açoes no direito penal

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  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    Processo n. _______

    ____ Vara Criminal.

    Acusado: _______

    Cdigo Penal: art. _______

    ______ (Nome), nos autos da ao em trmite or este !u"#o, $em, atra$%s doseu ad$ogado in&ra'assinado (ou da de&ensoria lica), aresentar as suasalega*es +nais, con&orme a seguir e*e:

    -. rocesso de$e ser declarado nulo or/ue re!udicial 0 de&esa no /uetange 0 (de+nir a nulidade: eceo de incomet1ncia2 suseio e suorno2

    ilegitimidade de arte ou irregularidade &ormal ' art. 345, CPP).

    6. A acusao % de todo imrocedente, or/ue a instruo criminal nocaracteri#ou a culailidade do r%u, cu!a acusao te$e &ulcro emdeclara*es imertinentes, des$inculados da realidade dos autos, 0s /uaisno se ode dar crediilidade roatria, or/ue nitidamente interessadasem des$iar da incriminao o $erdadeiro criminoso, restando meramenteisolada, no comungando, ortanto, do con!unto das circunstnciais do &ato.

    7. Atende'se /ue a $"tima, tanto na &ase olicial /uanto em !u"#o, !amaisidenti+cou o r%u como sendo o autor do delito, limitando'se a indic8'lo comooss"$el causador do crime, tendo inclusi$e se e/ui$ocado na descrio dotio &"sico do acusado.

    5. Corroora esta a+rmati$a o deoimento da testemun9a de acusaoou$ida 0s . ____, /uando a+rma ter ou$ido do rrio r%u a con+sso do

    crime, o /ue no condi# com a realidade, uma $e# /ue o acusado se/uer acon9ece ou te$e com ela /ual/uer encontro, se!a na etaa olicial ou em!u"#o.

    3. A outra testemun9a no aresenta /ual/uer sus"dio ara a elucidao do&ato, ao contr8rio at% ene+cia o r%u na sua cru#ada ela lierdade, uma $e#/ue aonta oss"$el en$ol$imento de outra essoa no crime, em

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    circunstncia e relato di$ersos do caitulado na denncia.

    ______;estarte, diante da nulidade arg

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    Dagistrado de$e manter o seu es"rito sereno, asolutamente li$re desugesto de /ual/uer nature#aW. YY-ZZ

    Ainda /ue, os Dagistrados, 9omens ou mul9eres, no odem se es/uecer

    !amais de suas condi*es 9umanas, de /ue mesmo em !ulgamentos s%rioscomo % o caso em comento, de$em &a#er re$alecer um ouco do 9umorintr"nseco nosso, a eemlo da Bentena aaio, /ue emora ris"$el, se &a#necess8ria ara demonstrar /ue ser Hui#, Promotor ou Ad$ogado no /uerdi#er ser similar a uma edraW /ue acusa e condena sem sentimentos:

    Ve!amos o sentimento e 9umor /ue se esera no Hui#:

    Comarca de =sumoso (FB), sentena criminal, at% noticiada no Hornal daloo:

    Autos: PFC=BB CFD= n -.SJ-LSR.

    Autora: HGB@OA P[\?CA

    F%u: P. H. B. P.

    Hui# Prolator: ?@N CAF?B ;=??AN;FXAVistos, etc...

    -. P. H. B. P. &oi denunciado or in&rao ao artigo 6-5, cominado com o artigo664, inciso , do Cdigo Penal, or/ue no dia RJ de agosto de -.SJ-, or$olta das -],7R 9oras, na A$. ^ngelo Dacals, nesta cidade, rimo aodesito da \ra9ma, agarrou a $"tima C. . B. e assou a ei!8'la.

    6. r%u, interrogado (s. 6J), nega a imutao, a+rmando /ue aenas+#era uma rincadeira com a $"tima, colocando a mo sore o omro dela e&alando de namoro. =m Alega*es Preliminares, se di# inocente.

    7. Qoram ou$idas a $"tima e tr1s testemun9as de ;e&esa. rocesso tril9oucamin9os demorados e meandrosos 0 rocura de uma testemun9a, H. A. P. .,de cu!o deoimento desistiu o Dinist%rio Plico, or no ter sido encontrada.

    5. Nada se re/uereu na &ase do artigo 5SS do Cdigo de Processo Penal. =mAlega*es Qinais, o Dinist%rio Plico oina ela asol$io, or insu+ci1nciade ro$as, no /ue % secundado ela ;e&esa.

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    3. Certido de Antecedentes a s. -S, noticiando /ue o r%u !8 &oi rocessadoanteriormente. Certido de Nascimento da $"tima a s. -3. Certido deCasamento do r%u a . 65.

    4. X F=?A@F. ; = C B M :

    ]. A !u$entude no /uer arender mais nada, a ci1ncia est8 em decad1ncia, omundo inteiro camin9a de caea ara aio, cegos condu#em outros cegose os &a#em reciitar'se nos aismos, os 8ssaros se lanam antes de alar$`o, o asno toca lira, os ois danamW (GD\=F@ =C, Nome da FosaW,8gina 63).

    J. No =sumoso, P. % rocessado or/ue ei!ou C. /ue no gritou or socorroor/ue o ei!o selou sua oca. ue todas as maldi*es recaiam sore aBociedade /ue condenar um 9omem or ei!ar uma mul9er /ue no reageor/ue o rrio ei!o no o ermite.

    S. Pois como ode o ei!o no consentido calar uma oca, or maisarangente /ue se!ab Pois como ode algu%m ser redu#ido 0 assi$idade orum ei!o no consentidob No me % dado entender dos mist%rios dos ei!os&urti$os, /ueridos'e'no'/ueridos, mais /ueridos'do'/ue'no, rouados'o&ertados nos ermos do =sumoso tal assim como em todas as es/uinas domundo.

    -R. =resso l"dima do amor, dele tam%m se $aleu Hudas ara trair oNa#areno. Das no % nen9um destes o caso dos autos. ei!o a/ui &oi maisimulsi$o, mais r8ido, menos culti$ado e menos rearado. Qoi rasteirocomo um %'de'$ento /ue ergue os $estidos das mul9eres distra"das.

    --. Ali8s, sua rria eist1ncia % lamenta$elmente discut"$el. Nega'o P., /uedele de$eria se $angloriar2 con+rma'o C. /ue, udoradamente, de$eria neg8'lo. No o ditam assim as con$en*es sociaisb

    -6. A testemun9a'intruso H. A. P. . no &oi encontrada, elo /ue a ro$arestou irremedia$elmente comrometida. Ainda em ual a glria de um !ui#em condenar um 9omem or ter ei!ado uma mul9er, nos termos desterocessob Por este ecado certamente no serei !ulgado elo BuremoBentenciador.

    -7. Hulgo, ois, imrocedente a denncia de s. 6L7, ara asol$er P. H. B. P. daimutao /ue l9e % &eita, com ase no artigo 7J4, inciso V, do Cdigo deProcesso Penal.

    -5. Puli/ue'se, registre'se e intime'se.

    =sumoso, R5 de outuro de -.SJ5.

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    ?@N CAF?B ;=??AN;FXA

    Hui# de ;ireitoW

    No se ode ol$idar, !amais, /ue no !ulgamento de condutas 9umanas,notadamente ante a ersecti$a de uma condenao criminal, /ue encarceraessoas e as estigmati#a eternamente, remetendo'as ao sumundo dosistema risional c9eio de toda sorte de mal&eitores, onde se arende muitomais do /ue no restaW /ue e&eti$amente !8 se sae, 98 /ue se atentar:

    Primeiro, ara o con9ecimento e comro$ao ine/u"$oca da eist1nciao!eti$a de cada &ato atriu"do ao agente, sem se airar /ual/uer d$idasore cada ato seu, e cada ao a ele imutada2 e, Begundo, ara as

    tiicidades enais do mesmo, atentando'se ao +m, ara as autorias eresonsailidades indi$idualmente, em como ara a necess8riadesclassi+cao, /uando &or o caso, contrariando o /ue aresentado na;enncia elo Nore Promotor Plico, de &orma a se e$itar !ulgamento no&uror de ai*es e sentimentos odiosos de condutas 9umanas. Qrise'se,erradas, mas 9umanas. = 9umanos erram.

    Bemre til e oortuna % a lio de CC=F, /ue eercia o mais alto cargo daFelica Fomana no ano de 46 a.C., @riuno not8$el, tin9a sido eleito no ano

    anterior, nico na elo/

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    ao menos uma er&unctria discusso do &ato em consonncia com o direito,sem um m"nimo deate de ro$a e +nalmente sem uma d%il areciaoconceitual da anti!uridicidade dos &atos 0 $ista da lei, da doutrina e da

    !urisrud1ncia, tanto mais /uando se de$e ter resente a insigne lio domestre CAFFAFA de /ue:

    W rocesso criminal % o /ue 98 de mais s%rio neste mundo. @udo nele de$eser claro como a lu#, certo como a e$id1ncia, ositi$o como /ual/uergrande#a alg%rica. Nada de amli8$el, de ressuosto, de an+olgico.Assente o rocesso na reciso mor&olgica leal e nesta outra reciso maissalutar ainda: a $erdade semre desati$ada de d$idasW.

    No decorrer do rocesso, +cou comro$ado, elos interrogatrios e

    deoimentos das testemun9as e $"timas dos &atos, con&orme s., /ue emmomentos di&erentes, $8rios &atos ocorreram, e % necess8ria aindi$iduali#ao de condutas ara mel9or entender o ocorrido e indi$iduali#arresonsailidades, o /ue &atalmente, no caso de$er8 ser oser$ado. = % at%desnecess8rio mencionar /ue elas a*es de cada acusado, des/uali+cadaresta a &ormao de /uadril9a, em como se comro$a a N=>B@NCA ;=CFD=.

    ;A ;=N[NCA:

    Nore Promotor de Hustia, certamente dentro do assoeramento deser$io em /ue traal9am, data $eniaW, erra na denunciao, /uandomenciona in&rao ao artigo -3], 7, segunda arte YY6ZZ, 7 ' Be da$iol1ncia resulta leso cororal gra$e, a ena % de recluso, de ] (sete) a -3(/uin#e) anos, al%m da multa2 se resulta morte, a recluso % de 6R ($inte) a7R (trinta) anos, sem re!u"#o da multaW, elo /ue a denncia de$er8 serdesconsiderada, dentre $8rios outros ontos.

    = or/ueb No resultou leso cororal, /ue deende de reresentao, e/uem se lesionou &oram os rrios acusados, /ue certamente noreresentariam e nem reresentaro contra si mesmos2 ortanto, $io /ueneste asecto a denncia eca gra$e e irremedia$elmente. Duito menos9ou$e $"tima &atal, ortanto insusistente.

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    Ainda /ue, a rimeira caitulao % inca"$el, ois como discorrer8comro$ando mais 0 &rente, nen9um dos acusados articiou do rouo docarro, % ato de terceiros etra'autos.

    A arma esta$a com um menor, ortanto no de$em resonder or a/uilo /ueno l9es cae.

    =sta$am no s em R6, mas em R5 essoas no momento da riso, mas dorouo aenas um dos resentes articiou, s /ue or ser D=NF resondeuerante o BB CFANOA. = &oi solto em menos de R6 meses.

    = or ltimo da cr"tica da caitulao denunciati$a, a &ormao de /uadril9aineiste em asoluto.

    Ve!amos:

    artigo 6JJ do Cdigo Penal re$1:

    Art. 6JJ ' Associarem'se mais de tr1s essoas, em /uadril9a ou ando, arao +m de cometer crimes (gri&os nossos):

    Pena ' recluso, de - (um) a 7 (tr1s) anos.

    Par8gra&o nico ' A ena alica'se em doro, se a /uadril9a ou ando %armadoW.

    ra, o crime de &ormao de /uadril9a tem como eig1ncia 8sica a

    associao em mais de R7 essoas, em ando ou /uadril9a, ara o +m decometer crimes, com unidade de rositos. = tal no ocorreu no caso emareo. No 9a$ia o rosito e r%'cominao de cometerem crimes, at%mesmo or /ue como !8 &artamente reatido, e mais adiante ainda se &alar8disto, &oram egos ara dar $oltas de carro e esta$am at% dormindo, semortar arma.

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    Ausente a +gura da GA;F?EA como retendido elo lustre memro doPar/uet, elo /ue esta caitulao de$e ser rec9aada.

    ;o ar8gra&o nico do artigo sura transcrito, ainda temos a eresso de

    /ue a /uadril9a ou ando de$e ser armado, e um re$l$er em meio a R5cidados no signi+ca, em 9itese nen9uma, tratar'se de ando armado.Para assim o ser elo menos cada um de$eria ter consigo uma arma.

    No mais, comentando as ro$as col9idas temos:

    ;os deoimentos:

    Gm amontoado de in$erdades, de uso (como se oss"$el &osse), do Hudici8riocomo meio de $ingana de /uem com o condutor ou$ido como testemun9a L$"tima discutiu no trnsito (riga de transito).

    V=HADB AB QA?AB ;= CA;A @=B@=DGNEA:

    ;a &ase in/uisitorial:

    s Brs. Policiais Dilitares, dentro de seu mister, di#em /ue acionados $iaCPD, erseguiram um carro noticiado roduto de rouo, /ue esta$a emerseguio a outro, at% /uando este c9ocou contra a &rente de um fnius,oortunidade /ue col9eram R5 essoas /ue esta$am em seu interior e osrenderam em agrante, or serem suostosW assaltantes.

    X o /ue consta do auto de agrante, assinado or aenas 6 dos acusados, eis/ue os outros 6 esta$am no 9osital em estado gra$e.

    = no % demais &risar /ue um deles, ;AN=?, /ue esta$a dormindo, or noeserar o imacto, se /uerou inteiro. Qratura de cla$"cula e acia, c9egando

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    a +car 9ositali#ado $8rios dias.

    Passado esse momento, dias as, /uando do interrogatrio em Hu"#o, numaaudi1ncia com os no$os meios eletr`nicos da $"deo'con&er1nciaW, ali8s,

    lou$8$el ino$ao, temos /ue:

    ;os interrogatrios:

    -. ?GCAN ;= @A?, disse /ue 9a$ia sa"do de um &orr, e /uando esta$ac9egando, con9ecidos seus de airro assaram de &rente a casa de sua a$(mo origatria do carro /ue seguia com seus suostos amigos) e

    o&ereceram uma carona ara assear, o /ue ele aceitou e, estando meio1ado e ressonado da &esta, sentou'se no anco traseiro direito e comeoua coc9ilar. Fessalta /ue $iu uma discusso de transito.

    6. ;AN=? ;= @A?, /ue tam%m este$e na &esta, c9egou em casa ela man9com uma garota, e c9amado ara um in&eli# asseio, resol$eu aceitar e l8 &oirumo ao /ue seria a risoW. Presenciou uma discusso, este$e dormindoemriagado no anco traseiro es/uerdo do carro, e acordou dias as no9osital todo /uerado (cla$"cula e acia).

    7. VA?;=?AN ;= @A?, outro /ue con+rma as $ers*es sura sem maioresdetal9es a se considerar.

    ;as testemun9as de ACGBAOM:

    -. QA\ ;= @A?, di# /ue &oi erseguido, /ue 9ou$e disaros em sua direo,

    contudo no menciona a discusso de trnsito /ue te$e com o motorista do$e"culo /ue suostamenteW o erseguiu, de $ulgo ;imenorW2 no di# /ue osdanos em sua lateral dianteira direita (&oto de s. -S- dos autos), &oramro$ocados or aalroamento B=G contra o carro em /ue esta$am osacusados, c9ocando contra a lateral traseira es/uerda da/uele (&oto de s.-S6)2

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    =le di# /ue o acusado ;AN=? esta$a no anco traseiro es/uerdo do $e"culo,um olicial disse /ue ele esta$a no anco do carona2 /uer di#er, o olicial&alta com a $erdade /uando de*e em Hu"#o.

    6. C?UG; ;= @A?, de imortante aenas di# /ue o carro era dirigido or umD=NF de idade (!8 dito, resondeu a rocesso no BB Criana)2

    7. ;AN=? ;= @A?, nada de di&erente di#.

    5. ;AV ;= @A?, con+rma /ue o $eiculo era dirigido or um D=NF.

    uer di#er, uma testemun9a di# /ue ;AN=? esta$a no anco do carona,outros di#em /ue ele esta$a no anco traseiro es/uerdo (a $erdade). =stesconitos tornam imrest8$eis todas as testemun9as. = mais, a retensa$"tima mente /uando omite a discusso de trnsito (/uando disse aocondutor ;imenorW: Vai tomar na/uele lugar e $ai Bi&u...)W, e ele reageatirando, e deois, como $ingana, imuta tentati$a de rouo, /uando oassunto era eatamente outro. =le incrimina a todos com gra$e acusao detentati$a de rouo.

    ;A BD CD=OA A BGFF A V=F;A;=.

    Pelo laudo da er"cia, constata'se /ue 9ou$e tiros contra o carro, dados elomotorista /ue rigou com o condutor suosta $"timaW de alegada tentati$ade rouo (sae'se ser um D=NF, /ue reso &oi encamin9ado ao B..BCriana). = a comro$ar isto as &otos demonstram sua lateral dianteiraes/uerda amassada, e coincidentemente a lateral traseira direita do $e"culo/ue di# ter l9e erseguido tam%m est8 amassada, e nem d8 ara con&undir

    ter sido amassado no momento do emate contra o fnius, eis /ue o c9o/uecom o re&erido coleti$o ocorreu do lado es/uerdo, comro$ado ela &oto des. -S7.

    Aaio, &otos dos $e"culos en$ol$idos, constante das s. -S- e -S6 dos autos,com o /ue comro$amos /ue a retensa $"tima aalroou com sua ?A@=FA?

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    ;AN@=FA =BG=F;A, a ?A@=FA? @FAB=FA ;F=@A do $e"culo ondeesta$am os acusados. CDPFVADB A FNEA G= @FAVAVAD:

    Be a retensa $"tima esta$a sendo erseguida, como ode ter amassado sua

    dianteira es/uerda na lateral traseira direita do outro $e"culob

    = no % s, no 98 liame entre os acusados resos e /uem rouou o $e"culoda nica $"tima de tal crime (Hos% de tal).

    Ve!amos, o Br. HBX ;= @A?, &rise'se, $"tima de rouo, di# claramente:@DAFAD BGA CAF@=FA = BG\@FAFAD V=CG? PU? CNIA ;

    ;=P=N@=...W.

    ra, no momento em /ue ocorreu o rouo, como a+rmado ela testemun9aretro mencionada, egaram tam%m sua carteira, e /uando da riso dosacusados nada com eles &oi encontrado. CNC?G'B=, PF@AN@ G= NMQFAD =?=B B FG\A;F=B, mas sim, ro$a$elmente o D=NF, /ue te$earticiao de outrem, /ue desceu do carro e le$ou a carteira da $"timaemora.

    Ainda /ue, dentro de uma ousadia desmedida, um dos ladr*es /ue no &oimencionado nos autos &oi emora le$ando a carteira rouada e o D=NF,crendo na imunidade, tanto /ue aenas ermaneceu recol9ido no B..BCFANOA or uns R6 meses, &oi dar $oltas com o carro rouado at% deararcom algu%m com /uem discutiu no trnsito, or l9e ter c9ocado contra atraseira, e comeou todo o &u8.

    A V=F;A;= G= NM Q ;@A:

    =sti$eram no &este!o !unino alguns dos acusados: ;AN=?, ?GCAN =VA?;=?AN.

    Ao aman9ecer, o ;AN=? saiu le$ando a a/uera Adriana ara sua casa, !8

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    1ado2 ?GCAN, tam%m emriagado, $ai ara casa em coman9ia de sua$i#in9a Adriana2 o VA?;=?AN continuou no &orr.

    ?ogo as, na 9ora da sa"da, VA?;=?AN % con$idado elo ;imenorW, ara

    dar uma $olta de carro, /ue acaara de ser rouado e em coman9ia deoutrem (descon9ecido), /ue saiu da cena do crime le$ando a carteira com osdocumentos da $"tima.

    Como so con9ecidos, e a rua onde mora o ;AN=? % sentido origatrio dedireo2 VA?;=?AN, no anco do carona, ao assar em &rente sua casa, ocon$ida tam%m ara dar uma $olta de carro, sem saer tratar'se de rodutode crime e at% sem saer /ue o mesmo acaara de ser rouado(DPF@AN@= QFBAF G= BM @;B P\F=B = NM @D CAFF, @M

    BNEA; PF GA?G=F A;?=BC=N@=).

    Como o ;AN=? esta$a com a a/uera Adriana, +cante (linguagem atual dos!o$ens), e nunca te$e nem tem carro, ac9ou or em adiar o /uesuostamente retendiam &a#er e aceitou a carona, at% ara le$8'la at% oonto no terminal Bo Dateus, de onde ela tomaria fnius ara sua casa.

    Ainda desta ida, reita'se num airro 9umilde, onde todos con9ecem a todos,assaram de&ronte a casa do ?GCAN, /ue esta$a c9egando do &orr nacoman9ia de coincidentemente outra Adriana, momento em /ue ocon$idaram e ele tam%m aceitou dar uma $olta de carro na regio (comoeles mesmos di#em: Pagando de gatin9oW), e sem saer do /ue ad$iria logo0 &rente.

    Qoram at% o terminal, deiaram a Adriana h+cante do ;AN=?, e na $olta, ocondutor ;imenor, /ue esta$a armado (encontrada deois), discutiu com oBr. QU\, e desa&oradamente e dentro da certe#a da imunidade or serD=NF, com este comeou a digladiar dando tiros e &a#endo en&rentamentosno trnsito, medindo caacidade de direo e eerimentando /uem ega$a/uem.

    sto % to certo /ue, 0 &rente, como dito ela testemun9a QU\, em ummomento na Paes de \arros eles c9egaram a me ultraassar... or%m eu

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    des$iei entrando em outra rua e consegui escaarW.

    Das claro, escaou e como esta$a com um celular na mo e !8 9a$iaacionado a Pol"cia Dilitar, esta or seus 98eis agentes, erseguir o carro, at%

    /ue ao $olante, em &uga e alta $elocidade, o D=NF erdeu a direo e &oic9ocar'se contra a dianteira do fnius /ue $in9a 0 &rente.

    Bo os &atos...

    ;A CNQFDAOM ;=B@A V=FBM P=?A ;=Q=BA:

    -. A;FANA ;= @A?, /uando ou$ida, disse /ue reencontrou ;AN=? na &esta e+caram !untos. ;aniel eeu astante e or isto ela &oi com ele at% sua casa.?8 c9egaram 6 meninos, o D=NF /ue suostamente rouou o carro eVA?;=?AN /ue &oi aan9ado na &esta. C9amaram ;AN=? e este e a deoenteentraram no carro, egaram outro menino (?GCAN) deiaram ela no ontode fnius e ela &oi emora. No ou$iu marcarem nada de crime en/uantoermaneceu com ;AN=?.

    At% or/ue no 9ou$e remeditao de nada.

    6. A;FANA ;= @A?, $oltou da &esta em coman9ia de ?GCAN, e $iu /uandoele entrou num $e"culo cu!o tin9am uns raa#es e deiou o local. ;i# /ue?GCAN 9a$ia eido.

    ;a", &8cil +ca a concluso a /ue se c9ega, at% or/ue % a eresso maisl"mida da $erdade.

    CNC?GBM:

    Concluso, ento, $ia ululante, % /ue de &ato os acusados &oram enredados

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    or um ADW (e se coloca entre asas mesmo), e este num desaut%riodigno de /uem esti$esse asolutamente drogado (sic. omissis), cometeu umase/

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    QNA?IAN;:

    Por todo o eosto, e or tudo mais /ue dos autos consta, conclui'se,ortanto, /ue imro$ada a articiao dos acusados em /ual/uer crime,

    no 98 /ue se &alar em mais, seno os seus restaelecimentos ao con$"$iosocial, a ser assado com uma A\B?VOM.

    Fe/uer, ois, /ue se!am os acusados ?GCAN ;= @A?, ;AN=? ;= @A? eVA?;=?AN ;= @A? A\B?V;B PF QA?@A ;= PFVAB, eedindo'se al$ar8de soltura, or ser de direito e &orma salutar de se &a#er

    H G B @ O A

    Bo os @ermos em /ue, com a !. desta aos autos,

    P=;= ;=Q=FD=N@.

    Bo Paulo, 7R de outuro de 6RR3.

    AFNA?; >AV=F HGNF

    Ad$ogado T A\LBP n -3-.4]6

    '''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''

    =>C=?=N@BBD B=NEF HGI ;= ;F=@ ;A VAFA CFDNA? ;= ?E ;AP=;FA PF=@A T DP=FBA

    (-R esaos)

    Processo n]R---664LR4

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    DNB@XF P[\?C ; =B@A; ;= DP=FBA, nos autos do rocesso'crime /ue mo$e contra AN@fN HBX B?VA, $em, reseitosamente, 0resena de Vossa =cel1ncia, com &undamento no art. 3RR do Cdigo de

    Processo Penal \rasileiro, aresentar suas

    A?=AO=B QNAB

    nos seguintes termos:

    s &atos imutados ao r%u na denncia &oram integralmente comro$ados ao

    longo da instruo e 98 ro$as mais /ue su+cientes ara condenao.

    Comro$a'se /ue o r%u se encontra$a no dia 6R de agosto de 6RR5 0s6697Rmin ($inte e duas 9oras e trinta minutos), na sa"da do @eatro Vila?oin9os, nesta Cidade, mediante gra$e ameaa, sutraiu ara si Fj -3R,RR(Cento e Cin/

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    or ela causada como % ac"+co na doutrina dominante, tratando'se, ento,de crime comum, de dano material, comissi$o, doloso e instantneo, tendo oin"cio da eecuo na r8tica da ameaa e da $iol1ncia no meio de iniir a$"tima, o!eti$ando a sutrao da res.

    uanto ao uso de arma de rin/uedo /ue &a# com /ue a +nalidade do rouose!a atingida, a !urisrud1ncia di#:

    A ameaa com arma ine+ciente ou com arma de rin/uedo, /uandoignorada tal circunstncia ela $"tima, constitui causa esecial de aumentode ena, re$ista no art. -3], 6, , CP, ois tal conduta % su+ciente aracausar a intimidao da $"timaW (B@H, Fes, Fel. Vicente ?eal, F@, ]77:375)

    ser$a'se /ue o r%u remeditou o crime, uma $e# /ue o mesmo se dirigiu aum local esec"+co, ortando um cau#, $isando ocultar sua identidade, eemun9ando uma arma, com o +m de intimidar sua oss"$el $"tima e atingiro +m dese!ado. Com estes &atos comro$a'se o animus dolandi, ois o r%uremeditou o crime $isando ro$eito rrio.

    Ante o eosto, re/uer'se a Vossa =cel1ncia a CN;=NAOM do r%u, nos

    termos da denncia, acrescidos dos argumentos eostos nesta ea, oisassim &a#endo, estar8 Vossa =cel1ncia reali#ando

    HGB@OA

    l9o da Pedra Preta, 5 de no$emro de 6RR5

    __________________________

    Daria de Q8tima Acusationes

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    Promotora de Hustia

    '''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''

    AP=?AOM CFDNA?

    Fa#*es do Acusado

    Autora: HGB@OA P[\?CA

    F%u: ..........................................

    Comarca de ..................................

    Processo n ...................

    ;e tanto $er triun&ar as nulidades, de tanto $er roserar a desonra, detanto $er crescer a in!ustia, de tanto $er agigantar os oderes nas mos dosmaus, o 9omem c9ega desanimar'se da $irtude, a rir'se da 9onra, a ter$ergon9a de ser 9onesto.

    FG \AF\BA

    Colenda Cmara

    (deiar arimadamente -R lin9as em ranco)

    (ND= ; FXG), de$idamente /uali+cado nos autos do rocesso eme"gra&e, da AOM P=NA? mo$ida ela HGB@OA P[\?CA, como incurso noscrimes de 9omic"dio, ocultao de cad8$er e &urto /uali+cados, $em,temesti$a e reseitosamente, or seu de&ensor nomeado, erante estaAugusta Corte, di#er /ue, incon&ormado com a r. deciso, na /ual &oicondenado 0s enas de -5 anos or cada 9omic"dio e dois anos elos crimesde ocultao de cad8$er, todas de recluso, % esta ara aresentar suas

    ra#*es de Aelante nos termos da legislao rocessual enal, ara /ue ao+nal, rodu#a'se a s, costumeira e soerana !ustia.

    Bem emargo da soerania do =gr%gio @riunal do Hri e da intelig1ncia eintegridade da ilustre Promotora de Hustia, no merece acol9ida areseit8$el sentena, ora recorrida, uma $e# /ue a deciso dos "nclitos

    !urados asearam'se em &orte comoo social e em &atos distorcidos, oisnos resentes autos, tenta'se demonstrar a estria &or!ada da autoria de dois

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    19/63

    9omic"dios e oculta*es de cad8$eres, eis /ue inmeras d$idas airamsore ser o acusado o autor ou co'autor.

    rocesso enal % o /ue de mais s%rio eiste em nosso a"s. Nele, tudo de$eser claro como a lu# solar, eato como a grande#a matem8tica, nada de$e

    ser neuloso, incerto, inseguro, a +m de ser assegurada a soerana !ustia. Acusado se aresenta diante da Hustia, en$ol$ido elo alarde da oiniolica, uma $e# /ue sendo &orasteiro, oriundo do =stado do Fio de Haneiro,so&re a discriminao atra$%s de um sentimento airrista inconse/

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    tendo descrito seus caracteres &"sicos ou aar1ncia, aenas a+rmando /ueera um olicial militar de ................. do ........ \atal9o.

    \aseado nesta nica in&ormao a Pol"cia de ............ solicita ao \atal9o daPD de ..................., o nome do soldado, cu!o sorenome % @adeu, entretanto,

    arece /ue tal solicitao deu'se $eralmente, ois no eiste nos autos,/ual/uer documento ou o&"cio /ue demonstre tal edido.

    ks s. 4] dos autos, os mesmos oliciais de .............. a+rmam ter receido ain&ormao de /ue o soldado de sorenome @adeu,seria ...................................., mas tam%m, de &orma asurda e inacredit8$el,no eiste nos autos /ual/uer documento ou o&"cio da PD de ...............in&ormando tal &ato. @rata'se, ois de uma $erdadeira 9eresia !ur"dica le$ar'sealgu%m a Hri, or ind"cios to &r8geis e du$idosos.

    Como +ca a segurana do cidado 9onesto e 9onrado, ois se a /ual/uermomento, seu nome ode ser con&undido com o de um meliante, &ato /ue ole$ar8 0 riso e &atalmente 0 condenao or longos anos. =rro esseimerdo8$el, /ue sem d$ida alguma, ser8 tam%m irrear8$el.

    ;ata maima resecta, atentem os doutos !ulgadores ara asectos dealt"ssima rele$ncia:

    a) o r%u % rim8rio2

    ) soldado eemlar, segundo o deoimento do Caito ............ seu e'

    comandante2

    c) /uerido no airro onde reside a longos anos, sendo um +l9o etremoso,segundo o deoimento de colegas do atal9o e $i#in9os2

    d) no &oi identi+cado e, nem se/uer recon9ecido nos termos legais, no9a$endo descrio de seu tio &"sico e aar1ncia2

    e) o nico deoimento /ue &ala em @adeu ou =stadeu % de um doscriminosos con&essos, /ue &oi considerado doente mental ela er"cia, mas/ue tam%m no descre$eu o F%u, ora Aelante.

    &) o F%u, emora acusado de to 9ediondo crime, com matador ro+ssional,nunca se &urtou 0 ao da !ustia, aresentando'se semre, inclusi$e aradois !ulgamentos elo @riunal do Hri2

    g) A testemun9a ......................., nunca identi+cou o r%u, aenas se re&ere aonome @adeu or ou$ir di#er, sendo estas suas rrias ala$ras em seudeoimento2

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    9) =istiam com o F%u, no ano de -SS-, ser$indo no \atal9o da PDde .............., 7 (tr1s) soldados de sorenome @adeu, mas no &oi in&ormadotal &ato 0 Pol"cia de .............., sendo &eito, somente agora em ......., or edidodo de&ensor nomeado /ue esta suscre$e.

    Assim, +cam as seguintes erguntas a serem resondidas or V.=cias,doutos !ulgadores desta =gr%gia Corte: um 9omem de comortamentoeemlar na cororao onde ser$e, eemlo de cidado e +l9o, rim8rio,in+ltraria'se de lano no mundo do crime, iniciando sua carreira comomatador ro+ssionalb A /ual dos tr1s soldados da PD, estaria odeoente ................. se re&erindob Por/u1 a PD de ............... no in&ormou/ue eistiam tr1s soldados com sorenome @adeu b Por/ue no eiste nosautos, o&"cios da Pol"cia de ................. 0 PD e da PD de ..................,resondendo 0 Pol"cia de ................ b Por/u1 no eiste nos autos aidenti+cao do F%u b Por/ue nunca &oi &eita uma acareao com a essoa doF%u b

    ;ata maima $enia os ilustres e doutos !ulgadores s odero resonder atodas as erguntas de uma s &orma: or/ue, ante 0 grande reercusso docrime, ante 0 enorme comoo social, era reciso encontrar'se um culado,um ode eiatrio e, a Pol"cia, em como o Dinist%rio Plico no ti$erama reocuao em &a#er uma in$estigao mais ro&unda, ois em setratando de cidade interiorana, a resso da sociedade sore as autoridadeseerceu larga e enorme inu1ncia, ois recisa$a'se colocar na cadeia deimediato um elemento suostamente culado e, assim, se &e#, egando'se orimeiro nome /ue aareceu.

    Admitir'se /ue assim se roceda ara satis&a#er a sociedade, % admitir'se /ueo Poder Hudici8rio este!a coonestando manoras esrias, de autoridadesincometentes e negligentes, ara roduo, no da $erdadeira !ustia, masara a roduo de simulacros de !ustia, o /ue % aomin8$el.

    /ue se $1 ao longo das mais de setecentas 8ginas desse rocesso, % um$erdadeiro descalaro, &erindo'se de morte todos os mais sagrados rinc"iosconstitucionais, no /ue tange aos direitos e rerrogati$as do cidado. X &erir adignidade da rria !ustia, % alicar'se a anti'democracia, contr8ria aosmais come#in9os rinc"ios do =stado de ;ireito.

    Pode'se no entanto, a+rmar /ue, nos resentes autos, eistem, a certe#a de/ue um elemento de sorenome ou alcun9a @adeu cometeu o crime em/uesto, mas como se aresentam os &atos, !amais ser8 ermitido a+rmar/ue o F%u ......................, se!a o autor. Pode'se at% admitir, /ue ind"cioseistem, or%m, o /ue aira na mente de /ual/uer cidado 9onrado econsciente % a d$ida. ;[V;A X, N DU>D, G= F=B@G =, NA ;[V;A,NM B= P;= ;=>AF ;= AP?CAF C=;O PFNCP ; N;G\ PF

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    F=G.

    Ve!am os doutos !ulgadores, /ue em todo o rocesso semre se &alousore .................. e mais, ainda, na rria r. sentena, o ilustre magistradoa /uo, assim inicia: ......................, nos autos /uali+cado...

    Nunca se re&eriu ao F%u como ........................, /ue % seu nome comleto,sendo /ue seu nome de guerra na PD era ................., como se $1 dosdi&erentes deoimentos acostados e col9idos or ocasio deste ltimo Hri eno simlesmente @A;=G.

    No 98 a menor d$ida, sen9ores doutos !ulgadores, /ue os ilustres memrosdo Consel9o de Bentena, decidiram ela condenao, aenas ara dar, or&orte resso da sociedade, uma satis&ao 0 esta, /ue se &e# resente ao

    !ulgamento em grande nmero.

    = ositis e considerando a total &ragilidade das ro$as carreadas ela

    acusao, ela &alta total de moti$os /ue le$am a no acreditar'se noanimus necandi, considerando, ainda, /ue a regra tem demonstrado /ueno raro o in/u%rito olicial % &eito segundo a rimeira $erso da autoridadeolicial, /ue di+cilmente deia de ser acoman9ada elo rgo acusador, !8or/ue o in/u%rito &oi &eito ara ro$ar o alegado na nota de cula e, acimade tudo, considerando a FAN;= ;[V;A deiada nestes autos, o Acusadoesera e con+a /ue os doutos !ulgadores, desta =gr%gia Corte, or seusserenos e not8$eis con9ecimentos !ur"dicos, saero decidir elaA\B?VOM ; FXG, em 9omenagem ao r"stino rinc"io N;G\ PFF=G, or ser medida de direito e de !ustia.

    Assim decidindo, odero os doutos !ulgadores deste =gr%gia CmaraCriminal sentirem'se con$ictos de estar cumrindo o 9onroso mister /ue l9es&oi con+ado.

    HGB@OA

    ?ocal e data

    (Nome do ad$ogado)

    (Nmero da A\)

    '''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''

    =>C=?=N@BBD B=NEF ;G@F HGI ;= ;F=@ ;A _________ VAFACFDNA?

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    (m"nimo -6 esaos)

    Processo n ________________

    F%u recorrente: ________________________

    Crime: __________________________________

    ______________________, !8 /uali+cado nos autos do rocesso crime /ue l9emo$e a Hustia Plica, or este Hu"#o, $em, reseitosamente, erante Vossa=cel1ncia, or seu rocurador in&ra'assinado, /ue, no se con&ormando,data $enia, com a sentena earada or Vossa =cel1ncia, interor Fecursode Aelao, como l9e &aculta o art. 3S7, , do C.P.P., dentro do /uin/u"deo

    legal, !untando as ra#*es de aelao e re/uerendo o rearo dos autos, /ueuma $e# conclu"do de$e ser remetido ao @riunal cometente.

    __________________ de __________________ de -S ______

    __________________________________________Ad$ogado.

    '''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''

    Contra'ra#*es de agra$o de eecuo

    Con9ea nosso editor de teto

    =ste modelo de etio !8 &oi acessado -R3S76 $e#es.

    Ve!a tam%m:

    Procurao ad !udicia

    (-73J6]S cli/ues)

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    Alimentos

    (--4]-35 cli/ues)

    indeni#atria cLc origao de &a#er (aontamento inde$ido no BPC)

    (-R]JJ6S cli/ues)

    entilmente cedido or Arnaldo >a$ier Hnior

    =>C=?=N@BBD B=NEF ;G@F HGI ;= ;F=@ ;A VAFA ;AB=>=CGO=B CFDNAB ;= QFANC ;A FCEA L BP.

    (-R esaos)

    =ecuo : -67.534

    Bentenciado : QG?AN ;= @A?

    CN@FA'FAI=B ;= AFAV ;= =>=CGOM

    Pelo Bentenciado:

    QG?AN ;= @A?

    Y6- anos (menor 0 %oca da riso) T PFDUFZ

    NC?@ DAB@FA;

    N\F= PFCGFA;F

    /ue se esera /uando dos !ulgamentos, sem se es/uecer /ue emoraacusados de crimes, /uem est8 so a tutela !udicial so seres 9umanos,

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    seres da nossa es%cie, % /ue o Hui#, antes de tudo, use de uma calmacomleta e de uma serenidade inalter8$el, or/ue os acusados searesentam diante de Vossa =cel1ncia so a emoo $iolenta e aaionadade oini*es, mormente or arte do Dinist%rio PlicoW.

    X necess8rio, ortanto, a m8ima calma na areciao do rocesso. Dagistrado de$e manter o seu es"rito sereno, asolutamente li$re desugesto de /ual/uer nature#aW. YY-ZZ

    Ainda /ue, os Dagistrados, 9omens ou mul9eres, no odem se es/uecer!amais de suas condi*es 9umanas, de /ue mesmo em !ulgamentos s%rioscomo % o caso em comento, de$em &a#er re$alecer elo menos a sensate#,e tal argumentao se &a# necess8ria, ara demonstrar /ue ser Hui#, Promotor

    ou Ad$ogado no /uer di#er ser similar a uma edraW, /ue acusa e condenasem sentimentos.

    No se ode ol$idar, !amais, /ue no !ulgamento de condutas 9umanas,notadamente ante a ersecti$a de uma condenao criminal, /ue encarceraessoas e as estigmati#a eternamente, remetendo'as ao sumundo dosistema risional, &alido e c9eio de toda sorte de mal&eitores, onde searende muito mais do /ue no restaW /ue e&eti$amente !8 se sae, 98 /uese atentar:

    Primeiro, ara o con9ecimento e comro$ao ine/u"$oca da eist1nciao!eti$a de cada &ato atriu"do ao agente, sem se airar /ual/uer d$idasore cada ato seu, e cada ao a ele imutada, \=D CD A F=PFD=N;AN=C=BBUFA PAFA C\F BGA AOM2 e, Begundo, ara o /ue se est8 &a#endocom cidados, tranca+ando'os e monstri+cando'os. =rrou'se, /ue aguem2mas no desta &orma, ois o Promotor Plico, da &orma /ue se mostraaresentando Agra$o contra a lierdade $igiada a /uem HU Q CN;=NA;=D F=D= NCA? B=D'A\=F@, A C=F@ =B@U G=F=N; CFAF

    DNB@FB, G=F=N; CFAF G QD=N@AF GDA QU\FCA ;= CFDNBBF=V?@A;B = F=V?@BB. = /ual a necessidade de cadeias c9eias, se a?=P re$1 eatamente o contr8riob

    Qrise'se2 errou, mas % 9umano = os 9umanos erram = /uem nunca errou/ue atire a rimeira edra...

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    =, nos autos em comento, como se discorrer8 mais 0 &rente, no 98 ase araregresso do sentenciado ao regime risional, A NM B=F PAFA DAN@=F ABCA;=AB CE=AB, HGB@QCAN; B ;=BPAG@XFB ;= C=F@ V=FNA;F,

    G= NM NV=B@G =D =DPF= = F=;B@F\GOM ;= F=N;A, =tc., DABBD CFG PF=B;B. = AD=AOA QAI=F D=BD N PAB @;, B= =?=@PF=B;=N@=.

    No % oss"$el, assim, !8 em nossos dias, um edido de regresso de umacusado 0 riso, sem ao menos uma er&unctria discusso do &ato emconsonncia com o direito, sem um m"nimo deate de ro$a e +nalmentesem uma d%il areciao conceitual da anti!uridicidade dos &atos 0 $ista dalei, da doutrina e da !urisrud1ncia, tanto mais /uando se de$e ter resente a

    insigne lio do mestre CAFFAFA:

    W rocesso criminal % o /ue 98 de mais s%rio neste mundo. @udo nele de$eser claro como a lu#, certo como a e$id1ncia, ositi$o como /ual/uergrande#a alg%rica. Nada de amli8$el, de ressuosto, de an+olgico.Assente o rocesso na reciso mor&olgica leal e nesta outra reciso maissalutar ainda: a $erdade semre desati$ada de d$idasW.

    Acusado em testil9a no de$er8 ser regredido 0 riso, eis /ue con&orme a?ei ].6-RLJ3, HU PAG G= ;=VA PAFA A HGB@OA (arece /ue no agouo /ue de$ia ao Promotor /ue age, ao /ue arece, or $ingana essoal), eat% mesmo or/ue no esto resentes os moti$os eigidos ara decretaode no$a riso L regresso ao sistema risional.

    Ve!amos:

    =BCFO PFC=BBGA?:

    =m 64 de no$emro de 6RR5, reso, &oi condenado 98 R5 anos, R- m1s e 67dias de recluso, em regime inicial semi'aerto, e assou /uase todo temoem regime &ec9ado.

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    Ad$indo a sentena, &oi +nalmente trans&erido ara o regime semi'aerto, deonde gan9ou o regime aerto PA; ara comrimento da ena (CDPFVA;NB AG@B).

    = agora, $em ao caso recurso de Agra$o, tentando sae'se l8 o /ue, muitomenos or/ue, eis /ue desro$idos de amaro.

    uer di#er, a ena em regime &ec9ado L semi'aerto !8 &oi cumrida G=DAB F=B@Ab

    = de se atentar ser um menor 0 %oca e rim8rio.

    ra, oortuna a citao da sentena transcrita em ea modelo /ue assimdi#: A !u$entude no /uer arender mais nada, a ci1ncia est8 emdecad1ncia, o mundo inteiro camin9a de caea ara aio, cegos condu#emoutros cegos e os &a#em reciitar'se nos aismos, os 8ssaros se lanamantes de alar $`o, o asno toca lira, os ois danamW (GD\=F@ =C, Nome da FosaW, 8gina 63). YY6ZZ

    A concluso a /ue se c9ega, % /ue no se ode +car inerte $endo um !o$em2inconse/

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    de sua soriedade e atuao criteriosa, o Hudici8rio no ode dar 0 !ustiarouagem de in!ustia alicando enas ecessi$as a /uem no merece. G AG=D HU A CGDPFG, CD N CAB =D CD=N@.

    = or/ue no mereceb Ve!amos aaio...

    Huntou toda a documentao necess8ria ara comro$ar ocuao l"cita,resid1ncia +a, esosa, etc.

    CD=N@UFB ;G@FNUFB:

    Hac/ues de Camargo Penteado, em ora recentemente lanada, e ementre$ista concedida ao Hornal @riuna do ;ireito, edio de &e$ereiro de6RR6, assim se osiciona a reseito do tema:

    AB@A'B= PAFA PFAF P=BBAB...

    No \rasil gasta'se muito ara iorar seres 9umanosW... uando se nega a

    rogresso com um risioneiro /ue se regenerou, a condenao erde a&uno de ressociali#arW.

    utro cr"tico ao sistema risional rasileiro e 0 in!ustia assada or !ustia %E=?=N C?UG; QFAB, /uando se osiciona con&orme aaio transcrito:

    A riso constitui realidade $iolenta, eresso de um sistema de !ustia

    desigual e oressi$o, /ue &unciona como realimentador. Ber$e aenas arare&orar $alores negati$os, roorcionando roteo ilusria. (segue...)

    uanto mais gra$es so as enas e as medidas imostas aos delin/

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    29/63

    riso nos crimes ouco gra$es e se, nos crimes gra$es, e$itar oencarceramento demasiadamente longoW. YY7ZZ

    gn8cio da Bil$a @elles...

    Alme!ar um =stado de ;ireito cada $e# mais aurado, isto %, um =stado /ue,de maneira institucionali#ada, recon9ea e amare os direitos &undamentaisdo Eomem e, al%m disso, asirar elo ad$ento de um sistema reresentati$oem /ue 9a!a de &ato reresentao ' eis a" dois ideais /ue merecem ser/uali+cados de aut1nticos. = aut1nticos o so or certo, ois /ue rotam, node mut8$eis circunstncias 9istricas e culturais, mas sim da rrianature#a ol"tica do ser 9umanoW.

    gn8cio % um rasileiro cu!o son9o ou ideal de ele#a se erige, dentro de seucorao, em reino real ' mais real do /ue a rria realidadeW. Pro&essororedo da Bil$a @elles Hr.

    = ainda, dentro da discusso sore encarceramentos, ede h$1nia ara teceros coment8rios sore o entendimento dos mais heerts rocessualistas,ressaltando a necessidade de se atentar ara a ?ei e &a#1'la cumrir,

    articulando sore a re$al1ncia de $ontades essoais como ice 0reintegrao dos reeducandos ao con$"$io social.

    Primeiramente, 98 /ue se atentar /ue no &omos ns /uem construiu omundo, no somos os resons8$eis elo descalaro elo /ual ele assa, eno conseguiremos acaar com o /ue o 9omem determinou como condutaerrada2 elo contr8rio, com os rocedimentos atuais, esto &omentando'a, aeemlo do /ue ocorre atualmente com as reeli*es, e elo /ue at% $idaesto sendo cei&adas.

    Qrise'se, inocentes agando or erros al9eios (A;DNB@FAOM ;AB=GFANOA P[\?CA), eatamente ela &alta de oortunidade dos resos&alarem. =les no $otam dia /ue isto ocorrer sero lemrados

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    Ali8s, saemos tam%m /ue, con&orme teto aaio transcrito, o comeo daeist1ncia 9umana !8 &oi marcado, segundo a 9istria, elo erro, no seodendo recisar ao certo se or um &urto ou rouo, e, ortanto, conclu"mos/ue no conseguiremos acaar com o crime, muito menos o atrimonial,mais comum e rimeiro da nossa eist1ncia segundo a 9istria.

    s tranca+amentos eagerados e acima do /ue determina a ?ei, mais searecem com hsensacionalismos eLou at% hcaric9os essoais... (sic)

    =, tanto $erdadeiras so tais a+rmati$as /ue, 9omens /ue !uraram9onestidade e /ue altos sal8rios gan9am ara no se en$ol$er, esto sedeandando ara o crime, a eemlo de alguns noticiados recentemente(sic).

    ?amenta'se no $erem ou no /uerem $er a deandada ara o crime decidados de alta estire, e +carem rendendo os &amigerados ?A;F=B ;=A?NEAW, GAN; B hFAN;=B =B@M k B?@A.

    = ior ainda em temos como o atual, % $er /ue esto condenando or:desreseito 0 lei, descon9ecimento da lei, or no lerem rocesso, or

    en$aidecimento essoal, elos to comatidos 3 minutos de &ama e A@X PAFACFFF =FFB ; CFFGP@ P;=F =>=CG@V, onde ol"ticosaamarcam recursos licos em ro$eitos rrios, e no o tendo arain$estimento, emorece a oulao /ue c9ega 0s raias de, 0s $e#es, ter/ue rouar ara sore$i$er.

    X DACAC B=N@A; B\F= PFPF FA\, CG;AN; ; FA\A?E=W.

    ;o li$ro: U EB@FA ; ;F=@

    ;e: Arnaldo >a$ier Hunior YY5ZZ:

    ; PFD=F =B@ EGDAN CD GD ;F=@ L ;=V=F

    =$a

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    inicio da eist1ncia do 9omem na terra = !8 a artir de /uando direitos ede$eres comearam a serem erceidos, garantidores at% de ensa se$eras,como o &oi a condenao de ;eus ara com o 9omem retirando a suaeternidade, &a#endo'o mortal. A retirada do &ruto roiido or Ado e =$a,assemel9ou'se a um &urto, dada a &orma em /ue egaram, e at% mesmo um

    rouo em $ista da onisci1ncia, oniresena e oniot1ncia de ;eus na $ida do9omem. = agra$ado elo auso de con+ana, dado /ue era misso cuidaremdo lugar e des&rutar de todo o con&orto necess8rio, sem de determinado &rutoeerimentar.

    ;a 9istria, mais eseci+camente a "lica, !8 desde o in"cio da eist1ncia9umana /ue direitos e de$eres so semre $eri+cados, restando adi+culdade, to somente na sua conceituao e di&erenciao, ois direitos ede$eres se con&undem a todo o momento, e o /ue % direito ara um, /uase

    $ia de regra, % de$er de outro, in$ertendo'se a olaridade, de acordo acon$eni1ncia dos /ue as leis elaoram, inclusi$e or sugest*es de lugar,temo, costume, etc.

    Pois em2 o rimeiro gesto 9umano tido como direito e a artir de /uando aconceituao comeou a gan9ar magnitudes, &oi a retirada or =$a da maaroiida.

    @al$e#, e isto % dotado de muito su!eti$ismo, a maa alme!ada e aan9adaor =$a &osse um direito seu, mas como toda conduta 9umana tem uma r%'censura, e segundo a 9istria ;eus 9a$ia dito ara no comerem da/uele&ruto, tal &ato constituiu uma desoedi1ncia, e como tal, osteriormente nasa&eri*es do 9omem mandante a /uem cometia a regulao eregulamentao de condutas 9umanas, tal assou a ser tido como crime, na+gura odiada do rouo ou &urto, no se /uerendo a/ui, adentrar nasdi&erencia*es entre um e outro. Das no se ode omitir a in&ormao soreas modalidades de $iol1ncia eercida contra a coisaW no caso do &urto, e$iol1ncia eercida contra a essoa detentora da coisaW, no caso de rouo.

    Por: Faino DANB QF=;DAN

    Na rimeira seta'&eira, seto dia da Criao, /uando o mundo era inocente euro, Ado e =$a esta$am $i$endo no Hardim do Xden, recentemente criado

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    elas mos de ;eus.

    Feceeram a tare&a de culti$ar e roteger o Hardim. ;eus l9es ordenou: Nocomam da 8r$ore do con9ecimento, ois no dia em /ue comerem morreroW.

    @i$eram uma oo: aster'se de comer o &ruto da 8r$ore e $i$er arasemre no Hardim2 ou com1'lo e serem anidos ara o mundo da mortalidade.As tr1s 9oras de sua criao, comeram o &ruto, da dita 8r$ore. ;eusermitiu /ue Ado e =$a ermanecessem en/uanto durasse o B9aat, mas/uando este terminou, &oram eulsos do Xden ara semre.

    X uma 9istria intrigante, e desertam $8rias /uest*es. ;eus criou dois seres9umanos er&eitos, sem nen9uma mal"cia ou agagemW. =le, o @odoPoderoso, ordenou'l9es elicitamente ara no comer o &ruto de uma

    determinada 8r$ore.

    Desmo assim, estas duas almas inocentes, /ue !amais 9a$iam sido eostasa inu1ncias corrutoras, desoedeceram'no em oucas 9oras, segundo a9istria em aenas 7 9oras de $ida. Eou$e alguma &al9a em sua criaob u,inimagin8$el, 9a$ia algo errado com ;eusb diretor de uma escola cu!asinstru*es seguem ignoradas % um l"der ine+ciente. Be ;eus &alasse a $oc1 edissesse: No coma desta 8r$oreW, as algumas 9oras, $oc1 iria em &rentee comeriab

    =ra o lano de ;eus /ue Ado e =$a $i$essem ara semre no Hardim, em umestado ;i$ino de ure#a, inoc1ncia e imortalidadeb u, Beu lano era criarum mundo no /ual eistisse o mal e, ou oedecemos as Buas leisescruulosamente e $amos ara o c%u, ou as desoedecemos e $amos arao in&ernob

    Das a conceo de C%u e n&erno tam%m % muito $aga. (continua)W

    CNC?GB=B...

    Como se $1 do escrito acima, os +l9os mais rimos de ;us (como se

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    ronuncia$a e escre$ia h;eus nos $el9os temos \"licos e no Alcoro),criao tida como hmagn"+ca, e segundo a \"lia, &eito 0 sua imagem esemel9ana, &oram os recursores da desoedi1ncia2 e a ns sucessores, no&oi dado o dom de resistir 0s tenta*es. At% Hesus, /ue $eio a terra ara nossal$ar, &oi tentado.

    Conclui'se, ortanto, /ue $ariadas as escalas e con$eni1ncias, CA;A GD @=DBGA EB@FA = ;=N@F ;= @;AB =?AB, =FFB =>B@=D, N;B@N@A =N=V@AV=?D=N@=.

    A/uele /ue nunca errou /ue atire a rimeira edra

    Qrise'se, reseitadas as con!ecturas e roorcionalidades, @;B NB,cidados comuns e at% Promotores e Hui#es, /ue tentam e /uerem ser9omens sem erros, __ com certe#a tam%m erraram _2 at% /uando noenergam a triste realidade social e 9umana. = or/ue no di#er, dentro dateoria dos /ue hregam o +m dos temos e do mundo: aroimao do +m.

    =, o temor maior, /uando de tais erros conse/

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    coram. =ste % meu medo2 da corana eatamente no momento +nal da$ida, /uando estarei &ragili#ado ela decad1ncia de $ida normal do ser9umanoW.

    =, mais, artigo transcrito do site Centro de D"dia ndeendente, temos oentendimento aaio YY4ZZ:

    AG B= QAI, AG B= PAA... 6]LR7L6RR4

    uem reclama /ue o \rasil % um a"s de imunidade, no est8 a ar dano$a realidade em /ue $i$emos. Ve!am como os &atos desmentem esta

    $erdadeira ignom"nia:

    ' Gm crime 9ediondo. /ue ode mais ser 9ediondo /ue rouar de umsuermercado, um ote de manteigab Gma mul9er cometeu tal acinte araalimentar sua me doente, mas o r8ido raio da lei no deiou assardeserceido tal crime, e mante$e a moa resa or 5 meses

    ' Gm caseiro te$e a coragem de a+rmar numa CP, /ue um ministro romo$ia

    orgias, o /ue s ode ser in$e!a do su!eito, um ore /ual/uer da $ida. Vai$er o tal caseiro no era con$idado or no ser de con+ana, ois onde !8 se$iu algu%m reunir amigas desiniidas e amigos emres8rios, ol"ticos eautoridades em geral ra uma grande orgia romana, e um leeu articiar,assim como se &osse da classeb Por%m, mais uma $e# a !ustia disseresente ueraram o sigilo anc8rio do tal leeu, ois algu%m daoosio oderia estar deositando um troco ra ele ara incenti$8'lo aro&erir taman9as in!rias. Nossos reresentantes continuam sendo !ulgadosor crimes /ue nunca cometeram. Por%m, nada +ca ro$ado /uanto 0sacusa*es de /ue so $"timas, ermanecendo li$res de danosas cassa*es,graas 0 oa'$ontade de nosso congresso nacional, e assim tocam adiantesuas $idas alimentando suas contas anc8rias modestas, reali#ando $iagensela =uroa ou Carie, articiando de educati$as &estas romanas etraal9ando duro ara /ue cada suor de um ore traal9ador continuesustentando a nore tare&a de enri/uecer ri$adamente atra$%s do /ue %lico.

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    uerem mais !ustiab =nto, aguem...W

    = cae ressaltar, mais uma $e#, o /ue disse o Hui# ?@N CAF?B;=??AN;FXA, e cu!o trec9o de sentena transcre$e, de alega*es +nais

    ulicada em Fe$istas de ;outrinas e Bites Hur"dicos YY]ZZ:

    ... Por este ecado certamente no serei !ulgado elo BuremoBentenciadorW.

    = mais...

    ;A DB=FA\?;A;= BCA?:

    ;entro do emorecimento desmedido a /ue &omos sucumidos, or contade ol"ticas &rustradas e &rustrantes, e ela &alta de car8ter de nossosol"ticos, /ue retiram o din9eiro do ore ara aastecimento de suas contasessoais, e at% malas e CG=CAB (a /ue onto se c9egoub), como ocorrerarecentemente, no % !usto encarcerar demasiadamente um ladro degalin9aW, /uando os $erdadeiros ladr*es esto 0 solta, con&orme mat%ria

    !ornal"stica aaio:

    Hornal =letr`nico [ltima nstncia YYJZZ:

    ='re&eito Celso Pitta % denunciado elo Dinist%rio Plico or cinco crimes.

    rocurador da Felica Fodrigo de randis, do Dinist%rio Plico Qederalem Bo Paulo, o&ereceu nesta tera'&eira (5L]) 0 Hustia Qederal dennciacontra o e're&eito de Bo Paulo Celso Pitta (-SS]'6RRR), elos crimes decorruo assi$a, e$aso de di$isas, la$agem de din9eiro (duas $e#es),&ormao de /uadril9a e organi#ao criminosa.

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    Begundo a denncia, o re&eito en$iou ara contas em No$a porq (=GA),Bu"a e uernse (Comunidade \ritnica), or meio de so+sticados es/uemas+nanceiros, recursos ro$enientes de corruo na reali#ao de oraslicas na caital de Bo Paulo durante os /uatro anos em /ue +cou 0 &renteda Becretaria de Qinanas (-SS7'-SS4) e o mandato de re&eito, notadamente

    da construo da a$enida Ugua =sraiada.

    Al%m de Pitta, &oram denunciados a anc8ria Fac9elle Aadi e o an/ueiro=dmundo Ba&di%, acusados de montar as oera*es +nanceiras /ueermitiram a trans&er1ncia do din9eiro su!o ara o eterior e de manterem naBu"a um anco destinado ara oera*es do g1nero.

    Fac9elle, tam%m con9ecida como C9ella ou B9eila Aadi, ode resonder

    elos mesmos crimes de Pitta, eceto corruo. Ba&di% oder8 serrocessado na Hustia Qederal ela oerao de la$agem de din9eiro do e're&eito na Bu"a.

    A no$a denncia, se receida, tramitar8 na 6K Vara da Hustia Qederal, orconeo com o rocesso do /ual so r%us o e're&eito Paulo Dalu& (-SS7'-SS]), seu +l9o Ql8$io, o e'diretor +nanceiro da Dendes Hnior, Bimeo;amasceno, e o doleiro Vi$aldo Al$es, o \irigui, uma $e# /ue Pitta % acusadode integrar a mesma /uadril9a.

    Begundo a denncia, um es/uema de corruo &oi montado na Pre&eitura deBo Paulo na gesto do re&eito Paulo Dalu&, durante as oras de canali#aodo crrego da Ugua =sraiada e na construo da a$enida de mesmo nome.A ora, conclu"da aenas em 6RRR, na gesto de Celso Pitta, custou Fj ]S4mil9*es.

    Com o intuito de a$eriguar mais detal9es da oerao, al%m da denncia, derandis ediu 0 Hustia Qederal a aertura de in/u%rito olicial contraDauricio Aadi, rimo de Fac9elle, e oerador das contas de Pitta em No$a

    porq, al%m de tr1s &uncion8rias da/uele anco ;8lia #eri, Bocorro Cirian eAl9onsa Qra#ier.

    DPQ ediu ainda aertura de in$estigao contra Horge punes, /ue reali#ou

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    um emr%stimo suseito em ene&"cio de Celso Pitta, ois a oerao odecaracteri#ar, e$entualmente, articiao do emres8rio na ocultao esimulao de din9eiro ro$eniente de crimes contra a administrao licaraticados ela organi#ao criminosa. (continua...) @era'&eira, 5 de !ul9o de6RR4.

    = mais esta, ulicada no Hornal ?\ de R3LR]LR4 YYSZZ, cu!a transcre$eaaio, dando conta de /ue DAB ;= 6.SRR ;B NBBB P?@CB,A;DNB@FA;F=B = DAB@FA;B (assim constou no Hornal, citando at%magistrados T lista de nomes no site do @CG, endereo:9tt:LL6.tcu.go$.rLlsLortalLurlL@=DL-]\573R=5C;7QQ4R=R5RR-RA]RRR7]46), odem se tornar ineleg"$eis este ano oren$ol$imento em crimes e toda sorte de sordide# !amais $ista.

    = G= GAB= NM BM PGN;B... Pelo menos no com os mesmos rigorescostumeiramente $eri+cados aos ores

    ... =, no seria mais !usto corar destes in&eli#es o m"nimo de moralidade, dein$estimento em h/uestinculas 8sicas como educao, redistriuio derenda, urani#ao de &a$elas, crescimento do emrego, etc., /ue render&amigerados, desgraados e deseseranados cidados /ue caem nacriminalidade ou so en$ol$idos em e$entos tidos como criminosos, or &alta

    de oortunidade e at% de eserana de mel9oriasb No % literalmente umtratamento desigual dos iguais em $irtude de suas igualdadesb (in$erteu'se otermo correto)

    ... = % &uno do !udici8rio L eecuti$o reresentado elo DP, corrigir eLouacoertar com medidas mais duras /ue o determina a ?ei, os atos do=ecuti$o rendendo e no soltando essoasb u assim agem em roteoda/uelesb

    ... = os oeradores do direito no saem disto, /ue ris*es ecessi$as eilegais s &omentam o aumento da criminalidade, da corruo a$assaladorado Bistema Prisional, ao in$%s de dar 0 sociedade a tran/

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    B=D CG?PAbbb

    Artigo de Fe$ista Norte'americana tiosam.com YY-RZZ:

    ... @al deciso estama de &orma $ergon9osa um $el9o ditado !8 con9ecidonesta terra linda e emorecida ela ladroagem, /ue di#: cadeia s eisteara reto, uta e oreW.

    = ainda ermite mais um adendo de /ue, ara se rouar neste a"s e no serreso, recisa ser ol"tico ou em tal meio estar en$ol$ido2 ou ainda, dele terroteo. A clari$idenciar isto, temos os ;elios (dil$ios), ;uirceus,

    Val%rios, Horginas, ?alaus, e toda mal9a de ol"ticos ou seus uilosinescruulosos em ao.

    C9egamos ao cmulo de $i$er de escndalos: Proinodutos, Banguessugas(;eutados en$ol$idos em suer&aturamentos. uase todos), ?inces, etc.

    @odos soltos, e no se ode es/uecer /ue so ladr*es do din9eiro lico,surruiado das mos eLou contas dos cidados traal9adores, em coranasde triutos escorc9antes, ao onto de atingir hrecorde mundialW.

    = /uanto 0 =ecuo Criminal no \rasil, $e!a'se ;outrina aaio citada etranscrita, or oortuna, e onde cairia o Acusado, se condenado:

    Ano ' nmero 47, BBN: -JRJ'JR]5. 6].R6.6RR4.

    A (in) eecuo enal no \rasil YY--ZZ

    = o rocesso... =ste se arrasta lenta e calmamente or meses a +o2 e at%anos, causando arreios e m8goas em todos os oeradores do direito,indeendentemente de /ue lado ele est82 mas semre magoando ou&rustrando e, ac9incal9ando, cada $e# mais, a todos ns, de &orma social e9omog1nea.

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    = cora!osamente, Ad$ogados (com ha maisculo), adentramos ou nosermitimos adentrar ao meio rocessual enal, resons8$el ela eecuo daena e com au"lio da Administrao Penitenci8ria, reeducao do reso e

    sua de$oluo 0 sociedade. Feita'se e &rise'se, reeducao e de$oluo aocon$"$io social. @anto /ue so c9amados or onde assam cumrindo suasenas, e at% rocessualmente &alando, de Feeducandos (onto).

    = certo oeta disse, e at% 9o!e se reete, como o &ao agora: DAB A @=FANA PFU@CA X G@FAW.

    rocesso se delonga demasiada e lentamente, or cula do aarrotamento

    do Hudici8rio2 e os moti$os, $eremos mais 0 &rente, a comear elaincomet1ncia !udici8ria de mandar emora a/ueles /ue eles renderam,muitas $e#es at% so suseita, sem se ter a certe#a de /ue de &ato cometeracrimes.

    Creram, tal$e#, /ue /uando c9egasse 0 9ora de mandar a/uela turmaW dosilencia o andidoW emora, /ue os temos teriam mel9orado. n&eli#menteno. A realidade demonstra isto.

    uerem conter a $iol1ncia rendendo ladr*es (onto).

    Das muito mais &8cil &oi Ado no suortar o aelo carnal e comer a ma doecado do /ue suortar uma &ome eLou necessidade urgente2 como recisarde alimentos eLou socorrer um &amiliar doente.

    = este cidado tenta suortar, mas a &alta de emrego eLou renda oimedem. A", at% $ira ladro.

    Derece cadeiab Bim. __ Das % dentro da lei n% doutor _bW. No, % dentro dooss"$el. = o oss"$el % ter um Promotor Plico, semre #eloso elo interesseda sociedade, __ 0s $e#es 0 sua maneira de $er _, edindo manuten*es decustdias mais gra$es, so argumentos to estaa&rdios /ue c9egam ao

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    cmulo de ermitir entendimento de /ue $i$em outra realidade. ue noacoman9am os tele!ornais eLou l1em !ornais imressos, /ue noticiam o alton"$el de desemrego e /ueda da renda. = /ue $iol1ncia % coisa de a"s deaia renda.

    Doderni#ar'se, atuali#ar'se, % de$er de cada um de ns, /uanto mais altoseste!amos, e ol9ar ara &rente e corar de /uem ode. No corareageradamente de /uem no tem nada de cula. Ali8s, como dito or certooeta ao escre$er uma msica, __ ore diaoW _.

    caos das eecu*es criminais no Pa"s, mais eseci+camente em Bo Paulo% estarrecedor. s Promotores no l1em os rocessos, desac9am sugerindomanuten*es de ris*es saidamente !8 cumridas, so argumentos nada

    con$encionais ou legais.

    ra Feclamam de acmulo de traal9o e no mandam sentenciadosemora, negando merecidas lierdades e &orando com isto, a erman1nciado rocesso em andamento.

    = com cada argumento /ue d8 susto. Certo !ui# disse /ue no ermitia o

    condenado ir ao semi'aerto, um m%dico $eterin8rio /ue &e# uma +tin9aWara conseguir uma grana ara comrar droga, or/ue ele tin9aersonalidade in&antil. Argumento este /ue % mel9or nem comentar ara nodenotar a taman9a estuide# dele.

    Noutro caso, o romotor disse e o !ui# corroorou o entendimento de /uecerto cometedor de assalto, no merecia o regime semi'aerto or nodemonstrar /ue no iria reincidir no crime.

    ra, no regime semi'aertob Ainda reso ele no oderia estar reintegrandobParcialmente, agora em regime mais rando

    Por tais &undamentos no se entende o /ue /uerem. =&eti$amente %inintelig"$el manterem resos, e com isto os rocessos em andamento, num

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    momento /ue reclamam &alta de essoal ara traal9o, &alta dein$estimento, etc.

    Assumem, os Ben9ores ;outores Promotores Plicos, dentro dos seus

    misters, tal$e# at% inconscientemente, a misso de cuidar de uma &al9a doPoder =ecuti$o, /ue no in$este em emrego, renda, mel9orias das &a$elas,e reita'se ara /ue +/ue em claro. =mrego. sto sim diminui acriminalidade2 e semre se soue disto.

    Acao de receer uma carta de uma amiga dos =stados Gnidos, a Darisa, eela cita o eemlo da C9ina, /ue ara aumentar o emrego, des$alori#ou amoeda. = o e&eito /ue isto surtiria na economia nacional, no se &a# nemid%ia2 ali8s, at% se &a#, mas $emos uma se/

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    arente ou descendente, mediante roosta do Consel9o Penitenci8rio, ou,ainda, da autoridade administrati$a.

    Artigo -S4. A ortaria ou etio ser8 autuada ou$indo'se, em 7 (tr1s) dias, o

    condenado e o Dinist%rio Plico, /uando no +gurem como re/uerentes damedida.

    - Bendo desnecess8ria a roduo de ro$a, o Hui# decidir8 de lano, emigual ra#oW.

    QGCAG?@ YY-6ZZ, ao comentar o assunto, di# /ue os res"dios surgiram ara

    ameni#ar as enas, antes ditas cru%isW, e a CQLJJ roiiu as enas cru%is emseu artigo 3, >?V, eW, or%m, o /ue seria ento crueldadeb Permanecer emum lugar suerlotado, sem esao ara descanso, su!o, meio ro"cio 0roagao de doenas, assarem &rio, &ome, +car ocioso, cumrir ena comoutras essoas /ue cometeram delitos mais gra$es, +car reso al%m dotemo re$isto, e !unto a tudo isso estar sumisso 0s (des) ordens do =stado,+gura &orte e imonente /ue reresenta a sociedade $ingadora sedenta or

    !ustia. Pergunta'se, ser8 /ue essas enas so 9umanamente dignasb No,na $erdade so crueldades dis&aradas de legalidade e com descula de /uea lei % oa, mas o sistema no ermite ser di&erente e dessa &orma, corre'seo risco at% de /ue se $en9a a legali#ar e legitimar a $ingana.

    Das 98 de mel9orar. temo $ai demonstrar, dentro de sua BuremaBaedoria, /ue esto tril9ando camin9os errados, /ue &al9as 98 ara seremcorrigidas urgentemente, a comear elos ensamentos de como se encararas coisas.

    = ainda, demonstram descon9ecer eLou no ter interesse em saer de comorealmente $i$em estes in&eli#es, /ue c9egam a reelarem'se. @am%m nocumrem com o /ue determina a ?ei, de $isitarem os res"dios elo menosR- (uma) $e# or m1s, ara contatos terem com a/ueles /ue rendem, esaer de seus anseios, necessidades e ensamentos.

    /ue o cidado acusado /uer % reseito... ;ireito.

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    = a este reseito, do /u1 e como eles ensam, de como eles sore$i$em noin&erno G= AP=?;AFAD ;= QACG?;A;= ; CFD= (saem de l8 ;outoradosem cometimento de crimes /ue antes no saiam), transcre$e, or

    derradeiro, mais um artigo ulicado sore o assunto, em Fe$istas de;outrinas e at% dos =stados Gnidos, aaio YY-7ZZ.

    Fe$ista Huristas: Ano ' nmero ]3 ' BBN: -JRJ'JR]5 T 66.R3.6RR4

    Feeli*es em Bo Paulo. grito agoni#ante dos sem $o#W.

    = agoni#ante or ser um grito sem eco, dentro aenas dos eitos e mentesde /uem o retende eternar2 e entre /uatro aredes, e mais /uatro /ue semultilicam entre g%lidas galerias onde se l9es tranca+am. = or ertoaenas se entremostra o algo#.

    X grito /ue or mais /ue se tente2 &alta $o#, &alta /uem ou$ir, e c9ega a &altarat% alento ara &a#1'lo ecoar.

    Bo hseres 9umanos, $itimados ela &alta de ol"ticas go$ernamentais s%rias,resultado de anos de &alta de in$estimento em ol"ticas sociaisW, como disseo Presidente ?ula, em entre$ista.

    Ainda segundo ala$ras do Presidente, Na 9ora /ue $oc1 no in$este emuma escola, $oc1 $ai ter de in$estir deois em uma cadeia. X s $oc1sanalisarem /uanto custa um !o$em na Qeem e um !o$em na escolaW.

    = in$estimento em escola % coisa do assado2 de /uando ainda sora$adin9eiro, tal$e# de um assado ainda mais long"n/uo /ue nossas lemranasconseguem resgatar da memria.

    = ol9a a sua &alta no /ue deu

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    Cidados saindo ara $isitar suas mes, com &aculdade legal, e /ue ao in$%sde com elas estarem, dentro da solidariedade e coman9eirismo /uearendem dentro das masmorras onde so !ogados a toda sorte de

    maldades, maus tratos e de corru*es, esto indo re$idar o so&rimento /ueassaram, e /ue como eles mesmos di#em: /ue os irmos ainda estoassandoW. = irmos no or consang

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    = /uanto 0 alegao de /ue oliciais tam%m morreram. X o !ogo do lantar$entos. =sera col9er o /ueb

    = como disse certo oeta: =m terra de sao se anda de ccorasW.

    ra s colocam no /ue !8 aelidaram de &aculdade do crimeW, onde no se&omenta o emrego L traal9o, deiando no mais asoluto cio temos a +o,ou$indo toda sorte de trama criminosa, e agora esera$am o /ueb

    A imrensa noticia desde /uando 9ou$e a rimeira mega'reelio /ue asautoridades &oram a$isadas, e se soue /ue as rei$indica*es da/uela %oca

    eram ara /ue B= ACA\ABB= CD PF\?=DA ;A BGP=F?@AOM, ;AQD= G= PABBAD (comida com "ndices de contaminao or coli&ormes&ecais no atamar de ].RRR, /uando a rgani#ao Dundial de Badeentende ser ra#o8$el aenas -RR), ;A QA?@A ;= F=BP=@ NA GA? BM

    @FA@A;B (c9egam a ser aalados intimamente a dedo no nus or&uncion8rios do Bistema Prisional e or Policiais Ci$is eLou Dilitares, como&orma de 9umil9ao), ;A QA?@A ;= CNC=BBM ;= D=F=C;AB = HUP=FD@;AB ?\=F;A;=B, =@C., no cumriram e eles reetiriam. k %ocare$iam at% datas, e esto cumrindo.

    uiseram ser atendidos em suas rei$indica*es, e at% ameaaram comrarm"sseis de longo alcance ara direcionarem a rgos resons8$eis (di#'se/ue !8 esto comrados)2 e !8 $oltaram uma $e#. Ber8 necess8rio $oltaroutrab Ber8 /ue ser8 necess8rio assar or tudo isto de no$o araentenderem /ue no esto rincandob ue reclamam or so&rimento e noor gostar

    Ber8 /ue ser8 necess8rio reetirem as reeli*es e matarem oliciais ecidadosb __ Begundo di#em desta $e# soltaro m"sseis ara atingir r%dioslicos (&runs e triunais), e at% autoridades... (bbb) _.

    n&eli#mente arece /ue sim. =sto tentando taar o sol com a eneiraW, ecomo % muito comum deste Pa"s de Deu ;eus, onde macacos sentam soreo rrio rao ara &alar do rao al9eioW, e N;= B=DPF= @=N@AD=NCN@FAF CG?PA;B, uma 9ora di#em /ue a cula % dos ad$ogados, /ue

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    tra#em in&orma*es de clientes e reassam (se es/uecem de -6.RRR delesem merecidas sa"das temor8rias, e /ue certamente &oram orientados)2 outra9ora /ue o rolema % dos celulares eistentes dentro das ris*es (como&artamente comentado, colocados dentro elos rrios &uncion8rios, areos $ariando entre Fj 6RR,RR e Fj 7RR,RR)2 e /uerem, asurdamente,

    atriuir a resonsailidade 0s eradoras de @ele&onia Celular

    Agora, na tentati$a de esconder suas incomet1ncias, ao teor do /ue ensa aoulao do =stado de Bo Paulo, con&orme es/uisa ;ata&ol9a de -4L3LR4:33 ac9am /ue a cula % do Hudici8rio2 o Presidente da Felica +cou com7S2 o e'o$ernador Alcqmin 7]2 e o atual Cl8udio ?emo 7R. 34ac9am a atuao do atual go$erno ruim ou %ssima, e...

    No se consegue entender. Festa claro a distoro dos &atos. = a eemlo,ara `r mais len9a na &ogueira, certo &uncion8rio terceiri#ado do Congresso,disse /ue &oi corromido or R6 ad$ogados dos criminosos, /ue l9e deram Fj6RR,RR ela cia da +ta onde &oram gra$adas con$ersas sigilosas.

    = asmem s lantonistas do /uanto ior, mel9orW disseram /ue edirorocessamento dos ad$ogados e no do hretenso &uncion8rio, /ue $endeu o/ue no l9e ertencia, e ser8 considerado como colaorador com a Hustia,/uando de$eria ser considerado como criminoso or $ender o /ue no era de

    sua roriedade, e alcag

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    ?amenta'se as distor*es e demonstra*es de /ue a P?@CA, P?@CB,DAN;AN@=B, AG@F;A;=B, =@C., no merecem estar onde esto, terem o/ue t1m, etc., e !ustamente onde a roidade arece estar de &%rias.

    No oderia deiar de mencionar a/ui /ue um traal9o, ainda /ue suer+cialsore o /ue mencionei sore as &alas do Presidente ?ula (in$estimento emol"ticas sociaisW) e conteno da eoritante corruo dentro do sistema !8seria um om comeo de soluo.

    Das a soluo interessa a /uemb Pelo menos ao nosso Da!estoso Presidentearece interessar, elo menos assim ele o disse:

    Ns recisamos in$estir no o$o rasileiro. =ssa e a c9a$e da /uesto,in$estir nas essoas, dar comida, dar escola, /ue as essoas $o setrans&ormar em essoas sadias, indeendentes e saud8$eis, e no $orecisar rouar, e no $o recisar matar, no $o recisar &a#er isso.W

    ;in9eiro em educao % o maior in$estimento /ue uma nao ode &a#erara se desen$ol$er. resto % con$ersa +adaW.

    Das no ael e em &alas mansas tudo % muito onito e &8cil. Festa $er ateoria na r8tica

    e'go$ernador di# /ue a $era ara tais medidas no &oi lierada eloo$erno Qederal...

    = /uem est8 &alando a $erdadeb B saer"amos /uando muito aro&undadosno assunto, ou /uando outra onda de terrorismo arato de a"s terceiro'mundista &or desencadeada. = in&eli#mente arece ser ara re$e, e eu nogostaria de $er a dose reetida. A amostra gr8tisW /ue ti$emos !8 &oiastante desgastante, desreseitosa e at% &rustrante, or certi+carmos /ueestamos ao relento da sorte, e /ue os nossos imostos esto aastecendocuecas e maletas de corrutos, en/uanto nossos hirmos em ;eus esto

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    agando com as rrias $idas e de outrens, a tentati$a de eerc"cio dosdireitos re$istos nos artigos - a 4 da Constituio Qederal (como alierdade de eresso e ensamento).

    Das como $i$emos num a"s /ue $i$e de escndalos: mensal*es,mensalin9os, $alerioduto, roinoduto, escndalo das amulnciasen$ol$endo -]R deutados &ederais /ue as suer&atura$a ara oter rendaetra, demisso e incriminao de ministros, etc., etc., etc., $amos $er /ualser8 o rimo. B resta torcer ara no ser to a$assalador e desreseitosoara com seres de nossa es%cie, /ue necessita muito mais de cuidados eateno 8sica, como distriuio de renda e at% mesmo de comida /ue decadeia.

    A9... ltimo escndalo % este caso em comento mesmo, tanto /ue agoramoili#ou at% o Congresso Nacional (/ue agora in$estiga e rende, ao in$%sde legislar) ara em aenas 65 9oras aro$ou leis aumentando enas,aumentando temos de desmerecidas e desnecess8rias ris*es em esdruloFegime ;i&erenciado, etc.

    = +co torcendo ara da/ui a elo menos mais 3RR anos, nossos descendentesterem direito de $i$er num mundo mais ci$ili#ado, onde esta turma dosdesmandos e desin&orma*es no mais eistir8. X uma ena /ue no

    eistiremos tam%m, en$el9eceremos e morreremos antes do +m...

    = tomara /ue no consigam anteciar demasiadamente o +m, __ o /uein&eli#mente esto conseguindo _. B no conseguem o /ue de$eria. Comoeemlo: cuidar de seus semel9antes menos &a$orecidos, /ue acreditandoem mudanas, at% $otam neles...

    G@FB AF@B ; AG@F:

    =dio ]- ' A ru"na da instituio direito lico no \rasil...

    =dio ]R ' Criao de no$as gre!as...

    =dio 4J ' =statuto da gualdade Facial

    =dio 4J ' nocente, reso arrumando o $e"culo numa o+cina tem lierdade

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    negada em Bo Paulo

    =dio 4] ' B@Q sem oder de mando

    =dio 47 ' Poder Hudici8rio no \rasil e suas re&ormas

    =dio 47 ' A (in) eecuo enal no \rasil

    =dio 46 ' Caso =ug1nio C9iqe$itc9 (Por /ue s ele +ca resob)

    Qeitas estas considera*es, e eosto todo o acima, CF @=F ?=VA; ACNE=CD=N@ GDA F=A?;A;= NGA = CFGA G= VV=DB, e elo /uere/uer o de$ido rocessamento deste edido, ressaltando /ue a reclamaoa/ui &ormulada no % isolada, ois c9egamos a um re$%s rocessualdesmedido e assim no oder8 continuar2 e a continuar, como se comenta

    nos meios risionais, o rimo asso lamenta$elmente ser8 atentar contraas essoas oeradoras do direito, /ue ainda no /uiseram se ade/uar 0realidade e tratar de QFDA EGDANA e serena seus semel9antes.

    Qugindo aos coment8rios doutrin8rios.

    ;A ?=:

    ?=P 98 de ser atentada, e nem comentar8 minuciosamente /ue o edidodo Promotor % desro$ido de /ual/uer lausiilidade, c9egando 0s raias deser esdrulo, mais ainda neste momento cr"tico elo /ual assa o Bistemarisional BGP=F?@A;.

    ;A HGFBPFG;NCA:

    Dais um tico desnecess8rio de se comentar.

    CD=N@UFB QNAB:

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    =studos &eitos no \rasil, na =uroa toda, ali8s, no mundo todo, temdemonstrado /ue a riso no %, nunca &oi, e !amais ser8 uma &orma deressociali#ao de seres 9umanos.

    Ao in$%s de edir a riso, de$eria se edir a alicao de meios alternati$osde cumrimento de enas, e$itando assim /ue o =stado cada $e# mais sesorecarregue ainda mais da custdia de indi$"duos, /ue l8 ermanecemcomendo de graa e se eseciali#ando em crimes de maior gra$idade.

    B= =>B@= NQ=FN, =BB= ;=V= B=F DG@ D=?EF G= GDA PFBM NPAB, mais eseci+camente no =stado de Bo Paulo, e no odemos deiar/ue B=F=B EGDANB l8 se!am tranca+ados e es/uecidos, !unto com todasorte de andidos erigosos, memros de &ac*es criminosa, arendendo

    mais do /ue e&eti$amente !8 se sae de crime.

    =n/uanto assim &or, en/uanto essoas &orem resas or temo suerior ao/ue merecem, e muitas $e#es nem resas merecem ser, estaremoscometendo in!ustias, e in!ustias de$em ser anidas, o Hudici8rio no odedar guarida a erros, seu mister % rear8'los, e a/uele /ue comete umain!ustia /uer no seu "ntimo, /uer na sua $ida, estar8 com a consci1nciaesada e or isto agar8, se no ara com os 9omens, mas sim ara com oGAF;M ; GNV=FB T ;=GB...W (rria)

    A maior !ustia do mundo % ;eus. A rerimenda do 9omem 0s $e#es %in!usta2 e a/uele /ue rerime ecessi$amente algu%m desmerecidamente,est8 se comrometendo com a Hustia ;i$ina. Beremos ra#o8$eis, somentealicando o /ue de &ato merecem, nunca es/uecendo a m8ima /ue di#: indio ro r%uW.

    Feita'se: in dio ro r%uW.

    Na d$ida e desnecessidade, como % o caso em areo2 or caric9osessoais esto /uerendo encarcerar de no$o o sentenciado, mel9or sorte &a#a m8ima do direito antes transcrita, &a#endo re$alecer o ene&"cio a si, noes/uecendo, contudo, /ue se ele ti$esse $oltado ao cometimento de crime, a&alta da rerimenda do =stado no /uer di#er &alta de unio, =?= HU =B@=V=

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    51/63

    PF=B __ HU PAG P=NA BGQC=N@= PAFA PF ;B CFD=B, AN;A DAB=D @=DPB CD A@GA?, CD F=\=?=B = F=@A?AO=B _, e aos ol9osdo 9omem ele ode escaar, mas dos ol9os de ;eus ele no escaaria

    !amais T e o /ue se &a# na terra a/ui se aga.

    = a cada dia mais temente a ;eus eu +co, ainda mais en$el9ecendo ec9egando a 9ora de restar contas. /ue &a#emos de em ao rimo, %nossa origao2 o mal % emr%stimo ao diao...

    Por todo o acima eosto, mister se &a# se!a o re/uerente mantido na PFBM;DC?AF =D G= B= =NCN@FA, e no m%rito, /ue se!a !ulgadaimrocedente o agra$o ministerial or descaido.

    = no mais, com as mais sinceras 9omenagens a Vossa =cel1ncia, nores es8ios detentores do dom de !ulgar e restaelecer

    H

    G

    B

    @

    O

    A

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    52/63

    P=;= ;=Q=FD=N@.

    Bo Paulo, 63 de !ul9o de 6RR4.

    AFNA?; >AV=F H[NF

    Ad$ogado ' A\LBP n -3-.4]6

    '''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''

    Contrariedade ao lielo

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    indeni#atria cLc origao de &a#er (aontamento inde$ido no BPC)

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  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    53/63

    ACGBA;:................................................................

    Processo n ......................

    Ao Penal Plica

    Art. -6-, 6, cLc art. -5 e art. 6S do CP

    DD. Hui#

    (deiar aroimadamente -R lin9as em ranco)

    Contrariando o ?ielo Crime Acusatrio de s. ..... us/ue ........, di# o acusadoretro mencionado, or seu rocurador +rmat8rio, or esta e na mel9or &ormade direito /ue:

    - ' Pro$ar8 /ue os &atos no se assaram como descrito na ea eordial e no?ielo2

    6 ' Pro$ar8 /ue o acusado nunca te$e a inteno de matar, nunca tendoagido com dolo2

    7 ' Pro$ar8 /ue emora ten9a 9a$ido ecessos, o acusado agiu reagindo 0in!usta agresso da $"tima2

    5 ' Pro$ar8 /ue no agiu or moti$o &til2

    3 ' Pro$ar8 /ue os delitos cometidos &oram de dano e les*es cororais le$es.

    Assim sendo, esera ela desclassi+cao do crime de tentati$a de9omic"dio, ara o /ue o&erece a resente contrariedade, com a indicao datestemun9a aaio, /ue de$er8 deor em len8rio, &eita a necess8riaintimao, /ue desde !8 re/uer.

    @=B@=DGNEA: ;r. ................................................

    (nacionalidade), (estado ci$il), (ro+sso)

    Fesid1ncia: Fua ......................................

    @raal9o: ..................................................

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    54/63

    (?ocal e data)

    (Nome do ad$ogado)

    (Nmero da A\).

    ''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''

    Crime de Ameaa

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    =>C=?=N@BBD B=NEF ;G@F HGI ;= ;F=@ ;A VAFA CFDNA? ;ACDAFCA ;= ______________________________

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    55/63

    ________________________, rasileiro, solteiro, comerci8rio, residente edomiciliado nesta cidade e comarca de ____________, na rua __________, n

    ______, $em, $ia de seu ad$ogado (doc. n -), com /uem tam%m suscre$e

    a resente, 0 9onrosa resena de Vossa =cel1ncia roor a resente aolica condicionada 0 reresentao, nos termos do ar8gra&o nico do art.-5] do Cdigo Penal, contra _______, rasileiro, casado, motorista, tam%mresidente nesta cidade e comarca na rua_________________________________, n

    _________, e a /uem se imuta o crime de Ameaa, de+nido no caut doartigo sura'citado, con&orme demonstra a seguir:

    -. sulicante, modesto comerci8rio, &oi rocurado, em dias da semanaassada, elo sulicado /ue l9e ediu emr%stimo em din9eiro /ue l9e &oi

    negado, mesmo or/ue, erceendo arco sal8rio, no tem condi*es de&a#er /ual/uer emr%stimo, m"nimo /ue se!a2

    6. ;esde ento, o sulicado tem sistematicamente eserado o sulicante 0sa"da de seu local de traal9o, encerrado o eediente, e, na resena detestemun9as, cu!os nomes constam do rol aaio, algumas $e#esemurrando e outras $e#es ameaando'o de agress*es.

    7. =ntende o sulicado /ue re&erida situao no ode erdurar uma $e# /uea mesma, al%m de tirar'l9e toda a tran/

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

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    ________________________________________

    Feresentante

    Fol de testemun9as:

    -. ___________________ (/uali+cao e endereo)

    6. ___________________ (/uali+cao e endereo)

    7. ___________________ (/uali+cao e endereo)

    5. ___________________ (/uali+cao e endereo).'''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''

    Crime de mrensa

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  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    57/63

    indeni#atria cLc origao de &a#er (aontamento inde$ido no BPC)

    (-R]JJ6S cli/ues)

    =>C=?=N@BBD B=NEF ;G@F HGI ;= ;F=@ ;A _______ VAFACFDNA? CDAFCA ;= _______

    (m"nimo -6 esaos)

    (nome, /uali+cao e domic"lio), $em, or interm%dio de seu ad$ogado,o&erecer /ueia'crime contra (nome, /uali+cao e domic"lio), e o &a# elasra#*es de &ato e de direito /ue assa a eor:

    -. /uerelado, doul% de contador e !ornalista, como se di#, ulicou noHornal ____, edio de ____, 5K 8gina, um artigo intitulado ____, no /ual atriuiao /uerelante articiao no se/

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    58/63

    @ermos em /ue, !untando rol de testemun9as, =sera de&erimento.

    ;ata e assinatura do ad$ogado.

    _________________________.

    ;e&esa Pr%$ia

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    Alimentos

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    indeni#atria cLc origao de &a#er (aontamento inde$ido no BPC)

    (-R]JJ6S cli/ues)

    =>D. BF. ;F. HGI ;= ;F=@ ;A __K VAFA CFDNA? ;A CDAFCA ;=_______.

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    59/63

    Processo n _______________

    _________________, nos autos da resente AOM P=NA?, $em, or seusad$ogados (mandato incluso), com &undamento no artigo 7S3 do CPP, emA?=AO=B PF=?DNAF=B ( ou ;=Q=BA PFXVA) di#er /ue a instruocriminal demonstrar8 a imroced1ncia da acusao, e$idenciando ser aA\B?VOM um imerati$o de HGB@OA

    Fe/uer ainda, a roduo de ro$a testemun9al, indicando a seguir astestemun9as, in&ormando desde logo /ue comarecero indeendentemente

    de intimao.

    @ermos em /ue,

    Pede de&erimento.

    (?ocal e data)

    (Assinatura)

    (nome)

    (A\)

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    60/63

    '''''''''''''''''''''

    Fol de @estemun9as:

    ND= = GA?QCAOM das @estemun9as

    ;enncia

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    Ve!a tam%m:

    Procurao ad !udicia

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    Alimentos

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    indeni#atria cLc origao de &a#er (aontamento inde$ido no BPC)

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    Dodelo gentilmente cedido or Darlete Qerreira Dartins

    =>C=?=N@BBD B=NEF ;G@F HGI ;= ;F=@ ;A VAFA CFDNA? ;ACDAFCA ;= @A@GBNE, =B@A; ; @A@GBM.

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    61/63

    (-R esaos)

    Fe&. n S4-]L6RR4

    DNB@XF P[\?C =B@A;GA?,atra$%s de seu Feresentante /ue a esta suscre$e, no uso de suasatriui*es legais, nos termos do art. 5-, do Cdigo de Processo Penal, $emerante VBBA =>C=?NCA ara roor a resente ;=N[NCA contra

    HF= P?AN@FA B=D NOM, rasileiro,natural de P@ANG=FA'P@, casado, m%dico, nascido aos -JL R4L -S]4, +l9o

    de usta$o da Data Pe/uena e ;%ora Parteira \ra$a, ortador da carteirade identidade n ]34SL@@@'P@, residente na Fua da Pilantragem, n 65, \airrodas Vendas, nesta caital e

    HG?ANA G=F DFF=F, rasileira,natural de @atusin9o'P@, solteira, estudante, nascida aos 6RLR]L-SJ7, +l9a dePedro ?iso e Daria do Aerto, ortadora da identidade n 6743L@@@'@A,residente na Fua dos Paagaios, N R5, Vila da Va/ue!ada, nesta caital, elar8tica do il"cito enal a seguir narrado:

    -. Consta do incluso in/u%rito olicial /ueem meados de &e$ereiro do ano de 6RR4, a denunciada HG?ANA G=FDFF=F rocurou o seu ento namorado, a $"tima, FNA?; DF@ ;=PA>M, roondo'l9e acto de morte, &undado no &ato de /ue orelacionamento do casal no tin9a aceitao da &am"lia da denunciada e, orconta disso, encontra$a'se desgastado.

    Aurou'se /ue, no er"odo mencionadoacima, a denunciada rocurou o tam%m denunciado e m%dico, HF=P?AN@FA B=D NOM, indu#indo'o ara /ue ministrasse sustncia /u"micaor meio intra$enoso, com o +m de causar a morte do casal.

    Persuadido ela denunciada, o m%dico

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    62/63

    marcou dia e 9ora ara /ue &osse reali#ado o rocedimento descrito noin/u%rito, o!eti$ando a morte do casal.

    C9egado o dia marcado, o casal

    comareceu ao 9osital onde o denunciado mant%m consultrio ara /ue oato &osse raticado. denunciado deu in"cio ao rocedimento, sendoreali#ado inicialmente na $"tima, /ue $eio a ito no local. ?ogo as, omesmo rocedimento &oi reali#ado na denunciada. m%dico se ausentou dolocal do &ato. A en&ermeira, A?C= ;= \FANC QN, regressando de seu9or8rio de almoo, adentrou a sala do m%dico e $iu e constatou /ue adenunciada encontra$a'se em estado gra$e e desamarada, ocasio em /uel9e restou socorro, le$ando'l9e ao 9osital Vem ue =u @e Bocorro . Aoc9egar no 9osital, a denunciada &oi de$idamente atendida ela m%dicaDUFCA @=@FA@, /ue diagnosticou o en$enenamento e e&etuou o de$ido

    tratamento, e$itando o ito da denunciada.

    6. s denunciados &oram ou$idos erantea autoridade olicial e con+rmaram a autoria do &ato, con&orme as s. 64,6],6J e 6S do in/u%rito olicial.

    7. Assim, tendo o denunciado HF=P?AN@FA B=D NOM, raticado o crime caitulado no art. -6-, 6, , do

    Cdigo Penal \rasileiro contra a $"tima e do art. -5, , contra a tam%mdenunciada HG?ANA G=F DFF=F, art"cie do &ato caitulado nos arts.6S e -66 do CP\, estando incursos em suas enas, re/uer esta Promotoria de

    Hustia se!a a resente ;=N[NCA receida, e, ao +nal, !ulgada rocedente,de$endo o denunciado ser citado ara resonder a todos os seus termos,designando'se dia e 9ora ara interrogatrio.

    Fe/uer, tam%m, se!am as testemun9ase $"tima, adiante arroladas, intimadas ara restarem deoimento a reseito

    dos &atos a/ui articulados.

    A. Feceimento.

    @atusin9o'@@, -4 de maro de 6RR4

  • 7/17/2019 Aoes No Direito Penal

    63/63

    Pomom Dandarender ' Promotor deHustia

    @estemun9as:

    -. Alice de \ranco Qino, rasileira, casada, en&ermeira, residente na F. dosueruins, N R7, \airro da Altura, nesta caital2

    6. Durilo Are Porta, rasileiro, casado, $igia, residente na Fua Passagem?i$re, N -R, \airro da Qec9adura, nesta caital2

    7. D8rcia @etrato, m%dica no Eosital Vem ue =u @e Bocorro .