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Sªo Paulo Sªo Paulo Formaªo continuada Administraªo e Organizaªo de Almoxarifado ADMINISTRA˙ˆO E ORGANIZA˙ˆO DE ALMOXARIFADO

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São PauloSão Paulo

Formação continuada Administração e Organização de

Almoxarifado

ADMINISTRAÇÃO E

ORGANIZAÇÃO DE ALMOXARIFADO

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Administração e Organização © SENAI-SP, 2006 Trabalho elaborado pela escola SENAI �Conde Alexandre Siciliano� do Departamento Regional de São

Paulo.

Coordenação geral Durval Agostinho dos Santos

Equipe de elaboração

Coordenação dos trabalhos de formatação e paginação

Alcides Luciano de Oliveira

Equipe de editoração e

formatação

Ronaldo Pereira da Silva Thomas Görge

digitalização V.G. Copiadora

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Escola SENAI �Conde Alexandre Siciliano� Rua Engenheiro Roberto Mange, 95 � Anhangabaú CEP 13208-200 � Jundiaí � SP Tel: (0xx11) 4586-0751 e-mail: senaijundiaí@sp.senai.br Home page: www.sp.senai.br/jundiaí

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Administração e Organização

SENAI �Conde Alexandre Siciliano�

Sumário

Introdução 07

As Inter-relações do Almoxarifado 09

Ética Profissional 13

Realização de Produtos 15

Conceito de Almoxarifado 17

Estrutura do Almoxarifado 19

Objetivos dos Almoxarifados 23

Cálculos de ressuprimento 27

Cálculo do ponto de ressuprimento (PR) 33

Método de curva ABC 35

Métodos de apanha e guarda de materiais 39

Os documentos pertinentes à função almoxarifado 45

Segurança em almoxarifado 49

Resíduos Industriais 55

Kanban/ Sistema Just-In-Time 59

SAP (Systems, Applications, Products in Data Processing 65

Inglês básico para almoxarifado 67

Símbolos de segurança das cargas 71

Movimentação de cargas 75

Segurança na movimentação manual de cargas 79

Informática básica para almoxarifado 85

Calcular os estoques (EMA-EMI-ES-PR) 89

Gestão organizacional no Brasil 95

Tabela Geral de Conversão 97

Bibliografia 99

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Introdução

Os materiais em estoque no Almoxarifado representam parcela significativa do ativo da

empresa, comprometendo parte do capital de giro.

Quando fala-se em estoques, ocorre imediatamente a idéia de uma indústria qualquer,

mas os setores industriais nem de longe os únicos setores interessados, segundo os

estudiosos Norte Americanos Krajewski, L. J e Rtzman, L.P., perto de um trilhão de

dólares foram investidos em estoque na economia norte americana em 1987. Desse

total 37% pertenciam a industria de transformação, 22% ao comércio varejista, 21% ao

comércio atacadista, 12% ao setor agropecuário e 12% aos segmentos restantes da

economia. Através desta pesquisa, podemos observar a importância dos estoques em

qualquer ramo de atividade a qual cresce diariamente com a globalização da economia

que cada vez mais, elimina as fronteiras para o comércio.

Produzimos melões no Nordeste para serem vendidos na Europa e Ásia, compramos

carros produzidos no Japão, Alemanha; os componentes do nosso computador são

produzidos nos Estados Unidos ou nos Tigres Asiáticos.

Dentro deste novo cenário há uma necessidade de agilidade, dinamismo controle e

planejamento, para que os estoques existentes no almoxarifado, que são

comprovadamente os maiores volumes de investimentos dentro de uma organização,

sejam manipulados de forma adequada.

Neste curso estaremos trabalhando a função do almoxarifado que é: prestação de

serviço confiável e dinâmico, integração com as diversas áreas das empresas,

organização e atendimento ás necessidades dos seus clientes.

"SER ORGANIZADO É QUALIDADE"

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Os pessoais de almoxarifado está em constante contato com outros setores das

empresas, a saber:

Com a área técnica: quando buscam orientações sobre especificações ou mesmo

procedimentos de liberação de materiais.

Com o setor de planejamento: para definição dos procedimentos que definem os

níveis de estoque, seus controles e formas de reposição.

Com o setor financeiro: para controle dos custos de estoque, do capital que a

empresa tem investido nele, e seu nível de rotatividade.

Com o setor de compras: que efetivamente executa as transações de compras dos

materiais em estoque. Cabe salientar que cada vez mais o profissional de almoxarifado

será um comprador de itens tidos como commodities.

Com o setor de produção: normalmente é o setor que mais usa dos serviços do

almoxarifado.

Com a alta administração: que constantemente solicita informações sobre os níveis

de estoque dos materiais.

Todas as áreas esperam do setor almoxarifado, um elevado nível de serviço por

confiarem a ele a guarda de seus materiais.

Do profissional de almoxarifado é esperado capacidade de relacionamento,

conhecimento técnico da função, habilidades complementares como, senso de

organização, informática, movimentação de carga, dinamismo na realização de sua

função, ética e responsabilidade.

Inter-relações do

almoxarifado

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Organizador Empresarial

Há necessidade do profissional de almoxarifado de se relacionar com demais setores e

para isso, torna necessário o conhecimento de estrutura organizacional das empresas.

Toda empresa tem uma estrutura organizacional própria. Aqui iremos exemplificar dois

tipos de organização, através dos níveis e organograma.

Exemplo de níveis:

Presidência: Função que detém o comando geral da organização.

Diretoria: Função executiva normalmente encontrada em empresas de grande porte

que decide os planos estratégicos das organizações, com atuação em áreas como:

produção, financeiro, vendas, recursos humanos, suprimentos e outras.

Gerência: Função de nível médio que participa das decisões estratégicas, porém tem

atuação também no dia a dia da organização, orientando as ações a serem tomadas

nas aéreas sob seu comando.

Divisão: é a segmentação da organização em áreas afins. Como por exemplo,

podemos citar a manutenção; divisão manutenção � setor de manutenção elétrica,

setor de manutenção mecânica, setor de manutenção predial.

Setores: são os segmentos da divisão, como já vimos no exemplo. Podemos, também,

exemplificar a área de produção que é subdividida em vários setores. A organização

das empresas também pode ser compreendida através de seus organogramas.

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PRESIDENCIA

DIRETORIA GERENCIA

DIVISÕES SETORES

CONTABILIDADE SUPRIMENTO PRODUÇÃO OUTROS

PRESIDENCIA

DIVISÕES SETORES

CONTABILIDADE SUPRIMENTO PRODUÇÃO OUTROS

Exemplos de organogramas:

Empresas de grande porte:

Empresa de menor porte:

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Ética Profissional

No dicionário "Aurélio", encontramos a seguinte definição de Ética:

1. Parte da filosofia que estuda os valores morais da conduta humana.

2. Conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma

profissão.

Então, Ética é o conjunto de princípios que definem os procedimento a serem adotados

na vida social, profissional e religiosa e no dia a dia, não havendo relação formal entre

estes. A constante mudança nos costume, o advento das novas tecnologias, a

competição generalizada no mundo de hoje e outras ocorrências criam ou mudam

valores, pressionando assim, o fator ética fica cada vez mais visível a sua existência. A

partir dos valores, foram sendo criados os princípios éticos e, desses, as leis.

Citamos alguns princípios éticos:

Sociedade: (perante ela somos todos iguais)

a) Devemos aceitar e respeitar as diferenças de crença, cor, raça, idade, grau de

instrução, traços culturais, etc.

b) Todos temos direitos à vida, direito de ir e vir e direito de liberdade de expressão.

Empresa

Os sistemas capitalistas, predominantes no mundo de hoje, consiste de um modelo

econômico que privilegia a formação de empresas a partir do capital do investido,

proporcionando a criação de posto de trabalho, emprego para quem não dispõe do

capital para montar seu negócio próprio (força de trabalho), além de gerar outros

empregados indiretos para os fornecedores e outros elementos da chamada "cadeia

produtiva". Nas empresas, os fornecedores e empregados são chamados de

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colaboradores. Assim sendo, ambas as partes o capital e a força de trabalho têm

responsabilidades que visam o fortalecimento do ambiente das empresas e da

sociedade como um todo.

Os empregados:

a) Respeitar as regras existentes, pois elas definem a forma como a empresa foi

concebida: favorecendo alcançar os objetivos estabelecidos.

b) Respeitar os graus hierárquicos e seus colegas, mantendo o bom ambiente. A

convivência interna refletirá o "como somos" na sociedade, assim como o inverso

também é verdadeiro.

c) Reivindicar o justo, sem transferir para a estrutura da empresa seus infortúnios e

frustrações pessoais.

Os empresários:

a) Respeitar seus colaboradores como seres humanos, não apenas como massa

produtiva.

b) Pagar justos salários e promover facilidades para a evolução profissional, com

treinamento e monitoramento.

c) Gerar novas oportunidades, através de investimentos e do fortalecimento da

estrutura.

d) Não transferir aos colaboradores as responsabilidades pelo sucesso ou

insucessos.

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Realização de Produtos

Todo sistema apresenta interface com o ambiente. Se considerarmos o Sistema

Industrial, poderemos estabelecer estas interfaces. No Brasil, é comum se chamar de

Industria apenas o subsistema voltado à fabricação ou manufatura de produtos. Na

verdade, o Sistema Industrial é muito mais do que isso, englobando, além dos diversos

estágios da manufatura, a obtenção da matéria-prima, a armazenagem dos produtos

semi-acabados, as lojas de comercialização e, por último, na seqüência, o consumidor.

Como podemos verificar, as fases estão interligadas. Desta forma, completa-se o ciclo

que começa na obtenção da matéria prima e vai até os consumidores finais, que

realimenta o sistema através da compra dos produtos, gerando receita para as

empresas iniciarem novo ciclo.

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Conceito de Almoxarifado

O almoxarifado é a área em que mantemos os estoques. Entende-se por estoque

quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva,

por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados que

aguardam venda ou despacho como matérias-primárias e componentes que serão

utilizados na produção.

Para sermos um pouco mais específicos, é útil citar que os investimentos em estoques

englobam itens do mais diversos. Entretanto, é possível classificar esses itens em

alguns grandes grupos, podendo o estoque total de uma determinada empresa ser

grandes grupos, podendo o estoque total de uma determinada empresa ser constituído

de qualquer combinação desses tipos básicos. Genericamente, esses tipos são os

seguintes:

Matérias-primas

Peças e outros itens comprados de terceiros

Peças e outros itens fabricados internamente

Material em processo (produtos semi-acabados ou montagens parciais)

Produtos acabados

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Estrutura do Almoxarifado

Da mesma maneira que uma empresa é organizada: Presidência � Diretoria �

Gerencia etc., assim também, o Almoxarifado tem sua organização. Dependendo do

porte de empresa podemos ter:

Um almoxarifado que responde pelo setor, com auxiliar (es) para serviços diversos

como: entrega de materiais no balcão, separação de materiais, transporte de materiais

etc.

Um responsável pelo almoxarifado, com almoxarifes trabalhando sob seus

comandos e, dependendo do porte da empresa, estes almoxarifes podem até, ter

auxiliar.

Os almoxarifados são dimensionados e classificados, normalmente conforme o porte

da empresa, nas empresas de pequeno porte os almoxarifes armazenam todo tipo de

material em um único local, e nas empresas de grande porte existe uma subdivisão

dos almoxarifados que concentram áreas como:

Recebimento: área que atende os fornecedores, conferindo as notas fiscais e as

quantidades dos materiais que chegam, enviando-os aos locais de estoque.

Almoxarifado de Material Produtivo: área responsável pela estocagem de materiais

que são utilizados na produção podendo ser aqueles que são incorporados ao produto,

como os aços usados em usinagem, os componentes utilizados na indústria eletrônica

ou aqueles materiais chamados de componentes ou suprimentos como embalagens,

etiquetas, etc...

Almoxarifado de Manutenção: área onde estão estocadas as peças sobressalentes

das máquinas e equipamentos, utilizadas em manutenções corretivas e preventivas.

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Almoxarifado de EPI(s): área utilizada para estocagem de equipamento de proteção

individual dos funcionários.

Almoxarifado de Material de higiene e limpeza: área utilizada para estocagem de

diversos materiais como os suprimentos de sanitários, líquidos para limpeza em geral,

etc.

Almoxarifado de inflamáveis: área para armazenagem dos materiais que tenham

ponto de fulgir igual ou superior a 70° C e inferior a 93,3° C. "Ponto de fulgor é":

(veremos no item Prevenção e Combate a incêndio).

CONDIÇÕES GERAIS DE UM ALMOXARIFE

Espaço de circulação preservado, portas e janelas apresentando condições de

segurança.

Local limpo, conservado, ambiente ventilado e em boas condições de

luminosidade. Arquivos de documentos, proporcionando consultas rápidas.

Equipamentos de Proteção Individual � EPI � disponíveis para uso do almoxarife e

dos auxiliares.

Instalações e Equipamentos de apoio (escadas, balanças, carrinho, calculadora,

serra, etc.).

Materiais estocados conforme Normas Técnicas.

Materiais inflamáveis estocados de acordo com a Norma Regulamentadora.

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS QUANTO A ARMAZENAGEM

Material Perecível: Tem vida útil curta, ou seja, é aqueles que rapidamente se

estraga. Neste caso está a maioria dos alimentos.

Material Não Perecível: É aquele material que dura indefinidamente, sem se

estragarem. Mas isso não quer dizer que não precise de cuidados, pois há perigos de

contaminação através de traças, ferrugem, etc.

Material com Validade Limitada: Embora não seja perecível, só tem validade no

prazo determinado. Após o término da sua validade perde sua propriedade de efeito e

aplicação, como exemplos têm os remédios.

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Material Explosivo: Tipo de material bem definido, composto por produtos

explosivos, como, por exemplo, tem a dinamite etc.

Material Químico: Também é um tipo bastante definido e há uma série de

materiais químicos como a Soda Cáustica, Ácido Sulfúrico, etc.

Material Eletrônico: Material que exige cuidados especiais, pois são

extremamente delicados alguns precisam até de temperatura adequada para não

estragarem, como no caso dos chips de computador.

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Objetivo dos Almoxarifados

Sabendo que os objetivos básicos dos estoques são de ligar vários fluxos entre si e,

também, proporcionar determinadas economias na produção. De forma mais detalhada

podemos definir estes objetivos:

Os estoques cobrem mudanças previstas no suprimento e na demanda.

Os estoques protegem contra incertezas

Os estoques permitem produção ou compra econômica (barganha)

OS CUSTOS EM ALMOXARIFADOS

Essencial a todos os sistemas de gestão de estoque é o conhecimento dos custos

incorridos pela mera existência de estoque em empresas. A racionalização na gestão

desses custos é justamente o esperado dos responsáveis pelo controle dos estoques.

Custos associados aos estoques:

a) Custo do item:

É também chamado de custo unitário ou preço unitário; é o custo de comprar ou

produzir internamente uma unidade do item, dependendo do caso. Os custos dos itens

a serem transferidos para o produto são determinados pela entrada e saída destes no

estoque, pelos sistemas UEPS (LIFO) e PEPS (FIFO). (estes sistemas serão tratados

no item Métodos de Apanha e Guarda de Materiais)

b) Custo do pedido:

É o custo de se encomendar à mercadoria, caso seja comprada externamente. Será

indicado por Cp e medido em R$ pedido. O custo por pedido é a soma de todos os

custos incorridos desde o momento em que o pedido é feito até o momento em que a

mercadoria é estocada.

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c) Custo de Manutenção:

É o custo de se manter a unidade de uma dada mercadoria em estoque por um tempo

determinado, geralmente um ano. O custo de manutenção é composto de custo de

capital e custo de armazenagem.

Custo de capital: estando o item em estoque, o capital correspondente não poderá ser

aplicado, gerando custos de oportunidade.

Custo de armazenagem: inclui o custo do espaço ocupado pela mercadoria, seguros,

taxas, perdas, obsolescência do material ou sua deterioração, ou seja, o dinheiro em

estoque não pode ser usado para nada.

d) Custo da falha de estoque:

Reflete as conseqüências econômicas de falta de estoque, tais como as vendas

perdidas ou a perda de imagem e futuros negócios quando o material não está

disponível ou demora a ser entregue ao consumidor.

TIPOS DE DEMANDAS

Existem dois padrões básicos de consumo de um item ao longo do tempo, sendo

chamados de Demanda Independente e Demanda Dependente, é importante entender,

a dinâmica desses padrões, já que conduzem a estratégias diferenciadas de controle

de estoque.

Demanda Independente: É a demanda que depende das condições do mercado,

portanto está fora do controle imediato da empresa. São itens de demanda

independente, produtos acabados; as peças e outros materiais para reposição.

É fácil entender que qualquer instituição que se dedique apenas à venda de produtos,

como lojas e distribuidores, terá em seus estoques somente itens de demanda

independente.

Demanda Dependente: Existe quando o consumo pode ser programado

internamente, os itens de demanda dependente são usados na produção interna de

outros itens, a quantidade a ser programada na maioria das vezes, dependente da

expectativa da empresa com relação ao comportamento de mercado. Os itens de

demanda dependem, pois, da previsão de consumo dos itens de demanda

independente. São itens de demanda dependente, as matérias-primas componentes

de produtos; peças para montagem, etc.

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DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES

Os estoques são constituídos por centenas e/ ou milhares de materiais diferentes e é

possível controlá-lo, através do método de codificação de materiais que veremos a

seguir:

A identificação de um material é atribuição dos códigos, que por sua vez pode ser um

símbolo, número, letra, etc. Serve para possibilitar a identificação de um material sem

ter que recorrer à descrição do mesmo. O material precisa ser estocado de forma a

facilitar sua localização, conservação e expedição. Vejamos, então, como podemos

codificar e classificar materiais.

Trabalharemos com 4 grupos distintos no sistema de codificação:

1º grupo: O grupo do material (2 dígitos)

2º grupo: O tipo do material (2 dígitos)

3º grupo: As características do material (2 dígitos)

4º grupo: O número do material (3 dígitos)

A codificação dos materiais só é possível a partir de uma lista de materiais utilizados

na empresa, quer sejam materiais de uso na produção ou materiais de uso indireto, ou

suprimentos.

Código do material

01 XX XX XXX: Os dois dígitos iniciais representam o grupo de material, neste

caso, dizemos que o código 01, pertence ao grupo das matérias-primas.

01 00 XX XXX: Os dígitos 3 e 4 representam o tipo do material, neste caso,

dizemos que o código 00, pertence ao tipo de Material em bitola redonda.

01 00 00 XXX: Os dígitos 5 e 6 representam a característica do material, neste

caso dizemos que o código 00, pertence aos materiais em bitola redonda de Aço SAE

1020.

01 00 00 000: Os dígitos 7, 8 e 9 representam o material em si, neste caso, dizemos

que o código 000, pertence ao material em bitola redonda de Aço SAE 1020 "¼ de

diâmetro"

Portanto, o material de código 01 00 00 000, é descrito como:

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Bitola Redonda de Aço SAE 1020 com ¼ de diâmetro.

CHAVE DE CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Grupo de Material Tipo de Material Característica do

Material Número do Material

1 2 3 4 5 6 7 8 9

0 1 0 0 0 0 0 0 0

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Cálculos de Ressuprimento

Os cálculos de ressuprimento são:

Estoque Máximo EMA

Estoque Mínimo EMI

Ponto de Ressuprimento PR

Estoque de Segurança ES

Os cálculos de ressuprimento jamais devem ser feitos "a olho", pois os mesmos têm

que se basear nos dados de consumo, planos de produção, necessidades da

organização.

Não há possibilidade de se estabelecer uma regra fixa para os cálculos de

ressuprimento, já que há de se considerar uma série de fatores diferentes para cada

tipo de material.

Assim, para exemplificar nosso estudo, iremos considerar o caso de um material de

fácil aquisição, com entrega imediata, de consumo garantido, não destinado à

produção industrial e para cuja aquisição não haja qualquer restrição. Vamos trabalhar

com material de expediente.

Cálculo do Estoque Máximo

O Estoque Máximo é o maior nível (quantidade de estoque de um determinado item. O

calculo de estoque Maximo dos itens existentes em um estoque, está relacionados: à

capacidade de investimento da empresa, à disponibilidade de áreas para

armazenagem, ao tempo de validade do item, sendo que o estoque máximo é

determinado por uma unidade de tempo).

Método de Cálculo:

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1º - Determina-se o período para o qual se deseja calcular o EMA. Dependendo do

material, o período será em dias, semanas ou meses;

Exemplo:

Calcular o EMA de caixa de papel sulfite para o período de 6 meses

2º - Faz-se a soma das saídas do material num determinado espaço de tempo.

No período de 1 mês, o almoxarifado deu baixa em 4 caixas de papel sulfite do

estoque.

3º - De posse de quantidade de material que saiu, procura-se obter a quantidade para

o período maior, veja:

1 mês 4 caixas de papel sulfite

6 meses X caixas de papel sulfite

Portanto: Multiplicando 4 (cx) por 6 meses, encontramos 24 caixas.

Assim: O Estoque Máximo de caixas de Papel Sulfite para 6 meses é de 24 caixas.

Exercício:

Calcule o EMA de caixas de clipes para uma empresa, que atenda um período de 3

meses. Sabe-se que a soma das saídas do material em 15 dias foi de 30 caixas.

Cálculo do Estoque Mínimo

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O estoque Mínimo é o menor nível (quantidade) de estoque de um determinado item.

O calculo de estoque mínimo dos itens existentes em um estoque, está relacionado às

condições de reposição deste estoque pela empresa, objetivando a não parada do

sistema produtivo ou atividade por volta do material, sendo que o estoque mínimo é

determinado por uma unidade de tempo.

Método de Cálculo:

1º - Calcula-se a média de consumo de um item num determinado período de tempo.

Dependendo do material, o período será em dias, semanas ou meses, como o EMA.

2º - Multiplica-se a média de consumo pelo prazo desejado.

Exemplo:

Calcular o EMI de canetas para o período de 1 mês.

Durante uma semana, foram baixadas do estoque 2 caixas do material.

1 mês 4 semanas

2 caixas 1 semana

X caixas 4 semanas

Portanto: Multiplicando-se 4 (semana) por 2 caixas, encontramos 8 caixas.

Assim: O estoque mínimo de caixas de canetas de 1 mês é de 8 caixas.

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Exercício:

Calcule o EMI de fita isolante para o período de 2 meses, sabendo-se que no

período de 15 dias foram requisitados as seguintes quantidades?

DATA QUANTIDADE

16/03 25

17/03 15

23/03 14

25/03 10

31/03 06

Quando o nível de estoque fica abaixo da quantidade mínima estabelecida, dizemos

que o estoque de um determinado material está em nível critico, ou seja, se

providências não forem tomadas poderá ocorrer problemas na produção ou em outras

atividades que dependem deste material.

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Cálculo do Estoque de Segurança (ES)

O Estoque de Segurança é a quantidade de material que o almoxarife deve manter em

estoque além do EMI.

Método de cálculo:

1º - Calcula-se média de consumo de um item num determinado período mês ou dia,

dependendo do produto.

2º - Multiplica-se pelo tempo previsto de reposição

Exemplo

O pano para limpeza usado na sua empresa costuma levar 14 dias para ser entregue

no almoxarifado, depois de feita requisição de compra. A média de consumo mensal

deste item é de 60 caixas.

Para calcular o ES deste item, deve-se:

1º - Achar o consumo diário.

1 mês 60 caixas

1 mês 30 dias

1 dia 2 caixas

2º - Multiplicar pelo número de dias desejados

2 caixas X 14 dias = 28 caixas

Desta forma determinamos o ES deste item, porém devemos lembrar que além

do ES temos o EMI.

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Exercício:

Uma empresa consome semanalmente 14 metros de aço 1010/1020 laminado

redondo de 5/8. O prazo de recebimento deste material, após a requisição de compra é

de 15 dias. Calcule o ES deste material.

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Cálculos do Ponto de

Ressuprimento(PR)

Ponto de Ressuprimento é a quantidade de material em estoque que sinaliza a

necessidade de uma nova compra. Isto é observando quando a quantidade estocada

for igual ao EMI + ES. Esta quantidade é conhecida como "Ponto de Ressuprimento"

PR = EMI + ES

Método de Cálculo:

1º - Para se calcular o Pr, soma-se o EMI mais o ES (ambos já conhecidos).

Exemplo:

O estoque mínimo de um material é de 100 unidades. O estoque de segurança do

mesmo material é de 30 unidades.

O ponto de ressuprimento será calculado somando-se 100+30 = 130 unidade. Isto quer

dizer que toda vez que o estoque deste material chegar a 130 unidades deve ser

emitida nova RC. Este procedimento evita que a quantidade em estoque venha abaixo

do EMI, ou seja, fique na situação de Estoque Crítico.

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Exercício

Calcule o ponto de ressuprimento de lápis preto nº 2, sabendo-se que:

1) O EMI para o mês é de 60 caixas.

2) O material costuma demorar 10 dias para ser entregue no almoxarifado, após a

emissão da RC

3) O consumo diário na empresa é de 2 caixas de lápis.

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Método da Curva ABC

A aquisição de novas tecnologias é metodologia realizada pelas empresas, como

sistemas de planejamento e controle computadorizados, incorporados ou não às

máquinas, sistemas JIT (Just in Time), TQM (Total Quality Management), TPM (Total

Productive Maintenance), GT (Group Tecnology), AGV (Automatically Guide Vehicle),

FMS (Flexible Manifaturing Systems), CIM (Computer Integrated Manufacturing), não

só na atividade de produção, como também nas vendas, transportes, distribuição e

logística que tem oferecido as empresas à oportunidade de melhor controlar seus

estoques.

Normalmente uma empresa mantém, com freqüência centenas e milhares de itens

com a mesma atenção e os mesmos métodos pode ser bastante dispendioso,

obrigando a utilização de uma metodologia que indique o quanto do investimento da

empresa está representado em cada um dos itens em estoque.

A esta metodologia damos o nome de classificação ABC, que é aplicável em qualquer

caso de classificação de itens, de qualquer natureza e sob qualquer critério.

Observa-se empiricamente que uma pequena parte dos itens é responsável pela maior

da parte dos investimentos, a este grupo damos o nome de classe.

A Classe A é formada por aproximadamente 20% dos itens que respondem por até

70/80% do volume de investimento.

A uma classe intermediaria de itens, onde aproximadamente 20% dos itens, responde

por até 20% dos investimentos, a qual damos o nome de Classe B e, finalmente, a

uma classe, contendo a maior parte dos itens de 60 a 70% que contribui com até 10%

de investimento da empresa, a qual damos o nome de Classe C.

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Portanto:

CLASSE INVESTIMENTO (%) ITENS (%)

A 70/80 20

B 10/20 10/20

C 10 60/70

Não há uma fórmula definida de se categorizar os itens. Deve-se seguir o bom senso,

tendo como base apenas a importância relativa das 3 classes em relação ao

investimento.

Exemplo:

Para realizarmos um exemplo, iremos considerar a seguinte forma de classificação:

Classe A 20% dos itens Até 70% dos investimentos

Classe B 30% dos itens Até 20% dos investimentos

Classe C 50% dos itens Até 10% dos investimentos

1º Passo:

Coletar dados determinando o quanto de investimento acarreta cada item.

Material Preço unitário

(R$)

Consumo anual

(unidade)

Valor do consumo

anual (R$) Classificação

A 17,00 20.000 340.000,00 02

B 4,00 12.500 50.000,00 05

C 72,00 5.000 360.000,00 01

D 145,00 200 29.000,00 07

E 70,00 1.000 70.000,00 04

F 10,00 3.000 30.000,00 06

G 7,50 10.000 7.500,00 09

H 4,00 1.375 5.500,00 10

I 8,00 10.000 80.000,00 03

J 2,00 14.000 28.000,00 08

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2º Passo:

Ordenar os itens do maior para o menor investimento:

Calcula-se porcentagem que cada item representa do investimento total e, em seguida,

as porcentagens acumuladas:

Faz-se a divisão das classes A, B e C.

CLASSIFICAÇÃO CLASSE MATERIAL

VALOR DE

CONSUMO

ANUAL (r$)

VALOR DE

CONSUMO

ACUMULADO

(R$)

% DO

VALOR DE

CONSUMO

TOTAL

1º C 360.000,00 360.000,00 36,0

2º A 340.000,00 700.000,00 70,0

3º I 80.000,00 780.000,00 78,0

4º E 70.000,00 850.000,00 85,0

B

B 50.000,00 900.000,00 90,0

6º F 30.000,00 930.000,00 93,0

7º D 29.000,00 959.000,00 95,9

8º J 28.000,00 987.000,00 98,7

9º G 7.500,00 994.500,00 99,4

10º

C

H 5.500,00 1.000.000,00 100,0

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3º Curva delimitação dos itens

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Método de Apanha e Guarda

de Materiais

A função da atividade da estocagem é de guardar proteger e preservar o material até

que ele seja destinado ao uso, dimensionar e controlar estes estoques é um tema

importante e preocupante. Grandes empresas hoje estão deixando de se preocupar

com o quanto se tem de estoque para se preocuparem com o quanto se precisará

deste estoque.

Possuir estoque na quantidade correta, no tempo incorreto, com certeza acarretará um

aumento de custo, então o correto é ter-se a quantidade correta no tempo correto.

Para que isto ocorra, é importante que a empresa tenha uma metodologia para tratar

seus estoques para um efetivo controle e organização de estoque é preciso que o

almoxarife leve em consideração os aspectos e as condições do espaço para

recebimento e adequação do material a ser estocado.

RECEBIMENTO DE MATERIAIS:

O recebimento de materiais em qualquer empresa, normalmente se enquadram na

seguinte rotina: o material chega ao recebimento da empresa e ali são conferidas, sua

quantidade e especificação. Em alguns casos, o número do pedido emitido ao

fornecedor (controle rigoroso de custos em estoque). Emite-se um relatório de

recebimento com determinado número de vias para atender ao aspecto burocrático.

Isto feito, aqueles materiais que deverão passar por inspeção são encaminhados à

mesma enquanto que os demais são encaminhados aos respectivos almoxarifados,

quando a empresa possuir almoxarifados específicos para cada família de material.

As vias do relatório de recebimento são encaminhadas a Contabilidade de Custos e ao

setor de Contas a Pagar, acompanhado das notas fiscais.

Quando o material chega ao almoxarifado, o mesmo deve ser classificado codificado e

guardado em local pré-determinado.

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ASPECTOS DO MATERIAL QUANTO:

Similaridades � itens semelhantes devem ser armazenadas próximas.

Exemplo: peças de pequeno porte como os rolamentos, correias etc...

Popularidade � itens de grande rotatividade no almoxarifado devem ser, colocados

mais próximos a ponto de entrega do material.

Tamanho � é importante ressaltar dois aspectos quanto ao tamanho, ou seja, as

dimensões individuais do produto e a sua quantidade de estoque.

Características � devem ser consideradas quanto a sua categoria.

Exemplo: produtos perigosos, deterioráveis, sensíveis, perecíveis, de alto valor, etc.

ASPECTO DE ESPAÇO FÍSICO:

Algumas características de espaço são importante na determinação de onde um dado

produto possa ser estocado. Geralmente são:

Natureza do espaço � conveniência para estocagem ou não de um item especifico.

Localização - em relação a outras atividades associadas.

Características de construção - Capacidade de carga do piso, facilidade de carga e

descarga, altura livre de empilhamento, portas, etc.

Necessidade de espaço � Corredores, ruas, etc.

Aspecto do sistema de apanha de material:

Entrega imediata � o local de armazenagem deve se próximo ao local de expedição

(ou entrega), já que nessas condições o tempo é de vital importância.

Atendimento às encomendas sob pedido � nesse caso a localização passa a ter

importância secundária; isto porque a solicitação é sempre previa e o tempo de

atendimento mais flexível.

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10/12/2006SENAI �Conde Alexandre Siciliano� 41

ASPECTO DOS SISTEMAS DE CONTROLE DOS ESTOQUES:

Controles informatizados � atualmente a maioria das empresas possui sistemas de

processamento de dados e, cada vez mais, procuram utilizar este recurso, também,

para seus controles de estoque, tanto para materiais diretos quanto indiretos.

Pela integração que esses sistemas promovem, entre ao vários setores comuns, como

Compras, Planejamento, Recebimento, Contabilidade de Custos, Controle de

Estoques, Contas a Pagar, etc... Geram-se controles mais confiáveis, além de

proporcionar dados atualizados, fatores esses que possibilitam uma melhor

"performance" de cada área envolvida.

Controles Manuais � mesmo com a tecnologia da informação disponível e cada vez

mais barata, muitas empresas ainda usam sistemas manuais de controle de estoque,

como o Kardex. Esse sistema ainda é eficiente, entretanto, pelas suas próprias

características seu processo é lento, não possibilita uma completa integração e está

sujeito ao risco de falhas humanas bastante comuns.

ASPECTO DOS SISTEMAS DE CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA DOS

ESTOQUES:

Entrada - os controles de entrada se baseiam em documentos de recebimento do

material, como as Notas Fiscais, Relatórios e até cópias de pedidos.

Saída - os controles de saída dos estoques podem se basear em:

Requisição: normalmente toda empresa usa esse documento, que geralmente é

padronizado.

Lista de Materiais: utilizada por empresa que tem como atividade principal montagem

de máquinas ou equipamentos, a lista é entregue ao almoxarife que agiliza o processo

e a retirada do material em estoque.

Ordem de Serviço: empresas que adotam sistemas integrados de gestão planejam

para pedido o material a ser utilizado. Este material vem descrito na ordem de serviço,

que primeiro passa pelo almoxarifado para separação do material e depois apara a

produção.

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ASPECTO DOS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DOS ITENS

ESTOCADOS:

Todas as formas de registro de estoque objetivam controlar a quantidade de materiais

em estoque, tanto o volume físico quanto o financeiro. Contudo, a avaliação de

estoque anual deverá ser realizada em termos de preço. Para proporcionar uma

avaliação exata do material e informações financeiras atualizadas, utilizam-se métodos

adequados para esta avaliação. Os métodos de avaliação são:

Método do Custo Médio � a avaliação feita através do curso médio é a mais

freqüente. Tem por base o preço de todas as retiradas, ao preço médio do suprimento

total do item. Age como um estabilizador, pois equilibra as flutuações de preços:

contudo, ao longo prazo, reflete os custos reais das compras de material.

Método PEPS (FIFO) � a avaliação feita por este método baseia-se em último a entrar,

primeiro a sair e é feita pela ordem cronológica das entradas. Sai o material que

primeiro integrou o estoque, sendo substituído pela mesma ordem cronológica em que

foi recebido, devendo seu custo real ser aplicado.

Métodos UPEPS (LIFO) � a avaliação feita por este método baseia-se em último a

entrar primeiro a sair e é feita considerando que deve, em primeiro lugar, sair o

material que deu entrada por ultimo no almoxarifado, o que faz com que o saldo do

estoque seja avaliado sempre pelo preço das ultimas entradas. Este é o método

indicado para períodos inflacionários.

Métodos do custo de reposição � A avaliação pelo custo de reposição tem por base

a elevação dos custos em curto prazo em relação à inflação.

ASPECTOS DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORME A NR 8:

A norma regulamentadora nº 8 da portaria 3214/78 (NR8) estabelece requisitos

técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança

e conforto aos que nela trabalhem.

Orientações contidas na norma:

Pé direito de no mínimo 3 metros considerada altura livre do piso ao teto;

Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências e ou depressões;

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Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde

houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos

antiderrapantes.

Os andares acima do solo devem dispor de guarda corpo com os seguintes

requisitos:

Ter altura mínima de 0,90m (90 centímetros);

Quando vazado não ter vão superior a 0,12m (centímetros);

Ser de material rígido e capaz de suportar esforço horizontal de 80 Kgf/m2

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Os documentos Pertinentes e

Função Almoxarifado

Os documentos utilizados no almoxarifado possuem determinados campos delineados

para a coleta de dados e informações necessárias à manutenção do sistema de

administração da empresa, suas funções são:

Proporcionar uniformidade aos procedimentos inerentes aos sistemas

administrativos da empresa. Portanto, para cada situação utiliza-se um determinado

documento, sendo que cada empresa mantém suas particularidades em seus

documentos;

Maior segurança, pois o usuário não pode fazer alterações por única e exclusiva

vontade pessoal;

Maior economia de tempo, pois os casos similares terão um único tipo de

procedimento.

A seguir temos alguns exemplos dos documentos utilizados em almoxarifado e,

através deles, o treinando será orientado sobre sua utilização e preenchimento.

Modelos:

Inventario permanente: documento utilizado para controle da movimentação dos

materiais, com a constante visualização dos saldos.

Requisição de compra de materiais: documento utilizado para a solicitação

formal junto ao planejamento e setor de compras da necessidade de aquisição de uma

material.

Requisição de material: documento utilizado internamente e tem a função de

autorizar a movimentação de material entre almoxarifado e os vários solicitantes. As

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10/12/2006SENAI �Conde Alexandre Siciliano� 46

informações constantes na requisição de materiais são utilizadas para o custeio dos

pedidos de clientes.

Ficha de identificação de materiais (FIM): documento utilizado para identificar o

material em seu local de guarda, evitando que o material fique misturado ao

almoxarifado.

Exemplos:

Inventario Permanente.

INVENTÁRIO PERMANENTE FICHA Nº DATA ENTREGA SAÍDA SALDO

TRANSPORTE PRATELEIRA

LINHA

COLUNA

CÓDIGO

DENOMINAÇÃO

UNIDADE

USO

PESO UNIT.:

FORNECEDOR

PONTO REP.: TEMPO REP.:

LOTE DISTRIB.:

DATA ENTRADA SAÍDA SALDO

TRANSPORTE

TRANSPORTE

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10/12/2006SENAI �Conde Alexandre Siciliano� 47

Requisição de Compra de Material

REQUISIÇÃO DE COMPRA DE MATERIAL Nº

CÓDIGO DO MATERIAL:

DATA

____/_____/____

DESCRIÇÃO:

OBSERVAÇÕES:

Nº PEDIDO:

CLIENTE: QUANTIDADE UNIDADE:

CERTIFICADO:

SIM ( ) NÃO ( )

REQUISITANTE: VISTO RESPONSÁVEL:

PRAZO ENTREGA:

Obs: Urgente é caro

( ) NORMAL

( ) URGENTE

DATA

______/______/_________

ATÉ

_______/______/_________

Para uso do setor de Compra

FORNECEDOR PREÇO UNIT. DESC. IPI CONS PAGTO.

1

2

3

4

5

ÚLTIMO PREÇO COMPRADO: ___________________________

FORNCEDOR: ________________________________________

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10/12/2006SENAI �Conde Alexandre Siciliano� 48

Requisição de Material

REQUISIÇÃO DE MATERIAIS Nº

SETOR REQUISITANTE: MÁQUINA: LINHA: CENTRO DE CUSTO:

ITE

M

QUANT.

SOLIC.

QUANT.

ENTR. CÓDIGO DESCRIÇÃO

NOME

REQUISITANTE:

ASSINATURA

RESPONSÁVEL:

ALMOXARIFADO: CUSTO TOTAL:

Ficha de Identificação de Material � FIM

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Segurança em Almoxarifado

Habilitações necessárias aos almoxarifes

Conforme NR 11 da portaria 3214/78, item "11.1.6 � Os operadores de equipamentos

de transportes motorizados deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o

horário de trabalho portarem um cartão de identificação com, o nome e fotografia em

local visível".

A norma regulamentadora nº 11, ainda discorre sobre assuntos como:

Distancia máxima para transporte de sacos: 60 metros

O piso dos almoxarifados deve ser constituído de material não escorregadio.

O peso do material armazenado não pode exceder a capacidade calculada para o

piso em que existe o contato.

O material armazenado não poderá estar disposto de forma que obstrua portas e

equipamentos contra incêndio, saídas de emergência, etc.

Os materiais empilhados deverão manter uma distancia mínima de 50 centímetros

da estruturas laterais dos prédios (item 11.3.3).

MATERIAIS EXPLOSIVOS:

Conforme NR 19 da portaria 3214/78, item 19.1.1 � explosivos são substâncias

capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor intenso e

pressões elevadas, subdividindo-se em:

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A. Explosivos Iniciadores: que sob efeito do calor explodem sem se incendiar.

B. Explosivos Reforçadores: que servem de intermediário entre o iniciador e a carga

explosiva propriamente dita.

C. Explosivos de Ruptura: são os altos explosivos geralmente tóxicos.

D. Pólvoras: utilizados para propulsão ou projeção.

O depósito deve ser construído em terrenos firmes, afastados de centros povoados

(paiol).

Abaixo exemplo de distanciamento deste depósito:

CAPACIDADE DISTÂNCIAS MÍNIMAS EM METROS

ARMAZÉM (Kg) TIPO EDIFÍCIOS

HABITADOS FERROVIAS RODOVIAS DEPÓSITOS

20 A 75 45 22 20

200 A 220 135 70 45

900 A 300 180 95 90

2.200 A 370 220 110 90

4.500 D 45 45 45 30

45.000 D 90 90 90 60

90.000 D 110 110 110 75

LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

Conforme NR 20 da portaria 3214/78, item 20.1.1 � fica definido como "liquido

combustível" todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior as 70°C

(setenta centígrados) é inferior a 93,3°C (noventa e três graus e três décimos de graus

centígrados). Está identificação ao liquido combustível de classe III os tanques de

armazenamento de líquidos combustíveis serão construídos de aço ou concreto, ao

menos que a característica do liquido requeira material especial, segundo normas

técnicas oficiais vigentes no País. Todo tanque de armazenamento de liquido

combustível, de superfície deverão ser equipadas com respiradouros de emergência.

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10/12/2006SENAI �Conde Alexandre Siciliano� 51

Exemplo de distancias para a localização de depósitos de combustível:

CAPACIDADE DO TANQUE

(Litros)

DISTANCIA MINIMA DO

TANQUE A DIVISA DA

PROPRIEDADE ADJACENTE

(metros)

DISTANCIA MINIMA

DO TANQUE AS VIAS

PUBLICAS (metros)

Acima de: 250 até 1.000 1,5 1,5

Acima de: 1.001 até 2.800 3,0 1,5

Acima de: 2.801 até 45.000 4,5 1,5

Acima de: 45.001 até 110.000 5,0 1,5

Acima de: 110.001 até 200.000 9,0 3,0

Acima de: 200.001 até 400.000 15 4,5

Acima de: 400.001 até 2.000.000 25 7,5

Conforme NR 20 item "20.2 � Fica definido como" (líquido inflamável) todo aquele

que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70°C (setenta graus centígrados) e

pressão de vapor que não exceda a 2,8 Kg/cm2 absoluta a 37,7ºC ( 20.2.1).

Quando o liquido inflamável tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC, ele se classifica

como líquido combustível de Classe I (20.2.1.1);

Aqueles que apresenta ponto de fulgor entre 37,7ºC e 70ºC, estão classificados como

líquido combustível de Classe II (20.2.1.3);

Os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis serão construído de aço ou

concreto, ao menos que as características do liquido requeira material especial,

segundo normas técnicas oficiais vigentes no País (20.2.2);

Todo tanque de armazenamento de liquido inflamável, de superfície deverão ser

equipados com respiradouros de emergência (20.2.3);

A tabela de distanciamento segue as normas do liquido combustível

Observação: Recomenda-se aos alunos que pesquise a NR20, para melhoria do seu

conhecimento.

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PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Conforme NR 23 da portaria 3214/78 item 23.1.1 � todas as empresas deverão

possuir:

a) Proteção contra incêndio;

b) Saídas suficientes para a retirada do pessoal em serviço em caso de incêndio;

c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu inicio;

d) Pessoas adestradas no uso desses equipamentos (brigadas de combate a

incêndios NBR 14276).

Saídas de emergência - devem estar dispostas de forma que entre elas e qualquer

local de trabalho não se tenha de percorrer distancia maior que 15,00 metros para a

classificação de risco grande em 30,00 metros para risco médio ou pequeno, (NBR

9077).

As portas de saída - devem abrir no sentido da saída, em hipótese alguma, as portas

de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do horário de

trabalho.

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10/12/2006SENAI �Conde Alexandre Siciliano� 53

As classes de fogo suas descrições e extintores indicados

CLASSE DE FOGO DESCRIÇÃO EXTINTOR INDICADO

A

Materiais de fácil

combustão com a

propriedade de queimarem

em sua superfície e

profundidade, e que deixam

resíduos, como: tecidos,

madeira, papel, fibras etc.

Extinto de espuma

Extintor de água

pressurizada (AP)

B

São considerados os

inflamáveis os produtos que

queimem somente em sua

superfície não deixando

resíduos, como: óleos,

graxas, vernizes, tintas,

gasolina etc.

Extintor de espuma

Extintor "dióxido

carbono". C02

Extintor "pó químico

seco" PQS

C

Quando ocorrem em

equipamentos elétricos

energizados, como:

motores, transformadores,

quadros de distribuição,

fios, etc.

Extintor "dióxido de

carbono" C02

Extintor "pó químico

seco" PQS

D

Elementos pirofóricos,

como: magnésios, zircônio,

e titânio.

Extintor "pó químico

seco" PQS � especiais

para cada tipo de material

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

A norma regulamentadora nº 26 da portaria 3214/78 � tem por objetivo fixar as cores

que devem ser utilizadas no local de trabalho para a prevenção de acidentes,

identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as

canalizações empregadas nas industrias para a condução de líquidos e gases,

tubulações e advertindo contra riscos. A utilização de cores não dispensa o emprego

de outras formas de prevenção de acidentes.

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10/12/2006SENAI �Conde Alexandre Siciliano� 54

Tabela de cores e suas aplicações

COR INDICAÇÃO EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

VERMELHO

Usado para distinguir e indicar

equipamentos de proteção contra

incêndio.

Hidrantes, Extintores e sua localização,

Mangueiras de incêndio rede de água para

incêndio

AMARELO

Usado para identificar gases não

liquefeitos e também para indicar

cuidado.

Equipamentos de transporte como as

empilhadeiras, faixas no piso corrimãos,

parapeitos e escadas cabines, caçambas

engates de pontes rolantes, escavadeiras etc.

BRANCO

Utilizado para identificar

passarelas e corredores de

circulação por meio de faixas

Direção e circulação localização de coletores

de resíduos � localização de bebedouros

áreas em torno de equipamentos de socorro

como as macas.

PRETO

Utilizado para indicar

canalizações de inflamáveis e

combustíveis de alta viscosidade.

Óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível �

BPF � alcatrão piche, etc.

Utilizado para indicar cuidado ou

canalização

Avisos para equipamentos que deverão ficar

fora de uso, canalização de ar comprimido.

VERDE

Cor da segurança

Canalizações de água caixa de primeiros

socorros, caixa de EPI fontes lava-olhos e

dispositivos de segurança.

LARANJA

Utilizado para identificação

Canalizações de aços partes móveis de

maquinas e equipamentos dispositivo de

cortes, borda de serras, prensas.

CINZA CLARO Utilizado para identificação Canalizações em vácuo

CINZA ESCURO Utilizado para identificação Eletroduto

Utilizado para identificação

Canalizações contendo gases liquefeitos,

inflamáveis e combustíveis de baixa

viscosidade. ALUMINIO

Utilizado para identificação Qualquer fluído não identificado pelas as

demais cores

Vide � NBR 7195 da ABNT, portaria 3214/78 em sua NR26 e padrões internacionais.

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A definição pelo Aurélio é: restos, borras, sedimento e outros...

A Norma Regulamentadora NR. 25, da portaria 3214/78, dispõe sobre os Resíduos,

sejam eles os gasosos, líquidos ou sólidos. Esta Norma discorre sobre as medidas,

métodos, equipamentos ou dispositivos de controle de lançamento ou liberação dos

contaminantes, estes devem ser convenientemente tratados e/ ou dispostos e/ ou

retirados dos limites da industria, de forma a evitar riscos à saúde e à segurança dos

trabalhadores.

A Norma define que o lançamento ou disposição dos resíduos gasosos, líquidos e

sólidos ao qual ela se refere, nos recursos naturais � água e solo � deverão se

sujeitar às legislações pertinentes nos níveis Federal, Estadual e Municipal.

Apesar de toda a legislação vigente a constante fiscalização por órgãos como CETESB

� Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental, CONOMA � Conselho Nacional

do Meio Ambiente, ANP � Agência Nacional do Petróleo etc., nossas atitudes,

enquanto cidadãos estão muito longe do mínimo aceitável para a manutenção das

condições do meio ambiente. Quem já viu um crime contra o meio ambiente e

simplesmente pensou: "Não tenho nada ver com isso?". Todos nós temos

responsabilidade sobre a manutenção ao meio ambiente.

A resolução nº 23 de dezembro de 1996 estabelece a classificação dos resíduos:

Resíduo perigoso Classe I

Resíduo não inerte Classe II

Resíduo inerte Classe III

Isto é tão real que a ISSO (Internacional Organization For Standadization),

Organização Não Governamental que elabora normas de aplicação internacional,

Resíduos Industriais

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fundada em 23/02/1947 com sede em Genebra/ Suíça com 91 (noventa e um) paises

participantes, responsáveis por 95% da população industrial do mundo criou ISSO

14000.

A ISO 14000 é um sistema integrado de gerenciamento ambiental, que integra as

áreas de meio ambiente e segurança e saúde no trabalho.

Não cabendo aqui qualquer alusão ao gerenciamento de questões ambientais ou de

segurança e saúde no trabalho de caráter especifico.

A primeira pergunta que deve vir a nossa cabeça é: Por que uma empresa deve estar

preocupada com o meio ambiente? E podemos obter como resposta de um consultor

que quem sabe disso é você mesmo. Dentre os principais motivos apresentados pelas

empresas o predominante é a competitividade, a de vinda do conceito, cada vez mais

difundido de que hoje é impossível administrar qualquer coisa sem uma seria e visível

preocupação ambiental, ou, em outras palavras à consciência mundial sabe que o

planeta não agüenta mais e que o mito da inesgotabilidade já não mais existe

tendendo a acontecer o mesmo com outro mito o da impunidade.

O mesmo conceito é valido para os aspectos de segurança e saúde no trabalho (SST).

O consumidor verde começa a dar as caras e nada melhor que associar a imagem de

sua empresa, ao seu produto a uma espécie de selo ambiental criado pela mesma

organização que instituiu o mais famoso símbolo de qualidade dos tempos modernos.

Estamos falando da Internacional Organization For Standardization (Organização

Internacional para Normatização) ou a ISO como todos conhece, que criou a ISO 9000.

O que é prevenir a poluição?

Prevenção da poluição � É o uso de processos praticas, materiais ou produtos que

evitem, reduzam ou controlem a poluição, os quais podem incluir reciclagem

tratamento mudanças no processo, mecanismos de controle, uso eficiente de recursos

e substituição de materiais. Imaginamos que vocês podem identificar algumas praticas

de prevenção de poluição adotadas pelas empresas em que trabalham ou trabalharam,

citamos alguns exemplos para vocês.

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Impacto Ambiental: Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou

benéfica, que resulte no todo ou em parte, das atividades, produtos a serviço de uma

organização.

Transporte: Emissões atmosféricas, consumo de energia, acidentes com produtos

perigosos etc.

Jurídico: Assessoria na parte de legislação, um parâmetro desatualizado

compromete o SGA.

Restaurante: Resíduos e consumo de matéria prima e combustível.

Áreas Administrativas: Consumo de papel, coleta seletiva, banheiros etc.

Esses são apenas alguns exemplos, certamente você vai enumerar muito outros.

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Kanban / Sistemas

Just-In-Time

KANBAN

Trata-se de um cartão de controle usado como meio de comunicação visual, que

autoriza a movimentação e produção do material. Mais não é só isso: Kanban num

sentido mais amplo refere-se a melhorias nos métodos de produção. Seu

funcionamento é baseado no uso de 2 cartões: um de Movimentação e outro de Ordem

de Produção.

Kanban de Movimentação � autoriza o movimento de peças de uma estação de

trabalho aos pontos de uso.

Kanban de Produção � autoriza a produção de peças para reposição das peças

requisitadas pelas estações subseqüentes

O Kanban é um método que produz o tempo de espera, diminui o estoque e melhora a

produtividade, porque integra as operações de produção através de um fluxo uniforme

e ininterrupto.

Esse sistema de cartões assegura que se produza somente componente que serão

usadas nas etapas seguintes do processo produtivo, eliminando estoques ociosos e

tempo em que o material ou componente fica na fila para ser manufaturado.

Considera-se aceitável um pequeno estoque para que possa haver uma flexibilidade

quando se troca a seqüência das operações para evitar que se sacrifique o suprimento

e se interrompa a linha de produção.

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JUST-IN-TIME

Significa produzir o produto necessário na quantidade necessária e no momento

necessário, ou seja, num dado momento, apenas terá utilização imediata.

Esse sistema é associado a uma política mais freqüente de materiais: o lote entregue

pelos fornecedores seriam menores, as entregas mais freqüentes, e assim o estoque

de materiais (que pode ser considerado um custo para a empresa) se deduz. Isso

ocorre em mudanças sensíveis no trabalho, no sistema de informações e na produção.

O sistema empregado dentro da filosofia do JIT é uma ampla estratégia de produção

com o objetivo de reduzir os custos totais e melhorar a qualidade do produto em

operações de fabricação.

Taiichi Ohno, idealizador desta filosofia, introduziu uma idéia simples: a total

eliminação do desperdício.

DESPERDÍCIO � É tudo aquilo que não acrescenta nenhum valor ao produto.

Teoria dos desperdícios

Filas de materiais são perdas, pois ocupam espaço aumentam o tempo do ciclo

de manufatura e podem danificar as peças.

Estoques são perdas, pois requerem gastos com armazenamento, registro e

movimentação de materiais alem de imobilizar o capital que poderia ser utilizado para

outras finalidades.

Produzir a mais do que se planejou é perda, pois o material desviado para essa

produção desnecessária poderia estar sendo empregado em outro produto, alem de se

criar um estoque interno, aumentando inventário de materiais (capital da empresa

parado).

Ociosidade é perda.

Movimentação desnecessária de material é perda. Um produto lay-out

inadequado pode incorrer em distancias desnecessárias entre peças e material.

Tempo longo de preparação ou de reparação de maquinas é perda, pois alem

de não produzir muitas vezes o operário fica ocioso assistindo a atuação do montador

ou da manutenção.

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Técnica do JIT.

HOUSEKEEPING

O que é?

Palavra de origem inglesa que significa "ordem em casa"

Programa permanente de organização e limpeza.

Para que servem?

Proporcionar maior satisfação e disposição das pessoas no trabalho

Buscar incessante da qualidade em tudo o que fazemos

Por que adotar?

Limpeza e ordem são necessárias para melhor aproveitamento do nosso trabalho

Construir nossa imagem junto aos clientes que visitam a nossa fábrica

Ter orgulho do nosso local de trabalho

Um ambiente de trabalho limpo e organizado é também um local mais seguro e livre de

acidentes

As técnicas empregadas no Housekeeping.

TÉCNICA 5S

1º - Seiri (organização): Separar o necessário e o desnecessário, agrupando as coisas

pela sua ordem de importância.

2º - Seiton (ordem): Determinar o local para se achar com facilidade qualquer

documento, material ou equipamento necessário.

3º - Seiso (limpeza): Limpar e, principalmente, colaborar para que o local de trabalho

permaneça limpo. O ideal é não sujar para não ter que limpar.

4º - Seiketsu (padronização): Manter a organização, ordem e limpeza de maneira

uniforme e constante. Para isso, o gerenciamento visual é fundamental.

5º - Shitsuke (disciplina): Construir o hábito natural de praticar os demais 4S's.

Essa é à base da civilidade.

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A implantação de um programa de Housekeeping inclui a MUDANÇA

COMPORTAMENTAL das pessoas da empresa, para isso elas são incentivadas pela

administração a terem uma nova conduta com relação à organização e limpeza.

Normalmente, as empresas com o intuito de valorizar esta mudança de

comportamento, instituem o DIA DO MUTIRÃO nesse dia será inaugurado o programa

para tanto as atividades estarão exclusivamente voltadas para o Housekeeping

durante o período de trabalho, e envolve todos os funcionários em uma limpeza geral

nas máquinas, estantes, balcões, piso prateleiras, ordenação de arquivos, prateleiras,

balcões, mesas de trabalho, gavetas, ferramentas, demarcação de "lay-out", com

pintura de faixas, segregação dos resíduos por classe: plásticos, metais, papeis,

varreção, produtos químicos (latas de tinta etc) e diversos.

Algumas dicas para o sucesso:

Não sujar

Se sujar, limpar imediatamente

Recolocar no mesmo local após o uso

Não guardar o que não vai ser necessário

Não permitir que baguncem a sua área

Limpeza e ordem nos mínimos detalhes

Tudo tem um lugar certo, as ferramentas,

A escada, as cadeiras, os tambores, as latas,

Os livros, as caixas etc. se não tiverem então

Não pertence à seção.

Housekeeping é uma das técnicas usadas no JIT

Resolução de problemas

As técnicas de resolução de problemas são técnicas muito simples, normalmente as

soluções do dia a dia estão em pequenas atitudes ou ações. Porem devem ser focadas

na causa raiz.

As empresas que adotam essas técnicas como a do porque?, que na realidade são

uma serie de pergunta, baseada na realidade de cada empresa, visam chamar a

atenção dos funcionários da empresa para a situação existente para que se atinja o

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objetivo que é resolver os problemas apresentados. É necessário um

comprometimento muito intenso entre os funcionários da empresa, pois a resolução de

problemas é decorrente do trabalho em equipe.

Redução de perdas

É uma das características mais importante do sistema "Just-in-time".

Para isto as empresas adotam programas voltados ao controle de perdas em todas as

fazes de seu processo. Normalmente, os empregados são incentivados a participar

desses programas através de sugestões e reuniões em grupos.

Esta é uma das técnicas de maior aplicação no melhoramento continuo da empresa.

Melhoramento continuo

Conhecida no Japão como KAISEN, é uma filosofia que afirma que todas as coisas

podem ser constantemente melhoradas. Para isso, é necessário que exista um

envolvimento e um comprometimento de todos os funcionários da empresa, uma vez

que são eles que tem melhores condições de avaliar e melhorar tanto seu ambiente de

trabalho quanto os métodos e processos de fabricação e a qualidade do produto.

TEMPESTADE DE IDÉIAS (BRAINSTORMING)

Brainstorming é uma técnica desenvolvida, nos anos 30, por Alex F. Osborn, um

executivo de propaganda. A técnica é um processo de geração de idéias que usa a

interação de grupo, para gerar muitas idéias em um curto espaço de tempo. No

brainstorming, as pessoas de um grupo ou equipe oferece tantas idéias quanto podem,

as quais podem tratar o problema a ser discutido.

Quando o Brainstorming é usado?

O Brainstorming pode ser usado em qualquer estágio do processo ou atividade de uma

empresa quando se pretende encontrar uma solução para um determinado problema.

Ele é essencialmente usado durante a faze de geração de idéias. Esta técnica pode

ser usada também para identificar maneiras de se obter aceitação de uma solução ou

plano de ação, incluindo a listagem de problemas potenciais, posições, chaves de

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negócios, objeções de cliente e assim por diante. A técnica também é usada para

gerar listas de idéias, para melhorar um processo atual ou estabelecer diretrizes para

se iniciar um novo processo.

SISTEMAS DE GERENCIAMENTO INTEGRADO

MRP (Material Requirements Planning)

O MRP é uma técnica para converter a previsão de demanda de um item do estoque

em programação de necessidade do material.

O MRP é um sistema pró � ativo, que evita a manutenção de estoques a não ser

aqueles destinados às eventualidades (estoques de reserva). As quantidades dos

itens, que serão necessários a produção são adquiridas (compradas, montadas ou

fabricadas) apenas na data de forma que estejam disponíveis no momento certo de

serem usados na produção.

Funcionamento MRP

Plano de Produção

Lista de Materiais

Relatório de Controle

Estoque

MRP

Planejamento Capacidade e Necessidade

Plano de Produção

Plano de Produção

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SAP (Systems, Applications,

Products In Data Processing

O SAP (Sistemas, Aplicações, Produtos em Processamento de Dados), é um software

integrado de gestão empresarial que controla os processos dentro de uma empresa.

Atualmente a versão mais usada pelas empresas é o SAP R/3.

Seus benefícios são:

Itengração de toda a empresa, flexibilidade, aplicação em todo tipo de negócio,

utilização abrangente, processamento interativo e sistema aberto.

Os módulos que compõe o sistema SAP são:

Gestão financeira (FI); controladoria (CO); ativo imobilizado (AM); Projetos (PS);

Worhflow (WF); Industry Soluctions (IS); recursos humanos (RH); Manutenção

Industrial (PM); Gerencialemnto da Qualidade( QM); Planejamento da Produção (PP);

Gerencimento de Matérias (MM); Vendas & Distribuição (SD);

Normalmente as empresas não implantam todos os módulos, até por uma questão de

valor de investimento e, também, devido á incompatibilidade deste sistema com o

padrão de algumas operações brasileiras.

Qualidade

"A qualidade apresentada por uma empresa resume a manutenção ou não da sua

continuidade".

Conhecendo a evolução da qualidade;

Antigamente a abordagem do controle e qualidade era corretiva, enfatizando a

detecção defeitos e segregação dos itens defeituosos. A partir dos anos 50 e inicio dos

60 a abordagem passou a ser preventiva, ou seja, a qualidade final do produto passa

a ser obtida fundamentalmente através da prevenção de falhas.

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Resumo da evolução da qualidade:

Até 1900 Controle da qualidade pelo comprador

1900 1920 Controle da qualidade pelo encarregado

1920 1940 Controle da qualidade pelo inspetor

1940 1980 Controle estático da qualidade

Após 1980 Controle total da qualidade (Sistema de gestão da qualidade)

ISO 9001

A norma ISSO 9001 refere-se ao almoxarifado o item que trata da prevenção do

produto (item 7.5.5 da norma isso 9001 � 2000), este estabelece que a prevenção do

produto tanto no processo quanto na entrega é da responsabilidade do fabricante e ela

deve incluir identificação manuseio embalagem, armazenamento e proteção

(rastreabilidade).

Desta forma podemos avaliar a responsabilidade do almoxarife na satisfação deste

item da norma.

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O objetivo deste é apresentar aos alunos (as) uma série de termos e expressões em

inglês que acompanham o dia a dia do almoxarifado. Alguns deles já foram

incorporados ao nosso idioma porem outros são parte integrante do vocabulário do

almoxarifado nas empresas, principalmente empresas multinacionais ou que exportam.

Termos

Inglês/ Português Pronúncias Significado

Pallet / Palete Pálete Estrutura de madeira usado na

movimentação

Rack / Gaiola Réc Estruturas metálicas usadas para empilhar

material

Scanner / leitor ótico Skéner Equipamento usado para leitura de código

de barras

Hand-jack /

Paleteira Hénd-djék

Equipamento manual ou hidráulico

utilizado para a movimentação de paletes

Forklift /

Empilhadeira Fórklift

Equipamento motorizado com capacidade

para elevar cargas

Distribution Center /

Distribuição

Distribúchon

Cênter

Armazém usado como centro de

distribuição de produtos

Cycle-count /

inventário rotativo Sáicou-cáunt Inventario parcial de um estoque

Shipping /

carregamento Shínpin Ato de carregar um veiculo

Delivery / entrega Deliveri Entrega de um produto no destino final

Mouse / Mouse máuse Acessório de computador usado para a

movimentação rápida do cursor

Housekeeping /

Housekeeping Háusekipin Manter a casa em ordem e limpa

Inglês Básico Para

Almoxarifado

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Administração e Organização

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Termos

Inglês/ Português Pronúncias Significado

This side up / este

lado para cima Dis saidáp

Expressão que acompanha uma seta

indicando a posição da embalagem

Cross-docking �

Idem Crós-dókin

Indica uma operação de

movimentação de produtos que não

entrem no armazém devem ser

encaminhados ao destino final

Picking list/ lista de

coleta Pínk list Pick= retirar, coletar

Packing list/ lista de

coleta Pénk list Pack= embalar

Invoice / fatura Invóice Fatura

Enclosed / incluído enclôsed Indica estar dentro da embalagem

onde esta a mensagem

insepection /

Inspenção Inspekchon inspenção

Box / Caixa Box caixa

Qty. (ou quanttity) Quantity quantidade

Date Deite data

Priority / prioridade Praióriti Também usado high priority (alta

prioridade)

Handle whit care Héndou wit kér Manuseie com cuidado

Do not expose to Do nót eskpôse tu Não exponha a

Poison / veneno Idem veneno

Top load only Idem Carregar somente por cima

Do not break Du nót brêik Não quebre

Estretch wrap Strétch wrép Filme plástico estirável

Shrink Shrink Filme plástico encolhível

Acceptable Akcéptabou aceitável

Woven Uôven ondulado

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Além dos termos, temos as cores que identificam os materiais e os números.

Cores:

Cor em inglês Pronúncia Português

Blue Blú Azul

Red Réd Vermelho

Green Grín Verde

Yellow Iélou Amarelo

Black Blék Preto

White Uáit Branco

Orange Órange Laranja

Gray Grei Cinza

Purple Pôrpol Roxo/lilás

Brown Bráun Marron

As cores podem ser claras (light, pronuncia-se láite) ou escuras (dark, pronuncia-se

dárk). Exemplo: Light Blue (azul claro) ou dark blue (azul escuro).

Introdução aos Números Cardinais:

Número Inglês Pronúncia Número Inglês Pronúncia

01 one Uón 16 Sixteen Sixtín

02 two Tchú 17 Seventeen Seventín

03 three Thri 18 Eighteen Êigtín

04 Four For 19 Nineteen Náinitín

05 Five Fáive 20 Twenty Tchuénti

06 Six Six 30 Thirty Thárti

07 Seven Séven 40 Fourty Fórti

08 Eight Eigt 50 Fifty Fífti

09 Nine Nain 100 One hundred Uón hándred

10 Ten Tem 200 Two hundred Tchú

11 Eleven lléven 1.000 One thousand Uón tháusan

12 Twelve Tchuelvi 2.000 Two thousand Tchú

13 Thirteen Thartyn 1.000.000 One milion Uón mílion

14 Fourteen Fórtin 2.450.327

two milion four hundred

fifty thousand three

hundren twenty seven

15 Fifteen Fifitin

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Símbolos de Segurança das

Cargas

As marcações nas embalagens não visam apenas à indicação correta do nome e do

destino da carga.

Muitos símbolos são utilizados para indicar os cuidados que devem ser tomados com

aquela carga, quando da operação de carregamento e descarregamento.

Vamos conhecer o significado dos símbolos utilizados:

Cálice:

Significa que produto é frágil, isto é se quebra ou se

amassa facilmente, devendo, pois, ser manuseado com

muito cuidado.

Guarda-chuva:

Significa que o produto não pode receber umidade,

devendo ser mantido em lugar seco.

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Seta:

Seta com a ponta para cima indica deve ser mantida

sempre para cima.

Seta Invertida:

Igual ao símbolo anterior sendo que qualquer um dos

lado que a seta indicar pode ser para cima.

Gancho:

Significa que aquele produto não pode ser transportado

com o auxilio de gancho.

Sol:

Significa que o produto deve ser guardado em lugar

fresco, isto é, protegido do sol.

Caveira:

Significa que o produto é perigosos ser manuseado com

muito cuidado, normalmente são explosivos, produtos

tóxicos, etc.

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Carrinho de mão:

Significa que o carrinho de mão deve ser encaixado do

lado da carga onde aparece a figura.

Corrente Aqui:

Significa que a mercadoria pesada, ao ser transportada

com o auxilio de guindaste talha, ponte rolante, girafa,

etc., deva ser envolvida por correntes que passam nos

locais indicados na embalagem.

Centro de gravidade:

Indica qual a mercadoria tem seu ponto de equilíbrio no

local indicado. Deve ser tomado muito cuidado quando

do transporte, bem como na distribuição do peso na

carroceria do caminhão.

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Movimentação de Cargas

Para facilitar o transporte de carga existem vários tipos de equipamentos, tais como:

Palletes ou Estrados

São tablados de madeira projetados e construídos para

facilitar o acondicionamento e a movimentação de

materiais mediante emprego de empilhadeiras e carrinhos

hidráulicos.

Containers:

São caixas de metal com portas que servem para o

acondicionamento de volumes diversos. Seus tamanhos

são variados, mais padronizados, podendo ser

transportados sobre a carroceria ou encaixados

diretamente no chassi do caminhão. São muito utilizados

no transporte intermodal.

Gaiola:

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Armação de metal semelhante a uma caixa com altura de

1m e fechada dos 4 lados com tela. Serve para o

acondicionamento de volume pequenos, pode ser

transportada por carrinho hidráulico ou empilhadeira. É

empilhável.

Caçamba:

Armação de metal, semelhante a gaiola fechada dos 4

lados com chapas de metal ondulado servindo para

acondicionar peças pequenas a granel.

Existem vários acessórios que podem facilitar o trabalho do arrumador na

movimentação da carga no armazém.

Carrinho hidráulico:

Serve para levantar e transportar carga sobre pallets ou

estrados. Tem capacidade para transportar até 2.000 kg.

Carrinho de mão simples:

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Transporta fardos caixas e volumes diversos até 300 kg.

Carrinho para tambor:

Serve para transportar tambores de forma segura, através

da trava de segurança.

Carrinho tartaruga:

Serve para transportar rolos de tapete ou mercadorias

volumosas e pesadas até 1.200kg

Alavanca com rodas:

É usada para levantar cargas pesadas e fazer pequenos

movimentos pode ser utilizada para fazer pequenas

manobras com cargas volumosas e pesadas.

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Empilhadeira:

Veículo motorizado para transportar e empilhar volumes

em geral. Só deve ser operada por pessoa devidamente

habilitada.

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Segurança na Movimentação

Manual de Cargas

O manuseio incorreto de cargas pode trazer aos trabalhadores sérias conseqüências

tais como: dores nas costas desvio de coluna, mão e pés esmagados etc.

O levantamento e a movimentação manual de cargas exigem a obediência a certas

regras básicas a fim de eliminar os riscos de acidentes e, conseqüentemente, evitar

que as pessoas se tornem incapazes para o trabalho e para o lazer.

ANTES DE LEVANTAR UMA CARGA, VERIFIQUE:

As características gerais da carga:

1. Pesos;

2. Forma;

3. Se existem avarias;

4. Se possuem arestas cortantes, pontas

ou rebarbas;

5. O(s) ponto(s) pelo(s) qual (is) deve(m)

ser manuseado(s);

6. E principalmente, se a carga deverá

ser transportada por uma ou mais

pessoas.

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Se o caminho a ser percorrido esta desimpedido:

Não deixe para pensar nisto quando estiver

carregando o peso.

Não desperdice seu esforço.

Se irá precisar de ajuda.

O volume é muito pesado para você?

Precisará do auxilio de algum colega?

Precisará utilizar algum acessório para

movimentar a carga?

LEVANTAMENTO MANUAL DE CARGAS

O levantamento manual de cargas exige certas precauções, a fim de evitar problemas

de saúde.

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Siga estas regras básicas:

1. Posicione-se junto à carga com os pés separados para manter o equilíbrio.

Coloque um pé um pouco mais a frente que o outro.

Aproxime-se bem da carga.

2. Ao abaixar-se mantenha a coluna vertebral reta e a cabeça em posição natural. Os

braços devem estar o mais próximo possível do corpo.

Dobre os joelhos para se agachar.

Não dobres as costas.

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3. Segure a carga firmemente usando a palma das mãos e todos os dedos.

Consiga uma boa "pega" e verificando antes se não há rebarbas ou superfícies

cortantes.

4. Levante a cara, poço a pouco, usando somente a força das pernas. Respire fundo

e segure o ar nos pulmões durante o levantamento.

Mantenha os braços estendidos pois ajudam a manter as costas retas.

Cuidado para não perder o equilíbrio.

Lembre-se da posição dos pés.

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5. Faça seu percurso mantendo a carga junto ao corpo e centralizada entre as penas.

Mantenha a coluna vertebral na posição reta.

6. Ao descarregar, abaixe-se dobrando as pernas.

Proceda da forma inversa ao do levantamento.

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Não dobre as costas.

Deposite a carga de tal forma que ela fique estável, segura.

7. Nunca gire o corpo com cintura quando for deslocar um peso.

Vire-se sobre os pés.

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Informática Básica Para

Almoxarifado

O objetivo é proporcionar aos alunos (as), um conhecimento básico do curso dos

computadores, bem como do jargão da aérea de informática. Os computadores são

equipamentos que possibilitam a execução de tarefas de maneiras mais rápida e

confiável. O uso mais freqüente do computador envolve as seguintes atividades:

Edição de textos: Melhores que as tradicionais máquinas de escrever, os editores de

textos são programas que tem recursos indispensáveis para o preparo de textos com

qualidade; correção de texto sem o uso de "corretiva", impressão de varias vias, uso

de vários tipos de letras, inclusão de figuras e imagens junto aos textos aproveitamento

de textos existentes sem a necessidade de ser redigitar, visualização do documento

antes de imprimir, gravação de textos para uso posterior, entre outros.

Planilhas de cálculos: São ferramentas que permitem vários tipos de cálculos com

velocidade e quantidades impossíveis de um ser humano realizar. As aplicações mais

comuns no dia a dia proporcionam cálculos de diversas naturezas (técnicas,

financeiras etc.), com uma serie de recursos muito atraentes como; uso e repetição de

formulas, impressão de varias vias, usos de vários tipos de letras, inclusão de figuras e

imagens junto as planilha, aproveitamento de planilhas existentes sem a necessidade

de se redigitar, gravação da planilha para uso posterior, entre outros.

Banco de dados: Permitem a que se organização cadastro de diversas naturezas

(exemplo: cadastro de funcionário, cadastro de folhas de pagamento, cadastro de

clientes, cadastro de estoque.). Algumas aplicações comuns são: cálculos de

funcionários necessários para a realização de uma tarefa, desenvolvimento de

programas de controle de estoque com a visualização e impressão de relatórios de

estoque entre outros.

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Configuração física de um computador:

Um equipamento básico contém o seguinte equipamento:

CPU � Sigla para Unidade Central de Processamento. Gabinete que contem os

componentes que processam as informações e a memória do computador.

Monitor � Gabinete que contem a tela do computador

Teclado � Componente que dispõe as teclas para se digitar.

Periféricos:

Mouse � Dispositivo que permite movimentar o curso pela tela.

Disck-drive � Dispositivo que lê e grava disquete.

Drive de CD / DVD � Dispositivo que lê e grava CD e DVD 52x, 56 e 60x, com 2 k de

memória.

Impressora - Equipamento utilizado para imprimir documentos em papel

Modem � Equipamento utilizado para conectar o computador a linha telefônica.

Configuração lógica de um computador:

Quando se adquire um computador geralmente solicita uma configuração da maquina

que deseja, fornecendo as seguintes informações.

Processador: Coração e cérebro do computador define qual "plataforma" que se

deseja. Os processadores mais comuns são: Intel (os conhecidos Pentium),

Power PC (utilizados nos equipamento apple), entre outros. Geralmente especifica-se

a velocidade que se deseja, hoje se fala em computadores com velocidade entre 1.6

Ghz (AMD Duron), 2.2 Ghz (Athlon XP).

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Memória: Indica a capacidade de armazenar informações no computador. Estas são

medidas em byts. Os computadores de hoje já tem em media 266 mb, mais já existem

maquinas com 400 mb de memória RAM (do inglês Ramdom Acsses memory, ou

memória de acesso aleatório), no mercado usadas para guardar informações enquanto

o computador esta funcionando.

Disco Rígido: Usado para se guardar informações mesmo quando o computador esta

desligado. Utiliza-se um disco de gravações permanente. As informações são

armazenadas em arquivos que podem ser lidos e armazenados a vontade. A média de

capacidade hoje esta em torno de 20, 40, 80 e 120 Gb (Giga bites), existindo

equipamentos no mercado com 400 Gb, de capacidade.

Modem: Para se conectar a uma linha telefônica o computador precisa um

equipamento que converta sua linguagem na linha da rede a qual esta se conectando

e também adeqüe a velocidade de transmissão de dados da rede.

Os modens disponíveis no mercado tem velocidade variando entre 33.6 e 56 Kbps

(milhares de bits por segundo).

Sistema operacional: É programa que faz o computar funcionar como uma máquina

compreensível para os usuários. Os mais conhecidos são o Windows da Microsoft, o

Maços da Apple e também o Linux.

O sistema operacional: contém rotinas que interpretam o processador a memória

disponível, os periféricos e permite a leitura / gravação de arquivos, a impressão de

documentos e transmissão de dados através de modem e cabos de rede. É

considerado a alma do computador, pois sem ele não seria possível sua utilização

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Calcular os Estoques (EMA �

EMI � ES � PR )

Uma empresa metalúrgica consome semanalmente 35 metros de aço 1020, laminado,

redondo de 5/8 em sua atividade de concretagem industrial. Determinar o EMA

(Estoque Máximo) e EMI (Estoque MÍNIMO), respectivamente, para período de um

semestre e de um trimestre. O prazo que este material leva para chegar à empresa,

depois de feito o pedido é de 25 dias. Calcular o ES (Estoque de segurança) deste

produto. Com fundamento nos dados acima determinados, calcular o PR (Ponto de

Ressuprimento) do material em questão.

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CALCULAR O ESTOQUE DE SEGURANÇA � ES

Na construção de um galpão industrial, a empresa Meleca consome quinzenalmente,

3525 Kg de ferro galvanizado de 2 1 ½ de diâmetro e 4275 Kg de ferro galvanizado de

½. O prazo que este material leva material leva para chegar à empresa, depois de

feitos, pedido, costuma ser de, respectivamente 90 e 75 dias. Calcular o Estoque de

segurança destes dois produtos.

CALCULAR O ESTOQUE MINIMO � EMI

Na empresa Meleca, o consumo de óleo diesel teve o seguimento movimento, em um

período de 20 dias. Determine o Estoque Mínimo para período de um quadrimestre.

03/04/00 ----------------------------------- 380 Its

06/04/00 ----------------------------------- 175 Its

10/04/00 ----------------------------------- 292 its

12/04/00 ----------------------------------- 99 its

14/04/00 ----------------------------------- 195 its

17/04/00 ----------------------------------- 116 its

19/04/00 ----------------------------------- 183 its

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CALCULAR O ESTOQUE MÁXIMO � EMA

Na empresa Meleca a soma das saídas de parafusos com cabeça sextavada, tipo

GA2, de aço carbono de ½ x 2 (polegadas) foi de 6194 unidades, e as saídas do

parafuso de aço inoxidável com cabeça redonda com rosca W ½ "X 1 ½" de

comprimento foi de 3762 unidades, em 19 dias. No mesmo período, as saídas de

graxa foram de 475 latas. Calcule o EMA, para cada um dos materiais para um período

de um semestre.

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CALCULAR O PONTO DE RESSUPRIMENTO � PR

A EMPRESA Meleca utiliza em sua linha de produção de computadores,

processadores PENTIUM INTEL 400 MHZ, as referidas peças são importadas dos

Estados Unidos, esse material costuma demorar 45 dias para ser entregue no

almoxarifado, depois de feito o pedido. O consumo diários desse material na empresa

é de 972 peças. O EMI para o mês é de 29.160 unidades.

Calcular o ponto de ressuprimento PR desse material.

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Gestão Organizacional no

Brasil

Foi realizada uma competição entre as equipes de remo no Japão e Brasil. A primeira

fase da competição se inicia, o resultado não é favorável à equipe brasileira, que

chegou com uma hora de atraso em relação à japonesa.

Indignados com a derrota, os brasileiros se reuniram para se averiguar a causa da

derrota.

Assim ficou o resumo do relatório comparatório das equipes:

Japão

1 chefe de equipe

10 remadores

Brasil

10 chefes de equipe

1 remador

Descoberto o erro, a equipe do Brasil foi remodelada apara iniciar a próxima fase.

Entretanto, perdeu novamente, desta vez o atraso foi de duas horas

Nova reunião e novo relatório.

Japão

1 chefe de equipe

10 remadores

Brasil

1 chefe de equipe

3 chefes de departamento

6 auxiliares de chefia

1 remador

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Administração e Organização

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Outra retificação no time e nova equipe foi montada. Tudo foi levado em conta. Nada

porem, evitou que a equipe chegasse três horas atrás da japonesa.

Nova reunião e novo relatório.

Japão

1 chefe de equipe

10 remadores

Brasil

1 chefe de equipe

3 chefes de departamento

2 analistas de O&M

2 Controllers

1 Auditor independente

1 Gerente de qualidade total

1 remador

Após muita discussão, os brasileiros chegaram a conclusão: O problema esta no

remador, que, com certeza, por culpa da influencia do sindicato e sua falta de

treinamento generalista, não era capaz de exercer sua atividade com eficiência. A

solução é terceirizar e contratar um remador que não seja da folha do clube.

*Esta história corre pelas salas da Universidade de Maryland, EUA, sobre a

administração no Brasil.

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Tabela Geral de Conversão

PARA CONVERTER EM UNIDADE MULTIPLICAR POR

1 Polegada Milímetro 25,4

Milímetro Polegada 0,0394

Pés Metros 0,3048

Metros Pés 3,2808

Metros Jardas 1,0933

Milhas Quilômetros 1,6093

Quilômetros Milhas 0,6214

Centímetros quadrados Polegadas quadradas 0,1550

Polegada quadrada Pés quadrados 6,45

Metros quadrados Pés quadrados 10,76

Jardas quadras Metros quadrados 0,8360

Quilômetros quadrados milhas quadradas 0,3861

Milhas quadradas Quilômetros quadrados 2,59

Polegada cúbica Centímetro cúbico 16,4

Centímetro cúbico Polegada cúbica 0,0610

Polegada cúbica Litros 0,0164

Litros Polegada cúbica 61,02

Litros Galões 0,2199

Galões Litros 4.5459

Metros cúbicos Pés cúbicos 35.3148

Pés cúbicos Metros cúbicos 0,0283

Gramas Onças 0,03527

Onças Gramas 28,35

Quilos Libras 2.2046

Libras Quilos 0,4536

Libras por polegada quadrada Quilos por cm² 0,0703

Quilos por cm² Libras/ polegada 2 14,223

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Administração e Organização

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Bibliografia

SCHONBERGER, RICHARD J. Técnicas Industriais Japonesas. Editora Pioneira

NAKAGAWA, MASAYUKI. ABC Custeio Baseado em Atividades. Editora Atlas

MOREIRA, DANIEL. Administração da Produção e Operação. Editora Pioneira

ALVARENGA, NOVAES. Logística Aplicada "suprimento e Distribuição�. Editora

Pioneira

GIL, ANTONIO DE LOUREIRO. Auditoria de Qualidade. Editora Atlas

OLIVEIRA, DIJALMA P. REBOUÇAS. Sistemas, Organizações e Métodos. Editora

Atlas.

IOB. Segurança e Saúde no Trabalho. Editora IOB

AYUSO, ANTONIO CARLOS. Custo "Apostila. Publicação do Senac"

SANTOS, JOSÉ ALVES. Análise de Investimentos. Publicação Top Eventos

DIAS, MARCO AURÉLIO P. Administração de Materiais "Uma Abordagem

logística". Editora Atlas

SEBRAE. Sistemas Just-in-Time / Kaban. Publicação SEBRAE

SCAVONE, LUIS. Organização e Administração de Almoxarifado. Publicação -

SENAI

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Formação Continuada

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