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LIÇÃO nº 29 TEMA: Exercícios de Lamaseria INTRODUÇÃO Na Índia vivia faz algum tempo um coronel inglês retirado do serviço militar; era um homem de uns setenta anos, tinha um amigo jovem. Aquele coronel ouviu falar de uma lamaseria que existia no Tibete, onde as pessoas se tornavam jovens, onde muitos chegavam velhos e partiam jovens; porém mais adiante narraremos isto de forma precisa, por agora vamos apenas explicar a razão, o motivo destes seis ritos que tornam possível voltar à juventude, o mesmo que buscava aquele coronel inglês. A primeira coisa que devemos fazer é buscar a saúde, porque um corpo são serve para tudo, aguenta com tudo e responde em todo o momento para exigir trabalho material e espiritual. A primeira coisa como já dissemos, é curar o corpo e mantê-lo alentado durante toda a vida; depois, conservá-lo em boas condições, porque, o que faz uma pessoa com um corpo enfermo? É obvio que um esoterista, um Iniciado, jamais deve estar enfermo; as enfermidades e os problemas tormentosos são para as pessoas que não estão no real caminho.

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Page 1: 7 - L29-Ginastica de Lamaseria

LIÇÃO nº 29

TEMA: Exercícios de Lamaseria

INTRODUÇÃO

Na Índia vivia faz algum tempo um coronel inglês retirado do

serviço militar; era um homem de uns setenta anos, tinha um amigo

jovem. Aquele coronel ouviu falar de uma lamaseria que existia no

Tibete, onde as pessoas se tornavam jovens, onde muitos chegavam

velhos e partiam jovens; porém mais adiante narraremos isto de forma

precisa, por agora vamos apenas explicar a razão, o motivo destes seis

ritos que tornam possível voltar à juventude, o mesmo que buscava

aquele coronel inglês.

A primeira coisa que devemos fazer é buscar a saúde, porque um

corpo são serve para tudo, aguenta com tudo e responde em todo o

momento para exigir trabalho material e espiritual. A primeira coisa

como já dissemos, é curar o corpo e mantê-lo alentado durante toda a

vida; depois, conservá-lo em boas condições, porque, o que faz uma

pessoa com um corpo enfermo? É obvio que um esoterista, um

Iniciado, jamais deve estar enfermo; as enfermidades e os problemas

tormentosos são para as pessoas que não estão no real caminho.

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Porém aquele que está na senda não deve estar decrépito nem

enfermo.

No esoterismo falou-se muito, por exemplo, sobre Kundalini

Yoga, sobre o Viparitha Karanhi Mudra, sobre os dervixes dançantes,

ou os dervixes torvelinhos; estes são uma série de exercícios esotéricos

muito importantes. Há dervixes que sabem realizar certas danças

maravilhosas, no Paquistão, na Índia, etc. Por meio dessas danças

despertam certos poderes, desenvolvem certos chacras; tudo isso é

urgente conhecer, se queremos chegar a ter um corpo jovem ou

desenvolver os chacras.

Os jovens não apreciam o que vale a juventude porque são jovens, porém os velhos sim apreciam essa riqueza que é a juventude; no entanto com estes seis ritos que vamos praticar, um velho pode rejuvenescer. É claro que com estes ritos, se a pessoa é jovem pode manter-se jovem e se é velha pode voltar à juventude.

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EXERCÍCIOS DE LAMASERIA

É necessário saber que no corpo humano, no organismo

celular, existem alguns chacras que poderíamos denominar

específicos, especiais para a vitalidade orgânica. São uma espécie

de vórtices por onde entra o Prana, a vida, para o nosso

organismo, a saber: o occipital, o frontal, o laríngeo, o hepático, e o

prostático; além disso existem outros que se correspondem com os

joelhos.

Estes sete chacras são básicos para a vitalidade do organismo

físico, por ali entra o prana, a vida, no corpo vital que é o assento

de toda a actividade orgânica.

O chacra laríngeo por exemplo, guarda estreita relação, com

o prostático, por isso é que a voz, a palavra, deve ser cuidada. Há

que evitar cuidadosamente os sons estridentes da voz, ou

demasiado baixos. Se observarmos a vida de muitos anciãos

decrépitos, podemos perfeitamente verificar que emitem muitos

sons, digamos estridentes, e isto falseia o seu potencial sexual ou

indica por outro lado impotência. O mesmo sucede com aqueles

sons demasiado graves, cavernosos, também falseiam a potência

sexual.

A voz do homem deve, pois, manter-se dentro do normal,

bem como a da mulher, nem demasiado baixa, nem gritante,

porque isto falseia a potência sexual, devido à íntima relação

existente entre a laringe propriamente dita e o centro sexual.

Poderia argumentar-se que a mulher não tem próstata e

assim é, porém tem um chacra que se relaciona com o útero, o qual

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joga um papel muito importante nela, tão importante como o

chacra prostático no homem; a este chacra na mulher poderíamos

denominá-lo de uterino, e já sabemos a importância do útero na

mulher.

Com estas práticas qualquer pessoa pode curar-se das suas

próprias doenças. Mais adiante veremos a Mayurasana, a posição

de joelhos, a posição de mesa, que se vê em algumas ruínas

sagradas, etc., etc., etc. É uma síntese de exercícios esotéricos com

documentação na Índia, Pérsia, Paquistão, Turquestão, Yucatan,

México, etc. Existem algumas publicações acerca disto, porém não

ensinam a fórmula amplamente equilibrada que é necessária.

Com estes exercícios, homens de setenta anos podem ficar,

por exemplo, convertidos em pessoas de trinta e cinco ou quarenta

anos.

Houve uma

publicação na Costa

Rica, que continha

tais ritos, porque

estes ritos não são

património

exclusivo de

ninguém. Há pois

algumas lamaserias

nos Himalaias e

noutros sítios onde se praticam, sobretudo numa lamaseria que se

chama "O Manancial da Juventude", porém claro está que apesar

de se praticarem ali muitos exercícios, não se encontra toda a

documentação dos mesmos na citada publicação.

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Nestas aparecem só alguns dados recolhidos da mesma

lamaseria, a qual o Mestre Samael conhecia muito bem, como

também conhecia outras escolas que há no Indostão.

Se nos déssemos ao trabalho de viajar um pouco pelo

Turquestão, Pérsia Paquistão, etc., ali se conheceria algo sobre os

dervixes dançantes ou torvelinhos, etc.

Há que meditar um pouco sobre o que simboliza estar de

joelhos; praticam-se, desde criança, inconscientemente certos

exercícios.

Em todo o caso, nessa publicação da Costa Rica expunha-se

um relato bastante interessante. Contavam o caso do coronel

inglês, que à idade de 70 anos, na Índia, soube que no Tibete

existia uma lamaseria onde as pessoas podiam rejuvenescer, e

decidiu sair em sua busca. Convidou um amigo que tinha, porém

o seu amigo era jovem; claro, não quis fazer caso pois diria que

para quê, sendo jovem, com que objectivo ia ele procurar

rejuvenescer?

No dia da partida do pobre velho, o seu jovem amigo, como é

de supor, riu-se bastante ao ver o pobre velhote de 70 anos, com o

seu bastão, a sua cabeça calva, uns poucos de pêlos brancos, muito

velho, viajando rumo aos Himalaias em busca da juventude. O

jovem amigo pensou para si mesmo: "Que curioso este pobre

velho, já viveu a sua vida e quer voltar a viver outra vez". Claro

que ao vê-lo partir, o único que lhe causou foi riso.

O curioso deste caso é que passados mais ou menos uns

quatro meses, recebeu o jovem amigo do coronel uma carta em

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que o informava que já ia rumo a essa lamaseria chamada "O

Manancial da Juventude". Causou-lhe, pois, riso, e assim ficou a

coisa.

O certo foi que quatro anos mais tarde sucedeu algo que não

era motivo de riso: alguém bateu à porta da casa do jovem, e quem

abriu a porta disse:

-“Às suas ordens. Que deseja?” O recém-chegado, que parecia um homem de uns 35 ou 40 anos disse: -"Sou o coronel fulano de tal".

-"Ah!... - disse o jovem – o senhor é o filho do coronel que foi para lá, para os Himalaias?"

-“Não - respondeu-lhe - sou o mesmíssimo coronel". - Mas, como pode ser possível, se eu conheço o coronel, é meu

amigo e é um pobre velho, o senhor não está velho". "Repito-lhe, sou o coronel que lhe escreveu uma carta quatro meses depois da minha partida, a informá-lo de que já tinha encontrado o caminho para chegar à lamaseria".

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Mostrou ao jovem a sua

documentação e este, claro,

ficou assombrado. O

curioso é que o tal coronel,

lá nos Himalaias, viu

muitos jovens dos quais se

fez amigo, na lamaseria "O

Manancial da Juventude".

Não havia nenhum velho

ali, todos eram jovens; o

único velho era ele, os

demais eram pessoas de 30,

35 ou 40 anos de idade.

Porém depois, quando se

tornou bom amigo de

muitos, descobriu que todos

eles tinham mais de 100

anos de idade, quer dizer,

que todos eram mais velhos

que ele, porém nenhum

tinha aparência de velho. Claro, o coronel ficou assombrado.

Submeteu-se à disciplina esotérica da lamaseria e conseguiu

reconquistar a juventude.

Não é pois esta série de exercícios propriedade exclusiva de

uma só pessoa. Fizeram-se, como dissemos, muitas publicações,

mas muito poucos são os que conhecem a parte esotérica. O Mestre

Samael sim, conhecia a parte esotérica, não unicamente pelo que

foi editado na citada publicação da Costa Rica, ou em muitas

outras que temos visto e que falam destes exercícios, senão que a

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conhecia há muito

tempo atrás,

praticamente desde a

Lemúria porque, por

exemplo, o Viparitha-

karana-mudra,

praticou-o

intensivamente,

segundo nos relata,

quando esteve

reencarnado no

Continente Mu ou

Lemúria, e este

exercício é muito

importante.

Os Lamas que

trabalham na lamaseria "O Manancial da Juventude" praticam

esses ritos; usam o tapete da oração, uma pequena esteira sobre a

qual podem fazer os exercícios. Deitam-se, ajoelham-se, sentam-se,

etc. e a cada posição ou sadhana corresponde a sua meditação ou

oração, quer dizer, a cada mudança de posição corresponde uma

intensificação em qualquer dos aspectos místicos, segundo o que

se trata.

A Divina Mãe Kundalini é o objecto central de toda a

sadhana. Quando se estão a fazer estas práticas, está-se em perfeita

concentração, em oração, suplicando, rogando à Divina Mãe pela

necessidade mais urgente. Por meio d’ Ela pode cada um de nós

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pedir ao Logos; Ela

intercede ante o Logos,

pede com cada um,

suplica para cada um de

nós. Ela tem grande

poder.

Cada qual lhe

suplica, à Divina Mãe,

que interceda por nós

ante o Terceiro Logos

(Espírito Santo) e que

suplique ao Logos a

cura, o despertar da

Consciência, o despertar

de tal ou qual chacra,

etc.

Cada posição é diferente e significa intensificar a oração, a

súplica, o pedido. Nestas práticas de meditação, concentração e

súplicas bem pode cada um pedir à sua Divina Mãe Kundalini que

Ela, por sua própria conta, invoque o seu Divino Esposo, o Divino

Terceiro Logos, sacratíssimo Espírito Santo.

Há que rogar, suplicar intensamente à Mãe Divina para que

Ela suplique e rogue ao seu Divino Esposo que nos cure, nos alente

de qualquer enfermidade ou doença que nos aflija; então Ela

concentrar-se-á no Logos, seu esposo, o Archi-Hierofante o

Archi-Mago como é denominado, para que venha e sare tal ou

qual órgão enfermo que nos impeça de trabalhar.

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Nesses momentos devemos identificar-nos com o Logos,

com o Espírito Santo e de forma extraordinária, imperiosa, ordenar

ao órgão que está enfermo dizendo-lhe:

"Sara! Sara! Sara!"

“Trabalha! Trabalha! Trabalha!”.

Há que falar-se a esse órgão com fé verdadeira, com energia,

com determinação, pois tem que sarar forçosamente. Há que

concentrar-se decididamente em cada célula do órgão que está

enfermo, em cada molécula, em cada átomo, em cada electrão do

órgão enfermo, ordenando-lhe que trabalhe, que sare, que se cure e

profundamente concentrado no Logos, plenamente identificado

com o Espírito Santo, que nesses momentos está a realizar a cura,

sarando o órgão enfermo. Assim esse órgão terá que sarar, terá que

curar-se, isso é óbvio.

Assim pois, é aconselhável que cada qual aprenda a curar-se

por si mesmo. Mediante a força do Espírito Santo podemos

chegar a curar-nos a nós mesmos, a sarar de qualquer

enfermidade. Isso de andar doente é muito triste, muito doloroso e

o que anda na Senda não tem porque estar doente.

Com estes exercícios, pois, desenvolvem-se os chacras e por

outra parte sara-se o organismo. Há chacras importantíssimos: o

occipital, por exemplo, que é uma porta por onde entram forças

para o organismo; o frontal é outra porta por onde as forças vitais

penetram quando se desenvolvem os chacras. O laríngeo que,

como já se explicou, tem íntima relação com o prostático, que é o

do sexo. Estes dois chacras são importantes para a saúde do

organismo. O chacra do fígado que, como se sabe, é um verdadeiro

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laboratório; há que desenvolvê-lo para que o fígado trabalhe

correctamente.

Seguidamente vamos dar a conhecer os diferentes exercícios,

tendo em conta que estes

estão explicados por

ordem concreta de

execução:

1º RITO:

Coloca-se o estudante

de pé, com os braços

abertos lado a lado, em

forma de cruz. De seguida

começará a dar voltas, a

girar no sentido em que

giram os ponteiros do

relógio. É claro que

também os chacras girarão

ao realizar-se este exercício

com alguma intensidade e depois de algum tempo de prática.

Há que fazer de conta que estamos parados no centro de um

relógio e girar à semelhança dos ponteiros, até completar 12 voltas.

É claro que alguns começarão com poucas voltas até que chegará o

dia de fazer as 12. As voltas efectuam-se com os olhos abertos;

quando se termina de girar, cerram-se os olhos para não se cair,

pois termina-se um pouco estonteado segundo as voltas que

consigamos dar. Tem que se chegar a fazer o exercício completo,

ou seja, 12 voltas.

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O discípulo permanecerá com os olhos fechados até que

tenham desaparecido as tonturas. Entretanto continuará

suplicando, rogando, implorando à Mãe Divina para que suplique

ao seu Divino Esposo, lhe rogue que conceda a cura de tal ou qual

órgão enfermo.

O discípulo estará plenamente identificado com o Logos,

suplicando intensamente à Mãe Divina para que Ela interceda pelo

discípulo ante o Logos.

Tem de girar-se da esquerda para direita, porque entre os

médiuns espiritistas os chacras giram da direita para a esquerda,

de forma negativa e isso não serve. Nós não somos médiuns nem

nada pelo estilo. Assim pois, o sistema que lhes estamos a ensinar

é maravilhoso, porque permite o desenvolvimento dos chacras e a

cura de enfermidades. Todos os exercícios se complementam.

Quando se pratica o exercício, há que concentrar-se

profundamente na Mãe Divina Kundalini e com os pés juntos ao

estilo militar, em sentido, braços abertos lado a lado, rodando da

esquerda para a direita, pedir-se-á intensamente o que mais se

deseja. Primeiro que tudo, o pedido para a cura do órgão enfermo

e depois, que girem os chacras. É claro que se rodarem da

esquerda para a direita, da mesma forma que os ponteiros de um

relógio visto de frente, os chacras girarão positivamente; de

maneira que dêem as voltas ao ritmo que considerem conveniente.

O requerido são 12 voltas, se de aí quiserem seguir com outras mil,

pois isso é com cada qual.

Durante essas voltas devem concentrar-se na sua Divina Mãe

Kundalini, pedir-lhe que chame o Espírito Santo e que lhe rogue a

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cura do órgão enfermo, que suplique ao Logos que o sare. Além

disso, e isto é muito importante, há que abrir esse órgão enfermo,

dizendo-lhe:

“Abre-te Sésamo!”

Repetir-se-á pelo menos 3 vezes este poderoso mantra que

figura n’ As Mil e Uma Noites. As pessoas sempre acreditaram que

é apenas um conto agradável, aquele em que aparece o mantra, e

não lhe prestou muita atenção, porém “Abre-te Sésamo!” é um

verdadeiro mantra... “Abre-te Sésamo!”, e ordena-se ao órgão

enfermo que receba a força curativa vital; então penetra a força do

Espírito Santo dentro do órgão e é claro que se sara, se cura com a

força do Terceiro Logos; porém há que faze-lo com muitíssima fé e

fé e fé.

Agora já terminaram de rodar e abriram os olhos. De

seguida deitam-se no chão em decúbito dorsal, quer dizer, com a

boca para cima, com os calcanhares juntos e os pés abertos em

leque, pernas estendidas, braços abertos lado a lado na horizontal,

olhando para o céu ou para o tecto da casa.

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Já em posição, intensifica-se a concentração, a meditação na

Divina Mãe Kundalini, rogando-lhe, suplicando-lhe que cure o

órgão enfermo. Nesses momentos, os que não se estão curando

podem pedir por qualquer outra necessidade, como por exemplo

que a Divina Mãe elimine tal ou qual eu psicológico, tal ou qual

defeito psíquico; ou que desenvolva em nós tal ou qual faculdade

ou poder, etc. Temos direito a pedir, para isso são estes exercícios.

Nesta posição, deitado com os ombros no chão suplica-se e

intensifica-se a oração, o pedido, plenamente identificados com o

Terceiro Logos. De maneira que assim deitados já sabem, agora,

suplicar e pedir em tal posição.

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2º RITO:

Uma vez deitado e tendo feito as súplicas, de seguida

levantam-se as pernas de modo que fiquem na posição vertical. Já

não há necessidade de ter

os braços em cruz. Com as

mãos podemos ajudar a

suster as pernas,

procurando que fiquem o

mais vertical possível, sem

levantar as nádegas; ou

mais claramente, a cintura

deve estar bem colocada

sobre o solo, fixa ao piso.

Isso é o que se denomina

no Oriente por Viparita-

karana-mudra.

Com esta posição o

sangue flui para a cabeça,

chega ao cérebro e põe a

trabalhar determinadas

áreas, fortificando todos os

sentidos, pois é necessário

ter muito boa visão, bom

olfacto, bom tacto, boa audição, bom paladar, etc., etc., etc.

Permanece o estudante nesta posição intensificando os seus

pedidos à Divina Mãe Kundalini, suplicando-lhe, rogando-lhe que

nos ajude a conseguir com o seu Divino Esposo o benefício que

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necessitamos, a cura, a faculdade, a desintegração do agregado

psicológico, etc.

Bom, já com isso é suficiente. Efectuou o exercício, suplicou à

Mãe Divina a presença do Terceiro Logos e está plenamente

identificado com Ele para que o sare ou lhe desperte tal ou qual

poder, etc.

Como já dissemos, estes

exercícios também servem

para despertar os chacras e

assim o estudante gnóstico

pode aprofundar no caminho

do despertar da consciência.

Antes de mais há que ser

práticos, já conhecem a dança

dos dervixes, que são as

voltas, o Viparita-karana-

mudra e outras posições.

Recordem que há que abrir o

órgão enfermo com a

imaginação, ordenando-lhe imperiosamente:

“Abre-te Sésamo! Abre-te Sésamo! Abre-te Sésamo!”

Todos estes exercícios não são meramente físicos, senão que

são seis modos de oração, é um sistema diferente para curar-se e

rejuvenescer mediante a oração. Os Lamas praticam estes seis ritos

sobre o tapete da oração, bom, pode ser também uma esteira, como

se lhe queira chamar, isto de acordo aos costumes e linguagens dos

diferentes países.

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É claro que a estes exercícios tem cada um que ir-se

acostumando com muita paciência, lentamente, até que chegue o

dia em que se façam os exercícios com facilidade; isto não é para se

fazer tudo de uma vez, não. Há que ir acostumando o organismo

lentamente, e pouco a pouco vão-se fazendo os exercícios até faze-

los correctamente. Para acostumar o corpo, alguns podem

necessitar de dias, outros semanas, meses ou anos, etc.

Estes exercícios tampouco são para cidadãos de tal ou qual

país de forma exclusiva, são para todos os cidadãos gnósticos do

mundo. Não sabemos como é possível que as pessoas estejam

envolvidas nisso que é o patriotismo, isso de que a minha pátria e

a tua não são a mesma. Os homens dividiram a Terra em lotes e

mais lotes, e a cada lote põem uma bandeira, levantam estátuas

aos seus heróis e enchem as fronteiras com hordas selvagens

armadas até aos dentes, etc., e a isso chamam Pátria.

É muito triste que a Terra esteja dividida em lotes. O dia

chegará em que a humanidade da Terra terá que mudar,

desgraçadamente só será possível depois do grande cataclismo,

então teremos convertido o planeta Terra numa só Grande Pátria...

porém concentremo-nos nos exercícios que estamos a ensinar.

Agora mantem-se aí, no solo, colocado de joelhos em direcção ao

Oriente, de onde sai o Sol. Incline a cabeça um pouco para baixo,

apenas um pouco, não muito. A seguir fará uns 3 pranaiamas,

assim:

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Pranaiama: Coloque o dedo indicador da

mão direita sobre a fossa nasal esquerda,

inale pela fossa direita. Agora pressione

com ambos os dedos, indicador e polegar,

as duas fossas e detenha a respiração por

uns quantos segundos. Seguidamente,

destape a fossa esquerda e exale todo o ar;

a seguir inale pela fossa nasal esquerda

tapando a direita com o polegar, pressione

com o indicador e polegar e detenha a

respiração e logo exale pela fossa direita;

isto é um pranaiama completo. Repete-se o

exercício duas vezes mais, até completar

três pranaiamas.

Recorde que só se usam os dois dedos, exclusivamente o

indicador e o polegar da mão direita; obstrui-se com um, inala-se

pela outra fossa nasal, cerram-se as duas, destapa-se a outra, etc., e

assim alternadamente, quando se cerra com um destapa-se com o

outro e vice-versa. Terminado esse exercício, baixe agora a sua

cabeça, entre em oração com a Divina Mãe Kundalini Shakti,

suplicando-lhe o que necessita, etc.

3º RITO:

Agora, assim como está, incline o corpo para trás conservando a

posição de joelhos, mantendo os braços unidos ao longo do corpo.

Incline o corpo bem para trás, até onde consiga aguentar e

permaneça nessa posição uns quantos segundos, rogando,

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suplicando, implorando à Bendita Mãe Kundalini que interceda

por si ante o Sacratíssimo Espírito Santo, para que lhe conceda o

benefício que pediu, seja ele

de cura ou de qualquer

outra índole.

Este exercício será

de curta duração, devido à

sua exigência, porém é

muito bom para agilizar o

corpo e queimar algumas

toxinas. O interessante é

fazê-lo o melhor possível.

Recordem bem que

em cada exercício há

necessidade de rogar e

suplicar intensamente, se

preciso mesmo chorando,

para que Ela chame o

Terceiro Logos e sare o

órgão que está enfermo.

Recordem que Ela é a

mediadora, a que pode invocar o Logos que é o seu Divino Esposo,

o Sacratíssimo Espírito Santo, Shiva (como dizem no Oriente), o

Arquihierofante e Arquimago, o Primogénito da Criação, o Cisne

de viva plumagem, a Branca Pomba, o Imortal Hiram Abif, o

Mestre Secreto que todos nós, no passado, cometemos o erro de

assassinar, e assassinamos quando cometemos o pecado original.

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Por isso necessitamos ressuscitá-lo de entre os mortos, exclamar

com todas as forças do nosso coração:

“O Rei morreu! Viva o Rei!”

Agora procederemos da seguinte maneira: sentamo-nos no

chão com as pernas estendidas para a frente e as mãos colocadas

atrás sobre o chão, com o tronco um pouco inclinado para trás,

apoiado

nas

mãos. A

cabeça

olhando

para a

frente,

calcanha

res

juntos,

pés

abertos

em

forma de leque. Aqui de novo fazemos a petição, a súplica com

muita fé e devoção à Mãe Divina.

4º RITO:

Agora, para executar este exercício só é necessário encolher

um pouco as pernas, colocando as plantas dos pés no chão e

levantando as nádegas e estômago, formando assim a posição de

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mesa, ou seja, com os joelhos e o abdómen numa mesma linha

horizontal.

Devemos ficar a olhar para cima, para o céu ou o tecto da

casa. O corpo deve ficar apoiado pelas mãos e pelos pés, porém

com a boca para cima, formando uma mesa humana.

Nesta posição devem intensificar-se os rogos e súplicas à

Bendita Mãe Devi Kundalini, implorando-lhe que invoque o seu

Divino Esposo, o Sacratíssimo Espírito Santo, para que venha e lhe

faça a cura que necessite. Isto explica-se várias vezes, porém é bom

que não se esqueça para que o exercício seja completo, porque não

se trata apenas de algo meramente físico; trata-se de algo distinto,

espiritual, equilibrado.

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5º RITO:

Veremos agora o exercício

chamado Mayurasana.

Antes de mais, é

necessário que volte a

fazer três pranaiamas

completos, tal como os fez

no exercício nº 4. Após

fazer os pranaiamas com

muita devoção e

encomendado à sua

Divina Mãe Kundalini,

coloca-se na posição de

lagartixa. Muita gente

pratica a lagartixa para

acabar com o abdómen

saliente, ou seja, com o

que nós chamamos de

barriga ou estômago

inchado.

Este exercício

consta de duas posições

ou movimentos, a saber:

Primeiro movimento: com as palmas das mãos sobre o solo,

apoiado à maneira de lagartixa, suster-se nas pontas dos pés com

as pernas esticadas para trás. A cara olhando para a frente,

conservando em linha recta a cabeça, a nuca, as espáduas, o

traseiro e as pernas até aos calcanhares, tal como uma lagartixa.

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Segundo movimento: Então baixe a cabeça, ponha-a

debaixo do peito o mais que puder e logo faça o seguinte

movimento: baixe o estômago e pernas contra o chão, apoiado

sobre as mãos e as pontas dos pés, sem dobrar os braços. De

seguida volte à primeira posição, para cima, e de novo para baixo,

para cima, etc.

Aqui roguem à Divina Mãe Kundalini para que ponha em

actividade todos os chacras.

Assim, apoiado nos pés e nas mãos, com a cabeça metida

debaixo do peito, formando um perfeito arco humano, pode e deve

entrar em oração, pedindo, suplicando, rogando, como já

ensinámos, à Mãe Divina pelo que mais necessite. Por baixo

podem passar carros e

carroças, porque deve

formar uma espécie de

arco humano. Agora,

depois de permanecer um

momento nessa posição de

oração, baixa um pouco os

joelhos, baixa o corpo,

levanta as mãos e põe-se

de pé. Termina assim o

exercício.

Recorde que com essa posição de arco humano, tal como o

executou, consegue-se que o sangue flua à cabeça e elimine

toxinas, active o sistema linfático e irrigue todas as zonas do

cérebro.

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Estes exercícios são especiais para acabar com o estômago

saliente. Jamais devemos ter o estômago cheio de gordura; com

este exercício, adeus barriga...

6º RITO:

Extraímos agora textualmente as indicações que o próprio coronel

Bradford deu na hora de explicar este 6º rito:

“Em primeiro lugar”- explicou o coronel - “vocês só estão há dez semanas

a fazer este maravilhoso trabalho; quando passarem dois anos observarão

uma mudança muito mais acentuado, porém há mais coisas, pois ainda

não lhes disse tudo o que há para saber”.

“Ensinei-lhes os Cinco Ritos, os quais têm como objectivo restaurar a

saúde e a vitalidade da juventude, mas se na realidade vocês desejam

recuperar completamente a saúde e a aparência de quando eram jovens há

um Sexto Rito que devem praticar. Não lhes tinha dito nada a este

respeito até ao momento, porque teria sido inútil sem previamente ter

obtido bons resultados dos outros Cinco”.

O coronel advertiu-os que para retirarem proveito deste Sexto Rito,

teriam que aceitar uma abstinência muito difícil. Sugeriu-lhes que

tomassem tempo para pensar se desejavam ou não fazer isto durante o

resto das suas vidas, e incitou aos que queriam continuar com o Rito

Número Seis a irem na semana seguinte. Depois de pensarem só

regressaram cinco membros do grupo, ainda que o coronel tenha dito que

aqui tinham regressado mais que nas classes que tinha dado na Índia.

Ao informá-los acerca deste Rito adicional, o coronel deixou bem claro que

o mesmo elevaria a energia reprodutora do corpo. Este processo de

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fortalecimento não só ocasionaria uma renovação da mente, senão também

de todo o corpo. Porém advertiu que este continha uma restrição que a

maior parte das pessoas se negavam a aceitar. De seguida o coronel

continuou com a sua explicação.

“No homem e na mulher comuns, uma parte (com frequência uma grande

parte) da força vital que alimenta os sete vórtices, canaliza-se em energia

reprodutora. Uma grande parte desta dissipa-se no primeiro vórtice e

nunca tem a possibilidade de chegar aos outros seis”.

“Para que alguém se possa converter num super-homem ou numa super-

mulher, esta poderosa força vital deve “preservar-se” ser enviada para

cima, de forma que possa ser utilizada pelos demais vórtices,

especialmente pelo sétimo. Dito de outro modo, é necessária a moderação

sexual de maneira tal que a energia reprodutora possa ser reconduzida e

utilizada num fim mais proveitoso”.

“Enviar para cima a força vital é algo mais simples, e no entanto durante

séculos o homem tratou de fazê-lo, e geralmente fracassou. No ocidente

todas as ordens religiosas tentaram fazê-lo e fracassaram, já que

procuraram o domínio da energia reprodutora por meio da sua

eliminação. Existe uma só forma de dominar este poderoso impulso e não é

necessariamente dissipando-o ou suprimindo-o, senão transmutando-o e ao

mesmo tempo enviando-o para cima.”

“Felizmente este Rito é tão simples que se pode fazer em qualquer lugar,

em qualquer momento, sempre que se sinta o impulso. Eis aqui tudo o que

têm que fazer”.

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Coloquemo-nos direitos, de pé, e deixemos sair lentamente todo o

ar que contêm os pulmões; enquanto fazemos isto inclinamo-nos

para a frente e colocamos as mãos sobre os joelhos, obrigando a

que saia o ar que ficou nos pulmões e logo com os pulmões vazios

colocamo-nos de pé de novo. Levamos as mãos às ancas exercendo

pressão sobre as mesmas; isto fará com que se elevem os ombros,

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ao fazê-lo comprime-se o abdómen tanto quanto seja possível e ao

mesmo tempo subimos o peito. Mantém-se essa posição o máximo

de tempo possível, e quando finalmente nos vejamos obrigados a

permitir a entrada de ar para os pulmões vazios, inalamos o ar

através do nariz; quando os pulmões estão cheios, exala-se através

da boca. Relaxamos então os braços deixando que pendam de

ambos os lados do corpo de forma natural.

Inalamos profundamente várias vezes pela boca ou pelo

nariz e exalamos também por qualquer dos dois lugares. Isto é

tudo o que se necessita para executar o Rito Número Seis.

Requerem-se cerca de três repetições para que a maioria das

pessoas transmutem a energia sexual e enviem para cima esta

poderosa força.

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FREQUÊNCIA E REGULARIDADE DOS EXERCÍCIOS

Recorremos novamente às indicações textuais do próprio Coronel

Bradford. Deveremos ter em conta que se denomina um rito à

execução de 1 vez/um exercício. Executar três vezes um rito

significa repetir 3 vezes o movimento do rito correspondente.

“Quantas vezes se deve fazer cada Rito?”

“Para começar - respondeu o coronel - sugiro que pratiques cada Rito três

vezes ao dia durante a primeira semana, depois durante cada semana que

segue aumenta em duas as repetições diárias até que chegues a fazer cada

Rito 21 vezes ao dia. Por outras palavras, na segunda semana realizas

cada Rito cinco vezes, na terceira semana sete vezes, na quarta nove e

assim sucessivamente. Na décima semana estarás a fazer os 21 Ritos

diários.

Se tiveres dificuldade na prática do Primeiro Rito, o das voltas, e não

possas faze-lo na mesma quantidade de vezes que os outros, então fá-lo

tanto quanto te seja possível sem que te sintas muito estonteado. Ao final

poderás chegar a girar as 21 vezes.

Conheci um homem que executou os Ritos durante mais de um ano antes

de poder chegar a fazer as 21 rotações do corpo. Ele não tinha problemas

para fazer os outros quatro Ritos, de modo que incrementou as voltas de

forma gradual, até chegar às 21, e obteve muito bons resultados.

Se já praticas algum programa de exercícios - disse o coronel - faz todo o

possível por mantê-los; se não os segues, então pensa em começar outros,

qualquer forma de exercícios, porém especialmente os cardiovasculares,

ajudam o organismo a manter um equilíbrio juvenil. Além disso, os Cinco

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Ritos ajudarão a normalizar os vórtices giratórios de forma que o corpo será

inclusive mais receptivo aos benefícios do exercício”.

Deve acompanhar-se os Ritos de alguma outra coisa? – inquiri. Há coisas

que possam ajudar?

Já mencionei a respiração rítmica e profunda enquanto se descansa

entre as repetições dos Ritos. Além disso, entre cada um dos Ritos

seria benéfico parar-se de pé, com as mãos nas ancas e respirar profunda e

ritmicamente várias vezes; à medida que expiras imagina que estás a

libertar qualquer tensão que possa conter o teu corpo, o que te permitirá

sentires-te muito relaxado e cómodo. Quando inspiras, imagina que és

inundado de uma sensação de bem-estar e satisfação”.

“A outra sugestão é tomar um banho tíbio ou fresco, porém não frio,

depois de praticar os Ritos; passar pelo corpo uma toalha molhada de

forma rápida e logo uma toalha seca pode ser incluso melhor. Algo que

devo advertir-te é que nunca tomes duches ou banhos de imersão,

tampouco apliques toalhas molhadas com água tão fria, que te gelará

internamente. Se o fizeres perderás todo o benefício que poderias ter

obtido com a realização dos Ritos”.

Estava impressionado por tudo o que o coronel me tinha dito porém

dentro de mim persistia um ligeiro cepticismo. É possível que “A Fonte

da Juventude” seja tão simples como descreveu? - perguntei-lhe.

“Tudo o que se requer - respondeu o coronel - é fazer três repetições

diárias dos Cinco Ritos para começar e logo ir incrementando

gradualmente até chegar às 21 repetições diárias. Este é um segredo

maravilhosamente simples que poderia beneficiar o mundo inteiro, se fosse

conhecido”.

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“Obviamente” – acrescentou - deves praticar os Ritos diariamente para

conseguir benefícios diários. Poderias deixar de faze-lo um dia por

semana, porém nunca mais de um dia, e se permites que alguma viajem

de negócio ou compromisso interrompa a tua rotina diária, afectar-se-á o

teu processo geral”.

“Afortunadamente, a maioria das pessoas que começam a praticar os Cinco Ritos, não só os encontram fáceis, senão que também desfrutam fazendo-os e consideram-nos proveitosos, especialmente quando começam a notar os benefícios; ao fim e ao cabo, a realização dos Cinco Ritos demora apenas uns vinte minutos. E uma pessoa fisicamente apta pode realizá-los em dez minutos. Se te for difícil dispor inclusive desse pouco tempo, então levanta-te uns minutos antes pela manhã ou deita-te uns minutos mais tarde à noite”.