adm._financeira ii

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Administrao fnanceira,volumes 1 e 2Juliane Miziara Machado BorgesSrgio Querino AntunesAlexandre AlvarezAdministrao fnanceira,volumes 1 e 2 2011 by Universidade de UberabaTodos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia, gravao ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmisso de informao, sem prvia autorizao, por escrito, da Universidade de Uberaba.Universidade de UberabaReitor: Marcelo PalmrioPr-Reitora de Ensino Superior:Inara Barbosa Pena EliasPr-Reitor de Logstica para Educao a Distncia:Fernando Csar Marra e SilvaAssessoria Tcnica:Ymiracy N. Sousa PolakProduo de Material Didtico: Comisso Central de Produo Subcomisso de ProduoEditorao:Superviso de EditoraoEquipe de Diagramao e ArteCapa:Toninho CartoonEdio:Universidade de UberabaAv. Nen Sabino, 1801 Bairro UniversitrioCatalogao elaborada pelo Setor de Referncia da Biblioteca Central UNIUBE Juliane Miziara Machado BorgesEspecialistaemGestoEmpresarialpelaFundaoGetlioVargas--FGV-RJ.GraduadaemAdministraodeEmpresaspelaFundao Getlio Vargas-FGV-SP. Professora do curso de Cincias Contbeis da Universidade de Uberaba-UNIUBE.Srgio Querino AntunesPs-Graduadoem AdministraoFinanceiraeControladoriapelo InstitutoNacionaldePs-graduaoemSoJosdoRioPreto. MBAemGestoEmpresarialpeloInstitutoNacionaldePs-graduao em So Jos do Rio Preto. Bacharel em Administrao deEmpresaspelaUniversidadedeUberaba.professorda Universidade de Uberaba nos cursos de Administrao e Cincias Contbeis.Alexandre AlvarezEspecialistaemGerenciamentodePequenaseMicroempresas pela Universidade Federal de Lavras-UFLA. Graduado em Cincias ContbeiseemAdministraopelaFaculdadedeCincias Econmicas do Tringulo -Mineiro-FCTM.Sobre os autoresSumrioApresentao ..............................................................................XIParte IAdministrao fnanceira I ................................................ 1Captulo 1Conhecendo o mundo das fnanas........................... 31.1 O que so fnanas corporativas? ................................................................ 41.2 Evoluo da administrao fnanceira .......................................................... 61.3 Caractersticas da administrao fnanceira................................................. 81.3.1 Regime de caixa ................................................................................... 81.3.2 Valor do dinheiro no tempo .................................................................. 91.3.3 Riscos dos fuxos de caixa ................................................................. 101.4Relao da administrao fnanceira com outras disciplinas .................... 101.5 Administradores fnanceiros e acionistas ................................................... 111.5.1 Custos de agency ............................................................................... 121.6 Mercado fnanceiro ..................................................................................... 121.7 Equilbrio de mercado................................................................................. 141.7.1 Mercado competitivo .......................................................................... 151.8 Deciso de consumo intertemporal ............................................................ 161.9 Princpio bsico da tomada de decises de investimento .......................... 181.10Valor Presente Lquido (VPL) .................................................................. 22Captulo 2Fontes de fnanciamento: aes e obrigaes......... 292.1Valor do dinheiro no tempo ........................................................................ 312.1.1 Perpetuidade ...................................................................................... 312.1.2 Perpetuidade crescente ..................................................................... 332.1.3 Anuidade ............................................................................................ 352.2 Obrigao ................................................................................................... 432.2.1 Obrigaes descontadas puras .......................................................... 432.2.2 Obrigaes com cupons uniformes .................................................... 442.2.3 Consols .............................................................................................. 472.2.4 Taxas de juros, taxa de cupom e comercializao de obrigaes ................. 472.2.5 Retorno esperado at o vencimento .................................................. 472.3 Aes .......................................................................................................... 492.3.1 Valor presente das aes ordinrias .............................. 492.4 Oportunidades de crescimento................................................................... 56Captulo 3Ttulos isolados: risco e retorno ............................... 613.1 Retornos de um ativo ................................................................................. 623.1.1 Retorno absoluto............................................................................... 62VIIIUNIUBE3.1.2 Retorno percentual ............................................................................. 633.1.3 Retorno acumulado ............................................................................ 653.2 Retorno mdio ou retorno esperado........................................................... 663.2.1 Retorno mdio................................................................................... 663.2.2 Retorno esperado com probabilidade ................................................ 673.2.2 Retornos mdios de aes e retornos livres de risco ........................ 683.3 Risco........................................................................................................... 683.3.1 Estatsticas de risco ........................................................................... 693.3.2 Calculando o risco sem probabilidade ............................................... 693.3.3 Calculando o risco com probabilidade ............................................... 71Captulo 4Carteira de aes e modelo de precifcao deativos ...........................................................................................774.1 Defnindo carteira de aes ........................................................................ 784.1.1 Relacionando ttulos isolados ............................................................. 784.1.2 Covarincia e correlao .................................................................... 794.1.3 Retorno de uma carteira ..................................................................... 834.1.4 Varincia e desvio-padro de uma carteira ........................................ 844.1.5 Carteira composta por um ativo sem risco e um ativo com risco ....... 864.1.6 Carteira com captao de recursos em ativos sem risco para aplicar em ativos com risco ..................................................................................... 884.2 Equilbrio de mercado................................................................................. 894.2.1 Modelo de precifcao de ativos CAPM ......................................... 90Parte IIAdministrao fnanceira II ............................................ 95Captulo 5Projetos: conceito e tcnicas matemticasaplicadas ..................................................................................... 975.1 Projetos: conceitos e tcnicas matemticas aplicadas ......................................985.1.1 Fases do projeto ............................................................................... 1035.1.2 Viabilidade econmico-fnanceira ..................................................... 108Captulo 6Elaborao de fuxos de caixa para anlise de investimentos............................................................................. 1196.1 Determinando o investimento inicial ......................................................... 1206.1.1 Instalao de novos ativos ............................................................... 1216.1.2 Valor apurado na venda de ativos a serem substitudos .................. 1216.1.3 Mensurando a tributao decorrente da venda de ativos a serem substitudos ............................................................................................... 1226.1.4 Valor Apurado Pela Venda o mesmo que o Valor Residual Contbil (VAPV = VRC) ........................................................................................... 1226.1.5 Valor Apurado Pela Venda maior que o Valor Residual Contbil (VAPV > VRC) ........................................................................................... 1236.1.6 Valor Apurado Pela Venda menor que o Valor Residual Contbil (VAPV 0, projeto vivel fnanceiramente e deve ser aceito.VPL1)oris-codestacarteirasersuperiormdiaponderadados desvios padres de cada ttulo.SAIBA MAISAgora, que voc j sabe calcular o retorno e o risco de uma carteira composta por dois ativos como risco, vamos estudar duas carteiras especfcas: a primeira composta por um ativo sem risco e um ativo com risco e a segunda com captao de recursos em ativos sem risco para aplicar em ativos com risco.4.1.5Carteiracompostaporumativosemriscoeumativo com riscoOretornoesperadodeumacarteiracompostaporumativosem riscoeumativocomriscocalculadopelamdiaponderadado retorno esperado do ativo com risco e do ativo sem risco, ou seja, utiliza-seomesmoclculoempregadoparacalcularoretorno esperado de uma carteira formada por dois ativos de risco.ativo sem risco ativo com risco(% ) ( ) Ativo sem risco %Ativo com risco + xR xR% Ativo sem risco percentual de participao do ativo sem risco na carteiraUNIUBE87% Ativo com risco percentual de participao do ativo com risco na carteiraativo sem risco retorno esperado do ativo sem risco R ativo com riscoretorno esperado do ativo com risco RAnalise o exemplo a seguir:Adrianapossuiumacarteirade$1.000,00aplicadosemttulosdo tesouro e aes da empresa Sucupira S.A. O valor aplicado nas aes de$350,00,sendoorestantedestinadoaosttulosdogoverno. Utilizando a tabela a seguir, calcule o retorno e o risco da carteira de Adriana.Sucupira Ttulos do TesouroRetorno esperado 14% 10%Desvio padro 20% 0%Calculando o retorno da carteira:ativo sem risco ativo com risco(%Ativo sem risco) (%Ativo com risco) + xR xR350%Ativo com risco 0, 35 35%1.000= = =650%Ativo sem risco 0, 65 65%1.000= = =( )ativo com risco%Ativo com risco ( ) x Calculando o risco da carteira:( )ativo com risco%Ativo com risco ( ) x 0, 35 0, 20 0, 07 7% = = xEXEMPLIFICANDO!88UNIUBEOsdadosdaempresaSucupiraedosttuloslivresderisco permanecem os mesmos, conforme quadro a seguir:Sucupira Ttulos do TesouroRetorno esperado 14% 10%Desvio padro 20% 0%Paracalcularoretornoesperadodeumacarteiraquetemparte captada no mercado, deve-se ter em mente que o recurso captado tem que ser remunerado ao credor, fato este que reduz o retorno esperado.Logo, a frmula para calcular o retorno de uma carteira :( ) ( ) % aplicado no ativo com risco em relao ao capital prprio retorno esperado do ativo com risco x( +( ) ( ) % recursos de terceiros em relao ao capital prprio retorno esperado do ativo sem risco x ( | | | |1.200 2000,14 0,10 1, 20 0,14 0, 2 0,101.000 1.000x x x x ((| | | |+ = + = ||((\ . \ . 0,168 0, 02 0,148 14, 80% = =Levandoemconsideraoestaroperandoemummercadoperfeito em equilbrio a que taxa voc consegue captar recursos no mercado fnanceiro?Omercadoperfeitoemequilbrioumafguraterica,quevocj estudou nos captulos anteriores, logo voc conseguir captar taxa de mercado, ou seja, taxa de um ttulo do governo que considerado um ttulo livre de riscoSAIBA MAIS4.1.6Carteira com captao de recursos em ativos sem risco para aplicar em ativos com riscoImagineaseguintesituao:vocdesejainvestir$1.200,00nas aesdaempresaSucupiraS.A.Ovalorquevocpossuipara investir de $1.000,00, ento decide captar $200,00 no mercado.UNIUBE89Observandoafrmulaanterior,percebe-sequeoretorno dacarteirasuperaoretornodoativocomriscoquandoa taxadecaptaoforinferiortaxadeaplicao,ouseja, ataxacobradapelosrecursosdeterceirosinferiorao retorno esperado da ao. Jquandoocapitaldeterceiroscaptadoaumataxasuperior ao retorno esperado do ttulo com risco, o retorno da carteira ser inferior ao retorno da ao.Agora, vamos analisar o risco desta carteira. Todo o risco que esta carteira possui est centrado no ttulo com risco, sendo calculado pela frmula a seguir:[(%aplicadonoativocomriscoemrelaoaocapitalprprio)x (desvio padro do ativo com risco)]Vamoscontinuaranalisandoacarteiracompostapelaaoda empresa Sucupira, com recursos captados no mercado.1.2000, 20 1, 20 0, 2 0, 24 24%1.000x x (| |= = = |(\ . Odesvioouriscodacarteirasuperioraoriscodaao Sucupira individualmente, pois o fato de trabalhar com capital de terceiros aumenta a variao do valor do investimento.4.2 Equilbrio de mercadoOconceitodeequilbriodemercadovocconhece:todosos agentesdomercadotmplenoacessosinformaes,noh barreirasdeentradasesadasenenhumagenteindividualmente conseguemanipularomercado,poisomesmoamplamente pulverizado.Entretanto, o equilbrio de mercado uma abstrao terica, e nos deparamoscommercadosimperfeitosearriscados.Demaneira geral, os investidores tm averso ao risco, ento por que motivo aplicam no mercado acionrio?90UNIUBEQuandoseoptaporinvestirrecursosemativoscomrisco,o investidor espera receber um prmio por esta escolha, conhecido como prmio por risco.A questo de como calcular o prmio que desperte interesse nos acionistas?Todos os investidores fazem anlises a partir dos mesmos dados de variaes passadas de preos e de outras informaes de domnio pblico, o que gera expectativas homogneas, como consequncia, levaria todos os investidores a aplicarem na mesma carteira.Logo, consideramos a carteira de mercado como sendo a carteira formadaportodososttulosexistentes,ponderadosporseus valores de mercado.Um ndice amplo de mercado uma boa aproximao das carteiras altamente diversifcadas de vrios investidores. No caso brasileiro, utiliza-se o IBOVESPA.Para calcular o retorno esperado de um ttulo com base no prmio por risco, os americanos William Sharpe e John Lintner, no incio da dcada de 60, criaram o Modelo de Precifcao de Ativos, o CAPM (Capital Assets Pricing Model), que voc ir estudar agora.4.2.1 Modelo de precifcao de ativos CAPMOriscodeumativopossuiumcomponentenodiversifcvele uma parte diversifcvel.O risco diversifcvel, conhecido tambm como risco no sistemtico, especfco de uma empresa, como um cancelamento de um contrato de vendas, greve trabalhista entre outros. a parte do risco total que pode ser minimizada por meio da diversifcao.Pesquise na internet sobre o IBOVESPA e compartilhe o seu aprendizado com colegas e professores.PESQUISANDO NA WEBUNIUBE91( , )2=Ri RmiRmCov beta do ttulo "i"i( , ) Covarincia entre o retorno do ttulo "i" e o retorno do mercadoRi RmCov 2 Varincia do retorno do mercadoRm O beta do mercado 1, sendo que o beta dos ttulos so sempre comparados com o beta do mercado.Analisando o beta:aescombetasmaioresque1reagemcommaisintensidade que as alteraes ocorridas com o mercado, indicando um risco superior ao mercado;aes com betas menores que 1 oscilam menos que as mudanas ocorridas com o mercado, sinalizando um risco inferior ao mercado.SAIBA MAISA CAPM une noes de risco e retorno; utiliza o beta, a taxa livre de risco e o retorno de mercado com o objetivo de defnir o retorno esperado de um ttulo. Veja a frmula do CAPM:( )= + i F i m FR R R R retorno esperado do ttulo "i"iRretorno do ativo livre de risco, conhecido tambm como taxa livre de risco FR Beta do ttulo "i"iretorno do mercadomR ( )prmio por riscom FR R 92UNIUBEUtilizando o CAPM, calcule o retorno esperado da ao da empresa Hexa S.A., sabendo que a taxa de juros de ativos livres de risco de 8% a.a..Os dados para este clculo so apresentados na Tabela 5, a seguir:Tabela 5: Clculo de retornoECONOMIA PROBABILIDADE RETORNO HExARETORNO MERCADOEstabilidade 10% 12% 10%Crescimento Lento 20% 16% 16%Crescimento Moderado50% 28% 18%Crescimento Rpido20% 20% 24%1 passo: calcular o retorno esperado do mercado(0,10 0,10) (0,16 0, 20) (0,18 0, 50) (0, 24 0, 20) 0,18 18%MR x x x x = + + + = =Ou pela HP12C0,10enter 0,100,16enter 0,200,18enter 0,500,24enter 0,20 0,18 =18%++++gxw2 passo: calcular o retorno esperado da ao da empresa Hexa(0,12 0,10) (0,16 0, 20) (0, 28 0, 50) (0, 20 0, 20) 0, 2240 22, 40% = + + + = =HR x x x xOu pela HP12C3 passo: calcular o beta da ao da empresa HexaVamos calcular a varincia do mercado e a covarincia entre o retorno dacompanhiaHexaeoretornodomercado,tomandoporbasea Tabela 6, a seguir:EXEMPLIFICANDO!UNIUBE93Tabela 6: Varincia do mercadoProbRet. HexaRet MercadoRH HR RM MR ( )2Pr RM Mob R ( )( )Pr R RH H M Mob R R 0,1 0,12 0,100,12-0,2240=- 0,1040,10- 0,18= -0,080,10(-0,08)2= 0,000640,10(-0,104)(-0,08)= 0,0008320,2 0,16 0,16 -0,064 -0,02 0,00008 0,0002560,5 0,28 0,18 0,056 0 0,00000 0,0000000,2 0,20 0,24 -0,024 0,06 0,00072 -0,0002880,00144Varincia Mercado0,000800 Covarincia( , )20, 00080, 5555560, 00144Ri RmiRmCov= = =4 passo: Utilizar o CAPM( )i F i m FR R R R = + ( )0, 08 0, 555556(0,18 0, 08) 0,135556 13, 56%i F i m FR R R R = + = + = ResumoNeste captulo, voc aprendeu a estabelecer uma relao entre o retorno de dois ativos e, consequentemente, a montar uma carteira. Tambm calculou o risco de uma carteira formada por dois ativos.Teve contato com o CAPM, modelo de precifcao de ativos, em que, utilizando o beta, o retorno do mercado e o retorno de um ttulo livre de risco, consegue calcular o retorno de um ativo com risco.Agora, para fxar este contedo, leia o material indicado e faa as atividades propostas a seguir.Bons estudos!AtividadesAtividade 1Lus Fabiano possui uma carteira composta por 45% em aes e 55% em ttulos pblicos federais, papis estes considerados sem risco.Ottulofederalofereceumretornoanualde6%,enquanto o retorno esperado da ao de 15% a.a. com um risco de 20%. Analise a carteira de Lus Fabiano calculando o risco e retorno da mesma.94UNIUBEAtividade 2Voc est estudando a possibilidade de montar uma carteira com as aes das empresas Totte S.A e Puddle S.A. em igual proporo. Sabendo que o risco da Totte S.A. de 13% e da Puddle S.A. de 18%, alm da correlao entre elas ser de 0,875; calcule o risco da carteira em questo.Atividade 3Uminvestidormantmumacarteiraformadapor1.500aes daMADONNACo.e2.500aesdaJACKSONCo.,cotadasno mercado, respectivamente, por $ 6,00 e $ 5,00 cada uma. Os dados das aes so apresentados a seguir:Madonna Co. Jackson Co.Retorno Esperado 15% 25%Desvio Padro 10% 40%O coefciente de correlao entre os ativos de 0,5.Com base nas informaes anteriores, calcule o retorno da carteira.Atividade 4Calcule o risco da carteira anterior (atividade 3), utilizando os dados do enunciado anterior.Atividade 5Calcule o coefciente beta da ao da empresa JC S.A., sabendo queodesviopadrodoIBOVESPAde8,65%eacovarincia entre o retorno da ao da JC S.A. e a carteira de mercado de 0,00865.RefernciasASSAF NETO,A. Finanas corporativas e valor. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2005.ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administrao fnanceira.2. ed. So Paulo: Atlas, 2002.Administrao fnanceira IIParte IIUNIUBE97Alexandre AlvarezSrgio Querino AntunesProjetos: conceito e tcnicas matemticas aplicadasCaptulo5IntroduoCaro(a) aluno(a). com entusiasmo que iniciamos uma nova etapa do nos-so processo de desenvolvimento e crescimento. Processo porque no paramos. Neste captulo, daremos nfase via-bilidade econmica de um projeto, uma vez que a forma de apresentao j foi vista em mdulos anteriores. O estudo deste componente curricular Elaborao e Anlise de Projetos compreende trs captulos em que sero vistos, inicialmente, os conceitos bsicos de projetos e, posteriormente, omododeelaboraodoestudodaviabilidadedoprojeto, como elaborar os clculos e como analis-los. Podemosdizerqueessecaptulo,basicamente,rela-cionadoaoestudodaViabilidadeEconmico-fnanceira voltadoparaumaempresaindustrial.,portanto,funda-mentaleimprescindvelsuadedicao,paraqueconsiga aprender e entender o que estamos desenvolvendo. Ento, vamos iniciar a nossa caminhada, desejando a todos bons estudos.98UNIUBEAo fnalizar os estudos propostos neste captulo, voc estar apto a:explicar os conceitos introdutrios de Projetos;estabelecerrelaoentreaMatemticaFinanceirae os Projetos;explicar as formas e utilizao dos fnanciamentos nos Projetos;elaborar parte de um Projeto voltado para o estudo da ViabilidadeEconmico-fnanceira,relacionadocom asprojeescontbeisdaDRE(Demonstraodo Resultado do Exerccio) e do BP (Balano Patrimonial).ObjetivosEsquema5.1 Projetos: conceitos e tcnicas matemticas aplicadasPrimeiramente, vamos conceituar o termo Projeto, voltado para os nossos objetivos:Projeto algo que estamos fazendo agora (hoje) relacionado ao futuro, ou seja, na fase referente ao estudo da viabilidade econmico-fnanceira de um projeto, a elaborao de dados fnanceiros projetados para o futuro, baseado em informaes colhidas atualmente.Viabilidade econmico-fnanceira de projetos sem riscoDefnio de investimentosPrincpios bsicos da anlise de investimentosMtodos de anlises de investimentosLeituras indicadas e atividades propostasUNIUBE99Comopodemosver,nestecaso,seestamosprojetandodados fnanceiros para um perodo futuro, com certeza no acertaremos em100%,portanto,necessrioquetenhamostodasasinfor-maesquecercamesteprojetobemcomo,tambm,todasas informaespossveissobreoquepoderacontecernoperodo mencionado, como por exemplo: as tendncias relacionadas com o setor no que diz respeito ao crescimento, parte fscal e localizao fsica; os recursos necessrios para a realizao/implementao do projeto em si; osprofssionaisnecessriosparaobomdesempenhodo projeto, entre outras. Podemos,ento,dizerqueumacaractersticadosprojetos ograudeincertezaecomplexidadequeoenvolve.A incertezaestrelacionadacomoconhecimentodoresultado fnaldoprojeto,eacomplexidadeestrelacionadacom onmerodevariveisenvolvidas,tambm,comesteprojeto. Quanto maior for o nmero de variveis envolvidas com o projeto, maior ser a sua complexidade.Vide Quadro 1, a seguir:Quadro 1: Caractersticas dos projetosPequenonmerodevariveiseelevada incerteza quanto ao resultado fnal;Projetos monodisciplinares de pesquisa.Grande nmero de variveis e elevada incerteza quanto ao resultado fnal;Projetos multidisciplinares de pesquisa.Pequenonmerodevariveisepouca incerteza quanto ao resultado fnal;Pequenos projetos de Engenharia.Grandenmerodevariveisepouca incerteza quanto ao resultado fnal;Projetos do tipo: Jogos Olmpicos.menos mais Fonte: Adaptado de Maximiano (1997).IncertezaCOMPLExIDADE100UNIUBEOutras caractersticas que podemos citar em relao aos projetos so:atividadenica:umprojetonoserepete;elenico.No existemdoisiguais.Mesmoquetenhamosquefazerumnovo projeto, sobre o mesmo tema ou problema, ser outro projeto com caractersticas individuais, diferentes do anterior. Podemos citar, comoexemplo,aconstruodeumedifcioseformosfazer outro edifcio, teremos que elaborar outro projeto;como toda atividade, o projeto tem incio, meio e fm;normalmente tem um tempo de execuo maior e requer uma administrao especfca;tm um objetivo principal que o motivo da elaborao do projeto ediversosoutrosobjetivossecundrios,ligadosaoprojetoem questo.Podemoscitar,comoexemplo,aelaboraodeuma rodovia; o objetivo principal do projeto a execuo (realizao) da rodovia e como objetivos secundrios, podemos citar: melhoria no deslocamento da populao na regio; crescimento econmico da regio por intermdio de transportes de mercadorias (aumento das negociaes comerciais) etc.implicaemumrelacionamentoentreofornecedoreocliente ou o fornecedor e o usurio. H necessidade de se identifcar asentidadesenvolvidasnoprojetoparamelhorentend-loe atingir com maior efcincia os objetivos traados. Essas entidades envolvidas no projeto podem ser classifcadas em:clientes que pagam e usam: como exemplo, podemos citar um projeto de construo de uma residncia, em que o cliente que contrata vai residir no imvel;clientes que pagam e no usam: podemos citar como exemplo um projeto pblico referente criao de uma praa, em que o governo contrata, mas quem vai usufruir a populao daquela cidade.UNIUBE101Estassoalgumasdascaractersticasque identifcamumaatividadecomosendoum Projeto,equeadiferenciadeuma Atividade Funcional. E, por falar em atividade funcional, vamosconhecerumpoucodascaractersticas dela, at porque teremos que saber diferenciar uma da outra.Para estas atividades, no devemos desen-volver um projeto, uma vez que so rotinei-ras,etemumtempoconsideradopequeno de execuo. Outras caractersticas relacio-nadassAtividadesFuncionais,almdas citadas, so baixo grau de incerteza e de complexidade, ou seja, o resultado fnal conhecido e tem poucas variveis relacionadas atividade. Normalmente, estas variveis so internas e control-veis. Alm disso, para essas atividades, as empresas devem:fazer um descritivo (passo a passo);indicar um responsvel por aquele processo;treinaraspessoasedepartamentosenvolvidoscomatarefa em questo; quandonecessrio,fazerasdevidasrevises/alteraese reiniciar o ciclo. Dessaforma,asempresasgarantemaqualidadedosservios/tarefas a serem desenvolvidas.Atividades funcionaisTambm conhecidas como Atividades Operacionais, referem-se s tarefas cotidianas, que se repetem normalmente, e que, ao longo do tempo, sofrem pequenas alteraes. Podemos citar, como exemplo: classifcao dos documentos, pela contabilidade de uma empresa.Seria como, por exemplo, a empresa ter uma descrio da seguinte tarefa: Elaborao de caf, em que descreveria:as medidas usadas; osutensliosnecessriosparaarealizao,inclusiveosque seriam usados para a medio das quantidades de gua, acar, p de caf etc.;os horrios em que seria feito o caf.EXPLICANDO MELHOR102UNIUBEEnfm, todos os passos necessrios para que se pudesse garantir o padro de qualidade do caf feito pela empresa, que seria servido aos seus colaboradores, clientes, fornecedores etc. Com esse procedimento, a pessoa que fosse fazer o caf, seguindo as orientaes do procedimento, f-lo-ia no mesmo padro de qualquer outra que porventura fosse, tambm, faz-lo, em uma eventualidade de falta daquela designada a fazer o caf, diariamente, na empresa.A seguir, mostraremos, no Quadro 2, as diferenas e semelhanas entre os Projetos e as Atividades Funcionais.Quadro 2: Diferenas e semelhanas entre os Projetos e as Atividades FuncionaisFATORES PROJETOS ATIVIDADES FUNCIONAISTempo de realizaoNormalmente longo Normalmente curtoTempo de ocorrnciaEventualmente CotidianamenteQuanto singularidadenico; no existem dois iguaisExistem muitas iguaisIncerteza/complexidadeDepende de cada projeto IrrelevanteBaseado no exposto, podemos afrmar que existem empresas que praticamente s trabalham com projetos, o caso das empresas da construo civil (edifcaes), estaleiros (navios) e aviao. Essas empresas,paradesempenharemassuasatividades,necessitam elaborar um projeto para cada cliente e, consequentemente, para cada atividade que for realizar.Da mesma maneira, h empresas que no necessitam de elaborar um projeto para desenvolverem suas atividades, como, por exemplo: escritrios de contabilidade, comrcio varejista em geral, indstrias manufatureiras, entre outras. Istonoquerdizerqueasempresasquestrabalhemcom projetos no tenham atividades funcionais, nem que as empresas que no necessitam de projetos para desenvolver suas atividades UNIUBE103no possam ter, em um determinado momento, um projeto. O que podemosafrmarque,emumprojeto,teremos,comcerteza, atividadesfuncionais;jnopodemosafrmaromesmoparaas atividades funcionais. Essas no tero, dentro delas, um projeto.Outracaractersticaquepodeserconsideradaemumprojeto relaciona-se com o seu tamanho. Projetos normalmente so grandes epodem,emfunodisso,seremsubdivididos,criando-seaos subprojetos. Podemos, ento, dizer que grandes projetos podem ter subprojetos ligados a ele. Como exemplo, podemos citar o estudo deviabilidadeeconmico-fnanceiradeumprojetoquepodeser tratado como um subprojeto. E este o foco do nosso trabalho.5.1.1 Fases do projetoTodo projeto tem um ciclo subdividido em quatro fases: preparao, estruturao, desenvolvimento e encerramento.

A Preparao Dizrespeitodefniodoobjetivoprincipalesecundrio,bem como, tambm, ao esclarecimento das expectativas das entidades envolvidas clientes ou usurios. Nessafase,devemosusaralgumastcnicascomoperguntas aoclientee/ouusurioparamelhoresclarecerosobjetivoseo resultado fnal esperado. Deve-se, tambm, caso seja necessrio e dependendo do projeto, visitar o local onde ser a implantao, verifcando-se: as formas de acesso;o tempo de acesso; seexistem,nasproximidades,meiosefornecedoresque podero dar subsdios execuo do projeto; se ser necessrio permanecer no local do projeto desde o seu incioatoseufnalemfunodadifculdadedelocomoo que pode ser pelas condies de acesso ou pelo tempo. 104UNIUBEEnfm, tudo que ser necessrio para a realizao do projeto, sem quehajaimprevistoscomofaltademateriais,equipamentose outros recursos que podero atras-lo ou inviabiliz-lo.bomlembrarque,dependendodotipodeprojeto,h que se prever a possvel utilizao de recursos que no os diretamente ligados a ele, como, por exemplo, refeies no local, medicamentos para o pessoal, alojamento, segurana, profssionaisdeoutrasreasnoligadasdiretamenteao projeto, entre outras.B EstruturaoDiz respeito defnio dos recursos pessoais e materiais que devero ser utilizados na execuo do projeto. Fase muito importante uma vez que devemos prever tudo que ser necessrio para a sua realizao ou implementao. bom salientar que, dependendo do projeto, a falta de um recurso no previsto pode inviabiliz-lo.Aestruturaovemlogoapsapreparao,hajavistaqueem funodoconhecimentodetalhadodoprojeto,levantadonafase depreparao,quevamospoderprevertodososrecursos necessrios com relao:aos profssionais ligados direta e indiretamente ao projeto;aos recursos materiais; aos equipamentos; a medicamentos;a equipamentos de proteo individual e coletivo; a alimentos.Enfm, tudo que dever ser utilizado na execuo do projeto. Nesta fase, tambm deveremos elaborar os cronogramas das atividades funcionaisdoprojeto,comsuasprioridadesetemposparaum melhor fuxo dos recursos necessrios.UNIUBE105Os cronogramas so de fundamental importncia no sentido de otimizar tempo e recursos a serem utilizados no desenvolvimento do projeto, fazendo com que seu custo seja, impreterivelmente, o necessrio, evitando-se perda de tempo e desperdcios.Em se tratando de um projeto de investimento, voltado para uma empresaindustrial,objetodonossoestudo,nestafaseque deveremosrealizaroestudodeviabilidadeeconmico-fnanceira do projeto, antes da fase de desenvolvimento, que apontar se ele ser ou no vivel. Casooprojetoapresenteresultadoeconmico-fnanceironega-tivo,poderserencerradonessafase.Paraesteestudoque utilizaremosastcnicasdaMatemticaFinanceiraedaContabi-lidade,napreparaodosdadosaseremprojetadospormeiodos BalanoseDemonstraesdeResultados,e,porfm,avaliadospor tcnicas especfcas para obtermos o resultado fnal. Os profssionais requisitados para esse estudo devero:ter conhecimento do negcio;entender o cenrio atual;prever o futuro.Isso, para que possam diminuir os riscos provveis. Nunca demais lembrarque,apartirdafaseseguintedoprojeto,oclienteque estiverbancandojterdesembolsosequalquerinconveniente trar um prejuzo efetivo, sem condies de ser revertido.Porexemplo,emsetratandodeumprojetodeaberturadeuma empresa, deveremos analisar: o ramo de negcio; como o setor vem se comportando nos ltimos anos; as perspectivas para o futuro desse negcio; o melhor enquadramento fscal para a empresa em questo;amelhorformadetratarosimpostos,tantonasaquisies como nas vendas; 106UNIUBEse o projeto vai ser feito, no seu total; se ele vai ser feito com capital prprio ou se ter parte fnanciada com capital de terceiros; osvaloresdeaquisiesdosequipamentosqueaempresa dever ter para operar.Alm dessas, outras informaes importantes e relevantes que se fzerem necessrias. H de se pensar tambm, nesta fase, no custo do projeto, ou seja, quanto custar a implementao do projeto desde o seu incio, at oseuencerramento.Estecustodoprojetoimplicanosvaloresa serempagoscomosrecursosmateriais,equipamentos,pessoal, transportesetc.,aseremutilizadosnaexecuodoprojeto,que devero ser pagos pelo cliente. Podemosperceber,emfunodoexposto,aimportnciadesta fase. Aps ela, j haver desembolsos reais e qualquer fato inde-sejvel, que possa inviabilizar o projeto j ocasionar um prejuzo real, muitas vezes sem retorno.C Desenvolvimento a fase em que se comea a execuo do projeto, pela utilizao de todos os recursos previstos na fase anterior, de acordo com os cronogramas traados.Entendemos que o projeto j foi analisado em termos econmico- -fnanceiros,jforamfrmadosalgunscontratosdeexecuoe fornecimentodosrecursos,entreoutros.Mobilizam-setodosos esforosnosentidodeiniciar,efetivamente,oprojeto,deacordo comoscronogramastraados.Osrecursosjdeveroestar disponveis e nos locais certos para serem utilizados.EstamosfalandoaquisomentedeumafasedoprojetoViabilidade Econmico-fnanceira.Outrosaspectos,toimportantesquantoas informaescitadasseronecessriosparaaimplementaodo projeto. RELEMBRANDOUNIUBE107D EncerramentoRefere-se concluso do projeto. Trmino do desenvolvimento do projeto em que os benefcirios podero utiliz-lo para o fm a que foi programado.A administrao do projeto dever estar presente em todas as fases citadasanteriormente,paraquesepossaobterosresultadoscom maior efcincia bem como paralelamente, ir ajustando as variaes que ocorrero. Essa administrao apresenta quatro fases distintas, a saber: Planejamento, Organizao, Execuo e Controle.Planejamento: Preparao de todas as fases do ciclo de vida doprojeto.Tomardecises,esclarecerpontosimportantese relevantes para o perfeito andamento do projeto. Preparar os cronogramas das atividades bem detalhadamente. O planejamento estar presente em todas as fases do ciclo de vida dos projetos. Deve-se:usar muitas ferramentas como, por exemplo, o brainstorming; fazer o levantamento de dados necessrios; ter conhecimento do local onde ser implantado o projeto;relacionar as variveis internas e externas envolvidas no projeto que podero atuar de forma favorvel, ou no, no mesmo.Enfm, tudo que for possvel para que o restante do projeto possa ser feito com maior segurana e menor risco.Organizao:delegarasresponsabilidadesedistribuiras atividades (tarefas). Preparar as equipes e os materiais neces-srios para a execuo de cada tarefa do projeto. Disponibili-zar nos locais e em tempo todos os recursos necessrios para a execuo do projeto.Execuo: colocar em prtica o que foi planejado e organizado nasduasfasesanteriores,deacordocomosplanose cronogramas traados.108UNIUBEControle: acompanhamento do planejado com o realizado, de forma a garantir que os resultados traados sejam alcanados. Em caso de desvios, reorganizar os dados e os cronogramas para que os mesmos voltem ao padro estabelecido e alcancem os resultados esperados.5.1.2 Viabilidade econmico-fnanceiraApstermosvistoaparteconceitualdotemaProjetos,vamos direcionar nossos estudos para a parte da Viabilidade econmico- -fnanceira, que o nosso maior objetivo.Sabemos que, normalmente, os projetos de investimentos, objeto do nosso estudo, requerem fnanciamentos para serem realizados. Emfunodisso,vamosrelembrarastcnicasdamatemtica fnanceira,umavezquemuitoutilizadanaanliseeconmico fnanceira dos Projetos.GrandepartedosProjetosso,totalmente,ouparcialmente, fnanciada junto a entidades fnanceiras (bancos). Estes fnanciamentos, svezes,viabilizamoprojetonoquesereferepartefnanceira, quandonosetemrecursosprprios(CapitalPrprio)sufcientes para banc-lo.AmodalidademaisutilizadaoSistemaPrice,quejfoivisto emperodosanteriores,emqueliberadapartedodinheirodo fnanciamento para o projeto, cobrando-se IOF (por dentro ou por fora), prestaes mensais, e muitas vezes, com carncia. Este fnanciamento age direta e indiretamente no resultado fnanceiro do projeto (Fluxo de Caixa). Ento, vamos relembrar estes conceitos esuasformasdeatuaoerefexosnosdemonstrativos(DREe BP)dasempresas.Outrastcnicascomoaelaboraodofuxo decaixa,acomposioeclculodoresultadoserovistosnos captulos seguintes dessa disciplina.Normalmente, estes fnanciamentos so contratados com parcelas mensaiseosprojetossoanalisadosanualmente.Parano precisarmosdesenvolverumaplanilhaPricemensal,oquedaria muitotrabalho,vamosaprenderumatcnicadacalculadoraHP-12C, que facilitar bastante este problema, diminuindo o tamanho das planilhas a serem desenvolvidas.UNIUBE109Cabeaquisalientaraimportnciadosconhecimentosrelaciona-dosdisciplinadeContabilidade,noqueserefereaoBalano PatrimonialeDemonstraodoResultadodoExerccio,uma vezqueestaremosprojetandoosresultadosparaumperodo futuro(normalmente5ou10anos)e,semestesfundamentos, no conseguiremos atingir os objetivos. A projeo do Balano Patrimonial e da Demonstrao do Resultado fundamental para a concluso das anlises de viabilidade econmico- -fnanceira, principalmente no auxlio da elaborao da Demonstrao do Fluxo de Caixa pelo mtodo indireto e na recuperao de prejuzos acumulados.Para relembrarmos estes conceitos, tanto contbeis como matemticos, vamos pegar, como exemplo, o seguinte exerccio:Exerccio resolvidoSua empresa realiza um fnanciamento, modalidade price, em 31/12/X0, nas seguintes condies:valor a vista do bem a ser fnanciado: R$ 100.000,00;valor do fnanciamento: 85% do valor a vista do bem;IOF de 2% sobre o valor fnanciado (VF), cobrado no ato;prazo total do fnanciamento: 5 anos;carncia: 6 meses;taxa efetiva: 15% ao ano;nmero de parcelas: 18 trimestrais.De acordo com esses dados, pede-se:1. Considerando que o IOF far parte do valor fnanciado (VF):a)calcularedemonstrar,comacalculadoraHP-12C,aplanilhaprice, anual, da transao;b)projetar,atravsdoBalanoPatrimonial(BP),atransaoreferente ao fnanciamento em questo, para os anos de X0, X1, X2, X3, X4 e X5.EXEMPLIFICANDO!110UNIUBE2. Considerando que o IOF no far parte do valor fnanciado (VF):a) calcular e demonstrar, pela calculadora HP-12C, a planilha price, anual, da transao;b)projetar,atravsdoBalanoPatrimonial(BP),atransaoreferente ao fnanciamento em questo, para os anos de X0, X1, X2, X3, X4 e X5.Obs.: usar 6 casas decimais, aps a vrgula, para os clculos fnanceiros.Resoluo: Considerando o IOF como parte do Valor Financiado (por dentro). 1o passo: Clculo da taxa equivalente trimestral, conforme Tabela 1, a seguir:Tabela 1: Clculo da taxa equivalente trimestralDigitao Teclas Visor Observaes15 Enter 15,000000 taxa anual contratada100 : 0,1500001 + 1,1500004 1/x 0,250000yx1,0355581 - 0,035558100 X 3,555808% at taxa trimestral2o passo: Clculo do Valor Financiado (VF):100% VF 2% VF = 100.000,00 x 0,8598% VF = 85.000,00VF = 85.000,00 / 0,98VF = 86.734,69UNIUBE1113o passo: Clculo do valor do IOF:IOF = 86.734,69 x 0,02IOF = 1.734,694o passo: Clculo do Valor Liberado (VL):VL = 86.734,69 1.734,69VL = 85.000,005o passo: Correo do valor fnanciado pelo tempo de carncia (Tabela 2):Tabela 2: Correo do valor fnanciadoDigitao Teclas Visor Observaes86.734,69 ChsPv 86.734,6900003,555808 I 3,5558082 N 2,000000Fv 93.012,59344 valor corrigido6o passo: Clculo do fnanciamento price (parcelas) (Tabela 3): Tabela 3: Covarincia e correlao Digitao Teclas Visor Observaes93.012,59 ChsPv 93.012,593,555808 I 3,55580818 N 18,000000Pmt 7.084,584986 valor das parcelas2 FN 6.480,386977valoracumuladodosjurosda1aeda2a parcelasXY 7.688,782995valoracumuladodaamortizaoda1aeda 2a parcelasRclPv 85.323,80701 valor do saldo devedor aps a 2a parcela4* FNvaloracumuladodosjurosreferentea4 parcelas do ano* XYvaloracumuladodaamortizaoreferentea 4 parcelas do ano* RclPvvalor do saldo devedor aps o pagamento de 4 parcelas112UNIUBERepetirestespassos,nacalculadora,mais3vezes,atzeraro saldo devedor.7o passo: Elaborao da planilha Price anual (Tabela 4).Tabela 4: Planilha PricePerodos Sd. Devedor Amortizao Juros PrestaoX0 86.734,69 1.734,69 1.734,69X193.012,5985.323,81 7.688,78 6.480,39 14.169,17X2 68.236,41 17.087,40 11.250,94 28.338,34X3 48.585,89 19.650,51 8.687,83 28.338,34X4 25.987,80 22.598,09 5.740,25 28.338,34X5 0,00 25.987,80 2.350,54 28.338,34Totais 0,00 93.012,58 36.244,64 129.257,228o passo: Elaborao do BP Balano Patrimonial, anual (Tabela 5).Tabela 5: Elaborao do BPCONTAS x0 x1 x2 x3 x4 x5ATIVOCirculanteDisponvelCaixa e Bancos (15.000,00) (29.169,17) (57.507,51) (85.845,85) (114.184,19) (142.522,53)Despesas AntecipadasJuros a Apropriar 12.758,29 11.250,94 8.687,83 5.740,25 2.350,54Realizvel Longo PrazoDespesas AntecipadasJuros a Apropriar 28.029,56 16.778,62 8.090,79 2.350,54PermanenteImobilizadoMquinas/Equipamento 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00TOTAL ATIVO 125.787,85 98.860,39 59.271,11 22.244,94 (11.833,65) (42.522,53)PASSIVOCirculanteFinanciamentos a Pagar 14.169,17 28.338,34 28.338,34 28.338,34 28.338,34Exigvel Longo PrazoFinanciamento a Pagar 113.353,36 85.015,02 56.676,68 28.338,34PATRIMNIO LQUIDOPrejuzo Acumulado (1.734,69) (14.492,98) (25.743,92) (34.431,75) (40.172,00) (42.522,54)TOTAL P + PL 125.787,84 98.860,38 59.271,10 22.244,93 (11.833,66) (42.522,54)UNIUBE113A diferena de R$ 0,01 entre o total do Ativo e o total do Passivo e do Patrimnio Lquido refere-se ao arredondamento, que em uma situao contbil dever ser ajustado nos valores dos juros. Para efeito acadmico, vamos manter os valores arredondados das planilhas, uma vez que no temos o objetivo de elaborar a parte contbil.Resoluo: Considerando que o Iof no far parte do Valor Financiado:1o passo: Clculo da taxa equivalente bimestral (Tabela 6).Tabela 6: Clculo da taxa equivalenteDigitao Teclas Visor Observaes15 Enter 15,000000 taxa anual contratada100 : 0,1500001 + 1,1500004 1/x 0,250000Yx1,0355581 0,035558100 X 3,555808% at taxa trimestral2o passo: Clculo do Valor Financiado (VF):VF = 100.000 x 0,85VF = 85.000,003o passo: Clculo do valor do Iof:Iof = 85.000,00 x 0,02Iof = 1.700,004o passo: Clculo do Valor Liberado (VL):VL = 85.000,00 1.700,00VL = 83.300,00114UNIUBE5o passo: Correo do valor fnanciado pelo tempo de carncia (Tabela 7).Tabela 7: Correo do valor fnancidadoDigitao Teclas Visor Observaes85.000,00 ChsPv 85.000,0000003,555808 I 3,5558082 N 2,000000Fv 91.152,34565 valor corrigido6o passo: Clculo do fnanciamento price (parcelas) (Tabela 8).Tabela 8: Clculo do fnanciamento Digitao Teclas Visor Observaes91.152,35 ChsPv 91.152,353,555808 I 3,55580818 N 18,000000Pmt 6.942,894185 valor das parcelas2 FN 6.350,780059valoracumuladodosjurosda1e da 2parcelasXY 7.535,008311valor acumulado da amortizao da 1e da 2parcelasrclpv 83.617,34169valordosaldodevedorapsa2 parcela4* FNvalor acumulado dos juros referentes a 4 parcelas do ano* XYvaloracumuladodaamortizao referente a 4 parcelas do ano* RclPvvalordosaldodevedorapso pagamento de 4 parcelas* repetir estes passos, na calculadora, mais 3 vezes, at zerar o saldo devedor.UNIUBE1157o passo: Elaborao da planilha price anual (Tabela 9).Tabela 9: Planilha PricePerodos Sd. Devedor Amortizao Juros PrestaoX0 85.000,00 1.700,00 1.700,00X191.152,3583.617,34 7.535,01 6.350,78 13.885,79X2 66.871,69 16.745,66 11.025,92 27.771,58X3 47.614,18 19.257,50 8.514,08 27.771,58X4 25.468,05 22.146,13 5.625,45 27.771,58X5 0,00 25.468,05 2.303,53 27.771,58Totais 0,00 91.152,35 25.619,76 126.672,118o passo: Elaborao do BP Balano Patrimonial, anual (Tabela 10).Tabela 10: Elaborao do BPCONTAS x0 x1 x2 x3 x4 x5ATIVOCirculanteDisponvelCaixa e Bancos (16.700,00) (30.585,79) (58.357,37) (86.128,95) (113.900,53) (141.672,11)Desp. AntecipadasJuros a Apropriar 12.503,13 11.025,92 8.514,08 5.625,45 2.303,53Realizvel Longo PrazoDesp. AntecipadasJuros a Apropriar 27.468,98 16.443,06 7.928,98 2.303,53PermanenteImobilizadoMquinas/Equip. 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00TOTAL ATIVO 123.272,11 96.883,19 58.085,69 21.800,03 (11.597,00) (41.672,11)PASSIVOCirculanteFinanciamentos a Pg. 13.885,79 27.771,58 27.771,58 27.771,58 27.771,58Exigvel Longo PrazoFinanciamento a Pg. 111.086,32 83.314,74 55.543,16 27.771,58PATRIMNIO LQUIDOPrejuzo Acumulado (1.700,00) (14.203,13) (25.229,05) (33.743,13) (39.368,58) (41.672,11)TOTAL P + PL 123.272,11 96.883,19 58.085,69 21.800,03 (11.597,00) (41.672,11)116UNIUBEResumoNeste primeiro captulo, estudamos os conceitos e tcnicas mate-mticas aplicadas e, principalmente, a utilizao das mesmas para a anlise da viabilidade econmica e fnanceira dos projetos.Atendendoaosobjetivostraadosparaestecaptulo,notamosque osconhecimentosadquiridosduranteocursosoimportantes paraobomdesempenhodoaprendizadocomo,porexemplo,a partevoltadaparaaMatemticaFinanceiraeapartevoltadapara os conhecimentos da Contabilidade, no que diz respeito s projees contbeis, que so imprescindveis para a elaborao da anlise da viabilidade econmicae fnanceira dos projetos.Nossos estudos de Elaborao e Anlise de Projetos no terminam aqui. Encontramo-nos no prximo captulo Viabilidade econmico-fnanceira de projetos sem risco.AtividadesA seguir, desenvolva as atividades propostas para aprimorar o seu conhecimento, que muito contribuiro para o seu desenvolvimento. Suaempresarealizaumfnanciamento,modalidadeprice,em 31/12/X0, nas seguintes condies, a saber:valor vista do bem a ser fnanciado: R$ 125.000,00;valor do fnanciamento: 80% do valor vista do bem;Iof de 1,2%, cobrado no ato;prazo total do fnanciamento: 5 anos;carncia: 6 meses;taxa efetiva: 7,5% ao ano;parcelas mensais.UNIUBE117Atividade 1Deacordocomosdadosapresentados,pede-se:elaboraros clculos e a planilha price, anual, da transao, considerando que o IOF faa parte do Valor Financiado.Atividade 2Deacordocomoresultadodaatividade1,elaboreoBalano Patrimonial, anual, para os perodos de X0, X1, X2, X3, X4 e X5.Atividade 3Refaa o exerccio inicial, considerando que o IOF no faa parte do Valor Financiado, e elabore a planilha price, anual, da transao.Atividade 4Deacordocomoresultadodaatividade3,elaboreoBalano Patrimonial, anual, para os perodos de X0, X1, X2, X3, X4 e X5.Atividade 5O Governo Federal deseja retomar a construo da rodovia Transa-maznica,projetodesativadohmuitotempo.Noentendimento dos polticos, a retomada com um novo projeto ir promover o cres-cimento econmico e fnanceiro, bem como tambm vrios outros benefcios para a regio, e, consequentemente, para o pas.Paratanto,voc,umprofssionalbastanteconceituadoparaa elaborao do novo projeto, foi contratado para gerenciar o mesmo.Sua funo de preparar o projeto em todas as suas fases, at o encerramento do mesmo.Emfunodisto,vocdeverespondersquestes,aseguir, justifcando-as, na medida do possvel, e detalhando alguns passos, na forma de tpicos, conforme se segue:118UNIUBEa)Explique,justifcandosuaresposta,porquevocdevetratar esse evento como um projeto.b)Indiquequem(so)o(s)cliente(s)envolvido(s)nesteevento. Justifque.c)Classifque o evento com relao incerteza e complexidade. Justifque.d)Determinesepoderiahaversubprojetosrelacionadosaesse evento, justifcando sua resposta.e)Determinesepodemexistir,dentrodesseevento,atividades funcionais. Justifque.f)Casoarespostadaperguntadeno.5sejasim,relacione, nomnimo,duasatividadesfuncionaisquevocjulgaque ocorrero. Explique-as.g)Citealgunsprofssionaisconhecimentoehabilidadeque voc julga ser necessrio para fazer parte da equipe do evento. Justifque.h)Relacione alguns recursos fsicos que voc julga necessrios e bsicos para o desenvolvimento do evento. Justifque.i)Identifque o objetivo geral desse evento. Explique-o.j)Identifque, no mnimo, dois objetivos especfcos que o evento ter. Justifque-os.k)Cite, pelo menos, uma Especifcao Funcional e uma Tcnica que o evento ter. Explique-as.l)Relacione, no mnimo, trs atividades que o evento dever ter, em ordem prioritria (hierrquica) de execuo. Justifque-as.RefernciasASSAFNETO, Alexandre.MatemticaFinanceiraesuasaplicaes.8.ed. So Paulo: Atlas, 2003. IUDCIBUS,Srgiode;EquipedeprofessoresdaFEA/USP.Contabilidade Introdutria. 10. ed. So Paulo: Atlas, 2006. MAXIMIANO,AntonioCesarAmaru.Administraodeprojetos:como transformar ideias em resultados. So Paulo:Atlas, 1997. BRAINSTORN. Texto disponvel em: .Acesso em:jun.2011.UNIUBE119Juliane Miziara Machado BorgesElaborao de fuxos de caixa para anlise de investimentosCaptulo6IntroduoCaro(a) aluno(a).Continuandonossoestudodeanlisedeprojetos,vamos aprender neste captulo como estruturar um fuxo de caixa paraanlisedeinvestimentos. Aanlisedeinvestimentos pode ser dividida em trs grandes etapas: a elaborao do fuxo de caixa, a anlise de viabilidade econmico-fnanceira e a escolha entre as alternativas.Saber montar corretamente o fuxo de caixa extremamente importante, pois com base nele que os mtodos de anlise de investimentos so aplicados. Conhecimento de mate-mtica fnanceira, principalmente sistemas de amortizao, e de contabilidade so necessrios para a construo dos fuxos de caixa para anlise de investimentos.ObjetivosAo fnalizar os estudos propostos neste captulo, voc estar apto a:determinar o valor do investimento inicial;elaborar os fuxos de caixa operacionais;estabelecer o fuxo de caixa residual;construir os fuxos fnais de caixa.120UNIUBEEsquema6.1 Determinando o investimento inicialInvestimentoinicialoudesembolsoinicialdecaixarefere-se ao montante desembolsado para colocar o projeto que est sendo analisado em operao.Para determinar o valor a ser desembolsado, deve-se considerar o seguinte:Calculando o Investimento Inicial:Valor dos novos ativos, adquiridos e/ou construdos+ Valor de instalao dos novos ativos Valor apurado pela venda de ativos a serem trocados em funo do projeto Imposto resultante da venda dos ativos a serem substitudos Alteraes no Capital de Giro decorrentes do projeto em anlise= Investimentos IniciaisAgora, vamos analisar cada item que compe o investimento inicial:Elaborao de fuxos de caixa para anlise de investimentosDeterminando o investimento inicialMontando os fuxos de caixa operacionalFluxo de caixa residualLeituras indicadas e atividades propostasUNIUBE1216.1.1 Instalao de novos ativosDeve ser realizado um planejamento detalhado de todos os ativos queseroimobilizadoseindispensveisaofuncionamentodo projeto. Incluem-se ativos de valor expressivo e ativos de valores individuais pequenos.Algunsativosnecessitamdeumainstalaotcnicaparaentrar ematividade,comoporexemplo:ainstalaodosaparelhosde arcondicionado,antenasdeTVporassinaturaeoutros.Muitas vezes,osvaloresgastoscomainstalaodeequipamentosso esquecidosnamontagemdofuxodecaixa,infuenciandona apurao do investimento inicial.Imagine que voc est analisando o projeto de construir uma pousada emPortoSeguro,aTropicaliente.Nessecaso,seulevantamento deve incluir: aquisio de terreno, construo do prdio, mveis para hospedagem e para a administrao, van para transportar hspedes e funcionrios, computadores; alm de itens de menor valor individual: roupa de cama, mesa e banho, uniformes, itens de decorao, material de faxina, copo, talheres, louas etc.EXEMPLIFICANDO!6.1.2 Valor apurado na venda de ativos a serem substitudosOvalorobtidocomavendadeativosnoprocessodeaquisio e/ousubstituiopornovosequipamentosdeveserdeduzido do valor a ser pago pelo novo ativo.Jsepassaramseteanosdesdeainauguraodapousada Tropicaliente, e os hspedes comearam a reclamar do ar condicionado. Devidoavriasqueixas,vocdecidiutrocarosaparelhosdecada quartoporumsistemacentralcomputadorizadoderefrigerao. Aempresaresponsvelpelavendadestesistemaeinstalaodo mesmoaceitoureceberosaparelhosantigosnonegcio.Desta maneira, voc dever subtrair o valor que a empresa estar pagando porestesequipamentosdovalordaaquisioeinstalaodo novo sistema.EXEMPLIFICANDO!122UNIUBE6.1.3Mensurando a tributao decorrente da venda de ativos a serem substitudosParaapuraroimpactotributriodevidovendadeumativo, deve-se considerar e comparar dois valores: o VAPV (Valor Apurado Pela Venda) eo VRC (Valor Residual Contbil). A diferena entre oVAPVeoVRCimpactadiretamentenoclculodoImposto de Renda. Vamos analisar trs situaes aplicadas no exemplo da pousada Tropicaliente.O atual sistema de ar condicionado da Tropicaliente foi adquirido h seteanospor$200.000,00.O mesmodepreciadopelomtododa linha reta, sabendo que a vida til dos aparelhos de dez anos. Calculando o Valor Residual Contbil ao fnal de sete anos:Valor original de aquisio dos aparelhos (h sete anos) $200.000,00Depreciao anual (200.000/10=20.000)$ 20.000,00Depreciao acumulado em sete anos (20.000x7)$140.000,00Valor Residual Contbil (200.000 140.000)$ 60.000,00EXEMPLIFICANDO!6.1.4ValorApuradoPelaVendaomesmoqueoValor Residual Contbil (VAPV = VRC)O fornecedor do novo sistema central de ar condicionado concordou em comprar os aparelhos antigos como parte do negcio.Quando o resultado na venda de ativos nulo, no h incidncia de Imposto de renda, e o valor apurado com a venda do ativo igual entrada efetiva de caixa.Valor Apurado pela Venda do Ativo a ser substitudo$ 60.000,00( - ) Valor Residual Contbil do Ativo a ser substitudo$ 60.000,00( = ) Resultado na Venda de Ativos$ 0,00( - ) Imposto de Renda (alquota de 40%)$ 0,00Entrada real de Caixa$ 60.000,00EXEMPLIFICANDO!UNIUBE1236.1.5 Valor Apurado Pela Venda maior que o Valor Residual Contbil (VAPV > VRC)Ovalorresidualcontbildosaparelhosaseremsubstitudos de$60.000,00,conformecalculadoanteriormente.Ofornecedor do novo sistema central de ar condicionado avaliou seu equipamento edecidiupagar$100.000,00porele.Sabendoqueaalquota de Imposto de Renda de 40%, vamos apurar quanto efetivamente entrounocaixadaPousadaTropicalientecomavendados aparelhos a serem substitudos.Valor Apurado pela Venda do Ativo a ser substitudo$ 100.000( - ) Valor Residual Contbil do Ativo a ser substitudo$ 60.000( = ) Resultado na Venda de Ativos$ 40.000( - ) Imposto de Renda (0,4 x 40.000)$ 16.000Entrada real de Caixa (100.000-(0,4x40.000))$ 84.000EXEMPLIFICANDO!Emboratenhavendidoosequipamentospor$100.000,00,entrou efetivamente no caixa $84.000,00, pois houve reteno de Imposto de Renda (alquota de 40%) sobre o lucro obtido com a venda dos ativos.6.1.6 Valor Apurado Pela Venda menor que o Valor Residual Contbil (VAPV1Projetoinviveleconomicamente,poisnose recupera o capital investido dentro da vida til do projeto.Coefciente < 1 Projeto vivel economicamente, pois se recupera o capital investido dentro da vida til do projeto.Payback descontado projeto 1Investimento InicialVP entradas2 3 460 30 50 20144(1 0, 05) (1 0, 05) (1 0, 05) (1 0, 05)VPentradas = + + + =+ + + +UNIUBE147Calculando o somatrio do valor presentes das entradas pela HP 12Cf fn f reg0g Cfo60g Cfj30g Cfj50g Cfj20g Cfj5ifNPV = 144,00Aplicando a frmula:Investimento InicialVP entradas1000, 6944144 =0,6944 x vida til - 0,6944 x 4 = 2,78 anosPayback descontado projeto 2Investimento InicialVP entradas2 3 450 20 30 60141, 04(1 0, 05) (1 0, 05) (1 0, 05) (1 0, 05)VPentradas = + + + =+ + + +Calculando o somatrio do valor presentes das entradas pela HP 12Cf fn f reg0g Cfo50g Cfj20g Cfj30g Cfj60g Cfj5ifNPV = 141,04148UNIUBEPonto de vista gerencial com relao ao payback:ele utilizado para projetos de pequenos valores;utilizandooVPL,necessitar-seemalgumassituaes,deum longo perodo de tempo para avaliar um projeto, enquanto que, com o payback descontado possvel saber com maior agilidade se as previses de gerao de fuxos de caixa esto corretas;empresas sem capital prprio para alocar em um projeto tm vantagem em utilizar o mtodo do payback , pois quanto mais rpidaarecuperaodomontanteinvestido,maisrpidoo mesmo poder ser reinvestido;podeserutilizadoparaoptarentreprojetosqueapresentam VPL muito parecidos; quando isto ocorre a recuperao mais rpida do capital investido relevante.7.2.2 Segundo mtodo (Taxa Interna de Retorno (TIR ou IRR) a taxa que faz com que o VPL seja nulo (Quadro 1). Quadro 1: Taxa Interna de DescontoRegra da TIR para Investimentos Regra da TIR para FinanciamentosTIR > Taxa de desconto aceita projetoTIR < Taxa de desconto rejeita projetoTIR > Taxa de desconto rejeita emprstimoTIR < Taxa de desconto aceita emprstimoFalhas no mtodo do payback1)No leva em considerao a distribuio dos fuxos de caixa dentro do perodo do payback.2)No considera os pagamentos aps o perodo de payback.3)Padroarbitrriodeperododepayback:noexisteumcritrio para determinar o perodo de corte.4)Somente o payback descontado leva em considerao o valor do dinheiro no tempo.IMPORTANTE!UNIUBE149TIR IncrementalUsadaparacompararinvestimentosqueapresentamescalasdife-rentes e que sejam mutuamente excludentes.Escolherentre2Projetos:odeverbapequenaouodeverba grande.0 1 VPL TIRVerba pequena 10 MM 40 MM 22 MM 300%Verba grande 25 MM 65 MM 27 MM 160%Tx. de mercado: 25% a.a.Somente pelo VPL deve-se selecionar o projeto da verba grande, mas como h uma diferena muito grande entre os valores da TIR pode haver dvida, neste caso utiliza-se a TIR incremental.Fluxo incremental: verba grande verba pequena.0 1Verba grande 25 (10) = 15 65 40 = 25Verba pequenaTIR Incremental15chsgCfo25gCfjfIRRIRR = 66.67%A TIR Incremental a TIR resultante da escolha do projeto maior em lugar do projeto menor.150UNIUBEVPL Incremental15chsgCfo25gCfj25ifNPVVPL = 5 MMValeapenagastar$15MMamaisparaconseguir$25MMemreceita adicional daqui a um ano?Resposta: Sim, a TIR Incremental de 66,67%, maior que a taxa de mercado, alm do VPL Incremental ser positivo.PARADA PARA REFLEXOPontos de Comparao1) Comparar o VPL das 2 opes.VPL verba grande > VPL verba pequena2) Comparar VPL Incremental Verba grande verba pequena = VPL Incremental de 5MM; logo escolhe-se o flme com a verba grande.3) Comparar a TIR Incremental taxa de mercado.TIR Incremental > Taxa de mercado, logo opta-se pelo projeto de verba grande.Todos os trs enfoques apontam a mesma deciso. Logo percebemos que nodevemoscompararapenasaTIRdosdoisprojetos(VejaFigura1,a seguir).COMPARANDOUNIUBE151Vantagens da TIRVrios administradores preferem tomar decises com base em uma taxa de juros, neste caso a TIR o melhor mtodo a ser utilizado.O resultado uma taxa de juros que pode ser comparada com o custo de capitalDesvantagens da TIRFluxos de caixa com vrias entradas e sadas podem no possibilitar o clculo da TIRNecessidade de uma calculadora fnanceira ou de um computador com planilha eletrnica para chegar ao resultado da TIR.Figura 1: Vantagens e desvantagens da TIR.7.2.3 Terceiro mtodo (Valor Presente Lquido VPL ou NPV)Voc j deve ter percebido que o critrio decisivo e mais confvel em relao anlise de investimentos o VPL.VPL = -Inv + FC data 0Superioridade do VPL1)usa fuxos de caixa e no lucro contbil2)utiliza todos os fuxos gerados pelo projeto3)desconta os fuxos de caixa pela taxa de mercado4)premissa: os fuxos de caixa gerados pelo projeto so reinvestidos taxa utilizada para descont-loCritrios de aceitao do VPLVPL > 0, deve-se aceitar o projeto.VPL = 0, indiferente aceitao ou no do projeto.VPL < 0, deve-se recusar o projeto.152UNIUBEO que signifca que um projeto possui VPL positivo?na data 0, o valor presente de todos os fuxos de caixa descontados taxa de atratividade escolhida supera todo o capital investido.o capital investido foi plenamente recuperado.retorno proporcionado pelo capital maior que a taxa de atra-tividade utilizada para descontar o fuxo de caixa.o projeto gera um aumento de riqueza, que no momento zero, explicitado pelo VPL.VamosagoraaplicaromtododoVPLnosexemplosaseguir, sendo que cada um nos apresenta uma situao diferente:Exemplo 1Umarededechocolatesquetrabalhacomfranquiasofereceao Sr.Marcelloaoportunidadedeabrirumanovaunidadedesta loja (franquia). Mesmo apreciando muito os produtos oferecidos por esta empresa, o Sr. Marcello optou por contratar uma consultoria para auxili-loemsuadeciso.Paraabriressafranquia,oinvestimento inicial de R$ 350.000,00 e espera-se os seguintes fuxos de caixa lquidos ( Quadro 2) durante os prximos nove anos:Quadro 2: Fluxos de caixasAno1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 930.000 50.000 70.000 90.000 100.000 140.000 140.000 140.000 140.000O custo de oportunidade do capital do investidor de 15% a.a. O que voc recomendaria ao Sr. Marcello, assumindo que voc o responsvel pela consultoria contratada?Resoluo pela frmula:0 = +VPL Inv FCdataUNIUBE1532 3 4 5 6 7 8 930000 50000 70000 90.000 100000 140000 140000 140000 140000VPL=-350000+ + + + + + + + +1,15 (1,15) (1,15) (1,15) (1,15) (1,15) (1,15) (1,15) (1,15)VPL= 59.815,78Resoluo pela HP 12Cf fnfreg350000 chs g Cfo30000 g Cfj50000g Cfj70000g Cfj90000g Cfj100000 g Cfj140000 g Cfj4gNj15 if NPV = 59.815,78 Resposta:RecomendoqueoSr.Marcellorealizeoinvestimento nestafranquia,poisoVPLdeR$59.815,78representaqueesta proposta supera em R$ 59.815,78 a melhor alternativa de investimento disponvel para o investidor (custo de oportunidade).Exemplo 2A Indstria Patativa est estudando uma oportunidade de ampliar suacapacidadedeproduomedianteaconstruodeuma novaunidadefabril.OcustodeimplantaodesteprojetodeR$ 3.000.000,00.Esseempreendimentoserdepreciadolinearmente em6anos,apresentandoaofnaldesteprazoumvalorresidual deR$300.000,00. Aprevisodevendasanualparaosprximos seis anos de R$ 850.000,00. Custo varivel anual de 20% das vendas. Os custos fxos anuais so de R$ 130.000,00. A alquota doIRde35%eocustodeoportunidadedocapitalindustrial de 20% a.a. Ao fnal de seis anos, o negcio ser encerrado e as instalaes vendidas por R$ 400.000,00. A Indstria Patativa deve construir essa nova unidade?154UNIUBE1) Calcular a depreciao anual2) Calcular o IR da Venda do Negcio(400000 - 300000) x 0,35 = 350003) Calcular o custo varivel850000 x 0,2 = 1700004) Elaborar a DRE e o fuxo de caixa. (Tabela 5).Tabela 5: Fluxo de caixaAno 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6Receita de Vendas850.000,00850.000,00850.000,00850.000,00850.000,00850.000,00 ( ) Custos Variveis170.000,00170.000,00170.000,00170.000,00170.000,00170.000,00 ( ) Custos Fixos 130.000,00130.000,00130.000,00130.000,00130.000,00130.000,00 ( ) Depreciao 450.000,00450.000,00450.000,00450.000,00450.000,00450.000,00 = Lajir 100.000,00100.000,00100.000,00100.000,00100.000,00100.000,00 ( ) IR de 35% 35.000,0035.000,0035.000,0035.000,0035.000,0035.000,00 Lucro Lquido 65.000,0065.000,0065.000,0065.000,0065.000,0065.000,00 Venda do Negcio 400.000,00 ( ) IR da venda do negcio35.000,00 Fluxo de Caixa ( )Investimento (3.000.000,00)Lucro Lquido 65.000,0065.000,0065.000,0065.000,0065.000,0065.000,00 ( + ) Depreciao 450.000,00450.000,00450.000,00450.000,00450.000,00450.000,00 ( + ) valor lquido venda negcio365.000,00 Fluxo de Caixa(3.000.000,00) 515.000,00515.000,00515.000,00515.000,00515.000,00880.000,00 5) Calcular o VPL com base no fuxo de caixa :VPL = -Inv + FC data 0( ) ( ) ( ) ( ) ( ( ( 2 3 4 5 6515000 515000 515000 515000 515000 880000VPL = -3000000 + + + + + + 1,20 (1,20)1,20 1,20 1,20 1,20VPL = -1165124,53UNIUBE155Resposta:OVPLnegativomostraqueoprojetonovivel taxa de 20%a.a.. Caso a empresa insista realiz-lo, dever ter uma perda de riqueza a valor presente de R$1.165.124,53.Exemplo 3Seudiretorquerampliarreadecoberturadasatividadesda empresa.Paraisso,estudaacriaodeume-commerce.Ele apresenta o fuxo do projeto e pede que voc o analise. Sendo o custo mdio ponderado de capital (WACC) de sua empresa de 15% a.a., faa um estudo sobre a viabilidade deste projeto (Tabela 6).Tabela 6: Fluxos de caixas.Ano 0 1 2 3 4 5 6Fluxo de caixa 200.000 70.0000 70.0000 70.0000 70.0000 70.0000 70.000070.000(VR)VPL pela HP 12 Cf fn f reg200000chsgCF070000 gCfj5gNj140000gCfj15if NPV = 95.176,72, deve realizar o projeto, pois o VPL>0Exemplo 4 Os fuxos gerados no exemplo anterior sero reinvestidos em um fundo que proporciona 10% a.a. de retorno lquido. Calcule o novo VPL.Quando o valor reinvestido a uma taxa diferente da taxa utilizada paradescontarofuxo,devemoslevarafuturotodososfuxos geradosnoprojetodee-commerceutilizandoataxadofundoe depois descont-lo utilizando a taxa do custo de capital da empresa.156UNIUBELevando os fuxos de 70.000,00 para a data 670000chs PMT6n10iFV = 124.009,27O residual j est na data 6: 70.000,00Calculando o novo VPL6 6124009,07 70000VPL = -200000 + + = -116124,44(1,15) (1,15)Pela HP12C200000ChsgCfo0gCfj5gNj194009,27gCfj15if NPV = -116.124,44Resposta:Percebemosque,quandoosfuxosdoprojetosforam reinvestidos a uma taxa inferior taxa de desconto, o projeto deixou de ser interessante.Exemplo 5 Voc est analisando dois projetos imobilirios mutuamente exclu-dentes, com vidas teis diferentes. Sabe-se que a taxa de juros de mercado de 10% a.a.. O quadro, a seguir (Tabela 7), mostram os fuxos de caixa de cada projeto:Tabela 7: Fluxos de caixasAno 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3Projeto A 150 80 100 90Projeto B 250 190 130UNIUBE157Quando analisamos projetos com vidas teis diferentes, devemos:encontrar o VPL individual de cada projeto;anualizar o VPL encontrado, ou seja, transform-lo em uma PMT.;escolher o projeto com maior PMT;oucalcular o mnimo mltiplo comum entre as vidas teis de cada proposta e supor que, dentro deste prazo, os investimentos vo se repetindo.IMPORTANTE!Calculando o VPL do Projeto A0 = +VPL Inv FCdata2 380 100 90VPL = -150 + + + = 72,991,10 (1,10) (1,10)Agora o VPL passa a ser o PV para calcular o PMT -nPVPMT = 1- (1 + i)i-372,99PMT = = 29,351 - (1 + 0,10) 0,10Utilizando a HP 12Cf fn f reg150chsgCfo80gCfj100gCfj90gCfj10 if NPV = 72,99f fnchsPV3n10iPMT = 29,35158UNIUBECalculando o VPL do Projeto Bpela HP 12Cf fn f reg250chsgCfo190gCfj130gCfj10if NPV = 30,17f fnchsPV2n10iPMT=17,38Pelo mtodo do mnimo mltiplo comum:O mnimo mltiplo comum entre 2 anos e 3 anos 6 anos. Logo, vamos trabalhar com um horizonte de 6 anos. (Tabela 8 e 9).Tabela 8: Projeto AAno 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6Projeto A 150 80 100 90 150 = 60 80 100 90Observe que no ano 3 termina a vida til e reinicia o projeto.2 3 4 5 680 100 60 80 100 90VPL= -150 + + - + + + 1,10(1,10) (1,10) (1,10) (1,10) (1,10)VPL = 127,83Pela HP 12Cffn freg150chsgCfo80gCfj100gCfj60chsgCfj80gCfj100gCfj90gCfj10ifNPV=127,83UNIUBE159Tabela 9: Projeto BAno 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6Projeto B 250 190 130 250 = 120 190 130 250 = 120 190 1302 3 4 5 6190 120 190 120 190 130VPL=-250+ - + - + +1,10(1,10) (1,10) (1,10) (1,10) (1,10)VPL=75,70Pela HP12Cffnfreg250chsgCfo190gCfj120chsgCfj190gCfj120chsgCfj190gCfj130gCfj10ifNPV = 75,70Resposta: A melhor opo o projeto A que apresenta maior VPL.7.2.4 Quarto mtodo (ndice de Lucratividade IL, ou ndice de Rentabilidade)Medidarelativaentreovalorpresentedosfuxosdecaixado investimentoeovalorinicialaplicadoparaarealizaodeste projeto.VP fluxos de caixaL = InvestimentoObs: o investimento sempre entra positivo na frmula anterior.160UNIUBECritrio de deciso:IL>1 aceitaoprojeto.Oinvestimentoserrecuperadoe ainda haver um aumento de riqueza, quer dizer que o VPL deste projeto maior que zero.IL=1 pode-se aceitar ou no o projeto, quer dizer que o VPL deste projeto igual a 0.IL 0, deve-se aceitar o projeto.EXPLICANDO MELHORAempresadecomrciovarejistaVendeTudoestanalisandodois projetosmutuamenteexcludentesparaaconstruodeumanova flialnacidadedeUberaba.OprojetoAprevumdesembolso inicial de $225.000 e estima-se que os fuxos de caixa dos prximos 3anosserode$145.000,$125.000e$50.000,respectivamente. Osfatoresequivalentescertezaparaosmesmosperodosso estimadosem100%,90%e80%.OprojetoBterumdesembolso inicial de $ 250.000 e os fuxos de caixa previstos para os prximos 3anosserode$165.000,$195.000e$30.000.Osequivalentes certeza do projeto B para os mesmos perodos so 90%, 80% e 60%. Sabe-se que a taxa livre de risco de 7% a.a.. Utilizando a tcnica do equivalente certeza, decida qual o melhor projeto.EXEMPLIFICANDO!UNIUBE173Para voc perceber melhor o impacto deste mtodo de anlise, vamos calcular o VPL de cada projeto sem utilizar os fatores equivalentes certeza e, posteriormente, utilizando os fatores equivalentes certeza.Clculo dos VPLs sem utilizar os fatores equivalentes certeza:Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3Projeto A 225.000 145.000 125.000 50.000Projeto B 250.000 165.000 195.000 30.0002 3145000 125000 50000225000 60.508, 751, 07 (1, 07) (1, 07)= + + + = A VPLou pela HP12C:f fn f reg225000chsgCfo145000gCfj125000gCfj50000gCfj7if NPV = 60.508,752 3165000 195000 30000250000 99.015,101, 07 (1, 07) (1, 07)= + + + = b VPLou pela HP 12 Cf fn f reg250000chsgCfo165000gCfj195000gCfj30000gCfj7if NPV = 99.015,10174UNIUBEClculodosVPLsutilizandoosfatoresequivalentescerteza (Tabela 1):Tabela 1: Clculo dos VPLsAno 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3Projeto A -225000 145000 125000 50000Fator de equivalncia certeza 1,00 0,90 0,80Fluxo de Caixa Certo Projeto A -225000 145000 112500 40000Projeto B -250000 165000 195000 30000Fator de equivalncia certeza 0,90 0,80 0,60Fluxo de Caixa Certo Projeto B -250000 148500 156000 180002 3145000 112500 40000225000 41.427, 791, 07 (1, 07) (1, 07)= + + + = A VPLou pela HP 12 Cf fnf reg225000chsgCfo145000gCfj112500gCfj40000gCfj7if NPV = 41.427,792 3148500 156000 18000250000 39.734, 851, 07 (1, 07) (1, 07)= + + + = b VPL ou pela HP12Cf fn f reg250000chsgCfo148500gCfj156000gCfj18000gCfj7if NPV = 39.734,85Percebemosqueoprojetomaisrecomendado,utilizandoofator equivalente certeza, o Projeto A, pois apresenta maior VPL.UNIUBE1758.2.2 Anlise de sensibilidadeA anlise de sensibilidade mede as alteraes no VPL, na TIR e em outras variveis como taxa de desconto, vendas etc. O objetivo determinar o grau de sensibilidade do VPL ou da TIR s alteraes ocorridas em uma dada varivel. Quanto mais sensvel um projeto for mudana maior o risco do mesmo.1o Calcula-se o VPL e/ou a TIR utilizando o fuxo de caixa original.2oCalcula-seoVPLe/ouaTIRutilizandoofuxodecaixacomas alteraes, ou alteraes na taxa de desconto.3o Calcula-se a variao percentual sofrida pelo VPL e/ou pela TIR.4o Quanto maior a variao percentual, maior o risco do projeto frente a alteraes em uma determinada varivel.EXPLICANDO MELHORSr.Eliascontratouumaconsultoriaparaanalisarduaspropostasde investimentosparaomontantede$3.200,00.Osfuxosdecaixade projeto so apresentados no quadro a seguir: Ano 1 Ano 2Projeto A 2000 3000Projeto B 3600 1400OSr.Eliastemgrandeaversoaoriscoedesejarealizaroprojeto mais seguro. A taxa de juros atual de 10% a.a., mas tudo indica que a mesma deve brevemente subir para 12% a.a.. Qual o projeto mais adequado para o Sr. Elias?Clculo de VPL a 10% a.a.22000 30003200 1.097, 521,10 (1,10)AVPL = + + = ; EXEMPLIFICANDO!176UNIUBEou pela HP12Cf fn f reg3200chsgCfo2000gCfj3000gCfj10if NPV = 1.097,5223600 14003200 1.229, 751,10 (1,10)BVPL = + + =f fn f reg3200chsgCfo3600gCfj1400gCfj10if NPV = 1.229,75Clculo de VPL a 12% a.a.22000 30003200 977, 301,12 (1,12)AVPL = + + =, ou pela HP12Cf fn f reg3200chsgCfo2000gCfj3000gCfj12if NPV = 977,3023600 14003200 1.130, 361,12 (1,12)BVPL = + + =, ou pela HP12Cf fn f reg3200chsgCfo3600gCfj1400gCfj12if NPV = 1.130,36UNIUBE177Sensibilidade VPLA= [(1.097,52 977,30)/977,30] . 100 = 10,95% ou pela HP12C:977,30 enter1.097,52% 10,95%SensibilidadeVPLB=[(1.130,361.229,75)/1.229,75].100= 8,08% ou pela HP12C:1.229,75enter1.130,36%- 8,08%Percebemos que o projeto A mais sensvel a variaes na taxa de juros, pois seu VPL variou mais do que o VPL do projeto B, logo o projeto B menos arriscado do que o projeto A.8.2.3 Anlise de cenriosAnalisaasensibilidadedoVPLaoscilaesemsuasprincipais variveisdedeciso,bemcomodisponibilizaosvaloresdas variveis conforme sua distribuio de probabilidade.Geralmente,aequipequegerenciaoprojetodisponibilizadados paraaconstruodoscenrios:pessimista,otimistaeprovvel. Com esses dados, calculamos o VPL esperado, seu desvio padro e seu coefciente de variao.Quanto mais alto o coefciente de variao, maior o risco do ativo. Pode-secompararocoefcientedevariaodeumprojetocom ocoefcientedevariaomdiodosprojetosdaempresa;desta maneira, teremos o risco isolado relativo do projeto.= esperadoVPL PROBxVPLDesvio Padro VPL (VPLDPou VPL)( )2Pr (= ( VPL esperadoob VPL VPL Coefciente de Variao do VPL=VPLVPLesperadoCVVPL178UNIUBEExemplo 1:Com base na tabela a seguir, desenvolva a anlise de cenrio.Cenrio Probabilidade VPLPessimista 25% (10.000)Provvel 50% 30.000Otimista 25% 44.000= esperadoVPL PROBxVPL0, 25 ( 10000) 0, 50 30000 0, 25 44000 23500 = + + =esperadoVPL x x x( )2Pr (= ( VPL esperadoob VPL VPL 2 2 20, 25( 10000 23500) 0, 50(30000 23500) 0, 25(44000 23500) 40675000020168, 04= + + ==VPLVPL=VPLVPLesperadoCVVPL20168, 040, 8623500= =VPLCVA grande utilidade do coefciente de variao est na comparao de projetos que apresentam diferentes retornos esperados; devendo-se optar por aquele que apresente menor coefciente.Projeto A Projeto B(1) Retorno Esperado 36% 24%(2) Desvio Padro 20% 16%(3) Coef. Variao(2) / (1) 0,56 0,67A melhor opo o projeto A.8.2.4 Valor esperado e independncia dos fuxos de caixaNo mtodo anterior (avaliao de cenrios), j tnhamos os VPLs calculados, agora vamos apresentar os fuxos de caixa com suas probabilidades.UNIUBE179Vejamosoexemploaseguir,queapresentaasfrmulasaserem utilizadas.AempresaUSCestanalisandoumprojetodeinvestimentode $200.000,00.Aequipedeanlisedoprojetorecebeuprojeesdevaloresepro-babilidades oriundos deste investimento, conforme Tabela 2 a seguir:Tabela 2: Projeto de investimentoProbabilidades Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 410% $ 60.000,00 $ 56.000,00 $ 52.000,00 $ 52.000,0030% $ 66.000,00 $ 60.000,00 $ 56.000,00 $ 60.000,0030% $ 70.000,00 $ 64.000,00 $ 60.000,00 $ 64.000,0020% $ 76.000,00 $ 70.000,00 $ 64.000,00 $ 70.000,0010% $ 80.000,00 $ 76.000,00 $ 70.000,00 $ 76.000,00Obs: adotar a taxa de juros livre de risco de 6%a.a.EXEMPLIFICANDO!1 Calcule a mdia ponderada das entradas para cada ano.11(0,10 60000) (0, 30 66000) (0, 30 70000) (0, 20 76000) (0,10 80000)70000= + + + +=FC x x x x xFCOu pela HP 12C60000enter0,10 +66000enter0,30 +70000enter0,30 +76000enter0,20 +80000enter0,10 +EXEMPLIFICANDO!180UNIUBEg xw obs.: corresponde tecla de nmero 6 ou seja g 6 70.000,00234644005980064000===FCFCFCPara os demais anos, utilizando a mesma metodologia de clculo anterior, teremos:2CalculeoVPLdoprojetoadotandocomovalordeentrada,amdia calculada para cada ano.1 23 42 3 42000001, 06 (1, 06) (1, 06) (1, 06)= + + + +FC FC FC FCVPL2 3 470000 64400 59800 640002000001, 06 (1, 06) (1, 06) (1, 06)= + + + + VPL24256, 73 = VPL3 Calcule o desvio padro para cada ano.( )2Pr (= ( anual n nob FC FC 2 2 2 2 210,10 (60000 70000) 0, 30 (66000 70000) 0, 30 (70000 70000) 0, 20 (76000 70000) 0,10 (80000 70000)( = + + + + x x X x x 110000000 4800000 0 7200000 10000000 = + + + + 15.656, 85 = 2345.713, 204.935, 606.387, 40===Realizando o mesmo procedimento para os demais anos, teremos:4CalculeodesviopadrodoVPLdoprojetoutilizandoafrmula apropriada22(1 ) (= (+ VPL ni2 2 2 22 1 2 2 2 3 2 4(5656, 85) (5.713, 20) (4.935, 60) (6.387, 40)(1, 06) (1, 06) (1, 06) (1, 06)= + + +VPL x x x x28.479.843, 29 25.854.455, 39 17.172.942, 65 25.597.721, 26 = + + +VPL9.854,19 =VPLUNIUBE1818.3 Fluxos de caixa dependentes no tempoFluxosdecaixadependentesnotemposoaquelesnosquaiso desempenhopassadoimpactaodesempenhoatual.Ouseja,os fuxos de caixa esto relacionados. Quanto maior a correlao ou dependncia entre os mesmos, maior o risco apresentado.O risco deste tipo de investimento determinado pela intensidade de dependncia (correlao) que os fuxos possuem.Vamosanalisarinvestimentoscomfuxosdecaixaperfeitamente correlacionadoseinvestimentoscomfuxosdecaixamoderada-mente correlacionados.8.3.1 Investimentoscomfuxosdecaixaperfeitamente correlacionadosSoaquelesprojetoscujosfuxosdecaixaapresentamuma correlaoprximade1(correlaoperfeitapositiva).Orisco destes investimentos calculado utilizando a frmula a seguir:( )nkkk 0F1 R = =+Vamosaplicarafrmulaanteriornoexemploutilizadonotpico anterior (Independncia dos Fluxos de Caixa).Os riscos (desvio padro) calculados no exemplo anterior foram:15.656, 85 = 2345.713, 204.935, 606.387, 40===Se considerarmos uma taxa de juros de 6%a.a., teremos um risco de:( ) ( ) ( )2 3 45656,85 5713,20 4935,60 6387,405336,65 5084,73 4144,02 5059,421,061,06 1,06 1,06 = + + + = + + +19624,82 =182UNIUBEVerifcamos que o risco do investimento analisado aumentou quan-do consideramos que os fuxos de caixa deste projeto so depen-dentes.8.3.2Investimentoscomfuxosdecaixamoderadamente correlacionadosEssesprojetossodependentesunsdosoutros,mascommenor intensidade,ouseja,osfuxosdecaixaesperadospodemvariar dependendo do resultado obtido anteriormente.Nesses casos, utilizamos probabilidades condicionadas. Vejamos o exemplo a seguir (Tabela 3 e 4) de probabilidades condicionadas: Investimento inicial: $ 140.000,00 Taxa de juros: 12% a.a.Tabela 3: InvestimentosANO 1 ANO 2 Fluxos de Caixa Prob. Fluxos de Caixa Prob.$120.000 60%$100.000,00 60%$140.000 40%$ 100.000 50%$80.000,00 40%$ 120.000 50%Combinaes possveis:Tabela 4: Combinaes de fuxoFluxos de CaixaCombinaes ANO 1 ANO 2Probabilidades CombinadasFluxo Prob. Fluxo Prob.1 100.000,00 60% 120.000,00 60% 0,6 x 0,6 = 0,362 100.000,00 60% 140.000,00 40% 0,6 x 0,4 = 0,243 80.000,00 40% 100.000,00 50% 0,4 x 0,5 = 0,204 80.000,00 40% 120.000,00 50% 0,4 x 0,5 = 0,20UNIUBE183Paracalcularmosoriscodestetipodeprojeto,utilizamosafrmulaa seguir:n2K kK 1VPL VPL xPr ob ( = ,emqueKrepresentaaspossveis combinaes.Antesdeaplicarmosafrmuladodesviopadroanterior,devemos realizar as aes a seguir:Calcular o VPL para cada uma das combinaes.Combinaes VPL1( )2100000 120000VPL 140000 44.948,981,121,12| || | | = + + = | |\ .\ .2( )280000 100000VPL 140000 11147,961,121,12| || | | = + + = | |\ .\ .3( )280000 100000VPL 140000 11147,961,121,12| || | | = + + = | |\ .\ .4( )280000 120000VPL 140000 27091,841,121,12| || | | = + + = | |\ .\ .Agora, vamos calcular o VPL esperado (VPL), que a mdia ponderada dosVPLsindividuaisdascombinaes.Paraisto,utilizaremosas probabilidades combinadas calculadas anteriormente:( ) ( ) ( ) VPL 0,36x44948,98 0,24x60892,86 0,20x11147,96 (0,20x27091,84) 38.443,88 = + + + =Ou pela HP 12C44984,98enter0,36 +60892,86enter0,24 +11147,96enter0,20 +27091,84enter0,20 +gxw38443,88obs.: corresponde tecla de nmero 6, ou seja, g 6184UNIUBEAgora,estamosprontosparaaplicarafrmuladodesviopadroj mencionada:n2K kK 1VPL VPL xPr ob ( = ,Parafacilitaraaplicaodamesma,vamostranscrev-lanaformada Tabela 5 a seguir:Tabela 5: Aplicao da frmulaComb.VPL VPL ( )2VPL VPL Prob( )2PROBx VPL VPL 1 44984,98 - 38443,88 = 6541,02 42.785.989,21 0,36 15.402.956,122 60892,86 - 38443,88 = 22448,98 503.956.703,04 0,24 120.949.608,733 11147,96 - 38443,88 = - 27295,92 745.067.248,65 0,20 149.013.449,734 27091,84 - 38443,88 = - 11352,04 128.868.812,16 0,20 25.773.762,432Var 311.139.777,01 = =311.139.777,01 17.639,15 = =1o passo: montar as combinaes possveis2o passo: calcular as probabilidades combinadas3o passo: calcular o VPL individual de cada combinao4o passo: calcular o VPL esperado do projeto5o passo: calcular o desvio padro do projetoRELEMBRANDOResumoNestecaptulo,vocdescobriuqueincertezaquandoacontece determinado fato que no pode ser medido em termos de probabilidades; e que risco ocorre quando todas as situaes possveis de um evento podem ser quantifcadas atravs da atribuio de probabilidades aos resultados.Aprende tambm a aplicar os diversos mtodos de ajustes e as tcnicas de avaliao do risco isolado que so ferramentas fundamentais para auxiliar o gestor na tomada de deciso de investimentos em projetos de risco. Nossos estudos de Elaborao e Anlise de Projetos terminam aqui. Agora, necessrio aprofundar seus conhecimentos para a construo do aprendizado. Bons estudos!UNIUBE185AtividadesA seguir, desenvolva as atividades propostas para aprimorar o seu conhecimento.Atividade 1Com relao ao risco, errado afrmar:Evidencia uma possvel perda medido pelo desvio padroEst relacionado com decises futuras a mensurao da incertezaInvestimentos com correlao positiva reduzem seus riscosAtividade 2A empresa NOEL S.A. espera que os fuxos de caixa, provenientes da expanso de sua linha de produo, dos prximos cinco anos sero de $14.000, $12.000, $10.000, $8.000, e $6.000, respectivamente. Osfatoresequivalentescertezaparaosrespectivosfuxosso 95%, 80%, 70%, 60% e 40%. O investimento inicial para a expanso da linha de produo est orado em $22.000. A taxa livre de risco de 10%a.a. Utilizando o mtodo do equivalente certeza, decida se o projeto vivel.Atividade 3Vocestanalisandodoisprojetosdeinvestimentoscomprazos de dois anos cada. Esse recurso ser utilizado depois do trmino do investimento na compra de sua futura residncia; logo o projeto deveseromenosarriscadopossvel.Oprojeto Atemfuxosde caixade$4.000ede$5.000paraoprimeiroesegundoano, respectivamente.OprojetoBproporcionafuxosdecaixade $6.000 para o ano 1 e de $3.000,00 para o ano 2. O investimento inicial para cada projeto de $4.400. Utilizando a tcnica de Anlise de Sensibilidade, indique a melhor opo, ou seja, o projeto mais conservador, se a taxa de mercado sofrer uma alterao de 12% a.a. para 14%a.a. 186UNIUBEAtividade 4A empresa EBUINU elaborou simulaes para as 3 propostas de projetos de modernizao de seu sistema de pedidos. Os resultados so apresentados na tabela a seguir. Utilizando a tcnica de anlise de cenrios, qual projeto que a empresa EBUINU deve realizar?Tabela 6: Simulaes de propostasProjeto 1 Projeto 2 Projeto 3VPL Desv.Padro VPL Desv.Padro VPL Desv.Padro300 24 200 68 200 22500 34 600 82 400 70900 42 1000 54 600 1021300 40 1400 62 1400 1361700 66 1800 36 1800 126Dica: como neste exerccio no foi fornecida nenhuma probabilidade, o VPL esperado de cada projeto a mdia aritmtica dos VPLs de cada simulao. O desvio padro de cada simulao tambm j foi fornecido e no h probabilidades, logo o desvio de cada projeto a mdia aritmtica dos desvios de cada simulao.Atividade 5ASra.Marcela,diretorafnanceiradaExpandS.A.,acaboude receber os provveis fuxos de caixa de um projeto de $ 6.000.000,00 para a construo de uma nova unidade. A mesma tem que fazer umaapresentaodoprojetonaprximareuniodediretoriada empresa, com o intuito de explicar a deciso por ela tomada. Para fcar uma apresentao mais objetiva, Marcela optou por apresentar oretornoesperadodesteprojetoeoriscodomesmo.Sabendo queosfuxosdecaixasoindependentesequeataxadejuros domercadode6%a.a.,qualadecisodeMarcela?Justifque mostrando quais os valores apresentados por ela.Tabela 7: Fluxos de caixasProb. Ano 1 Ano 2 Ano 320% 1.800.000 1.700.000 1.940.00025% 1.700.000 1.800.000 2.000.00030% 2.000.000 1.400.000 1.200.00025% 1.960.000 2.400.000 1.940.000UNIUBE187RefernciasASSAFNETO,A. Finanascorporativasevalor.2.ed.So Paulo: Atlas, 2005.ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Curso de Administrao Financeira. So Paulo: Atlas, 2009.BRIGHAM, E. F.; GAPENSKI, L. C.; EHRHARDT, M. C. Administrao Financeira. So Paulo: Atlas, 2001. GROPPELLI, A.A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administrao Financeira. So Paulo: Saraiva, 2006.MATIAS, A. B. Finanas corporativas de longo prazo, criao de valor com sustentabilidade fnanceira. So Paulo: Atlas, 2007. v. 2.MENDES, M. R. da C.; HUMMEL, P. R. V. Anlise e deciso sobre investimentos e fnanciamentos. 4. ed. So Paulo: Atlas, 1995. MOTTA, R. da R.; CALBA, G. M. Anlise de investimentos: tomada de decises em projetos industriais. So Paulo: Atlas, 2009.ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administraofnanceira. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2002.