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ANO 9 EDIÇÃO Nº 53 Julho/Agosto 2006 COOPERATIVA TRITÍCOLA REGIONAL SANTO ÂNGELO LTDA COTRISA Situação das Culturas na Área de Ação da COTRISA Uma equipe de 32 colaboradores, juntamente com o Vice-presidente Amando Dalla Rosa participou da 2ª Copa Syngenta de Cooperativas Aliadas, na cidade de Passo Fundo nos dias 17, 18 e 19 de agosto de 2006. Nos dias 17 e 18 foram ministradas palestras e trabalhos sobre Agenda Treinamento e Estratégias do programa Aliança Syngenta, vendas, atendimento ao cliente e relacionamento com o associado, e no sábado dia 19 torneio da integração com as modalidades: Teste de Conhecimentos; Futebol Sete e jogo de Bocha, na qual a COTRISA sagrou-se campeã entre as 9 Cooperativas que participaram desta copa, com os atletas Paulo Schnorrenberger, João Adams, Adilson Fonseca e José Rauber. COTRISA participou da 2ª Copa Syngenta Globalização apesar da abundância em grãos, contamina a Economia Mundial Projeto Escola no Campo Treina Professores Pág 6 Pág 03 Pág 04 COTRISA participou da 25ª EXPOAGAS Pág 12

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Julho/Agosto 2006

ANO 9EDIÇÃO Nº 53Julho/Agosto

2006

COOPERATIVATRITÍCOLA

REGIONAL SANTOÂNGELO LTDA

COTRISA

Situação das Culturas naÁrea de Ação da

COTRISA

Uma equipe de 32 colaboradores, juntamente com

o Vice-presidente Amando Dalla Rosa participou da

2ª Copa Syngenta de Cooperativas Aliadas, na

cidade de Passo Fundo nos dias 17, 18 e 19 de

agosto de 2006.

Nos dias 17 e 18 foram ministradas palestras e

trabalhos sobre Agenda Treinamento e Estratégias

do programa Aliança Syngenta, vendas, atendimento

ao cliente e relacionamento com o associado, e no

sábado dia 19 torneio da integração com as

modalidades: Teste de Conhecimentos; Futebol Sete

e jogo de Bocha, na qual a COTRISA sagrou-se

campeã entre as 9 Cooperativas que participaram

desta copa, com os atletas Paulo Schnorrenberger,

João Adams, Adilson Fonseca e José Rauber.

COTRISA participou da 2ª Copa Syngenta

Globalizaçãoapesar da abundância em grãos,contamina a Economia Mundial

Projeto Escola noCampo TreinaProfessores

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COTRISA participou da 25ªEXPOAGAS

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Julho/Agosto 20062

COTRISA

Sugestões de viabilização esustentabilidade para o setor primário na

região Noroeste e Fronteira do RSEntidades abaixo relacionadas, reunidas em

São Luiz Gonzaga no dia 03 de julho de 2006,estiveram debatendo os constantes problemasenfrentados pelo setor primário, sendo este aindamais acentuado na região noroeste/fronteira doestado do Rio Grande do Sul. Diante deste cenáriodas “secas” ocorreram os prejuízos, que culminaramcom os Decretos de Estado de Emergência, nosmunicípios por anos consecutivos e somando-se aisto a descapitalização dos produtores e a reduçãona capacidade de pagamento, implicou nocredenciamento para a utilização do crédito oficialpara investimento e custeio para as culturas emnossa região. Muitos produtores não conseguem maiscrédito. As Entidades de Crédito que em termosmédios atendiam em torno de 25 a 30% da área,hoje estão bem abaixo dos 20%.A partir dos problemas levantados, que são comunsem todos os municípios desta região, fez-se umlevantamento de sugestões de medidas que podemser tomadas a fim de que o impacto das constantesestiagens que aqui acontecem, possam ser pelomenos amenizados:- Liberação do FAT – Giro Rural.- Solicitação de redução da tributação do combustívelusado na agricultura, viabilizando a redução decustos de produção para o agricultor. Diesel Verde.- Encontrar soluções urgentes para equacionar aspendências existentes entre CONAB x COTRISA,COTRIJUÍ e COOPATRIGO.- Regulamentar a produção de agrotóxicos genéricos.- Viabilizar o seguro agrícola.- Implantar um sistema que produza um “preço desustentação dos produtos” (preços mínimos).- Criar uma agência reguladora de preços paramáquinas, implementos e insumos, no cenário daoferta e procura.- Solicitação de alteração da política de exportação/importação de produtos agrícolas, especialmente detrigo, para viabilizar a sua comercialização, commaior tributação para importação de produtosagrícolas.- Eliminar de vez, os entraves existentes nanavegação de cabotagem brasileira, que encarecemo frete marítimo e reduzem a competitividade dotrigo gaúcho.- Solicitação de simplificação das exigências para acomercialização de produtos agrícolas pelosprogramas PROP e AGF.- Direcionamento de recursos para entidades comoa EMBRAPA, FEPAGRO, FUNDACEP, para queestas introduzam diversas pesquisas e encontremsoluções viáveis para a região. Ex: cana-de-açúcar,fruticultura, eucalipto, suinocultura, biodiesel, etc.- Estudos visando à implantação de indústria debiodiesel, utilizando matéria prima tradicional dosmunicípios e da região, que é a soja, nossa principalmatriz produtiva.- Alternativa, como a “cana-de-açúcar”, para aprodução de álcool combustível, açúcar e energia,considerando que possuímos clima e solo quesatisfazem as necessidades da cultura.- Aprofundar a pesquisa em torno do Girassol, que éoutra cultura perfeitamente viável para a região, comaporte de recursos específicos para o seu plantio.- Aproveitar a existência de recursos para pesquisarmatéria prima para o Biodisel, como o naboforrageiro, que é muito desejável pela indústria debiodisel, pois tem um teor de óleo de 32 a 42% e a

planta industrial na produção de biodiesel é perfeitamentecasada com a soja, que hoje é a principal matéria prima anível nacional. Além disso, o nabo preenche o período deinverno em nível de propriedade, e a entressafra da ofertada soja na indústria.- Solicitação de verbas federais para a instalação depequenas indústrias de biodiesel para as cooperativas.- Gestionar viabilidade de alteração na legislação sobre aágua (licenciamentos ambientais).- Patrulha Agrícola: conseguir uma patrulha agrícola paraa construção de poços ou barragens para captação deágua, que fizesse rodízio pelos municípios da região.- Linha de crédito para irrigação: deveríamos ter umalinha específica para a nossa região, com juros menores(3% ao ano) e prazo maior (15 anos). Isto seria um enormeincentivo para que mais produtores pudessem investir.Isenção total de tributos sobre os equipamentos deirrigação.- Lei Ambiental – existe hoje uma burocracia muito grandepara a liberação de uma licença para a construção deuma barragem e também para a instalação de PivôCentral. Ex: interrupção de curso d’água, capão de matode 0,5 ha, indisposição por parte da Fepam de fazer umamedida compensatória. A demora deste processo, às vezeschega a levar 2 anos para sair uma L.P. O custo dessaslicenças é muito alto.- Viabilizar o Projeto para municipalização da FEPAM.Solicitação de alteração da legislação da FEPAM paraas instalações de pequenos produtores em sua atividadeleiteira e de suinocultura.- Viabilizar acesso a créditos oficiais do BNDS, paraempresas como a Cotrijuí e Coopatrigo, que hoje estãoimpedidas de realizar estas operações. A fim de que estasduas empresas possam implantar projeto de diversificação,com a implantação de um matrizeiro de suínos paraincentivar esta atividade na região, considerando quepossuímos no município de São Luiz Gonzaga, umFrigorífico com capacidade de abate de 1200 suínos/dia,e praticamente 100% da matéria prima vem de outrasregiões produtoras.- Apoiar a cadeia da carne suína, para a utilização domilho e soja produzida na região, para a fabricação deração, considerando que são os dois produtos de maiorpercentagem na formulação na alimentação suína.- Para isto acontecer precisamos urgentemente de umareconversão na postura e cultura de nossas autoridadesconstituídas, quanto à necessidade de tomar atitudes,como: redução do custo da produção e redução da cargatributária.- Lembrando que o comportamento do mercado e arentabilidade tende a ser os principais fatores da tomadade decisão, como também as alternativas a seremtrabalhadas devem demonstrar garantia e tranqüilidadepara o produtor, ou seja, um rendimento econômico-financeiro e ambiental.OBS: A catalogação das referidas sugestões foram feitaspelo Superintendente da COOPATRIGO, Luiz Flávio deOliveira e pelo Vice-presidente da COTRISA, AmandoDalla Rosa, e são oriundas das seguintes entidades queestavam presentes no encontro realizado no Auditório daCoopatrigo:COOPATRIGO, COTRISA, COTRISAL, COTRIJUÍ,COTAP, COOPEROQUE, Cooperativa Santiaguense,Sindicato Rural de São Luiz Gonzaga, Sindicato Rural deBossoroca, Sindicato Rural de Santo Ângelo, Secretariada Agricultura de São Luiz Gonzaga, Secretaria daAgricultura de Caibaté, Câmara de Vereadores de SãoLuiz Gonzaga, Agropecuária São Pedro, Banco do Brasil,Sicredi Missões e produtores.

CENTRO ADMINISTRATIVORua Florêncio de Abreu, 1557 - CEP 98.804-560 - Cx. Postal 257

Fone: (055) 3312-0300 - Fax (055) 3313-1585e-mail: [email protected] - SANTO ÂNGELO - RS

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTERoberto Haas

VICE-PRESIDENTEAmando Dalla Rosa

SECRETÁRIOJúlio César Terra Dias

EFETIVOS Valdemar CargneluttiJosé Paulo MeneghiniMauri Luiz KruppMaira Bottega

SUPLENTES Antônio BazznaAntônio Renato CopettiNewton José MumbachEvando Herter da SilvaJoão Antônio Dal Forno

CONSELHO FISCAL

EFETIVOS Ciro Nei RopkeNeri Floriano FeldenValtencir Heckler Schneider

SUPLENTES Arno Aluísio ThomasNerci Antunes BuenoPaulo André Hentz

COORDENADORES DE ÁREAS DE NEGÓCIOGrãos Armindo Aloísio TerhorstInsumos Adroaldo Rosa de OliveiraVarejo Norma Avrella ZalamenaIndústria Indio Brasil dos SantosDiversificados Paulo Antonio Ribeiro Fan

COORDENADORES DE ÁREA DE APOIOTécnica João BeckerFinanceira Ione Oliveira CostaOperacional Luiz Edmundo Motta ReisAdministrativa Mauro Nelson PrettoInformática Cinésio Antunes LissarassaControladoria Neiva Marisa Jonh Birck

UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS- Catuípe - Caibaté- Cerro Largo - Roque Gonzales- Comandaí - Guarani das Missões- Entre Ijuís - Coimbra- São Paulo das Missões - Parque Industrial I e II- Vitória das Missões - Eugênio de Castro- Carajazinho - São Miguel das Missões- São Pedro do Butiá - Rincão dos Pires- Esquina Gaúcha - Mato Queimado- Santa Cruz - Restinga Seca

Conselho Editorial:Roberto Haas e Amando Dalla RosaEditor:Itamar Luiz StadtloberDiagramação Eletrônica e Apoio:Nelson Maso e José RauberCoordenação Depto. de ComunicaçãoNery VierTiragem5.000 exemplaresGráfica do Jornal A TRIBUNA

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Julho/Agosto 20063

COTRISA

Um Estudo do FMI – FundoMonetário Internacional - sinaliza quea globalização, já vista como salvaguardacontra o processo inflacionário, poderá,na realidade, tornar-se causa de novosurto inflacionário mundial. Aquelasalvaguarda tradicional aparentementefuncionou muito bem nos últimos anos,ao expandir a integração internacionalde produtos e mercados financeiros,também chamada de globalização,movimento que tendia a fazer a inflaçãomenos suscetível de ocorrer nosmercados domésticos. Nas ocasiões emque ocorria déficit nos seus estoques egraças à grande movimentação de“commodities” agrícolas bancada porlinhas internacionais de financiamentosa juros baratos, os países mantinham ainflação sob controle importandoalimentos. Vide Plano Real em 1995.

Esta influência positiva, segundoargumentação do FMI, ao tempo emque a capacidade global se restringe,muito mais do que a dos países, emergecomo causa de inflação. A capacidadeinternacional de poupança, queanteriormente servia como freio aosaumentos dos preços, vemenfraquecendo gradualmente, na esteirada elevação dos níveis de vida,especialmente em países como ÍNDIAe CHINA. O resultado poderá ser umareversão do que foi uma positivainfluência dos mercados financeiros e deprodução globalizados.

Não existe atividade econômicamais atenta a este novo cenário do queo comércio internacional de grãos ealimentos, que lidou durante séculos comas demandas de um dos primeirosmercados mais globalizados, trigoprincipalmente, e mais recentementetodos os demais tipos de grãos. Avariação de preço das “commodities”agrícolas, para cima e para baixo, refletesempre o mercado global, comexcedentes em algumas regiõescontrapondo-se com força sobre outras.Ao mesmo tempo, grãos e alimentosrefletem agudamente os mercadosglobais, já que podem experimentar adesconfortável volatilidade quando, aomesmo tempo, temos uma demandaaquecida em algum ponto do planeta,acompanhada de uma inesperada esurpreendente redução de safras ouestoques globais.

A este respeito, é significativa arecente descoberta de uma muito rápidae quase despercebida e crescentedemanda por MILHO na CHINA, para

suprir a produção de ETANOL naquelepaís, atividade em franca expansão. Ouso de milho para produção de etanolna China saltou de zero para 7 milhõesde toneladas, além do uso em outrasatividades industriais, que atingiu a 21milhões de toneladas, determinando aoConselho Internacional de Grãos aestimar o estoque chinês de passagem(carryover) para algo em torno de 35milhões de toneladas de milho,contrastando com o número até aquiquase sempre repetido de 100 milhõesde toneladas. Por mais preocupante queeste encolhimento possa ser, seu impactoé grandemente intensificado pelaproporção com que os estoques globaisde milho têm decaído desde o iníciodesta década.

O mercado precisa, agora,adivinhar o que uma China emergentecomo produtora de Etanol(álcoolcombustível), ranqueada em terceirolugar, logo abaixo de Brasil e EstadosUnidos, poderá fazer aos preços domilho e demais grãos. Isto é umextraordinário exemplo de como aglobalização, que já foi vista como umaforça limitadora aos preços do grãos,pelo incremento da produção agrícolana China, apresenta agora uma direçãooposta, gerada pela surpreendenteatividade industrial chinesa na produçãode etanol.

Mesmo que os mercados degrãos possam ser mais suscetíveis àglobalização do que quaisquer outrosprodutos, deve-se reconhecer que, atéo presente momento, a farinha de trigo,e demais produtos da agro-indústria degrãos são, em muitos países, bastanteisentos dos efeitos da globalização, sejade um ponto de vista positivo ounegativo. Trata-se de um raro, e aindaassim desconfortável momento, quandoum superávit ou déficit de farinha de trigoem um dado país é solucionado pelatransferência do problema para um paísvizinho. (Exemplo: Da Argentina para oBrasil, que ocorre quase sempre).

É provável que alguns paísesprocessadores industriais de grãos, sejana moagem de trigo, milho ou algumoutro setor, olhem com inveja para acapacidade de expansão apresentadapela China, que tem levado vantagemna abertura dos mercados criada pelaglobalização. Assim, a possibilidade deque a capacidade chinesa de produçãode grãos tenha atingido o seu limite,enquanto que a demanda continua aaumentar em resposta ao crescimento

econômico doméstico, gerando cada vezmais necessidade de etanol na China,leva o FMI a considerar que novo surtoinflacionário poderá ser gerado a partirda própria globalização, ou seja, dafonte mais inesperada peloseconomistas. Sabe-se que na própriaEuropa, Alemanha e Inglaterra,principalmente, passam a utilizar-se deexcedentes de trigo para a produção deetanol. Em outras palavras, alimentos(cereais) passam a ser seriamenteconsiderados na produção de energia,além do que, o aumento dos padrõesde vida levará a uma maior demanda por

carnes como fonte de proteínas.Com isto considerado, podemos

raciocinar que o brutal crescimentoeconômico da China e Índia, a elevaçãodo padrão de vida de suas enormespopulações, tudo aliado ao preço dopetróleo, está nos levando à busca deoutras fontes alternativas de energia,tanto para álcool (este preferen-cialmente) como para biodiesel, e queestamos no limiar de novo cicloeconômico favorável às commoditiesagrícolas, devendo-se olhar o trigo e omilho com o respeito que esses cereaissempre mereceram.

Globalização, apesar da abundância em grãos, contamina a economia mundial.

(Roberto Haas) Dados extraídos da Revista World Grain, edição junho de 2006

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COTRISA

Situação das culturas na área de ação da COTRISA

Milho Safrinha:Nos 13 municípios da área de ação da COTRISA,foram cultivados 16.120 hectares com milho safrinha,estimando-se um rendimento de 51 sacas por hectare.O rendimento atual é de 46 sacas por hectare, sendoa causa da redução problemas de falta de umidade naimplantação da lavoura e algumas perdas por geada.Até o momento já foram colhidos 96% do total daárea cultivada.Milho SafraA previsão inicial de cultivo de milho safra, nos 13municípios da área de ação da COTRISA é de 37.500,contra 35.800 na safra passada, portanto um aumentode 4,5% na área de plantio.. Estes valores aindapoderão sofrer alterações até o final da implantaçãoda cultura. No levantamento do dia 24 de agosto jáhaviam sido plantados 54% desta área, onde 23% jáestá germinado. Os danos de geada na cultura do milhonão são muito expressivos, uma vez que o percentualgerminado é pequeno e as plantas na maioria estão nafase de germinação a três folhas. Verificou-se, a nívelde campo, situações onde as plantas estãopraticamente normais, algumas plantas com danosleves e nos locais mais baixos plantas com as folhastotalmente brancas e mortas pela geada. Neste últimocaso, somente as folhas estão mortas, porém o pontode crescimento ainda está totalmente verde, como podeser verificado nas fotos, onde as plantas irão imitir novasfolhas e seguir o se desenvolvimento vegetativo.GirassolNa área de ação da Cotrisa foram cultivados 2.935hectares de girassol, com uma produtividade inicialestimada em 27 sacas por hectare. A cultura já foiplantada em 97% da área, estando 68% germinado e8% na fase de 4 folhas. Quanto as geadas verificou-se que houve pequenos danos nas folhas e cotilédones,

como pode ser verificado na foto, que não deveráinterferir muito no desenvolvimento e potencialprodutivo da cultura se as condições de tempo foremboas durante o ciclo da cultura. Cultura do Trigo.Previsão de área de cultivo: a previsão de plantio éde 42.800, nos 13 municípios da área de ação daCooperativa. A cultura encontra-se 40% na fase deelongação, 60% em espigamento e 10% destes já nafase de enchimento de grãos. A estimativa inicial derendimento é de 32 sc, a qual já terá redução emfunção das geadas ocorridas nos dias 30 e 31de julho,e dias 01,02, 20,21, e 22 de agosto, sendo aindacedo para estimar o percentual de perdas por geadas. Condições de tempo:Chuvas: até o momento as chuvas foram favoráveis àcultura do trigo.Precipitações Ocorridas no Ciclo da Cultura doTrigo 2006. Mês Média Histórica Chuvas (mm) (mm) Junho 144,5 143 Julho 146,4 155 Agosto 129,8 91(até 24/08) Luminosidade: a luminosidade é um fator importantena definição do potencial produtivo e qualidade doproduto, sendo até o momento favorável, com poucosdias nublados.Temperaturas: As temperaturas desde a implantaçãoda cultura até o final de julho foram bastante elevadaspara a época, somadas a alta luminosidade houve umrápido crescimento da cultura do trigo a antecipaçãodo ciclo da cultura verificado pela emissão antecipadadas espigas.Temperaturas Mínimas Ocorridas na Média dasUnidades da COTRISA às 8:00 horas.Dias 30/07 temperatura (ºC) 3,7, Geada Sim, 31/07Temp. (ºC) 3,7, Geada Sim, 01/08 Temp. (ºC) 3,7,Geada Sim, 02/08 Temp. (ºC) 3,7, 20/08 Temp. (ºC)3,7, Geada Sim, 21/08 Temp. (ºC) 3,7, Geada Sim,22/8 Temp. (ºC)3,7, Geada Sim, 23/08 Temp.(ºC) 3,7, Geada Sim.Geadas: as geadas ocorridas nos dias 30 e 31 dejulho e 01 e 02 de agosto causaram danos nas lavourasde trigo que estava na fase de emborrachamento eespigamento, sendo que a extensão dos danos só

poderá ser avaliado após o reestabelecimento dacultura, a polinização e formação dos grãos. Já asgeadas ocorridas nos dias 20 a 22 de agosto forammais intensas, com temperaturas mínimas chegando a-1ºC no dia 22 de agosto na Unidade do parqueIndustrial. Apesar das baixas temperaturas eintensidade das geadas, aparentemente a maioria daslavouras ainda não apresentam aspecto visual demaiores perdas, da mesma forma a extensão dosprejuízos somente poderá ser avaliada no decorrer domês de setembro.Doenças: em algumas lavouras verificou-se a presençade ferrugem da folha, nas cultivares suscetíveis, assimcomo manchas foliares em áreas sem rotação deculturas. A evolução das doenças é maior para aferrugem do trigo e mesmo com as temperaturas maisbaixas, uma vez instalada a doença, sua progressãosó depende de temperaturas, devendo ser controladapreventivamente.Pragas: a praga que tem causado maiores danos atéo momento é o coró das pastagens, que consome osistema radicular do trigo e está presente em algumaslavouras. É importante o produtor estar atento àocorrência de percevejos, pulgões e lagarta do trigo apartir desta fase da cultura.

Milho danificado pela geadaGeada prejudica safra de trigo

Geada causou danos na plantação de Girassol

Engº Agrº João Becker

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Julho/Agosto 20065

COTRISA

Aconteceu no dia 09 de agosto de 2006, na cidadede Santo Ângelo, com o objetivo de reunir lideranças,técnicos, educadores e produtores ligadas aoagronegócio, para demonstrar e caracterizar atravésde pesquisadores renomados os principais problemasque estão ocorrendo na região das Missões em relaçãoao manejo de solos e água e seus reflexos sobre aviabilidade dos sistemas produtivos adotados pelosprodutores.O primeiro seminário sobre o assunto ocorreu no dia24 de março de 2006 , sendo a partir do mesmo,criado uma comissão de lideranças e técnicos paradar continuidade ao trabalho, no sentido de formarum consenso em torno do assunto traçandoestratégias e ações práticas que possam interferirpositivamente no sentido de melhorar o manejo econservação do solo e da água, possibilitando aosprodutores uma melhor rentabilidade na atividadeagropecuária em equilíbrio com o meio ambiente.Uma das grandes preocupações da comissão é quantoa forma que está sendo praticada a agricultura naregião das Missões com semeadura direta de soja etrigo principalmente sem um sistema que contempleum maior fornecimento de palha através de rotaçõesde culturas de inverno e verão e a desconstrução deterraços e semeadura em linha reta aumentando osproblemas com erosão através da perda de resíduosde culturas, nutrientes e solo, além do uso inadequadodo pastoreio no período de inverno/primavera emáreas de lavoura.O professor Ildegardis Bertol do Departamento desolos da UDESC/SC, abordou o tema Sistema deSemeadura Direta: Necessidades de terraceamentoagrícola. O professor demonstrou através de dadosde pesquisa o que acontece, a nível de campo, emtermos de erosão com transporte de resíduos,nutrientes e perda de água do solo em semeaduradireta e os fatores relacionados a essas perdas. Osprincipais fatores relacionados a essas e que deve serconsiderados para o dimensionamento e necessidadesde terraceamento são: a) o comprimento e inclinaçãodo declive; b) taxa e velocidade de chuva(enchurrada); c) orientação das operações de manejo

SEMINÁRIO DE MANEJO DO SOLO NA REGIÃO DAS MISSÕES

do solo; d) quantidade, tipo e forma de manejo dosresíduos culturais; e) manejo do solo; f) tempo decondução do sistema (estabilização) e g) persistênciade resíduos culturais (tipo, clima). As grandesmensagens deixadas pelo professor foram: “ Osproblemas acontecem e precisam ser trabalhados demaneira conveniente” e, “ Terraço deve ser usado senecessário e quando for necessário”.Diante dos fatos apresentados e comprovados pelapesquisa deixamos o questionamento. Como estãoos fatores relacionados ao transporte de resíduos,nutrientes e perda de água na forma de plantio diretopraticado na região das Missões e qual a importânciadada aos mesmos? Quanto o bom manejo destesfatores pode interferir no rendimento das culturas,principalmente em anos de deficiência hídrica que énormal nas culturas de verão na região das Missões?Não seria hora de repensar o sistema atual desemeadura direta (SD), contemplando práticas quecontemplem o fornecimento de fitomassa ao sistema,redução de perdas e melhoria do solo e da água?Foi apresentado pelo professor Telmo Amado dodepartamento de solos da UFSM o tema Sistemas deManejo Atual dos Solos das Missões: tendências dosatributos físicos e químicos do solo. O professorafirmou que a alta produtividade é fruto de umacomplexa interação de atributos físicos, químicos ebiológicos, demonstrando esta interação e apontandoos fatores chave desta interação. Dentre os fatoreschave foi apontando a Matéria Orgânica como um dosprincipais para a região das Missões. Na região dasMissões apenas 11,7% da Matéria Orgânica apresentanível bom, 63% em nível regular e 26% em nível ruim.Em estudos de agricultura de precisão coordenadospelo professor demonstram uma correlação positivada matéria orgânica com o rendimento das culturas,assim como uma tendência de diminuição derendimento a medida que o pH for superior a 6,0. Nestemesmo estudo foi verificado que as zonas de altorendimento das culturas tinham uma relação com otempo maior para iniciar o escoamento de água daschuvas, enquanto que nas zonas de baixo rendimentoo tempo para iniciar o escoamento da água era bem

menor.Efeitos da Mecanização Agrícola no Sistema de PlantioDireto, foi o tema apresentado pelo professor RenatoLevien do departamento de solos da UFRGS. Oprofessor mostrou pontos críticos relacionados amecanização e que muitas vezes a sua importância nãoé muito valorizada. Abordou a importância dadistribuição da palha pelas colhedoras e suasimplicações, demonstrando alguns sistemas maisapropriados, os sistemas de distribuição de sementese adubos e a sua influência no rompimento dascamadas adensadas, mobilização do solo, deposiçãodas sementes e desenvolvimento das raízes, bem comoo dimensionamento de máquinas. Também explanouas implicações com o tráfego de máquinas nas lavouras,esclarecendo pontos importantes para a tomada dedecisão no manejo dos cultivos e colheita.Já o Pesquisador da Embrapa Trigo Eloir Denardinapresentou a Otimização de Sistemas AgrícolasProdutivos. O pesquisador mostrou que o sistemaagrícola produtivo é afetado por três fatores: o fatorambiente, fator planta e fator solo. Dentro do fatorsolo está a fertilidade que depende da água, calor,oxigênio, permeabilidade, pH e nutrientes, cujos fatoresfazem parte da estrutura do solo que é formada pelosmicroorganismos do solo e matéria orgânica. Quemcomanda toda esta estrutura é o Carbono. O focoestá em buscar o equilíbrio dinâmico doagroecossistema. “ A chave está na rotação deculturas”.Diante desta realidade pergunta-se: a) Como estão asadições de carbono no solo no sistema de semeaduradireta praticada na região das Missões?; b) se a chaveestá na rotação de culturas, que tipo de rotação deculturas está sendo praticado e em que nível?; c) porqueinsistir num sistema, o que está sendo praticado namaioria das áreas da nossa região, que está provadoque não é viável para a região das Missões?; d) nãoestaria na hora de gerenciar melhor os recursos econhecimentos disponíveis em benefício da viabilidadedo sistema do agronegócio?; e) se conhecemos osproblemas mais críticos, temos os conhecimentos,sabemos as soluções possíveis e viáveis, o que falta???Não seria AÇÃO, ATITUDE???.

Abertura do Seminário Bom público acompanhou as palestras

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Julho/Agosto 20066

COTRISA

Ocorreu em Cerro Largo, quinta feira dia 06 de julho,o treinamento de professores das escolas onde serádesenvolvido o projeto Escola no Campo, assistentestécnicos da COTRISA e secretários municipais daeducação. Participaram da solenidade de abertura oprefeito de Cerro Largo, secretária da educação,conselheiro, vice-presidente e coordenador técnico daCOTRISA e representante da Syngenta(André Bundt).

Projeto Escola no Campo treina professores

Na oportunidade os professores receberaminstruções sobre o desenvolvimento do projeto nassuas escolas e materiais didáticos, como livro doprofessor e livro dos alunos e outros.Neste ano, dentro do sistema de rodízio que aCOTRISA estabeleceu entre os municípios, o projetoestá sendo desenvolvido nos municípios de Guaranidas Missões, Cerro Largo, São Pedro do Butiá, São

Paulo das Missões e Roque Gonzáles, com aparticipação de 650 alunos.O projeto Escola no Campo é uma parceria entreCOTRISA e Syngenta, que iniciou em 2001e já estána sua 6 ª edição, onde já foram beneficiados 4.921alunos, os quais certamente serão cidadãos maisconscientes, e contribuirão para o equilíbrio ambientaldo planeta terra.

Professores e Técnicos da COTRISA em treinamentoTreinamento promovido pela SYNGENTA eCOTRISA

Professores foram treinados para o Projeto

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Julho/Agosto 20067

COTRISA

Aconteceu nos dia 12 e 13 de agostoa 2ª Exprocana (2ª Mostra dosDerivados da Cana de Açúcar,Artesanato e Agroindústria Familiar),na comunidade da Serra de Baixo,município do Entre-Ijuís. A Exprocanaé fruto do trabalho que é realizadonas escolas do município do Entre-Ijuís, através do Programa “A UniãoFaz a Vida”, idealizado pelo Sicredi eonde a COTRISA é parceira. Esta 2ªedição foi promovida pela EscolaMunicipal de Ensino FundamentalProfessora Maria Antônia UggeriPizzeta, em parceria com a sociedadeEsportiva Recreativa Flor da Serra eClube de Mães Helena Pettenon,Esquina Boa Esperança – Serra deBaixo. A abertura oficial aconteceu ás10 horas, no sábado,dia 12, com apresença de convidados e público emgeral. A COTRISA foi representada

na abertura pelo presidente, RobertoHaas.Um grande público prestigiou o eventoque teve inúmeras atrações comopalestras sobre diversificação de culturase o cultivo da cana de açúcar, showsartísticos, tertúlia livre, artesanato,gastronomia e derivados da cana.A COTRISA participou desta 2ªExprocana com um estande interno, quefoi instalado pela equipe de funcionáriosda Unidade e do Mercado do Entre-Ijuís.

2ª Exprocana

COTRISA realiza sorteio de vale-comprasA rede de SupermercadosCOTRISA vem reali-zando desde o mês deabril, sorteios de vale-compras, atividade queterá seguimento até oinício da promoção Showde Prêmios do final deano. Já foram realizadosquatro sorteios com 132clientes contempladoscom R$ 100,00 cada um.O quinto sorteio está

São Paulo das Missões Terezinha Maria Lenz Terezinha Limana

Eugênio de Castro Enidio Marcks Protásio C. Machado

Coimbra Ana Karen da Rosa BrancoElenita Felix Santoni

Guarani das Missões Isolda Schmit Anelise S. Kalinowski

Cerro Largo Rafael Andre Donel Gilberto John

Santo Ângelo I Jair José Rockembach Erna Krahmer Bruttes

Raul M.Barbosa

Catuípe José Francisco Rieth Alisson K. Smarlsa

Mato Queimado Rubia Dewes Mayer Carmine Birck

Santo Ângelo II Luis Rui Souza Machado Valdemir B. Maciel

Carlos Konrado

Entre-Ijuis Mauri da Motta Maria Muck Pertile

Natalino Fernandes

São Pedro do Butiá Clarice Cecilia Oswald Leoni Leobet

São Miguel das Missões Aloísio Portela Câmara Fátima M. Sommavilla

Caibaté Balduina Souza de Oliveira Nataniel A. de Souza

Vitória das Missões Renilda S.da Silva Ismael Bedin Machado

Roque Gonzales Maria Inês Antes Marinês Hoffmann

São Paulo das Missões Nelscidio Grittzmann Lino Grip

Eugênio de Castro Edemar Neitzke Sadi Heidrich

Coimbra Celia Rosiclê de Oliveira Valdelirio Nunes Mazanti

Guarani das Missões Ivone Politowski Adilene Vichetti

Cerro Largo Maristela Schuster Natanael Silva

Santo Ângelo I Izolino de Campos Cristiano Solimann

Paulo Henrique Kruger

Catuípe Paulo Geraldo Ruppel Gentila Foletto

Mato Queimado Regina Dalla Barba Erna H. Theobaldt

Santo Ângelo II Eva Fernandes de Souza Delci Zarembski

Moacir Santana de Almeida

Entre-Ijuis Eugênio Bierger Ademar Adriano dos Santos

Rodrigo A Gabi

São Pedro do Butiá Renata Teresinha Leobet Rui Konzen

São Miguel das Missões Shayane Brum dos SantosEzequiel Fanzlau

Caibaté Ricardo da Silva Leal Darci Fernando S. Both

Vitória das Missões Felipe Pereira de Lima Sabino Andreaza

Roque Gonzales Sirlei Fenner Pagel Terezinha Scher

marcado para o dia 1 desetembro, quando serão

sorteados mais 33 valesde R$ 100,00.

Mês de Julho

Mês de Junho

Sorteio em Santo Ângelo, dia 1º de agosto

Estande da COTRISA

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Julho/Agosto 20068

COTRISA

A baixa temperatura registrada na manhã do dia 21de agosto, não tirou a empolgação dos alunos daEscola Municipal de Ensino Fundamental São Paulo,da localidade de Esquina Gaúcha, interior de Entre-Ijuís, que aguardavam a chegada de uma equipe daRádio Bandeirante de São Paulo (capital). Osprofissionais foram recepcionados pelo diretor JoséAlbino Sulzbach, pela coordenadora do projeto “Deum passado sujo para um futuro limpo”, professoraRegina Aparecida de Souza, pelos demais professorese estudantes.

O repórter André Naveiro Russo e a coordenadorade Marketing da Band, Priscila Alves Bessa noprimeiro contato com o grupo de alunos, explicaramcomo seriam desenvolvidas as atividades nos dois diasprevistos. Segundo ele, esta etapa consiste na produçãode uma reportagem de rádio, onde os alunos relataramtodos os passos deste projeto. O qual foi o únicoclassificado no Rio Grande do Sul entre os deztrabalhos do total de 457 apresentados poreducandários do Rio de Janeiro, São Paulo, MinasGerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Segundo Russo, o resultado deste trabalho feito pelosalunos da Escola São Paulo, será encaminhado para

Equipe da Rádio Bandeirante desenvolveuoficinas na Escola Municipal São Paulo

São Paulo, onde de 26 a 30 de outubro, esta e asdemais produções radiofônicas serão apresentadas aosavaliadores. Para tanto, quatro alunos e acoordenadora do projeto local, deverão viajar para acapital paulista. Ele adiantou, que os três melhorestrabalhos terão como prêmio de “Escola Voluntária”,uma viagem a Salvador (Bahia), e dois computadoresquem ficar em primeiro lugar, e um computador paraas escolas classificadas em segundo e terceiro lugar.No evento, em São Paulo as dez finalistas terãooportunidade de conhecer os vários projetos detrabalhos voluntário. O “Prêmio Escola Voluntária” éuma iniciativa da Rádio Bandeirante e Fundação ItaúSocial, e destinada a escolas que desenvolvem projetosem prol da comunidade onde a escola está inserida,atendendo uma necessidade dessa comunidade.

Cooperativa

O diretor da Escola São Paulo, professor José AlbinoSulzbach lembrou que em março de 2005, foi criadaa Cooperativa dos Defensores do Meio Ambiente(Coodema) envolvendo 25 alunos de 5ª a 8ª séries.Desde então, já foram coletados 1.600 quilos dematerial reciclado, que foi separado e armazenado nogalpão ao lado do educandário. Posteriormente, os

produtos como lata, vidro, papel, papelão, alumínio,ferros e plásticos, dentre outros materiais sãocomercializados com a Associação Ecos do Verde,cujo valor arrecadado retorna em benefício para aescola, na aquisição de lixeiras, na produção de folderseducativos e adesivos. Três vezes, por semana, osalunos visitam os moradores da comunidade deEsquina Gaúcha, recolhendo o material que poderáser reciclado. O restante, a prefeitura faz o recolhimentoaos sábados. Alguns moradores estão facilitando otrabalho dos associados da cooperativa, e trazem omaterial até a sede da mesma.

Conforme Sulzbach, o fator motivador desta iniciativafoi o Programa “A União faz a Vida”, desenvolvido hávários anos pelo Sicredi em parceria com aCOTRISA.

“Através da educação vamos formar cidadãosconscientes de que somente com a união poderemostransformar a nossa comunidade, estado e país comoum todo”.

A coordenadora do projeto, professora Reginaressaltou que quando esta consciência se torna coletivae mobiliza a comunidade, as pequenas ações de cadacidadão podem ser extremamente ampliada, rumo auma sociedade economicamente viável, socialmentejusta e ambientalmente sustentável.

Priscila e André auxiliaram os alunos na produção radiofônicaRepresentantes da Rádio Bandeirante na chegada ao educandário

Associados da Cooperativa dos Defensores do Meio Ambiente Cooperativa envolve 25 alunos da 5ª a 8ª séries da Escola São Paulo

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Julho/Agosto 20069

COTRISA

Manejo de pastagens foi o tema enfocado no dia decampo promovido pelo Sicredi Missões, família Eiselee frigorífico Mercosul, na fazenda Mimosa, depropriedade do associado Bruno Eisele e família, nodia 4 de agosto. Um grande número de produtores,técnicos e entidades prestigiaram o evento que iniciouna sede da fazenda localizada na divisa entre osmunicípios de Santo Ângelo e Catuípe.Durante o dia de campo o Sr. Bruno e sua filha Carla(médica veterinária) levaram os participantes a diversaspastagens da propriedade, onde demonstraram osexcelentes resultados obtidos na consorciação decampo nativo com trevo e consorciação de outrasculturas como aveia, azevém, trevo, ervilhaca, que hávários anos são cultivados na propriedade.A COTRISA foi uma das entidades convidadas e foirepresentada pelo presidente Roberto Haas e o vice-presidente Amando Dalla Rosa que destacaram oexcelente trabalho desenvolvido pelos Eisele nafazenda Mimosa com relação ao uso de tecnologias,especialmente com relação a conservação do solo,plantio direto, rotação de culturas, integração lavourae pecuária e preservação ambiental.

Dia de Campo sobre manejo de pastagens

Um dos períodos maisimportantes no manejo da vaca durantea sua vida produtiva é na fase da vacaseca, por que nesta fase tendo um bommanejo, vamos ter uma vaca semproblemas na lactação, e a prevenção éa forma mais barata para não termosgrandes prejuízos como por exemplo, aretenção de placenta, descalcificação oudepressão pós-parto, e até o edema deúbere.

Estudos mostram que todos osanimais na fase do pós-parto no seuorganismo sofrem uma baixa no nível decálcio, a vaca com a baixa do cálcio,inclusive em animais de primeira cria, sefor muito baixo o nível a vaca vai ter a

Ingrediente Quantidade(kg) Quantidade(kg)

Milho grão 42 kg 59 kg

Farelo de soja 30 kg 33 kg

Farelo de trigo 20 kg zero

Novo Bovigold 3 kg 3 kg

Pré-parto 5 kg 5 kg

Manejo da vaca no pré-partodescalcificação, mas na maioria doscasos o que poderá aparecer é aretenção de placenta.

O que vamos fazer???Iremos secar a vaca faltando

60 dias para o parto, não esquecer dasbisnagas para vaca seca, mas quandoestiverem faltando 30 dias para o parto,iremos ter um manejo especial com estavaca, vamos utilizar uma raçãoespecífica para vaca pré-parto(aniônica).

- de 3-4 kg de ração por dia, - 15-20 kg de silagem de milho, - 2 kg de feno de planta velha

mais de 80 dias.

Abaixo algumas fórmulas de rações PRÉ-PARTO:

Linha leite da Tortuga com minerais orgânicos

A vaca nesta fase NÃO PODE COMER:- Pasto novo ou leguminosas.- Rações com tamponantes (bicarbonato).- Sal mineral à vontade no cocho.

O mineral potássio encontrado em grandes níveis nos pastos jovens e leguminosasvai estragar a ação do cálcio na fase do pré-parto

Agricultor Bruno Eisele mostrando as pastagens

Carla Eisele apresentou resultados alcançados

Fórmula 1 Fórmula 2

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Julho/Agosto 200610

COTRISA

Dentro do Programa “A União Faz a Vida!” do município de

Entre Ijuís foi realizado, nas escolas participantes do projeto,

um concurso de redações sobre o cooperativismo e 25 anos

do Sicredi Missões.

Belos trabalhos foram apresentados pelos alunos, classificados

em 3 categorias. Primeira categoria a 1ª e 2ª séries, segunda

categoria a 3ª e 4ª séries e terceira categoria a 5ª a 8ª séries.

A culminância aconteceu no dia Internacional do

Cooperativismo, comemorado dia 1º de julho, com a entrega

das premiações aos alunos que desenvolveram os melhores

trabalhos.

A seguir estamos transcrevendo alguns trabalhos classificados

Concurso de Redação

Contemplados da 3ª a 8ª séries

1ª Categoria: Desenho - Educação Infantil, 1ª e 2ª séries do Ensino Fundamental

1ª lugar: Anieli Silveira AnklanPseudônimo: BrasileirinhaTítulo: Unidos VenceremosEscola: E.E.E.F. Catarina Mattana do Couto – Esquina MissõesSérie: 2ª sérieProfessora: Maria Amélia F. de Oliveira

2º lugar: Fábio Ramos MoraisPseudônimo: O AnjoTítulo: Fazendo MeladoEscola: E.M.E.F. Profª. M.ª Antônia Uggeri PizettaSérie: 2ª sérieProfessora: Valdenir M. da Silva

3º lugar: Anderson CabralPseudônimo: AndiTítulo: Trabalhando em CooperaçãoEscola: E.M.E.F. Antônio CortezSérie: 1ª sérieProfessora: Antonia Janete Costa

Contemplados da 1ª e 2ª séries

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COTRISA

2ª Categoria: Redação - Alunos de 3ª e 4ª séries do Ensino Fundamental

1º lugar: Flaviane Flores da SilveiraPseudônimo: FafáTítulo: CooperativismoEscola: E.M.E.F. Presidente VargasSérie: 3ª sérieProfessora: Vera Lúcia Werster Pereira

Cooperativismo

Aprendemos com as abelhas e as formigas, comoé um trabalho de cooperação. Elas se ajudam parao bem estar de todas.

Eu penso que cooperativismo não é só um ajudaro outro, mas fazer as coisas em grupo, todos comtarefas.

Também, trabalhando juntos, construímosamizades. Às vezes pode dar discussão, mas temosque discutir para ver qual a idéia melhor e que possaservir para todos.

Problemas também aparecem, mas se nóssabemos cooperar, tudo é mais fácil de resolver.

Vemos muitos exemplos de cooperativismo emnosso município, a cooperativa do SICREDI é umdeles, ela é útil para os seus associados, isso mostracomo é preciso união de pessoas para conseguirque as coisas sejam melhores.

E por fim, posso dizer que nós podemos mudaras coisas que não estão dando certo, não é fácil,mas se a união e cooperação existirem, nósconseguiremos, pois precisamos melhorar o lugaronde vivemos.

Fafá

2º lugar: Pedro HenriquePseudônimo: KakáTítulo: 25 anos de SICREDIEscola: E.M.E.F. Profª. M.ª Antônia Uggeri PizettaSérie: 4ª sérieProfessora: Elenara Moura

25 anos de SICREDI

3º lugar: Laís Barth SchnorrenbergerPseudônimo: MargaridaTítulo: União e CooperaçãoEscola: E.M.E.F. Antônio CortezSérie: 3ª sérieProfessora: Isabel Gelatti Langer

União e Cooperação

3ª categoria: Redação – Alunos de 5ª a 8ª séries1º lugar: André Queirós da FonsecaPseudônimo: BrasilTítulo: A força do CooperativismoEscola: E.M.E.F. São PauloSérie: 7ª sérieProfessora: Sônia Regina Sulzbach

A Força do Cooperativismo

A cooperativa é uma forma de organização depessoas para solucionar problemas concretos. Estaorganização está baseada nos interesses, nosproblemas e necessidades dos cooperados.

Hoje a solidariedade e a cooperação sãonecessárias para a sobrevivência de pequenossetores da economia.

Para que uma comunidade realmente possacrescer, é necessário que haja uma ação coletivaentre comunidade, escola, alunos e cooperativasa partir do diálogo, convívio social e da capacidadede conscientização.

O SICREDI e a COTRISA são cooperativas quese mostram mais preocupadas com os problemassociais, oferecendo à sociedade alternativa paramelhor qualidade de vida, sendo um exemplo dissoo programa “A União faz a Vida”, no qual asescolas fazem parte. Esse programa incentiva otrabalho cooperativo e solidário na educação.

Encontramos exemplos concretos de cooperativasescolares que estão dando certo, e transformandoo meio em que vivem, num ambiente melhor paraviver.

A cooperação é uma das melhores maneiras deum país crescer, pois proporciona oportunidadesàs pessoas para que mostrem suas capacidadescom igualdade de direitos e deveres.

Brasil

2º lugar: Lisandra Cristina MertinsPseudônimo: GatinhaTítulo: CooperativismoEscola: E.M.E.F. Antônio CortezSérie: 5ª sérieProfessora: Ligiane Maria Ferreira Gasparin

Cooperativismo

O cooperativismo trás para a nossa sociedade umamaneira melhor de vivermos, porque pelocooperativismo trabalhamos unidos em cooperação,uns ajudando os outros para obtermos o sucessodesejado, em parceria, para alcançarmos nossasmetas.

No cooperativismo as pessoas participamprocurando tomar as decisões para o bem de todos.Quando seguimos os ensinamentos docooperativismo não somos egoístas, mas, solidários,pois num grupo cooperado jamais seremosenganados, pois uns ensinam aos outros a trabalharcom sucesso.

A união das cooperativas realiza projetos nas escolasvisando melhores condições aos alunos em seuaprendizado. Este projeto é desenvolvido peloprograma “A União faz a Vida”. O SICREDI e aCOTRISA são cooperativas que querem junto comos alunos a união para conseguirem o sucesso detodas as pessoas.

Com o cooperativismo podemos deixar o mundo cadavez melhor. Na nossa escola também estamosconstruindo com a cooperação.

Gatinha

3º lugar: Viviane Freitas RodriguesPseudônimo: RebeldeTítulo: Entre nessa, cooperar é importanteEscola: E.M.E.F. Zeferino Antunes de AlmeidaSérie: 7ª sérieProfessora: Vera Lúcia Faganello Sobrinho

Entre nessa, cooperar é importante

O cooperativismo é a ação de um grupo de pessoas coma mesma finalidade, sem um ter mais recompensas que ooutro. Um grande exemplo de cooperativa é o SICREDIMissões, que há 25 anos neste ramo, é uma cooperativade crédito. Nela as pessoas recebem todo o apoio e auxílioque está ao alcance, com o dinheiro necessário paracomeçarem um negócio. Para incentivar as pessoas, fazemvisitas nas casas, palestras nas escolas e na comunidade.A 1ª cooperativa no Brasil, começou no ano de 1610, comos Padres Jesuítas, onde os índios trabalhavam unidos.O cooperativismo moderno aconteceu após a RevoluçãoIndustrial. No século XIX, quem lançou o sistemaeconômico cooperativo foi um grupo de 28 tecelões.O cooperativismo possui um símbolo e uma bandeira. Osímbolo é um círculo com dois pinheiro dentro, o círculorepresenta vida para sempre, o pinheiro significaimortalidade. A bandeira possui as cores do arco-íris e noano de 1932 ela foi aprovada pela ACI(Aliança CooperativaInternacional) , como símbolo de esperança e paz.O SICREDI desenvolve muitos projetos, um deles é oprograma “A União faz a Vida”. Ele incentiva as pessoasa cooperarem umas com as outras. Desenvolvido em nossaescola e comunidades da região, ajuda bastante aspessoas a mudarem suas atitudes. O símbolo do programaé uma abelhinha.Faça tudo o que puder, cooperando com o outro, quetudo sairá melhor.

Rebelde

Cooperativa SICREDI pela paz e união, trabalhandopelo bem, de todo cidadão.

SICREDI uma cooperativa em ação, respeitandosua comunidade pelo seu trabalho, na conquista desua valorização.

É nas cores da bandeira cooperativa, que seencontra as cores do Brasil, tem azul, amarelo everde até o anil.

É na força e na coragem e na raça de um povo,que o cooperativismo se afirma, na conquista deum mundo novo.

SICREDI de Entre-Ijuís, o povo te agradece àequipe de funcionários o nosso abraço merece.

Kaká

Eu quero estudar muito, para ganhar confiança.

Hoje sou pequenininha, mas tenho muita esperança.

Na nossa escola, a união faz a vida, trabalhamoscom igualdade, a nossa turma é unida.

Na escola recebemos, carinho, afeto e educação.

E gostamos muito, de trabalhar com cooperação.

Na nossa sala de aula, seguimos a filosofia, detrabalhar sempre em parceria.

Parabéns ao SICREDI, pelos 25 anos decooperativismo, onde todos percebem, o trabalho ecoleguismo.

Margarida

Pronunciamento do Prefeito de Entre-Ijuis Alunos das escolas participantes do concurso

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Julho/Agosto 200612

COTRISA

COTRISA participou da 25ª ExpoagasCom a globalização da economia, em especial na áreasupermercadista, é importante que as empresasbusquem sempre novas alternativas com vistas asolidificar e conquistar novos clientes, para incrementarsuas vendas, promover seus produtos e dar ênfase amarca Dois Pinheiros.Focados nesses objetivos, a COTRISA, através desua área de agroindústria, participou entre os dias 15e 17 de agosto de 2006, em Porto Alegre, no Parquede Eventos da Federação das Indústrias do Estadodo Rio Grande do Sul – FIERGS, na condição deexpositor, da 25ª EXPOAGAS, Convenção Gaúcha

de Supermercados e Feira de Produtos, Equipamentose Serviços para Supermercados, este que já é o principalpólo de negócios da área no Sul do país.Durante o evento foi realizado o lançamento das novasembalagens das Farinhas de Trigo BIONDINA,COTRISA e DOIS PINHEIROS, e do ÓLEO DESOJA DOIS PINHEIROS, as quais aliam a tradiçãode qualidade com a modernidade visual exigida pelomercado consumidor.A equipe foi coordenada pelo Sr. Roberto Haas,presidente da COTRISA, e contou ainda com apresença de todos os representantes comerciais,

coordenadores de áreas, gerentes de mercados, dafábrica de massas e do moinho, além de equipe técnicae de apoio.Em nível de resultado, a Feira foi altamente positiva,surpreendendo tanto em público quanto em negócios,o que comprova a força e a tradição competitiva dosprodutos fabricados pela cooperativa em todo oterritório gaúcho.A partir deste evento, estaremos promovendo eparticipando de outros tantos, sempre buscandoestreitar o relacionamento com nossos clientes,fornecedores, enfim, com todos os canais de distribuição.