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A tomada de decisão pode ser centralizada ou descentralizada.
* A centralização é a maneira na qual a localização da tomada de decisão está próxima do topo hierárquico da organização. •Já a descentralização pressiona os níveis hierárquicos mais baixos a tomarem decisões.•A tendência nos últimos 30 anos tem sido uma maior descentralização das organizações. No entanto, esta tendência não significa que todas as organizações deveriam descentralizar todas suas decisões. •Cada organização deve ter a localização da tomada de decisão na hierarquia de acordo com a necessidade da empresa.
Grau de centralização-descentralização Distribuição do poder dentro da empresaA distribuição do poder dentro da empresa é concentração de autoridade na cúpula da hierarquia ou sua relativa dispersão nos demais níveis da empresa..
Anatomia do processo decisorialO processo de decisão pode ser dado pela parte mais alta da hierarquia ou disperso pela empresa. Muitas vezes, os processos decisoriais correspondem ao organograma da empresa, porém, em alguns casos as decisões podem ser delegadas aos demais níveis hierárquicos da empresa.
FormalizaçãoA formalização é a codificação das normas, regras, políticas e procedimentos da empresa. Ela reflete o grau de centralização da empresa. Quanto mais específicas e precisas são as normas, mais centralizado tende a ser a organização.
.Estratégia empresarial
Como a estratégia reflete o comportamento da empresa face ao seu ambiente, ela pode mudar o grau de centralização-descentralização
conforme as oportunidades, ameaças, restrições, coações e contingências..
Tecnologia e recursos utilizadosQuanto maior a complexidade da tecnologia utilizada na empresa, maior será o grau de centralização-descentralização, uma vez que o custo da tecnologia é alto. Tecnologia simples não exige alto grau de centralização.
Tamanho da empresaQuanto maior o tamanho da empresa, maior a complexidade das operações e decisões. Desta forma, há uma tendência para a descentralização. Empresas menores podem ter autoridade mais centralizada pela sua menor complexidade.
Vantagens e desvantagens de uma estrutura centralizada:•Vantagens
•Procedimentos homogêneos•Facilidade de controle•Eficiência na comunicação vertical
* Desvantagens*Alta dependência da cúpula*Menor competição entre unidades*Maior dificuldade em avaliar gerentes
Vantagens e desvantagens de uma estrutura descentralizada:
* Vantagens•Maior autonomia para os gerentes •Facilidade de avaliar os gerentes•Competição positiva entre unidades•Criatividade na busca de soluções•Agilidade na tomada de decisões
* Desvantagens* Maior heterogeneidade das operações* Tendência ao desperdício e duplicação* Comunicação menos eficiente* Dificuldade de localizar responsáveis* Dificuldade de controle e avaliação
LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES
1- ENTREVISTA
2 – QUESTIONÁRIO
3 – OBSERVAÇÃO PESSOAL ( DIRETA)
OBJETIVOS DA ENTREVISTA
1-obter melhor compreensão do trabalho a cargo de determinado individuo, e da empresa2 – auscultar na opinião dos membros da unidade ou da empresa em análise3 – minimizar a resistência e também envolver os entrevistados, proporcionando maior grau de participação e discussão
VANTAGENS DA ENTREVISTA
1-permite que o entrevistado faça criticas e sugestões do seu trabalho ou sobre a organização, por se sentir protegido pelo anonimato, isto se o entrevistado sentir um certo grau de confiança no entrevistador
2 – permite que o individuo que tenha dificuldade em expor seus pontos de vista de forma escrita o faça oralmente
3 – possibilita ao entrevistador o conhecimento mais profundo da unidade ou cargo em análise
VANTAGENS DA ENTREVISTA
4 – permite o alcance de informações guardadas apenas na memória do entrevistado.
5 – proporciona um julgamento mais próximo sobre a atitude e capacidade de subchefes e funcionários
6- estimula o raciocínio de ambos: entrevistador e entrevistado. Facilita o desabafo
DESVANTAGENS DA ENTREVISTA
1-DIFICULDADE DE FAZER ANOTAÇÕES AO LONGO DA ENTREVISTA
2 – FREQUÊNCIA DE PALPITES E ADIVINHAÇÕES. É MUITO ARRISCADO TRABALHAR COM “ EU ACHO QUE”, “EU PENSO QUE “.
3 – ENVOLVIMENTO DE NATUREZA EMOCIONAL.
RECOMENDAÇÕES
1- ENVOLVER O ENTREVISTADO NO ESTUDO
2- ESTABELECER UM ROTEIRO PRÉVIO DA ENTREVISTA
3- ABSTER-SE DE FAZER ANOTAÇÕES DIANTE DO ENTREVISTADO, NAS QUESTÕES QUE ENVOLVAM JULGAMENTO PESSOAL OU NARRAÇÃO DE ACONTECIMENTOS COM FLITANTES
4- ABSTER-SE DE FAZER CRITICAS À EMPRESA EVITANDO JULGAMENTOS ANTECIPADOS, QUE TALVEZ VENHAM A SER RETIFICADOS
5- PROCURAR NÃO INTERROMPER O ENTREVISTADO, QUANDO NÃO ESTIVER DE ACORDO COM AS OPINIÕES POR ELE EMITIDAS
6- FAMILIARIZAR-SE COM O ASSUNTO A FIM DE ENTENDER A TERMINOLOGIA DE EXPLICAÇÕES TÉCNICAS
6- SER INFORMAL E OBJETIVO
7- NÃO INQUIRIR DE FORMA DEMASIADAMENTE TÉCNICA
8- CUIDAR PARA QUE O TOM DE VOZ OU O MODO DE FAZER A PERGUNTA NÃO INDUZA A RESPOSTA
QUESTIONÁRIO
Condições de aplicação:
* Falta de tempo para entrevista
•dificuldade na realização da entrevista
*Distanciamento geográfico
*Levantamento de dados quantificáveis
VANTAGENS DO QUESTIONÁRIO
1- permite que o gerente responsável pelo estudo obtenha informações, ao mesmo tempo que exerce outras atribuições de seu cargo
2 – permite ao inquirido um período para formular respostas. Além disso, pode lhe ser dada ampla oportunidade de consultar as chefias médias antes de responder às questões
3 – é , em geral, um meio eficiente de obter informações de indivíduos que têm dificuldade em manter contatos por outros meios4- possibilita melhor detalhamento das respostas, pois dá ao inquirido tempo suficiente para a busca das informações em arquivos ou com outras pessoas
DESVANTAGENS DO QUESTIONÁRIO1- INIBIÇÃO DO INQUIRIDO NA FORMULAÇÃO DE CRITICAS E SUGESTÕES PAR NOVAS DIRETRIZES DA EMPRESA, PORQUE TEME SUA IDENTIFICAÇÃO, MESMO QUANDO LHE É ASSEGURADO ANONIMATO
2 – RESISTÊNCIA AO PREENCHIMENTO
3 – EMISSÃO DE FALSAS INFORMAÇÕES
4- INTERPRETAÇÃO VARIADA DE UMA MESMA PERGUNTA
5- LENTIDÃO NO PROCESSO DE TOMADA DE INFORMAÇÃO. SE CONSIDERARMOS O TEMPO DESPENDIDO COM PREPARAÇÃO, REDAÇÃO, TESTES , DISTRIBUIÇÃO, PREENCHIMENTO E RETORNO.
Definido o Problema
Coleta de Dados
Abordagem Metodológica
Coleta de dados
Seleção do instrumento Aplicação Codificação
Preparação para a
análise
Cujos os passos são:
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Conversa entre uma pessoa (o entrevistador) e outra (o entrevistado) ou outras (entrevistados).
(Sampieri et al. , 2006: 381)
Entrevista
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Reunião de duas pessoas ou de um grupo reduzido de pessoas para trocar informação e construir conjuntamente significados a respeito de um tema,experiências ou percepções....
(Sampieri et al. , 2006: 381)
Entrevista
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• Interesse em avaliar amplamente e em profundidade os participantes em suas “formas de expressão” próprias (interpretação dos significados), nos ambientes naturais e do cotidiano dos participantes ou unidades de análise;
• Obter informações do entrevistado, seja de fato que ele conhece, seja de seu comportamento;
• Conhecer opinião, explorar atitudes e motivações;• Entender mudança opiniões ou atitudes, modificação
de comportamentos.
Entrevista: indicações
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• Interação face a face;• Não impõe uma visão da realidade (como no questionário)
do pesquisador ao pesquisado;• Por meio de uma conversação pretende-se obter
informações detalhadas que possam ser utilizadas em uma análise qualitativa.
Entrevista: características
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• Estruturada: grau mínimo de liberdade nas perguntas, sequência e formatos.
• Semi-Estruturada: um certo grau de liberdade.
• Não Estruturada: livre fluxo, o entrevistador pode realizar ajustes e permanecer somente em linhas gerais.
Sampieri et al (2006, p. 381)
Entrevista: tipos
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Entrevista não diretiva
Apenas se indica ao entrevistado a natureza geral do problema e aspectos que serão tratados.
Entrevista guiada Elabora-se um guia da entrevista. As perguntas dependem do pesquisador e o entrevistado tem liberdade de expressar-se. As perguntas não estão pré-formuladas, são feitas durante o processo e a ordem dos temas tampouco está preestabelecida.
Entrevista dirigida
Desenvolve-se a partir de perguntas precisas, pré-formuladas e com ordem preestabelecida.
Entrevista: tipos
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Liberdade
Aprofundamento
Entrevistas não diretivas:-Permite ao entrevistado desenvolver sua opinião;-Entrevistador coordena e estimula.
Entrevistas dirigidas:-Perguntas precisas;-Pré-formuladas;-Ordenadas.
Entrevista guiada
Entrevista: tipos
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Entrevista não diretiva Técnica muito poderosa para detectar particularmente atitudes, motivações e opiniões dos entrevistados. Exige todavia muita atenção e preocupação do entrevistador.
Entrevista guiada É utilizada particularmente para descobrir que aspectos de determinada experiência produzem mudanças nas pessoas expostas. O pesquisador conhece previamente os aspectos que deseja pesquisar.
Entrevista dirigida Supõe que o pesquisador conheça determinados aspectos e possa estabelecê-los previamente na forma de perguntas e em uma ordem preestabelecida
Entrevista: Indicação por tipos
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COLETA DE DADOS
Entrevista 1 Entrevista 2 Entrevista 3 Entrevista k
ANÁLISE FINAL.
AVALIAÇÃO DA AMOSTRA INICIAL: CONFIRMAÇÃO OU ADAPTAÇÕES.
UNIDADES DE ANÁLISES (PESSOAS)
ANÁLISE DOS DADOS
Entrevista: procedimentos
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Não há interesse por medir variáveis para conseguir fazer inferências e análises estatísticas.
Entrevista: coleta de dados
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Formulação da guia ou das perguntas (Entrevistas guiadas e dirigidas)
Introdução da entrevista Explicar o objetivoAssegurar anonimato e sigiloSolicitar autorização para gravar a entrevista
Início da Entrevista Solicitar dados que permitam identificá-lo e conhecer características sócio-demográficas
Entrevista: Etapas
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Estudo e análise do material Dedicar pelo menos o mesmo tempo dedicado às entrevistas, imediatamente após terem sido realizadas.
Transcrição da entrevista Trabalho cansativo e tedioso, porém permite estudar cada entrevista e fazer uma análise preliminar dos resultados. Demora, aproximadamente, duas vezes o tempo dedicado às entrevistas.
Entrevista: Etapas
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1. Estabelecer um clima de amizade, identificação e cordialidade; o fato de o entrevistador falar de si mesmo, ajuda.
2. Ajudar o entrevistado a ganhar confiança.3. Permitir que conclua seu relato; ouvir mais do
que falar.4. Formule perguntas compreensíveis, evitando
perguntas de caráter pessoal.5. Duração: balanço entre obter a informação
desejada e o cansaço do entrevistado.
Entrevista: pontos de atenção
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6. Não dê conselhos nem faça considerações moralistas; cuidado com perguntas constrangedoras
7. Não discuta com o entrevistado; não manifeste suas opiniões.
8. Preste atenção ao o que o entrevistado procura esclarecer, mas dê importância também ao que não deseja ou não pode manifestar sem a sua ajuda.
9. Formule, se necessário, perguntas secundárias.
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Entrevista: pontos de atenção
1. Empatia2. Habilidade para escutar3. É sempre conveniente informar sobre o propósito
da entrevista e seu uso; algumas vezes pode-se fazê-lo antes da mesma, em outras depois. Se tal notificação afetar a entrevista, é melhor que se faça de início. Inclusive é às vezes conveniente ler todas as perguntas.
Entrevistador: recomendações
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Entrevistador: ordem das perguntas
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Perguntas gerais e fáceis Perguntas complexas
Perguntas sensíveis
Perguntas de encerramento
Entrevista: exemplo de perguntas
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1.O que você mais gosta em seu trabalho?2.O que você menos gosta em seu trabalho?3.Durante o período do curso você teve alguma mudança relacionada ao trabalho (p.ex: mudança de função)?4.Você sacrifica algum aspecto da sua vida pelo trabalho? 5.Quais sacrifícios você estaria disposto a fazer pelo trabalho? 6.Quais os sacrifícios que você não faria?
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Entrevista em Grupo: tipos
Tipo Formato Papel da entrevista
Formato das questões
Propósito
Focus group Predefinida-formal
Diretiva Estruturada Pré-teste exploratório
Brainstorming Formal ou informal
Não diretiva Muito estruturada
exploratório
Nominal/Delphi Formal Diretiva Estruturada Pré-teste exploratório
Campo, natural Informal e espontânea
Não diretiva/Moderada
Muito estruturada
Exploratório Fenomenológico
Campo, formal Predefinidos, mas em campo
Pouco diretiva
Semi-estruturada
Fenomenológico
Fonte: Frey and Fontana (1991, p. 184)
O que é?
“... técnica de pesquisa qualitativa, que permite um
aprofundamento além das medições” (Bonnie, 2003:
62)
“... um tipo de entrevista em profundidade realizada
em grupo” (Martins, 2000: 57)
Focus Group: definição
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“... possibilitará o conhecimento das percepções dos membros
do grupo a respeito da investigação, bem como indicará ao
pesquisador situações alternativas para serem observadas”
(Martins, 2000: 57)
Focus Group: Objetivo
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• Tamanho do grupo deve ser entre 6 a 12 membros (com
variações)
• Os grupos devem ser compostos por membros
homogêneos pré-selecionados
• Formação de 3 ou 4 grupos
• Contexto físico deve ter atmosfera relaxada e ser informal
• Sessões com duração de 1 a 3 horas (com variações)
Focus Group: características
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Definir o Problema e Determinar os Objetivos do Projeto
Redigir um Questionário Selecionador
Elaborar o Perfil do Moderador
Conduzir as Entrevistas dos Grupos de Foco
Revisar as Gravações/Anotações e Analisar os Dados
Resumir os Resultados e Planejar uma Pesquisa ou Ação de Acompanhamento
Especificar os Objetivos da Pesquisa Qualitativa
Definir os Objetivos/Questões a Serem Respondidas pelos Grupos de Foco
(Adaptado de Malhotra, 2001 : 159)
Focus Group: planejamento
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• Capacidade de manter a disciplina do grupo com
empatia
• Permitir liberdade do grupo sem perder o
controle
• Saber instigar para obter comentários mais
profundos
• Ser motivador
Focus Group: moderadores
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• Saber improvisar sem perder o foco
• Ter percepção aguçada sobre nível de discussão
• Autocontrole (isenção)
• Grandes conhecimentos teóricos e práticos da
atividade (normalmente psicólogos)
Focus Group: moderadores
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• Sinergismo e reação em cadeia
• Velocidade
• Alta qualificação exigida do moderador (custo)
(Malhotra, 2001 : 161)
Focus Group: vantagens e desvantagens