   deverá   ser   contínua,   através   do   desenvolvimento   e   produções propostas.  Análise     da  produção   fotográfica   em microscópio,   produções   textuais     que contextualizem o trabalho para serem adicionadas as fotos no blog.

Referências Bibliográficas:

Relatório Ensino médio Inovador, SEED PR.

PARANÁ.   Secretaria   de   Estado   da   Educação.   Departamento   de   Educação   Básica. 

Diretrizes Curriculares da Educação Básica­Biologia. Curitiba: SEED, 2008.

ADAMS, Ansel. A câmera. São Paulo: Editora Senac. 1999.

ADAMS, Ansel. O negativo. São Paulo: Editora Senac. 1999.

ADAMS, Ansel. A cópia. São Paulo: Editora Senac.1999.

BARTHES, Roland. A câmera clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Pioneira, 1999.

DUBOIS,   Philippe.  O   Ato   fotográfico   e   outros   ensaios.   Traduzido   por   Marina 

Appenzeller. 9. ed. Campinas: Papirus, 2006.

FABRIS, Annateresa. Fotografia usos e funções no século XIX. São Paulo: EDUSP, 1991.

HEDGECOE, John. O Manual do fotógrafo. Porto Alegre: Porto Editora, 1982.

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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KUBRUSLY, Claudio Araujo.  O que e fotografia.  4. ed.  São Paulo: Brasiliense,  1991. 

(Coleção primeiros passos).

MOREIRA,  Vinicius  de  Araujo.  Iluminação e   fotometria:   teoria  e  aplicação.  2.  ed. 

edição rev. E ampl. São Paulo: Edgard Blucher, 1982.

PERSICHETTI,   Simonetta.  Imagens   da   fotografia   brasileira.  São   Paulo:   Estacão 

Liberdade; Editora SENAC, 2000. v.2.

RAMALHO, José. Fotografia digital. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

SANTOS, N. P. Teixeira dos.  A Fotografia e o direito do autor.  2. ed. rev. e atual. de 

acordo com a constituicao de 1988. São Paulo: LEUD, 1990.

SAWYER, Ben. Tudo sobre câmeras digitais. Colaboração de Ron Pronk.Traduzido por 

Laura Coimbra. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1997.

SHEPPARD,  Rob.  Fotografia  Digital.  National  Geographic.  São Paulo:  Editora Abril, 

2005.

TRIGO, Thales. Equipamento fotográfico: teoria e prática. São Paulo: Editora SENAC, 

1998.

4.12 Proposta de Formação Continuada

A   formação   inicial   e   o   aprimoramento   teórico   do   profissional,   mesmo   sendo 

considerados importantes,  nunca se apresentarão como suficientes para que o professor 

exerça a sua profissão. É  a prática docente, a experiência e a reflexão constante para o 

exercício do magistério que apontam o caminho mais adequado ao êxito docente. Assim,  a 

Secretaria de Estado da Educação propôs um trabalho coletivo de formação continuada, 

que é parte essencial de melhoria permanente da qualidade da educação, e visa a abertura 

de   novos   horizontes   na   atuação   profissional.   Os   estudos   de   formação   continuada 

acontecem através da participação em cursos, grupos de estudos, eventos, seminários e 

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projetos advindos de proposta do Núcleo Regional de Educação.

A Direção deste colégio considera a necessidade da Formação Continuada dos 

professores e funcionários e disponibiliza um calendário com as datas dos cursos   e os 

nomes  dos  participantes.  Caso   seja   dia   letivo,   os   profissionais   devem providenciar   os 

conteúdos   a   serem   trabalhados  para   que  os   alunos  não   sejam prejudicados,   conforme 

instrução   014/009   disponibilizada   pelo   NRE.   Ainda   como   ação   efetiva,   busca­se 

profissionais   qualificados  para   atenderem  às   necessidades   escolares   e   da   comunidade, 

participando nas reuniões pedagógicas e cursos de capacitações realizados pela escola. 

4.12.1  Hora Atividade    Para garantir aprendizagens significativas, o professor precisa considerar a experiência 

prévia   do   aluno   em  relação   ao   conteúdo   em  questão.  As   aulas   devem  ser   planejadas 

levando­se em consideração os objetivos, os conteúdos, critérios de avaliação, bem como a 

finalidade da educação, ou seja, o sentido educacional (emancipação humana).

É fundamental que o professor tenha conhecimento e esteja disposto a aprender 

junto ao aluno, permitindo assim, uma aprendizagem coletiva, desenvolvendo capacidades 

reflexivas, autônomas e cooperativas, emancipatória para realizar mudanças significativas 

e condizentes com as necessidades atuais.

 Assim, pode­se dizer que não basta ao professor somente dominar os conteúdos que deve 

ensinar a seus alunos; faz­se necessário que ele saiba como fazer a transposição didática, 

que   seria   a   passagem  do   saber   ensinado   ao   saber   científico.  Sendo   assim,   a   teoria  é 

insuficiente   para   orientar   a   prática   docente,   pois   o   professor   não   somente   aplica   os 

conhecimentos adquiridos, como também age e toma decisões de acordo com os desafios e 

conflitos que vão surgindo no cotidiano de salas de aula. Trata­se de reflexões que darão 

possibilidades ao professor de integrar conhecimentos teóricos, técnicos e práticos.

Sofremos com a falta de limite dos alunos, que constantemente desafiam 

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professores, funcionários e direção, ignorando o regulamento interno do estabelecimento 

de ensino.

O professor precisa ter clareza de que existe   diversidade entre alunos, ou seja, 

diferenças sociais, econômicas e culturais,  e que é preciso uma reflexão sobre a educação 

neste  contexto.   Isso  por  muito   tempo não  foi   feito   e   ainda  não acontece  em  todas  as 

instituições   de   Ensino   Superior,   porque   as   disciplinas,   ou   não   são   obrigatórias,   ou 

contemplam parcialmente a questão da diferença. É muito mais fácil discutir sobre o aluno 

numa perspectiva de  homogeneidade,  do que pensar  na diversidade,  que é  muito mais 

desafiadora e complexa. Na formação continuada, voltada aos professores já formados, mas 

indevidamente   preparados,   deve­se   viabilizar   informações   sobre   a   construção  do   novo 

paradigma, ou os professores vão estar sempre aquém do que necessita ser construído em 

termos de compreensão da Educação Inclusiva.

Em contrapartida,  com tantos desafios,  afirmamos que o número excessivo de 

alunos por turma e a hora/atividade ainda são incompatíveis com a carga de trabalho do 

professor. Tais circunstâncias inviabilizam uma tomada de posicionamento da escola e do 

próprio  professor,   elas   chegam  exigir   do  bom profissional   um  posicionamento  de  um 

verdadeiro sacrifício, inclusive, perante sua família. 

A hora atividade é uma conquista da organização dos  trabalhadores da educação 

destina­se ao professor em exercício de docência, para estudos, planejamento, avaliação e 

outras atividades de caráter pedagógico,   deverá ser cumprida, integralmente, no mesmo 

local e turno de exercício das aulas. 

Esta conquista é resultado dos movimentos dos professores dos anos 1980, nos 

quais as condições do trabalho docente forma exaustivamente denunciadas, gerando um 

movimento em defesa de um trabalho que oportunize a reflexão continuada em serviço. A 

hora   atividade   é   uma   forma   de   garantir   o   desenvolvimento   profissional   contínuo   dos 

professores, sem que isto implique em sobrecarga de trabalhado.

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Cabe  a   equipe  pedagógica  acompanhar   esta  hora   atividade  e  dar   suporte   aos 

professores em suas dificuldades   contribuindo ainda com   sugestões para   melhorar as 

aulas. A direção cabe averiguar se os professores estão realmente realizando este estudo 

dentro do estabelecimento de ensino de modo a melhorar a qualidade de ensino em nossa 

escola.

5. PLANO DE AÇÃO

Atualmente, não se fala mais em administração da escola e sim em gestão. Nessa 

perspectiva, à direção cabe, exercer a liderança abrangendo questões que são fundamentais 

como o planejamento, a mediação, o monitoramento e a avaliação das ações internas da 

escola e sua relação com a comunidade,  buscando promover a execução de políticas e 

procedimentos para seu bom funcionamento. Vale ressaltar que diferentes problemas têm 

adentrado em nossa escola,  os chamados “desafios contemporâneos” como violência e 

drogadição,   que   geram   indisciplina,   negação   e   resistência   pelo   conhecimento   e 

comprometimento com os estudos por parte de muitos alunos.

É por este motivo, que devemos propiciar a mesma qualidade para todos baseados 

nos  princípios   fundamentais  de  equidade,   inclusão,  padrões  de  qualidade  viabilizando 

meios  a   todos  os   segmentos  da  escola  para  a  participação  e   efetivação  dos   trabalhos 

propostos. 

No decorrer do trabalho nos foi possível avaliar e verificar que muitas decisões são 

tomadas imediatamente, outras tantas necessitam de um momento de maior reflexão das 

circunstâncias em coletivo.

Foi­nos  permitido perceber  que algumas ações  fogem de nossa alçada enquanto 

instituição  isolada,  mas  que necessitamos  de  ações  conjuntas  com o  NRE e  a  própria 

SEED.

Este   mundo   complexo   de   ideias   e   seleções   de   valores   ficou   entendido   que   é 

imprescindível priorizar as ações para 2010 que seguem, tendo como objetivos:

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­ estabelecer ações que alicercem a função básica da escola que é de transmitir, mediar, 

produzir   e   transformar   o   saber   historicamente   acumulado   nas   relações   sociais,   dando 

ênfase na possibilidade da formação de sujeitos que, com base nos conhecimentos sociais e 

científicos,   e   que   consigam   atuar   na   sociedade   como   um   ser   autônomo,   crítico, 

transformador e com valores éticos e morais, para que sejam capazes de modificar a sua 

história e o meio em que vivem.

Período Ação Responsável

Mensalmente

Organizar encontros de grupos de estudos para todos os profissionais do estabelecimento e discutir questões pedagógicas.

Equipe pedagógica

Segundo e terceiro bimestres

Sistematização do envolvimento do grêmio estudantil e líderes de turmas nas atividades escolares, projetos, grupos de estudos, monitorias etc.

Direção

Bimestralmente

Realização de momentos de reuniões, trabalhos e planejamento de ações entre equipe pedagógica, direção, grêmio estudantil e Conselho Escolar.

Equipe pedagógica e direção

Bimestralmente

Realização de atividades extra­curriculares envolvendo a comunidade escolar, valorizando as datas comemorativas (Páscoa, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Dia do Professor, Dia das Mães, Carnaval, festa junina, Natal etc.).

Equipe pedagógica, Direção, APMF e Grêmio Estudantil

No decorrer do ano

Ampliação de recursos financeiros SUDE/APMF em atividades extra­curriculares, multimeios, materiais pedagógicos, incentivo à pesquisa etc.

Direção

Mensalmente Continuar com os trabalhos realizados em coletividade (Pastoral, posto de saúde, igrejas católica e evangélicas, Patrulha 

Equipe pedagógica

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Escolar Comunitária, parcerias com instituições de Ensino Superior como PUC, UEM, Uningá, CESUMAR etc.).

Primeiro bimestreMelhoria na estrutura física: pintura, escoamento da água, consertos dos telhados, rede elétrica etc.

Direção

Segundo e terceiro bimestres

Incentivo às gincanas, concursos com fins pedagógicos e festivais.

Equipe pedagógica e Grêmio Estudantil, em conjunto com a comunidade escolar

Mensalmente Reuniões periódicas para tratar de assuntos pertinentes a cada setor da escola

Responsável pelo setor

Bimestralmente

Reuniões pedagógicas para tratar de assuntos pedagógicos (desempenho, comportamentos, aprendizagem, trocas de experiências entre professores, dificuldades encontradas e busca de direcionamentos comuns).

Equipe pedagógica junto aos professores

No decorrer do anoRealização de atividades com professores e alunos relacionadas a conteúdos pertinentes ao PAS, Enem e Prova Brasil.

Equipe pedagógica

No decorrer do ano Trabalho junto aos profissionais da área para violência na escola e indisciplina.

Conselho Tutelar, psicóloga da UEM 

(Rosana Albuquerque), e 

professora da PUC Juliana

No decorrer do ano Implementação sobre a Agenda 21 (SESI/SENAI)

SESI/SENAI e professora PDE 

Orlanda Camargo

No decorrer do anoReunião com pais envolvendo Conselho Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com o ECA

Conselho Tutelar, Conselho Escolar e 

direção

Primeiro bimestre Reunião e orientação com todos os pais sobre o programa: Eu acompanho as 

Direção, equipe pedagógica e 

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avaliações. professores

Segundo bimestreMostra Cultural: apresentações de trabalhos realizados para alunos durante o semestre, expostos à comunidade escolar.

Direção, equipe pedagógica, 

professores e alunos

Segundo e quarto bimestres

Desenvolvimento do projeto sobre consciência negra, apresentado na Mostra Cultural pelos alunos do Ensino Médio.

Professores, alunos e conselheira Araci

Primeiro bimestre Água e meio ambiente/ palestras e unidade móvel dentro da escola.

Professora Ermelindae professor Mário, com 6ª e 7ª séries

Primeiro ao quarto bimestre 

(apresentação na Mostra Cultural)

Reciclável e meio ambiente.

Professor Sergio em parceria com a 

Secretaria do Meio Ambiente do 

município. Alunos do Ensino Médio

Primeiro ao quarto bimestre

Implementação dos professores do PDE na escola:

• poesia africana e brasileira • gênero do discurso e a língua 

portuguesa• migração no norte do Paraná• brinquedoteca (estagiários da UEM)• melhoria do paisagismo da escola• organização e feitura da horta 

escolar

Professoras:Gilda – alunos do 

Ensino MédioEveli: alunos de 8ª 

sérieArlete – alunos do 

Ensino Fundamental e Médio

Denise – alunos do Ensino Fundamental 

e MédioOrlanda – alunos do Ensino Fundamental 

e Médio, Equipe Pedagógica e pais 

Propostas de mudanças e melhorias:

• Comunidade Escolar

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Entendemos   por   comunidade   escolar,   todos   os   envolvidos   no   processo ensino/aprendizagem – pais alunos, professores, funcionários, parceiros e comunidade.

Nossos colaboradores serão:• Em primeiro   lugar   a   família,   que  desempenha  um papel   fundamental  nas 

ações da criança e no seu desenvolvimento. A família será nossa parceira e estará 

presente   nas   ações   da   escola,   nos   ajudando   a   resolver   as   dificuldades   que 

enfrentarmos no nosso dia­a­dia.

• As   instâncias   colegiadas   (APMF,   CONSELHO   ESCOLAR,   GRÊMIO 

ESTUDANTIL),  nos   trabalhos  que envolvam tomadas de decisões  coletivas nos 

aspectos administrativos e pedagógicos, quando estes se fizerem necessários.

• Os empresários que abriram as portas de suas empresas para nossos alunos 

realizarem seus estágios e patrocinaram nossos Projetos Educacionais.

• As   Associações   de   Moradores,   principalmente   do   Borba   gato,   que   se 

organizou e contribuiu nas promoções e eventos realizados pela escola, pois durante 

o     primeiro  mandato   eliminamos   as   barreiras   que   existiam   entre   a   escola   e   a 

associação do bairro.

• Outros   segmentos   da   sociedade   maringaense   como;   Rotarys,   faculdades, 

postos de saúde, Conselho Tutelar e outros.

• Professores e Funcionários

Garantiremos aos professores e Funcionários do nosso Colégio: 

Todos os direitos estabelecidos por Lei.

Espaço adequado para cumprimento da hora­atividade para o professor

Respeito e igualdade entre todos independentes da função que cada um exerce 

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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na escola.

Material de trabalho e didático­pedagógico de qualidade, para garantirmos ao 

aluno o acesso a uma educação de qualidade.

A   escola   disponibilizará     de   um   funcionário   facilitador   que   auxiliará   os 

professores na preparação das atividades, e impressão das mesmas.

 Participação nas decisões pertinentes através de reuniões.

Apoio, diálogo e negociação.

Proporcionaremos momentos de reflexões coletivas, por área ou individuais, de 

acordo com a necessidade do momento.

Integração   entre   os   professores   e   funcionários   dos   três   turnos   em 

confraternizações ou reuniões.

Acesso às prestações de contas, para apreciação e conferencia, assim como aos 

valores mensais do fundo rotativo.

Proporcionar   reuniões   mensais   entre   os   diversos   setores   da   escola   para 

avaliação dos trabalhos.

Facilitar a participação dos professores e funcionários em cursos de formação 

continuada.

  

Aspectos Pedagógicos

• Garantir o acesso e permanência do aluno do ensino fundamental (4ª 

série) até a cessação definitiva do ensino.

•  garantir a oferta do ensino médio noturno, o que contribuiu para que os 

nossos alunos pudessem estudar em nosso bairro, perto de casa.

c) Cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno

d) Exigir seus direitos e cumprir seus deveres

e) Manteremos e ampliaremos  parcerias com os departamentos de Educação Física das 

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Universidades e Faculdades de Maringá,  afim de desenvolverem Projetos que envolvam 

todos   os   alunos   do  Ensino  Fundamental   e   Médio,   em  atividades   lúdicas   esportivas   e 

recreativas e conforme a necessidade, com outros departamentos.

f) Mostra de trabalhos, danças e/ou atividades desenvolvidas.

g)  Concursos  de  leitura  e  poesia,  com premiações  simbólicas  para os  vencedores  e 

publicação.

h) Implantação do jornal escolar em edições semestrais, para divulgação dos trabalhos 

dos alunos, das atividades escolares e informações diversas.

i) Participação com os pais ou responsáveis no Conselho de Classe.

j) Participação das decisões coletivas, quando pertinente.

k) material didático de qualidade.

l) renovação do acervo de literatura infanto­ juvenil..

m) renovação e ampliação do material de pesquisa na biblioteca, uma vez que durante 

nossa gestão adquirimos uma grande quantidade de títulos variados das diversas áreas de 

conhecimento.

n) Restruturação de laboratório de química, física e biologia com materiais que deem 

suporte para os professores da área trabalhar mais com aulas práticas.

o) Espaço adequado para as aulas de artes e Educação Física com materiais adequados, 

uma vez que já conseguimos ampliar nossa escola e que o governo do estado está cessando 

o Ensino de  4ª séries.

p) Participação em feiras, passeios educativos.

q) Participação nas atividades pertinentes a modalidade de ensino matriculado.

r) Propostas que resgatem a auto­estima, cidadania e a valorização da vida.

s) Garantir a implantação do Programa Viva a Escola, bem como a qualidade do 

programa, a permanência dos alunos e os recursos necessários para a prática docente.

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Uniforme

Conforme decisão dos pais em assembleia realizada recentemente, os alunos deverão trajar 

a camiseta de uniforme em horário de aula e por questão de segurança o boné não será 

usado no ambiente escolar. 

Contribuição de matrícula

A taxa de matrícula continuará sendo de forma voluntária e espontânea à APMF da Escola, 

conforme previsto na lei Estadual 7964/84.

• A Agenda Escolar

A agenda escolar continuará sendo a ponte de diálogo entre a família e a escola uma vez 

que sempre apresentou resultados satisfatórios em nossa e em outras gestões.

• Intervalo Dinâmico

Os alunos terão intervalos mais dinâmicos, com músicas escolhidas pelos próprios alunos, 

com a revitalização da rádio escolar, administrada pelo grêmio estudantil, em parceria com 

outros segmentos..

Civismo

Retomamos e manteremos   os hinos nacionais  e municipais  na entrada duas vezes por 

semana, para que os alunos saibam valorizar a nossa Pátria e nosso Município.

Incentivaremos   a   participação   da   escola   na   sua   representatividade   em   desfiles   e   atos 

comemorativos.

Grêmio Escolar e Líderes de Turmas

O grêmio escolar terá uma sala para instalação e realização dos trabalhos.

O grêmio  possui   caráter   fundamental  no   sucesso  da  escola,   este  parceiro  pode 

contribuir   com   sua   efetiva   participação   na   organização   dos   alunos,   nas   atividades 

educacionais, nas promoções realizadas e nas tomadas de decisões.

Haverá   reuniões   bimestrais   e   sempre   que   necessário   entre   o   Grêmio   Escola   e 

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Direção  do  estabelecimento,  para   avaliação  coletiva  das   atividades  desenvolvidas   e  da 

atuação do órgão.

No   primeiro   ano   da   nossa   gestão   reativamos   a   rádio   e   designamos   o   grêmio 

estudantil   para   a   sua   administração   que   aconteceu   num   primeiro   momento   de   forma 

organizada. 

A   fragmentação   do   grêmio   resultou   também   em   falta   de   ações,   o   que   será 

reorganizado e restruturado na próxima Gestão.

Aos líderes de salas, serão proporcionados momentos de discussão e avaliação das 

atividades e do processo, como fatores positivos e negativos nas salas de aula, desempenho 

da turma e atividades realizadas, bem como a representatividade dos anseios e angústias 

apresentadas pelo grupo.

Projetos Especiais

Além   daqueles   que   propõem   a   SEED,   apoiaremos   o   desenvolvimento   de   projetos 

educacionais:

• Escrita de redações e poesias.

• Meio ambiente;

• Preservação do patrimônio público (prédio escolar)

• Iniciação ao esporte;

• Educação Fiscal;

• Trânsito.

• Diversidade Cultural e Sociedade.

• Ampliação do projeto resgatando Valores.

• Valorização nas comemorações e apresentações dos trabalhos dos alunos nas datas 

comemorativas.

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Além desses projetos, a Equipe Pedagógica realizará um trabalho de orientação ligado a 

sexualidade, drogas, respeito e ética com os alunos, visando resgatar a auto­estima não só 

do aluno, mas também dos professores e funcionários.

Avaliação do Plano

A avaliação desta proposta será coletiva, envolvendo toda a comunidade escolar.

Cronograma

Esta proposta será viabilizada a partir de janeiro de 2009 e integralizada até dezembro de 

2011.

No nosso primeiro ano de gestão reconstruímos os banheiros com um investimento 

de   R$   55.000,00   (cinquenta   e   cinco   mil   reais),   trocamos   todos   os   vidros   quebrados, 

instalamos   corrimão   nas   escadas   e   passarelas,     instalamos   circuito   interno   de   som, 

instalamos uma central  telefônica PABX com 08 ramais,  investimos R$ 230.000,00 em 

reforma, inclusive com a construção de um muro em volta de todo o pátio do colégio, 

modificamos os portões, construímos três novas salas de aula em madeira (emergenciais), 

investimos   na   biblioteca,   trocamos   todos   os   computadores   da   escola   que   estavam 

sucateados e não funcionavam, compramos um data show, implantamos o laboratório de 

informática (o mais usado de Maringá) e instalamos os Televisores PRD em todas as salas 

de aula.

Nosso trabalho foi bastante intenso, mas conseguimos realizar quase que todas as 

metas idealizadas em 2005.

Para a gestão 2009­2011 iremos continuar com essa garra de trabalho,  a fim de 

garantir aos nossos alunos, professores e funcionários o respeito a dignidade e o conforto, 

para que a educação em nossa escola seja uma das melhores de Maringá e do Paraná.

Já conseguimos a autorização do governador para a construção de mais três salas de 

aula, que foram licitadas   no mês de novembro de 2008 e construção das passarelas do 

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pátio até os blocos.

A   partir   de   2011,   a   escola   disponibilizará   de   uma   sala   ambiente   para   o 

desenvolvimento das propostas para o Ensino Médio Inovador e uma sala multifuncional. 

Além das ações já previstas, estaremos também buscando recursos e apoio para:

1. Construção do refeitório;

2. Construção do estacionamento;

3. Construção do bloco administrativo;

4. Manutenção do prédio escolar;

5. Reforma da cozinha;

6. Ampliação do acervo da nossa biblioteca;

7. Implantação do sistema de câmeras internas e externas;

8. Reorganização do laboratório de Química, Física e Biologia;

9. Implantação de projeto contra incêndio;

PPC – PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULAR

  Inclusão:

Inclusão e diversidade são  temas de discussão na área educacional nos últimos 

tempos.

Há   equívocos   por   partes   de   alguns   dirigentes   educacionais   e   professores   quanto   a 

inclusão,   referindo­se   a   um   processo   direcionado   aos   alunos   com   necessidades 

educacionais especiais. Essa definição fruto da desinformação está equivocada por alguns 

motivos:

­   a   expressão   necessidades   educacionais   especiais   é   utilizada   como   sinônimo   de 

deficiência, isso não é verdadeiro;

­ somente os alunos com deficiência seriam alvos das políticas de inclusão;

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­ reduz­se a complexa problemática social da inclusão que envolve diferentes segmentos 

sociais, ao espaço escolar, como se uma vez matriculado os alunos nas classes comuns 

estaria garantida sua inclusão educacional social.

Dentre  as  discussões  sobre  inclusão devemos  levar  em consideração de que os 

seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem­se 

em culturas distintas. É o chamado direito à diferença.

E quanto à educação, esse direito compreende a construção de um espaço dialógico, no 

qual as diferenças se complementam e não sejam fatores de exclusão, e os currículos 

tornam­se   abertos   e   flexíveis,   oportunizando   a   reflexão   crítica   sobre   a   história   das 

minorias, dos estigmatizados, etc.

As   políticas   da   SEED   têm   como   alvo,   todos   os   grupos   que   sofreram   exclusão, 

reconhecendo seus direitos sociais.

“Os   educadores   têm um grande  desafio   em estabelecer   uma  proposta   de   ensino  que 

reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento 

historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos”.

Todos  esses   fatores   invertem a  ótica  da  discussão para   a  questão  do  amplo   leque  da 

exclusão   e   não   se   restringe   unicamente   a   preocupação   da   inclusão   das   pessoas   com 

deficiência no espaço escolar.

A SEED reconhece e desenvolve vários projetos que enfocam a inclusão social e a 

promoção da cidadania dessas crianças, jovens e adultos.

A oferta de serviços de apoio especializados na Educação Especial destina­se a alunos que 

apresentam necessidades educacionais permanentes que são:

1­   dificuldades   acentuadas   de   aprendizagem   ou   limitações   no   processo   de 

desenvolvimento;

2­ dificuldades de comunicação e sinalização;

3­ super dotação ou altas habilidades.

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Até hoje não se chegou a um consenso sobre o que seja o processo de inclusão. Pode­se 

considerar (três) tendências sobre o modo de se pensar e praticar o processo de inclusão 

nos sistemas educacionais, ou seja, em sala de aula:

inclusão condicional – considerada a forma mais conservadora;

inclusão total ou radical – de forma irrestrita para todos os alunos no ensino 

regular – defendida por intelectuais e pesquisadores na área da educação.

inclusão responsável – defendida pela SEED.

Após   todas   essas   discussões,   a   elaboração   do   projeto   político   pedagógico   devem 

contemplar a participação de toda a comunidade escolar, levando em consideração três 

dimensões de ação.

1. a construção de culturas inclusivas (comunidade escolar e sociedade em geral);

2. elaboração de políticas inclusivas (secretarias municipais e estaduais de educação);

3. a dimensão das práticas inclusivas (professores e equipe pedagógica).

Cada sujeito é elemento fundamental no processo inclusivo.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA

1. APRESENTAÇÃO GERAL

Vivemos em uma sociedade altamente letrada e globalizada, na qual os usuários 

da língua estão em contato constante com textos – orais ou escritos­ de diferentes gêneros, 

verbais ou não­verbais. A língua, manifestada nos textos, instrumento das relações sociais, 

nessa sociedade é  um processo dinâmico e determinado historicamente.  É  por meio do 

texto,   enquanto   fenômeno   social   que   ocorre   a   comunicação   e,   por   consequência,   a 

interação   social.   É   por   meio   dessa   interação   que   as   pessoas   se   constituem,   evoluem, 

transmitem valores, crenças, o conhecimento acumulado, trocam experiências.

Segundo Bakhtin   (2002 apud DCE´s,  2008),  os  gêneros  variam assim como a 

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língua,   pois   são   processos   interativos   dinâmicos,   que   atendem   às   expectativas   de 

comunicação  (interação)  de  um determinado  momento  histórico  e  grupo  social.  Dessa 

forma,   a   prática   pedagógica   tradicional,   que   tinha   como  enfoque   a   gramática   pura,   a 

história da literatura e os movimentos literários e uma tipologia textual clássica já não tem 

mais espaço no contexto do trabalho com a língua de forma a atingir seus objetivos. De 

acordo com as DCE´s são os gêneros discursivos, com seu caráter dinâmico, que circulam 

socialmente é que devem orientar a ação pedagógica com a língua. Dessa forma, o aluno 

terá a oportunidade de formular seu próprio discurso, interferir na sociedade em que está 

inserido e analisar as relações de poder presentes em determinados discursos.

Outro  enfoque  de  destaque  no  ensino  da   língua  materna  é   o   trabalho  com as 

variedades linguísticas. A escola deve acolher a variedade usada pelos alunos em situações 

informais de comunicação. No entanto, deve também permitir o acesso à norma culta, pois 

por meio desse acesso o aluno perceberá  que a língua é   instrumento de poder e que o 

acesso ao poder, ou a sua crítica, é legítimo e é direito pra todos os cidadãos.

O ensino de Língua Portuguesa, ao considerar o trabalho com os gêneros discursivos e as 

variedades   linguísticas   contribui   para   que   o   aluno   amplie   sua   atuação   social   sendo 

participante ativo e sujeito da sua construção histórica.

2. OBJETIVOS

Os   objetivos   propostos   pelas   Diretrizes   para   o   ensino   de   Língua   Portuguesa 

abrangem os três eixos do conhecimento da língua sintetizados a seguir:

a)  Oralidade:  Empregar   a   língua  oral   em diferentes   situações  de  uso,   adequando­a  ao 

contexto e interlocutor.

b) Escrita: Empregar a língua em situações discursivas efetivas, considerando o contexto de 

produção: interlocutores, objetivos, assunto, gênero e suporte textual.

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c) Leitura:   Compreender   e   interpretar   textos   de   diferentes   gêneros,   considerando, 

também, o contexto de produção.

3. ENSINO FUNDAMENTAL FASE II

Conteúdo Estruturante: O Discurso como Prática Social

6º ANO

Conteúdos Básicos Abordagem Metodológica

Gêneros discursivos  bilhete;   carta pessoal;   fábula;história em quadrinhos;   biografia;   charge;   anedotas;   cartoon;  contos maravilhosos

Leitura tema do texto; interlocutor; finalidade; aceitabilidade do texto; informatividade; discurso direto e indireto; elementos composicionais do 

gênero; léxico marcas linguísticas: 

coesão,coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).

Leitura e Interpretação leitura coletiva e individual  dos 

diferentes gêneros;  discussão sobre  os conhecimentos 

prévios dos alunos; elaboração de questionamentos que 

possibilitem inferências sobre o texto;  discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; contextualização da produção: 

suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;  utilização de textos não­verbais 

diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos,

fotos, imagens, mapas, e outros; adequação do tema com o contexto

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atual; leituras sobre o tema e o gênero

proposto; Lei 11.645/08 contemplando História 

da cultura Afro, Africana e Indígena – selecionando textos  relacionados.

Escrita tema do texto ; interlocutor; finalidade do texto; informatividade; argumentatividade; discurso direto e indireto; elementos   composicionais   do 

gênero; divisão do texto em parágrafos; marcas   linguísticas:   coesão, 

coerência,   função   das   classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos.

Escrita produção do texto, de acordo com as 

características dos gêneros; reescrita   textual   com   revisão   dos 

argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o gênero;

adequação da linguagem; produzir   textos   voltados   à   realidade 

do   aluno,   dentro   dos   gêneros propostos;

englobar   os   elementos   coesivos   e análise gramatical;

  correção   e   refacção   dos   gêneros propostos;

interagir  os  textos,  ou seja,   troca de textos entre os alunos

Oralidade identificar   o   papel   do   locutor   e 

interlocutor; diferenças entre a linguagem falada 

e escrita; entonação, expressão facial, gestual;  finalidade; tema; marcas   linguísticas:   coesão, 

coerência,   gírias,   repetição, recursos semânticos.

Oralidade organização   de     apresentações   de 

textos produzidos pelos alunos; orientação sobre o contexto social de 

uso do gênero oral selecionado; preparação   apresentações   que 

explorem   as   marcas   linguísticas típicas   da   oralidade   em   seu   uso formal e informal;

estímulo à    contação de histórias de diferentes

gêneros, utilizando­se dos recursos extralinguísticos,   como:   entonação, 

pausas,

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expressão facial e outros. seleção de   discursos de outros para 

análise   dos   recursos   da   oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto­juvenis,   entrevistas, reportagem, entre outros.

7º ANO

Conteúdos Básicos Abordagem Metodológica

Gêneros discursivos poema;                       texto não­verbal; narrativas míticas;     narrativas de aventura; anúncio;                    reportagem; entrevista;                 relato pessoal.

Leitura tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; informação explícita e implícita; elementos   composicionais   do 

gênero; ambiguidade; léxico; marcas   linguísticas:   coesão   e 

coerência; funções das classes gramaticais  no 

texto; pontuação; recursos gráficos.

Leitura práticas   de   leitura   de   textos   de 

diferentes   gêneros,   ampliando   o léxico;

formulação   de   questionamentos   que possibilitem inferências sobre o texto;

utilização  de   textos  verbais  diversos que dialoguem com não verbais;

oportunização   de   socialização   das ideias dos alunos sobre os textos;

atividades   escritas   ou   orais   para   a manifestação   da   compreensão   da leitura;

Lei 11.645/08 contemplando História da cultura Afro, Africana e Indígena – selecionando textos  relacionados.

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Escrita contexto de produção; finalidade do texto; informatividade; elementos composicionais        marcas   linguísticas:   coesão   , 

funções das classes gramaticais  no texto,  pontuação,   recursos  gráficos (negrito, travessão, aspas);

acentuação gráfica; ortografia; concordância verbal e nominal.

Escrita atividades  de  produção de   textos  de 

gêneros diversificados; encaminhamento de reescrita textual; análise   da   presença   ou   não   da 

coerência,   coesão   e   concordância textual;

adequação da linguagem; produzir textos voltados à realidade 

do aluno, dentro dos gêneros propostos;

englobar os elementos coesivos e análise gramatical;

 correção e refacção dos gêneros propostos;

interagir  os  textos,  ou seja,   troca de textos entre os alunos.

Oralidade tema do texto; finalidade do texto; papel do locutor e do interlocutor; elementos   extralinguísticos: 

entonação, pausas, gestos etc.; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; marcas   linguísticas:   coesão   e 

coerência, gírias e repetições; semântica;

Oralidade organização   de   apresentações   de 

textos produzidos pelos alunos; orientação sobre o contexto social de 

uso do gênero oral selecionado; estímulo   à   contação   de  histórias   de 

diferentes gêneros; preparação   apresentações   que 

explorem   as   marcas   linguísticas típicas   da   oralidade   em   seu   uso formal e informal;

estímulo à    contação de histórias de diferentes

gêneros, utilizando­se dos recursos extralinguísticos,   como:   entonação, 

pausas, expressão facial e outros.

8º ANO

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Conteúdos Básicos

Gêneros discursivos resumo;                      debate;                       resenha crítica;    reportagem. Notícia crônica texto de opinião resenha

Leitura interlocutor; finalidade do texto; aceitabilidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; discurso ideológico presente no texto;; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; partículas conectivas do texto; progressão referencial no texto; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, 

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); semântica: operadores argumentativos; polissemia; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto

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Escrita finalidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; partículas conectivas do texto; progressão referencial no texto; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, 

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.); sintaxe de concordância; sintaxe de regência; processo de formação de palavras; vícios de linguagem; semântica: operadores argumentativos; modalizadores; polissemia

Oralidade papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas  adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

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9º ANO

Gêneros Textuais:  cartaz;                   carta de leitor;       poemas;                receita;                  debate;    carta denúncia carta ao leitor paródia anúncio publicitário resposta argumentativa

Leitura interlocutor; finalidade do texto; aceitabilidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; marcas linguísticas: coesão, coerência, função  das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito); semântica:  operadores argumentativos;  ambiguidade;  sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; expressões que denotam ironia e humor no texto

Escrita intertextualidade;

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vozes sociais presentes no texto; elementos composicionais do gênero; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; concordância verbal e nominal; papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e 

sequenciação do texto; semântica:  operadores argumentativos;  ambiguidade;  significado das palavras;  sentido conotativo e denotativo;  expressões que denotam ironia e humor no texto

Oralidade conteúdo temático ; finalidade; aceitabilidade do texto; informatividade; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas  adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; semântica; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito

4 ­ ENSINO MÉDIO

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social

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Conteúdos Básicos

Gêneros discursivos bilhete;                                           biografias. Carta pessoal resumo fábula charges

Leitura conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; argumentos do texto; contexto de produção; intertextualidade; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, 

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; semântica; figuras de linguagens; operadores argumentativos; partículas conectivas no texto; relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto.

Escrita conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; definição do gênero textual; contexto de produção; referência textual; ideologia presente no texto; progressão referencial; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; semântica;

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vícios de linguagens; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, 

conectores, pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito, etc..

Oralidade aceitabilidade do texto; informatividade; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, 

pausas ...; adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Análise linguística variação linguística; ortografia; fonética; semântica: homonímia,sinonímia, paronímia, antonímia, denotação e conotação. estudo do texto: funções de linguagem e figuras de linguagem  classes de palavras; morfologia; processo de formação de palavras.

Literatura conceito de literatura, noções básicas; gêneros literários; rimas e metrificação; Trovadorismo; Humanismo; Classicismo; Quinhentismo;

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Barroco; Arcadismo.

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos: Crônica;                 texto instrucional   poema. Carta denúncia resumo contos

Leitura conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; argumentos do texto; contexto de produção; intertextualidade; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, 

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; semântica; figuras de linguagens; operadores argumentativos; partículas conectivas no texto; relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto.

Escrita conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; definição do gênero textual; contexto de produção; referência textual; ideologia presente no texto;

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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progressão referencial; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; semântica; vícios de linguagens; marcas  linguísticas:  coesão, coerência,  função das classes gramaticais  no texto, 

conectores, pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito, etc..

Oralidade aceitabilidade do texto; informatividade; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Análise Linguística retomada das classes gramaticais; ortografia; morfossintaxe – Período Simples. regência verbal/nominal; concordância verbal/ nominal;  colocação pronominal; crase; pontuação; Figuras de linguagem.

Literatura: Romantismo no Brasil;  Realismo/Naturalismo; Parnasianismo; Simbolismo; Pré­Modernismo

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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Leitura obrigatórias: “Senhora” de José de Alencar; “Dom Casmurro” de Machado de Assis e “Triste fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto.

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Básicos

Gênero textual carta de reclamação;       fábula carta do leitor resposta argumentativa resumo artigo de opinião

Leitura conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade; argumentos do texto; contexto de produção; intertextualidade; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, 

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; semântica; figuras de linguagens; operadores argumentativos; partículas conectivas no texto; relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto

Escrita conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; definição do gênero textual; contexto de produção; referência textual;

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ideologia presente no texto; progressão referencial; relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; semântica; vícios de linguagens; marcas  linguísticas:  coesão, coerência,  função das classes gramaticais  no texto, 

conectores, pontuação, recursos gráficos como: aspas, travessão, negrito, etc..

Oralidade aceitabilidade do texto; informatividade; papel do locutor e interlocutor; elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,  adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Análise Linguísitica Morfossintaxe (período composto) Concordância verbal e nominal Colocação pronominal Crase Pontuação Nova ortografia brasileira

Literatura Pré modernismo (autores e obras) Movimento de vanguarda europeia Semana de Arte Moderna (autores e obras) Modernismo em Portugal (autores e obras) Modernismo no Brasil (autores e obras) Modernismo no  Brasil ( o romance e a poesia de 30) Modernismo no Brasil ( a geração de 45)

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5. METODOLOGIA

O trabalho efetivo com as práticas discursivas (oralidade, escrita e leitura) exige 

um encaminhamento metodológico que considere o contato com a linguagem um processo 

dinâmico, social e histórico. Nesse sentido, esse trabalho deve pautar­se na interlocução e 

em atividades  devidamente  planejadas  que  possibilitem ao  aluno a   leitura  e  escrita  de 

textos que circulam socialmente e manifeste­se oralmente de maneira eficiente e fim de 

alcançar seus objetivos na interação social.

As   DCE´s   apontam   sugestões   de   como   deve   ocorrer   a   ação   pedagógica, 

considerando   os   eixos   discursivos   a   fim   de   promover   o   amadurecimento   do   domínio 

discursivo   da   oralidade,   da   leitura   e   da   escrita.   Essas   sugestões   têm   como   objetivo 

promover a emancipação e a autonomia dos alunos em relação ao pensamento e às práticas 

de linguagem imprescindíveis ao convívio social.

Por estar em consonância com uma concepção de ensino atual e que privilegia o aluno 

como sujeito da construção do conhecimento, essas sugestões serão também adotadas nesta 

proposta curricular.

a) Oralidade:

Oferecer   aos   alunos   atividades   orais   que   lhe   possibilitem   condições   de   se   expressar 

oralmente   com  fluência;   adequar   a   linguagem  conforme   as   circunstâncias;   aprender   e 

praticar a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.

As DCE´s ainda sugerem encaminhamentos práticos, como: dramatização, apresentação de 

temas variados,  depoimentos,   recado,  explicação,  contação de histórias,  declamação de 

poemas, troca de opiniões, debates, seminários etc.

b) Escrita:

As atividades com a escrita devem privilegiar os diversos gêneros textuais que circulam 

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socialmente.   Essas   atividades,   então,   devem   possibilitar   ao   aluno   a   compreensão   do 

funcionamento   do   texto   escrito,   que   se   faz   a   partir   de   elementos   como   organização, 

unidade temática, coerência, coesão, intenções e interlocutores.

Na construção do texto escrito significativo deve­se considerar quatro etapas fundamentais: 

planejamento, escrita da primeira versão, revisão e reescrita do texto. Na sequência, o texto 

deverá ser socializado, para que cumpra seu papel social.

c) Leitura:

Segundo as DCE´s,   ler  é  um ato dialógico,   interlocutivo.  Desse modo,  no processo de 

leitura   significativa  deve­se planejar  atividades  pedagógicas  que permitam ao  aluno se 

efetivar como co­produtor do texto ao atribuir sentidos à sua leitura.

O encaminhamento da prática de leitura também deverá considerar os diferentes gêneros, 

verbais, não­verbais e os da esfera digital. Para cada gênero, as atividades devem propiciar 

a análise de sua estrutura textual, bem como as intenções e a finalidade do texto, as vozes 

presentes nos discursos e a ideologia subjacente.

Quanto   à   leitura   dos   textos   literários,   as   práticas   pedagógicas   devem   possibilitar   a 

interpretação,   o   conhecimento   da   estrutura   formal   de   cada   gênero,   a   análise   de   sua 

dimensão estética e o preenchimento das lacunas deixadas pelo autor.

6 ­ AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento que integra o processo de ensino e aprendizagem. No 

entanto, não deve ter como objetivo primeiro a retenção ou a aprovação do aluno. Muito 

além disso, a avaliação deve estar vinculada ao processo, sendo também diagnóstica da 

aprendizagem e do ensino.

Na língua portuguesa, a variedade de atividades que oferece também permite uma 

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variedade de instrumentos de avaliação, que vão desde a verificação e o diagnóstico formal 

de aquisição dos conhecimentos linguísticos até a produção de textos, pesquisas, relatos, as 

atividades e estudos desencadeados pela  leitura extraclasse,  os seminários,  os  trabalhos 

criativos  de   representação   teatral   e  musical,   exposições   e  outras  manifestações  verbais 

(orais e escritas) e não­verbais.  

A oralidade  será   avaliada  considerando­se a  participação efetiva  dos  alunos  nas 

manifestações orais propostas, se observado, entre outros aspectos, a clareza na exposição 

das ideias, a fluência da fala, o desembaraço, a argumentação, capacidade de adequação do 

discurso e análise crítica.

Quanto à   leitura, a avaliação ocorrerá  no sentido de verificar a compreensão do 

texto lido e o posicionamento do aluno diante do tema, bem como sua reflexão.

Em   relação   à   escrita,   serão   avaliadas   as   produções   textuais   em   todos   os   seus 

aspectos (formais e discursivos), através de uma prática reflexiva e contextualizada que 

possibilite a compreensão desses elementos para a obtenção dos objetivos a que se propõe 

socialmente cada texto.

As   atividades   propostas   serão   avaliadas   permanentemente,   considerando­se   o 

alcance ou não dos objetivos propostos.

A   avaliação   ocorrerá   continuamente,   podendo   ocorrer   variações   a   critério   do 

professor de acordo com as especificidades de cada classe. 

No   processo   de   avaliação   na   disciplina   de   Língua   Portuguesa   será   realizada 

avaliação escrita bem como atividades diversas, desenvolvidas no decorrer do bimestre, 

como trabalhos escritos,  produção de textos e  apresentações em seminários, participação 

em debates, envolvendo a participação individual nas temáticas discutidas, considerando­se 

a  qualidade  das  discussões   teóricas  ou  qualidade  das   leituras   realizadas.  Também será 

realizada   a   auto­avaliação,   ao   qual,   o   aluno   demonstrará,   por   meio   de   uma   reflexão 

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consistente, sua visão sobre seu progresso no desempenho escolar.

Quando   o   aluno   não   se   apropriar   dos   conhecimentos   propostos,   ocorrerá   a 

recuperação de conteúdo  imediata,  em cada  bimestre.  Com oportunidade de uma nova 

avaliação.

7­ REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua 

Portuguesa.

GERALDI,   João   Wanderlei   (org).   O   texto   em   sala   de   aula   –   leitura   e   produção. 

Campinas. Assoeste, 1984.

PARANÁ, SEED. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1997.

PARANÁ, SEED. Diretriz Curricular de Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

PLATÃO,   José   Luiz;   SAVIOLI,   Francisco   Platão.  Para   entender   o   texto:   leitura   e 

redação. São Paulo: Ática, 1995.

FAVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática,1991.

NASPOLINI, Ana Tereza.  Didática do português: tijolo por tijolo: leitura e produção 

escrita. São Paulo: FTD, 1996.

VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

1. APRESENTAÇÃO

A matemática surgiu num processo histórico com o desenvolvimento do homem. 

Desde sua origem na face da terra e à medida que a população evoluiu, surgiram novos 

desafios e o homem deparou­se com a necessidade de um meio para contar e quantificar. 

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

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Isto   veio   auxiliá­lo   na   sua   sobrevivência   para   a   realização   das   trocas   dentro   da   sua 

comunidade social.  Assim, gradativamente foram surgindo vários códigos e objetos que 

representavam as quantidades e a forma com que processavam as informações.

Nesse processo evolutivo, a humanidade foi produzindo e organizando por meio de 

signos   e   linguagem   própria,   conceitos,   leis   e   aplicações   matemáticas,   que,   juntos 

constituem a matemática como uma Ciência Universal.

Os conhecimentos matemáticos historicamente produzidos como bem cultural da 

humanidade devem ser transmitidos para as gerações posteriores como instrumentos para a 

resolução dos problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto.   Cabe ressaltar 

que, como a matemática é  fruto de um processo, não deve ser vista como uma ciência 

pronta e acabada. É também a base para todo desenvolvimento tecnológico. Deve, portanto, 

ser construída e desenvolvida por cada indivíduo, ou seja, deve ser fruto de um processo 

educacional “pela matemática” em que o aluno vivencia situações que lhe permite através 

de   reflexões   e   conjeturas   acompanhar,   entender,   construir   e   desenvolver   seu   próprio 

conhecimento participando ativamente das mudanças  por que passam a sociedade e  as 

ciências.

A   educação   matemática   que   acompanha   os   processos   de   mudanças   e   oferece 

formação adequada às novas necessidades humanas contribui para diminuir as diferenças e 

desigualdades sociais.

Hoje   há   necessidade   de   um   trabalho   conjunto   onde   os   conhecimentos   são 

reconhecidos   como   necessários   com   uma   visão   da   totalidade   e   interdependência.   O 

objetivo dos educadores na disciplina de matemática é orientar os alunos na busca seletiva, 

na compreensão e no julgamento de todas as informações a que tem acesso diariamente.  É 

formar um cidadão crítico capaz de enfrentar os desafios no seu cotidiano e criar soluções 

para   os   problemas   que   se   apresentarem,   ou   seja,   tenha   um   espírito   dinâmico   e 

empreendedor,   que,   sabendo   adaptar­se   às   novas   situações,   não   teme   as   inovações 

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tecnológicas, mas, ao contrário, usa a tecnologia como meio para seu sucesso.

A educação escolar exerce uma importante função social na vida do educando. É ela 

que lhe dá condições para que o sujeito se torne crítico e consciente da importância de seu 

papel social e exercício de cidadania. Neste processo, o papel do professor como mediador 

entre o aluno e o objeto de estudo, é de suma importância, como também sua interação 

com os materiais didáticos, com os recursos tecnológicos e com os professores para troca 

de experiências, pois sua relação afetiva influencia muito nesse processo de construção de 

conhecimentos.   A   prática   de   todo   professor   pressupõe   uma   concepção   de   ensino   e 

aprendizagem que  envolve  definições  de  papéis  de  professor,   aluno,  metodologia   e  de 

conteúdos a serem trabalhados.

O educador matemático é aquele que aborda a matemática como meio, que educa 

através da matemática, questiona quais os conteúdos e quais as estratégias são adequadas 

para a formação do cidadão. É aquele que tem conhecimentos em todas as áreas para que 

esse possa promover interdisciplinaridade e ligar os conteúdos aprendidos em sala de aula 

com a realidade uma vez que é visível a dificuldade que muitos alunos têm de perceber a 

matemática no seu dia­a­dia.

É responsabilidade do professor criar oportunidades específicas para fazer o aluno 

superar suas dificuldades, através do entendimento dos significados da matemática, embora 

esta nem sempre seja natural para o aluno, trabalhando com as diferenças, tratando delas e 

refletindo sobre elas. A matemática por si só pode ser abstrata, porém o educador engajado 

no  processo  do  ensino  da  matemática   deve  proporcionar   verdadeiro  valor   educativo  à 

mesma,  correlacionando­a  com a  realidade,  valorizando a história  da  matemática,  bem 

como a sua aplicabilidade na vida real.  

O   papel   da   escola   é   sistematizar   o   conhecimento   matemático   visto   que,   a 

matemática ajuda a humanidade a pensar sobre a vida, revendo a história para compreender 

o presente e pensar o futuro.

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2 ­ CONTEÚDOS

6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

Números Naturais Múltiplos e Divisores Potenciação, radiciação Números fracionários Números decimais

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento Medidas de massa Medidas de área Medidas de volume Medidas de tempo Medidas de ângulos Sistema monetário

Geometrias Geometria Plana Geometria Espacial

Tratamento da Informação Dados, tabelas e gráficos; Porcentagem

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

Números Inteiros Números Racionais Equação e Inequação do 1º grau Razão e Proporção Regra de três simples

Grandezas e Medidas Medidas de  temperatura Medidas de ângulos

Geometrias Geometria Plana Geometria Espacial Geometria não­euclidianas

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Tratamento da Informação

Pesquisa Estatística Média Aritmética Moda e mediana Juros simples

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

Números Racionais e Irracionais Sistemas de Equações do 1º grau Potências Monômios e Polinômios Produtos notáveis

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento Medidas de área Medidas de volume Medidas de ângulos

Geometrias

Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica Geometria não­euclidianas

Tratamento da Informação Gráfico e Informação População e amostra

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Números e Álgebra

Números Reais Propriedades dos radicais Equação do 2º grau Teorema de Pitágoras Equações Irracionais Equações Biquadradas Regra de Três composta

Grandezas e Medidas Relações Métricas no Triângulo 

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Retângulo Trigonometria no Triângulo 

Retângulo

Funções Noção intuitiva de Função Afim Noção intuitiva de Função 

Quadrática

Geometrias

Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica Geometria não­euclidianas

Tratamento da Informação

Noções de Análise Combinatória Noções de Probabilidade Estatística Juros Compostos

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Números e Álgebra

Números Reais   Teoria dos Conjuntos, Conjuntos 

Numéricos,  Operações e Intervalos; Equações e Inequações 

exponenciais, logarítmicas e modulares

Funções

Função Afim Função Quadrática Função Exponencial Função Logarítmica Função Modular Progressão Aritmética Progressão Geométrica

Tratamento da Informação Gráficos e Tabelas

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Números e Álgebra Sistemas Lineares Matrizes

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Determinantes

Grandezas e Medidas

Trigonometria no triângulo retângulo e suas relações métricas

Lei do seno e cosseno

Funções Função Trigonométrica e suas 

relações ( seno, cosseno e tangente)

Tratamento da Informação

Análise Combinatória Binômio de Newton Probabilidades

Matemática Financeira

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Números e Álgebra Números Complexos  Polinômios (noções)

Geometrias Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica

Tratamento da Informação Estatística

3. METODOLOGIA

A prática docente deve levar em consideração que os conteúdos estruturantes não 

são herméticos,  mas   se  articulam  tanto  nas   relações   interdisciplinares   como dentro  da 

própria  disciplina.  É   comum que um determinado  conteúdo  estruturante  ou  específico 

mantenha   uma   relação   de   interdependência   com   outros   conteúdos   estruturantes   ou 

específicos, e isto enriquece os processos da aprendizagem em Matemática uma vez que 

permite que os mesmos conceitos sejam tratados, retomados e aprofundados em diferentes 

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momentos. Além disso, permitem o melhor entendimento de conceitos ou acontecimentos 

dos processos sócio­culturais em que o aluno está inserido, capacitando­o para uma análise 

crítica da realidade.

Para levar as ideias­chave de construção de compreensão à prática da sala de aula 

não se pretende traçar um único caminho. Os conteúdos propostos devem ser abordados 

por   meio   de   tendências   metodológicas   da   Educação   Matemática   que   fundamentam   a 

prática   docente,   como:   resolução   de   problemas,   modelagem   matemática,   mídias 

tecnológicas,   etnomatemática,   história   da   matemática   e   investigações   matemáticas 

ajustando­as às necessidades de cada contexto.

Dentro do conceito de uma abordagem histórica, a história da matemática é o ponto 

de partida para o aprendizado. Contar a história da disciplina que está sendo estudada e o 

contexto político e social em que o conteúdo específico foi elaborado como conhecimento 

humano é uma estratégia para ilustrar as aulas e motivar os alunos a entender a matemática 

como uma ciência para resolver problemas da humanidade, portanto, um fato social que 

resulta da colaboração de todos e estritamente ligada às necessidades sociais.

Dentro   da   abordagem   etnomatemática,   pretende­se   reconhecer   e   respeitar   o 

ambiente de cada indivíduo no seu grupo cultural reforçando suas raízes e extrapolando 

para uma análise mais ampla de seu ambiente, as relações de produção do trabalho assim 

como   as   manifestações   culturais   e   religiosas.   Assim,   valorizando   conhecimentos 

matemáticos do grupo cultural a que pertencem os alunos aproveita­se a experiência extra­

escolar de cada um unindo todas as formas de produção e transmissão da matemática, e da 

educação.

A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de situações do 

cotidiano.  Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no contexto social, 

procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida. Sendo 

assim, ¨a modelagem Matemática consiste na arte de transformar problemas reais com os 

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problemas matemáticos e resolvê­los interpretando suas soluções na linguagem do mundo 

real¨   (BASSANEZI,   2006,p.16).   ¨A   modelagem   matemática   é,   assim,   uma   arte,   ao 

formular,   resolver   e   elaborar   expressões   que   valham   não   apenas   para   uma   solução 

particular, mas que também sirva, posteriormente, como suporte para outras aplicações e 

teorias.¨(id.ibid;p.13). 

O jogo, além se ser um objeto sociocultural em que a matemática está presente, é 

uma atividade  natural  no  desenvolvimento  dos  processos  psicológicos  básicos,  embora 

demande   exigências,   normas   e   controle.   Por   meio   dele,   crianças   e   jovens   vivenciam 

situações que se repetem, mas aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogias. 

Tornam­se produtores de linguagem, de convenções e capazes para serem submetidos a 

regras e dar explicações. A participação dos jogos em grupo é uma conquista cognitiva, 

emocional, moral e social, um estímulo para o desenvolvimento do raciocínio lógico, pois 

gera interesse e prazer.

Partindo do princípio que modelos são estruturas que o homem organiza para tentar 

compreender e traduzir o mundo a sua volta, o uso dessa abordagem proporciona que o 

aluno vislumbre segmentos da realidade, tenta organizá­los e compreende­los através de 

um modelo que será a base para a construção de uma teoria.

   Já através da resolução de problemas, o aluno defronta­se com os problemas e, a 

partir   deles   vai   construindo   seu   saber  matemático   para   resolvê­los   e,   só   depois   toma 

conhecimento da teoria que dá suporte aos procedimentos que utilizou. Esta é a tendência 

que deve estar presente no ensino da matemática em todas as séries escolares, não só pela 

sua eficácia comprovada no ensino dos últimos anos, mas especialmente por possibilitar ao 

aluno a alegria de vencer obstáculos criados por sua própria curiosidade. Possibilita ainda a 

formação   de   um   cidadão   matematicamente   alfabetizado,   que   sabe   como   resolver   os 

problemas que possam surgir na sua carreira profissional de modo inteligente.  

As   mídias   tecnológicas   são   ferramentas   que   possibilitam   ao   aluno   criar   um 

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ambiente   de   aprendizagem   em   que   pode   pesquisar,   fazer   antecipações   e   simulações, 

confirmar ideias prévias, experimentar, criar soluções e, principalmente, construir novas 

formas de representação mental. A utilização dos recursos dos aplicativos tecnológicos na 

criação de trabalhos e projetos dentro da matemática desenvolve as habilidades e promove 

o   processo   de   re   aculturação   permitindo   que   cada   um   construa   seu   conhecimento. 

Softwares  Educativos  oferecem  também,  condições  para  o   aluno  procurar   e   selecionar 

informações,   resolver   problemas,   realizar   tarefas   e   aprender   sozinho.  O   aluno  poderá, 

através   do   uso   da   tecnologia   computacional,   elaborar   gráficos   e   resolver   problemas 

vinculados   aos   assuntos   abordados.   Poderá   com   maior   facilidade   simular   situações   e 

visualizar   resultados   que   fornecerá   maior   subsídio   para   a   assimilação   dos   conceitos 

trabalhados em sala de aula.  

A prática  pedagógica  de   investigações  matemáticas,   contribui  para  uma melhor 

compreensão da disciplina. Podendo ser desencadeadas a partir da resolução de simples 

exercícios e se relacionam com a resolução de problemas. Uma investigação é um problema 

em aberto e,  por  isso,  as coisas  acontecem de forma diferente do que na resolução de 

problemas e exercícios. O objeto a ser investigado não é explicado pelo professor, porém o 

método de investigação deverá ser indicado através, de uma introdução oral, de maneira 

que   o   aluno   compreenda   o   significado   de   investigar.   Assim,   uma   mesma   situação 

apresentada poderá   ter objetos de investigação distintos por diferente grupos de alunos. 

Investigar significa procurar conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de toda 

ação pedagógica.

O ensino matemático deve ser trabalhado de forma contextualizada, para o aluno 

aproveitar  as relações existentes entre os conteúdos e seu contexto social ou pessoal dando 

significado ao que está sendo aprendido visto que todo conhecimento envolve uma relação 

ativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Dessa forma, a contextualização ajuda no 

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desenvolvimento da capacidade de relacionar o que é aprendido pelo aluno com o que ele 

observa no seu dia­a­dia.

A escola não é o único local onde se aprende. A aprendizagem também ocorre no 

cotidiano   familiar,   em   agrupamentos   sociais,   por   meio   da   televisão   e   dos   meios   de 

comunicação em geral. Porém, a escola transmite o conhecimento sistematizado que dá aos 

discentes melhores condições para decodificar e analisar o que os meios de comunicação e 

as demais instâncias ensinam. Nesse sentido, sua função é fundamental para que o cidadão 

possa participar do pleno exercício de sua cidadania. Assim, o conhecimento que a escola 

transmite  não pode ser  mecânico,   tem que ser  um conhecimento  vivo,  que viabilize  a 

compreensão da sociedade na qual vivemos.

O professor não precisa colocar os conteúdos de matemática, para os educandos, 

como produtos acabados e prontos, transmitidos apenas da forma expositiva, reduzindo­os 

a   meros   espectadores.   É   necessário   que   cada   um   participe   da   construção   do   próprio 

conhecimento,   de   forma   mais   ativa   e   crítica,   relacionando   cada   conhecimento   com   a 

prática, com o uso em sua vida. O professor deve permitir que os alunos interajam entre si 

e aprendam uns com os outros, que sejam participantes em todos os domínios do fenômeno 

educativos. Simultaneamente, deve haver lugar para uma exploração individual quando tal 

for sentido necessário. A questão central é que o estudante se torne um participante ativo 

em vez de um receptor passivo.  

O que  se  propõe  é  que  o  professor  adote  não  uma,  mas  várias  condutas:  ora  a 

conduta   de   orientador   de   determinada   atividade   em   que   o   discente   constrói   seu 

conhecimento  a  partir  do   seu   raciocínio  e   conhecimentos   anteriores;  ora,  que  adote   a 

conduta de provocador de debates e questões, colocando o aluno em confronto com seus 

raciocínios e representações verbais ou escritas; ora que adote a conduta de expositor de 

um conhecimento, este já formalizado e sistematizado, quando a classe já estiver apta a 

acompanhar o raciocínio e formular seus próprios conceitos, enfim, que seja um mediador 

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entre o aluno e o objeto de estudo.

O professor deve tirar o aluno do senso comum explicando a ele aspectos concretos 

de conceitos simples, já de seu conhecimento. Deve também fazer com que o aluno debata 

estes   pontos   em aula,   compartilhando  com  todos  os   colegas   experiências   e   exemplos, 

abstraindo novos conceitos que possam incrementar seu saber.   Em momentos sucessivos 

cabe   ao   professor   sugerir   e   mostrar   inter­relações   possíveis   e   despertar   novas 

problematizações.       Esse   processo   não   é   mecânico   e   não   existe   receita   pronta   para 

implementá­lo.   Deve   ser   conduzido   com   prudência   e   seu   bom   êxito   depende 

exclusivamente do ambiente da sala, do interesse da classe pelo assunto, da simpatia que o 

professor desperta nos alunos e, principalmente, do domínio que ele tem sobre o assunto.

4. AVALIAÇÃO

O ensino, aprendizagem e desenvolvimento são três processos distintos, tendo cada 

um sua própria identidade, porém compõem uma unidade indissolúvel em que cada um só 

tem sentido se estiver relacionado com o outro. Aprendizagem e desenvolvimento estão 

relacionados com a formação das capacidades do ser humano, que se desenvolvem a partir 

de estímulos que só ocorrem nas relações sociais. A mediação social é o fator dentro do 

qual   e  por  meio  do  qual   se  dá   o  desenvolvimento  que  por   sua  vez   só   acontece   se  o 

indivíduo   tem  acesso   à   informação  ou   ao   conhecimento   e   consegue   desenvolver   suas 

capacidades. Na escola, o papel do professor como mediador deve contemplar o ensino dos 

conteúdos que se propõe trabalhar e por sua vez o entendimento dos mesmos pelos alunos. 

A finalidade do ensino é   fazer  o aluno reelaborar  e atribuir  significados  com palavras 

diferentes   e   com vocabulário   próprio   sem,   contudo,  deixar  de  expressar   o   significado 

essencial de modo coerente e científico.

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como 

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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está se realizando o processo ensino­aprendizagem como um todo, tanto para o professor e 

a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu trabalho como para o aluno 

verificar seu desempenho, e não simplesmente focalizar o aluno, seu desempenho cognitivo 

e o acúmulo de conteúdos, para classificá­lo em “aprovado” ou “reprovado”.

Além disso,   ela   deve   ser   essencialmente   formativa,   na  medida  em que   cabe  à 

avaliação subsidiar o trabalho pedagógico: uma verificação de como está a comunicação 

com os   alunos,   quais   são  os   aspectos   priorizados  e   valorizados  na   aprendizagem dos 

alunos. É um instrumento a partir do qual se pode melhorar o ensino, efetuando mudanças 

de rumos quando necessárias.  

As informações resultantes de uma avaliação devem ser usadas para:

Melhorar o ensino ao identificar as origens específicas do erro de um aluno que requer 

remediação ou os comportamentos de aprendizagem específicos que podem necessitar de 

ser encorajados e desenvolvidos ou desencorajados e substituídos.

Melhorar o ensino ao identificar aquelas estratégias de ensino que têm mais sucesso.

Informar o aluno dos seus pontos fortes e fracos quer no conhecimento quer nas estratégias 

de aprendizagem, de forma que estratégias mais eficazes possam ser aplicadas onde forem 

mais necessárias.

Informar aos professores subsequentes das competências do aluno, de modo que possam 

mais prontamente adaptar o seu ensino às necessidades dos alunos.

Informar os pais do progresso do seu filho, de modo que eles possam dar um apoio mais 

eficaz.

A avaliação deve, portanto, ser vista como um diagnóstico contínuo e dinâmico e se 

tornar   um   instrumento   fundamental   para   repensar   e   reformular   os   métodos,   os 

procedimentos e as estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda. É preciso 

que os critérios de avaliação estabelecidos sejam claros e que os resultados sirvam para 

intervenções no processo ensino­aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da 

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avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao 

professor   refletir   sobre   seu   próprio   trabalho,   bem   como   fornecer   dados   sobre   as 

dificuldades de cada aluno (ABRANTES,1994, p. 15).

No   processo   avaliativo,   é   necessário   que   o   professor   faça   uso   da   observação 

sistemática   para   diagnosticar   as   dificuldades   dos   alunos   e   criar   oportunidades   devem 

incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e 

equipamentos.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. 

Essas práticas devem possibilitar  verificar se o aluno:

• Comunica­se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• Elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

• Realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

• Partir de situações­problema internas ou externas à matemática;

• Pesquisar   acerca   de   conhecimento   que   possam   auxiliar   na   solução   dos 

problemas;

• Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá­las;

• Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• Sistematizar   o   conhecimento   construído   a   partir   da   solução   encontrada, 

generalizando, abstraindo e desvinculando­o de todas as condições particulares;

• Socializar   os   resultados   obtidos,   utilizando,   para   isso,   uma   linguagem 

adequada;

Argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29).

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  A   recuperação     paralela   acontecerá   de   forma   contínua   e   concomitante   aos 

processos avaliativos com a utilização de atividades diversificadas, para assegurar que o 

aluno tenha sucesso no processo de ensino aprendizagem. A organização das atividades de 

recuperação   se   dará   concomitantemente   aos   conteúdos   trabalhados  ocorrendo   de  duas 

formas: a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de 

avaliação, e a reavaliação do conteúdo já retomado em sala de aula.

O professor  deve considerar  as noções  que o estudante  traz,  decorrentes  da sua 

vivência, de modo a relacioná­las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de 

matemática.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do 

exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

5 ­ REFERÊNCIAS

Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2008. 

ABRANTES,   P.  Avaliação   e   educação   matemática.  Série   reflexões   em   educação matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.

BASSANEZI,  R.  C.  Ensino­aprendizagem com modelagem matemática:  uma  nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006.

BURIASCO,   R.   L.  C.   de.  Análise  da  produção   escrita:   a  busca  do   conhecimento escondido. In: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O.;JUNQUEIRA, S. R. A. (orgs.) Conhecimento local e conhecimento universal: a aula, aulas nas ciências naturais e exatas, aulas nas letras e nas artes. Curitiba: Champagnat, 2004.

PAVANELO,   R.   M.   ;   NOGUEIRA,   C.   M.   I.  Avaliação   em   Matemática:   algumas 

considerações. Avaliação Educacional. 2006, v. 17, n. 33. 

:www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1275/arquivo Anexado.pdf. 

Acesso em: 21 jan 2008. 

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE  DE HISTÓRIA

1­ APRESENTAÇÃO 

O ensino  de  história  privilegia  problemas   relativos  às  particularidades   e  multi 

relações culturais entre os povos, e interessa­se especialmente pelos primeiros povos e suas 

formas de organização (documental) – escrita ou por outros símbolos e fontes históricas 

diversas; como desenhos, criptografias, restos vegetais, minerais e humanos que permitam 

o estudo de determinadas formas de relacionamento social e pelas minorias, pelos modos 

de comportamentos não convencionais (sociedades primitivas) pela organização familiar 

(direito de propriedade/herança) e pelas estruturas de parentescos (familiares) e por fim 

pelas formas de poder religioso sejam elas politeístas ou monoteístas dos diferentes povos.

A   compreensão   do   desenvolvimento   das   primeiras   sociedades,   suas   formas   de 

organização,   seu   desenvolvimento   cultural,   econômico,   político   e   religioso   devem 

compreender no ensino de história fundamental as formas de organização, e os meios pelos 

quais   as   sociedades   humanas   se   organizaram.   Seu   desenvolvimento   prático   deve   ser 

demonstrado de forma coletiva onde através  da sistematização das  ações humanas  este 

conhecimento possa ser transmitido aos alunos de forma clara e objetiva, utilizando para 

isto palavras simples e  promovendo comparações com as  ações  humanas  atuais  e  suas 

consequências em sociedade como resultantes do acumulo desses saberes históricos.

Compreender os homens através de suas ações permite aos alunos compreender sua 

atuação   como  agentes   da  história,   ou   seja,   eles   passam a   entender   que   as   formas  de 

organizações   são   resultantes   das   necessidades  pelas   quais   os   homens  passam e   assim 

constroem coletivamente  sua  existência  política,  cultural,   econômica e   religiosidade  de 

acordo com sua época.

Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino da história contribui para 

a formação de uma consciência histórica critica dos alunos, uma vez que os estudos das 

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experiências do passado, nessa perspectiva permitem formar pontos de vista históricos por 

negação aos tipos tradicionais exemplares de consciência histórica.

A   ruptura   com   modelos   históricos   que   pautam   suas   produções   na   linearidade 

temporal e na redução das interpretações as causas e consequências permitem a ampliação 

das   possibilidades   de   explicação   e   compreensão   do   fato   histórico.   Compreendendo   o 

mundo, o aluno passa a se compreender a si mesmo através de suas ações, sendo estas em 

maior ou menor grau diante de sua vivência social.

Ao   tratar   o   conhecimento   histórico   como   um   resultado   de   um   processo   de 

investigação e sistematização de análise sobre os passados de modo a valorizar diferentes 

sujeitos históricos e suas relações, abre­se inúmeras possibilidades de reflexão e superação 

de uma visão multilateral dos fatos históricos, que se tornam mais abrangentes.

Compreendendo o desenvolvimento humano histórico do maior (história geral) para 

o   menor   (história   local,   nacional),   o   aluno   compreende   a   “ligação”   dos   fatos   e   suas 

consequências as quais são formadas pela “teia histórica: tempo X espaço” a qual uni e cria 

novas   inter­relações,   envolvendo   povos   e   culturas   diferentes,   porém   unidas   pela 

necessidade de satisfazer as necessidades de caráter cultural e biológico (humano).

A   compreensão   por   parte   do   aluno   de   ensino   fundamental   deve   passar 

obrigatoriamente por uma interdisciplinaridade, na qual os aspectos geográficos, sociais e 

culturais   se   fazem   presente   no   cotidiano   religioso,   político,   econômico   étnico   racial, 

fornecendo assim bases para a compreensão de uma história global e suas particularidades, 

tais como a utilização da escravidão e seu conceito de “escravidão” no mundo antigo e 

medieval,  compreensão das   formas  de   trabalho  e  da  manutenção destas  de acordo aos 

interesses  de  classes,  a  manutenção destas  e  as  possibilidades  de  sua  superação  como 

resultantes das ações intelectuais e práticas dos homens ao construírem sua existência.

2 – CONTEÚDOS

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6º ANO

Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos

A metodologia deve considerar as relações 

humanas   como   forma   de   organização   e 

compreensão   do   mundo,   desenvolvido 

através  da   interdisciplinaridade  da  história 

de   mundo   e   suas   implicações   na   história 

local e nacional (do Brasil). Ao desenvolver 

os conteúdos relativos às primeiras formas 

de  organização   do   homem   em  civilização 

podendo­se   buscar   uma   relação   coma   as 

formas   políticas   atuais,   pelas   quais   os 

homens   ao   longo   dos   tempos   foram 

aperfeiçoando as suas necessidades leis tão 

antigos   quanto   a   sua   própria   história.   As 

questões religiosas e de desenvolvimento de 

uma cultura econômica e artística deve ser 

visto   como   padrões   de   comportamentos 

pelos   quais   se   organizaram   as   sociedades 

humanas tornando estes padrões formas de 

vida. De esta forma compreender o tempo e 

o   espaço   no   desenvolvimento   histórico 

permite.

O   surgimento   dos   primeiros   seres humanos e a  reprodução do conhecimento histórico. Egito,   Mesopotâmia,   Fenícios, Hebreus, Romanos e Gregos. Os povos da antiguidade. A   história   e   o   desenvolvimento político, militar e econômico de Roma. O cristianismo como religião oficial e   fator   de   união   dos   povos   da   Europa Ocidental. O império Romano do Oriente. A formação da sociedade feudal na Idade Média. As   relações   sociais,   econômicas, políticas e religiosas na Idade Média. O   desenvolvimento   do   comércio   e das navegações marítimas transformando a sociedade europeia. Arqueologia no Brasil Povos   indígenas   no   Brasil   e   no Paraná A chegada dos europeus na América Formação da sociedade brasileira  e americana,   dando   ênfase   à   questão   negra africana   na   formação   da   sociedade brasileira e sua influência na América

7º ANO

Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos

A metodologia dos conteúdos de sexta série  O renascimento e as questões religiosas 

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tem   como   objetivo   promover   um 

entendimento global e regional das relações 

econômicas   advindas   da   sociedade 

renascentista, desenvolvimento do comércio 

e  das  formas de poder  político e  religioso 

que   levaram   a   organização   dos   Estados 

Nacionais através da centralização do poder 

político e alianças religiosas.

De   posse   dessa   compreensão   tornasse 

necessária uma comparação com as formas 

de   poder   e   administração   trazidas   ao 

continente  americano,  à   submissão a estas 

formas   dos   povos   aborígenes   (povos 

americanos)   e   a   implantação   do   trabalho 

escravo de  cunho  mercantilista.  A história 

do Brasil poderá  ser abordada no contexto 

histórico dos povos europeus como sendo a 

colônia   um   local   de   geração   de   riquezas 

para sua metrópole (Portugal). Ao  

abordar   a   história   do  Brasil   colônia   neste 

contexto europeu, as formas de resistências 

que   exerceram   papel   fundamental   na 

formação de uma nacionalização podem ser 

mostradas   como   consequência   e   extensão 

dos   fatos   ocorridos   no   mundo   e   que 

propiciaram   mudanças   econômicas, 

da reforma e da contra reforma. A formação dos governos absolutistas e 

dos primeiros países europeus. A expansão marítima comercial europeia 

e o sistema mercantilista. Os povos que viviam na América antes 

da   chegada   dos   povos   europeus: dominação   e   conquista   cultural, econômica e militar.

s   formas   de   trabalho   na   América Escravidão indígena e africana.

A   administração   das   colônias portuguesas  e a  presença holandesa no Brasil colônia.

As formas de trabalho escrava no Brasil colônia e os ciclos econômicos (cana e o café).

Iluminismo   e   revoluções   na   Europa (revolução  inglesa,   francesa  e  a  guerra de   independência   formando   um   novo país, os Estados Unidos.

As   consequências   das   revoluções europeias transformando a América: As lutas   de   descolonização   na   América espanhola.

Expansão   e   consolidação   do   território brasileiro.

A colonização do território paranaense. Movimentos de contestações no Brasil e 

no  Paraná.   (quilombos  no  Brasil   e   no Paraná,   revoltas   nativistas,   irmandades religiosas).

A chegada da família real no Brasil e o processo de independência, e a formação de uma nova classe social econômica na colônia Brasil.

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políticas,   culturais   determinando 

ideologicamente   ideias   de   libertação   e 

contestação   da   autoridade   dos   países 

europeus metropolitanos, sendo no caso do 

Brasil   demonstrado   pela   vinda   da   família 

real   a   colônia,   a   abertura   dos   portos 

comerciais, e o surgimento do comércio e de 

uma   classe   mercantil   (burguesia   colonial) 

no   acelerado   crescimento   urbano   das 

cidades   na   colônia,   culminando   com 

movimentos   político   e   econômico   de 

independência de 1822.

8º ANO

Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos

A metodologia dos conteúdos de sexta série 

tem   como   objetivo   promover   um 

entendimento global e regional das relações 

econômicas   advindas   da   sociedade 

renascentista, desenvolvimento do comércio 

e  das  formas de poder  político e  religioso 

que   levaram   a   organização   dos   Estados 

Nacionais através da centralização do poder 

político e alianças religiosas.

De   posse   dessa   compreensão   tornasse 

necessária uma comparação com as formas 

de   poder   e   administração   trazidas   ao 

O renascimento e as questões religiosas da reforma e da contra reforma.

A formação dos governos absolutistas e dos primeiros países europeus.

A expansão marítima comercial europeia e o sistema mercantilista.

Os povos que viviam na América antes da   chegada   dos   povos   europeus: dominação   e   conquista   cultural, econômica e militar.

As   formas   de   trabalho   na   América Escravidão indígena e africana.

A   administração   das   colônias portuguesas  e a  presença holandesa no Brasil colônia.

As formas de trabalho escrava no Brasil colônia e os ciclos econômicos (cana e o 

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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continente  americano,  à   submissão a estas 

formas   dos   povos   aborígenes   (povos 

americanos)   e   a   implantação   do   trabalho 

escravo de  cunho  mercantilista.  A história 

do Brasil poderá  ser abordada no contexto 

histórico dos povos europeus como sendo a 

colônia   um   local   de   geração   de   riquezas 

para sua metrópole (Portugal). Ao abordar a 

história   do   Brasil   colônia   neste   contexto 

europeu,   as   formas   de   resistências   que 

exerceram papel   fundamental  na   formação 

de uma nacionalização podem ser mostradas 

como   consequência   e   extensão   dos   fatos 

ocorridos   no   mundo   e   que   propiciaram 

mudanças   econômicas,   políticas,   culturais 

determinando   ideologicamente   ideias   de 

libertação e contestação da autoridade dos 

países   europeus   metropolitanos,   sendo   no 

caso do Brasil  demonstrado pela  vinda da 

família real a colônia, a abertura dos portos 

comerciais, e o surgimento do comércio e de 

uma   classe   mercantil   (burguesia   colonial) 

no   acelerado   crescimento   urbano   das 

cidades   na   colônia,   culminando   com 

movimentos   político   e   econômico   de 

independência de 1822.

café). Iluminismo   e   revoluções   na   Europa 

(revolução  inglesa,   francesa  e  a  guerra de   independência   formando   um   novo país, os Estados Unidos.

As   consequências   das   revoluções europeias transformando a América: As lutas   de   descolonização   na   América espanhola.

Expansão   e   consolidação   do   território brasileiro.

A colonização do território paranaense. Movimentos de contestações no Brasil e 

no  Paraná.   (quilombos  no  Brasil   e   no Paraná,   revoltas   nativistas,   irmandades religiosas).

A chegada da família real no Brasil e o processo de independência, e a formação de uma nova classe social econômica na colônia Brasil.

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9º ANO

Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos

Os   conteúdos   de   oitava   série   devem 

metodologicamente   privilegiar   as 

particularidades da história política, cultural 

(semana   da   arte   moderna)   e   econômica 

(crise   do   café)   do   Brasil,   herdadas   da 

sociedade   escravocrata   colonial   e   pós   ­ 

colonial (Brasil independente). 

A   partir   desta   particularidade   onde   serão 

abordadas as questões políticas nacionais da 

era  Vargas   (herança  e   rompimento  com o 

coronelismo), deve­se caminhar linearmente 

aos   fatos   mundiais   (primeira   guerra   – 

revolução russa ­ crise econômica mundial – 

e segunda guerra Mundial), como forma de 

compreensão da atualidade de nossa história 

e das transformações econômicas e culturais 

europeias   e   suas   implicações   políticas, 

econômicas e principalmente militares para 

a história do mundo ocidental com a guerra 

fria   e  de   forma  indireta   (pincelar),   com a 

história do mundo oriental (conflitos).

A Semana da Arte moderna. (a construção de uma identidade nacional).

O tenentismo no Brasil A Revolução Russa. A crise econômica nos Estados 

Unidos e sua repercussão mundial. A revolução de 1930 e o governo 

Vargas. O poder do Estado de 1930 a 1945. O período entre a primeira e a 

segunda guerra mundial e a formação dos governos nazistas e fascistas na Europa.

A segunda grande guerra e a guerra fria.

O populismo no Brasil e na América Latina.

A construção do Paraná Moderno. Movimento de contestação e o 

Regime militar. O Brasil após a ditadura militar. Características políticas da nova 

república democrática pós­governo militar.

O Brasil e sua posição no contexto da guerra fria.

O ensino de história no Ensino Médio tem como principal finalidade a absorção 

dos   conhecimentos   científicos,   artísticos,   sociológicos   e   filosóficos,   sendo   estes   um 

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produto da ação humana, uma vez que os homens fazem sua história através de suas ações 

em coletividade e no desenvolvimento individual.

A sociedade humana produz seu conhecimento de acordo com o tempo e o  espaço 

que ocupa, determinando desta forma sua vivência a qual se manifesta em sua cultura, 

economia,   política,   religiosidade,   sendo   este   conhecimento   transformados   de   forma 

cientifica e assim absorvido pela ação humana como algo inerente a sua própria existência 

social, transformando­se desta forma em fatos reais que determinam a existência humana 

em sociedade.

Estes conhecimentos científicos são organizados no ensino de história de forma a 

compreender um currículo,  o qual possibilita através da interdisciplinaridade, o diálogo 

pedagógico que compreende o ensino e aprendizagem de forma dialética entre o professor 

e   o   aluno   a   partir   da   realidade   deste   (conhecimento   popular)   e   sua   transformação   e 

sistematização em conhecimento científico,  e por outro  lado,  o aluno passa absorver o 

conhecimento cientifico já sistematizado e o seu próprio vendo­o como um comportamento 

ligado aos padrões sociais e científicos pré­existentes na sociedade.

Com as transformações ocorridas nas diferentes épocas, podemos compreender a 

atuação humana predominando ora uma visão religiosa de mundo, ora uma visão política 

econômica   com   as   suas   consequentes   implicações   de   classes   sociais   antagônicas, 

justificando no homem segundo sua época suas ações. Desta forma podemos e afirmar que, 

até o Renascimento, o que se entendia por conhecimento se aproximava muito da noção de 

pensamento filosófico, o qual buscava uma explicação não racional para o mundo e para os 

fenômenos naturais e sociais, e a partir deste, ou seja, do Renascimento e da emergência do 

sistema   mercantilista   de   produção,   entre   outras   influências,   uma   transformação   do 

pensamento ocidental  com uma visão de mundo racional,  desenvolvimentos  culturais  e 

artísticos voltados para o econômico e não para o espiritual, como no período anterior.

Dentro destas transformações poderemos entender, através do ensino de história, 

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como os povos agrafos (que não usam a escrita) e as minorias, utilizam comportamentos 

não convencionais, diferenciando­se dos povos que se relacionam socialmente através da 

absorção e  interação dos conhecimentos sistematizados de forma cientifica e  utilizados 

como comportamentos vivenciados de forma natural no seu desenvolvimento intelectual e 

prático (tecnológico). 

Ao se apropriar dessas produções e concepções, o ensino da história contribui para 

a formação de uma consciência histórica critica dos alunos, uma vez que os estudos das 

experiências do passado, nessa perspectiva permitem formar pontos de vista históricos por 

negação aos tipos tradicionais exemplares de consciência histórica.

No século XX, quando se observou a emergência  de  métodos  próprios  para as 

ciências   humanas,   que   se   emanciparam   das   ciências   naturais.   Assim,   as   dimensões 

filosóficas e científicas transformaram a concepção de ciência ao incluírem o elemento da 

interpretação ou significação que os sujeitos dão às suas ações – o homem torna­se, ao 

mesmo tempo, objeto e sujeito do conhecimento. 

Desta forma ao tratar o conhecimento histórico como um resultado de um processo 

de investigação e sistematização de analise sobre o passado de modo a valorizar diferentes 

sujeitos histórico e suas relações, abre­se inúmeras possibilidades de reflexão e superação 

de uma visão multilateral dos fatos históricos.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos

Relações de Trabalho•  Conceito de trabalho.• O mundo do trabalho nas diferentes 

sociedades.• A   construção   do   trabalho 

assalariado.• A   transição   do   trabalho   escravo, 

servil e livre­assalariado.

A   origem   e   o   desenvolvimento cultural na antiguidade.

A   transformação   das   aldeias   pré­históricas aos primeiros Estados.

A pré­história americana. O Egito antigo e suas características 

econômicas, políticas e religiosas. A   Mesopotâmia   o   berço   das 

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• Relações de dominação e resistência do   mundo   do   trabalho   (séculos XVIII e XIX).

• Urbanização   e   industrialização   no Brasil Contemporâneo.

Relações de Poder O   Estado   no   mundo   antigo   e 

medieval. A   formação   e   manutenção   dos 

estados Nacionais. As   relações   de   poder   e   violência 

presentes   no   estado Institucionalizado.

O   Estado   imperialista   e   a industrialização no Paraná.

Relações Culturais A formação das primeiras cidades. As   relações   sociais   e   culturais   das 

sociedades antigas (Grécia, Roma). As   relações   culturais,   políticas, 

econômicas  e  religiosas   formadoras da sociedade medieval.

Movimentos   sociais,   políticos, econômicos e religiosos presentes na formação da sociedade moderna.

Urbanização   e   industrialização   no século XIX.

As   sociedades   contemporâneas: Industrialização e formação de uma cultura   voltada   para   o  mercado  de trabalho.

civilizações em seu desenvolvimento econômico e social.

As civilizações hebraica e fenícias . O   legado   da   Grécia   para   a 

civilização   ocidental.   (Cidades­Estados: Esparta e Atenas).

O   Império   Romano,   sociedade, política, cultura, expansão de poder e declínio.

As relações econômicas,  políticas e religiosas   na   Alta   e   Baixa   Idade Média.

Expansão do feudalismo na Europa Ocidental e sua desfragmentação.

Origem e expansão do islamismo. A civilização bizantina. A   consolidação   das   monarquias 

nacionais na Europa. O renascimento cultural e científico. A expansão ultramarina europeia. A   política   econômica   dos   Estados 

Nacionais europeus.A   Reforma   Protestante   e   a   Reforma Católica.

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos

Relações de Trabalho•  Conceito de trabalho.

As culturas indígenas americanas. A colonização a América espanhola 

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• O mundo do trabalho nas diferentes sociedades.

• A   construção   do   trabalho assalariado.

• A   transição   do   trabalho   escravo, servil e livre­assalariado.

• Relações de dominação e resistência do   mundo   do   trabalho   (séculos XVIII e XIX).

• Urbanização   e   industrialização   no Brasil Contemporâneo.

Relações de Poder O   Estado   no   mundo   antigo   e 

medieval. A   formação   e   manutenção   dos 

estados Nacionais. As   relações   de   poder   e   violência 

presentes   no   estado Institucionalizado.

O   Estado   imperialista   e   a industrialização no Paraná.

Relações Culturais A formação das primeiras cidades. As   relações   sociais   e   culturais   das 

sociedades antigas (Grécia, Roma). As   relações   culturais,   políticas, 

econômicas  e  religiosas   formadoras da sociedade medieval.

Movimentos   sociais,   políticos, econômicos e religiosos presentes na formação da sociedade moderna.

Urbanização   e   industrialização   no século XIX.

As   sociedades   contemporâneas: Industrialização e formação de uma cultura   voltada   para   o  mercado  de 

e Inglesa. A organização político­

administrativa na América portuguesa.

A presença holandesa no nordeste açucareiro.

A mineração base econômica do Brasil colonial.

Religião e sociedade na América portuguesa.

O iluminismo. As Revoluções Inglesas. A revolução industrial e o 

desenvolvimento econômico e monetário do mundo.

A Revolução Francesa e o Império de Napoleão.

A independência da América Inglesa.

O processo de independência da América portuguesa e da América Espanhola.

A formação política e econômica dos Estados Unidos.

A união da Itália e da Alemanha. O imperialismo na África e na Ásia. O Período Regencial. O governo de D. Pedro II A América Latina no Século XIX.

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trabalho.

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos estruturantes Conteúdos Específicos

Relações de Trabalho•  Conceito de trabalho.• O mundo do trabalho nas diferentes 

sociedades.• A   construção   do   trabalho 

assalariado.• A   transição   do   trabalho   escravo, 

servil e livre­assalariado.• Relações de dominação e resistência 

do   mundo   do   trabalho   (séculos XVIII e XIX).

• Urbanização   e   industrialização   no Brasil Contemporâneo.

Relações de Poder O   Estado   no   mundo   antigo   e 

medieval. A   formação   e   manutenção   dos 

estados Nacionais. As   relações   de   poder   e   violência 

presentes   no   estado Institucionalizado.

O   Estado   imperialista   e   a industrialização no Paraná.

Relações Culturais A formação das primeiras cidades. As   relações   sociais   e   culturais   das 

sociedades antigas (Grécia, Roma). As   relações   culturais,   políticas, 

econômicas  e  religiosas   formadoras da sociedade medieval.

Movimentos   sociais,   políticos, econômicos e religiosos presentes na 

   O Brasil na Primeira República.   A primeira Guerra Mundial.   A Revolução Russa de 1917.  A   crise   de   1929   e   seus   reflexos   na economia mundial.     Ascensão  dos   regimes   totalitários   e seus reflexos na economia mundial.     O governo de Getúlio Vargas (1930­1945)   A segunda Guerra Mundial.   A Guerra Fria.   Governos Populistas no Brasil.   Experiências de esquerda na América Latina.   O regime autoritário no Brasil.   Os limites do socialismo real.      Brasil   redemocratização   aos   dias atuais.   Conflitos internacionais.   A globalização e o futuro da economia mundial.

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formação da sociedade moderna. Urbanização   e   industrialização   no 

século XIX. As   sociedades   contemporâneas: 

Industrialização e formação de uma cultura   voltada   para   o  mercado  de trabalho.

3­METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico deve ser feito de uma abordagem crítica na qual 

os alunos consigam reconhecer as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento 

histórico, desta forma ampliando a busca de consulta e de investigações históricas.

O professor  deverá   problematizar   a  partir  do  conteúdo proposto  a  produção  do 

conhecimento   histórico,   procurando   sempre   diferentes   formas   de   apropriação   dos 

conteúdos pelos alunos, sejam elas escritas, orais, apresentação de trabalhos coletivos e 

individuais, avaliações que busquem a compreensão e não conteúdos decorados, de forma 

descompromissadas com o entendimento do todo histórico.

Os   conteúdos   específicos   devem   ser   tratados   por   meio   de   pesquisas,   aulas 

expositivas, aula pratica filmes, documentários, entrevistas, visitas e outros. 

4 ­ AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos e não como 

elemento externo do processo; devem ser diagnostica procurando sempre rever possíveis 

falhas que devem ser compartilhadas entre alunos e professores.

O processo deve planejar formas diferentes de avaliação, valorizando a observação 

diária,   conteúdo   e   somatória   de   tudo  que   é   desenvolvido  pelo  aluno,   contemplando   a 

avaliação   escrita,   orais,   sínteses,   dramatizações,   seminários,   participações   e   mudanças 

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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comportamentais.

A   recuperação   paralela   através   de   atividades   propostas   em   sala   ou   para   casa, 

oferecendo aos alunos a oportunidade de rever e recuperar os conteúdos, cuja apreensão foi 

deficitária.

Formas de avaliação:

A avaliação deverá ser continua e acumulativa. (Somatórios   sendo  6,0  pontos  para  provas  e  4,0  para   atividades:   trabalhos,  exercícios, atividades extraclasses).

• Recuperação paralela ao conteúdo. (substituído nota inferior).• Utilização do quadro negro, para expor o conteúdo.• Pesquisas em livros extraclasses. (uso da biblioteca, pesquisas em casa).• Exercícios, resumos e demais atividades interpretativas.

5 – REFERENCIAS

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Editora Saraiva. Volume único. 2002.

MARIO,  Schimidt  Furley.  Nova História  e  Crítica.  Ensino  Fundamental.  Editora  Nova Direção. 2001.

RODRIGUES, Joelza Ester. História em Documento. Imagem e Texto. 2ª Edição. FTD. São Paulo. 2006.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA.  Parâmetros  curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC,2002.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – GEOGRAFIA

1 – APRESENTAÇÃO 

                   A Geografia oferece subsídios para que o aluno conheça a (re) organização do 

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espaço   na   perspectiva   das   dimensões   econômicas,   política,   socioambiental,   cultural   e 

geográfica. O conhecimento inter­relacionado dessas dimensões aprimora a compreensão 

sobre os fenômenos naturais e humanos, evidenciando aspectos sócio espaciais presentes 

na organização dos diferentes lugares. Entender esses processos e ações que compõem os 

diferentes   fenômenos   através   da   análise   em   local,   regional,   nacional   e   mundial   é 

fundamental   para   que   o   sujeito   possa   reconhecer­se   como   parte   do   processo   de   (re) 

organização espacial, e dessa forma atuar na busca por melhorias que incidam diretamente 

no espaço por ele ocupado.

6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão   econômica   do   espaço gráfico

Dimensão   política   do   espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico 

A formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

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Dimensão   econômica   do   espaço gráfico

Dimensão   política   do   espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico 

A formação, mobilidade e a reconfiguração do território brasileiro

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção

As diversas regionalizações do espaço brasileiro

Movimentos migratórios e suas motivações

O espaço rural e a modernização da agricultura

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização

A circulação de mão­de­obra das mercadorias e das informações

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão   econômica   do   espaço gráfico

Dimensão   política   do   espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico 

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

 A  formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio e suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão­de­obra, do capital, das mercadorias e das informações. 

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A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão   econômica   do   espaço gráfico

Dimensão   política   do   espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico 

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técno­científico­ informacional e os novos arranjos do espaço da produção.

Comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade, das fronteiras e a reconfiguração  dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da 

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diversidade cultural. Os movimentos migratórios 

mundiais e suas motivações. A distribuição das atividades 

produtivas, a transformação d paisagem e a (re)organização do espaço  geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede: produção,transporte e comunicações na atual configuração territorial.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão   econômica   do   espaço gráfico Dimensão   política   do   espaço geográfico Dimensão cultural  e demográfica do espaço geográfico Dimensão   socioambiental  do  espaço geográfico 

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A transformação técnico­científica­informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

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Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

O comércio e as implicações sócio espaciais.

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão   econômica   do   espaço gráfico Dimensão   política   do   espaço geográfico Dimensão cultural  e demográfica do espaço geográfico Dimensão   socioambiental  do  espaço geográfico 

As diversas regionalizações do espaço geográfico. 

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A circulação de mão­de­obra, do capital, das mercadorias e das informações.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações sócio espaciais.

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão   econômica   do   espaço gráfico Dimensão   política   do   espaço geográfico Dimensão cultural  e demográfica do espaço geográfico Dimensão   socioambiental  do  espaço 

A revolução técnico­científica­informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

A circulação d mão­de­obra, do capital, das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras 

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geográfico  e a reconfiguração dos territórios. A transformação demográfica, a 

distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações sócio espaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

2 – METODOLOGIA

                   A Geografia, procura desenvolver no aluno a capacidade de observar, analisar 

interpretar e pensar criticamente a realidade tendo em vista a sua transformação. Estas não 

são os objetivos exclusivos da geografia, mas de todo processo educativo. O ensino da 

Geografia deve particularmente possibilitar ao aluno compreender o espaço produzido pela 

sociedade em que vivemos as relações de produção que se desenvolvem e a apropriação 

que essa sociedade faz da natureza e as desigualdades e contradições presentes neste. Isto 

deve permitir desenvolver procedimentos para captar a realidade, internalizar métodos e ter 

consciência da espacialidade das coisas.     

          A abordagem dos conteúdos geográficos deve contemplar a discussão dos principais 

conceitos  que   fundamentam a  disciplina,   são  eles:   região,   lugar,  paisagem,  natureza  e 

sociedade. Os conteúdos vinculados a cada conceito devem ser abordados com base nas 

categorias de análise espaço­tempo e sociedade­natureza, tendo em vista que ambas são 

essências   para   a   análise   da   (re)organização   espacial.   Nesse   sentido,   é   fundamental   a 

utilização de questionamentos e linguagens que direcionam e auxiliam – respectivamente ­ 

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as reflexões geográficas e garantam uma abordagem do objeto de estudo da Geografia – o 

espaço geográfico. 

3 – AVALIAÇÃO

          A avaliação dos conteúdos da Geografia se dá através de um processo de intervenção 

contínua, diagnóstica e processual, de modo que ofereça ao aluno várias possibilidades de 

demonstrar seu aprendizado.

          O processo avaliativo deve ser utilizado dialeticamente, como instrumento de análise 

do processo ensino­aprendizagem, permitindo visualizar  as  fragilidades  dessa relação e 

permitindo  ao  professor   rever   continuamente   sua  prática  metodológica.  Assim a  partir 

dessa relação e sistematização dos conteúdos, o professor deve definir os critérios a serem 

utilizados   para   avaliar   o   conhecimento   adquirido   pelos   alunos   no   processo   ensino­

aprendizagem.

                   Os  instrumentos  de  avaliação necessitam ser  diversificados,   fazendo uso da 

interpretação   de   textos,   fotos,   mapas,   figuras,   gráficos,   tabelas   e   mapas;   relatórios; 

pesquisas; seminários; construção de mapas e maquetes, etc.

          Tomando um conteúdo específico estabelecer­se­ão os critérios e os instrumentos de 

avaliação.

                   Portanto, selecionar os conteúdos, organizar o encaminhamento metodológico, 

definir critérios e escolher instrumento de avaliação são elementos relacionados entre si. 

Elementos  estes  que   repercutem no processo  ensino  aprendizagem dos  alunos.  Com o 

resultado da avaliação, o professor tem condições de analisar o resultado de seu trabalho e 

a possibilidade de replanejar e inovar constantemente suas aulas. 

4 – REFERÊNCIAS

CAVALCANTI, L. De S. Geografia, Escola e Construção do Conhecimento. Campinas: 

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Papiros, 1999.

Diretrizes Curriculares da Educação básica, Geografia. Paraná, 2008.

MARINA, Lúcia. Tércio. Geografia. São Paulo: Ática, 2002.

VESENTINI, José Willian. Sociedade e Espaço. São Paulo: Ática, 1996.

GARCIA, Hélio. Garavelo, Titto. Geografia de olho no mundo do trabalho. São Paulo. 

Moderna, 2005.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

1­APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

           A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que 

resulta da investigação da Natureza. Para isso, utiliza­se de métodos numa constante busca 

por explicações dos fenômenos naturais como: físicos, químicos, biológicos, geológicos, 

dentre outros. No entanto, esse ensino de ciências na escola não pode ser reduzido apenas à 

integração desses campos de referência, pois, a consolidação desta disciplina vai além e 

aponta para “questões que ultrapassam os campos de saber científico e do saber acadêmico, 

cruzando fins educacionais e fins sociais” (MACEDO e LOPES, 2002, p.84), de modo a 

possibilitar ao/a educando/a  a compreensão dos conhecimentos científicos que resultam da 

investigação da  Natureza, em um contexto histórico­social, tecnológico, cultural, ético e 

político.  Enfim, a ciência é  uma atividade humana complexa,  histórica e coletivamente 

construída, que influência e sofre influência de questões sociais, tecnológicas, culturais, 

econômicas, éticas e políticas (KNELLER, 1980: ANDERY ET AL., 1998) e, vinculada às 

relações de poder existente na sociedade. 

       As Diretrizes Curriculares para o ensino e aprendizagem de ciências, estão organizadas 

a partir da concepção de ciência como processo de construção humana e, dos conteúdos 

estruturantes que se desdobram nos conteúdos específicos da disciplina. Esses conteúdos 

serão abordados de forma consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a 

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ciência,  a  tecnologia e a sociedade.  Para que isto ocorra,  as diretrizes propõem para o 

ensino de ciências uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e 

a não utilização de  um único método para todas as suas especialidades ou toda e qualquer 

investigação científica da Natureza, o que gera, para o ensino de ciências, a necessidade de 

um pluralismo  metodológico  que   considera   a   diversidade  de   abordagens,   estratégias   e 

recursos pedagógicos científicos ao serem trabalhados os conteúdos escolares de modo que 

os estudantes possam assim, superar os obstáculos conceituais oriundos de sua vivência 

cotidiana.

             É   importante  que  o/a  professor/a   tenha  autonomia  para   fazer  uso de diferentes 

abordagens,   estratégias   e   recursos,   de   modo   que   o   processo   ensino­aprendizagem   em 

ciências   resulte   de   uma   rede   de   interações   sociais   entre   estudantes,   professores   e   o 

conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo.

        Para isso é necessário que os conteúdos específicos de ciências sejam entendidos em 

sua  complexidade de   relações  conceituais,  não  dissociados  em áreas  de  conhecimento 

físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem integradora.

       Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida pelo/a 

professor/a   de   ciências,   que   pode   fazer   uso   de   estratégias   que   procurem   estabelecer 

relações  interdisciplinares  e  contextuais,  envolvendo desta   forma,  conceitos  de outras 

disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.

        Desta maneira os conteúdos específicos passam a ser entendidos como uma expressão 

complexa da  realidade,  deixando de ser  compreendidos  como elementos  fragmentados, 

neutros e a históricos do currículo.

                A   leitura   e   análise   crítica   dessa   realidade   social   possibilitam   um   novo 

encaminhamento pedagógico à medida que propõe partir desta realidade como um todo 

para a especificidade teórica prática da sala de aula. O referencial de partida do processo de 

ensino e de aprendizagem, nesta perspectiva, “não será a escola, nem a sala de aula, mas a 

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realidade social....” Gasparim, 2003, p. 3­4.

                   Considera­se,   nestas  diretrizes,  que  no  processo  de  ensino­aprendizagem a 

construção   de   conceitos   pelo   estudante   não   difere,   em   nenhum   aspecto,   do 

desenvolvimento de conceitos não sistematizados que traz de sua vida cotidiana, ou seja, o 

conhecimento   anterior   do   estudante,   construído   nas   interações   e   nas   relações   que 

estabelece na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado.

                   Nem sempre  o  conhecimento  cotidiano ou  mesmo o  alternativo  podem ser 

considerado incoerentes com o conhecimento científico, uma vez que são úteis na vida 

prática e para o desenvolvimento de novas concepções. Valorizá­los e tomá­los como ponto 

de   partida   terá   como   consequência   a   formação   dos   conceitos   científicos,   para   cada 

estudante, em tempos distintos.

           Para Vygotsky (1991b) esse conceito (ZDP) representa a distância entre o que o/a 

estudante   já   sabe   e   consegue   efetivamente   fazer  ou   resolver  por   ele  mesmo   (nível  de 

desenvolvimento real) e o que o/a estudante ainda não sabe, mas pode vir a saber, com a 

mediação   de   outras   pessoas   (nível   de   desenvolvimento   potencial).   Com   base   nessa 

concepção afirma­se que o nível de conhecimento real e o nível de conhecimento potencial 

de cada estudante são variáveis e determinados, principalmente, pela mediação didática. 

Cada estudante, então, encontra­se num nível de desenvolvimento cognitivo diferenciado.

          O aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato com a escola. Por isso, 

aprendizado e desenvolvimento estão inter­relacionados desde o primeiro dia de vida e 

qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma história anterior.

          Há, no entanto, uma diferença entre o aprendizado anterior e o aprendizado escolar. 

O primeiro não é sistematizado, o segundo é, além disso, este objetiva a aprendizagem do 

conhecimento científico e produz algo fundamentalmente novo no desenvolvimento do/a 

estudante.

           Quando o/a professor/a toma o conceito de zona de desenvolvimento proximal como 

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fundamento do processo pedagógico propicia que o/a estudante realize sozinho, amanhã, 

aquilo que hoje realiza com a ajuda do/a professor/a (mediação). A partir do conceito de 

zona de desenvolvimento proximal, pode­se retornar à discussão a respeito da formação de 

conceitos científicos pelo/a estudante.

                       Dentre os saberes sociais, os conhecimentos científicos e os do cotidiano “se 

mostram como campos que se  inter­relacionam com o conhecimento escolar” (LOPES, 

1999, P. 104), porém não sem contradições.

                         Apesar  da  necessidade  de   ruptura   entre   o   conhecimento   científico   e  o 

conhecimento cotidiano, há também a necessidade de não se extrapolarem os limites um do 

outro.  O  conhecimento  científico  e   o   conhecimento   cotidiano   são  históricos   e   sofrem 

interações mútuas. “Interpretar a ciência com os pressupostos da vida cotidiana é incorrer 

em erros, assim como é impossível, em cada ação cotidiana, tomarmos decisões científicas, 

ao invés de decidirmos com base na espontaneidade e no pragmatismo” (LOPES, 1999, p. 

143).

             O ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de conceitos 

científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos científicos, 

possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o enriquecimento 

se sua cultura científica (LOPES, 1999). Espera­se uma superação do que o/a estudante já 

possui de conhecimentos alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo 

maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de 

saber utilizar uma linguagem que permita comunicar­se com o outro e que possa fazer da 

aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

        A aprendizagem significativa no ensino de Ciências implica no entendimento de que o 

estudante   aprende   conteúdos   científicos   escolares   quando   há   significados.   Isso   põe   o 

processo  de  construção de significados  como elemento  central  do  processo  de  ensino­ 

aprendizagem.

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          O estudante constrói significados cada vez que estabelece relações “ substantivas e 

não­   arbitrárias”   entre   o   que   conhece   de   aprendizagens   anteriores   (nível   de 

desenvolvimento   real­   conhecimentos   alternativos)   e   o   que   aprende   de   novo 

(AUSUBEL,NOVAK e AHANESIAN, 1980).

           As relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe e o conhecimento 

específico a ser ensinado pela mediação do professor não são arbitrárias, pois, dependem 

da   organização   dos   conteúdos;   de   estratégias   metodológicas   adequadas;   de   material 

didático  de   apoio  potencialmente   significativo;   e   da   “   ancoragem”  em conhecimentos 

especificamente   relevantes   já   existentes   na   estrutura   cognitiva   do   estudante 

(MOREIRA,1999).

                     A sociedade capitalista e suas regras de mercado influenciam as escolhas das 

pessoas,   subordinando­as   aos   apelos   publicitários   de   consumo   e   idolatria   do   capital, 

impedindo que tenham argumentos para posicionar­se e tomar suas próprias decisões, de 

forma   consciente.   Assim   a   escola   e   consequentemente   o   processo   de   ensino   e   de 

aprendizagem de ciências,  exercem um papel social  fundamental em que esse processo 

educativo deve ser concebido de intenções claras, ou seja, como um meio de explicação da 

realidade.

           O currículo de ciências permite aos/as alunos/as estabelecer relações entre o mundo 

natural   (conteúdo   da   ciência),   o   mundo   construído   pelo   homem   (tecnologia)   e   seu 

cotidiano (estruturante) entendidos aqui como saberes fundamentais, capazes de organizar 

teoricamente os campos de estudo e de suas áreas afins.

           É fundamental que o/a professor/a analise com seus/suas alunos/as  as relações de 

poder, existentes na sociedade capitalista, por meio dos quais os interesses são centrados 

nos aspectos políticos e econômicos, relegando a segundo plano os aspectos ambientais e 

sociais.

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6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia  Universo  Sistema solar; Movimentos terrestres  Movimentos celestes  Astros Matéria Sistema Biológico Biodiversidade Energia

Aspectos históricos da astronomia como  Universo: a origem do Universo (Big Bang); definição de universo; definição de astro;   características   básicas   de diferenciação   entre   estrelas,   constelações, planetas,   satélites   naturais,   cometas, galáxia, asteroides, meteoros e meteoritos. A  orientação  do   ser   humano  pelas constelações; Planeta   Terra:   Movimentos   de rotação e  translação (estações do ano); Sistema   Solar:   posição   da   Terra   e dos demais planetas.  Compreensão do que seja matéria  Constituição da matéria  Características  dos seres vivos Constituição dos organismos: célula. A   importância   do   solo   para   a sobrevivência   dos   seres   vivos,   ou   seja,   o solo e os seres vivos Utilidades do solo e cuidados com o solo Doenças   transmitidas   pelo   solo contaminado Lixo:   lixão,   aterro   sanitário, incineração, reciclagem Processos   que   contribuem   para   o empobrecimento   do   solo:   queimadas, desmatamento,poluição, dentre outros. Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível, faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas, adubação orgânica e inorgânica;

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Constituição da matéria ar;  Gases   nobres   suas   propriedades   e aplicações

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia Matéria Biodiversidade Energia

Astros;   Movimentos terrestres Movimentos celestes Constituição da matéria Origem da vida;  Organização dos seres vivos Célula;  Morfologia e fisiologia dos seres 

vivos  Formas de energia;  Transmissão de energia

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia Origem e evolução do Universo Matéria Constituição da matéria Sistemas Biológicos Célula Morfologia e fisiologia dos seres 

vivos Energia Formas de energia Biodiversidade Evolução dos seres vivos

História do universo e sua evolução Formas de energia Níveis de organização do corpo 

humano Sexo e reprodução Funções de nutrição

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Astronomia Astros

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Matéria Energia Máquinas simples Eletricidade e magnetismo Introdução à química Biodiversidade

Propriedades da matéria Morfologia e fisiologia dos seres 

vivos Formas de energia Interações ecológicas Ciclos da matéria na natureza Fontes de energia Ondas e som A química no cotidiano Substâncias puras Misturas homogêneas e heterogêneas

2. METODOLOGIA  

     Deve ser orientada por uma abordagem crítica que considere a prática social, a cultura, a 

religião,   os   valores   éticos   e   políticos   do   sujeito   histórico,   priorizando   na   escola   os 

conteúdos historicamente constituídos.

        É   importante   que   o/a   professor/a   tenha   autonomia   para   fazer   uso   de   diferentes 

abordagens,   estratégias   e   recursos,   de   modo   que   o   processo   ensino­aprendizagem   em 

ciências   resulte   de   uma   rede   de   interações   sociais   entre   estudantes,   professores   e   o 

conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo.

    E para atingir a esses objetivos o professor/a deverá:

   ­ Utilizar­se de uma metodologia que privilegie a relação interativa entre professor/a e o/a 

aluno/a na construção do conhecimento;

   ­ Realizar uma abordagem crítica dos conteúdos baseados em um   contexto histórico­

social, tecnológico, cultural, ético e político. 

 ­ Fazer estudo dos textos sobre os conteúdos citados no livro didático, através de: leitura 

dos mesmos individualmente ou em grupo; exposição dialogada do conteúdo; escritas e 

analogias;   atividades que auxiliem na compressão do texto valorizando e possibilitando 

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assim, a participação do/a aluno/a.

  ­ Buscar a apresentação de textos extras de outros livros, revistas, artigos para auxílio de 

assuntos não encontrados no livro didático que seguem.

   ­ Fazer a explanação dos conteúdos a serem trabalhados no quadro, no retroprojetor, na 

TV pendrive, através de desenhos ou esquemas, através de experimentos, músicas, uso da 

sala de informática e laboratório;

       ­ Realizar discussão e debate com os/as alunos/as a respeito do conteúdo explanado 

através   de   indagações   que   os   estimule   a   argumentação   sobre   o   assunto   explanado 

contribuindo assim para a formação de um sujeito investigativo, interessado, crítico que 

busca conhecer e compreender a realidade..

   ­ Propiciar a construção de maquetes   com a finalidade de assimilação e visualização 

pelo/a aluno/a do assunto trabalhado.

  ­ Trabalhar filmes relacionados ao assunto para ajudar na assimilação e aprendizagem do 

conteúdo.

­   Favorecer   momentos   de   pesquisa   em   grupo   do   conteúdo   a   ser   estudado   em   sala   e 

apresentação dos mesmos pelos/as alunos/as de forma prática.

­ Criar atividades em grupo ou individual com massa de modelar ou papéis coloridos  que 

auxiliem na compreensão do conteúdo abordado e estudado;

   ­ Propiciar a criação de alunos/as monitores/as dentro da aula  durante as atividades para 

auxílio dos/as alunos/as que não assimilaram o conteúdo estudado.

 3 ­  AVALIAÇÃO 

  Dar­se­á   ao   longo do processo de  ensino  e  de aprendizagem possibilitando ao 

professor/a, por meio de uma interação diária com os/as alunos/as contribuições importante 

para verificar em que medida os/as alunos/as se apropriaram dos conteúdos específicos 

tratados nesse processo. 

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  O/A professor/a deverá  considerar os conhecimentos que os/as alunos/as possuem 

sobre determinados conteúdos para o seu processo de ensino aprendizagem.

A   avaliação   deve   contar   com   meios,   recursos   e   instrumentos   avaliativos 

diversificados   através   dos   quais   os/as   aluno/as   podem   expressar   os   avanços   na 

aprendizagem na medida em que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, 

analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de vista.

A   avaliação   nestas   diretrizes   se   dará   ao   longo   do   processo   de   ensino   e   de 

aprendizagem   e,   não   podem   estar   centralizados   em   uma   única   atividade   ou   método 

avaliativo, precisa considerar os/as aluno/as como sujeitos históricos do seu processo de 

ensino e de aprendizagem.

As avaliações servirão como instrumento de aprendizagem e terão um caráter de 

levantamento situacional para promover o avanço dos/as  alunos/as  no conhecimento da 

ciência;   além   de   obter   informações   necessárias   sobre   o   desenvolvimento   da   prática 

pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem;

Sendo assim, as avaliações serão de forma contínua através de produções de textos, 

atividades   propostas   com   desenhos;   atividades   escritas;   apresentação   de   seminários, 

construção e apresentação de maquetes, testes após cada  assunto ou tema estudado para  a 

verificação  da  aprendizagem com ou   sem consulta,   individual  ou  em grupo  onde  uns 

auxiliaram as dificuldades uns dos outros;apresentação de experimentos pelos/as alunos/as; 

montagem   de   história   em   quadrinho;   relatório   de   filmes,   resolução   dos   exercícios 

propostos em sala ou para casa; desenvolvimento do/a aluno/a no dia a dia; 

Nas avaliações haverá uma prova dissertativa com valor de 6,0 pontos e as demais 

atividades avaliativas com o valor de 4,0 pontos.

A recuperação paralela deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico 

possibilita a revisão e re­elaboração de conhecimento não apreendidos. Deve ser realizada 

durante todo o processo de ensino aprendizagem usando instrumentos como, por exemplo, 

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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participação   de   alunos/as   monitores   em   grupos   pequenos,   com   assessoramento   do/a 

professor/a; levantamento de dúvidas com socialização   dos conhecimento; retomada do 

conteúdo,  novas  estratégias  ou  metodologias  na   retomada  desses   conteúdos,  atividades 

diferenciadas.   

 4 ­ REFERENCIAS

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia  histórico­crítica. 2. ed. Campinas,SP: Autores Associados, 2003.

ANDERY, M. A.et. al  Para Compreender a Ciência. 5.  ed . Rio Janeiro. Espaço e Tempo. 1994.

VALE, C. Coleção Ciências,  8ª série. Editora Positivo.

GOWDAK, D . e Mattos, de S. Neide e França de V. Ciência: O Universo e o Homem, 6ª série.

BARROS, Carlos.  Ciências  / Carlos Barros, Nilson Roberto Paulino. –Ed. reform. –São Paulo: Ática, 2006. Vários ilustradores. Obra em 4. para alunos de 5ª a 8ª séries. Edição não­consumível. Conteúdo: 5ª sér.  O meio ambiente – 6ª ser. Os seres vivos – 7ª ser. O corpo humano ­8ª ser. Física e química.

GEWANDSZNAJDER,   Fernando.  Ciências:  livro   do   professor   /   Fernando Gewandsznajder. –São Paulo: Ática, 2002. Conteúdo: 5ª ser. O planeta Terra ­­ 6ª ser. A Vida na Terra­ 7ª ser. Nosso Corpo – 8ª ser. Matéria e Energia.

VERDE­ARCO de Souza Freitas Yvelise.  Diretrizes Curriculares de Ciências Para A Educação Básica/Yvelise Freitas de Souza Arco­ Verde et.al.­Curitiba: 2006.

TSUZUKI,   Seigo;   CAMPOS   Paiva   Geniberto;   RODRIGUES   de   Macedo   Guerra   Lair Ministério da Saúde /Secretaria Nacional de Ações Básicas de Saúde (SNABS) Divisão Nacional de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e SIDA/AIDS Esplanada dos Ministérios, Anexo A, sala 52 – Telefone:)(061) 226­ 8367

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SAVIANI,   Dermeval.  Pedagogia   histórico­crítica:  Primeiras   aproximações.   5.   ed. Campinas­SP: Autores Associados, 1995.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE

1­ APRESENTAÇÃO

A disciplina de Arte, composta por quatro áreas (Música, Teatro, Dança e Artes 

Visuais) é de suma importância na formação do aluno, pois seu ensino possibilita a este 

expandir seus sentidos, sua capacidade de criação, percepção e apreciação, o pensamento 

crítico, a interpretação e a transformação do  mundo bem como a si mesmo.

No   ensino   da   arte   há   possibilidade   de   ampliar   o   repertorio   do   aluno   a   partir   dos 

conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando­o do universo cultural 

da humanidade nas suas diversas representações.

O enfoque dado ao ensino de Arte funda­se nos nexos históricos entre arte e sociedade. 

Nesse sentido,  são abordadas  as  concepções  arte  como  ideologia,  arte  como forma de 

conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como referência o fato de serem as três 

principais concepções de arte no campo das teorias críticas, as quais têm no trabalho sua 

categoria fundante.

É importante que o aluno compreenda que a Arte está presente em todas as sociedades, e 

que o ser humano produz maneiras de ver e sentir, diferentes em cada tempo histórico, pois 

ele  nasce  em um determinado  contexto  histórico  e   este  contexto   irá  determinar  o   seu 

processo   de   criação   e   produção   artística.   “Estas   formas   artísticas   –   como   expressão 

concreta  de  visões  de  mundo­   são  determinadas,  mas   também determinam o  contexto 

histórico, social, econômico e político, isto é, as transformações da sociedade implicam 

para uma nova atitude estética e são por elas modificadas,”(DCE, 2008, p.55).

A partir destas transformações pretende­se que os alunos apropriem­se dos conhecimentos 

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sobre as diversas áreas de arte, desenvolvam um trabalho de criação total e unitário, façam 

relações com a atividade de pensamento e de criação artística, aumentem a capacidade do 

pensamento crítico, transformem a realidade, aprimorem seus sentidos humanos, enfim, 

humanizem­se,   superando   a   condição   de   alienação   e   repressão   à   qual   estes   sentidos, 

historicamente, foram submetidos.

6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Artes visuais Teatro Dança

elementos formais Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

área musicacomposição

Ritmo Melodia Escalas:   diatônica,   pentatônica, 

cromática, improvisação

movimentos e períodos Greco­Romana Oriental Ocidental Africana

área artes visuaiselementos formais

Ponto Linha Textura Forma

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Superfície Volume Cor Luz

composição Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas:   Pintura,   escultura, 

arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...

movimentos e períodos Arte Greco­Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré­Histórica

área teatroelementos formais

Personagem:expressões   corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação Espaço

composição Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas:   jogos   teatrais,   teatro 

indireto   e   direto,   improvisação, manipulação, máscara...

Gênero: Tragédia, Comédia e Circo

movimentos e períodos Greco­Romana Teatro Oriental

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Teatro Medieval Renascimento

área dançaelementos formais

Movimento Corporal Tempo  Espaço

composição Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos   articulares   fluxo  (livre 

e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: circular

movimentos e períodos Pré­história Greco­Romana Renascimento Dança Clássica

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Artes visuais Teatro Dança

Área músicaelementos formais

Altura Duração

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Timbre Intensidade Densidade

composição Ritmo Melodia Escalas Gênero: folclórico, indígena, popular 

e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista  Improvisação

movimentos e períodos Música popular e étnica (ocidental e 

oriental)

área artes visuais elementos formais Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

composição Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas:   pintura,   escultura, 

modelagem, gravura...

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Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

movimentos e períodos Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

área teatroelementos formais

Personagem:   expressões   corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação Espaço

composição Representação,   Leitura   dramática, 

Cenografia. Técnicas:   jogos   teatrais,   mímica, 

improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena,  Caracterização.

movimentos e períodos Comédia dell’ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

área dançaelementos formais

Movimento Corporal Tempo Espaço

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composição Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo   (livre,   interrompido   e 

conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica

movimentos  e períodos Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Artes visuais Teatro Dança

 área músicaelementos formais

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

composição Ritmo Melodia Harmonia

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Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista

movimentos e períodos Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno

área artes visuaiselementos formais

Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz

composição Semelhanças Contrates Ritmo visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, áudio­ 

visual e mista...

movimentos e períodos Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea

área teatroelementos formais

Personagem:   expressões   corporais, 

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vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Composição Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas:   jogos   teatrais,   sombra, 

adaptação cênica...

movimentos e períodos Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

área dançaelementos formais

Movimento Corporal Tempo Espaço

composição giro rolamento saltos aceleração e desaceleração direções   (frente,   atrás,   direita   e 

esquerda) improvisação coreografia sonoplastia gênero:   indústria   cultural   e 

espetáculo

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movimentos e períodos Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Artes visuais Teatro Dança

área músicaelementos formais

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

composição Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico.

movimentos e períodos Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea

área artes visuaiselementos formais

Linha Forma Textura Superfície Volume

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Cor Luz

composição Bidimensional Tridimensional Figura­fundo Ritmo Visual Técnica:   Pintura,   grafite, 

performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do 

cotidiano...movimentos e períodos

realismo vanguardas muralismo e arte latino­americana hip hop

área teatro elementos formais personagem:   expressões   corporais, 

vocais, gestuais e faciais ação  espaço

composição técnicas:   monólogo,   jogos   teatrais, 

direção, ensaio, teatro­fórum... dramaturgia cenografia sonoplastia iluminação figurino

movimentos e períodos teatro engajado

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teatro do oprimido teatro pobre teatro do absurdo vanguardas

área dança elementos formais movimento corporal tempo espaço

composição kinesfera ponto de apoio peso fluxo quedas saltos giros rolamentos extensão (perto e longe) coreografia deslocamento gênero: performance e moderna

movimentos e períodos vanguardas dança moderna dança contemporânea

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Artes visuais Teatro Dança

 Área música Elementos formais:  Intensidade Altura Duração

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Timbre densidade

Composição: Ritmo Melodia Harmonia Gêneros (clássica, popular, étnico Técnicas (vocal, instrumental, mista, 

improvisação Movimentos e períodos: Música Ocidental Música Oriental Música Popular Música Popular Brasileira

Área artes visuais

Elementos formais: Linha Forma Superfície Volume Luz Cor

Composição: Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Técnica   (pintura,   gravura,   grafitti, 

escultura...) Gênero (paisagem, retrato, cenas do 

cotidiano, cenas históricas ...)

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1415

Movimentos e períodos:

Arte Pré histórica Arte Pré Colombiana  Renascimento Muralismo Hip Hop

Área de dança

Elementos corporais: Movimento corporal Tempo Espaço

Composição: Movimento articulares Ponto de apoio Rolamento Lento, médio e rápido Deslocamento Direção Gêneros (étnicos e populares) Coreografia

Movimentos e períodos: Pré historia Dança popular Dança brasileira Dança indígena Dança africana

Área teatroElementos corporais:

Personagens  Expressões   corporais,   vocais   e 

faciais

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1415

Ação  Espaço

Composição: Técnicas   (jogos   teatrais,   mímicas, 

pantominas...) Gêneros (tragédia, comédia ...) Sonoplastia

Movimentos e períodos: Teatro grego­romano Teatro popular Commédia dell’arte

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Artes visuais Teatro

Dança

Área da músicaElementos formais: 

Intensidade Altura Duração Timbre densidade

Composição: Ritmo Melodia Harmonia Gêneros (clássica, popular, étnico...) Técnicas (vocal, instrumental, mista, 

improvisação...)

Movimentos e períodos: Música popular e étnica Música contemporânea Hip Hop

Área artes visuais

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Elementos formais: Linha Forma Superfície Volume Luz Cor

Composição: Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Técnica   (pintura,   gravura,   grafitti, 

escultura...) Gênero (paisagem, retrato, cenas do 

cotidiano, cenas históricas ...)

Movimentos e períodos: Arte popular Arte brasileira Arte paranaense Arte indígena Arte  africana Industria cultural

Área dançaElementos corporais:

Movimento corporal Tempo Espaço

Composição: Peso Lento, médio e rápido Deslocamento

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Improvisação Coreografia Gênero:   espetáculo,   folclórico   e 

salão

Movimentos e períodos: Dança brasileira Dança paranaense Indústria cultural Hip Hop

Área teatro

Elementos corporais: Personagens  Expressões   corporais,   vocais   e 

faciais Ação  Espaço

Composição: Técnicas   (jogos   teatrais,   mímicas, 

teatro direto e indireto, ensaio...) Gêneros (tragédia, comédia ...) Sonoplastia Figurino Cenografia e iluminação

Movimento e períodos: Teatro brasileiro Teatro renascentista

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Música Artes visuais

Área da música Elementos formais: 

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TeatroDança

Intensidade Altura Duração Timbre densidade

Composição: Ritmo Melodia Harmonia Técnicas (vocal, instrumental, mista, 

improvisação

Movimentos e períodos: Música engajada Música minimalista Rap, funck, tecno Música experimental

Área artes visuaisElementos formais:

Linha Forma Superfície Volume Luz Cor

Composição: Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Contraste Estilização Deformação Técnica   (pintura,   gravura,   grafitti, 

escultura...)

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Gênero (paisagem, retrato, cenas do cotidiano, cenas históricas …)

Movimentos e períodos: Arte ocidental e oriental Vanguardas artisticas Arte no sec. XX Arte contemporânea Industria cultural

Área dançaElementos corporais:

Movimento corporal Tempo Espaço Composição: Fluxo  Eixo Giro Lento, médio e rápido Deslocamento Improvisação Coreografia

Movimentos e períodos: Dança clássica Dança moderna Dança contemporânea

Área teatroElementos corporais:

Personagens  Expressões   corporais,   vocais   e 

faciais Ação  Espaço

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Composição: Técnicas   (jogos   teatrais,   mímicas, 

teatro direto e indireto, ensaio...) Gêneros (tragédia, comédia ...) Sonoplastia Roteiro Enredo

Movimento e períodos: Teatro engajado Teatro do oprimido Teatro da vanguarda

2 ­ ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A   arte   é   uma   das   dimensões   do   conhecimento   que   permeiam   o   currículo   da 

educação e que abrange as artes visuais, a música, o teatro e a Dança, possibilitando um 

trabalho pedagógico com foco na totalidade do conhecimento.

Buscar  definir  a arte  e   entendê­la,    pressupõe abordar  campos conceituais  que 

historicamente foram construídos sobre ela: conhecimento estético relacionado à apreensão 

do  objeto   artístico   como  criação  de   cunho   sensível   e   cognitivo   e   o   conhecimento  da 

produção artística relacionado aos processos do fazer artístico e da criação como forma de 

organização e estruturação do trabalho artístico.

O ensino de arte funda­se na relação entre arte e sociedade, fundamentando­se nas 

concepções de arte no campo das teorias críticas abordando a arte como ideologia, arte 

como forma de conhecimento e arte como trabalho criador. Sob tal perspectiva; Vázquez 

(1978) aponta que estas três interpretações são fundamentais para o entendimento da arte 

no convívio social.

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Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. 

Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da 

região, bem como outras produções de caráter universal. É também importante trabalhar 

com as  mídias  que  fazem parte  do cotidiano do aluno (televisão,  cinema,  vídeo clipe, 

música, dança e teatro), uma obra de arte deve ser entendida como a forma pela qual o 

artista  percebe  o  mundo,   reflete   sua   realidade,   sua  cultura   e   sua  época,  dentre  outros 

aspectos.   Outra   importante   possibilidade   é   o   estabelecimento   de   relações   dentre   as 

linguagens artísticas (artes visuais, dança, música e teatro).

 

3 ­ AVALIAÇÃO

O processo de avaliação é contínuo e cumulativo do desempenho de cada aluno, 

sendo superiores os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Na deliberação 07/99 do 

Conselho  Estadual  de Educação,  cap.   I,  art  8º,   a  avaliação almeja “o desenvolvimento 

formativo e cultural do aluno”e deve “levar em consideração a capacidade individual, o 

desempenho   do   aluno   e   sua   participação   nas   atividades   realizadas”.   Os   critérios   de 

avaliações relacionados às quatro áreas artísticas: Música: execução musical e percepção 

dos intervalos musicais. Dança: análise e percepção dos movimentos coreográficos. Artes 

Visuais;   análise   e   compreensão  da  proporção   como   fator   estrutural   na  disposição  das 

partes. Teatro: análise e compreensão da forma como é estruturado o teatro realista.

Para se obter uma avaliação efetiva, individual e de grupo, são necessários vários 

instrumentos   de   avaliação   que   irá   auxiliar   na   apropriação   e   apreensão   dos   conteúdos 

abordados durante as aulas de Arte trabalhos artísticos individuais e em grupo; trabalhos 

teóricos e práticos; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários; 

provas   teóricas  e  práticas,   registros  em forma de   relatório,  áudio  visual,  atividades  de 

leitura (compreensivo­crítica) de textos, entre outros.

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4 ­ REFERENCIAS

PARANÁ,   Secretaria   de   Estado   de   Educação.  Departamento   de   Educação   Basica, 

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba  SEED­PR, 2008.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. As Ideias estéticas de Marx.  2. ed. Rio de Janeiro: Paz e 

Terra, 1978.

CALABRIA, Paula Brondi, MARTINS, Raquel Valle. Arte, História &Produção, FTD.

HADDAD, Denise  Akel,  MORBIN,  Dulce  Gonçalves  Morbin,  A arte  de   fazer  arte, 

Editora Saraiva.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

1­APRESENTAÇÃO 

Conta à história que desde 1882 (século XIX) a Educação Física é um componente 

obrigatório dos currículos escolares e que vem sofrendo modificações significativas em sua 

intencionalidade. Anteriormente esta disciplina era influenciada pela ginástica europeia, 

mas   já   objetivou   a   aquisição,   a   promoção   e   o   estabelecimento   da   saúde;   adotou 

características higienistas; esteve voltada ao mercado de trabalho; teve cunho psicomotor; 

buscou detectar talentos esportivos; por fim, está pautado na criticidade. 

Por criticidade entendemos ser dar respostas às contradições sociais, por meio de 

atitudes coerentes à emancipação humana. Vale a pena ressaltar que as abordagens teóricas 

da   Educação   Física,   que   já   transitaram   por   diversas   perspectivas,   desde   as   mais 

reacionárias   até   as   mais   progressistas,   nesse   momento   interroga   sobre   a   hegemonia, 

fragmentação e unilateralidade na formação do homem, fato caracterizado pela banalização 

do conhecimento da cultura corporal. De uma área de conhecimento que vivenciava tão 

somente o treinamento do corpo ou a subjetividade, sem nenhuma reflexão sobre o fazer 

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corporal,  ela passa, então, a convergir  para a formação de um sujeito que reconheça o 

próprio corpo em movimento e que se reconhece e atue enquanto sujeitos históricos no 

contexto em que vive. 

O entendimento de cultura está  baseado em Leontiev  (2004)  que assinala  ser  a 

apropriação pelo homem do mundo dos objetos e fenômenos criados pela humanidade em 

uma perspectiva que permite perceber a necessidade de se deixar de atender aos interesses 

da classe dominante a fim de contextualizar e garantir a consciência da classe trabalhadora. 

Trata­se de uma educação preocupada com a formação o homem ou a onmilateralidade. 

Para tanto, ela toma o trabalho como fundante do ser social, ele é o próprio início 

da   história   e   da   cultura.   Por   meio   do   trabalho   há   um   salto   qualitativo   na   própria 

conformação  da   experiência   humana   e   no  patrimônio  histórico   cultural.  Este   salto   foi 

concomitante   com   a   constituição   da   materialidade   corporal   humana,   portanto   o   que 

constituiu a cultura corporal é que fazemos e deixamos acontecer, conscientes ou não dos 

efeitos de nossas atitudes em nossa classe. (PARANÁ, 2006 e PARANÁ, 2008)

Conscientizar­se que o trabalho é determinante do ser social, é o mesmo que estar 

atento   que   são   os   modos   de   produção   que   determinam   as   relações   ou   estudar   os 

determinantes da cultura corporal, por meio dos elementos constitutivos da cultura corporal 

(ginástica, esporte, dança, luta, jogos e brincadeiras). Há que se assimilar que as relações 

que ocorrem no sistema em que vivemos (capitalismo) são caracterizadas pela dominação 

do homem sobre o homem, que por sua vez passa pela dimensão econômica. 

É evidente que no dia­a­dia são inúmeros os incômodos oriundos das condições de 

trabalho (sistema econômico) e estas tornam­se contraditórias na efetivação do processo 

curricular.  O  concreto  empobrecimento  educacional   desta   escola  pública,   infelizmente, 

resvala no número excessivo de alunos por turma e, principalmente, no quase inexistente 

tempo e espaço de estudo do docente.  Ainda há  a incoerência e o descaso nas gestões 

governamentais   e   administrativas,   em   suas   políticas   educacionais,   que   acarretam   a 

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desvalorização  profissional,  educacional   e  de   infra­estrutura  principalmente  na  área  da 

Educação Física, por exemplo. 

Em contraposição,  a  Educação Física,  por  meio dos  elementos  que a  constitui, 

busca contextualizar a sociedade que é organizada, exatamente, em torno destas relações de 

trabalho. Trata­se da mediação do ensino­aprendizagem por meio de uma concepção de 

mundo que contemple a noção de totalidade das culturas corporais e que possam produzir 

diferentes   possibilidades   e   atitudes   dentro   das   especificidades   filosóficas   e   científicas 

diante da realidade. 

Atentos  às   tendências  pedagógicas,   sofridas  pela  Educação Física  durante   esses 

últimos   tempos   e   embasados   na   reformulação   curricular   que   a   Superintendência   da 

Secretaria   de   Estado   da   Educação   (SEED)   vem   promovendo   nas   escolas   públicas   do 

Paraná, entendemos que a escola precisa estar atenta à atualização destas demandas sócio­

culturais advindas do trabalho, indo além da produção e transmissão do conhecimento, se 

tornando crítica sobre as formas de organização da cultura corporal. (PARANÁ, 2005)

Afinal, a ação educativa 

[...] é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo 

singular,  a  humanidade que é  produzida  histórica  e  coletivamente 

pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, 

de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser 

assimilados  pelos   indivíduos  da espécie  humana para  que  eles   se 

tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta 

das   formas mais  adequadas  para  atingir  esse objetivo.   (SAVIANI, 

2005, p. 13)

Deste modo, a intenção da ação pedagógica, passa necessariamente, pelo resgate 

dos sentidos, pensamento e atitudes reduzidos e embrutecidos pelo processo de alienação, 

por sua vez, provocados pelo capitalismo (modo de produção) e que induz o homem à 

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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dimensão do ter. (PARANÁ, 2008)

A tendência ou corrente voltada a criticidade ou progressista (vinculada a discursos 

de pedagogia crítica brasileira) se difere da linha desenvolvimentista e construtivista. As 

metodologias   das   linhas   progressistas   voltadas   à   Educação   Física   são   a   Crítico­

Emancipatória   (frankfurtiana)   e   a   Crítico–Superadora.   Esta   se   caracteriza   pela 

possibilidade de superação das contradições e injustiças sociais provocadas pelo modo de 

produção,   visando   o   desenvolvimento   de   atitudes   críticas,   por   isso   é   a   que   mais   se 

aproxima do objetivo da educação. 

Portanto, a educação nesta área de conhecimento se preocupa com as marcas das 

múltiplas manifestações corporais no processo de formação humana e contempla a enorme 

riqueza de manifestações corporais culturalmente produzidas. Isso permite o entendimento 

do corpo em toda a sua complexidade, frente à realidade escolar: tornar­se consciente a 

qual classe se pertence enquanto sujeitos históricos. 

Neste ponto, há necessidade de articular diferentes contextos comunitários com um 

contexto societário mais amplo, de explorar as diferentes formas históricas de dominação, a 

pluralidade   de   experiências   de   ensino   oriundas   no   contexto   e   o   sentido   de   uma 

humanização das relações humanas rumo à emancipação humana (objetivo da educação). 

Ou seja, nossa proposta curricular entende que seu objeto de estudo (cultura corporal) tem 

como sentido a emancipação humana quando atende ao objetivo da educação na escola. 

Neste  contexto,  entendemos que a  cultura  corporal  com  intuito  da emancipação 

humana   tem   a  finalidade  de   dar   direcionamento   ao   planejamento   escolar   no   ensino 

fundamental e médio, na área de Educação Física, permeando “a articulação entre aquilo 

que é  específico de cada escola e  comunidade e  aquilo  que configura o conhecimento 

universal, patrimônio cultural comum” (PARANÁ, 2005, p. 9).

Baseado   no   proposto   no   Projeto   Político   Pedagógico   (emancipação   humana)   o 

objetivo da Educação Física se concentra em analisar e vivenciar a cultura corporal frente 

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às   necessidades   atuais   do   homem   superando   uma   visão   fragmentada   embasada   em 

princípios  que  configuram análise  e  crítica  das  estruturas   sociais  e   suas  desigualdades 

(PARANÁ,   2006);   transcender   aquilo   que   se   apresenta   como   senso   comum, 

desmistificando   formas   já   arraigadas   de   entendimento,   priorizando   a   busca   do 

conhecimento científico sobre cultura corporal, por meio de uma teoria científica; articular 

as diferentes vivências com o contexto societário construído através do trabalho, explorar 

as   diferentes   formas   históricas   de   dominação,   dar   sentido   e   significado   às   relações 

humanas   e   apontar   os   agentes   envolvidos   no   processo   de   educação   do   homem; 

compreender   o   contexto   total   das   relações   sociais,   políticas,   culturais   dos   povos 

condicionadas pela estrutura econômica da sociedade.

A Educação Física pretende subsidiar o educando para o enfrentamento e solução 

dos problemas em que se insere, com vistas a sua emancipação humana, através do corpo 

em movimento  e  enquanto  sujeitos  históricos.  Para   tal   faz­se  necessário  desenvolver  a 

expressão corporal por meio da cultura corporal (esporte, ginástica, jogos e brincadeiras, 

lutas   e   dança)   em   diferentes   contextos   históricos;   discutir   as   intencionalidades   e 

causalidades do tempo de trabalho e não trabalho em suas diferentes formas (do lazer á 

ludicidade) em distintos grupos sociais  e culturais;  promover o conhecimento do corpo 

enquanto sujeitos históricos na elaboração de regras e criação de jogos relacionando­os 

com a sociedade­posta; conhecer e identificar os seus limites da atividade corporal com 

relação com a realidade vivida quanto ao saneamento e a (nutricional, descanso do sono, 

nos aspecto anato­fisiológicos, de socorros urgentes, drogadição); discutir o processo de 

esportivização e desenvolver as habilidades específicas (técnicas e táticos) das práticas da 

cultura corporal; discutir e ampliar as questões comportamentais sobre a diversidade em 

suas relações sociais (mundo do trabalho e mercado de trabalho) oportunizando a reflexão 

sobre   a   valorização   humana;   propiciar   a   discussão   crítica   de   práticas   corporais 

transformadas   em   espetáculo   e   em   objeto   de   consumo   e   a   influencia   da   mídia   e   da 

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economia nesta formação humana.

São   considerados   elementos   estruturantes   para   a   educação  básica   o  Esporte,   a 

ginásticas,  os jogos e brincadeiras, as danças e as lutas.  Nesta perspectiva,  a Educação 

Física entende que para se apropriar da cultura corporal, por meio das ações pedagógicas, 

há   necessidade  de  conter,   em  sua  proposta  pedagógica,   elementos   articuladores.  Estes 

facilitam   a   mediação   entre   os   objetivos   da   educação   física   e   da   educação,   pois   são 

categorias que possibilitem a noção de totalidade. Ao se trabalhar com estes elementos 

articuladores  tem­se o intuito de mediar à  apropriação do conhecimento científico com 

sentido à emancipação humana: o corpo; tempo de: trabalho (mundo do trabalho, mercado 

de trabalho) e de não trabalho (lazer e a ludicidade); a saúde; a esportivização; a tática e a 

técnica; a diversidade (a relação entre inclusão e subjetividade); a mídia e tecnologia. 

2 ­ METODOLOGIA

A metodologia que propomos tem a intencionalidade de mediar o processo ensino­

aprendizagem, por meio de atividades e experiências que de fatos sejam significativas ao 

aluno enquanto sujeito histórico. Trata­se de uma metodologia que articule os objetivos 

propostos (educação física e educação). Fato possível por meio dos elementos articuladores 

que, por sua vez, são categorias dadas historicamente e que permitem a análise da cultura 

corporal diante da realidade vivida explicitando a  intencionalidade a ela dada (a cultura 

corporal está a serviço de quem? Ou qual papel social da cultura corporal?). Desta forma, 

estaremos atendendo a especificidade de ensino sobre a História da Cultura Afro­Brasileira 

e Indígena, História do Paraná e Educação Ambiental, respectivamente amparadas pela Lei 

no 11.645/8 que altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 

10.639 de 9 de janeiro de 200; pela Lei no 13.381/01 e a Lei no  9.795/99.

Trata­se de instrumentalizar aos alunos de forma a possibilitar uma apropriação do 

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conhecimento científico frente ao senso comum, adotando uma atitude criadora quando na 

seleção de atividades e procedimentos para a valorização e aproximação da emancipação 

humana. 

A metodologia crítico­superadora permite­nos que ocorra uma síntese pelo aluno 

(volta à prática social modificada) após análise da realidade (real­análise­síntese). Saviani 

(2005) e Gasparin (2005) a propõem da seguinte forma: prática social, problematização, 

instrumentalização, catarze e o retorno à prática social, levando­se sempre em consideração 

que  não se   tratam de  momentos  estanques,  mas  que  se  darão no  processo  de  ensino­

aprendizagem.

A valorização dos conteúdos será feitos através de aulas teóricas e práticas, com 

organização, análise e registros (produções diversas) de informações referentes aos temas 

tratados. Os conteúdos específicos que, por exemplo, são desenvolvidos nas 7ª e 8ª séries 

terão maior amplitude, complexidade e aproveitamento do que o tratamento dado na 5ª e 6ª 

série   (PARANÁ,   2006).   O   aluno,   ao   se   aproximar   do   ensino   médio,   perceberá   uma 

ampliação da verticalidade e horizontalidade dos conhecimentos. Ressaltamos também que 

o resgate  de conteúdos,  pertinentes  as suas  respectivas séries,  que ainda não se  fazem 

presentes nos saberes dos alunos, poderão ser oferecido nas demais séries. 

           Pois o grande objetivo da EDUCAÇÃO é ensinar a ver além da imagem, isso só é 

possível na luta constante de refletir   ,pensar e agir modificando os signos tatuados em 

nossos corpos desta sociedade capitalista que escraviza ,aliena e embrutece o homem.  O 

ver e no sentido de efetivar os conteúdos estruturantes numa perspectiva da emancipação 

do homem.

             A metodologia tenta deslumbrar e apontar a direção ue não se modifica   O que se 

modificam são as formas , de enfrentar a correnteza , através dos erros , e acertos.  Pois o 

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novo só  se pode nascer  através da morte  simbólica do velho  ,e  isso   é    primordial  na 

concepção dialética.     O conflito   ,a intervenção das diferenças para surgir sempre uma 

nova forma de olhar os problemas.

                                 

• O ponto de partida na elaboração do conhecimento seja a realidade dos alunos 

ampliando a sua concepção para um conhecimento cientifico e elaborado.

• Instrumentalizar o olhar dos  alunos a ver ,além da imagem ,pois o ato de ver 

não é natural. Precisa ser aprendido ,e o objetivo da educação é ensinar a ver.

• Acesso ao conhecimento sem perder de vista aquilo que se caracteriza como 

comunidade na sua singularidade

    3 ­ ELEMENTOS ARTICULADORES 

                      Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido tratados na 

Educação Física, faz necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma mais 

reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos Elementos Articuladores. Tais 

elementos   não   podem   ser   entendidos   como   conteúdos   paralelos,   nem   tampouco 

trabalhados   apenas   teoricamente   e/ou   de   maneira   isolada.   Como   articuladores   dos 

conteúdos, podem transformar o ensino da Educação Física na escola, respondendo aos 

desafios anteriormente descritos. 

      Nestas Diretrizes, propõem­se os seguintes elementos articuladores: 

     •  Cultura Corporal e Corpo;      •  Cultura Corporal e Ludicidade;      •  Cultura Corporal e Saúde;      •  Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;      •  Cultura Corporal e Desportivização;      •  Cultura Corporal e Diversidade;      •  Cultura Corporal e Mídia. 

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     Os  elementos  articuladores   alargam a  compreensão  das  práticas  corporais,   indicam 

múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem no cotidiano 

escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de ensino/aprendizagem, pois 

devem  transitar   pelos  Conteúdos  Estruturantes   e   específicos   de  modo   a   articulá­los   o 

tempo todo. 

       Os elementos articuladores irão identificar duas frentes de olhar os conteúdos.

criar   X   reproduzircoletivo   X   individualidadeludicidade   X   competividadeser   X   teressência   X   aparênciamodo de produção   X   consumo /mercadorialuta classes/tribos   X   classe dominante sociedade capitalista e sua contradições.

 O objetivo dos elementos articuladores é auxiliar a perceber os signos tatuados em 

nossos corpos ,compreendendo e modificando e interferindo esses signos que são forjados 

através da pratica social. O que dará  vida ,e alma a esses conteúdos estruturantes serão os 

elementos articuladores à metodologia utilizada e principalmente o olhar do professor que 

está imbuída de significados explicitados deste planejamento. 

4 ­ CONTEÚDOS                                                                         *Os   conteúdos   serão   abordados   em   cada     série   respeitando   o   grau   de   dificuldade 

encontrada     ,como   ponto   de   partida   .O   grau   de   complexidade   e   de   linguagem   vai 

aumentando de acordo com a série.

6º E 7º ANO

Conteúdos estruturantes  Conteúdos básicos 

Esporte Futebol de salão

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Coletivo Individual

Basquetebol Voleibol Handebol Peteca Tênis de mesa

8º E 9º ANO

Conteúdos estruturantes  Conteúdos básicos 

Esporte Coletivo Individual

Futebol de salão Basquetebol Voleibol Handebol Peteca Tênis de mesa Tênis de campo

ENSINO MÉDIO

Conteúdos estruturantes  Conteúdos básicos 

5 – AVALIAÇÃO

Toda   avaliação   é   intrínseca   a   uma   intencionalidade   (causalidade­efeito).   É   o 

diagnóstico se há aproximação da intenção, finalidade ou objetivo pretendido. Para isso há 

que se levar em conta a relação entre o objetivo da área de conhecimento e da educação 

propostos anteriormente. 

Os instrumentos de avaliação que poderão ser utilizados no decorrer do ano letivo 

estarão de acordo com a realidade vivida e terá o propósito de permitir uma síntese daquilo 

que foi apropriado pelo aluno. A metodologia proposta acima traz intrínseca a avaliação. 

Soares (1993, p. 104) entende por avaliação “[...] uma perspectiva de busca constante da 

identificação de conflitos no processo ensino­aprendizagem, bem como a superação dos 

mesmos,   através  do  esforço  crítico  e   criativo  coletivo  dos  alunos  e   as  orientações  do 

professor”.

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Para possibilitar aos alunos a reflexão e posicionamento de relação com o mundo de 

forma   crítica,   os   instrumentos   poderão   ser   na   forma   verbal   (prova   escrita,   relatório, 

pesquisa   científica,   resenha,   produção   de   textos   diversos,   painel   ou   cartazes,   orais   e 

apresentações) e/ou não verbal (danças, jogos, organização de eventos, fotos, confecções de 

materiais); ainda na forma individual ou coletiva. Critérios de avaliação serão estabelecidos 

juntos aos alunos antes da realização das atividades avaliativas.

Os   resultados  da  avaliação  serão expressos  na   forma de  notas  bimestrais,  numa 

escala de zero a dez para o ensino fundamental nas séries final e ensino médio; e pareceres 

semestrais   para   o   ensino   fundamental   inicial.   Ficarão   destinados   60%   deste   valor   às 

avaliações primárias e 40% às avaliações complementares. Os resultados da nota bimestral 

serão   compostos   das   avaliações   de   processo,   formativa,   cumulativa   e   de   retomada 

(recuperação paralela) tendo como função principal orientar o trabalho discente e docente. 

               Avaliação será diagnóstica e contínua ,onde o mais importante é o processo ,e não 

resultado final.  É  no processo que haverá  a intervenção do professor diagnosticando os 

erros e possibilitando as correções dos trabalhos e das avaliações práticas.

 AVALIAÇÕES DE TRABALHOSOs trabalhos poderão ser refeitos após a entregue,pois o mais importante e a reconstrução 

dos mesmo identificando o que poderá ser trabalhados. 

AVALIAÇÃO PRÁTICA­ VIVENCIA CORPORALOs alunos serão avaliado de acordo com o grau de dificuldade encontrado sendo que os 

mesmo   serão  divididos   em avançados   ,intermediário   e   iniciante.  Será   no  processo  de 

evolução  individual  e  no seu envolvimento coletivo com o grupo que os mesmo serão 

avaliados. 

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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AVALIAÇÃO DE ANÁLISEA   avaliação   deverá   enaltecer   a   análise   do   conteúdo   trabalhado   tendo   a   dimensão   da 

totalidade ,contextualizando de forma de identificar além da imagem simbólica apresentada 

,pois o objetivo da Educação é ensinar a ver, e o ato de ver precisa ser aprendido. Na busca 

de identificar as contradições sociais ,lutando na preocupação do coletivo e social.

6 – REFERENCIAS

ASSIS DE OLIVEIRA, S.  Reinventando o esporte. 2ª. Campinas: Autores Associados, 

2005.

SOARES. C., et al. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1993.

CAPARROZ, F. E.  Entre a educação Física na escola e a educação física da escola: a 

educação física como componente curricular. 2. Campinas: Autores Associados, 2005.

GASPARIN,   J.   L.  Uma   didática   para   a   pedagogia   histórico­crítica.   2ª.   Campinas: 

Autores Associados, 2005.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 8ª. São Paulo: Cortez, 

2005.

KUNZ, E. Transformação didático­pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 2004.

LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. 2ª ed. São Paulo: Centauro, 2004.

PARANÁ.  Diretrizes   curriculares   da   educação   fundamental   da   rede   pública   de 

Educação   Básica   do   Estado   do   Paraná.   Ensino   Fundamental   ­   Educação   Física. 

Versão preliminar. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação ­ SEED. Governo de Estado 

da Educação, 2005.

Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede pública de Educação Básica 

do   Estado   do   Paraná.   Ensino   Fundamental   ­   Educação   Física.   Versão   preliminar. 

Curitiba: Secretaria de Estado da Educação ­  SEED. Governo de Estado da Educação, 

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2006.

Diretrizes   Curriculares   de   Educação   Física   para   a   Educação   Básica.   Curitiba: 

Secretaria de Estado da Educação ­ SEED. Governo de Estado da Educação, 2006.

Diretrizes   Curriculares   de   Educação   Física   para   a   Educação   Básica.   Curitiba: 

Secretaria de Estado da Educação ­ SEED. Governo de Estado da Educação, 2008.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico­Crítica – primeiras aproximações. 9ª ed. Campinas: 

Autores Associados, 2005.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

1­APRESENTAÇÃO 

O Ensino Religioso é a disciplina à qual se confia do ponto de vista da escola leiga 

e pluralista, a indispensável educação da religiosidade, observando a necessidade de se 

superar uma posição monopolista e proselitista para que haja uma autentica educação da 

religiosidade inserida no sistema publico de educação em beneficio do povo, já que visa o 

crescimento integral da Pessoa Humana, numa busca de Transcendente de um significado 

do sentido da existência da razão do ser.

Se  o  ensino  Religioso  propõe  um conhecimento  objetivo,  esse  pode ser   avaliado 

como,   alias,   acontece  nas  demais  disciplinas,  pois  o  Ensino  Religioso   se   encontra  no 

contexto da escola.

Dentre   as   orientações   metodológicas   para   disciplina   de   ensino   religioso   faz 

necessário  destacara  os  procedimentos  avaliativos  a  serem adotados,  uma vez que este 

componente curricular não tem a mesma orientação e que a maioria das disciplinas no que 

se refere à atribuição de notas e/ou conceitos. Ou seja, o ensino religioso não se constitui 

como   objeto   de   reprovação,   bem   como   não   terá   registro   de   notas   ou   conceitos   na 

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documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matricula na disciplina.

A educação é um processo de crescimento do homem todo e de todos os homens 

como um “aprender a ser”.

“Educação é um processo do ser que, através da diversidade de suas experiências, 

aprende a se exprimir, a se comunicar, a interrogar o mundo e se torna cada vez mais ele 

mesmo”

O Ensino Religioso é a disciplina à qual se confia do ponto de vista da escola leiga 

e pluralista,  a  indispensável educação da religiosidade,  observando a necessidade de se 

superar uma posição monopolista e proselitista para que haja uma autentica educação da 

religiosidade inserida no sistema publico de educação em beneficio do povo, já que visa o 

crescimento integral da Pessoa Humana, numa busca de Transcendente de uma significado 

do sentido da existência da razão do ser.

2 ­ OBJETIVOS GERAIS 

• Analisar   e   compreender   o   sagrado   como   cerne   da   experiência   religiosa   do 

cotidiano que nos contextualiza no universo cultural, fazendo­nos participantes do 

processo civilizador da humanidade. 

• O   Ensino   Religioso   visa   a   proporcionar   aos   educandos   a   oportunidade   de 

identificação de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às 

diferentes manifestações religiosas presentes nas cidades de tal forma que tenham a 

amplitude da própria cultura em que se insere. 

• Compreender o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e 

sociais  diante  da  sociedade,   fomentando medidas  de   repudio  a   toda  e  qualquer 

forma de preconceito e discriminação. 

• Reconhecer que todos nós somos portadores de singularidade e respeitarmos­nos 

nas nossas diferenças.

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3 ­ CONTEÚDO

Os   conteúdos   específicos   devem   ser   com   uma   abordagem   articulada   entre   os 

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo natural (ciência), o 

mundo construído (tecnologia) pelo ser humano e seu cotidiano (sociedade), seguindo uma 

perspectiva   crítica   e   histórica   a   qual   orientem   o   encaminhamento   metodológico, 

favorecendo   a   compreensão   dos   fenômenos   estudados,   possibilitando   ir   além   da 

abordagem “tradicional” dos conteúdos.

Os   conteúdos   específicos   não   devem   ser   simplificados   ou   tratados   de   forma 

reducionista.

Deve ser orientada por uma abordagem crítica que considere a prática social do 

sujeito histórico, priorizando na escola os conteúdos historicamente constituídos.

Os conteúdos específicos a partir dos estruturantes necessitam:

• Explorar a historicidade.

• Identificar a intencionalidade da produção científica.

• Identificar a aplicabilidade desse conhecimento.

• Perceber que o conhecimento científico é passível de mudança, ou seja, a 

ciência é provisória.

6º ANO 

Conteúdos Estruturantes

Alteridade

O que é religião? 

O que são culturas e Tradições Religiosas?

As religiões no Brasil.

Religiões Afro: O Candomblé.

 Os movimentos religiosos da atualidade. O Cristianismo.

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 Dialogo inter­religioso e unidade na diversidade.

Qual é a função das Tradições Religiosas?

Tradições Religiosas e a organização das sociedades humanas.

Lideres religiosos que eu conheço e admiro.

Minha experiência com o Transcendente.

A construção da ideia do Transcendente no decorrer dos tempos.

Qual é o significado do Transcendente na vida das pessoas.

A ideia do Transcendente em algumas Tradições Religiosas.

Transcendente e o sentido da valorização da vida.

O que são textos sagrados orais e escritos?

Os diferentes modos de interpretação dos textos sagrados.

As verdades sagradas orientam o estilo de vida das pessoas.

Experiência religiosa dos ancestrais e a revelação dos textos sagrados.

Os diversos estilos de textos sagrados.

O Budismo.

7º ANO 

Conteúdos Estruturantes

Tradições religiosas

A diferença entre religião e religiosidade.

A busca pelo sagrado.

As religiões no mundo.

O Judaísmo. O Cristianismo.

A influencia da cultura nas religiões dos povos.

O fenômeno religioso é universal.

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As religiões e a construção da paz no mundo de hoje.

Estruturas religiosas e organizações humanas 

Estruturas de algumas Tradições Religiosas do oriente e do ocidente.

O Islamismo.

Lidere religiosos que modificaram a sociedade: (Moisés, Buda, Zaratustra, Lao­

Tsé, Confúcio, Jesus...).

A influencia da autoridade religiosa no mundo de hoje. 

O que eu conheço sobre o Transcendente.

A   realidade   social   histórica   e   geográfica   influenciando   a   concepção   do 

Transcendente.

A ideia do Transcendente na visão tradicional e atual.

Compreendendo os termos: transcendência e metafísica.

Textos sagrados: celeiros da sabedoria universal.

Como se deu a revelação dos textos sagrados em algumas tradições do oriente e 

ocidente.

O Budismo, Islamismo e o Hinduísmo.

A construção do texto sagrado no tempo e no espaço.

Revelação divina: privilegio de um povo eleito ou de toda a humanidade?

4 ­  METODOLOGIA 

A   metodologia   do   ensino   religioso   abreviado,   deve   ser   dinâmica,   flexível   e 

adequada a cada conteúdo ou tema a ser desenvolvido, de modo a favorecer a interação, o 

diálogo e o compromisso com a vida cidadã.

Pode ser com harmonização, observação, reflexão, informação, compromisso de 

vida. Tudo que pode favorecer a realização pessoal e a um bom convívio social.

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Recorre se a didática como fundamental,  ou seja, ultrapassar a visão da didática 

como desenvolvimento de técnicas para viabilizar a aprendizagem e entende la como a 

reflexão sistemática à cerca da pratica pedagógica e busca de alternativa para essa pratica.

Diante dessa compreensão da didática que pretende pensar a dimensão técnica da 

pratica pedagógica, seu objeto a luz de um projeto ético e político social que a oriente, 

entendemos que o encaminhamento metodológico E.R. será decorrente de uma reflexão 

sistemática.

Tal reflexão deve abranger as explicitações norteadoras da pratica educativa, a saber, 

a nossa cosmo visão a filosofia da educação que aceitamos nossa concepção de educação, 

a   escola,   o   conhecimento,   e  mais   especificamente,   de   conhecimento   religioso,   e   será 

referencia para pratica pedagógica.

5 ­ AVALIAÇÃO

Se o ensino Religioso propõe um conhecimento objetivo, esse pode ser avaliado 

como, alias, acontece nas demais disciplinas.

De que forma o aluno se apropriou desse conhecimento científico.

Quanto ao aluno e ou a turma, consegue relacionar os aspectos sociais, políticos, e 

econômicos, éticos e históricos envolvidos com a relação ciência, tecnológica e sociedade.

A avaliação não se deve dar por prova objetiva ou questionaria com perguntas e 

respostas diretas aos alunos. A avaliação deve contar com meios, recursos e instrumentos 

avaliativos diversificados onde os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem a 

medida   em   que   interpretam,   produzem,   discutem,   relacionam,   refletem,   analisam, 

justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de vista.

A   avaliação   nestas   diretrizes   se   dará   ao   longo   do   processo   de   ensino   e   de 

aprendizagem   e,   não   podem   estar   centralizados   em   uma   única   atividade   ou   método 

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avaliativo e,  precisa considerar  os  alunos  como sujeitos  históricos  do seu processo de 

ensino e de aprendizagem.

Dar­se­a   ao   longo  do  processo  de  ensino  e   de   aprendizagem possibilitando   ao 

professor, por meio de uma interação diária com os alunos, contribuições importantes para 

verificar  em que medida  os  alunos  se  apropriaram dos  conteúdos  específicos   tratados 

nesse processo.

Processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, 

estabelecidos  pelo  professor,  que  considerem aspectos  como os  conhecimentos  que  os 

alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto 

entre   esses   conhecimentos   e   os   conteúdos   específicos,   as   relações   e   interações 

estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do processo de ensino e de 

aprendizagem e, no seu cotidiano.

O professor precisa considerar seu planejamento a sua prática pedagógica e, as suas 

intenções   ao   tratar   os   conteúdos   específicos   por   meio   das   abordagens   teórico­

metodológicas.

• Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do 

cotidiano   que   nos   contextualiza   no   universo   cultural,   fazendo­nos 

participantes do processo civilizador da humanidade.

• O Ensino Religioso visa a proporcionar aos educandos a oportunidade de 

identificação   de   entendimento,   de   conhecimento,   de   aprendizagem   em 

relação às diferentes manifestações religiosas presentes nas cidades de tal 

forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere.

• Compreender o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações 

éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repudio a toda 

e qualquer forma de preconceito e discriminação.

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• Reconhecer   que   todos   nós   somos   portadores   de   singularidade   e 

respeitarmos­nos nas nossas diferenças.

6­ REFERENCIAS

GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico­crítica. 2. ed. Campinas, SP: 

Autores Associados, 2003.

ANDERY,  M.A.   et.al  Para compreender  a  ciência.  5.  ed.  Rio  de  Janeiro:  Espaço  e 

Tempo. 1994.

VALE, C. Coleção Ciências, 8ª série. Editora Positivo.

GOWDAK, D. e Mattos, de S. Neide e França, de V. Ciências: O Universo e o Homem, 6ª 

série.

ASSINTEC/ SEED /PR Currículo básico para a Esc. Públ. do Est. do Paraná. 

BARROS, Douglas Ferreira – Deus, Será que existe? Quem é ele? São Paulo, Moderna, 

1997.

BOADELLA, David – Nos caminho de Reich. São Paulo, Summuns, 1985.

BOWKER, John – Para entender as Religiões.

CAMPBELL, John – O poder do mito. São Paulo, Palas Atena, 1990.

DYCHTWALD, Ken. Corpoments. São Paulo, Summuns 1984.

FORUM   NACIONAL   PERMANENTE   DO   ENSINO   RELIGIOSO   –   Parâmetros 

Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. 2ª edição. São Paulo – Ave Maria, 1997.

JUNG, Carl Gustav –  Psicologia da Religião Ocidental e Oriental.  Petrópolis, Vozes, 

1988.

PIAGET, Jean – Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro, Cia. Ed. Florense, 1970. 

  S.M.F. –  CURRÍCULO Básico da Rede Municipal de ensino de Curitiba.  Gestão, 

1997/2000.  

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE INGLÊS

1 ­ APRESENTAÇÃO 

  O   referencial   teórico   que   sustenta   esta   proposta   curricular,   ancorado   nos 

pressupostos da pedagogia crítica,  entende que a  escolarização tem o compromisso de 

prover aos alunos os meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto 

resultado, mas apreendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua 

transformação. Deste modo, a escola tem o papel de informar, mostrar, desnudar, ensinar 

regras,  não apenas para que sejam seguidas,  mas principalmente para que possam ser 

modificadas.

Propõe­se   fazer   da   aula   de   língua   estrangeira   um   espaço   para   que   o   aluno 

reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando­o a engajar­se 

discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao 

mundo que vive. Isso quer dizer que o aluno poderá compreender que os significados são 

sociais  e  historicamente construídos e,  portanto,  passíveis de transformação na prática 

social.

A proposta apresentada tem como conteúdo estruturante o  discurso como prática 

social, sendo assim, o professor deverá fundamentar o seu trabalho nas práticas de leitura, 

oralidade e escrita por meio dos mais diversos gêneros textuais. Esse trabalho  envolve o 

texto e suas condições de produção – o contexto sócio­histórico ideológico no qual foi 

produzido. As noções de intra­discurso e o inter­discurso, juntamente com as condições de 

produção  do   texto,   são  elementos   facilitadores  para   a  organização  curricular.  Cumpre 

ressaltar que a organização de conteúdos específicos baseados apenas em itens gramaticais 

não é  recomendável, já  que contraria a visão de língua em contexto. Isto não significa 

excluir a gramática da sala de aula. Ela estará subordinada aos usos que se faz da LEM, ou 

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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seja, as formas linguísticas serão tratadas de modo contextualizado.

  O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar a consciência sobre o 

que seja língua e suas potencialidades na interação humana. Assim, os alunos ao serem 

expostos às diversas manifestações da língua na sociedade, entendendo suas implicações 

político­ideológicas   e   comparando  os  procedimentos  de  construção  de   significados  na 

língua   materna   e   na   língua   estrangeira,   têm   a   oportunidade   de   alargar   horizontes   e 

expandir suas capacidades interpretativas e cognitivas.

Ao utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas, os alunos 

também terão a oportunidade de refletir sobre a língua como um artefato cultural, como 

um produto  que constrói   e  é   construído por  determinadas  comunidades  que  reagem a 

determinados   acontecimentos   com   base   em   histórias   e   contextos   específicos.   Podem 

reconhecer   as   implicações   da   diversidade   cultural   construída   linguisticamente   em 

diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os significados são 

sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação.

Espera­se que o aprendizado de uma LEM dê ao aluno subsídios suficientes para 

que seja capaz de compreender e ser compreendido na língua alvo em situações oral e 

escrita,   de   modo   a   vivenciar   formas   de   comunicação   que   lhe   permitam   perceber   a 

importância deste conhecimento.

2 – CONTEÚDOS

Os   conteúdos estruturantes entendidos como saberes mais amplos,  poderão ser 

abordados através de atividades significativas em prática de leitura, escrita e oralidade, 

onde interajam e abordem os seguintes elementos integradores:

• Conhecimentos Linguísticos

• Gêneros discursivos

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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• Conhecimentos culturais

• Conhecimentos sócio­pragmáticos

Caberá     ao  professor   a   seleção  de  gêneros,   nas   diferentes   esferas   sociais   de 

circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho 

Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

6º  ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Leitura Escrita Oralidade

Identificação do tema;Intertextualidade;Compreensão da finalidade do texto, intencionalidade;Léxico (apreensão de vocabulário); Coesão e coerência;Função   das   classes   gramaticais   no texto;Elementos semânticos;Recursos   estilísticos   (figuras   de linguagem);Marcas   linguísticas:   particularidades da língua,  pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística;Acentuação gráfica; Ortografia.  Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade(informações necessárias para a coerência do texto);

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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Léxico;Coesão e coerência;Funções   das   classes   gramaticais   no texto;Elementos semânticos;Recursos   estilísticos   (figuras   de linguagem);Marcas   linguísticas:   particularidades da língua,  pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Variedade linguística;Ortografia;Acentuação gráfica.OralidadeElementos extralinguísticos: Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;Pronúncia.

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Leitura Escrita Oralidade

Identificação do tema;Intertextualidade;Compreensão da finalidade do  texto, intencionalidade;percepção   dos     elementos composicionais do gênero; Léxico (apreensão de vocabulário); Coesão e coerência;Função   das   classes   gramaticais   no texto;Elementos semânticos;

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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Recursos   estilísticos   (figuras   de linguagem);Marcas   linguísticas:   particularidades da  língua,  pontuação,   recursos  gráficos (como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística;Acentuação gráfica; Ortografia.  Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade   (informações necessárias para a coerência do texto);Léxico;Coesão e coerência;Funções   das   classes   gramaticais   no texto;Elementos semânticos;Recursos   estilísticos   (figuras   de linguagem);Marcas   linguísticas:   particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Variedade linguística;Ortografia;Acentuação gráfica.Elementos   extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas   linguísticas:   coesão, coerência, gírias, repetição;

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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Pronúncia.

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Leitura Escrita Oralidade

Identificação do tema;Intertextualidade;Compreensão da finalidade do  texto, intencionalidade;percepção   dos     elementos composicionais do gênero; Léxico (apreensão de vocabulário); Coesão e coerência;Função   das   classes   gramaticais   no texto;Elementos semânticos;Recursos   estilísticos   (figuras   de linguagem);Marcas   linguísticas:   particularidades da  língua,  pontuação,   recursos  gráficos (como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística;Acentuação gráfica; Ortografia.  Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade   (informações necessárias para a coerência do texto);Léxico;Coesão e coerência;Funções   das   classes   gramaticais   no texto;

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Elementos semânticos;Recursos   estilísticos   (figuras   de linguagem);Marcas   linguísticas:   particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Variedade linguística;Ortografia;Acentuação gráfica.Elementos   extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas   linguísticas:   coesão, coerência, gírias, repetição;Pronúncia.

9º ANO

Leitura Escrita Oralidade

Identificação do tema;Intertextualidade;Compreensão da finalidade do  texto, intencionalidade;percepção   dos     elementos composicionais do gênero; Léxico (apreensão de vocabulário); Coesão e coerência;Função   das   classes   gramaticais   no texto;Elementos semânticos;Recursos   estilísticos   (figuras   de linguagem);Marcas   linguísticas:   particularidades da  língua,  pontuação,   recursos  gráficos 

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(como aspas, travessão, negrito); Variedade linguística;Acentuação gráfica; Ortografia.  Tema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade   (informações necessárias para a coerência do texto);Léxico;Coesão e coerência;Funções   das   classes   gramaticais   no texto;Elementos semânticos;Recursos   estilísticos   (figuras   de linguagem);Marcas   linguísticas:   particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Variedade linguística;Ortografia;Acentuação gráfica.Elementos   extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas   linguísticas:   coesão, coerência, gírias, repetição;Pronúncia.

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Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

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3 ­ METODOLOGIA

O processo de ensino­aprendizagem, na disciplina de Inglês , deve ter como ponto 

de partida a leitura de gêneros textuais tais como: histórias em quadrinhos, e­mail, cartas, 

cartões   postais,   documentos   pessoais,   catálogos,   propagandas,   artigos   de   jornal   e   de 

revistas,  anedotas,  entrevistas,  manuais   técnicos,  artigos  sobre  programas  de   televisão, 

filmes,   livros,   manuais   de   viagem,   textos   informativos,   fábulas,   músicas,   poesias, 

versículos bíblicos,  narrativas,  gráficos,   tabelas,  etc,  com o objetivo de desenvolver no 

aluno a possibilidade de construir o conhecimento discursivo e lingüístico por meio de 

atividades socialmente relevantes. Para a realização deste trabalho, cabe ao professor fazer 

a seleção dos gêneros, nas diferentes esferas sociais, em consonância com o PPP, com o 

PPC e com PTD, adequando dessa forma, o grau de complexidade dos textos  a cada uma 

das séries. 

O trabalho com os gêneros textuais na aula de língua inglesa se desenvolverá por 

meio   de   sequências   didáticas   (SD).   Essas   sequências   são   um   conjunto   de   atividades 

relacionadas ao gênero que se quer ensinar. Nas SDs  serão abordados aspectos ligados à 

prática   social,   situação   de   produção,   organização   textual,   elementos   gramaticais   e, 

finalmente,   a   produção   textual   do   gênero   em   estudo.   Para   o   encaminhamento   desse 

trabalho, o professor pode fazer uso de dicionários, revistas, jornais, vídeos, internet, TV 

pendrive,     DVDs,   jogos,etc,   que   lhe   darão   maior   suporte   no   desenvolvimento   das 

atividades. 

 

4 ­ AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir 

para  a  construção de  saberes  e  deve ser  contínua e  progressiva,  para  que os  aspectos 

qualitativos  prevaleçam sobre  os  quantitativos.  Os   instrumentos   avaliativos  podem  ser 

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através   de   provas   escritas,     orais,   trabalhos   individuais   ou   em   grupo,  debates, 

memorizações; pergunta, resposta; provas objetivas e discursivas.

É preciso considerar as diferentes naturezas das avaliações, ou seja, essas devem 

articular com os objetivos específicos e conteúdos definidos,   respeitando as diferenças 

individuais e escolares. Assim, espera­se diversidade nos formatos das avaliações de modo 

que, ofereçam diferentes oportunidades a  todos os educandos para que expressem suas 

competências  dentro  dos  conteúdos  adquiridos,  pois   a   avaliação  é   uma  ferramenta  de 

aprendizagem, e não um fim em si mesma.

5 ­ REFERÊNCIAS 

ALMEIDA FILHO, J. C. P (org.). In: Dimensões comunicativas do ensino de línguas. Campinas: Pontes Editores, 1993.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA

1) APRESENTAÇÃO  

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade Manipulação genética

Características dos seres vivos; Composição   química   da   célula, 

desidratação,   envelhecimento: radicais   livres   e   vitaminas, colesterol, água potável, desafio para 

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humanidade,   vacinas:   proteínas   de defesa,   celulose:   importância   das fibras   para   a   saúde   e   alimentação balanceada.

Estrutura celular; Divisão celular ­ câncer; Organização dos tecidos. Os genes e a síntese de proteína; Seres autótrofos e seres heterótrofos. Níveis   de   organização   dos   seres 

vivos; Transmissão   das   características 

hereditárias; Origem   da   vida   e   noções   de 

evolução. Terapia   gênica   no   tratamento   de 

câncer;

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade Manipulação genética

Classificação dos seres vivos; Vírus; Reinos:   divisão   e   características 

gerais; Distribuição dos biomas: aquáticos e 

terrestres. Processo   de   produção   de   energia, 

respiração aeróbica e anaeróbica; Fisiologia animal comparada; Fisiologia vegetal. Relações ecológicas; Desequilíbrio   ecológico   e   extinção 

de espécies; Biomas Produção   de   remédios   usando 

conhecimento da genética Armamento biológico; Controle biológico de pragas;

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COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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 Alimentos transgênicos.

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Organização dos seres vivos Mecanismos biológicos Biodiversidade Manipulação genética

Evolução; Origem das espécies; Núcleo   e   o   material   genético 

(estrutura e função), cariótipo. Reprodução humana; Embriologia; Genética. Mutação; Evolução; Interferência humana nas espécies;  Ecologia. Clonagem; Manipulação genética e a bioética; Células­tronco; Terapia gênica; Transgênicos.

2 ­ METODOLOGIA:

A   concepção   metodológica   adotada   pelas   Diretrizes   permite   que   um   mesmo 

conteúdo específico seja estudado em cada um dos conteúdos estruturantes, considerando 

a abordagem histórica que determinou a constituição daquele conteúdo estruturante e o seu 

propósito.

Devemos respeitar e conhecer a diversidade social, cultural e as ideias primeiras 

dos alunos, para que ele consiga aprender os conhecimentos científicos. Um segundo passo 

é a problematização dos temas tratados, no sentido de provocar e mobilizar o aluno na 

busca   da   construção   do   conhecimento.   Para   depois   instrumentalizá­lo   através   dos 

conteúdos   sistematizados,  para  a   construção pessoal  e  profissional,  além de  superar  a 

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condição de  exploração em que vivem.  Um quarto  passo  seria  a  elaboração de  novas 

estruturas   de   conhecimento,   através   da   conscientização   (catarse).   Para   enfim,   atuar   e 

transformar as relações sociais, colaborando para a construção de um a sociedade mais 

igualitária. Para atingirmos esse fim, precisamos:

• Utilizar da prática social centrada na valorização e socialização dos conhecimentos 

da Biologia às camadas populares, permitindo uma transformação da realidade;

• Favorecer o debate em sala de aula, contribuindo para a formação de um sujeito 

investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade;

• Abordagem crítica dos conteúdos;

• Uso do método experimental como recurso de ensino, revelando as contradições 

entre o pensamento do aluno, as hipóteses levantadas e o conhecimento científico;

• Uma metodologia que privilegie a relação interativa entre o professor e o aluno na 

construção do conhecimento;

• Momentos de reflexão teórica com base na exposição dialogada, leitura, escrita e 

analogias, valorizando e possibilitando a participação do aluno;

• Desenvolvimento dos conteúdos estruturantes de forma integrada;

• Uso de imagens de forma contextualizada e com uma problematização em torno da 

questão demonstração­interpretação;

• Estudo do meio em parques, praças, terrenos baldios, praias e outros;

• Uso de jogos didáticos que contribuam para gerar desafios.

3 ­  AVALIAÇÃO

As avaliações servirão como instrumento de aprendizagem e terão um caráter de 

levantamento   situacional   para   promover   o   avanço   dos   alunos   no   conhecimento   da 

Biologia;   além   de   obter   informações   necessárias   sobre   o   desenvolvimento   da   prática 

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pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem;

­Para  este   fim as  avaliações   serão  de   forma contínua  através  de  produções  de   textos; 

produções   de   desenhos;   debates;   relatórios   de   aulas   práticas;   pesquisas;   entrevistas   e 

questões que envolvam a disciplina de Biologia; desempenho da oralidade do aluno frente 

às atividades propostas; leitura e interpretação de textos; produção de cartazes; maquetes; 

apresentação de seminários; testes com questões dissertativas e de múltipla escolha. As 

formas de avaliação deverão configurar ações pedagógicas pensa e realizadas ao longo do 

período letivo(semestre), com a intenção de observar os avanços e dificuldades a fim de 

superarem os obstáculos existentes com tal propósito, adotamos o critério de divisão da 

nota bimestral em 6,0 para provas e 4,0 para as demais atividades, na tentativa de distribuir 

a nota sem prejuízo aos diversos tipos de instrumentos avaliativos.

A   recuperação   deve   ser   considerada   como   uma   etapa   em   que   o   diagnóstico 

possibilita a revisão e reelaboração de conhecimentos não apreendidos, sendo possível, 

revisar, reforçar ou reorganizar esses conhecimentos. Deve ser realizada durante todo o 

processo de ensino aprendizagem usando instrumentos como, por exemplo, participação de 

alunos monitores em grupos pequenos, com assessoramento do professor; levantamento de 

dúvidas com socialização do conhecimento e retomada de conteúdos quando necessário.

4 ­ REFERÊNCIAS:

BIZZO, N.  Manual de Orientações  Curriculares  do Ensino Médio.  Brasília:  MEC, 2004.

DIRETRIZES CURRICULARES – BIOLOGIA. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação , 2006.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico­crítica.  Campinas: Autores Associados, 2002.

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GOODSON, I.  Currículo: teoria e história.  Hamilton Francischetti. Petrópolis: Vozes, 1997.

KNELLER, G. G. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: USP, 1980.

KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

LIBÂNEO,   J.C.  Tendências   pedagógicas   na   prática   escolar.Revista   Ande.n6,p.11­19,1983.

RONAN, C. A.  História ilustrada da ciência: Da Renascença à revolução científica. Vol. III. Tradução Jorge Enéas Fortes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1987.

SAVIANI,   D.  Pedagogia   histórico­crítica:   primeiras   aproximações.  Campinas/SP: 

Autores Associados, 1997.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ESPANHOL

1 ­ APRESENTAÇÃO 

A organização dos conhecimentos,  no curso Ensino Médio enfatiza o  resgate  da 

formação humana em que o aluno,  como sujeito  histórico,  produz sua existência pelo 

enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e 

cultura por sua ação criativa.

Tem  por finalidade clarificar os princípios  orientadores básicos da formação. Se 

propõe a refletir sobre a intencionalidade e perfil profissional bem se posiciona sobre o 

foco   decisório   do   currículo     ao   delimitar   seus   objetivos   ,   conteúdos,   metodologias   , 

recursos didáticos e avaliação. Nesse sentido, entendemos que a escolarização deve ser 

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orientada para que o aluno conquiste também maior autonomia em relação ao seu próprio 

processo de estudo e formação.

A  importância  desse  projeto  político   recai   sobre  a  possibilidade  de  conferir­lhe  maior 

organizacidade  e permitir  que suas ações adquiram plenitude de sentidos , atuando  nas 

condições reais e objetivas de trabalho na coordenação  de esforços em direção a objetivos 

e compromissos futuros. Entendemos que uma boa proposta de ensino médio é aquela que 

se coloca a favor do desenvolvimento do estudante em várias dimensões, estimulando o 

diálogo e a busca compartilhada de soluções para os problemas que se apresentam

Num   momento   do   profundo   papel   do   conhecimento   na   sociedade   atual     é 

necessário discutir o papel do educador formal e em suas bases constitutivas , o papel da 

formação   profissional   frente   aos   novos   desafios   que   se   delineiam.   Compreender 

estratégias  comunicativas, praticas de trabalho em grupo e produção escolar, fazer frente 

aos desafios da sociedade produtiva é ter a consciência de que não há alternativas mágicas 

nem milagrosas , contudo há que se esgotar ao máximo o mapeamento do entendimento do 

trabalho através de olhares capazes de ir além de uma apresentação homogeinizadora  de 

fazer os trabalhadores de diversos campos sociais. 

Porém   é   importante   ressaltar   que   este   Projeto   Político   Pedagógico   não   é   um 

documento definitivo, ao contrário , se colocar como  um instrumento dinâmico passível 

de mudança e partícipe na construção dos interesses e necessidades de uma sociedade justa 

e igualitária.

2 ­ OBJETIVOS

Espera­se   que   o   aluno   possa   apropriar­se   com   esmero   de   todos   os   conteúdos 

previstos no curso no decorrer das 3 séries finais do ensino médio. Que estes consigam 

relacionar­ se de forma flexível e adequada às diferentes circunstâncias demandadas pelo 

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convívio  social,   além de compreender  o  mundo e   reconhecer       a   identidade  do outro 

através de discursos linguísticos, transformando assim a sua própria realidade. Que através 

do   conhecimento,   estes   possam   utilizá­los   como   uma   ferramenta   de   compreensão   e 

inserção   na   cultura   letrada,   no   campo   científico­tecnológico,   humanístico   ou   sócio­

cultural,  entendelo­os como parte  integrante para   a apropriação histórica da realidade 

material e social de cada indivíduo.

3 ­ CONTEÚDOS 

O   discurso   enquanto   prática   social   em   diferentes   situações   de   uso.   Prática 

discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.

Caberá   ao   professor   a   seleção   de   gêneros   nas   diferentes   esferas   sociais   de 

circulação de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho 

Docente, adequando o nível de complexidade  a cada série.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Leitura Variedades linguísticas Escrita Oralidade Esferas sociais de circulação 

cotidiana Científica Imprensa Publicitária Produção e consumo Midiática

 Pronomes pessoais (incluindo o pronome vos)

 Artigos  Contrações e regra de eufonia.  Substantivos  Gênero.  Número.  Adjetivos  Possessivos  Demonstrativos  Numerais  Verbos no modo indicativo  Verbos regulares.  Verbos irregulares.  Regras de acentuação e acentos 

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diacríticos

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Leitura Variedades linguísticas Escrita Oralidade Esferas sociais de circulação 

cotidiana Científica Imprensa Publicitária Produção e consumo Midiática

 Pronomes pessoais (incluindo o pronome vos)

 Artigos  Contrações e regra de eufonia.  Substantivos  Gênero.  Número.  Casos de heterotónicos,  

heterogenéricos e heterosemánticos.  Adjetivos  Possessivos  Demonstrativos  Numerais  Advérbios  Conjunções  Preposições  Pronomes indefinidos  Pronomes complementos  Verbos (modo indicativo, presente 

do subjuntivo e imperativo afirmativo e negativo)

 Verbos regulares.  Verbos irregulares.  Apócopes  Regras de acentuação e acentos 

diacríticos

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Leitura Variedades linguísticas Escrita

 Pronomes pessoais (incluindo o pronome vos)

 Artigos

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Oralidade Esferas sociais de circulação 

cotidiana Científica Imprensa Publicitária Produção e consumo Midiática

 Contrações e regra de eufonia.  Substantivos  Gênero.  Número.  Casos de heterotônicos, 

heterogenéricos e heterosemânticos.  Adjetivos  Possessivos  Demonstrativos  Numerais  Advérbios  Conjunções . Preposições  Pronomes indefinidos  Pronomes complementos15  Verbos (modo indicativo, modo 

subjuntivo e imperativo afirmativo e negativo)

 Verbos regulares.  Verbos irregulares.  Formas não pessoais do verbo  Pronomes relativos  Interjeições  Apócopes  Regras de acentuação e acentos 

diacríticos  Discurso direto e indireto

4 ­  METODOLOGIA

O   alcance   dos   objetivos   propostos   passam   pela   estruturação   curricular   e   pela 

proposta  pedagógica que deverá permear a disciplina específica .

Do ponto de vista de estruturação curricular  deve­se levar em conta a necessidade 

de   contemplar   disciplina   de   formação   básica,   formação   humanística   ,   formação 

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tecnológica e formação complementar, para atender as especificidades da região.

Nessa perspectiva, propõem­se os seguintes pressupostos  metodológicos :

• Desenvolvimento   de   diferentes   tipos   de   metodologia   que   possibilitem   a 

comunicação entre o conhecimento teórico e prático no contexto de futura prática.

•   Pretende­se   por   meio   da   ação   do   ensinar,   que   o   conhecimento   da   língua 

espanhola   ,   seja     aprendido   de   forma   a   ser   aplicada   no   momento   da   prática 

profissional.

Leitura

• Propiciar prática de leitura de texto de diferentes gêneros.

• Considerar os conhecimentos prévios dos alunos.

•  Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, 

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e 

ideologia.

•  utilizar de textos verbais e não verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, etc.  

• Escrita

•  Proporcionar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a 

referência textual.

• Conduzir à utilização adequadas das partículas conectivas.

•  Planejar a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções 

, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situcionalidade, temporalidade 

e ideologia.

• Estimular produções em diferentes gêneros. 

Oralidade

• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em 

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situcionalidade e finalidade do 

texto. 

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•  Preparar apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade 

em seu uso formal e informal.

•   Estimular contatação de histórias de diferentes gêneros, utilizando­se dos recursos 

extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal, gestual, pausas e 

outros.

5 ­ AVALIAÇÃO.

A   avaliação   deve   estar   a   serviço   da   qualificação   do   ensino   ,   não   da 

classificação.  Segundo Hadji (2001), a avaliação deve ser, antes de tudo, uma interação, 

uma  troca,  uma negociação entre  um avaliador  e  um avaliado,  e  não uma medida.  A 

avaliação formativa prioriza a evolução e ampliação dos conhecimentos dos alunos, o que 

é direcionado pela proposta do professor no processo ensino­aprendizagem.

O   ato   avaliativo   refere­se   basicamente   à   atribuição   de   valores   ao 

desempenho dos integrantes do processo ensino­aprendizagem.

No curso de técnico em secretariado a avaliação tem função diagnóstica, 

formativa e recapitulativa, sendo:

• Diagnóstica:   como   forma   de   identificar   a   realidade   prévia,   as   pré­noções   e 

conceitos já internalizados pelos envolvidos no processo educativo.

• Formativa: como acompanhamento e aperfeiçoamento do processo de ensino ao 

longo do seu desenvolvimento.

• Recapitulativa: é o momento da síntese, ressaltando os alcances e êxitos. Isso pode 

ser  procedimental da seguinte forma:

É  como uma análise final,  dos resultados em função de objetivos propostos. É 

realizada no final de períodos definidos,com o objetivo de conferir um parecer em relação 

ao grau de alcance das metas traçadas nos diferentes planos, sendo 6,0 da avaliação escrita 

e 4,0 pontos de trabalhos diversos.

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6 ­ REFERENCIA

BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes.

FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español ­ Para Brasileños. Editora Moderna.

MILANI,  Esther  Maria.  Gramática  de  Espanhol  para  Brasileiros   ­  3ª  Ed.  Saraiva, 

2006www.elpaís.e  

    ¡Arriba! 1/Marília Vasquez Callegari, Simona Rinaldi.­ São Paulo: Moderna,2004.

    Diretrizes Curriculares da Educação Básica –Língua Estrangeira Moderna­ 2008.

MARTIN, Ivan. Novo Ensino Médio. Editora Ática.,2007.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR  DE FÍSICA

1 ­ APRESENTAÇÃO

A física é a ciência básica da natureza e está presente em todos os momentos da nossa 

vida, seja no simples ato de caminhar, no cair de um objeto, no bater das asas de um beija 

flor   e   até   mesmo   nas   complexas   leis   que   explicam   a   existência   dos   fenômenos 

cosmológicos, como os buracos negros, as gigantes vermelhas e outros corpos celestes que 

fascinam aos  cientistas.  A compreensão  dessa  ciência  nos  habilita   a  explicar  diversos 

assuntos   que   instigam   a   nossa   curiosidade   de   compreensão   do   mundo   e   mesmo   de 

fenômenos que nos passam desapercebidos. 

Mas o estudo da física hoje, vai muito além do mero conhecimento pelo conhecimento 

A crescente  incorporação de novas  tecnologias ao mercado de trabalho,  o crescimento 

irresponsável  de um mercado de  consumo gerando o esgotamento de varias   fontes  de 

energia e consequências dramáticas sobre o meio ambiente, as políticas governamentais 

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relativas à geração de energia tornam o ensino da física uma necessidade. Assim como 

citam os PCNs (2002):

“como se toma como referência o ‘para que’ ensinar Física, supõe­se  que esteja preparando o jovem para ser capaz de lidar com situações  reais,  crises de energia, problemas ambientais, manuais de aparelhos,  concepções de universo, exames médicos, notícias de jornal, e assim por  diante” (BRASIL, 2002, p.61).

Percebe­se então que a física é muito mais que uma mera ferramenta a ser utilizada 

em  sala   de   aula   e   envolve   na   realidade   varias   abordagens  que   vão  desde  uma  visão 

utilitária   voltada   para   o   mercado   de   trabalho   até   uma   abordagem   de   participação 

democrática em decisões que envolvam o destino da nação. Assim, como cita Panzera 

“... o sucesso científico e tecnológico de uma nação indica seu prestígio e poder no cenário 

internacional...” (PANZERA et al, 2007, p.14).

Mas Panzera vai além e coloca que a compreensão de ciências e da tecnologia é útil 

do ponto de vista prático para quem vive em uma sociedade científica e tecnológica:

 “As   técnicas   produtivas   atuais,   em   todos   os   setores   da   economia,  envolvem o uso deuma grande diversidade de equipamentos   tecnológicos,  de  rotinas  de  trabalhos e detarefas complexas.  Alguns conhecimentos e habilidades desenvolvidos  através doensino de Física contribuem para diminuir o tempo de aprendizado de novas tarefas erotinas em ambientes mais complexos de trabalho” (PANZERA et al,  2007, p.15).

O mesmo Panzera ressalta ainda entre outros aspectos o conhecimento das ciências 

como um fator primordial para o desenvolvimento do processo democrático uma vez que 

aqueles que compreendam as ciências seus benefícios e implcicações estarão mais aptos a 

participar   em   uma   discussão,   um   debate   ou   decisão   pública   que   envolva   algum 

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componente científico:

“Com frequência, os parlamentos e órgãos executivos tomam decisões  sobre   temas,   tais   como,   construção   de   usinas   termonucleares,  transposição   de   rios,   barragens,sistemas   de   transporte,   destino   de resíduos  radioativos,   etc.  Assim,  cada vez  mais,  as  comunidades   são  chamadas a manifestar sua opinião sobre decisões que envolvem temas com forte componente científico” (PANZERA et al, 2007, p.14).

Chega­se então à  questão do que estudar? O acesso ao conhecimento científico 

acumulado durante milênios pela humanidade é direito de todo cidadão e remontam às 

origens do homem e conforme citam as Diretrizes Curriculares Estaduais:

“Desde   tempos   remotos,   provavelmente   no   período   paleolítico,   a  humanidade observa a natureza, na tentativa de resolver problemas de  ordem prática e de garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que  surgiram as primeiras sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas observadas nos céus.Esses registros deram origem à astronomia1, talvez a mais antiga das  ciências e, com ela, o início do estudo dos movimentos.Entretanto, apesar dos estudos e contribuições dos mais diversos povos,como os árabes e os chineses, entre outros, as pesquisas sobre a História  da  Física  demonstram que,  até   o  período do  Renascimento,  a maior parte da ciência conhecida pode ser resumida à Geometria Euclidiana,  à   Astronomia   Geocêntrica   de   Ptolomeu   (150   d.   C.)   e   à   Física   de Aristóteles (384­322 a.C.).” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica – física p 38)

Mas é durante o período histórico conhecido como  Renascimento que as ciências 

em geral bem como  a física em particular ganham um impulso até então não observado. A 

troca de conhecimento não possibilitou somente o desenvolvimento de novas formas de 

arte.   De   fato,   uma   considerável   parcela   dos   nomes   dessa   época   esteve   envolvida   no 

desenvolvimento de estudos relacionados ao homem e à natureza. Podemos assim ver, que 

esse período também fora marcado por um “renascimento científico”, onde vários campos 

do conhecimento como a astronomia, a matemática, a física e a medicina avançaram.

Em   geral,   os   cientistas   dessa   época   organizavam   suas   pesquisas   através   de 

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observações e experimentos capazes de suscitarem novas questões científicas e elaborar 

outras formas de conhecimento. Historicamente, essa nova atitude com relação ao mundo 

estabelecia um grande marco na produção do saber. Afinal, através da razão, os homens 

desse tempo rompiam com o monopólio de conhecimento exercido pela Igreja ao longo da 

Idade Média.

Na astronomia,  a  comprovação da  teoria  heliocêntrica,  onde a  Terra  girava  em 

torno do Sol, estabelecia a quebra da antiga concepção geocêntrica que defendia que o Sol 

girava em torno da Terra. O primeiro a estipular essa nova tese foi Nicolau Copérnico 

(1473 ­ 1543), que passou vários anos atuando como professor na cidade italiana de Pádua. 

Logo depois, Galileu Galilei (1564 – 1642) comprovou essa teoria através de cálculos e do 

uso de um telescópio desenvolvido por ele mesmo. Aclamado como um dos pais da Física 

Moderna,  Galileu  também foi  de grande importância para a realização de estudos que 

fundamentaram a  lei  da queda dos  corpos.  Ainda com relação à  Física,  não podemos 

deixar de fazer a devida menção a Leonardo da Vinci. Considerado um dos maiores nomes 

da   Renascença,   esse   estudioso   italiano   contribuiu   nesse   campo   com   a   realização   de 

experimentos relacionados à hidráulica e à hidrostática. 

Indicando o intercâmbio de conhecimento dessa época, devemos também destacar 

as descobertas de Johan Kepler (1571 – 1630). Retomando as teorias de Copérnico, ele não 

só comprovou que os planetas giravam em torno do Sol, mas também demonstrou que a 

órbita deste, formava uma elipse.

De  forma geral,  observamos  que os  vários  estudiosos  da  Renascença   foram de 

suma importância para que a obtenção de conhecimento fosse modificada. Ao invés de 

contemplar e aceitar os fenômenos naturais enquanto manifestação da natureza divina, os 

homens  dessa  época  acreditaram que o  experimento  e  o  uso  de  argumentos   racionais 

pudessem revelar as “engrenagens” que movimentavam o mundo à sua volta.

“Dessa   forma   ao   instituírem   o   método   científico,   Bacon,   Galileu,  

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Descartes e outros retiraram das autoridades eclesiásticas o controle do conhecimento e deram a Isaac Newton os instrumentos necessário para  que   realiza­se  a  primeira  grande  unificação  da   ciência.”   (Diretrizes  Curriculares da Educação Básica– física p 38)

Suas principais descobertas foram o Teorema Binomial, Cálculo Diferencial e

Integral, Estudo da natureza das cores e a Lei da gravitação Universal Foi autor dos

Principia, coleção em que expõe suas ideias e trabalhos. Era capaz de explicar a mecânica

do movimento de uma pedra lançada na superfície da Terra de forma simples como

também explicava a mecânica dos astros.

Avançando para a segunda metade do século XVIII, vamos encontrar na Inglaterra

um contexto social e econômico extremamente favorável ao desenvolvimento das ciências.

A revolução industrial havia incorporado as máquinas a vapor à industria, trazendo

mudanças no modo de produzir bens e provocando profundas mudanças sociais e

econômicas. Estavam lançadas as bases para o desenvolvimento da termodinâmica. O

calor passou a ser entendido como uma forma de energia relacionada ao movimento, o que

possibilitou o estabelecimento das leis da termodinâmica, o que veio a constituir outra

unificação na física.

Outra unificação iria ocorrer em 1861 quando James Clerk Maxwell (1831- 1879) ,

com base nas experiências de Faraday com a eletricidade e o magnetismo, mais os

trabalhos de Andre-Marie Ampère e Carl Friedrich Gauss construiu as famosas Equações

de Maxwell Seu trabalho levou à compreensão da natureza e das características da

eletricidade e do magnetismo, compreensão esta que foi elaborada e compilada em um

conjunto de quatro afirmações ou leis. Essas leis e as equações que as sustentam definem a

relação entre campos elétricos e magnéticos e tem o mesmo papel no eletromagnetismo

que as leis de Newton na gravidade e no movimento. Em 1905, Albert Einsten usou a

teoria de Maxwell para a sua teoria da relatividade restrita

Albert Eisten com a sua teoria da relatividade juntamente com nomes como Max

Planck, Niels Bohr, Erwin Schröredinger, Wolfgang Pauli e outros que criaram a mecânica

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quântica, vão contribuir com seus estudos e conclusões com um novo campo da física

denominada de física moderna. A interpretação probabilística da matéria e a descrição da

natureza em função de interações, passaram a nortear o desenvolvimento da Física no

mundo.

Esta breve apresentação histórica do desenvolvimento da física ira nortear o

estabelecimento dos eixos principais de nossos conteúdos ou CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES, quais sejam: MOVIMENTO, TERMODINÂMICA E

ELETROMAGNETISMO. Os conteúdos relativos à FÍSICA MODERNA, na

impossibilidade de criação de um eixo exclusivo para tal estudo irão se incorporar aos

eixos relacionados, na forma de tópicos quando assim se fizer possível e necessário.

Temos então o seguinte quadro:

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Movimento Momentum e inércia  Conservação de quantidade de 

movimento (momentum) Variação da quantidade de 

movimento = Impulso 2ª Lei de Newton 3ª Lei de Newton e condições de 

equilíbrio Energia e o Princípio da 

Conservação da energia Gravitação.

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Termodinâmica Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica

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3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Eletromagnetismo Carga, corrente elétricaCampos e ondas EletromagnéticasForça eletromagnéticaEquações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)A natureza da luz e suas propriedades.

2 - METODOLOGIA

A maior dificuldade no processo de ensino-aprendizagem é o como ensinar, ou

seja, qual a metodologia mais adequada a ser utilizada no processo. A abordagem dos

diversos conteúdos não pode se dar, como se a Física fosse um ente abstrato, inacessível

para a grande maioria dos seres humanos. Muito pelo contrário, o fato de se tratar de uma

ciência que estuda os fenômenos que nos cercam e permeiam o nosso dia-a-dia, nos

permite afirmar que todos os seres humano já possuem interpretações próprias sobre esses

fenômenos. Cabe-nos então descobrir qual é essa interpretação e a partir dela, levar o

aluno a compreender o fenômeno envolvido. Inicia-se com esta ação a avaliação

diagnóstica. Esta avaliação pode se dar tanto por um questionamento escrito, como por

debates que poderão ser promovidos na sala de aula no início da abordagem de cada

conteúdo, a partir de um questionamento feito pelo professor ou a partir de um

experimento físico simples realizado em sala de aula.

Poderão ainda ser utilizados, quando for o caso textos extraídos de livros didáticos,

sites da internet, revistas informativas e de cunho científico, áudio-visuais, pesquisas

efetuadas pelo aluno, etc.

Eventualmente, dependendo dos conteúdos abordados e dos recursos disponíveis o

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aluno será chamado a participar como elemento ativo de experimentos, onde o mesmo

possa observar o fenômeno e apresentar relatórios das suas conclusões.

3 – AVALIAÇÃOA avaliação não pode ser encarada como um mero instrumento de avaliação de um

quantum de conhecimento absorvido pelo aprendiz, e sim ter como objetivo fundamental

fornecer informações não só ao aluno sobre o seu desempenho, mas também ao professor

sobre a sua prática pedagógica.

Quando os resultados da avaliação forem insatisfatórios, caberá ao professor buscar

as causas do fracasso, tomando as medidas necessárias a fim de corrigir as distorções

observadas.

Dessa forma a avaliação será diagnóstica e continua, iniciando-se sempre no início

de cada conteúdo, verificando-se o conhecimento prévio do aluno, podendo ser escrito

pelo próprio aprendiz ou registrado pelo próprio professor em função das suas

observações. O processo terá continuidade através da observação do desempenho do aluno

na realização de trabalhos individuais ou em grupo, na elaboração de relatórios de

experiências vivenciadas em sala ou em laboratório e finalizando poderão haver avaliações

escritas. Com base em todos esses elementos será possível identificar os progressos e as

dificuldades dos alunos, possibilitando-lhe identificar seus avanços e dificuldades,

levando-o a buscar caminhos para solucioná-las, mas também propiciando ao professor

informações que lhe permitam modificar a prática pedagógica.

4- RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação será continua, ocorrendo sempre que for constatada qualquer

deficiência no aprendizado. Essa recuperação se dará através de aulas, da realização de

trabalhos ou mesmo através de avaliações escritas podendo ocorrer a qualquer momento

sempre que se mostrarem necessárias. Os resultados dessas avaliações serão incorporados

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às notas dos alunos dentro do bimestre em que se realizarem.

5 - REFERENCIA

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica.

Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares

Nacionais: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília:

Ministério da educação, 2002.144 p.

NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis - principia mathematica. São

Paulo:Edusp, 1990

PANZERA et al . Por que ensinar Física no Ensino Médio? Belo Horizonte: Proposta

curricular ensino de física no Ensino Médio (SEE-MG), 2007.

PARANÁ/SEED. Diretrizes curriculares da Educação Básica – Física. Curitiba: SEED,

2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA

1 APRESENTAÇÃO 

Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a filosofia tem sua origem na 

Grécia   antiga,   traz   consigo   o   problema   de   seu   ensino   a   partir   do   embate   entre   o 

pensamento de Platão e a teoria dos sofistas. Naquele momento tratava­se de compreender 

a   relação entre  o  conhecimento e  o  papel  da   retórica  no  ensino.  Por  um  lado,  Platão 

admitia  que,  sem uma noção básica das  técnicas de persuasão,  a prática do ensino da 

filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino 

da Filosofia se limitasse a transmissão de técnicas de sedução do ouvinte, por meio de 

discursos,   o   perigo   seria   outro:   A   Filosofia   favoreceria   posturas   polêmicas,   como   o 

relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento. 

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Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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A   preocupação   maior   com   a   delimitação   das   metodologias   para   o   ensino   de 

Filosofia é garantir que os métodos de ensino não lhe deturpem o conteúdo. A ideia de que 

não existem verdades absolutas em conteúdos como, por exemplo, moral e política, é tese 

defendida com frequência por filósofos. Ocorre que essa discussão, ao ser levada para o 

ensino, torna inevitável o estranhamento que a ausência de conclusões definitivas provoca 

nos   estudantes.   Essa   é   uma   característica   da   filosofia   que,   como   lição   preliminar   a 

qualquer conteúdo filosófico, deve ser bem compreendida.

Optaremos por trabalhar por conteúdos estruturantes divididos por séries conforme 

segue: Mito e Filosofia; Teoria do Conhecimento; Ética; Política; Filosofia da Ciência e 

Estética. A escolha desses conteúdos não significa, porém, que as Diretrizes Curriculares 

não excluem a possibilidade de trabalhar com a história da filosofia, no sentido de que a 

história dos filósofos nos precederam constituem uma fonte inesgotável de inspiração e 

devem alimentar constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos alunos em 

sala de aula. Os problemas, as ideias, os conceitos e os conteúdos estruturantes devem ser 

desenvolvidos, portanto, de tal forma que os diversos períodos da história da filosofia e as 

diversas maneiras através das quais eles discutem as questões filosóficas sejam levados em 

consideração.

A opção por conteúdos estruturantes compreende também o trabalho com textos 

clássicos dos filósofos. Trata­se de garantir que o ensino de filosofia não perca algumas 

características essenciais da disciplina, como por exemplo, a capacidade de dialogar de 

forma crítica e mesmo provocativa com o presente. 

No Brasil estamos num momento de retorno da disciplina de Filosofia ao Ensino 

Médio, tendo visto sua exclusão desta no período da ditadura militar no Brasil, fato este 

que ainda geram alguns transtornos principalmente ao aluno que nem sempre consegue ter 

nas três séries o ensino da filosofia, mas temos a felicidade do Estado do Paraná ter saído 

na frente  de muitos outros Estados,  proporcionando o Ensino da Filosofia,  até  mesmo 

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antes de sua obrigatoriedade oficial.  A declaração de Paris para a Filosofia nos dá uma 

ideia geral de como deve ser tratada a filosofia no nosso ensino médio observemos:

  [...]  ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de  resistir   às   diversas   formas   de   propaganda,   fanatismo,   exclusão   e  intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas  responsabilidades   face  às   grandes   interrogações   contemporâneas   [...]  Consideremos que a atividade filosófica ­­­  que não deixa de discutir  livremente   nenhuma   ideia,   que   se   esforça   em   precisar   as   definições  exatas  das  noções utilizadas,  em verificar  a  validade dos  raciocínios,  sem examinar com atenção os argumentos dos outros ­­­ permite a cada um aprender e pensar por si mesmo [...] (UNESCO, 1995).

Um   dos   fundamentos   do   Ensino   Médio   é   a   formação   pluridimensional   e 

democrática,   capaz   de   oferecer   aos   estudantes   a   possibilidade   de   compreender   a 

complexidade   do   mundo   contemporâneo,   suas   múltiplas   particularidades   e 

especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o 

estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e 

categorias  e que busque articular  o espaço­temporal  e sócio histórico em que se dá  o 

pensamento e a experiência humana.

O ensino de filosofia deve ser visto como um espaço para análise e criação de 

conceitos, que une a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao 

ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.

As diretrizes e também nós fazemos opção pela dimensão pedagógica do conceito 

no sentido de que a Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, 

espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da investigação, 

da análise e da criação de conceitos.

Ao  deparar­se   com os  problemas   e   por  meio  da   leitura   dos   textos   filosóficos, 

espera­se que o estudante possa pensar, discutir, argumentar e, que, nesse processo crie e 

recrie para si os conceitos filosóficos, ciente de que não há conceito simples.

O Ensino da Filosofia como criação de conceitos deve abrir  espaço para que o 

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estudante possa planejar um sobrevôo sobre o todo vivido, a fim de que consiga à  sua 

maneira também, cortar, recortar a realidade e criar conceitos.

A criação de conceitos como resultados da atividade filosófica no ensino médio 

não deve ser confundida com a perspectiva acadêmica de alta especialização, ou seja, o 

que se pretende é o trabalho com o conceito na dimensão pedagógica.

Os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na perspectiva de fazer com que 

os estudantes pensem os problemas com significado histórico e social e analisem a partir 

dos textos filosóficos que lhes forneçam subsídios para que pesquisem, façam relações e 

criem conceitos.

Fique bem claro que ir ao texto filosófico ou à história da filosofia não significa 

trabalhar de modo que esses conteúdos passem a ser a única preocupação do ensino da 

filosofia. Eles serão importantes desde que atualizem os diversos problemas filosóficos 

que podem ser trabalhados a partir da realidade dos estudantes.

O trabalho do professor poderá assegurar a experiência daquilo que é específico da 

atividade filosófica, ou seja, a criação de conceitos. Esse exercício poderá manifestar­se ao 

refazer o percurso filosófico. O professor propõe problematizações, leituras e análise de 

textos, organiza debates, sugere pesquisas e sistematizações.

O ensino  da   filosofia   tem uma especificidade  que  se  concretiza  na   relação  do 

estudante com os problemas, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio da 

investigação, no trabalho direcionado a criação de conceitos.

2 ­ OBJETIVOS GERAIS

• Entender a importância da Filosofia e seus objetivos.

• Relacionar a filosofia à vida prática e utilizá­la como elemento de análise crítica da 

realidade.

• Desenvolver o senso crítico a fim de superar o senso comum.

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• Compreende­se a si mesmo como resultado na sociedade cultural a que pertence.

• Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.

• Debater, tomando uma posição, defendendo­a argumentativamente e mudando de 

posição face a argumentos mais consistentes.

• Informar,   provocar   o   raciocínio,   a   reflexão   a   crítica,   cultivar   o   interesse   pela 

cultura, o prazer da interrogação.

• Fazer   a   compreensão,   desconstrução   do   conceito   criando   novos   conceitos 

percebendo as mudanças  na apreensão do objeto.

3 ­ CONTEÚDOS

Os conteúdos serão ministrados por série na divisão abaixo:

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Mito e Filosofia Teoria do Conhecimento

Saber mítico;  Saber filosófico;  Relação Mito e   Filosofia;  Atualidade do mito;  O que é filosofia?  Possibilidade do conhecimento;  As formas de conhecimento;  O problema da verdade;  A questão do método;  Conhecimento e lógica;

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Ética Filosofia política

 Ética e moral;  Pluralidade ética;  Ética e violência;  Razão, desejo e vontade;  Liberdade: autonomia do sujeito e a 

necessidade de normas;

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Relações entre  comunidade e poder;  Liberdade e igualdade política;  Política e Ideologia;  Esfera pública e privada;  Cidadania formal e/ou participativa;

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Filosofia da Ciência Estética

Concepções de ciência;  A questão do método científico;  Contribuições e limites da ciência;  Ciência e ideologia;  Ciência e ética; Natureza da arte;  Filosofia e arte;   Categorias estéticas   –   feio, belo, 

sublime,   trágico,   cômico, grotestesco, gosto, etc.;

 Estética e sociedade;

4 ­ METODOLOGIA

A abordagem teórico­metodológica deve ocorrer em quatro momentos:

­ A mobilização para o conhecimento;

­ A problematização;

­ A investigação

­ A criação de conceitos.

Trabalhar a filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo, procurando levar o 

aluno   a   compreensão   do   objeto/conceito   estudado,   muitas   vezes   fazendo   a   sua 

desconstrução para poder então compreendê­lo melhor.

A mobilização pode ocorrer por exemplo pela exibição de um filme ou de uma 

imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música.

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A   problematização   ocorre   quando   o   professor   e   estudantes   levantam   questões, 

identificam problemas e investigam o conteúdo. É  imprescindível recorrer à história da 

filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o 

pensamento   filosófico,   com   diferentes   maneiras   de   enfrentar   o   problema   e,   com   as 

possíveis   soluções   já   elaboradas,   as   quais   orientam   e   dão   qualidade     à   discussão.   É 

importante a perspectiva de diálogo com a vida, por isso a importância da preocupação 

com uma análise da atualidade,  que remeta o estudante à  sua própria realidade.  Dessa 

forma o estudante poderá formular conceitos e construir um discurso filosófico.

O   caráter   investigativo  é   imprescindível,   permeado  de   atividades   investigativas 

individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dando­lhe um caráter 

dinâmico   e   investigativo.   Ao   trabalhar   determinado   conteúdo     a   partir   de   problemas 

significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o 

reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino 

proposto nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.

5 ­ AVALIAÇÃO 

A avaliação será conforme a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24: diz que deve ser 

concebida na   sua função diagnóstica e processual, isto é,  tem a função de subsidiar e 

mesmo redirecionar o curso da ação no processo de ensino aprendizagem.

A  filosofia   como prática,   como discussão   com o  outro  e   como  construção  de 

conceitos   encontra   seu   sentido  na  experiência  do  pensamento   filosófico.  Ao avaliar  o 

professor  deve   ter  profundo  respeito  pelas  posições  do  estudante,  mesmo que ele  não 

concorde   com  elas,   pois   o   que   está   em   questão   é   a   capacidade   de   argumentar   e   de 

identificar os limites dessas posições.

O que deve ser  levado em conta é  a atividade com conceitos,  a  capacidade de 

construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e 

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discursos  A avaliação de filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, 

por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o 

estudo. Com isso, torna­se possível entender a avaliação como um processo.

6 ­ REFERÊNCIAS

CHAUI, M. Convite a Filosofia. São Paulo: editora Ática 2004.

PORTA,  Mario  Ariel  Gonzáles.  A filosofia  a  partir  de   seus  problemas.  São  Paulo: 

edições Loyola, 2004.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filosofia – SEED – Secretária de Estado da 

Educação do Paraná. 2008. 

Filosofia/vários autores – Curitiba: SEED­PR, 2006. ­336p.

REZENDE,   Antonio.  Curso   de   Filosofia:   para   professore   e   alunos   dos   cursos   de 

segundo grau e de graduação – 13.ed. Rio de Janeiro:Jorge Zahar Ed., 2005.

APIASSÚ,   Hilton/MARCONDES,   Danilo.  Dicionário   Básico   de   Filosofia.  Rio   de 

Janeiro:Jorge Zahar Ed., 2006.

DELEUZE, Gilles;  GUATTARI, Félix;  Tradução de Bento Prado Jr.  E Alberto Alonso 

Munõz. – Rio de Janeiro: Ed 34, 1992.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR  DE SOCIOLOGIA.

1 ­ APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A Sociologia é  fruto de um tempo de grandes transformações sociais, onde a 

ciência   passou   a   ser   reconhecida   como   saber   legítimo   e   verdadeiro.   Neste   contexto 

marcado pelas consequências de três revoluções: uma politica, a Revolução Francesa; outra 

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social,   a   Revolução   Industrial   e   uma   revolução   na   ciência,   o   Iluminismo,   nasce   a 

Sociologia, uma ciência disposta a entender as questões sociais.

A princípio preocupava­se em questionar a gênese da sociedade e sua evolução, 

hoje   têm como  objeto  de   estudo   as   inter­relações   sociais   de   indivíduos   inseridos   em 

diferentes contextos sociais.

O estudo da Sociologia enquanto disciplina científica se faz necessário para que 

os educandos possam entender e questionar o contexto em que se encontram inseridos, 

com uma visão que supere o senso comum.

.   Com   isso,   a   introdução   dos   autores   clássicos   se   torna   salutar   para   o 

entendimento   da   realidade   social,   pois,   este   conhecimento   ainda   está   presente   na 

Sociologia contemporânea, sendo possível uma analise social a partir destas três vertentes 

distintas:

Émile Durkheim analisa a sociedade a partir do principio da integração social, 

elegendo os Fatos Sociais como seu objeto de estudo, destacando o poder que a sociedade 

exerce sobre os indivíduos;

Max Weber a  partir  do principio da racionalização social  oferece uma ampla 

interpretação   do   mundo   ocidental,   pela   ótica   da   gênese   e   expansão   do   capitalismo 

enfatizando os diferentes tipos de ação social.

Já Karl Marx partindo do princípio da contradição social, faz uma leitura critica 

da sociedade capitalista, enfatizando os aspectos econômicos e concluindo que o trabalho 

humano   é   o   único   meio   de   produção   capaz   de   agregar   valor   aos   bens   produzidos. 

Destacando assim a importância do papel do trabalhador no desenvolvimento social.

A partir do acima citado percebemos que a Sociologia é necessária para que os 

educandos possam refletir sobre o viver em sociedade, observar a influência que a mesma 

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exerce sobre si e os demais indivíduos, compreendendo a capacidade que tem de intervir 

na realidade social, e também possibilitando o questionamento desta realidade.

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, o Paraná adotou a vertente 

da   Sociologia   critica,   que   pressupõe   a   formação   do   cidadão   critico   e   atuante,   que 

reconheça   seus   direitos,   cumpra   seus   deveres   e   respeite   o   outro.     Segundo  Florestan 

Fernandes,   o   pensamento   critico,   descortina   as   diversidades,   as   desigualdades   e   os 

antagonismos sociais.

Abordando temas mais atuais compatíveis com a realidade por eles vivida, objetivamos 

que os educandos percebam a amplitude das transformações sociais, tendo como principal 

meta   o   questionamento,   entendimento,   explicação   da   dinâmica   social   sob   diferentes 

olhares   e   posicionamentos  políticos,   que   resultam em maior   ou  menor   exploração  ou 

igualdade   entre   os   indivíduos,   tendo   como   meta   a   percepção   dos   mesmos   quanto   a 

importância   da   Sociologia   como   disciplina,   na   vida   em   sociedade,   entendendo   as 

diferenças existentes entre grupos e culturas, superando o etnocentrismo. 

A Sociologia busca a interação entre indivíduo e sociedade e a melhor maneira 

para esse relacionamento dar certo, é a busca pelos direitos de cada indivíduo na sociedade 

e como se relacionar com os vários grupos existentes na sociedade.

Para tanto, não nos limitaremos apenas ao estudo da Sociologia, mas também 

abordaremos a Antropologia para o entendimento da alteridade livre de preconcepções 

preconceituosas, promovendo o respeito à diversidade religiosa, cultural, social, étnica e 

sexual. A Ciência politica será tratada objetivando o entendimento das diferentes formas 

de governo e dos diferentes usos dos poderes.

2 ­ OBJETIVOS:

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Acreditando   que   o   conhecimento   exerce   um   efeito   libertador,   a   Sociologia 

enquanto   disciplina   cientifica   pretende   promover   a   emancipação   do   educando, 

estabelecendo uma relação entre a biografia pessoal deste e o que acontece na sociedade 

em que se insere a partir do questionamento incessante desta realidade. 

Metodologicamente a Sociologia não está desvinculada dos fundamentos teóricos 

e   metodológicos   que   a   constituem   como   campo   cientifico,   pretende   propor   uma 

observação dialética, desnaturalizando a realidade dada como legitima e imutável.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

O surgimento da Sociologia e as teorias sociológicas;

O processo de socialização e as instituições sociais;

Trabalho, produção e classe social.

Formação e consolidação da sociedade capitalista e a promoção do pensamento social;

Instituições sociais: familiares, religiosas e escolares.

Instituições de reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos.

O conceito de trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais;

Organização do trabalho na sociedade capitalista e suas contradições;

Globalização e neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil.

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

O surgimento da Sociologia e as teorias sociais.

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

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Poder, politica e ideologia;

Direitos, cidadania e movimentos sociais.

pensamento social;

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Direitos civis, políticos e sociais;

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

O surgimento da Sociologia e as teorias sociais.

Cultura;

Indústria Cultural.

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

3 ­ METODOLOGIA:

O encaminhamento metodológico deve ser feito através de uma abordagem crítica na qual 

os   educandos   consigam   reconhecer   as   diferentes   interpretações   de   um   mesmo 

comportamento   coletivo,   através   da   articulação   entre   os   Conteúdos   Estruturantes   e 

Conteúdos   Básicos,   partindo   da   problematização   do   conteúdo   proposto,   procurando 

sempre diferentes formas de apropriação dos conteúdos.

Os conteúdos básicos devem ser tratados por meio de pesquisas, aulas expositivas 

dialogadas, aula prática (pesquisa de campo), filmes, documentários, entrevistas.

4­ AVALIAÇÃO:

Constitui­se   em   um   processo   contínuo   de   analise   diagnóstica   da   aprendizagem   e 

dificuldade, para que o trabalho docente seja reorientado. Através das respostas obtidas a 

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partir de situações apresentadas de acordo com os recursos acima apresentados.

Proposta de recuperação paralela de conteúdos:

A recuperação é continua e paralela através de retomada de conteúdos não dominados, 

com novas oportunidades de aprendizagem, analise, discussão, interpretação, resolução de 

situação problema apresentados. 

Instrumentos e valores:

Observação das respostas apresentadas em atividades escritas e orais, quanto à capacidade 

de questionamento e interpretação;

 Analise de debates e seminários.

*valores:

Seminários: 2,0

Resenha: 1,0

Pesquisa: 1,0

Prova escrita: 6,0

5 - REFERÊNCIA.

Diretrizes Curriculares Da Educação Básica. Disciplina de Sociologia. Secretaria de

Estado da Educação Do Paraná. SEED. 2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA  CURRICULAR  DE QUÍMICA

1 ­ APRESENTAÇÃO

 Educar é a busca por mudanças, busca por transformações e no ser humano como 

sujeito e agente de uma ação transformadora frente os desafios e mudanças sociais. Assim 

sendo, é constante a busca por melhoria do ensino – aprendizagem – avaliação. 

O aprendizado de Química pelos alunos do Ensino Médio implica em compreensão 

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das   transformações   químicas   que   ocorrem   no   mundo   físico   de   forma   abrangente   e 

integrada, pois a química está presente em tudo a nossa volta. Com a devida compreensão, 

os alunos, podem julgar com fundamentos as informações da tradição cultural, da mídia e 

da   própria   escola   e   tomar   decisões   de   forma   autônoma,   enquanto   indivíduos.   Esse 

aprendizado deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto dos processos químicos em si 

quanto   da   construção   de   um   conhecimento   científico,   em   estreita   relação   com   as 

aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas. Tal 

a   importância   da  presença  da  Química   em um Ensino  Médio  na  perspectiva  de  uma 

Educação Básica.

2­OBJETIVOS GERAIS 

A disciplina de Química tem como objetivo geral, propiciar ao educando, que está 

inserido   em   realidade   tecnológica,   condições   de   conhecê­la   como   ciência   capaz   de 

fornecer materiais, métodos e processos de transformação e evoluções tecnológicas a fim 

de atender as necessidades da sociedade.

Promover a autonomia em relação ao aprendizado, tendo como ponto de partida a 

reflexão, o raciocínio, a organização e a consolidação de hábitos de estudo; recorrendo a 

conhecimentos desenvolvidos para a elaboração de propostas de intervenção solidária na 

sua   realidade   social   e   sendo   capaz  de   relacionar   o   desenvolvimento   científico  com a 

transformação da sociedade. 

  Selecionar   procedimentos   científicos   (leis,   teorias,   modelos)   para   resolver 

problemas   qualitativos   e   quantitativos   em   química,   identificando   e   acompanhando   as 

variáveis relevantes. 

Analisar   ou   propor   investigações   de   um   problema   relacionado   à   Química, 

selecionando procedimentos experimentais pertinentes. 

Situar  o educando como um agente da história,  proporcionando­lhe um suporte 

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para a construção de sua profissão no futuro e, na interação com as demais disciplinas, 

tornando­os capaz de desenvolver seu espírito crítico, compreender suas relações com o 

ambiente natural e social e, desta forma, interagir construtivamente com ele.

A Química tem por objeto o estudo das substâncias enquanto conteúdo específico 

da matéria, no que tange às suas transformações, propriedades, características, composição 

e estrutura. No entanto, o objetivo deverá, sempre que possível, estar inserido no contexto 

histórico,  cultural,   social  e  político do educando,   tendo em vista  as  aplicações  no seu 

cotidiano e também da resolução das grandes questões da sociedade.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Matéria e sua natureza Matéria Solução Ligação química

2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Matéria e sua natureza Biogeoquímica

Funções químicas Solução Gases Reações químicas Velocidade das reações

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Matéria e sua natureza Química sintética

Funções químicas Radioatividade Equilíbrio químico

3­ METODOLOGIA 

A abordagem teórico­metodológica mobilizará para o estudo da química presente 

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no cotidiano dos alunos,  evitando que ela se constitua meramente uma descrição dos 

fenômenos, repetição de fórmulas , números e unidades de medidas.

Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante 

Biogeoquímica, é preciso relacioná­lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera. Quando o 

conteúdo   químico   for   abordado   na   perspectiva   do   conteúdo   estruturante   química 

sintética,  o foco será  a produção de novos materiais  e a   transformação de outros,  na 

formação   de   compostos   artificiais.   Os   conteúdos   químicos   serão   explorados   na 

perspectiva do conteúdo estruturante, matéria e sua natureza por meio de modelos   ou 

representações.

Para o conteúdo estruturante matéria e sua natureza, tais abordagens são limitadas. 

Os   fenômenos   químicos,   na   perspectiva   desse   conteúdo   estruturante,   podem   ser 

amplamente explorados por meio das suas representações,  como fórmulas químicas e 

modelos.

O   conteúdo   básico;   funções   químicas,   não   deve   ser   apenas   explorado 

descritivamente   ou   classificatóriamente,   e   sim   relacionar   as   espécies   químicas   com 

outras espécies a qual a interação é estabelecida.

• Para   a   aplicação   metodológica   serão   utilizadas   as   seguintes   estratégias 

didáticas:

• resolução de exercícios (individual e em grupo).

• pesquisas bibliográficas.

• debates e seminários.

• análise e interpretação de gráficos e tabelas.

• aula experimental prática ou demonstrativa.

• elaboração de relatórios.

• leitura   e   interpretação  de   textos  que  contribuam para   formação  e   identificação 

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cultural   que   possam   constituir   elementos   motivadores   para   aprendizagem   da 

química,  e contribuir  eventualmente para o hábito da leitura,   lembrando que os 

instrumentos citados anteriormente de vem ser selecionados de acordo com cada 

conteúdo e objetivo de ensino.

4­ AVALIAÇÃO 

     O   processo   de   Avaliação   será   contínua,   cumulativa   e   processual,   observando   e 

intervindo  junto ao aluno em seu processo de construção do conhecimento e na formação 

de   ser  humano  histórico   crítico.  Sempre  que  necessário,   será   feita   a   recuperação  de 

conteúdos, de forma paralela ao tema abordado, retomando e discutindo os tópicos de 

maior dificuldade. Para tal, serão estabelecidos aos alunos os seguintes critérios:

• Entender e questionar a ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da 

química.

• Construir e reconstruir o significado dos conceitos químicos

• problematizar a construção dos conceitos químicos

• tomar   posições   frente   à   situações   sociais   e   ambientais   desencadeadas   pela 

produção do conhecimento químico

• compreender a constituição química da matéria a partir dos modelos atômicos

• estados de agregação e natureza elétrica da matéria

• formular   o   conceito   de   soluções   a   partir   dos   desdobramentos   deste   conteúdo 

básico,   associando   substâncias,   misturas,   métodos   de   separação,   solubilidade, 

concentração, forças intermoleculares, etc.

• Compreender   os   fatores   que   influenciam   a   velocidade   das   reações   químicas, 

representações,   condições   fundamentais   para   ocorrência,   lei   da   velocidade, 

inibidores, dentre outros

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• entender   o   conceito   de   equilíbrio   químico   a   partir   de   conteúdos   específicos; 

concentração , pressão,temperatura, ação dos catalisadores.

• Entender a importância das  ligações químicas na perspectiva da constituição de 

novas substâncias.

• Verificar que as reações químicas é uma decorrência de transformações sofridas 

pela matéria.

• Identificar as funções químicas e estabelecer as relações entre elas. 

Para que o aluno seja capaz de compreender os itens citados anteriormente, faz­se 

necessário   a   utilização   de   diferentes   instrumentos   que   possibilitem   várias   formas   de 

expressão dos alunos como: leitura e interpretação de texto,  produção de textos referentes 

aos desafios educacionais  contemporâneos – drogadição,  meio ambiente por exemplo, 

leitura e interpretação de tabelas periódicas, gráficos, pesquisas bibliográficas, relatório 

de aulas  experimentais,  apresentação de seminários,  entre  outros.  Quanto aos  valores, 

ficam atribuídos 6,0 pontos para avaliações escritas sendo duas por bimestre, e 4,0 pontos 

para   atividades   abordadas   (redações,   seminários,   pesquisas,   exercícios,   relatórios   e 

outros), lembrando que o conteúdo deve ser retomado (recuperação paralela) sempre que 

necessário, mediante a constatação obtidas através dos instrumentos de avaliação.

5 ­ REFERENCIA

CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química de olho no mundo do trabalho: Scipione, 

2003.

MASTERTON, William.;  SLOWINSKI,Emil  J.   et  al.  Princípios  de  Química.  Rio  de 

Janeiro: Guanabara Koogan, 1990

FELTRE, Ricardo. Química Geral. São Paulo. Moderna, 1996, v. 1,2 e 3.

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LEMBO, Antônio. Química – Realidade e Contexto. São Paulo: Ática, 2004, v. 1,  2,3.

 DCE  Livro didático publico­ldp.

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Page 259: AGRADECIMENTOS - mgatomazvieira.seed.pr.gov.br · COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82

COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDISON DE ANDRADE VIEIRA  ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autorização de Funcionamento: Res.33/82 – D.O.E.20/05/82Reconhecimento: Res.2091/86 – D.O.E.19/05/86

Reconhecimento do Curso: Res.1963/03 – D.O.E.12/08/03Rua das Tipuanas, 621 – Borba Gato – Maringá PR – CEP 87060­130  Fone/Fax 3259­

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ANEXOS

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