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2019680 - 278 Cirurgias de Frenotoracolaparotomias, Toracotomias, e Esternotomias - A Estatística de 26 Anos de Trabalho Multicêntrico.

Introdução: A frenotoracolaparotomia, a esternotomia e a toracotomia são técnicas cirúrgicas bem estabelecidas e ainda usadas nos tempos atuais. Objetivo: Apresentar os números referentes às cirurgias, a segurança do método, bem como as suas com-plicações, em 26 anos de análise. Justificativa: Durante nosso exercício profissional e observando a quantidade de pacientes portadores de patologias vasculares ateroscle-róticas e traumáticas; torácicas e toracoabdominais; desenvolveu-se este texto com a intenção de produzir conhecimento científico como será demonstrado a seguir. Material e métodos: Análise do banco de dados entre os anos de 1992 e 2018, pormenorizando os dados estatísticos e comparando com a literatura. Foram analisados prontuários, fi-chas ambulatórias manuais e informatizadas de pacientes submetidos à e frenotorac-olaparotomia, esternotomia, toracotomia, de maneira multicêntrica envolvendo as se-guintes instituições (Hospital Escola Jarbas Passarinho/RJ, Hospital Albert Schweitzer/RJ, Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos/SP, Hospital Santa Marcelina/SP, Com-plexo Hospitalar do Mandaqui/SP, Hospital Ipiranga/SP, Hospital Santa Catarina/SP, Hos-pital Alemão Osvaldo Cruz/SP, Hospital Ipiranga/SP, Hospital Dr. Dório Silva/ES, Hospital Evangélico/ES, Hospital São Lucas/ES, Hospital Estadual de Urgência de Emergência/ES, Hospital Estadual Arnizaut Roberto Silvares/ES. Resultados: Os números principais totalizaram 278 cirurgias e as principais complicações foram (óbito 16,9% disfunção renal 5%, paraplegia 13%, discrasia sanguinea, 6% atelectasia pulmonar 40%, Infarto agudo do miocárdio 20%, reoperação por hemorragia 23%, isquemia entero-hepática 7%, isquemia de membros inferiores 5%, infecção 2,89% e hematoma 31%). Conclusão: Após realizar ou auxiliar 278 cirurgias de frenotoracolaparotomia, esternotomia, toracotomia observa-se que o número de cirurgias é compatível com a população assistida, o método é seguro para as patologias de aorta abdominal, torácica, subclávias torácicas e carótidas toráci-cas, apresentado complicação inerente à técnica em níveis estatisticamente aceitáveis,quando comparado com a literatura médica.

Introdução: A endarterectomia convencional de carótida é uma técnica cirúrgica bem es-tabelecida e segura para os padrões atuais. Objetivo: Apresentar os números referentes às cirurgias (EASTCOTT, 1954), a segurança do método, o tipo de anestesia, o número total, o número de cirurgias por ano, por mês e por dia, bem como as complicações na cirurgia convencional de endarterectomia de carótidas realizadas em um Hospital do Estado do Espírito Santo nos últimos 36 anos. Justificativa: Durante o exercício de nossa vida profissional e observando a quantidade de usuários portadores da síndrome isquêmica cerebral de origem extracraniana (GOWES, 1875 e HUNT 1914) pensa-se neste caso, que a elaboração de uma estatística a este respeito poderá produzir conhecimento científico. Material e métodos: Análise do banco de dados entre os anos de 1982 e 2018, pormenorizando os dados estatísticos e comparando com a literatura. Foram analisados

Modalidade: Comunicação OralÁrea Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Estadual Arnizaut Roberto Silvares/ES.Autores: Marcio Antonio Leite LimaCo-autores: Sergio Lima Martins, Cíntia Nogueira BoninsenhaPalavra Chave: Aorta Toracoabdominal

2019656 - 934 Cirurgias de Carótidas - A Estatística Operacional de um Serviço de Cirurgia Vascular

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prontuários, fichas ambulatórias manuais e informatizadas de pacientes submetidos à endarterectomia convencional de carótida. A técnica usada é a endarterectomia aberta com anestesia local quando foi cirurgia isolada, sendo usada a mesma técnica nos casos de cirurgia conjunta com a revascularização do miocárdio, o que mudou neste ultimo caso foi a anestesia empregada que no caso foi anestesia geral. Vale destacar que as cirurgias realizadas em conjunto com a cirurgia cardíaca, primeiro procedem-se a ciru-rgia de carótidas e em seqüência a cirurgia cardíaca. Resultados: Os números principais totalizam 934 procedimentos sendo 19,7 cirurgias/ano, 1,21 cirurgias/mês e 0,054 ciru-rgias/dia em termos totais, muito embora se analisadas os últimos 10 anos os números aumentam para 42,9 cirurgias/ano; 3,4 cirurgias/mês; 0,11 cirurgias/dia e fazendo uma apreciação dos últimos 5 anos os números evoluem para 89,7 cirurgias/ano; 12,85 ciru-rgias/mês e 0,42 cirurgias/dia. As principais complicações foram hematomas, linfoceles, infecção, lesão de nervo periférico, cefaléia pós-operatória, hipertensão pós-operatória, ataque isquêmico transitório 2,0%, acidente vascular cerebral 1,90%, óbitos 1,76%. Con-clusão: após realizar 934 cirurgias de endarterectomias de carótidas observa-se que o número de cirurgias é compatível com a população assistida, o método é seguro para o tratamento da estenose cirúrgica das artérias carótidas cervicais, apresentado compli-cação inerente à técnica em níveis estatisticamente aceitáveis, quando comparado com a literatura médica.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: AEBES - Hospital Evangélico do Estado do ESAutores: Marcio Antonio Leite LimaCo-autores: Jose Atila Matoso Berriel, Wanderley de Paula Silva, Enzo Acha Mazzini, Peterson A Ferraz.Palavra Chave: Arterial

2019155 - Análise da sobrevida a longo prazo de pacientes submetidos a correção endovascular do aneurisma de aorta abdominal infra-renal de acordo com dois escores de mortalidade operatória

Introdução: O tratamento endovascular (EVAR) já foi estabelecido como terapêutica primária no manejo do aneurisma de aorta abdominal (AAA), sendo sua menor mor-bi-mortalidade uma de suas principais vantagens. Contudo, a avaliação do prognóstico é fundamental, pois pacientes com baixa expectativa de vida podem não se beneficiar desta intervenção. Objetivo: Determinar a aplicabilidade de dois escores de mortalidade operatória na avaliação da sobrevida a longo prazo, em pacientes submetidos a EVAR em caráter eletivo. Métodos: No período de 10 anos (2006 - 2016), 109 pacientes foram submetidos a EVAR. Os dados clínicos e desfechos foram obtidos retrospectivamente por análise de registros médicos. Dois escores de mortalidade operatória foram apli-cados: British Aneurysm Repair (BAR) e o Vascular Quality Initiative(VQI). A validação desses modelos foi obtida por curvas ROC e análise da área sob a curva (ASC). O mod-elo foi considerado como aplicável, se valor de ASC 0,5, com intervalo de confiança 95% (IC95%). As variáveis desses escores foram utilizadas para construção de um modelo de regressão de Cox, e adicionalmente, foram obtidas curvas de sobrevida pelo método Ka-plan-Meier. Resultados: No grupo total, a mediana de idade foi de 74 anos (45 -89), com predominância do sexo masculino (78,8%) e da hipertensão arterial sistêmica (83,4%) como principal comorbidade. O diâmetro pré-operatório do AAA foi de 60 mm (40 - 110), reduzindo para 51 mm (25 - 88) no pós- operatório (p < 0,001). A mortalidade op-eratória foi de 7,3% e a mediana de seguimento foi de 1150 dias (2 - 3798). A mortalidade operatória determinada pelos escores de BAR e VQI foi de 1,07 (0,23 - 17,8) e 0,59 (0,12 - 0,49), respectivamente. Nas curvas ROC / ASC, ambos os escores apresentaram-se como

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válidos na predição de mortalidade tardia (BAR = 0,66 [IC 95% = 0,53 - 0,78]; VQI = 0,63 [IC 95% = 0,51 - 0,74]). A estimativa de sobrevida global aos 3 e 5 anos foi de 76% e 64%, respectivamente. Na análise Cox, os seguintes fatores foram associados a piores resulta-dos de sobrevida a longa prazo: idade 75 anos (razão de risco = 2,25; IC95% = 1,09 - 4,66; p = 0,027) e diâmetro de aneurisma 65 mm (razão de risco = 2,32; IC95% = 1,15 - 4,67; p = 0,018). Conclusão: Os escores BAR e VQI foram aplicáveis na predição de mortalidade tardia. Os resultados de sobrevida a longo prazo foram considerados satisfatórios, sendo a idade 75 anos e AAA 65 mm estabelecidos como fatores de pior sobrevida.

Modalidade: Comunicação OralÁrea Temática: Arterial e EndovascularInstituição: IAMSPE - Hospital do Servidor Público Estadual de São PauloAutores: Bruno Vinícius Pereira de Carvalho, Marcus Vinicius Martins CuryCo-autores: Rafael de Athayde Soares, Caroline Mieko Tanaka, Edson Takamitsu Nakamura, Marcelo Fernando Matielo, Chistiano S Pessego, Roberto SacilottoPalavra Chave: EVAR, Sobrevida, Escores

Modalidade: Comunicação OralÁrea Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Federal da Lagoa - Rio de JaneiroAutores: Ronaldo Soares de Moura Filho, Vasco Lauria da Fonseca FilhoCo-autores: Rafael Rodrigo Fraga Alén, Patricia Faria Dutra Fragoso, Daniel Roboredo de Mendonça Ircalindo Paixão, Marina Cardoso BoccalettiPalavra Chave: Amputação

2019423 - Análise das Amputações Maiores dos Membros Inferiores

Introdução: A amputação é o procedimento cirúrgico mais antigo e significa retirada total ou parcial de um membro. As amputações de membros inferiores correspondem a cerca de 85% dos casos, sendo suas causas mais comuns: insuficiência vascular periférica como conseqüência de diabetes, aterosclerose, embolias, tromboses arteriais, trauma-tismos e tumores malignos. Das causas vasculares que levam a amputação, o diabetes corresponde a 80%, e as taxas de mortalidade associada à amputação variam de 6 a 17%. Objetivo: avaliar as características das amputações maiores dos membros inferiores realizadas no período julho 2014 a Agosto de 2018 pelo Serviço de Cirurgia Vascular no Hospital Federal da Lagoa, Rio de Janeiro, analisando comparativamente o grupo de pacientes que foi submetido a algum tipo de revascularização prévia e aqueles que se submeteram a amputação primária. Método: estudo retrospectivo de prontuários. Re-sultados: foram realizadas 80 amputações maiores em 79 pacientes no período de ju-lho 2014 a julho 2017. Dos pacientes que se submeteram as amputações 58% eram do sexo masculino, 67% possuíam mais de 60 anos na data da cirurgia, 55% já haviam sido submetidos a algum tipo de amputação prévia, e 40% por alguma tentativa de revascu-larização. 75% dos pacientes eram portadores de diabetes, 81% hipertensos e 78% apre-sentavam doença arterial periférica. Conclusão: Foi encontrado um alto tempo de per-manência hospitalar e mortalidade principalmente nos pacientes submetidos a cirurgia para revascularização dos membros inferiores antes de sofrer a amputação. A incidência das amputações por causas vasculares é um importante problema que a saúde pública vem enfrentando durante anos. A despeito do avanço das técnicas para revascularização os índices de amputação permanecem altos.

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2019128 - Angioplastia Infrapatelar para Salvamento de Membro: Casuística dos Hospitais Beneficência Portuguesa e São Francisco,de Ribeirão Preto - SP (HBPRP/HSF-RP)

2019129 - Endarterectomia Carotídea Indicada Apenas por Ultrassonografia Doppler: Análise dos Resultadosa Longo Prazo em Um Único Centro

Introdução: Com dispositivos específicos e a maior experiência adquirida, a doença aterosclerótica (DA) no território infrapatelar (TI) associada a isquemia crítica (IC) tem sido tratada preferencialmente por via endovascular por meio de angioplastias (ATP), enquanto as revascularizações distais por pontes são utilizadas quando as angioplastias não são exequíveis. Contudo, o número de amputações permanece elevado. Objetivo: Apresentar a casuística do serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do HBPRP/HSF-RP. Materiais e métodos: Análise retrospectiva de prontuários de pacientes com DA do TI e IC entre março de 2015 e fevereiro de 2018. Resultado: Foram admitidos 54 pacientes (46 no HBPRP e 8 no HSF-RP) com DA do TI e IC (n=55 membros) que após preparo foram submetidos a arteriografia armada. Sofreram amputação maior 44,44%. Grupo Clínico (GC) com 8 membros em que não foi possível ATP (14,81%). Grupo Cirúrgico (GATP) com 47 membros em que o procedimento foi executado. A média de idade foi 68,38 anos predominando o sexo masculino (58,82%). Não houve diferença estatística com relação a comorbidades. No GC 25% dos pacientes tiveram salvamento de mem-bro, enquanto no GATP 61,7% (p=0,06). Foram observados 4 óbitos relacionados com complicações de origem infecciosa sendo um com menos de 30 dias. Conclusão: Revas-cularizações no TI é reservada para pacientes com IC. A abordagem endovascular deve ser realizada como primeira escolha e mesmo com avanço das técnicas, as taxas de am-putação permanecem elevadas.

Introdução: A Endarterectomia Carotídea (CEA) apresenta resultados bem estabeleci-dos na prevenção ou tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Na avaliação pré-operatória, a Ultrassonografia Doppler (DUS) habitualmente é realizada como exame de rastreio, sendo necessários exames contrastados para programação cirúrgica. Inde-pendente disso, para estratificação do grau de estenose, a DUS apresenta boa correlação com o exame angiográfico. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar os resultados a longo prazo das intervenções por CEA, indicadas apenas por DUS. Materiais e méto-dos: No período de dezembro de 2001 a maio de 2014, realizamos 341 CEA, sendo 113 orientadas por DUS. Todos os pacientes realizaram dois exames ultrassonográficos por examinadores independentes do nosso serviço, de acordo com as normativas da Society of Radiologists in Ultrasound. Os dados clínicos e desfechos foram obtidos retrospectiv-amente por análise de registros médicos. A concordância inter-examinadores da DUS foi avaliada pelo coeficiente de Kappa (K). Os principais resultados pesquisados incluíram: AVC peroperatório, sobrevida livre de AVC (SLAVC), sobrevida livre de reestenose (SLR) e sobrevida global (SG). As curvas de sobrevida foram obtidas pela Kaplan-Meier, ad-mitindo-se erro padrão aceitável 10%. Resultados: A mediana de seguimento foi de 1808 dias (1-5396). Na amostra (n = 113), a média de idade foi de 70.1 ± 9 anos (50-89), com predominância de pacientes masculinos (64.6%). A principal comorbidade associada foi

Área Temática: Arterial e EndovascularAutores: Daniel Couto Guimarães, Thiago Negri Bermejo, Marcos Benedito Figueiredo Brandão, Fernando Augusto Lopes Marques, Heitor Fernandes Amorim, Pierre Resende Costa, Renata Falco de Oliveira, Maria Silvane de Fátima Viana Rangel, João Germani Neto, Felipe Mavignier Pinheiro França, Roberto Marçal Vieira, José Geraldo Ciscato Júnior, César Augusto Cherubim Filho, Luciano Rocha Mendonça

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a hipertensão arterial sistêmica (82.3%), seguida do tabagismo ativo (61%). Foi identifi-cado que 56.6% dos indivíduos eram sintomáticos, ocorrendo AVC pré-operatório em 38% da amostra. Na DUS, houve predominância de estenoses 70% (88.5%), obtendo-se uma excelente concordância inter-examinadores (K = 0.96; IC95% = 0.92-0.99). Quanto aos aspectos técnicos, a mediana de clampeamento da carótida foi de 40 minutos (20-70), utilizando-se arteriorrafia com remendo em 70% das intervenções. As taxas globais de AVC peroperatório e mortalidade precoce (30 dias) foram de 4.4% e 6.3%, respec-tivamente. Não houve diferenças nestes desfechos entre pacientes sintomáticos versus assintomáticos. Em 1800 dias, a SLAVC, SLR e SG foram de 94.3%, 85.3% e 64.6%,respec-tivamente. Conclusão: A presente pesquisa demonstra que a CEA indicada apenas pela DUS pode ser seguramente realizada, apresentando baixas taxas de AVC peroperatório e bons resultados a longo prazo.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo - HSPEAutores: Jalíese Dantas Fernandes MoraisCo-autores: Christiano S. Pecego, Marcos Roberto Godoy, Marcus Vinicius M. Cury, Ana Paula M. Pires, Renato Manzioni, Marcelo Fernando Matielo, Amanda T. Palomo, Murilo de J. Martins, Sara A. Taira, Caroline M. Tanaka, Bruno Vinicius P. de Carvalho, Roberto SacilottoPalavra Chave: Endarterectomia de carótidas, Ultrassonografia Doppler

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital HeliopolisAutores: Gomes-Neto DS; Macedo VSO; Lima LN; Maria PMR; Fernandes-Junior N; Vasconcelos A; Mathias UUM; Gomes SV; Costa RFBCo-autores:Palavra Chave: Arterial; Periférica; TASC; DAOP; IAC; Isquemia; Amputação

2019398 - Estudo do Padrão de Oclusão Arterial dos Pacientes do Hospital Heliópolis com Doença Arterial Obstrutiva Periférica

Introdução: A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é mais comumente causada por Aterosclerose, que leva ao desenvolvimento de estenoses e oclusões em artérias periféricas. Afeta cerca de 12-14% da população geral, aumentando sua prevalência com a idade, e atingindo 20% dos pacientes acima dos 75 anos. A DAOP além de ser limitante e causar sequelas definitivas ao paciente é, muitas vezes, marcador de doença coronar-iana e cerebral. Tendo em vista a complexidade e seu impacto na qualidade de vida do paciente e nos custos do SUS, o serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Heliopólis se propõe a mapear o perfil dos pacientes, suas lesões e desfechos. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal de um período de 18 meses, entre 2016-2018, com 36 pacientes. A classificação das lesões foi definida através do TASC, e o desfecho definido como tratamento clínico, revascularização aberta, Cirurgia Endovascular e amputações maior e menor. Resultados: Dos pacientes estudados a média de idade é de 71 anos, com prevalência de homens (67%) e diabéticos (70%). 16% tiveram tratamento clinico, 38% Foram submetidos revascularização aberta, 25% foram submetidos a angioplastia, 19% submetidos a amputações. Pacientes TASC A 36 %, TASC B 11%, TASC C28%e TASC D 27% Conclusão: Neste trabalho observamos a predominância da população masculina, idosa e diabética, no qual houve necessidade de algum tipo de intervenção em cerca de 85% dos casos.

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2019814 - Estudo Observacional dos Fatores de Risco em Pacientes com Doença Arterial Obstrutiva Periférica Pós Intervenção Cirúrgica

2019371 - Fatores Associados a Desfechos Clínicos e Cirúrgicos e o Perfil Epidemiológico e Microbiológico dos Pacientes com Pé Diabético Infectado Submetidos a Cirurgias: Experiência de Um Único Centro

Introdução: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) tem prevalência de 10 a 25% em acima de 55 anos e é um ótimo marcador da aterosclerose, sendo o controle dos fa-tores de risco uma importante base terapêutica. MATERIAL E MÉTODO: Estudo clínico observacional retrospectivo realizado no Hospital Santa Marcelina entre janeiro e agosto de 2018. Critérios de inclusão:Pacientes portadores de DAOP entre 50-80 anos submeti-dos ao tratamento cirúrgico (via aberta e endovascular) de revascularização nos anos 2015 e 2016 e que estejam em seguimento no HSM pelos últimos 6 meses. Critérios de exclusão:Pacientes sem o diagnóstico de DAOP, com menos de 50 anos e mais de 80, pacientes que perderam seu seguimento no serviço e aqueles cujo prontuário eletrônico não continha todas as variáveis analisadas. Foram observadas: idade, DM, HAS, tabag-ismo e dislipidemia, assim como os medicamentos utilizados.Considerado controlado quem zerou sua carga tabágica, HbA1c menor que 7%, PA menor do que 130x80mmHg e LDLc menor que 50mg/dl. RESULTADOS:O n inicial do estudo foi de 430, dados os critérios de exclusão o n final foi de 59 (sendo 13% do total excluídos por óbito, 21% por idade, 30,7% por perda de seguimento e 30,3% pelo prontuário não conter todos os da-dos analisados).Dos incluídos, 61% eram diabéticos, 86,4% hipertensos, 62,7% tabagistas. O tabagismo se mostrou a variável mais controlada (70,3%) e a dislipidemia a menos controlada (11,9%), sendo que, apenas 3,3% dos pacientes controlaram todas as variáveis estudadas. Cerca de 47% mantiveram o membro com boa perviedade, 25% teve o mem-bro em questão amputado e 27% teve oclusão do enxerto ou do stent, destes, em 75% dos casos optou-se por um tratamento clínico (o que inclui o controle dos fatores de risco) e 25% necessitou de um novo procedimento para salvar o membro. Com relação aos medicamentos, 81% utiliza biguanida para o controle do diabetes; para a hipertensão, 26% utilizam algum da classe dos IECA’S e 22% um betabloqueador; para a dislipidemia, 88% usam sinvastatina 20mg; com relação aos anti-agregantes, 82% faz uso de AAS em monoterapia. CONCLUSÃO:Sendo a DAOP uma patologia muito prevalente em nosso meio e um preditor para aterosclerose em outros sítios, os fatores de risco e de evolução da doença devem ser devidamente controlados. Vemos que apenas 3,3% dos pacientes controlam todas as variáveis analisadas, o que não condiz com o esperado, configurando um tratamento ineficaz do cirurgião vascular para com o paciente.

Introdução: O pé diabético (PD) representa grande importância de saúde publica, re-sponsável pela elevada taxa de internação por uma das complicações mais graves asso-ciada a Diabetes Mellitus (DM). É uma doença incapacitante, que pode levar perda do membro, associado a alta taxa de mortalidade além de grande impacto socioeconômico. Seu tratamento ainda é um grande desafio, tratando se de uma doença multifatorial relacionada a infecções polimicrobianas. Objetivo:Avaliar o perfil microbiológico e ep-idemiológico dos pacientes admitidos com PD que necessitaram intervenções cirúrgi-cas além de identificar fatores associados a desfechos clínicos e cirúrgicos, auxiliando o direcionamento de uma adequada terapia antimicrobiana. Metodologia: Coorte retro-spectiva, de janeiro a dezembro de 2014, de pacientes com PD, admitidos no serviço de

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Santa Marcelina (SP)Autores: Paulo Henrique Dias Fernandes, Marcelo Calil Burihan, Felipe Nasser, Orlando da Costa Barros, Rhumi Inoguti, Rodrigo Bruno Biagioni, Luisa Ciucci, Igor Calixto Novais Dias, Débora Ortigosa Cunha, José Carlos IngrundPalavra Chave: Doença Arterial Obstrutiva Periférica; Prevenção e Tratamento; Aterosclerose

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Cirurgia Vascular. Resultados analisados em 360 dias. Estatística realizada com análise de freqüências, regressão de Cox e chi-quadrado. Resultados: Foram avaliados 165 paci-entes, com total de 151 amputações realizadas no período, apresentando maior prevalên-cia do sexo masculino (75.8%). As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão (82.3%),doença renal crônica (32.3%), coronariopatia (24.4%) e tabagismo (49.1%). Em relação aos membros infectados, houve maior acometimento de pododáctilos (73.1%), com classificação Wagner 3 (63.7%) e WIFI 3 (41.7%) como mais prevalentes. Em relação ao perfil microbiológico, as bactérias mais encontradas foram Enterococcus faecalis (40.6%) e S. aureus (23%), seguido de S.epidermidis (11.5%). Presença de culturas posi-tivas em 87.9% e com infeccção polimicrobiana encontrada em 53.3% dos pacientes. Os antibióticos com maior grau de sensibilidade foram Linezolida, seguida por Vancomicina. Ciprofloxacina e Cefepime apresentaram piores graus de sensibilidade. As cirurgias mais realizadas foram a amputação transmetatársica de pododáctilos (66.3%) e a transfalan-geana (22.%). Os fatores relacionados a maior perda de membro foram Classificação de Wifi (grau 1-2 0% VS Grau 3-4 9.4% p=.034), classificação de Wagner (grau 3 1.1% VS grau 4-5 17% p=.001) e infecção polimicrobiana (sim 11.1% VS não 2.9% p=.048). A sobrevida em 01 ano foi de 87%. Conclusão: A bactéria mais prevalente em nossa amostra foi E. Faecalis. e os antibióticos de maior sensibilidade foram Linezolida, Vancomicina e Genta-micina. Os fatores associados a amputação maior foram Graus 4-5 Wagner, graus 3-4 de WIFI e infecção polimicrobiana.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: HOSPITAL SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL DE SAO PAULOAutores: Amanda Thurler Palomo, Ana Paula Maia PiresCo-autores: Rafael Athayde Soares, Caroline Mieko Tanaka, Jaliese Dantas Morais, Murilo Martins, Sara Amaral Taira, Thais Guimaraes, Marcelo Fernando Matielo, Sergio Tiossi, Christiano Pecego, Roberto SacilottoPalavra Chave: Pe Diabetico

2019039 - Formação de Um Centro de Referencia para Correcao dos Aneurismas Abdominais Justarenais, Pararenais e Toracoabdominais na Cidade de Londrina - Parana.O Aneurisma de aorta e a 13ª causa de morte nos EUA, sendo a 3ª causa de morte subita. E subdividido em Aneurismas Toracicos, Toracoabdominais (ATA) e Abdominais (AAA). Os Aneurismas toracoabdominais apresentam uma incidencia de 6-10 / 100.000 paci-entes-ano e apresentam alto potencial de letalidade. O tratamento dos ATA, tipo III, IV e pararrenais, pode ser realizado por cirurgia aberta ou endovascular, sendo que nesse tipo de aneurisma o tratamento convencional apresenta melhor resultado em morbimor-talidade e custo operatorio atualmente. Objetivo: Mostrar a possibilidade de formacao de um centro de referencia em cirurgia de aorta complexa com resultados semelhantes e custos menores do que o tratamento endovascular. Material e Metodo: Foi realizada uma analise prospectiva, observacional de 23 pacientes submetidos ao tratamento aberto (TA). Avaliou-se complicacoes pos operatorias e os custos operacionais, sendo compara-dos tais itens com dados de literatura relacionados com tratamentos endovasculares. Resultados: Foi observado durante a analise dos pacientes submetidos ao tratamento convencional mortalidade de 0% e dialise perioperatoria de 0%. Alem de tempo de in-ternamento medio de 4 dias e um custo total (R$ 113.584,2). Segundo Samuel de Paula Miranda et al, o custo medio de uma cirurgia endovascular seria de aproximadamente R$ 34,277,76 e mortalidade de 4,71%, dessa forma, seriam gastos R$ 685.555,2, no trata-mento de 23 casos, um custo 6 vezes maior do que TA, e com maior mortalidade em 30 dias. Conclusao: Concluimos que e possivel o tratamento convencional de aneurismas de aorta complexos dentro do sistema publico de saude, a custos baixos e com bons resul-tados, desde que se introduza protocolos pre, intra e pos-operatorios e a realização de tais procedimentos seja feita por equipe vascular e multidisciplinar capacitada.

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Centro de Treinamento em Cirurgia Vascular e Endovascular - Vasculon Londrina- PRAutores: Alanna Silva Huk, Ricardo Bernardo da SilvaCo-autores: Alexandre Maiera Anacleto, Marcia Maria MoralesPalavra Chave: Endoprótese, Aneurisma Toracoabdominal, Cirurgia Convencional, Aneurismas Complexos

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas GeraisAutores: Tulio Pinho Navarro, Ricardo Jayme Procópio, Joyce Ingles JCD,Co-autores: Camilo Meyge, Rodrigo Pizzini, Josiane Gonçalves de Almeida, Mariana Nishyama, Claudia Pfannes, Fabio BragaPalavra Chave: EVAR, GREAT

2019813 - GREAT - EVAR Follow Up

2019264 - Impacto da Calcificação e Escoamento Infrapoplíteo nos Desfechos do Tratamento Endovascular da Doença OclusivaFemoropoplítea.

O GREAT Registry é coorte, multicêntrico e internacional com 3311 pacientes submeti-dos a EVAR entre 2011 a 2016 com plano de seguimento por 10 anos. Esta subanálise do GREAT Registry tem como objetivo comparar epidemiologia, fatores de risco, planeja-mento terapêutico, resultados e complicações em 1 mês e 2 anos entre as populações do Brasil, Estados Unidos, Europa e Austrália. Foram 273 brasileiros e houve maior in-cidência de homens nos dois grupos. No Brasil, os pacientes eram mais jovens, negros e com menos comorbidades. Nos Estados Unidos e Austrália, os pacientes apresentavam maior IMC e numero de comorbidades. Os grupos são semelhantes em relação a pato-logia, indicação de tratamento, morfologia do aneurisma e local de acesso cirúrgico. Na Austrália quase todos os acessos são realizados de forma percutânea, muito diferente do Brasil. O tempo de permanência hospitalar foi muito inferior nos US. O Brasil apresen-tou menor sobrevida e maior incidência de eventos neuroisquêmicos intra-operatórios. Houve acompanhamento de aproximadamente 80% dos pacientes em 2 anos. Identifica-da maior proporção de redução significativa de diâmetro no Brasil e maior incidência de endoleak tipo Ib e reintervenções. Nas outras regiões houve incidência 5 vezes maior de endoleaks tipo II. Não houve diferença na mortalidade em 2 anos.

Introdução:O tratamento endovascular (TE) do segmento fêmoropoplíteo (FEPO) é uma realidade cada vez mais frequente na doença oclusiva FEPO. Apesar dos avanços tec-nológicos na qualidade do material empregado no tratamento dessa doença, ainda há poucos dados na literatura sobre os fatores relacionados ao prognóstico das angioplas-tias FEPO Objetivo:Relatar os desfechos a longo prazo do tratamento endovascular na Doença Oclusiva fêmoropoplítea (FEPO), dando enfoque na importância da calcificação e do escoamento infra- poplíteo para as estimativas de salvamento de membro e per-viedade, além de seus fatores associados. Métodos: Estudo de coorte, retrospectivo e consecutivo de pacientes com Doença Oclusiva FEPO, submetidos a angioplastia no setor fêmoropoplíteo no Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital do Ser-vidor Público Estadual de São Paulo entre Janeiro de 2015 e julho de 2017. Resultados: No total, 86 angioplastias FEPO foram realizadas em 86 pacientes, com sucesso técnico inicial de 95.34%. A média aproximada do tempo de seguimento e desvio padrão foi de 880 ± 68.84 dias. As análises foram realizadas em 720 dias. Quatro pacientes foram excluídos devido a falha técnica no procedimento, sendo analisados 82 pacientes e 82

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angioplastias FEPO. As estimativas de perviedade primária, perviedade secundária, sal-vamento de membro e sobrevida total estimadas em 720 dias foram de 60%, 96%, 90% e 82,5%, respectivamente. Em uma análise uni e multivariada, a regressão de Cox mostrou uma pior taxa de perviedade primária em pacientes com uma única artéria infrapoplítea de escoamento ou segmento isolado de artéria poplítea (p = 0.005), calcificação grau 4 (p=0.019), grau de calcificação >2 (p=0.017), ou angioplastia primária sem stent (p=0.021). Uma análise univariada mostrou pior estimativa de salvamento de membro em pacientes com uma única artéria infrapoplítea de escoamento ou segmento isolado de artéria poplítea (p=0.039). Conclusão: Os fatores associados com o pior desfecho no tratamento endovascular da doença oclusiva FEPO nesse estudo, considerando insuces-so da perviedade primária foram: única artéria infrapoplítea de escoamento ou seguim-ento isolado de artéria poplítea, calcificação grau 4 ou maior que 2 (mais grave). Escoa-mento por única artéria infrapoplítea ou seguimento isolado de artéria poplítea também foram associados a menor taxa de salvamento de membro em uma regressão de Cox em uma análise univariada.endoleaks tipo II. Não houve diferença na mortalidade em 2 anos.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Servidor Publico Estadual de Sao PauloAutores: Rafael de Athayde Soares, Amanda Thurler PalomoCo-autores: Murilo de Jesus Martins, Marcelo Fernando Matielo, Francisco Cardoso Brochado Neto, Ana Paula Maia Pires, Rogério Duque de Almeida, Roberto SacilottoPalavra Chave: Doença Oclusiva Femoropoplítea

2019556 - Peak Systolic Velocity for Calcified Plaques Fails to Estimate Carotid Stenosis Degree

Objective: Duplex ultrasonography (DUS), although consolidated as the primary tool for the estimation of carotid stenosis, may be impaired by calcified plaques that promote acoustic shadow (AcS). AcS seems to hamper the quantification of the main parameter used in the determination of percentage stenosis, i.e., the maximal peak systolic velocity (PSV) at the lesion site. The aim of our study was to compare the degrees of carotid ar-tery stenosis in DUS/PSV and computed tomography angiography (CTA) in the presence of AcS. Methods: During 36 months, 1178 carotid DUS were performed. 164 carotids in 139 patients showed AcS resulting from calcified plaques. Carotids with AcS were re-ferred for a second imaging examination; thus 62 carotids were analyzed by both DUS/PSV and CTA. CTA measured the area reduction at the lesion site to calculate the percent stenosis. PSV was measured immediately after the end of the AcS. According to veloc-ities-based DUS criteria, stenosis were classified as mild (PSV < 125cm/s), moderate (125 ≤ PSV ≤ 230 cm/s), and severe (PSV > 230). CTA and DUS/PSV measurements were compared to determine the accuracy of PSV in character-izing the severity of carotid stenosis with AcS Results: Of 62 lesions, PSV characterized 10 as severe, 21 as moderate, and 31 as mild. By the CTA study, there were 36 severe, 8 moderate, and 18 mild lesions. PSV underestimated in 27.79% the incidence of the cases of severe carotid artery stenosis detected by the CTA. In addition, PSV overestimated the incidence of the cases of moderate and mild stenosis in 61.91% and 37.78% respectively. The agreement ratio between the imaging exams used in this study was 50%. DUS/PSV discretely correlated with CTA (r = 0.668, P <.0001, 95%CI = 0.5020.786). Using PSV > 125 and > 230, respectively, as predictors of carotid lesions higher than 50% and 70%, the sensitivities were 63.3% and 27.8%, the specificities were 100%, the positive predictive values were 100%, and the negative predictive values were 71.9% and 50%. Conclusions: PSV alone is inadequate to quantify carotid stenosis in the presence of calcified plaques and AcS. Another image tool, such as CTA, could be recommendable for clinical decision- making.

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Área Temática: Arterial e EndovascularAutores: Marcia MoralesCo-autores: Clewis Munhoz Filho, Sérgio Ledesma, Marcela Aldrovani, Nelson Wolosker, Alexandre Anacleto, Adriana Gutierrez Negret.Palavra Chave: Carotid Artery Plaque, Doppler Ultrasonography, Carotid Atherosclerosis.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: UNIFESP - Escola Paulista de MedicinaAutores: Nakano Lcu, Demuner M, Rodrigues Ga, Garcez Gc, Kriguer Junior Rj, Martins Aq, Lara Jms, Oliveira Filho Dj, Cortez Gl, Fonseca Mbtmd, Perini Vl, Guedes Neto Hj, Vasconcelos Ft, Flumignan Rlg, Amorim Je.Palavra Chave: Doença Arterial Obstrutiva Periférica

2019550 - Prevalência de Doença Arterial Obstrutiva Periférica na População Idosa Ribeirinha do Amazonas.

202583 - Tratamento Endovascular da Estenose de Artérias Ilíacas

Introdução A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) tem alta prevalência nas pop-ulações mais idosas. Em geral está associada a alta morbidade e mortalidade, elevando os riscos das doenças cardíacas e neurológicas. Em geral a DAOP é doença silenciosa o que dificulta o diagnóstico e tratamento precoce. Seus fatores de risco são bem esta-belecidos, tais como obesidade, fumo, sedentarismo, alteração colesterol e triglicérides e diabetes. O controle dos fatores de risco diminuem a morbi-mortalidade da doença e está associada a melhor qualidade de vida do portador. Objetivo Avaliar a prevalência de DAOP na população ribeirinha do Amazonas acima dos 60 anos e correlacionar com os principais fatores de risco. Material e Método Em missão conjunta Unifesp e Marinha do Brasil foi coletado dados de pacientes acima de 60 anos atendidos no Amazonas. Foram analisados 78 pacientes do sexo masculino com idade acima dos 60 anos. Fatores como IMC, profissão, hábito de fumar, hipertensão, presença de infarto e AVC prévio, diabetes e alterações colesterol foram tabulados e correlacionados as alterações no exame físico vascular e índice tornozelo-braço(ITB) calculado com Doppler portátil. Resultados Todos pacientes eram assintomáticos do ponto de vista vascular. Idade média de 69,6 anos (60 - 101 anos). Quanto a atividade profissional, 60% lavoura, 27% pesca e 13% demais profis-sões. Quanto ao IMC, média geral de 25,2% (15- 34%). Fatores de risco ligados DAOP encontramos hábito de fumar em 78% da amostra. Devido baixo nível sócio cultural não foi possível aplicação de questionário mais elaborado quanto ao hábito de fumar. Has em 49% da amostra seguida de alteração do colesterol em 28%. Diabetes, infarto e AVC pre-gressos foram identificados em 11%, 1% e 2% da amostra. No exame vascular encontramos alteração de pelo menos um pulso em artérias periféricas em 29 casos (39%) porém ape-nas em 18 casos houve alteração do ITB (23%). Dos pacientes com ITB alterado, 3 casos apresentaram valores acima de 1.4 (todos portadores de DM e com alteração a palpação do pulso distal) os demais casos de ITB alterado estavam abaixo de 0.8 confirmando o diagnóstico de DAOP. Conclusão Encontramos alta prevalência de DAOP, 23% de paci-entes idosos e assintomáticos do ponto de vista vascular. Presença de fatores de risco clássicos, como fumo, has e alteração do colesterol estão presentes em todos os casos de DAOP.

TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA ESTENOSE DE ARTÉRIAS ILÍACAS ECA TINOCO , PERRONE RT , CARDERELLI JT , SANTOS SN , BASTOS AF INTRODUÇÃO: A claudi-cação intermitente é a apresentação clínica mais comum da doença arterial periférica. A abordagem principal desta condição é o tratamento da aterosclerose sistêmica, ba-seado na modificação de fatores de risco, controle medicamentoso e exercícios físicos.

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Os pacientes que não responderam ao tratamento clínico, necessitam de tratamento invasivo, sendo a maior parte tratada com técnicas percutâneas. Várias são as opções de tratamento endovascular, dependendo da anatomia da lesão. O tratamento cirúrgi-co é reservado para uma pequena parte de pacientes com doença aterosclerótica di-fusa. OBJETIVO: Apresentar os resultados do tratamento endovascular de angioplastia de artérias ilíacas do serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital São José do Avaí ( Itaperuna - RJ). MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados prospectivamente 341 casos, no período de setembro 2008 a Julho de 2018, onde foi evidenciado que 61% eram do sexo masculino e 39% do feminino, com idade variando entre 36-95 anos (média de 67,2 anos). A maioria dos pacientes acompanhados foram tratados com angioplas-tia com Stent (94,4%) e angioplastia simples (5,6%). Dos pacientes tratados 41,3 % dos casos foram bilaterais, 32% do lado direito e 26,7% do lado esquerdo. Fatores de risco apresentados foram HAS (48%), tabagismo (41%), DM (26%). As indicações do procedi-mento foram pacientes sintomáticos, classificação de Fontaine II a IV (Rutherford 1 a 6), reestenoses e como procedimento adicional a cirurgia de revascularização dos membros inferiores. RESULTADO: As complicações precoces foram nefrotoxicidade ao contraste iodado e IRA em 05(1,5%) casos , infecção em 04(1,22%) pacientes , insucesso do pro-cedimento evoluindo com amputação suprapatelar em 07(2,14%) casos , insucesso técni-co em 11(3,37%) casos. Dois pacientes foram a óbito (1,63%) no seguimento pós-operato-rio precoce. CONCLUSÃO O tratamento endovascular das estenoses das artérias ilíacas, mostrou-se seguro e eficaz, com boa perviedade e índice aceitável de morbimortalidade.

A embolia pulmonar (EP) assintomática em pacientes com trombose venosa profunda (TVP) excede 70% dos casos. Assim,discute-se a necessidade de realizar exames para sua investigação, principalmente a angiotomografia de tórax (ATC). A ocorrência de EP em indivíduos plenamente anticoagulados após alta hospitalar ocorre em ate 3,5% dos casos. Esta manifestação clínica sugere falha terapêutica e induz ao implante de filtro de veia cava (FVC). Este é um procedimento invasivo realizado para evitar EP em casos bem selecionados, mas que pode gerar complicações a curto e longo prazo. Homem, 45 anos com quadro de dor em perna esquerda com 2 dias de duração. Havia antecedentes de TVP e trombofilia. Foi realizada US Doppler que demonstrou TVP aguda de veia poplítea. Negava queixas respiratórias. Submetido a ATC que mostrou EP. O paciente foi internado para tratamento com enoxaparina 1mg/kg 2x/dia, repouso e analgesia. Recebeu alta hos-pitalar no 4o dia de internação com rivaroxabana em dose plena. Em retorno, após 5 dias, apresentou queixa de dor intensa em região torácica posterior à direita e desconforto respiratório com início 2h antes do atendimento. Com suspeita de recorrência da EP,foi feita nova ATC de tórax: havia recanalização parcial de trombos identificados no exame prévio e áreas de infarto pulmonar no segmento do pulmão correspondente à área da embolia coincidente com a localização da dor torácica, sem evidenciar novos êmbolos. Com o diagnóstico de infarto pulmonar sem nova embolia, optou-se por manter o trat-amento com rivaroxabana. Em estudo de Krutman e cols, foi demonstrada a presença de EP em 72,7 % dos pacientes com TVP proximal e em 73,7% nas TVP distais. Estudos sugerem que EP não tratada é associado a mortalidade hospitalar em 30% ou mais dos casos.Dessa forma, debate-se a necessidade de realização de ATC em pacientes com TVP em membros inferiores, mesmo sem sintomas respiratórios. Monreal et al, demostr-aram que 6 de 200 pacientes com TVP e EP assintomática (identificada por cintilografia pulmonar) desenvolveram sintomas em 7 dias de seguimento, sem apresentar novos defeitos de perfusão em novo mapeamento pulmonar. Em pacientes com indicação de anticoagulação plena que apresentam falha da anticoagulação ou sangramentos que

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital São Jose do Avaí, Itaperuna -RjAutores: Jaffer Tadim Carderelli, Eugenio Carlos de Almeida Tinoco, Ricardo Turra Perrone, Samuel Santos Nolasco, Alexandre Funes Bastos

202840 - A Importância da Investigação de Embolia Pulmonar em Pacientes com Trombose Venosa Profunda.

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contraindiquem a manutenção da anticoagulação, está indicado o implante de FVC para evitar EP. Spencer et al, em 2010, avaliaram 1547 pacientes com TVP e observaram que 25% dos dos filtros foram inseridos inapropriadamente.

202840 - A Importância da Investigação de Embolia Pulmonar em Pacientes com Trombose Venosa Profunda.

202402 - Abortos de Repetição em Paciente com Mutação do Gene (C677T) que Codifica a Enzima Metilenotetrahidrofolato Redutase - Relato de Caso

A embolia pulmonar (EP) assintomática em pacientes com trombose venosa profunda (TVP) excede 70% dos casos. Assim,discute-se a necessidade de realizar exames para sua investigação, principalmente a angiotomografia de tórax (ATC). A ocorrência de EP em indivíduos plenamente anticoagulados após alta hospitalar ocorre em ate 3,5% dos casos. Esta manifestação clínica sugere falha terapêutica e induz ao implante de filtro de veia cava (FVC). Este é um procedimento invasivo realizado para evitar EP em casos bem selecionados, mas que pode gerar complicações a curto e longo prazo. Homem, 45 anos com quadro de dor em perna esquerda com 2 dias de duração. Havia antecedentes de TVP e trombofilia. Foi realizada US Doppler que demonstrou TVP aguda de veia poplítea. Negava queixas respiratórias. Submetido a ATC que mostrou EP. O paciente foi internado para tratamento com enoxaparina 1mg/kg 2x/dia, repouso e analgesia. Recebeu alta hos-pitalar no 4o dia de internação com rivaroxabana em dose plena. Em retorno, após 5 dias, apresentou queixa de dor intensa em região torácica posterior à direita e desconforto respiratório com início 2h antes do atendimento. Com suspeita de recorrência da EP,foi feita nova ATC de tórax: havia recanalização parcial de trombos identificados no exame prévio e áreas de infarto pulmonar no segmento do pulmão correspondente à área da embolia coincidente com a localização da dor torácica, sem evidenciar novos êmbolos. Com o diagnóstico de infarto pulmonar sem nova embolia, optou-se por manter o trat-amento com rivaroxabana. Em estudo de Krutman e cols, foi demonstrada a presença de EP em 72,7 % dos pacientes com TVP proximal e em 73,7% nas TVP distais. Estudos sugerem que EP não tratada é associado a mortalidade hospitalar em 30% ou mais dos casos.Dessa forma, debate-se a necessidade de realização de ATC em pacientes com TVP em membros inferiores, mesmo sem sintomas respiratórios. Monreal et al, demostr-aram que 6 de 200 pacientes com TVP e EP assintomática (identificada por cintilografia pulmonar) desenvolveram sintomas em 7 dias de seguimento, sem apresentar novos defeitos de perfusão em novo mapeamento pulmonar. Em pacientes com indicação de anticoagulação plena que apresentam falha da anticoagulação ou sangramentos que contraindiquem a manutenção da anticoagulação, está indicado o implante de FVC para evitar EP. Spencer et al, em 2010, avaliaram 1547 pacientes com TVP e observaram que 25% dos dos filtros foram inseridos inapropriadamente.

INTRODUÇÃO: A mutação em um gene (C677T) que codifica a enzima MTHFR promove uma alteração na estrutura de tal enzima, deixando-a termolábil, inativa. A MTHFR é uma enzima fundamental na conversão de homocisteína em metionina, e nesse processo es-tão envolvidos outros cofatores, como: ácido fólico, vitamina B6 e B12. A mutação desta enzima pode causar aumento dos níveis de homocisteína, que pode promover um estado de hipercoagulabilidade endotelial. Hiperhomocicteinemia parece estar relacionada com um risco elevado para doenças cardiovasculares e maus resultados gestacionais (aborto recorrente, pré-eclâmpsia, óbito fetal, DPP). A mutação na MTHFR também está rela-cionada com malformações fetais, defeitos de fechamento do tubo neural. OBJETIVO:

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Hospital Israelita Albert EinsteinAutores: Marcela Juliano Silva, Sergio Kuzniec, Nelson Wolosker, Cynthia de Almeida Mendes, Marcelo Teivelis

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Relatar o caso de uma paciente diagnosticada com mutação no gene (C677T) que após instituição do tratamento, conseguiu manter a gestação até o fim e o feto não apresen-tou anormalidades. MATERIAL E MÉTODO: M.B.S, mulher, 27 anos, hígida, assintomática que procurou consultório médico para investigação de abortamentos de repetição e que apresentava caso de trombofilia na família. RESULTADOS: Após investigação acerca da etiologia de múltiplos abortos, testes laboratoriais para pesquisa de trombofilia demon-straram a mutação no gene (C677T) que codifica a enzima MTHFR e no gene (A1298C), para ambos a paciente se mostrou heterozigótica. Já a homocisteína apresentou um re-sultado de 6,8 μmol/L, valor não esperado, haja vista que essa mutação pode levar ao aumento dos níveis desse aminoácido. CONCLUSÃO: Diante do quadro apresen-tado e resultado dos exames laboratoriais, fechou-se o diagnóstico de mutação no gene (C677T) que codifica a enzima MTHFR e para isso foi iniciado o tratamento anticoagulan-te com enoxaparina (60mg, 12/12 horas subcutâneo) durante o período de planejamento até o fim da gestação.

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: FASBAutores: Thiago Melo do Espírito Santo, Karoliny Andrade Wobido, Gabriela Ricardi, Tassia Peixoto RibeiroCo-autores: Guilherme Cesar do Nascimento Piñeyrúa, Bruno Borges Dias, Camila Cás-sia Canzi, Arthur Henrique Schmidt Cerqueira, Marcos Vinicius da Costa SousaPalavra Chave: Mutação

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular de Itajubá – MG / Faculdade de Medicina de Itajubá - MG / Hospital de Clínicas de Itajubá - MGAutores: Melissa Andreia de Moraes Silva, Ana Elisa Chaves, Bianca Bolsonaro Guil-herme, Ivy Loureiro Teodoro, Seleno Glauber de Jesus Silva, Thyago Silva Grigório, Arturo Eduardo Krupa, Rodolfo Souza CardosoPalavra Chave: Tromboembolia Venosa, Saúde da Mulher, Fatores de Risco.

202623 - Análise dos Fatores de Risco Relacionados ao Tromboembolismo Venoso em Mulheres de Idade Fértil em Itajubá - Minas Gerais

Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV) incide em mulheres de idade fértil e a identificação dos fatores de risco é o ponto crucial para seu diagnóstico. Objetivos: Iden-tificar e correlacionar os fatores de risco mais comuns para o desencadeamento de TEV em mulheres de 14 a 50 anos. Métodos: Analisadas 30 mulheres com diagnóstico recente de trombose venosa de membros inferiores por meio de ultrassonografia com Doppler e de seus prontuários, no período de julho de 2011 a julho de 2016. Os fatores de risco foram descritos como proporções e comparados através de teste exato de Fisher. Re-sultados: A média de idade foi de 37,4 anos. O índice de massa corpórea médio foi de 27,4Kg/m2 e a média de gestações foi de 2,3 por paciente. Setenta por cento apresen-taram trombose do sistema venoso profundo, e a prevalência em ambos os membros foi igual. Cirurgias recentes, história familiar de TEV, doenças associadas e uso de con-traceptivos orais (CO) foram os mais prevalentes na população estudada (53,8%, 42,3%, 42,3% e 38,5%, respectivamente). Uso de CO, cirurgia recente e varizes de grosso calibre foram os fatores mais relacionados à recorrência da trombose (0,05). Conclusão: Pode-se concluir que a presença de varizes, cirurgia recente e história familiar são os fatores de risco mais associados à presença de trombose venosa profunda em mulheres de idade fértil. Uso de contraceptivos orais, cirurgia recente e presença de varizes são os fatores de risco estatisticamente relacionados à recorrência da TVP.

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2018991 - Tratamento de Trombose Aguda de Veias Mesentérica Superior e Segmento Extra-Hepático da Veia Porta com Fibrinolítico Direcionado por Cateter pela Arteria Mesentérica Superior: Relato de Caso

2019424 - Tratamento Endovascular da Flegmasia Cerúlea Dolens - Relato de Caso

INTRODUÇÃO: a trombose de veia porta normalmente associa-se com condições in-flamatórias, trombofílicas, cirrose e neoplasias. Sua apresentação clínica varia de casos assintomáticos a casos potencialmente fatais de isquemia mesentérica ou insuficiência hepática aguda. A tomografia computadorizada (TC) de abdome é usada como método diagnóstico. O tratamento em geral consiste na anticoagulação com heparina seguida de varfarina por 3-6 meses. A trombólise sistêmica ou por cateter é usada em casos selecionados e ainda permanece controversa na literatura. Nosso objetivo é relatar um caso de trombose das veias porta e mesentérica superior tratados com trombólise com cateterismo da artéria mesentérica superior associada à anticoagulação. MATERIAIS E MÉTODOS: Paciente de 55 anos admitido na emergência com queixa de dor e distensão abdominal há 5 dias, sem comorbidades ou uso de medicamentos. Ao exame físico: uma leve distensão abdominal com dor à palpação difusa do abdome, sem sinais de sepse. Os exames laboratoriais revelaram discreta leucocitose (12.150/mm3), proteína C reativa de 25,88 mg/L. TC de abdome com contraste detectou trombose de veias porta e mes-entérica superior associada a espessamento de alças intestinais. A conduta inicial foi anticoagulação com heparina não fracionada e jejum, associado a reavaliações seriadas quanto à suspeita de isquemia mesentérica. Após quatro dias de internação, paciente mantinha distensão e forte dor abdominal, sendo optado pela recanalização do sistema portal por meio da trombólise guiada por cateter de artéria mesentérica superior, com ativador tecidual do plasminogênio recombinante (Alteplase) na dose de 10mg em bo-lus em 30 minutos seguido de 10mg por 4 horas. RESULTADOS: Paciente apresentou melhora significativa do quadro clínico. O exame tomográfico de controle após três dias demonstrou diminuição do espessamento de alças. Paciente recebeu alta hospitalar no nono dia de internação, assintomático e em uso de rivaroxabana 20mg uma vez ao dia. Nova tomografia, dois meses após, evidenciou recanalização das veias mesentérica su-perior e porta. CONCLUSÃO: A injeção de Alteplase pela artéria mesentérica superior é um tratamento inovador e factível, sendo uma possível opção terapêutica em casos com evolução desfavorável.

Introdução A Flegmasia cerúlea dolens (FCD) é um estado reversível da trombose venosa isquêmica. De causa desconhecida, inúmeros fatores estão relacionados à sua etiologia. Apresenta taxa de mortalidade em torno de 25% (30% tromboembolismo pulmonar e 12 a 25% evoluem para amputação do membro). Seu diagnóstico precoce e tratamento efi-caz são fundamentais na prevenção das consequências mórbidas desta entidade. Relata-mos um caso de FCD associado a síndrome de May-Thurner. Abordagem percutânea en-dovascular mostrou resultado eficaz e dramática recuperação. Relato de caso A.C.M.L.M, feminino, 54a, evoluiu em doze horas com dor aguda, intenso edema 4+/4+ e cianose do membro inferior esquerdo (MIE). Em uso de antidepressivos. Sem outras comorbidades. Quatro gestações prévias sem intercorrências. Apresentava empastamento da panturril-ha e ausência de pulsos distais. Eco-Doppler e angiotomografia computadorizada (ATC) confirmaram a presença de grande trombo no território venoso iliacofemoral esquerdo e e compressão compatível com a síndrome de May-Thurner. Foi imediatamente hepa-rinizada e indicada intervenção. Sob anestesia geral, através de acesso venoso poplíteo

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Hospital de Base de São José do Rio PretoAutores: Alexandre Malta Brandão, Vitor Feinten Beck, Raissa Fortuna Cavaliere, Vanessa de Souza Cabral, Selma Regina Oliveira Raymundo, Fernando Reis NetoPalavra Chave: Trombose; Veia Mesentérica; Trombolise; Cateterismo

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esquerdo, flebografia visibilizou volumoso trombo flutuante em território iliacofemoral. Após cruzamento da lesão, foi iniciada trombólise in situ com infusão contínua de rt-PA, através de cateter MCIS®. Doze horas após realizada avaliação da lise. Flebografia mos-trou redução significativa do trombo. Realizada trombectomia percutânea com Angiojet Omni®, com total aspiração dos fragmentos remanescentes. Implantado um stent Zilver Vena® 16x140mm na área de compressão da veia ilíaca. Flebografia evidenciou restau-ração do fluxo venoso cavoilíaco e iliacofemoral. Resultados No pós operatório imediato apresentou hemoglobinúria. Permaneceu anticoagulada com heparina não fracionada, seguida de heparina de baixo peso molecular e varfarina, com remissão completa da dor, assim como visível regressão do edema, cianose e retorno dos pulsos distais. Recebeu alta assintomática, em uso de varfarina, no quarto dia de pós operatório. Conclusão A Flegmasia cerúlea dolens é uma condição grave, que exige diagnóstico precoce e trata-mento efetivo na tentativa de minimizar os riscos de complicações e altas taxas de mor-talidade associadas. A abordagem cirúrgica endovascular é uma opção factível e efetiva, impactando positivamente na qualidade de vida dos pacientes.

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Centervasc-Rio / PUC-RioAutores: Flávia Moreira; Bernardo Massiere; Alberto Vescovi; Daniel Leal; Paula Vivas; Victor Bilman; Bruno Demier; Lucas Hashimoto; Arno von Ristow.Palavra Chave: Flegmasia Cerúlea Dolens, Trombose Venosa Profunda, May-Thurner

2018938 - Embolização de Fístula Arteriovenosa com Dilatação Aneurismática: Relato de Caso

As malformações arteriovenosas com formação de pseudoaneurisma de vasos renais são uma complicação vascular rara, a qual está associada etiologicamente com nefrectomia parcial, procedimentos percutâneos, biópsia renal, trauma penetrante e, mais raramente, trauma contuso. Normalmente possuem detecção clínica incomum e necessitam de um alto grau de suspeição clínica, pois é de difícil diagnóstico. O objetivo deste relato é descrever um caso de embolização em paciente que recebeu o diagnóstico de fístula arteriovenosa associada à dilatação aneurismática dez anos após procedimento percutâ-neo. Apresentamos o caso de um homem branco que, em 2006, buscou atendimento nefrológico com queixa de "dor na coluna" e colúria, trazendo consigo laudo de sedimento urinário com 75 a 80 hemácias por campo, proteinúria moderada e dismorf-ismo eritrocitário. Decorrente disso, foi submetido à biópsia renal percutânea guiada por tomografia computadorizada e recebeu o diagnóstico de nefropatia por IgA, iniciando a pulsoterapia com metilprednisolona 1g por 3 dias, seguindo-se com prednisona. Per-maneceu com segmento nefrológico com melhora da proteinúria, porém mantendo he-matúria microscópica. Em 2014, devido a uma queixa de dispepsia, uma ultrassonografia abdominal total mostrou cistos simples em rim esquerdo. Nos três anos seguintes contin-uou acompanhando o crescimento progressivo desses cistos e optou-se por suspender a pulsoterapia e por solicitar uma ressonância magnética que revelou fístula arteriovenosa adquirida e aneurisma venoso renais. Visto isso, paciente foi encaminhado para tratamen-to cirúrgico vascular da fístula adquirida tardiamente após a biópsia renal percutânea. Foi solicitada arteriografia e angiotomografia, esta última mostrou a malformação vas-cular arteriovenosa renal e uma dilatação aneurismática, no aspecto inferolateral do rim. A lesão foi cateterizada com microcateteres reforçados sendo a embolização realizada com molas de destacamento controlado e com o sistema embólico líquido Onyx®. Os pseudoaneurismas que, na grande maioria dos casos, evoluem com fistulização arterio-venosa renal têm como tratamento de primeira linha a embolização arterial em pacientes hemodinamicamente estáveis ou instáveis, sendo uma técnica minimamente invasiva que apresenta reduzida morbilidade e eficácia crescente ao preservar a função renal.

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Área Temática: EmbolizationAutores: Lucas Cardoso Siqueira Albernaz, Ana Julia Amaral Albernaz, Thalita Pereira de Oliveira Rocha, Rodrigo Chicralla de Almeida, Leandro Naked ChalitaPalavra Chave: Fístula Arteriovenosa; Biópsia Renal; Embolização

Área Temática: EmbolizationInstituição: Universidade Estadual de CampinasAutores: Marcela Peruzzo de CarolCo-autores: Professora Doutora Ana Terezinha Guillaumon

2019795 - Embolização Transarterial em Hemorragias Renais Iatrogênicas

201993 - Endovascular Treatment of a Wide Incidental Renal Artery Aneurysm Using Coils in a Middle Aged Patient.

Lesões renais iatrogênicas são raras porém ameaçadoras da vida devido ao sangramen-to ativo sendo o sintoma mais evidente a hematúria macroscópica e o padrão ouro para diagnostico e tratamento a arteriografia. A embolização transarterial minimamente in-vasiva vem sendo realizada desde a década de 70 e permite uma terapêutica mais di-reta, minimizando a perda de função renal. Objetivos e metodologia: Esse trabalho tem como objetivo avaliar casos de embolização arterial em sangramentos renais causados por lesões iatrogênicas (biópsias e procedimentos urológicos) ocorridos no Hospital das Clinicas UNICAMP no período de 2012 a 2018 através da análise retrospectiva do pron-tuário dos 4 casos documentados. Resultados: 50% homens com idade média de 46 anos (23-80 anos). 03 deles apresentavam hipertensão arterial e 3 com doença renal crônica prévia. Todas as lesões iatrogênicas ocorreram até trinta dias após procedimento. Iden-tificadas 02 lesões por biópsia renal transcutânea guiada por USG, 01 por biópsia renal transcutânea não guiada por USG e 01 por nefrolitotripsia percutânea. Dentre os sinto-mas mais comuns 3 apresentaram dor abdominal e 4 hematúria após o procedimento prévio. Ao exame de imagem realizado evidenciada a presença de hematoma perirrenal com tamanho médio de 12,75 x 7,32 (9-20,8 / 5,6-7,4) e blush arterial em todos os quatro doentes. Três lesões em rim esquerdo e uma lesão em rim direito. Todas as quatro lesões com localização em polo inferior rneal. Foram usados em 3 doentes histoacryl e lipiodol (75%) e em 1 gelfoam (25%). A média de bolsas de sangue transfundidas foi 3,5 (1-8), Um paciente necessitou de mais 3 bolsas de sangue após a embolização devido a san-gramento de local de punção em artéria femoral. Os valores séricos de uréia, creatinina e taxa de filtração glomerular não apresentaram alterações significativas. O seguimento foi realizado em média por 9,5 meses (2-12 meses) sem nenhum dos pacientes necessitar de nova abordagem vascular por sangramento. Conclusão: Lesões iatrogênicas renais são complicações graves e têm na realização de embolização arterial uma opção terapêutica minimamente invasivas com pouca perda de parênquima renal e menor morbidade.

Introduction: Renal artery aneurysms (RAA) are rare (incidence of 0,01% in autopsy find-ings), with little known about their natural history and growth rate or their optimal man-agement. Recently, assisted by the remarkable developments in diagnostic imaging, the frequency of RAA detection has been increasing; its reported to occur in 0,7% of all examinations using multidetector computed tomography. Material and methods: Here we present a case report of a patient presenting with wide renal artery aneurysm and its conduction. P. R., 49 years, male, smoker, asymptomatic, incidental finding of wide renal artery aneurysm (6 centimeters in diameter) located in an upper division of the main artery. The patient underwent renal artery aneurysm embolization using twenty coils. During the first postoperative days presented a back pain due to ischemia of the upper pole of the kidney, without clinical repercussion. The patient was discharged on the sec-ond postoperative day. After thirty days, control tomography showed complete occlu-sion of the aneurysm. Results: One of the accepted indications of RAA is a diameter over

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20mm, except in female expectation of pregnancy or in cases with symptomatic RAA (abdominal pain, aneurysm rupture, hypertension or hematuria). Also, for asymptomatic RAAs with diameter of 20-30mm, observation could be acceptable. There are several approaches for the treatment of RAA, such as endovascular and open surgical approach. The first include coil packing with stenting, embolization or stent grafts. The outcomes of each approach are similar. We need to select strategies according to the shape or lo-cation of the aneurysm and the patient's general condition. Conclusion: This report is the first to present a case of RAA of such magnitude accidentally discovered in a mid-dle aged patient, without hypertension. Renal artery aneurysms are rare entities but are encountered frequently enough that vascular surgeons need to be well- acquainted with the natural history, diagnosis, and management of these lesions. Endovascular interven-tions represent the newest advances in the treatment of these problems.

Área Temática: EmbolizationInstituição: Hospital SOCOR (Belo Horizonte/MG), Universidade Federalde Minas Gerais (UFMG).Autores: Francesco Evangelista BotelhoCo-autores: Camila Gomes de Souza Andrade FigueiredoPalavra Chave: Renal Artery Aneurysm; Coils

Área Temática: EmbolizationAutores: Caio Brum Monte Alto, Emerson Leão Inácio de Melo Junior, Sofia Bazon Devito, Marise Cláudia Muniz de Almeida, Célio Féres Monte Alto Junior

202644 - Relato de Caso: Tratamento Endovascular de Um Aneurismade Artéria Mesentérica Superior com Variação Anatômica

Introdução O aneurisma da artéria mesentérica superior (AMS) é um achado pouco co-mum e representa de 5,5 a 8% dos aneurismas viscerais. A detecção precoce do aneu-risma de AMS é infrequente, no entanto, tem sido possibilitada pelo maior uso de TC e ultrassom de rotina. Cerca de 38% dos aneurismas de AMS são detectados apenas após rompimento. A mortalidade associada é elevada, de 40% a 60%. Geralmente, após a con-statação do aneurisma, a conduta indicada é cirúrgica. Os autores relatam um caso de aneurisma de AMS com variante anatômica, no qual a artéria esplênica (AE) origina-se do próprio aneurisma na AMS. Relato do Caso D.C. de A., feminino, 29 anos, procurou consultório particular de angiologia com queixa de dor abdominal difusa. Ao exame físico foi constatada a presença de massa abdominal pulsátil em mesoepigástrio. Foi solicitada angiotomografia, que constatou aneurisma sacular e lobulado de AMS. O exame também constatou uma variante anatômica na qual a artéria esplênica tem origem na AMS, do próprio aneurisma. Paciente foi encaminhada para cirurgia de correção endovascular via embolização com molas do aneurisma, com risco de oclusão da AE, que caso ocorresse indicaria uma posterior esplenectomia. A embolização do aneurisma ocorreu com 8 mo-las de destacamento livre e 2 controladas dentro do saco aneurismático. Tendo sucesso o procedimento e a não oclusão da AE. O pós-operatório evoluiu bem com a paciente recebendo alta 2 dias após a cirurgia, permanecendo assintomática até o presente mo-mento. Conclusão O aneurisma de AMS é um caso de baixa incidência, porém mesmo assim deve ser valorizado uma vez que os riscos de rotura e choque hipovolêmico podem vir a provocar óbito. É maior a frequência no sexo feminino e em pacientes por volta de 30 anos. A maioria dos aneurismas de AMS é sintomática. Dor abdominal de caráter pro-gressivo, náuseas, icterícia, sangramento intestinal e massa palpável pulsátil em região abdominal são sinais, sintomas e achados no exame físico de um paciente com esse quadro. As complicações mais temidas nesse caso tratam-se da ruptura e trombose do aneurisma. Diversas são as técnicas para correção cirúrgica desse quadro. Nesse caso foi escolhida como opção terapêutica a embolização por molas, que tem sido relatada com resultados favoráveis em casos de aneurismas esplâncnicos.

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2019546 - Utilização de Álcool Absolto no Tratamento das Malformações Vasculares: Relato de Dois Casos Clínicos

202242 - ALIVIO: Endovenous Ablation of Varicose Veins in Colombia

Introdução: As malformações vasculares (MV) representam umas das patologias vascu-lares de maior complexidade para classificação, diagnóstico e tratamento. Relatam-se 2 casos de MV, predominantemente venosas, tratados com alcoolização percutânea. Mate-riais e Métodos: Caso 1: 21 anos, feminino, diagnosticada com hemangioma em coxa es-querda desde o nascimento, queixava-se de dor limitante. Angioressonância apresentava malformação venosa junto à musculatura da face medial da coxa esquerda. Arteriografia e duplex de membro inferior esquerdo não evidenciaram presença de macrofístula arterio-venosa e duplex apresentava fluxo predominantemente venoso. Realizado alcoolização do hemangioma com 20ml de álcool absoluto, sob raquianestesia, através de punção ecoguiada, confirmada por angiografia. Hemangioma sem fluxo em duplex realizado ao final do procedimento. Caso 2: 53 anos, feminino, com hemangioma recidivado em punho esquerdo. Possuía antecedente de ressecções cirúrgicas há 10 anos e escleroterapia com polidocanol em espuma realizada há 2 anos, que apresentou melhora parcial por curto período. Clinicamente, queixava-se de dor neuropática por compressão nervosa. Duplex não apresentava macrofístula arteriovenosa. Submetida à alcoolização, com 10 ml de álcool absoluto, por meio de técnica semelhante à descrita no primeiro caso. Duplex ao final do procedimento confirmou trombose das portas de entrada do hemangioma. Re-sultados: Pacientes evoluíram bem em pós operatório, sem complicações sistêmicas ou locais significativas. Em duplex após 1 mês, observou-se trombose dos lagos venosos dos hemangiomas, sem evidências de trombose venosa superficial ou profunda. Conclusão: A alcoolização percutânea deve ser colocada em evidência como uma importante opção terapêutica para MV venosas, muitas vezes irressecáveis cirurgicamente, apresentando bons resultados. Na maior parte dos casos descritos na literatura, assim como os relat-ados acima, as complicações são discretas e a técnica é bem tolerada pelos pacientes, sendo os efeitos sistêmicos praticamente nulos.

Introduction: Endoluminal procedure (EP) of Chronic Venous Disease (CVD) provides minimally invasive therapy while minimizing complications. In Colombia, there is limited information about the clinical context where they are applied and about the evolution of patients with CVD undergoing these procedures. The study aims at describing, through Colombian real-life practice data, the application of the different EPs for the treatment of patients with varicose dilations, and their influence in terms of symptomatic improvement and quality of life (QoL). Methods: ALIVIO is a national, observational, prospective, mul-ticenter survey, implemented in Colombian patients with CVD undergoing EP performed by Vascular Surgeons for the treatment of varicose veins. Participant physicians applied the Venous Insufficiency Quality of Life Questionnaire (CIVIQ) and Darvall questionaire, to assess patient?s satisfaction, and measure clinical symptoms by visual analogue scale (VAS) before and after EPs. Results: 209 patients were included by 12 vascular surgeons. 74% were women, and 26% men; average age was 54 years old (SD 13.4). At inclusion, 46% of the patients had a Clinical Etiology Anatomy Pathophysiology (CEAP) classifica-tion C2, 27% C3, and 27% from C4 to C6. Laser and Chemical ablation (Foam) were the most frequent EPs (43% and 42% respectively), radiofrequency was performed in 15% of the cases. EP was combined with Micronised Purified Flavonoid Fraction (MPFF) in 92% of patients, with compression therapy in 82% and with lifestyle modifications in 36% of patients. After a mean follow-up of 58 days, heaviness decreased by -54% (mean VAS

Área Temática: EmbolizationInstituição: Hospital das Clínicas de Botucatu - UNESPAutores: Karise Naves de Rezende, Regina Moura, Marcone Lima Sobreira, Matheus Bertanha, Paula Angeleli Bueno de Camargo, Winston Bonetti Yoshida.Palavra Chave: Malformações Vasculares; Alcoolização Percutânea; Embolização.

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score -3.31cm), pain by -50% (-3.16 cm), swelling by -53% (-3.07 cm) and cramps by -27% (-1.39 cm) (all p<0,005). A parallel improvement in the QoL was seen and the Global Index Score (GIS) increased from 67 to 87, +30% (0.005). Depending on the symptom, between 80% and 87% of patients reported that the treatment improved symptoms com-pletely/ a lot/a quite bit and between 81% and 89% of patients expressed that the EP in association with MPFF improved the appearance, the relationships and the social activi-ties an awful lot/a lot or quite bit. Conclusions: Chemical ablation and Laser ablation are the most frequent endovascular procedures performed in Colombia. The combination of MPFF with EP is associated with significant reductions in the intensity of symptoms and a parallel improvement in the QoL.

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: 1.Vía Vascular, Medellín Colombia. 2.Fundación Santa Fe de Bogotá, Bo-gotá, Colombia. 3.Clínica del Caribe, Barranquilla, Colombia. 4.Vascular Center, Bo-gotá, Colombia. (Vascular Surgeons)Autores: John Fernando García 1, Jorge Hernando Ulloa 2, Rubén Dario Villarreal 3, Miguel Antonio Ramírez 4.

Área Temática: Phlebology e LimphologyAutores: Herbert Freyre, Víctor Delgado, Tania Patiño

2019295 - Diferenças Histopatológicas em Veias de Populações da Costae da Altura. Estudo Preliminar

Introdução O presente estudo tem como objetivo comparar as alterações clínicas e his-topatológicas encontradas nas veias de pacientes da serra em comparação com pacien-tes que vivem na costa, no Perú. Material e Métodos Foram escolhidos 10 pacientes, 5 da capital Lima e 5 da cidade de Cusco, Perú, com diagnóstico de Insuficiência Venosa (CEAP 3 - 4). 6 mulheres e 4 homens. Os pacientes de Cusco desenvolviam trabalho agrícola, e de Lima tinham ocupação diversificada. A idade média foi de 46,3 anos. Foi realizado ultra som venoso com doppler dos membros inferiores e posteriormente foram submetidos à safenectomia convencional da veia safena maior. Obtivemos 10 amostras no total, 5 da população de Cusco (A) e 5 amostras da população de Lima (B). Foram obtidas seções histológicas transversais das veias safenas varicosas em Hematoxilina e Eosina. Resultados Nas amostras de Cusco observamos um espessamento da túnica média com hipertrofia da musculatura lisa, composta por dois tipos de fibras musculares - longitudinais e circulares - que se distribuem de forma desordenada, tentando manter a arquitetura e os espaços da veia. Nas amostras de Lima observamos hipertrofia celu-lar do tecido muscular desde o subendotélio, observando um grande campo fibrótico com diminuição das fibras colágenas. A distribuição do tecido muscular é desorganizada e por conseguinte apresenta maiores áreas de fibrose. Conclusão Podemos inferir que mudanças na altitude (diminuição no O2) exercem um padrão de proteção nas veias. De acordo com estes resultados, o tecido venoso varicoso ao nível do mar (pressão de O2 = 0 mmHg) exerceria um efeito prejudicial sobre a veia varicosa. Ao contrário do que se pensava - desde quando observamos macroscopicamente as amostras - observa-mos uma maior deterioração da composição venosa exposta, em pacientes com doença varicosa oriundos da serra. Portanto, formulamos a seguinte Hipótese Alternativa: Se o oxigênio é aparentemente prejudicial à fisiologia e morfologia da veia com doença var-icosa, a hipóxia protege e, de alguma forma, previne mudanças degenerativas nas veias de pacientes que vivem em grandes altitudes?

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202259 - Relação da Recanalização Venosa com Qualidade de Vida e Gravidade da Doença em Pacientes com Úlcera Venosa Submetidos à Escleroterapia com Espuma de Polidocanol

2018970 - The Comparison Between Photodynamic Therapy and Glucose Injection to Treat Spider Veins with Use of Rabbit Ears Model

Introdução: A úlcera venosa consiste no grau mais avançado da doença venosa crônica. A escleroterapia com espuma de polidocanol corresponde a uma modalidade de trata-mento minimamente invasivo, reprodutível em casos de recanalização do vaso. Objetivo: Correlacionar a gravidade da doença venosa, a qualidade de vida e as taxas de recanal-ização vascular em pacientes portadores de úlcera venosa submetidos à esclerotera-pia com polidocanol. Materiais e Métodos: Foram avaliados 40 pacientes portadores de úlcera venosa submetidos à escleroterapia com espuma de polidocanol. A amostra foi divida em quatro grupos de acordo com período pós procedimento em meses (Grupo 6, Grupo 12, Grupo 24 e Grupo 36). A qualidade de vida, a gravidade da doença e a re-canalização das veias foram analisadas em todos os pacientes através de questionário genérico SF-36, Escala de Gravidade Clínica dos Sintomas Venosos e ultrassonografia com Doppler, respectivamente. Resultados: Não houve relação estatisticamente signifi-cativa entre a recanalização da veia tratada com os oito domínios do SF-36 ou com os índices elevados na Escala de Gravidade Clínica dos Sintomas Venosos, em qualquer um dos grupos estudados. Quando comparado os domínios do SF-36 entre os grupos houve diferença estatisticamente significativa no domínio limitações por aspectos emocionais (p<0,05). Conclusão: A recanalização venosa não afeta negativamente a qualidade de vida e a gravidade da doença venosa em pacientes submetidos a tratamento de espuma de polidocanol.

Background - Telangiectasias are common venous formation that mainly affects wom-en and causes great aesthetic discomfort. Objectives - Compare photodynamic therapy with glucose for these vessel scleroses in a rabbit ear model. Methods - A total of 40 ears of 20 rabbits were randomly divided in 4 groups of 10 ears: Group 1 - Only injection of a photosensitizer (Photogem® diluted in saline - 4 mg/mL); Group 2 - Only light (635 nm, with fluency of 100 mW/cm during 8 minutes, totaling 48 J/cm); Group 3 - Glucose 75% injection; Group 4 - Full photodynamic procedure (PDT). Injections were done in the cen-tral ear artery. After injection or sham procedures, a manual compression of marginal vein was maintained for 8 min in all ears. Follow- up was immediately after the procedures, 1 day and 6 days later. Target vessels lengths (percentage reduction) were analysed in dig-ital photographs through Image J software by a vascular surgeon, without knowledge of groups. Ear thermographs were done with the thermocamera device. Average tempera-tures were collected for analysis. Ear biopsies were obtained after 6 days. A pathologist without the knowledge of the groups analyzed the slides. Endothelium average, inflam-mation, fibrosis, necrosis, skin burn and vascular thrombosis were observed through a specific score. Results - Mean vessel lengths in Group 4 were significantly lower than in other groups (p<0.05). Thermography showed significant decrease in ear average temperature caused by excessive vasculature in Group 4, compared to other groups. His-tology did not show difference among groups related to the outcomes established. Just 1 case of necrosis microscopic was found in PDT group. Conclusion- PDT was associated

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular de Itajubá – MG / Faculdade de Medicina de Itajubá - MG / Hospital de Clínicas de Itajubá - MGAutores: Melissa Andreia de Moraes Silva, Iara Ballaminut da Silveira, Isadora Isis de Oliveira Araújo, Luiz Henrique Silva de Sordi, Seleno Glauber de Jesus Silva, Thyago Silva Grigório, Arturo Eduardo Krupa, Rodolfo Souza CardosoPalavra Chave: Insuficiência Venosa, Úlcera Varicosa, Qualidade de Vida, Escleroterapia

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to significant more vessel target sclerosis than glucose injection and controls. Superior results also follow with insignificant collateral clinical damage.

2019148 - Cirurgia Aberta para Todas as Lesões Iatrogênicas por Implante de Cateter Central? O Uso do Dispositivo de Selamento Vascular como Forma Minimamente Invasiva.

Área Temática: Phlebous AestheticInstituição: Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP), Instituto de Física de São Car-los (USP), Escola de Engenharia de São Carlos (USP) e Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Rib. Preto (USP)Autores: Hilde Buzza, Denizard Holmo JuniorCo-autores: Mirian Denise Stringasci, Matheus Bertanha, Patricia Leão, Alexandre Fabro, Nelson Ferreira Silva Júnior, Vanderlei Salvador Bagnato, Winston Bonetti YoshidaPalavra Chave: Telangiectasis, Photodynamic Therapy, Hypertonic Glucose Solution

Área Temática: Phlebous AestheticInstituição: Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP), Instituto de Física de São Car-los (USP), Escola de Engenharia de São Carlos (USP) e Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Rib. Preto (USP)Autores: Hilde Buzza, Denizard Holmo JuniorCo-autores: Mirian Denise Stringasci, Matheus Bertanha, Patricia Leão, Alexandre Fabro, Nelson Ferreira Silva Júnior, Vanderlei Salvador Bagnato, Winston Bonetti Yoshida

O implante de cateteres venosos centrais são procedimento corriqueiro nos hospitais e lesões iatrogênicas durante esse processo são incomuns, porém potencialmente fatais. As lesões vasculares traumáticas podem a levar fístulas e pseudoaneurismas e quando se trata de vasos dos troncos supra-aórticos podem resultar em sintomas neurológicos ou até em morte. O reparo cirúrgico tradicional é normalmente complexo, especialmente quando é necessário abordagem torácica em paciente clinicamente grave. A abordagem endovascular é uma opção para evitar maior dano tecidual, sangramento importante, sintomas incapacitantes e longo tempo de recuperação. Relatamos dois casos de lesões iatrogênicas por implante de cateter venoso central, demonstrando a efetividade de dis-positivo de selamento vascular (DSV) nesse contexto. O primeiro trata-se de uma mul-her de 56 anos, em pós-operatório de cirurgia bariátrica, evoluindo com fístula entérica, choque séptico e síndrome da angústia respiratória aguda com implante inadvertido de cateter de termodiluição 7,5 Fr em artéria carótida direita (ACD). Devido a sua condição clínica foi optado pela abordagem a beira do leito com a retirada do cateter associado ao uso do DSV no sítio de punção (Angio-Seal® 8 Fr). O segundo caso é um homem de 61 anos com sepse pulmonar que evoluiu com hemiplegia esquerda após início de infusão de noradrenalina por cateter venoso central 7Fr, implantado supostamente em veia jugular interna direita (VJID). Foi diagnosticado por eco-Doppler colorido o implante inadvertido do cateter em ACD, sendo suspensa infusão de amina vasoativa e regressão dos sintomas neurológicos. Foi realizada a retirada do cateter associado ao uso do An-gio-seal® 8 Fr, no Centro Cirúrgico. Em ambos os casos, o eco-Doppler colorido de con-trole evidenciou perviedade da artéria, selamento da punção e fluxo adequado tanto da ACD quanto da VJID. O alto risco de complicações da abordagem aberta em casos de lesões arteriais iatrogênicas, devido ao desafio técnico associado à condição clinica dos pacientes, tem se mostrado um campo fértil para técnicas minimamente invasivas. O uso do DSV é uma solução atrativa com um aumento de número de estudos que sugerem uma alternativa viável para as abordagens abertas. Seu uso deve ser individualizado e a avaliação criteriosa de controle com imagem pós procedimento é fundamental.

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Palavra Chave: Telangiectasis, Photodynamic Therapy, Hypertonic Glucose Solution

2019847 - Feito do Alopurinol e do Pós-Condicionamento na Lesão Remota de Encéfalo de Animais Submetidos à Isquemia-Reperfusão de Membros Posteriores

2019745 - Fístula Arteriovenosa Palmar Traumática: Relato de Caso

INTRODUÇÃO: A hipovolemia é a redução do volume plasmático e a sua progressão causa perda da perfusão sistêmica. O tratamento com reposição volêmica causa estres-se oxidativo, já que a isquemia cria um microambiente propício a formação de radicais livres que são disseminados pela circulação na reperfusão. O objetivo deste estudo foi comprovar existência de lesão encefálica remota após isquemia e reperfusão de mem-bros posteriores de ratos Wistar. Além disso, duas abordagens para reduzir os efeitos da reperfusão foram testadas: tratamento com alopurinol e o pós-condicionamento is-quêmico. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados 25 ratos Wistar, distribuidos em 5 grupos: A: sem isquemia; B: 2 horas de isquemia e reperfusão única; C: 100mg/Kg de alopurinol por gavagem 1 hora antes do procedimento e 2 horas de isquemia e reper-fusão única; D: 2 horas de isquemia e reperfusão fracionada em 3 ciclos de 2 minutos; E: 100mg/Kg de alopurinol por gavagem 1 hora antes do procedimento e 2 horas de isquemia e reperfusão fracionada em 3 ciclos de 2 minutos. Após 72 horas os animais foram sacrificados, o sangue coletado para a determinação da capacidade antioxidante total e os cérebros para análise histológica. RESULTADOS: Nos grupos onde a reperfusão repetida foi aplicada encontramos preservação da capacidade antioxidante total, porém não encontramos diferença estatística entre nenhum dos grupos na análise histológica. CONCLUSÃO: Concluímos que o pós- condicionamento isquêmico tem efeito protetor contra os radicais livres no sangue, mas não evidenciamos lesão remota no cérebro após isquemia de membros posteriores.

INTRODUÇÃO: A literatura descreve a formação de fístulas arteriovenosas (FAVs), que são uma comunicação entre artéria e uma veia sem a presença de um capilar, como uma complicação vascular comum em pacientes vitimas de traumas, cerca de 3% da população, com intervalo entre o incidente e o aparecimento do FAV como variável, até décadas após. Além disso, a apresentação clínica pode variar caso a caso. Entre as complicações possíveis: trombose, embolia, ruptura e insuficiência cardíaca de alto débito. Apresentando altas taxas de morbidade e mortalidade. No tratamento das FAVs em extremidades, o tratamento cirúrgico (ligaduras, desconexões com reparo direto e ressecções da fístula com reconstrução dos vasos) é bastante comum, porém o trata-mento endovascular é cada vez mais frequente, trazendo como vantagens principais: diminuição sangramento, uso de anestesia local, menor incidência de infecções na ferida operatória (FO) e menor tempo de internação. RELATO DE CASO:ETM, 18 anos, feminino, sem comorbidades prévias, apresentando história de trauma perfurante em mão esquer-da sem atendimento médico em novembro de 2016, assintomática até que apresentou quadro álgico em região palmar ipsilateral em fevereiro de 2017, cursando com surgi-mento de abaulamento com frêmito local após 30 dias. Realizou USG com Doppler que evidenciou FAV, sendo encaminhada para o ambulatório de Cirurgia Vascular do Hospital Federal do Andaraí/RJ. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi indicado tratamento cirúrgico da FAV, através de cirurgia convencional precedida de arteriografia (ATG). RESULTADOS:A ATG evidenciou fístula a partir da artéria digital comum do quarto dedo. Foi realizada

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: Universidade Estadual de Ponta GrossaAutores: Filipe Silva Linhares, Luana Lopes, Rafael Inácio Brandão, José Carlos Rebuglio Vellosa, Katia Sabrina Paludo, Ricardo Zanetti Gomes.Palavra Chave: Isquemia; Traumatismo por Reperfusão; Cerebelo

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ligadura e ressecção da veia arterializada, com controle através de ATG que não mais evidenciou fístula, somente vasoespasmo discreto, sem comprometimento de perfusão distal. CONCLUSÃO: As vítimas de trauma que evoluem com surgimento de FAVs na população representam um quantitativo importante e sabendo de todas as possíveis complicações e suas, respectivas morbidade e mortalidade, o tratamento deve ser pre-coce e de forma eficaz. Ficando a decisão entre convencional ou endovascular à critério da equipe de acordo com a disponibilidade do serviço e as características prévias do paciente (morbidades e risco cirúrgico).

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: Hospital Federal do AndaraíAutores: Carlo Sassi, Simony de Sousa Pereira Maiolini, Ana Paula Simões de Oliveira1. Chefe do serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Federal do Andarai, 2. Residentes de Cirurgia Vascular do Hospital Federal do AndaraíCo-autores: Matheus Cordeiro da Rocha Magalhães Cardoso, Fernanda Pereira Fortes da Silva, Eduardo Xavier 1. Residentes de Cirurgia Vascular do Hospital Federal do AndaraíPalavra Chave: Fistula Arteriovenosa

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: Hospital Municipal Lourenço JorgeAutores: Juliana Alves Calvo Barbosa, Fernanda de Sousa Torraca, Brunno Bastos Knoploch

2019919 - Relato de Caso Sobre o Manejo de Cotovelo Flutuante na Infância com Lesão Vascular Associada.

Cotovelo flutuante é a ocorrência simultânea de fratura do úmero e fratura ipsilateral do rádio e da ulna, indicando trauma de grande energia. A perda de continuidade do úmero na região supracondilar pelo mecanismo de hiperextensão do cotovelo durante queda sobre a mão estendida, é classificada como Gartland tipo III e deve levantar a hipótese de lesão neurovascular e maior risco de síndrome compartimental. A artéria braquial é a mais lesionada, devendo ser rapidamente identificada e manejada para impedir amputações e prejuízos motores. Paciente masculino de 12 anos, vítima de queda de 3 metros há mais de 6 horas, foi atendido no Hospital Municipal Lourenço Jorge. Apresentava-se estável, com deformidade em membro superior esquerdo, membro pálido e pulso radial débil. Identificada fratura supracondilar, radial e ulnar com importante incapacidade funcio-nal. Equipe de ortopedia optou pela redução e fixação percutânea com dois fios de Kirschner cruzados, seguida da cirurgia vascular que identificou laceração completa da artéria braquial, com trombose aguda, escolhendo anastomose término- terminal após trombectomia distal e proximal com cateter de Fogarty. Ademais, realizou-se cobertura da artéria radial, ulnar e nervo mediano com tecido próprio seguido de ampla fascioto-mia e aproximação dos bordos com sutura elástica. Seguiu com acompanhamento pela ortopedia, cirurgia vascular e comissão de curativo, realizando troca de curativo e higie-nização a cada dois dias no centro cirúrgico. Paciente segue em acompanhamento am-bulatorial e fisioterápico, ferida cicatrizada e com preservação de movimentos e sensibil-idade do membro. Na literatura cita-se o tratamento conservador diante de fratura desse tipo, porém, nas fraturas completas com maior energia, aumenta-se o risco de síndrome compartimental o que justifica a abordagem com fasciotomia. O tempo prolongado de isquemia é uma ameaça ao membro e ratifica a importância da abordagem precoce por um cirurgião vascular, o qual realizou trombectomia mecânica com cateter de Forgarty seguida de restituição do fluxo. A escolha pela sutura elástica constitui um método bara-to, eficaz e pouco traumático com bons resultados estéticos e sem a necessidade de abordagem para enxertia de retalhos. Vale ressaltar que a abordagem envolvendo diver-sas clínicas cirúrgicas e a comissão de curativo permitiram discussões valiosas, conforto para a família e constituiu chave no sucesso terapêutico do caso.

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Co-autores: João Marcos Fonseca e FonsecaPalavra Chave: Cotovelo Flutuante, Lesão de Artéria Braquial

2019160 - Trombose Arterial por Lesão Térmica

202648 - Avaliação da Atividade da Heparina Injetada no Cateter Totalmente Implantável para Quimioterapia (Portocath) Entre Dois Momentos de Uso

INTRODUÇÃO: Considerado um dos aspectos mais difíceis na assistência ao paciente traumatizado o traumatismo vascular é resultante de lesões penetrantes, contusas e iat-rogênicas. Sua incidência vem aumentando, em grande parte, devido ao aumento na violência urbana. Este enorme problema de saúde pública atinge principalmente jovens masculinos, que apresentam risco de morte sete vezes maior que o sexo feminino. A mel-hora no atendimento pré-hospitalar e transporte de urgência tem permitido atendimen-to de pacientes que antes não chegavam com vida aos hospitais e apesar disso, lesões vasculares podem apresentar sinais e sintomas imediatos como hemorragia, isquemia ou tumoração, porém, a ausência dos mesmos não representa ausência de lesão vascular. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 45 anos, vítima de dois ferimentos por projéteis de arma de fogo em coxa esquerda, um com orifício de entrada em face anterior e outro em face medial, ambos com orifícios de saída em face posterior de coxa . Atendido em outro serviço, no momento do trauma não apresentava outros sintomas a não ser dor no local do ferimento, sendo medicado e realizado sutura nos orifícios de entrada e saída do projétil. No dia seguinte o paciente foi encaminhado ao pronto so-corro do hospital com quadro de oclusão arterial aguda em membro inferior esquerdo. Ao exame físico apresentava membro isquêmico com ausência de pulsos poplíteo, tibial anterior e tibial posterior, com sutura dos orifícios de entrada e saída do projétil. Ao ul-trassom não apresentava fluxos artérias. RESULTADO: Paciente encaminhado ao centro cirúrgico e submetido a cirurgia. Ressecado segmento trombosado de artéria femoral su-perficial com interposição de enxerto de segmento invertido de veia safena magna inter-na. Paciente evoluiu em bom estado geral e com pulsos distais palpáveis. CONCLUSÃO: A incidência dos casos de traumatismos vasculares vem aumentando devido ao aumento da violência urbana, se tornando um enorme problema para a saúde pública tanto nos casos com complicações agudas quanto nas sequelas dessas complicações. O trauma-tismo vascular pode ser manifestado com síndrome hemorrágica, tumoral ou isquêmica, porém, devemos suspeitar de lesão vascular mesmo na ausência dessas três síndromes quando a lesão for em trajeto de vasos.

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: PUC CampinasTítulo: Trombose Arterial por Lesão TérmicaAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Fernanda Monteiro Pereira, Isabella Casani Rech, Flavio Henrique Freire Simeão, Isabela Aoki, Luana Cabrino Aranha, Lucas Zaparoli, Luciana Caroline Damasceno Penatti, Luis Eduardo Da Silva, Mariana Greccho Nunes, Mariana Soeiro Ajoua, Murilo De Freitas, Gabriel Viarengo.Palavra Chave: Trombose

Introdução: Em nosso serviço, todo paciente usuário de cateter de longa permanência para quimioterapia passa por um protocolo com administração de heparina após o uso para evitar trombose do mesmo. Sabendo que a meia vida da heparina no plasma san-guíneo dura cerca de 2 a 3 horas visamos analisar o tempo de duração da mesma no cateter. Materiais e métodos: Foram estudados prospectivamente 25 amostras coletadas de cateteres totalmente implantáveis para quimioterapia em 22 pacientes consecutivos,

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em tratamento ambulatorial de câncer no Hospital Israelita Albert Einstein Unidade Vila Santa Catarina, utilizando cateteres totalmente implantáveis. O intervalo de tempo entre cada troca de heparina diluída (SH) como lock nos cateteres estudados variou de 7 a 30 dias, com uma média de 22,72 dias. Os tempos entre o uso ou troca do lock de cada ca-teter analisado foi mantido de acordo com esquema de quimioterapia de cada paciente e conforme o protocolo institucional. Essas amostras foram submetidas a 5 testes para avaliar a presença ou não da atividade da heparina. Entre os exames estavam o TTPA, Tempo de Protombina, Teste da reprilase, Dosagem do Anti-Xa e o tromboelastograma na fase intem e heptem. Após as análises pudemos avaliar se a heparina no cateter tem meia vida diferente ou semelhante a heparina no sangue. Resultados e Conclusão: A tromboelastometria da solução de lock foi realizado em todas as amostras. Dessas, 23 amostras (92% dos cateteres analisados) apresentaram Intem acima do valor de referên-cia, sugerindo atividade de heparina na amostra. Em seguida, no teste Heptem foi real-izado a adição de heparinase em todas as amostras. Entre as 23 que já apresentavam alteração do Intem, 19 amostras voltaram ao valor de referencia, já as outras 4 diminuíram significativamente o valor, mas mantiveram-se pouco acima do valor de referência. Po-demos concluir que a SH de lock (3 mL de solução heparinizada (100UI/mL), utilizada em nosso serviço nos cateteres venosos centrais totalmente implantáveis para quimioterapia mantiveram-se com heparina ativa mesmo após longo intervalo de tempo (até 30 dias), demostrando que a meia-vida da substância dentro do cateter é maior que sua meia vida plasmática.

Área Temática: Venous SurgeryInstituição: Hospital Israelita Albert EinsteinAutores: Marcela Juliano Silva, Conrado Dias Pacheco Annichino Baptistella, Cynthia de Almeida Mendes, Pedro Henrique Batista Santini, Nelson Wolosker

2019697 - Síndrome de Cocckett-May-Turner- Reestenose Após Tratamento Endovascular

Introdução: A síndrome de Cocckett-May-Turner, na sua variante mais comum, é formada a partir da compressão da veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum direita. É uma das causas de trombose venosa profunda no sistema ilíaco femoral e de insuficiên-cia venosa crônica. Materiais e Métodos: Foi relatado paciente do sexo feminino, 69 anos, agricultora, que apresentou reestenose de veia ilíaca Comum esquerda após 14 anos de implante de stent para tratamento de Síndrome de Cocckett-May-Turner; Apresentava dor tipo cansaço, edema rizomélico e varizes nos membros inferiores. Na investigação com Eco Doppler foi evidenciado compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita. Foi submetida a flebografia por cateterismo venoso que confirmou o diagnóstico de Síndrome de Cocckett-May-Turner e a paciente foi tratada com implante de Wallstent® 16X90mm. Os sintomas entraram em remissão durante o período supracitado, em que a paciente foi acompanhada com Eco Doppler venoso. Houve retorno da sintomatologia anterior associada a dermatite ocre no membro inferior esquerdo 13 anos após o primeiro implante. Resultado: Foi solicitada Angiotomografia arterial e venosa que revelou stent pérvio e reestenose significativa na borda distal do stent. Foi submetida a novo trata-mento endovascular com implante de Wallstent® 12X60 mm. A sintomatologia regrediu após o tratamento endovascular. A angiotomografia, após 6 meses, revelou stents pérvi-os e sem estenose residual. Foi optado por utilizar um stent de menor diâmetro devido ao calibre da veia Ilíaca externa esquerda. Conclusão: O tratamento da doença venosa obstrutiva tem bom resultado com o uso de stents. Raramente acontece a reestenose, pois o calibre da veia é do dobro do diâmetro das artérias,e essas apresentam uma cama-da média mais afilada. Outro ponto a ser discutido é a força que o stent exerce sobre a parede venosa ao longo do tempo, sendo que a veia é um vaso complacente, talvez não devêssemos supradimensionar em demasia o diâmetro do stent a ser implantado e dessa forma evitarmos a reestenose.

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Área Temática: Venous SurgeryInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Clandio de Freitas Dutra, Sérgio Ventura Gomes Junior, Vinicius Victorazzi LainCo-autores: Bruna Valduga Dutra, Luana Valduga Dutra, Camila Dalla Vecchia, Mariana Vetturazzi, Gregory Strelow, Maurício Boldo, Scheila CardosoPalavra Chave: Reestenose

Área Temática: Venous SurgeryInstituição: Hospital Municipal Souza AguiarAutores: Filipe Damasceno Silva, Rita de Cassia Proviett Cury, Rosana Palma, Camila Ro-drigues Lima, Alex BarbarioliCo-autores: Antonio Claudio Pinto de Oliveira, Marcio Maia, Anna Paulla Álux, Livia de Bustamante Azevedo, Renata Villas BoasPalavra Chave: Aneurisma Venoso; Aneurisma Jugular;

2019401 - Aneurisma de Veia Jugular Externa - Relato de Caso

2019406 - Totally Implantable Venous Access Devices (TIVADs) for Chemotherapy: Experience from Hospital Heliópolis / São Paulo - Nov/16-Aug/18

Introdução: Os aneurismas caracterizam-se por dilatações saculares contendo todas as camadas da parede do vaso. Na prática o aneurisma arterial é mais comum em com-paração ao aneurisma venoso. Dessa forma, por ser uma anomalia rara, os aneurismas venosos são poucos descritos. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente jovem, 21 anos, sem comorbidades, com abaulamento em região cervical esquerda com cinco meses de evolução. Os exames de imagem evidenciaram uma estrutura sacular pouco compressível, com aparente comunicação venosa. Após o procedimento cirúrgico e histopatológico foi confirmado o diagnóstico de aneurisma de Veia Jugular Externa trombosado. Conclusão: Os guidelines para o tratamento do aneurisma venoso não estão claramente estabeleci-dos, justificando a publicação e a investigação de novos casos.

Introduction: Totally implantable venous access devices (TIVAD) are increasingly used in the treatment of cancer patients. They’re safe as a long-term venous access, but not free from complications. In order to minimize those complications during TIVAD implant, the knowledge of topographic anatomy is paramount, as well as a refined surgical tech-nique, accurate indication and preoperatory evaluation. Methods: Our group performed a cross-section study, reviewing the profiles of 108 patients (53 men) between Nov/2016 and Aug/2018, analyzing for age, sex, oncologic diagnosis, punction site and occurrence of immediate complications. Results: The preferential punction site was the right internal jugular vein. The most frequent diagnosis was Hodgkin Lymphoma. All TIVADs in our study were used for chemotherapy, and all patients previously evaluated by Oncology and Vascular Surgery staffs, and did preoperatory exams - hemogram, coagulogram, chest radiography. Our implants were performed on operation rooms (OR), with cardi-ac monitoring, local anaesthetic - Lidocaine 2%, plus light sedation depending on dis-ponibility of the Anesthesiology team. Radiologic control was performed with a C-arm fluoroscopy - Phillips BV Pulsera®, and the TIVADs were ready for chemotherapy use right after being implanted. No antibiotic prophylaxis was required. 2 patients on our sample had the TIVAD implant postponed due to technical and anatomic difficulties, which were overcome on the 2nd try. The TIVAD port was placed between the subcutaneous fat and pectoralis major fascia, on the midclavicular line, by the level of the 2nd intercostal space,

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right or left depending on the punction site - except by 2 cases in which the patient was affected by a large mediastinum mass, compressing vascular structures and leaving the femoral veins as the only available sites for TIVAD implant. No immediate complications were reported. Conclusion: The aim of this study was to analyze the profile of our pa-tients in terms of age, sex and most common oncologic diagonosis, punction sites and occurrence of operatory complications. The low incidence of complications on our sam-ple is attributable to a good teamwork between Oncology and Vascular Surgery resulting on accurate indication, objective preoperatory evaluation by highly-experienced staffs, adherence to anatomic and technical principles, and after all a better medical assistance to our patients.

Área Temática: Venous SurgeryInstituição: Hospital HeliopolisAutores: Gomes-Neto DS; Macedo VSO; Lima LN; Maria PMR; Pinheiro SP; Miranda ET; Mathias, UUM; Costa, RFBPalavra Chave: portocath; TIVAD; implantable; complications; punction; cancer; preoperatory

Área Temática: Venous SurgeryInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Clandio de Freitas Dutra, Sérgio Ventura Gomes Júnior, Vinícius Victorazzi LainCo-autores: Bruna Valduga Dutra, Luana Valduga Dutra, Camila Dalla Vecchia, Mariana Vetturazzi, Gregory Strelow, Maurício Boldo, Scheila CardosoPalavra Chave: Trombose

2019052 - Trombose Venosa de Veia Ilíaca Direita Após Tratamento Endovascular de Síndrome de Cocckett-May-Turner

Introdução: A síndrome de Cocckett-May-Turner, formada a partir da compressão da veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum direita, é uma das principais causas de trombose venosa profunda no sistema ilíaco femoral e de insuficiência venosa crônica. Angioplastia venosa com stent tem sido o tratamento de escolha por ser efetivo em restaurar o fluxo venoso, em assegurar a perviedade a longo prazo, em prevenir recor-rência de trombose venosa profunda e em reduzir o risco de síndrome pós-trombótica. Porém, como complicação, pode haver migração do stent causando trombose venosa profunda contralateral (1 a 9,7% dos casos). Materiais e métodos: Relata-se a ocorrência de trombose da veia ilíaca comum direita em uma paciente do sexo feminino, 63 anos, auxiliar de serviço, que há 18 anos apresentou episódio de trombose venosa ilíaco-fem-oral esquerda. Após 11 anos do primeiro diagnóstico, foi submetida a tratamento endo-vascular da Síndrome de Cocckett-May-Turner utilizando stent E.Luminexx®, 14x60 mm. Resultados: Desde então, seguiu em acompanhamento regular com eco Doppler venoso de veias cava, ilíacas e femorais. Em um destes exames, há dois anos, apresentou trom-bose de veia ilíaca comum direita. Foi realizada angiotomografia que revelou: o stent pre-viamente implantado na veia ilíaca interna esquerda, havia migrado em direção ao óstio da veia ilíaca comum direita, com trombose da mesma. Realizou-se anticoagulação com Rivaroxabana, sem angioplastia da veia ilíaca comum direita, não apresentando sinais de trombose venosa no eco Doppler venoso após o tratamento. Conclusão: Análises indicam que a localização do stent está associada com o desenvolvimento de trombose venosa profunda contralateral, embora ainda não haja consenso em relação ao tamanho do stent e ao local ideal de colocação do mesmo. Assim, é necessário pensar em utilizar um stent também na veia ilíaca direita, realizar um kissin-stents, para redirecionar o posi-cionamento do stent da veia ilíaca esquerda, apesar dessa técnica ser pouco detalhada na literatura. Como ainda não há consenso sobre o tratamento, a escolha do método deve ser baseada na extensão, no local e no tipo de obstrução de cada caso.

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2019676 - A Artéria Adamkiewicz: Estudo Descritivo de Uma Peça Anatômica

2019709 - A Cirurgia Vascular e a Segurança do Pacienteno Estado do Rio de Janeiro

Introdução: O conhecimento da irrigação da medula espinhal é imprescindível para o entendimento de certas patologias neurológicas e para o plano terapêutico de doenças aórticas. A AKA, também chamada de artéria radicular magna, é o nome dado para a artéria radicular anterior dominante que irriga a medula espinhal. Essa artéria tem uma origem variável, mas, geralmente, origina-se ao nível da nona à décima segunda artéria intercostal posterior esquerda. Possui um diâmetro de 1 mm e ascende na superfície anterior da medula espinhal, percorrendo uma distância menor que 2 corpos vertebrais e meio e se anastomosa com a artéria espinhal anterior (AEA). O presente estudo tem como primordial objetivo descrever a origem e o trajeto da AKA e, assim, ressaltar a im-portância do prévio conhecimento desta devido a suas possíveis repercussões clínicas após acidentes em cirurgias. Material e Métodos: Foi realizada a dissecação e análise de uma medula espinhal de um cadáver masculino, pertencente ao departamento de ciên-cias morfológicas de uma faculdade de medicina privada localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). A peça foi tratada com a injeção de formol a 50% introduzido na veia jugular interna e subsequente conservação em solução constituída de água e formol a 50%. Os dados foram coletados pelos professores responsáveis pelo departamento de anatomia e ortopedia, junto aos seus monitores. Resultados: No estudo, foi encontrado a AKA se originando da artéria radicular anterior (ramo da nona artéria intercostal pos-terior esquerda) e perfurava a duramáter em direção a medula. Em seguida, logo após a ascensão na medula, esta segue trajeto ascendente paralelo a AEA, com um comprimen-to de 2,5 cm, e desemboca na AEA, na altura do oitavo corpo vertebral. Essa artéria é responsável pela irrigação de até dois terços distais da medula espinal. Uma lesão desta artéria durante um procedimento cirúrgico gera complicações graves, como paraplegia e paralisia de membros inferiores, muitas vezes de caráter definitivo, podendo acontecer durante o tratamento cirúrgico de aneurismas toracoabdominais. Conclusão: O conhec-imento dessa artéria e de suas possíveis origens é um fato de grande importância para cirurgiões e clínicos em virtude de duas possíveis repercussões clínicas. Nesse sentido, a ampliação do estudo em relação a origem da AKA se faz necessário entre os departa-mentos de ciências morfológicas das escolas de medicina, para assim um maior número de peças dissecadas.

Introdução: Conhecer o perfil da Segurança do paciente, segundo as determinações da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde (MS, portaria 529), permitirá aos cirurgiões vasculares e demais profissionais da equipe direcionar suas ações para reduzir danos e mortes, pela implantação de práticas adequadas de segurança. A Cirurgia Vas-cular (CV) inclui processos de alta complexidade e assim como a Segurança do paciente é uma atividade multidisciplinar. Objetivos: Conhecer as características principais e a formação voltada para Segurança do paciente em hospitais do Estado do Rio de Janeiro (ERJ) para sugerir inovações que reduzam Eventos adversos (EA), morte e dano. Mate-rial e métodos: Foram incluídos 5 hospitais que realizaram cerca de 40% das cirurgias vasculares no ERJ, que responderam um questionário informando suas características, formação técnica dos cirurgiões e processos administrativos de gestão do cuidado além da formação de recursos humanos no cuidado com o paciente. Resultados: Dos 684 leitos, 31 leitos são próprios para CV em quatro hospitais, e no quinto não existe destino específico para seus leitos. Foram realizadas 616 cirurgias arteriais e 645 arteriografias de

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Escola de Medicina Souza MarquesAutores: Tereza Cristina Abi-Chahin Pereira, Bernardo Pires de Freitas, Arturo Costa Vaz Vaqueiro, Eduardo dos Santos Azzi, Ricardo CardosoPalavra Chave: Artéria Adamkiewicz, Irrigação Medular, Anatomia

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junho a dezembro de 2017. Em três hospitais a formação dos cirurgiões é apenas residên-cia e em dois há cirurgiões com doutorado. Três oferecem residência médica e dois têm comitê de ética em pesquisa. Em apenas três hospitais houve treinamento em segurança do paciente, dos quais em apenas um houve envolvimento dos cirurgiões e outros mem-bros da equipe de saúde. Só neste último, o check list de cirurgia segura preconizado pelo Ministério da Saúde é executado pela enfermagem, na ante-sala de cirurgia. Em nenhum dos hospitais houve participação dos cirurgiões no processo de check-list de cirurgia segura. Conclusão: O envolvimento dos cirurgiões vasculares, indispensável por sua liderança e responsabilidade nas indicações de procedimentos e controle pós op-eratório, nos procedimentos de segurança do paciente preconizados pelo Ministério da Saúde não é universal nos hospitais investigados. É necessário disseminar o conhecimen-to de Cirurgia Segura entre médicos de qualquer nível, assim como os demais integrantes das equipes de CV. São necessários estudos que permitam conhecer a magnitude dos Eventos adversos em Cirurgia vascular associados com as diversas práticas de segurança adotadas nos hospitais e deste modo reduzir Eventos adversos, mortes e dano.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade Federal do Rio de Janeiro / Escola Nacional de Saúde Pública/ FiocruzAutores: Eugenio AM, Klein CH.Co-autores: Chouin CLH, Ferreira ABDM, Freitas RCG, Neto AF, Tinoco ECA.Palavra Chave: Cirurgia Vascular, Segurança do Paciente, Efeito Adverso, Mortalidade, Dano

2019920 - Abordagem Cirúrgica Híbrida de Divertículo de Kommerellem Artéria Lusória - Relato de Caso

INTRODUÇÃO: O divertículo de Kommerell é uma condição rara que cursa com arco aórti-co à esquerda e a origem anômala de artéria subclávia direita (ASD) (0,5%-2,0%) ou arco aórtico à direita, com origem anômala de artéria subclávia esquerda (0,05%-0,1%). O quarto arco aórtico esquerdo persiste como arco aórtico e o quarto arco aórtico direito permanece como a ASD e artéria inominada. Crianças frequentemente apresentam sintomas de vias aéreas, enquanto disfagia e desconforto torácico são mais comuns em adultos. Como os divertículos de Kommerell exibem propensão à ruptura e / ou dissecção, intervenção cirúr-gica precoce é considerada necessária.OBJETIVOS:Relato de abordagem cirúrgica híbrida de um caso divertículo de Kommerell em artéria subclávia direita aberrante em paciente sintomático.MATERIAL E MÉTODOS: R.L.A., masculino, 72 anos, admitido em 09/05/18 com dor torácica posterior e disfagia há meses, e piora progressiva. Submetido à angioto-mografia em que foi encontrada dilatação aneurismática (divertículo de Kommerell), 7,9 x 13 cm, em origem de artéria subclávia direita aberrante retroesofágica. 10/05/18: Realizado by-pass carótida-carótida direita-esquerda e procedimento endovascular com passagem de endoprótese aórtica em aorta torácica com ancoragem adjacente à origem de artéria carótida comum direita estendendo-se até o terço distal descendente, com obstrução das origens de artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda e artéria lusória. RESULTADOS: AngioTC de tórax de controle em 12/05/2018:endoprótese pérvia e saco aneurismático trombosado. Paciente evoluiu sem intercorrências, ausência de claudicação em membros superiores e melhora progressiva dos sintomas. CONCLUSÃO: A presença de divertículo de Kommerell em artéria subclávia lusória pode predispor à sintomatologia ex-tra-vascular devido à compressão exercida pelo trajeto retroesofágico da artéria subclávia direita aberrante e pela dilatação aneurismática diverticular sobre as estruturas adjacentes. O conhecimento das possíveis variações anatômicas do arco aórtico contribui para melhor manejo dos pacientes e é fundamental na condução dos casos e na avaliação dos exames de imagem, possibilitando diagnóstico e tratamento precoces. Novas práticas cirúrgicas têm sido estabelecidas para o tratamento das patologias vasculares de forma resolutiva, menos invasiva e que propiciam a recuperação mais rápida do paciente, como a aborda-gem endovascular em associação à cirurgia aberta convencial.

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Madre TeresaAutores: Bruna Lopes NavesCo-autores: Rodrigo de Castro Bernardes, Marcelo Braga Ivo e Luísa Assis Souza.Palavra Chave: Divertículo de Kommerell, Artéria Lusória.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Madre TeresaAutores: Luísa Assis SouzaCo-autores: Rodrigo de Castro Bernardes, Bruno de Lima Naves, Claúdio Santana Ivo, Marcelo Braga Ivo, Iara Assis Souza, Bruna Lopes NavesPalavra Chave: Endoleak Tipo IIIb, Prótese Toracoabdominal

2019933 - Abordagem Endovascular De Endoleak Tipo IIIb Tardio - Relato de Caso

2019368 - Acute Aortic Trombosis im Young Adult- Case Report

Intrudução: O endoleak tipo III caracteriza-se por falha estrutural da endoprótese, seja por desacoplamento parcial ou total de seus componentes, ocasionando persistência de fluxo para o saco aneurismático. É uma complicação incomum, podendo ser precoce ou tardia, até anos após o reparo endovascular. Devido ao risco de rotura aneurismática, há necessi-dade de reparo imediato e o tratamento cirúrgico é indicado para fornecer uma conexão entre os componentes desconectados. A cirurgia por via endovascular é uma opção ter-apêutica para se estabelecer esse reparo de forma menos invasiva. Material e métodos: Paciente H.C., masculino, 68 anos, hipertenso, admitido em 23/04/2018 com queixa de dor abdominal de início há alguns dias. Em controle ambulatorial pós operatório de correção endovascular de aneurisma de aorta abdominal com endoprótese aortoilíaca bifurcada (2015). Foi realizada angiotomografia, a qual apresentou descontinuidade de endopró-tese aortoilíaca bifurcada em seu terço proximal e dilatação aneurismática com aumento significativo das dimensões em relação ao exame anterior. Diagnóstico compatível com endoleak tipo IIIb. Paciente internado para correção cirúrgica, submetido a procedimento via endovascular com correção de endoleak tipo IIIb após passagem de endoprótese ram-ificada tóraco-abdominal, cateterização de vasos viscerais, liberação de stents revestidos em artérias renais, mesentérica superior e celíaca e posterior dilatação com balão das mesmas. Correção da conexão abdominal entre as endopróteses no segmento aortoilíaco com três extensões ilíacas e confecção de kissing balão. Selagem da endoprótese com cateter balão. Resultados: Paciente monitorado em pós operatório imediato em unidade de terapia intensiva. Evoluiu com estabilidade hemodinâmica e função renal satisfatória. Alta hospitalar em 6º dia pós operatório. Assintomático, em acompanhamento ambula-torial. Conclusão: Novas práticas cirúrgicas têm sido estabelecidas para o tratamento das patologias vasculares e a abordagem endovascular tem ganhado espaço nos dias atuais por possibilitar tratamentos menos invasivos e melhor evolução pós operatória, quando comparada à cirurgia convencional. Essa prática merece atenção e conhecimento da co-munidade científica a fim de se buscar melhorias técnicas e abordagens que tragam cada vez mais benefícios para melhor resolução das afecções.

Acute aortic thrombosis (AAT) is a rare life threatening event that leads to a sudden occlu-sion of the aorta. The mortality and morbidity of AAT is still high despite modern surgical techniques.Clinical symptoms depend on the level of the aortic occlusion and can be mis-taken for a stroke or similar neurological disease. The combination of age and advanced cardiac disease seems to be significant risks factors for AAT. In patients who have no car-diac or vascular disease this catastrophic event is very rare and is mostly due to hyperco-

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agulable disorders. Revascularization of the ischemic organ/limb is the major aim in the therapy of AAT to avoid further ischemic damage. Surgical reperfusion is the first line of approach. Case Report : A 37-year-old white men,from Fortaleza with a history hyperten-sion, cocaine user since 22 years old , marijuana, anabolic (ade, testosterone, decadurob-ulin) was admitted on the emergency HGF department in May 2018, presenting a severe pain in lower limbs but more accentuated in the right lower limb, associated with diffuse edema severe pain in the back region and cyanosis. After twenty four hours pallor, sweat-ing, lancinating pains in the lower limb and back, associated with absence of femoral and distal pulses, cyanosis in a region of foot, loss of sensibility and motricity of limb proximal region. During physical examination, a difference in upper limb pulses and hemodynamic instability was observed. The patient made for thoracic tomography and abdomen with contrast, with acute aortic thrombosis. Bilateral thromboembolectomy with forgaty cathe-ter was performed. The patient tolerated the procedure well in the hospital discharge and without complications. After 3 months follow-up was diagnosed with heterozygous Factor V Leiden mutation, he remains well. Conclusion Acute aortic occlusion is a rare but cata-strophic pathology with high hospital mortality and morbidity even after early recognition and intervention , with an estimated 75% overall mortality rate by some authors remains high even after the early surgical intervention (20% to 50%).Prognosis depends mainly on pathologic cofactors that require detection and appropriate treatment in order to prevent complications and recurrences

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Geral de FortalezaAutores: David Apolônio Rodrigues, Ítalo Eugenio Souza Gadelha de AbreuCo-autores: Thiago Lopes Lima, Pedro Barbosa Cordeiro NetoPalavra Chave: Aortic Thrombosis Hypercoagulable Revascularization

202374 - Acute Renal Failure Secondary to Suboclusive Renal Artery Steno-sis, In a Patient Presented with Solitary Kidney Disease - A Successful Case of Early Percutaneous Endovascular Therapy.

Introduction: The endovascular treatment of renovascular disease is controversial. Severalrandomized trials have failed to support the efficacy of renal arterial stenting. Nonetheless, renal revascularization remains a commonly used treatment option for selected patients who have clearly failed adequate medical therapy. Endovascular techniques offer the benefits of decreased morbidity, mortality, patient recovery time compared with conventional open surgical revascularization. Material and methods: Here we introduce a successful case of early endovascular therapy. E.M, 62 years, male, severe arterial hypertension, presenting with hyporexia, nausea and oliguria. In admission, verified azotemia and hyperkalemia, needing urgent hemodialysis. Given to acute renal failure associated to previous aortic iliac bypass and functional exclusion of right kidney, assumpted hypothesis of atherosclerotic renal ar-tery stenosis (RAS), confirmed by Doppler. The patient underwent left renal artery angio-plasty. Twelve hours after, an increase in urinary debt and progressive decrease in creatinine levels were verified. The patient underwent only two sessions of hemodialysis, both before the treatment. Results: The indications for renal artery revascularization are controversial in light of the absence of level I data demonstrating the efficacy of such therapy in improving adverse event free survival in patients with renovascular disease. Available data indicate that improvement in renal function after renal revascularization is the most important predictor of clinical benefit, suggesting that renovascular disease associated with renal dysfunction may represent the most appropriate contemporary indication for endovascular therapy. Conclu-sion: Few studies approach the revascularization results in patients presented with acute renal failure secondary to RAS. However, there are benefits in the glomerular filtration rate in those patients who are treated at an early stage. Such strategy, when utilized in cases of abrupt decline of the renal function, can improve the renal reperfusion and suspension of dialitical therapy. Also, case series data do suggest that improvement in renal function after renal revascularization is associated with improved survival.

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital SOCOR (Belo Horizonte/MG), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).Autores: Francesco Evangelista BotelhoCo-autores: Camila Gomes de Souza Andrade FigueiredoPalavra Chave: Renal Artery Stenosis; Renovascular Disease; Renal Artery Stenting; Renal Artery Angioplasty

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas GeraisAutores: Tulio Pinho Navarro, Fernando de Assis Júnior, Ricardo Procopio, Joice Inglez, Isabel FigueiredoCo-autores: Rodrigo Pizzini, Elisa Lima, Camilo Meyge, Laura Dias, Izis ValadãoPalavra Chave: EVAR, Endoleak

2019618 - Análise de Mortalidade, Ocorrência de Endoleak e de Reintervenções e Seus Fatores de Risco em Pacientes Submetidos A EVAR Infrarrenal em Belo Horizonte-MG

2019541 - Aneurisma Artéria Poplítea com Oclusão Distal

Em pacientes submetidos ao tratamento endovascular do aneurisma da aorta abdominal in-frarrenal avaliou-se taxas e causas de mortalidade intra-hospitalar em curto e médio prazo e fatores de risco; ocorrência de endoleak e necessidade de reintervenções em curto e médio prazo e fatores de risco; características morfológicas da aorta no pré-operatório e pós-op-eratório tardio. Realizou-se estudo coorte prospectivo em 386 pacientes com aneurisma de aorta abdominal tratados por via endovascular, no período de agosto/2012 a janeiro/2017 em dois hospitais de Belo Horizonte-MG. Foram analisadas a morfologia aórtica por meio da tomografia computadorizada no nos períodos pré-operatório e pós-operatório tardio. Avaliou-se fatores de risco para mortalidade, ocorrência de endoleak e necessidade de rein-tervenções. O acompanhamento médio foi de 458 dias. A mortalidade hospitalar foi de 2,6%, a mortalidade durante o segmento foi de 13,5% e a mortalidade cumulativa global foi de 15,8%. A ocorrência de endoleak no intra-operatório aumentou a chance de aparecimento de endoleak no acompanhamento pós-operatório. O diâmetro médio do aneurisma no período pré-operatório foi de 57,3 mm e no pós-operatório de 51,2 mm (p = 0.003). Por outro lado, no subgrupo de pacientes com endoleak que surgiram durante o acompanhamento pós-op-eratório, houve aumento do diâmetro do aneurisma para 67,1 mm. Demais características do colo proximal (extensão e presença de trombos) não influenciaram mortalidade, ocorrência de endoleak e necessidade de reintervenções. Pacientes submetidos a tratamento endovas-cular de aneurisma de aorta abdominal têm baixa mortalidade intra-hospitalar, porém du-rante o acompanhamento pós-operatório a mortalidade aumenta. Entretanto, a maioria dos óbitos não se relaciona ao aneurisma. Idade avançada, sexo feminino e DPOC foram fatores que aumentaram a mortalidade.

INTRODUÇÃO: O aneurisma de artéria poplítea é o aneurisma periférico mais frequente, podendo corresponder a 70% dos mesmos, sendo mais prevalente no sexo masculino onde é encontrado em torno de 95% dos casos, porém, estima-se que sua frequência na popu-lação em geral seja de apenas 0,1%. Estes aneurismas são de incidência bilateral em mais de 50% dos casos, podendo ter também uma associação muito alta com aneurisma de aorta abdominal. A complicação mais comum do aneurisma de artéria poplítea é a embolização distal sendo a complicação mais grave a trombose com alto risco de perda do membro. A rotura do aneurisma de poplítea é rara com uma incidência de menos de 3%, porém, depen-dendo do tamanho a rotura pode representar um risco maior para o paciente. MATERIAL

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E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 58 anos de idade, deu entrada no pronto socorro com dor e edema em membro inferior direito há 6 dias. Paciente já havia sido operado em nosso serviço de aneurisma trombosado de artéria poplítea de membro inferior esquerdo. Ao exame físico apresentava massa pulsátil em região poplítea em MID com dor no local e edema no membro. Realizado ultrassonografia Doppler com diagnóstico de aneurisma de artéria poplítea. Realizado também arteriografia confirmando o diagnóstico ultrassonográf-ico, sem evidência de leito distal. RESULTADO: Paciente submetido a tratamento cirúrgico com ressecção do saco aneurismático sendo confirmado no ato cirúrgico que não apre-sentava leito distal, com artéria poplítea trombosada logo após a dilatação aneurismática. CONCLUSÃO: O aneurisma de artéria poplítea é o aneurisma periférico mais frequente com alta taxa de complicações embólicas e trombóticas, e com baixa taxa de rotura, porém, quando não diagnosticado e muito dilatado pode apresentar muita dor por compressão de estruturas vizinhas com um maior risco de rotura. Deve sempre ser diagnosticado e se tiver indicação tratado precocemente antes de apresentar complicações. A trombose do aneuris-ma de artéria poplítea é uma complicação extremamente grave com alta taxa de perda do membro, porém, essa oclusão pode ser crônica com formação de circulação colateral sufici-ente para manter o membro, não evitando o crescimento do aneurisma com complicações como dor e edema.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Fernanda Monteiro Pereira, Antonio Claudio Guedes Chrispin, Giulia Ven-dramini de Paula Ferreira, Barbara Zantut Wittmann, Camila Niero Pavaro, Cristiane Mayume Watanabe, Gabriela Yamada Kucharski, Isabela Rosa Bruzodin, Julia Maiostica, Larissa Martins, Leticia Gomes Gallego, Gabriela Jacinto de SouzaPalavra Chave: Aneurisma

Introdução Os aneurismas aórticos representam doença de etiopatogenia multifatorial, sen-do os aneurismas de aorta abdominal(AAA) os mais frequentes na prática clínica. Sua rotura é a complicação mais grave, com indicação cirúrgica de imediato. Destaca-se a fístula aor-to-cava(FAC) como evento raro, reportado em 3-6% dos casos de rotura, com mortalidade entre 22-51%, representando um tratamento desafiador. É uma comunicação anômala entre a aorta e a veia cava inferior, sendo seu reparo necessário para reestabelecimento do status hemodinâmico. Tradicionalmente corrigida por cirurgia aberta, opções de tratamento endo-vascular tem se destacado recentemente. Material e Métodos Estudo transversal, restrospec-tivo e observacional de uma série de casos de pacientes atendidos com quadro de AAA roto com FAC, em serviço universitário. Resultados Relata-se uma série de 3 casos de pacientes com AAA roto complicados com FAC, tratados por técnica endovascular(EVAR) ou híbrida. Todos os casos foram diagnosticados após avaliação clínica inicial e realização de Angiot-omografia(ATC). O primeiro foi corrigido com endoprótese monoilíaca e enxerto cruzado, apresentando boa evolução, sem sinais de endoleak em ATC de controle(1 ano de follow-up). Um segundo caso, submetido a EVAR devido AAA roto há 10 meses, evolui com desconexão entre os componentes proximal e o bifurcado, com endoleak tipo 3 e evolução para FAC, com necessidade de 2 tentativas cirúrgicas de selamento adequado da fístula e correção de endoleak. Recebeu alta assintomático, com ATC de controle apresentando fístula por lesão inadvertida do acesso utilizado durante a segunda abordagem, com fístula entre artéria ilía-ca externa e veia ilíaca externa, sendo optado por tratamento conservador.O terceiro caso, paciente admitido com FAC, foi submetido a correção com EVAR, endoprótese bifurcada, mantendo endoleak tipo II em ATC de controle além de persistência de imagem de fístula de baixo fluxo. Recebeu alta após compensação clínica com programação de reabordagem do endoleak, porém evolui a óbito 4 meses após, em outro serviço, por provável causa cardíaca.

2019505 - Aneurisma de Aorta Abominal Roto com Fístula Aorto-Cava: Série de Casos e Revisão da Literatura

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Conclusão Relatamos série de casos de AAA complicados com FAC, tratados em um único serviço, com EVAR ou técnica híbrida, apresentando estabilização do quadro agudo e boa evolução em pós operatório imediato. Representam patologia desafiadora,com diferentes técnicas de manejo e elevada mortalidade, sem consenso na literatura, justificando a neces-sidade de novos estudos.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital de Clínicas - Faculdade de Ciências Médicas - Universidade Estadual de CampinasAutores: Carolina de OliveiraCo-autores: Dr. Giovani José Dal Poggetto Molinari, Dra Ana Terezinha GuillaumonPalavra Chave: Fístula Aorto-Cava

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital HeliopolisAutores: Gomes-Neto DS, Calvimontes-Vargas WN, Macedo VSO, Costa VJA, Mathias UUM, Lima LN, Maria PMR, Costa RFBPalavra Chave: Enxertos Distais; Doença Arterial; Safena; Aneurisma; Poplitea; Femoro-Distal; Tibial Posterior

2019934 - Aneurisma de Artéria Poplítea Trombosado Tratado com Revascularização Femoro-Distal com Veia Safena Magna - Relato de Caso / Hospital Heliópolis SP.Introdução: O aneurisma de artéria poplítea é o aneurisma periférico mais frequentemente encontrado, estimado em 0,1-2,8%. Sua forma de apresentação clínica com quadro de oclusão arterial aguda é a mais comum, seguida da microembolização distal; sua rotura é rara. As opções de tratamento atuais recomendam trombólise loco-regional (intra-arterial) seguida de correção do aneurisma por técnica endovascular ou correção por enxerto com veia safena (cirurgia aberta). Este relato apresenta um caso de aneurisma de artéria poplítea trombosado em que o quadro inicial abriu-se como oclusão arterial aguda do membro infe-rior direito, Rutherford 2b e seu manejo terapêutico e cirúrgico empregados com resultado final. Materiais e Métodos: As informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro dos métodos diagnósticos aos quais o paciente foi sub-metido e revisão da literatura. Paciente do sexo masculino, 67 anos, hipertenso, tabagista 25 anos-maço, admitido pelo pronto socorro com quadro de cianose e dor em repouso em MID há 3 dias. Previamente submetido a Tromboembolectomia de membro inferior direito há 06 meses, após a qual recebeu alta com pulsos periféricos +/4+. Ao ultrassom doppler, detectado Aneurisma de artéria femoral superficial distal e poplítea supra patelar trombosa-do. Veia Safena Magna com diâmetro em coxa proximal 3,5mm; coxa média 3,0; distal 3,0; perna proximal 2,9; média 2,7; distal 2,7mm - adequada para uso como substituto arterial. Paciente foi submetido a enxerto femoro-distal (Femoral superficial - Tibial posterior) em 12/03/2018, recebe alta com em boa condição clínica, voltando a deambular sem queixa de claudicação. Realizado ultrassom doppler para vigilância do enxerto após 1 semana, enxerto pérvio e sem estenoses. Conclusão: A principal e mais temida complicação dos aneurismas de artéria poplítea é a oclusão arterial aguda devido a trombose, com risco elevado de perda do membro (40-50%). Apesar do aumento da disseminação das técnicas endovasculares e de dispositivos cada vez mais eficientes, o cirurgião vascular deve estar apto a dominar as técnicas de revascularizações distais com enxertos quando necessário, tendo em vista o bom resultado a longo prazo e menor índice de oclusões dos segmentos tratados.

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2019065 - Aneurisma de Artéria Tibial Posterior - Relato de Caso

2019355 - Aneurisma de Carótida Interna Extracraniana: Uma Revisão Bibliográfica

As fístulas arterio venosas (FAV) são as opções de primeira linha para realização de he-modiálise em pacientes com doença renal crônica terminal. Devem ser realizadas primeiro nos membros superiores, mas por vários motivos, como trombose e estenoses, o paciente pode evoluir para falência de acesso para realizar a terapia de substituição renal nos membros superiores e, não apresentando possibilidades de confecção de uma fav nos membros inferi-ores, o cirurgião vascular encontra-se diante de um desafio, uma vez que para manutenção da vida, o paciente necessita de uma via de acesso para realizar a hemodiálise. Nestas situ-ações com acesso vascular em estágio terminal, são necessárias estratégias não convencio-nais de implantação de cateteres de hemodiálise. Os sítios não usuais citados na literatura são pela via translombar, diretamente na veia cava inferior, via transhepática e via transrenal. Este trabalho relata o caso de uma paciente encaminhada pelo município de Itaúna, MG ao hospital das clínicas da Universidade Federal Do Estado De Minas Gerais (HC/UFMG) em maio de 2018 com solicitação de acesso para hemodiálise, devido falência dos acessos cen-trais habituais. Foi submetida a implante de cateter de longa permanência semi-implantável (split cath 14F x 55 cm) para hemodiálise em veia cava inferior por via translombar, guiado por radioscopia. A necessidade de um acesso venoso para realizar hemodiálise, em pacien-tes com falência de acesso central, seja por estenose de veia central ou por trombose, e a impossibilidade de realização de diálise peritoneal, colocam o paciente com disfunção renal em estágio terminal em risco de morte. Esta situação é um desafio para o cirurgião vascular, que pode ser contornada quando este lança mão de técnicas de punção de acessos não convencionais. Desta forma poderá oferecer uma alternativa para que o paciente possa con-tinuar realizando a hemodiálise enquanto aguarda um transplante renal, quando possível.

O aneurisma de carótida interna extracraniana (ACIE) é um aneurisma verdadeiro extrema-mente raro, acometendo menos de 4% de todos os aneurismas periféricos que atinge a artéria carótida interna em sua parte extracraniana na região cervical. Embora extremamente raro seu prognóstico, sem tratamento, pode ser catastrófico ocasionando trombose com in-fartos maciços ou embólicos da área correspondente suprida no sistema nervoso central, a ruptura e a dissecção do aneurisma. No presente Trabalho iremos apresentar uma revisão bibliográfica abordando a anatomia da região afetada pelo aneurisma, suas principais etio-logias, principais manifestações clínicas, métodos diagnósticos e tratamento.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital das Clínicas da Faculdade Federal do Estado de Minas GeraisAutores: Tulio Navarro, Guilherme, Rodrigo de SouzaCo-autores: Laura Dias, Camilo de BritoPalavra Chave: Acessos Não Convencionais, Cateter Translombar, Insuficiência Renal Crônica Terminal

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Escola de Medicina Souza MarquesAutores: Matheus Quevedo da Costa, Daniela Ferreira Faria, Gabriel Câmara MachadoCo-autores: Marco Antonio Alves AziziPalavra Chave: Aneurisma, Carotida Interna

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2019994 - Aneurisma de Subclávia Aberrante- Tratamento Endovascular Híbrido

202470 - Aneurisma de Tronco Celíaco Mesentérico: Relato de Caso

Introdução: A artéria subclávia aberrante, conhecida como divertículo de Komerell, é uma condição incomum que afeta de 0,5 a 1% da população geral; é raro sofrer degeneração aneurismática. Materiais e Métodos: Foi relatado paciente de 72 anos que referia disfagia e emagrecimento. Na investigação com angiotomografia revela subclávia aberrante, emergin-do do arco aórtico, após a subclávia esquerda, apresentando aneurisma medindo 4 cm, local-izado retroesofágico. Foi planejada uma abordagem em dois tempos: primeiro foi realizado um By pass Carotídeo-Subclávio à esquerda, com uma prótese de Dacron 8mm e ligadura da subclávia proximal à artéria Vertebral esquerda. Não houve intercorrências pós-operatória. No segundo tempo foi realizado um by pass carotídeo-subclávio com ligadura da subclávia aberrante proximal a artéria Vertebral direita e implante de endoprótese torácica Relay. Não houve intercorrências pós-operatória. Resultados: No controle com angiotomografia após o primeiro mês, não havia endoleaks e o aneurisma de subclávia aberrante estava trombosado. O paciente referiu melhora na disfagia e do emagrecimento. Conclusão: O tratamento endo-vascular da artéria subclávia aberrante nem sempre é possível, pois o aneurisma não possui colo para fixação da endoprótese. Como alternativa o tratamento híbrido com revascular-ização dos troncos supra-aórticos e implante de uma endoprótese torácica é uma alternativa factível e com menor morbidade do que a cirurgia convencional.

Introdução: O tronco celíaco-mesentérico (TCM) é uma variante anatômica extremamente rara, consiste na origem aórtica comum do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior. O TCM representa menos de 1% de todas as anomalias da circulação esplênica. Os aneuris-mas de TCM constituem uma alteração vascular ainda menos frequente, com menos de 10 casos descritos na literatura. Descreveremos um caso, de um diagnóstico incidental durante investigação de colelitíase, que foi submetido a ressecção cirúrgica do aneurisma. Materiais e Métodos: Paciente de 31 anos, sexo feminino, durante investigação de dor em andar superior do abdome realizou ultra sonografia para pesquisa de colelitíase, que identificou presença de litíase biliar e imagem sugestiva de aneurisma visceral. Para avaliação da imagem, real-izou tomografia computadorizada contrastada que evidenciou aorta abdominal pérvia sem aneurismas ou estenoses e presença de dilatação arredondada entre emergência da artéria hepática e o tronco celíaco, medindo 2,8cm. Em seguimento da investigação realizou arte-riografia visceral que identificou aneurisma sacular de tronco celíaco e presença de variação anatômica com artéria mesentérica superior e tronco celíaco apresentando origem anatômi-ca comum da aorta. Paciente foi submetida a tratamento cirúrgico, com incisão mediana transumbilical, pela técnica de endoaneurismorrafia. Realizado ressecção do aneurisma na origem do tronco celíaco e o colo suturado com prolene 4-0. Confirmado presença de tron-co celíaco mesentérico como variação anatômica e realizado colecistectomia no mesmo ato operatório. Resultados: Em pós operatório mediato paciente apresentou episódio de fibrilação atrial revertida. Durante internação evoluiu bem, sem outras intercorrências. Rece-beu alta no oitavo dia de pós operatório. Manteve boa evolução em pós operatório tardio de 12 meses. Conclusão: Entre os processos que têm relação direta com aparecimento de aneu-rismas viscerais, destacamos a presença de anomalia congênita como o de maior relevância no caso relatado. Foi de fundamental importância a realização de exames de imagens como

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Clandio de Freitas Dutra, Sérgio Ventura Gomes Junior, Vinicius Victorazzi LainCo-autores: Bruna Valduga Dutra, Luana Valduga Dutra, Mariana Vetturazzi, Camila Dalla Vecchia, Gregory Strelow, Maurício Boldo, Scheila CardosoPalavra Chave: Aneurisma

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a angiografia, pois determinou o achado anatômico anômalo e localização precisa da lesão, que facilitou a escolha da técnica para correção. Mesmo que o paciente seja assintomático o tratamento precoce é indicado, principalmente em aneurismas grandes, pois a ruptura é a principal causa de óbito nesses pacientes.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Estadual de BauruTítulo: Aneurisma de Tronco Celíaco Mesentérico: Relato de CasoAutores: Karise Naves de Rezende, Daniel Seiji Kawai, Daniel Colares Vasconcelos, Ricar-do Borges Hueb, Karina Marcellino Baldon, Arthur Curtarelli de Oliveira, Marcela Dada-mos Ferro, Luiz Mario Bueno Junior.Palavra Chave: Aneurisma Visceral; Variação Anatômica; Tronco Celíaco Mesentérico.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Luisa Beisman de Moraes, José Luis Braga De Aquino, Raphael da Costa Giudici Neto, Antonio Caludio Guedes Chrispin, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Ga-briel Viarengo, Marina Trino de Moraes Chequi, Gabriela Pazanese Barreira, Giulia Ven-dramini de Paula Ferreira, Northon Augusto de Jesus Perretti, Patricia Yume Sakamoto, Julia Luso Elias Thame.Palavra Chave: Aneurisma

2019223 - Aneurisma Gigante de Artéria Temporal Superficial

INTRODUÇÃO: Aneurisma verdadeiro de artéria temporal superficial é considerado um an-eurisma incomum, podendo representar apenas 8% dos casos. São frequentemente associa-dos a traumatismo local prévio em aproximadamente 90% dos casos, porém há descrições na literatura de aparecimento espontâneo. São poucos os casos relatados na literatura e a nomenclatura é relativamente confusa porque os pseudoaneurismas são geralmente referi-dos simplesmente como aneurismas. Seu diagnóstico é realizado facilmente devido a sua localização na face, porém, em alguns casos o diagnóstico pode ser tardio pelo fato do paciente só procurar o médico quando este apresentar sintoma, sendo o principal a dor local. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo feminino, 77 anos, encaminhada para nosso serviço referindo massa pulsátil em região pré- auricular, sem referência de traumatismo lo-cal, referindo dor e crescimento nesse período. Ao exame físico apresentava massa pulsátil de aproximadamente 4,0 cm dolorosa à palpação. Realizado ultrassonografia Doppler com diagnóstico de aneurisma de artéria temporal superficial com trombo mural. RESULTADO: Paciente submetida a exerese do aneurisma sob anestesia geral, com dissecção e ligadura dos cotos proximal e distal. Aneurisma fusiforme com grande quantidade de trombo mural. Material encaminhado para exame anatomo-patológico confirmando ser aneurisma arterial verdadeiro. CONCLUSÃO: O aneurisma de artéria temporal superficial é raro e é normal-mente de etiologia traumática, sendo menos freqüente ainda de etiologia espontânea. Seu diagnóstico na grande maioria das vezes é precoce por apresentar para o paciente problema estético devido a sua localização na face. Pode apresentar complicações como dor por com-pressão e rotura merecendo atenção no diagnóstico diferencial de tumores da face.

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2019836 - Aneurisma Trombosado em Artéria Femoral Superficial em Paciente HIV+

2019473 - Aneurisma Verdadeiro de Artéria Braquial

Introdução: A oclusão arterial aguda (OAA) decorre de uma deficiência abrupta da per-fusão tecidual, tal fato pode levar a efeitos dramáticos como a perda do membro e morte. É Sabido que o paciente com HIV apresenta maiores taxas de hipercolesterolemia, eventos ateroscleróticos, bem como aneurismas. Sendo assim a OAA necessita diagnostico preciso e assertividade no tratamento. Materiais e Métodos: As informações foram colhidas medi-ante autorização do paciente, através de anamnese, exame físico e registro fotográfico do intraoperatório. Paciente APP, sexo masculino, 72 anos, oriundo de outro serviço com queixa de dor em repouso, parestesia e redução de temperatura em membro inferior esquerdo há 03 dias. Paciente B24 em uso de terapia antirretroviral (TARV), com carga viral indectável, ex-tabagista. Ao exame físico apresentava membro inferior esquerdo frio com cianose fixa em antepé. Realizada arteriografia diagnóstica que evidenciou aneurisma de arteria femo-ral superficial esquerda ao nível do canal de Hunter. Diante do achado, paciente submetido imediatamente à anerismectomia e enxerto com prótese de dacron (Femoral superficial - poplítea supragenicular) em 12/07/2018. Passado cateter de fogarty em leito distal, com retorno de trombos antigos em pequena quantidade. Paciente evoluiu com palidez, surgi-mento de flictenas isquêmicas e piora da cianose de pé, aumento dos marcadores de lesão muscular, sendo necessária amputação suprapatelar esquerda sete dias depois. Considerada como causa da oclusão do enxerto a ausência de leito distal para escoamento. Paciente evoluiu clinicamente estável após amputação, recebendo alta no segundo dia de pós oper-atório. Conclusão: Este relato mostra a importância do diagnóstico e tratamento assertivo do paciente com oclusão arterial aguda, uitilizando-se de todas as medidas para salvar o paciente, mesmo que implique em amputação.

INTRODUÇÃO: O aneurisma verdadeiro de artéria braquial é um aneurisma periférico inco-mum, com uma prevalência de aproximadamente 0,5 % na população, mais raro ainda em crianças,sendo mais frequentes os pseudoaneurismas e aneurismas relacionados à fístula artério- venosa. Ele se apresenta tipicamente como uma massa pulsátil em membro superior. A História natural desta doença não é bem compreendida, más, uma vez diagnosticado, o tratamento é recomendado para se evitar possíveis complicações como embolia, trombose e até rotura. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 84 anos, deu entrada no hospi-tal com quadro de oclusão arterial aguda em membro superior direito, com dor há 3 horas. Pa-ciente já havia sido submetido a cirurgia no mesmo membro há três meses, provavelmente por outro quadro de oclusão arterial aguda e embolectomia. RESULTADO: Paciente submetido a ultrassonografia com diagnóstico de aneurisma de artéria braquial. Realizado heparinoterapia, embolectomia distal e proximal, ressecção do saco aneurismático e anastomose termino-ter-mial de artéria braquial. CONCLUSÃO: O aneurisma verdadeiro de artéria braquial é incomum, sendo mais frequentes os pseudoaneurismas, associados a traumas, fístulas arterio-venosas e até aneurismas pós ligadura de fístulas artério-venosas. Concluímos que o tratamento cirúrgi-co com ressecção do saco aneurismático e revascularização em ponte, com veia, seja uma boa opção cirúrgica, porém, como em nosso caso, anastomose termino-terminal seria a melhor opção. O tratamento deve ser cirúrgico logo que realizado o diagnóstico para se evitar com-plicações como no nosso caso de oclusão arterial aguda, por trombose, embolia distal e muito mais raramente rotura. O tratamento endovascular ainda não apresenta relato na literatura.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital HeliopolisTítulo: Aneurisma Trombosado em Artéria Femoral Superficial em Paciente HIV+Autores: Gomes-Neto DS, Lima LN, Macedo VSO, Maria PMR, Matsumura P, Mathias UUM, Costa VJA, Costa RFBPalavra Chave: Aneurismectomia, Oclusão Arterial Aguda, HIV, arterial, Aneurisma

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasTítulo: Aneurisma Verdadeiro de Artéria BraquialAutores: Otacilio de Camargo Junior Raphael da Costa Giudice Neto, Guilherme Camar-go Gonçalves De Abreu, Veridiana Braga Pineschi, Northon Augusto De Jesus Perretti, Claudio Roberto Cabrini Simões, Cassia Tumi Yamamoto Takano, Luciana Helena Benet-ti, Marina Trino De Mores Chequi, Giulia Vendramini De Paula Ferreira, Gabriela Pazanese Barreira, Filipe Piragine Aioli, Daniel CalixtoPalavra Chave: Aneurisma

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: INVASE- Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular Sao Jose do Rio PretoAutores: Marcia MoralesCo-autores: Adriana Gutierrez Negret, Eduardo Ramires, Alexandre Anacleto.Palavra Chave: isquemia mesentérica

2019588 - Angina Mesentérica: Diagnosticar e Tratar. Complexo e Desafiador.

Introdução: a doença mesentérica aguda ou crônica é subdiagnosticada e potencialmente letal. O objetivo deste trabalho é ressaltar suas causas e modalidades de tratamento. Materi-al e método: CASO 1: TS, 30 a, feminino, HAS, pós operatório de bariátrica. Há 8 meses, mal estar, sudorese, dor abdominal pós prandial e emagrecimento. Exames: angiotomografia (ATC): Rotação vasos mesentéricos, oclusão artéria mesentérica superior (AMS), estenose tronco celíaco (TC) >70%, ausência de fluxo na expiração ao ecodoppler. Tratamento: ressecção do ligamento arqueado. CASO 2: MC, feminino, 54 a, HAS, diabetes , submetida à angioplastia e stent renal direita por HAS renovascular (provável fibroplasia miointimal ). Há 5 meses, astenia, artralgia, crises hipertensivas ,dor abdominal pós prandial e emagreci-mento. Exames: lesões ostiais em AMS com estenose >80% e TC de 50% inexistentes no exame há 6 meses. Hipótese clínica de arterite primária da aorta e seus ramos. Tratamento por 3 meses com imunossupressão e corticoterapia. Melhora clínica. Colocação de stent em AMS. CASO 3: MG, portadora SAAF desde 1989, com antecedente de TVP e anticoagulação oral perene, interrompeu uso de AVK. Evoluíu com cansaço, palidez , dor abdominal pós- prandial e emagrecimento de 8kg/4 meses. ATC: trombo em transição aórtica toracoabdo-mial ocluindo óstio da renal D, TC e AMS. Tratamento: trombectomia da aorta. Caso 4: PR, 64 a, feminino apresentando angina mesentérica com 80% de estenose em tronco único (TC e AMS) tratada com ATP e stent. Após 2 meses , nos foi encaminhada por dor abdominal e distensão com oclusão do stent. Tratamento: enxerto aorto-mesentérica superior. Caso 5: EC , 81 a, HAS, perda 27Kg/1 ano, dor abdominal pós prandial e aversão alimentar. Exames: ATC estenose aórtica na transição toracoabdominal com oclusão ostial AMS e TC. Tratamento: tromboendarterectomia de aorta para remoção de trombo coraliforme. Caso 6: JN, 74 anos, febre há 15 dias vespertina. Hemocultura com crescimento de S aureus. Após 18 dias de antibioticoterapia endovenosa apresentou dor abdominal em cólica com piora progressiva. Exames: Ecocardio: vegetação em valva mitral. ATC: Oclusão de AMS com aspecto de em-bolia. Tratamento: embolectomia de AMS. Conclusão: Múltiplos mecanismos podem levar a isquemia mesentérica. Suspeição clínica, seguida de exames de imagem, devem balizar a es-colha do tratamento. Técnicas variadas podem ser utilizadas para restabelecer a circulação visceral..

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2019236 - Angioplastia de Subclávia no Tratamento da Sindrome do Roubo Coronário-Subclávio: Relato de Caso

2019528 - Angioplastia Pós Endarterectomia de Artéria Femoral

Resumo O fenômeno do roubo coronário-subclávio é definido como o fluxo sanguíneo in-vertido de uma artéria coronária, por meio de enxerto de artéria mamária interna em direção à subclávia médio- distal, e ocorre devido à estenose significativa ou oclusão total da porção proximal desta última. Relatou-se caso de um paciente com patologia descrita acima tratado com angioplastia percutânea com implante de stent em artéria subclávia esquerda. Intro-dução A Estenose da artéria subclávia ocorre em aproximadamente 3% da população com doença aterosclerótica apresentando como fator de risco mais importante a doença arterial periférica. Com vasta gama de sinais e sintomas atualmente apresenta como alicerce em seu tratamento a abordagem endovascular como a angioplastia percutânea com stents. Relato de caso JF 54 anos, masculino, casado, natural de vila velha-ES em pos operatório tardio de cirurgia de revascularização miocárdica (CRVM) pontes de safena para ramos marginal (Mg) e diagonal (Dg) e implante de artéria mamária interna esquerda (MIE) para artéria de-scendente anterior (ADA), hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, tabagismo e doença vascular periférica foi internado por infarto agudo do miocárdio sem supra de ST. No exame físico estavam bom estado geral, taquicardia mantida e normotenso. Não apresentava al-teração a palpação dos pulsos radiais em repouso. O eletrocardiograma mostrava sinais de repolarização difusa. A cineangiocoronariografia mostrou em ponte da mamária interna es-querda para artéria descendente anterior perviedade porém fluxo invertido devido a grave estenose em artéria subclávia esquerda em seu terço proximal. Optou-se Realizou-se por angioplastia com implante de stent montado em balão (Dynamic ), 8 x 38mm com excelente resultado angiográfico final. Paciente apresentou boa evolução com resolução dos sintomas e seguimento ambulatorial sem intercorrências. Conclusão Apesar de rara a síndrome do roubo coronário-subclávio deve ser estudada principalmente em caso de pacientes com angina recorrente associados a esforço fisico, alterações no exame fisico dos membros su-periores em pacientes em pos operatório de CRVM e em doentes com vasculopatia artéria periférica crônica. Uma vez que, com o advento da terapia endovascular o tratamento pode apresentar ótimo resultado anatômico e funcional a médio/longo prazo.

INTRODUÇÃO: Classificada como uma das doenças mais frequentes na clínica diária da ciru-rgia vascular, a oclusão crônica do segmento fêmoro poplíteo, é responsável por cerca de metade dos casos de distúrbios isquêmicos de membros inferiores, sendo a aterosclerose responsável por mais de 90% dos casos. Na grande maioria das vezes a obstrução é uni-lateral, porém, aproxinadamente 75% dos pacientes desenvolvem obstruções no membro contralateral em 4 anos. A primeira cirurgia de revascularização infrainguinal para tratamen-to de isquemia de membro inferior foi uma tromboendarterectomia realizada em 1946 pelo cirurgião português João Cid dos Santos . A primeira revascularização com veia safena in-vertida foi realizada em 1949 pelo francês Jean kunlin, sendo até hoje uma das melhores opções para tratamento dessas oclusões extensas. Atualmente o território infrainguinal é tambem constantemente tratado por cirurgia endovascular, tanto os pacientes com isque-mia crítica, quanto os pacientes claudicantes que podem ter seus sintomas eliminados por um tratamento minimamente invasivo. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino de 64 anos, hipertenso, tabagista e ex-etilista foi consultado no PS do hospital apresentando

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Evangelico de Vila VelhaAutores: Romulo Teixeira de Oliveira, Ygor Minassa AlvesCo-autores: Wanderley de Paula Silva, Jose Atila Matozo Berriel, Emilio Pereira do Rosário Junior, Petterson Antonio Lopes Ferraz, Enzo Acha MazziniPalavra Chave: Angioplastia; Subclávia; Revascularização; Mamária; Infarto; Miocárdio; Stent

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lesão trófica infectada em região dorsal de pé direito. Ao exame físico apresentava pulso femoral palpável e demais ausentes nesse membro e índice tornozelo-braço de 0,47. Sub-metido a desbridamento cirúrgico com progarmação de arteriografia. Exame arteriográfi-co com estenose de 90% em região de transição fêmoro-poplítea, artéria poplítea pévea, fibular pérvea e oclusão de artérias tibial anterior e posterior em terço médio. Submetido a endarterectomia de artéria femoral superficial com melhora discreta da dor e da lesão no pós-operatório. Submetido a ultrassonografia Doppler que evidenciou estenose sinificativa no local da endarterectomia. RESULTADO: Devido ao resultado do exame ultrassonográfico Doppler foi realizado exame angiográfico e angioplastia do local da estenose com colocação de stent. Paciente apresentou boa evolução com amputação transmetatársica recebendo alta hospitalar e acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÃO: A tromboendarterectomia no segmento infrainguimal é restrita a casos em que a oclusão ou estenose seja segmentar, ao nível da artéria femoral comum em que esteja indicado profundo plastia ou restrita ao canal de Hunter comdificuldade ou impossibildade de tratamento endovascular.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Marina Trino de Moraes Chequi, Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Vitor Moron de Andrade, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Renata Withaker Gonçalves Dias, Gabriela Franco Benhame, Julia Luso Elias Thame, Ana Carolina Cabral Junqueira Emboaba, Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu, João Vitor de Almeida Westphal, Claudio Roberto Cabrini Simões, Vitor Dincao Sanches.Palavra Chave: Angioplastia

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Geral Roberto SantosAutores: Bárbara Sampaio Landim, Leonardo Cortizo de Almeida, Mariana Lemos de ArgoloCo-autores: Renata Carvalho Martins, André Pinheiro Ribeiro Alves, Aquiles Tadashi Yawata de Carvalho, Carlos Alberto Pereira Gomes, Renata Caires Sampaio

2019542 - Arco Aórtico a Direita Associado a Artéria Subclávia Esquerda Aberrante Originada de Divertículo de Kommerell.

O arco aórtico direito é um defeito congênito raro da aorta e está presente em cerca de 0,05% da população, é em geral assintomático, e em até 50% dos casos há associação com artéria subclávia esquerda aberrante com prevalência de 0,04 a 0,4% da população. Ao nível da origem da artéria subclávia esquerda aberrante, em 20 a 60% do casos pode ocorrer o desenvolvimento de um aneurisma (aneurisma de Kommerell ou divertículo de Kommerell) o qual pode ocasionar compressão de estruturas mediastinais e/ou romper espontanea-mente. O caso reportado trata- se de uma paciente do sexo feminino, 74 anos, hipertensa, evoluindo com quadro de mal estar inespecífico e sudorese em janeiro/18, após o qual re-alizou consulta com cardiologista que otimizou terapia medicamentosa, e solicitou Doppler de carótidas que evidenciou estenose de carótida interna direita de cerca de 60%, Paciente foi então encaminhada ao serviço de cirurgia vascular. A paciente compareceu ao serviço de cirurgia vascular, assintomática há 3 meses, dado prosseguimento de investigação di-agnostica, realizou Angiotomografia evidenciando Arco aórtico à direita associado artéria subclávia esquerda aberrante originada de divertículo de Kommerell, confirmado após cerca de 1 mês por exame Angiográfico. A paciente permaneceu assintomática desde a otimização do tratamento clinico, e, por este motivo foi optado por conduta conservadora. Atualmente a mesma segue assintomática e em acompanhamento ambulatorial.

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Palavra Chave: Arco Aórtico a Direita, Artéria Subclávia Esquerda Aberrante, Divertí-culo de Kommerell.

2019579 - Arterite de Takayasu: Relato de Quatro Casos

2019856 - Avaliação da Suplementação de Selênio em Úlceras Diabéticas

INTRODUÇÃO: A arterite de Takayasu é uma vasculite de etiologia desconhecida, sistêmica, crônica e progressiva que acomete a aorta e seus principais ramos. Apresenta um processo inflamatório causando estreitamento da parede arterial. Apresenta-se inicialmente com uma sintomatologia inespecífica, com febre, fadiga, evoluindo com manifestações de acordo com o local e o grau das lesões. Pela pouca especificidade da sintomatologia durante a fase ini-cial do acometimento vascular, seu diagnóstico é sempre tardio. O diagnóstico por imagem baseia-se na determinação do grau de espessamento da parede arterial, sendo mais efeti-vo que as achados laboratoriais que são pouco específicos. MATERIAL E MÉTODO: CASO 1) Paciente do sexo feminino de 14 anos, chegou ao hospital com febre acompanhada de sudorese e calafrios referindo quadro de fraqueza, inapetência e emagrecimento há cin-co meses. CASO 2) Paciente do sexo feminino de 26 anos, encaminhada de outro serviço, com quadro de AVC há 8 anos, com diagnóstico de arterite de Takayasu, Caso 3) Paciente do sexo feminino, 48 anos, encaminhada pelo serviço de reumatologia com queixa de dor em membro superior esquerdo há oito meses e vertigens esporádicas. Caso 4) Paciente do sexo feminino, 42 anos, vem sendo acompanhada pela reumatologia, em tratamento de arterite de Takayasu. RESULTADO: Caso 1) O resultado do ecocardiograma apresentava derrame pericárdico discreto, sem sinais de tamponamento, ausência de imagens sugestivas de vegetações, ritmo sinusal com taquicardia e anatomia cardíaca normal. Exames labora-toriais normais e hemoculturas negativas. Caso 2) Paciente apresentando US Doppler com laudo de aclusão de A C I D e suboclusão de A C C E, confirmado na angiografia. CASO 3): Realizado ultrassonografia Doppler com estenose de 90% de artéria subclávia esquerda e ca´rotidas sem estenose. CASO 4: Realizado ultrassonografia com diagnóstico de oclusão de artéria carótida comum direita. CONCLUSÃO: A arterite de Takayasu é uma vasculite de etiologia desconhecida, grave, que deve ser suspeitada sempre que o paciente apresentar pródromos inespecíficos como febre, fadiga, sendo que esses sintomas dificilmente fazem o clínico pensar nesta vasculite, sendo que esse diagnóstico pode ser retardado por meses e até anos. O tratamento cirúrgico da estenose pode ser necessário devendo ser evitado na fase aguda da doença, consistindo o tratamento na corticoterapia isolada ou associada a outros imunossupressores.

Introdução: a ulceração do pé diabético é uma das principais complicações do diabetes, pois apresenta importância médica, social e econômica. Diversos fatores interferem na correta cicatrização dessas feridas, sendo um deles o estresse oxidativo. Buscam-se medidas que atuem nessas vias, tendo o selênio como componente importante na defesa antioxidativa do organismo. Objetivo: avaliar histomorfologicamente a influência da suplementação com selê-nio no processo cicatricial das úlceras diabéticas. Métodos: Ensaio clínico, aberto, não-ran-domizado, com 20 pacientes portadores de feridas diabéticas do ambultatório de feridas do HURCG. Foi realizada suplementação com selênio 100mcg por 60 dias e feita biópsia

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Marina Trino de Moraes Chequi, Giovanni Braile Sternieri, Juliana Sayuri Bando, Gabriela Pazanese Barreira, Allan Naoki Toma, Barbara Cozaro Valentini, Bar-bara Romero Malkomes, Beatriz Yamada Kucharski, Caique Chagas Cavuto, Camila Gomes Mestrinel, Carolina Cunha Prado, Gabriel Viarengo.Palavra Chave: Takayasu

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cutânea antes e depois desse período. Avaliou-se histomorfologicamente essas lesões. Re-sultados: Houve predominância do sexo masculino e da faixa etária de 60 anos. Após o uso de selênio, a congestão vascular, tecido de granulação e fibrose diminuíram, não havendo diferenças estatísticas nos demais parâmetros (neutrófilos, edema e monomorfonucleares). As bordas das úlceras apresentaram hiperqueratose e acantose, as quais não sofreram in-fluência do selênio. Conclusão: a suplementação com selênio apresentou melhora no quadro de congestão, além de diminuir componentes inflamatórios, como a formação de tecido de granulação e a fibrose.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade Estadual de Ponta GrossaAutores: Nicolas Brandalize Medeiros, Ricardo Zanetti Gomes, Mario Rodrigues Montemór NettoPalavra Chave: Selênio, Cicatrização, Pé diabético

Área Temática: Arterial e EndovascularAutores: Murilo Martinez Sampaio, Antônio Anderson Fernandes Freire, Vanessa de Souza Cabral, Alexandre Malta Brandão, Raissa Fortuna Cavaliere, Fernando Reis Neto, André Rodrigo Miquelin, Daniel Gustavo Miquelin, Luiz Fernando Reis

2019104 - Avaliação das Complicações Precoces Relacionadas à Punção Venosa Profunda, em Pacientes Submetidos a Implante de Cateteres de Longa Permanência, Guiados ou Não por Ultrassonografia

2019445 - Casos Raros de Aneurisma Isolado de Artéria Hipogástrica

INTRODUÇÃO: Os acessos vasculares são essenciais no tratamento de diversas doenças, permitindo infusão de medicamentos e realização de hemodiálise. As complicações decor-rem, principalmente, da punção venosa e a sua frequência e gravidade variam de acordo com o sítio de punção e se foi ou não ecoguiada. O objetivo é avaliar a incidência de com-plicações precoces relacionadas a inserção de cateter de longa permanência (CLP) ecogu-iados ou não, realizados no período entre junho de 2010 a dezembro de 2016. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado trabalho retrospectivo, observacional e descritivo realizado através de revisão de prontuários e análise estatística. Submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição. RESULTADOS: Foram implantados 678 cateteres (permicath 52,2%, portocath 36,4%, Hickman 11,3%), sendo 76,7% guiados por ultrassonografia. As principais indicações foram: hemodiálise 38,4%, quimioterapia 35,7%. Os principais sítios de punção foram: veia jugular interna direita (60%), jugular interna esquerda (13,9%), subclávia direita (11,9%). Das complicações, verificou-se hematoma em três pacientes (0,4%), dois casos de hemotórax (0,3%) e um pneumotórax (0,1%). CONCLUSÃO: O implante de CLP é um pro-cedimento seguro, desde que realizado por equipe cirúrgica experiente e material adequa-do, reduzindo o índice de complicações.

INTRODUÇÃO: O aneurisma isolado de artéria ilíaca pode acometer uma ou mais artérias ilíacas, sem associação com aneurismas em outras regiões. São pouco freqüentes e de difícil diagnóstico devido a sua localização na pelve. Estão mais associados com doença ateroscle-rótica, semelhante aos aneurismas de aorta. São mais freqüentes no sexo masculino, entre a 6a e 7a década de vida e à direita, estando os sinais e sintomas relacionados à compressão de estruturas pélvicas adjacentes, embolização distal e ruptura. MATERIAL E MÉTODO: No Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do HMCP da Pontifícia Universidade Católica de Campinas acompanhamos quatro pacientes com diagnóstico de aneurisma isolado de artéria hipogástrica. Um caso de uma paciente de 66 anos, com diagnóstico ao USG por queixa de cólica abdominal freqüente, submetida à cirurgia com ligadura proximal e distal da artéria,

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apresentando boa evolução. O segundo de um paciente de 67 anos, também diagnosticado ao USG por suspeita de litíase renal, sendo corrigido através da colocação de endoprótese, também com boa evolução. No terceiro caso, o paciente deu entrada no pronto socorro com dores de forte intensidade em fossa ilíaca esquerda, onde apresentava massa pulsátil, com irradiação para a coxa. Submetido a TC e cirurgia de ligadura de artéria hipogástrica proxi-mal e exerese da massa aneurismática com boa evolução e assintomático. O quarto paciente chegou no PS do hospital com quadro de abdomem agudo, sendo submetido a tomografia computadorizada com diagnóstico de aneurismade artéria ilíaca direita roto, submetido a cirurgia de urgência. RESULTADO: Acompanhamos quatro pacientes com diagnóstico de aneurisma de artéria hipogástrica, sendo três submetidos a procedimento cirúrgico conven-cional e um a procedimento endovascular, três tratados eletivamente e um aneurisma roto em caracter de urgência, todos com boa evolução no pós-operatório. CONCLUSÃO: O an-eurisma isolado da artéria ilíaca é pouco freqüente, sendo o de hipogástrica ainda mais raro e com risco de complicações graves. Após realização do diagnóstico o tratamento deve ser realizado para evitar complicações como a ruptura.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorAntonio Claudio Guedes Chrispin, Claudio Roberto Cabrini Simões, Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Gabriela Pazzanese Barreira, Ana Leticia Luchiari Ferrari, Northon Augusto de Jesus Perretti, Amanda Bishop Perseguim, Giulia Reis Longhi Adami, Ama-lia Favero, Ana Carolina de Campos, Rafaela Gusman Lorencetti, Marino Trino de Mo-raes Chequi.Palavra Chave: Aneurisma

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital de Base de São José do Rio PretoAutores: Alexandre Malta Brandão, Vitor Feinten Beck, Raissa Fortuna Cavaliere, Vanessa de Souza Cabral, Selma Regina Oliveira Raymundo, Daniel Gustavo Miquelin,

2019869 - Cateterização Uterina Profilática em Pacientes de Alto Risco para Hemorragia Puerperal: É Uma Técnica Segura

Contexto: A placenta acreta é um importante fator na morbi-mortalidade materna responsável por aproximadamente 64% dos casos de histerectomia de urgência e em torno de 2/3 dos casos de sangramento puerperal. Objetivos: Analisar a eficácia da cateterização uterina pro-filática para evitar sangramento significativo no pós-parto ou durante parto cesárea em ges-tantes com diagnóstico prévio de acretismo. Métodos: foi realizado uma análise retrospecti-va de prontuários de janeiro 2017 a janeiro 2018 dos casos de cateterização da artéria uterina durante cesarianas eletivas ou de urgência de pacientes com alto risco de sangramento puerperal. Resultados: O procedimento de cateterização conforme protocolo do serviço foi realizado em quatorze pacientes com sucesso na seletivação das artérias uterinas em 100%. Transfusão de concentrado de hemácias foi necessário em três pacientes. O tempo médio do procedimento cirúrgico foi de 201.8 minutos (± 44.2) e tempo de internação de sete dias (± 3.3). Não houve sangramento ou necessidade de reabordagem em nenhuma paciente e também nenhuma complicação relacionada à punção. Conclusões: A cateterização pro-filática das artérias uterinas, com ou sem embolização, pode ser considerada uma estratégia terapêutica importante, segura e eficaz para a diminuição da morbi-mortalidade materna, especialmente em gestantes com implantação anômala placentária. Além disso, a possibili-dade de preservação uterina com o uso do método traz excelente contribuição na terapêu-tica nesse grupo de pacientes. Ensaios clínicos randomizados, entretanto, são necessários para o uso rotineiro da técnica.

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Gabriela Leopoldino da SilvaCo-autores: Vitor Feiten Beck, Raissa Fortuna Cavaliere,Palavra Chave: Útero; Cateterismo; Hemorragia Pós-Parto; Placenta Acreta

2019063 - Comparação Entre Dois Métodos de Coleta de Amostras de Úlceras de Pé Diabéticos.

202103 - Complicação de Angioplastia Femoro-Poplítea

Contexto: o pé diabético é uma das complicações do diabetes mellitus e está sujeito a desen-volver multiplicação de microrganismos, inflamação e consequente destruição tecidual lo-cal; logo, duas das metas para esses pacientes são a prevenção da formação de úlceras e o tratamento correto dessas, quando infectadas. Objetivos: dois métodos muito usados atualmente para descobrir quais microrganismos infectam essas úlceras são a coleta por swab e a biópsia de tecido profundo dessas feridas. O objetivo deste trabalho é avaliar esta-tisticamente qual o grau de concordância entre os resultados obtidos por esses dois difer-entes métodos. Métodos: foram coletadas amostras, via swab e via biópsia, de 18 pacientes de um serviço de cirurgia vascular de um hospital no Paraná e as bactérias encontradas nas culturas obtidas foram correlacionadas estatisticamente pelo coeficiente de Kappa. Além disso, foram listados os agentes etiológicos mais frequentes encontrados nessas úlceras. Resultados: o coeficiente de Kappa encontrado foi de 0,52632 (Intervalo de confiança de 95%: 0,16576 a 0,88687) correspondendo a um valor de moderada correlação. As 3 bac-térias patogênicas mais prevalentes, em ordem decrescente, foram: Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Streptococcus agalactiae, tanto para as biópsias quanto para os swabs. Conclusões: o grau de correlação entre os métodos foi moderado (Kappa = 0,52632), além disso, as culturas dos swabs mostraram mais bactérias consideradas contaminantes da amostra ou colonizadoras da pele.

INTRODUÇÃO: A oclusão arterial aguda e crônica de stent fêmoro-poplíteo pode ser causa de isquemia crítica dos membros inferiores. Na oclusão arterial aguda ocorre interrupção repentina do fluxo sanguíneo com repercussão isquêmica importante nos orgãos irrigados pelos vasos ocluídos, tendo como principal causa a embolia, trombose e o trauma. Na in-suficiência arterial crônica a oclusão da circulação tem como principal causa a ateroscle-rose, responsável por mais de 90% dos casos, apresentando um quadro clínico insidioso, caracterizado por fases distintas desde assintomático até lesões tróficas importantes Com o aumento da utilização de técnicas endovasculares no tratamento desse grupo de pacien-tes, devemos considerar a hiperplasia intimal, que pode ser responsável pela trombose do stent no diagnóstico diferencial. A utilização de trombolíticos pode não ser a melhor opção terapêutica nesses casos. MATERIAL E MÉTODO: Relatamos dois casos de oclusão de stent fêmoro- poplíteo, um caso com quadro de oclusão arterial aguda e outro com quadro de insuficiência arterial crônica. Um dos pacientes chegou ao PS do hospital com quadro de oclusão arterial aguda, sem referência de cirurgia anterior, foi submetido a embolectomia femoral com saida de grande quantidade de coágulos e boa perfusão no pós operatório ime-diato. No primeiro pós operatório o paciente apresentou nova oclusão no segmento fêmoro poplíteo, tendo sido submetido a nova embolectomia e arteriografia pós operatória com visibilização de stent fêmoro poplíteo em artéria femoral superficial. No pós operatório da segunda embolectomia houve nova oclusão,sendo então optado por ponte fêmoro poplítea co veia safena. O segundo paciente veio ao ambulatório de cirurgia vascular com quadro de

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade Estadual de Ponta GrossaAutores: Nicolas Brandalize Medeiros, Lucas Giovanetti Rebischke, Ricardo Zanetti Gomes, Larissa Bail.Palavra Chave: Complicações do Diabetes, Microbiologia, Resistência Microbiana aMedicamentos.

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lesão trófica em pé esquerdo com cirurgia endovascular em outro serviço e reoperação ab-erta após dois dias, cirurgias realizadas há dois anos. Paciente submetido a revascularização fêmoro- poplítea com veia safena. RESULTADO: Os dois pacientes tiveram boa evolução no pós operatório com resolução do quadro isquêmico. CONCLUSÃO: A hiperplasia miointimal é a principal causa de oclusão do stent que ocorre devido a distúrbios hemodinâmicos no local de sua formação. A necessidade da identificação precoce das lesões obstrutivas que possam colocar em risco as revascularizações é imperativo no acompanhamento desses pacientes, sendo a revascularização fêmoro-poplítea com veia safena ou com prótese uma ótima opção.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Marina Trino de Moraes Chequi, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Guil-herme Camargo Gonçalves de Abreu, Gabriel Viarengo, Giovanni Braile Sternieri, Ju-liana Sayuri Bando, Julio Cesar Bredas Ciancaglio, Luisa Beisman de Moraes, Marcelo Chaves de Paula, Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Gabriela Pazanezi Barreira, Patri-cia FerreiraPalavra Chave: Angioplastia

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Gabriel Viarengo, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu, Vitor Sanches, Amalia Favero, Ana Carolina de Campos, Enrico

201991 - Complicação de Síndrome do Aprisionamento de Artéria Poplítea

INTRODUÇÃO: Caracterizada pela compressão extrínsica da artéria poplítea que é causada por um trajeto anatômico não habitual ou por estruturas músculotendinosas adjacentes essa síndrome costuma causar sintomas quando são realizados exercícios físicos. Podem ser car-acterizados dois tipos dessa síndrome, a congênita e a adquirida. Na síndrome congênita al-terações embrionárias no desenvolvimento provocam anomalias no trajeto normal da artéria ou de estruturas adjacentes ocasionando a compressão, já na forma adquirida ocorre com-pressão por hipertrofia muscular. Essa síndrome é caracterizada como uma das principais causas de claudicação intermitente em pacientes jovens e esportistas. Como complicações a forma anatômica pode evoluir para trombose arterial e a forma adquirida pode levar a im-possibilidade de prática esportiva. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino de 28 anos procurou atendimento médico com queixa de claudicação intermitente há 3 meses e com piora há 30 dias. Ao exame físico apresentava pulsos palpáveis e normais em membro inferior esquerdo e ausência de pulso poplíteo e distais em membro inferior direito. Realiza-da manobra de hiperextensão e dorsiflexão ativa dos pés de membro inferior esquerdo sem alteração à palpação. RESULTADO: Paciente orientado a realizar ultrassonografia Doppler e de angiotomografia e retorno ambulatorial. Exames ultrassonográfico e de angiotomográfi-co com oclusão em segmento fêmoro-poplíteo com recanalização a partir da linha articular e artérias distais normais. RESULTADO: Paciente orientado a tratamento clínico de exercício físico programado com acompanhamento há seis meses já com melhora da distância de claudicação. CONCLUSÃO: Síndrome do aprisionamento de artéria poplítea deve ser investi-gada em pacientes jovens com claudicação intermitente em membros inferiores tendo como objetivo identificar compressão extrínseca da artéria, tendo como diagnóstico diferencial doença cística da artéria poplítea. Na literatura vários autores argumentam a necessidade de cirurgia de revascularização em caso de trombose da artéria poplítea. Acreditamos que o tratamento clínico em casos de diagnóstico tardio pode apresentar um bom prognóstico.

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da Silveira Roque, Fernanda Monteiro Pereira, Northon de Jesus Perreti, Giulia Adami, Rafaela Colicigno Rabelo, Ana Leticia Luchiari Ferrari.Palavra Chave: Artéria Poplítea

2019114 - Complicação de Síndrome do Aprisionamento de Artéria Poplítea

2019739 - Complicação Rara em Doença de Behçet

INTRODUÇÃO: As fístulas artério - venosas (FAV) de membros superiores são acessos vas-culares definitivos, realizadas de maneira terapêutica para a realização de hemodiálise ou de maneira profilática quando a função renal limítrofe exigirá sessões futuras de hemodiálise. Uma vez que o alto fluxo arterial flui pelo conduto de baixa resistência e alta complacência venosa, o paciente portador de FAV evolui com a arterialização do segmento venoso e a formação de aneurismas único ou múltiplos no corpo venoso da FAV. As punções repetitivas da FAV associada a dilatação aneurismática da mesma aumentam o risco de rotura da FAV. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo feminino de 37 anos, renal crônica dialítica, tinha sido submetida a FAV em outro serviço e também submetida a outros dois procedimentos cirúrgicos pós FAV. Apresentava ao exame físico massa pulsátil na região da FAV de aproxi-madamente 5 cm com cicatrizes de cirurgias anteriores. Paciente submetida a ressecção de massa aneurismática e anastomose termino-terminal de artéria braquial com boa evolução no pós operatório. RESULTADO: O paciente evoluiu bem com pulsos radial e ulnar palpáveis após a realização da cirurgia de reconstrução. Dois anos após o procedimento cirúrgico a paciente retornou ao serviço com presença de massa pulsátil no mesmo local da cirurgia anterior. Ao exame angiográfico foi verificado arteriomegalia de artéria subclávia, axilar e artéria braquial. CONCLUSAO: As FAV para hemodiálise apresentam alta incidência de com-plicações, tais como aneurismas, infecção, trombose e oclusão. Devido ao risco de infecção local, o uso de próteses para reconstrução arterial deve ser evitado. Os aneurismas de FAV podem ser tratados com interposição de enxerto venoso ou econstrução termino-terminal na eventualidade porém deve-se manter vigilância das complicações das mesmas podendo desenvolver dilatação arterial mesmo depois de corrigido o aneurisma.

INTRODUÇÃO: Doença inflamatória crônica dos vasos sanguíneos (vasculite) que recebe esse nome por ter sido descrita em 1937 pelo dermatologista turco HULUSI BEHÇET. O in-ício dos sintomas geralmente ocorre entre os 20 e 40 anos de idade, homens e mulheres são acometidos de forma semelhante, mas homens jovens de origem asiática apresentam manifestações mais graves da doença. Diferentes genes aumentam o risco de desenvolver a doença de Behçet e acredita-se que fatores ambientais como infecções podem ajudar a des-encadear a doença. Apresenta-se de forma recorrente, em crises que melhoram com o trat-amento e retornam após um período sem sintomas. A queixa mais importante é a presença de aftas recorrentes que podem estar associadas a úlceras genitais, lesões de pele, dores articulares, inflamação no olho, inflamação e trombose de veias e raramente com aneuris-mas. O diagnóstico é clínico, utilizando critério internacional. O tratamento é principalmente sintomático, mas pode abranger corticoides com ou sem imunossupressores para manifes-tações mais graves. A causa é desconhecida. Fatores imunológicos (inclusive autoimunes) e bacterianos ou virais são sugestivos e HLA-B51 é um fator de risco importante. A infiltração

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Gabriel Viarengo, Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Veridiana Braga Pineschi, Vitor Duarte Moron de Andrade, Rafael de Figueiredo Torres Caivano, Mayra Caetano de Godoy, Patricia Yumi Sakamoto, Julia Luso Elias Thame, Marina Trino de Moraes Chequi, Gabriela Pazanese Barreira, Northon Augusto de Jesus Perretti, Marcia Fayad Marcondes de Abreu.Palavra Chave: Aneurisma

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de neutrófilos é detectada na amostra de biopsia das ulcerações aftosas orais, eritema nodo-so e lesões resultantes do teste de patergia. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo mascu-lino, 46 anos, veio encaminhado de outra cidade, com quadro de aneurisma roto de artéria poplítea em MIE há três dias. No momento da internação referia que há quatro meses havia começado a apresentar abaulamento em região poplítea, com dor local, com realização de US na época com diagnóstico de aneurisma de artéria poplítea. RESULTADO: Paciente submetido a revascularização de artéria poplítea para tronco tíbio-fibular com veia safena invertida e retirada de grande quantidade de coágulo. Paciente em acompanhamento am-bulatorial há três meses com boa evolução. CONCLUSÃO: Embora a doença de Behçet seja incurável, fármacos são utilizados para tratar manifestações e para regular a atividade do sistema imune. Inflamação perivascular e endovascular podem se desenvolver nas artérias e veias. Pode ocorrer trombose, aneurisma, pseudoaneurisma, hemorragia e estenose nas artérias. O diagnóstico de complicação como aneurisma deve ser precoce e o tratamento também para se evitar complicações como a rotura.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Luciana Helena Benetti, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Guilherme Ca-margo Gonçalves de Abreu, Vitor Dincao Sanches, Gabriela Pazanese Barreira, Giulia Ferreira de Paula Vendramini, Northon Augusto de Jesus Perreti, Ana Leticia Luchiari Ferrari, Raphael da Costa Giudici Neto, Thalita dos Reis Ruba, Sabrina Jeconis, Giulia Longhi Reis Adami.Palavra Chave: Doença de Behçet

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Serviço de Angiologia, Cirurgia Vascular, Endovascular e Angiorradiologia Angiogyn, Goiânia-GOAutores: Marina Balestra Ferrari Figueiredo; Carlos Eduardo de Sousa AmorelliCo-autores: Fabio Augusto Cypreste Oliveira; Davi Douglas Heckmann; Fabio Lemos Campedelli; Iasmin Ribeiro da CostaPalavra Chave: Artéria Poplítea; Trauma Vascular; Pseudoaneurisma

2019136 - Complicação Vascular Tardia e Rara de Trauma de Membro Inferior - Relato de Caso

O membro inferior é o segmento mais acometido nos traumas vasculares de extremidade, sendo que no Brasil a incidência desses traumas pode chegar a 37%. A etiologia mais co-mum do trauma vascular periférico são as lesões por projétil de arma de fogo, cerca de 50 a 80%, enquanto o trauma contuso tem uma incidência de 10 a 34% aproximadamente. As lesões traumáticas da artéria poplítea são comuns em casos de fraturas do platô tibial do terço distal de fêmur ou luxação anterior ou posterior do joelho, porém os pseudoaneuris-mas de artéria poplítea são raros. O objetivo desse trabalho é relatar um caso raro de pseu-doaneurisma de artéria poplítea diagnosticado tardiamente e realizar uma breve revisão da literatura sobre o assunto.

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2019513 - Confecção de Fístula Arteriovenosa (FAV) em Membro Inferior Portador de Oclusão Arterial Femoro Poplítea: Um Relato de Caso

2019339 - Centro de Treinamento em Cirurgia Vascular e Endovascular - Vasculon Londrina- PR

Introdução: Em pacientes renais crônicos sem condições de confecção de FAV em mem-bros superiores, a presença de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) nos membros inferiores pode ser obstáculo importante para a confecção de FAV nos mesmos. Trata-se de relato de caso, no qual abordamos as soluções para este problema. Material e Métodos: relato de caso de realização de FAV em paciente portador de DAOP que evolui com doença renal crônica, falência de acesso e esgotamento das veias dos membros superiores. Resulta-dos: FAV funcionante, sem provocar descompensação da doença isquêmica. Conclusão: A confecção de FAV em membro inferior portador de DAOP não necessariamente resulta em piora imediata da isquemia no membro. Em caso de piora da isquemia é possível a revascu-larização do membro sem ligadura da FAV.

Introducao: O rim em ferradura configura-se em uma anomalia congenita rara, ainda mais incomum quando associada a doenca aneurismatica de aorta abdominal. A abordagem ciru-rgica aberta atualmente e vista como dificil e permanece controversa Material e Metodos: Relato de caso, bem sucedido, de uma paciente de 85 anos, assintomatica, portadora de rim em ferradura com aneurisma de aorta abdominal fusiforme de 6,3cm e aneurisma de arte-ria iliaca comum direita com 3 cm. O acesso cirurgico optado foi mediano transperitonial, realizamos o rebatimento do rim em ferradura cranialmente e continuamos a correcao con-vencional do aneurisma utilizando protese bifurcada. Realizado clampeamento infrarrrenal de aorta. Durante a reconstrucao das arterias que irrigavam os polos anomalos foi realiza-da a anastomose em manchao de carrel das mesmas. Apos anastomose distal em iliacas a protese foi recoberta com pericardio bovino e seguimos os passos para o fechamento. A paciente manteve-se no pos operatorio estável, em acompanhamento em leito de UTI ate o segundo dia pos operatorio. Foi mantida a internacao ate o oitavo dia pos operatorio onde recebeu alta sem intercorrências e com funcao renal preservada. A paciente encontra-se em acompanhamento semestral em nosso servico e no momento assintomatica. Material e met-odos: Revisaoo de prontuario Resultados: Apresentamos um caso de volumoso aneurisma de aorta abdominal em uma paciente portadora de rim em ferradura via acesso transperito-neal. Conclusao: A tecnica cirurgica aberta para correcao de aneurisma de aorta abdominal associado com o rim em ferradura se mostrou apliavel e com bom resultado em acompanha-mento de um ano. O desfecho favorável so foi possivel, por possuirmos um servico terciario com de alto volume de cirurgias de aorta com protocolos bem estabelecidos para esse tipo de procedimento, podendo o mesmo ser replicavel em outros núcleos.

Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJAutores: Camila Chulvis do Val Ferreira, Márcio Gomes FilippoCo-autores: Gaudêncio Espinosa Lopez, Pedro Vaz Duarte, Ana Cristina de Oliveira Marinho, Luciana de Moura Farjoun, Rivaldo José de Melo Tavares, José Luiz Telles da Fonseca, Giovanni Menichelli Di Luccio, Thiago Fagundes Fillipo, Luiza Máximo Cunha Pinto, Layla Salomão Eulálio da Costa Santos Azambuja, Harold Benjamin Aranibar Crespo, Dhaniel Morgado de FreitasPalavra Chave: Falência de Acesso Vascular; Fístula de Membros Inferiores; Doença Renal Crônica Dialítica; Doença Arterial Obstrutiva Periférica; Acesso de Exceção; Isquemia de Membro

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Centro de Treinamento em Cirurgia Vascular e Endovascular - Vasculon Londrina- PRAutores: Alanna Huk, Ricardo Bernardo da Silva, Alexandre Maiera Anacletto, Marica Maria Morales, Roberto Henrique Camassa Neto, Gustavo Gern JunqueiraPalavra Chave: Rim em Ferradura, Aneurisma de Aorta Abdominal

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJAutores: Marcus Vinicius Bittencourt Bueno, Marcio Gomes Fillipo, Luciana Moura Farjoun da SilvaCo-autores: Gaudêncio Espinosa Lopez, Pedro Vaz Duarte, Ana Cristina de Oliveira Marinho, Rivaldo José de Melo Tavares, José Luiz Telles da Fonseca, Giovanni Men-ichelli Di Luccio, Thiago Fagundes Fillipo, Camila Chulvis do Val Ferreira, Luiza Máxi-mo Cunha Pinto, Layla Salomão Eulálio da Costa Santos Azambuja, Harold Benjamin Aranibar Crespo, Dhaniel Morgado de FreitasPalavra Chave: Aneurisma, Aorta Abdominal, Endovascular, Aneurisma Roto, Emergência Endovascular

2019562 - Correção Endovascular de Aneurisma de Aorta Abdominal Roto e Oclusão das AA. Renais com Anestesia Local num Paciente em Pós-Oper-atório de Colectomia à Hartmann por AdenoCA de Reto - Relato de Caso

Introdução: A ruptura do aneurisma de aorta abdominal (AAA) pode ser considerada como a mais importante catástrofe cirúrgica para o cirurgião vascular. A mortalidade do aneuris-ma de aorta abdominal roto nos países que têm verificação sistemática da causa de óbito, chega a 80%. Materiais e Métodos: Relata-se o caso de paciente com 61 anos de idade, homem, branco, HAS em tratamento regular, sabidamente portador de AAA inframesentéri-co-suprarrenal (14cm no seu maior diâmetro), no 60º dia pós-operatório de colectomia à Hartmann em virtude de adenocarcinoma de cólon esquerdo, dá entrada na emergência do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) queixando-se de dor abdominal lancinante, de início súbito, pior nos quadrantes à esquerda e irradiação para o dorso. Ao exame físico o paciente encontrava-se ansioso, em regular estado geral, descorado 3+/4+, acianótico, anictérico, levemente dispnéico em ar ambiente, estável hemodinamicamente (FC: 100bpm; PA: 100x80mmHg; FR: 20irpm; Sat.O2: 98% em ar ambiente). No abdome era evidente a presença de massa pulsátil em mesogastro com extensão para o flanco esquerdo, de grandes dimensões, dolorosa à palpação. Membros inferiores pálidos, frios, ausência de pulsos. Realizada angiotomografia de tórax, abdome e vasos ilíacos que confirmou a local-ização, a grande dimensão do aneurisma, bem como a rotura do mesmo com sinais de san-gramento ativo. Encaminhado ao setor de hemodinâmica o paciente começou a apresen-tar sinais hemodinâmicos de gravidade (sudorese fria, náuseas, palidez intensa, hipotensão e taquicardia). Resultados: Optou-se pela correção endovascular do aneurisma abdominal roto sob anestesia local com implante de endoprótese monoilíaca Endurant II ocluindo as Aa. renais e a artéria ilíaca comum direita com confecção de bypass femoro-femoral cruzado E-->D e implante de cateter para hemodiálise. Encaminhado ao CTI estável hemodinami-camente sem intercorrências nos dias que se seguiram. Continuou internado até que houve encaminhamento definitivo para clínica satélite de diálise. Conclusão: Conclui-se, portanto, que a correção endovascular para os aneurismas rotos com anestesia local diante de um quadro de instabilidade hemodinâmica e abdômen hostil pela cirurgia oncológica prévia é totalmente factível e pode ser determinante para o sucesso terapêutico.

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2019354 - Correção Endovascular de Aneurisma de Artérias Ilíacas Bilateral com Endoprótese Zenith e Z-BIS e Extensão com Stent Revestido V12

2019563 - Correção Endovascular de Aneurisma Toracoabdominal: Relato de Caso

Introdução: Aneurismas do sistema ilíaco acometem a artéria ilíaca comum com maior fre-quência e podem ocorrer isoladamente ou em associação com aneurisma de aorta abdom-inal. Materiais e métodos: É relatado nesta publicação paciente masculino, 49 anos, com história médica pregressa de aneurismectomia de tronco celíaco (2005) , infarto agudo do miocárdio (2013) e hipertenso. O paciente tem diagnóstico pela angiotomografia de aneu-risma de artérias ilíacas comuns com aumento de diâmetro (esquerda: 2,8x 2,2 e direita: 1,6 x 1,5) e externas (esquerda: 1,7 x 1,8 e direita 1,6 x 1,5). Resultados: Foi proposta a correção endovascular do aneurisma através do implante de endoprótese bifurcada infrarrenal Ze-nith e Z-bis em ilíacas bilateralmente e realizada extensão para artéria ilíaca interna com stent revestido V12. Conclusão: A embolização das artérias ilíacas internas é usualmente realizada durante a correção endovascular dos aneurismas aorto-ilíacos, visando prevenir a ocorrência de endoleak. Porém, é frequente a associação desse procedimento com inúmeras complicações pós operatórias, em decorrência da diminuição do fluxo sanguíneo pélvico. Em virtude disso, torna-se necessário o desenvolvimento de dispositivos e estratégias para a correção endovascular dos aneurismas aorto-ilíacos. Diversos tipos de endopróteses e estratégias têm sido projetados nos últimos anos, visando a preservação da artéria ilíaca in-terna. Descrevemos neste relato de caso o emprego pioneiro de em endoprótese ramificada Z-BIS (Cook) para a artéria ilíaca interna.

Introdução: Aneurismas de aorta torácica como abdominal são patologias de grande mor-bimortalidade aos pacientes acometidos. O aneurisma de aorta torácica, em especial, apre-senta menor prevalência se comparados com o abdominal, porém devido a ausência de sintomas característicos, e quando sintomático já são aneurismas de grande magnitude, com risco aumentado de ruptura e, assim, apresenta altas taxas de mortalidade. Materiais e métodos: É relatado neste caso paciente feminina, 59 anos, previamente hipertensa que teve o diagnóstico acidental de aneurisma toracoabdomial de 6,9 x 6,2 no maior diâmetro e 124 mm em extensão. Resultados: A paciente foi submetida em primeiro tempo cirúrgico a implante de endoprótese captiva reta fenestrada para 3 ramos ( artéria mesentérica supe-rior e artérias renais), a paciente apresentava estenose importante de tronco celíaco, sendo assim, optado por oclusão deste ramo. Foram realizadas ramificações com stent revestido V12. Em segundo tempo cirúrgico foi realizado implante de endoprótese bifurcada infrarenal endurant II. Conclusão: O aprimoramento dos materiais e das técnicas de tratamento endo-vascular tornou possível o reparo com sucesso dos aneurismas da aorta toracoabdominal através da utilização de endopróteses customizadas para cada paciente, porém, ainda te-mos dificuldades no emprego dessa técnica, principalmente, se o aneurisma é extenso, com comprometimento de segmento abdominal e artérias viscerais e renais, sendo um desafio ainda para os cirurgiões.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Vinícius Lain, Clandio de Freitas Dutra, Roberto HeckCo-autores: Bruna Valduga Dutra, Camila Dalla Vecchia, Mariana Vetturazzi, Gregory Strelow, Maurício Boldo, Scheila Cardoso, Francisco S. Santos, Thaís PaimPalavra Chave: Aneurisma de Ilíaca

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Vinícius Victorazzi Lain, Clandio de Freitas Dutra, Roberto Heck

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Co-autores: Camila Dalla Vecchia, Bruna Valduga Dutra, Mariana Vetturazzi, Gregory Strelow, Mauricio G. Boldo, Scheila Cardoso, Francisco S. Santos, Thaís PaimPalavra Chave: Aneurisma

2019293 - Correção Endovascular de Endoleak Tipo III

2019062 - Correção Endovascular de Fístula Arteriovenosa Traumática

Esse trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso sobre tratamento endovas-cular de um aneurisma de aorta abdominal em expansão aguda devido a um endoleak tipo III. Trata-se de um paciente de 70 anos, que foi submetido a tratamento endovascular de aneurisma de aorta infrarrenal há aproximadamente cinco anos. O mesmo deu entrada numa grande emergência referindo dor abdominal e após avaliação clínica inicial foi evidenciada no exame físico uma massa pulsátil. Ainda no hospital de origem foi realizada uma angioto-mografia que evidenciou reperfusão do saco aneurismático e desconexão da endoprótese. Foi então transferido pro Hospital Municipal Miguel Couto onde foram realizadas medidas clínicas iniciais como controle do duplo-produto (frequência cardíaca e pressão arterial), obtendo controle da dor. Programado tratamento endovascular para correção do endoleak tipo III, com implante de nova endoprótese e obtendo sucesso técnico. No controle pós-op-eratório de um mês evidenciou-se correção do endoleak tipo III e selamento do aneurisma de aorta abdominal. Concluímos que cada vez mais as complicações oriundas de proced-imentos endovasculares serão tratadas por técnicas endovasculares, como no caso acima exposto.

INTRODUCAO: As fístulas arteriovenosas ( FAV) podem ser complicações encontradas após a ocorrência de traumatismos vasculares e estão associados a altas taxas de morbidade e mortalidade(1). Elas são comunicações entre uma artéria e uma veia sem o envolvimento de um capilar comunicante (2,3).RELATO DE CASO: T. O. S. , 29 anos, sem comorbidades prévias, sofreu lesão em região inguinal direita por projetil de arma de fogo em 2013. Evoluiu com edema progressivo em membro inferior direito e varizes calibrosas e em abril de 2018 apresentou quadro de úlcera venosa em panturrilha direita. Em abril de 2018 foi atendi-do no Hospital federal do Andaraí. MATERIAIS E MÉTODOS: paciente apresentava frêmito em região inguinal direita até terço médio da coxa. oi submetido a arteriografia(ATG) que evidenciou FAV de artéria femoral superficial e veia femoral profunda. Sendo optado por correcão endovascular. RESULTADOS:Foi realizada punção anterógrada em artéria femoral comum direita, ATG evidenciou, além da FAV, dilatação aneurismática em todo trajeto de veia femoral, artéria femoral dilatada até a FAV, de diâmetro normal após. Foi utilizada en-doprótese Solaris para tratamento da FAV, e acomodada com balão Mustang.RESULTADOS: Apresentou endoleak tipo I, nova acomodação com balão. Arteriografia de controle satis-fatória. CONCLUSÃO: O trauma vascular periférico está relacionado a graves complicações que, para serem evitadas, devem ser tratadas precocemente. Neste caso o paciente não re-cebeu tratamento precoce, porém os resultados ainda assim foram satisfatórios.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Municipal Miguel CoutoAutores: Gabriela Valente Marins Macedo de AzevedoCo-autores: Giovanni Souza Batista, Nério Garcia Ferraz, José Augusto Nogueira Serio Miranda, Karla Abreu, Francisco João Sahagoff Gomes, Ana Asniv Hototian, Guilherme Nogueira d'Utra, Felippe BeerPalavra Chave: Endoleak, Aneurisma de Aorta, Expansão Aguda

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Municipal Miguel Couto

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Autores: Gabriela Valente Marins Macedo de AzevedoCo-autores: Giovanni Souza Batista, Nério Garcia Ferraz, José Augusto Nogueira Serio Miranda, Karla Abreu, Francisco João Sahagoff Gomes, Ana Asniv Hototian, Guilherme Nogueira d'Utra, Felippe BeerPalavra Chave: Endoleak, Aneurisma de Aorta, Expansão Aguda

2019715 - Correção Endovascular do Aneurisma de Aorta Atravésda Impressão 3D

202471 - Derivação Ilíaca - Mesentérica para Tratamento de Isquemia Mesentérica Crônica em Dissecção de Aorta Tipo B

INTRODUÇÃO: O tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdominal (EVAR) tor-nou-se o método de escolha na maioria dos pacientes. Limitações técnicas ainda existem por indisponibilidade de material, inexperiência cirúrgica ou anatomias complexas que não permitem a exclusão adequada do saco aneurismático. A prototipagem rápida tridimension-al (3D) tem demonstrado um grande potencial para o aperfeiçoamento cirúrgico em casos desafiadores. MATERIAL E MÉTODOS: Com o objetivo de selecionar casos desafiadores e gerar a prototipagem rápida de um AAA complexo, foi feita aquisição do arquivo DICOM at-ravés de angiotomografia abdominal e processamento para análise em CAD (computer-aid-ed design). Sequenciamento e finalização gerando arquivos compatíveis com impressão tri-dimensional. RESULTADOS: O modelo 3D foi impresso com sucesso, permitindo o estudo de seus potenciais benefícios na correção endovascular do aneurisma de aorta. CONCLUSÃO: A modelagem 3D do aneurisma de aorta abdominal é promissora no meio acadêmico para formação dos novos especialistas, bem como capaz de auxiliar o entendimento espacial dos casos mais complexos. Na indústria, permite gerar modelos rápidos e reais no intuito de desenvolvimento de novas tecnologias e próteses mais eficazes, ampliando a gama de pacientes que podem ser tratados pelo método endovascular.

Derivação ilíaca - mesentérica para tratamento de isquemia mesentérica crônica em dis-secção de aorta tipo B ECA TINOCO , PERRONE RT , CARDERELLI JT , SANTOS SN , BAS-TOS AF Introdução: A isquemia mesentérica secundária a Dissecção de Aorta Tipo B é uma patologia rara. O diagnostico é realizado associando o quadro clínico a estudos de imagem como Angio CT e Arteriografia. O tratamento pode ser realizado por terapia endovascu-lar, ou de forma convencional através de derivações arteriais. Objetivo: Apresentação de 01 (um) relato de caso derivação arterial para Tratamento de Isquemia Mesentérica Crônica por complicação de Dissecção Aórtica tipo B realizado no Hospital São Jose do Avaí - Itaperuna RJ Relato caso: S.S. R., 63 anos, sexo masculino, hipertenso, ex-tabagista em tratamento con-servador de Dissecção de aorta tipo B diagnosticada há 3 anos, iniciou nos últimos 4 meses quadro de dor abdominal lancinante após ingesta de alimentos, associado a vômitos e perda ponderal levando ao quadro de caquexia. Realizado angio tc de tórax e abdômen eviden-ciando estenose da artéria mesentérica superior. Optado derivação extra-anatômica - ilía-co-mesentérico. Paciente evoluiu no pós-operatório com melhora queixas álgicas e ganhas de peso ponderal. Discussão: A isquemia mesentérica crônica é uma afecção comum, em

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Vinicius Victorazzi Lain, Clandio de Freitas Dutra, Roberto Heck, Alexandre Kido, Stephanie R. SilveiraCo-autores: Camila Dalla Vecchia, Bruna Valduga Dutra, Gregory Strelow, Mariana Vet-turazzi, Mauricio G. Boldo, Scheila Cardoso, Francisco S. Santos, Thaís PaimPalavra Chave: Aneurisma

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pacientes com dor abdominal crônica, com fatores de risco presente. Normalmente é provo-cada por alterações intrínsecas como aterosclerose, arterites ou extrinsicas como ligamen-to arqueado, brida e raramente secundário a dissecção de aorta. Neste caso se deu pela emergência da artéria na luz falsa da dissecção causando hipofluxo mesentérico, sendo a sua principal irrigação realizada por colaterais. Conclusão: Derivação extra-anatômica deve ser realizada como alternativa em casos que o tratamento endovascular não possível. Apre-senta resultados satisfatórios, com taxas morbimortalidade aceitáveis.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital São Jose do Avaí, Itaperuna -RJAutores: Jaffer Tadim Carderelli, Eugenio Carlos de Almeida Tinoco, Ricardo Turra Per-rone, Samuel Santos Nolasco, Alexandre Funes Bastos

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Centervasc-Rio, Cirurgia Vascular e Endovascular PUC-RioAutores: Lucas HashimotoCo-autores: Bernardo Massière, Daniel Leal, Alberto Vescovi, Bruno Demmier, Victor Bilman, Flavia Moreira, Arno von Ristow

2019395 - Desafios e Manejo de Fístula Aortoentérica - Relato de Caso

As fístulas aortoentéricas representam um desafio dentro da cirurgia vascular, visto que rep-resentam uma patologia letal, podendo ter repercussões catastróficas gastrointestinais, hem-orrágicas e sepse. Além disso, apresentam difícil manejo, com terapêuticas individualizadas para cada caso que, de modo geral, apresentam múltiplas comorbidades. O caso relatado a seguir tem como objetivo evidenciar uma abordagem rápida e eficiente na manutenção da perfusão dos membros inferiores e remover definitivamente o foco de infecção. Mulher de 61 anos, com história de infecção de origem dentária, com retorno do quadro febril dois meses após conduta terapêutica e apresentando múltiplas internações para tratamento de síndrome febril. Foi então suspeitada de contaminação de prótese aórtica abdominal im-plantada há décadas por trauma, confirmada por angiotomografia e PET-ct. Após investi-gação de outros possíveis focos infecciosos, foi operada em sua cidade de origem, sendo realizada ponte axilobifemoral e laparotomia exploradora no intuito de remover a prótese contaminada. Contudo, a prótese contaminada com sinais de comprometimento intestinal por contiguidade não foi retirada, sendo apenas colhido material para cultura, com cresci-mento de Klebsiella pneumoniae sensível à daptomicina e à ertapenem. O uso prolongado da antibioticoterapia direcionada controlava os episódios de febre, mas esta recorria sempre que havia a suspensão do tratamento. Sintomas e sinais de infecção crônica persistiam. Três meses após foi realizada nova tomografia computadorizada, mostrando gás periprotético. PET-ct confirmou captação na área. Encaminhada a nós para abordagem cirúrgica. O in-ventário de cavidade abdominal mostra diversas aderências entre alças e íntima relação da prótese com quarta porção duodenal, com a parede posterior desta alça terebrando para prótese. Realizado o explante da prótese, fechamento do coto aórtico, rafia as artérias ilíacas comuns e a derivação do trânsito intestinal por cirurgia à Vaughan, para proteção de rafia duodenal. O leito aórtico e os coto vasculares foram recobertos com retalho de omento. Evoluiu com melhora dos sintomas, inclusive da queixa de poliartralgia e astenia. Alta em boas condições. A técnica de explante da prótese, associada a ponte axilobifemoral é a opção do nosso Serviço em casos de alto grau de contaminação crônica de próteses e ad-jacências por múltiplos germes, sobretudo da flora entérica.

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2019572 - Desenvolvimento de Aneurisma Espontâneo Pós Revascularização

202096 - Dissecção Espontânea de Artérias Carótidas Internas em Paciente com Displasia Fibromuscular: Relato de Caso

INTRODUÇÃO: Os aneurismas verdadeiros de artéria femoral comum são pouco frequentes, porém, depois dos aneurismas de artéria poplítea são os mais encontrados. Com etiolo-gia complexa, provavelmente com muitos aspectos etiopatogênicos do aneurisma da aor-ta abdominal apresenta como outras possíveis causas as arterites inflamatórias, infecção e doença de Behcet. Com muito mais frequência podemos encontrar os pseudoaneurismas por apresentar- se numa região muito exposta a traumatismos e os iatrogênicos por esta ser a via principal para os procedimentos diagnósticos e endovasculares. Os aneurismas verda-deiros de artéria poplítea são os maisfrequentemente encontrados entre todos os aneuirs-mas periféricos, porém, estima- se que sua frequência na população em geral seja de ape-nas 0,1% com predileção importante pelo sexo masculino e apresentando-se bilateralmente em cerca de 50% das vezes. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 87 anos, encaminhado de outro serviço, vaga zero, apresentando dor e abaulamento em região in-guinal esquerda, com diagnóstico ultrassonográfico de aneurisma de artéria femoral direita e endoprotese em artéria ilíaca e femoral direita. Ao exame físico foi evidenciada massa em região inguinal direita e muita dor na região com piora à palpação. Tendo o paciente vindo com ultrassom com laudo de endoprotese em artérias ilíaca e femorale devido ao quadro clínico, foi tentada a transferência do paciente para o serviço que teria efetuado a cirurgia. O serviço que havia realizado o suposto tratamento vascular se recusou a aceitar o paciente. RESULTADO: Paciente submetido à cirurgia de exploração cirúrgica do aneurisma de artéria femoral, sendo encontrado aneurisma verdadeiro de artéria femoral comum e superficial logo após anastomose de prótese de dacron. Realizada revascularização com protese de PTFE aramada da prótese de dacron, anastomose término-terminal, para artéria poplítea após segmento aneurismático da mesma e implante da artéria femoral profunda na prótese de PTFE. CONCLUSÃO: Apesar de o paciente vir com exame de outro serviço acreditamos ser de importância relevante repetir o exame para se ter o diagnóstico do próprio serviço que vai realizar a cirurgia.

Introdução: Dissecção espontânea de artéria carótida interna ocorre em cerca de 2,5 a 3 por 100000 habitantes/ano, sendo responsável por 2% dos acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, dos quais 10-25% envolvem faixa etária abaixo dos 50 anos. Existe associação bem determinada com alterações genéticas como a displasia fibromuscular. Relatamos o caso de uma paciente que apresentou dissecção de artéria carótida interna bilateralmente e foi posteriormente diagnosticada com displasia fibromuscular. Materiais e Métodos: Paciente do sexo feminino, 37 anos, em março de 2018, após realização de atividade física extenuante, apresentou quadro súbito de afasia, hemiparesia a esquerda e evoluiu com sonolência. A paciente não possuía fatores de risco para doença cérebro vascular. Ressonância magnéti-ca evidenciava lesões sugestivas de injúria isquêmica acometendo ambos os hemisférios cerebrais, com maior acometimento de coroa radiada direita. Durante investigação etiológi-ca, ecocardiograma e eletrocardiograma apresentaram-se normais. Duplex de carótida ev-

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Julia Luso Elias Thame, Antonio Claudio Guedes Chrispin, Claudio Roberto Cabrini Simões, Vitor Dincao Sanches, Gabriel Viarengo, Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Marina Trino de Moraes Chequi, Gabriela Pazanese Barreira, Flavia Moreira De Godoy, Giovanna Roberta Camargo de Campos, Cassia Yumi Yamamoto Takano, Ana Leticia Luchiari Ferrari.Palavra Chave: Aneurisma

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idenciou estenose, por origem não aterosclerótica, na origem da carótida interna direita e esquerda. Arteriografia apresentou carótida interna direita e esquerda pérvias, de contornos irregulares em seus trajetos cervicais, com falhas de enchimento, compatível com dissecção. A abordagem terapêutica consistiu, no início, de heparinização plena durante 1 semana, se-guindo com anticoagulação oral com varfarina, que se mantém há 5 meses. Resultados: Após duas semanas do início do tratamento, paciente melhorou consideravelmente. Decorri-dos 5 meses do evento isquêmico, paciente apresenta como déficit neurológico discreta dis-fasia motora. Está em programação de completar 6 meses de uso de cumarínico e depois da suspensão, iniciaremos anti agregação plaquetária com ácido acetil salicílico. Conclusão: A dissecção da artéria carótida tem bom prognóstico na maioria dos casos, com mortalidade menor que 5%. O prognóstico é diretamente dependente da gravidade do quadro isquêmico e a recorrência de déficit é relacionada a anticoagulação insuficiente. Portando, colocamos em evidencia a importância da suspeita diagnostica de dissecção carotídea na população adulta jovem com ictus neurológico, já que, atualmente é considerada uma das causas mais comuns de acidente vascular cerebral nessa faixa etária, e a condução adequada do caso, subsidiada pelo diagnóstico correto, está intimamente relacionada a evolução do paciente.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Estadual de BauruAutores: Karise Naves de Rezende, Daniel Seiji Kawai, Daniel Colares Vasconcelos, Ricardo Borges Hueb, Karina Marcellino Baldon, Ana Carolina Brito Pavan, Luiz Mario Bueno Junior.Palavra Chave: Dissecção da Artéria Carótida Interna; Doenças das Artérias Carótidas; Displasia Fibromuscular.

2019566 - Doença Cística Adventícia da Artéria Poplítea - Relato de Caso.

INTRODUÇÃO:A doença cística adventicial é uma doença rara, representa 0,1% das doenças vasculares e caracteriza-se pela presença de cistos, geralmente multiloculados e de conteú-do mucinoso, na camada adventícia de veias ou artérias. A etiologia da doença permanece desconhecida e a artéria poplítea é o local mais frequente. As manifestações ocorrem dev-ido à compressão arterial extrínseca, podendo variar desde claudicação intermitente até oclusão arterial aguda. Acomete adultos de meia idade sem fatores de risco para doença aterosclerótica. Os exames de imagem são essenciais para o diagnóstico, sendo o Ecodop-pler Colorido o mais sensível e menos invasivo. O tratamento está indicado quando a doença é limitante. MATERIAL E MÉTODOS: Paciente feminina, 63 anos, previamente hígida. Apre-sentou claudicação intermitente súbita em membro inferior esquerdo (MIE) e melhora es-pontânea do quadro com alguns dias. Realizado Duplex Scan arterial de membros inferiores em 05/04/2017 . Exame físico sem alterações e pulsos palpáveis. Ao Duplex: imagem an-ecóica em parede posterior dos terços proximal e médio da artéria poplítea, sem determinar redução significativa da luz arterial. Padrão trifásico com velocidades normais em todas as artérias do MIE. Readmitida em 09/05/2017, com claudicação intermitente para 100 metros. Ao exame, pulso femoral esquerdo palpável e pulsos poplíteo, tibial posterior e pedioso esquerdos não palpáveis. Perfusão capilar diminuída em MIE. Ao Duplex Scan: imagem an-ecoica em parede posterior dos terços proximal e médio da artéria poplítea, observando-se acentuado aumento de volume em relação ao exame prévio, determinando redução sig-nificativa da luz arterial (>80%). Padrão de fluxo trifásico com velocidades normais em artérias do segmento femoral e fluxo monofásico com velocidades reduzidas em artéria poplítea distal e artérias infrageniculares. Confirmação do diagnóstico por ressonância nu-clear magnética do joelho. RESULTADOS:Paciente submetida à tratamento cirúrgico com ressecção do segmento arterial acometido e interposição de enxerto de safena autóloga reversa. CONCLUSÃO:A doença cística adventicial deve ser suspeitada em casos de claudi-cação intermitente em pacientes com baixo risco para doença ateroscleróstica. É de suma importância o conhecimento desta patologia para melhor condução dos casos, diagnóstico

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precoce e terapêutica apropriada, uma vez que a sua manifestação causa limitação funcion-al, dor e risco de perda do membro por isquemia.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Madre TeresaAutores: Bruna Lopes NavesCo-autores: Adriano José de Souza, Luísa Assis Souza, Bruno de Lima Naves, Claúdio Santana Ivo, Iara Assis Souza, Luciana Teixeira Fernandes.Palavra Chave: Doença Cística Adventícia, Artéria Poplítea.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Vinicius V. Lain, Clandio de Freitas Dutra, Roberto HeckCo-autores: Camila Dalla Vecchia, Bruna Dutra, Gregory Strelow, Mariana Vetturazzi, Mauricio G. Boldo, Scheila Cardoso, Francisco S. Santos, Thaís PaimPalavra Chave: Paraganglioma

2019228 - Embolização Pré-Operatória de Paraganglioma: Relato de Caso

2019126 - Endoprótese Anaconda para Correção de Aneurisma de Aorta Abdominal: Experiência em Um Único Serviço

INTRODUÇÃO: Tumor de corpo carotídeo, também conhecido como paraganglioma ou qui-modectoma, origina-se dos pequenos órgãos quimiorreceptores localizados na adventícia da bifurcação da artéria carótida comum, pode em alguns casos envolver o corpo carotídeos enfatizando a técnica cirúrgica convencional com participação endovascular e definição de escolha de tratamento. MATERIAIS E MÉTODOS : É relatado nesta publicação paciente fem-inina, 31 anos, previamente hígida que procurou assistência médica devido abaulamento em região cervical esquerda, ao ser solicitada ecografia com doppler foi evidenciada imagem de 3,1x 2,8x 2,1 cm bifurcação de bulbo carotídeo esquerdo ( envolvendo artérias carótidas interna e externa). RESULTADOS: A paciente foi submetida a angiotomografia para planeja-mento cirúrgico. Sendo assim, a paciente realizou embolização do tumor com Embosphere 300-500um em artéria carótida externa esquerda, observado redução significativa do fluxo. Em segundo tempo foi submetida a ressecção cirúrgica do tumor. Procedimento realizado com sucesso, sem intercorrências. CONCLUSÃO: O tumores de corpo carotídeo tem ocor-rência rara, sendo um diagnóstico diferencial de tumorações cervicais, sendo portanto, per-tinente o presente relato de caso para maior estudo sobre tal patologia.

INTRODUÇÃO: O tratamento do aneurisma de aorta abdominal (AAA) pela técnica endo-vascular, tem mostrado redução significativa na morbimortalidade peri-operatória. Com o avanço tecnológico, diversas endopróteses estão sendo desenvolvidas com características específicas, embora ainda persistam algumas dificuldades técnicas, geralmente relacionadas à tortuosidade dos aneurismas. A Anaconda é uma endoprótese flexível e reposicionável, desenvolvida para tratamento de aneurismas complexos. MATERIAL E MÉTODOS: Foi re-alizado um estudo retrospectivo com a revisão de prontuários de pacientes submetidos ao implante de endoprótese Anaconda no período entre fevereiro de 2015 e maio de 2018 em nosso serviço. Resultados: Foram analisados 60 pacientes com AAA tratados com implante da endoprótese Anaconda, sendo 73,3% do sexo masculino, com idade variando de 53 a 89 anos. Oito pacientes apresentavam aneurismas rotos e quatro em iminência de rotura. As comorbidades mais frequentes foram hipertensão (66,6%) e tabagismo (33,3%). Quinze por cento dos pacientes evoluíram com insuficiência renal pós contraste, todos superados. Este-nose de artéria renal foi encontrada em 5% dos casos, e todas foram tratados com angioplas-

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tia com sucesso. Em 8,3% dos pacientes verificou-se isquemia de membro, dos quais apenas um paciente foi submetido à amputação. A mortalidade foi de 33,3% nos casos de urgência e de 2% nos casos eletivos. Do total, 87,2% dos pacientes permanecem em seguimento reg-ular com exames de imagem de controle. Seis pacientes (10%) evoluíram com endoleak, sen-do cinco casos do tipo II, sem aumento do saco aneurismático, e um do tipo V. Conclusão: O tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdominal com a endoprótese Anaconda mostrou-se eficaz e segura no nosso serviço, com baixas taxas de complicações e resultados satisfatórios.

2019121 - Espasmo de Artéria Carótida Interna Durante Angioplastia e Stent: Relato de Caso

Introdução: O tratamento endovascular, apesar de não isento de complicações, é uma al-ternativa para pacientes com estenose arterial carotídea considerados de alto risco para endarterectomia ou com alterações anatômicas que dificultem a mesma. Contudo, a endar-terectomia ainda é mais utilizada, e superior na prevenção de acidente vascular encefálico em relação ao tratamento clínico de pacientes com estenose > 70%. Justificativa: Re-latar uma complicação iatrogênica rara (vasoespasmo) causado pela colocação de Filtro de proteção distal e Stent, ambos de quarta geração. Relato: Paciente masculino , 62 anos, hipertenso , diabético e tabagista, apresentou-se com déficit motor e parestesia em membro superior direito, de início súbito, com resolução espontânea em menos de 24 horas, há 30 dias. Há 90 dias apresentou infarto agudo do miocárdio, sendo tratado com angioplastia e Stent coronário. Ao exame físico apresentou-se com sopro carotídeo esquerdo. Realizado ultrassonografia vascular com doppler e angiotomografia computadorizada evidenciou-se: estenose > 80% de artéria carótida interna esquerda e placa com estenose de 80 a 90%, respectivamente. O paciente foi submetido a angioplastia e colocação de filtro de proteção distal e Stent de ultima geração, Robin® da marca BALTON, em artéria carótida interna es-querda. Após expansão, embora tenha havido bom fluxo inicial teve diminuição devido ao vasoespasmo com melhora somente após a retirada do filtro e a administração de Nitroglic-erina intra-arterial e Papaverina. Paciente recuperou-se sem déficits neurológicos e man-teve-se assintomático nos 30 dias do pós-operatório. Discussão: A colocação de Stent em Artéria carótida interna é segura no tratamento da estenose aterosclerótica, podendo apre-sentar um prognóstico melhor que a evolução natural da doença e um sucesso equivalente ou superior a endarterectomia. O vasoespasmo iatrogênico pode ser causado por reper-fusão após isquemia, uso do contraste em baixas temperaturas ou a abertura do dispositivo de proteção cerebral e do Stent que submete a parede do vaso a uma fricção axial causando a iatrogênia. Essa complicação foi detectada com prevalência alta em procedimentos com o uso de filtro de primeira geração em comparação ao não uso de filtro ou aos grupos com de segunda geração. Entre 2002 e 2004 em um relato que analisou 92 procedimentos, ocorreu vasoespasmo de alguma intensidade em 20% dos casos relacionados ao uso de filtro An-gioGuard e 8,5% ao Filter Wire EZ.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Londrina, PR, Brasil. Professor Assistente de Cirurgia Vascular - Londrina; Paraná; Brasil.Autores: Souza, B.R; Borges, C. J.; Cotlinsky , I. C.; Tauchert, L. K. Gomes, R. MD, MSc; Coelho, F. C. MD, MScPalavra Chave: Vasoespasmo. Artéria Carótida Interna, Angioplastia, Stent, Sistema de Proteção Embólica.

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2019087 - Evolução do Uso de Stent Vascular Periférico em Sistema Público de Saúde Brasileiro

2019672 - Fasciite Necrotizante Após Inserção de Cateter Totalmente Implantável

Introdução: As doenças cardiovasculares representam as principais causas de óbito por doença crônica no Brasil e no mundo, e as doenças vasculares periféricas estão inseridas nesse grupo letal de patologias. Atualmente, uma mudança na abordagem cirúrgica do trat-amento das doenças vasculares periféricas vem sendo observado e o tratamento percutâneo minimamente invasivo com a utilização de stents vasculares vem assumindo o protagonismo terapêutico, gerando repercussões para a assistência à saúde. Objetivo: Analisar a evolução do uso de stent vascular periférico no sistema público de saúde do Brasil nos últimos 10 anos. Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo e transversal com análise quantitativa de dados provenientes do DATASUS nos últimos 10 anos. Resultados: O número de internações para tratamento da doença arterial periférica com implante de stent no sistema público de saúde brasileiro apresentou crescimento progressivo nos últimos 10anos. Nos últimos 5 anos, houve um aumento no número total de internações de 55,2% gerando uma elevação no custo global de 75,6%. As regiões sul e sudeste foram as regiões responsáveis pelo maior número de internações e o procedimento de angioplastia de vasos periféricos com implan-te de stent não recoberto foi responsável por 70,3% das internações e 67,8% do custo total no período estudado. Conclusão: O uso de stent vascular periférico no sistema público de saúde brasileiro vem aumentando progressivamente na última década, gerando importante impacto ao sistema público de saúde brasileiro.

Introdução: Os cateteres totalmente implantáveis são úteis para desospitalização, permitin-do acesso venoso calibroso e durável. Todavia, a ocorrência de infecção reduz sua vida útil e impõe sua retirada. A repercussão clínica no sítio de infecção é rara. A Fasciíte Necrosante consiste em uma infecção, de rápido início, que acarreta destruição generalizada dos teci-dos, podendo estender-se da epiderme à musculatura profunda. Pode envolver qualquer ou todas as camadas da pele e tecidos moles. Devido ao seu rápido desenvolvimento, com objetivo de reduzir morbidade e melhorar a sobrevida, faz-se necessário reconhecimento imediato e desbridamento cirúrgico inicial adequado, preferencialmente na instituição à qual o paciente se apresentou. Materiais e métodos: É relatado um caso de fasciite necro-tizante desenvolvida em sítio de colocação de cateter totalmente implantável. Paciente do sexo masculino, 45 anos, internou no dia 02/04/18 para investigação de leucocitose, com mielograma e imunofenotipagem confirmando leucemia linfóide aguda (LLA) tipo T. Após avaliação da cirurgia vascular, realizada implantação de portocath, sem intercorrências, e iniciada quimioterapia. Resultados: Evoluiu com neutropenia febril (30 leucócitos) e área de hiperemia e de necrose ao redor do cateter. Iniciado Piperacilina + Tazobactam e Vancomici-na, retirado o cateter, realizado debridamento de fasciíte necrosante e solicitado cultura de partes moles e hemocultura, positivas para Pseudomonas aeruginosa. Após novo desbrida-mento, procedeu-se a colocação de curativo à vácuo. Conclusão: Os objetivos deste relato são discutir a relação entre a colocação de cateter totalmente implantável e a ocorrência de

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Serviço de Angiologia, Cirurgia Vascular, Endovascular e Angiorradiologia Angiogyn, Goiânia-GOAutores: Marina Balestra Ferrari Figueiredo, Fabio Augusto Cypreste Oliveira, Irmtraut Araci Hoffmann PfrimerCo-autores: Carlos Eduardo de Sousa Amorelli, Davi Douglas Heckmann, Fabio Lemos Campedelli, Iasmin Ribeiro da CostaPalavra Chave: Doenças Vasculares, Procedimentos Endovasculares, Stents

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Fasciite necrotizante, evolução clínica, exames laboratoriais e revisar os dados da literatura que versam sobre essa patologia e as possibilidades de tratamento.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Vinícius Victorazzi Lain, Clandio de Freitas Dutra, Roberto Heck, Alexandre Kido, Stephanie R. Silveira, Marcos RuzzarinCo-autores: Camila Dalla Vecchia, Bruna Valduga Dutra, Gregory Strelow, Mariana Vetturazzi, Mauricio G. Boldo, Scheila Cardoso, Francisco S. Santos, Thaís Paim, Sofia MacedoPalavra Chave: Fasciite

Área Temática: Arterial e EndovascularAutores: Thyago Silva Grigório, Seleno Glauber de Jesus-Silva, Victor Rodrigues de Ol-iveira, Melissa Andreia de Moraes-Silva, Arturo Eduardo Krupa, Rodolfo Souza CardosoPalavra Chave: Aneurisma da Aorta Abdominal, Fatores de Risco, Implante de Prótese Vascular, Análise de Sobrevida

202731 - Fatores de Risco Associados e Sobrevida em Curto e Médio Prazo de Pacientes Submetidos a Correção Aberta e Endovascular deAneurisma de Aorta Abdominal

Contexto: Os aneurismas de aorta abdominal (AAA) infrarrenal apresentam alta morbimor-talidade associada à ruptura e podem ser tratados por cirurgia aberta ou endovascular. Ob-jetivos: Analisar os fatores de risco e a sobrevida associados aos métodos cirúrgico e endo-vascular no tratamento do AAA. Métodos: Estudo retrospectivo e longitudinal envolvendo 41 pacientes submetidos à correção endovascular ou aberta do AAA, de forma eletiva ou emer-gencial, no período de 48 meses. Foi realizada análise de comorbidades pré-operatórias, so-brevida em 30 dias e 1 ano, mortalidade hospitalar, tempo de internação, hemotransfusões, duração da cirurgia e ocorrência de insuficiência renal aguda. A estatística inferencial e a análise de sobrevida foram realizadas considerando intervalo de confiança de 95% e p < 0,05 como significante. Resultados: Dos 41 pacientes, 12 foram submetidos à correção aber-ta e 29, à endovascular. A maioria eram homens (75%), com média de idade de 71 anos (mín. 56, máx. 90 anos). Não houve diferenças de fatores de risco entre os grupos. A sobrevida global dos pacientes foi diferente para os tratamentos aberto e endovascular, tanto em 30 dias (37 vs. 72%; p = 0,01) quanto em 360 dias (37 vs. 67%; p = 0,01), respectivamente. A so-brevida dos casos eletivos em 30 dias (71 vs. 76%; p = 0,44) e 360 dias (ambas 71%; p = 0,34) foram semelhantes. O reparo endovascular apresentou menor tempo de internação (3,0 vs. 4,4 dias; p = 0,02) e duração da cirurgia (111 vs. 163 min; p = 0,005) quando comparado à cirurgia aberta. Conclusões: Não houve diferença na sobrevida em curto e médio prazo dos pacientes com AAA tratados de forma eletiva pelas técnicas endovascular e cirúrgica. Menor tempo de internação e duração da cirurgia foram observados no tratamento minimamente invasivo.

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2019280 - Fístula Arterio Venosa Associada a Doença Oclusiva Periférica. Relato de Caso

2019523 - Fistula Axilo-Axilar - Uma Série de Casos

Introdução: A aterosclerose, doença inflamatória multifatorial da parede de vasos de mé-dio e grande calibres, é principal causa da doença oclusiva arterial periférica (DAOP). Sua prevalência aumenta com a idade, predominando entre 50 a 70 anos. Diabetes, hipertensão arterial, hiperlipidemia e tabagismo consistem nos principais fatores de risco. A evolução da doença oclusiva periférica é progressiva, iniciando com claudicação intermitente, podendo evoluir com surgimento de lesões tróficas e/ou dor em repouso, com necessidade de revas-cularização de urgência. As fístulas arterio-venosas (FAVs) podem ser adquiridas ou con-gênitas. O trauma é considerado a principal causa de FAVs adquiridas. Objetivo: Relatar um caso de FAV associada a DAOP. Materiais e métodos: Análise retrospectiva de um caso de DAOP com achado de FAV na área de oclusão, submetido a tratamento cirúrgico endovas-cular. Resultado: Homem de 46 anos com presença de lesão necrótica em hálux esquerdo, ocasionado por trauma há 15 dias. Negava claudicação intermitente e qualquer trauma em membros inferiores. Ao exame arterial do membro acometido, apenas o pulso femoral era palpável. Realizou arteriografia diagnóstica, que mostrou oclusão em artéria poplítea supra-patelar com presença de FAV na área da oclusão. Foi submetido a tratamento endovascular da lesão, com angioplastia sem implante de stent. Após o procedimento foi observado reca-nalização da oclusão e resolução total da FAV. Conclusão: Relatamos um caso da DAOP em isquemia crítica, com presença de FAV na área de oclusão, sem história prévia de trauma na região acometida. Não foi definida a etiologia da presença desta FAV. O tratamento endo-vascular foi factível para revascularização do membro afetado.

A doença renal crônica terminal é patologia de alta prevalência. Os cateteres como via de hemodiálise estão relacionados com maior morbimortalidade quando comparado às outras vias de acesso definitivo. Várias estratégias têm sido estudadas para a redução do número cateteres em uso em pacientes em hemodiálise, principalmente naqueles com felância vas-cular. Métodos: Foram avaliados prospectivamente, 4 pacientes submetidos a confecção de prótese axilo-axilar ipsilateral com alça em face anterior do braço. Todos os pacientes apresentavam insuficiência renal crônica estadio 5, em tratamento hemodialítico via cateter tunelizado como opção definitiva. Estes pacientes apresentavam falência vascular arterial e venosa, comprovada em duplex scan prévio, com múltiplos procedimentos para realização de acessos venosos para hemodiálise. Múltiplas variáveis foram analisadas, como perviedade primária, primária assistida e secundária, volume de fluxo pela prótese, período em diálise por cateter anterior ao procedimento, dias de diálise sem cateter posterior ao procedimento, taxas reintervenção e infecção durante 6 meses. Resultados: Foram 3 pacientes do gênero feminino e 1 do gênero masculino. A média de idade foi de 30 anos e 6 meses (21-40 anos). A média de volume de fluxo pela prótese foi de 2394.5 mL/min (entre 30 e 60 dias) e de 1974 mL/min (entre 120 e150 dias). O número médio de cirurgias prévias para confecções de aces-sos definitivos foi de 5 (4-11). A média de diálise exclusivamente via cateter anteriormente à cirurgia foi de 427 dias (60-794 dias). A média desde a realização da cirurgia até punção da prótese foi 30 dias (30-120 dias). A média de diálise sem cateter após a cirurgia foi de 96,5 dias (27-166 dias). Todos os pacientes foram submetidos a algum tipo de intervenção pós procedimento, média de 1,5 procedimentos (1-3 procedimentos). A perviedade primária foi

Área Temática: Arterial e EndovascularAutores: Daniel Couto Guimarães, Thiago Negri Bermejo, Marcos Benedito Figueiredo Brandão, Fernando Augusto Lopes Marques, Heitor Fernandes Amorim, Pierre Re-sende Costa, Renata Falco de Oliveira, Maria Silvane de Fátima Viana Rangel, João Germani Neto, Felipe Mavignier Pinheiro França, Roberto Marçal Vieira, José Geraldo Ciscato Júnior, César Augusto Cherubim Filho, Luciano Rocha Mendonça.

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de 75%, 50%, 25%, 25%, 0%, 0% aos 15, 30, 60, 90, 120 e 150 dias respectivamente. A pervie-dade primária assistida foi de 75%, 75%, 50%, 50%, 50%, 50%, 25% aos 15, 30, 60, 90, 120 e 150 dias respectivamente. A perviedade secundária foi de 100%, 100%, 75%, 75%, 75%, 75%, 75% aos 15, 30, 60, 90, 120 e 150 dias respectivamente. A taxa de infecção foi de 25% com 1 explante de prótese. Conclusão: A prótese axilo-axilar ipsilateral é procedimento útil para re-tirada de cateter em paciente com falência arterial e venosa, com alta taxa de reintervenções.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas GeraisAutores: Guilherme Souza de Castro, Tulio Pinho NavarroCo-autores: Rodrigo Pizzini, Camilo Meyge, Elisa Alves, Izis Valadão, Laura DiasPalavra Chave: Fistula Axilo-Axilar, Hemodialise

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade Estadual do Pará - UEPAAutores: Reinaldo Sérgio Monteiro Franco, Sherlon Elvis Pinto Raiol, Edson Yuzur Yasojima, Adenauer Marinho de Oliveira Góes Júnior, Ana Carolina Corrêa FrancoPalavra Chave: Patentes; Informação Tecnológica; Fontes de Informação; Habilidade; Vascular; Treinamento; Modelo; Endovascular; Cirurgia Experimental

2019268 - Informação Tecnológica com o Registro na Base de Patentes Relacionadas a Modelos Experimentais de Treinamento Endovascular

2019093 - Injeção Percutânea de Trombina Guiada por Ultrassonografia com Doppler Colorido para Tratamento de Pseudoaneurismas Femorais

OBJETIVO: O presente artigo tem a finalidade de analisar o uso de informações tecnológi-cas, com registros nas bases de patentes, disponíveis tanto no território nacional como no in-ternacional, relacionadas a modelos experimentais de treinamento endovascular. MÉTODOS: O universo da pesquisa foi realizada nos bancos de dados do INPI e USPTO. Foram pesqui-sadas patentes com publicação entre 2001 e 2016 sendo utilizadas como palavras-chave no INPI: acesso vascular, acesso endovascular, habilidade vascular, treinamento vascular, modelo vascular e modelo endovascular e no USPTO: vascular; endovascular; skill; training; model; acess" nos campos de título e resumo das patentes. RESULTADOS: Foram en-contradas 28 patentes no INPI e 72 no USPTO, sendo todas patentes de invenção. Quanto a titularidade, foram 04 de pessoa física e 96 de pessoa jurídica. A maioria das concessões de patentes ocorreram nos últimos 05 anos (58,33%) na base USPTO e no intervalo de 2006 a 2010 (57,14%) na base INPI. CONCLUSÃO: Com base na metodologia empregada, foram en-contradas 100 patentes relacionadas a modelos experimentais de treinamento endovascular nas bases INPI e USPTO, com predomínio de pessoas jurídicas.

INTRODUÇÃO:Pseudoaneurismas femorais têm baixa incidência, ocorrendo em cerca de 2% dos pacientes submetidos à cateterização femoral. Apesar de pouco frequentes, têm sido observado um aumento expressivo de casos devido ao crescimento de procedimentos en-dovasculares efetuados. O estudo tem como objetivo avaliar a taxa de sucesso da injeção percutânea de trombina, guiada pela ultrassonografia com doppler, para o tratamento de pseudoaneurismas da artéria femoral decorrentes de seu cateterismo. MATERIAIS E MÉT-ODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo, com a revisão de prontuários de pacientes com pseudoaneurismas femorais tratados com injeção percutânea de trombina guiada por ultrassonografia com doppler, entre agosto de 2014 e junho de 2018. O tamanho do pseu-doaneurisma, a dose de trombina utilizada, o resultado da terapia e as complicações foram

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documentados. Outros aspectos analisados foram o tipo de procedimento que causou o pseudoaneurisma (cateterismo diagnóstico, angioplastia ou implante do stent) e o tamanho do introdutor endovascular. RESULTADOS: Foram analisados 19 pacientes com pseudoan-eurisma de artéria femoral, submetidos a injeção percutânea única de trombina. O diâmetro transverso médio foi de 2,07 cm. A dose média de trombina injetada foi de 463,1 UI. A taxa primária de sucesso foi de 18 em 19 pacientes (94%). Ocorreu espasmo arterial em um pseu-doaneurisma, com melhora espontânea em 24 horas. Um paciente evoluiu a óbito, após ten-tativa de reabordagem cirúrgica devido falha do tratamento com trombina. CONCLUSÃO: injeção percutânea de trombina guiada por ultrassonografia com doppler é um método efi-caz para o tratamento dos pseudoaneurismas femorais causados por procedimentos endo-vasculares. Apresenta elevadas taxas de sucesso, baixas taxas de reincidência e de compli-cações e boa tolerância pelos pacientes.

Área Temática: Arterial e EndovascularAutores: Raissa Fortuna Cavaliere, Vanessa de Souza Cabral, Alexandre Malta Brandão, Vitor Feiten Beck, Roana Lacerda Tavares Leite, Gleison Juliano da Silva Russeff, Fernando Reis Neto, Selma Regina de Oliveira Raymundo, Daniel Gustavo Miquelin.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Israelita Albert EinsteinAutores: Marcela Juliano Silva, Iáscara Wozniak de Campos, Cynthia de Almeida Mendes, Nelson Wolosker, Sergio Kuzniec, Fernando Bacal, Marcelo Passos Teivelis

2019961 - Isquemia Arterial Após Uso de Balão Intra-Aórtico com Resolução Após Anticoagulação Plena: Um Relato de Caso.

Introdução: Pacientes com miocárdio não compactado de ventrículo esquerdo (MNCVE) podem necessitar de transplante (tx) cardíaco. O suporte circulatório mecânico mais uti-lizado é o balão intra-aórtico (BIA), pois é facilmente instituído. RC: Mulher, 43 anos, em fila para tx com diagnóstico de MNCVE, internada em leito de UTI. Após 60 dias de internação e necessidade crescente de drogas vasoativas, foi implantado BIA, pela artéria femoral di-reita, sem intercorrências com manutenção de pulsos distais. Após 15 dias, foi submetida a tx cardíaco, no 3o dia de pós Tx, BIA foi retirado. No mesmo dia, iniciou queixa de dor em membro inferior direito e parestesia. Realizado doppler com padrão tardus parvus na artéria femoral superficial. No dia seguinte, surgiu cianose de pododáctilos, parestesia, mobilidade preservada, sem gradiente térmico, presença de pulso femoral presente e distais ausentes. Iniciada heparinização sistêmica. No 2o dia após retirada do BIA, a angiotomografia (ATC) mostrou estenose acentuada em artéria ilíaca externa direita (AIED), com 8 cm de extensão. Paciente evoluiu com melhora progressiva das dores em MID, sem cianose, com manutenção apenas de parestesia em podáctilos. 1 mês após, havia todos os pulsos em membro inferi-or direito, sem dor ou cianose, mantendo anticoagulação. Nova ATC com recanalização da AIED; 35 dias após, recebeu alta, assintomática. Discussão: Os riscos potenciais com o uso do BIA incluem complicações vasculares, como alterações mecânicas da parede da aorta, embolização e falência orgânica. Isquemia de membro é complicação relativamente comum, ocorrendo em 8 a 42% dos pacientes. Os fatores de risco para o desenvolvimento de com-plicações vasculares são sexo feminino, idade, obesidade, diabetes, hipertensão, tabagismo, doença arterial periférica e tempo de uso do BIA. Não há imagens radiológicas na literatura de resolução completa de lesões arteriais com anticoagulação plena ou de vasoespasmo tão prolongado após a retirada do BIA. Este caso, portanto, demonstra que, em casos seleciona-dos, pode ser feita anticoagulação como primeira opção (em especial em pacientes clinica-mente graves), tendo ocorrido resolução total do quadro sem necessidade de intervenção cirúrgica.

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2019393 - Lesões de Artéria Subclavia Tratados por Cirurgia Endovascular

2018940 - Medida da Distância Entre as Origens das Artérias Vertebrais e Início de suas Respectivas Subclávias

INTRODUÇÃO: A artéria subclávia desempenha importante papel na circulação cerebral posterior, através da artéria vertebral, e na irrigação do membro superior. Devido sua local-ização intratorácica e protegida por arcabouço ósseo e muscular, as lesões vasculares neste segmento arterial representam um desafio para o cirurgião vascular. Com o aperfeiçoamen-to das técnicas endovasculares, houve diminuição da morbidade e mortalidade associado ao tratamento das lesões de artéria subclávia. MATERIAL E MÉTODO: Caso 1 - Paciente do sexo masculino, 76 anos, submetido a faringolaringoesofagectomia, no intraoperatório teve lesão de artéria subclávia sendo realizado sutura primária sem complicações Sete dias após foi observado massa pulsátil em território de artéria subclávia esquerda. Ecocolor Doppler evidenciou dilatação aneurismática. Angiotomografia confirmou o pseudoaneurisma.Caso 2 - Paciente do sexo masculino, 44 anos, vítima de queda de seis metros de altura, apre-sentando hemotórax à direita, fratura exposta de úmero e escápula a esquerda com pulsos presentes e simétricos. Evoluiu com ausência de pulsos radial, ulnar, braquial e axilar e isque-mia do membro superior esquerdo 24 horas após. Ecocolor Doppler evidenciou ausência de fluxo em ASE e artérias distais. Submetido a arteriografia que confirmou oclusão de ASE. Caso 3- Paciente do sexo masculino, 46 anos, submetido a ressecção de neoplasia indifer-enciada de tireoide, com esvaziamento cervical bilateral, durante a ressecção da neoplasia houve lesão da artéria subclávia. Realizado sutura primaria com colocação de patch de safe-na sem resultado, ressecado então segmento de artéria com anastomose termino- terminal. Paciente evoluiu com isquemia no membro 24 horas após a cirurgia. RESULTADO: CASO 1): Optado por tratamento endovascular com stent revestido. Angiografia de controle mostrou ASE pérvea, sem vazamentos. CASO 2): Realizado tratamento endovascular com colocação de stent. O paciente apresentou boa evolução, com pulsos distais palpáveis. CASO 3): Pa-ciente submetido a tratamento endovascular com stent revestido com bom pós operatório. CONCLUSÃO: A correção endovascular é menos invasiva que a convencional, com recuper-ação pós operatória mais rápida, diminuindo o tempo de internação hospitalar. O tratamento endovascular das lesões da artéria subclávia pode ser realizado com segurança, sendo uma boa alternativa à cirurgia convencional, principalmente em casos de complicações pós-op-eratórias.

INTRODUÇÃO: A artéria subclávia desempenha importante papel na circulação cerebral posterior, através da artéria vertebral, e na irrigação do membro superior. Devido sua local-ização intratorácica e protegida por arcabouço ósseo e muscular, as lesões vasculares neste segmento arterial representam um desafio para o cirurgião vascular. Com o aperfeiçoamen-to das técnicas endovasculares, houve diminuição da morbidade e mortalidade associado ao tratamento das lesões de artéria subclávia. MATERIAL E MÉTODO: Caso 1 - Paciente do sexo masculino, 76 anos, submetido a faringolaringoesofagectomia, no intraoperatório teve

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Gabriel Viarengo, Marina Trino de Moraes Chequi, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu, Gabriela Pazanese Barreira, Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Glauber Rielli, Thais Cristina Faria Pacheco, Veridiana Braga Pineschi, Northon Augusto de Jesus Perretti, Ana Leticia Luchesi Ferrari, Vitor Dincao SanchesPalavra Chave: Endovascular

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lesão de artéria subclávia sendo realizado sutura primária sem complicações Sete dias após foi observado massa pulsátil em território de artéria subclávia esquerda. Ecocolor Doppler evidenciou dilatação aneurismática. Angiotomografia confirmou o pseudoaneurisma.Caso 2 - Paciente do sexo masculino, 44 anos, vítima de queda de seis metros de altura, apre-sentando hemotórax à direita, fratura exposta de úmero e escápula a esquerda com pulsos presentes e simétricos. Evoluiu com ausência de pulsos radial, ulnar, braquial e axilar e isque-mia do membro superior esquerdo 24 horas após. Ecocolor Doppler evidenciou ausência de fluxo em ASE e artérias distais. Submetido a arteriografia que confirmou oclusão de ASE. Caso 3- Paciente do sexo masculino, 46 anos, submetido a ressecção de neoplasia indifer-enciada de tireoide, com esvaziamento cervical bilateral, durante a ressecção da neoplasia houve lesão da artéria subclávia. Realizado sutura primaria com colocação de patch de safe-na sem resultado, ressecado então segmento de artéria com anastomose termino- terminal. Paciente evoluiu com isquemia no membro 24 horas após a cirurgia. RESULTADO: CASO 1): Optado por tratamento endovascular com stent revestido. Angiografia de controle mostrou ASE pérvea, sem vazamentos. CASO 2): Realizado tratamento endovascular com colocação de stent. O paciente apresentou boa evolução, com pulsos distais palpáveis. CASO 3): Pa-ciente submetido a tratamento endovascular com stent revestido com bom pós operatório. CONCLUSÃO: A correção endovascular é menos invasiva que a convencional, com recuper-ação pós operatória mais rápida, diminuindo o tempo de internação hospitalar. O tratamento endovascular das lesões da artéria subclávia pode ser realizado com segurança, sendo uma boa alternativa à cirurgia convencional, principalmente em casos de complicações pós-op-eratórias.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Escola de Medicina Souza MarquesAutores: Arturo Costa Vaz Vaqueiro, Bernardo Pires de Freitas, Tereza Cristina Abi-Chahin PereiraPalavra Chave: Artéria Vertebral, Variações Anatômicas, Anatomia

2019157 - O Uso da Endoprótese AFX no Reparo de Aneurisma de Aorta Abdominal: Seis Anos de Experência em Um Único Hospital Universitário

INTRODUÇÃO: A endoprótese AFX é utilizada para tratamento endovascular do aneurisma de aorta abdominal, sendo a única endoprótese de baixo perfil com fixação anatômica na bifurcação da aorta. O objetivo do estudo é analisar o uso da endoprótese AFX nos últimos seis anos em um hospital universitário. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados, retrospec-tivamente, 163 prontuários de pacientes submetidos à correção endovascular de aneuris-ma de aorta abdominal com a endoprótese AFX no período de junho de 2012 a maio de 2018. As variáveis estudadas foram: sexo, idade, comorbidades, mortalidade e complicações pós-operatórias imediatas e tardias. RESULTADOS: O tratamento endovascular do aneuris-ma de aorta com endoprótese AFX foi mais comum no sexo masculino, com prevalência de 77,35%. A idade dos pacientes variou de 48 a 99 anos. As comorbidades mais prevalentes na população estudada foram hipertensão arterial sistêmica (71,69%) seguido de tabagismo (67,29%). A mortalidade nos procedimentos eletivos foi de 5,5%, enquanto na urgência com aneurismas rotos foi de 50%. A principal causa de óbito foi septicemia de foco pulmonar e a mortalidade relacionada à endoprótese foi de 2,6% (dois pacientes com isquemia aguda de membro e dois pacientes com choque hipovolêmico). No acompanhamento tardio, houve perda de seguimento de onze pacientes, sendo avaliados 152 pacientes. A presença de en-doleak ocorreu em treze pacientes (7,9%), sendo o mais prevalente o tipo II em sete casos (4,2%), seguido do tipo I em três casos (1,8%), tipo III em dois casos (1,2%) e tipo IV apenas um caso (0,6%). CONCLUSÃO: O tratamento endovascular de aneurisma de aorta abdomi-nal com a endoprótese AFX mostrou-se eficaz por ser uma técnica rápida, prática e segura no serviço estudado.

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Área Temática: Arterial e EndovascularAutores: Roana Lacerda Tavares Leite, Camila Helena Oliveira, Tatiana Losada Me-deiros, Vanessa de Souza Cabral, Raissa Fortuna Cavaliere, Fernando Reis Neto, Luiz Fernando Reis, Daniel Gustavo Miquelin, André Rodrigo Miquelin

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Antonio Claudio Guedes Chrispin, Claudio Roberto Cabrini Simões, Amalia Favero, Ana Carolina de Campos, Enrico da Silveira Roque, Fernanda Monteiro Pereira, Felipe Piragine Oioli, Flavia Moreira de Godoy, Giovanna Roberta Camargo de Cam-pos, Raphael da Costa Giudice Neto, Patricia Lopes Barbosa, Amanda Bishop Perse-guin.Palavra Chave: Insuficiência Arterial Crônica

202284 - Oclusão Arterial Aguda Não Diagnosticada Evoluindo como Insuficiência Arterial Crônica

INTRODUÇÃO: Na oclusão arterial aguda ocorre interrupção repentina do fluxo sanguíneo com repercussão isquêmica importante nos orgãos irrigados pelos vasos ocluídos, tendo como principal causa a embolia, trombose e o trauma. Os sintomas são imediatos sempre levando o paciente a procura de um atendimento médico. Na insuficiência arterial crônica a oclusão da circulação tem como principal causa a aterosclerose, responsável por mais de 90% dos casos, apresentando um quadro clínico insidioso, caracterizado por fases distintas desde assintomático até lesões tróficas importantes. As doenças inflamatórias são menos frequentes, porem, podendo também levar a quadros isquêmicos importantes. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 74 anos, foi encaminhado ao PS do hospital com quadro de gangrena úmida em 40 e 5o pododáctilos de pé esquerdo, referindo apresentar lesão no local há aproximadamente 60 dias. Ao exame apresentava pulso femoral E palpável e demais ausentes e ITB falso. Paciente internado e submetido à amputação de 40 e 50 pododáctilos. Apresentou melhora da dor e da infecção com tecido de granulação na feri-da operatória. Paciente retorna no 240 pós operatório com necrose e infecção na ferida operatória. Submetido a desbridamento cirúrgico. No pós operatório paciente evoluiu com necrose de borda de ferida operatória, sendo indicado exame angiográfico. No exame an-giográfico apresentava oclusão de artéria poplítea na linha articular com reabite em tronco tíbio-fibular sendo então programada revascularização fêmoro- poplítea distal. No proced-imento cirúrgico foi dissecado acesso proximal em artéria poplítea supra-patelar e acesso distal em artéria poplítea infra-patelar. Feito arteriotomia em artéria poplítea infra- patelar com trombo organizado no local da incisão, feito então retirada do trombo com pinça e saí-da de fluxo em jato de artéria poplítea. Optado por colocação de patch de veia safena no local da incisão com pulso pré e pós incisão. RESULTADO: Paciente evoluiu com melhora da dor e da infecção no pós operatório recebendo alta no 40 dia pós operatório. CONCLUSÃO: A oclusão arterial aguda apresenta sinais e sintomas exuberantes sendo a dor o principal deles, porém, eventualmente se o paciente não apresentar tal sintoma, provavelmente por apresentar circulação colateral, o diagnóstico pode ser retardado e tratamento pode ser comprometido.

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2018948 - Open Surgical vs. Endovascular Revascularization for Superior Mesenteric Artery Occlusive Disease: Which and When

2019911 - Osteossarcoma Comprometendo Artéria Braquial

Background: The mortality of acute mesenteric ischemia (AMI) is higher than 50%. The rea-son is that the differential diagnosis is not so easy and successful of surgical treatment de-pends on the time of evaluation and earlier treatment. The goal was describe 3 complex cases treated with different techniques. Case Description: Case 1: Woman 74 years old with chronic atherosclerotic mesenteric ischemia with postprandial abdominal pain and severe weight loss. CT scan showed occlusion of celiac trunk and superior mesenteric artery. Initially, the option was endovascular repair, without success. We proceed with aortomesenteric bypass with reversion of mesenteric ischemia, receiving discharge on the 10th postoperative day Case 2: Woman 45 years old, after endovascular repair of complicated type IIIb aortic dissec-tion presenting superior mesenteric branch occlusion. The option was endovascular repair with intra- arterial thrombolysis with actylise with reversion of mesenteric ischemia and pro-posal for correction of Endoleaks. Case 3: Man 70 years old, showed signs of acute mesen-teric occlusion. CT scan identified occlusion of the superior mesenteric artery. Endovascular treatment was performed through left brachial artery access and selective catheterization and trombectomy with 6F rotarex device. Laparotomy was perfomed based on clinical sings. Conclusion: Open repair can be choosed in cases when endovascular technique can not be perfomed. Early diagnosis and adequate treatment are crucial to decrease mortality. Endo-vascular treatment of the superior mesenteric artery with the use of thrombectomy devices proved to be technically feasible and fastly procedure. The early recognition of acute arterial occlusion in the superior mesenteric artery in symptomatic patients is mandatory for the immediate surgical intervention, independent on the technique chosen.

INTRODUÇÃO: As revascularizações de membro superior por insuficiência arterial crõni-ca são muito pouco frequentes, apresentando um número mais significativo nas lesões traumáticas. São também pouco frequentes as revascularizações por acometimento tumor-al e dependendo da invasibilidade da tumoração na artéria esta deverá ser retirada com revascularização de preferência com veia safena. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo feminino, 65 anos, com antecedente de cirurgia em membro superior esquerdo por sarcoma em 2012, apresentou recidiva da massa tumoral 5 anos após a primeira cirurgia. Submeti-da a ultrassonografia foi constatado recidiva do tumor e realizado exame que comprovou acometimento de artéria umeral. Foi programada cirurgia de exerese da massa tumoral com retirada também de segmento de artéria umeral e posterior revascularização com veia safe-na magna. RESULTADO: Paciente foi submetida a ressecção de massa tumoral com retirada de segmento de artéria umeral e revascularização com veia safena apresentando bom pós operatório com pulsos palpáveis e sem alteração na perfusão de membro superior. Paciente em acompanhamento ambulatorial com ótimo resultado cirúrgico. CONCLUSÃO: A revascu-larização de membro superior é uma cirurgia pouco realizada e a revascularização com veia safena magna em casos de necessidade de retirada de segmento arterial por comprometi-mento tumoral continua sendo uma ótima escolha.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Marinha do BrasilAutores: Alexandre Inacio Moreira Coutinho, Stefany Gimenes Baptista CoutinhoCo-autores: Cleinaldo de Almeida Costa;Palavra Chave: Acute Mesenteric Ischemia; Thrombolysis; Mechanical Trombectomy; Superior Mesenteric Artery

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Luiza Beisman de Mores, Antonio Claudio Guedes Chrispin, Claudio Roberto Cabrini Simões, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu, Gabriel Viarengo, Gabriela Pazanese Barreira, Amanda Bishop Perseguin, Northon Augusto de Jesus Perretti, Renata Withaker Gonçalves Dias, Vitor Moron de Andrade, Luciana Helena Benetti.Palavra Chave: Revascularização

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Municipal Miguel CoutoAutores: José Augusto Nogueira Sério Miranda, Hugo Marques TristãoCo-autores: Guilherme Nogueira D'utra, Gabriela Valente Marins Macedo de Azevedo, Nério Garcia Ferraz, Giovanni Batista, Felippe BeerPalavra Chave: Paraganglioma Carotídeo, Tumor de Corpo Carotídeo, Paraganglioma Secretor, Paraganglioma Familiar

2019186 - Paraganglioma Familiar e Secretor de Corpo Carotídeo: Relato de Caso, Manejo Clinico e Cirúrgico.

2019755 - Paraganglioma Não Carotídeo: O Papel da Cirurgia Vascular no Planejamento e Abordagem Cirúrgica, Um Relato de Caso..

Os paragangliomas do corpo carotídeo são tumores raros com origem em células paragan-glionares da crista neural, correspondem a 0,6% dos tumores de cabeça e pescoço e menos de 5% são secretores de catecolaminas. Podem ser de etiologia esporádica, hiperplásica e familiar, sendo a ressecção cirúrgica a terapêutica de primeira linha. O artigo discorre sobre o caso de uma paciente de 42 anos com tumoração bilateral em região cervical e história familiar paterna de quadros semelhantes. Foi diagnosticada com tumor de corpo carotídeo, porém durante o pré operatório apresentou crise catecolaminérgica mostrando se tratar de tumor paraganglionar secretor. Realizou-se então preparo cirúrgico com bloqueadores alfa e beta adrenérgicos e procedeu-se a ressecção tumoral da massa localizada à esquerda e pos-teriormente da massa contralateral. Recebeu alta hospitalar e encontra-se em acompanha-mento ambulatorial. Por se tratar de patologia rara, especialmente os tumores funcionantes, não há na literatura consenso sobre o adequado manejo pré e pós operatório, bem como a adequada estratégia cirúrgica. Além de apresentar o caso clinico o artigo tem por objetivo expor e discutir estes pontos incongruentes no tratamento desta patologia.

INTRODUÇÃO: O tumor do corpo carotídeo, também conhecido como paraganglioma ou quimodectoma, é uma neoplasia rara com prevalência de 1:30.000 sendo mais comum em mulheres (2:1) e geralmente benigna e apenas 1% é considerado secretor de catecolaminas. No entanto, em 4,6% dos casos, é considerada maligna, ao comprimir e/ou infiltrar a artéria carótida e os nervos adjacentes. Condições que produzam hipóxia crônica e a transmissão autossômica dominante de penetrância incompleta são consideradas os principais fatores etiológicos. Podem surgir de forma esporádica ou estarem relacionados à herança familiar. MATERIAL E MÉTODOS: Relatamos o caso de um paciente masculino, 82 anos, sem comor-bidades, que procurou o serviço de cirurgia vascular da UFRJ devido a abaulamento sub-mandubular à esquerda com crescimento progressivo em 6 meses e que foi observado por

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profissional dentista ao realizar tratamento dentário por subocluir faringe devido ao cresci-mento intra-oral. O paciente não apresentava qualquer sintoma associado a esta massa. Exames de angio-tomografia computadorizada revelaram imagem compatível com tumor de corpo carotídeo classificação de Shambling III. Devido a possibilidade de ressecção em bloco e ligadura de carótida comum, optamos pela realização do teste de oclusão carotídea para avaliar a perfusão cerebral ipsilateral ao tumor após oclusão da carótida comum e in-terna através do polígono de Willis. O mesmo se mostrou favorável, e o paciente permane-ceu consciênte e sem déficits durante 15 minutos de oclusão carotídea. No entanto não foi observado vascularização do tumor por ramos da carótida, levantando a possibilidade de paraganglioma não carotídeo sendo a principal hipótese o tumor de nervo vago. Após duas semanas foi realizado a cirurgia de ressecção do tumor através de incisão submandibular, não sendo necessária a ligadura das artéria carótidas. RESULTADOS: No pós operatório ime-diato, a paciente evoluiu sem qualquer déficit físico ou neurológico, recebendo alta hospita-lar em 72 horas. CONCLUSÃO: Concluimos que a arteriografia e o teste de oclusão carotídea são ferramentas úteis na investigação diagnóstica e na segurança do cirurgião caso haja necessidade de ressecção em bloco do tumor.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJAutores: Luiza Máximo Cunha Pinto, Ana Cristina de Oliveira MarinhoCo-autores: Gaudêncio Espinosa Lopez, Luciana Moura Farjoun da Silva, Marcio Gomes Filippo, Rivaldo José de Melo Tavares, José Luiz Telles da Fonseca, Giovanni Menichelli Di Luccio, Pedro Vaz Duarte, Thiago Fagundes Fillipo, Camila Chulvis do Val Ferreira, Layla Salomão Eulálio da Costa Santos Azambuja, Marcus Vinícius Bittencourt Bueno, Harold Benjamin Aranibar Crespo, Dhaniel Morgado de FreitasPalavra Chave: Tumor de Corpo Carotídeo, Paraganglioma Carotídeo, Quimodectoma, Teste de Oclusão Carotídea, Teste de Mattas

2019349 - Perfil Bacteriológico e Terapêutico das Infecções em Pés Diabéticos em Dois Hospitais do Sul do Brasil: Um Estudo Analítico Observacional Retrospectivo

Introdução: Identificar o microorganismo infectante é uma das principais etapas para ga-rantir o sucesso da antibioticoterapia no tratamento do pé diabético infectado. Objetivos: Descrever o perfil bacteriológico e terapêutico das infecções de pés diabéticos em pacientes internados em dois hospitais do Sul do Brasil. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo analítico observacional retrospectivo que avaliou 63 pacientes no Hospital Universitário Re-gional do Campos Gerais e Hospital Bom Jesus, em Ponta Grossa - PR, no período de 2012 a 2015, por meio da análise das culturas bacterianas obtidas da lesão. As amostras foram pro-cessadas seguindo métodos microbiológicos padronizados. Todos os participantes aceit-aram o termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: A idade média dos pacien-tes foi de 65 anos (± 11), e 10 espécies bacterianas foram identificadas. E. coli foi o agente etiológico mais comum (28%), seguido pelo S. aureus (12%), Enterobacter spp. (12%), e P. mirabilis (12%). Outras bactérias identificadas foram Klebsiella spp. (8%), P. aeruginosa (4%), S. liquefacians (4%), S. pyogenes (4%) e Streptococcus do grupo B (4%). Uma cultura não apresentou crescimento. Em relação à analise do antibiograma dos principais agentes eti-ológicos, E. coli apresentou um perfil de resistência a ampicilina e ciprofloxacino, enquanto o S. aureus teve maior resistência ao cloranfenicol e eritromicina. Enterobacter foi amplamente resistente à classe dos beta-lactâmicos, além do ciprofloxacino e gentamicina. Conclusão: Escherichia coli foi o principal agente causador de infecção em pés diabéticos. Os principais microorganismos encontrados foram bactérias gram- negativas e o conhecimento do pa-drão de resistência permite uma maior eficácia no tratamento dessas infecções.

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Universidade Estadual de Ponta GrossaAutores: Nicolas Brandalize Medeiros, Jorge Felipe do Lago Pereira dos Santos, Eduar-da Mirela da Silva Montiel, Ricardo Zanetti GomesCo-autores: Lorena de Freitas Calixto, Leonardo Ferreira da Natividade.

2019691 - Prevalência de Variações Anatômicas Quanto à Altura da Emergência dos Ramos Terminais da Artéria Braquial

Introdução: A artéria braquial, em sua grande maioria, emite as artérias ulnar e radial na fossa cubital e seguem para o antebraço (Latarjet et al, 1996). Porém uma possível variação anatômica é a altura de onde surgem os ramos terminais da artéria braquial, podendo se dividir em um nível mais proximal ao se localizar na parte superior ou média do membro. (Madeiro et al., 2016). É importante fazer a identificação destas variações anatômicas pre-viamente devido ao significado clínico e cirúrgico, pois facilitam os procedimentos médicos e diminuem a incidência de amputações e de lesões durante punções arteriais. Dessa forma, este trabalho visa identificar em cadáveres a prevalência de variações anatômicas quanto à altura da emergência dos ramos terminais da artéria braquial. Materiais e métodos: Foram dissecados 26 membros superiores (MS) isolados de cadáveres de ambos os sexos. Para a realização deste trabalho, foi demarcada a linha intercondilar, identificada a artéria braquial e aferida a distância da linha até a bifurcação da braquial em seus ramos terminais com o auxílio de uma régua milimetrada. Resultados: Em 54% (14 MS) dos membros superiores dissecados, a bifurcação foi encontrada entre 2 a 4 cm abaixo da linha intercondilar. Em 15% (4 MS) dos MS a bifurcação ocorreu a mais de 4,1 cm abaixo da linha intercondilar e, dentre esses, 1 MS (3%) se destacou, em que a bifurcação foi encontrada a 6 cm abaixo da linha intercondilar. Em 31 % (8 MS) dos MS não foi possível a verificação da bifurcação. Discussão: Latarjet et al (1996) e Gray et al (2015) relatam como normal a bifurcação abaixo da linha interarticular. Latarjet indica normalidade para até 4 cm abaixo dessa linha já mencionada. Já por Gray, é referida em 7,6% a emergência da ulnar de 5 a 7 cm abaixo da linha intercondilar, e relata também que a emergência da radial varia em 12,5% com a origem mais alta que o habitual. Porém, os dados encontrados em nosso trabalho demostram que não houve bifur-cações acima da fossa cubital, o que era variação esperada por Gray, e apresentam variações anatômicas maiores do que 4 cm abaixo da linha intercondilar sendo isso referido por Gray. Conclusão: Foi identificada a alta prevalência de variação da bifurcação, coincidindo com dados encontrados na literatura, o que se demonstrou em 15 % em nosso trabalho, ainda que tenham sido abaixo da fossa cubital.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Fundação Técnico-Educacional Souza Marques Escola de Medicina Souza MarquesAutores: Cynthia Storino PavanCo-autores: Orientadora Tereza Cristina Abi-Chahin PereiraPalavra Chave: Variação Anatômica; Artéria Braquial

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2019205 - Protocolo TENTAR (Trombectomia Endovascular e Trombólise com Angioplastia e Restauração do Fluxo Venoso): Resultados Iniciais Após Implementação.

2019141 - Pseudo-Aneurisma de Artéria Subclávia Pós Traumático: Relato de Caso

INTRODUÇÃO: Com acesso amplo aos métodos diagnósticos avançados e à grande evolução na área da cirurgia endovascular, houve avanços importantes na última década que encora-jam cada vez mais especialistas ao tratamento da trombose venosa (TVP), aguda iliacofem-oral, normalmente associada à síndrome de Cockett (SC), visando resolução imediata da doença e a interrupção de uma evolução previsível para Síndrome Pós-Trombótica. Apesar do tratamento conservador apresentar-se de fácil condução, sabe-se que apenas 20 a 30% dos pacientes que apresentaram trombose aguda no eixo iliacofemoral obtém recanalização das veias proximais trombosadas, sendo ainda pior o prognóstico quando associado à SC. Neste grupo, resulta numa taxa de aproximadamente 44% de claudicação venosa e 15% de úlcera venosa em 5 anos. O protocolo de tratamento descrito neste estudo possui o objetivo de padronização do atendimento desde admissão na emergência, preparo pré-operatório, técnica e tática cirúrgica e cuidados pós-operatórios, para garantir resolução da trombose, prevenção de novo episódio e sua reprodução em diferentes centros. MATERIAL E MÉT-ODOS: No presente estudo incluimos pacientes ativos, com idade inferior a 70 anos, com TVP aguda/subaguda (Tempo inferior a 14 dias), que não apresentavam contra-indicações ao método. Submetemos à trombectomia fármaco-mecânica utilizando dispositivo Angio-jet (Boston Scientific), associado a angioplastia com implante de stent. Foram incluídos, até o momento, 6 pacientes com TVP iliacofemoral. RESULTADOS: Todos os paci-entes obtiveram êxito, sem complicações, com remissão completa da trombose e seus sin-tomas. Até o presente momento não obtiveram recidiva, com retorno precoce à vida ativa. CONCLUSÃO: Com devida seleção e com a determinação de um protocolo passo-a-passo é possível tornar o procedimento mais seguro com resultados promissores e reprodutíveis em diferentes centros.

Formações aneurismáticas de artéria subclávia são entidades incomuns, porém seu diag-nóstico preciso é muito importante tendo em vista a morbidade e mortalidade significantes de tal doença. Neste trabalho relatamos um caso de pseudo-aneurisma de artéria subclávia em um paciente de 58 anos, sexo masculino, que apresentava abaulamento pulsátil em regiãosupraclavicular à direita, associado a dificuldade de mobilização do membro, após trauma local. Foram realizados ecoDoppler arterial, angiotomografia e arteriografia que confirma-ram o diagnóstico de pseudo-aneurisma de subclávia direita. O paciente foi submetido à cor-reção endovascular e posterior ressecção de hematoma com boa evolução pós-operatória.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Serviço de Angiologia, Cirurgia Vascular, Endovascular e Angiorradiologia Angiogyn, Goiânia-GOAutores: Marina Balestra Ferrari Figueiredo; Fabio Lemos CampedelliCo-autores: Fabio Augusto Cypreste Oliveira; Carlos Eduardo de Sousa Amorelli; Davi Douglas Heckmann; Iasmin Ribeiro da Costa;Palavra Chave: Trombectomia; Trombólise; Angiojet

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital do Rocio - Campo Largo-PRAutores: Carolina Kleine Albers, Marcelo Tizzot Miguel, Aline dos Santos Pês, Rafael Pasini Del Claro,

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Andressa Patriani Pimpão, Lais Prigol, João Cotlinski Neto, Thayana Livia Treis LenziPalavra Chave: Pseudo-Aneurisma, Subclávia, Falso Aneurisma, Endovascular

2019798 - Re-Estenose Intra-Stent de Arteria Carótida Interna Devido a Fratura de Stent: Relato de Caso

2019455 - Reconstrução Cirúrgica de Aneurisma Verdadeiro Gigante de Artéria Radial: Relato de Caso

Resumo O território carotídeo é sede comum de doença ateroesclerotica principalmente em em sua bifurcação. Neste artigo, os autores descrevem um caso de re-estenose intra-stent de carótida interna esquerda devido a fratura de stent. Introdução A aterosclerose ou atero-matose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial. A angioplastia de carótidas é recomendada para pacientes de alto risco para endarterectomia dentre outras indicaçōes conforme ao mais recente guide-line europeu de tratamento da doença isquêmica cerebral extracraniana. A fratura de stent de carótida foi primeiramente relatada em 2007 por Valibhoy et al. e desde então foram re-latados diversos caso. Relato de Caso M.L.V.J , sexo feminino, 67 anos, viúva, natural de Cola-tina-ES, brasileira admitida em 09/15 no serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Evangélico de Vila Velha para tratamento de re-estenose em carótida interna devido a fratura de stent em seu terço médio que condicionava estenose de 80% na luz do vaso. A estenose foi trata-da por técnica endovascular, através de implante de stent intra-stent com filtro de proteção neuroembólica e dilatação com balão apresentando bom resultado angiográfico. A paciente apresentou boa evolução e seguimento ambulatorial sem episódios de re-estenoses. Dis-cussão A fratura de stent, evento já reportado em outros segmentos, apresenta-se como desfecho inesperado porém, pouco definido quando se diz respeito ao território das artérias carótidas. Sabe-se que atualmente o alto nível de calcificação da bifurcação da artéria caróti-da esta associado a risco maior de fratura sob stent. Conclusão Os autores entendem que há necessidade de estabelecer protocolos para rastreio, diagnostico e seguimento das fraturas afim de permitir não só o tratamento adequado como o real entendimento desta patologia inesperada no território carotideo.

Resumo O território carotídeo é sede comum de doença ateroesclerotica principalmente em em sua bifurcação. Neste artigo, os autores descrevem um caso de re-estenose intra-stent de carótida interna esquerda devido a fratura de stent. Introdução A aterosclerose ou atero-matose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial. A angioplastia de carótidas é recomendada para pacientes de alto risco para endarterectomia dentre outras indicaçōes conforme ao mais recente guide-line europeu de tratamento da doença isquêmica cerebral extracraniana. A fratura de stent de carótida foi primeiramente relatada em 2007 por Valibhoy et al. e desde então foram re-latados diversos caso. Relato de Caso M.L.V.J , sexo feminino, 67 anos, viúva, natural de Cola-tina-ES, brasileira admitida em 09/15 no serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Evangélico de Vila Velha para tratamento de re-estenose em carótida interna devido a fratura de stent em seu terço médio que condicionava estenose de 80% na luz do vaso. A estenose foi trata-da por técnica endovascular, através de implante de stent intra-stent com filtro de proteção neuroembólica e dilatação com balão apresentando bom resultado angiográfico. A paciente

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Evangélico de Vila VelhaAutores: Romulo Teixeira de OliveiraCo-autores: Wanderley de Paula Silva, Jose Atila Matozo Berriel, Petterson Antonio Lopes Ferraz, Enzo Acha Mazzini, Ygor Minassa AlvesPalavra Chave: Stent; Angioplastia; Fratura; Intra-Stent; Carotida; Estenose

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apresentou boa evolução e seguimento ambulatorial sem episódios de re-estenoses. Dis-cussão A fratura de stent, evento já reportado em outros segmentos, apresenta-se como desfecho inesperado porém, pouco definido quando se diz respeito ao território das artérias carótidas. Sabe-se que atualmente o alto nível de calcificação da bifurcação da artéria caróti-da esta associado a risco maior de fratura sob stent. Conclusão Os autores entendem que há necessidade de estabelecer protocolos para rastreio, diagnostico e seguimento das fraturas afim de permitir não só o tratamento adequado como o real entendimento desta patologia inesperada no território carotideo.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Geral Roberto SantosAutores: Mariana Lemos de Argolo, Renata Carvalho Martins, Leonardo Cortizo de AlmeidaCo-autores: Rafael Alves de Oliveira, Aquiles Tadashi Yawata de Carvalho, Carlos Al-berto Pereira Gomes, Marane Chagas Pena, Luana Mesquita Victória

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Luciana Helena Benetti, José Luis Braga de Aquino, Vitor Moron de An-drade, Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu, Vitor Dincao Sanches, Gabriel Viaren-go, Marina Trino de Moraes Chequi, Gabriela Pazanese Barreira, Giulia Vendramini de

2019165 - Relato de 4 Casos de Aneurisma de Artéria Temporal Superficial

INTRODUÇÃO: O aneurisma de artéria temporal superficial é raro, frequentemente asso-ciado a traumatismo local prévio em 75% dos casos, porém há descrições como sendo de origem espontânea. São poucos os casos relatados na literatura e a nomenclatura é relati-vamente confusa porque os pseudoaneurismas são geralmente referidos como aneurismas. MATERIAL E MÉTODO: Relatamos 4 casos de aneurisma de artéria temporal superficial. Caso1: Paciente de 8 anos, sexo masculino, refere trauma em região pré-auricular esquerda há cerca de 02 meses, evoluindo com tumoração pulsátil, indolor, de crescimento lento e progressivo. Apresentava ao exame físico massa pulsátil pré-auricular à esquerda de cer-ca de 1 cm. A USG Doppler evidenciou imagem cística de paredes levemente espessadas medindo 1,0 x 0,5 cm de diâmetro, com fluxo no seu interior em continuidade com a artéria temporal superficial. Caso 2: Paciente de 70 anos, hipertensa, procura o hospital com história de nódulo pré-auricular à esquerda há cerca de 10 anos, indolor e de crescimento lento e progressivo nesse período. Não relata trauma local prévio. Apresentava ao exame físico mas-sa pulsátil de consistência elástica de cerca de 2,5 cm de diâmetro, indolor, não aderida a planos profundos. Caso 3: Paciente de 28 anos, sexo feminino, procura o hospital referindo massa pulsátil em região temporal há 8 meses sem trauma local prévio. Apresentava ao ex-ame físico massa pulsátil em região temporal superficial de aproximadamente 0,5 cm indolor à palpação. Ao ultra-som Doppler apresentava imagem cística de paredes levemente espes-sadas medindo 0,5 cm de diâmetro, com fluxo no seu interior em continuidade com a artéria temporal superficial. Caso 4: Paciente do sexo feminino, 77 anos, encaminhada para nosso serviço referindo massa pulsátil em região pré-auricular, sem referência de traumatismo lo-cal, referindo dor e crescimento nesse período. Ao exame físico apresentava massa pulsátil de aproximadamente 4,0 cm dolorosa à palpação. Realizado ultrassonografia Doppler com diagnóstico de aneurisma de artéria temporal superficial com trombo mural. RESULTADO: Os quatro pacientes foram operados com ressecção do aneurisma com boa evolução e sem complicações. CONCLUSÃO: O aneurisma de artéria temporal superficial é raro e é nor-malmente de etiologia traumática, sendo menos freqüente ainda de etiologia espontânea, podendo apresentar complicações como dor e rotura merecendo atenção no diagnóstico diferencial de tumores da face.

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Paula Ferreira, Felipe de Souza Belucio, Northon Augusto de Jasus Perretti, Marcia Fayad Marcondes de AbreuPalavra Chave: Aneurisma

2019180 - Relato de Caso: Ressecção de Tumor Glômico à Esquerda

2019857 - Remocao de Endoproteses Abdominais: Experiencia de um Serviço de Cirurgia Vascular em Londrina em 3 anos

Introdução: O tumor de corpo carotídeo é uma neoplasia rara, geralmente benigna, que acomete, sobretudo, indivíduos entre a quarta e a quinta décadas de vida. Manifesta-se pela presença de massa cervical consistente localizada abaixo do ângulo da mandíbula, pulsátil e comumente indolor. Pode evoluir para dor local, disfagia, soluços, rouquidão e síndrome do corpo carotídeo hipersensível. Material e métodos: Análise de prontuário, exames comple-mentares e revisão bibliográfica. Resultados: Paciente A.D.N.S.S., 55anos, há cerca de dois anos notou abaulamento em região cervical esquerda próximo a mandíbula, indolor e móvel. Realizou Angiotomografia de pescoço em agosto/2017 sendo evidenciado formação expan-siva hipervascular em bifurcação carotídea envolvendo parcialmente as artérias carótidas externa e interna e rechaçando a veia jugular interna medindo 3,4x2,9x2,3cm. Realizado Ressecção de Tumor Glômico em maio/2018 classificado como Shamblin tipo II. Laudo de Histopatológico mostrou fragmento lobular de tecido elástico e de coloração pardacenta concluindo Tumor Glômico. Biópsia de linfonodo cervical livre de doença. Conclusão: Paci-ente apresentou boa evolução em pós operatório, sem complicações.

Introdução:As endoproteses constituem uma alternativa no tratamento de Aneurisma da Aorta Abdominal(AAA), complicacoes que levem a sua remocao acarretam um desafio terapeutico devido ao risco cirurgico e complexidade de reconstrucao arterial.Material e Metodos:Analise de cinco casos de retirada de endoproteses em nosso serviço, durante o período de 2016-2018, devido a complicacoes como infeccao, endoleak, oclusoes, degener-acao aneurismatica.Resultados:Caso 1:Masculino, 54, com aneurisma de arteria iliaca comum direita de 2,8 cm.Recebeu tratamento endovascular com endoprotese bifurcada de aorta.Seis meses apos, apresentava dor lombar, perda ponderal, sendo evidenciado infeccao de endoprotese.Optou-se pela retirada da endoprotese, com acesso toracofrenolaparotomia, interposicao com protese de dacron e realizacao de reimplante do tronco celíaco, arteria mesenterica superior e arteria renal direita em pacth unico e depois ponte com Ptfe ane-lada para arteria renal esquerda.Caso 2: Masculino, 80, ha 6 anos com AAA sacular de 4 cm, o qual passou por tratamento endovascular. Após 10 anos evolui com AAA de 7,2 cm, com presença de endoleak II pela mesenterica inferior.Tentado embolizacao com Onyx, sem sucesso.Optado pela correao aberta, com pinçamento supra celiaco, identificando sangue proveniente da A. mesentérica superior.Caso 3:Feminino, 70, diagnosticada com disseccao de aorta tipo B em 2016, recebendo tratamento endovascular com colocacao de protese toracica.Apos um ano, paciente evoluiu com degeneracao aneurismatica toraco-abdominal tipo 2 de 6cm, em expansao e rotura posterior.Sendo indicado procedimento cirurgico con-vencional com toracofrenolaparotomia, com CEC,para retirada de endoprotese toracica e correcao de aneurisma.Caso 4:Masculino, 80, pos operatorio de correcao endovascular de aneurisma infrarenal ha 9 anos, evoluindo com endoleak tipo V, sendo necessário a retirada da endoprotese e correcao do aneurisma com clampeamento supraceliaco.Caso 5:Feminino, 43, pos-operatorio de kissing de iliaca ha 10 anos, com oclusao bilateral do stent em iliaca

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Naval Marcílio DiasAutores: Ingrid Silveira da SilvaCo-autores: Marisa B. MartinsPalavra Chave: Tumor Glômico

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comum e externa, necessitando de enxerto aorto-biiliaco com retirada da endoprotese bi-lateralmente.Conclusao:O crescimento do tratamento endovascular do AAA, consequente-mente suas complicações devem aumentar. Conforme a literatura ha uma centralizacao de servicos de cirurgia vascular que sao capacitados para retirada de endoproteses.Devido a complexidade dos casos, e necessario estabelecer servicos especializado

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Centro de Treinamento em Cirurgia Vascular e Endovascular - Vasculon Londrina- PRAutores: Alanna Silva Huk, Ricardo Bernardo da Silva, Alexandre Maiera Anacleto, Marcia Maria Morales, Ana Cristina Pires BalbellaPalavra Chave: Retirada de Endoprotese, Complicacao Endoprotese, Cirurgia Convencional

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Estadual de BauruAutores: Karise Naves de Rezende, Luiz Mario Bueno Junior, Ricardo Borges Hueb, Daniel Colares Vasconcelos, Karina Marcellino Baldon, Amanda Hiromi Abe, Daniel Seiji Kawai.Palavra Chave: Aneurisma de Aorta, Rim em Ferradura, Doenças Aórticas.

202461 - Reparo Cirúrgico Convencional de Aneurisma de Aorta Abdominal em Paciente com Rim em Ferradura: Relato de Caso

Introdução: O rim em ferradura (RF) é uma das anomalias urológicas congênitas mais co-muns e está presente em cerca de 0,12% dos pacientes com aneurisma de aorta abdominal (AAA). A presença de RF durante a correção convencional de AAA pode causar dificul-dades técnicas. A presença de massa renal, que varia em tamanho, pode cobrir quase que por completo a superfície do AAA. Artérias anômalas podem emergir do AAA, dificultando sua ressecção. Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um paciente submetido a correção convencional de AAA em paciente com RF. Material e métodos: Masculino, 61 anos, hipertenso, dislipidêmico e ex tabagista, durante investigação de dor em fossa ilíaca esquer-da foi submetido a realização de ressonância magnética que constatou AAA infra renal de 48mm e cisto de mesentério. Na ocasião, realizado exérese do cisto e iniciado acompanha-mento ambulatorial do AAA. Após 10 meses, em duplex de seguimento, constatou-se cresci-mento do aneurisma (57mm). Realizou AngioTC para programação cirúrgica, que evidenciou AAA fusiforme, de 57mm, artérias renais normais e uma artéria renal anômala proveniente da aorta não aneurismatica, RF com istmo parenquimatoso e aneurisma de artéria ilíaca interna esquerda. Procedimento foi realizado via transperitoneal, identificado polo inferior do RF sobrepondo segmento proximal do aneurisma. Exposição do colo proximal deu-se por reba-timento cranial do istmo do rim acima das artérias renais. Realizado aneurismectomia parcial e o fluxo restaurado usando enxerto de Dacron bifurcado colocado atrás do istmo. O mem-bro direito do enxerto foi anastomosado com ilíaca comum e o esquerdo com ilíaca externa. Ligadura proximal e distal de artéria ilíaca interna esquerda para exclusão do aneurisma. Resultados: Evoluiu estável em pós-operatório (PO), com função renal normal. Entre 5° e 7° PO apresentou melena, sendo submetido a endoscopia que diagnosticou esofagite erosiva e após tratamento adequado cessou hemorragia. Recebeu alta hospitalar em 12°PO com boa evolução. Conclusão: A associação do AAA e RF constitui-se em um desafio cirúrgico, que se inicia com a escolha da abordagem cirúrgica; inclui o cuidado durante o ato operatório para preservação do istmo do rim, bem como o reconhecimento e reinserção de todas as artérias renais anômalas significativas. Portando o diagnóstico pré operatório associado a técnica e tática cirúrgicas apuradas são determinantes diretos no resultado do tratamento.

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202260 - Resultados do Tratamento Endovascular da Estenose de Veia Subclávia

202351 - Resultados do Tratamento Endovascular de Patologias da Aorta Torácica Descendente.

RESULTADOS DO TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA ESTENOSE DE VEIA SUBCLÁVIA ECA TINOCO , PERRONE RT , CARDERELLI JT , SANTOS SN , BASTOS AF INTRODUÇÃO: As estenoses ou oclusões venosas centrais é um problema comum em pacientes dialíticos, incidindo em 5-17% destes. Podem surgir em 50% dos doentes com cateterização da veia subclávia e em até 10% daqueles com cateter em veia jugular interna. O quadro clínico pode se manifestar através de edema/assimetria entre os membros superiores e de face. As opções de tratamento são por cirurgia ou via endovascular. OBJETIVO: Apresentar o resultado do tratamento endovascular de lesões estenóticas de veia subclávia realizado no Hospital São José do Avaí (Itaperuna - RJ). MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospec-tiva descritiva baseada na análise dos prontuários dos pacientes submetidos à angioplastia transluminal percutânea de veias subclávias no período de Janeiro de 2010 até Julho de 2018. Foram realizados 19 procedimentos, sendo 8 (42,1%) à direita e 11 (57,8%) à esquerda. A média de idade foi de 53,5 anos (variando de 24 a 81 anos), sendo 12 (63,1%) do sexo mascu-lino e 7 (36,8%) do sexo feminino. As indicações dos procedimentos foram 10 (52,6%) casos por estenose após colocação de cateter, 8 (42,1%) caso por trombose venosa e 1 (5,2%) caso por estenose após cirurgia para correção de síndrome de desfiladeiro cérvico- torácico. Os fatores de risco encontrados foram hipertensão arterial em 15 (78,9%) pacientes, diabetes mellitus em 8 (42,1%) e tabagismo em 6 (31,5%) paciente. RESULTADO: Todos se apresen-taram clinicamente com assimetria entre os braços e em nenhum havia acometimento facial. Todos os casos de estenose após punção venosa eram devido a repetidos acessos para hemodiálise. Obteve-se sucesso técnico em todos os pacientes. Em 11 (57,8%) pacientes foi utilizado stent e em 8 (42,1%) caso foi feito angioplastia simples com balão. Em 7 (36,8%) pacientes houve recidiva durante o seguimento ambulatorial, sendo tratados com angioplas-tia simples com balão. Em todos os casos houve redução no diâmetro da circunferência do membro tratado, em maior ou menor grau. CONCLUSÃO A angioplastia de veia subclávia é eficaz no tratamento de estenoses e com risco aceitável de complicações , apresentando bons níveis de perviedade a curto e médio prazo , com baixa morbimortalidade.

RESULTADOS DO TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE PATOLOGIAS DA AORTA TORÁCICA DESCENDENTE. ECA TINOCO , PERRONE RT , CARDERELLI JT , SANTOS SN , BASTOS AF INTRODUÇÃO: O tratamento endovascular das doenças da aorta torácica pode ser utilizado em um variado número de patologias, dentre as quais pode-se citar aneurismas, dissecções, lesões pós- traumáticas, hematomas intramurais e úlceras penetrantes. Os aneurismas po-dem ocasionar compressão extrínseca, embolização e rotura. Trata-se de uma emergência médica com elevados índices de mortalidade. O tratamento cirúrgico possui elevada mor-bimortalidade em todas estas situações, sendo o tratamento endovascular uma nova opção terapêutica para determinados casos. OBJETIVO: Apresentar os resultados do tratamento endovascular de patologias da aorta torácica descendente, realizado no Hospital São José do Avaí (Itaperuna - RJ). MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva descritiva dos pacientes submetidos à correção endovascular de patologias da aorta torá-cica no período de Janeiro de 2010 até Julho de 2018. Foram realizados 81 procedimentos.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Estadual de BauruAutores: Karise Naves de Rezende, Luiz Mario Bueno Junior, Ricardo Borges Hueb, Daniel Colares Vasconcelos, Karina Marcellino Baldon, Amanda Hiromi Abe, Daniel Seiji Kawai.Palavra Chave: Aneurisma de Aorta, Rim em Ferradura, Doenças Aórticas.

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A média de idade foi de 71 anos (variando de 40 a 96 anos), sendo 56 (69,1%) pacientes do sexo masculino e 25 (30,9%) do sexo feminino. Os fatores de risco encontrados foram hip-ertensão arterial em 67 (84,8%) pacientes, diabetes mellitus em 20 (25,3%), tabagismo em 42 (53,1%) e insuficiência renal crônica dialítica em 13 (16,0%) pacientes. As indicações dos procedimentos foram aneurisma em 37 (45,6%) casos, dissecção arterial em 30 (37.03%) casos e úlcera em 14 (17,2%) casos. RESULTADO: Em todos os casos foi possível o trata-mento endovascular. Houve um óbito inerente ao procedimento, devido a ruptura de ulcera de aorta no pos operatorio, e três complicações que foram oclusão de artéria subclávia es-querda tratada com bypass carotídeo-subclávia e duas lacerações de artéria femoral direita durante a passagem da endoprótese tratada com bypass femoro-femoral. acidente vascular encefálico isquêmico em dois paciente. Óbitos por complicações secundárias foram um por sepse urinaria, três devido à infecção pulmonar, um caso de paralisia tardia de membros infe-riores e um caso de diminuicao de forca em membros inferiores no pos operatorio precoce. CONCLUSÃO Com o avanço da área endovascular, o tratamento cirúrgico convencional para as doenças da aorta torácica vem decrescendo com o passar dos anos. O tratamento endo-vascular é eficaz e possui um índice aceitável de complicações.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital São Jose do Avaí, Itaperuna -RjAutores: Jaffer Tadim Carderelli, Eugenio Carlos de Almeida Tinoco, Ricardo Turra Per-rone, Samuel Santos Nolasco, Alexandre Funes Bastos

2019500 - Resultados do Tratamento Endovascular e Cirúrgico Convencional nas Oclusões Arteriais Agudas de Membros Inferiores: Experiência de Um Único Centro

Introdução:As oclusões arteriais agudas(OAA) representam uma das doenças de maior incidência dentro das urgências vasculares.O seu manejo representa um desafio, devido a gravidade clínica e o arsenal terapêutico disponível para o tratamento dessa condição, visando garantir o salvamento de membro(SM) e uma maior sobrevida(SV) com uma menor morbimortalidade.Nos últimos anos, o tratamento endovascular(TE) demonstrou eficiência semelhante à da revascularização aberta(RA) quando analisado SM e SV.No entanto, o TE é limitado ao maior tempo cirúrgico necessário para remover o trombo e maior risco de com-plicações hemorrágicas. Objetivo:Avaliar os resultados a longo prazo de SM e SV dos pacien-tes com OAA submetidos a revascularização aberta(grupo 1) versus tratamento endovascu-lar(grupo 2). Método:Coorte retrospectiva, consecutiva, de pacientes admitidos no Hospital do IAMSPE, com OAA, submetidos ao tratamento RA(grupo 1) e TE(grupo 2)no período de julho de 2010 a julho de 2016.Resultados:Foram analisados 69 pacientes com OAA nesse período. O tempo médio de seguimento foi de 822 dias. Dos 69 pacientes, 46(66,6%) es-tavam no Grupo 1 e 23(33,4%) no grupo 2.As características clínicas foram similares entre os grupos, exceto para maiores taxas de doença renal crônica(p=0,04) e arritmia(p=0,01) no grupo 1, que apresentou também maior índice tornozelo-braquial no pós-operatório(p=0,03).Em relação à classificação de Rutherford, o grupo 1 apresentou maior prevalência do grau IIb(p=0,003). O nível pré-operatório de creatinafosfoquinase(CPK) foi maior no grupo 1 do que no grupo 2(780 e 245, respectivamente). Um nível de CPK>200 foi observado em 65,2% e 47,8% dos pacientes nos grupos 1 e 2, respectivamente(p=0,028). As taxas de SM e SV foram semelhante entre os grupos 1 e 2 (79,2% vs 90,6%, p=0,27; 53% vs. 60,8%, p=0,45, respectivamente). A taxa global de mortalidade foi de 10,1% nos primeiros 30 dias e foi maior no grupo 1(6 pacientes, 13,0%, p = 0,03). Conclusão:Tanto a RA quanto o TE são tratamentos seguros para pacientes com OAA com taxas aceitáveis de SM e SV. Nenhum estudo anterior sugeriu tratamento preferencial para a OAA. No entanto, com base no presente estudo e na literatura global, o TE parece ser o tratamento preferido para pacientes com OAA grau I e IIa ao passo que a RA parece ser a melhor opção para o tratamento da OAA causada por embolia e trombose arterial aguda nos pacientes RIIb, devido à maior urgência em restaurar o fluxo sanguíneo. trabalho aceito no JVS.

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: IAMSPE - Hospital do Servidor Público Estadual de São PauloAutores: Bruno Vinícius Pereira de Carvalho, Rafael de Athayde Soares, Murilo Martins de Jesus, Marcus Vinicius Martins Cury, Marcelo Fernando Matielo, Francisco Cardoso Brochado Neto, Roberto SacilottoCo-autores: Rafael de Athayde Soares, Murilo Martins de Jesus, Marcus Vinicius Martins Cury, Marcelo Fernando Matielo, Francisco Cardoso Brochado Neto, Roberto SacilottoPalavra Chave: Oclusão Arterial Aguda

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasCo-autores: Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu, Vitor Dincao Sanches, Marina Trino de Moraes Chequi, Gabriel Viarengo, Enri-co da Silva Roque, Fernanda Monteiro Pereira, Filipe Piragine Aioli, Flavia Moreira De Godoy, Giovanna Roberta Camargo de Campos, Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Rebecca RibeiroPalavra Chave: Aneurisma

2019346 - Rotura de Aneurisma de Artéria Ilíaca Interna

2019256 - Simpatectomia Lombar para Tratamento de Isquemia Crítica de Membros Inferiores: Estatística do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho nos Últimos 10 Anos.

INTRODUÇÃO: O aneurisma isolado de artéria ilíaca pode acometer uma ou mais artérias ilíacas, sem associação com aneurismas em outras regiões. São pouco freqüentes e de difícil diagnóstico devido a sua localização na pelve estando mais associados com doença atero-sclerótica, semelhante aos aneurismas de aorta. São mais freqüentes no sexo masculino, en-tre a 6 e 7 década de vida e à direita, estando os sinais e sintomas relacionados à compressão de estruturas pélvicas adjacentes, embolização distal e ruptura. MATERIAL E MÉTODO: No Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do HMCP da Pontifícia Universidade Católica de Campinas operamos um paciente de 68 anos que chegou no PS do hospital com quadro de abdomem agudo. Ao exame físico apresentava PA de 130 X 70 mmHG, FCde 80 bpm, descorado, desidratado, com abdomem globoso e Blumberg positi-vo. Solicitado TC de abdomem com diagnóstico de aneurisma roto de artéria ilíaca interna. Paciente submetido a cirurgia de urgência. RESULTADO: Acompanhamos um paciente com diagnóstico de aneurisma de artéria hipogástrica roto, sendo submetido a procedimento cirúrgico com ligadura dos cotos proximal e distal do saco aneurismático, que apresentou isquemia de membro inferior direito no intra-operatório sendo submetido a embolectomia com cateter de Fogarty sem progressão proximal do cateter sendo então submetido a re-vascularização extra-anatômica fêmoro-femoral cruzada. CONCLUSÃO: O aneurisma isola-do da artéria ilíaca é pouco freqüente, sendo o de hipogástrica ainda mais raro e com risco de complicações graves. Após confirmação diagnóstica o tratamento adequado apresenta bons resultados, evitando complicações graves como a ruputra.

INTRODUÇÃO: A doença arterial periférica de membros inferiores é a patologia mais fre-quente na prática clinica do cirurgião vascular, e o manejo de seus estágios mais avançados representam um desafio para o profissional na tentativa de evitar a amputação do mem-bro. Nem sempre é possível a revascularização, seja por via endovascular ou cirurgia ab-erta, e o paciente apresenta sintomas de isquemia crítica com dor intratável apenas com

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administração de drogas, ou lesões tróficas ativas. A simpatectomia lombar é utilizada para tratamento de dor isquêmica de repouso e úlceras arteriais, tendo resultados questionáveis na literatura mundial e, portanto, na sua indicação. No entanto, muitos serviços continuam utilizando este recurso, principalmente quando não existe mais possibilidade de revascular-ização do membro ou quando existe a suspeita de um componente inflamatório associado ao quadro clínico. MATERIAL E MÉTODOS: Realizamos uma revisão dos pacientes submeti-dos a simpatectomia lombar no HUCFF nos últimos 10 anos, avaliando diversos aspectos relacionados ao paciente (idade, comorbidades, sexo, lateralidade), doença em vigor (clas-sificação Fontaine/Rutherford, classificação TASC II, tempo de evolução da doença, revas-cularizações prévias), e relacionados a simpatectomia (necessidade de amputação após o procedimento, melhora dos sintomas, complicações relacionadas a cirurgia). RESULTADOS: Foram analisados 21 procedimentos e, como resultado, 62% dos pacientes eram tabagistas, 66% hipertensos, 57% mulheres e 43% homens, 52% haviam sido submetidos a algum tipo de tentativa de revascularização previamente a simpatectomia. Observamos melhora clin-ica em 76% dos casos, em que o paciente não precisou ser submetido a amputação maior, e nos pacientes Fontaine IV houve uma taxa de cicatrização das lesões tróficas de 73%. Houve apenas 1 complicação relacionada ao procedimento, que foi a formação de linfocele importante, mas que foi tratada clinicamente sem maiores prejuízos para o paciente. CON-CLUSÃO: Concluimos então que a simpatectomia lombar para tratamento de doença arteri-al periférica consiste ainda em um tratamento válido se bem indicado, e com baixa taxa de complicações. A realização da cirurgia pode significar a preservação do membro e melhora da qualidade de vida de um paciente com doença arterial avançada de membros inferiores, devendo, portanto, sempre ser considerada.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJAutores: Luiza Máximo Cunha Pinto, Ana Cristina de Oliveira MarinhoCo-autores: Gaudêncio Espinosa Lopez, Luciana Moura Farjoun da Silva, Marcio Gomes Filippo, Rivaldo José de Melo Tavares, José Luiz Telles da Fonseca, Giovanni Menichelli Di Luccio, Pedro Vaz Duarte, Thiago Fagundes Fillipo, Camila Chulvis do Val Ferreira, Layla Salomão Eulálio da Costa Santos Azambuja, Marcus Vinícius Bittencourt Bueno, Harold Benjamin Aranibar Crespo, Dhaniel Morgado de FreitasPalavra Chave: Simpatectomia Lombar, Doença Arterial Periférica, Isquemia Crítica

2019257 - Single Center Study of Retrograde Open Mesenteric Artery Stentig Through Laparotomy for Treatment of Mesenteric Ischemia

Background: Retrograde open mesenteric stenting (ROMS) through laparotomy is a hybrid technique that combines the advantages of open surgical and endovascular approaches. ROMS is an alternative to surgical bypass and applies to chronic mesenteric ischemia (CMI) and acute mesenteric ischemia (AMI). The literature on the results of this new technique is scarce, with the largest single center series to date reporting 15 cases (Blauw JT, Vasc Surg 2014). Aim: To report the results of ROMS in a consecutive series of patients in a tertiary care hospital in southern Brazil. Material & Methods: All patients with mesenteric revascular-ization with ROMS between may 2013 and may 2018 were entered in our retrospective reg-istry. Technical success, mortality rate at 30 days (early deaths) and 6 months, complication rate and patency were assessed. Results: nine patients with CMI and four with AMI were sub-mitted to ROMS, making a total of 13 patients (9 women and 4 men; median age, 64,8 years). In all patients, only the superior mesenteric artery was revascularized. Technical success was achieved in 11 patients (88,6%). The retrograde puncture was closed primarily in 10 patients and with patch angioplasty in 3 patients. General mortality rate at 30 days was 53,8% (7/13 patients). Two cases of early stent occlusion occurred, both in the CMI group, one requiring bypass and one requiring thrombectomy, both evolving to multisystem organ failure and

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early death. Five early deaths occurred in the AMI group, all by bowel ischemia with sep-sis and multisystem organ failure. Four patients presented hemodynamic instability at the beginning of the procedure, with a statistically significant association with mortality rate at 30 days compared to hemodynamically stable patients (p=0,049). In six patients, partial bowel resection was required because of irreversible transmural ischemia with a statistically significant association with mortality at 6 months compared to patients not submitted to intestinal resection (p=0,016). Conclusion: If percutaneous mesenteric artery angioplasty is not feasible, ROMS is a reliable alternative. This procedure is related to high technical success rates, but delay in diagnosis and treatment is still responsible for high rates of morbidity and mortality in mesenteric ischemia. Therefore, high index of suspicion and prompt diagnosis are the most important factors for survival.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, BrazilAutores: Gustavo Júlio Dreher, Pedro Henrique Olivo Kronfeld, Rebeca Bosse de Je-sus, Pedro Henrique Cardoso Borges, Joao Guilherme Paiva Knebel, Guilherme Luis Fernandes, Eduardo Ferreira Martins, Francine Rodrigues Philippse, Thiago Bozzi De Araujo, Alexandre Araújo Pereira, Ricardo Bocchese Paganella, Joel Alex Longhi, Shar-bel Mahfuz Boustany, Marco Aurélio Grudtner, Luiz Francisco Costa, Adamastor Hum-berto Pereira

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Municipal Souza AguiarAutores: Lívia de Bustamante Azevedo, Camila Rodrigues Lima, Rita de Cassia Cury Proviet, Rosana Palma, Renata Villas BoasCo-autores: Antônio Claudio Pinto de Oliveira, Anna Paulla Alux, Alex Bersot Barbario-li, Filipe Damasceno, Rodrigo Donicht, Bruno VieiraPalavra Chave: Cateter de Hemodiálise, Fratura de Cateter, Endovascular

2019322 - Tática Endovascular como Opção de Tratamento de Fratura de Cateter de Hemodiálise - Relato de Caso

Introdução: Apesar de ter uma taxa de mortalidade elevada (25-60%), a embolização de cateteres no sistema venoso é rara, com incidência de 1%. Na maioria das vezes os pacientes são assintomáticos, e a única suspeita clinica é o funcionamento inadequado do cateter. É importante a retirada de corpo estranho do sistema venoso devido às graves complicações descritas, tais como endocardite, tromboembolismo, lesão direta ao miocárdio, sepse e ar-ritmias. Objetivo: Relatar complicação dos cateteres de longa permanência e o manejo en-dovascular na extração do fragmento fraturado. Relato de caso: Paciente feminino, 65 anos, com cateter de hemodiálise localizado em Veia Jugular Interna direita há 6 meses, internada no serviço de nefrologia por falência de cateter. Após exame clínico e radiológico, foi eviden-ciada fratura do cateter com fragmento localizado em cavidade cardíaca. Realizada retirada do fragmento por técnica endovascular com adaptação do cateter de Snare. Conclusão: A técnica endovascular se apresenta segura e eficaz, sendo a principal escolha nos casos de retirada de corpo estranho do sistema vascular.

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2018960 - Terapia Endovascular em Hemangioma

2019046 - TEVAR e Endoleak Tipo III: Seguimento por 10 anos.

INTRODUÇÃO: O tratamento minimamente invasivo tem demonstrado uma fundamental importância terapêutica. Os tratamentos endovasculares tem se tornado cada dia mais res-olutivos e eficazes, sendo a emboloterapia para tratamento de tumores e hemorragias um exemplo disso. O diagnóstico e localização de uma lesão é realizado por métodos de ima-gem como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. O ex-ame angiográfico hepático, por ser um exame invasivo, fica restrito a casos em que outros exames deixam dúvidas ou em casos que sexista a possibilidade de embolização. MATE-RIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 51 anos, deu entrada no PS do hospital com quadro de dor abdominal há 2 dias, em cólica, principalmente em hipocôndrio direito, com constipação intestinal há dois dias referindo anteriormente hábito intestinal diário. Ao exame físico apresentava-se corado, hidratado, anictérico e afebril. Abdomem globoso, distendido, doloroso à palpação, principalmente em hipocôndrio direito. Ultrassom de abdomem com hepatomegalia leve, nódulo hepáticocompatível comhemangioma, colecistite, espessamen-to periportal associado a hepatopatia. RX de abdomem agudo com distensão de colon e TC com achados sugestivos de colecistite aguda. RESULTADO: Paciente submetido a colecis-tectomia vídeolaparoscópica, sendo evidenciado no intra-operatório vesícula biliar edema-ciada e friável. Realizada ligadura com clipe metálico em artéria cística e 3 clipes metálicos em ducto cístico e posterior dissecção completa da vesícula. Em revisão hemostática leito hepático apresentava sangramento contínuo em local de hemangioma, refratário a tentativa hemostática mecânica, com clipes ou sutura simples com vicryl, optado então por conversão para cirurgia aberta. Tentado hemostasia com sutura simples com catgut sem sucesso, opta-do netão por demage control, colocado 5 compressas e paciente encaminhado a UTI. No dia seguinte paciente submetido a angiografia e embolização com micropartículas no seg-mento V5 de artéria hepática direita. Em seguida paciente encaminhado ao CC submetido a cirurgia de retirada das compressas, sendo identificado o leito hepático curento sem sinais de sangramento ativo. Paciente evoluiu favoravelmente, recebendo alta hospitalar no quarto pós-operatório. CONCLUSÃO: A emboloterapia tem se mostrado um exelente tratamento como terapia pré- operatória para tumores e para reparo de hemorrágias de difícil controle.

Introdução: Os aneurismas da aorta torácica incidem em de 5,6 a 10,4/100.000 pessoas-ano. O tratamento de eleição é o endovascular (TE), prevenindo seu crescimento e rotura. O méto-do não é isento de complicações, sendo os endoleaks (EL - manutenção de fluxo periprotéti-co) os mais frequentes. Inicialmente muitas vezes assintomáticos, podem levar à ruptura do aneurisma. No controle periódico das endopróteses (EP), o método de eleição é a AngioT-omografia Computadorizada (ATC). O objetivo desse trabalho é enfatizar o acompanham-ento a longo prazo. Material e métodos: Caso 1- Mulher de 55 anos em 2007, apresentou dor precordial súbita com sensação de enforcamento - dissecção aguda Stanford A. Tratamento cirúrgico emergencial, com correção da aorta ascendente com dácron e implante de EP BraileÒ na aorta descendente. Seis meses após identificada migração da EP e degeneração aneurismática da dissecção aórtica torácica descendente. TE com EP?s Gore-TAGÒ 28x100

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu, Gabriel Viarengo, Marina Trino de Moraes Chequi, Gabriela Pazanese Barreira, Renan Souza Lima, Julio Cesar Bredas Ciancaglio, Marcelo Chaves de Paula, Mateus Basso Mimoto, Amanda Bishop Perseguin, Cassia Yumi Yamamoto Takano.Palavra Chave: Endovascular

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e 37x150, do arco aórtico até a EP antiga e desta até o tronco celíaco. Realizada ponte subclaviocarotídea esquerda para obter colo proximal. Evoluiu assintomática. Onze anos após, identificado EL tipo III por ATC, a nível da primeira EP implantada. TE com EP Apolo 34x155Ò. Caso 2- Mulher de 68 anos em 2006, com queixas inespecíficas de tosse e descon-forto torácico. Rx identificou aneurisma do arco aórtico e da aorta torácica. ATC confirmou diâmetro de 9 cm, englobando a artéria subclávia esquerda. Realizada transposição sub-clávia-carótida esquerda para obtenção de colo proximal. Três dias após, TE com implante de EP?s Gore-TAG 34x150, 37x150 e 40x200, da carótida esquerda ao tronco celíaco. Arte-riografia final com exclusão aneurismática. Paciente seguiu acompanhamento inadequado. Em 2018 Rx de tórax sugeriu aumento do aneurisma, confirmado por ATC. Suspeitado EL III. Na ATC o local e tipo do endoleak não puderam ser identificados. Radiografia de alta resolução mostrou perda de integridade do stent da EP intermediária. TE com EP Apolo 40x40x175. Ambos pacientes evoluíram com sucesso terapêutico. ATC de controle normais. Resultados: Identificamos a importância do seguimento do TEVAR em longo prazo, onde mais de 10 anos foram necessários para surgir EL?s tipo III. Conclusão: Relatamos dois casos de EL tipo III, que surgiram mais de uma década apos TEVAR bem sucedido. Enfatizamos a importância do controle periódico, confirmando a importância do seu acompanhamento a longo prazo.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Centervasc-Rio, PUC-RioAutores: Bruno DemierCo-autores: Alberto Vescovi, Bernardo Massière, Daniel Leal, Paula Vivas, Victor Bil-man, Lucas Hashimoto, Flávia Moreira e Arno von Ristow.Palavra Chave: TEVAR, Endoleak, Endoleak Tipo III

2019479 - Tratamento do Aneurisma de Artéria Poplítea em Expansão Aguda: Abordagem Convencional x Endovascular - Relato de Caso eRevisão de Literatura

Introdução: A expansão aguda do Aneurisma de Artéria Poplítea (AAP) é uma complicação rara e grave, com indicação cirúrgica de urgência devido ao iminente risco de ruptura, que ocorre em uma incidência de 2,5%. É considerado como expansão aguda todo crescimento > 1,5mm/ano em AAPs <20mm, >3mm/ano em AAPs entre 20-30mm ou >3,7mm/ano em AAPs >30mm, sendo a HAS o principal fator preditivo. No entanto, as principais diretrizes da sociedade não fornecem nenhuma orientação na escolha entre reparo cirúrgico aberto e endovascular. Objetivo: Avaliação de 2 casos de Aneurisma Poplíteo em expansão aguda ocorridos no Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Federal da Lagoa (HFL), Rio de Janeiro, sendo um abordado por Endovascular e outro por Cirurgia convencional e com-paração com dados encontrados na literatura. Materiais e Métodos: Revisão de prontuário de 2 casos ocorridos nos últimos 5 anos no HFL, sendo comparados seus desfechos e com-plicações, em paralelo com a literatura em casos eletivos. Resultados: Não foram encontra-dos trabalhos comparando o tratamento em pacientes com expansão aguda, no entanto, revisões sistemáticas, comparando o reparo cirúrgico endovascular e aberto de aneurismas poplíteos (sem expansão aguda), avaliaram os resultados de 4880 casos (1210 endovascu-lares, 3915 abertos cirúrgicos). A perviedade primária em um ano foi significativamente mel-hor para o reparo aberto (88,3 versus 71,2% em um ano e 79,4 versus 68,2% em três anos), mas não houve diferença nas taxas de patência secundária (92,3 versus 86,3% em um ano e 86,6 contra 80 por cento em três anos). Ambos os casos operados no HFL tiveram o mes-mo desfecho, sem complicações, seguindo a orientação vigente para casos eletivos para escolha da técnica cirúrgica. Conclusão: Tanto em circunstâncias eletivas como em urgên-cias, não existe nas diretrizes uma abordagem padrão ouro, sendo a escolha individualizada baseando-se no grau de isquemia aguda do membro, comorbidades clínicas do paciente e sua anatomia vascular (adequação à endoprótese, circulação proximal / distal, coexistência de aneurisma, disponibilidade de conduto venoso).

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Federal da Lagoa - Rio de JaneiroAutores: Ronaldo Soares de Moura Filho, Vasco Lauria da Fonseca FilhoCo-autores: Rafael Rodrigo Fraga Alén, Patricia Faria Dutra Fragoso, Daniel Roboredo de Mendonça Ircalindo Paixão, Marina Cardoso BoccalettiPalavra Chave: Aneurisma Poplíteo

Área Temática: Arterial e EndovascularAutores: Raissa Fortuna Cavaliere, Vanessa de Souza Cabral, Alexandre Malta Brandão, Luiz Fernando Reis, Daniel Gustavo Miquelin, Andre Rodrigo Miquelin, Fernando Reis Neto, Selma Regina de Oliveira Raymundo.

2019980 - Tratamento Endovascular com Embolização de Aneurisma de Tronco Celíaco

2019353 - Tratamento Endovascular com Embolização de Pseudoaneu-risma Roto em Ramo de Artéria Ilíaca Interna Pós Trauma Fechado com Fratura de Bacia

INTRODUÇÃO: Os aneurismas de tronco celíaco correspondem a 4% dos aneurismas vis-cerais, sendo a grande maioria dos pacientes assintomática. Muitos são detectados em ex-ames de imagem realizados para investigação de outras doenças. O objetivo é descrever um relato de caso de tratamento endovascular com embolização de aneurisma de tronco celía-co. MATERIAIS E MÉTODOS: Paciente de 57 anos, sexo masculino, com história pregressa de hepatite C em uso de esquemas antirretrovirais e tratamento quimioterápico por leucemia promielocítica aguda. Iniciou há dois dias com quadro de dor abdominal intensa e abaula-mento em região epigástrica, mantendo estabilidade hemodinâmica. Angiotomografia de abdome evidenciou aneurisma de tronco celíaco. Foi então submetido a arteriografia, e real-izado embolização com molas deste aneurisma, evoluindo com melhora clínica e alta 3 dias após. Reinternou 5 dias após, com queixa de dor lombar e abdominal, realizado tomografia evidenciando a presença de artefato metálico em tronco celíaco dificultando a avaliação. Foi então submetido a arteriografia, visualizando-se aneurisma com boa progressão de con-traste, sendo optado pela realização de nova embolização com molas. RESULTADOS: Paci-ente evoluiu satisfatoriamente, sem intercorrências e teve alta após 5 dias. Assintomático no momento, mantendo acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÃO: A escolha do tratamen-to do aneurisma de tronco celíaco depende de vários aspectos, tais como idade, condição clínica e hemodinâmica do paciente, bem como tamanho, local e multiplicidade dos aneuris-mas. O tratamento endovascular, como a embolização com molas, pode ser empregado em alguns casos, principalmente em situações eletivas, com anatomia favorável, apresentando menores taxas de complicações e baixa mortalidade.

INTRODUÇÃO: Os aneurismas de tronco celíaco correspondem a 4% dos aneurismas vis-cerais, sendo a grande maioria dos pacientes assintomática. Muitos são detectados em ex-ames de imagem realizados para investigação de outras doenças. O objetivo é descrever um relato de caso de tratamento endovascular com embolização de aneurisma de tronco celíaco. MATERIAIS E MÉTODOS: Paciente de 57 anos, sexo masculino, com história pre-gressa de hepatite C em uso de esquemas antirretrovirais e tratamento quimioterápico por leucemia promielocítica aguda. Iniciou há dois dias com quadro de dor abdominal intensa e abaulamento em região epigástrica, mantendo estabilidade hemodinâmica. Angiotomogra-fia de abdome evidenciou aneurisma de tronco celíaco. Foi então submetido a arteriogra-fia, e realizado embolização com molas deste aneurisma, evoluindo com melhora clínica e alta 3 dias após. Reinternou 5 dias após, com queixa de dor lombar e abdominal, realizado

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tomografia INTRODUÇÃO: A maioria das fraturas de bacia é estável, contudo uma parcela considerável necessita de atenção específica. Pseudoaneurismas de ramos ilíacos são raros e estão relacionados com trauma, fraturas ou lesões iatrogênicas. O objetivo é demonstrar a importância da abordagem endovascular em situações de hemorragia arterial profunda associado ao trauma de bacia. MATERIAIS E MÉTODOS: Paciente sexo masculino, 47 anos, queda de cavalo com fratura de bacia em "livro aberto", na admissão hipotenso e taquicárdico com hematoma em raiz de coxa direita, bolsa escrotal e base peniana. An-giotomografia evidenciou hematoma retroperitoneal com sangramento ativo, em topografia de artéria ilíaca interna direita com moderada quantidade de líquido peritoneal. Realizado angiografia com imagem de pseudoaneurisma roto, em ramo de artéria ilíaca interna direita, feito embolização com microesferas, seguida de cianoacrilato e lipiodol. Foi realizada pela ortopedia a fixação da bacia. RESULTADOS: Paciente evoluiu com melhora hemodinâmica e regressão do hematoma, sem intercorrências e recebeu alta após 7 dias. CONCLUSÃO: Pseudoaneurismas de ramos ilíacos tendem a ser assintomáticos, a não ser que ocorra rup-tura, e esta pode ocorrer vários dias ou meses após o traumatismo inicial. Exame de imagem é de fundamental importância e a rapidez do tratamento tem impacto direto na sobrevida. A abordagem endovascular é padrão ouro para tratar hemorragia arterial em trauma de bacia, permitindo a embolização seletiva das artérias que a fixação externa ou interna não pode tamponar.

Os aneurismas verdadeiros das artérias tibiais são extremamente raros 1,2. As descrições em literatura limitam-se, em sua grande parte, a relatos de caso 1 . Por isso, a literatura fornece poucas informações em relação a sua abordagem terapêutica. O objetivo deste relato de casos é acrescentar na literatura mais informações e novas considerações de tratamento do aneurisma de artéria tibial. O tratamento pode consistir em ligadura do aneurisma se outras artérias distais estiverem pérvias ou realização de enxerto com veia autóloga em caso de is-quemia distal ou embolização 1,2. A injeção de trombina também é relatada2. A embolização com molas tem sido descrita como tratamento efetivo nos aneurismas de artérias tibiais 4. Tratamento expectante de pequenos pseudoaneurismas com trombose espontânea tam-bém é descrita1. Neste relato de caso, a artéria fibular foi considerada como a melhor artéria para revascularização do membro, mas apresentava-se com estenoses significativas. Por isso, foi submetida à angioplastia com sucesso imediato à arteriografia de controle e melho-ra hemodinâmica (ITB pré-procedimento de 0,58 e pós-procedimento de 1,0). O escoamen-to distal da artéria tibial posterior era inadequado, com oclusão do segmento distal e sem a formação do arco plantar. Assim, foi realizada a embolização do aneurisma com molas. Este relato de caso mostra possibilidade de tratamento endovascular do aneurisma de artéria tibial com embolização por molas com sucesso. Assim, auxilia a literatura com mais dados para abordagem desses aneurismas.

Área Temática: Arterial e EndovascularAutores: Raissa Fortuna Cavaliere, Vanessa de Souza Cabral, Alexandre Malta Brandão, Luiz Fernando Reis, Daniel Gustavo Miquelin, André Rodrigo Miquelin, Fernando Reis Neto, Selma Regina de Oliveira Raymundo.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas GeraisAutores: Alberto Okuhara, Túlio Pinho Navarro, Isis Valadão, Rodrigo Pizzini de SouzaCo-autores: Josiane Gonçalves de Almeida, Camilo Meyge de Brito, Marcello Fonseca MarinoPalavra Chave: Aneurisma Artéria Tibial, Embolização, Molas, Endovascular

2019439 - Tratamento Endovascular por Embolização de Aneurisma de Artéria Tibial Posterior com Molas

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202069 - Tratamento Endovascular Precoce de Isquemia Mesentérica Subaguda em Paciente Senil: Um Relato de Caso Bem Sucedido.

2019569 - Tratamento Hibrido de Caso Complexo de Dissecção Aguda de Aorta do Tipo A - Relato de Caso

Introdução: A isquemia mesentérica (IM) representa menos de 2% de todas as admissões hospitalares por causas gastrointestinais. Caracteriza-se por dor pós prandial e perda in-voluntária de peso. Decorre da perfusão inadequada dos órgãos viscerais pela estenose/oclusão do tronco celíaco, artéria mesentérica superior (AMS) e/ou inferior, sendo clássica a descrição da necessidade de acometimento de pelo menos dois troncos para o apareci-mento dos sintomas. Materiais e métodos: Apresentamos a seguir relato de paciente com quadro clínico sugestivo de IM e sua condução clínica. E. O. A, 90 anos, bom status funcio-nal, portadora de hipertensão arterial sistêmica, apresentando dor abdominal pós prandial há meses, com perda de 10 quilos no período e típica fobia antecedente à alimentação. Deu entrada no PA do Hospital SOCOR com queixa de piora súbita da dor abdominal pós prandial, porém de maior intensidade e não remissiva. Tomografia computadorizada (TC) de abdômen e pelve evidenciou estenose em óstio da AMS estimado em 50%. Submetida a estudo angiográfico onde constatou-se estenose grave em óstio de AMS, procedendo-se na sequência a angioplastia com stent balão expansível. Apresentou excelente evolução, com remissão completa da pós prandial e alta no terceiro dia pós operatório, pós controle ultras-sonográfico. Resultados: O diagnóstico de IM requer alta suspeição clínica. É sugerido pela anamnese e pode ser confirmado por estudos diagnósticos por imagem, tais como o duplex e a angio TC. No entanto, esta última apresenta limitações em casos em que há calcificação no óstio das artérias viscerais, já que a calcificação realça de maneira similar ao contraste, sendo possível que ocorra subestimação do grau de estenose. No presente caso, a suspeita clínica de IM crônica motivou a realização de arteriografia diagnóstica. Desta forma, a arte-riografia continua sendo o padrão ouro para o diagnóstico desta entidade, além de permitir o restabelecimento imediato do fluxo sanguíneo visceral quando seguida de alguma modal-idade de intervenção terapêutica (angioplastia com balão, implante de stent ou trombólise). Conclusão: O diagnóstico de IM pode ser desafiador, mas deve ser realizado precocemente e o paciente tratado prontamente. Além disso, a máxima de que a IM decorra do compro-metimento grave de pelo menos dois dos três ramos viscerais não é verdadeira e alguns pa-cientes apresentam a doença com o comprometimento de apenas um ramo visceral, como descrito no presente caso.

RFC, masculino, 47 anos, transferido de outra instituição com quadro de dor precordial cat-aclismica de forte intensidade e inicialmente abordada como infarto agudo do miocárdio. Propedeutica revelou quadro de dissecção aguda de aorta tipo A. evoluiu com piora hemod-inâmica progressiva, sendo submetido a correção cirurgica em agosto/17, sendo realizados drenagem de hemopericardio (tamponamento cardíaco em fase inicial) e substituição de aorta ascendente por tubo reto de dacron, sob circulção extra corpórea + hipotermia pro-funda + parada circulatoria total. Evoluiu bem no PO, recebendo alta em boas condições hemodinâmicas. retornou em março/18 com recidiva de dor precordial com irradiação in-terescapular. Angio TC revelou agravamento de dissecção a jusante de enxerto de dacron com compressão quase total luz verdadeira por falsa luz, preenchida por grande hematoma ao nivel do arco aórtico abrangendo a emergência dos vasos da base. Realizada anastomose termino-lateral de enxerto de dacron bifurcado (utilizado em TTO cirurgico de aneurisma

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital SOCOR (Belo Horizonte/MG), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).Autores: Camila Gomes de Souza Andrade FigueiredoCo-autores: Francesco Evangelista BotelhoPalavra Chave: Isquemia Mesentérica; Angioplastia; Tratamento Endovascular

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de aorta abdominal) em posição invertida para enxerto previamente implantado em aorta ascendente e derivação em ponte (DEBRANCH) de ramo esquerdo para carotida direit-a(art subclavia direita ocluida por trombos e dissecção) e de ramo direito em anastomose sequencial para latero-lateral p/ arteria carotida esquerda e termino-lateral para arteria sub-clavia esquerda, atraves de cervicotomia e rebatimento superior de esternocleidomastoideo. Nove dias depois implantada endoprotese toracica cônica 36x32x190 mm com overlap so-bre enxerto sobre segmento distal de enxerto de aorta ascendente proporcionando estabi-lização de falsa luz, tratamento da dor e aumento significativo de lumen verdadeiro de arco aórtico. Paciente vem sendo acompanhado semestralmente e angio TC mostra boa evolução tardia. No presente trabalho os autores ressaltam a complexidade das dissecções de aorta e propõem alternativa híbrida para o seu tratamento, especiallmente aplicável em casos de comprometimento muito intenso de parede de aorta por dissecção aguda.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Felício Rocho, Belo HorizonteAutores: Charles Simão FilhoCo-autores: Sergio Figueiredo Campos Christo, Daniel Nardi, Douglas Barbosa Ferrei-ra Souza, Alvaro Augusto de Sousa Mota, Rodrigo Bahia Vasconcelos, João Mauricio Thiebaut PereiraPalavra Chave: Cirurgia Endovascular, Dissecção de Aorta,

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: CENTERVASC-Rio e Escola de Pós-Graduação Médica PUC-RioAutores: Victor Bilman

202409 - Trombectomia Mecânica de Membro Inferior por Lesão Oclusiva Subaguda: Tem Valor o Uso de Filtro de Proteção Embólica?

Introdução: A isquemia aguda e subaguda dos membros inferiores está associada a alto risco de amputação e outras complicações graves. Trombectomia mecânica percutânea represen-ta uma opção minimamente invasiva para rápida recanalização de lesões trombóticas agudas ou subagudas. O objetivo desse trabalho é demonstrar a eficácia do uso de filtro de proteção embólica nas revascularizações dos membros inferiores, associada ao uso de dispositivo de trombectomia mecânica percutânea. Materiais e Métodos: O primeiro caso é de uma paci-ente, sexo feminino, 68 anos, com quadro de isquemia subaguda do membro inferior direito devido a presença de trombo suboclusivo e móvel em artéria poplítea proximal, visualizado no ecoDoppler e angioTC. Foi realizada trombectomia mecânica percutânea, utilizando o sistema RotarexS® associado ao filtro de proteção embólica distal SpiderFX®. Arteriogra-fia final evidenciou resultado satisfatório, sem sinais de embolização distal, contudo, após retirada do filtro, o mesmo apresentava em seu interior repleto de detritos macroscópicos. O segundo caso é de um paciente, sexo masculino, 82 anos, com fibrilação atrial, admitido com síndrome do artelho azul (hálux direito), apresentando oclusão subaguda do segmento femoropoplíteo. Trombectomia percutânea foi bem sucedida utilizando o sistema RotarexS® associado a filtro distal SpiderFX®. Este também apresentava detritos macroscópicos em seu interior. Ambos pacientes apresentaram boa evolução. Resultados: Na literatura médica, o uso de dispositivos de proteção embólica durante trombectomia mecânica percutânea em pacientes com lesão embólica em membros inferiores ainda não está amplamente difundida. O presente estudo demonstra que o uso do filtro SpiderFX® ajudou a prevenir embolização distal em ambos os casos. Conclusão: A utilização do filtro SpiderFX® mostrou-se segura e efetiva na prevenção da migração embólica distal em procedimentos de revascularização endovascular de membros inferiores associada à trombectomia percutânea. Entretanto, es-tudos comparativos com amostras maiores são necessários para demonstrar os potenciais benefícios clínicos dessa abordagem.

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Co-autores: Daniel Leal, Bernardo Massière, Alberto Vescovi, Paula Vivas, Bruno Demi-er, Lucas Hashimoto, Flávia Moreira, Arno von Ristow

2019482 - Tromboembolismo Pulmonar: Uma Revisão Bibliográfica

2019668 - Tumor de Corpo Carotídeo: Estratégia de Abordagem e Planejamento Cirúrgico, um Relato de Caso.

O Tromboembolismo Pulmonar (TEP) é uma doença de difícil diagnóstico com potencial de risco altamente elevado em caso de não tratamento, alcançando mortalidade de 30% contra 7% dos pacientes tratados, sendo ainda hoje uma das principais causas de morte em todo o mundo. Devido à dificuldade do diagnóstico de TEP, seus valores reais são desconhecidos. Nos Estados Unidos estima-se que ocorram entre 600.000 a 900.000 casos por ano, com cerca de 200.000 a 300.000 internações por ano e aproximadamente 100.000 óbitos por ano. No Brasil possuímos uma grande precariedade de dados sobre esta doença e contabi-lizam entre 5.000 e 6.000 mortes por ano e o mesmo número de internações hospitala-res, segundo o DATASUS. No presente Trabalho iremos apresentar uma revisão bibliográfica abordando a Epidemiologia de TEP, suas principais etiologias, principais manifestações clíni-cas, métodos diagnósticos e tratamento.

INTRODUÇÃO: O tumor do corpo carotídeo, também conhecido como paraganglioma ou quimodectoma, é uma neoplasia rara com prevalência de 1:30.000 sendo mais comum em mulheres (2:1) e geralmente benigna e apenas 1% é considerado secretor de catecolaminas. No entanto, em 4,6% dos casos, é considerada maligna, ao comprimir e/ou infiltrar a artéria carótida e os nervos adjacentes. Embora a observação de invasão local com envolvimento da parede dos vasos carotídeos possa sugerir lesão maligna, a presença de metástases para linfonodos regionais, estruturas adjacentes, fígado ou pulmões é que permite certeza de ma-lignidade. Condições que produzam hipóxia crônica e a transmissão autossômica dominante de penetrância incompleta são consideradas os principais fatores etiológicos. Podem surgir de forma esporádica ou estarem relacionados à herança familiar. MATERIAL E MÉTODOS: Relatamos o caso de uma paciente feminina, 39 anos, sem comorbidades, que procurou o serviço de cirurgia vascular da UFRJ devido a abaulamento submandubular à esquerda com crescimento progressivo em 4 meses, tendo apresentado um episódio de síncope na ocasião de compressão cervical. Exames de angio-tomografia computadorizada revelaram imagem compatível com tumor de corpo carotídeo classificação de Shambling III. Devido a possib-ilidade de ressecção em bloco e ligadura de carótida comum, optamos pela realização do teste de oclusão carotídea para avaliar a perfusão cerebral ipsilateral ao tumor após oclusão da carótida comum e interna através do polígono de Willis. O mesmo se mostrou favorável, e a paciente permaneceu consciênte e sem déficits durante 15 minutos de oclusão carotídea. Em um segundo tempo realizado a embolização do tumor com micropartícula e oclusão de micro-ramos da artéria carótida externa. RESULTADOS: Após duas semanas foi realizado a cirurgia de ressecção do tumor através de incisão em "T" (submandibular e sobre a borda anterior do músculo esternocleidomastoideo) sendo necessária a ligadura da artéria carótida comum. No pós operatório imediato, a paciente evoluiu com acidente vas-cular cerebral isquêmico ipsilateral a cirurgia, com déficits neurológicos importantes porém com melhora progressiva no pós operatório tardio. CONCLUSÃO: Concluimos que o teste de

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Escola de Medicina Souza MarquesAutores: Matheus Quevedo da Costa, Paulo Eduardo Martin Pedroso, Suellen Santos de Oliveira, Vitória Gonçalves da Cruz, Anna Caroline Cruz GomesPalavra Chave: Embolia, Tromboembolia, Pulmonar, TEP

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oclusão carotídea não garante ao cirurgião que o Polígono de Wiiis encontra-se competente e que a perfusão cerebral será garantida, snedo apenas mais uma ferramenta para o plane-jamento cirúrgico destes pacientes.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJAutores: Luiza Máximo Cunha Pinto, Ana Cristina de Oliveira MarinhoCo-autores: Gaudêncio Espinosa Lopez, Luciana Moura Farjoun da Silva, Marcio Gomes Filippo, Rivaldo José de Melo Tavares, José Luiz Telles da Fonseca, Giovanni Menichelli Di Luccio, Pedro Vaz Duarte, Thiago Fagundes Fillipo, Camila Chulvis do Val Ferreira, Layla Salomão Eulálio da Costa Santos Azambuja, Marcus Vinícius Bittencourt Bueno, Harold Benjamin Aranibar Crespo, Dhaniel Morgado de FreitasPalavra Chave: Tumor de Corpo Carotídeo, Paraganglioma Carotídeo, Quimodectoma, Teste de Oclusão Carotídea, Teste de Mattas

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Hospital Federal da LagoaAutores: Daniel Roboredo de Mendonça Ircalindo Paixão, VascoLauria da Fonseca FilhoCo-autores: Patricia Guerra, Patricia Faria Dutra Fragoso, Rafael Rodrigo Fraga Alen, Marina Cardoso BoccalettiPalavra Chave: Tumor de Corpo Carotídeo, Paraganglioma, Cartotid Body Tumor, Carótida

2019133 - Tumor de Corpo Carotídeo: Registro de Casos do Hospital Federal da Lagoa-RJ

Introdução: Tumor do corpo carotídeo é uma condição rara, com incidência estimada de 1:30000, idade média de apresentação entre 30-60 anos com maior prevalência em regiões de elevada altitude ou situações de hipoxemia crônica. Excisão cirúrgica é a única modal-idade de tratamento radical, visto que, a histopatologia não define o diagnóstico de ma-lignidade e há relato na incidência de comportamento maligno em torno de 5-30%. Descre-veremos o relato de seis casos abordados no Hospital Federal da Lagoa no período entre Janeiro 2014 até Agosto de 2018. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de prontuários. Resultados: Foram realizadas no período estudado quatro cirurgias no total e dois pacientes foram considerados inoperáveis devido a extensão do tumor. Foi utilizada a classificação de Shamblin no pré-operatório na qual pode-se dividir os pacientes em Shamblin I(um caso), Shamblin II(dois casos), Shamblin III(três casos). Dos pacientes submetidos ao procedimen-to cirúrgico, dois realizaram embolização pré operatória e outros dois foram submetidos a cirurgia diretamente sem qualquer intervenção. Tivemos um caso que mesmo após a em-bolização pré- operatório não foi possível realizar a cirurgia devido a extensão do tumor e um outro no qual contraindicamos o procedimento devido ao grande volume tumoral. Con-clusão: Tumor de corpo carotídeo é uma condição rara cujo único tratamento com poten-cial curativo é a modalidade cirúrgica. Em nossa recente experiência, pacientes com tumor Shamblin I podem ser submetidos a cirurgia sem pré-embolização com bom resultado já os pacientes com tumores Shamblin II e III idealmente devem ser submetidos a embolização pré-operatória para alcançar um melhor resultado cirúrgico. Há pacientes, no entanto, que devido ao volume tumoral não são candidatos a cirurgia mesmo após embolização eficaz. Acreditamos que esse tipo de paciente deveria ter uma classificação adicional ao sistema Shamblin: Shamblin IV(Inoperável).

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2019202 - Uso de Torniquete com Faixa de Smarch para Revascularizacao Cirurgica de Lesoes Infrainguinais.

2019255 - Variações na Emergência dos Ramos do Arco da Aorta, um Estudo em Cadáver Humano

Objetivo: verificar e analisar dados e resultados da revascularizacao convencional utilizando a tecnica de torniquete a partir do uso de faixa de Smarch em pacientes com doenca arterial periferica cronica Metodo: realizou-se um estudo transversal com casos de revascularizacao cirurgica de lesoes infrainguinais de pacientes com doença arterial periferica de marco de 2017 a junho de 2018 em um Servico de Cirurgia Vascular de Londrina. Selecionou-se casos inelegiveis para tratamento endovascular. Foram realizados Ecodoppler arterial pre-opera-torio e pos-operatorio em todos os casos pelo mesmo ultrassonografista. Resultados: Foram selecionados 47 pacientes, 75% do sexo masculino e 25% do sexo feminino. Em relacao classificacao de Rutherford: 85% categoria 5 e 15% categoria 6. Ocorreram 50 cirurgia de revascularizacao sendo estes: popliteo-tibial posterior: 10, popliteo-tibial anterior: 7, femoro- fibular: 4, popliteo-fibular: 3, popliteo-tarsal:6, popliteo-plantar: 8, femoro-tibial posterior: 4, femoro-popliteo acima: 6, femoro-popli teo abaixo: 2. Um quarto dos casos foi tentado primariamente terapia endovascular, nao sendo possi vel abrir a lesao. Ao Ecodoppler no pos operatorio imediato, todos os casos tiveram alteracoes da morfologia, aumento da veloci-dade sistolica de pico e indice de pulsatilidade. Os enxertos tiveram taxa de oclusao em 30 dias de 0,033 (2 casos). Foi visto uma reducao media de 30 minutos no tempo de dissecção arterial. Conclusao: o uso de torniquete para otimizar cirurgias já sao utilizados em diversas outras especialidades. Em 1998 foi descrito o uso da faixa elastica de Smarch para a real-izacao de tal tecnica. Estudos posteriores corroboram com o resultado apresentado nesta ana¡lise, na qual foi vista diminuição de lesoes na arteria receptora e reducao do tempo ciru-rgico. O estudo BASIL tem se mostrado favoravel ao reparo aberto, principalmente no segui-mento infrapopliteo, o que mostra a necessidade de termos tecnicas que tenham como ob-jetivo aprimorar o procedimento cirurgico. Assim, o uso do torniquete com faixa de Smarch torna-se uma tecnica que deve ser estimulada devido sua facil utilizacao, disponibilidade e principalmente por acarretar melhora dos resultados apos revascularizacao convencional.

Introdução: O arco da aorta em seu padrão anatômico origina três importantes vasos re-spectivamente: o tronco braquiocefálico (TBC), a artéria carótida comum esquerda (ACCE) e a artéria subclávia esquerda (ASE). Entretanto, variações anatômicas nesse eixo são co-muns e ocorrem em diferentes proporções. Entre essas variações, tem-se relatos na litera-tura de: um quarto ramo de arco sendo representado pela artéria vertebral esquerda (AVE); a ACCE saindo do trajeto do TBC; a ACCE sendo um terceiro ramo do TBC; a ausência do TBC, sendo a artéria carótida comum direita e a subclávia direita ramos direto do arco da aorta; a presença de um tronco comum com a ACCE e a ASE; dentre outras variações. O presente estudo tem como objetivo analisar, por meio de um estudo descritivo anatômico, as possíveis variações encontradas no arco aorta, atentando para importância de seu prévio conhecimento principalmente por cirurgiões vasculares na realização de acessos endovas-culares no arco da aorta. Material e Métodos: Foi realizada a dissecação e análise de 21 arcos da aorta de cadáveres de ambos os sexos (14 arcos do sexo masculino, 4 do sexo feminino e

Área Temática: Arterial e Endovascular Instituição: Centro de Treinamento em Cirurgia Vascular e Endovascular - Vasculon Londrina- PR Autores: Alanna Silva Huk, Ricardo Bernardo da Silva Co-autores: Gustavo Gern Junqueira, Joao Lucas de Figueredo Faria, Ana Cristina Pires Balbella, Bruna Schmelzer Palavra Chave: Revascularizacao Infrainguinal, Faixa de Smarch, Complicacoes

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3 em peças isoladas), pertencentes ao departamento de ciências morfológicas de uma fac-uldade de medicina privada localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). Todas as peças foram tratadas com a injeção de formol a 50% introduzidos na veia jugular interna e subse-quente conservação em solução constituída de água e formol a 50%. Resultados: Em cerca de 76,2% dos arcos da aorta dissecados (16), o padrão anatômico foi o comum, com o arco originando os três feixes vasculares (TBC, ACCE e ASE). Em cerca de 4,8% das dissecações (1) o arco da aorta possuía um feixe vascular a mais, sendo este representado pela AVE. Em 9,5% dos casos (2) foi encontrado uma variação dupla do arco da aorta em que a ACCE saía de um tronco junto ao TBC e a ASE saía de um tronco junto a AVE. Em 4,8% (1) dos casos foi encontrado uma variação do arco da aorta em que a ACCE saía de um tronco junto com o TBC e em 4,8% (1) a ACCE era ramo do TBC. Conclusão: As variações anatômicas no arco da aorta são comuns de serem encontradas, mesmo que esta não reflita em sinais clínicos nos pacientes. Dessa forma, cabe aos cirurgiões atentarem para essa possível variação quando for necessário o acesso vascular aos membros superiores ou a cabeça a partir do arco da aorta e de seus ramos.

Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: Escola de Medicina Souza MarquesAutores: Bernardo Pires de Freitas, Arturo Costa Vaz Vaqueiro, Tereza Cristina Abi-Chahin PereiraPalavra Chave: Arco da Aorta, Variações Anatômicas, Anatomia

2019804 - Vasculite por TB

INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) é uma infecção crônica com alta incidência no Brasil. Em-bora curse frequentemente com acometimento do pulmão, apresentações extra-pulmonares simulam doenças vasculares e outras. Depois de penetrar no organismo pela via respiratória, o M. tuberculosis pode disseminar-se e instalar-se em qualquer órgão. A maioria das formas extrapulmonares acontece em órgãos sem condições ótimas de crescimento bacilar, sendo quase sempre de instalação insidiosa e evolução lenta. Até o momento, só não há descrição de tuberculose em unha e cabelo. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo feminino, 34 anos, foi internada no hospital pela reumatologia por apresentar entre outros sintomas dor em membros inferiores e cianose em pododáctilos de MIE. Relatava duas trocas valvares por febre reumática. Ao exame físico apresentava ausência de pulsos desde femoral bilateral com perfusão e temperatura diminuídos. Submetida a ultrassom Doppler que evidenciou fluxo monofásico em todo sistema arterial com artérias afiladas. Medicada com corticóide e submetida a anticoagulação por apresentar imagem típica de arterite de Takayasu (AT), apresentando melhora do quadro. No dia seguinte foi realizado ecocardiograma com lau-do de folhetos espessados e vegetações sendo então suspenso corticoide e iniciada an-tibiotioterapia, tendo alta para tratamento domiciliar. Paciente retorna ao serviço um mês após com piora da dor em MMII, cianose fixa do 2o ao 4o pododáctilos e hemorragia sub-aracnóidea por aneurisma basilar visibilizado em tomografia computadorizada (TC). Após tratamento neurovascular e recuperação neurológica evoluiu com dor lombar e dispneia sendo realizados ressonância magnética de coluna e angioTC co diagnóstico de discite de T10 a L4 e pseudoaneurisma micótico da aorta. RESULTADO: Paciente evoluiu a óbito por provável causa cardíaca após um mês de internação, sem ter realizado novos exames. To-das manifestações de endocardite, vasculite e espondilodiscite foram compatíveis com TB apesar de raras em paciente sem doença no pulmão e imunocompetente. Padrão da vas-culite, ausência de resposta à antibioticoterapia com culturas negativas afastaram infecção bacteriana. CONCLUSÃO: TB é importante diagnóstico diferencial de AT, apesar de muitas vezes ser um difícil diagnóstico, devemos nos atentar as manifestações extra-pulmonares da TB que podem imitar outras doenças.

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Área Temática: Arterial e EndovascularInstituição: PUC CampinasTítulo: Vasculite por TBAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Marina Trino de Moraes Chequi, Gabriel Viarengo, Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Gabriela Pazanese Barreira, Antonio Claudio Guedes Chrispin, Vitor Dincao Sanches, Claudio Roberto Cabrini Simões, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu, Northon Augusto de Jesus Perretti, Giulia Reis Longui Adami, Amalia Favero.Palavra Chave: Vasculite

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Fundação Técnico-Educacional Souza MarquesAutores: Carolina Baccarini Faria da Lomba Nunes, Victoria Maranhão de Brito, Felipe Sousa Monteiro, João Fernando Cunha Rodrigues, Caroline Graça Mota Damasceno, Rafaela Valentim GoldenzonPalavra Chave:Trombose Venosa Profunda, Profilaxia, Cirurgia

2019249 - Profilaxia de Trombose Venosa Profunda em Pacientes Cirúrgicos

Introdução: A trombose venosa profunda (TVP) é uma obstrução no fluxo sanguíneo causada pela formação de um trombo nas veias do sistema profundo. Essa doença é a maior causa de óbitos de pacientes hospitalizados no mundo e, paradoxalmente, a mais evitável. O dese-quilíbrio entre a lesão tecidual, a estase sanguínea e a hipercoagulabilidade conferem maior deposição de sedimentos no coágulo e facilitam complicações. Há uma frequência maior de TVP em mulheres devido ao uso de contraceptivos orais, alterações no sistema anticoagu-lante em gestantes, além da reposição hormonal na menopausa. Objetivos: O estudo busca analisar a abordagem da profilaxia da trombose venosa profunda em pacientes cirúrgicos, ressaltando sua importância. Materiais e métodos: Foi elaborada uma revisão de literatura a partir das plataformas Scielo e Pubmed, no período entre 2000 e 2018. As palavras chaves utilizadas foram "trombose venosa profunda", "profilaxia" e "-cirurgia". Resultado: O diagnóstico da TVP é relativamente difícil, já que muitos casos não apresentam quadro clínico típico. Como método diagnóstico, o mapeamento dúplex é o padrão-ouro. Para manejo à nível ambulatorial, foi criado o modelo de predição clínica (Es-core de Wells), que avalia fatores de risco, sinais e sintomas. De acordo com "The Sirius Study", os fatores de risco podem ser separados em fatores intrínsecos, inerentes do paciente, ou desencadeadores (transitórios). Segundo os dados avaliados, pacientes com insuficiência venosa, insuficiência cardíaca crônica, obesidade e rotina em pé por mais de 6 horas, em pós-operatório, com doenças inflamatórias ou imobilização por gesso possuíam mais chances de adquirir TVP do que o grupo controle. Em "Clinical Presentation, Man-agement, and Outcomes of Deep Vein Thrombosis Based on Doppler Ultrasonography Ex-amination", é possível perceber que o aumento da idade, obesidade e diabetes mellitus são fatores de risco, sendo os últimos de maior relevância. Conclusão: A trombose venosa profunda prevalece entre pacientes hospitalizados e pode apresentar-se clinicamente de maneira silenciosa. Como 50% dos casos não apresentam quadro clínico típico, é de difícil diagnóstico. Portanto, a profilaxia é a medida mais segura. Torna-se evidente a necessidade de desenvolver uma estratégia formal de prevenção, preferencialmente utilizando o mapea-mento duplex, além da avaliação dos fatores de risco.

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202334 - Relato de Caso de Trombose Venosa Profunda Relacionada à Síndrome de May Thurner e Mutação em Fator V de Leiden

202375 - Relato de Caso: Trombose Venosa Profunda Decorrende de Compressão Extrínseca por Linfoma Não Hodking em Região Inguinal

A Síndrome de May-Thurner é descrita como uma variação anatômica pouco comum, tratan-do-se da compressão extrínseca da veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum direita. O quadro clínico estabelecido por tal variação geralmente manifesta-se com edema progressivo do membro inferior esquerdo, em indivíduos muitas vezes sem fatores de risco aparentes para doença venosa, podendo ocorrer em alguns casos mesmo em indivíduos anticoagulados. Salienta- se sua predominância no sexo feminino, entre a segunda e quarta décadas de vida, podendo ou não ter história prévia de imobilizações ou gravidez. O relato refere-se à paciente de 22 anos, do sexo feminino que foi diagnosticada, por meio do Eco Doppler de membros inferiores, com trombose venosa profunda em membro inferior es-querdo em 2015, aos 18 anos. Nesse contexto, foi feita a avaliação do perfil de coagulação da paciente que denotou mutação em heterozigose no fator V de Leiden. Nesta data apre-sentava sobrepeso e fazia uso de anticoncepcional oral. Após alta hospitalar prosseguiu com cuidados terapêuticos ambulatoriais, sendo interrompido o uso do mesmo e introduzido Coumadin (7mg) e Cloridrato de metformina (500mg - 3 vezes ao dia) associados à alter-ações do estilo de vida. Vale ressaltar que a paciente teve perda ponderal de 25 kg nos 18 meses seguintes. Em abril de 2017 o anticoagulante foi suspenso porém, em maio seguinte a paciente apresentou novo episódio de TVP. Dessa forma, foi realizada uma Tomografia Computadorizada da Pelve devido à suspeita da Síndrome de May Thurner. Na presente data, após a segunda alta hospitalar, faz profilaxia com Varfarin (20 mg) sem a colocação de prótese endovascular. A Síndrome de May Thurner pode determinar quadros de TVP assim como graus variáveis de insuficiência venosa profunda. Diante disso, o diagnóstico precoce de tal condição mostra-se essencial no contexto da profilaxia de eventos trombóticos. At-ualmente, a abordagem endovascular da alteração promovida por essa patologia representa um significativo avanço no tratamento dessa síndrome. Vale ressaltar, contudo, que a escol-ha terapêutica é individualizada e deve considerar o contexto clínico do paciente.

INTRODUÇÃO: A trombose venosa profunda (TVP) descreve-se como a formação de trom-bos dentro de veias profundas, podendo ser classificadas tanto como obstrução parcial como oclusiva, apresentando cerca de 80-95% dos casos em membros inferiores. Os acha-dos principais são insuficiência venosa crônica, demarcada principalmente por edema e/ou dor em membros inferiores, e embolia pulmonar. Dentro da fisiopatologia da TVP, o es-tado trombofílico em pacientes diagnosticados com câncer se faz principalmente por uma interação direta entre as células neoplásicas e o sistema hemostático, na qual se encaix-am moléculas pró-coagulantes como fator tecidual e pró-coagulante neoplásico, podendo o último estar associado a produção de citocinas, fator de necrose tumoral e substâncias pró-angiogênicas como fator de crescimento do endotélio vascular, ativando a cascata de coagulação. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo feminino, 61 anos, branca, apresentou edema indolor em membro inferior esquerdo de início insidioso, sendo suspeitado de TVP, realizando subsequente ultrassom Doppler (US-D). RESULTADOS: Ao exame complemen-tar, constatou-se a presença de uma massa na região inguinal, a qual foi encaminhada para biópsia posteriormente. Entretanto, não havia presença de TVP. A biópsia revelou linfoma

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Escola de Medicina Souza MarquesAutores: Juliana Alves Calvo Barbosa, Fernanda de Sousa TorracaCo-autores: Giovana Abunahman Conti, Lucas Vahia Concy, Marco Antonio Alves AziziPalavra Chave: Síndrome de May Thurner, Trombose Venosa Profunda, Mutação no Fator V de Leiden

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não-Hodking grosseiramente nodular contendo hiperplasia reacional exuberante com atip-ias. Paciente evoluiu com exacerbação súbita do edema e quadro álgico não presente até o momento, levando ao médico responsável solicitar um novo US-D, com o diagnóstico de trombose extensa de veias femorais comum e superficial e veia poplítea com compressão em região inguinal pela massa tumoral. CONCLUSÃO: Diante do exposto, foi iniciado antico-agulação com enoxieparina 60 mg, 12-12h, por 3 dias e rivaroxabana 15 mg via oral, 12- 12h, por 3 semanas. A paciente fez uso contínuo de 20 mg 1 vez ao dia por 6 meses para o trata-mento da TVP. Após alta hospitalar, foi encaminhada para oncologia para redução da massa tumoral por meio da quimioterapia.

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: FASBAutores: Thiago Melo do Espírito Santo, Bruno Borges Dias, Camila Cássia Canzi, Arthur Henrique Schmidt CerqueiraCo-autores: Marcos Vinicius da Costa Sousa, Gabriela Ricardi, Guilherme Cesar do Nascimento Piñeyrúa, Karoliny Andrade Wobido, Tassia Peixoto RibeiroPalavra Chave: Trombose

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: FASBAutores: Thiago Melo do Espírito Santo, Guilherme Cesar do Nascimento Piñeyrúa, Marcos Vinicius da Costa SousaCo-autores: Karoliny Andrade Wobido, Bruno Borges Dias, Camila Cássia Canzi, Arthur Henrique Schmidt Cerqueira, Gabriela Ricardi, Tassia Peixoto RibeiroPalavra Chave: Trombose

202567 - Relato de Caso: Trombose Venosa Profunda Pélvica em Ligamento Redondo no Puerpério

INTRODUÇÃO: o tromboembolismo venoso (TEV) na gravidez é uma importante causa de morbidade e mortalidade e o risco de TEV aumenta de cinco a dez vezes, podendo chegar até 20 vezes no puerpério, quando comparado ao de mulheres não gestante na mesma idade. A gestante apresenta três componentes etiopatogênicos da tríade de Virchow: estase (compressão das veias cava e ilíaca comum esquerda pelo útero gravídico e diminuição do tônus venoso), hipercoabilidade (secundaria a indução da síntese hepática dos fatores VII, VIII e X de coagulação, aumento do fibrinogênio e diminuição da síntese da proteína S) e lesão endotelial (ocorre nidação, remodelação endovascular das artérias uteroespiraladas). MATERIAL E MÉTODOS: M. F. C., feminina, 36 anos, submetida a parto normal, apresentando sangramento intenso em puerpério e sendo necessária transfusão sanguínea. Após a alta no dia 2 de pós-parto, iniciou dor pélvica intensa e continua, avaliada pelo obstetra e solicitado uma ultrassonografia com Doppler, apenas realizada no 4º dia pós-parto, e evidenciando trombose de varizes em ligamento redondo do útero. RESULTADOS: Após o diagnóstico, prontamente iniciada a terapêutica com enoxaparina 60mg de 12/12 horas subcutânea e o tratamento anticoagulante oral com rivaroxabana 15mg 12/12 horas via oral por 3 semanas e posteriormente 20mg via oral 1 vez ao dia. CONCLUSÃO: diante o exposto, a paciente evoluiu de forma assintomática, com melhora da dor no dia seguinte ao início da terapêuti-ca, mantido o tratamento por três meses. Desta forma, surge a necessidade de pesquisa de trombofilia devido caso de tromboembolismo venoso anteriormente aos 50 anos de idade associado ainda a locais não usuais.

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2019665 - Tratamento Endovascular e Trombolítico de Flegmasia Cerúlea

2018994 - Tratamento Híbrido da Trombose Venosa Iliofemoral

Introdução: Flegmasia Cerúlea Dolens (FCD) é uma condição extremamente grave onde uma trombose venosa profunda extensa compromete o retorno venoso e caracteriza-se por edema e cianose no membro acometido. O tratamento primário, por fibrinólise e angio-plastia ou trombectomia cirúrgica, objetiva restaurar o fluxo venoso. Materiais e métodos: relata-se paciente do sexo feminino, 23 anos, que apresentou quadro clínico de trombose venosa profunda maciça, há quatro anos, em que procurou atendimento devido a quadro de edema volumoso, dor, empastamento e cianose em todo o membro inferior esquerdo. Fazia uso de anticoncepcional estrogênico. Ao eco Doppler venoso, evidenciou-se trom-bose venosa profunda, sendo realizada anticoagulação sistêmica com heparina, mas sem melhora clínica. Apresentava trombofilia com níveis baixos de anti-trombina III e Proteína S e aumento expressivo da CPK. Foi submetida a interrupção de veia cava inferior com filtro recuperável Celect Cook® e trombólise com Actylise e aspiração dos trombos com sistema Angiojet®. Foi necessária implantação de dois Wallstents® em todo o sistema ilíaco femoral e foi confeccionada uma fístula arteriovenosa(FAV) com prótese de PTFEe anelada de 6mm. Resultados: após três meses, essa FAV foi fechada com sistema Amplatzer®. A paciente apre-senta apenas um leve edema; apesar disso, teve uma boa evolução; ela ainda mantém o uso de anticoagulante Apixabana e meia elástica de alta compressão. Conclusão: Os objetivos desse relato são discutir a relação entre a Flegmasia Cerúlea Dolens e a Síndrome de Coc-cket-May-Tuner, evolução clínica, exames laboratoriais e revisar os dados da literatura que versam sobre essa patologia e as possibilidades de tratamento. Não há consenso em relação ao manejo de FCD. Tratamento inicial deve incluir heparina, assim como realizado no caso apresentado. Tromboembolismo pulmonar é uma complicação importante dessa condição (30% casos), sendo, muitas vezes, necessário o uso de filtro de veia cava inferior. Ademais, a técnica de trombectomia associada à implantação de stent para o tratamento de FCD cau-sado por SMT pode aliviar sintomas e está associada com poucas complicações, tornando essa técnica um bom método de tratamento.

INTRODUÇÃO A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença potencialmente fatal e, quando acomete o segmento iliofemoral, associa-se a riscos maiores de tromboembolis-mo pulmonar, evolução para flegmasia e síndrome pós-trombótica. Esta última está asso-ciada à hipertensão venosa, cujos componentes anatômicos são a obstrução luminal e a incompetência valvular. MATERIAL E MÉTODOS Revisão bibliográfica e relato de caso de uma paciente admitida com quadro de flegmasia cerulea dolens secundária à síndrome de May-Thurner. RESULTADOS O tratamento da TVP iliofemoral apenas com a anticoagulação não oferece bons resultados a médio e longo prazos em uma parcela considerável de pa-cientes (90% terão insuficiência venosa crônica, 40% apresentarão claudicação venosa e 15% desenvolverão úlceras em 5 anos). A remoção do trombo tem benefício claro em dois grupos de pacientes com trombose iliofemoral: pacientes saudáveis, para prevenir sequelas pós-trombóticas e em pacientes com flegmasia cerulea dolens, para prevenir a progressão para gangrena venosa. O tratamento desta doença pode ser realizado através de anticoagu-lação isolada, trombectomia venosa, angioplastia com balão/stent, fibrinólise por cateter ou através de uma combinação destas técnicas. O tratamento híbrido apresenta-se como uma

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Clandio de Freitas Dutra, Marcos Giacomelli Poletto, Vinícius Victorazzi LainCo-autores: Bruna Valduga Dutra, Luana Valduga Dutra, Camila Dalla Vecchia, Mariana Vetturazzi, Gregory Strelow, Maurício Boldo, Scheila CardosoPalavra Chave: Flegmasia

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solução interessante. Com a cirurgia aberta pode- se remover uma maior quantidade dos trombos, reduzindo inclusive a dose de fibrinolítico. Já o tratamento endovascular possibilita a realização da fibrinólise por cateter, a aspiração de trombos e angioplastia de segmentos estenóticos ou ocluídos (Ex. síndrome de May-Thurner). CONCLUSÃO O tratamento híbrido é uma opção viável, segura e eficaz para o tratamento da TVP iliofemoral. Está associado a menor risco de síndrome pós-trombótica e menores taxas de recorrência.

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Santa Casa de Misericórdia de PassosAutores: Fábio Schelgshorn CamposPalavra Chave: Trombose Venosa Iliofemoral

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular de Itajubá – MG / Faculdade de Medicina de Itajubá - MG / Hospital de Clínicas de Itajubá - MGAutores: Melissa Andreia de Moraes Silva, Luiz Henrique Silva de Sordi, Naiane Toledo Cardoso, Othon José Ribeiro Pereira, Seleno Glauber de Jesus Silva, Thyago Silva Grigório, Arturo Eduardo Krupa, Rodolfo Souza CardosoPalavra Chave: Tromboembolismo Pulmonar, Trombose Venosa Profunda, Filtro de Veia Cava, Malformação

202298 - Tromboembolismo Pulmonar de Repetição em Mulher com Mal-formação Cavo-Ilíaca - Relato de Caso

O Sistema Venoso é responsável por conduzir o sangue dos capilares para o coração, e é constituído por veias e vênulas. Há dois circuitos que se integram, a circulação pulmo-nar e a circulação sistêmica. E nesta última, duas grandes veias desembocam no átrio di-reito: veia cava superior e veia cava inferior. A formação embriológica do sistema venoso retroperitoneal começa na sexta semana de gestação e é completada na décima semana. Portanto, malformações nestas veias são passivelmente explicadas por alterações durante esse período. A Persistência da Veia Cava Superior Esquerda representa a mais comum mal-formação congênita do sistema venoso na população em geral. É descrito a relação entre malformações do sistema venoso e a ocorrência de eventos tromboembólicos, como Trom-bose Venosa Profunda . Este estudo destina-se a relatar um caso de paciente portadora de malformação de Veia Cava Superior, portando também uma segunda anomalia congênita, eventos tromboembólicos (trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar) de repetição, mesmo em vigência de anticoagulação e havendo necessidade de procedimento para colocação de filtro de veia cava. Como anomalias no sistema venoso são raras e não apresentam achados clínicos exuberantes, o diagnóstico é feito tardiamente, apenas quando as complicações se apresentam. E a terapêutica baseia-se em evitar tais complicações.

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Introdução: A Síndrome da Veia Cava inferior é um quadro raro, que acomete cerca de 3% dos pacientes com insuficiência venosa crônica. Os sintomas podem variar nas formas leves, pouco sintomáticos, e nas formas graves, com dermatite ocre, varizes volumosas e úlceras venosas de repetição. Materiais e métodos: Foi relatado paciente do sexo masculino, 60 anos, agricultor, com úlceras de repetição. Na história patológica pregressa, apresentou Trombose Venosa Profunda (TVP), há 25 anos. Há cerca de sete anos, manifestou fasceite na perna direita; foi submetido a fasciotomia, cultura de tecidos e antibioticoterapia adequada, com boa evolução. O paciente apresenta recorrências anuais das úlceras, desde o início do acompanhamento. Necessita a interrupção da sua atividade laboral e uso de antibioticotera-pia a cada reincidência. No exame físico vascular, apresenta edema, dermatite ocre e varizes nos membros inferiores. Na região suprapúbica, apresenta varizes volumosas e circulação colateral tipo cava inferior na parede do abdome. Resultados: No ano de 2018, foi realizada angiotomografia, que evidenciou oclusão de toda a veia cava inferior e das veias ilíacas. Está sendo avaliada a possibilidade de tratamento endovascular com recanalização utilizando stents nas veias ilíacas e cava, devido à alta taxa de recorrência das úlceras e da sintomato-logia do paciente. Conclusão: devido à extensão da doença venosa obstrutiva, envolvendo o segmento de ambas as veias ilíacas e de toda a veia cava inferior, há chances de não conse-guir êxito no tratamento endovascular, restando a opção de realizar cirurgia aberta (bypass), com maior morbidade ou seguir com tratamento conservador, com repouso, uso de meias elásticas de alta compressão e diosmina-hesperidina.

INTRODUÇÃO: A agenesia da veia cava inferior é uma anomalia congênita rara, frequen-temente assintomática e, recentemente foi identificada como um novo fator de risco para o desenvolvimento da trombose venosa profunda (TVP) de membros inferiores (MMII) em adultos jovens. Estudos evidenciam que a trombólise intravascular é um tratamento eficaz para TVP aguda, evoluindo com menor incidência de síndrome pós-trombótica. Esse tra-balho tem como objetivo demonstrar um relato de caso de TVP de MMII associada à agen-esia de veia cava inferior (VCI), que foi tratada com trombólise intravascular. MATERIAL E MÉTODOS: Paciente de 36 anos, sexo feminino, com história de dor lombar há 4 dias, irra-diando para MMII com piora há algumas horas após realização de esforço físico. Admitida com edema de MMII associado a petéquias, mais evidentes ao nível das coxas, todos os pulsos palpáveis e boa perfusão periférica. Na internação, apresentou síncope e hipotensão, evoluindo com boa resposta à administração de volume. Tomografia computadorizada e doppler venoso evidenciaram interrupção da VCI e trombose difusa dos ramos mesentéricos superiores, veia gonadal esquerda, veia porta, veias ilíacas comuns e externas, veias femo-rais, poplíteas, tibiais posteriores, fibulares e gastrocnêmicas. Paciente foi então submetida à flebografia por punção das veias poplíteas bilateralmente, visualizando-se grande quan-tidade de imagens negativas no trajeto das veias femorais e ilíacas e presença de contraste da VCI somente até altura de L3. Após passagem de cateter multiperfurado bilateralmente, foi realizado injeção de alteplase 10mg por pulso spray e aspiração de trombos com Aspi-rex bilateralmente, mantendo-se heparina não fracionada e alteplase em bomba de infusão contínua por 48 horas. Após dois dias, paciente foi submetida à angioplastia com cateter

2019356 - Trombose Crônica da Veia Cava Inferior- Relato de Caso

2019476 - Trombose Venosa Profunda Associada à Agenesia de Veia Cava Inferior: Tratamento Trombolítico

Área Temática: Deep Venous ThrombosisInstituição: Universidade de Caxias do SulAutores: Clandio de Freitas Dutra, Sérgio Ventura Gomes Junior, Vinicius Victorazzi LainCo-autores: Bruna Valduga Dutra, Luana Valduga Dutra, Camila Dalla Vecchia, Mariana Vetturazzi, Gregory Strelow, Maurício Boldo, Scheila CardosoPalavra Chave: Veia Cava

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balão em veias ilíacas comuns e externas. RESULTADOS: Paciente evoluiu satisfatoriamente e recebeu alta hospitalar após três dias. Nos retornos de 30 e 90 dias, paciente encontra-se assintomática. CONCLUSÃO: Em pacientes jovens com TVP bilateral espontânea sugere-se investigação de malformações da VCI. O tratamento com trombectomia mecânica e farma-cológica permite rápida remoção do coágulo e tem mostrado resultado eficaz na TVP agu-da, especialmente em casos mais sintomáticos, como edema e dor importantes associado à flegmasia.

Área Temática: Deep Venous ThrombosisAutores: Vanessa de Souza Cabral, Raissa Fortuna Cavaliere, Alexandre Malta Brandão, Fernando Reis Neto, Luiz Fernando Reis, Daniel Gustavo Miquelin, André Rodrigo Miquelin, Selma Regina de Oliveira Raymundo

Área Temática: EmbolizationInstituição: Hospital Geral Roberto SantosAutores: Bárbara Sampaio Landim, Mariana Lemos de Argolo, Leonardo Cortizo de AlmeidaCo-autores: Gustavo Santos Domingues, Bruno Diego Salatiel Machado Canguçu, Renata Carvalho Martins, Aquiles Tadashi Yawata de Carvalho, Carlos Alberto Pereira Gomes, Renata Caires SampaioPalavra Chave: Fistula Carotideo-Jugular Complexa, FAV Pós Traumática, FAV Vertebro-Vertebral

2019416 - Correção Endovascular de Fistula Carotideo-Jugular Complexa Pós Traumática.

A fístula carotídeo-jugular é de ocorrência rara e quando não diagnosticada precocemente, pode associar-se a complicações graves como insuficiência cardíaca, fibrilação atrial, e trom-boembolismo. Está associada frequentemente a trauma penetrante, principalmente em razão de lesão por projétil de arma de fogo. Relata-se o caso de um paciente de 32 anos, sem co-morbidades, vítima de lesão por projétil de arma de fogo (espingarda) com vários orifícios de entrada em cervical, tórax e face a esquerda em outubro/2017, realizou uma angioto-mografia com evidenciando fístula arteriovenosa carotídeo-jugular. Foi realizada correção da Fistula por Angioplastia de Carótida esquerda com implante de Stent Revestido 7 x 37 x 135 mm(LifeStream), com bom resultado angiografico imediato e melhora da sintomatolo-gia. Paciente retornou a consulta de revisão, após 3 meses com persistência do fremido cer-vical, realizou Arteriografia de controle evidenciando: Stent pérvio e sem endoleaks, e fístula arteriovenosa em artéria vertebral esquerda e Fistula de artéria lingual direita e esquerda com fistula arteriovenosa na ultima, sendo indicado embolização. Após 3 meses foi realizada embolização de fístula vertebro-vertebral esquerda, com uso de 6 coils, arteriografia intra-operatória satisfatória. Realizada nova arteriografia após 2 meses da embolização eviden-ciando Stent pérvio e sem endoleaks, e fístula arteriovenosa em artéria vertebral esquerda ocluída e Fistula de artéria lingual direita e esquerda com fistula arteriovenosa na ultima, em programação de embolização de FAV de artérias linguais.

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2019232 - Correção Endovascular de Pseudoaneurisma Espontâneo de Artéria Poplítea em Corredor

2018999 - Priapismo de Alto Fluxo Pós Traumático Tratado com Embolização Superseletiva de Artéria Pudenda

INTRODUÇÃO: A incidência de pseudoaneurisma de poplítea oscilam de 0 a 3,5% geral-mente de etiologia traumática. Estes traumas são geralmente penetrantes e não resulta-dos de contusões. Intervenções cirúrgicas são indicadas nestes casos pra prevenir ruptura ou tromboembolismo. Podem ser realizados enxertos com interposição de veia safena ou técnicas endovasculares para exclusão do pseudoaneurisma com stents revestidos. Stents são pouco recomendados em idade jovem pela alta taxa de remodelação e baixa patência à longo prazo. MATERIAIS E MÉTODOS: Relato de caso, associado a revisão de literatura nas bases de dados Pubmed, Lilacs e Scielo. DISCUSSÃO:Paciente masculino de 24 anos, corredor, procurou atendimento devido a dor e nódulo palpável em fossa poplítea iniciado a 4 semanas. Relatava piora dos sintomas ao praticar exercício. Ao exame físico, apresentava massa palpável e não pulsátil em oco poplíteo. Realizado Doppler com laudo de provável massa cística em região poplítea sem fluxo no seu interior. Realizado ressonância magnética que evidencia imagem hipercaptante com extravasamento de contraste na mesma região, causando dúvidas sobre a presença de fluxo na lesão. Paciente em todo o momento estável, apenas com leve queixa de dor. Optado pela realização de arteriografia que evidenciou um pseudoaneurisma de 4,5 cm da artéria poplítea. Procedido com a correção endovascular da lesão. A terapêutica consistiu em: locar um microcateter no interior do pseudoaneurisma, insuflar um balão em artéria poplítea para proteção e em seguida realizar o preenchimento da lesão com Onyx. Paciente evoluiu sem intercorrências no intra e pós- operatório e segue com acompanhamento ambulatorial. RESULTADOS:No caso descrito, foi optado pelo preen-chimento e exclusão do pseudoaneurisma com Onyx. Esta técnica é geralmente usada em aneurisma saculares de artérias cerebrais. Desta forma, foi obtido resolução da lesão evitan-do-se uma abordagem cirúrgica mais invasiva, sem as desvantagens de colocação de stent em região articular em paciente jovem.

INTRODUÇÃO: O priapismo de alto fluxo é menos comum e caracteriza-se pelo aumento do fluxo arterial, na presença de retorno venoso normal. É comum o relato de antecedente de trauma perineal ou peniano e a ereção geralmente é indolor. O objetivo é demonstrar relato de caso de embolização como tratamento eficaz de priapismo de alto fluxo. MATERIAIS E MÉTODOS: Paciente do sexo masculino, 31 anos, deu entrada na emergência por colisão moto versus carro, atendido conforme protocolo ATLS. Sem sinais de fratura aos exames de imagem ou demais achados, recebendo alta após analgesia. Evoluiu com priapismo 2 horas após, sem regressão. Após 7 dias realizou doppler peniano evidenciando fístula arterioveno-sa no corpo cavernoso esquerdo. No dia seguinte, foi realizada arteriografia e embolização com micropartículas de fistula arteriovenosa em porção terminal de artéria pudenda es-querda. Ao final do procedimento não foi visualizado progressão de contraste pela fístula. RESULTADOS: Paciente evoluiu com melhora completa do priapismo, recebendo alta no 1° dia de pós-operatório, assintomático. No seguimento ambulatorial relatou ereção peniana normal. CONCLUSÃO: Diversas formas de tratamento para priapismo de alto fluxo têm sido propostas. A embolização superseletiva é uma forma de tratamento eficaz, dependendo de

Área Temática: EmbolizationInstituição: Faculdade de Medicina - Centro Universitário São CamiloAutores: Guilherme Delicato Pedroso, Gustavo Barbosa Bosquê Pires, Sergio Quilici Belczak, Nathalia Almeida Cardoso da Silva, Nathássia Pádua Domingues, Marcelo Sta-canelli de Paula, Rodrigo Marcondes de Jesus, Marcelo Soeiro Santos, Beatriz SantAna da Rocha Salvetti TeixeiraPalavra Chave: Pseudoaneurisma; Poplítea; Embolização

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uma equipe experiente na técnica e disponibilidade do material, proporcionando retorno da capacidade erétil na maioria dos casos e mínimas complicações.

Área Temática: EmbolizationAutores: Vanessa de Souza Cabral, Raissa Fortuna Cavaliere, Alexandre Malta Brandão, Luiz Fernando Reis, Daniel Gustavo Miquelin, Andre Rodrigo Miquelin, Fernando Reis Neto, Selma Regina de Oliveira Raymundo.

Área Temática: EmbolizationInstituição: Faculdade de Medicina - Centro Universitário São CamiloAutores: Guilherme Delicato Pedroso, Lara Cote Ogawa, Paula Thume Campos, Sergio Quilici Belczak, Andre Lopes Padula, Glenna Paulain Machado, Matheus Zago Soares dos Santos, Beatriz Marques Abrão.Palavra Chave: Endoleak 1A; Spring Embolization; Treatment

2019713 - Tratamento de Endoleak Tipo 1A Mediante Embolização com Molas: Relato de Caso

2019007 - Tratamento Endovascular de Pseudoaneurisma Gigante de Artéria Esplênica Associado a Pseudocisto Pancreático: Relato de Caso

INTRODUÇÃO: O reparo endovascular de aneurisma aórtico (EVAR) é uma alternativa a cirurgia aberta. Entretanto, algumas complicações ocorrem, como as endoleaks. Endoleak é um fluxo sanguíneo no aneurisma previamente tratado, aumentando o risco de ruptura dev-ido a expansão do saco aneuristático. Tipos principais de endoleaks: Proximal (1A) ou distal (1B) ao local do reparo. 1A a endoprótese não fecha completamente o colo do aneurisma proximal e o fluxo arterial está presente entre a parede do colo aórtico e o material de enxer-to. Tipo 2, preenchimento do saco por fluxo retrógrado nos vasos. Tipo 3, rasgo ou descon-exão da endoprótese. Tipo 4, usualmente visto no momento da implantação em pacientes anticoagulados devido a porosidade do enxerto. Tipo 5, aumento no tamanho do saco na ausência de visibilidade do endoleak (endotensão). MATERIAIS E MÉTODOS: Relato de caso associado a revisão de literatura nas plataformas pubmed nos ultimos 5 anos com os descri-tores "endoleak 1A", "spring embolization", "treatment". RESULTADOS: A incidência de endoleaks depende de diversos fatores, desde uma anatomia desfavorável até a habilidade do cirurgião; assim as 1A representam cerca 1,1% dos pacientes após 30 dias do enxerto. CONCLUSÃO: O tratamento do endoleak é obrigatorio e consiste em aumentar a vedação do enxerto proximal, principalmente com o uso de stents e balões para alargar a zona de aterragem ou aumentar a força radial do enxerto. Alguns trabalhos sugerem técnicas de embolização com cianoacrilato, cola de fibrina e uso de onyx, mostran-do taxas de sucesso superiores a 97%. Contudo, na literatura, a correção de endoleaks tipo 1A mediante embolização com molas, é pouco descrita.

INTRODUÇÃO: O reparo endovascular de aneurisma aórtico (EVAR) é uma alternativa a cirurgia aberta. Entretanto, algumas complicações ocorrem, como as endoleaks. Endoleak é um fluxo sanguíneo no aneurisma previamente tratado, aumentando o risco de ruptura dev-ido a expansão do saco aneuristático. Tipos principais de endoleaks: Proximal (1A) ou distal (1B) ao local do reparo. 1A a endoprótese não fecha completamente o colo do aneurisma proximal e o fluxo arterial está presente entre a parede do colo aórtico e o material de enxer-to. Tipo 2, preenchimento do saco por fluxo retrógrado nos vasos. Tipo 3, rasgo ou descon-exão da endoprótese. Tipo 4, usualmente visto no momento da implantação em pacientes anticoagulados devido a porosidade do enxerto. Tipo 5, aumento no tamanho do saco na ausência de visibilidade do endoleak (endotensão). MATERIAIS E MÉTODOS: Relato de caso

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associado a revisão de literatura nas plataformas pubmed nos ultimos 5 anos com os descri-tores "endoleak 1A", "spring embolization", "treatment". RESULTADOS: A incidência de endoleaks depende de diversos fatores, desde uma anatomia desfavorável até a habilidade do cirurgião; assim as 1A representam cerca 1,1% dos pacientes após 30 dias do enxerto. CONCLUSÃO: O tratamento do endoleak é obrigatorio e consiste em aumentar a vedação do enxerto proximal, principalmente com o uso de stents e balões para alargar a zona de aterragem ou aumentar a força radial do enxerto. Alguns trabalhos sugerem técnicas de embolização com cianoacrilato, cola de fibrina e uso de onyx, mostran-do taxas de sucesso superiores a 97%. Contudo, na literatura, a correção de endoleaks tipo 1A mediante embolização com molas, é pouco descrita.

Área Temática: EmbolizationInstituição: Hospital Geral Roberto SantosAutores: Mariana Lemos de Argôlo, Leonardo Cortizo de Almeida, Guilherme Rebello SoaresCo-autores: Vanessa Alves Carneiro e Oliveira, Bruno Diego Salatiel Machado Can-guçu, Gustavo Santos Domingues, Aquiles Tadashi Yawata de Carvalho, Carlos Alberto Pereira Gomes, Luís Eduardo Macedo West, Rafael Alves Vivas

Área Temática: EmbolizationInstituição: Hospital Geral Roberto SantosAutores: Mariana Lemos de Argôlo, Leonardo Cortizo de Almeida, Guilherme Rebello

202141 - Anomalia Rara em Sistema Venoso Profundo

Introdução: A Agenesia da Veia Cava Inferior é uma malformação congênita que apresenta prevalência de até 0,5% da população. A gênese da veia cava tem como origem 3 pares de veias: cardinais posteriores, subcardinais e supracardinais. Esses pares de veias regridem e fazem anastomoses, formando a veia cava. Durante esse período, pode acontecer de seg-mentos da veia cava inferior não se formarem ou não realizarem anastomose. Em tais circun-stâncias, o sangue dos membros inferiores e pelve retornam ao átrio direito através de veias uterinas, veia gonadal e principalmente através do sistema ázigos e hemiázigos. A alter-ação na drenagem venosa do segmento caudal do corpo, em pacientes com a agenesia de veia cava inferior, pode proporcionar maior tempo de estase sanguínea devido aos diversos caminhos alternativos que o sangue deve percorrer para que retorne ao átrio cardíaco. MA-TERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo feminino de 35 anos de idade procurou auxílio médico devido a dor de forte intensidade em região lombar, coxa ,perna e pé. Foi avaliada inicial-mente em serviço secundário com hipótese diagnóstica de oclusão arterial aguda, sendo medicada com heparina de baixo peso molecular e encaminhada em caráter de emergência ao serviço terciário. Na chegada ao hospital, paciente apresentava dor em membro inferior direito, edema e empastamento de musculatura da coxa, discreta diminuição de tempera-tura distal, e dificuldade de palpação dos pulsos distais devido a intensidade do edema. Foi submetida a exame de ultrassonografia que constatou extensa trombose venosa profunda com início em veia poplítea até veia ilíaca comum sem visibilização da calda do trombo. Ao exame de tomografia computadorizada multislice, foi possível identificar com precisão a extensão da trombose e mais, diagnosticado também ausência do segmento infrarenal da veia cava inferior, intensa de circulação venosa e anastomoses pélvicas direcionadas para o hemicorpo esquerdo, calibre aumentado de veia gonadal, ázigos e hemiazigos. RESUL-TADO: Paciente foi submetida a tratamento clínico com heparina e repouso em posição de Trendelemburg apresentando melhora significativa da dor e edema. CONCLUSÃO: Apesar da incidência ser baixa, em pacientes jovens que desenvolvem trombose venosa profunda extensa, sem fator de risco aparente, pode ser útil a realização de exame tomográfico para avaliação da drenagem venosa e diagnóstico de agenesia de veia cava interior.

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Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Luciana Helena Benetti, Vitor Dincao Sanches, Antonio Claudio Guedes Chrispin, Marina Trino de Moraes Chequi, Gabriel Viarengo, Mateus Basso Mimoto, Renan Souza Lima, Thais Cristina Faria Pacheco, Veridiana Braga Pineschi, Thalita dos Reis Ruba, Giulia Vendramini de Paula Ferreira, Rafael de Figueiredo Torres CaivanoPalavra Chave: Trombose Venosa

Área Temática: Phlebology e LimphologyCódigo: 2019372Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Londrina; Paraná; Brasil. Pro-fessor Assistente de Cirurgia Vascular - Londrina; Paraná; Brasil. Universidade EstaduAutores: Bianca Ribeiro Souza, Felipe Coelho Neto MD, MSc, Rodrigo Gomes de Olivei-ra MD, MSc, Melissa Antunes, MSc, PhD3Palavra Chave: Varizes; Telangiectasias; Escleroterapia; Extremidade Inferior.

2019372 - Avaliação do Impacto do Uso de Sistema de Resfriamento a Ar na Diminuição do Limiar de Dor em Pacientes Submetidos a Escleroterapia Líquida.

2019681 - Complicações Pós-Operatórias das Cirurgias de Varizes dos Membros Inferiores: Análise do Serviço de Cirurgia Vascular do Interior de Rondônia

Introdução: A escleroterapia química é atualmente o método de escolha pelos Cirurgiões Vasculares para tratamento de telangiectasias. Entretanto, a dor causada pelo procedimento é um dos motivos para queixas e abandono da terapêutica por parte dos pacientes. O obje-tivo desse estudo é avaliar o impacto na intensidadade da dor em pacientes submetidos a escleroterapia química com o uso de sistema de resfriamento a ar durante o procedimento. Métodos: O estudo foi realizado no Hospital Vascular de Londrina no período de junho de 2018 a agosto de 2018. Foram incluídos 230 membros de 115 pacientes entre 18 e 75 anos, classificados como C1, submetidos ao tratamento das telangiectasias de membros inferiores por meio da escleroterapia química divididos em 2 grupos: escleroterapia convencional sem refriamento e escleroterapia com utilização de sistema de resfriamento a ar. A avaliação do limiar de dor foi realizada através de escala visual analógica, aplicada imediatamente antes da realização do procedimento. Resultados: Houve redução estatisticamente significativa do escore visual analógico de dor no grupo submetido a escleroterapia com utilização de siste-ma de resfriamento a ar para manejo da dor durante o procedimento tanto em coxa quanto em perna (p<0,0001). Conclusão: O estudo revelou que o sistema de resfriamento a ar é eficaz para diminuição do limiar de dor em pacientes submetidos a escleroterapia para trat-amento de telangiectasias, oferecendo maior conforto para os pacientes.

Complicações Pós-Operatórias das Cirurgias de Varizes dos Membros Inferiores: Análise do Serviço de Cirurgia Vascular do Interior de Rondônia. Carla Cristina Gularte Liberato, Nayche Tortato Vieira, Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal - FACIMED Introdução: Pou-cos estudos avaliam as complicações relacionadas ao pós-operatório da Cirurgia de varizes. Sabe-se que todo procedimento cirúrgico possui riscos e benefícios, porém quando o ciru-rgião se depara com uma complicação pós-operatória grave em cirurgia eletiva de varizes, instala-se inquietação, dúvida e exame de nossos atos.Objetivos:Descrever a incidência das

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complicações pós-operatórias imediatas relacionadas a cirurgia convencional de varizes dos membros inferiores realizadas no interior de Rondônia.Materiais e Métodos: Realizado estu-do retrospectivo analisando os prontuários dos pacientes submetidos a Cirurgia de Varizes no período entre 2011 e 2017, realizadas em um hospital público e um hospital privado da cidade de Cacoal. Contabilizamos o número total de cirurgias, a média de idade, sexo e com-plicações pós- operatórias imediatas.Resultados: Neste período foram realizadas 640 ciru-rgias de varizes, com predomínio de pacientes do sexo feminino, 86%, sendo 76 % bilaterais.No serviço público realizamos 459 cirurgias, predominaram as unilaterais, 292 (63%); média de idade 45 anos. No serviço privado realizamos 181 cirurgias, sendo sua maioria bilaterais (89%), com média de idade 49 anos. Em relação ás complicações, destacamos a ocorrência de um caso de Trombose Venosa Profunda (TVP) unilateral (0,12%), um caso de Embolia Pulmonar maciça(33 anos e baixo risco para Tromboembolismo venoso(TEV)).Discussão: A Cirurgia de Varizes, assim como qualquer outro ato cirúrgico não está isento de riscos.Em casuística de Folino (2011), praticamente todos os pacientes apresentaram algum tipo de complicação,a mais frequente foi equimose (74.2%), TVP não foi relatada. O risco de TEV é considerado baixo o suficiente para não se considerar a anticoagulação. Dados da literatura demosntram incidência 0.15% de TVP e 0.06% de embolia pulmonar.Nosso estudo identif-icou 0,25% casos de TEV.O caso de Embolia pulmonar maciça seguida de óbito ocorreu em paciente com baixo risco de TEV.Conclusões:A cirurgia de varizes, tão constante em nosso meio, considerada de baixo risco de TEV ,deve ser melhor avaliada em relação a sua profilaxia.

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal- FACIMEDAutores: Carla Cristina Gularte Liberato, Nayche Tortato VieiraCo-autores: Amarília Cisne Gomes Uchôa, Ana Carolina de Almeida Queiroz, Daniela Novais Fialho, Elessandra Maria Silvestro, Fernanda Moura Viguini Araújo, Juliane Car-minati, Layane da Silva Matuzak, Raphaela Gonçalves Milanesi.Palavra Chave: Varizes De Membros Inferiores, Trombose Venosa Profunda

2019593 - Correlação Entre o Número de Gestações e Varizes deMembros Inferiores na População Idosa Ribeirinha do Amazonas

Introdução Varizes de membros inferiores é doença de alta prevalência na população sen-do mais frequente no sexo feminino. Existem diversos fatores de risco descritos tais como, sexo, idade, reposição hormonal e paridade. A paridade é citada em muitos trabalhos como importante fator na prevalência e evolução da doença. Objetivo Avaliar a prevalência de varizes de membros inferiores na população ribeirinha do Amazonas acima dos 60 anos e correlacionar com o número de gestações. Material e Método Em missão conjunta Unifesp e Marinha do Brasil foi coletado dados de pacientes acima de 60 anos atendidos no período de agosto de 2018 na população ribeirinha do Amazonas. No total de 1200 atendimentos, foram analisados 117 pacientes do sexo feminino com idade acima dos 60 anos. Avaliados fatores como idade, profissão, etnia. Pacientes foram classificadas clinicamente pela classifi-cação de CEAP e feito a correlação entre o grau de CEAP e o número de gestações. Resul-tados Média etária da população estudada foi de 67 anos (60 a 91 anos). Quanto a profis-são encontramos 48% (n=56) atividade na lavoura e 46%(n=54) atividade do lar, as demais profissões representaram 6% (n=7) da amostra. Quanto a etnia 96%(N=112) parda apenas 4%(N=5) branca. Na classificação de CEAP encontramos 92%(N=108) C0 e C1. A subanálise do resultado demonstrou ausência de qualquer sinal de doença varicosa em 74 pacientes dos 108 analisados como C0 e C1, ou seja 68% do grupo analisado. Apenas 7%(N=8) C2 e C3 e 1 paciente 1% C4 em perna direita e C5 relativo a esquerda. As 5 pacientes de etnia branca estavam no grupo de CEAPs mais elevados inclusive a paciente classificada em C4 e C5. Quanto ao número de gestações encontramos uma média de 8,5 gestações por paciente (0 a 20 gestações). Ao distribuirmos o número de gestações em grupos: grupo 1 - nenhuma gestação; grupo 2 - de 1 a 3 gestações e grupo 3 acima de 4 gestações não encontramos correlação entre o número de gestações e o grau de CEAP das pacientes. Conclusão Não

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encontramos correlação entre número de gestações e severidade da doença varicosa em população acima dos 60 anos na região ribeirinha do Amazonas.

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: UNIFESP - Escola Paulista de MedicinaAutores: Nakano Lcu, Demuner M, Rodrigues Ga, Garcez Gc, Kriguer Junior Rj, Martins Aq, Lara Jms, Oliveira Filho Dj, Cortez Gl, Fonseca Mbtm, Perini Vl, Guedes Neto Hj, Flumignan Rlg, Amorim Je.Palavra Chave: Varizes de Membros Inferiores

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: IDDF BrasilAutores: Solange Evangelista, Juliana Lopes, Tatiana Ferreira, Cristovam GalliCo-autores: Camilo Meyge, Rodrigo PizziniPalavra Chave: Microespuma

2019829 - Ecoguided Microfoam

202700 - Efeito da Elastocompressão de Membros Inferiores Durante Atividade Física em Ciclistas

In the past decade in Brazil, we have been witnessing a move away from venous surgery as patients seek other, less invasive and more effective courses of action. In our study from 2015- 2016, we treated 183 patients - 40% of whom had undergone surgery in the past and were dissatisfied with the results. Some of these patients had undergone up to three or more surgeries by the time they entered our study, and were seeking better alternatives - in this case, ecoguided microfoam injection. This technique allows the physician to reach deeper veins typically inaccessible to the scalpel. It also leads to significantly lower rates of recur-rence, as well as satisfying visual results for the patient. Overall, results were good and pa-tient satisfaction scores were also very positive. This was particularly true within the group of study subjects having undergone surgery in the past. This is because it easier to perform microfoam treatment on a past surgery site than it is to perform further surgery.

Introdução: As meias elásticas compressivas de membros inferiores são utilizadas em grande escala em atletas com objetivo de recuperação muscular pós treino causando aumento no rendimento físico. Quando utilizadas na prática esportiva elas têm efeito positivo na ca-pacidade dos músculos de se recuperarem e sofrerem menos lesões. Objetivos: Estabelecer relação dos efeitos do uso da meia elástica em um grupo de ciclistas durante a atividade física. Métodos: Estudo prospectivo. Foram avaliados 10 atletas, entre 18 e 40 anos, sub-metidos a dois momentos distintos: prática sem uso de elastocompressão e prática com uso de elastocompressão. A avaliação do efeito da elastocompressão foi realizada através da volumetria e perimetria do membro, lactato sanguíneo e questionário padronizado pela escala subjetiva de esforço (Escala Borg). Resultados: A média das idades foi de 34,4 ± 6,4 anos, todos do sexo masculino. O tempo médio de prática foi de 89,7 ± 1,0 minutos e a distância média percorrida nesse tempo foi de 40 km. Não houve diferença estatística entre os perímetros das pernas em nenhum dos dois momentos estudados. Não houve diferença significativa entre a variação de volume realizados nos membros inferiores antes e depois da prática física, com ou sem meia elástica. A maioria dos ciclistas apresentou nenhum ou míni-mo desconforto nos momentos estudados. Conclusão: Não houve diferença significativa nos níveis de lactato sanguíneo, nos valores de perimetria e volumetria dos membros inferiores em relação a prática de ciclismo com ou sem elastocompressão.

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Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular de Itajubá – MG / Faculdade de Medicina de Itajubá- MGAutores: Melissa Andreia de Moraes Silva, Mariana Helena do Carmo, Ana Elisa Chaves, Seleno Glauber de Jesus Silva, Thyago Silva Grigório, Arturo Eduardo Krupa, Rodolfo Souza CardosoPalavra Chave: Meias de Compressão; Esforço Físico; Teste de Esforço.

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: Faculdade de Medicina de Itajubá - MG / Hospital de Clínicas de Itajubá - MGAutores: Melissa Andreia de Moraes Silva, Brenda Mayra Fernandes de Carvalho, Seleno Glauber de Jesus Silva, Thyago Silva Grigório, Arturo Eduardo Krupa, Rodolfo Souza CardosoPalavra Chave: Meias de Compressão, Edema, Jornada de Trabalho, Doenças Vasculares

202204 - Efeito da Elastocompressão no Edema de Membros Inferiores em Profissionais da Saúde Após Jornada Vespertina de Trabalho em Centro Cirúrgico

2019292 - Estenose de Veia Ilíaca Externa Após Cirurgia de Palma e Correção Endovascular: Um Relato de Caso

Introdução: O edema de membros inferiores é um sinal precoce de Insuficiência venosa crônica, já estando bem estabelecida a relação entre sua formação e atividades laborais extenuantes. Dessa forma, medidas que previnam e minimizem a sua formação devem ser adotadas, objetivando promoção à saúde do trabalhador e prevenção da IVC. O uso de meias elásticas durante o trabalho é uma medida simples e eficaz. Objetivos: Demonstrar os efeitos do uso de meias elásticas na redução do edema em membros inferiores formado durante atividade laboral em profissionais de saúde. Material e Métodos: Foram analisadas 7 funcionárias técnicas de enfermagem do centro cirúrgico de um hospital quaternário, com idade entre 21 e 41 anos, com jornada de trabalho de 6 horas no período vespertino. As par-ticipantes foram questionadas sobre sintomas, além de terem tido mensurados os perímet-ros das regiões metatarsal, maleolar e de panturrilha e o volume dos membros inferiores, antes e após o trabalho, em duas etapas, uma sem o uso de meias de elastocompressão e outra com o uso das mesmas, através de volumetria por deslocamento de água. Resultados: Pode-se observar aumento no perímetro e volume dos membros inferiores, após trabalho sem uso de meias elásticas e redução dos mesmo com o uso da elastocompressão. Con-clusão: A utilização de meias de elastocompressão, durante jornada de trabalho vespertino, promoveu redução no edema de membros inferiores além de melhora nos sintomas como dores, cansaço e sensação de peso nas pernas.

INTRODUÇÃO: As técnicas endovasculares revolucionaram o tratamento das doenças ve-nosas oclusivas. Entretanto em casos refratários ou não adequados ao tratamento endovas-cular, a cirurgia aberta é uma opção a ser lembrada. O tratamento cirúrgico das oclusões do sistema venoso profundo tipicamente envolvem confecção de pontes, que podem ser associadas segundo alguns autores, a confecção de fístulas arteriovenosas, com o intuito de melhorar o resultado cirurgico. Em casos selecionados, podemos associar a técnica cirúrgi-ca aberta com procedimentos endovasculares na correção da doença veno-oclusiva com o objetivo de aumentar a sua patência e durabilidade. MATERIAL E MÉTODOS: Descreve-mos um caso de um paciente masculino de 43 anos, sem comorbidades conhecidas, que

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foi submetido a uma biópsia excisional de linfonodo inguinal à direita aso 19 anos de idade, que culminou com lesão diereta de veia femoral e ligadura da mesma no ato operatório. Desde então o paciente vem sofrendo sintomas importantes e sinais de insuficiência venosa crônica no membro acometido. Com 39 anos de idade, foi submetido a cirurgia de Palma direita-esquerda em outro serviço, com relativa melhora dos sintomas, porém 2 anos após, houve nova piora dos sintomas, no entanto, desta vez, em ambos os membros inferiores. RE-SULTADOS: Realizamos então angioplastia com 2 stents convencionais 14x80 em veia ilíaca externa esquerda e angioplastia com balão do segmento estenótico da safena magna es-querda no bypass venoso. Foi então levantada a discussão da etiologia da estenose de veia ilíaca externa esquerda após a cirurgia de Palma, visto que não havia intervenções prévias do lado esquerdo, e a etiologia da estenose do bypass em área for a de anastomose, sendo provaveis estenoses relacionadas a hiperfluxo. Após o procedimento, o paciente apresentou melhora importante das queixas, e o aspecto ectoscópico também se mostrou satisfatório desde o pós operatório imediato. CONCLUSÃO: Concluimos que o tratamento endovascular para complementação da cirurgia de Palma pode ser considerado e muito benéfico para o resultado final do procedimento, mesmo sendo realizado em um segundo tempo.

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJAutores: Luiza Máximo Cunha Pinto, Ana Cristina de Oliveira MarinhoCo-autores: Gaudêncio Espinosa Lopez, Luciana Moura Farjoun da Silva, Marcio Gomes Filippo, Rivaldo José de Melo Tavares, José Luiz Telles da Fonseca, Giovanni Menichelli Di Luccio, Pedro Vaz Duarte, Thiago Fagundes Fillipo, Camila Chulvis do Val Ferreira, Layla Salomão Eulálio da Costa Santos Azambuja, Marcus Vinícius Bittencourt Bueno, Harold Benjamin Aranibar Crespo, Dhaniel Morgado de FreitasPalavra Chave: Reconstrução Venosa Cirúrgica, Bypass Venoso, Procedimento de Palma, Doença Venosa Obstrutiva

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: Hospital Regional Darcy VargasAutores: George Luiz Marques Maia (Maia,GLM)Co-autores: Jorcelino José da Silva Junior (Junior,JJS)Palavra Chave: Cateter, Hemodiálise, Ecodoppler

2019662 - Implante de Cateter para Hemodiálise Ecoguiado e com Auxilio da Radioscopia

Introdução: Implante de cateter para hemodiálise tornou-se procedimento frequente devido ao crescimento do numero de pacientes com insuficiência renal cronica dialítica. Material e Métodos: Métodos: Foram avaliadas 413 punções supra claviculares entre janeiro de 2016 até junho de 2018. As variáveis analisadas foram pacientes sem implantes prévios e pacientes com implantes prévios. Principal objetivo foi comparar as importância das duas técnicas para o sucesso do procedimento Resultados: Nas 413 punções avaliadas, 174 foram primárias e 239 foram em pacientes com uma ou várias punções prévias. Pacientes com complicações em outras clinicas foi de 41 casos. A taxa de insucesso nas punções foi insignificante, sendo raro mais de uma punção. Conclusão: A punção supra clavicular com auxílio do eco doppler para colocação de cateter para hemodiálise, e o complemento do procedimento com uso da radioscopia traz segurança e certeza de um bom resultado.

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2019025 - Linfedema Primário Congênito- Relato de Caso eRevisão de Literatura

2019501 - Perfil de Amputações Realizadas em um Hospital Público na Região da Amazônia Ocidental

Linfedema Primário Congênito- Relato de Caso e Revisão de Literatura. Carla Cristina Gu-larte Liberato, Nayche Tortato Vieira, Amarília Uchôa, Ana Carolina Queiroz, Daniela Fialho, Elessandra Silvestro, Fernanda Araújo, Juliane Carminati, Layane Matuzak, Raphaela Milanesi.FACIMED, Cacoal-RO. Introdução: O linfedema é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo de líquido intersticial de alta concentração proteica, decorrente de insuficiência da drenagem linfática por anormalidades congênitas ou adquiridas do sistema linfático. Clas-sificados como primários, quando a alteração é idiopática, conforme a idade de manifes-tação do sintomas, denominam-se doença de Milroy (congênita - do nascimento aos 2 anos de idade) e doença de Meige (entre 10 e 35 anos de idade).Caso: Lactente de oito meses do sexo masculino, previamente saudável, manifestando edema firme da perna e pé es-querdos desde o nascimento com evolução progressiva. Sem sinal de godet, outros sinais inflamatórios ou limitação articular;exame físico vascular sem alterações; alterações mor-fológicas ausentes;sem manifestação de quadros infecciosos até o momento. Nascido de parto cesárea,gestação a termo sem intercorrências.Genitores desconhecem história familiar. Realizado investigação ultrassonográfica, dentro da normalidade.Apresentação consistente com Doença de Milroy. Iniciada terapia multidisciplinar, associando drenagem linfática (tera-pia manual complexa) ao uso de bandagens para compressão do membro afetado. Devido a dificuldade cognitiva da genitora não houve progresso na terapia compressiva. Mantido apenas drenagem linfática em dias alternados, com resposta pobre. Confeccionada meia de gorgorão, sem adaptação. Atualmente,edema permanece estável. Optamos pelo uso de meia elástica de compressão 30- 40mmHg, a qual iniciará o uso em breve. Discussão: A Doença de Milroy é rara, caracterizada por anaplasia/hipoplasia dos vasos linfáticos e edema dos membros inferiores, geralmente bilateral, podendo cursar com hidrocele, celulite recor-rente e alterações ungueais.A literatura aponta como opção de tratamento a associação de terapia compressiva a drenagem linfática sequencial.Dificuldades econômicas, o déficit de compreensão dos riscos de linfangite de repetição, inviabilizam o tratamento, cursando com alterações tróficas de pele, edema permanente e ulcerações. Palavras-chave:Doença de Mil-roy;linfedema congênito

Perfil de Amputações Realizadas em um Hospital Público na Região da Amazônia Ociden-tal Carla Cristina Gularte Liberato, Nayche Tortato Vieira, Diogo de Barba, Rômulo de Lima Moreno. Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal - FACIMED Introdução:A amputação é o procedimento cirúrgico mais antigo e significa retirada, geralmente, cirúrgica, total ou parcial de um membro. Levantamentos epidemiológicos brasileiros inferem que o diabe-tes e o trauma direto são os responsáveis pelo grande número de amputações em nosso país. Em uma realidade que se acredita ser semelhante a de outros estados, mas até o pre-sente momento sem dados capazes de corroborar esta inferência, Rondônia aparece sem qualquer tipo de levantamento que apresente ao menos uma amostra significativa da real-idade dos pacientes que estão inseridos nesta condição.Objetivos:Determinar o número de

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: Faculdade de Ciências Médicas de Cacoal- FACIMEDAutores: Carla Cristina Gularte Liberato, Nayche Tortato VieiraCo-autores: Amarília Cisne Gomes Uchôa, Ana Carolina de Almeida Queiroz, Daniela Novais Fialho, Elessandra Maria Silvestro, Fernanda Moura Viguini Araújo, Juliane Carmi-nati, Layane da Silva Matuzak, Raphaela Gonçalves Milanesi.Palavra Chave: Linfedema Congênito, Doença de MIlroy (C15.604.496)

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amputações realizadas em um Hospital Público do interior de Rondônia entre 2013 e 2015; determinando as causas destas amputações e as comorbidades.Materiais e Métodos: No período de Janeiro de 2013 - Dezembro de 2015 foram realizados 173 amputações, 114 em homens e 59 em mulheres, a idade média foi de 59,1 anos, sendo 59,1 anos nos homens e 58,4 anos nas mulheres.Em relação ao porte da cirurgia e tipo de anestesia utilizada, consta-tou-se que a maior parte dos procedimentos foi classificado como procedimento de porte médio (n=109), e realizados com bloqueios anestésicos loco-regionais (n=150). Os proced-imentos sob anestesia geral (n=24) ocorreram em pacientes com maior média de idade ou politraumatizados. O tempo médio despendido para a realização do procedimento foi de 45 minutos..O Diabetes Mellitus foi a causa principal de amputação.Discussão:A associação de idade avançada e diabetes aumenta o risco de lesões em membros inferiores, expondo os pacientes a alto risco de amputação.Vivemos no presente uma verdadeira epidemia de Dia-betes e suas complicações, atuar de forma ativa, com identificação dos pacientes com risco evita amputações em cerca de 90%.Conclusão: Corroborando com a literatura o Diabetes e suas complicações, o pé diabético, continua sendo a principal causa de amputações, predis-pondo os pacientes nessa condição com um risco a quarenta vezes maior.Tais dados servirão de apoio para estudos seqüenciais com objetivo instituir programas de prevenção.

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal - FACIMEDAutores: Carla Cristina Gularte Liberato, Nayche Tortato VieiraPalavra Chave: Amputação - Hospital Público - Amazônia Ocidental

2019174 - Pseudoaneurisma Traumático Venoso em Membro Inferior - Relato de Caso

INTRODUÇÃO Pseudoaneurisma venoso em membros inferiores é entidade rara, tendo na literatura relato de 3 casos de pseudoaneurisma em veia safena. Relatamos um caso em paciente de 14 anos que após trauma contuso em região de coxa apresentou abaulamento em face medial onde foi diagnosticado um pseudoaneurisma venoso trombosado sendo realizado a ressecção cirúrgica com anestesia local. Introdução O pseudoaneurisma é defini-do como a dilatação de um vaso onde não encontramos a presença de todas as camadas constituintes da parede vascular. A principal causa é a traumática e sua prevalência é mais descrita no território arterial sendo os relatos no território venoso raros. Na literatura existem poucos casos descritos de pseudoanerisma venoso em território de safenas. Os poucos re-latos sempre associados a trauma na região. O objetivo do trabalho é relatar um caso de pseudoanerisma venoso em paciente jovem pós trauma em coxa. Descrição do Caso Paci-ente de 14 anos, parda, solteira, estudante. Refere trauma contuso em região anterio-medial de coxa esquerda a 4 anos. Após o trauma apresentou abaulamento na região com cresci-mento progressivo, de início apresentava-se compressível, porém gradualmente tornou-se endurecido e parada de crescimento estabilizando em 2 cm de diâmetro. Atualmente com dor esporádica no local de fraca intensidade sendo a principal queixa da paciente de caráter estético. Negava outras alterações. Ao exame físico geral paciente não apresentando alter-ação a não ser presença de massa endurecida em região medial de coxa esquerda, não ade-rida a planos musculares, aproximadamente 2 cm de diâmetro, sem sinais inflamatórios, sem ulcerações porém com área amolecida sugerindo conteúdo líquido no interior da massa. Ao ultrassom modo B apresentando massa bem delimitada de conteúdo misto em região medi-al de coxa esquerda com continuidade com veia tributária de coxa sugerindo pseudoaneu-risma venoso. Conduta foi a ressecção cirúrgica com anestesia local com extração comple-ta da massa onde foi identificada a presença de pseudoaneurisma venoso trombosado de tributária de veia safena. Paciente teve boa evolução sem complicações no pós operatório e acompanhamento. Referências 1. Elsaadany AM1, Alaeddin FH, Alsuhaibani HA. A rare case of iatrogenic pseudoaneurysm of the left brachiocephalic vein after central venouscatheter-ization treated with thrombin injection. Cardiovasc Intervent Radiol. 2014 Aug;37(4):1083-6 2. Fu Y1, Fu Y2, Lai Y3. Blunt traumat

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Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: UNIFESP - Escola Paulista de MedicinaAutores: Nakano Lcu, Demuner M, Rodrigues Ga, Garcez Gc, Kriguer Junior Rj, Martins Aq, Lara Jms, Oliveira Filho Dj, Cortez Gl, Fonseca Mbtmd, Perini Vl, Guedes Neto Hj, Flumignan Rlg, Amorim Je.Palavra Chave: Pseudoaneurisma Venoso

Área Temática: Phlebology e LimphologyInstituição: Vaskupien Clínica VascularAutores: Felipe Jose Skupien (Skupien FJ)Co-autores: Joel Kengi Hosoume (Hosoume JK)Palavra Chave: Trombose Induzida pelo Calor Endovenoso, EHIT, Recurrent EHIT, Endovenous Heat Induced Thrombosis

2019508 - Trombose Induzida pelo Calor Endovenoso Pós Ablação com Laser: Recorrência e Progressão Após Tratamento.

O tratamento de ablação térmica endovenosa hoje é o tratamento de escolha para insufi-ciência de safenas e uma das complicações bem estabelecidas é a trombose induzida pelo calor endovenoso (EHIT). Material e métodos: Revisamos na literatura estudos que trata-vam de EHIT buscando na plataforma Pubmed e Lilacs artigos publicados com os termos "EHIT", "recurrent EHIT" e "endovenous heat induced throm-bosis". Relatamos um caso de EHIT após ablação endovenosa com laser (EVLA), que foi diagnosticada aos 6 dias de pós operatório como classe 2, assintomática, tratada com rivaroxabana e resolução do quadro. No final do segundo mês pós operatório, apresentou novo trombo na Junção safeno femoral, desta vez, sendo classe 3, novamente assintomática, para qual iniciou novo tratamento usando rivaroxabana como anticoagulante oral, com pla-no de tratamento durante três meses. Discussão: a incidência de complicações trombóticas na literatura é estimada em torno de 1,7 %, sendo 1,4% destas, classificados como EHIT 2, 3 ou 4. Está relativamente aceito que casos de EHIT 2,3,4 podem ser tratados com anticoag-ulação, mas há carência de evidências fortes para tal conduta. Como possíveis preditores de risco para EHIT estudam-se várias hipóteses, mas raros fatores encontram consenso. Entre eles identificamos o sexo masculino, índice de massa corporal, idade, o score de Caprini, o tratamento da veia safena interna (em comparação com outras veias), diâmetro da veia, competência da válvula terminal, distância da Junção com sistema venoso profundo, história de trombose venosa prévia, trombofilia, ablação térmica com laser (em comparação à ra-diofrequência), o comprimento de onda e o tipo de ponteira do endolaser, múltiplas flebec-tomias simultâneas, classificação CEAP. Resultados: Não encontramos na literatura o relato de trombose recorrente após seu devido tratamento. No caso relatado, a possibilidade de tratamento anticoagulante convencional, assegura parcialmente a conduta no tratamento de EHIT, mas as causas da recorrência, permanecem não esclarecidas, assim como a duração do tratamento e a extensão de profilaxia secundária. Conclusão: São necessários mais estu-dos que permitam melhor entendimento das condições de risco, da duração do tratamento, da necessidade de profilaxia primária e secundária nos casos de trombose induzida por cal-or endo venoso.

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2018973 - Realidade Aumentada no Diagnóstico e Tratamento de Varizes.

2019182 - Complicação em Lesão de Artéria Gastrocnêmia

Introdução Para discutir a importância da Realidade Aumentada (R.A) no tratamento de varizes buscou-se comparar as regiões de maior discrepância o que é observável sob a visão direta, comparado ao observável com a R.A. A diferença após o uso da tecnologia possibilitou identificar e quantificar as proporções de veias que não são visíveis a "ol-ho nu", comparando suas quantidades. Materiais e métodos Foram selecionados 11 pacientes com CEAP 2 a 5, onde se dividem em 36% do sexo masculino e 64% do sexo feminino. A coleta da amostragem considerou 39 áreas na região das pernas, fotografadas e marcadas por um observador único de todas as etapas. Utilizou-se um filtro plástico adesivo de 10x10 cm sobre a pele na região selecionada. As áreas com veias visíveis a "olho nu" marcadas na cor azul,e na cor verde aquelas identificadas pelo aparelho. O estudo foi realizado em junho de 2018, com 39 áreas demarcadas com CEAP II, III, IV,V apresentan-do idades entre 32 e 73 anos. Após o exame clinico, o examinador identifica as áreas que sugerem maior presença de veias reticulares sub-dermicas não-visíveis e que apresentem microvarizes associadas (critério de inclusão). Realizado fotografias seriadas, da região sem marcação, posteriormente com plástico e com marcação das veias visíveis (% azul), e poste-riormente após a RA e marcação das veias então identificáveis (% verde). Resultados Como média geral, o trabalho demonstrou um percentual de 65.97% de veias não identificadas sob observação direta, considerando as áreas mais acometidas pelas microvarizes. As maiores diferenças foram observadas em pequenas telangiectasias, onde a área de 10X10 cm a redor apresenta grande quantidade de veias nutrícias sub-dérmicas. A maior diferença identifica-da nesse estudo foi de 93.38% da área, onde pequenas telangiectasias estavam conectadas a uma extensa rede de nutrícias reticulares, invisíveis a olho nu, mas identificáveis pela RA. Foi observada uma média geral alta de discrepância entre as áreas com e sem o uso dessa tecnologia, de 65,9%. Conclusão A tecnologia criada comprovadamente atende o objetivo de aumentar a identificação das veias. Existem áreas que mais de 90% das veias só são iden-tificáveis com RA e a média geral do trabalho foi de 65,9%. O trabalho conclui que algumas áreas, sem a tecnologia, apenas aproximadamente um terço dessas veias são visíveis. O que pode influir no resultado e no êxito do tratamento.

Introdução: Pseudo-aneurismas ou falsos aneurismas são causados por rotura da pare-de arterial com extravasamento de sangue que é contido pelos tecidos vizinhos. A rotu-ra parcial da parede do vaso impede retração e trombose das extremidades lesadas. Nes-sas condições, é freqüente o sangramento ativo ou a formação de um pseudo-aneurisma, quando a hemorragia é contida pelas estruturas musculoaponeuróticas, e o hematoma tem comunicação com a luz arterial, transmitindo pulsatilidade, podendo expandir-se progres-sivamente e comprimir estruturas vizinhas ou romper-se. Os pseudo-aneurismas traumáti-cos podem ser resultantes de traumas diretos, de projéteis ou instrumento perfurocortante, por traumas fechados ou iatrogenia, como por embolectomia, angioplastia e até mesmo por acupuntura. Nos pseudo-aneurismas traumáticos, pelo grande hematoma que em geral ocorre, a presença do pseudoaneurisma só é detectada tardiamente. Material e método: Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino de 15 anos que apresentava pseu-doaneurisma artéria gastrocnêmia que teve seu diagnóstico realizado por apresentar dor por compressão dos compartimentos adjacentes 15 dias após trauma no local. Resultado: Paciente foi submetido a cirurgia de exploração no local do hematoma com drenagem do mesmo e descoberta de corpo estranho no local. Evoluiu sem queixas no pós-operatório e com pulsos distais palpáveis, diminuição do edema e melhora importante da dor. Conclusão:

Área Temática: Phlebous Aesthetic:Título: Realidade Aumentada no Diagnóstico e Tratamento de Varizes.Autores: Thiago Azevedo RochaPalavra Chave: Veinviewer, Varizes, Estética

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Pesudoaneurisma de artéria gastrocnêmia é raro e geralmente são secundários a traumatis-mos locais ou por ferimentos perfuro-contusos. O vaso mais frequentemente acometido é a artéria femoral comum, que comumente é alvo de procedimentos invasivos diagnósticos ou terapêuticos. Pseudo-aneurisma de artéria gastrocnêmia é raro e etiologias diversas são relatadas na literatura.

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: PUC CampinasAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Giulia Ferreira de Paula Vendramini, Gabriela Pazanese Barreira, Vitor Dincao Sanches, Ana Leticia Luchiari Ferrari, Northon Augusto de Jesus Perretti, Luciana Helena Benetti, Cassia Yumi Yamamoto Takano, Mateus Basso Mimoto, Renan Souza Lima, Thais Cristina Pacheco, Patricia Yume Sakamoto, Rafael Figueiredo Torres Caivano.Palavra Chave: Pseudoaneurisma

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: Hospital Madre TeresaAutores: Luísa Assis SouzaCo-autores: Adriano José de Souza, Bruno de Lima Naves, Claúdio Santana Ivo, Bruna

2019683 - Dissecção de Artéria Vertebral por Quiropraxia - Relato de Caso

Introdução:A dissecção arterial ocorre quando há comprometimento da integridade es-trutural da parede arterial, permitindo que o sangue permeie entre as camadas e assim,u-ma luz falsa surge no espaço onde o sangue penetra na parede do vaso. Um sintoma frequente na fase aguda desse evento é a dor,causada pela ativação de nociceptores da distensão da parede do vaso devido ao hematoma.A lesão da artéria vertebral represen-ta 0,53% dos traumas não penetrantes e a incidência de AVC nestas lesões pode atingir 25% e a mortalidade 8% .A dor de cabeça e pescoço associada à dissecção,presente em 60-90% dos casos,geralmente pode ser tratada com analgésicos simples. Fatores intrínsecos relacionados à integridade da parede do vaso e fatores extrínsecos,incluin-do pequenos traumas,contribuem para a formação da dissecção.Embora pouco descri-ta,a manipulação quiroprática do pescoço,uma prática relativamente nova no Brasil,é um destes fatores,que consiste na terapia manual de manipulação articular.O duplex scan do segmento acometido é uma opção para rastrear suspeita de dissecção e/ou para mon-itorar a terapia. As evidências sugerem que não há vantagem da anticoagulação sobre o tratamento antiplaquetário. Metodologia:Paciente M.E.A.S., feminina, 32 anos, previa-mente hígida. Encaminhada ao departamento de imagem para realização de duplex scan de artérias carótidas e vertebrais com relato de dor aguda em face lateral esquerda de pescoço, iniciada após prática de quiropraxia.Ao exame, observou-se dissecção de artéria vertebral esquerda e aumento da velocidade de fluxo neste seguimento.Resultados: Di-agnóstico por duplex scan arterial de carótidas e vertebrais, o qual identificou lesão dis-secante em artéria vertebral esquerda, com alteração de velocidade de fluxo devido à resistência provocada pela compressão exercida pelo hematoma.Confirmação diagnósti-ca por angiorressonância.Conclusão:O conhecimento das possíveis causas de dissecção arterial é fundamental na condução dos casos clínicos e na avaliação dos exames de imagem, possibilitando diagnóstico e tratamento precoces. Novas práticas baseadas em terapias manipulativas da coluna cervical, como a quiropraxia, envolvem rotação abrup-ta e flexo-extensão do pescoço, podendo ocasionar dissecção arterial devido ao trauma local e, até mesmo, acidente vascular cerebral isquêmico e ataque isquêmico transitório.Essa prática merece atenção e conhecimento da comunidade científica a fim de se evitar os danos consequentes à lesão dissecante.

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Lopes Naves, Iara Assis Souza, Luciana Teixeira FernandesPalavra Chave: Quiropraxia, Artéria Vertebral, Dissecção

2019820 - Iatrogenic Innominate Vein Injury by Hemodialysis Catheter, Successful Endovascular Repair.

2019420 - Pseudoaneurisma e Fístula Arteriovenosa de Artéria Femoral Secundários à Trauma Vascular Penetrante: Relato de Caso

Introduction Central venous catheters are related to 7% of procedure complications. Spe-cific complications such as pneumothorax, hemothorax, or air embolism are set at 2% .Large vessels injury is a rare but serious complication of percutaneous central venous catheter placement, which can be fatal. The case is about a Left innominate vein perfo-ration during left internal jugular catheter placement . Case Report We reported a case of a 66-year-old, men with hypertension, chronic renal failure. Admitted in the emer-gency room of the HGF hospital in Fortaleza with a catheter in the left internal jugular vein presenting hematoma in the hemitorax region. In physical examination, chest pain was present at the small exertions and hemodynamic instability PA 110X 70 pulse 73 and hemoglobin 12.0 platelets of cel mil. After twelve hours of evolution, he got worse due the the respiratory condition and an expansion of hematoma in skin with blood pressure 90X60, hemoglobin 5.0 and low platelets. After a saline expansion the emergency room was stabilzed. In the thorax tomography it was observed a considerable hemomedias-tinum. During the venogram, the contrast extravasation was noted at the medial side of the right innominate vein . Decided by endovascular surgical approach with XL balloon by the right femoral vein and transfused 3 hematite concentrates, 1 buffy coat and plate-lets. After Five minutes of tamponade There was no intercurrence so no contrast leakage or bleeding was observed. During postoperative patient came to obit in eight weeks due to respiratory complications Central line catheters are an integral part of care medicine. Like every other procedure and intervention, it has its own complications. Although they are not common, they pose a great risk of morbidity and mortality

O trauma vascular de membros corresponde à cerca de 80% de todas as lesões vascu-lares de causa externa. Dentre estes, os ferimentos por arma de fogo se destacam devido os altos índices de violência no Brasil. Este trabalho descreve o caso de um jovem vítima de ferimento por projetil de arma de fogo de baixo calibre com lesão única transfixante em raiz coxa esquerda. Foi submetido, inicialmente, à exploração cirúrgica convencional. No entanto, não foi possível definir a origem do sangramento, implicando em um diag-nóstico final retardado. Como consequência, apresentou evolução clínica desfavorável com as seguintes complicações: fístula arteriovenosa e pseudoaneurisma de artéria fem-oral profunda. Diante disso, é imprescindível que o diagnóstico seja rápido e o trata-mento inicial efetivo diminuindo assim os índices de complicações e morbimortalidade desses pacientes.

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: Hospital Madre TeresaAutores: Luísa Assis SouzaCo-autores: Adriano José de Souza, Bruno de Lima Naves, Claúdio Santana Ivo, Bruna

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: Hospital Monsenhor Walfredo GurgelPenetrante: Relato de CasoAutores: Ana Cecília Angelo Matias, Edison Barreto de Souza

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Co-autores: Giulianna Petra Dantas de Medeiros, Francimar Kétsia Serra Araujo, Mariana Carlos de Góis, Ana Beatriz Hahn Ferreira de Melo, Gabriela Lima NóbregaPalavra Chave: Pseudoaneurisma, Fístula arteriovenosa, Trauma,

2019821 - Pseudoaneurisma Pós-Traumático de Aorta Torácica Descendente Tratado com Endoprótese

2019519 - Pseudoaneurisma Traumático de Ramo da Artéria Axilar Direita com Compressão do Plexo Braquial: Relato de Caso

INTRODUÇÃO: O acidente automobilístico é a principal causa de lesões aórticas no trau-ma fechado, onde o paciente pode apresentar também múltiplos traumatismos. O diag-nóstico da lesão aórtica pode ser obtido com exames de imagem como a angiotomogra-fia computadorizada. O tratamento cirúrgico convencional é realizado por toracotomia e apresenta alta morbidade, enquanto que o tratamento endovascular é uma técnica mais rápida e com menores taxas de complicações. O objetivo é descrever um relato de caso de implante de endoprótese para tratamento de pseudoaneurisma pós-traumático de aorta torácica descendente. MATERIAL E MÉTODOS: Paciente de 33 anos, sexo mascu-lino, encaminhado de outro serviço com história de trauma automobilístico há 2 meses com trauma torácico contra o volante do carro e evolução com pequeno derrame pleural associado à fratura de arcos costais. A angiotomografia computadorizada evidenciou pseudoaneurisma na aorta torácica descendente. Na admissão, paciente encontrava-se estável hemodinamicamente e com leve desconforto torácico. Foi programado implante de endoprótese com sucesso. RESULTADOS: Após implante de endoprótese, paciente evoluiu satisfatoriamente, sem intercorrências no pós-operatório, recebendo alta hos-pitalar dois dias após o procedimento. Dois meses após, exame de controle evidenciou bom posicionamento da endoprótese, logo após emergência da artéria subclávia esquer-da, sem sinais de endoleak, com regressão completa do saco aneurismático e o paciente encontra-se assintomático. CONCLUSÃO: Com o avanço da cirurgia endovascular, cada vez mais essa técnica vem sendo realizada de forma rápida e segura. O implante de en-doprótese em casos de trauma torácico fechado, tem mostrado bons resultados quando comparado ao tratamento cirúrgico convencional, com menor morbimortalidade.

Introdução: Pseudoaneurisma traumático da artéria axilar e seus ramos combinado com injúria do plexo braquial é extremamente raro, tendo com causa mais comum os traumas penetrantes nos pseudoaneurismas isolados e os contusos na combinação com lesão do plexo braquial. Objetivo: Apresentar um caso de pseudoaneurisma traumático de ramo da artéria axilar direita com compressão do plexo braquial e o desfecho deste. Descrição do Caso Clínico: Trata-se de um paciente do sexo masculino, RFS, 51anos, raça negra, solteiro, que foi vítima de lesão por arma de fogo na região infra-clavicular direita há aproximadamente 1mês. Apresentava-se com massa volumosa estendendo-se para fos-sa axilar direita, associada à intensa dor local e no membro superior direito, bem como sensação de peso neste, sem déficit sensitivo-motor. Esta dor só cessava com o uso de opióde. Foi submetido a angiografia de membro superior direito que evidenciou um pseudoaneurisma de ramo da artéria axilar - artéria torácica lateral, volumoso, em torno de 15cm de extensão. O paciente foi submetido a intervenção cirúrgica aberta, com iden-tificação do ramo alimentador do pseudoaneurisma na segunda porção da artéria axilar direita, sendo ligado o ramo, bem com esvaziado os coágulos do pseudoaneurisma. O

Área Temática: Vascular TraumaAutores: Vanessa de Souza Cabral, Raissa Fortuna Cavaliere, Alexandre Malta Brandão, Fernando Reis Neto, Luiz Fernando Reis, Daniel Gustavo Miquelin, André Rodrigo Miquelin, Selma Regina de Oliveira Raymundo

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paciente teve uma boa evolução, com melhora da dor e sem nenhum déficit neurológico, tendo alta no 2° dia do pós-operatório. Conclusão: A exploração cirúrgica é uma terapia efetiva com bons resultados no tratamento de pseudoaneurisma de ramos da axilar e injúria do plexo braquial, bem como para evitar lesão do mesmo por compressão.pitalar dois dias após o procedimento. Dois meses após, exame de controle evidenciou bom posicionamento da endoprótese, logo após emergência da artéria subclávia esquerda, sem sinais de endoleak, com regressão completa do saco aneurismático e o paciente encontra-se assintomático. CONCLUSÃO: Com o avanço da cirurgia endovascular, cada vez mais essa técnica vem sendo realizada de forma rápida e segura. O implante de en-doprótese em casos de trauma torácico fechado, tem mostrado bons resultados quando comparado ao tratamento cirúrgico convencional, com menor morbimortalidade.

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: Faculdade Medicina do ABCAutores: Jocefábia Reika Alves Lopes, Gustavo Macena Correia de Lima, Profa DSc Ana Lígia de Barros Marques, Prof DSc João Antonio CorreaPalavra Chave: Artéria Axilar; Trauma; Plexo Braquial.

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: PUC CampinasTítulo: Síndrome de VolkmannAutores: Otacilio de Camargo JuniorCo-autores: Gabriel Viarengo, Marina Trino de Moraes Chequi, Marcia Fayad Marcondes de Abreu, Guilherme Camargo Gonçalves de Abreu, Thalita dos Reis Ruba, Giovanni Braile Sternieri, Juliana Sayuri Bando, Julio Cesar Bredas Ciancaglio, Luisa Beisman de

2019053 - Síndrome de Volkmann

Introdução: A síndrome de Volkmann recebe esse nome por ter sido descrita pela pri-meira vez por Richard von Volkmann (1830 - 1889) , é rara e ocorre mais frequentemente na fratura supracondilar do úmero, resultando em lesão ou oclusão da artéria braquial com isquemia aguda dos músculos do antebraço. Pode ser causada pela lesão da artéria braquial, uso inadequado de torniquete, imobilização inadequada ou síndrome compar-timental. A contratura do compartimento flexor puxa os dedos em flexão e o punho em flexão e pronação. Entretanto, a extensão ativa dos dedos é possível quando o punho é passivamente fletido, indicando que a contratura é no antebraço. Pode haver lesão do nervo mediano. A contratura Isquêmica de Volkmann é uma contratura permanente de flexão da mão sobre o punho resultando em uma deformidade em forma de garra da mão e dos dedos. O diagnóstico da Síndrome Compartimental é clínico, porém existem métodos para monitorizar a pressão intracompartimental. Laboratorialmente pode-se ter um aumento da creatina-quinase (CK) num valor de 1000-5000 U/mL demonstran-do uma mioglobinúria que pode sugerir o diagnóstico. Material e método: Descrevemos o caso de um paciente do sexo masculino de 64 anos com quadro de dor em membro superior esquerdo, perda da motricidade e mão caída há quatro dias pós arteriografia em artéria braquial. Ao exame físico foi notado massa pulsátil em braço em trajeto de artéria braquial. Paciente com antecedente de angioplastia coronária há dois anos e cor-reção endovascular de aneurisma de aorta abdominal. Resultado: Paciente submetido a cirurgia, com retirada de hematoma e sutura de lesão em artéria braquial com boa recu-peração no pós operatório. Nove meses após a cirurgia apresenta boa recuperação dos movimentos de membro superior esquerdo. Conclusão: A contratura de Volkmann é rara e pode apresentar lesões graves e irreversíveis se não tratada a tempo e a cirurgia de descompressão dos compartimentos e restabelecimento da circulação é imprescindível e deve ser realizada o mais rápido possível.

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Moraes, Marcelo Chaves de Paula, Patricia Yume Sakamoto, Renata Gonçalves Withaker.Palavra Chave: Volkmann

2019711 - Trauma Vascular na Amazônia: Atualizando o Desafio

2019016 - Trombose de Aneurisma de Aorta Abdominal comTrauma Raquimedular em Acidente Automobilístico

Objetivo: Avaliar dados epidemiológicos e a incidência de desfechos desfavoráveis em pacientes operados por trauma vascular no hospital de referência estadual e comparar os dados com os obtidos em estudo semelhante anteriormente realizado no mesmo serviço. Métodos: estudo retrospectivo analítico. Coletados dados de pacientes opera-dos por lesões vasculares, entre março de 2013 e março de 2017, na referência hospitalar estadual para traumatismos vasculares. Foram analisadas as mesmas variáveis de estudo anterior: além de dados epidemiológicos como o mecanismo e topografia da lesão, tipo de tratamento e complicações, já pesquisados no projeto anterior, o estudo atual apre-senta uma matriz de correlação com regressão logística entre as variáveis e a ocorrência de óbito. Resultados: estudados 288 pacientes, 430 lesões; 92,7% do sexo masculino (p<0,05), 49,7% na faixa etária de 25-49 anos; 47,2% das lesões por projéteis de arma de fogo (p<0,0001); 47,2% (p<0,0001) nos membros superiores, 42,7% nos membros inferiores, 8,00% de lesões cervicais, 3,1% torácicas e 0,7% abdominais; 52,8% tiveram hospitalização por sete dias ou menos; amputação foi necessária em 6,9% e a mortali-dade 7,93%. Conclusões: distâncias superiores a 200km foram associadas a internação prolongada e maior probabilidade de amputação de membros; pacientes portadores de traumatismos vasculares graves tendem a não sobreviver a transportes por distancias superiores a 50 km. Foi encontrada correlação significativa entre a ocorrência de óbito e o fato de haver lesão arterial, lesão vascular na topografia cervical e lesão vascular na topografia torácica.

Introdução A trombose aguda de aneurisma de aorta abdominal (AAA) é uma compli-cação rara e de consequências catastróficas, havendo poucos casos descritos na litera-tura. Casuística e Métodos Relato de caso de aneurisma de aorta abdominal infrarrenal que se apresentou com trombose aguda de aneurisma de aorta, após trauma abdom-inal fechado, atendido no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Doente do sexo masculino, 75 anos, tabagista, vítima de trauma auto x árvore, encamin-hado à nossa Unidade de Emergência 30 minutos após o trauma. Entrada no serviço estável hemodinamicamente, referindo dor abdominal intensa com irritação peritoneal ao exame físico, anestesia e paralisia de membros inferiores (MMII) bilateralmente (com diagnóstico de trauma raquimedular pela Neurocirurgia). Apresentava palidez, frialdade e rigidez articular de tornozelos e joelhos bilateralmente, ausência de pulsos em MMII e de fluxo distal ao doppler bidirecional, configurando uma oclusão arterial aguda bilateral. Submetido a TC protocolo trauma com evidência de fratura de T12 e moderada quan-tidade de líquido livre abdominal com sinais de extravasamento ativo de contraste em região pélvica a direita. Evidenciado também AAA infrarrenal de 4 cm com oclusão após a emergência das artérias renais, sem contrastação em artérias ilíacas comuns, internas,

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência - Ananindeua - ParáAutores: Adenauer Marinho de Oliveira Góes Junior, Reinaldo Sérgio Monteiro Franco, Simone de Campos Vieira Abib, Mariseth Carvalho de Andrade, Thaiana Cerqueira Ferraz, Ana Carolina Corrêa Franco.Palavra Chave: Ferimentos e Lesões. Lesões do Sistema Vascular. Vasos Sanguíneos. Amputação

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externas, artéria mesentérica inferior e artérias femorais. Submetido a laparotomia explo-radora pela equipe da Cirurgia do Trauma, que foi evidenciado hematoma em mesentério, sem sangramentos ativos abdominais. Submetido a enxerto aorto-bifemoral comum com Dacron 16 X 8 milímetros e embolectomia femoral bilateral, sem intercorrências. Ao final do ato operatório apresentou pulsos femorais e poplíteos palpáveis e melhora parcial da perfusão. Após 12 horas evolui com anúria e choque refratários a medidas, oclusão do enxerto, perda de pulsos femorais bilateralmente e livedo reticular até região de cicatriz umbilical. Evolui a óbito no 1º pós-operatório. Resultados e Conclusão Apresentamos uma complicação rara de trombose de aneurisma de aorta abdominal infrarrenal após trauma automobilístico, somado a trauma raquimedular. Esta apresentação clínica con-stitui um desafio diagnóstico e terapêutico, principalmente no contexto de trauma e em associação a fatores confundidores, como o trauma raquimedular. Este caso mostra-se importante por apresentar uma situação de alta morbidade e mortalidade, ainda pouco estudada pela sua raridade.

Área Temática: Vascular TraumaInstituição: Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de CampinasAutores: Carolina Masson, Fernanda Telles Sales, Ana Terezinha GuillaumonPalavra Chave: Aneurisma de Aorta Abdominal, Trauma

Área Temática: Venous SurgeryInstituição: Escola de Medicina Souza MarquesAutores: Matheus Quevedo da Costa, Leonardo Garcia de Sá Mello, Karla Cabral Costa, Daniela Eugênio Horbylon, Paulo Eduardo Martin PedrosoPalavra Chave: Varizes, Membros Inferiores

2019091 - Varizes de Membros Inferiores: Uma Revisão Bibliográfica

2019465 - Varizes dos Membros Inferiores no Paciente Hemofílico: Como Abordar?

Varizes são veias superficiais que se tornam anormalmente dilatadas e tortuosas, devido à pressão intraluminal aumentada e prolongada, defeitos da estrutura e função das valvas venosas, fragilidade intrínseca da parede venosa ou raramente de fístulas arteriovenosas.Desta forma ocasiona perda desua principal função, o retorno venoso do sangue dos membros inferiores em direção ao coração. Suas possíveis etiologias possuem caráter multifatorial. Seus tratamentos estão em continuo desenvolvimento e evolução. No pre-sente Trabalho iremos apresentar uma revisão bibliográfica abordando a anatomia da região afetada pelo aneurisma, suas principais etiologias, principais manifestações clíni-cas, métodos diagnósticos e tratamento.

Introdução: ECR, 47 anos, sexo masculino, atendido no ambulatório de Cirurgia Vascular no Hospital Evangélico de Vila Velha pela primeira vez em 08/06/2017, com queixa de dor e parestesia em membros inferiores, apresentando veias varicosas à ectoscopia. Paciente sabidamente portador de Hemofilia tipo A. A hemofiia é um distúrbio hereditário grave da coagulação sanguínea, causada pela deficiência da atidade coagulante do fator VIII (hemofilia tipo A) ou IX (hemofilia tipo B), docrrente de alterações nos genes localizados no cromossomo. Material e métodos: Ao exame físico varizes calibrosas à ectoscopia, edema simétrico de membros inferiores +/4. Pulsos femorais, poplíteos e distais amplos e simétricos. Ecodoppler Venoso de Membros Inferiores realizado em 2016 evidenciava Veia Safena Magna esquerda insuficiente. Liberado pela cardiologia e anestesiologia para cirurgia. Hematologia liberada para cirurgia e orienta esquema de infusão endovenosa de Fator VIII. Resultado: Em 22/03/2018, paciente foi encaminhado ao centro cirúrgico, onde

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recebeu Fator VIII por via endovenosa e então submetido a cirurgia de varizes dos mem-bros inferiores, na qual foi realizada safenectomia esquerda total, safenectomia parcial em coxa direita, crossectomia bilateral e varicectomias escalonadas. No 1º dia de pos-op-eratorio, paciente evoluiu sem queixas. Ao exame físico BEG, LOTE, corado, hidratado, afebril, eucardico, eupneico. Membros inferiores enfaixados sem sinais de sangramento importante. Inguinotomias em bom aspecto, pequeno sangramento em gaze em ambos os lados. Presença de equimose moderada em inguinotomia esquerda. Paciente rece-beu alta medica orientada, mantendo uso de Fator VIII e encaminhado para revisão da cirurgia no ambulatório de cirurgia Vascular. No 14º dia de pos-operatorio, paciente re-torna ao ambulatório. Nega queixas ou intercorrências. Inguinotomias em bom aspecto, pontos já retirados. Equimoses difusas pelos membros inferiores ao redor dos sítios de incisão. Edema discreto bilateral nas pernas. Conclusão: A despeito da grande variedade de opções terapêuticas existentes atualmente para abordagem das varizes dos membros inferiores, a cirurgia convencional é a única disponível pelo SUS, se mostrando eficaz em cenários não ideais, quando realizada com preparação em equipe multidisciplinar e co-laboração do paciente.