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Acidente Vascular Acidente Vascular Cerebral Cerebral AVC AVC

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Page 1: Acidente Vascular Cerebral AVC. Definição é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão

Acidente Vascular CerebralAcidente Vascular CerebralAVCAVC

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DefiniçãoDefinição

• é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão vascular, e representa um em uma área cerebral secundário a lesão vascular, e representa um grupo de doenças com manifestações clínicas semelhantes, mas que grupo de doenças com manifestações clínicas semelhantes, mas que possuem etiologias diversas (possuem etiologias diversas (RADANOVIC, M. 2000);RADANOVIC, M. 2000);

• O’Sullivan: surgimento agudo de uma disfunção neurológica devido a O’Sullivan: surgimento agudo de uma disfunção neurológica devido a uma normalidade na circulação cerebral, tendo como resultado sinais uma normalidade na circulação cerebral, tendo como resultado sinais e sintomas que correspondem ao comprometimento de áreas focais e sintomas que correspondem ao comprometimento de áreas focais do cérebro;do cérebro;

• OMS: perturbação focal da função encefálica, de início súbito, com OMS: perturbação focal da função encefálica, de início súbito, com suposta origem vascular, cujos sintomas persistem por mais de 24 suposta origem vascular, cujos sintomas persistem por mais de 24 horas.horas.

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EpidemiologiaEpidemiologia

• No Brasil é a primeira causa de óbito e representa 80% das No Brasil é a primeira causa de óbito e representa 80% das internações pelo Sistema Único de Saúde;internações pelo Sistema Único de Saúde;

• Estados Unidos é a terceira maior causa de morte e a causa mais Estados Unidos é a terceira maior causa de morte e a causa mais comum deficiente em adultos;comum deficiente em adultos;

• A incidência aumenta drasticamente com a idade, dobrando a cada A incidência aumenta drasticamente com a idade, dobrando a cada década após os 55 anos(O’Sullivan);década após os 55 anos(O’Sullivan);

• A incidência é 19% maior em homens;A incidência é 19% maior em homens;

• 30% das pessoas que sofrem um AVC vêm a óbito dentro de um ano; 30% das pessoas que sofrem um AVC vêm a óbito dentro de um ano;

• 40% apresentam incapacidade residual;40% apresentam incapacidade residual;

• 30% se recuperam totalmente.30% se recuperam totalmente.

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EtiologiaEtiologia

• Trombos;Trombos;

• Êmbolos;Êmbolos;

• Hemorragia secundária ao aneurisma ou Hemorragia secundária ao aneurisma ou

malformação arteriovenosa (MAV). malformação arteriovenosa (MAV).

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Fatores de RiscoFatores de Risco

• a idade;a idade;

• Raça;Raça;

• Sexo;Sexo;

• patologia cardíaca – fibrilação atrial;patologia cardíaca – fibrilação atrial;

• diabetes mellitus;diabetes mellitus;

• Tabagismo – aumenta em 50% o risco;Tabagismo – aumenta em 50% o risco;

Page 6: Acidente Vascular Cerebral AVC. Definição é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão

• Hereditariedade;Hereditariedade;

• contraceptivos orais;contraceptivos orais;

• antecedentes de acidentes isquêmicos transitórios ou de acidentes antecedentes de acidentes isquêmicos transitórios ou de acidentes

vasculares cerebrais;vasculares cerebrais;

• hipertensão arterial;hipertensão arterial;

• Sedentarismo;Sedentarismo;

• elevada taxa de colesterol;elevada taxa de colesterol;

• predisposição genética (Sullivan, 1993).predisposição genética (Sullivan, 1993).

Fatores de RiscoFatores de Risco

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ClassificaçãoClassificação

• Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Acidente Vascular Cerebral Isquêmico – AVCi– AVCi

• Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico – AVCh– AVCh

• Ataques Isquêmicos Transitórios Ataques Isquêmicos Transitórios – AIT– AIT

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ClassificaçãoClassificação

• Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Acidente Vascular Cerebral Isquêmico – AVCi– AVCi

Bloqueio do vaso sanguíneo – placa de ateroma ou coágulo;Bloqueio do vaso sanguíneo – placa de ateroma ou coágulo;

Sinais:Sinais:

• Cefaléia.Cefaléia.

• Desenvolvimento rápido de hemiparesia e/ou disfasia.Desenvolvimento rápido de hemiparesia e/ou disfasia.

• Pode haver perda da consciênciaPode haver perda da consciência.

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ClassificaçãoClassificação

• Ataques Isquêmicos Transitórios Ataques Isquêmicos Transitórios – AIT– AIT

Redução do fluxo sanguíneo, mas não totalmente interrompido –Redução do fluxo sanguíneo, mas não totalmente interrompido –

êmbolos, diminuição da perfusão cerebral, aneurismas ou MAV.êmbolos, diminuição da perfusão cerebral, aneurismas ou MAV.

Sinais:Sinais:• Fraqueza;Fraqueza;• Paralisia temporária;Paralisia temporária;• Perda temporaPerda tempora

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ClassificaçãoClassificação

• Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico – AVCh– AVCh

Rompimento de vaso sanguíneo – aneurisma ou HAS ou pós TCE;Rompimento de vaso sanguíneo – aneurisma ou HAS ou pós TCE;

Sinais:Sinais:• Forte cefaléia.Forte cefaléia.• Vômitos.Vômitos.• Perda da consciência (50%).Perda da consciência (50%).• Surgimento abrupto.Surgimento abrupto.• Coma.Coma.

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Hemorragia IntracerebralHemorragia Intracerebral

• Sangramento no parênquima cerebral;Sangramento no parênquima cerebral;

• O quadro clínico é determinado pela localização e tamanho do O quadro clínico é determinado pela localização e tamanho do

hematoma - hematoma - cefaléia, vômitos e evolução de sinais focais motores ou

sensoriais de minutos a horas. A consciência alterada desde o início,

freqüentemente uma característica importante nas primeiras 24 a 48

horas nos hematomas moderados e grandes.

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Hemorragia SubaracnódeHemorragia Subaracnóde

• o sangue extravasa de um vaso arterial para o espaço subaracnóide;o sangue extravasa de um vaso arterial para o espaço subaracnóide;

• início abrupto de uma forte cefaléia, vômitos, alterações da início abrupto de uma forte cefaléia, vômitos, alterações da

consciência e coma;consciência e coma;

Page 13: Acidente Vascular Cerebral AVC. Definição é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão

FisiopatologiaFisiopatologia• A parada circulatória cerebral completa acarreta um dano celular A parada circulatória cerebral completa acarreta um dano celular

irreversível, criando uma área central de infarto focal em poucos minutos.irreversível, criando uma área central de infarto focal em poucos minutos.

• A isquemia desencadeia liberação excessiva de glutamato. A isquemia desencadeia liberação excessiva de glutamato.

• O infarto estende-se para a zona de penumbra.O infarto estende-se para a zona de penumbra.

• O edema cerebral inicia-se minutos após o trauma e atinge o ponto O edema cerebral inicia-se minutos após o trauma e atinge o ponto

máximo em 3 a 4 dias; desaparece em geral em três semanas.máximo em 3 a 4 dias; desaparece em geral em três semanas.

• Um edema importante pode elevar as pressões intracranianas, levando a Um edema importante pode elevar as pressões intracranianas, levando a

um dano cerebral secundário. um dano cerebral secundário.

Sinais clínicos de PIC elevadas: queda no nível de consciência, elevação Sinais clínicos de PIC elevadas: queda no nível de consciência, elevação

da FC, respirações irregulares, vômitos, pupilas não reativas. da FC, respirações irregulares, vômitos, pupilas não reativas.

Page 14: Acidente Vascular Cerebral AVC. Definição é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão

SintomatologiaSintomatologia

• Local da lesão.Local da lesão.

• Tamanho da área.Tamanho da área.

• Natureza e as funções das estruturas envolvidas.Natureza e as funções das estruturas envolvidas.

• Disponibilidade de fluxo sanguíneo colateral.Disponibilidade de fluxo sanguíneo colateral.

• paciente sempre apresenta hemiparesia contra-lateral.paciente sempre apresenta hemiparesia contra-lateral.

Page 15: Acidente Vascular Cerebral AVC. Definição é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão

O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar (artérias vertebrais) O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar (artérias vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas internas). Estas são artérias especializadas pela irrigação e carotídeo (artérias carótidas internas). Estas são artérias especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral. Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral.

FonteFonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. : NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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FonteFonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. : NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Artéria Carótida InternaArtéria Carótida Interna

• Origem:

artéria cerebral anterior - irriga a parte medial do hemisfério cerebral rriga a parte medial do hemisfério cerebral

(lobos frontal e parietal), gânglios basais, fórnix anterior e corpo (lobos frontal e parietal), gânglios basais, fórnix anterior e corpo

calosocaloso;

artéria cerebral média – irriga toda a parte lateral do hemisfério rriga toda a parte lateral do hemisfério

cerebral (lobos frontal, temporal e parietal) e estruturas subcorticais.cerebral (lobos frontal, temporal e parietal) e estruturas subcorticais.

• hemianopsia, afasia (se for o hemisfério dominante), hemiplegia

contra lateral e hemianestesia contra lateral. Pode ocorrer um extenso

edema cerebral, levando frequentemente ao coma e à morte.

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Síndrome da Artéria Cerebral AnteriorSíndrome da Artéria Cerebral Anterior

• Irriga a parte medial do hemisfério cerebral (lobos frontal e parietal), Irriga a parte medial do hemisfério cerebral (lobos frontal e parietal),

gânglios basais, fórnix anterior e corpo caloso.gânglios basais, fórnix anterior e corpo caloso.

• Hemiparesia contralateral, perda sensorial.Hemiparesia contralateral, perda sensorial.

• perda sensorial: paciente identifica o local testado, mas não identifica perda sensorial: paciente identifica o local testado, mas não identifica

o estímulo.o estímulo.

• Maior comprometimento de membro inferior (porção medial do Maior comprometimento de membro inferior (porção medial do

córtex).córtex).

• normalmente paciente é cadeirante.normalmente paciente é cadeirante.

• Comprometimento mental (confusão, amnésia).Comprometimento mental (confusão, amnésia).

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Síndrome da Artéria Cerebral MédiaSíndrome da Artéria Cerebral Média

• Irriga toda a parte lateral do hemisfério cerebral (lobos frontal, temporal e Irriga toda a parte lateral do hemisfério cerebral (lobos frontal, temporal e parietal) e estruturas subcorticais.parietal) e estruturas subcorticais.

• A oclusão proximal causa dano neurológico extenso.A oclusão proximal causa dano neurológico extenso.• lesão da artéria na parte proximal a lesão é muito importante, se for AVC lesão da artéria na parte proximal a lesão é muito importante, se for AVC

hemorrágico a pessoa pode entrar em coma ou morrer.hemorrágico a pessoa pode entrar em coma ou morrer.• paciente deambula, mas a força muscular de membro superior pode ser zero, paciente deambula, mas a força muscular de membro superior pode ser zero,

um ou dois.um ou dois.• Hemiparesia contralateral, disfunção sensorial no rosto, membro superior e Hemiparesia contralateral, disfunção sensorial no rosto, membro superior e

membro inferior.membro inferior.• paciente apresenta mais força muscular em membro inferior do que em paciente apresenta mais força muscular em membro inferior do que em

membro superior e face.membro superior e face.• afasia de Broca: paciente compreende tudo o que falamos, mas ele não afasia de Broca: paciente compreende tudo o que falamos, mas ele não

consegue falar.consegue falar.• afasia de Werniche: paciente não tem dificuldade na verbalização, mas não afasia de Werniche: paciente não tem dificuldade na verbalização, mas não

compreende o que você fala (afasia de compreensão), é rara.compreende o que você fala (afasia de compreensão), é rara.• Defeito no campo visual – Defeito no campo visual – estrabismo.estrabismo.

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Síndrome da Artéria Cerebral PosteriorSíndrome da Artéria Cerebral Posterior

• Irriga o lobo occipital, partes medial e inferior do lobo Irriga o lobo occipital, partes medial e inferior do lobo

temporal, parte superior do tronco cerebral, mesencéfalo, temporal, parte superior do tronco cerebral, mesencéfalo,

diencéfalo e tálamo.diencéfalo e tálamo.

• Oclusão proximal: déficits mínimos.Oclusão proximal: déficits mínimos.

• Hemianestesia, dor talâmica, agnosia visual, dislexia, memória, Hemianestesia, dor talâmica, agnosia visual, dislexia, memória,

hemiparesia contralateral.hemiparesia contralateral.

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Síndrome da Síndrome da Artéria Vértebro – BasilarArtéria Vértebro – Basilar

• Coma, diplopia, hemiplegia, tetraplegia e anestesia completa;Coma, diplopia, hemiplegia, tetraplegia e anestesia completa;

• Hemisfério Esquerdo - ocorrem afasias, apraxias, alexia para Hemisfério Esquerdo - ocorrem afasias, apraxias, alexia para

números, descriminação direita/esquerda e lentidão em organização e números, descriminação direita/esquerda e lentidão em organização e

desempenho.desempenho.

• Hemisfério Direito - ocorre alteração viso espacial, auto negligência Hemisfério Direito - ocorre alteração viso espacial, auto negligência

unilateral esquerda, alteração da imagem corporal, apraxia de unilateral esquerda, alteração da imagem corporal, apraxia de

vestuário, apraxia de construção, ilusões de abreviamento de tempo e vestuário, apraxia de construção, ilusões de abreviamento de tempo e

rápida organização e desempenhorápida organização e desempenho

Page 23: Acidente Vascular Cerebral AVC. Definição é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão

Comprometimentos diretos• Déficits somatossensitivos, dor.• Déficits visuais. - estrabismo, não enxerga na lateral.• Déficits motores:

Estágio inicial flácido / estágio da espasticidade.Estágio de recuperação relativa.Alterações no tônus: membro superior: adução de ombro, rotação interna, flexão de cotovelo, flexão de punho e dedos e pronação.membro inferior: extensão de joelho, flexão plantar e inversão – marcha ceifante.Padrões sinérgicos anormais.Reflexos anormais: clônus, Babinsk, hiperreflexia.Paresias.Déficit de programação motora - não contrai os músculos necessários para aquela função.Distúrbio de controle postural e equilíbrio.

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Comprometimentos diretos

• Distúrbio de fala e linguagem: afasia Wernicke, Broca, disartria.Distúrbio de fala e linguagem: afasia Wernicke, Broca, disartria.

• Disfagia.Disfagia.

• Disfunção perceptiva, distúrbio de esquema corporal.Disfunção perceptiva, distúrbio de esquema corporal.

• Disfunção cognitiva: atenção, memória, confuso, perseveração, Disfunção cognitiva: atenção, memória, confuso, perseveração,

labilidade emocional.labilidade emocional.

• Disfunção da bexiga e do intestino.Disfunção da bexiga e do intestino.

• Alteração de humor repentina.Alteração de humor repentina.

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Comprometimentos indiretos

• Contratura.Contratura.

• Tromboembolismo venoso.Tromboembolismo venoso.

• Diminuição da flexibilidade.Diminuição da flexibilidade.

• Subluxação e dor no ombro:Subluxação e dor no ombro:

na fase flácida paciente não movimenta o ombro, só tem a força da na fase flácida paciente não movimenta o ombro, só tem a força da

gravidade, paciente pode ter frouxidão dos ligamentos, quando entra gravidade, paciente pode ter frouxidão dos ligamentos, quando entra

na fase espástica começa a rodar a cabeça do úmero, ele sente dor e na fase espástica começa a rodar a cabeça do úmero, ele sente dor e

o paciente não tem musculatura para estabilizar o ombro.o paciente não tem musculatura para estabilizar o ombro.

• Descondicionamento.Descondicionamento.

Page 26: Acidente Vascular Cerebral AVC. Definição é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão

TratamentoTratamento

• Promover respostas as perguntas: O que é possível? / O que não é Promover respostas as perguntas: O que é possível? / O que não é

possível? / Como isso é feito? / Por quê? – qual é o problema possível? / Como isso é feito? / Por quê? – qual é o problema

principal?principal?

• ““Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também

pelo que deixamos de fazer”. Moliére.pelo que deixamos de fazer”. Moliére.

• ““Antes de excluir qualquer possibilidade de evolução e ater os olhos Antes de excluir qualquer possibilidade de evolução e ater os olhos

apenas nas dificuldades impostas pela lesão, cabe ao terapeuta, apenas nas dificuldades impostas pela lesão, cabe ao terapeuta,

paciente e família assumir a responsabilidade de investir sempre”. paciente e família assumir a responsabilidade de investir sempre”.

Moliére.Moliére.

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Objetivos

• Estimular estabilidade e evitar compensações.• Estimulação sensorial e perceptual.• Promover o posicionamentoo adequado.• Prevenção ao aumento da espasticidade.• Prevenção da instalação de contraturas e

deformidades.• Prevenção dos problemas no ombro.

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Objetivos

• Prevenção de úlceras de decúbito e edema.• Fortalecimento muscular.• Facilitação à bipedestação e à marcha.• Facilitação às reações de balance (equilíbrio).• Participação dos cuidadores.• Estimulação proprioceptiva, tátil e cinestésica.• Melhorar controle de tronco.• Melhorar controle motor seletivo.