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^=^__pã"^' una PROPRIEDADE DE UNA SOCIEDADE _!IQi.Y_l_ RIO DE JANElãÕjTSegunda-feira 20 dc Kovcmbro dc 189 é8_a_____ BBDACÇAO X-UA. EO OUVIDOR 63-63 O PAIZ é a folha de maior tiragem e de maior circulação na America do Sul ^__s_3i-3-N"_a___'-_r_=_A. CAPITAL S4.ESTADOS ESTlUNOEinO 450 POR ANNO 5*83 NUMERO AVULSO 100 RS. ÍL 4214 f_ MORTE DE CHARCOT Surprehendeu-me tristemente a nolicia «a morte do grande medico. Havia pouco mais de Ires annos quo eu o vira em lodo o esplendor da sua gloria, cm lodo o vi- cor da sua existência, na plenitude da ma felicidade, rodeiado dc uma família que visivelmente o idolatrava, no deli- cioso retiro da sua casa do Ncuilly. Aos leitores d'0 Pai; contei eu as mi- nlias impressões do jantar que o eminente gabio ali mo deu, c cm que tive o prazer supremo Ide o encontrar na simplicidade da sua vida, nas doces prcoccupçOes fa- iniliares, complclamcnto esquecido das igitações do mundo scientitlco, sentindo- se que lhe agradava extremamente quem O nao chamasse para o terreno das theo- rios pbysiologicas e das suas famosas experiências., ._•*_,' Por isso nada me surprchenden tanto como encontrar Charcot desenhado no precioso livro de AlTonso Celso Mmlia ilha, debaixo dc um aspecto um pouco charlotanesco. B comludo não tinha que mo espantar. Alfonso Celso viu Charcot pontificando, viu-o no seu consultório dando a sua opinião, paga a peso dc ouro, sobre a doença dc uma criança, dando-a por conseguinte com todo o annoroto, no seu melhor cstylo, devido- mente acompanhada com um vocabulário ronllant, como cllc mesmo naturalmente depois líiria rindo nas horas do descanso, quando elle tirava o purpura do impera- dor c vestia o roupão., Eu encontrei-o neste ultimo período, e AlTonso Celso encontrou-o no primeiro ; por isso os nossos dois retratos se nao parecem entre si, apezar dc sc parece- rem immensamente com o original, u meu 6 mais conformo com o Charcot ver- dadeiro, o de Affonso Celso mais parecido com o Charcot artificial, quo nuo ganha- ria, nem por sombras, um milhão por anno, so communicassc aos doentes, como me communicoii a mim, que eslava nesse momenlo perfeitamente sao o seu melancólico sceplicismo acerca da cftlcq- cia da medicina em geral o da sua medi- cina em porticulor. E comtudo tive occasiao de ver que elle antes se resignava a esse papel de Dontinco c ás exigências inherenles ao cargo do que aceitava isso tudo com prazer. Foi elle mesmo quem deixou cs- capar essa revelação nessa noite cm Ncuilly, uma noile do principio de ou- tubro, cm que se sentia cair a fora a chuva nas alamedas amadas tio lordim, o em que nós, sentados a roda do.mesa do gabinete dc trabalho, depois do jantar, por baixo do umas cs- tatuas de Buddha, que de Iodos os lados nos contemplavam iroiiicanienlc.escutava- mos a palavra lenta e simples de Charcot, saindo-lbe dos lábios sorridentes, em- quanto Mme. Charcot, entretida com unia obra qualquer feminina, se ia sorrindo tambem dos revelações feitas pclo ma- rido. Trolova-so da questão da cara; no- tova-sc que Charcot so parecia até corto ponto com llenan, o que elle conllnnavo, contando até que varias pessoas os con- íundiam.uns dirigindo-se a ello na sunnq- Sicão dc quo fosse llenan, outros din- gindo-so n Hcnan suppondo que sc dirigiam a Charcot. Observou então que um dos motivos da parecença era usarem ambos a cara com- plelamcntc rapada, e sorrindo oceres- cenlou quo não era por sua vontade que isso sc dava, mas que Mme. Charcot se Obstinava a exigir que elle so barbeasse todos os dias, e não linha elle outro re- médio senão curvar-se ás exigências desse despotismo feminino. Ahi se pudesse emancipar-se.como elle acolheria com enlhusiasmo a barba que viesse moldurar-lhe o rosto t barba branca de certo, nue Ilic daria um aspecto vene- ravel, e quo sobretudo lho pouparia a massada de ter logo que tratar mlnucio- samciite da cara, todos os dias, assim que Bailava da cama. B Mme. Charcot sorria-se. E' que não era um vao capricho que lhe diclava essa exigência. Entrava no numero das operações necessárias A míse-fln-sc.)i(! do pontificai, c Charcot bem o sabia. Hoje cm França ba a preoecupação da medalha, da moscara, como dizem. Quem tem uma pliysio- nomia um tanlo napoleonica, cesarea tu romana, apressa-sc a arranjar no seu rosto a moscara com que lenciona passar á posteridade, impor-so nos con- lemporancos, o facilitar a tarefa dos es- culptorcs futuros. »'uma cabeça assim assentam perfeitamente os laureis, c o medalhão brota naturalmente. Foi a isso Sue visaram llenan c Charcot e François oppéo e Sardou o outros muitos, entro elIesLuizülbach, quo eu conheci. Correm o perigo, como acontecia a este ultimo, de se parecerem com um sacliristão enivez dc se parecerem com um Ccsar, dc lerem a mascara do um reles caliolfn em vez dc lerem a mascara do 1'Kmpercur, mas arriscam-se. Charcot sabia-se esplendida- mente, o sua esposa, sujeitando-o a essa exigência, dera mostras de llnissimo goslo. Elle resignava-se, mas suspirava, e era com sinceridade que o fazia. Via-se bem que nada lhe seria mais agradável do que deixar crescer livremente a barba o o cabello, c que no dia em que se refor- roasse, no dia em que não tivesse de ap» parecer perante os clientes com lao olym- picos modos, quo não houvesse quem ousasse regatcar-ihc os milhares de fran- eos reclamados, oppareccrio com júbilo ao mundo, barbado como um deus lluvial, feliz por ter escapado ás exigências da mascara cesarea o dispensando os laureis. Be elle era realmente tão simples, tão bom, lão desaffeclado I Como se me re- nova agora na memória aqucllc quadro tocanle de familia 1 Elle sereno e risonho contemplando os filhos com um olhar do profundo amor o trocando com a esposa esse doce olhar, cm que se resume unia vida inteira dc alegrias o dc dores com- partilhadas, dc Iriuinplios 0 dc angustias communs 1 o ao lado dellcs o filho, um bello rapaz sympatbico, cheio de venero- cão pelos pois, e sorrindo á vida que lhe ãlvorecia cheia de esperanças, seguido com um vago terror pela mal carinhosa, porque ia, no dia seguinte, elle o Ilibo dc Charcot, fazer exume dc medico 1 c do outro lado a filho, uma menina cucou- ladora, artista até á raiz dos cabellos, perfumando aqucllc lar grandioso com a sua frogroncio dc gentileza c de moci- dade.e fazendo vibrar a doce nola artística na grande symphonia SOlentlfloa do pai. Por isso, imagino que dor iuinicnsa lerá invadido aqucllc lar tranqüilo! A França lamenta a morlc dc nm dos seus grandes homens; mas a familia tle Charcul bo dc refugir à dor official para sc curvar im- mensa em lagrimas sobre o cadáver do ente queri.lissiino. 0 luto official do França não fará senão pesar-lhes c im- porlunal-os, c os discursos com que seroo celebrados os altos ínrrüos do fallccido nem chegarão com os seus echos oos recessos íntimos daquclla casa onde vibra ainda aos ouvidos da desvairada esposa c dos angustiados lillios aquclla doce voz tranqüila c simples, que eu Ouvi cm lioras alegres para todos nôs, ao som das primeiras chuvas dc outubro na casa ajardinada dc Ncuilly. 0 quo passou sobreludo no men espi- rilo quando soube a noticia da morte do Charcot foi a expressão melancólica da sua physionomia, quando mo disse, olhando com um vago sorriso para as imagens dc P.uddha que lhe enchiam o f;ahinclc, c que o Unham feito presidente lonorario de varias sociedades de theo- Bophia, que pertencia laniDcra, pclo me- nos honorariamente, ã tribudosnco-bud- dhistas. Eslou a vcl-o esboçando vagamente um gesto de duvida, c dizendo: Les myslcrcs de laii-dclà I cllc, Charcot, o grande ma- terialista, o que sentia palpitar o alma humana na ponta do seu escalpello, o que dispunha a seu bel-prazer, desde que pu- desse sentir debaixo dos scus dedos como o teclado dc um piano a substancia ein- lenta do cérebro, da intelligencia, da sen- «mentalidade, da paixão c da virludc do homem I Elle que peneirara lão profundamente nos mystenos dos nervos, elle que estn- dará com afinco todos os segredos da guggestão, do hypnotismo, elle cada vez 3ue dava um passo mais largo no caminho 03 novos mysterios sentia augmcnlar a sombra c recuava diante da Immcnsidadc _0 desconhecido, ao passo que os scus antecessores, aqucllcs dc cuja superficial seiencia brotou todo o dcsdeiihoso scopti- cismo da nossa geração, ã mais leve experiência julgavam ter desfeito todas as concepções antigas e ter exonerado Deus l Como é difílcil, comtudo, caminhar-se pela sendo da verdade, no meio Vas con- tinuas contradiecões dn homem 1 Hojo Iriumplia o conhc'cido proioquio: « Pouca seiencia afasta o homem da religião, muita aproximo-o dc novo. » h o medida quo isso se vai offlrmondo, brota a re- acção com toda a força, c, depois de ter- mos assistido á exhibieao_inepla.de um materialismo revoltante c dc um desdém abjeclo pelas crenças religiosas, assis- limos agora ao espectaculo nao menos pueril do uma geração inteira vestindo o habito dos convertidos, ajoelhando aos pés do confessor, pedindo as ordens reli- giosas, erguendo as mãç-s poro o altar, dc novo triunipliante, c entoando na lyra sagrada, com uma devoção um pouco- cliiulio cômica, os versos muilo rcquin- lados do uns amaneirados aulos, o ira- tando de pôr cm voga as romarias a Nossa Senhora dc Lourdes c a Nossa So- nhoradeLa Salclle. Pois não é isso lambem 1 Nao com» metlcsscm a impiedado revoltante dc rc- pcllir com desdém as crenças com que as nossas mais embalaram a nossa in- fancia, mas não vollem agora ineptamente a adorar o que queimaram, porque a seiencia lhes confessa quo ignora o que hontem lhes dizia conhecer admirável- mente. Ai I nãol essas crenças nos espi- ritos sinceros ja so não reconstituem, embora ao mesmo tempo clles reconheçam que não conseguem subsliluil-as; mas ao passo quo lamentam ver a sumir-se no espirilo onde penetra a claridade que dissipa os sonhos, claridade bruxo- leanle, que não quebra comludo as som- bras da noite, não vão brutalmente ar- rancal-a das almas felizes onde ello ainda impera. Hespeitarmos o religião como uma consoludora de todas as leis mo- racs, que podem salvaguardar a foliei- dade (lo homem na sociedade, não é nçin por sombras abdicar nas mãos do padre e entregar-lho a direcção suprema das naAh°' quando se ouviu a phrase desalcn- tada ile Charcot, sente-sc bem a necessi- dade de não alterar na alma humana a crença piedosa quo nclla possa penna- necer, resguardamlo-a conlra o que posso turbol-o o adulleral-a I Tempos depois vi nos Jornaes que o mesmo Charcot stisten- tara a efllcacia medica da água de l.our- des, e afiançava quo ínuilas curas essa água podia realizar. Como Iriumpbarain com essa declaração os devotos empre- zorios dessas oguas sagradas I Como isso lhes serviu talvez para enriquecerem com essa maravilhosa conversão os seus miraculosos progrommas ! ii comludo elle não queria senão dizer que a é tao poderosa, que a crença ardente Ila ppssi- hiltiladc do milagre inllue por lal forma neste complicado, neste estranho, neste singular systema nervoso do ente im- mano, que esse cfiViio basta para que esses resultados miraculosos na realidade se produzam I li, sc o púdo assim do- minar, salvar, consolar a humanidade, não tentem deslruíl-a senão os quu live- rem a mão cheia dc inconlestoveis ver- dades. li quem a tem? Era Charcot que a tinha? Nao dc certo, bem o sentia quem lhe viu, ao cabo de (nulos nnnos dc glorio, dc esludos, de Iriuinplios o dc descobertas sublimes, o desconsolado sorriso. Mas, so cada vez peneira mais no espirilo dos que pen- dom á convicção profunda do que é não umn impiedado, não um sa- crilegio, mas um crime, ir expulsar a Fé, como dizia Mme. Aclícrmann nos seus versos desesperados e sublimes, dos scus divinos reinos, essa convicção não foz senão robustecer-nos no intento de combatermos som tregoa os que ex- pioram a cm proveito dos mais vis Interesses humanos. Respeitemos a Fé, mas por isso mesmo que a respeitamos c protegemos conlra os insultos o as ag- gressões, ainda mais o defendemos, na sua casta pureza, conlra aqucllcs quo procuram, como procuraram sempre pro- stilull-a e aviltal-a. Boston, IO. O cruzador protegido "Colona- bin", osimndrn norlc-nmori- onna, foz oxporiuncia ilo mil" ¦¦- nns. fuzondo SL! milhas nns, fuzo hora. chi por Santiago. 18. (Retardado.) JEPoi nomeado secretario dn. lo- (ração chilena no Rio de Janeiro o fcsr. fcjimou Rosas. Santiago, IO. O conselho do tlcmnon A morte chilenos, do nomes guorra con- os revoltosos DioííO Ba- liu iiioiiiIÒm, Alberto ÜSalinmoiidos, Niounor JJonoso, fodro STiorrp, Latorro, Binilio Porora e JFu- oxxtes. Buenos _â_iros' IS. (flotardado O I3r. Assis Brazil desmentiu do modo categórico os boatos do qn» o Bunüo Itepublica do Brazil pedira moratória. —Abortou n rovoluçuo om Lor- doliu. íllilectiinram-so ua enpitnl mnitns prisões. Os prosus políticos sullonhos fórum deportados parn. Monto- vido o, Buenos -A.ires, IO. Os Srs. Dr. Lonmlro Alóm, Cnndiottl o ontros revoltosos, postos cm liberdade por decisão dn suproma corto de justiça, io- rum do no* prosos por ordem do govorno. Montoviduo. IO. o obteve exoneração o das relações oaxtono- nador Pompcu o ouvindo que grilavam por soecorro na estalagem n. 55 da refe- rido ruo, para ali so dirigiu cm péssima hora, pois ao chegar levou uns trom- pasios, servindo liltcrnlmente de peleea nas mãos de uns gajos desordeiros, ai- guns dos quaes estão presos e outros são procurados para pagar, segundo o código, as offcnsas physicas naquelle agente'da autoridade. lisle periodo lltiau um pouco comprido, valha a verdade; em compensação, este vai ter ponto final, porque nos resta dizer que eslá oberlo inquérito a rc- spcito (lesse grave caso. Foram concedidos 30 dias de licença pelo director geral da directoria de via- ção ao oflicial Emilio E. da Rocha. anno 3?odin i ininislro res. Mai-anlião, (Retardado.) IS. I-Ioje, commomorando o omu» vormivio ilii cidUoroiictn. c\o Eis- tudo do Maranhão d,Republicai a ciunara municipal; em sessão hoI.-.ilin-, instituiu o município da capital. ISstivornm presentes no neto o governador, autoridades osrnn- do nuinoro do pessoas gradas. O protoito do município, tendo saudado o primeiro magistrado do Justado, proiüettou. franco apoio no guvorno losnl da Ro- publica. O corpo do policia, om .arando uniformo, depois do prestar n guarda do honra roforida so- li-mnidlldo, oíiccluou um passeio militar, oxòcutando corrcotns ovoluçõos, em frento ao palácio. 0 dia 15 de novembro foi este muilo festejado cm Siiboró. A festi patriótica deve-se ao Club União, qne promoveu brilhante passeiato durante a qual ergueram-se muitos vivas á República, oo morcchnl Floriano Pcixolo, ao nosso meslre Quintino Bocoyuva c a oulros esforçados balalhadorcs em prol do regimen aetual. Dando um caracter popular a com- memoraefio, era muito dc alegrar a ani- moção que reinava na cidade, cujas casas, quasi todas, illuminaram á noite. 0 Contemporâneo, nosso illuslre collega saborense, associou-se ã festa deinocra- tico, publicando esplendido numero cuja primeira pagina traz os retratos de Deo- doro da Fonseca, llenjoinin Conslanl e Floriano Peixoto. E desde que nos referimos ao glorioso Estado de Minas Ooraes; digamos que a dala da praclamação da llepublica foi em S João Nopoiniiccno festejada pelo in- iiugur.ieão de duas escolas: uma olíero- cida á cidado pela baroneza do S. João Neponiuceno, fallecido; oulro pclo re- spcitavel cidadão, Sr. João Teixeira, Está bastante melhor e foi bontem à tardo recolhido a um quarto particular daquello pio estabelecimento, conforme os desejos da referida companhia, que provo ao tratamento. Do obituario do 12 do corrente consla o seguinte caso: <i Ferimento por bala de fuzil—o flumi- nense Manoel, 22 annos,solteiro,residentc e fallecido na escola naval.» Quem será? algum dos aspirantes? ou um marinheiro ali em serviço ? Para o custeio do iiospilal desangue, promoveu em SanFAnna do Deserto o Sr. João Ferreira do Assis Fonseca Dseguinte subscripção: Luiza do Mello Fonseca105000 Anna dc Mello Fonseca5í000 Camillo dc Mello Fonseca5/000 João Ferreira dc Assis Fonseca Junior55000 João Ferreira de Assis Fonseca.20*000 Francisco Lopes da Silva55000 Chrislino Domingues da Silva..5/000 E. Correia dc Azevedo10/000 que lhe são próprios, compelirá tambem ao arebivo passar as certidões do papeis lindos, authcnlicadas pela directoria a que pertencer o assumpto. Art. 5*. Caberá a cada uma das dire- ctorias geraes a publicação do respectivo expediente no Diário Official. Art. 6°. 0 pessoal da secretaria, além da reversão ao quadro respectivo de dois direclorcs de secção addidos, continuará a ser o aetual. Art. 7°. As primeiras vagas quo oceor- rcreni na sccrclaria serão preenchidas pelos empregados addidos da respectiva cal, gorin; não so podendo fazer no- menção ou promoção para a dito cote- goriá emquanto não for esgotada a lista de addi.los. Art 8". Continua em vigor o regula- mento dado pelo decreto n. 1.160 na parte em que não e alterodo pelo presente acto; revogadas as disposições em contrario. REVOLTA Ccsar Correia do Azevedo Josó Machado da Costa Diüíás Máximo llibeiro Carlos José dc Fraga Antônio Palma do Nascimento. Manoel do Oliveira José Henriqncs de Oliveira.... Francisco Correia Nogueira.., /.'.ferino Lopes da Silva Tiburcio Macedo 5/000 10,5000 5/000 5/000 5/000 5.3000 5/000 5|000 5,5000 10/000 _<M>eS-Qi-f-«- Uma commissão dc distinetos cavalhei- ros, representando diversas classes so- ciaes, prepara para o dia 23 do cor- rento grandiosa manifestação, especial- mento de caracter civil, ao marechal vice-prcsidcntc da llepublica. Não nos é (lodo ainda apresentar o programma desta fesla significativa; é certo, poróm, quo haverá uma grande procissão civica o esla so formará no largo de S. Francisco do Paula. l_F0R"i\Ç-ES E POR-IERORES 0 movimento dos revoltosos na bahia foi pequeno durante o dia dc honlem. A's 10 horas da manhã o Aquidaban c o frigorífico Jupilcr receberam água o o Vulcana levou á capilanca uma chata com uiuilos volumes. Quando começou esla rcvolla, declarou o seu chefe que tinha munições para um anno c viveres para dois mezes. Esle ultimo prazo extinguiu-se; e 03 revoltosos, com o necrescimo do guar- nição da fortaleza dc Villegaignon, ainda recebem provisü's,scní que se possa des- 125/000 Esta quantia foi-nos enviada o, addi- cionaiiilo-so ú soninin cm nosso po- der, temos agora para o llm indicado 3:213/000. O movimento do porlo hontem conslou das seguintes embarcações Entraram : paquete austríaco Pandora, barca ingleza Kale Edwards, vapor ingiez Elisa Soulo o paquete italiano Linda. Sairam: paquetes inglczes Slrabo c Tongariro, barca norueguense Ooü'fl,IÚgai' inglez Saint Croix c galera norueguense Sarou. GRELOU Em nossa gyria popular, o, grilou é companheiro do na ponla o do deu sorte. Oriunda do zé-jogiiinho, a locução ge- ncralisou-se por todas as classes, sendo alias mais pitlorcsca o colorida do que as outras. Foi inventada pelo biqueiro, quo tenta a fortuna com uns magros dez tães no bolso. Se sorte, grelou I Ea mesma expressão applioa-sc hoje a qualquer tenlalivo mais ou menos prole- gida pelo deus Acaso, quo passa a soro divindade mais adorada pclo nosso zé- publico. Rapariga casadoira e janoleira quer namorar um moço; ó bastante que este lhe lance uma olliádcla de meia polegada paro que cila exclame comsigo: Grelou! Vai um indivíduo no bond. Sciitn-se-lhc próximo uma senhora. 0 lypo começa a sc enfeitar, a lambcl-a com o olhar, a fazer tregeitos A dama não importância, finge não o ver. Mas forliiitanientc os dois olhares se cruzam, ella com nr calmo o risonho, cllc todo conciipisconte e aucioso. —Grelou ! pensa o bestalhão. E lica convencido do que deu sorte. Nada cxislc que mais grolo do que Afflrmam algumas folhas da manhã que, a chamado do seu governo, vai partir para Lisboa o ministro do Portugal no llio do Janeiro, Sr. conde dc Paço d Arcos. Vimos um telcgramina expedido do Ro- cife, no qual se o seguinte trecho : a Hontem o amigo Dr. Martins Junior publicou brilhante manifesto cm favor do governo legal. Dois mil exemplares foram logo esgotados o boje será reproduzido. Abalou os espíritos e resinou muito os cntbusiastas da causa dos revollosos.» Na hora exlrcma, se a Morte o deixou reilectir c pensar, Charcot devia resumir o seu coração e o seu espirilo cm dois olhares, um dilaccmnle o do immensa saudade com que envolveria a esposa c os filhos; o oulro de immensa consolação, o quo deitaria para os desconhecidas terras cm que ia peneirar. 0 pesquisador incansável da verdade ia encontrar em- llm para além da campa a verdade sem véos. Pinheiro Chagas. O vice-presidente da Republica dos Es- lados Unidos do Brazil, autorizado pelo decreto n. 3G de 20 do janeiro de 1892 o lendo observado o quo dispõe o art. 35 do decreto n. 1.1G6 de 17 de dezembro de 1892, resolveu, por decrelo n. 1.504 do 4 do corrente, abrir ao ministério das rela- cões exteriores o credito supplcmentar ile 110:000/, ao cambio dc 27 diiihciros esterlinos por 1/, para ser applicado ás rubricas ajudas do custo, 80:000/— c extraordinárias no exterior, 311:000/ do orçamento do exercicio de 1893. TEL£GRAEÜ9V_.AS SERVIÇO ESPEGli-li I)'0 HU Xjitslioa, IS» (tlotáriliilo.) Tôm-sc ropl-oduzido ns expio- sõos tio dyiuimifn nesta oidado. A opinião publica inosti-a-se por isso muilo preoooupcido o not-ii-so mesmo corto alarma nn populnção. Mntlrícl, IO. A repressão no nnurchismo começou nesta oidado c continua üiuirgicn. Bo hontom pnra presos lOll destes cia liojo foram it-i.lore!.. io. l)eclornu-sc á directoria da estrada de ferro Central do Brazil, á visla do quo solicitou cm oíllcio de IG de selembro próximo pnssa.lo, o do que resolveu o ministério da justiça n negócios do in- lerior, por aviso de 20 do mez próximo findo, que acham-se ;i disposição desto ministério, para os fins constantes da- quellc ofllcio, a saber: ampliação das ofllcinas e mais dependências da I* resi- dencia da mesma eslra.la, os terrenos da 0X-quinta do boa Vista, a que se refere a planla que acompanhou o mencionado ofllcio. Parece que ficará sem efteitò o aclo de 8 de sclcinbro próximo passado, que nomeou o cidadão Evarlsto de Almeida para o logar do praticante da 2a divisão da estrada do ferro Cenlral do llrazil. Barcelona, O nnarchistn liiuuldi foi extrn- dietndo. Paris, 18. "Retardado.) Podemos snrantir quo o fio- vorno es(á resolvido a expulsar do território francoz iodos os unarchistas estrangeiros. Marsellia, 1©. (tlelarda.lo.) A.» nnioridndos continuam n ollectuar prisões contra os indi- vlduos reconhecidos como anar- chistns. Marselha, IO. Tôm appnrccido proolamnçõoB dos nnarchislns, ameaçando a destruição dos tlioatros da ei- dado, caso a policia prosifin na componho contra nqnellos agita- dores. Rccommeiidou-sp á alfândega de Sanlos, em resposta ao seu offlcio n. 23(1 de 19 do outubro ultimo, que òscriplurò a quantia de 40:133/5051, Importância liquida dos impostos arrecadados pela mesma alfândega; durante o mez do setembro anterior, sobre produclos exportados pelo Eslado do Minas Gerais, como remessa recebida do thosouro em receita, e com» pagamento do depósitos em despeza. Londres, 1®. (Retardado.) Continuam os temporãos na costa da Inglaterra o registram so outro» iin.ufrn._iios. Segue, para o Maranhão, no paquete Ga- licia, o Sr. José Anlonio Pessoa de llarros, que ali vai assumir o cargo de gerente da caixa econômica. Foi prorogada por tres mezes a licença concedida ao ojudaiilc de estação do cs- Irada dc ferro Cenlral do llrazil Uccio Favilla. I_,<>ll<l!M-S, IO. Noticias dus diversas estações molcreoloaicns do Reino Unido informam c|uo eleva-so a ÜOO o iiiimero de nnuirntçlos, no littoral da Ulscossia, Irlanda o Ingla- terra, por motivo das ultimas tempestades. "Vieiiim, IS. (Retardado.) O nrchidncino Fernando sogno pnra Itoma, nflm do visitar o rei daltalin. A pvelnria austríaca pro- tosta contra a lei do casamento civil. "Vieima, IO. XCxplodln n oaldolrn do umn la- brica de tecidos do seda, nesln Cidndo, causando u morto de 11) opornrios o ferimentos om 81. Boina, 18. Ä(Retardado.) O deputado Crls.pl, ox-proBÍ- denta do conselho ao ministros, disso fino a alliança fi-aaco-rnssa perturborn u paz europôn. X*nroco decidido onlro a ITrnnçn, a Itália o a Bespnnha uma acção commum parn roprl- mir o nnoi-chismo. Cessou pncnmontos o Banco "VnKiiiero. Biz-so ciue nesta fnl- lencia o Vaticano perde nvulta- dissimo deposito om dinheiro. Odessa, IO. HSxistoin nesta cidndo J-Q.POO^ enfermos do iuflueuzn. Pela secretaria dn interior e jusliça do Estado do llio furam despachados os sc- guinles requerimentos: Desembargador Joaquim Manoel de Araujo, pedindo dois mezes dc licença para tratar de saudo dn pessoa dc sua familia Concedo, ria fôrma da lei. Manoel Ignacio Vieira Machado, ser- vcnluario do Io ofliciode justiça do termo do Parahyha do Sul, pedindo pagamento do 765200 de custas vencidas— Junto certidão, como opina o llr. procurador fiscal, uns lermos das inslrucções de 19 dc maio ullimo, da qual constem-os datas das diligencias, inliinaçõcs pessoaes, dilas por corto, no processo em que foram réos o llr. Francisco Auguslo do Vascon- ccllos e oulros,e o motivo por que o con- ta.lor creditou-lhe 4/500 a titulo de cusla, e exhiha idenlica prova com relação às rubricas, distribuição, diligencias, inti- moções pessoaes e" custa, a natureza dos autos que diz ler lavrado no processo em que foi réo José Moreira Beraphim; Custodio d' Araujo Padilha, 2* (a- belião de nolas, clc, dn termo de Santo Antônio de Pailua, pedindo que seja cffe- ctiiiulo nela collectoria o pagamento ordenado do custas vencidas-Ao ür. secretario das finanças. Bacharel Francisco do Castro llebello, pedindo prorogação (!e 00 dias ó licença que lhe foi concedida Deferido, na forma da lei. cobrir a sua origem, pois os saveiros carregados são percebidos quando no meio da bahia. Consta-nos que um grande commercio está eslabeleeido enlre o porlo de Muge e a illm de Paquetá, e se isso é exacto, como nos parece, é por ali quo sc fazem os fornecimentos. Para impcdil-o basta obstruir o canal dc Mago o guarnecer o porto da Piedade, assim como o do rio Suruhy c S. Fran- cisco de Croará, logares esses frequen- tados por pequenas embarcações, ou lan- chás, que não poderão olrocar senão nas horas das marés, e como medida supple- montar aprohibição absoluto do navegar no fundo da bahia, allm de evitar as com- municações com Taquclã, evidentemente o empório fornecedor dos revoltosos. Depois do citado movimento vimos o couraçado Javary dar alguns tiros contra o forte do Gragoatá, mas usando da arti- Ihcria das torres o primeiro projectil ca- biu r.o mar o o segundo enterrou-sc no morro que fica a cavallciro do forle. Houve depois largo intervalo, alé que ás 2 horas da tardo a guarnição do Ville- gaignon, depois de haver carregado lo- dos os seus canhões, começou a fazer íogo de fuzilaria conlra o arsenal dc guerra o morro do Castello, sem que nin- guem respondesse. A's 3 lioras da larde largaram todas as lanchas que sc achavam atracadas ao costado do Aquidaban, seguindo cada uma dellas para bordo de um dos navios revollosos, o que foz snppor a terminação da cópia da ordem do dia'c sua trans- missão. Nessa mesma hora entrou o paquete italiano Linda, c a sua guarnição c raros passageiros examinavam com attenção e curiosidade os destroços de Villegaignon, sob cujas ruliiaa se abrigavam os mari- niioiros òntrctitlos com a fuzilaria. Talvez para provocar ás forças de torra, o ler assim um pretexto para repelir o bombardeio que lanlas viclimas lem cau- sado ultimamente, activarain os revolto- sos o fogo de fuzilaria, dando mesmo ai- gomas descargos e de vez cm quando uni disparo ilo metralhadora, quo foi col- locado na extremidade da ponlo dos cs- calores, e abrigada por uma Irlnoliol.ra do fardos dc algodão. Es?a provocação durou alé G horas o 20 minutos da tardo, momonlo em que a bateria da mallo dc S. João deu o pri- meiro tiro, quo caiu em frente á escada da ponto. A fuzilaria cessou como por encanlo, correndo os marinheiros cm todas as direceões, para logo cm seguida serem disparados Iodos os grandes canhões da fortaleza, inclusive os que eslão asses- lados conlra Nithcroy. Santa Cruz e Lage acompanharam o fogo encetado pela forlaleza dc S. João, c os liros foram lão certeiros que as ba- (crias ficaram desertas c os grandes ca- nhões calados. A's 0 horas c 55 minutos da lardo ces- saram os fogos, ficando á barra, anco- rados em frente á fortaleza da praia Ver- melha, dois navios á vela. As balas quo bontem foram atiradas conlra a cidado produziram desgraças pessoaes. Ao nosso conhecimento chegou o feri- mento süffrido na poma dircila por Fran- cisco da Silva Guimarães, que ás 5 1/2 horas da larde se achava na praça das Marinhos, jantando cm um hotel. Mais ainda. Quosi á mesma hora, na praia do Santa Luzia, um pobre menino, quo não pôde dizer o nome, foi grave- nieiile ferido por bala, que lhe arrancou o couro cabclludo, intcrcsssndo-ihe o cérebro. Esses dois feridos foram transportados para o hospital da Misericórdia. Transforma um pinto íVum Estão hojo tle serviço no quartel-gene- rol do marinha: Capilão de mar o guerra Quintino Fran- cisco da Costa, capitão dc fragata José Porllrio dc Souza Lobo, 1" tenentes Fran- cisco/Alves de Mattos Pitombo c Viriato Duarte Hull, commissario do elasse tenente Roymundo Caetano da Silva e de 5< ciasse giiarda-marinha Pedro Nunes Correia de Sá, macliinisla dc 3* classe lenenle Albino de Araujo Guimarães, ajudantes gtiardas-marinlia Anlero José da Costa e Amclio Bernordes da Silva, ca- lafiilc Manoel Domingos de Barros o fieis Patilino Pimenla, Yiclorino Fausto de Abreu e Norberto de Barros Paim. Ao ágririiénsor Thomaz do Figueiredo o Sr. minislro da industria agradeceu e louvou a olTcrta de 100/ feita para o lios- pitai de sangue estabelecido cm Nithcroy. adulnção pcríi. Ama-se a adulação c despreza-so o adiilailor, rezo o odogio. Mentes lu, odogio. Quem despreza é o adulador, o não o adulado; c isso pela razão muilo simples doque o primeiro é esperto c o segundo tolo. Ora não me consta que em parto alguma o lolo tenha o direito de desprezar o cs- perto, o explorado de menoscabar o cx- plorador. 0 grelou'. ó quasi lão usado como o cm penca. 0 faquista ameaça ferrar os dentes na algibeira do diversos amigos... Todos so recusam, mas chega uin que cae com 2/ na armadilha... Grelou l 0 llianle quo janta á custa do próximo... Ninguém o convido, lille põe-so n per- correr os restaurantes, com ares apressa- dos, como quem ficou de so cnwnlrir ali com um amigo. Emquanto espera', começa a discutir político, de pé, com um cavalheiro seu conhecido, que eslá a juntar sósinho. 0 fdante tem sempre uma caixinha cheia de boatos para esses momentos janlaro- lógicos. A discussão torna-se inleres- souto... Elle senta-se... Du sentar ao tomar sopa, il n'y a qu'un pas. Da sopa para o peixe o do pei$c para o resto—é pedir... E a conversa grelou I Dn. Pacheco. Eis o arligo, que com a devida venia (43_) trasladamos para as nossas columnas: «Nenhuma igreja eslá mais nas condi- ções de ser oprcscnlada á igreja brazi- íeira como um modelo, do que a dos Estados Unidos. A própria pastoral do episcopa.do bra- zileiro denomina de doutíssimo o emi- nente cardeal primaz dessa igreja, D. Gibbons. Uma igreja dirigida por um varão após- tolico doutíssimo, rodeado de bispos illustrodissimos, não pôde deixar de ser um exemplar digno de imitação. Não obstante os elevados qualidades que exornam os bispos dessa grande na- ção, não se julgam clles isentos de con- servarem juntos do si conselheiros de sua nomeação c do do clero. Observou" restriclomente a regra cano- nica—fiihil sinc concilio. Não se satisfazem com esso conselho permanente; anniialmentc reúnem o seu clero poro ouvil-o sobre os negócios gra- ves c difllceis da administração dioce- sano. Quando o clero so reúne cm synodo sob a presidência de seu respectivo bispo, não é pora dar o seu placel sobre verda- des dc ou sobre pontos indiscutíveis dc thcnlogia dogmática, moral canonica ou lilhurgien. Essas theorias os sacerdotes apren- deram nos seminários ou ua universi- dade. 0 bispo, na presidência synodal, não so apresenta abi como um mestre da dou- triua ehrislã. 0 synodo diocesano, nos Eslados- Unidos, não tem por tim fazer uma rc- coedação da seiencia sobrada. 0 híspo, nessa ocçasião solemne, quer abrir o seu coração, expandir os seus sentimentos de gratidão o ouvir dos lábios de seus cooperadores uma minti- ciosa explicação do seus labores após- tolices e dos ililliciilda.les o superar para a completa realização de sua missão. Os bispos nesse, paiz, habituados a viver sob o regimen do instituições livres, sabem Ironsinittir cnm um tino admirável esso mesmo liberdade ao go- verno da diocese. lisla delicadeza proverbial, esto eleva- ção do vistos, esle traio familiar, esto êlfusão amistosa dos bispos uorlc-amcri- canos com o seu clero, fazem captar a benevolência, o amor e a obediência sin- ; sincera c esclarecida deste para com aqucllcs, Nos Eslados Unidos o clero fôrma como que uma familia e.om o seu bispo. Os actos oplícopaos não são inspirados pelo despeilo o pela vingança. 0 coração de um bispo norle-nmeri- .cano é moldado no doçura evangélica. Nas dioceses onde lia bispos cood- jnlores, residem estes com os bispos diocesanos. as cosas episeopaes, porque própria- mente, não ha palácios episeopaes nessa nação, são cusas do clero. A morada do bispo é um verdadeiro presli.vlerio. 0 bispo é ahi um pai desvelado do seu clero. Na ncliialidadc não ha nação alguma no inundo que possua instituições tão livres o um eplscopado tão exemplar em suas relações com o sociedade e com o seu clero, como os Estados Unidos. Oxalá que o opiscopado brazilciro, sa- bedor como 6 dos feitos desse lienc- mérito episcopndo, como so tlcpreliende de sua pastoral collecliva, loine-o por seu modelo para felicidade do clero e progresso espiritual da nação brazileira.» OBEIFMSU AO LUAR UMA CARTA Em conseqüência do liroteio do littoral polo mariiihagein de .Villcgaignon esleve limitem á tarde interrompido o trafego da companhia Garris Urbanos na linha de Sanla Luzia. Antes dessa resolução, a empreza per- deu dois dos seus munres. Os pacatos burros conduziam o bond n. 137 para o ponlo da rua Primeiro de Março c a mesma bala os matou. Tara os filhos do Dr. Lomclino Druni- inoiid, umn dns primeiras viclimas da rcvolla, temos recebido: Tenenle Alves Junior 20/500 Anônimo, eni melhoria da morto dc "sua. mãi 2,1000 22/0ÒQ Quantia publicada 937/000 Somnia.... 959/300 Cerca de II horas da noite do honleni, o couraçado Javanj atirou para lerra com ns metralhadoras e fez mesmo um dis- paro de granada com um dos grossos canhões. Ignoramos cm que ponlos desta cidade cairam e que desgraças produ- ziram os projectis. A'sll horas da noile de ante-hontem eram presa das channnas, em S. Paulo, os prédios ns. 18 o 20 da rua de São bento., . 0 corpo do bombeiros promplamentc compareceue presumia-se quo não pode- ria extinguir o incêndio pela absoluia falta d'ngua que sobreveio. A respeito desto grande sinistro, nada mais do que fica dito noticiaram liontcm os coliegas daquclla capital. PUNGENTE? Lembram-se os nossos leitores do pa- quelo italiano í'ai7o fl, ao qual, por in- ficiimodo de cholera, o governo não permltliu pratica no nosso porto c, d •- pois de alguns dias do demora nas nossas águas, regressou a italia? Pois agora encontramos nos jornaes Italianos narrativas Itorrosos sobre o que n bordo so passou. Tão graves foram as aceusações coulra a hygiene de bordo, quu o governo nomeou cuinmissões quo iiidagttSBÒm do acontecido. 0 Pungdo, de Nápoles, de 14 do mez passado, escreve: ,. A água o bordo era péssima o a ali- meiilação tirada pcior qualidade. Dcrum-so na travessia particularidades lerriveis: um rapaz, alocado da doença, foi poslo n'uin sacco ondo estava o cada- ver de unia mulher para ser lançado oo mor; quando iam atirar o sacco, o rapaz deu grilos desesperados e então tiraram- n'o do sacco, morrendo d'ahi a cinco dias.* lim geral o pessoal inferior do serviço do bordo era iloshiimano: on enfermeiros não faziam u seu dever, vendiam os me- dicomeilios, as garrafas de vinho c de coguac quo deveriam dar grátis aos doentes. Sobro os abusos commetlidos nas mulheres pelos marinheiros, a commissão de inquérito ainda náo recolheu provo se- glira; Mas os vexames de lodo a ordem Infligidos nos passageiros são infeliz- mente verdadeiros, A commissão, cujos trabalhos se fa- zem no maior segredo, recolheu cerco de Irinlo declarações; das quaes, como stippiinbiiinos, resulta responsabilidades grovcs poro o conímaildonto o para o medico; o primeiro por se haver exce- dido nas medidas do rigor, o segundo por haver coinmetliilo erros dc ofllcio e falta cuidado pelos doentes. O inquérito dividir-se-ha em duas partes: administrativa c Judiciaria; uma será enviada ao ministro da marinha, a outra ao procurador do rei. » Concederam-se dois mezes dc licença, com vencimentos na fôrma da lei, ao desenhista da inspeetoria geral dc cslra- das dc ferro Julio Gomas dos Sanlos Netto, para tratar de sua saude ondo lhe convier. Ante-honlcm, pelas 9 horas da noito, uma pequena granada rebentou na casa n. 12 da praça da Republica, residência do Sr. capilão Eugênio Jardim. Este cavalheiro estava escrevendo quando ouviu o estampido da granada o logo, olhando para o teclo, viu ali espe- tado um estilhaço c outros fixaram-se no tecto do corredor próximo. Pclo maneira por que os estilhaços estão cravados sup- põe-so que a grana Ia rebentasse perto da janela quo eslava aberta e por cila cn- trassem os pedaços. O Sr. capilão Jardim nada sollreu no cntanlo. Fallcceu anle-hontem no Iiospilal da Misericórdia Francisco Marinho, que tinha sido ferido por uma granada explodida no largo do Paço. Para o consumo da cidado foram hon- tem abolidas 317 rezes, 17 porcos, 42 carneiros c 1 vitela. Os preços respectivos por kilo, hoje, serão 900 réis, i/350,980 róis c i/000. O delegado da circumscripçao ur- bana foz apresentar na repartição da po- licia, allm de scr suhmctlido a corpo dc delicto, o guarda do commcrcio Jorge , Bezerra Fernandes, que, estando do scr- Jjijo anle-hontem _ noite na roa Be- Fomos honlem ao hospital da Misori- cordia c abi visiláuios os seguinles fe- ridos: Hermcnegildo Marques Netto, por bala. Seu estado é desesperador; D. Maria Marques Netto, recolhida á cn- formaria n. 23. Apresenta ferimento grave na perna o entretanto mostra-se muito animada; Albino da Silva Rosa, cocheiro do bond rj. io da companhia Curtis "Jrbmos., Em data dc 18 do corrente foi expe- dido o seguinte decreto n. 1.59S, fazendo alterações na organização do secretaria da jusliça c negócios do interior: Art. 1"\ A sccrclaria da justiça e nego- cios do interior coinprebenderá quulro direcionas geraes: da justiça; do interior, da inslrucçao o da contabilidade, todas inimedialonieiiln subordinadas ao minis- tro e subdivididas, cada uma, em duas scecões, sob indicação numérica ordinal. Ar. 2». A distribuição do serviço pelas Ires primeiras direcionas continuará a ser regida pclo decreto n. 1.160 de 6 dc dezembro dc 1892, com os alterações constantes do presente decreto. Art. 3*. Cada uma das scecões da dire- cloria geral tle contabilidade oecupar- se-ha, na parte que lho disser respeito, dos trabalhos indicados no art. 5* ns. 11 a VI do cilado decreto, cabeudo-ihc espe- cialmciiie: j, 1*. A' l" seceão, além dos assumplos attinicntes á directoria do justiça, a cs- criplur.icão e cxpedicnlo relativos ao montepio dos funecionario.*, do ministério da justiço o negócios do interior, o o tom- bamciilo' dos próprios nacionaes ao ser- viço do dilo ministério, do que traiam os ns". VIII e IX do mencionado art. 5». § 2». A' 2- secção, os negócios concer- ncnles as directorios do Jnlcrior c da inslrucçao, o mais o serviço especificado nos ns. I o VII o a escripluração das ver- bas que interessarem, cm geral, ás qua- tro directorios...... Art. 4*. Ficará a cargo da directoria do interior o arebivo da secretaria, com lj respectivo pessoal. *Wm do- serviço?. Paro a menina llercilia recebemos os seguintes obolos: Jaymo S. Dias, em nome do sua Illbinlin Ilcrmengarda Jandyra Sanlos Anonymo Anonymo, em memória de Tci- xeira Vallatlarcs Anonymo, em memória dc Maria c sua Iliba José Emercnciano da Silva Netto, soldado do exercito 1O/00Ü 2/000 5/000 1/000 1/000 /500 19/500 Da série de importantes artigos pnbli- cadus pela Opinião Nacional, comnien tando o livro do viscondo de Meaux, iuti- titulado —Vigllse calliolique et Ia liberte auv Klals Unis, transcrevemos o que cm seguida sc vai ler. O desenvolvimento que tem alcançado nos listados Unidos a igreja catholica, ó uma prova evidente de que não ó preciso a sombra dc um Ihrono, nem o subsidio do thesouro, para que a religião Ilo- resço. Alé hojo dois paizes nao tôm cshu- Ibado a igreja cotliorica: os Eslados Uni- dos e. a llepublica Brazileira. Quem disso duvidar que leia qualquer livro dc historia ecclesiastica, ou procure conhecer o conteúdo das leis italianas, promulgadas de 18GG a 1873, c a mexicana de 14 de dezembro do 1874, que vigoram cm paizes onde o clero é uma das ener- gias sociacs, Merecem leitura a meditação as crito- riosns linhas que seguem-se: « Sr. rcdaclor d'ü /J«í;—l*ara aqucllcs que tém o habito do procurar trazer o entender as palavras e dar-lhes a signi- Reação verdadeiro, os artigos por V. pu- bilcadòs em bem dos interesses da agricultura nacional sob o lilulo sim» pies mas significativo do A' lavoura, vôm corroborar ua propaganda que pre- cisa ser ncliva.la—a da inloiotiva indivi- dual o particular, no movimento indus- Irial paiz. Individual quando partida dos indivíduos isoladamente, o particular quando por meio das associações. ,\ curatcla que a inonarchia procurou manter na industria nacional, como cm todos us ramos da aclividade humana, o foi claraiilento tronsparõnto nos mais comesiplios aclos do monórclm o couse- guiu cie.ir e manter com extraordinária dedicação o falta de confiança que a po- pulacãõ tem em si própria. 0 povo brazilciro habituou-se o espe- rar ludo dns oitos poderes do lislado, e desprezar os quo, sem a sombra da pro- leccão Imperial, quizesseni iniciar idéas novos o Dizer commclliincnlos qun im- porlossom ein desprestigio ás idéas da autoridade governativa. Assim suecedeu nas industrias como nas letras. A presidência o freqüência do impe- rndor no Instituto Histórico não foi mais do que um meio du evilar que para entrassem os homens quo lhe fossem suspeitos, como tambom impedir a di- vulg.icfio e estudo do phases da historia patria,qiie lhe comprnmelliaiii a dyuaslia e a enfraqueciam. Por oulro lado c.onsc- guia pelos seus amigos particulares ac- clomar-se o maior amigo da instrueção nacional. Com aquella manha que a historia eslá desvendando, o imperador acariciava sempre, com especial agrado, Iodos os aclos da população, que continham em si o germen da paraly.-açãn da iniciativa particular, individual, li foi com esse llm que lançou mão da sua ultima cartada : a lei de 13 de maio. Porém a população, que estava trans- itoriamenle dividida em dois campos, viu heni claro o iiiluilo desse aclo e, conlra- ternisaudo-se, deu combate ao ousado aventureiro. lVnhi a proclamarão da llepublica. Mas a constituição physica o moral do nosso povo eslá amoldado, pelas leis de hcredilarieilade, do imitação e dc babilo, as monstruosos o aniqulfadorea prbees- sos da subordinação e da paciência. Povo paciente, espora sempre a su- premo direcção do governo. Homens ba- liiluados a serem tutelados, (icam bo- (iniolierlos dianlc dos menores azares da vido. E desse mal, e desse maior inimigo de nosso pátria, solTrom todos, o muito mais ainda a classe chomada dircclora, e que ó composta dos industriacs, dos ca- pilollstos e dos doutores. li desses últimos, com quo o paiz gastou a sua riqueza, e dos quaes dizia a loirica o sabedoria Imperial ir formar os salva- dores (não sabemos se da d.vnaslio do poiz), não tem o llrazil colhido senão a somente, emin-ntemente produetora, da prepotência c do desordem. Ii' preciso, pois, ncliialuicnto nos libcr- lormos do pcdantisino o do inacção. Aqucllc creodo pela sabedoria balofo dos doutores, c esta pela macliinaçito crimi- nosa da monarchia na tentativa constante dc paralysar, quando não conseguisse aniquilar, a iniciativa dos povos. Paro mis não ha maior serviço publico actualnientc, do quo seja a constante propaganda da necessidade da acção do povo nos negócios materiaes do paiz c nas questões políticas, monifostada pela intervenção legal o opporluna. li' devido á falia do intervenção do povo que os aventureiros criam azas e anarchisam o paiz. No dia cm que o povo procurar se orientar c souber conipreben- der bem os seus deveres c interesses; no dia cm que todos nós procurarmos co- nbecer as leis do paiz, saberemos dar o valor que merece aos que, adberindo a todas as revoluções, o fazem com o flm de desmoraiisar a Republica. Assim lambem conheceremos a moral pratica dos americanos, a qual formara uma população induslriosa, octivo o no- n<0 Htulo dos seus artigos, mostrando aos avradores que a suo prosperidade üc- pendo dellcs mesmos e nao da lutela do governo a quo estavam habituado., con- lôm em si a maior philosopbia e a mais elevada moral publica de aclualidade. Agradecendo a publicação do minha carta anterior, me subscrevo —De V. etc. AjldriP. L- Wtmekr-D. J. do Cachociro Alegre, Minas, 8 de novembro do 1893.» A' primeira luz da manhã dcsDIarafil pelas ruas silentes os regimentos aguer- ridos c as grandes machinas do guerra pesadas c fragorosas rolaram para junto das muralhas. Nas praças havia.monlcs de armas o negros poliam-n'as cantando; as lâminas, perdendo pouco c pouco a ferrugem da paz, resplandeciam aos pri- meiros ralos do sol que despontava i outros limpavam escudos, aguçavam lan- ças. N'um campo experimentavam as ca» tapultas, manobravam com cilas para qua lançassem pesados blocos de granito ; os naires armavam os clcpbantes do guerra e os animaes, como se presentissem a ba» talho, rugiam balançando as trombas. Tigres, em jaulas, espiavam piscando ai palpcbras, arreganhondo as fauces, aos bufos, o fundibularios faziam girar M fundas c pelolas silvavam. Cavallos so- fregos nitriam o, junto ás muralhas, por- íllavam-so os regimentos acampando cm seguida —as lanças fincadas no terra, 03 escudos emborcados. Dos ramos das ar- vores pendiam espadas e punliaes, capa- cetes reluziam na herva orvalhada e a soldadcsca, cm folga, cantava, emquanto os mris passavam a galope, a capa ao vento, as armas faiscando ao sol da ma» nhã límpida, Para o extremo da cidade seguiam fortes montanhezos, vestidos do gros- seiras pelles, armados de machados o da lanças curtas—homens ferozes brancos, criados no fragor das serras duras, ao frio, ao sol, cm luta com as feras. Le- vovam ás cabeças grandes rolos da pannos listrados, nos pós abarcas do couro o os braços carregados de pul- seiras do ferro, grossas como elos da algemas; alguns caminhavam vaidosos com as plumas de aves que levavam espetadas nos cabellos cordosos, outros baliam os pés com força para quo ador- nos do tornozelo tinissem marcando o passo; á frente, tocando o rylhmo dai marcha barbara, seguiam os músicos com atabaques c frautas dc canna. No bairro pobre os milicianos srregí' mentavam-sc; populares sabiam das casas armados e engrossavam as fileiras; havio quem levasse ao colo idolos cobertos, para que protegessem os guerreiros. Mu- iberos distribuíam amnlelos o com as próprias mãos pendurovam-n'os ao pos- coco dos soldados; atavam-lhes aos pulos, á cinta, recommendando que não os cs- qiieccssem no momento do perigo. Algu- mas choravam agarradas aos homens, queriam partir com ellcs o acompanha- vam-n'os aos acampamentos, soluçando, implorando aos deuses prolecção c am> paro. Crianças, cnthusiasmadas com o espe- ctoculo novo, saltavam contentes diante dos tropas, outras fugiam. Em Abarés o rumor crescia—hordas dc negros selva» gens constituiam-so cm regimentos, gru- grulhando, rindo do satisfação, porque lhes haviam promcttido a liberdade so soubessem defender com brio o assalto dos nubios—o clles examinavam as ar- mas, experimentavam o gumo das espa- das, batiam no bojo dos escudos; alguns, da nação dc Anríi, conhecendo todos os segredos dos negros quo sitiavam o reino, descreviam o modo por que ellcs bata- Ihavam, e riscavam na areia a fónma das armas do que so serviam e explica- vom com muitos gestos como ellcs as usavam nas guerras. Formavam-so gran- des circulos do curiosos para ouvil-os; ellcs enlão, vendo-se altendidos, quasi festejados, tornavam-se garridos, inven- tando episódios, contando bravuras do que haviam sido licroes quando viviam livres no fundo sertão onde era scnlin absoluto Anrú. Barcas enormes eram amarradas t margcmdo Amalin, ojoujos balouçavam-SO n'agua o dos orsenaes sabiam con- slantcmento pesados carretas seguindo differentcs rumos, cobertas, rinchando pelas ruas onde não assentava o pó. Si- lencioso apenas o fúnebre quarteirão da mnrtc, onde os cnibolsaniodorcs Iraba- Ihavam, o fumo dos fornos subia aos ares cm novelos negros, como nos dias com- miins. A pouco o pouco foi dospcrlando a dade, abriam-sc os janelas como grandes olhos, porlas escancaravam-se o homens sabiam ao limiar, olhando altcntamcnto, mas a mohilisaeão das tropas havia sido feila calatlaincntc á noite e raro cm raro um pelotão passava marchando ao peso dos armas. A vida parecia confinada noa extremos da cidade, junto á3 portas, i sombra das muralhas. Sophor, quieto c fechado, parecia dON mir no grande sol; dois soldados vele- ranos guardavam a entrada do palácio. 0 dia correu morno e tranqüilo: o povo, prevendo alguma coisa, retrahia-sc, O quando correu a nolicia da marcha do exercito para as porlas da cidado, um grande pânico apoderou-se do todos. Alguns correram aos templos, não somente para buscarem a protoeção dos deuses, mas principalmente porque esses edifícios fortes garantiam mais do que as casas contra o poder das machinas destruidoras; outros espavoridos abalaram sem rumo, procurando abrigo nas cryplos funerárias, nas cavernas, nos aqueduclos, nos pro- fundos subterrâneos. Mais, agarradas ao3 filhos, bradavam o soluçindo desgre- nhadas seguiam os bandos dc foragidos, deixando ns casos escancaradas, e para o crepúsculo os ruas ficaram trislcniíií,^- desertas como se uma grande peste Iil>l> vesse assolado a cidade. Anselmo ItiBft9> {Continua.) AOS POBRES H$ em esmolai Aos portadores de nossos cartões ns. 437 a 453 distribuiremos quantia quo nos enviaram: li. M. R., cm memória do anni- versario da morte de sua mãi. B. - Anonymo da, aquclla 1050Í» 2/000 8/009 Garantiram-nos que para tratar do sua saude, requereu uma licença do 30 dias, com vencimentos, o cidadão Soncho Mar- tins Soares, praticante da 2' diviçao da j estrada de ferro Central fio Sim-. Ante-hontem, ã I hora da tarde, a»- entrada no hospício de Nossa Senhora da Saido 0 nacional Oaspar Gomes dt» San- tos rapaz dc seus 19 annos de idade, qua drclorou scr guarda da alfândega, a mostrou ler sido ferido na nádega direita nor um indivíduo, quando com seus com-, panlieiros trabalhava cm uma descarga no Irapiche Cbichorra.. 0 Dr. Lacerda, medico da policia, mfflj metteu o offendido a ciam. ftfj oç-ipi». l_4? delicl?» ">i»Offi'- r .^Ot'*d&-*i?j&é

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una PROPRIEDADE DE UNA SOCIEDADE _!IQi.Y_l_ RIO DE JANElãÕjTSegunda-feira 20 dc Kovcmbro dc 189

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X-UA. EO OUVIDOR 63-63 O PAIZ é a folha de maior tiragem e de maior circulação na America do Sul

^__s_3i-3-N"_a___'-_r_=_A.CAPITAL S4. ESTADOS

ESTlUNOEinO 450 POR ANNO5*83

NUMERO AVULSO 100 RS.ÍL 4214

f_ MORTE DE CHARCOTSurprehendeu-me tristemente a nolicia

«a morte do grande medico. Havia poucomais de Ires annos quo eu o vira em lodoo esplendor da sua gloria, cm lodo o vi-cor da sua existência, na plenitude dama felicidade, rodeiado dc uma famíliaque visivelmente o idolatrava, no deli-cioso retiro da sua casa do Ncuilly.

Aos leitores d'0 Pai; contei eu as mi-nlias impressões do jantar que o eminentegabio ali mo deu, c cm que tive o prazersupremo Ide o encontrar na simplicidadeda sua vida, nas doces prcoccupçOes fa-iniliares, complclamcnto esquecido dasigitações do mundo scientitlco, sentindo-se que lhe agradava extremamente quemO nao chamasse para o terreno das theo-rios pbysiologicas e das suas famosasexperiências. , ._•*_,'

Por isso nada me surprchenden tantocomo encontrar Charcot desenhado noprecioso livro de AlTonso Celso — Mmliailha, debaixo dc um aspecto um poucocharlotanesco. B comludo não tinha quemo espantar. Alfonso Celso viu Charcotpontificando, viu-o no seu consultóriodando a sua opinião, paga a peso dcouro, sobre a doença dc uma criança,dando-a por conseguinte com todo oannoroto, no seu melhor cstylo, devido-mente acompanhada com um vocabulárioronllant, como cllc mesmo naturalmentedepois líiria rindo nas horas do descanso,

quando elle tirava o purpura do impera-dor c vestia o roupão. ,

Eu encontrei-o neste ultimo período, eAlTonso Celso encontrou-o no primeiro ;por isso os nossos dois retratos se naoparecem entre si, apezar dc sc parece-rem immensamente com o original, umeu 6 mais conformo com o Charcot ver-dadeiro, o de Affonso Celso mais parecidocom o Charcot artificial, quo nuo ganha-ria, nem por sombras, um milhão poranno, so communicassc aos doentes,como me communicoii a mim, que eslavanesse momenlo perfeitamente sao o seumelancólico sceplicismo acerca da cftlcq-cia da medicina em geral o da sua medi-cina em porticulor.

E comtudo tive occasiao de ver queelle antes se resignava a esse papel deDontinco c ás exigências inherenles aocargo do que aceitava isso tudo comprazer. Foi elle mesmo quem deixou cs-capar essa revelação nessa noite cmNcuilly, uma noile do principio de ou-tubro, cm que se sentia cair a foraa chuva nas alamedas amadas tiolordim, o em que nós, sentados aroda do.mesa do gabinete dc trabalho,depois do jantar, por baixo do umas cs-tatuas de Buddha, que de Iodos os ladosnos contemplavam iroiiicanienlc.escutava-mos a palavra lenta e simples de Charcot,saindo-lbe dos lábios sorridentes, em-quanto Mme. Charcot, entretida com uniaobra qualquer feminina, se ia sorrindotambem dos revelações feitas pclo ma-rido.

Trolova-so da questão da cara; no-tova-sc que Charcot so parecia até cortoponto com llenan, o que elle conllnnavo,contando até que varias pessoas os con-íundiam.uns dirigindo-se a ello na sunnq-Sicão dc quo fosse llenan, outros din-

gindo-so n Hcnan suppondo que scdirigiam a Charcot.

Observou então que um dos motivos daparecença era usarem ambos a cara com-plelamcntc rapada, e sorrindo oceres-cenlou quo não era por sua vontade queisso sc dava, mas que Mme. Charcot seObstinava a exigir que elle so barbeassetodos os dias, e não linha elle outro re-médio senão curvar-se ás exigênciasdesse despotismo feminino.

Ahi se pudesse emancipar-se.como elleacolheria com enlhusiasmo a barba queviesse moldurar-lhe o rosto t barba brancade certo, nue Ilic daria um aspecto vene-ravel, e quo sobretudo lho pouparia amassada de ter logo que tratar mlnucio-samciite da cara, todos os dias, assimque Bailava da cama.

B Mme. Charcot sorria-se.E' que não era um vao capricho

que lhe diclava essa exigência. Entravano numero das operações necessáriasA míse-fln-sc.)i(! do pontificai, c Charcotbem o sabia. Hoje cm França ba apreoecupação da medalha, da moscara,como dizem. Quem tem uma pliysio-nomia um tanlo napoleonica, cesareatu romana, apressa-sc a arranjar noseu rosto a moscara com que lencionapassar á posteridade, impor-so nos con-lemporancos, o facilitar a tarefa dos es-culptorcs futuros. »'uma cabeça assimassentam perfeitamente os laureis, c omedalhão brota naturalmente. Foi a isso

Sue visaram llenan c Charcot e François

oppéo e Sardou o outros muitos, entroelIesLuizülbach, quo eu conheci. Corremo perigo, como acontecia a este ultimo,de se parecerem com um sacliristão enivezdc se parecerem com um Ccsar, dc lerema mascara do um reles caliolfn em vezdc lerem a mascara do 1'Kmpercur, masarriscam-se. Charcot sabia-se esplendida-mente, o sua esposa, sujeitando-o a essaexigência, dera mostras de llnissimogoslo.

Elle resignava-se, mas suspirava, e eracom sinceridade que o fazia. Via-se bemque nada lhe seria mais agradável doque deixar crescer livremente a barba oo cabello, c que no dia em que se refor-roasse, no dia em que não tivesse de ap»parecer perante os clientes com lao olym-picos modos, quo não houvesse quemousasse regatcar-ihc os milhares de fran-eos reclamados, oppareccrio com júbiloao mundo, barbado como um deus lluvial,feliz por ter escapado ás exigências damascara cesarea o dispensando os laureis.Be elle era realmente tão simples, tãobom, lão desaffeclado I Como se me re-nova agora na memória aqucllc quadrotocanle de familia 1 Elle sereno e risonhocontemplando os filhos com um olhar doprofundo amor o trocando com a esposaesse doce olhar, cm que se resume uniavida inteira dc alegrias o dc dores com-partilhadas, dc Iriuinplios 0 dc angustiascommuns 1 o ao lado dellcs o filho, umbello rapaz sympatbico, cheio de venero-cão pelos pois, e sorrindo á vida que lheãlvorecia cheia de esperanças, seguidocom um vago terror pela mal carinhosa,porque ia, no dia seguinte, elle o Ilibodc Charcot, fazer exume dc medico 1 cdo outro lado a filho, uma menina cucou-ladora, artista até á raiz dos cabellos,perfumando aqucllc lar grandioso com asua frogroncio dc gentileza c de moci-dade.e fazendo vibrar a doce nola artísticana grande symphonia SOlentlfloa do pai.

Por isso, imagino que dor iuinicnsa leráinvadido aqucllc lar tranqüilo! A Françalamenta a morlc dc nm dos seus grandeshomens; mas a familia tle Charcul bo dcrefugir à dor official para sc curvar im-mensa em lagrimas sobre o cadáver doente queri.lissiino. 0 luto official doFrança não fará senão pesar-lhes c im-porlunal-os, c os discursos com que seroocelebrados os altos ínrrüos do fallccidonem chegarão com os seus echos oosrecessos íntimos daquclla casa ondevibra ainda aos ouvidos da desvairadaesposa c dos angustiados lillios aquclladoce voz tranqüila c simples, que euOuvi cm lioras alegres para todos nôs,ao som das primeiras chuvas dc outubrona casa ajardinada dc Ncuilly.

0 quo passou sobreludo no men espi-rilo quando soube a noticia da morte doCharcot foi a expressão melancólica dasua physionomia, quando mo disse,olhando com um vago sorriso para asimagens dc P.uddha que lhe enchiam o

f;ahinclc, c que o Unham feito presidente

lonorario de varias sociedades de theo-Bophia, que pertencia laniDcra, pclo me-nos honorariamente, ã tribudosnco-bud-dhistas.

Eslou a vcl-o esboçando vagamente umgesto de duvida, c dizendo: Les myslcrcsde laii-dclà I cllc, Charcot, o grande ma-terialista, o que sentia palpitar o almahumana na ponta do seu escalpello, o quedispunha a seu bel-prazer, desde que pu-desse sentir debaixo dos scus dedos comoo teclado dc um piano a substancia ein-lenta do cérebro, da intelligencia, da sen-«mentalidade, da paixão c da virludc dohomem I

Elle que peneirara lão profundamentenos mystenos dos nervos, elle que estn-dará com afinco todos os segredos daguggestão, do hypnotismo, elle cada vez

3ue dava um passo mais largo no caminho

03 novos mysterios sentia augmcnlar asombra c recuava diante da Immcnsidadc_0 desconhecido, ao passo que os scus

antecessores, aqucllcs dc cuja superficialseiencia brotou todo o dcsdeiihoso scopti-cismo da nossa geração, ã mais leveexperiência julgavam ter desfeito todasas concepções antigas e ter exoneradoDeus l

Como é difílcil, comtudo, caminhar-sepela sendo da verdade, no meio Vas con-tinuas contradiecões dn homem 1 HojoIriumplia o conhc'cido proioquio: « Poucaseiencia afasta o homem da religião,muita aproximo-o dc novo. » h o medidaquo isso se vai offlrmondo, brota a re-acção com toda a força, c, depois de ter-mos assistido á exhibieao_inepla.de ummaterialismo revoltante c dc um desdémabjeclo pelas crenças religiosas, assis-limos agora ao espectaculo nao menospueril do uma geração inteira vestindo ohabito dos convertidos, ajoelhando aospés do confessor, pedindo as ordens reli-giosas, erguendo as mãç-s poro o altar, dcnovo triunipliante, c entoando na lyrasagrada, com uma devoção um pouco-cliiulio cômica, os versos muilo rcquin-lados do uns amaneirados aulos, o ira-tando de pôr cm voga as romarias aNossa Senhora dc Lourdes c a Nossa So-nhoradeLa Salclle.

Pois não é isso lambem 1 Nao com»metlcsscm a impiedado revoltante dc rc-pcllir com desdém as crenças com queas nossas mais embalaram a nossa in-fancia, mas não vollem agora ineptamentea adorar o que queimaram, só porque aseiencia lhes confessa quo ignora o quehontem lhes dizia conhecer admirável-mente. Ai I nãol essas crenças nos espi-ritos sinceros ja so não reconstituem,embora ao mesmo tempo clles reconheçamque não conseguem subsliluil-as; masao passo quo lamentam ver a fé sumir-seno espirilo onde só penetra a claridadeque dissipa os sonhos, claridade bruxo-leanle, que não quebra comludo as som-bras da noite, não vão brutalmente ar-rancal-a das almas felizes onde ello aindaimpera. Hespeitarmos o religião comouma consoludora de todas as leis mo-racs, que podem salvaguardar a foliei-dade (lo homem na sociedade, não é nçinpor sombras abdicar nas mãos do padree entregar-lho a direcção suprema dasnaAh°'

quando se ouviu a phrase desalcn-tada ile Charcot, sente-sc bem a necessi-dade de não alterar na alma humana acrença piedosa quo nclla possa penna-necer, resguardamlo-a conlra o que possoturbol-o o adulleral-a I Tempos depois vinos Jornaes que o mesmo Charcot stisten-tara a efllcacia medica da água de l.our-des, e afiançava quo ínuilas curas essaágua podia realizar. Como Iriumpbaraincom essa declaração os devotos empre-zorios dessas oguas sagradas I Como issolhes serviu talvez para enriqueceremcom essa maravilhosa conversão os seusmiraculosos progrommas ! ii comludo ellenão queria senão dizer que a Fé é taopoderosa, que a crença ardente Ila ppssi-hiltiladc do milagre inllue por lal formaneste complicado, neste estranho, nestesingular systema nervoso do ente im-mano, que esse cfiViio basta para queesses resultados miraculosos na realidadese produzam I li, sc o Fó púdo assim do-minar, salvar, consolar a humanidade,não tentem deslruíl-a senão os quu live-rem a mão cheia dc inconlestoveis ver-dades. li quem a tem?

Era Charcot que a tinha? Nao dc certo,bem o sentia quem lhe viu, ao cabo de(nulos nnnos dc glorio, dc esludos, deIriuinplios o dc descobertas sublimes, odesconsolado sorriso. Mas, so cada vezpeneira mais no espirilo dos que pen-dom á convicção profunda do que énão só umn impiedado, não só um sa-crilegio, mas um crime, ir expulsar aFé, como dizia Mme. Aclícrmann nosseus versos desesperados e sublimes,dos scus divinos reinos, essa convicçãonão foz senão robustecer-nos no intentode combatermos som tregoa os que ex-pioram a Fé cm proveito dos mais visInteresses humanos. Respeitemos a Fé,mas por isso mesmo que a respeitamosc protegemos conlra os insultos o as ag-gressões, ainda mais o defendemos, nasua casta pureza, conlra aqucllcs quoprocuram, como procuraram sempre pro-stilull-a e aviltal-a.

Boston, IO.

O cruzador protegido "Colona-bin", d» osimndrn norlc-nmori-onna, foz oxporiuncia ilo mil" ¦¦-nns. fuzondo SL! milhasnns, fuzohora.

chipor

Santiago. 18.

(Retardado.)JEPoi nomeado secretario dn. lo-

(ração chilena no Rio de Janeiroo fcsr. fcjimou Rosas.

Santiago, IO.O conselho do

tlcmnon A mortechilenos, do nomes

guorra con-os revoltosos

DioííO Ba-liu iiioiiiIÒm, Alberto ÜSalinmoiidos,Niounor JJonoso, fodro STiorrp,Latorro, Binilio Porora e JFu-oxxtes.

Buenos _â_iros' IS.(flotardado

O I3r. Assis Brazil desmentiudo modo categórico os boatosdo qn» o Bunüo dá Itepublica doBrazil pedira moratória.

—Abortou n rovoluçuo om Lor-doliu. íllilectiinram-so ua enpitnlmnitns prisões.— Os prosus políticos sullonhosfórum deportados parn. Monto-vido o,

Buenos -A.ires, IO.Os Srs. Dr. Lonmlro Alóm,

Cnndiottl o ontros revoltosos,postos cm liberdade por decisãodn suproma corto de justiça, io-rum do no* prosos por ordemdo govorno.

Montoviduo. IO.o obteve exoneração o

das relações oaxtono-

nador Pompcu o ouvindo que grilavampor soecorro na estalagem n. 55 da refe-rido ruo, para ali so dirigiu cm péssimahora, pois ao chegar levou uns trom-pasios, servindo liltcrnlmente de peleeanas mãos de uns gajos desordeiros, ai-guns dos quaes já estão presos e outrossão procurados para pagar, segundo ocódigo, as offcnsas physicas naquelleagente'da autoridade.

lisle periodo lltiau um pouco comprido,valha a verdade; em compensação, estevai ter ponto final, porque só nos restadizer que eslá oberlo inquérito a rc-spcito (lesse grave caso.

Foram concedidos 30 dias de licençapelo director geral da directoria de via-ção ao 2° oflicial Emilio E. da Rocha.

anno

3?odin iininislrores.

Mai-anlião,(Retardado.)

IS.

I-Ioje, commomorando o omu»vormivio ilii cidUoroiictn. c\o Eis-tudo do Maranhão d,Republicaia ciunara municipal; em sessãohoI.-.ilin-, instituiu o municípioda capital.

ISstivornm presentes no neto ogovernador, autoridades osrnn-do nuinoro do pessoas gradas.

O protoito do município, tendosaudado o primeiro magistradodo Justado, proiüettou. francoapoio no guvorno losnl da Ro-publica.

O corpo do policia, om .arandouniformo, depois do prestar nguarda do honra ií roforida so-li-mnidlldo, oíiccluou um passeiomilitar, oxòcutando corrcotnsovoluçõos, em frento ao palácio.

0 dia 15 de novembro foi estemuilo festejado cm Siiboró.

A festi patriótica deve-se ao ClubUnião, qne promoveu brilhante passeiatodurante a qual ergueram-se muitos vivasá República, oo morcchnl Floriano Pcixolo,ao nosso meslre Quintino Bocoyuva c aoulros esforçados balalhadorcs em proldo regimen aetual.

Dando um caracter popular a com-memoraefio, era muito dc alegrar a ani-moção que reinava na cidade, cujas casas,quasi todas, illuminaram á noite.

0 Contemporâneo, nosso illuslre collegasaborense, associou-se ã festa deinocra-tico, publicando esplendido numero cujaprimeira pagina traz os retratos de Deo-doro da Fonseca, llenjoinin Conslanl eFloriano Peixoto.

E desde que nos referimos ao gloriosoEstado de Minas Ooraes; digamos que adala da praclamação da llepublica foi emS João Nopoiniiccno festejada pelo in-iiugur.ieão de duas escolas: uma olíero-cida á cidado pela baroneza do S. JoãoNeponiuceno, já fallecido; oulro pclo re-spcitavel cidadão, Sr. João Teixeira,

Está bastante melhor e foi bontem àtardo recolhido a um quarto particulardaquello pio estabelecimento, conformeos desejos da referida companhia, queprovo ao tratamento.

Do obituario do 12 do corrente conslao seguinte caso:

<i Ferimento por bala de fuzil—o flumi-nense Manoel, 22 annos,solteiro,residentce fallecido na escola naval.»

Quem será? algum dos aspirantes? ouum marinheiro ali em serviço ?

Para o custeio do iiospilal de sangue,promoveu em SanFAnna do Deserto o Sr.João Ferreira do Assis Fonseca seguintesubscripção:Luiza do Mello Fonseca 105000Anna dc Mello Fonseca 5í000Camillo dc Mello Fonseca 5/000João Ferreira dc Assis FonsecaJunior 55000

João Ferreira de Assis Fonseca. 20*000Francisco Lopes da Silva 55000Chrislino Domingues da Silva.. 5/000E. Correia dc Azevedo 10/000

que lhe são próprios, compelirá tambemao arebivo passar as certidões do papeislindos, authcnlicadas pela directoria aque pertencer o assumpto.

Art. 5*. Caberá a cada uma das dire-ctorias geraes a publicação do respectivoexpediente no Diário Official.

Art. 6°. 0 pessoal da secretaria, alémda reversão ao quadro respectivo de doisdireclorcs de secção addidos, continuaráa ser o aetual.

Art. 7°. As primeiras vagas quo oceor-rcreni na sccrclaria serão preenchidaspelos empregados addidos da respectivacal, gorin; não so podendo fazer no-menção ou promoção para a dito cote-goriá emquanto não for esgotada a listade addi.los.

Art 8". Continua em vigor o regula-mento dado pelo decreto n. 1.160 na parteem que não e alterodo pelo presente acto;revogadas as disposições em contrario.

REVOLTA

Ccsar Correia do AzevedoJosó Machado da CostaDiüíás Máximo llibeiroCarlos José dc FragaAntônio Palma do Nascimento.Manoel do OliveiraJosé Henriqncs de Oliveira....Francisco Correia Nogueira..,/.'.ferino Lopes da SilvaTiburcio Macedo

5/00010,50005/0005/0005/0005.30005/0005|0005,5000

10/000

_<M>eS-Qi-f-«-

Uma commissão dc distinetos cavalhei-ros, representando diversas classes so-ciaes, prepara para o dia 23 do cor-rento grandiosa manifestação, especial-mento de caracter civil, ao marechalvice-prcsidcntc da llepublica.

Não nos é (lodo ainda apresentar oprogramma desta fesla significativa; écerto, poróm, quo haverá uma grandeprocissão civica o esla so formará nolargo de S. Francisco do Paula.

l_F0R"i\Ç-ES E POR-IERORES0 movimento dos revoltosos na bahia

foi pequeno durante o dia dc honlem.A's 10 horas da manhã o Aquidaban c

o frigorífico Jupilcr receberam água o o

Vulcana levou á capilanca uma chatacom uiuilos volumes.

Quando começou esla rcvolla, declarouo seu chefe que tinha munições para umanno c viveres para dois mezes.

Esle ultimo prazo extinguiu-se; e 03revoltosos, com o necrescimo do guar-nição da fortaleza dc Villegaignon, aindarecebem provisü's,scní que se possa des-

125/000Esta quantia foi-nos enviada o, addi-

cionaiiilo-so ú soninin já cm nosso po-der, temos agora para o llm indicado3:213/000.

O movimento do porlo hontem consloudas seguintes embarcações

Entraram : paquete austríaco Pandora,barca ingleza Kale Edwards, vapor ingiezElisa Soulo o paquete italiano Linda.

Sairam: paquetes inglczes Slrabo cTongariro, barca norueguense Ooü'fl,IÚgai'inglez Saint Croix c galera norueguenseSarou.

GRELOUEm nossa gyria popular, o, grilou é

companheiro do na ponla o do deu sorte.Oriunda do zé-jogiiinho, a locução ge-

ncralisou-se por todas as classes, sendoalias mais pitlorcsca o colorida do queas outras.

Foi inventada pelo biqueiro, quo tentaa fortuna com uns magros dez tães nobolso.

Se dá sorte, grelou IEa mesma expressão applioa-sc hoje a

qualquer tenlalivo mais ou menos prole-gida pelo deus Acaso, quo passa a sorodivindade mais adorada pclo nosso zé-

publico.Rapariga casadoira e janoleira quer

namorar um moço; ó bastante que estelhe lance uma olliádcla de meia polegadaparo que cila exclame comsigo:

— Grelou!Vai um indivíduo no bond.Sciitn-se-lhc próximo uma senhora.0 lypo começa a sc enfeitar, a lambcl-a

com o olhar, a fazer tregeitosA dama não dá importância, finge não

o ver.Mas forliiitanientc os dois olhares se

cruzam, ella com nr calmo o risonho, cllctodo conciipisconte e aucioso.

—Grelou ! — pensa o bestalhão.E lica convencido do que deu sorte.Nada cxislc que mais grolo do que

Afflrmam algumas folhas da manhã que,a chamado do seu governo, vai partirpara Lisboa o ministro do Portugal nollio do Janeiro, Sr. conde dc Paço d Arcos.

Vimos um telcgramina expedido do Ro-cife, no qual se ló o seguinte trecho :a Hontem o amigo Dr. Martins Junior

publicou brilhante manifesto cm favor do

governo legal. Dois mil exemplares foramlogo esgotados o boje será reproduzido.Abalou os espíritos e resinou muito oscntbusiastas da causa dos revollosos.»

Na hora exlrcma, se a Morte o deixoureilectir c pensar, Charcot devia resumiro seu coração e o seu espirilo cm doisolhares, um dilaccmnle o do immensasaudade com que envolveria a esposa cos filhos; o oulro de immensa consolação,o quo deitaria para os desconhecidasterras cm que ia peneirar. 0 pesquisadorincansável da verdade ia encontrar em-llm para além da campa a verdade semvéos.

Pinheiro Chagas.

O vice-presidente da Republica dos Es-lados Unidos do Brazil, autorizado pelodecreto n. 3G de 20 do janeiro de 1892 olendo observado o quo dispõe o art. 35do decreto n. 1.1G6 de 17 de dezembro de1892, resolveu, por decrelo n. 1.504 do 4do corrente, abrir ao ministério das rela-cões exteriores o credito supplcmentarile 110:000/, ao cambio dc 27 diiihcirosesterlinos por 1/, para ser applicadoás rubricas — ajudas do custo, 80:000/—c — extraordinárias no exterior, 311:000/— do orçamento do exercicio de 1893.

TEL£GRAEÜ9V_.AS

SERVIÇO ESPEGli-li I)'0 HUXjitslioa, IS»

(tlotáriliilo.)Tôm-sc ropl-oduzido ns expio-

sõos tio dyiuimifn nesta oidado.A opinião publica inosti-a-se

por isso muilo preoooupcido onot-ii-so mesmo corto alarma nnpopulnção.

Mntlrícl, IO.A repressão no nnurchismo

começou nesta oidado c continuaüiuirgicn.

Bo hontom pnrapresos lOll destes cia

liojo foramit-i.lore!..

io.

l)eclornu-sc á directoria da estrada deferro Central do Brazil, á visla do quosolicitou cm oíllcio de IG de selembropróximo pnssa.lo, o do que resolveu oministério da justiça n negócios do in-lerior, por aviso de 20 do mez próximofindo, que acham-se ;i disposição destoministério, para os fins constantes da-quellc ofllcio, a saber: ampliação dasofllcinas e mais dependências da I* resi-dencia da mesma eslra.la, os terrenos da0X-quinta do boa Vista, a que se referea planla que acompanhou o mencionadoofllcio.

Parece que ficará sem efteitò o aclo de8 de sclcinbro próximo passado, quenomeou o cidadão Evarlsto de Almeidapara o logar do praticante da 2a divisãoda estrada do ferro Cenlral do llrazil.

Barcelona,O nnarchistn liiuuldi foi extrn-

dietndo.Paris, 18."Retardado.)

Podemos snrantir quo o fio-vorno es(á resolvido a expulsardo território francoz iodos osunarchistas estrangeiros.

Marsellia, 1©.(tlelarda.lo.)

A.» nnioridndos continuam nollectuar prisões contra os indi-vlduos reconhecidos como anar-chistns.

Marselha, IO.Tôm appnrccido proolamnçõoB

dos nnarchislns, ameaçando adestruição dos tlioatros da ei-dado, caso a policia prosifin nacomponho contra nqnellos agita-dores.

Rccommeiidou-sp á alfândega de Sanlos,em resposta ao seu offlcio n. 23(1 de19 do outubro ultimo, que òscriplurò aquantia de 40:133/5051, Importância liquidados impostos arrecadados pela mesmaalfândega; durante o mez do setembroanterior, sobre produclos exportados peloEslado do Minas Gerais, como remessarecebida do thosouro em receita, e com»pagamento do depósitos em despeza.

Londres, 1®.(Retardado.)

Continuam os temporãos nacosta da Inglaterra o registramso outro» iin.ufrn._iios.

Segue, para o Maranhão, no paquete Ga-licia, o Sr. José Anlonio Pessoa de llarros,que ali vai assumir o cargo de gerenteda caixa econômica.

Foi prorogada por tres mezes a licençaconcedida ao ojudaiilc de estação do cs-Irada dc ferro Cenlral do llrazil UccioFavilla.

I_,<>ll<l!M-S, IO.

Noticias dus diversas estaçõesmolcreoloaicns do Reino Unidoinformam c|uo eleva-so a ÜOO oiiiimero de nnuirntçlos, no littoralda Ulscossia, Irlanda o Ingla-terra, por motivo das ultimastempestades.

"Vieiiim, IS.(Retardado.)

O nrchidncino Fernando sognopnra Itoma, nflm do visitar o reidaltalin.

— A pvelnria austríaca pro-tosta contra a lei do casamentocivil.

"Vieima, IO.

XCxplodln n oaldolrn do umn la-brica de tecidos do seda, neslnCidndo, causando u morto de 11)opornrios o ferimentos om 81.

Boina, 18.(Retardado.)

O deputado Crls.pl, ox-proBÍ-denta do conselho ao ministros,disso fino a alliança fi-aaco-rnssaperturborn u paz europôn.

X*nroco decidido onlro aITrnnçn, a Itália o a Bespnnhauma acção commum parn roprl-mir o nnoi-chismo.

— Cessou pncnmontos o Banco"VnKiiiero. Biz-so ciue nesta fnl-lencia o Vaticano perde nvulta-dissimo deposito om dinheiro.

Odessa, IO.HSxistoin nesta cidndo J-Q.POO^

enfermos do iuflueuzn.

Pela secretaria dn interior e jusliça doEstado do llio furam despachados os sc-guinles requerimentos:

Desembargador Joaquim Manoel deAraujo, pedindo dois mezes dc licençapara tratar de saudo dn pessoa dc suafamilia — Concedo, ria fôrma da lei.

Manoel Ignacio Vieira Machado, ser-vcnluario do Io ofliciode justiça do termodo Parahyha do Sul, pedindo pagamentodo 765200 de custas vencidas— Juntocertidão, como opina o llr. procuradorfiscal, uns lermos das inslrucções de 19dc maio ullimo, da qual constem-os datasdas diligencias, inliinaçõcs pessoaes, dilaspor corto, no processo em que foramréos o llr. Francisco Auguslo do Vascon-ccllos e oulros,e o motivo por que o con-ta.lor creditou-lhe 4/500 a titulo de cusla,e exhiha idenlica prova com relação àsrubricas, distribuição, diligencias, inti-moções pessoaes e" custa, a natureza dosautos que diz ler lavrado no processo emque foi réo José Moreira Beraphim;

Custodio d' Araujo Padilha, 2* (a-belião de nolas, clc, dn termo de SantoAntônio de Pailua, pedindo que seja cffe-ctiiiulo nela collectoria o pagamento jáordenado do custas vencidas-Ao ür.secretario das finanças.

Bacharel Francisco do Castro llebello,pedindo prorogação (!e 00 dias ó licençaque lhe foi concedida — Deferido, naforma da lei.

cobrir a sua origem, pois os saveiroscarregados são percebidos quando já no

meio da bahia.Consta-nos que um grande commercio

está eslabeleeido enlre o porlo de Mugee a illm de Paquetá, e se isso é exacto,como nos parece, é por ali quo sc fazemos fornecimentos.

Para impcdil-o basta obstruir o canaldc Mago o guarnecer o porto da Piedade,assim como o do rio Suruhy c S. Fran-cisco de Croará, logares esses só frequen-tados por pequenas embarcações, ou lan-chás, que não poderão olrocar senão nashoras das marés, e como medida supple-montar aprohibição absoluto do navegarno fundo da bahia, allm de evitar as com-municações com Taquclã, evidentementeo empório fornecedor dos revoltosos.

Depois do citado movimento vimos ocouraçado Javary dar alguns tiros contrao forte do Gragoatá, mas usando da arti-Ihcria das torres o primeiro projectil ca-biu r.o mar o o segundo enterrou-sc nomorro que fica a cavallciro do forle.

Houve depois largo intervalo, alé queás 2 horas da tardo a guarnição do Ville-

gaignon, depois de haver carregado lo-dos os seus canhões, começou a fazeríogo de fuzilaria conlra o arsenal dc

guerra o morro do Castello, sem que nin-

guem respondesse.A's 3 lioras da larde largaram todas as

lanchas que sc achavam atracadas aocostado do Aquidaban, seguindo cadauma dellas para bordo de um dos naviosrevollosos, o que foz snppor a terminaçãoda cópia da ordem do dia'c sua trans-missão.

Nessa mesma hora entrou o paqueteitaliano Linda, c a sua guarnição c raros

passageiros examinavam com attenção ecuriosidade os destroços de Villegaignon,sob cujas ruliiaa se abrigavam os mari-niioiros òntrctitlos com a fuzilaria.

Talvez para provocar ás forças de torra,o ler assim um pretexto para repelir obombardeio que lanlas viclimas lem cau-sado ultimamente, activarain os revolto-sos o fogo de fuzilaria, dando mesmo ai-

gomas descargos e de vez cm quandouni disparo ilo metralhadora, quo foi col-locado na extremidade da ponlo dos cs-calores, e abrigada por uma Irlnoliol.ra dofardos dc algodão.

Es?a provocação durou alé G horas o20 minutos da tardo, momonlo em que abateria da mallo dc S. João deu o pri-meiro tiro, quo caiu em frente á escadada ponto.

A fuzilaria cessou como por encanlo,correndo os marinheiros cm todas asdireceões, para logo cm seguida seremdisparados Iodos os grandes canhões dafortaleza, inclusive os que eslão asses-lados conlra Nithcroy.

Santa Cruz e Lage acompanharam ofogo encetado pela forlaleza dc S. João,c os liros foram lão certeiros que as ba-(crias ficaram desertas c os grandes ca-nhões calados.

A's 0 horas c 55 minutos da lardo ces-saram os fogos, ficando á barra, anco-rados em frente á fortaleza da praia Ver-melha, dois navios á vela.

As balas quo bontem foram atiradasconlra a cidado produziram desgraças

pessoaes.Ao nosso conhecimento chegou o feri-

mento süffrido na poma dircila por Fran-cisco da Silva Guimarães, que ás 5 1/2horas da larde se achava na praça dasMarinhos, jantando cm um hotel.

Mais ainda. Quosi á mesma hora, na

praia do Santa Luzia, um pobre menino,

quo não pôde dizer o nome, foi grave-nieiile ferido por bala, que lhe arrancouo couro cabclludo, intcrcsssndo-ihe océrebro.

Esses dois feridos foram transportados

para o hospital da Misericórdia.

Transforma um pinto íVum

Estão hojo tle serviço no quartel-gene-rol do marinha:

Capilão de mar o guerra Quintino Fran-cisco da Costa, capitão dc fragata JoséPorllrio dc Souza Lobo, 1" tenentes Fran-cisco/Alves de Mattos Pitombo c ViriatoDuarte Hull, commissario do 3» elasse1° tenente Roymundo Caetano da Silva ede 5< ciasse giiarda-marinha Pedro NunesCorreia de Sá, macliinisla dc 3* classe1» lenenle Albino de Araujo Guimarães,ajudantes gtiardas-marinlia Anlero Joséda Costa e Amclio Bernordes da Silva, ca-lafiilc Manoel Domingos de Barros o fieisPatilino Pimenla, Yiclorino Fausto de Abreue Norberto de Barros Paim.

Ao ágririiénsor Thomaz do Figueiredoo Sr. minislro da industria agradeceu elouvou a olTcrta de 100/ feita para o lios-

pitai de sangue estabelecido cm Nithcroy.

adulnçãopcríi.

Ama-se a adulação c despreza-so oadiilailor, rezo o odogio.

Mentes lu, odogio.Quem despreza é o adulador, o não o

adulado; c isso pela razão muilo simplesdoque o primeiro é esperto c o segundotolo.

Ora não me consta que em parto algumao lolo tenha o direito de desprezar o cs-

perto, o explorado de menoscabar o cx-

plorador.0 grelou'. ó quasi lão usado como o cm

penca.0 faquista ameaça ferrar os dentes na

algibeira do diversos amigos...Todos so recusam, mas lá chega uin que

cae com 2/ na armadilha...— Grelou l0 llianle quo janta á custa do próximo...

Ninguém o convido, lille põe-so n per-correr os restaurantes, com ares apressa-dos, como quem ficou de so cnwnlrir alicom um amigo.

Emquanto espera', começa a discutir

político, de pé, com um cavalheiro seuconhecido, que eslá a juntar sósinho.

0 fdante tem sempre uma caixinha cheiade boatos para esses momentos janlaro-lógicos. A discussão torna-se inleres-souto... Elle senta-se... Du sentar aotomar sopa, il n'y a qu'un pas.

Da sopa para o peixe o do pei$c para oresto—é só pedir...

E a conversa grelou IDn. Pacheco.

Eis o arligo, que com a devida venia (43_)trasladamos para as nossas columnas:

«Nenhuma igreja eslá mais nas condi-ções de ser oprcscnlada á igreja brazi-íeira como um modelo, do que a dosEstados Unidos.

A própria pastoral do episcopa.do bra-zileiro denomina de doutíssimo o emi-nente cardeal primaz dessa igreja, D.Gibbons.

Uma igreja dirigida por um varão após-tolico doutíssimo, rodeado de bisposillustrodissimos, não pôde deixar de serum exemplar digno de imitação.

Não obstante os elevados qualidadesque exornam os bispos dessa grande na-ção, não se julgam clles isentos de con-servarem juntos do si conselheiros desua nomeação c do do clero.

Observou" restriclomente a regra cano-nica—fiihil sinc concilio.

Não se satisfazem com esso conselhopermanente; anniialmentc reúnem o seuclero poro ouvil-o sobre os negócios gra-ves c difllceis da administração dioce-sano.

Quando o clero so reúne cm synodosob a presidência de seu respectivo bispo,não é pora dar o seu placel sobre verda-des dc fé ou sobre pontos indiscutíveisdc thcnlogia dogmática, moral canonicaou lilhurgien.

Essas theorias jã os sacerdotes apren-deram nos seminários ou ua universi-dade.

0 bispo, na presidência synodal, nãoso apresenta abi como um mestre da dou-triua ehrislã.

0 synodo diocesano, nos Eslados-Unidos, não tem por tim fazer uma rc-coedação da seiencia sobrada.

0 híspo, nessa ocçasião solemne, querabrir o seu coração, expandir os seussentimentos de gratidão o ouvir doslábios de seus cooperadores uma minti-ciosa explicação do seus labores após-tolices e dos ililliciilda.les o superar paraa completa realização de sua missão.

Os bispos nesse, paiz, habituados aviver sob o regimen do instituiçõeslivres, sabem Ironsinittir cnm um tinoadmirável esso mesmo liberdade ao go-verno da diocese.

lisla delicadeza proverbial, esto eleva-ção do vistos, esle traio familiar, estoêlfusão amistosa dos bispos uorlc-amcri-canos com o seu clero, fazem captar abenevolência, o amor e a obediência sin-

; sincera c esclarecida deste para comaqucllcs,

Nos Eslados Unidos o clero fôrma comoque uma familia e.om o seu bispo. Osactos oplícopaos não são inspirados pelodespeilo o pela vingança.

0 coração de um bispo norle-nmeri-.cano é moldado no doçura evangélica.

Nas dioceses onde lia bispos cood-jnlores, residem estes com os bisposdiocesanos.

as cosas episeopaes, porque própria-mente, não ha palácios episeopaes nessanação, são cusas do clero.

A morada do bispo é um verdadeiropresli.vlerio.

0 bispo é ahi um pai desvelado do seuclero.

Na ncliialidadc não ha nação algumano inundo que possua instituições tãolivres o um eplscopado tão exemplarem suas relações com o sociedade ecom o seu clero, como os Estados Unidos.

Oxalá que o opiscopado brazilciro, sa-bedor como 6 dos feitos desse lienc-mérito episcopndo, como so tlcpreliendede sua pastoral collecliva, loine-o porseu modelo para felicidade do clero eprogresso espiritual da nação brazileira.»

OBEIFMSUAO LUAR

UMA CARTA

Em conseqüência do liroteio do littoral

polo mariiihagein de .Villcgaignon eslevelimitem á tarde interrompido o trafegoda companhia Garris Urbanos na linha deSanla Luzia.

Antes dessa resolução, a empreza per-deu dois dos seus munres. Os pacatosburros conduziam o bond n. 137 para o

ponlo da rua Primeiro de Março c amesma bala os matou.

Tara os filhos do Dr. Lomclino Druni-inoiid, umn dns primeiras viclimas darcvolla, temos recebido:Tenenle Alves Junior 20/500Anônimo, eni melhoria da morto

dc "sua.

mãi 2,1000

22/0ÒQ

Quantia já publicada 937/000

Somnia.... 959/300

Cerca de II horas da noite do honleni,o couraçado Javanj atirou para lerra comns metralhadoras e fez mesmo um dis-

paro de granada com um dos grossoscanhões. Ignoramos cm que ponlos destacidade cairam e que desgraças produ-ziram os projectis.

A'sll horas da noile de ante-hontemeram presa das channnas, em S. Paulo,os prédios ns. 18 o 20 da rua de Sãobento. , .

0 corpo do bombeiros promplamentccompareceue presumia-se quo não pode-ria extinguir o incêndio pela absoluiafalta d'ngua que sobreveio.

A respeito desto grande sinistro, nadamais do que fica dito noticiaram liontcmos coliegas daquclla capital.

PUNGENTE?Lembram-se os nossos leitores do pa-

quelo italiano í'ai7o fl, ao qual, por in-ficiimodo de cholera, o governo nãopermltliu pratica no nosso porto c, d •-

pois de alguns dias do demora nas nossaságuas, regressou a italia?

Pois agora encontramos nos jornaesItalianos narrativas Itorrosos sobre o quen bordo so passou. Tão graves foram asaceusações coulra a hygiene de bordo,quu o governo nomeou cuinmissões quoiiidagttSBÒm do acontecido.

0 Pungdo, de Nápoles, de 14 do mezpassado, escreve:

,. A água o bordo era péssima o a ali-meiilação tirada pcior qualidade.

Dcrum-so na travessia particularidadeslerriveis: um rapaz, alocado da doença,foi poslo n'uin sacco ondo estava o cada-ver de unia mulher para ser lançado oomor; quando iam atirar o sacco, o rapazdeu grilos desesperados e então tiraram-n'o do sacco, morrendo d'ahi a cincodias. *

lim geral o pessoal inferior do serviçodo bordo era iloshiimano: on enfermeirosnão faziam u seu dever, vendiam os me-dicomeilios, as garrafas de vinho c decoguac quo deveriam dar grátis aosdoentes.

Sobro os abusos commetlidos nasmulheres pelos marinheiros, a commissãode inquérito ainda náo recolheu provo se-glira; Mas os vexames de lodo a ordemInfligidos nos passageiros são infeliz-mente verdadeiros,

A commissão, cujos trabalhos se fa-zem no maior segredo, já recolheu cercode Irinlo declarações; das quaes, comostippiinbiiinos, resulta responsabilidadesgrovcs poro o conímaildonto o para omedico; o primeiro por se haver exce-dido nas medidas do rigor, o segundopor haver coinmetliilo erros dc ofllcio efalta dó cuidado pelos doentes.

O inquérito dividir-se-ha em duaspartes: administrativa c Judiciaria; umaserá enviada ao ministro da marinha, aoutra ao procurador do rei. »

Concederam-se dois mezes dc licença,com vencimentos na fôrma da lei, aodesenhista da inspeetoria geral dc cslra-das dc ferro Julio Gomas dos SanlosNetto, para tratar de sua saude ondo lheconvier.

Ante-honlcm, pelas 9 horas da noito,uma pequena granada rebentou na casan. 12 da praça da Republica, residênciado Sr. capilão Eugênio Jardim.

Este cavalheiro estava escrevendo

quando ouviu o estampido da granada ologo, olhando para o teclo, viu ali espe-tado um estilhaço c outros fixaram-se notecto do corredor próximo. Pclo maneira

por que os estilhaços estão cravados sup-

põe-so que a grana Ia rebentasse perto da

janela quo eslava aberta e por cila cn-trassem os pedaços.

O Sr. capilão Jardim nada sollreu nocntanlo.

Fallcceu anle-hontem no Iiospilal daMisericórdia Francisco Marinho, que tinhasido ferido por uma granada explodidano largo do Paço.

Para o consumo da cidado foram hon-tem abolidas 317 rezes, 17 porcos, 42carneiros c 1 vitela.

Os preços respectivos por kilo, hoje,serão 900 réis, i/350,980 róis c i/000.

O delegado da 2« circumscripçao ur-bana foz apresentar na repartição da po-licia, allm de scr suhmctlido a corpo dcdelicto, o guarda do commcrcio Jorge

, Bezerra Fernandes, que, estando do scr-

Jjijo anle-hontem _ noite na roa Be-

Fomos honlem ao hospital da Misori-cordia c abi visiláuios os seguinles fe-ridos:

Hermcnegildo Marques Netto, por bala.Seu estado é desesperador;

D. Maria Marques Netto, recolhida á cn-

formaria n. 23. Apresenta ferimento

grave na perna o entretanto mostra-se

muito animada;Albino da Silva Rosa, cocheiro do bond

rj. io da companhia Curtis "Jrbmos.,

Em data dc 18 do corrente foi expe-dido o seguinte decreto n. 1.59S, fazendoalterações na organização do secretariada jusliça c negócios do interior:

Art. 1"\ A sccrclaria da justiça e nego-cios do interior coinprebenderá quulrodirecionas geraes: da justiça; do interior,da inslrucçao o da contabilidade, todasinimedialonieiiln subordinadas ao minis-tro e subdivididas, cada uma, em duasscecões, sob indicação numérica ordinal.

Ar. 2». A distribuição do serviço pelasIres primeiras direcionas continuará aser regida pclo decreto n. 1.160 de 6 dcdezembro dc 1892, com os alteraçõesconstantes do presente decreto.

Art. 3*. Cada uma das scecões da dire-cloria geral tle contabilidade oecupar-se-ha, na parte que lho disser respeito,dos trabalhos indicados no art. 5* ns. 11a VI do cilado decreto, cabeudo-ihc espe-cialmciiie:

j, 1*. A' l" seceão, além dos assumplosattinicntes á directoria do justiça, a cs-criplur.icão e cxpedicnlo relativos aomontepio dos funecionario.*, do ministérioda justiço o negócios do interior, o o tom-bamciilo' dos próprios nacionaes ao ser-viço do dilo ministério, do que traiam osns". VIII e IX do mencionado art. 5».

§ 2». A' 2- secção, os negócios concer-ncnles as directorios do Jnlcrior c dainslrucçao, o mais o serviço especificadonos ns. I o VII o a escripluração das ver-bas que interessarem, cm geral, ás qua-tro directorios. .....

Art. 4*. Ficará a cargo da directoriado interior o arebivo da secretaria, com

lj respectivo pessoal. *Wm do- serviço?.

Paro a menina llercilia recebemos osseguintes obolos:Jaymo S. Dias, em nome do sua

Illbinlin IlcrmengardaJandyra SanlosAnonymoAnonymo, em memória de Tci-

xeira VallatlarcsAnonymo, em memória dc Maria

c sua IlibaJosé Emercnciano da Silva Netto,

soldado do exercito

1O/00Ü2/0005/000

1/000

1/000

/500

19/500

Da série de importantes artigos pnbli-cadus pela Opinião Nacional, comnientando o livro do viscondo de Meaux, iuti-titulado —Vigllse calliolique et Ia liberteauv Klals Unis, transcrevemos o que cmseguida sc vai ler.

O desenvolvimento que tem alcançadonos listados Unidos a igreja catholica, óuma prova evidente de que não ó precisoa sombra dc um Ihrono, nem o subsidiodo thesouro, para que a religião Ilo-resço.

Alé hojo só dois paizes nao tôm cshu-Ibado a igreja cotliorica: os Eslados Uni-dos e. a llepublica Brazileira.

Quem disso duvidar que leia qualquerlivro dc historia ecclesiastica, ou procureconhecer o conteúdo das leis italianas,promulgadas de 18GG a 1873, c a mexicanade 14 de dezembro do 1874, que vigoramcm paizes onde o clero é uma das ener-gias sociacs,

Merecem leitura a meditação as crito-riosns linhas que seguem-se:

« Sr. rcdaclor d'ü /J«í;—l*ara aqucllcsque tém o habito do procurar trazer oentender as palavras e dar-lhes a signi-Reação verdadeiro, os artigos por V. pu-bilcadòs em bem dos interesses daagricultura nacional sob o lilulo sim»pies mas significativo do A' lavoura,vôm corroborar ua propaganda que pre-cisa ser ncliva.la—a da inloiotiva indivi-dual o particular, no movimento indus-Irial d» paiz. Individual quando partidados indivíduos isoladamente, o particularquando por meio das associações.

,\ curatcla que a inonarchia procuroumanter na industria nacional, como cmtodos us ramos da aclividade humana, ofoi claraiilento tronsparõnto nos maiscomesiplios aclos do monórclm o couse-guiu cie.ir e manter com extraordináriadedicação o falta de confiança que a po-pulacãõ tem em si própria.

0 povo brazilciro habituou-se o espe-rar ludo dns oitos poderes do lislado, edesprezar os quo, sem a sombra da pro-leccão Imperial, quizesseni iniciar idéasnovos o Dizer commclliincnlos qun im-porlossom ein desprestigio ás idéas daautoridade governativa.

Assim suecedeu nas industrias comonas letras.

A presidência o freqüência do impe-rndor no Instituto Histórico não foi maisdo que um meio du evilar que para láentrassem os homens quo lhe fossemsuspeitos, como tambom impedir a di-vulg.icfio e estudo do phases da historiapatria,qiie lhe comprnmelliaiii a dyuasliae a enfraqueciam. Por oulro lado c.onsc-guia pelos seus amigos particulares ac-clomar-se o maior amigo da instrueçãonacional.

Com aquella manha que a historia esládesvendando, o imperador acariciavasempre, com especial agrado, Iodos osaclos da população, que continham emsi o germen da paraly.-açãn da iniciativaparticular, individual, li foi com esse llmque lançou mão da sua ultima cartada :a lei de 13 de maio.

Porém a população, que estava trans-itoriamenle dividida em dois campos, viuheni claro o iiiluilo desse aclo e, conlra-ternisaudo-se, deu combate ao ousadoaventureiro.

lVnhi a proclamarão da llepublica.Mas a constituição physica o moral do

nosso povo eslá amoldado, pelas leis dehcredilarieilade, do imitação e dc babilo,as monstruosos o aniqulfadorea prbees-sos da subordinação e da paciência.

Povo paciente, espora sempre a su-premo direcção do governo. Homens ba-liiluados a serem tutelados, (icam bo-(iniolierlos dianlc dos menores azares davido. E desse mal, e desse maior inimigode nosso pátria, solTrom todos, o muitomais ainda a classe chomada dircclora, eque ó composta dos industriacs, dos ca-pilollstos e dos doutores.

li desses últimos, com quo o paiz gastoua sua riqueza, e dos quaes dizia a loiricao sabedoria Imperial ir formar os salva-dores (não sabemos se da d.vnaslio dopoiz), não tem o llrazil colhido senão asomente, emin-ntemente produetora, daprepotência c do desordem.

Ii' preciso, pois, ncliialuicnto nos libcr-lormos do pcdantisino o do inacção.Aqucllc creodo pela sabedoria balofo dosdoutores, c esta pela macliinaçito crimi-nosa da monarchia na tentativa constantedc paralysar, quando não conseguisseaniquilar, a iniciativa dos povos.

Paro mis não ha maior serviço publicoactualnientc, do quo seja a constantepropaganda da necessidade da acção dopovo nos negócios materiaes do paiz cnas questões políticas, monifostada pelaintervenção legal o opporluna.

li' devido á falia do intervenção dopovo que os aventureiros criam azas eanarchisam o paiz. No dia cm que o povoprocurar se orientar c souber conipreben-der bem os seus deveres c interesses; nodia cm que todos nós procurarmos co-nbecer as leis do paiz, saberemos daro valor que merece aos que, adberindo atodas as revoluções, só o fazem com o flmde desmoraiisar a Republica.

Assim lambem conheceremos a moralpratica dos americanos, a qual formarauma população induslriosa, octivo o no-n<0

Htulo dos seus artigos, mostrando aosavradores que a suo prosperidade üc-

pendo dellcs mesmos e nao da lutela dogoverno a quo estavam habituado., con-lôm em si a maior philosopbia e a maiselevada moral publica de aclualidade.

Agradecendo a publicação do minhacarta anterior, me subscrevo —De V. etc.AjldriP. L- Wtmekr-D. J. do CachociroAlegre, Minas, 8 de novembro do 1893.»

A' primeira luz da manhã dcsDIarafilpelas ruas silentes os regimentos aguer-ridos c as grandes machinas do guerrapesadas c fragorosas rolaram para juntodas muralhas. Nas praças havia.monlcs dearmas o negros poliam-n'as cantando;as lâminas, perdendo pouco c pouco aferrugem da paz, resplandeciam aos pri-meiros ralos do sol que despontava ioutros limpavam escudos, aguçavam lan-ças. N'um campo experimentavam as ca»tapultas, manobravam com cilas para qualançassem pesados blocos de granito ; osnaires armavam os clcpbantes do guerrae os animaes, como se presentissem a ba»talho, rugiam balançando as trombas.Tigres, em jaulas, espiavam piscando aipalpcbras, arreganhondo as fauces, aosbufos, o fundibularios faziam girar Mfundas c pelolas silvavam. Cavallos so-fregos nitriam o, junto ás muralhas, por-íllavam-so os regimentos acampando cmseguida —as lanças fincadas no terra, 03escudos emborcados. Dos ramos das ar-vores pendiam espadas e punliaes, capa-cetes reluziam na herva orvalhada e asoldadcsca, cm folga, cantava, emquantoos mris passavam a galope, a capa aovento, as armas faiscando ao sol da ma»nhã límpida,

Para o extremo da cidade seguiam <êfortes montanhezos, vestidos do gros-seiras pelles, armados de machados o dalanças curtas—homens ferozes brancos,criados no fragor das serras duras, aofrio, ao sol, cm luta com as feras. Le-vovam ás cabeças grandes rolos da

pannos listrados, nos pós abarcas docouro o os braços carregados de pul-seiras do ferro, grossas como elos daalgemas; alguns caminhavam vaidososcom as plumas de aves que levavam

espetadas nos cabellos cordosos, outrosbaliam os pés com força para quo ador-nos do tornozelo tinissem marcando o

passo; á frente, tocando o rylhmo daimarcha barbara, seguiam os músicoscom atabaques c frautas dc canna.

No bairro pobre os milicianos srregí'mentavam-sc; populares sabiam das casasarmados e engrossavam as fileiras; havio

quem levasse ao colo idolos cobertos,para que protegessem os guerreiros. Mu-iberos distribuíam amnlelos o com as

próprias mãos pendurovam-n'os ao pos-coco dos soldados; atavam-lhes aos pulos,á cinta, recommendando que não os cs-

qiieccssem no momento do perigo. Algu-mas choravam agarradas aos homens,

queriam partir com ellcs o acompanha-vam-n'os aos acampamentos, soluçando,implorando aos deuses prolecção c am>

paro.Crianças, cnthusiasmadas com o espe-

ctoculo novo, saltavam contentes diantedos tropas, outras fugiam. Em Abarés orumor crescia—hordas dc negros selva»

gens constituiam-so cm regimentos, gru-grulhando, rindo do satisfação, porquelhes haviam promcttido a liberdade sosoubessem defender com brio o assaltodos nubios—o clles examinavam as ar-mas, experimentavam o gumo das espa-das, batiam no bojo dos escudos; alguns,da nação dc Anríi, conhecendo todos ossegredos dos negros quo sitiavam o reino,descreviam o modo por que ellcs bata-Ihavam, e riscavam na areia a fónmadas armas do que so serviam e explica-vom com muitos gestos como ellcs asusavam nas guerras. Formavam-so gran-des circulos do curiosos para ouvil-os;ellcs enlão, vendo-se altendidos, quasifestejados, tornavam-se garridos, inven-tando episódios, contando bravuras do

que haviam sido licroes quando viviamlivres no fundo sertão onde era scnlinabsoluto Anrú.

Barcas enormes eram amarradas tmargcmdo Amalin, ojoujos balouçavam-SOn'agua o dos orsenaes sabiam con-slantcmento pesados carretas seguindodifferentcs rumos, cobertas, rinchando

pelas ruas onde não assentava o pó. Si-lencioso apenas o fúnebre quarteirão damnrtc, onde os cnibolsaniodorcs Iraba-Ihavam, o fumo dos fornos subia aos arescm novelos negros, como nos dias com-miins.

A pouco o pouco foi dospcrlando a d»dade, abriam-sc os janelas como grandesolhos, porlas escancaravam-se o homenssabiam ao limiar, olhando altcntamcnto,mas a mohilisaeão das tropas havia sidofeila calatlaincntc á noite e raro cm raroum pelotão passava marchando ao pesodos armas. A vida parecia confinada noaextremos da cidade, junto á3 portas, isombra das muralhas.

Sophor, quieto c fechado, parecia dON

mir no grande sol; dois soldados vele-ranos guardavam a entrada do palácio.0 dia correu morno e tranqüilo: o povo,prevendo alguma coisa, retrahia-sc, O

quando correu a nolicia da marcha doexercito para as porlas da cidado, um

grande pânico apoderou-se do todos.Alguns correram aos templos, não somente

para buscarem a protoeção dos deuses,mas principalmente porque esses edifíciosfortes garantiam mais do que as casascontra o poder das machinas destruidoras;outros espavoridos abalaram sem rumo,

procurando abrigo nas cryplos funerárias,nas cavernas, nos aqueduclos, nos pro-fundos subterrâneos. Mais, agarradas ao3filhos, bradavam o soluçindo desgre-nhadas seguiam os bandos dc foragidos,deixando ns casos escancaradas, e para ocrepúsculo os ruas ficaram trislcniíií,^-desertas como se uma grande peste Iil>l>vesse assolado a cidade.

Anselmo ItiBft9>

{Continua.)

AOS POBRESH$ em esmolai

Aos portadores de nossos cartõesns. 437 a 453 distribuiremos

quantia quo nos enviaram:li. M. R., cm memória do anni-

versario da morte de sua mãi.B. Anonymo

da,aquclla

1050ͻ2/0008/009

Garantiram-nos que para tratar do suasaude, requereu uma licença do 30 dias,com vencimentos, o cidadão Soncho Mar-tins Soares, praticante da 2' diviçao da

j estrada de ferro Central fio Sim-.

Ante-hontem, ã I hora da tarde, a»-entrada no hospício de Nossa Senhora da

Saido 0 nacional Oaspar Gomes dt» San-tos rapaz dc seus 19 annos de idade, quadrclorou scr guarda da alfândega, amostrou ler sido ferido na nádega direitanor um indivíduo, quando com seus com-,

panlieiros trabalhava cm uma descargano Irapiche Cbichorra. .

0 Dr. Lacerda, medico da policia, mffljmetteu o offendido a ciam. ftfj oç-ipi».

l_4? delicl?»

">i»Offi'- r .^Ot'*d&-*i?j&é

Page 2: una PROPRIEDADE DE UNA SOCIEDADE !IQi.Y l O PAIZ é a folha ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1893_04214.pdf · lenta do cérebro, da intelligencia, da sen-«mentalidade, da paixão

4 TO PAlZ-SEGUNPA-FEtRA 20 DE NOVEMBRO DE 1893

RETALHOS?rnnscrevemos do Diário da Bahia, que

^or sua vez traduz do Tcmps, as scguin-

«oncon_rcsso dc estudos psychicos quoBercuuiu ba pouco tempo em Chicagodeu motivo a um incidente muito diver-'()0'Dr.

Hart, que redige o British Me-''ilxcal Journal, tomou a palavra cm. umadas sessões e denunciou os indivíduosdados ás pesquizas psychicas como im-pôsteres, que, ao onvez delor.no espirito¦dos outro», tinham perdido o próprio.

O secretário do congresso alirou-sao.Br. Hart dando-lhe um murro nada espi-Mtualum soeco dc mcslre na nobreorte querida dos inglezes c conseguiupol-o rtra da sala. O bellicoso.nao se deupor'balido, apezar da mcliaçao roxa doolho direilo alleslar o contrario, o lan-çou ao congresso esto replo-um chequede 1.0Ü0 libra? stcrlinas.ncrca de 23.000*,jnellidos em unf cnvcloppc, esto 11 umacaixinha seria depositado om um Dançoliara ser entregue a qualquer ledor depensamento ou tclepatbista.queno prazode 48 lioras pudesse ler os dizcrcs doCheque e o seu numero de ordem.

Do alio da sua dignidade o congressorecusou o replo do Dr. Hart, declarandonuc os seus membros não eram conta-dores da buena-dicha e que a faculdadetolepathica não eslava sujeite á vontadedc quem a gozasse.

Ullimamente.cm Cincinnati, um espiritoannunciava pcía cidade toda que linha odom do evocar com a sua trombela oespirito de qualquer pessoa, tosse qual¦ fosso o tempo que lmiivcsso cila fallecido,desde Julio César ató os nossos dias, in-Clusivc o grando Washington.

Esse spirita era um tal Johnson, antigoofflcial de sclleiro, que tendo-se arvoradopor autoridade própria cm doutor emseiencias occultas, dava sessão cm umacasa especialmente preparada. Paranellasc entrar cumpria declarar solemncmentcser adepto fervoroso das seiencias ocultas:todo o indivíduo do anparencia robustaera prudentemente excluído..

. Adm de evitara intervenção da policia,Johnson não recebia pnga pela entrada,mas ninguém sabia sem pagar 50 cents,cerca dc 21400 nossos. .Era simples. •

, Entretanto a Sociedade Liberal dç 01 io,duo sc propõe, entro outros objectos,combater as superstições, conseguiu fazeitienetrar no templo'de Johnson uma duzialie seus membros sem despertar a menorsuspeita do médium; Depois de yenllçarque todas os portas estavam bem fechadasJohnson procedeu A evocação dos espi-

• rilos.quc mostravam-se á entrada dc umaespécie dc alcova. ..„_,_._„

Enteado um cântico myslico, baixaramas luzes o Johnson fez soar a trombetafatídica. Apparcccu logo uma mulhertolha, que um dos assistentes declaroureconhecer por sua mãi; passou depois aapparcccr um velho barbado, cm quemuma das mulheres presentes disse reco-nhecer o seu defunto marido.

Do ropento accenderam-se duas veios c• um dos membros da Sociedade Liberal de

Oliio avançou para o espirito e írrcyc-. renciosamonte arrancou-lho as baibas

posliças que mostrou A assemblóa.0 espectro não passava dc uma mulher

' cm camisa que lançava gritos do raiva odc dor, emquanto Johnson ainda ma sfurioso do que o «seu espirito» tomava

: dc um cacete, que tinha sempre á maocom a foinosa trombela. Antes, porem,que pudesse ali desancar o falso crente,dois outros membros da Sociedado l.i-heral dc Obio o ugarravam o o subjuga-— Os crentes, homens o mulheres, Aos

RIARIHHA E GUERRAAcham-se promptas no quartel-general

as patentes dos seguintes offlciaes:2" tenentes Josó Francisco de Moura,

Josó Paulino Iteilrigucs, Julio Paes deAzevedo, Alberto Moutinho, Henrique deAlbuquerque Feijó Junior, AmazonioDeolindo Vieira Maciel, Maurino GonçalvesMartins, Alberto Lc Cocq do Oliveira, An-tonio Nogueira, Domingos de Souza Pe-reira Botafogo, Alfredo Corle lleal, Ilonoriodo llarros, Fernando Pinto llibeiro,ManoelFloriano Correia de ürito, Oclacilio Nunesde Almeida, Ernesto Màfaldo de Oliveira,Tranquilino Pedro de Alcântara, CarlosAlberto Wilte, João Facundo Lins e Ar-mando Torres do Carvalho..

_E> ¦

ilTES E AUTISTASSão do Rappel, de Paris, de 3 do outu-

bro as seguintes linhas, qno nos enchemdc orgulho: ¦ ,«Sob o titulo Aquarclles o eminentecomposilor brazileiro Carlos de Mesquitapublicou no estabelecimento de Lcmoine& Filho seis trechos para piano : Chansoná deux, Clair de lime, 1'Enfanl dorl, Ca-pricicuse, Flocons de neige, Viensl

Eslas melodias explicam a grande repu-laeão musical de que goza Carlos deMesquita cm seu paiz c que dentro depouco tempo gozará cm I-rança.

Ellas são dedicadas, a Charles Gounod,Julcs Masscnet, Augusto Vacquerie, CésarFranck, Camille Sainl-Saens e CannlleOellaigue.

0 maeslro francez Massenet escreveu,em dala de 2 do corrente, a seguintecarta a Carlos de Mesquita:

iiD-abord tous mes plus vifs remercimenls pour 1'allõnllón de votre dedicaçe;ensuite laissez-moi vous dire combienj'aimo Ia enuleur et lo sentiment dc vospióccs pour piano, si parfailement éentes.

Une chosc vous est pcrsonnollc audessus de toutes, c'est Ia sononló. Vousavez vraiment créé uno sonoritó. C! estabsoluihont tronvó. Tout-á-vous de Odeieamilié—J. Massenet.o

As galerias da escola nacional dc bellas-artes foram hontem visitadas por 133pessoas.

' , ;

fugiram gritando como possessos .grilos acudiram os bombeiros o a policiao lodo o bairro se alvoroçou. .

0 Dr. Johnson foi proso assim como acúmplice que servia para todos os «espi-

. ritos', o uma boneca que representavado criança, que a piedade saudosa uasmais procurava tornar a ver.»

, Em virtude do requisição do delegado«a 7' circumscripção urbana, foi hontemsubmellida a corpo dc delicio, polo Ir.Carvalho, medico da policia, Feliciana Ma-ria de Jesus, que declarou ter-lhe ido asbilaculas o valcntaço do Raymundo JosóCadia.

, foram concedidas as seguintes licçn-«as, com vencimentos, na fôrma da lei,para tratamcnlo dc saude ondo lhes con-vier *

i De'dois mezes, no conrerente da alfan-flega dc Sanlos, Estado de S. Paulo, Joa-quim Nanzianzeno Henrique do Amaral,ao 3» escripturario da mesma alfândega,

• Marcos Francisco dc Paula Heis; ao 1» cs-criplurario da de Manáos, Estado do Ama-sonas, llaymundo Uchôa Rodrigues; o aocontinuo da do Ceará, Anlonio da Costallodrigues; , , . .

i De tres mezes, ao 1» escripturario darecebedoria da Capital Federal, Jpao lio-drigues; e ao guarda da alfândega doMaranhão, Augusto Vieira dos lieis.

EPHEMEÍ1I0ES LYRlCftS

20 dc nnvcnibro1150—Fcles de Thélis, opera-baiie emactos, librelto de Itoy, musica dc Colin

de Dlamont, representada em Versailles.tlim—L'amant jaloux, comedia emaelos, ornada de musica, letra de llèlc,

partitura de Grótry, represenlada cm Ver-sailles. A 23 de dezembro desse anuo foirepetida cm Paris. Esla opera ó uma dasmelhores de Grótry e fleou muilo tempono repertório.

isto—Uantiquarlo e Ia xnodisla, operabulTa italiana, partitura dc Oagliardi, re-

presentada no lhoatro dei Fondo.1849—U prlnce Etigénc, le noblc che-

valicr, opera, letra o musica de GustavoSchmidt, exceulada cm Wpiínar.

1809 __c Vengcur, opera-bulTa oml aclo, letra do Nuiller c lloaumont, mu-sica dc Isidor Legonix, ropresentada notheatro Atbcnéo.

K' o que Unhamos a dizer.Agora o espectaculo do liontem.Com uma concurrcncia sem igual ate

hoje, realizou-se o espectaculo de hon-tem nesse Frontão, jogando-sç, além dediversas quinielas, um partido que foisem duvida o great allraclion do dia.

Jogaram então lmas e Urbiela contraRuiz c Lapeira. , .,

Logo tornaram-se grandes favoritosRuiz o Lapeira, mas no jogo lmas o Ur-bieta dominaram todo o partido, visto lersido atacado do uma cannbra o Lapeira,impo-sibililando-o assim do fazer todo oseu jogo. Comlutlo o partido foi cheio dcemoções e applãusos por parle do pu-blicó, que ileou satisfeitíssimo.

As quinielas foram por sua vez bemdisputadas, dando ellas o seguinte rc-sullado:

1»—Jogaram Hernani, Toiio, Iribarren,Esponda c Machim. Vencedores. Hcrnaniem I» logar 7J800 o ein 2" 3£100; In-barren cm 2° 4J!00.

2«—Jogaram Iternani, Tono, Iribarren,Esponda c Machim. Vencedores, Machimde ponta a ponte dando cm Io logarli c em 2» imo.

S»fdnpla)—Jogaram lmas cIIernani.Tpnoe Goenaga, Iribarren n Lapeira, Ruiz eM. Urbiela e Machim c Esludiante: Vence-dores. lmas o Hcrnani . cm I" logarllíIOO o cm 2» 5^300; Ruiz o JI. Urbielaem 2» «400.

4> fnartido) lluiz e Lapeira eonlra lmaso JI. Urbiela. Vencedores.Imas e il. Urbieladando 43-200.

4« — Jogaram JI. Urbiela, Esludiante,Zurdo, Ruiz e Goenaga. Vencedores, lluizcm I" logar 103800 e ein 2' 5_SC00; M. Ur-biela em 2" 4Í200.

C—Jogaram Gocnaga, Zurdo, Ruiz,Esludiante, lmas o JI. Urbiela. Vencedo-re-.. Zurdo em I» logar 72800 c cm 2»3J5-JOO ; lmas em 2» 70900.

7"-Jogáram M. Urbiela, Ruiz, Goenagae Esludiante. Vencedores. Esludianteem 1° logar Gj3 e cm 2" 3/1400; lmas cm 2°5/5500.

8»-Jogaram Hernani, Esponda, Iribar-ren, Machim e Tono. Vencedores, Machimem I» logar 8/S300 c em 2» 3£S00;Iribarren em 2" 4ÍU00.

91—Jogaram Zurdo, JI. Urbiela, Estu-diante, lluiz, Goenaga c lmas. Vence-dores, lluiz em 1» logar 1GÍ500 o em 2»7|400 ; JI. Urbiela em 2» 4/13011.

10» —Jogaram lmas. Goenaga, Estu-diante, lluiz o Zurdo. Vencedores, Estu-diante cm Io logar Gí; lmas em 2» bjd.OU.

6*— Ugalde, Iarza, Mathiafl, Etulain <Vmexc-A. Vencedores. Mujica em 1* logai

eMugica.

""Vencedores, Mujica em 1* logar7*100 e cm 2» 4*500; ugalde em 2* 5*500.

7>—Ugalde, Iarza, Mathias, Eturain eMugica. Vencedores, Mathias em I" logar6*700 e cm 2» 3*100 ; Iarza em 2' 5*200.

8«—Ugalde, Iarza, Mathias, Mugica eEtulain. Vencedores, Jlugica em 1" logar11*700 c cm 2° 0*; Mathias cm 2« 4*500.

Reportagem

Calistralc foi batido no CambridgeshireSlakes disputado cm Newmarkct, no dia25 de outubro ullimo.

Não lhe valeu o cotação de grande la-vorito, com que o mimosearam os in-gloses; bateu-o um enorme azar MallyMorgan (100/6); perlencentc a lord Duii-raven. E nem collocação obteve o bellopoldro, viste que- só chegou cm 5' logar,depois do llacluirn, Prisonner e Molallic.Consolamlo-o, enlrelanlo, a illustre LaFlcclic foi nor cllc bilida.

0 oiit-siilor vencedor fez us 1.800 me-lios do parco em 117 3/5 segundos.

Parece que o Sr. F. Moreira levará estasemana para S. Paulo alguns de seus ani-maes, quo ali vão correr.

Recebemos o Sporlsman, nolicioso col-lega paulista, donde cxlrjhiuios o se-guinte:' ¦ .'.". . , ¦ .¦'"_>ii A cgua Pérola, de propriedade do br.F. Moreira, acha:sc padriada pelo valentelíi^n d'0r. , „ ,";„O Sr. Dr. Josó nento de Paula Souzacomprou para garanhão o cavallo Dia-manto.

O Sr. JI. '/.- Martins mandou procurarcoohelras aqiii, para alojar os seus ani-maes. Teremos, pois, cm S. Paulo, Aven-lurcii-o, Alcyon, Excellence,Ivon e outros.

Saltemos qu.» o Sr. Luiz de Andradecomprou por D:t.U0_? os animaes Naufragoc Cacique.

Seguiram para Sanlos os animaeslloumanic, Leida e Pons-Son.by.»

WNS.U.JWDIAUIO

Sabemos quo entro os Srs. Ello Dloçk,gerente do Frontão Lavradio o BrrnardinoSniiiclfrlaii; gerente do Frontão Brazileiro,aiüsla-so um desallo; entre iiiias o Lapeiracontra Mujica, Elulain c Ugalde, aquellesdo Frontão llrazilciro e estes do FrontãoLavradio.

0 desallo, segundo nos consla, será novalor do cinco contos para cada lado enas seguintes condições:

Jngnr-so-ha primeiro nm parlido noFriinião Brazileiro o outro no Fronlao La-vradio; soo vencedor do primeiro nar-tido não for o tio segundo jngar-so-hn oterceiro á sorte Ou nu FrOnlaU .'.uin-ia.

0 tabaco- deixa na boca um cheiroque desagrada.o que se deve evitar.

Ora, para dissipar o cheiro do fumo haa scBuiritii receita :

Cloturelo de cal seceo 12 grammas oagua tlislil.-.tla 00, llllra-se. e jiinla-so-lhe:álcool a 30 grãos 00 grninilias, oleoessencial do cravo da Imita 1 decl-gramma'.'¦'¦ .

l)oitii-se.desse liquido uma colher dechá n'uiu copo. ,d'agua d lavani-so osdentes eom a mistura empregaiido a es-cova usual.

0 cheiro do tabaco dcsaiqiarecc com-pletametilo.

ÉCI10S DE TODA A PAUTE

Cirande üotel Tletorle, rua doCattete 184, o primeiro nesla oapital parahospedagem de famílias.

Correio -E»ta repartiçSo expedirá malashojo pelo seguinte paquete :

Oalicia, para a Balda, Pernambuco,'S. Vicente,Lisboa, Borüôós e riymoutti, recebendo Impres-sos o ohjeclos para registrar ató ás \umlA*manl.3. cartas para o Interior até ás 11 IH, coraporlo duplo e para o exterior ato ao moio-oia.

SERVIÇO FUNERÁRIO

O conselho-director do Partido Operárioentregará bojo ao conselho dc Intendenciamunicipal a seguinte mensagem, pedindoa approvação c execução do projectoapresentado em sessão dc 16 do correntepelo Dr. João Baplista Capelli:

«Cidadãos presidente c mais membrosdo conselho de intendencia municipal:

Os abaixo-assignatlns, membros (liro-dores do Parlido Operário na capital daRepublica, perfeitamente ident meadoscom o projecto do Ür. João llaptisla Cr.-pclli.apresenlado a esto conselho em ses-são do IG do corrente, vôm em nomo dosdesprotegidos da sorte telicilar esta cor-poracão pt.r ter appareciilo em seu seiotão justa quão humanitária idea e petijr-¦lhe ao mesmo tempo a sua approvação.

O aulor do projecto fiintlamenlou-o itemodo lão brilhante, interpretando asidéas livres do século, que os abaixo-as-signados podiam deixar de fazer sobreesle monumento de legislação municipala sua apologia.

Com effeilo, Srs. Intendentes munici-paes, o monopólio dos enterros nos tli-versos cemitérios desln capital, além (teconstituir um privilegio odioso, contrarioao livre exercício das industrias c prnlis-soes e á lei fundamental do paiz, torna-seexecrável o desliuniano, por obrigar oproletariado a comprar.sem potlor.catxõesfunerários á Santa Cosa da Misericórdiapara enterrar os seus entes queridos,quando muitas vezes elle mesmo o podefazer.

Como se não bastasse a muitos desgra-çados, quo são aulopsiatlos no necrotérioe na Santa Casa, servirem solire a mesa

IBlLOBIROSj. iilnn-Rna General Câmara 71. .Teixeira eiüouBa-Iliia de 8. ?tàt» St,E; Culdn»-Rna da Alfândega 55.\. eiiuli»-Travessa de B. íranetiw <

»ffon«ll*. «¦¦««-NlltareT-silciicl n. OoiBi«rSe«-NitberoT.

KLLE E SYPH1LIS, GARGANTA, NARIZ B .0UV1U0S

_ dom pratica dos hospilaes do Pa i e Vion-na. Consultai de I ás 3. Rua Gonçalves Diasn. I. Residência S. Clenicnle IDa-

lilliiliiÍUMtea

"casa"Garcia—iiua Sele de Se-

tembro 74, esquina da de Gonçalves Dias.

nnioí.-ej.ATK—0 mellior 6 o Andaliiza,l ..premiado com a medalha de ouro; niados Andradas n. 21,em fronte ao L, da Sé.

/ iíEAv»cn.AHH.a —Aogrante Empório de( cliápéãs—Ü: J- da Moita—11. Ourives 6ü,próximo á do Ouvidor. Kspoclalidado emchnpéos para homens, senhoras o crian-Vas, claqiio para bailes e casamentos.

ÍtíTSÍSIB.» DB «KHIB1PK—1IHOOOS

jinlegraes por 7J50Ü, da 1' sério da 4«loteria. Kxlracção sexta-foira 24 do cor-rente ; os bilhetes acham-se á vendana agencia geral a rua Visconde doilrugiiay n. 123, Nitlieroy; os agoniesSilva,Jlonleiro i C,caixa do correio 1.007,endereço telegraphico Fiel.

MASSirÀOTain.» saíjios.ií. n«

nóVKí» a vapor de M. J. Martins &filhos, casa fiiiitlaila cm ISOD-33, 35, 40e 42 r. do llegenle—Premiada nas exposi-ções de 1881 o 82, Internacional do Uuenosülrcs o iii-òpáratòrla para Universal deParis de 89—deposito no n. 42—telepll. 8a9.

ÍTPATÍT 4 em tocos. m'etro3 òhblcòs,

jVjíS ri./\.achas, feixes e carvão.

DIVERSÕES

cruno-

Foram prorogadas por tres mezes, comvencimento na fôrma da lei o paro trata-mento dc saude ondo lhes convier, aslicenças cm cujo gozo se aebamo 4° es-criptúrario da caixa da amortização Iran-cisco Auguslo de Almeida Junior c o por-teiro da alfândega do Jlaranhão, Antôniofedro Ribeiro de Jloraes.

' A propósito de uma nossa reclamaçãode anle-liontem somos informados porum cavalheiro do toda a circumspccçaoc ao corrente do caso que nos depósitosft rua Souza llarros n. 2, Engenho Novo,não existe pólvora ou quaesíiuer expio-pivôs que façam perigar a vida dos mo-radores próximos á referida casa. _

Gostosamente damos esla rcctmcaçuo.Kão inventemos motivos do pânico cmHtuação já dc si bastante triste.

QE TUDO PARA TODOS

Ma 18s clrcurascripclto policial tam rondalinic, das G lioras tia manliil (Is li da noite, os In,Bpcotoros soccioaaos Prancisco Leopoldo DiiartoWiiints, Anloiiiii Augusto tio 1'atlua, Josti lerreraliamos Sobrinho o Manoel Josó Vaz tia Molla,nuo serio sniistiiuiilos depois daquella nora pe-los Srs. Josi! Hinllio do Almeida Mello, AU-

guslo üorvasio do Aiovedo, Manoel do Paula o

ouza o Francisco Carlos Ilulhõos Mattos, In-apiicloros aeccionaos da mesma circuinscri-pelo.

Pcrnoltarilo hojo na cstaçito Marítima daeslrada do ferro Central do llrazil o llul JoiloCarlos do Caslro Lemos e o confronto JoaquimF. Franco llosa.

Pagam-so linjo as fdrlas do instilulollenjamin Constant, Jardim Uotanico, operáriosdn Io districto dns obras publicas -, amanha o2»c3°; no dia 2!, o 4o o 5°, o no dia 23, o 0o,om Santa Cruz.

Ficaram anto-lionteni om tratamento nos• diversos liospitacs a cargo da Santa Cosa ila

Misericórdia 1.388 enfermos, tendo fallecido 5,saldo 17 o entrado 32. Na sala do hanco c con-sultorios foram attendiilos com 141 receitas l.'Gconsultaiitcsi extritliirain.se 8 dentes o elle-

,' ctiiiiram-sc 8 olilurações,Ruiino-sc linjo, ns 4 horas tia tarde, a

congregação da faculdado livro de direito.

neerelòHa hojo uma festa magnífica no Recreio

para celebrar o 10» anniversario da con-stituição da companliia.

itoprosenla-se o optimo drama de D En-nery Graça de Deus, que faz chorar osmais alegres o rir os mais tristes.

PolyilicnmaTela ultima vez se canta boie a Tra-

viala, o bello drama lyrico dc Verdi feitosobro o romance de Alexandre Dumasfilho— A Domadas Camelias. A parte deVioleta (Margarida) é cantada pela Sra.Fons, que, cnmo sabem, compete com ospróprios sabiás.

. Ko F.dcn-Conccrt ha hoje especlaculoaltrahenlissimo composto de cançonetasc bailados, servidos com pimentinhas daIlahia.

SPORT |Hclloilroniii JNncional

Esplendida a festa vclocipedica ante-hontem realizada na elegante pista doLavradio. A luz eleclrica brilhou comonos seus bons tempos o as seis lâmpadascollocatlas na arena davam-lhe magni-fico aspecto.

I'oi nma verdadeira noite dc alegria cde satisfação, sendo Iodos os pareôs Vi-vãmente applaudidos. Os azarislas tiveramo seu dia, pois foram mimoseados componles como a dc Áureo no 3° parco—271000

Kis o resultado:1» parco— 1.800 metros—12 voltas —

Prnflssionaes—llicocchi 1.800, Lacahannc178, Saccomani 1.770 o Mcsnard 1.7Ç0.Vencedores, Uicacchi em 1" logar 3Í«00e mn 2" 2Í700 ; Lacahanno cm 2» 2_5'J00.

2o pareô—750 meiros—5 voltas—Álvaro,Carlos 750, Hess e Julio dc C. 740 c Cazua-rino o l\ llorges 730. Vencedores, Álvarocm 1" 5| o em 2» 3£; Hess e.m 2° 3£'i00.

30 parco—1.200 metros —8 voltas—Ili-cocclii 1.200,liacabaiino,Zardo o Saccomani1.180 Mcsnard |ti Áureo 1.170. Vencedores,Aurco em Io 27Í e em 2» 7£G00; Sacco-mani cm 2» 55200.

4° parco—900 mclros — 6 voltes—Ama-•dores—Aurco 900, Hess, Carlos o Arnaldo8S0 Ilearn c Girollá 870 o StrogolT 850;Vencedores, Ilearn, cm I" 10.3100 c cm 2"5J700; StrogolT em 2» 5*800.

5» porco— llicocchi 1.500, Lacahanno1.480, Saccomani, Jlesnard e Zardo 1.470c Álvaro 1.440. Vencedores, Álvaro em Io0_5900 c em 2" 3*300; llicocchi om 2» 2*300.

0» parco—1.050 meiros—7 voltas—Oi-rollá, Arnaldo o Ilearn 1.050, Jack lhellipper c SlrogolT 1 -050 o 1'. llorges 1.000.Vencedores, ilearn, em I» 0*500 c cm 2"4*500 ; Arnaldo cm 2» 8*700.

Atlèndrndo á força destes arlislaesperar que o parlido seja Interessnn,-tissimn, ao uieiios qiio 11 desallo nao llqileno tinteiro, como já ba suecedido algu-mas vezes.

Fronlftn I.mtoíIIo

A fesla de caridade realizada lionlempnr esla empreza em favor do hospilalde sangue da guarda nacional foi real-nienie imponente;

Desdo ns primeiras horas da tnnlgrando a tifllliencia do convidados,tamlo-se quo Iodos os camarotes dn am-pio ediílcio se Vacilavam oecupudos pç aidile tias familias llumiuenses, quo deslafúrma quiseram assneiar-sc a nica go-neròsá ein' favoi' das victimas do dever.

Õtialro íormosas meninas, Dl). Jlarianado Caslro, Tráylda Costa, Julicla c Olym-pia Gomes, esmolavam na escada doscamarotes em f.vor dos feridos e n n-guein deixava do accoder nos pedidosfoilos por aquelles anjos da caridade.

Pouco antes do começar o espectacu ocliegou o Sr. commandante superior daguarda nacional, acompanhado do seueslado-maior, indo oecupar uni camarotepreparado ad hoe, no centro do ediucio.

Depois do jogar-se irreprohe.nslyo menlotres quinielas, cujo resúllado publicamosmais adiante, deu-se começo ao parlidoannunciado entre iarza e Eluluin (azues;contra Mugica o Mathias (vermelhos)

Os azues tiveram o saque, fazendo logo3 pontos. Via-se que estavam fortes olulgava-sc certa a sua victoria desdeque chegaram a levar uma vantagem de5 pontos: 7-f2.

Jlugica parecia cansado e apezar oostesforços dó Jlalliias, que jogou admira-•velmônte, davam-no por perdido.

0 ponto 3 dos vermelhos, disputado com.maestria, provocando uma ovação de en-thusiasmo indcscriptivel, deu animo aoMugica, o qual começou a fazer um jogode adianto muilo llrme o dc grandes re-cursos, zombando do iarza, que nao viaas pelotas cortadas c duas paredes.

Igualaram aos 13 pontos e alu, nessaaltura, iniciou-se uma lutaincomparayci:cada tanto era cada vez mais renhi-lo,fazendo subir ao delirio o cntliusiasmo oas ovações do publico. .

Não sc póile dizer com justiça quemjogava com mais arte: Mugica adiante oMalbias na zaga faziam prodígios, em-quanto Iarza o Elulain multiplicavam-se, estavam ein Iodas as partes, lutandopor alcançar a victoria.

Igualaram.depois aos ponlos 14, lo,1(1, 18 c 19. 0 ultimo ponto foi de Mugicadevido a um cnganclic mal suecedido deEtulain. , ,

¦'¦ , .

A victoria dc Mugica c Mathias foi re-cebida com geraes manifestações doalegria, tendo as senhoras atirado lloresá cancha, emquanto que esta se cobriacom ns cliapóos dos espectadores.

Um enlliiisiasmo verdadeiramente eom-movonte n que só pôde produzir o jogovaronil dos vascos. ,

1'óite-sc dizer que 110 Ilio de Janeironão so tem jogado partido como esse dehontem o diflícilmento sc jogara outroigual.

Ha dias, n'um tios hospilaes do sanguedesla capitai; tuna irmã ile caridade, dobeileza lncnmn.aray.el, velav.-i porlo do unidfflcinl iloeule.

Meu Deus ! mm Deus! murmurou oenfermo! .

Qué ó que quer de Deus, meu amigo;F.il • que eu sou lilha delle.

— Queria... ser seu genro, respondeuo t nente.

— Jorge, pnr qno é que mò davas tr.n-tos presentes tintes de cnsares e agoranão 1110 dás nenhum 'í

, —.()ll!Míir iscanhadu 1

menina, ja vislo um pescadorno peixo depois dt: o ler apa-

Trova'. populuroMl!t

Dizem quo a chuva 1! o prantodos anjos no naraisoderramatlo snhro o mantodo inllnito calmo o liso...

So eu tlvcsso moradiann cdo, com o prantu que verto,oulro dilúvio havoriapor sobro a torra, do corto.

Pobron veisiulios quo façolquizera pflr-vos uma azap'ra voartlcs pelo espaça,'tó chegar á sua casa...

Entilo, contariels quantopadeço por essa Ingrataquo foz rebentar o pranto¦ dos meus olhos, em cascata I

FELICITAÇÕES

anatômica do esludo e experiência ombenelleio dos que podem pagar gênero-sunienle os SMiS curativos—aquella In-sliluicãn exerce uma caridade que não seeoallhná muilo com os sentimentos depiedade, pnr praticar um privilegio queavoluma mais ainda a desgraça dos mie-lizes.

Apezar de constar do nosso código dcleis a srculnrisacào dos cemitérios, estaexistência ó ideal .0 não de fado, visto aeterna morada tios - qne fizeram a snapassagem pela lerra conlinnar enlre nosa ser administrada por confrarias o or-itens religiosas'; em vez de estar sob aimmedialo Ilscalisação da municipalidade,n 011 Io sèjti livre a qualquer pessoa le-vtiniar syinbplos segundo a religião queprofessa.

Quando oulras virtudes não tivesse oprojecto em queslão, o fado de consignarello a exliliççaó das vallas rommwxs bas-laria parti merecer os njiplnusós dc te'tesquantos desejam .1 aproximação dos lio-meus ou a Igualdade em direitos. iNno lianilicclivo tjilt. qual fique tleviilamenle. oque enlre nós se chama — valia commiim— nlteslail.il eloqüente da iteslihhianidadoc sclvageria uos nossos dias.

Valia rnmmwu, logar para onde vão ospérseaiiidns pelas injustiças da sorte epnr esla sociedade madrasta, que sc des-liunbra an contemplar sua riqueza deórigum duvidosa, e muilas vezes inex-plicavel- ó. a prova irrecusável de quea nossa espécie ü lao faina o egoisla, queleva di viiln terrena ao sombrio luinuloa odiosa desigualdade I

Enlrelanlo. os que vão depois da morlehabitar a valia ctmumim são justamentens que derramam o seu sangue em defesada palria, tia vida o tia propriedadequo nn existência habitaram paláciosna morte oecupam os mausploos.

Os abaixo assiguados, pois, interpro-laudo os sentimentos das classes desla-voré.cidõs da sorte, fazem ardentes votospela approvação e execução do projectoapresimtado na sessão dc 10 do correntec tomam a liberdade de lembrar ao con-solho ile intendencia municipal da ca-pitai da Republica dos Estados Unidos dollrazil a conveniência dã gratuidade daju--|iça e da medicina, medida esla re-clamada por Iodas as sociedades moder-nas ó que póile ser iniciada pelos con-solhos municipaes, aos quaes eslão affc-cios os interesses do povo pela nalurezadeslas iiislilnicõcs-Samle o emancipaçãosocial — França c Silva, presidente —Julio Ponccli; Io secretario — ÃnlonxoPedro de Mc-vdara, 1' secretario — FirmoBicarão do Vnlle, auxiliar—Josí LinoGonçalves, klein — Anlonio Doradan, lhe-sourciro.»

EVcccIiuiii-MU iiRilldomKo i-Hcriiitoriíi—llua tios Ourives 125.Nu rubrica-llua Santo Christo 5S.üiih Siiccm-mio" — llua do Ouvidor

G7I1, rua S. Luiz Gonzaga 11. 114 e ruaS. Cleinento 11 24e2li."

1'roiuplidão na entrega.

Ío v k n a

jS«i»U)>__* niPaHiHíni-integraes por 3*200, ex-

ll-acçâo da 20» loleria imjc, segunda-feira 20 dn correnle, u as seguintes todasas segiintliis-reiriis, intransferível mente;agencia omcial em Hilhoròy, rua Viscondedo llin Urãnco n. 93 —üuilhermc Pinto dcVasconccllos.

Ovviiià — Especialidailo em óculos e

Dince-nez— lluas dos Ourives 11. 112cQuitanda 11. 08 A, esquina da dc S. Pedro.

/-'AiHi.i.amsA êskbíjíaí.—Orando ar-l imnzoni de roupas brancas e objectospara homens, llua do Ouvidor n. 53.

r>«i>><:f,AHi« do Loandro Pereira (ox-3 sócio da papelaria Carvalhaos), livros oi)biecto>-deese.i'iiiliirii).i-. dnsOuriynsil I5;A.

L

dosc

KHlailn llc HII1111H

KI.HIÇÃO PhESIDÉKCIAI,

abaixo assiguados, membros

REGISTRO DA MORTE¦' Ante-hontem, dentre as 32 pessoassepultedas, upenas uma falleceu de ac-cesso pernicioso. Não houve nenhum ou-Iro caso de moléstia inrecto-contagiosa.

Kaqucllc numero do cnlerramenlos dodia 18 estão comprchendidos 5 cslran-geiros, 10 homens, 20 maiores do 12 annose 5 indigentes.

Hoje haverá corridas neste Bellodromo,onde dia a dia augmenta a arfluoneia desporlsmcn.

Froiitii» tlrnzllclro

Antes de entrar na resenha diária dosespectaculos do Frontão Urazileiro, do-vemos uma resposta ao nosso collegaO Frontão.

No seu ullimo numero, uma local desua 2' pagina, rcfcrintlo-se a uma nolicianossa, diz:

«A companliia Fronlões Nacionaes Tazpublicar esla declaração...» clc, e seguetranscrevendo um trecho de nossa nn-licia cm referencia á companhia FrònlõcsNacionaes, dando a entender assim queesta companhia collabora xx'0 Paiz.

Varremos fora a insinuação o dizemosuma vez por todas: O Paiz na sua parleeditorial não se deixa levar por (tecla-ração dc quem quer que seja e só fazpublicar no seu noticiário aqueilas im-pressões ou informações dos seus auxi-iiares.

Terminado o parlido, a direcloria oIT-receu um copo d'agua ao Sr. coniman-dante superior da guarda nacional, brln-dando enlão o Dr. Fernando Mendes deAlmeida a prosperidade do Fron on esendo correspondido pelo Sr. b. Hloch.

Os artistas pelolaris cederam em favordo hospilal o total dos seus prêmios dasquinielas. ò o pessoal de empregados osseus vencimcnlos do dia de hontem.

Eis o resúllado das quinielas :l>—Primo, Miguel, Zalacain". Urbiela,

Peilo c Arnáo. Vencedores, Arnáo cm Iologár 8,8300 c cm 2» 4.J; Miguel cm 2»5J5I10.

ün—Orblela Arnáo, Primo, Zalacain,Pelló e Jllauel. Vencedores, Urbiela em\' logar OJOOOo em2» 5J; Primo cm 2"7,-3701).

3i_)j. lilulain, Peilo, Arlia, Arnáo, Ur-bieta e Primo. Vencedores, JI, litulain em1» logar 0_j5200 c em 2" 4,3700 ; Primo em 2"5Í00O.

/,a _ peilo, Iarza, Art a, ügáldd; JI. lilu-laln b Arnáo. Vencedores; JI. Kiulain emI» logar 145400 bem 2» 6*500; Ugaldeem 2" 45000.

5» _|'t.||0p Iarza, Artia, Ugaldo, M. litu-laln e Arnáo. Vencedores, Ugalde em Iologar S_5300 o em 2o 4510;); JI. Elalaln em2» 55500.

Fazem annos hoje:O estimado empregado do commercio

do nossa praça Sr. Paulo Ferreira Ramos;A interessante menina Octavio, irmã

do Sr. Daniel Mascarcnlias.

Complete hoje mais um anno do bellaexistência a Sra. D. Carolina dc SampaioOliveira, virtuosa esposa do conhecido oacreditado commercianto Sr. Alberto Fer-dinando do Oliveira.

As muilas foltcilaçdes que hoje recel.erá afirmarão a esla distineta senhoraquão apreciados são os seus muitos dotesdo espirito il de coração.

_4>

COBBBIOIgnorante - Fra trancei i sauvenlr fralernel\

em liigioz; friiteriitU roínembrupee.T. B. — Nu li.hilino um moz.O. C. — 0 senhor ili cotio oi:(j,iiinu-st! nn

iiiiiiic. Talvez vlssu rltndo 0 acitir Ingloz Irvlhg,iiiin nãn lem Iriitiiiln 11lg11.11 suíno a arto tira-iiintirái, mas apenas iiin.is cõliforonolas fcitasna Aiiiprlcn dn norte, em quu expoz soliru o ns-siimiiln nlguinas iiléiis muito úrlgllllios o justas.

Vraiiçiico Noviiràl Sarhbexie - Nilo existutnnaviiis do guerra nrgontlnns neste, pnrlo.

.Sen üitfananla da Limeira — Com pequenasãxchiaões. A mais recunlo rofòrmã foi a doDr. Campos fallus.

í/in negociante brazileiro — Ainda d o doCândido Mondes.

Jtuin lk-maiii- Sim senhor, chama-se lldlac.O autor tini/, iiesonhiir um caricatura o pliltosp-pliíi Caru, ínnilo ipiorido pelns ilamai trancezãs.

íteit dc Mui ilio - Nilo salioiiins tpio liajnaqui iiuuin'fnrncra lae< cscliircclipõntos. N.iBnrorni o parllciilarraonlo na Inglatorra, ondopassara para Chicago, onoontrard o qno deseja.

SE ÂL

UEPIB1Sirn. Ermt-ilnili» o i'r

S11—Provlsnrliiinonlo, só án. 8. Consultas, de 1 ís 3.

Allici-t» üerua Moura llrilo

iíícllo-finns. r. PriinolraM U ;l. II. Visco ili th da

- MódlCO npera-7ã. lios. Largo

AVISOS¦ir. nrlnsiiy—Das 2 ás 4. llosario 124.

Especial: doenças urinarias, utero, ope-rações.

frritun «««ei—l.argo da Lana, o pri-meiro do3 listados Unidos do'llrazil -i'roprietario, J. F. Freitas.

I.nloi-la ilo nlo Gninilo do Hul—30:0005 integraes por 4_ SOO—lixlracção in-transferivel, nueois nu amanhã.

SO.O»»/} lnti-crncii por 89—Lo-leria da Ilahia, em 23 do corrente.

Ninguém deve deixar de hahilitar-sonesla loteria, a mais importante do llrazil;além da sorte do 50, tem de 10, 4, 2 e Iconio.

ilr. HMilllil) liodo Março lí.i doSilva I C.

Orí tPoiuicrn .Siuilov-Tralameiilo das mo-liisiiiis dns senhoras o crianças. Operações -Consultório, run Primeiro ill>M«r(..i l|).,das-4tis 4 horas. Ihislduncin, rua llaildocl; I.OU0 3U.Chamados por uisorlptu.

^r. .». Clitives Coiniicllò'-dor, porlulru. Cuns. tltirivesS. Salvailiir :n.

nr. tliiNla Drariennte — Uns. r. illuhAtliioiicD III. Cons. OurWus 3,1; tolopli, 7.113,doi ii3 3 li, lUp. mol. da garganta, nariz opulmões.

i»r. Hilnnrtlo Idnlielro ilo» tanto»-Medico, oiisultiirio tui Viscondo tio Iliolinuif.ti ti. ij.das ll 4 I hora. Ilasla. S. t.ancisco Xavier ti. 1S3.

i»r. líonnl—Clniruiiin,cunaullorin í rua dmnnrlvês n.7S; Opuraçõcs cirur.ttcas. O:-cumtsi w»MÍ«lllléi|ld iffli (liofíllltu i/tociai neiiiiii-tiii- Rniisiillas ilu I ás 'i Horas,resnl. Praia do Botiroto 11. 202.

i)ra. Kphlsrnln Velj;a-l'arlos o molos-lias das sunli ir.is -lios. ornas, rua do S.Pedro 219, ilo I ás 3. Chamados par escripto.

MOI.KSTIAS DO EST0MAI10

¦>¦•• Joliim-Kspeeinllsta, forinado o pro-nilailo pula fiicúldatlo dò Paris; Cutisultas do Iás 3 horas. Alfândega lll.

U0LBSTIÂS DE OLHOS

Itr. Ollvio IVzcilu — Cons. Asscmlilúa 80do \1 tis il horas, llesid. I). Anua Nurv 50.

lir. A. I,iii'ii—bo volta da Hiiropa—Novos mo-dlcnmontns b processos oporalprlos — llua tiaQllitnndti n, Í7, ilo 1 tis 3. Aos pohres cons.o rciucilios grátis.

lir. S*uuIo Itodrlictics — Ex-chefo do cli-nica do llr. Wooker, cm Paris. 00 rua do Ilu-sario, Cons. do 1 ás 4.

MOI.KSTIAS DOS PULMÕESllr. ncualily -Tratamento pelo processo do

Iloiicliar.l o (limherg. único mothoilo do van-lagons reaes- Cons. das 12 ás 3. 11. daAjuda 22.

llr. Amaro Figueiredo -Novo tratamentoda tiilicreuliise.curainlo na maiuria dos casos-Quitanda il, das 11 á I.

PAnTOS E MOLÉSTIAS DA MULHERur. E. ABcoljr—Escriptorio cirurçico— lon-

lano, r. dn II isirin t/l), llesiduncia. r. Vis-condo Io Al.aetó 30. Provisoriamonto.

Os abaixo assiguados, membros dotlireclorio popular União Ilcpublicana1'araisense, ciiinprem o dever de declararquo não podem ficar silenciosos ao impor-tanto movimento quo so t^ita em nossograndioso listado, cogitando desde jasobre a acertada escolha do seu futuropresidente. ,. ., ,

A prudência de muilos, ja manifesta,nos impõe esso imperioso dever, comomineiros patriotas que somos, desejandocooperar com o nosso fraco apoio paralão magno assumpto. , ,

llico felizmente, como c,onosso opulentolislatlt),de cidadãos, cujo crilerio, illuslra-cão o honradez lhes dá naptidão necessáriapara uma feliz administração, a priulcn-cia, enlrelanlo, aconselha ao povo tedo oescrúpulo, parad'ahi emanar a paz, a ga-rantia social e politica c o progrediiiicntogeral e material. . ,-,,',

Desejamos acertar na escolha do uituropresidente, que só vise a responsabili-dado quo vai assumir, e que essa respon-sabilidadê se transforme cm idéas e sen-tiihontos patrióticos pelos grandes princi-pios do moralidade o jusliça, que actual-mente experimentamos.

Assim pensando, o na melhor boa te cisenção de espirilo, lembramos ser dogrando alcance politico a escolha dohonrado mineiro Dr. Francisco Silviauodo Almeida Brandão pnra presidente donosso Estado, cujo talento e tino admi-nistrntivo será por certo um continuadordo aclual presidente, a quem devemostodo o bem-estar dc quo gozamos. _

Os nossos volos, pois, são pela eleiçãodo eminente patriota Dr. Silviano Brandão,cujo nome recomniciulamos aos siiffra-gios tios nossos amigos como um dosmais dignos dentre os lembrados paraexercer a elevada magistratura csladoal.

Cidade de S. José do Paraíso; 12 de ou-tubro de 1893.Presidcnle, José Gomes Vieira e Silva.Vice-presidente, Antônio Luiz 1'into dc

Noronha.2» vice-presidente, José Anlonio Lopes

llibeiro.I» secretario; Anlonio liamos do Lima.2« secr. tario, Lindolpho llodrigues Men-

iles.Theophilo llibeiro de CarvalhaSaliisliniio Josó do llarros.Jns'' Salsa.lt. Lima.Francisco Thi-otlórò tle Faria.D.vonisio Pereira GoulartAnlonio Joaquim Vieira.Francisco Josó Lopes llibeiro.José llhrnardos llangel.Manoel 1'ereira de Macedo.Antônio Floriano llarbosa.Marcos Floriano llarbosa.José DámiiSCCIlo Ferreira.Joaquim Dias dc Carvalho.

86 a verdade gosa deste prlvileglo-sônuem a possue é inalterável diante dasinvectivas, da zombaria e do esçarneo,que são as armas dos parvos e dos quetêm consciência de sua fraqueza.

Quando virdes dois homens se degia-diando em torno de uma idéa, reparaiqual sc bate com calma-e qual precipitaos botes, dominado de entranhado. rancor—c tende certeza de que o pnmeiro_estacom a razão, por que só quem nao atem, se enfurece na luta.

Mostrai qual o livro, qual o jornal,qual o arligo, escriptos por spiritas, queinluricaos que combatem anova doutrina,c entretanto já podem encher umabiblio-theca os livros e jornaes spiritas.

Ao envez, nossos adversários nos joganitodos os apodos, desde o dc farcistas, deloucos, de visionários, até os dc nigro-manles, de artistes da mágica branca, dcespeculadores e do possessos do demônio.

O resultado ? 0 resultado tem sido : osmais ferrenhos de seus delraclores, comoLombroso c oulros o outros, virem empublico e razo fazer conllssão de qne fo-ram injustos, do que o spirilismo offe-rece piienomenos rcaes, dignos do maisserio esludo da sciencia.

Oh I Pois so é assim como confessais,por que cm vez do nos combatentes, nãovindes estudar comnosci os novos pho-nomeiios e as leis que os regem, quandonão pedimos outra coisa, condados emnossa causa, quando não queremos imporã crença do ninguém, quando reclama-mos dos incrédulos observação c expe-riencia?

Quem procede assim nao mereceaquelles apodos, porque dá testemunhode sua sinceridade, lauto quanlo da con-flànça que tem na cansa que sustenta;

li'ó isto o quo mais irrita aos que fa-zem da fé passiva verdadeiro »cre oumorre», arma do dominação das almas,liara a conquiste do império do mundo,que o spirilismo lhes vai roubando, clhes roubará dc lodo, porque a luz dislazas trevas. ... . , ,'__,

li ó islo o que mais irrita os obsedados,que fazem do uns retalhos sem prestimoum manto do sciencia, quo só tem desciencia o nome, mas que lhes servepara dar-lhes a triste vaidade: de seremapontados como autores de systema3,chefes de grey, espíritos fortes, sacer-dotes da negação.

Conlcntem-se, porém, todos estes in-relizes com o poder que já tiveram, coma fama que gozaram, porquo os tempossão chegados de luzir o sol da verdade,e seu poder, c sua fama evaporar-se-haoaos raios do poderoso astro.

A fé passiva sumir-so-ha diante da leraciocinada-do cralo, quio proMUtim.

A falsa sciencia do deus-iuateria su-mir-so-lia dianle da excelsa sciencia, queprova serem maioria o espirilo creaturasile nm Ser inllnito cm Iodas as perfejçoes.

li os sectários das duas escolas nao ca-irão nos abysinos do inferno, nem nosaliysmos do nada ; porque aquelle Ser éPai e como pai, nma a todos os seuslilhos ; mas por isso mesmo quo os amacastie-al-os-ha amorosa c misericordiosa-mente dando-lhes o tempo na eternidadepara se lavarem dc suas máculas, c, ar-i-ppendidos, seguirem o exemplo do Iliboprodico. '-

Knlão haverá festa no céolNós que assim falamos, temos nos

encontrado em nossos trabalhos experi-inentaes com alguns popas e com algunscoryplious do ninterialisino c do positi-vismo.

Crcium ou não : appareccram-nos cmeslado doloroso dc snlTrinieiito !

Creiam ou não: desde que rcconlie-ceram o mal que fizeram c o erro cm queviveram, e, arrependidos, pediram por-dão ti Deus, abraçando-sc cnm a nova dou-trina do salvação, susiienden-se a acçaoda justiça divina, o elles saíram crentes0 consolados. . , ...

li' a prova da verdade do que foi ditenor Bzcnuicf: «l!u não quero a morte do

-.*,:< Aoa clinico» brasileiro»Sobre a Hectandra Amara:Observei cuidadosamente o sen effeito,

que levou-me á crença de que se tratavarealmente de um medicamento de acçâeprópria; os resultados o têm vindo co»-firmar.

Kão sendo possível contestar a sua eBvcacia, quando so trata de affecções doapparclho gastro-intcstinal, quer sejamdevidas a alterações freqüentemente ocea-sionadas pelas" mudanças de clima, deestação ou as que apparecem nas conva-lescenças de moléstias graves, o certo 6que novos factos estão revelando outraspropriedades da Nectandra Amara; 6assim que, não só na minha clinica comona do outros collegas, tôm-se dado casosde completar-se a cura do beri-beri poresse medicamento. Portanto, quer se ei-plique a sua acção como reconstituinte,qfler como cupeptico, é um poderosoauxiliar, que da Iherapeutica experimen-tal espera ser elassilleado em logar sa-lienle entro os bons medicamentos —Dr. Ccsario Moita Junior—Capital Federal,20 tle setembro de 1891.

i Transcripto do uma carta deste íllus-Irado clinico paulista, lioje ministro d»interior de seu prospero listado.»

.iÇl- '¦PorolitM (lc Clcrlan

Chamamos mui particularmente a at-lenção de nossos leitores para as pérola!do ür. Clertan, do diversos saes de qui-nina, porque os saes quo encerram esta»1'crolas são absolutamente puros.

Ilccommendamos especialmente contrans febres o ns ncvralgias periódicas: asPérolas dc Clerlan, de sulfato de quinina,a mais antiga conhecida dessas prepa-rnções; as Pérolas tle Clerlan, de cldor-hydralo de quinina, um dos saes de qui-nina que contém o principio activo cmmais forte proporção; as Pérolas de Cler-lan, de bromltydriilo e de valerianato ti»quinina, que convém principalmente aspessoas nervosas.

Os médicos lambem receitam as Pérolasde Clerlan de bisulfalo, de lactalo, d#salycilato dc quinina, etc.

As palavras «Clertan—Paris» estio in»-pressas em cada pérola.

-<D» "¦•croInN ilo Dr. Clertan

Ae pérolas dc essência de terebenlhinado Dr. Clcrlan aclinm com uma rapidese uma efflcacia tal quo quem as toma pelaprimeira vez llca admirado. O contrarioda maior parte dos medicamentos que sóacluam depois do certo tempo de uso con-linuo, eslas pérolas alliviam o doentequasi que inimediatamcntc. As mais dolq-rosas ncvralgias, as mais insupportavcisenxaquecas são dissipadas no espaço dealguns minutes, tomando-se duas ou trefpérolas dc Clcrlan.

MOlRHllllH (lON |llllmÕ(-_"O Dr. Itenaldy emprega o processo do

lloucbard o Gimbert, cujos resultados sãodos mais vantajosos c efllcazes, dispondodo mais aperfeiçoado instrumental.

(Vide «Memorial».)-«*»

MolcNtlii* dou bronclilo* o pnliiiõcaComo sejam : bronchite simples ou

aslhmatica, laryngite, tosse, rouquidão, ca-tarrho pulmonar,

'dor e oppressão do peilo,

são convenientemente tratadas com oxarope anti-calarrhat cardus bencdiclus,do pharinaceuticn firiinado, approvadopela inspecloria geral de hygiene pelasua reconhecida o importante noção,tônico, iliaphorclica o rapcclorantó. lliera-peiilica indispensável e exigida pnra otratamento das affecções das vias respira-torias em Iodas as idades.

Os frascos desla medicação sao acom-punhados de guias explicativas para oseu uso.

impi.o, mas sim que elle se arrependa omo procure.ii •'. . ..

li' a prova da verdade ensinada pelospirilismo e negada pela igreja romana:de que o arrependimento vale em todo otempo, o não somente anles da morte.

li', (malmente, a prova de que nao exis-tem penas eternas, pois que o arreponitj-mento, em todo o tempo, provoca a mi-sericordin de Deus, pelo perdão. .

li virem-nos dizer que a grande fami-lia clirislá, so não ouvir a voz do popa,será ethnica o piibllòanal . ...

Se dissessem do verdadeiro vignno doJesus Christo, dc accòrdo; mas onde estaC

Coitados dos quo tôm-se revestido das-.grada autoridade, para defraudarem adoutrina excelsa de Jesus, em proveitodo suas paixões o dc suas^mWcOosI

Coitada da grande familia o A;acompanhasse esses pobres infelizes quementiram á sua alta missão dc apascentaro rebanho de Jesust

Pois se elles não podem evitar o cas-tigo dc suas Tallas, como poderão condu-zií- o rebanho para o seio do Divino Mes-tro!

Felizmente a fé cega dos qno obedecemnão lhes traz a responsabilidade que scacumula sobre a consciência dos que a

ile islo não fora, Iloma leria entregadoaos lobos, em vez dc apascentar, os cor-deirinhos do Senhor. .

Assim mesmo, quantas viclimas ISe Calvino, se Luthero, se os outros

chefes dc seitas apenas protestaram se-pnrando-se dc lloma, mas guardando a tena pura religião do Christo, quantos es-pirilos mais intransigentes nao so atira-ram á negação absoluta I

Quem crcou o mntcrinlismo, o posi-livismo, o sceptioismo, senão as pra-licas impossíveis dos que so .diziam re-presòiilantes do Christo, assistidos peloEspirito de Deus V

Tudo isto ha dc afundar, para, sob aampla bandeira do spirilismo, cuja In-scripção é: Deus, Christo e Caridade,congregar-se toda a humanidade em umsó rebanho.

Neste dia, acabara o mundo, porque aterra passará do habitnção dc dôr, .depurgatório, á habitação de regeneração,

lurinmiiiiiçuo c cattirrlio <!•» Iioxlg»AanADIXlMUNTO

Ao lllm. Sr. Dr. BrissayApós cinco annos de constante solfrct-,

colhido por uma inllammação horrorosa,da bexiga, venho, reconhecido, agradecerao dislineto lir. llrissay por mo liavercurado, em poucos dias, com a períciaque o distingue. .

Limitava-se o meu padccimentoa um^.inllammação aguda da bexiga inteira; asurinas clicias dc püs, de catarrho e dosangue sabiam com grande difileuldade ohorríveis dores.

Graças á applicação de um rcmodltisobro a bexiga mesma, applicação feitapor um mcthodo especial o inolrensivo,as dores cessaram como por encanto, elioje minhas urinas são claras, voltaramas minhas forças, ha tempo dcsappare-cidas, llnalmonte me acho bom de todo,graças á perícia o sciencia do hábil me-dico c cirurgião o distineto Dr. Dnssor,o lhe pede aceitar os seus sinceros re-conhecimentos.

DEnNAnno Hbal db Castro.Rua Dois dc Dezembro n. 52.

-ogw SIAlcali-â» Uo Ouyol

« 0 Sr. Guyot, pliarmaceulico om Pari»,acaba do prestar um verdadeiro serviçoá medicina, preparando uma solução doalcalrão concentrada cdosada: a primeiracondição permitte augmentar progressi-vãmente a doso na preparação de umaagua mais ou monos carregada dc at-cairão, conformo as affecções a que sedestina ; a segunda torna fácil a dosagemde uma agua alcalroada.que tenha sempreo mesmo gráo. Isto dito, vou passar ra-pidamciite em revista as allecções nasquaes tenho tido oceasião de empregar Ialcalrão de Guyot.

(. 0 alcalrão é indubitavelmente umdos medicamentes mais rccoiiimcndavciscontra as plilegmasias chronicas dasmembranas mucosas, o ns ulceralivas.

«Tambem se emprega com o mesmoexilo na dyspepsia, na gastralgia, na ne-vralgia, nauopliritc, na retenção de onrina,na diatliese furunciilosa, nas alfccções dapelle o na cachexia cscrophulosa -llr. Van llolsbeck (do llruxellas.)»

.njl» ¦-do gozo.

(üa União Spirita.)Max.

FOLHETIM o.

S|llriltHIIIO

ESTUDOS I'1III.OSOF1IIC03

Descrevendo; em nosso passado arligo,e do conformidade com os princípios dadoutrina spirila, a marcha evolutiva dosespíritos, bem sabíamos á que saraivadado ridículo nos expúnhamos.

Será, porém, isto razão para recuarmos?Quem conhece a historia da huniani-

daile não pòdõ estranhar a guerra que semovo sempre aqualqiier idéa nova guerratnnlo mais encarniçada e intransigente,quanto mais valor real tem a idéa quesurge. ., ,

Se o spirilismo fosso um tecido deeoi.-as Imaginárias; quo a simples nbser-vacão ou mesmo n experiência varresseda almosphera da razão humana, não severiam os sycnplianlas de todas as espe-cies rcvolvi-rem céos c terras para a aba-farcni ao nascedouro.

A guerra dc extermínio que lhe fazemé. portanto, a mais valiosa prova do quecllc encerra alguma coisa quo ameaçadormir a velha fortaleza do obsciirau-lismn, onde se ciic-istcllani crenças obso-leias e falsas, porém enraizadas.

I! miis que ludo, prova a verdade dosfundamentos da nova doutrina scicnlidco-moral, a serenidade com que marcha áconquista da opinião universal, sem dc-morar-lhe o passo a plialangc cerrada dcseus opposilores.

Mino*

« Sitio, 5 —Ao presidente da ItepublicaDcodoro-Km viagem para Ouro Pretoacabo de ler vosso manifesto a nação ; elamentando que os fados nello compen-(liados com verdade e clareza vos com-pellisom n violentar OS vossos nobilissi-mos sentimentos do cordura para com ocongresso, posso assegurar-vos, de' parcom á alfeição sincera quo vos dedico,totlo meu

' pequeno valimenlo junto tio

Estado quo governo, para quu vossa pro-mossa dt: ordem, respeito a todos os direitose sustentação da llepublica tenha lealexecução no lislado de Minas Oeraes.quevos deseja iminorlalisailo na histeria poractos dn Ivnemcrencia o patriotismo, Dasumas livres nunca vos hão tle sair dissa-Iara — Ccsario Alvim, presidente do hs-lado do Minas, ii (lixlrahido dos jornaes do0 de novembro do 1891.)

« Ouro Prelo, 26—Ao presidente da Ite-publica (Floriano)—ü/iíias applaudc a so-lucilo pacilica que teve a crise po ilicaexplorada pelos máos dc modo prejudicialá Itepublica. Como cidadão patriota c ex-nèrlinontádo, sabereis cumprir vossosárduos deveres no poslo supremo do go-verno, folicilando a noção por uma poli-tica sabia, juste o elevada, para a miallereis neste Estado apoio franco o dccx-,lúl0 — Ccsario Alvim, presidente do lis-tado. » (lixlrahido dos jornaes de 27 denovembro do 1891.)

brevemente nova, mais calorosa, maissincera adhcsão. A quem'( Em que ter-mos ? Que o'digam as

Altivas montanhas.

\ inoriiilii cm nüIom pii'niiino»««As pessoas que por varias causass»

obrigadas a permanecer cm localidades onde grassam febres terças, comosejam os sitios onde lia muitos pântanos ebrejos, mostram quo prezam a saude se-guindo os preceitos <|ue sc deduzem daleitura das linhas seguintes:

ii Nenhum dos indivíduos que tenhamfeilo uso do quinium como preservativo,apanhou febres, antes nem durante suapermanência nos logares pantanosos—Dr. llunni.nT, medico nm chefe do hospi-lal do llourg (Ain, França).»

0 conselho será completo sabendo-se(inc o Vinho dc Quinium dc Labarraque,approvado pela academia de medicinado Paris e preparado em casa do L. Frore19, rua Jacob em Paris, está universal-mente reconhecido como sendo a prepa-ração dc quina mais perfeita o mais efll-caz que existe.

CoqueiroComplete hoje 20 primaveras a lllm*.

Sra. I). Octavia de Andrade Cosia, lilhado Sr. capilão João Alfonso da Costa.

Fecilita-aManoel Marinho de Queiroz.

Capital, 20 de novembro de 1893.

Ao publicoA loteria da bahia é sem conlcslaçlo

alguma a mais importante do llrazil.Km 23 do corrente será exlrahida a do

plano dc õ0:000_5 integraes por 8,?, tendolambem premios de 10,4, 2, l:00nj omuilos oulros, no valor dc I44;000_WOO.

Ninguém deve deixar de habilitar-seno mais importante plano das loterias dollrazil.

0 FEBBO VELEPOR

CHARLES DICKENS

(ROMCEIKG1B)

XVIIIFARTE

— Eu não te comprebeniln. Kxplica-tc.Pois bem, falou o menino olhando-o

fixamente, elles dizem que lu serás umanjo, antes que os pássaros comecem acantar. Mas tu não o queres ser, não éverdade? Nell, não nos deixes, muito/embora o céo seja mais brilhante. NãoUos deixesI...

Ncll abaixou a cabeça o cobriu o roslo' com as mãos.1 —Bem, bem, to não queres 1 exclamou'. o rapaz alegrando-se por entre as lagri-• mas. Não é verdade que não irás para o'

céo ? SabcB como isso nos desgostaria.Zíht peço-te, peco-le, dise-me que tu não*au«rflfl)

O menino ajoelhou-se cm fronte á ella,de mãos postas.—Olha-me ao menos, Ncll. continuoucllc, c dize-me sclu Ilcas. União vereique elles se enganaram, e eu não chora-rei mais. Não me dirás que sim, Nell t

Nell continuava com a cabeça baixa,lapando o rosto com as mãos.

Os seusso!uco3 eram a unica coisa quequebrava o silêncio cm que cila pcnna-necia sempre.

Ao cabo do algum tempo o rapazitoproseguiu, esforçando-se por segurar-lheas mãos.

Os anjinhos ficarão satisfeitos pen-sando que não estarás enlre elles o queflcasle comnosco. Willy foi reunir-se aelíes, mas sc cllc soubesse que falia mnfaz, á noile, na nossa caminha, dc cerlonão teria partido.

Nell não pôde ainda responder-lhe.Soluçava como se o seu coração esli-

vesse despedaçado. .Tor que

'havios dc partir, queridaNell? Sei que não to sontirias feliz sesoubesses que choraríamos a tua perda.Dizem qne Willy agora eslá no céo, ondeo eslio durante todo o tempo reina, o noentanto eu sei bem que elle se aborrecepor não poder vir abraçar-me quando medeite sobre a relva.

Accrcscenlou depois- acariciando-a cunindo o seu roslo ao delia:

Mas sc tu quizeres partir a todo ocusto, ao menos queira muito hem aWilly por amor de mim. Diae-Ihe o

brar-me que vocòs ambos eslão juntes um leonservava-se pacientemente alé que odo outro, tratarei dc não zahgál-os, nada [ viessem buscar para voltar á sua casa.fazendo que mereça censura, nunca I... jnunca!...

Nell deixou o m-iiino segurar as suasmáos o passar os uracinhos cm torno ilosen pescoço.

ileinou enlão um silencio misturado dclagrimas.

Pouco depois ella ncalmando-sc olhou-oface a face e sorrindo-sc promelteu aoseu anrguinho que flearia com elle, jun-IO?,felizes o que seria asua companheiraemquãulo Dons a conservasse na terra.

Elle esfregou as mãos com imincnsocontentamento e agradeceu-lho innume-ras vezes.

Enlão a moça pediu-lhe que nada refe-risse de ludo quanlo se passara entreambos, o que cllc promctlcu com Ioda aconvicção.

Com i lícito Nell nunca ouviu dizer queelle houvesse contado coisa alguma.

O menino estava sempre em sua com-panliia, quer quando passeava, querquando ella achava-se cngolphada nassuas meditações, o nunca, nem uma só vezslqner, elle

"falou sobre aquelle assumpto.

Havia ainda nello uma sorte de descon-(lanea.

Muilas vezes elle dirigia-se ao quartoda rapariga, e atravez, da porta inquiriacom voz tímida c receiosa se cila pas-sava bem.

Se lhe respondiam que sim o manda-vam-uo entrar, sentava-se aos pés da

quanto a amo ainda; e quando ou hmi-.jcama, n'uw pequeno iunborctq."* liâiÀrefUe iriBte«a*'

Desdo pela manhã ello não deixava derodear a habitação para perguntar noti-cias sobro Ncll, O a todas as lioras dotlia, qualquer que fosse a oceasião,mesmo uo meio de brinquedos com osseus camaradas, abandonava ludo paraBegllil-a por toda a parto.

lima vez o velho coveiro disse a Nell:li' um bom rapazinho esse me-

nino... Quando o seu irmãosinho falte-c<ui, e islo é que é exquisilo porquo setratava dc um irmão mais velho do queelle sele annos, lembra-se bem quesentiu uma dor profunda.

Ncll recordou-se do quo o mestre-cs-cola havia-lhe dito rcferentemcnlc ao es-quccimciilo cm que jaziam os mortes, opensou que o seu joven amiguinho des-nyntia essa asserção.

—Apezar disso julgo que elle acal-mou-se finalmente, porque vejo-o alegremuitas vezes. Eiilrclanio seria capaz deapostar em como cllc e a menina jáforam escutar ao poço.Ainda não, replicou Ncll. Eu teriareceio de aproximar-me desse logar. Nãovou freqüentemente para esses lados daigreja, nem mesmo conheço lal sitio.

Venha, pois, cominigo, falou o velhocoveiro. Eu era ainda muito criança c jáo conhecia. Venha I

Desceram os degráos estreitos que con-duiiam á antiga crypta e pararam entreas sombrias arcada^ n'u» local clreio,de

E' aqui, disse o velho. Dô-me a mãocinquanlo levanta a lampa, porque leriareceio quo a senhora caísse denlro. Eueslou muilo velho c muilo carregado dorlieumatisino para potler abaixar-me.

01.! como é escuro c lerrivcl 1 cxcla-mon a moça.

Olhe para o fundo, disso o velliomostrando eom o dedo o orillcio do poço.

\ menina obedeceu e mergulhou oolhar no abysino.

Não acha que esto poço so pareçacom um túmulo f inlerrogo*u o velho.

Sim, é verdade, assemelha-se bem auma sepultura.

Muitas vezes tenho imaginado, pro-seguiu o coveiro, quo deviam tel-o ca-vado para tornar a igreja mais luguhrce os monges mais piedosos c austeros.Ao quo dizem, estão com desejos de mu-ral-o c fcclial-o.

A mocinha achava-se pensativa ainda acontemplar o subterrâneo.

Mas nós veremos I disse o coveiro.Muitos corpos hão do enlcrrar-se antesque executem esse trabalho. Pelo que sefala, deve ser na primavera próxima.Os pássaros recomeçarão a canlarna primavera, pensava a mocinha á tarde,debruçada á sua janclinl.a, contemplandoo sol moribundo. A primavera I... ob Ique deliciosa c feliz estação 1...

XIX

Om dia ou dois depois do chi dado por

hora do costumo para o escriplorio deSampson llrass.

Achanilo-sc sósinlio nesse templo daprobidade, pousou o chapéo sobre amesa.

Depois, lirando do bolso um pedaço docrepe, collocou-o em torno, pregando-ocom alfinetes em signal do luto.

Quando terminou o arranjo desse ap-pendice, contemplou a sua obra comgrando complacência patcrnal, tornou acobrir-se com olle, iuclinaiulo-o para umlado, allm de fazer-se ainda mais Iristc clugiibre.

Tendo disposto ludo, do modo a ficarcompletamente satisfeito, melleii as mãosnos bolsos das calças, c começou a pas-soar solciniiemcnle ao longo do apo-sento.

Elle foi sempre assim para mim, mo-nologava Swiveller. Sim, sempre asssim.Desde a minlia mais lema infância, tenhovisto desabar todos os meus sonhos, nsminhas mais caras esperanças. Jamaisgostei tle uma arvore ou do uma llor,sem ver essa arvore ou essa llor fenecerprimeiro que todas as oulras. Criei umapequenina gazela muilo gentil para de-ieitar-me na contemplação dos seus olhosnegros...fugiu.

Acabrunliado por aqueilas reflexões,parou diante da poltrona cm que se sen-tavam os clientes c lançou-se nos braçosque cila parecia estender-lhe para con-solal-o.

Eis ahi. proseguiu elle com uma

oh I certamente é muito boa; não tenhomotivos para queixar-mo.

Depois, tirando o chapéo, contemplou-ocom ferocidade.

Se não fossem vis razões de ordempecuniária, certamente elle tcl-o-hia pe-sado.

Continuou a monologar:Eu trarei esse emblema da perlld.a

de tuna mulher, cm memória daquellaque não ficgulrci uos meandros iutrin-cados tio labyrinlho, daquella a cujasaude não mais heberei, daquella quoalé o flui envenenará a minha curte cxi-stencia... Ai I;v. ai I... .

O echn datjuellas Imprecaçoes simslrasainda uão eslava totalmente exlincto oSwiveller achava-se ainda recoslado napoltrona a mirar o seu chapéo, cheio dedesespero, quando a campainha tangeu.

Abriu rapidamente a porta n avistou acabica expressiva do Sr. Chllksler. •

Pcriniilarani uma saudação fraternal.Vejo-o muito cedo uesla velha c pes-

tilencial espelunca, disse o visitante en-fraudo c pondo-sc á vontade.

Sim, na verdade um pouco cedo.Um pouco! repeliu Chukster, mas

mesmo muilo l sabe que horas são, meucaro? Novo emela apenas I

Chukster mudou de posição c encetou aconversa.

Enlão como vamos de saude, meurapaz ? Fui obrigado a vir por estes ladostratar dc alguns negociosinhos que medizem respeito, c não pude deixar de vir

wWÍP ÍJP.DWÜP» SwifeUpr rtiíWutUO WPrte do a*cdumç, eis ahi o que éa tidali alé aqui. Mas, palavra dc honrai nunca/

•r

:

pensei encontral-o lão cedo. E' uma :?..'•cidade I

Swiveller agradeceu respondendo qacse achava perfeitamente liem disposlfidesejando quo o mesmo succcdosscao 3.'!lamável interlocutor.

—Que ha dc novo? perguntou SwivelK.-—Nada absolutamente, meu caro. Rime

parenthcsls, o locatário d'ahi dc cima óum personagem verdadeiramente singular.Escapa á maior perspicácia. Nunca se viuum homem assim I

Que fez elle ainda mais?PorJúpiter, seulior! respondeu CtiuS-

ster tirando do bolso uma labaqueiraoblonga, cuja tampa tuba uma cabeçatio raposa, adiniravelmenlc ciiizelaila.euicobre. Esso homem é impenetrável. VMligado por uma grande amisade ao po-quenino aprendiz dc escrevente. Fssanão é máo, mas é extraordinariamentevagaroso. Se cllc tivesse necessidade asum amigo, não poderia escolher um qussoubesse dizer duas palavras o cncantal-0pelas suas maneiras e conversas ?

Eu lenho defeilos, senhor...De fórma alguma... nenhuns.Sim, sim? Eu tenho defeitos, o nis»

guem os conhece mellior do que çu. u»

meus maiores iniuvgos, c todo o homemos lem, nunca me aceusaram. .

Ii Chukster poz-se enlão a fazer van»considerações sobre a sua pcrsonalidaMtendentes

"sempre a domonstrar que ew

era melhor, um pouquinho, do q"o Joven amigo do gentleman.. _._

Page 3: una PROPRIEDADE DE UNA SOCIEDADE !IQi.Y l O PAIZ é a folha ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1893_04214.pdf · lenta do cérebro, da intelligencia, da sen-«mentalidade, da paixão

O PAIZ-SECUNDA-FEIRA 20 DE NOVEMBRO DE 1893

Minas Oeraoa '-"•DISTRICTO

fFèssoa». pouco escrupulosas têm espa-lhado o boato do minha desistência a umlogar de deputado ao congresso federalfleste districto. ,"";-.. , ,„„

A' necessidade dc destruir esse falso' boato e o adiamento das eleições para 30de dezembro futuro fazem-me dirigir denovo ao digno eleitorado desle districto,insistindo pelo sulTragio do meu obscuronome. Em nosso paiz é uma temeridadepleitear eleições sem o bafejo ofllcial.

Apezar dissu e de mo liaver apresen-tado tardiamente e quando já o campoestava tomado por dislincios cavalheiros,""Sigo no meu intento, conOado na gênero-sidade de muitos preclaros chefes quepre;tigiam minlia candidatura.

Meu programma será o seguinte:Na crise tumultuaria e dolorosa per que

passa a palria é de rigorosa necessidade'retirar do poder n espada. .

Obtida o eleição dc um presidente, quereuna patriotismo, probidade c energia;reduzir o mais possível a força armada

'de modo a evitar os pronunciamentosquotidianos.que põem o llrazil no mesmocaminho dc nossa visinlia do Praia.

Pugnarei pela breve mudança da Ca-pitai Federal para um ponlo ccnlral,eòmo meio próprio a pôr termo ás re-TOltas e arrnaças mais fáceis cm umagrande cidade.

Serei intransigente no nue diz respeito_ economia do erário pulilico, esbanjadoimprudentemente pelo governo provisórioe os que se lhe seguiram.

Trabalharei para augmenlar a Inlro-ducção de immigranles que laborem nossasuberrimas terrasc animem a lavoura des-'fallccente.

Sou pelos chlns, não quo os considere,Bem defeitos,. mas porquo na épocaactual, do que precisamos 6 de braços,não importa a origem.

Procurarei desenvolver as vias férreas,que aviventem as industrias e levem atodos os pontos os produetos da lavoura,¦ fomentando o commercio.

Serei finalmente tli-l guarda do pactofundamental da llcpublica.

Peço a todos que coinmungarcm nas. minhas idéas seus volos na eleição dc 3o,de dezembro futuro. .,¦¦•_i Carmo do Farnahyba, 31 do oulubro de

DECLARAÇÕES EDITAL i

Prefeitura do Districto Federal

Dn-ECToruA db odiias e viaçXo2» secção

De ordem do Sr. Dr. director geral, façopublico, para conhecimento dos interes-sados, quo no dia 22 do corrente, aomeio-dia, nesta secção, á rua GeneralCâmara n. 312, se receberão propostas,que serão lidas cm presença dos pro-poncnles, para a conslrucção do calça-mcnlo á alv: uãria da rua S" Roberto, naextensão de 257°,95, sendo: 133™,05 doreconslrucção entre as ruas de Sanlosllodrigues o S. Carlos o 124»,90 de cal-camento novo entre as ruas dc S. Carlosc Laurindo llabello.

O calçamento será executado, na cx-tensão ilo %m,iíò, cm supcrlicie plana ; ena de 161»,50 em degraos do 0,20X0,30com plataforma do l,n,50 dc largura.

As proposlas, que devem ser entreguesem carta fechada, indicarão o preço dcunidades, escripto por extenso c cmalgarismos, e a residência do propo-nente.

Para garantia, da assignalura do con-trato farão os proponentes na directoriade fazenda municipal o deposito préviodo 5 "/o da quantia de 0:643J793, em quçeslá orçado o calçamento, juntando áproposta' o respectivo recibo.

Direcloria de obras o viação, 2» seccao,14 do novembro dc 1893 — Gaslão Silva,1" ofllcial.

Dn. Antônio Alves da Silva.

i.Fabrica de fumo» Draill

. Vendas por atacado, importação direclae exportação. Ordens em Iodas asflliaes,íaBilva- Pinna, rua da Quilanda ns. 104,106 c IOS.

Vergonha

JDDAS

Tenlio a consciência pura cm todos osjenlidos, por isso não temo um miserávelda tua marca; tira a mascara queterás¦uma resposta franca cm qualquer lerreno.Está archlvada a tua anonyma no logarcompetente...- 0 cidadão brazileiro

O Maliiclo.

Silva * IMnnn

Fabrica de fumos no Engenho de Dentro,fua Goyaz n.05, recebem fumos para ma-nlpular de qualquer ponto d03 EstadosUnidos do Drazil.

Prefeitura do Dlatricto Federal

DinccToniA de onnAS e viação

2* secção

De ordem do Sr. Dr. director geral,faço publico, para conhecimento dos in-teressados, que no dia 21 do corrente,ao meio-dia, nesta secção, á rua GeneralCâmara n. 312, so receberão proposlas,que serão lidas em presença dos pro-ponentes para a construcçáo do calça-mcnlo a parallclepipcdos do trecho darua livaristo da Veiga, frnnleiro á brigadapolicial, na extensão de I02'",25o largurade 7o,0"5, inclusive rceonstrucção docalçamento existente para amarração donovo. movimento e apparelhamento delagedos conformo o orçamcnlo, que po-dera ser examinado nesla repartição.

As propostas devem ser entreguesem carta fechada, com indicação da resi-dencia do proponente c do preço dc uni-dados, escripto por extenso e em algaris-mos.

Para garantia da assignalura-do con-Irato farão os proponentes, na direcloriade fazenda municipal, o deposito préviode 5 «io da quanlia de I4:300"30G, em queestá orçada a obra, juntando à propostao respectivo recibo.

Pelos proponentes serão observadas ocumpridas as disposições da resolução dc19 dc fevereiro del874.

Directoria de obras o viação. 2* seeçao,14 de novembro de 1893 — Uaslão Silva,l* ofllcial.

AFORAUEHT0 BB TBRREHOS HA FAZEtTBA DEsahta entrz

Tendo Gregorio Cancio de Pontes pe-dido por aforamento quatro lotes de ter-renos com 22 metros de frente cada umna Avenida Isabel, 4" secção de foro dafazenda de Sanla Cruz, obrigado a cumpriras instrucções de 30 de outubro de 1891e a decisão de 29 de maio ultimo, emvirtude das quacs tem dc fazer dentro detres annos edificações quo pelo menostenham o valor dos terrenos ; convida-seas pessoas que pretenderem taes lerrenosa requererem ao Sr. minislro da fazenda,por intermédio desta directoria ou dasuperintendência da mesma fazenda noprazo de 30 dias, contados desla data.

Direcloria geral das rendas publicas,em 11 dc novembro de 1893 — F. J. daIlocha.

1'ollcglo Anchlcln cinXovn FrlbursoA's famílias, que se queixam de não

ter noticias de seus Ollios que se educamneste collegio, o reitor faz saber queIodos elles escrevem iluns vezes por se-mana a seus pais: ignoram, pois, qual ncausa do-extravio qiioliiliano dc quasitodas as cartas. Comiriiinica lambem quetodos os alumnos gozam perfeita saude.

Companhia Rurnl ilo Eli-ncilAcham-se á disposição' dns S-s necto-

nislas, no escriplorio da eompnhhln, á rinPrimeiro du Marco n. 21, I» andar, osdocumentos o balanços do anno (Indo em30 de junho proxinio passado, comomanda o arl. 147 do decreto n. 434 de4 dõ julho de 1801. , , ln„-

Itio de Janeiro, 20 de outubro de 1893—Lacerda Wcrncck, secretaria.

Eieelo flyliitihnle-De ordem do Sr. Dr. dtreetor interina,

communico aos interessadas que, por de-liberação superior, são suspensos até ul-lerior annuncio os exames a que se estãoprocedendo nesta escola.

Secretaria da escola poljtechnica, 18 denovembro de 1893—Bacharel Josi Joaquimde Miranda e Horta, secretario. (•

AVISOS MARÍTIMOS

•éè^mBLIlAffiOUnG-SUDAMERIKAHISCIIE

¦lAMPFSCIIIFFFAHnTS-GESELLSCHaFT

O rAQUETIi ALLI2UA0

REAL COMPANHIADR

PAQUETES A VAPORDE

SOUTHAMPTON

'• I

Tomartijdc..

Salda* para a Uurona

14 de dezembro20

0 paquete

capilão J. G. von IIOLTKN

esperado de Sanlos quinta-feira 23,sairá sabbado 25 do corrente, ás 2 lioras

da tarde, para

LI I kESTABELECIDA EM 1836

Companliia Cliimico-Iiifelrial Mineira2> CONVOCAÇÃO

Não comparecendo accionislas deslacompanhia em numero bastante para terIngar a asseinlilca extraordinária convn-nada para o dia 23 do próximo passadomez, convoco nova reunião pnra o dia29 do correnie, á 1 hora da tarde, noediOcio do Ilanco de Credito Ileal de MinasGeraes. •

A nssomhléa deliberará:1". Solire niodilleae.ões de arlieosdaos

estatutos da companhia, de conformid deeom a proposto que apresentar a com-missão nomeada para esse fim.

2°. Sobre pedidos de exoneração apre-sentados por membros da direcloria.

.1°. Sobro rh-ioão de nova direcloria,caso sejam aceites aquelles pedidos.

Juiz ile Fora, 3 d- novembro de 1893—O presidente da companhia, Dr. HenriqueVas.

Quartol-Genorol ile Ilnrliilia

Tendo terminado a licença em cujogozo se adiava o I" leiienle huiz Tinio-theo Pereira da llosa. e oãn se lendo apre-sentado a esle (jiiurlel-géneral alé a pre-sento dala, é illllmatln a fazel-o quantoantes sob pena do ser considerado de-serlòr.

Quartel-general de marinha'; 18 de no-vembro de 1893—Thcolonio Coelho ü. Car-valho, sub-chefe.

«Si !_"___ia: _?_3 :el_s «síce»

GOEste paquete ê illuminado á luz cie-

clrica.rara carga trata-flo eom o eorre-

(oriIaeoMiiiiinlila W. 91. Me. NI VI!*,iu» Primeiro tle Miirça ll. HO,Nultrado.

Pura piifnvngens o outras lufor»iiiiicüc» com

TAMAcapitão T. K. EXIIA51

esperado da Europa no dia 24 do cor-rente, sairá para

IMO.VTEVIDÉO H USJiESOS Aln_*depois da indispensável demora.

__,.._. VBLOCBNMGAZIONE ITALIANA FOLIO

ü ili SEGURO I VANTAJOSO

O paquete

\T1T 1_?

OS AGENTES

EDWAÍ1D JOHNSTQfl62 Hua iic S. Pedro

& C.

Digno ilf> altcnçSoJaboticabal-I)o Mariano T. Soares a

luiz Carlos-Mande 12 vidros dc suaspilulas Sudorillcas: a peste da inlluenzaeslá grassando muito.

12 de julho de 1893.

llio do Janeiro—Do Silva Gomes & C. atuiz Carlos —Mande 25 dúzias de vidrosdas pilulas Sudorillcas.

16 de julho dc 1893.

8. Paulo—Do Lebre, Irmão & Mello aluiz Carlos—Mande pilulas Sudorillcas.Deposito esgotado. Ila muita procura.

S 28 do agosto de 1893.

8. Paulo—Da Companhia rnelista—I.fle Drogas a Luiz Carlos—Mando 20 du-lias dc vidros das pilulas Sudorillcas.' ¦ 25 do outubro de 1893.

- Ilaliba—De José Pupo da Silveira a

Íniz Carlos—Mande como cncommcnda

2 garrafas do seu vinho de Jurubcbapara as doenças do ligado.

J 6 do Junlio do 1892.

t Rio do Janeiro—De Adolpho Veiga & G.- i Luiz Carlos —Mande 100 vidros das pi-

lulas Sudorillcas. Ila multa procura.A de novembro dc 1893.

Tabaco» do Silva & PinnanuA dos oumvEs n. 117

Artigos Unos para apreciadores dc ta-tacos nacionaes c estrangeiros.

Uma cnuola

Aos corações generosos c ás almasgrandes pede-sc um oholo para a meninaHcrcilia, completamente aleijada c pobre,ao lado dc sua infeliz mãi privada derecursos.

i No escriptorio do pliilanlhropico O Paizpoderão ser dadas informações sobre aaleijadinha c ahi poderá lambem ser dc-:posilada a esmola bcmfazcja.

| «+Fama» do Silva A Plnna

RUA SE S. JOAQUIM K. 00

Fundos excedentes a Í30 C00:C00! 000

Seguros contra fogo so-bre fazendas, meroadorias,café, casas, moveis, eto.

t!oiiijiaj"iiÍ6 des SIcssajcriea llariltinos

iGKNfitA

79 RUA PRIMEIRO 0E MAIIÇO

O IMi(ftll'<Q

do 0.050 lonelndascapilão J. D. SPOONER

esperado do uio c.a ri-ntu no dia 27 docorrenie, sairá para

SOUTHAMPTON E ANTUÉRPIAcom escalas pela

nublaBlaccló

PernamlinesLimbo a

e Vigadrpois da indispensável demora.

Dito-ae iiininuonM parn New York,vln-'i>utliuiii|iloii, cum opçuo de nlilciiiltareiir quando quliorom, hciiiI»ente-porto multo CDiirniilento porciitnr próximo do Iiõüilròs iui Piirl».

is. ii.—.Na agencia toniain-so segurjsibliru as mercadorias embarcadas uostO"vapores.

1'ara carga Irata-sa com o corretor"l1, Kmnn Cl. Mnociln.1'ara passcguis n outras inforjnaçíçs

no escriplorio da companhia com o 311-ííéíintonduiito ti. V. Anderaou; rua doS redro ri. lã solirádp.

Agentes da companliia ein S. Paulo,Srs. Luplou & C, Hauco des Lavradores.

commandante U. DUCELLIsairá dc Santos no dia 1 de dezembro c

do Uio dc Janeiro no dia 3 do mesmomez para

GÊNOVA E NÁPOLESPara carga Irala-se com o corretor

w. n. Wn, mive.-so ma wiüiBirto es jiaiiço 89

Para passagenscom os agentes

c oulras informações

A. FIOR1TA & C.

37 Hua Primeiro dc llarço 37

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(Escriplorio á ma da Alfândega n. 86)autorizado por alvará do Exm. Sr. Dr. Manoel Barretd

Dantas, juiz na oamara civil e a requerimento doinventariante do espolio do íinado João Josó da Rophft

VENDERÁ EM

79

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RIO DE JANEIRO

PHIPPS IRMÃOS & C16 Rua Visconde dc Inhaúma 16

Sortimcnto3 para varegistas ocantes do charutos e cigarros.

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Sociedade Porlugueza de BciiolicciiciáConvidam-se os portiigiióiies resiilentes

nesta capital, que pretendam filiar-se nogrêmio desta • sociedade, allm do goza-rem dos iiencflcio.* que a mesma nroataaosseus associados.a dirigirem-se ás rua*do llospicio 44, Candelária 26, S. Ilento39, Visconde de Inhaúma., ü, becco daI,apa 4 ; ou a secretaria da sociedade, árua de Santo Amaro n. 24, onde serecebem as respectivas propostas — JosiVaz de Oíiticii-a.syndico.

COMPANHIA DE SEGUROSCONTRA FOGO

TIIE ROYAL DE LIVERPOOL E LOXDRESOs fundos aecuinula-

dos desta compimliiamontam em mais dolifos. 8.000.000 — (oitomilliões do libras ostor-lin:ss) ovi ao cambioactualRS. 100.000:0003000Aceita sofytivos sobre

casas de morada o uio»veis, café, fazendas ooutras mercadorias de-positadas nos armazéns,trnpicli.es o na alfândegadesta cidade.

AGENTES

JOHN WIOORE & C.8 MJA DA CAXBELIBIA I

BM-cfcltui-n <li> niNlrlclo l'oiloral

DIIIUGTOIUA OH 01I11AS K VIAÇÃO

2' secção

tie ordem do Sr. Dr. dircclor geral,laço pulilico, para conhecimento" dns iu-teressailÒBj que no dia21 do correnie, A1 hora da lanle, nesta si-cçãii.n rua GeneralCâmara n. 312, se rÍ!0i'|)éi'iVò propostas,que serão lidas om presença ilos proponi-nles para a cõnslrurção de nm lim-irocnbçrlo, á rua do PatroolrÚQ (districto doEngenho Vellio).

As propostas, quo devem ser entreguesem carta fechada, indicarão o prego dcunidades, çscrlplo por extenso c em ai-gàrisníòs, c a residência do proponente.

Para garantia ila assignalura do cou-traio, farão os proponentes na direcloriade fazenda municipal o deposito préviode 5 % da quantia de 1:027^803, em queoslii oiçadn a obra, juntando á proposlao respectivo recibo.

Pelos proponentes devem ser obscr-vadas c cumpridas as disposições da re-solução do 19 de fevereiro dc IS74.

Directoria ilo obras n viaeão, 2' secção,14 de novembro de 1893 — Gaslão Sitva,I» offlcial.

COMPANHIA RURAL DO BRAZILASSBMUI.K.-.S aiilUES OIIDINAIUA E IiXTnAOIl-

DINAUIA

Cumprindo a disposição do nrl. 15 doscslalulos, convoco os Srs. accionistas a sereunirem em assembléa geral ordináriano dia 20 do corrente, á 1 liora da tarde,no salão do Ilanco Ilural e Ilypothecariopnra deliberarem sobro o relatório dadirecloria o parecer do conselho llsealrelativos ás operações do anno sociallindo cm 30 de junho próximo passado,elegerem a directoria c o conselho llseal.

I.iiyo ao conhecimenlo dos Srs. accio-nistas que essa assembléa será seguidoda assembléa geral exlraordiiiaria queresolverá sobre a proposta da direcloriatendente a reduzir o capilal.

Ficam suspensas as transferencias alé odia 20 do corrente.

Os Srs. procuradores e os possuidoresde acções ao portador são convidados adepositar os seus titulos alé Ires diasantes da assembléa no escriptorio dacompanliia.

llio de Janeiro, 8 dn novembro de 1893—O director-presidente, liarão do llioBondo.

commandanti' YAQUIlifl, da linha direcla,esperado da líuropa por ilha tirando nodia 22 do corrente, sairá para Mbiitiivl-ili-o c iiikmion .MrcN depois da indis-pensavel demora,

O embarque dns Srs. passageiros seráfeito por coutada companhia.

Para freios c |ia"'ii_ciii irati-sa uajgencia; o para canja cou n Sr "><¦'-t>f«ie cni-''"lni' da en njmiilibi", rua Vis-

conde de Ilaborahy n. 5, 1' andar.

O agento,m. iiovrnsis

r~'5?^-_.'-;"-™^^_íí;!?

O VAPOR NORUEGUENSE

niwjííL

Pacific Sicíim [íàviíjalipil (joiii;iíiii\

SiMD.VS PiULV

sonnAno

Banco ile Credito Ileal do llrazilDe hoje em diante, o pagamento dos

juros vencidos das letras hypolliecariasdo Ilanco Predial será clfecluado ásquiiita-feiras, das 11 lioras da manhã ás2 da tarde.

llio do Janeiro, 18 de novembro dc1893— Ilonorio llibeiro, presidente.

l.lKiirln...lli-llniinlii.

' KIIIIOPiV4 do dezembro

18..7 »

O paquete liiglcz

capilão COOPER

esperado do llio da Praia lioje, 20 docorrente, sairá para Uniii», Pomniii-ímeo, I.InIioii, Mordeu» 'viu Pailillac),IMyinonlIi <• D.ivcrnoul depois da in-dispensável demora.

Ilediicção uos preços das passagens paral.iverpool i1» classe £ 2i o £ 30.Dila ida n volla £ 3G c £ 45.2« classe £ 15.3' dila £ 9.Passagem para Paris £ 21.8.0 o £39.Vinho de inesaforiiocidò grátis aospu-

sngoirns ilo loilas as classes.Us paqueles desta linha são illuminados

á luz eleclrica.

PASSAQlífiS EM THANS1T0Esta companliia dá bilhetes de passa-

gens para Mcw Vork o (J.uintlii, vial.iVCI pillll.

Os Srs.passageiros embarcarão aqui cmum dos vapores desta companliia para i.i-vcritool o lá tomarão os esplendidos pa-quetes das linhas üU.NAlll) & Al.LAN.

Para carga trata-àe com o corretor I'. I).Machado, rim do ». Poilra ti. 4.

P.ira passagens e outras informaçõestrata-se com os agentes WILSON, SONá& C, LMITUI1, praça <la« Slurluki»

coinuiandanle II. LÒRliriTZKüentrado de

PORTO ALEGRE E RIOGRàNDEDO SUL.sairá depois da indispensável demora,

rócuuciiilo carga para os mesmosporios.

Para freto e oulras informações trata-secom o corretor

LUIZ CAMPOSI A RUA DES. PEDRO IA

Mm'-¦ ...:¦.:-. 77 J

lüníiliiiilsdier Lloyd, Brsineoü PAQUIiT!" ALLEMÃO

(EscniPTOnio-rua General Câmara 74)

autorizado pela Exma.dti-cctòvia do Banco daI_opii-Í)lica do Ki-azil

VEHDEHÁ Ei LE1UBAMAHHl

Terça-feira 2i do correnieA'ni|2llí)llilSDATm

EM FRENTE AOS MESMOSos ni:i'Kiiiin)s TEijnios

saíra no dia 25 -du corrente, ás 10-lioras da manhã, para

LISBOA, ANTUÉRPIA15

íl-M W"S--BST3:

j-iBr jara

TOCAMnO HA

r-«is

b.a._h:i:^_.levauoo passageiros ê cargas

Recebo eu 1*^11 {i:ira ji 9EiiU1;i pclnHííoci:n mucloiiiiet nu <llu í I do cor-rente.

PiÍmmiikoii' du 11' rl.i.MNC pura l.li-It ii ik a <í .ifi cho.

• Os preços das passagens de 3» classeincluem vinho de m-3i.

A agenciada bilhetes ¦\c. paiiagoni paraa América do Norte, Ásia O Austrália.

Paru carga trata-so com n :lr. W.Palil, rua Visconde do Ilaborahy n. 4,antiga Praça do Coinmercio.

¦¦ur» piiNNiii{«iiK o oulru* lufor-iiuirücaooiu

OS AflHNTKS

HERM STOLTZ"'aiiuia nn

& C.

promptos a cdiíiear, si-i-.oss as ruas do áj. Fraa-cisco Xsivicr e SS. l<"elíi>-p<», mtiito perto tia esta-çiio do H. Jfi-niKiiseo Xa-viev,da esti-íida de ferroContrai ilo "Bra-zil, commuita facilidade de con-(lucçfto poi- esta estradae petos l)ouds da com-punida

"Villa Isabel.Olinma-so a attenção

dos Si-.s. ijx-eteiidentespura estes map-niticostewenos, promptos aedilicar, sitos em localsiilulieiTiiiiOji-ccoimncii-dado pelos mais illusti^esclinicos desta capital.

Os lotes pela rua doS.Franoisico Xavier temde frente 11 metros ofundos desde 40 a, W,metros.

Os lotos pela rna doS. ÍTelipi)e tem por uirilado 11 metros do frontepor Í50 de fundos, o pelooutro, qno vai at<3 asvertentes do morro,tômdo IO a "J4> metros dofreiité comijüfiial larg-uranos fundos, sendo a ex-tensão tio ^O a 111 me-(vos.

Em nm d<;stes lotosu.oliam-so diversas ca-sus em consti-iieção, emoutro os alicerces deuma casa o em outrospequenas casas.

Os compradores ga-runtiruo os sons lançoscom um signal do IO #r.no acto do arrematarem.

N. B. — A.S plantasdistrilmem-so no arma-zom do auuuiiciautc, urua Gronerat Câmara n.ri.

j_L_i_v_cA.isrH:ATERÇA-FEIRA 21 DO CORRENTE

ao meio-dia em pontoNO

s)í*&._üJi.cb 3_r»i3_. _»*,j_A._____«rr_c,___J .o predio do sobrado & rua do Rezende n. ÍOOplaca, com IO metros o 40 oontiuiotros do frontoo ÍJO metros o OO contimetros do fundo, solida-mente construído do pedra, cal o tijolos o madaUras do lei, tendo no pavimento torroo porta dofronto o tros janelas o no superior quatro portascom sacadas o guardas do ferro, tado com por-tndus do cantaria, grande o vastos salões, go«Mnctcs, muitos quartos, aroa, grande cozinha,banheiro, quintal oom IG metros o 40 centímetrosde comprimento o IO metros o 40 centímetros dolargura o um grando tanque para lavagem, tudofechado;

O predio poderá desdo jii sei-examinado polo»•Srs. pretendentcs,para o quo íieam as chaves porfavor na cosa n. 144, venda, na mesma nm.

O comprador garantira o soa lanço com uur»signal de SÍO "i«.

-U-ll—U-Lülll llll Il-H-Wll».-!» ¦-¦—¦— 1

O PAIZSuo agentes desta fo«

lhn, para a qual so on-earrogam doroeobor as-Hignaturns e annunoiosi

Km SS Paiilò-i.O Sr. Co-sar llibeiro, rua Qulnzodo Novembro n. llj

Ein Santos—O Sr. "CuiasJose do Mattos, rua "Vln-te o Cinco do Marçou. «íí;

Em Campos—O Sr. _ávthur "K.ool£ort,rua XrosBOdo Maio n. 81;

Em Ouro Preto « O Sr..Toso A.ntonio do SouzaViu una & O., x-ua Tira-doutos n. Sís5.

Objectos perdidosTcmoH cm nosso osorlplorloi

Duas chaves.

U MA cailernota da caixa econômica.

UMA medalha.

U Í-A bolslnha com algum dinheiro.

UMA matricula passada pela Capitania do

1'urlo.

I? MA carta do macliinisla.

UMA cliavo ilo correio.

tlNS despachos dc expnrlaçilo.

AIurii «o uma lnvadcira c cngomma<.

deira; na rua da Assumpção n. 41.

Aiukd-so uma ama do leite, poria-

guoza; na rua Conde de Ilomflm, tra-vessa liam bina n. 38.

AiiiBiim-se dois commodos bom are-

jailos, para pequena familia, comquintal, cozinha, tanque do lavagem olatrina, entrada independente, por medicapreço- para tralar na rua Thomaz Coelhan. 153.

liabitaçOcs para dormi-Alngnm-setorios de moços solteiros ou casaessem lllhos. moliiliadásj hygienioas o in-dependentes, renovação do ar graduado,unica neste gênero ; não se lava nem co-zinlia ; fabricadas ciprussamente paraeste (Im, de porta o janela, tros ¦ peças,criado para limpeza; têm Jardim, ba-nheiro o porteiro; fornecc-so pensão; narua Colina n. 10, Estado do Sa, Villa deFrança.

A senhora viuva ou casal sem ílllios só-menle; carta no escriptorio desta folhaa ""Imano.

AiuRiuu-sc dois commodos a duas

pessoas empregadas,inuilo cm conta;na rua dc SanfAnna n. 130.

AlllKilqiicnBii-do uma casa limpa, para pe-

nn familia, na rua do "lomfim

n, Í3 ; Irnla-sc na travessa das Floresn. 2G, S. Chrislovão. Tem quintal, cozi-nha c banheiro.

AIurii-no o predio da travessa do Im-

perion. 15, loja; a chave está no17, paraI* lí.115 í.

tratar na rua dos Ourives

Aiugo-so um cozinheiro, na rua do

S. Januário n. 104, quarto n. 9.

uma cozinheira para„ .pouca ramina ou de uma pequena,

naga-so bem; na rua de S. Cláudio n. 9 D,lislacio de Si.Precisa-se

dcpouca familia

SECÇIO GOIHEAGIAL

Rio, 20 de novembro de 1893.

A «rm-na

A palavra digna c persuasiva do Sr. marechalvico-presldcnto dn llepulilica vem trazer-nosesta semana esperança mais Ilrmo da promplasiilViu-ai-IIii ila revoltai S. Ds., com a cautelosareserva' Imposta pelas clrcuinstancias políticas,ilissi- i|iiiinlii bailava para serenam animo ilasclasses trabalhadoras que lém prestado ao go-vernn do integro marechal o franco apoio o ovalioso auxilio da sna conüantc esucclaliva.

O sacrifício dessas classes pela malfadadarevolla da csnuailra tem attlngldo o limite dosupporlavcl, o coinluilo o poder executivo nãoteve ulii hoje a inennr razão tlc queixa da snaaltitude, quo tem sido iuquolirantavclmeutcpatriótica o dedicada ao governo legal da Ile-publica.

Alé mesmo as perturbações da orilcm, quasiinevitáveis nos grandes centros populosos, clilo raros vezes expostos, como agora estamos,a uma nggressilo mortífera c deslruidora, nüole lèm produzido.

li no entanto a ngitariln o as Interrupçõesforçadas do trabalho causadas pela pânico quo-tidiauo do bombardeio e os embaraços siilntosna circulação da maior parte dos pruduclos sódo per si íiío bastantes para provocar essas per-Uirli.ieões do ordem.

Comtudo ainda cilas nlo se fizeram sentir,tal tem sido a calma c a resignação de todasas viclimas do Sr. Custodio Josd no Mello.

E devemos notar que ns trabalhadores, espe-Cialiuenlo os da classe commercial, lôm sidoconstantemente trabalhados pelo boato dissol-vento o constante de todas as horas, arma trai-joclra que todas as npposlçõcs ds instituições

.cgai-5 ila rtopubllcó ainda não se cansaram dcVibrar um sd instante.

A credulidade e a sinceridade, próprias dessagrande massa da população, cm quo a inten-sidade c a prcoccupafJo Ininterrupta da suatarefa não lhe deixam tempo do sobra para areflexão ou verificação das caliimnias insinuadaspelos malfazejos, podem de um momento para ooulro transforniul-as em agentes temerosos,embora Inconscientes dos ataques movidos peloinimigo ú nossa tranqüilidade publica.

Esla verdade, i!c que nos apresentam eiem-pios numerosos tolas as grandes cidades silladasou bloqueadas, cm qualquer parte do mundo,vem fazer brilhar cm alio relevo o civismo dasclasses trabalhadoras hrazileiras e do alto com-mercio desta praça.

As necessidades da defesa Impõem an governotoda a dlscreção acerca dos detalhes do seuplano do combate.

Comiudo o Sr. marechal vice-presidente d/Ilepui.liiM precisava corresponder a essa lou-vavel c honrosa allilude do povo, o nas pala-vras que proferiu na recepção do dia 15 andoudignamente, dando nrrhas a esta populaçãosolTiVt!ora <!a sua vigilante aclíyldídfl na doíesap bem acolhidas promessas do breve termo daTcvnlta. Assim se realizem os desejos do chefedo E-tailo o so coroem todos os seus esforços.

Os operários sem trabalho, a industria semmateiia prima c o commercio sem meios dosolver os seus compromissos, íalisfazendo-se coma gloriosa consciência do muito que lem me-recid i da pátria c da Republica, no dia seguinteMilu inumpho esquecerio completamente asMu dorei e a lua ruiar.

kotioia» iiivimvA*

Não lendo comparecido numero legal do accio-nistas na assembléa da Companliia Industrialdo llrazil, a D* convocação foi feita para odia ti do correute, continuando suspensas astransferencias de suas acções ald aquella dala.

Devo cffcctuar-so hoje a assembléa geral daCompanhia Ilural do brazil.

A Companhia Pharmaccutica Silva Araujocomeça hoje o pagamento du Juro dos seus de-beutures.

_iilrailJis peln cstrmlit ilu torroVeutral ilo llruzll

fc

DIAS

UEttCADOllIAS .18 Desdo 1"

—_______—— - í

àguardento — "°

Arroz — -Assucar — —

cS^:-.-.-.-.-."-.-.".-.-.'::: arai. mm;wCarvão vogotal 38.9UJ .7:1:1.1,00Couros seccos u salgados. — I SM.4J0farinha de mandioca - —Feljilorumo 3.100 78.010Madeiras — i —Milho — ! -1'olvilho — ' —Queijos 2.700 81.120Vapinca — —Tuiiclntio 11-010 1*8.310Uiversas 14.800 281.210

SAÍDAS NO DIA 10Sanlos-Paq. Ing. Strtibo, comm. P. Fisheri

. passngs. Charles Deinarest o Itoso Frederico.Londres e esc. - Paq. Ing. 7V)noin'ro, comm.

Miivnss-, passags. J. S. I.awsou o 30 emtransito.

Barbadas — Rarca noriioir. Ooure, 438 tons.,in. (I. (luttarmsen; equip. 0: om lastro dcpedra.

Mossoró — l.úgar Ing. Siinle Croix, 003 tons.,in. M. Ilavison: eipiip. '.l: em lastro dn pedra.

Pernambuco — Gal. lloruog. .Suron, 311 lous,,m. N. 11. Olsen; equip. 7: em lastro de pedra.

sllTIIHrii- iiaiuimia»vÁP lll"" ¦('' iiill.ii

20 New York o escalas, Cataitía.20 llavrn o escalas, Cordoba.•10 Sanloí, l.imlit.20 lllo ilu 1'rala, Onliciii.10 lllo da Prata, PflriCO.20 llorilcos o escalas, Orleijitt,22 llordéos e esca as, 1'ortugnl.

23 Hamburgo o esvaias, Camplnu.23 Santos; Patagônia.21 Santos, rliiúccr.24 Santos, Koeln.21 Soiilhanipton o escalas, 7'imir.2" l.iverpoiil e escalas, Moztirl.25 New York o escalas, Wordsuiorlh.27 lllo da Praia, iVííe.28 llio da Prata, llrclagne.

VAIMlili." A SAIU20 Sanlos, Paniora.20 l.iverpool o c*cala3 Galicla.20 Oenova e Nápoles, Perseo.23 llio da l-rata, Porlugal.23 Oenova o Trlestn pela Victoria, Linda.21 Antuérpia u escalas, Koeln.25 Hamburgo o escalas, /"uliijonfa (2 bs.)25 Novi Orleans, Cliaucer.25 Ilin da Praia, Tiinitir.25 New York, .SVrfu».25 llremeii e escalas, Koeln í 10 bs.)28 Snuthainpton e escalas, Nilo.29 Genovn o Nápoles, Urelagne.

BOLSA DO RIO 0E JANEIROIlm 18 dc _nvcm'iro do 1893

As colações .«Sn baseadas nas mliinis vendas leitas lia hora ollieial da OoIsl.1'xi'liiimus os títulos sem dividendo nem colações conhecidas.

fl-SlXÍN I»« !Z1.HN».1

As entradas do a^-iiardontc são assignaladasem pinas o os demais gêneros são aceusadoscm kilos.

MOVIMENTO ItO FORTOENTRADAS NO DIA 19

Fiurac o esc— 05 ds. (1 ds. da Bahia), paq.aust. Pandora, comm. tlerllck ; passags.Joãi ilaptista Bandeira de Mello, i.milin Paesllarrelo, Anluliano llarreto Unia; AilnlphoOalvão, Miguel Oliveira, l.uiz de Macedo Ca-valcanlo, J. Ilahhman, Anlonio l.opes de Car-valho, Pedro Anlonio da Silva, Severino daCosta Maia, Feliciano dc lluslainanle, VlrlatoFreire, Mala llilhencoiirt. Dr. Jnsé MachadoOliveira, Oito Streitcnfcld, 12 cm 3' classe e 8em transito. ,.,,,, ,

Paranaguá — 8 ds. barca ing. Autc I-.tlicartts,337 tons., equip. 8: c. vários geueios áordem. , , , ,

Pernambuco c Rabla-8 íis. (I ds. do ullimo),vap. ing. Elisa Souto, 281 lons., iu. J. J.Pavoy; cqulp. 20: c. vários gêneros a Mac.Niven; passag. Domingos P. Fortuna.

Rolarão dos passageiros entrados anle-hunlemdo Hamburgo e escalas no paquete allemãoAmazonas. „ .,Frederico W. Hachmcr, l.uu Kohlcr, "mil

Decker, Jacob Becker. Anna lleeker. Anna ClinstoOel, Carl Froblicb, Dr. Wilhclm Naegeb, Nico-

ijaus Dreesen, August Abreus o 4 em transito.

Apólices goraesdomenos de.> > de

menos de.Einpresllmo Nacional de IS-M •

. 1803 i. ISIU i> 1370 •

. . m*j >> 183.) ¦

Estado do Rio de Janeiro

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Agrícola Brasileira> do Ribeirão Preto

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U/liCommissario Minas c Rio ,Conslruetor Credilo MoveiCredito Real do Brazil.....Credilo Real do Minas Geraes

flntcgralisadas.,Credilo Ileal de S.Paulo;2/s

(.carl. comCredilo PopularDepósitos o DescontosFranco Brazileirot'uni-1-i.iiiarios PúblicosInicladnr de MelhoramentosIntermediárioLavoura e do Commercio

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Illrermm:Aurieola e Commercial do BrazilArtes GraphicasBancaria e Agricola do Brazilllrazil Terrilori aiCarruagens FluminenseContraído llrazilCenlrns Pastoris do llrazilCnfci llrazileiraCommorclo dc Lenha e MaleriaesCoiunicrcin NacionalConslruccSói cinsEmpreza Tliealral do BrazilEvoneas Fl iminenteForjas e Estaleirosderal de I.uhrilieaçãoGeral do Commorclo o IndustrioGazela de NoticiasIllnpoilromo Nacionalluiluslrial do llrazilIndustrial a ColISlr. Bio Orando do SulIndustrial Melhoramentos do llrazilInvencível (Manufjetorado Calçado)....Mallo LarangciroMelhoramento! do Rio do JaneiroMetropolitanaMoinho FluminenseNacional Artefactos Folha F!andrc3libras Publicas ni llrazilObras llvdraulicas do BrazilIlural do' BrazilTransporte de Café e MercadoriasTorrenS •Typogrophic.! do Brazil uUnião Industrial dos Estados tUnião dos Lavradores -..»Bailo (aguada) ...._.,»•<

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Agosto 1893Set. 189!

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O PA17-BEOUNPA-FE1RA 20 DE NOVEMBRO DÉ 1893

trtei.a-.o de dois offlçiaes de obra*írande e calças, que sejam perfeitos,» Parabyba; para tratar na rua dos PeB-

•adores n. 31.

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Mercedes Villa Santa MadeiraJacinllio Madeira e suas filhas Maria

Madeira o Cacilda Madeira mandamrezar hojo. As 9 horas, na matrizdo S. José, uma missa pelo rc-

pouso eterno da alma de sua_ semprelembrada e querida esposa o mai sicr-cedea VHIa ««ni» Madeira, quin Oanniversario de seu passamento, devendoamanhã ou depois serem trasladados osseus reslos morlaes para sua ultima mo-rada no jazigo perpetuo da família n. i.ui,mandado erigir por seu esposo comoprova de gratidão.

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Ouro.c os preços pouco variam conformeo local em quo estiverem situados, n-formações c prospectos na rua dc uru-Siavana n. cJ, sobrado, do inc.o-dia as

fhoyías; estação da Meyer. "mazem in

ternacioíial: no Rrejo, com o Sr. taxoto,

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Manoel M. do S. Castro, sua se-nhora c lilhos, compungidos damajsacerba dôr, agradecem dc coraçãoaos amigos o parentes que tiveram

a caridade tlc acompanhar os restos mor-taes do emvniito ('««tro, seu muitoquerido c lembrado filho e irmão, c con-vidam para assistirem á missa de sétimodia que rezar-sc-ha amanhã, as 9 horas,na igreja do S. Francisco do Paula.t~7.cttS3r—!&z^^

Primo Anlonio Paraíso dc Caslro

ALFREDO DB AQH0 PINHEIROCicero dos Santos Marques e sua

senhora D. Albina do Aquino Pi-nlieiro Marques mandam rezar hoje,segunda-feira 20 do correnle, ás 9

lioras, uma missa, na igreja do Santis-simo Sacramento, por alma. do seusempre lembrado cunhado e irmão ai-fredo do Aquluo plnüeiro; para o

que convidam aos parentes c pessoas dosua amisado.

DOMINGOS GONÇALVES BMW

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Iloracio dc Freitas Albuquerque csua mulher, D. Emitia Roucas dcOliveira bastos, D. Guilheruiina Con-çalves Roucas, Augusto Raptista bar-

reto a sua familia agradecem as pessoasque acompanharam os reslos mprtacs duseu cunhado, irmão c amigo H"»»5"»"'Gonçalves Boucim, e do novo COll-vidam os seus parentes q amigos paraassislirem ã missa de sétimo dia dc seu

passamento, quo so rezara boje,gunda-feira, 20 do corrente, às 8horas, na matriz do Espirito Santolacio do Sá).

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Na igreja da Sanla Casa da Misc-ricordia, amanhã, 21 do corrente, ás8 lioras, será rezada unia missa poralma do 2» lenento maehinisla

naval rrlmo Antônio FnralHO UoCn* tro.'fBBgaaàBBB—9kwmmmmwMfm~

n O capüão do fragata José PereirakSs Guimarães, sua mulher e lilhos

13 mandam rezar uma missa por almaJL do seu cunhado, irmão u lio João

Emílio uuarto Nilv», amanhã, terça-feira 21 do corrente, ás 8 horas, na igrejade S. Francisco de Paula.

Tara esto aclo religioso são convidadosos parentes o amigos.

JOÃO CERRONEA viuva, filhos, genro, cunhados c

mais parentes agradecem ás pessoasque acompanharam os restos mor-taes do mesmo até o cemitério dc

S. João haplista, c participam-lhes que amissa do selimo dia pelo repouso eternodc sua alma terá logar, amanhã, torça-feira 21 do corrente, ás 9 lioras, na igrejada ordem terceira do Carmo. ^^BBaÉBBHBaJBBffigaHBBBBBBaffl

Padre Dr. José S. li

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Manoel Anlonio dc faria Mal tos,Manoel Antônio de Faria Mattos Ju-nior, Anna Joaquina dc Mattos

(ausente), Mariana Luiza dc Souza,Cândida Luiza do Souza, Manoel PachecoGil João Joaquim da Costa Rraga, esposo,Ilibo, sogra, mãi, irmãos c compadre,muilo agradecem ás pessoas que livcroma bondade de acompanhar os res os mor:laes da sua esposa, mãi, nora, Iliba, irmãC comadre iiosii Carolina. do Mntlos ;os mesmos pedem para assislirem a missadc selimo dia.quese ha dc celebrar haja,segunda-feira 20 do corrento, as 9 horas,na igreja dc S. Francisco do Paula, pelonua desde já flcam eternamente agra-decidos.

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Olegario Danlas o sua senhoramandam rezar uma missa pelo rc-pouso elerno do sua alma, amanha,teraa-feii'0 2l do correnle, ás 9 lioras,

da igreja da ordem terceira do Carmo.EssaasESSKisaiESiaisasaeESSEaaKiíOTConsellieiro Dt. Josó Auguslo Náscenlcs 1'iiilo

João Nascentes Pinto, sua mulherD. Amélia Nascentes Pinto o suasfilhas Augusta o Amélia, HenriqueEduardo Nascentes Pinto e suas ir-

mãs agradecem ás pessoas de sua ami-sade, que acompanharam o enterro deseu prezado pai, sogro, avô c irmãoo conselheiro Dr. Jo.ió Augusto N.i«-centos fii-.to o participam-lhes que amissa de selimo dia pelo repouso eternode sua alma terá logar hoje, segunda-feira 20 do corrcnte.ás 9 boras.na igrejamatriz dc Santo Anlonio dos Pobres.

«ELH8IR0 BORJA CASTRO(s D. lilisa Monat do Borja Castro

sfb. (ausento), D.FIavia Angélica de RorjaU Monat, Francisco de Rorja PereiraIL (ausento), Amédée Monat, o Dr. Ilen-

rique Alexandre Monat, suu mulher O suaslllhas, I). Amplia liiilaliti Dovàngoladc eseus lllhos.o Dr. AlToiisoda Rocha, sua mu-Iher a seus lilhos participam aseus parentesc amigas que falleceu cm Paris, no dia 20de outubro, o seu prezada marido, genro,irmão, cunhado o tio conselheiro Alto»-Unlu. viclor do Ilorjn Cimtro, e pc-dem-lhes o caridoso obséquio do assis-tirem ú missa, qua por sua alma man-dam celebrar hoje, segunda-feira 20do corrente, na matriz da Gloria, as 9horas.

liaria Augusta da Rosa Loiizailaa Jcsuino José da llosa o sua mulher

eus Anna Augusta da Rosa, Jotiode Arautofl Rocha e sua inulher Rosa Jesuinu dali Rocha, Luiz Maria dos Sanlos o sua

mulher Einílla Augusta dos Santos, ManoelJosé da Itocha o sua mulher l.coiioi Ame-lia da Ilocha, Rdylio José da Rosa, Ar-ininila Augusta da llosa o Alfredo José daRosa, pai, mãi, irmãos o cunhados dafallecida Maria Ans»»!" ll" Il0Hni.oiinidii, convidam a todns os seus pa-renles a pessoas dc sua ainisade paraassislirem a uma missa dn Irigesimo diado seu passamento, quo sc rtmtvt\'tmxllhã,terça-reira2l do correnle, as 9 horas,na igreja de S. João haplista da Lagoa.

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eterno da alma de seu prezado fllbo oirmão Uoroclo l»>uiln do |.'urla scracelebrada amanha, 20 do corrente, asü horas, na matriz da igreja dc Sant Anna,por cujo aclo de religião o caridade scconfessam sumniamcnto gratos.

INHO de BELUN1(Quina o Colurabo)

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Iodos os seus pareules, amigos ocompanheiros de trabalhos a assis-

lirem á missa de sétimo dia (to seu pas-sanícnto, ainan!iã,spgunda-folrà20 do cor-rcnle, ás 8 horas, na malfiz de S. FelippoSantiago, Inhaúma; por cujo acta de reli-gião desde já su confessam gratos.

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* Jcsiilna da Cosia Froltàg, seus II-sffiseihos ègenro.D. Slnria Freilag Schiuidt,

B 1). Luiza de Sa Vianna e seu marido,£ baronezd da Laguna, sua_t lllhas o

genros, agradecem cordiiilincnto ás pes-soas que so dignaram acompanhar á ul-lima morada os rostos morlaes tio seuprezado esposo, pai, so^ro, irmão, genroo cunhado ».ui«5 Carlos Préltngr, o denovo convidam ians parentes o amigos dolinado pira nsslsllrcni á ini-sa tlci selimodia, qnc pelo repouso_.denua alma serácelebrada ua malfiz do Espirito Sanlo(no Eslaclb dc Sá), ás 9 lioras, hojescgiiiul.i-feira '20 tto correnle.

BSSKííKiE^KEÍ2SEHB8SK3BSBbSE3HBSBS3«a Sara Maria da Conceição convida"asetiá

amigos, timigis e parentes paraa mis.-.'i do liumlo Ointlila João doüitrraiiio, .qua íinn Ia celebrar na

igreja dc S. João llaplisla hoje, sc-gunda-feira 20 do correnle.

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mi certo cansaço, uni entorpecimento geral; devo cnlão interessar-vo3 o .facto,reconhecido por lautos milhares dc pessoas, do quo.aS.alsapa.rrilha.dour.Ayoctorna fraco torto. Sc tendes lilhos, é importante para vos saber qua a^aparilha

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¦BuMaria •1<ISI- llodrigues, genro c lllhaK du fallecido Jdhó Aloxandroli. i-pinilolu, agradecem peiihorados

a Iodos os pareules a ailllgos que acom-nàhbarám os restos morlaes do mesmofinado c rogam-lhes dc novo o obséquiodc assislirem ti missa do selimo dia, quemandam celebrar hoj.*, segunda-feira 20do corrente, tis 8 horas, lia Igreja doSantisíimo S.icimiiioiiIo; pelo quo desdejá se confessam gratos.B_B_^^S^iBaSíS^_SWHBBBBBaBa

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eseriptorio á rua do Rosário n. 82, ancçocio de seu interesso.

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sí?ü Liíjòa, reza-se uma missa hoj.', sogundu-lioras.

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gariâ da Garrafa Grande, ru» dc Uri*»,

guayana n

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carregados de fortes essências, vao lçn-)lamente queimando c soltando a raiz d03 jcabellos. impedo a qtiódo, assim como dium crescimento abundante. Na drogaria ,da Garrafa Grande, rua do Uruguayan»n. GO. —*" '

Pcrdcu-so um óculo do ouro no dia 19do corrente, desde a fabrica do gaz aléã travessa do Ram Jardim.Pcdc-se a pes-,soa que o achar para entregar no escri-,plorio do gaz, que scra gratificada. 11%10 dc novembro do 1893.

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FOailM UM 20 DE ROVEMMIO Dli 1883BBAGA

SEGUNDA-FEIRA 20 DE NOVEMBROEXTRAORDINÁRIO ACONTÈCIflÉTO THEATRAl 11

Grandioso c Imponcntisslmo festival em commcmoração ao 10' anniversario deslacompanhia. Mualcal ! Ploròá l! llluiuiunçilo a Ki.irnoli

Depois que a orclicslra desle theatro tiver executado o grandioso üVMllo uaTii.ili.ac.iio, subirá A scena am ultima representação o grandioso drama

cm 5 actos, todo ornado do musica, original dc iVliiincryBaP P I PRIa li llf m

di:

VioletaFloraAnnina -Alfredo GermontGiorgio Germont

r_BRS03M-A.C3-B3XreSra. L.Fnns Visconto Gaslons Sr.Sra. 0. Malalcsla Rarnne Donjibol Sr.Sra. C. Erbessato Marchcssc DOrbigny.. Sr.Sr. F. Peccopo Dollore Sr.

, Sr. F. Pozzi Giuscppc, criado Sr.Coros de cavalheiros c damas, matadores, ciganos, clc, eto.

Freçoi o hera* do contuuic

V. PontN. GerviA. RcmondiniAmilcarcC. Tcmistocle

Amanhã - OS PURITANOS.

rcr»onnse»i — Maria, Aurclia Dolorme; Ciionclion, Rosina RollegrarMarqueza do Svvry, IJvi.i Maggioli; Magdalcna Lousialol, llcnlinda; Faiichcito, i:s-tepliania* sra.'d'liibac, Elisa: Commendador do Boisllciiry, Rangel: Loustalot, Per-rcira; Marquez da Syvry, Bragança; Pedriniio, França; Cura, Abreu; J.aroque,Louro; Jacob, Cccilio; r.harlot, Narciso; Um criado, Lopes; Saiot-Jcan, rorlunalo.

XPldalsoSf cttmponcjscs, olo.A acção passa-se, o t» e 5» actos na Saboto c os oulros cm Paris. Kpoca Luiz XV.

(;..::.i!.. corpo dc coro».31 números da mu=ica do pranteado maestro Noronha, ensiida pelo macslro

Cavalicr, coadjuvado pelo professor J. R. Marlini. Vcstuarius a época.Ilisc-en-scéne do artista iiinii i*-r.i,*in.Musica I I ITlorcs ! I Illuinlnaflão a giorno ! !

O thcalro achar-sc-lia vistosamente adornado de festSes, arbustos, galhardelcsetc, clc, c para maior brilhautismo desle grandioso festival a banda de musicado 8» batalhão da briosa guarda nacional, graciosamente cedida pelo seu dignocommandanle, prestar-sc-ha a executar as melhores peças do seu vastíssimo reper-torio.

mais importanteteria do íira^il

BELL00R0II10 BftCIOHAL

l<w

RUA SILVA JAKDIM N.

(Antiga travessa da Rarrcira)

EMPliBZA PEDRO F. S1LVAN IUCAIID0 DIAZ

HOJE Segunda-feiraA's 8 3/4

GRANDIOSO ESPECTACULOPOR IODA A COMPANHIA

HOJE

Rcapparição do cclelirc couplc con-lorcioüislc

BAPTISTIN BRACESCOinimitável em seus trabalhos

SEGUNDA-FEI3

pj sSmHctI20DENOyEMBKd>

Íl§ GERAIDUKANTH O IJIA

Exercícios do iinllnaçiio o T«Ifclpcili.i

Entrada combancada....

direito á archi- iflmNio cano dc tran_irercncln« nf** *'

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