a massa - janeiro/2014

1Janeiro – 2014

Em mais um ano de negociações empresa por empresa, nosso Sindicato conquistou aumentos melhores de salário, da PLR, do Adicional Noturno, do abono do Dia do Padeiro, que os da nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Outra grande conquista é que nessa Campanha de 2013-2014 houve um aumento considerável no número de empresas que negociaram diretamente com o nosso Sindicato o que mostra um amadurecimento no modo de pensar dos patrões em relação a seus empregados.

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Troca de maquinário é norma do mTe e

deve ser cumprida

cesTa básica é conquisTa regisTrada na nossa convenção coleTiva

campanha salarial sp – 2013-2014

negociações direTas com empresas garanTem

acordos melhores

Linha de crédito do governo de SP, mais uma conquista do nosso Sindicato, acaba com a desculpa de donos de padarias e em-presas de que não tem dinheiro para fazer a troca do maquinário e equipamentos como determina a NR 12.

Aos donos de padarias e empresas cabe a responsabilidade legal do cumprimento da norma. Aos nossos trabalhadores, as

O benefício da cesta básica é uma con-quista da nossa última campanha em SP e está registrada na nossa Convenção Cole-tiva de Trabalho (CCT), portanto um direito que deve ser cumprido pelas empresas. Por isso, trabalhador, fique de olho! Se você não

principais vítimas, a função de vigiar, exigir e denunciar caso suas empresas não estejam se adequando à determinação da NR 12.

Pensem, companheiros, quantos traba-lhadores já foram vítimas dessas máquinas e equipamentos velhos e sem segurança? Pre-servar nossa integridade física é responsa-bilidade e dever de cada um de nós.

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estiver recebendo corretamente a sua cesta ligue para o nosso Sindicato e denuncie. Só lembrando: as empresas que não estiverem cumprindo com a nossa convenção serão cha-madas para dar explicação ao MTE (Ministé-rio do Trabalho e Emprego). PÁGINA 7

Convênios do Sindicato com faculdades e escolas oferecem descontos aos nossos associados. Dicas de teatro grátis ou a preços acessíveis.

Tudo isso no Espaço Jovem. PáginaS 4 e 5

Mão na Massa traz o novo valor do salário mínimo e do salário família; as novas regras dos planos de saúde; e

a lei da meia-entrada para estudantes e idosos em espetáculos artísticos-culturais e esportivos. Página 8

Assembleia de encerramento da Campanha Salarial 2013/2014, na Bella Paulista

Reunião da Comissão Nacional Temática Tripartite (CNTT) na sede do Sindicato

Fotos: Paulo RogéRio “neguita”

Órgão oficial do sindicato dos padeiros, confeiteiros, balconistas, gerentes, caixas, ajudantes, Faxineiros e demais trabalhadores nas indústrias de panificação e confeitaria de são paulo – diretor: chiquinho pereira – Janeiro – 2014

2 Janeiro – 2014

eza a lenda que aqui no Brasil tudo começa depois do carnaval. Isso

num país que precisa crescer – a previsão para 2014 é de crescimento de apenas 2% do PIB –, criar empregos, acabar com a corrupção nas esferas públicas, investir em infraestrutura, entre outras necessidades.

Para nossa categoria 2014 é ano de luta, de avançar e ampliar nossas con-quistas. Com metas e objetivos traçados, já estamos nos mobilizando e caminhando para as campanhas salariais do ABC e de São Paulo.

Temos muito ainda o que conquistar. Uma pauta grande e bandeiras importan-tes como manter o que já conquistamos e avançar em itens como reajustes maiores de salários, aumentos da PLR, da cesta básica, que em São Paulo, finalmente, conseguimos em 2013, após anos de luta dos nossos trabalhadores, do piso, do abono do Dia do Padeiro, carga horária de

40 horas semanais, igualdade de salários e condições de trabalho entre homens e mulheres, fim do Fator Previdenciário.

Temos que lutar contra essa política de desindustrialização que gera emprego lá fora, que desmonta nosso parque industrial e acaba com nossos empregos. Precisamos acelerar nossa luta no combate à informalidade e às empresas clandestinas que deixam nos-sos trabalhadores sem registro em carteira e direitos que a CLT garante como FGTS, INSS, férias, etc.

Precisamos fi-car atentos para que as padarias e empresas façam a troca de equipamentos velhos por novos mais seguros, como determina a NR 12, porque só assim vamos acabar com os

Publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo.Diretor responsável: Francisco Pereira de Sousa FilhoDiretoria executiva - mandato 2013-2017Presidente: Francisco Pereira de Sousa Filho (Chiquinho)

Vice-presidente: Pedro Pereira de Sousa

Secretário-geral: Valter da Silva Rocha (Alemão)

Secretário adjunto: Geraldo Pereira de Sousa

Secretário de finanças: Benedito Pedro Gomes

Secretário adjunto de finanças: Fernando Antonio da Silva

Secretário de assuntos jurídicos:José Alves de Santana

Secretário para cultura, formação e educação: Ângelo Gabriel Victonte

Secretário de comunicação e imprensa: José Francisco Simões

Sede - Rua Major Diogo, 126, Bela Vista, São Paulo/SP - CEP: 01324-000Telefone: 3242-2355 - Fax: 3242-1746

Subsede Santo André - Travessa São João, 68Telefone: 4436-4791

Subsede São Miguel - Av. Nordestina, 95Telefone: 2956-0327

Subsede Osasco - Rua Mariano J. M. Ferraz, 545Telefone: 3683-3332

e x p e d i e n t e

Subsede Santo Amaro - Rua Brasílio Luz, 159Telefone: 5686-4959

Edição e redação: Gláucia Padilha

Edição de arte e diagramação: R. Simons

Fotografia: Paulo Rogério “Neguita”

Tiragem: 30 mil exemplares

Impressão: UNISIND

www.padeiros.org.br - [email protected]

Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato e Secretário

de organização e Políticas Sindicais da união Geral dos Trabalhadores - uGT

Editorial

Meta para 2014 é intensificar a luta para avançar nas conquistas

acidentes do trabalho que mata e mutila nossos companheiros. E vamos intensi-

ficar as negociações diretas com as padarias e empresas e aumentar

o número de trabalhadores beneficiados com aumentos maiores que os da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

É por isso que nosso setor e nossos trabalhadores

não podem parar, afinal, faça sol ou faça chuva, o pão nosso de cada dia tem de estar à mesa dos brasi-leiros e dos 600 mil turistas espe-rados pelo país na

Copa que estreia em junho. E tem mais: nossos trabalhadores com copa ou sem copa, com carnaval ou eleições, têm a educação dos filhos

Conforme a CCT 2013-2014 dos trabalhadores do ABC, o abono salarial (veja valor abaixo) será pago em duas parcelas de 50% cada uma. a 1ª parcela será quitada em janeiro de 2014. a 2ª em abril de 2014.Empresas com 1 a 15 empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 177,00 Empresas com 16 a 40 empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 322,00 Empresas com mais de 41empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 465,00

Abono no AbC

VÁLIDO ATÉ 31/05/2013Empresas com até 60 empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 985,00Empresas com mais de 60 empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 .057,00

piSoS SALARiAiS São pAuLo piSoS SALARiAiS AbCVÁLIDO ATÉ 31/10/2014

Empresas com até 60 empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 996,12 Empresas com mais de 60 empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 1 .075,77

pLR em São pAuLoEmpresas com 20 empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 202,40 Empresas com 21 a 35 empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 290,95 Empresas com 36 a 56 empregados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 385,82

a PLr será paga em duas parcelas iguais. a primeira, em abril de 2014. a segunda, em agosto de 2014.

Tensão e emoção marcaram a volta do jornalista Moacir Longo à Câmara Municipal de São Paulo em dezembro passado. Único ve-reador cassado após o golpe de 1964, Moacir, 83 anos, ex-dirigente do PCB, voltou ao Legis-lativo, após 50 anos, para presidir uma sessão histórica de restituição simbólica de mandatos de 42 vereadores cassados ou impedidos de assumir entre 1937 e 1969, incluindo o seu.

“Estava ciente de que iria presidir a ses-são, mas esperava que fosse um evento mais simples. Aí quando me falaram que seria uma sessão da própria câmara com mesa, plenário, convidados, fiquei muito tenso”, disse.

Por outro lado, se emocionou ao se de-parar com um plenário cheio de convidados, inclusive autoridades, personalidades, além de famílias de cassados. “Foi muito emocio-nante encontrar pessoas com quem eu convivi

câMara Municipal de sp restitui Mandato siMbólico de vereadores cassados pelo golpe Militar, entre eles Moacir longo

e que não via há muito tempo”. Mas emoção mesmo, conta Moacir, foi no

momento em que recebeu, simbolicamente, o diploma de vereador. “Foi um evento bastante expressivo e me deixou bastante emocionado ao ver que depois de tanto tempo a Câmara reconhe-ce que ouve uma violência cometida contra a casa que caçou meu man-dato”.

Dos 42 ve-readores, apenas dois estão vivos: o próprio Moacir Longo e Armando Pastrelli, de 95 anos, cujos direitos políticos foram obstruídos em 1937. Placas de metal com os

nomes de Moacir Longo e Armando Pastrelli serão instaladas no térreo do Palácio Anchieta.

TrajeTória Moacir Longo começou na militância

em 1946, aos 16 anos. Recém-che-gado a São Paulo, vindo do interior do estado, deci-diu se filiar ao Pa r t ido Comu-nista Brasileiro (PCB) que no ano seguinte ser ia declarado ilegal.

Moacir participou de greves e protestos, enfrentou sua primeira prisão aos 19 anos e aprendeu a fazer jornalismo na prática das

redações dos jornais comunistas. Em 1963, designado pelo Partidão, Moacir

se candidatou a vereador pelo PSB. Eleito, permaneceu apenas três meses no Palacete Prates, na rua Líbero Badaró, onde funcionava a Câmara Municipal, até 2 de abril de 1964 quando foi cassado.

Foi preso em 1972 e levado para o DOI-Co-di e torturado. Passou dois anos nos presídios Tiradentes e do Hipódromo. “Ser cassado foi um golpe tremendo, mas não abandonei a luta e continuei em condições muito mais difíceis. Fui preso e quando sai voltei à militância. A cassação não me abalou nem um pouco do ponto de vista emocional e nem do ponto de vista político partidário”. Na prisão escreveu o livro Brasil: os descaminhos do país das terras achadas, publicado em 2008 pela Fundação Astrojildo Pereira.

para bancar, tem a manutenção da casa que não para, dívidas para quitar, etc. Portanto, vamos lutar e cobrar pela parte do quinhão que nos pertence por direito.

Apesar de pertencermos a uma cate-goria diferenciada pelo tipo de trabalho e não gozar de todos esses feriados e folgas vamos sim como todo brasileiro participar da festa do futebol no nosso país, torcer pela nossa seleção, mas sem deixar de lado a nossa luta que é dignidade humana e qualidade de vida para nossos trabalha-dores e suas famílias.

Copa do Mundo assim como o carnaval e as eleições passam, mas nossos ideais, nossos sonhos, esses sim são conquistas para a vida toda.

MArCelo XiMenez/CMSP

R

TrabaLhador de SP e do abC: Se voCê não reCeber a PLr, o abono SaLariaL e Se o PiSo eSTiver abaixo da CCT Comunique o noSSo SindiCaTo.

3Janeiro – 2014

Saúde e Segurança no Trabalho

Patrões só não trocam maquinário e equiPamentos se não quiserem. Falta

de dinheiro não é mais desculPa

o ano passado alcan-çamos uma das mais

importantes conquistas dos últimos anos: uma linha de financiamento para que as empresas possam fazer a troca dos equipamentos velhos e obsoletos por no-vos e mais seguros como determina a NR 12. Muitos de vocês devem ter lido a notícia no nosso jornal A Massa de dezembro e de-vem ter se perguntado com espanto: O que tem a ver com a nossa categoria? Essa medida favorece os patrões! É dinheiro para eles!

Favorece sim o patrão, mas beneficia principalmen-te nossos trabalhadores, a principal vítima dessa tragédia. Segundo dados do Sinait (Sindicato Nacional dos Au-ditores Fiscais do Trabalho), hoje no país, dos 700 mil acidentes de trabalho que acontecem todo ano, 25% dos graves e fatais têm como causa o manuseio de máquinas e equipamentos sem proteções

Trabalhador, não esqueça que um acidente quando não mata, mutila e tira-nos o que há de mais precioso: a força de trabalho. Você já teve um amigo, colega, parente, vítima de acidente de trabalho? Se você acompanha a vida dessa pessoa, você com certeza sabe que o trabalha-dor é o maior prejudicado dessa tragédia toda. Não só ele, sua família também. Com a perda da noite para o dia de um braço, dedo, e outras consequências, esse trabalhador perde o bem maior que é a sua dignidade.

Quando lhe tiram o trabalho, também lhe tiram a dignidade, a honra, a capacidade de continuar a chefiar a família, de pagar as contas da casa, de pagar a luz, o aluguel, de comprar a comida que vai à mesa. Em muitos casos o trabalhador acidentado é abandona-

Preservar a saúde e a segurança de seus empregados não é apenas uma questão de responsabilidade, é muito mais de humanidade. Assim como nossos trabalhadores, os patrões também têm família. E mais ainda, o principal cliente das padarias são milhares de famílias que independente de classe, cor, religião, consomem o pão nosso de cada dia, pro-duto esse que sai das mãos dos nossos companheiros.

1408/2013).Nosso Sindicato não po-

dia ficar de braços cruzados e então fomos à luta mais uma vez e procuramos o governador de São Paulo Geraldo Alckmin que nos atendeu prontamente e criou a linha de crédito. Com essa linha de financiamento a juro zero, com prazo de pagamen-to de até 72 meses incluindo a carência de 24 meses, não tem mais desculpas.

Por isso, companheiros, temos que comemorar sim. Essa é uma conquista nos-sa, conquista de décadas de luta contra o alto índice de acidentes do trabalho decorrentes de máquinas velhas e obsoletas que não oferecem a menor segu-

rança aos nossos trabalhadores. Quantas mortes e mutilações teriam sido evitadas, e quantas vidas teriam sido salvas, caso essa norma tivesse vindo há mais tempo? Essa é sim mais uma vitória dos nossos trabalhadores!

N

3

adequadas. Desde que o Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE) esta-beleceu os prazos para a troca do maquinário e equipamentos era evidente a resistência do patronal

em atender a norma, primeiro alegando a falta de condições financeiras. Depois ficamos sa-bendo que o patronal à surdina se aliava a políticos inimigos do trabalhador num forte lobby no

Linha de crédito Lançada peLo governo de Sp ajuda patrõeS na troca de máquinaS e equipamentoS conforme determina a nr 12 e evita acidenteS que tira a vida e a dignidade do trabaLhador

acidentes nunca mais

Congresso Nacional a favor da suspensão da norma apunhalan-do nossos trabalhadores pelas costas como mostra o projeto do deputado federal Sílvio Costa, do PSC de Pernambuco (PDC

acidente de trabalho tira a dignidade do trabalhador

saúde e segurança no trabalho é resPonsabilidade do Patrão

do até mesmo pelos colegas e amigos do tra-balho. Tiram-lhe tudo, até mesmo a família.

É como diz a música Guerreiro Menino (Um Homem Também Chora), de Fagner:

♫... Um homem se humilha, se castram seu sonho. Seu sonho é sua vida e a vida é trabalho. E sem o seu trabalho, um homem não tem honra. E sem a sua honra se morre, se mata. Não dá para ser feliz, não dá para ser feliz...♫

Como você acha que o patrão se comporta diante de acidente de trabalhador? Simples-mente ele manda para o INSS, isso quando manda, e claro se o empregado tiver registro na carteira, e depois lava as mãos, contrata um novo funcionário e pronto. Já no INSS, o trabalhador passa por perícia, recebe alta pro-

gramada, vai para casa e aí ele e sua família que se vire com o tratamento.

Quantos colegas nossos não esta-rão por aí esquecidos pela sociedade e privados do convívio com a família e, principalmente, longe do trabalho que lhes dá dignidade?

Por isso companheiro, você é o maior interessado que essa norma seja cumprida. Não deixe que o patrão coloque a sua vida em risco. Lembre-se de quantos com-panheiros já foram vítimas dessas máquinas e exija, denuncie, mas faça alguma coisa. Preservar nossa integridade física é nossa responsabilidade e nosso dever.

Portanto, a responsabilidade do patrão na saúde e na segurança daquele que trabalha de sol a sol para atender à sua freguesia é muito grande. O trabalhador é o primeiro a desejar que sua empresa cresça, mas que seja um crescimento organizado e responsável com a vida de seus funcionários.

Se antes a desculpa para não cumprir a NR 12 era financeira, agora os donos não têm mais como adiar. Nosso Sindicato

reunião da comissão nacional temática tripartite (cntt) na sede do Sindicato

mais uma vez foi à luta e conseguiu com o governo de SP uma linha de financiamen-to especificamente para esse fim. E de quebra conseguimos a redução do ICMS das padarias de 7,6% para 3,2%, uma economia e tanto para o setor.

Contador deve alertar patrões para o Cumprimento da nr12

Peça fundamental na engrenagem

dos negócios dos donos de padarias, os contadores devem alertar seus clientes dos riscos do não cumprimento das leis, normas, regras, convenções, etc.

E não podem esquecer de avisar seus clientes que em caso do não cumprimento da NR 12 eles poderão ser intimados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e estão sujeitos a multas milionárias, interdição do estabelecimento, suspensão de ativi-dades e até processo de ação civil pública.

4 5Janeiro – 2014Janeiro – 2014

Se você gosta de passatempos e palavras cruzadas visite o site www.recreativa.com.br, envie um e-mail com seu nome e endereço completos e peça uma cortesia.

4 5Janeiro – 2014Janeiro – 2014

Edição nº 43 – Janeiro de 2014

TeaTro Panorama PeTrobraS

TeaTro é culTura

Projeto do Itaú Cultural, o Teatro Panorama Petrobras apresenta 17 espetácu-los produzidos por grupos e produtores independentes, todos com interpretação em libras, até março de 2014. As peças apresentadas no Auditório Ibirapuera são pagas. Já as apresentadas no Itaú Cultural (av. Paulista, 149, SP, tel.: 2168-1777/1776) são todas gratuitas.

Veja a programação abaixo.

AvAnço dA tEcnologiA ExigE trAbAlhAdor com mAior conhEcimEnto

Estudar nunca EstEvE tão fácil. na Era da intErnEt, além da grandE gama dE informaçõEs há ofErtas dE Educação para todos os tipos dE nEcEssidadEs. convênios EntrE nosso sindicato com

faculdadEs E Escolas ofErEcEm dEscontos EspEciais aos nossos associados

om o avanço da tecnologia, saber cal-cular troco, pesos, medidas, tamanhos,

é pouco para um profissional que tenha como meta crescer na carreira e alçar voos mais altos. Hoje, quem não tiver estudado não vai conseguir dar conta do trabalho, pois a tecnologia está em todas as partes, desde o processo de produção até o atendimento ao cliente.

A dificuldade já começa na hora de concor-rer a uma boa vaga numa empresa. Se contra-tado, a negociação do salário é por baixo da média. E na hora da promoção, vencerá aquele que mais contribui para o sucesso da empresa.

Num mundo onde tudo muda o tempo todo, a educação torna-se ainda mais deter-minante para o sucesso profissional.

E isto já está acontecendo no nosso setor que vive um boom no mercado com a introdução de uma gama de serviços e pro-dutos para conquistar um público cada vez mais exigente. E com a diversificação e as novas necessidades do consumidor há uma tendência crescente das empresas em buscar novas tecnologias e técnicas avançadas de congelamento e automação, entre outros sistemas. E para usar essas novas tecnologias só mesmo estudando.

A educação amplia o nosso universo e pode nos levar a patamares de realização pes-soal e crescimento não alcançáveis de outro modo. Quanto mais educado é um indivíduo, mais conectado ele se torna.

E hoje só não estuda quem não quer. O ensino está em toda a parte e das formas mais variadas possíveis. Nosso Sindicato, por exemplo, há anos mantém convênios, com descontos especiais, com faculdades,

universidades, cursos técnicos e de idiomas, escolas de ensino infantil, fundamental e médio, tudo para atender nosso associado e seus dependentes.

Educação é cidadaniaAlém de ser a única forma concreta de

transformação profissional e social, a edu-cação nos dá o bem mais valioso que uma pessoa necessita: cidadania. É essa condição

de cidadão que nos permite participar direta e efetivamente da vida social e política do nosso país, assumindo tarefas e responsa-bilidades fundamentais para que possamos conquistar direitos básicos garantidos por nossa constituição como saúde, educação de qualidade, moradia, transporte, etc. E nos dá, fundamentalmente, capacidade de escolha na hora de elegermos nossos governantes num país onde hoje falta tudo e sobra corrupção.

Veja como funciona o sistema de conVênios de educaçãoRequisitos

• Ser sócio do Sindicato e estar em dia com as mensalidades.• Obter uma declaração fornecida pelo Sindicato.

BeneficiáRios• Sócios do Sindicato e seus dependentes legais (cônjuge e filhos).

descontos• De 10 a 50%, conforme as instituições de ensino e os cursos.• Descontos concedidos somente aos “calouros” (alunos ingressantes) e já beneficiários nos anos anteriores, não cumulativos com outras promoções.• Os descontos serão concedidos para os pagamentos das mensalidades efetuados impreterivelmente até o 5º dia útil de cada mês.

Entre no nosso site www.padeiros.org.br e veja a relação de faculdades, universidades e escolas. maiores informações você pode obter através dos telefones (11) 3242.2355 e 3116-7272 ou pessoalmente na nossa sede, á rua major diogo, 126, Bela vista, centro, sp.

a madrinha embriagadaA Madrinha Embriagada é uma

adaptação de Miguel Falabella do pre-miado The Drowsy Chaperone, de Bob Martin e Don MC Kellar. Ambientada na São Paulo dos anos 20, a trama, divertida e simples, traz uma madrinha (a travessa Stella Miranda) contratada para pajear uma atriz (Sara Sarres) às vésperas do casamento. Falabella homenageia no texto alguns intérpretes brasileiros importantes — caso da corista cômica vivida por Kiara Sasso, uma referência à atriz Eva Todor.local: Teatro do Sesi – avenida Paulista, 1313, SPsessões para escolas: 5ª e 6ª feira às 15h; sessões para o público: 4ª a 6ª feira às 21h, sábado às 16h e 21h, e domingo às 19hclassificação: 10 anos - duração: 1h50- preço: GráTiSinformações: www.sesisp.org.br/cultura - telefone 3146-7405/7406

C

Veja abaixo diCas de teatro grátis ou a preço aCessíVel

uma noitE na luadata: 19 de fevereiro - local: Itaú Cultural

direção: João FalcãoElenco: Gregório Duvivier

classificação: 10 anos - duração: 60 min.a

a arTe e a maneira de abordar Seu Chefe Para Pedir um aumenTo

No monólogo com Marco Nanini, um homem apresenta um organograma tão complexo quanto irônico sobre as possibilidades de sucesso e fracasso na angustiante missão de pedir um aumento de salário ao chefe.data: 31 de janeiro e 1° de fevereirolocal: Auditório Ibirapuera - Avenida Pedro Alvares Cabral, s/n, Portão 3 do Parque Ibirapuera, tel.: 3629-1075horário: 20h - classificação: 12 anos - duração: 60 min.preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 para estudantes e idosos acima de 60 anos

tropEçodata: 12 de fevereiro - local: Itaú Culturaldireção: Katiane Negrão e Dico FerreiraElenco: Katiane Negrão e Dico Ferreiraclassificação: 14 anos - duração: 45 min.

mistério Buffodata: 5 de fevereiro - local: Itaú Cultural

direção: Neyde VenezianoElenco: Domingos Montagner,

Fernando Sampaio e Fernando Pazclassificação: 16 anos - duração: 80 min.

domésticasdata: 29 de janeiro - local: Itaú Culturaldireção: Bianca ByingtonElenco: Anna Sant’Ana, Alexandre Lino, Hossen Minussi, Ticiana Passos e Vilma Meloclassificação: 12 anos - duração: 60 min.

http://www.padeiros.org.br

http://www.sesisp.org.br/cultura

6 Janeiro – 2014

osso Sindicato sempre se pautou pelo interesse mútuo

dos nossos trabalhadores e do nosso setor. Primeiro, que um não existe sem o outro. Isso por si só já explica a nossa luta em busca de políticas públicas que beneficiem o nosso trabalhador ou vice-versa.

É claro que é do nosso inte-resse que o setor cresça, abra mais emprego e garanta os já existentes, mas nossa luta vai muito mais além. É por isso que nosso Sindicato sai na frente e toma as rédeas de situações que estão interferindo ou até mesmo prejudicando nosso setor e con-sequentemente nossa categoria.

Isso aconteceu em 2001 à época do Plano de Racionamento de Ener-gia, quando nosso presidente se reuniu com o ministro Pedro Parente,

presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE) para pedir a redução da meta de consumo de energia de 15% para 10% das nossas pada-rias. Como 40% das duas mil padarias da Grande São Paulo não atingiram a meta do racionamento e naquele momento 16 mil trabalhadores cor-riam o risco de demissão.

Depois em 2005, nosso Sindi-cato foi um dos principais protago-nistas de uma medida do governo de São Paulo que reduziu de 7% para zero as alíquotas do ICMS incidentes sobre a farinha de trigo e o pão francês evitando demissões no setor.

Sindicato atuante avança naS conquiStaSLegisLação

Da NR 12 à liNha De cRéDito

paRa tRoca De maquiNáRio

E de novo, em 1996, rumo ago-ra à NR 12, conseguimos a obriga-toriedade da instalação do kit de segurança nos cilindros de massa. Depois, em parceria com outras instituições, conseguimos firmar

N em convenção coletiva a obrigatoriedade do kit tanto em máquinas velhas como novas, transformando-se mais tarde no Anexo II e estendendo a obrigato-riedade a todo o país. Participamos ainda da elaboração da nova NR 12 com destaque especial para o Anexo

VI obrigando as empresas a man-ter o dispositivo de segurança em todo o maquinário e não apenas no cilindro de massa.

E mais uma vez foi nosso Sindicato que graças ao bom re-lacionamento com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin conseguiu a criação de uma linha especial de financiamento para

que as empresas façam a troca das máquinas e equipamentos como determina a NR 12, isso mesmo sabendo que o patronal enxerga a questão de saúde e segurança do trabalhador como prejuízo e não investimento.

De quebra, conseguimos do governo de SP a redução do ICMS das padarias de 7,6% para 3,2% equiparando aos bares e restau-rantes. Por sinal, uma grande conquista, já que muitas padarias estavam migrando para o setor de bares e restaurantes onde o tributo era bem menor.

E é em prol da nossa categoria que vamos continuar lutando e buscando políticas que tragam mais qualidade de vida para os nossos trabalhadores mesmo que essas políticas beneficiem o patronal.

Segundo um estudo do Dieese (Departa-mento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo ideal para cobrir as necessidades básicas das fa-mílias brasileiras em 2013 deveria ser de R$ 2.765,44, qua-tro vezes mais que os R$ 678 que v igorou até dezembro.

O estudo se baseou nos custos mensais da cesta bási-ca, levando em consideração despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, ves-tuário, higiene, transporte, lazer e previdên-cia. Em nove das 18 capitais pesquisadas, o reajuste da cesta básica ficou acima de 10%. O maior aumento foi registrado em Salvador, onde o preço dos principais alimentos subiu 16,74%, passando para R$ 265,13.

A cesta mais cara do Brasil foi en-

contrada em Porto Alegre: R$ 329,18. O valor supera até São Paulo, cidade que pela tradição registra os maiores preços. Na capital paulista, a cesta subiu 7,33% e ficou em R$ 327,24.

Outro dado assustador é q u e n o a n o passado só o custo com ali-mentação con-sumiu 12 dias de trabalho do empregado que ganhava salá-rio mínimo, ou seja, 94 horas e

47 minutos. O custo da cesta representou 46,83% do salário mínimo de 2013, após o desconto da Previdência. Pão francês, leite, farinha de trigo e banana foram os vilões dos preços no ano passado. Subiram em todas as regiões pesquisadas. Em Campo Grande (MS), por exemplo, o pãozinho ficou quase 25% mais caro em 2013.

MíniMo ideal para cobrir deSpeSaS báSicaS doS braSileiroS

eM 2013 Seria de r$ 2.765,00

trabalhadoreS da cepaM chegou a hora da onça beber água

veja a liSta daS padariaS Fora da lei que preciSaM Se regularizar

oS direitoS trabalhiStaS São SagradoS. eMpreSa irregular deve Ser denunciada. Se o patrão não regiStra eM carteira, não paga horaS extraS, não dá Folga e Só lhe tira o couro, aviSe o Sindicato!

• Belas Artes – Avenida Elias Yazbek, 1.164, Vila Cercado Grande, Embu

• Primus Araújo – Avenida Vereador Jorge de Souza, 874, Embu

• Bella Tuiuti – Rua Tuiuti, 544, Tatuapé, SP

• Praça dos Pães – Rua Visconde de Sousa Fontes, 56, Parque da Mooca, SP

• Padaria e Pizzaria Gran Vilela – Avenida Jaguaré, 309, Vila Lageado, SP

• Padaria Confeitaria Tamandaré – Rua Castro Alves, 222, Aclimação, SP

• A Poesia Pães e Doces – Rua São Jorge, 373, Tatuapé, SP

• Vaz Teixeira – Praça João Mendes, 150, Centro, SP

• Panificadora e Confeitaria A.M.B. – Rua Dr Veiga Filho, 48, Santa Cecília, SP

• News Empório Padaria – Rua Pirapora, 187/197, Vila Mariana, SP

• Emporio Bella Vista – Alameda Rio Claro, 129, Bela Vista, SP

• Padaria e Confeitaria Palmeiras – Praça Mal. Deodoro, 268, Santa Cecília, SP

de olho noS

Fora da lei• Pães e Doces Belas Artes Taboão

Rua Acacio Ferreira, 408, Jd. Três Marias, Taboão da Serra

• Panificadora e Confeitaria Funchalense – Av. Comomendador Santana, 342, Vila São José, Capão Redondo, SP

• Santa Terezinha – Praça João Mendes, 154, Centro, SP

Do apagão à reDução Do ICMS Da farInha De trIgo. Da lInha De CréDIto à reDução Do ICMS DaS paDarIaS. polítICaS ConquIStaDaS por MérIto Do noSSo SInDICato

Companheiros, agora em fevereiro vamos retomar alguns pontos das negociações que ficaram pendentes para esse ano com a Ce-pam. Conforme compromisso acordado com a empresa vamos começar as negociações da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de 2014. Nossa luta é para que esse ano o aumen-to da PLR seja muito melhor que o anterior, afinal nossos trabalhadores são parte im-portante no crescimento visível da em-presa que a co-loca inclusive como uma das gigantes do setor. Vamos incluir ainda nessas negociações as eventuais diferenças de 2013.

Outro compromisso da Cepam com os nossos trabalhadores é que no início desse mês de janeiro já estaria funcionando a escala de folga aos domingos e não é isso que está acontecendo. Essa é uma reivindicação antiga e nada mais justo que a empresa cumpra com

o que prometeu assim como seus trabalha-dores cumprem com seus deveres inclusive trabalhando domingos e feriados.

Veja abaixo outros itens da nossa pauta que ficaram pendentes para esse ano:

Abono do Dia do Padeiro: data do pa-gamento dos valores do abono de 2013 pagos

a menor.Vestiário

e Refeitório: cobrar da em-presa a refor-ma do vestiário e do refeitório como f i cou combinado.

Vale Cul-tura e Empre-sa Cidadã :

vamos cobrar da empresa seu compromisso de iniciarmos a discussão do Vale Cultura (R$ 50 para ser gasto em produtos e atividades culturais) e Empresa Cidadã (prorrogar por 60 dias a duração da licença-maternidade).

Plano de Cargo e Salários (PCS) – Discutir o plano de cargo e salários para a Cepam Formas.

7Janeiro – 2014

trabalhadores conquistam acordos melhores nas negociações

individuais com empresas

empresa que não estiver cumprindo cláusula da cesta básica será chamada no mte

Negociações iNdividuais

m 2013 conquistamos uma das nossas principais rei-

vindicações, a cesta básica. Lutamos muito até conseguirmos esse benefício. Para o nosso Sindicato, era uma questão de honra. Não era justo nossos trabalhadores de São Paulo não contarem com esse benefício, aliás, de suma importância na vida do trabalhador, afinal se trata de alimentação.

Menos justo ainda as suces-sivas recusas do patronal de SP em atender a essa reivindicação enquanto nossos colegas do ABC e, inclusive, de muitas empresas de São Paulo – essas últimas, fruto das negociações diretas do nosso Sindicato – já se benefi-ciarem da cesta.

Mas como já é marca do nosso Sindicato, nunca desistimos. Por isso, companheiros, que precisa-mos que vocês fiquem atentos ao cumprimento dessa cláusula.

Essa não é uma simples questão de receber ou não a cesta básica. Esse é um direito nosso que con-quistamos com muita luta, muita luta mesmo, e uma obrigação das empresas conforme consta na

E

alimeNtação

umentos de salário, da PLR (Partici-pação nos Lucros e Resultados), do

Adicional Noturno, do abono do Dia do Padeiro, entre outros, melhores que os da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Esse é o resultado de mais um ano de negocia-ções individuais do nosso Sindicato com

padarias e empresas. Nessa campanha de 2013-2014, o número

de empresas que negociaram direto com o nosso Sindicato cresceu consideravelmente. Esse resultado mostra uma mudança extrema-mente saudável na maneira como os donos de padarias e empresas, sejam eles pequenos ou

A grandes, veem hoje seus funcionários.Mais atentos às necessidades do merca-

do, os patrões se mostram mais acessíveis ao diálogo e ao entendimento do papel fundamental que o empregado desempenha para o sucesso do negócio o que indica que estamos no caminho certo.

Por isso, nossa meta para este ano é intensificar as negociações diretamente com as empresas, aumentar o número de trabalhadores beneficiados, manter as conquistas já alcançadas e avançar cada vez mais nos benefícios dos nossos trabalhadores.

nossa CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).

Vale lembrar que as empre-sas que não estiverem cumprindo com a cláusula da cesta básica serão convocadas para dar ex-

plicação no MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e obrigadas a cumprir rigorosamente com a CCT.

Você está recebendo correta-mente a sua cesta básica? Se você

não está, comunique ao nosso Sindicato que nós tomaremos as providências para que sua empre-sa cumpra com a determinação da nossa convenção coletiva. Você não precisa se identificar.

RelembRando, veja abaixo como ficou o benefício:

• R$ 37,00 - Empresas com até 45 empregados.

• R$ 52,00 – Empresas com mais de 46 empregados.

• O trabalhador terá descon-tado do seu salário R$ 2,00 a título da cesta básica.

• Tem direito ao benefício o trabalhador contratado até o dia 15 de cada mês.

• O trabalhador que faltar ao serviço sem justifica-tiva e tiver mais que cinco atrasos ou 60 minutos por mês perde o direito ao benefício.

Trabalhadores da Pullman aprovam em assembleia acordo negociado pelo nosso Sindicato diretamente com a empresa

Assembleia geral de encerramento da Campanha Salarial 2013/2014 na sede do Sindicato

8 Janeiro – 2014

Novo salário míNimo sobe para r$ 724,00

extrato de até 25 aNos do FGts aGora Na iNterNet

Através de uma ferramenta recém-lança-da pela Caixa Econômica Federal, os traba-lhadores poderão consultar extratos do FGTS dos últimos 25 anos. O sistema permite consultar o extrato dos lançamentos desde o início dos anos 1990, quando ocorreu a centralização das contas do FGTS no banco. O mesmo vale para contas inativas, desde que sejam posteriores à centralização. Antes da mudança, estavam disponíveis apenas os

últimos seis registros. Além do extrato, ha-verá opções de atualização de endereço, extrato por e-mail e serviços no celular.

O sistema está disponível nos links www.caixa.gov.br e www.fgts.gov.br. Para ter acesso às informações, é preciso cadastrar uma senha, informar o número do PIS e aceitar um termo de cadastramento. Os ex-tratos também podem ser consultados nos terminais de autoatendimento.

sp GaNha deleGacia especializada para pessoas

com deFiciêNciaSão Paulo ganha a primeira delegacia

especializada para pessoas com deficiên-cia. A unidade será instalada no Palácio da Polícia Civil, na região da Luz, centro da capital paulista, e começará a funcio-nar em 45 dias.

A nova delegacia contará com uma equipe multidisciplinar, formada por psi-cólogos, assistentes sociais, intérprete de Libras (língua de sinais), entre outros

profissionais que vão auxiliar as pessoas com deficiência vítimas de algum crime.

Segundo dados do governo do Estado, os deficientes estão mais sujeitos a ocor-rências como desaparecimento, maus-tratos e abuso sexual. A ideia é centralizar nessa unidade todos os casos, mas, inde-pendentemente disso, os demais distritos policiais continuarão registrando esse tipo de ocorrência.

Reajustado em 6,78%, o novo salário mínimo passa de R$ 678,00 para R$ 724,00 a partir deste mês

de janeiro. Veja o que muda com o novo mínimo.

eNtram em viGor Novas reGras para plaNos de saúdeJá estão valendo as novas regras dos

planos de saúde conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Veja abaixo as princi-pais mudanças.

• Cobertu-ra total de exa-mes para 29 doenças genéti-cas, entre eles, os que identifi-cam a predispo-sição para o câncer de mama e risco de filho de pai hemo-fílico também ter a doença.

• Cobertura do custo de 37 medicamentos orais indicados para o tratamento de 56 tipos de câncer e o acesso a 50 novos procedimen-

tos médicos, entre eles, 28 cirurgias por vide-olaparoscopia, radiofrequência para tratar dores crônicas nas costas, o uso de medicina

nuclear para tratar tumores neuroendócri-nos, uma nova técnica de ra-dioterapia para tumores de ca-beça e pescoço e o implante de esfíncter artifi-cial para conter

incontinências urinárias de homens que tive-ram de retirar a próstata.

• Usuários de plano odontológico também serão beneficiados com a inclusão de proce-dimentos da área.

Imposto de RendaSem reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR), os brasileiros vão pagar mais

imposto em 2014. O teto para isenção do imposto sobe de R$ 1.710,78 para R$ 1.787,78. As outras faixas, onde o imposto varia de 15% a 27,5%, também foram atualizadas.

adIcIonal de InsalubRIdadeÉ pago a todos os trabalhadores que são expostos a agentes nocivos à saúde. O

pagamento é feito de acordo com o grau de insalubridade: 10%, 20% e 40% calculado sobre o salário mínimo.

InssVeja abaixo as novas alíquotas de contribuição do INSS dos trabalhadores empre-

gados.Até R$ 1.317,07 ......................................................................................... 8%Entre R$ 1.317,08 e R$ 2.195,12 ................................................................ 9%Entre R$ 2.195,13 e R$ 4.390,24 ............................................................... 11%

saláRIo FamílIaBenefício para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos

de qualquer idade. Veja abaixo quem tem direito:• Empregado e trabalhador avulso que estejam em atividade;• Empregado e trabalhador avulso aposentados por invalidez, por idade ou em gozo de auxílio doença; • Trabalhador rural (empregado rural ou trabalhador avulso) que tenha se aposentado por idade aos 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher;• Demais aposentados, desde que empregados ou trabalhadores avulsos, quando completarem 65 anos (homens) ou 60 anos (mulher);• Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família.

Valor a ser pago a partir de 1º de janeiro de 2014Para quem ganha até R$ 682,50 ............................................................... R$ 35,00Acima de R$ 682,50 até R$ 1.025,81 ........................................................ R$ 24,66

aposeNtadorias do iNss serão reajustadas em 5,56%

Os aposentados e pen-sionistas do INSS (Institu-to Nacional do Seguro Social) que ganham acima do salário mínimo terão reajuste de 5,56% neste ano, abaixo do índice de 2013 que foi de 6,21%. O índice é a inflação de 2013 medida pelo INPC (Índice Nacional

de Preços ao Consumidor).Com o aumento, o

teto, que é o valor máximo das aposentadorias e benefícios, passa de R$ 4.159,00 para R$ 4.390,24. Os benefícios já reajusta-

dos começam a ser pagos a partir de 3 de fevereiro.

Atenção companheiro! Não esqueça que neste mês de janei-ro temos um feriado nacional, dia 1º, Confraternização Universal, e um feriado regional, 25, dia da fundação de São Paulo, que só vale para quem trabalha na Capi-tal. Portanto, se você trabalhou no Ano Novo e você que trabalha em São Paulo trabalhou no dia 25 vocês têm o direito de receber o dia em dobro. Ou então uma folga a mais. Fique de olho!

Feriado trabalhado, paGameNto dobrado

Companheiro(a) sindiCalize-se e partiCipe das deCisões do nosso sindiCato!

Todos vocês sabem que conquista só se alcança com muita luta e, principal-mente, com a força e a mobilização da categoria. E com o nosso Sindicato não é diferente. Tudo que conquistamos até hoje foi graças à luta dos nossos companheiros. Se não fossem eles, não teríamos 13º salário, registro em carteira, férias de 30 dias, abono salarial, aumen-to salarial acima da inflação, PLR, colônia de férias, serviço médico, odontológico e

jurídico, entre outros benefícios.Conseguimos organizar nossa cate-

goria e conquistamos talvez um dos mais importantes

direitos que é o respeito e a dignidade do nos-

so trabalhador. Mas ainda temos mui-to a conquistar

como, por exemplo, melhor qualidade de

vida a todos os traba-lhadores. Mas, para que alcancemos isso precisamos de sua participação. Venham e façam sua carteira de sócio!

http://www.fgts.gov.br

a massa - janeiro/2014

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