a tribuna - novembro/dezembro de 2014 - edição 3.905

BOLETIM INFORMATIVO A TRIBUNA - ÓRGÃO OFICIAL DA ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS

ANO 104 - EDIÇÃO 3.905- NOVEMBRO/DEZEMBRO 2014

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Fiéis celebram Solenidade da Imaculada Conceição

de Nossa Senhora

Boletim A TribunaPublicação do Setor Imprensa da Arquidiocese de Campinas – SP

Arcebispo Metropolitano:Dom Airton José dos SantosDireção: Padre Rodrigo Catini Flaibam Editora-chefe: Bárbara Beraquet (MTb 37.454)Jornalista: Wilson Antonio Cassanti (MTb 32.422) Editora-assistente:Carolina Grohmann(MTb 72.958)Apoio: Giovanna LimaJoão do Carmo CostaMarcela RezendeRafaella Cassia

EXPEDIENTE

WWW.ARQUIDIOCESECAMPINAS.COMREDACAO@

ARQUIDIOCESECAMPINAS.COM

RUA LUMEN CHRISTI, 02JARDIM DAS PAINEIRAS

13092-320 CAMPINAS, SP

Composição própriaDistribuição gratuitaImpressão: RIP Editores GráficosTiragem: 10 mil exemplares

Confira a versão digital do Boletim A Tribuna, que também está disponível para download em www.arquidiocesecampinas.com/banca

Equipe Setor Imprensa

Feliz Natal e Próspero Ano Novo, são nossos votos a você!

02 - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2014 - BOLETIM A TRIBUNA

A Cúria Metropolitana encerrará suas atividades no dia 22 de dezembro de 2014 e as retomará no dia 26 de janeiro de 2015. A programação divulgada pelas

paróquias, movimentos, organismos e pastorais será mantida.Estamos aqui para desejar nossos melhores votos a você e à

sua família, um Feliz e Abençoado Natal e um Próspero Ano Novo!

Em 2015, contamos com sua leitura e com sua participação em nossos canais de comunicação.

E não esqueça: para sugerir pautas ou falar conosco, utilize o email [email protected].

Comunidade realiza homenagem ao Cônego Menegazzi

RAFAELLA CASSIA E CAROLINA GROHMANN

Durante a reforma na Comunidade São Lucas, no Conjunto Habitacional Parque Camburiú, uma nova sala abriga cadei-

ras, fogão, geladeira, cruz, e até serve para um lugar de descanso para os trabalhadores. Mas, logo quan-do se entra na pequena sala, dois objetos lembram o real motivo daquele espaço: um quadro com várias fotos e um retrato do Cônego Carlos Menega-zzi, falecido em março deste ano, reafirmam que, em breve, ali será um espaço para reunir encontros de formação. São duas novas salas construídas e, para homenagear o fundador da comunidade, elas serão chamadas de Centro Catequético Cônego Carlos Menegazzi. “Mesmo quando encontrava-se na casa de repouso em Vinhedo, todo sábado ou domingo, a comunidade ia visitá-lo”, lembra Padre José Ale-xandre Missio, Pároco da Paróquia Sagrada Família, da qual faz parte a Comunidade São Lucas.

Em agosto de 2013, a igreja foi demolida e uma nova começou a ser construída. A necessidade da reforma veio pela seguran-ça: a antiga estrutura, de madeira, estava se deteriorando. Além disso, também entraram no plano da reforma as salas de cate-quese, a sacristia, o salão paroquial e dois banheiros.

Padre Alexandre destaca o apoio dos fiéis para a viabiliza-ção da reforma. “Através de um trabalho de conscientização, a quantidade de dizimistas aumentou. O dinheiro também veio das festas, rifas e almoços comunitários”, conta.

Não há uma previsão de término, mas desde março as missas dominicais, antes presididas pelo Cônego, voltaram a ser cele-bradas na comunidade.

BOLETIM A TRIBUNA - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2014 - 03

Acima, Padre Alexandre mostra fotografia de Cônego Menegazzi em visita à comunidade, em 2013. Obras ampliarão e melhorarão o espaço para as celebrações e atividades pastorais.

Fotos de Carolina Grohmann.

Imaculada Conceição de Nossa Senhora

RAFAELLA CASSIA


A Igreja Católica celebrou, no dia 08 de de-zembro, o dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a mais alta e preciosa fes-

ta dedicada a Maria Santíssima, chamada a Rainha de Todos os Santos, a Mãe do Salvador. Em Cam-pinas, Nossa Senhora da Conceição é Padroeira da Arquidiocese, da Cidade e Titular da Catedral Me-tropolitana. Para comemorar a data, uma procissão saiu da Basílica Nossa Senhora do Carmo até a Cate-dral, seguida de uma missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Campinas, Dom Airton José dos Santos.

A solenidade contou com a presença de 1500 fi-éis, dentre eles o devoto Antônio de Dias Gomes, que festeja seu aniversário no mesmo dia dedicado à Imaculada Conceição. “A Imaculada Conceição é uma santa muito milagrosa, tudo o que as pessoas pedem para ela, é ouvido”, explicou, sobre o motivo de sua devoção.

Aparecida Rosalina Rodrigues também é devota da santa: “É a nossa padroeira. É o dia dela e, como sou muito devota, vim para rezar”.

A celebração ainda lembrou o aniversário de 65 anos de ordenação presbiteral do Arcebispo Eméri-to de Campinas, Dom Gilberto Pereira Lopes, que se deu em 04 de dezembro, e os 29 anos de ordenação presbiteral de Dom Airton, ocorrida no dia 08 de de-zembro.

Documento assinadoO prefeito de Campinas, Jonas Donizette, ao lado

de Dom Airton, assinou documento ao final da Mis-sa que regulamenta o potencial construtivo de bens tombados, segundo o qual proprietários desses imó-veis poderão obter recursos para restaurá-los.

A assinatura do documento deve proporcionar à Arquidiocese de Campinas um meio eficaz para an-gariar recursos financeiros para a restauração da Catedral Metropolitana. A partir desta regulamen-tação, a Arquidiocese pode buscar empresários que queiram comprar o potencial construtivo da Igreja.

“A Catedral é um símbolo para Campinas, mas o decreto abre para a proteção do patrimônio histórico e cultural de toda a cidade”, disse Dom Airton.

Fotos de Carolina Grohmann

Povo reunido para a Solenidade que celebrou a padroeira da cidade e da Arquidiocese de Campinas


Cerca de 1500 fiéis participaram da Solenidade. Acima, Dom Airton cumprimenta o prefeito após

assinatura do decreto.

Sobre o dogma da Imaculada Conceição

A Imaculada Conceição é um dos quatro dogmas marianos proclamados pelo Papa Pio IX há 160 anos, em 8 de dezembro de 1854.

São quatro os dogmas marianos: a maternidade di-vina, a perpétua virgindade, a imaculada conceição e a assunção ao Céu em alma e corpo. Quem explica é o professor de Mariologia do Instituto Superior de Ciências Religiosas San Luca di Catania, na Itália, Antonino Grasso.

“Este dogma afirma que Maria foi preservada do pecado original desde o primeiro momento da sua concepção. Foi concebida por sua mãe não levando consigo o pecado original que, em vez disso, de Adão e Eva, todos trazemos conosco do momento da con-cepção. Esta libertação do pecado original e da con-sequente plenitude de graça de que é revestida Maria não são frutos da sua fé ou de qualquer mérito seu, mas somente um dom gratuito de Deus”, diz Grasso.

O professor atenta ainda para o fato de que a Ima-culada Conceição é festejada em 8 de dezembro, isso é, durante o Advento, e por isso é ligada à preparação do Natal de Jesus. Isto quer dizer que Deus preser-vou Maria da culpa de origem justamente para pre-parar uma morada digna para o seu Filho Encarna-do. Também Pio IX, na Bula que definiu os dogmas, liga este evento indissoluvelmente a Cristo.

Perguntado sobre o sentido do dogma da Imacula-

da e o que ele ensina para os dias de hoje, o professor afirma que este dogma representa, antes de tudo, a humanidade como imagem de Deus não deformada pelo pecado, em que a Criação foi moldada nova-mente. Ao olhar para a Imaculada, o homem percebe que é possível um novo início para uma humanidade renovada.

“A consequência lógica de tudo isso é que os cris-tãos devem olhar para Maria, primeira e plenamente redenta, como ao modelo de vida pura e imaculada a que são chamados, com a ajuda da graça do Senhor. A ‘toda santa’ continua a ser, na Igreja, como atesta a constante experiência dos santos, a guia segura que conduz às alturas da perfeição evangélica e recorda constantemente a todos os batizados a perfeição da santidade, o chamado à santidade”.

POR CANÇÃO NOVA, COM RÁDIO VATICANO

ARQUIDIOCESE em destaque

Foto gentilmente cedida

Instalação da Paróquia São Francisco de Assis, em Monte Mor

No último dia 06 de dezembro, Dom Airton José dos Santos presidiu a Missa de Instalação da Paróquia São Francisco de Assis, desmem-brada da Paróquia Santo Antônio, em Monte Mor. A Missa se deu na Igreja São Francisco de Assis, localizada na Rua Quatro, 40, Jardim Alvorada, telefone (19) 3979.8679.Dom Airton deu posse ao primeiro Pároco, Pa-dre Antônio Marcos Camargo.A Paróquia São Francisco de Assis é composta pela Matriz e mais seis Comunidades: Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Paviotti; Nossa Senhora de Fátima, no Jardim São Clemente; Sagrado Coração de Jesus, no Jardim Nova Al-vorada; São Domingos, no Jardim São Domin-gos; São Paulo Apóstolo, no Recanto das Or-quídeas; e São Sebastião, no Jardim Moreira.


65 anos de Ordenação Presbiteral de Dom Gilberto Pereira Lopes

A Arquidiocese de Campinas celebrou em 04 de dezembro último os 65 anos de Ordenação Pres-biteral de Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo Emérito de nossa Arquidiocese. Dom Gilberto foi ordenado presbítero, na Catedral de Petrolina, no dia 04 de dezembro de 1949, por Dom Avelar Brandão Vilela, então Bispo de Petrolina, depois Cardeal Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil.

Unidos em oração, pedimos a Deus que abençoe Dom Gilberto, dando-lhe muita saúde, paz e amor para continuar a sua missão de “Anunciar o Misté-rio de Cristo”, seu lema episcopal.

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Ordenação Diaconal

A Arquidiocese de Campinas convida a todos para a Celebração Eucarística na qual quatro novos diáconos serão ordenados para o servi-ço da Santa Igreja, pelo gesto sacramental de imposição das mãos e prece de ordenação de Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metro-politano de Campinas.A ordenação será na Oitava do Natal, Festa de São João Evangelista, no dia 27 de dezembro de 2014, às 09h00, na Catedral Metropolitana de Campinas.São eles Luan Flávio de Oliveira, Marcel Gus-tavo Alvarenga, Marcel Fabiano Prado e Mau-rício Inácio da Silva.

Seminaristas receberão a ordenação diaconal em 27 de dezembro,

na Catedral Metropolitana. Na

foto, Maurício, Luan, Marcel Gustavo e Marcel Fabiano.

Foto de Carolina Grohmann

PUC-Campinas homenageia Dom Bruno Gamberini

A PUC-Campinas inaugurou oficialmente, em 11 de novembro de 2014, o prédio do programa de Pós-Graduação em Psicologia, no Campus II da Universidade. O edifício leva o nome do Arcebispo Metropolitano de Campinas Dom Bruno Gamberi-ni, falecido em 2011.O novo prédio do Centro de Ciências da Vida (CCV), subsidiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), uma empresa pública ligada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, abri-ga os laboratórios de Psicologia e as salas para a orientação de mestrandos e doutorandos.

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RAFAELLA CASSIA

Após pedido do Padre Antônio Carlos Bar-reiro, redentorista e diretor geral do Centro de Assistência Social (CAS) Copiosa Reden-

ção, na região do Campo Grande, em Campinas (SP), à Pró-Reitoria de Extensão e Assun-tos Comunitários da PUC-Campinas, foi desenvolvido um projeto de comu-nicação comunitária com a Faculda-de de Jornalismo. Sob orientação do professor e jornalista Fabiano Orma-neze, cerca de 20 adolescentes do CAS participaram, durante este ano, do pro-jeto Comunicação comunitária e cidadania: práticas educomunicativas no CAS Copiosa Reden-ção. “O objetivo é mostrar que a comunicação pode ser produzida por qualquer grupo social e tem que ser considerada um direito das pessoas, o direito à comunicação”, coloca Ormaneze.

A cada 15 dias, são feitas oficinas com os alunos, como leitura crítica da mídia, além de orientação dos materiais jornalísticos produzidos por eles. Se-

gundo o professor, foram feitas discussões sobre o que é pauta, notícia e a importância da comunicação comunitária. “A gente sempre busca falar também

das pautas positivas. A região do Campo Grande, em geral, só aparece na gran-

de imprensa quando as notícias são ruins”, explica.

Além das orientações do profes-sor, os adolescentes contam com a colaboração de dois bolsistas de

extensão. O projeto inspirou o ado-lescente Mateus Aparecido Silva, 14

anos, a produzir um jornal mural onde estuda.

O projeto foi aprovado pelo Programa de Extensão Universitária do Ministério da Educação – ProExt e, em 2015, receberá uma verba que será utilizada para compra de equipamentos e de programas de edição, além de auxiliar na impressão dos jornais. “É para viabilizar o projeto e ampliá-lo”, garante.

Comunicação comunitária e cidadania

“Falar também das pautas

positivas”


Práticas educomunicativas no Centro de Assistência Social Copiosa Redenção

Participantes do projeto de comunicação comunitária. Nas pontas, bolsistas da PUC-Campinas. Ao lado, o professor Fabiano Ormaneze. Fotos de Giovanna Lima.


Ele está no meio de nós!

A Esperança nasce onde nós menos espera-mos. É no desarrumado de nossa vida que Ele está presente. Em meio à correria das

pessoas em suas compras de final de ano, ao agito, à ansiedade e à euforia que marcam este tempo uma criança vem ao Mundo.

No ano passado dia 21 de dezembro, dia em que estava previsto o “fim do mundo”, me chamou muito a atenção o nascimento de uma criança, filho de uma pedinte, na Rua 13 de Maio. Por teste-munhas, os passantes, a multidão que se aglomerava, os anjos que enfeitavam a Praça José Bonifácio, em frente à Ca-tedral, e dois policiais que ajudaram àquela mãe dar à luz.

Assim como Maria, aquela mãe ja-mais pensava que a criança pudesse nascer naquele momento e naquele lugar. Maria e José também não pen-savam que Jesus nascesse numa estre-baria (cf. Mt 2,9; Lc 2,7), que não é um lu-gar apropriado, confortável, cheiroso, saudável para se ter uma criança. Muitas vezes, nós temos a ideia de um Deus longe, que não tem nada a ver conosco, que só pode vir ao nosso encontro quando estivermos limpos, arrumados, bonitos e cheirosos, senão Ele não se aproxima de nós.

Será que o Deus revelado na pessoa de Jesus de Nazaré é, de fato, assim? Não. Ele nos ama, incon-dicionalmente, como nós estivermos. Ele vem ao nosso encontro no desarrumado de nossas vidas, de nossa história. E é nessa desarrumação que Ele se faz presente. Senão, vejamos.

Uma virgem fica grávida antes de se casar. O noivo quer abandoná-la porque, num primeiro momento, não sabe de quem é o Filho (Mt 2,19); além disso, quer abandoná-la para que a desonra não caia sobre ele. E é no meio dessa confusão toda que Deus está presente.

Nossa vida não é toda certinha, mas tecida de de-safios e muitas desarrumações. Jesus nasceu numa manjedoura dentro de um estábulo. O estábulo, de longe, não é o lugar mais bonito da casa. Certamente

não receberíamos uma visita numa estrebaria. Mas por qual motivo os Evangelhos nos mostram Jesus nascendo num estábulo? Para nos dizer: “Não te-nham medo de Deus, Ele nasce no estábulo da sua vida!”

Cada um de nós tem um “estábulo” dentro de si. Estábulo é o lugar onde moram os bichos. De vez em quando, dizemos: “soltei os bichos sobre Fulano”,

“falei cobras e lagartos pro Beltrano, “soltei os cachorros sobre o Ciclano...” Tudo isso

fica guardado no “estábulo” do nosso coração. Deus nasce no “estábulo”

de nossas vidas. E isso não depen-de de nós, é Deus que quer agir assim. De nossa parte precisamos deixar a porta de nossa vida aberta e deixá-lo entrar. Ele está conosco.

Ninguém precisa ter dúvida disso.Ele está conosco na nossa dor e na

nossa alegria; está conosco na lágrima e no sorriso; está conosco na insônia e

na noite bem dormida; está conosco na au-sência das pessoas amadas e na presença. Deus está conosco sempre. Não se afasta de nós. Carrega-nos no momento da dor. Sentiremos melhor esta presen-ça se nos fizermos humildes e se nós não pensarmos que a nossa dor é a maior, mas se formos capazes de oferecer a Deus a dor, o amor, a alegria e o sofri-mento.

Depende de nós que abramos a porta de nossas vidas. Abramos nosso coração. Deus não vai chutar a porta de nosso coração, não vai arrombar a porta de nossas vidas. Ele vai entrar se abrirmos a porta. Mesmo naqueles dias em que “acordamos de pé es-querdo”, em que não estamos muito abertos, Ele nos oferece seu ombro para encostarmos nossa cabeça e chorar. Abra a porta e deixe entrar, isso só depende de nós!

Para terminar, voltando à mãe-pedinte que deu à luz seu filhinho, perguntaram ao policial se não era aquele o dia em que o mundo acabaria. Quando ele respondeu com seus olhos marejados: “Fim do Mundo? Não. Hoje a vida começou”.

PADRE VICTOR SILVA ALMEIDA FILHOFORMADOR DO SEMINÁRIO PROPEDÊUTICO DA ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS

“Ele está conosco na nossa

dor e na nossa alegria”

Cidadão CampineiroDom Airton José dos Santos recebeu o Título de Cidadão Campineiro e a Medalha Arautos da Paz

O Arcebispo Metropolitano de Campinas, Dom Airton José dos Santos, recebeu, na noite de quinta-feira, 4 de dezembro, às 20h, no Ple-

nário da Câmara Municipal de Campinas, o título de Ci-dadão Campineiro. A honraria foi concedida por meio do projeto de lei proposto pelo vereador Jorge Schnei-der. “Sinto-me honrado por ter sido destacado dentre tantas pessoas beneméritas para receber o Título de Ci-dadão Campineiro”, agradeceu Dom Airton.

O Arcebispo Metropolitano foi outorgado, ainda, com a Medalha Arautos da Paz, oferecida à pessoa ou enti-dade que tenha se destacado de forma exemplar no tra-balho em defesa da vida e da paz no município de Cam-pinas ou fora dele. O decreto é de autoria do vereador Luiz Henrique Cirilo.

“Meu agradecimento por essas duas homenagens, o Título de Cidadão Campineiro e a Medalha Arautos da Paz. É para mim uma alegria, mas não para a minha


Fotos de Álvaro Júnior/PUC-Campinas

BÁRBARA BERAQUET

pessoa - nesses dois títulos estão presentes a expectativa, a esperança de todo o povo católico”, comentou Dom Air-ton, que disse, ainda, que Campinas vinha fazendo par-te de sua história e que, agora, com empenho, ele passa também a fazer parte da história da cidade.


Casamento coletivo, experiência única

“O amor não cansa nem se cansa”. A reflexão de São João da Cruz foi lembra-

da durante a cerimônia de ca-samento coletivo realizada na Paróquia Sant’Ana, em Sousas. O pároco, Padre Paulo Roberto Emiliano, citou a frase e desejou “que essa manhã de primavera possa continuar perfumando a união desses casais. Quem ama confia e que seja assim com vocês”. A celebração reuniu quatro casais no dia 07 de dezembro passado.

A paróquia realiza casamentos coletivos desde 2011, com o objetivo de oferecer o sacramento do matrimô-nio aos casais que ainda não o possuem, mas que vivem juntos. “Há 15 anos, nos casamos apenas no civil. Hoje é um dia muito especial, estamos muito felizes”, exprime a emoção um dos noivos, Jadilson Cardoso de Castro.

O padre destaca a experiência do momento. “É um ca-samento coletivo, mas, ao mesmo tempo, é uma expe-riência única, pois realça o amor individual”. Ele tam-bém enfatiza a participação da comunidade para que a cerimônia aconteça. “Todos se mobilizam para fazer um dia muito especial”. A responsável pelo cerimonial, Terezinha Aparecida Mazzarella de Oliveira, distribuía

lencinhos de papel para as noivas, enquanto o padre apontava para cada um dos quatro casais responderem, em sua vez, o tão esperado “sim”. Para ela, cada casa-mento coletivo ocorre de um jeito diferente. “A gente deixa o Espírito Santo agir no momento”, diz.

A Paróquia realiza duas cerimônias de casamento coletivo por ano, sempre em julho e em dezembro. Os interessados devem entrar em contato com a Paróquia pelo telefone (19) 3258.2263, ou email [email protected].

CAROLINA GROHMANN

“O amor não cansa nem se

cansa”

Fotos de Carolina Grohmann

Quatro casais uniram-se pelo sacramento do matrimônio em casamento coletivo oficializado pelo Padre Paulo Emiliano.


Advento Jovem

Em conjunto com os jovens do Setor Juventude da Pa-róquia Santo Antônio, de Indaiatuba, idealizado pelo Padre Alexandre Moura, então administrador paro-quial, o projeto Advento Jovem nasceu em 2009 e, desde então, consiste em preparar uma programa-ção no período do Advento, envolvendo os jovens da paróquia. De assumir a liturgia e canto das missas nos domingos do Advento até visitas a instituições de caridade, doações a famílias carentes, encontros de espiritualidade, excursões, festival de dança e música, atividades esportivas, teatro de Natal, o projeto também realiza uma grande confraterniza-ção: Advento Jovem “A Festa”. A primeira atividade deste ano foi uma festa, realizada no dia 15 de novembro, e a atividade que encerra o projeto 2014 é o Natal dos Pobres, no dia 21 de dezembro. A paróquia Santo Antônio fica na Rua Zephiro Puccinelli, 1351, Indaiatuba (SP).Mais informações pelo telefone (19) 3935.2587.

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“Ao acender a luz do presépio, nós queremos que a luz de Cristo este-ja em nós. Um Natal sem luz, não é Natal” – esta é a frase principal da video-mensagem do Papa Francisco por ocasião da iluminação da árvore de Natal na cidade italiana de Gub-bio, na região da Úmbria no domin-go, 7 de dezembro. A árvore sobre o Monte Ingino foi acesa pelo próprio Papa desde a Casa Santa Marta, através de um tablet. Foram estas as suas palavras:“Um Natal sem luz não é Natal. Que exista a luz na alma, no coração; que exista o perdão aos ou-tros; que não existam inimizades, que são trevas. Que exista a luz de Jesus, tão bela.”“Se vocês têm alguma coisa escura na alma, pe-çam perdão ao Senhor. O Natal é uma bela opor-tunidade para limpar a alma. Não tenham medo, o padre é misericordioso, perdoa a todos em nome de Deus, porque Deus perdoa tudo. Que a luz es-teja nos vossos corações, nas vossas famílias, nas vossas cidades.”

No final da mensagem, as luzes foram acesas e o Santo Padre concedeu a sua bênção com votos de um Bom Natal. A Árvore de Natal de Gubbio é organizada desde 1981 por um grupo de voluntários. Com 750 me-tros de altura e 450 de largura, a árvore é delinea-da no Monte Ingino por 250 luzes e no seu cume é colocada uma estrela-cometa com uma superfície de mil metros quadrados.Fonte: Rádio Vaticana

Confira a programação de Natal de nossas pa-róquias em www.arquidiocesecampinas.com

“Natal sem luz, não é Natal”

Papa beija imagem do Menino Jesus, em 2013. Arquivo.

a tribuna - novembro/dezembro de 2014 - edição 3.905

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