a antiguidade tardia em textos - textos clássicos da antiga china – os daoístas - andré bueno

8/14/2019 A Antiguidade Tardia em Textos - Textos Clssicos da Antiga China Os Daostas - Andr Bueno

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Apresentao

Nesta Pgina preparamos uma seleo de alguns

dos mais importantes textos da literatura chinesa

produzidos at o sculo V d.C. para que voc

estudioso desta civilizao possa ter um !cilacesso " compreenso dos mesmos. #s nomes dos

autores $ou dos livros% esto listados ao lado &asta

voc clicar para conhecer um pouco mais so&re

eles. 'e(a &em vindo)

................................................

NDICE
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Os daostasLaozi e o Daodejing, ou Tratado da Virtude e doCaminhoZhuangziLiezi e o Tratado do Vazio Pereito

Laozi e o Daodejing, ou Tratado da Virtude e doCaminho

T!o in"uente #uanto o $onu$ionismo na hist%ria $hinesa, a

es$o"a daosta &Daojia, ou Es$o"a do Caminho' ini$iou sua

organiza(!o a)ro*imadamente entre os s+$u"os VI V a.C.,

em torno dos ensinamentos de um s-io $hamado Laozi

&s+$. VI a.C./', #ue teria $onstrudo a ase i"os%i$a deste

sistema. 0egundo uma iograia )osterior, o desgosto $om a

so$iedade #ue o $er$a1a teria "e1ado Laozi a us$ar uma

outra 1ia, um Caminho &Dao' #ue )ro)i$iasse a harmonia

direta do ser $om a natureza a re$u)era(!o de uma

identidade humana origina" #ue teria se distor$ido )or $ausa

da de$ad2n$ia da $u"tura. 0eus )rimeiros es$ritos aordam

de orma #uase her+ti$a #uest3es $omo o desa)ego, a

origem do $osmo, )o"iti$a, saedoria, et$. Esta $ondi(!o

i"os%i$a, )or+m, seria re"ati1amente )erdida

)osteriormente $om a transorma(!o do daosmo numa

re"igi!o. Laozi teria es$rito a)enas um "i1ro, o Daodejing, ou

Tratado da Virtude e do Caminho.

LIV4O 56 O0 P4INCPIO0 DE T7O

I. O PE48EITO T7O
http://chines-classico.blogspot.com/2007/07/laozi-e-o-daodejing-ou-tratado-da.htmlhttp://chines-classico.blogspot.com/2007/07/laozi-e-o-daodejing-ou-tratado-da.htmlhttp://chines-classico.blogspot.com/2007/07/zhuangzi.htmlhttp://chines-classico.blogspot.com/2007/07/liezi.htmlhttp://chines-classico.blogspot.com/2007/07/laozi-e-o-daodejing-ou-tratado-da.htmlhttp://chines-classico.blogspot.com/2007/07/laozi-e-o-daodejing-ou-tratado-da.htmlhttp://chines-classico.blogspot.com/2007/07/zhuangzi.htmlhttp://chines-classico.blogspot.com/2007/07/liezi.html


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O Tao de #uem se )ode a"ar

N!o + o Tao 7so"uto.

Os nomes #ue )odem ser dados

n!o s!o os 1erdadeiros nomes.

O nome + a origem do C+u e da Terra.

O Nome + a 9!e de todas as Coisas.

Portanto6

:- #uem se di"a$ere $onstantemente de )ai*!o

Com o intuito de sur)reender o 0egredo da Vida

E #uem $onstantemente en$ara a 1ida $om ;nsia

aim de 1er seus resu"tados se maniestarem.

9as amos &o 0egredo e suas maniesta(3es'

no ;mago s!o uma e a mesma $oisa,

a #ua" se deu os nomes mais di1ersos,


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$onorme $ada #ua" se maniesta.

7mos )odem ser $hamados o C%smi$o 9ist+rio &5'6

a )artir do sim)"es 9ist+rio )ara o 9ist+rio mais Proundo.

Eis o )ort!o do segredo &


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o "ongo e o re1e interde)endem no seu $ontraste?

o a"to e o ai*o interde)endem na sua )osi(!o?

o som e o si"2n$io interde)endem na orma(!o da harmonia?

rente e $ostas interde)endem numa s% $om)anhia.

Portanto, o :omem Prudente6

dirige neg%$ios sem o)erar?

)rega a doutrina sem )a"a1ras?

e as $oisas todas tomam im)u"so mas e"e n!o "hes 1ira as

$ostas?

e"e as 1erii$a sem se a)ossar de"as?

e age sem a)ro)ria(!o?

e atinge seus ins sem rei1indi$ar $reden$iais

isto )or#ue e"e n!o $"ama )or $r+ditos

e )or isso o $r+dito de"e nun$a se aasta.


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III. 7@AO 0E9 7=IT7@AO

N!o e*a"tes o mnimo &B' "egis"ador,

)ois s% assim o )o1o n!o $ons)irar- nem se amotinar-?

n!o "ou1es )re$iosidades raras,

)ois assim somente o )o1o n!o as desejar- rouar?

aasta da 1is!o humana as $oisas a)ete$1eis,

)ois somente assim o $ora(!o do )o1o n!o ser- )erturado.

Portanto, o 0-io )ara go1ernar?

mant+m es1aziados de orgu"ho os $ora(3es &'?

mas $heios os estmagos,

desen$orajando suas ami(3es,

mas re1igorando suas dis)osi(3es?

somente assim o )o1o + )urii$ado em seus )ensamentos e

desejos.

E os astu$iosos n!o ter!o a )resun(!o de intererir &'.

Pe"a ati1idade sem agita(!o

Podem todos 1i1er em )az.


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IV. O C74FTE4 DE T7O

Tao + )roundamente )enetrante &G',

e a sua uti"idade ine*aur1e"H

Imensur-1e"H

Como a onte m!e de todas as $oisas.

0uas agudas arestas arredondadas em torno,

seus "a(os desatados,

sua "uz diundida,

seu tumu"to suo$ado,

n!o ostante, $omo o $"aro $rista" da -gua im%1e" )are$e

)ermane$er.

0eu 8i"ho #uem + n!o sei,

uma imagem do #ue e*istiu antes de Deus.

V. 7 N7T4EZ7


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7 Natureza + rude.

E"a trata a $ria(!o $omo $!es de )a"ha de sa$ri$io.

E rude + o Legis"ador6

>ue trata o )o1o $omo $!es de )a"ha de sa$ri$io &J'.

Como se )are$e $om um o"e o uni1ersoH

Vazio e"e d- um a"ento #ue nun$a esmore$e?

e #uanto mais a$ionado mais e"e re1i1ii$a a $hama.

Por inKmeras )a"a1ras tam+m o es)rito + e*aurido.

9as ainda assim o ;mago do $ora(!o se mant+m ie" &'.

VI. 7 7L97 DO V7LE

7 7"ma do Va"e &M' nun$a morre.

E"a + $hamada a 82mea 9sti$a &5'.

E a jane"a dessa 82mea 9sti$a


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+ a rota do C+u e da Terra.

Continuamente, )ermanentemente,

e"a )are$e sore1i1er.

Pu*aa )ara $ima.

E e"a te enei$iar- $om a$i"idade &55'.

VII. VIVE4 P747 O0 OT4O0

O ni1erso + eterno.

E eterna sua raz!o de ser.

#ue e"e n!o 1i1a s% )ara 0i mesmo &5


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emora seu $or)o seja )or esse meio )reser1ado.

#ue e"e tam+m n!o 1i1e s% )ara 0i mesmo

E n!o ser- )or isso #ue o seu Ego a"$an(a a )erei(!o/

VIII. 7 F=7

O me"hor dos homens + $omo a -gua,

#ue enei$ia todas as $oisas

)or+m n!o $om)ete $om e"as.

E"a mora nos mais humi"des "ugares, desdenhados )or todos

"- onde mais )r%*ima i$a de Tao.

Para sua morada o 0-io tam+m es$o"he a terra os$ura?

mas em seu $ora(!o e"e ama tudo o #ue + )roundo?

em suas re"a(3es $om outros e"e ama a ondade?

em suas )a"a1ras, ama a sin$eridade?

no seu go1erno ama a )az?


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em seus neg%$ios ama a hai"idade?

em suas ati1idades ama es$o"her a mais reta diretriz.

E + )or#ue n!o entra em atrito $om ningu+m

#ue e"e + irre)reens1e"

I. O PE4I=O D7 744O=QNCI7 NO 0CE00O

Cur1ate &5B' diante de um )resumido,

e 1er-s $omo terias desejado deterte a tem)o.

Tem)era a ";mina de uma es)ada ao )onto mais aiado,

e seu gume n!o durar- muito.

>uando o ouro e o jade en$herem o teu 1estu"o

sentir-s n!o ter meios de )"os em seguran(a.

>uem se orgu"ha $om a saKde e as honrarias

est- semeando os germens de sua )r%)ria derro$ada.

4etirate "ogo #ue tua tarea esti1er $um)rida.

Ta" + o $aminho da Eternidade &5'.


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. 7R47@7NDO O 7R0OLTO

7o ara(ares o 7so"uto $om toda a tua a"ma,

)oder-s )or a$aso aandonar Tao/

7o rereares tua or(a 1ita" )ara e*e$utar uma $ortesia

)oder-s te asseme"hares a a"gum re$+mnas$ido/ &5G'

7o $"areares e )urii$ares tua 1is!o 9sti$a,

)oder-s $om)etir $om a )erei(!o/

7o amares um )o1o e go1ernares um reino,

Poder-s dar regras sem intererir/

7o arires ou e$hares os Cadeados do C+u,

)oder-s re)resentar o )a)e" da mu"her/ &5J'

7o $om)reenderes toda a saedoria,

Poder-s renun$iar S inte"ig2n$ia/ &5'


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Dar nas$imento, nutrir,

azer 1ir S "uz sem se a)ossar,

intererir sem a)ro)ria(!o,

tornarse $hee dos homens sem "e1-"os ao ser1i"ismo

Eis a 0u)rema Virtude.

I. O 94ITO D7 I9PE40ON7LID7DE

Trinta raios ormam o $uo?

Da renKn$ia S sua )ersona"idade

+ eito o 1a"or da roda.

9ode"a no arro um 1aso

e da orma im)essoa" de sua $a1idade

e da im)ersona"idade dos es)a(os 1azios

E"imina as )ortas e jane"as da )arede

e da im)ersona"idade dos es)a(os 1azios

+ #ue surge o m+rito da $asa.


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atra1+s da e*ist2n$ia das $oisas, )ortanto, #ue n%s

tiramos )ro1eito.

E )e"a sua insignii$;n$ia #ue i$amos ser1idos.

II. O0 0ENTIDO0

7s $in$o $ores $egam os o"hos do homem?

as $in$o notas de mKsi$a ensurde$em seus ou1idos?

os $in$o saores entor)e$em o seu )a"adar.

Corridas de $a1a"os, $a(adas e $on#uistas emininas

en"ou#ue$em os homens.

E raros, inestim-1eis ens, mant2m seus donos des)ertos

de noite &5M'.

7ssim sendo, o 0-io?

)ro1iden$ia as ne$essidades do 0u)er Ego e n!o as dos

o"hos &


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III. LOVO4 E CEN047

:onrarias e o)r%rios s% ser1em )ara es)a"har terror.

Tudo o #ue 1a"orizamos ou tememos est- dentro de n%s

mesmos.

Eis o #ue isto signii$a6

Podem honrarias e o)r%rios )erturar a"gu+m/

#ue os es$o"hidos )e"os a1ores do a"to

)erturamse #uando os re$eem

e )erturamse tam+m #uando os )erdem.

Eis a signii$a(!o disto6

Por #ue tudo o #ue 1a"orizamos e tememos + $omo se

esti1esse dentro de n%s mesmos/

0oremos temores )or#ue temos um $or)o &


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Portanto, a#ue"e #ue 1a"oriza o mundo $omo o seu )r%)rio

ego

+ #ue de1e ser en$arregado de o go1ernar.

E o #ue ama o mundo $omo o seu )r%)rio ser,

ao mundo + #ue $om)ete ze"ar )or e"e.

IV. O4I=EN0 P4:I0TU4IC70

O #ue 1iu mas n!o oi 1isto

eis $omo se deine o In1is1e" &1i'.

O #ue ou1iu mas n!o oi ou1ido

eis $omo se deine o Inaud1e" &hsi'.

O #ue to$ou mas n!o oi to$ado

eis $omo se deine o Intang1e" &ei' &


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N!o + )or sua as$ens!o #ue e*iste a "uz,

Nem )or sua )roundidade #ue e*iste a es$urid!o.

In$essantes e $ontnuas

nenhuma )ode ser deinida,

e a$aam re1ertendo )ara o reino do nada.

Eis )or#ue s!o denominadas a 8orma do 7moro,

a Imagem do Nada.

E )or#ue esta + $hamada tam+m o Ine1it-1e"6

tenta en$ontr-"a e n!o 1er-s sua a$e?

seguea e n!o 1er-s suas $ostas.

7#ue"e #ue sustenta irme a 1e"hi$e de Tao

na inten(!o de dirigir os interesses do Presente

tornase $a)az de )enetrar os Prime1os Come(os

#ue re)resentam a $ontinuidade &


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Os 1e"hos magos &uem or )artid-rio de Tao


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resguardese $ontra a )resun(!o

>uem se resguarda $ontra a )resun(!o &uietude.

9irades de $oisas se ormam e se erguem )ara a ati1idade

mas eu as assisti tomarem de $ostas em re)ouso.

7ssim $omo a 1egeta(!o #ue $res$e "u*uriante

mas retorna Ss razes do $h!o onde nas$eu.

4egressar Ss )r%)rias origens, eis o #ue + o 4e)ouso.

o #ue se $hama retornar ao seu )r%)rio Destino.

>uem regressa S sua ina"idade en$ontra a Eterna Lei &B5'

Conhe$er a Lei Eterna + o Es$"are$imento.


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Des$onhe$er a Lei Eterna + e*)orse ao ra$asso

7#ue"e #ue $onhe$e a Lei Eterna + to"erante6

sendo to"erante + im)ar$ia"?

sendo im)ar$ia" + nore &B


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>uando a#ue"es n!o regu"amentam a + do )o1o,

a"guns a$aam )erdendo a + ne"es,

e )assam ent!o a re$orrer aos or-$u"osH

Por+m, o me"hor disto + a)%s os de1eres $um)ridos e as

tareas terminadas,

o )o1o inteiro oser1ar6 8omos n%s #ue rea"izamos tudo

sozinhos.

VIII. 7 DEC7DWNCI7 DE T7O

>uando Tao $ai em de$ad2n$ia,

as doutrinas do amor e da justi(a &B' $ome(am a

surgir.

>uando a saedoria e a inte"ig2n$ia a)are$eram

uma grande hi)o$risia seguiuas em seu rastro.

>uando as seis ainidades n!o )uderam mais 1i1er em )az,


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"- esta1am &agrade$ei"hes' os ondosos )ais e os i"hos

dedi$ados.

>uando um )as ro"a no $aos e na anar#uia,

+ #ue hou1e &agrade$ei"hes' ministros "eais.

I. 4E7LIZ7 O 0I9PLE0 E.

Rane a sa)i2n$ia, des)ojate da saedoria,

e o )o1o a)ro1eitar- o $2ntu)"o?

ane o amor, rejeita a justi(a

e o )o1o re$u)erar- o amor de sua gente?

ane a astK$ia, rejeita o uti"itarismo,

e os "adr3es e mer$en-rios desa)are$er!o &BG'.

Como essas tr2s $oisas s% t2m $ontato e*terno s!o

inade#uadas.

O )o1o )re$isa de #uem e"e )ossa de)ender6

re1e"a teu Eu &BJ' $omum,


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$ont+m tua Natureza Origina",

rereia teu egosmo,

en$urta teus desejos &B'.

. O 9NDO E E

Rane o saer e as a"i(3es a$aam.

Entre ahH e ora H

#uanta dieren(a e*iste/

>uanta dieren(a e*iste

entre o om e o mau/

7#ui"o #ue os homens temem

na 1erdade + )ara ser temido?

9as, ai de mimH T!o "onge ainda est- o des)ertarH

Os )o1os do mundo est!o em esta

$omo se esti1essem $omendo as oerendas do sa$ri$io,


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ou suindo as $o"inas durante a )rima1era.

0omente eu me sinto ra$o $omo um desem)regado,

ou um re$+mnas$ido #ue n!o )ode ainda sorrir,

desgarrado $omo a"gu+m #ue n!o tem "ar.

Os )o1os do mundo t2m astante )ara se )ou)ar,

)or+m eu sou $omo a"gu+m )osto de "ado,

meu $ora(!o )re$isa ser $omo o de um "ou$o

#ue se tornou en"odoado, neu"osoH

Os 1u"gares se sentem s-ios, "uminosos?

somente eu me sinto estK)ido, $onuso.

Os 1u"gares se sentem inte"igentes, seguros de si mesmos,

somente eu estou de)rimido,

S mer$2 das $oisas $omo as ondas do mar,

in$erto, a)arentemente sem rumo.

Os )o1os do mundo t2m um )ro)%sito,


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somente eu )are(o ostinado, e*tra1agante,

eu somente sou di1erso das outras )essoas,

saendo inerir o 1a"or do sustento da 9!e Natureza &'.

I. 70 97NI8E0T7@XE0 DE T7O

Os sinais de grande Virtude &5'

)artem de Tao.

7 $oisa #ue se $hama Tao

+ ardi"osa, es#ui1a.

Es#ui1a e ardi"osa.

emora "atentes dentro de"a estejam ormas.

7rdi"osa, es#ui1a,

Emora "atentes dentro de"a e*istam ojetos.

8unda e es$ura,

emora "atente dentro de"a esteja a or(a da 1ida.


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7 or(a da 1ida sendo 1erdadeira,

"atentes dentro de"a tem #ue estar as )ro1as.

Desde os dias de antanho at+ o )resente

suas denomina(3es &maniestadas em ormas' nun$a

$essaram,

e atra1+s das #uais n%s )odemos 1er o Pai de Todas asCoisas.

Como )osso )or+m saer a orma do Pai de Todas as

Coisas/

0% atra1+s das )r%)rias CoisasH &


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Possuir demais + $air na $onus!o.

Por isso o 0-io ara(a o 7so"uto &B'

e tornase o mode"o do mundo.

E"e n!o se re1e"a

e, toda1ia, + trans)arente &'.

E"e n!o se justii$a

e, toda1ia, sua ama + e*tensa.

E"e n!o se uana de si )r%)rio,

e, toda1ia, todo mundo "he d- $r+dito.

E"e n!o se ena"te$e

e, toda1ia, + o dirigente entre os homens.

E )or#ue e"e n!o dis)uta $om ningu+m

no mundo ningu+m tam+m o agride.

N!o + em 1erdade, ta" #ua" os antigos )regam,

$eder + )reser1arse )or inteiro/ &'


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7ssim + e"e )reser1ado e o mundo inteiro "he rende

homenagens.

III. IDENTI8IC7@AO CO9 T7O

7 Natureza + de )ou$as )a"a1ras6

eis )or#ue um agua$eiro n!o $hega a durar uma manh!

inteira.

ma tem)estade n!o se )ro"onga )or todo o $orrer de um

dia.

De onde + #ue amos 12m/

Da Natureza.

9esmo a Natureza n!o dura muito em suas e*)ress3es.

>ue )oderiam desejar de menos os seres humanos/

Portanto assim +6

a#ue"e #ue segue Tao $om Tao est- identii$ado.


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7#ue"e #ue segue a Virtude &Teh' est- identii$ado $om a

Virtude.

7#ue"e #ue aandona &Tao' se identii$a $om o aandono de

Tao.

7#ue"e #ue $om Tao se identii$a

Por este en1indo

Rem $omo o #ue se identii$a $om a Virtude

)or e"a + em re$eido.

E #uem se identii$a $om o aandono

O aandono tam+m se a"egra de saudar a sua 1inda.

>uem n!o ti1er astante +

n!o ser- $a)az de reger a + de seus seme"hantes.

IV. 7 RO447 E O0 T9O4E0 D7 VI4TDE

7#ue"e #ue se )3e de )+ na )onta dos dedos n!o se a)ruma

$om seguran(a.

O #ue e*agera seus )assos &G' n!o $aminha em.

O #ue se re1e"a a si mesmo n!o + "uminoso.


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O #ue )ro$ura se des$u")ar n!o tem nomeada.

O #ue se gaa a si )r%)rio n!o mere$e $r+dito.

O #ue se orgu"ha n!o + $hee entre os homens.

Estes aos o"hos de Tao

s!o $hamados os tumores e a orra da Virtude,

#ue s!o $oisas nauseantes.

Por isso o taosta os re)e"e.

V. O0 >7T4O 9ODELO0 ETE4NO0

7ntes do C+u e da Terra e*istirem

s% ha1ia uma neu"osa6

si"en$iosa, iso"ada,

sus)ensa, sozinha e imut-1e",

eternamente e1o"uindo sem de$air,

digna de ser a 9!e de todas as Coisas.

N!o sei o seu nome


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mas me dirijo a Tao.

0e osse or(ado a dar"he um nome #ua"#uer eu $hamaria a

=rande,

0er grande im)"i$a estenderse )e"o es)a(o?

Estenderse )e"o es)a(o im)"i$a em ter "ongo a"$an$e

e ter "ongo a"$an$e im)"i$a na re1ers!o ao )onto de )artida.

Portanto, Tao + =rande,

=randes s!o o C+u e a Terra

e toda autoridade tam+m + =rande...

Eis as >uatro =randezas do ni1erso,

o 4ei in$"uso entre e"as.

O homem mode"ase a si mesmo )e"a Terra.

7 Terra, )e"o C+u.

O C+u, )or Tao.

E Tao )e"a Natureza &J'.


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VI. 0E4IED7DE E 84IVOLID7DE

7 seriedade &' + a raiz da "e1iandade?

a 0erenidade + mestra da Pre$i)ita(!o.

Da o 0-io traa"har o dia inteiro

emora nun$a des$uide de sua $arro(a de )ro1is3es &M'.

No meio das honrarias e das g"%rias,

1i1e $moda e im)ertura1e"mente.

Como )ode o go1ernador de um grande )as

tratar ar $om des)rezo o seu $or)o na $orte/

Na des)rez1e" ri1o"idade o e#ui"rio se )erde

Na )re$i)ita(!o o auto$ontro"e se es$a)a.


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VII. O 84TO D7 CL74ID7DE

m om $orredor n!o dei*a rastro.

m e"o dis$urso n!o d- margem a ata#ues.

m om $a"$u"ador n!o az uso de m-#uinas de $a"$u"ar.

ma )orta em e$hada n!o az uso de gonzos

e dii$i"mente ser- aerta.

m n% em amarrado n!o az uso de $ordas

e n!o )ode ser desman$hado.

7ssim um o 0-io + Kti" ajudando os homens?

e )or ta" raz!o n!o h- )essoas des)rez1eis.

E"e + om sa"1ando as $oisas?

)or essa raz!o n!o h- $oisa a"guma #ue de1a ser rejeitada

&5'.

7 isso + #ue se $hama o urto da $"aridade &


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7#ue"e #ue n!o 1a"oriza seu mestre

nem ama as suas "i(3es

des1iouse muito

e )re$isa ser re$onduzido.

Ta" + o suti" segredo.

VIII. P4E0E4V740E D7 9L:E4

7#ue"e #ue des$onia do :omem

mas se )3e em guarda $om re"a(!o S 9u"her

tornase o 1a"e &' do mundo.

Tornandose $omo um 1a"e do mundo

ad#uire o eterna )oder &' #ue jamais a"ha,

e retorna ainda S ino$2n$ia da in;n$ia.

7#ue"e #ue tem Cons$i2n$ia da $andura


35/214

mas se )reser1a tam+m $ontra a tor)eza,

tornase o mode"o do mundo.

Tornandose o mode"o do mundo,

ad#uire o )oder eterno #ue nun$a erra,

e retorna outra 1ez ao Prin$)io do Nada.

7#ue"e #ue + ami"iar Ss g"%rias e honrarias

mas se $onser1a na os$uridade,

tornase o 1a"e do mundo.

E tornandose o 1a"e do mundo,

a)ossase de um )oder eterno #ue sem)re satisaz

e regressa outra 1ez S sim)"i$idade )ura.

4om)e $om essa )ureza )rimiti1a &G'

e e"a se transormar- em instrumentos

#ue, nas m!os do 0-io,

se $on1erter!o em o)er-rios e magistrados.

Por isso o om "egis"ador nun$a destr%i.


36/214

I. CON0EL:O CONT47 7 INTE48E4WNCI7

:- )essoas #ue #uerem $on#uistar o mundo

azendo de"e o #ue seu $a)ri$ho $on$ee.

Vejo #ue nada $onseguir!o.

Pois o mundo + o re$i)iente do )r%)rio Deus

e n!o )ode ser amo"dado aos humanos $a)ri$hos.

7#ue"e #ue o tenta des)erdi(ao.

7#ue"e #ue insiste )erdese.

#ue6 muitas $oisas a1an(am

umas regridem,

umas e*)edem $a"or

outras, rio &J'?

mas s!o ortes

outras r-geis?


37/214

umas )odem #uerar

Outras, $arem.

Por isso + #ue o 0-io e1ita os e*$essos,

e1ita as e*tra1ag;n$ias,

e1ita o orgu"ho.

. CON0EL:O CONT47 O 0O D7 8O4@7

7#ue"e #ue se )ro)3e a dirigir os homens )or meio de Tao

de1er- o)orse a toda $on#uista )or meio das armas &'.

Pois #ue tais $oisas de1em ser rereadas.

Onde est!o as armas rotam somente sar(as e es)inhos.

O nas$imento de uma grande hoste

+ sem)re seguido )e"a destrui(!o &M',

Portanto, o om genera" atinge seus ojeti1os e det+mse.

Pois n!o ousa iarse na or(a das armas.


38/214

E"e atinge seus ojeti1os sem se 1ang"oriar disso?

atinge seus ojeti1os sem se uanar de"es?

atinge seus ojeti1os sem se tornar soero?

atinge seus ojeti1os $omo o de uma origa(!o "ament-1e"6

atinge seus ojeti1os sem amar a 1io"2n$ia.

Pois as $oisas s% amadure$em de)ois de atingir seu a)ogeu.

7 1io"2n$ia ser- sem)re $ontra Tao.

E a#ue"e #ue + $ontra Tao )ere$e jo1em.

I. IN0T49ENTO0 DO 97L

7s armas &G' s!o a$ima de tudo, os instrumentos do ma".

Odiadas )e"os homens.

Portanto, o homem re"igioso &)ossudo )or Tao' as e1ita.

Na 1ida $i1i", os $a1a"heiros a1ore$em a es#uerda.

9as, nas o$asi3es mi"itares e"es a1ore$em a direita &G5'.


39/214

7s armas s!o os instrumentos do ma".

N!o s!o os instrumentos dos $a1a"heiros.

>uando o esor(o das armas n!o )ode re$eer au*"io,

a me"hor )o"$ia mant+mse na reser1a.

9esmo na 1it%ria nem sem)re h- e"eza &G


40/214

7 1it%ria de1ia tam+m ser $e"erada $om $erimnias

Kneres &GB'.

II. T7O 0E9EL:7NTE 7O OCE7NO

Tao + aso"uto mas n!o tem nome.

Emora a madeira n!o enta"hada seja inerior,

e"a n!o )ode se reem)regada )or ningu+m $omo "ou(a

dom+sti$a.

0e reis e ar3es )odem resguardar sua )ersona"idade i"esa,

o mundo inteiro tam+m )ode $on$eder"hes soerania de

$omum a$ordo.

Da uni!o do C+u $om a Terra

$ai a $hu1a sua1e.

Inde)endente do $omando dos homens

e, )ara $ontra)eso, )or $ima de tudo.

7 $i1i"iza(!o humana nas$eu e os nomes oram 1indo &G'.

E desde #ue os nomes a)are$eram


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isto oi om )or#ue $ada #ua" soue onde )arar a re)ousar.

E #uem sae onde de1e )arar )ara re)ousar

)ode e*imirse de )erigos.

Tao no mundo

)ode ser $om)arado

aos rios #ue $orrem )ara o mar &G'.

III. CON:ECI9ENTO DE 0I 9E09O

>uem $onhe$e os outros + saido.

>uem se $onhe$e a si mesmo + s-io.

>uem $on#uista os outros, tem mKs$u"os )oderosos.

>uem se $on#uista a si )r%)rio tem or(a.

>uem 1i1e $onormado + ri$o.

>uem se $ontro"a a si )r%)rio tem or(a de 1ontade.

>uem n!o )erde o $ontro"e )essoa" )er)etuase.

7#ue"e $ujo )oder morre $edo eternizase em "onga 1ida.


42/214

IV. O =47NDE T7O 8LI PO4 TOD7 P74TE

O grande Tao "ui )or toda )arte

$omo uma torrente, es)a"handose a torto e a direito.

9i"hares de $oisas deri1am de"e

e e"e n!o as renega.

>uando sua ora est- $um)rida,

e"e n!o se a)ro)ria da mesma,

E"e 1este e nutre mirades de $oisas,

emora n!o a(a re$"amos de suas )osses.

9uitas 1ezes en$arado tenden$iosamente e sem )ai*!o

e"e + $onsiderado )e#ueno.

0endo a meta &GG' de todas as $oisas, )or+m, ainda n!o o

)ro$"amando,

e"e )ode ser $onsiderado grande.

E $omo, )ara atingir seus ins, e"e n!o )ro$"ama grandezas,


43/214

sua grandeza + um ato $onsumado.

V. 7 P7Z DE T7O

0us)ende o =rande 0mo"o &GJ'

)ara #ue todo o mundo o siga,

segueo sem ir ao en$ontro da desgra(a,

e )ossas 1i1er $om saKde, )az e em estar.

Oere$e as me"hores es)e$iarias

)ara #ue o 1iandante se demore.

Pois #ue Tao + en+1o"o )ara $om o )a"adar humano.

O"hao, e"e )ode ser en$arado.

Es$utao, e"e )ode ser ou1ido.

4e$orre a e"e, seu au*i"io jamais a"ha.


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VI. O 4IT9O D7 VID7

7#ue"e #ue se sente eito )ara de$"inar do )oder )re$isa

)rimeiro ser )ro1o$ado a e*)andirse.

O #ue se sente enra#ue$ido,

de1e )rimeiro orta"e$erse.

O #ue + reai*ado,

)re$isa antes ser e"e1ado no1amente ao )oder.

O #ue + e*)u"so )ara "onge

de1e #uanto antes ser re)atriado.

Esta + a 0u)rema C"ari1id2n$ia.

7 ragi"idade tornase orte6

#uando o )ei*e )ode ser mantido no undo do tan#ue,

e as agudas armas da regi!o )odem ser )ostas de )arte,

onde ningu+m )ossa en$ontr-"as.

VII. 7 P7Z DO 9NDO


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Tao nun$a se agita

mas atra1+s de"e tudo se $um)re.

0e reis e ar3es )odem $onser1ar Tao,

o mundo tam+m #uer $om seu ene)"-$ito ser reormado.

De)ois de reormado e )osto em 1ias de mo1erse,

dei*a #ue se restrinja S sim)"i$idade )rimiti1a das $oisas

1irgens de nomes.

7 annima )ureza )rimiti1a

+ atida )e"o desejo da )oria.

e )e"as 1ergastadas dos desejos a #uietude se es1ai

e o mundo re$u)era a )az S sua )r%)ria $usta.

LIV4O II

7 P47TIC7 DO T7OI09O &G'


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VIII. DE=ENE4E0CWNCI7

O homem su)erior n!o tem seguran(a de suas 1irtudes

)or isso mesmo + 1irtuoso.

O homem de 1irtude inerior s% se )reo$u)a em n!o )erder

a 1irtude

)or isso mesmo de"a + des)ro1ido.

O homem su)erior n!o gosta de intererir

Nem mesmo )or moti1os u"teriores.

O :omem de 1irtude inerior agitase )or intererir,

Nos )e#uenos e grandes moti1os

O homem su)erior derrama generosidades

sem inten(3es )re$on$eidas.

O homem su)erior age $om justi(a

0em moti1os u"teriores

9as, #uando o homem de $onduta su)erior &GM' se ergue e

n!o en$ontra e$o,

ent!o e"e e$ha os )unhos e or(a os outros a se mo1erem.


47/214

Portanto6

s% de)ois de Tao )erdido se im)3e a doutrina da ondade?

s% de)ois de )erdida a ondade se "e1anta a justi(a?

e s% de)ois de )erdida a justi(a a $onduta )essoa" se

maniesta

E 1em o $ome(o do $aos.

Os )roetas s!o ramii$a(3es de Tao

e a origem da "ou$ura.

Toda1ia, o homem nore irmase em a"i$er$es s%"idos

e n!o na agu"ha das $umeeiras.

E"e mora no ruto

e n!o na tentati1a das "ores$2n$ias.

Por isso sae rejeitar esta e oter a#ue"e.

I. O TODO 7T47V0 D70 P74TE0


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Em tem)os #ue j- se oram, outrora, ha1ia a#ue"es #ue

eram )ossudos )e"o no?

atra1+s da )osse do no o C+u se es$"are$ia,

atra1+s da )osse do no a Terra se estai"iza1a,

atra1+s da )osse do no os deuses se es)iritua"iza1am,

atra1+s da )osse do no os 1a"es transorda1am,

atra1+s da )osse do no todas as $oisas 1i1iam e $res$iam,

atra1+s da )osse do no, )rn$i)es e du#ues eram

guindados S noreza )e"o )o1o.

7ssim era $omo $ada um se torna1a.

0em $"aridade o C+u )oderia $air,

sem estai"idade a Terra )oderia tremer,

sem )oder es)iritua" os deuses )oderiam ruir,

sem $oes!o na )"enitude os 1a"es )oderiam esta"ar,

sem o dom do )oder da 1ida todas as $oisas )ere$eriam,

sem o )oder enore$edor, reis e ar3es se destro(ariam no

)%,

Ent!o a noreza )assou a de)ender do sustent-$u"o do


49/214

homem do )o1o,

e a e"e1a(!o de uns de)ende do reai*amento de outros.

Eis )or#ue )rn$i)es e du#ues se intitu"am %r!os,

so"it-rios, indignos.

N!o + 1erdade #ue e"es de)endem do sustent-$u"o do

homem do )o1o/

Com eeito, desman$ha as )e(as de um $arro de guerra,

e o $arro dei*a de e*istir &J'.

9e"hor #ue ti"intar $omo o jade

+ ressoar $omo o e$o das montanhas.

L. O P4INCPIO D7 4EVE40AO

4e1erter + a a(!o de Tao.

7 genti"eza + a sua un(!o.

7s $oisas deste mundo 12m do 0er,

e o 0er 1em do N!o 0er.


50/214

LI. VI4TDE0 DO T7O0T7

>uando os mais a"tos e"ementos humanos ou1em a 1erdade

de Tao

e"es se esor(am )or )rati$-"a.

>uando essa 1erdade + ou1ida )or medo$res,

e"es ingem t2"a )er$eido sem tomar $onhe$imento de"a.

>uando a u"tima es$%ria $hega a ou1ir a 1erdade de Tao

reentam em garga"hadas

e se e"a n!o se risse isto seria a nega(!o do )r%)rio Tao.

7ssim i$ou estae"e$ido este dito6

>uem entende o Tao )are$e entor)e$ido )e"a

$om)reens!o?

>uem )rogride nessa $om)reens!o de Tao )are$e andar

)ara tr-s?

>uem us$a Tao nas a"turas )are$e andar )ara $ima e )ara

ai*o.


51/214

7s 1erdadeiras 1irtudes )are$em o $n$a1o de um 1a"e?

a ran$ura mais ran$a )are$e man$hada?

os grandes $ara$teres )are$em dei$ientes?

os tem)eramentos s%"idos )are$em inseguros?

os mais dignos )are$em $ontaminados.

Os grandes es)a(os n!o tem $antos?

os 1erdadeiros ta"entos $ustam a amadure$er?

a oa mKsi$a + dii$i"mente ou1ida?

a 8orma Pereita n!o tem $ontorno?

7ssim + o Tao o$u"to dentro do seu )r%)rio nome.

E + este Tao o ade)to do )oder #ue au*i"ia e d- o remate

ina" a tudo.

LII. O :O9E9 VIOLENTO

O Tao gerou o m

O m gerou o Dois.

O Dois gerou o Tr2s.


52/214

O Tr2s gerou as dez mi" $oisas.

O uni1erso $riado $arrega o Yin atr-s e o Yang adiante.

7tra1+s da uni!o de )rin$)ios )enetrantes a harmonia +

otida.

0er des1a"ido, so"it-rio e indigno + o #ue o homem mais

detesta,

E, toda1ia, reis e du#ues assim se intitu"am, $om tais

nomes.

s 1ezes as $oisas s!o enei$iadas #uanto aastadas )ara

"onge,

e sorem #uanto mais )erto est!o.

Outros ensinam esta m-*ima?

#ue eu tam+m #uero ensinar6

O homem 1io"ento de1e morrer de morte 1io"enta.

9-*ima #ue eu o"harei $omo uma mestra menta".

LIII. 7 97I0 DELIC7D7 0R0TQNCI7


53/214

7 mais suti" sust;n$ia do mundo

mar$ha atra1+s da mais )esada

7#ue"a #ue n!o tem ormas )enetra a #ue n!o tem endas.

7tra1+s disto + #ue eu $om)reendo o 1a"or da n!o

interer2n$ia &J5'

7s )rega(3es sem )a"a1ras

e o ene$io da n!o interer2n$ia

n!o tem $om)ara(!o no uni1erso.

LIV. VIV7 07TI08EITO

7 ama e o amor de si mesmo, #ua" dos dois + mais

#uerido/

>ua" dos dois + mais digno, o egosmo ou o a)ego aos ens

materiais/

7 renKn$ia )essoa" ou a renKn$ia dos ens, #ua" o maior

)erigo/

Na 1erdade, a#ue"e #ue mais gasta + o #ue mais ama,

a#ue"e #ue mais a$umu"a + o #ue mais )erde.


54/214

O homem $ontente n!o en$ontra a desgra(a?

a#ue"e #ue sae #uando de1e )arar n!o $ai no )erigo.

LV. 7 0E4EN7 >IETDE

7 maior )erei(!o $oninase $om a im)erei(!o &J


55/214

LVI. C7V7LO0 DE CO44ID7

>uando o mundo est- de a$ordo $om Tao,

os $a1a"os de $orrida )assam S retaguarda )ara )u*ar

$arro(as.

>uando o mundo n!o 1i1e de a$ordo $om Tao

a $a1a"aria aunda nos $am)os da regi!o.

N!o h- maior ma"di(!o #ue o des$ontentamento.

Nem )e$ado maior e*iste do #ue a ami(!o.

7ssim sendo, a#ue"e #ue se $ontentar $om o sim)"es

$ontentamento

1i1er- sem)re satiseito.

LVII. 7 P4OC47 D7 07REDO4I7

0em $ruzar as )ortas a"heias

ningu+m )ode saer o #ue su$ede no mundo.


56/214


57/214

)e"a ina(!o &JB',

>uando a"gu+m + $om)e"ido a azer a"guma $oisa &J',

+ )or#ue o mundo est- )ronto muito a"+m de sua $on#uista.

LI. O CO47@AO DO POVO

O 0-io n!o tem o)ini3es de$ididas nem sentimenta"ismos

&J',

)or+m, o"ha as o)ini3es e os sentimentos do )o1o $omo

seus.

O #ue + om eu de$"aro6 + om.

O #ue + mau eu tam+m de$"aro6 + om.

Esta + a ondade da Virtude.

Creio nos homens honestos

e tam+m nos mentirosos.

Esta + a 8+ da Virtude.


58/214

O 0-io 1i1e no mundo )a$ii$amente, harmoniosamente,

Os )o1os do mundo s!o trazidos )ara dentro de uma

$omunidade aetuosa,

e o 0-io os $ontem)"a $omo se ossem seus )r%)rios i"hos.

L. 7 DE8E07 D7 VID7

Inde)endente da 1ida $hega a morte.

Os %rg!os da 1ida s!o treze &JG'?

Os %rg!os da morte s!o tam+m treze.

O #ue o homem en1ia )ara a morte nesta 1ida s!o tam+m

treze.

Como )ode ser assim/

Por#ue $om a intensa ati1idade mu"ti)"i$ase a 1ida.

[- disse #ue #uem sae )reser1ar em sua 1ida

n!o en$ontra tigres nem Ka"os se"1agens na terra,

nem + 1u"ner-1e" Ss armas no $am)o de ata"ha.


59/214

Os $hires do Ka"o se"1agem n!o t2m )oder $ontra e"e?

$ontra e"e s!o inKteis as garras do tigre?

as armas do so"dado n!o )odem "e1ar 1antagem sore e"e.

Como )ode ser assim/

Por#ue e"e est- a$ima da morte &JJ'.

LI. 7 VI4TDE 90TIC7

Tao d-"hes 1ida.

Teh &a Virtude' )rotegeos.

o mundo materia" "hes d- orma.

7s $ir$unst;n$ias e1entuais os $om)"etam.

Por $onseguinte, todas as $oisas do uni1erso adoram Tao e

e"e1am Teh.

7ssim Tao + adorado e Teh e*a"tado

sem in"u2n$ia de ningu+m e de a$ordo $om todos.

Por isso, + #ue Tao "hes d- 1ida,


60/214

Teh os am)ara,

azendoos $res$erem, desen1o"1endoos,

dando"hes um reKgio )ara 1i1erem em )az,

a"imentandoos e arigandoos.

E"a "hes d- 1ida e nada "hes $ora.

7judaos e n!o se a)ro)ria de"es.

su)erior e n!o usa de re)ress!o $ontra e"es.

Eis no #ue $onsiste a Virtude 9sti$a.

LII. 7 PO00E DO 7R0OLTO

8oi nos $ome(os do mundo

#ue )ode ser inter)retado $omo a 9!e do ni1erso.

Pe"a 9!e n%s )odemos $onhe$er os i"hos.

E de)ois de re$onhe$er os i"hos $onser1ar a 9!e.

7ssim a 1ida inteira de $ada um )ode ser )reser1ada de

)erigos.


61/214

Ta)a todas as endas,

e$ha todas as )ortas

e a 1ida inteira de $ada um i$ar- sem m-$u"as.

7ra todas as endas,

$uida somente de teus interesses,

e a 1ida inteira de $ada um estar- a$ima da "ierta(!o.

7#ue"e #ue )ode en*ergar o )e#uenino + $"ari1idente.

O #ue )ode manterse )e"a aai"idade + orte.

7)ro1eita a $"aridade

+ 1o"ta S $"ari1id2n$ia

)ara #ue mais tarde n!o te sejam $ausadas )ertura(3es.

Isto + #ue + a)oderarse do 7so"uto.

LIII. PIL:7=E9


62/214

0e eu osse )ossudo )e"a 0e1era Ci2n$ia,

ao transitar )e"a Estrada 4ea" &de Tao',

eu e1itaria os ata"hos.

7 Estrada 4ea" + -$i" de ser transitada,

mas o )o1o gosta de en$urtar as dist;n$ias.

Os $ortes!os est!o enatiotados de no1o,

en#uanto os $am)os )ermane$em a"dios,

e os $e"eiros 1azios.

Entretanto, trajados de tKni$as ordadas,

e en1ergando e"as es)adas,

entu)idos de oas eidas e $omedorias

e"es reentam de saKde e de )ros)eridade.

Isto signii$a em)urrar o mundo )ara a )i"hagem.

E n!o + isso uma $orru)(!o de Tao/

LIV. O INDIVDO E O E0T7DO


63/214

>uem est- irmemente estae"e$ido n!o + a$i"mente

derruado.

>uem tem garras seguras n!o dei*a es$a)ar as $oisas.

De gera(!o em gera(!o os sa$ri$ios dos seus ante)assados

)rosseguir!o

sem ra$assar.

Cu"ti1ada no indi1duo a Virtude se $onser1ar- aut2nti$a.

Cu"ti1ada na am"ia, tornarse- rutuosa.

Cu"ti1ada na a"deia, mu"ti)"i$arse-.

Cu"ti1ada no Estado, )ros)erar-.

Cu"ti1ada no mundo, tornarse- uni1ersa".

Por $onseguinte6

de a$ordo $om as 1irtudes indi1iduais, ju"ga o indi1duo?

de a$ordo $om as 1irtudes da am"ia, ju"ga a am"ia?

de a$ordo $om as 1irtudes da a"deia, ju"ga os a"de!es?

de a$ordo $om as 1irtudes do Estado, ju"ga o Estado?


64/214

de a$ordo $om as 1irtudes do mundo, ju"ga o mundo.

Como + #ue eu )osso saer #ue o mundo + assim/

Por mim &J'.

LV. 70 VI4TDE0 D7 C4I7N@7

>uem + ri$o &JM' de 1irtude

+ $omo a $rian(a.

Nenhuma ser)ente a )i$ar-,

nenhum anima" se"1agem a ata$ar-,

nenhuma a1e de ra)ina "he deitar- as garras.

0eus ossos ser!o "e*1eis, seus mKs$u"os e"-sti$os, seus

dedos ortes.

Des$onhe$endo a uni!o entre o ma$ho e a 2mea, seus

%rg!os )ermane$er!o inta$tos,

e seu 1igor n!o ser- esanjado.

=rita o dia inteiro, toda1ia sua 1oz nun$a enrou#ue$e,


65/214

Vi1endo sua harmonia )"ena.

Para $onhe$er a harmonia + )re$iso estar de a$ordo $om o

eterno,

e $onhe$er o eterno $hamase ser i"uminado.

Toda1ia, me"horar de 1ida + tido )or mau )ress-gio.

Dei*ar as emo(3es &' seguirem seus im)u"sos $hamase

seguran(a, )ois a maturidade 1em de)ois da 1e"hi$e.

Isto + $ontra Tao,

E #uem i$a $ontra Tao )ere$e jo1em.

LVI. 7CI97 D70 :ON474I70 E D70 DE0=47@70

7#ue"e #ue $om)reende n!o se e*)ande.

>uem se e*)ande nada )er$ee.

Ca"aeta todos os seus 1!os,

e$ha suas )ortas, engrossa suas mura"has,

desman$ha suas intrigas,

amorte$e suas "uzes,


66/214

aoga seus tormentos,

eis o #ue + a 9sti$a nidade &5'.

Ent!o nem amor nem %dio )oder- atingi"o.

Pro1eitos ou )erdas n!o o a"$an(ar!o.

:onras e desa1ores n!o )oder!o aet-"o.

De modo #ue e"e + o Kni$o honrado do )r%)rio mundo.

LVII. 7 74TE DE =OVE4N74

=o1erna um reino norma"mente.

E norma"mente rom)e uma ata"ha )or meio de t-ti$as

estrat+gi$as &


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seu )o1o + des)ojado.

>uando o go1erno + ei$iente e a"erta,

seu )o1o mostrase des$ontente.

O erro est- no $aminho da ortuna.

Pois a ri#ueza + a m-s$ara da desgra(a.

>uem seria $a)az de )re1er suas derradeiras

$onse#\2n$ias/

Ta" $omo + nun$a e*istiria o norma",

1isto #ue o norma" se $on1erteria imediatamente no a"so

&',

e o om se $on1erteria no sinistro.

T!o "onge a humanidade se trans1iouH

Por isso o 0-io + )roo &de irmes )rin$)ios', )or+m sem

e*agerada )ureza,

$u"ti1a a integridade )or+m, sem es)ezinhar os outros &G',

+ $orreto sem ser 1o"untarioso,

e ri"hante sem $hegar a ous$ar.


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LI. 0W CO9EDIDO

7o dirigir os neg%$ios humanos, n!o h- regra me"hor #ue

ser $omedido &J'

0er $omedido + )re1enir.

Pre1enir + estar )re)arado e orte.

Estar orte e )re)arado + ante$i)ar a 1it%ria.

7nte$i)ar a 1it%ria + ter ininita $a)a$idade.

Ter ininita $a)a$idade + estar )re)arado )ara dirigir um

)as,

e s% a arte &9!e' de go1ernar um )as tem 1ida )erene.

Isto + estar irmemente )"antado, ter "onga dura(!o,

rumo aerto )ara a imorta"idade e a 1is!o duradoura.

L. CO9O 0E =OVE4N7 9 =47NDE P70

=o1erna um grande )as $omo se osses um )ei*inho &'.

7#ue"e #ue dirige o mundo de a$ordo $om Tao


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a$aar- a$hando #ue os es)ritos )erdem seu )oderio.

N!o + #ue os es)ritos )er$am seu )oder,

mas sim #ue e"es $essem de )rejudi$ar o )o1o.

E n!o + somente )or#ue e"es $essem de )rejudi$ar o )o1o,

mas #ue o 0-io, e"e )r%)rio, tam+m n!o )rejudi#ue o

)o1o.

>uando um e outro dei*am de se )rejudi$ar mutuamente

o )oder da Virtude )aira entre amos.

LI. O0 =47NDE0 E O0 PE>ENO0 P70E0

m grande )as de1eria ser o de"ta das regi3es ineriores,

tornandose o )onto de jun(!o do mundo,

e o "ado eminino do mundo.

O )oder eminino tornase m-s$u"o )e"a #uietude,

e a"$an(a a ina"idade re$e)ti1a )e"a serenidade.


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Portanto, se um grande )ais se $o"o$a so um )e#ueno,

e"e asor1e &M' o menor?

se o menor se $o"o$a so a )rote(!o do grande,

e"e asor1e a grandeza deste.

Por isso muitos se $o"o$am em ai*o )"ano )ara in$or)orar

outros,

outros j- est!o natura"mente )or ai*o e os dominam.

>ue + #ue um grande )as deseja sen!o in"uir em outros/

E o #ue + #ue um )e#ueno )ais #uer sen!o tornarse digno

da )rote(!o dos grandes/

Considerando #ue amos desejam e*atamente a mesma

$oisa,

os grandes )ases de1eriam se $o"o$ar o mais ai*o

)oss1e".

LII. O TE0O4O DO :O9E9 RO9

Tao + o misterioso segredo do uni1erso.


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o tesouro do homem om.

e o reKgio do mau.

Re"os )ro1+rios )odem ser 1endidos no mer$ado,

nore $onduta )ode ser )resenteada $omo uma d-di1a.

Emora e*ista muita gente ruim,

#uem os rejeitar-/

Portanto, ao $oroarse um im)erador,

ou )e"a nomea(!o de Tr2s 9inistros

em 1ez de adere(os de jade ou )are"has de $a1a"os,

+ me"hor en1iar um triuto a Tao.

De #ue modo os 7ntigos "ou1a1am a Tao/

N!o diziam e"es #ue ossem )ro$urados os $ondenados e

)erdoados/

Tao, )ortanto, o tesouro do mundo.

LIII. O DI8CIL E O 8FCIL

7)erei(oate )e"a renKn$ia.


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7tenta )ara a ina(!o.

Pro1a o #ue n!o tem saor.

>uer seja e"e grande ou )e#ueno, muito ou )ou$o,

re$om)ensa o 1$io $om a Virtude.

Nego$ia $om a dii$u"dade en#uanto e"a + -$i".

Nego$ia $om a grandeza en#uanto e"a + )e#uena.

Os )ro"emas di$eis do mundo

)re$isam ser reso"1idos en#uanto e"es s!o aord-1eis.

Os grandes )ro"emas do mundo

)re$isam ser so"u$ionados en#uanto e"es s!o )e#uenos.

Portanto, o Legis"ador somente n!o trai$ando $om grandes

$ausas

atinge a grandeza.

7#ue"es #ue "e1ianamente azem uma )romessa

a$har!o re#\entemente duro manter sua ide"idade.

7#ue"es #ue azem )ou$o $aso de $ertas $oisas,


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en$ontrar!o astas dii$u"dades.

Da o Legis"ador en$arar as $oisas $omo se e"as sem)re

ossem

di$eis e, )or este mesmo moti1o, nun$a en$ontrar

dii$u"dades.

LIV. CO9E@O E 8I9

7#ue"e #ue mente $om re#\2n$ia + a$i"mente a)anhado.

7#ue"e #ue ainda n!o se maniestou + -$i" de atrair.

7#ue"e #ue se mostra r-gi" $omo o ge"o de)ressa se

disso"1e.

7#ue"e #ue se az nimo + -$i" tam+m de se es)a"har.

Trata $om $ada $oisa en#uanto e"a est- 1is1e".

Censura a desordem antes #ue e"a se torne not%ria.

7 -r1ore mais $o)ada de rutos $ome(ou )or uma

sementinha.

7s "endas regionais $ome(am sem)re )or um torr!o de

terra.

7s jornadas de mi" "+guas $ome(am sem)re )e"o )+ de


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a"gu+m.

>uem se imis$ui no a"heio $orrom)ese.

>uem tudo #uer aar$ar, es$orrega.

Por isso o Rom Legis"ador nun$a interere nem se )erde,

e )or#ue e"e n!o se a)ro)ria do a"heio tam+m n!o res1a"a

do )oder

Os interesses humanos s!o re#\entemente estragados )or

muitos es)erta"h3es juntos

#uem or $uidadoso no im $omo no $ome(o

e1itar- o ra$asso.

Por $onseguinte, o Rom Legis"ador n!o a"imenta ami(3es,

e 1a"oriza )ou$o os ojetos di$eis de ser otidos.

E"e a)rende o #ue "he n!o oi ensinado,

e restitui o #ue a mu"tid!o )erdeu.

7ssim e"e )ode a$om)anhar a Natureza

sem a )resun(!o de intererir em seu $urso.


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LV. 7 =47NDE :749ONI7

Os 7ntigos #ue saiam $omo seguir Tao

n!o )retendiam es$"are$er o )o1o,

mas $onser1-"o ignorante.

7 raz!o + #ue era di$i" ao )o1o 1i1er em )az,

i$ando de )osse de muito saer.

7#ue"es #ue )ro$uram go1ernar um )as )e"a saedoria,

s!o os ma"ditos da na(!o.

7#ue"es #ue n!o us$am go1ernar um )as )e"a saedoria,

s!o os seus ema1enturados.

E os #ue $onhe$em esses dois )rin$)ios

tam+m $onhe$em o 7ntigo Testamento,

e nun$a ignoram #ue o 7ntigo Testamento

+ denominado a 9sti$a Virtude.


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>uando essa 9sti$a Virtude se torna $"ara demais e

inating1e",

as $oisas re1ertem S sua origem.

e da + #ue )ro1+m a Pereita :armonia.

LVI. O0 0EN:O4E0 D70 PL7NCIE0

Como + #ue os grandes rios e mares se tornam os senhores

das P"an$ies/

Tornandose Kteis de tanto rastejar no $h!o.

8oi assim #ue e"es se tornaram os senhores das P"an$ies

&M'.

Portanto, a im de se tornar $hee dos )o1os,

$ada #ua" )re$isa a"ar $omo os seus ineriores,

7 im de ser o )rimeiro no meio do )o1o,

$ada um #ue mar$he na sua retaguarda.

Por isto + #ue o Legis"ador se mant+m de $ima

e o )o1o n!o sente o seu )eso?

$aminha na sua rente,


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e o )o1o n!o "he deseja desgra(a a"guma.

Da os )o1os do g"oo se a"egrarem de mant2"o sem)re nas

a"turas

)or#ue e"e n!o entra em atritos

e ningu+m no mundo )ode se desa1ir $ontra e"e.

LVII. O0 T4W0 TE0O4O0

Todo o mundo diz6 meu mestre &Tao' )are$ese

grandemente $om um "ou$o.

Por#ue e"e + grande? "ogo se asseme"ha S "ou$ura.

0e e"e n!o se )are$esse $om a "ou$ura,

e"e de h- muito se teria 1erdadeiramente diminudoH

Tenho Tr2s Tesouros6

e os mantenho seguros, a sa"1o6

O )rimeiro + o 7mor &M5'

O segundo + o Des)rendimento &M


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O ter$eiro + a 9od+stia em n!o #uerer ser o )rimeiro do

mundo

7tra1+s do 7mor ningu+m tem medo?

atra1+s do Des)rendimento ningu+m se aoe &e usem

or(a'

atra1+s da mod+stia, n!o )resumindo em ser o )rimeiro domundo,

$ada #ua" desen1o"1e seu ta"ento sazonandoo "entamente.

0e a"gu+m aandona o amor e a $oragem,

aandona o des)rendimento e a reser1a das or(as,

aandona o "ugar na retaguarda e "an(ase )ara a rente,

este + um homem mortoH

Por#ue o amor + 1itorioso #uando ata$a,

e in1u"ner-1e" #uando se deende &MB'

O C+u arma $om amor

a#ue"es #ue e"e n!o deseja 1er destrudos.


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LVIII. O 94ITO DE NAO DI0PT74

O so"dado $orajoso n!o + 1io"ento.

O om "utador n!o )erde o $ontro"e.

O grande $on#uistador n!o )oria )or ninharias.

O om orientador de homens $o"o$ase sem)re em )osi(!o

inerior.

Eis o 9+rito de n!o dis)utar,

denominado $a)a$idade de dirigir homens,

de $onstruir indi1duos s%"idos,

#ue outrora tinham de em)are"har $om o C+u.

LI. 9I9ETI09O

:- uma m-*ima de estrat+gia mi"itar6


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Eu n!o #uero ser o )rimeiro a in1adir, mas antes ser o

in1adido &M'.

N!o ouse mar$har uma )o"egada )ara a rente sem antes

dar um )asso S retaguarda.

Isto + mar$har sem orma(3es,

sem $errar os )unhos, sem se en$arregar de agress3esrente a rente,

+ armarse sem armamentos &M'.

N!o h- $at-stroe maior #ue suestimar o inimigo.

0uestimar o inimigo )ode "e1arme S )erda de meus

tesouros &MG'.

Por isso, #uando dois e*+r$itos igua"mente e#ui)ados se

en$ontram,

a 1it%ria $ae sem)re ao her%i anti homi$ida &MJ'.

L. NIN=9 9E CON:ECE

9eus ensinamentos s!o muito -$eis de entender e ainda

mais -$eis de )rati$ar.


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9as ningu+m )ode entend2"os nem )rati$-"os.

Em minhas )a"a1ras h- )rin$)ios.

Nos interesses dos homens h- sistemas.

E )or#ue e"es n!o saem disso

tam+m n!o me re$onhe$em.

Emora haja a"guns )ou$os #ue saem #uem sou,

e, )ortanto, eu seja distinguido.

#ue o :omem Prudente usa uma rou)a grosseira )or ora,

mas $arrega jades dentro do seu )eito.

LI. LOC47

>uem sae #ue n!o sae nada + um s-io.

>uem )retende saer o #ue + #ue n!o sae est- "ou$o.

E #uem re$onhe$e a "ou$ura $omo "ou$ura n!o + "ou$o.

O :omem Prudente n!o + um "ou$o.

Por#ue e"e re$onhe$e a "ou$ura $omo "ou$ura.


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LIII. 0OR4E O C70TI=O

II

>uem tem a $oragem de ousar tu matas.

>uem tem a $oragem de n!o ousar, dei*as 1i1er.

em amos

h- a"gumas 1antagens e des1antagens.

9esmo #ue o C+u se desgoste $om $ertas )essoas

#uem saeria #uem est- )ara ser morto e )or #ue/

Portanto, mesmo #ue o 8i"%soo o"he isso $omo #uest!o

di$i",

O Caminho do C+u &Tao' + om de ser $on#uistado sem

dis)utas,

re$om)ensando 1$ios e 1irtudes sem )a"a1ras,

otendo sua a)ari(!o sem in1o$a(3es,

a"$an(ando resu"tados em desgnios %1ios.


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7 rede do C+u + "arga e 1asta,

$om ma"has grandes mas atra1+s das #uais nada es$a)a

&5'.

LIV. 0OR4E O C70TI=O

III

O )o1o n!o tem medo da morte?

)or #u2 )ois amea(-"o $om a morte/

7dmitindose #ue e"e temesse a morte

e n%s )ud+ssemos agarrar e matar os turu"entos,

#uem se en$arregaria disso/ &55'

8re#\entemente a$onte$e #ue o e*e$utante + morto.

E tomar o "ugar do e*e$utante

+ o mesmo #ue manejar a ma$hadinha do mestre

$ar)inteiro,


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0!o a#ue"es #ue n!o intererem no seu modo de 1i1er

#ue est!o a)tos )ara e"e1ar a 1ida.

LVI. D4EZ7 E R47ND47

>uando o homem nas$e + r-gi" e de"i$ado.

>uando morre e"e i$a rgido.

>uando as $oisas e as )"antas est!o 1i1as, s!o de"i$adas e

tenras.

>uando e"as morrem, tornamse se$as e #ueradi(as.

Portanto a dureza e a rigidez s!o $om)anheiras da morte

e a do(ura e a genti"eza s!o as $om)anheiras da 1ida.

Portanto, #uando um e*+r$ito + $ae(udo &5


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LVII. VE4=7NDO 7 84ONTE

O $aminho do C+u &Tao'

n!o se asseme"ha S )re)arar um ar$o/

7 ronte se aai*a e a ase se "e1anta.

7ssim a $orda e*$essi1a + en$urtada, e a $urta esti$ada.

7ssim + o $aminho do C+u #ue arreata aos #ue t2m demais

)ara dar a #uem n!o tem astante.

N!o + o mesmo #ue o $aminho do homem6

este retira de #uem nada tem

)ara dar $omo triuto aos #ue 1i1em aarrotados.

>uem + #ue )ode dis)or de astante )ara distriuir $om o

mundo inteiro/

0omente o homem de Tao.

Portanto o 0-io in"ui sem nada es)erar,

$um)re sua miss!o sem azer re$"amos do seu $r+dito,

)or n!o tem )retens3es a )assar )or su)erior.


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LVIII. N7D7 97I0 847CO DO >E 7 F=7

Nada e*iste mais ra$o do #ue a -gua

)or+m, nada "he + su)erior #uando e"a se torna orte,

)ois n!o h- sustituto )ara e"a.

0ua ra#ueza tornase or(a,

e a genti"eza transormase em rigidez,

sem #ue ningu+m o saia

nem )ossa imit-"a.

Por isso + #ue o s-io diz6

>uem a$o"he dentro de si as $a"Knias do mundo

sae )reser1ar o Estado.

>uem sustenta os )e$ados do mundo

+ o soerano do mundo.

Pa"a1ras $orretas #ue )are$em erradas.


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LI. 7CE4TO0 DE P7Z

7o desman$har um grande ran$or )odese estar $erto de

ha1er dei*ado outro atr-s.

Como )ode isso ser o"hado $omo satisat%rio/

Por isso + #ue o :omem Prudente + o #ue tenta entrar em

a$ordo $onsigo &5'

e n!o "an(a a $u")a sore a a$(!o o)osta.

O homem 1irtuoso + o #ue )ro$ura $on$i"iar.

O errado + o #ue e*ige origa(3es &5'.

Por+m, o $aminho do C+u + im)ar$ia"

e mar$ha somente )ara o homem 1irtuoso &5G'.

L. PE>EN7 TOPI7

Consenti na e*ist2n$ia das )e#uenas )o)u"a(3es,


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onde os susdios dos ons sejam dez, $em 1ezes maiores

do #ue e"es )re$isem.

Dei*ai #ue os )o1os 1i1am suas 1idas &5J' sem emigrar

)ara "onge.

Emora haja $arruagens e emar$a(3es

e ningu+m "- esteja )ara az2"as $orrer.

Emora e*istam arsenais e a"imentos

sem o$asi!o )ara ostent-"os.

Dei*ai o )o1o de no1o atar suas eniadas )ara azer seus

$-"$u"os

dei*aio saorear suas $omidas

eme"ezar seus trajes,

a"egrarse em seus "ares.

di1ertirse $om seus $ostumes.

>uando h- $on$%rdia entre 1izinhos uns ze"am )e"os outros,

s% #uando e"es )odem ou1ir o "adrar dos $!es e o $o$ori$ar

dos ga"os de seus 1izinhos,

)odem os )o1os indar seus dias sem jamais ugir )ara

outros )ases


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LI. O C79IN:O DO C

7s )a"a1ras 1erdadeiras n!o s!o sonoras.

7s )a"a1ras sonoras n!o s!o 1erdadeiras.

O om $idad!o jamais tergi1ersa.

7#ue"e #ue tergi1ersa nun$a + um om homem.

O s-io )ode ignorar muitas $oisas. ]mas^

7#ue"e #ue sae demais nem sem)re + s-io.

O s-io n!o a$umu"a )ara si )r%)rio.

E"e 1i1e )ara os outros,

e assim + #ue se enri#ue$e.

D- tudo o #ue tem aos outros,

e assim a"$an(a a aund;n$ia.

O Tao do C+u

aen(oa sem jamais erir.


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&M' O Va"e, da mesma orma #ue o o"e, + um smo"o

taosta de 1a$uidade, $on$a1idade.

&5' O )rin$)io do bin, o negati1o, o re$e)ti1o, o )assi1o.

&55' 7#ue"e #ue az uso das "eis da natureza atinge seus

ins sem esor(o.

&5


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Chuangtse $onirma esta inter)reta(!o.

&


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ntima do ser, o 1erdadeiro ser &hsingming $hih $hang',

amas de ess2n$ia id2nti$a.

&B


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&B' O 7so"uto, ao #ua" todas as $oisas )assageiras

re1ertem.

&' 9ing tem dois signii$ados6 $"aro &"uminoso,

des"umrante' e $"ari1idente &s-io, )ers)i$az'.

&' Outro )ro1+rio $hin2s6 8ran#ueai 1ossas ronteiras

toda a 1ida e nun$a )erdereis um ezerro? $edei 1osso

$aminho aos transeuntes e durante a 1ida inteira n!o

)erdereis um )asso.

&G' Correndo, esor(andose, o ami$ioso.

&J' Tse jan, "it. )or si sozinho, eito )or si mesmo,

a#ue"e #ue + tudo S sua )r%)ria $usta.

&' Litera"mente s%"ido, tendo a Terra )or mode"o. Em

Chin2s, es)essura, so"idez de $ar-ter, signii$ando

honestidade, generosidade, asso$iado S id+ia deestai"idade de humor e durai"idade, en#uanto ragi"idade

ou "igeireza de $ar-ter, signii$ando "e1iandade ou

as)ereza est- asso$iado $om a aus2n$ia do )ermanente

om humor.

&M' m tro$adi"ho no meio da rase $ontendo a )a"a1ra

)esado.

&' Correndo em torno.

&5' O 0-io usa $ada $oisa de a$ordo $om seu ta"ento.

&


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)or Chuangtse, es)e$ia"mente na Par-o"a do $ozinheiro do

:ui.

&B' Tse, materia" n!o traa"hado ainda, em ruto,

re$ursos, ajuda, a"go #ue se seduz )ara )ro1eito )r%)rio,

$omo #uem d- uma "i(!o.

&' Ver Ca). VI. O 1a"e ou ra1ina + smo"o de Prin$)io

8eminino, o )oder re$e)ti1o e )assi1o.

&' Teh.

&G' Pu, )e(a de madeira tos$a, smo"o da Natureza

1irgem, inta$ta.

&J' Lit. e*)e"ir, as)irar. 0igo o resumo de `a"eb #ue se

ajusta )ereitamente ao signii$ado.

&' O $ar-ter $hin2s usado )ara simo"izar mi"itar +

$om)osto de duas )artes6

)arada e armas.

&M' Estas seis "inhas s!o de `a"eb, )ois n!o )oderiam ser

me"hores.

&G' Outra 1ers!o, e"as armas. Ping signii$a amas as

$oisas, so"dados ou armas.

&G5' 4itos $erimoniosos. 7 es#uerda + sina" de om agouro,

$ria(!o, a direita de mau )ress-gio, da destrui(!o.

&G


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menos


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&J5' In"u2n$ia )enetrante do es)rito, #ue tudo a"$an(a em

$ontraste $om as ati1idades #ue $riam ost-$u"os )or sua

)r%)ria $onta. O sem orma, et$., + "argamente

desen1o"1ido )or Chuangtse. &Ca). III'.

&J


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&B' Chi, a mesma )a"a1ra usada )ara signii$ar t-ti$a da

sur)resa, #ue im)"i$a na desa)ro1a(!o do #ue n!o +

$on1eniente S "egis"a(!o de um reino.

&' :ua, to$ado, transormado, $i1i"izado )or in"u2n$ia

mora". 7 me"hor e*)"i$a(!o do nada azer.

&' Ver oser1a(!o


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dissuadir do #ue )retendia azer se o mundo todo o

$ensurasse. Pois Yung + $a)az de distinguir a ess2n$ia da

su)eri$ia"idade e $om)reende o #ue + 1erdadeira honra e

1ergonha. Tais homens s!o raros numa gera(!o. Por+m,

nem mesmo e"e $onsegue irmar sua re)uta(!o.

Ora, Liehtse &B' )odia $a1a"gar sore o 1ento a"egremente

na risa res$a assim andaria durante #uinze dias antes de

1o"tar. Entre os mortais #ue atingem a e"i$idade, um ta"

homem + raro. Entretanto, emora Liehtse )udesse

dis)ensar de $aminhar, ainda assim de)endia de

determinada $oisa &'. >uanto S#ue"e #ue 1ai de $arro emeterna $onormidade $om o C+u e a Terra, dirigindo adiante

de si os e"ementos mud-1eis, $omo sua )are"ha, )ara errar

atra1+s dos reinos do Ininito, de #ue, ent!o, teria esse

a"gu+m ne$essidade de de)ender/

7ssim dizse O homem )ereito ignorase a si mesmo? o

homem di1ino ignora a re$om)ensa do 1a"or? o 1erdadeiro

0-io ignora a re)uta(!o.

O Im)erador Yao &' deseja1a adi$ar a a1or de :s\ Yo,

dizendo 0e, #uando o so" e a "ua esti1essem ri"hando,

a$endessese a to$ha, n!o seria di$i" soressair a "uz dessa

K"tima/ 0e, #uando a $hu1a est- $aindo, a"gu+m $ontinuar a

regar os $am)os, n!o seria ta" $oisa um des)erd$io de

traa"ho/ Ora, se 1o$2 #uisesse assumir as r+deas do

go1erno, o im)+rio seria em go1ernado e, no entanto, eu

estou )reen$hendo esse $argo. Tenho )"eno $onhe$imento

de minhas )r%)rias dei$i2n$ias e )retendo oere$er"he o

Im)+rio.

Est- regendo o Im)+rio e o Im)+rio est- sendo em

go1ernado, re)"i$ou :s\ Yu. Por #ue raz!o de1o tomar seu


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"ugar/ De1erei az2"o )or amor a um nome/ m nome n!o

)assa da somra da rea"idade e de1erei )reo$u)arme )or

$ausa da somra/ O me"haru$o, $onstruindo o ninho na

im)onente "oresta, o$u)a a)enas um ramo )e#ueno. O

$astor sa$ia sua sede no rio, )or+m, ee a)enas o

sui$iente )ara en$her o estmago. Preiro i$ar em segundo

)"ano6 n!o serei Kti" ao im)+rioH 0e o $ozinheiro n!o or

$a)az de )re)arar os sa$ri$ios de unera", o re)resentante

do es)rito a #uem )restam homenagem e o en$arregado

das )re$es n!o de1em intererir nos 1inhos e nas $arnes e

)re)ar-"os )ara e"e.

Chien `\ disse a Lien 0hu Ou1i Chieh `\ a"ar sore

assuntos trans$endentes e de"i$ados sem esgotarse. 8i#uei

muito admirado ou1indo o #ue e"e dizia )or#ue suas

)a"a1ras )are$iam intermin-1eis $omo a Via L-tea, mas

eram $om)"etamente dierentes das #ue tiramos de nossa

e*)eri2n$ia $omum.

>ue disse e"e/ Indagou Lien 0hu.

E"e airmou, retor#uiu Chien `\, #ue na montanha 9iao

u bi 1i1e um te%"ogo $uja )e"e + ran$a $omo ge"o ou

ne1e, $uja gra(a e e"eg;n$ia se asseme"ham Ss de uma

1irgem, #ue n!o $ome $erea" a"gum, mas 1i1e de ar e

or1a"ho, e #ue, $a1a"gando as nu1ens sore drag3es a"ados,

1agueia )e"os ares )assando os "imites das regi3es mortais.

>uando seu es)rito gra1ita )ode im)edir a $orru)(!o de

todas as $oisas e trazer oas $o"heitas. Eis o #ue eu $hamo

asurdo e n!o $reio ne"e.

Rem, oser1ou Lien 0hu, n!o se )ergunta a um $ego

#ua" sua o)ini!o a res)eito de um e"o desenho, nem se

$on1ida um surdo )ara um $on$erto. E a $egueira e a surdez

n!o s!o a)enas deeitos si$os. :- a $egueira e a surdez do

es)rito. 0uas )a"a1ras s!o $omo uma 1irgem ino$ente. 7


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oa in"u2n$ia de um ta" homem $om um ta" $ar-ter azse

sentir sore toda a $ria(!o. Entretanto, de1ido ao ato de

uma gera(!o miser-1e" )edir em a"tos rados a reorma,

1o$2 12"oia o$u)arse $om os deta"hes de um im)+rioH

7s e*ist2n$ias ojeti1as n!o "he )odem azer ma". Numa

inunda(!o #ue $hegasse aos $+us e"e n!o seria sumerso.

Numa se$a, emora os metais $orressem "#uidos e as

montanhas i$assem resse#uidas, e"e n!o sentiria $a"or.

Com esse mesmo arro e )eneira 1o$2 )oderia ta"har dois

homens tais $omo Yao e 0hun &G'. E 12"oia o$u)arse $om

ojeti1osH

m homem do Estado 0ung $arrega1a a"guns arretes de

$erimnia )ara 1ender entre os da trio de Yueh. Por+m, os

homens de Yueh $ostuma1am $ortar ora os $ae"os e )intar

os $or)os de modo #ue n!o se uti"iza1am da#ue"es ojetos.

O im)erador Yao go1erna1a tudo o #ue ha1ia so os $+us edirigia os neg%$ios de toda a regi!o. De)ois de ter ido 1isitar

os #uatros s-ios da 9ontanha 9iao u bi sentiu, ao

1o"tar )ara sua $a)ita", em 8enbang, #ue o im)+rio n!o mais

e*istia )ara e"e.

:ueitse &J' disse a Chuangtse O Prn$i)e de `ei deume

a semente de uma es)+$ie de $aa(a enorme. Eu a )"antei e

deu rutos $om a $a)a$idade de uma medida de $in$o

angas. Ora, se eu ti1esse usado esses rutos )ara guardar

"#uidos teriam i$ado )esados demais )ara #ue se

)udessem $arregar? e se eu ti1esse $ortado ao meio )ara

outra es)+$ie de re$i)iente, e"es i$ariam muito rasos )ara

ser1irem. Certamente era uma $oisa enorme, mas n!o os

a$hei Kteis e )or isso os #uerei.


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7$ho #ue era antes 1o$2 #ue n!o saia usar re$i)ientes

assim grandes, re)"i$ou Chuangtse. :a1ia um homem de

0ung #ue tinha uma re$eita )ara uma )omada oa )ara

m!os gretadas, de1ido ao ato de sua am"ia ter sido de

"a1adores de seda durante gera(3es. m des$onhe$ido

#ue ou1ira a"ar nisso oi )ro$ur-"o e oere$eu"he $em

on(as de )rata )e"a re$eita? diante disso, e"e $hamou todos

os homens de suas am"ia e disse [amais izemos muito

dinheiro nesse o$io de "a1ar sedas. Ora, )odemos 1ender

agora a re$eita e ganhar $em on(as num s% dia. 8a(amos o

#ue nos )ro)3e o des$onhe$ido.

O des$onhe$ido ote1e a re$eita e oi tratar de oter uma

entre1ista $om o Prn$i)e de `u. O Estado de Y\eh esta1a

em guerra e o Prn$i)e de `u mandou um genera" )ara

tra1ar uma ata"ha na1a" $om Y\eh no $ome(o do in1erno.

Esse K"timo oi $om)"etamente derrotado e o des$onhe$ido

re$eeu $omo re$om)ensa uma )arte do territ%rio do rei.

7ssim, )osto #ue a ei$-$ia do -"samo )ara $urar m!osgretadas osse, em amos os $asos, a mesma, sua a)"i$a(!o

oi dierente. Num $aso, assegurou um ttu"o? noutro,

$ontinuaram $omo "a1adores de seda.

Ora, #uanto a essa sua $aa(a de $a)a$idade de $in$o

angas, )or #ue n!o ez uma emar$a(!o $om e"a e n!o a

)s "utuando )e"o rio e )e"o "ago/ E 1o$2 a #uei*arse de

ser a $aa(a grande demais )ara guardar $oisasH 4e$eio #ue

seu $r;nio esteja $heio de )a"ha.

:ueitse disse a Chuangtse Tenho uma -r1ore enorme

$hamada ai"anto. 0eu tron$o + t!o irregu"ar e $heio de n%s

#ue n!o ser1e )ara )ran$has? #uanto aos ga"hos s!o t!o

emaranhados #ue n!o )odem ser $ortados em dis$os ou


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t-uas. Cres$e nas margens da estrada, mas nenhum

$ar)inteiro "he dar- aten(!o. 0uas )a"a1ras se asseme"ham

a essa -r1ore enormes e inKteis, de nada 1a"endo )ara o

mundo.

Por a$aso nun$a 1iu um gato se"1agem, 1o"1eu

Chuangtse, aai*ado S es)era da )r2sa/ Para a direita e

)ara a es#uerda, )ara $ima e )ara ai*o, sa"tando da#ui

)ara a"i at+ #ue $ai numa armadi"ha ou morre num "a(o.

7"+m disso, h- o ia#ue $om a#ue"e enorme $or)anzi". Temos

#ue admitir #ue + em grande e"e, )or+m n!o )ode )egar

$amundongos. Ora, se 1o$2 )ossui uma -r1ore em grandee n!o sae o #ue azer $om e"a, )or#ue n!o a )"anta na

7"deia de Em 7"guma Parte, no meio das grandes

"orestas, onde )ossa )assar o tem)o )regui(osamente e

jazer em ditoso des$anso deai*o de sua somra/ 7"i e"a

i$ar- "i1re do ma$hado e de toda e #ua"#uer injKria. 0e n!o

tem uti"idade )ara os outros, #ua" o moti1o )ara

)reo$u)a(3es/.

I=7L7NDO TOD70 70 COI070

T0EC:I, DE N7NcO, esta1a sentado e re$"inado sore

uma mesa ai*a. Erguendo os o"hos )ara o $+u, sus)irou

$om o"har astrato.

Yen$heng Tsebu, #ue esta1a de )+ )erto de"e, e*$"amou6

Em #ue est- )ensando )ara #ue seu $or)o tenha i$ado

$omo "enho morto e o es)rito se )are(a $om $inzas de ogo

e*tinto/ Certamente o homem #ue agora mesmo esta1a

re$"inado sore a mesa n!o + o mesmo #ue a est- 9eu

amigo, re)"i$ou Tse$hi, sua )ergunta 1em a $a"har. :oje

)erdi meu Eu... Com)reende/ Ta"1ez $onhe(a a)enas a


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de todas igua"mente, ou tem sua )reer2n$ia/ Esses %rg!os

)restam ser1i(o de ser1os a mais a"gu+m/ Desde #ue os

ser1os n!o se go1ernam, ser1ir!o e"es de senhores e ser1os

)or turnos/ ineg-1e" #ue e*iste uma a"ma )ara $ontro"-

"os.

Por+m, tenhamos ou n!o i*ado a 1erdadeira natureza

dessa a"ma, isso + $oisa #ue )ou$o interessa S )r%)ria a"ma.

Pois, uma 1ez tomando $onta da orma materia", )rossegue

em seu $urso at+ e*aurirse. Consumirse nos traa"hos e

nos )esares da 1ida e ser arrastada sem )ossii"idade de

)arar em $aminho n!o + digna de )ena/ Traa"har sem$essar a 1ida toda e de)ois, sem 1i1er )ara $o"her os rutos,

esgotada )e"o "aor, )artir )ara n!o se sae onde n!o +

uma raz!o )ara )esar/.

Os homens airmam #ue n!o h- morte de #ue adianta

isso/ O $or)o se de$om)3e e o es)rito desa)are$e $om e"e.

N!o + moti1o )ara tristeza/ O mundo )ode ser t!o estK)ido

a )onto de n!o )er$eer isso/ Ou serei eu somente oestK)ido e os outros n!o/

Ora, se de1emos guiarnos )e"os nossos )re$on$eitos, #uem

i$aria sem um guia/ >ue ne$essidade ha1eria de azer

$om)ara(3es sore o #ue est- $erto e errado nos outros/ E

se a"gu+m de1e seguir o )r%)rio ju"gamento de a$ordo $om

os seus )re$on$eitos, at+ os "ou$os os t2mH 9as ormar

ju"gamento do #ue est- direito e errado sem )rimeiro ter

uma o)ini!o + o mesmo #ue dizer Parti )ara Y\eh hoje e

$heguei "- ontem. Ou, + o mesmo #ue airmar #ue a"go #ue

n!o e*iste, e*iste. 7s &i"us3es de' airmar a"go #ue n!o

e*iste, $omo e*istente, n!o )odem ser a"$an(adas nem )e"o

te%"ogo Y\? e n%s muito menos )oderemos )enetrar.


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Por#ue a )a"a1ra n!o + sim)"es so)ro de h-"ito. E"a oi

$riada )ara dizer a"go, a)enas n!o se )ode determinar o #ue

dizer. :-, na 1erdade, )a"a1ra, ou n!o h-/ Podemos ou n!o

)odemos distingu"a do $hi"reio dos i"hotes de )-ssaros/

Como Tao )de ser t!o os$uro de modo #ue )re$isa ha1er

a distin(!o do 1erdadeiro e do a"so/ E $omo a )a"a1ra )ode

ser t!o os$ura de modo #ue )re$isa ha1er uma distin(!o

entre o direito e o errado &5'/ Onde 1o$2 )ode ir e a$har

#ue Tao n!o e*iste/ Onde 1o$2 )ode ir e a$har #ue as

)a"a1ras n!o )odem ser )ro1adas/ Tao n!o )ode ser

a)reendido )ereitamente )or nossa $om)reens!oinade#uada, e as )a"a1ras n!o se )atenteiam )ereitamente

de1ido Ss e*)ress3es "oreadas. Da as airmati1as e

negati1as das es$o"as de ConK$io e de 9otse &55', $ada

#ua" negando o #ue a outra airma e airmando o #ue a

outra nega. Cada #ua" negando o #ue a outra airma e

airmando o #ue a outra nega, s% nos )ode redundar em

$onus!o.

N!o h- nada #ue n!o seja isto? n!o h- nada #ue n!o seja

a#ui"o. O #ue n!o )ode ser 1isto )or a#ui"o, &a outra

)essoa' )ode ser $om)reendido )or mim. Da eu digo, isto

emana da#ui"o? a#ui"o tam+m deri1a disto. Esta + a

teoria da interde)end2n$ia disto e da#ui"o &re"ati1idade

dos )adr3es'.

N!o ostante, a 1ida de$orre da morte, e 1i$e1ersa. 7

)ossii"idade de$orre da im)ossii"idade, e 1i$e1ersa. 7

airma(!o aseiase na nega(!o, e 1i$e1ersa. 0endo esse o

$aso, o 1erdadeiro s-io rejeita todas as distin(3es e

reugiase no C+u &Natureza'. Pois a"gu+m )ode ase-"as

sore isto, emora isto seja tam+m a#ui"o e a#ui"o

seja tam+m isto. Isto, outrossim, tem seus direitos e

errados, e a#ui"o tam+m tem seus direitos e

errados. Ent!o e*iste rea"mente, ou n!o, a distin(!o entre


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isto e a#ui"o/ >uando isto &sujeti1o' e a#ui"o

&ojeti1o' s!o amos sem seus $orre"atos, esse + o

1erdadeiro Ei*o de Tao. E #uando esse Ei*o )assa atra1+s

o $entro )ara o #ua" o Ininito $on1erge, as airma(3es e as

nega(3es $onundemse igua"mente no ininito fni$o. Da se

diz #ue n!o h- nada $omo usar a Luz.

Tomar um dedo $omo )ro1a de #ue um dedo n!o + um dedo

n!o + t!o om $omo tomar #ua"#uer $oisa #ue n!o seja um

dedo )ara )ro1ar #ue um dedo n!o e um dedo. Tomar um

$a1a"o $omo )ro1a de #ue um $a1a"o n!o + um $a1a"o n!o +

t!o om $omo tomar a"go #ue n!o seja um $a1a"o )arademonstrar #ue um $a1a"o n!o e um $a1a"o &5


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dessa integridade, uma )essoa $om)reende, e da

$om)reens!o $hega a Tao. 7 )-ra. Parar sem saer $omo

)-ra eis Tao.

9as $ansar o inte"e$to numa "iga(!o ostinada $om a

indi1idua"idade das $oisas, n!o re$onhe$er o ato de #ue

todas as $oisas s!o uma fni$a $hamase a isso Tr2s )e"a

9anh!. O #ue + Tr2s )e"a 9anh!/ m tratador de

ma$a$os disse a res)eito das ra(3es de nozes, #ue $ada

ma$a$o de1ia $omer tr2s nozes )e"a manh! e #uatro S

noite. Desse modo os ma$a$os i$a1am $om muita ome.

Ent!o o tratador reso"1eu #ue e"es )oderiam ter #uatronozes )e"a manh! e tr2s S noite e $om esse arranjo todos

i$aram satiseitos. O numero de nozes $ontinuou a ser o

mesmo, )or+m ha1ia uma dieren(a de1ida a &a1a"ia(!o

sujeti1a de' gostos e a1ers3es. Isso tam+m deri1a disto

&)rin$)io de sujeti1idade'. Por $onse#\2n$ia, o 1erdadeiro

0-io reKne todas as $oisas dierentes e des$ansa no

natura" E#ui"rio do C+u. 7 isto se $hama &o )rin$i)io de

seguir dois $ursos, de uma 1ez'.

O $onhe$imento dos homens antigos tinha um "imite. >ua"

era esse "imite/ E"e remonta1a a um )erodo em #ue a

mat+ria n!o e*istia. Era a esse )onto e*tremo #ue $hega1a

seu saer. O segundo )erodo era o da mat+ria, )or+m de

mat+ria sem $ondi(!o &indeinido'. 7 ter$eira +)o$a 1iu a

mat+ria $om $ondi(!o &deinido', mas ainda se des$onhe$ia

o #ue oi de)ois ju"gado 1erdadeiro ou a"so. >uando esses

a)are$eram, Tao $ome(ou a de$"inar. E $om o de$"nio de

Tao surgiu o im indi1idua" &sujeti1idade'.

7"+m disso, Tao teria rea"mente $hegado ao a)ogeu e

de$"inado &5B'/ No mundo da &a)arente' as$ens!o e do

de$"nio, o amoso mKsi$o Chao `en to$a1a rea"mente

instrumento de $orda? mas a res)eito do mundo sem

as$ens!o e de$"nio, Chao `en n!o to$ara mesmo o


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0o o )-"io do $+u n!o h- nada maior do #ue o

$om)rimento da )enugem de um )-ssaro no outono ao

)asso #ue a 9ontanha Tai + )e#uena. Tam)ou$o h- 1ida

mais "onga do #ue a da $rian(a $eiada )e"a morte na

in;n$ia, en#uanto o )r%)rio Peng Tsu morreu jo1em. O

uni1erso e eu 1iemos S e*ist2n$ia juntos? eu e tudo #ue

e*iste somos uma fni$a $oisa.

0e, )ois, todas as $oisas, s!o uma fni$a, #ua" o "ugar )ara

a )a"a1ra/ De outro "ado, desde #ue eu )osso dizer a

)a"a1ra Kni$a, $omo a )a"a1ra )ode n!o e*istir/ 0e e*iste

mesmo, temos fni$a e a )a"a1ra dois? e dois e um tr2s&5', desse )onto em diante at+ os me"hores matem-ti$os

dei*am de a"$an(ar &o derradeiro'? ent!o as )essoas

$omuns/ 8a"hariam muito mais/

Da, se de nada se )ode $hegar a a"guma $oisa, e

suse#\entemente a tr2s, seguese #ue ser- ainda mais

-$i" se se )artir de a"go. Desde #ue n!o se )ode )rosseguir,

)arase a.

Ora, Tao )e"a sua natureza mesmo jamais )ode ser

deinido. 7 )a"a1ra )or sua natureza mesmo n!o )ode

e*)rimir o aso"uto. Da surgem as distin(3es. Essas

distin(3es s!o6 direito e es#uerdo, )arentes$o e

de1er, di1is!o e dis$rimina(!o, ri1a"idade e esor(o.

0!o os $hamados Oito Predi$ados.

7"+m dos "imites do mundo e*terno, o 0-io re$onhe$e #ue

e*iste, mas n!o a"a sore o assunto. Dentro dos "imites do

mundo e*terno, o 0-io a"a, mas n!o $omenta. Com

res)eito S saedoria dos antigos, $omo in$or)orada no

$;non de Prima1era e Outono, o 0-io $omenta, mas n!o

inter)reta. E assim, entre as distin(3es eitas, e*istem

distin(3es #ue n!o )odem ser eitas? entre as $oisas

inter)retadas e*istem $oisas #ue n!o )odem ser


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inter)retadas.

Como )ode ser/ Perguntase. O 1erdadeiro 0-io guarda

seu $onhe$imento )ara si, en#uanto os homens, em gera",

$itam o seu em argumentos, $om o ito de $on1en$eremse

uns aos outros. E, )ortanto, se diz #ue a#ue"e #ue

argumenta assim o az )or#ue n!o )ode 1er determinados

)ontos.

Ora, o Tao )ereito n!o )ode re$eer um nome. m

argumento )ereito n!o em)rega )a"a1ras. 7 ondade

)ereita n!o se )reo$u)a $om &atos indi1iduais de' ondade&5'. 7 integridade )ereita n!o + )onto de $rti$a )ara

outros &5G'. 7 $oragem )ereita n!o se arremessa )ara

diante.

Por#ue o Tao #ue se maniesta n!o + Tao. 7 )a"a1ra #ue

argumenta i$a "onge do seu a"1o. 7 ondade #ue tem

ojeti1os i*os, )erde seu es$o)o. 7 integridade #ue + %1ia

n!o + a$reditada. 7 $oragem #ue se atira )ara diante,jamais $om)"eta $oisa nenhuma. Esses $in$o s!o, $omo

oram, $r$u"os &sua1e' $om orte )ro)ens!o )ara a

#uadratura &1io"2n$ia'. Por $onseguinte. o saer #ue )-ra

na#ui"o #ue n!o sae + o mais a"to saer.

>uem $onhe$e o argumento #ue n!o )ode ser arg\ido sem

)a"a1ras, e o Tao #ue n!o se de$"ara Tao/ 7#ue"e #ue sae

isso )ode airmarse #ue entrar- no reino es)iritua" &5J'.

0endo en$hido sem i$ar $heio e es1aziado sem i$ar 1azio,

sem saer $omo oi eito isso eis a arte de O$u"tar a Luz.

:- muito o im)erador Yao dizia a 0hun 7inda hei de

arruinar os Tsungs, e os cueis e os :s\ aos. Desde #ue

sui ao trono essa #uest!o tem me )reo$u)ado. O #ue


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)ensa a res)eito/

Esses tr2s Estados, re)"i$ou 0hun, i$am em regi3es

se"1agens e )ou$o adiantadas. Por #ue n!o aasta esse

)ensamento da id+ia/ ma 1ez, dez s%is saram juntos e

todas as $oisas se i"uminaram desse modo. De #ue

grandeza seria o )oder da 1irtude $a)az de sore)ujar os

s%is/

Yeh Ch\

a antiguidade tardia em textos - textos clássicos da antiga china – os daoístas - andré bueno

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