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Na última edição do «Sahara Aventura» a equipa açoriana «TAC – Terceira Automóvel Clube», formada pelas duplas Marco Vieira/Pedro Ávila e Nuno Rosado/Ricardo Costa, protagonizou um dos momentos de «alta temperatura» ao fazer o pino à saída de uma duna. O Nissan fez finca-pé e recusou-se a capotar. Felizmente correu tudo bem. De regresso à Ilha Terceira o primeiro dos elementos a festejar o aniversário foi o Pedro Ávila; aproveitando a ocasião, a equipa não quis deixar de lembrar os momentos inesquecíveis que os seus elementos viveram neste desafio de navegação e, num trabalho a todos os títulos artístico, mandou fazer um bolo de aniversário que foi uma réplica do famoso PINO da equipa açoriana. Nem faltou a cor da «t-shirt» do piloto. Já quanto à cor da face deste, podemos garantir que enquanto aguardava pelo «vira não vira» esta ficou ainda mais branca do que é habitual. newsletter aventura n 60 . www.saharaaventura.com Todos os nós já foram atados, a paisagem é selvagem, inóspita mas particularmente bela. É o deserto na sua mais pura essência, um mundo que muda a cada momento, paredes-meias com o Sara Ocidental, eterno, Esta edição do «Sahara» não podia ter um começo mais auspicioso, pois as equipas serão presenteadas, logo no primeiro dia, com a etapa maratona! Sairá da pequena população de Tah, onde se encontra o antigo posto fronteiriço entre o reino de Marrocos e o Sara Ocidental, antiga colónia espanhola do Sara Espanhol. Ali tínhamos previsto montar um acampamento, pois a carência de infra-estruturas turísticas é tão marcante que esta zona se revelou muito complicada até para organizar um simples acampamento. Entre Tah e Tan Tan há cerca de 10 horas e meia de navegação por caminhos nunca dantes percorridos, para localizar os 86 «waypoints» e passar pelo controlo obrigatório desta primeira etapa: aí podemos encontrar as Sebkhas (extensões planas entre o deserto e o oceano, caracterizadas por uma superfície crocante formada por depósitos de evaporação, incluindo sal, e por depósitos das marés), os Oásis (áreas isoladas de vegetação numa zona desértica onde normalmente existe uma fonte de água doce), os Hammadas (planaltos desérticos), os Chots (extensões ou lagos «secos» humedecidos com água salgada que provocam atascamento dos jipes por absorção lenta, do tipo areias movediças), os Regs, (extensões de areia e pedra) e os Ergs (maciços de dunas) que assustam mas, ao mesmo tempo, enamoram o aventureiro. Por isso a organização do «Sahara Aventura», com o conhecimento que a experiência das ânsias e dos ensejos dos participantes lhe dá, promove uma experiência singular marcada por um inexcedível romantismo, pela aventura e pela liberdade, na contemplação própria de um místico ou na paz da absoluta solidão que faz lembrar a obstinação dos anacoretas. O «Sahara Aventura» faz-nos viver neste deserto, neste quase vazio, neste ambiente cósmico onde a procura de um «waypoint» é nada mais nada menos do que a procura de nós próprios, num ensaio de concretização daquilo que somos capazes de fazer em condições adversas: o triunfo da inteligência sobre a desolação. Nesta primeira etapa os navegadores serão os protagonistas, tornando-se a adaptação ao terreno fundamental. À chegada, ao princípio da noite, situar-nos-emos muito perto de Sidi Akfenir, a cerca de 100 quilómetros de Tan Tan; dali um troço de ligação nos levará até Ksar Tafnidilt, um autêntico oásis do século XXI. Um local muito agradável e acolhedor, dirigido por um par de franceses que colocarão o seu bom gosto e o seu saber à nossa disposição durante as duas noites que ali pernoitaremos... com um pequeno senão: a capacidade deste «hotel» é de cerca de 25 quartos duplos, que serão ocupados pelas primeiras equipas que confirmem a sua inscrição. Os restantes participantes (incluindo a organização) dormirão em tendas, embora desfrutando da magnífica gastronomia do Ksar, o seu excelente pequeno-almoço e os impecáveis WC e duches. No segundo dia será a etapa «laço», pois arranca e chega do mesmo local, perto de Ksar Tafnidilt. Será uma etapa mais curta do que o habitual para que as equipas possam recuperar da dureza do dia anterior. A saída será a partir da 9 horas da manhã... um luxo! No entanto, embora seja mais curta não significa que seja mais fácil. As sete horas e meia disponíveis para a navegação podem converter-se num autêntico quebra-cabeças para os participantes. Pistas pouco visíveis, socalcos, zonas trialeiras... tudo parece estar preparado para pôr os nervos à flor da pele dos navegadores mais emotivos, que podem passar horas à procura do caminho correcto sem obter resultados. Será esta a etapa que tradicionalmente troca a volta às equipas? A chegada é muito perto do hotel e permitirá aos participantes descansar um pouco; e não será em vão, porque as três etapas que se seguirão não são para meninos! O figurino do «Sahara Aventura 2012» mudará completamente de feições. Para trás fica o deserto e toda a sua magia. Para a frente ficam as montanhas, o Anti-Atlas, a cordilheira mais antiga do planeta com os seus imponentes maciços graníticos lapidados pela erosão e pelo vento, as suas culturas milenares, a sua extensa rede de pistas e os seus clássicos desfiladeiros cheios de palmeirais. Uma ligação curta desde Tiznit levar-nos-á aos pés da montanha e desde ali as equipas dispõem de oito horas de circinada navegação. As pistas tradicionais estão praticamente em desuso e foram substituídas por uma moderna rede de comunicações, que, se por um lado é capaz de ligar cada douar (edifícios onde vivem indivíduos que compartilham uma relação de ancestralidade comum na linha paterna, bastante influentes na comunidade), cada zaouia (edifico religioso muçulmano com funções diferentes da mesquita), cada agadir (antigas fortificações para guardar cereais), por outro lado também é capaz de complicar a navegação. A tudo isto se juntam subidas e descidas com acentuada inclinação e as omnipresentes construções tradicionais que têm o condão de distrair a nossa atenção com a sua beleza. Neste dia atingiremos os 1900 metros de altitude. A chegada está planeada para Tafraoute, com as suas esculturas graníticas pintadas de azul e decoradas por um artista local. A caravana pernoitará no hotel Les Amandiers, que, com o seu decadente encanto, é o ponto de encontro para uma noite bem divertida. Como já é tradição da prova africana, a etapa do último dia será mais curta mas nem por isso mais fácil; para alcançar Agadir as equipas terão que passar por algumas dificuldades que se podem revelar decisivas para a classificação final. O «happy end» da 13.ª Edição do Troféu de navegação «Sahara Aventura» terá lugar na moderna cidade de Agadir. O hotel Amadil Beach, que aco- lheu o arranque da 4.ª edição, em 2003, será este ano o lugar eleito para encerrar, com chave de ouro, aquela que é a melhor prova de navegação: o inimitável «Sahara Aventura». A «passagem do Equador» do «Sahara Aventura 2012» terá lugar numa zona mais uma vez inédita para todos os que já participaram neste grande acontecimento de navegação. Plage Blanche (Praia Branca) é um dos lugares míticos de Marrocos, a sua beleza e magnificência poderão ser uma faca de dois gumes para as equipas. No entanto, esta etapa encerra uma beleza paisagística muito diversificada onde a grande dificuldade será encontrar o ponto de equilíbrio para cortar a meta dentro do tempo limite. O pórtico da chegada estará montado a sul de Sidi Ifni e desde ali até a Tiznit teremos cerca de duas horas de ligação. Tiznit, é conhecida pela capital do sul de Marrocos, onde o moderno Hotel Iddou devolverá à caravana do «Sahara Aventura» a «civilização» e permitirá enfrentar as duas últimas etapas com renovadas energias. imenso, repleto de mitos, de história e de romantismo. Este é o «Sahara Aventura» que espera por si. O triunfo da inteligência sobre a desolação! A 13.ª edição decorrerá de 2 a 7 de Dezembro de 2012 e assinala uma viragem na história de sucesso da prova de navegação mais bem disputada do norte de África. É um marco relativamente ao antes e ao depois dos tradicionais percursos, é a capacidade de ousar e de levar os participantes para outras paragens, para locais desconhecidos da maioria dos mortais, como, por exemplo, Tarfaya, onde a soberba paisagem contrasta com a ausência de população; ou para Trafraoute, onde a complicação está em eleger a pista certa entre o labirinto de caminhos que comunicam entre si nos infinitos planaltos. Esta desconhecida parte do planeta, que está fora dos circuitos turísticos, é desabitada, inóspita e, para muitos, inexplorável, pois está longe das comodidades hoteleiras do Marrocos turístico. Para nós, que vamos lá estar algumas noites, o céu estrelado visto da tenda será o tecto mais impressionante do mundo. Em compensação, os sortudos que participaram este ano no «Sahara Aventura» poderão desfrutar de lugares nunca vistos em provas de orientação e do contacto com culturas desconhecidas da maioria. Cinco inesquecíveis etapas, como comprova a tradição, esperam por todos aqueles que querem aliar a adrenalina de uma prova de navegação com a magia de um Marrocos desconhecido, tudo pela mão de uma organização experiente. 1.ª etapa: Tah – Tan Tan 2.ª etapa: Tan Tan – Tan Tan 3.ª etapa: Tan Tan – Tiznit 4.ª etapa: Tiznit - Tafraoute 5.ª etapa: Tafraoute - Agadir O Pino Já pode inscrever a sua equipa! Custo por pessoa: 990 euros É obrigatório formar equipa ou com 1 carro e 2 elementos ou com 2 carros e 4 elementos. Cada carro pode levar até mais 2 acompanhantes (o máximo é 4 pessoas por carro, 2 elementos da equipa e 2 acompanhantes). O custo da inscrição inclui: Bilhetes de ferry-boat (para pessoas e viatura) 6 noites com regime de meia-pensão (jantar e pequeno-almoço Cartas militares Lembranças e troféus e mais «Sahara Aventura» do que nunca! Todas as informações (português, inglês e castelhano) em: www.saharaaventura.com Ou entre em contacto com o delegado em Portugal: Manolo (Revista 4x4): 00 351 964 024 683. DEIXEM PASSAR OS ELEFANTES www.deixempassaroselefantes.blogspot.com Mais do que um blog, uma viagem intrínseca SE TEM UM(A) AMIGO(A) QUE PRETENDA RECEBER REGULARMENTE ESTA «NEWSLETTER» BASTA ENVIAR-NOS O SEU PEDIDO POR E-MAIL. SE ACHA QUE MERECE, REENVIE-A PARA OS SEUS CONTACTOS! MUITO OBRIGADO DESDE JÁ!

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Na última edição do «Sahara Aventura» a equipa açoriana «TAC – Terceira Automóvel Clube», formada pelas duplas Marco Vieira/Pedro Ávila e Nuno Rosado/Ricardo Costa, protagonizou um dos momentos de «alta temperatura» ao fazer o pino à

saída de uma duna.O Nissan fez finca-pé e recusou-se a capotar. Felizmente correu tudo bem.De regresso à Ilha Terceira o primeiro dos elementos a festejar o aniversário foi o Pedro Ávila; aproveitando a ocasião, a equipa não quis deixar de lembrar os momentos inesquecíveis que os seus elementos viveram neste desafio de navegação e, num trabalho a todos os títulos artístico, mandou fazer um bolo de aniversário que foi uma réplica do famoso PINO da equipa açoriana. Nem faltou a cor da «t-shirt» do piloto. Já quanto à cor da face deste, podemos garantir que enquanto aguardava pelo «vira não vira» esta ficou ainda mais branca do que é habitual.

newsletter aventura n 60.www.saharaaventura.com

Todos os nós já foram atados, a paisagem é selvagem, inóspita mas particularmente bela. É o deserto na sua mais pura essência, um mundo que muda a cada momento, paredes-meias com o Sara Ocidental, eterno,

Esta edição do «Sahara» não podia ter um começo mais auspicioso, pois as equipas serão presenteadas, logo no primeiro dia, com a etapa maratona! Sairá da pequena população de Tah, onde se encontra o antigo posto fronteiriço entre o reino de Marrocos e o Sara Ocidental, antiga colónia espanhola do Sara Espanhol. Ali tínhamos previsto montar um acampamento, pois a carência de infra-estruturas turísticas é tão marcante que esta zona se revelou muito complicada até para organizar um simples acampamento. Entre Tah e Tan Tan há cerca de 10 horas e meia de navegação por caminhos nunca dantes percorridos, para localizar os 86 «waypoints» e passar pelo controlo obrigatório desta primeira etapa: aí podemos encontrar as Sebkhas (extensões planas entre o deserto e o oceano, caracterizadas por uma superfície crocante formada por depósitos de evaporação, incluindo sal, e por depósitos das marés), os Oásis (áreas isoladas de vegetação numa zona desértica onde normalmente existe uma fonte de água doce), os Hammadas (planaltos desérticos), os Chots (extensões ou lagos «secos» humedecidos com água salgada que provocam atascamento dos jipes por absorção lenta, do tipo areias movediças), os Regs, (extensões de areia e pedra) e os Ergs (maciços de dunas) que assustam mas, ao mesmo tempo, enamoram o aventureiro.

Por isso a organização do «Sahara Aventura», com o conhecimento que a experiência das ânsias e dos ensejos dos participantes lhe dá, promove uma experiência singular marcada por um inexcedível romantismo, pela aventura e pela liberdade, na contemplação própria de um místico ou na paz da absoluta solidão que faz lembrar a obstinação dos anacoretas. O «Sahara Aventura» faz-nos viver

neste deserto, neste quase vazio, neste ambiente cósmico onde a procura de um «waypoint» é nada mais nada menos do que a procura de nós próprios, num ensaio de concretização daquilo que somos capazes de fazer em condições adversas: o triunfo da inteligência sobre a desolação.Nesta primeira etapa os navegadores serão os protagonistas, tornando-se a adaptação ao terreno fundamental.

À chegada, ao princípio da noite, situar-nos-emosmuito perto de Sidi Akfenir, a cerca de 100 quilómetros de Tan Tan; dali um troço de ligação nos levará até Ksar Tafnidilt, um autêntico oásis do século XXI. Um local muito agradável e acolhedor, dirigido por um par de franceses que colocarão o seu bom gosto e o seu saber à nossa disposição durante as duas noites que ali pernoitaremos... com um pequeno senão: a capacidade deste «hotel» é de cerca de 25 quartos duplos, que serão ocupados pelas primeiras equipas que confirmem a sua inscrição. Os restantes participantes (incluindo a organização) dormirão em tendas, embora desfrutando da magnífica gastronomia do Ksar, o seu excelente pequeno-almoço e os impecáveis WC e duches.

No segundo dia será a etapa «laço», pois arranca e chega do mesmo local, perto de Ksar Tafnidilt. Será uma etapa mais curta do que o habitual para que as equipas possam recuperar da dureza do dia anterior. A saída será a partir da 9 horas da manhã... um luxo!

No entanto, embora seja mais curta não significa que seja mais fácil. As sete horas e meia disponíveis para a navegação podem converter-se num autêntico quebra-cabeças para os participantes. Pistas pouco visíveis, socalcos, zonas trialeiras... tudo parece estar preparado para pôr os nervos à flor da pele dos navegadores mais emotivos, que podem passar

horas à procura do caminho correcto sem obter resultados. Será esta a etapa que tradicionalmente troca a volta às equipas?A chegada é muito perto do hotel e permitirá aos participantes descansar um pouco; e não será em vão, porque as três etapas que se seguirão não são para meninos!

O figurino do «Sahara Aventura 2012» mudará completamente de feições. Para trás fica o deserto e toda a sua magia. Para a frente ficam as montanhas, o Anti-Atlas, a cordilheira mais antiga do planeta com os seus imponentes maciços graníticos lapidados pela erosão e pelo vento, as suas culturas milenares, a sua extensa rede de pistas e os seus clássicos desfiladeiros cheios de palmeirais.

Uma ligação curta desde Tiznit levar-nos-á aos pés da montanha e desde ali as equipas dispõem de oito horas de circinada navegação. As pistas tradicionais estão praticamente em desuso e foram substituídas por uma moderna rede de comunicações, que, se por um lado é capaz de ligar cada douar (edifícios onde vivem indivíduos que compartilham

uma relação de ancestralidade comum na linha paterna, bastante influentes na comunidade), cada zaouia (edifico religioso muçulmano com funções diferentes da mesquita), cada agadir (antigas fortificações para guardar cereais), por outro lado também é capaz de complicar a navegação. A tudo isto se juntam subidas e descidas com acentuada inclinação e as omnipresentes construções tradicionais que têm o condão de distrair a nossa atenção com a sua beleza. Neste dia atingiremos os 1900 metros de altitude.

A chegada está planeada para Tafraoute, com as suas esculturas graníticas pintadas de azul e decoradas por um artista local. A caravana pernoitará no hotel Les Amandiers, que, com o seu decadente encanto, é o ponto de encontro para uma noite bem divertida.

Como já é tradição da prova africana, a etapa do último dia será mais curta mas nem por isso mais fácil; para alcançar Agadir as equipas terão que passar por algumas dificuldades que se podem revelar decisivas para a classificação final.

O «happy end» da 13.ª Edição do Troféu de navegação «Sahara Aventura» terá lugar na moderna cidade de Agadir. O hotel Amadil Beach, que aco-lheu o arranque da 4.ª edição, em 2003, será este ano o lugar eleito para encerrar, com chave de ouro, aquela que é a melhor prova de navegação: o inimitável «Sahara Aventura».

A «passagem do Equador» do «Sahara Aventura 2012» terá lugar numa zona mais uma vez inédita para todos os que já participaram neste grande acontecimento de navegação. Plage Blanche (Praia Branca) é um dos lugares míticos de Marrocos, a sua beleza e magnificência poderão ser uma faca de dois gumes para as equipas. No entanto, esta etapa encerra uma beleza paisagística muito diversificada onde a grande dificuldade será encontrar o ponto de equilíbrio para cortar a meta dentro do tempo limite. O pórtico da chegada estará montado a sul de Sidi Ifni e desde ali até a Tiznit teremos cerca de duas horas de ligação. Tiznit, é conhecida pela capital do sul de Marrocos, onde o moderno Hotel Iddou devolverá à caravana do «Sahara Aventura» a «civilização» e permitirá enfrentar as duas últimas etapas com renovadas energias.

imenso, repleto de mitos, de história e de romantismo. Este é o «Sahara Aventura» que espera por si. O triunfo da inteligência sobre a desolação! A 13.ª edição decorrerá de 2 a 7 de Dezembro de 2012 e assinala uma viragem na história de sucesso da prova de navegação mais bem disputada do norte de África. É um marco relativamente ao antes e ao depois dos tradicionais percursos, é a capacidade de ousar e de levar os participantes para outras paragens, para locais desconhecidos

da maioria dos mortais, como, por exemplo, Tarfaya, onde a soberba paisagem contrasta com a ausência de população; ou para Trafraoute, onde a complicação está em eleger a pista certa entre o labirinto de caminhos que comunicam entre si nos infinitos planaltos.Esta desconhecida parte do planeta, que está fora dos circuitos turísticos, é desabitada, inóspita e, para muitos, inexplorável, pois está longe das comodidades hoteleiras do Marrocos turístico. Para nós, que vamos lá estar algumas noites, o céu estrelado visto da tenda será o tecto mais impressionante do mundo. Em compensação, os sortudos que participaram este ano no «Sahara Aventura» poderão desfrutar de lugares nunca vistos em provas de orientação e do contacto com culturas desconhecidas da maioria.Cinco inesquecíveis etapas, como comprova a tradição, esperam por todos aqueles que querem aliar a adrenalina de uma prova de navegação com a magia de um Marrocos desconhecido, tudo pela mão de uma organização experiente.

1.ª etapa: Tah – Tan Tan

2.ª etapa: Tan Tan – Tan Tan

3.ª etapa: Tan Tan – Tiznit

4.ª etapa: Tiznit - Tafraoute

5.ª etapa: Tafraoute - Agadir

O Pino

Já pode inscrever a sua equipa!Custo por pessoa: 990 euros

É obrigatório formar equipa ou com 1 carro e 2 elementos ou com 2 carros e 4 elementos. Cada carro pode levar até mais 2 acompanhantes (o máximo é 4 pessoas por carro, 2 elementos da equipa e 2 acompanhantes).

O custo da inscrição inclui:

Bilhetes de ferry-boat (para pessoas e viatura)6 noites com regime de meia-pensão (jantar e pequeno-almoçoCartas militaresLembranças e troféus

e mais «Sahara Aventura» do que nunca!

Todas as informações (português, inglês e castelhano) em: www.saharaaventura.com

Ou entre em contacto com o delegado em Portugal: Manolo (Revista 4x4): 00 351 964 024 683.

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