hamilton sanches junior apllcac;:ao de um protocolo de...

33
UNIVERSIDADE TUIUn DO PARANA Hamilton Sanches Junior APLlCAc;:Ao DE UM PROTOCOLO DE GINASTICA LAB ORAL E A FLEXIBILIDADE Curitiba 2006

Upload: trinhtuyen

Post on 10-Feb-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE TUIUn DO PARANA

Hamilton Sanches Junior

APLlCAc;:Ao DE UM PROTOCOLO DE GINASTICA LAB ORAL E A

FLEXIBILIDADE

Curitiba

2006

Hamilton Sanches Junior

APLlCA<;:Ao DE UM PROTOCOLO DE GINASTICA LABORAL E A

FLEXIBILIDADE

Trabalho de ConclusAo do Curso de Educa'YAoFisic8, da Facuk:lade de Ci6ncias Biol6gicas e daSaUde, da UniversK1l1de Tuiuti do Parani.

Orientadora: Professora Maria de Fatima VariSipoli

Curitiba

2006

TERMO DE APROVAc;:Ao

Hamilton Sanches Junior

APLlCAC;;Ao DE UM PROTOCOLO DE GINASTICA LABORAL E A

FLEXIBILIDADE

Este Trabalho de Conclusiio de Curso foi julgado e aprovado para a

obten9iio do titulo de Licenciado em Educa9iio Fisica da Universidade Tuiuti

do Parana.

Curttiba, 14 de Junho de 2006.

Ney de Luccas

Orientadora: Prof". Maria de Fatima Vara Sipoli

~\ /----;Prof. Dout1r Arno Krug - Cadeira de TOCC

SUMARIO

RESUMO ..

1. INTRODU<;:Ao.

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA .

1.2 PROBLEMA............. ..

1.3 OBJETIVOS....... .

1.3.1 Objetivo Geral .

1.3.2 Objelivos Especificos .

2. REVISAo DE LlTERATURA ..

2.1 GINASTICA LABORAL................. .

2.2 HISTORICO DA GINASTICA LABORAL .

2.3 TIPOS DE GINASTICA LABORAL ..

2.3.1 Ginastica de Aquecimento au Preparatoria

2.3.2 Ginastica Compensat6ria au de Pausa .

2.3.3 Ginastica de Relaxamenlo ou Final de expedienle .

24 ESTRESSE.

2.5 CONDUTAS DA GINASTICA LABORAL E SUA PROGRAMA<;:AO .

2.6 SEGURANCA NO LOCAL DE TRABALHO.............. .

2.7 CONCEITO DE ALONGAMENTO .

2.8 LlMITACOE DA FLEXIBILIDADE .

2.9 OS MUSCULOS FEMURAIS POSTERIORES

3. METODOLOGIA ..

3.1 TIPO DE PESQUISA ..

3.2 POPULACAO E AMOSTRA .....

3.2.1 Popula~ao .

3.2.2 Amoslra .

3.3 AVALIACAo .

3.3 INSTRUMENTOS

34 COLETA DE DADOS.

3.5 CONTROLE DAS VARIAvEIS .

4. RESULTADOS E DISCULSsAo 26

4. CONCLUsAo 30

REFERENCIAS .

5

5

7

7

7

8

8

9

11

12

13

14

15

16

18

19

20

20

22

22

22

22

23

23

23

24

31

RESUMO

APLlCAi;AO DE UM PROTOCOLO DE GINASTICA LABORAL E A FLEXIBILIDADE

Autor. Hamilton Sanches JuniorOrientadora: Profa Maria de Fatima SipoliCurso de Educay80 FisicaUniversidade Tuiuti do Parana

Nos ultimos anas lJarias empresas tern aplicado a Ginastica Laboral ao ambiente detrabalho. 0 objetivo desse estudo foi a aplica<;ao de urn protocolo visando avaliar 0

nivel de flexibilidade no funcionarios(as) de urna empresa de Anodiz8CYBOno setoradministrativo, da Cidade de Curitiba, que oferece 0 programa a Gin<istica Laboral .naempresa. 0 presente estudo tem caracteristica Quase-Exprerimental, Foramconvidados 10 funcionarios (as) praticantes da Ginastica Laboral, onde 0 objetivo geraldo presente estudo e analisar 0 protocolo de Flexibilidade aplicado na empresa.Concluimos que 0 Protocolo de Ginastica Laboral aplicado, alcanc;ou seus objetivos emrelac;ao a flexibilidade dos funcionario, tendo apenas que tazer a manutenyao domasma.

Palavras-chaves: Gimistica Laboral, e a Flexibilidade.

INTRODU<;AO

A APLlCA<;AO DE UM PROTOCOLO DE GINASTICA LABORAL E A

FLEXIBILIDADE

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA

Nos dias de hoje somos influenciados por nosso estilo de vida. A dieta

que ingerimos,o habito de fumar,o sedentarismo,o tempo que oferecernos ao

lazer e a nossa familia e nossa rela(:<'joconjugal que tambem e urn fator

diretamente ligado ao bern estar. Oesde 0 surgimento do homosapiens 0 corpo

humane e pec;:a fundamental para a sobrevivencia dos mesmos neste

planeta,isso ocorre desde a antiguidade onde os homens e mulheres estavam

sempre lutando contra 0 ambiente, os nossos ancestrais precisavam ter corpo

forte para se manterem vivos,eles trabalhavam arduamente de 12 a 14 horas por

dia. Nosso corpo Eo 0 mesmo que dos nossos ancestrais,foi projetado para

desenvolver atividades fisicas. Infelizmente, 0 mundo em que vivemos nao exige

rnais preparo fisico, e a inatividade junto as praticas de saude

deficientes,geraram urngrande problema de condicionamento fisico.

Em casa, nas fabricas e nas fazendas, a s maquinas fomecem as formas

necessarias para a maioria dos trabalhos. Elas conseguiram eliminar a

necessidade de andar, correr, levantar ou escalar. Segundo Alisen, et al...(2001,

p. 03): "Uma maquina modema, a televisao, mantem as pessoas em

inatividade cerca de 21 horas semanais."

Estima - se que as crian~as passam mais tempo na frente da televisao

do que na escola. Alisen, et al...(2001, p. 04):

Pesquisas realizadas em Tufts Universit e Havard Medical Schoolanalisaram a relayeo entre gordura corporal em criOlnc;ss e 0 tempo emque elas passam vendo televisao.Os resultados revelaram que quantamais assistem televisao maior e 0 acumulo de gordura corporal.Apurou-se tambem que,quanto mais cedo uma pessoa comes;a iii vertelevisao, maior 0 problema.

Carpersen e Zack (1997, apud LIMA 2003, pag 25):

..0 quanta uma pessea realiza suas atividades utilizando 0 proprio corpopara a execuyao da tarefa proposta. A atividade (isies pode, tambemdespertilr 0 interesse de algum ••s pessaas sabre forma de pensar arespeito de 5i mesma,sua qualidade de vida e seu nivel de bem estar. Enecessaria, em algum tempo, que se desperte novamente estado deeuforia, despertando 0 amor proprio e atuando como antidepressiv~natural..

Para que esses problemas nao venham a manifestar-se, as empresas

estao desenvolvendo urn importante trabalho com os profissionais das areas

para que estes sejam orientados para que se sintam uteis e importantes dentro

do local de servi~o. Urn grande aliado para isso seria a ajuda e os beneficios da

Ginastica Laboral, uma atividade fisica orientada, praticada durante 0 horario do

expediente, visando beneficios pessoais no trabalho.

Segundo 0 site saudeeperformance:

A Gimtstica Laboral pode estimular a conscientizayao dos funcionariosdas seguinles maneiras: Maior conhecimento e aceita~o do propriocorpo; Aproveitar as oportunidades de palestras, eventos e outros para8umentar 0 aprendizado !Sobre 0 funcionamento do corpo; Ter a

consciencia do seu condicionamento fisico atual e da "deficiencia" quepodera vir a adquirir com a baixa resistencia; Observar todas asmudanyas positiv3Se os beneficias com a pratica de atividades fisicase a ado~o de habitos mais saudaveis.

1.2 PROBLEMA

Qual sera a evolw;:ao na fiexibilidade dos tuncionarios de uma empresa

utilizando 0 programa de Ginastica Laboral?

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

Analisar 0 desenvolvimento da flexibilidade nos funcionario durante 0

programa de Ginastica Laboral.

1.3.2 Objetivos Especificos

- Avaliar os funcionanos utilizando protocolo adaptado do Banco de Wells

em tres momentos inicio e tim.

- Aplicar um protocolo

- Comparar

2 REVISAo DE LlTERATURA

2.1 GINASTICA LABORAL

Segundo Caiiete (1996, apud POLITO e BERGAMACHI, 2003, pag 28) a

Ginastica Laboral: "Consiste em exercicios realizados no local de trabalho,

atuando de forma preventiva e terapeutica no caso da LER, sem levar 0 trabalho

ao cansayo, por ser de curta durayao e enfatizar 0 alongamento e a

compensayao das estruturas musculares envolvidas nas tarefas ocupacionais

diarias". Segundo Realce (2001, apud POLITO e BERGAMACHI, 2003, pag 28):

"Sao exercicios diarios que visam normalizar capacidade e funy6es corporais

para 0 desenvolvimento no trabalho, diminuindo a possibilidade de

comprometimento da integridade do corpo".

Basso 1989, e Schimitz, 1981, (apud POLITO e BERGAMACHI, 2003,

pag 28) dizem que:

Entendem esla atividade como a criatrao de urn espat;o onde aspessoas possam, par livre e espontanea vonlade, exercer variasatividades e exercicios que estimulam vontade, exercer variasatividades e exercicios que estimulam 0 auto-conhecimento e levarn aamp1ias:ao da autOMestima e, consequentemente, proporcionam urnmelhor relacionamento consigo, com os outros e com 0 meio.

Targa, Dias e Caiiete (apud POLITO e BERGAMACHI, 2003, pag 28),

classificam a Ginastica Laboral quanta a seu fim, em tres tipos:

• Ginastica Preparat6ria - conjunto de exercicios realizados no inicio do

trabalho;

• Ginastica Compensayao - realizada durante as pausas obrigat6rias;

• Ginastica Conretiva - tambem realizada durante as pausas, tem como

funyao restabelecer 0 antagonismo muscular.

Para Dias (1994, apud LIMA 2003, pag 07), "A Ginastica Laboral

Compensat6ria e a Ginastica Laboral Preparat6ria consistem em exercicios

especificos que sao realizados no proprio local de trabalho, atuando de forma

preventiva e terapeutica".

Segundo Lima et al (1998, apud LIMA 2003, pag 07):

A Ginilstica Laborsl e a priltica de exercicios fisicos realizadoscoletivamente durante a jornada de trabalho, prescrtto de acorda com afunyao exercida pelo trabalhador, tendo como finalidade prevenirdoenyas ocupacionais e promover 0 bern estar individual par intermedioda con5Ci~nciacorporal.

Para Fontes (2002, apud LIMA 2003, pag 07): "A Ginastica Laboral euma atividade fisica diaria, realizada no local de trabalho, com exercicios de

compensay80 para movimentos repetidos, para a ausencia de movimentos e

para posturas incorretas no local de trabalho".

2.2 HISTORICO DA GINASTICA LABORAL

o hist6rico da Ginastica Laboral e compartilhado por diversos auto res

Lima (2003, p. 03), Polito e Bergamashi (2003, p. 25), Canete (1996, p. 37),

Carvalho (2003, www.ginasticalabora.com.br ). Deu-se inicio em 1900 onde a

primeira manifestayao de atividades esportivas no ambito interne de empresas

no Brasil ocorreu na fabrica de lecidos Bangu, sediada no Rio de Janeiro, em

10

1901. Neste ano, os trabalhadores dessa industria textil, de capital e gestao

inglesa, ja se reuniram em tome de um campo de futebol para praticar atividades

fisicas.

o primeiro livro registrado sobre Ginastica Laboral foi editado na Polonia

em 1925, e era chamado de Ginastica de Pausa. Destinado a operarios, alguns

anos mais tarde 0 mesmo livro surgiu na Holanda e na Russia, esla envolveu

150 mil empresas e 5 milhoes de funcionarios que praticavam a Ginaslica de

Pausa adaptada a cargo. Em 1928, surge no Japao a Ginastica Laboral, uma

alividade diaria para desconlrayao e cultivo da saude, para trabalhadores do

correio. No Brasil, durante a decada de 1930, reaparecerrn outros

empreendimentos que ofereciam opyoes de lazer e esporte. Em 1958, no Japao

fai denominada como tenossinovite a fase inicial de les6es ocupacionais; no

inicio de 1960 surgem programas de atividades fisicas na empresa tambem na

Bulgaria, Alemanha, Suecia e Belgica. No Japao, lambem na decada de 1960

ocorreu a consolidayao e a obrigaloriedade de Ginastica Laboral Compensatoria.

No Brasil uma proposla de exercicios baseada em analises

biomecanicas foi estabelecida pela Escola de Educayao da Feevale - no ana de

1973, quando elaborou 0 projeto de Educayao Fisica Compensatoria e

recreayao. Em 1981 0 Banespa palrocina um encontro de profissionais para

obter inforrnayoes e levantamentos hisloricos nas empresas brasileiras. Em

1985, a Fundayao Emilio Odebrech publicou que no Brasil apenas 1% do premio

seguro que os empregados pagam ao INSS e ulilizado em medidas preventivas,

enquanlo 99% se dirige a medidas curativas. Isso reflele que 0 foco principal

recai sobre 0 individuo doente e nao saudavel.

Em 1989, a Associayao Nacional de Medicina do Trabalho declarou que

o Ministerio da Saude implanlaria a pratica de atividades fisicas como meio de

prevenyao de doenyas cronico-degenerativas, com 0 apoio dos sindicalos

patrimoniais e dos trabalhadores, em curto prazo os beneficios seriam sentidos

principalmente pela melhoria das condi90es psicofisicas dos trabalhadores.

10

11

Lima et al...(2001, apud LIMA 2003, p. 05), citam que: "Em 1989, nos

EUA, houve um investimento em programas com a finalidade de promover 0

condicionamento fisico em seus trabalhadores. Em paises socialistas, a

Gimistica Laboral promoveu a diminuiyao do estresse e melhoria no aspecto

fisiol6gico e na postura corporal dos trabalhadores".

As bases de estudos sobre Gimistica Laboral iniciaram-se em outubro de

1995, analisando a importancia da reeducac;:aopostural, 0 alivio do estresse e do

metodo de ginastica no local de trabalho, com a finalidade de valorizar a pratica

de atividades fisicas como instrumento de diminuic;:ao do sedentarismo, da

promoc;:ilo da saude e da prevenc;:aode lesoes como LER - Lesilo por Esforc;:os

Repetitivos e os DORT - Disturbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho.

Segundo Lima (2001, apud LIMA 2003, pag 06): "...a UFRJ, Universidade

Federal do Rio de Janeiro, realizou experiencias com 0 instituto de descrever os

passos a serem seguidos na busca de uma metodologia ...• ja na UFSC,

Universidade Federal de Santa Catarina, Alvarez (1996, apud LIMA 2003),

realizou estudos e verificou os efeitos da Ginastica Laboral nos trabalhadores no

setor de produc;:aode uma empresa.

A Ginastica Laboral comec;:ou a ser compreendida como um grande

instrumento na melhoria da saude fisica do trabalhador, reduzindo e prevenindo

problemas ocupacionais. Em razao da escassez de estudos nesta importante

area, procurou-se investigar e pesquisar em diversas repartic;:c5espara apresentar

os resultados dos trabalhos para a sociedade objetivando enriquecer a qualidade

de vida do trabalhador.

2.3 TIPOS DE GINASTICA LABORAL

Segundo autores como Canete (1996, apud POLITO e BERGAMASCHI,

2003, p. 28), Polito E Bergamaschi (2003, p. 28), Lima (2003, p. 07), Realce

II

12

(1989, apud POLITO e BERGAMASCHI 2003, p. 28), site saudeemovimento,

para que seja elaborado um programa de Gimistica Laboral dentro de empresas

necessita-se planejar de acordo com a atividade exercida e as necessidades da

empresa, para isso tempos 3 tipos de Ginastica Laboral:

• Ginastica de Aquecimento ou Preparat6ria;

• Ginastica de Compensayao ou de Pausa e

• Ginastica de Relaxamento.

2.3.1 Ginastica de Aquecimento ou Preparat6ria

Com durayao aproximadamente de 5 a 10 minutos, realizada antes do

inicio da jomada de trabalho ou nas primeiras horas, com 0 objetivo principal de

preparar os funcionarios para sua tarefa aquecendo os gnupos musculares que

iraQ ser solicitados em seus trabalhos laborais, despertando-os para uma maior

disposiyao e uma maior habilidade ao iniciar seu trabalho.

Existem situay6es em que 0 funcionario pela manM chega com cansayo

ou ainda com sono ou entao com 0 pensamento voltado para os problemas

financeiros e/ou familiares, e neste caso que entra a Ginastica de Aquecimento

Preparat6ria, ja que esta fara com que 0 trabalhador desperte, espreguice e

reponha suas energias, fazendo com que a produy1io siga com maior seguranya.

Para que a empresa tenha controle sobre os beneficios adquiridos com a

Ginastica Laboral, ou seja, verificar as estatisticas sobre 0 percentual de

acidentes nas primeiras horas ou afastamento do trabalho, basta fazer um

quadro comparativo dos resultados atuais e anteriores. A pratica da Ginastica

Laboral tem um maior aproveitamento em departamentos onde nao ha

deslocalmento no decorrer do dia, pois se 0 funcionario tiver outras funyoes a

eXeCUyaOdesta pnfltica e dificultada, n1io podendo exercer a ginastica ap6s 0

12

13

funcionamento das maquinas ja que essas nao podem ser desligadas e/ou

necessitam de reabastecimento de mataria prima.

Um ponto importante que deve ser citado a a prepara<;:ao articular e

muscular para 0 esfor<;:o cotidiano no trabalho, sendo fundamental distinguir

quando 0 exercicio de alongamento tem como objetivo aquecer ou provocar

mudan<;:as articulares, promovendo amplitudes do movimento, 0 ideal e 0

profissional incentivar seus clientes a executar os movimentos nao s6 no

trabalho mais fora dele mantendo os movimentos dianos com conforto. Os

exercicios de Ginastica Laboral aumentarao sua intensidade gradativamente

ap6s uma adaptac;:ao, este a um grande fator de motivac;:ao ja que os

participantes dos programas iraQ sentir a sensa<;:ao de sua evolu<;:ao e a

capacidade de executar varios movimentos que ate enta~ 5e achavam incapazes

de executar. Segundo Cout et al (1998, apud LIMA 2003, p. 15): "A ginastica de

Aquecimento aumenta a temperatura dos musculos e tend6es, facilitando 0

deslizamento dos filamentos contn3teis".

Um aquecimento a 0 que n6s todos deveriamos fazer

independentemente da func;:ao a ser designada ou 0 local de trabalho, afinal,

todos os dias nosso organismo inicia suas atividades ap6s um periodo de

repouso e 0 nosso corpo ainda nao esta totalmente ativado.

Segundo Achour Junior (1999, apud 2003, p. 16): " 0 aquecimento

contribui tambem para a redu<;:aoda viscosidade intramuscular 0 que diminui 0

tempo de tramitac;:ao das mensagens nervosas e aumenta a velocidade de

contrac;:aomuscular. Consequentemente, isso resulta em melhor capacidade de

esforc;:ofisico".

2.3.2 Ginastica Compensat6ria ou de Pausa

Ginastica com durac;:aoaproximada de 10 minutos e realizada durante a

jomada de trabalho. Interrompe a monotonia operacional aproveitando as pausas

13

14

para executar exercicios especificos de compensa,:ao para esforyos repetitivos,

estruturas sobrecarregadas e as posturas solicitadas nos pontos de trabalho.

Com a Ginastica de Pausa, e possivel, alem de aplicar os exercicios

compensat6rios, incentivar a correc;ao postural, a conscientizac;ao, as

automassagens e massagens. A maioria dos funcionarios tende a relaxar sua

postura diante da bancada de trabalho, no computador ou no telefone, nos

momentos de maior cansa,:o e muitas vezes permanecem com esta rna postura

no restante da tarde e noite em outros lugares. Esta e uma ginastica queu visa

relaxamento das regioes com maior sobrecarga, seu objetivo e que 0 funcionario,

no final do expediente saia aliviado do cansa,:o e com uma postura mais

adequada minimizando os riscos de les6es ate mesmo nas outras tarefas que

venham a exercer neste dia.

Segundo LIMA (2003, pag 18):

Muitos funcionarios relatam, atraves de questionarios referentes aoprograma de Ginastica Labara!, dificuldades na hora de donnir devido aalgumas dares musculares e concluiram que ao realizarem a ginasticadiariamente sentlram alivio, principatmente na regiao da cotuna emgeral, 0 que facilitou 0 descanso.

2.3.3 Ginastica de Relaxamento ou Final de expediente

Ginastica com durayao aproximada de 10 minutos. baseada em

exercicios, com 0 objetivo de oxigenar as estruturas musculares envolvidas na

tarefa diaria.

Essa ginastica e realizada em varios programas junta mente com a

Ginastica Compensatoria como exercicio de relaxamento na finaliza,:ao da aula.

Urn dos objetivos desta ginastica e promover dentro do ambiente de trabalho

alguns minutos para que 0 trabalhador pense em si, medite e auto avalie-se. Os

14

15

exercicios de relaxamento realizados em fonma de alongamento e consciencia

corporal possibilitam que a pessoa encontre a autoconhecimento.

A Gimistica de Relaxamento pode ser aplicada na finaliza(:ao da aula

compensatoria, como fase de alongamento realizada lentamente, possibilitando

urn aprendizado motor significante para reduzir a ansiedade e a tensao, podendo

ate mesmo despertar a consciencia do trabalhador em coordenar seus

movimentos com maior economia de movimento e menor consumo de energia e

menor fadiga.

2.4 ESTRESSE

A Concep(:ao de estresse, compartilhada par diversos autores (Nitsch,

1976; McGrath, 1981; Selye, 1981, apud SAMULSKI 2002, p. 158), referem-se:

"A associa(:ao do estresse com urn estado de desestabilidade psicologica ou a

perturba(:ao do equilibria entre a pessoa e a meio ambiente".

Ja Levi e Selye (1981, apud SAMULSKI 2002, p. 158), citam que: "0

estresse e a totalidade de rea(:oes de adapta(:6es organicas, as quais objetivam

a manuten(:iio au restabelecimento do equilibria interno e/ou externo".

Segundo Schmidt (2004, site, erikac.vilabol.uol.com.br) "0 estresse e

uma resposta natural do organismo a situa(:oes externas de pressao", a

problema e que, com a acelerado ritmo de vida nas grandes cidades, essa

resposta natural alterou-se, tornando-se urn problema de saude publica, ja

reconhecido em outros paises. Ainda Schmidt (2004, site, erikac.vilabol) cita que:

"...nos Estados Unidos grande parte das doen(:8s que levam it morte e originada

no estresse ... "

Eo possivel observar organiza(:6es que dependem do estresse para

funcionar, isso pode ocorrer em empresas que estao crescendo rapidamente,

nas quais a desafio atraves do estresse mobiliza as pessoas, e tamMm no

15

16

mercado financeiro, onde 0 estresse e um combustivel cotidiano. Eo preciso

reconhecer ate que ponto 0 estresse e um elemento positiv~, denominado

eustresse, e quando se torna negativ~, assumindo a denominayao de distresse.

Segundo Schmidt (2004, www.erikac.vilabol.uol.com.br): "No caso negativo 0

estresse pode estar relacionado tanto a sobrecarga de estimulos quanto aausencia desses mesmos estimulos, 0 que age a monotonia".

No trabalho estar atento ao problema significa avaliar regularmente as

relayoes pessoais e profissionais dentro da empresa, bem como considerar 0

impacto das decisoes, mesmo as atividades e decisoes mais simples que fazem

parte do cotidiano. Nilo devemos esquecer de outro sintoma importante do

estresse, a fadiga, que e referida com uma certa frequencia, isso constitui uma

forte motivayao e aceitayilo da Ginastica Laboral.

Limonge (site, fisitec.tripod), cita em entrevista cedida a revista Cipa que:

..durante muito tempo, as variayoes de desempenho e as insatisfayoes nao

tiveram grande importancia, mas hoje, com 0 enxugamento nas empresas, a

contribuiy20 de cada funcionario tornou-se relevante, dai 0 aumento da exigencia

sobre a performance comportamental das pessoas, nesse sentido· ainda

Limonge (site fisitec.tripod) cita que, pondera que: "0 estresse passa a ser visto

nilo apenas como doenya, como fim de linha, mas como sinalizador de

problemas organizacionais".

2.5 CONDUTAS DA GINASTICA LABORAL E SUA PROGRAMA<;;Ao

A conduta adotada pela Ginastica Laboral pode iniciar com alguns

minutos de preaquecimento das estruturas musculares e articulares, como

preparayao para 0 inicio das atividades ou por meio de pausas ativas, pode-se

alterar entre exercicios compensatorios (ativadores) e ate mesmo fortalecedores,

16

17

visando movimentar as regioes corporais habitualmente nilo exercitadas e

fortalecer as enfraquecidas.

Segundo Lima (2003, p. 57):

- ..Alem do tipo de conduta que sera adotada na Ginastica Laboral e'1eCe5sario observar outros fatores importantes como 0 perfil daempresa, carga hon1ria da equipe que promove a Ginastica Laboral, deacordo com a carga horaria da empresa, areas de riscos e causas deafastamento, ramo de atividade.

As empresas questionam quantas vezes ao dia e quanta tempo sao

ideais para as pausas ativas, isso depende da rotina da empresa, da

necessidade e do diagnostico, do perfil de atividade dos funcionarios e do valor

financeiro que a empresa podera investir.

Alguns autores com 0 Polito e Bergamaschi (2003) e Lima (2003),

descrevem que 0 ideal seria tres vezes ao dia com inserl'oes de 10 minutos

durayao, sendo muitas vezes inviavel para algumas multinacionais instaladas em

paises de terceiro mundo parar diariamente 30 minutos a sua produl'ao

administrativa e fabril. 0 proposto pela autora Lima (2003, p. 58) seria: "Um

programa com uma ou duas inserl'oes ao dia, que tambem trazem beneficios

mantendo uma progressao conforme um planejamento e os resultados visando

sempre a reorganizal'ao do trabalho diante das pausas realizadas, caso haja

necessidade".

o mais importante e analisar os departamentos e suas necessidades, ou

seja, quais os setores de maior risco de lesoes, os de maiores indices de

afastamento, 0 horario de implantayao em cada setor que devera ser

minuciosamente estudado e organizado juntamente com as gerencias e

conforme os objetivos das empresas, a necessidade de cada empresa, se ha ou

nao troea de turnos, manutenyao de maquinas, atendimento ao cliente ou publico

em geral, apos isso podera se definir qual 0 melhor horario e qual a melhor

definiyao para 0 inicio de programa de Ginastica Laboral. Segundo Achour Junior

17

18

(1999, apud lima 2003, p. 59): "0 melhor aproveitamento dos exercicios ocorre

no meio do dia devido ao menor limiar do fuso muscular, 0 que favorece os

exercicios compensatorios", ja Alter (1999, apud LIMA 2003, pag 60) fala que: "0

exercicio de alongamento, no periodo da manhli contribui para eliminar a rigidez

matinal". Foi baseando-se nestas duas vers6es que lima (2003, pag 60)

determina que: "0 ideal seria no minimo duas sess6es diarias para que fossem

feitas as inseryaes de aquecimento e exercicios compensatorios".

A Ginastica Laboral nao exige local especifico, sendo assim podera ser

utilizado 0 proprio espa90 de trabalho, trazendo varios pontos positiv~s para

funcionarios e empresas, tais como:

• Nao locomoc;:aode funcionarios para grandes distancias, diminuindo 0

tempo de ausencia nas suas atividades;

• Facilita a reuniao de maior numero de pessoas;

• Facilita a selec;:ao de exercicios de acordo com as atividades

laborativas do local.

Uma observac;:ao a ser feita e 0 grande numero de pessoas que nao

devera exceder jii que 0 profissional devera ter visualizayao total de todos os

movimentos, assim facilitando a correyao dos exercicios e suas posturas que eprioridade em um programa de Ginastica Laboral.

2.6 SEGURAN!;A NO LOCAL DE TRABALHO

Antes da implantac;:ao do programa de Ginastica Laboral, 0 profissional

devera fazer 0 reconhecimento do local no qual serao efetuadas as aulas e uma

avaliac;:aodos riscos ambientais. Segundo Lima (2003, p. 62): "...de acordo com

18

19

a Lei nO5 e Portaria nO25 de 29/12/94, existem cinco tipos de riscos a serem

avaliados: fatores quimicos, fisicos, biol6gicos, ergonomicos e acidentais."

As informayfies sobre riscos ambientais deverao ser cedidas pelas

empresas e pelos departamentos de seguranya e do trabalho aos profissionais

designados a executar 0 programa de Gim3stica Laboral, esses riscos sao

quantificados em pequeno, medio e grande, desta forma 0 departamento podera

fazer atenuayao dos riscos. A atenuayao dos riscos pode ser feitas a partir da

utilizayiio de EPl's - Equipamentos de Proteyiio Individual ou EPC's -

Equipamentos de Proteyao Coletiva, 0 profissional tera total liberdade de

escolher um local de maior seguranya caso determine a periculosidade do local.

2.7 CONCEITO DE ALONGAMENTO

Segundo Alter (1999), tradicionalmente, muito esportes e disciplinas

aceitam a abordagem do ferimento - dor - agonia para treinamento. Essa

filosofia tem sido amplamente adotada e aceita. Contudo, esse procedimento

tem origem na fala de conhecimento sobre a amplitude de movimento normal, as

causas de movimento restrito e os metodos mais efetivos e eficientes de

aumentar a flexibilidade, entre outras coisas.

Muitas pessoas perdem 0 conhecimento sobre 0 alongamento adequado

e de como ele deve ser feito. Consequentemente, a tarefa que enfrentamos e a

da reeducayao. 0 que precisa ser ensinado e que 0 alongamento e benefico e

potencialmente agradaveL TamMm deve ser salientado que a qualidade do

alongamento e nao a qualidade e que posteriormente determina 0 grau de

ftexibilidade. 0 profissional de Educayiio Fisica deve demonstrar e utilizar ate

como exemplo, uma idea que um exercicio de alongamento bem feito pode

trazer beneficios para toda vida e pode tambem ser muito agradaveL Uma outra

explicayao pratica e que muitas pessoas estao ocupadas com atividades diarias

19

20

como trabalho e criar uma familia. Esse pode ser urn problema importante para 0

profissional da saude, que podem instruir 0 paciente a realizar uma serie de

exercicios como medida preventiva ou de reabilitac;:ao a qual 0 paciente

consegue obedecer. Se uma pessoa deseja obter desempenho de flexibilidade

favoravel , 0 conceito de ferimento, dor,agonia deve ser descartado.

2.8 LlMITA<;;OES DA FLEXIBILIDADE

A amplitude de movimento em uma articulac;:aoe assim, a flexibilidade, erestrita, principalmente, por cinco fatores:

• Falta de elasticidade de tecido conjuntivo nos musculos ou

articulac;:6es;

• Tensao Muscular;

• Falta de coordenac;:aoe forc;:ano caso de movimento ativo;

• Limitac;:6esde estrutura do osso e da articulac;:ao;

• Dor.

2.9 OS MUSCULOS FEMORAIS POSTERIORES

Segundo Alter (1999) a porc;:ao posterior da coxa e formada por tres

musculos: 0 biceps femoral, 0 sem~endinoso e 0 semimenbranoso. Em

terminologia leiga, esses musculos sao conhecidos como isquiostibiais ( em

ingues, hamstrings). Essa palavra evoluiu do anglo-saxao hammque significa

"parte posterior da coxa ". 0 biceps femoral e posterior e lateral na coxa e echamado assim porque possui duas origens. 0 semitendinoso esta localizado

20

21

nas partes posteriores e medial da coxa e e chamado assim pela notilvel

extensao de seu tendao. 0 nome literalmente significa que 0 musculo e urn ro -

medial da coxa. Ele e assim chamado pela forma membranosa plana de sua

ligayao superior.

As principais responsabilidades dos isquios tibiais sao produzir flexilo da

articulayilo do joelho e extens80 da articulayao do quadril. Na flexao do quadril e

na inclinayao para frente, eles sao ativos na resistencia da gravidade. Quando 0

joelho esta semifiexionado, 0 biceps femoral pode agir como urn rotador lateral e

os outros isquios tibiais como rotadores mediais da parte inferior da coxa.

Quando a articulayao de quadril e estendida, 0 biceps femoral, tambem roda

lateralmente a coxa, enquanto os outros isquiostibiais agem como rotadores

mediais.

o equilibrio da forya muscular entre 0 quadriceps (musculo anterior da

coxa) e os isquios tibiais e crucial na prevenyao de leslies. A proporyao de

torques dos isquiostibiais para 0 quadriceps varias entre populay6es

selecionadas.

21

22

3. METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa realizada, uma caracteristica Quase-Experimental, por causa

do contrale de variaveis que se toma dificil em Educayao Fisica. Que segundo

Thomas e Nelson (2002) a pesquisa experimental geralmente reconhecida como

sendo 0 mais cientifico de todos os tipos de pesquisa porque 0 pesquisador pode

manipular 0 tratamento para provocar 0 acontecimento das coisas (8 uma

situayao de causas e efeito pode ser estabelecida). Isto contrasta com os outro

tipos de pesquisas nos quais os fenomeno os ou dados existentes sao

observados e analisados. Em pesquisa experimental, 0 pesquisador tenta

contralar todos os fatores, exceto a variavel experimental ( ou de tratamento). Se

os fatores extrinsecos podem ser controlados com sucesso, entao 0 pesquisador

pode presumir que as mudanyas na variavel dependente sao devidas avariaveis independente. E resume·se como sendo 0 tipo de pesquisa que

envolve a manipulayao de tratamento como uma tentativa de estabelecer

relayoes de causa e efeito.

3.2 POPULA!;AO E AMOSTRA

3.2.1 Popula\;ao

22

23

A popula\,ao foi funcionarios (as) em uma empresa de Anodiza\,ao com

idade entre 18 e 35 anos.

3.2.2 Amostra

10 Funcionarios, sendo 05 (cinco) do sexo masculino e 05 (cinco) do

sexo feminino.

3.3 AVALlA9AO

Avalia\,ao foi realizada com 0 banco de wells que tem como objetivo

registrar a distancia maxima alcan\,ada na posivao sentada.

3.4 INSTRUMENTOS

Banco de Wells

o Teste de Sentar e Alcanvar (Wells) tem como objetivo registrar a

distancia maxima alcanvada na posi\,ao sentada, atraves da flexao tronco quadril

(MATHEWS, 1986). Os materiais utilizados sao caixa de madeira (flexometro),

colchonete e folha de protocolo. Pelos procedimentos, 0 individuo devera estar

com os pes embaixo do flexometro (figura ), com os joelhos totalmente

estendidos (0 avaliador pode segura-Ios);os bravos estarao estendidos a frente

com uma mao colocada sobre a outra, sendo que as palmas ficam voltadas para

baixo; ele deve entao procurar alcanvar 0 maximo de distancia ao longo da

escala de medi\,ao (0 procedimento sera repetido de 3 a 4 vezes, sendo

considerada a maior distancia atingida).

23

24

I, ,.,

.•.. .3.5 COLETA DE DADOS

A coleta de dados foi realizada no 10 dia do mes, com os funcionarios em

uma sala cedida pela empresa,seguindo 0 programa de Ginastica Laboral

realizamos urn pequeno aquecimento (pular saltar e correr) em seguida foi feita a

primeira coleta de dados, procedimentos, 0 individuo devera estar com os pes

embaixo do fiex6metro , com os joelhos totalmente estendidos ,os bra<;:os

estarao estendidos a frente com uma m1\o colocada sobre a outra, sendo que as

palmas ficam volladas para baixo; ele deve entao procurar alcan.;:ar 0 maximo de

dist1\ncia ao longo da escala de medi<;:ao. Cada funciom'lrio teve 4 (quatro)

tentativas para realizar 0 movimento.

3.6 CONTROLE DAS VARIAVEIS

24

25

o controle das variaveis foi atraves do Programa aplicados aos funcionarios

(as) dividido por sexo e idade, as avalia\,oes foram aplicadas as mesmas

pessoas e no mesmo dia ( 1'dia do mes ).

25

4 RESULTADOS E DISCUSSAO

TABELA DE RESULTADOS DO TESTE DO BANCO DEWELLS

FUNCI. I~ ~DE Prato Ativ.fisica 1" MED.Ol/02 M~ ~r Diferen~

1 F 18 NAo 16

2 F 32 NAo 2Q 20

3 F 24 SIM 18

4 F 22 NAo 13 13

5 M 30 SIM 14

6 M 18 NAo 20 20

7 M 26 Nllo 18

8 M 38 SIM 16

9 M 30 Nllo 15

10 M 33 SIM 20 20

26

26

27

,1'" MEDiDA 01/02lQE4I_ 1&ME~ ..?2!.~c Melhor D p§

Na primeira coleta de dados ainda nao podemoscompara melhoras, mas podemos avaliar entre todosos funcionarios 0 que teve 0 melhor e piordesempenho.

27

28

TABELA DE RESULTADOS DO TESTE DO BANCO DE WELLS

1"FUNCI. SEXO lDADE Prato Ativ.fisica MED 2- MED. 01/03 Melhor Piar DIF.

1 F 18 NAo 16 19 3

2 F 32 NAo 20 26 6

3 F 24 SIM 18 25 7

4 F 22 NAo 13 17 17 4

5 M 30 SIM 14 18 4

6 M 18 NAo 20 25 5

7 M 26 NAo 18 25 7

8 M 3B SIM 16 22 B

9 M 30 N.I\o 15 20 5

10 M 33 SIM 20 28 28 8

! 2° MEDICA 01/03/061

I- 1- MED.01/02 0:2- MEO. 01/03 C Melhor c PlOt"I

Neste grafico podemos comparar a evoluyao daftexibilidade de cada participante, verfficando afacilidade no avanyo da ftexibilidade em alguns e adificuldade em outro.

28

TABELA DE RESULTADOS DO TESTE DO BANCO DE WELLS

l' 2' 3'MED.FUNCI. SEXO IDADE Prato Ativ.fisica MED MED. 01104 Melhor Pior DI~.

1 F 18 NAO 16 19 22 22 ~2 F 32 NAO 20 26 30 10

3 F 24 SIM 18 25 32 I~1.J..4...

4 F 22 NAO 13 17 24 11

5 M 30 SIM 14 16 22 22 8

6 M 18 NAO 20 25 33 33 13

7 M 26 NAO 18 25 31 13

8 M 36 SIM 16 22 29 13

9 M 30 NiIO 15 20 26 11

10 M 33 SIM 20 28 33 33 13

3- MEDIDA 01/03/06

~D.01/02 02- MEO. 0"'03 c3"MEO. 01/0<4 0 Mell';or 0 PiO~

35 ......... 11====~T,. ..... ,.2.5 ~r- .. ~ -+-20

I~

~I r- ~I15

~

I--I-- I--

.-a

Na ultima coleta de dados comparamos todos asparticipantes e suas evoluyaes durante 0 programaaplicado, notamos tambem que alguns participantestiveram urn born desempenho no inicio do programa,mas estabilizaram, Qutros que estavam sem grandeavan<;o progrediram no final.

29

29

30

5 CONCLUSAO

Conclui-se portando, com os resultados obtidos, que 0 programa de

alongamento nao pode ser realizado de forma global em todo 0 corpo, mas sim

avaliado judicialmente a conveniencia ou niio de aumentar a amplitude de cada

urn dos grupos musculares e seus movimentos distantes, em cada individuo,os

objetivos do trabalho foram atingidos ap6s a reaplicagao do Teste de Sentar e

Alcangar com verificac;:aodo nivel de flexibilidade atingido.Ao fim desta pesquisa

pode-se constatar que na grande maioria dos avaliados, houve uma sensivel

melhora de flexibilidade entre os grupos musculares trabalhados.

Conclui-se tambem que a Ginastica Laboral forma urn ambiente de

trabalho mais saudilvel diminuindo 0 indice de DORT, disturbio, ja no caso da

LER 0 melhor e a procura de altemativas terapeuticas como a Fisioterapia, ja

que esta jil esta em fase de lesao e nao pode ser amenizada. A Ginastica

Laboral tambern beneficia empresas e funcionarios jil que havera melhora no

desempenho dos funcionarios consequentemente mais produtividade.

30

31

REFERENCIAS

ALLSEN; HARRISON; VANCE. Exercicio e Qualidade de Vida: Umaabordagem Personalizada. 6 ed. Sao Paulo: Manole, 2001.

ASSOCIACAo BRASILEIRA DE ERGONOMIA. 0 que e Ergonomia. Disponivelem: www.abergo.org.br acesso em: 08/0612005

CANENTE. I. Humaniza~ao, Desafio da Empresa Moderna: A GimisticaLaboral como caminho. Porto Alegre: Foco, 1996.

CARVALHO. S. H. F. Ginastica Laboral. Instituto de Ciencias da SaudeUniversal-UNIP. Sao Paulo-SP, 2004. Disponivel em:www.saudeemovimento.com.br/ginasticalaboral Acesso em: 20/05/2005.

CORPORATION. F. Projeto de Ginastica Laboral. Disponivel em:www.fis~ec.tripod.com.br Acesso em:24107/2005.

COUTO. H. de A. Ergonomia Aplicada ao Trabalho: 0 Manual Tecnico daMaquina Humana. Belo Horizonte: Vergo Ltda, 1995.

Ergonomia Aplicada ao Trabalho: 0 Manual Tecnico da Maquina Humana. 2ed. Belo Horizonte: Vergo Ltda, 1996.

CURITIBA (PRJ. Faculdade Dom Bosco: Manual para Elaborac;:aode ProjetosAcademicos da Faculdade Dom Bosco. Curitiba. 2004. 50p.

FERREIRA. A. B de H. Novo Dicionario. 2 ed. Rio de Janeioro: Nova Fronteira,1986.

LIMA. V. Gimistica Laboral: Atividade Fisica no ambiente de Trabalho. SaoPaulo: Phorte, 2003.

L1MONGE.A. C. Em Busca da Qualidade de Vida. Sao Paulo-SP. Disponivelem www.dietanet.hpg.com.br acesso em: 27/07/2005.

Qualidade de Vida. Sao Paulo-SP. Disponivel em:www.erikac.vilabol.uol.com.br/gualidadehtml Acesso em: 27/07/2005.

PERFORMANCE. S. Gimistica Laboral. Disponivel em:www.saudeeperformance.com.br/ginasticalaboral Acesso em: 18/10/2005.

31

32

POLITO. e, BERGAMASHI. E. C Gim'lstica Laboral teoria e Pratica. 2 ed. Riode Janeiro: Sprint, 2003.

RODRIGUES. A. L. A. A educa<;ao Fisica e sua Importancia dentro dosProgramas de Qualidade de Vida nas Empresas. 2003. 291. Requisito Parcialpara Conclus~o do Curso de Especializa<;:aoem Exercicio e Qualidade de Vidado Departamento de Educa<;:ao Fisica - Setor de Ci"'ncias Biol6gicas daUniversidade Federal do Parana-UFPR. Cuntiba-Pr.

RODRIGUES A.L A. SANTOS. F. V. ROSA. A. R.A. Contribui<;:aoda AtividadeFisica na qualidade de Vida no Local de Trabalho. In: VII SEMEAD. 2004.Anais ...Sao Paulo: USP. 2004. P. 01 -12.

SAMULSKI. D. Psicologia de Esporte. Sao Paulo: Manole, 2003.

SCHIMIDT. A. M. Stresse. Departamento de Psicologia da Universidade de SaoPaulo-SP. Disponivel em: www.dietanet.hpg.ig.com.bracesso em: 28107/2005.

SILVA. S. C. Keen System a Ergonomia que Funciona. Disponivel em:www.ergonomiaquelunciona.com.br acesso em: 09/09/2004.

VERDERI. E. Educa<;ao Postural e Qualidade de Vida. FEFISO - ACM.Sorocaba-SP. Disponivel em: www.UCB.bracesso em 24/07/2005.

Ginastica Laboral. PEP - Programa de Educa<;:aoPostural. Sorocaba-SP.Disponivel em www.programapostural.com.br/artigos acesso em: 24/07/2005.

VOLPI. S. Ergonomia: Preservando 0 Homem para Torna-Io mais Feliz. SaoPaulo-SP. Disponivel em: www.sylviavolpLcom.bracesso em: 15/10/2004.

WISNER. A. Ergonomia:Metodo & Tecnica. Sao Paulo: FTD/OBORE, 1987.

ALTER,Michel J. Ciencias da flexibilidade. 2 Ed. Porto Alegre: Artes MedicasSui 1999.

32