a história do design do livro
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P2 da Linha do Tempo de Agnes e UlissesTRANSCRIPT
ALIVRODO
DODESIGN
H I T Ó R I As
SumárioPapiro 2200 a.C
A Invenção do Papel 105 d.C
A Impressão 500 d.C
Iluminuras 1050 d.C
A Tipografia Móvel 1060 d.C
Livro Tipográfico Ilustrado 1486 d.C
O Design Gráfico do Renascimento 1500 d.C
William Blak 1800 d.C
Design Editoriale Publicitário nos Estados Unidos 1840 d.C
Um Renascimento do Design de Livros 1880 d.C
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Art Nouveau 1893 d.C
Peter Behrens 1900 d.C
Futurismo 1913 d.C
Dadaísmo 1917 d.C
Construtivismo Russo 1925 d.C
Bauhaus 1930 d.C
Modernismo nos Estados Unidos 1935 d.C
Design de Informação 1950 d.C
Design de Livros 1968 d.C
Livro Conceitual 1975 d.C
Bibliografia
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Papiro 2200 a.CO papel tem sua história ligada a legitimos
e nobres ascendentes. Além das placas
de argila, ossos, metais, pedras, peles, o
homem escreveu, desenhou, e pintou em
papiro, sobre o líber e logo a seguir em
pergaminho.
O mais antigo papiro já encontrado data
por volta de 2200 a.C., e pertence ao Museu
Britânico; o papiro foi o suporte de escrita
de uso corrente até os primeiros séculos
da era Cristã, em toda Europa, regiões
asiáticas, e naturalmente, África, de onde se
originou.
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A palavra papel é originária do latim “papyrus”. Nome dado a um vegetal da família
“Cepareas” (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era empregada, como suporte
da escrita, pelos egípcios.
Página do Livro dos Mortos feito com papiro
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Acredita-se que pouco mais de um século
depois da existência terrena e em forma
humana de Jesus Cristo, um eunuco e alto
funcionário de governo, chamado Ts’ai
Lun, comunicou ao imperador chinês Ho a
respeito de sua invenção.
Contudo, não há registros que comprovem
se Ts’ai Lun realmene inventou o papel,
aperfeiçoou uma invenção anterior ou
patrocinou sua invenção.
Ts’ai Lun
A Invenção do Papel 105 d.C
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A Invenção do Papel - 105 d.C
Nas primeiras décadas do papel, alguns chineses o consideraram substituto da seda ou do
bambu, mas, a medida que o tempo passava, seu peso leve, fabricação econômica e versa-
tilidade suplantaram todas as reservas.
Além de escrever nesse material, os chineses os utilizavam para embrulhar presentes,
papel de parede, papel higiênico e guardanapos.
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Contudo, não se sabe ao certo se a im-
pressão em relevo evoluiu dos chops (algo
semelhante aos carimbos), dos decalques
das impressões em pedra ou de uma síntese
de ambos. Por volta de setecentos e se-
tenta após o nascimento de morte de Jesus
Cristo, quando foi produzida a mais antiga
impressão em relevo datável, a técnica
estava bem desenvolvida.
A Impressão 500 d.C A primeira teoria a cerca da origem da
impressão fala sobre o uso de sinetes
entalhados, semelhantes aos carimbos, na
produção de marcas de identificação que
evoluiu para a impressão.
Existe, no entando, uma segunda teoria
que gira em torno da informação de que os
chineses sustentável uma antiga prática de
fazer decalques à tinta de inscrições ental-
hadas em pedra. Porém, para guardar todas
essas pedras, havia a necessidade de muitos
hectares. Sendo assim, a solução foi trans-
ferir essas inscrições para os decalques.
chops
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Até então as impressões eram feitas em
rolos. Entretanto, estes rolos foram sub-
stituídos por formatos paginados no século
nove ou dez. Primeiro foram feitos livros
pregueados que se abriam como um acord-
eão. Em seguida, no século dez ou onze,
desenvolveram-se os livros costurados.
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Iluminuras 1050 d.CA vibrante luminosidade da folha de ouro,
quando refletia luz das páginas de livors
escritos à mão, dava a sensação de uma
página literalmente iluminada. Esse belo
efeito deu origem ao termo manuscrito
iluminado.
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Iluminuras - 1050 d.C
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A Iluminura era frequentemente aplicado
às letras capitulares no início dos capítulos
dos códices de pergaminho medievais.
O códice é um avanço do rolo de per-
gaminho, e gradativamente substituiu este
último como suporte da escrita. O códice,
por sua vez, foi substituído pelo livro im-
presso.
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A Tipografia Móvel1060 d.CCom a diponibilidade de papel, a impressão
em relevo com blocos de madeira e a de-
manda crescente por livros, a mecanização
da produção por meios como o tipo móvel
foi buscada por gáficos na Alemanha, Ho-
landa, França e Itália.
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A Tipografia Móvel - 1060 d.C
O julgamento da história, porém, é que
Johan Gensfleisch zur Laden zum Guten-
berg (nascido no final do século catorze e
falecido no ano de mil quatrocentos e ses-
senta e oito), da cidade de Mainz, Aleman-
ha, reuniu pela primeira vez os complexos
sistemas e subsistemas necessários para
imprimir um livro tipográfico por volta de
mil quatrocentos e cinquenta.
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Em Avignon, França, o ouvires Procopius
Waldfoghel se envolveu na produção de
“alfabetos de aço” por volta de mil qua-
trocentos e quarenta e quatro, mas sem
resultados conhecidos. O holandês Laurens
Janszoon Coster, da cidade de Harlem,
explorou o conceito de tipo móvel re-
cortando letras ou palavras de seus blocos
de madeira para reutilização.
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Livro Tipográfico Ilustrado 1486 d.COs impressores de xilografias e os grava-
dores viam a impressão tipográfica como
séria ameaça ao seu sustento, mas logo na
evolução do livro tipográfico o impressor
de Bamberg Albrecht Pfister começou a il-
ustrar seus livros com impressões xilográf-
cas. Essas nove edições de cinco exemplares
de literatura popular contrastavam com os
trabalhos teológicos e eruditos publicados
pela maioria dos primeiros impressores. À
medida que décadas se passaram, os im-
pressores tipográficos aumentaram radical-
mente o uso de ilustrações xilográficas. Isso
gerou intensa demanda por xilogravuras,
e os ilustradores gráficos melhoraram de
status.
Por volta de mil quatrocentos e sessenta,
ele usou cinco xilografias e os tipos da
bíblia de trinta e seis linhas de Gutenberg
para imprimir sua primeira edição do livro
de Johannes von Tepl, Der Ackerman aus
Böhmen (A Morte e o Lavrador).
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Livro Tipográfico Ilustrado - 1486 d.C
O primeiro ilustrador a ser identificdo
como tal em um livro foi Erhard Reuwich,
por seus trabalho em Peregrinationes in
Montem Syon (Peregrinações ao Monte
Sião), impresso com tipos de Schoeffer em
mil quatrocentos e oitenta e seis.
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O Design Gráfico do Renascimento 1500 d.CNa história do design gráfico, o renasci-
mento da literatura clássica e a obra dos
humanistas italianos estão intimamente
ligados a uma abordagem inovadora do
design dos livros.
O design de tipos, o leiaute de página,
ornamentos, a ilustração e até o projeto
global do livro foram repensados pelos
impressores e eruditos italianos.
O desabrochar de um novo modelo de
tratar o design de livros, independente-
mente do livro ilustrado alemão, começou
em Veneza e ali continuou durante as três
últimas décadas do século quinze.
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William Blake 1800 d.CBlake começou a publicar livros de seus po-
emas; cada página era impressa como uma
água-forte monocromática combinando
palavra e imagem.
Em seguida, ele e sua esposa coloriam à
mão cada página com aquarela, ou imprim-
iam cores, encadernando cada exemplar
com capas de papel e os vendiam a preços
relativamente baixos.
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Design Editorial e Publicitário nos Estados Unidos 1840 d.CJames (nascido em mil setessentos e no-
venta e cinco e falecido em mil oitocentos
e sessenta e nove) e John (nascido em mil
setessentos e noventa e sete e falecido em
mil oitocentos e setenta e cinco) Harper
utilizaram suas modestas economias - e
a oferta do pai de hipotecar a fazenda
da família se necessário - para criar uma
gráfica em Nova York em mil oitocentos e
dezessete.
Na metade do século, a Harper and Broth-
ers havia se tornado a mais importante
gráfica e editora do mundo.
A onda crescente de alfabetização, os custos
de produção em grande queda e o aumento
das receitas com a propaganda elevaram o
número de jornais e revistas publicados nos
Estados Unidos de oitocentos para cinco
mil entre mil oitocentos e trinta e mil oito-
centos e sessenta.
Durante os anos mil oitocentos e setenta,
as revistas eram amplamente usadas para
propagandas em geral.
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Design Editorial e Publicitário nos Estados Unidos 1840 d.C
Como empresa de consultoria dotada de
qualificações especializadas, ela teve como
pioneiro outro agente publicitário da Fila-
délfia: N. W. Ayer e filho.
Em mil oitocentos e setenta e cinco Ayer
fazia com seus clientes um contrato aberto
que lhes permitia ter acesso às tarifas reais
que as publicações cobravam das agências,
mas recebia uma porcentagem adicional
pela inserção dos anúncios.
Nos anos mil oitocentos e oitenta, Ayer já
prestava serviços que os clientes não tin-
ham como executar e que os editores não
ofereciam, como os de redação de textos.
Ao fina do século, ele estava se direcion-
ando para oferecer vários serviços: redações
de textos, direção de arte, produção e
seleção de mídias.
Estreitamente ligado ao crescimento das
revistas foi o desenvolvimento das agências
de publicidade. A primeira delas foi aberta
em mil oitocentos e quarenta e um por
Volney Palmer, da Filadélfia.
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Um Renascimento do Design de Livros1880 d.CNa Holanda, a vanguarda tradicional foi
liderada por Sjoerd H. De Roos e pelo bril-
hante Jan van Krimpen.
A eles se seguiram J. F. van Royen e dois
mestres editores-impressores de Maastricht,
Charles Nypels e A. A. M. Stols.
Estes também desejavam fomentar um
renascimento na tipografia holandesa e,
como Morris, não consideravam a Rev-
olução Industrial uma bênção.
Ao contrário, a produção em massa era
vista como mal necessário, cautelosamente
tolerado, sobretudo por razões econômicas.
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Um Renascimento do Design de Livros 1880
Procuravam revitalizar as artes gráficas por meio de um retorno aos padrões tradicionais.
Suas diretrizes incluíam leiautes simétricos, harmonia e equilíbrio, cuidadosas propor-
ções de margem, espaçamento adequado entre letras e palavras, tipos tradicionais singe-
los com a mínima variação possível de tamanhos e habilidosa impressão tipográfica.
Acreditavam que o tipógrafo devia primeiro servir o texto e, quanto ao resto, permanecer
nos bastidores.
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Art Nouveau1893 d.CO maior comércio e comunicação entre os
países asiáticos e europeus durante o final
do século dezenove provocou um choque
cultural; tanto o Oriente como o Ocidente
passaram por mudanças em decorrência de
influências recíprocas.
A arte asiática possibilitou aos artístas e de-
signers europeus e norte-americanos novas
formas de abordar espaço, cor, convenções
de desenho e temas radicalmente diferentes
das tradições ocidentais. Isso revitalizou o
design gráfico durante a última década do
século dezenova.
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O Art Nouveau - 1893 d.C
Na Inglaterra o movimento art nouveau
estava mais envolvido com o design grá-
fico e a ilustração do que com o projeto
arquitetônico e o design de produto. Suas
origens, entre outras, incluíam a arte gótica
e a pintura do período vitoriano.
25
Peter Behrens 1900 d.CO artista, arquiteto e designer alemão Peter
Behrens desempenhou papel importante ao
desenhar um curso de design na primeira
década do novo século.
Ele buscava a reforma tipográfica, foi o
primeiro defensor da tipografia sem serifas
e usou um sistema de grids para estruturar
o espaço em seus leiautes. Foi chamado de
“o primeiro designer industrial” em recon-
hecimento aos seus projetos para produtos
industrializados, como postes de ilumi-
nação e chaleiras.
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Peter Behrens - 1900 d.C
Seu trabalho para Allgemeine Elektrizitäts-
Gesellschaft, ou AEG, é considerado o
primeiro programa completo de identidade
visual. Em arquitetura, seus primeiros ed-
ifícios foram pioneiros no uso das cortinas
de vidro não estruturais, que se estendiam
pelos espaços entre as vigas de sustentação.
Até sua morte, em mil novecentos e
quarenta, a prática de design de Behrens
concentrou-se na arquitetura. Seus trabal-
hos durante as décadas iniciais do século
concretizou um avançado pensamento
sobre o design ao mesmo tempo que lançou
sementes para futuros avanços.
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Futurismo 1913 d.CO futurismo foi lançado quando o poeta
italiano Filippo Marinetti (1876 - 1944)
publicou seu Manifeste du Futurisme
(Manifesto do Futurismo) no jornal par-
isiense Le Figaro em vinte de fevereiro de
mil novecentos e nove.
As emocionantes palavras de Marinette
estabeleciam o futurismo como um movi-
mento revolucionário em que todas as artes
testariam suas ideias e formas contra as
novas realidades da sociedade científica e
industrial.
Barulho e velocidade, duas condições
dominantes da vida do século vinte, eram
expressos na poesia futurista.
Marinette escreveu que um homem que
testemunhou uma explosão não se de-
tém para conectar gramaticalmente suas
orações, mas lança aos seus ouvintes gritos
e palavras estridentes. Ele conclamava os
poetas a se libertar da servidão à gramática
e abrir novos mundos de expressão.
O livro de Lewis Carroll, por exem-
plo, Alice no País das Maravilhas de mil
novecentos e sessenta e seis uava tipos de
tamanh decrescente e forma figurativa para
construir a cauda de um rato como parte
de seu conto.
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Futurismo - 1913 d.C
Os futuristas iniciaram a publicação de
manifestos, experimentações tipográficas
e façanhas publicitárias (em oito de julho
de mil novecentos e dez, foram lançados
de uma torre de relógio sobre a multidão
em Veneza oitocentos mil exemplares de
panfletos de Marinetti Contro Venezia Pas-
satista [Contra a Veneza Passadista]), obrig-
ando poetas e designers gráficos a repensar
a própria natureza da palavra tipográfica e
seu significado.
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Dadaísmo 1917 d.C
Reagindo contra a carnificina da Primeira
Guerra Mundial, o movimento dadá
continha um forte ingrediente negativo e
destrutivo e se proclamava antiarte.
Os escritores e artistas dadá estavam
interessados no choque, no protesto e no
absurdo.
Rebelavam-se amargamente contra os hor-
rores da guerra, a decadência da sociedade
europeia, a superficialidade da fé cega no
progresso tecnológico e a inépcia da re-
ligião e dos códigos morais convencionais
em um continente em convulsão.
Rejeitando toda tradição, procuravam a
completa liberdade. Os dadaístas não con-
cordavam sequer sobre as origens do nome
dadá, tal era a anarquia do movimento.
O dadaísmo rapidamente se espalhou de
Zurique para outras cidades europeias. Os
dadaístas diziam não estar criando arte,
mas imitando e difamando uma sociedade
enlouquecida; mesmo assim, vários deles
produziram arte visual significativa e influ-
enciaram o design gráfico.
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Os artistas dadá reivindicavam ter inventado a fotomontagem, a técnica de manipular
imagens fotográficas existentes para criar justaposições destoantes e associações casuais.
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Construtivismo Russo 1925 d.CNa segunda década do século vinte a Rússia
foi dilacerada pela turbulência da Primeira
Guerra Mundial e, em seguida, pela Rev-
olução Russa. O país foi devastado pela
guerra civil e em 1920 o Exército Vermelho
dos boucheviques emergiu vitorioso.
Durante esse período de trauma político,
um breve florescimento de arte criativa na
Rússia exerceu influência internacional no
design gráfico do século vinte.
Iniciando com as conferências de Marinetti
na Rússia, a década assistiu à absorção, es-
pantosamente rápida, do cubismo e do fu-
turismo pelos artistas russos, que seguiram
adiante para outras inovações.
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Construtivismo Russo - 1925 d.C
A vanguarda russa percebia traços comuns
no cubismo e no futurismo e cunhou o
termo cubo-futurismo. A experimentação
na tipografia e no design caracterizava suas
publicações futuristas, que apresentavam
obras das comunidades de artes visuais e
literária.
Simbolicamente, os livros futuristas rus-
sos eram uma reação contra os valores da
Rússia tsarista. O uso de papel grosseiro,
métodos de produção artesanal e acrésci-
mos manuais expressavam a pobreza da so-
ciedade camponesa, bem como os recursos
escassos dos artistas e escritores.
33
Bauhaus 1930 d.CGrande parte da inovação criativa no de-
sign gráfico durante as primeiras décadas
do século ocorreu no âmbito dos movi-
mentos de arte moderna e na Bauhaus,
mas essas explorações rumo a uma nova
abordagem do design em geral foram
vistas e entendidas apenas por um público
limitado e fora da corrente dominante da
sociedade.
Quem aplicou esses diferentes enfoques
aos problemas cotidianos do design e
os explicou para um público amplo de
impressores, tipógrafos e designers foi Jan
Tschichold (1902 - 1964).
Tschichold mostrou como o movimento
de arte moderna podia relacionar-se com
o design gráfico ao sintetizar seu con-
hecimento prático de tipografia e de suas
tradições com as novas experiências.
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Bauhaus - 1930 d.C
Tschichold continuou a escrever e a trabal-
har com design na Suíça até sua morte, em
mil novecentos e setenta e quatro. porque
via o valor da Nova Tipografia como tenta-
tiva de purificação, clareza e simplicidade
de meios, foi capaz de levar a expressão
tipográfica à realização no século vinte.
Sua retomada da tipografia clássica resta-
beleceu a tradição humanista do design
de livros e deixou uma marca indelével no
design gráfico.
A essência da nova abordagem era a
clareza, não simplesmente a beleza; seu
objetivo era desenvolver a forma a partir
das funções do texto.
A própria prática prolífica de design de
Tschichold estabeleceu o padrão para a
Nova Tipografia em livros, impressos com-
erciais, anúncios e cartazes.
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Modernismo nos Estados Unidos1935 d.CO movimento moderno não conseguiu
sustentação inicial nos Estados Unidos. O
novo design europeu só se tornou influên-
cia importante nos Estados Unidos nos
anos mil novecentos e trinta.
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Modernismo nos Estados Unidos - 1935 d.C
O design gráfico norte-americano du-
rante os anos mil novecentos e vinte e mil
novecentos e trinta ainda era dominado
pela ilustração tradicional.
Entretanto, a abordagem moderna lenta-
mente ganhou terreno em várias frentes:
design de livros, projeto editorial para
revistas de moda e de negócios dirigidas a
um público abastado e trabalhos gráficos
promocionais e corporativos.
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Design de Informação 1950 d.CO design de Informação começou a ser
definido como uma síntese de função, fluxo
e forma. Ladislav Sutnar (nascido em nove
de novembro de mil novecentos e oitenta
e sete e falecido em treze de novembro de
mil novecentos e setenta e seis) achava que
a unidade básica não era a página, mas a
“unidade visual”, isto é, a página dupla.
Rejeitou as margens tradicionais e usou
figuras sangradas. Ele empregava forma,
linha e cor como elementos funcionais para
dirigir o olhar em seu movimento através
do desenho em busca de informações.
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Design de Informação 1950 d.C
Grande parte dos imigrantes que levaram
conceitos europeus de design para os
Estados Unidos chegou praticamente sem
dinheiro e com poucos pertences, mas eles
estavam munidos de talento, ideias e da
forte confiança no design como uma ativi-
dade valiosa, que seria capaz de contribuir
para a melhoria da comunicação e da con-
dição humana.
A experiência norte-americana foi muito
enriquecida pela presença desses designers.
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Design de Livros 1968 d.CNa área do design de livros, as duas edições
do Manuale Typographicum (Manual
Tipográfico) de Zapf, publicadas em mil
novecentos e cinquenta e quatro e mil
novecentos e sessenta e oito, são excelentes
contribuições para a arte do livro.
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Design de Livros - 1968 d.C
Abrangendo dezoito línguas e mais de cem
tipos, esses dois volumes consistem de
citações sobre a arte da tipografia, com uma
interpretação tipográfica de página in-
teira de cada citação. Zapf, como Eric Gill,
combina grande apreço e entendimento
das tradições clássicas da tipografia com
uma atitude do século vinte com relação ao
espaço e a escala.
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Livro Conceitual1975 d.COs projetos de Charles I. (Chipp) Kidd
(nascido em mil novecentos e sessenta e
quatro) para Alfred A. Knopf ajudaram a
fomentar uma revolução no design de capas
de livros.
No final dos anos mil novecentos e oitenta
Katsumi Asaba (nascido em mil novecen-
tos e quarenta), que fundou o Katsumi
Asaba Design Office em mil novecentos
e setenta e cinco, transformou uma es-
crita ideográfica remanescente, a Dongba
(Tompa), usada pela tribo Naxi na China
em uma linguagem pessoal de design en-
titulada “Katsumi Asaba’s Tompa Character
Exhibition: The Last Living Pictographic
Script on Earth” (Exposição de Caracteres
Tompa de Katsumi Asaba: A Última Es-
crita Ideográfica Viva da Terra).
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Livro Conceitual - 1975 d.C
Um de seus objetivos tem sido forjar uma
ligação entre o design gráfico contemporâ-
neo e os antigos sistemas de escrita.
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Bibliografia
http://www.coladaweb.com/curiosidades/a-historia-do-papel
http://discoverybrasil.uol.com.br/china_antiga/invencoes_tec-nologias/papel_impressao/index.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_e_materiais_da_B%C3%ADblia
http://www.comofazerpapel.com.br/papelmundo.html
Livros
Sites
Livro História do Design Gráfico Philip B. Meggs
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