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Caderno de Informaçãoda Saúde SuplementarBeneficiários, Operadoras e Planos
Dezembro2016Dezembro2016
ISSN 1981-3627 / ISSN online 1981-0962
Agência Nacional de Saúde Suplementar
RIO DE JANEIRO2017
Caderno de Informaçãoda Saúde SuplementarBeneficiários, Operadoras e Planos
AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS
Diretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDES
Gerência-Executiva de Produção e Análise da Informação – GEPIN/DIDES
ISSN 1981-3627ISSN online 1981-0962
CADERNO DE INFORMAÇÃODA SAÚDE SUPLEMENTAR:
beneficiários,operadoras e planos
Rio de Janeiro
ano 10, n. 4 p.1-63dezembro
2016
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016
Ficha Catalográfi caCaderno de informação da saúde suplementar [recurso eletrônico] : beneficiários, operadoras e planos. – Ano 1, n. 1 (mar. 2007). – Rio de Janeiro : ANS, ano 10, n. 4 (dez.) 2016- 2.1 MB ; ePUB. Trimestral. Modo de acesso: World Wide Web: <http://www.ans.gov.br/materiais-publicados/periodicos>. Título anterior: Caderno de informação de beneficiários, operadoras e planos: dados do setor. Publicação renumerada a partir de 2015, com indicação de ano e fascículo. O exemplar de setembro de 2016 representa o ano 10, n. 4 da coleção. ISSN 1981-3627. – ISSN online 1981-0962. 1. Saúde suplementar. I. Agência Nacional de Saúde Suplementar (Brasil). Diretoria de Desenvolvimento Setorial. Gerência-Executiva de Produção e Análise da Informação.
CDD 368.382Catalogação na fonte – Biblioteca ANS
2017. Agência Nacional de Saúde Suplementar.Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações. Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.O conteúdo desta, e de outras obras da Agência Nacional de Saúde Suplementar, pode ser acessado na página www.ans.gov.br
Versão online
Elaboração, distribuição e informaçõesAgência Nacional de Saúde Suplementar – ANSDiretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDESGerência-Executiva de Produção e Análise da Informação – GEPIN/DIDESAv. Augusto Severo, 84 – GlóriaCEP 20.021-040Rio de Janeiro, RJ – BrasilTel.: +55(21) 2105-0000Disque ANS 0800 701 [email protected]
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Projeto Gráfi co Gerência de Comunicação Social – GCOMS/SEGER/DICOL
Fotografi a (capa) – istock photos
NormalizaçãoBiblioteca/CGECO/GEQIN/DIRAD/DIGES
Gráfi co 1 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil – dezembro/2000 – setembro/2016)
14
Gráfi co 2 Taxa de crescimento anual do número de benefi ciários de planos de saúde, por cobertura assistencial (Brasil - setembro/2012-setembro/2016)
16
Gráfi co 3 Benefi ciários de planos de assistência médica por modalidade da operadora (Brasil - setembro/2011- setembro/2016)
16
Gráfi co 4 Número-índice de benefi ciários em planos individuais de assistência médica, segundo a modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2010-setembro/2016)
17
Gráfi co 5 Taxa de cobertura dos planos de assistência médica, por localização (Brasil – setembro/2004 – setembro/2016)
18
Gráfi co 6 Distribuição percentual dos benefi ciários de planos privados de saúde, por tipo de contratação, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2016)
20
Gráfi co 7 Taxa de variação trimestral do número de benefi ciários em planos de assistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil - setembro/2011-setembro/2016)
20
Gráfi co 8 Taxa de variação trimestral do número de benefi ciários em planos exclusivamente odontológicos por tipo de contratação do plano (Brasil - setembro/2011-setembro/2016)
21
Gráfi ca 9 Taxa de rotatividade dos benefi ciários de planos de assistência médica, por tipo de contratação do plano, segundo modalidade da operadora (Brasil - janeiro-setembro/2016)
24
Gráfi co 10 Operadoras de planos privados de saúde em atividade (Brasil - dezembro/1999-setembro/2016)
27
Gráfi co 11 Distribuição dos benefi ciários de planos privados de assistência médica entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2016)
28
Gráfi co 12 Distribuição dos benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2016)
29
Gráfi co 13 Taxa de sinistralidade das operadoras médico-hospitalares, por modalidade da operadora (Brasil - 2014-2016)
32
Gráfi co 14 Taxa de sinistralidade das operadoras exclusivamente odontológicas, por modalidade da operadora (Brasil - 2014-2016)
32
Gráfi co 15 Índice combinado saúde das operadoras médico-hospitalares, por modalidade da operadora (Brasil - 2014-2016)
33
Gráfi co 16 Índice combinado saúde das operadoras exclusivamente odontológicas, por modalidade da operadora (Brasil - 2014-2016)
33
Gráfi co 17 Demandas dos consumidores, por classifi cação do atendimento (Brasil - janeiro-setembro/2010-janeiro-setembro/2016)
39
Gráfi co 18 Distribuição percentual de reclamações por tema da demanda (Brasil - janeiro-setembro/2015 e janeiro-setembro/2016)
41
LISTA DE GRÁFICOS
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 20164
Gráfi co 19 Distribuição percentual de demandas NIP, por natureza da demanda (Brasil - janeiro-setembro/2015 e janeiro-setembro/2016)
41
Gráfi co 20 Distribuição percentual de demandas NIP, por natureza da demanda (Brasil - janeiro-setembro/2015 e janeiro-setembro/2016)
42
Gráfi co 21 Demandas NIP assistenciais e Índice de Resolutividade (Brasil - 2009-2016) 43
Gráfi co 22 Variação do PIB acumulado no ano em relação ao mesmo período do ano anterior e do número de benefi ciários de planos novos (Brasil - 3º trimestre/2012 - 3º trimestre/2016)
45
Gráfi co 23 -Variação anual de benefi ciários em planos de assistência médica e de empregos formais (Brasil - 2004-2016)
46
5
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil – dezembro/2000 – setembro/2016)
13
Tabela 2 Benefi ciários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil – setembro/2015 – setembro/2016)
14
Tabela 3 Taxa de variação do número de benefi ciários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil – setembro/2015 – setembro/2016)
15
Tabela 4 Taxa de cobertura por cobertura assistencial do plano e localização, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2016)
19
Tabela 5 Benefi ciários de planos privados de assistência médica por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - setembro/2016)
22
Tabela 6 Benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - setembro/2016)
23
Tabela 7 Resumo do registro de operadoras (Brasil - setembro/2016) 27
Tabela 8 Planos privados de assistência médica, com benefi ciários, por tipo de contratação, segundo época de contratação e abrangência geográfi ca (Brasil - setembro/2016)
30
Tabela 9 Planos privados de assistência médica, com benefi ciários, por época de contratação, segundo número de benefi ciários (Brasil - setembro/2016)
31
Tabela 10 Receitas e despesas, por modalidade das operadoras, por tipo, segundo a modalidade da operadora (Brasil - 3º trimestre/2016)
31
Tabela 11Estabelecimentos de saúde por atendimento a planos privados de saúde, segundo tipo (Brasil - setembro/2016)
35
Tabela 12 Estabelecimentos de saúde por tipo de convênio, segundo tipo de atendimento (Brasil - setembro/2016)
35
Tabela 13Leitos para internação, por vínculo ao SUS, segundo localização (Brasil -setembro/2016)
36
Tabela 14 Reclamações por 100.000 benefi ciários de planos privados de saúde, segundo Unidades da Federação (Brasil - janeiro-setembro/2016)
40
Tabela 15 Índices de preços selecionados (Brasil - dezembro/2015-setembro/2016) 51
Tabela 16 Índices de preços – Expectativas de mercado 51
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 20166 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 20166 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 20166
7
SUMÁRIO
Apresentação 9
Perfi l do setor 11
Benefi ciários 13
Operadoras e planos de saúde 27
Rede de serviços de saúde 35
Demandas dos consumidores e fi scalização 39
Aspectos macroeconômicos 45
Índices de preços selecionados 51
Normativos publicados de Julho de 2016 a Setembro de 2016 53
Participação da sociedade 55
Termos Técnicos 59
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016
9
APRESENTAÇÃO
O terceiro trimestre de 2016 registrou 48,3 milhões vínculos de benefi ciários a planos de assistência médica, com ou sem odontologia e 22,1 milhões a planos exclusivamente odontológicos. Comparando-se com o resultado em junho de 2016, houve redução de 185 mil vínculos no segmento médico, enquanto que o segmento odontológico teve crescimento de mais 197 mil vínculos.
Ainda em queda, o número de operadoras em atividade no setor chegou a 1.293, em setembro de 2016, das quais 1.101 operavam com benefi ciários. Essas operadoras atuam no mercado através de 33,7 mil planos de saúde ou produtos e tiveram receita de contraprestações de R$ 118,3 bilhões até o terceiro trimestre de 2016.
Informações mais detalhadas e séries históricas sobre o setor de planos privados de assistência à saúde podem ser consultadas no sítio www.ans.gov.br, no menu Perfi l do Setor por meio da Sala de Situação, do tabulador de dados ANS Tabnet, na apresentação Dados Consolidados da Saúde Suplementar, ou ainda transferidas em arquivos para serem processados pelos próprios usuários.
Boa leitura!
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016
11
Perfi
l do
Seto
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Bene
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rios
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016
13
BENEFICIÁRIOSEm setembro de 2016, o Cadastro de Benefi ciários contava com 48,3 milhões de vínculos de benefi ciários a planos privados de assistência médica e 22,2 milhões a planos exclusivamente odontológicos (Tabela 1 e Gráfi co 1). A redução, no ano (setembro de 2016 em relação a dezembro de 2015), ultrapassa 1,1 milhão de vínculos a menos entre os planos de assistência médica com ou sem odontologia, ao passo que entre os planos exclusivamente odontológicos a diferença, para mais, no momento é de mais de 430 mil vínculos no mesmo período.
Tabela 1 – Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil – dezembro/2000 – setembro/2016)
Data Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico
dez/00 30.966.522 2.603.001
dez/01 31.420.006 3.062.681
dez/02 31.513.309 3.677.782
dez/03 32.074.667 4.325.568
dez/04 33.840.716 5.312.915
dez/05 35.441.349 6.204.404
dez/06 37.248.388 7.349.643
dez/07 39.316.313 9.164.386
dez/08 41.468.019 11.061.362
dez/09 42.561.398 13.253.744
dez/10 44.937.350 14.514.074
dez/11 46.031.937 16.630.789
dez/12 47.782.101 18.489.660
dez/13 49.440.551 19.718.090
dez/14 50.448.377 20.681.878
dez/15 49.406.988 21.718.676
set/16 48.301.667 22.157.280
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201614
Gráfico 1 – Beneficiários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil – dezembro/2000 – setembro/2016)
31,0 31,4 31,5 32,133,8 35,4
37,239,3
41,5 42,644,9 46,0
47,849,4 50,4 49,4 48,3
2,6 3,1 3,7 4,3 5,3 6,2 7,39,2
11,113,3 14,5
16,618,5 19,7 20,7 21,7 22,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
dez/00dez/01dez/02dez/03dez/04dez/05dez/06dez/07dez/08dez/09dez/10dez/11dez/12dez/13dez/14dez/15set/16
(Milh
ões)
Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico
Na Tabela 2 pode-se acompanhar a evolução do número de beneficiários de planos privados de assistência médica e dos exclusivamente odontológicos, por tipo de contratação, nos últimos cinco trimestres. No total dos planos de assistência médica, o último trimestre atingiu a menor quantidade total de beneficiários. Analisando-se por tipo de contratação, verifica-se que todos apresentaram decrescimento. Com relação aos planos exclusivamente odontológicos, observa-se aumento no último período para todos os tipos de contratação.
Tabela 2 – Beneficiários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil – setembro/2015 – setembro/2016)
Cobertura assistencial
do planoTotal
Coletivo
IndividualNão
informadoTotal Empresarial Por adesãoNão
identificado
Assistência médica com ou sem odontologia
set/15 49.828.639 39.775.972 33.155.643 6.609.771 10.558 9.767.364 285.303
dez/15 49.406.988 39.471.772 32.839.947 6.621.489 10.336 9.662.575 272.641
mar/16 48.748.685 38.917.377 32.326.897 6.580.133 10.347 9.570.242 261.066
jun/16 48.534.811 38.767.451 32.160.105 6.597.021 10.325 9.511.598 255.762
set/16 48.301.667 38.606.801 32.084.771 6.512.562 9.468 9.448.478 246.388
Exclusivamente odontológico
set/15 21.581.865 17.800.399 15.904.111 1.892.100 4.188 3.715.271 66.195
dez/15 21.718.676 17.907.169 16.012.397 1.890.612 4.160 3.750.160 61.347
mar/16 21.426.674 17.790.360 15.958.018 1.828.184 4.158 3.586.936 49.378
jun/16 21.746.950 18.073.094 16.216.443 1.852.507 4.144 3.630.048 43.808
set/16 22.157.280 18.306.571 16.419.836 1.882.604 4.131 3.807.735 42.974
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016. - Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.
15
A taxa de variação do número de beneficiários de planos de assistência médica foi negativa em todos os períodos apresentados na Tabela 3, sendo mais acentuada para o plano coletivo por adesão. A variação do número de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos, por sua vez, apresenta-se positiva em todos os tipos de contratação no último trimestre, com maior variação para o tipo de contratação individual.
Tabela 3 – Taxa de variação do número de beneficiários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil – setembro/2015 – setembro/2016)
Cobertura assistencial
do planoTotal
Coletivo
IndividualNão
informadoTotal Empresarial Por adesãoNão
identificado
Assistência médica com ou sem odontologia
Em um ano (set/15- set/16) -3,06 -2,94 -3,23 -1,47 -10,32 -3,26 -13,64
No ano (dez/15 - set/16) -3,06 -2,94 -3,23 -1,47 -10,32 -3,26 -13,64
No trimestre (jun/16 - set/16) -0,48 -0,41 -0,23 -1,28 -8,30 -0,66 -3,67
Exclusivamente odontológico
Em um ano (set/15- set/16) 2,67 2,84 3,24 -0,50 -1,36 2,49 -35,08
No ano (dez/15 - set/16) 2,67 2,84 3,24 -0,50 -1,36 2,49 -35,08
No trimestre (jun/16 - set/16) 1,89 1,29 1,25 1,62 -0,31 4,89 -1,90
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.
A taxa de crescimento anual do número de beneficiários entre os planos de assistência médica tem sofrido redução gradativa desde junho de 2014 (Gráfico 2) e, desde setembro de 2015, apresenta retração. Entre os planos exclusivamente odontológicos, as taxas de crescimento também têm apresentado queda desde setembro de 2015.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201616
Gráfico 2 - Taxa de crescimento anual do número de beneficiários de planos de saúde, por cobertura assistencial (Brasil - setembro/2012-setembro/2016)
3,5% 3,8% 3,3% 2,9% 3,4% 3,5% 3,7%3,2% 2,6% 2,0%
1,1% 0,5%‐0,8%
‐2,1%‐2,9%
‐3,3%‐3,1%
11,9%
11,2%
8,8%
5,5% 5,0%6,6% 6,3%
7,7%
5,6%4,9% 4,5%
5,5% 6,4%
5,0%3,5%
2,8% 2,7%
‐6,0%
‐4,0%
‐2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
set/12dez/12mar/13jun/13 set/13dez/13mar/14jun/14 set/14dez/14mar/15jun/15 set/15dez/15mar/16jun/16 set/16
Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.
Analisando-se a evolução dos beneficiários de acordo com a modalidade da operadora dos planos de assistência médica, pode-se observar que as cooperativas médicas, que regularmente apresentam o maior aumento no número de beneficiários, vêm experimentando redução desde setembro de 2015 (Gráfico 3). As demais modalidades sofreram pouca alteração no último trimestre.
Gráfico 3 - Beneficiários de planos de assistência médica por modalidade da operadora (Brasil - setembro/2011- setembro/2016)
5,1 5,0 5,2 5,1 5,2 5,1 5,0 5,0 5,0 5,1 5,2 5,2 5,2 5,2 5,2 5,2 5,2 5,1 5,0 5,0 4,9
17,1 17,2 17,2 17,6 17,7 17,9 18,0 18,2 18,4 18,6 18,8 18,9 19,1 19,3 19,4 19,4 19,2 18,9 18,4 18,3 18,1
1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0
16,4 16,5 16,5 16,5 16,7 16,8 16,8 16,9 17,3 17,3 17,3 17,4 17,4 17,3 17,1 17,3 17,3 17,3 17,3 17,4 17,5
5,7 5,9 6,1 6,3 6,4 6,5 6,6 6,8 6,9 7,1 7,2 7,3 7,4 7,5 7,4 7,1 7,0 7,0 6,9 6,8 6,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16
(milh
ões)
Autogestão Cooperativa MédicaFilantropia Medicina de Grupo
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.
17
No que se refere especificamente aos beneficiários em planos individuais de assistência médica observa-se redução para todas as modalidades de operadoras (Gráfico 4), sendo mais acentuada entre as cooperativas médicas e filantropias.
Gráfico 4 - Número-índice de beneficiários em planos individuais de assistência médica, segundo a modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2010-setembro/2016)
103,3107,3
110,8
117,0 119,1
113,4
98,197,9 97,2
84,0 83,8
75,8
100,2 101,3 100,4 98,995,2 94,5
95,389,6 84,7
80,676,4
72,7
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
130,0
mar/11 set/11 mar/12 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16
Cooperativa Médica Filantropia Medicina de Grupo Seguradora Especializada em Saúde
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Base: março/2010 = 100. 3. Dados preliminares, sujeitos a revisão.
A taxa de cobertura dos planos de assistência médica por localização em setembro de 2016, quando comparada com a de setembro de 2015, apresenta tendência decrescente. Isso se observa tanto entre as capitais quanto no interior (Gráfico 5).
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201618
Gráfico 5 – Taxa de cobertura dos planos de assistência médica, por localização (Brasil – setembro/2004 – setembro/2016)
36,0 36,7 37,5 38,1 39,1 39,2 41,1 41,442,4 43,7 44,7 44,5 43,0
13,2 13,5 14,1 14,9 16,3 16,6 17,8 18,3 18,8 19,4 20,0 19,8 19,2
18,6 19,0 19,7 20,4 21,7 22,0 23,4 23,8 24,4 25,2 25,9 25,7 24,9
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
set/04 set/05 set/06 set/07 set/08 set/09 set/10 set/11 set/12 set/13 set/14 set/15 set/16
Capital Interior Total
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.
Analisando-se as taxas de cobertura dos planos privados de assistência médica por grandes regiões e unidades da federação, nota-se que as regiões Sudeste e Sul têm as maiores coberturas – 36,5% e 25,1%, respectivamente (Tabela 4). Vitória é a capital com maior taxa de cobertura por planos de assistência médica, com 67,2% da população coberta. Quanto à cobertura de planos exclusivamente odontológicos, as regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentam as maiores taxas – 15,4% e 11,3%, respectivamente. No extremo oposto tem-se o caso dos estados da Região Norte, com destaque para o Acre, Tocantins e Roraima, que apresentam as menores taxas de cobertura tanto em planos de assistência médica como nos exclusivamente odontológicos.
19
Tabela 4 - Taxa de cobertura por cobertura assistencial do plano e localização, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2016)
Grandes Regiões e Unidades
da Federação
Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico
Unidade da Federação
CapitalRegião
Metropolitana da Capital
InteriorUnidade da Federação
CapitalRegião
Metropolitana da Capital
Interior
Brasil 24,9 43,0 37,3 19,2 11,4 22,2 19,1 8,1
Norte 10,7 24,0 23,0 4,9 6,4 16,1 16,7 2,2
Rondônia 10,3 19,5 - 6,8 6,3 12,6 - 3,8
Acre 6,1 11,2 - 1,7 1,6 3,1 - 0,2
Amazonas 14,2 26,8 23,0 0,7 12,1 22,9 19,7 0,4
Roraima 8,0 12,3 - 0,5 1,6 2,4 - 0,2
Pará 10,5 30,5 25,8 6,1 5,4 18,2 15,9 2,6
Amapá 10,0 13,6 12,1 4,8 5,4 7,5 7,1 2,4
Tocantins 7,6 22,9 - 4,5 2,5 7,3 - 1,5
Nordeste 12,4 34,8 28,3 6,2 7,7 21,8 18,6 3,8
Maranhão 7,1 30,3 23,6 2,9 2,5 11,4 8,8 0,9
Piauí 9,2 27,1 22,9 2,9 2,1 6,9 5,8 0,4
Ceará 14,6 37,8 30,6 5,1 9,4 24,5 20,4 3,2
Rio Grande do Norte 16,1 39,6 29,7 8,2 9,2 21,8 16,7 4,9
Paraíba 11,2 33,9 25,1 5,7 6,7 22,5 17,7 2,8
Pernambuco 15,3 41,6 29,1 9,8 9,4 24,6 19,8 6,1
Alagoas 13,0 32,9 28,5 4,4 8,3 21,4 18,4 2,7
Sergipe 15,2 39,5 31,3 5,8 9,1 22,3 19,2 4,0
Bahia 11,4 30,9 28,5 6,8 9,0 26,0 24,4 5,0
Sudeste 36,5 53,2 44,8 30,9 15,4 24,0 20,3 12,5
Minas Gerais 26,0 51,4 40,9 22,5 9,1 20,9 16,9 7,4
Espírito Santo 30,8 67,2 43,8 27,0 11,9 26,1 17,7 10,5
Rio de Janeiro 34,8 50,5 38,8 24,6 18,0 25,6 20,0 13,0
São Paulo 42,6 54,7 49,4 38,1 17,8 23,7 21,5 15,6
Sul 25,1 51,3 37,8 21,2 8,0 22,5 16,6 5,8
Paraná 26,6 55,3 41,8 20,7 10,3 29,4 23,1 6,4
Santa Catarina 23,4 43,1 33,4 22,0 6,8 16,8 12,8 6,0
Rio Grande do Sul 24,8 48,8 35,5 21,1 6,4 15,4 12,1 5,1
Centro-Oeste 21,5 34,4 28,0 13,9 11,3 21,7 18,6 5,2
Mato Grosso do Sul 22,4 28,9 - 19,3 4,7 5,8 - 4,2
Mato Grosso 17,0 39,0 32,3 12,2 4,6 10,8 9,3 3,2
Goiás 17,8 35,4 21,4 12,9 9,2 18,4 11,2 6,6
Distrito Federal 34,6 34,6 34,6 - 30,5 30,5 30,5 -
Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2016 e População - IBGE/DATASUS/2012.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201620
Quanto ao tipo de contratação, os beneficiários em planos coletivos são maioria tanto entre os planos de assistência médica quanto entre os planos exclusivamente odontológicos (Gráfico 6). Os beneficiários de planos coletivos empresariais representam 66,4% do total dos planos de assistência médica e 73,8% entre os planos odontológicos. Destaca-se que a participação de beneficiários em planos individuais é maior nos planos de assistência médica (19,6%) do que nos planos exclusivamente odontológicos (17,2%).
Gráfico 6 - Distribuição percentual dos beneficiários de planos privados de saúde, por tipo de contratação, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2016
3.807.73517,2%
16.022.95773,8%
1.882.6048,5%
4.1310,0%
42.9740,2%
Individual ou Familiar Coletivo Empresarial Coletivo por adesão Coletivo não identificado Não Informado
Exclusivamente odontológico
9.448.47819,6%
32.084.77166,4%
6.512.56213,5%
9.4680,0%
246.3880,5%
Assistência médica
Fonte: SIB/ANS/MS -09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar – dezembro/2016
A taxa de variação do número de beneficiários em planos de assistência médica apresentou, no terceiro trimestre de 2016, valores negativos para todos os tipos de contratação. O coletivo empresarial apresentou melhor variação, em relação ao trimestre anterior.
Gráfico 7 - Taxa de variação trimestral do número de beneficiários em planos de assistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil - setembro/2011-setembro/2016)
‐0,2%
0,8%0,6%
0,1%
‐0,5%‐0,7%
0,8%1,2%
1,6%
0,9%
‐0,5%‐0,2%
‐1,3%
‐0,1%
0,4% 0,5%
‐2,2%
‐1,3%
‐3,0%
‐2,0%
‐1,0%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
set/11 set/12 set/13 set/14 set/15 set/16
Individual ou Familiar Coletivo empresarial Coletivo por adesão
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar – dezembro/2016
21
A taxa de variação do número de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos apresentou valores positivos para todos os tipos de contratação no terceiro trimestre de 2016, sendo maior para o individual ou familiar.
Gráfico 8 - Taxa de variação trimestral do número de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos por tipo de contratação do plano (Brasil - setembro/2011-setembro/2016)
5,3%6,4%
4,7%
‐2,1%
2,1%
4,9%
3,6%
4,2%
3,7% 2,2% 2,1%
1,3%
‐1,1% ‐3,1%
‐3,1%
‐0,7% 1,5%
1,6%
‐8,0%
‐6,0%
‐4,0%
‐2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
set/11 set/12 set/13 set/14 set/15 set/16
Individual ou Familiar Coletivo empresarial Coletivo por adesão
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar – dezembro/2016
A distribuição etária dos beneficiários da saúde suplementar é apresentada nas tabelas 5 e 6, respectivamente para os planos de assistência médica e os exclusivamente odontológicos. Pode-se observar que o padrão de distribuição etária entre planos individuais antigos e novos é diferente, sendo que, no primeiro caso, o número de beneficiários tende a crescer com o aumento da idade até a faixa etária de 30 a 39 anos.
Destaca-se a similaridade na distribuição por gênero nos planos individuais antigos, ao menos nas faixas que compreendem as idades de 0 a 29 anos, a partir de quando se tornam mais frequentes os vínculos de indivíduos do sexo feminino, entre os planos de assistência médica.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201622
Tabela 5 - Beneficiários de planos privados de assistência médica por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - setembro/2016)
Tipo de contratação do plano e faixas etárias
Total Novos Antigos
Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino
Total 48.301.667 25.767.718 22.533.949 43.270.967 22.989.292 20.281.675 5.030.700 2.778.426 2.252.274
0 a 9 anos 6.698.682 3.279.833 3.418.849 6.332.835 3.099.818 3.233.017 365.847 180.015 185.832
10 a 19 anos 5.529.966 2.763.542 2.766.424 5.069.580 2.535.977 2.533.603 460.386 227.565 232.821
20 a 29 anos 7.870.908 4.223.929 3.646.979 7.291.545 3.923.773 3.367.772 579.363 300.156 279.207
30 a 39 anos 9.899.724 5.315.206 4.584.518 9.208.659 4.955.739 4.252.920 691.065 359.467 331.598
40 a 49 anos 6.876.170 3.662.580 3.213.590 6.275.967 3.327.473 2.948.494 600.203 335.107 265.096
50 a 59 anos 5.299.590 2.867.745 2.431.845 4.516.765 2.427.664 2.089.101 782.825 440.081 342.744
60 a 69 anos 3.281.742 1.860.695 1.421.047 2.545.143 1.432.921 1.112.222 736.599 427.774 308.825
70 a 79 anos 1.779.147 1.080.452 698.695 1.277.161 777.140 500.021 501.986 303.312 198.674
80 anos e mais 1.064.239 713.028 351.211 752.421 508.387 244.034 311.818 204.641 107.177
Coletivo 38.606.801 19.975.123 18.631.678 35.009.191 18.059.476 16.949.715 3.597.610 1.915.647 1.681.963
0 a 9 anos 4.995.974 2.457.000 2.538.974 4.653.009 2.288.335 2.364.674 342.965 168.665 174.300
10 a 19 anos 4.418.435 2.203.970 2.214.465 4.041.084 2.017.861 2.023.223 377.351 186.109 191.242
20 a 29 anos 6.721.779 3.521.089 3.200.690 6.275.474 3.287.699 2.987.775 446.305 233.390 212.915
30 a 39 anos 8.597.280 4.488.677 4.108.603 8.024.028 4.190.089 3.833.939 573.252 298.588 274.664
40 a 49 anos 5.832.407 3.002.302 2.830.105 5.376.143 2.755.908 2.620.235 456.264 246.394 209.870
50 a 59 anos 4.204.947 2.166.056 2.038.891 3.663.865 1.875.433 1.788.432 541.082 290.623 250.459
60 a 69 anos 2.236.586 1.186.705 1.049.881 1.793.314 944.919 848.395 443.272 241.786 201.486
70 a 79 anos 1.019.672 579.083 440.589 770.018 436.556 333.462 249.654 142.527 107.127
80 anos e mais 578.678 369.736 208.942 411.553 262.348 149.205 167.125 107.388 59.737
Individual 9.448.478 5.656.398 3.792.080 8.260.835 4.929.412 3.331.423 1.187.643 726.986 460.657
0 a 9 anos 1.695.148 819.069 876.079 1.679.817 811.479 868.338 15.331 7.590 7.741
10 a 19 anos 1.087.614 547.637 539.977 1.028.453 518.091 510.362 59.161 29.546 29.615
20 a 29 anos 1.116.994 686.411 430.583 1.015.895 635.999 379.896 101.099 50.412 50.687
30 a 39 anos 1.270.640 809.590 461.050 1.184.217 765.471 418.746 86.423 44.119 42.304
40 a 49 anos 1.012.537 643.100 369.437 899.685 571.507 328.178 112.852 71.593 41.259
50 a 59 anos 1.054.908 679.796 375.112 852.809 552.198 300.611 202.099 127.598 74.501
60 a 69 anos 1.009.230 653.108 356.122 751.791 487.987 263.804 257.439 165.121 92.318
70 a 79 anos 734.227 486.305 247.922 507.122 340.575 166.547 227.105 145.730 81.375
80 anos e mais 466.882 331.258 135.624 340.858 246.033 94.825 126.024 85.225 40.799
Não informado 246.388 136.197 110.191 941 404 537 245.447 135.793 109.654
0 a 9 anos 7.560 3.764 3.796 9 4 5 7.551 3.760 3.791
10 a 19 anos 23.917 11.935 11.982 43 25 18 23.874 11.910 11.964
20 a 29 anos 32.135 16.429 15.706 176 75 101 31.959 16.354 15.605
30 a 39 anos 31.804 16.939 14.865 414 179 235 31.390 16.760 14.630
40 a 49 anos 31.226 17.178 14.048 139 58 81 31.087 17.120 13.967
50 a 59 anos 39.735 21.893 17.842 91 33 58 39.644 21.860 17.784
60 a 69 anos 35.926 20.882 15.044 38 15 23 35.888 20.867 15.021
70 a 79 anos 25.248 15.064 10.184 21 9 12 25.227 15.055 10.172
80 anos e mais 18.679 12.034 6.645 10 6 4 18.669 12.028 6.641
Fonte: SIB/ANS/MS -09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar – dezembro/2016Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Inclui beneficiários com idades inconsistentes. 3. Inclui beneficiários em planos com tipo de contratação não informada.
23
Tabela 6 - Beneficiários de planos privados exclusivamente odontológicos por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - setembro/2016)
Tipo de contratação do plano e faixas etárias
Total Novos Antigos
Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino
Total 22.157.280 11.170.629 10.986.651 21.860.953 11.019.230 10.841.723 296.327 151.399 144.928
0 a 9 anos 2.095.154 1.020.311 1.074.843 2.068.804 1.007.347 1.061.457 26.350 12.964 13.386
10 a 19 anos 2.711.044 1.345.688 1.365.356 2.691.175 1.335.820 1.355.355 19.869 9.868 10.001
20 a 29 anos 4.598.235 2.362.946 2.235.289 4.526.487 2.325.353 2.201.134 71.748 37.593 34.155
30 a 39 anos 5.730.969 2.890.198 2.840.771 5.665.794 2.857.182 2.808.612 65.175 33.016 32.159
40 a 49 anos 3.626.765 1.826.165 1.800.600 3.583.097 1.804.294 1.778.803 43.668 21.871 21.797
50 a 59 anos 2.159.227 1.088.739 1.070.488 2.124.530 1.072.644 1.051.886 34.697 16.095 18.602
60 a 69 anos 865.181 445.033 420.148 848.620 436.024 412.596 16.561 9.009 7.552
70 a 79 anos 264.411 135.484 128.927 254.280 129.310 124.970 10.131 6.174 3.957
80 anos e mais 105.611 55.719 49.892 97.500 50.920 46.580 8.111 4.799 3.312
Coletivo 18.306.571 8.971.776 9.334.795 18.058.542 8.841.860 9.216.682 248.029 129.916 118.113
0 a 9 anos 1.767.580 860.518 907.062 1.741.616 847.713 893.903 25.964 12.805 13.159
10 a 19 anos 2.256.732 1.112.104 1.144.628 2.240.181 1.103.840 1.136.341 16.551 8.264 8.287
20 a 29 anos 3.892.121 1.956.571 1.935.550 3.826.558 1.922.110 1.904.448 65.563 34.461 31.102
30 a 39 anos 4.891.057 2.403.054 2.488.003 4.835.490 2.374.704 2.460.786 55.567 28.350 27.217
40 a 49 anos 2.965.265 1.434.662 1.530.603 2.932.996 1.417.731 1.515.265 32.269 16.931 15.338
50 a 59 anos 1.673.279 795.569 877.710 1.648.285 783.457 864.828 24.994 12.112 12.882
60 a 69 anos 608.092 290.295 317.797 596.059 283.190 312.869 12.033 7.105 4.928
70 a 79 anos 176.346 82.014 94.332 167.563 76.407 91.156 8.783 5.607 3.176
80 anos e mais 75.631 36.768 38.863 69.333 32.490 36.843 6.298 4.278 2.020
Individual 3.807.735 2.180.243 1.627.492 3.802.135 2.177.238 1.624.897 5.600 3.005 2.595
0 a 9 anos 327.191 159.635 167.556 327.174 159.626 167.548 17 9 8
10 a 19 anos 451.468 232.172 219.296 450.943 231.953 218.990 525 219 306
20 a 29 anos 701.273 403.961 297.312 699.907 403.235 296.672 1.366 726 640
30 a 39 anos 831.374 483.083 348.291 830.250 482.454 347.796 1.124 629 495
40 a 49 anos 650.870 387.021 263.849 650.040 386.535 263.505 830 486 344
50 a 59 anos 477.060 289.617 187.443 476.209 289.169 187.040 851 448 403
60 a 69 anos 253.088 153.108 99.980 252.530 152.817 99.713 558 291 267
70 a 79 anos 86.966 53.047 33.919 86.713 52.902 33.811 253 145 108
80 anos e mais 28.238 18.480 9.758 28.164 18.429 9.735 74 51 23
Não informado 42.974 18.610 24.364 276 132 144 42.698 18.478 24.220
0 a 9 anos 383 158 225 14 8 6 369 150 219
10 a 19 anos 2.844 1.412 1.432 51 27 24 2.793 1.385 1.408
20 a 29 anos 4.841 2.414 2.427 22 8 14 4.819 2.406 2.413
30 a 39 anos 8.538 4.061 4.477 54 24 30 8.484 4.037 4.447
40 a 49 anos 10.630 4.482 6.148 61 28 33 10.569 4.454 6.115
50 a 59 anos 8.888 3.553 5.335 36 18 18 8.852 3.535 5.317
60 a 69 anos 4.001 1.630 2.371 31 17 14 3.970 1.613 2.357
70 a 79 anos 1.099 423 676 4 1 3 1.095 422 673
80 anos e mais 1.742 471 1.271 3 1 2 1.739 470 1.269
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar – dezembro/2016Notas: 1. O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. Inclui beneficiários com idades inconsistentes. 3. Inclui beneficiários em planos com tipo de contratação não informada.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201624
O Gráfico 9 apresenta a taxa de rotatividade dos planos de assistência médica, por tipo de contratação do plano e segundo a modalidade da operadora, de janeiro a setembro de 2016. As operadoras na modalidade medicina de grupo apresentaram maior taxa de rotatividade no período, registrando 28,5% para os planos coletivos e 15,5% para os planos individuais.
Gráfico 9 - Taxa de rotatividade dos beneficiários de planos de assistência médica, por tipo de contratação do plano, segundo modalidade da operadora (Brasil - janeiro-setembro/2016)
23,7%
3,7%
22,7%
16,4%
28,5%
25,1%
11,9%
0,0%
9,3%10,9%
15,5%
0,3%0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradoraespecializada em
saúdeColetivo Individual
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: A taxa de rotatividade mede o percentual dos vínculos substituídos no período em relação ao total existente no primeiro dia do período. O cálculo da taxa de rotatividade é realizado utilizando o menor valor entre o total de adesões e de cancelamentos em um período especificado.
25252525
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201626
Ope
rado
ras
e Pl
anos
de
saúd
e
27
OPERADORAS E PLANOS DE SAÚDEPermanece a tendência à redução do número de operadoras em atividade (Gráfi co 10). Após alcançar 2.004 operadoras médico-hospitalares em atividade em 2000, fechou-se o terceiro trimestre de 2016 com o total equivalente a 950 operadoras, das quais 793 contavam com benefi ciários. O mesmo comportamento se observa entre as operadoras de planos odontológicos.
Gráfi co 10 - Operadoras de planos privados de saúde em atividade (Brasil - dezembro/1999-setembro/2016)
1.969 2.004 1.992
1.7491.648
1.576 1.524 1.4881.377
1.269 1.215 1.182 1.172 1.118 1.073 1.037967 950
670 719 717 658 625 600 565 577 551 491 477 433 425 416 392 383 363 343
1.3801.458 1.456
1.381 1.345 1.302 1.242 1.197 1.168 1.118 1.088 1.045 1.006 961 915 875 824 793
441 490 505 481 469 449 415 413 408 403 391 366 365 359 341 342 326 3080
400
800
1.200
1.600
2.000
2.400
Atédez/99
dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 set/16
Médico‐hospitalares em atividade Exclusivamente odontológicas em atividadeMédico‐hospitalares com beneficiários Exclusivamente odontológicas com beneficiários
Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2016 e CADOP/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
Até o terceiro trimestre de 2016 foram verifi cados 17 novos registros e 34 cancelamentos de operadoras médico-hospitalares e 2 novos registros e 22 cancelamentos de operadoras exclusivamente odontológicas (Tabela 7). Estes números confi rmam as tendências de redução do número de operadoras em atividade sem benefi ciários informados, tanto para o segmento médico-hospitalar, quanto para o segmento odontológico, vistas no Gráfi co 10.
Tabela 7 – Resumo do registro de operadoras (Brasil - setembro/2016)
Registro TotalOperadoras médico-
hospitalares
Operadoras exclusivamente
odontológicas
Registros novos (1) 19 17 2
Registros cancelados (1) 56 34 22
Operadoras em atividade 1.293 950 343
Operadoras com beneficiários 1.101 793 308
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201628
Os Gráficos 11 e 12 permitem observar que, ainda que o número de operadoras com beneficiários seja relativamente grande, uma expressiva parte dos beneficiários está concentrada em um número limitado de operadoras. No caso dos beneficiários de planos de assistência médica, o Gráfico 11 mostra que 81% dos beneficiários se concentram em planos associados a 159 das 793 operadoras com beneficiários presentes no setor. Enquanto as duas maiores operadoras do segmento têm juntas cerca de 7,6 milhões de beneficiários, as 500 menores têm juntas 4,2 milhões.
Gráfico 11 - Distribuição dos beneficiários de planos privados de assistência médica entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2016)
2
4
7
14
26
48
89
159
293
793
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 1.100
16%
24%
33%
43%
52%
62%
71%
81%
91%
100%
7.653.467
11.616.378
16.092.403
20.574.737
29.766.020
34.525.343
39.283.453
48.301.667
24.985.798
Número de operadoras
Percen
tual de be
neficiário
s
44.048.706
Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2016 e CADOP/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. Curva A: 159 operadoras (20,1% do total) detêm 81,3% dos beneficiários. Curva B: 293 operadoras (36,9% do total) detêm 91,2% dos beneficiários. Curva C: 793 operadoras (100,0% do total) detêm 100,0% dos beneficiários.
Entre os beneficiários de planos odontológicos, apresentados no Gráfico 12, nota-se que 82% dos beneficiários são associados a 31 das 417 operadoras que oferecem esse tipo de plano. Neste caso, a maior operadora tem aproximadamente o mesmo número de beneficiários das 386 menores operadoras do mercado.
29
Gráfico 12 - Distribuição dos beneficiários de planos privados exclusivamente odontológicos entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2016)
1
2
3
5
9
15
31
74
417
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
27%
35%
42%
50%
61%
71%
82%
92%
100%
6.275.540
8.133.481
9.509.198
13.353.805
15.579.370
21.960.006
11.000.860
Número de operadoras
Percen
tual de be
neficiário
s
17.970.765
20.095.159
Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2016 e CADOP/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: O termo “beneficiário” refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. Curva A: 31 operadoras (7,4% do total) detêm 82,2% dos beneficiários. Curva B: 74 operadoras (17,7% do total) detêm 91,7% dos beneficiários. Curva C: 417 operadoras (100,0% do total) detêm 100,0% dos beneficiários.
A Tabela 8 apresenta os planos privados de assistência médica por tipo de contratação segundo época de contratação e abrangência geográfica. Pode-se observar que, tanto entre os planos novos quanto entre os planos antigos, por tipo de contratação coletiva, destacam-se os planos com abrangência de cobertura geográfica restrita aos grupos de municípios. Os planos com abrangência nacional são prevalentes apenas entre os planos de saúde individuais contratados antes da Lei 9656/98 e não adaptados à mesma.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201630
Tabela 8 - Planos privados de assistência médica, com beneficiários, por tipo de contratação, segundo época de contratação e abrangência geográfica (Brasil - setembro/2016)
Época de contratação e
abrangência geográfica
do plano
Total
Coletivo
IndividualTotal Empresarial Por adesão Não identificado
Total 33.781 18.320 12.213 6.058 49 15.461
Nacional 10.219 5.522 3.730 1.790 2 4.697
Grupo de estados 1.275 701 540 151 10 574
Estadual 2.858 1.661 1.041 613 7 1.197
Grupo de municípios 16.095 8.922 5.921 2.972 29 7.173
Municipal 3.334 1.514 981 532 1 1.820
Novos 21.542 13.612 9.460 4.103 49 7.930
Nacional 5.427 3.901 2.718 1.181 2 1.526
Grupo de estados 779 555 427 118 10 224
Estadual 2.314 1.475 938 530 7 839
Grupo de municípios 11.297 6.767 4.745 1.993 29 4.530
Municipal 1.725 914 632 281 1 811
Antigos 12.239 4.708 2.753 1.955 - 7.531
Nacional 4.792 1.621 1.012 609 - 3.171
Grupo de estados 496 146 113 33 - 350
Estadual 544 186 103 83 - 358
Grupo de municípios 4.798 2.155 1.176 979 - 2.643
Municipal 1.609 600 349 251 - 1.009
Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2016 e RPS/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
A Tabela 9 apresenta o número de planos de assistência médica por perfil do número de beneficiários do plano. Pode-se observar que a maior parte dos planos, tanto os novos e, mais fortemente, os antigos, possuem até 100 beneficiários.
Tabela 9 - Planos privados de assistência médica, com beneficiários, por época de contratação, segundo número de beneficiários (Brasil - setembro/2016)
Número de beneficiários do plano Total
Planos de saúde novos registrados com
beneficiários
Planos de saúde antigos cadastrados
com beneficiários
Absoluto Relativo Absoluto Relativo
Total 33.781 21.542 100,0% 12.239 100,0%
1 a 100 beneficiários 18.955 8.819 40,9% 10.136 82,8%
101 a 1.000 beneficiários 8.868 7.184 33,3% 1.684 13,8%
1.001 a 10.000 beneficiários 5.013 4.655 21,6% 358 2,9%
10.001 a 50.000 beneficiários 836 784 3,6% 52 0,4%
50.001 a 100.000 beneficiários 68 66 0,3% 2 0,0%
Acima de 100.000 beneficiários 41 34 0,2% 7 0,1%
Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2016 e RPS/ANS/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
31
Quanto aos resultados econômico-financeiros das operadoras, o setor da saúde suplementar contabilizou, até o 3º trimestre de 2016, R$ 118,3 bilhões em receitas de contraprestações, entre operadoras de planos médico-hospitalares e odontológicos (Tabela 10), o que representa pouco mais de 90% do total das receitas do setor (quando contabilizadas as outras receitas operacionais). No entanto, analisando-se por modalidade de operadora, esse percentual apresenta uma importante variação, pois enquanto na modalidade das Filantropias as receitas das contraprestações representam apenas 36% do total, nas seguradoras especializadas em saúde, por exemplo, elas correspondem a mais de 99% do total de receitas. Por sua vez, as despesas assistenciais contabilizaram um montante equivalente a R$ 101,1 bilhões no mesmo período, correspondentes a aproximadamente 77% do total das despesas.
Tabela 10 - Receitas e despesas, por modalidade das operadoras, por tipo, segundo a modalidade da operadora (Brasil - 3º trimestre/2016)
Modalidade da operadoraReceita de
contraprestações
Outras receitas
operacionais
Despesa
assistencial
Despesa
administrativa
Despesa de
comercialização
Outras despesas
operacionais
Total 118.314.994.652 12.707.472.814 101.184.907.683 13.544.355.617 3.881.114.212 13.045.834.524
Operadoras médico-
hospitalares116.227.967.169 12.644.492.052 100.159.304.156 13.048.441.890 3.683.655.814 12.874.789.538
Autogestão 14.417.146.328 1.153.052.677 13.791.035.830 1.959.810.555 1.345.690 890.032.121
Cooperativa Médica 39.191.902.996 7.595.146.970 33.292.355.846 4.488.197.724 705.543.773 7.511.927.832
Filantropia 1.719.737.417 3.026.247.854 1.380.853.672 1.139.154.873 24.181.317 2.239.438.561
Medicina de Grupo 34.967.029.371 859.300.729 28.577.735.010 4.042.798.558 1.374.161.362 1.443.917.527
Seguradora
Especializada em Saúde25.932.151.057 10.743.822 23.117.323.798 1.418.480.180 1.578.423.672 789.473.497
Operadoras exclusivamente
odontológicas2.087.027.482 62.980.763 1.025.603.527 495.913.727 197.458.399 171.044.986
Cooperativa odontológica 410.534.966 52.010.035 263.270.143 126.286.282 15.727.051 50.321.537
Odontologia de grupo 1.676.492.516 10.970.728 762.333.384 369.627.445 181.731.348 120.723.449
Fontes: DIOPS/ANS/MS - 25/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Notas: 1. Dados preliminares, sujeitos a revisão. 2. Dados referentes ao primeiro trimestre 3. Não inclui dados das operadoras exclusivamente odontológicas com até 20.000 beneficiários, dispensadas do envio do DIOPS nos três primeiros trimestres.
A relação entre as receitas e despesas assistenciais se dá através da taxa de sinistralidade das operadoras. Observa-se que a taxa de sinistralidade das operadoras exclusivamente odontológicas é aproximadamente a metade da observada entre as médico-hospitalares, com exceção das cooperativas odontológicas. Entre as operadoras médico-hospitalares, as autogestões, que historicamente apresentavam uma maior taxa de sinistralidade, alcançaram valores equivalentes às seguradoras especializadas em saúde no primeiro trimestre deste ano, tornando a assumir a maior taxa do setor nos trimestres seguintes. Destaque-se ainda que, no terceiro trimestre de 2016, segue a tendência de aumento na taxa de sinistralidade para todas as modalidades de operadoras médico-hospitalares e exclusivamente odontológicas (gráficos 13 e 14).
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201632
Gráfico 13 - Taxa de sinistralidade das operadoras médico-hospitalares, por modalidade da operadora (Brasil - 2014-2016)
0,0%
25,0%
50,0%
75,0%
100,0%
3° Tri 2014 4° Tri 2014 1º Tri 2015 2º Tri 2015 3º Tri 2015 4º Tri 2015 1º Tri 2016 2º Tri 2016 3º Tri 2016Operadoras médico‐hospitalares AutogestãoCooperativa médica FilantropiaMedicina de grupo Seguradora especializada em saúde
Fonte: DIOPS/ANS/MS - 25/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: Dados preliminares, sujeitos a revisão.
Gráfico 14 - Taxa de sinistralidade das operadoras exclusivamente odontológicas, por modalidade da operadora (Brasil - 2014-2016)
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
3° Tri 2014 4° Tri 2014 1º Tri 2015 2º Tri 2015 3º Tri 2015 4º Tri 2015 1º Tri 2016 2º Tri 2016 3º Tri 2016
Operadoras exclusivamente odontológicas Cooperativa odontológica Odontologia de grupo
Fonte: DIOPS/ANS/MS - 25/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: Dados preliminares, sujeitos a revisão.
33
O índice combinado saúde das operadoras é resultado da divisão das despesas administrativas, comerciais, outras despesas operacionais e eventos líquidos (despesas assistenciais) pelas contraprestações efetivas. No terceiro trimestre de 2016, o índice das autogestões apresentou aumento significativo, após um forte recuo no primeiro trimestre do ano. Observando as modalidades das operadoras, somente as cooperativas médicas e as medicinas de grupo apresentam, no geral, índice inferior a 100%, o que caracteriza que a soma das despesas operacionais foi menor que a soma das receitas operacionais.
Gráfico 15 - Índice combinado saúde das operadoras médico-hospitalares, por modalidade da operadora (Brasil - 2014-2016)
90,0%
95,0%
100,0%
105,0%
110,0%
3° Tri 2014 4° Tri 2014 1º Tri 2015 2º Tri 2015 3º Tri 2015 4º Tri 2015 1º Tri 2016 2º Tri 2016 3º Tri 2016Operadoras médico‐hospitalares AutogestãoCooperativa médica FilantropiaMedicina de grupo Seguradora especializada em saúde
Fonte: DIOPS/ANS/MS - 25/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: Dados preliminares, sujeitos a revisão.
Gráfico 16 - Índice combinado saúde das operadoras exclusivamente odontológicas, por modalidade da operadora (Brasil - 2014-2016)
60,0%
65,0%
70,0%
75,0%
80,0%
85,0%
90,0%
95,0%
100,0%
105,0%
3° Tri 2014 4° Tri 2014 1º Tri 2015 2º Tri 2015 3º Tri 2015 4º Tri 2015 1º Tri 2016 2º Tri 2016 3º Tri 2016
Operadoras exclusivamente odontológicas Cooperativa odontológica Odontologia de grupo
Fonte: DIOPS/ANS/MS - 25/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: Dados preliminares, sujeitos a revisão.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201634
Rede
de
Ser
viço
de s
aúde
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016
35
REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDEA Tabela 11 apresenta o número de estabelecimentos de saúde por atendimento a planos privados de saúde, de acordo com o tipo, relativo a setembro de 2016. Em conjunto com a Tabela 12, que apresenta o número de estabelecimentos de saúde por tipo de convênio, evidencia-se uma disponibilidade superior de estabelecimentos para atendimento ambulatorial e de serviço de apoio à diagnose e terapia a planos de saúde privados em relação àqueles que atendem ao SUS. No entanto, a situação se inverte para os demais tipos de atendimento, onde o número de estabelecimentos que prestam serviço ao SUS é superior ao número de estabelecimentos disponíveis para planos privados de saúde.
Tabela 11 - Estabelecimentos de saúde por atendimento a planos privados de saúde, segundo tipo (Brasil - setembro/2016)
Tipo de estabelecimentoTotal Atendem a planos privados
Absoluto Relativo Absoluto Relativo
Total 296.062 100,0 131.227 44,3
Clinica ou ambulatório especializado 42.483 100,0 22.777 53,6
Consultório isolado 146.541 100,0 91.302 62,3
Hospital especializado 1.014 100,0 445 43,9
Hospital geral 5.092 100,0 1.734 34,1
Policlínica 6.765 100,0 3.209 47,4
Pronto socorro especializado 108 100,0 44 40,7
Pronto socorro geral 366 100,0 55 15,0
Unidade de serviço de apoio à diagnose e terapia 21.711 100,0 10.282 47,4
Outros estabelecimentos 71.982 100,0 1.379 1,9
Fonte: CNES/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
Tabela 12 - Estabelecimentos de saúde por tipo de convênio, segundo tipo de atendimento (Brasil - setembro/2016)
Tipo de atendimento SUS Particular Plano de saúde público Plano de saúde privado
Ambulatorial 77.210 192.942 12.331 126.211
Para internação 5.826 3.778 588 2.419
Serviços de apoio à diagnose e terapia 23.618 33.086 2.743 19.129
Urgência 10.101 3.671 489 2.186
Fonte: CNES/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: A soma das parcelas não corresponde ao total de estabelecimentos uma vez que um mesmo estabelecimento pode atender a mais de uma forma de finan-ciamento e constar em duas ou mais colunas.
36
A Tabela 13 apresenta o número de leitos para internação disponíveis em setembro de 2016 para o total da população brasileira. Do total de 438 mil leitos, apenas 129,1 mil (29,5%) estão disponíveis para internações fora do sistema SUS. Destes, 53,2 mil encontram-se nas capitais e 75,9 mil no interior. A distribuição entre capitais e interior difere entre os leitos para internação SUS e não-SUS, com uma menor participação dos leitos Não-SUS no interior.
Tabela 13 - Leitos para internação, por vínculo ao SUS, segundo localização (Brasil -setembro/2016)
Localização TotalSUS Não-SUS
Absoluto Relativo Absoluto Relativo
Brasil 437.623 309.266 70,7 128.357 29,3
Capitais 142.048 89.425 63,0 52.623 37,0
Interior 295.575 219.841 74,4 75.734 25,6
Leitos por 1.000 habitantes 2,3 1,6 - 0,7 -
Fonte: CNES/MS - 09/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: Os dados referentes a leitos Complementares foram retirados da consulta referente a leitos de Internação.
37373737
Dem
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caliz
ação
38 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016
39
DEMANDAS DOS CONSUMIDORES E FISCALIZAÇÃO
O gráfi co 17 apresenta o número de demandas recepcionadas pela ANS até o terceiro trimestre de 2016, e anualmente, desde o ano de 2010, por classifi cação do atendimento – se pedido de informação ou reclamação. Observando-se o ano 2016, de janeiro a setembro, o número de reclamações correspondeu a 92,6% do montante observado no mesmo período em 2015. Já as solicitações de informação apresentaram crescimento de 8,7% em 2016 em relação a 2015.
Gráfi co 17 - Demandas dos consumidores, por classifi cação do atendimento (Brasil - janeiro-setembro/2010-janeiro-setembro/2016)
130.242
86.516
155.440
232.649
174.881196.931
214.108
25.234
42.14954.887
74.223
65.705
71.925 66.578
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016Informação Reclamação
Fonte: Tabnet/ANS/MS - 22/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
O número de reclamações por 100 mil benefi ciários, por unidade da federação, até o terceiro trimestre de 2016 é apresentado na Tabela 14. Dentre as unidades federativas que apresentaram maiores taxas de reclamação destacam-se Distrito Federal (233,3), Pernambuco (226,2) e Rio de Janeiro (158,0). Por outro lado, o estado do Piauí apresentou a menor taxa no período, registrando 24,6 reclamações para cada 100 mil benefi ciários.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201640
Tabela 14 - Reclamações por 100.000 beneficiários de planos privados de saúde, segundo Unidades da Federação (Brasil - janeiro-setembro/2016)
Unidades da Federação Reclamações BeneficiáriosReclamações por
100.000 beneficiários
Brasil 66.578 70.458.947 94,5
Acre 75 57.947 129,4
Alagoas 616 676.168 91,1
Amapá 79 107.751 73,3
Amazonas 356 944.831 37,7
Bahia 4.058 2.891.177 140,4
Ceará 1.420 2.059.354 69,0
Distrito Federal 4.022 1.723.686 233,3
Espírito Santo 971 1.527.614 63,6
Goiás 1.008 1.658.174 60,8
Maranhão 519 644.699 80,5
Mato Grosso 334 673.078 49,6
Mato Grosso do Sul 247 677.323 36,5
Minas Gerais 4.435 6.966.408 63,7
Pará 695 1.245.380 55,8
Paraíba 379 680.187 55,7
Paraná 1.833 3.896.276 47,0
Pernambuco 4.979 2.201.500 226,2
Piauí 88 358.018 24,6
Rio de Janeiro 13.523 8.559.790 158,0
Rio Grande do Norte 556 817.438 68,0
Rio Grande do Sul 1.190 3.360.856 35,4
Rondônia 156 263.787 59,1
Roraima 29 44.906 64,6
Santa Catarina 849 1.925.699 44,1
São Paulo 23.654 25.298.630 93,5
Sergipe 375 511.375 73,3
Tocantins 101 142.914 70,7
Não informada 31 543.981 5,7
Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2016 e Tabnet/ANS/MS - 22/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
O Gráfico 18 apresenta a comparação da distribuição das reclamações até o terceiro trimestre nos anos de 2015 e de 2016. Pode-se observar que 66,8% das reclamações recepcionadas pela ANS nesse período referiram-se a aspectos de cobertura dos procedimentos contratados, resultado inferior ao observado no mesmo período em 2015.
41
Gráfico 18 - Distribuição percentual de reclamações por tema da demanda (Brasil - janeiro-setembro/2015 e janeiro-setembro/2016)
73,6%
19,4%
6,7% 0,3%
2015
66,8%
23,7%
8,9% 0,6%
Cobertura
Contratos e Regulamentos
Mensalidades e Reajustes
Outros
2016
Fonte: Tabnet/ANS/MS - 22/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
Segundo a RN n º 388/2015, o procedimento da Notificação de Intermediação Preliminar – NIP consiste em um instrumento que visa à solução de conflitos entre beneficiários e operadoras, inclusive as administradoras de benefícios, constituindo-se em uma fase pré-processual. A NIP é classificada como assistencial, quando a notificação tem como referência toda e qualquer restrição de acesso à cobertura assistencial; ou não assistencial, quando a notificação tem como referência outros temas que não a cobertura assistencial, desde que o beneficiário seja diretamente afetado pela conduta e a situação seja passível de intermediação.
A comparação entre os dados de NIP dos três primeiros trimestres dos anos de 2015 e 2016 permite observar aumento na participação percentual das demandas de caráter não-assistencial em 2016 (Gráfico 19).
Gráfico 19 - Distribuição percentual de demandas NIP, por natureza da demanda (Brasil - janeiro-setembro/2015 e janeiro-setembro/2016)
Assistencial66,7%
Não Assistencial
33,3%
2015
Assistencial61,5%
Não Assistencial
38,5%
2016
Fonte: Tabnet/ANS/MS - 22/11/2016. Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201642
O Gráfico 20 apresenta uma visão mais detalhada das demandas assistenciais, por subtema da demanda. A comparação entre os dados dos três primeiros trimestres dos anos de 2015 e 2016 permite observar diminuição na distribuição percentual de demandas NIP assistenciais nos subtemas: Gerenciamento das Ações de Saúde por Parte da Operadora e Prazos Máximos para Atendimento. Em contrapartida, as demandas nos subtemas Rede de Atendimento (rede conveniada) e Rol de Procedimentos e Coberturas (geográfica e assistencial) apresentaram aumento no mesmo período.
Gráfico 20 - Distribuição percentual de demandas NIP, por natureza da demanda (Brasil - janeiro-setembro/2015 e janeiro-setembro/2016)
45,2%
17,3%
10,1%
13,3%
11,3%
1,6% 1,0%
Gerenciamento das Ações de Saúde por Parte da Operadora (autorizações prévias, franquia, co‐participação e outros)Prazos Máximos para AtendimentoRol de Procedimentos e Coberturas (geográfica e assistencial)Rede de Atendimento (rede conveniada)ReembolsoCarênciaDoença ou Lesão Preexistente, Cobertura Parcial Temporária e Agravo
2015
44,5%
14,0%
12,2%
12,1%
15,3%
2,3%1,4%
2016
Fonte: Tabnet/ANS/MS - 22/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016
Ao longo dos últimos anos, o índice de resolutividade das demandas encaminhadas para a NIP, que afere o percentual de reclamações de natureza assistencial que foram resolvidas por meio da mediação, sem a necessidade de instauração de processo administrativo sancionador, observou uma tendência ascendente mantendo-se em patamares superiores a 80% desde 2013 (Gráfico 21). No primeiro semestre de 2016 observamos a ocorrência do maior índice da série até o momento.
43
O Índice de Resolutividade da NIP, apresentado no Gráfico 21, aponta que o resultado do ano de 2016 está se consolidando como a expressão da resolutividade até o momento da história NIP.
Gráfico 21 - Demandas NIP assistenciais e Índice de Resolutividade (Brasil - 2009-2016)
5.259
13.051
29.270
54.595
70.511
58.74164.867
40.97349,0%
65,0%68,8%
78,4%85,5%
82,9% 84,0%89,4%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Demadas NIP Assistenciais Índice de Resolutividade (%)
Fonte: Tabnet/ANS/MS - 22/11/2016.Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2016Nota: Para o cálculo do Índice de Resolutividade inclui-se as demandas NIP cuja natureza é não informada.
Aspe
ctos
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icos
44 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016
45
ASPECTOS MACROECONÔMICOSO terceiro trimestre de 2016 continua espelhando a desaceleração da taxa de variação do número de benefi ciários de planos novos, bem como da intensifi cação da variação negativa do PIB trimestral acumulado no ano, embora esboçando sinais de melhora (Gráfi co 22). Nota-se que o comportamento de ambas as séries é bastante semelhante: à medida que se observa uma retração na atividade econômica, a taxa de variação do número de novos benefi ciários em planos coletivos cresce com menos intensidade, até alcançar a retração no quarto trimestre de 2015.
Gráfi co 22 - Variação do PIB acumulado no ano em relação ao mesmo período do ano anterior e do número de benefi ciários de planos novos (Brasil - 3º trimestre/2012 - 3º trimestre/2016)
1,7%1,9%
2,8%3,5% 3,2% 3,0% 3,2%
1,1%0,4% 0,1%
‐2,0%‐2,5%
‐3,2%‐3,8%
‐5,4%‐4,6%
‐3,9%
6,2%6,6% 6,4% 6,0% 5,9%
5,3% 5,1%
4,2%3,7% 3,5%
2,5%1,8%
0,7%
‐1,5%
‐2,9%‐3,6% ‐3,8%
‐6,0%
‐4,0%
‐2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
3º Tri2012
4º Tri2012
1º Tri2013
2° Tri2013
3° Tri2013
4° Tri2013
1° Tri2014
2° Tri2014
3° Tri2014
4° Tri2014
1º Tri2015
2° Tri2015
3° Tri2015
4° Tri2015
1ºTri2016
2° Tri2016
3° Tri2016
Variação do PIB acumulado Variação de beneficiários de planos novos de assistência médica
Fontes: IBGE e SIB/ANS/MS - 09/2016.Notas: 1.Valor do PIB a valores constantes de 1995. 2. Taxa é calculada pela razão entre PIB/Beneficiários acumulados no trimestre do ano corrente e PIB/Beneficiários acumulados no mesmo trimestre do ano anterior.
A evolução do mercado de trabalho formal, medida pelo número de trabalhadores com carteira de trabalho, vis-à-vis a evolução do número de benefi ciários da saúde suplementar, continua a sinalizar forte associação entre as mesmas e destas com a conjuntura econômica. O saldo da variação no número de benefi ciários e no número de trabalhadores com carteira assinada foi negativo em setembro de 2016, sendo a queda mais acentuada entre a variação de benefi ciários em planos de assistência médica (Gráfi co 23).
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201646
Gráfico 23 - Variação anual de beneficiários em planos de assistência médica e de empregos formais (Brasil - 2004-2016)
1,81,6 1,5
1,91,7 1,4
2,6
2,0
1,4 1,3
0,4
‐1,5
‐0,7
2,72,2
2,12,4
2,8
1,82,5
1,9
2,42,0
1,3
‐0,6‐1,0
‐2,0
‐1,5
‐1,0
‐0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12 dez/13 dez/14 dez/15 set/16
(milh
ões)
Variação anual do emprego formal Variação de beneficiários
Fonte: Elaboração própria, a partir de dados SIB/ANS/MS e CAGED/MTE.
47474747
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Setembro 201648
Índi
ces
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reço
s se
leci
onad
os
49
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201650 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201650 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201650
51
ÍNDICES DE PREÇOS SELECIONADOSTabela 15 - Índices de preços selecionados (Brasil - dezembro/2015-setembro/2016)
Índices (%) set/16 set/15 a set/16 jan/16 a set/16
Índices gerais de preços
IPCA 0,08 8,48 4,18
ICV-DIEESE 0,03 8,08 3,49
IPC-FIPE -0,14 8,28 3,92
IGP-M 0,20 10,68 5,28
INPC 0,08 9,15 4,60
Grupo Saúde e Cuidados Pessoais
IPCA 0,33 11,49 8,53
ICV-DIEESE (1) 0,08 8,25 4,71
IPC-FIPE (1) 0,56 12,10 9,48
INPC 0,25 11,34 8,61
Plano de Saúde e Seguros e Convênios
IPCA 1,07 0,94 0,94
Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados do IBGE, Ipeadata e Dieese.(1) É medido apenas no município de São Paulo (SP)
Tabela 16 - Índices de preços – Expectativas de mercado
Ano IPCA IGP-M IPC-FIPE
2015 10,72% 10,72% 10,84%
2016 7,23% 8,01% 7,07%
Fonte: Boletim Focus do BACEN - ANO. Notas: Projeções - 2016, boletim de 30 de setembro de 2016; 2015, boletim de 31 de dezembro de 2015.
52
53
NORMATIVOS PUBLICADOSde Julho de 2016 a Setembro de 2016
Resoluções Normativas
Nº. Ementa
409
Altera o anexo da Resolução Normativa Nº 398, de 05 de fevereiro de 2016, a qual dispõe sobre a Obrigatoriedade de Credenciamento de Enfermeiros Obstétricos e Obstetrizes por Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde e Hospitais que Constituem suas Redes e sobre a Obrigatoriedade de os Médicos Entregarem a Nota de Orientação à Gestante.
410
Dispõe sobre a prorrogação do prazo de aplicação da Resolução nº 4.444, de 13 de novembro de 2015, do Conselho Monetário Nacional – CMN, no setor de saúde suplementar, conforme possibilidade prevista no § 2º do artigo 25 da Resolução Normativa – RN nº 392, de 9 de dezembro de 2015, que dispõe, em especial, sobre aceitação, registro, vinculação, custódia, movimentação e diversifi cação dos ativos garantidores das operadoras no âmbito do sistema de saúde suplementar.
411Institui a comunicação eletrônica entre a Agência Nacional de Saúde Suplementar -ANS e as operadoras de plano privado de assistência à saúde.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201654 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2016Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201654 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201654
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PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE
Órgãos PermanentesCâmara de Saúde Suplementar – CAMSSÓrgão consultivo formado por todos os segmentos da sociedade que representam as relações no setor. Criada pela Lei nº 9.656/98, desde então a CAMSS se reúne periodicamente. Veja a listagem completa dos representantes da sociedade na CAMSS, o calendário e as atas das reuniões em http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/camss-camara-de-saude-suplementar
Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar – COPISSTem por fi nalidade propor à ANS o aprimoramento do Padrão TISS; revisar os termos de representação de conceitos em saúde e analisar as solicitações de inclusões na TUSS; promover a divulgação e acompanhar a adoção do Padrão TISS; analisar os sistemas de informação da saúde suplementar, visando a adequação do padrão TISS; promover e recomendar estudos relativos à informação e comunicação em saúde. Veja a listagem completa dos representantes da sociedade, o calendário e as atas das reuniões em http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/copiss-comite-de-padronizacao-das-informacoes
Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde – COSAÚDEInstituído para analisar questões pertinentes à cobertura assistencial obrigatória a ser assegurada pelo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, além de temas relacionados com a atenção à saúde, como Mecanismos de Regulação, Risco Assistencial e Promoção da Saúde. Mais informações em http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/comite-permanente-de-regulacao-da-atencao-a-saude-cosaude
Comitê de Regulação da Estrutura dos ProdutosO Comitê de Regulação da Estrutura dos Produtos foi criado com o objetivo de propiciar um espaço permanente de discussão com os representantes do setor de saúde suplementar a respeito dos temas relacionados à estrutura e funcionamento dos planos de saúde. Veja mais informações em http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/comite-de-regulacao-da-estrutura-dos-produtos
Comitê Técnico de Avaliação da Qualidade Setorial – COTAQÉ uma instância consultiva coordenada pela Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES) com a fi nalidade de auxiliar a ANS no estabelecimento de critérios de aferição e controle da qualidade da prestação de serviços na saúde suplementar. Além do seu coordenador, o COTAQ será composto por membros internos e externos à ANS, nomeados pelo Diretor-Adjunto da DIDES. Veja as atas e documentos das reuniões em http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/cotaq
Câmaras e Grupos Técnicos em andamento Grupo Técnico de Coparticipação e FranquiaDestinado a discutir modelos de coparticipação e franquia.
Grupo Técnico de Oncologia (OncoRede)Tem como objetivo discutir a atenção integral em Oncologia na saúde suplementar.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201656
Grupo Técnico de RemuneraçãoObjetiva aprofundar o debate sobre os modelos remuneração na saúde suplementar.Grupo Técnico do Idoso Bem CuidadoTem como objetivo reunir participantes do projeto Idoso bem Cuidado para identifi car e debater a necessária mudança do sistema de cuidado em saúde da pessoa idosa.
Grupo técnico Interáreas (DIDES, DIPRO e DIFIS)O GT Interáreas reunia as diretorias de Desenvolvimento Setorial, de Normas e Habilitação de Produtos e de Fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O objetivo do grupo era discutir temas transversais às áreas da ANS. Esse grupo foi extinto com a publicação da Resolução Normativa Resolução Normativa nº 413, que defi niu critérios para a venda de planos de saúde on-line. As discussões de coparticipação e franquia passam a ser tratadas em grupo específi co.
Grupo Técnico Lei 13.003/14Destinado à identifi cação e ao debate, com representantes do setor, de oportunidades para melhorar o relacionamento entre operadoras e prestadores, a partir da regulamentação da Lei 13.003/14 (RNs 363, 364 e 365).
Laboratório de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação Setorial - LAB-DIDES e LAB-DIDES OdontologiaTem por fi nalidade avaliar estudos e pesquisas sobre os temas relacionados ao desenvolvimento, sustentabilidade, concorrência, qualidade e inovação setorial, além de discutir políticas regulatórias. Grupo Técnico Permanente de Estudos da Metodologia do Monitoramento da Garantia de AtendimentoTem como objetivo a troca de informações entre a sociedade e a ANS em relação à metodologia do monitoramento da Garantia de Atendimento. Foi substituído pelo Comitê de Regulação da Estrutura dos Produtos, conforme a Portaria nº 2, de 26 de setembro de 2016.
Grupo Técnico GenéticaDestinado à discussão de inclusões, alterações e exclusões de procedimentos em genética e suas indicações constantes nas Diretrizes de Utilização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
Grupo Técnico Externo de Órteses, Próteses e Materiais EspeciaisDestinado à realização, no âmbito da ANS, do acompanhamento e do gerenciamento da implementação do conjunto de propostas defi nidas no Relatório Final do Grupo Técnico Interministerial de OPME.
Mais informações em: http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/camaras-e-grupos-tecnicos
Consultas Públicas Nº 1 – Participação Pública sobre orientações e normatização da Venda On Line de Planos de Saúde Período: 12/09/2016 a 20/09/2016 (Encerrada)Mais informações em: http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-publicas
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Links de InteresseBanco Central do Brasil - BACEN (http://www.bacen.gov.br);Fundação Getúlio Vargas - FGV (http://www.fgv.br);Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos - DIEESE (http://www.dieese.org.br);Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística - IBGE (http://www.ibge.gov.br);Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE (http://www.fi pe.com.br);Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA (http://www.ipea.gov.br);Ministério da Saúde - MS (http://www.saude.gov.br);Departamento de Informática do SUS - DATASUS (http://www.datasus.saude.gov.br)
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TERMOS TÉCNICOS
Abrangência geográficaUma das características dos planos de saúde.• Municipal: compreende apenas um município de um estado. • Grupo de municípios: compreende um determinado grupo de municípios em um ou mais estados. • Estadual: compreende todos os municípios de um estado. • Grupo de estados: compreende um determinado grupo de estados (pelo menos dois), limítrofes ou não, e que não atinja a cobertura nacional. • Nacional: compreende todo o território nacional.
BeneficiárioPessoa física, titular ou dependente, que possui direitos e deveres defi nidos em legislação e em contrato assinado com a operadora de plano privado de saúde, para garantia da assistência médico-hospitalar e/ou odontológica.
Beneficiários ativosO número de benefi ciários ativos é calculado utilizando as datas de adesão (contratação) e cancelamento (rescisão) do plano de saúde atual do benefi ciário, informadas ao Sistema de Informações de Benefi ciários (SIB). Este procedimento garante que todo benefi ciário será computado, independentemente do momento em que a operadora envia o cadastro à ANS. Por outro lado, faz com que a informação seja permanentemente atualizada, tornando-a sempre provisória.
Cobertura assistencialUma das características dos planos de saúde.• Ambulatorial: cobertura de consultas médicas em clínicas básicas e especializadas; apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato.• Hospitalar com obstetrícia: garante a prestação de serviços à saúde, em regime de internação hospitalar, que compreende atenção ao parto, às doenças listadas na Classifi cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde e aos processos determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato.• Hospitalar sem obstetrícia: garante a prestação de serviços à saúde, em regime de internação hospitalar, que compreende as doenças listadas na Classifi cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde e aos processos determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato.• Odontológica: garante assistência odontológica, compreendendo procedimentos realizados em ambiente ambulatorial que estejam determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato.
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• De referência: segmentação assistencial de plano de saúde com cobertura assistencial de plano de saúde com cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar com obstetrícia em acomodação enfermaria.• Não informado: expressão utilizada para os planos com vigência anterior à Lei nº 9.656/98 cuja cobertura não foi informada pelas operadoras.
Contraprestação pecuniária Pagamento de uma importância pelo contratante de plano de saúde a uma operadora para garantir a prestação continuada dos serviços contratados.
Demandas dos consumidores As demandas são classificadas em Reclamação ou Pedido de Informação e relacionam-se à prestação de serviços pelas operadoras de planos privados de saúde.
Despesa Corresponde à soma das despesas informadas pelas operadoras à ANS. As operadoras da modalidade autogestão passaram a informar suas despesas, obrigatoriamente, a partir de 2007. As despesas das operadoras dividem-se em:• Despesa administrativa: são todas as despesas das operadoras que não estejam relacionadas à prestação direta dos serviços de assistência à saúde.• Despesa assistencial: despesa resultante toda e qualquer utilização, pelo beneficiário, das coberturas contratadas, descontados os valores de glosas e expresso em reais. • Despesas com comercialização• Outras despesas operacionais
Época de contratação Uma das características dos planos de saúde.• Plano antigo: é aquele cujo contrato foi celebrado antes da vigência da Lei nº 9.656/98, valendo, portanto, o que está estabelecido em contrato. A Lei define que esse plano deve ser cadastrado na ANS para informar as condições gerais de operação estabelecidas em contrato. • Plano novo: plano privado de assistência à saúde comercializado a partir de 2 de janeiro de 1999, com a vigência da Lei nº 9.656/98.
Índice combinado Relaciona a soma da receita operacional com a soma da despesa operacional. É resultado da divisão das despesas administrativas, comerciais, outras despesas operacionais e eventos líquidos pelas contraprestações efetivas e outras despesas operacionais.
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Índice de resolutividade Afere o percentual de reclamações de natureza assistencial, encaminhadas através de NIP, que foram resolvidas por meio da mediação, sem a necessidade de instauração de processo administrativo sancionador
Margem de lucro líquida Relação entre o resultado líquido e o total das receitas com operação de planos de saúde (contraprestações efetivas).
Modalidade da operadora • Administradora de planos: empresas que administram planos de assistência à saúde financiados por outra operadora; não possuem beneficiários; não assumem o risco decorrente da operação desses planos; e não possuem rede própria, credenciada ou referenciada de serviços médico-hospitalares ou odontológicos. • Administradora de benefícios: pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo na condição de estipulante ou que presta serviços para pessoas jurídicas contratantes de planos privados de assistência à saúde coletivos.• Autogestão: entidade que opera serviços de assistência à saúde ou empresa que se responsabiliza pelo plano privado de assistência à saúde, destinado, exclusivamente, a oferecer cobertura aos empregados ativos de uma ou mais empresas, associados integrantes de determinada categoria profissional, aposentados, pensionistas ou ex-empregados, bem como a seus respectivos grupos familiares definidos. • Cooperativa médica: operadora que se constitui na forma de associação de pessoas sem fins lucrativos nos termos da Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971, formada por médicos, e que comercializa ou opera planos de assistência à saúde.• Cooperativa odontológica: operadora que se constitui em associação de pessoas sem fins lucrativos nos termos da Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971, formada por odontólogos, e que comercializa ou opera planos de assistência à saúde exclusivamente odontológicos. • Filantropia: operadora que se constitui em entidade sem fins lucrativos que opera planos privados de saúde e que tenha obtido certificado de entidade filantrópica junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). • Medicina de grupo: operadora que se constitui em sociedade que comercializa ou opera planos privados de saúde, excetuando-se as classificadas nas modalidades administradora, cooperativa médica, autogestão, filantropia e seguradora especializada em saúde. • Odontologia de grupo: operadora que se constitui em sociedade que comercializa ou opera planos odontológicos. • Seguradora especializada em saúde: empresa constituída em sociedade seguradora com fins lucrativos que comercializa seguros de saúde e oferece, obrigatoriamente, reembolso das despesas médico-hospitalares ou odontológicas, ou que comercializa ou opera seguro que preveja a garantia de assistência à saúde, estando sujeita ao disposto na Lei nº 10.185, de 12 de fevereiro de 2001, sendo vedada a operação em outros ramos de seguro.
Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 201662
Operadoras de planos de saúde Pessoa jurídica constituída sob a modalidade empresarial, associação, fundação, cooperativa, ou entidade de autogestão, obrigatoriamente registrada na ANS, que opera ou comercializa planos privados de assistência à saúde.
Planos de saúde (Plano privado de assistência à saúde) Contrato de prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré-estabelecido ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado, e com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde livremente escolhidos mediante pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor.
Receita Corresponde à soma das contraprestações efetivas informadas pelas operadoras à ANS. As contraprestações efetivas resultam da soma das Contraprestações Líquidas (ou Prêmios Retidos Líquidos), considerados os efeitos das variações das Provisões Técnicas, as Receitas com Administração de Planos de Assistência à Saúde e os Tributos Diretos de Operações com Planos de Assistência à Saúde da Operadora.Além das receitas das contraprestações são incluídas outras receitas operacionais.
Registro de operadora Autorização concedida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) à pessoa jurídica constituída sob a modalidade empresarial, associação, fundação, cooperativa, seguradora especializada em saúde ou entidade de autogestão para operação no setor de saúde suplementar como operadora de plano privado de assistência à saúde. A obtenção do registro da operadora requer que a pessoa jurídica envie correspondência contendo a solicitação de registro da operadora e a documentação exigida para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Após a obtenção do registro, a operadora poderá iniciar o processo para solicitação de registro dos produtos que pretende comercializar e apresentar o plano de negócios para obter a autorização de funcionamento.
Retorno sobre o Patrimônio líquido (ROE) Relação entre o resultado líquido e o patrimônio líquido da operadora.
Taxa de cobertura Razão, expressa em porcentagem, entre o número de beneficiários e a população em uma área específica. No Caderno de Informação, o cálculo é feito para Unidades da Federação, capitais, regiões metropolitanas das capitais e interior das Unidades da Federação. Como um indivíduo pode possuir mais de um vínculo a planos de saúde e estar presente no cadastro de beneficiários da ANS tantas vezes quanto o número de vínculos que possuir, o termo cobertura é utilizado como um valor aproximado, nessa publicação
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Taxa de rotatividade A taxa de rotatividade mede o percentual dos vínculos substituídos no período em relação ao total existente no primeiro dia do período. O cálculo da taxa de rotatividade é realizado utilizando o menor valor entre o total de adesões e de cancelamentos em um período especificado.
Taxa de sinistralidade Relação, expressa em porcentagem, entre a despesa assistencial e a receita de contraprestações das operadoras.
Tipo de contratação Uma das características dos planos de saúde.• Individual ou familiar: plano privado de assistência à saúde que oferece cobertura da atenção prestada para a livre adesão de beneficiários, pessoas naturais, com ou sem grupo familiar. • Coletivo empresarial: plano privado de assistência à saúde que oferece cobertura da atenção prestada à população delimitada e vinculada à pessoa jurídica por relação empregatícia ou estatutária. • Coletivo por adesão: plano privado de assistência à saúde que oferece cobertura da atenção prestada à população que mantenha vínculo com pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial. • Coletivo não identificado: expressão utilizada para designar o plano coletivo cujo vínculo entre o beneficiário e a pessoa jurídica contratante não foi especificado pela operadora. • Não informado: expressão utilizada para designar o plano com vigência anterior à Lei nº 9.656/98, que não foi informado pela operadora.
Vínculo Um mesmo indivíduo pode possuir mais de um plano de saúde e, portanto, mais de vínculo com a operadora de planos de assistência à saúde.
Disque ANS0800 701 9656
Atendimento exclusivo para
deficientes auditivos0800 021 2105
ANS
Central de Atendimento
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Atendimento pessoal12 Núcleos da ANS.
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