Novembro/Dezembro 2009

ANO 13EDIÇÃO Nº 73

Novembro/Dezembro2009

COOPERATIVATRITÍCOLA

REGIONAL SANTOÂNGELO LTDA

Acordo de Integração - Cooperativa Tritícola RegionalSanto Ângelo Ltda e Camera Agroalimentos S.A.

Saiba mais sobre o objetivo,

os principais pontos e bene-

fícios do Acordo de

Integração aprovado pelos

associados na Assembléia

Geral Extraordinária reali-

zada em Santo Ângelo, no

dia 5 de novembro de 2009pg. 03

Novembro/Dezembro 2009COTRISA

2

CENTRO ADMINISTRATIVORua Florêncio de Abreu, 1557 - CEP 98.804-560 - Cx. Postal

257 Fone: (055) 3312-0300 - Fax (055) 3313-1585Site www.cotrisa.com.br

e-mail: cotrisa@cotrisa.com.br - SANTO ÂNGELO - RS

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTERoberto Haas

VICE-PRESIDENTEAmando Dalla Rosa

SECRETÁRIOJúlio César Terra Dias

EFETIVOS Valdemar CargneluttiElói BadeJaime Dionir ZweigleValdir Antônio Benetti

SUPLENTES Elói HeidrichAntônio Rainoldo WeberNewton José MumbachJoão Antônio Dal Forno

CONSELHO FISCAL

EFETIVOS Sérgio Antônio Warpechowski

Ciro Nei RopkeViro Limberger

SUPLENTES Paulo André HentzLuiz Auri VisioliValtencir Heckler Schneider

COORDENADORES DE ÁREAS DE NEGÓCIO EAPOIO

Grãos Roberto HaasInsumos Adroaldo Rosa de OliveiraVarejo Norma Avrella ZalamenaAgroindústria João BeckerAdministrativa Mauro Nelson PrettoFinanceira Ione Oliveira CostaTécnica Zecarlos Libardoni

UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS

- Catuípe - Caibaté- Cerro Largo - Roque Gonzales- Comandaí - Guarani das Missões- Entre Ijuís - Coimbra- São Paulo das Missões - Parque Industrial I e II- Vitória das Missões - Eugênio de Castro- Carajazinho - São Miguel das Missões- São Pedro do Butiá - Rincão dos Pires- Esquina Gaúcha - Mato Queimado- Santa Cruz - Restinga Seca

Conselho Editorial:Roberto Haas e Amando Dalla RosaEditor:Itamar Luiz StadtloberDiagramação Eletrônica e Apoio:Nery Vier e José RauberCoordenação Depto. de ComunicaçãoNery VierPeriodicidadeBimestralTiragem5.000 exemplaresDistribuição GratuitaGráfica do Jornal A TRIBUNA Regional

Princípios do Cooperativismo. Adesão voluntária e livre. Gestão democrática pelos associados. Participação econômica dos mem-bros

. Autonomia e independência

. Educação, formação e informação

. Intercooperação

. Compromisso com a comunidade

Município de Roque Gonzales realizoua Semana Municipal de Valorização a Vida

O município de Roque Ganzales desenvolveu durante o2º semestre de 2009 a Primeira Edição do Projeto:Semana Municipal de Valorização a Vida. O projetoé de suma importância uma vez que são realizados juntoaos colégios trabalhos de conscientização dos alunos nosentido de que todos precisam valorizar a sua vida e ados outro.Durante o desenvolvimento do projeto os alunosproduzem redações das quais as melhores são premiadas.Abaixo estamos trazendo a redação da aluna LetíciaTheis dos Santos de 13 anos da 7ª série da E.M.E.F.Nossa Senhora da Saúde.Parabenizamos o município que tem como prefeito o JoãoScheeren Haas e vice-prefeito José Pereira da Silva pelabela iniciativa.

Letícia foi premiada com uma bicicleta pela con-quista do primeiro lugar

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COTRISA

Acordo de IntegraçãoAcordo de Integração - Cooperativa Tritícola Regional

Santo Ângelo Ltda e Camera Agroalimentos S.A.

Objetivando fortalecer o desenvolvimento regional,com maior apoio à produção agrícola na regiãonoroeste do Rio Grande do Sul, no dia 5 de novembrode 2009, reunidos em Assembléia Geral, osassociados da COTRISA aprovaram o Acordo deIntegração entre a COTRISA e a CAMERA.

Principais Pontos deste Acordo de Integração1. A COTRISA, com seus 53 anos de segurança e

credibilidade, continuará atuando fortemente juntoao seu quadro social, com toda sua estrutura defiliais de recebimento de grãos, venda de insumos,assistência técnica e supermercados.

2. A CAMERA, com a experiência dos seus 38anos de atuação no agronegócio, especialmentena originação e industrialização de grãos,disponibilizará sua estrutura comercial e logísticapara o escoamento e comercialização das safrasdo quadro social da COTRISA.

3. O associado da COTRISA poderá optar ementregar a sua produção de grãos, principalmentesoja, em nome da COTRISA ou em nome daCAMERA, já a partir da safra de trigo 2009.

4. A COTRISA irá comercializar a soja recebidade seus associados exclusivamente com aCAMERA.

5. A CAMERA irá disponibilizar o transporte,retirando a produção dos associados diretamentenas filiais armazenadoras da COTRISA.

6. A CAMERA irá garantir o pagamento da sojadiretamente aos associados da COTRISA, apreço de mercado, incluindo bônus de fidelidadepraticado regionalmente.

7. Sobre o volume total de soja, recebida ecomercializada, a CAMERA irá repassar umpercentual à COTRISA para cobrir os custosde recebimento, beneficiamento e armazenagem.

8. A CAMERA irá disponibilizar insumos dequalidade, a preços competitivos, para aCOTRISA comercializá-los em todas as suasfilias, com seus associados, mediante percentualsobre a revenda.

9. Conforme aprovado pelo quadro social, aCOTRISA irá arrendar à CAMERA uma de suas21 filiais, a unidade da Coimbra, localizada nomunicípio de São Miguel das Missões, sendo queo pagamento do arrendamento será através deum percentual sobre o volume de grãos recebidospela CAMERA naquela unidade da COTRISA.

10. O Acordo de Integração, aprovado pelo quadrosocial da COTRISA, é válido para um períodode 5 anos, quando então haverá nova assembléia

geral dos associados da COTRISA para avaliaçãoe definições sobre o acordo.

Principais Benefícios deste Acordo de IntegraçãoCOTRISA e CAMERA1. Comodidade e facilidade para o associado, que

continuará entregando a sua produção, comprandoos insumos e realizando acertos das operaçõesfinanceiras em uma das filiais da COTRISA,próximo a sua propriedade.

2. Maior volume de grãos, com ganho de escala eredução de custos.

3. Integração das equipes de profissionais (COTRISAe CAMERA), fortalecendo ainda mais a estruturadisponibilizada ao associado da COTRISA, comvistas a formação das lavouras e comercializaçãoda produção.

4. Insumos de qualidade e confiabilidade de origem,na época apropriada.

5. Garantia de comercialização das safras de soja, apreços de mercado.

6. Maior agilidade na tomada de decisões nosnegócios, com fechamentos sistemáticos dasoperações entre as duas organizações e destas comos produtores associados. A CAMERA estarápresente, através de um Gerente Comercial, noCentro Administrativo da COTRISA, e através deum Encarregado de Logística, no Parque Industrialda COTRISA, sendo que os mesmosproporcionarão suporte a todas as filiais daCOTRISA e manterão contato com os Gerentesde Unidade e Associados da COTRISA.

7. Possibilidade de valorização da soja dos associadosconsiderados como “produtores da agriculturafamiliar” (DAP Jurídica da COTRISA), através daIndústria de Biodiesel da CAMERA que entraráem operação em abril de 2010.

8. Maior segurança e credibilidade aos produtoresassociados, que terão a disposição a soma deesforços de duas organizações tradicionais, comprojeção nacional.

9. Sustentabilidade dos negócios das duasorganizações e dos produtores associados.

10. Visão de longo prazo, flexibilidade, confiança etransparência nas operações.

COTRISA completou 53 anos no dia 21 de dezembroA COTRISA foi fundada no dia 21 de dezembro

de 1956, por iniciativa de 65 agricultores. Ela sucedeuà Associação dos Triticultores de Santo Ângelo,fundada em 1955. O objetivo primeiro do surgimentoda Cooperativa foi a defesa da triticultura na regiãodas Missões (RS - Brasil), tendo sido a primeiracooperativa de produção de trigo do país. Osurgimento da Cooperativa deu-se basicamente emfunção das dificuldades que os produtores de trigoenfrentavam para armazenar e comercializar o produto.Inicialmente foi utilizado um único galpão paradepositar o trigo ensacado. Com o incremento da

produção regional de grãos, a COTRISA , atravésda construção de Unidades de Recebimento deProdutos, foi ampliando sua estrutura dearmazenagem, e passou a trabalhar também comoutros produtos, especialmente soja. Hoje possuiunidades em 13 municípios – Santo Ângelo, EntreIjuís, Catuípe, Vitória das Missões,Eugênio deCastro, São Miguel das Missões, Caibaté, MatoQueimado, Roque Ganzales, São Paulo das Missões,São Pedro do Butiá, Cerro Largo e Guarani dasMissões. 1ª Sede da COTRISA em Santo Ângelo

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COTRISA

COTRISA consegue DAP Pessoa JurídicaCOTRISA depois de vários trabalhos junto ao

Quadro Social com a parceira dos Sindicatos dosTrabalhadores Rurais conseguiu no dia 20 denovembro de 2009 com o apoio da equipe técnica daCCGL a DAP Pessoa Jurídica junto ao Ministério doDesenvolvimento Agrário. A DAP é a Declaração deAptidão ao Pronaf ( Programa Nacional deFortalecimento da Agricultura Familiar). A DAP podeser de pessoa física, produtor que se enquadra na

Agricultura Familiar ou jurídica quando é uma entidadeformada por produtores da Agricultura Familiar. Nestesentido as cooperativas formadas por associadosligados a agricultura podem conseguir a DAP PessoaJurídica. Para conseguirem a DAP Pessoa Jurídicaprecisam comprovar junto ao MDA que possuem maisde 70% dos associados vinculados a AgriculturaFamiliar e isto só é possível comprovar através dadeclaração do associado que é feita junto aos

Sindicatos dos Trabalhadores Rurais ouescritórios municipais das EMATERS.

Com esta conquista a COTRISA temcondições de trazer diversas vantagens aosassociados e a própria cooperativa. Entre estasvantagens para os associados vinculados aAgricultura Familiar tem assistência técnica epreço diferenciado para produto destinado paraprodução de biocombustível.

Cuidados com doenças e pragasapós implantação das lavouras

Após a implantação das lavouras de soja, o agricultordeve ter alguns cuidados para que a planta atinja opotencial produtivo de acordo com a tecnologiaimplantada. Esses cuidados, segundo o coordenadortécnico da Cotrisa, agrônomo Zecarlos Libardonireferem-se ao controle de pragas, doenças e invasoras.Manejo de InvasorasLibardoni, explica que no manejo de ervas daninhas

(invasoras) é preciso identificar a intensidade e os tiposde invasoras para que se possa definir o controle e oherbicida a ser utilizado, principalmente no sentido decontrolar a BUVA que é resistente ao glifosato.Manejo de PragasNo controle de pragas, observar o nível de danoeconômico (prejuízo x benefício) e o inseticidaespecífico para os diferentes insetos que atacam a sojaem nossa região, entre eles, o cascudinho, brocas,lagartas, percevejos e ácaros.Manejo das DoençasConforme o coordenador do Detec, quando domanejo de doenças que prejudicam a cultura da soja,deve-se levar em consideração sempre o controlepreventivo, pois com a presença dos fungos nas folhasda planta, o prejuízo estará ocorrendo.O agrônomo, ressalta que neste aspecto é importanteo planejamento com a assistência técnica para o

controle do oídio, doenças de final de ciclo e ferrugem.Acrescenta que para o controle dessas doenças, oagricultor deve observar a fase (estádio) em que seencontra a cultura e o fungicida específico para cadasituação.Nas unidades da Cotrisa, há a disposição do associadoo assistente técnico, auxiliando o produtor na tomadade decisão, bem como disponibilizar os insumosnecessários para o controle das pragas, invasoras edoenças nas lavouras de soja.Com uma assistência técnica qualificada, o associadoterá condições de obter boas e corretas informações,resultando numa maior produtividade. Conformedados do Detec, na área de ação da Cotrisa deverãoser cultivados 261.500 hectares contra 257.350 daúltima safra, representando um crescimento de áreade 4.117 hectares ou 1,6%.

Resultado/ Produtividade do trigo atingiu a expectativa dos técnicos e produtores

As culturas na área de ação da COTRISA

TRIGOA colheita de trigo na área de abrangência da

COTRISA, transcorreu normalmente e o grãoapresentou um PH médio 79. Com a análise químicaconstatou-se a ótima qualidade da farinha para apanificação.

De acordo com o coordenador do Detec,agrônomo Zecarlos Libardoni, a produtividade médiafinal foi de 37 sacas por hectare, atingindo asestimativas iniciais quando da formação das lavouras.O agricultor aguarda agora melhores preços paraefetivar a comercialização. O agrônomo enfatiza, quedois fatores foram fundamentais para a obtenção destebom resultado, as condições climáticas e o grau detecnologia aplicada nas lavouras da região.

MILHOCerca de 96% das lavouras de milho na região

apresentam-se nas fases de grão leitoso e maturação.As condições climáticas, na avaliação dos técnicos dacooperativa tem influenciado no bom desenvolvimentoda cultura e se assim persistir, a produtividade deveráatingir a 72 sacas por hectare. Da mesma forma quenas lavouras de trigo, a tecnologia aplicada na culturado milho também irá influenciar no resultado final. Acolheita deve iniciar por volta do dia 10 de janeiro.Em 2008 foram cultivados 43.700 hectares com milhoe me 2009 reduziu para 36.545 hectares..

SOJADados do último balanço do Departamento Técnico

da COTRISA (Detec),indica que praticamente toda

área prevista para a soja foi semeada dentro doperíodo recomendado para o plantio. “A culturaapresenta um bom aspecto vegetativo e que se ascondições forem favoráveis com relação ao clima e oprodutor utilizar as tecnologias durante todo o ciclo,as lavouras deverão apresentar uma produtividadeestimada pelos técnicos de 39 sacas por hectare”,comenta o agrônomo Zecarlos Libardoni.

Na área de abrangência da COTRISA foramcultivados 261.500 hectares representando umcrescimento de 1,5% na área em comparação a 2008.

Libardoni, chama a atenção dos produtores para aimportância dos cuidados neste período e sempreconsultar o assistente técnico que dará a orientaçãocorreta sobre o manejo de pragas, doenças e invasoras.

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COTRISA

Supermercados COTRISA em parceria com osfornecedores realizam o 9º Show de PrêmiosOs Supermercados COTRISA em parceria com

os fornecedores iniciaram o 9º Show de Prêmiosque tem como Certificado de Autorização o nº 6-0744/2009. A distribuição de cupons está sendo feitaaos clientes a cada R$ 50,00 (cinquenta reais) emcompras e poderão ser trocadas as notas de comprasdesde o dia 1 de outubro.

CUPONSPara o cupom ter validade ele precisa estar

preenchido corretamente com o nome completo dapessoa, CPF, endereço, telefone e ter respondido

corretamente a pergunta que tem no cupom. Todosos cupons vão participar dos dois sorteios, inclusiveos que já forem contemplados no 1º sorteio, sendoque os mesmos serão xerocados e os originais voltampara a urnas para o 2º sorteio.

SORTEIOSOs sorteios serão realizados em duas etapas. O

primeiro sorteio será realizado no dia 13 de abril de2010 quando cada supermercado vai sortear 4 prêmiosentre os clientes do supermercado. Este primeirosorteio totaliza um total de 60 prêmios. O segundo

sorteio será realizado dois dias depois, dia 15 de abrilde 2010, quando mais 4 prêmios serão sorteados entretodos os clientes dos 15 supermercados dacooperativa.

A COTRISA neste 9º Show de Prêmios vaidistribuir 64 prêmios entre os clientes associados enão associados.

A COTRISA agradece a todos os fornecedoresdos Supermercados que estão colaborando com opatrocínio dos prêmios do 9º Show de Prêmios nomês de abril de 2010.

SUPERMERCADOS COTRISA ONDE VOCÊ COMPRA, ECONOMIZAE PARTICIPA DE SORTEIOS E PROMOÇÕES O ANO INTEIRO

O futuro da atividade leiteira

A atividade leiteira seguindo outros ramos daagropecuária vem a décadas evoluindolentamente em questões de produção elucratividade, porém nos últimos anos nota-seuma evolução principalmente na questãoprodutividade.

Eu cresci e conclui o curso de veterináriacom a atividade leiteira fazendo parte do trabalhoda minha família e ouvindo os vizinhos reclamarda rentabilidade de tal atividade e citando “a vinteanos atrás com quatro vacas de leite eu compravao rancho para casa e sobrava um bom dinheiro”,pois esses tempos acabaram e com aprofissionalização das atividades agrícolas o leite

passou a exigir do produtor algumas atitudessobre pena dessa atividade não apresentarlucratividade. Uma dessas atitudes é a escala deprodução onde as indústrias querem cada vezmais produtores com uma litragem mínima deleite por mês, a segunda diz respeito a qualidadedo leite onde as mesmas indústrias exigem alémde parâmetros de CCS (contagem de célulassomáticas), CBT (contagem bacteriana),Gordura e Proteína, que o produtor tenha umresfriador a granel onde sua aquisição é cara esomente é viável em propriedades queproduzem um volume mínimo de leite.

Como técnico observo que as duas atitudes

citadas acima estão diretamente relacionadas alucratividade, pois como o leite apresenta umalucratividade em centavos e pode ser avaliadatambém em porcentagem do total da receitabruta, oriento os produtores sobre a importânciada escala de produção para diluir custos comodepreciação do maquinário e custo de vida doprodutor que são dois gargalos da lucratividade.A outra atitude diz respeito a qualidade, onde aexigência do mercado consumidor não deixaoutra alternativa ao produtor se não a de adequar-se ao mercado, mas como vantagem observo queprodutores com resfriador a granel tem menostrabalho com o manejo de tarros, o leite temum armazenamento que facilita ao produtor teruma baixa CBT , além disso propriedades queproduzem leite de qualidade apresentam umrebanho mais sadio e consequentemente gastammenos com remédios e não perdem dinheirocom descarte de leite, diminuição de produçãoe descarte de animais.

Assim sugiro aos produtores a orientação detécnicos para planejar a propriedade para torná-la o mais rentável possível, e com certeza issopassa por escala de produção e leite de qualidade.

Por fim cito que não importa o tamanho dapropriedade e sim a sua produtividade.

Médico Veterinário Élvis Basso

A rentabilidade da atividade leiteira passa pelaescala de produção e qualidade

Atividade leiteira exige hoje a profissionalização

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COTRISA

Avaliação dos trabalhos doProjeto Escola no Campo

Depois do desenvolvimento do trabalho pelosprofessores junto as escolas dos municípios, onde foicolocado em prática o Projeto Escola no Campo 2009,os alunos produziram frases e desenhos enfocando otema do projeto, enquanto coube aos professores, aelaboração dos relatórios.

Os trabalhos produzidos foram encaminhados até assecretarias de Educação de cada município, ondeocorreram as avaliações das atividades. O grupoavaliador formada por representantes das Smed,COTRISA e Syngenta escolheu as três melhores frases,os três melhores desenhos e o melhor relatório dos

professores,cuja premiação foi entregue noencerramento do Projeto.

A qualidade dos trabalhos apresentados exigiu umaavaliação minuciosa da equipe, que também parabenizaa todos os diretores, professores e alunos doseducandários pelo belo trabalho desenvolvido neste anode 2009.

Guarani das Missões Cerro Largo

São Paulo das Missões Roque Gonzales

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COTRISA

Reserva legal: decreto altera prazo paraaverbação e suspende algumas multas

Ainda muito distante do quedefendem parlam-entaresda Comissão de Agriculturae produtores rurais, foipublicado no Diário Oficialda União, no dia 11 dedezembro, o decreto 7029que pror-roga para 11 dejunho de 2011, o prazo paraaver-bação da reserva legal.A norma também criou oPrograma Federal de Apoioà Regularização Ambientalde Imóveis Rurais,denominado “Pro-gramaMais Ambiente”, esuspendeu a cobrança dealgumas multas decor-rentes do uso de áreas depreservação permanente oude reserva legal.Esta prorrogação da datapara registro das áreascontribuirá para os debatese negociações dosdeputados em Brasília paraajustar o Código Florestal,uma vez que ainda há outros153 ar-tigos no decreto6.514 que estão em vigor eque prejudicam osprodutores rurais. Aprorrogação tira a pressão,mas a palavra de ordemneste momento émobilização. É preciso quetodos continuem vigilantese cobrem mu-danças nasregras para permitir acontinuidade da atividaderural. Se os produtores comsuas entidadesrepresentativas e com oapoio da comu-nidadecomo um todo nãocontinuarem pressionado asautoridades e políticos emBrasília vai terminar o prazoda prorrogação e tudo vaivoltar como era antes.Portanto, a mobilizaçãotem que continuar eespecial-mente durante operíodo eleitoral em 2010.

MULTAS: de acordo com a normapresidencial o cancelamento de algumasmultas está condicionado a adesão ao ProgramaMais Ambiente, que entre outros pontos prevêo compromisso do produtor para recuperar asáreas de preservação permanente e averbar areserva legal. Vários deputados não concordam

com a obrigatoriedade e defendem a pror-rogação de todos os prazos até que sejaaprovado um novo Código Florestal eAmbiental. Com essa imposição o governo estáforçando o produtor a entregar suas terras antesque sejam finalizadas as discussões noCongresso.

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COTRISA

Concluída mais uma etapaNeste mês foi concluída, mais uma edição do

Projeto Escola no Campo, resultado de uma parceriada COTRISA, Syngenta e secretarias municipais deEducação. As atividades foram encerradas nosmunicípios de Cerro Largo, São Paulo das Missões eRoque Gonzáles, enquanto que a tarefa serácompletada em 2010, na abertura do ano letivo nosmunicípios de Guarani das Missões e São Pedro doButiá.

Um total de 1052 alunos, de 4ª a 6ª séries,representando grande parte dos alunos doseducandários municipais destes cinco municípios, bemcomo de escolas estaduais estiveram envolvidos nastarefas.

Conforme os organizadores, cada município realizasua programação de encerramento do projeto comapresentações de teatro, encenações, músicas,enfocando o tema do Projeto Escola no Campo, eposteriormente acontecem a premiação dos alunos queproduziram os três melhores desenhos e as trêsmelhores frases, bem como o professor que

apresentou o melhor relatório. Os prêmios distribuídossão patrocinados pela Syngenta, que neste ano de 2009foram, bolas de futebol para os meninos e de vôleipara as meninas e os professores receberam uma cuiade chimarrão com a logomarca do Projeto.

Em Guarani das Missões os alunos queproduziram os melhores desenhos foram: CarolaineTaís Kapelinski, 10 anos, da 4ª série da E.M.E.F.Professor Antônio Jaskulki; Daiane Maria Snitoski,11 anos da 5ª série da E.M.E.F. Professor AntônioJaskulski e Chirlei de Oliveira, 9 anos da 4ª série daE.M.E.F. São José. As melhores frases MicheleKornoski,10 anos, da 4ª série da E.M.E.F. SãoEstanislau com a frase “Devemos cuidar da naturezae de nós, como quando passamos veneno, cuidarpara não ter pessoas e animais por perto,botaros agrotóxicos em uma casa fechada, depoispegar e lavar as vasilhas de agrotóxicos eentregar as embalagens para a recicladora,devemos também estar bem protegido quandopassamos veneno.”; Joice Maria Rezner 11 anos,

da 6ª série da E.E.E.F. São Estanislau com a frase“Para trabalhar com agrotóxicos e preciso termais de 18 anos, muito treinamento,equipamentos adequados, não pode respingaragrotóxicos na roupa e não poder comer, beberou fumar durante a aplicação. EPI equipamentode proteção individual, todos devem ter na horade aplicar agrotóxicos.” e Néli Zorzo, 11 anos, da5ª série da E.M.E.F. Nossa Senhora Auxiliadora coma frase “Proteja o meio ambiente jogando lixo nalixeira e usando agrotóxico corretamente.”

Em Cerro Largo os alunos que produziram osmelhores desenhos foram: Maicon Medeiros Ortaça,de 10 anos, da 4ª série da E.M.E.F. José Schardong;João Augusto Ledur, da E.M E.F. São Francisco eRonei Afonso Griebeler, 11 anos, da 4ª série daE.M.E.F. José de Anchieta. As melhores frases:Mariane Celi Melo Schneider, 12 anos, da 6ª série daE.M.E.F Dom Pedro II com a frase: “Sepreservamos a natureza, conseguimos ter ummundo com mais árvores, mais beleza, mais vida...

Roque Gonzales Roque Gonzales

Roque Gonzales Roque Gonzales

Cerro Largo Cerro Largo

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COTRISA

do Projeto Escola no Campoe nossas gerações futuras terão um mundo melhorpara viver, com mais qualidade de vida.”; JulianaBernardete Thomas, 10 anos, da 4ª série da E.M.E.F.José de Anchieta com a frase: “O meio ambiente édireito de todos nós, por isso cada um deve cuidá-lo e preservá-lo!”e Raul Antes,12 anos, da 6ª sérieda E.M.E.F. Dom Pedro II com a frase: “Preservenos dias de hoje, para viver os dias de amanhã”.

Em Roque Gonzales os alunos que destacaram-se nos desenhos foram: Martina Sarzi Neubuser, 12anos, da 6ª série da E.M.E.F. Martin Luther; LetíciaMachado Thielke da 6ª série, da E.M.E.F. MartinLuther e Tamillyn Langer, 13 anos, da 6ª série daE.M.E.F. Martin Luther. As melhores frases: IgorLanger, 12 anos, da 6ª série da E.E.E.F. ÉricoVeríssimo com a frase “Devemos cuidar do meioambiente, motivar os adultos a usar equipamentode segurança ao passar agrotóxicos, cuidar dosanimais, etc.”; Roberta Brito Eckerleben, 12 anos,da 6ª série da E.E.E.F. Alfredo Eduardo Szinvelskicom a frase Cuide da sua saúde e da saúde doplaneta porque o planeta é como a família sem

ela não somos ninguém.” e Mateus Hentz Bratz, 11anos, da 5ª série da E.E.E.F. Tiradentes com a frase“Cuide e preserve agora, pois no futuro não vaisreclamar.”

Em São Paulo das Missões os alunos queproduziram os melhores desenhos foram: Queli JaíneHeck, 11 anos, da 6ª série da E.M.E.F. Cristo Rei;Jardel Leite Ramos, 11 anos da 5ª série da E.M.E.F.São José e Matheus Vogt,11 anos, da 5ª série daE.M.E.F. São José. As melhores frases: KarinaHilgert Kaspary, 11 anos, da 5ª série da E.M.E.F.Padre Francisco Rieger com a frase “Tudo o que ohomem fez de errado para a natureza está serevoltando contra nós, mas se trabalharmos todosjuntos conseguiremos manter o meio ambiente emequilíbrio porque tudo depende de nós, o futuroestá em nossas mãos.”; Paola Vorpagel, 12 anosda 6ª série da E.M.E.F. Cristo Rei com a frase “OProjeto ensinou a preservar o meio ambiente e asaúde das pessoas do campo e da cidade.” eJussara Griep Kretschmer, 12 anos, da 6ª série daE.M.E.F. Cristo Rei com a frase “Se cuidarmos do

meio ambiente as crianças e jovens irão ter ummundo melhor, terão uma vida mais saudável?”.

Os professores que destacaram-se na produçãodos relatórios foram em Guarani das Missões,Sandra F. Klezta de Jesus - Escola Municipal deEnsino Fundamental São Estanislau; Cerro Largo:Jane Elise Dewes Abdel - Escola Municipal de EnsinoFundamental Dom Pedro II. São Paulo dasMissões: Alceu Riffel - Escola Municipal de EnsinoFundamental Padre Francisco Rieger e RoqueGonzales: Arlete Mattos Reisdorfer e Rosangela I.M. Uhmann - Escola Municipal de Ensino FundamentalSão José do Sobrado.

Nas manifestações, as autoridades presentes nassolenidades, destacaram a importância que tem oprojeto na conscientização das crianças e através delasos pais e a comunidade da forma correta de manusearos agrotóxicos. Acrescentaram que esta parceriaSyngenta, COTRISA e municípios vai resultar emcidadãos mais conscientes quanto a suaresponsabilidade social e ambiental no meio em quevive.

Cerro Largo Cerro Largo

São Paulo das Missões São Paulo das Missões

São Paulo das Missões São Paulo das Missões

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COTRISANovembro/Dezembro 2009

A transgenia em trigo e os avanços na aceitação

Elene Yamazaki Lau pesquisadora da EmbrapaTrigo - Passo Fundo/RS

O uso da transgenia tem gerado opiniõescontroversas desde que foi desenvolvida. Existemdiversas manifestações favoráveis, as quais consideram

importante absorver amodernidade, utilizar as vantagensde novas tecnologias, sem associara problemas morais, éticos oureligiosos. Manifestações emcontrário baseiam-se nadependência de empresasmultinacionais, defesa daagricultura orgânica, geração deorganismos quiméricos (ex. milhocom casca de banana), desbalançoecológico, etc. Existem exagerosem ambas as partes, pois atransgenia não é tão perfeita aponto de resolver os problemas domundo nem tão pavorosa a ponto

de destruir a biodiversidade ou criar monstros vegetais.Afinal, o que é a transgenia? É uma das ferramentas

biotecnológicas que permite introduzir genes dediferentes organismos em genótipos de interesse. Nocaso de plantas, a transferência é feita por meio deduas técnicas principais: utilizando uma bactéria quepossui a capacidade natural de transferir genes paraplantas ou por meio de um equipamento quebombardeia moléculas de DNA no interior das célulasvegetais. Após inserir o fragmento de DNA no genomade uma célula, esta é regenerada em uma planta inteiracontendo o gene de interesse pelas técnicas de culturade tecidos. Esses genes podem originar-se dediferentes espécies, tais como de bactérias, de plantas(igual ou diferente espécie do receptor), de outrosorganismos e também podem ser genes modificadosartificialmente. Um gene normalmente é composto poruma sequência de DNA, que é o molde para sintetizarum mRNA, o qual é utilizado como código paraproduzir uma proteína. No caso dos genes utilizadospara transgenia atualmente, a proteína produzida podeexercer funções como a resistência a doenças,tolerância a seca, maior qualidade nutricional,

tolerância a herbicidas e/ou antibióticos, assim comopodem produzir proteínas utilizadas na indústriafarmacêutica, alimentícia ou na indústria de higiene.Uma grande dificuldade ainda é identificar os genesque poderiam fornecer a característica desejada semcausar efeitos não desejáveis. A transgenia possibilitaainda o estudo dos novos genes que vem sendodescobertos a cada dia, permitindo ampliar o poolde genes disponíveis.

Muita controvérsia foi e ainda é gerada pelasculturas transgênicas, mas a aceitação vemaumentando ano a ano, como pode ser verificadopelo aumento significativo da área cultivada. Oprimeiro produto transgênico liberado comercialmentefoi o tomate longa vida, em 1994 nos EUA, maspermaneceu no mercado durante poucos anos. Jáem 1996, foram liberados para cultivo comercial asoja transgênica resistente ao herbicida glifosato e oalgodão resistente a insetos. Desde então até 2008,a área cultivada com plantas transgênicas, em nível

mundial, variou de menos de 5 para cerca de 125milhões de hectares, sendo as culturas com maiorárea cultivada a soja, o milho, o algodão e a canola.Embora na União Européia a aceitação seja maisrestrita, atualmente há quase 25 linhagens de plantastransgênicas (soja, trigo, canola, algodão e beterraba)autorizadas ou em processo de renovação daautorização para serem usadas na alimentaçãohumana ou animal. Existe uma tendência de maioraceitação, principalmente se o produto apresentarmenor quantidade de resíduos de agroquímicos. Issoindica que o mercado está em franco crescimento,mesmo nas regiões mais conservadoras.

Entre os 25 países que possuem culturastransgênicas comerciais, as maiores áreas estão nosEstados Unidos, Argentina e Brasil. No Brasil, aprimeira a ser liberada para cultivo comercial foi asoja tolerante a herbicida, em 1998. A partir de 2005,mais onze diferentes linhagens de milho e seis dealgodão transgênicos foram liberadas para usocomercial. Todos os requerentes são empresasmultinacionais, ou seja, o Brasil possui a terceira maiorárea com culturas transgênicas e nenhum desses

materiais genéticos foi gerado pela tecnologia nacional,mostrando que a colocação, em área cultivada, nãoreflete no quesito avanço tecnológico, como relatadopor Walter Colli, presidente da Comissão TécnicaNacional de Biossegurança (CTNBio), em entrevistaà Economia Interativa. Caso o país não domine atecnologia e persistir o ataque aos transgênicos, háriscos do país passar de fornecedor a importador, nocaso específico do álcool derivado de cana-de-açúcar,diz ainda Colli.

Para a cultura do trigo, apenas a linhagemtransgênica resistente a glifosato foi autorizada paracomercialização nos EUA, mas não chegou aomercado por razões econômicas e políticas. Nomomento, existem mais de 400 solicitações para testeem campo em vários países do mundo, sendo ascaracterísticas inseridas a tolerância a herbicida,conteúdo de amido modificado e resistência a fungos.Acredita-se que o trigo transgênico chegue ao mercadono médio prazo. Em vista disto, a triticultura nacional

não pode ficar na dependência datecnologia gerada em outros países,como tem ocorrido em outrasculturas. No Brasil é relatada, somenteem nível de pesquisa, a obtenção deplantas transgênicas de trigo contendoum gene que pode conferir tolerânciaao déficit hídrico.

Considerando esta urgentenecessidade e a consciência daimportância do domínio da técnicapara a triticultura nacional, a EmbrapaTrigo vem realizando esforços nosentido de implementar a técnica detransformação de trigo há vários anos.Estas ações se constituem no

treinamento de empregados em centros depesquisa conceituados, como o CYMMIT, noMéxico, e o SCIRO, na Austrália, além dacompra de equipamentos e estruturação delaboratórios para tal atividade, e da recentecontratação de empregados para atuaremespecificamente no tema. Em um primeiromomento, a característica candidata a serinserida é a tolerância ao déficit hídrico, vistoque é uma característica agronômica difícil deser melhorada pelo uso de técnicas demelhoramento convencional e possui grandeimportância tanto na viabilização da triticulturatropical (especialmente na situação de sequeiro)quanto buscando adaptação de material genéticofrente às mudanças climáticas.

Após tantas controvérsias sobre o assunto, énecessário buscar soluções para a agriculturaaproveitando-se das possibilidades oferecidaspelas novas e promissoras tecnologias, tendoconsciência de suas limitações e vantagens,objetivando sempre aumentar a competitividadee sustentabilidade do setor tritícola brasileiro.

Novembro/Dezembro 200911

COTRISA

Tomar chimarrão emagrece!

Com o sucesso dos chás vindos do Oriente, comoo chá verde e o chá branco, pesquisadores decidiram

investigar e estudar se o chimarrão típico dosgaúchos, à base de erva-mate, ofereceria benefíciosao organismo. E eles encontraram vários.

Na Universidade Federal de Santa Catarina, oscientistas descobriram que três doses de cerca de300 ml diários – quase 1 litro por dia – são capazesde diminuir em 13% o colesterol ruim (LDL) eaumentar o bom (HDL). Isso se deve às saponinas,substâncias que funcionam como uma espécie dedetergente e reagiram com ácidos biliares, impedindoa absorção da gordura pelo intestino.

O mesmo efeito anticolesterol foi confirmado porum trabalho conduzido por pesquisadores daUniversidade São Francisco, em Bragança Paulista.Na Coréia do Sul, cientistas da Universidade de

Yonsei chegaram também a outra constatação: asuplementação com erva-mate diminui o peso, agordura abdominal e a glicose.

Além de prevenir placas nas artérias, a erva-matecombate radicais livres, moléculas que surgemnaturalmente no organismo e que promovem adeterioração das células. Mais: uma cuia ou umaxícara de chá-mate depois do almoço auxilia nosmovimentos do intestino e favorece a digestão, alémde acelerar a queima de gordura, segundo pesquisada Universidade Regional do Noroeste do Estadodo Rio Grande do Sul.

Fonte: www.clicrbs.com.br

Estudo mostra investimentos necessários paraevitar perdas com mudanças climáticas

O estudo Economia da Mudança do Clima noBrasil: Custos e Oportunidades, que foi lançado nodia 25, prevê perdas entre R$ 719 bilhões e R$ 3,6trilhões até 2050 para a economia por causa dasmudanças climáticas.

Também aponta investimentos que o país pode fazerpara evitar prejuízos e os setores em que é possívelreduzir expressivamente as emissões de gases de efeitoestufa.

Elaborado por 11 instituições, entre elas o InstitutoNacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e aFundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe),o estudo lista os investimentos necessários para evitargrandes perdas econômicas com a mudança do climae calcula que sejam necessários pelos menos R$ 104bilhões na agricultura, no setor energético e em açõesde gestão e políticas públicas para as zonas costeiras,ameaçadas pela elevação do nível do mar.

Na agricultura, por exemplo, o investimento de R$

65 milhões por ano na modificação genética de arroz– para garantir adaptação à mudança do clima – temum benefício 8,2 vezes maior que o custo. Para a soja,a vantagem é 16,7 vezes maior que o investimento.

A previsão do estudo para o setor elétrico é queserão necessários investimentos de US$ 51 bilhõespara garantir a instalação de capacidade extra degeração de energia, já que as hidrelétricas perderãopotencial com a diminuição da vazão dos rios,provocada pela redução de chuvas nas regiões Nortee Nordeste.

“De preferência com geração por gás natural,bagaço de cana e energia eólica”, sugere o relatório.

A proteção das zonas costeiras somaria R$ 3,72bilhões até 2050, cerca de R$ 93 milhões por ano.

A conservação da floresta, os biocombustíveis e ataxação de carbono são listados como oportunidadesde mitigação das emissões nacionais de carbono.

A produção de etanol pode evitar o lançamento de187 milhões a 362 milhões de toneladas de gás

carbônico equivalente na atmosfera, de acordo como estudo.

A taxação do carbono entre US$ 30 e US$ 50por tonelada (R$ 52 a R$ 86) emitida reduziria asemissões brasileiras entre 1,16% e 1,87%, comimpacto no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,13%e 0,08%, respectivamente.

O relatório também aponta a vantagem daredução do desmatamento na Amazônia a partir dopagamento pela manutenção da floresta em pé. “Umpreço médio de carbono na Amazônia de US$ 3por tonelada, ou US$ 450 por hectare,desestimularia entre 70% e 80% a pecuária naregião”, de acordo com o texto.

A pesquisa foi inspirada no Relatório Stern,estudo britânico que em 2006 calculou o custo damudança climática em 20% do PIB global e apontoua necessidade de investimentos da ordem de 1%das riquezas do planeta para evitar os prejuízoscausados pelo clima.

Produtos CCGL Lácteos, agora para o mundoCom apenas um ano de atividade, a moderna indústria de laticínios da CCGL, já consegue autorização para exportação.

No dia 12 de novembro a CCGL LAC recebeu oCertificado de Habilitação para Exportação, doMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(MAPA), órgão responsável por habilitar as indústriasde alimentos destinados ao mercado externo. Paraobter este certificado, a empresa precisa atender todosos critérios exigidos pela legislação vigente,principalmente se enquadrando nos padrões dequalidade internacional, o qual vai garantir segurança

alimentar em todos os processos de produção.Segundo Caio Vianna, presidente da CCGL, esta

conquista é o resultado da força e união docooperativismo gaúcho, e uma determinação muitoforte dos colaboradores da CCGL em conquistar estestatus, que nos qualifica poder participar do mercadoglobal e colocar o produto de nossos associados emigualdade de condições com os produtores maisqualificados do mundo.

Para Egídio Maffei, gerente comercial da unidadelaticínios, esta é mais uma confirmação da qualidadedo produto CCGL, que já é reconhecida no mercadobrasileiro, onde são poucas as indústrias que possuemautorização para exportação. Esta habilitaçãomaximiza as oportunidades de negócio, podendoatingir grandes mercados consumidores, como a Ásia,África, Europa, América Latina e outros.

Sintonise os programas de rádio da cooperativaA cooperativa a partir de primeiro de

janeiro fará o contato com os associados e a

comunidade via rádio com algumas

modificações nos seus tradicionais

programas. Os programas diários nas Rádios

Sepé Tiarajú e Santo Ângelo, de segundas a

sextas-feiras, não serão mais apresentados.

Permanecerão os programas aos domingos

de 15 minutos nas seguintes rádios: Rádio

Águas Claras de Catuípe às 7:40h; Rádio

Santo Ângelo de Santo Ângelo; RádioGuaramano de Guarani das Missões às12:30h; Rádio Aliança de Guarani dasMissões às 8:00h e Rádio Cantão dasMissões de São Paulo das Missões às12:00h.

Novembro/Dezembro 200912

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