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Bi H ii ÍL ¦*• +'Hi—H*f *IBm_«_ -• æ-WIH—í ^¦^«^«^ /^ AsSIGliflTUlftS V Anno30.000 g| 5er*iESTRE 15.000 § °^Hü*-oero avalio 100 »•#> ^ X ^a___,_? m 9*^ P_«iÍ,\^*^ *a*es N. 156 Emquanto se faz propaganda da intensi^icn- ção da lavoura, abandonam-se as vias de communicacào!' •-¦ Os magníficos subúrbios do Rio do Ouro abandonados pelos poderes publicos DO PLANO ALLEMÃO as victorias dos exércitos americanos-A efficienela do exercito grego-Q Rei do Hedjaz bate os turcos Ninguém terá, por certo, esquecido as alavias patrióticas do sr. presidente da Uepubiica, quando na sua proclamação ao paiz, chamou-o ao cumprimento do maior dos seus deveres: a intensificação dos cam- pos desse colosso uberrimo qne é o Brasil. Olhamos cheios de espanto para os nossos visinhos do Prata, onde a preoccupação primeira é a do desenvolvimento agrícola, pias não sabemos imitU-os. Uma cousa, po- Irem;, deve-nos consolar: a circumstancia de que reconhecemos a .nossa lamentável falta ie iniciativa.' E teremos de reconhecer tambem que essa inércia é conseqüente do abandono em que deixaram a solução de problemas de natu- -eza vital para ò paiz, os mãos governos qne'lho'têm dirigido os destinos. Por isso mesmo quantlo o sr. Wencesláo Braz deu o grito de alarma, ninguém re- «?ateou applausos a S. Ex., e, não ba legar, uma nova vida de trabalho foi ini- liada. Mas o que vae fazendo a bolsa do par- tícular «5 pouco, muito pouco, falta-lhe o idjuctorio dos poderes publicos, que de- ta daquella estação cerca de sete kilometròs ! Orn, o negociante não vae expor a sua mercadoria ao pagamento de caríssimo transporte, da Ponta do Caju' para o centro da cidade ou para a Central do Brasil, e as- sim se explica o decréscimo da renda da Rio do Ouro, de 125:1)00$ (lia dez annos passa- dos) paia cerca de "30:000.$ de boje cm dia. Como vimos, ha autorização legisla- tiva para a mudança para Alfredo Maia da estação inicial e, apezar da premente necessidade allegada pelo Governo, da in- tansificaoão da lavoura, nada se fez ainda parn attender á grnnde aspiração da po- pulação servida pela Rio do Ouro. Parece que o entrave pnra a realização desse inadiável melhoramento é opposto pola. Central do Brasil, que acha demn- siado o accrcscimo de dez trens da Rio do Ouro em trafego mutuo com os seus, quando a. Leopoldina Railway C. tem-nos errí numero de setenta e seis e é uma em- preza particular I Essa difficuldnde, creada, no que se diz, pela direcção da nossa principal via-fer- rea, poderia ser remediada com í constru- l.fc*U«SHI :*"*""""***% r"""*** i'il«i«~—«tssaa—MB¦¦««——ti———¦ ra*M_WMMa~~~~"_*~_«"»_«*-*MI^^MW> «'ii " ttilBjMnrJSTrisfr^ r " w ^ v -»-~», *«*"?" J.. " « *•¦ æ* ' """" "¦:'--"JU-—~ "•——-J.'."" ¦.'¦.,.,.'¦ fc}- '^''f,'T-h^ - ' - - --—~ "¦- *S'* * .'* «T,, **a **# <—-,J - K**^VSw^?*%0fclM$ ¦*%*/' ~t~\—_ _.2+ \-v, » - *>. Pelos telegrammas chegados nos ultimas dias ficou no conhecimento publico resoluto dos france.es e na abnegação o resistência admirável das tropas canada. '«"Sitat ^Stâ^É^M ÉS C^ "7""° '^ ¦organizados nos Estados Unidos maravilhosos campos de instrucção providos de todo o f^^^^ik^mèmí•<""e"C""0 # era es?eraão> P™ aforam o conforto da tropa até aos mínimos dela lhes quanto aos elementos para toda a sorte dc exercic mo antes da partida para a França. A nossa granira representa uni pequeno '••• * do as Popas a seguirem para o theatro da luta. Desde ws, tudo foi previsto e a insiru cção dos recrutas foi quasi completada mes- ipamento de um desses campos de manobras cuja capacidade é. dc 50.000 "lOí-iéiis. Na frente de Paris / i estação Alfredo Maia", que deveria ter um trufrna mais intenso, a bem do >" desenvolvimento do valle do Itio do Ouro t-jnm ter eomprehendido melhor r.s difficnl-j cção dn estação, não "m Alfredo dndrs com que-vivem os pequenos Invrn>"f)-TimnS tia rlia""*"'. Cl-t-isíroi-am: onde Mnia. iii-Tm e. o qno e transporte. E' conhecido n nroposito dn sr. Prefeito Mimicip.nl dc nbrir no "Districto Federal cs- *rndn' deiro rés, sujeitos nuc estão n tarifas elevada"' locnl n isso «"estia-nlo. .imito do rio Mn- mnis grave", fis diifiistildtitlcá dc I rocanií. Pnrn so (ival!nr do abandono em o.ic temi ostnílo n Estrada dc Ferro R;n do Ouro. bhsto ISr esto írnebo do rclntòrió rc- •¦ de rodagem que ponham um pnrn-« forid": "A-* simples .inspeccno) desse qun- nos queixumes "os lavrndoirs. o do! ,lro so reconhece n necessidade inadiável resultado nratico desse projecto não se dn aeqiiisiçno dc novns loeomotivns pnrn p'do duvidnr. . , . i trepít do passageiros o enrerns, por isso quo «Ins II) existentes, eon'a mio em sun O inimigo tentou deter o nosso avanço no sector de Chízy-en-Orsois a Oammsrd. Neosl frente, os allemãCa cssr.utaram vio- lentos contra-ataques, mas as nossas tro- pas nuobr-iram-lhcs todas as tentativas, üiíli,7:'iH'c-llies perdas elevadas .Mcnf.ve- mos todo o t*rreno conçuistado."—- (Ha- vas). en- AS PROBABILIDADES DE MOVAS BATALHAS | O "Times" do Londres, respondendo a um •artigo da "Gazeta do Frankfor.t" diz que ! fora de duvida que os goneriies nilomães da- riam, neste-momento, tu.Io quanto estivesse no ! seu alcance puni conhecer os pianos do Gene. j ralissiniq Foch". Depois da estaca,Ia dos allemães diante de Amiens c Ypres, lia mnis do mn mez, nis daqui jfi fazíamos sem ir a situação ctnbnrn" çcoa do estado mnior allemão denhte n irri- tanto aítitude eiiiginutica de Foch, cujos pln- nos cstnvnm se tornando indecifráveis pura todes os eriticos o profissiounes da nrío da gucr:;.;.- l!ol)ti-m.„o "Timcã" confirmou osso. nosso conceito, Bvidénténiénte, isto nãu çonstítné unia eon- sagração nem um titn'o dc gloria, mus fiiii»- faz li vaidade de nossa critica iiidigcnn que,:; nçtiyidnde ,nris operações dr* bombardoa- destu como. de outras vezes, tem'visto os seus i monto. ^ icnec.itos preceder. íis vezes, com muita aiuc.v-' l-nnçiimo? ^.'l toneladas de prpjectis so- dencia íí critica militar estrangeira e os faétos J bre entroncamentos ferro-v-arios, deposi da guerra. O bombardeio dos troncaim-nfos ferro-viarios aliemaes Os inglezes inutilisam dezenove aviões boches I.ONDI1ES. 0. Commiii] r*+(ií'ivn.:t-a.vi..ii;âo..fcom data de L "Tíniío' as ps«]!uuli-il!ias b;-itniniicns como as inim gns desenvolveram irrandò o offi«ial Iiontcia): de ferro Ti-aii;i-sibei':ana. () Governo attri- bue esses boatos aos rcac-cionarios. que tentam forçar os Alliados a adòptár uma política enérgica em face da situação do- mjnante na Itiissia. (Híivüs). A efficieiicia doexercit ."¦rrepo r qunsi totalidade mais de trinta nnnos de servi- i ros permanentes. cstiVeráíü era movinien- (o 14. ngiinrdnndõ reparaçuo énèqstiidh. níii-, deveudo mni.» eer cqhcertndn unia.'' E mais: "As pin-ndas ainda se nt-'.nm todas désprçvjdris do plntnfúrmas o abrigos rècnfsós concedidos Ao pnsso. porém, ipie taos médidns «no i tomadns, outrns muito mnis fuceis e de in- discutível vantngcm, são esquecidas de modo i lánieiilnvel.! E, o cnso, por exemplo, da Estrado de Perro Rio do Ouro. Quem nnncn se perdeu por essa enorme zonn servida pela fèrro-vía superintendida.1, tal a deficiência dos l>eln Repnrliçã.i de Airuns, nüo avalia o qitõj ?no por nlli de víqHezfT, o rpmuto nos seria j iitil o aproveitamento dc suas terras, que deveram ser cultivadas com carinho, pois. melhor celleirn não encoiitrnrininos. "Elnver/l muita gente que conlieçn tal estrada "por ouvir fnllnr" e no emtanto' ella representa bem o descaso trisle ver- dade! dn administração publica por ai,iiil!o oue finge desenvolver.".. Data do nnno de 18.SH a inauguração dn I Rio do Ouro, qne to.n uma extensão total io 142.393 in. o vne da Ponta do Caju á| Represa. Servindo-nos úns proprins palavra" Jo dr. Van Erven, director dns Obras Publicas (relatório apresentado ao sr. Ministro da Vinção)\ vemos que "ainda se nclinm em vigoras antigas tarifas ia Central do Brasil, npprovadns pelo dc- •reto n. fi.747, de 21 de Novembro dc .1007, o mandadas adoptar no Rio do Ouro. no nue lhe fosso applieavel, por meio do -viso n. 394, de 31. dc Dezembro de IfiOO .' que estas tarifas, conrlcninadiis peln própria Central do Brasil, carecem dc .iiu- "nnça radical". O que so fez pnrn baratear os fretes? Nndn; o "o horário qne ainda vigora é o mesmo organizado em 20 de Março dc lílOS". Continua o director Van Erven: "R' ur- "ento n snn alteração, fdo liòrnrírí, lcndo-se -'m vista o nugmento do numero de trens do subúrbios'pnra Rclfort Roxo o a mudança da 'slação inicial parn a Praia Formosa, pro- '"ideneins sem as quaes não será possível o d cíc n volvi me ti to tln Estrada do Ferro Rio 1'Oiiro". Esse relnlorio do direi-lor dn Repnrfiçno dn Aguns é ,1o nnno de 1010 e depois disso o Cpnurcssn Nncionnl, nttoíideiido a rcUernclns reclamações, nutorizou a mudança dn cs(a- Ção inicia] quo ostá esquecida ra Ponta do Oa.iti, para o local onde Vêm ler os ''dois 'Kicos trens doe passageiras, dn rio «lo Ouro. As populações dissorvidas por essa esl rada vem clamando desde qne. ba dez annos, foi 'lesvindò o trafego do selo dos seus ircus (viagens redondas) dn estação Alfredo Mnio para n Ponta do Cnjú. Essn mudança foi a morle di! Rio do Ou- ro, ou D)clIioi*,da lavoura da rica zona por elln servida. S6 o desejo dc ver pnrnl.vsndo o trn fogo dessa estrada justificaria, cm ura paiz orga- oizndo, o crime que então so praticou. Nno haverá um lavrador capaz de se avent n- rar a remcttci* pnrn estn cnpitnl ou pnrn outros porilos, por esta vin, os seus produ- •"¦'os a o motivo se explica facilmente: os dois únicos comboios qne chegam a Alfredo Mnin, uni pela nianliã o outro, á tnrdo, sã(", a Oivisnq". Todas cí-!;is Cousas se diziam em 1910 cilcnle-se agora n que não vae pela agoiii- «srr}(. santo Estrada de Ferro Rio do Ouro ! 13 o Governo continua empenhado em de pnssngeiros, não conduzem carga, que solucionar n cnso... Morderão ? Não morderão? 0 dír. Coriolano 'diz que as cobras fogem cio sublimado corrosivo O Dr. Coriolano Dutra, clinico em Co- rnrabú, neabn de fazer interessante revê- lações sobre a annullação dos effcitos do veneno do cobra, por um processo bastan- to praiico, o mqis, assevera quo esses re- ptis evitam alacar as pessoas qne trazem eonisigo sublimado corrosivo, o quando o façam, a niordotltira não terá cousequen- cias. "Xculralizn o veneno ophilico. diz o Dr. Coriolano. depois dc estar os mesmos em cii*eiilação da seguinte fôrma: Quando mesmo o paciento se oelie domi- nado por nbundanres licmorrbngins, eégo. surdo, com vert'gcns. anorexia. apenas pulsando o coração, neutralizo, digo, dnn- do-llie duas grnmmas de caloinclnnos, e duas colheiTs (das do sopa) de sumnio do limão nu sejam trinln grnnnrins re- Iietindo essn d('se no fim dc «luas horns c nn terceira doso. o doente está sem risco do v'.ln, podendo continuai* o seu labor som se lembrar de que na véspera esteve ás portas do lunuilo; lenho por esto meio curado sem registrar um s«í óbito. O preservativo infalüvcl é fazer uma quantidade qualquer, 5, 10 ou 15 grani- mns de sublimado corrosivo cm um peque- no saquinho, ligado a qualquer pnrte do corpo. Cousa admirável, a cobra foge do indi- viduo assim perseguido, o so o perseguido e morde, a mordeditra 6 innocuá. Ainda hn pouco, nm cão perdigiioiro, no qual atei no pescoço o sublimado, atacou eln pleno canipn uma enorme cascavel, dos- pedaçanilo-n depois do picado -entre as ventas, niandibulas o 0 corpo; o cão ale- gro o activo continuou a caçar n ostá vivo. A guorra neslcs ultimo» dous .Vias não nos offercco unia direcção unlcn donecão. nem de I uni lado nem de omro. Anrr-lioiitein. segundo os eommunicudos francezes. 03 nllcmãe». fixo- ram uma enérgica tentativa ao norto du Car- ileiinis, [trocurando uma soução definitiva para o completo investimento dns ruínas de ._ Jicims. T.y,c ponto, como fizemos ver desde o 1 primeiro din desta offonsivn, fi. por demais im- | porta 11 fo pnrn -quu os gònerá#os fríiucozòs ttyos-1 sem deixa-lo de usar do to.lcs os meios para 1 mio o entregarem. K assim ¦ foi, o nssim o! líoims como Verdun, Moutdidlcr .' Ar- ' 1 rns são os marco»' prohthitòrios que Iim tam , ns possibilidades nllemns dc obterem suecos-; diversos linhas inimi- tos dc munições, aerodromos 1 pontos da retaguarda das i íías.. Foram abatidos 12 ncroplddòã allemães e sete obrigados a aterrar (lesarviirados. Pcrdèmoii Ires dos nosso; apparelhos." I Havas). O extraordinário "ciou" dos "souviers" ilavras opportunas do sr. Gen- nadius LONDRES. II. O Sr. dennadius, Minislro grego junto no Governo britnn- nico. entrevistado pelo "Oserver". dccla rou que a importância da Grei-'a com fa- ctor militar, que possa ii.fliri* nn victoria dos Aluado--, niigrnentn. :n«>(.n;sn!i'eTiiPiit?. n ;*3',,.'-',/íennadiiis aBoriísccntoii qüê n ,-e- conte vieíória nn Ma«-(>,l,'!iin é.,apenas o prelijdio d.", succcssiyp.s ,exitòs ,1o Exiicçítõ grego, bali t«iado no terreno «> clima da re- gião e desejóso de vingar "as atrocidades dos búlgaros, cógnorainniios os prussianos baltcnriieos"-. (Favas). A sua bravura opera prodígios de i valor"j LONDBJBS, 9. O connuunicado offi- ! ciai amcrinnno de hort"!!! á no:to informa I | que. a no.rdoeste dc Chates.u-Thiçrrv. Og í . ataques nl!"*mãcs, lançados numa frente j l ds rluc.3 milhas e executí;l03 durante á j noite, apís pvep.inção dc artilboria, fo- rim rcp"iHJ"os com pusadas p°rdas para ; cn atr\'-ntes. que n?o cons-ínirj-Ti attin- ¦ gir a linha americana em ponto algum. i (Havas). sos estratégicos rofinitivos. Esta gurrrn. trnu- xo aos frnneezcs alguma» experiências r„--inr- g««s. e entre cila» est/i a no?cssidnde dc que terno fu.lurhmente dc orrnr rntre Hciitls o Arras, nm ponto fortificado dn importância de Verdun c Nancv. Evidcnteíiiente Mont li- ,!ior. nccidcntalméiite leva.lo a categoria ,le ¦ ponto cs'r:i!cg!eo nolavel não tem o potencial defensivo dos outros peuto» cii.-.dos; o por ¦ i-ío a nvnnçnda solire Paris tem ahi uma i grainic frente sem mu forre ponto dc nptiio. j como A rns, Rclnis; Vorduoi e Naiicy.« irsto faeto importa num evidente desperdi- ]eio do foreu, jiois ohriga o generniissimo ai jinmobillsar nosso ponto forens consideráveis,! eonptititindo umn harreira e fazendo as vozes I de nina fortaleza que nlli deverft existir. Ksta Ineunn -nu defesa dns vias naturnes de I nceesso á grande capita]- da Frane.i, tornou 1 possível cm 1014 a extensa invasão dn França LONDRES, II.— ("otnm.inlc-ido dn tarde nto ás porta» de Paris, e tem pcrniittido aos de hoje do marechal Sir Douglas Haig: allemiies ameaçar a linha do Paris, trazendo mo. "Ao sul de Beaunioht-Hamel, as tropas I mentos de apprehchsõés i«nra todo o mundo. A ' britannicns executaram durnnte n noite | cslrutcgin allemão nesta illtlmnplinse dn guer«a ! ""*" nsrnlto de snrpre-.u coroado de exito .em França achn.se per^iiamentc cn.rãetcrisiiiln O pro -resso das armas dn Hedjaz As Torças de Abduls e de Ali der- rotaram os turcos LONDRES. !!. O coinm-iiiicado Governo dn Hedjaz diz ';ne an sal do He- djaz. durante o mez «le Maio, ns tropas dos cheriffs Abduls e- Ali exe-jiitarrui frertnnn- tes ataques contra as aüleias de El Ula e Medid e incursões na linha coinpreiiéndi- Um brasileiro du entre essas' duas localidades. Foram destruídas varias pontes e a estrada prin- cipal foj seriamente damnificada. Acerescenta ainda o communicado que patrulhas de cherff Ali capturaram, du- '*' rante o mez de Maio, 1G2 prisioneiros e dous grandes comboios de viveres e muni- ções. (Havas). ....< As operações no lago Butkova ^ Uma patrulha búlgara dispersada LONDRES. 9. Communicado do Exercito do Oriente: "Porto do lago Ratkova, os inglezes dis- porsnrain unia patrulha búlgara de reco- iiliee mento. Na frente deüoiian e Skradilegen a hrtilberin inimgn se manteve nctiVa." (Havas). A situação actual das forças em luta é idêntica á da batalha da Picardia .MiNDHES. í). (A. A). A pOsiçüo , ..'«.ul da» forcas em luta. na freute oceiden- / '«1. entre o Ois,1 o o .Marne, é virtunlmeute •¦-•uai .1 da lintullia da Picardia, em Abril ul- | tiiiii. As mesmas causas produzem os mes- mos c-fféltos, O inimigo que foi detido, tenta em diffcren- cs pontos dn linha nlliadn. romper a "Cde •sten üdn em redor da sun murcha trlúmphrir. A derrota iiiriintida nos nllcmiles ao lon :.i du Ü11I111 Cbnniplnt-Blllsny; entre o Marue iíéíms tornou-se notável pela euercia que i.« uiolvorani as tropas frnncezas e britann' .•"í>**i Victoria dos franco- ing-lezes As operações em Beaumont-Ha- mel, B?i!!eul. Arras e Givenchy-. les-Labassée nhárinj! rjg ganiiiia toda levada para a Ponta do Caju, que dis- São estes os meios neiitralizadores o preventivos do que disponlio, moios estos praticados, Infnllivois o no alcanço do qualquer intclligencin.-' Rcguliuá 1 em nos tratados elnssicos pelo qne se denomi-nn "sí-rie do ataques combinados o repetidos" o sendo uma operação perfeitamente estudada pelo» trnt.idistns, não serã difficil a um ex- professor c professor notnve! de estratégia como fi Foch, empregar contrn elles os metho- dos de defesa que n estrnlegla consigna o annnUar, como o tem frito, uni a um, todos objectivos estratégicos dos nllcnincs. Km quanto qun o jogo estrntegico de fdi- dciiilorf Irnnspareoo evidente n todos os pro- flssioiinçs, Toeh, tornando eonlieei.lo os do ndversurio, mantém mysterlo em torno dos seus. Tudo indien quo, continuando os seus poderosos proees»o», ensaiem os allemiles na próxima investida, a posse do Montdldicr, o umn furiosa luta so venhn a trnvnr iii\«se pon- to, evidentemente fraco, mns Importantíssimo pura os frameozes,, S. i*. Os francezes progridem As forças de Pétaln penetraram em Tréloup PARIS, 9. Oommunicado offieiai das 23 horas do hontem: "Luta do artilheria bastante viva na rosião do Hangard-On-Santorro, entro o "Oiso o o Aisno o ao sul desso ultimo rio. ' Continuamos a progredir na rogião Vciuilly-la-Poterio o Bussiaros o penetra- mos na altl°ia do Tréloup, , Fizeram nn prisioneiros. Os francezes fizeram egnalmente prislo- nelros num atnque repentino qno realiza- ram. e de que snhiram victoriosos, ao norte de Bailleul. Hontii, rie tarde e a noite, fornm re-í pollidos nssnltos do surpreza Inimigos ai sudeste o leste de Arrns o nas Immedin- çõos de G!v?ncby-lcs-T.abasse;e. A artilheria Inimiga des;nvolveu nctlvl- dado acima da normal na parto da nossa Unho de frente eomnrehenrllla entre Vil- lors-rtretonnonx o Alhort, assim como en- tro Givenchy o Robecq." (Havas.) A concentração allemã na, tront -ira c ocidental As forças transferidas da Ukrania para a França LONDRES. 9. Referem de Moscow que forçns austrincas snbstitilirnm, nn Ukrania' as tropas allemãs. sondo cstns ultimas enviadas para a frente franceza. (Havns)i O Trans-siberiano 0 Governo russo nega que esteja em necionios para entregal-o á Allemanha LONDRES. 9. Noticiam de Moscow quo o Governo russo desmente os boatos do que tenham sido entalioladas negocia- ções pnra entregar aos allemães a estrada M»imiBgaBa«_-Ba«*aBgCT æ"-¦ 1' Queria servir na Cruz Vermelha Italiana Bo G«*nova c recaias chegou hoje a bordo do vapor "Ilelém", do TJoyd Nacional, o nosso jovem patricio Nelson Baeta Alvim, pratico do pliarmaein. que lia quatro mezes partira do Uio, tomando passagem no paquete "R«* Vit- torio", com destino ft Itnüa. Ia offerecer os seu» serviços á Cruz Ver- meiha Italiana, mas alli, não o Sccèithram nllcgnndo não o poder fnzer. visto so iitili- zareni dos serviços dos subditos italianos. Sem emprego c sem recursos fienn o moço patrício cm Gênova; tendo dn se soceorror du Cônsul brasileiro, o qual tendo chegado nlli ,, vnpor nncionnl ''Belém", o repa'riou offieiai mente. 0 fiilui'01 coveroo »«__¦.. 1 1 1 1 llllllimuamn— fluminense fl sensacional crime üe Jiiz de Fora Está próximo o julgamento do tenente Mattos •1ÜT*" BI" 1'Ü'HA, 9 (A Pita). O Tribu nal do Jury, iniciai'*, nmnnhS os seus traba- lho». Kntre os juigaiuciitos figura o do Tenente Antônio Pinheiro de Mnttos, que nssnssinou sua esposa, D. Marina T.ustosa de Mattos, o o sogro, o Br, ,1oão r.ustosn. ltekio grnhdi nnclcdndc por osso julgnmento. O crlniino.-i: foi ante-hontem transferido do (1° regimento pnra o 12', devendo o Juiz Municipal requi- silnr a sun vinda. 0 general Setembiw adiou a sua volta PORTO ALEGRE, S (A. A.) Ro- tnrilndo.— O general SctenibrinÒ do Car- valho, que pretendia seguiv aniniiliã para essa cnpitnl, turSti "sina dio*' a sua vingem. Quem quer ser candidato da oppo sição á presidência do Estado do Rio ? A opposição fluminense cstft a procura ,ib nm candidato ft Presidência do visinho Estado, 110 pleito n ferir-so em 14 dn Julho próximo. Vários nomes foram lemhrndos, mns, até aget*"- nem nm s' dcjse» nome» acceitou o. convite pnra a nlta investidora. Explica-se o caso o partido dominante tem a qunsi unanimidade «lo poder verificador, qno 6 a Asso.mblcn l.cgis- ativa. Ao que so snbe, sft os Srs. Beputndos -"eb.-istião Barroso. Beüsnrio de Souza o Carlos Pnlmer. hostilisnni a candidatura do Sr. Raul Veign. A opposição, dividida em vnrios grupos, nppcllou parn o Sr. Alfredo Bnekcr, quo "ul- gou mnis acertado nno entrar om hitns que s*- servem pnrn enfraquecer o sen Estado. Os Srs. Oliveira Botelho o Gctiilio das Novos fornm no Senador Pnulo de Frontin c offore- eeram a prebendn. O Sr. Frontin, chefe de um partido no Districto Federal, respondeu q-ie o sen logar era aqui... Lembrou-se a opposição do nome do Sr. \VnS- hington Luiz, fluminense. Um telogranima do S. Pnulo. publicado hoje, nnnnncin -/to S. Es„ ènsò fosse convidado, não nceeitnrin.. Mas. quem quer ser enndidnto dn opposição íi Prcsideiicríi ,lo Estndo do Rio ? . '-.'* Pemal Uufi¦ uayo MilNTEVini-ro. 0 (A. A.) Os jor- nniw desta Cnpitnl salientnm a Importntleia do voto di Cnmnrn dos Peputodo». nppro- viiiidn o projecto nprcscntndo pelo Depnlndo 1íi'i.|'.i. snli«'i> n i'1'formn do Código 1'ennl. \ pnrte ijiio Sc refere nn crime dc ndulterio. O projecto npprovndò peln Cnmnrn concede direitos es^in"!! no homem e ô mulher, no que rll?*. respeito 111) íifto tio vlnlem-in {\\\p purtof-*».è priillçiir 11111 eoiijuitc .iiiiindo «iii'|->"!i"'"l" o.n rinabitiii, ,'eli,.|,« o outro, ecíido eüSe o fim do pMjoctu Buero.

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ANNO V » MO DE JANEIRO — DOMINGO, 9 DE JUNHO DE 1918

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N. 156

Emquanto se faz propaganda da intensi^icn-ção da lavoura, abandonam-se as vias de

communicacào!' •-¦Os magníficos subúrbios do Rio do Ouro

abandonados pelos poderes publicos

DO PLANO ALLEMÃOas victorias dos exércitos americanos-A efficienela do exercitogrego-Q Rei do Hedjaz bate os turcos

• Ninguém terá, por certo, esquecido asalavias patrióticas do sr. presidente da

Uepubiica, quando na sua proclamação aopaiz, chamou-o ao cumprimento do maiordos seus deveres: a intensificação dos cam-pos desse colosso uberrimo qne é o Brasil.

Olhamos cheios de espanto para os nossosvisinhos do Prata, onde a preoccupaçãoprimeira é a do desenvolvimento agrícola,pias não sabemos imitU-os. Uma cousa, po-Irem;, deve-nos consolar: a circumstancia deque reconhecemos a .nossa lamentável faltaie iniciativa.'

E teremos de reconhecer tambem que essainércia é conseqüente do abandono em quedeixaram a solução de problemas de natu--eza vital para ò paiz, os mãos governosqne'lho'têm dirigido os destinos.

Por isso mesmo quantlo o sr. WencesláoBraz deu o grito de alarma, ninguém re-«?ateou applausos a S. Ex., e, não balegar, uma nova vida de trabalho foi ini-liada.

Mas o que vae fazendo a bolsa do par-tícular «5 pouco, muito pouco, falta-lhe oidjuctorio dos poderes publicos, que já de-

ta daquella estação cerca de sete kilometròs !Orn, o negociante não vae expor a sua

mercadoria ao pagamento de caríssimotransporte, da Ponta do Caju' para o centroda cidade ou para a Central do Brasil, e as-sim se explica o decréscimo da renda da Riodo Ouro, de 125:1)00$ (lia dez annos passa-dos) paia cerca de "30:000.$ de boje cm dia.

Como já vimos, ha autorização legisla-tiva para a mudança para Alfredo Maiada estação inicial e, apezar da prementenecessidade allegada pelo Governo, da in-tansificaoão da lavoura, nada se fez aindaparn attender á grnnde aspiração da po-pulação servida pela Rio do Ouro.

Parece que o entrave pnra a realizaçãodesse inadiável melhoramento é oppostopola. Central do Brasil, que acha demn-siado o accrcscimo de dez trens da Rio doOuro em trafego mutuo com os seus,quando a. Leopoldina Railway C. tem-noserrí numero de setenta e seis e é uma em-preza particular I

Essa difficuldnde, creada, no que se diz,pela direcção da nossa principal via-fer-rea, poderia ser remediada com í constru-

l.fc*U«SHI

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Pelos telegrammas chegados nos ultimas dias ficou no conhecimento publicoresoluto dos france.es e na abnegação o resistência admirável das tropas canada.

'«"Sitat ^Stâ^É^M ÉS C^

"7""° "° '^¦organizados nos Estados Unidos maravilhosos campos de instrucção providos de todo o f^^^^ik^mèmí •<""e"C""0 # era es?eraão> P™ aforamo conforto da tropa até aos mínimos dela lhes quanto aos elementos para toda a sorte dc exercicmo antes da partida para a França. A nossa granira representa uni pequeno

'••• * do

as Popas a seguirem para o theatro da luta. Desdews, tudo foi previsto e a insiru cção dos recrutas foi quasi completada mes-

ipamento de um desses campos de manobras cuja capacidade é. dc 50.000 "lOí-iéiis.

Na frente de Paris

/i estação Alfredo Maia", que deveria ter um trufrna mais intenso, a bem do >"desenvolvimento do valle do Itio do Ouro

t-jnm ter eomprehendido melhor r.s difficnl-j cção dn estação, não "m Alfredodndrs com que-vivem os pequenos Invrn>"f)-TimnS tia rlia""*"'. Cl-t-isíroi-am: onde

Mnia.iii-Tm

e. o qno etransporte.

E' conhecido n nroposito dn sr. PrefeitoMimicip.nl dc nbrir no "Districto Federal cs-*rndn'deiro

rés, sujeitos nuc estão n tarifas elevada"' locnl n isso «"estia-nlo. .imito do rio Mn-mnis grave", fis diifiistildtitlcá dc I rocanií.

Pnrn so (ival!nr do abandono em o.ictemi ostnílo n Estrada dc Ferro R;n doOuro. bhsto ISr esto írnebo do rclntòrió rc-•¦ de rodagem que ponham um pnrn-« forid": "A-* simples .inspeccno) desse qun-nos queixumes

"os lavrndoirs. o do! ,lro so reconhece n necessidade inadiável

resultado nratico desse projecto não se dn aeqiiisiçno dc novns loeomotivns pnrnp'do duvidnr. . , . i trepít do passageiros o enrerns, por isso quo

«Ins II) existentes, eon'a mio em sun

O inimigo tentou deter o nosso avançono sector de Chízy-en-Orsois a Oammsrd.Neosl frente, os allemãCa cssr.utaram vio-lentos contra-ataques, mas as nossas tro-pas nuobr-iram-lhcs todas as tentativas,üiíli,7:'iH'c-llies perdas elevadas .Mcnf.ve-mos todo o t*rreno conçuistado."—- (Ha-vas).

en-

AS PROBABILIDADES DE MOVASBATALHAS

| O "Times" do Londres, respondendo a um•artigo da "Gazeta do Frankfor.t" diz que

! fora de duvida que os goneriies nilomães da-riam, neste-momento, tu.Io quanto estivesse no

! seu alcance puni conhecer os pianos do Gene.j ralissiniq Foch".

Depois da estaca,Ia dos allemães diante deAmiens c Ypres, lia mnis do mn mez, nisdaqui jfi fazíamos sem ir a situação ctnbnrn"çcoa do estado mnior allemão denhte n irri-tanto aítitude eiiiginutica de Foch, cujos pln-nos cstnvnm se tornando indecifráveis puratodes os eriticos o profissiounes da nrío dagucr:;.;.- l!ol)ti-m.„o "Timcã" confirmou osso.nosso conceito,

Bvidénténiénte, isto nãu çonstítné unia eon-sagração nem um titn'o dc gloria, mus fiiii»-faz li vaidade de nossa critica iiidigcnn que,:;

nçtiyidnde ,nris operações dr* bombardoa-destu como. de outras vezes, tem'visto os seus i monto. ^icnec.itos preceder. íis vezes, com muita aiuc.v-' l-nnçiimo? ^.'l toneladas de prpjectis so-dencia íí critica militar estrangeira e os faétos J bre entroncamentos ferro-v-arios, deposida guerra.

O bombardeio dostroncaim-nfos

ferro-viarios aliemaesOs inglezes inutilisam dezenove

aviões bochesI.ONDI1ES. 0. — Commiii]

r*+(ií'ivn.:t-a.vi..ii;âo..fcom data de L"Tíniío' as ps«]!uuli-il!ias b;-itniniicnscomo as inim gns desenvolveram irrandò

o offi«ialIiontcia):

de ferro Ti-aii;i-sibei':ana. () Governo attri-bue esses boatos aos rcac-cionarios. quetentam forçar os Alliados a adòptár umapolítica enérgica em face da situação do-mjnante na Itiissia. — (Híivüs).

A efficieiicia doexercit."¦rrepo

r

qunsitotalidade mais de trinta nnnos de servi- iros permanentes. cstiVeráíü era movinien-(o 14. ngiinrdnndõ reparaçuo énèqstiidh.níii-, deveudo mni.» eer cqhcertndn unia.''

E mais: "As pin-ndas ainda se nt-'.nmtodas désprçvjdris do plntnfúrmas o abrigos

rècnfsós concedidos

Ao pnsso. porém, ipie taos médidns «no itomadns, outrns muito mnis fuceis e de in-discutível vantngcm, são esquecidas de modo ilánieiilnvel. !

E, o cnso, por exemplo, da Estrado dePerro Rio do Ouro.

Quem nnncn se perdeu por essa enormezonn servida pela fèrro-vía superintendida.1, tal a deficiência dosl>eln Repnrliçã.i de Airuns, nüo avalia o qitõj?no por nlli de víqHezfT, o rpmuto nos seria jiitil o aproveitamento dc suas terras, quedeveram ser cultivadas com carinho, pois.melhor celleirn não encoiitrnrininos."Elnver/l

muita gente que só conlieçn talestrada "por ouvir fnllnr" e no emtanto'ella representa bem o descaso — trisle ver-dade! — dn administração publica porai,iiil!o oue finge desenvolver."..

Data do nnno de 18.SH a inauguração dn IRio do Ouro, qne to.n uma extensão totalio 142.393 in. o vne da Ponta do Caju á|Represa.

Servindo-nos úns proprins palavra"Jo dr. Van Erven, director dns ObrasPublicas (relatório apresentado ao sr.Ministro da Vinção)\ vemos que —"ainda se nclinm em vigoras antigas tarifasia Central do Brasil, npprovadns pelo dc-•reto n. fi.747, de 21 de Novembro dc.1007, o mandadas adoptar no Rio do Ouro.no nue lhe fosso applieavel, por meio do-viso n. 394, de 31. dc Dezembro de IfiOO.' que estas tarifas, jú conrlcninadiis pelnprópria Central do Brasil, carecem dc .iiu-"nnça

radical".O que so fez pnrn baratear os fretes?Nndn; o "o horário qne ainda vigora é o

mesmo organizado em 20 de Março dc lílOS".Continua o director Van Erven: "R' ur-

"ento n snn alteração, fdo liòrnrírí, lcndo-se-'m vista o nugmento do numero de trens dosubúrbios'pnra Rclfort Roxo o a mudança da'slação inicial parn a Praia Formosa, pro-'"ideneins sem as quaes não será possível o

d cíc n volvi me ti to tln Estrada do Ferro Rio1'Oiiro".

Esse relnlorio do direi-lor dn Repnrfiçnodn Aguns é ,1o nnno de 1010 e depois disso oCpnurcssn Nncionnl, nttoíideiido a rcUernclnsreclamações, nutorizou a mudança dn cs(a-Ção inicia] quo ostá esquecida ra Ponta doOa.iti, para o local onde Vêm ler os ''dois'Kicos trens doe passageiras, dn rio «lo Ouro.

As populações dissorvidas por essa esl radavem clamando desde qne. ba dez annos, foi'lesvindò o trafego do selo dos seus ircus(viagens redondas) dn estação Alfredo Mniopara n Ponta do Cnjú.

Essn mudança foi a morle di! Rio do Ou-ro, ou D)clIioi*,da lavoura da rica zona porelln servida.

S6 o desejo dc ver pnrnl.vsndo o trn fogodessa estrada justificaria, cm ura paiz orga-oizndo, o crime que então so praticou. •

Nno haverá um lavrador capaz de se avent n-rar a remcttci* pnrn estn cnpitnl ou pnrnoutros porilos, por esta vin, os seus produ-•"¦'os a o motivo se explica facilmente: osdois únicos comboios qne chegam a AlfredoMnin, uni pela nianliã o outro, á tnrdo, sã(",

a Oivisnq".Todas cí-!;is Cousas se diziam em 1910

cilcnle-se agora n que não vae pela agoiii- «srr}(.santo Estrada de Ferro Rio do Ouro !

13 o Governo continua empenhado em

de pnssngeiros, não conduzem carga, que

solucionar n cnso...

Morderão ?Não morderão?

0 dír. Coriolano 'diz

que as cobrasfogem cio sublimado corrosivo

O Dr. Coriolano Dutra, clinico em Co-rnrabú, neabn de fazer interessante revê-lações sobre a annullação dos effcitos doveneno do cobra, por um processo bastan-to praiico, o mqis, assevera quo esses re-ptis evitam alacar as pessoas qne trazemeonisigo sublimado corrosivo, o quando ofaçam, a niordotltira não terá cousequen-cias.

"Xculralizn o veneno ophilico. diz oDr. Coriolano. depois dc estar os mesmosem cii*eiilação da seguinte fôrma:

Quando mesmo o paciento se oelie domi-nado por nbundanres licmorrbngins, eégo.surdo, com vert'gcns. anorexia. apenaspulsando o coração, neutralizo, digo, dnn-do-llie duas grnmmas de caloinclnnos, eduas colheiTs (das do sopa) de sumnio dolimão — nu sejam trinln grnnnrins — re-Iietindo essn d('se no fim dc «luas horns cnn terceira doso. o doente está sem riscodo v'.ln, podendo continuai* o seu laborsom se lembrar de que na véspera esteveás portas do lunuilo; lenho por esto meiocurado sem registrar um s«í óbito.

O preservativo infalüvcl é fazer umaquantidade qualquer, 5, 10 ou 15 grani-mns de sublimado corrosivo cm um peque-no saquinho, ligado a qualquer pnrte docorpo.

Cousa admirável, a cobra foge do indi-viduo assim perseguido, o so o perseguidoe morde, a mordeditra 6 innocuá.

Ainda hn pouco, nm cão perdigiioiro, noqual atei no pescoço o sublimado, atacoueln pleno canipn uma enorme cascavel, dos-pedaçanilo-n depois do picado

-entre asventas, niandibulas o 0 corpo; o cão ale-gro o activo continuou a caçar n ostá vivo.

A guorra neslcs ultimo» dous .Vias não nosoffercco unia direcção unlcn donecão. nem de

I uni lado nem de omro. Anrr-lioiitein. segundoos eommunicudos francezes. 03 nllcmãe». fixo-ram uma enérgica tentativa ao norto du Car-ileiinis, [trocurando uma soução definitivapara o completo investimento dns ruínas de ._Jicims. T.y,c ponto, como fizemos ver desde o 1primeiro din desta offonsivn, fi. por demais im- |porta 11 fo pnrn -quu os gònerá#os fríiucozòs ttyos-1sem deixa-lo de usar do to.lcs os meios para 1mio o entregarem. K assim ¦ foi, o nssim o!

líoims como Verdun, Moutdidlcr .' Ar- '

1 rns são os marco»' prohthitòrios que Iim tam, ns possibilidades nllemns dc obterem suecos-;

diversoslinhas inimi-

tos dc munições, aerodromos1 pontos da retaguarda dasi íías..

Foram abatidos 12 ncroplddòã allemãese sete obrigados a aterrar (lesarviirados.Pcrdèmoii Ires dos nosso; apparelhos." —I Havas).

O extraordinário"ciou" dos "souviers"

ilavras opportunas do sr. Gen-nadius

LONDRES. II. — O Sr. dennadius,Minislro grego junto no Governo britnn-nico. entrevistado pelo "Oserver". dcclarou que a importância da Grei-'a com fa-ctor militar, que possa ii.fliri* nn victoriados Aluado--, niigrnentn. :n«>(.n;sn!i'eTiiPiit?.n

;*3',,.'-',/íennadiiis aBoriísccntoii qüê n ,-e-conte vieíória nn Ma«-(>,l,'!iin é.,apenas oprelijdio d.", succcssiyp.s ,exitòs ,1o Exiicçítõgrego, bali t«iado no terreno «> clima da re-gião e desejóso de vingar "as atrocidadesdos búlgaros, cógnorainniios os prussianosbaltcnriieos"-. — (Favas).

A sua bravura opera prodígios de ivalor" j

LONDBJBS, 9. — O connuunicado offi-! ciai amcrinnno de hort"!!! á no:to informa I| que. a no.rdoeste dc Chates.u-Thiçrrv. Og í. ataques nl!"*mãcs, lançados numa frente jl ds rluc.3 milhas e executí;l03 durante áj noite, apís pvep.inção dc artilboria, fo-rim rcp"iHJ"os com pusadas p°rdas para

; cn atr\'-ntes. que n?o cons-ínirj-Ti attin-¦ gir a linha americana em ponto algum. —i (Havas).

sos estratégicos rofinitivos. Esta gurrrn. trnu-xo aos frnneezcs alguma» experiências r„--inr-g««s. e entre cila» est/i a no?cssidnde dc queterno fu.lurhmente dc orrnr rntre Hciitls oArras, nm ponto fortificado dn importânciade Verdun c Nancv. Evidcnteíiiente Mont li-,!ior. nccidcntalméiite leva.lo a categoria ,le ¦ponto cs'r:i!cg!eo nolavel não tem o potencialdefensivo dos outros peuto» cii.-.dos; o por ¦i-ío a nvnnçnda solire Paris tem ahi uma igrainic frente sem mu forre ponto dc nptiio. jcomo A rns, Rclnis; Vorduoi e Naiicy. «

irsto faeto importa num evidente desperdi-]eio do foreu, jiois ohriga o generniissimo aijinmobillsar nosso ponto forens consideráveis,!eonptititindo umn harreira e fazendo as vozes Ide nina fortaleza que nlli deverft existir.

Ksta Ineunn -nu defesa dns vias naturnes de Inceesso á grande capita]- da Frane.i, tornou 1possível cm 1014 a extensa invasão dn França LONDRES, II.— ("otnm.inlc-ido dn tardento ás porta» de Paris, e tem pcrniittido aos de hoje do marechal Sir Douglas Haig:allemiies ameaçar a linha do Paris, trazendo mo. "Ao sul de Beaunioht-Hamel, as tropas Imentos de apprehchsõés i«nra todo o mundo. A ' britannicns executaram durnnte n noite |cslrutcgin allemão nesta illtlmnplinse dn guer«a ! ""*" nsrnlto de snrpre-.u coroado de exito

.em França achn.se per^iiamentc cn.rãetcrisiiiln

O pro -resso dasarmas dn Hedjaz

As Torças de Abduls e de Ali der-rotaram os turcos

LONDRES. !!. — O coinm-iiiicado dóGoverno dn Hedjaz diz ';ne an sal do He-djaz. durante o mez «le Maio, ns tropas doscheriffs Abduls e- Ali exe-jiitarrui frertnnn-tes ataques contra as aüleias de El Ula eMedid e incursões na linha coinpreiiéndi-

Um brasileiro

du entre essas' duas localidades. Foramdestruídas varias pontes e a estrada prin-cipal foj seriamente damnificada.

Acerescenta ainda o communicado quepatrulhas de cherff Ali capturaram, du- '*'rante o mez de Maio, 1G2 prisioneiros edous grandes comboios de viveres e muni-ções. — (Havas).

.... <

As operações no lagoButkova ^

Uma patrulha búlgara dispersadaLONDRES. 9. — Communicado do

Exercito do Oriente:"Porto do lago Ratkova, os inglezes dis-

porsnrain unia patrulha búlgara de reco-iiliee mento.

Na frente deüoiian e Skradilegen ahrtilberin inimgn se manteve nctiVa." —(Havas).A situação actual das forças em

luta é idêntica á da batalhada Picardia

.MiNDHES. í). (A. A). — A pOsiçüo ,..'«.ul da» forcas em luta. na freute oceiden- /'«1. entre o Ois,1 o o .Marne, é virtunlmeute

•¦-•uai .1 da lintullia da Picardia, em Abril ul-| tiiiii. As mesmas causas produzem os mes-

mos c-fféltos,O inimigo que foi detido, tenta em diffcren-

cs pontos dn linha nlliadn. romper a "Cde•sten üdn em redor da sun murcha trlúmphrir.

A derrota iiiriintida nos nllcmiles ao lon:.i du Ü11I111 Cbnniplnt-Blllsny; entre o Marue• iíéíms tornou-se notável pela euercia quei.« uiolvorani as tropas frnncezas e britann'

.•"í>**i

Victoria dos franco-ing-lezes

As operações em Beaumont-Ha-mel, B?i!!eul. Arras e Givenchy-.

les-Labassée

nhárinj! rjg ganiiiia

toda levada para a Ponta do Caju, que dis-

São estes os meios neiitralizadores opreventivos do que disponlio, moios estospraticados, Infnllivois o no alcanço doqualquer intclligencin.-'

Rcguliuá 1

emnos tratados elnssicos pelo qne se denomi-nn"sí-rie do ataques combinados o repetidos" osendo uma operação perfeitamente estudadapelo» trnt.idistns, não serã difficil a um ex-professor c professor notnve! de estratégiacomo fi Foch, empregar contrn elles os metho-dos de defesa que n estrnlegla consigna oannnUar, como o tem frito, uni a um, todosobjectivos estratégicos dos nllcnincs.

Km quanto qun o jogo estrntegico de fdi-dciiilorf Irnnspareoo evidente n todos os pro-flssioiinçs, Toeh, tornando eonlieei.lo os dondversurio, mantém mysterlo em torno dosseus. Tudo indien quo, continuando os seuspoderosos proees»o», ensaiem os allemiles napróxima investida, a posse do Montdldicr, oumn furiosa luta so venhn a trnvnr iii\«se pon-to, evidentemente fraco, mns Importantíssimopura os frameozes, ,

S. i*.

Os francezes progridemAs forças de Pétaln penetraram

em TréloupPARIS, 9. — Oommunicado offieiai das

23 horas do hontem:"Luta do artilheria bastante viva na

rosião do Hangard-On-Santorro, entro o"Oiso o o Aisno o ao sul desso ultimo rio.' Continuamos a progredir na rogião d°Vciuilly-la-Poterio o Bussiaros o penetra-mos na altl°ia do Tréloup, ,

Fizeram nn prisioneiros.Os francezes fizeram egnalmente prislo-

nelros num atnque repentino qno realiza-ram. e de que snhiram victoriosos, aonorte de Bailleul.

Hontii, rie tarde e a noite, fornm re-ípollidos nssnltos do surpreza Inimigos aisudeste o leste de Arrns o nas Immedin-çõos de G!v?ncby-lcs-T.abasse;e.

A artilheria Inimiga des;nvolveu nctlvl-dado acima da normal na parto da nossaUnho de frente eomnrehenrllla entre Vil-lors-rtretonnonx o Alhort, assim como en-tro Givenchy o Robecq." — (Havas.)

A concentração allemãna, tront -ira c ocidental

As forças transferidas da Ukraniapara a França

LONDRES. 9. — Referem de Moscowque forçns austrincas snbstitilirnm, nnUkrania' as tropas allemãs. sondo cstnsultimas enviadas para a frente franceza.— (Havns)i

O Trans-siberiano0 Governo russo nega que esteja

em necionios para entregal-oá Allemanha

LONDRES. 9. — Noticiam de Moscowquo o Governo russo desmente os boatosdo que tenham sido entalioladas negocia-ções pnra entregar aos allemães a estrada

M»imiBgaBa«_-Ba«*aBgCT"-¦ 1'

Queria servir na Cruz VermelhaItaliana

Bo G«*nova c recaias chegou hoje a bordo dovapor "Ilelém", do TJoyd Nacional, o nossojovem patricio Nelson Baeta Alvim, praticodo pliarmaein. que lia quatro mezes partira doUio, tomando passagem no paquete "R«* Vit-torio", com destino ft Itnüa.

Ia offerecer os seu» serviços á Cruz Ver-meiha Italiana, mas alli, não o Sccèithramnllcgnndo não o poder fnzer. visto só so iitili-zareni dos serviços dos subditos italianos.

Sem emprego c sem recursos fienn o moçopatrício cm Gênova; tendo dn se soceorror duCônsul brasileiro, o qual tendo chegado nlli ,,vnpor nncionnl ''Belém", o repa'riou offieiaimente.

0 fiilui'01coveroo»«__¦.. 1 1 1 1 llllllimuamn—

fluminense

fl sensacional crime üeJiiz de Fora

Está próximo o julgamento dotenente Mattos

•1ÜT*" BI" 1'Ü'HA, 9 (A Pita). — O Tribunal do Jury, iniciai'*, nmnnhS os seus traba-lho».

Kntre os juigaiuciitos figura o do TenenteAntônio Pinheiro de Mnttos, que nssnssinousua esposa, D. Marina T.ustosa de Mattos, oo sogro, o Br, ,1oão r.ustosn. ltekio grnhdinnclcdndc por osso julgnmento. O crlniino.-i:foi ante-hontem transferido do (1° regimentopnra o 12', devendo o Juiz Municipal requi-silnr a sun vinda.

0 general Setembiw adiou a suavolta

PORTO ALEGRE, S (A. A.) — Ro-tnrilndo.— O general SctenibrinÒ do Car-valho, que pretendia seguiv aniniiliã paraessa cnpitnl, turSti "sina dio*' a sua vingem.

Quem quer ser candidato da opposição á presidência do Estado

do Rio ?A opposição fluminense cstft a procura ,ib

nm candidato ft Presidência do visinho Estado,110 pleito n ferir-so em 14 dn Julho próximo.Vários nomes foram lemhrndos, mns, até aget*"-nem nm s' dcjse» nome» acceitou o. convitepnra a nlta investidora. Explica-se o caso —o partido dominante tem a qunsi unanimidade«lo poder verificador, qno 6 a Asso.mblcn l.cgis-ativa. Ao que so snbe, sft os Srs. Beputndos

-"eb.-istião Barroso. Beüsnrio de Souza o CarlosPnlmer. hostilisnni a candidatura do Sr. RaulVeign.

A opposição, dividida em vnrios grupos, jánppcllou parn o Sr. Alfredo Bnekcr, quo

"ul-

gou mnis acertado nno entrar om hitns que s*-servem pnrn enfraquecer o sen Estado.

Os Srs. Oliveira Botelho o Gctiilio das Novosfornm no Senador Pnulo de Frontin c offore-eeram a prebendn. O Sr. Frontin, chefe deum partido no Districto Federal, respondeu q-ieo sen logar era aqui...

Lembrou-se a opposição do nome do Sr. \VnS-hington Luiz, fluminense. Um telogranima doS. Pnulo. publicado hoje, nnnnncin -/to S. Es„ènsò fosse convidado, não nceeitnrin..

Mas. quem quer ser enndidnto dn opposiçãoíi Prcsideiicríi ,lo Estndo do Rio ?

. '-.'*

Pemal Uufi¦ uayoMilNTEVini-ro. 0 (A. A.) — Os jor-

nniw desta Cnpitnl salientnm a Importntleiado voto di Cnmnrn dos Peputodo». nppro-viiiidn o projecto nprcscntndo pelo Depnlndo1íi'i.|'.i. snli«'i> n i'1'formn do Código 1'ennl. \pnrte ijiio Sc refere nn crime dc ndulterio.

O projecto npprovndò peln Cnmnrn concededireitos es^in"!! no homem e ô mulher, no querll?*. respeito 111) íifto tio vlnlem-in {\\\p purtof-*».èpriillçiir 11111 eoiijuitc .iiiiindo «iii'|->"!i"'"l" o.nrinabitiii, ,'eli,.|,« o outro, ecíido eüSe o fim dopMjoctu Buero.

Page 2: 40 PAIZ DAS CURIOSIDADES os a* liadoscontinuam …memoria.bn.br/pdf/236403/per236403_1918_00156.pdf ·  · 2013-09-06?no por nlli de víqHezfT, o rpmuto nos seria j iitil o aproveitamento

A RUA — DOMINGO, 0 DB JUNHO DB 1918

OVAS & ECOSlla commissão composta do negociante

empregado, publico», . capitalista», «te., p».a-òu o Sr. Ministro da Vinção afim de ped

"FotoT.' ne<e soffrido

Estrada de

^jroíprovidencias «obre o trafego daFerro «le Thercsopolis.

. ' Sabem os senhores o que * ado TheresopoÜsf Ninguém pouc sabor.essario que ja se tenha ido ao inferno

as torturas dos caldeirões do ninho

pnra saber o quo são os ioffrimcntos a queestão sujeitos «quolles que tem a «ntel.e... ado

,le viajar na linha férrea que sorve a linda, o

fr.rt.-i.cra cidade do Estado do Rio.- O Sr Ministro da Vinçüo prometteu ngir'a

nffirmou que os medidas «ii podiam sM

effieientcs o completas so houvesse accordo

.tatro os Governos da União c o do Estndo

eervi«lo pela desorganisuda e infernal estrada.W, que parece o Governo fluminense está.

«disposto a todos os sacrifieios para conseguir ''a regulorldado o a dece.u-ia da malfadada

linlia férrea. . •' . •Façam lá o que entenderem. O que 6 Meto

í que qualquer medida devo ser tomada o com

urgência. ,. .A Estrada do t'crr0 do Thcresopolls nílo

podo continuar no quo está, a «não ser quo o'«-Sovcrno

mostre todos os -lias descaso pelavida do povo. • • •

O Profcito Municipal do Bocife ***'**b:* a0awmmir nma attitudo que devo servir do eiein--kln «os seus collegas do todo o paií.

Alli, como aqui, como em toda a parte, OS

nçambareadores agem com umn ousadia quo•in-gn a entibinr até aos poderes públicos. A

• eus .le-rfaçate-i chega no ponto delles so quei-Nirem tambeni da corestia de todos os gene-rei, quando são os culpndos da situação ano-¦nsla em que nos encontramos.

Em Pernambuco, no que fai snppor a noti-

tis .lslll provindn. as cousns não so passam¦ \, meamo modo. A autoridade resolveu inter*

vir com energia e snbiu-so bem.Tratava-so de barateiar o korozene, que alll

rheguo a alcançar o preço nbsurdo de mil réis

por garrafa.O Prefeito resolveu dar combato no abuso,

' e adquiriu o "stock" existente e quo dá paraMis mete». Agora o keroxeno .' vendido a

quatrocentos réis a garrafa, uos pontos pri-vinmcnte determinados peln autoridade muni-cipal.

O exito fácil obtido pelo Prefeito «le ue-cifo veia demonstrar quo o problema do com-

. bate ft enrestin não fi tão diffieil como soMippnnha. Com um pouco de boa vontade ode energia tudo se consegue...' * * »

lia consas interessantíssimas entro nC» e qne•nno podem passar som registro. Entre essascousas é escolher para os cargos as pessoasmenos competentes pnra os desempenhar. Aia-«Ia agora foi aggrega.lo A missão italiana o8r. Annibal Marcbesini, Secretario da Com-missão «lo Diplomacia dn Cnmnra dos Depu-tados.

Ora, o Sr. Marcesinl, qno 6 um optlmorapai, 6 nm Imponltcnto "gaffeur"... o quealiás nfio o culpa sua. O Sr. Marchesinlpodo mnr.-ar rom nma pedra branca os dias3a sua vida em que não coimnette pelo menos«im,-i "gaffe".

Comnoseo eonimetteu hoje o «Sr. Marche-..ini uma "gaffe" quo lho levariamos a mal...ui o nSo conhecêssemos. I.ogo de manhã ojelophono da redneção tiHntmi e da portaria,1o Palácio Guanabara, conununicavnm nosIa parte dn Sr. Mnrclicjlni, ,qno o DeputadoCito Lucisul, teria muito prazer «m receber

um dos nossos companheiros á 1 hora da tardoim ponto.

So bom que ficnssemôs surprezos, pois o*3r. Vito Liiriani, por nma praxe diploma-tiea, «ci poderia conceder entrevistas depoisde recebido polo Chefe dn Nação, e já des-confiados com o procedência do convite, aeec-demos ao pedido que «nos era feito e um dosiiO"«o» companheiros foi A hora marcada aoGuanabara. O que prevíamos ern uma ver-ilnde... o Sr. Márchceinl commcttera a"gnffo", a impenitent© "rata", pois, poucosminutos antes dns 1,1 horns a missão italianacomeçara a almoçar e na portaria nos confir-marnm o pedido feito pelo Sr. Marche-sini de manhã cedo.

OxalA que "les geus dn monde" qne o I'a-"ínratj* nggrcgnu A nr.**ilo po««snm cvitnr as

-NKnffcs" do Secretario da Commissão do Dl-/domada da Cnmar» dos Deputados o prin-tipiümente qua o «Mn roflexo possa attingiros

iosses lllustrej hospedes.

Soldadinhos de chumbode Abadie Faria Rosa — No Pa-

lace TheatreQuem hontem pisou no Palace Theatre sa-

hio de lâ com a deliciosa eomaioçilo quetoda n gente deve sentir no vir a magníficaescnlnda de um lindo tnlento.

Abadie Faria Hosn fi. «em favornenhum, «em

O incêndio da cidade]^ má fé do (feltado

, .Abadie V. Iiosa

.Antigo Bar da BrahmaO Grande Bar c Restaurant (Avenida

Tito Dranco — Galeria Cruzeiro) fi. Incon-testa vclmente. o melhor e mais chie.

—¦ -—•*•*•* -**P*»» O»*-'+» --—¦

Contra os açambarca-dores do kerozene

Uma medida do Prefeito de Recifeque deveria ser imitada pelo

sr. Amaro Cavalcanti«ttF.CIKB. fl ("A Una") —- No Intuito «le

mlticionnr o problema «ln enrestin do keroze-ne. gênero pelo qual os revendedores cobravammil rdia a garrafa, o Prefeito de«tn Capitaloi.nferencloucom o cerente da "Standard. 011".ohlendo irniiile partida para o Tclnlhnr n pre-cos regulam*, no., merende* publico» no d<xn-.ihnThtos r nos dr S. Tose r Pon Vista «lei's*inn*fA. Sern vendido n quatrocentos reis aearrafa do kerni-cne nthrolrido pela Prefeitura,«in» durará seis mexte.

-ta-**¦-, mu- Jr ¦¦—»- --*V * •te-—¦*•-* ~- • ¦**"* - '¦' -

LOTERIAfi' Odo Estado du Rio Brando do Su

Quarta-ieira 12 de Junho5O:0GC$0üi)por1ãÍCQü18.000 bilhete» oooi 75 o|o em premi-*, ei

/í.-çfceii «por ejpherai* a (tlnho» «le crjr»m,nilhetoí d venda em toda a parte.

Uma empreza oínematógraphjcaPORTO ALEGRE, 8 (A. A.) — Rc-

;nr(ln'lo.~ A Emprexa Cincinatcw-rnphirnRio Oriuide Film. reccnlcmento fundndunesta capital, tirara vários aspectos do Por-In Alcg-re, iticlusivo o "lootint;" da ru«ilo» Andrnilas o a sabida tios aluamos doCollegio rnm|>le:ncntnr, para completar a*iiiifeeçito do primeiro "film".

Prof. Dr. Carlos de Freitasmmm»iaam»w»—»——*—*————****

Cirurgia —¦ Parte» — Moleslinn da se*nboras — Vlns urinnrlns.

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A peca deÍIVUH*'"'!

lit«onja nenlm-ma, nm dosmais bellostra-lialhos thea-trae«(|tieí«e temfeito nefite palz.

K' rcnluicnteum plienonicaointer essiuitis-«inio esse dosprogresfiOâ dc«s«jjovem escríptorquo começa alu-iliinr nos nos-

noa palcos conium fulgor defxcepc-To- Chc-frnndo ao Itio,trazido como

uós todos pro-vincinnos, pelaaneia de enl.ir,a 6iia intc.lli-gene! a foi ir-

remcdiavelmentc conquistada pelo thentro. 'lie-tavii a revista na sua desgraçada culmiaan-cin. Foi tentndo pela revista. Um desastrecompleto e lo-rieo. f-oçico, porque nüo erapossível que nm bello tnlento eomo aquelle pu-desse chafurdar ha Ignomínia dns lialiOMoiraniacriveis que têm feito as glorias dos nossosrevistí-iros.

O ÍDKUceer*o retemperou-lhe nu cnercins enimou-lhe n intclllgcncla pnra oude devia ru-mar. O jovem escriptor coaiprehendeu qüe es-tava acima do gênero em quo ee estreara,comprcliendeu que, quem tem uma dose de ta*lento, por menor quo sejn, mio i)Ci(le nimcaser hem eaccedido num gênero theatral em«Hio se tem feito questão absoluta da nusen-cin de tnlento.

A "Notti.i terrn" foi um pnfBO, uni ?rnndepnsso do brilhante èscriptor pnrn o thentrodecente. Kntre o escríptor da primeira rcvls*tn infeliü e o escriptor da intcrc-isnnte come-dia levada ft scenn no Trianon, hn a diffcreu-ca que vae da noite para o dia.

A "Nossa terra" fi a revelação de umn In-contet-tavel lutelligcncia thentrnl. N'üo houvequem nilo espenit^e do autor dn bella come-dia, í-rnudes avanços na sua carreira (lc tlien-tro. Aíns o que ninsueni esperava e não eramesmo posalvcl esperar, foi o nvnm.-o (pie Aba-die Faria Rosa fez do nnno passadq para esteanno, da "Nossa terra" parn os "Soldadinhosde. chumbo". Não foi um pusso o que o jovemescríptor deu, não foi uma marcha que fez.foi um v.-io, nm largo c esplendido VflO, des-ses que causam il gente verdadeiro espanto odeslumbramento."Soldadinhos de chumbo" fi uma pesa com-pleta. ííada lhe falta, nem a conmiocão senti-mental, nem a grnen, nem a leveza, nem omovimento, nem a alegria, nem o corncão.Tem tudo e tudo isso com umn teelinioa tãolicitamente manejada que todo o mnndo e«-piecc nte dn Ingenuidade, nt«3 dos defeitos quea peça possa ter. O trnbnllio de Abadie Va-ria Itosn honraria qualquer litteratura thea-trai. E" uni bello trabalho (Ioishcs que a gentesente alegria e kozo era dizer a verdade.

IDoiis alvos, víkoiv o autor: fazer rir e des-pertnr patriotismo, oflpnlhnr bumorismo c sa-elidir o cnrnçilo. E coiiseguiu-o eom umn feli-cidade espantosa. O entrecho pSde ter uma ououtra consa ingênua, mas ninguém dá por íshoou Pe dft. perdOn pela grande emotividade quetransparece e sclntilln em tudo.

Rosai!ro Mendes de Albuquerque, veteranodo 1'nrnguay tem uma fülin qne nmn o l-*r.Jorge dn Veiga. B' o din do pedido de cnsa-mento, annlversario dn nieninn. Nesse dia oBrnsil vae declarar puerra ft Allemanha. Oveterano do '1'nragua.v sente ninda nas veiní.de sexngcnurio o mesmo onlor e o mesmo ei'-tliusiiisnío .pie o sacudia nos campos de bntn-lha. A pátria ainda fi a sua grande vibração.N'o terraço de sua cnsa fnlln-se na gnerrn. E'necessário que todos c>« moços se alistem pa-ra servir A pátria. Uosntiro tem um filho (oInteressantíssimo lteuntol c manda que elleno din seguinte, se apresente como volunta-rio. fts" autoridades militares,

— E o doutor nilo se vne alistar ? pergun-ta a .Torso.

.lori-e cípíle ns suns opiniões sobre a guer-rn. E' contra n guerra por principio, porIdías, por tudo. Não fi um covarde, 6 mn ho-mem de opiniões. Um velho voluntário do Pa-rngun.v ano «pôde oimr Kemelhnntes cousns. Adiscussão entre os dons torna-se áspera e es-plnhosa. Estala o crise. O velho insultn omoco. insulta depois a D. Carlinda, mãe des-te. -E. alll, no terrneo, ns duns famílias tãoami-rns rotnpAm cruamente,

Renato, que fi o que nfts chnmnmns um moçobonito, nlista-sc oouio voluntário, Alas Hcnatofi um poltrilo. Alistou-se porque pensava queaquillo fosso brincadeira «¦ tam bem pnra agra-dar o velho, afim de. lhe arranenr uns "co-hres", pois que estava a "nickcis". Mns, logo jque vil que n cousa í síria, que o Brasil terft.do umnd,-ir tropas li Europa, desanima totul-uiciit'*. Corre» no Dr. Jorge ovnção. Vede-lho que vista a sua fnrdn de vo-luntnrlo o quo vil para o quartel com o nomedelle. Itenitto. dorgo nfio pode recusnr. poisqne Renato nppella pnrn o nome do Ducln,sun irmn e ei-nolva dnquelle.

No terceiro neto (neto do umn alegria e deum fio de drninnticidnde commovente) o velholío.sauro vem ver, com n fnmilia, o filho noquartel. Tropas pnssani i.mitnnilo hyinnos pu-triotlcos. E* um quadro do sacudir a nlma.

O veterano espero encoutntr o filho. Encon-trn, porem, com o nome e o numero deste —Jorge, aquelle n quem elle havia insultado docovarde. Ilennto era desertor.

A peça porem acaba com a relinliilllnçilo dofilho do nrdoroso servidor dn pntria. Henato.envergonhado do seu procedimento, amesqnl-nhoilo pelo seu Inipntriotisuio, volta e vemnpi-e->-cntnr-so ao quartel, uo momento eni que o seuvelho pne ncntx.i! de sentir a puuhnlndn da no-ticia du sun covardia,

lia nn peçn typos de umn felicidade flagrnn-j te. O de Renato ê o melhor delles. E'o "moco

• bonito", elegante, desempregado, que vive a| dar "facadas" nn mãe, un irmã e ate nos cria-

dos. A psjchologla do typo 6 maravilhosa. Osprocessos que ello usa pnrn arrancar os deze os cinco mil reis das pessons de sua cnsa,aquella scenn do final do primeiro neto, cm queelle mostra querer nüstnrso como voluntáriopnra "morder" o pne em vinle mil reis, o seudialogo com a criada o eom o cozinheiro — ocabo Antão — sempre pnra "morder", são oque se chamam, em thentro, verdadeiros ncliu-dos.

Outro typo curioslssiiiio ft o do cuhó Antão.A psycholi.gin fi. lambem moldada com fctlcl*dnde pouco commum, A linguagem, essa entilod de uma propriedade sem o menor desvio.Aquelle trecho do terceiro neto em que o caboAntão (que nns scenas nntorlorC» sil fez rir)descreve nn sua mela língua, com vibração, oque foi o juramento da bandeira, 6 uma pngUna de ilrniunticiilnde, do litteratura rude eomoraras temos tido no thentro brasileiro.

A velhinha Carlinda, patriota nte o fundo docoração, chorando no dosenlnco da peca porter feito n Injustiça de chamar os nossos mo*ço-i patriotas de soldadinhos de chumbo, umafigura Ininrredolra cm qualquer litteraturatheiitrnl.

O desempenho da peca í eme esteve a dose-Jnr. Ao Sr. Christiano de Souza faltou moci-dade e vi«:o pnra o papel de Jorge. A senli«.«*rita Joseüna llareo, que ( realmente unia crea-tura de futuro cm theatro, nío estove feliz,

nova0 negociante Ramos já appareceu

Está ainda no espirito publico o incen-dio oceorrido da dias, na cidade nova. ondena run Visconde de ltaunn, foi devorado

pe.!o fogo o" predio n. 38 que, como se,s:ibe. era a casn de moveis de proprieda-de do negociante Ramos.

0 foso, posto, ao que parece, por mãoscriminosas, foi violento, havendo se pro-pagado não só a alguns prédios vizinhos,eomo ainda no de n. ila da rua SenadorEuzebio que, eomo se sabe, tem eommuni-cação com o predio sinistrado o onde tam-bem era estabelecido «om indentico nego-cio, Francisco üniuos. -"

Ei^te. sobre que desde ligo, reenbiram ussuspeitas sobre o sinistro, fugiu, acredi-,tutido uns estar o mesmo homisiado emS. Paulo.

Ho,i'e, entretanto, nppurceeu, finahnen-te. o negociante Ramos, pela manhã, pro-eurou a' Delegacia do 14° Districto, apre-scnt;iiulo-se ao commissario Américo Ara-ripe, alli de serviço.

0 negociante em questão que estnvn ho-misindo em Bello Horizonte, ficou, incum-inunicnve! nu Delegacia, devendo, nindahoje, ser ouvido pelo respectivo DcliigadoAugusto Mendes.

Luiz SilveiraEsereve-nos o nosso companheiro Ozeas

Motta:" O Sr. Luiz Silveira, deputado por Alagfias, dirigiu, hontem, a este jornal uma carta,que nno foi publicada, jft devido ii sua -exten-ção, jft por causa da ma fé contida contramini. Hoje, essa missiva veiu publicada nascccSo de "A pedidos" do "Jornal do Com-mereio".

O Sr. Luiz Silveira, mnis uma vez, mostraquem 6. Incluiu, nu .sua publicação, deelnrn-Cão minhn. Mas, não' disse que me fizera ou-trn, sob certa, pressão... Assim, preciso expli-car o motivo, n origem da minliii- iliVlurn«.-ãocom que o Sr. Silveira procura reforçar o seutolo argumento'a seu. hem.

RUA não

A União Italiana dotrabalho

0 seu escopo é o incremento daproducção -

ROirA, n (A). — Devido fi iniciativa daUnião Syndictil Italiana realiza-se hoje omMilão, o primeiro Congresso Operário Macio-nal, para a constituição da União Italianado Trabalho.

Trata-se de uma nova organização para uniro proletariado no terreno estrietamente sya-dienl. sem sujeição a partido algum politico.

O ceraccito fundamental da nova organiza-çfio ú a collahornção ile todas as classes parao incremento da producção c a firme políticade {liefesa militar nacional.

A União Italiana do Trabalho snrgo emd S,-. I.uiz Silveira. >,»-,,,.«- A LUA nno col]traposi(;ao _ Confederação Geral do Tra-

A MELHOR ENXADA,de puro açoiliUN __

PORQUE?0 LIMA RECEBEU UMA FACADA

Quando, descuidado, passava o menor Octn- .viniio Uina, de 1" annos, de cor parda, residente .1 run Anna n. 75, pela rua Ecrnàudes,tia ettncão de líamos, foi subitamente, oggre-dido por dous desconhecidos, um dos quaes vi-brou-lhe uma pancada no braço direito.

T/imn, apOs os. soceorros da Assistência, foirecolhido ã Santa Casa, sabendo dn facto npolicia do 22° districto, que abriu inquéritoa respeito.

em tocos, achas, fel-^es e metros cúbicos,faz-se grandes forne-

a———rxu>&?an—~—i ;init-ntos para fabrl-cas, emprezas. usluas, etc, preço;; modl-cos — Almeida & Irmão, na praia de Bo-tafoRo 122, telephono 33S, Sul.

Xão escapou do xadrez do 12° districto onacional Jfanuel Affonso, de (i!) nnnos, pre-to. Ello hn poucos dias furtou dn casa de Cam-pos & Costn, ft rua dos Inválidos n. 02, umterno de roupa e outros vários objectos.

O commissario Alves, dnquelle districto, pon-do-sc em campo, não eó prendeu o ladrão,como também npprcbendeii o roubo ! Viva ocoDiirilssfvrlo Alves !

"CIGARROS MISTURAS"Manufaotura esmerada de

Lopes Sil & C, silo os melhoresRua Santo Antônio ns. 5|9.

Sem assistência medica-Vn casn dnr ua Silva .Manuel n. 110, fallfir

eu boje, peln madrugada, a nacional foücianada Cunha Braga, viuva, do (12 annos. que aliresidia. A poliein do 12° districto fez tcco-lher o ca«lnver no Necrotério dn Poliein,

A fiscalisação dos }<?ene<ros no Rio Grande

do SulUm telecjramma transmittido ao

inspector da AlfândegaPORTO AIiEGRB, S. (A. A). — Retar-

dndo — O ministro da Foiondu, eni tolegrntn-nm envlndo no Inspector dn Alfândega dnqui,coinniunicou que a Prnçn do Commercio fica-r.1 encarregada do serviço de fiscnlisnçno dOí»geiicrnti alimentícios, pnra e.tportar pura oestrangeiro, cmitündo os respectivos cerlifica-dos, reecliendo ou pagando tnsan P nomeandoperitos, ficando nssim com ns rsponsaliilidndcsdn fisonlisação c do c*;iinie dos gêneros.

A Inspectoria dn Alfândega, hontem, levoueva determinação no conhecimento da 1'raçndn Commercio. A Alfândega Somente permit-tiríl o embnrque de gêneros sujeitos n fison-Üsnçíln e mediante a cxliibieãço dns certifica-dos exigidos pela lei.

O Sr. Christiano Torres, presidente dn Pra-I ca do Commercio, que recebeu essa commu-[ nicucH^o, iinr Intermédio dn Alfflndcgo, <lou

pede-lho a sal- | Contem mesmo ns necessarins providencias, imsenti-lo de ser e-tercidn a fisealisnção dos gene-ros destinados ft oíportnçãço'. O Sr. Ghrlsti-nno Tòfroa íleslptiou doUü ftmccioiinrlps àn l'r.i-ç-i do Commercio pnrn dirigirem o serviço detiscnlisnção.

¦»—no «•*-»— i« .

ASOER-

ATíJAS8UJ.IARE'

RCASCATINHA

SAO AS Rrcr<HORES

npjjlatulisSo.ií sun politiea eóndcmnnvel em .Sõus, ntiroii-sc contra mim. Escolheu-me, nn-tre-os proprietnrios d'A RUA pnra os seuslinbitiüies ntiHiitcs cheios de infâmias. Atacou-jnc! Feriu estupidamente u minha dignidade!

líu estava nqui. Mandei dizer-lhe que eu síiera atacado daquelle modo, porque não estavaello no alcance dd meu braço. Mas, um din,aqui, lft, no inferno, nos encontraríamos...

0 Sr. Silveira auguentou n sua phobia.Reeditou qs ataques com outros acompanha-dos de declarações valentontis do praia de pcl-xn! Bu... estava aqui...

iPassaram-se tempos. O Sr. Silveira veiu piei-tear o seu reconhecimento. Declarei a amigosque, conformo lhe mandara dizer, iria ao seu en-contro, Yimo-nos, peln primeira vez, na Ca-mara. Coutivc-me, declarando a amigos que onguard"ria fóru. Houve iuterferencins, e o Sr.Silveira enbiu ecm que eu o visse. No dia se-guinte, nmigos meus, certos de que eu toma-ria um destorço trntaram de evital-o. Entro es-ses amigos cito os Srs. senador José Bezerra,o jornnlistn Alrnro Paes, os Srs. Drs. CuriósWaldemar de Figueiredo e Itocha Cavalcanti,este seu correligionário c também candidato Adeputação.

S. S. .1 primeira troca de palavras eom osreferidos cavalheiros, declarou estava promptoa me dar qualquer satisfação digna, mesmoporque "tinha certeza, de. que" eu não era oque o "Jornnl de Alagoas", sob a sua direcçãodissera. Os ataques que fizera (offendendo afundo a minha honra) eram "apenas" em re-vide a ataques d'A RUA.

Veja-se, por estn confissão com que eu ti-nha nrmns terçadas !

Cedi ao nlvitro dos meus amigos, entre oSquaes um que me conhece desde criança. Quizeu dnr provn de que não sou brigador.

E o Sr. Silveira fez, no depois, o Sr. Dr.Rocha Cavalcanti portador dn seguinte dccla-ração: "Sr. Ozfas Motta, Tedactor d'A RUA.Declaro terminado o incidente existente entrenOs, não havendo, portanto, mnis motivos pnraeu considerar procedentes os ataques feitos Asun pessoa no "Jornal de Alagoas" de que soudirector."

Em troca deste documento mandei, n pedidoestn declnração: "Sr. I.uiz Silveira, Directordo "Jornal de Alagoas". Declaro terminado oincidente que houve entre tlds. não tendo eu,finalmente, mais motivos pnra considerar ca-liivcis os ;itriques que são feitos ft sua pessoa,úch quaes n autoria me C dada."

O í-Sr. Silveira declarou- "terminado o inci-dente "exi.-tcnte". e "improcedentes" ou atn-quês feitos ft minha pessoa, "no Jornal deAlagoas de qne í director".

Eu declarei "terminado o incidente que "hon-ve", e "finalmente" não tinha mnis motivos pn-mm considerar "enhiveis" os ntuques fl sunpessoa. Nilo preciso dizer que "improcedente"e "incnhivel" não são a niesma cousa...

Kecusçi-ine a fallar em 'nomo

d'A RUA,declarando qu0 não o podia - fazer. -Não, por-que attetitnrin contra direitos de terceiros.Não ern o seu único proprietário, e. finnlmen-te. o qtie estnvn dito, com justeza, não sedesdizia. Eu. "pessoalmente" nêo considerava"tnni.i cnbiveis" os ataques ft sua pesfloa. Istoporque S. S. retirara ns offensns que nie di-Tigira c declarara terminado o "incidenteexistente entre n6s".

E devo publicar que dei essa dcclarnçãomnis por nojo do qtie por cnvalheirismo. «Por-que um homem que «e Tctrntn, depois deblnsonar; um homem que coufe<=sn ter atacadon honra alheia com a certeza de que era in-justo, e o fizera "apenas" em revide a ata-quês feitos por um jornal, que tem váriosresponsáveis, .sft pôde merecer fi desprezo, íiasco.

Afinal, conheço, de perto, o homem. Sou ln-capaz de d'zcr agora, que ire!, "spont nifa".ao pugilnto com elle. «Não nie quero snjnr.

E lhe furei, dinnte dns s-.ins infâmias, o quefnz n lua quando os cães lhe ladram..."

Doenças do cstrmingo, flgnilo, intestinoso nervosas. — Exímios pelos ralos X —-Dr. IScnnio do Kottzn I.opes, run S. ,Tos6n. 311, das 2 fis 4. I5«ss.: rua Voluntnrlosdn Pntria n. iw.

eipistro de bensf

halo, sujeita ao Partido Socialista 01'ficinl.O Congresso prometia ter j*raiide importnn-

cia, tendo ,ia enviado n sua ádhésão numero-sas organizaçiles fqdpnice e Oamaras do Tra-balho.

festaílega"nteA organisação dessa festa vae

adiantadaContinuam os preparativos para o elegante

clift-eonccrto n renliznr-sc no dia 28 om beue-fieio do Abrigo da Infância.

As senhorns da commissão penhbrou o oCfe-recimento do Sr. Zcferino de Oliveiru. de todaa cerveja a consinnir-sc uo "bar"; nssim comotambém são reconhecidas ii confeitaria Colombopor servir o ehíl graciosamente offerecido porMme. Bernardo Comes.

As mesinhas cm que vilo ser servidos docesdas casas Alvcor, Eallct e Pnschont terão ca-rinliosn ornamentação com- lindas flores natu-rnCs, enviadas pelns casas Flora, Ilortulauiao Jardim.

O festival, segundo consta, serã nbcTto peloeminente trilmuo Dr. Evaristo de -Moraes, se-guindo-se com a palavra o lllustre immortnlDr. Ozorio Duque Estrnda. que fará uma hei-Ia conferência sobre o "icque".

Durante o concerto serão ouvidas ns illus-tres cantoras Mme. Adelina Agostinclli e Mme.'Stelln de Oliveira, 1° prcmio do nosso Insti-tuto. O Dr. Leopoldo FrOes eniprcstnr.1 seuvnlioso concnirso num bello repertório de mo-nolo-;os.

E' por emquanto o que se snbe e este pou-co jft revela n orieutnção phllantroplcn ecle-gnjitc que preside o festival.

^. «rT-> «.-m-f- --»*- - "¦ -¦—¦¦¦¦ -»•

A victima do bond falleceu nohospital

Noutra local desta folha, noticiamos o desn»tre oceorrido na rua S. T.uiz Conznga, ondepróximo no largo dn Pedregnlbo, um desço-nhecido foi apanhado por um bond, ficandogravemente ferido

Xa Santa Casn, nn 11" enferranrln, Onde foirecolhido, hoje mesmo, vein a fnllecer o infe-liz. que 6 de cor brnncn, de 05 nnnos presntnni-veis".

O cadáver foi removido pnrn o Necrotério,afim de soffrer o necessário exame.

Á'GUERRA

0 chefe do estado-maior chegou aPorto-Alegre

PORTO ÂTiEGRE. S. — (A. A). — Ro-tardado,— Chegou hontem a esta capital •«general Ilento Ribeiro, chefe do Estndo-Maiordo Exercito, que nn semnnn cntrniite segulrftparn o Hio de Janeiro.

Dr. Aristides Guaraná FilhoCons.: run Vrugun.vnnn 45, dns '- fts fi dn

tarde. Opcrnçr.es e (nitnmcnto dns moléstiasde olhos, ouvidos, nnriz e gnrgnntn. Ites.truaJnrdim üotanlco n. tíõ, telep. USO, Sul,••^eBieirKIvISI-K?:-^!?!^

pois (|iienãn disse uma *A fnlla nn siti lognr.A Srn. .Murin Snller — mft.

O Sr. I.ino Ribeiro muito hem no pnapcldo veterano do Pnrnguny.

As honrns dn noite eonbernm nos Srs. An-(onio Silva e Olympio Nogueira o também agrande netriz Cnbrielln Monlnni.

O Sr. Antônio Silva fé* um Ilennto que,sem favor nenhum, pode «-or classificado deoptlmo Olympio Nogueira foi. no enbo Antão,o bello actor que •' quando quer ser. Na sce-na em que conta o jurnmento dn bandeira deutoda a drnnintieUlndc necessnrla 0 com uinidisereção que jft se vao fazendo rni-n nos nos-so/i nrliHtns.

Gnbrlelln Montanl — admirável, na t-elhi.nha Carlinda, como sempre costuma ser nosseus trabalhos.

Emfim, os "Soldadinhos de chumbo" deixa-rnm-nos uma impressão deliciosa, unia dessasimpresfCea que a gente não podo escondei",uma dciisns impressões qtiq a gente sente pra*zer em confessar.

TO COPKF-A.

O calçado typomilitar

Uma visita que deixa boaimpressão

Hontem, peja manhã visitaram as fabricasde cnlçndo dns Srs. Pordnllo & C. e Jnsfi Igna-cio Coelho & C. os Srs. Genornl Almada eCoronel Mendes de Moraes, respectivamentedirector o intendente da Administrnção daGuerra, acompanhados da commissão enenrro-fiada da fiscalisnçno do fnbrieo do calçadocm eonfeeçiio "Typo intendencia", para oexercito.

Na visita, lhes íoi mostrado o SCguImontoda con-feeçno do novo borzegiiim adoptado, nasdiversas secções do eórle, posponto, montr.f-emo acabamento do calçado, do ondo ficou evi-«leiicindo a S. S. a boa qualidade da mnteriaprima empregada, bem como sua Wrma ra-eionnl o a fabricação quo com ns seus cara-eteristieos do dupliflcaçõo do solado t colla-fiem impermeável, perante maior duração,mnis hj-fiiene o cohimodldndo para o serviçomilitar.

Os submarinos que agem nascostas dos Estados-Unidos

PAIÍIS, 0. (A. A.) —O correspondentedo jornal "l.e Ternps", em Zurich. informnque a imprensa viennense diz que os subnutri-nos allemães que operam em frente ii costndos Estados Enidos, são de 2,fi00 e 3.000 to-nelndns, desenvolvendo uma marcha de 12 alõ n«3s c levam provieiles sufficientes para dousmezes de nnvegnção continua.

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O auto passou.».¦¦ .

E foram dois os atropeladosNo celebre locnl da Avenida Rio Binueo,

•onde de ordinário, oceorra o maior numero «1e des-nstres de automóveis, deu-se hoje, pela madru-gnda, mais um. O local e a esquina da rua SI"Josí.

O auto foi o de n. 1SO0, conduzido pelo"cbnuffeur." Anastácio Gimenez, que o traziapor nli com marcha accolérada) tal ern a vio-leucla da corrida que não deu tempo ft quese .iffnstussem de sua frente doun soldados do ütibntaliião de caçadores, quo forarn de roldão cobas suiU) rodas.

Os soldados oram Patistino dos Reis, de 23annos, solteiro « Josí Francisco de Oliveira,do 21 nnnos, solteiro, que ficaram com vario»ferimentos pelo corpo, notndamcnte o segun-do. que, npõs os curativos recebidos na As-sistencin, foi recolhido em estado grave ao Uos-pitai Centriil do Exercito.

A policia do 5* districto autoou o desas-trado "challffcur".

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Venda a prestações-..-E TABEFES A' VISTA

O nacional Alberto Custodio, que reside ílAvenida Comes Erelre n.. 25, comprou uns ob--cotos .1 prestação, no vendedor ambulanteRaul Kintz.compro, ma« "esqueceu" do pngnre tnl esquecimento" repetin-se sempre que oRnul lho nppnreciu.

Hontem, este foi ter ft ensn do devedor ecomo Alberto não se manifestasse ft respeitodns "prestações", deu-lhe vários tibefes, fu-gindo cm segnidn.

O offendldo foi queixar-se n policia do 12'districto.

COMO 0 ENTENDE 0 SUPREMOTRIBUNAL

M-.iilo se tem -discutido o propósito do se-qucstio :<e bens litigiosos, quando o réo nüopossua bens seus do raiz desembarcados, oupreste a ioni;xtemte fiança ou caução de bfcinusnl-os alé a sentença definitiva.

O Supremo Tribunal Federal, pelo voto una-ttitce dos FC113 ministros, acaba do julgar legaiessa medida- nesses casos especiaes, tanto quedecidiu não suspender o conflicto do jurisdiçãoqualquer desse medida nssecuratorias de benslitigiosos.

Por sor interessante e ter sido hoje publica-do, damos na integra o necoi-dain seguinte :

"Vistos, ro'ãtadoa e discutidos estes autos doèonflicto de jurisdieção enfre o Juiz da Prove-doria do Districto Federal o o Juiz Federal daV 'Vaia do mesmo Districto, em quo fi susci-tanto D'. Margarida Chaves topes •Ferreira,instituída herdeira universal no tüstnniento doCommendador Bartholomeu Corrêa da Silva,tondo o relator mandado passar ordom paraquo os juizes em conflicto eobrestejam no anda-mento dos respectivos processos, inclusivo emrelação ao seqüestro, eoaitra esta ultima partedo despacho reclamaram Bartholomeu FerreiraPacheco SonteUo e sua mulher ; nno tendo orelator attendido a esta reclamação, os recla-niantes aggravnram uos termos do artigo «1-1 doTicgimento deste Tribunal :

Considerando quo o seqüestro, como cançãoda instância, nos casos legaes (Ord. Livro III,títulos .11 o 73, Silva TV. tit. 54, Decrete,n. 30S4 do 5 do Novembro do 1SUS, Parto III,art. 133), ao pode fazer por qualquer juiz, ain-da incompetente, havendo juizo na mora (Silvaad. Ord. L. III tit. 31 ; Moraes, deeieentie.,L. 3, cap. IV, § 2o, n. 12 ; Lobão, AcçõesSuniniai-ias § 110) ;

Considerando que esta regra foi sempre aceei-ta pela nossa praxe o está consagrada no arti-go HOfi da consolidação -das leis do processo ci-vil, de Ribas, npprovada pela Resolução Impo-rial de 2S de Dezembro do 1S7G ;

Considerando quo o perigo na mora resulta,nno só da natureza mais circulante dos bensem litigio, eomo do estndo do devedor, e 6 apre-ciado pelo prudente arbítrio do juiz (Sih-n, aa.Ord. Liv. III tit. 31, princ. n. 22 o seguintes:

Considerando quo uma vez resolvido o con-fliclò do jurisdieção, podo o juiz, quo fdr d»clarado competente, manter ou relaxar o se*questro determinado pelo outro, conformo jul*gar conveniento (Silva, ad. Ord. citadaa. 25) ;

Aceordnm declarar que a ordem para sohrc-s-tar no andamento dos respectivos processos, iquo se refere o art. 00 dò Regimento deste Tri-bunal, não so entende ao seqüestro, quer pr«>paratorio ou antecipado, quer pendente a lide,quer já esteja feito, quer algum dos juizes ro-solva fazcl-o pendente o conflicto.

Curtos ex-cansa. Supremo Tribunal Federal,20 de Maio do 1018. André Cavalcanti, V. P.João Mendes, relator designado, OuiinnrãcsNatal, Redro Lessa, Canuto Saraiva, GodofredoCunha, Leoni Ramos, Sebastião Lacerda, Vi-veiros do Castro, Pires o Albuquerque, Ed.-Lins, Muniz Barreto, presontes.

N. da R. — O único voto com restricçãó foio do Sr. Ministro Pedro Lcssa.

Mel fa orament os

¦ que. n |

Yftfjpr

A reforma judiciaria cearenseFORTALEZA, 7 (A. A.) — Retardado

— Uma commissão de juristas, nomeadapelo governo do Estado, concluiu lionfenios trabalhos da reforma .indiciaria, apre-sentando o respectivo projocto pnrn ser sub-iiiettido !\ itpproynção da Assembléa Le-gislativn, na próxima sessão.

A mesma commisslio iniciou hoje os trn-brilhos de condifienção dns leis processuais.

Or. EstülitÍLinsdn Fnculdndo do Medicina', da S-mta Casa,da Cruz Vermelho.j consultas fts 4 horas.Ándradas, 52. Residência: Theodoro daSilva 34 — Tel. V. 4173.

0 juiz seccional desistedo processo

ABACAJU', 8 (A. A.) - Retardado.—O juiz seccional desistiu de proseguir noprocesso contra os rednetores da "Opinião"n do "íjceiilo Tinte", por crime de ca-Uunnias.i

Ricardo de Albuquerque progrideJA foram tnieindos os trabalhos do con-

strucção do um reservatório d'agita em Rl-enrdo do Albuquerque, estação essa em frnncoprogresso e que dista do ccnlro 45 minutos.

O forrono em que fierú construído esse ro-Borvatorio fica eituado proxlmoâ eslnção efoi cedido polo Ministério da Guerra ao daViaçao.

Outro niehiir.-iiiii-iito dè nno menor vnlor cstíisendo pieiíosiio pelos moradores, a enjn frenloso encontra o Capitão Ilenriquo Brandão, ca-valheiro quo tem dispendidn toda a sua neti-vidnde cm prol do progresso ia zona de BentoRibeiro .1 Anchietn, quo se encontra hojo cmfrnnco grím do desenvolvimento. EsBO inellio-mmenlo pleiteado fi a illiiniinução publicaclectrica pnrn esses lognrcs. o que, realizado,facilitará grandcinento o dWOJndo progresso.Qualquer uma deíBns localidades jâ. fi muitolinliilndi. o com regular «movimento commer-cinl, nellns residindo grande numero de opí:rarios das fabricas existentes nas suas cir-cunivisinhançns.

K-nt.ro os habitantes do Anchieta, Ricardodo Albuquorquo o Bonto lübeiro corro umnhnixo nssignado que será dirigido ao Sr. Br.Tavares dn Lyra, Ministro da Vinção, pedindoa itluminaçiío. Eíso documento já tem gi'ttii«'enumoro do asslgiiaturns, .

i

0 concurso do CollegicPedro II

A these do Dr. Wldmiro PotschPoi uma defesa brilhante a que nnte-honten*

foz o nosso oonlrado Dr. Wnltlcml-ro Potsch.Miese apresentada no concurso fl*

Historia Natural do Colleglo Podro II.A Impressão causada pelo Jovem redic»

foi excelente. O Dr. Wnldemlro Potschmostrou ser «m estudioso o Um eruditoo também um excelente coração par o ma-Klsterlo Eupei-ior.

Aclnrczn, a simpllciaade. a aesuranç*com fine fez a «na exposição e com qne ros.pondla as argUIçOes dos moml.ros do con*curso d o rara essa excelente impressão.

O brllbnuto medico fol longamento ar-guldo por toda. a mesa examinadora e, ter-iiiInadaH ns argnlçOes os examlnndores ti-zec.-ini os maiores elogios ao canüldato.

A competência do Dr. Waldomlro PotBchfoi hontem sobejamente nftlrmada. A tho-so do Jovem candidato versava sobro a"Ttespiraçilo na serio animal".

¦¦--¦*— —* ¦«-••¦-*»----*-«i9>» I* ——— '

DR. CASTRO ARAÚJO — Esp. moletins de senhoras e partos—Cons.: Rua daCarioca n. 60. Telephono n. 2.727 Central

Residência: Rua Alzira Brandão n. 9.Telephone n. 2.838 Vllla.

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A VIAGEM DE HÉLIO LOBO'¦-» -—

Como em Montevidéo se referemao nosso patrício

iMOX-IMvVim-rO. O (A. A.) — Todas a)jornnes nnniincimn a projeima checada a es«..capital do !Dr. llelio Txibo, assim como ennl*lecem a honra que lhe dispensou k Aendemi'Brasileira de Lottrns.

O governo riroffuayo jil iniciou o« prepnrft*tivos pnrn n recepçilo do distineto diplomatae eseriptor brasileiro e resolveu considerar "Dr. llelio Lobo, como hospede do Estado, jllhe tendo oldo reservados aposentos no Har-quc-IIolcl. assim como para o secretario quao acompanha, por ordem do Reitor da noss*Universidade.

Os principaes representantes da ooloni"brasileira rounílràm-fle pnrn deliberar sobre atmnutóestnçClM do npre«:o que deverilo ecr fel*tns no Dr. Hélio Lobo.

O Dr. Mer/.era, ^Ministro da Tiwtrticçilo «Tu*blica. offerecer.1. no nosso lllustre hospede, emnome do C.ovorno, um grando jnntnr. A Le-•tar-iló do Brnsil prepara umn recepçilo emsua honra, devendo resrtswar de Buenos AI-res. para esse fim o Ministro do Brnsil, Pr.r.vi-o tío Azevedo.

Os jornaes referem-s nlogiosamente (l elei-çüo do Dr. llelio Lobo pnra membro da A*S*demin Brasileira de Letlras o "Ln Unionpublion um perTil blp-frnphlco do novo aca-deniico.

Espera-se que as suas confevencins ternoprnnde evito, sendo grande a expectativa,pela natureza dos themas nnnuncindos.

FallecimentoFniiTALEZA, 7 <A. A.) — -Retimln'!''

— Falleceu na cidado do Ttcdempção, nanvtinçtulii ednde de 8S nnnos, o coronel Tionornlo flomes ria Silveira, cbefo polilu"'iiiiquelle municipio.

Or. Guilherme EstellitaAdvogado — Av. Rio Branco 18», go1'

Tolepliono Oentrnl m»-..iiiiri ii

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0 "ATLAWTICO"Procedctito da Baiitni.com oscnln pplos IlhíM

cheaou boje no porto o vapor "Atlântico •

Page 3: 40 PAIZ DAS CURIOSIDADES os a* liadoscontinuam …memoria.bn.br/pdf/236403/per236403_1918_00156.pdf ·  · 2013-09-06?no por nlli de víqHezfT, o rpmuto nos seria j iitil o aproveitamento

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A HUa -—DOMINGO, * DE «TONEu DE 1918

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•Ott, UILT^mmm V ¦BB B3» D IMA HORA| càrcsliíi é só A situação das industrias têxteis

m^ ooo NOTICI/1S. TELEGRAMMAS E 000INFORMAÇÕES DE TODA A PARTE

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para.

o povoOs "gros-bonnets" vivem á farta

• e dão gordas gratificaçõesaos amigos

0 Brasil consome toda a sua producção — A exposição deBuenos-Aires foi uma "fita" — Antes da guerra, durante a

guerra e depois da guerra t

ü Presidente de S. Paulo appellapara o Chefe da Nação

Ninguém ignora o lucro fantástico que ainterra tem trazido para algumas das nossasemprezas commerciaes o industriaes, muitasanteriores no grande flageilo, outras inci--cientes, podendo-se dizer que a elle dividas.

Os relatórios publicados evidenciam o „quenffirmauios. Têm sido distribuídos dividen-.'.-is jamais obtidos, sobrando ainda dinheiro

'pnra gratificar gordamente os membros das

dircetoriàs;( Mão se pôde negar esse direito, mns ê

para a consciência dos patrões que se deve/nppellar, no sentido de serem amenizadas as'agruras dos empregados, agruras essas do-

eivadas da carestia de todo o indi-menia^el., O presidente do Estado de S. Paulo aca-

| ba do endereçar ao sr. presidente da Repu-

\blica um officio batendo nesta tecla.' * lüsse officio, qne ,iá foi recebido pelo,-chefe da nação, eslá concebido nos seguiu-'les lermos:

"A prolongada guerra travada entre as, principaes nações mnndiaes tem produzido

por sua já considerável duração, profundasilterações na vida econômica do fodos os

¦povoa.Concentrada a actividade proflirctiva «Ias

junções belligerantes, principalmente no fa-'lírico de armamentos, equipamentos c ape-trechos de guerra, em proporção capaz de

• actidir ás necessidades dos enormes effeetivo.-)Imilitares empenhados na lueta. foi misteriqu os paizes que antes eram tributários da-qtiellaf nações, pelo fornecimento que estasühes asseguravam, de variados productos:ndispensaveis á alimentação e ao confortodo suas populações, se tornassem de con-sitmidores em produetores, não s6 para sa-

jlisfazer no abastecimento interno, mns tam-bem para a exportação.. Semelhante situação trouxe, 'como é noto*

[rio entre nós, a expansão de muitas Índias*-Irias ao lado de crescente desenvolvimento

|dã agricultura em seus mais viaritidos pro-'duetos. Mas em contraste com es=e angmen-;'to de prosperidade para os industriaes, oscommerciãntes e os levradores, em geral,vem se notando a manifestação da carestiacada vez mais accentunda de todos os arli-gos de consumo ordinário o indispensáveisao povo.

Supprimidn a concorrência pela falta daImportação do estrangeiro de productosmanufaeturados, estabelecida a forte pro-¦"ura, para exportação, da carde. dos cereaesi de outros, gêneros de alimentação, a alta de(ndos aquelles artigos devia necessariamén-le manífesinr-se.

Entretanto, essa que estamos prèsencian-do e soffi-cndo no mnmeiilo. não parece ser

fuma alta justificada pelos fnetores meneio-lindos pois o sen cxnggero indica que o ele-ineiilo — especulação — entra por muitonos «eus effeitos.

Pão patentes os lucros quo industriaes e'eoraiiiercinntes vão auferindo nns presentescontingências, lucros jamais vistos e que de-nólnm quo o.s preços dos artigos indispensa-vdis ;í subsistência excedem do necessáriopara remunerar snlisfaclorinmciite o capi-tal e a actividade empregados.

Nada importaria, se dessa desmedida nm-bicão de ganhos, não resultasse, para a po-pularão constituída polo« que vivem de seusordenados e salários, uma situação endn dinniais precária, pois. o etícnrecimèrito dos ge-neros vae tornando n vidii sempre e fia-dn ve/. mais penosa e difficil, ameaçando-os(le i-iivneões insuportáveis.

Parece, pois, que os poderes públicos de-Vem encarar esla situação com toda a soli-("iiule e onore-in. e procura" estudal-a demaneira n ncudircni. eom medidas prudentesc capazes, ús roclnmhções do povo que já sevão fazendo sentir.

llenendendo estas medidas dn União, es-'Pecialmente do Conc-rcsso Nacional, o Oo-[verno do "Fslndo.

certo do elevado pntriotis-fo e deseortinio de

"V. Kx.. de que tem do-dn tão sobejas provas durante este qnatrien-nio, espera que se di-rnurn promover as pro-vi.lciicins quo couberem, n bem dn melhoria

l«las condições actuaes do novo não só desteEsládo, como do lodo o Brasil."

»*¦¦¦»»

Q mercado de assucarI UKCIFICn (A.A.) — O mercado (lo nssu-

ícnr esteve -frouxo. O do algodão ínnntciii-sovílrine, sendo cotado aquelle produeto a 00Ç, aarroba;

*» »il«l.—o

íl retirada do Sr. Machado'Santos do MinistérioPortuguez

,S .Ex. obedece á orientação dosr. Sidonio Paes

ffLTglÍ-.TSBOA, 8 (Retardado). — O Sr. Ma-fchado Santos, no deixar o enrgo do Score-Tarjo;dns Subsistcncins, recommendon aosseus amigos políticos quo so mantivessemao Indo do Governo. — (Havas).

/LISBOA, 0. — Os amigos políticos do/•"-.•. .Machado Santos, cx-Secrolario dasLSuhsislcnicas, do mesmo modo quo sou

jVlicfc, resolveram acompanhar n politicap-o Sr. Sidonio Paes, Presidente da Repu-

Casualmente encontrámos boje de tarde ogerente duma dis mais importantes fabri-cas de tecidos do paiz. Esse encontro *or-

ituito, na me3i de um "restaurant" á hora, <3o alraoço,proporcionou-nos uma iiitcrèssan-

to entrevista 3obre a situação das nossasindustrias têxteis.

Veiu, naturalinenta, a talho de foice ofallannos da recente exposição de tecidos'feita em Buenos Aires nos salões, dn JockeyClub o o nosso abalisado interlocutor inter-rompeu-nos dizendo:

Sim, muito interessante, muito pa-triotica, mas do resultados contra-produ-cen tes!

Como assim 1W fácil eu explicar-lhe. O Brasil con-

some actualmente dentro dns suas fronteirastoda a sua producção e mais que fosse.Çomprehende pois que os pedidos de en-commendas que se recebam de fóra.e hão dovir fatalmente — até por razões diploma-ticas — vêem desequilibrar o mercado oprovocar nma alta prejudicial á grandemaioria da população que 6 a que compra.As fabricas do tecidos que forem distingui-das com encommendas do exterior, tambémcm ultima analyse devido a razões diplo-matieas, não podem deixar de attender aesses pedidos e deixarão por attender osseus habituaes fregnezes. Em virtude dalei econômica que marca o preço, o qualvaria na razão da offerta e da procura,esto subirá pois quo augmentou a procuradiminuindo implicitamente a offerta. Anossa exposição em Buenos Aires nada nosadianta pelo lado pratico e unicamente nospôde servir para nos prejudicar, já noconceito dos importadores argentinos quenão poderão ser attendidos, já perturbandoo nosso mercado. Só lhe encontro um bomlado: o ter mostrado aos nossos visinhoso que somos capazes de fazer.

Concluc-so do que nos diz que 6 a me-Ihor possível a situação das industrias tex-teis ?

A melhor possivcl não c. mas o semduvida muito boa. Isto devemos nós águerra.

O nmigo sabe que antes dn guerra as fa-bricas de fiação e tecidos morriam o ago-nisnvnm aos poucos. Tinha sido uma fc-bre. Não ha estado, não ha cidade — cs-pccialmcnte do Rio de Janeiro parn baixo— que não tenha uma on mais fabricas detecidos* .

Em S. Paulo são numerosíssimas e im-portantes. Todas essas fabricas agoniza-vam. Trabalhava-se meio din e mesmo as-sim nem era todos os dios. Fabricas ha-via, no interior de S. Paulo por exemplo,que trabalhavam dous dias em cada sema-na. Outras já tinham fechado. Veiu aguerra, as importações diminuíram porforça dns circnmstancias. A industria na-cional desabroehoti e floresceu e grandenumero de fabricas trabalha hoje noite odia sem dnr vazão aos seus pedidos. Onosso algodão, que esteve pela hora damorte e que aliás não podia rivalizar como algodão do Egypto subiu e está hojo comadmiráveis cotações que fariam a riquezados Estados do norte, os principaes pro-duetores, se não fôrn a praga da lagartarosea que dá milhares de contos do prejui-zo aos cultivadores e que se pude converternuma,calamidade irremediável se so nãotomarem seríssimas c enérgicas provi-dencias.

Progredimos então immenso 7Nem calcula. Não só progredimos no

sentido do augmento do producção, comotnmbem no aperfeiçoamento das indus-trias. Fomos obrigados a concorrer com aproducção entrangeira em qualidade, oupelo menos na npparcneia. A nossa clien-tella era o interior, o sertão, os grandesatacadistas com vinte e trinta viajantesque iam aos mais remotos "cafundós" do in-terior. A força da producção eram os brinsbnratos o ordinários portanto, os tecidosgrosseiros. Hoje não, nós fazemos tudo ea industria nacionnl apresenta fazendasque podem ser confrontadas com as es-trangeiras. Isto em zephyres, estamparia,tecidos mercerisados e malharia. A pro-pria fiação progrediu, pois nós importa-vamos os fios dos tecidos mais finos e hojoesses fios são feitos aqui mesmo.

O próprio "caseamo" que se vendia paraostopa c hojo utilisado e fiado de novo.

E as tintas 7E' rim problema qno custou a resol-

ver, mas que foi cm parle' solucionado devi-do á importação dc nnilinns da America doNorte. Hoje a diffienltadc cslú especialmen-te nos tons únicos. O preto c o azul e.spc-cialmctile. Os allemaes levavam grande vnn-tngem na fixidez dns cores. Os tecidos pre-tos e nzues tintos com nnilinns de outras pro-cedencias mancham e desbotam. As famosascascinirns azuos inglezas tão rcqucstndaseram lintas com nnilinns allemãs.

Acha você qno esla situação continuarádepois da guerrn 7

So o governo so itcnntellai" sem duvi.ln.Vamos ter a concurrciicin dos pnizes eu-ropeus que nos ia matando antes da guerra:melhor, maior quantidade o mais barato.Melhor dovido ao algodão do Egypto dofibras mais resistentes o mnis longos, mniorquantidade porquo a capacidade produetivadesses paizes ó muito maior, mais baratoporque a mão dc obra hi ó mnis barata eos fretes são regulados pelos governos in-teressados na exportação. Pccisamos osturnl tontos com o "depois da, guerra". As fa-briens ouropcas hojo desfalcadas do opo-rarios devido a guerra o com a sun pro-Jnnonn nmuciilinda para os seus próprios

exércitos, vão so ver logo a seguir á pazcom operários á vontade e com a sua pro-ducção sem collocação. O que nós devemos6 procurar manter o mercado conquistado,já melhorando a producção, já amparadospelo governo que tem as tarifas com quejogar.

Ahi, sim. Nessa oceasião teremos excessode producção, pois ha artigos em que nãopoderemos rivalizar com a Europa — ar-tigos de cidade —, mas o grosso nâo o de-vemos deixar sahir da mão e poderemosexportar para os sertões dos paizes limi--trophes. Faremos a penetração de dentropara fora: isto c#dos sertões para as cida-des e não como até agora sempro se fezdas cidades para os sertões. Estaremosentão em circumstaneia_g do sermos os for-necedores dos caipiras bolivianos, perua-nos, argentinos, etc. Resta só augmentara capacidade produetora e incrementarmosa cultura do algodão.

E as Ias?No assumpto 15 eu não me metto.. Dir*

lhe-oi, porém, quo os, rebanhos laniferos ten*diam a diminuir já amtos da guerra. Os Es-tados Unidos fazem hoje monopólio de todaa lã. Compram toda a que apparece e guar-dam para jogar dopois da guorra. Os sloclcsdo lã nos Estados Unidos são uma cousa for-ridavel e depois da guerra só elles terão lão a exploração 6 certa, pois é um jogo segurona alta. A intervenção do Governo neste as-s.impto devia começar já, sem perda do tempo,prohibindo inteiramento a exportação de todaa nossa já restricta producção do 15 em rama.Ainda agora ou soubo quo os america-nos com-praram toda a lã que encontraram no HioGrande do Sul, o único Estado onde astransaeções desse gênero avultam.

Estava findo o nosso almoço o n5o nos con-tivemos que não acereecentassemos-

Você sabo quo nos deu uma ioteressan-tissima entrevista.

Entrevista, não. Publique, so quizer, es-tas notas ligeiras, dadas assim em conversamas não cite o meu nome que eu prefiro viversocegado no meu canto o não quero que di-gam que me dou importância, dando conse-Ihos ao Governo, que bem sabo o quo tem afazer e que ee o não faz 6 porquo não quer.

Não pudomos deixar do attonder o pedidodo nosso informanto gunrdando-he o inco-gnito.- • km ¦ i ¦>A repercussão da morte

de Emilio de MenezesRECIFE, !) (A.A.) — Todos os jornaes

publicam sentidos necrológios do poeta Emiliodo Menezes.

A ""Catita"

e ocoronel

testa do SantíssimoSacramento

.— •» -< ¦

Na matriz de Santo Antônio dosPobres

A Veneravel Irmandade do SantíssimoSacramento, Santo Antônio dos Pobres oN. S. dos Prazeres levou a effeito boje

•a sua grande ifesta do Santíssimo Sacra-mento, anclosamente esperada pelos devo-tos da parochia.

O antigo templo da rua dos Inválidos,rigorosamente ornamentado, acolheu avul-tado numero de fieis que assistiram ,1ssolemnldades religiosas celebradas pelospadres João Lustcia, João Lyra o Será-phlm de Oliveira. Occupou a tribuna deSanto Antônio dos Pobres o orador sacroconego Julião Ferreira, capollão da Gloriado Outeiro.

No coro tomou parte saliente a grandeorchestra sob a direcção do maestro LuizPedrosa o quo executou a "ouverture""Croix d'Argent", de Hermann; Missa deGiüséppe Borani; Gradual do maestro Ca-gllero; "Ave-Marla", de Marietta Netto;"Credo de S. Luiz", de Ia TIache; "Ca-ronca", do G. Capocel ; "Sanctus", deS. Luiz; "Benedictus", de S. Luiz", e"Agntis Del", de S. Luiz.

A' noite haverá "Te-Deum".

i.i . ..._=E1

O "Caxias" estásalvo!

A directoria do Lloyd Brasileiro roce-beu hoje telegramma do seu ageate emNew York, avisando-a du chegada aquelleporto do paquete "Caxias", ex-"Bahia Lau-ra", que sahlra a 22 do mez passado deBarbados para New York.

Parece que, de facto, o "Caxias" foiperseguido por um submarino "boche",conseguindo, no emtanto, pôr-se a salvo,fazendo um longo rodeio.

sna a pa:Acre?

Como na "A sertaneja" dc Viriato Correi,o seu "coronel" também tinha... uma rapa-risa que, <*omo, ainda, n'"A Sertaneja", 6 a'menina, dos olhos do militar.

E era na Tijuca que, o .coronel, attruhido"pol*-" olhos delia", abandonava por vezes, asua própria familia, passando horas inteiras nolado da pequena quo elle, particularmente tratapor "Catita".

Agora, foi o coso parar na policia.Em presença do eommis-.ario do 17* distri-

cto. ello. muito nervosa, relatou o Oceorrido,quoiiando-sc amargamente do coronel.

O delegado Paulo Filho, müo grado a suareconhecida proficiência, esta bastante atra-pnllmdo para Tceolver o caso.

— —'-¦¦- -—- '¦»<¦> «•*¦¦¦¦- ¦-•»- — ¦¦—¦ -'

0 banditismo no SulA policia rio-grandense vae re-

primil-oPORTO ALEGRE, 9. — ("A Rua") —

Continuam a chegar noticias de depreda-ções commettldas no Interior do Estadopor grupos armados. Lagfla Vermelha 6a zona mais assolada por estes, tornando-se necessária a intervenção enérgica dapolicia. Assim, seguiu para alli o sub-chefe de policia coronel Genes Bento,acompanhado de uma escolta da BrlgndaMilitar do Estado, afim de reprimir os at-tentados de banditismo.

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A formatura de 11 deJunho

Os marinheiros argentinos nãoformarão

Correu hojo pela r/dado que ís solemnl-dades da cpmmenioraçfto da batalha doRiachuelo so associaria a marlnhagem docouraçado argentino "Rlvadavia", emtransito pelo nosso porto. Segundo oboato, os nossos hospedes participariamdo desfilo diante da estnt.ua de Barroso,o que constituiria uma nota sympathlca,quo receberíamos com especial agrado.

Afim do sabermos o que havia de po-sltivo, procuramos o Sr. ministro da Ma-rlnha. S. Ex. recebeu-nos, como sempre,com a sua eterna jovlalldade. Nfio haviarecobido nenhuma oommuiilcnçilo a respoi-to,«mns acreditava dlf-flcll qiie os nossoshospodos, por não -estarem naturalmentepreparados para esse fim, pudessem for-mar no dia 11. Uma formatura exlgo umtrenamento demorado e cuidadoso, só pra-tlcavcl com a Indispensável antecedência.Os eominandantes n.lo ficam satisfeitoscom ns formaturas do Improviso.

— ««»»<*»»..—«*».

Q Sr. Picone passou emRecife

RECIFK, 0 (A.A.) — A bordo do vapor"Sapta" passou pelo nosso porto, com destinoa -Santos, n Sr. .Tncyro Picone, sócio da firmaPi cone «fe O. f,

A intensificação daproducção do trigo

no Paraná———¦¦ *>

A administração facilita a acquisi-ção de machinismos

iCURYTIBA, f) (A Rua). — O Secrc-tario da Fazenda, Agricultura e Obras Pu-bliens, expediu hontem aos Srs. Prefeitos Mu-nicipaes a seguinte eicular :"Em vista da èfficaz propaganda feita pelogov-rno de sementes de trigo para o plantiodeste nnno, e que faz espernr-se promissoracolheita, seria de conveniência que essa pre-feitura adquirisse, ou facilitasse alguma pes-soa cdouea desse município a adquirir, umamilchina trllhadeirã pnra linter o trigo dos lu-yradOres do mesmo mmiieipio.

Sr. ,7. W. Scott Murrny, que assignoucontrato nestn secretaria para o fornecimentodc machinas e instrumentos asrlcolás em paga-mento por prestações, poder.1 vos informar so-bre o preço c modelos dessas machinas,

A trllhádelra installada nossa localidade,por conta da Prefeitura ou de outra pessoaedotien, poderá, beneficiar o tri-ro dos lavrado-res, mediante o pagamento duma determinadaqimntin pelo lionefioinmento, garantindo nssimno possuidor dn trilhnilcirn, a importância, embreve tempo, para eohrir o preço de seu eusto.

Espcrajido que levarcis em consideração,para ti- M->i* desenvolvimento da cultura dotrigo no Estado, apresentò-vos meus protestosde elevada consideração".

D Sebastião Leme vaeter uma frande recepção

no RecifeItECIFE. 9 (A.A.) — Ksta sendo prepara-

da brilhante recepção no arcebispo de Olinda.D. Sebastião lycmo, nqui esperado do Sul.

Cessaram as reclamações ao Mi-nisterio do Interior

Depois da partida do Sr. Cunha Vas-concellos do departamento de Tarauacá,no Território do Acre, segundo nos infor-maram no Ministério do Interior, cessa-ram as reclamações dos acreanos dirigi-das aquelle Ministério contra as autorida-des loeaes.

Isso é um facto que merece ser tomadoem consideração, pela simples razão deconstituir um caso raro.

E sobre certas aceusações feitas aoprefeito Varella, do Alto Purús, que hapor aqui ? perguntamos aos funccionariosda secretaria de Estado, encarregados dosnegócios relativos ao Acre.

Nada, absolutamente, responderam-nos. Tudo alli vae bem...

Nüo obstante nos merecer todo o cre-dito a -palavra dos funccionarios do Minis-terio, levados pelo nosso pessimismo, ac-crescido da circumstancla de manteremtodos,*clles rigorosa reserva quando fal-Iam com re-presentantes da imprensa so-bre assumptos da administração publica,não podemos acreditar que as cousas noAcre esteiam correndo âs mil maravilhas,tanto mais quanto já uma vez o Dr. Car-los Maxlmillano, em palestra, declarou-nosque os complicados negócios administra-tivos daquelle Território lhe dão tantotrabalho, ou mais, que os do Districto Fe-deral.

E o Sr. Cunha Vasconcellos ? Este devez em quando reapparece taciturno noMinistério, procurando advogar 'a suacausa.

A commissão encarregada de procederao inquérito liara apurar a veracidade doque se tem dito contra o prefeito de Ta-rauaca continua activamente no desempe-nho da sua incumbência, em absoluto si-gillo.

E' possível que na próxima semana dêpor terminada a sua missão.

ne O consumo de carneem todo o mun cio

0 BRASIL PÔDE SER 0 MAIORv : EXPORTADORNo presente momento em que o Brasil oc-cupa uma posição de grande destaque entreos inaiorea exportadores da carne congelada,despertando mesmo a àttenção dos avultndo»centros de consumo, seria opportuno conhe-eermos o total desse importante produetoadquirido para alimentação dos povos em todo- mundo.Houve quem estudasse minuciosamente o as-sutnpto, discriminando o consumo de cadapniz, sob a base de 1.500 milhões de habitan-"-tes do Orbe.Mr. II. G. Holmes, Secretario do Depar-

tamento de Agricultura dos Estados Unidos,profundo entendido na matéria, calcula qnedos l.üOO milhões de habitantes sõ 500 mi-lhões se alimeutnm de carne bovina, aos quaescabem, por pessoa, 42.2(3 kilogrammas, de todaa carne abatida num anno.•Segundo o Sr. Hilmes, a Austrália oceupao primeiro logar entre os consumidores, se-guindo-se a Nova Zeelandin.

Em terceiro logar estão os Estndos Unidosqne, em 1900, couberam a cada hnbitantc,S°.22kilogrammas, c cm 1910, 77.2S kiiogrammnfl.Na Austrália a média 6 de 119 kilogrnmmnse na Nova Zeelnndia 90 kilogrnmmns. O", con.sumo total dn carne nos Estados Unidos, em1909, foi de 70 milhões de quintaes; na Alie-'manha,

em 1913. em 33 1*2 milhões; na Rua-sia, com exclusão da Polônia, em 1S99, em27 milhões; na França, em 190i, em 14 mi-lhões de quintaes.

Interessando vivamente todos os dados ecálculos de Mr. Holmes, damos ainda os se-guintes detalhes do trabalho de S. S., assimdescripto:"A producção mundial da carne, A ex-cepção da China, calcula-se em 226.500.000quintaes.

O maior produetor de carne e o terceiroconsumidor, como ja foi dito, são os -EstndosUnidos da America do Norte. Mas os gadosbovino e ovino diminuem nessa Hepublica: ogado suino tem nugmentado consideravelmentenos últimos annos.

A aggressão ao jornalistaApulcbro MottaFoi requerido "habeas-corpus"

. para o criminosoARACAJU', 8 ("A Rua"). — Em fa

vor do Calazans, asgressor do •Jornalista.Apulchro Motta. o Dr. Monteiro Filho re-quereu "habeas-corpus" ao Tribunal daRelação. 0 Juiz Caldas Barreto .itirou sus-peição. fundamentando mnito hem o seudespacho. 0 Juiz Liberio nüo compareceu.

Os amidos de Calazans desistiram do"habeas-corpus". como também do pro-cesso de ealumnin instaurado contra osjornaes "Século XX" e "Opinião". Desis-tiram ainda da queixa conlra o sargentoAldebrnndo Franco, quo reclamou do JuizSeccional a entrega do preso, arrancadodas suas mãos. O "Diário" publicou o do-cumonto das testemunhas do processo Ca-lnzans. responsabilisnndo o Juiz SeccionalLacerda.

Este. apavorado, só sao á rua acotnpa-nhado de capangas. Os jornaes "Opinião"."Século XX" c "Diário" continuam ata-cando forte o Jniz Lacerda*

O .jornalista Apulchro Motta continuarecolhido aos seus aposentos, a conselhosmédicos".

—«G*"Sargento Albquerque"Proeedonto do Dohln Dlancn, com trigo

a granel, chegou ao porto hojo, de lardo,o transporto nacional "Sargento Albuqucr-qquo'1, quo esta servindo Incorporado aoLloyd Brasllolro.

A viagem foz-so som a monor novl-Undo,.

01° Anniversariodo Centro âcaíemico

Nacionalista-—-—-**»• - -¦—

A festa de hoje no novo edifícioConiniemoratndo o scu primeiro anniversa- I

rio o Centro Acadêmico Nacionalista offere-cea, hoje, A tarde, aos seus associado-, unia |festa intima, na sua nova e .-inipla sede. á run |de S. ,7o«6 n. 25.

A sessão foi aberta pelo presidente bncha- iirelendo HéleniÔ de Miranda Moura, ladeado: pe'os 1°-c 2° secretários, Srs. Mario Cuiilin e|iMnlliins Fortes, que proferiu um vibrante dis-curso sobre a obra do Centro Naeiounlista.Em seguida fallou o orador official douto-rando Mario Pinotti, qne produziu uma elo-quonto oração, sendo vivamente applaudido.

Usaram ainda da palavra, enaltecendo osI serviços prestados pela directoria, os acndemi-Icos Mario Citnhn, Edgard Hego Monteiro, Cy*irino Espirito Santo, Maurillo Souza Sonres,|doutorando Mario Coutinho c outros.

O doutorando Rodolpho fiamos de Brito,saudou a imprensa.

Apíís á sessão foi servida uma lnutn mesado doces, orando nestn occnsião o Ur. ErnanlSerrano, quo fez um bellissimo improviso.

E' dc justiça nssipnnlnr ns utois e pátrio*ticas campanha» encetadas por ckso Centro.

A sua presente direclorin 6 n s-tj-i-nto* ha-charelnndo Ifelcnlo Miranda Moui-n, Presi-dente; doutorando Rodolpho Brito e bnclinrc*laudo Carlos LassahcoOiinhn, Vleo-Prosldeiites;acadêmicos Mnrio Cunha e Malliins Fortes, 1*o 2o Secretários; Floriano de Araujo Góeso F.dunrdo Attilio, Io n 2° Tlicsouroiros; Mu-rillo Souza Sonres o Guilherme, Santos Júnior,Io c 2' Frocnrndorcs; Boberlo Meirn o Fe-licissimo Tavares Brito, I* ( S' Bibüotlicca*rios; doulorniulo Mario Pinotti e Nelson l?o*mero, oradores,

0 Si\. Brito Ch machovae para. a França

-»0 chefe dos unionistas já recebeu

a guia para o serviçoLISBOA, 9. —- O chefe do partido uliiouis-

ta, Sr, Brllo Cnninclio, que fi iiinji-ir-mcdlco doexercito, recebeu Ktiia pnra o serviço do eniii-pnnlin, e partira pnra u Franca, logo que ter-mino o proso •t-oKiiluinontiir para a preparaçãoda vingein. (Iliivus).

TANTO APITARAM... _Que a policia acudiu e

prendeu-osOs dous amanheceram dispostos A pnssnr o

domingo em meio da mnior nlesria. E porahinndnrnm braço A braço, ~o Manuel Lisboa cAntônio de Almeida, nmbos portuiuezes. Com-pron endn um lima flor, pondo-ns fl lapella onão tendo mais o que comprar, compraram...um npito. .

Ambos residem fl run dos Arcos n. 04 hapoucos passos de ensn, nlli mesmo, deram pnraexperimeiitnl-o. O Antônio pôl-o fl boca e api-tou. O Manuel fez o mesmo. E ora um, oraoutro, fizeram nppnrOccr rt policin, que nãotendo fl quem prender deu com cs "apitado-res" no xndroz.

A selençío de gailocaraul em S. Paulo

A partida da commissão encarre-gada desse serviço

S. PAULO, Ü, (A Ftmíi> — Embarcou pnrnn interior do Rstndo n commissão official on*earcegndh do registro o selecção do gado Ca:raça, que havia Interrompido esse trahnlbo,

São seus membros o coronel Luiz Alves Cor-roa de Toledo, Dr. Mncedo de C. Penteado o•Tonqnim A. de Moraes. O serviço serfl rcen-cotado pola nona da Sorocnbnna»

O encerramentodo Wíew, ãè MariaA festa de Santo Elesbão

Honlizou-se hoje, com extraordinária so-lemnidado, a festa do encerramento doMez de Maria na Veneravel Irmandadede S. Elesbão e Santa EpIilRcnla.

A's 10 horas entrou a missa cantada,havendo no c«"iro, sob a direcção de Mme.Paíillnn Lonpp. unia excellente orchestra.

A egreja de S. Elesbão teve grande con-currcncla do fieis.

A's -t horas da tarde sahlu a procissãodn Virgem Santíssima, que percorreu asruas Alfnndegn, Uruguaynna, Ouvidor,largo do S. Francisco, Luiz de Camões eAvenida Passos.

Logo fi nolto haverá cornaçno do NossaSenhora, precedida do sermão, do padreHenrique de Magalhães, o lndainhn.

À farinha da Parahybaestá vindo,,.

... MAS CONTRA A ORDEMPARAHYBA, fi. — (A. A.) — Ape-

zar da prohlblçlo expressa da exportaçãoda farinha de mandioca, tôm seguido pnrao Norte grandes partidas deste genoro, ha-vondo a recelar quo a continuação dessatransgressão rosulto ficar esto Estado prl-vndo de farinha.

Segundo o manifesto de 1907 o rebanho bo-vino compunha-se de 72.534.000 cabeças, deque não se contavam em 1913 mais dcúG.GOO.000 e em 191G, 61.441.000.^ Os ovinos baixaram de 52.500.000 cabeças

qne eram cm 15 dc Abril dc 1910 a 49.200.000em 1910. O gado suino subiu de 52.200.000cabeças em 15 de Abri! de 1910 a 07.450.000em 101G.

_ Os paizes cuja producção de carne é supe-rior ao consumo e qiiç por case facto a ex-portam, são a Republica Argentina, o Uru-guay, Austrália, Canadfl, Dinamarca, México,Nova Zelândia, Estados Unidos e ultimamen-te o Brasil que tão brilhantemente iniciou acxportnção da enrne eongelada.

Ila outros paizes, por exemplo, a Itália e aAllemanha. exportam carnes preparadas, po-rim, importam-na em grandes quantidades. Aexportação mundial da enroe pertence, poisprincipalmente a nove paizes que em 1012 en-vinr.im pnra o estrangeiro 10.490.330 quin-taes. Os primeiros exportadores são a Argentinacom o Uruguay, seguem-se-lhe os Estados Uni-dos, - Austrália e Nov.-i Zelândia. Dos ,1G.490.330 quintaes. -v:,ortados em 1912,2.205.000 eram de - de carneiro, e osrestantes, de vaccn(2.1c -i .¦ de porco (4So!o).O primeiro paiz importador 6 a Grã-Brotn-nha que compra no estrangeiro 40o|o da car-ue que consome; vem cm segnida a Allemã-nha", e cm terceiro logar á Hollanda.

Nota-se, desde os ultimos annos. um au-gmento progressivo no preço dns carnes, de-vido a que o augmento da quantidade do con-sumo não 6 proporcional ao gado existente, desorte que este tendo nntes a, diminuir do quea ereseer.

Acereseenta o Sr. H. G. Holmes, que eomo tempo, o Brnsil poderfl superar a Argentinana producção da enrne, que o México poderfleventualmente fornecer grandes qunntidndes

| (milhões de cabeças por annol ; que a Arg-m-tina e Uruguay poderão nugincntnr a expor-taçito, c hem assim o ParnRtiay.

As condições hydrographieas e do clima sãogrande obstáculo na Austrália no augmento dacriarão dns bovinos e ovinos. A Rodesia pos-mio estens.is zonas de pastos, onde se pude-rã criar enorme multidão de bovinos e o mesmoi-e podo affirmar de outr.is regiões da Áfricado Sul.

A cria dos bovinos cm vista da producção dacarne poderfl vir a ser nalgumhs regiões maisimportantes do que a producção da lã, pas-sand-i esta pnra segunda linha".

h tarde do ^rby-CIub»*»» -

, 0 "Grande Rio de Janeiro" levoumuita gente ao prado

O "Grande Prêmio Tfio de .Tane-ro" fez hojoaffluir no Derby C'ol> uma grande massa do

I povo, não só de affii-ionados, como do fami-lias, de elegantes, que nlli foram, embora porsimples curiosidade, assistir ho dcsenlace dovários parcos que compun!,nm o cxccilent»programam.

O dia, embora temperado de ligeiros pingosde chuva, era realmente um dia do "soprt" eda festa, que transcorria na melhor ordem, foio seguinte o resultndo:

1" parco — Patrono (Lourenço Júnior),1"; Aigion (J. Telles), 2*; Ario-na (E. Bo-driguez), 3*. ^

Bateio: Patrono. 2S$S00. Dup'n com Ai-glon. 1DSÍ6Q0. Movimento do parco, 8:7GG$000

Tempo, 104 1|2.2* pnreo — Edú, (S. Rosa), 1*; Sommo

! (E. Kodriguez*), 2°; Zampa (,T. Coutinho),13*. R-iteio: Edú, SO.-flOO, Dupla com Sommo,|93$-I00. Movimento do parco 18:312$000.' Tempo. 102 3|5.

3° parco — Alido (Suarez). V; Maxixe(E. Podrigiicz), 2o; Demorara (S. Rosa), 3*.Rateio: 7ní.100. Dupla com Maxixe, 20$!>00.Movimento 'lo

pnroh, 23:7,*Í7$C00,Tempo, 113".

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/.NTARCTIC* A. rxieltioi*"cerveja

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R. Urn(Tnay.ina, SI

\

Page 4: 40 PAIZ DAS CURIOSIDADES os a* liadoscontinuam …memoria.bn.br/pdf/236403/per236403_1918_00156.pdf ·  · 2013-09-06?no por nlli de víqHezfT, o rpmuto nos seria j iitil o aproveitamento

*

% RUA — DOMINGO, 9 DB JUNHO DE 1918

RETRATOS HISTÓRICOS__

ires livros e qualro tynos aiNestes dins 11 tres Hvros que me deixaram

«t. In-," tn<*<f.t.rilo. Kf»*>s volume» suo : *-»

nPimo dos Roínnnoti". por M. Charles Bit*?"•Francisco Jos*", por M. Pinon. e 1"rente «

frent» com o k»i_erlsmo". pelo .x-cmbnixndoi(.ctarã. Xelles se pretende fnzer o retrnto doex-CKir Sicolflo II e de sun esposa n imp-rn-triz. o do extlncto imperador e rei FranciscoA(,*fi. e o d» Guilherme II. e se tenta tambemjulgsr •> caracter «lo» mesmos o. fixar sun lm:i-uni .iliy.-den, intellectiml e moral, nos olhos_,.. ¦: mtempornneos e dn posteridade.

iinnl . a competência dos tutores pnraemprehenf.er tnl obra ? M. Rivet foi durantevários nnno» correspondente de "Le Temo»",d» Paris «-m Petrograd. l-V possível que tenhavi»to o ciar nar na, « respeitável distancia.Tal ven deveu _ embaixada francc/ji um eciivi-te a alguma írnnde recepjilo no palácio de ko-Terno. Provavelmente conheceu disnntariof ...cí»rte e diplomata.» que lhe repetiram as bn-Idas p nuedoctas .-orrente» nos salões da alta«ncií.rde. I'>»a» foram nu únicas fontes deonde pnude tirar a aua doeiimcntn.ilo.

M. Pinon 6 o b.itnem wi.a., e solijoiuenteprcpirado, c escriptor hábil. E' um dos maisen!'ndid"i no» a_»umpto«i do este e do siidcs-to d» Europa, partícul-rmiht* Acerca da» «un-l>t_;'-,j>ti< lonilicõe»- d-". pai*es balkanlcos, so-l,r« o que escreve com autoridade na "Kevuede« Peiix Mondes", onde h« muito tempor.«:i**,- a chronlca quinzennl dn política *-xte-rior -Ma» nunca e»leve em coutntlo pessoalcom Francipeo Jmfi. e tndo o que ,HI<> sal»deve-' a leitura* que o Instruíram em maior oum»uor tirêo.

Dos tn-í. lf. (íerard tf o mnis qualificadopari o seu trabalho. Foi durante quatro an-r.is .mbaixador dos Estados Unidos em Bér-lim. e, ponde approiiinnr-se do irmerador fiui-Hierroc. Conversou com elle freqüentemente, epor .ezc.s durante 1,-irgo espaço de tompo equa»! -na intimidade. Km todo o ciso M. de-ranl recebeu de seu modelo umn IraprCssHopessoal: «' inipericlor cullocou-se nn »un fren-te para que lhe fizesse o retrato. Ma.», nin Incom rclaçõo a M. Gcrard, o nmis preparadodo» tres, quilo restrlcto» «üo oi elementos «leconhecimento directo ! Entretanto, -nilo se no-t» novn vaclllaçüo alguma. Os tres retrntts-tn« proct»d'*m <*oui uma segurança que Intimida,Affirmam. decretam; S-io cathegorlcos: silorermlnnntc». M. Kivot nprcentn Nicoli'10 IIcomo um hyp"erita. nm dissiinulndo, nm idin-tn e um cova-d". Talvez esteja com a verdn-«le. Pnrn rceonhci-cl-o basta nter-se nos fadosliOloriOl e delles tirnr coiiclnsGc.. Mns i.oo .fazer um retrnto u machadadas, polo processosimplista dos criançnça e dos sclgngoiis, reiiitn-ei/indo a todo o c.torçn para matizar, para to-, _,,_, ,mar de perto n inüviilualididc, pnrn penetrarna p*ychnlogln intima da personneom. QllSntOA Imperatriz, M.Rivet trata-n com umn levinndii-decruel.que foro rudemente todo o sentimento nmtanto delicado. Reedita dcspreoccupadamcnteo** nwx-ericoi quo elrcnlflm pelou ({\iattoa <\o-*criado». Menciona o boato de que a Imperatrizteria sido amante dõ covarde e obsoeno Rnspu-tln.. mns pondo em duvida a sua veracidade,em eompensaçilo, nffimia que teve n mo resroni um offielnl du (lunrdn. e nilo trepida emcontar que o ezurevitch. o príncipe herdeiro,que jí nilo liord.-iríl mula. não tf filho de Ni-coKo II. Isto 6 realmente abominável. OomoI*o,If reliiiiinr-so um l.omem decente nté mnl-tratar desta forma umn mulher viva niiiiln,?•!_. modlsta ou imperatriz, mile de tres mo-C"l» adolescente» .. soltelrns, esposa de nm lo-ír.em que pode ler taea horrore» ? Faço 'asoomisso dn falta ,le generosidade pnrn de.ho.rnruma soberana destlironiuln, prMonierá dn re-volncãn. sem defesa e «em amparo* Si um por-l'iro propalasse constas tilo perversos Acer-ei dn costureira d» sexto andar, tua victima olevaria deante do juiz de paz. que lhe imporiauma hon multa. .\ reputncilço de umn Impera-triz (lesthronnda nilo deveria ser menos sagra-«lo do que a de uma operaria. E onde estilnu em queria e poderia comprovar o liindiiineii-lo das murmiirncCie» dn» mú» liusuns ? Quem«ii,iz condemnar utun nuilber, num ouso dadivorcio. íundnndo-se em testemunhos tilo va-üm», tilo temerários. eOmo os que cita M. l»i-ret ? I/imentn dizel-o : M. Ilivet não fez obra

e estfl esquecida. Os historiadoresdo futuro terno talvez que setro niniT'

proflf-sionac*»oecupar disso, coitado»... mas estão habitua-do. n s.bmetter a urna critica uicthoilica osdocumentos do passado, e tambem que emtodo o testemunho humano hn lima parte quetomar e outra que deixar. Além disso, umavez que esxcs Imperadores e imperatrizes te-nhnni fallecldo.; que pede importar-lhes qne secrelu delles Isto ou aquillo ?

B' verdade, mns isso não impede que obser-vemo» nesta ocensião, no momento do facto. aniunoirn como se formam ns nossas oplnfôese is nossas convicções sobre oshbmenS e. nscousa», e u deplorável fragilidade dns materiaescom que se er.nstróe o edificio de nossos conhe-cimenteis históricos, de tão imponente aspecto.Porque a idtfn que nfis fnzemos dos grandes ho-mens do pnssndo, _ imagem sob n qunl vivemem nossa uiemoiln, tem umn base qnnsi tilosolida como as narrativas e conceitos dos Srs.Itivit.Piuun o Oernrd.

Conhoecmol-o. pelas affi ruiu ções de escripto-r-s que nunca os viram equenndn podem snberde sun inllmidade verdadeira, ou que. si os.cunhecerniir, os viram com >'U,os velados depaixões, preoecupacoes, prcdlloçOes, nversõesou interesses subjectivos. Quantas div

Os ensinamentos que outros países nos dãoO nuior dos povos europeus pelas suas tra-

olic.es e o seu culto do passado fazem com*mie nns cidades do velho mundo leaham

grande imponência as feslns históricas reu-azadas nas datas niais celebres. Entre es-sas, a que maior prazer dá ao povo e aosintellcctuacs é a cavalgada ou cortejo ins-torieo, que lembra .com as suas cores, a suaindumentária, a sua maneira de ser, a

gente desapparecida, cuja saudade se quereternizat. ,„ ,

Riira é a cidade de França, Allemanha ouInglateira que não conimeinore desta sorlc

os'se'us centenários ou unnivc.snnos meino-raveis. Orlcans refaz, assim; a entrada tn-

uiiiplial «le Joannà IVArc; Calais, a rendi-,.f,„ dos iniílezes, e em Saint Cyr, annual-mente, os alumnos da escola militar repetemas phnseg duma gvànde batalha napoleomca;La Moskown. Wagran, Mniengo, Cliam-uuiubei-t, La Favorita. .

Em 100!), foi couitiieniorndo ofrieialmon-te. com o maior brilho, o Iri-eeuteunrio de

Quebec. Uma eominU. _0 do governo orguni-z.ni com ricor arcbeologi-0'os factos prinei-

lo-cias. quantas contrndlçBes por isso ! (-fique j ))fK.3 c]a hisloriu canadense nos própriosé um berOe ou -.emi-deiu pnrn um, está multo"] r-hres ein que aconteceram. A poputaçfiò dalonu.e para ser grande liomom parn outro, sem P..^. c\aaàe franceza e lima multidão detiec-s-siduili- iío que esse outro seja o seu criiulo. e-.'^,.;.,,.; nresènciaràiii n:i praia de Sta-lie sorte que o meio infallivel para chegar • ,-, .lar,r(,m -0 s_ Loureiiço. o des-mu ,,ihi;s,.;„ completo, para perder todn .,o..ã". ' tfti,(.XK!i

Cnrlier. Centenaresnm tanto segura, dos personagens que figu- Uinaiquc u. on i «.? pre-nendn

asl rn.-,, •,-oui" avançados ua sceiia da historia uni- de indígenas cnEinm de joelhos, ciglKi.iln ^

versai, parn ver dissolver sua inini-om uu- mãos, em espanto, paru os estrangcuos.ma nebulosidade sem contorno f'xo, de fôrmas Bombarodéirs dè colletno dc couro.alnbardei-vrigns.e caprichosa.., í ler o que tím de dizer j n)S „> eoura.a cercavam o descobridor eu-sobre clica os autores de diversas tfpocns e1.'£árnelÍá'do em belbule vermelho, de moniiiodífferentes palze», que faliam com todos com j emp.nmadò* ^riiqiiíinío dois marujos enterra-a inesmn fncuiidin e uniu habilidade llttei-aria vnm mima Josca de pedra uma nua cruz deeguâes. ..madeira eom o escudo dc Franca. As autori-

Qu,. coníussão na cabeça do leitor^ue te- iu.rU.Z[ls cnimeniornaini. nssim', nninhu tomado seus informes sobre Luiz XIV em "''.'c- ¦"<¦' .

,_„.,_,, ,,,,1,1;,,,, nssis-Voltnlre primeiro e em Michelet AepoU, em feio francez. Depois o me-mo piAUio un

Frederico o Grande, em Areh-.ilioliz, Prensa e tiu á reCOll-Utui.nq de. Olltros (iiadio.s HIS-Cnrlvle primeiro. e em Cnvãignac depois, j (orieos. entre os quaes cniison cnlbusiii-»mo asobro Napoleão I, em Thiers Norvins. IJ9S grande f«stn da corte dada p„r llenn-Cii«es primeiro, e em U-uifreV c Tuine depois, j .,,,, |\* c sua mulher, Muiin de MedlCIS, em

. honra D\ Chámplnin, o fundador dá Quebec.Os ai-lns i|ns homens que fizeram n liist..'.i:ificam, «5 certo, e <,s conceitos ou artifícios lit-lerarios doj historlogrnplioa não os alteram ou jn.iiilniii pouco nelle». Parn citnr um sr, excui*pio, seja que m- considere Nupolefio como omnis vn»to gênio que a humanidade tenha pro-tluzido até agora, ou como um deplorável tra-gieo. comediante, intrigante, epiléptico. aein-!pre serfi o vencedor de Rlvoli, de Yenn, c «1eAusterlitz. O methodo sabió para chegar a

•om relacilo a homens cujo no-.me ii(>5 tríiusinittirnm o*. BCCÜlda consiste, pois,!em nter-se ao.s factos nssicnulndos a que estilUsada sua dembrani.a. Quanto n eoubecel-os,nem npproxlnindnracute, talvez: quanto a la-zer-sf uma idên um pouco exnctii de seu serr,..»! dc seu caracter, de sun capacidade meu-tnl, de seus objetivos, dc sua constituição ino-rab sentimentos, deve renunciar-se n isso,

.V.tdn mais vão e futil do que as tentativasdo» liistoriogrnpho.s pnrn apresentar a seusleitores ns fiüiiras em ptf dos protagonistas dodrama da história. Tunto valeria tratar dcevocar os morto, pelos processos do espiri tia-nio on da nlgromoncin.

Xo emtanto, tf ura exercicio litternrio mui-to apreciado o dos retratos históricos. Plissahí ix.«mi--f autores eoníttjgttrnni ro publico o t-i(•(inftssarf-n. a si met-smos o,\.c uo pintar aí-suma granile figura do plissado fnzem obrade iinüíiiini.-ân, que «o partir de mn fnetomnl.» ou mono» certo compõem de tinia nbaixo o homem a que e^so fneto se nttrihiie,como CouWer, vnrtiiido de um osso isoladorecoiistitue um animal inteiro com o nuxiliodu lógica anatômica e biológico. Construir opersonagem que ponde realizar este ou aquellelicto. dotnl-o dns qualidades que esse neto.-.ippfle, synthttlsnr nelle as tendências conhe-Cidna ou iiilvlnbndas de mn meio ambiente,do uuiii tfpoea, de uma rncn ou de uniu chis-se. 6 uma eren.ão de poeta, «'• lima obrn dearte que pAdo ter todos os méritos dn hei-lf-zn e que p.do seduzir, convencer, tambem,por sun verdnde psychologlcn. O Coriolnno, o

dc historiador, ma» de repórter aturdido e lr-|jullo -César, o Ricardo III, de Shnkcspenre;rttpOsutclt n«o fiur-r sí*r ««-n^ncions! n todoo .usto.

Quanto a M. 1'lnon. cnt.. nos suinilnistrouum trabalho acadêmico. Rodeoimo de Infor-inarfles llttemrlas. I<en o» seu» autores comnm -wnliilo critico ailffldcntcmente desperto.Mas. no fundo, «e v>> bem que tf alheio no«eu thema. Fnllo com conhecimento de causa.*S'5o von oppOr um l«*sqiiejo de Francisco.los.' li effi;le quo M. Pinon asalgnnn. Mnsjio-so nffirmar que e<vn effiüic n,1o tf pare-«tida, qne carece de vldn e de realidade. Osque* viveram muito tempo no circulo Iniuie-dliito do extineto Imperador da Austrla-llun-grhi. e tenho conhecido Intimamente nlsunsdelle». conservam nin.. Imprc_.Ho muito dis-tinetn da que »e deprehende no ivro de M.1'inon.

\e informnçiVM dndas sot,re Onllhermo II,por Mr. Oerard. pfidem aspirar a umn con-«iderncílo mais s-.rin. São depoimentos dr umatestemunha qne. morereni »er «unrdndos e pe-»sdo», Mr. Oernrd nâo tf imparcial. Nilo „t»ó<le «er. .Encontra-se em presença de um ini*ni'»o de sen pnlz, do homem que consideracoaio nutor rospotisnvcl do maior crime queum mortal tenhn oommettido alguma vez con-tra « humanidade e a cirilisaçAo o min indi-«nncilo « horror unturnes perturhnm a sereiii-d&d-fl d? «IM oblcrVflCÍO. E* provn vol qne CXAIT*zer. ¦ Importância do papel do Imperadorn» tragédia mundial. SI tivesse ido ao fundodaii consa». . ,!vez teria reconhecido que fimenos o que, em «ees netos decisivos., temfeito Qlilrhenní II. p°r Impulso pToprio, doqn» o que tem cedido rol» n pressilo dns for-«;n» preponderante» no império nllemllo, dos«iirlgentfs do exercito, da esquadra - dn elas-s<» «ristocratien. «lo» proprietário» rurnes. Dapsjxbolog.a complicada do soberano, dn seusatavl.mo*, de «un» preoceupncfles de casta.de »eu« Instlndos archalco» s reaeelonarios,d» seu docmnllsmn dyi»-*i!.,>. d" seu m.veti-cismo romântico, do toda» a» influençlns deedileacão e «le ambiente que contribuíram .sus formacilo. tMr. Oernrd não teve nada emcotitn, o esta nraissilo tf grave.

Os tre»i livr«nj d»» <**is. Oerard, 'Rivet e PI-non, coniquanto de v«lor desigual, sugeerema mesma obwrva.no. El» Ire» homens, entre,-» qune» dou»'no menos estilo nclmn do nívelmediano pelo» seu» dotei., seu preparo, «eusentimento de respou»-,!' ",ln !'•, que não va-,•••..,. ,., fi,-r 0 qusdro e j:;-dns tiomeiui que conheeein multo pouco ounSo conhecem absotntiitnenle, com quem pns-saram reduzido numero de hora» ou que nãofirnm nunca. Entre nos, os contemporâneos,estão «m çotiiIlçOcs de formar-se uma opiniãoraciocinada . « aittorlsndn sobre esses traba»lluw arbitrário, e caprichosos, de dur pelassuai Incxactidlcs, de dar de hombros ale seus•rro« e parcialidade, de nnrrir ante sua insnf-tlelencla e »un» prelentlV»». Mas. qual vne sera Impressão sobre a posteridade, que nllõter. os nosso» meios de confirmação ? Nilotomar» por niodln de hon lei tudo o que leianewirs liv».»s 1 Nilo tragará todns a» suasmentira» ? Não acreditar,! etfgnmcntr indo oq>i4 a» 1.1,'os.viicraslfta sitbjectlvns. a lerlniiíla-«le on a Cit„i no effeito teiihnm «ugucrldo nosteus nutnre.» '•

Ouço o scíptlcO que responde com nm sor-riso de homem superior: "A pftsterdnde 7Não tenhamos coldldo. lmngitiiia nue ni;nma«¦ousa disto vae putsnr n pqiftrTldnil» 1 Esaat lltt-rntura ephemern. Vive as_ (*.Vo ,1 "° 011'

o Croinwell, de Victor Hugo; o AVallenstein.de Schiller. têm mais realidade humana e silomnin plausíveis do que os trabalhos pedantesdos eruditos: estes são fiecões, como os dospoetas, mus não confessam o sen caracter deinvenção e pretendem ser n expressão da rea-lidado estrietn.

A exhortnção ilelplilco: "Gnõthi áeauton"deveria tornar prudente, os temerário, auto-res de retratos históricos. Quem piíde jactar-se de conhecer sc n si iiiesino 1 A uii.sn nl-ma tem recantos escuros, inacessíveis paru aintrõspoceilo. Sena vastos subterrâneos. » In-consciente, (wlii fechado pnrn níis. Enlietun-to, nessas regiões Inexplorados 6 onde se eti*contra ti .ode do nosso caracter, onde se ela-lipruiu nossas sj-nipatliin.» ou tintlpntliins, osuiwsos Instinctos, os nossos Impulsos: dahi >'•de onde saem os movimentos, os netos deels.1-vos de nosso ser, que nos silrprehendem anó» 111,'siuos e <l1!e nüo n"s expliciimos. Quempôde iiffiriunr que conhece os seus melhoresuiiiiuo., os une compartilharam sempre a suavida, com quem viveu ns horns esseneiaes desua existência V Não fnzemos, nelles. acaso, aciuii Instante, descobertas <iue nos nssoin-brnm, que nos desconcertam ils vezes 1 Acasocada indlviduo não o um mundo hermético,Impenetrável parn o» olhares de 'fOra, ummysterio eterno, um enigma indecifrável pn-ra si mesmo e pnrn os demais '•' E o historio-grn pho se atreve n pintar, a explicar, n de-talhar personalidade» qiie não viu e que nuncaconheceu 1

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Falleceu o filho do sr. MontenegroFORTALKZA. 7 (A. A.1 — Retardado

—• O coronel Cnsimiro .Imitoneçro. prefeitodcíiln cnpilnl, recebeu lioje um tclcrraniiuado Aiiinzoniis cominutiicnndo ter fnllecidonlli. vicliumdo por uma congesliio, seu filhoAlcino Montcncirro, com 2.T nnnos de edadec muito estimado nos nossos circulo» so-ciars.

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K por fim. nppnréceu nus águas de S. Lou-rc.ico, comboiado pelo coiiráçado inglç."Tn.lompliible". monstro de aço ericádò deeaiilixes, n diminuta gnlcrn de popa c proaneasielludiis e recuÍTos, com ns suas ydas(inhdrndàs e as suas gnveas 'le grndu._ a•'Don-lc-nieii". em que o fundador da eida-de atravessou, corajosamente, o oceano.

Iiiàiiguraiidò a recoristruc.no «lo velho eus-lello dc Keanigsburg, na Ateada, que lhefòi-.a dndo de presenle, fluilhcrme II deuumn grindó festa nn -.'en^rn dn nnienor. Foisnlvo engano, em 100S. üm correspondentedo "Ftenro" mandou pnrn o seu jornnl no-tas iiilci-essantissimas. dns quaes nos va-lemos para a nossa desiripção.

0 eorlejo bitorieo recordava a entradaliiumpbn!, nn velha fovtn'czn. do ronde Si-cl;in_en . um fendntario feroz e mpinantedns marpens dn Rlierio. Appáreciftm fnl-coeiros, musico?, homens (Tnrina?. Rdalgose donas. A ace,íio desenrolava-se cm plenoséculo XV. E não se pense que os fieurali-tes desse cortejo eram prófissionncs de tbea-tro. lnenios ou comparsas arranjados pordinheiro. Não. Ernm n melhor -.ente da lo-e.ilidade. Faziam o nnpel de acostados, ves-tindo a cota de mnllias e esperando a pai'-tnzana, os conselheiros municipaes do capitalda Alsaciu. O Sr. Tiinnic. sub-prefeilo dcStrnsbiirgo. pliantasiara-se de Conde Pm-cltirisren. 0 Sr. Pfeiffcr. majristíado, aCe&s-sor do soverno. veslira-se de fidalgo. O Sr..leitinniin, chefe do districto. ,le Inhaido de

pieotilho e earapueo de velltldo. trazia no

punho um -jerifalte raivoso de capirote e"uizos. O Sr. Marlol. rjrande negociante, le-vavn o estànânrte. B os filhos do Barão7.om de Rulacb iam como simples lnusque-nettes. ,

Xa festa do jubüeu de Francisco .Tose,em Vienna. o coverno fez desfilar pelasruas a historia do costume militar da nn-(;ão desde os soldados dn nnno mil eom asua "artilheiin" de catapultas e nrietes.até aos cavalleiros dos ITahsliuríroR nnscruzadas: desde os "nsarz" ferozes de Mn-thins Corvino nté aos dragões brancos d"ArchidtitRie Carlos.

O septringesinio quinto centenário dnindepondencin belirn foi coninieninindo emRruxellas por idênticas festas dc envolta»rio. A infeliz Briigcs imitou, tres nnnosdepois, em 1908, a capital, realizando fes-tejns idênticos, entre os quilos se destacoua reconslituieão do torneio que. em MOS,Cnrlos o Temerário alli offereoeil nos seus

gentilliomens, nfim de sólomnisar seu cn-snmento cm Margarida de York. Os fi-

gurantes dessas justos foram mocos èmoc.ns ,1a alia aristocracia belga, sendo oscavalleiros officiaes ,1o terceiro regimon-to de lnnceiros.

Porém, a mnis belln e sentimental dntodas essas feslns trnditionnes, é a que serealiza de tres em tres nnnos, hn muitosséculos, numa pequena cidade du Tnglu-terra.

Leofrieo. Conde de Chester. tyrnnisHvaseus subdito», jã empobrecidos por im-

postos cxnggerndoB. Umn nova taxa quelançou sobre a cidndo dc Coventry trariaa miséria mais noirrn pina a popnl_;ão.

Lady Oodiva, sua mulher, pediu-lhe dejoelhos abolição do tributo. 0 miío so-iibur feudal sorriu e declarou que o fariase cila se atrevesse a passear polo cidadeníia sobre um cavallo. A formosa damasacrificou o seu pudor íi feli.idnda deseu povo. Dospiu-se e seulou-se sobro umpnlnfrom, que uma nia levava peln anein-tn. Assim atravessou todas ns rittts de Co-ventry. cujos habitantes, foobndos nnssuns casns, nada viram daquella linda nn-der.. O imposto foi abolido e somente mnrnpu.ola, curioso e desleal, se atrevera aesconder-se para ver nún • a esposa doConde.

Júlio Lcfcvre otemizoil numa tela essefeito de verdadeiro lieroisuio feminino.quelambem inspirou a musica de Mascngni naopera "Isnbcnn". Mas n cidade de Co-ventry, apezar disso, resolveu jiímnis es-quecer o sacrificio dessa mulher corajosae hon. De tres em Ires nnnos. n munioipn-lidado venliza uma"Qodivn Processiõn".An onvez dc sc feeliiirein, como na cduilomédia, as casas se abrem. Todo o inundofica ás janella., vendo passar, sobre o altopnlnfrom njaezndo, o vulto de um mulher,vestida sômento com uni "maillot" rosco,que d ti a perfeita impressão tln nudez, om-quanto uma velha serva conduz o animalpela i-cden. E de todas ns varandas, jnnel-

18» 1 í*13 c ''lli,>"PS l'nc sobre a imagem dc Oodiva

Approximn-se o primeiro centenário da'nOss.t Independência. Até agora os Oovor-nos pouco se têm inquietado com. a suacominemoração. 0 Instituto Históricoprepara mn diecionario. A Sociedade deGeograpbia, um grande livro. 0 Club deEngenharia, umn carta. 0 Itamnraty, umaresenha de documentos diplomáticos. -A

Prefeitura carioca nm volume variado einteressante. Esperam-se providenciasmais sêtíás do Governo Federal, dos Go-vemos de todos os Estados, e, especial-mente, do Governo de S. Paulo, onde levelogar o "grito do Ypiranga".'

Acreditando ser unia boa e patrióticaidéa aconselhar no governo paulista, aexemplo do que se faz na Europa e,já se fezno Canadá, imitando o.s Tslndos Unidos,que mandam sabir ás ruas de New York,nos .niiiversnrios da independência, Was-liingtori, seu estado-maior e os tamboresque tocavam n rebate; aeonselbal-o a re-constituir; no dia 7 de Setembro de 1922,á heira do mesmo nrroio, sobre a mesmaCÒllina e á mesma hora, a scena memoravol,1o Seie de Setembro de 1822.

Não é diffieil e nem custara muito caronomear uma pequena çòaiiriissiio que estudecont verdade e com goslo orgnnise esse fa-moso qundro histórico, preseneeado no mo-meiilo por toda a população paulista e pormilhares de forasteiros: Depois da scena noYpiniiiga. o cortejo imperial entrará pelasruas de S. Panlo, trombetas soando, osvelhos -dragões de niilicias escoltando o vnl-to do primeiro imperador c dos sei-.s compa-nheiros. E, em cada esquina, as mulherespaulistas de hoje amarrarão nos braços dossi.lnndos e dns cortezãos os mesmos laçosde fita verde e amarclla, com o dístico 'Mu-

dependência ou morte", que as suas avós,h.i um século, amarraram nas mangas dasfei-diis e dns ensnens daquelles que nos dc-r;:m a liberdade.

0 governo dc S. Paulo tem o dever mo-r_l de fnzer essa eoimnemoração, ensinandoaos fillios do seu Estado, com nina liçãopratica, a mais bella piagirin da nossa bis-toria e realizando o primeiro cortejo bis-torieo do Brn3Íl. quiçá da America do Sul,no qual se orsiilliavãn de tomar parto nsmelhores pessoas dn grande capital pau-lista.

Somente com exemplos desta ordein. par-lindo de S. Paulo, de onde têm partido osnit-lhores exemplos para a nação, pode-remos crear no nosso pniz aquillo de. queneccssitàínOs Innto quanto do ar parn vi-vcr _0 pUlto da tradição, a religião do pas-sado, n veneração da saudade.

Porque a nossa vida nncionnl, o nossofilnro dependem da resolução de tres pro-blcmns: o

'econoniico-fituinceiro, o da in-strucçãí) publica e o do sentimento nacio-nal. Para o primeiro ser resolvido, ciemos

qr.e bastaria', com economia ndminislralivnc o fim do proteecionismo, a ereaeão 3o im-peito nnien. territorial. Para o secando,pèrfi sufficicntc a diffusão do a !> c. q'-etrará, forçosumeiite, a resolução «le mil ne-nrenut» problemas, desdn oy eleit nal ate o

da sonde publica. Para o'terceiro, somentea reli-.ião do pnssado erêa o espirito nneio-nal, íè que tanto e ha tanto tempo care-

(¦(U10S.

Viagem de Fernão Carditnh (A. D'E. TÁUNAY),

FEKXÃO CAKDIM — A SUA VISITA A S. PAULO R1í*>**-8»5 — SEU ITINERA^RtO — lUFFIClJI.DADES A VENCER — ACOLHU^ÍTO AI^ECTUOST

à, — IXTERESSAÍJTES INFORMAÇÕES SOBRE A ATOA MRATINrVG! IX í

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11Os memoráveis feito-, ila j-loriosa jorniWJ

,1o Blachuelo, sorno comineraornâòs pelo Cen-

Iro Civico Sete ile Setembro, que vne roalizarno próximo din 11 do Junho, uma solemne«cssno cívica, sendo ormlor official o Sr. Dr.

Pedro do Conto.Na segunda pnrto da soloniniunde uma jus-

ia homanagem serü prestada pelo Centro aoSr. Dr. Fausto Forraz, Depuíndo Feileml e

presidento honorário da mesma .instituição,sendo nesta oceasião inangurndo no salão

principal do edifício escolar uni bello retrntodo S. F.x. como tributo de gratidão no de-votndo eoopernilor da -.ramlcza da instrucçaoda niocidndn, sendo orador officinl o Sr. Dr.Ilenirque Vicirn de Arnn.lo.

Jluitns corpornçõos já foram convidados oa «lirectorin do Centro continua n expedir osrespectivos convites.

Riu unia dns vitrines da cnsa Nolrc Danwdo Pnris, i'i run do Ouvidor continfia cm ex-

posição o nrtlçtlco retrato do Ur. Fausto Fer*rar. que vae ser inaugurado em breves dinsi

M0VEÍ»f aTrESÍAÇõESV, Ex. deve comprar moveis a pre-ta-

ções em bons condições, untrcgaailo-so naprimeira prestação de 20 % o 3em Hndor,pois airljam.se íl Cnsn Belln Aurora, ft ruado Cattete 108. Tolephouo 5.633, Central.

Desabamento no RecifeItKOIKK. H (.1 líiml — DcsnlíOu, hontera,

nesta capital. " prctllò onde fhncclonnva « ro*finiu-in de pruprieilnile ile Oscar Vieira •& C.sil mulo nu ma S. .Inrgc.

nina chuva dc flores.

PROFESSOR OH. AUGUSTO FAFLINOCathcdrntlco da Faculdade de Mediei-

na, etc.Cirurgia em fJOrnl

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Dr. Israel Cam ar dAdvogado, Hospício 8-t — sobrado.

?sTio conhecemos desCripçilo de viagemrelativa a S. Paulo mais antiga do que ade Fernão Cardlm, o celebrado jesuítaportuguez, um dos nomes mais conhecidosdentre os grandes ignaclanos qulnbentis-tas. Tvlinlstro do collegio da Companhiaem Évora, no Brasil esteve e por vezeslongos annos; de 15S3 a lõflO acouipa-nliou o vlsitador padre Chrlstovfio de Gou-v6a <pela3 differentes capitanias hrasllel-ras. desdo Pernambuco atê S. Vicente,desta viagem deixando as preciosas e nu-meroslssimas informações condensadas nasduas cartas que so seu Provincial es-ereveu.

E' interessantíssimo o que nos contadas diversas regiões do Brasil, então vi-sitadus, dos trabalhos de seus confrades.Deslumbra-o o luxo de Pernambuco, ondeha homens "multo grossos de ",0 a 80 milcruzados de seu e as mulheres são multosenhoras o não muito devotas"; folgarade saber descrever a rormosnra da Bahia,a «loundancia e riquza da terra;' enean-tnm-n'o as festividades com que o recebeuo Rio de Janeiro, em cujo Inverno -*ccor-rem "dius formoslssi.ios, tão aprazíveis esalutiferos que parece estão os corpos be-benilo vida" o cuja bahla pintou o supremoipintor e architeclo do mundo, Deus NossoSenhor.

Em Janeiro de 1-5S5 partiu Fernão Car-dini em companhia do Visitadur para acapitania de S. Vicente. Viajando ao lon-go da costa, sobremodo o deleitou a ma-gnificencia dos panoramas littoraaeos.

Recebidos em Santos com grande ale-gria, alli chegaram A noite. O capitão eos princlpaes da terra os esperavam napraia, levando-os atê í. matriz, "a qualtinham bem alumiada, concertada e cura-m:ula". Dalli os levaram á casa, onde lhesmandaram "a cea de diversas aves commuitos doces".

No dia de S. Sebastião, 20, pregavaCardlm em S. Vicente, "concorrendo todaa terra a ouvil-o".

Como fossem o Vlsitador e elle espe-rados no dia de S. Paulo cm Plratlnin-ga partiram a 21, caminhando duas le-guns por água e unia por terra, Indo dor-mir "numa tejupaba ao pé' de uma serraao longo de um fermoso rio de água doceque descia com grande Ímpeto de umaserra muito alta." A 22 começaram a as-eensno, caminhando até meio-dia. Aocume chegaram "bem cansados, sendo ocaminho tão Íngreme que fts vezes iam pe-gando com as mãos."

"Chegando ao "Paraneplacaba , s. c.logar donde so v«3 o mar, diz o loyollsta,descobrimos o mar largo quanto ipodia-mos alcançar com a vista, e uma enseadade mangues e braços do rio, de compii-mento de oito léguas e. duns . tres dolargo, como muito para ver; e parecia umpanno de armar".

Naquelle dia foram os itinerantes doi-mlr junto a um rio de água doce, todoo caminho fi cheio do tijucos, o peor quenunca haviam visto, sempro subindo c des-

qèiidò serras altíssimas o passando rioscaudaes de águas frlgidissimas".

(_ 28 embarcavam os dous Jesuítasnuma canOa que dnrant. o dia todo ues-cen o rio. em cuja margem haviam pas-sado a noile. Era uma grande ubft, ilecasca de arvore, em a qual alem do fatoiam at. vinte pessoas"."íamos voando a remos, e dn horda aacanoa ató a ngua havia meio palmo eainda qu,- nno havia perigo do darmos acosta não faltava um não pequeno, queera dnr nos paus, e fis vezes, dando a ca-nòa eotn grande Ímpeto, ficava através-sada. Era necessário guardar rosto eolhos" o assim mantinham os viajantes(leltndõs. Apezar do ntravancnmento oc-casionndo pela vegetação, multo se agra-dou Cardlm da viagem: "fi a .navegaçãograciosa e o rio mui alegre, cheio de. mui-Ias flores e fruetas, de que inmos tocan-do, quando a grande corrente nos dei-xava." '

Assim, desvlnndo-se para o Norte, ba-viam os dous jesuítas ido apanhar o cursosuperior do Tietê, provavelmente acima de_Togy dns Cruzes, por elle descendo atõ

a Plaçabn, S. c. logar de desembarque,explica Fernão Cardlm»

Deixando a canoa, "deram logo ein unscampos cheios de mentrastos", indo dor-

em casa de um fazendeiro devotoagaznlhou com gallinhas, leitões,

mnltaa uvas, figos de Portugal, M™"1:nhas brancas e pretas e -umas fruetasamarellas de feição e tamanho dç cerejas,mas não têm os pés compridos .

Partindo a 24 dn hospitaleira fazenda,estavam os dous jesuítas a tres léguasde S-, Paulo, quando tiveram a agradávele honrosa surpreza do encontro dos prln-eipaes da -vllla. que os vinham receber.

"Todo o caminho foram escaramuçaudoe correndo seus ginotes, que os têm bons,e os campos são fermoslsslmns, e assimacompanhados com alguns vinte de ca-vallo e nós tambem a cavallo chegamosa uma cruz situada sobro a vllla, a dondeestava prestes um altar debaixo de umafresca r.imadn o todo mnis caminho feitoum larilim de ramos."

Reinava entre os pimtinlnganos o miilorenthusiasmo pela chegada do Vlsitador :além do pretexto a satisfação dc Instiga-ções devnclouarias, era a sua nppariçijouma cxcellenle diversão .1 monotonia davida uniforme do villavojo.

Ao altar levou o vlsitador nina cruzde prata dourada com o santo lenho e ou-trns relíquias, que parn o collegio trou-xera; levava Fernão Cardlm uma granderelíquia dos Santos Thebanos.

Organizou-se então uma daquellas pro-clssões de caracter medieval — lembrandon festa do pnipá, dos loucos ou do burro —

que no inundo lusitano so minitlnham emvigor e até .1 era contemporânea sub3lstl-ram; prestltos que tanto tinham do car-navalescos, quanto de religiosos, e cujoespoclmen mais completo e alinhado erao procissão annual portuense saero-pagã,do Corpus Christl, desfilo de bailados uiillegorlns bíblicas e m.vthologlcas, Idola-tro-chvistãs, mlxtlforlo iiiclnnsiricavel desvniliollsmo eittbolleo a Infiltrações pagas,judaicas e alô fetlchlstns, talvez.

"Fomos em procissão ató ã egreja, comumn daiisn dc homens do espadas, e ou-tra dos meninos da escola; todos iam di-zendo seus ditos fis Santas relíquias; che-gando ã egrejn, dêmos n boljnr as reli-(lulas ao povo."

Grandes festividades se seguiram a essaprocissão. "Ao dia seguinte disse o padrevlsitador mlss« com dliicono o subdlacono,ofrieludu em canto de órgão pelos mau»cebos da torra. Houve Jublleu plenário,confoSsou-se b eoinmuhgou multa gonto;preguel-lhe dn conversão do Apóstolo. Eem'tudo se viu grande alegria e conso-lnção no povo. e multo mais dos nossos,que com grande iiinor, nn meio daquellasertão n cabo do mundo, nos receberame ugnznlbnrnm com extraordinária alegriao caridade. Em Plrntlnlngn esteve o pa-dre vlsitador quasi todo mez de Fevcrel-ro, consolando e animando os nossos: ou-viu as confissões geraes, foi visitado do»princlpaes da torra".

Percorreu o superior jesuttlco ns aldeias

m irque os

de catechumenos em torno de Piratlnln-ga : "muitas vezes foi a de Nossa Se-niiora dos Pinheiros ,da Conceição, os In-dios o receberam com muita festa comoo costumam, mandando de sua pobreza,Tambem foi a outra aldeia dulil duas le-guas, onde baptisou trinta adultos e casouem lei de graça outros tantos". Vim Fe-'verelro retlrava-se o viaitador, continuan-do Cardlm em S. Paulo até no segundedomingo de quaresma; a Pregar e con-.essar. "Quando . parti para S. Vicenteeram tantas as lagrimas das mulheres ohomens que me confundiam", declara elle,immodestamente, si o documento, hojopublico e pertencente a historia nfio ti-vesse sido redigido em caracter cónflden-¦ciai. "Mandaram ainia gallinha para a ma-talotagem, caixas de marmellada, -. ou-trás cousas; acompahando-me alguns decavallo ás tres léguas, atê o rio, e derameavalgnduras para os companheiros. NossoSenhor lhes .pague tanta caridade e amor",

-_—-.,.!.¦,... m mwtr**mm m - —¦—*•¦-.

Cs internados allemãesno Sanatório Naval em

hn FriburgoO Sanatório Naval, antig.. vivenda ««/*

condes de N„va Friburgo, situado a 870metros de altitude, na, aprazível cidndo,le Nova Frilnirgo — a Suissa Brasilei-ra — que foi adquirido pelo Exmo. Sr.almirante Alexandrino dc Alencar, em11110, e tem prestado relevantes serviço.As nossas classes armndas.

Continência ao pavilhão nacional.Chegada dos officiaes ao sanatório uo

bond que faz o sei-Vico de conducções.Pomar e jardins do sanatório.Domingo, ft tarde, retreta, pela banda *1«

musica dos internados.Marinheiros nacionaes, convaledcentes-

jogando wnlly-ball.Fina internada.

Vistas de Nova Friburgo, tiradas A\sanatório.

A bella alameda de bninhfts Alexandrinode Alencar.

Estabelecimento liydro-.lcctro-thcrnpieo,annexo no sanatório.

InstallrtçOes pnra alojamento dos in-,tornados nllemães.

Acampamento dos internndos.Casas construídas, pelos allemães em

terras de suas lavouras. yAllemãca em trabalho.Director c offieines em ínspeceçüo *o*

aenmpnniimtos.Panoramas da Serra dos Orgilos, tirado»

do Sanatório,Uma mile feliz, eom os seus pequenos

que ainda silo mnis felizes.Allemães recebendo suns refciçBcs.O 1° tenente engenheiro nnval Marli,

Perry, que dirige ns conslrucçõcs pnrno.s internndos.

Pavilhões de madeira pnra nlojnment"dos internados. ;._.'l/

Aspectos internos do sanatório,. ;':V;:Officiaes e sub-officines.O vice-nliniriiiite medico Dr. Joaquim

Bnlc.o. fundador do sanatório, c o jorna»Vista Dr. Mozart Lago, em companhia á«*Sr. capitão dc corvèta medico. Dr. Berga»mo Pnlncio, actual do snnatorlo.

Batalhão naval — Visita do generalB.stos."Film" documentário que vae desper»

t.'«T vivo íntcTese e que serft «xhihido ama-nhã. no ODEON.

-. —i- » i.i»i ». . i ¦¦ •—¦• l

ACURADATUBERCULOSE

O Dr. Alcântara Gomes, com consulto,rio *. rua da Assembléa n. 11 lembrai aostuberculosos a efflcacla do seu methodode tratamento, pois a Tlsio-Vaccina.actualmente em ensaio no Sanatório Sonat»alp (Davos, Platz, Suissa) tem sido em*pregada durante cinco annos no tratamen»to de tuberculosos de Ligas, hospltaes «*clinicas particulares com os seguintes re»sultados: Augmento rápido de «poso *U**Itilos em 60 dins, 21 kilos em 180 *llas),dl*-

minulção e extineçao da tosse, <la txoMctoração e dos baclllos nos escarros, Jes-*.apparecimento da febre, dos (mores, dafraqueza, da falta de appotite, melhorassensíveis das lesões verificadas a Talo -S.verdadeiras curas com . a 6 mezes de tra»tameuto.

-*—****** - ¦** ¦"

Seguiu o agrônomo Freire ,FORTALEZA. 7 (A. A.) — R*tnrda'd.

— Recuin bontem com destino á zona nortedo Estado, a objectos do serviço, o asio*nomo José Freire, director do Serviço Fe»

deral do Combate íi Larfrata Rosada, •*'

Ceará.

INFORMAMOS K Fí .ao honrado publico quo podemos ao.av.inta.1ar a outros, rendendo:"Lecture pour tous". .., ... m ¦., w _.*•"»"Je sais tout". . .- -., ,.» ,., . w *•> 1*,u _"Tcsoro dc los fnmlllas"

6 o repositório de excellentes «^.I»°«;dos mnis modornos, trazendo tambem in»

disslmos desenhos para bordados. -.CASA BRAZ IiAURlA \

7S — KUA GONÇALVES DIAS — T8

(Enlre Ouvidor o Rosário)

DR. ADELMAR TAVARESAdvoiíndo. Rim dos Ourives n.

Io andar..7

BELLAS ARTES- -—_.,. »11 ¦--- (

0 pintor Dakir Parreiras vae taze""uma exposição em Campos

Por todo o principio da semana vin»doura partira pára n cldado do Cam.o-.no Estado do Rio, o joven pintor DukuPiurelrnu. que nlli vao realizar iinin ex

postgflo do arte. .O distincto artista leva uma P|eo'°7

bagagem do cerca de cincoenta ira «a ino-rn, sua maioria palíògens e marinhas,,mm,1o Rlguns estudos do figuras o ligeira»manchas. ,nr

Fxeluindo um ou outro quadro n • » •os restantes são todos do pequenas lllm. '

sSes, tornando-os, portanto, mais ia°ln-.mente accosslvel. aos amn'J'»,'«>i! ¦''' "'tadu clilitdc llumliioiisp ,

i

Page 5: 40 PAIZ DAS CURIOSIDADES os a* liadoscontinuam …memoria.bn.br/pdf/236403/per236403_1918_00156.pdf ·  · 2013-09-06?no por nlli de víqHezfT, o rpmuto nos seria j iitil o aproveitamento

A RUA — DOMINGO, 9 DE JUNHO DB 1918W

cenas Telass

«LA NEMICA", PELA COMPANHIA' DELLA GUARDIÃPela "La Nemioa", a vibrante peça de

yicodemi, hontem representada no S. Pe-dro, anfe uma platéa que, in felizmente nãoestava cheia como íôra de esperar, o con-juneto que dirige a eminente Delia Guardiãficou definitivamente .julgado. Nada fica adever aos que a querida artista nos toratrazido.

Sins, como sempre, nttrahiu grande partedos npplausos do publico, na interpretaçãodn-difficil Anna dc Bernois* que 6 um dosseus mais perfeitos trabalhos. Notadatuentono 2° acto, lado a lado de iíoberto Durot,que "viveu" o Iíoberto, foi simplesmenteassombroso! Clara foi magistral, mns devea querida artista orgulhar-se do compnnhei-•o que teve a dar-lho a replica. Durot, C.cquem nos oceuparemos cnm mais vagar, tomalma, tem fogo e por tal modo sc conduziudurante toda a peça, que muito justamente...articipou da verdadeira ovação com queo publico premiou o magistral final doT neto.

A. Scalámbretti é uma artista de con-sciencia, do uma grande felicidade nas in-flões, Demoramo-nos hontem, notando-he a cuidadosa interpretação*da Condessa

de Bernois. A sua arte, o sen nome do di-•er recorda um tanto o da saudosa CaroliuaPalco, que o theatro portuguez ainda -chora.Só estava mal caracterisada. Na MarthaRegnnult, a elegante M.«Cocco, revelando¦mia nova face do sen talento, firmou osseus créditos <la artista conscJencio.ja, jo-pando com grando propriedade uma diffi-*il scena no Io acto.

Quem nos pareceu tambem um artista,que entende do sen officio, foi o actorLaubertini. No notario Regnault compoz-ima escellente cabeça, dizendo com eni.idcicerto o que lhe cabia. E' um netor minu-*MOf.o: O sympnthico A. Papa, elegante noGastão. esteve um pouco abaixo do tom dnrepresentação.

Monsenhor Guido estovo a cargo dc A.Cocco. Ora ahi está nm artista com quemsympathtsamos francamente. Não 6 ne--ihum "íura-paredcs".mns demonstra cuida-

do no que faz. Não lhe faltaram rotundi-Jade pnra o typo de tal cnthegoria sacerdo-tal e intelligericiá na interpretação.

P^/IWi&P/~s

Os demais, em conjuneto, bem, on.bendo uma especial referencia a M.. Gan-•iini qtio.pnrece-nns, não teve ainda um pa-pel para fazer luzir todas as suas quali-nades. '

Os scenarios vão melhorando — X"LO SCANDALO» - A companhia Del-Li Guardiã annuncia parn depois ,1P amanhãv peça de Bnlnillo "O Escândalo". O seuenredo o n seguinte:Uma dama de boa sociedade .'• má cabeçaapaixonou-se; em unia estação de agnn<» poinm yal.lovinos de vida equivoca qne <*o dfi.10 divertimento <*10 explorar todas ás mnlhe-•es que conquista _ 0 s6 não oonnui.stn ns«•iuo m.o mier, A oxlors,w-. disfarçada q„e o•ypo lhe faz de um nnnel valioso desvenda.ibe os olhos - fnl.„ vnlítir, eom horror e ;,.=cot realidade das cousas.

Repnrnm.se. Correram mez,*-. n„ aimo*,*m que se tornem a ver qunndo. uni bellolia. o elegante espertalhão snrgo e mensa dn¦l.-.nin, no fundo da província, n pedir um.imnforeno<n reservado no marido. l-\-n.-inlo* len-or dn nobre-senh"-")crnoing cirrtns suas... y,-,'onfnlivn dt. "nlínnlntrò" 1

ANNIVERSAIUOSFazem anuos amauliu.O Sr. Ernesto (3ome3 Costa; o Sr. GnstUo

.Mello Cordeiro; o tenente «Murio Muller doCampos; o Sr. Mario Bulcuo; o deputado Al-fredo Ituy Barbos»; o Dr. Antônio dc LimaCastro; n senliorita CCra de -Sfi Freire; a se-nhorita Evnn-relina, filha da viuvk DolorcsFernandes.

Fazem annos boje; -A senliorita (Juionmr, filha do Sr. Josí Au-

gusto Alves; o Sr. Norberto Raposo; D. Al-zira lauterbach, esposa do Dr. José AntônioLutorbnch; o Sr. César de Moraes c Brito; oSr. Idib.il.lo Colombo; o Sr. Arthur CarlosFcn-iío; o Sr. Haroldo de Alencar; o capitãoFrancisco Fnvillu Nunes; o Sr, Primo Tei-seira de C.u-vallio; o Sr. Oswaldo do Salda-nha da Gama; o Sr. Iíoberto Junuuzzi; o Sr.Mario dfc Uma o Silva; o commauilaute nppioTorquato Feniandos Couto; D. Carly Rumos,esposa do coronel Anacletò Ramos; n meninaAlzira; filha do comiuandnntc Primo MonizTelles; D. Mnria Fernandes, esposa do coro-nel Manuel Fernandes; o Sr. Virgílio de Azam-bu ja Pinheiro: o Dr. Theophilo Laranja Tei-xeira; D. Daliila Pereira, esposa do Sr. Mo-nuel Sevcrino Pereira.

.'¦ — Transcorre hoje a dnta natnliciii do Mme.Nina Lopes, elegante escriptora patrícia o eujoestylo dn snn collaboração nos vários órgãosde imprensa desta Cnpit.il, lhe conquistou nmnumero avultado de apreciadores e leitores as-siduos. Ultimamente Mme. Nina Lopes sus-pendeu a snn actividade Iitteraria cm vista dagrave enfermidade do que foi victima, nehnn-dose quasi restabelecida. Muitas tem sido asfelicitações que Mme. Nina Lopes tem recebi-do hoje pela passagem de seu anniversarionntalicio.CASAMKNTOS

Foram lidos hoje na Cathedral Metropolita-na os seguintes proclamas de casamentos:

Klpidio Teixeira e Oudina de Sú Keis, Er-nesto Estèves de Araújo o Helena Bernardes,Luiz Cardoso Palmeira c Heloina Paiva doAmaral, Manuc) Marques Pinto e Delflna deMello, Arlindo da Cunha Gaio e LaureatinaTeixeira de Azevedo, Alcides Montcncgro Ma-ciei e Antonieta Maciel Rodrigues, GustavoRezende c Lconi.liu Medeiros Goulart, Anto-nio Mcirelies e Isabel Baptista, José MariaLeitão e Rosa Fernandes, Aristides Ferreiradn Silva e Antonieta Cindorio, Miguel Mnoil-cio da Costa Bastos Júnior e Emma JeanrieRoynier, Affonso Vieira dn Rosa e CândidaGomes da- Silva, Antiihnl dn Silva Praça eBeatriz do Carmo Cruz. José da Silva e' Jo-mina dn Conceiçilo, José Augusto Coelho cAnna dos Anjos Lopes, Rodolpho Augusto Jor-dan n. Noemin Esperança Arnozo, Manuel Boucher Pinto o Nair da Rosa Ribeiro, Joaquim-Martins Corrêa e Dnbin Gomes, Manuel Go-mes dos Santos e Tsnbe] Teixeira Leite, Àlfrè*tio Monteiro «le Figueiredo e Olgn Bellns,Alonso José de Sousa e Annlin Gonçnlves deAz"ve.k«. Antônio Pinheiro e Maria''¦[.EugeniaCnrvcllo, eontrn-hiniirnnto Francisco de Bar-ros Barreto e Maria Zita Albuquerque Fer-mindi-s Pinheiro, Antônio José Salgado e Olin-da Rosa dos Santos; Manuel Gomes Saraiva eAmélia de Jesus Moreira, Adamastor de Oli-veirn Lima e Risoleta de Oliveira Itosn, Au-glisto Pereira de F.u-ia e Umbelina Leito Pi-

ALGUMAS NOTAS

SOBRE O GRANDE"RIO DE JANEIRO"m

Nas í!l vezes em que 'foi disputado até10V7, o "Grande Prêmio 'Rio do Janeiro" foiganho por 111 animaes argentinos, 12 franca-'/.en e 7 inglezes, iaieluindo entre estes CampoAlegre, o herõo de 1013. Aventureiro (latino)e Therezopolis (franeeza)/ foram <w únicosquo conseguiram levantar a prova mais dcuma vez.

O "Rio de Janeiro foi disputado 20 vezesem 3.200 metros e 11 vezes em 2.-100 «me-troa.

O "record" de tempo dos 3.200 metron per-tence a Therezopolis e Aventureiro, que, cml.SOl e 1S02, respetivamente, marcaram 212".Seguem-se Aventureiro, eom 212 1|2" e Hn*guenotte. Therczopolla, Blitsi e 'Jlultieolor,com 214".

O peor tempo, 227", íoi registrado por 1111-mani <«m 1005.

«Nos 2.400 metros, o "record" cabe a Avca-tureiro II, que. em 1912, marcou 150» 4|5".¦Seguem-se Opuleneia II, com 157", e Ca-lepino, com 167 1*15".

Battery marcou em 1010 o peor tempo.160 .llõ".

. — Para cavallos de tres anuos sem victoriaem provn clássica e que nilo tenham ganhoneste anuo e de quatro nnnos e mais, que niloganharam em distancia superior a 1.000 me-tros em 1017, e tambem sem victoria nCsteanno; o para éguas de tres anuos e mais —Pesos especiaes: tres annos, 51 kilos e quatroannos e mais 53, tendo tres kilos de vanta-gem as eguiis sem victoria neste nnno—Sobre-carga de dous kilos aos anlmaes que tenhamganho ein ,1017, nesta capital, prêmio superiora 10:000$, descarga de tres kilos nos cavallosperdedores em 10.17 e de cinco kilos nos na-eionnes.* Jfl estão inscriptos: -Battery, BuklessÕ Dusky Boy."Mnrtincz de Hoz" — (Reaberto nas mes-mns eondiçiJes) — 2.200 inetros — 2 :50OÇ0OO— Para animaes dc qualquer pniz — Handi-cap de accordo com a tabeliã nffixada na sc-cretaria, Jfl estilo inscriptos: Zingaro, PontctCanet e Solidngo.

A inscripção pnra esses tres pareôs seril en*cerrada amanhã, segunda-feira, fis 10 1|2 ho-rfls,DIVERSASaaMMJBÓBSMaaaM - .*' -

Estreará na corrida do domingo próximo,no Pmdo Fluminense, o cavallo Rivadnvia,

le r-onfo n liando

da casa, enjn

o l.n-e uma inól-

os nervos dn«'1 iniatjíiiajiflo

ilnyr*»»a renpoito dr

o v"llinci*« (em .il-cer.-1 nn'iillo uma

O seu pavor sobe, x-nm.-into o 0 marido, f.--charles no galv-ie ,%.,(„. Re cnlrcra,,, Aconferência pedida. E* tal a sun angiisíia

nue tudo ecinfpçsn „ wn nmprí>!ei>(;i7o íníplorn.

Ocssn. nfinal, a conferência te.-rivel. Memnmbos. marido e es-ãmanfe. enlmes è -im-.veis. Que feria snecedido ? A fempeslndenãn dcscnondeoti ?

Vão desenendenrin mais ? Vae*?e¦nem fatal e o mnrido. tírnritío-líiSanha do peito.repõe no lo«--nrmfeliz, snnerexcilados pela s'.oonlin, dizendo-lhe apenas duas pnln'reres: o conferência versounearocios eoniniereinos.

O mnrido retirou-s? e. com surpreza dnmulher, mnl se afastou cllo. reappare.cé o-x-amanle. Que desr-iav- ? Novas extor-Boes ? Mais infmnias ?

-"•ao; o miserável estava regenerado,•'nncou de ser canalha. ,\ -s-a ior.v-m eon-sumiu-se. eomo madeira podre, no fogo denm grando amor nne, nn fngir-liíe a nmnnté.sentiu por ella ntonr-.se-lhe nh alm-.. flnvi-pava 1 Alli estavam as provas; vinho resti-iiur-líin iodn«i as cartas. Mais ainda: ia res-Ponder n. um processo rinr "e=e.*nr.nerie" e.m«inò Havia nmn historia de Htiilos ae-ei!o«"or ella. mns o nomo deli» não seria -iHmio-5-dn pornm pingo sequer da lama judiciaria:«Ho diria que. vendo-lhe o nome no niindro'le Iioapedés do bolei, delle us-n-.i eriiniiiOSIl-mente. Ella figuraria no processo apenascomo mera testemunha. O escândalo seriaSufocado nntes de nbrolhar.

O procedimento do rapaz, sobretudo o2rsfo de paixão o delicadeza que elle írelendo e beijando entre lagrimas nntoíHia restituir. a primeira carta nuo ellaescrevera, npngn nn espirito da damifli-i* horrivel que até então, fizera dello.

O mancobo íetira-so de sun presftiça <> dnpresença dos espectadores lavado de toda a•¦n.Ipa fiansncln o levando na riliysionomia enn attitnrle o quer quo seja de nobre e debello — a nobreza e a bellezn dos que se do-toam e purificam.

r)esee no espirito dn desventuradn a do-ce ale*jria dos f(ito se senietn eschpòs dc umprecipício. Mqs o apaziguamento ó de pou-c». avive. A necessidade.' do ir depor a Paristaz renaséereni-llio as inquietações. Novotrama intimo começa nacinelle corpo frágil,todo nervos P imnginnção.Como oceiillavtio ao marido ?- Este. por sua vez, d*«o nlgiimn

ulieiro Tosta n Antônio Marques de OliveiraJin.ioi* >> Amélia dn Silva Praça.— Realizou-se limitem o enlace matrimonialdo Sr. Saturnino Lima, nen.lemien de direito,eom a senhorita AHnfln Borges. Filha dilectada I-isma. viuvn Itelniirn Borges.

O acto civil foi nn 7* pretoria civel toste-mnnhnndoo os Srs. Dr. Octaclllo Mibielli «Cnr.nlbo Júnior.

P.ir.inyUiphni-.-ini os noivos no religioso, quefnl levado n effcit0 nn mntriz dc Xoss.i Se-nliorn d.-i Piedade, o Sr. Carvalho Jnnior e nlOxrn.i. Sra. D. Annn Dias Vieira.

A' noile o Sr. Saturnino Lima offereoouum i-há íls pessons qno fornm cumprimental-o.

A seguir houve uma "solríe" dansnnte. q-,i«so prolongou atí nltns horas da madrugada.

tanto, nós no? calámos, outro tnnln nãosncòedõu á ereaiura que no? suggeriií a i.lén,tfinto que já nnr mnis duas vezes, volta á in-sistir no pedido.

_ Abi fica o pedido ou lembrete que diri-gimos não sf< A empreza como a intcllipentèaclriz paii-ieia. em quem se completam tan-Ins qualidades de verdadeira artista deonerela. Abigail. alem «le tudo. tem a perspi-caeia sublime de collhecer-So e saber atéonde vne o seu talento dc interprete, X "XBoneca'', que foi um dos maiores padrõesde gloria dc Dalmyra Bastos, tanto que oseu trabalho fez dosapparecer o dn actrizfraneeza que nqui vimos, no Variedade, hojeS. .Toré e que se dizia a croadora do pape!;a "A Boneca" está perfeitamente nas esco-Ias da. querida aclriz patricia. Não lhe fal-Iam niocidade, feilio indiscutível. Iiabihi.irletambem inâiseiilivel. A sua Alczia seria urasuecesso !

Diversas"Le padrotie delle ferriére" (O grandeindustrial) de Ohnet, .'• a peca qtie Clara

Delia Ouni-dia nos vne dar hoje, no S. Pc-dro, Estn peça é um verdadeiro primor f|"0por certo merecerá os niãiores elogios da«ritioa e da platéa.

A maior dotação do "Bio de Janeiro" foi re-gistrnda em 1SÍ>J. quando o prêmio de Io lo-gar attingiu a 40:0005000. Com os ."pinces"os prêmios montaram a 54:000$000.

Km ISSO, o prêmio foi de 100.OOO francos,equivalentes naqiteila fpoca a pouco menosde 4O:00O.?0OO.

Bm 1S02 e 1S03, annos em que venceuAventureiro, o prêmio foi de 30:000.$000.

Os menores prêmios. 5:000.?0CO. foram osde 1SS-"., nnno de Taillefer, e 1000, anno deMulticolor.

Apenas cinco jockeys --nseguiram gnnhnrmnis de uma vez o "Grande Pio de Janeiro".

Mnrcelüiio conserva o "record" com cincovictorins. a de Blitz. cm 1S90. de Voltaire,em JSÍM, dc Cunrobert, em 1902, dc Honor,em 1010. e de Maestro em 101.1.

A. Fernandez ganhou quatro vezes: em1005. com Illimnni, eni ltXK), com Root. em1007, com Opuleneia II e em 1014 com Cale*pino.

Bouronço Alcoba venceu duas vezes: emISíC. eom Taillefer, e em 1SS7, com .Salva-tus.

George IjUff contou duns victorias: em ISSOcom Ilugiienotte, e em 1S03 com Aventureiro.

A. Zalnzar tnmbera teve dous triumplioa:cm 100J com Odcr e em 1000 com Ciamart.

Quanto nos proprietários, s«1mente tres le-vnntaram mais de uma vez a importante pro*vn.

O Sr. Carlos Coutinho teve tres venceilo-res: Aventureiro em 1S02, Soberano em1007 e Destino em 1SJX>.

O Sr. João Tascomvllos gnuhou em 1S0Scom Opuleneia e em 10O7 com Opuleneia II.

finalmente, o Dr. Tobinr< Machado venceucm 1012, com Aventureiro II. e em 1913, çomMont d'Or.

O Sr. Carlos Coutinho leve a glorin deimportnr treze doe vencedores dn provn:Aventureiro. Sobcrniio, Opuleneia, Destino.Cyaxnre. Cniirobert. Oder. Illimaui, .Sobe-rano 11, Cbimnrt. Honor. -Mnestro e lilarne.

Os prêmios desses anlmnca nesse prazomontaram a 1SO:000.$000.

O "(li-niule Kio de Jnneiro" teve dous con-currentes teimosos: Cyaxnre, que correu em1S0S. 1S0I), 1000 e lflOl. alcançando, umn vi-ctorin, um segundo e d«>us terceiros logares,e Ilihnani. ex-Seyero. que correu era 1002.190", 100-1 n 1005, para obter unia victoriae tres segundos logares.

O maior movimento de opostas do "GrandeRio de Janeiro" foi registrado em 1893, quan*do houve sfimento no pnreo jogo no valor dc154.100ÍOOO.

Tomaram parte na carreira os seguintesanimaes: Camors, 47 kilos; Maracanã, 53;Saint M.ire. ãri; Sylvio, 52; lívinn, C2;Aven>tureiro, (10: Klrcb. ."Í2; l'.i'Artiignan. ~i'2: BeeKeeper, ."i*!; Serctiin, 68; Lincoln, 52; tlenu-me. 55 e Nntbalin, õO.

O movimento dOpoules f..«i assim distribuído:

do Coronel Quinta Bois. Esse animal, que naPaulieéa andou figurando eom destaquo aolado de Morjiheu o Suggesti.va, deu-se bemcom o clima do Bio e tem trabalhado em ex*eellon.es condições, sob as vistas do "entrai-neur7' Georgo Bouthloílge.

Jã foi entregue nos cuidados do Ame-rico do Azevedo o cavallo Aymoré, uitimamen-te adquirido pelo Dr, Geraldo Rocha; O fi*Ibo do Polymellus reappnrecerá nind.i este mez.havendo forto trabalho para que o seu nomevolte a ser Rato Branco... Boa idéa.

Cnso obtenha algumas montarias, o jo-ckey Joaquim Silva permanecerá nesta capitaldurante as férias do turf paulista. O referidoprofissional vae ver em quo param no modas,para tomar uma. resolução definitiva.

O importador ,T. Spinellj vendeu aocriador paranaense Ubaldino de Macedo aegi.a Lydia, por Grecnnm, que ainda este annoserá aproveitada na réproduçção. Mais umapreciosidado que se perde.Foi contratado para montar o potroOmega no Cirando "Jockey do Buenos Aires"o jockey R. Cruz. O robusto animal tem pro*qroiiido bastante nestes últimos dias e conti-núa manso eomo um cordeiro.

O campo dessa prova devo ficarda seguinte fórmn :

Omega — R. CruzGamo Boy — D, Suarez.Oicláda — E. RodriguezLery —- P. ZabalaCnnguleiro — D. VazAtheu — A. Var,Jangada — p, CancinoOthclo — J. Coutinho,T'Accus0 — A. GibbonsSena — X.Papoula — X.

A presença dos rertaaíes é, porainda duvidosa.

Ii' quasi certo que o joekoy C. Iloug.c*ton voltará a montar os pensionistas do StudFrancisco Fortes. 'As negociações nesse sen-fido vão bem encaminhadas o talvez cheguema bom termo dentro de poucos «lias.

E' esperado soguudn ou terça-feira pro-ximns do «S. Banlo o "entraiueur" LuizConzi. Virão, em sua companhia, entro ou*tros animaes, Morpheu, Laggard, Charada,Grnn«I Dtic e o já fnmoso Magestn.le.

constituído

«quanto,

Superior negociode oceasião

Vende-se um prédio de constru-

No corpo do exercitodas mulheres inglezas

"Em todas as cidades e burg03 <lo norteda França, onde são as bases do exercitoInglez, as "waes", as mullieres-soldados tioexercito regular britannlco, vivem por gru-pos de 50 a 500. Os seus acampamentossão, ou «grandes casas para ellas organi-zadas, ou seja a maior parte das vezescampos de abarracamentos.

Nesses campos, Os "soldados" s5o col-locados sob a autoridade dos seus o-ííi-ciaes. A maior parte das senhoras deelite que compõem este corpo de officiaesfoi antes da guerra doutoras, professorastle universidades ou de grandes escolas,directoras de obras sociaes ou phllan-tropicas.

listas mulheres admiráveis fizeram, namais rude das existências que ellas estãopassando, um esplendido e methodico es-forço de organização. Ellas souberam fa-zer-se acecltar e apreciar pelos officiaesmasculinos e resolveram o difflcil proble-ma de serem viris sem procurarem tor-nar-se masculinos. Realizaram uma tarefade homem, continuando embora a ser, nomelhor sentido da pnlayra, mulheres.

O que é agora a vida tias "waes" nosseus campos ? Uma encantadora mulherdo lettras franeeza, Mme. Andrêe Viellis,que acaba de percorrer, corno enviadado "Petit Parisien", todos os acampamen-tos femininos do norte da França, con-sagra-lhes pagiuas a justo titulo enthu-siastleas."Nada ha de tão limpo e tão nitido,escreve ella, como estes campos; nada quemelhor se preste íi vida regular e orde-nada. Os voluntários dormem aos oito eaos dez em quartos espaçosos, bem lllu-minados, bem ventilados; cama com co-bertores rigorosamente dobrados e dispôs-tos a ordenança, mesinhas ou pequenosmoveis de madeira branca, algumas ca-deiras, e é tudo; uma simplicidade bemmonastiea.

Mas as j.hotographias dispostas comamor, as járrinhas de onde sabem ramosde chrysantemos, bastes com reflexos bri-lhantes, as cortinas de cretone com fl5-res, algumas almofadas, bastam para dara cada um destes abarracamentos umaatmosphera original, intima o suave, mui-to feminina. Próximo da porta um ml-nusculo quartinho, doniinio do offieial in-ferior (ferwhman), encarregado da vigi-Iancla e, nas proximidades, vastos lava-torios e numerosas salas de banho arran-jadas com cuidado todo brltanhlòo de by-gienu e de conforto.''

De manhã as "waes" deixam o seu cnm-po por esquadras, conduzidas pelos seusofficiaes, e dirigem-se aos diversos logaresondo trabalham. "VI, escreve AndréeViellis, as suas câbellélrag claras e osseus rostos attentos inclinados sobre' asmesas dos escriptorios do estado-maior, enos de todos os grandes depósitos de trans-porte e de abastecimento, alguns dosquaes tão importantes eomo cidades; vi-asnessas admiráveis officinas de reparações,gloria do exercito inglez, constando de se-eções de eniballageni, typographia, bro-chura, executando trabalhos de pintura eassegurando o serviço e a cozinha dosimmeusos campos do exercicio e de des-canso; vôem-so a guiar os automóveis ml-llta.res, nas "garages"; ellas operam a 3e-paração da formidável correspondênciaqne da Inglaterra traz aos "tommles" todauma seiva dc. alegria e de esperança; nosescriptorios do telegrapho e do telephone,transportando corajosamente o peso deum trabalho c do unia responsabilidade es-magadora. Evoco-as, emfim, curvadas so-bre as tumbas de um cemitério militar,regos monótonos, com milhares de cruzeseguaes, alongadas, a par umas das outras,numa decoração melancólica de mar tur-vo, de areia branca, de pinheiros pretosPois, com o mais tocante dos pensamen-tos, o "War Office'' quiz que houvesse jar-dinelras para esses campos de repousoglorioso; a ponto que os jovens beróesmortos longe do lar, dormem velados u Ho-ridos por mulheres da sua raça, pelas suasirmãs e pelas suas noivas..."

Entregues a si mesmas, estas mulheresnovas, como muitas outras, talvez fossemlevianas, coquettes, descuidadas. Alinha-das, disciplinadas, convictas do que decada uma dellas depende a reputaçãodo corpo do exercito, dão excellentes sol-dados. Resentem um orgulho enthusias-tleo, ao mesmo tempo Ingênuo e profundo

tres quartos, duas salas c cozinha,tendo iardim na frente e um po-mar: .Iluminado á electricidade: o

<lellie

a a

fa-te. por sna vez, (losooiltín

coit.sn e. npnnlinndo «le feição umamigo, qne t«ra um dos confidentes da espo-•"'<. arranca-lhe a verdade inteira. O desW'"'m,(' a revolta !evai»-n'o a. nm aelo du dc-ttionèia! convoca n familia, nos brados, para''tnn reunião na sala em nue so aeliava. Aeo-«eni Iodos nlarnindos. Vendo-os reunidos,'••no ello a dizer-llie.s ludo quando nnpnreeoH mulher. K' tnl a agonia do sen olhar qneo homem vacilln .mi segundo e, mudando sii-iitnmente de tôm, nenriiihn-n, assegurando a*odos a sim innocencin.

ABTCIAIL MATA. NA "A BOOTICA"—''a poucos dias, recebemos nina tcloplioiic-iiw so seriam possíveis os nossos esforços.iniiío n empreza do Recreio para que a com-Ponliin Martins Vei«-ja montasse a conhecido

"l.crela "Á Boneca", com Áhiçail Maia, nnProtagonista. Realmente a idén nos sorriu."?as eiilámo-nos. A empreza Ròsnlvos & C.«colhendo esta on aquella peça pnrn. o seu-^'•«rforio, snl* o qne eM fnzendo; Entre-

Proíçguè na sua marcha triumphal noS. José .o '"Tropa-moleque", interessantepeça dos irmãos Quinliliano.

Terá logar ainda esla semana, no S. Pe-dro um j-rande festival quo a Empreza Pn*-clioal Segrelo prepara em homenagem iiMissão Italiana quo nos visita. Serão oon-vidadòs o« Srs. Presidente da Republica,Ministro da Ilnllil e varias pessoas nlthinoh-lo graduadas da nossa sociedade, algumaspredominantes no seio da colônia italiana.

Nesta noite Iodos os tlieatros da emprezadarão espectnculos d? gnla.

KSPRCTACULOS DE HOJELYRTCO — "Oioronda".S. .lOSE' — "Trepa Mole.*uo".CARLOS G0MÉ9 -~ "Pe Capote e

Lenço".RÊOREIÜ — "D. Jiiauita".

PALACE-TIIEATRE — "Soldadinhosde chuniho".

S. PEDRO — "O Mestre de Forjas".CINEMAS

ODEON — "Flor da. Noite".AVENIDA — "Medidas de Consc;cn-

ein".PATHE- — "As 7 pérolas — 2.' e S.s

capítulos,PARISIENSE — "Voluntários da Pa-

Iria".P1IENTX — Estica da Tho Karr Fn-

mily.PALATS — "Tarznn", o homem tua-

caco.ÍRIS -~'"0 Reino Secreto".

MAISON MODERNE — "A FÜIia dodatuno"!!

log.ir _° losar.MarncnuiI*Camors 4.SQS ".077Avontiireiro-Kirsc-b .... L'.(IU4 1.204SJaint M.-irc 1.420 1.178D'Artaguni -JHõ -IS!)Ni.thali.i 80»l • õS*jI-lncolti 14S 17SHe.ninie 70 J4(iScrenia ;ni r.'JBed Keeper 2Jj y{)Kvian 2it í!5Sylvio 10 24

0.422 O.HSSA despeitp de sobrecarregado eom OO kilos,

Aventureira ganhou facilmente por tres corposseguido de l,oe Keeper e D'Artaghãa.

Aventureiro deu os dividendos dc lISSOOcmIo logar e de •.-G.jSlOO cm 2".

née Keeper favoreceu os seus resumidospartidários eom o rateio de 7«")7$S0O em 2* Io*gar. Se ganhasse, o seu dividendo seria del! :8OIÇ00O.

JOCKEY-CLÜBFoi o Bogiilntó o resultado das insçripcíjes

para os quatro pareôs j.l organlsádOs para acorrida de domingo próximo no Jockey Club."(àrande Prêmio Jockey <:inb dn Buenos Al-res" — 1.(100 inetros —- Lbs. (100, offereeiduspelo Jockey Club de Buenos Aires—lMatina,Rtgòlotto, Oniega, Ilereje, Carne Boy, Ciclada,Cuajn, Cnuffiilelro, Atheu, Senorita, Lery, SenaPapoula, Znrzueln. Heliotropio, Arrogante, Ta*byrn, Jangada, .Incitara. JWecttso, Jubllen,Urungunçn, Othclo. Cuarauy, Traviata e Ma-non."Clássico Importadores" — 1.30O metros —•4:000?000 — Borasticcesso. Tonio. Boblue,Bertlni, Wnlsh, Foxton, Kstrella d'A!vn, Cru-zeiro do Sul e Quebec."Dr. Benito Vlllaniicva" — 1.000 metros— l:t«>0.$00O — Ilurrlih:, Ilygfin, Invasor doPnrann, Zuavo c Cravinn.".Saturnino IJnziie" — 1,000 metros —1 ¦500$000 — Petit Illcii, Servio. Lodolatta,Bolívar, Jacoblno, Lutador, Mnrvcllous, Fldal-so o Bivndiivla,

Pnrn complemento do progrnmnm, a dire*etorin resolveu chamar inscripcCeg pnra ostres (jegulntòs parcos:"Cnrlos Mollna" — (Jjhã substltutcito) —1.000 metros — 1 :(KKIfj!(lOO — Para os seglttnrles nniiniies, eom pesos especiaes. sem desenr-ita pnrn nprendize-i — Hclphlm, 04 kilos; Ga-tuno r,l, XnrA n::, Patrono tí2. Hortensla 52,Ilmenin 02j Ariana,51, Indayal,li, PItnn*uci*ra »"Í0, Cnmelia 41», Cascalho 48; Escopeta IS,Snniaritnno 47, Severo 47, Afglon 40. Pau 40,Iridia 4,1, Miune «f."í e Princesa 45."Dr. Francisco Benzlcy" — (Reaberto nasmesmas condlçOes) — 2.000 metros —- 2 ;OO0S

ccão moríprna p*?tvln ianniiP7 onm eom a "lc'a íi(' quo Kao °"as aíi i,rimeirnsbUctU IHUUtllld, LiiyiU japonez, COm m„lher«s admitli.las no exercito re-guiar.

Esto sentimento de solidariedade nahonra pormittlu realizar sem escândalo

leste phenomono inaudito: um exercito deterreno medP 5fl mPtm<; rlp frpntP m»"iei'os. vivendo ao lado do um exercito„._ -i/ír» li t ,

"'I'1105- V.e Treme ã0 homens; degülnmentds a esse respeito

foram concedidos com tanta prudência,como liberalismo. Por quo se haviam deprivar de todo o convívio masculino as jo-vens inglezas. habituadas no seu paiz auma independência de condueta que secoaduna de resto com nm sentimento pro-fundo das responsabilidades ?

Isso não teria servido senão para trazera hypocrlsla, os encontros fis escondidas,para. augmentar o perigo...

Foi, portanto, resolvido que seria ox-pressnmontè pròHlbidà íis "waes" faliascom os officiaes e passelar com elles. Emcompensação, nos seus momentos livres,podem, como em Inglaterra, andnr como;; sons camaradas masculinos. Têm o dl-reito de convidar as camaradas a tomarchfi ou de passar a "HOlrée" nos seus abar-racanientos."Estou vendo, conta Andrêe Viellis,uma grando sala morna, florida, bom lllu-

| minada, reunindo em volta das mesluhnsde junto os rostos rosados.das "waes" eos grandes corpos esbèdtos dos tom-mios; jogavam as cartas, as damas, o xa-droz. . . algumas meninas conversavam oubordavam sob os olhares timidos e ex-tasiados dos seus convidados, qne fuma-vam nos seus cachimbos com bentltude. .,Encantador espectaculo de alegria joven,sã. "

por 138 de fundo, á rua Dr. Can-'.!°^\ dido Benicio n. 386. Marancjá: tra-ta-se com o dr. Ferreira dos San-tos. nesta redaocão, das 10 áò11 Vi. horas.

O VI Congresso Bra-sileiro de Geographia

São numerosas as sdhesõesrecebidas

Continuam aetivamoute os preparatóriospara o A'I Congresso Brasileiro de (íeo.jrrnpiiiaa reunir-se em Outubro próximo na cidade deBello Horizonte.

.Muitas tPm fido as nilhe-iões recebidas pelaeommissilo organis.i.lora. que jí teir. impressosos prógramnías que règòrilo aquelle Impòrtnn-te eertamen.

O cntluiMi.-isnío fi grando <la parte dos estu-diosos e do próprio publico, sendo de esperarportanto, quo esse congresso attinja grandesproporcBes.

tUm alto commissarioda fome

Esse titulo convém perfeitament- ao gran-do homem que por sna presença numarepartição nova baste para fazer a multi-plieação dos pães com mais sociologia -que

fno tempo dos gallileus.

Ser-nos-á agradabilissimo saber que anossa fome será deixada morta no fundados pratos vasios, fulminada por uma pen-nada do Alto Commisario, o senhor do novomaná que vae chover sobre as toalhas denossas mesas.

E mais ainda, teremos o encanto de verque espi<ras se levantarão do> aspbalto,como crescem na rrão dos falrircs, só dofacto de haver num recanto da esphera offi-ciai esse sêr de milagre e omnipotencia quenunca soube o que 6 ter fome nem saberájamais o que é penuria.

Um eomrnissnrio da fome é Dem de ver,tão nobre é a idéa daquelle que o inven-tou para suggestionar o governo.

Quem sabe se o governo o aeceitaria1?São gentes ponderadas que o indicam;

elle vem dn opinião requisicionaria que é con-servadora e edificante; surge das própriasfontes da carestia q.^e é um bem inesperadoá nossa im previdência. Dahi a vaga possi-bilidade de sua creação, porque é incrívelque um povo não tenha o qua comer setaque sobre essa fome histórica não paireuma figura dantesca. aureolada do grandenome que impõe ás massas.

Entretanto, qne f Jrá o governo com as va-rias centenas e milhares de homens cujo ai-moço e jantar são o eterno dilema, são duploproblema que o so! illnmina todo o anno?Talvez que os arregimente aos gestos e aosfeitos do alto commissario á cuja discreçãoficam de jra em diante. Se existe quempresida nossa fome, a fome não será maisum tormento.

Xão eu, que escrevo, mas que-n não sobenem ler o próprio nome guardará o sestprato de lentilhas para trocar pela honrade ser a primeira victima.

0 soverno não fará de titere do seme-Hianfe suggestão. O Alto Commissariodn Alimentação Pebjiçâ não virá pre-sidir a nossa fome porque a questão é decomer e não de se enfeudar a um aliobarão republiej¦¦»>. E' para o p-.iv» e nã-> 'E o povo sabe por seus inslinetos profundosque não falta o trigo, mas lhe falta o pão.

Falta-lhe o pão porque o governo ê neu-tro no conflicto enlre o consumo e a pro-ducção ou. antes, entre a distribuição, queé egoísta e calculada, e o consumo que êdisrersivo e impulsivo.

No momento etn qne o governo intervir,a sua acção só pude ser cm favor daquelloque o chamou a s°ceorro. E este foi o con-suinidor, a victima. Então a obra do gover-no, imparcial que seja, só pôde tender paraarregimentar o consumidor, dar-lhe o quelhe falta para equilíbrio na luta, na de-fesa, nessa cousa infinitamente simples queé o alimento.

A intervenção a favor de quem tem fome,essa quebra de neutralidade é. aliás, a cousa.nnica quo pôde o governo fazer para nãodar nm irolpe do esiado ou para não fazera revolução.

A simplicidade do gesto admira não tersido feito: arregimentar o consumidor, fa-zer com quo elles se organizem na coopera-ção de consumo, entregar ao próprio povoa producção com a qual n um crime es-

'..

pecnlar. Mas não supponhnm os derrotis-tas e os reqnisicionarios que o direito mer-cantil vae ser subvertido: ao contrario, vaeser posto á prova e confirmado porque:deixa de ser fheoria acadêmica pnra ser na-eionalisndq como o direito dc voto c o di-reilo de reunião.

Famltndo on facilitado pelo governo oconsumo n quem consome, eomo se facilitaa producção a ouem produz, eomo sc garan-te a paternidade a quem tem filhos e asidéas a quem nensa. o governo volta íi suaneutralidade, á sna paz harmônico, ao seuvntícano. Tsto não í milagre coopernlivista,d um caso de pura naturalidade, como nforça dns quedas dagna aprdreitadns pelasturbinas e que cm nr.da alteraram a natu-reza onde dantes sabiam inaproveitnveis.

O governo estuda a cooperação e procurasaber eomo ella resolve um nroblema qne -elle não formulou. Quem acreditaria jáma': em fome nesta terra .

Entretanto n fome abi está por inspira-ção mercantil e sob ameaça de nm alto com-missario, de um brabmanc cujo nome só u<}Clanges se murmura.

DOMINGOS RIBEIRO FILI10.

Dr. Custodio QuaresmaAssistente do professor Oscar de Souzn,

no serviço de MOLÉSTIAS PULMONARESE DO COBAQAO, dn Pollclinica Oeral do Riode Janeiro. Consultório: rua da S. Josí uu-mero 113, de 1 fts " horas. Ues. rua de S. Josín. 71, Tel. C. '2.T22.

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O lieleijndo.Alexandre Uai» Kihinger.

VAEMOTOCYCUSMO

n.E.VMZ.US.RF. UMA INTERKSSAN-TR «PROVA «Vô DIA 11

.üealizn-íe no próximo din 11 de Junho, naAvenida do 'Man-riie, nla direita, entre aPonte dos .Mnrluheiron e n pr.içn 11 de Junho,dns 0 fls 11 horns da manha, a projectadncorrida com obstáculos pnrn tnotoeycletns, or-(rnnlznda pelo Club Motocydletn Nàelohahem cotnmomortlcflâ (I batnlhn naval do Ria*chtielo.

0»s obstáculos serilo seis, collocados a centoe lanlOK metros uni dos outros.

A partida dns concurrentes ser;1 d.i.l.i a nm«le enda vez, o qne daríl ensejo a qite aeporen apreciar todns ns provas.

O O. 01, N\ convida p«>r nosuo interme*dio todiis os oltilw «porlivos e "sportumen"para .T-flUtirem ft importante prova moto*crelistn.

Os convidados e eonourrcmes tloverSo es-tor nn praça 11 dc Junho, em frente a Es-cola Ren.i.iiuln Couslnnt. lis S.Í10 dn mnnhil,nfim de s-n-em pliotopirnpli.idos e eUiomatoçra*ph.idos

Eis a experiência feita; os resultadossão Indiscutíveis. Este exercito feminino,cuja única idéa teria, em outro tempo,Innplrndn as maiores censurns, existe.Prisla optlmos serviços, inapreclaveis, e ede gesto conforme com a lógica. Libertapara a frente do exercito ou para os car-gos mais consentaneos com ns suas facul-rtades, os homená tomados por certos tra-balhos na retaguarda. Os homens no ser-viço armndo, as mulheres nos serviços an-nexos e complementares; os homens ba-tem-se, ns mulheres tratnm da grande casados soldados.

Wililife:

Encerrou-se o Con-gresso Fernambucano

RECIFE, II (A Itua) — Enccrrou-sc hon-tem o Congresso do Estado.

Um desconhecido apa*nbado por um bond

Hoje, muito cedo, na rua S. Luiz Gonzaga,um l.omd da linha Jockey Club, quando, velozpor alli passava, apanhou um desconhecido,prodnzindolbe vários ferimentCH pelo corpo.

Transportnd* para o Posto Central Aa Ae*sistencia o infeliz, eujo estndo ora gravíssimo,foi, npús ser devidamente .medicado, rceolbLloá Santa Casa. j

O desastrado motorneiro fugiu, tendo abertoinquérito a res'*i»o a policia ir IS" tlialricto.

a» f ¦ m . i,

Escola de Pratica JudiciariaDirector: Dr. Esmeraldlno Bandeira.Estilo funceionnndo ng aulas. Quacsque." in

foriiiuçílcs na sede nRua do líosarlo n. 150. 1" andar.

-' ft fia» a) .-—-" >Iem muita pzlHnh?este aríno"

E' o titulo de um olegnuto folheto que aempreza editora dn "Chácaras e Quintaes"aonba. do editar no intuito do auxiliar cada

j vez mais o d«sse*nvo!vimento da avioulturn wtrn nós.

Sc bem que reanmido, é na verdade um oom-plcto trntado do gallinocultttra, visto conterúteis ensinamentos sobro crinção do aves 4ereça o muitos segredos pnrn ge ser bom sueco-dido nesto nprazivel c rendoso mister caseiro.

O folheto 6 remettido gratnitnmcnté a quemo solicitar ao Sr. Condo Amadeu A. Barbiol-liai, editor da "Chácaras e Quintaes, caixapostal, 052 — S. Paulo.

Pasteurlsada "unlcn. de 1* qualidade"*—lcllo 4$8O0 — Leltoria Pklmyra — R, Ou-vldor 14 9.,

Page 6: 40 PAIZ DAS CURIOSIDADES os a* liadoscontinuam …memoria.bn.br/pdf/236403/per236403_1918_00156.pdf ·  · 2013-09-06?no por nlli de víqHezfT, o rpmuto nos seria j iitil o aproveitamento

**" A RÜA — DOMINGO, 9 DE JUNHO DE 1918 ' - ": ' . ;«ff- .¦.¦_¦•¦¦ ¦.•>¦-*•*•¦'. ¦ yf- ¦ ¦-;. ,;-'-',¦'-,..,.

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GRA.IE 0EPr?!TC j£ PAPEISDK

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(. 1NASCIMENTO

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e lllon. BI.

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TFRRKMOPTvijrífvnsTFRHKNOSTFrci.wn*-*TRRRP.NO?TRRRRNO?TF.T?T?FVn«TF.nnF.MO**:TFRRFVOS!

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Otnriji.PonliRVilln rTlrn7 .1^.irilor-;!.. ncn..

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nltnüli,'•*...¦ Iu «n-.lioritenara o.í .c»r.nnn «*,ia'*nrn9parn hortas,narn nsr\\mnnsnnrn n'n*ifií*i"p<inarn leAn crçQÓ

^TERRENOS cm Inf csTERRENOS cm --*•-.•'-= <-.-,.-TERRENOS cm rn. o _c->cifí)*iTERRENOS livre*, d. nnn.TRURENOSTFRRFVnsTFRRFMOSTERRENOSTF.RRFMn-J

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Orando Fnhrlcn de C.irt_e«SJ. H1'A OONfTAI.VRS DIA». «2

Mitliri-ifloTKT.KP. C*r:\TnAI, n. 93T

Plndrrrco Trlmranhlrn PHOTO

COFRESdou mMhorê* 'nbrlpíint*»-! venf1em-í«#» -1* dlTfrfO* tnmnnhos: 4,nia Cnm*rlno n. RI.rn wrr.y. iv<.t.r*7.

ti.tüMti) r. nmriMiíii.I_#rclonn pfwnon comnet<-nte.

onde convtor. Carta» a S. Tt. Cal*Xa dn Correio 331.

HoV PinirpiUtAMRNTB FA .I1I.IAH

O mnia pr.i-tlnn. rl« f«IncHnpnciflclnin^nlc'rcfornimlo.

rollncnil» num dos mnl» P"* «ilvrlw ponl.i» dn lcicnll-

ilnilc dlepiindi. dc li"n» nl>."scnlns |pnrn .,« Sra. vcrnnln-

,„. _ lllrt.lil.i pcli. if" nrnnrleinrlo. '

Joio RÒdrignés (la postaK SIA

'-il-IMIOIIA

( niiilii.iiiilrr.. Sul dc Mlnna — IC.r. lirdc Snl Mlnrlrn.

IU A-SILVA(Junto óo laroo do Rocio)

Tl._1 SlíMPRljl' UM n!íANMH'', "STflCK" OK:''ipcis fiarn imnre»sõr>. Inanrn e r'm eôrr>*. olrnasso. nas- '

nado. de sedo. iam embrulhos, "tc.. etc.KnveUope» narn eortnu eorr-,r)'-rinf.s. circ.nlares. aclp*

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Viagens b-sem nnesM1IIM*. Illl H'"> "I IV

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Companhia Nacional de Nsvjga ão CosteiraNORTE

IVIAS K

TELEGRAPHO SEM FIOSahe q»liitn-telrn. 13 do corren-

te, ao nie'o-(lla. parn. :¦-'aiitos, sexta-feira. 14.pjirannRUfi. nnbbado, 15. f ,tAnton«t.a. s.bbrido. 15.Florlaní-polls. domingo. 16.Rio Gr;«ii(te. tercn-felrn. 18.Pelotas, «luiirta-feira. 19, , ¦Porto Alegre, nulnt-i-fclra 20

chegada.Valores pelo cs^rlntorín n'-"» iV-fl

fln sah'da do paquoto ató fts 10li«i'"as.

A-plao — A Companhia re.*ehc(Micommpnii.iB n\(- n ve$perailn snblila ;1of> seus Tia(|Uetes, nonrmai-cm n. '3. d«^ Cfles pn Porto(em frent- 0 prarn -la Tiarmn-nln"i.. ,*, ontrrpn ile merpnílor-ni-'serrt r |ta no mosmo nrtnfl5!-?ni

\'. n — '>!= pn-iuplf»*. rir. pnsffl-çelrqs nlspilem de cnmnra a frlfro-

S-ÜLsf.uvico nu passa«t:i^ios

ITAÍPAVASahe "quarta-feira. II do correu,

te. ds 10 horng dn mnnhS parn :S. RshastiSo. qulnta-felrn. 13.. nntoa. quinta-feira 13.P.-rnnncru_. sexta-feira. 14. «Antonlna, sextn-feira. H.Itn.f.nhy sabbado. 15.Florianópolis, domingo. 16:Tmt-tiil-n. seRtinfln-felrn. 17.Rio Orande, quarta-feira. 10.Pelota* . quinta-feira. 20.

chegada.N. B. . rt , ecehe passageiros em

primeira clesse1, ' -N.-.B. — lie.ebe cargas pnrn

T-iguna « ,demais estagies daEstrada de Ferro Thereza Chrls*tlnn. )

IV; I». — Nilo recebe cnrgn pnrnS. SelinaOHo.

g*—•rlflcás.

"Cnrftas para os frlgorifl

cos scrüo recebidas no arma_emn. 13. na véspera da sahlda'«¦«-. i«->-iipte.*. atí* rta 4 horas datnr«<> pa;a os portos do Sul a os(ln.Nor.p.

ns Srs prissase.ro:. de 1" e S"dasse c os volumes de bagagemi-fitp noc mçsmi*í se faculta levarcnmslgo em viagem serüo conrtu*

NORTESERVIÇO DE PASSAGEIROS

SoIiIiThn <1o lllo 't«ilon

i.H «nbbndos

ITATINHATELEGRAPHO SEM FIO

Sahe sabbado 15 do corrente, lis10 horas, da manha, para :

Vlctorla. domingo. 16.Bahia, terça-feira. 18.Mácélô, quarta-feira. 19.ncclfe. «exta feira. 21. .Nntnl. sabbado. 22.-lo.soiô. domingo 23. chegada.

Valores p«?lo escrlptorlo no diadá sahlda do paquete ate as 8horas.

SBliVIC';' vB fAHi- ¦'«Ki-S

ITAPACYSaho umanha segunda-feira. 10

do corrente. As 8 horas da manhapara :

Vlctorla quarta-feira 11.Ponta da Areia, quinta-feira 1!«

(Caravellas. jllhéos. sexta-feira; 14.'Bahia, sabbado 15Araca.tfl. domingo 16

N. i — Recebe cargas pariTheOphllo Ottnni e demais esta-çíles da F_itrada de Ferro BAH11IS MINAS.

N. B.— SO recebeom primeira clnüfie*

pnnanBelro»

zlflos gratultnmente para bordoem lancha qne partira do CSes doPhnroux uma hora antes dn mnr-cada pnra a sahlda do vapor.

A bagagem do pnrao dever/l ser'levndfl nn nraiii_m n. 13. (Cílesdn Portol a*(* Us 5 hnras da tardedn ve.pern dn inrtlda.

Carc^s 'í.eln nrm^^^m 1^. ^erftorecebidas atí A ante-vespera da

sahlda dos paquetes, aeompanh».dns do-: respectivos despachos. *as cargas por mar-ate a vespert*

Os pa- uetes de passageiros nl#recebem Intlammavels. nem me»mo nlcoòl' aguardentç.

Para passagens e mais lr-for.mnci.es no escrlptorlo da T.AG8IRMÃO-- rua da Candelária n. 4.

•- PAlíIS. 1','l.c.iiíf.iíií-T n ¦)<)

Pelo Senhor da Âfionia( ma senhora rluvn. tn f'i«i ".

¦Inente. i<m ttr meloa para «i •"*'(«usiento pede uma esmola p'"la«ngrada T*«ilx_n t Mnrt» de Nnaan«enhor .lenua Christo. q«ie Deu? atodos darA recompen.... PAdí etctrpgar todas fts esmolas ne«-t-ircdafCiln que t-orlnhosnmcnte re-rebe.

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