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Nesta EdiçãoNesta EdiçãoNesta EdiçãoNesta EdiçãoNesta Edição

EDITORIAL

AUTOCRESCIMENTO,AUTODESENVOLVIMENTO

Capa:Capa:Capa:Capa:Capa:Apartamento doHospital 9 de Julho, nacapital paulista

Reflexo da demanda pelos serviços de saúde, que cresce juntamente àpopulação, com o desenvolvimento regional e a melhora na renda per capita, oalto investimento no setor de saúde privado mostra a aposta de um mercado ondetodos só têm a ganhar. Isto porque, com a maior oferta e maior concorrência, osserviços se tornam mais acessíveis, preenchendo pelo menos parte da lacunadeixada pelo âmbito público. Além disso, na busca por mão-de-obra as própriasentidades estão investindo na capacitação profissional, contribuindo para melhoriacomo um todo da qualidade no atendimento prestado.

Como exemplo, está a rede de Hospitais e Maternidades São Luiz, que deuinicio no dia 28 de março às obras de seu novo empreendimento em São Caeta-no, no ABC paulista. Com investimento de R$ 90 milhões e expectativa de inaugu-ração em 2013, atenderá cerca de 20 mil pessoas por mês. O hospital, com ser-viços de alta complexidade, terá 200 leitos, além de pronto-socorro adulto e in-fantil e centros operatórios. Em 2010, o São Luiz passou a integrar a Rede D’or.

Já o Sírio-Libanês, que também vive um processo de expansão, deveráabrir até junho deste ano a sua primeira unidade em Brasília. Para 2013, ogrupo programou uma unidade em Campinas, no interior paulista. Até mesmoa sede, na Bela Vista, em São Paulo, passa por transformações. Desde 2009,os quatro prédios estão em reformas. O pacote de obras novas e reformasalcança R$ 600 milhões.

No campo da capacitação, além da aposta no aprimoramento profissional,as próprias instituições têm se tornado verdadeiras “universidades da saúde”. É ocaso por exemplo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que acaba de criar, em seuInstituto de Educação e Ciências (IEC), um programa de pós-graduação lato sensu.Neste ano, o primeiro curso de MBA será voltado para a Gestão das Organiza-ções de Saúde. Vale a pena comentar ainda as ações que temos observado dediversos hospitais em campanhas de saúde preventiva para a comunidade queatendem. E poderiam se seguir muitos outros ótimos exemplos. O importante éque pelo número de casos já não falamos mais de exceções e sim de um panora-ma de modernização.

Boa leitura!

Agenda0404040404 Acompanhe os principais pontos deencontro de negócios e deprofissionais do setor

Importante: Importante: Importante: Importante: Importante: Antes de adquirir qualquer produto, certifique-se de que o mesmo está de acordo com as normas exigidas por lei.

Afiliada a:

INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

Veja o que de mais importanteacontece no segmento

Notícias do Setor2929292929

Prévia Hospitalar 20112020202020 Especial antecipa temas a seremdiscutidos no evento e traznovidades de expositores

Lançamentos dos principaisfornecedores

Suprimentos & Serviços3434343434

Motivo de não conformidade emprocessos de acreditação, áreas delavanderia, higiene e limpeza estãona espinha dorsal do funcionamentoda instituição. Especialistas indicamsaídas para melhor gestão, reduçãode custos e eficiência

Tema em Destaque0505050505

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AGENDA

ABRIL

• Planejamento Estratégico, Inteligência e• Planejamento Estratégico, Inteligência e• Planejamento Estratégico, Inteligência e• Planejamento Estratégico, Inteligência e• Planejamento Estratégico, Inteligência eStrategic Sourcing em ComprasStrategic Sourcing em ComprasStrategic Sourcing em ComprasStrategic Sourcing em ComprasStrategic Sourcing em Compras

Data: Data: Data: Data: Data: 17 e 18Local: Local: Local: Local: Local: Informa Seminar Center

São Paulo, SPFone:Fone:Fone:Fone:Fone: (11) 3017-6888Site: Site: Site: Site: Site: www.informagroup.com.br/compras

• ISC Brasil - 6• ISC Brasil - 6• ISC Brasil - 6• ISC Brasil - 6• ISC Brasil - 6aaaaa Feira e Conferência Feira e Conferência Feira e Conferência Feira e Conferência Feira e ConferênciaInternacional de Segurança EletrônicaInternacional de Segurança EletrônicaInternacional de Segurança EletrônicaInternacional de Segurança EletrônicaInternacional de Segurança Eletrônica

Data:Data:Data:Data:Data: 26 a 28Local:Local:Local:Local:Local: Expo Center Norte - São Paulo, SPFone: Fone: Fone: Fone: Fone: (11) 3060-5000Email:Email:Email:Email:Email: [email protected]:Site:Site:Site:Site: www.iscexpo.com.br

• Resilimp - 6• Resilimp - 6• Resilimp - 6• Resilimp - 6• Resilimp - 6aaaaa Feira Internacional de Resíduos Feira Internacional de Resíduos Feira Internacional de Resíduos Feira Internacional de Resíduos Feira Internacional de ResíduosSólidos e Serviços PúblicosSólidos e Serviços PúblicosSólidos e Serviços PúblicosSólidos e Serviços PúblicosSólidos e Serviços Públicos

Data:Data:Data:Data:Data: 26 a 28Local:Local:Local:Local:Local: Centro de Exposições Imigrantes

São Paulo, SPFone: Fone: Fone: Fone: Fone: (11) 5585-4355Email: Email: Email: Email: Email: [email protected]: Site: Site: Site: Site: www.resilimp.com.br

MAIOMAIOMAIOMAIOMAIO• Ecopredial - 2• Ecopredial - 2• Ecopredial - 2• Ecopredial - 2• Ecopredial - 2aaaaa Feira e Congresso de Produtos Feira e Congresso de Produtos Feira e Congresso de Produtos Feira e Congresso de Produtos Feira e Congresso de Produtos

e Serviços Ve Serviços Ve Serviços Ve Serviços Ve Serviços Voltados a Edificações Sustentáveoltados a Edificações Sustentáveoltados a Edificações Sustentáveoltados a Edificações Sustentáveoltados a Edificações SustentáveData:Data:Data:Data:Data: 20 a 21Local: Local: Local: Local: Local: Centro Fecomércio de Eventos

São Paulo/SPFone: Fone: Fone: Fone: Fone: (11) 2839-0335E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: [email protected]: Site: Site: Site: Site: www.prosindico.com.br

• Hospitalar - 18• Hospitalar - 18• Hospitalar - 18• Hospitalar - 18• Hospitalar - 18aaaaa Feira Internacional de Feira Internacional de Feira Internacional de Feira Internacional de Feira Internacional deProdutos, Equipamentos, Serviços eProdutos, Equipamentos, Serviços eProdutos, Equipamentos, Serviços eProdutos, Equipamentos, Serviços eProdutos, Equipamentos, Serviços eTTTTTecnologia para Hospitais, Laboratórios,ecnologia para Hospitais, Laboratórios,ecnologia para Hospitais, Laboratórios,ecnologia para Hospitais, Laboratórios,ecnologia para Hospitais, Laboratórios,Farmácias, Clínicas e ConsultóriosFarmácias, Clínicas e ConsultóriosFarmácias, Clínicas e ConsultóriosFarmácias, Clínicas e ConsultóriosFarmácias, Clínicas e Consultórios

Data: Data: Data: Data: Data: 24 a 27Local: Local: Local: Local: Local: Expo Center Norte - São Paulo/SPFone:Fone:Fone:Fone:Fone: (11) 3897-6199E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: [email protected]:Site:Site:Site:Site: www.hospitalar.com

• FCE Pharma -16ª Exposição Internacional de• FCE Pharma -16ª Exposição Internacional de• FCE Pharma -16ª Exposição Internacional de• FCE Pharma -16ª Exposição Internacional de• FCE Pharma -16ª Exposição Internacional deTTTTTecnologia para a Indústria Farmacêuticaecnologia para a Indústria Farmacêuticaecnologia para a Indústria Farmacêuticaecnologia para a Indústria Farmacêuticaecnologia para a Indústria FarmacêuticaData: Data: Data: Data: Data: 24 a 26Local: Local: Local: Local: Local: Expo Center Norte - São Paulo/SPFone: Fone: Fone: Fone: Fone: (11) 3897-6199E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: [email protected]: Site: Site: Site: Site: www.fcepharma.com.br

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Intimamente ligadas à qualidade dos cui-dados médicos e especializados no atendi-mento ao paciente, os setores de assepsia elavanderia estão na espinha dorsal de umainstituição de saúde. “Constituem processosde apoio essenciais ao cliente hospitalar, poisestão envolvidas na prevenção e controle deinfecção, correta recuperação, maior confor-

LAVANDERIA, HIGIENEE LIMPEZA

Lavanderia, higiene Lavanderia, higiene Lavanderia, higiene Lavanderia, higiene Lavanderia, higiene e limpeza limpeza limpeza limpeza limpezaCausas de reprovações em processos de certificação, áreas demandamatenção dos administradores

• Planejamento de recursos físicos e huma-nos adequados à demanda do serviço.

• Equipe dimensionada e capacitada.• Fluxo de retirada e entrega de enxovais

adequados às necessidades específicasda entidade.

• Política de identificação e gerenciamentode riscos.

• Procedimentos de riscos descritos e vali-dados pela Comissão de Prevenção, Con-trole de infecções e Eventos Adversos.

• Programa de Medicina e Segurança Ocu-pacional implantado.

• Ações de biossegurança descritas e di-vulgadas.

• Metodologia de controle de estoque eperiodicidade e resultados da realizaçãode inventário.

• Fluxo de atendimento aos acidentes ocu-pacionais.

• Estrutura física adequada às normas re-gulamentadoras vigentes.

• Metodologia para qualificação de forne-cedores e prestadores de serviços.

• Controle de vida útil do enxoval, evasão ecritérios para reposição de roupas.

• Programas de manutenção preventiva,calibração dos equipamentos e manuten-ção preventiva predial.

• Controles realizados para garantia da qua-lidade da água

• Controle dos saneantes• Definição, padronização e documentação

dos processos• Interação com os processos envolvidos

no gerenciamento de leitos• Gerenciamento das não conformidades

ocorridas no serviço• Definição e gerenciamento de indicado-

res para os processos identificados• Plano de contingência descrito e divulgado• Programa de Gerenciamento de Resíduos

Fonte: IQG

Checklist Checklist Checklist Checklist Checklist de acreditação parade acreditação parade acreditação parade acreditação parade acreditação paraavaliação da lavanderiaavaliação da lavanderiaavaliação da lavanderiaavaliação da lavanderiaavaliação da lavanderia

• Planejamento de recursos físicos e hu-manos adequados à demanda do ser-viço.

• Equipe adequadamente dimensionadae capacitada para o serviço.

• Política de identificação e gerenciamen-to de riscos.

• Procedimentos de risco descritos e vali-dados pela Comissão de Prevenção, Con-trole de Infecções e Eventos Adversos.

• Utilização de produtos específicos paraambiente hospitalar.

• Programa de Medicina e SegurançaOcupacional implantado.

• Metodologia para qualificação de for-necedores e prestadores de serviços.

• Controle periódico de pragas e vetores.• Limpeza periódica dos reservatórios

de água.• Definição das técnicas de limpeza, dos

cronogramas de limpeza concorrente eterminal e gerenciamento de seu cum-primento.

• Interação com os processos envolvidosno gerenciamento de leitos do hospital.

• Fluxo estabelecido para atendimento aacidentes ocupacionais.

• Programa de manutenção preventivados dosadores e equipamentos.

• Ações de biossegurança descritas edivulgadas.

• Definição, padronização e documenta-ção dos processos.

• Gerenciamento das não conformidadesocorridas no serviço.

• Definição e gerenciamento de indica-dores para os processos identificados.

• Plano de contingência descrito e divulgado.• Programa de Gerenciamento de Resíduos.

ChecklistChecklistChecklistChecklistChecklist de acreditação para de acreditação para de acreditação para de acreditação para de acreditação paraavaliação da higienizaçãoavaliação da higienizaçãoavaliação da higienizaçãoavaliação da higienizaçãoavaliação da higienização

to e segurança do paciente e da equipe. Im-pactam diretamente no gerenciamento de lei-tos e na redução dos custos operacionais”,destaca Ana Flávia Félix, gerente de apoiotécnico do Instituto Qualisa de Gestão (IQG),Instituto Qualisa de Gestão (IQG),Instituto Qualisa de Gestão (IQG),Instituto Qualisa de Gestão (IQG),Instituto Qualisa de Gestão (IQG),empresa especializada na certificação e im-plementação de programas de qualidade dosegmento saúde.

Ela lembra que diversas etapas de ope-ração nestas áreas fazem parte dos seto-res avaliados nos processos de acredita-ção hospitalar.

No processamento de roupas, porexemplo, são verificadas ações voltadaspara a coleta, separação, lavagem, seca-gem, classificação, e distribuição em per-feitas condições de higiene e armazena-mento das peças de roupa, assegurando asua integridade, em quantidade adequadaa todas as unidades do hospital.

Na higienização, verificam-se as ativida-des destinadas à limpeza concorrente (paramanutenção do ambiente, na presença ou nãodo paciente) e terminal (destinada a desin-fecção de um local específico após a alta,óbito ou transferência). São também obser-vadas atividades como controle de pragas evetores e outras que atendem às diretrizesdo serviço de controle de infecção (SCIH).

“No processo de acreditação das lavan-derias hospitalares, são contempladas açõesde Gestão e Liderança, Atenção ao Paciente/Cliente, Apoio Técnico, Abastecimento, ApoioLogístico e Infra-Estrutura. O IQG possui umametodologia específica para a acreditação delavanderias de entidades de saúde”, comen-ta a porta-voz.

A gerente relaciona ainda alguns dosprincipais problemas encontrados, que co-mumente levam à não conformidade e impos-sibilitam a certificação. “São elas: ausênciade metas estratégicas claras, indefinição dacapacidade operacional do serviço, utilizaçãoinadequada dos recursos, profissionais semcapacitação adequada, fragilidade no cum-primento dos programas de medicina e se-gurança ocupacional, procedimentos realiza-dos sem a validação do Serviço de Preven-ção e Controle de Infecção. Ocorre ainda aausência de programas estruturados de ma-nutenção preventiva e calibração de equipa-mentos e de estrutura físico-funcional, faltade plano de contingência para situações derisco ou impacto no processo, não existên-cia de um programa estruturado de gerenci-amento de riscos e de um sistema de avalia-ção que permita o monitoramento dos resul-tados obtidos”.

Félix lembra que a busca pela acredi-tação tem crescido muito nos últimos anosmotivada pela busca na melhoria dos pro-cessos de gestão, racionalização na utili-zação de recursos e foco nas melhorespráticas assistenciais. “A entidade queadere ao processo revela responsabilida-de e comprometimento com a segurança,ética profissional e procedimentos que re-aliza com a garantia da qualidade do aten-dimento. É um processo voluntário, quevale para instituições de qualquer porte,perfil ou característica”.

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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAACITCITCITCITCITAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO

A Associação Brasileira do Merca-do de Limpeza Profissional (Abralimp)criou a Unidade Nacional de FormaçãoProfissional (Uniabralimp). “Nosso intui-to é capacitar, formar e reciclar a mão-de-obra de asseio e conservação forta-lecendo o mercado institucional comoum todo. Os cursos oferecidos atual-mente são os básicos, como o ‘Técni-cas de Limpeza’ e ‘Liderança de Equi-pes’; e os específicos, tais como ‘Higie-nização Hospitalar’, ‘Tratamento de Pi-sos’, ‘Limpeza e Desinfecção de Super-fícies em Serviço de Saúde’ e ‘Forma-ção de Supervisores de Higiene e Lim-peza’”, destaca o diretor da instituição,Angelo Morena, que lembra que em2010 a entidade recebeu mais de 850treinandos.

“Nosso público-alvo são os gesto-res e demais líderes do serviço de lim-peza em serviços de saúde; quadro ope-racional responsável pela execução daspráticas de higienização; enfermeiros;administradores hospitalares e profissi-onais de hotelaria atuantes em serviçosde saúde”, complementa Luis Enrique C.Llancafil, docente da instituição.

Mais informações podem ser obti-das no site: www.uniabralimp.com.br.

Riscos e custos minimizadosProtocolos, auditorias e treinamentos continuados evitam ocorrências como a disseminaçãode bactérias multirresistentes

Eliseu Rasera Filho, diretor da HQI Con-HQI Con-HQI Con-HQI Con-HQI Con-sultoriasultoriasultoriasultoriasultoria, lembra que a prevenção de infec-ções depende muito mais da própria institui-ção e de seus colaboradores do que do pró-prio paciente. “O número de bactérias multir-resistentes tem aumentado significativamen-te nos últimos anos seja por uso indiscrimi-nado dos antibióticos. Implantar e seguir ri-gorosamente os fluxos de segurança para ossetores de limpeza hospitalar contribuirão nãosomente para a saúde corporativa, mas prin-cipalmente para a saúde populacional comoum todo. Minimiza-se desta forma as sériasconsequências que podem advir da instala-ção de um processo infeccioso hospitalar”.

A HQI é uma consultoria especializadana realização e avaliação de processos e pro-cedimentos operacionais, determinação decustos e readequação de fluxos para a otimi-zação de resultados nas instituições de saú-de. “Através da implementação de indicado-res de qualidade e melhoria nos processos,possibilitamos a melhoria estrutural necessá-ria para os programas de acreditação, porexemplo”, informa Rasera Filho.

Para Angelo M. Cister, coordenador do cur-so de MBA em Gestão Hospitalar da Universi-dade Federal do Rio de janeiro (UFRJ), as prin-cipais medidas de controle estão relacionadasà lavagem básica das mãos, boas práticas dehigiene pessoal e às precauções padrão, queincluem uso de equipamentos de proteção in-dividual (EPI) e descarte adequado de perfuro-cortantes e demais objetos. “A palavra de or-dem é planejamento, gestão e troca de experi-ência com outras instituições”, diz Cister.

QUALIDADE, PRODUTIVIDADE E BENEFÍCIOSQUALIDADE, PRODUTIVIDADE E BENEFÍCIOSQUALIDADE, PRODUTIVIDADE E BENEFÍCIOSQUALIDADE, PRODUTIVIDADE E BENEFÍCIOSQUALIDADE, PRODUTIVIDADE E BENEFÍCIOSRasera Filho lembra que no cotidiano das ati-vidades os problemas mais frequentes refe-rem-se a fluxos, processos e mão-de-obra.“Há a necessidade de maior capacitação téc-nica no setor, com implementação de proce-dimentos bem claros e estruturados. O me-lhor preparo profissional, associado à obser-vação integral dos processos de segurançabiológica, são diretrizes necessárias”.

Ao limpar superfícies de um serviço desaúde pretende-se mais do que apenas pro-porcionar um ambiente limpo e agradável aosusuários. Espera-se principalmente tornar oambiente mais seguro, através da redução decargas de contaminação dos locais e conse-qüente diminuição da possibilidade de trans-missões de patógenos oriundos das chama-das fontes inanimadas (objetos, revestimen-tos, etc.).

Autora do livro “Gestão dos Serviçosde Limpeza, Higiene e Lavanderia em Es-tabelecimentos de Saúde”, a enfermeiraSilvana Torres, especialista em Controlede Infecção e Administração Hospitalar,pontua que o processo de limpeza mecâ-

nica das superfícies com água e sabãona verdade é suficiente para removergrande parte dos microrganismos, sendoa aplicação de desinfetantes restrita àssuperfícies contaminadas com matériaorgânica (sangue ou fluídos corpóreos) oupatógenos multirresistentes. “É importanteressaltar que o risco de infecção estámais associado aos procedimentos rela-cionados à assistência ao doente e mãosdos profissionais de saúde do que comas superfícies. Entretanto, alguns locaisrepresentam maior risco, por exemplo,aqueles próximos aos pacientes: mesa decabeceira, telefone, campainha, grades dacama, mesa de refeições, colchões etc.Enfim, tudo o que é mais tocado, tantopelos profissionais de saúde quanto pe-los pacientes, pode carregar microrganis-

“O número de bactérias“O número de bactérias“O número de bactérias“O número de bactérias“O número de bactériasmultirresistentes temmultirresistentes temmultirresistentes temmultirresistentes temmultirresistentes tem

aumentadoaumentadoaumentadoaumentadoaumentadosignificativamente nossignificativamente nossignificativamente nossignificativamente nossignificativamente nos

últimos anos seja por usoúltimos anos seja por usoúltimos anos seja por usoúltimos anos seja por usoúltimos anos seja por usoindiscriminado dosindiscriminado dosindiscriminado dosindiscriminado dosindiscriminado dos

antibióticos”antibióticos”antibióticos”antibióticos”antibióticos”

LAVANDERIA, HIGIENEE LIMPEZA

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“É importante ressaltar que“É importante ressaltar que“É importante ressaltar que“É importante ressaltar que“É importante ressaltar queo risco de infecção estáo risco de infecção estáo risco de infecção estáo risco de infecção estáo risco de infecção está

mais associado aosmais associado aosmais associado aosmais associado aosmais associado aosprocedimentos relacionadosprocedimentos relacionadosprocedimentos relacionadosprocedimentos relacionadosprocedimentos relacionados

à assistência ao doente eà assistência ao doente eà assistência ao doente eà assistência ao doente eà assistência ao doente emãos dos profissionais demãos dos profissionais demãos dos profissionais demãos dos profissionais demãos dos profissionais de

saúde do que com assaúde do que com assaúde do que com assaúde do que com assaúde do que com assuperfícies”superfícies”superfícies”superfícies”superfícies”

Silvana Torres, especialista em Controle de Infecçãoe Administração Hospitalar

mos e aumentar o potencial de transmis-sibilidade.

Daí a ênfase constante para a higienizaçãodas mãos (lavagem ou aplicação de álcool gel)antes e após cada procedimento da equipe desaúde ou de cada processo de limpeza”.

Ela lista outros cuidados que não podemser esquecidos na rotina:• utilização adequada dos EPIs;• não realizar misturas de produtos químicos;• sistematização dos processos de limpeza;• separação de panos e fibras para diferen-

tes superfícies;• contribuição para o menor impacto ambi-

ental (uso de detergentes biodegradáveis,segregação de resíduos desde a fonte ge-radora, restrição do uso de saneantes, en-tre outros);

• nunca varrer superfícies, etc.Finaliza indicando dicas para que as

entidades alcancem maior eficiência naárea, tais como a padronização de proces-sos para uso do menor número de produ-tos químicos possível, pois facilitam oaprendizado pela equipe sobre a ação decada produto diminuem a margem de erros

durante a utilização, minimizando assim ris-cos à saúde ocupacional. “A combinaçãodestes fatores levará à diminuição dos cus-tos. Outros pontos importantes são a ma-nutenção preventiva dos equipamentos uti-lizados, a padronização de processos atra-vés de protocolos e a capacitação e super-visão contínua da equipe”.

LAVANDERIA, HIGIENEE LIMPEZA

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Uma das principais dificuldades que umalavanderia hospitalar enfrenta é a pressãopara entrega da roupa pelos clientes inter-nos, e isso independe de ser própria ou ter-ceirizada. “É necessário um tempo mínimopara que as operações de higienização, se-cagem e acabamento sejam realizadas comcritério e muitas vezes isso não é observa-do”, comenta Maria Ramos Soares, coorde-nadora técnica da Associação Nacional dasAssociação Nacional dasAssociação Nacional dasAssociação Nacional dasAssociação Nacional dasLavanderias do Brasil (Anel)Lavanderias do Brasil (Anel)Lavanderias do Brasil (Anel)Lavanderias do Brasil (Anel)Lavanderias do Brasil (Anel).

Em termos técnicos, ela lembra que há umalimitação para remoção de toda e qualquermancha, o que não é normalmente bem com-preendida pelos clientes internos. “Há um riscolatente na tentativa de remoção de manchas que,inclusive, quando deixado de lado, pode com-prometer a durabilidade dos tecidos. Outro pro-blema é o manuseio incorreto das peças pelosfuncionários envolvidos na manipulação, quemuitas vezes são considerados de responsabi-lidade da própria lavanderia. Nesses casos épreciso muita habilidade para administrar osconflitos gerados por essa situação”, comenta.

Na rotina da lavanderia, a especialistalembra que para vencer os complicadores épreciso se planejar, antecipando medidasemergenciais. Isto porque, independente-

mente de intercorrências internas ou exter-nas do dia-a-dia, a roupa precisa ser entre-gue em data e horários previstos.

PRESERPRESERPRESERPRESERPRESERVVVVVANDO AS CORESANDO AS CORESANDO AS CORESANDO AS CORESANDO AS CORESA especialista aponta que a qualidade e ma-nutenção das cores dos tecidos, bem comosua durabilidade, envolvem muitas variáveis,algumas das quais dependem da correta re-alização dos serviços da lavanderia. Porém,tudo dependerá da própria qualidade inicialdo produto têxtil. “A especificação ou fichatécnica de um tecido determina suas carac-terísticas com relação a aspectos de resis-tência, solidez da cor, estabilidade dimensio-nal, gramatura, etc. Assim, um tecido comadequadas características iniciais, se bemhigienizado, apresentará um desempenho edurabilidade superior quando comparado aoutro que não tenha uma especificação ade-quada desde o início. A durabilidade semprefoi um aspecto que causou muitos questio-namentos, pois não pode ser mensurada ape-nas por um olhar ou ponto de vista”.

Soares lembra ainda a importância dopós-processamento, a fim de evitar que aspeças limpas não sejam recontaminadas du-rante o manuseio e transporte até o usuário.“Essa condição exige soluções que não se-rão exatamente iguais em todas as situações.Dependendo do volume envolvido poderemoster entregas realizadas em pacotes ou até emcarrinhos-gaiolas”, analisa.

A Anel tem como foco o desenvolvimentode estudos técnicos que possam contribuir paraa disseminação de conhecimento. No final de2010, a Associação apresentou um estudo arespeito de mancha ou tintura, que trata diglu-conato de clorexidina e os problemas associa-dos ao uso desse degermante em contato como hipoclorito de sódio na higienização das pe-

ças. Pelo estudo, há uma comprovação de quena verdade não se trata de uma mancha, massim de uma tintura, a qual até o momento nãodispõe de recursos técnicos de remoção. Osinteressados no estudo podem obter mais in-formações pelo e-mail [email protected].

A entidade também criou o “Manual deQualificação de Lavanderia Hospitalar”, umcritério de classificação baseado em umquestionário que permite aos proprietários ougerentes de lavanderias hospitalares internasou externas monitorar seu padrão de instala-ções e serviços. “Esse material é fundamen-tal para aqueles que querem aperfeiçoar suasoperações e melhorar o atendimento. O do-cumento está disponível a todos os interes-sados e pode ser solicitado gratuitamente peloe-mail [email protected].

Processamento do enxovalSeja interna ou terceirizada, área tem participação efetiva na redução de índicesde infecção hospitalar

CONGRESSO DE LACONGRESSO DE LACONGRESSO DE LACONGRESSO DE LACONGRESSO DE LAVVVVVANDERIASANDERIASANDERIASANDERIASANDERIASA Anel realizará em maio a primeira edi-ção do Congresso Brasileiro de Lavan-derias, nos dias 27 e 28 de maio, noHotel Holiday Inn Anhembi, na capitalpaulista. Além de uma exposição de pro-dutos e serviços, diversos temas farãoparte de uma importante programaçãode palestras. Mais informações pelo e-mail [email protected] ou pelo sitewww.anel.com.br

Planejando a lavanderia internaPlanejando a lavanderia internaPlanejando a lavanderia internaPlanejando a lavanderia internaPlanejando a lavanderia internaDe acordo com o manual “Processamen-to de Roupas de Serviços de Saúde -Prevenção e Controle de Riscos” da An-visa, a relação kg/paciente pode variardependendo da especialidade do servi-ço de saúde, da frequência de troca deroupas ou mesmo da utilização de pe-ças descartáveis, e também se a unida-de de processamento é própria ou ter-ceirizada. Um serviço de saúde voltadoà assistência ambulatorial de pacientescom problemas mentais, por exemplo,certamente necessitará lavar menos itensdo que um que realiza cirurgias.As condições climáticas da região onde seencontra a unidade de processamento deroupas interferem na quantidade de artigosa serem higienizados. Nas regiões frias uti-lizam-se mais cobertores e colchas do quenas regiões quentes. Esse fator pode acres-centar até 50% à massa total da roupa utili-zada no serviço de saúde.Na tabela a seguir, há uma estimativa decarga de roupa de acordo com o tipo dehospital.

No link www.anvisa.gov.br/servicosaude/.../processamento_roupas.pdf,pode ser encontrada a íntegra a publicação.

A Abralimp promovediversos cursos na áreade capacitaçãoprofissional em limpeza elavanderia hospitalar

LAVANDERIA, HIGIENEE LIMPEZA

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VANTVANTVANTVANTVANTAAAAAGENS E DESVGENS E DESVGENS E DESVGENS E DESVGENS E DESVANTANTANTANTANTAAAAAGENS DAGENS DAGENS DAGENS DAGENS DATERCEIRIZAÇÃOTERCEIRIZAÇÃOTERCEIRIZAÇÃOTERCEIRIZAÇÃOTERCEIRIZAÇÃOEm muitos locais, a terceirização da lavande-ria hospitalar tornou-se a preferência dos ad-ministradores. Para o professor Angelo M. Cis-ter, coordenador do curso de MBA em GestãoHospitalar da UFRJ, mesmo com as vantagensda terceirização, tais como redução de custose a possibilidade de direcionar o foco da insti-tuição à sua atividade-fim, há problemas quepodem ocorrer como contratação involuntá-ria de pessoas inadequadas e perdas finan-ceiras em ações trabalhistas. “Uma das atri-buições da lavanderia está em prevenir ris-cos a pacientes e funcionários, evitando, porexemplo, que os primeiros sejam infectadosao utilizar uma roupa previamente processa-da, ou os segundos possam ser contamina-dos a partir da manipulação de artigos sujos.De uma forma geral, o professor Cister res-salta o ganho de espaço dentro do hospitalcom a opção pelo processamento externo dasroupas, além da redução da quantidade decolaboradores, o que diminui o custo de or-çamento do hospital. Maior controle do en-xoval, maior facilidade de operação, seguran-ça e conforto da equipe de trabalho respon-sável pela área e baixo índice de relavagemtambém estão nas vantagens. “As desvanta-gens ficam mesmo por conta do acréscimo donúmero de mudas de roupas (de quatro a cin-co a mais nos estoques) e os respectivos tem-po de descanso antes do uso, bem como avelocidade de reposição a se considerar”.

Confira abaixo um comparativo elabora-do pelo docente a respeito das vantagens edesvantagens da terceirização:

MBA em Gestão Hospitalar da UFRJMBA em Gestão Hospitalar da UFRJMBA em Gestão Hospitalar da UFRJMBA em Gestão Hospitalar da UFRJMBA em Gestão Hospitalar da UFRJCriado a partir de discussões entre pro-fessores do curso de Administração daUniversidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ) e profissionais na área de saúde,o programa visa ao aperfeiçoamento emgestão das unidades hospitalares em suasmais diversas dimensões. Possui, inseri-do em seu projeto pedagógico, um mó-dulo especial que contempla seminários,os quais permitem a discussão dos maisrecentes assuntos. Administração de su-primentos, pessoas, auditoria, humaniza-ção e ética estão entre as disciplinas doMBA. As turmas são abertas uma vez porano, nos meses de maio.

Mais informações podem ser obti-das no link: www.profcister.com.br/MBA-Gestao2010 ou pelo telefone: (21) 3873-5101 e e-mail: [email protected].

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Com 76 leitos e capacidade para reali-zação de 500 procedimentos cirúrgicos men-sais, o Hospital Unimed de Chapecó, em SC,conta com um setor de higienização 24h, queopera em três turnos de trabalho, focando agarantia da qualidade do serviço. “Possuímosum manual do Serviço de Higienização e Lim-peza com a relação de todas as técnicas uti-lizadas. O mesmo foi descrito e aprovado emconjunto com CCIH, buscando estreitar rela-ção entre ambos os setores e aprimorar ocontrole de infecção”, descreve AngelitaSychocki, coordenadora de Higienização eLavanderia da instituição.

A rotina de limpeza em unidades de in-ternação, por exemplo, é realizada diariamen-te durante o período matutino, englobandoprincipalmente piso e instalações sanitárias.Já a limpeza terminal, realizada após a sus-pensão de isolamento do paciente ou quan-do ocorre sua saída, prioriza superfícies depiso, teto e parede e os anexos como portas,vidros e janelas.

Para garantir a realização dos trabalhos,foi criado um check-list de conferência doquarto antes do mesmo ser disponibilizadopara internação de novos pacientes. Alémdisso, o serviço é acompanhado pela coor-denadora do setor e os colaboradores sãocapacitados periodicamente através da edu-cação continuada oferecida pelo hospital.

A entidade é acreditada e dois setores(lavanderia e limpeza), são de extrema im-portância nessa conquista. “Para que umprograma de controle de infecção hospita-lar tenha êxito em suas atividades é funda-mental que haja uma participação ativa detodos os segmentos envolvidos. Serviços deapoio como higiene e limpeza constituemimportante condição para prevenção e con-trole das infecções, uma vez que são ele-mentos essenciais e eficazes nas medidasde prevenção e estão diretamente ligadosà remoção da sujidade e contaminação dosartigos e superfícies. Esta é a forma de ga-rantir aos clientes uma permanência emlocal seguro”, explica. Ela finaliza lembran-do ainda da importância em investir na ca-pacitação dos colaboradores, ter tecnolo-gia de ponta e elaborar orçamentos anu-ais, planejamento de atividades, gestão in-tegrada com a equipe, evitando desperdí-cios e efetuando um acompanhamento con-tínuo das atividades.

Para atingir um índice de infecção hos-pitalar de 0,0005 %, (ou seja, 1 caso a cada2.000 cirurgias), o Serviço de Higiene e Lim-peza do Hospital Paulista (SHL-HP), em SãoPaulo, atua em intensa colaboração com aComissão de Controle de Infecção (CCIH).

Entre as medidas tomadas pela entidadepara alcançar o objetivo estão a classifica-ção das diferentes áreas do hospital segun-do as necessidades de limpeza (como exem-plo “críticas”, nas quais se realizam procedi-mentos invasivos); o desenvolvimento de po-líticas para a utilização das técnicas de lim-peza adequadas; a criação de protocolos dehigienização com detalhes de procedimen-tos, frequência e produtos a utilizar; o desen-volvimento de rotinas para a coleta, transpor-te e eliminação dos diferentes tipos de resí-duos, entre outras etapas. “Vale lembrar quea prevenção das infecções é responsabilida-de de todos os indivíduos e serviços que pres-tam cuidados de saúde. Todos devem traba-lhar em cooperação para reduzir o risco aospacientes. Isto inclui os profissionais queprestam os cuidados diretos e os que efetu-am os cuidados indiretos, como limpeza, ad-ministração, manutenção das instalações,equipamentos e produtos”, salienta LilianSantos Tonelo, gerente de Enfermagem e vice-presidente da CCIH da entidade.

Como a lavanderia da instituição é ter-ceirizada, foram tomados também diversos

cuidados na determinação dos processos,tais como assegurar a coleta adequada deroupa e a sua separação entre áreas de paraartigo “limpo” e “sujo”. “Todo enxoval hospi-talar e demais itens contaminados só devemtransitar em contêineres fechados e armaze-nados em abrigo próprio, para evitar conta-minações cruzadas. No caso do enxoval lim-po, este somente será transportado em gaio-la embalada. Os colaboradores necessaria-mente fazem uso de equipamentos de prote-ção individual (EPIs)”, finaliza.

Atualmente com 209 leitos, sendo 60 sóde UTI, o Hospital Bandeirantes gerencia emdetalhes ambas as áreas. “A execução da lim-peza é feita através de rotina preestabeleci-da, observando a movimentação de pessoas,equipamentos e materiais. Um dos cuidadosprimordiais é a escolha de horários mais ade-quados em função do fluxo de pessoas, rea-lização de procedimentos assistenciais, graude criticidade do setor, entre outros. Todosos funcionários, capacitados de forma conti-nuada, devem seguir as mesmas rotinas a fimde manterem a qualidade do serviço, do re-sultado técnico, da promoção de um ambi-ente agradável e seguro ao paciente. Seu tra-balho se inicia a cada plantão através da ve-rificação cuidadosa dos materiais necessári-os, da conferencia de seus EPIs e EPCs (Equi-pamentos de Proteção Coletiva), bem comoda consulta ao cronograma de atividades do

Por dentro da rotinaEntidades de diversos portes evidenciam as dificuldades e minúcias para gestão das áreas

No HospitalBandeirantes a

rotina de limpezaobserva os

horários maisadequados em

relação ao fluxode pessoas

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dia. Os equipamentos e acessórios de limpe-za também devem estar em bom estado, lim-pos, para dar maior conforto e segurança tan-to ao funcionário quanto às pessoas que tran-sitam pelo local”, detalha Maria Giselle Ca-brerizo, coordenadora de Hotelaria.

Ela informa que na área de assepsia daentidade havia uma dificuldade operacionalcom relação ao uso do cloro orgânico. “Re-cebíamos o produto em pó em baldes de 5kg, o qual precisava ser fracionado para aequipe da higiene. O processo era demora-do, havia desperdício e a necessidade do usoEPIs especiais para o fracionamento. Comuma padronização, o produto agora já vemem embalagens de 500 g e não há mais anecessidade desta manipulação. Tivemosuma economia com relação ao consumo (por-tanto custos), uma melhoria no processo dahigiene (exclusão da rotina de fracionamentoe assim redução de tempo do colaborador) ena segurança ocupacional”, observa.

Já na área de processamento de roupas,que é terceirizada, havia um problema recor-

rente de manchas em lençóis e fronhas pro-vocadas por fitas adesivas. A solução foi re-solver o problema na origem. “A equipe deenfermagem precisa de uma espécie de‘apoio’, também chamado internamente decoxim, para o posicionamento do paciente.Para tanto, preparava um por meio da utiliza-ção lençóis e fitas. Estas eram enviadas nomeio das roupas sujas e, durante a lavagem,ficavam aderidas ao tecido, prejudicando oprocesso. Com base nesta necessidade daenfermagem, passou-se a fornecer coxinsespecialmente produzidos. Além disso, dis-ponibilizamos capas de enxoval descartáveispara maior conforto do paciente e melhoriano processo de enfermagem”, esclarece.

No caso da lavanderia são verificadosdiariamente a qualidade do processo atravésde análise de amostras de peças (avaliaçãode cor, odor, passadoria, aparência, dobratécnica, etc.). As roupas limpas vêm embala-das de forma a evitar contaminação duranteo transporte e são recebidas no hospital porum profissional capacitado que as encami-

nha para o setor de Rouparia. Todo os arti-gos são distribuídos em carros fechados earmazenados em armários também fechados.“Periodicamente recebemos cópia de laudomicrobiológico de superfícies, gaiolas, exa-me das mãos dos profissionais e do próprioitem do enxoval. “A lavagem de mãos é obri-gatória inclusive para a guarda e manuseiodas peças. Por parte da enfermagem, os cui-dados se referem à entrada nos quartos so-mente com o enxoval necessário para aque-le paciente”. informa.

Para Cabrerizo, o diferencial da equipede higiene do Hospital Bandeirantes está naqualificação dos chamados Líderes, bemcomo do trabalho direto do Enfermeiro deHigiene Hospitalar. “Os Líderes são profissi-onais de nível superior, pós-graduados ougraduandos em diversas áreas, capacitadosin company não só na parte técnica da ativi-dade mas em como liderar equipes e motivarpessoas. Estrategicamente, passamos a con-tar com uma Enfermeira de Higiene, que ge-rencia uma equipe de 117 auxiliares e 4 líde-res, atuando no processo de capacitaçãocontinuada e atualização das técnicas e roti-nas com base em conhecimento e respaldocientíficos. Com esta formação, o profissio-nal interage com o Serviço de Infecção Hos-pitalar e Enfermagem de forma mais eficientee rápida.

Como parâmetros de avaliação do servi-ço de higiene e de rouparia utilizamos indica-dores, entre eles o Percentual de Satisfação

O Hospital Bandeirantesinvestiu também na

formação de líderes paraárea de higiene. Em 2010 a

entidade atingiu 98% desatisfação com o serviço.

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do Cliente Externo. Em 2010 atingimos o re-sultado de 98% de pacientes satisfeitos com oserviço, ficando bem acima da meta”, pontua.

O Bandeirantes tem ainda uma Campa-nha de Higienização de Mãos para a comuni-dade local, que consiste em conscientizar eestimular os usuários do hospital. O objetivo éo de evitar a disseminação de microorganis-mos. Tanto atividades lúdicas e palestras quan-to a instalação de placas de comunicação eorientação para lavagem de mãos, colocadasestrategicamente juntoàs pias, colaboram parao sucesso da iniciativa.“A equipe de limpezahospitalar não pode seesquecer dos riscosque estão expostos di-ariamente ao executaras suas rotinas. Damesma forma, os fun-cionários precisam estar vigilantes com rela-ção à postura laboral uma vez que executamatividades exaustivas e repetitivas e na utiliza-ção de EPIs garantindo segurança ocupacio-nal”, finaliza.

Já o Hospital Sepaco, também na capi-tal paulista, com 220 leitos de internação,sendo 65 de UTI, apostou em rotinas padro-nizadas para a higienização definidas diari-amente, semanalmente e mensalmente paratodas às áreas. “Tais rotinas possuem cro-nograma e controle de execução, cuja qua-lidade é avaliada pela supervisão do setorde higiene e também por uma pesquisa desatisfação, que fica à disposição dos usuá-rios”, expõe José Roberto Vieira, gerente deHotelaria da entidade.

Cristiane Schmitt, enfermeira do Ser-viço de Controle de Infecção Hospitalar(SCIH) lembra que o ambiente exerce im-pacto indireto sobre a ocorrência daschamadas “IRAS” (infecções relacionadasà assistência à saúde). “Em uma institui-ção de saúde, há superfícies que têm pou-co ou nenhum contato com as mãos dosprofissionais, como o piso e o teto. En-tretanto, temos há aquelas de alto graude contato com as mãos, como é o caso

de in te r rup tores ,maçanetas e banca-das. Estas últ imaspodem abrigar mi-croorganismos in-fecciosos caso nãohaja cuidados ade-quados com a higi-enização das mãose do ambiente”.

Ela também destaca, na rotina da lim-peza, a importância de nunca se misturar osprodutos químicos. “Há de se observar asrecomendações de uso e, em relação à di-luição, em hipótese alguma efetuar a mistu-ra de soluções diferentes, considerando oalto risco para o profissional”.

Como a lavanderia do hospital tambémé terceirizada, são tomados cuidados comrelação à documentação do parceiro e aosórgãos competentes, inclusive pertinentesaos cuidados com o meio ambiente. “Fa-zemos visitas periódicas de auditorias con-juntas com o SCIH e a Hotelaria, que ge-ram relatórios para a direção do hospitale para o próprio prestador de serviço”, in-forma Vieira.

“A equipe de limpeza“A equipe de limpeza“A equipe de limpeza“A equipe de limpeza“A equipe de limpezahospitalar não pode sehospitalar não pode sehospitalar não pode sehospitalar não pode sehospitalar não pode se

esquecer dos riscos queesquecer dos riscos queesquecer dos riscos queesquecer dos riscos queesquecer dos riscos queestão expostos diariamenteestão expostos diariamenteestão expostos diariamenteestão expostos diariamenteestão expostos diariamenteao executar as suas rotinas”ao executar as suas rotinas”ao executar as suas rotinas”ao executar as suas rotinas”ao executar as suas rotinas”

O HospitalUnimed Chapecó

optou por um setorde higienização com

checklist paratodos os trabalhos

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Expositora da feira Higiexpo(www.higiexpo.com.br), que será realizada de3 a 5 de agosto na capital paulista, a RiccelRiccelRiccelRiccelRiccelapresentou recentemente um limpador e de-sinfetante neutro, cuja fórmula é compostade biguanida polimérica associada a qua-ternário de amônio. “A utilização de antimi-crobianos em formulações sanitizantes e de-sinfetantes objetiva a manutenção de altosníveis de higiene e limpeza em hospitais. Ademanda por este tipo de produto aumen-tou de forma expressiva nos últimos anos.Além disso, o mercado tem buscado produ-tos de alta performance, o que faz com queos fornecedores tenham como desafio o de-senvolvimento de formulações eficazes e debaixa toxicidade, ou seja, seguras para o ho-mem e meio ambiente. O lançamento da Ric-ce apresenta ausência de metais pesados,que poderiam contaminar ecossistemas, ederivados fenólicos, que contaminam os so-los e são altamente tóxicos”, destaca Dou-glas Fernandes de Campos, gerente de Ma-rketing e Vendas.

A empresa conta com uma ampla linhade soluções para tratamento de pisos e lim-peza profissional.

Também participante do evento, a Poços-Poços-Poços-Poços-Poços-pelpelpelpelpel fabrica lençóis de papel descartável e to-alhas de papel interfolhas, além de dispen-sadores, sabonetes líquidos, antissépticos esacos de lixo para resíduos infectantes. “Umdos nossos destaques é o lençol Saúde, deuso único, que pode ser fornecido com umdispenser específico, que possibilita a trocaprática e rápida. O custo médio de cada len-çol de papel Saúde equivale a 1/10 do customédio de lavagem de um lençol de tecido. Oproduto é elaborado com papel de celulose100% virgem, não reciclado. Normalmente ospapéis reciclados tem sua matéria-prima pro-veniente de lixões, ainda sem qualquer con-trole, com alta probabilidade de contamina-ção”, enfatiza o gerente comercial da empre-sa, Humberto Caetano.

Para melhor gerenciar as áreas limpas,principalmente os leitos hospitalares, res-tringindo acessos e evitando contamina-ções, a Entersec Entersec Entersec Entersec Entersec está comercializando noPaís o sistema Ilock da espanhola Enkoa,composto por fechaduras eletrônicas e dis-positivos especiais de abertura, ideais paragestão de controle de acesso. O Ilock per-mite, por exemplo, que após a limpeza deum determinado quarto, a enfermeira-che-

fe faça a conferência e tranque imediata-mente local, sem o uso de chaves, possibi-litando acesso apenas quando ocorrer a li-beração para o paciente. “Isto mantém ascondições de assepsia do quarto intactasaté a chegada do doente, evitando que umcolaborador entre por engano e acabe porcontaminar o local”, explica Robson Cas-tro, executivo da empresa.

Mercado de fornecedores

O Ilock opera por meio de proximidade (ra-diofrequência). Os profissionais autorizados a li-berar e trancar os leitos podem receber pulsei-ras, cartões ou mesmo chaveiros com dispositi-vo de acesso configuráveis conforme a necessi-dade. “Por meio de uma central e um softwaredisponível junto com o sistema, o hospital poderealizar auditorias, com relatórios completos dequem acessou e em que momento”, finaliza.

Dispenser paralençóis de papel fabricado

pela Poçospel

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Lavadora extratorahorizontal com barreiraO modelo LEB executa as operações de lav-agem e centrifugação e possui uma formaconstrutiva que melhor direciona o fluxo dasroupas a serem processadas. Ergonômica, defácil operação e manutenção, inclui CLP, quemonitora todas as suas funções.MalteMalteMalteMalteMaltec - (54) [email protected] - www.maltec.com.br

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PRÉVIA HOSPITALAR 2011

Tendências e novas tecnologias serão destaque no maior evento voltado ao setor de saúdeda América Latina. Revista HOSP realiza cobertura especial da mostra.

De 24 a 27 de maio, profissionais de to-das as áreas da saúde terão um ponto deencontro especial na capital paulista: a 18a

edição da Hospitalar (Feira Internacional deProdutos, Equipamentos, Serviços eTecnologia para Hospitais, Laboratórios, Far-mácias, Clínicas e Consultórios). De acordocom os organizadores, a mostra deverá re-

ceber quase 90.000 visitantes, entre os quaisestão administradores hospitalares, médicos,enfermeiros e compradores nacionais e in-ternacionais e lideranças de todo o setor. Sãoesperados para o evento mais de 1.200 em-presas expositoras, de mais de 36 países, quevão ocupar 82.000 m2 nos pavilhões do ExpoCenter Norte.

EVENTOS PEVENTOS PEVENTOS PEVENTOS PEVENTOS PARALELOSARALELOSARALELOSARALELOSARALELOSA Hospitalar também atua como mais importantefórum latino-americano de saúde, com a realiza-ção simultânea de mais de 60 congressos, semi-nários, jornadas e reuniões setoriais. Entre elesestá o ClasSaúde 2011, que terá como tema cen-tral “Saúde e os Desafios Econômicos, Humanose Ambientais”. O evento é promovido pela Confe-deração Nacional de Saúde (CNS), FederaçãoNacional dos Estabelecimentos de Serviços deSaúde (Fenaess), Sindicato dos Hospitais, Clíni-cas e Laboratórios do Estado de São Paulo(Sindhosp) e pela própria organização da feira.

Integram o ClasSaúde 2011 os seguinteseventos: 16o Congresso Latino-Americano de Ser-viços de Saúde; 6o Congresso Brasileiro de Ges-tão em Clínicas de Serviços de Saúde; 5o Con-gresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clí-nicos; 4ª Congresso Brasileiro de Tecnologias daInformação e Comunicação em Saúde; 2o Con-gresso Brasileiro de Aspectos Legais paraGestores e Advogados da Saúde; e 2o Congres-so de Gestão e Políticas em Saúde Mental.

Outro evento em destaque é o Adh́2011, quediscutirá o tema “Saúde Brasil 2014: Desafios ePerspectivas”. O Adh é um conjunto de eventos ci-entíficos nas áreas hospitalar e da saúde realizadopelo Centro Universitário São Camilo, que conta coma parceira do Instituto Brasileiro de Controle do Cân-cer, da Federação Brasileira de Administradores Hos-pitalares, da Beneficência Camiliana do Sul, Cruza-da Bandeirante São Camilo, Sociedade Beneficen-te São Camilo, do Conselho Regional de Enferma-gem de São Paulo e da consultoria CQH (Compro-misso com a Qualidade Hospitalar). “Essa é umaoportunidade para se refletir sobre os desafios eperspectivas da saúde da realidade brasileira con-siderando questões como: infraestrutura hospitalar,logística, formação de profissionais, capacitação defuncionários, alimentação, entre outras, tendo emvista a realização da Copa do Mundo de futebol”,explica o Prof. Dr. Christian de Paul de Barchifontaine,presidente da edição 2010 do evento e reitor doCentro Universitário São Camilo.

COBERTURA ESPECIALCOBERTURA ESPECIALCOBERTURA ESPECIALCOBERTURA ESPECIALCOBERTURA ESPECIALA revista HOSP está preparando uma coberturaespecial e exclusiva do evento, no qual terá ain-da um estande para os diferenciais do veículo edestaques editoriais. Entrevistas com exposito-res, visitantes e a apresentação dos destaquese principais novidades apresentadas por expo-sitores e palestrantes dos congressos estarãopresentes na reportagem. Veja a seguir desta-ques de alguns expositores do evento:

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FEIRA HOSPITALAR 2011

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Foco cirúrgico de tetoEntre as novas tecnologias da Sismatec está o modelo

duplex M4B/M1, misto, que contém uma cúpulamultifocal e outra monofocal para atender com

qualidade a qualquer tipo de procedimento cirúrgico.A cúpula M4B proporciona campo e profundidade

simultaneamente e a M1 com amplitude focal de 70 a130 cm e campo iluminado variando de 15 a 25 cm.

São confeccionadas em poliuretano com pinturaeletrostática e braços com cinco articulações coman-dadas por meio de trabalho interno de molas, propor-cionando movimentos como circular, torção, básculo

e flexão. Contatos: (41) [email protected] - www.sismatec.com.br

Sistema de limpeza paracateteres e endoscópios

Entre as soluções da LabnewsLabnewsLabnewsLabnewsLabnews está o Endojet, umsistema multifuncional que higieniza, enxágua e

seca materiais médico-hospitalares como catéteres,endoscópios, instrumentais canulados, mangueirasde aspiração e tubos de nebulizadores. A qualidade

e eficiência final do processo é monitorada pordispositivos para teste. O equipamento permite

injetar água, detergente ou ar comprimido dentrodos lumens dos materiais.

Contatos: (11) 3275-1166 - [email protected]

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Monitor de glicemiaO Accu-Chek Combo é um produto que combina as funções de umsistema de infusão contínua de insulina (dispositivo que simula a

função do pâncreas) com informações de níveis de glicemia obtidaspor um “controle remoto”. Os dois equipamentos do sistema secomunicam via Bluetooth e permitem uma dosagem de insulinaadequada às necessidades do paciente no momento do teste. Ousuário não precisa fazer contas complicadas para saber a dose

recomendável de insulina. O próprio equipamento faz essa sugestão,a partir de cálculos que consideram o nível de glicose medido comteste de ponta de dedo e informações relevantes, como ingestão decarboidratos e atividade física. Roche DiagnosticaRoche DiagnosticaRoche DiagnosticaRoche DiagnosticaRoche Diagnostica: (11) 3719-8821

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Aparelho depressão digitalCertificado pela Sociedade Brasileirade Cardiologia, o Bioland 3001 é fácilde manusear e conta com memóriapara 128 posições (data, hora, pulsoe pressão arterial). Fornecido comembalagem plástica para transporte,dispõe de manual em português eindicador do nível de bateria.ControllerControllerControllerControllerController: (48) 3248-2828 [email protected]

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Lancetas de segurançaAdequadas às regras da NR32, as versões

Premium são indicadas para a realização depunções para coleta de sangue capilar.

Fáceis de usar e totalmente esterilizadas, nãopermitem reutilização e possuem descarte

seguro, sem possibilidade de contato com alança contaminada. O produto é oferecido em

embalagens de 100 unidades.GlicomedGlicomedGlicomedGlicomedGlicomed: (21) 2126-1600

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LuvasFabricadas em látex 100% natural e destina-

das a procedimentos não-cirúrgicos, asversões Top Quality Medix seguem padrões

nacionais e internacionais de qualidade. Sãoambidestras e possuem superfície lisa,

funcionando como uma barreira protetoracontra contaminações e mantendo a sensibili-

dade adequada na realização de tarefas.Medix (45) 3038-0391

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Serviços de engenhariaclínica

Com diversos clientes em Estados comoCeará, Bahia, Alagoas, São Paulo e Espírito

Santo, a TTTTTecsaúdeecsaúdeecsaúdeecsaúdeecsaúde é especializada na área,prestando manutenção corretiva, preventivae calibração de equipamentos, e realizando

planejamento completo do “parque”tecnológico da entidade. Pode realizar ainda

a avaliação de serviços executados pelaequipe do hospital, além de consultoria para

a implantação de sistemas de qualidade.Informações: (81) [email protected]

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NOTÍCIAS DO SETOR

O Ministério da Saúde anunciou, nestasexta-feira (25), o repasse de R$ 200 milhõesdestinados à reestruturação e revitalização de45 hospitais federais universitários em todoo País. Com esta parcela, liberada por meiode portaria (no 295) publicada no Diário Oficialda União de hoje, o governo federal totalizaum investimento de R$ 300 milhões para esteshospitais, cuja primeira parte do pacote derecursos foi enviada no segundo semestre doúltimo passado.

Os R$ 200 milhões serão repassados aosEstados, Municípios e ao Distrito Federal emtrês parcelas – de março até maio – por meiodo Fundo Nacional de Saúde (FNS) e dentrodo Programa Nacional de Reestruturação dosHospitais Universitários Federais (Rehuf). Osvalores serão incorporados aos contratos demetas estabelecidos entre as secretariasestaduais e municipais de saúde com osrespectivos gestores das unidadesbeneficiadas.

Os hospitais universitários federais sãounidades suplementares às universidades. Ofinanciamento deles é compartilhado,paritariamente, entre as áreas de Saúde e daEducação, em um sistema de pactuação queainda inclui o Ministério do Planejamento,Orçamento e Gestão.

Na assistência à saúde da população, oshospitais universitários são consideradosunidades de referência em serviços de médiae alta complexidades como também emconsultas, exames e cirurgias em diferentesespecialidades.

Hospitais universitáriosrecebem R$ 200 milhõespara reestruturaçãoRecursos fazem parte de pacote deR$ 300 milhões destinado aofortalecimento destas unidades

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NOTÍCIAS DO SETOR

Recentemente, a Fiocruz (FundaçãoOswaldo Cruz) de Pernambuco divulgoupesquisa sobre o método de preenchimen-to de prontuários da cidade de Recife econstatou que 60% estavam incompletos,em branco ou ilegíveis, contrariando o queestabelece o CFM. A pesquisa analisou 750prontuários de internação de adultos e cri-anças em cinco hospitais da capital. Paramelhorar esse tipo de situação, as institui-ções de saúde podem recorrer ao Prontu-ário Eletrônico, solução de TI que permitea introdução, em tempo real, de toda a in-formação clínica do paciente, em telas sen-síveis ao tato (touch-screen).

A solução operacional oferecida pelaAlert, fornecedora de sistema de informati-zação de gestão clínica hospitalar, é dire-cionada para todos os ambientes de pres-

Prontuário Eletrônico segue a regulamentação do Conselho Federal de Medicina

tação de cuidados à saúde com a capaci-dade de produzir ambientes clínicos total-mente sem papel, respeitando o meio am-biente. A solução permite a realização detriagem por meio do Protocolo de Manches-ter, com consulta em tempo real aos dadosdos pacientes e interação entre as equipesdos profissionais da saúde. O controle aoacesso às informações clínicas do pacien-te funciona por meio de identificação bio-métrica dos usuários (impressão digital).

O Hospital da Santa Casa de Miseri-córdia de Passos (HSCP), além de implan-tar o sistema Alert Edis com o objetivo deatender as urgências de forma eficiente,também adquiriu a ferramenta Alert ADW,que analisa e trata estatisticamente os dadosarmazenados. A informatização do hospi-tal faz parte do projeto da Secretaria de

Estado de Saúde de Minas Gerais, que visaa organização dos serviços de urgência eemergência do estado, desde sua porta deentrada, por meio da utilização do Proto-colo de Manchester para priorização doatendimento, até ao acompanhamento dopaciente dentro do serviço, por um pro-cesso clínico eletrônico.

Atualmente, as soluções da Alert estãopresentes em 40 hospitais brasileiros. Setemunicípios já adotaram o produto na aten-ção básica e outras 3000 instituições paraa triagem de Manchester.

CONTCONTCONTCONTCONTAAAAATO:TO:TO:TO:TO:Alert - (31) [email protected]

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Por ter desenvolvido uma nova tecno-logia que ajuda a reduzir a mortalidade depacientes de UTI, causada pela ventilaçãoartificial dos pulmões, o médico MarceloBritto Passos Amato foi o vencedor da 10a

edição do Prêmio Péter Murányi 2011 - De-senvolvimento Científico e Tecnológico. Res-ponsável pelo Laboratório de Pneumolo-gia Experimental da Faculdade de Medici-na da Universidade de São Paulo (FMUSP),ele venceu com o trabalho Estratégias ino-vadoras para redução da morbi/mortalidadeem UTI e ventilação artificial: criação e de-senvolvimento da Tomografia por Impedân-cia Elétrica, o qual resultou em um apare-lho que já está sendo usado há seis me-ses em quatro hospitais de São Paulo:Hospital das Clínicas da FMUSP, Incor, SírioLibanês e Albert Einstein.

Trata-se de um tomógrafo que faz 50imagens por segundo dos pulmões de paci-entes submetidos à respiração artificial. Paraisso, o equipamento usa uma propriedade dostecidos humanos, a impedância, que nada maisé do que a resistência que eles têm à passa-gem de corrente elétrica.

No caso do novo equipamento, chama-do Tomógrafo por Impedância Elétrica (TIE),em vez de ondas eletromagnéticas (como osraios-X) é usada uma corrente elétrica paraatravessar os tecidos, nesse caso, os pulmões.Amato explica que o ar tem uma alta impe-dância, ou seja, alta resistência a correnteselétricas. “Como os pulmões têm muito ar, elestambém têm alta impedância”, explica. “Fun-cionam para a corrente elétrica como os ossospara os raios-X.”

As correntes elétricas são geradas por32 eletrodos (uma por cada eletrodo), fixa-dos numa cinta colocada no tórax do paci-ente e ligada a um monitor, que mostra asreações do órgão por meio de imagens, comoum filme, captadas pela emissão de pulsoselétricos. Isso permite que o médico monito-re, em tempo real, a condição do órgão, pos-sibilitando o controle adequado do volume,da pressão e do fluxo do ar injetado, o quereduz os riscos de lesão pulmonar.

Segundo Amato, sem o aparelho que elee sua equipe inventaram o pulmão ventiladoartificialmente é uma caixa-preta. “O médiconão sabe se está insuflando mais ar numpulmão do que no outro, mais em cima doque embaixo ou se a pressão está correta”,explica. “Isso pode causar o rompimento dosalvéolos, o que leva à inflamação do órgão eaté à morte do paciente.”

Amato começou as pesquisas há 12anos, em conjunto com os professores RaúlGonzález Lima, do Departamento de En-

Tecnologia que reduzmortalidade de pacientesem UTI recebe Prêmio PéterMurányi 2011

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genharia Mecânica da Escola Politécnicada USP, e Joyce da Silva Bevilacqua, doInstituto de Matemática Aplicada, da mes-ma Universidade. O protótipo final, quepassou por seis versões, ficou pronto em2008, produzido pela empresa DIXTAL Bi-omédica, especializada em equipamentosmédico-hospitalares.

Os pesquisadores, por sua vez, criaramuma microempresa, a Timpel, que será res-ponsável pelo desenvolvimento dos softwa-res do tomógrafo e pela proteção intelectualda invenção. “Agora, a partir de junho, a Philips,que em 2008 adquiriu a DIXTAL, vai começara produzir, em Manaus, dez tomógrafos pormês, que serão comercializados para os pa-íses da América Latina, inclusive o México”,informa Amato.

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SUPRIMENTOS & SERVIÇOS

Calandraé desmontável, possibilitando ainstalação em ambientes dedifícil acesso

A calandra CL2R é dotada de calha comsuperfície cromada e polida, o que evi-ta a oxidação e diminui o atrito com ostecidos. É projetada com sistema auto-mático para manter a temperatura cons-tante conforme valor programado, ligan-do ou desligando a câmara conformea necessidade, evitando o superaque-cimento. Apresenta ainda sistema de as-piração de vapor através de exaustorcentrífugo, que retira a umidade dotecido e aumenta a produtividade dapassadoria.

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Arquitetura hospitalarutiliza tecnologia limpa

Com 15 anos de atuação no mercado, a em-presa oferece uma estrutura completa de solu-ções integradas que envolve arquitetura, pla-nejamento, design de interiores, paisagismo eplanos de melhorias e adequações. Apresentaperfil profissional voltado para o atendimentoflexível e progressivo, que atende todas as par-ticularidades de cada cliente ou projeto, e me-todologia que inclui a realização de estudosmacros e localizados, classificando problemase identificando prioridades.

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SUPRIMENTOS & SERVIÇOS

Extrator obstétrico avácuoé indicado para partos cesáreos

O Kiwi Omni C Cup foi desenvolvido especifi-camente para o espaço confinado da cavidadeabdominal. A cúpula possui diâmetro de 56mm e altura de 10,5 mm, além de duas ranhu-ras para o apoio dos dedos que permite que apeça fique manobrável, facilitando a localizaçãono ponto de flexão. Conta ainda com filtro paradispersão adequada do vácuo. A empresa tam-bém disponibiliza uma versão voltada para par-tos normais, que dispõe de botão de liberaçãode vácuo e medidor de pressão.

Inove – (31) 3688-6000Inove – (31) 3688-6000Inove – (31) 3688-6000Inove – (31) 3688-6000Inove – (31) 3688-6000www.inove.med.br

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Laringoscópiogarante perfeita visualização daregião focada

O laringoscópio Diasyst é dotado de corpometálico com capacidade para duas pilhasmédias e lâminas em aço inoxidável, com acaba-mento fosco. Apresenta excelente contato elétricodo conjunto e lâmpada de alta performance, comfoco centrado, que traza grande facilidade aoprofissional no momento do procedimento.Acompanha estojo para acondicionamento.

Dorja – (1Dorja – (1Dorja – (1Dorja – (1Dorja – (11) 3872-42661) 3872-42661) 3872-42661) 3872-42661) [email protected] - www.dorja.com.br

Concentrador deoxigêniopermite nebulização com remédiossimultaneamente à entrega deoxigênio

O concentrador New Life é capaz de entregaraté cinco litros de oxigênio terapêutico por mi-nuto. Com consumo econômico de energia elé-trica e alta performance, o equipamento apre-senta fluxômetro, alça de transporte, peneiramolecular e alarme em caso de falta de energiae baixo consumo de oxigênio.

JG Moriya – (11) [email protected]

SUPRIMENTOS & SERVIÇOS

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