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URGÊNCIA BÁSICA DE ALGUEIRÃO ATRASADA TRÊS MESES O Serviço de Urgência Básica prometido pela mi- nistra da Saúde para Sintra deverá entrar em funcio- namento “dentro de três meses, no máximo”, garan- tiu há uma semana Ana Jorge. A “derrapagem” deve-se “à complexidade do processo”, explica a ministra, que em Janeiro prometeu a abertura das instalações pro- visórias no final de Março. Segundo a Câmara de Sin- tra, as obras devem arrancar esta semana. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 19 DE MARÇO DE 2009 • N.º 44 ® FARMACÊUTICA HIKMA PROMETE MAIS INVESTIMENTO EM SINTRA O grupo farmacêutico Hikma está a equacionar a instalação de uma nova unidade no complexo que a empresa jordana tem em Sintra. “Estamos a reinves- tir e a expandir-nos e pensamos já num quarto alarga- mento”, avançou ao Cidade VIVA Samih Darwazah, o fundador da empresa. Na terça-feira, o Rei Abudu- llah II da Jordânia inaugurou a segunda fábrica da empresa no concelho, junto a uma terceira unidade que ficará pronta até ao final do ano. Notícia pág. 16 Notícia pág. 8 Pág. 3 Sintra aguarda hospital e novos centros de saúde Pág. 8 Televisão saloia nasce na Internet Arranca no dia 1 de Abril a edição experimental da saloia.tv, um pro- jecto que pretende divulgar a alma, a cultura e as potencialidades do povo saloio. Mafra, Loures e Sintra são os três concelhos abrangidos pelos objectivos desta nova estação digital, emitida apenas na Internet. SIMULACRO APARATOSO TESTA RESPOSTA DA PROTECÇÃO CIVIL O aparato visível no dia 7 na Portela de Sintra fazia temer o pior. Quatro viaturas acidentadas e uma dezena de feridos, entre os quais dois peões. A res- posta de emergência foi assegurada por 74 elemen- tos e 17 viaturas. Felizmente, era tudo a fingir, ape- nas um simulacro inserido nas comemorações do Dia Nacional da Protecção Civil. Notícia pág. 4 POLÉMICA SOBRE INSEGURANÇA MARCA ASSEMBLEIA MUNICIPAL A sessão extraordinária de Assembleia Munici- pal de dia 12 ficou marcada pelas críticas do PS à ida do autarca de Rio de Mouro a um programa de tele- visão sobre criminalidade. O tema da insegurança foi também levantado pela CDU, que denunciou existirem “problemas graves nas estações da Linha de Sintra”, que à noite “ficam votadas ao abandono e à actuação de grupos mais ou menos marginais”. Notícia pág. 5

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Page 1: Document44

URGÊNCIA BÁSICA DE ALGUEIRÃOATRASADA TRÊS MESES

O Serviço de Urgência Básica prometido pela mi-nistra da Saúde para Sintra deverá entrar em funcio-namento “dentro de três meses, no máximo”, garan-tiu há uma semana Ana Jorge. A “derrapagem” deve-se“à complexidade do processo”, explica a ministra, queem Janeiro prometeu a abertura das instalações pro-visórias no final de Março. Segundo a Câmara de Sin-tra, as obras devem arrancar esta semana.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 19 DE MARÇO DE 2009 • N.º 44

®

FARMACÊUTICA HIKMA PROMETEMAIS INVESTIMENTO EM SINTRA

O grupo farmacêutico Hikma está a equacionar ainstalação de uma nova unidade no complexo que aempresa jordana tem em Sintra. “Estamos a reinves-tir e a expandir-nos e pensamos já num quarto alarga-mento”, avançou ao Cidade VIVA Samih Darwazah,o fundador da empresa. Na terça-feira, o Rei Abudu-llah II da Jordânia inaugurou a segunda fábrica daempresa no concelho, junto a uma terceira unidadeque ficará pronta até ao final do ano.

Notícia pág. 16

Notícia pág. 8

Pág. 3

Sintra aguarda hospitale novos centros de saúde

Pág. 8

Televisão saloianasce na Internet

Arranca no dia 1 de Abril a ediçãoexperimental da saloia.tv, um pro-jecto que pretende divulgar a alma,a cultura e as potencialidades dopovo saloio. Mafra, Loures e Sintrasão os três concelhos abrangidospelos objectivos desta nova estaçãodigital, emitida apenas na Internet.

SIMULACRO APARATOSO TESTARESPOSTA DA PROTECÇÃO CIVIL

O aparato visível no dia 7 na Portela de Sintrafazia temer o pior. Quatro viaturas acidentadas e umadezena de feridos, entre os quais dois peões. A res-posta de emergência foi assegurada por 74 elemen-tos e 17 viaturas. Felizmente, era tudo a fingir, ape-nas um simulacro inserido nas comemorações do DiaNacional da Protecção Civil.

Notícia pág. 4

POLÉMICA SOBREINSEGURANÇA MARCAASSEMBLEIA MUNICIPAL

A sessão extraordinária de Assembleia Munici-pal de dia 12 ficou marcada pelas críticas do PS à idado autarca de Rio de Mouro a um programa de tele-visão sobre criminalidade. O tema da insegurançafoi também levantado pela CDU, que denunciouexistirem “problemas graves nas estações da Linhade Sintra”, que à noite “ficam votadas ao abandonoe à actuação de grupos mais ou menos marginais”.

Notícia pág. 5

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| PÁG 2 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 19 DE MARÇO DE 2009

O Centro de Emprego deSintra abre sempre às novee quase sempre com filas dedezenas de desempregados.Na manhã de dia 12 haviafila, mas às nove já tinha de-saparecido. “Em alguns ca-sos, o Governo preocupa-secom as pessoas, como hoje,em que a presença do Blocode Esquerda fez com queeste serviço público abrisseexcepcionalmente mais

cedo. Ainda bem que vim,pelo menos desta vez os de-sempregados não tiveram deesperar tanto tempo”, ironi-zou Francisco Louça.

O líder do Bloco de Es-querda escolheu Sintra parafazer o balanço dos quatroanos do actual Governo edenunciar a “política de des-respeito” de Sócrates. EmSintra existem 16 mil desem-pregados registados e “ou-

tros tantos que não têm em-prego mas não contam paraas estatísticas”, denunciaLouçã. A nível nacional, diz,“são mais 100 mil a juntaraos 440 mil desempregadosoficiais”.

Para o líder bloquista, quevisitou o mesmo local emJulho, “o que se passa emSintra é o retrato do país”.“É impressionante o aumen-to do número de desempre-

gados e a precarização extre-ma do emprego desde en-tão”, reforça. “Sintra está ater um disparar do desem-prego e é um dos exemplosem que há muitos desempre-gados que não são reconhe-cidos, porque só conta quemteve uma iniciativa nas qua-tro semanas anteriores,como uma visita ao Centrode Emprego, caso contráriosão apenas consideradoscomo inactivos”, afirma.

Carlos Segredo, de SãoMarcos, é um dos desempre-gados. “Cheguei há cincominutos e estou prestes aentrar, provavelmente porcausa da presença das tele-visões”, afirmava às 8h35. Àsemelhança de outras deze-nas de pessoas, o jovem de24 anos está desempregado.“Vim procurar um curso ouum emprego, porque estouem Portugal desde Agosto,depois de quatro anos emInglaterra, e ainda não con-segui nada”, conta o licenci-ado em Ciências Políticas.“Já não tenho esperança deencontrar trabalho na minhaárea e aceito qualquer tipode emprego”, desabafa.

Luís Galrão

notícias do concelho

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BE e televisões reduzemfila do desemprego em Sintra

F O T O D E N Ú N C I A

Sintra inaugura nova centralde reciclagem de entulhos

Destaques da

edição digital de MarçoO Cidade VIVA tem duas edições:

a que está a ler, impressa, e uma ediçãodigital exclusivamente em formato pdf,lançada na primeira quinzena do mêsem www.cidadeviva.pt. A edição di-gital foi pensada para que a possa lerno computador ou imprimir apenas aspáginas que lhe interessam. Estes sãoalguns dos destaques da última ediçãodigital:

Desempregados vão ter água gratuitaA Câmara de Sintra aprovou a criação da tarifa “Sintra Solidá-

ria” para a água, uma forma de ajudar as famílias em maiores dificul-dades económicas. “Vamos atribuir gratuitamente os primeiros cin-co metros cúbicos de água às pessoas que mais necessitam, que sãoos desempregados”, explicou na última reunião de Câmara o presi-dente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados.

PS de Agualva retira confiança a dois vogaisO ex-líder de bancada do Partido Socialista na Assembleia de

Freguesia de Agualva, Luís Roberto, anunciou esta quarta-feira ademissão de militante do partido. A decisão deve-se à retirada deconfiança do PS a dois vogais socialistas na sequência de votaçõescontrárias à da restante bancada.

Já abriu a extensão de saúde de São MarcosMais de cem pessoas esgotaram na última terça-feira as senhas

de atendimento na nova extensão de saúde de São Marcos. Apesarde já estar a funcionar, a nova unidade só será inaugurada no pró-ximo dia 10 de Março, na presença da Ministra da Saúde.

Sintra reduz taxas municipais devido à criseA Assembleia Municipal de Sintra decidiu isentar e diminuir

para metade algumas das taxas municipais para 2009. A propostapartiu da Coligação Mais Sintra (PSD e CDS-PP) e destina-se afazer face à crise financeira e económica que também atinge o con-celho. A moção, aprovada por unanimidade, já foi saudada pelaAssociação Empresarial do Concelho de Sintra (AESINTRA), quea registou “com muito agrado”.

Câmara deve esclarecer população sobre parquímetrosA Assembleia Municipal aprovou por unanimidade uma reco-

mendação da autarca Fátima Campos para que a Câmara “esclare-ça e informe a população sobre os projectos de colocação de par-químetros nas freguesias”. Em resposta, o vereador Luís Duquegarantiu que a Câmara está disponível para continuar a discutir oassunto.

Autarca critica “mentiras” sobre acidente do JamorA presidente da Junta de Freguesia de Monte Abraão acusa a

Câmara de Sintra de “mentira e deturpação dos factos relativa-mente à autoria da assistência dada aos familiares da vítimas” dasinundações de Belas, em 2008. Na última Assembleia Municipal,Fátima Campos disse-se “forçada a denunciar algumas falsidades”e relembrou o apoio prestado pela sua Junta.

Mais em www.cidadeviva.pt

O concelho de Sintra temdesde ontem uma nova centralde reciclagem de resíduos deconstrução e demolição,vulgarmente conhecidos comoentulhos, instalada em PêroPinheiro. “É o virar de umapágina para todos os que nãoconseguem ficar indiferentesaos problemas ambientais,como os despejos ilegais à beirada estrada”, considerou oadministrador Vítor Santos.

A Vimajas consegue separar etransformar os entulhos emmatérias primas como areão,britas e “tout-venant”. Sintra jácontava com uma empresa aoperar nesta área, embora commenor capacidade. A novaunidade tem um parque superiora 10 hectares e uma capacida-de de tratamento “ideal” de 80tonelados por hora. A partir deagora, particulares e empresaspodem encaminhar para aquitodos os seus entulhos eadquirir as matérias recicladas,que custam cerca de metadedos produtos originais.

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PÁG 3 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • 19 DE MARÇO DE 2009notícias do concelho

Vai nascer uma televisão saloia para três concelhos

Como nasceu este projecto e porquese focaliza na região saloia?

Guilherme Leite – Nasceu da von-tade de querermos contribuir parao desenvolvimento e para a divul-gação da região saloia. Também que-remos informar as pessoas de queos saloios são um povo com gran-des tradições, com uma culturaimensa, com gente honrada e em-preendedora... e não uns idiotas,como muitas vezes erradamente seutiliza o termo saloio! Por isso, amáxima que usamos como abertu-ra da saloia.tv é “Palavra de saloiovale mais que uma escritura”. É quenós os dois somos saloios e orgu-lhamo-nos muito disso.João Rodil – De facto os saloiossão um povo milenar, que os ára-bes, quando aqui chegaram, apeli-daram de çaharoi, o termo que deuorigem ao nome. E nós, como pes-soas atentas e interessadas na cul-tura e na vida da nossa região, sen-timos o dever de divulgarmos essesvalores, sejam eles de carácter hu-mano, patrimonial ou cultural. Éisso que vamos tentar fazer, com amelhor qualidade possível, nummisto de formar, informar e diver-tir aqueles que vejam a saloia.tv.

Que tipo de programação vamospoder ver neste novo canal?

GL – Temos já uma grelha definida,muito embora ela vá sofrendo alte-rações e inovações de forma a con-seguir a atenção do espectador. Va-mos ter uma programação geral, comnotícias diárias, documentários, en-trevistas e muito humor. Teremosdepois informação específica paracada um dos concelhos – Mafra Lou-res e Sintra. Isto para que se uma

pessoa apenas estiver interessadanum dos concelhos, possa acederapenas a essa informação. Dentro decada um dos concelhos, daremostambém particular atenção às fregue-sias, nomeadamente através das Jun-tas que aderirem ao projecto.

Pretendem chegar a públicos alvo?

JR – Teremos informação especialdireccionada para os jovens, comreportagens e notícias sobre surf,

bodyboard, BTT, e outros despor-tos de aventura, bem como algu-mas dicas sobre locais de diverti-mento. Também esperamos teruma colaboração íntima com asescolas, nomeadamente com as as-sociações de estudantes, para quenos enviem notícias, vídeos, pro-jectos, para que possamos divulgaro que acontece nas nossas escolas.Outra preocupação serão as ques-tões ambientais.GL – Por outro lado, também es-tamos muito interessados nos se-niores. As pessoas mais idosas sãoum poço de sabedoria, e é essaenorme experiência de vida, essamemória viva, que queremos divul-gar. E, ao mesmo tempo, podermosencetar parcerias com as Universi-dades da 3ª Idade, com os Centrosde Dia, as colectividades, para di-fundirmos as suas actividades.Queremos que nos enviem ima-gens das suas excursões, dos baila-ricos, enfim, de tudo o que possainteressar ao público.

Como pensam suportar o projecto?

JR – Por enquanto, ainda estamosnuma fase de concepção gráfica dosite. Mas já solicitamos reuniões

de trabalho com as Câmaras Mu-nicipais, cujo apoio será funda-mental, bem como com as Juntasde Freguesia. Também já estamosa operacionalizar uma equipa decomerciais, com vista à angariaçãode anúncios. Sabemos que a inter-net é hoje um meio excelente dedivulgação e um modo prático eeficaz de chegar às pessoas. Esta-mos esperançados que os empre-sários da região acreditem nestanossa aposta.

Para quando a emissão em plenoda www.saloia.tv?

GL – Bom, no próximo dia 1 deAbril – e não é mentira – conta-mos lançar a emissão experimen-tal. E no que respeita à progra-mação geral, vamos inserir cadavez mais conteúdos logo a partirdessa data. Quanto à programa-ção específica para cada concelho,gostaríamos de lançar a emissãoplena de cada um deles nos seusdias de ferido municipal. Ou seja,26 de Maio para Mafra, 29 de Ju-nho para Sintra e 25 de Julho paraLoures. Este é o nosso desejo eas metas que colocamos a nóspróprios.

Arranca no dia 1 de Abril a edição experimental da saloia.tv, um projec-to que pretende divulgar a alma, a cultura e as potencialidades do povosaloio. Mafra, Loures e Sintra são os três concelhos abrangidos pelosobjectivos desta nova estação on-line, cuja programação vai do docu-mentário às entrevistas, do humor à gastronomia, do desporto às pre-ocupações ambientais. Sediada em Odrinhas, a www.saloia.tv tem adirecção de Guilherme Leite e de João Rodil.Os jovens e os seniores vão ter especial atenção, com programaçãoespecífica para estas duas faixas etárias. Para conhecermos melhoreste novo canal, o Cidade Viva esteve à conversa com os dois mentoresdeste projecto.

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| PÁG 4 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 19 DE MARÇO DE 2009

O aparato visível no dia 7 na Por-tela de Sintra fazia temer o pior.Quatro viaturas acidentadas e umadezena de feridos, entre os quaisdois peões. Felizmente, era tudo afingir, apenas um simulacro inseri-do nas comemorações do Dia Na-cional da Protecção Civil, assina-lado a 1 de Março.

O dispositivo de Protecção Civilde Sintra mobilizou 74 elementos e17 viaturas para o exercício. Os “ac-tores” no teatro de operações incluí-ram além dos figurantes (10 vítimas),bombeiros de todas as corporaçõesdo concelho, GNR, Polícia Munici-pal e elementos do Serviço Nacional

de Protecção Civil. Mas a resposta deemergência acabou por ser facilitadapelo facto do local servir apenas deacesso ao Palácio da Justiça.

“Sendo um simulacro, que temuma organização prévia, o balançoé positivo, mas é evidente quenuma situação real algumas coisasnão decorreriam desta forma”, ad-mite o comandante operacionalmunicipal. O objectivo, explica, étestar a capacidade de interacçãoentre os diversos agentes. “Desdeque todos os intervenientes com-preendam o que é a Protecção Ci-vil, a interacção é fácil”, consideraPedro Ernesto Nunes.

O cenário envolveu uma tenta-tiva de libertação de um prisionei-ro à saída do Tribunal. “O veículodos sequestradores é projectadopara uma ravina, mas um dos ho-mens tenta a fuga com a carrinhacelular. Pouco depois, um carro dapolícia colide com a carrinha e umquarto veículo de passageiros aca-ba envolvido no acidente, assimcomo dois peões que são apanha-dos no passeio”, explica.

As 10 “vítimas” eram jovens,sobretudo familiares de bombei-ros. E as queixas, reais, iam sópara o vento. “Está muito frioaqui”, lamentava um dos “peões”.

O incómodo acabou por ser cur-to, menos de dez minutos, até àchegada de ajuda. “Correu tudodentro do que estava previsto,nomeadamente de acordo com oPlano Municipal de Emergênciade Protecção Civil, que prevê to-das as situações bem como na ac-tuação e interligação dos meios”,considera o comandante munici-pal. O documento, revela, estáneste momento em consulta pú-blica e pode ser consultado napágina da autarquia.

No total, foram mobilizadas 12ambulâncias, o que atraiu algunsmirones, poucos, dado o trabalhoda GNR e a dificuldade de estaci-onamento no local. “Começámosa ouvir as ambulâncias e viemos vero que era, porque as sirenes conti-nuavam e parecia um acidente asério”, conta uma moradora, acom-panhada pelos dois filhos.

Sintra foi apenas um de quatrolocais onde se realizaram simula-cros, conforme explicou ao Cida-de VIVA o comandante distrital deoperações de socorro, presenteapenas como observador. “Reali-zam-se hoje outros três simulacrosem Azambuja, Odivelas e Amado-ra. Neste caso, além de ser um exer-cício de desencarceramento numasituação específica, a finalidade é otreino da gestão das operações desocorro”, explica Elísio Oliveira.

Neste exercício testaram-se“equipamento, mas acima de tudohomens e mulheres com formaçãotécnica que sabem que a prioridadesão as vítimas”. Em Maio, avança ocomandante, será realizado umnovo exercício regional para avaliaros progressos em relação ao grandesimulacro de sismo realizado emNovembro na área de Lisboa.

Luís Galrão

notícias do concelho

Acidente a fingir testaresposta da Protecção Civil

Sintra quer Quinta Nova de Queluz ao serviço da população Os deputados municipais reu-

nidos na última Assembleia Mu-nicipal de Sintra aprovaram umamoção e uma recomendação con-tra a alienação da Quinta Nova deQueluz, um espaço propriedadedo Ministério da Defesa até agoraocupado pela Estradas de Portu-gal. As propostas do Bloco de Es-querda e da CDU surgem na se-quência do anúncio de que aempresa pretende abandonar

aquelas instalações para concen-trar serviços em Almada.O BE considera que a Quinta Nova,situada junto ao Palácio de Queluz,é “um espaço verde fundamentalpara a cidade”, mas receia que a pro-priedade seja alienada. “O imóvelestá disponível para rentabilizaçãonos termos da Lei de Programaçãodas Infra-Estruturas Militares”, aler-ta André Beja. Por isso, a moção blo-quista propõe que “o Ministério da

Defesa ceda o edificado à Câmara deSintra ou a outro Ministério para ins-talação de serviços para a comuni-dade e ceda o espaço verde à autar-quia para utilização como zona del a z e r . ”A CDU, por seu lado, pede que sejacumprida uma deliberação da Câma-ra sobre o assunto. “Em 2003, o exe-cutivo aprovou uma proposta de in-tervenção operacional estratégica emQueluz que pretendia transforma

aquele espaço em Parque Urbano”,recorda o deputado Miguel Carre-tas. A CDU salienta que a Estradasde Portugal fez recentemente “uminvestimento público avultado nareabilitação do antigo edifício” daQuinta e que o espaço deve servir“para usufruto pleno da população”.O actual autarca de Queluz mani-festou-se favorável às propostasmas alertou que “não chega trans-formar tudo em espaço público”.

Para António Barbosa, “esta mata,como outras, deve ser tratada, aca-rinhada e não destruída pelo usu-fruto indiscriminado porque aabertura ampla à população poderepresentar a perda de patrimóniovegetal”, alerta o presidente da Jun-ta. As duas propostas foram apro-vadas apenas com os votos favorá-veis dos proponentes e a abstençãodas restantes bancadas.

L. G.

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PÁG 5 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • 19 DE MARÇO DE 2009

A sessão extraordinária de As-sembleia Municipal de dia 12 ficoumarcada pelas críticas do PS à idado autarca de Rio de Mouro a umprograma de televisão sobre crimi-nalidade. O líder da bancada soci-alista manifestou “a mais profun-da indignação pelos termos daparticipação do presidente da Jun-ta num recente programa da SIC”.Para Paulo Marques, a iniciativa“foi nefasta para a imagem do con-celho, para a imagem da freguesiae prejudicial para a concertaçãoexistente entre diferentes órgãos”.No entendimento do PS, “o papeldos autarcas não é criar alarmismo,é arranjar soluções”.

Os socialistas defendem que Fi-lipe Santos deveria ter trazido o pro-blema à Assembleia Municipal,“porque ter aquele tipo de posturanum programa de televisão lançaum sentimento de insegurança e dealarmismo”. O PS afirma que “aquestão da insegurança não se re-solve só com polícias” e lamenta queo assunto seja pouco discutido anível autárquico. “Não vejo nin-guém pedir que reúnam órgãos bá-sicos de tomada de decisão, comoo Conselho Municipal de Seguran-ça”, exemplifica Paulo Marques.

A intervenção provocou váriasreacções da bancada da ColigaçãoMais Sintra, levando o líder, Antó-nio Rodrigues, a invocar a defesa dahonra. “Fiquei revoltado com o queacabei de ouvir. Acho inacreditávelcomo é que alguém que se diz socia-lista e democrata faça uma avaliaçãodestas”, disse. “O presidente tem odireito de dizer o que pensa e detransmitir as suas preocupações, in-dependentemente de quem está noGoverno, porque são os presidentesde Junta que dão a cara pelos seuscidadãos e sabem, até melhor do que

a polícia, quais são os problemas deinsegurança”, afirmou.

Também José Faustino, presi-dente da Junta do Cacém, defendeuo autarca. “Não ouvi o que o meucolega disse na televisão, mas sei quesentimos na pele todos os dias osproblemas da pessoas. Sabe quem éque muitas vezes tem de substituira PSP? Tenho de ser eu que tenhode ir para a rua tentar mediar os con-flitos entre cidadãos”, conta. EmAgualva-Cacém, recorda, duas fre-guesias com mais de 70 mil habitan-tes, existem apenas 39 agentes.

Já o PCP reforçou que “a res-ponsabilidade exclusiva sobre asforças de segurança é do Ministé-rio da Administração Interna”. An-tónio Filipe lamentou o atraso nasmedidas anunciadas pelo Governo,como a retirada de 4800 polícias defunções burocráticas ou o investi-mento em novas instalações. “Éjusto manifestar a nossa preocupa-ção enquanto autarcas relativamen-te à capacidade do Estado para ga-rantir a segurança dos cidadãos,porque com esta intranquilidadenão há qualidade de vida”.

Para André Beja, do Bloco de Es-querda, “há um problema de segu-rança real mas que é ampliado”. Porisso, defende, “como autarcas temosde ter algum sangue frio e bom sen-so para não ampliar a histeria em tor-no do problema”. Devido ao calorda discussão, o próprio presidente damesa, Ângelo Correia, pediu a pala-vra para uma intervenção enquantodeputado municipal.

“A responsabilidade pela segu-rança não é exclusiva das forças desegurança, mas de um conjunto depolíticas e em Portugal têm falha-do algumas políticas nos últimosanos”, disse, dando como exemploa “falha dramática” da reforma doEstado. Para Ângelo Correia “tam-bém não está resolvido o proble-ma do Código do Processo Penal,que trouxe aberrações, porque hojeem dia só em flagrante delito podeser preso alguém”.

O deputado defendeu uma “po-lícia de proximidade, porque é maisdissuasora” e criticou o actual qua-dro legal por ser “permissivo”. “Vi-vemos numa situação em que sedefende mais o criminoso do que avítima, porque confundiu-se pre-sunção da inocência com libertina-gem jurídica”, afirmou. Quanto àscríticas ao presidente Filipe Santos,lembrou que “a indignação é fun-damental e o silêncio é cúmplice dacriminalidade”.

Filipe Santos, o autarca visado,optou por não responder durantea sessão. No entanto, em declara-ções ao Cidade VIVA, criticou apostura socialista. “Demonstra queposso não ter atingido o alvo, queera o Ministro da AdministraçãoInterna, que quando inaugurou oposto da PSP prometeu 50 agen-tes de imediato e mais melhorias eneste momento tenho 34 agentes

e um carro patrulha, mas atingiu oalvo do PS de Sintra, que se sentiufragilizado”. O autarca de Rio deMouro salienta que “a Junta cola-bora em tudo o que a PSP faz, des-de equipamentos a material, por-que esse apoio não é prestado pelaAdministração Interna”.

Luís Galrão

notícias do concelho

Polémica sobre insegurançamarca Assembleia Municipal

O tema da insegurança foi tam-bém levantado por Miguel Carretas,da CDU, que denunciou existirem“problemas graves nas estações daLinha de Sintra”. Segundo o depu-tado municipal, há “um sentimen-to de medo” sobretudo em Alguei-rão-Mem Martins. “A partir de umadeterminada hora, as estações dei-xam de ter funcionários e ficamvotadas ao abandono e à actuaçãode grupos mais ou menos margi-nais”, alerta.

A CDU considera a situação “dra-mática” e alerta que “o sentimentode quem tem medo de voltar paracasa deve ser uma situação grave edeve preocupar-nos a todos porquegera uma tremenda falta de quali-dade de vida”. O deputado apelouà Câmara para que “faça os possí-veis e os impossíveis para intervir”,nomeadamente para “que se junteà voz do PCP na Assembleia da Re-pública a pedir a intervenção de di-versos Ministérios”.

A Linha de Sintra “precisa de umasolução integrada, porque não bas-ta pôr polícias nas estações ou ape-nas funcionários que ficam tambémnuma situação da insegurança, asestações têm de continuar a funci-onar durante a noite com mais pes-soal e segurança”, defende.

CDU preocupadaCDU preocupadaCDU preocupadaCDU preocupadaCDU preocupadacom Linha de Sintracom Linha de Sintracom Linha de Sintracom Linha de Sintracom Linha de Sintra

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| PÁG 6 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 19 DE MARÇO DE 2009

No passado dia 7 de Fevereiro a Associa-ção “Amigos de São Marcos” celebrou 16anos de vida. Esta associação é uma Institui-ção Particular de Solidariedade Social, semfins lucrativo e que tem como principal ob-jectivo apoiar os idosos e dependentes ou ca-

renciados das freguesias de São Marcos e doCacém no concelho de Sintra.

Actualmente tem perto de 500 associadose conta com serviços como o apoio domicili-ário, centro de convívio, centro de dia e can-tina social. Conta ainda com duas viaturas ao

dispor dos utentes para deslocações até às ins-talações da Associação, localizadas na parteantiga da freguesia de São Marcos, e tem ain-da uma parceria com o Centro de Saúde doOlival (Cacém) de modo a que os idosos pos-sam esclarecer as suas dúvidas junto de umaequipa de profissionais de enfermagem.

Outra das iniciativas é o jornal “O Ami-go” onde se podem encontrar várias infor-mações não só sobre o trabalho desenvolvi-do mas também sobre problemasrelacionados com os idosos. Para usufruíremdestes serviços, os cerca de 30 utentes, pa-gam o valor de 1 euro mensal e é essencial-mente com as contribuições dos associadose do subsidio da Segurança Social que “OsAmigos de São Marcos” sobrevivem.

Segundo Rute Rodrigues, a “falta de apoi-os e subsídios por parte do concelho condi-ciona a acção da Associação”. Quanto ao fu-turo, o foco principal é o melhoramento doapoio domiciliário que cada vez mais é re-quisitado pelos idosos, nomeadamente aonível da higiene pessoal e da alimentação.

A. F.

No Dia Internacional para a Eliminaçãoda Discriminação Racial, assinalado a 21 deMarço, a Junta de Freguesia de MonteAbraão vai dar o exemplo aos mais novos eencarregar um grupo de cerca de 20 criançasde elaborar um documento escrito ou dese-nhado espelhando a sua perspectiva sobre adiscriminação racial e o que pode ser feitopara combater a mesma.

Outra iniciativa será a construção decandeeiros com mensagens sob o mote “to-dos diferentes, todos iguais”. Estes traba-lhos terão lugar no dia 25 de Março e se-rão posteriormente expostos para que todaa comunidade possa admirar esta iniciati-va de sensibilização para os problemas ra-ciais.

O documento irá também passar por to-das as escolas freguesia de modo a que todasas crianças e jovens tenham contacto com arealidade da discriminação racial e para queponderem sobre este assunto. É a data per-feita para, num concelho com uma popula-ção tão heterogéneo, reflectir sobre as rela-ções humanas, o preconceito, adiscriminação e as atitudes.

Quando questionada relativamente aosucesso das práticas implementadas emMonste Abraão, Fátima Campos, presiden-te da Junta de Freguesia afirma que “é o re-sultado de uma equipa com elementos foca-dos na acção social” e “ de uma grandevertente humana por parte da direcção”.“Não há ninguém que venha pedir ajuda e

que saia daqui de mãos a abanar” acrescentaa autarca com orgulho.

Em Monte Abraão são inúmeras as ac-tividades sociais e os departamentos ex-clusivamente destinados a auxiliar as mui-tas famílias que sofrem de carências decariz económico, alimentar e até emocio-nal. A verdade é que na freguesia todosparecem ser importantes e há apoios avários níveis, nomeadamente apoio jurí-dico, apoio psicológico, auxilio a famíliasmonoparentais, apoio relativamente aodesemprego e à saúde, e mais um sem nu-mero de iniciativas que permitem que, defacto, todos sejam diferentes mas ao mes-mo tempo iguais.

Andreia Fernandes

notícias do concelho

B R E V E S

PCP lança petição contraportagens na A16

O PCP é contra a privatização da gestão de es-tradas na Grande Lisboa e anunciou o lançamentode uma petição on-line contra as portagens da fu-tura IC16/A16. “É mais um exemplo de uma políti-ca que é seguida de forma quase idêntica pelo PSe pelo PSD: a privatização, com a Estradas de Por-tugal a servir de leiloeira da gestão das vias da Gran-de Lisboa”, disse o deputado Bruno Dias numa ini-ciativa realizada na Portela de Sintra como formade alerta para os problemas da mobilidade. “Esta-mos a falar da única ligação com perfil de Itinerá-rio Complementar (IC) entre os concelhos de Sintrae de Cascais”, afirmou, adiantando que a coloca-ção de portagens “não contribui para melhorar amobilidade” das pessoas destes concelhos. A peti-ção está disponível na Internet emwww.petitiononline.com/ic16ic30/petition.html.

BE saúda reaberturado Palácio de Seteais

O Bloco de Esquerda de Sintra saúda a reaber-tura do Palácio de Seteais e dos seus jardins “fe-chados de forma injustificada” devido às obras dereabilitação. “A reabertura assinala também adevolução do jardim de Seteais à população deSintra. Por estar em causa um direito secular delivre utilização do espaço, o encerramento semaviso prévio durante as obras provocou reacçõesde repúdio por parte da população e do movimen-to associativo local. O BE faz votos que o livre aces-so aos jardins nunca mais volte a ser limitado eque a população possa continuar a usufruir de umespaço que é seu e pelo qual, em diversas ocasi-ões ao longo da história, teve de se levantar emrevolta”, afirma em comunicado.

PS de Sintra desmenteconvite a Ana Gomes

O Secretariado da Comissão Politica do Parti-do Socialista de Sintra desmentiu este mês “terrealizado qualquer tipo de convite à eurodeputa-da Ana Gomes” para candidatar-se a Sintra, con-forme foi divulgado na imprensa. “A Concelhia en-contra-se a desenvolver um processo de escolhados candidatos às próximas eleições autárquicase em devido tempo fará o anúncio público do nomedesses candidatos”, informaram os socialistas. OPS diz “compreender as motivações inerentes ànecessidade de publicar notícias recreativas eespeculativas” mas esclarece que apenas “emi-tem informações sobre a actividade do partido osórgãos legitimamente eleitos e não uma qualquer‘fonte socialista’”.

Nasce Plataforma Culturalem Sintra

Desde dia 14 de Março Sintra temuma Plataforma de Associações e Agentes Cultu-rais, “uma estrutura que pretende ser uma voz deunião e organização das centenas de grupos eartistas que pululam no concelho”. Depois de va-rias reuniões preparatórias, um conjunto de agen-tes culturais reuniu na Escola Profissional AldaBrandão de Vasconcelos, em Colares, e lançou asbases da Plataforma. A iniciativa juntou represen-tantes de mais de 20 associações e grupos cultu-rais que subscreveram “uma proposta de união eorganização de esforços para optimizar resulta-dos e iniciativas”. O documento fica aberto a maisadesões durante as próximas semana, até à reali-zação da primeira Assembleia Geral. Mais infor-mações em http://blogue.alagamares.net/.

II Milha Urbana de São MarcosA Junta de freguesia de São Marcos leva a efei-

to uma corrida pedestre designada por II MilhaUrbana de São Marcos, com a extensão de umamilha ou seja 1609 metros. A prova realiza-se nodia 28 de Março e terá como rainha a atleta San-dra Teixeira. A corrida destina-se a atletas federa-dos e não federados de ambos sexos, desde queestejam devidamente inscritos. As provas terãoinício às 15h, com partidas e chegadas em frentea Escola EB/JI de São Marcos Nº2 na Avenida doBrasil em São Marcos. As inscrições são gratuitase poderão ser efectuadas na Junta de freguesia(sede ou delegação), por email: [email protected] ou pelo fax: 214262008 até às 17hdo dia 20 de Março.

Monte Abraão contraa Discriminação Racial

Associação “Amigos de São Marcos”comemora 16 anos de existência

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Uma árvore por cada livroNa semana que an-

tecede o Dia Mun-dial da Àrvore, as-sinalado a 21 deMarço, a E.B.1nº2 de Mem-Martins (Esco-la Piloto) irá re-alizar-se umainiciativa deno-minada FlorestaBiblioteca Verde.“Um acto simplescomo fazer germinar umasemente pode fazer brotar ummundo mais sustentável”, é aproposta da iniciativa promo-vida pela Biblioteca Escolar aocriar o programa Floresta Bi-blioteca Verde, destinado aosalunos da escola.

Trata-se de um programade reflorestamento de jardinsda freguesia de Algueirão-Mem Martins. Por cada livroadoptado na Biblioteca Esco-lar uma árvore será plantada,custeada por patrocinadores.A Biblioteca Escolar em par-ceria com a Junta de Fregue-sia de Algueirão-Mem Mar-

tins e o Grupo 82 de Escotei-ros de Mem Martins passarãoa plantar num ou mais espa-ços designados pela junta,uma árvore por cada livroadoptado pelas crianças daescola.

O jardim será baptizadocom o nome de Floresta Bi-blioteca Verde e cada árvoreterá registado o nome de umlivro que foi carimbado como selo da Biblioteca. Esta ini-ciativa realizar-se-á anual-mente nas comemorações dodia Mundial da Árvore.

diáriodo

Conselhos práticos para viver o seu dia a dia em equilíbrio com a natureza.

O Diário do Ambiente é um manual de conselhos práticos sobre as inúmeras contribuições que cada pessoa pode dar para melhorar o ambiente. A publicação resulta de uma parceria entre o Continente e a Quercus e é um convite à participação da população, porque um Ambiente sustentável exige o empenho pessoal de cada um de nós. O manual insere-se no programa Hipernatura Continente, uma iniciativa de responsabilidade social que propõe a requalificação de 20 espaços verdes em 20 cidades portuguesas. O Diário do Ambiente é um convite à mudança de atitudes e comportamentos, ajudando a construir Cidades saudáveis, ecológicas e criativas.

Fonte:

E T I Q U E T A E N E R G É T I C A

Sabia que- Os electrodomésticos representam 43% do

consumo doméstico de electricidade?

O consumo em excesso e os desperdícios constituem cerca de 10% da factura energética no sector doméstico?

O frigorífico é o electrodoméstico que mais electricidade consome em nossas casas, representando 22% do consumo energético total?

É obrigatória a colocação da etiqueta energética nos principais equipamentos eléctricos e na iluminação?

Frigoríficos e combinados, máquinas de lavar e secar roupa, maquinas de lavar loiça, fornos eléctricos, aparelhos de ar condicionado e iluminação - todos estes equipamentos têm de apresentar este rótulo.

O que posso fazer?- Na compra de um novo electrodoméstico, seja um

frigorífico, uma máquina de lavar ou um forno eléctrico, consulte sempre a etiqueta energética. Poderá informar-se acerca da sua eficiência, consumo, rendimento, capacidade e ruído e assim adquirir um equipamento mais eficiente.

Dê preferência a equipamentos de classe A ou A+, especialmente no caso dos frigoríficos e máquinas de lavar loiça e roupa, pois serão menos exigentes em termos de consumo energético.

Na aquisição de máquinas de lavar loiça ou roupa, tenha em conta não só os consumos de energia mas também os de água, bem como a sua eficiência de lavagem, centrifugação [roupa] e secagem (loiça].

Adquira sempre equipamentos de dimensões adaptadas às necessidades da sua família.

Moradores querem encerrar sucata no centro do CacémPrimeiro foi o ruído ensur-

decedor cedo pela manhã, de-pois o fumo da queima de re-síduos e agora o medo de “umatragédia” provocada pela que-da de um muro de seis metrosde altura. Ao rol de queixas dosmoradores nas imediações daRua do Alecrim, no Cacém,acresce agora o facto de sabe-rem que a empresa que causaestes incómodos está a funci-onal ilegalmente.

“É um sufoco diário porquesofremos na pele todos estesproblemas”, queixa-se JoãoRebelo, em representação deuma das 52 famílias que habi-tam um dos edifícios contí-guos ao terreno utilizado comodepósito de sucata e parque dereciclagem de vários tipos demetal, plásticos e produtosquímicos. “É uma situaçãoque se arrasta há mais de dezanos, sem que ninguém façanada”, lamenta também MariaAlexandra Amaro.

Além da poluição sonora edas queimadas, agora menosfrequentes, um dos receios éa queda de um muro alto quesepara o lixo do pátio do pré-dio. “Quando chove muito, aságuas pluviais acumulam do

lado da empresa e infiltram-senesta parede de mais de seismetros, o que com o tempo vaifazer com que os materiais sedegradem”, avisa o morador,salientando que do lado doprédio, além do pátio, existeum parque infantil onde as cri-anças costumam brincar.

Acrescem os estragos provo-cados pelas infiltrações de água.“Sempre que chove aparece

água contaminada e com mauscheiros nas garagens e nos po-ços dos elevadores e todas asobras de reparação que fazemosnão duram mais de seis meses”,conta João Rebelo, que há diaspartilhou o problema com o Blo-co de Esquerda.

“Sabemos que a Câmarade Sintra já iniciou o proces-so de fiscalização, tendo con-firmado a ilegalidade e noti-

ficado o proprietário em Mar-ço de 2006 para encerrar ac-tividade. E apesar do recurso,os serviços jurídicos munici-pais concluíram não haver ra-zões para alterar o despachode encerramento, tendo noti-ficado o proprietário em Maiode 2006 para cessar activida-de”, explica André Beja.

No entanto, passados qua-se três anos e queixas a diver-

sas entidades, a situação man-tém-se inalterada. “Infeliz-mente vivemos num país ondeas decisões demoram a fazerefeito”, desabafa o presidenteda Junta do Cacém. O autarcarecorda que não tem autorida-de sobre a matéria, mas garan-te que “quer este executivo,quer o anterior, fizeram váriasdiligências junto da Câmara”,salienta José Faustino.

Ainda segundo os morado-res, já este ano a autarquia in-formou que o proprietário dasucateira foi notificado a “en-cerrar voluntariamente a ac-tividade”, sem adiantar pra-zos. “Lamentamos que asituação se arraste e entende-mos que a Câmara pode teruma intervenção mais eficaz,encerrando as instalaçõescom o apoio da PSP ou da Po-lícia Municipal”, defende obloquista.

Dada a “gravidade” da si-tuação, o BE garante que“irá solicitar a intervençãourgente da ASAE, do SEP-NA e da Polícia Municipal demodo a garantir o encerra-mento total e imediato dalaboração”. No entanto, emdeclarações à Lusa, o verea-dor com o pelouro da Divi-são de Fiscalização, LinoRamos, adiantou que “a leinão permite que a Câmaraencerre a actividade sem fa-zer notificações. Só em úl-timo caso, não havendocumprimento, é que poderáfazer o encerramento coer-civo”, sublinhou, sem adian-tar os prazos em questão.

Luís Galrão

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Depois de São Marcos, a Câma-ra de Sintra espera poder ajudar aresolver os problemas com as ins-talações de saúde noutras fregue-sias. “A Câmara tem feito um es-forço de articulação com aAdministração Regional de Saúde(ARS) e com o Ministério da Saú-de para tentar reduzir o deficit desaúde no concelho, onde há maisde 100 mil munícipes sem médicode família”, reforçou há uma sema-na o presidente da Câmara, à mar-gem da inauguração da nova Uni-dade de Saúde Familiar de SãoMarcos.

Entre as prioridades, FernandoSeara avança que a autarquia está“em negociações” para resolvertrês problemas. Dada a gravidadeda situação, “iremos avaliar já a dis-ponibilidade de um terreno em Riode Mouro, para o aumento da ca-

pacidade instalada através de ins-talações provisórias para mais mé-dicos”, refere.

A Câmara está também a anali-sar a questão de Sintra, nomeada-mente a eventual utilização do an-tigo Hospital da Misericórdia, “quehoje em dia, em razão de compro-missos financeiros, pertence a umbanco”. Segundo o autarca, “estáem equação” a utilização deste es-paço “para o próprio Centro deSaúde de Sintra”.

Outra área prioritária é o Cen-tro de Saúde de Belas. “Pediram-me a elaboração de um protocolo,que os meus serviços irão fazercom rapidez, para o avanço donovo Centro. Vamos ver em quetermos se pode equacionar umasolução provisória enquanto decor-re todo o processo da obra, quetem de respeitar os procedimentos

normais”, refere. Neste caso, “apredisposição da Câmara é um pro-tocolo similar ao de São Marcos,que já está resolvido entre a Câma-ra e a ARS”.

Quanto ao novo hospital, Searainforma que aguarda “uma reuniãoa curto prazo com o novo admi-nistrador do Hospital Fernando daFonseca [Amadora-Sintra] para oestudo da localização”. “A senhoraministra, numa reunião que tive-mos não há muito tempo, deu-menota de que um dos aspectos quetinha indicado à nova administra-rão do Amadora-Sintra foi a pon-deração e o estudo de um progra-ma funcional para o novo hospitalde Sintra”, revela.

No entanto, o autarca salientaque “há realidades que não pode-mos ignorar, como o funcionamen-to do Amadora-Sintra e a entrada

em funcionamento em 2010/2011do novo Hospital de Cascais, noque diz respeito a algumas valên-cias dessa unidade serem afectas aalguma zonas de Sintra”.

A ministra admite que o proces-so “está atrasado há vários anos” eque “o Hospital Fernando da Fon-seca é reconhecidamente insufici-ente em termos de dimensão parapoder abranger a população dosdois concelhos”. No entanto, re-força, “o conselho de administra-ção novo está a estudar com a AR-SLVT e com a Câmara para tentarencontrar a melhor solução, queseja poder ter uma pequena unida-de em Sintra que em colaboraçãocom o HFF possa responder àsnecessidades desta população. Umprocesso que esperamos seja rápi-do”, avança.

Luís Galrão

Sintra aguarda hospital e novos Centros de SaúdeDepois de São Marcos, a Câmara de Sintra espera poder ajudar a resolver os problemas com as insta-lações de saúde noutras freguesias. “A Câmara tem feito um esforço de articulação com a AdministraçãoRegional de Saúde (ARS) e com o Ministério da Saúde para tentar reduzir o deficit de saúde no concelho,onde há mais de 100 mil munícipes sem médico de família”, reforçou há uma semana o presidente daCâmara, à margem da inauguração da nova Unidade de Saúde Familiar de São Marcos.

tema

O Serviço de Urgência Básica (SUB)prometido pela ministra da Saúdepara Sintra deverá entrar em funcio-namento “dentro de três meses, nomáximo”, garantiu há uma semana aministra da saúde. A “derrapagem”(em Janeiro a data prevista era Mar-ço) deve-se “à complexidade do pro-cesso”, explica Ana Jorge.

“As obras para as instalações pro-visórias vão começar a curto prazo”,assegurou Ana Jorge durante a inau-guração da nova Unidade de SaúdeFamiliar de São Marcos. O SUB vaiser instalado provisoriamente em con-tentores que serão colocados numazona verde dentro das instalações daantiga fábrica da Messa, em MemMartins, junto aos antigos edifíciosfabris que deverão acolher posterior-mente as instalações definitivas.

“A instalação provisória irá ser fei-ta em contentores adequadamenteinfra-estruturados e equipados, comoos que têm sido utilizados enquantodecorrem as obras nos Hospitais deS. João, no Porto ou no Hospital deValongo, com satisfação dos utentese dos profissionais”, explicou ao Ci-dade VIVA a chefe de gabinete daministra da saúde.

O SUB provisório deverá aliviar asurgências do Hospital Amadora-Sin-tra em cerca de 30 por cento (pertode 150 doentes diários). Até 2013,parte da antiga fábrica de máquinasde escrever desactivada desde mea-dos dos anos 80 e comprada em lei-lão pela Câmara de Sintra, será adap-tada para receber as instalaçõesdefinitivas.

No entanto, a Câmara de Sintraacredita que as obras podem estarprestes a começar. “Penso que asobras de terraplanagem para a insta-lação dos contentores começarão napróxima semana, porque o SUB é umaprioridade para reduzir a pressão nasurgências do hospital Amadora-Sin-tra”, avançou há dias o presidente Fer-nando Seara, que espera que a uni-dade “esteja concretizada no final daPrimavera”.

SerSerSerSerServiço de Urgênciaviço de Urgênciaviço de Urgênciaviço de Urgênciaviço de UrgênciaBásica de AlgueirãoBásica de AlgueirãoBásica de AlgueirãoBásica de AlgueirãoBásica de Algueirão«derrapa» três meses«derrapa» três meses«derrapa» três meses«derrapa» três meses«derrapa» três meses

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Para Fernando Seara, trata-se de“uma parceria importante” e a rea-firmação de que “Sintra mantémuma disponibilidade contínua paratoda a colaboração, sobretudo paraultrapassarmos o deficit de infra-

estruturas de saúde e para a redu-ção da relação médico de família/utente, que em Sintra é totalmentedeficitária e assume o patamar ci-meiro da realidade da saúde portu-guesa”

Já para São Marcos, a nova USFrepresenta um salto qualitativo emtermos de qualidade de vida”, acre-dita o presidente da Junta. “É a di-ferença entre poder ter e não terum médico de família, uma ques-tão que ainda preocupa mais de 100mil munícipes que não têm médi-co e São Marcos era um caso para-digmático. Agora vamos conseguiruma cobertura quase plena entre osmédicos que aqui estão e as pesso-as que vão manter os médicos nou-tros centros, como na extensão doCacém”, explica Nuno Anselmo.

Devido à procura por parte dosutentes, a própria Junta de Fregue-sia teve de disponibilizar funcioná-rios após a abertura do Centro,uma semana antes da inauguração.“Houve um apoio pontual da Jun-

ta, disponibilizando funcionáriosadministrativos para reforçar a res-posta à enchente que houve e as fi-las que se geraram de pessoas quequeriam conseguir um médico defamília”, explica Nuno Anselmo.

Parte do problema dos utentesde São Marcos fica agora resolvido.“Não posso garantir que não fiqueninguém sem médico de família, oque dizemos é que esta USF vaiabranger 14 mil pessoas, das quaismais de três mil não tinham médi-co. Alguns utentes terão médiconoutros Centros de Saúde que po-derão manter”, explica a ministra.

Ana Jorge admite que Sintra “éuma zona com muitos problemas,quer nas estruturas físicas, onde anecessidade de novas instalações

como esta são sentidas, e um conce-lho com uma dimensão imensa, umdos maiores em termos de popula-ção e por isso com necessidadesacrescidas”. No entanto, a governan-te salienta que “não é possível fazertudo de uma vez, mas no trabalhoem conjunto com as autarquias con-seguimos definir melhor o que sãoas prioridades do que se estivermossozinhos em Lisboa sentados”.

No local esteve também uma de-legação da Comissão de Utentes daSaúde do Concelho de Sintra, que emconjunto com a CDU entregou cer-ca de 10 mil assinaturas à ministra, exi-gindo a melhoria de condições deacesso à saúde, nomeadamente atra-vés de um novo hospital público.

L. G.

Ministra inaugura Unidadede Saúde de São Marcos

A ministra da saúde inaugurou no dia 10 de Março a nova Unidade de Saúde Familiar(USF) de São Marcos, uma estrutura construída pela autarquia em parceria com aAdministrarão Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). “Com estaunidade, que terá uma equipa de oito médicos, oito enfermeiros e sete administrati-vos vamos abranger cerca de 14 mil utentes e assegurar médico de família a mais3000 pessoas que ainda não tinham médico assistente”, explicou Ana Jorge.

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Este mês o parlamentoaprovou um projecto de leique estabelece que “o teormáximo permitido para oconteúdo de sal no pão, apósconfeccionado”, seja de 1,4gramas por 100 gramas depão (ou seja, 14 gramas desal por quilo de pão). O quesignifica, contas redondas,que se preconiza uma redu-ção de 25% do teor de salactual.

E esta medida mereceuma salva de palmas! Por-quê? Porque apesar de exis-

tirem vozes que classificama medida de fundamentalis-ta, de paternalismo do Esta-do, de atentado à liberdadeindividual, a verdade é quenenhum de nós tinha possi-bilidade de escolha, porquea adição de sal ao pão – mui-to ou pouco – é de inteiraresponsabilidade do padeiro.

E o sal mata! Está relaci-onado com o aumento docancro do estômago (umasdas principais causas demorte em Portugal), da hi-pertensão arterial, de doen-

ças cardiovasculares e de aci-dentes vasculares cerebrais(AVC). Não poderá o Esta-do adoptar medidas preven-tivas que possam contribuirpara a diminuição da preva-lência destas doenças e con-sequentemente a reduçãodos custos de saúde relacio-nados?

Ao contrário do que sepossa pensar, a maior partedo sal consumido é prove-niente não tanto das refei-ções confeccionadas emcasa, mas sim dos alimentospré-preparados compradosfora de casa. Se consome ha-bitualmente sopas instantâ-neas, enchidos, fumados,enlatados, caldos de carne,intensificadores de sabor –glutamato monossódico oubicarbonato de sódio – mo-lhos pré-preparados, quei-jos, manteiga com sal, piz-zas, lasanhas, algumasbolachas, cereais de peque-no almoço, batatas fritas de

pacote e outros aperitivos,etc., estará certamente aconsumir mais sal do que orecomendado.

E o pão, alimento base danossa população e parte in-tegrante de uma alimentaçãosaudável, não é um contri-buto inocente no que respei-ta ao sal. Bastam 2 bolas depão com presunto por dia e

o valor máximo recomenda-do de sal já está a ser ultra-passado. A OMS recomen-da no máximo 5 a 6 gramasdiários de sal para o adulto.Os portugueses consomem3 a 4 vezes mais que os valo-res recomendados.

Concluindo: ainda que alegislação possa ser útil, maisimportante é a sensibilização

não só da indústria alimentar,mas também dos profissio-nais de hotelaria e restauração,das cantinas escolares e dosportugueses de uma formaem geral. As doenças e a mor-te são inevitáveis, mas deve-mos adiá-las o mais possível.

Clínica Lírio BravoRua dos Lírios, Mem Martins

Tel.: 219207526

saúdesaúde

Sal em discussão Por: Raquel Ferreira – Dietista

Tem dúvidas? Quer sabermais acerca destes temas?

Remeta-nos um mail ([email protected]), ouescreva-nos (Rua João Maria Magalhães Ferraz,

Lote 3, Loja 3 – 2725-338 Mem Martins).

LEITOR INFORMADO

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PÁG 11 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • 19 DE MARÇO DE 2009

Sintra tem sido fustigadacom tantos projectos, pro-tocolos, acordos de coope-ração e até contratos-pro-grama que muitos munícipesficam incrédulos sobre a ca-pacidade de realização. Mui-tos têm ficado em carteira,depois de anúncios flame-jantes. Com o aproximar daseleições, outros sairão dacartola, até com vigênciamuito para além do final dosactuais mandatos.

Recentemente – ao nívelda Associação Turismo deLisboa – foi celebrado umprotocolo de cooperaçãopara fomentar o Turismo naregião de Sintra, surgindoalusões às contrapartidasanuais do Casino Estoril,embora se fique por saber osmontantes que o Fundo deTurismo tem colocado à dis-posição de Sintra, quanto foirecebido e qual a sua aplica-ção no Centro Histórico.

O peso económico doTurismo levou o ParlamentoEuropeu tomar deliberaçõespara a promoção e acessibili-dade dos destinos, envolven-do o “turismo para a terceiraidade” e o “turismo amigo doambiente”. No nosso país,foram reorganizadas as 19regiões administrativas, dan-do lugar a apenas cinco enti-dades regionais que ficamcom mais recursos financei-

ros para as suas campanhas.A entidade de Lisboa e Valedo Tejo aplicará quase doismilhões de euros na promo-ção da região.

Com tanto dinheiro, énatural que surjam ambiçõeslocais para marcas de desti-nos turísticos, mas será bomter cautelas na avaliação doestado em que certos produ-tos se encontram. O novoTurismo é uma actividademuito séria que exige medi-das rigorosas para garantir aqualidade da oferta e a satis-fação dos visitantes.

A marca “Sintra – Capitaldo Romantismo”é um nomebonito, mas confunde quemrume a Sintra e se veja nomeio de intermináveis filas detrânsito, até na contingênciade rumar para outras paragenssem tirar os pés da viatura.

Ao fim de quase oito anosde gestão autárquica (os úl-timos quatro com maioriaabsoluta), é sentida a inabi-lidade para a construção deparques de estacionamentoperiféricos como alternativaà não construção do silo naVolta do Duche. Algumasbolsas não são resposta paraas viaturas que demandam oCentro Histórico e não aju-dam à fixação de visitantes.

No acesso à Pena, a con-centração de viaturas, alémdos perigos emergentes,

constitui uma relevante fon-te de poluição. O teleférico– fantasia anunciada por umdirigente desportivo – nãomereceu qualquer esclareci-mento em que o Presidenteda Câmara pusesse os pon-tos nos ii. Como é possívelque não se exija uma ligaçãorodoviária a Monserrate (ser-vindo a Regaleira) quando aconcessionária começou aexplorar uma carreira (435-Villa Express) em caminhossem expressão turística?

Temos a Volta do Duche ea imagem do anti-romantis-mo oferecida por casas pom-balinas em degradação – a quejá chamam “Embrulhadas deSintra” – que foram envolvi-das por telas do artista Leo-nel Moura nas vésperas deanteriores eleições. Será estaa promoção da Arte?

Também quem viaje decomboio não goza de paisa-gens muito sugestivas e, àchegada, entre telheiros epasseios pouco limpos, nãosentirá muitas emoções ro-mânticas. E que dizer da fal-ta de capacidade hoteleirapara que os visitantes vivamSintra? Bem, se ainda háquem reivindique o “aluguerde quartos em casas particu-lares” como resposta, o de-finhamento está garantido.

A manter-se este cenário,sem inversão do que (não)

tem sido feito nos últimosanos, Sintra continuará a serum destino turístico subal-terno, de que Lisboa e Cas-

cais colhem as receitas. Osprincipais objectivos do Par-lamento Europeu correm orisco de adiamento, embora

contrabalançados por pala-vras e promessas que nos fa-rão viver numa terra de fan-tasias.

Apontamento Por Vítor Botelho

opinião

Alguns mundos religiososentraram na Quaresma. Mas,contrariamente ao que reza ocalendário, que não tanto astradições e os costumes, oCarnaval não sofreu interrup-ção, prosseguindo com outrasroupagens e outros excessos.

Naturalmente, usando deum direito que lhe assiste, aIgreja Católica – mal aexausta carioca vestiu umapeça de roupa –, tratou deapelar a uma vida mais aus-tera neste período de oraçãoe de jejum. Um dos apelosveio através do YouTube,tecnologia a que o Bispo doPorto também aderiu.

Com sincero respeito, atéparece que o senhor D. Ma-nuel Clemente anda desac-tualizado: austeridade e je-jum é o que agora não falta.A diferença está no facto denão advir de uma atitude vo-luntária! Ora bem: nada me-lhor do que prolongar o car-naval - para que o Povo nãoleve a mal…

Mas para que se não digaque até a igreja brasileira,uma vez calada a última ba-teria, perde o sentido de hu-mor, eis que neste início deMarço quis impedir que umacriança de nove anos, viola-da pelo padrasto, abortasse

de dois gémeos. Felizmenteque a igreja perdeu. E que acriança vai tentar voltar a sercriança. Ora bem: nada me-lhor do que prolongar o car-naval - para que o Povo nãoleve a mal…

Felizmente que também ajustiça (escreverei com jotagrande quando ela existirmesmo) mantém o sentido dehumor. Registo, pois, disfar-çado de urso, a decisão do tri-bunal de Gondomar em con-denar com pena de prisão dedois anos, suspensa por igualperíodo, um professor demúsica por comprovados cri-mes sexuais contra ex-alunas.

E para que não subsistis-se a ideia que anda de braçodado com a ministra da Edu-cação, o colectivo de juízesmais decidiu não inibir oprofessor de continuar acandidatar-se a funções do-centes. Ou seja, o dito cujoestá à vontade para prosse-guir molestando as filhasdos outros! Ora bem: nadamelhor do que prolongar ocarnaval - para que o Povonão leve a mal…

Dito isto, e como quetentando desmentir a nossapropensão para brincadeiras,deu a comunicação social in-crível relevo a um episódio

parlamentar envolvendo umdeputado da maioria e outrodo PSD: este último, furi-bundo, não achando melhormaneira de dizer que detes-ta painéis solares e peranteos apurados tímpanos deuns quantos ouvidos femi-ninos e o ruborizar de ou-tros tantos martelos, bigor-nas e estribos masculinos,vai daí, cuspiu uns retesadosobjectos fálicos à vendanuma sex shop semcategoria…Uma delícia quenem o Eça ousaria incluir nassuas Farpas!

Verdade: ando desiludidocom os tiques catastrofistas

que, progressivamente, vemdenotando muita da nossacomunicação social - quan-do nas escolas os alunos in-sultam os professores pen-sando que falam com os paise, nos autocarros e nos com-boios, é moda ouvir as gros-sas jovens, filhas de dita gen-te fina, dourar sonorasconversas usando o termomais vernáculo em vez davírgula mais subtil!

Por favor, não se arranjemaneira de restringir o Car-naval a uns tristes três dias!Isso não! É que, atenção, oPovo pode começar a levar amal…

Fantasias turísticas de Sintra Por Fernando Castelo

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| PÁG 12 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 19 DE MARÇO DE 2009 comunidade

O K’CIDADE - Programa deDesenvolvimento ComunitárioUrbano está na Tapada das Mercêsdesde Setembro de 2008 para pro-mover processos de mudança comvista à integração e à melhoria daqualidade de vida dos seus residen-tes. A equipa do K’CIDADE noterreno sentiu a necessidade de co-nhecer a realidade do território e,por isso, iniciou uma ronda de en-trevistas.

“Estamos na Tapada das Mer-cês para conversar consigo e coma sua família, através da aplicaçãode um inquérito porta a porta,porque queremos conhecer me-lhor quem mora e trabalha nesteterritório. É fundamental perce-bermos os problemas mas tambémas potencialidades da Tapada, paraque juntos possamos projectar oterritório”. Para o K’CIDADE,“as suas ideias são a inspiração donosso trabalho. Convidamo-lo,por isso, a participar através da suaopinião, do seu testemunho, daresposta ao nosso inquérito! Con-tamos consigo.”

O Programa é uma iniciativa daFundação Aga Khan, uma agênciaprivada internacional de desenvol-vimento, vocacionada para o apoioàs comunidades mais vulneráveis,independentemente da sua origemétnica, género, religião ou convic-ção política. O K’CIDADE temcomo missão capacitar as comuni-dades urbanas com vista à melhoriada qualidade de vida das pessoas.

Em Abril de 2008 foi celebra-do entre o Instituto da Seguran-ça Social, a Câmara Municipal deSintra e a Fundação Aga Khan oContrato Local de Desenvolvi-mento Social (CLDS) para a Ta-pada das Mercês, com uma dura-ção prevista de 3 anos, até Marçode 2011.

O K’CIDADE, também pre-sente em noutros territórios do

concelho de Lisboa, promove umaabordagem integrada e de longoprazo, centrada nas causas dosproblemas. Acreditamos que amudança dos territórios se pro-move e se constrói com as pesso-as e por isso é fundamental a suacapacitação e o reforço das suascompetências.

No âmbito da caracterização dapopulação e do levantamento denecessidades do território, o Cen-tro de Estudos para o Desenvolvi-mento Regional e Urbano (CE-DRU), em parceria com aFundação Aga Khan, está nestemomento a entrevistar cerca de25% das famílias, através da apli-cação de um inquérito porta a por-ta. O inquérito será realizado porum colaborador do CEDRU à por-ta de sua casa e constitui para nósum instrumento de trabalho fun-damental.

“Participe, respondendo ao in-quérito, expressando a sua opiniãoe, sobretudo, influenciando o fu-turo da Tapada das Mercês!”

K’CIDADE

K’CIDADE promove inquéritona Tapada das Mercês

O K’CIDADE está a desenvolver asseguintes actividades na Tapada:

- Formação de iniciação à Infor-mática

- Português para estrangeiros

- Alfabetização

- Qualificação Escolar e Profissi-onal (RVCC - Reconhecimento,Validação e Certificação deCompetências para obter equi-valência aos 4º, 6º e 9º anos)

- Sessões de esclarecimento eapoio técnico na criação do pró-prio negócio

- Apoio a grupos de moradores eassociações para a concretiza-ção de actividades que benefi-ciem a comunidade

- Promoção de actividades de es-clarecimento e formação sobretemas de interesse para as fa-mílias: apoios sociais e acessoà saúde; regulação do poderparental; regularização da situ-ação de imigrante; gestão doorçamento familiar

Se estiver interessado em partici-par em alguma das actividades ouse tiver uma ideia para uma novaactividade, contacte-nos! Espera-mos por si na Rua Professor Rui LuísGomes nº 40 (Tapada das Mercês)ou através do telefone 219176819ou do telemóvel 968630127. Obri-gado por participar!

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Clínica Matilde Ceitil– Medicina alternativa

empresas

A prática da medicina al-ternativa é cada mais frequen-te e há cada vez mais profissi-onais nesta área. Crescente étambém o número de pesso-as que recorre a métodos na-turais para resolução de pro-blemas de saúde.

É neste sentido, que des-de 2000, a Dra. Matilde Cei-til tem vindo a investir nes-ta área e a fundar diversasclínicas de medicina alterna-tiva em vários pontos do

país, nomeadamente emTorres Vedras, Bucelas, SãoLourenço, Lourinhã, entreoutros.

As clínicas Matilde Ceitilcontam com inúmeras espe-cialidades entre as quais: ho-meopatia, nutrição, reflexolo-gia, medicina ortomolecular,naturopatia, massagens tera-pêuticas e osteopatia.

Em comparação com amedicina convencional háalgumas vantagens como a

utilização de produtos natu-rais que não intoxicam o cor-po e a resolução de proble-mas para os quais a medicinaconvencional nem sempretem solução.

Com todas as especialida-des que a Clínica MatildeCeitil apresenta vale a penaexplorar os novos métodosnaturais ao nível da saúde.Descubra por si próprio oque a medicina alternativapode fazer por si.

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| PÁG 14 O JORNAL COM NOTÍCIAS • 19 DE MARÇO DE 2009

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PÁG 15 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • 19 DE MARÇO DE 2009lazer

A G E N D A M A R Ç O / A B R I L 2 0 0 9

O tradicional Baile das Camélias volta este ano a realizar-se em Sintra. No próximo dia 21 de

Março esta tradicional iniciativa que pretende dar assim as boas

vindas à Primavera, realiza-se na Sociedade União Sintrense, em plena Vila de Sintra, com início

marcada para as 21h30. As origens deste baile remontam a

1941 quando um grupo de sintrenses a iniciou.�

Baile das Camélias Sociedade União Sintrense, 21 de Março

“Caminhar por Agualva - reencontro com a história” é o mote para uma caminhada aberta a toda população por alguns locais

emblemáticos da freguesia, no próximo dia 21 de Março, às 9h30, no Largo da República, Agualva. A iniciativa é

promovida pela Junta de Freguesia e visa proporcionar o conhecimento da

freguesia, sua área, limites e lugares históricos, além de oferecer a

oportunidade de através de caminhadas fomentar o respectivo bem-estar físico e

social. O Largo da República é o ponto de partida para a caminhada, que passa por Ribeira das Jardas, Monte da Tapada,

Quinta do Tojal, Jardim da Anta, Fonte das Eiras, Ribeira do Grajal, Abelheira, Av. Santa Maria, Rotunda dos 4 caminhos, Av.

Bons Amigos e chegada ao Jardim do Professor. Informações e inscrições: 219

188 540. E-mail: [email protected].

Agualva convida a caminharLargo da República, 21 de Março

A Junta de Freguesia de Mira realiza até dia 22 de Março uma

Feira da Saúde na Casa da Cultura de Mira Sintra, Entre as 10h e as

18h será possível realizar diversos exames e conhecer melhor os

temas da saúde. Também serão realizados workshops sobre

nutrição, saúde mamária, HIV e educação sexual, palestras sobre hipertensão, 3ª idade e diabetes.

O evento inclui ainda a comemoração do Dia da Árvore,

assinalado a 21 de Março.

Mira Sintra acolhe Feira da Saúde Casa da Cultura, até 22 de Março

Inovação e qualidade reflexiva são os critérios que presidem ao III Curso de

Sintra – Idade Contemporânea, que terá lugar no Palácio Valenças, de 25 de Março

e 3 de Junho, cujas inscrições estão já abertas. Com este curso pretende-se, através de uma renovada abordagem,

desenvolver uma política cultural estruturante, permitindo assim proceder-

se a uma reflexão que conduza a uma nova visão de Sintra. Para isso,

convidaram-se alguns dos mais notáveis académicos e investigadores, de molde a

imprimir-se uma qualidade ímpar, até mesmo no âmbito nacional como: Raquel

Henriques da Silva, Maria João Neto, António Ventura, Glória Azevedo

Coutinho, Maria João Ortigão, António Reis, Fernando Rosas, Ana Tostões,

Maria João Gamito e Vitorino d’Almeida. Programa e inscrições em http://www.cm-sintra.pt.

III Curso de Sintra - Idade ContemporâneaPalácio Valenças, de 25 de Março a 3 de Junho

A CulturSintra e o Teatro TapaFuros mantêm em cena a peça “As Aventuras

de�Puck�o Duende”, uma adaptação livre da versão infantil de Hélia Correia de

Sonho de Uma Noite de Verão de William Shakespeare. A peça é exibida na Quinta

da Regaleira, aos Sábados às 16h e aos Domingos às 11h30, já a partir de 29 de

Novembro. O espectáculo é aconselhado para maiores de 4 anos e está disponível de segunda a sexta para escolas e grupos com pré-marcação. O bilhete custará sete euros

e pode ser adquirido na Quinta da Regaleira e nos locais habituais: Lojas Fnac, Bliss, Lojas Viagens ABREU,

Livraria Bulhosa Oeiras Parque. Reservas: 219 106 650 ou 707 234 234. Mais

informações através do e-mail [email protected] ou na internet em

www.tapafuros.com e www.cultursintra.pt.

“As Aventuras de�Puck�o Duende”Até 26 de Abril, Quinta da Regaleira, Sintra

No âmbito do Dia Mun-dial do Teatro, a celebrar a27 de Março, o jornal Cida-de Viva espreitou alguns pal-cos e descobriu duas peçasinteressantes especialmentepara os mais novos.

O Grupo de Teatro In-fantil Animarte, formadoem 2004, apresenta a peça“Tom & Huck” no JardimBotânico da Ajuda. Até aodia 13 de Julho os mais pe-quenos podem assistir a umespectáculo cheio de anima-ção e igualmente didáctico.

“O endiabrado Tom Sa-wyer e o seu amigo Huckle-berry Finn, apesar de muitobrincalhões parecem ser osúnicos preocupados com osmaus hábitos da populaçãoda sua terra. E pior... assisti-ram a um dos maiores cri-mes ambientais ter sido co-metido, pela única pessoaque temem verdadeiramen-te: o Índio Joe! Antigamen-te o Huck ainda conseguiaviver numa casa na árvoremas agora é terrivel... Trans-formaram o seu local prefe-

rido numa lixeira!... A popu-lação continua a abusar detodos os recursos naturaissem pensar que, um dia, acontinuar com esta atitude,deixará de haver água pró-pria para beber ou terra paracultivar...

Com muitas malandrices,gargalhadas e partidas semfim, estes dois amigos con-tam com o público para osajudarem a respeitar aqueleque é o nosso planeta – aTERRA!

A música é uma constan-te, garantindo a chamada deatenção para público de to-das as idades!” (http://www.grupoanimarte.com/)

Por sua vez, o Grupo Te-atroEsfera, também nãodeixa esta data passar embranco e assinala mais umDia Mundial do Teatro coma peça infanto-juvenilACHTUNG! A finalizardia 29 de Março, diz quemviu, que vale a pena. Um es-pectáculo com muito hu-mor sobre a criação domundo.

“No início era o verbo...Essa suspensão, essa continui-dade de um não sei o quê !!!No início era o verbo, a acção,a criação. E das trevas fez-seluz. E da luz surgiram seresrespirantes que viveram felizespara sempre! Bem, viveramfelizes quase sempre. Tenta-ram ser felizes. Por vezes con-seguiram, outras falharam.Mas nunca desistiram. Dese-jaram ter, tiveram e foram per-dendo. Quiseram recuperar euniram-se. Voltaram ao início,porque no princípio é o ver-bo. A “criação” do Homem, asua acção na terra, a aproxima-ção do “dilúvio” provocamuma tomada de consciência,que se deseja e obriga a umaviragem, rumo ao equilíbrioentre a acção do homem e omeio ambiente.

Um espectáculo paratoda a família.” (http://teatroesfera.blogspot.com/)

Ofereça a si e à sua famí-lia momentos de diversão ecomemore o Dia Mundialdo Teatro.

Andreia Fernandes

Dia Mundial do Teatropara os mais pequenos

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O grupo farmacêutico Hikmaavançou esta terça-feira que está aequacionar a instalação de umanova unidade no complexo que aempresa jordana tem em Sintra.Em declarações à margem da visitaoficial do Rei da Jordânia, o fun-dador da empresa admitiu avançarpara uma quarta fase de alargamen-to da Hikma, após as novas unida-des que arrancam este ano.

“Estamos a reinvestir e a expan-dir-nos e pensamos já num quartoalargamento”, avança Samih Da-rwazah, o empresário jordano queescolheu Portugal em 1989 porquese apaixonou pelo país “e porquetem pessoas competentes para tra-balhar”. “Começámos com 25 ou30 empregados e no final do anovamos ultrapassar os trezentos,todos portugueses, excepto sete ouoito que são jordanos”, explica.

Em Sintra, a empresa tem con-seguido aumentar as exportaçõespara os Estados Unidos, Europae Médio Oriente. “Os resultadossão bons, só assim conseguimosexpandir-nos. Em 2008 exportá-mos 45 milhões de euros e espe-

ramos chegar este ano aos 50 a 60milhões”, revela. A fábrica, que éa maior que a empresa tem na Eu-ropa, está em laboração desde1994, produzindo em 2008 cercade 65 milhões de unidades, umvalor que em 2010 deve chegar aos100 milhões.

O anúncio de um novo investi-mento foi saudado pelo presiden-te da Câmara. “Temos procuradodar todo o apoio ao desenvolvi-

mento e à modernização da empre-sa, porque é um investimento mui-to importante. Espero que a novafase esteja pronta no final do ano eacabaram de me dizer que projec-tam já uma nova ampliação o que éuma boa notícia para Sintra”, disseFernando Seara.

Na terça-feira, o Rei AbudullahII do Reino Hashmita da Jordânia,inaugurou a nova fábrica de cefa-losporinas da Hikma Farmacêuti-

ca Portugal, um investimento de15,5 milhões de euros que criou 40postos de trabalho. A nova unida-de é a única fábrica do grupo queproduz este tipo de injecções e jáestá em laboração desde o início doano. As cefalosporinas são antibi-óticos da família das penicilinaspara uso exclusivo hospitalar.

O grupo Hikma está também afinalizar os trabalhos de constru-ção de uma nova linha de antibió-ticos injectáveis liofilizados e duaslinhas de embalagem de produto.Este investimento ronda os 11,8milhões de Euros e deverá estarconcluído no final de 2009.

O Rei Abudullah II considerouque “a visita a Portugal é um novopasso nas relações entre os doispaíses”. “Tem sido fantástica e te-mos muito orgulho neste investi-mento em Portugal”, reforçou nascurtas declarações que prestou,sempre rodeado de um forte dis-positivo de segurança, que incluíadois snipers da Unidade Especialde Polícia colocados no telhado danova fábrica.

Luís Galrão

Farmacêutica jordana prometemais investimento em Sintra O Município de Sintra assi-

nou um acordo de geminaçãocom a Cidade da Beira, cidadecapital da Província de Sofala,Moçambique. Os dois municípi-os comprometem-se a desenvol-ver projectos de intercâmbio nasáreas cultural, social, desportiva,turística, empresarial, científicae tecnológica, bem como de re-forma e modernização dos ser-viços.

A parceria passa pelo desenvol-vimento de acções concretas,como a organização de exposi-ções, feiras e outros certames, in-centivar os contactos entre em-presários dos dois municípios,apoio da realização de estudos naárea da oportunidade de investi-mentos, difusão de livros e perió-dicos, incentivos à criação de cen-tros de documentação.

Cada município suportará osencargos decorrente da vigência eaplicação deste Acordo de Gemi-nação, que foi aprovado na últimareunião do Executivo de Sintra, a11 de Março, e é válido por um ano,automática e tacitamente prorro-gável por idênticos e sucessivos pe-ríodos de tempo, assim o entendamas duas partes.

Sintra geminada coma Cidade da Beira