4 tensões em engrenagens 2

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Disciplina: Elementos de Máquinas 2 Prof.: Marlipe Garcia Fagundes Neto E-mail: [email protected] Sala: E04 ANÁLISE DE TENSÕES EM ENGRENAGENS (Capítulo 15 do Shigley)

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4 Tensões Em Engrenagens 2

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  • Disciplina: Elementos de Mquinas 2

    Prof.: Marlipe Garcia Fagundes Neto

    E-mail: [email protected]

    Sala: E04

    ANLISE DE TENSES

    EM ENGRENAGENS

    (Captulo 15 do Shigley)

  • ENGRENAGENS CNICAS

    As engrenagens cnicas podem ser classificadas em:

    Dentes retos;

    Espirais;

    Zerol;

    Hipides;

    Espirides.

  • Dentes retos: utilizada para velocidade na linha primitiva de at 5m/s e quando o

    nvel de rudo no considerado importante.

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Espiral: utilizadas em velocidades mais altas, onde o rudo deve ser reduzido.

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Zerol: possui dentes curvos, porm com ngulo de espira nulo.

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Hipides: utilizada quando os eixos devem ser deslocados ou reversos.

    ENGRENAGENS CNICAS

  • ENGRENAGENS CNICAS

  • Imperial Units

    Sistema Internacional

    ac L Hwc C all

    H T R

    H NT WHP

    H Z

    s C Cs

    S K C

    Z Z

    S K Z

    lim

    Imperial Units

    Sistema Internacional

    at Lwt

    F T R

    F NTFP

    F Z

    s Ks

    S K K

    Y

    S K Y

    Limite de resistncia (tenso permissvel) ao contato:

    Limite de resistncia (tenso permissvel) flexo:

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fatores de Segurana SH, SF:

    So ajustes de resistncia, e no de carga, ento no podem ser utilizados para avaliar

    (por comparao) se o risco de falha decorre de fadiga de desgaste ou de flexo.

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Tenses admissveis de contato Sac:

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Tenses admissveis de contato Sac: engrenagens de ao endurecidas por completo

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Tenses admissveis de contato Sac:

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Tenses admissveis de flexo Sat:

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Tenses admissveis de flexo Sat: engrenagens de ao endurecidas por completo

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Tenses admissveis de flexo Sat:

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator de ciclos de carregamento para resistncia de contato CL, ZNT:

    3 4

    0.0602 4 10

    2 10 10

    3.4822 10 10

    L

    L NT

    L L

    NC Z

    N N

    ac HC allH T R

    H WHP

    L

    N

    H Z

    T

    s C

    S K C

    Z

    S K Z

    C

    Z

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator de ciclos de carregamento para resistncia flexo KL, YNT:

    2 3

    0.1182 3 6

    0.0323 6 10

    0.0323 6 10

    2.7 10 10

    6.1514 10 3 10

    1.6831 3 10 10 caso geral

    1.3558 3 10 10 situaes crticas

    L

    L L

    L NT

    L L

    L L

    N

    N NK Y

    N N

    N N

    ENGRENAGENS CNICAS

    lim

    atwt

    F T R

    FF

    L

    F Z

    NTP

    s K

    Y

    SS K K

    S K Y

  • Fator de razo de dureza CH, Zw:

    1 1 2

    3 3

    1

    1 / 1

    8.9810 / 8.2910

    H W

    BP BG

    C Z B Z Z

    B H H

    ac L H NTC HPallH T R

    H

    H Z

    Ws C Z

    S K C S K Z

    C Z

    2

    4

    2 4

    1 450

    7.510 exp 0.0122 Imperial units

    7.510 exp 0.52 Sistema Internacional

    H W BG

    P

    P

    C Z B H

    fB

    f

    1.2 / 1.7BP BGH H

    48

    e

    180 400

    RCP

    BG

    H

    H

    Rugosidade superficial do pinho [ m ; in]Pf

    ENGRENAGENS CNICAS

  • CH e Zw para pinho e coroa endurecidos por completo

    ENGRENAGENS CNICAS

  • CH e Zw para pinhes de superfcie endurecida

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator de temperatura KT, K:

    1 32 250

    460 / 710 250

    1 0 120

    273 / 393 120

    o o

    T o

    o o

    o

    F t FK

    t t F

    C CK

    C

    ac L HC allH R

    H NT WHP

    H Z

    T

    s C C

    S C

    Z

    S ZK

    Z

    K

    lim

    at Lwt

    F R

    F NTF

    T

    P

    F Z

    s KS

    S K

    Y

    S Y

    K

    K

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator de confiabilidade CR, ZZ, KR, YZ:

    2 2

    0.5 0.25log 1 0.99 0.999

    0.7 0.15log 1 0.90 0.99

    Z Z R R

    R R

    Y Z K C

    R R

    ENGRENAGENS CNICAS

  • 1/2

    1/2

    Imperial Units

    1000Sistema Internacional

    t

    c C P O v m s xc

    p

    t

    H E A v H X xc

    I

    Ws C K K K C C

    Fd I

    WZ K K K Z Z

    bdZ

    Imperial Units

    1000Sistema Internacional

    t

    m st t d O v

    x

    tx HA v

    F

    et J

    K KWs P K K

    F K J

    Y KK KW

    b m Y Y

    Tenso de Contato:

    Tenso de flexo:

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator de Sobrecarga KO, KA:

    1/2

    1/2

    Imperial Units

    1000Sistema Internacional

    t

    C P v m s xc

    p

    t

    H E v H X XC

    I

    O

    A

    K

    K

    WC K K C C

    Fd I

    WZ K K Z Z

    bdZ

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator Dinmico Kv:

    1/2

    1/2

    1000

    t

    C P O m s xc

    p

    t

    H E A H X X

    v

    C

    I

    v

    WC K K C C

    Fd I

    WZ K K Z Z

    bdZ

    K

    K

    1000

    t

    m st d O

    x

    tx HA

    H

    et J

    v

    v

    K KWP K

    F K J

    Y KKW

    Y

    K

    b

    K

    m Y

    ENGRENAGENS CNICAS

    Tenso de Contato

    Tenso de Flexo

  • 2/3

    Imperial Units

    200Sistema Internacional

    50 56 1

    0.25 12

    B

    t

    v

    B

    et

    v

    v

    A vK

    A

    A vK

    A

    A B

    B Q

    5 1 1

    12

    5,236 10

    p p

    t

    et

    d nv

    v d n

    ENGRENAGENS CNICAS

    Mxima velocidade recomendada:

    Qv - Nmero de acurcia da transmisso: ANSI/AGMA 2015-1-A01

    2

    max

    2

    max

    3

    3

    200

    t v

    v

    et

    v A Q

    A Qv

    Velocidade na linha primitiva:

  • ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator de tamanho para tenso de contato Cs, ZX:

    1/2

    1/2

    1000

    t

    C P O v m xc

    p

    t

    H E A v H XC

    I

    s

    X

    WC K K K C

    Fd I

    WZ K K K Z

    bdZ

    C

    Z

    3

    0.5 0.5

    0.125 0.4375 0.5 4.5 Imperial Units

    1 4.5

    0.5 12.7

    4.92 10 0.4375 12.7 114.3 Sistema Internacional

    1 114.3

    S

    X

    F in

    C F F in

    F in

    b mm

    Z b b mm

    b mm

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator de tamanho para flexo Ks, YX:

    1000

    t

    mt d O v

    x

    tH

    s

    xA vF

    et J

    KWP K K

    F K J

    KK KW

    b Y

    K

    Y

    m Y

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator de distribuio de carga Km, KH:

    1/2

    1/2

    1000

    t

    C P O v s xc

    p

    t

    H

    m

    E A v X XC

    I

    H

    WC K K C C

    Fd I

    WZ K K Z Z

    bd

    K

    KZ

    2

    6 2

    0.0036 Imperial Units

    5.6 10 Sistema Internacional

    1.00 Ambas engrenagens bi-apoiadas

    1.10 Uma engrenagem em balano

    1.25 Ambas engrenagens em balano

    m mb

    H mb

    mb

    K K F

    K K b

    K

    1000

    t

    st

    m

    H

    d O v

    x

    txA v

    H

    et J

    KWP K K

    F K J

    YK KW

    b m Y Y

    K

    K

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator de coroamento para tenso de contato Cxc, Zxc:

    1/2

    1/2

    1000

    t

    C P O v m s

    p

    t

    H

    x

    E A v H x

    I

    c

    xc

    WC K K K C

    Fd I

    WZ K K K Z

    b

    C

    ZdZ

    1.5 dentes coroados*

    2.0 dentes no coroadosxc xcC Z

    ENGRENAGENS CNICAS

    * Contato esfrico

  • ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator geometrico para tenso de contato I, ZI:

    1/2t

    C P O v m s xc

    p

    WC K K K C C

    IFd

    1/2

    1000 t

    H E A v H C

    I

    X X

    WZ K K K Z Z

    bdZ

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Fator geometrico para tenso de flexo J, YJ:

    1000

    t

    m st d O v

    x

    tx HA v

    H

    Jet

    K KWP K K

    F K

    Y KK KW

    b m

    J

    Y Y

    ENGRENAGENS CNICAS

  • ENGRENAGENS CNICAS

    Coeficiente elstico para tenso de contato Cp, ZE:

    2 2

    2 2

    1 1 2 2

    1

    1 / 1 /

    1

    1 / 1 /

    p

    p p G G

    E

    CE E

    ZE E

  • Carregamento reverso:

    A AGMA recomenda utilizar 70% de resistncia admissvel quando a carga nos dentes

    completamente reversa, como acontece em mecanismos de reverso de movimento.

    ENGRENAGENS CNICAS

  • Decises iniciais:

    Aplicao

    Fator de segurana

    Sistema de dentes

    Nmero de dentes

    Variveis de projeto

    Passo e largura da face

    Fator de qualidade

    Materiais e durezas para o pinho e a coroa.

    ENGRENAGENS CNICAS

  • EXEMPLO

    Um pinho cnico de dentes retos no coroado possui 20 dentes, um mdulo de 4 mm e

    um nmero de acurcia de transmisso igual a 6. Ambos, pinho e coroa, so feitos de ao

    endurecido por completo com uma dureza Brinell de 300. A coroa conduzida possui 60

    dentes. O conjunto de engrenagens tem uma meta de vida de 109 revolues do pinho, com confiabilidade de 0,999. O ngulo entre eixos de 90; a velocidade do pinho vale 900 rev/min. A largura de face de 32 mm e o ngulo de presso normal 20. O pinho

    montado exatamente em balano, com relao aos mancais do seu eixo, enquanto a coroa

    montada em meio aos mancais. Com base na resistncia flexo AGMA, qual a

    potncia nominal do conjunto de engrenagens? Use KA=1, SF=1 e SH=1.

  • A relao entre os ngulos de eixo e hlice

    :

    Com dimetro mdio do pinho sem fim

    entre:

    Sendo C a distncia entre centros

    ENGRENAGENS SEM FIM

    P G

    0.875 0.875

    3 1.6

    C Cd

  • ENGRENAGENS SEM FIM

  • ENGRENAGENS SEM FIM

    0.8

    fator relativo ao material

    diametro mdio da coroa

    largura de face efetiva da coroa (no exceder 0.67 )

    fator de correo para a relao de transmisso

    fator de corre

    t

    s m e m vall

    s

    m

    e m

    m

    v

    W C D FC C

    C

    D

    F d

    C

    C

    o para a velocidade

    cos cos

    coeficiente de atrito

    ngulo de avano do parafuso sem fim

    ngulo de presso normal

    t

    f

    n

    n

    fWW

    f

    12cos

    a velocidade de rotao do pinho

    o dimetro mdio do pinho

    w ms

    w

    m

    n dV

    n

    d

    2

    D o dimetro mdio da coroa

    t

    mG

    m

    W DT

    Fora tangencial admissvel

    Velocidade de escorregamento

    Fora de atrito Torque no parafuso sem fim

  • ENGRENAGENS SEM FIM

    3270 10,37 3

    Engrenagens fundidas em moldes de areia

    1000 3 2.5

    1190 477 log 3 2.5

    Engrenagens fundidas com resfriamento

    1000 3 8

    1412 456log 3 8

    Engrenagens

    S

    G

    S

    G G

    G

    S

    G G

    C C C in

    C in d inC

    d C in d in

    C in d inC

    d C in d in

    fundidas por centrifugao

    1000 3 25

    1251 180log 3 25

    G

    S

    G G

    C in d inC

    d C in d in

    Fator relativo ao material CS:

  • ENGRENAGENS SEM FIM

    2

    2

    0.571

    0.46 0.02 40 76 3 20 /

    0.0107 56 5145 20 76

    1.1483 0.00658 76

    0.659exp 0.0011 700 / min

    13.31 700 3

    Fator para relao de velocidades

    Fator de velocidade

    G G G G G p

    m G G G

    G G

    s s

    V s s

    m m m m N N

    C m m m

    m m

    V V ft

    C V V

    0.774

    0.645

    0.450

    000 / min

    65.52 3000 / min

    0.15 0

    0.124exp 0.074 0 10 / min

    0.103exp 0.110 0.012 10 / min

    Coeficiente de atrito

    s s

    s

    s s

    s s

    ft

    V V ft

    V

    f V V ft

    V V ft

  • ENGRENAGENS SEM FIM

    Geometria:

    Adendo a e dedendo b:

    Profundidade completa:

    Dimetro externo do pinho:

    Dimetro de raiz do pinho:

    Dimetro externo da coroa:

    Dimetro de raiz da coroa:

    Folga:

    Largura de face mxima do pinho:

    Largura de face da coroa:

    Taxa de perda de calor:

    e a eficincia mecnica

    Hin a potncia de entrada

    Eficincia geral:

    dm o dimetro mdio do pinho

    nW a velocidade de rotao do pinho

  • ENGRENAGENS SEM FIM

    A tenso no dente da coroa : (Adaptado da equao de Lewis)

    Os dentes de um pinho sem fim so mais fortes que

    os da coroa, sendo ento desconsiderados na anlise de

    tenses.

    Fe a largura de face.

  • ENGRENAGENS SEM FIM

    Eficincia mecnica:

    Para o caso do pinho conduzir o conjunto Para o caso da coroa conduzir o conjunto

    Com atrito: Sem atrito:

    Para garantir que a coroa conduzir o pinho:

    Valores de fstat podem ser obtidos pela ANSI/AGMA 6034 B92.

    A componente tangencial da fora na coroa e no pinho se relacionam:

    Sendo a magnitude da fora transmitida pela coroa:

    nd o fator de projeto

    Ho a potncia de sada

    Ka o fator de aplicao

    e a eficincia

  • ENGRENAGENS SEM FIM

    Potncia:

    No pinho:

    Na coroa:

    Fora e potncia de atrito:

  • ENGRENAGENS SEM FIM

    Projeto:

    Decises iniciais:

    Potncia, velocidade e relao de transmisso

    Fator de projeto ou de segurana

    Sistema de dentes

    Materiais e processos de fabricao

    Variveis de projeto:

    Nmero de entradas do parafuso sem fim: Nw

    Passo axial do parafuso: px

    Dimetro primitivo do parafuso: dw

    Largura da face da coroa: FG

    Sistema de troca de calor

  • ENGRENAGENS SEM FIM

    Temperatura do reservatrio de leo

    rea lateral mnima para a caixa

  • EXEMPLO

    Um pinho sem-fim de ao com uma s rosca roda a 1725 rev/min, engrenado com uma

    coroa de 56 dentes e transmitindo 1 hp de potncia para o eixo de sada. O dimetro

    primitivo do sem-fim mede 1,50 in. O passo diametral tangencial da coroa de 8 dentes/in e o ngulo de presso normal vale 20. A temperatura ambiente 70F, o fator de

    aplicao de 1,25, o fator de projeto vale 1, a largura da coroa de 0,5 in, a rea lateral

    da caixa vale 850 in, e a coroa de bronze fundido em areia.

    (a)Determine e avalie as propriedades geomtricas das engrenagens.

    (b)Determine as foras transmitidas pelas engrenagens e a eficincia do engrenamento.

    (c)A transmisso suficiente para carregar a carga?

    (d)Estime a temperatura do reservatrio do leo lubrificante.

  • EXERCCIOS

    Resolver os problemas 15-5, 15-6 e 15-14