a integração económica regional em África e a experiência da sadc

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por José Chichava, PhD MAPUTO, Abril de 2008 08-04-2009 1 A Integração Económica Regional em África e a Experiência da SADC e Moçambique A Integração Económica Regional em África...

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Page 1: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

por José Chichava, PhD

MAPUTO, Abril de 2008

08-04-2009 1

A Integração Económica Regional em África e a Experiência da SADC e Moçambique

A Integração Económica Regional em África...

Page 2: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

1. A Integração económica (1) • Processo através do qual 2 ou + países se

juntam numa relação económica mais estreita do que cada um deles tem com o resto do mundo. Ela inclui a implementação de uma política comercial de, deliberadamente, reduzir ou eliminar as barreiras comerciais entre os países que se juntam para tal como forma de, através da intensificação das trocas comerciais, se permitir uma maior especialização dos países membros.

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1. A Integração económica (2) • Cooperação Económica = Integração

Económica?• A Cooperação tem uma aplicação mais

geral e limitada a acordos comerciais.• A Integração vai para além do movimento

de bens, serviços e factores de produção. Ela inclui o desmantelamento de fronteiras económicas (tarifas e controlo migratório) e contribui para elevar o nível de vida nos países membros.

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1. A Integração económica (3) • A integração económica deve ser feita de

forma gradual como forma de ir preparando os países membros para a criação de condições para uma integração sustentável. O grau de integração económica pode evoluir desde acordos e/ou arranjos de comércio preferencial, criação de áreas de comércio preferencial, criação de áreas de comércio livre, até a uniões aduaneiras, mercados comuns e uniões económicas.08-04-2009 4

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Page 5: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

1. A Integração económica (4) • A Integração Económica pode também

ter um propósito político de reforçar as relações de segurança, paz e boa vizinhança entre os países participantes.

• Os esquemas de Integração podem afectar as economias dos países membros através de 3 Efeitos: de Especialização Intersectorial; de Racionalização; e Macroeconómicos.

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2. Os Pressupostos da Integração Económica em África (1)

• A Importância do processo dedescolonização e a sua influência nosesquemas de integração;• A fragilidade das economias Africanas e avisão sobre a integração económicaatravés da liberalização do comérciointraregional;• A ordem económica internacionaldesfavorável para os países africanos;• Os grandes desafios de desenvolvimento.

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2. Os Pressupostos da Integração Económica em África (2)

• A Declaração de Monróvia de 1979 em que os Chefes de Estado e Governo da OUA expressam o seu cometimento de, individualmente e colectivamente, e em nome dos Governos e respectivas populações, promover o desenvolvimento económico e social e a integração das economias; estabelecer instituições nacionais, sub-regionais e regionais para facilitar a integração económica; estabelecer um Mercado Comum que conduzisse à Comunidade Económica Africana.08-04-2009 7

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Page 8: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

2. Os Pressupostos da Integração Económica em África (3)

• O Plano de Acção de Lagos de 1980 para implementar a Estratégia de Monróvia e como o quadro unificador dos esforços de integração económica no continente, reforçando as comunidades económicas regionais existentes e estabelecendo ouros grupos económicos noutras regiões de África, como forma de cobrir o continente como um todo (África Central, África do Leste, África Austral e África do Norte).

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2. Os Pressupostos da Integração Económica em África (4)

• O Tratado de Abuja de 1991estabelecendo a Comunidade Económica Africana com o objectivo de promover o desenvolvimento económico social e cultural, e a integração das economias africanas; estabelecer o quadro para o desenvolvimento dos recursos humanos e materiais de África; promover a cooperação em todos os campos para aumentar o nível de vida dos Africanos;....

(Artigo 4 do Tratado de Abuja)08-04-2009 9

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3. As Comunidades Económicas Regionais em África (1)

• No Capítulo IV, Artigo 28 do Tratado de Abuja, são definidas as actividades a serem desenvolvidas por todos os países membros da União Africana no reforço das Comunidades Económicas Regionais.

• No lugar de termos 5 Comunidades Económicas Regionais de acordo com a definição do Plano de Acção de Lagos, temos 14 das consideradas expressivas.

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3. As Comunidades Económicas Regionais em África (2)

• I – Na África Ocidental• A ECOWAS (The Economic Community of West

African States) (1975) coexiste com a:• a) UEMOA – A União Económica e Monetária da África

Ocidental;

• b) MRU – A União do Rio Manu;• c) CEN – SAD - A Comunidade dos Estados

Saharianos do Sahel;

• Persegue objectivos de Integração Regional em todos os campos da actividade económica: Industria, Transportes, Energia, 08-04-2009 11

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Telecomunicações, Agricultura, Recursos Naturais, Questões Financeiras e Monetárias, Aspectos Culturais e Sociais.

Possui um Banco de Investimento e Desenvolvimento que financia Projectos de Infraestruturas tais como Estradas e Telecomunicações, Agricultura, Energia, e Recursos Hídricos.08-04-2009 12

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Telecomunicações, Agricultura, Recursos Naturais, Questões Financeiras e Monetárias, Aspectos Culturais e Sociais.

É das Comunidades Económicas Regionais forte, com um Banco de Investimento e Desenvolvimento que financia Projectos de infraestruturas tais como Estradas e Telecomunicações, Agricultura, Energia e Recursos Hídricos. 08-04-2009 13

ECOWAS ouCEDEAO

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3. As Comunidades Económicas Regionais em África (3)

• II – África Central• A ECCAS (The Economic Community of Central

African States) (1983) coexistindo com:• a) CEMAC - Comunidade Económica e Monetária da

África Central;

• b) CEPGL – Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos.

• Com mandato para perseguir a integração económica dos países membros.

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ECCAS

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3. As Comunidades Económicas Regionais em África (4)

• III – África do Leste• EAC (East African Community) (1999) coexistindo

com o IGAD - Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento com funções específicas de alargar e aprofundar a cooperação entre os países membros nas esferas Política, Económica e Social para benefício mútuo e das respectivas Populações.

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East African Community

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3. As Comunidades Económicas Regionais em África (5)

• IV – África Austral• SADC (Southern African Development Community)

(SADCC – 1980) (1992) coexistindo com:• a) SACU – União Alfandegária da África Austral;

• b) COMESA – Mercado Comum para a África do Leste e Austral (cobrindo também partes da África Central e do Norte);

• c) IOC – Comissão do Oceano Índico.

• Com mandato de integrar as economias dos países membros.

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SADC

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3. As Comunidades Económicas Regionais em África (6)

• V – África do Norte• UMA (Arab Maghreb Union) (1989) com o

objectivo de promover a Cooperação e Integração Económica.

• Possui também um Mercado Comum para a África do Norte.

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União Árabe do Magrebe (Argélia, Líbia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia)

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4. Estágio da Integração em África (1)

• A maioria das CER está no segundo estágio do processo de integração, se tivermos em conta o Tratado de Abuja;

• O processo de Integração é negativamente condicionado pela sobreposição de mandatos e objectivos, duplicação de políticas de integração, e múltipla filiação dos países a diferentes Comunidades com os mesmos objectivos.

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4. Estágio da Integração em África (2)

• A Sobreposição e Duplicação de Programas na mesma sub-região é o maior problema enfrentado pelas CIR, o que as torna menos efectivas e ineficientes.

• Há fraco apoio nacional aos programas de integração regional, na maior parte dos casos por falta de divulgação e desconhecimento dos compromissos dos países no processo de integração.

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4. Estágio da Integração em África (3)

• Na maioria das sub-regiões, há uma quase ausência de uma harmonização do processo legislativo para a integração o que atrasa a adesão e ratificação de acordos regionais minando os calendários de integração.

• Os mecanismos de coordenação existentes, muitas vezes não são baseados em regras ou imperativos legais, o que desacredita o processo.

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5. Que Caminhos para o Futuro? (1)

• As Comunidades de Integração Económica Regional (CIER) um quadro articulado que garanta congruência e convergência no processo;

• As CIER precisam de alinhar os seus desejos e objectivos com a visão da União Africana e com a NEPAD;

• As CIER devem racionalizar os seus propósitos e objectivos com o Tratado de Abuja e com as 5 sub-regiões.

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Page 27: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

5. Que Caminhos para o Futuro? (2)• A Integração Regional não deve ser

tomada como exclusiva ou segredo dos governantes. As propostas de decisão devem ser discutidas e entendidas por todos e os conteúdos da integração devem seguir uma lógica e um priorização. Há exemplos de CIER que começaram com o desenvolvimento de infraestruturas e agricultura, e pouco a pouco foram avançando para outras áreas de actividade.

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5. Que Caminhos para o Futuro? (3)• Há uma necessidade de um

cometimento total dos dirigentes para com a integração regional, o que passa pela promoção de um processo de racionalização que inclua: a participação e capacitação institucional à nível nacional, de modo a fazer com que tanto a agenda regional assim como a nacional estejam harmonizadas e convergentes.

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6. A Experiência da SADC (1)• Em 1992 a SADCC foi transformada em

SADC num esquema de integração económica tendente a aumentar o comércio intraregional com os olhos virados para o estabelecimento de um mercado comum.

• Em 2002 as economias da SADC aceleraram o seu crescimento anual, o que contribuiu muito para o aumento do PIB.

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6. A Experiência da SADC (2)

• O clima de paz e estabilidade política, o alargamento e consolidação da democracia e da capacitação institucional, a melhoria da gestão das políticas macroeconómicas têm contribuído muito para a convergência económica na SADC.

• São preocupantes os focos de tensão política e descalabro eocnómico no Zimbabwe.

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6. A Experiência da SADC (3)• A promoção da integração na SADC

tem passado pelo reconhecimento da diversidade e das disparidades existentes entre as respectivas economias, desde a riqueza da África do Sul à pobreza dos seus vizinhos.

• O alcance do calendário de integração na SADC passa por um processo de harmonização e racionalização das políticas entre os países membros.

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Page 33: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

Os Desafios da Integração Económica Regional para

MOÇAMBIQUE

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Page 34: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

7. Resenha histórica e Políticas de DES(1)A altura da independência Moçambique herdou

uma estrutura económica caracterizada por:a) Uma integração do país na divisão intl do W como:

- receptor de capital estrangeiro;

- produtor de matérias-primas e provedor de serviços para outras economias;

- fornecedor de mão-de-obra barata,.....

b) Uma forte dependência do exterior (Importações de bens de equipamento, combustíveis e bens de consumo; Exportação de produtos primários ou com pequeno grau de transformação industrial)

08-04-2009 3408-04-2009 34A Integração Económica Regional em

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7. Resenha histórica e Políticas de DES(2)

c) Agricultura atrasada, indústria rudimentar e estruturasferro-portuárias deterioradas;

d) Carácter discriminatório do ensino e cobertura sanitáriareduzida aos grandes centros urbanos.

Para fazer face a esta realidade aFRELIMO nacionaliza a terra (24/Jul/75)e os prédios de rendimento (3/Fev/76)enquanto formula as primeiras grandesopções de política para odesenvolvimento do país.

08-04-2009 3508-04-2009 35A Integração Económica Regional em

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Page 36: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

7. Resenha histórica e Políticas de DES(3)

• Opção por um sistema de Economia Centralmente Planificada para a edificação de uma sociedade socialista em Moçambique, ao mesmo tempo que se rentabilizavam os escassos recursos humanos, financeiros e materiais;

• Aprovação do Plano Prospectivo e Indicativo (PPI) para o período 1980-1990; e dos Planos Estatais Centrais anuais imperativos para toda a sociedade;

08-04-2009 3608-04-2009 36A Integração Económica Regional em

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7. Resenha histórica e Políticas de DES(4)

Os Três Eixos Centrais do PPI:(i) A Socialização do campo e o devto. agrário através do devto. acelerado do sector estatal agrário e da Cooperativização;(ii) A Industrialização com maior enfoque na indústria pesada;(iii) A formação e qualificação da Ft.

08-04-2009 3708-04-2009 37A Integração Económica Regional em

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7. Resenha histórica e Políticas de DES(5)

Uma combinação de factores internos(reduzido nº. de técnicos Moçambicanos e problemas de gestão; calamidades naturais e actos de desestabilização) e externos (a não confirmação do país no CAME; a redução de mineiros e a diminuição da utilização dos PCFerro) inviabilizou a implementação integral do PPI e, a partir de 1982, a produção global do país que havia recuperado da crise de transição, começa a registar um declíneo.

08-04-2009Vantagens e Desvantagens Competitivas de

Moç.na SADC3808-04-2009 38

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Page 39: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

7. Resenha histórica e Políticas de DES(6)Abandono das políticas anteriores:

- liberalização de preços - ingresso no FMI e no BM, - aprovação e implementação de um Programa de Ajustamento Estrutural (o PRE), - abandono do sistema económico de planificação central para uma economia de mercado, e - introdução do pluralismo político, através da reforma constitucional de 1990.

08-04-2009 3908-04-2009 39A Integração Económica Regional em

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8. Moçambique e a SADC (1)• Moçambique é um dos países pioneiros das

ideias da integração económica regional• Da criação dos Países da Linha da Frente

(1977) a SADCC (1980) e transformação desta em SADC (1992) Moçambique teve sempre um papel dianteiro;

• Papel estratégico jogado por Moçambique através da SATCC que coordenou um amplo programa de reabilitação do sector e transportes e comunicações na região.

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Page 41: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

8. Moçambique e a SADC (2)• Em 2006 o PIB combinado da SADC

atingiu US 350 biliões tendo a taxa de crescimento do mesmo se situado entre -10,3% do Zimbabwe a 15,9% de Angola.

• Moçambique e Botswana cresceram a uma média anual de 8% e a Tanzania a 7%;

• Moçambique é o único país da SADC que não está filiado a mais nenhuma organização que persiga interesses semelhantes a integração económica regional (SACU, COMESA, IOC...)

08-04-2009 4108-04-2009 41A Integração Económica Regional em

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Page 42: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

9. Vantagens e Desvantagens Competitivas de Moçambique na SADC(1)

• Michael Porter (1990) desenvolveu a Teoria da vantagem competitiva para explicar o desenvolvimento do comércio internacional defendendo que a competitividade de um país depende da sua produtividade nacional;

• Porter sugeriu 4 aspectos principais: (1) AS CONDIÇÕES DOS FACTORES; (2) AS CONDIÇÕES DA PROCURA; (3) AS INDÚSTRIAS RELACIONADAS E DE SUPORTE;(4) A ESTRATÉGIA, ESTRUTURA E RIVALIDADE EMPRESARIAIS

08-04-2009 4208-04-2009 42A Integração Económica Regional em

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Page 43: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

9. Vantagens e Desvantagens Competitivas de Moçambique na SADC(2)

As Condições de Factores necessários para competir na Região: A – LOCALIZAÇÃO GEO-ESTRATÉGICA;B – As Linhas Férreas e Estradas como espinha dorsal dos CORREDORES DE TRANSPORTES hoje CORREDORES DE DESENVOLVIMENTO;C – INICIATIVAS DE DESENVOLVIMENTO ESPACIAL: PT do Limpopo e Libombos; Turismo e Biodiversidade;08-04-2009 4308-04-2009 43

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Page 44: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

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NAMIBIA

BOTSWANA

ANGOLA

LESOTHO

ZAMBIA

SWAZILAND

MOCAMBIQUE

TANZANIADRC

CONGO KENYA

BEIRA

MOMBASA

WALVIS BAY

MAPUTOLÜDERITZ

DAR-ES-SALAAM

PORT ELIZABETH

EAST LONDON

DURBAN

CAPE TOWN

SALDANHA

LOBITO

LUANDA

NACALA

RICHARDS BAY

MALAWI

ZIMBABWE

ÁFRICA DO SUL

LUSAKA

GABORONEWINDHOEK

HARARE

JOHANNESBURG

KINSHASA

BLANTYRE

BEITBRIDGE

PLUMTREE

VICTORIA FALLS

NAMIBE

LICHINGA

CUAMBA

TETE LUMBO

MARROMEUMUTARE

TSUMEB

MALANGE

MENONGUE

GOBABIS

DILOLO

HUAMBO

HEBO

TENKE

KAMINA

MCHINJIKAPIRI MPOSHI

KALADA

CHOZD

BULAWAYO

CHICUALACUALA

MAFEKING

KIMBERLEY

GABELAPORTO AMBOIM

LUENA

BRAZAVILLEPOINTE NOIRE

TABORA

KIGOMA

KABALO

KINBU

QUELIMANE

E.LAGOS

CACUACO

LUBANGO

INHAMITANGA

MOCUBA

o

oMtwara

oD.Ana

NAMIBIA

BOTSWANA

ANGOLA

LESOTHO

ZAMBIA

SWAZILAND

MOCAMBIQUE

TANZANIADRC

CONGO KENYA

BEIRA

MOMBASA

WALVIS BAY

MAPUTOLÜDERITZ

DAR-ES-SALAAM

PORT ELIZABETH

EAST LONDON

DURBAN

CAPE TOWN

SALDANHA

LOBITO

LUANDA

NACALA

RICHARDS BAY

MALAWI

ZIMBABWE

ÁFRICA DO SUL

LUSAKA

GABORONEWINDHOEK

HARARE

JOHANNESBURG

KINSHASA

BLANTYRE

BEITBRIDGE

PLUMTREE

VICTORIA FALLS

NAMIBE

LICHINGA

CUAMBA

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TSUMEB

MALANGE

MENONGUE

GOBABIS

DILOLO

HUAMBO

HEBO

TENKE

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KALADA

CHOZD

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CHICUALACUALA

MAFEKING

KIMBERLEY

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LUENA

BRAZAVILLEPOINTE NOIRE

TABORA

KIGOMA

KABALO

KINBU

QUELIMANE

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CACUACO

LUBANGO

INHAMITANGA

MOCUBA

o

oMtwara

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Page 45: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

9. Vantagens e Desvantagens Competitivas de Moçambique na SADC(3)

D – POTENCIALIDADES ENERGÉTICAS: Hidro-recursos, Carvão, Gás-natural e Biomassa; ?Petróleo???????

E – CAHORA BASSA (2.075 mgw), MPANDA NKUWA (2.600 mgw);

F – PIPELINES (Porto da Beira-Zimbabwe; Porto de Maputo-Johannesburg);

G – MOZAL, CVRD, AREIAS PESADAS;H – GASODUTO (Temane, Inhambane –

Secunda, Gauteng);08-04-2009 4508-04-2009 45

A Integração Económica Regional em África...

Page 46: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

9. Vantagens e Desvantagens Competitivas de Moçambique na SADC(4)

As Desvantagens Competitivas neste Grupo podem incluir:

A – ABUNDANTE MÃO-DE-OBRA NÃO QUALIFICADA;

B – SISTEMA DE ENSINO NÃO VIRADO PARA A PROFISSIONALIZAÇÃO (SABER FAZER);

C - FALTA DE INFRAESTRUTURAS DE APOIO A PRODUÇÃO particularmente no Campo;

D – MARCAS DA DESESTABILIZAÇÃO.08-04-2009 4608-04-2009 46

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Page 47: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

9. Vantagens e Desvantagens Competitivas de Moçambique na SADC(5)

No âmbito das Condições de Procura, não obstante o alto Índice de Pobreza (54%), existe no País um Grupo de Moçambicanos “QUE ESTÁ PODENDO”com capacidade de pressionar e influenciar o sector produtivo nacional para a INOVAÇÃO e QUALIDADE.É uma Vantagem Competitiva.

Constui Desvantagem Competitiva a ALTA CARGA TRIBUTÁRIA.

08-04-2009 4708-04-2009 47A Integração Económica Regional em

África...

Page 48: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

9. Vantagens e Desvantagens Competitivas de Moçambique na SADC(6)

Constitui Desvantagem Competitiva do País a situação de Indústrias Relacionadas e de Suporte:

A – FALTA DE EMPREENDEDORES ARROJADOS;

B – ALTOS CUSTOS DE ₭ p/INVESTIMENTOSC – ALTAS TAXAS DE TRIBUTAÇÃO AO

RENDTO.D – VISÃO LIMITADA DE DEVTO;

08-04-2009Vantagens e Desvantagens Competitivas de

Moç.na SADC4808-04-2009 48

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Page 49: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

9. Vantagens e Desvantagens Competitivas de Moçambique na SADC(7)

No concernente à Estratégia, Estrutura e Rivalidade Empresariais, a percepção sobre O AMBIENTE DE NEGÓCIOS é uma Desvantagem Competitiva.

São potenciais Vantagens Competitivas:A – BALCÕES ÚNICOS de Atendimento;B – SECÇÕES COMERCIAIS n/Tribunais

Judiciais;C – COMISSÕES DE ARBITRAGEM.

08-04-2009Vantagens e Desvantagens Competitivas de

Moç.na SADC4908-04-2009 49

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Page 50: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

10. Os Desafios de Moçambique (1)1. Manutenção da Paz, da Estabilidade

Política e da Segurança no País;2. Profissionalização e Desenvolvimento

do Capital Humano;3. Desenvolvimento de Infraestruturas de

Apoio à Produção (vias de comunicação, lojas e armazéns, políticas de apoio às Agro-Indústrias e à Comercialização Agrária);

4. Revisão Curricular do Ensino;08-04-2009

A Integração Económica Regional em África...

50

Page 51: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

10. Os Desafios de Moçambique (2)

5. Estímulo à Poupança Interna;6. Aumento da Produção e aposta na

qualidade e na Integração Nacional;7. Consolidação da Governação

Descentralizada e Participativa;8. Transparência na Tomada de Decisões e

Mecanismos de Prestação de Contas;9. Boa Governação, Combate à Corrupção

e Melhoria do Ambiente de Negócios;

08-04-2009A Integração Económica Regional em

África...51

Page 52: A Integração Económica Regional em África e a experiência da SADC

10. Os Desafios de Moçambique (3)

10.Desenvolvimento e Consolidação do Mecanismo de Revisão de Pares (MARP);

11. Maior Divulgação dos Desafios daIntegração: Convergência Económica; Liberalização do Comércio;

12.Tratamento das Questões Transversais: HIV/Sida e Outras Doenças Endémicas ; Género; Emprego; Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

FIM!08-04-2009

A Integração Económica Regional em África...

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