o olho da camera rev

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VIDEO PARA TODOS Bem Te Vi NCE-ECA/USP MinC

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Page 1: O olho da camera rev

VIDEO PARA TODOS

Bem Te ViNCE-ECA/USPMinC

Page 2: O olho da camera rev

AULA 4O Olho da Câmera

Page 3: O olho da camera rev

Nesta Aula:

LINGUAGEM VISUAL

PlanosGERALMÉDIOCLOSE

SUPER-CLOSE

Enquadramento:CAMPO & PLANOS

MovimentosTRAVELLING

ZOOMPAN

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É o conjunto semântico, dramático e expressivo das funções exercidas pelos planos, ângulos, movimentos de câmera e recursos de montagem que compõem o universo das imagens.

CAMPOcompreende tudo o que está presente na imagem: cenários, personagens, acessórios.

EXTRA CAMPOremete ao que, embora perfeitamente presente, não se vê. É o que não se encontra na tela, mas que complementa aquilo que vemos

PLANOÉ um recorte visual no espaço-tempo

CONTRA-PLANOÉ uma tomada feita com a câmera orientada em direção oposta à posição da tomada anterior.

LINGUAGEM VISUAL

Page 5: O olho da camera rev

Enquadramentos Básicos

O formato cinematográfico utilizado hoje é o 16X9 e o televisivo 4:3. Com a entradas dos sistemas de transmissão digital, o formato televisivo migrará para o 16x9, ou widescreen.

A nova televisão adotará algumas das regras do enquadramento cinematográfico

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Enquadramentos Básicos

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Planos de Enquadramento

O PLANO GERAL abrange todo o ambiente, construção ou pessoa(s)

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Planos de Enquadramento

O PLANO MÉDIO enquadra parte (em geral a metade) de um objeto ou pessoa

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Planos de Enquadramento

O CLOSE abrange detalhes do ambiente, objeto ou pessoa.

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Planos de Enquadramento

O SUPER CLOSE abrange uma pequena e peculiar parte de um ambiente, objeto ou pessoa.

Page 11: O olho da camera rev

Movimentos de Câmera

Plano-Seqüência

Concepção:É a filmagem de toda uma sequência de ações de forma contínua através de um único plano (sem cortes).

Função:Constituem a base técnica do plano em movimento. São definidos levando-se em conta se o movimento da câmera é linear (retilíneo) ou angular, sendo este último de rotação (em torno do seu eixo) ou de translação (locomovendo-se em avanço ou recuo, subindo ou descendo).

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MOVIMENTOS DE CÂMERA: Panorâmica (PAN)

Concepção:A câmera se move em torno do seu eixo, fazendo um movimento giratório, sem sair do lugar.

• horizontal (da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda);• vertical (TILT) (de cima para baixo ou vice-versa);• oblíquo.

Funções:• induzir à ambientação e contemplação por parte do espectador;• estabelecer um novo ponto de vista para o espectador, como se ele estivesse “virando o pescoço” para continuar observando a ação.

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Vertical

PAN – Panorâmica

Horizontal

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MOVIMENTOS DE CÂMERA: Travelling

Concepção:A câmera é movida sobre um carrinho (ou qualquer suporte móvel) paralelo ou em direção ao movimento do objeto filmado.

•eixo horizontal: lateral ou frontal, neste último caso podendo ser de aproximação ou de afastamento.eixo vertical

Funções:• colocar o espectador em ação como um participante da história;• atuação principalmente nos campos psicológico e emocional, em filmes de ação, terror e suspense.

Page 15: O olho da camera rev

Horizontal Vertical

• A câmera se mantêm fixa e é seu conjunto de lentes que se move, fazendo com que o objeto se apresente mais afastado ou mais próximo na imagem.

• É menos subjetivo que o travelling frontal.

TRAVELLING

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MOVIMENTOS DE CÂMERA: Zoom

Concepção:A câmera se mantêm fixa e é seu conjunto de lentes que se move, fazendo com que o objeto se apresente mais afastado ou mais próximo na imagem.

Função:Basicamente a mesma do travelling frontal, mas de um modo menos subjetivo.

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PLANOS CINEMATOGRÁFICOS

Lumiére George Meliés D. W. Griffith S. Eiseinstein

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Planos de Méliès: relação frontal (palco-platéia)

Exemplo: Viagem à Lua (Le Voyage dans La Lune, França, 902, P&B, 14 min.)

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Comparação entre os planos cinematográficos de Lumiére e Meliés

Page 20: O olho da camera rev

Evolução dos planos cinematográficosGRIFFITH

Aprimoramento dos conceitos da arte Vitoriana, da literatura e do teatro.

Grandes planos gerais, zigzags de câmera, elementos de suspense, o fade-out, planos fechados na expressão dos atores.

Planos individuais eram frases cinematográficas que poderiam ser editadas em sequências lógicas sem, no entanto, haver uma lógica dramática concreta.

Foi precursora da "montagem por atrações" de Eisenstein e da "câmera subjetiva" de Murnau.

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Evolução dos planos cinematográficos

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D.W.GRIFFITH: Contribuições

Ao contrário de Méliès que mantinha a sua câmera estática, Griffith move-a para contar, narrar, a história, criando uma dinâmica interna na ação. Ao cortar a figura humana, ele modifica a relação do olhar do espectador; é como se o palco se aproximasse e se afastasse dele

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SERGEI EISENSTEIN - contribuições

planos intermediários e a angulação da câmeraespetacularização das imagensimagens com volume e profundidadeintroduz a chamada quarta parede, ou seja, a câmera passa de simples registradora para elemento dramático de registro

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Fonte

Os conteúdos desta aula foram produzidos pelos Profs. Drs. Marciel Consani e Paulo Teles, colaboradores do NCE-ECA/USP com a contribuição da Profa. Ms. Eliana Martins.

Para eventual reprodução, solicitar permissão via e-mail para [email protected] e [email protected]