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Coordenação Regional do Rio de Janeiro MINUTA TOMADA DE PREÇOS Nº 001/2007 TIPO: MENOR PREÇO REFERENTE PROCESSO N.º: 25245.021.705/2007-01 DATA DE ABERTURA: 09/11/2007 HORÁRIO: 10:00 Horas EDITAL 1 – PREÂMBULO A FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA, entidade vinculada ao Ministério da Saúde, regulamentada nos termos do Decreto nº 4.727/2003, através da Comissão Permanente de Licitação da Coordenação Regional do Rio de Janeiro, instituída pela Portaria nº 120, publicada no D.O.U. de 27/03/2007, torna público, para conhecimento dos interessados que fará realizar licitação na modalidade de TOMADA DE PREÇOS, do tipo MENOR PREÇO GLOBAL, regida pela Lei nº 8.666, de 21 de Junho de 1993 (com as alterações posteriores), por este EDITAL e seus anexos, em sessão pública às 10:00 horas do dia 09/11/ 2007, na Rua Coelho e Castro Nº 06 - 9º Andar, Saúde – Rio de Janeiro, Cep 20.081-060, telefax Nº 2233- 8237 ou 2233-1312, onde serão recebidos os envelopes contendo DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTA. Na hipótese de ocorrer feriado ou outro fato impeditivo, a critério exclusivo da Administração, que impeça a realização da sessão pública, fica a mesma adiada para o primeiro dia útil imediato, no mesmo local e hora. 2 - DA SUBORDINAÇÃO 2.1 - A presente licitação se subordina integralmente e será regida pela Lei 8.666/93 (com a redação atualizada), pela Instrução Normativa MARE nº 05/95 (republicada em 19.04.96), consoante Decreto no. 3.722, de 09/01/2001, com a redação dada pelo Decreto no. 4.485, de 25/11/2002 e, por critérios objetivos definidos neste EDITAL, os quais não

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Coordenação Regional do Rio de Janeiro

MINUTA

TOMADA DE PREÇOS Nº 001/2007TIPO: MENOR PREÇOREFERENTE PROCESSO N.º: 25245.021.705/2007-01DATA DE ABERTURA: 09/11/2007HORÁRIO: 10:00 Horas

EDITAL1 – PREÂMBULO

A FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA, entidade vinculada ao Ministério da Saúde, regulamentada nos termos do Decreto nº 4.727/2003, através da Comissão Permanente de Licitação da Coordenação Regional do Rio de Janeiro, instituída pela Portaria nº 120, publicada no D.O.U. de 27/03/2007, torna público, para conhecimento dos interessados que fará realizar licitação na modalidade de TOMADA DE PREÇOS, do tipo MENOR PREÇO GLOBAL, regida pela Lei nº 8.666, de 21 de Junho de 1993 (com as alterações posteriores), por este EDITAL e seus anexos, em sessão pública às 10:00 horas do dia 09/11/ 2007, na Rua Coelho e Castro Nº 06 - 9º Andar, Saúde – Rio de Janeiro, Cep 20.081-060, telefax Nº 2233-8237 ou 2233-1312, onde serão recebidos os envelopes contendo DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTA.

Na hipótese de ocorrer feriado ou outro fato impeditivo, a critério exclusivo da Administração, que impeça a realização da sessão pública, fica a mesma adiada para o primeiro dia útil imediato, no mesmo local e hora.

2 - DA SUBORDINAÇÃO

2.1 - A presente licitação se subordina integralmente e será regida pela Lei 8.666/93 (com a redação atualizada), pela Instrução Normativa MARE nº 05/95 (republicada em 19.04.96), consoante Decreto no. 3.722, de 09/01/2001, com a redação dada pelo Decreto no. 4.485, de 25/11/2002 e, por critérios objetivos definidos neste EDITAL, os quais não contrariam as normas e princípios estabelecidos nos citados diplomas legais.

2.2 - Na hipótese de dúvidas, supressões ou acréscimos verificados no EDITAL, sempre prevalecerão os termos da lei.

3 - DO OBJETO DA LICITAÇÃO

3.1 - A presente Licitação tem por objeto a Construção de Sistema de Abastecimento de Água (Captação, Tratamento, Reserva, Adução e Distribuição) e Esgotamento Sanitário (Coleta, Tratamento e Destino Final), na Comunidade QUILOMBOLA Campinho da Independência no

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município de Paraty, conforme as especificações constantes do Anexo I, parte integrante deste EDITAL.

3.2 - A despesa resultante desta licitação correrá no exercício de 2007, a conta do Programa de Trabalho 019985, fonte 0351000000 e Natureza da Despesa 449051, consignados no orçamento aprovado.

4 - DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

4.1 - Não será admitida, a participação de pessoas físicas ou empresas em consórcio ou em regime de subcontratação.

4.2 - Poderão participar desta licitação as empresas que se encontrem previamente cadastradas e habilitadas parcialmente, no Sistema Unificado de Cadastro de Fornecedores – SICAF, nos termos da instrução normativa/MARE N°. 05, de 21 de julho de 1995, alterada pela Instrução Normativa/MARE N°. 09, de 19 de abril de 1996, ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data de recebimento das propostas. 4.3 - Cada licitante deverá apresentar-se com apenas um representante para manifestar-se, em qualquer fase da licitação, em nome da empresa, devidamente credenciado por Procuração ou outro instrumento particular, com firma reconhecida em Cartório, exibindo a cédula de identidade. Em sendo sócio, deverá apresentar cópia do Contrato Social, autenticado, e cédula de identidade. Este documento não deverá vir no envelope de documentação.

4.4 – É vedada a participação direta e/ou indireta na presente licitação de:

a) Pessoa física;

b) Empresa em regime de sub-contratação ou ainda em consórcio;

c) Empresa que possua restrições quanto à capacidade técnica ou operativa, personalidade e capacidade jurídica, idoneidade financeira e regularidade fiscal.

d) Empresa que estiver em processo de recuperação judicial, falência, sob concurso de credores, dissolução ou liquidação;

e) Empresa que esteja suspensa de licitar ou contratar no âmbito do Ministério da Saúde e/ou declarada inidônea por qualquer Órgão Público Federal, Estadual ou Municipal, na data da licitação; e

f) Que estejam enquadradas no contexto do art. 9°, incisos I a III, § 1° a 4°, da Lei n°. 8.666/1993.

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5 - DO RECEBIMENTO DOS ENVELOPES

5.1 - Na data, hora e locais definidos no preâmbulo deste EDITAL, cada licitante deverá apresentar à Comissão Permanente de Licitação DOCUMENTAÇÃO e PROPOSTAS, em envelopes separados, não transparentes, lacrados e rubricados nos fechos, contendo em sua parte externa e frontal, em caracteres destacados, a seguinte identificação:

ENVELOPE Nº 01 – DOCUMENTAÇÃOMINISTÉRIO DA SAÚDEFUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDECOORDENAÇÃO REGIONAL DO RJTOMADA DE PREÇOS No. 001/ 200709 /11 / 2007 às 10:00 horasRAZÃO SOCIAL DA EMPRESA

ENVELOPE Nº 02 – PROPOSTAMINISTÉRIO DA SAÚDEFUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDECOORDENAÇÃO REGIONAL DO RJTOMADA DE PREÇOS No 001/2007 09/11/ 2007 às 10:00 horasRAZÃO SOCIAL DA EMPRESA

5.2 - Após o recebimento dos envelopes não serão aceitas juntadas nem substituições de quaisquer documentos, retificação de preços ou condições.

6 - DA HABILITAÇÃO

6.1 – Para a habilitação, o licitante deverá apresentar envelope individual, devidamente lacrado e rubricado no fecho, o qual deverá conter os seguintes documentos:

a) Registro Comercial, no caso de empresa individual;

b) Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, no caso de sociedades comerciais. No caso de Sociedade por Ações, deverá ser acrescida a documentação de eleição dos administradores;

b-1 Comprovação de Capital social integralizado, conforme legislação( art. 31, § 3º da Lei 8.666/93 ) de 10 % do valor estimado da contratação que é 1.262.095,62 (Um milhão, duzentos e sessenta e dois mil, noventa e cinco reais e sessenta e dois centavos);

c) Inscrição do Ato Constitutivo, acompanhado da documentação de eleição dos administradores, no caso de Sociedades Civis;

d) Prova de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

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e) Prova de Regularidade perante as Fazendas Municipal, Estadual e Federal. A comprovação de regularidade perante esta última deverá ser feita mediante apresentação da Certidão Quanto a Divida Ativa da União e Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federais; f) Prova de Regularidade perante a Seguridade Social. A comprovação dessa regularidade deverá ser feita mediante apresentação da Certidão Negativa de Débito (CND), expedido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social;

g) Prova de Regularidade do Cumprimento dos Encargos Sociais. A comprovação dessa regularidade deverá ser feita mediante apresentação da Certidão de Regularidade perante o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço – FGTS, expedida pela Caixa Econômica Federal;

h) Declaração de Inexistência, na licitante, de contratação de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, com menores de 18 (dezoito) anos, ou de qualquer trabalho com menores de 16 (dezesseis) anos, exceto na condição de aprendiz a partir de 14 (quatorze) anos, nos seguintes termos:

D E C L A R A Ç Ã O (NOME DA EMPRESA) ----------------------------------, CNPJ Nº.............................., com sede ..................(endereço completo), Declara sob as penas da lei, que nesta empresa, não existe contratação de trabalho noturno, perigoso ou insalubre com menores de 18 (dezoito) anos, ou de qualquer trabalho com menores de 16 (dezesseis) anos, exceto na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos.

Local e Data(a):- -----------------------------------------------------

Nome e Número da Identidade do Declarante

i) Prova de inscrição ou registro e quitação das anuidades da (s) empresa (s) e dos seus Responsáveis Técnicos, indicados para execução da obra, junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), da localidade da sede da licitante, referente ao exercício de 2007;

j) Comprovação da licitante de possuir em seu quadro, na data prevista para entrega da proposta, o responsável técnico detentor de atestado de responsabilidade técnica devidamente registrada no CREA, na sua área de atuação, por execução de obras de características semelhantes ao objeto da licitação.

k) Declaração de vistoria (ANEXO III), fornecida pela FUNASA/CORE-RJ, através da unidade administrativa competente, atestando que a empresa licitante, por intermédio de profissional devidamente credenciado, atestando que a licitante vistoriou o local da obra minuciosamente, tomando conhecimento das reais condições de execução da obra, não se admitindo sob nenhuma hipótese alegações posteriores. A visita técnica será realizada no dia

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07/11/2007 das 09:00 às 14:00 hs, na Comunidade Quilombola de Campinho da Independência, situada no município de Paraty/RJ, devendo a mesma, ser realizada por profissional detentor de atestado de responsabilidade técnica, na forma da alínea "j" precedente e acompanhada por técnico(engenheiro ou arquiteto) da Divisão de Engenharia de Saúde Pública (DIESP) da FUNASA/CORE-RJ;

l) Comprovação de aptidão, através de atestado(s), devidamente registrado(s) no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), fornecido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado, que demonstre(m) ter a empresa licitante, como contratado principal, executado ou estar executando obras de características semelhantes e de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior á da presente licitação. O(s) Atestado(s) de Capacidade Técnica deverá(ão) vir com a identificação do seu signatário.

m) Relação detalhada, firmada pela própria licitante, indicando as instalações, aparelhamento e pessoal técnico especializado e disponível para o cumprimento do objeto desta licitação, bem como apontando a qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pela correta e regular prestação dos serviços.

A DOCUMENTAÇÃO REELATIVA A QUALIFICAÇÃO ECONÔMICA-FINANCEIRA LIMITAR-SE-Á:

n) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrados há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta;

o) Certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física.

6.2 – Para as empresas que já se encontrarem cadastradas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, ficará dispensada a apresentação dos documentos exigidos nas letras a, b, c, d, e, f, g e n do subitem anterior.

6.3 – Para as empresas por não cadastradas no SICAF, a habilitação dar-se-á mediante análise e apreciação da documentação exigida no subitem 6.1. Para as empresas que já estiverem inscritas no SICAF, a habilitação dar-se-á mediante consulta “ON-LINE” no Sistema, no ato da Sessão Pública, com vistas a instruir o processo, devendo, contudo, constar no envelope lacrado os documentos exigidos nas letra “h” e também Declaração de Inexistência de Fato Superveniente conforme modelo abaixo:

Declaração de inexistência de Fato Superveniente ao cadastro Impeditivo da Habilitação

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DECLARAÇÃO

(NOME DA EMPRESA) _________________________ CNPJ nº ____________, sediada (endereço completo) ______________________________, declara, sob as penas da lei, que até a presente data inexistem fatos impeditivos para sua habilitação no presente processo licitatório, ficando na obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores.

Local e Data(a): _________________________________________

Nome e Número da Identidade do declarante

6.4 – As Declarações impressas pelo Sistema, demonstrativas da situação dos licitantes, deverão ser assinadas pela Comissão Permanente de Licitação, bem como pelos representantes dos licitantes que manifestarem interesse.

6.5 – O Cadastramento no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF poderá ser feito em qualquer unidade de cadastramento dos órgãos/entidades localizadas nas Unidades Federativas, até o terceiro dia anterior à data estabelecida para a realização da Sessão Pública de realização do certame.Caso o interessado opte por fazer o Cadastramento junto a Fundação Nacional de Saúde – Coordenação Regional do Rio de Janeiro, deverá apresentar a documentação exigida para tal, perante a Comissão de Registro Cadastral, na Rua Coelho e Castro, 6 – 8º andar – Rio de Janeiro –RJ.

6.6 – DISPOSIÇÕES GERAIS DA HABILITAÇÃO

6.6.1 – Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original por qualquer processo de cópia autenticada, por meio de cartório competente, ou publicações em órgão da imprensa oficial ou por cópias, desde que acompanhadas dos originais para conferência pela Comissão Permanente de Licitação.

6.6.2 – A empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no país deverá apresentar, também, o decreto de autorização ou ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

6.6.3 – Não serão aceitos protocolos de entrega ou solicitação de documentos em substituição aos documentos requisitados no presente EDITAL e seus Anexos.

6.6.4 – Se a documentação de habilitação não estiver completa ou contrariar qualquer dispositivo deste EDITAL e seus anexos, a Comissão Permanente de Licitação considerará o proponente inabilitado.

7 - DA PROPOSTA DE PREÇOS (ENVELOPE No. 2)

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7.1 - A proposta deverá ser apresentada em 01 (uma) via devidamente assinada, dentro de envelope timbrado da empresa licitante, devidamente lacrado, indicando, em sua parte externa, o nome e o endereço do licitante, bem como o número desta Tomada de Preços, e ainda:

7.1.2 - Indicar o número desta TOMADA DE PREÇOS, bem como o dia e a hora de sua realização;

7.1.3 - Indicar o nome do banco, agência e número da conta bancária onde será depositado o pagamento das obrigações pactuadas.

7.2 - A proposta deverá ser redigida em língua portuguesa e preencherá os seguintes requisitos essenciais à sua validade, sob pena de desclassificação:

7.2.1 - Ser confeccionada em papel timbrado da firma licitante, sem rasura, emenda, entrelinha ou ressalva, rubricadas todas as folhas e assinada na última folha pelo representante legal;

7.2.2 - Discriminar, em algarismos e por extenso, o preço global da proposta;

7.2.2.1 - No caso de divergência entre a discriminação de preço escrito em algarismos, e aquela expressa por extenso, será considerada, exclusivamente a importância escrita por extenso; 7.2.2.2 - O preço deverá ser expresso em moeda corrente, admitindo-se duas casas decimais depois da vírgula;

7.2.3 – Conter o seu prazo de validade, que não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias, contados da data fixada para sua abertura;

7.2.4 – Declarar que o prazo máximo de execução dos serviços será de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da assinatura do contrato;

7.2.5 - Apresentar cronograma físico-financeiro, conforme plano e prazo de execução da obra/serviço;

7.2.6– Declarar que nos preços cotados estão inclusos todos os custos/despesas relacionadas direta ou indiretamente com o objeto da licitação tais como: transporte, seguro, impostos, taxas e outros encargos que incidam sobre o mesmo.

7.3 - A apresentação da proposta para participação na licitação implica na aceitação plena das condições e nos termos do presente Edital.

8. DO PROCESSAMENTO

8.1 - O processamento dar-se-á através de reunião de abertura da licitação no dia, hora e local indicados no preâmbulo deste EDITAL, tendo a seguinte pauta:

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8.1.1 - Identificação dos representantes de acordo com o item 4.3 deste EDITAL;

8.1.2 - Recebimento dos envelopes nº 01 e 02 da empresas;

8.1.3 – Abertura do envelope nº 01;

8.1.4 - Consulta “on line” ao SICAF, juntando-se aos autos do processo a respectiva declaração;

8.1.5 - Abertura do envelope nº 02 dos licitantes prévia e devidamente habilitados, após transcorrida a fase de habilitação;

8.1.6 - Leitura dos preços e condições oferecidas.

8.2 - A cada etapa de abertura dos envelopes, o Presidente e os Membros da CPL, bem como os representantes presentes, rubricarão o seu conteúdo.

8.3 - Após a abertura do primeiro envelope, não mais será aceita documentação ou proposta de qualquer outro interessado.

9 - DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

9.1 - Para julgamento das propostas a Comissão levará em consideração o MENOR PREÇO GLOBAL, desde que atendidas as especificações constantes deste EDITAL e em especial, o constante no seu Anexo I.

9.2 - Não será considerada qualquer oferta ou vantagem não prevista neste EDITAL, nem preço ou vantagem baseados nas propostas dos demais licitantes.

9.3 - Não serão admitidas as propostas que apresentarem preços unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero, bem como aqueles que apresentarem preços excessivos ou manifestamente inexeqüíveis com os preços de mercado.

9.4 - Serão desclassificadas as propostas que não atenderem às exigências deste EDITAL, e de seus elementos constitutivos (Anexos).

9.5 – Em caso de absoluta igualdade entre duas ou mais propostas, adotar-se-ão os critérios de desempate definidos no parágrafo 2º do art. 3º da lei 8.666/93, com as modificações decorrentes da Emenda Constitucional n.º 06, de 15.08.95 e, na hipótese de permanência de empate, será realizado sorteio, através de ato público, para o qual a CPL convocará todos os licitantes, conforme art. 45, parágrafo 2º da Lei 8.666/93. 9.6 - O não comparecimento de qualquer dos participantes à reunião não impedirá que ela se realize.

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9.7 - O resultado do julgamento das propostas será afixado no quadro de aviso desta Instituição, localizado na Rua Coelho e Castro, 06 -9º andar – Bairro Saúde – Rio de Janeiro - RJ. A intimação referente ao julgamento se dará na forma do preceituado no art. 109, parágrafo primeiro, da Lei 8.666/93.

9.8 - Após a divulgação do Julgamento, e decorrido o prazo recursal previsto em lei, a CPL submeterá o processo à autoridade superior, para fins de homologação, revogação ou anulação desta licitação.

9.9 - A presente licitação poderá ser revogada por razões de interesse público, e será anulada por ilegalidade, de ofício ou mediante provocação de terceiros através de decisão por escrito e devidamente fundamentada, sem que caiba aos licitantes o direito de indenização.

9.10 - Ocorrendo anulação ou revogação da Tomada de Preços, a FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE/CORE-RJ providenciará a publicação no D.O.U., contando-se a partir desta o prazo para a interposição de recurso.

9.11 – Não serão admitidos alterações, modificações e/ou substituições de quaisquer documentos constantes dos envelopes das propostas de preços.

9.12 – No caso de desclassificação de todas as propostas, a CPL poderá convocar os licitantes para a apresentação de novas propostas, de conformidade com o art. 48, parágrafo 3º da Lei 8.666/93.

10 - DOS RECURSOS

10.1 - Dos atos da FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE/CORE-RJ decorrentes da aplicação deste EDITAL, caberão os recursos previstos no Art. 109 da Lei n. 8.666/93.

10.2 – Quaisquer recursos interpostos estarão franqueados a todos os licitantes a partir do sexto dia útil da data da divulgação do resultado do julgamento da fase de habilitação e/ou da proposta, para conhecimento e providências que os licitantes julguem necessárias, sem prejuízo da imediata comunicação dos mesmos pelo CPL.

10.3 – O prazo para os recursos previsto nas alíneas ""A" e "B", do inciso I, do art. 109, da Lei n º 8.666/93 (com as alterações posteriores) será iniciado a partir da data da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos termos do parágrafo 1º, do artigo supra, observado o disposto no artigo 110 da mesma lei.

10.3.1 – Os eventuais recursos interpostos nos casos referidos neste subitem serão dirigidos ao Coordenador Regional, por intermédio da Comissão Permanente de Licitação, protocolados no Setor de Comunicação (protocolo), situado à Rua Coelho e Castro, n º 6 – 1º andar, no horário de 08:00 às 17:00 horas.

11 - DO CONTRATO

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11.1 - O Contrato, ANEXO II deste EDITAL, independentemente de transcrição, especificará o objeto, o prazo e as condições de entrega, bem como a forma de pagamento do preço pactuado.

11.2 - O Contrato será assinado no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contadas do recebimento da convocação por escrito, do licitante vencedor para esse fim, ocasião em que deverá obrigatoriamente apresentar a garantia contratual.

11.2.1 - Na hipótese do licitante vencedor não comparecer para assinar o Contrato no prazo estipulado, sem prejuízo das sanções previstas em lei e neste EDITAL, a critério da FUNASA/CORE-RJ, poderão ser convocados os licitantes remanescentes, na ordem de classificação para fazê-lo, em igual prazo, e nas mesmas condições propostas pelo primeiro colocado, consoante o disposto no parágrafo 2º do art. 64 da Lei 8.666/93.

12 - DAS GARANTIAS CONTRATUAIS

12.1 - No ato da assinatura do Contrato o licitante vencedor deverá apresentar garantia contratual correspondente a 5% (cinco por cento) do valor total do Contrato, a fim de assegurar o cumprimento das obrigações pactuadas através do Anexo III deste Edital de acordo com o parágrafo 1º do art. 56, da Lei 8.666/93.

12.2 – A não prestação da garantia exigida será considerado recusa injusta em assinar o contrato, implicando na imediata anulação da Nota de Empenho emitida.

13 -DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

13.1 – A recusa injustificada da adjudicatária em retirar assinar o Contrato, dentro do prazo estipulado, caracterizará o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-a, sem prejuízo das penalidades previstas no art. 87 da Lei Nº 8.666/93 (com redação atualizada) ao pagamento de multa correspondente a 5% (cinco por cento) do valor total do Contrato, garantidos a defesa prévia.

13.2 - Com fundamento nos artigos 86 e 87 da Lei n° 8.666/93, o licitante vencedor ficará sujeito, no caso de atraso injustificado, assim considerado pela Administração, ou nas hipóteses de execução parcial ou de inexecução das obrigações assumidas, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal, assegurada a prévia e ampla defesa, as seguintes penalidades:

a) Advertência ;

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b) Multa de 10% (dez por cento) sobre o valor global dos materiais; no caso de recusa injustificada de assinar o contrato;

c) Multa de:

c.1) – 0,5% (cinco décimos por cento) ao dia sobre o valor dos materiais entregues injustificadamente com atraso, limitada a incidência de 15 (quinze) dias. Após o décimo quinto dia e a critério da Administração, poderá ocorrer a não-aceitação do objeto, de forma a configurar, nessa hipótese, inexecução total da obrigação assumida, sem prejuízo da rescisão unilateral da avença;

c.2) – 05% (cinco décimos por cento) ao dia sobre o valor dos materiais que apresentarem defeitos/impropriedades, caso não o sejam substituídos no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da notificação, limitada a incidência a 10 (dez) dias. Após o décimo dia e a critério da Administração, poderá ocorrer a não-aceitação do material, de forma a configurar, nessa hipótese, inexecução parcial da obrigação assumida;

c.3) – 20% ( vinte por cento) sobre o valor dos materiais não entregues ou entregues injustificadamente com atraso, por período superior ao previsto nas alíneas “c.1” e “c.2”, respectivamente, ou na hipótese de inexecução parcial de outra obrigação assumida;

c.4) 30% (trinta por cento) sobre o valor total dos materiais sobre os quais haja pendência, em caso de inexecução total das obrigações assumidas;

d) Suspensão temporária do direito de participar de licitação e impedimento de contratar com a FUNASA/CORE-RJ, pelo prazo de até 2(dois) anos;

e) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.

13.3 - As sanções previstas na alínea "d" do item anterior poderão também serem aplicadas à adjudicatária quando, em razão dos compromissos assumidos:

a) seu(s) representante(s) legal(is) tenha(m) sofrido condenação criminal definitiva por prática, nesta condição, de fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos; ou

b) praticar(em) ilícito(s), demonstrando não possuir idoneidade de contratar com a Administração Pública.

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13.4 - O termo inicial para a incidência da multa estipulada na alínea "b" do item 15.2 será a data fixada para o adimplemento, e o termo final, a data do efetivo pagamento.

13.5 - As multas estabelecidas nas alíneas “a” a “d” do item 13.2 são independentes entre si e serão aplicadas pela autoridade superior, não impedindo a rescisão unilateral pela FUNASA.

13.6 - Não será aplicada multa, se, comprovadamente, o atraso na execução dos serviços advier de caso fortuito ou motivo de força maior.

13.7 - Em qualquer hipótese de aplicação de multa ou reparações que a FUNASA venha a fazer jus, o valor correspondente será descontado dos pagamentos eventualmente devidos pela FUNASA, ou ainda, quando for o caso, cobrado judicialmente.

13.8 - A atuação da CONTRATADA no cumprimento das obrigações assumidas será registrada no Sistema Unificado de Cadastro de Fornecedores - SICAF, conforme determina o § 2º do Art. 36 da Lei Nº 8.666/93 e suas alterações.

14 – DA RESCISÃO

14.1 - A inexecução total ou parcial das obrigações assumidas ensejará a rescisão da presente avença, independentemente de interpelação judicial ou extrajudicial, com fundamento no art. 77, e por quaisquer dos motivos elencados no art. 78 e observado, no que couber, as formas e condições estabelecidas nos arts. 79 e 80, todos da Lei 8.666/93 (com a redação atualizada).

14.2 – Em quaisquer dos casos previstos neste item é assegurado à adjudicatária o direito ao contraditório e a ampla defesa.

14.3 – A adjudicatária reconhece os direitos da FUNASA/CORE-RJ em caso de rescisão administrativa previsto no inciso I do art. 79 da Lei Nº 8.666/93 (com a redação atualizada).

15 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

15.1 - As propostas serão abertas pela Comissão Permanente de Licitação, em ato público, no dia, horário e local mencionados no preâmbulo deste EDITAL.

15.2 - Abertos os envelopes, o Presidente da Comissão rubricará, juntamente com os presentes, todas as folhas e demais documentos que integram as propostas apresentadas.

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15.3 - Será lavrada Ata do trabalho desenvolvido em ato público de “ABERTURA”, do envelope, que deverá ser obrigatoriamente assinada pelos membros da Comissão e licitantes presentes.

15.4 - É facultado ao licitante formular protesto, consignado na Ata do trabalho, para prevenir responsabilidade, prover a conservação ou ressalva de seus direitos, ou para simplesmente manifestar qualquer intenção de modo formal.

15.5 - Cada licitante poderá se fazer representar por um único preposto, devidamente munido de instrumento de mandado, público ou particular, com firma reconhecida em cartório, ou Contrato Social, devidamente autenticado.

15.5.1 - O licitante ficará obrigado por todas as declarações e decisões proferidas por seu preposto.

15.6 - A Comissão Permanente de Licitação, na forma do disposto no Parágrafo Terceiro do Artigo 43 da Lei nº 8.666/93, se reserva o direito de promover qualquer diligência destinada a esclarecer ou complementar a instrução do processo relativo a esta licitação.

15.7 - Quaisquer dúvidas sobre o presente EDITAL deverão ser objeto de consulta, por escrito, à Comissão Permanente de Licitação, até 05 (cinco) dias antes da data fixada para abertura das Propostas.

15.7.1 - A Comissão Permanente de Licitação responderá às consultas que forem formuladas, mediante correspondência aos interessados.

15.8 - Nenhuma indenização será devida aos licitantes pela elaboração e/ou apresentação de quaisquer documentos relativos à presente TOMADA DE PREÇOS.

15.9 – A Comissão Permanente de Licitação da FUNASA/CORE-RJ. no interesse público, poderá relevar omissões puramente formais desde que não reste infringido o princípio da vinculação ao instrumento convocatório.

15.10 – Eventuais impugnações ao Edital serão endereçadas à Comissão Permanente de Licitação, protocoladas na Equipe de Documentação e Arquivo, a Rua Coelho e Castro, n.º 6 – 8º andar, no horário das 09:00 às 11:00 e das 14:00 às 16:00 horas.

15.11 – As plantas, cujos arquivos estão em programa AUTOCAD, deverão ser solicitadas à DIVISÃO DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA – DIESP/CORE-RJ - tels. (021) 2263-6743 / 2283-1232, rua coelho e castro n°.6 5 andar rio de janeiro /rj, e-mail: [email protected] .

15.12 – Constituem anexos do presente edital, dele fazendo parte integrante:

15.12.1 - Anexo I - Detalhamento15.12.2- Anexo II - Minuta de Contrato

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15.12.3 - Anexo III - Atestado de Vistoria

Rio de Janeiro , ____ de ___________ de 2007

LUIZ CARLOS HENRIQUEPresidente da Comissão Permanente de Licitação

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ANEXO I

Anexo I Detalhamento

COMUNIDADE QUILOMBOLA DE CAMPINHO DA INDEPENDÊNCIA

MUNICÍPIO DE PARATY – RJ

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

TOMO I – Memória Técnica

Setembro / 2007

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ÍNDICEÍNDICE

1.1. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO 0101

2.2. BACIA HIDROGRÁFICABACIA HIDROGRÁFICA 0404

3.3. INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS URBANOSINFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS URBANOS 0606

3.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 07

3.2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 09

4.4. MEMORIAL DE CÁLCULOMEMORIAL DE CÁLCULO 1010

4.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA 10

4.1.1. Parâmetros de Cálculo 11

4.1.2. Cálculo das Demandas 11

4.1.3. Dimensionamento da Adução 12

4.1.4. Dimensionamento do Reservatório Projetado 13

4.1.5. Dimensionamento da Rede de Distribuição 13

4.1.6. Dimensionamento da Estação de Tratamento de Água 13

4.2. ESGOTAMENTO SANITÁRIO 14

4.2.1. Redes Coletoras 14

4.2.1.1. Parâmetros de Cálculo 14

4.2.1.2. Dimensionamento 14

4.2.2. Sistemas de Tratamento 17

ANEXO I - AANEXO I - A Sistema de Tratamento de ÁguaSistema de Tratamento de Água

ANEXO I - B ANEXO I - B Sistema de Tratamento de EsgotosSistema de Tratamento de Esgotos

ANEXO I - CANEXO I - C Planilha de QuantitativosPlanilha de Quantitativos

ANEXO I - DANEXO I - D Especificações TécnicasEspecificações Técnicas

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1 – INTRODUÇÃO

A comunidade remanescente de Quilombo Campinho da Independência,

com área de 287 hectares, no bairro de Campinho, Município de Paraty, conta

com 152 domicílios e uma população de 608 habitantes. Está inserida em área

de preservação ambiental, na região da Costa Verde, litoral sul do estado do

Rio de Janeiro, de grande potencial turístico.

FIGURA 1 - Localização no Município

Caracteriza-se a Comunidade, por uma população que necessita da

intervenção pública direta para melhoria das condições de vida e que gere as

circunstâncias para sua sustentabilidade econômica. Utiliza-se de infra-

estrutura urbana, social e econômica formal da região, considerada

insuficiente. Com relação à centralidade, Paraty é o ponto de maior

convergência da população de Campinho da Independência para suprir as

Quilombola Campinho

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deficiências de serviços. A área está situada às margens da rodovia Rio Santos

(BR 101), no Km 198, tendo no entorno da estrada os locais de referência para

comércio, lazer e transporte diário.

Trata-se de uma área predominantemente rural, titulada em 21/03/99, pelo

Governo do Estado do Rio de Janeiro, com apoio da Fundação Cultural

Palmares, órgão do Governo Federal.

Com relação à organização comunitária, conta com a Associação de

Moradores do Campinho – AMOC, instalada numa sala, na edificação

destinada ao Posto de Saúde, ao lado da Escola Estadual Campinho.

A área teve como origem a antiga Fazenda Independência, sendo certo

que as terras foram ocupadas pelos escravos, seus descendentes e agregados

que lá permanecem até hoje. Uma característica da comunidade de Campinho

da Independência é o agrupamento das casas em pequenos núcleos

familiares, próximas umas das outras, instaladas em grandes terrenos onde

vivem famílias numerosas ou mais de uma família. A utilização dos lotes é

eminentemente residencial com uma pequena parcela de utilização agrícola

para cultivos de subsistência, de atividades comerciais e artesanais.

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FIGURA 2 – Localização no Mapa do Estado do Rio de Janeiro

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2 – BACIA HIDROGRÁFICA

A comunidade Campinho da Independência pertence à região hidrográfica

do Litoral Sul, bacia do rio Paraty Mirim, que tem como afluente o rio

Carapitanga. A bacia do rio Paraty Mirim localiza-se na região biogeográfica da

serra da Bocaina. As cabeceiras do rio encontram-se na cumeeira da serra de

Paraty, na divisa com o Estado de São Paulo.

O leito superior do rio é acidentado, com altitudes elevadas, acima da cota

1.200m. Seu leito médio, que corta a Comunidade, correndo sempre paralelo a

BR-101, desenvolve-se formando meandros e lageados. Finalmente, seu leito

inferior encontra-se nas proximidades do mar, onde vai desaguar, na praia da

Barra, enseada de Paraty Mirim.

A bacia, com área de 6.780 hectares, está delimitada ao norte pelo divisor

de águas com a bacia do rio dos Meros, a oeste pela linha de cumeada da

serra do Paraty, ao sul pelo divisor de águas das bacias das praias litorâneas,

a sudeste o divisor de águas com a bacia do rio Mamanguá e a leste o divisor

de águas com a bacia do Saco da Enseada Velha e o saco de Paraty Mirim. A

bacia contribuinte para a área da Comunidade mede aproximadamente 5.057

hectares.

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FIGURA 3 – Localização no Mapa de Bacias Hidrográficas

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3 – INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS URBANOS

A infra-estrutura do seu contexto rural é deficiente. A região não é dotada

de saneamento e drenagem pluvial adequada e os problemas enfrentados pela

comunidade de Campinho da Independência são, em grande parte, comuns a

toda região.

O abastecimento de água também é ineficiente, com diversos pontos de

captação e sem qualquer controle de contaminação. As redes são antigas e

inadequadas na maior parte da Comunidade. O sistema de captação e

distribuição em rede de água carece de uma urgente revisão técnica e melhoria

no Campinho, pois as chuvas fortes constantemente causam entupimentos na

tubulação. Há necessidade de uma maior compreensão dos usuários do

sistema de realizar a manutenção pessoal dos encanamentos locais e se

servir da água sem desperdício.

Em relação ao destino do esgoto sanitário, poucos utilizam a fossa

séptica, recurso mais adequado à preservação dos lençóis freáticos. A grande

maioria das residências remete o esgoto para fossas rudimentares, ou seja,

cavam um buraco no terreno para lançamento do esgoto e depois executam

uma laje de fechamento. Este dispositivo, na verdade, funciona como

sumidouro e necessita de um tratamento anterior.

Casas de pau-a-pique, hoje em Campinho, são raras. Estas foram, pouco

a pouco, dando lugar a casas de alvenaria, com telhas de amianto ou

cerâmica.

Podemos citar como relação dos equipamentos sociais da comunidade

Campinho da Independência, a Escola Municipal Campinho.

3.1 – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

A Comunidade é abastecida por três sistemas, dois implantados pela

Prefeitura e o terceiro pelos próprios moradores.

O primeiro e mais antigo sistema é composto de captação em nascente

que alimenta diretamente um reservatório, que segundo informações do

presidente da Associação, tem volume de 27m3. Deste, saem duas redes, uma

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em PVC 1” que cruza sobre a BR-101 presa por cabo de aço, abastecendo três

casas do lado da BR onde está implantado o Reservatório e a Escola, e outra,

em FoFo 75mm, que cruza a BR-101 por dentro de um bueiro da Rodovia e

segue pelo segundo acesso à comunidade até ser interligada no segundo

sistema. A população informou que após a interligação dos sistemas, a rede

mais antiga não suportou o aumento de pressão disponível e a tubulação

rompe com certa freqüência.

O segundo sistema é composto de uma barragem, construída no córrego

da Olaria, onde é feita a captação em tubulação de PVC Defofo com diâmetro

100mm. Esta tubulação desce até a BR-101, acompanhando o leito do córrego

e, antes de cruzar a estrada, sofre uma derivação para alimentar o bairro Pedra

Azul. Cruza a BR-101, fixada à estrutura da ponte do rio Paraty Mirim, onde

sofre redução para diâmetro 75mm e segue pelo acesso à comunidade até ser

interligada ao primeiro sistema. A barragem apresenta diversos pontos com

fuga de água e falta de registros para manobra do sistema, quando é

necessária execução de limpeza.

FOTO 1 – Barragem existente do Córrego Olaria

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FOTO 2 – Barragem existente do Córrego Olaria

O terceiro sistema é composto de captação direta no Córrego do Tambor

e rede de distribuição por tubo / mangueiras de PVC. Os núcleos de casas que

participam deste sistema são de melhor padrão construtivo e de moradores

com melhores condições sócio-econômicas. Não é viável a interligação com os

outros sistemas, porque estão geograficamente distantes e com casas

implantadas em cotas mais elevadas.

3.2 – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A comunidade Campinho da Independência é praticamente desprovida de

sistemas de coleta, transporte e tratamento dos efluentes domésticos gerados

pela população. Como citado anteriormente, o esgoto é lançado em fossas

rudimentares que são buracos escavados no terreno fechados por lajes de

concreto. Estes dispositivos, são na verdade, sumidouros e necessitam de

pelo menos, um pré-tratamento por fossa séptica.

Durante a realização da vistoria técnica para elaboração do projeto, foi

observado que algumas residências, com melhor padrão construtivo, possuíam

fossa séptica, mas não é realizado qualquer tipo de manutenção, ou seja,

possivelmente as fossas já estão sobrecarregadas e sua eficiência prejudicada.

O lançamento final dos efluentes domésticos gerados na Comunidade é

realizado no rio Paraty Mirim e/ou suas valas e córregos afluentes.

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4 – MEMÓRIAL DE CÁLCULO

Os projetos dos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento

Sanitário para a Comunidade Campinho da Independência têm como objetivo

garantir uma condição sanitária satisfatória, e serão realizados dentro das

normas vigentes que controlam estes sistemas.

4.1 – ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Após analise do funcionamento do sistema existente, foi verificado que a

nascente de água que hoje abastece o reservatório, encontra-se

completamente desprotegida e sua vazão é insuficiente para suprir a demanda

da comunidade. A melhor alternativa é a ampliação do sistema da barragem do

córrego da Olaria com a sua recuperação estrutural e hidráulica.

O sistema atual da barragem do córrego da Olaria é composto por

tubulação de adução em 100mm de diâmetro no trecho entre a barragem e a

ponte do rio Paraty Mirim da BR-101. Deste ponto, segue uma derivação em

tubulação de 75mm para o bairro Pedra Azul e outra com mesmo diâmetro

para a comunidade.

Está previsto no projeto o reforço na estrutura da barragem com a

construção de uma parede em forma de “L” com objetivo de eliminar as fugas

de água, verificadas no local e a inserção de dispositivos de controle como

tubos de limpeza e adução, controlados por registros e extravasor. A barragem

está implantada aproximadamente na cota 135.

Para o controle da qualidade da água, está sendo prevista a construção

de uma Estação de Tratamento de Água, modular, compacta, com capacidade

para atender até 36 m3/h e um reservatório de água tratada, que serão

implantados entre a barragem e a BR-101 aproximadamente na cota 125. A

adução e a distribuição serão realizadas pela tubulação existente de 100mm de

diâmetro.

Para ampliação das redes de distribuição, está sendo prevista a execução

de uma linha em tubo de PVC PBA 50mm ao longo da BR-101, lado esquerdo,

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sentido Paraty-Santos, até o último núcleo situado deste lado. Para os núcleos

localizados no outro lado da BR-101, estamos propondo o aproveitamento da

tubulação existente em PVC 75mm de diâmetro e sua ampliação em um ramal

principal em PVC PBA 50mm de diâmetro. Dos ramais principais, estão

previstas as interligações dos sub-ramais em PVC soldável com diâmetros

entre 20 e 40mm para alimentação dos núcleos.

4.1.1 - Parâmetros de Cálculo

Contribuição Per Capta (l/hab/dia) 120

Coeficiente dia maior consumo (K1) 1,20

Coeficiente hora de maior consumo (K2) 1,50

Domicílios Atuais 152

Domicílios Futuros 228

Habitantes / domicílio 5

Para dimensionamento dos sistemas, foram consideradas as demandas

do bairro Pedra Azul, população atual de aproximadamente 800 hab e futura

1.200 hab.

TABELA 1- Capacidade de distribuição por tubo (per capta 120l/hab):

TUBO (mm) V (m/s) Q (l/s) Habitantes

PVC PBS 20 0,626 0,14 55

PVC PBS 25 0,632 0,23 95

PVC PBS 32 0,642 0,39 155

PVC PBS 40 0,653 0,64 255

PVC PBA 50 0,675 1,51 605

PVC PBA 75 0,713 3,20 1.280

PVC PBA 100 0,750 5,63 2.255

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4.1.2 - Cálculo das Demandas:

Demanda Atual – Qa = 608 x 1,5 x 120 = 1,27 l/s 86.400

Demanda Futura – Qf = 912 x 1,2 x 1,5 x 120 = 2,28 l/s 86.400

Bairro Pedra Azul – Qa = 800 x 1,5 x 120 = 1,67 l/s 86.400

Qf = 1200 x 1,2 x 1,5 x 120 = 3,00 l/s 86.400

Qa = 2,94 l/s

Qf = 5,28 l/s

4.1.3 - Dimensionamento da Adução

Regime de Abastecimento Contínuo (24 horas)

Q = 2.112 x 1,2 x 120 = 3,52 l/s = 12,67 m3/h

86.400

Q = 304,13 m3/dia

- Extensão = 233,00 m

- Diâmetro = 100 mm

- Vazão da comunidade = 12,67 m3/s

- Velocidade de cálculo = 0,6 + 1,5 D = 0,75 m/s

- Vazão de cálculo = 0,75 m/s x 0,00785 m2 = 0,00589 m3/s = 5,89 l/s

- Perda de carga

Tubo = 233,00 m

1 Tê = 1 x 8,30 = 8,30 m

1 Reg = 4 x 1,00 = 1,00 m

1 Entrada = 1 x 2,20 = 2,20 m

Total = 244,50 m

Hf = 0,0017m/m x 244,50m = 0,42 m

- Cota no ponto de tomada = 135,00 m

- Cota na ETA = 120,00 m

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- Pressão disponível na tomada = 0,50 m.c.a

- Pressão na entrada da ETA = 0,50 + (135-120) – 0,42 = 15,08 m.c.a.

4.1.4 - Dimensionamento do Reservatório Projetado

V = 2.112 x 1,20 x 120 x 1,2 = 101,37 m3

1000 x 3

Adotado: V = 100 m3

4.1.5 - Dimensionamento da Rede de Distribuição

Velocidade V = Q/s onde S = área do tubo

Perda de carga J = 6.819 x V 1,85 C1,85 x D1,167

Onde C - Coeficiente de rugosidade = 130

D - Diâmetro do tubo

H+ = J x L \ L = Comprimento do Trecho

Pressão disponível

P = Cp - Ct \ Cp = Cota Piezométrica

Ct = Cota de terreno

4.1.6 - Dimensionamento da Estação de Tratamento de Água

A memória de cálculo da Estação de Tratamento de Água está apresentada no Anexo I.

4.2 – ESGOTAMENTO SANITÁRIO

4.2.1 – Redes Coletoras

O projeto de redes coletoras de esgotos foi elaborado de acordo com as

condições estabelecidas na NBR 9649 da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT), com as recomendações técnicas da Companhia Estadual de Águas e Esgotos

do Rio de Janeiro (CEDAE).

Apresentamos os principais parâmetros que nortearam o

dimensionamento das redes coletoras e seus dispositivos construtivos:

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4.2.1.1 - Parâmetros de Cálculo

Contribuição per capita (litros/hab.dia) 120

Coeficiente de Retorno 0.80

Coeficiente de máxima vazão diária (K 1) 1.20

Coeficiente de máxima vazão horária (K 2) 1.50

Coeficiente de Manning 0.013

Recobrimento mínimo (m) 0.65

Diâmetro mínimo de tubulação (mm) 100

População Atual (hab) 608

População Futura (hab) 912

4.2.1.2 - Dimensionamento

Cálculo da vazão

Descarga Atual - Qa = 608 x 0,8 x 1,5 x 120 = 1,013 l/s 86.400

Descarga Futura - QF = 912 x 0,8 x 1,2 x 1,5 x 120 = 1,824 l/s86.400

Declividades

a. Mínima (lmín)

É aquela fixada pela NBR-9649/1986, e é dada por:

Imín = 0,0055 . Q-0,47 (m/m)

b. Máxima (Imáx)

Será aquela para a qual se obtiver velocidade de escoamento igual a 5,00 m/s.

c. “Econômica”(Ie)

É aquela que permite um menor custo com escavação, já que ela recupera a

profundidade mínima. É dada por:

Ie = {Cfi - [Cti +1 - (r mín + D)] } / L (m/m)

onde:

CF = cota de fundo de montante (m)

CTi +1 = cota de terreno de jusante (m)

r mín = recobrimento mínimo (m)

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D = diâmetro do trecho (m)

d. Adotada (I)

Sempre que possível, será adotada a declividade do terreno, ou ainda a

declividade “econômica”, desde que respeitados os limites mínimo e máximo.

No geral, pode-se adotar com declividade mínima os seguintes valores:

Tubo 100mm Imin=0,01000m/m

Tubo 150mm Imin=0,00455m/m

Velocidades

a. Velocidade de Escoamento (V)

É dada pela Fórmula de Manning modificada:

V = 15,8 . Q1/4 . I3/8 (m/s)

b. Velocidade Crítica (Vc)

Vc = 6. (g. RH)1/2 (m/s)

onde:

g = aceleração da gravidade = 9,81 m/s2

RH = raio hidráulico (m)

Sempre que a velocidade de escoamento for maior que a velocidade crítica, a

máxima lâmina (Y/D) admissível será de 50%, ou seja, o coletor no trecho deverá

operar à meia seção.

Tensão Trativa (TT)

Verificado por trecho a tensão trativa mínima de 1 (um) Pascal ou

0,10 Kgf/m2. - t = g Rh I

4.2.2 – SISTEMAS DE TRATAMENTO

Os sistemas de tratamento de esgotos para a comunidade estão de

acordo com a DZ-0215-R3 – DIRETRIZ DE CONTROLE DE CARGA

ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTES LÍQUIDOS DE ORIGEM

NÃO INDUSTRIAL, que abrange as atividades não industriais tais como:

loteamentos, edificações residenciais, centros comerciais, estabelecimentos de

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serviço de saúde, escolas, atividades agropecuárias, canteiro de serviços e

sistemas de tratamento de esgotos sanitários.

Para classificação da comunidade, foram utilizadas as populações atual e

futura no cálculo da carga orgânica gerada.

Vazão Per Capta (//dia) 100

Contribuição Unitária (g DBO/dia) 40

Vazão atual = 608hab x 100 l/dia = 60,80m3/dia 1000

Vazão futura = 912hab x 100 l/dia = 91,20m3/dia 1000

COatual = 40g DBO/dia x 608hab = 24,32 kg DBO/dia

COfutura = 40g DBO/dia x 912hab = 36,48 kg DBO/dia

O dimensionamento das fossas sépticas, filtros anaeróbios e sumidouros

estão apresentados no Anexo I - B.

ANEXO I - ASistema de Tratamento de Água

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1. INTRODUÇÃO

Este manual visa fornecer aos operadores da PLANTA DE TRATAMENTO DE

ÁGUA, instruções sobre a instalação e controle do processo, sendo que as

informações aqui contidas não são regras rígidas de operação, variando

conforme as caracterizações da água de alimentação.

Os operadores da planta devem com o decorrer do tempo aprimorar o

conteúdo deste manual.

A planta é projetada para produzir 36 m3/h de água potável e deve atender aos

valores previstos dentro dos limites de teores para água de alimentação de até

50 ppm em cor aparente e turbidez até 20 NTU. A capacidade de tratamento

que gerou este fornecimento é compatível com as características básicas do

projeto dimensionadas conforme informações recebidas.

2. COMPOSIÇÃO FÍSICA DA PLANTA DE TRATAMENTO

A planta compõe-se de:

Uma (01) estação de dosagem de produtos químicos:

- Um tanque de floculante (Sulfato de Alumínio) -TQ-01;

- Um tanque de alcalinizante (Barrilha) – TQ-02;

- Um tanque de Hipoclorito de Sódio – TQ – 03;

- Uma bomba dosadora de solução Sulfato de Alumínio – BD –01;

- Uma bomba dosadora de solução Barrilha – BD-02

- Uma bomba dosadora de solução Hipoclorito de Sódio – BD-03;

- Um agitador mecânico de 1,0 cv para tanque de sulfato de alumínio;

- Um agitador mecânico de 1,0 cv para tanque de barrilha.

Um (01) Disperso Misturador - MD-1;

Um (01) Filtro clarificador automático pressurizado - FAC-1;

Uma (01) Chave de Fluxo - FT, tipo palheta;

Uma (01) Válvula redutora de pressão – PCV

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Um (01) Manômetro - PI;

Um (01) Pressostato - PdT;

Conjunto barrilete hidráulico, tubos/conexões em PVC classe 10 e válvulas

automáticas;

Painel elétrico.

3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3.1. ESTAÇÃO DE DOSAGEM QUÍMICA

3.1.1. Tanque de floculante - TQ - 1

Qtd. 01

Volume: 500 litros

Material de Fabricação: Polietileno

Cor de acabamento: Branca

3.1.2. Tanque de alcalinizante - TQ - 2

Qtd. 01

Volume: 500 litros

Material de Fabricação: Polietileno

Cor de Acabamento: Branca

3.1.3. Tanque de alcalinizante - TQ - 3

Qtd. 01

Volume: 100 litros

Material de Fabricação: Polietileno

Cor de acabamento: Branca

3.1.4. Bomba dosadora - BD-1 / BD-2

Qtd. 02

Caixa de bomba: PVC/VITON

Page 34: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

Diafragma: Teflon

Cabeçote e corpo das válvulas: Polipropileno

Capacidade: Até 15,0 l/h

Pressão: Até 3,0 bar

Alimentação: 220 V, 10%, 50/60 Hz, 1

Modelo: BDE ETATRON DL-MA/L 20-05 STD

3.1.4. Bomba dosadora - BD-3

Qtd. 01

Caixa de bomba: PVC/VITON

Diafragma: Teflon

Cabeçote e corpo das válvulas: Polipropileno

Capacidade: Até 5,0 l/h

Pressão: Até 3,0 bar

Alimentação: 220 V, 10%, 50/60 Hz, 1

Modelo: BDE ETATRON DL-LIS/E 05 STD

3.1.5. Agitador mecânico

Qtd. 02

Tipo: Rápido

Motor: TFVE, V-1,FLG A, 4 pólos, 1,0

cv, 3Ф, Cl-B, IPW55,

3.2. DISPERSO-MISTURADOR - MD-1

Qtd. 01

Tipo Hidráulico

Diâmetro interno 350 mm

Comprimento total 1.200 mm

Material de Fabricação: PRFV

Cor de acabamento: Branca

Page 35: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

3.3. FILTROS CLARIFICADOR FAC-1

Qtd. 01

Operação Automática

Tipo: Pressurizado

Tampos: Elípticos ASME 10%

Diâmetro interno: 2.000 mm

Distribuidor Superior: Defletor com coletor

Altura cilíndrica: 1.800 mm

Material de execução: ASTM A-36

Bocais :

- Norma de execução: Extremidade flangeada, SO,

ASTM A-36, ANSI B16, 5 #15-

lbs,

Flange cego, ASTM A-36, ANSI

B16, 5 # 150 lbs.

- Entrada de água bruta: Ø 4”, Flange SO, ASTM A-36,

ANSI B 16,5, # 150 lbs.

- Saída de água filtrada: Ø 4”, Flange SO, ASTM A-36,

ANSI B 16,5, # 150 lbs.

- Inspeção/Carga/Descarga Ø 20” e 16”, Flange SO, ASTM

A-36, ANSI B 16,5, # 150 lbs.

Acessórios:

- Chave de Fluxo, tipo Palheta em aço inox AISI 316, Conaut;

- Manômetro, tipo Bourdon, escala de 0 a 10 kg/cm2, graduação 0,2 kg/cm2;

- Válvula de alívio, pressão de abertura 3,0 kg/cm2; Bronze; Ø 1/2”BSP;

Page 36: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

- Pressostato: Tipo KPS 35, com faixa de regulagem de 0,2 a 6,0 kg/cm2,

Diferencial ajustável de 0,25 a 1,2 kg/cm2, conexão de pressão ¾”.

Distribuidores

Tipo: Crepinas

Modelo: Cônico

Qtd.: 84

Material: Polipropileno

Meios Filtrantes

Areia

- Quantidade: 2,2 m3

- Peso: 3.100 kg

- Granulometria: 0,45 mm a 0,55 mm

- Coef. Uniformidade: < 1,60

Camada suportante-Pedregulhos

Características

Quantidades:

- ¾”x1/2” – 0,3142 m3

- ½”x1/4” - 0,3142 m3

- ¼”x 3/16” – 0,4712 m3

3.5. CONJUNTO BARRILETE HIDRÁULICO /TUBOS /CONEXÕES/

VÁLVULAS

Características do conjunto

-Tubos: PVC, Classe 10;

- Conexões: PVC

Page 37: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

- Válvulas

1 De esfera de Ø ½”- PVC manual - Dreno do tanque floculante

2 De esfera de Ø ½”- PVC manual - Bloqueio com Disperso

Misturador

3 De esfera de Ø ¾”- Corpo em FoFo e esfera em Aço inox AISI 316 com

atuador pneumático - Purga de ar

4 Borboleta Ø 2” – Corpo em FoFo e Disco em Aço inox AISI 316 com

atuador pneumático - Dreno

5 Borboleta Ø 4”- Corpo em Fofo e Disco em Aço inox AISI 316 manual -

Controle de fluxo de alimentação

6 Borboleta Ø 4”- Corpo em Fofo e Disco em Aço inox AISI 316 com

atuador pneumático - Controle lógico.

3.6. CONJUNTO SUPORTE METÁLICO

- Qtd. 01 conjunto

- Estrutural: Viga “U” e “L” ASTM A-36

- Conjunto fixação: Parafuso/Porcas cabeça

sextavada, ½” e 5/8”, rosca UNC

ASTM-A-307-B, e Chumbadores

Tec-Bolt 3/8” e ½”.

3.7. GERADOR DE AR COMPRIMIDO

Qtd. 01

Tipo: Compressor

Características:

- Deslocamento teórico: 170 l/m;

- Pressão máxima: 9,7 kg/cm2

- Rotações: 1.200 rpm

- Motor: 1,0 CV, 2 pólos, 220 V, 60 Hz,

3Ф.

- Volume do reservatório: 60 litros.

Page 38: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

Acessórios:

Tubos/conexões gavanizados, manômetro

Filtro de ar e regulador de vazão

Características:

- Regulagem de vazão 2,2 (10 lbs/pol2) a 37,5 (98 lbs/pol2) pcm

- Modelo: Centurium da ARPREX

3.8. PAINEL ELÉTRICO

Qtd. 01

Dimensões:

- Largura: 600 mm

- Altura: 1000 mm

- Profundidade: 300 mm

Material de execução: Aço carbono

3.8.1. Projeto

O projeto integral do Painel Elétrico tem em sua configuração a conexão de

placas de I/O (entradas/saídas), módulos inteligentes dedicados e de

comunicação digital. Todos os esquemas fazem parte de anexos:

Diagramas Unifilares do Comando – Desenhos NC-388-E02 A 08;

Layout do painel – Desenho NC-388-E09

3.8.2. Configuração do CLP

Sistema de controle ATOS;

Memória 32 kb RAM e 32 Kb de Memória FLASH;

LED de status;

Sinalização de E/S através de LEDS;

Seleção RUN/PROG através de Jumper interno

Protocolo ModBus;

Page 39: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

Ladder com 1.500 linhas de programação;

Temporizadores com base 0,01” ou 0,001”

1 Canal serial configurável para padrão RS232.

3.8.3. Controlador Lógico Programável (CLP)

01 CPU ATOS, modelo 2200.39E com 8 entradas 24 volts e 8 saídas a relê.

4. LÓGICA OPERACIONAL

O sistema tem a sua operação manual para liga/desliga das bombas dosadoras

e seqüenciais de manobras do conjunto de válvulas para operação automática

e liga e desliga automática das bombas dosadoras quando se interrompe a

alimentação de água bruta mediante o intertravamento com a Chave de Fluxo

(FT), e liga/desliga automático de todo conjunto mediante intertravamento

“Chave de Nível” do Reservatório de Água Filtrada com a Válvula “V-05”.

O painel é provido de chave geral liga/desliga no seu frontal.

O sistema terá o comando automático para retro-lavagem do filtro mediante a

reversão no comando das válvulas de operação.

É composto por um (01) Filtro Clarificador com mantas de areia para retenção

de flóculos com um sensor de pressão absoluta - “PdT”.

(O fluxo de alimentação deverá ser aduzido ao sistema pela unidade Disperso

Misturador (MD-1) onde recebe simultaneamente a dosagem de “Sulfato de

Alumínio 10%), “Solução de Barrilha 5%” e “Solução Hipoclorito de Sódio 5%”

em dosagem pré-determinada por ensaios de “Jar Test”.

A água de alimentação condicionada para formação de suspensão coloidal é

conduzida para os Filtro Clarificador (FAC-1) para incrementar o processo de

floculação e retenção dos sólidos formados mediante camadas de areia.

Page 40: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

O filtrado permeia então junto ao “Reservatório de Água Filtrada” para o

consumo humano.

Os padrões operacionais são dimensionados de acordo com o “Diagrama

Esquemático” - LÓGICA OPERACIONAL anexo.

5. PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO

5.1. Válvulas

Verificar se estão devidamente em posição, fechadas ou abertas

acompanhando o “Diagrama Esquemático” – Des. PG/OB – 051 - 010 –

LÓGICA OPERACIONAL.

5.2. Regulagem das Válvulas Controladoras Manuais

A válvula V-4 É destinada para controlar a vazão de alimentação de água bruta

para o filtro, mediante a leitura de vazão fornecida pelo rotâmetro (FI).

Depois de ajustada a abertura da válvula, a mesma deve permanecer

inoperante, salvo em casos de manutenção ou ajustes necessários nos

comandos dos filtros.

5.3. Limpeza Inicial do Filtro de Leito Misto (IMPORTANTE)

5.3.1. Iniciar uma contra-lavagem para o filtro a partir de uma água limpa (de

preferência) com uma vazão pequena. O procedimento de lavagem deve seguir

o Diagrama Esquemático (Lavando Filtro).

A água para contra-lavagem nessa fase inicial pode ser alimentada a partir da

reversão das válvulas, ou seja, fechando a “V-05” e abrindo a V-07”, como

segue:

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1 Para contra-lavagem do Filtro WPF-1: Abrir V-07 e Fechar V-05 e seguir o

diagrama, fechando “V-08” e abrindo “V-06”.

A lavagem deve prosseguir até que a água saia limpa e isenta de finos e

materiais estranhos.

O filtro estará então pronto para ser colocado em serviço.

5.4. Serviços

5.4.1. Vazão de operação: 36 m3/h

Pressão de operação: Até 2,0 kg/cm2

Taxa de filtração: 11,49 m3/h/m2

5.5. Contra-lavagem

Vazão: 11,49 m3/h;

Pressão: Até 2,0 kg/cm2;

Duração: 15 minutos (aproximadamente)

5.6. Seqüencial de manobras

Ver o Desenho – LÓGICA OPERACIONAL (ANEXO)

5.6.1. Serviço

Quando o diferencial de pressão entre o filtro limpo e sujo atingir a faixa de 0,5

a 1,0 kg/cm2, o CLP iniciará automaticamente seqüencial de manobras

conforme programa introduzido , fechando e abrindo as válvulas.

5.6.2. Drenagem do Filtro

Com as válvulas V-9 e V-10 abertas e mantidas as demais válvulas fechadas

Page 42: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

(do filtro FAC -1);é feita a drenagem completa de água contida no interior de

cada filtro em processo de lavagem.

5.6.3. Dosagem de Floculante

Dosagem média - 30 mg/l (30 ppm) de Solução Sulfato de Alumínio 10%.

Consumo médio de Sal:1,08 kg/hora = 25,92 kg/dia/24 h = 777,6 kg/mês/30

dias.

Fornecedor/Beneficiador: Elequeiroz

5.6.3.1. Preparação de solução 10% (v/v)

Encher o Tanque Floculante (TQ-01 de 500 litros) com água potável até ao

nível de meio volume. Adicionar 50 kg de Sulfato de Alumínio (com ou isento

de ferro), cuidadosamente, usando Equipamentos de Segurança (Luvas e

máscara de proteção facial). Completar o Tanque com a mesma água

industrial.

Deixar “Curtindo” (de molho) por umas duas horas e ligar o agitador “M-1” até

a sua total dissolução.

Regular o dial da bomba dosadora para 10,8 l/h. A dosagem é média, fazendo-

se necessário acerto empírico em função da qualidade de água bruta,

ajustando para mais ou para menos.

A dosagem ideal deve ser feita com o auxílio do aparelho de “jarro” ou “jar test”,

determinando-se a faixa de pH e a quantidade de solução de barrilha e sulfato

de alumínio, gasta para ocorrer melhor floculação, menor valor em turbidez e

cor.

5.6.4. Dosagem de Barrilha

Dosagem média - 15 mg/l (15 ppm) de Solução Sulfato de Alumínio 5%.

Page 43: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

Consumo (estimado): 0,54 kg/hora = 12.96 kg/dia a 24 horas/dia

Fornecedor: Usina Colombina/ ICAL

5.6.4.1. Preparação de solução 5% (v/v)

Encher o Tanque Floculante (TQ-02 de 500 litros) com água potável até ao

nível de meio volume. Adicionar 25 kg de Barrilha (Sal de Carbonato de

Sódio), cuidadosamente, usando Equipamentos de Segurança (Luvas e

máscara de proteção facial). Completar o Tanque com a mesma água potável.

Após a adição ligar o agitador “M-2” até a sua total dissolução.

Regular o dial da bomba dosadora para 10,8 l/h. A dosagem é média, fazendo-

se necessário acerto empírico em função da qualidade de água bruta,

ajustando para mais ou para menos.

5.6.5. Dosagem de Hipoclorito de Sódio

Dosagem média – 3 mg/l (3 ppm) de Solução Hipoclorito de Sódio 5%.

Consumo: 0,9 litros de Hipoclorito de Sódio concentrado a 12%;

Fornecedor: Usina Colombina

5.6.5.1. Preparação de solução 5% (v/v)

Encher o Tanque Floculante (TQ-03 de 100 litros) com água potável

até ao nível de meio volume. Adicionar 5 litros de Solução concentrada de

Hipoclorito de Sódio , cuidadosamente, usando Equipamentos de Segurança

(Luvas e máscara de proteção facial). Completar o Tanque com a mesma água

potável.

Regular o dial da bomba dosadora para 2,0 l/h. A dosagem é média, fazendo-

se necessário acerto empírico em função da qualidade de água bruta,

ajustando para mais ou para menos.

OBSERVAÇÃO

A dosagem exata deve ser sempre acompanhada das determinações de

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“CLORO RESIDUAL LIVRE” mediante análise usando um “Disco

Colorimétrico de Cloro” com reativo “DPD”.

O operador deve encontrar qual a dosagem ideal mediante testes iniciais de

“Demanda de Cloro” (Break Point).

Sugerimos como uma das soluções práticas o uso de tabelas (residual de

cloro livre em função de cor, turbidez e pH de água bruta).

6. SEQUENCIAL DE OPERAÇÃO

Nesta posição o filtro estará habilitado para operação.

Verificando que houve elevação da pressão (0,8 kg/cm2) pelo PdT do Filtro o

CLP comandará imediatamente a reversão das válvulas iniciando o processo

de retro-lavagem.

NOTAO controle dessa operação é programado através do Diagrama de Entrada e

Saída Digitais do PLC., como segue:

EO 100 → Confirmação do fluxo

EO 101 → Confirmação do Nível Alto no Tanque Reservatório

EO 102 → Confirmação do Nível Baixo no Tanque Reservatório

EO 107 → Confirmação do Pressostato a 3,0 kg/cm2

DEMAIS ENTRAS → Reservas

SO 180 → Liga BD 1,2 e 3

S1 181 → Liga V-05

S2 182 → Liga V-06

S3 183 → Liga V-07 e V-08

S4 184 → Liga V-09

S5 185 → Liga V-10

Demais Saídas → Reservas

Para que procedimento acima seja executado corretamente os seguintes

parâmetros são atrelados a IHM:

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1 Tempo de Lavagem - 10 minutos

2 Tempo de Drenagem -3 minutos

3 Pré-Filtração (remoção de resíduos remanescentes) – 5 minutos

7. INSTALAÇÃO

7.1. Fundação

A fundação deve ser preparada para suportar o peso do equipamento em

operação, obedecendo de preferência às dimensões das bases e posição para

drenagem conforme o “Layout Hidráulico - Plantas e Cortes” (V. Data

Book).

7.3. Válvulas e Tubulações

Conectar as válvulas e tubulações interligadando-as, seguindo o desenho de montagem. Após a conclusão dos serviços, lavar com a água à pressão, para a retirada de todos os materiais estranhos, sujeiras, etc.,

7.4. Filtro - Teste

O filtro é fornecido com todos os distribuidores do tipo ramificado (crepinas) já instalados.

Antes de encher com seixos e meios filtrantes, admitir água pelo fundo do tanque e observar se ela flui livremente por todos os conjuntos. Testar várias vezes, drenando o tanque a cada teste. Todos os conjuntos entupidos devem ser bem limpos.

7.5. Manto Suporte

O manto suporte (seixos) é indicado para o filtro com coletor ramificado. É fornecido em embalagens separadas para cada granulometria. A colocação deve ser feita em camadas, com os de maiores dimensões no fundo.

Cada camada suporte deve ser nivelada cuidadosamente, antes de carregar

a camada seguinte. Isto pode ser feito, com uma pequena vazão de água pelo

fundo do tanque, até que o nível atinja a parte superior da camada.

Repetir o procedimento, para cada camada sucessiva.

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7.6. Leito Filtrante

Após a colocação do manto suporte, introduzir água no tanque pelo fundo, a uma baixa vazão, até à sua metade. Carregar o leito filtrante fornecido, através da boca de visita, colocando cuidadosamente a areia. Após a colocação, fechar a boca de visita.

8. APARELHAGEM PARA CONTROLE OPERACIONAL

Vale ressaltar que para um bom funcionamento da planta, além do fator “homem”, são necessários “instrumentos” que permitam o acompanhamento de todo processo. Assim, recomendamos a usuários da Planta manter junto à planta os seguintes instrumentos:

1 Aparelho de pH (com eletrodo, tipo bancada);

2 Aparelho de jarro - “jar test” (no mínimo de três amostragens);

3 Turbidímetro elétrico com unidade NTU;

4 Comparador com disco colorimétrico para cloro livre.

Freqüência de análises

pH - horária;

Turbidez – horária

Cor – horária

Alcalinidade – cada duas horas

Acidez – cada duas horas

Sólidos totais – diária

Matéria orgânica – semanal

Coliformes – conforme a gravidade

Jar-test - por turno ou conforme necessidade.

9. CUIDADOS ESPECIAIS

9.1. Qualidade de água filtrada

Uma operação inadequada do filtro pode resultar numa má qualidade de água

filtrada. Qualquer uma das condições abaixo pode resultar em impurezas,

sendo forçadas através do leito filtrante, e devem ser evitadas.

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1 Vazão de trabalho maior que a especificada;

2 Aumentos repentinos de vazão;

3 Não realização de contra-lavagens em intervalos apropriados

trabalhando com perdas de cargas excessivas;

4 Sob algumas circunstâncias, é necessário que a água seja bem

clarificada de antes de ingressar no filtro para a obtenção de resultados

satisfatórios.

9.2. Lavagem

O filtro deve ser lavado em intervalos regulares, ou sempre que a diferença de

pressão no manômetro na entrada do filtro alcançar 0,4 a 1,0 kg/cm2 em

relação à perda com o leito limpo. A lavagem deve ser processada na vazão

indicada, pois uma taxa muito alta pode acarretar no arraste de material

filtrante e uma vazão muito baixa, uma limpeza incompleta do leito.

São estimadas duas lavagens por dia para manutenção de pressão máxima de

0,4 kg/cm2. Caso não ocorra necessidade dessa manutenção, o operador deve

ficar atento na indicação de pressão junto ao “manômetro” e procurar fixar a

freqüência em função do tempo entre lavagens (a cada 12 horas ou mesmo a

cada 24 horas se assim o permitir).

Importante

1 Todas as válvulas devem ser abertas e fechadas lentamente.

2 Verificar sempre se o filtro está cheio de água, antes de aumentar a

vazão, além de 20% da vazão normal, para evitar danos nos

distribuidores ou um levantamento do manto-suporte.

9.3. Instalação Elétrica

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Procure acompanhar como se procedeu a instalação elétrica das Bombas

Dosadoras, Agitadores Mecânicos e demais intertravamentos.

9.4. Instalação Hidráulica

Todo o conjunto deve ser colocado sobre uma base de concreto, conforme a planta

de civil e de montagem

É muito importante que a operação seja realizada por pessoal técnico com

experiência na estação de filtragem, já que pode acontecer algum efeito não

desejado no sistema com risco de ferimentos para com o pessoal .

10. PROBLEMAS NO FUNCIONAMENTO E PROVÁVEIS CAUSAS

10.1. Baixa Vazão

7 Muita sujeira no filtro (cuidado, observar sempre o manômetro);

8 Entupimento ou interrupção parcial dos tubos de alimentação de água

(linha de sucção);

9 Ar na linha de sucção;

10 Válvulas não reguladas;

10.2. Ausência de Vazão

11 Válvulas em posição errada (observa qual vendo seqüencial de

operação)

12 Ar na linha de sucção;

13 Perda de carga excessiva;

14 Problemas com a alimentação (escopo Petrobrás)

10.3. Baixa Pressão

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15 Examinar o manômetro;

16 Erro na programação

17 Problemas com a alimentação.

10.4. Alta Pressão (cuidado)

18 Ver a pressão de alimentação;

19 Examinar o estado de manômetro;

20 Diâmetro insuficiente na tubulação da linha de sucção;

21 Muita sujeira no filtro.

10.5. Alta concentração de soluções de produtos químicos

22 Observar a regulagem do dial, reduzindo se necessário. Checar em

seguida mediante “jar test”;

23 Lembrar se durante preparação da solução tem adicionado a mais a

solução concentrada nos Tanques TQ-01/02/03.

10.6. Turbidez e cor elevada

24 Examinar as características físico-químicas da água de

alimentação, mediante determinação de pH, cor, turbidez, cloro total e

sólidos.

25 Executar ensaios de jarro;

26 Ajustar o dial das bombas dosadoras em função da quantidade de

dosagem necessária.

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ANEXO I - B Sistema de Tratamento de Esgotos

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO

1 - MEMORIAL DESCRITIVO

2 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO

3 - MEMORIAL DE CÁLCULO

4 - RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA

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1 - MEMORIAL DESCRITIVO

Como parte do processo de afastamento dos dejetos humanos de uma comunidade,o sistema de tratamento de esgotos constitui um acidente na tubulação cujo objetivo é receber o esgoto bruto (afluente) e submetê-lo a um processo de degradação tal que o esgoto tratado (efluente) chegue ao corpo receptor sem causar danos ao mesmo.

Baseados na norma NBR 7229 ABNT, adotamos como solução para o tratamento do esgoto proveniente do empreendimento, a instalação de uma "FOSSA SÉPTICA" seguida de um "FILTRO ANAERÓBIO";pois com este sistema estaremos lançando ao corpo receptor um efluente atendendo, plenamente, aos padrões estabelecidos pelos órgãos competentes (CEDAE e FEEMA).

FOSSA SÉPTICA

A fossa séptica é uma unidade de sedimentação e digestão, geralmente fechada, de escoamento horizontal e contínuo. A velocidade e a permanência do líquido no tanque permitem a deposição de partículas em suspensão no fundo, onde ficam retidas pela DECOMPOSIÇÃO ANAERÓBIA se transformam em substâncias sólidas parcialmente mineralizadas, líquidos e gases.

FUNCIONAMENTO:

As funções indicadas a seguir, caracterizam o trabalho de uma boa fossa séptica. Retenção dos sólidos flutuantes e das matérias graxas, os quais passam a constituir a escuma na parte superior do tanque;

Permanência das águas de esgotos por período suficiente para permitir a decantação dos sólidos sedimentáveis, os quais passam para a parte inferior do tanque;

Alteração das características da fase líquida durante e após a decantação;

Deposição, acumulação e adensamento dos lodos decantados na parte inferior do tanque, de modo a possibilitar sua DECOMPOSIÇÃO ANAERÓBIA e consequentemente a liquefação,

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gaseificação e mineralização parciais;

Desintegração e digestão parciais na camada que constitui a "escuma" flutuante; Redução sensível do número de bactérias patogênicas comuns aos esgotos.

FILTROS ANAERÓBIOS

O filtro anaeróbio é constituído de uma camada de brita-grossa (granitiva), através da qual o efluente da fossa séptica se escoa no sentido ascendente.A câmara de brita fica contida em um tanque de forma cilíndrica ou prismática de seção quadrada, com o fundo falso perfurado.

Durante o funcionamento do filtro, as bactérias anaeróbias so retidas no material filtrante, onde se desenvolvem, ao invés de saírem com a massa líquida.

O que torna o processo um sistema não convencional é a sua capacidade de reter no interior do filtro a maior parte do lodo biológico formado, ou seja, das bactérias que se desenvolveram.

Parte do lodo adere ao material de enchimento e parte fica retida nos interstícios desse enchimento. O material de enchimento acaba atuando também como uma barreira física para evitar que o evitar que o lodo deixe o sistema.

Estas características conferem ao filtro anaeróbio uma elevada segurança operacional, visto que, mesmo propositadamente não é fácil remover as bactérias do sistema.

EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO

Experiências realizadas mostram que os filtros anaeróbios de fluxos ascendentes so capazes de remover do efluente de fossas sépticas:

DBO........................................................65 a 75% Sólidos em Suspensão...........................................64% DQO.......................................................55 a 68%

AÇÃO CONJUNTA FOSSA - FILTRO ANAERÓBIO

Segundo pesquisas realizadas pelo professor "Daltro Filho" se considerarmos a ação conjunta "FOSSA SÉPTICA" e do "FILTRO ANAERÓBIO" são removidos do esgoto bruto:

DBO...........................................................................................................................65 a 85%

DQO.......................................................65 a 82%

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO..................................................89 a 98%

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO VOLÁTEIS..............................88 a 97%

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COLIFORMES...........................................................................................................60 a 73%

DESCRIÇÃO DO SISTEMA ADOTADO

GRADEAMENTO

Inicialmente o esgoto passa pela caixa de entrada onde existe um sistema de gradeamento cuja finalidade é a retenção e a remoção dos sólidos grosseiros contidos no fluxo (plásticos,vidros, papéis, tec.)Além de contribuir para proporcionar maior eficiência no tratamento, esta unidade tem, também, por finalidade proteger tubulações, válvulas, bombas, equipamentos de tratamento, etc., contra obstruções.

FOSSA SÉPTICA

Após a caixa de entrada fluxo é encaminhado a 1 (uma) fossa séptica de câmara Imhoff.

FILTRO ANAERÓBIO

Após a fossa, o efluente é encaminhado a 1 (um) filtro anaeróbio de "fluxo ascendente", sendo este alimentado por baixo, passando por um "fundo falso" e depois fluindo pelo leito filtrante (brita).Em seguida o fluxo verte para uma "calha de saída", sendo após, encaminhado à um clorador e dele, para o corpo receptor.

2 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO

Tratando-se de esgoto essencialmente doméstico, o tratamento adotado foi através do processo constituído por um sistema de "FOSSA SÉPTICA E FILTRO ANAERÓBIO", e os parâmetros utilizados foram baseados na literatura técnica (nacional e estrangeira) sobre o assunto, e naexperiência prática dos técnicos responsáveis.

O sistema ora projetado apresentará uma remoção de DBO mínima de 65% (sessenta e cinco por cento) e máximo de 85% (oitenta e cinco por cento). Sendo a fossa projetada para alcançar uma eficiência mínima de 30% (trinta por cento) e máxima de 50% (cinqüenta por cento); e o filtro para um mínimo de 50% (cinqüenta por cento) e ummáximo de 70% (setenta por cento).

BIBLIOGRAFIA

ABTN - PNB 570"ELABORAÇÃO DE PROJETOS HIDRÁULICOS-SANITÁRIOS"

ABTN - NB 41 "NORMA PARA CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO DE FOSSAS SÉPTICAS"

ABTN - NBR 7229 "CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO DE FOSSAS SÉPTICAS E DISPOSIÇÃO DOS EFLUENTES FINAIS" PESSOA, C.A E JORDÃO, E.P.

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"TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS"

ORDEM DE SERVIÇO - CEDAE "E" Nº 082 DE 28 DE JANEIRO DE 1981

DZ-215 - DA FEEMADIRETRIZ DE CONTROLE DE CARGA ORGÂNICA BIODEGRADÁVEL EM EFLUENTES LÍQUIDOS DE ORIGEM NÃO INDUSTRIAL

3. MEMORIAL DE CÁLCULO DO SISTEMA DE TRATAMENTO

3.1. PARÂMETROS DE PROJETO - POPULAÇÃO : 5 Pessoas

3.1.1. Considerações de Projeto e dimensionamento:

- Número de Pessoas (N):.................................................................................................

5pessoas- Contribuição de despejos (C) :

...............................................................................................100l/(pessoa.dia)- Período de detenção (T) :

.................................................................................................1,0dias- Taxa de acumulação de lodo(K): (1ano/limpeza);Temp. Amb.: >20Co ...................................... 57dias- Contribuição de lodo fresco (Lf)

.................................................................................................1,0l/(Cont.dia)3.2. Cálculo da Fossa Séptica

3.2.1. Tipo de fossa adotado:

Fossa séptica de câmara única.

Page 57: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

- Vt - Volume Total

V= 1000 + N1 x ( C x T + K x Lf)

V= 1000 5 x (100 1 57 1,0)

V= 1785 Litros =1,79 m3

3.2.2. Volume da fossa adotada:

Quantidade: 1,0 unidades Onde: D = 1300 mm D = DiâmetroH = 1400 mm h = Altura útil V = 1,86 m3

3.3. Volume do filtro anaeróbio:

V = 1,60 * N * C * T, onde:

3.3.1. Cálculo do Filtro

V = 1,60 x N1 x C1 x T V = 1,60 x 5 x 100 x 1,0 V = 0,8 m3

3.3.2. Seção horizontal:

S = V / 1,20 S = 0,80 / 1,20 S = 0,67 m2

3.3.3. Volume do filtro adotado:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 1300 mm D Diâmetro h = 1200 mm h Altura útil A = 1,33 m2

V = 1,59 m3

3.4. SUMIDOURO

Constituirá um poço absorvente para infiltrar o líquido no terreno.Tipo de solo: argilosoTaxa de infiltração estimada: 100l / m² dia

3.4.1 Área Necessária

Qméd = N x C m3/diaQméd = 5 x 0,1 0,5m3/diaÁrea = 0,5 / 0,100 5,0m2

3.4.2. Área Adotada

Page 58: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

Nº de unidades: 1unidadesDiâmetro: 1,0mPerímetro 3,14mÁrea do fundo: 0,79m2

Altura útil: 1,4mÁrea útil total: 5,2m2

3.5. PARÂMETROS DE PROJETO - POPULAÇÃO : 10 Pessoas

3.5.1. Considerações de Projeto e dimensionamento:

- Número de Pessoas (N): 10pessoas- Contribuição de despejos (C) : 100l/(pessoa.dia)- Período de detenção (T) : 1,0dias- Taxa de acumulação de lodo(K): (1ano/limpeza);Temp. Amb 57dias- Contribuição de lodo fresco (Lf) 1,0l/(Cont.dia)

3.6. Cálculo da Fossa Séptica

3.6.1. Tipo de fossa adotado:

Fossa séptica de câmara única.

- Vt - Volume Total

V= 1000 + N1 x ( C x T + K x Lf )

V= 1000 + 10 x ( 100 x 1 + 57 x 1,0 )

V= 2570 Litros = 2,57 m3

3.6.2. Volume da fossa adotada:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 1300 mm D Diâmetro H = 2000 mm h Altura útil V = 2,65 m3

3.7. Volume do filtro anaeróbio:

V = 1,60 * N * C * T, onde:

3.7.1. Cálculo do Filtro

V = 1,60 x N1 x C1 x T V = 1,60 x 10 x 100 x 1,0 V = 1,6 m3

3.7.2. Seção horizontal:

S = V / 1,20 S = 1,60 / 1,20

Page 59: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

S = 1,33 m2

3.7.3. Volume do filtro adotado:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 1300 mm D = Diâmetro h = 1200 mm h = Altura útil A = 1,33 m2

V = 1,59 m3

3.8. SUMIDOURO

Constituirá um poço absorvente para infiltrar o líquido no terreno.Tipo de solo: areia com pedregulhosTaxa de infiltração estimada: 100l / m² dia

3.8.1. Área Necessária

Qméd = N C m3/diaQméd = 10 0,1 = 1m3/diaÁrea = 1 0,100 = 10,0m2

3.8.2 Área Adotada

Nº de unidades: 1unidadesDiâmetro: 1,5mPerímetro 4,71mÁrea do fundo: 1,77m2

Altura útil: 1,8mÁrea útil total: 10,2m2

3.9. PARÂMETROS DE PROJETO - POPULAÇÃO : 15 Pessoas

3.9.1. Considerações de Projeto e dimensionamento:

- Número de Pessoas (N): 15pessoas- Contribuição de despejos (C) : 100l/(pessoa.dia)- Período de detenção (T) : 1,0dias- Taxa de acumulação de lodo(K): (1ano/limpeza);Temp. Amb 57dias- Contribuição de lodo fresco (Lf) 1,0l/(Cont.dia)

3.10. Cálculo da Fossa Séptica

3.10.1. Tipo de fossa adotado:

Fossa séptica de câmara única.

- Vt - Volume Total

V= 1000 + N1 x ( C x T + K x Lf )

Page 60: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

V= 1000 + 15 x ( 100 x 1 + 57 x 1,0 )

V= 3355 Litros = 3,36 m3

3.10.2. Volume da fossa adotada:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D 1500 mm D Diâmetro h 1900 mm h Altura útil V 3,36 m3

3.12. Volume do filtro anaeróbio:

V = 1,60 * N * C * T, onde:

3.12.1. Cálculo do Filtro

V = 1,60 x N1 x C1 x T V = 1,60 x 15 x 100 x 1,0 V = 2,4 m3

3.12.2. Seção horizontal:

S = V / 1,20 S = 2,40 / 1,20 S = 2,00 m2

3.12.3. Volume do filtro adotado:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 1800 mm D Diâmetro h = 1200 mm h Altura útil A = 2,54 m2

V = 3,05 m3

3.14. SUMIDOURO

Constituirá um poço absorvente para infiltrar o líquido no terreno.Tipo de solo: areia com pedregulhosTaxa de infiltração estimada: 100l / m² dia

3.14.1. Área Necessária

Qméd = N x C m3/diaQméd = 15 x 0,1 = 1,5m3/diaÁrea = 1,5 / 0,100 = 15,0m2

3.14.2 Área Adotada

Page 61: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

Nº de unidades: 1unidadesDiâmetro: 2,0mPerímetro 6,28mÁrea do fundo: 3,14m2

Altura útil: 2mÁrea útil total: 15,7m2

3.15. PARÂMETROS DE PROJETO - POPULAÇÃO : 20 Pessoas

3.15.1. Considerações de Projeto e dimensionamento:

- Número de Pessoas (N): 20pessoas- Contribuição de despejos (C) : 100l/(pessoa.dia)- Período de detenção (T) : 0,9dias- Taxa de acumulação de lodo(K): (1ano/limpeza);Temp. Amb 57dias- Contribuição de lodo fresco (Lf) 1,0l/(Cont.dia)

3.16. Cálculo da Fossa Séptica

3.16.1 Tipo de fossa adotado:

Fossa séptica de câmara única.

- Vt - Volume Total

V= 1000 + N1 x ( C x T + K x Lf )

V= 1000 + 20 x ( 100 x 0,92 + 57 x 1,0 )

V= 3980 Litros = 3,98 m3

3.16.2. Volume da fossa adotada:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 1500 mm D Diâmetro h = 2300 mm h Altura útil V = 4,06 m3

3.17. Volume do filtro anaeróbio:

V = 1,60 * N * C * T, onde:

3.17.1 Cálculo do Filtro

V = 1,60 x N1 x C1 x T V = 1,60 x 20 x 100 x 0,9 V = 2,9 m3

3.17.2. Seção horizontal:

S = V / 1,20 S = 2,94 / 1,20 S = 2,45 m211713.17.3. Volume do filtro adotado:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 1800 mm D Diâmetro h = 1200 mm h Altura útil

Page 62: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

A = 2,54 m2

V = 3,05 m3

3.18. PARÂMETROS DE PROJETO - POPULAÇÃO : 25 Pessoas

3.18.1. Considerações de Projeto e dimensionamento:

- Número de Pessoas (N): 25pessoas- Contribuição de despejos (C) : 100l/(pessoa.dia)- Período de detenção (T) : 0,9dias- Taxa de acumulação de lodo(K): (1ano/limpeza);Temp. Amb 57dias- Contribuição de lodo fresco (Lf) 1,0l/(Cont.dia)

3.19. Cálculo da Fossa Séptica

3.19.1. Tipo de fossa adotado:

Fossa séptica de câmara única.

- Vt - Volume Total

V= 1000 + N1 x (C x T + K x Lf )

V= 1000 + 25 x (100 0,92 57 1,0 )

V= 4725 Litros = 4,73 m3

3.19.2. Volume da fossa adotada:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D 2100 mm D Diâmetro h 1400 mm h Altura útil V 4,85 m3

3.20. Volume do filtro anaeróbio:

V = 1,60 * N * C * T, onde:

3.20.1. Cálculo do Filtro

V = 1,60 x N1 x C1 x T V = 1,60 x 25 x 100 x 0,9 V = 3,7 m3

3.20.2. Seção horizontal:

S = V 1,20 S = 3,68 1,20 S = 3,07 m2

3.20.3 Volume do filtro adotado:

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Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 2100 mm D Diâmetro h = 1200 mm h Altura útil A = 3,46 m2

V = 4,15 m3

3.21. PARÂMETROS DE PROJETO - POPULAÇÃO : 50 Pessoas

3.21.1. Considerações de Projeto e dimensionamento:

- Número de Pessoas (N): 50pessoas- Contribuição de despejos (C) : 100l/(pessoa.dia)- Período de detenção (T) : 0,75dias- Taxa de acumulação de lodo(K): (1ano/limpeza);Temp. Amb 57dias- Contribuição de lodo fresco (Lf) 1,0l/(Cont.dia)

3.22. Cálculo da Fossa Séptica

3.22.1. Tipo de fossa adotado:

Fossa séptica de câmara única.

- Vt - Volume Total

V= 1000 + N1 x ( C x T + K x Lf )

V= 1000 + 50 x ( 100 0,75 57 1,0 )

V= 7600 Litros = 7,60 m3

3.22.2. Volume da fossa adotada:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 2100 mm D = Diâmetro h = 2200 mm h = Altura útil V = 7,62 m3

3.23. Volume do filtro anaeróbio:

V = 1,60 * N * C * T, onde:

3.23.1. Cálculo do Filtro

V = 1,60 x N1 x C1 x T V = 1,60 x 50 x 100 x 0,8 V = 6,0 m3

3.23.2. Seção horizontal:

S = V / 1,20 S = 6,00 / 1,20 S = 5,00 m2

3.23.3. Volume do filtro adotado:

Quantidade 1,0 unidades Onde:

Page 64: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

D = 2500 mm D = Diâmetro h = 1200 mm h = Altura útil A = 4,91 m2

V = 5,89 m3

3.24. PARÂMETROS DE PROJETO - POPULAÇÃO : 110 Pessoas

3.24.1. Considerações de Projeto e dimensionamento:

- Número de Pessoas (N): 110Pessoas- Contribuição de despejos (C) : 100l/(pessoa.dia)- Período de detenção (T) : 0,50dias- Taxa de acumulação de lodo(K): (1ano/limpeza);Temp. Amb 57dias- Contribuição de lodo fresco (Lf) 1,0l/(Cont.dia)

3.25. Cálculo da Fossa Séptica

3.25.1. Tipo de fossa adotado:

Fossa séptica de câmara única.

- Vt - Volume Total

V= 1000 + N1 x (C x T + K x Lf)

V= 1000 + 110 x (100 0,5 57 1,0)

V= 12770 Litros = 12,77 m3

3.25.2. Volume da fossa adotada:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 2500 mm D Diâmetro H = 2600 mm h Altura útil V = 12,76 m3

3.26. Volume do filtro anaeróbio:

V = 1,60 * N * C * T, onde:

3.26.1. Cálculo do Filtro

V = 1,60 x N1 x C1 x T V = 1,60 x 110 x 100 x 0,5 V = 8,8 m3

3.26.2. Seção horizontal:

S = V / 1,20 S = 8,80 / 1,20 S = 7,33 m2

3.26.3. Volume do filtro adotado:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 3100 mm D Diâmetro

Page 65: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

h = 1200 mm h Altura útil A = 7,54 m2

V = 9,05 m3

3.27. PARÂMETROS DE PROJETO - POPULAÇÃO : 150 Pessoas

3.27.1. Considerações de Projeto e dimensionamento:

- Número de Pessoas (N): 150Pessoas- Contribuição de despejos (C) : 100l/(pessoa.dia)- Período de detenção (T) : 0,50dias- Taxa de acumulação de lodo(K): (1ano/limpeza);Temp. Amb 57dias- Contribuição de lodo fresco (Lf) 1,0l/(Cont.dia)

3.28. Cálculo da Fossa Séptica

3.28.1. Tipo de fossa adotado:

Fossa séptica de câmara única.

- Vt - Volume Total

V= 1000 + N1 x (C x T + K x Lf)

V= 1000 + 150 x (100 0,5 57 1,0)

V= 17050 Litros = 17,05 m3

3.28.2. Volume da fossa adotada:

Quantidade 1,0 unidades Onde: D = 3100 mm D Diâmetro h = 2300 mm h Altura útil V = 17,35 m3

3.29. Volume do filtro anaeróbio:

V = 1,60 * N * C * T, onde:

3.29.1. Cálculo do Filtro

V = 1,60 x N1 x C1 x T V = 1,60 x 150 x 100 x 0,5 V = 12,0 m3

3.29.2. Seção horizontal:

S = V / 1,20 S = 12,00 / 1,20 S = 10,00 m2

3.29.3. Volume do filtro adotado:

Quantidade 2,0 unidades Onde: D = 2500 mm D Diâmetro

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h = 1200 mm h Altura útil A = 9,81 m2

V = 11,78 m3

3.30. PARÂMETROS DE PROJETO - POPULAÇÃO : 200 Pessoas

3.30.1. Considerações de Projeto e dimensionamento:

- Número de Pessoas (N): 200Pessoas- Contribuição de despejos (C) : 100l/(pessoa.dia)- Período de detenção (T) : 0,50dias- Taxa de acumulação de lodo(K): (1ano/limpeza);Temp. Amb 57dias- Contribuição de lodo fresco (Lf) 1,0l/(Cont.dia)

3.31. Cálculo da Fossa Séptica

3.31.1. Tipo de fossa adotado:

Fossa séptica de câmara única.

- Vt - Volume Total

V= 1000 + N1 x (C x T + K x Lf)

V= 1000 + 200 x (100 0,5 57 1,0

V= 22400 Litros = 22,40 m3

3.31.2. Volume da fossa adotada:

Quantidade 2,0 unidades Onde: D = 2500 mm D = Diâmetro h = 2300 mm h = Altura útil V = 22,57 m3

3.32. Volume do filtro anaeróbio:

V = 1,60 * N * C * T, onde:

3.32.1. Cálculo do Filtro

V = 1,60 x N1 x C1 x T V = 1,60 x 200 x 100 x 0,5 V = 16,0 m3

3.32.2. Seção horizontal:

S = V / 1,20 S = 16,00 / 1,20 S = 13,33 m2

3.32.3. Volume do filtro adotado:

Quantidade 2,0 unidades Onde: D = 3100 mm D = Diâmetro

Page 67: 4858_TP 001-2007 SERVIÇOS QUILOMBOLA PARATY

h = 1200 mm h = Altura útil A = 15,09 m2

V = 18,11 m3

4 - RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

O esgotamento de poços de visita, caixas de inspeção, caixas de gordura, do lodo de fossas e filtros, deverá ser feito através de CAMINHÃO tipo LIMPA-FOSSA. Semanalmente, ou sempre que apresentarem elevadas concentrações, as CAIXASDE GORDURA deverão ser limpas, a fim de evitar-se o comprometimento do sistemade tratamento dos esgotos e o entupimento da própria rede.

A remoção da gordura das caixas deve ser realizada lentamente, evitando-sepossíveis turbulências e, com isso, a passagem de gordura em excesso para a fossa.

O GRADEAMENTO deve ser limpo toda vez que se apresentar bastante coberto por resíduos, de forma a evitar a obstrução da rede contribuinte ao tratamento. Esta limpeza deve, preferencialmente, ocorrer de manhã cedo, ao meio-dia e ao final da tarde.

A pessoa encarregada da limpeza da grade deve usar luvas de borracha e botas. O material retido deve ser removido com rastelo (ou ancinho), acondicionado em saco plástico e,ao final do dia, lançado no lixo. Mensalmente, o TAMPONAMENTO e a CAIXA DE GRADE devem ser lavados com água. As tampas e a grade devem ser removidas e pintadas sempre que apresentarem sinais deferrugem.

A cada 2 (dois) meses, deverá ser feita a retirada do sobrenadante das FOSSAS SÉPTICAS edos FILTROS ANAERÓBIOS a fim de evitar incrustações e mau cheiro.

A cada período de 6 (seis) meses de uso da FOSSA SÉPTICA, deve ser removido o lodo digerido,devendo-se deixar apenas uma quantidade residual para aceleração do novo processo. A remoção do lodo digerido deve ser realizado de forma rápida e sem contato do operador como material.

Este lodo retirado deve ser disposto em aterros sanitários ou em estações de tratamento deesgotos sanitários. Para fins de inspeção e remoção do lodo digerido, a fossa deve possuir na laje de cobertura,duas entradas dotadas de tampões de fechamento hermético, com seção de 0,60m.

Para evitar-se os inconvenientes maus odores que ocorrem no início da operação das FOSSAS SÉPTICAS, recomenda-se a introdução de 50 a 100 litros de lodo proveniente de fossas antigas.

Quanto ao FILTRO ANAERÓBIO, a operação resume-se a limpeza de seu leito a cada 6 (seis) meses. Esta limpeza consiste no esvaziamento do filtro através de mangueiras flexíveis queatinjam seu fundo falso, e na retrolavagem da brita

Para certificar-se de que o sistema está em perfeito funcionamento (com eficiência),aconselha-se que se façam análises do efluente a cada 6 (seis) meses.

Vale ressaltar que a falta de manutenção adequada da rede de esgotos e do sistema detratamento acarretará em entupimentos, vazamentos e na diminuição acentuada da eficiência do

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tratamento.

Além de prejuízos à saúde, a falta de manutenção poderá resultar, ainda, em punições (multas) aplicadas pelos órgãos públicos de meio ambiente e saneamento.

ANEXO I - CPlanilha de Quantitativos

Obra: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

QUILOMBOLA CAMPINHO DA INDEPENDÊNCIA

Município/UF:PARATI/RJ

PLANILHA DE QUANTITATIVOS GERAIS

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CÓDIGO DESCRIÇÃO UN QUANTPREÇO

UNITÁRIO TOTAL

01 - Mobilização e Supervisão

01.050.101-5 MOBILIZAÇÃO VB 1,00

01.050.102-5 SUPERVISÃO VB 1,00

02 - Canteiro de Obra

02.003.001-1TAPUME DE VEDACAO OU PROT., EM TABUAS DE PINHO DE 3ª, EXCL.PINT.

M2 40,00

02.004.001-0

BARRACAO DE OBRA, C/PAREDES E PISO DE TABUAS DE PINHO DE 3ª,COBERT. DE

TELHAS DE CIM. AMIANTO, REAPROVEITADOS 2 VEZES

M2 30,00

03 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO

03.001.001-1ESCAVACAO MANUAL DE VALA/CAVA EM

MAT. DE 1ªCAT., AREIA, ARGILA OU PICARRA, ATE 1,50M DE PROF.

M3 2.254,16

V (rede)= (1632m + 2750m) x 0,80m x 0,60m = 2.103,36m3

V (pv) = 240un x 0,628m3/um) = 150,796m3

03.013.001-1REATERRO DE VALA/CAVA COMPACTADA A

MACO EM CAMADAS DE 30CMM3 2.095,09

V (rede)= 2.103,36m3 - (1632m x 0,008m2 + 2750m x 0,018m2) = 2040,804m3

V (pv) = 150,796m3 - 240un x 0,402m3/um = 54,286m3

05.001.065-0REMOCAO DE TERRA OU ENTULHO, A PA,

ATE A DIST. HORIZ. DE 5,00MM3 159,07

V=2254,16m3 - 2095,09m3

05.001.173-0TRANSPORTE HORIZ. DE MAT. DE 1ºCAT. OU

ENTULHO, EM CARRINHOS, A 60,00M DE DIST.

M3 159,07

05.010.015-0ESGOTAMENTO DE VALA C/BOMBA, P/M3 ESCAV. EM MAT. DE 1ªCAT. ABAIXO DO

NIVEL D'AGUA, 24H P/DIAM3 1.127,08

V = 50% x 2254,16m3

06.088.010-0EMBASAMENTO DE TUBUL., FEITO COM PO

DE PEDRAM3 350,56

V (rede)= (1632m + 2750m) x 0,80m x 0,10m

15.001.080-0TAMPA DE CONCR. ARMADO, ESP. DE 6CM,

P/CX. DE INSPECAO, C/ 60CM DE DIAM. FORN. E COLOC.

UN 240,00

06.017.002-0POCO DE VISITA, DE ANEIS DE CONCR. PRE-MOLD. P/ESGOTO SANIT., SEGUNDO ESPEC.

DA CEDAE, C/PROF. DE 0,80MUN 240,00

15.002-1

FOSSA SEPTICA CAMARA ÚNICA E FILTRO ANAERÓBIO, P/RESIDENCIAS ATÉ 5

CONTRIBUINTES, BAIXA RENDA, ANEL DE CONCRETO

UN 10,00

15.002-2

FOSSA SEPTICA CAMARA ÚNICA E FILTRO ANAERÓBIO, P/RESIDENCIAS ATÉ 10

CONTRIBUINTES, BAIXA RENDA, ANEL DE CONCRETO

UN 5,00

15.002-3

FOSSA SEPTICA CAMARA ÚNICA E FILTRO ANAERÓBIO, P/RESIDENCIAS ATÉ 15

CONTRIBUINTES, BAIXA RENDA, ANEL DE CONCRETO

UN 3,00

15.002-4

FOSSA SEPTICA CAMARA ÚNICA E FILTRO ANAERÓBIO, P/RESIDENCIAS ATÉ 20

CONTRIBUINTES, BAIXA RENDA, ANEL DE CONCRETO

UN 3,00

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15.002-5

FOSSA SEPTICA CAMARA ÚNICA E FILTRO ANAERÓBIO, P/RESIDENCIAS ATÉ 25

CONTRIBUINTES, BAIXA RENDA, ANEL DE CONCRETO

UN 3,00

15.002-6

FOSSA SEPTICA CAMARA ÚNICA E FILTRO ANAERÓBIO, P/RESIDENCIAS ATÉ 50

CONTRIBUINTES, BAIXA RENDA, ANEL DE CONCRETO

UN 3,00

15.002-7

FOSSA SEPTICA CAMARA ÚNICA E FILTRO ANAERÓBIO, P/RESIDENCIAS ATÉ 110

CONTRIBUINTES, BAIXA RENDA, ANEL DE CONCRETO

UN 1,00

15.002-8

FOSSA SEPTICA CAMARA ÚNICA E FILTRO ANAERÓBIO, P/RESIDENCIAS ATÉ 150

CONTRIBUINTES, BAIXA RENDA, ANEL DE CONCRETO

UN 1,00

15.002-9

FOSSA SEPTICA CAMARA ÚNICA E FILTRO ANAERÓBIO, P/RESIDENCIAS ATÉ 200

CONTRIBUINTES, BAIXA RENDA, ANEL DE CONCRETO

UN 1,00

15.002.150-0 SUMIDOURO P/ 10 CONTRIBUINTES UN 5,00

15.002.155-0 SUMIDOURO P/ 30 CONTRIBUINTES UN 2,00

06.272.002-0TUBO PVC P/ESGOTO SANIT., DIAM.

NOMINAL 100MMM 1.632,00

06.272.003-0TUBO PVC P/ESGOTO SANIT., DIAM.

NOMINAL 150MMM 2.750,00

06.001.242-0ASSENTAMENTO DE TUBUL. PVC C/JUNTA ELASTICA, P/ESGOTO, DIAM.NOMINAL DE

100MMM 1.632,00

06.001.243-0ASSENTAMENTO DE TUBUL. PVC C/JUNTA ELASTICA, P/ESGOTO, DIAM.NOMINAL DE

140MMM 2.750,00

04 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA

06.001.270-0ASSENTAMENTO DE TUBO PVC RQ, DIAM.

DE 1/2"M 484,00

06.001.271-0ASSENTAMENTO DE TUBO PVC RQ, DIAM.

DE 3/4"M 232,00

06.001.272-0ASSENTAMENTO DE TUBO PVC RQ, DIAM.

DE 1"M 1.100,00

06.001.273-0ASSENTAMENTO DE TUBO PVC RQ, DIAM.

DE 1.1/2"M 1.247,00

06.001.250-0ASSENTAMENTO DE TUBUL. PVC RIGIDO

C/JUNTA ELASTICA, DIAM. DE50MMM 2.567,00

06.001.251-0ASSENTAMENTO DE TUBUL. PVC RIGIDO

C/JUNTA ELASTICA, DIAM. DE75MMM 50,00

06.001.252-0ASSENTAMENTO DE TUBUL. PVC RIGIDO

C/JUNTA ELASTICA, DIAM. DE100MMM 96,00

06.271.060-0TUBO DE PVC RIGIDO SD, P/AGUA FRIA,

DIAM. DE 20MMM 484,00

06.271.061-0TUBO DE PVC RIGIDO SD, P/AGUA FRIA,

DIAM. DE 25MMM 232,00

06.271.063-0TUBO DE PVC RIGIDO SD, P/AGUA FRIA,

DIAM. DE 40MMM 1.100,00

06.270.001-0TUBO PVC-PBA, CLASSE 15, P/ADUCAO E DISTRIB. DE AGUA, DIAM.NOMINAL 50MM

M 1.247,00

06.270.002-0TUBO PVC-PBA, CLASSE 15, P/ADUCAO E DISTRIB. DE AGUA, DIAM.NOMINAL 75MM

M 50,00

06.270.003-0TUBO PVC-PBA, CLASSE 15, P/ADUCAO E DISTRIB. DE AGUA, DIAM.NOMINAL 100MM

M 96,00

15.029.019-0REGISTRO DE ESFERA EM BRONZE C/DIAM.

DE 1/2"UN 10,00

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15.029.020-0REGISTRO DE ESFERA EM BRONZE C/DIAM.

DE 3/4"UN 1,00

15.029.021-0REGISTRO DE ESFERA EM BRONZE C/DIAM.

DE 1"UN 9,00

15.029.023-0REGISTRO DE ESFERA EM BRONZE C/DIAM.

DE 1.1/2"UN 8,00

15.029.024-0REGISTRO DE ESFERA EM BRONZE C/DIAM.

DE 2"UN 4,00

15.029.017-0REGISTRO DE GAVETA EM BRONZE C/DIAM.

DE 3"UN 1,00

15.029.018-0REGISTRO DE GAVETA EM BRONZE C/DIAM.

DE 4"UN 9,00

15.029 CONEXÕES DE PVC PBA e PBS VB 1,00

R$ = 15% Custo das Tubulações

12.005.135-1ALVENARIA P/CX. ENTERRADAS, ATE 1,60M

DE PROF., C/BL. DE CONCR., 10 X 20 X 40CM, EM PAREDES DE UMA VEZ

M2 124,80

A = 3,20m2/caixa x 39cx

03.001.001-1ESCAVACAO MANUAL DE VALA/CAVA EM

MAT. DE 1ªCAT., AREIA, ARGILA OU PICARRA, ATE 1,50M DE PROF.

M3 2.811,48

V=(484m + 232m + 1100m + 1247m + 2567m + 96m) x 0,80m x 0,60m = 2748,48m3

V=39cx x 1m3/cx = 39m3

03.013.001-1REATERRO DE VALA/CAVA COMPACTADA A

MACO EM CAMADAS DE 30CMM3 2.304,44

V=(484m + 232m + 1100m + 1247m + 2567m + 96m) x 0,80m x 0,50m = 2290,40m3

V=39cx x 0,36m3/cx = 14,04m3

15.011.010-0ENTRADA DE SERV. PADRAO CERJ,

P/MEDICAO TRIFASICA, 1 MEDIDORC/CARGA ATE 30KW

UN 1,00

15.013.031-0POSTE DE CONCR. SECAO CIRCULAR C/ 11,00M DE COMPR. E CARGA DE 300KG

UN 1,00

15.004.060-1 INSTALACAO E ASSENT. DE PIA C/ 1 CUBA UN 1,00

15.004.063-0INSTALACAO E ASSENT. DE LAVATORIO DE 1

TORNEIRAUN 1,00

15.004.075-0INSTALACAO E ASSENT. DE CX. DE DESC.

ELEVADAUN 1,00

15.004.105-0INSTALACAO E ASSENT. DE VASO SANIT. INDIVIDUAL EM PAV. TERREO, C/TUBO DE

PVC DE 50MMUN 1,00

15.004.176-0CAIXA SIFONADA DE PVC, EM PAV.

ELEVADO, C/TAMPA CEGA, C/ 1 ENTRADA DE 40MM E SAIDA DE 50MM

UN 1,00

-

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA MODULAR COMPACTA PARA VAZÃO DE

36M3/H EM TANQUE METÁLICO,INCLUSIVE FORNECIMENTO E MONTAGEM DAS

BOMBAS DOSADORAS, TUBULAÇÕES, REGISTROS, VÁLVULAS, MISTURADORES,

TANQUES DE DOSAGEM, QUADRO ELÉTRICO, DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA

UN 1,00

20.097.003-0 PEDRA BRITADA Nº3, INCL. TRANSP. M3 15,28

ETA=1,20m x 7,10m x 1,50m = 12,78m3

V=39cx x 0,10m x 0,80m x 0,80m = 2,50m3

05 - ESTRUTURAS

11.003.005-1

CONCRETO P/PECAS ARMADAS, P/UMA RESISTENCIA A COMPRES. DE 25MPA, INCL.

MAT., CONFECCAO E TRANSP. HORIZ. E VERT.

M3 54,43

ETA Fundação = 7,50m x 9,00m x 0,30m = 20,25m3

paredes = 7,10m x 0,15m x 1,80m x 2 = 1,917m3

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Laje = 2,60m x 7,40m x 0,15m = 2,886m3

Reservatorio Fundo = 7,30m x 7,30m x 0,20m = 10,658m3

paredes = (7,30m + 7,00m) x 2,50m x 0,15m x 2 = 10,725m3

Laje = 7,30m x 7,30m x 0,15m = 7,994m3

11.005.015-0FORMA DE CHAPAS DE MAD. COMP., DE

20MM PLASTIF., SERVINDO 2VEZES E MAD. DE PINHO AUXILIAR 3 VEZES

M2 288,77

ETA Fundação = (7,50m + 9,00m) x 2 x 0,30m = 9,90m2

Paredes = 1,80m x 7,10m x 2par x 2 lados = 51,12m2

Laje = (2,60m x 7,40m) + (2,60m + 7,40m) x 2 x 0,15m = 22,24m2

Reservatorio Fundo = 7,30m x 4 x 0,20m = 5,84m2

paredes = (7,10m x 2,50m) x 4par x 2 lados = 142,00m2

Laje = 7,30m x 4 x 0,15m + 7,30m x 7,30m = 57,67m3

11.004.065-0

ESCORAMENTO DE FORMAS DE PARAMENTOS VERTICAIS(MURO DE

ARRIMOOU SEMEHANTE)ATE 1,5M, C/30% DE APROVEIT., INCL. RETIRADA

M2 288,77

11.009.013-0BARRA DE ACO CA-50, C/SALIENCIA, DIAM.

DE 6,3MM, DESTINADAA ARMADURA DE CONCR. ARMADO

KG 2.612,64

Q=54,43m3 x 40% x 120kg/m3

11.009.014-1BARRA DE ACO CA-50, C/SALIENCIA, DIAM.

DE 8 A 12,5MM, DESTINADA A ARMADURA DE CONCR. ARMADO

KG 3.918,96

Q=54,43m3 x 60% x 120kg/m3

11.011.029-0CORTE, DOBRAGEM, MONT. E COLOC. DE

FERRAG. NA FORMA, ACO CA-50, EM BARRA REDONDA C/DIAM. DE 6,3MM

KG 2.612,64

11.011.030-1

CORTE, DOBRAGEM, MONT. E COLOC. DE FERRAG. NA FORMA, ACO CA-50B OU CA-50A, EM BARRA REDONDA C/DIAM. DE 8 A

12,5MM

KG 3.918,96

12.005.080-0ALVENARIA DE BL. DE CONCR. (20 X 20 X

40)CM, EM PAREDES DE 20CM, DE SUPERF. CORRIDA, ATE 3,00M DE ALT.

M2 118,14

ETA muro =(6,00m + 7,10m + 6,00m) x 3,40m = 64,94m2

Labor=(2,40m + 7,10m) x 2,80m x 2 = 53,20m2

13.001.010-1CHAPISCO DE SUPERF. DE CONCR. OU

ALVEN., C/ARG. DE CIM. E AREIA 1:3 ESP. 9MM

M2 236,28

A=118,14m2 x 2 lados

13.001.020-1EMBOCO C/ARG. DE CIM. E AREIA 1:2, ESP.

1,5CM, INCL. CHAPISCO DE CIM. E AREIA 1:3, ESP. 9MM

M2 236,28

13.301.080-1PISO CIMENTADO, ESP. 1,5CM, C/ARG. DE CIM. E AREIA 1:3, ALIS. A COLHER SOBRE

BASE EXIST.M2 59,64

A=7,10m x 8,40m

14.002.010-0PORTA DE FERRO ATE 1,00M DE LARG. EM

BARRAS DE 1.1/4" X 5/16", UTILIZ. DOBRADICAS TIPO GONZO

M2 3,78

A = 2,10m x 0,90m x 2

16.006.001-0

COBERTURA EM TELHAS ONDULADAS TRANSLUCIDAS DE

POLICARBONATO,COMPR. ATE 6,00M E 1,20M DE LARG.

M2 14,00

A = 7,00m x 2,00m

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ANEXO I - DEspecificações Técnicas

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

INDICE

01 - MOVIMENTO DE TERRA E SERVIÇOS CORRELATOS02 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA03 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO04 - OBRAS CIVÍS

01 - MOVIMENTO DE TERRA E SERVIÇOS CORRELATOS

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01.01 – MATERIAL

Todo e qualquer volume de material, resultante de demolição, que não venha a ser reaproveitado na obra, deverá ser removido tão logo seja possível. As demolições deverão ser executadas de forma a garantir uma perfeita adequação aos níveis de construção definidos em projeto.

01.02 – DEMOLIÇÃO

A demolição, remoção e arrancamento de qualquer elemento existente deverá se restringir às áreas imprescindíveis à execução das obras e serviços.

01.03 – PREPARO DO TERRENO

Os locais de assentamento das redes de distribuição e esgotamento deverão estar livres de troncos, raízes, rochas e outros elementos que possam danificar as tubulações.

O fundo da vala deve ser preparado para receber a tubulação. Quando o fundo da vala for constituído de argila saturada, tabatinga ou lodo sem condições macânicas mínimas para o assentamento dos tubos, deve-se executar uma base de cascalho ou de concreto convenientemente estaqueada. A tubulação sobre tais bases deve ser assentada, apoiada sobre colchão de areia ou material escolhido.

01.04 – ESCAVAÇÕES- A largura da vala para os tubos de PVC rígido, deve ser de no mínimo 60cm para valas até 2,00m de profundidade;

- No início da escavação da vala, quer por processo manual ou mecânico, é necessário afastar entulhos, pedras, raízes e outros materiais para longe da vala, evitando-se com isso seu uso indevido no envolvimento dos tubos;

- A escavação de cortes subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao executante e com base em notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto;

- A escavação será procedida da execução dos serviços de destocamento limpeza;

- O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada, ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para constituição dos aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto;

- Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos cortes, para a confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o depósito dos referidos materiais, para a sua

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oportuna utilização;

- Atendido projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável a juízo da Fiscalização, as massas em excesso, que resultariam em bota-fora, poderão ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes de equilíbrio. A referida operação deverá ser efetuada desde a etapa inicial da construção do aterro;

- As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado no item anterior serão objeto de remoção de modo a não instituírem ameaça à estabilidade das vias, e nem prejudicarem o aspecto paisagístico da região;

- As escavações destinadas às alterações dos cursos d’água deverão ser executadas em conformidade com especificações a serem indicadas pela Fiscalização.

01.05 – ATERROS

Após ensaio das juntas, estas devem ser recobertas com material selecionado, isento de pedras e entulhos, de tal forma que resulte numa camada de 30 cm de altura. O restante do material do aterro da vala devem ser lançado em camadas sucessivas e compactado, de tal forma a se obter o mesmo estado do terreno nas laterais da vala.

Aterro compactado - As paredes vazias das valetas serão preenchidas com material escavado das mesmas, desde que o mesmo apresente-se em condições utilizáveis; em caso contrário, o material deverá ser substituído. Uma vez preenchidos os vazios com material apropriado, o mesmo deverá ser compactado manualmente.

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02 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA

02.01 – A execução do Sistema de Abastecimento de Água deverá obedecer às especificações de materiais e procedimentos, como também deverão ser seguidas às prescrições das normas da ABNT pertinentes ao assunto, citando dentre elas as seguintes:

NBR 12586: Cadastro de sistema de abastecimento de água;NBR 6112: Condutos forçados;NBR 10156: Desinfecção de tubulações de sistema público de abastecimento de água; NBR 7968: Diâmetros nominais em tubulações de saneamento nas áreas de rede de distribuição, adutoras, redes coletoras de esgoto e interceptores;NBR 12211: Estudos de concepção de sistemas públicos de abastecimento de água;NBR 9822: Execução de tubulações de PVC rígido para adutoras e redes de água ;NBR 12218: Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público;NBR 12266: Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana.EB-183/77 - Tubos de PVC Rígido para Adutoras e Redes de Água (NBR 5647)MB-355/64 - Tubo de PVC Rígido - Resistência ao Calor (NBR 6476)MB-518/77 - Tubos de PVC Rígido e Respectivas Juntas - Verificação da Estanqueidade à Pressão Interna (NBR 5685)MB-519/77 - Tubos de PVC Rígido - Determinação da Pressão Interna Instantânea de Ruptura (NBR 5683)MB-533/77 - Tubos de PVC Rígido - Verificação da Resistência à Pressão Interna Prolongada (NBR 5686)MB-534/77 - Tubos de PVC Rígido - Verificação da Estabilidade Dimensional (NBR 5687)MB-535/77 - Tubos de PVC Rígido - Efeitos sobre a Água (NBR 5684)NB-115/64 - Execução de Tubulações de Pressão de PVC Rígido com Junta Soldada, Rosqueada ou com Anéis de Borracha (NBR 7372)NB-125/64 - Execução de Tubulações de Pressão de Polietileno de Alta Massa Específica (0,941 a 0,965 g/cm³) e de Polietileno de Baixa Massa Específica (0,910 a 0,925 g/cm³), com as Respectivas Juntas (NBR)

02.02 - Tubos e conexões de plástico serão de cloreto de polivinilo (PVC), rígido, do tipo pesado. Os tubos serão testados com a pressão mínima de 50 kg/cm². Para as redes de distribuição de água, os tubos de PVC serão da série A (vide EB-183-77 - NBR 5647) ou DEFOFO. As conexões para canalizações de plástico obedecerão, naquilo que lhes for aplicável, às características gerais dos tubos. Serão fabricadas pelo sistema de injeção, em se tratando de bitolas até 50 mm (2”), ou pelo de solda.

02.03 - Válvulas de bóia deverão ser do tipo reforçado, com flutuador de chapa de cobre, latão repuxado, ou poliestireno expandido - “balão inteiro”, “balão oval”, “meio-balão”, “balão chato” -, válvula de vedação e haste de metal fundido.

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02.04 - Registros de gaveta deverão ser especificados para cada caso particular, considerada a pressão de serviço projetada.

02.05 - Válvula de retenção com junta em rosca deverá ser de ferro, vedação de borracha ou bronze.

02.06 – Transporte, manuseio e disposição dos tubos ao longo da vala

Quando os tubos ficarem estocados na obra por longos períodos, devem ficar ao abrigo do sol, evitando-se possíveis deformações provocadas pelo aquecimento excessivo, devendo-se observar o seguinte:

- os tubos devem ser transportados convenientemente apoiados e empilhados, cuidando-se especialmente das extremidades (ponta e bolsa) para que não sejam danificadas;- os tubos, quando empilhados, devem ser apoiados sobre material macio ou sobre travessa de madeira e, de preferência, de forma contínua;- as pilhas de tubo devem ser confinadas lateralmente por escoras e não devem ter mais que 1,5m de altura;- as conexões, demais acessórios e material para as juntas devem ser levados a obra no momento da utilização pelo pessoal especializado na execução das juntas e na montagem da tubulação.

02.07 – Assentamento da tubulação, execução das juntas

O sentido de montagem das linhas deve ser, de preferência, caminhando-se das pontas dos tubos para as bolsas, ou seja, cada tubo assentado deve ter como extremidade livre uma bolsa onde deve ser acoplada a ponta do tubo subseqüente.A montagem da tubulação entre dois pontos fixos, como por exemplo, entre dois tês instaladas, pode ser feita utilizando-se a flexibilidade natural dos tubos de PVC rígido.Na obra não é permitido o aquecimento dos tubos com a finalidade de se obter curvas, execução de bolsas ou furos.

02.08 – Verificação da estanqueidade das juntas

Antes do reaterro da vala, todas as juntas executadas devem ser verificadas quanto a sua estanqueidade. As verificações devem ser feitas de preferência entre derivações e no máximo a cada 500m de tubulação.

Após o assentamento dos tubos e o envolvimento de ancoragem das conexões, mantendo-se todas as juntas inspecionáveis, a tubulação deve ser pressurizada com água até que seja atingida 1,5 vezes a pressão de serviço do tubo, no ponto da cota geométrica mais baixa. Em nenhum ponto da linha a pressão hidrostática interna de ensaio pode ser inferior a 0,2MPa. A pressurização estável na linha deve ser mantida por no mínimo 30min.

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02.09 – Recomendações para execução de juntas elásticas

- Limpar cuidadosamente, com estopa comum, a bolsa do tubo e a ponta do outro tubo;- Introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo;- Aplicar pasta lubrificante na parte visível do anel de borracha e na ponta do tubo. Não usar óleos ou graxas, que podem atacar o anel de borracha;- Introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa. Fazer uma marca no tubo e depois recuar aproximadamente 1cm, folga esta necessária para a dilatação da junta.

02.10 – Recomendação para execução de juntas soldadas

- Verificar se a bolsa da conexão e a ponta dos tubos estão perfeitamente limpas, e por meio de uma lixa n° 100 tirar o brilho das superfícies a serem soldadas, com o objetivo de melhorar a condição de ataque do adesivo;- Limpar as superfícies lixadas com solução limpadora específica, eliminando as impurezas e gorduras que poderiam impedir a posterior ação do adesivo;- Proceder à distribuição uniforme do adesivo nas superfícies tratadas. Aplicar o adesivo primeiro na bolsa e, depois, na ponta;- O adesivo não deve ser aplicado em excesso, pois se tratando de um solvente ele origina um processo de dissolução do material. O adesivo não se presta para preencher espaços ou fechar furos;- Encaixar as extremidades e remover o excesso de adesivo;- Observar que o encaixe seja bastante justo, pois sem pressão não se estabelece a soldagem. Aguarde o tempo de soldagem de 12 horas, no mínimo, para colocar a rede em carga.

02.11 – Recomendações para execução de juntas roscadas- Fixar o tubo, evitando que ele seja ovalizado pela morsa, pois isso resulta numa rosca imperfeita;- Cortar o tubo no esquadro e remover as rebarbas;- Na operação de abertura das roscas, nos tubos de PVC rígido, empregar sempre tarraxa para tubos de PVC. Cossinetes usados para tubos de aço não devem ser utilizados.- Encaixar o tubo na tarraxa pelo lado do guia, girando uma volta para direita e ¼ de volta para a esquerda, repetindo a operação até obter o comprimento desejado para a rosca;- A vedação das roscas deverá ser feita com fita vedarosca, aplicada sobre os filetes em favor da rosca, de tal modo que cada volta ultrapasse a outra em ½ cm, num total de voltas suficientes para a perfeita vedação da junta;- Para juntas desmontáveis, aplique fita vedarosca. Para juntas não desmontáveis, empregar resinas Epóxi (Araldite, Epikote, etc..).

03 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO

06.01 – INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DE ESGOTOS

A execução do Sistema de Esgotamento Sanitário deverá obedecer as especificações de materiais e procedimentos, como também deverão ser

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seguidas às prescrições das normas da ABNT pertinentes ao assunto, citando dentre elas as seguintes:

NBR 9051: Anel de borracha para tubulações de PVC rígido coletores de esgoto sanitário;

NBR 12587: Cadastro de sistema de esgotamento sanitário;

NBR 10569: Conexões de PVC rígido com junta elástica, para coletor de esgoto sanitário. Tipos e dimensões;

NBR 7968: Diâmetros nominais em tubulações de saneamento nas áreas de redes de distribuição, adutoras, redes coletoras de esgoto e interceptores;

NBR 9448: Estudo de concepção de sistema de esgoto sanitário;

NBR 9814: Execução de rede coletora de esgoto sanitário;

NBR 7369: Junta elástica de tubos de PVC rígido coletores de esgoto - verificação de desempenho;

NBR 9649: Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;

NBR 7367: Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário;

NBR 12266: Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana;

NBR 9053: Tubo de PVC rígido coletor de esgoto sanitário - Determinação da classe de rigidez;

NBR 9054: Tubo de PVC rígido coletor de esgoto sanitário - Verificação da estanqueidade de juntas elásticas submetidas à pressão hidrostática externa;

NBR 9055: Tubo de PVC rígido coletor de esgoto sanitário - Verificação de estanqueidade de juntas elásticas submetidas ao vácuo parcial interno;

NBR 7362: Tubo de PVC rígido com junta elástica, coletor de esgoto;

NBR 10570: Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitário - Tipos e dimensões;

03.02 - REDE COLETORA

03.02.01 -Poços de visita

Normalmente serão usados 2 (dois) tipos de poços de visita: o de anéis pré-moldados de concreto armado e o de concreto armado fundido no local.

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Os poços de visita normalmente são construídos de duas partes: a “Câmara de Trabalho”, cujas dimensões 1,10m de diâmetro e a “Câmara de acesso” ou “chaminé de entrada”, cujas dimensões mínimas devem permitir a inscrição de um círculo de 0,60m de diâmetro. A câmara de trabalho deverá ter a maior altura possível, a fim de permitir o trabalho no seu interior em condições satisfatórias. A chaminé que suportará o tampão na sua parte superior terá 1,00m de altura máxima. O P.V. terá um acabamento de concreto de traço 1:3:5 em volume, com 0,20m de espessura, tendo, em planta, uma saliência de 0,15m em relação à face externa das paredes. Esse embasamento deverá repousar em terreno firme ou devidamente consolidado.

Quando a diferença de nível entre um coletor afluente e o fundo do poço de visita for superior a 0,50m a chegada será feita em tubo de queda.

Os poços de anéis pré-moldados de concreto armado serão usados nos coletores até 300 mm de diâmetro inclusive.A câmara de trabalho será formada de anéis pré-moldados de concreto armado de diâmetro interno de 1,10m. Acima do último anel será colocada uma laje circular com abertura de 0,60m de diâmetro e disposta de modo a que o centro da abertura fique localizado sobre o eixo do coletor e voltada para montante. Acima da abertura excêntrica será instalada a chaminé de entrada, composta de anéis pré-fabricados de concreto armado de 0,60 m de diâmetro interno. Sobre o último anel será colocado o tampão que será de ferro fundido ou concreto armado.

Os poços com profundidade até 1,00m serão inteiramente construídos com anéis de concreto de 0,60 m de diâmetro interno. Os poços com profundidade entre 1,01m e 1,50m serão construídos com anéis de concreto de diâmetro interno de 1,10m e sem chaminé de entrada. A laje circular, com abertura excêntrica, deverá, nesse caso, ser reforçada com uma laje de concreto armado, moldada no local. Os poços com profundidade entre 1,51m e 2,80m terão a chaminé de entrada variável até o limite máximo de 1,00m de altura. Os poços com profundidade superior a 2,80m serão construídos em alvenaria de concreto, ou poços especiais, a juízo da Fiscalização.

Os fundos dos PV’s. serão constituídos de uma camada de concreto magro e deverão ser, preferencialmente, fundidos com o tubo no local, para que haja perfeita aderência entre ambos.

As calhas dos poços de visita deverão ser construídas concordando com as linhas dos coletores. Quando a um mesmo poço convergirem coletores de diâmetros diferentes, a concordância se fará não só quanto às linhas dos coletores, como quanto aos seus diâmetros.

03.02.02 –Tampões

Os tampões serão de concreto armado nos locais sem tráfego de veículos e de FoFo tipo pesado nas vias carroçáveis.

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As peças de ferro fundido não deverão apresentar defeitos visíveis. As peças deverão ser homogêneas, isentas de falhas, fendas ou trincas. Os tampões serão do tipo que possibilite serem travados no telar, para evitar trepidações e fáceis arrancamentos. Os bordos dos tampões, ao redor de sua circunferência, deverão ser completamente lisos. Os furos dos tampões para içamento deverão varar toda a espessura do tampão (furo aberto). No que for aplicável, será obedecida a NBR-6589 da ABNT. A classe do tampão será adequada às condições do tráfego local. Nenhuma peça poderá ter seu peso inferior a 95% do peso da classe indicada na especificação. O tampão deverá conter inscrição determinando o efluente e citando “PM do Rio de Janeiro”. Os tampões dos poços de visita e TILs, as caixas de inspeção e demais acessórios da rede serão ancorados no sentido do peso próprio e dos esforços longitudinais e transversais, bem como com respeito às vibrações a que podem ficar sujeitos, sendo que a canalização de PVC rígido e as peças de ligação devem trabalhar livres desses esforços ou deformações.

03.02.3 - TubulaçõesAs tubulações serão de cloreto de polivínilo (PVC), rígido, do tipo pesado e serão testados com a pressão mínima de 50 kg/cm2. Para a rede de esgotos sanitários, os tubos de PVC serão da série VINILFORT.

03.02.4 – Execução da RedeNo que se refere à montagem de canalizações enterradas de PVC, serão obedecidas as seguintes normas da ABNT: EB-644/88: Tubo de PVC Rígido de Seção Circular, Coletor de Esgoto (NBR 7362), EB-1571/85: Anel de Borracha para Tubulações de PVC Rígido para Sistemas de Esgoto Sanitário (NBR 9051), NB-37/86: Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário (NBR 9814), NB-281/87: Projeto e Assentamento de Tubulações de PVC Rígido para Sistemas de Esgoto Sanitário (NBR 7367). PB-1150/85: Anel de Borracha do tipo Toroidal para Tubos de PVC Rígido, Coletores de Esgoto Sanitário - Dimensões e Dureza (NBR 9063).

A demarcação e o acompanhamento dos serviços a executar serão efetuados por equipe de topografia, cujos trabalhos deverão ser iniciados pelos Serviços de Topografia. A CONTRATADA deverá nivelar o terreno ao longo do caminhamento dos coletores e galerias de 20 em 20 m ou fração. Deverão ser fornecidos à FISCALIZAÇÃO planta baixa e perfil do terreno, onde estarão assinalados os acidentes notáveis, como rios, galerias de águas pluviais, dutos telefônicos, de força, canalização de gás, etc. Para tanto, quando necessário, deverão ser feitas sondagens. Durante o nivelamento deverão ser lançados RN’s que distarão no máximo de 200 m entre si, sendo obrigatório efetuar um contra nivelamento.

Antes da abertura de qualquer frente de serviço será fornecida à FISCALIZAÇÃO a Ordem de Serviço (O.S.) correspondente ao trecho a executar, em cujo verso constará um croqui do trecho correspondente. Só poderão ser iniciados os trabalhos de assentamento da tubulação ou construção de galeria após a FISCALIZAÇÃO conferir a O.S. e autorizar. As O.S. para assentamento de coletores e galerias serão obrigatoriamente dos

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tipos Ordem de Serviço para Cruzeta. (O.S.C.) e Ordem de Serviço para Gabarito (O.S.G.).

A Ordem de Serviço para Cruzeta (O.S.C), conterá a numeração das estacas correspondentes ao trecho a ser executado e para cada estada todos os elementos necessários à execução dos serviços, a saber:

Cota de terreno (piquete) (C.T)Cota de projeto (geratriz inferior interna do tubo) (CP)Cota do coletor (geratriz superior externa do tubo, junto à bolsa) (CC)Declividade (I)Diâmetro interno mais espessura do tubo (0 + e)Altura da cruzeta a ser utilizada (C)Altura de recobrimento (R)Altura de régua (altura do bordo superior da régua em relação ao piquete) (II)

A Ordem de Serviço para Gabarito (O.S.G), terá a numeração das estacas correspondentes ao trecho a ser executado e para cada estaca todos os elementos necessários à execução dos serviços, a saber :

Cota de terreno, piquete (CT)Cota de projeto: geratriz inferior interna do tubo (CP)Declividade (I)Diâmetro (0)Altura do gabarito (G)Profundidade do coletor, profundidade de geratriz inferior interna do tubo (P)Altura da régua: altura do bordo superior da régua em relação ao piquete (II)

Deverão ser colocados no mínimo, e de cada vez, três réguas a fim de permitir a verificação por meio de visada. Quando for usada O.S.G., deverão ser colocadas réguas intermediárias de 10 em 10 m. Para verificação do alinhamento e declividade será utilizada linha de nylon sem nós que será esticada sobre as réguas no alinhamento determinado. A critério da FISCALIZAÇÃO poderá ser exigido o nivelamento direto dos piquetes no piso acabado. Poderá ser exigida também a locação do eixo longitudinal das galerias, PC, PT, PI e demais elementos característicos e necessários. A rede de RN’s poderá, a critério da FISCALIZAÇÃO, ser protegida de possíveis danos, com caixas de proteção.

Ao iniciar-se a escavação da vala - por processo manual ou por processo mecânico - será indispensável afastar-se o entulho resultante da quebra da pavimentação ou do capeamento do solo, acaso existentes, para longe da borda da vala, evitando-se, com isso, seu uso indevido no envolvimento da canalização.

As valas terão largura (b) uniforme, sendo recomendáveis os seguintes limites:Para tubulações com altura de recobrimento (H) até 1,5 m: b = ( + 0,60 m;Para tubulações com altura de recobrimento superior a 1,5 m: b = ( + 0,60 + 0,10x m, onde x é o número de metro e fração além de 1,5 m de recobrimento superior. Por altura de recobrimento H, entende-se o somatório das alturas do

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reaterro superior e do reaterro final.

Quando a vala for escorada, as larguras acima citadas deverão ser consideradas entre paredes de escoramento. As cavas para poços de visita deverão ter as dimensões do projeto mais o acréscimo indispensável ao escoramento e formas, quando necessário. Qualquer excesso de escavação deverá ser preenchido e compactado com material de boa qualidade sem ônus para o CONTRATANTE.

As valas que receberão os coletores serão escavadas segundo a linha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas do projeto, salvo eventuais modificações autorizadas pela FISCALIZAÇÃO. A escavação poderá ser feita manualmente ou com equipamento apropriado, neste caso, a escavação mecânica deve se aproximar do greide da geratriz inferior da tubulação, ficando o acerto dos taludes e o nivelamento do fundo da vala por conta da escavação manual. O material escavado será colocado de um lado da vala de tal modo que, entre a borda da escavação e o pé do monte de terra fique, pelo menos, um espaço de 30 cm. Em casos especiais poderá a FISCALIZAÇÃO determinar a retirada total do material escavado. Tendo em vista o tráfego de veículo e pedestres pelas vias de caminhamento do coletor, e a fim de evitar o acúmulo de material à beira da vala, a marcha da escavação, e do assentamento da tubulação, deverão ser concomitantes. Quando o terreno assim o permitir a cava poderá ter suas paredes em talude. Neste caso, a inclinação será a partir do dorso do tubo.O material escavado será enquadrado pela FISCALIZAÇÃO na seguinte classificação:Categoria - Areia, argila e piçarra;Categoria - Modelo ou rocha decomposta;Categoria - Rocha viva ou blocos de rocha;Categoria - Terrenos contendo pedra solta do tamanho médio de pedra de mão ou argila rija;Categoria - Lodo.As escavações em rochas decompostas, pedras soltas e rocha viva serão executadas até um nível tal que permita a constituição de um berço de material granular de, no mínimo, 15 cm sob as canalizações.

Usar-se-á escoramento sempre que as paredes laterais da vala forem constituídas de solo passível de desmoronamento. Normalmente serão utilizados os seguintes tipos de escoramentos:Fechado ou contínuo, em madeira, utilizando pranchões 1 ½ x 9” colocados verticalmente cobrindo inteiramente as paredes da vala, longarinas e contraventamento em pranchões 3” x 9”; em madeira, utilizando pranchões macho e fêmea 3” x 9”, longarinas e contraventamento em pranchões 3” x 9”; metálico, utilizando estacas pranchas de aço cravadas com bate-estacas, longarinas e contraventamento em pranchões 3” x 9”; metálico, utilizando estacas pranchas metálicas cravadas com bate-estacas, longarinas e contraventamento, utilizando perfis de aço I ou H; ou pranchada horizontal de madeira 3” x 12”, apoiada em perfis de aço I ou H.

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Aberto ou descontínuo, serão utilizados os materiais do Escoramento Fechado, porém haverá um espaçamento entre as pranchas verticais de até 1,00 m, conforme determinação da FISCALIZAÇÃO.Em todos os casos, o escoramento deverá ser retirado cuidadosamente à medida que a vala for sendo reaterrada e compactada. Outro qualquer tipo de escoramento poderá ser utilizado quando constar de especificações especiais; no caso de ser apresentado pela CONTRATADA, deverá ser previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.Quando a escavação atingir o lençol d’água, fato que poderá criar obstáculos à perfeita execução da obra, dever-se-á ter cuidado de manter o terreno permanentemente drenado, impedindo-se que a água se eleve do interior da vala, pelo menos até que o material que compõe a junta da tubulação atinja o ponto de estabilização. Havendo drenagem da vala, ela deverá ser feita de modo a impedir que a água corra pelos tubos recém-assentes, removendo a argamassa de cimento e areia das juntas.Quando o esgotamento for feito por meio de bombas, a água retirada deverá ser encaminhada para a galeria de águas pluviais ou vala mais próxima, por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar o alagamento das áreas vizinhas ao local de trabalho. Quando aconselhável, será feito rebaixamento do lençol d’água, que deve ser executado por bombeamento contínuo.

O fundo da vala será regular e uniforme, obedecendo à declividade prevista no projeto, isento de saliências e reentrâncias. As eventuais reentrâncias serão preenchidas com material adequado e convenientemente compactado, de modo a obter-se as mesmas condições de suporte do fundo da vala normal. Quando o fundo da vala for constituído de argila saturada ou lodo, sem condições mecânicas mínimas para o assentamento da canalização, será executado um lastro, à guisa de fundação, que poderá ser de brita ou cascalho ou, ainda, de concreto, este último convenientemente estaqueado. Sobre esse lastro, executa-se um berço de material granular e, sobre esse berço, estende-se à canalização.

As tubulações serão assentes sobre a base, a saber:

Bases de 1ª Classe - Os tubos serão assentes sobre um colchão de areia ou pó de pedra com uma largura mínima de 1,5 vezes o diâmetro externo e uma espessura mínima de 0,15m.

Os vazios ao redor da tubulação serão preenchidos com material de boa qualidade apiloados manualmente até 0,03m acima da geratriz superior do tubo.

O transporte dos tubos que constituem a canalização será executado com cautela, evitando-se que ocorram danos a esses mesmos tubos, às conexões e aos anéis de juntas. Os tubos permanecerão ao longo da vala o menor tempo possível, evitando-se, assim acidentes e deformações.

Os tubos serão descidos para o fundo das valas por dois homens, no mínimo, evitando-se arraste no chão e, principalmente, choques de suas extremidades com corpos rígidos.

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Os tubos serão colocados com sua geratriz inferior coincidindo com o eixo do berço, de modo que as bolsas fiquem nos rebaixos previamente preparados, o que assegura o apoio contínuo do corpo do tubo. Antes do assentamento, a tubulação deverá ser vistoriada para verificação da existência ou não de defeitos de fabricação ou decorrentes no manuseio no canteiro. O assentamento da tubulação deverá ser executado preferencialmente no sentido de jusante para montante com a bolsa voltada para montante.A execução das juntas elásticas obedecerá à seguinte seqüência:

Verificar se os anéis correspondem aos especificados pela EB-1571/85 (NBR 9051) e padronizadas pela PB-1150/85 (NBR 9063) e se estão com bom estado e limpos.Limpar as faces externas das pontas dos tubos e as faces internas das bolsas e, principalmente, o trecho de encaixe do anel.Verificar se o chanfro da ponta do tubo foi danificado e, caso necessário, proceder à correção com uma grosa.Colocar o anel dentro de seu encaixe na bolsa, evitando-se torções.Untar a face externa da ponta do tubo e a parte aparente do anel com pasta apropriada para a finalidade e recomendada pelo fabricante do tubo. Não utilizar, em hipótese alguma, graxa ou óleos minerais, evitando-se, dessa forma, prejuízos para as características da borracha.Proceder ao encaixe da ponta do tubo na bolsa, após o posicionamento correto de ambos, empurrando manualmente o tubo. Para DN maiores, admite-se utilizar uma alavanca junto à bolsa do tubo encaixado, com o cuidado de colocar-se uma tábua entre a bolsa e a alavanca, com a finalidade de evitar-se danos.

A rigorosa fiscalização, na execução das juntas elásticas, pode substituir o ensaio de verificação da estanqueidade com pressão hidrostática interna de 200 kPa, conforme NB-37/86 (NBR 9814). No caso de efetuar-se ensaio de estanqueidade e de verificar-se a possibilidade de infiltração de água, o trecho testado não será aceito pela FISCALIZAÇÃO, cabendo à CONTRATADA localizar as falhas e corrigi-las, após o que será realizado novo ensaio.Concluída a execução do encaixe, procede-se ao alinhamento da tubulação. Caso necessário, poderão ser cravados piquetes ou calços laterais para assegurar dito alinhamento, especialmente em se tratando de trechos em curva. O nivelamento será efetuado em consonância com o disposto na NB-37/86 (NBR 9814).

Para obtenção do greide e do alinhamento serão usados 4 (quatro) métodos :

Método GabaritoSerão colocadas réguas de acordo com a OSG (Ordem de Serviço para Gabarito). Sobre o bordo superior de, pelo menos, duas réguas será colocada e esticada uma linha de nylon que materializará a projeção da geratriz inferior interna da tubulação no plano das réguas (alinhamento e declividade). Um gabarito de madeira, anexo I - A será confeccionado e marcado (coluna G da O.S.G.). O greide desejado será obtido pela colocação do pé do gabarito na geratriz inferior interna do tubo e pela coincidência da marca do gabarito com a linha de nylon.

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Na utilização deste processo deverão ser colocadas réguas intermediárias de 10 em 10 metros.

Método da CruzetaSerão colocadas réguas de acordo com a O.S.C. (Ordem de Serviço para Cruzeta). Uma cruzeta de madeira será confeccionada, com a dimensão marcada na coluna C, na O.S.C., anexo I – B, o greide será obtido colocando-se o pé da cruzeta junto à bolsa e nivelando-a, a olho, pelas réguas já colocadas.

Método MistoSerão colocadas réguas, de acordo com a O.S.C. (Ordem de Serviço para Cruzeta). Será confeccionado um gabarito. Serão colocadas réguas e linha de nylon, conforme método gabarito. O greide será obtido pela colocação do pé do gabarito na geratriz superior externa da tubulação e pela coincidência da marca do gabarito com a linha de nylon. Como na utilização do método do Gabarito deverão ser colocadas réguas intermediárias de 10 em 10 metros.

O alinhamento da tubulação será verificado por intermédio de um prumo de centro que transferirá o eixo determinado pela linha de nylon para o centro do tubo. Para tubulações de diâmetros superiores a 400 mm, inclusive, deverá ser usado um gabarito de madeira, em forma de semicírculo que será colocado e nivelado no interior da bolsa do tubo. O alinhamento será determinado pela coincidência do prumo do centro com o centro do semicírculo.

As réguas, cruzetas e gabaritos deverão ser de madeira de boa qualidade e deverão apresentar perfurações a fim de resguardá-las de empenos, devido à influência do tempo. As réguas e as cabeças das cruzetas deverão ser pintadas com cores vivas e que apresentem contraste umas com as outras, a fim de facilitar a determinação da linha visada. Sempre que for interrompido o trabalho, o último tubo assentado deverá ser tamponado a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.

O sentido da montagem dos trechos será, de preferência, das pontas dos tubos para as bolsas, ou seja, cada tubo assentado terá, como extremidade livre, uma bolsa onde será acoplada a ponta do tubo subseqüente.

Serão utilizados, exclusivamente, conexões e TILs de PVC Rígido. É vedado o aquecimento dos tubos com a finalidade de obter-se curvas, execução de bolsas ou furos. Extremidades ou pedaços de tubos serão aproveitados mediante o uso de luvas.Após a execução das juntas, a canalização será envolvida conforme recomendações e indicações do autor do projeto respectivo. As juntas elásticas serão mantidas visíveis, sempre que possível, para permitir a vistoria pela FISCALIZAÇÃO. As conexões e os TILs serão convenientemente envolvidos ou ancorados, conforme recomendações e indicações do projeto. Nos casos de declividades acentuadas -superiores a 20%-, deve-se prever ancoragem para a canalização de forma geral. Durante o assentamento, serão adotadas precauções para evitar, tanto quanto possível, a entrada de água na vala

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aberta, o que eliminará os riscos de solapamento do envolvimento e, em casos extremos, recomenda-se encher a vala - zonas correspondentes aos reaterros lateral e superior - com brita de diâmetro inferior a 2 centímetros.

O reaterro das laterais da tubulação será executado de tal forma que atenda aos requisitos preconizados no projeto. Será utilizado o solo especificado nesse projeto, havendo particular atenção no sentido de que a canalização fique integralmente apoiada no fundo da vala. Na hipótese de ter sido necessário o uso de escoramento, a retirada desse escoramento será efetuada progressivamente, diligenciando-se no sentido de que todos os vazios decorrentes dessa operação sejam preenchidos.O reaterro superior será executado com material selecionado, sem pedras ou matacões, em camadas de 0,10 a 0,15 m de espessura. A compactação será efetuada apenas nos trechos entre o plano vertical tangente à tubulação e o plano vertical da parede da vala. O trecho situado diretamente acima da canalização não será compactado, para evitar que ocorram deformações dos tubos. O reaterro superior será lançado cuidadosamente e nunca despejado aleatoriamente, precaução que visa, ainda, proteger os tubos.

O reaterro final será lançado em camadas sucessivas, procedendo-se à compactação de forma a obter-se o mesmo estado do terreno existente nas laterais da vala.A execução de proteção contra cargas móveis fica restrita aos casos em que se faz necessária. O cálculo das pressões externas devidas às cargas móveis e os assentamentos especiais obedecerão ao disposto na NB-281/87 (NBR 7367).No caso de assentamento da tubulação de montante para jusante, cada novo trecho assentado deve permanecer sem infiltrações, mesmo quando dita tubulação encontrar-se abaixo do lençol freático. Após o assentamento de cada trecho, TIL ou conexão, as extremidades da tubulação serão mantidas rigorosamente fechadas com “plug”.

04 – OBRAS CIVIS

O objetivo da presente especificação é definir os requisitos mínimos a serem obedecidos no fornecimento dos materiais e na execução das estruturas de concreto armado necessários à construção das obras civis.

Normas Técnicas Aplicáveis

A execução dos serviços aqui especificativos obedecerá as Normas Brasileiras da ABNT. Em especial deverão ser aplicadas as seguintes normas:

NBR – 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto ArmadoNBR – 6122 - Projeto e Execução de FundaçõesNBR – 5732 - Cimento Portland ComumNBR – 7480 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras de Peças de Concreto

ArmadoNBR – 5735 - Cimento Portland de Alto FornoNBR – 5738 - Moldagem e Curva de Corpos de Prova de Concreto, Cilíndricos ou

prismáticos

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NBR – 5739 - Ensaios de Compressão em Corpos de Prova Cilíndricos ou Prismáticos

NBR – 5741 - Cimento Portland – Extração e Preparação de Amostras

NBR – 5750 - Amostragem de Concreto Fresco Produzido por Betoneiras

NBR – 7215 - Ensaio de Cimento Portland

As Estruturas serão executadas em concreto fck ( 20 Mpa, com as dimensões conforme o projeto. Os materiais e misturas deverão atender as normas da ABNT no que couber.

MateriaisConcreto: fck 20 Mpa

Armadura: Aço CA-50AAlvenaria: Tijolo em concreto (20 cm x 20 cm x 40 cm)Argamassa: Traço 1:4 (cimento e areia)

04.01 - FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE TAMPAS

As tampas serão em concreto, instalados sobre as paredes, assentados com argamassa de cimento e areia traço 1:4 em volume. Serão em concreto armado com no mínimo 8 cm de espessura.

MateriaisConcreto: fck ( 20 MpaArmadura: Aço CA-50AArgamassa: Traço 1:4 (cimento e areia)

As tampas deverão ser fornecidas e executadas de acordo com projetos-tipo. Após o assentamento, deverá ser verificado o perfeito funcionamento dos mesmos.

Obs.: prever nas tampas em concreto, dispositivo para içamento das mesmas (alças) no caso de manutenção e limpeza.

04.02 - Concreto Armado

- Os concretos empregados nas estruturas deverão obedecer a esta especificação, e as Normas Técnicas da ABNT.

- Cimento: não havendo indicação em contrário, o cimento a empregar será o Portland comum ou de alto forno, devendo satisfazer as prescrições das NBR-7480 e NBR5735, da ABNT. Caberá à FISCALIZAÇÃO aprovar o cimento a ser empregado, podendo exigir a apresentação de certificado de qualidade, quando julgar necessário. Todo cimento deverá ser

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entregue no local da obra, em sua embalagem original. O cimento deverá ser armazenado em local seco e obrigado, por tempo e forma de empilhamento que não correspondem a sua qualidade. Será permitido o uso de cimento a granel, desde que, em cada silo somente seja colocado cimento da mesma procedência. O cimento só poderá ficar armazenado por período tal que não venha a comprometer a sua qualidade ou a critério da FISCALIZAÇÃO.

- Agregados: Os agregados para a confecção de concreto ou argamassa deverão ser materiais são, resistentes e inertes, de acordo com as definições abaixo. Deverão ser armazenados separadamente, isolados do terreno natural por assoalho de madeira ou camada de concreto.

- Agregado Miúdo: O agregado miúdo é a areia natural quartzosa. Deve ser limpo e não apresentar substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânico, etc. Deve Ter uma granulometria tal que o valor do seu módulo de finura esteja compreendido entre 2,4 e 3,9.

Somente mediante autorização da FISCALIZAÇÃO, poderão ser empregadas areias artificiais provenientes da rocha sadia.

- Agregado Graúdo: Consistirá de pedra britada, proveniente de rocha sadia ou seixo rolado, britado ou não isento de partículas aderentes, não podendo apresentar substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica, etc. Deve ter forma predominantemente esférica ou cúbica cuja maior dimensão não poderá exceder 5 cm.

- Água: A água para preparação dos concretos e argamassas deverá ser clara e isenta de óleos, ácidos, alcális, matéria orgânica, etc.

- Aditivos: O uso de aditivos, tais como plastificantes ou impermeabilizantes só será permitido mediante autorização expressa da FISCALIZAÇÃO.

Quando empregados aditivos em concreto armado, estes não poderão conter ingredientes que possam provocar corrosão da armadura.

Cuidados especiais deverão ser tomados no caso de utilização simultânea de aditivos diferentes, devendo-se certificar-se de sua compatibilidade, de modo a evitar-se resultados danosos ao concreto.

- Equipamentos: O equipamento mínimo a ser utilizado será uma betoneira de 250 litros, com dosador de água.

O tipo, capacidade e quantidade dos equipamentos deverá estar ajustado à natureza, dimensões e prazo do serviço a executar. A CONSTRUTORA deverá apresentar a relação detalhada do equipamento a ser empregado na obra, para apreciação da FISCALIZAÇÃO.

- Dosagem: O concreto consistirá na mistura de cimento, agregados e água, em proporções adequadas à obtenção da resistência mínima à compressão indicada nos desenhos do projeto.

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O traço do concreto deverá ser estabelecido por dosagem experimental a partir da resistência à compressão estabelecida no Projeto, do tipo de controle a ser adotado na obra e das características físicas dos materiais componentes. A CONSTRUTORA não poderá alterar essa dosagem sem autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, devendo adotar as medidas necessárias à sua manutenção.

O consumo mínimo de cimento de 300 kg/m3. O máximo fator água/cimento permitido é de 0,50 (para concreto fck = 20 Mpa).

Ficará a critério da CONSTRUTORA sujeito a aprovação da FISCALIZAÇÃO, a escolha da forma de executar a operação de medida dos materiais componentes da dosagem.

A operação de medida dos materiais deverá ser feita com todo o cuidado, a fim de se obter a dosagem correta dos concretos.

Atenção especial deverá ser dada à medição de água de amassamento, devendo ser previsto um dispositivo de medida capaz de garantir a medição do volume de água com um erro inferior a 3% do fixado na dosagem.

- Preparo: O preparo do concreto deverá ser feito em betoneira do tipo e capacidade aprovadas pela FISCALIZAÇÃO somente será permitida a mistura manual em casos de emergência, e de pequenos volumes, com a devida autorização da FISCALIZAÇÃO, desde que seja enriquecida a mistura com pelo menos 10% do cimento previsto no traço adotado. Em hipótese alguma a quantidade total de água de amassamento será superior à prevista na dosagem havendo sempre um valor fixo para o fator água/cimento.

Os materiais serão colocados na betoneira de modo que uma parte da água de amassamento seja admitida antes dos materiais secos.

A ordem de entrada na betoneira será: parte da água de amassamento, parte do agregado graúcho, cimento, areia e o restante da água de amassamento e, finalmente, o restante do agregado graúcho. Os aditivos, se for o caso, deverão ser adicionados à água de amassamento nas quantidades especificadas, salvo recomendação de outro procedimento pela FISCALIZAÇÃO.

O tempo de Mistura, contato a partir do instante em que todos os materiais tiverem sido colocados na betoneira, dependerá do tipo da betoneira, e deverá ser igual a:

Para betoneiras de eixo vertical - 0,5D (minutos) não inferior a 1 minuto

Para betoneiras basculantes - 2D (minutos) não inferior a 2 minuto

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Para betoneiras de eixo horizontal - 1,5D (minutos) não inferior a 1,5 minuto

Sendo D igual ao diâmetro do tambor da betoneira em metros.

A mistura volumétrica do concreto deverá ser, sempre, preparada para uma quantidade inteira de sacos de cimento. Não será permitido o uso de cimento proveniente de sacos que, por qualquer razão, tenham sido parcialmente usados, ou que contenham cimento endurecido.

Todos os dispositivos destinados à medida para preparo do concreto estarão sujeitos à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

O concreto deverá ser preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato. O concreto que estiver parcialmente endurecido, não deverá ser remisturado. Os intervalos entre os lançamentos deverão ser tais que não permitam o endurecimento parcial do concreto já colocado e, em caso algum, deverão exceder 30 (trinta) minutos.

O intervalo entre a colocação de água no tambor e a descarga do final da betoneira, não deverá exceder 30 (trinta) minutos. Durante este intervalo, a mistura deverá ser resolvida, de modo contínua, uma vez que não será permitido manter o concreto em repouso antes de seu lançamento.

O concreto deverá ser protegido, durante o transporte, quando se fizer necessário. A operação de transporte deverá ser feita de modo a evitar a segregação do concreto.

- Lançamento: O lançamento do concreto só poderá ser iniciado mediante autorização da FISCALIZAÇÃO. Para isso será necessário, verificar se a armadura está corretamente montada, se todos os implementos metálicos, juntas de dilatação e contração, eletrodutos e tubulações embutidas estão colocadas; se as formas, quando de madeira, foram suficiente molhadas, e, de seu interior, foram removidos os cavalos de madeira, serragem e demais resíduos das operações e carpintaria.

Para os lançamentos que tenham de ser feitos a seco em recintos sujeitos à penetração de águas, deverão ser tomadas precauções necessárias, para que não haja água no local em que se lançar o concreto nem possa o concreto ser por ela levado.

O concreto deverá ser lançado, o mais próximo possível de sua posição final.

As camadas de lançamento deverão Ter altura igual a, aproximadamente, 75% da altura da agulha do vibrador.

Não será permitido o lançamento do concreto de uma altura superior a 2 (dois) metros, bem como o lançamento de grande quantidade em um mesmo local. Para peças em que a altura é superior a 2 (dois) metros o

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concreto deve ser lançado por janelas abertas na parte lateral, que serão fechadas à medida que avançar o concreto.

Poderão ser usadas calhas, tubos ou canaletas como auxiliares no lançamento do concreto. Seu uso, entretanto, não deve provocar segregação do concreto.

Todas as calhas de camada de concreto endurecido, deverão ser, preferencialmente, feitas ou revestidas com chapas metálicas.

- Adensamento de Concreto: O concreto após seu lançamento nas formas deverá ser bem adensado mecanicamente, usando-se para isso vibradores do tipo e tamanho aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Somente será permitido o adensamento manual em caso pela interrupção no fornecimento de força motriz e por período de tempo mínimo indispensável ao término da moldagem da peça em execução, devendo-se para este fim, elevar o consumo de cimento, de 10%, sem que seja acrescida a quantidade de água de amassamento.

Para o adensamento, serão empregados, preferencialmente, vibradores de imersão, com diâmetro da agulha vibratória adequado às dimensões da peça estrutural, ao espalhamento e à densidade de ferros da armadura, afim de permitir sua ação em toda a massa a vibrar, sem deslocar as barras da armadura, implementos metálicos ou outras peças embutidas, nem provocar segregação do concreto. A escolha do vibrador será de acordo com tabela a seguir:

Tipo de Peça

Diâmetro da

Agulha Frequência

Raio deAção

(Aprox.)

1. Peças com espessuras menores que 15 cm.

Peças com armadura muito densa

Concreto com slump maior que 8 cm.

2 a 4 cm 170 a 250 Hz

8 a 15 cm

2. Peças com espessuras maiores que 15 cm e menores que 30 cm.Concreto com slump maior que 8cm. 3 a 6 cm 150 a 250

Hz13 a 15 cm

3. Peças com espessuras maiores que 30 cm.Concreto com slump menor que 8 cm. 5 a 9 cm 130 a 200

Hz18 a 36 cm

Na concretagem de lajes e placas de piso ou peças de pouca espessura e altas, o emprego de placas vibratórias é considerado obrigatório.

A trabalhidade do concreto deverá satisfazer as condições de adensamento exigidas pelas peças a moldar.

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- Cura e Proteção: O concreto, após seu lançamento deverá ser convenientemente protegido contra o sol, vento e chuva, e ser mantido úmido durante um período mínimo de 7 (sete) dias. Para cimentos de alto-forno, o tempo mínimo de cura deve ser de 10 (dez) dias.

A água utilizada na cura deverá ser da mesma qualidade da usada para o preparo do concreto. A cura por membrana, poderá ser utilizada desde que previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

Para as peças pré-moldadas poderá ser utilizada cura a vapor com temperaturas situadas no intervalo 38 a 66oC. A aplicação do vapor será após, no mínimo, seis horas da conclusão do lançamento do concreto na forma. Todas as faces devem receber simultâneamente a aplicação de cura a vapor. A cura deve Ter uma duração mínima de 72 horas. A determinação do tempo final para cada tipo de peça será estabelecido pela resistência à compressão atingida.

Não será admitida a paralisação da cura, em qualquer processo empregado, para resistência inferiores a 70% do fck.

- Controle de Qualidade do Concreto: Para garantia da qualidade do concreto a ser empregado na obra, deverão ser efetuados, incialmente, ensaios de caracterização dos materiais. Os ensaios de cimento deverão ser feitos em laboratório, obedecendo ao que perceituam as normas da ABNT.

Quando existir garantia de homogeneidade de produção para determinada marca de cimento (certificados de produção emitidos por laboratório ou marca de conformidade da ABNT), não será necessário a realização frequente de ensaios de cimento.

Quando for conveniente o emprego de cimento de outra qualidade, que não o Portland comum, deverá haver autorização da FISCALIZAÇÃO, devendo o material empregado atender às prescrições da ABNT.

Em cada 50 casos de uma partida de cimento, um deverá ser pesado para verificação de peso. Caso seja encontrado saco com peso inferior a 98% do indicado no saco, todos os demais deverão ser pesados.

O controle de água se faz necessário desde que apresente aspecto ou procedência duvidosa, conforme preceitua a NBR – 6118 da ABNT.

A dosagem experimental do concreto deverá ser feita em Laboratório Tecnológico de empresas previamente autorizadas e com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO.

- Controle de Execução: Tem a finalidade de assegurar, durante a execução do concreto, o cumprimento dos valores fixados na dosagem, sendo para isto indispensável o controle de umidade dos agregados, da composição granulométrica dos agregados e do consumo de cimento, para a introdução das correções que se fizerem necessárias à manutenção da dosagem recomendada.

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A frequência das operações de controle acima indicados ficará a critério da FISCALIZAÇÃO e deverá ser capaz de assegurar a continuidade da qualidade exigida.

- Controle de Resistência do Concreto: Tem por finalidade verificar se o concreto empregado na obra foi convenientemente dosado de modo a assegurar a resistência à compreenção fixada no projeto. Este controle será feito de acordo com a NBR – 6118 devendo ser do tipo sistemático, com índice de amostragem normal. O valor da resistência do concreto será controlado através de ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto conforme NBR – 5739.

Os controles de execução e de resistência do concreto serão feitos por firma idôneas, e com o acompanhamento a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

- Aceitação da Estrutura: A aceitação da estrutura está condicionada a comparação entre a resistência característica do concreto (fck) estabelecida no projeto e os valores estimados da resistência característica (fck est) obtidos para cada um dos lotes em que foi dividido o concreto de estrutura.

A estrutura será automaticamente aceita se para todos os lotes for constatado:

Fck est > fck

Se para um mais lotes a condição de aceitação não se verificar, deverão ser rompidos os corpos de prova de reserva, e recalculados o valor da resistência estimada (fck est). Se o valor assim obtido satisfazer a condição de aceitação automática, o concreto do lote será aceito, caso contrário as seguintes providências deverão ser tomadas isoladamente ou em conjunto a critério da FISCALIZAÇÃO.

a) Revisão do projeto

b) Ensaios especiais do concreto

c) Ensaios da estrutura (prova de carga)

- Acabamento: As superfícies de concreto deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem “ninhos”, “brocas” ou saliências. Não serão toleradas pontas de ferro ou armaduras aparentes.

Para superfície do concreto de peças não enterradas, serão tomados todos os cuidados a fim de evitar inperfeições.

Na execução do concreto aparente – quer os fundidos no local, quer os pré-moldados – será levado em conta que ele deverá satisfazer não somente aos requisitos normalmente exigidos para os elementos de concreto armado, como também às condições inerentes tornam essencial

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um rigoroso controle para assegurar-se uniformidade de coloração, homogeneidade de textura, regularidade da superfície e resistência ao pí e as imtempéries em geral. Todas as peças de concreto expostas deverão Ter obrigatoriamente os cantos chafrados de 2,5 x 2,5 cm, exceto nas estruturas de concreto na barragem de rejeitos.

04.03 - Formas e Escoramento

Generalidades

As formas e escoramento atenderão às dimensões do projeto e deverão possuir rigidez para não se deformarem quando submetidas às cargas provenientes da concretagem. Formas

As formas poderão ser de madeira ou metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensões ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.

Para as peças enterradas poderão ser empregadas tábuas de madeira.

Para as peças não enterradas deverão ser adotados, obrigatoriamente, revestimentos de chapas metálicas, ou chapas de madeira compensada à prova d’água.

As formas deverão ser executadas de modo que o concreto acabado tenha as formas e as dimensões do projeto, esteja de acordo com alinhamentos e elevações fixados, e apresente uma superfície lisa e uniforme. Deverão ser projetadas de modo que sua remoção não cause dano ao concreto e que resistam ao efeito da vibração e da carga do concreto.

As dimensões, nivelamento e verticalidade das formas deverão ser verificadas cuidadosamente. Deverão ser removidos do interior das formas topo pó de serra, difícil limpeza, deverão ser deixadas aberturas provisórias para facilitar esta operação. A limpeza do fundo da forma deverá ser feita obrigatoriamente, através de jatos d’água e ar sob pressão.

As juntas das formas deverão, obrigatoriamente, ser vedadas, para evitar perda de argamassa do concreto ou de água.

Antes da concretagem, as formas deverão ser abundantemente molhadas.

Os prazos mínimos para desmoldagem quando for empregado cimento Portland comum devem ser:

face laterais: 3 dias

face inferiores, deixando-se pontaletes bem escunhados e convenientemente espaçados: 14 dias

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faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias

Os prazos acima devem ser acrescido em 20% quando o aglomerante utilizado no concreto for cimento de alto-forno.

Escoramento

O escoramento das estruturas sem exceção deverá ser constituído de peças de madeira ou peças metálicas, que não apresentem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis prejudiciais à execução da obra.

Equipamento

A natureza e quantidade do equipamento a ser utilizado na execução das formas e escoramento dependerá do tipo dimensões de cada serviço a executar.

A CONSTRUTORA deverá apresentar a relação detalhada do equipamento a ser utilizado na obra, para aprovação da FISCALIZAÇÃO. Em particular deverá apresentar o projeto detalhado das formas que pretende utilizar na execução das peças pré-moldadas, bem como descrição do processo executivo e de manuseio e transporte das mesmas.

Controle

Caberá à FISCALIZAÇÃO o controle dos serviços de execução de formas e escoramento, assim como o estabelecimento das tolerâncias a serem admitidas, objetivando a boa técnica e perfeição dos serviços.

O controle das deformações verticais do escoramento durante a concretagem, deverá ser feito, a critério da FISCALIZAÇÃO, com a instalação de defletômetro, ou com nível de precisão para que possa ser reforçado, em tempo hábil, caso necessário.

04.04 - Armaduras

As armaduras deverão estar isentas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando-se as escamas eventualmente destacadas por oxidação. Deverão ser colocadas como mostrado nos desenhos do projeto, e, durante a operação de concretagem, mantidas na posição correta.

Aço para as Armaduras

Os aços empregados para confecção das armaduras serão os aços CA-50 A ou B conforme indicado nos desenhos do Projeto de Detalhamento e deverão atender às prescrições da NBR-7480 e NBR-6118, da ABNT. Para armadura em malha soldada será utilizado o aço CA-60.

Equipamentos de Concretagem

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo, dimensões e prazos de cada serviço a executar. Assim, a CONSTRUTORA apresentará para aprovação da FISCALIZAÇÃO a relação do equipamento a utilizar.

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O corte e dobramento das barras deve ser executado a frio, de acordo com os detalhes do Projeto e as prescrições das formas da ABNT.

Amarração

Armaduras Amarradas

Os ferros colocados nas formas deverão ser amarrados entre si, por meio de arame recozido nº 18, ou por outro meio, sujeito à aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.

Colocação das Armaduras Amarradas

As armaduras deverão ser colocadas nas formas, nas posições indicadas no projeto, sobre calços de argamassa de cimento e areia, ou peças especiais (carangueijos), quando for o caso, de modo a garantir o afastamento necessário das formas (recobrimento) conforme indicado nos desenhos de projeto. Deverão ser inspecionadas e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO da concretagem.Controle – Condições Gerais

Serão consideradas armaduras para concreto armado unicamente as que satisfazem as NBR-7480 e NBR-6118, da ABNT.

O controle do aço constitui encargo da CONSTRUTORA e deverá ser executado por firma especializada e previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

04.05 - Juntas

Juntas de Construção

As juntas de construção, quando não indicadas nos desenhos, deverão ser aprovadas pela FISCALIZAÇÃO e serão programadas em comum acordo com a CONSTRUTORA.

As superfícies das juntas de construção deverão ser ásperas e limpas antes do reínicio da concretagem. Para isso, deverá ser removida toda a nata, concreto velho ou defeituoso, partículas soltas de agregados ou outros materiais que possam impedir uma perfeita ligação entre o concreto novo e o existente.

As superfície deverão, também, estar saturadas de água, sem água livre. Uma camada de argamassa com a espessura aproximada de 1,5 cm, e mesmo traço do concreto utilizado, porém sem o agregado graúdo, deverá ser lançada imediatamente antes da colocação do concreto fresco.

Em casos especiais, a critério da FISCALIZAÇÃO, deverão ser utilizados aditivos e/ou produtos adequados que garantam a perfeita ligação entre o concreto velho e o novo.

No caso de estruturas subterrâneas e/ou reservatórios onde possam ocorrer problemas de infiltração ou escoramento de líquidos, deverá ser usado material vedante do tipo “Fungenband” ou similar, em toda sua extensão.

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As barras da armadura deverão atravessar as juntas de construção.

Juntas de Dilatação e Contração

As barras da armadura ou quaisquer outras peças metálicas embutidas no concreto não deverão atravessar qualquer junta de dilatação e contração. A localização dos detalhes destas juntas deverá obedecer os desenhos do Projeto Executive.

Para execução das mesmas serão utilizados placas de poliestireno expansível (isopor), eucatex betumada ou similar.

04.06 - Peças Embutidas

Todas as luvas, tubulações hidráulicas e elétricas, chumbadores e outras peças embutidas, devem ser cuidadosamente dispostas e firmemente fixadas, antes da concretagem, para a vistoria da FISCALIZAÇÃO.

A passagem de canalização através de elementos estruturais deverão ser asseguradas por buchas ou caixas fixas na forma, e todo o cuidado deve ser tomado para não enfraquecer a peça. As soluções adotadas estarão sujeitas à aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Materiais para as juntas de dilatação, vedadores e peças embutidas, deverão ser cuidadosamente dispostos e apoiados de modo a impedir seus deslocamentos, ou das barras da armadura.

A concretagem dos chumbadores da estrutura metálica e de equipamentos, deverá, sempre, ser acompanhada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

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ANEXO II

MINUTA DO CONTRATO Nº ............

TERMO DE CONTRATO CELEBRADO ENTRE A FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE E A EMPRESA:.............................................................., PARA CONSTRUÇÃO DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (CAPTAÇÃO, TRATAMENTO, RESERVAÇÃO, ADUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO) E ESGOTAMENTO SANITÁRIO (COLETA, TRATAMENTO E DESTINO FINAL), NA COMUNIDADE QUILOMBOLA CAMPINHO DA INDEPENDÊNCIA NO MUNICÍPIO DE PARATY, DE ACORDO COM OBSERVAÇÕES DESTE PBS E CDROM, CONTENDO, CADERNO DE ENCARGOS COM ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PROJETOS EXECUTIVOS, PLANILHAS E CRONOGRAMAS.

A FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE, Fundação Pública vinculada ao Ministério da Saúde, na forma do Decreto nº 4.727, de 9 de junho de 2003, por intermédio da sua COORDENAÇÃO REGIONAL DO ESTADO RIO DE JANEIRO, sediada à Rua Coelho e Castro nº 06, nesta cidade, inscrita no CGC/MF sob o nº 26.989.350/0549-84, doravante denominada CONTRATANTE, neste ato representada por seu Coordenador Regional Substituto, Marcos Roberto Muffareg, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro, residente e domiciliado nesta cidade, portador da Carteira de Identidade nº. 4301934-8, expedida pelo IFP-RJ, e do CPF nº. 672.612.217-91, nomeado pela portaria nº.282, de 30 de março de 2007, publicada no Diário Oficial da União em 03 de abril de 2007 e pela delegação de competência atribuída pela Portaria nº.1776 de 08 de setembro de 2003, publicada no Diário Oficial da União de 09 de setembro de 2003, do Presidente da FUNASA, e a empresa _________________________, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º ___________, com sede à Rua ________________ – Rio de Janeiro, doravante, denominada CONTRATADA, neste ato representada por seu Sócio, o Sr. ____________________, residente e domiciliado na Rua _____________________ – Rio de Janeiro/RJ, portador do documento de identidade nº _________, expedido pelo IFP e do CPF nº _______________, no uso da competência que lhe confere ............. resolvem, de acordo com o que consta do Processo FUNASA/CORE-RJ nº 25245._______________ (Licitação na modalidade Pregão nº ________), celebrar o presente CONTRATO, fazendo-o mediante as cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

O presente CONTRATO tem como objeto a Construção de Sistema de Abastecimento de Água (Captação, Tratamento, Reservação, Adução e Distribuição) e Esgotamento Sanitário (Coleta, Tratamento e Destino

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Final), na Comunidade Quilombola Campinho da Independência no Município de Paraty, consoante Anexo I, II e III do instrumento convocatório da respectiva licitação.

SUBCLÁUSULA PRIMEIRA - A execução deste Contrato obedecerá às normas e disposições contidas na Lei 8.666/93, (com as alterações posteriores) vinculando-se ao edital de TP no ......../..........., e a Proposta Comercial da CONTRATADA, que passam a integrar este instrumento, independentemente de transcrição.

SUBCLÁUSULA SEGUNDA - Todas as comunicações relativas ao presente CONTRATO serão consideradas como regularmente entregues ou enviadas por expediente protocolado, telegrama ou fac-símile.

CLÁUSULA SEGUNDA - DO PRAZO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

O prazo de execução dos serviços será de 180 (cento e oitenta) dias corridos a partir da assinatura do presente contrato, observadas as condições das especificações técnicas.

CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

A fim de garantir o fiel cumprimento do objeto do presente Contrato, a CONTRATANTE compromete-se a:

3.1 - Proporcionar todas as facilidades para que a CONTRATADA possa desempenhar a execução dos seus serviços dentro das normas estabelecidas neste Contrato, não permitindo que terceiros interfiram na execução dos serviços ora pactuados.

3.2 - Fiscalizar, através do(s) servidor(es) designado(s) na Cláusula Sexta o real e efetivo cumprimento do Contrato, zelando pela execução a contento dos serviços pactuados, tomando conhecimento das ocorrências registradas no Diário de Obra, determinando o que for necessário à regularização das falhas ou discrepâncias observadas.

3.3 - Notificar à CONTRATADA, imediatamente, irregularidades ocorridas durante a prestação e execução dos serviços.

3.4 - Efetuar os pagamentos dos serviços prestados, conforme Cláusula Nona.

3.5 – Fornecer, na data da assinatura deste instrumento, os detalhes do projeto executivo.

CLÁUSULA QUARTA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

A CONTRATADA, por este instrumento e na melhor forma de direito, obriga-se a executar os serviços ora ajustados, respeitando as normas de segurança, comprometendo-se ainda, a:

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4.1 – Verificar e conferir todos os documentos e instruções que forem fornecidas pela CONTRATANTE, comunicando a esta, quaisquer irregularidades, incorreções ou discrepâncias encontradas que desaconselhe ou impeça a sua execução;

4.2 – Assumir a responsabilidade pelo pagamento de todas as despesas decorrentes da prestação dos serviços, inclusive despesas decorrentes de eventuais trabalhos noturnos, bem como todos os encargos sociais, inclusive FGTS, PIS, parcelas relativas a direitos trabalhistas e contribuições previdenciárias, seguros pessoais e de acidente de trabalho, impostos, taxas e contribuições de natureza federal, estadual ou municipal ou quaisquer outras relativas ao pessoal admitido para a execução deste Contrato, inexistindo qualquer vinculo empregatício entre a CONTRATANTE e os empregados da CONTRATADA que como tal, tenham ou venham a ter relação com os serviços de que trata este Contrato;

4.3 - Assumir a responsabilidade civil e penal por todos os possíveis danos físicos e/ou materiais causados aos seus empregados e pelos mesmos a terceiros, durante a execução do presente contrato, resultante de imprudência, imperícia ou negligência às normas de segurança, obrigando-se a promover a reposição ou indenização correspondente;

4.4 – Apresentar por ocasião da assinatura do contrato, um responsável técnico (Arquiteto ou Engenheiro Civil), devidamente habilitado junto ao CREA.

4.5 - Manter no canteiro de obras, por um período mínimo de 4(quatro) horas diárias, um responsável técnico (engenheiro residente), devidamente habilitado e registrado no CREA, cujo nome deverá ser comunicado, com antecedência, à fiscalização e registrado no livro de ocorrência.

4.6 – Manter no canteiro mestre de obras diariamente, por tempo integral;

4.7 – Sujeitar-se à fiscalização por parte da CONTRATANTE, através dos servidores designados para acompanharem a execução dos serviços (desde a compra dos materiais a serem utilizados na confecção dos serviços até a sua execução), prestando todos os esclarecimentos solicitados e atendendo as reclamações formuladas pela fiscalização, inclusive providenciando a imediata substituição dos seus empregados cujo desempenho ou comportamento seja considerado inconveniente ou inadequado;

4.8 – Fornecer à CONTRATANTE, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas do início dos trabalhos, relação nominal de todo pessoal envolvido para que seja providenciada a devida autorização de entrada do pessoal nas dependências da obra;

4.9 - Apresentar plano de trabalho detalhado, quando da primeira reunião com a fiscalização da CONTRATANTE, devendo dar prioridade aos serviços que achar necessários, sempre em conformidade com o cronograma da obra;

4.10 - Fornecer todo o material necessário à execução dos serviços;

4.11 - Utilizar na execução dos serviços, materiais de qualidade inquestionável e acabamentos isentos de quaisquer imperfeições;

4.12 - Empregar na execução dos serviços, materiais de qualidade comprovada e que satisfaçam plenamente as especificações técnicas,

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materiais estes que deverão ser submetidos previamente à fiscalização, reservando–se esta o direito de recusar aqueles que julgar de má qualidade e em desacordo com as especificações técnica;

4.13 – Incluir no escopo dos serviços a serem executados os fornecimentos de toda mão-de-obra técnica, administrativa e de vigilância para o almoxarifado e serviços gerais.

4.14 – Fornecer por sua conta e responsabilidade, todo e qualquer equipamento de proteção individual, tais com capacete e cinto de segurança ou qualquer outro necessário a cada tipo de serviço a ser executado;

4.15 – Informar, com antecedência, ao gestor do contrato, eventual alteração de jornada de trabalho, jornada noturna e/ou sábados, domingo e feriados. Caberá à administração promover a oficialização da referida alteração, providenciando a autorização de acesso ao local da obra;

4.16 – Incluir nos quantitativos alocados a cada atividade todos os tempos e recursos necessários, direta e indiretamente à execução, ou seja, tempos produtivos e improdutivos tais como: transporte, esgotamento de caixas, sinalização, luz, fornecimento e aplicação de concreto brita, etc., tintas solventes e materiais de pintura, ferramenta, material de segurança dos empregados, etc;

4.17 – Responsabilizar-se pelos equipamentos e instalações de água, luz e força necessária a obra, assim como, acomodação para o almoxarifado, escritório e sanitário para o pessoal de acordo com as exigências do Ministério do Trabalho;

4.18 – Manter "diário de obra", em no mínimo duas vias, uma das quais deverá ser entregue à fiscalização da CONTRATANTE, com o registro diário das principais atividades, o efetivo da obra e equipamentos, assim como, das ocorrências que possam interferir no andamento dos serviços;

4.19 – Somente efetuar modificações em nível de execução, projeto, especificações, cronograma, ou outros pertinentes ao objeto, com autorização da fiscalização;

4.20 - Refazer os serviços que vierem a ser recusado pela fiscalização, sem dilatação de prazo e/ou aumento de custo;

4.21 – Obedecer rigorosamente às prescrições das normas da ABNT, as disposições legais do estado, das concessionárias locais e as recomendações dos fabricantes de materiais;

4.22 – Executar todo e qualquer serviço por intermédio de profissionais habilitados, assumindo integral responsabilidade pela boa execução e eficiência da obra, bem como pelos danos decorrentes da realização dos referidos trabalhos;

4.23 – Restringir o trânsito de pessoal à área da obra, não sendo permitido manter no local qualquer material não correlacionado com a mesma.

4.24 – Solicitar à fiscalização da CONTRATANTE orientação sobre como proceder em caso de dúvida na execução de serviço, vedadas decisões unilaterais e arbitrárias.

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4.25 - Manter o local da obra limpo e desimpedido de entulho.

CLÁUSULA QUINTA - DA NOVAÇÃO E DA CESSÃO DE CRÉDITO E/OU DIREITO

Qualquer liberalidade entre as partes, no que se refere a exigir o estrito cumprimento dos termos deste Contrato ou a exercer prerrogativa estabelecida por esta avença, não poderá ser alegada como novação, aceitação ou, sequer, precedente. Igualmente, os direitos e créditos decorrentes deste instrumento não poderão, em hipótese alguma, ser negociados com instituições financeiras, não se responsabilizando a CONTRATANTE por quaisquer conseqüências oriundas de tais transações, respondendo, ainda, o infrator, por perdas e danos.

CLÁUSULA SEXTA - DA FISCALIZAÇÃO

A CONTRATANTE designará por Portaria servidor(es) da Divisão de Engenharia de Saúde Pública – DIESP, Matrícula SIAPE nº _________, para exercer(em) a fiscalização da execução deste Contrato, ficando o(s) mesmo(s) responsável(is) pelo controle e acompanhamento da prestação do serviço e ao(s) qual(is) deverão ser encaminhados todos os documentos pertinentes ao presente Contrato, para ATESTE, CIÊNCIA, ou outras observações que forem julgadas necessárias à comunicação do cumprimento ou não das cláusulas contratuais, incumbindo-lhe(s) especialmente:

Subcláusula única - Efetuar gestões junto a seus superiores, em tempo hábil, para a adoção das medidas necessárias, no caso de decisões e providências que ultrapassem sua competência;

CLÁUSULA SÉTIMA - DO PREÇO E DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Pela execução do objeto deste Contrato, a CONTRATANTE pagará à CONTRATADA a importância irreajustável de R$____________ (____________________), correndo a despesa à conta da dotação orçamentária consignada no Orçamento da União/2007, Fonte ____________, Programa de Trabalho _______________, Elemento de Despesa _____________, tendo sido emitida(s) a(s) Nota(s) de Empenho No(s)

___________.

SUBCLÁUSULA ÚNICA – No preço estipulado nesta Cláusula, já se encontram computados todos os impostos, taxas, transportes, fretes e demais despesas que, direta ou indiretamente, tenham relação com o objeto deste Contrato.

CLÁUSULA OITAVA - DO RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS

Concluída a execução dos serviços, e após requerimentos por escrito da CONTRATADA, serão os mesmos recebidos, de acordo com o art. 73, inciso I, da Lei n º 8.666/93:

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a) Provisoriamente. pelo(s) responsável(veis) por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita da CONTRATANTE;

b) Definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação ou vistoria, que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 da Lei nº 8.666/93.

SUBCLÁUSULA PRIMEIRA - A CONTRATANTE se reserva o direito de rejeitar, no todo ou em parte, os serviços executados em desacordo com este Contrato, conforme preceitua o art. 76 da Lei 8.66/93.

SUBCLÁUSULA SEGUNDA - O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil da CONTRATADA pela solidez e segurança do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, na forma da lei, ficando obrigada a reparar, corrigir, remover, refazer ou substituir, as suas expensas, no todo ou em parte, o objeto deste Contrato em que se verificarem imperfeições, vícios, defeitos ou incorreções resultantes de execução dos serviços, por exigência do servidor/comissão designada, que fixará à CONTRATADA prazo compatível com as providências a serem adotadas.

CLÁUSULA NONA - DO PAGAMENTO

Os pagamentos serão efetuados em moeda corrente, no prazo de até 15 (quinze) dias úteis contados da data de apresentação da Nota de Fiscal/Fatura, em 03 (três) vias, com a discriminação dos serviços prestados e que lhe são correspondentes, acompanhada da Nota de Empenho e devidamente atestada.

SUBCLÁUSULA PRIMEIRA - Os pagamentos somente serão efetuados após o aceite dos serviços correspondentes a cada etapa.

SUBCLÁUSULA SEGUNDA - As Notas Fiscais/Faturas deverão indicar o número da Nota de Empenho correspondente, o número da conta corrente e da agência bancária para a emissão da respectiva ordem bancária de pagamento.

SUBCLÁUSULA TERCEIRA - As Notas Fiscais/Faturas, que apresentarem incorreções, serão devolvidas e o prazo para pagamento será contado a partir da data de sua reapresentação.

SUBCLÁUSULA QUARTA - Serão descontados dos pagamentos a serem efetuados o valor da multa aplicada, de acordo com o previsto na Cláusula Décima-Primeira deste instrumento.

SUBCLÁUSULA QUINTA - Não haverá, em hipótese alguma, pagamento antecipado da execução do serviço.

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SUBCLÁUSULA SEXTA - No caso de eventual atraso de pagamento, mediante pedido da contratada e desde que esta não tenha concorrido de alguma forma para tal, o valor devido será atualizado pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), por meio da aplicação da seguinte fórmula:

N/30

AF = [ ( 1 + IPCA/100) - 1 ] x VP , onde:

AF = atualização financeira;

IPCA = percentual atribuído ao índice de Preços ao Consumidor Amplo, com vigência a partir da data máxima para pagamento da obrigação;

VP = valor a ser pago, igual ao principal mais o reajuste;N = número de dias entre a data máxima para pagamento da obrigação e a do efetivo pagamento.

SUBCLÁUSULA SÉTIMA - A CONTRATANTE não efetuará aceite de títulos negociados com terceiros, isentando-se de quaisquer conseqüências surgidas e responsabilizando a CONTRATADA por perda e danos em decorrência de tais transações.

CLÁUSULA DÉCIMA - DAS GARANTIAS CONTRATUAIS

Como cumprimento de suas obrigações contratuais, a CONTRATADA apresentou garantia, na modalidade______________ e no valor de R$____________(___________), correspondente a 5%(cinco por cento) do valor global deste contrato.

SUBCLÁUSULA PRIMEIRA - A garantia terá seu valor atualizado ou recomposto de conformidade com o parágrafo 2o, do artigo 56 da Lei no

8.666/93.

SUBCLÁUSULA SEGUNDA - Caso ocorra o vencimento da garantia antes do encerramento das obrigações contratuais, a CONTRATADA deverá providenciar, de imediato, a sua renovação, sob pena de bloqueio dos pagamento devidos.

SUBCLÁUSULA TERCEIRA - Quando as multas a que se refere a Cláusula Décima-Primeira forem subtraída de garantia contratual, a CONTRATADA obriga-se a recompô-la, no prazo de 10 (dez) dias corridos, a contar da notificação, sob pena de bloqueio dos pagamentos devidos.SUBCLÁUSULA QUARTA - A garantia prestada pela CONTRATADA somente será liberada depois de certificado, pela CONTRATANTE, que o objeto do contrato foi totalmente realizado a contento, devendo a liberação se dar no prazo de até 10 (dez) dias, contados do recebimento do pedido formulado, por escrito, pela CONTRATADA.

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OBS: No caso da CONTRATADA optar pela modalidade de garantia “CAUÇÃO EM DINHEIRO”, o valor deverá obrigatoriamente, ser depositado na Caixa Econômica Federal, consoante determina o art. 82 do Decreto n.º 93.872/86.

CLÁUSULA DÉCIMA-PRIMEIRA - DAS PENALIDADES

Com fundamento nos artigos 86 e 87 da Lei n° 8.666/93, o licitante vencedor ficará sujeito, no caso de atraso injustificado, assim considerado pela Administração, ou nas hipóteses de execução parcial ou de inexecução das obrigações assumidas, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal, assegurada a prévia e ampla defesa, as seguintes penalidades:

a) Advertência ;

b) Multa de:

b.1) – 0,5% (cinco décimos por cento) ao dia sobre o valor dos materiais entregues injustificadamente com atraso, limitada a incidência de 15 (quinze) dias. Após o décimo quinto dia e a critério da Administração, poderá ocorrer a não-aceitação do objeto, de forma a configurar, nessa hipótese, inexecução total da obrigação assumida, sem prejuízo da rescisão unilateral da avença;

b.2) – 05% (cinco décimos por cento) ao dia sobre o valor dos materiais que apresentarem defeitos/impropriedades, caso não o sejam substituídos no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da notificação, limitada a incidência a 10 (dez) dias. Após o décimo dia e a critério da Administração, poderá ocorrer a não-aceitação do material, de forma a configurar, nessa hipótese, inexecução parcial da obrigação assumida;

b.3) – 20% ( vinte por cento) sobre o valor dos materiais não entregues ou entregues injustificadamente com atraso, por período superior ao previsto nas alíneas “c.1” e “c.2”, respectivamente, ou na hipótese de inexecução parcial de outra obrigação assumida;

b.4) 30% (trinta por cento) sobre o valor total dos materiais sobre os quais haja pendência, em caso de inexecução total das obrigações assumidas;

c) Suspensão temporária do direito de participar de licitação e impedimento de contratar com a FUNASA/CORE-RJ, pelo prazo de até 2(dois) anos.

d) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.

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CLÁUSULA DÉCIMA-SEGUNDA - DOS ACRÉSCIMOS E DAS SUPRESSÕES

A CONTRATADA se obriga a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos até o imite de 50% (cinqüenta por cento) ou as supressões até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial global deste Contrato que, a juízo de CONTRATANTE, se façam necessários.

CLÁUSULA DÉCIMA-TERCEIRA - DA RESCISÃO

O presente Contrato será rescindido de pleno direito, independentemente de interpelação judicial ou extrajudicial, com fundamento no art. 77, por qualquer um dos motivos elencados no art. 78, observadas, no que couber, as formas e condições estabelecidas nos artigos 79 e 80, todos da Lei no. 8.666/93 (com as alterações posteriores).SUBCLÁUSULA ÚNICA - A CONTRATADA reconhece, desde já, os direitos da CONTRATANTE em caso de rescisão administrativa, prevista no art. 79, inciso I da Lei nº 8.666/93.

CLÁUSULA DÉCIMA-QUARTA - DA PUBLICAÇÃO

A CONTRATANTE providenciará a publicação resumida deste instrumento contratual no DOU até o 5º dia útil do mês subseqüente ao da sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data.

CLÁUSULA DÉCIMA-QUINTA - DO FORO

Fica eleito o foro da Justiça Federal, Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, com renuncia expressa a outros, por mais privilegiados que forem, para dirimir quaisquer questões fundadas neste Contrato. E, por estarem assim justo e de acordo, firmam o presente termo em 5 (cinco) vias de igual teor, forma e valor, as quais foram lidas e assinadas pelas partes contratantes, na presença das testemunhas abaixo nomeados, identificados e assinados.

Rio de Janeiro, ____ de______________ de 2007.

CONTRATANTE: CONTRATADA:_______________________________ ____________________________

TESTEMUNHAS INSTRUMENTÁRIAS:

1 -NOME:................................................................................................IDENTIDADE:......................................................................................... CPF:.......................................................................................................2 -NOME:...............................................................................................IDENTIDADE:........................................................................................CPF:...........................................................................................................

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COORDENAÇÃO REGIONAL DO RIO DE JANEIRO

ANEXO III

Atestado de Vistoria

Atesto que a firma

_____________________________________________________

CNPJ nº __________________________, visitou a Comunidade Quilombola

de Campinho da Independência – Município de Parati/RJ, nesta data, tomando

ciência de todas as condições dos locais para realização do serviço de

Execução de Obras de Sistema de Abastecimento de Água e de

Esgotamento Sanitário, para atender a Comunidade Quilombola de

Campinho da Independência, localizada no município de Parati/RJ,

conforme Anexo I, tudo de acordo com o Edital de TP nº 001/2007 e seus

Anexos.

Parati,_____de___________de 2007.

Representante da DIESP

________________________________Responsável Técnico da Licitante

Obs: Este atestado será emitido em duas vias, sendo entregue o original para a firma e a cópia retida com o servidor para futura comprovação. Informamos ainda, que a vistoria supra, será realizada impreterivelmente no dia 07/11/2007, com encontro previsto das 09:00 às 14:00 hs, no município de Parati/RJ. Contatos sobre a visita e dúvidas sobre o local do serviço, poderão ser verificados com a Divisão de Engenharia de Saúde Pública (DIESP) – Tel: (21) 2263-6743 e (21) 2283-1232

CONTRATO Nº ............