recebimento da soja safra 2010 na cotrisa será feito ... · as ferramentas e as equipes de...

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ANO 13 EDIÇÃO Nº 74 Janeiro/Fevereiro 2010 COOPERATIVA TRITÍCOLA REGIONAL SANTO ÂNGELO LTDA 9º Show de prêmios Os supermercados COTRISA em parceria com os fornecedores dos supermercados estão realizando o 9º Show de Prêmios que encerra no mês de abril. Cada R$ 50,00 em compras dá di- reito a um cupon para concorrer a 64 prêmios. Quatro serão sortea- dos no dia 13 de abril entre os cli- entes de cada um dos 15 super- mercados da Cooperativa e mais quatro no dia 15 de abril entre os clientes de todos os supermerca- dos. Participe desta grande promoção fazendo compras nos Supermer- cados COTRISA. Recebimento da Soja safra 2010 na COTRISA será feito através do Acordo de Cooperação COTRISA – CAMERA Pg. 03 Abaixo nova placa de iden- tificação que terão as uni- dades da Cooperativa com o Agordo de Cooperação COTRISA - CAMERA Inovação tecnológica: Coodetec apresenta novo sistema para controlar buva Micotoxinas em alimento do gado leiteiro Pg. 11 Pg. 06 e 07 Pg. 05 EDIÇÃO 74a.p65 4/3/2010, 09:44 1

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Page 1: Recebimento da Soja safra 2010 na COTRISA será feito ... · as ferramentas e as equipes de trabalho na realização dos negócios. O Diretor Presidente da CAMERA, Vanoli Kist,

Janeiro/Fevereiro 2010

ANO 13EDIÇÃO Nº 74

Janeiro/Fevereiro2010

COOPERATIVATRITÍCOLA

REGIONAL SANTOÂNGELO LTDA

9º Show de prêmiosOs supermercados COTRISA emparceria com os fornecedores dossupermercados estão realizando o9º Show de Prêmios que encerrano mês de abril.Cada R$ 50,00 em compras dá di-reito a um cupon para concorrer a64 prêmios. Quatro serão sortea-dos no dia 13 de abril entre os cli-entes de cada um dos 15 super-mercados da Cooperativa e maisquatro no dia 15 de abril entre osclientes de todos os supermerca-dos.Participe desta grande promoçãofazendo compras nos Supermer-cados COTRISA.

Recebimento da Soja safra 2010 naCOTRISA será feito através do Acordode Cooperação COTRISA – CAMERA

Pg. 03

Abaixo nova placa de iden-

tificação que terão as uni-

dades da Cooperativa com

o Agordo de Cooperação

COTRISA - CAMERA

Inovação tecnológica: Coodetec apresentanovo sistema para controlar buva

Micotoxinas emalimento dogado leiteiro

Pg. 11

Pg. 06 e 07

Pg. 05

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Page 2: Recebimento da Soja safra 2010 na COTRISA será feito ... · as ferramentas e as equipes de trabalho na realização dos negócios. O Diretor Presidente da CAMERA, Vanoli Kist,

Janeiro/Fevereiro 2010COTRISA

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CENTRO ADMINISTRATIVORua Florêncio de Abreu, 1557 -CEP 98.804-560 - Cx. Postal

257 Fone: (055) 3312-0300 - Fax (055) 3313-1585Site www.cotrisa.com.br

e-mail: [email protected] - SANTO ÂNGELO - RS

CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTERoberto Haas

VICE-PRESIDENTEAmando Dalla Rosa

SECRETÁRIOJúlio César Terra Dias

EFETIVOS Valdemar CargneluttiElói BadeJaime Dionir ZweigleValdir Antônio Benetti

SUPLENTES Elói HeidrichAntônio Rainoldo WeberNewton José MumbachJoão Antônio Dal Forno

CONSELHO FISCAL

EFETIVOS Sérgio Antônio Warpechowski

Ciro Nei RopkeViro Limberger

SUPLENTES Paulo André HentzLuiz Auri VisioliValtencir Heckler Schneider

COORDENADORES DE ÁREAS DE NEGÓCIO EAPOIO

Grãos Roberto HaasInsumos Zecarlos LibardoniVarejo Norma Avrella ZalamenaAgroindústria João BeckerAdministrativa Mauro Nelson PrettoFinanceira Ione Oliveira CostaTécnica Zecarlos LibardoniOperacional Zecarlos Libardoni

UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS

- Catuípe - Caibaté- Cerro Largo - Roque Gonzales- Comandaí - Guarani das Missões- Entre Ijuís - Coimbra- São Paulo das Missões - Parque Industrial I e II- Vitória das Missões - Eugênio de Castro- Carajazinho - São Miguel das Missões- São Pedro do Butiá - Rincão dos Pires- Esquina Gaúcha - Mato Queimado- Santa Cruz - Restinga Seca

Conselho Editorial:Roberto Haas e Amando Dalla RosaEditor:Itamar Luiz StadtloberDiagramação Eletrônica e Apoio:Nery Vier e José RauberCoordenação Depto. de ComunicaçãoNery VierPeriodicidadeBimestralTiragem5.000 exemplaresDistribuição GratuitaGráfica do Jornal A TRIBUNA

Minutos de SabedoriaNão ponha limites à sua vida!Procure ouvir as notas harmoniosas e sublimes docanto maravilhoso que se evola da natureza.Viva sorridente e alegre, para espantar aspreocupações, para aliviar as lutas.Mergulhe sua alma na alma da natureza: absorva aluz do sol, goze a suavidade da lua, contemple oesplendor das estrelas, aspire o perfume das flores.A vida é bela, apesar das dores e dos contratempos.Autor: Carlos Torres Pastorino - pg. 240

Supremo Tribunal Federal vê ilegalidade no Funrural(Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural)

No dia 3 de fevereiro o plenário do Supremo TribunalFederal decidiu por unanimidade, que é inconstitucionala contribuição ao Funrural, incidente sobre a receitabruta proveniente da comercialização de produtosagropecuários.O plenário do Supremo concluiu pelainconstitucionalidade da cobrança ao julgar um recursodo Frigorífico Mataboi S.A. de Minas Gerais e de umaempresa do mesmo grupo contra decisão judicial quetinha determinado o recolhimento ao INSS (InstitutoNacional de Seguridade Social) do Funrural sobre avenda dos produtos. Segundo o STF a contribuição,para ter validade, deveria ter sido instituída por uma leicomplementar – e não por lei ordinária.Esta decisão poderá beneficiar e agilizar o processoque um grupo de produtores empregadores, associadosda COTRISA, encaminharam a justiça contra acobrança em duplicidade do Funrural. O processo játramita há vários anos na justiça e poderá ter umadecisão favorável.É importante lembrar e esclarecer que neste processo,

estavam incluídos inicialmente também ospequenos produtores, mas que foram mais tardeexcluídos a pedido da Fetag, que entendia quepoderiam ser prejudicados na hora daaposentadoria. Neste sentido permaneceramsomente os produtores empregadores.Os produtores do Frigorífico Mataboi irão agorabuscar fazer valer a decisão da Justiça, inclusivepara recuperar o que foi pago indevidamente.

Assembleia Geral Extraordinária da COTRISANo dia 24 de fevereiro de 2010 a COTRISA realizouAssembleia Geral Extraordinária com o objetivo defortalecer o Acordo de Cooperação entre COTRISAe CAMERA.Os Associados em assembleia aprovaram:- Ampliação do Acordo de Cooperação entreCOTRISA e CAMERA para 10 anos.- Arrendamento das Unidades de Coimbra e do ParqueIndustrial II, para 10 anos.Na opinião do Presidente da COTRISA, Roberto Haasa ampliação do Acordo de Cooperação para 10 anosfoi muito importante para fortalecer os negócios entreCOTRISA e CAMERA, gerando desta forma maiores

benefícios para o produtor associado.

Visita na CAMERANo dia 10 de fevereiro de 2010 os Conselheiros deAdministração e Fiscal da COTRISA, liderados peloPresidente Roberto Haas visitaram a empresaCAMERA Agroalimentos SA, em Santo Rosa – RS.O representante Comercial da CAMERA, junto aCOTRISA, Luciano Freddo recepcionou osconselheiros e coordenou a visita na CAMERA.O Diretor Industrial e de Planejamento da CAMERA,Roberto Kist ministrou uma palestra que contemplou:área de ação, logística, indústria, planejamento enegócios da CAMERA.Após a palestra realizou-se a visita a Indústria de Óleoque tem capacidade de esmagamento de 25 mil sacosde soja por dia. Verificou-se todo o processo desde orecebimento do grão até a expedição do farelo e doóleo de soja.No Centro Administrativo da CAMERA verificou-seas ferramentas e as equipes de trabalho na realizaçãodos negócios.O Diretor Presidente da CAMERA, Vanoli Kist, apóso jantar, transmitiu sua mensagem ressaltando osdesafios e os benefícios do Acordo de Cooperaçãoentre COTRISA e CAMERA. Vanoli afirmou que tema convicção que este Acordo já deu certo, vai gerarmuitos benefícios e através de um trabalho sério e comrespeito entre si vai promover o crescimento. Comeste crescimento o maior beneficiado será o produtor

associado que tem a oportunidade de realizar os seusnegócios com segurança.Na avaliação dos Conselheiros a visita foi muitoimportante e oportunizou um conhecimento maior,sobre a empresa CAMERA que é forte e o que geraconfiança e boas expectativas para este Acordo deCooperação, em gerar valor no processo “ganha-ganha-ganha” ou seja ganha o produtor associado,ganha a COTRISA e ganha a CAMERA.

Presidente Roberto Haas coordenou a assembléia

A visita foi para conhecer a empresa CAMERA

Os 2 Conselhos visitaram a CAMERA

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COTRISA

Recebimento da Soja safra 2010 naCOTRISA será feito através do Acordo de

Cooperação COTRISA – CAMERA

Como foi definido no acordo, aprovado na AssembléiaGeral Extraordinária no dia 5 de novembro de 2009,entre a COTRISA e a CAMERA o associado dacooperativa como também demais produtoresentregarão sua soja na COTRISA em nome daCAMERA. Este sistema já tem sido adotado norecebimento da última safra de trigo e de milho, ondeos associados já puderam sentir como funciona orecebimento e comercialização de grãos,especialmente soja, trigo e milho dentro do AcordoCOTRISA - CAMERA.A CAMERA disponibiliza sua estrutura comercial elogística para o escoamento e comercialização da sojaque for entregue junto aos armazéns e postos derecebimento da COTRISA. Portanto, a CAMERA

irá garantir o pagamento de soja diretamente aosassociados da COTRISA como também aos demaisprodutores, a preço de mercado.O Acordo permite ao associado da cooperativacontinuar tendo a facilidade de fazer a entrega da suaprodução na unidade da COTRISA mais próxima desua propriedade e também fazer suas operações defaturamento e compra de insumos na unidade ondesempre fez os seus negócios.A equipe de funcionários de cada unidade continuasendo aquela já conhecida pelo associado e o sistemade recebimento será mantido como sempre foi feitopela COTRISA.Mais informações juntos as unidades da COTRISAsobre o recebimento e comercialização da soja nestasafra de 2010, com a garantia da COMERA.A soja neste ano será recebida dentro do sistema do Acordo de Cooperação COTRISA - CAMERA

Os associados entregarão a soja no nome da CAMERA

ACORDO DE COOPERAÇÃO CAMERA E COTRISAAQUECIMENTO PARA A SAFRA DE SOJA/2010

Desde novembro passado, a dinâmica de desenvolvimento e execuçãodas etapas do Acordo é muito intensa. Várias ações são desenvolvidas ao mesmo

tempo, pois tanto a COTRISA quanto a CAMERA não podem parar, precisamatender as demandas de seu dia-a-dia. O Acordo é, por si só, um projeto grande,complexo e de longo prazo, que pressupõe muito alinhamento entre o modelooperacional de uma cooperativa com o de uma empresa privada. Por outro lado,assim como já aconteceu nas safras de trigo e milho, a boa vontade e dedicaçãodas equipes, somadas á experiência de nossa empresa e da Cotrisa, acabasuperando os obstáculos que aparecem no caminho.

Nesta promissora Safra de Soja que se forma no horizonte, estaremosmais preparados, mais integrados á COTRISA! E juntos fortaleceremos asustentabilidade do Acordo realizado, sempre com o objetivo claro de prestar umtrabalho sério e de valor aos produtores. O compromisso de continuar evoluindofoi assumido, e com o tempo será mais e mais percebido no campo, junto aoprodutor, lá onde a agricultura realmente acontece.

Em março, com a instalação de placas em cada uma das filiais daCOTRISA, indicando que ali se encontra uma Unidade Integrada deAtendimento ao Produtor, empreenderemos simbolicamente mais um passo nalonga caminhada que estamos trilhando a cada dia!

Roberto Kist - Diretor Industrial e Planejamento da CAMERA Alimentos

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COTRISA

Lavouras de milho apresentam maiorprodutividade média da história

Avaliação MilhoA colheita do milho safra2009/10, está próxima deseu final, onde o agricultorque o cultivou estáobtendo excelenteprodutividade. Pelolevantamento do Detec, éa maior produtividademédia da história nacultura do milho na regiãode ação da COTRISA,estimada em 90 sacas/ha.

Comercialização de InsumosA COTRISA está comercializando todos os insumosnecessários para a implantação e condução dasculturas, que o associado deseja cultivar. Para aaquisição é só contatar as equipes de vendas eassistência técnica das unidades da Cooperativa. Neste sentido a equipe está preparada para orientar,recomendar e programar os insumos para atender asnecessidades do associado, conforme a situação dalavoura.O objetivo principal da comercialização de insumosna Cooperativa é disponibilizar o melhor insumo, paraque o associado tenha sucesso técnico e econômicoem suas atividades agropecuárias desenvolvidas emsua propriedade.

Doenças nas lavouras de SojaA cultura da soja na região de ação da COTRISAestá com excelente aspecto e potencial produtivo, em função da alta tecnologia e clima favorável. Por outrolado, a cultura está sendo afetada por diversas doençasfoliares, entre as quais se destacam o oídio, as doençasde final de ciclo e a ferrugem asiática.Além de reduzirem a atividade fotossintética da planta,tais doenças causam desfolha antecipada, levando àsenescência prematura da cultura. Segundo o professor

Forcellini, trabalhos realizados no passado indicavamque o rendimento de grãos na soja poderia reduzir em40 a 50 kg/ha para cada dia de antecipação no cicloda cultura. Estudos recentes, conduzidos naUniversidade de Passo Fundo, pelo mesmo professor,indicam que esse dano diário no rendimento podeatingir até 80 kg/ha.Portanto, colher soja antes do tempo por motivo dedoenças é mau negócio para o produtor.

O técnico que acompanha as lavouras de soja e fazrecomendações de manejo de doenças, deve estaratento para dez questões para controlar melhor e colhermais soja, questões estas, relacionadas em função doclima, da planta, das doenças, dos fungicidas e datecnologia de aplicação. Neste aspecto a equipetécnica da COTRISA está preparada para orientar oseu associado, sobre as dez razões para controlar asdoenças e colher mais soja.

Engenheiro Agrônomo Zecarlos LibardoniCoord. Técnico-Operacional e Insumos - COTRISA

Cada dia de anticipação no ciclo da soja pode reduzir em 40 a 50 Kg/ha A ferrugem asiática é a doença que provoca o maior prejuízo ao produtor

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COTRISA

Os Supermercados COTRISA em parceria com osfornecedores iniciaram o 9º Show de Prêmios quetem como Certificado de Autorização o nº 6-0744/2009. A distribuição de cupons está sendo feita aosclientes a cada R$ 50,00 (cinquenta reais) em comprase poderão ser trocadas as notas de compras desde odia 01 de outubro.CuponsPara o cupom ter validade ele precisa estar preenchidocorretamente com o nome completo da pessoa, CPF,endereço, telefone e ter respondido corretamente apergunta que tem no cupom. Todos os cupons vãoparticipar dos dois sorteios, inclusive os jácontemplados no 1º sorteio, sendo que os mesmosserão xerocados e os originais voltam para a urnaspara o 2º sorteio.SorteiosOs sorteios serão realizados em duas etapas. Oprimeiro sorteio será realizado no dia 13 de abril de2010 quando cada supermercado vai sortear 4

prêmios entre os clientes do supermercado. Esteprimeiro sorteio totaliza um total de 60 prêmios. Osegundo sorteio será realizado dois dias depois,dia 15 de abril de 2010, quando mais 4 prêmios serãosorteados entre todos os clientes dos 15supermercados da cooperativa.A COTRISA neste 9º Show de Prêmios vai distribuir64 prêmios entre os clientes associados e nãoassociados.Prêmios do 1º sorteioOs 4 prêmios que cada Supermercado vai sortearno dia 13 de abril são os seguintes:1º prêmio uma máquina de lavar roupas marca Cônsul6Kg;2º prêmio um fogão a gás 4 bocas Fratello Mullercom acendimento automático;3º prêmio um conjunto de panelas inox TramontinaHarmonia com 5 peças;4º prêmio um faqueiro inox Tramontina com 76peças.

Prêmios do 2º sorteioOs 4 prêmios que serão sorteados no dia 15 de abrilentre os clientas de todos os Supermercados dacooperativa são os seguintes:1º prêmio uma moto Honda modelo NXR 150 Broszero Km;2º prêmio uma moto Yamaha modelo Neo 115 zeroKm;3º prêmio uma moto Yamaha modelo Factor K zeroKm;4º prêmio uma moto Honda modelo CG 125 Fan KSzero Km.A COTRISA agradece desde já a todos osfornecedores dos Supermercados que estãocolaborando com o pagamento dos prêmios do 9ºShow de Prêmios que será encerrado no mês de abrilde 2010.SUPERMERCADOS COTRISA ONDE VOCÊCOMPRA, ECONOMIZA E PARTICIPA DESORTEIOS E PROMOÇÕES O ANOINTEIRO.

Cada R$ 50,00 em compras dá direito a um cupon São 4 motos para o segundo sorteio

Supermercados COTRISA em parceria com osfornecedores realizam o 9º Show de Prêmios

CCGL paga bonificação do leite entregue em2009 pelos produtores através das cooperativas

Direção da CCGL cumpriu a promessa de pagar bonificação ao produtor

O produtor recebeu R$ 0,005 por litro de leite entregue em 2009

A CCGL, que tem na presidência o Sr. Caio Vianna, em reunião do Conselho deAdministração realizada no dia 14 de janeiro de 2010 aprovou por unanimidadebonificar os produtores que entregaram leite ininterruptamente em 2009 paraCCGL. O valor aprovado foi de R$ 0,005 (meio centavo de real) por litro deleite entregue, desta forma foi distribuído 20% do lucro líquido da CCGL em2009 e espera-se que neste ano de 2010 o valor seja maior . Este bônus foi pago

ao produtor durante o mês de fevereiro de 2010. Desta forma a CCGL cumpriucom o compromisso inicial de bonificar os produtores com um 13º salário.Os produtores que receberam a bonificação avaliaram como muito positivo opagamento e desejam que esta bonificação permaneça, uma vez que, é umforma de incentivo ao produtor na busca pelo aumento da produtividade eprincipalmente a qualidade do leite que será entregue na CCGL através dascooperativas.

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COTRISA

Micotoxinas em alimento do gado leiteiroA contaminação fúngica dos insumos agrícolas é muitas

vezes inevitável e cada vez mais preocupante pela freqüênciacom que estes produtos apresentam metabólitos tóxicos co-nhecidos como micotoxinas. A contaminação com micotoxinaspode ocorrer durante o processo de cultivo, durante a colhei-ta, no armazenamento e inclusive depois de produzida a ra-ção.

As micotoxinas são compostos muito estáveis que cau-sam uma ampla variedade de efeitos prejudiciais para todasas espécies animais, na dependência da natureza e concen-tração da toxina na dieta, da espécie, da idade, do estadonutricional e de saúde dos animais no momento em que rece-bem o alimento contaminado.

Vários fatores influem no desenvolvimento dos fungos,incluindo a umidade dos grãos ou das rações, a umidade e atemperatura ambiental, concentração de oxigênio, pH do meioe tempo de armazenamento.

As micotoxinas produzem efeitos tóxicos, teratogênicos,mutagênicos, carcinogênicos e depressão no sistemaimunológico.

Os quadros clínicos de imunossupressão podem se con-fundir com os produzidos por outros agentes patológicos,razão pela qual com freqüência é difícil estabelecer um diag-nóstico diferencial preciso. O fato de existir uma grande vari-edade de micotoxinas que afetam diversos órgãos dos siste-mas urinário, digestivo, nervoso, reprodutivo e imunológicoentre outros, dificulta ainda mais o reconhecimento do pro-blema em si.

Tradicionalmente as micotoxinas foram estudadas de ma-neira individual em diferentes espécies, sem considerar queem condições de campo normalmente não existe umamicotoxina isolada.

Recentemente foram iniciados os estudos para avaliaçãodos danos provocados pela combinação de diferentesmicotoxinas .

O que tem preocupado a comunidade científica é fato deque níveis de micotoxinas que anteriormente eram considera-dos seguros, atualmente têm demonstrado que podem afetaros animais, mesmo quando presentes em níveis considera-dos "baixos", porém em combinação com outras micotoxinas.

Um exemplo da contaminação potencializada pela açãosinérgica de micotoxinas em grãos e rações ocorre comaflatoxina e fumonisina, a vomitoxina e zearalenona, que nor-malmente se encontram combinadas de maneira natural nasmatérias-primas usuais.

Através dos anos tem-se demonstrado de forma clara queo sistema imunológico é um ponto importante para avaliaçãodos efeitos das micotoxinas. Há mais de 20 anos osaluminosilicatos hidratados de cálcio e sódio ( HSCAS porsua sigla em inglês ) estão sendo utilizados para o controledos efeitos nocivos causados pelas micotoxinas. Em 1987Phillips e outros colaboradores analisaram a capacidade deadsorção de vários adsorventes e demonstraram suaefetividade como adsorventes de aflatoxina. Ao longo dosanos surgiram numerosos mitos sobre o uso de argilas para ocontrole de micotoxinas. Em algumas regiões acredita-se queas argilas são polares, fato que as leva a adsorver somenteaflatoxinas. Há quem considere que a maioria das argilas - outodas elas - absorvem nutrientes e que se requerem elevadastaxas de inclusão ( de 5 a 20 Kg por tonelada ) para que sejamefetivas.

Com respeito a idéia de que todas as argilas são similarese que somente adsorvem as aflatoxinas, uma revisão científi-ca sobre mineralogia mostrará que existem vários tipos deargilas bipolares que podem adsorver uma ou maismicotoxinas. Com referência a absorção de nutrientes, pode-se afirmar que vários estudos realizados até agora, têm de-monstrado que as argilas que adsorvem as micotoxinas nãoafetam em absoluto a absorção de nutrientes.

As palavras Argila e HSCAS são sinônimos e represen-tam uma grande variedade de minerais que inclui dezenas deargilas, com uma ampla gama de características físico-quími-cas. Para mostrar esta ampla diversidade, é necessário esta-belecer que não existem duas argilas exatamente iguais, jáque uma mesma mina de argila pode alterar de características,e, ainda que sejam pequenas, que parecem não afetar o pro-duto final, pode variar o percentual de adsorção das

micotoxinas e o tipo de micotoxinas adsorvidas. Cada tipo deargila tem suas funções dentro da indústria animal. Umasservem para absorver água, representando excelentes pro-dutos para melhorar a peletização, outras absorvem amônia

no trato digestório dos ruminantes ou nas camas de frangosde corte. Tanto as que absorvem água, como as que absor-vem amônia, tem uma ação limitada como adsorventes demicotoxinas, pois quando atuam, somente adsorvem aflatoxina.

IMPORTÂNCIA DAS MICOTOXINASEM BOVINOS LEITEIROS

Existe uma crença generalizada de que os rumi-nantes são menos susceptíveis aos efeitos danosos dasmicotoxinas devido a ação metabolizante da microfloraruminal. Porém os metabólitos que se produzem norúmen podem ter uma toxicidade igual ao dasmicotoxinas originais, ou até maior. Existem algumasevidências de que a partir de compostos riginalmenteinócuos, se produzam metabólitos tóxicos. Os rumi-nantes não são protegidos eficientemente contra a in-toxicação com aflatoxinas, pois a degradação ruminalestá limitada a aflatoxina B1 ( AFB1 )e porque o seuderivado o aflatoxicol, tem toxicidade muito similar amolécula original.

As dietas dos ruminantes normalmente contém ra-ções , forragens e ensilados, o que aumenta o risco decontaminação por micotoxinas em comparação comanimais que não consomem este tipo de dieta. O ali-mento contaminado com micotoxinas não reduz so-mente o rendimento e o estado sanitário dos animais,como também gera um grave risco de contaminaçãodo leite. A aflatoxina B1 é absorvida rápida e intensa-mente e se transforma no fígado em aflatoxina M1 (AFM1), que também se elimina com rapidez atravésdo leite e da urina. Foi determinado que a AFM1 apa-rece no leite 12 horas após a vaca ter ingerido AFB1.A concentração máxima ocorre após 24 horas e seelimina completamente 4 dias após o animal deixar de

ingerir a dieta contaminada. A relação que existe en-tre a micotoxina que contém a dieta e a que transferepara o leite flutua entre 1% e 3 %, com uma média de1,7 %. Esta transferência das micotoxinas da dieta parao leite pode ter uma grande amplitude de variaçãoentre os animais, de um dia para outro e entre os or-denhas, devido a fatores como: a taxa de ingestão, avelocidade da digestão, o estado sanitário, o volumede produção e a sensibilidade da vaca as micotoxinas.

Em vacas de alta produção, durante o pico delactação, tem-se medido uma relação de transferên-cia de 6,2 %. Nos Estados Unidos, o FDA, órgão deregulamentação de alimentos e fármacos, limita o ní-vel de aflatoxina em alimentos para vacas leiteiras em20 ppb e o nível de aflatoxina M1 no leite em 0,5 ppb.Existem duas normas para o nível de AFM1 no leite:0,5 ppb nos Estados Unidos e em muitos países daAmérica Latina e 0,05 ppb ( 50 ppt = partes por trilhão) na União Européia. Com base em uma relação mé-dia de transferência de AFB1 da dieta para AFM 1 noleite, para cumprir a legislação, articularmente a euro-péia, é necessário manter uma concentração extre-mamente baixa de aflatoxina na dieta das vacas leitei-ras para impedir a absorção de micotoxinas e preveniros efeitos nocivos aos animais, mediante o uso de umseqüestrante de micotoxinas de eficiência comprova-da.

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COTRISA

NÍVEIS DE MICOTOXINASTOXICOLOGICAMENTE IMPORTANTESA micotoxicose é uma intoxicação produzida por

diversos tipos de micotoxinas, que são metabólitossecundários sintetizados por diferentes tipos de fun-gos que podem chegar a contaminar os alimentos dosanimais. Estas micotoxinas têm a capacidade de pro-duzir problemas reprodutivos, digestivos, respiratóri-os e de imunossupresão nos animais que as conso-mem, afetando seriamente seus processos produti-vos.

As principais micotoxinas que afetam o gado lei-teiro são: AFB1 - Aflatoxina B1, ZRN - Zearalenona,

DON - Deoxinivalenol ou Vomitoxina, T2 - ToxinaT2, FB1 - Fumonisina B1, OCRA - Ocratoxina. Ocrescimento de fungos e a formação de micotoxinasé conseqüência da interação entre o fungo, osubstrato e o meio ambiente. Os fungos crescem demaneira universal em uma grande variedade desubstratos, incluindo grãos e forragens utilizadoscomo base fundamental na alimentação de bovinos.A síntese de micotoxinas pelos fungos obedece auma combinação de vários fatores, destacando-se:o tipo de substrato, pH, temperatura e umidade.

IMPORTÂNCIA DA ZEARALENONAEM BOVINOS LEITEIROS

Uma das micotoxinasque afeta de maneira im-portante o gado leiteiro éa Zearalenona, que é pro-duzida pelos fungos dogênero Fusarium, que con-taminam grãos e forra-gens ensiladas.

A Zearalenona quandoingerida por vacas leitei-ras causa problemasestrogênicos. Concentra-ções superiores a 250 ppbdesta micotoxina estãoassociadas a problemascom abortos. Concentra-ções menores porémconstantes podem causaruma redução no consumode alimentos, com quedana produção de leite,vaginite, secreções vagi-nais, problemasreprodutivos e aumentono tamanho das glândulasmamárias em novilhas nãoprenhas.

Apesar de ser difícilestabelecer um nivel má-ximo tolerável para estamicotoxina em vacas lei-teiras, dados recolhidos deobservações de campopermitem sugerir que aconcentração máxima to-lerável não deve ser supe-rior a 250 ppb na raçãototal, porém este nivelpode ser bastante variável,de acordo com o tempo deexposição/ consumo, sis-tema criatório e ondiçãogeral dos animais.

Principais sintomas relacionados amicotoxinas emgado leiteiro

Sinais clínicos que podem estar relacionados a ingestão demicotoxinas isoladas ou simultâneamente (efeito potencializado)

Uso de Adsorventesem Gado Leiteiro

Adsorventes de micotoxinas tem grande afinidade deadsorção das principais micotoxinas que afetam o gado lei-teiro, como Zearalenona, T-12, Aflatoxina B1, DAS, DON,Fumonisina B1 e Ocratoxina. Eles atuam eficazmente na pre-servação e controle das micotoxicoses que afetam a saúde ea produtividade das vacas leiteiras, devendo ser utilizado deacordo com as seguintes recomendações:

1- Utilizar de forma continua nas rações balanceadas ouna dieta completa em qualquer etapa da produção;

2- Utilizar quando ocorrer a suspeita da baixa qualidadedos grãos ou dos ensilados, ou em épocas de alta umidaderelativa do ar que facilita a propagação e crescimento dosfungos;

3- Utilizar quando os grãos ou oleaginosas contém mai-or umidade do que o aceitável ou quando foram armazena-dos por muito tempo em condições fora dos ideais;

4- Utilizar quando as análises laboratoriais confirmarema presença de micotoxinas nas matéria-primas utilizadas paraprodução de rações;

5- Utilizar quando se observarem sinais clínicos e le-sões que podem ser clinicamente atribuídas a micotoxinas.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO E DOSAGEMOs adsorventes são administrados por via oral, preferen-

cialmente misturado com os alimentos da dieta total, na do-sagem recomendada pelo fabricante. Também pode ser mis-turado a suplementos vitamínico/minerais, desde que a do-sagem individual seja respeitada.PARA MAIORES INFORMAÇÕES CONSULTE O DEPAR-TAMENTO VETERINÁRIO DA COTRISAFonte: Special Nutrients, Inc. - Miami, Florida - USA

Animais alimentados com dietasde baixa qualidade estão potenci-almente expostos a intoxicação pormicotoxinas

Ensilados de milho podemestar contaminados commicotoxinas representandoa necessidade de uso deadsorventes

Vacas de alta produção que temna dieta como componentes prin-cipais ensilados de forragens e altasuplementação de rações concen-tradas podem apresentar quadrode micotoxicose grave quando astoxinas estiverem presentes nestesalimentos.altos índices de Fumonisina.

Presença de exudatofibrinoso em animal queconsumiu dieta contendoaltos índices de Fumonisina.

Fígado de bovinoleiteiro submetido adieta com altos níveis deFumonisina eZearalenona, apresen-tando degeneraçãogordurosa com focosnecróticos.

Mais de 200 ppbde Tricotecenosna dieta podem

causar danosimportantes notrato digestório

de bovinos

Mais de 100 ppb deZearalenona nadieta de bovinospode ocasionarabortos e perdasreprodutivasimportantes.

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Janeiro/Fevereiro 20108

COTRISA

El Niño se dissipa, mas duração de efeitos éincerta, dizem EUA

O fenômeno climático El Niño está lentamente sedissipando, mas a duração de seus efeitos ainda é algoincerto, disse no dia 4 de fevereiro o Centro dePrevisão Climática (CPC) do governo norte-americano.O aquecimento excepcional das águas do PacíficoEquatorial marca registrada do El Niño, deve dar lugara um resfriamento gradual entre abril e junho, disse oboletim mensal do CPC, ligado à AdministraçãoNacional Oceânica e Atmosférica.Isso indica “uma transição para (...) condições neutrasdurante a primavera do Hemisfério Norte. Entretanto,prever o momento desta transição é altamente incerto”,disse o boletim.O El Niño (“menino”, em espanhol) provocaturbulências climáticas em todo o mundo,especialmente na região da Ásia-Pacífico. Ele foinotado pela primeira vez por pescadores latino-americanos de anchovas no século 19, que o batizaramem homenagem ao Menino Jesus, já que normalmentecomeça na época do Natal.O CPC disse que “as anomalias oceânicas eatmosféricas refletem um El Niño forte e maduro”, oque está ligado a uma temporada fraca das monçõesnas regiões canavieiras da Índia.Isso, por sua vez, elevou o preço do açúcar ao seuvalor mais alto em 29 anos no mercado de Nova York,por causa da perspectiva de que a Índia terá deimportar muito mais açúcar neste ano.O efeito potencial do El Niño nos Estados Unidos seriauma chuva acima da média nos Estados do sul, e abaixoda média na costa noroeste e no vale de Ohio. OsEstados do norte, exceto a Nova Inglaterra, devemter neve abaixo da média e temperaturas mais elevadas

do que o normal. Já o centro-sul e sudeste do paíspodem sofrer temperaturas abaixo do esperado,segundo o boletim.No Sudeste Asiático, o El Niño pode provocar seca.Por causa dele, as Filipinas, maior importador mundialde arroz, devem ter de comprar uma quantidaderecorde, de 2,4 milhões de toneladas, para alimentarseus 93 milhões de habitantes em 2010.Se o El Niño persistir até junho, isso faria o fenômenocoincidir com o começo da temporada anual defuracões no Atlântico.No ano passado, o El Niño foi citado como razãopara o baixo número de furacões da temporada,porque supostamente provoca alterações nos ventosque anulam tempestades incipientes ou as empurrampara o alto mar.O último grande El Niño ocorreu em 1997/98,causando transtornos climáticos que provocarammuitas mortes e bilhões de dólares em prejuízos emtodo o mundo.Segundo a SOMAR Meteorologia, apesar doenfraquecimento, El Niño prossegue até o fim doprimeiro semestre de 2010: Segundo dadosobservados em 27 de janeiro, a temperatura doOceano Pacífico Equatorial permanece mais elevadaque o normal nas áreas mais centrais (região do Niño3.4) e próximas da média nas áreas próximas da costa(região do Niño 1+2). Transformando-se em números,a região das áreas mais centrais registram desvio de1°C acima do normal. Já nas áreas próximas da costaregistram um desvio positivo que não chega a 0,5°C.Algo chama a atenção, além dos desvios. A área que,segundo estudos, indica a maior correlação entretemperatura da água do mar e efeitos atmosféricos,

áreas mais centrais, começaram a registrarenfraquecimento do calor. Desde meados do mês dejaneiro, a temperatura da água do mar caiu 0,5°C,indicando que o El Niño já passou de seu ápice (pelomenos no Oceano) e agora deverá enfraquecerlentamente ao longo do primeiro semestre. Entretanto,segundo previsões rodadas em 31 de janeiro, oenfraquecimento do fenômeno acontecerá de formamuito lenta, fazendo com que o mínimo seja registradopor volta de agosto, com desvio ainda positivo entre0,5°C e 1°C. Ou seja, apesar do enfraquecimento,nos próximos meses, não há indicativos de retorno daneutralidade climática. E para aumentar ainda mais asespeculações em torno do fim ou não do fenômeno,as previsões do fim do mês de janeiro passaram aindicar um repique do fenômeno a partir de setembro,com desvio voltando ao patamar de 1°C em outubro.Ou seja, diante das previsões, até mesmo o segundosemestre de 2010 poderia ocorrer sob influência dofenômeno El Niño. Entretanto, vale destacar que estasmudanças são muito recentes, exigindo cautela nomomento das grandes decisões. É importante novosmonitoramentos nas próximas semanas. O que valede fato até o momento, é que todo o primeiro semestrede 2010 ainda será influenciado pelo El Niño, apesarde cada vez mais fraco. Por fim, apenas paracomplementar, na região mais próxima da costa, atendência continua sendo de aumento da temperaturadas águas, com desvio chegando a quase 1°C acimado normal por volta de maio. Posteriormente, atemperatura da água voltar a diminuir, chegando aquase neutralidade entre agosto e setembro, porémassim como nas áreas mais centrais, também háprevisão de volta do aquecimento entre setembro eoutubro.

Desvendado genoma da soja; modificarplanta ficará mais fácil

Um grupo de cientistas norte-americanos e japonesesanunciou o sequenciamento completo do genoma dasoja. O estudo, que será publicado nesta quinta-feira,14, na revista Nature, deverá desencadear diversosavanços na manipulação genética da planta.A soja, uma das mais importantes fontes de proteína eóleo na agricultura global, se torna a primeira espéciede leguminosa a ter seu genoma sequenciado porcompleto.O sequenciamento prevê a existência de 46.430 genescodificadores de proteínas, e permitirá oaperfeiçoamento da produção e o desenvolvimentode variedades mais resistentes a doenças e pragas,dizem pesquisadores. Segundo os cientistas, serápossível acrescentar características associadas aosaspectos nutricionais, como fazer com que a soja sejamelhor digerida pelo homem e pelos animais.O sequenciamento também possibilitará aos cientistasuma melhor compreensão da capacidade da plantaem transformar o dióxido de carbono (CO2), água,luz solar, nitrogênio e minerais em energia, proteínas enutrientes para consumo do homem e animais.O trabalho também deverá se tornar referência para a

pesquisa genética em outras 20 mil variedades deleguminosas.“Vamos conhecer melhor as condições de integraçãoe quais aspectos podem afetar as outras espécies, taiscomo o rendimento”, explica o pesquisador norte-americano Scott Jackson, um dos coordenadores doprojeto de sequenciamento do genoma da soja, ementrevista por e-mail ao estadao.com.br.Segundo Jackson, que comanda o Departamento deAgronomia da Universidade Purdue (Indiana), o meioambiente será outro beneficiado. “Será possíveldesenvolver uma soja mais resistente às doenças, oque reduzirá o uso de produtos agroquímicos e,consequentemente, a agressão ao solo.Impacto no BrasilO anúncio do sequenciamento completo do genomada soja deverá ter um impacto no Brasil, o segundomaior produtor dessa leguminosa no mundo.“Poderemos expandir ainda mais a manipulaçãogenética da soja com outras características que possamagregar valor à cultura. Fato que tem implicação diretana competitividade dessa importante commodity”,afirma o geneticista e engenheiro agrônomo Elíbio

Rech, da Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária (Embrapa).Para o pesquisador brasileiro, a possibilidade deotimizar a produção da soja será um dosprincipais benefícios que o sequenciamentotrará. “O aumento da população nos próximos30 anos deverá demandar uma duplicação naprodução de alimentos. Fato que somentepoderá ser alcançado com o uso da genéticamolecular avançada que inclui o conhecimentosobre os genomas”, afirma Rech. “São aspectosque vão ao encontro de temas relevantes paranosso sociedade como segurança alimentar,disponibilidade de água, energia e aquecimentoglobal”, completa.Segundo estimativas da consultoria Céleres, aporção de soja transgênica na produção brasileiradeve aumentar de 65% na safra passada para 71%na safra 2009-2010. A soja transgênica é plantadalegalmente no País desde 2003 e suamanipulação genética tem sido monitorada.“Os processos de cruzamento e transgeniaefetuados na soja têm produzido linhagensseguras”, diz Rech.

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Janeiro/Fevereiro 20109

COTRISA

A floresta como alternativa derenda à pequena propriedade

A existência de florestas ea vida humana sãoindissociáveis. Para isso,há vários exemplos nahistória da civilizaçãohumana que demonstramessa ligação fundamental

Jorge A. de Farias

entre o homem e a floresta. A própria evolução daespécie humana ocorreu em um ambiente florestal.Esse fato se explica por que foi justamente na florestaonde as primeiras civilizações encontravam alimento,abrigo e, principalmente, água. Não há como nãorelacionar a disponibilidade de água sem a existênciade florestas.Posteriormente, quando o homem deixou de sernômade e passou a ser sedentário, as florestas foramum obstáculo para o estabelecimento da agricultura epecuária, paradoxalmente, também continuavam a serfonte de alimento, energia, abrigo, etc.O papel da floresta vai muito além de produção deprodutos madeiráveis, a sua importância não épercebida pela imensa maioria da população, uma vezque seus benefícios podem ser:Além de econômica e socialmente importante parao Brasil, a floresta tem papel essencial na qualidadede vida da população pelos benefícios ambientaisque proporciona. A cobertura florestal protege osolo, os mananciais de água e a fauna, evitaenchentes, captura dióxido de carbono proveniente,principalmente, do uso de combustíveis fósseis,aumenta a vida útil de reservatórios hídricos quegeram energia ou fornecem água potável e propiciaa existência da biodiversidade. À margem dasestatísticas deve-se também considerar que existeforte interação do homem com as florestas, ondeele tem frequentemente sua fonte de alimentos,remédios, materiais para construção e renda.(FERREIRA & GALVÃO, 2000).Atualmente as florestas ainda podem se constituir emmola propulsora do desenvolvimento. Para que ocorrao crescimento econômico de uma região, é necessáriodisponibilidade financeira, que é obtida via poupança,

empréstimos ou pelo extrativismo. No sul do Brasil,temos várias regiões que podem ilustrar esse fato. Seriapossível imaginar a região de Lages e Caçador, emSanta Catarina, se não fosse pela enormedisponibilidade de araucárias, ou Caxias do Sul eVacaria, no Rio Grande do Sul, e toda a regiãometropolitana de Curitiba, no Paraná?Essa importância das florestas está muito presente naregião sul e, sem dúvida, que “a indústria madeireira,mesmo na concepção extrativista pela qual sedesenvolveu, foi precursora da industrialização efinanciou, em grande parte, o desenvolvimento de SantaCatarina” (SZÜCS et al, 2002).No Rio Grande do Sul, por exemplo, Brena (2006)deixa claro que “o aproveitamento da madeira oriundado desmatamento, especialmente do pinheiro-brasileiro, alavancou a instalação e o desenvolvimentodo primeiro ciclo da cadeia produtiva de base florestal,contribuindo substancialmente para a consolidação damatriz econômica do Estado”.Dessa forma, a atividade florestal na região do Valedo Rio Pardo sempre teve uma característicaeconômica relevante, basicamente por que a lenhaconstitui-se em insumo importante no custo deprodução da cultura do tabaco.Talvez em função desta importância, criou-se na regiãoum conceito de que a atividade florestal resume-se naprodução de lenha, e principalmente de que as florestasde rápido crescimento, especialmente o gêneroEucalyptus sp, teriam melhor uso para essa finalidade.Entretanto, a região tem uma ampla vocação florestalna melhor acepção do termo, em função da suatopografia, fertilidade, regime pluviométrico e logística.Além disso, o crescimento de algumas cidades no Vale,como Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Venâncio Aires eSobradinho, determinaram o aumento de consumo deprodutos florestais, além dos destinados a energia,principalmente para processamento em serrarias.Um exemplo desta mudança de mercado são asflorestas plantadas na região Centro-Serra do Vale,tendo como Sobradinho o município destaque. Nessaregião, as florestas de Eucalyptus sp, que originalmente

foram plantadas para energia, passaram a sercomercializadas também como varas para a construçãocivil em Santa Maria, permitindo uma remuneraçãomaior para o proprietário rural, em comparação avenda como lenha. Além disso, a produção de palletse outras embalagens de madeira têm tornando aatividade florestal muito interessante do ponto de vistaeconômico.Atualmente, os reflorestamentos com Eucalyptus spnesta região estão sofrendo uma enorme pressão, emvirtude da sua qualidade e disponibilidade, pelasserrarias especializadas na produção de pallets, o queresultará na antecipação de rotações de florestas compotencial de produção de toras de grandes dimensões,conseqüentemente isso garantirá uma valorização doproduto no futuro.Nessa região, a estrutura fundiária é típica de pequenasáreas, tendo como média 18 hectares, evidenciandoo predomínio da agricultura familiar, aspecto muitopresente em toda a região de produção de tabaco.A dependência econômica dessas propriedades efamílias em relação ao tabaco é enorme, as opções dediversificação agrícola, considerando toda a estruturasocial são limitadas, porque os produtos agrícolas deconsumo em massa são commodities, não permitindoque pequenos produtores consigam estabelecer-se emfunção da escala, para formarem preços e seremcompetitivos. Nessa linha de raciocínio, a lenha tambémse torna uma commodities, por conseguinte, a atividadeflorestal não pode se resumir a produção de lenha,pelo contrário, a lenha deve representar um dos itens,talvez o menor, em termos de oportunidade erentabilidade para o produtor florestal.Dessa forma, o desafio que se coloca é comprovarque o dito popular de que não se deve colocar todosos ovos na mesma cesta, aplica-se aqui, no sentido deque a atividade florestal, independente do tamanho dapropriedade rural, seja mais uma opção viável de obterrenda, gerar emprego e dar uma melhor condição devida para as populações rurais, principalmente, e àsurbanas.

Jorge Antônio de Freitas Engenheiro florestal, Mestre em Engenharia Florestal, Doutorando em EngenhariaFlorestal e Gerente de Produção Agroflorestal da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).

Departamento Veterinário da COTRISA tem seu foco voltado à atividade leiteira

O departamento veterinário da COTRISA, atendido por 2 técnicos e 3 veterinários, tem seufoco principal voltado para a atividade leiteira nos 13 municípios da área de ação, na regiãonoroeste do Estado do Rio Grande do Sul e busca levar aos produtores que integram osistema CCGL, tecnologias que auxiliam não somente o aumento da produção de leite naspropriedades, mas a rentabilidade das mesmas, fazendo com que essa atividade se torne umaalternativa de um bom negócio para o produtor.Atualmente a COTRISA conta com aproximadamente 650 produtores que entregam aprodução de 1.400.000 litros de leite mensais de suas propriedades para o sistema CCGL,onde a meta é em um curto espaço de tempo dobrar a produção nessas propriedades.A COTRISA também fomenta as demais atividades na região, como suinocultura, avicultura,ovinocultura e a bovinocultura de corte, auxiliando com o atendimento clínico e fornecimentode rações da marca Nutrisa para essas atividades, além de produzir o sal mineralizadoCOTRISA para o gado leiteiro e de recria.

Médico Veterinário Élvis Basso

650 produtores entregam 1.400.000 litros de leite

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COTRISAJaneiro/Fevereiro 2010

Mitos e verdades sobre o leiteTodo mundo sabe que leite faz bem para a saúde. Masquais são, de fato, esses benefícios? E o que é mito ouverdade quando o assunto é o consumo do leite?Na sequência a nutricionista da Lácta Brasil, Dra.Licínea de Campos esclarece e responde às principaisdúvidas que as pessoas têm sobre o leite.O leite ajuda a prevenir a diabetes?Resposta: Verdade. Segundo os cientistas, a ingestãode produtos lácteos reduz o risco de síndromemetabólica – uma série de sintomas que aumentam aprobabilidade de doenças cardíacas e diabetes. Elesconstituem parte importante de uma dieta saudável,balanceada, e a recomendação é de consumir 2 a 3porções de produtos lácteos magros por dia. Manterpeso saudável pela dieta e pela atividade física são pontosvitais na redução do risco do desenvolvimento dediabetes tipo 2.É verdade que grávidas não podem tomar leitedurante a gestação?Resposta: Mito. A falta de consumo do leite e derivadosdurante a gestação coloca em risco o infante (feto) emuma série de deficiências nutricionais. Portanto, ficamais do que evidente que é necessário, se não premente,que a gestante tenha de consumir este grupo dealimentos construtores tão importantes obrigatoriamente,deixando de fazê-lo somente por intolerância à lactoseou alergia ao leite, ou outros problemas decorrentesdesta ingestão, casos raros na vida prática.Leite ajuda a combater a osteoporose?Resposta: Verdade. Osteoporose é uma doença na qualos ossos se tornam mais frágeis e suscetíveis às fraturas.Ossos saudáveis necessitam de dieta bem balanceada,incorporando minerais e vitaminas de diferentes gruposalimentares, especialmente para garantir que a dietaseja rica em cálcio. As melhores fontes de cálcio sãoleite e derivados, prontamente absorvidos peloorganismo e que dão aos ossos sua força e exercempapel importante na estrutura, no desenvolvimento e namanutenção dos tecidos ósseos.Leite ajuda na prevenção do câncer?Resposta: Verdade. Em termos de risco de câncer,laticínios e cálcio demonstraram tanto efeitos protetoresquanto danosos. Mas os benefícios totais na saúdecomprovados superam os danos não comprovados. Asevidências sugerem que laticínios e cálcio têm papelprotetor na prevenção do câncer colorretal.É verdade que não se pode tomar leite commanga?Resposta: Mito. Na época da escravidão, os senhoresde engenho, preocupados em diminuir o consumo deleite por parte dos escravos (quanto menor o consumo,maior a sobra para comercialização) e sabedores dagrande quantidade de manga que os escravosconsumiam devido à fartura dessa fruta, diziam queconsumir manga e tomar leite poderia até causar amorte. Daí o folclore. Até hoje, a força dessa crendicese manifesta. Na verdade, a combinação manga comleite faz muito bem para a saúde, representando umadupla altamente nutritiva.É verdade que crianças com menos de um anodevem evitar tomar leite de vaca?Resposta: Verdade. O leite de vaca não é recomendadopara crianças com menos de 1 ano. Os bebêsalimentados com leite integral de vaca (LIV) não obtêmvitamina E suficiente, ferro e ácidos graxos essenciais.Por outro lado, há a obtenção de muita proteína, sódio epotássio. Estes níveis podem ser muito altos para osistema da criança suportar. A proteína e gordura doLIV são mais difíceis para uma criança digerir eabsorver. A recomendação é que essas crianças sejamamamentadas ao peito ou com fórmulas fortificadascom ferro nos seus primeiros 12 meses de vida.É verdade que os asmáticos não podem beberleite?Resposta: Mito. Não há evidências associando lácteoscom asma. Por séculos, o leite foi acusado de aumentara produção de muco – e, por sua vez, várias outrascondições como asma e ronco. Uma bateria de estudosconcluída em 2005 indicou que não há ligação entre oconsumo de leite e produção de muco ou asma. Em umestudo, os participantes infectados com vírus comumda gripe relataram sintomas de aumento na produçãodo muco após a ingestão de leite, mas quando sua

produção de muco foi realmente mensurada, não houvediferenças estatísticas. Em outro estudo, não houvediferenças na sensação experimentada entre a ingestãode bebida a base de soja e leite de vaca. Isto não querdizer que indivíduos não experimentem a sensação, masna verdade que não há aumento real na produção demuco.Leite ajuda no combate da anemia?Resposta: Verdade. A ingestão de carne vermelha eleite fortificado podem combater os níveis diminuídosde ferro. Quando este mineral está em falta causaanemia. Se severa o suficiente, principalmente emcrianças, pode retardar o desenvolvimento cerebral emesmo resultar em problemas de comportamento efunção cognitiva prejudicada.É verdade que a gordura do leite pode sersaudável?Resposta: Verdade. Há um aumento da preocupaçãoglobal sobre o papel dos alimentos na saúde e nasdoenças crônicas. Leite e seus derivados são fontesimportantes de proteínas e gorduras dietéticas dasrefeições de muitas culturas. Embora consideradosalimentos com alto teor em colesterol, o leite e seusderivados não são os maiores contribuidores para ocolesterol dietético, pois o leite integral contém 10 –15 mg de colesterol/dL, enquanto o leite desnatado a1% contém menos que 8 mg/dL de colesterol. Asgorduras trans foram implicadas como fatores de riscopara DCV (doenças cardiovasculares), devido ao seuefeito hipercolesterolêmico. Os riscos de DCV dasgorduras trans ingeridas no leite e seus produtos são,contudo, muito pequenas comparadas ao risco doconsumo de óleos vegetais hidrogenados.É verdade que leite hidrata?Resposta: Verdade. Leite achocolatado, por exemplo,é a última novidade em bebida esportiva, focando aatenção do mundo do fitness. Pode parecer incomumque a bebida cremosa de nossa infância possabeneficiar atletas, mas vários estudos recentesdescobriram que beber leite após se exercitar pode terefeitos positivos na regeneração e construção dosmúsculos e hidratação.O chocolate tira o efeito do leite?Resposta: Mito. O leite aromatizado contém os mesmos9 nutrientes essenciais que o leite puro: cálcio, potássio,fósforo, proteínas, vitaminas A, D e B12, riboflavina eniacina (equivalentes) e é uma alternativa saudável aosrefrigerantes. O consumo de leite aromatizado ou purocom baixo teor em gordura ajuda a cumprir arecomendação dos guias alimentares de 3 porções aodia.O café tira as proteínas do leite?Resposta: Verdade. O café interfere na absorção docálcio contido no leite, o que torna a mistura café-com-leite um alimento pouco eficaz. Vários fatores podeminfluenciar a biodisponibilidade de um nutriente. O cafépossui substâncias bioativas e que podem contribuirpara as atividades antioxidantes.Leite engorda?Resposta: Mito. Um relatório recente do National DairyCouncil demonstrou que a ingestão adequada dealimentos ricos em cálcio tais como leite, queijos ouiogurte têm importante consideração para a promoçãoda saúde, ou, em outras palavras, na redução do riscode várias desordens médicas. Um experimento clínicocontrolado em adultos obesos demonstrou que oconsumo de produtos lácteos, em particular o cálcio evitamina D do leite, acelera significativamente a perdade gordura e perda de peso corporal. Leite é bom para gastrite?Resposta: Verdade. Os resultados de estudos clínicosconfirmam que o iogurte combate a bactéria causadorade gastrite e úlceras estomacais. Os pesquisadores jásabiam há longo tempo que o iogurte, produto lácteofermentado contendo bactérias vivas, é uma fontesaudável de cálcio, proteínas e outros nutrientes.Leite quente auxilia no sono?Resposta: Verdade. Pode parecer como um conto develhas, mas tomar uma xícara de leite quente encorajao entorpecimento porque o leite contém propriedadespromotoras do sono. Isso é graças ao seu teor em cálcio,o qual os especialistas em sono indicam como ajudante

de relaxamento. É rico também em triptofano, que oorganismo converte à serotonina – um hormônio naturalque ajuda a adormecer. A sugestão é optar por leitedesnatado, pois é menos engordativo, mas aindacontém alto teor em cálcio. Leite com alto teorgorduroso pode solicitar maior gasto do sistemadigestivo e fígado, o que estimula a atividade digestiva,mantendo a pessoa acordada à noite.Leite é bom para os dentes?Resposta: Verdade. Os nutrientes do leite tais comocálcio, fósforo, magnésio, vitamina D e outros dãosuporte ao desenvolvimento dos dentes e tecidos oraisem crianças em idade tenra, o que ajuda a protegercontra cáries dentárias.É necessário ferver o leite antes de tomar?Resposta: Mito. Ferver o leite não garante que oproduto ficará livre de bactérias nocivas, mesmoporque as condições caseiras não permitem aeliminação dos agentes causadores de doençaseventualmente presentes no leite cru. Há tipos debactérias como o Bacillus cereus que a fervura podeaté mesmo estimular sua disseminação no leite eprovocar intoxicação alimentar. Mesmo tomandotodos os cuidados sanitários, por vezes esporosresistem às altas temperaturas. Esporo é uma estruturareprodutiva adaptada para dispersão e sobrevivênciapor períodos longos em condições não favoráveis. Poresse motivo, deve-se comprar e consumir leite tratadoou processado, com boa conservação na cadeia dofrio.Leite é importante em todas as faixas etárias?Resposta: Verdade. O leite é considerado como oalimento mais perfeito da natureza por conter quasetodas as substâncias essenciais para a nutrição humana.Embora o leite e seus derivados sejam voltadosprincipalmente para nutrir os jovens, os nutricionistasgeralmente incluem lácteos para equilibrar as dietashumanas de todas as idades.Produtos lácteos têm as mesmas vitaminas que oleite puro?Resposta: Verdade. Os produtos lácteos contêm muitosnutrientes importantes para a boa saúde e nutrição.Queijos contêm os mesmos nutrientes benéficos queo leite, mas a maioria contém mais gorduras saturadase altos níveis de sal. O iogurte é rico em proteínas evitamina B2, essencialmente os mesmos nutrientes queo leite. Algumas variedades contêm bactérias vivas, esão saudáveis para o sistema digestivo. Mesmo assimmais e mais pessoas estão evitando o consumo deprodutos lácteos diariamente. Os motivos são variados,particularmente porque muitos produtos lácteos sãocomparativamente mais ricos em gorduras. É verdadeque não é necessário consumi-los todos os dias paraobter quantidades suficientes de vitaminas essenciais,mas podem ser boa fonte de vitaminas e outrosnutrientes. Assim um bocadinho do queijo favoritopode ser uma escolha inteligente e saudável. Se houverchances, prefira os de baixo teor em gorduras.É verdade que tomar muito leite na infância fazevitar problemas de saúde quando adulto?Resposta: Verdade. As recomendações para a ingestãodietética de cálcio têm aumentado para crianças eadolescentes a fim de maximizar o pico da massa ósseae por fim reduzir o risco de fraturas osteoporóticas.Os benefícios a longo termo do aumento da ingestãode cálcio durante o crescimento, se traduzem emredução de doenças muitas décadas depois. Osestudos demonstram que a suplementação da dietacom leite ou derivados resultam em efeitos persistentesna massa óssea.A ingestão de leite causa pedras nos rins?Resposta: Mito. Cálculos (litíase renal) nos rins nãosão ocasionados por ingestão de leite. Ao contrárioda crença popular, o leite não provoca aumento dedepósitos minerais nos rins, levando à formação decálculos renais. As pesquisas na Universidade deChicago mostraram que as pessoas podem consumir600 mg de cálcio (a quantidade de 2 xícaras de leite)sem aumentar seu risco de formação de cálculos.Alguns estudos sugerem que a ingestão de leite estáassociada com taxas menores de formação de cálculosrenais. Fonte:Link Comunicação Empresarial

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Janeiro/Fevereiro 201011

COTRISA

Sintonize os programas de rádio da cooperativa

Inovação tecnológica: Coodetec apresentanovo sistema para controlar buva

A Coodetec – Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – apresenta umaconquista decisiva para os proprietários de mais de quatro milhões dehectares da região Sul, hoje infestados pela buva (Conyza bonariensese Conyza canadensis), planta daninha que pode comprometer até 40%da safra de soja. Trata-se do sistema de manejo de buva resistente emsoja, que foi apresentado no Show Rural Coopavel 2010.O sistema utilizará uma ferramenta alternativa e menos agressiva para omeio ambiente. Além da soja convencional e transgênica RR, a partir deagora, a Coodetec passa a contar com soja STS (Soja Tolerante aSulfoniluréias). “Pesquisamos uma solução para o controle de buva,ampliando o uso de herbicidas do grupo sulfoniluréias (grupo químicode herbicidas) em plantio direto da soja”, explica o diretor executivo daCooperativa, Ivo Marcos Carraro. Ele lembrou ainda que a tecnologiaSTS é de livre utilização, sem cobrança de royalties e que o agricultorsempre deve buscar a orientação de um Engenheiro Agrônomo. A Coodetec apresentou, em sua área demonstrativa, três variedades desoja convencionais e três RRs, com a tecnologia STS. Essas variedades,que já estão disponíveis para a Safra de 2010/2011, contém um gene queaumenta a degradação do herbicida na planta, proporcionando altatolerância, além de garantir o potencial produtivo. “Além das vantagens competitivas em relação à produtividade, sanidadee adaptação às diferentes condições regionais, a Coodetec cumpre suamissão, agregando a estes cultivares um diferencial aguardado pelosprodutores. As novas alternativas de herbicidas que poderão ser aplicadosrepresentam economia e maiores níveis de eficiência”, explica opresidente da Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues. Ele destaca aindaque o sistema viabiliza a manutenção do processo de plantio direto nasáreas infestadas, o que não estava mais ocorrendo, com prejuízos àconservação do solo e do meio ambiente.As primeiras cultivaresAs cultivares CD 236RR(STS), CD 249RR(STS) e CD 250RR(STS)toleram a aplicação de glifosato e sulfoniluréias recomendadas. Ascultivares CD216(STS), CD 224(STS) e CD 252(STS) toleram apenas

Informações para a imprensa: Andrelise Daltoé - Supervisora decomunicação e marketing - www.coodetec.com.br

as sulfoniluréias recomendadas. Destaque para a cultivar CD 236RR, precoce, dealto potencial produtivo, elevado peso de grãos e tolerância aos nematóidesformadores de galhas.Segundo o gerente do programa de melhoramento de soja da Coodetec, MarcoAntonio Rott de Oliveira, este é apenas o resultado da primeira fase da inovação.“Ao mesmo tempo em que o acesso a tecnologia aumenta e beneficia as lavouras,é comum aparecerem novos problemas de pragas, doenças e plantas daninhas,que acabam se tornando resistentes a determinados tipos de herbicidas. Estamos,constantemente, apresentando soluções para garantir a produtividade da lavoura,mantendo estáveis, nossas cultivares”, ressalta Oliveira.A buva, um dramaHá alguns anos, a buva não tinha importância expressiva para a sojicultura. Erauma planta daninha secundária. “Quem preocupava mesmo era a guaxuma, o picãopreto, o leiteiro, o papuã, o milhã entre outras”, lembra o pesquisador DorivalVicente, também do programa melhoramento de soja da Coodetec.Segundo ele, devido ao cultivo intensivo (soja e milho safrinha), falta de manejopós-colheita, bem como de rotação de culturas, a buva se alastrou rapidamentepelo Sul do Brasil. A planta daninha produz até 200 mil sementes viáveis porplanta e dissemina com facilidade pelo vento, em até 80 km. Seu nome vulgar é“voadeira”.Para enfrentar o problema, o agricultor costuma combinar herbicidas, com umcusto até três vezes maior que o habitual. Ainda assim, nem sempre o resultado éeficiente e a produtividade pode ser comprometida. “A buva compete com a sojaem nutrientes, luz e água, além de dificultar a colheita e aumentar a umidade e asimpurezas”, observa Dorival.O departamento técnico da COTRISA em parceria com a COODETEC tambémjá está realizando testes com estas cultivares em Santo Ângelo. Estas pesquisasdeverão ser repassadas aos associados na hora da comercialização das novasvariedades. Este trabalho da cooperativa é de suma importância, para que oassociado já tenha um teste sobre o efetivo resultado destas novas variedades.

A Cooperativa a partir deste ano de 2010está fazendo o contato com os associadose a comunidade via rádio com algumasmodificações nos seus tradicionaisprogramas. Os programas diários nasRádios Sepé Tiarajú e Santo Ângelo, de

segundas a sextas-feiras, não estão sendomais apresentados. Permanecem osprogramas de 15 minutos, aos domingosnas seguintes rádios: Rádio Águas Clarasde Catuípe às 7:40h; Rádio Santo Ângelode Santo Ângelo às 12:30h; Rádio Cerro

Azul de Cerro Largo às 12:00h; RádioGuaramano de Guarani das Missões às12:30h; Rádio Aliança de Guarani dasMissões às 8:00h e Rádio Cantão dasMissões de São Paulo das Missões às12:00h.

A buva pode comprometer 40% da safra de soja

Uma solução para o controle da buva é ampliando o uso de herbicidas dogrupo sulfoniluréias (grupo químico de herbicidas)

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