8 tensões em engrenagens 1

61
Universidade Federal de Goiás Escola de Engenharia Elétrica e de Computação Graduação em Engenharia Mecânica Disciplina: Elementos de Máquinas 2 Prof.: Ricardo Humberto de Oliveira Filho ANÁLISE DE TENSÕES EM ENGRENAGENS

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Page 1: 8 tensões em engrenagens 1

Universidade Federal de Goiás

Escola de Engenharia Elétrica e de Computação

Graduação em Engenharia Mecânica

Disciplina: Elementos de Máquinas 2

Prof.: Ricardo Humberto de Oliveira Filho

ANÁLISE DE TENSÕES

EM ENGRENAGENS

Page 2: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Engrenagens podem falhar basicamente por dois tipos de solicitação:

•a que ocorre no contato, devido à tensão normal;

•e a que ocorre no pé do dente, devido a flexão causada pela carga

transmitida.

A fadiga no pé do dente causa a quebra do dente, o que não é comum

em conjuntos de transmissão bem projetados.

Geralmente, a falha que ocorre primeiro é a por fadiga de contato.

Page 3: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 4: 8 tensões em engrenagens 1

A parte que tende ao vermelho mostra as maiores tensões em magnitude (Von

Mises) e a parte em azul as menores.

Esse modelo corresponde exatamente ao resultado obtido por outras técnicas,

como a fotoelasticidade, e mostra as tensões que levam às falhas citadas.

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 5: 8 tensões em engrenagens 1

A próxima figura mostra um caso de falha por fadiga de contato ainda no estágio

inicial.

Esses pequenos sulcos são formados na região próximo a linha primitiva do

dente, que é definida pelo diâmetro primitivo.

Surgem nessa região porque a velocidade de deslizamento entre os dentes anula-

se no ponto primitivo

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 6: 8 tensões em engrenagens 1

A figura a seguir mostra ainda o mesmo tipo de falha após a progressão.

Nesse caso, a falha de fadiga por contato aumenta de tamanho e partes maiores

são arrancadas da superfície.

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 7: 8 tensões em engrenagens 1

Formulação de Lewis (1892):

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

2

3

tW P xPonde Y

FYσ = =

2

4

tx

l=

Page 8: 8 tensões em engrenagens 1

2 2 2 46

6 1 1 1

/ 6 / 4

t t tW l W W

Ft F t l F t lσ = = =

( )23

passo circular

largura da face

t pW p

FF xpσ

=

2

3

xy

p=

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Pp

π=Y yπ=

2/ 2

/ 2 4

t l tx

x t l= =Por semelhança de triângulos:

tW P

FYσ =2

3

xPY =

Page 9: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 10: 8 tensões em engrenagens 1

Fatores de Correção:

Dinâmicos:

• Desvios do perfil evolvental;

• Velocidade;

• Deformações decorrentes do contato;

• Tenacidade do material das engrenagens, etc.

O ruído no engrenamento significa que existem impactos sobre os

dentes das engrenagens.

vtWK P

FYσ =

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 11: 8 tensões em engrenagens 1

• Fatores dinâmicos perfil cicloidal (Século XIX):

600 Engrenagem de FoFo obtida por fundição

600

1200Perfis cortados em fresas

1200

v

v

VK

VK

+= →

+= →

• Fatores dinâmicos perfil evolvental (Século XX):

50 Engrenagem obtida por processo de corte em fresa

50

78Perfil retificado

78

v

v

VK

VK

+= →

+= →

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 12: 8 tensões em engrenagens 1

Raio de curvatura do dente Raio do cilindro

Largura do dente Comprimento do cilindro

≅≅

tW

tW

Durabilidade Superficial:

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 13: 8 tensões em engrenagens 1

Teoria de Hertz para contato entre cilindros:

( ) ( )( ) ( )

max

122 2

1 1 2 2

1 2

max

1 2 1 2

1 2

2

1 12

1 1

orça de contato nos cilindros

pressão máxima nas superfícies

comprimento dos cilindros

, , E e constantes elásticas

e d

Fp

bl

E EFb

l d d

F f

p

l

E

d

π

ν ν

π

ν ν

=

− + − = +

→→

→→

→ diâmetros dos cilindros

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 14: 8 tensões em engrenagens 1

Teoria de Hertz para contato em engrenagens:

É negativo por ser tensão de compressão!

( ) ( )( ) ( )

11 22

2 21 1 2 2

2

1

2

1 2

sin1/ 1/ 2

cos sin1 / 1 /2

1 1

cos

pt

c

G

tv

c p

drr rW

F dE E r

K WC

F r r

φ

σπ φ φν ν

σφ

=+ = − + − =

= − + ÷

1

2

2 21 2

1 2

1

1 1pC

E Eν νπ

= − −+ ÷

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 15: 8 tensões em engrenagens 1

Equações Fundamentais de Tensão de Flexão da Norma AGMA:

0

0

(Imperial Units)

1 (Unidades Métricas)

t d m Bv s

t H Bv s

t J

P K KW K K K

F JK K

W K K Kbm Y

σ

=

( )

0

força tangencial

fator de sobrecarga

fator de velocidade ou fator dinâmico

fator de tamanho

diametral pitch transversal

fator geométrico (inclui a concentração de tensão na raiz)

t

v

S

d

J

W

K

K

K

P

J Y

( )( )

largura da face

fator distribuição de carga

fator de espessura do anel

módulo

m H

B

t

F b

K K

K

m

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 16: 8 tensões em engrenagens 1

( )( ) ( )( )

0

01

2 2

(Imperial Units)

(Unidades Métricas)

fator distribuição de carga

coeficiente elástico, / /

fator de acabamento superfíc

ft mP v s

P

C

t H RE v s

w I

m H

P E

f R

CKC W K K K

d F I

K ZZ W K K K

d b Z

K K

C Z lbf in N mm

C Z

σ

=

( )( )

1

ial

diametro primitivo do pinhão

fator de geometria para o contato

P w

I

d d

I Z

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Equações Fundamentais de Tensão de Contato da Norma AGMA:

Page 17: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Equações de resistência AGMA: utiliza a resistência de engrenagem (sat

sac), também chamados de números de tensão admissível.

A resistência flexional (St) é dada pelas equações e gráficos a seguir.

Page 18: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Número de tensão de flexão admissível para aços endurecidos por

completo.

Page 19: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Número de tensão de flexão admissível para engrenagens de aço

endurecidas totalmente por nitretação.

Page 20: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Número de tensão de flexão admissível para engrenagens de aço

nitretado.

Page 21: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 22: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 23: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

A equação para tensão admissível de flexão é:

( )

( )

2 2

(Imperial Units)

(Unidades métricas)

Tensão admissível devido a flexão / /

fator de repetição para a tensão de flexão

fator

t N

F T R

all

t N

F Z

t

N

T

S Y

S K K

S Y

S Y Y

S lbf in N mm

Y

K Y

θ

θ

σ

=

( ) de temperatura

fator de confiabilidade

Fator segurança da norma AGMAR z

F

K Y

S

Page 24: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

A equação para tensão de contato admissível é:

( )

( )

,

2 2

(Imperial Units)

(Unidades métricas)

Tensão admissível ao contato / /

fator de repetição para a tensão de contato

fat

c N H

H T R

c all

c N W

H Z

c

N

H W

S Z C

S K K

S Z Z

S Y Y

S lbf in N mm

Z

C Z

θ

σ

=

( )( )

or de relação de durezas

fator de temperatura

fator de confiabilidade

Fator segurança da norma AGMA

T

R z

H

K Y

K Y

S

θ

Page 25: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 26: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 27: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 28: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de geometria para resistência à flexão YJ ou J: calculado pela

norma AGMA 908-B89;

0.95

f N

NN

YJ

K m

pm

Z

=

=

• Fator de correção de tensão Kf.

• Y: Fator da norma AGMA 908-B89.

• pN: Passo de base normal.

• Z: Comprimento da linha de ação.

• mN: razão de compartilhamento de carga, =1

para ECDR.

Page 29: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

0

0

1

t d m Bv s

t H Bv s

Jt

P K KW K K K

FK K

W K K Kbm

J

Y

σ

=

Page 30: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

0

0

1

t d m Bv s

t H Bv s

Jt

P K KW K K K

FK K

W K K Kbm

J

Y

σ

=

Page 31: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator geométrico da resistência superficial I, ZI:

0

01

ft mP v s

PC

t H RE v s

Iw

CKC W K K K

d F

K ZZ W K K K

d b

I

Z

σ

=

cos sin

2 1

cos sin

2 1

t t G

N G

t t G

N G

m

m mI

m

m m

φ φ

φ φ

+= −

Engrenagens Externas

Engrenagens Internas

mG: razão de velocidades=NG/NP

Page 32: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Coeficiente elástico CP, ZE: 0

01

ft mv s

PC

t

P

EH R

v sw I

CKW K K K

d F I

K ZW K K KZ

d b

C

Z

σ

=

1

2

2 2

1

1 1p

p G

P G

C

E E

ν νπ

= − − + ÷ ÷

Page 33: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

( )( ) 2/3

[ / min]

200[ / ]

50 56 1

0.25 12

B

v B

v

A VV ft

AK

A VV m s

A

A B

B Q

+ → ÷ ÷ = + → ÷ ÷

= + −

= −

( )( )

( )

2

max 2

3 / min

3 200 /

v

t

v

A Q ftV

A Q m s

+ − = + −

Fator dinâmico KV:

Page 34: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de sobrecarga KO:

Page 35: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 36: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de condição da superfície CF, ZR:

A norma AGMA ainda não definiu um valor ou uma equação para o

calculo do valor.

Uma regra, “bom senso”, seria considerar quanto mais rugoso maior o

valor deste fator.

Este fator representaria a redução da área real de contato em relação a

área aparente dentre outros fatores.

Page 37: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de tamanho Ks:

Normalmente adota-se a unidade para este fator, mas caso queira, existe

uma equação para determinação:

Se o fator calculado for menor que a unidade, adote o fator igual a 1.

0,0535

11,192S

b

F YK

k P

= = ÷ ÷

Page 38: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de distribuição de carga Km, KH:

Este fator leva em consideração:

•Montagem da engrenagem;

•Deformações do eixo e da engrenagem;

•Largura da face;

•Relação largura da face e diâmetro primitivo.

( )1m mc pf pm ma eK C C C C C= + +

Page 39: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

( )1m pf pmmc ma eK C CC C C= + +

1 Dentes não coroados

0.8 Dentes coroados* mcC

=

* Contato esférico

Page 40: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

2

0.025 110

0.0375 0.0125 1 1710

0.1109 0.0207 0.000228 17 4010

0.05 0.0510

pf

FF in

dF

F F indCF

F F Fd

F

d

− ≤ − + < ≤

= − + − < ≤ <

( )1 pfm mc pm ma eK C C C CC= + +

Page 41: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

( )1m mc pf pm ma eK C C C CC= + +

1

1

1 / 0.175

1.1 / 0.175pm

S SC

S S

<= ≥

Page 42: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

( )1m mc pf pm emaK C C CCC= + +

2. .maC A B F C F= + +

Page 43: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

( )1m mc pf pm emaK C C CCC= + +

Page 44: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

0.8 para engrenamentos ajustados no local ou quando

a compatibilidade é melhorada por lapidação.

1 para todos os outros casos eC

=

( )1m mc pf pm emaK C CC C C= + +

Page 45: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de razão de dureza CH:

( )

( ) ( )3 3

1.0 ' 1.0 relação de transmissão

8.98 10 8.29 10 1.2 1.7

' 0 1.2

0.00698 1.7

H G G

BP BP

BG BG

BP

BG

BP

BG

C A m m

H H

H H

HA

H

H

H

− −

= + − → =

− ≤ ≤ ÷

= <

>

,

(Imperial Units)

(Unidades métricas)

c N

H T Rc all

C N

H Z

H

W

S Z

S K K

S Z

S

C

Z

Y Yθ

σ

=

Page 46: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 47: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Page 48: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de número de ciclos YN, ZN: t

F T Rall

t

N

N

F Z

S

S K K

S

S Y

Y

Y

Y

θ

σ

=

Page 49: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

,

c H

H

N

T Rc all

C W

H Z

N

S C

S K K

S Z

S Y Y

Z

Z

θ

σ

=

Page 50: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de confiabilidade KR, YZ:

,

c N H

H RTc all

C N W

ZH

S Z C

S K

S Z Z

S Y

K

σ

=

t N

F Tall

t N

R

F Z

S Y

S K

Y

K

S Y

S Yθ

σ

=

( )( )

0.658 0.0759ln 1 0.5 0.99

0.5 0.109ln 1 0.99 0.9999R

R RK

R R

− − < <= − − < <

Page 51: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de temperatura KT, Yɵ:

•A temperatura limite é dada pelo óleo que se degenera quando

aquecido.

•Em geral os óleos possuem ponto de fulgor próximo à 150ºC.

•A norma AGMA recomenda que os redutores quando trabalharem

abaixo de 120ºC utilizem este fator igual à 1.

•Para temperaturas superiores, utiliza-se o fator maior que 1.

Page 52: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fator de espessura de aro KB: Quando a espessura do aro não é suficiente para

proporcionar suporte completo para a raiz do dente, pode ocorrer falha por fadiga flexional.

RB

t

tm

h=

2.2421.6 ln 1.2

1 1.2

BBB

B

mmK

m

<= ≥

Page 53: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Fatores de segurança contra falha por fadiga flexional SF e contra

falha por crateramento SH:

/ ( ) Resist ncia flex o corrigida por completo

Tens o de flex o

/ ( ) Resist ncia de contato corrigida por completo

Tens o de contato

t N T RF

c N H T RH

c

S Y K K ê à ãS

ã ã

S Z C K K êS

ã

σ

σ

= →

= →

Page 54: 8 tensões em engrenagens 1
Page 55: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Decisões Iniciais do Projeto:

•Carregamento, velocidade, confiabilidade, vida desejada e fator de

sobrecarga.

•Fator de segurança: Quanto maior a incerteza do projeto maior deve ser

este.

•Sistema de dentes: ângulo de pressão e ângulo de hélice.

•Relação de transmissão, números de dentes da coroa e do pinhão.

Page 56: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Variáveis de projeto:

•Qualidade (Qv).

•Módulo (diametral pitch).

•Largura da face.

•Material do pinhão, dureza do núcleo e superficial.

•Material da coroa, dureza do núcleo e superficial.

Page 57: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Sugestão de procedimento de cálculo:

1.Escolha o módulo (diametral pitch).

2.Examine as implicações na largura da face, nos diâmetros primitivos,

nas propriedades dos materiais. Se não for factível, altere o valor.

3.Escolha o material do pinhão definindo as durezas do núcleo e da

superfície.

4.Repita o passo 3 para a coroa.

5.Repita os passos anteriores até que as variáveis de projeto não se

alterem mais.

Page 58: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Critério de flexão do pinhão:

• Selecione um valor inicial de F=4π/P;

• Encontre as tensões limites;

• Encontre o material e as durezas necessárias para atender as

tensões limites;

• Ajuste o valor da largura da face caso necessário;

• Verifique o coeficiente de segurança.

Page 59: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Critério de flexão da coroa:

• Encontre as tensões limites;

• Encontre o material e as durezas necessárias para atender as

tensões limites;

• Ajuste o valor da largura da face caso necessário;

• Verifique o coeficiente de segurança.

Page 60: 8 tensões em engrenagens 1

ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS E HELICOIDAIS

Critério de desgaste:

• Encontre as tensões limites;

• Encontre o material e as durezas necessárias para atender as

tensões limites;

• Ajuste o valor da largura da face caso necessário;

• Verifique o coeficiente de segurança.

Page 61: 8 tensões em engrenagens 1

EXERCÍCIOS

Exemplos resolvidos:

14.4

14.5

14.6

14.7

14.8