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Snbo-so quo jii partiu para esta cuiiilal a Brando cniiiraissuo dos povos da A.1 súcia o da Lo- rena, (_\io vai tambom a Touluu assistir lis lestas «ine nli calão sendo celebradas ova honro ao aliuirnnto russo j-vullnni. Ab piissuín-ns para Tnulon nos diversos meios do transporto fo» ram sunsivclmento reduzidas. Toulon, IS. Nosla cidade continuam ani- inadissima» as festas populnros ellectuiulns cm liouiciiusoui a esciundra russu ajioornda nosto porto.. l-a verdadeiro cloliriopor parto da numerosa multidão nuo tom vindo do todas as partes para nssislll-us. Amanhã devo ronliavtnr-so nm imi>ononU) osiieelaeulo ilo eraln, no «piai comparecerão o almi- ranlo o Ioda a olüeialidiido russa, bom como as autoridades fran- cozas. HiOiicIros, IS. Celobroti-so aqui nm moótine convocado pelos aríarbhlstas.quo foi bastante concorrido, tornii- niiiiilo por Kravos desordens, sendo necessária a intervenção dn policia.ciue dispersou os amo- tiuiidoros, fuzendo algumas pri- spos. Copenliag-ivo, IS. O czar o a czarina servirnm dc pndrinlios a um couvuciido dina- m-rijue-, hoje lançado ti ngun. 3No>v-Yoi-l£« IS. Noticias an"! clio;;adus refe- rem uno 110 IUstailo dn Miclu- cnn liouvo um i-lioilue do trens, Ul' ei-utido o numero do vict.i- mas, contaudo-so muitos feridos o 1G«> mortos. "Wiisiliinjíçtoii, 1S. Ó congresso nacional reuniu-so «fim BOSHão _»fU"niaiiouto, nlim tio discutir a lei Sliermunn. Buenos Aires, IS. li-oi dotnitUdo o coronel Manri- tnii de jjovarnudoi- dn província das Missões, tendo sido riomòn» do pnra substituil-o o Sr. 13r. Knllostra. J3«i«;n<>fi) -Vii-us, IS. Tifosla capital tOm cuido CO- piosas chuvas. Natal, IS. ts... A opposição .111 oi-Kniuzon a sua oli..pu. jSella siio at>resentndo.s ii scimtnriii o Dr. Marcos Cavai- canli e nos losares ilo doputadòs ou Srs. vVujíusIo ilo Cnslro, Xo- bias Monteiro e .Toso «3orvnsio. <_> HOiuulor Josó JSoriinrdo dis- cordnu dessa elnipa, ano julga Snfohsã ao gòyòrriò federal} iirtsvomcnto íiuldicará sou. mn- nifeslo, aconselhando sous mui- t;os ú iibstcnçãOi Natal, IS. Chegou o senador .Toso Táter- xuirdo, nuo teve grande recepção. ²Esla, publicada a elinpa go- vornisla, quo nssim Acou com- postal senador, jVlmino ..\ilbnsn; tlepulados, A. u susto Severo, óur«ol o JViiíjuHt.o Lyra. ²O tribunal declarou avulso o juiz do direito do lpiío-lforros, causa da ilesavonça havida enl.ro os osludunl.es o o itcsembnrgador Espirito Santo. Recife, 14.-. (rela Western.) S3oguo hojo pnra o sal, a bordo do piaciueto .llrazil', o general Cnmnria, devendo na Kahitt lo- mar o paqneto estarangoiro com destino ao Xlio do .Tanoiro. ²Consta t_ud o general Leito do Castro assumiu, o commando Coral das -.orçai. oBlncloaos. ²O Sr. üo me tri o Simões rc- ousou a sua candidatura» vcon- trando na chapa do partido auto- •íoiuisla o JDr. Josó Mnriano. Recife, IS. .A. directoria da Sociodndo Au- xilindora de jVgrieuiliirn dirigiu ao govorno um tolccranuna pro- tostando contra a mmlunçii do escriptorio da estrada. ²JNa estrada do ferro do fSnl iIou-sí! honlem uma pociuona erévo de trabalhadores,ipio exi- ijiain au£çmento do salário, no quo íbram atteudtdos. ²He«j"o amanhã pnra a Unhin, onde vai assumir o loj^ar do aja- dante do arsenal do marinha, o 1* tenente Veríssimo da CJosta. ²CUeííon hontem do feául o pn- quo to inglez OoloridfiO »s sa- liiiido pnrn Ncw-Yoi-k. AVULSOS Burnlcr, 14. HcalÍ7.ou-so lioje com grando solenmi- dade a inauguração da usina Wiggy Cerspachcr, em Ouro Prelo. Em Irem especial vieram os Srs. minis- tro da agricultura, representando o pre- sidento no Estado, senadores João Horta, Camillo dc Brilo Alves, Senna Dias, com- mcndailor Deodato, João Pinheiro, Sá, Tlicopliilo Pinheiro, conego Scolles, Ilau- gel Ililieiro, Zóróastrò Pires, Dr. João Viclor, l.eonidoc familia, Alcides Medrado, Drs. Albergaria, Nnno .Mello o Glarindo, Anlonio Chaves o Mello Mattos. A benção das offlcinas foi lançada pelo K-lri. bispo Amazonas, seguindo grande baiiquide, onde foram Iroc.dos muitos hrindes- Hedacçio da Revista Industrial tle Minas Geraes. liilfiM NAVAL A eliminação do militarismo poi- meio do uma revolução militar, que entregaria o poder do facto ao caudilho vencedor, embora para a cnscciiação da comedia constitucional sc impuzesse ao povo o suffragio do um civil, siifllcicntemcnto maleavcl para se sujeitar ao papel de inslriiincnlo nas mãos do usurpador, c tudo o que de mais irrisório, do mais pantafaçudamente mirabolantò pódc, n'uma época dc luto trágico, gerar o cc- rebro de ani Caliuo autoritário, no des- canso dc uni bombardeio, para pasto in- tcllccliial dc uma galeria dc bcocios. 0 Sr. Custodio dc Mello, desde a rei- Tindicação legal dc 23, cujo Iriumplio se explica claramente pelo apoio moral da população, affrontada pela dicladura nos seus sentimentos dc liberdade c nas suas aspirações dc democracia, suppoz-se o soberano deste povo, o regulo marcial desta feitoria americana, dispondo a snu liello-goslo, sob a ameaça dos morrOcs accesos, da vonlade do todos nós. .Não lendo podido usurpar o poder a 23 de novembro, não porque Ilic filiasse a boa vontade, a sofreguidão impetuosa dc governar, mas por temer quo o llio Crande, onde os revolucionários cs- tavam senhores da situarão, Ilic oppuzesse embargos á ligeireza, ciigindo-lbc a execução fiel do eslaluto fundamental—o Br. Custodio, desde (|uc,louiou conla da sua pasta de ministro, não alimentou outro ideal, não teve outro desejo que não fosse o de preparar o terreno para a sua candidatura.. . loi na esperança ue ainda ornei- para cs- sc projecto a sympalhia do marechal i'lo- nano, então libertado das suas suggcs- lões daimiinlias, que, lendo favorecido em julho do anuo passado as pretenções dc Barros Cassai o autorizado o bombardea- mcnlo do Porto Alegre, não escrupulisou ein aceitar a orientação do presidente, francamente opposla á sua na polilica do Hio Grande, o não reconheceu a legali- dado do movimento rcivindicadnr pro- movido pelos republicanos do sul, como mais larde, ao dar-se a invasão, approvou a resistência federal, os primeiros planos estratégicos do poder executivo obrigado a defender a autoridade constitucional contra as prclenções dos insurgentes. Vendo falhar-lhe o plano, desabarem, uma por uma, todas as suas esperanças do dominar o paiz por uma consagração victoriosa do suIlVagio nacional, abando- nou o governo, começando a macliinar logo na sombra a conspiração ignóbil que ogora podo explodir. Emquanto ello leve sobre o espirilo do marechal a pre- pondcráricla funesta que inspirou as dc- posições dos governadores e os actos dc abril, tudo foi bem; na sua fatui- dade dc libertador da pátria, suppoz-se realmente o grande chanceler da llepu- blica ; c a condescendência do chefe do Estado aos seus planos mais soezes e ar- bitrarios persuadiu-o da realidade da tutela, da força do seu poder hypnoti- lisanlc. Mas depois veiu a desillusão amarga, quando, sondado, o marechal sc declarou adversário dc qualquer candi- datura militar, muito pouco intimidado com os laes morrões da esquadra, para o que o almirante appellava nas suas horas do desapontamento frenético. Ilcvollou-se,o depois do passado um mez nesta situação singular recorre, para justificar a revolla,a esto prograinnr.! grotesco: a eliminação do militarismo, por meio da própria força armada, som o apoio da população, sem a concordância manifesta, ellicaz, do elemento civil. Das revoltas mililares.llngo i::iioral-o o aperal- vilbado almiranle, lém saido ate bojo governos,sc não fundamentoimento mili- tarc-jàs-cnlando as bases de uma olygar- chia dc quartel, peto menos dirigidos por altas patentes do exercito, sendo sempre chefe viclorioso, ou por imposição das bayonetas ou por designação cabalada das urnas, a autoridade suprema do paiz. Sc a revolta vencesse, o governo delia derivado teria todos os vicios da proce- dencia, todos os defeilos conslilucionacs e orgânicos das situações políticas creadas por levontes de força armada sem a cooperação do sentimento civil. Fosso o chefe da revolta um homem ex- cepcional, dc caracter diamantino, sem jacas do paixão, superior ás seducções do mando, o cuja obstinação no des- inlcresse fosse aló á recusa do poder, apezar da livro, cloqiienle, imperiosa manifestação das urnas, o nem assim esse exemplo quasi subreliiimano dc ab- negação patriótica demoveria dos seus ideacs mesquinhos e das suas aspirações interesseiras os scus companheiros o au- xiliarcs do sublevação, principalmcnlc quando clles são da estatura moral dos especuladores o aventureiros açoitados no Aquidaban. E' preciso eslar doido para fazer acre- ditar a uma população sensata que o go- verno civil da llepublica pódcclmcntar-sc por meio dc uma sublevação armada, a cuja lesta se acha o homem mais reco- nhecidamente ambicioso, dc tempera- mcnlo mais aulocralico c despotico desla terra, manipiinço do luvas encharcadas cm sangue, de cosmelicos cheirando a polvora.cacujos pés so proslra arricana- mcnlo unia tribu de desclassificados sociacs, entre os quaes so contam ató paisanos desvirginadores o rolcleiros. Oulros c nobilissimos intento, levo a revolução do Chile, inspirada na des- alTronla patriótica foi a atlitude do ai- mirante Jorge Monlt, convidado pelo con- gresso para cominandar as tropas lega- lislas, e, derrotado o exercito do llalma- ceda, foi ello que a nação escolheu para a suprema magistratura como um prêmio ao seu valor, e por ser o unico liomcm capaz dc garanlir pelo seu prestigio dc mi- lilar viclorioso, a estabilidade da nova si- Iu ção republicana. Lembremo-nos agora de que o Sr. Mello não fazia myslerio nas rodas ofliciaes da sua prelcnção á pre- sidencia da llepublica, conforme o pa- tentearam aliás as publicações anonymas, que espécie dc balões de ensaio re- commcndaram o seu nomo ao eleitorado hrazileiro, e conforme o confessou ató o Sr. Scrzcdello Correia, n'um dos artigos que, cm réplica nossa folha, inseriu nas columnas de um jornal da manhã c digam-nos sc a coutlança na sua palavra não seria uma requintada inépcia, uma embezerrada obstinação do paiz in- leiro cm se deixar jungir á canga usur- padora. Governo civil pódc o ha dc sair das ur- nas na eleição dc março: nunca dos ca- nhões da esquadra sublevada, que querem fazer calar a consciência nacional, sub- stiluindo a mclralha ao voto, o terror dos bombardeios ás garantias da paz publica. O Sr. Custodio mcnlc quando afiança ao paiz que a eliminação do governo mi- lilar é o objectivo da rcvolla. A nação não ó lão fácil de so deixar cmbarrilar como foi a marinhagem que elle assol- dadou com o intento dc libertar o almi- raiiteWandenkoll;, e quo ellc.sob aameaça dc fuzilamento, expõe nas baterias dc Villcgaignon ou atira ús fúrias do mar, a bordo do Cranus, sem coragem dc ir no .Ifliin/iilau/i salvar os companheiros que a sua ambição iufortiinou. Igual á sua desfaçatez a sua grande pollroncria 1 Depois da eliminação do militarismo, o Sr. Custodio quer restaurar o Importo da constituição, E' cstratiliavét a impa- videz desto regulo. Quem o ouvir falar no império da constituição, sem Ilic co- nbecer o passado, siippõc-no um paladino da legalidade, um lutador coin a energia máscula de um KoiBUtll; Nunca es- cutastes uma corte-ã falar das doçiuv.s do amor, em cerlas lioras dc confi.len- cia, como sc o seu corpo de mulher nunca tivesse conliecido os êxtases de aluguel ? Pois com essa farra d. alcov.i, usada para illudir os cslrciantcs,lcm profundas ana- logias o iinpudor do Sr. Custodio ao falar da constituição profanada, como sc elle no mundo livesse por missão zelar-lhe a candiJez, c como sc nunca a sua ambição brutal tives.ic poluído em arrancos de dicladura fogosa o texto vir- ginal da lei. Suppõe-nos dc3memoriad03 este lio- memda política tenebr05a,arbitraria, que suecedeu á reivindicação legal dc 23 de novembro! A autonomia dos Estados era garantida pela constituição, e o Sr. Custodio ouioo sacrilvgai-eiite violal-a, mai-dando des- '.alojar os gcm-adoTes, «Essolter a coaee (farinas os respectivos congressos, ex- pulsar dos tribunaes os juizes indepen- dentes. Sabe-se hojo que o cx-almiranle Custo- dio foi o inspirador feroz desse arbítrio como tinha sido o aulor das deposições nos Estados o entretanto ó cllc quem bojo promelto ao povo restaurar o império da constituição, elle que a vilipendiou, quo a reduziu a frangalhos, que a encheu do lodo e de sangue, para vir agora cor- tejal-a, restituir-Ilie a pureza, banhal-a do resplendor. Ello quo dcslrmanou a familia brazi- leira; quo fez uma larga Bemcnteira de ódios em todos os Estados onde o tropel da sua ambição entrou; elle, o coveiro do Solimoos, o inr-lratliailor do Torto Alegro, o bombardeador de Nillici-oy o da capital, o negregado povoador de sepulturas, cuja alma verga ã maldição do tanta mãi, reprobo cujas noites hão de scr damnadas pelo remorso como as dos monstros humanos quo o gênio do Shalícspearo creou—6 que vem evangeli- sar docemente, de bordo do seu conra- çado fatídico, a pacificação da Republica, sern ver que essa uneçáo llngida dc pa- triota ó como que um escarro sobro a li- videz desses cadáveres qnc a sua revolta Ímpia atirou aos vermes, um tripudio ignóbil sobre a desgraça da nação, uma sacrilega alTronla ao luto da pátria in- loira. O Sr. Custodio púdo ser apóstolo da paz n'um paiz em que Ncro seja santo! ¦-~~ais=e-aOB>»»-»-- Confercnciaram bontem com o Sr. ma- rechal vice-presidente da llepublica todo o ministério c o Sr. chefe do policia. A bordo do C7;ií/'» parto liojo para o norte o honrado senador pelo Pará Dr. Anlonio üilcoláo Monteiro Ilaena, quo nos obsequioucoma sua visita dc despedida. O Diário Oflicial do bontem reproduz, por ter saido com erros da primeira vez, o decreto n. 1.56. de do corrente, quo anprnva as inslrueçOcs c regula as ntlri- bu.içSes o fun ções da procuradoria da llepublica c fazenda federal. Pelo Diário Official do honlem a junta commcrcial do llio dn Janeiro faz publico, para os Uns convenientes, na conlbrmi- dado dos arts. o lli do decreto n. BOC de de judio do Í85Í, que o agente (li) leilões desla praça Oscar Viclor Masson foi exonerado a s u pedido, cm fi-ssão de O dn corrente mez; bem como o cor- relor do fundos públicos João llodri- gues Yillarcs. Sirrieãd Maria Marlins, porluguez, tri- polanl.' da lancha a vapor Maria, da companhia Cily Imprbvomònts; deu en- Irada lioutçm no hospício de Nossa Se- nbnra da Saude com graves queimaduras nos dois braços o na mão direita, produ-_. zidas por agiia ll-rvente. Para o consumo publico de hoje foram abatidas limitem :i3'.I rezes, que produzi- ram 70.485 kilos (to carne verde. Nos ncoiigues a carne será vendida a 9ÜÜ reis õ kilo. A companliia de b.òiíil' do Jardim Bola- n'co, logo que rebentou a revolta, foi, pouco e pouco, sem aviso prévio, dimi- unindo o numero das viagens dos carros, conservando poucos uns suas diversas linhas. Entretanto o movimento de passa- goiros; sc não cresceu, tambem ufio dc- cresceu. Hoje, porém, que a cidade volta ao seu estado de calma e tranqüilidade, tambem cessaram, segundo parece, as razões jus- lillcativas da alludida deliberação tomada pela companhia. Parecia, pois, de jusliça quo so tornasse a restabelecer o trafego, como antiga- menti*. Ainda honlem noloii-se excessiva do- mora nns bonds, cujas viagens por demais ospaci-jãdás causaram grande transtorno. íoi excessivo o movimento do passag.-i- ros, principalmente pira as praias dn llulafogo, Vermelha e Copacabana, e sendo o mesmo o niini.ro de cario-', havia grande aggloineraçáo nas plataformas e cslrihos dos bõnds: li' de esperar qun a- digna'.'directoria alt-inda ás reclamações, que, por nosso intermédio, faz o publico. REVOLTA A*s 6 lioras porém resolveu arrior o signal encarnado, llcando com as outras a tope. O Guanabara cm frente ao canal dc Mo- cangue. O Ti-ajano no centro da bahia, no qua- dro dos navios revollosos, próximo do T-WlimriaTe!. O cruzador Trajano durante algumas horas do dia esleve atracado ao coslado da cabrea Iluctuantc. Foi grande o movimento hontem de lanchas enlre os navios, principalmente para o couraçado Javarij. Cadinho estovo atracada INFORMAÇÕES E POMhENORES Nenhum facto extraordinário oceorreu bontem cm nosso porto c que pudesse prender a attenção do publico, tão exte- nuado pelas continuas surpresas da cs- quadra revoltosa, empenhada nessa cru- zada do ódios, do veleidades c ambições pessoaes, a reboque das quaes se lem levado a tranqüilidade de toda a nação, o seu futuro c cngrandecimcnlo, o fune- cionamento do commercio c o movimento geral dc todas as forças que animam um paiz como esto, cheio dc vitalidade o de vida, mas servido infelizmente por máos cidadãos. Tambem, póde-sc dizer, como nota dc jusla referencia ao povo hrazileiro : os inimigos da palria estão sós, Isolados dentro do seu próprio numero insigni- fleante, amaldiçoados por toda a nação, cobertos dos apodos que dicla a indi- gniição dos que se sentem desgraçados, vilipendiados pelas lagrimas da viuvez e da orpliandade o ferretcados pelos pro- prios morlos, porque cada cruz que marca uma cova ó um signal que aponta os crimes desdo G selembro, praticados contra a pátria e conlra a sociedade que os maldiz, clamando por sua punição. A's O 1/2 da manhã o Júpiter zarpou dc frente a Nithcroy, dirigiu-se alé à ponta do arsenal de guerra n d'ahi foi dar rundo no cáes da ilha Piscai. >'olámos enlão grande movimento de bordo para terra, não no frigorífico como tambem em diversas lanchas o na barca llr. Coulinho, que ali ancoraram, quasi ao mesmo tempo A's 7 horas vimos um rebocador inglez Conduzir alé fora da barra üma barca daquclla nacionalidade, que eslivera pro- xiriid ii ilha Fiscal. O Aqui laban e o Javary acliavam-sc nas mesmas lioiás em que amarraram na véspera : a-iuclle, cm frento á Armação, e.-le entre o arsenal de guerra c Ville- g.iignon. O Sele dc Setembro, sempre encalhado, via-se distiuclaiiiciite próximo á ponte da Cantareira, em Nilheroy. Pela distancia, não pudemos averiguar quaes os frigorilicos que se grupavam no canal de Uocangufi Pequeno. As lanchas da esquadra cruzavam cm serviço por entre os navios. Ao cair da tarde era esla a disposição dos principaes navios revoltosos : Aquidaban a meia bahia, cm frente quasi .i Armação. O lavary no poço, continuando com a bandeira encarnada no tope do mastro grande, a branca no mastro de c a nacional ápôpa. A lancha Dr. ao Júpiter. Faltava-nos ainda conhecera parte ofli- ciai da fortaleza da Lage sobro o bom- bardeio da madrugada e manhã de anlc- liontcm. Eil-o agora, lal como publica hoje'o Diário Official: Fortaleza da Lago, A barra do Rio de Janeiro, 14 de outubro de 1893. Exm. Sr. marechal Anlonio Enéas Gus- lavo Galvão, ajudanle-general do exer- cito—Hoje, pouco depois das 3 lioras da madrugada, lui avisado pelo oflicial de quarto de que um vulto, parecendo sor um vapor, atravessava da Doa Viagem para o costão da Santa Cruz. Immedlala- menle corri ás baterias do canal c pude divulgar esse vulto, que era com cITeito um vapor grande, mandando fazer-liie logo, logo que so collocou om posição conveniente. A fortaleza de Santa Cruz, quo ja o.percebera, lambem fez-lho fogo. Dçiioi3 de havei- disparado iodos os canhões do canal, continuei o fogo com as baterias de fura da barra, com pon- lana mais ou menos certeira, tanto quanto mo pcnnilli.iin as trovas que ainda eram di usas, vendo, algum tempo depois, quo o vapor achava-se parado nas proximi- dades da Coturidliba, entro a fortaleza dc bania Cruz ó Pão de Á's"*uçar. Sobre elle continuava esla fortaleza a atirar, a de Santa Cruz o a de S. João, aló que a luz da manhã nos permilliii ver liisliiictainente o vapor com a popa muilo bn.xa e a proa levantada, parecendo prestes a siilmiergir-se. No mastro grande eslava a bandeira nacional a meio, o que indicava soecorro, c por isso liz cessar o fogo'. Momentos ili-pois um escalei' com miiila genle sabia de bordo oh) direcção, creio a bania Cruz; regressando ao vapor com algumas pessoas súnia'iile. .Aleijem do liòrddj que pareceu-me ser priielal; subiu ao passa.lçd do vapor e tirando o boiícj com ó_ braços abertos, acenava pedindo soecorro. liando) qdc im.' lroiixe.-si'iii a bandeira nacional, e lil-.i abrir sobre a rillirallià a qu. subi o com gestos esToT-cel-iiio para fazer com- nreliender ás fortalezas tjò Santa Cruz o S. Joãq.que nao atirassem mais sobro esses infelizes irmãos: que clamavam pór soecorro. A fortaleza do S. João creio que riu; comprclionde»; porque calou-se. Pnr momentos nutri a esperança do salvar a vida a esses quo llòl-a pediam, pormio a la.ric.lia da escola militar largara do cáes da praia .Ia Saudado d aproáva para esla fortaleza, mas no chegai- á nl- tura tio S. João òprõoii para ella o não mais apnar.pci.ii: No referido vapor, pnr cima da bandeira nçciuiialj vamos erguer.so uma bandeira branca eom orti. vermellín, quo íoi algum tempo depois iirHnili e eni smi logar ler yantaüa a bandeira dc guerra iugle.ii. , P,is_(o que esse signa! tosse o (le sòceórií) a bandeira Ingleza, de novo insisti parn que Santa Cruz CDEsasso o logo, coni sir gnaes quo antes llzèrá. continuando*. olílu.al sa.il.a-c o nOaS_a.l4ep .1 faizci- ttOStíB de soecorro, o do cónvoz do vapor acif liavam por dfvpt.b.S vezes com um paniib branco. . .. .• A minha intenção foi desviada para outro ponto, por ler a forlaleza de ville- gaignon, secundada depois peto .-lijlii- (/«.-ui e Tràjaiio, rompido fogo eoulrii no», n qual iliii-nu ató puuco depois das 9 1/2 horas. Soube depois por praças da guarnição que o vapor fi-ignrillco afiistdrá-sò vaga- rosamciit.e; parecendo e-coiidér-sii pur Irás da Cotiiiialulia. Perdemos assim oc- casiao de alcançar uma esplendida vi- cloria, pois com uma lancha lor-se-hia chegado.olóào frigòrlllcò Uraniis,.rroei bendo a seu bordo aquellcs poucos re- b.eldcs que restavam e clamavam por soecorro, rebocárido-sò alé o vapor para debaixo (lc nossas baterias. Os prehiizo. que solir-mos, devidos ao bombardeios llmitaram-su apenas a eali„- gos mátprlncsi não podendo dizei- o mesmo quanto ao.i liros»: disparos feitos contra o vapor frigorífico Uranus, pois ò orilcial dc (.iinrlo, Sr. Ia trhenlò Ticiano Cnrreggio Daemon, llcou basliinln cou- liniiliilo em uma perna por ler sido apa- nliado pelo reparo de um canhão que mandara disparar sem a devida precau- ção. lissc official, pelo zelo c dedicação quo lem manifestado no cumprimento do seus devores, é digno de louvor, o quo a V. Ex. sclcnlillco para ser tomado na devida consideração. Antes que as fortalezas dc Sanla Cruz e (leS.Joáo cessassem dc atirar, fiz calar o togo dos canhões de.-Ia fortaleza, por contar que o Aquidaban, como em outras vezes temfuilo.se viesse collocar á pequena distancia para bombardear-nos. Não tardou que a minha supposiç.io sc tornasse cm realidade, pois esse coura- çado, vendo que não ourávamos, apro- ximou-sc da fortaleza, recuando i; ru- gindo depois que sobro elle fizemos diversos tiros certeiros. Termino esta cumprindo um dever de jusliça, participando a V. lix. que o Sr. capilão honorário do exercito Ticiano Pimentel, ajudante desla fortaleza, me tem prestado reaes o importantes ser- viços por ocçasião dos bombardeios, polo sen valor, coragem, sangue frio c dedi- cação inexcedivcl no cumprimento ilo dever. A' consideração do V. Ex., pois, col- loco os serviços desse oflicial, di_no dc louvor.» * Saudo c fraternidade—-iitoiio Ilha Mo- reira, tciicnle-coriin.l. Como de muito Inlcresse na situação aetual, c a titulo de curiosidade dos nossos leitores, publicamos uma noticia circiimstanciada a respeito das tres va- lentes fortalezas que guarneconi a barra do llio do Janeiro, n quo, gnarnecirins por bravos militares, lè.n sabido resistir com domado inaudito aos ataques ferozes da esquadra revoltada e da forlaleza d>; Villcgaignon. Colhemos essa importante nolicia nas paginas da flevfsla do Exercito Brasileiro, ondo a lançou cm I8SG o capilão de artilhcria Arlliur de Moraes Pereira: Fortaleza de Santa Cruz Construída em uma península de rocha viva, a pon- eos melros da fralda do morro do Pico, e aff'.clanil() a lórma dc uni polygono irregular, r.üm.iõ.'-se cila de diversas baterias que deitam para a barra, inte- rior da bahia ti canal quo seguem os navios quando procuram o nncoradouro, passando aquello á distancia de meio kilorrietro desta c lendo de profundidade abi 52 melros. As baterias que deitam paru o canal, formando duas ordens, são casanialad.is. Na primeira destas, isto é, na que flea logo acima do nível do mar, eslão assen- lados 17 canhões ante-carga, sendo 12 ile calibre 121) Wliitwortli, um de 250 Arm- strong c 4 do 80 Paixhans, cslando o? primeiros montados cm reparos de forro feitos no arsenal dc guerra á semelhança do reparo a Scoll, cm que se acha mon- tado o canhão Armstrong, lendo este rc- paro vindo da Europa para servir dc modelo a outros quo tivessem de scr fei- tos no mencionado arsenal. os quatro canhoes-obiizes Paixhans estão montados em reparos dc marinha. Na segunda bateria casamalada estão assestádos 19 canhões Whilworlh, lambem auto-carga, dc calibro 70, montados cm reparos do madeira, feitos lambem no supracitado arsenal, conforme o modelo apresentado pela cxtlncta commissão de melhoramentos do material do exercito. Ra bateria descoberta quo fica sobro estas duas casamatadas estão assestádos dois canhões ante-carga Whilworlh, dc calibre 120, montados cm reparos dc ferro, feitos á semelhança do Scott. Nas baterias descobertas que deitam para a barra existem assestádos Ires ca- nliõeB ante-carga Armstrong, sendo dois de calibre 115 c um do 400, montados cm reparos de ferro, á semelhança do Scott, e sois canhões Wbilwortb ante-carga, do calibre 32, montados cm reparos de cam- panha. As mais baterias que deitam para o interior da bahia, bem como a que defende o porlo dc desembarque, eram artilhadas com r.nhõcs dc ferro o bronze, de alma lisa, de calibres 12,18, 24 o 30, fundidos ainda uo scculo passado, quando vivíamos sob o regimen da metrópole ; hoje tudo foi substituído por bocas dc fogo moder- nas, do grande poder ofTensivo. As baterias casamatadas são conslruidas de pedras lavradas do granilo, juxlapos- tas umas ás outras, por meio dc arga- massa dc cimento c tendo dc espessura cerca de lm.C0. As bateriai descobertas são construi- das do alvenaria dc granito, sendo scus alicerces abertos na rocha viva. Forlaleza da Lage—Situada sobre um rochedo do 100 metros dc comprido sobre CO de largo, ella affecta a fôrma do um polygono lambem irregular. Suas baterias são conslruidas dc pedras lavradas do granilo, sondo o alicerce dellas aberto na rocha. As pedras lavradas de granito são juxla- postas umas ás ouiras por meio do ar- gamnssa dc cimento o gatos dc bronze. A artilhcria dessa forlaleza compõe-se do 10 canhões ante-carga de calibre 32 Whilworlh, montados em reparos do campanha o de cerca do 10 canhões de forro o bronze, dc alma lisa, do dlffcrcri- tos calibres, montados uns om reparos de marinha e oulros em reparos a Onofre. Esla fortaleza divide o canal cm duas SCcçõCS dcsigiiios, lendo ,i que (leu enlre ella o a forlaleza dc Sanla Cruz 1.482 melros de largo. fortaleza de S. João Construída na península deste nomo, coinpOe-so cila de uma bateria casamalada, situada do lado do nordeste o de duas ou Ires baterias do lado do íiidocste. A bateria casamalada eslá artilhada com 15 ca.nhuos ante-carga dc calibre 70 Whilworlh, montados em reparos idonli- eos aos dos mesmos canhões do mesmo aulor o calibre cm Santa Cruz, c as ou- iras com cerca do 20 canhões do forro de pequenos calibres, Iodos de alma lisa, moldados em reparos n Correia. Nas proximidades da bateria casama- tada, a 200 metros mais ou menos, exis- .tem as baterias dc um antigo furte, cm »rT_7Ba:i"T,U!U'S'Ciiia'(l?r3S!t''iíifò mif canhão" lambem ante-carga de calibre 550, Arm- slrorig (11 polegadas), atirando» barbéla, o lendo rio plano horizontal un campo de tiro de CO a 80 gráos. A bateria casamalada é construída om rocha do granida, com espessura do lm.4(), c as descobertos são de alvenaria de gra- iiito, tendo pouco mais ou menos a mesma espessura, Tem-se borboriuliado nesta capilal con- coitos monos justos a respeito do lios- pitai de marinha na ilha das Cobras, altri- hiiiiuto-se ao disünclo corpo-medico, ali empregado, sentimentos de sympalbia pelos revollosos. Não lia lal, e O Paiz folga cm ter ocea- siio do ilizêl-o, fazendo justiça a quem a merece. Sabemos com os melhores fundamentos, e podemos nfllrmar do modo mais cale- gorico, que os módicos navaes, ali funecionando, exercitam a sua nobre prollssão, distribuindo soccòrros c cari- nhos, mitigando solTrimcntos o sal- vando vidas com a indislincção que or- dona o próprio dever, mas nunca olhan- do so o ferido ó um rcvolloso que caiu viclima da causa a quo o arrastaram, ou um soldado do governo Bel ao dever militar. E, procedendo com essa correcção, esla- mos informados, os medicos do Iiospilal dc marinha obedecem não a senti- mentos humanitários indispensáveis na sua prollssão, como executam ordens do governo, que lhes'tem rccoinmendado os mais desvelados soccòrros e as melhores dietas para os feridos da própria esqua- dra revoltosa. Com muilo prazer publicamos a se- guinle carta do Sr. Dr. Miguel Lemos, c em que o Aposlolado Positivista rcncllo Ioda e qualquer afinidade política com o chefe da amaldiçoada rcvolla: .. Aposlolado Positivista do Brazil—Ao cidadão rodaclor d'0 Paiz Coinmi-n- laudo judiciõsariiènto as opiniões ntlri- u.ldas no Sr. Custodio José do Mello por monsenhor l.ustosa, nri incauto an resta- belecimento da igreja oflicial, cscccveis em vossu edição do hoje: "cí.? o pro- grarinlia polilico do homem que Icih-se alliado ora aos positivistas, ora aos ultra- nioiitanos.a Permilti que vos declare, em mon noino o no ilo todos quantos so acham congregados esplrituálmeiilo em lo:'im do mim, que nunca tivemos nenhuma alliança polilica on coisa quo a is<o so assemelho corno ex-nilrilslro da marinha, cujas teu- dencias o modo do pensar sempre soube- mos divergirem muilo do uo.-so ponto de visla. Kllénpehàscõnlou com a cooperação do- ci-i.va o o apílio dedicado de nlgiuis ami- gos nossos, ofliciaes de marinha, quando se tratou ifo restaurar a liberdade vin- lada polo golpe do Eslado do general Dcodóro) reivindicação levada a (.(feito com o concurso de Iodos os palriolns rc- publicados, entro os quaes os positivistas verdadeiros (porque lambem os ba falsos) so prezam do uecupar um posto de àlmc- gação, embora humildei Esses mesmos ofliciaes, coherrnles com os seus princípios, o como sempro oho- dientes aos scus devores, eslão hoje ao la.lo do governo, cm defesa da ordem e da República. Afastada a-sim a supposição de qual- quer afinidade polilica, que no passado nos houvesse ligado ao promotor da re- volta de ü de selembro, mn resta agra- decer de anlc-nião a publicação deslas lini.as Sauito e fraternidade—'Miguel Lemos— llio, 8 dc Descartes de 105 (Io de oulubro de 1893.)» 0 Sr. marechal Floriano Feixolo, cm companhia dc seu ajudante dc ordens lenenle Barbosa, percorreu bontem todo o liltoral, visitando as forças ahi dc vigi- iancia. Apresentou-se ao quartel-general da marinha o commissario dc A* classe,Car- os Augusto dc Almema, que servia na fortaleza do Villcgaignon. Scguudo ouvimos,csse oflicial achava-se ausente daquclla fortaleza ha dias. Estão lioje de serviço no quartcl-gene- ral da marinha: Capitão dc mar o guerra Gaspar da Silva llodrigues, capitão dc fragata José Manoel Pereira de Sampaio, capilão-te- nento João do Andrade Leite, Ia tenente Eduardo Midosi, commissario dc 3a classe Samuel Maciel Soares o de 5* Manoel Odorico Mendes de Amorim, machliiisla do 3a classe Albino de Araújo Guimarães o do 4' João Germano Pereira Gomes, ajudanlcs Domingos Goularlda Silveira o Américo Baplista dc Souza o praticante Luiz Alberto dc Faria. Por iniciativa do Dr. juiz dc direito da comarca dc S. João lUlil-Ilei, suas (Ilhas percorreram essa cidade esmolando para o Iiospilal dc sangue da União. A' dala cm que nos communicaram esse acto que tanto ennobrcce a mulher brazi- leira, a collcda feita altingia a 30OÍ00O. Ao hospital dc marinha foram reco- lindos ha tres dias cinco praças feridas por explosão dc pólvora a bordo dc um dos navios da esquadra revoltosa. Entre essas praças estava um sargento de marinheiros nacionacs,que suecumbiu c foi sepultado anle-bontem A praia da Copacabana foi liontcm ex- traordiiiariamcnle visitada desde o alvo- recer. Muitas pessoas que ainda não haviam sido tentadas pelo desejo de' conhecer aquello bellissinio recôncavo do nosso liltoral, não rosislirain bontein á seducção dc ir ver o ponto em que O Paiz dizia acliarem-sc destroços do um escalei' perloncentc ao frigorífico Uranus. Não perderam o tempo os milhares de pessoas que para foram. 0 dia esleve lindíssimo. 0 oceano imirienso pregoava a sua nobre mogcsludo nos bramidos com que desdobrava cm turbilhões dc espuma suas alterosas ondas. Ao longe demandavam a barra alguns navios á vela. Uma galera ia em rumo unido, seguida deporto por uma pequena embarcação a vapor, quo mal sc dis- linguia. Em um recinto cercado pertencente á Companhia Jardim llolanico, estavam os vários pedaços do escalei' a que alliidi- mos. Ao longe, cm fronte á ponta da igre- jiiihn, llucluava oulro pedaço, quo uns homens, por ordem do coronel Silva Porlo, (ralavam do apanhar. Em Villa Itica o n'outros pontos sobran- ceiron aquella praia tambem muita gente se agglomprou durante o dia, binóculo eni punho, a ver se descobria no liori- zoillo qualquer vesligin desses homens quo nos hüslilisam com os nossos pro- prios canhões; que voltaram para a pa- Iria as armas, que a palria lhes confiou pnrn que a defendessem. Final da carta quo cm dala do 30 de abril o cnnlrai-aliniranlc Custodio do Mello ..-Irlljm no »>.i.'o..li.il 1"Ifll-i.Ta.IIO P.liXIlIn .. IMlll n'í-li.1 ll '«íiinlii» llc-li».iiin ; mu» (Viril ilo «aivi-rim servirei n Bte- [inlillcu, Hiisteudiniiii "N »»»'« iiiitl- tiiii-iíe.-a o líil A-Í'ÓKB»i»»I5 . B.H- «'iii.WHS-K M*ÍM*íTUID_.S.í com 11 ¦lí-Hiuii iSciliciíri.i», com o incxmai valor e loiililiulo com que n servi qiiiuülo nii.ii.ili'»." Foi honlem totalmente csgolada a edi- ç.in d'0 Pais, do fôrma quo ás 10 horas da manhã llzeinas trabalhar as nossas machinas para satisfazer a procura da folha, que continuava. 0 1'tinfulla, jornal italiano quo se pu- blica na capilal paulista, referindo-se ao manifesto político quo o marechal Fio- i-iauo*dirigiu á nação, diz quo ha naquclle documento uma plirase simples, mas que ó a synthese do direito popular exerci- tado civilmonte: .< O volo expresse na cedida loma in- ulcis as revoluções.» Ainda a propósito dos suecessos oceor- ridos em Macalió.-passamos para as nossas columnas a seguinte carta, endereçada pelo illuslre deputado federal Dr. Ilenlo Carneiro a um periódico de Campos: .. Sr. redactor—A informação constante da local ú'A llepublica, do hontom, sob a cpigraphe Alarma cm Macahc, è menos exacla, especialmente na parle que so me altribue no caso. Ninguém ignora nesla cidade a minha opinião contra a retirada da população, pelo simples facto dn so aiinunciar a vinda de 50 praças para proteger o dos- embarque do mercadorias cm nosso porlo, c ainda mais, que consegui convencer a algumas pessoas de permanecerem aguar- dando os acontecimento.!. Fui, é verdade, ã linbclibano dia 10, quando desdo a véspera so produzira o pânico em parle da população, graças aos boateiros que lambem aqui exercem o seu nrtloio, o quando muitos dos quo fugiram estavam a caminho. Ali nao requisiloi armazéns c ofllcinas, para aquarlclar 50 soldados o alguns ofliciaes, conversando apenas sobro a conveniência do llcar ali a torça, por ser o ponto de desembarque o pnr llcar ella mais afãs- tada do centro da cidado. Como, pois, o informante dl» llepublica me ntlri lain; a producção dn alarma, que aliás ficou muito aquoin das proporções quo lhe emprestou I A população desta cidade, inclusive linbcliba.oin sua maior parlo permanece, o não fogo diante dc perigos imaginários, esta é a verdade, Sr. rcdaclor, o alguns dos fug.livos ja eslão voltando. Espero da vossa genlilozi a inserção destas linhas lio vosso jornal, o sou com csllma-de 1. üa. —Ilenlo Carneiro dc Atinei Pereira—Macaliô, 12 do oulubro do 1893. u Apresentou-se hontem ao Sr. general de divisão Ilernardo V.isquos, comnian- dante da 2a divisão do vigilância, o Sr. coronel Delgado do Carvalho, com seu es- lado-maior, visto lor assumido o com- mando interino da 3a brigada da guarda nacional, cm substituição do Sr. coronel Coita, que passou a ex roer tambom In- Icriuamenlo o cargo de chefe do estado- maior, lendo e?le por sen turno feito ao mesmo Sr. general Vurju.es as suas amis- losas despedidas. Em data de 13 do'corrente a directoria geral dos correios expediu portaria ba- seada no aviso dc 9, cm quo o ministério dos negócios da guerra declarou que, inteirado do procedimento quo teve a agente do correio do Ponto da Matriz, D. Maria Antonia Pereira da Câmara, cou- servando-se prompta a desempenhar o serviço de quo eslá encarregada, apezar dos tiroteios ali havidos entre as forças legacs c as d03 revoltosos, o Sr. vice- presidente da Republica mandava elogiar a mesma ngoute por esse motivo. Noticias colhidas no Diário de Sanlos dc antu-honleiii: Os boateiros continuam ua sua tarefa inglória de diiero qne nao sabem« alllr mar o que outros dizem, tudo ilicsscrve de prcloxlo para inventar entradas de navios de guerra, revoltas dc guarnições, tomadas dc Estados, cmflm mil coisas alarmantes terríveis. Ainda ante-hontem Unham ellcs visto, naturalmente porque assim queriam ver, o fíepublica o Pallas rebocando a Mar- cilio Dias. Aló S. Vicente chegou a noticia e houve quem lhe desse credilo, porque foram realmente vistos um vapor grande e oulro pequeno cruzando as águas da legendária villa, aquello com signaes in- dicalivos do navio mercante armado cm transporte de guerra. Afinal, averiguadas bem as coisas e sabido do que se tratava, chegou-se ao conhecimento do que as referidas embar- cações não oram senão o vapor portuguez Malangc c o rebocador nacional Lange. 0 caso passou-se assim: 0 Malange levava o Lange a reboque para o Hio de Janeiro, onde, segundo consta, o rebocador ia ficar cm serviço quarenlcnario, fundeando entre Santa Cruz e a praia Vermelha. Saindo ás 4 1/2 horas da larde, e a 3 milhas a E. da ilha da Moela, onde está collocado o pliarol do nossa barra, arrebentaram os cabos do reboque em virtude do muito mar que fazia, sendo preciso, dc bordo do Malange, ser immo- diatamcnle passado, não sem grande custo, um grosso viradouro dc linho para o rebocador; mas o vento refrescava cada vez mais pelo ESli., do modo que o cabo não pôde agüentar o parliu-so. Vendo-so o Malange na imperiosa no- cossidade dc Bear em conserva do Lange, adiu de não o deixar do fogos apagados chi ponto lão próximo da cosia o sujeito a perigos certos, assim estiveram até ás 7 horas da noite, sempre á visla da barra, alé quo o Lange, com 80 libras de va- por, podo mover a machina c entrar sem perigo alé á ilba das Palmas, onde o ;]/»- lange o deixou, seguindo depois o seu destino. E eis alii em Ioda a sua simplicidade a historia dos navios de guerra, que os no- vellelros inventaram anle-honlem ao avis- lar os dois vapores quo lutavam contra a revolta... dos elementos. ²Polo Irem da manhã dc honlem cho- garain de S. Paulo os Srs. majores Cam- pos Júnior c Sydow c capilão Gomes dc Andrade, que ali tinham ido cm com- missão do commando superior da guarda nacional desla comarca. No mesmo Irem veiu fardamento para grando numero do soldados da dita mi- licia. ²No Irem especial, que anlc-hontcm daqui saiu para S. Paulo.ás 3o25 da tarde, seguiram o coronel Jardim, commandanto das torças aqui destacadas, major Dr. Ascendido dos Heis, Silva Jordão o mais duas pessoas. Consta-nos que o coronel Jardim fora chamado pelo governador do Estado. S. Ex. voltou pelo expresso da noito. ²Seguem hoje em Irem de carga para a delegacia de policia da capital 12 cunlictcs com cartuchos carregados o 0 caixas com espingardas dc guerra. „, fioilliiinom Buapaitnno •_,«-• Tutíl. UU carga os dois Ircis do horário da São Paulo fíiiilwaij. (32) ÔRIfliffi Ao requerimento do Brilish Bank of Soiilb America, pedindo relevação da pena imposta em virtude de uma "appro- liensão dn valor em correspondência, deu a directoria geral do correio o seguinte despacho: Nenhuma lei autoriza a dispensa da pena civil por ausência do doto e igno- raneia dc direito, desde que não se trata dc pessoa incapaz. 0 banen devia gerir os seus negócios por inlermcdio' do pessoa que conhecesse as leis do paiz cm quo o mesmo funeciona, o so o não fez deve carregar com as conseqüências. Use, pois, o supplicanto do recurso legal. Em Ribeirão Preto, Estado dc S. Paulo, encetou a sua publicação, a 12 do cor- renle, um novo collega—O Setimo Dis- Iriclo 0 novo órgão aprcsenla-se animado de bons c patrióticos intuitos o muito bem disposto ao Irabalho pela ordem, paz c progresso da Republica. Saudamol-o fraternalmente, desejando- lhe vida longa e prospera. O Dr. Thomaz Coelho, medico da po- licia, fez hontem dois corpos de delicto, ambos requisitados polo Sr. delegado da 3a circumscripçao. Os pacientes eram José Cypriano Pare- (tos o Antônio Pereira Dias, quo foram nllVndidos pbysicamonte por Clemente Ferreira e Antônio Luiz. Cumpre notar quo não sc Irala dc um concerto com musica dc pancadaria a quatro, porquanto as duas aggrcssões foram om lioras o locaes diversos. Os aggressores estão cm logar seguro, depois do competente auto dc flagrante. fin.ORTftLI.aDA VI¥A Em Ilesi; pequena villa da província do Nápoles, dou-sc cm setembro ultimo um tristíssimo acontecimento. Anna Vain, que estava soffrcndo uma gaslro-enterilo aguda, superveniente a um parlo, levo um ataque, ficando com aspecto cadaverleo. Sondo chamado o medico e declarando esto quo ella cs- lava morta, foi a desgraçada amorlalh.idn, mellida lio caixão o, á noile, conduzida para a capela de cemitério, onde llcou depositada aló quo sc completassem as 21 lioras regiilamenlares, para poder ser sepultada. O guarda do cemitério tinha obrigação de velar o cadáver, mas, em logar do o fazer, limitou-se a pregar o caixão—para que os ratos não entrassem l.i—o foi-se deitar. Ao romper do dia, genle que passou perto dn capela ouviu gemidos abafados Ia dentro: Correram a dar parto A família quo, acompanhada por alguns visinlios, so dirigiu a capela, cuja porta foi arrom- In.la, por o guarda não apparecer. Aberto o caaxão, deparou-se com um especto' ciilo horrível. A morta, que enlão eslava bani morta, nebavn-so voltada do lado, com a mortalha Ioda rasgada, c um braço cm posição que denotava os grandes es forçou qno Tez para levantar a tampa do caixão. Nosso momento chegou o guarda, ainda nioiia atordoado pelos rostos da bebe- deira quo linha tomado na v, sncra. 0 pnvn desesperado pela morte horrível que ello cansou, por não ter cumprido o sou dever, alirou-sc a elle c deixou-o em tão lâstimoso estado mie, quando a policia conseguiu tirar-llio das mãos o condu- zit-o ao hospital, ia moribundo. VI NO GYNECEU E precipite travou de uma vara do marfim o bateu fortemente cm um tym, pano de bronze Escancarou-se de ro pcnle a grande porta o Magog apparcccu á frente de uma guarda do eunuchos negros, com uma espada núa cm punho o adiantando-sc curvou-se diante do Amaiiy. Hirlo, os olhos errantes, o velho ref mergulhou os dedos aduncos na cabel- leira esparsa e Icvantaudo-se impoz a mão sobre a espadua do cheio dos cunu- clios e com a voz surda o dolorosa dissei —Podes partir, Magog. Tua terra ó santa, tua terra é pura. Parte, filho das minas, parte e leva comtigo para a pátria adusta a plialango fiel dos teus irmãos. 0 cami- nho é livre—parte 1 Eu vou tambem par- tir. Fosto nômade cm criança, peregri- naslo cm moço... vai 1 ó justo quo re- pouses... deixa o caminho livre para quo eu comece a minha peregrinação. E impoz a mão sobre a cabeça dc Hníma: —Vai com clie, minha fllbal" Vai celebrar o teu noivado á sombra das palmas do teu paiz. Adeus I E abrupto: As lyras 1 que soem as lyras 1 que soem as harpas! Ilainia, dize aos leus irmãos do deserto quo o maldito repousa longe do seu borco, n'um paiz estranho.. .dize.. .dizei, porque hoje começa a peregrinação dolo-, rosa. Magog, podes dizer aos teus quo _ chegado o termo do meu reinado. não. ha grilhões nem dores... Canlai 1 Quo soem as harpas I quo soem as lyras. 0 concerto recomeçou. As mulhcroS, Iranzidas de pavor, locavam Iremulamcnto entreolhando-so; Djalda rccolhera-so a um silencio pcrscrulador, procurando descobrir a causa daquclla súbita mu- dança. Ello percorria o recinlo a grandes pas- sos, arrancando do peito magoados sus- piros, a cabeça baixa, o cabello entornado, pela fronte. Magog, indeciso, estacara á porta o o. ndgros da guarda, surpreliendidos pela eslranhcz da scena, linliam recuado para corredor, onde as suas armas chis— pavam. Ninguém ousava interrompei' a meditação do velho. Estacando de repenta juntou as mãos o ergueu os olhos excla-i mando: -Que coisa borrivell todos fogem it» mim... Como é quo sc despe uma arvora de Iodas as suas folhas e deixam o tronco dc pé? Vivo cercado do túmulosvejo mortos 1 Tudo é triste, ludo ó fu- nebre, ludo é lamcnloso... e querem quo, eu governe um paiz de múmias! Para quo esta irrisória mortalha nos meus bombros o para que esto hyssopc?...: rei do burla I rei de burlai Deixem-mo l Deixem-me só. Ninguém vive mais acompanhado do quo eu, porquo tcnliot sempre commigo uma legião de espectros alojados na minha consciência. Dcixcm-mo so i ueixem-mo so i yuero recapuuiar minhas agonias... quero mzer o relro- spcclo da minha vida sem luz... para os dramas do coração basla um espectador-, —a alma. Dcixcm-mc I ²Eu lambem, meu senhor? perguntou Djalda enternecida. ²Vai!... vai com clles... és mulher", és nova, és amorosa, que queres lu do um moribundo? Vai.. E deixou-se cair pesadamente sobre um tamborete com a cabeça enterrada nas mãos... Tor flm soluçou : Quando o coração não nos per- tence, porque vivo por outro coração, a alma o o corpo são felizes... ha o amor...' mas o meu coração nãn mn abandona nunca... está sempre commigo—é a pe- nitenciaria dc minb'aliiia. Yail tu és feliz, porque o leu coração peregrina. 0 meu é um músculo cansado nada mais. pódc fazer no mundo. Vai! Djalda curvou a cabeça c afastou-SQ lentamente. ²Mas ouve, grilou-lhe o ancião aluct- nado, não to illudas com o coração ! não te illudas com o amor! Eu, assim como vôj, sou um solitário... Dentro dc mim ha um inverno continuo. Nunca o pássaro myslerioso que emigra do oulro peito podo fazer ninho no rochedo estéril do meu coração... entretanto revoadas o rc- voadas bateram as azas bem perto, mas logo fugiram para nunca mais, como as andorinhas fogem das escarpas flageladas pelas tempestades. Para que eu obtivesse, algum amor foi preciso que apanhassem uma ave n'um paiz distante e prendes-, sein-na ao rochedo... mas inutilmente, porque os pássaros presos são como as flores colhidas em breve perdem a alegria como as corolas perdem, em pouco, o aroma. Não te illudas com o amor. Deixa Ioda a liberdade ao leu co- ração, e se alguma vez ouvires musica interior, altenta bem para quo não tomes o pio fúnebre dc uma saudade pelo idylio gazil das aves dc arribação, qúe, andam dc alma cm alma. Kão to illudas com o amor. (Coiiíiiiúa.) Anselmo Riba». REGISTRO DA MORTE Nesta cidade sepultaram-se ante-UouterU, 31 pessoas, fallccidas por: Um medico belga, que morreu ba pouco cnm 107 annos do idade, fez conhecer antes da morte o segredo da sua longe- Vidadc. "Para se obter este rcsullado.dissc elle, basta collocar a cama na direcção norte- sul, isto é, na direcção das grandes cor- renlos magnéticas globo. O fluxo da corrente electrica é mais intensa na direcção do norte durante a noite que durante o dia, accrcscentou o velho medico, c considerando os cflToitos favoráveis da corrente, tantas v.azes ex- perimentados, é evidente que vollando-sc a cabeça para o norte ou antes um pouco para leste, no próprio fluxo da corrente electrica, qualquer indivíduo encontrará as melhores «disposições para obter um repouso pericito.* Se assim é... Accesso pernicioso.. Angina diphtcrica... Febre Febre amarela Varíola Outras causas Total. I 1 1 1 l 2G 31 Esso numero discrimina-se da fórms seguinte : 22 nacionaes e 9 estrangeiros, 20 homens e 11 mulheres, 15 maiores do 12 annos o 10 menores dessa idade, o 11 indigentes. Pela câmara cccicsiastica foram paí» sados os seguintes provimentos: Ao padre Thomaz Sobrinho, para con- (limar como vigário de Qampos Novos, cm Sanla Catliarina, por um anuo, o por- taria para reger a de Coritibanos, pelo. mesmo tempo. Ao padre César Basto, para continuar» como vigário, cm Quatis da Barra Mansa, por um anno. Ao padre Francisco Anling, para ccls» brar, confessar c pregar, por um anno: Ao conego Pasclio.il de Santo Martinlio, portaria para reger a freguezia dc Santa., Maria Magdalena. Ao padre Antônio Alvares Teixeira,' para celebrar, confessar e pregar, poc um r.nno. Ao padre Tito AiTonso Capcllani. par. coadjutor da freguezia do Monte Verda,- por um anno. Ao padre Leonardo Scrrclli, para oeI*rj brar c confessar por um anno. Ao padre Ignacio Ferreira CampeU-i cara celebrar por um anno, fijtt*.: ¦¦ "*íi_

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HPROPRIEDADE DE UKIA SOCIEDADE a .QfiYH4

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RIO DE JANEIBO. Segunda-feira 16 <ic Outubro de 189o-a-g | % m Oi

O PAIZ é a foiüa üe maior tiragem e d© maior circulação na America do Sul

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ESTRAKOEinO 45J POB AHKO

NUMERO AVULSO 100 RSura

SERVIÇO ESPECIAL DO PAIZBai-ccionn, IS.

Os nnareliistas tentaram liojoroubar o cadáver cio hcu compa-nheiro JPaulliioIPayas, tiue,tendotentado contra ll viilu ilo aenornlMiii-lliio- Campos, loi fuzilado110 diu Ií do corrente.

Bhi-colona, IS.JJcrnra-sc bojo nesto cidado 8

cusos do eliolora-inorbus.jP-xriti, IS.

Snbo-so quo jii partiu paraesta cuiiilal a Brando cniiiraissuodos povos da A.1 súcia o da Lo-rena, (_\io vai tambom a Touluuassistir lis lestas «ine nli calãosendo celebradas ova honro aoaliuirnnto russo j-vullnni.

Ab piissuín-ns para Tnulon nosdiversos meios do transporto fo»ram sunsivclmento reduzidas.

Toulon, IS.Nosla cidade continuam ani-

inadissima» as festas populnrosellectuiulns cm liouiciiusoui aesciundra russu ajioornda nostoporto. .l-a verdadeiro cloliriopor partoda numerosa multidão nuo tomvindo do todas as partes paranssislll-us.

Amanhã devo ronliavtnr-so nmimi>ononU) osiieelaeulo ilo eraln,no «piai comparecerão o almi-ranlo o Ioda a olüeialidiido russa,bom como as autoridades fran-cozas.

HiOiicIros, IS.Celobroti-so aqui nm moótine

convocado pelos aríarbhlstas.quofoi bastante concorrido, tornii-niiiiilo por Kravos desordens,sendo necessária a intervençãodn policia.ciue dispersou os amo-tiuiidoros, fuzendo algumas pri-spos.

Copenliag-ivo, IS.O czar o a czarina servirnm dc

pndrinlios a um couvuciido dina-m-rijue-, hoje lançado ti ngun.

3No>v-Yoi-l£« IS.Noticias an"! clio;;adus refe-

rem uno 110 IUstailo dn Miclu-cnn liouvo um i-lioilue do trens,

Ul' ei-utido o numero do vict.i-mas, contaudo-so muitos feridoso 1G«> mortos.

"Wiisiliinjíçtoii, 1S.Ó congresso nacional reuniu-so

«fim BOSHão _»fU"niaiiouto, nlim tiodiscutir a lei Sliermunn.

Buenos Aires, IS.li-oi dotnitUdo o coronel Manri-

tnii de jjovarnudoi- dn provínciadas Missões, tendo sido riomòn»do pnra substituil-o o Sr. 13r.Knllostra.

J3«i«;n<>fi) -Vii-us, IS.Tifosla capital tOm cuido CO-

piosas chuvas.Natal, IS.

ts ...A opposição .111 oi-Kniuzon a suaoli..pu. jSella siio at>resentndo.s iiscimtnriii o Dr. Marcos Cavai-canli e nos losares ilo doputadòsou Srs. vVujíusIo ilo Cnslro, Xo-bias Monteiro e .Toso «3orvnsio.

<_> HOiuulor Josó JSoriinrdo dis-cordnu dessa elnipa, ano julgaSnfohsã ao gòyòrriò federal}

iirtsvomcnto íiuldicará sou. mn-nifeslo, aconselhando sous mui-t;os ú iibstcnçãOi

Natal, IS.Chegou o senador .Toso Táter-

xuirdo, nuo teve grande recepção.Esla, publicada a elinpa go-

vornisla, quo nssim Acou com-postal senador, jVlmino ..\ilbnsn;tlepulados, A. u susto Severo,óur«ol o JViiíjuHt.o Lyra.

O tribunal declarou avulso ojuiz do direito do lpiío-lforros,causa da ilesavonça havida enl.roos osludunl.es o o itcsembnrgadorEspirito Santo.

Recife, 14.-.(rela Western.)

S3oguo hojo pnra o sal, a bordodo piaciueto .llrazil', o generalCnmnria, devendo na Kahitt lo-mar o paqneto estarangoiro comdestino ao Xlio do .Tanoiro.

Consta t_ud o general Leitodo Castro assumiu, o commandoCoral das -.orçai. oBlncloaos.

O Sr. üo me tri o Simões rc-ousou a sua candidatura» vcon-trando na chapa do partido auto-•íoiuisla o JDr. Josó Mnriano.

Recife, IS..A. directoria da Sociodndo Au-

xilindora de jVgrieuiliirn dirigiuao govorno um tolccranuna pro-tostando contra a mmlunçii doescriptorio da estrada.JNa estrada do ferro do fSnliIou-sí! honlem uma pociuonaerévo de trabalhadores,ipio exi-ijiain au£çmento do salário, noquo íbram atteudtdos.

He«j"o amanhã pnra a Unhin,onde vai assumir o loj^ar do aja-dante do arsenal do marinha, o1* tenente Veríssimo da CJosta.CUeííon hontem do feául o pn-quo to inglez • OoloridfiO »s sa-liiiido pnrn Ncw-Yoi-k.

AVULSOSBurnlcr, 14.

HcalÍ7.ou-so lioje com grando solenmi-dade a inauguração da usina WiggyCerspachcr, em Ouro Prelo.

Em Irem especial vieram os Srs. minis-tro da agricultura, representando o pre-sidento no Estado, senadores João Horta,Camillo dc Brilo Alves, Senna Dias, com-mcndailor Deodato, João Pinheiro, Sá,Tlicopliilo Pinheiro, conego Scolles, Ilau-gel Ililieiro, Zóróastrò Pires, Dr. JoãoViclor, l.eonidoc familia, Alcides Medrado,Drs. Albergaria, Nnno .Mello o Glarindo,Anlonio Chaves o Mello Mattos.

A benção das offlcinas foi lançada peloK-lri. bispo Amazonas, seguindo grandebaiiquide, onde foram Iroc.dos muitoshrindes- Hedacçio da Revista Industrialtle Minas Geraes.

liilfiM NAVALA eliminação do militarismo poi- meio

do uma revolução militar, que entregariao poder do facto ao caudilho vencedor,embora para a cnscciiação da comediaconstitucional sc impuzesse ao povo osuffragio do um civil, siifllcicntemcntomaleavcl para se sujeitar ao papel deinslriiincnlo nas mãos do usurpador,c tudo o que de mais irrisório, domais pantafaçudamente mirabolantò pódc,n'uma época dc luto trágico, gerar o cc-rebro de ani Caliuo autoritário, no des-canso dc uni bombardeio, para pasto in-tcllccliial dc uma galeria dc bcocios.

0 Sr. Custodio dc Mello, desde a rei-Tindicação legal dc 23, cujo Iriumpliose explica claramente pelo apoio moralda população, affrontada pela dicladuranos seus sentimentos dc liberdade c nassuas aspirações dc democracia, suppoz-seo soberano deste povo, o regulo marcialdesta feitoria americana, dispondo a snuliello-goslo, sob a ameaça dos morrOcsaccesos, da vonlade do todos nós. .Nãolendo podido usurpar o poder a 23 denovembro, não porque Ilic filiasse a boavontade, a sofreguidão impetuosa dcgovernar, mas por temer quo o llioCrande, onde os revolucionários já cs-tavam senhores da situarão, Ilic oppuzesseembargos á ligeireza, ciigindo-lbc aexecução fiel do eslaluto fundamental—oBr. Custodio, desde (|uc,louiou conla dasua pasta de ministro, não alimentououtro ideal, não teve outro desejo quenão fosse o de preparar o terreno paraa sua candidatura. . .

loi na esperança ue ainda ornei- para cs-sc projecto a sympalhia do marechal i'lo-nano, já então libertado das suas suggcs-lões daimiinlias, que, lendo favorecido emjulho do anuo passado as pretenções dcBarros Cassai o autorizado o bombardea-mcnlo do Porto Alegre, não escrupulisouein aceitar a orientação do presidente,francamente opposla á sua na polilica doHio Grande, o não só reconheceu a legali-dado do movimento rcivindicadnr pro-movido pelos republicanos do sul, comomais larde, ao dar-se a invasão, approvoua resistência federal, os primeiros planosestratégicos do poder executivo obrigadoa defender a autoridade constitucionalcontra as prclenções dos insurgentes.

Vendo falhar-lhe o plano, desabarem,uma por uma, todas as suas esperançasdo dominar o paiz por uma consagraçãovictoriosa do suIlVagio nacional, abando-nou o governo, começando a macliinarlogo na sombra a conspiração ignóbil quesó ogora podo explodir. Emquanto elloleve sobre o espirilo do marechal a pre-pondcráricla funesta que inspirou as dc-posições dos governadores e os actosdc abril, tudo foi bem; na sua fatui-dade dc libertador da pátria, suppoz-serealmente o grande chanceler da llepu-blica ; c a condescendência do chefe doEstado aos seus planos mais soezes e ar-bitrarios persuadiu-o da realidade datutela, da força do seu poder hypnoti-lisanlc. Mas depois veiu a desillusãoamarga, quando, sondado, o marechal scdeclarou adversário dc qualquer candi-datura militar, muito pouco intimidadocom os laes morrões da esquadra, para oque o almirante appellava nas suas horasdo desapontamento frenético.

Ilcvollou-se,o só depois do passado ummez nesta situação singular recorre,para justificar a revolla,a esto prograinnr.!grotesco: a eliminação do militarismo,por meio da própria força armada, somo apoio da população, sem a concordânciamanifesta, ellicaz, do elemento civil. Dasrevoltas mililares.llngo i::iioral-o o aperal-vilbado almiranle, sò lém saido ate bojogovernos,sc não fundamentoimento mili-tarc-jàs-cnlando as bases de uma olygar-chia dc quartel, peto menos dirigidos poraltas patentes do exercito, sendo semprechefe viclorioso, ou por imposição dasbayonetas ou por designação cabaladadas urnas, a autoridade suprema do paiz.

Sc a revolta vencesse, o governo deliaderivado teria todos os vicios da proce-dencia, todos os defeilos conslilucionacse orgânicos das situações políticascreadas por levontes de força armadasem a cooperação do sentimento civil.Fosso o chefe da revolta um homem ex-cepcional, dc caracter diamantino, semjacas do paixão, superior ás seducçõesdo mando, o cuja obstinação no des-inlcresse fosse aló á recusa do poder,apezar da livro, cloqiienle, imperiosamanifestação das urnas, o nem assimesse exemplo quasi subreliiimano dc ab-negação patriótica demoveria dos seusideacs mesquinhos e das suas aspiraçõesinteresseiras os scus companheiros o au-xiliarcs do sublevação, principalmcnlcquando clles são da estatura moral dosespeculadores o aventureiros açoitadosno Aquidaban.

E' preciso eslar doido para fazer acre-ditar a uma população sensata que o go-verno civil da llepublica pódcclmcntar-scpor meio dc uma sublevação armada, acuja lesta se acha o homem mais reco-nhecidamente ambicioso, dc tempera-mcnlo mais aulocralico c despotico deslaterra, manipiinço do luvas encharcadascm sangue, de cosmelicos cheirando apolvora.cacujos pés so proslra arricana-mcnlo unia tribu de desclassificadossociacs, entre os quaes so contam atópaisanos desvirginadores o rolcleiros.

Oulros c nobilissimos intento, levo arevolução do Chile, inspirada só na des-alTronla patriótica foi a atlitude do ai-mirante Jorge Monlt, convidado pelo con-gresso para cominandar as tropas lega-lislas, e, derrotado o exercito do llalma-ceda, foi ello que a nação escolheu para asuprema magistratura como um prêmioao seu valor, e por ser o unico liomcmcapaz dc garanlir pelo seu prestigio dc mi-lilar viclorioso, a estabilidade da nova si-Iu ção republicana. Lembremo-nos agorade que o Sr. Mello não fazia myslerio nasrodas ofliciaes da sua prelcnção á pre-sidencia da llepublica, conforme o pa-tentearam aliás as publicações anonymas,que — espécie dc balões de ensaio — re-commcndaram o seu nomo ao eleitoradohrazileiro, e conforme o confessou ató oSr. Scrzcdello Correia, n'um dos artigosque, cm réplica „ nossa folha, inseriunas columnas de um jornal da manhã— c digam-nos sc a coutlança na suapalavra não seria uma requintada inépcia,uma embezerrada obstinação do paiz in-leiro cm se deixar jungir á canga usur-padora.

Governo civil pódc o ha dc sair das ur-nas na eleição dc março: nunca dos ca-nhões da esquadra sublevada, que queremfazer calar a consciência nacional, sub-stiluindo a mclralha ao voto, o terror dosbombardeios ás garantias da paz publica.O Sr. Custodio mcnlc quando afiança aopaiz que a eliminação do governo mi-lilar é o objectivo da rcvolla. A naçãonão ó lão fácil de so deixar cmbarrilarcomo foi a marinhagem que elle assol-dadou com o intento dc libertar o almi-raiiteWandenkoll;, e quo ellc.sob aameaçadc fuzilamento, expõe nas baterias dcVillcgaignon ou atira ús fúrias do mar,a bordo do Cranus, sem coragem dc irno .Ifliin/iilau/i salvar os companheiros quea sua ambição iufortiinou. Igual á suadesfaçatez só a sua grande pollroncria 1

Depois da eliminação do militarismo,o Sr. Custodio quer restaurar o Importoda constituição, E' cstratiliavét a impa-videz desto regulo. Quem o ouvir falarno império da constituição, sem Ilic co-nbecer o passado, siippõc-no um paladinoda legalidade, um lutador coin a energiamáscula de um KoiBUtll; Nunca es-cutastes uma corte-ã falar das doçiuv.sdo amor, em cerlas lioras dc confi.len-cia, como sc o seu corpo de mulher nuncativesse conliecido os êxtases de aluguel ?Pois com essa farra d. alcov.i, usada parailludir os cslrciantcs,lcm profundas ana-logias o iinpudor do Sr. Custodio aofalar da constituição profanada, comosc elle no mundo só livesse por missãozelar-lhe a candiJez, c como sc nunca asua ambição brutal tives.ic poluído emarrancos de dicladura fogosa o texto vir-ginal da lei.

Suppõe-nos dc3memoriad03 este lio-memda política tenebr05a,arbitraria, quesuecedeu á reivindicação legal dc 23 denovembro!

A autonomia dos Estados era garantidapela constituição, e o Sr. Custodio ouioosacrilvgai-eiite violal-a, mai-dando des-

'.alojar os gcm-adoTes, «Essolter a coaee

(farinas os respectivos congressos, ex-pulsar dos tribunaes os juizes indepen-dentes.

Sabe-se hojo que o cx-almiranle Custo-dio foi o inspirador feroz desse arbítriocomo tinha sido o aulor das deposiçõesnos Estados o entretanto ó cllc quem bojopromelto ao povo restaurar o império daconstituição, elle que a vilipendiou, quoa reduziu a frangalhos, que a encheu dolodo e de sangue, para vir agora cor-tejal-a, restituir-Ilie a pureza, banhal-a doresplendor.

Ello quo dcslrmanou a familia brazi-leira; quo fez uma larga Bemcnteira deódios em todos os Estados onde o tropelda sua ambição entrou; elle, o coveiro doSolimoos, o inr-lratliailor do Torto Alegro,o bombardeador de Nillici-oy o da capital,o negregado povoador de sepulturas,cuja alma verga ã maldição do tantamãi, reprobo cujas noites hão descr já damnadas pelo remorso como asdos monstros humanos quo o gênio doShalícspearo creou—6 que vem evangeli-sar docemente, de bordo do seu conra-çado fatídico, a pacificação da Republica,sern ver que essa uneçáo llngida dc pa-triota ó como que um escarro sobro a li-videz desses cadáveres qnc a sua revoltaÍmpia atirou aos vermes, um tripudioignóbil sobre a desgraça da nação, umasacrilega alTronla ao luto da pátria in-loira.

O Sr. Custodio só púdo ser apóstolo dapaz n'um paiz em que Ncro seja santo!

¦-~~ais=e-aOB>»»-»--

Confercnciaram bontem com o Sr. ma-rechal vice-presidente da llepublica todoo ministério c o Sr. chefe do policia.

A bordo do C7;ií/'» parto liojo para onorte o honrado senador pelo Pará Dr.Anlonio üilcoláo Monteiro Ilaena, quo nosobsequioucoma sua visita dc despedida.

O Diário Oflicial do bontem reproduz,por ter saido com erros da primeira vez,o decreto n. 1.56. de lü do corrente, quoanprnva as inslrueçOcs c regula as ntlri-bu.içSes o fun ções da procuradoria dallepublica c fazenda federal.

Pelo Diário Official do honlem a juntacommcrcial do llio dn Janeiro faz publico,para os Uns convenientes, na conlbrmi-dado dos arts. Ií o lli do decreto n. BOCde lü de judio do Í85Í, que o agente (li)leilões desla praça Oscar Viclor Massonfoi exonerado a s u pedido, cm fi-ssãode O dn corrente mez; bem como o cor-relor do fundos públicos João llodri-gues Yillarcs.

Sirrieãd Maria Marlins, porluguez, tri-polanl.' da lancha a vapor Maria, dacompanhia Cily Imprbvomònts; deu en-Irada lioutçm no hospício de Nossa Se-nbnra da Saude com graves queimadurasnos dois braços o na mão direita, produ-_.zidas por agiia ll-rvente.

Para o consumo publico de hoje foramabatidas limitem :i3'.I rezes, que produzi-ram 70.485 kilos (to carne verde.

Nos ncoiigues a carne será vendida a9ÜÜ reis õ kilo.

A companliia de b.òiíil' do Jardim Bola-n'co, logo que rebentou a revolta, foi,pouco e pouco, sem aviso prévio, dimi-unindo o numero das viagens dos carros,conservando poucos uns suas diversaslinhas. Entretanto o movimento de passa-goiros; sc não cresceu, tambem ufio dc-cresceu.

Hoje, porém, que a cidade volta ao seuestado de calma e tranqüilidade, tambemcessaram, segundo parece, as razões jus-lillcativas da alludida deliberação tomadapela companhia.

Parecia, pois, de jusliça quo so tornassea restabelecer o trafego, como antiga-menti*.

Ainda honlem noloii-se excessiva do-mora nns bonds, cujas viagens por demaisospaci-jãdás causaram grande transtorno.íoi excessivo o movimento do passag.-i-ros, principalmente pira as praias dnllulafogo, Vermelha e Copacabana, e sendoo mesmo o niini.ro de cario-', haviagrande aggloineraçáo nas plataformas ecslrihos dos bõnds:

li' de esperar qun a- digna'.'directoriaalt-inda ás reclamações, que, por nossointermédio, faz o publico.

REVOLTA

A*s 6 lioras porém resolveu arrior osignal encarnado, llcando com as outras atope.

O Guanabara cm frente ao canal dc Mo-cangue.

O Ti-ajano no centro da bahia, no qua-dro dos navios revollosos, próximo doT-WlimriaTe!.

O cruzador Trajano durante algumashoras do dia esleve atracado ao cosladoda cabrea Iluctuantc.

Foi grande o movimento hontem delanchas enlre os navios, principalmentepara o couraçado Javarij.

Cadinho estovo atracada

INFORMAÇÕES E POMhENORESNenhum facto extraordinário oceorreu

bontem cm nosso porto c que pudesseprender a attenção do publico, tão exte-nuado pelas continuas surpresas da cs-

quadra revoltosa, empenhada nessa cru-zada do ódios, do veleidades c ambições

pessoaes, a reboque das quaes se lemlevado a tranqüilidade de toda a nação,o seu futuro c cngrandecimcnlo, o fune-cionamento do commercio c o movimentogeral dc todas as forças que animam umpaiz como esto, cheio dc vitalidade o devida, mas servido infelizmente por máoscidadãos.

Tambem, póde-sc dizer, como nota dc

jusla referencia ao povo hrazileiro : osinimigos da palria estão sós, Isoladosdentro do seu próprio numero insigni-fleante, amaldiçoados por toda a nação,cobertos dos apodos que dicla a indi-gniição dos que se sentem desgraçados,vilipendiados pelas lagrimas da viuvez eda orpliandade o ferretcados pelos pro-prios morlos, porque cada cruz quemarca uma cova ó um signal que apontaos crimes desdo G dó selembro, praticadoscontra a pátria e conlra a sociedade queos maldiz, clamando por sua punição.

A's O 1/2 da manhã o Júpiter zarpou dcfrente a Nithcroy, dirigiu-se alé à pontado arsenal de guerra n d'ahi foi darrundo no cáes da ilha Piscai. >'olámos enlão

grande movimento de bordo para terra,não só no frigorífico como tambem emdiversas lanchas o na barca llr. Coulinho,que ali ancoraram, quasi ao mesmo tempo

A's 7 horas vimos um rebocador inglezConduzir alé fora da barra üma barcadaquclla nacionalidade, que eslivera pro-xiriid ii ilha Fiscal.

O Aqui laban e o Javary acliavam-scnas mesmas lioiás em que amarraram navéspera : a-iuclle, cm frento á Armação,e.-le entre o arsenal de guerra c Ville-g.iignon.

O Sele dc Setembro, sempre encalhado,via-se distiuclaiiiciite próximo á ponte daCantareira, em Nilheroy.

Pela distancia, não pudemos averiguar

quaes os frigorilicos que se grupavam nocanal de Uocangufi Pequeno.

As lanchas da esquadra cruzavam cmserviço por entre os navios.

Ao cair da tarde era esla a disposiçãodos principaes navios revoltosos :

Aquidaban a meia bahia, cm frentequasi .i Armação.

O lavary no poço, continuando com abandeira encarnada no tope do mastrogrande, a branca no mastro de ré c anacional ápôpa.

A lancha Dr.ao Júpiter.

Faltava-nos ainda conhecera parte ofli-ciai da fortaleza da Lage sobro o bom-bardeio da madrugada e manhã de anlc-liontcm.

Eil-o agora, lal como publica hoje'oDiário Official:

Fortaleza da Lago, A barra do Rio deJaneiro, 14 de outubro de 1893.

Exm. Sr. marechal Anlonio Enéas Gus-lavo Galvão, ajudanle-general do exer-cito—Hoje, pouco depois das 3 lioras damadrugada, lui avisado pelo oflicial dequarto de que um vulto, parecendo sorum vapor, atravessava da Doa Viagempara o costão da Santa Cruz. Immedlala-menle corri ás baterias do canal c pudedivulgar esse vulto, que era com cITeitoum vapor grande, mandando fazer-liielogo, logo que so collocou om posiçãoconveniente. A fortaleza de Santa Cruz,quo ja o.percebera, lambem fez-lho fogo.

Dçiioi3 de havei- disparado iodos oscanhões do canal, continuei o fogo comas baterias de fura da barra, com pon-lana mais ou menos certeira, tanto quantomo pcnnilli.iin as trovas que ainda eramdi usas, vendo, algum tempo depois, quoo vapor achava-se parado nas proximi-dades da Coturidliba, entro a fortaleza dcbania Cruz ó Pão de Á's"*uçar.

Sobre elle continuava esla fortaleza aatirar, a de Santa Cruz o a de S. João, alóque a luz da manhã nos permilliii verliisliiictainente o vapor com a popa muilobn.xa e a proa levantada, parecendoprestes a siilmiergir-se.

No mastro grande eslava a bandeiranacional a meio, o que indicava soecorro,c por isso liz cessar o fogo'.

Momentos ili-pois um escalei' com miiilagenle sabia de bordo oh) direcção, creio abania Cruz; regressando ao vapor comalgumas pessoas súnia'iile.

.Aleijem do liòrddj que pareceu-me serpriielal; subiu ao passa.lçd do vapor etirando o boiícj com ó_ braços abertos,acenava pedindo soecorro. liando) qdcim.' lroiixe.-si'iii a bandeira nacional, elil-.i abrir sobre a rillirallià a qu. subi ocom gestos esToT-cel-iiio para fazer com-nreliender ás fortalezas tjò Santa Cruz oS. Joãq.que nao atirassem mais sobroesses infelizes irmãos: que clamavam pórsoecorro.

A fortaleza do S. João creio que riu;comprclionde»; porque calou-se.Pnr momentos nutri a esperança dosalvar a vida a esses quo llòl-a pediam,

pormio a la.ric.lia da escola militar largarado cáes da praia .Ia Saudado d aproávapara esla fortaleza, mas no chegai- á nl-tura tio S. João òprõoii para ella o nãomais apnar.pci.ii:

No referido vapor, pnr cima da bandeirançciuiialj vamos erguer.so uma bandeirabranca eom orti. vermellín, quo íoi algumtempo depois iirHnili e eni smi logar leryantaüa a bandeira dc guerra iugle.ii., P,is_(o que esse signa! tosse o (le sòceórií)a bandeira Ingleza, de novo insisti parnque Santa Cruz CDEsasso o logo, coni sirgnaes quo antes llzèrá. continuando*.olílu.al sa.il.a-c o nOaS_a.l4ep .1 faizci- ttOStíBde soecorro, o do cónvoz do vapor acifliavam por dfvpt.b.S vezes com um paniibbranco. . .. .•

A minha intenção foi desviada paraoutro ponto, por ler a forlaleza de ville-gaignon, secundada depois peto .-lijlii-(/«.-ui e Tràjaiio, rompido fogo eoulriino», n qual iliii-nu ató puuco depois das9 1/2 horas.

Soube depois por praças da guarniçãoque o vapor fi-ignrillco afiistdrá-sò vaga-rosamciit.e; parecendo e-coiidér-sii purIrás da Cotiiiialulia. Perdemos assim oc-casiao de alcançar uma esplendida vi-cloria, pois com uma lancha lor-se-hiachegado.olóào frigòrlllcò Uraniis,.rroeibendo a seu bordo aquellcs poucos re-b.eldcs que restavam e clamavam porsoecorro, rebocárido-sò alé o vapor paradebaixo (lc nossas baterias.

Os prehiizo. que solir-mos, devidos aobombardeios llmitaram-su apenas a eali„-gos mátprlncsi não sò podendo dizei- omesmo quanto ao.i liros»: disparos feitoscontra o vapor frigorífico Uranus, pois òorilcial dc (.iinrlo, Sr. Ia trhenlò TicianoCnrreggio Daemon, llcou basliinln cou-liniiliilo em uma perna por ler sido apa-nliado pelo reparo de um canhão quemandara disparar sem a devida precau-ção.

lissc official, pelo zelo c dedicação quolem manifestado no cumprimento do seusdevores, é digno de louvor, o quo aV. Ex. sclcnlillco para ser tomado nadevida consideração.

Antes que as fortalezas dc Sanla Cruze (leS.Joáo cessassem dc atirar, fiz calaro togo dos canhões de.-Ia fortaleza, porcontar que o Aquidaban, como já emoutras vezes temfuilo.se viesse collocar ápequena distancia para bombardear-nos.

Não tardou que a minha supposiç.io sctornasse cm realidade, pois esse coura-çado, vendo que não ourávamos, apro-ximou-sc da fortaleza, recuando i; ru-gindo depois que sobro elle fizemosdiversos tiros certeiros.

Termino esta cumprindo um dever dejusliça, participando a V. lix. que o Sr.capilão honorário do exercito TicianoPimentel, ajudante desla fortaleza, metem prestado reaes o importantes ser-viços por ocçasião dos bombardeios, polosen valor, coragem, sangue frio c dedi-cação inexcedivcl no cumprimento ilodever.

A' consideração do V. Ex., pois, col-loco os serviços desse oflicial, di_no dclouvor. » *

Saudo c fraternidade—-iitoiio Ilha Mo-reira, tciicnle-coriin.l.

Como de muito Inlcresse na situaçãoaetual, c a titulo de curiosidade dosnossos leitores, publicamos uma noticiacirciimstanciada a respeito das tres va-lentes fortalezas que guarneconi a barrado llio do Janeiro, n quo, gnarnecirinspor bravos militares, lè.n sabido resistircom domado inaudito aos ataques ferozesda esquadra revoltada e da forlaleza d>;Villcgaignon.

Colhemos essa importante nolicia naspaginas da flevfsla do Exercito Brasileiro,ondo a lançou cm I8SG o capilão deartilhcria Arlliur de Moraes Pereira:

Fortaleza de Santa Cruz — Construídaem uma península de rocha viva, a pon-eos melros da fralda do morro do Pico,e aff'.clanil() a lórma dc uni polygonoirregular, r.üm.iõ.'-se cila de diversasbaterias que deitam para a barra, inte-rior da bahia ti canal quo seguem osnavios quando procuram o nncoradouro,passando aquello á distancia de meiokilorrietro desta c lendo de profundidadeabi 52 melros.

As baterias que deitam paru o canal,formando duas ordens, são casanialad.is.

Na primeira destas, isto é, na que flealogo acima do nível do mar, eslão assen-lados 17 canhões ante-carga, sendo 12 ilecalibre 121) Wliitwortli, um de 250 Arm-strong c 4 do 80 Paixhans, cslando o?primeiros montados cm reparos de forrofeitos no arsenal dc guerra á semelhançado reparo a Scoll, cm que se acha mon-tado o canhão Armstrong, lendo este rc-paro vindo da Europa para servir dcmodelo a outros quo tivessem de scr fei-tos no mencionado arsenal.

os quatro canhoes-obiizes Paixhansestão montados em reparos dc marinha.

Na segunda bateria casamalada estãoassestádos 19 canhões Whilworlh, lambemauto-carga, dc calibro 70, montados cmreparos do madeira, feitos lambem nosupracitado arsenal, conforme o modeloapresentado pela cxtlncta commissão demelhoramentos do material do exercito.

Ra bateria descoberta quo fica sobroestas duas casamatadas estão assestádosdois canhões ante-carga Whilworlh, dccalibre 120, montados cm reparos dcferro, feitos á semelhança do Scott.

Nas baterias descobertas que deitampara a barra existem assestádos Ires ca-nliõeB ante-carga Armstrong, sendo doisde calibre 115 c um do 400, montados cmreparos de ferro, á semelhança do Scott,e sois canhões Wbilwortb ante-carga, docalibre 32, montados cm reparos de cam-panha.

As mais baterias que deitam para ointerior da bahia, bem como a que defendeo porlo dc desembarque, eram artilhadascom r.nhõcs dc ferro o bronze, de almalisa, de calibres 12,18, 24 o 30, fundidosainda uo scculo passado, quando vivíamossob o regimen da metrópole ; hoje tudofoi substituído por bocas dc fogo moder-nas, do grande poder ofTensivo.

As baterias casamatadas são conslruidasde pedras lavradas do granilo, juxlapos-tas umas ás outras, por meio dc arga-massa dc cimento c tendo dc espessuracerca de lm.C0.

As bateriai descobertas são construi-das do alvenaria dc granito, sendo scusalicerces abertos na rocha viva.

Forlaleza da Lage—Situada sobre umrochedo do 100 metros dc comprido sobreCO de largo, ella affecta a fôrma do umpolygono lambem irregular.

Suas baterias são conslruidas dc pedraslavradas do granilo, sondo o alicercedellas aberto na rocha.

As pedras lavradas de granito são juxla-postas umas ás ouiras por meio do ar-gamnssa dc cimento o gatos dc bronze.

A artilhcria dessa forlaleza compõe-sedo 10 canhões ante-carga de calibre 32Whilworlh, montados em reparos docampanha o de cerca do 10 canhões deforro o bronze, dc alma lisa, do dlffcrcri-tos calibres, montados uns om reparos demarinha e oulros em reparos a Onofre.

Esla fortaleza divide o canal cm duasSCcçõCS dcsigiiios, lendo ,i que (leu enlreella o a forlaleza dc Sanla Cruz 1.482melros de largo.

fortaleza de S. João — Construída napenínsula deste nomo, coinpOe-so cila deuma bateria casamalada, situada do ladodo nordeste o de duas ou Ires baterias dolado do íiidocste.

A bateria casamalada eslá artilhadacom 15 ca.nhuos ante-carga dc calibre 70Whilworlh, montados em reparos idonli-eos aos dos mesmos canhões do mesmoaulor o calibre cm Santa Cruz, c as ou-iras com cerca do 20 canhões do forrode pequenos calibres, Iodos de alma lisa,moldados em reparos n Correia.

Nas proximidades da bateria casama-tada, a 200 metros mais ou menos, exis-

.tem as baterias dc um antigo furte, cm»rT_7Ba:i"T,U!U'S'Ciiia'(l?r3S!t''iíifò mif canhão"lambem ante-carga de calibre 550, Arm-slrorig (11 polegadas), atirando» barbéla,o lendo rio plano horizontal un campode tiro de CO a 80 gráos.

A bateria casamalada é construída omrocha do granida, com espessura do lm.4(),c as descobertos são de alvenaria de gra-iiito, tendo pouco mais ou menos amesma espessura,

Tem-se borboriuliado nesta capilal con-coitos monos justos a respeito do lios-pitai de marinha na ilha das Cobras, altri-hiiiiuto-se ao disünclo corpo-medico, aliempregado, sentimentos de sympalbiapelos revollosos.

Não lia lal, e O Paiz folga cm ter ocea-siio do ilizêl-o, fazendo justiça a quem amerece.

Sabemos com os melhores fundamentos,e podemos nfllrmar do modo mais cale-gorico, que os módicos navaes, alifunecionando, exercitam a sua nobreprollssão, distribuindo soccòrros c cari-nhos, mitigando solTrimcntos o sal-vando vidas com a indislincção que or-dona o próprio dever, mas nunca olhan-do so o ferido ó um rcvolloso que caiuviclima da causa a quo o arrastaram, ouum soldado do governo Bel ao devermilitar.

E, procedendo com essa correcção, esla-mos informados, os medicos do Iiospilaldc marinha obedecem não só a senti-mentos humanitários indispensáveis nasua prollssão, como executam ordens dogoverno, que lhes'tem rccoinmendado osmais desvelados soccòrros e as melhoresdietas para os feridos da própria esqua-dra revoltosa.

Com muilo prazer publicamos a se-guinle carta do Sr. Dr. Miguel Lemos, c emque o Aposlolado Positivista rcncllo Iodae qualquer afinidade política com o chefeda amaldiçoada rcvolla:

.. Aposlolado Positivista do Brazil—Aocidadão rodaclor d'0 Paiz — Coinmi-n-laudo judiciõsariiènto as opiniões ntlri-u.ldas no Sr. Custodio José do Mello pormonsenhor l.ustosa, nri incauto an resta-belecimento da igreja oflicial, cscccveisem vossu edição do hoje: "cí.? o pro-grarinlia polilico do homem que Icih-sealliado ora aos positivistas, ora aos ultra-nioiitanos.a

Permilti que vos declare, em monnoino o no ilo todos quantos so achamcongregados esplrituálmeiilo em lo:'im domim, que nunca tivemos nenhuma alliançapolilica on coisa quo a is<o so assemelhocorno ex-nilrilslro da marinha, cujas teu-dencias o modo do pensar sempre soube-mos divergirem muilo do uo.-so ponto devisla.

Kllénpehàscõnlou com a cooperação do-ci-i.va o o apílio dedicado de nlgiuis ami-gos nossos, ofliciaes de marinha, quandose tratou ifo restaurar a liberdade vin-lada polo golpe do Eslado do generalDcodóro) reivindicação levada a (.(feitocom o concurso de Iodos os palriolns rc-publicados, entro os quaes os positivistasverdadeiros (porque lambem os ba falsos)so prezam do uecupar um posto de àlmc-gação, embora humildei

Esses mesmos ofliciaes, coherrnles comos seus princípios, o como sempro oho-dientes aos scus devores, eslão hoje aola.lo do governo, cm defesa da ordem eda República.

Afastada a-sim a supposição de qual-quer afinidade polilica, que no passadonos houvesse ligado ao promotor da re-volta de ü de selembro, só mn resta agra-decer de anlc-nião a publicação deslaslini.as — Sauito e fraternidade—'MiguelLemos— llio, 8 dc Descartes de 105 (Io deoulubro de 1893.)»

0 Sr. marechal Floriano Feixolo, cmcompanhia dc seu ajudante dc ordenslenenle Barbosa, percorreu bontem todoo liltoral, visitando as forças ahi dc vigi-iancia.

Apresentou-se ao quartel-general damarinha o commissario dc A* classe,Car-

os Augusto dc Almema, que servia nafortaleza do Villcgaignon.

Scguudo ouvimos,csse oflicial achava-seausente daquclla fortaleza ha dias.

Estão lioje de serviço no quartcl-gene-ral da marinha:

Capitão dc mar o guerra Gaspar daSilva llodrigues, capitão dc fragata JoséManoel Pereira de Sampaio, capilão-te-nento João do Andrade Leite, Ia tenenteEduardo Midosi, commissario dc 3a classeSamuel Maciel Soares o de 5* ManoelOdorico Mendes de Amorim, machliiislado 3a classe Albino de Araújo Guimarãeso do 4' João Germano Pereira Gomes,ajudanlcs Domingos Goularlda Silveira oAmérico Baplista dc Souza o praticanteLuiz Alberto dc Faria.

Por iniciativa do Dr. juiz dc direito dacomarca dc S. João lUlil-Ilei, suas (Ilhaspercorreram essa cidade esmolando parao Iiospilal dc sangue da União.

A' dala cm que nos communicaram esseacto que tanto ennobrcce a mulher brazi-leira, a collcda feita já altingia a 30OÍ00O.

Ao hospital dc marinha foram reco-lindos ha tres dias cinco praças feridaspor explosão dc pólvora a bordo dc umdos navios da esquadra revoltosa.

Entre essas praças estava um sargentode marinheiros nacionacs,que suecumbiuc foi sepultado anle-bontem

A praia da Copacabana foi liontcm ex-traordiiiariamcnle visitada desde o alvo-recer.

Muitas pessoas que ainda não haviamsido tentadas pelo desejo de' conheceraquello bellissinio recôncavo do nossoliltoral, não rosislirain bontein á seducçãodc ir ver o ponto em que O Paiz diziaacliarem-sc destroços do um escalei'perloncentc ao frigorífico Uranus.

Não perderam o tempo os milhares depessoas que para lá foram. 0 dia eslevelindíssimo. 0 oceano imirienso pregoavaa sua nobre mogcsludo nos bramidos com

que desdobrava cm turbilhões dc espumasuas alterosas ondas.

Ao longe demandavam a barra algunsnavios á vela. Uma galera ia em rumounido, seguida deporto por uma pequenaembarcação a vapor, quo mal sc dis-linguia.

Em um recinto cercado pertencente áCompanhia Jardim llolanico, estavam osvários pedaços do escalei' a que alliidi-mos. Ao longe, cm fronte á ponta da igre-

jiiihn, llucluava oulro pedaço, quo unshomens, por ordem do coronel SilvaPorlo, (ralavam do apanhar.

Em Villa Itica o n'outros pontos sobran-ceiron aquella praia tambem muita gentese agglomprou durante o dia, binóculoeni punho, a ver se descobria no liori-zoillo qualquer vesligin desses homens

quo nos hüslilisam com os nossos pro-prios canhões; que voltaram para a pa-Iria as armas, que a palria lhes confiou

pnrn que a defendessem.

Final da carta quo cm dala do 30 deabril o cnnlrai-aliniranlc Custodio do Mello

..-Irlljm no »>.i.'o..li.il 1"Ifll-i.Ta.IIO P.liXIlIn •

.. IMlll n'í-li.1 ll '«íiinlii» llc-li».iiin ;mu» (Viril ilo «aivi-rim servirei n Bte-[inlillcu, Hiisteudiniiii "N »»»'« iiiitl-tiiii-iíe.-a o líil A-Í'ÓKB»i»»I5 . B.H-«'iii.WHS-K M*ÍM*íTUID_.S.í com 11¦lí-Hiuii iSciliciíri.i», com o incxmaivalor e loiililiulo com que n serviqiiiuülo nii.ii.ili'»."

Foi honlem totalmente csgolada a edi-

ç.in d'0 Pais, do fôrma quo ás 10 horasda manhã llzeinas trabalhar as nossasmachinas para satisfazer a procura dafolha, que continuava.

0 1'tinfulla, jornal italiano quo se pu-blica na capilal paulista, referindo-se aomanifesto político quo o marechal Fio-

i-iauo*dirigiu á nação, diz quo ha naquclledocumento uma plirase simples, mas queó a synthese do direito popular exerci-tado civilmonte:

.< O volo expresse na cedida loma in-ulcis as revoluções.»

Ainda a propósito dos suecessos oceor-ridos em Macalió.-passamos para as nossascolumnas a seguinte carta, endereçada

pelo illuslre deputado federal Dr. IlenloCarneiro a um periódico de Campos:

.. Sr. redactor—A informação constanteda local ú'A llepublica, do hontom, sob acpigraphe Alarma cm Macahc, è menosexacla, especialmente na parle que some altribue no caso.

Ninguém ignora nesla cidade a minhaopinião contra a retirada da população,pelo simples facto dn so aiinunciar avinda de 50 praças para proteger o dos-embarque do mercadorias cm nosso porlo,c ainda mais, que consegui convencer aalgumas pessoas de permanecerem aguar-dando os acontecimento.!.

Fui, é verdade, ã linbclibano dia 10,quando desdo a véspera so produzira opânico em parle da população, graçasaos boateiros que lambem aqui exercemo seu nrtloio, o quando já muitos dosquo fugiram estavam a caminho. Ali naorequisiloi armazéns c ofllcinas, paraaquarlclar 50 soldados o alguns ofliciaes,conversando apenas sobro a conveniênciado llcar ali a torça, por ser o ponto dedesembarque o pnr llcar ella mais afãs-tada do centro da cidado.

Como, pois, o informante dl» llepublicame ntlri lain; a producção dn alarma, quealiás ficou muito aquoin das proporçõesquo lhe emprestou I A população destacidade, inclusive linbcliba.oin sua maiorparlo permanece, o não fogo diante dcperigos imaginários, esta é a verdade,Sr. rcdaclor, o alguns dos fug.livos jaeslão voltando.

Espero da vossa genlilozi a inserçãodestas linhas lio vosso jornal, o sou comcsllma-de 1. üa. —Ilenlo Carneiro dcAtinei „ Pereira—Macaliô, 12 do oulubrodo 1893. u

Apresentou-se hontem ao Sr. generalde divisão Ilernardo V.isquos, comnian-dante da 2a divisão do vigilância, o Sr.coronel Delgado do Carvalho, com seu es-lado-maior, visto lor assumido o com-mando interino da 3a brigada da guardanacional, cm substituição do Sr. coronelCoita, que passou a ex roer tambom In-Icriuamenlo o cargo de chefe do estado-maior, lendo e?le por sen turno feito aomesmo Sr. general Vurju.es as suas amis-losas despedidas.

Em data de 13 do'corrente a directoria

geral dos correios expediu portaria ba-seada no aviso dc 9, cm quo o ministériodos negócios da guerra declarou que,inteirado do procedimento quo teve aagente do correio do Ponto da Matriz,D. Maria Antonia Pereira da Câmara, cou-servando-se prompta a desempenhar oserviço de quo eslá encarregada, apezardos tiroteios ali havidos entre as forçaslegacs c as d03 revoltosos, o Sr. vice-

presidente da Republica mandava elogiara mesma ngoute por esse motivo.

Noticias colhidas no Diário de Sanlosdc antu-honleiii:

Os boateiros continuam ua sua tarefainglória de diiero qne nao sabem« alllr

mar o que outros dizem, tudo ilicsscrvede prcloxlo para inventar entradas denavios de guerra, revoltas dc guarnições,tomadas dc Estados, cmflm mil coisasalarmantes terríveis.

Ainda ante-hontem Unham ellcs visto,naturalmente porque assim queriam ver,o fíepublica oü o Pallas rebocando a Mar-cilio Dias. Aló S. Vicente chegou a noticiae houve quem lhe desse credilo, porqueforam realmente vistos um vapor grandee oulro pequeno cruzando as águas dalegendária villa, aquello com signaes in-dicalivos do navio mercante armado cmtransporte de guerra.

Afinal, averiguadas bem as coisas esabido do que se tratava, chegou-se aoconhecimento do que as referidas embar-cações não oram senão o vapor portuguezMalangc c o rebocador nacional Lange.

0 caso passou-se assim:0 Malange levava o Lange a reboque

para o Hio de Janeiro, onde, segundoconsta, o rebocador ia ficar cm serviçoquarenlcnario, fundeando entre SantaCruz e a praia Vermelha.

Saindo ás 4 1/2 horas da larde, e já a3 milhas a E. da ilha da Moela, ondeestá collocado o pliarol do nossa barra,arrebentaram os cabos do reboque emvirtude do muito mar que fazia, sendopreciso, dc bordo do Malange, ser immo-diatamcnle passado, não sem grandecusto, um grosso viradouro dc linho parao rebocador; mas o vento refrescava cadavez mais pelo ESli., do modo que o cabonão pôde agüentar o parliu-so.

Vendo-so o Malange na imperiosa no-cossidade dc Bear em conserva do Lange,adiu de não o deixar do fogos apagadoschi ponto lão próximo da cosia o sujeitoa perigos certos, assim estiveram até ás7 horas da noite, sempre á visla da barra,alé quo o Lange, já com 80 libras de va-por, podo mover a machina c entrar semperigo alé á ilba das Palmas, onde o ;]/»-lange o deixou, seguindo depois o seudestino.

E eis alii em Ioda a sua simplicidade ahistoria dos navios de guerra, que os no-vellelros inventaram anle-honlem ao avis-lar os dois vapores quo lutavam contraa revolta... dos elementos.

Polo Irem da manhã dc honlem cho-garain de S. Paulo os Srs. majores Cam-pos Júnior c Sydow c capilão Gomes dcAndrade, que ali tinham ido cm com-missão do commando superior da guardanacional desla comarca.

No mesmo Irem veiu fardamento paragrando numero do soldados da dita mi-licia.

No Irem especial, que anlc-hontcmdaqui saiu para S. Paulo.ás 3o25 da tarde,seguiram o coronel Jardim, commandantodas torças aqui destacadas, major Dr.Ascendido dos Heis, Silva Jordão o maisduas pessoas.

Consta-nos que o coronel Jardim forachamado pelo governador do Estado.

S. Ex. voltou pelo expresso da noito.Seguem hoje em Irem de carga para

a delegacia de policia da capital 12cunlictcs com cartuchos carregados o 0caixas com espingardas dc guerra.„, fioilliiinom Buapaitnno •_,«-• Tutíl. UUcarga os dois Ircis do horário da SãoPaulo fíiiilwaij.

(32)ÔRIfliffi

Ao requerimento do Brilish Bank ofSoiilb America, pedindo relevação dapena imposta em virtude de uma

"appro-liensão dn valor em correspondência, deua directoria geral do correio o seguintedespacho:

Nenhuma lei autoriza a dispensa dapena civil por ausência do doto e igno-raneia dc direito, desde que não se tratadc pessoa incapaz. 0 banen devia gerir osseus negócios por inlermcdio' do pessoaque conhecesse as leis do paiz cm quo omesmo funeciona, o so o não fez devecarregar com as conseqüências. Use, pois,o supplicanto do recurso legal.

Em Ribeirão Preto, Estado dc S. Paulo,encetou a sua publicação, a 12 do cor-renle, um novo collega—O Setimo Dis-Iriclo

0 novo órgão aprcsenla-se animado debons c patrióticos intuitos o muito bemdisposto ao Irabalho pela ordem, paz cprogresso da Republica.

Saudamol-o fraternalmente, desejando-lhe vida longa e prospera.

O Dr. Thomaz Coelho, medico da po-licia, fez hontem dois corpos de delicto,ambos requisitados polo Sr. delegado da3a circumscripçao.

Os pacientes eram José Cypriano Pare-(tos o Antônio Pereira Dias, quo foramnllVndidos pbysicamonte por ClementeFerreira e Antônio Luiz.

Cumpre notar quo não sc Irala dc umconcerto com musica dc pancadaria aquatro, porquanto as duas aggrcssõesforam om lioras o locaes diversos.

Os aggressores estão cm logar seguro,depois do competente auto dc flagrante.

fin.ORTftLI.aDA VI¥AEm Ilesi; pequena villa da província

do Nápoles, dou-sc cm setembro ultimoum tristíssimo acontecimento.

Anna Vain, que estava soffrcndo umagaslro-enterilo aguda, superveniente aum parlo, levo um ataque, ficando comaspecto cadaverleo. Sondo chamado omedico e declarando esto quo ella cs-lava morta, foi a desgraçada amorlalh.idn,mellida lio caixão o, á noile, conduzidapara a capela de cemitério, onde llcoudepositada aló quo sc completassem as21 lioras regiilamenlares, para poder sersepultada. O guarda do cemitério tinhaobrigação de velar o cadáver, mas, emlogar do o fazer, limitou-se a pregar ocaixão—para que os ratos não entrasseml.i—o foi-se deitar.

Ao romper do dia, genle que passouperto dn capela ouviu gemidos abafadosIa dentro: Correram a dar parto A famíliaquo, acompanhada por alguns visinlios,so dirigiu a capela, cuja porta foi arrom-In.la, por o guarda não apparecer. Abertoo caaxão, deparou-se com um especto'ciilo horrível. A morta, que enlão eslavabani morta, nebavn-so voltada do lado,com a mortalha Ioda rasgada, c um braçocm posição que denotava os grandes esforçou qno Tez para levantar a tampa docaixão.

Nosso momento chegou o guarda, aindanioiia atordoado pelos rostos da bebe-deira quo linha tomado na v, sncra. 0pnvn desesperado pela morte horrível queello cansou, por não ter cumprido o soudever, alirou-sc a elle c deixou-o em tãolâstimoso estado mie, quando a policiaconseguiu tirar-llio das mãos o condu-zit-o ao hospital, ia moribundo.

VI

NO GYNECEUE precipite travou de uma vara do

marfim o bateu fortemente cm um tym,pano de bronze Escancarou-se de ropcnle a grande porta o Magog apparcccuá frente de uma guarda do eunuchosnegros, com uma espada núa cm punhoo adiantando-sc curvou-se diante doAmaiiy.

Hirlo, os olhos errantes, o velho refmergulhou os dedos aduncos na cabel-leira esparsa e Icvantaudo-se impoz amão sobre a espadua do cheio dos cunu-clios e com a voz surda o dolorosa dissei

—Podes partir, Magog. Tua terra ó santa,tua terra é pura. Parte, filho das minas,parte e leva comtigo para a pátria adustaa plialango fiel dos teus irmãos. 0 cami-nho é livre—parte 1 Eu vou tambem par-tir. Fosto nômade cm criança, peregri-naslo cm moço... vai 1 ó justo quo re-pouses... deixa o caminho livre paraquo eu comece a minha peregrinação.E impoz a mão sobre a cabeça dc Hníma:

—Vai com clie, minha fllbal" Vai celebraro teu noivado á sombra das palmas doteu paiz. Adeus I E abrupto: As lyras 1que soem as lyras 1 que soem as harpas!Ilainia, dize aos leus irmãos do desertoquo o maldito repousa longe do seuborco, n'um paiz estranho.. .dize.. .dizei,porque hoje começa a peregrinação dolo-,rosa.

Magog, podes dizer aos teus quo _chegado o termo do meu reinado. Já não.ha grilhões nem dores... Canlai 1 Quosoem as harpas I quo soem as lyras.

0 concerto recomeçou. As mulhcroS,Iranzidas de pavor, locavam Iremulamcntoentreolhando-so; Djalda rccolhera-so aum silencio pcrscrulador, procurandodescobrir a causa daquclla súbita mu-dança.

Ello percorria o recinlo a grandes pas-sos, arrancando do peito magoados sus-piros, a cabeça baixa, o cabello entornado,pela fronte.

Magog, indeciso, estacara á porta o o.ndgros da guarda, surpreliendidos pelaeslranhcz da scena, linliam recuado para

corredor, onde as suas armas chis—pavam. Ninguém ousava interrompei' ameditação do velho. Estacando de repentajuntou as mãos o ergueu os olhos excla-imando:

-Que coisa borrivell todos fogem it»mim... Como é quo sc despe uma arvorade Iodas as suas folhas e deixam o troncodc pé? Vivo cercado do túmulos sóvejo mortos 1 Tudo é triste, ludo ó fu-nebre, ludo é lamcnloso... e querem quo,eu governe um paiz de múmias! Paraquo esta irrisória mortalha nos meusbombros o para que esto hyssopc?...:rei do burla I rei de burlai Deixem-mosó l Deixem-me só. Ninguém vive maisacompanhado do quo eu, porquo tcnliotsempre commigo uma legião de espectrosalojados na minha consciência. Dcixcm-moso i ueixem-mo so i yuero recapuuiar a»minhas agonias... quero mzer o relro-spcclo da minha vida sem luz... para osdramas do coração basla um espectador-,—a alma. Dcixcm-mc só I

Eu lambem, meu senhor? perguntouDjalda enternecida.

Vai!... vai com clles... és mulher",és nova, és amorosa, que queres lu doum moribundo? Vai.. E deixou-se cairpesadamente sobre um tamborete com acabeça enterrada nas mãos... Tor flmsoluçou : Quando o coração não nos per-tence, porque vivo por outro coração, aalma o o corpo são felizes... ha o amor...'mas o meu coração nãn mn abandonanunca... está sempre commigo—é a pe-nitenciaria dc minb'aliiia. Yail tu ésfeliz, porque o leu coração peregrina. 0meu é um músculo cansado — nada mais.pódc fazer no mundo. Vai!

Djalda curvou a cabeça c afastou-SQlentamente.

Mas ouve, grilou-lhe o ancião aluct-nado, não to illudas com o coração ! nãote illudas com o amor! Eu, assim comovôj, sou um solitário... Dentro dc mimha um inverno continuo. Nunca o pássaromyslerioso que emigra do oulro peitopodo fazer ninho no rochedo estéril domeu coração... entretanto revoadas o rc-voadas bateram as azas bem perto, maslogo fugiram para nunca mais, como asandorinhas fogem das escarpas flageladaspelas tempestades. Para que eu obtivesse,algum amor foi preciso que apanhassemuma ave n'um paiz distante e prendes-,sein-na ao rochedo... mas inutilmente,porque os pássaros presos são como asflores colhidas — em breve perdem aalegria como as corolas perdem, empouco, o aroma. Não te illudas com oamor. Deixa Ioda a liberdade ao leu co-ração, e se alguma vez ouvires musicainterior, altenta bem para quo não tomeso pio fúnebre dc uma saudade peloidylio gazil das aves dc arribação, qúe,andam dc alma cm alma. Kão to illudascom o amor.

(Coiiíiiiúa.)Anselmo Riba».

REGISTRO DA MORTENesta cidade sepultaram-se ante-UouterU,

31 pessoas, fallccidas por:

Um medico belga, que morreu ba poucocnm 107 annos do idade, fez conhecerantes da morte o segredo da sua longe-Vidadc.

"Para se obter este rcsullado.dissc elle,basta collocar a cama na direcção norte-sul, isto é, na direcção das grandes cor-renlos magnéticas dó globo.

O fluxo da corrente electrica é maisintensa na direcção do norte durante anoite que durante o dia, accrcscentou ovelho medico, c considerando os cflToitosfavoráveis da corrente, tantas v.azes ex-perimentados, é evidente que vollando-sca cabeça para o norte ou antes um poucopara leste, no próprio fluxo da correnteelectrica, qualquer indivíduo encontraráas melhores «disposições para obter umrepouso pericito.*

Se assim é...

Accesso pernicioso..Angina diphtcrica...FebreFebre amarelaVaríolaOutras causas

Total.

I111l

2G

31

Esso numero discrimina-se da fórmsseguinte : 22 nacionaes e 9 estrangeiros,20 homens e 11 mulheres, 15 maiores do12 annos o 10 menores dessa idade, o 11indigentes.

Pela câmara cccicsiastica foram paí»sados os seguintes provimentos:

Ao padre Thomaz Sobrinho, para con-(limar como vigário de Qampos Novos,cm Sanla Catliarina, por um anuo, o por-taria para reger a de Coritibanos, pelo.mesmo tempo.

Ao padre César Basto, para continuar»como vigário, cm Quatis da Barra Mansa,por um anno.

Ao padre Francisco Anling, para ccls»brar, confessar c pregar, por um anno:

Ao conego Pasclio.il de Santo Martinlio,portaria para reger a freguezia dc Santa.,Maria Magdalena.

Ao padre Antônio Alvares Teixeira,'para celebrar, confessar e pregar, pocum r.nno.

Ao padre Tito AiTonso Capcllani. par.coadjutor da freguezia do Monte Verda,-por um anno.

Ao padre Leonardo Scrrclli, para oeI*rjbrar c confessar por um anno.

Ao padre Ignacio Ferreira CampeU-icara celebrar por um anno,

fijtt*.:¦¦ "*íi_

Page 2: L O PAIZ é a foiüa üe maior tiragem e d© maior circulação ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1893_04179.pdf · o Sr. Custodio quer restaurar o Importo da constituição,

m

Q.PAíZ^SEGUNDA-P^TRA; 16 DE OUTUBRO DE 1893

m TUDO PARA TODOS• Vaiem ronda hoje, na ISa circumscripçSo

policial das 0 hora/da manliS ás12 daittUo, onspcctores scccio.iacs Aumisto Oervaslo de

Azevedo, Josd Emilio do Almeida Mello, Ma-íoe di Paula c Souza e Francisco Carlos Ilu-fbões Mattos, que serão depois daquella horasubstituidos pelos inspcctores seccionaes damesma circuinscripçií') Francisco \°X'

»¦arte Nunes, Antunio. Augusto do Padua, JoslFerreira liamos Sobrinho o ManoolJosé Vaz uaMotla.

__ Ni tutarüo Klaritima da estrada de lerroCotóldVnrâf Pelará liojc o ^«gente Joüo Vieira de Souza Aguiar.

¦ fia ostaolo da 0' circuniscripcüo urbanaaclia-sc depositado o carrinho do mão n. 13, quefoi ás 12 horas da noite de antc-hoiileiii, cn-centrado om abandono na praça da liepublica.

Existiam nnto-lioiilem na Santa Casa oItospitacs nnnoxòs 1:440 èoforinos; entraram 3 ,saíram 28, fallecerani o e licaram }*»rain-sii 120 receitas para lll consultamos, Li-trabiu-sc 1 dente.

lotes de terra por aquclla multidão deulogar a actos de verdadeira selvagcna.

Como fatiassem viveres e água, muu»gente morreu de fome o sôde, tanto maisintensa que fazia um calor insupportavel.Houve tambem quem lançasse Togo aomalto, morrendo alguns colonos quei-mados. Além disso, declarou-se o typho,que lem feilo grandes devastações nomeio daquella agglomcraçao de gente.

A multidão chegou a assaltar um com-boio para se apoderar da água c do geloque IraDsporlava.

PUBLICAÇÕES

C1Ü6V3E' No dia 4 do passado aboletou-se n umdos melhores boteis dc Crosnes, branca,uma senhora nova, bonita, c correcta-mente vestida. , ,. _-;..

Instalou-se no melhor quarto, dizendoque passaria ali alguns dias. Jantou Irai-

quilamente o deilou-se. 1)0 dia seguintechamou o dono do hotel:

Estou um pouco incommodada, que-ria que me mandasse chamar um medico,fluacs são os melhores cá da terra t

O Dr. Monlgerou, que e o medicociais antigo...

E não ha nutro ?Ha. 0 Dr. Plouzolcs... . .Esso mesmo. E' um que vem insta-

lar-se aqui ha pouco tempo.Ha Ires mezes apenas.Pois mando-mo chamar esse.

Recebido o medico no quarto da lios-tiedei fechou-so esta por dentro; e como

passado muilo tempo nenhum rumor seouvisse bateram á porta do lado de foi a.

Ninguém respondeu. ..No íiia seguinto, avisadas as aulonda-

«cs e arrombada a porta, deparou-se çomum espectaculo liorrivcl—o medico estavamorto no chão, com a cabeça atravessada

por uma bala c a hospede morta lambemsobre a cama, com outra bala na frontedireita o um revólver ainda na mao.

Por uma carta quo ella deixou soube-se'«nlão

o enredo desse drama. Mine. Dela-grange, assim se chamava a assassina csuicida eslava divorciada dc seu mando

por causa do Dr. Plouzolcs, com quemviveu alguns annos cm Versailles. Allnaiclle abandonou-a para se casar com umaherdeira rica c foi estabelecer-se cm

Mmc. belagrange impressionou-se tantocom esse abandono, que teve de cslarrecolhida Ires mezes em uma casa dosaude. Saindo d'ahi formou o plano dc

sc vingar, ievando-o ao cabo com o maiorsangue frio.

Poro soberano é o titulo do um opusculoquo o Sr. Luiz Gomes Pereira lançou apublicidade. ,

, .

Lemol-o. E' bem cscriplo quanto avernaculidade. Vibra em todas as suaspaginas uma alma de patriota, sorvidapor um espirito observador. Essa obser-vacão, porém, lúcida, inteligente, ra-;zoãvcl cm muitos pontos, sujcila-se n ou-Irosa uma critica que nao precisa serforte para reduzir o que arclntccta, epatentear a sua momentânea falia deorientação; islo principalmente quandofaz a historia polilica do Brazil, e quandoa respeito da questão social fala da In-strucção publica.

Mais um numero da teijía Acadc-mica, o 3a, nos chegou ás mãos.

O sammario é interessantíssimo.Um interessante librclto ó o publi-

oado agora em Ouro Prelo, encerrando abiogr.ipbia do Ilnado condo de Prados eos Pareceres c Volos desse honrado esta-dista, cuja respeitabilidade du caracter ozelo pólos interesses nacionaes tanto seevidenciou no exercicio dc conselheirode Esiado do Ilrazii.

Em um só fascieulo estão publicadosos ns. 8 o 0 da llevida da commissão tceli-nica militar consultiva, quo ha dois annosse publica enlre nós.

Tambem temos á vista os ns. I a G,anno VIII, do llcpcrlorio Salvadoreni, pu-blicaeão mensal da academia de scienciase beilas-lclras da Republica dc S. Sal-vador.

— No frontão de Deusto jogaram alti-manicnte um grande partido, Muchachoo Pasieguito contra Zurdo de Abando cMondragon. . , .

As Torças foram muito bem igualadas,cabendo' a victoria ao primeiro bando,tendo Muchacho jogado muito bem. Mon-dragon tambem desenvolveu muito jogo,porem o seu companheiro, visivelmentedoente, não pôde secundar os seus cs-forcos. „ . .

- No mesmo frontão de Duesto. joga-ram sensacional partido Cbiquito deAbando o Mondragon contra 1'edros o J.Lrau.

O partido foi, como era de prever,muito interessante, tendo igualado am-bos os bandos aos tantos 7, 8, 9 e 14.

O tanto 12 foi g-.nho pelo Chiquito, queatirou a pelota aos camarotes altos.

J.Brau, depuisdos primeiros tantos, co-meca a allrouxar e não ajudando a lc-d ros, apezar do muilo que csle faz nema perder o partido, ficando em 28X50 I

Chiquito e Mondragon jogaram admira-veliiionifi.»

MEMORIAL

CONSELHO DIÁRIO

Tomom-so 12 batatas grandes, 3G0gram-mas de assucar Uno, igual quantidade demanteiga, um pouco de canela. ,' un-te-se tudo isto, depois de se cozerem bemas batatas o coarem-so cm peneira. Emseguida ajunlam-so 12 ovos, batam-se eleve-so o doco ao forno cm fôrma uutadado manteiga.

Esta é a receita para fazer-se esplen-dido podim dc batatas.

MARINHA E GUERRAE' superior de dia hoje á guarnição o

capitão-fiscal Bonodiclo do Araujo, do 24abatalhão tle infanteria.

Eslão do dia ao quartel-general oscapitães SanfAnna o. Marins. . ,--,-.

o Ia regimento do cavallaria dará da manha. Aso cm ponto.o ofíicial para a ronda de. visita, sendo — Sim, senhor

ECHOS DE TODA A PARTE

Faz muilo calor na Havana ? per-gunlaram a um andaluz, nue tinha pas-sado alguns mezes em Cuba,

Se Taz 1 tanto quo as gallinbas põemos ovos fritos I

Um rapaz zanga-se com um velho quetem pretenções a moço o anda todopintado.Acredite o senhor que se lho naodou um bofelão é porque lhe respeito ascãs... embora estejam pintadas.

rtjjÜÍBOlCOB rOr. Canincllo-'-CirurgUojiairtelre. Rna Dad-

dockLobo n. 13. Tol. 10.211.nr. Adolpho Lisboa -medico e operador,

recebe cliamados cm sua residência & ruaDois de Dezembro n. «, Cattete.

Dr. A. de Araujo —Mol. da pelle, syphiliso vias urinarias — C. Andradas 40 —12 ás 2.

Or. Alfredo Nasclmcnto-Medico. Ito-sidencia, r. do Riachuílo 133; consultório,r. do Carmo 37. .^

Or. PecUolI-Esp. das mol. do nariz,_ou-vidos, garganta, vias uriuaíias a oporaçoes.Quitanda 153. do 1 ás 4.

Dr. Costa Broncnnle — Ros. r. ClubAtliletico I) I.Cons. Ourives 31, de2_ás 3 h.lisp. mol. da garganta, nariz o pulmões.

Ilr. Menezes Cornclro-Tralaraentos dasmoléstias das senhoras, crianças o febres,i rua Visconde do Inhaúma u. 70, das li ás 3.Consultas c chamados.

O Dr. Kpimncho, do volta da sua. vlagom,continua no seu antigo consultório a rua dçS. Pedro 116 -Telepb. n. 350 j residindo irui do Carvallio do Sin. 3. Tolopb. u. 5.2ãa.

Dr. Eduardo Pluliclro dos Santos-Medico, consultório rua Viscondo do IlioBranco n. 55, das 12 4 1 hora. Ilesld. S. Fria-cisco Xavier n. 183.

Ilr. Cântaro do Si -Tratamento especialpara inisleria o a cpltcpsia. Ii. Moura brito4,das Dás 10-ll.da Ajuda 18, das 3 dal.

ur. Hannt-Clrurgiiío, consultório á rnadoiOurives n.75. Operações cirúrgicas. Oc-eiipa-sí especialmente dai molciluii «aitini tii-iimrím. Consultas de I ãs 3 horas,resid. Praia do BoUfoio n. 202.

Or. Fajnrdo-Mol. Internas. Hospício 22, 2ás 4. P. Flamongo 90. T. 503!.

Dr. Schrrlncr—Mol. de senhoras e das viasurinarias. Operações. Consultório rua dos Ou-rives 75, do 1 ás'3.

lias urinaria», molcslln» das se-nliorns, opcrncõcM e parlo» — Dr.Hu.i/.ii fonte» -Medico operador o par-teiro. Consullas do 1 ás 3 horas, praça Tira-dentes 10. Cbamados por cscriplo a qualquorbora.

Dr. Cnuiaelio Cre«po—Mclico o partelro.llcsidcucia, rua Conde ilo lloiuliui 101, antigo55, Andaraliy; consultório, rua General Ca-mara ti. 13, lelephone n. 7.005.

or. Lucas Cada Preta - Medico, llesl-dencia praia do liotiifugo 152. Consultório Can-dotaria 40. Teleph. 5030.

. . MOLÉSTIAS DO ESTOMA0ODr. Joblm-Espccialista, formado o"pro-

raiado pela faculdade do Paris. Consultas do Iás 3 horas. Alfândega lll.

LAXA.TIVO ímHw df'"Werneck são^m medicamento que deveser preferido a todos os oulros, poisrcguiarisam o ventre e não exigemdieta de nalureza alguma, nem mudançanos hábitos ordinários da vida. Modo deusar: uma paslilha ao almoço e oulra aojantar. Vendem-se em todas a3 pharma-cias c drogarias. Deposito, 72 rua dosOurives, Rio de Janeiro.

17T71'n'n'I7e. São.recommendadasV HiDUrjO

~ por distinetos medi-

cos, como cfflcazcs no tratamenlo dasfebres paluslres ou intermittentos, aspastilhas de saes de quinino de V. wer-neck, tornando-se, portanto, um medi-camento indispensável c o unicp capazde garantir a vida dos indivíduos queviajam ou habitam zonas palestres. At-teslados medicos dos Srs. Drs. BrantPaes Leme, Rodrigues Lima, visconde deAlvarenga, Marcos Cavalcanti, Sá Earp,Venancio da Silva, Moreira de Carvalho,Oliveira Martins, Joaquim Teixeira deMesquita, Arlhur Rocha, Paes do Carvalhoc Silva llabello. A' venda cm todas aspharmacias e drogarias. Deposito, rua d03Ourives n. 73.

em óculos o* MiniL-i:~iii;*—miiiiíj >»"•> ««.'lycs n. JiQQuitanda n. 98 A, esquina da de S. Pedro.

GRANDE LOTERIA DO PARANÁ—

Extracção infallivel saiiuado 11 de no-vemdro PliOXiMO da 3a série da 3a loteriado importante plano que joga somentecom 50.000 bilhetes o dá por IG* mie-graes 300=ooofcooo.

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sócio da papelaria Carvalhacs),livro_3 0objcct03 de escri ptorio.r. dos Ourivcsllo A.

Óptica —Especialidade _.

níDce-nez—Ruas dos Ourives^ n.

mencia infinita. Avance mais um pouco-chino—e diga: as vidas múltiplas do cs-pirilo, como meio do sua purificação, dodesenvolvimento de sua pcrfeelibiliiiade,do sou progresso moral e lulçllcclual,são a unica solução digna do amorinfinito.

Já que poz um pó no plano inclinado,renegando o apopiitégma da igreja, ponhalambem o outro—o deixo escorregar ocorpo para o abysmo do spiritismo, queDeus lhe dará azas para não se ma-chucar.

Do que receiar-so?Desde quo venha a ser sectário con-

victo desta doutrina, embora realmentefalsa, não lhe tolho isto a salvação,segundo sua própria crença.

Se por abi a coisa otTcrccer dillleui-dade, confesse que lá pelos caminhos daigreja, segundo ella ensina, não sao côrdc rosa os horizontes. .

A verdade tem o dom providencial deattrabir asi aquelles quc,dcsconhrcendq-a,arriscam-se a combatel-a 1 Arrancam im-peluosamcnte a espada dcSaulo etrocam-apela penua inspirada do apóstolo da can-dade. ..

Spirilns, elevai ao Pai de Misericórdiaacções dc graças por começar a_ fazer-sea luz no cérebro de mais um irmão nosso,quo pôde vir a ser um upostolo das ver-dades da nossa Tó — da verdadeira fe.

O padre Scnna Freitas deu testemunhoda sua repulsão pelos dogmas da igreja,que repugnam com a clemência infinita.

Louvado seja Deus IMax.

(Da União Spirila.)ií{> —-

unhasA CHAPA JOÃO PINHEIRO

O- illustre organizador comprchendeu ___:__, ..«,!____. I......... «ne nriv/ie Clin

Pinto Peixoto; or,r o o alferes Auoslo

20 praças para o

csle o tenente Josétenente Odilio llacida Cunha e maisquartel-general.Os Ia. 7a, 10ade infanteria darão

_l.No I" regimento do cavallaria estábojo como ofíicial do estado- maior o capi-lão do 3a esquadrão João do Souza h-fiicoe coadjuvante o tenente Abreu Filho.

j 23a o 24a balalhõosa guarnição da ei-

Ronniram-se lionlein, sob a presidênciaflo Dr. Manoel José de Menezes Prado, adirecloria o conselho dá Associação lio-motora da Inslruccão, .

Lida e approvada a acta da sessão on-terior o 1° sccrclario dá conta do expe-dienle, que constou dcumofllcio dosuncrinlendente da escola Santa Isabel,rcnictlcndo o resultado dos concursos rea-Jizados nesta escola em junho c jullioúltimos, os quaes motivaram no cursodiurno o seguinte quadro de honra : —

Eufrosina Dias bossas c Severina Maria dalionceicão Gomes, o no nocturno csleoutro — por applicação Caetano Braga oanlonio Valle, o por bom procedimento -

Américo dos Santos Coelho Lisboa, PauloUsoarlleining, Francisco Borges de t rei ascAlberio Gomes; de um ofllcio do tenente-coronel Ignacio vou Doollingcr, com-mandante do 7a batalhão do infanteria da

guarda nacional, solicitando a concessãode unia sala pnra os Srs. ofíleiaes na es-cola de S. Chrislovão, u que so nao pôdealtenilor por acharcin-so funccionauiio nadila escola, quer o curso diurno parameninas, o quer o nocturno para adultos;de um ofllcio do superintendente da es-cola de S. Christovão, transmiltindo o re-sullado dos concursos elTecluados namesma escola no mez do julho lindo,concursos que deram logar aos seguintesquadros dc honra: curso diurno — JitliolaMaria dos Santos, Clolilde Barbeilo o br-nestina da Silva Rocha—curso íioclurnoJosé Bernardino da Cunlia, José Dias cGuilherme Rodrigues do Miranda.,'0 presidente informou que nao tçmfunecionado com regularidade as aulas

quencia do circuiunlaiicias notórias, c quefoi inscripto como sócio remido o vis-conde dc Azevedo Ferreira.

0 ' José, ou lenho de partir amanhãno comboio dar. 0. Cliama-me ás 5 horas

Não mo— Olha lá, não le esqueçasfacas perder o comboio." — Não senhor, patrão 1 esleja des-cansado. Mas... para não haver trans-torno, era melhor qno o patrão tocasse acampainha um bocadilo antes das 5.

TROVA AÇ0RIANA

O cypresto verde c iristcIi' cópia da minha figura:Verde qual minha esperança,Triste qual minha ventura.

Como se sabe, cl-rci de Portugal deuultimamente um passeio ao norle do paiz-A Província conta este pequenino opiso.dio, suecedido a chegada de Sua Magos-lado a Valongo ... , ,

, i. Uma rapariga, alias bonita, vendedorade pão, na gare, subiu no salão, o loiüITcreccr a el-rei os producloa da lerra.

Ao cumprimentar o monarcha disseella:

Como está V. S., a senhora o os me-pinos . ,

.Respondeu el-rei, sorrindo:Estão bons, e voccmccô como passa í

. — Muito bem, muilo obrigada para ogervir.» . , ,

Como rescende a cortezia rural estecumprimento 1

ARTES E ARTISTASHoje, ás 8 3|4 da manhã, sc realizara a

primeira prova do concurso de pintura,na escola nacional de bellas-artcs.

As galerias da escola nacional do boi-las-arles foram honlem visitadas por 182pessoas.

EPHEMEMDES LYRICASiO dc outubro

I7DD — Enimá ou Le soupeon, operacm 3 aclos, letra do Marsollicr, musicade Fay, representada no theatro Fcy-dcau.

aeoo — Zimco, opera cm 3 actos, li-

brelto de Lourdct c Santerre, partiturade J. P. E. Martini, representada no Fey-deau.

I8B.I — La gramlmcrc, opera-comicaem 2 aclos, esoripta por Faviôres, musicade Jadin, representada no tliealro dç

Molière.tBB3 — Le forgeron de, Bassora, opera-

cômica em 2 aclos, librclto dc Sowrin,

musica de Krcubú.rcprcsenlada na Opera-Coinique.

isso _ Le paysan, opera-comica em1 aclo, letra iPAIboise, musica do CharlesPoisol, representada na Opéra-Comique.

1853 — II corsaro delta Guatlalupa,opera napolitana, partitura de Bitisla.rc-

presentada no tliealro Nuovo, dc Nápoles.

«891 — Eroslrale, opera cm 2 aclos,cscripla por Emilieu Paclnl e Mery, mu-sica dc E. Rcycr, representada na Opera.

' ¦_. —4$.- —

Fazem annos hojo :0 estimado cavalheiro Sr. João Baplista

Carrilho; dislinclo capilão dn exercito ;0 maeliiiii.stu naval Ia tenente Albino

do Arauio Guimarães.

—alj>> ¦

CORREIOO. P. O.-li' dinicil explicar aqui esse (pies-

liiiuario ile. más pontarias, lautos silo os, ele-mentos quo podem cuicnrror pnrn isso, Inilu-peiniioiii! dn vontade u prollclencin dn u n bomartilheiro, Pornuo aquillo nilu nrrtunotlldus dequem rsli perilulii.

•Sim fitlnrti nísijmnnln— Vaia na cisa Gar-ulur o Auxiliiidwai Industria Nacional.

l-ytwlnide de medicina iS. Paulo)- Podolli'S'l i UUl) \\ lllÜtlÓI*.

ÜiiiVei/.)'/' ,1ul/>- 1" cxnclo, mas não porquoas rurlalcziis nüo Ilm flzossoin vivo rogn.

llarrcto phnjnia — lliispiuidcmos ulllriiialiva-menle n nnilíns ns porgilntási

.1 :lmiradnr- Oratultiili le, quando lillios detiiililiiti-s ili! iinr nu turra: mediante penstlo,niiniiilo lillios ilo paisinos.

Mniosos - Nem um nem nutro; ii o generalSilva Tavares.

Um Inlcrcssado-ti&u est.i rogumrlsado anulapura sai.In seiiiaiial.

—^^- ' ' ¦*¦

PELLE E SYPHILIS, 0AH0ANTA, NARIZ EOUVIUOS

Dr. Iliicno de Miranda - Da faculdadedo Itio, com estudos especiacs om Paris oVicniin. Consultas dc t ás 3. Ilua GonçalvesDins u. 1.

PAHTGIHA.Mine. Cninllle B,ucliè« — Praça da Accla-

inaçáo n. 127, próximo a estrada de ferro.

MOLÉSTIAS 1)1! OLHOSDr. Puniu Rodrigues — Ei-cliofo do cli-

nica do Dr. Weelter. em Paris. Cons. UO ruado llosario, de I as I,

MOLÉSTIAS DOS PULMÕESMr. nrnnldy- Trulatneolo pelo processo do

lloucbar.l e (ümliurg, uiiiui inotliiidu de van-taguiisreaes-Cons.de lás. II. da Ajuda 22.

PAHT03 li MOLÉSTIAS DA MULIlElli>r .loné A. do Alnielda — Partos, moles-

Uns dns mulheres e operações. Oes. rua S. Pa-dro n. 210. Cônsul, rm dos Andradas n. 49(|ior cima da antiga Pliarmacia Fragoso), do liás 2 lioras.

«r. Hlrtinda Carvalho — llosldònela 0a-nio dn Lailario2.) (Lapa)-, consultório rui dosOurives 3L

i»r. K. A-ienly—Escrlplurlo elrliriiicò—liiin-lari", r.ilu itnsirli) IM. Ilusi.liiue.ia. r. Vis-condo Io Aliaelii 30. Provisoriainento.

lUlI.OEIllOSS. «In j—Ilin lieuerat Câmara 71,-,a'flit'lrn «Mousa—ltua du S. 1'edro lll,,-,I!. Cnldnfl-ltiia ila Alfanilogail.,». Cniilui -- Travessa do S. fraaelseo de

Paula II.%t!»nxn A. tVuíias—Nllliorov.tsittiiol Et. (iiilniarüns-Nitberoy.nx^.hTZr,'çrxri\íHa^xsxpmaiaxxr^

M IE PRIMEIRA MÉISi x isTii.iriMTft — Teixeira Bastos —j 5 Anliga casa Garcia—Ilua Sete do Se-icmbro 74, esquina da do Gonçalves Dias.

Vs 3 lioras da madrugada do liontem

fãi&m destruídos por um incêndio os

prédios, cm construcção, ns. 2 e 4 da rua

dos Artistas, no Andarahy Grando.rcrlcnciam a John Coser, que os linha

íeguros, em duas companhias inglczas,

jio valor de 3.300 libras cslerlinas.O corpo de bombeiros compareceu o

elicgou a prestar serviços. A autoridade

policial acredita quo o sinistro fosse

casual.

OIVERSÜSS

HCCn£LOGIASucciimblit honlem nesta capilal o Dr.

Cândido Alves, medico do corpo do bom-beiro:; e prezado irmão dn nosso collegade imprensa Dr. Conslaucio Alves.

Seu corpo será inliiim:idohoje,ás4 ho-ras da lanlo, saindo o ferclro (Ia cisan. 4 rua dos Coqueiros, para o cemitériode S. João Ilaplisla.

— liilniniar-se-ha hn|o no cemitério doS. João Ilaplisla o cadáver do meninoTlieotonio, estimado lllhinho do Sr. JuãoEstevão do Araujo.

0 fentro deve sair ás 0 lioras da manhaida casa n. 20 da rua do lliachuelo.

nssflipri.loa Andradas n

-O melhor é o Andaluzi,a medalha do ouro; rua

21,em frente ao L. da Sé.

-iBsoa-nj.Aira: iproniiado com a medalha do ouro: rua

i *fl*T}irirívii*inx* Ao araiirto fitnpoffojfa\ <chdpêós—\), 1. da Moita—II. Ourives OS,próximo n do Ouvidor; Especialidade einoliapébs para homens, senhoras o crian-çns, ciaquo para bailes e casainentoa..

SECÇÃO LIVREi^pIrlUsino

ESTUDOS rltlLOSOPIIIOOS

José Balsano, em que pese a sou illus-trado critico, disso uma grande verdadenestas palavras:a Todas as religiões são boas. ».

Sc José llalsamo tivesse dito : Iodas asreligiões são verdadeiras, teria avançadouma heresia; islo sim.

0 homem começa, na terra, quasi nascondições moraes do bruto—e, portanto,quasi impossibilitado de compreheiider aexistência do Deus de Abrabáo, por ser-virmo-nos da expressão do critico.

Quererá esto quo, em taes condições,o homem tivesse a sciencia de «um sereterno, infinito, espirito puro, inmicnso,soberanamente bom e santo e que no seudecalngo impoz ao homem o dever denão conimclter o adultério nem o estu-pro ? ii

A cada phase do progresso humano, asua It».—c a luz mais iulcnsa ua razãodirecta daquello progresso.

A luz mais fraca prepara o advento damais forte, como a conquista de um gráodo progresso dá Torças para mais rápidaascensão.

Uma religião encerra necessariamentealguma luz—o quando dissemos luz, dis-somos a verdade—e so dissemos que hanecessariamente luz em qualquer reli-giáo, ó porque nenhuma existiu nemexisto sem um objoclivo: ser o prin-cipio, materialisado embora, que repre-senla á crença dc seus scctürlos umpoder superior a quo tudo é sujeito.

E ha ou não ha neste grosseiro modode encarar o Ser supremo um fundo —um germen — um modo rudimentar daverdadeira religião ?

Embora envolto em princípios o pra-ticas repugnantes, digamos mesmo des-nreziveis, o principio—a crença n'um sersuperior prepara os homens para a com-jirelícnsão do Deus, tal qual bojo o com-iirehcndemns. .,

Ila, pois) ou não bondade nas religiõesfalsas que dispnzeraiu a humanidade paratal comprehcnsão?

Sem cilas, estaríamos onde. estamos íTudo, no mundo—o nos mundos, obc-

doce à vontade soberana—o, se laes reli-giões existem, ó porque assim ó misterao plano do Quem só possuo a sabedoria—o so laes religiões existem é porquealgum bem pôde dellas provir para oprogresso da humanidade.

E o bem ó visível : consiste cm pre-parar o espirilo atrazado para a verda-deira cómpreliehsão do Deus.

Elle começa vendo-o n'iiin objecto ma-lerial—o acaba, quando já possuo a razãoesclarecida,vendo-o sob as fóiíína^dii umSer espiritual, doíado da perfçiçao mil-

ÍM«wÃo v. niiiKiK» — IluaEvarislo

da Veiga ns. 74 o 70—Participa quonesto grande estabelecimento a pnr dogrande conforto encontra-se serviço deprimeira ordem.

i Na casa da moeda de Philadclphia com-mcllcu-sc no mez passado um impor-lanle roubo, ... ,

Ao abrir-se a loja subterrânea ondotinham sido depositados 10 milhões dedoílars em 1887, deu-se pela falia de134.000 doílars em ouro.

Preso o guarda da loja, csle negou aprincipio que tivesse commcttido o roubo,mas depois confessou ludo. declarandoalô onde estavam 100.000 doílars, sommaque foi cltcctivamcnte encontrada. Fal-tam 34.000 doílars, que o guarda promeltcrestiluir.

Que guarda I

Em reunião da mesa adminislraliva dadevoção do Senhor do llomllm, realizadaHonlem na residência do finado institui-¦dor Sanla barbara, o nos lermos do des-pacho do Exm. Ilcvin. bispo diocesano,tendo autorizado a organização do umaadministração provisória para dirigir a de-vocâo alé á approvação do compromisso,não devendo por isso haver eleição polofallecimcnto do prior, assumiu esso cargoo irmão vice-prior tenente Manoel Jusli-niano de Oliveira.

E»|icctnciilos do bojo

roLvniEAíiA Fluminense (rua do Lavra-dio)—Empreza Milone—Companhia lyricoilaliana Sanzone—A opera O barbeiro deScvilha.

Rixiieio Dramático — (rua do EspiriloSanlo) - Empreza Dias braga — Espe-claciiío variado.

Sant'Anna (Idem)—Empreza Mallos & C.— Direcção do aclor Joaquim Silva —A

peça militar O baralho dc carlas.

Tliealro Polj-lliennia

Se por ahi ha ainda alguém que. nãotenha visto em scena a formosa opera deRossini, O barbeiro dc Scvilha, aproveitea noile do bojo e vá gozar o espectaculoda companhia Sanzone, em que essamcloiliosissima opera liulfa ó exhibidacom exlraurdinario primor.

No Ihealro SanfAnna rcprcsenla-se hojemais uma vez O baralho dc carlas, bomlavrada peça mililar, desempenhada poroplimos artistas, entro os quaes figura opróprio Julio Vieira, seu autur.

No Ihealro ltecrcio Dramático ha bojoum milhão de nllraclivos. Enumerados& já como qne anlegozar o espéclaculo.Deixemos esse prazer para quem lá fõr.

AVISOS

^tovã tminiiRRO — Reabriu-se o

!i IIotui, Cuntiial desla cidade rece-hendo hospedes a preços módicos,

. O governo dos Estados Unidos da Ame •Tica do Norte mandou abrir á coloni-gacão o território indio de Cherokces.

Ém alguns dias a multidão amontoadanos confins daquello território elevou-sea 200.000 pessoas. A tomada da posse do3

FOLHETIM l08

SPORTReportagem

O Frontão, numero de niilc-honlem,'biographa o Esludianle, publicandu-lhetambem o retrato, o traz um bom noli-ciario, do qual extrabimos o seguinte :

¦1 Não ó «emento em Paris mulo notraia aclualinenlo de construir um frontãodc dimensões extraordinárias.

K empreza Castro-üranga pretende lo-vantar outro frontão em Londres, a cslarao que nos diz por carta uni amigo daii City. _,..,,

— Parece que os pclotans Ilclonui, Mu-diacho e Tandilcro, uma trindade cole-hre nos annaes da pelota, organizaramuma sociedade emprízaria com algunscapitalistas francezes, para facilitar a con-clusão das obras do frontão dc Paris.

Riudou.se ii Ciinii PoNlnl para a ruado Ouvidor 78—anliga casa Bernardo Ri-beiro da Cunha—Especialidade: perfu-marias, escovas, objeclos do toucador ofantasia—Miguel Lopes tf Irmão.

O X^A-QUETIü ALLE-MÃO «C I N X K. A» snoHoje, sogunda-fòira IG<lo «üoi-i-onto, As 3 lioi-nstlsi tai-ile, i>!ira. si üiiiliia,,X-i i is 1) o a, Rottordam oHamburgo.

«••reuniu iialol—Largo da Lapa, o pri-meiro dos Estados Unidos do Hrazil —1'ronrietario, ./. F. 1'reilu:.

còsii Colombo — Exclusivamente doartigos para lioniens—Sua divisa: Vendei!IIAIIATI) PAIIA VIINIIKII SIUITO.

»r. ¦iriNsar—Das 2 ás 4. Rosário 124.Cirande Motel Vicloria, , rua do

Cattete 184, o primeiro nesta capital parahospedagem do famílias.

»&tt*nO$ liilc«rncM—Lolcria do Es-tado da Bahia, extracção quinta-fiuha 19DOfiounnxru.

200:000,5 inlegraes—Exlracção cm 14 dedezembro.

J. COKIR1IÍ1XA A C. com-iiiiniioani a,o jjiitifico eao.s Srs. ctunliistns fjnoo.cal>ain ü.'o alu-ir umiiagoncia í1«í lotoi-làs ovendem Ijillíotós « <mheainíiio A travessa «1 oOuvidor ii. 3.

ÜINibÔ LIVRO X>XCI-ITJMOJáISMO; :í veud n.

Correio — Esta roparliçiTo Oipodlrá in.il.islinji: |iülo3 Biigulntos pnqttútcs í

llots», para Santos, reccbunilo impressos aldás ii horas da manhã, carlas atd ás f. /l u comptirlt' iluplti alií ;is 7.

Dillnn, |inra a Victoria q New York, recoboniloImpressos o objeclos |inra registrar nlé I hnrada lar.l.', carlas pura u Interior alii I 1/.', comporlo duplo u para u exterior alii ás 2.

Cintra, para a llabia. Pari, Lisboa, Itottordnnlo Ilániliurff'j rccòlioiido Imprussus »; objuctospara rugíslrar atd nu mulu-.lln, cartas para uInterior atd nielãdiora, com pnrle duplo u parao exterior atii l hnra da tnrilú.

Salerno, para Santos, rcculiendn Impressosalé iis 0 bolas da manliS, carlas até ás 0 l/i acom porto diijilu iiti» lis 7.

oi'1'.nii i»s» pauasÁ — aaioooíSjiiitegraes por 4^300, extracção da 5a

série da 5> loteria quarta-feira 18 do cor-rente, eslo importante plano ó bem co-iihecido do publico — SBíQSty por 800réis, exlracção da 2õa série da 2a lolcriasabbado 21 do correnle, desle bem co-uhecido plano.

nAiinic.» onpa«A>oi.o«iCA nnJ^PH.OBES — Orando sorlimentn do co-rôas, grinaldas c liouijiiets para finados;r. do Passeio 33, Ilibeiro Carvalho & C,

T oTisnn db fli!HKis»u—asiOftoSIjintegraes por íi, dá l(i' série da 3>loteria. Extracção sexta-feira 20 dooutubro ; os bilhetes ac.hani-so á vendana agencia geral á nn Visconde dcllrugiiay ll. 123, Nilheroy; os agentesSilva,Monteiro s C,caixa do correio 1.007,endereço tclegraphico Fiel,

MAV-ilMCTIURt MA C0H> MAI. BI',

winvuifl a vapor do M. J. Martins &Filhos, casa fundada em 1800-33, 35, 10e 42 r. do Regente—Premiada nas oxposl-cões do 1881 o 82, Internacional do BuenosAires o preparatória para Universal doParis do89—deposito no n.42—lolcpll.859,

ÍT7TVT1T A cm tocos, melros cúbicos,

j3Ul li./V achas, feixes e carvão.llcceti(*m-MR pfdiiloMt

Ko cHcri|i«orlo—Rua dos Ourives 125.Mn Fabrica— Ilua Sanlo Christo 53.re»» Hiiccuríiiics — Ilua do Ouvidor0711, ruaS. Luiz fionziga li. 114 e ruaS. elemento n 24 o 20.

Promptidão na entrega.

r «ar:II jSOlI!

:¦: U I 4 I» 1 I» A n * n v a A—„,_...ooojl integraes por 3_5200, ex-Irnccão da I!)* loteria hoje segunda-foirn10 do correnle, ous seguintes serão ex-Irãlllllás Iodas as segundas-feiras in-iroiisférlveimento; agencia ofíicial em Ni-Iheroy, rua Visconde du Ilio Branco li. 9.1—Guilherme Pinto dc Vasconcellos.

rriAl.JIKHE-l l»'l C I» IHTOP I.S -

i. OllANDI! UMPOIIIO DB LOUÇAS—II. llo.lOU-rives ii. 91—Loureiro. F., Moura & C.

nita.A verdadeira rcligjáp nasce/ .pois, das

falsas religiões, compra..''çjiimica.' da ai-chimia, como a astronomia da astrologia.

Tomando para estudo a verdadeira, oque vemos ? Vemos as gradações do seuaperfeiçoamento, acompanhando as gra-ilações'do aperfeiçoamento humano.

0 Deus de Abrníiào não foi obscurecidopor idéas c praticas repulsivas, como apolygamia .¦¦¦'•,

O Deus de Moysés, que ja baniu aquellasidéas o praticas, não foi obscurecido pelodente por dento e olho por olho, lautocomo pela lei de passar a espada as mu-Iberos e crianças das nações vencidas ?

Pois se a verdadeira religião envolve aidéa do Deus cm lão condeinnavcis prin-cljiiòs e praticas, como condemnar poriminulavcis ps falsas, porque mudam emprincípios o pralicas análogas _a idéa dcum ser superior a toda a creação ?

Tudo o qtyi allVcla a capacidade humana,começa imperfeito — c vai com o lemposo apurando.

As falsas religiões são o primeiro de-gráo da crença cm Deus —sao o alicerçoda verdadeira— e esta começou cnvollaem trevas, como cilas, o só rcsplendciidepois da vinda do Christo — e, aindaassim, contém muito joio, que novasrevelações virão jooirar.

So quizernios tomar ao pó da letra osconceitos orlliodoxos do critico, o mundosó teve religião depois de Chrislo, poisque o deoalogo foi ensinado do par como código draconiano dc Moysés!

li', pois, iiipnncussò : que ioda a reli-gião, que Ioda a phllosopbia, emborafalsas, são boas;.islo ó, concorrem paraa elevação da. humanidade As alturas dcpoder cüniprcliendcr a verdade pura.

o Pur ser a verdadeira doutrina daigreja catholica 6 por ser a unica soluçãodigna dc uma clemência inílnila », ad-mille o critico de José llalsamo: queo crente perfeitamente convido da supposlàvcrlailc.de um culto im realidade falso sesalva, embora com dlfílculdade.

Parece que S. Rovma., envolto na capade asporge, vai-se sarando da igrejamuilo sorrateiramente I

Já ó doutrina da igreja haver salvação,embora com difflculdade, fora delia?

Na fachada do novo templo dn Dclpbos,ainda não vimos substituída n inscripção:/.'ira da igreja não ha salvação. Não hauma obra ca.llíolicii que a renegue.

Como. enlfui, vem o critico dizer-nos:que uiiTcreiiTe do uni culto na realidadefalso; isto ó: que o seclrrio do uma re-lig áo que não a da igreja pódc sc sal-var?

Ila, pois, ou não ha salvação fora daigreja? Definam bem claramente esteponlo para socego de nossa alma.

Não; o crilico diz qüe eslá com a dou-Iriiia da igreja; mas bem sabo que nãoeslá — e que está, liostõ ponlo, com odiabo do spiritismo 1

nl!' a unica solução digna dc uma cie-mencia Infinita».

Pi-rfeitanieiile, meu padre! Mas sigapara diante ediga mais: a condemnaçãoeterna é solução indigna de uma clc-

que não podia lançar nos povos suachapa, sem lhe dar uma côr quo a colo-risse, uma moldura qno a enraixasse.

Procurou, achou, senão inventou a côrdesanda. ,., ,

Eil-a abi: a chapa ja lem um titulo;pódc ser recommendada.

Ii' a chapa da conciliação.Muito liem!Feliz descoberta, que seu inventor re-

vela engenho e arle. . .Falemos porém serio.Acredita o illustre organizador que cm

seu Estado ha alguma coisa a reconciliara não serem interesses de candidatosmal amparados ?

Não, não pôde acreditar, o de certo è oprimeiro a rir-se da pilhéria.

Minas, sabe, eslá em perfeita paz:nunca gozou de lauto socego o tranqui-lidado.

Seus municípios llorcsccm, prosperam,c o quo querem ó que a politicagem naoos vtnlia perturbar.

A conciliação, ondo ludo respira paz,ó bandeira que'cobre carga suspeita.

Precisa ser arriada. ;I! ó com elTeilo suspeita a conciliação

quo se inaugura, infringindo seus prin-cipios.

Quem so propõe a conciliar nao co-meca a sua obra por hostilidades o des-locações ; é loleranto e respeita sempreas posições adquiridas, maxime se o Io-ram no bom desempenho e cumprimenludo devores. . ,

Islo ó que ó lógico o próprio do quemso inspira nos scnlinicnlos conciliado-res •

Não é dcclamação o eis um toque. .0 Dr. Amiiico Lobo, sem contestação,

íaclo reconhecido por Iodos os seus col-legas, mostrou-se na altura de seu man-dalo, discutindo c illustrando todas asqueslões que se ventilaram no senado enão poupando trabalho a bem do seulistado. •

Parecia, pois, que o partido da conçi-iacão, para ser cohcrenle e leal, não dc-

veria embaraçar a sua reeleição, nemdar-lhe concurrente.

Não o foi, o em nomo da conciliaçãoapresenta nutro candidato I

Ou ó talvez por que o illustre orgatu-zador haja concebido que duas forças,que correm om sentidos opposlos, nuncaso chocarão ?

Ou ó talvez por quo o illustre organi-zador haja concebido quo o meio maisseguro de não perturbar a paz da familiamineira é deslocar candidaturas, collo-canilo umas cm frente dc outras ?

Que irrisão IO progranima levantado é, sem duvida,

seduclorc podo mesmo colher a incaulos;mas não seria do mais civismo, de melhormaneira, não fazer suspeitar da boaordem e paz, que vão cm Minas ?

Para que fazer crer que csle Esiadoeslá cm uma situação, em que felizmentenão se acha ?

Não eslão todos os mineiros contentis-simos com a sua sorte, com a adminis-(ração prudente que tem feito o seupresidente ?

baldado intento será esso no enlanto.O' expediente ó conhecido o não lo-

grará illudir no eleitorado.Não ha quem não veja quo o estandarte

dessa pretendida conciliação não foi lias-teado senão para conciliar interesses docandidatos e corrillios.

0 pcnsamcnln é transparente e não pre-cisam do lente para lobrigal-o alravez domavioso canto.

Esta passada a época das sereias.Uin oulro toque do mesmo pensamento

que presidiu á apresentação do candidatoa senatoria está na organização da chapapara deputados.

Deste trataremos em outro arligo.Acautolcm-sc entretanto os Srs. elei-

tores, para que não lomcm a nuvem porJu no.

A senlinela.

Minas Cerne»Para as eleições federais dc 30 de ou-

lubro eslão "indicados

pelos chefes lo-caes, do accôrdo com o manifesto lc 2ode svictubio, c por isso fíÇommçndado.3pela conimissão do parlido os scguiulescandidatos:

|9 DISTIUCTODr. Anlonio Oynlli') dos Sanlos lircs.Dr. llenriqúo do MagalhãesiSallçs.Dr. Joso Caetano dn Almeida Gomes.

2" DISTIUCTODr. João das Clinsas Lobato.Dr. Feliciauo dc Lima Duarte.Sebastião Selle

3o DISTRICTODr. Oclavio Oitoni. .Dr. Idellonso Moreira de lana AlYim.

4° DISTIUCTODr. João Nogueira Penido.Dr. Joaquim.Gonçalves Ramos.Luiz Arthur Dctsi.

5» DISTIUCTODr. Alexandre Slonkler,Or. Anlonio Dias lorrnz da Luz.

G° DISTIUCTODr. Joaquim Leonel de llezcndc FilhoDr. Oclavio Ferreira de llrilo.Dr. Álvaro Augusto ile Andrade Botelho

7° iiisTiiicroDr. José Carlos Ferreira Pires.Dr. Eduardo Augusto Monlandon.

8« nisTiuiiTODr. João Anlonio do Avcllar.Rodolpho Ernesto dc Abreu.

9« iiisriucTOCoronel Theolonio dé Magalhães Castro.Dr. Anlonio Pinto da Fonseca.

10° iiisTiue.TODr. Aristides dc Arauio Maia.Tenente-coronel Arlhur Ferreira Torres.Simão da Cunha Pereira.

II» DISTRICTODr. Thcophilo Bcnediclo Oitoni.Dr. Olcgario Dias Maciel.

12° DISTIUCTO • ,Commendador Carlos Jusliniano das

Dr.jósé da Costa Machado o Souza.

Para senador o Sr. Américo Lobo LeitePereira.

Fabrica do fumos IlruzllVendas por atacado, importação directa

c exportação. Ordon» em lo.las asllbaes.a Silva & Pinna, rua da Quitanda n3. 10i.10G e 103. *

v--w;r_a?rsgTgaCTcaasca3Qi«iai>^

OEGLâBAOÕESCoiDiinnliin do Ftnçiio o Tecclngci*.

fnriucnA' 1 hora da tarde do dia 17 do cor-

rente procederá esla companhia á 2»amortização, por meio do sorteio do 200dcbenlitrcs de sua emissão, em seu cs-criptorio á rua Primeiro de Març*>"'Ria

dcüaneirõ", 13 dc outubro do 1893—Os directores : 6'co. Lolden — P. II.SlccIc—FcUppcJ^opej"Isnncif

da líçpublfcu do BrazilJUROS DE DONUS

De ordem do Sr. presidente faço publicoode, do segunda-feira, 10 do correu einclusive, começará lia lliesouraria deslohanco a ser feila, das 11 horas da manhaás 2 da larde, o pagamento dos juros, cor-l-espondeiiles ao 1» semestre venç.vdamanhã, dos bônus ao portador cmitlido»

PtmU> T°n& de outubro dc .893—O secretario, José Emijgdio GonçalvcrLima. ,

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IoHto

O Peitoral de cambarácura radicalmente a asthma.

Illm. Dr. Rodrigo l.opo» de BiitoPIIOPIIIETAIUO DA rlIAIlMACIA IlASPAIL

n SolTrcndo ha bastante tempo de umaforte dyspcpsia, rebelde a Ioda sorte deprescripções módicas, cuidadosamenteobedecidas, resolvi, a conselho de umamigo, experimentar o seu Elixir de Pe-psina Composto. Ii lão bons resultadoscolhi com o uso desse medicamento queposso boje considerar-me inteiramentecurado de tão impertinente enfermidade

Agraileccndo-vos o lerdos acertado comlão poderosa fórmula, passarei a aconso-Ibar a todos os dyspepticos o vosso fa-moso elixir. . , ¦

Autorizando-vos a fazer desta o uso quemais vos coiirciiha, subscrevo-mo

De V. S.amigo muito grato

José Carlos Pereira. »'

Rua Visconde dc Itaúna 235.Vende-se esto medicamento na pliar-

macia Ilaspail A rua da Assembléa 78.««_#•-—O Peitoral dc cambara

é remédio sem rival para a curabronchile.

Anselmo Riba»Livro de humorismos; & venda no es-

criplorio d'0 Paiz.. .:f>Nllva A Plnno

Fabrica de fumos no Engenho de Dentro,rua fioyaz n. 05, recebem fumos para ma-nipular dc qualquer ponto dos EstadosUnidos do Brazil.

«&.Peitoral de cambara

cura nn astiima0 respeitável ancião Sr. Ignacio Tei-

xeira Machado, criador no Povo Novo,Ilio Grande do Sul, sofiYia ba 17 annosde aslhma, com accessos terriveis, emtodos os quartos do lua, e sem nuncaohler melhoras com muitos tratamentosque usou, curou-sc radicalmente com oPeitoral dc cambará, dc S. Soares.

Os agentes Silva, Gomes & C, rua dcS. Pedro ns. 22 c 24.

I nm esmolaAos corações generosos o As almas

grandes pede-sc um obolo para a meninaIlercilia, completamente aleijada o pobre,ao lado dc sua infeliz mãi privada dcrecursos.

No esoriplorio do philanlhropico O Paispoderão ser dadas informações sobre aaleijadinha e abi poderá lambem ser de-

posilada a esmola bcmfazcja.

Illinn» Cernes7° DISTRICTO

Sustentado por quasi todos os chefespolíticos do 7° districto eleitoral, sou can-didato, na eleição de 30 de oulubropróximo, a um logar na câmara dos depu-lados.

Sem ler a pretenção do fazer pro-gratnma polilico, comludo declaro aosmeus amigos e proloctores que, sendoeleito, collocar-mc-hci ao lado daquellesque pugnarem pola mais severa economiados dinheiros públicos, pela diminuiçãoda força armada, e, finalmente, pelacomplela autonomia dos Estados, repel-lindo qualquer intervenção que pretendafazer, na sua vida interna, o governofederal. Pugnarei, á medida de minhasforcas, pela mais completa liberdade re-ligíosa, tornando dcsfarlc, o casamentocivil facultativo, c pelo desenvolvimentoUa lavoura propondo medidas tendentesa garantir a estabilidade do trabalhadornas lavouras e fazendas, condição indis-pensavel para a sua prosperidade. Sãoeslas as minhas idéas, quo sujeito, com aminha eleição, á approvação do dignoeleitorado do districlo.

Piumhy, I de selembro de 1893.Antônio Auuusro Ilumino de Almeida,

fazendeiro residente em Piumhy.«g»»-

Pcltorul de eiimliurnCUnA DU TOSSE DESESPERADOnA

A Exma. Sra. D. Joanna Ferreira Car-doso, moradora em Pelotas, Rio Grandedo Sul, tinha uinasobrinha,que,soirrenilobastante de dores no peilo o costas comtosse desesperadora, ficou curada peloPeitoral do cambará, de S. Soares.

Os agentes Silva, Gomes & C., rua de SaoPedro tis. 22 c 24.

—«^^—Tabacos de «Uva & Pinna

rua nos ountvES n. 117Arligos finos para apreciadores do ta-

bacos nacionaes c estrangeiros.¦mg» i

Peiloral dc cambaraCUnA DE TOSSE IllillULDB

0 respeitável ancião Sr. João Coelho deQueiroz, morador no Rio Bonito, Estadodo Rio de Janeiro, ha 30 annos nuc solTriadia o noite do uma tosse tão rebelde, quenão lhe dava o menor alivio, c usando oPeitoral de cambará, dc S. Soares, o sof-frimcnlo dosappareceu completamente.

Os agentes Silva, Gomes & C., rua deS. Pedro ns. 22 o 24.

Anua luKlczn... Dr. Amorim do Valle, medico ex-

interno cITcctivo do hospital da SantaCasa dc Misericórdia do Rio dc Janeiro,cspcciaiisa no seu attestado o valor daAgita Inglesa dc Ribeiro da Costa & C,de Lisboa, como excelente tônico.

_*>Fumos do Silva A Pinna

RUA DE S. JOAQUIM N. 90Sortimenlos para varegistas o fabri-

caules de charulos e cigarros.___$»Peitoral dc cambará

OURA DU TOSSE ASTUMATICAUma pessoa da familia do Sr. José Car-

neiro da Silva Rego, da Bahia, solTria bamuilo tempo de uma incommoila tosseaslhmatica, que resistia a todo tratamentomedico; tomando, porém, o Peitoral deCambará, do S. Soares, ficou curada cmpouco tempo.

Os agonies Silva, Gomes & C., rua dcS. Pedro ns. 22 o 24.

Auxilio ús liiduslrlnsUm assumpto urgente a tratar-se na

reunião õ o fornecimento de carvão, parao qual pôde formar-se um syndicato que,vendendo o artigo por melado dos pre-ços acluaes imposto exorbitantementepelo monopólio dc dois únicos fornece-dores, ainda colherá elevado lucro. Nareunião trataremos ilcscnvolvidatncnte damatéria c a cada um nas suas forçasconvém estudar o assumpto, que 6 dcgrande o imprescindível utilidade.

Abastecimento dc ngua o rede doesgotos cm .«). Josó de Além Para-hybn, PlropctliiBn, H. Scbosliü»c Aníruwltiri*.

(58G:54IMG0)0 Dr. Joaquim Camilo do Figueiredo,

agente executivo municipal por eleição

''Tàcô' sabef;.aos interessados nuc na

secretaria municipal desla cidade ficaaberta concurrcncia publica pelo prazodo GO dias.a contardesla data.para as se-guinlcs obras publicas municipaes, paracuja execueáu se receberão propostas dli'ranlc o dito prazo :

1». Abastecimento da água c estabeleci-menlo de rede de esgotos nesta cidade,comprebendido Porto Velho do Cunha, or'cado em 357:415Í800 ;"

2* Igual serviço cm Tirapctinga, or»cado em 127:288*000 B.ii„,ia:

3° Idem em S. Sebastião da Estroll*orçado om 52:832*560; .'„-,;,-,

4» Idem, finalmente, cm Angusturaorçado cm 49:005*100. .

As obras rereridãs scrao cxocutaaassob as seguinlescondições:

I. Todo o material empregado seráde l1 qualidade a juizo do agente exe-cutivo municipal ou do engenheiro fiscal

Vsci ã'o" escrupulosamento observadosos orçamentos, plantas, perfis o estudosexistentes na secretaria municipal.

III. Todas as despezas de transportedo material e impostos federaes a queestiverem sujeitos correrão por conta doarrematante. , ,

IV. Correrão por conla da nmnicipa-lidado as indcimiizaçõcs dos mananciaesc terrenos por onde passarem os eixa ta-mentos ou forem construídos reserva-lorios, caixas ou quaesquer outros tra-balhos. , . ...

V. A' municipalidade incumbirá, porforça da cláusula precedente, usar dosmeios judiciaes ou exlra-judiciaes pre-cisos para a livre execução das obrascontratadas, afastando quaesquer obsta-ciilns que npparcçam dentro do prazo do30 dias da sciencia dada por escripto aoagente executivo municipal, sob pena deresponder para com o arreniatanle pelosprejuízos dahi resultantes.

VI. As obras terão começo denlro dos30 dias posteriores á assignatura docontrato e deverão estar concluídas 10mezes depois da mesma assignatura salvoprorogação por motivos justos.

Vil. Não haverá direito da parto doarrematante A iiidemnização alguma porprejuízos que soffrer na execução dasobras. ..,.,,

VIII. Fica salvo a municipalidade es-tender os encanamentos além dos pontosindicados na planta, pagando a difierençado serviço na razão do orçamento acimareferido. •„,;¦ .

IX. O pagamento scra feito cm quatroprestações: . :"•,„„,

A l» do 10 "A dc fevereiro dc 1894 pordianle, havendo, a juizo do agonio exe-culivo ou engenheiro Ilscal, serviço oumateriacs cm deposito nesla cidade cor-respondente á sua importância;

A 2' de 30% de maio do mesmo anwíior diante, havendo serviço ou mate-riacs na fôrma da cláusula anterior cor-respondemos a 40 •/» do valor do con-l''al° , .,_.

A 3> dc 30 •/« de agoslo do dito annopor diante, havendo serviço ou materiacsna fôrma alludida correspondentes a 70»/'do dilo valor; ,„„„,",

A 4», flnalmcnte.de 30 •/, GO dias dopoisde concluídas as obras c approvados crecebidas pelo agente execulivo muni-cipal.

X. Nos casos omissos no presenteedilal c não esclarecidos pelos orça-mcnlos, plantas ou estudos, resolvera oagonie executivo municipal c sua roso-lução ficará considerada parte integrantedeste.

XI. Por infracção de qualquer dascláusulas do conlrato ficará o arrematantesujeito A multa de l a 20 contos dc réis,o por excesso do prazo estipulado paraa terminação das obras a 1/2 % diárioequivaicnlc ao valor do contrato, fazen-do-se por oceasião dos pagamentos osrespectivos descontos.

XIII. Ficará dc nenhum effeilo o con-Irato, desde que o arrematante viole maisde uma vez a mesma cláusula, commetlaalguma fraude, ou as abandone por maisdc 30 dias, não lho cabendo cm taescasos indemnizacão alguma.

Os proponentes deverão apresentarsuas proposlas sclladas com o seilo dolistado c do município para a empreitadadas obras de Iodos os dislrictos ou dealgum desles em carta fechada, com adesignação respecliva, devendo exhibirpreviamente, para que sejam recebidasproposlas :

(ti)—Títulos de habilitação profissionalou altcstacOes cm fôrma que façam fé,que abonem sua comp tencia, pela boaexecução de serviços congêneres;

(b)—O conhecimento do deposito noscofres da municipalidade da quantia dc20 contos de róis, ou fiança idônea pre-slada por pessoa quo possua neste muni-cipio bens livres c desembaraçados noduplo desse valor constituída em escri-plura publica a favor da municipalidadepara fiel execução e garantia do conlrato,

0 fiador poderá residir fora do muni-cipio desde que renuncie expressamenteo foro dc seu domicilio o eleja o deslacidade.

As propostas serão recebidas até o dia14 de novembro e abertas no dia 15 ás2 horas da tarde nesla secrclaria, sendopreferida aquclla que mais vantagens omelhores garantias oITorcccr.

0 proponente preferido deverá com-parecer para assignar o contraio alé oultimo do dito mez de novembro, sobpena de perder para a municipalidade odeposito alludido de 20 contos, ou ficarobrigado solidariamcnte com o seu fiadorao pagamento da mesma quantia, repu-lando-se a apresentação da proposta c aoutorga da fiança como plena acquies-cencia a esta cláusula.

E para constar mandei passar o pro-sente, que será publicado uo jornal ofll-ciai da câmara, na Gazela tle Noticias, noJornal do Commercio, Paiz,Pharol e MinaGeraes, rcmcllcndo-se um exemplar ao:conselhos desta cidade, dc Pirapclinga,S. Sebastião e Angiislura, para a devidapublicidade.

Dado c passado na cidade dc S. Josóde Além Parahyba, aos 14 dc setembrode 1893, 5o da Republica c 2o do muni-cipio autônomo. Eu Erneslo Mello, secre-tario municipal, o subscrevi—Figueiredo.

da

0 FES10 TELHOron

CHARLES DICKENS

jtMMKCK 1KGLEZ)

XXXV

Durante esse tempo, Ricnard Swiveller,de pé sobro o tamborete, mas encostadoá parede, seguia-com o olhar, não som'inquietação, os movimentos do dormi-nhoco ipie estava á porta, jurando e gri-tando de uma maneira terrível, c segu-rando as botinas, tendo tido talvez áintenção de aliral-as pelas escadasabaixo. .

O homem, porém, abandonou essa idéaC vollava para o seu aposento, aindacncolerisado, quando deparou com Ri-Cbard.

Era o senhor que fazia esse barulhodo inferno ?

Eu tomava uma parto no concerto,íespondeu Ilicbard com os ollios pregadosno locatário, ao mesmo tempo qun_faziagirar a regoa entre os dedos da mão dl

i..-.

rcita como para indicar ao estranho oque tinha a esperar deite, se quizesse fa-zer-lhe alguma violência.

15 como teve esso desaforo, liem?...disse o cavalheiro.

Dick não leve oulra resposta a dar-lhesenão perguntando-llie so clle adiavaconveniente um pessoa dormir vinte seishoras de pancada, e se o sonego de umaamável c virtuosa familia não era tam-bem para ser posado. .

li eu c o meu socego nao valemnada , _,

E o dellcs então nao se conla íreplicou Richard. Eu não quero Lizerameaças, senhor. A lei nao pernitl oameaças, porque ameaçar o um delicioprevisto pela lei. Tome, porem, sentidoque, se proceder rm oulra oceasiáo üamesma fôrma, ficará arriscado de des-peitar ein baixo da terra. Reccianios quoo senhor estivesse morto, accrescenloiiRicliard, descendo do tamborete. Naopodemos, por outro lado, perniitlir a uminquilino que venha murar nesta casa,dormir por dois sem pagar exlraordi-narios. .

Na verdade I exclamou o locatário.Sim, senhor, na verdade, retorquiu

o moco, enlregaudo-so ao seu destino edizendo ludo quanto lhe vinha á cabeça.Ninguém pude dormir lanlo assim, emuma só cama, e so quizer dormir, comodormiu, ó necessário pagar pelos menosum quarto com duas camas.

Em vez do encolcrisar-se cora essasobservações, o locatário explodiu n'tim»

grande gargalhada o contemplou Swivcl-ler com olharessclnlllontes.

Era nm homem de roslo moreno, bron-zoado pelo sol, e cujo roslo mais trigueiroparecia ainda pela visinliniea de umacarapuça branca dó algodão, que lhe ser-via parn dormir.

Ven In que aquelle lioinein, facilmenteexplosivo,nüo se Unha zangado,S\vivellersentiu-se maié alllvlndo, em visla do soubom humor, c, para nniinnl-o a continuarnaquolla boa disposição de espirito, sor-riu-se por sua vez.

O locatário, irritado com o barulho queo forcava a erguer-se lão bruscamente,havia puxado um pouco a sua carapuçapara O lado da orelha esquerda. Ficavaassim com um cerlo ar excêntrico, quoSwiveller podia agora observar comino-dámente, o o que o encantou muitíssimo.

Exprimiu, pois, a modo de combinação,a esperança do que o cavalheiro nuncamais Inrnãsso a fazer aquillo.

Venha comigo, imprudente crcalura,foi essa a unica resposta do inquiliiio.quetornou a entrar no quarto.

Swiveller seguiu-o, deixando o lambo-reto do lado do fora, mas levando a regoa,por cansa das duvidas. Não tardou emapplandira sua prudência, ao ver o bus-pede fechar a poria, dando duas voltasna chave.

Quer tomar alguma coisa ? pergun-tou o estrangeiro.

Richard respondeu que havia molhadoa palavra pouco tempo antes, mas que

aceitava qualquer refresco so estivesse àmão.

Dopois ns dois homens nao trocarammais palavra. O inquilino tirou da malauma sorle dc armário dc praia, bri-Ibanle c polido, que collocou cuidadosa-méntú soíire a mesa.

Swiveller seguia con Grande interessens seus menores movimentos.

O hospedo poz um ovo n'um pequenocomparliiiiento desse armário, café emnutro, uo terceiro um Iiom pedaço docarne fresca crua, ncondiciiinada numacaixinha, e derramou ngua no quartoburaco. Em seguida riscou um plios-plinro o acendeu uma lâmpada cnm es-pirilo dc viiilii) collricada sobro o arma-rio, tampando os quatro conipartimentos.

POUCO depois descobriu-os o viu-seque, por uma operoçãn maravilhosa oinvisível, o beef estava promplo, o ovocozido, o café bem feilu; em uma pa-lavra, lodo o almoço preparado.

—Aqui lem agna quente, disse o lios-pede, passando a vasilha com tinia a licu-gm i; eis excelente rlr.nn, nsíusar eum copo. Faça a mistura e apresse-se.

Dick obedeceu, ao mesmo tempo quepnssejava o olhar doarmãrlo sobre a mesa,mulo tudo podia lazer-so para a mala,que ludo parecia poder conter.

O homem almoçou como um homemmuilo habituado a fizer laes milagres,para ainda vir a pensar ncllcs.

—O dono da casa è um Icgista, não éverdade ? interrogou.

0

JA

Dick fez um signal com a cabeça,rlium parecia-llio exqplslto.

—A dona da casa o que é ?—Um dragão, respondeu Richard.O cavalheiro, talvez porque tivesse

encontrado laes animaes durante as suasviagens, nu por innoceiicia talvez, se erasolteiro, não testemunhou a menor sur-presa, inquirindo simplesmente.

Sua irmã on mulher ?Irmã.Tanto melhor. Poderá desembaraçar-

se delia quando quizer.Depois de um momento dc silencio,

prnsegiiln:Quanto a mim goslo dc fazer só-mente aquillo que me aprouver: lc-v.uilo-ino quando quero, saio se lenhovontade, torno a entrar, ando, cmflm,livremente sem ter quem me espiono ou:i quem dô satisfação. Quantos criadoslia aqui ?

Uma apenas, c muito pequenina IUma criancinha I Muito bem: a casa

ba de cnnvir-ine, não acha?Sim.São uns typos, penso...

Dick fez um gesto do assontimcnlo Cacabou de esvasiar o seu copo.

Fale-lhes como é o incu genio, disseo estrangeiro Icvanlando-so. Sc me aluir-recerem, perderão um optimo inquilino.Não quero que dc fôrma alguma se mi_j-tam cá com a minha vida. Estamos enten-didos a esse respeito. Passe bem.

—Peço perdia, disse Richard, parando

no momento cm que o seu interlocutorse dispunha a abrir a porta.Quo diabo quer...Sim... se vicrom cartas... cmbrti-lhos... 0 seu nome...

Nada receberei.Se alguém procural-o...Ninguém mo procurará.E se, por não lhe sabermos o nomo,

acontecer qualquer coisa, não diga que aculpa é minha, não aceusc...

A ninguém aceusarei I disse o inqui-lino com tul violência, que um segundodepois Richard descia as escadas, aomesmo tempo quo sentia a poria fechar-seentre ambos.

Brass c Sally eslavam A espera c A cs-preita. Foi preciso quo Richard se reti-rasse lão bruscamente para quo ellessaissein do buraco da fechadura, ondelevaram lodo o lempo a espiar. Como,apezar do todos os seus esforços, nadapuderam escutar da conversa, mesmoporque haviam levado todo o (empo adisputar-se o logar, arrastaram logo omoço para o gabinete, allm de saber oque linha sc passado.

Swiveller narrou-lhes o que era o es-Irangeiro, o seu caracter, os seus desejose vontades, demorando-se cm descrever,mais poética do que realmente, a mala.Declarou solcmncmentc que cila continhatudo tmanto havia dc melhor em vinhospuríssimos c delicadas iguarias, dizendolambem que tinha a faculdade de mover-se a uma simples ordem do seu dono semduvida por um movimento automático.

Deu tambem a entender quo o apparelboculinário podia assar cm um quarto deliora uma bclla porção dc carne, pesandoumas boas sois libras, como vira com osseus próprios ollios c sentira o cheiro.Vira ainda a agita ferver c borbulhar,emquanlo o homem esfregava os olhos.

Todas essas circumslaneias reunidasinduziam-n'o a crer que o hospede traou um grande mágico, ou um grandechimico, ambas as coisas talvez, c que asua permanência na casa poderia trazerpara cila um grande brilho e lambem aonomo do Brass, accrescenlando novo in-teresse A historia de Dcvis Marks.

Houve um ponto, entretanto, que Swi-vcller não julgou preciso esclarecer, e foio «modeslo refresco» que lhe havia pro-duzido uma grande sôde, sendo preciso irmatal-a no botequim próximo umaspoucas dc vezes.

XXXVIJá havia algumas semanas que o mys-

(erioso inquilino oecupava o quarto, re-casando sempre em ter quaesquer rela-ções com o Sr. Sampson Brass. masescolhendo invariavelmente Swivellerpara intermediário.

Ora, como a Iodos os respeitos citemoslrava-se um excelente locatário, pa-gando adiantado tudo quanto carecia, nãocausando transtorno algum, sem fazer omenor ruido, tendo hábitos regularis-simos, tornou-se Swiveller, por conse-guinte, na familia Brass, pessoa dc altaconsideração e importância, pois exerci»

influencia enorme no hospede, ao passoque nenhuma outra pessoa dellc ousava seaproximar sequer.

Para falar verdade as relações de Hi-cbard Swiveller com o cavalheiro erammuilissimo limitadas, sempre distancia-das e pouco animadoras. Mas, como ellejamais regressava dessas conferênciasmonosyllabicas sem repelir algumadestas phrases, que dizia lerem-lhe sidodirigidas: «Swiveller, sei que posso con-lar com vocô» ou então oSwiveller, nãotrepido em dizer que lho dedico grandealTeiçãou c ainda «Swiveller, você é meuamigo, conto com você"—phrases laesque, segundo elle, eram o principal as-sumplo da conversa. Brass o Sally náopunham cm duvida a sua influencia, ç,antes pelo contrario, depositavam nclleinteira o cega confiança.

Entrelanlo, pondo dc parte essa fonlodc popularidade, Swiveller linha na casauma oulra não menos agradável c quepodia fazer-lho esperar cerla doçura econforlo na sua posição.

Achara graça nos olhos dc miss SaityBrass.

Que os homens frivolos que desdenhama Tascinação feminina, não se ponham •aguçar os ouvidos esperando escutaragora uma nova historia de amor o fazerdelia um mStivo para divertimento; nao;não I miss Brass.se bem que talhada pariagradar, como fizemos sentir quando ti*vemos oceasião de dcsorevel-a, não tini*o gonio propenso ao amor. , .lOMtiníii

*'_^yT_?Sl.lffl!'-"?'.' P.Tô"»T*T--"-" -T-I.-F1-"-*1"*

TXtamsmsz-^zz

Page 3: L O PAIZ é a foiüa üe maior tiragem e d© maior circulação ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1893_04179.pdf · o Sr. Custodio quer restaurar o Importo da constituição,

..- ._

Banco União IberOrÀmericanoO PAIZ-SEGUNDA-FE1RÁ 16 DE OUTUBRO DE 1893

ESQUINA DA DD ROSÁRIO

Capital realizado.,.Fundo de reserva.. 516:6291122

SACCA SOBRK T0D4S AS CIDADES K V!LUS DE IffiSPiNRA E POaTÍÍGAL

Ílaniburg-Suílanierikaiiische Oampf-scÜiffahrts-GesellscIiart

O TAQUETE ALLEMÃO

Realiza íoila$ as operações bancarias e DelCrcdereííeobo dinheiro Assosuintoscondiçõos:

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l-oriotrüsoapraioflxoV '"""' 3 * m a""°»e 3a Gmezes .. --V--. ,.,-,,De 7a 9 meses 2 ',.. !'/e.eio a 12 mezes ""-:.:::..::::::..::.:;;.::::::::::;•.:.•.•." ? Ul *íSBLLO por oo-íta'do'banÍ_o

Ili-.nco Nacional llrazileiroASSUMIILiU niilUL UXTllAOnillMAIUA.

Convido os Srs. accionistas desle hancoa reunirem-se cm nssembl.aÇeral cx-Iraordiiiaria, na segunda-feira 1G do cor-rente, á 1 hora da lardo, no salão dollanco da llepublica do llrazil, para to-mareni conhecimento e resolverem sobrouma proposla de reforma dos cslalulos.deaccòrdo com o arl. SI g I». llnga-se o com-parcciiiienlo do todos os Srs. accionislas,Vislo tmc a assembléa deve consliluir-socom duas terças parles da3 acções. Ospossuidores dc acções ao portador devo-tão depositai- 's alé o dia 14 na conla-uoria do banco para poderem concorrera assembléa.

¦ Hio de Janeiro, 10 do outubro do 1893—liarão de Salgado Zenha, director sc-Cretario.

«i.limli» dc forro «ul do -.«pli-ItoSiiiitn

No escriplorio desla estrada eslão ádisposição dos inleressados para seremcoiiíiillados os folhetos contendo as con-dições geraes, espeeilleacões o tabelade preços quo servirão de' base aos con-Iralos para a conslrucção do leilo o obrasd'arlc dessa estrada. Ü prazo para a con-currencia termina a 31 do correnlo mezde outubro.

AVISOS MA-ÜTIMUS

New Zealand Shippg C.(LIMITED)

SAIDA- PAIIA I-CVDnE-lTongnriro n do novembro-liiuiielm 15

opiMjiicto Inale-

dezembro

capilão Th. SAlUBEltüCIIentrado do Sanlos sae, hoje, segunda-feira 1G do corrente, ás 3 horas da

tarde, para

ANNUNCtOS

. Prefeitura do UlKlrlclo 1'cilci-nlDlIiECTOIUA III! OI1HAS 13 VIAÇÃO

2a secçãoUe ordem do Sr. Dr. direclor geral faço

publico, para conheci incuto dos interes-tados, que no dia 21 do corrente, ao meio-uia, nesla secção, ft rua General Câmarali. 312, sc receberão propostas, i|ue serãoaberlas em presença dos proponentes,para os reparos da ponte destinada aodesembarque doiiillamiiiaveis, na 1'rainha.• As proposlas, que devem ser entreguescm caria fechada, Indicarão a moradia doSroponenlo,

assim como o preço do uni-_ ades, escripto por extenso cem algaris-nos.

As obras serão executadas de conformi-uade com o orçamento exislento neslasecção, ondo poderá ser examinado pelosinleressados.

O deposilo para garantia da assignalura,(lo contrato é dc 5% da quantia de'_.:783|20i>, em que eslá orçada a obra.

Os proponentes devem observar c cum-iPrir as disposiçõr» da resolução de 19 dc'fevereiro de 1871.

Direcloria do obras e viação, 2« scecão,7 dc oulubro de 1893—yuamiim Banira dcSousa Caldas, 2* ollicial.

1ÉÈWÊÈm.'afilie .$..ain Navijjíilioii Gpói|iiúi]

SAIUAS PARA A HUIIO.AOrclliitiu 23l>ot»«l G

do corrente» novembro

ib.a.:h:i.aiSLdisL .-Pjsb raras <sn

ROTTERDAME

HAMBURGO• O embarque de bagagens tem logar hojeasIO lioras da manhã o o dos Srs. passa-geiros ao meio-dia, no cáes dos Mineiros.

liste paquete éclrica.

illuminado á luz clc-

Para carga trata-so com o corretor dacompanhia \V. II. Mc. Nivci), rua i'_l-uiclro üo SIiuto u. ws».

-•iii-i» |in«'ii»ai;nii o oiiti-u. lu for-nnici.cN cou» om

AÜIOTI.SEDWARD JO.ÍNSTON & C.

62 llua dc S. Pio 62

o miuii-lc Inclcz

COMPANHIA |EMELHORAMENTOS DA CIDADE

110

RIO DE JANEIROSao convidados os Srs. accionislas

nesla conipanliia a se reunirem quarta-feira 18 do corrente, ao meio-dia, no£alao respectivo, ii rua da Saudo n. 102,nara cm continuação da sessão dá assem-ulea geral extraordinária de II de selem-liro deliberarem sobre a liquidação ami-gavel ila mesma conipanliia, qualquer queSeja o numero (Io accões representadaspelos accionistas presentes.Itio de Janeiro, 12 de oulubro do 1893—Álvaro Caminha, presidenlo da assem-Llca geral.

capitão HAMILTON'esperado doliivcrpool cm 18 do corrente,sairá para ..ioii.«!i'i«leii, _>..ulii Arcntiue VnliinrulNo depois da indispensáveldemora.

Este paquete recebe passageiros paraIluenos Aires.Vinho de mesa fornecido grátis aos pa.. -

sageirus. de todas as classes.Us paquetes desta linha sáo illüiriliiddòi

á liizclcclrica.Para carga, trata-so com o correto;' F. I).

Machado, run <lo h. Poilro ...-t, 1°andar. Para passagens e oulras Informa-ções lràta-30 com os airento- WILSON,SONS & (I. I ItlITED, praça ili» --I.VI.tiliiaa n. 9.

E3;_-Srjág.iS3

REAL COMPANHIA0E

Anu

SOUTHAMPTON

capilão FOltDiisesperado do Nova Zelândia no dia 20

do corrente, sairá para—-__.«_* .CTJ-T_a_SI3.Cli._U__: _-_B

COM ESCALAS FOR

TEIIERIFFE E PLYWOUTHdepois da indispensável demora.

Bilhetes de iiia o voitu na t> classe.alidospor 12 mezes, £ 45.o.o.Eslo paquete tom excelentes acom-modaçoes para passageiros de 1« e 2«classes.Todos os paquetes desla linha sio illu-ininailos á luz eleotriua.Para carga trala-se com o corretor F.

D. Machado, run «lc (_. I>cdro n. 4, 1°andar. Para paisagens e oulras informa-ções (rala-se com os agenlos Wilson,Sons & C, Limited, praça das Marinhas

O PAIZSuo aprontes desta fo«lha, para a qual se cn-carregam de receber as-~ie.ua turits o annuneiostEm S. Paulo—O Sr. «Oo-

snr lílboiro, rua Quinzede Novembro n. H;Em Santos—O Sr. Luiz

Joso do Ma/itcs, rua Viu-to o Cinco do Marçou. 3j-»5

Em Campos- O Sr. Ar.fclmr _Roclíbrtsi'ua Trezodo Maio n. SI;

Em Ouro Pi-oto — O Si".Josó .A.i__<>iiiio de SouzaViouna & O., rua Tira-dentes n. SG.

irtECISA-SE do uma. criada quo saiba cozi-aliar bem; ua rua ITer-reira Vianna n. V, Cat-

teto. »{..

Vcndciu-no bicos o rendas, lahyrinthos

ou crivos finos trabalho para pre-sentes, chegado do norte; na rua da Alfan-degau.2U, sobrado.

,1-ixornc-j para noivas a G0&•100.1: Andradas u. 35—Sá Como.¦«¦mi-Joii

pretos ricos a 50* Audradasn. 3_—Sa Couto.

^.,!'.-1?".'1'-* daiiiassi- dc seda prela aI.00Í; Andradas n. 33.

Trende-fieV Dias n. 37

melado: na ru. Oon_alv._único deposito.

Vcndcm-ao guarda-vestidos, guarda-casacas com portas de espelho, guarda-prata, mesas elásticas, lavatorio.i, camascominodas. dormitórios e mobílias' n.rua do S. Pedro n. 232, ofllcina.

\7*cndc-no por G0-. uma cabra com duas

crias dando duas garrafas de leile nordia ; na rua Darão de Mesquita n. 27.

y«-»i!do_ para noiva a 303,V Andradas n. 35.

40$ e 50$;

PRFnííR na cidade ou arrabaldes,...n «„ ° <;0lnl>™in-sc e pagam-seMM.oMCHlS|,rc8lMl! clinlloiro «» h>'P-poli cca dos mesmos; na rua Sete de Se-tembro n. 100, com Costa Ferreira

AMA SECCA

y«'Mii.-!oN do lã modernos a 301 i03 it oO;.; Andradas n. 35.

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iiSOÍ; Andradas n. 35.ada a 10$, 15£ c

ITciitnió-.. Fazein-sò por medida, naV rua dos Andradas n. 35.

pnpnâi do casimira a 303,"UAndiv'nilradas n. 35.40| e m,

npiiN dc nlloman a 30* 40na rua dos Andradas n, 35.c 50^;

LEILÕES

Mutilii puraTIinutCN

Síiifotm31 do correnlo

Compagnio des Héssagcrics ilafitiiDãn

Soclvilnilc cm couininndUn pornrçiíüN Jiimi Antônio do Arui.jo¦''llgiiclrni. A V.

AS-EJIDLIÍA QBIIAIí 011I1INAIUAConvido os Srs accionislas a reuni-

íçm-sc em assembléa geral ordinária nodia 28 do corrente, á I hora da larde, árua da Quilaiula n. lí!) sobrado.Itio de Janeiro, 13 de oulubro dc 1803¦-0 gerente, Joaquim Luis dos Santos

Lobo.

AOENOIA79 nus pnmiEino oe manco

O pnilii.lo

79

T.commandanlc DA0LB, da linh i direcla es-peradodo llio da Praia hoje, IG do cor-renle, sairá para «,i..iii>i» o jiui-iIúoh,tocando somente om uiilíúr, depois dáindispensável demora.

Para fretes o passagem trata-so u.iagencia, e para carga co:ii o Sr. ->«i-iimiuc, corretor da companhia,

0 agente,H. -IOII'1'ltllV.

O pilllliclo

_i_ JL%,'..k_Lá_L i _nrà

SOÜTHAIÍIPTOH

llio, Ili ilu oulubro dc 1893.* Krmiiiin

Kovo3 snlircsaltos, n Insistência dns bomba. -õeios iinileis, vislo qua .'ilii hojo sii lòai servidoparn consumo de munições, sem o monor ro-)ultailo oslraloglco, vieram mais uma vei des-Muilllirar a Irniinulla sereniilade das opera-[oes conimerciaos.

DIDlcels parn o bom ilosoniponlio «los cucar-gos cominurelnos su vSò tornando ns temposcorreiiles.em que lima rcvolla, som bandeira,som programma polltlcn, sem apoio na onlnlflonacional, lança coinliul. n dcsonlom cm tudasns rolnçoes soclaiis, pnriicondo ipiu o sou in-lullo cl.rn-so apenas um sa- iar vlugnncas mos-qulnhns contra ostn |iò]iulosà capital, - 'cáusan-do-llre tudo o mal possivel.A cnrpiiroc-o coiniiiorclal dd nossa praçacontinua ilijjnn dò npplaiíso pcla corrõecoo^uoseu nrocodor, n InipasSlhillUádi aiilfusladnabas piirlnila a populacl -, om rronie ilus pro-'juízos, embaraços e cnísapO- dc trnfogo prove-inlcnlcs ila anoruialissliiiii situaçilo creaila pelarevolta.

A gramlo maioria ilus rsfabólcclthbntos lánao sc IVelia ao rliiilu do tiin.oio; o Iodos os¦agentes dn conmierau piociinini niinurai-, cumasalisla.-iiodu suas obrlgãcSes, lão i-omplolaquanto possível se lonia nesla emoreoncln, ussoltrinicntns ncarüus dos linbltanlos da rapilal;£rovldoiiola-so

cum nctlvlilndu sobro n disn-i-uiçilu comloiile dus produetos mais esseuciaes

â vida.Assim esses csfuiçns pu lessem cunsorvar ocroilitu cm suus limites I iiluraes.Ji dissemos em nossa nlllini tomam quaessau us piincipacs Iropoços para a consurvariio

racional do crodlto cuminurclal um moldesicompaliveis com n prosiiiite crise, vislu quepola nrduin natural ilus fnfctoros eeonumicosello falha geralmente, quando mais necessáriosc torna.

O meio circulante desüprarocã quasi total-mente dn clrculnção, a dcscunlianr.a dominatodo o campo das trans òções du òuininorcló orestrlngo-os a um niinioro incompatível com asC-lgcni-i.is inllluilivcis ilu murenio.

Por issu os bons duo-jus dn commercin, emBcral, nao podem suppilr nhim do uma ilortaesnhera n fnlla da plena liberdade rio clrculnçlào aa conlianea na estabilidade polilica o

"uaf_iamili.-iii.--lo da ordem publica.Assim o cambio, um dos primeiros Índicesda confiança Internacional, mántem-s. nas la.asmínimos a nue tem d.s_ii'o enlre mis, e exerceac;_o airupbianle uo inaiur numero das trans-acçues clrectuavols neste período nefasto dcestagnação das forças vivas do nusso organismoecnnoin co.

As taxas oscilantes entre 10 c II ilinlicirns,insupporlav.is cm dpir.is de pacillcacão e Irau-qulllilnilc publicas, transformam-so om calam!'dade incnmportavel no eslado du guerra quenos marlyi-isa.

Infelizineatc d ossi nm mal para que nüoexiste lumediu, na interviiilfito mais ou menosenérgica da adminislrar.lu público; e tanto maisquanlu a desconfiança Injustificada dos nossoslavradores lem suspendido quasi a remessa decafú paia os mercados òniiòrtnilordi, aggra-vando, portanto, cum essa falta a nossa penosaSlluaçítu cambial.

E', preciso que a lavoura so convença donenhum perigo que pó-Iu sulTi-cr a sua merca-dona. embarcada somente eni navios, ao abrigodo qualquer ataque, pnr lerem arvorado cli-iidcira de naclonnllilaitiu estranbns, o quanüo privem, com a sua alisleiiçiíu inoppnrluna,esta praça c o próprio governo de recursospreciosos, aló mc3inn pira .i mais rápida l.nni-Jiaçllo dos grandes males causados pela revolulia esquadra

A llolsa trabalhou regularmente dsranlo asemana.

As transacções foram Insignificantes. Limita-ram-sea pequenos lole.'du apólices, que, apezarde tudo, cuusurvaramas ultimas cotações daponulli nu semana, e a meia duzia de* opera-ções mínimos em papel do bancos o compa-íiliias

Nem oulra coisa se poderia esperar da aclualcrise econômica, era qne a relracç-u dn meiocirculante o a uosconllanpà financeira deveminfluir sobro o peque u capital disponível parabuscar somente cullucaçãu do absolula sógu-rar.ça.

ilidas as n.ssas octuaes circumsloncias po-lillcas c econômicas, esso dimiiiulissimu em-prego de dinbolro cm apólices u papeis do cre-dilo rcv.-la, assim mesmo, existir cm grande nu-mero de Capitalistas a miis solida conll.iiiça naWcloria da urdem c da legalidade.

KONCIAM IHVKBSAMComeça boje o pogamiinlo de jnrns do t" se-¦íçsi.rc dus bônus ao portador du llanco da Ilo-

publica do llrazil.

Deve piToClUSr-se hoje n assembléa do llanconacinnal llrozlleiro, nu salão do Uauco da Ilo-publica do Urazil.

A Companbia dc _l itcrloM o MclboramcntosBa Cidade do ilio do Janeiro convida os seusaccionislas a reunirem-se no dia 18 do corrcnle,cm continuação da assomblóa do dia II dc se-lembro.-Innco rVncloi.nl llrn.-llili o

Srs. accionislas — Seguramente emTossa recente reunião, quo consagrou aconstituição legal do llanco Jjacional Urn.i-leiro, nao vos era licito presumir nue,Recorrido apenas lão curto periodo, asua administração julgasse convcnicnlcconvocar esta assembléa extraordinária,poro o flm de submtltcr ao vosso examefi fleliberaçâo umi proposla de reforma

dos eslalulos, reduzindo o capilal dobanco. Entretanto, a direcloria, apre?ciando detidamente os fados, assim ojulgou conveniente o vem expor-vos omolivo que para isso acluaram cm seuespirilo.

0 decreto 183 C dc 23 do setembroullimo eslabelcce que — Nenhum bancodc deposilos c descontos poderá operar oiicontinuar a operar sem haver realizadoclfeclivamcnlc no paiz, pelo menos, 50»/.do seu capital,

Um obediência a essa disposição, qunfalalmeiile lom de ser nllendlda pelobanco, seria necessária a ininieiliala roa-lizae.fui do 10 % do capilal, ou reduzir-sn a somma do que foi cmillido.

Vem, pois, a proposilo examinar se,nas acluaes circumslniicias, ha conve-niencia ou necessidade de ser ailgnicn-tado o capilal realizado.

A direcloria e com ella o conselho lis-cal entendem que não e* conveniente nemnecessário, vislo que o banco dispõe dumeios bastantes para mover francamenteas suas operações o para prestar ao com-morcio o ao paiz os serviços que eslive-rem dqillro da sua pspliorn dò aclividade.Essps meios, constituídos com os recursospróprios, que não eslão do modo algumiiimiobilisados nem dependentes do li-quidações morosas, avoliiinani-sc com os(juo lhe proporciona a alia conlianea comque o nosso novel cslabclccimrillò lemsido acolhido polo coninicrcio do paiz edo estrangeiro.

A direcloria eslá convencida que a re-forma que vos ii proposla consulta bemo yosso interesse o em nada alTeclà o direilo eslaluido para a pârlilha do novasemissões, quando épocas ou negóciosauspiciosos as aconselharem e furem porvós autorizadas.

Chamando a vossa altenção para outrosportnohorcs inserlos na

"exposição nn-

nexa, que foi pres 'iite ao ciinsullin (Iscai,dnr-vos-hei quaesquer explicações quesejam necessárias.

llanco Nacional llrazileiro, cm 10 deoutubro de 1803 —t*o;ní. tle Figueiredo,presidcnlc.

Srs. membros do conselho llscal—Arecente lei sobre reforma bancaria voladapelo parlamento o sancclnnada pelo do-creio, IS3 t; de 23 do sèlombrà ultimodispo;; que os bancos são obrigados nrealizar, pelo menos, 50 »/„ do seu capilalnominal. Não tendo a mesma lei lixadonem concedido prazo algum para que o.sbancos existenles, aos quaes ella for ap-plicavel, possam execularessa disposição,paroqò dever Inlcrpretar-so que lal porl.gação i! immediala o decorre desde a suapublicação. A direcloria, adinillindo eslaiulcrprclaçâo o oumprfudo-llíe acálar asdisposições legaes, c tí.iiclò em visla asiluaçao anormal com que, por eircuni-slnncias imprevistas, foi perturbada anossa praça, pensou no modo quo seriamais conveniente para harnioirsar ns in-teresses que dirige com o dever imiioslopcla lei.

Diversas hypolhescs llio oceorreram eIodas foram maduramente apreciadas emseus efleilos c conveniências sociaes.A primeira e a mais conformo com a ro-cente organização do banco seria fazer-seuma nova chamada de capital; eonside-rando-se, porúm, que lal deliberaçãoseria, na presente occasião, penosa paraos accionistas e mais aggravaria as con-dições desfavoráveis da praça; não 111 •pareceu conveniente. A segunda seria nde fazer-se uma reducção de capilal a20.000 coulos, o que daria um _ quota de50 •/• realizada sobre 100.000 acções;diuiiniiiiido-sc o numero dás croittldas em20 % sem novo desembolso dos accionis-Ias. A terceira, a mais radical e que,parece á direcloria, melhor consulta osinteresses sociaes, seria a reducçáo (Iocapilal a 10 000 conlu...

Adoplou a direcloria a precedente indi-cação pelas razões acima.expostas, e maisporque, na aclualidade, considera su.II-ciente o capilal nclla inencioiiado, e aindaporque, se mais propicia opporlunidadosc apresentar que aconselhe maior ainpli-ludo dos negócios, poderão os accionislasprovidenciar em conformidade, islo o,augmenlar novamente o capital na pro-porção que for julgado conveniente.

Assim a direcloria submette ao julga-menlo do conselho ftscal a seguinte

I'1101'OSTA. I*. Qnc O capital do banco seja reduzidoa 10.000 contos em 50.000 acções lib_-radas de 200£ cada uma".

2". Que a direcloria llque autorizada aproceder como julgar mais convenientepara regularizar o direito dos accionistasque integraram suas acções.•¦3°. Que sejam reformados os artigos dosestatutos na parte rc-ercuto ao capital.

capilão II. W. ailLNIiesperado di> nio tln Prata u Sniiíow

no dia 18 do corrente; sairá para

E ANTUÉRPIAcom escalas pela

tiitt.ii»D*ci'iinnilitic.'.

S. Tll'1'llíc-.ON -'llllIUIH

l.l.tlOl.

, è vijtudepois da indispensável demora.

Bilo-He |llilnil(:cii« (uirii __«>-v Yih-Jí»lliWoi!llnii-.i;,(ii:i, pi,.;, oilÇili! ,],. tl1lI'ciiiliiirciii- ijiin-.ii!» ijiilsi-s-c,,^ Hciij,,«•«li- iiorln iiiiiltii oiinvriiileiitií, porCHtli»' |M'OXlllÍO lll! B..M1 !»'C._ ou _»l»|'l_,»'. £i.'—.Na áifèiuili ti iiaiu-j! suiiiirii•iibre h incrcadorlas embarcadi1. liosldívaiiores._:lara carga lrnia-si ci:ii o corwio,t\V. Xmtia ti. Mftnodü.

1'ara pa.-.e.g n.. ¦¦ iiiiiraR iiiformaçio'uo escriplorio da couipanlilacoiii o sc-iierinlehilcilIU.W.-V, Àiiili-rnon; ruulrS I "'ii" o. I. s 1'in'ilo

j Agcnlcs da conipanliia em S. Pauíò-rs.. I.uploii & C. llanco dos Lavradores-..•..-(•ws» Bgogg^mgwab«^rô^_m mwnui waá g

Sala das sessões da direcluria aos 7de oiiluliro de lim—Conde tle Figueiredo,presidente. ,, . ,'

PAIlUCI-ill llll (l(IN..i;l.II0 FISCAI,0 conselho llscal, üòlisillluilo pola dl-ivcloria dn llanco Nacional llrazileiro

sobio a coiiviuiiciicla da redii-çãi) do s'-ucnpilal a 10 000 coulos, conforme a pro-posla que lliu foi ápresiMitailn cm sessãodo lioji", nllèhiliindo ás consideraçõesnela expostas e ás niiiidcráçOo.. luitaspelo suo illuslre presidento, com as qtineSpslá ile perfeito accòrdo. imiIciiIu quedevo sur ncnila por consultar os inter-esses dos Srs. ..ceioni. l.is.

Sala das sessões dn conselho (Iscai dollanco Nacional llrazileiro, em 7 do nu-liibró do 1803—Ha rão de Sampaio Vianna— Luiz Hibciro Gomes — Muthéits Alves daSouza — Guilherme Pereira da SilvaPorlo.

-Oi-iiiniilili» VntírXia «Ic E>ii|iclA acla da osséniblóa gorai cxlraordi-

uaria da conipanliia fabrica du Papelliiillenlierg, publicada na seceão com-marcial d'0 Paiz de lionlein,,nüo foiassigniidii por mim, e apezar de vir nellao meu neniC, nem leve o meu ássen-llniinito.

Ao Sr. sccrclario da mesa, encarregadode conloeeional-a, preveni qm-, ci.iiforineos lermos da minha exposição aos Srs.accionislas, previaincnle èscrlpla e lidaánsseinblúa, que devia ser puhliraila naacla é qui.' abaixo Iranserevo, ainda li-nha de fundamentar o meu volo quandolivesse d. assignal-a como seu presi-dente.

lissa declaração sou conipellido a fiizej-aa bem da verdade o dos Interesse' quese ligam a companhia.

Ilin, 15 dc oulubro do 1803 — Josc Dcl-fino dos Sanlos.

HOJE

CERCA DE GO) TONELADASEXISTEE.TES HO DEPOSITO

dalini|iro_4 Hariliiiia Tcrrilorial t Coiisliiicr.õ.s

PRAIA 1)0 RETIH0 SAUDOSOO-S-J-XJ'

Objectos perdidos

TcmoH cm no suo oaorlpiorlor

UMA cautela de casa do pcnborcs.

OuAS chaves.

LlIA caderneta da caixa econômica.

UlI piuce-nez.u ZTHE8

chaves de. ferro encontrada- cm frentoao prédio n. 23 da rua do Ouvidor.

medalha.

Aiucn-ai. um bom escriplorio por 100&

tendo 2 boas salas o nma divisão deescriplorio com excelente balcão, armaçãode arame com 2 guichels o guvelas, táin-hem trnspassa-se por pequenas líivasjparaver o Iralar na Iravessa do Ouvidor 34,sobrado; .l1 poria á direita no final da cs-cada, do 1 ás 2 lioras da larde.

injtH-Nc a casa da travessa 1'luml-__-iii'iise ii. 8; a chavo eslá na ruaPaula Muitos n. 58,venda; trata-se n'OPaisdo meio-dia ás _ horas.

Vcmle-Nc por preeo razoável o prédioda rua Go.vaz n. I-.S em frantea esla-

ção de Todos os Sanlos, com coninioiliila-des para familia do tralainenlo.tein água,gaz, latrina, banheiro com chuveiro, lan-quês, clc, chácara arliorisada com fru-cios lluos, para ver e Iralar no armazémcenlral na mesma rua n. 136 com o Sr.Cândido Ilocha. 0 prédio sú pode servisto do l ás 4 horas da tarde.

\/-«>inii'-..p na Iravessa do Ouvi-

dor n. 4, 2» andar, alguns moveis cmbom estado, por ter o dono de mudar-separa fora alé o dia 30.

V«'inii--»e um chalel acabado dc novo

com 6 espaçosos commodos, obra bemconslruida, syslema moderno; Iodos oscommodos assoalhados o bem forrados apapel, servem para familia dc tratamento,com grando terreno, um noniar variadoe nma linda liorla, por 0:5000J no magni-Oco bairro do Madurai», rua do llio dasPedras; infornia.se na venda do Sr. Ili-beiro e no logar com o proprietário ; oterreno i próprio o e negocio decidido.

Copiuido merinó a I0JI. 150 e 20; narua dos Andradas n. 35.

S'j'i»« a U o metro, tia grando liqüi-'Ineiio; Andradas n. 35—Sá " *iá Coulo.

Precisa-se do uma para cuidar de umacriança, li' necessário que dò LoasrefeSroncas de si o sob couJiçãò de não sairn 102 ijja IUlrUa da Q-litall'J!,

PERDIDASA pessoa que as encontrou no sahbaao

n'un,'l - omi "i0"10 com 5 IntroduzidasS a>rol''l,ll'í ^0' ,la râa Primeiro do-Março aló a da Imperatriz, podo dirigir-

será gralihcada. '

íi-rinÓM a 10500 o meiro; na rua doslAndradas n. 35, em liquidação.

y o»e a G00 réis o meiro, na grande li-v quidaijiio; Andradas n. 35.erliiVi prelo a 20 o meiro; na

"rüãdus Andradas n. 35—Sá tlotito.

/-ollo enfestado a 800 réis o metro' narua dos Andradas n. 35. ', ¦

iJirIU(K.ciiiiTOiuo-iua (ieneral uamara 74)

dcviilamoiilc autos i/rt !o

VEMDE EM LEILÃO

Aliignni-Mo habitações para dormi-

Inrios de moço., solteiros ou casaessem llllios, mohiliadas, b.vgienicas o in-dependentes, renovação do ar graduado,única iiestò gi'n'1'i) ;'náo se lava nem co-zinlia ; fabricadas cxpressimenlo paraesle (im, dn poria e janela, Ires pecas,criado para limpeza ; lôm jardim, ba-nheiro e porteiro ; foni-ce-s. pensão ; narua Colina n. 10, Hslacio de Sá, Villa deI'rança.

à Ihíhi-hi. melado dn casa da rua Ila-/Ttpirii ii. 33, em Calumby, a um casal

ou a uma senhora honesta.

-¥ __(_

Si-giiiiilii-feira 16 do corrcnleAÜHKIO DIA

KM S-5U A 15.1! .._•.:¦!-«

A'

Vi Una Gõnoral Cainarn 71corçá «Io kíoo toiiolái,«*l.x;s «Io eaiTub OjarslnT,do Supei-iói- «_!;sili<ju<íí«,o <_iíji1 so unha «io tlopó-(Sito «lu Emjíroza Mti_i'i-l,i_..n. Xowl'tòi*Í'ril ii Con-sí_.Mior,.í>(.rs, & pi-njíQ, «ioI3.o'tirò Suudòspano Cluju,bu'tlo;.j>pâ'QvA ..<._• «.xiuni--i-não po-.ôj3 líivs. oo-i-i-x-n-dó ros.

!iifín-«e um sa'ão com qualro quar-lios e sala, ciilrada inilepeiiikiile ; ruaS, Diogo n. 34.

HX-UÍ^A.-!--.!!- uni bomHcoiniiiodo n üiitij). so-_-l-(>_'ssí viuvii ou t.a,.snlsom -íllíos w 6 _!i ou tá ;<i 41. 1' t 11 HO «S. ÒÍ'Í ptoVÍOtlo.sl.u iollisi «, JCilsuiiaio.

Ri-mirm do norle, pontas c entremeios

próprios para enxoval do crianças oude noiva; redes c oulro.. trabalho.., quose vendem na rua da Alfândega n. 211,sobrado.

Bico» o rendas do norlo, primorosostrabalhos de Iahyrintli03, redes e ou-

Iros Iraliallios inauiiacs; vendem-se na ruada Alfândega n. 211, sobrado.

_e<in Piirlg a 15 o meiro; na rua dosQi-í'idradas n. 35—Sà Coulo'.

" I*NrJ!:-EGi-It_--3i_S

Íi BA BAIExtracçâo

Oiiinla-feira 19 do correntemais iinportanto

teria do Bst-àzillOm

Travessa do llosario n. _5 A

opIij» n_5jl ò 05 a peça; na grandeliquidação a rua dos Andradas 11. 35.

Perdeu-se a cautela n. 1.972, desta casa.

rrtitonvH para lençiies a 155 e 205 aUieça; rua dos Andradas n 35.

AiuoiiSo para lençóes a lojü a peca'"a ma dos Andradas n. 3J7 V '

iiciiinn de costura, procisa-so de... -uma pessoa nieiida dc concertos;na rua General Pedra n. 10.

oupn branca para senhoras e mcni-nas—Vende-se muilo barato Ioda a es-lieoio de roupa branca; na acreililadaf.brica Santa Ilosa, á rua de S. Clementen. 32.

nártcH de damassé de seda prela a.05lirua dos Andradas n. 35. '"''""'^

pa-i..,!,-,, ,|o C0I. - w 0 me(l.0 na ,.liquidação a rua dos Andradas n. 35.

do homem a 15rua dos Andradas n. 35.Bi Im para roupa

metro;

/"tniu-HiiH do linho a Í0Sl-idos Andradas n.

M«'i»i. franeezas adus Andradas u

35.

35.

a duzia; rua

a duzia; rua

rjr-ciMii-se de uma{' para ama secca; ua

lovão n. 47.pequena do corrua do S. Chris-

«ii moco que lem pralica dc conlahi-,_ lidade, conhece as línguas italiana,francesa o portuguesa, deseja encontrarum emprego no commercio; quem pre-cisar deixe caria neste escriptorio com asiniciaes A. 11. S.

¦ rofo-ütnr do allemão, porluguez, in-3 giez o fr.uicez, oíP'reco-su ; cartas a

1. A. no cncriplorio desla folha.

jJrécisin-Mn do uma criada para o ser-i viço di! unia casa de pequena familia;

nn Coronel Cabrita n. 19 (bond de SãoJanuário).

ji'i'i-i«á «6 de tinia cozinheira; na rua. da Imperatriz ir. 31, sobrado.

5 }('. (li !! HC* cnm cli.itum relógio ilii duro pequeno'liíilfò (! medalha, lendo uni

retraio o cabello dentro, na nu (lon-çalvi'3 ÜlitS enlre Ouvidor e largo da Ca-riocu; pode-s ¦ a quem o enconirár ali-ii"za de enlregal-u na rua da Alfândegan. 39. fa

Mine. -'orlo prepara loilelles- com

garantida perfeição, gosio o hrevi-lade; na rua Gonçalves Dias n. 07, 1° andar,

r-óilc.. para calça a 2í; na liquidação\ja rua dos Andradas n. 35.

FABRICA DO RINfíAvisa-se aos operários que o trffbarfii.começara as 0 lioras da manhã do dia 18em diante.

PROPESSORAUma senhora estrangeira, sabendo

[rances, hespanhol e italiano, como iam-bem piano, solfejo c canlo, deseja encon-irar uma familia, nesla capilal ou fora.(|ue preciso dos seu. serviços ; caria uicorreio a liniilia Galell.

Çfoiliio.ni lizas a 000 réis o meiro ; na-J|lj|iiídagao a rua dos Andradas n. 35.

VlilrilitoM Unos a 500 réis o meiro; naliquidação a rua dos Andradas n. 35.

?J i'C(fn« para veslidos a 500 réis o me-iro; na liquidação; Andradas n. 35.

Giiiõ«« pnra veslidos a 200 réis o me-Ko ; na liquidação ; Andradas n. 35.

/'¦'«ileie». para senhoras a..y5;¦,-içlaçSo á rua dos Andradas nna liqui-35.

I ílllllltill-r\ llarrelo,Paula n. 8.

<1« iiIiiiioh, J. s. OliveiraIravessa de S. Francisco do

rtnlnhcehilõr Cosia ferreira; dá ba-

flanços e faz nvnlinçõ >s; na rua Selede Selem liro n. 100, sobrado.

r!.r-»n_-___^_U?^tj.'s^^%_Lí---_OTT- * BBttçnnÊmDnwznM

rpiniiii-«(. roupa para lavar o engoni-Jt mar eom perfeição; na rua ilo lie-zcn.de n, 137 (preços commodos).

Boiih criados e criadas, bons cozinhei-

ros.copeiros o chacáruiros nacioiinos ee.lrangeiros, alugam-se Iodos os dias; árua do Lavradio n. 10.

Dr. ,-IÍMNi.

0 cliente?ick participa a seus amigoss quo se acha a sua dispisíção no seu consullorio, á rua do Thealro

UMA ESMOLAA DOIS INFELIZES

0 velho Anlonio Mariano do Arnujo, queondo trabalhado na vida cofnmerclá! potlongos annos o a dose privado do trabalhoe aleijado dc pés c mãos, e solTrendo o<maiores revezes da sorte igualmnnlo su»infeliz mulher que so acha ha 19 annosno mesmo estado o quasi cega, suppli-cam das pessoas que prezam o amor dopróximo toda o qualquer esmola ; a qualI ics vindo mitigar a fome, livraiido-osda miséria, de Deus receberão o prcmio.1-sla humanitária redacção presla-so areceber lodo c qualquer auxilio em nossofavor.

PtNSÃO BEUIRPRAIA DA SAUDADE 8

IIONDS 1'IIAIA VUllMliUU

TnicNUnoM — 0 mais promplo e efflcazIniedicamenlo para curar-se do lodo oqualoucr incommodo intestinal é a Ne-çiandra Amara, remédio paulista, lincon-Ira-so a venda cm Iodas as pharmacias cdrogarias.

Coroas do biscuil, enorme.. .- - sorlimcnlo a preços Oxos evai lajosisslmos ao alcance dos Srs. vare-Tul"3 i u. t:a3:" lll'asa'rua (la Alfi"1-

"IqJ ii• Ilít

il[

RUA DA UIa o única no E-rii_.il

Tclcpli. 10J. das 8 ifj 8AO PUBLICO

Quereis emprego ou empregadopara lodo e qualquer mister!

Quereis casa para alugar oualugar vossas casas?

Quereis comprar, vender ouIraspassar vossos negócios í

Quereis quem trate dos papeispara vossos casamentos.'.

Srs. acclonistas.— Permanecendo nocargo do direclor da nossa malfadadaconipanliia desde a dala da sua incorpo-ração, é de meu rigoroso dever fizer-vosuma siicciula exposição nesla assenibléa,desdo qun inó exniiero, considerando ler-minada a missão séria do qualquer di-rrCNiriíi.

Conformo as ponderações feilas enlãopor mini na ultimr nssémblúa geral ex-iraordiiiaria como seu presidente, live dòdemonstrar que não podia cogitar dcUniu liquidação, desde que ,1 companhialinha ns novas accões emillidas paranügirientt) do seu capilal, apenas enmuma só entrada de 10 % cm dinheiroo com 10 Vo do bonillcição d que essasduradas a realizar, Importando oni cercade 300:000). seriam mais que siilllcienlespara terminai' Iodas as obras da fabricao pagamentos dos òmproltolros c ira-balhadorcs cm alrazo. Ponderei aindaque, das 2.000 accões emiltidas paraesse augmenlo, 1813 pertenciam no SrDr. Anlonio Folicfn dos Sanlos o seu lllhoDr. João Anlonio Felicio dos Sanlo.., cn-genbeiro ..judaiilo do direclor Iccbilicodá companhia, importando essas rnlra-das, còrrospnnilòntcs a 80 % que falia-vim, cm 200:40% porém quu não podiaconlar com esse puilerósorecurso, qu.» sal-vavaa companhia,alleiidcndo-ni" ler feiloscicnlc n referido Dr. Anlonio Policio, jápor si, já cnmo procurador de seu lllho.porquiMll linha Bllbicripfo essas accões,que uãò poderia nalizil-as e fluo cederiaa fávnr da companhia. Hssa sciencia,dadaá; asseiiililój, loi sóluninemciile conflr-mada nessa reunião pelo referido doutorpor si e por seu lilhn, acoiiipanhandn-olambem, nm visla disto-, o Sr. accionistaSegados Vi.uir.a, digno membro do con-sellio llscal e da commissâo llquidanlc,fazendo à renuncia de suas accões desseaugmqiilò n favor da companhia.

Km visla dislo, foi deliberado por pro-po.la di> uni accionista, que fosse no-meada uma conimissão com poderes paratirar das difllculdades o embaraços cmque a companhia se achava, inclusiveliypnllieca e liquidação. Teve por baseessa proposla, conforme a discussãohavida.o accòrdo intimo qu- n Sr. accio-nisla Br, Anlonio Policio dos Sanlos, queliulia-se exonerado em recente data dopre-ident.' da conipanliia, promovia como llanco da llepublica, aOm de comprara eslo estabelecimento toda a divida dacompanhia, representada a maior parlecm debentures, perfazendo tudo com osjuros vencidos cm cerca de 1.300:000^000.

Esperava, que essa compra, realizando-se por preço oxccpcjnnalui. nle vaniajo-o,conforme dizia o seu dlllgcnciador. dariaem resultado nova phasc mais propicia ácompanhia ou á sua passagem para outrasmãos, pagando-se os outros credores (a• maior parte dc obras executadas) e in-

dcmnizaihlo-sc ão.. acciònlsías com mo-Hesla i.q.oiúitagoín1, que linliain eom inau-dilo siicrillcin inlcg.ali-iailq suas aceõ si.'iniéi)oca.iiinilo.dülonrf'i1.e(ijillaiidi) lãulonn exilo Ila emplVzl ciiinò híi direcção epromessas feitas pelo seu rx-presideule,nllin tlu alleimareni os s us preiuizos.lissa compra ftíl ifl'.cliva iil» reali-zada.e; cuiiii[iihiI) d h-u preço não Irau..-pirasse, foi informada esla direclorinpor um dos (liivclnres do liãiibh; nuè foifeili pelo referidn Dr. 1'VHclii lio v.iíordeÍISllOO,'!, recel.eiiilo n referido baiicotítulos nosto valor, conformo a colaçãoda p.nça

Passou, |ii)'s, il pertencer lhe Iodos nsdireitos crcjliloriòs dó Innco pela refo-rida i|iianlia, ipiainln a coillji mliia fò desua i iicçõ"S c de sen lllho para o niigíiinilli)de cnpilnlbria ilnVrccrbcr; fora a búhlll-cação, 20,1:1 püíOOO. •

Como cõii.çiiiipiicía dislo, flijou credorpiivilegimio Ju companhia dò cerca deI.3 0:OOOj, quando o valifl- real ipie lomi'iiipri'í!.i.!n ii i-nipreza imporia em cercade r.ooo:oooíooo.

Ileleva ponderai', que dc enlradas inlc-gralisados de accionislas recebeu a com-panliia 382:000.., c neci-r-ccntandò-so asquaniias de entradas realizadas de no-clohislas que cairam nn conuni-so im-portancia de I07:300J; perfaz ..i):.'M0,.Excluindo a iiiininlancia de 03'i aecõ-sIntegralisadas dn Sr. Dr. Anlonio Policio,no valor de 127:00(1,5, liciini 302Í.100Í eiíidinheiro i irectiviimeiile onlradó de Iodoso.s oulros Sis. accionislas, sem falar naparle das novas acçõ"s paru iiiigincnlo(Io capilal, que foram dadas para paga-mcnlos do dividas, sendo inlcgralisadas.

Utilizada a Iransiirção.lão-ijxcnpclónal-ineuli' vanliijnsa, esperava ''ila direcloria,de accódo com a eiininiissão 'li:|iiidanle,q io ila parle da ailquiriule fosse apre-sentada qualquer proposta já pina paga-menlDiliis creilorcseni cerca de 120'OOOÍS, jápáraqualqiier líidcriini-ação nos niièTonis.tas, porém nada dislo b ni se .-iprescnladii;uma nu oulra promessa onpárcçlá vaga-mciile, quu .o desfazia logo, ou no diainiiiipdialu, eom n jiístilleallvá de qiic osyiidicalo qun queria llear com a fabricanão calava resolvido a qualquer iu.irm-nlzaçüo.

Srs. accionislas—Eis em Iraços rápidosos csclaiecinicillos nue eslava òhrigrido

dar-vns ii que os deixo aqui esb içadospor ò.scriplolque, se pod m ser ladeados,uão podem ser cnm seriiiilaíle contes-ládos.porqiieconslaiiiiodo-diidMuinérilo..cscriplos o da vida real da conipanliia.

A prc..'iile assembléa geral extraurdl-uaria, requerida pelo Sr. Dr. AnlonioPcl.lcio dós Santos o que oulros acionista..assigimrain, lem por lim, conforme diz orequerimento, n apresentação de umaproposta de liquidação amigável lia com-panliia n a escolha de unia direcloria desua confiança. A primeira parte; islo é,a proposla ile uma liquidação amigável,é possivel que seja apresentada; porém.escudado nos precedentes, provejo quenão poderá trazer qualquer vaulagenireal aos Srs. nccionislns. A segundaparlo com relaçãu a unia direcloria desua cniillanç,., que eslá do nule-iiião cs-colhida pelo niniK-ro dó suas acções navolação parn ficar ipsofaclo dissolvida acòm.iritssaó liquidante, Irará necessária-mente a vnnlagem de obrar do accòrdocomsigo, fleondo de raclo e de direilocom toda a companhia como seu abso-luto credor, impcllindo-a desle modo anma vida mais venlurosa—Ilio do Janeiro,23 de setembro de 1S93—0 presidenteinterino, José llclpltino dos Santos.

Moviiíii.MTo i;ó roíuo¦ li/iTIU!)..- Ni) 1)1,1 15

llosario de Santa l'ii pnr l,a 1'lata, 13 ds. (Ò dsilu iililiiioi—Vap: íiij;. lona, I.U78 loiisi, cemm.tllhiú: cquip. -...: c. vários gêneros a W.Sniil;isuii & 0.

SAÍDAS NU lll.. 15'«I. Ingi ei|tii|i.

dsiííl-íoii, '..-7 tons.,l_; c. vários go-

S. Jiiãail.iltarr.i-Vcoilliii. !'. ünylymiras.

ÜUiiiltií Aires - Kseimii ing. Avtspà, 2I9 tuns.,ui. I!, .iineiiseii; equlp, li; em lastro

T-Usculia iiifi. Armi'1, !V.I lons, coniin. \V.Prlgãiil: iiqulp. _H : e. em I s'1'.i.- Viqmi' ing. Vdmlinn, I.S7J lons, comm.llia Mu.ir i equ ji. .!: e. um lajtrn.

fiallá.i - ll.ii-i-a ing. Avenmoro, l.:iS'l lons., m.V. il, Clllli eli i nquiii. lll; o. em lustro,

Santos - Vajiiir llnl.;/.f(nia,83: tons, comm.C. Si;' Io; equlp. tí: c. vur'os gêneros.

«IIIKUAM maim-icm.. f<

VAPlIlHi IMiVüUDIl

10 Fluihò o oscalai, Szctt hlòan'.Mviiriinnl e oi.ulas, Copõrntous,

lil Ilin da Prata, ft/uilnbi llln (In Prata, Lu. fl.il.t.lii Mii.ulli.i o ü__íIiÍ3, Provenee,18 Ilin ilá 1'r.il.i, 7V.nl.I. Liveniool, Liaufl.t.

• liord-os o esenlas, Curdiilia.lliMilmigii i! cs.nias, llariarioa.Nova Z"l Ila, liitikoiint.Ilin da 1'rala pnr.Sníllos, Anttituine.Ilord.ns e escalas, llrésll,New York e esealns, iliis!;e.'i/nc.Ilruinon o escalas, ll.innover.I.ish 'a a es -alas, liei de. Portugal.lailllllllgo o esenlas, Santos.

llio da 1'rala. Tiiamei

VA.Oiti.3 A SAIU

New Vnrlí, Oíiíloií (_ hs.)Vldpánilso ii escalas, Copcriiicus',IVrniuiliiieo, llusulo,Snntns, Stderno ili tis. 1llaliia, Lisboa, llüttenlam o llambiiigo,

Cmlm (II hs.lPorto Alegre e Rio Qramle, Norle.Sanlos. Steilt Islv.in (\2 lis.)llio ila Prata pnr Santos, /Vo__iic_,Dorddus e escalas, Ltt Pinta,(Ienova o Nápoles, Cifnmlm.Anluornli e escalas, Trcnt.New yurk; Delcoiiiyn.Valparaiso e escalas, Liguria,New Vork, Peninsular.New Vork, l.cibnitz.Uiinova o Napoiõs, sirlo.Londres u escalas, liuikoura.(Ienova o Nápoles, Aaiillalnc.Llvorpohl a escalas, Orclluna.Nnva Olliiãns, llolbeinSouthaiupton e escalas, Tltamcs.

C0LSA DO RIO DE JANEIRO1:111 ia dt_ oiidiliro «1» _.í!>;i

As çm.irêes iSn l,a.ea.l.... nas ultimas vendas folias na hora uM-ial da HoIjlKiy.ltittnnt oa liiulu. suiu dividendo nem cotações coilhoolilai.i-a-.-.piíi.i ps:..j..4!o»i

Apü/lceS geraes iloincllii.l ile..

do lutiiioa do'.;

-iiliiroitlnio Nuc.ional

.(ouro)

I.M .1853 .

. UM .• IH7'J .> Itlü.l .

. l-1'l .tlslado do llio ilo Janeiro.

IMnli du Minas.

VALORI -.001,?1:0000liOOOã1:000 _liOOO.)

.00-1liOBi).

Mis1:0005

SOO.500.5OU0

ll00'),lums

P.IQAMKNTOS

JaneiroJaneira

JaneiroJaneiro

AbrilJaneiro

I Julhoi Janeiro

I Julho? Janòlrò

JaneirofevereiroMarco

I Julho1 Julho

.lullio.1 llllio

1 OutubroI Abril )1 Outubro)1 Aliril ),ll-IILUll.ú)'1 Julho1 Jullio

Agodoüetemb.

junos coiaçãò

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O" PAIZ-SEGUNDA-FEIRA 16 DE OUTUBRO DE 1893 ~__ Abréit

í F fl f% fl ítí A fl.ft IHIflIlS WEGMES POR 4:1000 INTEGRAES .RBIPor8$000

Extracção Infal.ivel da 1* sCrio d*» í* >±»ii'ia>»j ?_.ãj_. «u_-_ y** _.__-.— ——— ___,

Ob minoipaes prêmios desta loteria sao:_.

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Dr. CândidotOs

offlcrnes do corpo dc bombeirosconvidam os seus amigos a acom.panharem os restos morlaes do in-ditoso ür. cnuiliilo Alves; da rua

dos Coquoiros n. 4, ao cemitério dc SaoJoão Ilaptista, liojo, segunda-feira 18 docorrente, ás 4 horas da tarde.BgB8gB-l__________l

Joio Anlonio Fcrnnades dc Birauda

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Leopoldina Coelho da Silva, seusfilhos, genro c netos, gratos á me-moría de seu compadre o amigo,intitulam rezar nina missa por sua

alma, hnie, segunda-feira 10 do cor-rente, ás D lioras, na matriz des. l.liris-lovão, segundo anniversarlo de scu lane-cimento.

Eíu BENEFICIO DO HOSPITAL DE CARIDADEExtracção da 16* série da 3* loteria do importante plano, que joga

somente com 30.000 bilhetese distribuo 6.091 premio3 e -clã com 4$

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D.llEMIlÜlETAtOlSIBIUDOAliAItALI Amanhã, 17 do corrente serão ceie-a bradas, ás Dhoros, missas na matriz

da Lagòn em stiltraglo da alma doA D. Ileni't.|iicln Auiural 0 para

esse aclo religioso a familia da finadaconvida todos os seus parentes c amigos.nB_______l__B__—

EXTRACCiO INFALUVEL .DA _ '^m^^^^^^^^S^SS^S^

A* cxtrnccr.es «lestas loterias, 6 exousauo dÍ*^r'^_ioSvI^oÍtò com toda a poiatuallcliule por

CASO CONTRARIO PAGA-SE 0 DOBRO .•Esta importante loteria, alem do premio do 35.000*. tom una do

3:0?0§? um de 1.SOO» e um de 1:000§, premiando também as de-enas dos11 «uatro nviinéiros números o as duas letras íiuaes.

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Todos que pretenderem ir aos Estados Unidosdevem enviar a esta agencia indicação do sou nomse-ndereoo, com 300 róis de sellos para porte, afim dereceber pèiò correio um bello livro sobre a exposiçãode Chicago, na lingiia portuguesa, oom .-numerosasillustrações e plantas das prlaoipaes cidad-,s dosEstados Unidos.

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Maria. Carlola da Câmara ÜacciioFALLEG1DA Eli CAÍ.1IBÚFrancisco Teixeira de Macedo,

Eduardo Augusto da Camara.AugustoCcsar da Cantara, Arthur Carlos da

M Câmara o sun esposa, Alfredo Carlosda Câmara e ücolinda Gouveia da Câmara,espuso, irmãos, sohrinhos o cunhada darallccida 1). ainrlu Carlotn dn Ca-unira aiucciln, agradecem profunda-mente ás pessoas que acompanharamseus restos morlaes aló á ultima morada,c bem assim ás nue tão piedosamentesc prestaram nesse momento anguslioso;o ao llev. Sr. vigário de Casatnhu, padroJosé Silvcrio Nogueira da Luz, 'pelosaclos dc religião o caridade pelo mesmodispensados. Do novo convidam a seusamigos c os da finada a assistirem asmissas do sclimo din, que por sua nlmaserão celebradas, hojo, sogunda-leira 18do corrente, ás 9 horas, nas igrejas doS. Francisco do Paula desta capilal c ca-pelo de Nossa Senhora dos ttcmcdioa cmCaxambú; pelo que mais uma vez aeconfessam suniniamcnte gratos.B____BfflM~~B~í

iraM". de Forças, JDoenem ão Estômago^Anemia, Wehi-es, etc.

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TJ"„ico ío-u-ccessor dos CarmelitasPM?HS-Í--É, -ffiiít* ífe VAlibaije, í-1-PABBS ^

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___Í^J^itó^ nsna.-m. :i_^^^.m^^m._:M-ãr~s^i_Ifixlmccão iiilrniisforivcl du ll)* loteria

HOJE —- HOJEEXTRACÇÃO DA SO» L O T E RIA -- SEGUNDA-FEIRA 23 DO CORRENTE

Pedidos desta impor tanto loteria sxo njejento

jfjc:r,:n-a.njjo i*^vnna.ijn.

riu A^#w#-0- PI «f v yl9gjn /f^^/%-^\1ÍS^-^lV':'í.'' ¦-/ '-V y /íy |S u ™* i MÍ$0W&-f I -BS í$ MP-^^a^MM ¦¦¦:¦¦'. :*¥ iSs íl 1 /t~Ví p^^^^^ ^ ^ J" tif II 1 ^t"^^^^ CS* ^ V 1 1X4Sr i ^ígi^^F^ jQy ^ II

Sif™^ C"1^ Í_Í ESTAI)01)G Si p™^a"^ ™^ r^ FAZENDA Â' VES^DÂ

yMUàUUII#UUUINTEGRAES PÜR I6$ÒÓ0 INTEGRAES

Ml i"EI ü.u

-^¦^l^OSEM IGrXJ___i

_-rii:MA oxlrncifii) ila :,a série ila ía graiuíc loleria será iiifnilivilniciilo

mmmwmm,®PAGANDO-SE 0 DOBRO SE TRANSFERIR

TtíÜii iiniVoitante lotoria distritouó IS.Oí-i pvemios na inipoi-taute sonimaE^.^©ò-OOol

iopSu apenas eom no.ooo bU.hçtps on 5.QOO dt^enas-lo »rèeoVdò ieV-"-ò"ttimotó Inteiro atvldiaos em centésimos a HUO réis»

:GOM IGÃOtK) 3PÕPE-SE ÓjBXEIS -Ofr;(>OOÍ> INTEGRAESrtOM SâÓÒ-O jPÓt)--SE O3B0PJEK. IO.QiQO.OS IN-,3D'E€r—..A.-SriOM. H.OOQ F«_»l_>_D.â_ OJS-TJffiK, ÇO.0QP» XNTEGBABS

Otialauèr pedido do interior 6 satiéfoitp com a poutualidade do cos-

tóúldef^p dirlp-iiioi, pura o.s lofrvur<-« do costumo ao agente geral.

3 ..RÜA VISCONDE DE ÜRÜGUAY 123

Honsicur A. F. Iteynaud, directourdu llresil Republicam, a la.douleurde Pairo pari a sos nniis et connais-

_» sances dc Ia pcrle cruelo qu'ilvient do faire cn Ia personno do son......epouso Mino. Ri)»« KC31111111I, neo Ar-niiud.ilci-éilco ;i M irsoillo, le 17 Scplcmbradernicr, .i llágo do 31 ans.

Un serviço fiiiiòhrc pour lo repos desou ame sora cèlóhró le mardl, 17 courant,,i 1'égllsò S. Franci.ico do Paula.

L'llCÍiro scra llxee ultérieurcmcilt.

ORAI POR ELLA

llcriiiinia Caininlia Duque Estrada« ll.-za-so hojo, IG, uma missa de

aSslt-lgesImO dia do seu doloroso passa-fj menlo, na Igreja dc Nossa Senhora dflb Parlo, ás 8 horas.

Effr?; ã___s___aBgBB!!-pt

Seraflin dos Anjos Silva\ viuva, lilhos, genros, netos e

iciliihado do rállècldo «orulliij ilo*AiijoaMiivii agradecem a Iodas as

„ pessoas quo so dignaram acompa-nhar os rcslds morlaes do mesmo llnadcc dc novo rogam as mesmas o a todos osparentes o amigo.-; para assislirom amissa de sétimo dia, (pio tora logar as_9liorai na Igreja da I.ampndos.i, amanha,terca-ieira 17 do correnle; coiifcssando-aedesdo ja agradecidos.__5iS__i_tEi2I_{S_íl~ÍS_5a

Sulina Cândida dc Carvalho

tjosé

Lotircnço Cornos de Carvalhomanda rezar unia missa por nlmado sua sempre lembrada (Ilha Eu»itii.i Cnii.liilit ilo Carvalho; ama-

nhã, lcrca-í'eira 17 do correnio, primeiroanniversario dosou passamento, na igrejado Santíssimo Sacramento, ás 8 1/2 lioras,o para esso ado religioso, convida ao3seus parentes o amigos.t__^_»Si_3~

¦&8s*Tscr.n?ttiB: ja-SEjía-Qi©"^^"

VINHO FESRIFUGO

Nns municípios dc Jahít, Dois Corro-gos, Brotas, DcF-calvado, S. Manoel, lli-beirão Irelo c outros, vendem-se fazeil-das do cafó, para diversos preços o cmcondições vantajosas ao comprador; tra»la-sc com Macedo & Silva, em S. Fado,no largo da Misericórdia ll. 2 A.

'APraiOVADO mt,A ACADEMIA PF. IMrBIPlOlISr-ft. PS l'AH13

nviMiiriiiPl nülNIüM dc Aevbbd LíVHAHIíAOUK, orainenloméiilê lonico ò febrifugoi deve ser>;• preto•dn.?Í lnsa a otilraa píoparações de (luinà -O VINHO DK QUINIUM de LAUAKRAQUB,i n-e ni-alo cmil o QUINIUM (oxtr.icío do verdadeira quina), coiisliluo um inedicamenlo do conipo-liÍ Bicuo le oi-miiiada, rico om princípios áclivos; e sobro o qual os raodicp.8 o os doentes podem sempre1 l ,V."o i-uiei -O VINHO dc QUINIUM do LAUARRAQUIO, é proseiipto com grande exilo ás pessoas1 fracas tkúúitarieis, soia por diversas causas d'enfraquecimento, seja por antigas moléstias- nosadullosI 'faimmfm

HS* liuti/liujajiui < » .ji., tafvnmiMlillK nnlilP.llll.dR 011. llMlir.IL. No CIIS0 (le GULOKOSB. ANEMIA.

Ésçfipliiraçfo mercantilGuilherme Símio encarrega-sc do Ira-

balhos ilcs.;.'! nótúíeza.E' encontrado á rua da Alfândega n.G8,

artnazeui, das 2 ás 3 horas da tarde.

'f.h ficrrs depois dns pdrlns; aos ventos aiirir.qticcmn* /wiuchiii;; ¦„,, i,„e„,,,i, .,., ..,..-, ..... v.....„.„,.,.,,.,...,.,..,.,

^^(% ciStiÀ pvi 1 idas eslo vinho é uni poderoso auxiliar dos forruginosos. Tomado juu tamonlo, por excin- rjQ\\% pio com as rnreladciras PÍLULAS do VALLliT. prodint eirciinn maravilliosna. _ela aua rápida aceno.

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"Ie. rua Jacob r Cn~ _.. B-BEREl - A. CHAMPIONT o C-, Succ- j.firn

_ J>..^.X^, 1», rua u. PUABMAOIA3 DB TODOS OS PA12BS ___^__Jli!_Uil

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l|}n_B-iBnsa»iB- nm le* |M y^~V íÜ-' i^&. >s* -rato _-% i

HllHIÍl 1 t€Âí\%3€hl L €A»\^\AXj t JjOlMlil^—"*%- rO/iVffO £ DIGESTIVO 8

INTEGRAES

I BAHIAExtracção

Qninla-feira 19 do correnleA. mais importante to»

teria do Brasil'

ntegraes por integraes

COROAS

Jf M--3 S—i 3 Ijl-liM

,\«4V PniíVlNAM-SE COM AS IMITAÇÕES

Ül ll_89_aairior de A.r?óz

FRESCURA E PERFUME 1NC0MPARAVEISSPESnES,]- TJ»flCÍ--_atÍ_a-' OE-2._S3»ta.

do L. HEGRAND15-5- Inventor do Produeto VERDADEIRO o acereditado 0R5IA*01L(|r

1 X , -Placo do Ia Madeleine, DF»orisAC1IA-S1S EM TODAS AS CASAS DE CONFIANÇA j

! H ••'ir

Extracção

Qüiiila-feira 19 ilo correnteintiis inipoi-i:aiil-.o lo-

teria do Brazil

|2ff 2S:OOOc|000 prSõTiiilS I D^ft INT_»_*Ã._S |*wJ&AA Intnlllvol para rcnovnf, torlalecer, c aror- |

* fiffiwJZ _ f AÍBlílin ÍJ í\ a IV.IIbIB jnio»c.irocalnillo,psraciiiataca6iia,alliiliii !

\§m\ LOIliillA Dií Blllliis

' ~ ULi.'SI--£Z,-£&.ic:::á?Jxit.-^zíirimKiarmmBIWm .~s.s-i.

ÉJPHHI FMnkmrmmm.ra1 ¦ * r,,l!. ;r;'... ~-ff ,-¦ v, -^ -------w-j.''"**;.C-!'"'!* i'/-?'*-"'- **.»,í ¦¦ - ¦'**•*'—'*' rt'' iT-iiii" "~-j — ¦, - ¦"--'^-^^--^^»t'«-»^»^<»-,'*^a-^*^^^

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Conhecido aÍo iwimtdp 'w.kú w

Ac íodoi.fi^é.QÍQ^ôdçJMMii'''.

'¦¦ -géMs!&W™ D opo sitos nasprmcipaes esE^__lÍ^S:Pp Porftúnayras, Drogariítsràâ_f__^_jg^__^t1ft.Pharmacias. &fi? do-.-az...».

BAMCO CENTRALiu:

iilltilíSlPlflOiS173 RUA SETE OE SETEÍiIDRQ 173

lYi-vino-se nos Srs. mutuários dos pc-nllòrcs vrniriiliis aló 30 de selcmliro pnravirem rèrormiir ou resgatar as suas caii-Ções alé á véspera do leilão, que lerafògaç nn dia 21 do corri -nlo. ' , ,

Ilio, G de outubro do 1893—José dcPaiva Brito Junior, lllCJOlirciro.

J Cuiilnilo tlc niio coiifuiidii' "W. R,lò'_or,s fâo.-ip com ontroatoincs muito xiLtrccitlos iiltimtiiueiilc cutrailoa uo morcado.

áâúa Cândida Timnthca, com 91 annosdc idade, quo aos 18 annos levo nm lilhonas cabeceiras de Congonhas de Sabará;lia 10 annr/S morava na roa do Hospícion. 41 0 lia 3 mexes consloii-mc morar noEngenho de Dentro, pessoa (|iie desejaconhcccl-a c ser útil pede a .piem sou-ber ilestisenliora. informar por carta comaa iniciaes M R a'0 Pais, cuja fralidàovi* será e-raa-t.

D

A' PRAÇAFratici-en Carlos do Bolhõca Mallos e

Anlonio Martins 1'eiMilo, tendo loniiniloum. aoclcdadu para o negocio de air.-ii.i-laria á pr.iin do S. Cbristovão n. .1 sob arazão social dn Peixoto Sc C, re.-olverumdissolver a mesma sociedade retirando-sen sócio Peixoto pago e satisfeito do seusliaveres o complilanicnto desonerado paracmn a praçoi llcando tmlo o aclivo a pas-sivo a eare.0 do focio Mallos, que cotilinúacom o negocio sob sua Iirma individual,árua de S. Chrlstovão n. -'.05.

Ilio de Janeiro, :i de uutuliro do 1893 —Francisco Carlos tlc Bulhões Mallos — An-lonio Martins Peixolo.

do biscuit, celtuoide, panno c cruzes, cs-irclas, harpas e liras acabam dc receberum rico sorlimcnto.

J. R. Snccna & C.Ilua da çnltanda na. *Í.M

\ cüiuina da rua da Alfândega

Infallivcl para rcnovsf, torfalecer, c aforraose.ir o cahollo; para cuxar a caupa, a linlia

toda» U8 nllecçüea ilo casco da cabeça, bomcomo ns brupçõoflcatnncaa, e nã .nolcstln8i.anslauiliilii', iloj niiisciilou o liitcgumciito», aoip.ordcdura» dc faecetos, Rolpcs, cuntu.üt-5,iorcètiuraB, ctc. A níünldiulo cutro na mem-branas (pio conolltuoul a pello o occluslio ipicderiva a Biiliststcncla Jcsec triplo envelope ómuito Intima. Toda? as mohistloe do caliollolecm a sim origem ::a pcllc Ua cabeçf Olo oa

n poro» rc acham obttiul.los, ou bo o »a.ignc o3o3 onl.OB fluidos tiío circulam livremente| atravís do» mlnnioe vaíoa qne allmcníam as* ralzci?, c commuiiic.ini vida nos cabellos, ore-j siiltndo & a lliilia,aci"pa, r. perda do calrello,

ns cana p rem at urna. ecccurn e naporeza dasflljnifl, c Inteira calvlclc, eegnnáo for o ca=o.

3 Eltimulc-BO a pello A ona acção natural, cciuo 'l-i-Icoic.ro ile Barry, o rccui-erando aperdida actividádó oa vn»03cntorpccldi)«anl-ipillnrão a niolcstla. Eni todas ns affccçOcsila pelle, .dacamndaonljcutancadem.iscnlose Intçffomentòfl. ca procesuco o o eílcito BãoIdêntico). IV tolirc a pcllc, oa tecidos 1:11.1 e. n-lares e as glândula*, que o I/rlcofero doftnxry cicrcc a sua aerfio cspcciilca, c eratodos 03 dcf.ii-ranjos o aftocçCes desses or-;;u:is, 6 rcmcdto eoberano.

SKM ItiUAIj 1 jttrncçno ilu 5» Ncric dn 5* loteria SEM IGÜM

,ç.' DEPOIS 3D_S A.lVC_A.IsrH:APAGA-SE O DOBRO SE TSAHSFERIR

Inipoi-tnuto plano «liKi.joi.va somente eom Í5.000 tlczenus ou 30.0001>í11io1il'« ou frácoõeis tl«í YSQ ri';is.

AS EXTRACCÕES DESTAS IMPORTANTES LOTERIAS SÃO TODAS A'S QUARTAS-FEIRASE SABBADOS

«is pcillilns ilo Interior «ilo .nllnfcItOK com toiin ti ni.iiliiiiii.l.iilc iliinilonn cniimilsMão rnzonvcl aoaauncrltPrcH ií C4I«/», üoicinto «ei' dlrlgldoa para o» 1o«uicm ilo continue no i.Kciite «crol

Grande sorlimcnto de grinaldas brancaso roxas a bl, 10* o Ihi ; enorme sorti»mento de coroas do biscuit, ultima novi-dade deste anno, vendemos por 11, %!,\t)l, 15? o 2Ü& são todas com flores dcbiscuit; na casa da Cotia, rua de Uru-.guayana n. 1 IG.

M:O00jO0Or

j^st.r^s^r'S!^sJMSi^^ 'm.^' jga^ ;ieií2.m. imsst ja-:Ea:jzx.

RUA VISCONDE DE URUGUAY Nl-:\triit'i.'fi» ilii S-V aêrlo dn 3a lolcrlii—.'.Iníiliuilii íl do corrente

O psvjjnincnto

123, Nithcroy corrente

miicnto «los4 premliia «Ias loterias extraliAÉlas; <lo aeeúrtlo comfta a mor feito «osn a maiciiiia ^>o3il,u:tU«latlc ao eserix>torio ú,

alei, ooutiaí

íeso :evu\a. n>o hospício ssCaixa postril u. 13Í5 Endoreço tolejjrapliieo—JFAKIjXHA

INTEGRAES

mui fil BAHIAExtracção

Quiiila-feira 19 ilo correnleA anais importante lou

teria «lo Brazil

THEATRO SAhTAHIU

Da maio Dlastro Prima llonna, llcdaoioAdcllna PatU-Nlcollni.

Houtbvidko, !0 de jullio, 186S,Sr.n. nincr.AT & Oa., Now.York.

Eiümados Srs.—'lenho o prazer do nnmin-clnr-llicH quoa AfiOA FumniA un BlBIlT oum dos poncoa artl^oa quo fie encontram no.meu loucador. Na ínlnna coticjjirno, ó nuia ídas m/uae dn tollcttc m^is B.iprr-orca c para }o ii.uii.o ú uno Fômcnlo dellcioeii. inaa refrea-cadora o tônica. Itccomnicudo-n ecui reservo.

^arasa, ___¦__¦___¦ I UMIHIIIIHI m«l

25:0001000

En.prozn Mnttua & v. — ConipnnlilnTlienirul Portusiior.tt, aoli u

ilirei-i-r.'. tto ne tor Jimi|iiim -ilv.i

f-ÍOJE scgunSralll ^MMK 3* representação no Brazil da

peca do costumes militares, cm 4 actos,original do aclor Júlio Vieira

0 BARi

l1Essência dopuraliva concenlradi do

carnl.a iniiul.i, approvada pela junta dehygieno publica. Balo excelenle medi-cimento cura radicalmente cm poucosdias o rlu-iini ilisiiio antigo c moderno ctodas as dores rheiimaticas. W fácil detomar, tem pouco resguardo c 0 sou cf-feito c certo : frasco acompanhado deuma instrucção, lÍJDO.Tciiile-aa utilen- , ym»te na pliacmacia llaspail, rua da 14 -»ar(*. Importante lo

,As»eaiblcan. 1*. tertmd» B~ ".11

INTEGRAES

finin Dl BAHIAExtracção

(liiinla frira 19 do correnio

PEBSOSAQEXIlLeocadlo, Júlio Vieira; Zas-Traz, cabo-

inslruclor, Joaquim Silva; 0 capilão, Pe-rcira de Almeida; 0 lencnte.l.ino; 0 alferes,Sallcs; (ioneiilo, eslalajadeiro, Cardoso; Uminslrttclnr, í. Jlaia ", Um soldado, DanielCosta; 1'edro, criado, hino; Dm fachina,Souza; Virgínia, Judilh: Anastácia, lava-deira, Amélia II irratn ; Valcntina, LauraIlrazâo.

Soldados, recrutas, lavadeiras c povodc ambos os sexos. Esta peça, que,quando representada nn lheatro Príncipelleal de Lisboa obteve um êxito extraor-dinario, tem mais de 100 representações.

Direcção dc scena do aclor Júlio Vieira._b*rcço» o horn» do coslmiie

Em ensaios o drama cm 5 actos <» <te-gr cri ii il» c umn niuülrn.

Ka próxima semana peça nova,

POLYTHEÃ"iÍfÍ^Lüi^lWEWSE

^.ÇiOTJO-XJEAluga-sc um na rua do Senado n. 79,

um armazém próprio para açougue ;para tratar na rua dos Iuvalid03 n. 30.

LIVRO IE HÕllFYendc-sc no escriptorio d'0 Paiz.

THEATRO RECHEIO QRAiílATICü*

ICMfltKiÍjV TL.XJ1X BIILONISCompanliia Lyi-ica Italiana do G. Sanzone

1'onipnnlilii ilriimiiticn — KmnrcaniIMm Elr:it;n

funoaoa. nM 20 nr. NOVEMDno ni: 18S3

segunda-feira 16 de outubro HOJEia recita de assighatura

Eslría das Sras. Fons c Malalçsla c dos Srs. Pcrcopo, Giaimini c Ccrvicom a opera-bulfa cm 3 actos, musica do mioslro G. HOSSI.M, intitulada" iii 1 lll

PcruoiineroiiH-llosina. Sra. L. Fons ; norlha, velha criada, Sra. C. Malatesta • 1 „Condo dc Almaviva Sr. l\ fercopo; Figaro, barbeiro, Sr. G. Giaimini; D. llartolo. A\tutnr de Ilosina, Sr. Y Cervi: D. Baslllo, maestro dc musica, Sr. 1,. Ferraioli • Fio- t-Oreilo, Sr. V. I-out; uni ofllcial, Sr. F. Yittorio; um tabelião, Sr. N. N.COro tio musica o soltlailos

No 3* aclo, na scena da lição, a Sra. Luiza Fons cantará a ária do maestro David— A pcroln «Io Ilrnzll. »«nuHaeslro concrrlista t dircclor Ja orchcslra Sr. X.IP0LEO1E HAFFEZZOLI

0 cspectaculo principia ás 8 1/4 lioras cm ponto.pnEços-Camarotesdc I»ordom, 351; idem de 2* ordem, 15J; cadeiras deI* classe, 0*; idem de 2* classo, 3*000 ; entradas, lim. ¦ " e-*>

„ , -«-'VISO — Em vista da extraordinária aceitação que teve a companhia a£SES3_£S ha'U, a.rans l!Iu3tres freqüentadores do l'olytheama os seus lógarescertos, resolveu abrir uma ossiguatura dc io recita-, lendo loear a Drimelracora a opara o niiiimiao oe hf.vii.iii neios seiu ntév n»™. P ri»,rates dc 1* ordçm, 30*-Co.Ioiras dc" cIassc*'»/oOO g '" mi°*' Gim~

Asrícitas de assignalura serão ires por semana nos dias utcls, ;

IIO.IEscgi)iiila-fi<ii'alu(lcouliil)ri)E10JÍiENtrca dn nctrlz portiisiicZS

Attcluiilc (OllltllllO

ESTLENDIDOE VARIADO BSPEGTACOLOExtraordinária representação do 3o aCK

daafaiuaila revista -

O BEÚnica representação, nesta época, da mH.

mosa opereta

161 IE SIPrincipiará o cspectaculo com o apro»

posito ornado dc musicaA PRISÃO DO PADRE ArüARO

GRANDE NOVIDADE

pela distincla actriz Adelaide Coulinh».Os tllhetcs & tenda na bilhoteril.

A'» 8 li»imaoliã— 1» repfesentaç-o—•» ••-*

degrada do crime,

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