a educação no período imperial

8/19/2019 A Educação No Período Imperial

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A EDUCAÇÃO NO PERÍODO IMPERIAL

O período imperial da história brasileira inicia-se no ano de 1824, quando D.Pedro I proclama a independncia e outor!a a primeira "onstitui#$o do %rasil,

na qual se estabelecia que a educa#$o prim&ria seria !ratuita para todos oscidad$os no país.

Para melhorar o sistema educacional, no ano de 182' ( criado no país ochamado )(todo *ancaster +)(todo do nsino )tuo no qual um aluno /&treinado ensina0a a !rupos de at( de alunos, sob a 0i!ilncia de umpro3essor-inspetor este modelo usado em 182' e5iste at( os dias atuais, comas de0idas adapta#6es, sendo conhecido na atualidade como o sistema demonitoria.

70an#ando na or!ania#$o da educa#$o no país, em 182 o imperadordetermina por meio de uma lei a e5istncia de quatro !raus para instru#$o9Peda!o!ias, *iceus, :in&sios e 7cademias.

m 18'; ( criado, na cidade do <io de =aneiro, o "ol(!io Pedro II com a3un#$o de se tornar o modelo de ensino para o ní0el secund&rio em todo opaís no entanto, at( o 3inal do Imp(rio esta escola n$o conse!uiu se or!aniarde 3orma e3eti0a para se tornar a re3erncia educacional do %rasil.

7ssim, em 188>, com o 3im do período imperial no %rasil, apesar de propostasinteressantes n$o ha0ia sur!ido nada de concreto na educa#$o brasileira,

3aendo com que as a#6es educacionais se manti0essem escassas e di0ididassem a ocorrncia de um sistema de educa#$o e3eti0o e com qualidade.

m 182? o po0o portu!us mostra-se descontente com a demora do retorno da@amília <eal e inicia a <e0olu#$o "onstitucionalista, na cidade do Porto. Istoapressa a 0olta de D. =o$o AI a Portu!al em 1821. m sete de setembro de1822, seu 3ilho D. Pedro I declara a Independncia do %rasil e, inspirada na"onstitui#$o 3rancesa, de cunho liberal, em 1824 ( outor!ada a primeira"onstitui#$o brasileira. O 7rt. 1;> desta "arta )a!na a3irma0a e !arantia aBinstru#$o prim&ria e !ratuita para todos os cidad$osC.

m 182', na tentati0a de se suprir a 3alta de pro3essores institui-se o )(todo*ancaster, ou m(todo do ensino mtuo, onde um aluno treinado +decuri$oensina um !rupo de de alunos +decria sob a rí!ida 0i!ilncia de um inspetor.

m 182 um Decreto institui quatro !raus de instru#$o9 Peda!o!ias +escolasprim&rias, :in&sios +ensino 3undamental, *iceus +ensino m(dio, e 7cademias+ensino superior. , em 182; um pro/eto de lei prop6e a cria#$o dePeda!o!ias em todas as cidades e 0ilas, al(m de pre0er o e5ame na sele#$ode pro3essores, para nomea#$o. Propunha ainda a abertura de escolas parameninas.

m 18'4 o 7to 7dicional "onstitui#$o disp6e que as pro0íncias passariam a



ser respons&0eis pela administra#$o do ensino prim&rio e secund&rio. :ra#as aisso, em 18'E, sur!e a primeira escola Formal do país em Fiterói.

)as o país era muito !rande para decis6es t$o acanhadas, e os resultados!erais s$o desanimadores. m 188?, em seu relatório "mara, o )inistro

Paulino de Goua lamenta o abandono da educa#$o no %rasil. m 1882 <uH%arbosa su!ere a liberdade do ensino, o ensino laico e a obri!atoriedade deinstru#$o.

m 18';, onde 3unciona0a o Gemin&rio de G$o =oaquim, na cidade do <io de=aneiro, ( criado o "ol(!io Pedro II, com o ob/eti0o de se tornar um modelopeda!ó!ico para o curso secund&rio. 3eti0amente o "ol(!io Pedro II n$oconse!uiu se or!aniar at( o 3im do Imp(rio para atin!ir tal ob/eti0o.

7t( a Proclama#$o da <epblica, em 188> praticamente nada se 3e de

concreto pela educa#$o brasileira. O Imperador D. Pedro II quando per!untadoque pro3iss$o escolheria n$o 3osse Imperador, respondeu que !ostaria de serBmestre-escolaC. 7pesar de sua a3ei#$o pessoal pela tare3a educati0a, pouco 3oi3eito, em sua !est$o, para que se criasse, no %rasil, um sistema educacional.

7no a ano

1822 - O Decreto de 1o de mar#o cria0a no <io de =aneiro uma escolabaseada no m(todo lancasteriano ou de ensino mtuo. Ou se/a, somente umpro3essor para cada escola.

1824 - 7 "onstitui#$o, outor!ada pela 7ssembl(ia "onstituinte, diia, no seuarti!o 1;>, que a instru#$o prim&ria era !ratuita a todos os cidad$os.

182E - criado o 7teneu do <io :rande do Forte. criado um curso /urídicopro0isório na "orte.

182; - G$o criados os cursos de Direito de G$o Paulo e Olinda. criado oObser0atório 7stronJmico. Kma *ei :eral, de 1E de outubro, disp6e sobre asescolas de primeiras letras, 3i5ando-lhes o currículo e institui o ensino prim&rio

para o se5o 3eminino.

18'2 - "on0ertemLse em @aculdades de )edicina, as 7cademias )(dico-"irr!icas do <io de =aneiro e da %ahia.

18'4 - O 7to 7dicional da re3orma constitucional diia que a educa#$o prim&riae secund&ria 3icaria a car!o das pro0íncias, restando a administra#$o nacionalo ensino superior.

18'E - criada uma escola normal em Fiterói. 7 primeira do %rasil.

18' - criada uma escola normal na %ahia. G$o criados os *iceus da %ahia e



da Paraíba.

18'8 - O "ol(!io Pedro II ( 3undado no <io de =aneiro.

18'> - criada uma escola normal no Par&.

184E - criada uma escola normal no "ear&.

184 - criada uma escola normal em G$o Paulo. Kma se!unda ser& ali criadaem 1848.

184> - :on#al0es Dias, encarre!ado de estudar as condi#6es do ensino nasPro0íncias do Forte diia que Bos nossos liceus s$o escolas preparatórias daacademia e escolas m&sC.

18E2 - :on#al0es Dias, em seu relatório de inspe#$o, diia9 BMuero crerperi!oso darLseLlhes +aos aldeados instru#$oC.

18E4 - O Decreto 1''17, de 1; de 3e0ereiro, re3orma os ensinos prim&rio esecund&rio, e5i!indo pro3essores credenciados e a 0olta da 3iscalia#$o o3icialcria a Inspetoria :eral da Instru#$o Prim&ria e Gecund&ria. criada uma escolanormal na Paraíba.

18E; - Fo <io :rande do Gul, no "ol(!io de 7rtes )ecnicas, a lei manda0arecusar matrículas s crian#as de cor ne!ra e aos escra0os e ne!ros adultos,

Bainda que libertos e li0resC.

18;? - 7 <e3orma Paulino de Goua pretendia imprimir, aos estudos realiadosno "ol(!io Pedro II, um car&ter 3ormati0o, habilitando os alunos n$o só para osestudos superiores, mas para a 0ida, al(m da institui#$o ser capa de competircom os estabelecimentos particulares no aliciamento de candidatos s 7cademias. criada a scola 7mericana, o "ol(!io Piracicabano, escolaprim&ria de cunho protestante. L criada uma escola normal no <io :rande doGul.

18;2 - O %rasil conta0a com uma popula#$o de 1? milh6es de habitantes eapenas 1E?.??? alunos matriculados em escolas prim&rias. O índice deanal3abetismo era de ,4N.

18;' - "om o ob/eti0o de estimular o desen0ol0imento dos estudossecund&rios nas pro0íncias e de 3acilitar aos candidatos das pro0íncias oacesso aos cursos superiores, o )inistro =o$o 7l3redo "orreia de Oli0eirainstalou nas capitais das pro0íncias do Imp(rio bancas de e5ames !eraispreparatórios.

18;4 - criada a scola Polit(cnica no <io de =aneiro.



18;8 - O "onselheiro *eJncio de "ar0alho realia uma re3orma do ensino quepermitia Ba cada um e5por li0remente suas id(ias e ensinar as doutrinas queacredite 0erdadeiras, pelos m(todos que /ul!ue melhoresC. 7l(m disso, mante0eas matrículas a0ulsas e introduiu a 3reqncia li0re e os e5ames 0a!os no5ternato do "ol(!io Pedro II.

18;> - O Genador Oli0eira =unqueira diia9 Bcertas mat(rias, tal0e, n$o se/amcon0enientes para o pobre o menino pobre de0e ter no#6es muito simplesC.

188? - Gur!e a primeira escola normal da "apital do Imp(rio, mantida eadministrada pelos Poderes Pblicos.

1882 - <odol3o Dantas cria um pro/eto propondo maior inter0en#$o do :o0ernona instru#$o popular das pro0íncias. ste pro/eto n$o che!ou a ser discutido noParlamento.

1884 - criada a scola Feutralidade, escola prim&ria de cunho positi0ista.

1888 - criado o Instituto Pasteur, no <io de =aneiro.

188> - @erreira Aiana, )inistro do Imp(rio diia ser 3undamental 3ormarBpro3essores com a necess&ria instru#$o cientí3ica e pro3issionalC. m sua ltima3ala do trono Gua )a/estade pedia empenho para a cria#$o de um minist(riodestinado aos ne!ócios da Instru#$o Pblica. "om a Proclama#$o da<epblica, no :o0erno Pro0isório do )arechal Deodoro da @onseca, torna-se

)inistro da Instru#$o Pblica, "orreios e el(!ra3os %en/amin "onstant %otelhode )a!alh$es. Os alunos matriculados nas escolas correspondem a 12N dapopula#$o em idade escolar.

a educação no período imperial

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