a nova era digital desafios e oportunidades na cplp · eric schmidt e jared cohen (google), a nova...
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A NOVA ERA DIGITAL
Desafios e Oportunidades na CPLP
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A ERA DIGITAL E A INTERNET
“A Internet é uma das raras criações dos seres humanos que eles não compreendem verdadeiramente. O que começou por ser um meio eletrónico de transmissão de
informação – de computador doméstico a computador doméstico – transformou-se num escoadouro omnipresente e infinitamente multifacetado da expressão e da
energia humanas. É simultaneamente intangível e em constante estado de mutação, tornando-se maior e mais complexa a cada segundo que passa. É fonte de enormes
benefícios e de malefícios potencialmente terríveis, e o seu impacto no cenário mundial ainda mal se alcança”
Eric Schmidt e Jared Cohen (Google), A Nova Era Digital
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AS BASES DA ERA DIGITAL
Revolução digital
Redes de telecomunicações
Smartphones
Conteúdos e aplicações
Cultura digital / eSkills
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OPORTUNIDADES E FENÓMENOS
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O FUTURO? OU O PRESENTE?
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INTERNET OF THINGS
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BIG DATA
Volume de Dados• Foram tratados mais dados nos últimos dois anos do que no
resto da história da raça humana – 90%
Evolução• Valor do mercado de Big Data deverá subir de 25.8b in 2014
para 50.1b em 2017
Quantidade• Em 2020 circularão 44 zettabytes (44 “triliões” de gigabytes) por
comparação com os 4,4 zettabytes que circulam hoje em dia
Rapidez• A cada segundo novos dados são criados – realizamos 40 000
pesquisas por segundo só no Google
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OVER THE TOP
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CLOUD COMPUTING
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OS DESAFIOS
A Internet é o maior espaço sem lei do mundo!
Governos
Reguladores
Empresas
Você!
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OS DESAFIOS
O maior desafio no tratamento destes temas é a sua dinâmica constante e a capacidade de reinvenção diária – a Era Digital não espera pela legislação nem pela regulação
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OS DESAFIOS
No caso da privacidade, a maior dificuldade tem sido criar umquadro jurídico completo e capacitar os reguladores, osstakeholders e mesmo as pessoas para a urgência do tema e para asua importância
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OS DESAFIOS
Verificação da legislação nacional e convenções
internacionais existentes que dêem pistas sobre o caminho a
seguir nesta matéria
Atribuição de poderes de supervisão a uma entidade
Criação de lógicas específicas de Privacy by Design e Data
Minimization para projectos de IoT, Smart Cities ou Cloud
Computing
Criação de um regime jurídico para a privacidade e a protecção
de dados pessoais
Aprovação de legislação sectorial quando tal faça
sentido (por exemplo comunicações electrónicas)
Criação de programas de capacitação / formação nestas matérias (para os organismos
do Estado, Reguladores e público em geral)
Os desafios para o legislador e o regulador passam, antes demais, pela necessidade de criação de legislação específica – gerale sectorial – e de criar entidades que sejam capazes de lidar comesta matéria de forma a responder aos objectivos regulatórios
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OS DESAFIOS
Declaração de Luanda de 2014 (da CPLP) - “Ponderar o desenvolvimento de uma estratégia de segurança da informação, alicerçada nas estruturas nacionais de cibersegurança, que contribua para o uso do ciberespaço de uma forma mais livre, confiável, segura, através da promoção da melhoria contínua da cibersegurança em cada Estado membro e da cooperação internacional”
Todos os países devem colocar na sua agenda política e legislativa a cibersegurança, devido aoscompromissos internacionais mas não só…• Para proteger a sua economia, investimentos das empresas e segurança nacional• Para proteger as suas infra-estruturas críticas nacionais, como a energia, banca, saúde, telecomunicações• Para contribuir para o fomento do nível de confiança dos cidadãos e empresas• Para abrir portas para o crescimento da economia, já que protecção resulta em confiança no
investimento• Para funcionar como factor atractivo para empresas multinacionais – impor a garantia de níveis
adequados de protecção permite que empresas de outros países onde estas matérias são essenciais (porexemplo nos domínios da banca e saúde) confiem no mercado e possam neles entrar com maisconfiança
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OS DESAFIOS
Os desafios para o legislador e o regulador passam peladificuldade existente em assegurar a coordenação,complementação e responsabilização de todos os players, bemcomo assegurar a existência e o cumprimento de regras queobriguem os stakeholders mas não limitem a concorrência e ainovação
Uma estratégia nacional para a cibersegurança
Criação de uma entidadeque passe a gerir e coordenar os
vários interlocutores no contexto de crises no
ciberespaço
Regime jurídico de proteção de infra-estruturas críticas
nacionais
Aprovação de legislação concreta sobre resposta a incidentes de segurança
Enquadramento legal do cibercrime
Criação de programas de capacitação / formação nestas matérias (para os organismos
do Estado, Reguladores e público em geral)
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OS DESAFIOS
Os conteúdos e aplicações são fundamentais para ocrescimento da economia digital e para a promoção de novosserviços, como o comércio eletrónico, mas levantam diversosdesafios
Proteção de direito de autor
Comércio eletrónico
Proteção dos consumidores
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OS DESAFIOS
O crescimento exponencial do tráfego de Internet veio colocarem causa o princípio que esteve subjacente ao nascimento daInternet (princípio best effort) e começaram a surgir práticas degestão de tráfego mais intensas
• Operadores e prestadores de serviços premium reclamam mais liberdade para oferecerem serviços commais qualidade
• Utilizadores temem as consequências de uma Internet controlada ou com duas velocidades• FCC aprovou em April de 2015 novas regras sobre o tema (Open Internet Order)
• não bloqueio (no blocking), significando que os prestadores de serviços não podem bloquearconteúdos, aplicações, serviços lícitos ou equipamentos neutros;
• não interferências (no throttling), significando que os prestadores de serviços não podem interferirou degradas trá-fego lícito de Internet;
• ão prioritarização paga (no paid priorization)• Na Europa foi aprovado o Regulamento 2015/2120 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de
novembro, aplicável a partir de 30 de Abril de 2016• O caso do zero rating
