8/16/2019 A Revolta de Um Segundo Atrás

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A revolta de um segundo atrás

Desde as profundezas,acima acentuavam-se as incertezas de um clima ruimO ruído dos ventos chocava-se com um coração infelizTrovejavam encarnecidos os gritos femininos de um lugar incomum

Era elaum gigante sem cérebroinfreneenfrentando os perigos fugídiosde uma eminente revelação derradeira

Seu coração dilacerado não tinha nomenem tinha honrado uma posição no espaçosua cabeça não tinha formato, era um monstro incólumedemolindo ferozmente as paredes do diálogotorpe

Sua vontade se entrelaçara às visceras ensanguentadas do destinoSôfrega, consumira a todos no lamaçal da miséria humanaEla era feliz entãoE o lamaçal?Ao menos um dia alguém assim o quis

O destino das musas verdadeiras flui subjacente ao infinitoPois assim, um dia, Deus o quisMelhor não torcer o nariz, ou jorrar fora sentimentos de maneira públicaDa mesma forma que, naquela rua antiga se fez coisa parecidaatravés do antigo chafariz