61º edição revista interativa (abr/2011)

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61º Edição Revista Interativa (Abr/2011)

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Diretor: Marcos Roberto Silvério | Jornalista: Ana Carla Bologna - MTB 47.862/SP | Publicidade/diagramação/web design/fotografia: Wendel Ribeiro Lucas de Lima | Impressão e acabamento: Gráfica A Moderna |

Revisão: Evany Aun

As pessoas que não constarem do expediente não têm autorização para falar em nome da Revista Interativa ou para retirar

qualquer tipo de material se não tiver em seu poder carta em papel timbrado assinada pela diretoria | A Revista Interati-

va não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados | OS ANÚNCIOS e informes publicitários são espaços

adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Interativa

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com nosso departamento de marketing.À venda nas melhores bancas e livrarias da região

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Editorial: Marcos Roberto SilvérioDiretor da Revista Interativa

INTERATIvA 5 ANOS, e um presente para Jales:www.maisinterativa.com

No ano em que Jales completa 70 anos, a Revista Interativa completa cinco anos e, definitivamente, entra para a história, da cidade, destacando suas poten-cialidades em todos os aspectos: econômicos, políticos e sociais, não somente pela revista impressa e, agora, também pelo ousado site portal www.maisinter-tiva.com, o nosso presente para todos os jalesenses de coração. Temos muito a comemorar e agradecer, primeiramente a Deus, que nos abençoa e protege todos os dias. Depois, a nossa talentosa equipe de colaboradores que não medem es-forços para fazer o melhor para os anunciantes, assinantes e leitores. Nesse mo-mento, quero agradecer nominalmente: Ana Carla Bologna (jornalista), Evany Aun (revisora ortográfica), Renata Secafim (secretária administrativa), Rosiane Cerverizo (consultora de vendas), Fábio Silvério (consultor de vendas), Wen-del Lima (publicitário e designer gráfico), Dr. Pedro Callado (colunista), Luiza Elizabeth (colunista), Fábio Fiorani (colunista), Laura Lima (fotógrafa), Lívia Cardoso (fotógrafa) e todos os demais fotógrafos de Jales e região que em-belezam a nossa revista. A todos os ex-funcionários que contribuíram para o

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ART

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desenvolvimento e afirmação da Revista Interativa, em Jales, sinceramente, muito obrigado! Agradeço também especialmente todos os patrocinadores da Interativa, que viabilizam financeiramente este projeto cultural na nossa cidade, obrigado pelo apoio e confiança. Todos os nossos assinantes, que recebem mensalmente a nossa revista, muito obrigado. Aqueles que compram nas ban-cas, leem e colecionam, muito obrigado. A Revista Interativa faz aniversário de cinco anos e presenteia Jales com um amplo portal de notícias: www.maisinterativa.com, integrando a Rede Interativa de Comunicação, isto é, Rádio (só músicas), TV (vídeos novos diariamente), Notícias (atualizadas duas vezes por dia), Revista (disponibilizada eletronicamente), Espaço Saúde, Eventos, Agenda, Classificados, Bela da Semana, Blogs, Espaço Criança, Culinária, Artigos e muito mais. Acesse e confira! Uma estrutura física e de pessoal forte e exigente para cobrir jornalisticamente Jales todos os dias, ininterruptamente. Para festa, ficar completa, só falta você acessar e colocar o portal www.maisinterativa.com na sua rotina diária da web e nos dar a alegria da audiência. Revista Interativa e Portal maisinterativa.com, é muito mais Jales!

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16 Artigo.................................................

60 Entrevista.................................................

62 Matéria de Capa.................................................

74 Papo-Cabeça.................................................

84 Fotografia.................................................

104 Artigo.................................................

110 Enlace.................................................

111 Aconteceu.................................................

112 Aniversariantes

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INTERATIVA

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PRÉ HISTÓRIA

Afiando o verbo

UM AGOSTO PARA NUNCA ESQUECER

REGISTRO HISTÓRICO

BOTECO DOSAMIGOS

Ovos de crocodilos pré históricos são encontrados em Jales

Em entrevista, Parini diz que os jalesenses voltaram a sonhar

Exposição de fotos mostra odrama das cidades de Hiroshima

e Nagasaki após o lançamento das bombas atômicas

Confira a história de alguns dos pioneiros na construção da cidade de

Jales

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Gente bonita e muita animação numa agradá-

vel tarde de sábado.

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Muitas pessoas procuram especialistas para curar a dor na coluna cervical e a solução pode estar no dentista. Mas, você pode se perguntar: o que a coluna cervical tem a ver com os dentes? A resposta é: muita coisa. Por exemplo, numa sucessão de mordidas erradas, desgastes e compensações o próprio corpo se encarrega de ade-quar, neste caso negativamente, articulações, músculos e ossos.

Pessoas que têm o chamado contato prematuro (ao fechar a boca um dente tem contato antes que os de-mais), obturações e próteses mal feitas ou apinhamento (dentes encavalados) criam uma desarmonia na mordi-da, o que quase sempre gera uma disfunção na ATM - articulação temporomandibular.

Quando a mordida não é perfeita, com o encaixe cor-reto, a mandíbula se desvia lateralmente para fazer o ajuste e compensar o desequilíbrio, para encontrar uma posição de conforto, que sempre não será a posição correta.

O resultado é uma mordida desalinhada, descompensada e a mandíbula sobrecarregada de um só lado. Os músculos do pescoço e a seguir a coluna cervical, por consequência, vão acompanhar este novo posicionamento tentando compensar o desvio causado na boca. Assim, temos um problema desen-cadeado e, a seguir, refletido na coluna cervical.

Da coluna saem ramificações de nervos que chegam a todos os órgãos do corpo, assim, um problema de má oclusão na boca, por exemplo, pode comprometer a coluna cervical e vice -versa.

Se você apresenta sintomas como: enxaqueca, dor na cervical, estalos, dor e zumbido no ouvido, dor nos ombros, olhos, braços e pescoço, você pode estar tento alguma desordem na ATM.

O tratamento inclui um trabalho associado entre dentista e especialistas como fisioterapeutas e ortope-distas. Geralmente, a parte odontológica para estes casos é resolvida com o uso de aparelho ortodôntico, correção de uma obturação ou desgaste de algum dente e rea-bilitação oral. O tratamento, no entanto, só pode ser

Dor na coluna pode ser sinal de problemas

nos dentesA dor pode estar relacionada à

problemas na oclusão (encaixe entre os dentes superiores e inferiores)

Dra. Vanessa Bordon Bigulin BassiCirurgiã-dentista - atua nas áreas de Implante, Próteses Estéticas, Periodontia e Ortodontia(17) 3632 3688 - Jales/SP

definido após análise de cada caso.Em alguns casos, mesmo com a correção dos dentes,

a dor na coluna cervical não é resolvida, pois, devido ao tempo, já sofreu lesões mais sérias e irreversíveis. Daí a importância de visitas periódicas ao dentista para um diagnóstico precoce.

A avaliação feita no consultório odontológico para comprovar que a dor na coluna cervical é proveniente dos dentes é feita com base em análise de informações do paciente referentes à rotina e saúde e exames comple-mentares de radiografia.

Hoje, portanto, o uso de aparelhos ortodônticos, não é só para correção da estética dos dentes, e, sim, para garantir a saúde geral do corpo.

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As primeiras descobertas de fósseis de dinossauros ocorreram em 2008 por pesquisadores da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF) na re-gião de Auriflama. Os sinais de que dinossauros habitaram a região surgiram com o avanço de pesquisas iniciadas em 2004, quando foram localizados fósseis de crocodilos pré-históricos.

O grupo de pesquisadores da FEF encontrou em 2008 dentes de di-nossauros carnívoros, genericamente chamados de Terópodes. Pouco tempo depois foram encontrados no mesmo afloramento de rochas em Auriflama, restos ósseos de um dinossauro herbívoro gigantesco conhecido como Tita-nossauro.

De acordo com o pesquisador e biólogo, Carlos Eduardo Maia de Oli-veira, professor de Paleontologia da FEF, um dos ossos encontrados é uma costela medindo 1,2 m de comprimento. “Levando-se em consideração o comprimento desta costela, podemos imaginar o tamanho do dinossauro”, disse Oliveira.

O Titanossauro era um enorme dinossauro herbívoro que podia alcançar 12 metros de comprimento e 6 metros de altura, sendo reconhecido como um dos maiores dinossauros brasileiros.

Os ossos deste dinossauro estão preservados na Fundação Educacional de Fernandópolis que possui autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral para depositar e pesquisar fósseis.

OvOs De crOcODilOs pré-históri-

cOs sãO encOntraDOs em Jales

Pesquisa desenvolvida na Fundação Educacional de Fernandópolis acaba de ser publicada em uma das revistas científicas mais importantes do mundo na área de Paleontologia – a Palaeontology, periódico científico liga-do à Associação Paleontológica Britânica e de grande prestígio internacional sendo distribuída em centenas de países em todos os continentes do mundo. O trabalho apresentou uma análise morfológica e histológica de ovos de crocodilos pré-históricos denominados Baurusuchus que viveram há 85 milhões de anos na região. Os ovos foram coletados de 12 ninhos incrustados em rochas sedimentares em uma fazenda na zona rural de Jales. Os ninhos foram removidos do local pelos pesquisadores e depositados no museu de Paleontologia da FEF e é considerada a maior coleção de ninhos e ovos de crocodilos pré-históricos do mundo já documentada. A pesquisa tem como autor o Prof. Dr. Carlos Eduardo Maia de Oliveira (professor de Paleontologia da FEF) e como co-autores: Prof. Dr. Rodrigo Miloni Santucci (professor da Universidade de Brasília), Prof. Dr. Marco Andrade Brandalise (paleontólogo ligado à Universidade de Bristol – Inglaterra), Prof. Dr. Vicente José Fulfaro (in memoriam – professor da UNESP de Rio Claro), Prof. Ms. José Alberto Felipe Basílio (professor da FEF) e Prof. Dr. Michael J. Benton (professor da Universidade de Bristol –

Cascas de ovos de crocodilos pré-históricos que viveram na região há

85 milhões de anos

Ossos de dinossauros encontrados na região

Recorte da publicação online da revista Palaeontology com o artigo

científico sobre a pesquisa desenvolvida na FEF ascas de ovos de cr oco-

dilos pré-históricos que viveram na região há 85 milhões de anos

vOcê sabia que nOssa regiãO Já fOi habitat De DinOssaurOs?

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Inglaterra e consultor científico da rede britânica de televisão BBC). Na análise dos ovos e cascas foram utilizados recursos avançados como microscopia eletrônica de varredura e alguns softwares e, no estudo dos locais onde foram encontrados os fósseis, foram utilizadas imagens de satélite. O resumo do trabalho científico está disponível na internet no seguinte en-dereço eletrônico: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1475-4983.2010.01028.x/abstract A pesquisa publicada na Palaeontology ainda rendeu o trabalho de doutorado do professor Carlos Eduardo Maia de Oliveira, em 2008 na UN-ESP de Rio Claro – SP e a aprovação de um projeto de pesquisa no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) no valor de R$ 39 mil. Essas pesquisas desenvolvidas em Fernandópolis aproximaram os pesquisadores da FEF de pesquisadores de universidades prestigiadas como a Universidade de Brasília, UNESP de Rio Claro e Universidade de Bristol, na Inglaterra e permitiram a apresentação do trabalho em congressos internacion-ais nos Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda e Escócia e congressos no Brasil. “Como bom fernandopolense, sinto orgulho em projetar a FEF e a nossa cidade no país e no exterior”, revela o autor da pesquisa Dr. Carlos Ed-uardo Maia de Oliveira.

Pesquisador da FEF, Dr. Carlos Eduardo Maia de Oliveira, durante escavações em sítios paleontológicos na região

Fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em visita ao museu da FEF

Alunos do curso de Biologia da FEF também colaboram nesta pesquisa

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Dr. Marco Brandalise e Dr. Rodrigo Santucci preparando um crânio de crocodilo no laboratório de Paleontologia da FEF

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O presidente da FEF, Paulo Sérgio Nascimento, enalteceu tra-balho da equipe de pesquisadores e destacou que a publicação do artigo em revista internacional de renome é motivo de or-gulho para a instituição. “É um momento de júbilo para toda a comunidade acadêmica”, destacou o presidente, garantindo que a pesquisa continuará sendo incentivada na Fundação. Os fósseis estudados na pesquisa estão depositados no acervo paleontológico da FEF que já reúne mais de 155 ex-emplares de dinossauros, tartarugas e crocodilos pré-históricos, dentes de tubarão pré-históricos, répteis extintos e inúmeros in-vertebrados. Os fósseis depositados no acervo têm idades esti-madas que variam de 20 milhões a 400 milhões de anos. Para conhecer o museu de Paleontologia da FEF, deve-se entrar em contato com a Instituição para agendar as visitas.

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vest branco, uma loja completa voltada para os

profissionais da saúde

Isa Soares da Silva, proprietária da Twister Modas, inaugurou no mês de março, em um amplo e

moderno ambiente, a Vest Branco, uma loja focada na venda de roupas brancas, específicas para quem trabalha na área da saúde.

A loja oferece uma variedade de mo-delos, desde o básico ao mais requintado, e belíssimos acessórios para completar o look, como cintos, bolsas, colares, pul-seiras, chapéus, lenços e óculos de sol.

Isa já vinha comercializando na Twis-ter Modas roupas brancas, mas para agradar ainda mais a sua clientela, resol-veu abrir um espaço exclusivo, de alto

padrão, com uma variedade de produtos masculinos e femininos: calças, bermu-das, camisas, camisetas, blusas, vestidos e camisetes. Dentro de poucos dias, a Vest Branco também estará comercializan-do calçados para completar o look dos clientes.

A loja dispõe de um ótimo atendi-mento e pagamento facilitado. As com-pras podem ser parceladas em até quatro vezes nos cartões e cheque e, a vista, os clientes têm desconto especial.

A Vest Branco está localizada bem no centro da cidade, na antiga Rouparia, na Rua 10, n. 2465. O telefone é o (17) 3621 3394.

A proprietária, Isa Soares da Silva, da

Twister Modas e Vest Branco

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Saem de cena os dias ensolarados e quentes e ini-cia-se uma estação mais amena, apropriada para o início dos tratamentos de pele mais intensos.

Com a chegada do outono/ inverno, o clima torna-se ideal para intensificar os cuidados com finalidade de me-lhorar o aspecto geral da pele, como por exemplo:

• Peelingsquímicos: consistenaaplicaçãodeumou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na des-truição de partes da epiderme e/ou derme, seguida da regeneração desses tecidos, proporcionando rejuvenesci-mento da pele com melhora das manchas, rugas e cicatri-zes superficiais, estrias.

• Resurfacingcom laser de CO2 fracionado: tra-ta-se de um laser que produz rejuvenescimento da pele através de contração de colágeno, remoção da pele lesada pelo sol, lesão térmica periférica e formação de colágeno. Há, portanto, melhora das rugas, estrias e cicatrizes de acne de uma forma mais profunda.

• Luzintensapulsada:aparelhousadoparatratara pele danificada pelo sol, promovendo formação de co-lágeno e reorganização das fibras elásticas, agindo nas manchas (olheiras inclusive) e vasinhos da pele.

• Laser Diodo: emite uma energia luminosa que é absorvida pela melanina (pigmento do pelo), agindo na remoção definitiva dos pelos, deixando a pele mais lisa e uniforme.

E, claro, sem descuidar do uso do filtro solar, imprescindível para esses tipos de tratamentos. Além de proteger a pele contra o envelhecimento (manchas, rugas), o filtro solar atua na proteção contra os cânceres de pele, tão prevalentes nos dias de hoje.

renove sua pele, essa é a

hora!A dermatologista, Ana Claúdia Koga,

dá dicas de como melhorar o aspecto da pele na estação mais fria do ano.

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Dra. Ana Claúdia KogaMédica DermatologistaClínica Corpelli - Jales/SP(17) 3632 6027

Foto: Lívia Cardoso

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Há leis que, por si sós, modificam o nosso comportamento em sociedade. Exemplo: as leis de trânsito, como no caso da obri-

gatoriedade do uso do cinto de segurança. Não fosse a lei não teríamos adquirido o hábito do uso do cinto de segurança.

Há, entretanto, outros casos em que o reiterado comportamento social exige a alteração da lei, ou até mesmo a edição de uma para segurança jurídica da própria sociedade. Nesta última hipótese é que locali-zamos a união estável (entidade familiar formada por pessoas não casadas). Até 1988, não tínhamos nenhu-ma lei reconhecendo o então concubinato como enti-dade familiar para assegurar direitos recíprocos entre os concubinos (hoje chamados de companheiros), tais como pensão alimentícia, sucessão hereditária, partilha de bens comuns etc.. Não é porque inexistia essa lei que a sociedade não convivia com famílias formadas por união extraconjugal (não confundir com adultério). Por causa dessa realidade é que os Tribunais, sem qual-quer lei disciplinando o tema, passaram a reconhecer como entidade familiar a convivência entre um homem e uma mulher não casados (repito, não confundir com adultério), com a intenção de constituir uma família e sem qualquer impedimento para o casamento entre eles. Essa entidade familiar formada fora do casamento, por envolver pessoas, sentimentos, filhos etc., exigia e merecia a proteção do Direito (o Direito é muito mais que a lei; a lei é uma das fontes formadoras do Direito, mas não a única).

Foram aquelas decisões reiteradas dos nossos Tri-bunais que levou o legislador a editar normas jurídicas sobre a entidade familiar formada fora do casamento. Nesse quadro todo é que a Constituição Federal de 1988 reconheceu a entidade familiar formada por um homem e uma mulher fora do casamento, dando a ela o nome de união estável (art. 226, § 3º, da Constituição Federal).

A vida em sociedade é dinâmica, sofrendo constan-tes alterações nos costumes e, por isso, exigindo que o Direito se adapte aos novos tempos. É nesse contexto

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que, agora, diante da inexistência de lei regulamentando a questão, a nossa Justiça vem se deparando com casos envolvendo as relações homoafetivas, ou seja, convivên-cia entre pessoas do mesmo sexo, que também acabam, de fato, formando uma entidade familiar. Há milhares de pessoas no Brasil envolvidas nessas relações jurídicas, sem que tenhamos lei cuidando delas.

Sempre que não há lei regulamentando o assunto, os interessados devem procurar um Advogado para que a Justiça aprecie o caso. Foi por isso que a 2ª Vara da Famí-lia e Sucessões do Fórum Regional de Pinheiros, Comar-ca de São Paulo, reconheceu união estável entre duas mu-lheres. Segundo o juiz que proferiu essa decisão judicial, apesar de não haver lei que regule a união homoafetiva, a Constituição Federal autoriza o reconhecimento des-se tipo de relacionamento como entidade familiar. Para tanto, o referido magistrado afirmou que o preâmbulo da nossa Constituição é expresso ao dispor que a socie-dade brasileira é, fundamentalmente, fraterna, pluralista e sem preconceitos, sendo que os princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana (arts. 1º, III, e 5º, I, da Const. Federal) também impõem uma interpretação ampliativa do texto constitucional, a fim de assegurar às pessoas de orientação homossexual o mesmo tratamento legal dispensado aos de orientação heterossexual.

Aqueles princípios da dignidade da pessoa humana, sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos resul-tam de um princípio maior, revelado pela certeza que todos nós temos no nosso íntimo, isto é, que Deus nos fez para sermos felizes. É preciso, então, não ignorar a realidade, ou seja, a forma como as pessoas vivem e convivem. Essa forma de viver e conviver é que acabam constituindo os valores de uma sociedade. Determina-dos comportamentos que, ontem, não eram admitidos e que hoje, são, tolerados, amanhã, certamente, serão com-preendidos e admitidos. Foi assim, para ficarmos apenas em dois exemplos, com o concubinato e com os filhos havidos fora do casamento. E, também, está sendo com as uniões homoafetivas. O Direito, quando bem utili-zado e realizado, é um importante instrumento para a felicidade das pessoas.

Justiça paulista reconhece união

estável entre mulheres

Pedro Manoel Callado MoraesProfessor de Direito Civil da Unicastelo-Fernandópolis e do Curso de Pós-Graduação da Unitoledo-Araçatuba

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autOpOstO espacialricardo tanios entrega as

chaves ao novo proprietário,pedro paulo santana

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Pedro Paulo Santana trocou a cidade de Itajá (GO) e a profissão de pecuarista, para morar e trabalhar em Jales em um ramo totalmente di-

ferente, mas que sempre lhe despertou interesse: o de co-merciante.

Ele é o novo proprietário do Autoposto Espacial, um moderno empreendimento elaborado nos moldes euro-peus, pelo antigo dono, o cirurgião-dentista, Ricardo Ta-nios, que agora, voltou a se dedicar exclusivamente ao Hos-pital da Boca.

Aos 71 anos de idade, o simpático e bem disposto co-merciante está bastante confiante com o investimento, que será reinaugurado nas próximas semanas. “Quero melhorar o que já era bom. Irei presentear Jales, neste ano em que completa 70 anos, com muitas inovações. Apaixonei-me por esta cidade e, aqui, quero crescer”, relatou.

Algumas reformas estão sendo feitas no local, para me-lhorar ainda mais os serviços. De acordo com o proprietário foram acatadas as sugestões dos próprios clientes para me-lhorar o ambiente.

Uma das mudanças é que, na área de petiscaria, além de petiscos, será servido um cardápio variado com pratos à la carte e mais de seis tipos de pratos executivos durante o jantar. Para isso, a cozinha foi equipada industrialmente e

também foi contratada uma nutricionista para acompanhar a elaboração dos pratos.

Será montada ainda uma padaria, em um curto espaço de tempo, naquele local.

Em relação à antiga badalação do local, seu Pedro con-firmou que contratará shows ao vivo, mas serão realizados de uma forma mais amena, sem muita agitação, de modo que as famílias possam prestigiar o local e tenham horas tranquilas.

A qualidade da marca Petrobras é um dos grandes dife-renciais do posto de combustível. “Vendemos um produto diferenciado, de qualidade e nos esforçamos para manter o melhor atendimento da cidade”, informou o proprietário.

Sem dúvida, a proposta do posto é ser o melhor da cidade. É o único com conveniência 24 horas todos os dias da semana, com uma infinidade de produtos e com prédio multimídia, internet wi-fi e outras tecnologias.

O bom atendimento e a qualidade são prioridades na administração do novo proprietário. “Quero conquistar a população de Jales e região com o atendimento. Não vim fazer clientes em Jales e, sim, amigos. A receptividade está sendo muito boa. As pessoas estão achando o velhi-nho simpático, afinal, simpatia e honestidade são o nosso lema”, finalizou o empreendedor.

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O evento mais esperado do ano por seus cole-guinhas, aconteceu finalmente no último dia 12. Já virou tradição. As herdeiras do Buffet Tralalá recepcionaram seus convidados com mais

uma inovação. Desta vez, a festa à fantasia em-balou a imaginação da criançada e proporcinou momentos inesquecíveis para todos os que esti-veram presentes.

lauani e laís cOmemOramaniversáriO cOm festa à fantasia

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Foto: Lívia Cardoso | Produção: Luciana Santana

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O que é vacina?Dra. Doriana: É uma substância produzida com bacté-

rias ou vírus (ou partes deles) mortos ou enfraquecidos. Ao ser introduzida no corpo humano, a vacina provoca uma reação do sistema imunológico, promovendo a produção de anticorpos contra aquela substância. Assim, a doença não se desenvolve ou, em alguns casos, se desenvolve de forma branda.

Por que vacinar?Dra. Doriana: As vacinas, provavelmente, salvaram

muito mais vidas do que qualquer outro tipo de medicamento na história. Estima-se que as vacinas poupam mais de 3 milhões de vidas, a cada ano, e poderiam poupar muitas milhões a mais, se todos recebessem as vacinas adequadas. Protegem pessoas contra a dor, sofrimento e mesmo incapacitação permanen-te. Poupam dinheiro para os indivíduos e para a sociedade ao reduzir os custos com medicamentos, cuidados hospitalares e perda de tempo de trabalho. As vacinas reduzem a velocidade de disseminação da doença e ajudam a prevenir a resistência aos antibióticos.

Como saber quais as vacinas específicas para cada fase da vida?

Dra. Doriana: Ao nascer, algumas vacinas já são reali-zadas no próprio hospital e os pais já orientados para a reali-zação de todas as vacinas específicas, recebendo uma “Carteira de Vacinação” onde estão anotadas todas as datas corretas para tal procedimento, sendo que as dúvidas poderão ser sanadas junto ao Pediatra ou em alguma Unidade Básica de Saúde do seu Município.

Depois da Infância, como deve ser atualiza-do o calendário vacinal para as mulheres?

Dra. Doriana: Existe um calendário próprio para ado-lescentes, mulheres em idade fértil ou em tratamento de infer-tilidade, gestantes e pacientes portadoras de doenças crônicas como: Hipertensão Arterial, Diabetes, Doença Pulmonar Obs-trutiva Crônica, Asma e HIV.

Qual a vacina que tem sido o foco de aten-ção por parte do ginecologista atualmente?

Dra. Doriana: HPV (Papiloma Vírus Humano) – responsável, atualmente, pela maioria dos casos de câncer de colo uterino e das verrugas genitais.

Quais os tipos de vacinas para o HPV?Dra. Doriana: Vacina Quadrivalente recombinan-

te contra HPV (tipos 6,11,16 e 18) – laboratório MSD (Merck Sharp & Dohme), indicado em bula para meninas a partir de nove e até 26 anos, prevenindo alguns tipos de câncer de colo uterino e verrugas genitais.

- Vacina contra HPV oncogênico (16 e 18, recombi-nante, com adjuvante AS04) – laboratório GlaxoSmithtKli-ne, indicado em bula para meninas a partir de dez anos e até 26 anos prevenindo alguns tipos de câncer de colo uterino.

As vacinas para HPV estão incluídas no calendário de vacinação e são gratuitas?

Dra. Doriana: As vacinas para HPV não estão dis-poníveis em Unidades Básicas de Saúde, mas somente em clínicas particulares de vacinação, que estão na atualidade, visto o grande número, de casos de HPV, buscando alter-nativas para que todas as mulheres tenham acesso a vacina.

As mulheres vacinadas para HPV não precisam mais fazer exame gineco-lógico?

Dra. Doriana: Vale ressaltar que a rotina de exame preventivo (Papanicolau) não pode ser aban-donada após aplicação do imunológico, visto que o câncer de colo do útero pode estar relacionado a outros tipos de HPV ainda não preveníveis pela vacinação.

Para os que querem mais informações sobre vaci-nação e gostam de acessar a internet, uma dica: www.sbim.org.br (Associação Brasileira de Imunização)

vacinas: que situação se

encontram as suas?

A vacinação é o procedimento que possibilita maiorimpacto na redução de doenças e óbitos.

Dra. Doriana GarciaMédica especialista em ginecologia e estética facil e [email protected](17) 3621 5237

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Afiando o verbo

“criamos condições de voltarmos a crer em nosso futuro”

Por Marcos Silvério | Blog: http://profmarcossilverio.blogspot.com/

nome: humberto parini

Idade: 54 anos

Nasceu em: lins (sp)

Formado em Odontologia.

Em 1981, ajudou a fundar o Partido dos Tra-balhadores (PT) em Jales, e, nos anos de 1982, 1988 e 2000 foi candidato a prefeito. Em 1996, foi eleito vice-prefeito e, em 2004, elegeu-se prefeito de Jales e eleito novamente em 2008.

Casado com Rosângela Maria Alves de Souza Parini, tem dois filhos: Humberto Junior e Gabriela.

No mês em que Jales completa 70 anos convi-damos o prefeito municipal, Humberto Parini (PT), para falar sobre sua atuação no governo

municipal. Falamos também dos investimentos do governo do PSDB em Jales, das comemorações do aniversário da ci-dade, como também do seu rompimento com alguns aliados do PT local. Confira:

O senhor teve um primeiro mandato re-cheado de grandes obras importantes para Jales (Universidade Aberta, Fatec, Ame, Hospital de Câncer e outras). Com elas, vie-ram o reconhecimento da população jalesen-se, reelegendo-o (de maneira até confortável) para mais quatro anos. Em relação a grandes conquistas, quando é que, efetivamente, co-meçará o segundo mandato?

Parini: O segundo mandato está a pleno vapor. Boa parte das grandes conquistas consolidamos nos dois pri-meiros anos do segundo mandato. Certamente, trarão ain-da mais resultados nos próximos anos, como a Universida-de Aberta, Fatec, Hospital de Câncer. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) conquistamos em 2009, portanto, no segundo mandato, que ainda está em fase de construção, consolidará o melhor atendimento de urgência e emergên-cia, com leitos de estabilização, aquisição de novos equi-pamentos e contratação de mais médicos, principalmente, pediatras e dentistas. Nosso projeto na área de educação continua recebendo grande atenção e recursos, embora as escolas municipais já estejam entre as melhores do Brasil. Na saúde, Jales é que mais investe em termos proporcionais, chegando a 23% do orçamento, quando a obrigação legal seria de 15%. Somos referência regional na saúde, mas a prioridade continua com melhoramentos na infraestrutu-ra e qualificação de pessoal. Como exemplo de êxito, Jales tem um dos menores índices de contaminação de dengue do Brasil, temos um baixo índice de mortalidade infantil, comparável a países de primeiro mundo.

E, em relação às obras, quais estão em an-damento?

Parini: A cidade de Jales sofrerá uma grande trans-formação ainda neste ano. Nunca tivemos tantos recursos já aprovados para recapeamentos, inclusive para a região central, onde cinco avenidas serão recapeadas. Faremos 300

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quarteirões de “recape”. Serão investidos mais de R$7 milhões de reais já aprovados e outros R$3 milhões es-tão em vias de aprovação final. Estes recursos são mais do que o município poderia investir em quatro anos, se destinasse todo seu investimento nesta frente. Tam-bém na região central, teremos a finalização das obras de revitalização do centro, as reformas das praças João Mariano de Freitas e da Praça Euphly Jales. Outra prio-ridade é a conclusão da construção de 500 casas e a finalização de outros projetos nesta área. Continua sen-do prioridade a geração de empregos, com a criação de condições para implantação e ampliação de empresas. Algumas de grande porte já estão com seus projetos fi-nalizados.

Qual é o conceito da gestão Humberto Parini na visão de Humberto Parini?

Parini: Não é fácil administrar quando você tem boa parte do orçamento comprometido com pagamento de dívidas que herdamos. No nosso primeiro mandato,

para Jales. Vencemos uma disputa difícil com Catanduva que, também, estava muito determinada a sediar os jogos de 2011. Mas vencemos esta disputa porque queríamos estes jogos como parte das comemorações dos 70 anos de Jales. Todas as iniciativas para a realização dos jogos já foram tomadas. Certamente, faremos bonito nesse evento.

Houve um rompimento dentro do PT de Jales, desunindo aliados importantes para a governabilidade. O senhor tem mágoa das pessoas que se afastaram? Como analisa esta crise?

Parini: Os petistas que se afastaram da adminis-tração nunca foram pessoas que se destacaram como militantes partidários. Infelizmente, confundiram a ad-ministração de uma cidade em benefício da população com uma administração para atendimentos de interesses pessoais. Nunca admiti esta prática e estão desconten-tes com isso. Sofri chantagens diversas por esta razão. As críticas que continuam fazendo, ainda se alimentam

pagamos boa parte das dívi-das e, no segundo mandato, continuamos com estes paga-mentos. O pagamento das dí-vidas e a criação de condições, para as futuras administrações terem recursos para investi-mentos, é certamente uma de nossas marcas. O jalesen-se, antes descrente nas nossas possibilidades de crescimento, hoje, recuperou a autoestima e quer mais. Isto é muito bom, pois recuperamos o direito de sonhar. Jales, hoje, encara seu futuro com otimismo. Todas as realizações e a recu-peração da esperança do jalesense fazem com que nossa administração passe a ser avaliada como muito boa.

O senhor tem recebido mais investimen-to do governo estadual do PSDB do que do governo federal do PT. Não deveria ser ao contrário? O que tem feito para reverter este quadro?

Parini: Felizmente, esta marca política do passa-do, de beneficiar e proteger seus partidários, diminuiu muito no país. Prefeituras do PSDB chegaram a ser mais beneficiadas que nós, do PT, por parte do Governo Fe-deral. Por outro lado, nós, do PT, tivemos grandes e importantes conquistas junto ao Governo do Estado. Felizmente, hoje, as prioridades são mais influenciadas pelas reais necessidades dos cidadãos do que por vincu-lações partidárias. Os critérios são técnicos e não esta-mos em um campeonato para saber qual governo investe mais em Jales. Queremos para Jales todos os investimen-tos possíveis, sejam eles do Governo de São Paulo ou do Governo Federal.

Como estão os preparativos de infraes-trutura e hospitalidade dos atletas para os Jogos Regionais? Jales vai fazer bonito nesse evento e engrandecer a comemora-ção dos seus 70 anos?

Parini: Lutamos para trazer os Jogos Regionais

nos interesses particulares que buscam realizar. Infelizmente, isto gera um clima desconfor-tável para o trabalho, gera des-gastes, mas não vamos mudar nossa prática. A prioridade é o atendimento das necessidades do povo de Jales e não de in-teresses de “pretensos compa-nheiros”.

Jales completa 70 anos, qual o presente

do prefeito para a cidade? Parini: São muitos os presentes que já estão con-

cretizados e diversos outros que estão por se concretizar. Mas o que destaco realmente é que criamos condições de voltarmos a crer em nosso futuro. Hoje, está claro que Jales pode e pode muito mais. Esta percepção havia de-saparecido do espírito do Jalesense e nós a recuperamos. Antes, muitos nem acreditavam que houvesse futuro para Jales.

Depois de cumprir o segundo mandato, quais os projetos pessoais e políticos do pre-feito Parini? Volta a se candidatar em 2016?

Parini: Era meu desejo dar a contribuição que estou dando para Jales. Muito do que desejava realizar já reali-zei, ou vou conseguir até o final deste segundo mandato. A princípio, dou-me por satisfeito, mas, o futuro, muitas vezes, surpreende a nós mesmos.

Se as eleições fossem hoje, quem o senhor apoiaria para a sucessão prefeitural?

Parini: Minha primeira atenção está voltada em manter unida a base de apoio que temos hoje na admi-nistração municipal. Acredito, que mantida a união, este grupo é praticamente imbatível nas urnas. Na base de apoio, temos hoje vários candidatos e todos eles têm le-gitimidade para reivindicar o apoio à sua candidatura. A partir do segundo semestre, a busca pelo entendimento aumentará e vou apoiar o nome que resultará deste en-tendimento.

Os petistas que se afas-

taram da administração

nunca foram pessoas que

se destacaram como mili-

tantes partidários

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ace Jales, parceira dafacip 2011

relação das empresas que estarão na facip 2011

prefeitura e ace já discutem decoração natalina

C.M.C, Cardan Jales, Móveis Simioli, Comphoto Digital, Vidraça-ria Rodrigues, Água Pura Jales, Delacy Cortinas e Decorações, Qua-lity Print, Ornamental Móveis e Decorações, Renovadora São Cristó-vão, Castelão das Tintas, Sato Buffet, Twister Moda Jovem, Ótica Boa Vista, Maroca Moda e Acessórios, Maroca For Men, Finny Fashion, Ativa, Worktech, Pedrosa Calçados, Super Paredão, Mirai Motos, Tele Alarme e Ace Jales.

Foi realizada uma reunião na Prefeitura com diretores da Associação Comercial e Empresarial de Jales, objetivan-do os primeiros encaminhamentos sobre a ornamentação da cidade para o Natal/2011.

Na reunião, foram avaliadas várias possibilidades de mo-bilizar os recursos necessários, visto que, nem a Prefeitura de Jales nem a ACE dispõem de amplos recursos financei-ros para investir no projeto. Apesar disso, avaliou-se que é necessário reunir esforços para que Jales tenha um Natal bonito e atrativo para as famílias da cidade e da região.

Algumas propostas de ornamentação foram discutidas e decidiu-se que será fundamental o engajamento de clubes de serviço e escolas no projeto natalino.

ace Jales, há 47 anos, participando do desenvolvimento da cidade

Graças a visão do líder empreendedor, Sr. Oscar Almeida Rayel, que há mais de 40 anos percebeu que Jales tinha muito a ganhar, se os seus empresários se unissem em uma

associação, nasceu a Associação Comercial e Empresarial de Jales, a então ACIJ - Associação Comercial e Industrial de Jales - no dia 25 de novembro de 1964, com total apoio do então prefeito Roberto Rollemberg.

Desde o, a instituição acumula uma trajetória de credi-bilidade e transparência em administração que não dá para ignorar. Graças ao comprometimento de todos os ex- pre-sidentes que passaram pela instituição e do atual, Waynner Suppo Pedrosa, a ACE, assim como Jales, progrediu e se for-taleceu. É um importante órgão que luta em favor dos seus associados e, sem dúvida, faz parte da história da cidade.

D esde a década de 70, na gestão do presidente Jaime Pêgolo, a Associação Comercial e Em-presarial de Jales estreitou os laços e intensifi-

cou a parceria com a FACIP - Feira Agrícola Comercial e Pecuária de Jales, que instalou um pavilhão especialmente para abrigar os associados e expor seus produtos.

Este ano, mesmo com a terceirização da Facip 2011. Wayner Suppo Pedrosa declarou total apoio à festa, co-mandada pelo empresário Osvaldo Costa Junior, o Bixiga.

Como de costume, no pavilhão da ACE estarão pre-sentes diversas empresas, que mostrarão seus produtos e muitas inovações. “Gostaríamos de oferecer um espaço maior, mas como só temos o pavilhão I, tentamos, na medida do possível, adequar as empresas interessadas”, relatou o presidente.

De acordo com Wayner, a festa, mesmo antes de co-meçar, já vem trazendo benefícios econômicos para o co-mércio. “O comércio se beneficia com a Facip, por isso prestamos total apoio a esta grande festa”, finalizou.

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Olho seco é uma condição ocular que se manifesta com pouca produção lacrimal e deficiência de alguns componentes la-

crimais, resultando em má qualidade da lágrima ou por aumento da evaporação lacrimal. É uma patolo-gia de difícil diagnóstico.

A lágrima tem função de alimentar a córnea, lubrificação ocular, melhora da qualidade da visão e defesa dos olhos nas infecções e na presença de corpo estranho.

O olho seco manifesta-se com vários sin-tomas, como: sensação de corpo estranho, ardên-cia, queimação, sensibilidade à luz, lacrimejamento, embaçamento visual, dor ocular, sensação de olhos “presos”, prurido ocular.

As causas do olho seco são variadas, como: - Ambiente: clima seco, poluição, vento, sol, ar

condicionado, monitores de computador e TV.

- Medicamentos: descongestionantes, tranqui-lizantes, antidepressivos, pílulas para dormir, diu-réticos, o anti-hipertensivos, drogas antiarritmicas, drogas antiparkinsonianas, anticoncepcionais e anti--histamínicos.

- Doenças sistêmicas: diabetes, doenças reuma-tológicas, alergias, menopausa e algumas doenças de pele.

- Uso de lentes de contato.

Olho seco

O TRATAmENTO é BASEADO Em: - Substituição lacrimal.

- Preservação lacrimal.

- Estimulação da produção lacrimal.

As complicações do olho seco são: ceratopatias, infecções corneanas e, em casos mais graves, podem apresentar perfuração ocular.

A avaliação de vias lacrimais é um exame de rotina anu-al com o objetivo da tentativa de preservação ocular contra as complicações do olho seco.

Os portadores de olho seco devem ter no seu oftalmologista um companheiro de jornada no tratamento. Assim, ambos iden-tificam os momentos de crise, podendo contorná-los a tempo, evitando problemas mais graves.

Dra. Patrícia Kitayama PastorelliMédica - oftalmologista Clínica Cíntila – Jales/SP(17) 3621 1339

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as complicações do olho seco

são: ceratopatias, infecções

corneanas e, em casos mais

graves, podem apresentar per-

furação ocular

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grupO sabOraki:investindo e apostando em

novos produtos

Francisco Venturini Flo-rencio de Athayde, dire-tor comercial da empresa

Refrigerantes Saboraki, contou à Revista Interativa sobre a atuação da nova fábrica em Cassilândia (MS), os produtos que lá estão sen-do produzidos e das inovações que, em breve, serão lançadas no merca-do. Confira:

Por que as famílias Venturini e Florêncio esco-lheram a cidade de Cassi-lândia para inaugurar sua segunda unidade fabril?

Francisco: Os principais motivos foram a receptividade e parceria do poder público local, po-sicionamento logístico estratégico e água mineral natural em abundância

sa Saboraki?Francisco: Uma grande parceria foi firmada

junto a administração do prefeito Carlos Augusto da Silva, através da qual nos foram concedidos incentivos fiscais nas esferas municipais e estaduais, além da do-ação de área na região central da cidade e demais in-fraestrutura como terraplanagem, esgoto, entre outros.

Quantos funcionários já foram con-tratados para trabalhar nesta nova em-presa?

Francisco: Para a primeira etapa do projeto, já

foram contratados 50 funcionários. A idéia é dobrar esse número no prazo de 12 meses, com as novas expansões da linha de engarrafamento, das áreas de atuação e distribuição e de novos produtos.

e de propriedades únicas.

Quais foram as vantagens oferecidas pelo município de Cassilândia à empre-

Quais produtos estão sendo fabricados na nova fábrica?

Francisco: Toda a linha Saboraki em embalagens de 2 litros, 1,5 litro, 550 ml, Refrigerante Pikeno em 350ml, agora enriquecido com vitaminas do complexo B, C e sais minerais e água mineral natural Saboraki, com e sem gás, em embalagens PET de 550 ml e 1,5 litro.

Sabemos que a empresa está sempre buscando inovações. Quais os próximos projetos do grupo Saboraki?

Francisco: Para os próximos me-ses, já estão confirmados os lançamentos do HBomB Energy Drink, uma ótima al-

ternativa para os apreciadores de bebidas energéticas, além do relançamento do popular “Suco Saboraki”, na verdade, uma bebida mista que poderá ser encontrada nos sabores Frutas Cítricas, Frutas Vermelhas e Uva. Lançaremos tam-bém a marca Gota Leve, uma marca de água mineral natural Premium, de conceito diferenciado. Em breve, estaremos buscando parceiros, empresários de toda a região interessa-dos na distribuição de água mineral natural em embalagens retornáveis de 10 e 20 litros, os populares garrafões, já que, nos próximos dias, estaremos inaugurando nossa primeira linha de envase nesse formato de embalagem.

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saúde

hOspital De câncer De Jales

Uma das maiores conquistas da história de Jales. Com 6,5 mil m² de área, a unidade é di-vidida em dois pavilhões e tem capacidade para realizar mensalmente mais de sete mil exames de diagnóstico, 4,2 mil consultas e 300 cirurgias, além de 1,5 mil procedimentos de quimiotera-pia e 5,5 mil de radioterapia. Todo o atendimen-to realizado no hospital é 100% gratuito. A foto mostra um moderno equipamento de radiotera-pia que chegou recentemente na unidade.

ambulatóriO méDicO DeespecialiDaDesO AME de Jales, inaugurado há um ano, oferece

um tratamento humanizado e diferenciado, com foco na valorização do usuário do Sistema Único de Saúde. No quesito atendimento médico, o ambulatório reali-zou em um ano de funcionamento 72.958 atendimen-tos e 131.978 exames. Ao todo são 109 colaboradores nas mais diversas áreas e 35 médicos atendendo a 19 especialidades, além de atendimento nas áreas de fisio-terapia, fonoaudiologia, nutrição, psicologia e terapia ocupacional.

santa casa DemisericórDia A Santa Casa de Jales é um hospital regional

que possui modernas instalações para melhor atender o paciente. Seu atendimento compre-ende mais de 70% para os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), sendo os demais para convênios e particulares. Especializada na aten-ção e no cuidado de pacientes, a Santa Casa em-prega mais de 250 funcionários e conta com um corpo clínico capacitado em diversas especiali-dades, além de uma equipe multidisciplinar com apoio administrativo. O hospital conta ao todo com 115 leitos. A nova UTI possui 400 m2 e 10 leitos com acessos individuais para visitantes.

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educação

upa-uniDaDe De prOntO atenDimentOEstá em construção, ao lado dos galpões da antiga Fepasa, com

acesso pela Avenida Alfonso Rossafa Molina, uma unidade de saúde que funcionará em horário integral, e nos fins de semana. A UPA é um serviço pré-hospitalar específico para pequenas e médias urgências e emergências, inclusive odontológicas. Serão atendidos 16 municípios integrantes do CONSIRJ (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Re-gião de Jales). Serão investidos nesta obra R$ 1 milhão de reais.

uniDaDes De saúDe Da família Jales tem no total nove unidades de saúde da família. A décima

unidade será inaugurada no dia 29 de abril, no bairro Novo Mundo. Os ESFs fazem campanhas de combate a doenças, realizam vacinação, consultas médicas, atendimentos farmacêuticos, exames laboratoriais, visitas domiciliares com médicos e enfermeiros ou agentes comunitá-rios de saúde e ações de promoção e prevenção da saúde, em parceria com o NASF - Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Na foto, aparece a nova unidade do Jardim Arapuã, a ESF “Dr. Getúlio de Carvalho”.

educação

universiDaDe aberta DO brasilO Polo Regional de Jales da UAB (Universidade Aberta do Brasil) disponi-

biliza cursos à Modalidade de Educação a Distância, através de parcerias com diversas universidades federais. O polo oferece oito cursos de graduação e dois de pós-graduação. Há uma infraestrutura adequada na realização das atividades presenciais e a distância, através de salas com Web Conferência, laboratórios de informática com acesso à internet, salas de aula, laboratório de química e sala de música ambiente. Duas turmas de Gestão Pública já se formaram nos anos de 2009 e 2010. Atualmente, há 17 turmas estudando na UAB de Jales.

fatec - faculDaDe De tecnOlOgia A Fatec Jales é a única faculdade estadual da região. Ela oferece os cursos de

Agronegócios e Sistemas para Internet, além de um corpo docente formado por mestres e doutores. A instituição possui grande infraestrutura com laboratórios cli-matizados e salas de aula com equipamentos audiovisuais. Em 2010, formaram as primeiras turmas do curso de Agronegócio. No mesmo ano, a Fatec Jales con-quistou três miniusinas, sendo uma para processamento de soja, outra para leite e a terceira para frutas. Os investimentos previstos somam um valor de dois milhões de reais por parte do Centro Paula Souza, responsável pela Fatec-Jales. A Prefeitura, como contrapartida do projeto, cederá o terreno para a construção das miniusinas em área anexa à faculdade de Jales.

uniJales – centrO universitáriO De JalesO Centro Universitário de Jales há 40 anos vem contribuindo com a pro-

moção do desenvolvimento econômico, exercício da cidadania e da melhoria das condições de vida, no município de Jales e na região de sua influência. Nessas quatro décadas mais de 25 mil alunos formaram-se nesta instituição. Atualmente, são oferecidos 17 cursos de graduação e 35 de pós-graduação.

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emei – prOfessOra gema apareciDapranDi rOsa Localizada no Bairro São Judas Tadeu, é a segunda creche nova que Jales

recebe nos últimos anos. Será inaugurada no próximo dia 28 de abril. Com um investimento de mais de R$ 1 milhão de reais, a creche atenderá 150 crianças com o compromisso de cuidar e educar, ciente de que uma boa educação co-meça no berço.

eDucaçãO municipalQuando, em todo país, somente 5,7% das escolas públicas do ensino

fundamental conseguiram alcançar 6 pontos no IDEB ( Índice de Desenvol-vimento da Educação ), as escolas municipais de Jales vêm alcançando posi-ção de destaque no cenário regional, estadual e nacional. No IDEB 2010, a E.M. Maria Olympia Braga Sobrinho atingiu 7.8 pontos superando as metas traçadas pelo Ministério da Educação.

investinDO nO futurONo final do ano passado, a Prefeitura inaugurou a Escola Municipal “Iracema

Pinheiro Candeo – Dona Lola”, na Cohab Jacb. Além de 6 salas de aula, a escola conta ainda com uma sala de informática, biblioteca, refeitório, cozinha, banheiros para os alunos, sala para professores com banheiro, sala da administração, lavande-ria e um pátio para recreação com gramado. A obra tem cerca de 1000 m2 e custou mais de R$ 600 mil.

Diversas empresas estão se instalando em Jales, como a John De-ere - Maquinário Agrícola, a central de distribuição da Coca-Cola (foto), o Grupo Alfa, que fabrica produtos para implante odonto-lógico, e agora, a ABA - Caldeiras e Dispositivos Especiais também vem contribuir com o aumento de renda e geração de empregos. A diretoria da empresa estima que iniciará suas atividades dentro de noventa dias.

novos empregos novos empregos agronegóciosagronegócios

Em Jales, o cultivo da laranja gera aproximadamente 450 empregos diretos e indiretos e, anualmente, arre-cada-se cerca de R$ 30 milhões de reais com a venda da fruta. Nos quesitos geração de emprego e renda, as cinco principais cadeias produtivas do município são: laranja, uva, hortaliças, leite e seringueira. Anualmen-te, são arrecadados com estes produtos cerca de R$ 70 milhões de reais. Eles também geram aproximadamente dois mil empregos diretos e indiretos.

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habitaçãONo dia 20 de abril, acontecerão a inauguração e entrega de vinte e

nove casas do “Programa de Habitação de Interesse Social”. Novas 60 casas também estão sendo construídas no Conjunto Habitacional “Dr. Pedro Nogueira”, para a população mais carente do município. Outras 368 serão construídas no Jardim Nova Jales.

recapeamentOA Prefeitura do Município de Jales, através da Secretaria Municipal de

Obras, deu início à operação tapa-buracos em diversos pontos da cidade. As Avenidas João Amadeu, Francisco Jalles e Paulo Marcondes foram as primeiras a serem atendidas. A operação está sendo realizada com recur-sos próprios do município e conta com três equipes de trabalho. Mesmo com a grande incidência de chuvas, a Prefeitura não está medindo esforços para solucionar os problemas dos buracos das ruas e avenidas. Em breve, R$ 7 milhões de reais serão investidos em recapeamento em Jales.

Jogos regionaisJogos regionais

Jales foi eleita a sede dos Jogos Regionais 2011. O evento, que acontecerá na primeira quinzena de julho, será promovido pela Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo. A Prefeitura afirmou que as obras, nas praças esportivas, já estão em andamento. O município receberá cerca de 7.000 atletas e dirigentes que virão dos municípios das Regiões Administrativas de Araçatuba e São José do Rio Preto. A foto mostra os atletas do Proje-to EEFEL de Voleibol, desenvolvido no Ginásio Munici-pal de Esportes Waldemar Lopes Ferraz, em parceria com a Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo e Prefeitura Municipal de Jales.

centrO integraDO espOrtivO De valOrizaçãO DO iDOsO De Jales

Foi inaugurado no dia 30 de outubro de 2010, o CIEVI, que fica na Rua Montana, esquina com a Rua Mississipi, no Jardim Estados Unidos. A obra, construída em uma área de 500 m2, foi realizada com recursos da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social no valor de R$ 146 mil, com auxílio da prefeitura de Jales, no valor de R$ 110 mil.

casa De apOiO aO migrante O programa realizado pela Prefeitura do Município de

Jales, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Promoção Social, além de oferecer pernoite ao migrante, tam-bém busca a reinserção do morador de rua na sociedade.

ObrasObras

No dia 30 de abril, será realizada a entrega da reforma e revitalização da Praça João Mariano de Freitas. Ela ga-nhará canteiros novos, vegetação ornamental, iluminação contemporânea, coreto, banheiros e pórtico modernos. Brevemente serão concluídas as obras de revitalização do centro e a reforma da Praça “Euphly Jalles”.

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cruzeiro soberanocvc de Jales embarca tri-pulantes de Jales e região

Um verdadeiro navio de luxo. Esta é a definição para este fan-tástico cruzeiro. Muita gente de Jales e região embarcou na incrível viagem realizada pela CVC de Jales, representada por Ana Campos, entre os dias 26 de fevereiro e 03 de março.

Os tripulantes desfrutaram de inúmeras atrações divi-didas em 12 decks como duas piscinas, cassinos, elegantes restaurantes, charmosos bares, spa, academia, entre outros. Eles conheceram também belos cartões-postais brasileiros como Santos, Búzios e a ilha privativa da companhia.

A viagem teve um gostinho mais que especial para dois casais, Tatiane Berbert (fisioterapeuta) e Rafael Freitas (en-genheiro químico), que se casaram a bordo do Soberano, e para Silvana Seabra e Pablo Frazato, ambos de Santa Fé do Sul, que noivaram durante um luxuoso jantar.

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papocabeçapapo

cabeçaNo mês de abril, convidamos uma jovem do Cana-

dá, da cidade de Minnedosa, para participar da sessão Papo Cabeça. O nome dela é Jéssica G.

Rapley - intercambiária do Rotary Club de Jales. Ela tem 18 anos e, desde agosto de 2010, está residindo em Jales, atual-mente, na residência de Vilma Rossafa e Manoel Mendes.

A canadense, gentilmente, contou à Interativa (quase tudo em língua portuguesa), a experiência de estar morando no Bra-sil e mais outros assuntos. Confira:

Quais lugares você já conheceu no Brasil? Jéssica: Eu conheço a área perto de Jales. Também fiz

uma viagem para o Nordeste (Porto Seguro e Fortaleza), Bra-sília e Rio de Janeiro.

Há um ponto turístico, em especial, no Bra-sil, que você tem vontade de conhecer?

Jéssica: Não tem um lugar especial que eu quero conhe-cer. Com o tempo, eu quero ver todo o país.

Quais as palavras mais estranhas (difíceis de pronunciar) que encontrou aqui?

Jéssica: Eu lembro que, quando eu cheguei aqui, achava a palavra travesseiro muito difícil. Agora, eu não tenho muita dificuldade com a maioria das palavras.

Qual profissão você pretende seguir?Jéssica: Quero ser professora de crianças O que costuma fazer no seu dia a dia em Ja-

les? Jéssica: Eu assisto ao terceiro ano do ensino médio no

período da manhã. Depois do almoço, muitas vezes, vou para a cidade um pouco. Nos finais de semana, costumo sair com os amigos.

Como está sendo a experiência de morar em

outro país? Jéssica: Está muito legal, é vida normal. Estou bem

acostumada. Tem lugares que eu nunca pensei que fosse ver e, agora, eu vi.

é a primeira vez que visita um país diferen-te?

Jéssica: Não, morei bem perto dos Estados Unidos e visitei também o México, com minha família, há quatro anos.

O que tem achado dos garotos brasileiros? Jéssica: Para falar verdade, acho eles muito parecidos

com os meninos dos outros países, só que, aqui, tem mais ga-rotos bonitos.

O seu coração tem dono ou está livre, espe-rando um novo amor?

Jéssica: Estou solteira. Se tivesse o poder de transformar o mundo, o que faria

em primeiro lugar? Jéssica: Primeira coisa queria acabar com as guerras. Uma música brasileira que você curte muito: Jéssica: Gosto de músicas que posso dançar! Você espera um dia, futuramente, retornar ao Brasil? Jéssica: Com certeza, depois que eu me formar na universidade, ve-

nho para cá de novo, para visitar todas as pessoas.

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um agosto para nuncaesquecer!

Uma rica mostra foi apresentada no Espaço Cultural “Dr. José Carlos Guisso”, no mês de março. Jales foi a primeira cidade do interior a sediar a exposição, realizada através do Fundo So-

cial de Solidariedade do Município e da Associação Paulista de Medicina.O evento contou com a exposição de 30 pôsteres com imagens e textos

informativos sobre as bombas atômicas lançadas sobre as cidades de Hi-roshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial e apresentação de um documentário vindo do Japão.

Durante todos os dias da exposição, também foram ministradas oficinas de origâmi, para produção de tsurus, pássaros que foram transformados pelos japoneses em símbolos da paz, depois da explosão nuclear naquelas duas cidades, no final da 2ª Guerra Mundial.

Muita gente visitou a exposição, principalmente estudantes de Jales e região.

hirOshima enagasaki

Nova tragédia assolou o Japão nas últimas semanas. Um tremor de terra com magnitude de 8.9 na escala Richter abalou a região de Sendai, capital da província de Miyagi. Além do terremoto, o Japão também foi acometido por um forte tsunami, que fez um imenso estrago nas costas japonesas. Esse foi o maior terremoto do país em 100 anos.

Lúcia Nishimoto e Harko Shimada Fedishina, representantes do Nipo Jalesense, ensinaram os visitantes a montarem os tsurus, conhecidos como “pássaros da paz”. De acordo com Fedishina, até hoje, há consequências no Japão por causa das bombas nucleares. “Muitas crianças ainda nascem com problemas de saúde”.

Sobre a última tragédia do Japão, Fedichina diz que, sempre teve terremo-tos no Japão, mas, este, com certeza, foi o pior da história do país. “Tenho irmãos e sobrinhos no Japão, que mesmo morando no sul do país, estão pre-ocupados com a radiação”.

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“A gente costuma focar muito as atualidades do mundo e acaba esquecendo de tudo o que o mundo já viveu”

Lais Ribeiro Ferreira, estudante da segunda série do ensino médio do Colégio Anglo de Fernandópolis

“Fiquei sensibilizado com o filme a que assisti e vi como os efeitos de uma bomba atômica são ruins”.

Paulo José Carmona Teixeira, estudante do 9º ano do Colégio Anglo de Fernandópolis

“Este evento me fez refletir muito sobre o assunto. Dou nota 10 para a exposição”.

Maria Beatriz Gavioli, estudante da primeira série do ensino médio, do Colégio Anglo de Fernandópolis

Progresso sobre a adversidade. Hiroshima e Nagasaki, hoje...

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lívia cardoso nofestival internacional de

fotografia em paraty

A pontalindense Lívia Cardoso, estudante de Fotografia na Escola Panamericana de Artes, em São Paulo, participou do 6° Festival Internacional de Fotografia, em Paraty/

RJ, onde teve contato com grandes nomes nacionais e internacionais do universo fotográfico, como Luciano Candisani, Maureen Bissi-liat, Cláudio Edinger e Bob Wolfenson. Lívia assistiu a palestras e participou de um workshop em que fez trilha pela Mata Atlântica. Visitou também vilas nativas, mangues e o pico do Pão de Açúcar da região do Saco de Mamanguá, onde fez “cliques” inacreditáveis.

A jovem fotógrafa é colaboradora da Revista Interativa e filha do prefeito de Pontalinda, Guedes Marques Cardoso e Lucilei Alves Santana Cardoso.

Em breve, estará inaugurando o “Studio Lívia Cardoso” na cida-de de Votuporanga, na Rua Bahia, n. 3626. Mais contatos através do telefone (17) 9775 3525 ou www.liviacardosofotografia.com.

Lívia Cardoso no pico do Pão de Açúcar,

em Paraty (RJ)

A vista do Saco de Mamanguá, registrada por Lívia Vista parcial da Praça da Matriz, da cidade histórica

Lívia escalando o alto Pico do Pão de Açúcar no Saco do Mamanguá A imagem admirável do Pico e da área térrea

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Euphly Jalles, “o criador”Euphly, filho de Ignês e Francisco Jalles, irmão

de Eponina, Mariinha e Cesóstelis (foto), tinha uma visão de mundo ousada e corajosa para sua época. Fundou as cidades de Jales (que se convencionou grafar com L só), São Francisco e Nova Jales (MS), que não prosperou. Pouco antes de morrer, tinha pedido a instalação de Jales do Norte, na Chapada dos Guimarães (MT).

Ele nasceu em Frutal (MG), no dia 15 de abril de 1902 e faleceu aos 63 anos. O engenheiro, formado pela Escola Politécnica, da USP, deixou quatro fi-lhos e uma vida pela frente.

Ele foi vereador em Fernandópolis e prefeito de Jales em duas gestões, 1949-1953 e 1957-1961. Em São José do Rio Preto, foi inspetor municipal de Obras Públicas (1938), presidente do Sindicato Rural (1950); fundador e presidente do Aeroclube (1939); presiden-

REGISTRO hISTóRICOConheça as pessoas que deram nome às ruas, praças e outros espaços

públicos da cidade

te do Rio Preto Esporte Clube (1954); um dos fundadores e presidente do América Futebol Clube (1946); fundador do Jockey Club (1950) e do jornal Diário da Região.

Em 1957, casou-se com Minerva Izar Jal-les. Segundo as descrições da época, era um homem bonito, determinado, tinha atitudes prontas e respostas na ponta da língua. Empreendedor futurista, era culto, educa-do, falava cinco línguas e valorizava o ensino.

Em Jales, a maior escola pública leva o nome do fundador, como também a principal praça e uma avenida. Francisco Jalles, pai de Euphly, também dá nome a uma das maio-res avenidas da cidade.

Colaboraram com este especial:

Genésio Mendes de Seixas e Projeto

Memória (Jornal de Jales).

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Aristófano Brazileiro deSousa (Duquinha)

Ele foi o primeiro pre-sidente da Câmara Munici-pal de Jales, instalada em abril de 1949. A primei-ra mesa foi formada pelos vereadores Aristóphano Brasileiro de Sousa, pre-sidente; José Balbino dos Santos, vice-presidente; Mário José Miranda, 1º se-cretário e Domingos Paz Landim, 2º secretário.

Duquinha era tio e braço direito do fundador Euphly Jalles. O irmão de dona Ignêz de Castro era quem administrava os ne-gócios ligados à fundação da cidade. O Bosque Muni-cipal de Jales foi batiza-do com seu nome.

Mário José MirandaEle esteve no primeiro grupo de vereadores

eleitos em Jales no ano de 1949. Foi o segundo Presidente da Câma-ra, no ano de 1953. Com a chegada da estrada de ferro, o número de viajan-tes aumentou. Além dos hotéis, muitos trabalhadores pro-curavam as pensões de Mario Miranda, na Rua 6; a de Re-líquias Miranda na Rua 9; e a de João Micena, na Rua 5. A Câmara Municipal de Jales tem em sua fa-chada o nome deste grande pioneiro.

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João Mariano de FreitasEra conhecido como “Nego Lapiá”. Foi um dos colonizadores de Jales, ao lado de Aristó-

fano Brasileiro de Souza, José Nunes de Brito, Ataíde Gonçalves da Silva, Jorge Batista, Pedro Marcelino, José Basílio, Juvêncio Pereira de Brito, Domingos Paz Landim, Manoel Paz Landim, Altino Antônio de Oliveira, Alfredo Barbour e muitos ou-tros. Passados três anos da fundação de Jales, João Lapiá e outros pioneiros fundaram um centro espírita no povoado, enquadrado na doutrina Kardecista.

Na foto, aparecem as filhas do pio-neiro, próximas ao “Fordeco” da família, primeiro automóvel à chegar no desmata-mento. A conhecida “Praça do Jacaré”, no centro da cidade, foi batizada com seu nome.

Pedro NogueiraO primeiro médico que chegou a Jales foi Duílio Magnani.

O segundo a chegar, em 31 de janeiro de 1948, foi Dr. Pedro Nogueira, nascido na cidade de Batatais, em 1920, a convite do amigo Edílio Ridolfo. Ele formou-se em medicina pela Facul-dade Fluminense do Rio de Janeiro. Veio solteiro para Jales fazer carreira. Em 1950, casou-se com Maria Leite Nogueira, a dona “Filinha”, e passou a atender em seu consultório junto à sua residência. Logo que chegou a Jales, entrou na política. Sua gestão como prefeito iniciou-se em 1952. Um dos conjuntos habitacionais de Jales leva o nome de Dr. Pedro Nogueira.

Salustiano PupimEle e a esposa, Conceição Antonia,

chegaram a Jales em 1942. Cultivaram café e mantiveram rebanho de bovinos. Trouxeram os filhos Pedro Laerte, hi-lário, Carolina e Osmério Pupim. hilá-rio foi eleito vereador de 2000/2004. Com o falecimento do vice-prefeito (em exercício de prefeito), José Antonio Ca-parroz, hilário foi eleito seu sucessor pelo voto indireto para cumprimento do mandato. O nome de Salustiano Pupim foi dado a uma importante avenida da cidade.

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Victório PrandiO pioneiro e a esposa, Maria Bernardo Pran-

di, fixaram residência em Jales no ano de 1948, em companhia dos fi-lhos Wladmir Sabatini Prandi e Magali Te-rezinha Prandi. Ele veio assumir a admi-nistração das terras do sogro, Paschoal Bernardo, comerciante de café. A família foi morar na sede da fa-zenda, onde passava a Estrada Boiadeira. Na antiga sede, atual-mente, passa a estra-da de Dirce Reis que leva seu nome: Estra-da Vicinal Victório Prandi. Ele e os ami-

gos “Duquinha” e Antonio Paulista mantinham a tradição de promover animadas festas juninas anualmente.Victório, além de autor de alegorias carnavalescas, era músico, oleiro, agricultor, mecânico, eletricista, carpinteiro, seleiro, sa-pateiro, motorista profissional, ferreiro e en-canador.

D. hilda veio de Ita-petininga (sua terra natal) para Jales em 1945. Começou a lecionar aos 22 anos em escolas rurais. Foi professora e diretora do Grupo Es-colar e vereadora. Po-litizada desde o berço, decidiu engajar-se na política local. A sua primeira participação se iniciou na campanha de elevação do Distrito de Jales à condição de município. Na primeira eleição, concorreu ao car-go de vereadora. Foi a única candidata do sexo feminino. Em agosto de 1949, o marido, Alysson Oliveira Souza, subdelegado e primo de Euphly Jalles, foi assassinado com quatro tiros pelas costas. Uma semana após a morte do marido, D. hilda partiu de Jales, sem terminar de cumprir o mandato para o qual foi democraticamente eleita. Foi vereadora por um curto período, de 23 de abril a 18 de julho de 1949. Em Jales, quatro senhoras foram eleitas até hoje: D. hilda, Esmarlei Melfi, Aracy Murary Cardozo e Pérola Fonseca Cardozo.

hilda Elias Rochel de Souza

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Domingos Paz LandimEle foi um dos colonizadores de Jales. O pioneiro,

filho de hermínia e Francisco Paz Landim, nasceu em Raimundo Nonato, no Piauí, em 1916, e veio tentar a vida no Estado de São Paulo. Chegou a Jales em 1944, e aqui, fundou em sociedade com o irmão, Ma-noel Paz Landim, a Casa Landim, uma loja de secos e molhados. Ele presenciou a chegada do gerador de energia elétrica, utilizado na iluminação pública, em 1947. Neste mesmo ano, quando surgiram geladeiras nos bares, abriu uma sorveteria na esquina das Ruas Nove e Doze. Seu Domingos também foi vereador de Jales no ano de 1949. Ele faleceu recentemente, dia 28 de fevereiro, aos 94 anos de idade.

Edílio RidolfoO cirurgião-dentista e a esposa, D. Edith Ridolfo (for-

mada em música clássica pelo conceituado Conservatório Dramático de Música), vieram de Piracicaba definitiva-mente para Jales em 1949. Ela veio cuidar dos 12 mil al-queires de terra deixado de herança pelo pai, na região de Jales. Ele construiu sua casa e montou um consultório dentário na cidade. Como não tinha energia elétrica, o motor usado era induzido a movimento do pé. Ao lado de D. Edith, liderou a campanha para remodelação e pintura da igreja Bom Jesus. Ele também foi vereador e presidente da câmara nos anos de 1955 e 1956. O Centro Cultural de Jales leva o nome de Edílio Ridolfo, uma homenagem prestada pelo povo jalesense.

Falcondes Mendes de Seixas Falcondes Mendes de Seixas e dona Alice

Maria de Seixas, 95 anos, procedentes de um sítio no município de Tanabi, chegaram dia 6 de maio de 1941 a Jales. Oficialmente, a cidade contava 21 dias de vida e Sr. Falcon-des oito anos de casado. Foram morar numa fazenda às margens da estrada boiadeira e cuidar de rebanho bovino de um pecuarista. De tempos em tempos, com vários peões, levava uma boiada erada para Rio Preto. Era uma semana de marcha. Morando na cidade, para que os filhos frequentassem a escola, o pai defendia o pão de cada dia como carreiro. Além dos quatro são os filhos que o acompa-nharam: Bernardino, 77, Genésio, 75, Jacira, 74 e José Mendes de Seixas, 73, o pioneiro adotou mais uma filha, Neuza Mendes de Seixas.

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Sebastião MoraesEm 1945, já se en-

contravam em Jales os farmacêuticos Sebastião Moraes e Simão de Souza No-bre. Naquela época, era nas farmácias que aconteciam os encontros dos in-telectuais e pen-

sadores. Sebastião Moraes foi vereador e presi-dente da câmara no ano de 1954. A nova farmácia da Santa Casa de Jales, reinaugurada recentemen-te, foi homenageada com o nome do farmacêutico.

Alfonso Rossafa MolinaEle veio de Lorca,

na Espanha, para o Brasil, em 1912. Pas-sou a residir em Ja-les em 1950. Casou--se com Salvadora e teve cinco filhos, hoje, todos empresá-rios e pecuaristas: O filho Manoel (in memorian) foi elei-to duas vezes vere-

Florentino ZacariasEra pastor da Igreja Assembléia de Deus. Mi-

neiro de Piranguinho, nasceu em junho de 1910 e se tornou membro da As-sembléia de Deus em 1932. Cinco anos depois, foi or-denado pastor, iniciando suas atividades religio-sas na cidade de Itajubá. Casou-se com Maria Veloso Zacarias e do casal nas-ceram 19 filhos. As co-munidades por ele assis-tidas ultrapassavam as fronteiras do Estado. Em Goiás, chegava a caminhar 50 quilômetros por dia a

ador: em 1.969/1.973 e 1.973/1.977. Uma das avenidas de Jales foi batizada com o nome do pioneiro.

fim de levar às famílias sertanejas o conforto espiritual. Em 1952 assumiu o pastorado da Igreja aberta oficialmente nesta sede, além de outras sete igrejas no município. Sua campanha evangé-lica se estendia pela região e vários estados.

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Roque ViolaOs irmãos Viola chegaram a Jales na década de 40. Mi-

guel e Irides Migliolli Viola mudaram para cá em 1946. Antonio Viola chegou em 1951 e, anos após, chegou o outro irmão, Roque Viola, pai do ex-prefeito Valentin Paulo Viola(foto), que exerceu o mandato de 1984 a 1988. É avô do atual vice-prefeito, Leoni Clóvis Nilsen Viola, que está em seu segundo mandato. A família sempre foi conhecida no ramo de compra e venda de gado. Um bairro da cidade foi homenageado com o nome de Roque Viola.

João Guisso O sitiante e a esposa Vicência Calderon compra-

ram sete alqueires e meio de terreno, em 1946, no córrego do Ribeirão Lagoa. Sua mudança para aquele sítio ocorreu em 1950. Eles levaram poucos perten-ces, duas vacas, dois bezerros, um burro e um cavalo. Seu filho, José Carlos Guisso, nasceu em 1953, antes de se mudarem para a cidade e elegeu-se prefeito para o mandato de 2000/2004. Faleceu tragicamente no segundo ano de seu governo. João Guisso foi ex--ministro da Eucaristia da Igreja Católica. Em sua homenagem, seu nome foi dado ao Centro de Convi-vência do Idoso, localizado na Avenida Guilherme Soncini.

Roberto Valle RollembergEle nasceu em Campinas, no dia 04 de julho de 1929. Formou-

-se em Direito, em 1954, pela Universidade de São Paulo. Depois de residir alguns anos em São José do Rio Preto, mudou-se para Jales em 1955. Casou-se com Naomi Okajima Rollemberg, com quem teve quatro filhos. Advogou em Santa Fé do Sul, militou no Tribunal do Júri em Jales e na região. Foi um dos fundadores da Associação Comercial e Industrial de Jales (ACIJ). Elegeu--se vereador em Jales no ano de 1957 e foi prefeito municipal entre 1961 e 1964. Em 1966 foi presidente da Câmara de Jales. Em 1967, elegeu-se deputado estadual, depois deputado federal cons-tituinte e secretário de Governo do Estado de São Paulo. Ficou afastado da política durante 10 anos, por conta da cassação do AI-5 – Ato Institucional da Ditadura Militar. Em 1979, partiu para o Congresso Nacional. Elegeu-se deputado federal em 1982. Foi também membro de várias comissões do governo estadual e federal. A Delegacia de Ensino e o Estádio Municipal de Jales foram agraciados com o nome do atuante político.

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Caparroz, fi-lho de espanhóis, nasceu em Uchoa em agosto de 1920. Prosseguiu estu-dos em São José do Rio Preto, onde formou-se perito contador na Fa-culdade Dom Pedro II. Na sua for-matura, dia 23 de dezembro de 1943,

casou-se com Maria Francisca Bogaz. Dessa união nasceram seis filhos. A família estabeleceu-se em Jales com o Posto São Paulo e oficina mecânica na Rua Oito com a Avenida Lagoa. Sempre acom-panhou com interesse o progresso regional. Em 1949, foi vereador em Estrela d’Oeste. Foi também prefeito municipal de Jales nos períodos de 1977 a 1983 e de 1989 a 1992. Foi eleito vice-prefeito na gestão de José Carlos Guisso, para o mandato de 2000 a 2004. Com a trágica morte de Guisso, Caparroz assumiu a prefeitura em abril de 2001. Faleceu no exercício do mandato, em fevereiro de 2004.

José Antonio Caparroz

A construção do hospital São Paulo, em Jales, começou em 1952, por iniciativa do farmacêutico Guilherme Sonci-ni, mais conheci-do como Gino. Não havia água enca-nada e, quando o motorzinho da bomba hidráulica emperrava, o au-xiliar do farma-

Guilherme Soncini

cêutico, Lázaro Campos de Oliveira, entrava em ação. A alternativa era tirar a água pelo sa-rilho da cisterna, balde a balde, até encher a caixa. Em 1950, Guilherme Soncini comprou a far-mácia de Sebastião Moraes. Ele e a esposa Elai-ne Soncini hospedavam pacientes sem recursos financeiros, dando-lhes refeições e medicamento. Lá até índio recebia tratamento de emergência. Guilherme Soncini é o nome de uma das avenidas da cidade.

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Braz PolízioNatural de Cajobi (SP), era casado com

Philomena Cioni. O casal teve dois filhos: Eufêmia e Oswaldo Polízio. Eles se estabele-ceram na cidade de Mirassol, onde passaram várias décadas de suas vidas. Foi lá que seu filho, Oswaldo Polízio, descobriu a vo-cação de arquiteto. Aos 15 anos, começou a trabalhar em um escritório de arquitetura. Após alguns anos, começou a trabalhar como projetista. Desenvolveu obras importantes naquela cidade. Em 1965, tornou-se sócio do cunhado, Francisco Graziane, no loteamento

do Jardim Oiti, e veio para Jales, junto com a esposa Jandyra e o único filho, Oswaldo Polízio Júnior, o Vadinho, também arquiteto. Em Jales, Oswaldo Polízio desenvolveu in-contáveis trabalhos. Ele e a esposa também ajudaram a fundar o Lar Transitório São Francisco de Assis. O filho Vadinho e o neto heitor, hoje, dão continuidade ao seu rico trabalho. Braz Polízio é nome da principal rua do bairro Jardim Oiti.

João AmadeuO italiano João Amadeu chegou a Jales em 1946,

acompanhado da esposa Elisa Pimenta Amadeu e dos filhos honório, Adinaldo e Jerônimo Amadeu. Associou--se com um tio, Adelino Salioni, na compra da máquina Jales, de benefício de arroz, a primeira da cidade, montada por Euphly Jalles na Rua 16. Posteriormente, a família começou a trabalhar com o café. Os filhos trabalharam com o pai, até a morte dele, em 1960. honório Amadeu, um de seus filhos, foi presidente da Câmara, vice-prefeito na gestão de Euphly Jalles e prefeito em dois mandatos 1965/1969 e 1974/1977. Em sua primeira gestão como prefeito, deu início à uma grande obra, a pavimentação asfáltica da cidade. Uma das principais avenidas da cidade recebeu o nome do pioneiro João Amadeu.

Felippe Aneste MistilidesEra o representante da colônia grega em

Jales. Ele veio da Grécia para São Paulo e, depois, para Jales, no ano de 1949. Foi dono da Casa Grega, um dos maiores esta-belecimentos do gênero de fazendas. Comer-cializava calçados, chapéus, entre outros artigos. Depois, mudou de ramo montando a loja Ultragás, a Loja do Titio, para venda de eletrodomésticos. Casado com dona Fran-cisca Anconitani, deixaram uma geração de descendentes atuantes no desenvolvimento econômico, cultural e político de Jales.

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Ele, a esposa Emma Rossin e os cinco filhos desem-barcaram no Porto de Santos em 1923, após 18 dias de via-gem, sendo a pri-meira família ita-liana a morar nas adjacências de Ja-les (Córrego da Pi-menta), desde o ano

de sua fundação. Como agricultores, dedicaram-se à lavoura de arroz e milho. Uma rua da cidade foi batizada com o nome deste pioneiro.

Ângelo Scapin

Padre Amando GertsNo final de

1947, a igre-ja Bom Jesus, parc ialment e concluída, foi inaugurada e Jales conheceu seu primeiro vigário: padre Armando Gerts (de batina, à direita). A foto com as crianças da Cruzada é de 1950, tendo ao centro a professora Eujácia Moreira e o Padre Afonso Nijkrake, à esquerda. Posteriormente, assumiu a paróquia de Tatuapé (SP). Nessa localidade, veio a falecer

Carlos VenturiniCarlos Venturini, filho do italiano de Flo-

rença, Antonio Venturini e de Artiza Cavalhieri, nasceu em São José do Rio Preto, em 1923, e che-

gou a Jales no ano de 1948. Casou-se com Isaura Berto Ventu-rini e teve seis fi-lhos. Trabalhou na lavoura do café e construiu uma fá-brica de ladrilhos que se transformou na Venturini Már-mores e Granitos, hoje, comandada por um dos seus filhos,

José Pedro Venturini (vereador em Jales em dois mandatos) e pelos netos Junior e Carlos Eduardo. O pioneiro faleceu em setembro do ano passado.

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Antonio AmaroAntonio nasceu em Cunhedo (Portugal), em 1910. Era

lavrador. Veio para o Brasil em 1919 e, para Jales, em 1946. Casou-se com Maria de Lourdes D. Amaro. Com-prou a serraria a vapor do fundador Euphly Jalles, trabalhou e morou sozinho até 1953. Nesse ano, che-gou a família para morada definitiva. A serraria a vapor de Antonio Amaro ficava nas proximidades do viaduto da Avenida Francisco Jalles, que hoje leva o seu nome.

Eujácia MoreiraA professora Eujácia mudou-se para Ja-

les em 1946. Era formada em Contabilidade pela escola Álvares Penteado em São Paulo. Foi professora interina no Grupo Escolar e ministrou aulas em escolas municipais. Fundou e administrou uma escola de admis-são, porém seu trabalho mais reconhecido foi na escolinha infantil que mantinha em sua casa, na Rua 10, por onde passaram muitas gerações de jalesenses. A escolinha da dona Eujácia, deixou de funcionar em 1978, quando a professora já tinha 72 anos de idade e estava com sérios problemas de saúde. Ela faleceu dia 29 de julho de 1988. A Escola Estadual de Primeiro Grau de Jales, criada em 1966, em novembro de 1989, teve seu nome alterado para “Eujácia Moreira”, em homenagem à educadora.

Oswaldo Carvalho Nasceu em Guararapes, em 1945. Em Jales, foi ra-

dialista e bancário. Entrou na política como vere-ador em 1968. Em 1972, foi Presidente da Câmara. No ano de 1975, elegeu-se deputado estadual, um dos mais votados de seu partido, o PMDB. Ele tomou posse na Assembléia Legislativa, mas não chegou a desenvol-ver seu trabalho. Aos 29 anos, faleceu de maneira trágica em um acidente automobilístico. O segundo grupo escolar de Jales, criado em 1960, recebeu o nome de EEPG “Deputado Oswaldo Carvalho”, em ou-tubro de 1975, em homenagem póstuma ao deputado jalesense.

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Dom Arthur horsthuisPrimeiro Bispo

de Jales e cria-dor da Escola Vo-cacional. Ele foi homenageado pela população no início dos anos 80, emprestando seu nome a uma escola estadual.

Elza Pirro VianaO primeiro grupo es-

colar de Jales, que ini-ciou onde é hoje o Centro Cultural, foi transferido, posteriormente, para a Rua Um. Em 1971, a escola rece-beu o nome da professora Elza Pirro Viana. A home-nageada nasceu em Fran-ca em 1916. Era de família tradicional daquela cida-de. Formou-se pela Escola Normal Livre de Franca em

1936. Passou em concurso e foi removida para o Grupo Escolar de Jales em 1956, onde permanceu 15 anos trabalhando na mesma escola. Só parou de lecionar pouco antes de sua morte. Ela faleceu em São Paulo em dezembro de 1970.

Juvenal GiraldelliJuvenal nasceu em Ma-

caubal, em 1934. Ainda jo-vem, mudou-se para a zona rural de Jales, onde perma-neceu como agricultor até 1960, quando se casou e mu-dou para a cidade. Casou--se com Maria Damasceno e teve três filhas. Foi ve-reador por três legislatu-ras e fundador-presidente do I Festival de Montaria da Alta Araraquarense, do qual nasceu a Feira Agrícola, Comercial e Indus-trial de Jales (seu nome foi dado ao recinto de exposição, onde acontece a Facip, e a uma escola estadual de Jales, localizada no Jardim Oiti). In-tegrou várias comissões de Facip, o Rotary, Clube Atlético Jalesense, Clube do Ipê, realizou traba-lhos beneficentes no Lar Transitório. Ele morreu em um acidente trágico, aos 48 anos, no ano de 1982.

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Carlos Arnaldo SilvaPolítico da região de São José do Rio Preto.

Formado em Direito, foi professor da faculdade de direito daquela cidade. Para Jales, conseguiu verbas para o prédio escolar ao qual ele dá o nome. A escola, localizada no bairro São Judas foi o quinto grupo escolar de Jales, criado em 1974.

Onélia Faggione Moreira Onélia nasceu em 28 de maio de 1923, em Igarapava

(SP). Era filha de Júlia e Ubaldo Faggione. Formou--se professora pela Escola Associação de Ensino de Ribeirão Preto, em 1944 e casou-se com Francisco Moreira da Silva, o Chiquito. Em Igarapava, ela or-ganizou uma escola, chamada Casa da Criança, que, até hoje, é modelo na cidade. Em Jales, desde 1962, lecionou na pré-escola da EEPG “Oswaldo Carvalho”. Mesmo depois de aposentada, dedicou-se às crianças da “Casa da Criança de Jales”. A professora faleceu no início dos anos 90, por problemas de saúde.

João Arnaldo Andreu AvelhanedaO professor João Arnaldo nasceu em Uchoa, mas viveu

boa parte de sua vida em Jales. Era formado em Estu-dos Sociais pela Faculdade de Botucatu e em Matemática pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jales (Faficle). O professor casou-se com Maria Joana Carneiro Andreu em 1969 e teve três filhos: Arnaldo Luís, Rafael e Ricardo. Em 1976, entrou para a política. Foi eleito vereador e também foi candidato a deputado estadual em 1982. Em 1883, abandonou o magistério por conta de pro-blemas cardiovasculares. Faleceu em agosto de 1991, minu-tos depois de presenciar seu filho caçula, Rafael entrar com a pira olímpica, no Ginásio Municipal de Esportes, na abertura da fase regional do Campeonato Colegial de Esportes. A EEPG “Jadim Paulista”, instalada em 1991, na Rua Rubião Meira, no ano seguinte, passou a ser denomi-nada EEPG Prof. “João Arnaldo Andreu Avelhaneda”.

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Jacyra de Carvalho da SilvaEla nasceu em Jagua-teí, atual Palmares Paulista, em julho de 1922. Em 1942, veio para Jales. havia falta de professores e ela veio lecionar como professora-lei-ga (sem diploma de magistério). Em 1947, casou-se com Luis Fi-gueira da Silva, na-tural de Américo de Campos. Depois do ca-samento, moraram em Fernandópolis. O di-ploma de professora

veio em 10 de dezembro de 1953. Em 1957, passou a integrar o corpo docente do Grupo Escolar e, posteriormente, o segundo grupo escolar, EEPG “Dep. Oswaldo Carvalho”. Ela estudou ainda Ad-ministração Escolar e Pedagogia na Faficle de Jales. Aposentou-se em 1984 e faleceu em no-vembro de 1991 por motivos de saúde. Seu nome também foi emprestado à escola “Jacyra de Car-valho”, situada na Rua Nova Iorque.

Maria Olympia BragaSobrinhoA professora Ma-

ria Olympia Braga Sobrinho nasceu em 1.935, na cidade de Areias (SP) e faleceu em outubro de 1.996. Filha de Benedito de Rezende Vallim e de Odila Braga Rezen-de, casou-se com An-tônio Sobrinho Ros-signolli, diretor de escola aposentado, atualmente, advoga-do.Tiveram dois fi-lhos: Antonio Sobrinho Rossignolli Filho, que é engenheiro agrônomo e a filha Denise Braga Sobrinho Rossignolli, médica veterinária, fa-lecida aos 37 anos, vítima de acidente auto-mobilístico. Em 1.961, foi nomeada por concurso, para exercer o cargo de Professora Primária no grupo Escolar de Santa Rita d’Oeste. Após a aposentadoria em 29 de abril de 1986, lecionou no I grau da escola XV de Abril, Anglo de Jales por dois anos. Faleceu em 1.996, em Jales, onde está sepultada. Maria Olympia Braga Sobrinho, hoje, é o nome de uma escola municipal.

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Hoje em dia nós temos uma ampla variedade de técnicas para realizar o tratamento or-todôntico. Pode-se dizer que cada paciente

pode ser satisfeito em sua necessidade de tratamento e estética.

Para os que admitem o visual “metálico”, existe hoje um tipo de aparelho chamado autoligado. Ele não necessita das famosas “borrachinhas” coloridas para prender o fio, trabalha com forças mais leves e todo o conjunto do aparelho gera menos atrito na movimen-tação. O resultado disso tudo é um tratamento mais

novas técnicas para a

ortodontiaSaiba que novas opções de tratamen-

tos podem significar melhorias na saúde e na beleza de seu sorriso.

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Dr. Peterson PastorelliCirurgião-dentista especialista emOrtodontia e ImplantodontiaClínica Cintila(17) 3621.1339

rápido, com menos retor-nos ao consultório, mais facilidade na higienização dos dentes e bráquetes (peças do aparelho) e me-nor volume do conjunto todo, incomodando me-nos durante o tratamento.

Quem não gosta do visual metálico, a melhor opção se torna o uso de bráquetes estéticos em porcelana. Eles têm prati-camente a mesma cor dos dentes e a porcelana tem um comportamento muito parecido com o aço, con-seguindo transmitir as forças do fio para o dente, pro-piciando um excelente tratamento. Esses bráquetes de porcelana existem hoje em duas versões: convencional, que necessita do fio ser amarrado pela “borrachinha” e autoligado, que não necessita da “borrachinha”. A melhor solução para quem busca estética é o uso do aparelho autoligado em porcelana.

Outra modalidade de tratamento é a ortodontia lingual. Nesse tipo de tratamento os bráquetes são colados pelo lado lingual (de dentro) dos dentes, não ficando nada aparente ao falar nem ao sorrir. Para oferecer este tipo de tratamento o ortodon-tista deve ter um treinamento específico, porque a dinâmica do tratamento fica toda invertida. Esta é uma opção que vem crescendo muito nos grandes centros.

Por último, para casos específicos, existe uma modalidade de tratamento que dispensa o uso dos

bráquetes: é um aparelho removível e transparente, no formato de uma pla-ca que a pessoa usa e ela movimenta os dentes. Existem ba-sicamente dois tipos: uma sequência de placas que o pacien-te vai trocando pro-gressivamente e ou-tro modelo de placa que o ortodontista vai ajustando, con-forme a necessidade de movimentar de-

terminado dente.Pois é, são várias as opções terapêuticas além do

tradicional bráquete metálico. Mas nenhuma des-sas substitui a técnica de um bom ortodontista e um diagnóstico bem feito. Fora isso, cada um pode escolher a opção de tratamento que mais vai ao en-contro de seus anseios, desde que seja possível o tratamento.

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boteco dos amigos

Como já era de se esperar, cerca de 500 pessoas prestigiaram a segunda edição do Boteco dos Amigos, no

Jales Clube, na tarde do dia 02 de abril. Com renda revertida para a Instituição Benedita Fer-nandes (Casa da Sopa), realizadora do evento, o almoço, com degustação típica de botecos, foi pura animação. O grupo de pagode Art Samba, de Jales, e o cantor Gil Faimmer, de São José do Rio Preto, garantiram som de qua-lidade. As fotos de Luiza Elizabeth mostram algumas pessoas que marcaram presença na concorrida festa beneficente.

1 Parte da equipe que ajudou a organizar o evento | 2 Silvio Paz Landim Filho, Charlise Villacorta, Livia Paz Landim e Henrique | 3 Roberto Moraes, pai de

Pedro Manoel Callado Moraes, e a amiga Nice Mistilides | 4 O casal Alice e Paulo Mariani também prestigiaram a agradabilíssima tarde | 5 Tatiane Botton

e o namorado Antonio Simões | 6 Aparecido Belini e Maria Inês Belini em clima de romance | 7 Ricardo e Natalia Castilho com Isabela Altomari, Taisa e

Valter Salviano | 8 Doriana Garcia, as filhas Kellem e Keiza, a irmã Ana Maria e o cunhado Francisco Claudio | 9 Eduardo Chammas, a esposa Kika e o amigo

Osvaldo Costa Jr. | 10 Carlinhos e Lurdinha Altimari

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veja mais fotos em:www.maisinterativa.com

11 O médico Edvaldo Paz Landim, à direita, confraternizou-se ao lado de amigos e familiares | 12 Valdir Cortezzi, a esposa Maria Emilia, a nora Camila, e os

amigos Marlene e Osvaldo Saraiva | 13 Dirce e Clovis Pereira | 14 Carol e Fernando Manfrim levaram o pequeno Tiago trajado para o evento | 15 Ellen

Sandro e Vanessa Bigulin também marcaram presença no evento | 16 José Magalhães e Rosemary | 17 O casal Luciana e Adriano | 18 Luis Especiato e

a esposa Vera | 19 Osvaldo Gurian, Armindo Cruz, Aparecido Samartino, Tereza Samartino, Conceição Poletto | 20 O grupo Art Samba contagiou a festa

beneficente com pagode de primeira | 21 Adalto de Oliveira e familiares também prestigiaram o 2ºBoteco dos Amigos | 22 Amy Casteleti, Chimeni Campos

e Renato Costa | 23 Andréa e Dario Chammas

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1 A noiva com os avôs Mercedes e Francisco | 2 Marisa ganhou

carinho especial do pai Antonio Luiz da Cruz | 3 As irmãs da noiva

Valéria e Vania dividiram o momento especial com os noivos | 4

Paulo Sérgio com os pais Paulo e Rita e os irmãos Altair, Silvia, Ademir,

Lucenir e Adonir | 5 Os noivos com a daminha Isabela e o pagem

Pedro | 6 O noivo Paulo Sérgio com os pais Rita Alves de Oliveira

Aguiar e Paulo de Aguiar | 7 O casal com Mirian e a florista Maria

Eduarda | 8 Paulo com as suas filhas Eloisi e Eliani e a noiva Marisa

a união de marisa e paulo sérgio

Marisa Cristina da Cruz Aguiar e Paulo Sérgio de Aguiar viveram momentos únicos, de extrema cumplicidade no dia 05 de março. Eles uniram-se em matrimônio no Santu-ário da Santíssima Trindade de Jales e receberam seus amigos e familiares para festejar a união no Centro Pastoral da Catedral. A elogiada produção da noiva ficou sob a respon-sabilidade de Daniela Cavalari. A decoração do casamento ficou a cargo de Nice Cavalari, e o buffet foi elaborado pela equipe Eremita Franco. As fotos são de Vera Moura.

Foto

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ACONTECEUPor Ana Carla BolognaBlog: annajornalista.blogspot.com

ATUALIZAÇÃOA médica ginecologista e obstetra Doriana Garcia, especialista

também na área de estética, participou da 20ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia Maternidade Sinhá Junqueira, de 23 a 26 de março, em Ribeirão Preto. É o quinto ano que a profissional prestigia o concor-

SImPATIAA primeira-dama do Estado

de São Paulo, Lu Alckimin, tam-bém esteve ao lado do marido, o governador Geraldo Alckimin,

“NOSSAS HISTÓRIAS”José dos Reis Guimarães, durante décadas dedicou-se à odon-

tologia. Hoje, dedica parte do seu tempo ao lançamento do seu

3º ECO CAIAQUENo dia 27 de março, aconteceu o “4º Eco Caiaque amigos

do Rio São José dos Dourados”, no trecho de Pontalinda a Dirce Reis. Muita gente participou dessa aventura ecológica, organiza-da pela Ong Ecoação de Jales. Diversas pessoas não se aventura-ram no rio, porém prestigiaram o evento, como mostra o retrato do fotógrafo Agnaldo Campos.

COBERTURA COmPLETAO governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve na cidade de Votuporanga, no

dia 26 de março, para dar início às obras de duplicação da Rodovia Euclides da Cunha

CONSCIENTIZAÇÃONo dia 22 de março, foi comemorado o Dia da

Água. A professora Daisy Aparecida Romagnoli de Moraes Andrade organizou, em parceria com a co-munidade (Água Yanni e Arte Total), um pedágio ambiental, com seus alunos da EE. Euphly Jalles, no dia 26 de março, no semáforo da Avenida Francisco Jalles, ocasião em que os alunos ofereceram aos mo-toristas um kit que continha copos de água mineral e uma mensagem inerente à data.

rido evento. Além da constante atualização, em breve, a médica estará também inovando seu local de atendimento. Sua nova clínica está localizada na Rua 03, n. 2727. O telefone é o (17) 3621 5237.

(SP 320), importante ligação de São Paulo com o estado de Mato Grosso do Sul. Diversos políticos prestigiaram o importante acontecimento. A equipe do site maisin-terativa.com, da Revista Interativa, também marcou presença na inauguração e registrou vários lances. A matéria completa foi divulgada no mesmo dia no site da revista.

na cidade de Votuporanga. Como sempre, deu um show de gentileza e elegân-cia Na foto, ela aparece ao lado da primeira-dama de Votuporanga, Juliana Marão.

livro “Nossas Histórias”. Em fase de finalização, o livro retrata a história da Facip - Feira Agropecuária, Comercial, Industrial e Pecuária de Jales e da história do gado GIR. Doutor Reis, como é conhecido, também descreve nesta obra a trajetória de sua vida, sua profissão e suas viagens pelo estado do Acre.

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Foto: Lívia Cardoso | Produção: Luciana Santana

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