pamela barbosa aplicacao da ginastica laboral para...
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UNIVERS1DADE TUIUTI DO PARANA
Pamela Barbosa
APLICACAO DA GINASTICA LABORAL PARA FATORES
RELACIONADOS A QUALIDADE DE VIDA DE FUNCIONARIOS DA
INDUSTRIA
Curitiba
2006
03
Pamela Barbosa
APLICAGAO DA GINASTICA LABORAL PARA FATORES
RELACIONADOS A QUALIDADE DE VIDA DE FUNCIONARIOS DA
INDUSTRIA
Trabalho de Corldusao do Curso de Educao;AoFfsica, da Faculdade de CilIncias Bi~6gicas edaSaude, da Universidade Tuiuli do Parana
Orientadora: Professora Mestre Maria de FatimaFernandesVaraSipoli
Curitiba
2006
TERMO DE APROVAC;Ao
Pamela Barbosa
APLlCAC;AO DA GINASTICA LABORAL PARA FATORES
RELACIONADOS A QUALIDADE DE VIDA DE FUNCIONARIOS DA
INDUSTRIA
Este Trabalho de Conc\usao de Curso foi ju\gado e aprovado para a
obtencao do titulo de licenciado em Educacao Fisica da Universidade Tuiuti
do Parana.
Curitiba. 06 de Junho de 2006.
Mecking
Orientadora: Professora Mestre Maria de Fatima Fernandes Vara Sipoli
Prof. DouJor Arno Krug ~ Cadeira de TOCC
AGRADECIMENTOS
Agradeyo primeiramenle a Deus por permilir que esla sonho fosse
concrelizado.
Aos meus pais, que sempre me apoiaram, a minha irma Adriana, meu
cunhado Matias, que estiveram do meu lado nesta Ionga camlnhada.
A minha orientadora Maria de Fatima, por suas valorosas cootribuic;6es.
A tados os meus amigos que me deram fora em tados os momenlos.
DEDICAT6RIA
Dedico esle esludo aos meus pais. pelo amor e carinho que mostraram
durante loda a minha vida e principalmenle em loda esta caminhada
acadAmica.
SUMARIO
1.3 PROBLEMA ...
.............. 08
...... 08
09
09
..... 09
. 10
. .... 11
11
1. INTRODUC;AO ..
1.1 JUSTIFICATIVA DOTEMA ..
1.2 OBJETIVOS ..
1.2.1 Objetlvo Geral ..
1.2.2 Objetivos Especificos ....
2. REVISAO DE LlTERATURA .
2.1 GINASTICA LABORAL .
2.2 HIST6R1CO DA GINASTICA LABORAL 12
2.2.1 Porque a Gim\stica na Empresa faz bern 810 Empregado 12
2.3 TIPOS DE GINASTICA LABORAL 14
2.3.1 Ginilstica Preparat6r1a ou Prlt-Aplicada.. 14
2.3.2 Ginastica de Compensalt'ao .. . 14
2.3.3 Glnastlca Corretiva .. . 14
2.4 BENEFfclOS PARA A EMPRESA .. 15
2.5 BENEFfclOS FIslCOS PARA 0 TRABALHADOR ..
2.5.1 Principals Beneficios aos ernpregados .
2.5.2 Principais Beneficios as ampresas ..
15
16
. 18
2.6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA GINASTICA LABORAL .. 19
2.7 DISTURB10S RELACIONADOS AO TRABALHO . . 20
2.7.1 Nornenclaturas para as doenlt'as laboratlvas I profissionais .. 20
3. METODOLOGIA.. 26
3.1 TIPO DE PESaUISA ..
3.2 POPULA<;Ao E AMOSTRA ..
3.2.1 Populalt'ao ..
3.2.2 Amostra ..
3.3 INSTRUMENTO.
. 26
26
. 26
27
. 27
3.4 COLETA DE DADOS 27
3.5 ANALISE DOS DADOS .. . . 27
3.6 L1MITA<;OES.. . 28
4. APRESENTA<;AO E DlSCUSSAO DOS RESULTADOS.. 29
5. CONCLUSOES .. . 40
. 42
. 43
. . 44
REFER£NCIAS BIBLlOGRAFICAS ..
APt;NDICES .
API!NDICE 1 - VALlDA<;AO DO INSTRUMENTO ..
API!NDICE 2 - QUESTIONARIO PARA COLETA DE DADOS 45
LlSTA DE GRAFICOS
Grafico 1 - Pratica alguma allvldade flsica fora do ambiente de trabalho?. 29
Grafico 2 - Se aim ou eventualmente, esta alividade fisica , orlentada por
um profissional? ..
Graflco 3 - Voce sente dores no corpo? ..
......... 30
. 30
Grifico 4 _ Se sim ou eventualmente, aonde sio estas dores? 31
Grafico 5 - Voci sente cansa~o (fadiga)? .. . 31
Grafico 6 - Ultlmamente voci tam tldo varia\iOes do humor no Irabarho,
familia, amlgos? ..
Grafico 7 - 0 que vocl acha da Ginastlca Laboral? ..
Grafico 8 - Sente falta da Ginastica Laboral nos feriados e finais de
..32
.... 32
semena? .. ................................................ 33
Graflco 9 - Alivio ou dlminui\iio de doBs no corpo .. . .... 33
Grafico 10 - Mais motiva\iio (gosto pelo que fcu:).. 34
Grafico 11 - Dlmlnui~.io do eansa\io (mais energia e animo).. . . 34
Grifleo 12 - Diminui\iio da tendo (musculatura menos enrijeeidal 35
Grafieo 13 - Diminui\iio da ansiedade (menos imtado, mals paelenle) 35
Grafico 14 - Melhora no relaeionamento com as pessoas do trabalho 36
Grafieo 15 - Mais alegria, mals humor, de bem com a vida .. 36
Grafleo 16 - Mudan\ias no modo de sentar, levantar, exercitar, re'axar 37
Grafico 17 - Melhora no relaclonamento com todos na sua casa .. . . 37
Grafleo 18 - MelhMa do humor (fala, brlnca com todos) ..
Griflco 19 - Gosta multo de estar com HUS famillares ..
38
.. 38
Graflco 20 - Esti dando malor ate~io ao seu corpo 39
RESUMO
APLICACAO DA GINASTICA LABORAL PARA FATORESRELACIONADOS A QUALIDADE DE VIDA DE FUNCIONARIOS DA
INDUSTRIA
Autora: Pamela BarbosaOrientadora:Prof. MestreMaria de FatimaFernandesVara Sipoli
Curso de Educa~ FfsicaUniversidadeTuiuti do Parana
Este Irabalho ob}etivou idenlificar as passlveis melhorias promovidas naqualldadede vida de funcionarios da Industriaap6s a aplica~o de urn programa deglnastlca laboral. Para issa, valeu-se de uma pesquisa descriliva, utlllzando urnquesllonario com 20 questOes,elaborado especialmente para 0 esludo. A amoslrafol de 12 funcionarios que particlpam do programa de ginaslica laboral. Os dadosforam analisados e os resultados moslraram que a maioria dos enlrevlsladosprallcam alguma atividade fisica fora do trabalho; boa parte destas atividades saoorientadas por profissionais;os funcionarios sentemdares no corpo. principalmentenasmAoslbrac;os;cabe¢pescoc;o e colunafabdomem.Seolem cansa-;:oe10ufadiga;lem tldo varia95es do humor no trabalho, familia, amigos ultimamente; acham aGinastlca laboral estimuLanle e descontraida. A grande maioria sente falta daGinastlca Laboral nos finals de semana e feriados. Na avaliayao da Ginasticalabaral. segundo os funciormrios, fol observado ap6s 0 inicia da atlvidade: alivio edlminuiltAo de dores; mals moUvac;Ao:menos cansa~; dlmlnukjAo da tensao;dimlnu~o da ansle<lade, menos Irritado e mais paciente; melhora norelacionamenlocom as pessoasdo lrabalho; diminui~o do cansa~, mals energia eAnimo;mudantyasno modode sentar, levantar.exercilar e relaxer. Nas observa<;6esno ambienle domiciliar. ap6s Iniclada a ginastica laboral, observou-se: melhora norelacionamenlo com lodos; melhora no humor (fala e brines com lodos); dizemgostar mais de estar com seus familiares: dlzem estar dando malor 8te~ eo seuscorpos.
Palavras-chave: Ginastica laboral, melhoria, qualidade de vida, funcionarios,Industria.
1. INTRODUCAO
APLICACAO DA GINASTICA LABORAL PARA FATORES
RELACIONADOS A QUALIDADE DE VIDA DE FUNCIONARIOS DA
INDUSTRIA
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA
Nos ultimos anos tern crescldo 0 Interesse pels Ginastica Laboral no Ambito
empresalial. Os beneficios do Programa de exercicios voitado as necessidades dos
trabalhadores finaimente estae sendo comprovados e valofizados. devido
pfincipalmente a alia prevalAncia de doentras e disturbios relacionados ao trabalho
consequentes de uma maior exig6ncia f!sica e mental do trabalhador frente a um
mundo modemo e cada vez mais competitive. Isso se da pelas condi¢es desfavorilveis
de trabalho, estresse, falta de disposlyAo e motivayao dos funcionarios da empresa,
que acabam comprometendo a qualldade de vida e a saUde do trabalhador.
A Ginilstica Laboral alem de prevenir, busca efici6ncia e saude musculo
esqueletica. reduyao dos riscos amblentais, reduyao do estresse conjunto da
empresa e dos funcionarios em melhOlias de qualidade de vida (COUTO, 1995).
Pela Ginilstica Laboral e acrescentado a liberta~o de movimentos
bloqueados par tensOes emocionais, obtendo a sen5a(f3o de um corpo mais
relaxado, melhora na coordena980 motora dos funcionarios, reduzindo, assim, 0
gaslo de energia para a execu980 de suas tarefas dlarias, aumento da
flexibilidade, ativacao de aparelho circulat6rio, preparacao do corpo para a
atividade muscular, desenvolvimento da consci6ncia corporal, proporclonando 0
bern estar fisico e mental (CAt:lETE, 1996).
Em 1925, na Pol6nia, tern inicio a Ginastica de Laboral onde com~u a
ser chamada de Ginastica de Pausa sendo destinada a operanos. Neste mesmo
perfodo, pesquisas foram realizadas na Bulgaria, Alemanha Oriental e na
Holanda. Na Russia, 150 mil empresas, envolvendo 5 mllhOes de funclonanos,
praticavam e ainda praticam a Ginastica de Pausa, adaptada e cada cargo
(CAt'lETE,1996).
A flexlbllidade visa melhorar a amplitude de movlmentos trabalhados na
Ginastica laboral, !omanda-se mais bem disposto a realizar as fun4fOesde seu
trabalho, assim, evitando a lER que e popularmenle conhecida como esse
nome, e falando mals cientificarnenle a DORT (disturbios osteo-moleculares
relacionados com 0 trabalho).
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetlvo Garal
ldentificar os fatores prornovidos relativos a qualidade de vida de
funcionarios da industria ap6s a aplicacraode um programa de ginaslica laboral.
1.2.2 Objetlvos Especlflcos
Perfil dos praticantes do programa de Ginastica laboral.
Aplicar urn programa de Ginastica Laborel baseado em conceilos da
literatura pertinente.
Verfficar alterac;aes nas condic;Oes fisica, psicol6gicas e socials no
ambiente de trabalho e nas suas resid6nclas.
Verlficar as posslvels fatores na qualidade de vida dos funcionarios da
industria favorecidos ap6s a aplica~o do programa de ginaslica laboral.
1.3 PROBLEMA
Qual as allerac;aes que um programa de ginastica laboral produz
favorecimenlo nos falores relatlvos a qualldade de vida em funclonarias da
industria?
2. REVISAO DE LlTERATURA
2.1 GINASTICA LABORAL
A Gim'istica Laboral e a pratica de atividade fisica realizadas pelos
trabalhadores de forma voluntarla e coletiva, dentro do pr6prio local de trabalho
durante sua jomada diana. ~ executada pol" meio de exercicios que podem
apresentar caracterlsticas preparat6rias, compensat6rias e relaxantes,
proporcionando ao indivlduo uma maior harmonia, de suas fun¢es em seu
ambiente de trabalho, atraves de atu~s particlpativas conscientes e
integradas, com conseqOente melhora de sua quatidade de vida (POLITO e
BERGAMASCHI,2002).
Ginastica Laboral e a ativldade fisica orientada, praticada durante 0 horano
do expediente, visando beneficlos pessoals no trabalho. Tern como objetivo
minimizar os impaclos negativos oriundos do sedentarlsmo na vida e na saude
do trabalhador (MENDES e LEITE, 2004).
A ginastica Laboral traz grandes beneficios para as empresas, motivo pelo
qual essa atividade ffsica e estimulada e implementada por diversas
organiz8y6es (COUTO, 1995).
Segundo Oliveira (2002), os impaclos negativos do Irabalho podem ocorrer
em diversas esferas, lais como problemas flsicos, psicol6glcos au socials. Mais
diretamenle, a pratica de exerclcios flsicos gera beneflcios flslcos para 0
trabalhador. Os beneficios psicol6gicos (estresse, poder de concentracrao) ou
sociais (esplrito de equipe, confiam;a) tambem sao bastante citados em estudos
diversos.
12
2.2 HIST6RICO DA GINASTICA LABORAL
A origem da Ginastica Laboral foi no ano de 1846, na escola de Joenville-
Le..Pont, pelo Ministro da Guerra, com 0 titulo -lnstruyAo para 0 Ensino da
Ginastica nos corpos de tropa e nos estabelecimentos militares·, dando origem a
Seu primeiro reglstro fal na PolOnia a Ginastica laboral sendo chamada de
Gina-sties de Pausa e destinada a operarios no ano de 1925.
A Ginastica Laboral se desenvolveu no Japao no ano de 1928, cnde as
funcionanos dos correlos comettaram a frequentar as sess6es de Ginastica
diariamente, visando descontr~o e 0 cultivo da saUde.
Logo depois da Segunda Guerra Mundial a realizacao de exercicios se
difundiu cada vez mais em tode 0 pals, dimlnuindo cada vez mais as acidentes
de trabalho, ocorrendo 0 aumento do produtividade visando a metharie do bern
estar de lodos as funcionluios no periodo de 1690 (CANETE, 1996).
A Ginastica Laboral tem 0 seu in[cio no Brasil, no ano de 1978 0 Servi~
Social da Industrfa (SESI) juntamente com a Federayao do Ensino Superior
(FEEVALE) elaboraram e implantaram 0 projeto denomlnado -Ginastica Labora!
Compensat6ria", sendo que a experi~ncia pioneira s6 fol realizada em 1979, no
vale dos Sinos, no Rio Grande do SuI.
2.2.1 Porque a Glnastica na Empresa faz bern ao Empregado
Na atualidade, 0 mercado, ao mesmo tempo que eXpOem os individuos a
nlveis elevados de tensao e estresse, 16m voltado suas discussoes para
programas de qualidade de vida e prevenyao de doem;as. Essas discuss5es
tomarn-se ainda mais evidentes e necessarlas, a medida que sao observadas a
influ6ncia positiva e os diversos beneficios do investimenlo na saude e qualidade
13
de vida do profissional (funcionano) junto aos objetivos de crescimenlo da
empresa, garantindo, conseqilentemente, qualidade em prestalFio de servil;Os eprodutos, bern como no processo de produ~o e execuc;ao de servk;oS
(MENDES, 1995).
A Ginastica Labora1 e mais urna ferramenta disponlvel dentro da
ergooomia desenvolvida em uma empresa, no sentido de prevenir as doenc;as
ocupacionais, contribuindo para metharia da qualidade de vida dos funcionarios.
Hoje, produzir mais e mather, sem desenvolver danos a sauda dos
trabalhadores, nao sa trata de uma utopia. Se tomarmos como example os
modelos de empresas estrangeiras, e cada vez maior 0 numera de adeptos que
descobfem, nos Programas de Ginastica Laboral, um meio eflCaZ e saudavel de
reduzir os casas dessas doeny8s ocupacionais (OLIVEIRA. 2(02).
Segundo Lima (2004) 0 Programa de Ginastica Laboral, pennite colaborar
e onentar as pessoas, para viverem melhor exercendo seu papel no setor em
que estAo inseridas, em parceria com a Atividade Fisica Orientada, ou seja, cada
profissional dentm da empresa, independente de sua posi~o hierarquica ou
funt;:80 exercida, pode anallzar e reavaliar seu modo de pensar, agir, organizar
seu tempo e espar,;o, prevenindo os grandes viloos que causam males a saude,
os quais chamamos de estresse.
Segundo Oliveira (2002) como 0 pr6prio nome sugere, a Ginastica Laboral,
se caracteriza por uma atividade desenvolvida no ambiente de trabalho, atuando
de fonna preventiva e terapAutica, atraves de exercicios que V80 compensar as
estruturas utilizadas durante a funyao e ativar outras que nao estejam sendo
solicitadas. Durante este trabalho 0 objetivo maior e prevenir 0 L.E.R ID.O.R.T. 0
grande campeao de afastamentos dos empregados das empresas,
desenvolvidos pela fadiga decorrente da lensao e repelitivldade dos movimentos,
prejudicando as articulac6es, musculos, nervos, etc ...
2.3 TIPOS DE GINASTICA LABORAL
larga e Dias citados por Canele (1996) classificam a Ginastica labom1
quante ao seu fim, em tr~s t1pos, a saber:
2.3.1 Glnastica Preparatorla ou Prit.Aplicada
ConJunto de exerclclos realizados no inlcia da jamada de trabalho,
preparando 0 individuQ para as suas necessidades Jaborsis podendo ser: de
velocidade, de fo~ ou de resist6ncia, aperfeil;oando as coordena¢es e
sinergias (CANETE, 1996).
2.3.2 Ginestlea de Compensa~ao
Realizada durante as pausss obrlgat6rias objetlves 0 impedimenta da
instalacao de varios vlcios de postura, em face da posioAo em que 0 indivlduo e
obfigado a permanecer durante as suas atividades habituais. A Ginastlca de
Compensayao desenvolve atividades que utilizam a sinergia muscular, pouco
ulilizadas durante a jamada. e possibilita relaxamento aquelas muito solicltadas
(CAr\lETE,1996).
2.3.3 Ginastica Corretiva
Tambem realizada durante as pausas, tern como fun~o como
restabelecer 0 antagonismo muscular, utllizando exerclcios especifioos que
visam encurtar os musculos que estao alongados (CANETE, 1996).
2.4 BENEFlclOS PARA A EMPRESA
Diminuir os problemas de sallde no IrabalhadOf e slnOnimo de aumento de
produtividade na empresa, essa afirmativa se verifica de dlversas formas, mas os
principais pontos nolados sao a diminuic;ao na ocorrencia de fallas ao trabalho
per motivos medicos e tambem a dimjnu~o dos acidenles de trabalho. Portanto,
se par urn lade 0 talor de sotrimento humano e significativamenle reduzido, par
oulro lado a empresa e beneficiada ao promover programas orientados de
Ginastica laboral (LIMA, 2005).
Ha estatlsticas citando um retorno de 3 a 5 vezes sobre a verba aplicada
per uma empresa em um programa de ginastica e habilos de sallde,
considerando fallas, encargos sociais e oulros falores relacionados a salide,
afelando a produlividade da empresa.
2.5 BENEFICIOS FlslCOS PARA 0 TRABAlHAOOR
Segundo Mendes e Leile (2004) os beneficios dependem diretamente do
tipe de lrabalho realizado. A maiaria des exercicios lenta diminuir 0 efeilo da
solicitac;ao constante a que iI submetido um lrabalhador ao executar delerminada
larefa, seja ela uma tarefa flsica ou nao.
Desse modo trabalhadores que utilizam de seus musculos para manejar
instrumentos, ferramentas ou produtos podem ser beneficlados per um programa
de atividades para trabalhadores brac;ais. Por exemplo, trabalhadores em uma
linha de montagem de uma fabrica necessitam de exerclclos espeeifieos para os
grupes museu lares utilizados para que nao ocorra lesao muscular per
superutilizac;ao, similar, per exemplo, a lesao de um alleta ao final de uma
competic;ao extrema. Afinal, a jornada de trabalho pode durar ate mais de 10
horas, as vezes (MENDES e LEITE, 2004).
16
Por outro lado, trabalhadores administrativos como digltadores,
secretarias, atendentes, elc. sao acometidos de problemas posturals,
musculares ou visuais. Assim, urn born programa de atividades para
trabalhadores administrativos sjudara a diminuir lesOes por tais fslores
(MENDES e LEITE, 2004).
2.5.1 Principals Beneficlos aos empregados
Segundo Polito e Bergamaschi (2002) os principals beneficios Fisiol6gicos
aos empregados sao:
Possibilita mether utilizac;ao das estruturas osleo-mio-articulares, como
maior efici€mcia e manor gasto energetico por movimento especifico;
Promove 0 combate e preven~o das doen<;as profissionais;
Promove 0 combate e Pfeven~o do sedentarismo, estresse.
depressao, ansiedade;
Melhora da flexibilidade, forya. coordenat;:llio, rllmo, agilidade e a
resist6ncia. promovendo uma maier mobilidade e melhor postura;
Promove a sensa~o de dispos~o e bern estar para a jomada de
trabalho;
ReduqAo da sensaqAo de fadiga no final da jomada;
Contribui para a p~o da saude e da qualidade de vida do
trabalhador;
Propicia atraves da realizayao dos exerclcios caracterlsticas
preparat6rias, compensat6rias e relaxantes no corpo humano;
Bern como os principais beneficios fisiel6gico relacionados ao exercicio
sobre 0 sistemas cardiaco, respirat6rio, esqueletico. entre outros bern
documentados nas evidancias cientlficas,
Segundo Polito e Bergamaschi (2002) os principais beneflcios Psicol6gicos
aos empregados sao:
Motiv~o por novas rotinas;
Melhora do equillbrio biopsicol6gico;
Melhora da auto-estima e da auto-imagem;
Desenvolvimento da consci6ncia corporal;
Combate as tensoes emocionais;
Melhora da atenyao e concentrayao as atividades desempenhadas.
Segundo Polito e Bergamaschi (2002) os principais beneflcios Sociais aos
empregados sao:
Favorece 0 relaclonamento social e trabalho em equipe;
• Melhoria das rela¢es interpessoais.
Segundo lima (2004) os principais beneffcios a saude dos empregados
sao:
Diminuiyao na fOOigamuscular;
Melhora da condiyao fisica geral, social (melhora nos relacionamentos
interpessoais no ambiente de trabalho);
Correc;Ao nos vlcios posturais;
Methora na disposiyao do trabalhador ao Inlciar e ao retomar ao
trabalho;
Diminui<;:ao de patologias e casos de L.E.R tD.ORT.
Redu<;:Aonos nlveis de estresse e !ensao gera!.
2.5.2 Prlnclpais Beneficios as empresas
Segundo Polito e Bergamaschi (2002) os principais beneflcios
Empresarias sao:
Red~o des gasto com afastamento e substituic;ao de pessoal;
Diminuit;:80 de queixas, afastamentos medicos, acidente e lesOes;
Melhoria da imagem da instiluicAo junto aos empregados
sociedade;
Maior produtividade.
Segundo lima (2004) os principals beneficies e retomos a empresa sao:
DiminuicAo no numero de acidentes de trabalho:
Red~o nos gaslos com servit;:Osmedicos;
DiminuicAo de faltas ao trabalho por motivo de doent;:as;
Diminuit;:80 na rotatividade de fun¢es favorecendo a especializayao;
Aumento na produt;:8o e lucro das empresas;
Aumento de satisfat;:lio do empregado no ambiente de trabalho.
Desenvolver um programa de Ginastica Laboral na empresa e perceber
que um todo e feito de partes, as quais se interagem para uma construc;ao do
sucesso. £ tamar parte na construc;ao de uma sociedade mais justa e igualilaria
onde a preocupat;:ao maior seja a busca de uma vida melhor para todos
(MENDES, 1995).
2.6 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA GINASTICA LABORAL
Segundo Mendes e Leite (2004) dentre as atividades propostas pelo
Profissional de Educac;ao Fisica destaca-se:
Ativldades de curta durac;ao (10-15 minutos);
Atividades de pouca exig6ncia flsica (Ex: aloogamentos, relaxamento,
recre~o e oonci6ncia cOfPOral no ambiente de trabalho);
Atividades desenvolvidas no proprio local de atividades do funcionario.
Ainda para Mendes e leite (2004), essas Atividades podem Set divididas
basicamente em:
Glnastica Preparat6ria ou de Aqueclmento: reallzada antes de iniciar 0
trabatho. sao executadas para preparar as estruturas que serao
solicitadas durante as tarefas denlro da empresa.
Compensat6ria ou de Pausa: Sao alividades realizadas em pequenos
intervatos durante 0 expediente. Elas t6em 0 objetlvo de oompensar as
estruturas que estao sendo ulilizadas no processo produtivo,
diminuindo as tensOes do lrabalho repetitivo, posturas erradas,
proporcionando ao individuo oondi<;6es de perceber seu corpo, suas
oondh;:Oes fisicas e pslcot6gicas.
Ginastica de Relaxamento au Final de Expediente: Como 0 pr6prio
nome.iS sugers, sAo atividades realizadas ao tannina das atividades do
funclonario dentro da empresa. Seu objetivo maior e aUviar a sensac;ao
de cansa90 e tensao muscular, e proporcionar uma Integrac;ao social no
ambiente de trabalho.
20
2.7 DISTURBIOS RELACIONADOS AO TRABALHO
Com a evoluq8o das t&colcas de produyao e a necessidade cada vez
maior de eficiencia e de lucro. 16m se evidenciado urns engrenagem nesta linha
de produc;ao. que nao que esla correspondendo a contento e com frequencis
tern causado problemas, necessltando sar substltuida 0 que vern acarretando em
mullos prejufzos, financeiros e soclals.
Segundo Oliveira (2002) a peCCIque esta falhando t!I 0 proprio homem, e
urn examplo dessas fathas constantes sao as executivos que infartam antes dos
SO anos OU operarlos que ficam invalidos em pleno perfodo produtivo e com
essas panes nas linhas de prodUl;80 0 papel do homem nesse processo esta em
xeque, parante 0 progresso.
No contexto M a necessidade de rever as conceitos e as rela<;:Oesentre 0
homem e seu trabalho, para combater essa epidemia que cresce de forma
assustadora em quase todos os postos que envotvem 0 homem em seu papel
laboratlvo (OLIVEIRA, 2002).
2.7.1 Nomenclaturas para as doentras laborativas I profissionais
Confonne Mendes (1995) existe na literatura cientifica uma serie de siglas
para definirem as denominaQC5esque formam essas doen~as:
Termo usado na Australia R.S.1. (Repetitive Strain Injuries) que roi
traduzido no Brasil como l.E.R. (LesOes per Esfo~ Repetitivos), mas em
outras partes do mundo surgiram outras denomina¢es como Q.C.D.
(Occupatinal Cer.rlcobraquial Disorder), no Japao, nos Estados Unidos os
pesquisadores deflniram como C.T.D. (Cumulative Trauma Disorrders) que roi
traduzido para 0 Brasil como L.T.C. (Lesoos per Traumas Cumulativos), mas
ap6s essa varia~ao de letras no Brasil as normas e 0 consenso entre os
21
estudioSO$ sabre 0 tema apontam para a seguinle nomenclatura D.C.R.T.
(Disfun~o Osteomuscular Relacionada ao Trabalho) (MENDES, 1995).
Apesar de existlrem varies conceitos presenles na literalum cientffica,
Polito e Bergamaschi (2002) comentam que se tern urn aparente consenso no
Brasit do conceito empregado:
~lesOes musculares e { au de tend6es e lou fascias e lode nervos elou de
qualquer sistema organiCO que esteja sendo utlllzado de forma
biomecanicamenle incorrelc' (POLITO E BERGAMASCHI, 2002).
Mas 0 oonooilo e urn pouco confuso, e a complexidade do lema ressalta a
gravidade dessas sindromes, porque em urn masma paciente pode exislir 0
comprometimento de varias estruturas como ossos, musculos, tend6es e neNOS,
associados a execuyao de suas atividades profissionals au apenas 0
comprometimenlo de uma ou oulra eslrutura, mas 0 que esla bem claro e a
rela~o com 0 motivo causal, ou seja, a atividade laborativa e 0 uso incorreto das
eslruturas organicas do corpo humano (POliTO E BERGAMASCHI, 2002).
Mas se existem diflculdades na elabora~o de nomenclaturas e conceilos,
por outro lado os sintomas relacionados sao bem mais daros e ftlceis de serem
identificados.
Mendes (1995), relaciona entre os principais sintomas ou sinais na
identifica~o das doenc;as profissionais:
Dor local
Dor reflexa em outros pontos do corpo
Edema ou inchayo
Perda da fOIVa
CAimbras
DOfTll6ncia e fonnigamento
Dificuldade em dormir
Crepita~6es
Quanto it busca dos fatores causais, um mito que precisa ser esclarecido e
de que as doenyas profissionais sao associadas pelo publico leigo apanas com 0
uso de computadores e seus usuarios, e que 0 motivo mals comum apontado e a
alta repetividade de movimentos no processo de digltaCi!io, 0 Que precisa ser
revlsto, porque apesar de ter se tornado uma epidemia nas ultlmas decadas , 0
relato de doenyas espaciticas a uma atividade protissional remontam a muito
tempo na hist6ria, como as doenyas dos tecel6es ou dos escribas demostrando
nlio ser urn problema recente. E coIocando as reais dimensOes dessa epidemia e
as possibilidade a quase todos os postos laborativos do homem (CANETE,
1996).
Segundo Mendes e Leite (2004) os principais fatores causais de
surgimento e evolucyao de doenyas profissionais seriam:
Forya •na execuyao dos movimentos.
Posturas inadequadas •na execuCi!io das retinas, como trabalhar com
os abracos elevados sem apoio.
Repetividade •velocidade e repe~o na execuyOO dos movimentos
Compressao • par materials 00 equipamentos inadequados que
causam a compressao de estruturas organicas como musculos, nervos
reduzindo 0 fluxo sangiHneo nas areas afetadas.
Vibrayao ou trepidayio • Instrumentos ou rotinas que afetem areas de
contato com vibrayao ou trepidayao.
Temperatura· 0 frio causa a vasoconslriyao na irrigayAo sanguinea
reduzirKIo 0 volume nas areas afetadas e sendo um dos principais
agravante na evoluc;i!io das doenyas bem como temperaturas elevadas
tamt>em sao prejudiciais.
Sexo •existe uma certa pre disposiyao para as mulheres por causa de
apresentarem estruturas mais frageis como menor massa muscular ,
outro fator que contribui slio as alterayOes hormonais, relacionados ao
cicio menstrual. ou uso de anUconcepcionais e por fim a dupla au tripla
jomada da mulher como mAe, dona de casa e mais sua rolina
profissional.
Traumatismos anteriores ou traumas cumulativ08 - 0
comprometimento das estruturas organicas com traumas anteriores ou
com a seguida repetitividade das crises sao fatores importantes no
surgimento e evoiuyao das doenyas profissionais.
Estresse - fisico, emocionai ou psiquico.
Perfil psicolOgico - pessoas pessimistas tende a ter maiores
possibilidades do surgimento dessas enfermidades.
E perante essa variabilidade e complexidade de fatores que ainda podem
ser cumulativos, para demonstrar como se processa essa associa<;~o de fatores
causals, vamos usar 0 exemplo de urn digitadora, que nao tern urn posto de
trabalho adequado, com 0 mobiUarlo n60 ergonomico, 0 CPD apresenta uma
temperatura muito baixa, a profissional e submetida a uma longa jomada de
trabalho sem pausas au descanso, apresenta uma postura inadequada, e
submetlda a uma cobranya constante pelos seus superiores e nllo gosta do
trabalho que executa. Pronto temos urn quadro favortlvel a instalac;ao das
doenyas profissionais (MENDES e LEITE, 2004).
Segundo Polito e Bergamaschl (2002), em se tratando dessas sindromes a
palavra de ordem e preven<;Ao, para isso toma-se necessario a Intervenya.o de
equipes multidisciplinares, com a associayao de diversas areas de conhecimento
cieniffico, com a uniao de esforc;os, onde as equipes sao formadas per medicos,
fisioterapeutas, professores de educac;ao fisica, psic6logos, engenheiros e
arquitelos entre outros, cada profissional com uma frente de 8(f80 no combate
das D.O .R.T e suas graves consequ!ncias.
Segundo Uma (2005), a respensabilidade tern de ser dividida em duas
frentes, uma quanto iniciativas institucionais e a outra pelo funclonMo que tern
de contribuir com a prevenyao e manutenQso de sua propria saude.
Segundo Lima (2005) as iniciativas institucionais sao:
Inlerven<;f>es Ergonomicas em mobiliarios, equipamentos e instalayiles,
para evitar desgastes desnecessarios e 0 uso incorreto das eslruturas
orgAnicas do COl1l0 humano.
Controle de variaveis como temperatura, ilumina<;ao, qualidade do ar,
umidade e ruido sonoros.
Politicas educativas e de preven<;ao, cursos, palestras e murais
informativos.
Procedimentos operacionais como controle do numero de horas extras,
evitar dobra de turnos, defini<;ao de rodizio de funyiles e instaura<;ao de
pausas nas rotinas e postos de trabalho.
lntroduzir exerclcios laborativos e incentivar 0 combale ao
sedentarismo, bern como estimular 0 espirito de equipe e a integra<;i:io
dos funcionarios.
Segundo Lima (2005) as iniciativas dos funciomlrios sao:
Procurar atendimento especializado no inicio dos processos
inflamat6rios.
Maior preocupa<;ao com habitos de vida como dieta balanceada, pralica
de exercicios regulares e sono adequado.
Exigencia de melhores condi<;oes de trabalho como ambiente
ergonomicamente correto e evitar excesso e desgastes desnecessarios
nas atividades laborativas.
Procurar atiludes mais posilivas e evitar altera<;6es de humor e
comportamentos estressantes.
Adaptar-se em novas fun<;f>esou postos de trabalho.
Segundo Uma (2005), uma observacao quanto a implanta/f80 das
prevem;OeS aclma descritas geralmente sofrem certa restric;.ao na sociedade
capitalista pelo custo em sua operaeionaliza9aio, mas em palses como 0 Japao,
onde empresas investiram em sua principal fonte de produ930, 0 ser human~, 0
que se justificou pelo seguinte racloclnio, uma maquina pode ser construlda em
poucas horas, mas 0 homem leva anos para ser formado e trelnado. E com a
aplica~o nesse segmento da cadeia de produ/f80 as empresas japonesas
comprovaram que 0 investimento feito em sua mao de obra teve como retorno:
Aumento na proclucao
Redu~o das doem;:as profissionals
Uma economia de trlls d6lares, para cada d61ar 9asto em programas de
preven~o.
Conforme Couto (1995) deve-se ser ressaltado 0 combate das doenyas
profissionais atraves de programas preventivos, com a finalidade de informa e
esclarecer os sintomas e os motivos causais, para que as doenyas possam ser
minimizadas ou evitadas em seu Inleio, equacionando um doloroso problema.
3. METOOOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Optou-se pela pesquisa descritiva comparativ8. pois esta observa e
analisa os falos ja ocorridos e registros sendo estes de fundamental importAncia
para a seguranca de novos projetos, este tipo de pesquisa e a mais frequente
por ser de estrutura simplificada. Sua finalidade e enumerar ou descrever as
caracterlsticas dos fenOmenos (coisa. objetos. conhecimentos ou eventos) com
base em dados prolocolares e ideograficos. A analise descritiva utiliza um
especlro de estilos individualizados e pequena parcela de lecnicas e metod os.
As diferentes ~s de informac;ao (dados prolocolares e ideol6gicos) podem ser
feitas dedutiva e indutivamente e geralmente assumem forma verbal, ou
estatrstica ou ainda combinam ambas as formas (THOMAS e NELSON, 2002).
3.2 POPULAGAo E AMOSTRA
3.2.1 Popula~ao
A populac;ao foi composta por funcionarios de uma industria localizada na
Cldade Industrial de Curitiba, de ambos os sexos.
3.2.2 Amostra
A amostra fol composta por 12 funcioniulos, de ambos os sexos, que
partlcipam das sessOes de exerclcios do Programa de Ginastlca labora!
aplicado, os funcionarios particlparam de forma voluntaria, pois explicava-se os
objetivos do estudo e solicitava-se aos Interessados a colabora~ao.
3.3 INSTRUMENTO
Foi utilizado como instrumento urn questionario composto de 20 quest6es
fechadas, elaborado especialmente para 0 estudo, esle Inslrumento foi
devldamente validado e aprovado por trlls estudiosos da area.
3.4 COLETA DE DADOS
Os funcionarios foram avatiados com urn questionario no termino das
atlvidades do Programa de Ginastica Laborar, sendo que foram explicados os
objetivos da pesquisa, solicilado a colaborayao e brevidade no preenchimento,
pols a coleta seria efetuada no pr6xlmo dia de atividades do programa.
3.5 ANAuSE DE DADOS
Os dados foram organizados em quadros, analisados em conteudo,
categorias e percentagens, assim como a analise interpretativa desles dados.
3.6 LlMITAI;:OES
28
Fomm observados como fatores limitantes do estudo as seguintes
pondera¢es:
o numera de funclonarios, que pelo montante de funcionarios da
empresa a amostra poderla sar maior, mas como esta fol volunlaria nao
se conseguiu malor numero no tempo necessaria;
o tempo relativamenle curto, pois a coleta dos dados aconleceu ap6s aaplicac;io do programa de Glnastica labotal, sendo que dificultou a
coleta dos dados. bern como 0 seguimento do cronograma do trabalho
de conclusOO.
29
4. APRESENTAf;AO E OISCUSSAO DOS RESULTADOS
Quadro 1 - Perfil dos entrevistados.
Haras de trabalho per semana 40 haras
Sexo Masculino: 66,66% Feminino: 33,34%
Idade Entre 22 e 40 anos
Dias de trabalho per semana 5 dias
Observa-sa no quadro 1, que a amostra constituia-se em sua maioriapelo
saxe masculino; as idades variaram de 22 a 40 anos; trabalham 5 dias par
semana e com urna jomada de trabalhos semanal de 40 haras.
Grilfico 1 - Pratica alguma atividade fisica fora do ambiente de trabalho?
No graftco 1, observa-se que a maioria dos entrevistados praticam alguma
atividade fisica fora do ambiente de trabalho; e algumas ainda praticam asia tipo
de alividade eventualmente. Somando-se 0 sim e 0 eventualmenle, observa-sa
que 83,34% praticam alguma atividade fisica fora do ambiente de trabalho.
Gr~fico 2 - Se slm ou eventualmente, esta atlvidade fislca it orlentada por
urn profissional?
No grcUico 2, a maioria dos entrevlstados dos responderam slm au
eventualmenle para pratica de ativldade f1sica fora do ambiente de trabalho,
observa-se ainda que a maioria destas atividades sao orientadas por
profissionais da area de Educac;AoFisica.
Graflco 3 - Vae6 sente dores no corpo?
No grafico 3, observa-se que a maioria dos entrevistados senlem dares
evenlualmenle no corpo; e ainda alguns senlem dares frequentemente.
Somando-se 0 sim e 0 eventualmenle, oblbm-se 0 montante 66,66% que sentem
algum tipo de dor no corpo.
Graflco 4 - 58 sim ou eventualmente, aonde sao estas dores?
Observa-se no grafico 4 que da maioria dos funcion8rlos que sentem
dores no corpo, 16,66% sentem dores nas maos I bralfOs; 8,33% sentem dores
na perna I coxas; 25,00% senlem dores na ca~ I pescoc;o e 16,66% sentem
dores na cotuna I abdomem.
GroUico 5 - Vae6 sente cansac;o (fadiga)?
No grafico 5, observa-sa que 25,00% dos funcionarios entrevistados
santam cansalfO e I ou fadiga; 33,34% nao sentem e 41 ,66% sentem cansa90 e I
32
au fadiga eventualmente. Somando-se 0 8im e 0 eventual mente, observa-se que
66,66()/o sentem cansat;o e I au fadiga.
Gratico 6 - Ultimamente voce tern tido varia~oes do humor no trabalho,
familia, amigos?
No grafico 6, observa-se que 33,34% dos funcionarios tern tido varia~es
do humor no trabalho, familia, amigos ultimamente e 66,66% na~ tern lido
varia¢es.
Grafico 7 - a que voce acha da Ginastica Laboral?
Observa-se no gnMico 7, que a majoria dos funcionarios enlrevistados
acham a Ginaslica Laboral estimulante; alguns ainda dizem esla ser
33
descontralda; apenas poucos acham a Gin~stica laooral repetitiva e ninguem
acha sar cansativa.
Grafico 8 - Sante falta da Ginastica Laboral nos feriados • finals de
semana?
Observa-sa no grafico 8 que a grande maioria dos funcionluios
entrevistados sentem falta da Ginastica Laboral nos finais de semana e feriados.
AVAlIA<;AO DA GINASTICA LABORAL SEGUNDO as FUNCIONARIOS
OBSERVAC;OES AP6s TER DADO INielO A.GINASTICA LABORAl:
Grafico 9 - Alivio au dlmlnul~ao de dores no corpo.
34
Observa-se no grafico 9 que a grande maioria dos funcionarios
entrevistados, ap6s 0 inlcio na Ginastica Laboral sentiram as efeitos de alfvio e
diminui930 de dares no corpo.
Grafico 10- Mais motiV3yaO (gosto pelo que faz).
Observa-se no gratico 10 que a maioria dos funcionarios entrevistados,
ap6s 0 inlcio na Ginastica Laboral sentiram mais motivavao e g05tO pelo que
fazem.
Grafico 11 - Diminul1t30 do cans3yo (mais energia e animo).
35
Observa-sa no grafico 11 que a malaria dos funcionarios entrevistados,
ap6s 0 inicio na Ginastica Labora! sentiram 0$ efeit05 de diminuiyao do cansa<;o
e aumento da energia e animo.
Grifieo 12 - Diminuil;;ao da tensao (musculatura menos enriJeclda).
Observa-se no gratico 12 que a totalidade dos funcionarios entrevistados
ap6s, 0 inicio na Ginastica Laboral sentiram diminui~o da tansao (musculatura
menos enrijecida).
Grafteo 13 - Diminui~ao da ansiedade (menos irritado, mais paCiente).
Observa-se no grafico 13 que a grande malaria dos funcionMos
entrevislados, ap6s 0 inlcio na Ginastica laboral sentlram diminuic40 da
ansiedade, menes irrilado e mais paciente.
Grafieo 14 - Melhora no relaeionamento eom as peaaoas do trabalho.
Observa-se no grafico 14 que a maloria dos funcionarios entrevlstados,
ap6s 0 inleio na Gimlstica laboral sentiram melhora no relacionamento eom as
pessoas do trabalho.
Grafleo 15- Mais alegria, mals humor, de bern eom a vida.
Observa-se no grafico 15 que a maioria dos funcionarios entrevistados,
apes 0 inrcia na Ginastica Laboral sentiram diminui~o do cansa(fO, mais energia
eanimo.
Graflco 16 - Mudanltas no modo de senlar, levantar, exercrtar, relaxar.
Observa-se no gr3fico 16 que a malaria etas funcionarios entrevistados,
apes 0 inlcia na Ginastica Laboral sentiram mudancas no modo de sentar,
levantar, exercitar e relaxar.
OBSERVAC;OES NO AMSIENTE DOMICILIAR AP6s TER INICIADD A
GINASTICA LABDRAL:
Grafico 17 - Melhora no relacionamento com todos na sua casa.
38
Observa-s9 no Qrafico 17 que a grande maiona dos funcionarios
entrevlstados, ap6s 0 Infcia na Ginastica Laboral sentiram melhora no
relaclonamenlo com todos no ambiente domiciliar.
Gratico 18 - Methora do humor (fala, brinea com todos).
Observa-sa no grafico 18 que a grande maioria dos funclonarios
enlrevistados, ap6s 0 inlcic na Ginastica laboral senti ram melhora no humor
(fala e brinca com lodos) no ambiente domiciliar.
Grafico 19 - Gosta mUlto de estar com seus familiar ••.
39
Observa-s9 no grafico 19 que a maioria dos funcioniuio$ entrevistados,
ap6s 0 inicio na Ginaslica Laboral dizem gostar mais de estar com seus
familiares.
Grafico 20 - Esta dando maior atenlt30 ao seu corpo:
Observa-se no grafico 20 que a grande maioria dos funcionanos
entrevislado$, ap6s 0 inlcia na Glnastica Laboral dlzem estar dando maior
aten(f80 ao seus corpos.
40
5. CONCLUSOES
o astude denominado "A Ginastica laboral como auxllio para a melhoria
da qualidade de vida de funcionarios da industria", com 0 abjetivo de identificar
as posslveis melhorias promovidas na qualidade de vida de funcionarios da
indUstria ap6s a aplica~o de um programa de ginastica !aboral, conclui-se que:
as entrevistados praticam alguma atividade fisica fora do ambiente de
trabalho; e ainda alguns praticam eventualmente. Sendo que a maioria destas
alividades sao orientadas par profisslonais de Educa~ao Fisica.
Alguns dos funcionarios santam freqUentemente dares no corpo; alem de
maioria sentir dares eventualmente. Dos funcionarios que santem dares, 16,66%
sao nas maos { bravos; 8,33% perna I coxas; 25,00% cab~ I pesC()(jO e
16,66% coluna I abdomem.
Os funcionarios entrevistados sentem cansal,tO e I ou fadiga
eventualmente. Nao tem lido variac;6es do humor no trabalho, familia, amigos
ultlmamente.
A maioria acham a Ginaslica Laboral eslimulante e descontralda. Assim
como, senlem falta desta nos finals de semana e feriados.
Na avaliaQiio da Ginastica Laboral, segundo os funcionarios, foi observado
ap6s 0 inlcio da atividade que senliram os seguintes efeilos: allvio e diminui~o
de dores no corpo; mais motivaQiio e goslo pelo que fazem; diminuiQiio do
cansa~, mais energia e Animo; diminuiQiio da lensAo (musculalura menos
enrijecida); diminui~o da ansiedade, menos irritalf30 e mais paciAncia; melhora
no relacionamento com as pessoas do trabalho; diminui~o do cansa~, mais
energia e Animo; mudanyas no modo de sentar, levanlar, exercitar e relaxar.
Nas observa~Oes no ambiente domiciliar, ap6s 0 iniciada a ginastica
laboral, foram evidenciados os seguintes efeitos: melhora no relacionamento
com todos no ambiente domiciliar; methora no humor (fala e brinca com todos);
maior disposiyAo em estar com os famitiares; e estarem dando maior aten~ao
aos seus corpos.
REFERI:NCIAS BIBLIOGRAFICAS
CANETE, I. Humaniza~ao: Oesafio da Empresa Moderna. Porto Alegre, Foco
Editorial, 1996.
COUTO, H. de A. Ergonomla Apllcada ao Trabalho - 0 Manual Tecnico da
Maquina Humana. Bela Horizonte: Ergo, 1995.
LIMA, D. G. Ginastica laboral •metodologia de implanta~o de programas com
abordagem ergonomica. Judiai: Fontoura, 2004.
LIMA, V. Ginastica Laboral - Atividade flsica no ambi6f1le do lrabalho. 2 ed.
Slio Paulo: Phorte, 2005.
MENDES, R. A. Patologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu; 1995.
MENDES, R. A. e LEITE, N. Gln6stlca Labora! • prlnclplos e aplicaqaes
praticas. Sao Paulo: Manole, 2004.
OLIVEIRA, J. R. G. A pratlca da Ginastica Laboral. 2 ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 2002.
POLITO, E. e BERGAMASCHI, E. C. Glnastica Laboral: learia e pratica. Rio de
Janeiro: Sprint, 2002.
THOMAS, J. R. e NELSON, J. C. Metodos de pesquisa em atividade fisica.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
"
APENDICES
AP~NDICE 1 - VALIDACAO DO INSTRUMENTO
Care Especialista,
Pamela, acad~mica da Universidade Tuiuti do Parana do curse deEduca9Ao Fisica, pretende efetuar urn estudo denominado "A Glnastica Labora!como auxllio para a melhoria da qualldade de vida de funcionarios da industria",solicila a sua valiosa colaboracao no senlido de analisar e opinar sabre 0instrumento de analise.
A sua coopera~ principal prende-se ao fatc de opinar favoraveimenle audesfavoravelmente ao posicionamenlo listados e I au sugerir outras alternativas.
Agradecendo antecipadamente a vossa atentt8o. interesse, tempo evaliosa colaborac;ao. Encarecemos 0 retorno do documenlo com "ossas criticase sugest6es com maior brevidade posslve!.
Cordialmente,
Pamela Barbosa
Nome: .Form~o (Curso,Area): .
( ) Ucenciado( )Meslre
) Especialista) Doutor
Tempo de servic;o: .Unidade onde atua: .Opini~o: .
Curitiba, __ de de
Assinatura
APENDICE 2 - QUESTIONARIO PARA COLETA DE DADOS
Garo Funcionario, solicito sua valorosa colaborayAo respondendo a asle
Questionilrio Que visa investigar Qual a colaborac;aoda Ginastica Laboral para a
melhoriada Qualidadede vida do funclonilrioda Industria.
Atenciosamenle,Paloma
Nome: _
Sexo:( 1Masculino () Femlnlno Idade;
Diasde trabalho por semans: Horasde trabalhopor semana: _
1. Pratica alguma atividade flslea nas horas fOfll do amblenta da trabalho?
( ) Sim () NAo () Eventualmente
2. Sa sim ou evantualmente, esta ativldada fislca Ii orlentada por
profissional?
( lSim { )NAo
3. Voc' santa dores no corpo?
{ lSlm ( )NAo ) Evenlualmeole
4. Seaim, aonde sio astas dores?
( ) Maos I Bra90s ( ) PernaI Coxa ( ) Cabey8 I Pesco90()ColunafAbdomam ()Outro,Qual? _
5. Voc' senta cansat;o (fadlga)?
( ) Sim () NAo () Eventualmente
6. Ultlmamente voce tam tido variat;6es do hUrrl(H"no trabalho, familia, amigos?
()Sim ()Nao
7. 0 que voc' acha da Ginastica Laboral?
( ) Estimulanle () Gansaliva () Repetitiva () Oescontraida( jOutros: _
8. Santa falta da Gimistlca Laboral nos fariados a finals da semana?
( )Sim ( )Nao
AVALIACAO DA GINASTICA LABORAL
APQS TER OAOO INlelo A GINAsT1CA LABORAL, voci:. SENTIU:
9. Allvlo ou dlmlnul",io de dores no corpo:
10. Maismotlv.~io (90510 Pl'lo que fu);
11. Oiminui~io do cansa,",o(mais anergla e Animo):
12. Dimlnui;io de tensao (musculatura menos enrijecida):
13. Oimlnuh;io da ansledade (menos Irritado, mals paciente):
14. Melhora no relacionamento com as pessoas do trabalho:
15. Mals alegria, mals humor, de bem com ill vida:
16. Muda~a. nomodo de sentar, levantar, exercitar, relaxar:
AP6s TER INICIADO A GINASTICA LABORAL, PERCEBEU EM CASA:
46
)5im( )Nao
)5Im( )Nao
)5im( )Niio
)5im( )Nao
)5Im( )Niia
)5im( )Nao
)5Im( )Nao
)Sim( )Niia
17. Mathor. no relacianamenla com todos "ill sua cas.: )5Im( )N'"18. Melhora do humor (fala, brines com todos): )5im( ) Nao
19. Que goata multo de estar com seus famillares: )Slm( )N'"20. Que esta dando maiof"ate~io ao seu corpo: )Sim( )Nao