4 - anexo 1 - documento 3 - especifica es t cnicas

24
======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL http://www.bancodobrasil.com.br 1 ======================================================================== 1 ANEXO 1 - DOCUMENTO Nº 3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SUMÁRIO 1. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................. 3 2. PRODUTOS A CARGO DA CONTRATADA ...................................................................................... 3 2.1 PRODUTO 1: ESTUDO PRELIMINAR DE ARMAZÉM EXISTENTE .................................................... 3 2.1.1 OBJETIVO ................................................................................................................................ 3 2.1.2 DESCRIÇÃO DO PRODUTO ...................................................................................................... 4 2.1.2.1 Levantamento da Situação Existente ................................................................................. 4 2.1.2.2 Levantamento das Intervenções Necessárias..................................................................... 6 2.1.2.3 Caracterização Ambiental (para os armazéns que terão ampliação da capacidade de armazenamento) ................................................................................................................................. 7 2.1.2.4 Composição do Produto ..................................................................................................... 7 2.1.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO ........................................................ 7 2.2 PRODUTO 2: LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS ......................................................................... 8 2.2.1 OBJETIVO ................................................................................................................................ 8 2.2.2 NORMAS ................................................................................................................................. 8 2.2.3 ORIENTAÇÕES ......................................................................................................................... 8 2.2.3.1 Levantamentos Preliminares .............................................................................................. 8 2.2.3.2 Normas Gerais para Execução de Levantamentos ............................................................. 8 2.2.3.3 Levantamento Topográfico Planialtimétrico Cadastral ....................................................... 9 2.2.3.4 Equipamentos e Acessórios.............................................................................................. 10 2.2.4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ....................................................................................... 10 2.2.5 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO ...................................................... 11 2.3 PRODUTO 3: SONDAGENS ......................................................................................................... 11 2.3.1 OBJETIVO .............................................................................................................................. 11 2.3.2 NORMAS ............................................................................................................................... 11 2.3.3 ORIENTAÇÕES ....................................................................................................................... 12 2.3.3.1 Sondagens Mistas ............................................................................................................. 12 2.3.3.2 Sondagem a Percussão ..................................................................................................... 14 2.3.3.3 Sondagem Rotativa........................................................................................................... 15 2.3.4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ....................................................................................... 17 2.3.5 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO ...................................................... 18 2.4 PRODUTO 4: PROJETO EXECUTIVO DE ARMAZÉM EXISTENTE ................................................... 18 2.4.1 OBJETIVO .............................................................................................................................. 18 2.4.2 DESCRIÇÃO DO PRODUTO .................................................................................................... 18 2.4.2.1 Normas Aplicáveis ............................................................................................................ 18 2.4.2.2 Elementos Técnicos do Projeto ........................................................................................ 19 2.4.2.2.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA....................................................................................................... 19 2.4.2.2.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................................................................... 19 2.4.2.2.2.1 Memória de Cálculo do Dimensionamento ................................................................. 20 2.4.2.2.3 ORÇAMENTO ........................................................................................................................ 20 2.4.2.2.3.1 Planilhas de Quantitativos e Valores ............................................................................ 21 2.4.2.2.3.2 Composição Analítica de Preços .................................................................................. 22 2.4.2.2.3.3 Cálculo do BDI .............................................................................................................. 22 2.4.2.2.3.4 Memorial de Cálculo de Quantitativos ........................................................................ 23 2.4.2.2.4 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO........................................................................................... 23 2.4.2.3 Estudos Ambientais (para os armazéns que terão ampliação da capacidade de armazenamento) ............................................................................................................................... 23

Upload: others

Post on 24-Jun-2022

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 1 ========================================================================

1

ANEXO 1 - DOCUMENTO Nº 3

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

SUMÁRIO

1. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................. 3

2. PRODUTOS A CARGO DA CONTRATADA ...................................................................................... 3

2.1 PRODUTO 1: ESTUDO PRELIMINAR DE ARMAZÉM EXISTENTE .................................................... 3 2.1.1 OBJETIVO ................................................................................................................................ 3 2.1.2 DESCRIÇÃO DO PRODUTO ...................................................................................................... 4 2.1.2.1 Levantamento da Situação Existente ................................................................................. 4 2.1.2.2 Levantamento das Intervenções Necessárias..................................................................... 6 2.1.2.3 Caracterização Ambiental (para os armazéns que terão ampliação da capacidade de armazenamento) ................................................................................................................................. 7 2.1.2.4 Composição do Produto ..................................................................................................... 7 2.1.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO ........................................................ 7

2.2 PRODUTO 2: LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS ......................................................................... 8 2.2.1 OBJETIVO ................................................................................................................................ 8 2.2.2 NORMAS ................................................................................................................................. 8 2.2.3 ORIENTAÇÕES ......................................................................................................................... 8 2.2.3.1 Levantamentos Preliminares .............................................................................................. 8 2.2.3.2 Normas Gerais para Execução de Levantamentos ............................................................. 8 2.2.3.3 Levantamento Topográfico Planialtimétrico Cadastral ....................................................... 9 2.2.3.4 Equipamentos e Acessórios .............................................................................................. 10 2.2.4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ....................................................................................... 10 2.2.5 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO ...................................................... 11

2.3 PRODUTO 3: SONDAGENS ......................................................................................................... 11 2.3.1 OBJETIVO .............................................................................................................................. 11 2.3.2 NORMAS ............................................................................................................................... 11 2.3.3 ORIENTAÇÕES ....................................................................................................................... 12 2.3.3.1 Sondagens Mistas ............................................................................................................. 12 2.3.3.2 Sondagem a Percussão ..................................................................................................... 14 2.3.3.3 Sondagem Rotativa........................................................................................................... 15 2.3.4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ....................................................................................... 17 2.3.5 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO ...................................................... 18

2.4 PRODUTO 4: PROJETO EXECUTIVO DE ARMAZÉM EXISTENTE ................................................... 18 2.4.1 OBJETIVO .............................................................................................................................. 18 2.4.2 DESCRIÇÃO DO PRODUTO .................................................................................................... 18 2.4.2.1 Normas Aplicáveis ............................................................................................................ 18 2.4.2.2 Elementos Técnicos do Projeto ........................................................................................ 19

2.4.2.2.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ....................................................................................................... 19 2.4.2.2.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...................................................................................................... 19

2.4.2.2.2.1 Memória de Cálculo do Dimensionamento ................................................................. 20 2.4.2.2.3 ORÇAMENTO ........................................................................................................................ 20

2.4.2.2.3.1 Planilhas de Quantitativos e Valores ............................................................................ 21 2.4.2.2.3.2 Composição Analítica de Preços .................................................................................. 22 2.4.2.2.3.3 Cálculo do BDI .............................................................................................................. 22 2.4.2.2.3.4 Memorial de Cálculo de Quantitativos ........................................................................ 23

2.4.2.2.4 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ........................................................................................... 23 2.4.2.3 Estudos Ambientais (para os armazéns que terão ampliação da capacidade de armazenamento) ............................................................................................................................... 23

Page 2: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 2 ========================================================================

2

2.4.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO ...................................................... 23

3. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS ........................................................................................... 24

Page 3: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 3 ========================================================================

3

1. DEFINIÇÕES

Armazém: complexo de estruturas físicas, legalmente constituído para exercer a atividade de armazém geral. Possui edificações para guarda e conservação de produtos agropecuários, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico. Fazem parte do complexo também as instalações de apoio tais como: centrais de processamento com elevadores, secadores, máquinas de limpeza, correias, moegas, subestações, etc, e ainda, edificações de apoio tais como: escritórios, laboratórios, pré-classificações, balanças, banheiros, vestiários, oficinas, guaritas, estacionamentos, etc;

Obra(s): toda construção, reforma, recuperação ou ampliação dos Armazéns;

Serviço(s): toda atividade destinada a obter determinada utilidade caracterizada como serviço de engenharia, tais como demolição, conserto, instalação, montagem, reparação, adaptação, manutenção, ou como serviços técnicos profissionais especializados, tais como, estudos técnicos preliminares, anteprojetos, projetos básicos e executivos, termos de referências, supervisão, acompanhamento, execução técnica, execução físico-financeira, fiscalização e prestação de contas de execução de obras, a ser prestado pelo prestador de serviço de engenharia e/ou de serviço técnico profissional especializado;

SINAPI: Sistema de Custos de Obras Rodoviárias;

SICRO: Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

2. PRODUTOS A CARGO DA CONTRATADA

2.1 PRODUTO 1: ESTUDO PRELIMINAR DE ARMAZÉM EXISTEN TE

2.1.1 OBJETIVO

Elaborar Estudo Preliminar contendo:

a) o Levantamento da Situação Existente do Armazém; b) o Levantamento das Intervenções (serviços e obras) Necessárias:

b.1) para atendimento à demanda da CONTRATANTE (Documento nº 2 do Projeto Básico); b.2) cuja necessidade for verificada pela CONTRATADA na vistoria técnica, e que não estejam relacionados no Documento nº 2 do Projeto Básico; b.3) para atendimento aos requisitos técnicos obrigatórios para a “Certificação de Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural”, conforme Instrução Normativa 29 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

c) a Caracterização Ambiental, somente para os armazéns que terão ampliação da capacidade de armazenamento (indicados no Documento nº 2 do Projeto Básico).

Page 4: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 4 ========================================================================

4

2.1.2 DESCRIÇÃO DO PRODUTO

2.1.2.1 Levantamento da Situação Existente

Checklist: a CONTRATADA deverá apresentar um checklist com os itens que serão avaliados na vistoria técnica. O prazo para apresentação do checklist será de 5 dias úteis a partir da assinatura do contrato. A CONTRATANTE analisará o checklist e, quando aprovado, emitirá as Ordens de Serviço, autorizando a CONTRATADA a iniciar os trabalhos.

Vistoria Técnica: deverá ser realizada vistoria ao local, em todos os Armazéns, com o propósito de efetuar o levantamento da situação existente. Esta vistoria técnica deverá ser realizada por profissionais habilitados para tal, como engenheiros civis, arquitetos, engenheiros mecânicos, engenheiros eletricistas e engenheiros ambientais.

Relatório Técnico da Situação Existente: a CONTRATADA deverá elaborar um relatório técnico contendo o levantamento da situação existente em cada Armazém. Para cada componente do Armazém, deverá ser efetuado um levantamento em conformidade com o checklist aprovado pela CONTRATANTE. Outras informações consideradas importantes pela CONTRATADA também devem ser incluídas.

Relatório Fotográfico: cada componente do Armazém deve ser fotografado, para que possam ser observadas e registradas as condições de instalação e conservação.

Segue abaixo a relação dos principais componentes de um Armazém (a relação abaixo é exemplificativa e completa de um armazém. Os armazéns a serem vistoriados não necessariamente possuirão todos os itens):

- Balanças rodoviárias, ferroviárias e rodoferroviárias - Tombadores - Moegas

- Coberturas das moegas - Máquinas de pré-limpeza - Coberturas das máquinas de pré-limpeza - Máquinas de limpeza - Coberturas das máquinas de limpeza - Secadores - Tulhas - Coberturas das tulhas - Transportadores de grãos (verticais e horizontais)

- Galerias dos transportadores - Tubulações e acessórios - Silos metálicos

- Bases dos silos metálicos - Silos de concreto - Graneleiros fundo V - Armazéns convencionais - Equipamentos para ensaque - Balanças móveis - Empilhadeiras - Equipamentos de termometria - Equipamentos de aeração - Equipamentos de exaustão de ar - Equipamentos de medição das condições psicométricas do ar

Page 5: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 5 ========================================================================

5

- Equipamentos espalhadores de grãos - Equipamentos de captação de material particulado - Equipamentos de renovação de ar para ambientes confinados e semiconfinados - Equipamentos indicadores ou detectores de gases - Equipamentos detectores de transgenia e microtoxinas - Equipamentos para pulverização - Equipamentos para amostragem de grãos - Motores elétricos - Sistemas de controle e automação de processos (inclusive gerenciadores de utilitários e supervisórios) - Elevadores industriais de passageiros

- Poços dos elevadores - Pavimentação, drenagem e urbanização dos estacionamentos, arruamentos e vias de acesso - Trilhos e desvios ferroviários - Edificações auxiliares:

- Escritório - Sala para o Gerente - Sala de Reunião - Sala de Controle Operacional - Arquivo - Sala de Espera e Atendimento de Clientes - Sala de Apoio Administrativo/Financeiro

- Copa - Banheiros Masculino, Feminino e PNE - Sala de Classificação - Depósito de Amostras - Banheiro - Almoxarifado - Banheiro - Sala para Guarda de Agrotóxicos - Sala de Comando - Sala de Controle - Banheiro - Laboratório - Depósito de Amostras - Banheiro - Sanitários (inclusive PNE) - Vestiários Masculino e Feminino - Refeitório - Cozinha

- Depósito - Salão - Área de Serviço - Depósito de Gás - Banheiros Masculino, Feminino e PNE

- Estar de Motoristas - Banheiro - Oficina - Portaria/Guarita - Banheiro - Depósito (de produtos fitossanitários, equipamentos e EPI’s) - Pré-Classificação - Depósito de Amostras - Banheiro - Reservatórios de Água (potável e incêndio) - Residência - Cercamento e portões

Page 6: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 6 ========================================================================

6

- Instalações prediais: - Instalações elétricas:

- Padrão de entrada e medição de energia elétrica - Subestação, incluindo transformador, poste ou cabine, dispositivos de proteção, etc... - Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) - Centro de Comando de Motores (CCM) - Banco automático de capacitores - Quadros de distribuição - Sistemas de iluminação - Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) - Infraestrutura para comunicação de dados e voz - Sistemas de segurança (CFTV, alarme, controle de acesso, etc...)

- Instalações de água e de esgoto - Instalações de detecção e combate a incêndio - Instalações de ar condicionado e ventilação mecânica - Instalações para tratamento e/ou acondicionamento de resíduos sólidos

- Sinalização e comunicação visual - Mobiliário - Equipamentos de informática

2.1.2.2 Levantamento das Intervenções Necessárias

Relatório Técnico das Intervenções Necessárias: a CONTRATADA deverá elaborar um relatório técnico contendo os serviços e as obras necessárias:

1) para atendimento à demanda da CONTRATANTE (Documento nº 2 do Projeto Básico); 2) cuja necessidade for verificada pela CONTRATADA na vistoria técnica, e que não estejam relacionados no Documento nº 2 do Projeto Básico; 3) para atendimento aos requisitos técnicos obrigatórios para a “Certificação de Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural”, conforme Instrução Normativa 29 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Justificativa Técnica das Intervenções: deverá ser entregue um relatório técnico contendo a justificativa técnica das intervenções propostas.

Orçamento Estimativo das Intervenções: a CONTRATADA deverá elaborar também um orçamento estimativo, acompanhado da justificativa dos critérios adotados na estimativa. O orçamento deverá ser dividido por componente do Armazém. Para cada item do orçamento, deverá ser informado: “intervenção necessária para atender à demanda da CONTRATANTE (Documento nº 2 do Projeto Básico)” ou “necessidade verificada na vistoria técnica e não relacionada no Documento nº 2 do Projeto Básico” ou “intervenção necessária para a certificação conforme IN 29”. A divisão do orçamento por componente do Armazém é necessária para a análise da CONTRATANTE frente ao seu orçamento estimado.

Projeto de Implantação do Armazém: deverá ser apresentado o projeto de implantação do Armazém, contendo a localização de cada componente no terreno (tanto os existentes quanto os da ampliação). Este documento, posteriormente, irá auxiliar na execução das sondagens.

Page 7: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 7 ========================================================================

7

2.1.2.3 Caracterização Ambiental (para os armazéns que terão ampliação da capacidade de armazenamento)

A CONTRATADA deverá executar:

a) caracterização sucinta da situação ambiental do empreendimento, indicando quais os principais intervenientes ambientais (atratividade de fauna e insetos, presença ou ausência de vegetação exótica, nativa e endêmica, raras, protegidas por lei e ameaçadas de extinção);

b) verificação dos fatores limitantes e restritivos; c) caracterização socioeconômica da circunvizinhança do Armazém num raio de 2 km

e condições do meio físico; d) realização de levantamento de fatores que possam aumentar a complexidade dos

estudos e programas ambientais; e) proposição de ações convencionais e não convencionais que mitiguem estas

possibilidades; f) relação de todos os serviços, documentos e licenças ambientais necessários: - ao licenciamento e/ou regularização da situação ambiental atual; - à operação do armazém em conformidade com a legislação; - à elaboração do Projeto Executivo; - à licitação das obras nos armazéns. g) orçamento estimativo dos serviços, documentos e licenças ambientais necessárias.

Os estudos ambientais cuja necessidade for verificada nesta etapa serão elaborados por outra empresa, não sendo objeto deste contrato.

2.1.2.4 Composição do Produto

O Estudo Preliminar de Armazém existente será composto de:

a) Relatório Técnico da Situação Existente (contendo o Checklist utilizado na Vistoria Técnica), acompanhado do Relatório Fotográfico;

b) Relatório Técnico das Intervenções Necessárias, acompanhado da Justificativa Técnica das Intervenções, do Orçamento Estimativo das Intervenções e do Projeto de Implantação do Armazém;

c) Relatório Técnico da Caracterização Ambiental, acompanhado do Orçamento Estimativo dos serviços, documentos e licenças ambientais necessárias.

2.1.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO

A elaboração do produto “Estudo Preliminar de Armazém existente” será autorizada mediante a apresentação da Ordem de Serviço à CONTRATADA.

O prazo para execução do produto “Estudo Preliminar de Armazém existente” será de 45 dias corridos, a partir da apresentação da Ordem de Serviço.

A CONTRATADA será remunerada por produto “Estudo Preliminar de Armazém existente” entregue e aprovado pela CONTRATANTE.

Os valores unitários do produto “Estudo Preliminar de Armazém existente” são fixados

Page 8: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 8 ========================================================================

8

na Planilha Orçamentária.

2.2 PRODUTO 2: LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS

2.2.1 OBJETIVO

Efetuar Levantamentos Topográficos com o objetivo de fornecer elementos técnicos e informações complementares para subsidiar a elaboração dos projetos da CONTRATANTE e de cotejar o terreno existente com a matrícula do imóvel para verificar eventuais invasões a terrenos vizinhos.

Deve ser efetuado o Levantamento Topográfico de toda a área do terreno do Armazém.

2.2.2 NORMAS

Os trabalhos deverão ser executados conforme a norma NBR 13.133/94 da ABNT.

2.2.3 ORIENTAÇÕES

2.2.3.1 Levantamentos Preliminares

Nesta fase deverá ser consultada toda a documentação existente do imóvel (cartas, plantas topográficas, registro de imóveis e outros registros existentes), a fim de que possam ser colhidas informações que sirvam de embasamento para o planejamento do levantamento topográfico a ser realizado.

Dentre as diversas fontes de informação existentes citamos algumas que a CONTRATADA poderá consultar: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cartórios, Secretaria de Obras/Urbanismo Municipais e demais órgãos que possuam registros da área.

2.2.3.2 Normas Gerais para Execução de Levantamento s

Sempre que for possível, o levantamento topográfico deve ser ligado a dois marcos com coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator), tendo pelo menos a altitude de um deles.

A altitude deverá ser sempre referenciada ao nível RN (Referência de Nível) da Rede Altimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) mais próximo.

O tipo de levantamento, a escala e o afastamento das curvas de nível devem ser fixados para cada caso, a fim de se conseguir a melhor representação do terreno, sendo fixada tolerância de erro em cada caso.

As quadrículas serão desenhadas obedecendo-se às diferentes escalas e orientadas nas direções Norte-Sul e Leste-Oeste. Quando possível, o lado desse quadrado deve ser de 0,10m nas plantas em escala de 1:100.

Page 9: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 9 ========================================================================

9

As plantas deverão obedecer a dimensões padronizadas para desenhos em geral, sendo divididas em várias folhas as plantas cujo tamanho não permita o desenho em uma só folha. Quando o desenho não for executado em uma única folha, cada folha será numerada e conterá a indicação gráfica da ligação com as demais folhas.

Os símbolos e convenções gráficas a serem empregados deverão constar em documento anexo a ser fornecido pela CONTRATADA, os quais farão parte do conjunto de legendas.

É imprescindível indicar nas legendas o espaçamento das curvas de nível, a escala e os pontos de referência utilizados. Também deverá ser indicado expressamente o nome ou a designação dos marcos apresentados no desenho e da RN em que se basearem os nivelamentos executados.

2.2.3.3 Levantamento Topográfico Planialtimétrico C adastral

Através deste levantamento serão obtidos todos os dados definitivos a serem utilizados na elaboração dos projetos finais.

As plantas do Levantamento obedecerão a escala de 1:500, com curvas de nível de equidistância igual à milésima parte do denominador da escala adotada (em metros).

O Levantamento Topográfico será executado através de triangulação e/ou polígonos de encontro.

Todos os vértices deverão ser nivelados e contra nivelados geometricamente.

Os ângulos devem ser medidos por reiterações com Estações Totais classe 1 de precisão angular de 3 segundos.

Serão adotados os erros de fechamentos constantes na NBR 13.133/94 da ABNT.

O polígono de contorno deverá ter um traçado o mais uniforme possível, com lados aproximadamente iguais. Serão escolhidos alguns pares de vértices, para ficarem materializados no terreno por meio de marcos de concreto com pino ou chapa metálica.

Os lados poderão ser medidos à trena de aço, mira horizontal de ínvar ou distanciômetros. Os ângulos devem ser medidos com Estações Totais classe 1 de precisão angular de 3 segundos.

Todos os vértices serão nivelados e contra nivelados geometricamente. Serão adotados os erros de fechamento constantes na NBR 13.133/94 da ABNT.

Para o levantamento dos detalhes, tanto planimétricos como altimétricos, serão executadas poligonais principais, diretamente apoiadas na triangulação ou na poligonal de contorno e poligonais secundárias.

Deverão ser levantados todos os detalhes planimétricos e altimétricos compatíveis com a escala de 1:500 ou menor, com no mínimo 120 pontos por hectare, seguindo os parâmetros

Page 10: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 10 ========================================================================

10

abaixo:

- os ângulos e lados da poligonal deverão ser sempre medidos nas duas posições da luneta, sendo usados Estações Totais classe 1 de precisão angular de 3 segundos;

- serão adotados os erros de fechamento constantes na NBR 13.133/94 da ABNT.

Serão calculadas as coordenadas retangulares de todos os vértices das poligonais, assim como pontos de detalhes importantes.

2.2.3.4 Equipamentos e Acessórios

a) estação total eletrônica completa (distanciômetro, caderneta eletrônica, interfaces, prismas e bastões) compatível com aplicativos de Topografia;

b) distanciômetro completo; c) estações totais classe 1 de precisão angular de 3 segundos; d) nível com tripé e precisão de 0,7 mm/km; e) trenas metálicas de 30m; f) balizas; g) miras telescópicas de 4m; h) GPS com precisão de metro; i) acessórios tipos (guarda-sol, marreta, piquetes, estacas, tinta, facão, foice,

motosserra, machado, cantil individual, etc.).

2.2.4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os levantamentos topográficos deverão ser apresentados através de desenhos, cadernetas e memoriais onde constarão, entre outros, no mínimo, os seguintes elementos:

a) orientação da área relacionada à linha N/S e indicação se a direção adotada é o eixo verdadeiro (geográfico) ou magnético;

b) área do terreno; c) acidentes topográficos significativos (afloramento de rochas, cursos de águas,

etc.); d) perímetro do terreno com ângulos internos e dimensões dos lados, além de tabela

de coordenadas dos pontos topográficos principais; e) referência de nível (RN) predeterminado e demais Referências de Nível; f) cotas de nível dos vértices das divisas e demais pontos topográficos significativos

para definição do relevo; g) traçado das curvas de nível, quando a complexidade do relevo o exigir; h) localização de prédios existentes, indicando: área em projeção, número de

pavimentos, cotas de soleiras, etc.; i) localização de árvores, bueiros, postes, caixas de inspeção, cercas, postes de

iluminação, etc.; j) ruas ou estradas confinantes, indicando: nome, condições do leito, calçadas etc. k) nome dos proprietários dos terrenos confrontantes; l) localização de edificações, ruas, estradas, ferrovias, árvores, bueiros, caixas de

passagem e demais elementos existentes; m) legenda das convenções/símbolos utilizados com suas denominações;

Page 11: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 11 ========================================================================

11

n) selo ou carimbo com endereço da área levantada, nome do proprietário, nome do responsável técnico, data do levantamento, tipo de levantamento topográfico feito e escala utilizada.

2.2.5 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO

A elaboração do produto “Levantamentos Topográficos” será autorizada mediante a apresentação da Ordem de Serviço à CONTRATADA.

O prazo para execução do produto “Levantamentos Topográficos” será de 30 dias corridos, a partir da apresentação da Ordem de Serviço.

A CONTRATADA será remunerada pela área efetivamente levantada, medida no plano horizontal, em metros quadrados (m²).

O valor unitário do metro quadrado (m²) é fixado na Planilha Orçamentária. Neste valor estão incluídas todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, instrumentos, aparelhagem e mão de obra necessárias para a completa execução dos serviços, incluindo serviços de campo e escritório, bem como mobilização, desmobilização, transportes e deslocamentos.

2.3 PRODUTO 3: SONDAGENS

2.3.1 OBJETIVO

Efetuar Sondagens com o objetivo de obter o perfil e a resistência do subsolo para subsidiar a elaboração dos projetos das fundações.

Deverão ser efetuadas sondagens geotécnicas nos locais onde haverá instalação de novos silos de armazenagem, balanças, moegas, secadores, silos pulmão, silos de expedição, poços de elevadores, galerias e edificações.

2.3.2 NORMAS

Para a prestação dos serviços, a CONTRATADA deverá atender às Normas ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, ou Normas Estrangeiras Pertinentes, na inexistência de Normas Nacionais Correspondentes, apresentadas abaixo:

• PORTARIA MTB Nº 3.214, de 08 de junho de 1978 - Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do

Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho;

• NBR 6484 – Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento do Solo;

• NBR 7250 - Identificação e Descrição de Amostras de Solos Obtidas em

Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos;

• NBR 6502:1995 - Rochas e solos – Terminologia;

• NBR 8036:1983 - Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios – Procedimento;

Page 12: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 12 ========================================================================

12

• NBR 13441:1995 - Rochas e solos – Simbologia.

2.3.3 ORIENTAÇÕES

Na execução dos serviços de sondagem a CONTRATADA deverá observar as seguintes condições gerais:

a) obter o levantamento planialtimétrico do local, de forma a permitir o cálculo e a distribuição dos pontos de sondagem pelo campo de trabalho;

b) obter, por meio do Estudo Preliminar, as áreas onde deverão ser executados os furos;

c) preliminarmente à execução das sondagens, deverão ser pesquisados todos e quaisquer registros existentes que forneçam informações do terreno relacionadas à natureza dos solos que serão encontrados, suas propriedades de engenharia mais significativas, as condições do lençol de água, etc, a fim de facilitar o planejamento dos serviços a serem realizados;

d) deverá ser feita uma vistoria prévia ao terreno para se verificar a existência de elementos no terreno e nas suas adjacências que possam a vir a prejudicar o desenvolvimento dos serviços;

e) as sondagens serão do tipo SPT (Standard Penetration Test), Rotativa e/ou Mista e deverão ser realizadas conforme prescrito nas normas listadas nesta Especificação.

Para dirimir as dúvidas quanto à interpretação da NBR 8036, deverá ser seguida a seguinte orientação:

ÁREA (m²) Nº DE FUROS

Até 200 2 201 - 600 3 601 - 800 4

801 - 1000 5 1001 - 1200 6 1201 - 1600 7 1601 - 2000 8 2001 - 2400 9

2401 em diante Acrescer 1 furo a cada 400m² de área construída em

projeção

2.3.3.1 Sondagens Mistas

Serão utilizados os equipamentos tanto de sondagem a percussão quanto rotativa.

Inicialmente será feita a limpeza de uma área que permita o desenvolvimento de todas as operações, sem obstáculos, e aberto um sulco ao seu redor para impedir, no caso de chuva, a entrada de água no furo. Será construída uma plataforma assoalhada, que deverá cobrir, no mínimo, a área delimitada pelos pontos de fixação do equipamento.

No caso da sondagem atingir lençol d’água, a sua profundidade será anotada. Quando

Page 13: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 13 ========================================================================

13

ocorrer artesianismo, serão anotadas a altura máxima de elevação d’água no revestimento e a medida da vazão, com o respectivo nível dinâmico, quando o revestimento for seccionado.

O nível d’água ou as características de artesianismo serão medidos diariamente, antes do início dos trabalhos, e na manhã seguinte após a conclusão da sondagem.

Após a última leitura do nível d’água ou término do “furo seco”, este será preenchido totalmente com solo, deixando cravada no local uma estaca com a identificação da sondagem.

Se ocorrerem problemas de instabilidade do solo ou presença de nível d’água, o revestimento deverá ser cravado simultaneamente com o avanço do mesmo, de tal modo que sua boca inferior nunca atrase com relação ao fundo, a ponto de permitir o “fechamento” por instabilidade das paredes.

Quando o avanço da sondagem se fizer por lavagem, será erguido o sistema de circulação de água (o que equivale a elevar o trépano) à altura de 0,30m, e sua queda acompanhada de movimento de rotação, que o operador de sondagem imprimirá, manualmente, ao cachimbo.

Na perfuração de materiais muito moles ou incoerentes serão utilizados barriletes com válvulas de disco na parte inferior ou com janela lateral, denominados “baldinhos”, em substituição à lavagem com trépano.

Toda e qualquer anomalia observada no furo, tais como mudança na cor de água de circulação, perdas de água de circulação, fendas, passagens moles, desmoronamento de paredes e outras, serão devidamente anotadas, na profundidade que ocorrerem, no boletim de sondagem.

O diâmetro dos trados deverá ser aproximadamente 5 mm inferior ao diâmetro externo do revestimento utilizado.

As hastes serão retilíneas e com junções perfeitas e estanques, possuindo as características convencionais.

O controle das profundidades do furo, com precisão de 1cm, será feito pela diferença entre o comprimento total das hastes com a peça de perfuração e a sobra das hastes com a peça de perfuração em relação a um nível de referência fixado junto à boca do furo.

Ao se atingir lençol d’água, a sua profundidade será anotada e seu nível medido diariamente, antes do início dos trabalhos e na manhã seguinte após a conclusão da sondagem.

Os equipamentos utilizados serão adequados e especiais para a perfuração de furos até 150m de profundidade, com diâmetro NX conforme a tabela abaixo. A CONTRATADA deverá dispor de todos os equipamentos exigidos e padronizados para a sondagem a percussão, tais como tripé ou equivalente, hastes - tubos de revestimento, barriletes amostradores, martelo para cravação do barrilete, bomba d’água, baldinho com válvula de pé, trépano de lavagem, motor com guincho e/ou macacos e/ou saca-tubos, medidor de nível d’água, tradocavadeira, trado espiral e outros necessários a um bom desempenho operacional.

Page 14: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL http://www.bancodobrasil.com.br 14

========================================================================

14

Os equipamentos-padrão para a execução de sondagens rotativas constarão, fundamentalmente, de tripé, sonda propriamente dita, motor a combustão interna ou elétrica,

bomba d’água, guincho, ferramentas, tubos, barriletes, retentor de testemunhos e demais

acessórios necessários à execução destas sondagens até a profundidade de 150 metros.

Em terreno alagado ou coberto por lâmina d’água de grande espessura, a sondagem

será feita a partir de plataforma flutuante fortemente ancorada, totalmente assoalhada, que

cubra no mínimo a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé, ou com um raio de 1,50 m

contados a partir dos contornos do conjunto motor-bomba.

Deverão ser empregados todos os recursos da sondagem rotativa, tais como

perfuração cuidadosa, manobras curtas, coroas e barriletes especiais, lama bentonítica e

outros, de maneira a assegurar boa recuperação de todos os materiais atravessados. A

redução do diâmetro do furo só poderá ser estabelecida por comprovada necessidade técnica.

Os diâmetros dos equipamentos utilizados obedecerão à seguinte tabela:

2.3.3.2 Sondagem a Percussão

Utilizada quando se defronta com camada de solo que deverá ser atravessada por

avanço de trado cavadeira, diâmetro de 10 cm, até o nível d’água ou a profundidade exequível

com este equipamento, após o que o avanço será feito por lavagem. Será realizado um ensaio

de penetração “Standard Penetration Test” (SPT) com o amostrador padrão a cada metro de

avanço com coleta de amostra, para que se efetivem as respectivas correlações.

Para o avanço da sondagem no trecho em solo com características muito compactas

ou rocha alterada (saprólito), será facultada a utilização do processo rotativo, em substituição

aos processos normais de avanço da sondagem à percussão, executando-se, entretanto, a cada metro, ensaios de penetração (SPT). Neste caso, o barrilete e a coroa da sonda rotativa

avançarão a seco, quando acima do nível d’água, e com circulação d’água, abaixo dele.

Em cada furo, a etapa a percussão prosseguirá até atingir o impenetrável ao barrilete

amostrador SPT e será paralisada de acordo com os seguintes critérios:

- Quando se obtiver penetração igual ou inferior a 2 cm durante os 20 primeiros golpes, excetuando-se os 5 golpes iniciais, em um mínimo de 5 m consecutivos sondados;

Page 15: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 15 ========================================================================

15

- Quando o número de golpes para cravação dos últimos 30 cm for igual ou maior que 50 golpes durante 5 m consecutivos sondados; - Quando forem obtidos avanços pelo processo de lavagem, iguais ou inferiores a 2 cm por período de 10 minutos, em três períodos consecutivos. Todas as vezes que nas perfurações programadas for encontrado solo ou material incoerente, serão feitas medidas de resistência à penetração (SPT), retirando-se cuidadosamente uma amostra íntegra (cerca de 100g) a cada metro, de modo a preservar as características estruturais e litológicas do material, possibilitando correta classificação e respectiva correlação. Esta amostra deverá ser representativa e sua coleta poderá ser feita com o próprio amostrador (SPT) ou através do barrilete amostrador a seco ou utilizando o mínimo de água, de modo a não desagregar a amostra. Cuidados especiais serão tomados, para que não se amostre material de “bucha”.

As amostras assim coletadas serão imediatamente acondicionadas em recipientes de vidro ou plástico rígido (copinho) com tampa hermética, mantendo-se intactos os cilindros se solos obtidos (não amolgar dentro dos copos).

Se ocorrer mudança de material no intervalo de 1m de perfuração, serão coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de materiais encontrados.

Estas amostras serão identificadas por duas etiquetas em papel-cartão, uma interna e outra colada na parte externa do recipiente, com os seguintes dados:

a) nome da obra; b) nome do local; c) número da sondagem; d) número da amostra; e) profundidade da amostra; f) número de golpes e penetração do ensaio; g) data; h) cota topográfica da boca do furo (será tomando como base o RN do imóvel); i) operador.

As amostras (copinho) serão acondicionadas em caixas de madeira ou papelão, apropriadas para transporte. Nas caixas serão anotados, com tinta indelével, os seguintes dados:

a) número do furo; b) nome da obra; c) local; d) número da caixa e número de caixas do furo.

As caixas de amostras deverão permanecer guardadas à sombra, em local apropriado.

2.3.3.3 Sondagem Rotativa

Quando o ensaio de penetração se fizer ineficaz, estes serão suspensos, iniciando o processo rotativo.

A perfuração será iniciada após a ancoragem da sonda no solo, de maneira a minimizar

Page 16: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 16 ========================================================================

16

suas vibrações e impedir seu deslocamento durante a execução da sondagem.

As coroas serão diamantadas e os barriletes, do tipo duplo livre giratório, sem circulação de água pelos testemunhos, nos diâmetros NX e BX.

Sempre que voltar a ocorrer, em qualquer profundidade, um mínimo de 0,50m de material mole ou incoerente, será executado de imediato um ensaio de penetração SPT, seguindo de outros a intervalos de 1m, até serem atingidos os critérios de impenetrabilidade, tendo-se o cuidado de coletar uma “amostra íntegra” deste material, dentro dos critérios estabelecidos.

A paralisação e consequente conclusão da sondagem serão procedidas de acordo com o seguinte critério:

- Quando durante o processo da perfuração ocorrer 5 m consecutivos de rocha sã com recuperação mínima de 90%.

A amostragem será contínua e total, mesmo das intercalações de materiais moles, incoerentes ou muito fraturados. Os testemunhos não deverão apresentar-se excessivamente fraturados ou roletados pela ação mecânica do equipamento de sondagem, exceto quando se tratar de rochas estratificadas ou xistosas.

Todos os cuidados serão tomados, de modo que a recuperação dos testemunhos não seja inferior a 90% por manobra, salvo quando este nível for considerado impossível durante a execução.

As operações de retirada das amostras do barrilete e de seu acondicionamento nas caixas serão feitas cuidadosamente, de maneira a serem mantidas as posições relativas dos testemunhos coletados.

As amostras serão acondicionadas em caixas de madeira padrão. No caso, de amostras de diversos diâmetros numa mesma caixa, serão colocados calços no fundo e nas laterais das divisões das caixas de maneira a garantir sua imobilidade durante o manuseio. As caixas serão providas de tampa com dobradiças.

Os testemunhos serão colocados nas caixas após cada manobra, sempre observando a sequência de profundidade das amostras.

As amostras de cada manobra serão isoladas transversalmente nas canaletas das caixas por um taco de madeira, fixado de imediato. Neste taco será anotada a profundidade da amostra.

No taco que isola a última manobra do furo constará, além da profundidade final do furo, a palavra “FIM”.

No caso de ser empregado, num determinado intervalo, o avanço da sondagem pelo processo a percussão, as amostras assim coletadas serão acondicionadas nas mesmas caixas das amostras de rotação, segundo a sequência de sua obtenção.

Na tampa e num dos lados menores da caixa serão anotados, com tinta indelével, os

Page 17: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 17 ========================================================================

17

seguintes dados:

a) número do furo; b) nome da obra; c) local; d) número da caixa e o número de caixas do furo.

Durante a realização das sondagens, as caixas com testemunhos serão armazenadas junto às sondas em local protegido contra intempéries. Ao término da sondagem, as tampas das caixas de amostras serão fixadas com parafusos e levadas até o local apropriado ou indicado pela CONTRATANTE.

2.3.4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados preliminares de cada sondagem serão apresentados, para uma primeira análise, em boletim, onde constarão basicamente:

a) nome da obra e do interessado; b) identificação e localização do furo; c) relatório fotográfico demonstrando cada furo, o caminhamento da furação

executado e a visão panorâmica do serviço executado; d) inclinação do furo; e) diâmetro da sondagem e tipo de barrilete utilizado; f) tipo e número da coroa utilizada; g) data de execução; h) nome do sondador e do Responsável; i) tabela com observações de nível d’água como: data, hora, leitura, profundidade do

furo, anomalias detectadas, profundidade de água, instalação de obturador com sua cota e outras;

j) posição final do revestimento; k) resultados dos ensaios de penetração, com o número de golpes e avanço, em

centímetros, para cada terço de penetração do amostrador; l) resultados dos ensaios de lavagem por tempo, indicando intervalo ensaiado,

avanço (em centímetros) e tempo de operação da peça de lavagem; m) número de peças de testemunhos por metro, segundo trechos de mesmo padrão

de fraturamento; n) recuperação dos testemunhos em porcentagem, por manobra.

No caso de não ser atingido nível da água, deverá constar no boletim “furo seco”.

O resultados finais de cada sondagem serão apresentados na forma de perfis individuais na escala 1:100, onde constarão todos os dados solicitados, tal como classificação geológica (grau de alterabilidade e fraturamento) e geotécnica dos materiais atravessados, efetuada por geólogo ou engenheiro experiente.

O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar de gráficos, com suas variações em profundidade, bem como o registro fotográfico do material recuperado.

Com o relatório final serão entregues os seguintes documentos:

Page 18: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 18 ========================================================================

18

- Cópia do boletim de sondagem, com o perfil do terreno e demais informações de interesse e, bem assim, o nome e a assinatura do responsável pela CONTRATADA;

- Planta de localização das sondagens.

Os relatórios técnicos finais, com os resultados das sondagens, deverão ser apresentados conforme descrito nas instruções informadas acima e em conformidade com as Normas Brasileira e Portarias listadas nesta Especificação sendo, no mínimo, replicadas todas as informações contidas no item resultados preliminares.

2.3.5 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO

A elaboração do produto “Sondagens” será autorizada mediante a apresentação da Ordem de Serviço à CONTRATADA.

O prazo para execução do produto “Sondagens” será de 30 dias corridos, a partir da apresentação da Ordem de Serviço.

A CONTRATADA será remunerada pela soma das profundidades efetivamente executadas para as sondagens, em metros (m).

O valor unitário do metro (m) é fixado na Planilha Orçamentária. Neste valor estão incluídas todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, instrumentos, aparelhagem e mão de obra necessárias para a completa execução dos serviços, incluindo serviços de campo, escritório e laboratório, bem como mobilização, desmobilização, transportes e deslocamentos.

2.4 PRODUTO 4: PROJETO EXECUTIVO DE ARMAZÉM EXISTEN TE

2.4.1 OBJETIVO

Elaborar Projeto Executivo, contendo o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra (as Representações Gráficas, as Especificações Técnicas, o Orçamento e o Cronograma Físico-financeiro) necessária para atendimento à demanda da CONTRATANTE (Documento nº 2 do Projeto Básico) e, somente para os armazéns que terão ampliação da capacidade de armazenamento (indicados no Documento nº 2 do Projeto Básico), aos requisitos ambientais.

2.4.2 DESCRIÇÃO DO PRODUTO

O Projeto Executivo detalhará as intervenções necessárias para atender à demanda da CONTRATANTE (Documento nº 2 do Projeto Básico), aprovadas no Estudo Preliminar. As intervenções cuja necessidade for verificada na vistoria técnica e as intervenções necessárias para a certificação conforme IN 29 não serão escopo do Projeto Executivo.

2.4.2.1 Normas Aplicáveis

Os Projetos Executivos deverão ser elaborados em conformidade com as normas técnicas nacionais (inclusive a NBR-9050:2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) e internacionais, com as normas das concessionárias, com

Page 19: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 19 ========================================================================

19

as normas da CONAB e demais normas pertinentes à atividade de armazenamento (em especial, a IN 29/2011 do MAPA, quando aplicável).

Devem ser seguidas ainda as exigências específicas de cada localidade tais como prefeituras, Corpo de Bombeiros, concessionárias de energia, água e esgoto, entre outros. Faz parte do escopo dos serviços a aprovação dos projet os em cada um destes órgãos, exceto as prefeituras.

2.4.2.2 Elementos Técnicos do Projeto

A elaboração dos Projetos Executivos deverá contemplar:

• Representações Gráficas;

• Especificações Técnicas (acompanhadas das Memórias de Cálculo do Dimensionamento);

• Orçamento (contendo a Planilha de Quantitativos e Valores, a Composição Analítica de Preços, o Cálculo do BDI e o Memorial de Cálculo de Quantitativos);

• Cronograma Físico-financeiro.

2.4.2.2.1 Representação Gráfica

Conforme o art.6º inciso X da Lei 8.666 / 93, temos a seguinte definição: “Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT”.

Assim sendo, o Projeto Executivo deverá ser detalhado até o nível necessário para permitir a execução completa das obras e serviços e instalar, testar e comissionar todos os equipamentos e sistemas.

O conjunto de elementos que constituem o Projeto Executivo deverá formar uma unidade completa e integrada contendo todas as informações, instruções e detalhes construtivos necessários à execução das obras e serviços, para que uma equipe de profissionais treinados consiga construir, instalar, testar, aferir, ajustar, comissionar, fazer o “start up”, operar e manter o escopo contratado, consultando apenas os documentos que constituem o Projeto Executivo.

Para a elaboração das Representações Gráficas, deverá ser observada a NBR 6492:1994 (Representação de Projetos de Arquitetura).

2.4.2.2.2 Especificações Técnicas

As especificações técnicas deverão:

• ser elaboradas em conformidade com as Normas do INMETRO e Práticas específicas, de modo a abranger todos os materiais, equipamentos e serviços

previstos no projeto;

• estabelecer as características necessárias e suficientes ao desempenho técnico requerido pelo projeto, bem como para a contratação dos serviços e obras;

Page 20: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 20 ========================================================================

20

• considerar as condições regionais em relação ao clima e técnicas construtivas a serem utilizadas;

• ater-se aos materiais, equipamentos e serviços pertinentes ao mercado regional.

As especificações de componentes conectados a redes de utilidades públicas deverão adotar rigorosamente os padrões das concessionárias.

As especificações serão elaboradas visando equilibrar economia e desempenho técnico, considerando custos de fornecimento e de manutenção, porém sem prejuízo da vida útil do componente da edificação.

Se a referência de marca ou modelo for indispensável para a perfeita caracterização do componente da edificação, a especificação deverá indicar, no mínimo, três alternativas de aplicação e conterá obrigatoriamente a expressão “ou equivalente”, definindo com clareza e precisão as características e desempenho técnico requerido pelo projeto, de modo a permitir a verificação e comprovação da equivalência com outros modelos e fabricantes.

A equivalência de componentes da edificação será fundamentada em certificados de testes e ensaios realizados por laboratórios idôneos, aceitos pelo CONTRATANTE.

As especificações técnicas poderão incorporar informações de interesse, detalhes construtivos e outros elementos necessários à perfeita caracterização, inclusive catálogos e manuais que orientem a execução e inspeção dos serviços.

2.4.2.2.2.1 Memória de Cálculo do Dimensionamento

A memória de cálculo deve conter todos os parâmetros utilizados para o dimensionamento das grandezas que envolvem cada projeto.

2.4.2.2.3 Orçamento

O orçamento deverá ser composto de Planilha de Quantitativos e Valores, Composição Analítica de Preços, Cálculo do BDI e Memorial de Cálculo de Quantitativos.

Os orçamentos deverão ser baseados nos valores das tabelas referenciais SINAPI (mantida pela Caixa Econômica Federal) e SICRO, utilizando inclusive os respectivos códigos dos insumos. Caso alguns dos serviços não sejam encontrados nessas tabelas, poderão ser utilizadas outras tabelas referenciais, desde que originadas de fontes reconhecidas. Nesse caso, deverá ser devidamente justificada a sua adoção e as fontes de pesquisas dos preços utilizadas deverão ser informadas, por exemplo: custos unitários básicos de construções (CUB´s), informados periodicamente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil do local da obra (SINDUSCON), cotações de mercado, publicações de revistas técnicas especializadas, dentre outras. Deverão ser informadas também as datas de consulta. As Composições Analíticas de Custo Unitário dos serviços devem ser apresentadas.

O orçamento deverá ser baseado, necessariamente, nos seguintes pontos:

• Coerência com as representações gráficas e com as especificações técnicas;

Page 21: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 21 ========================================================================

21

• Composição do BDI em conformidade com o previsto no Acórdão 2622/2013 do TCU. Caso isso não seja possível, deve ser devidamente justificado;

• BDI reduzido para aquisição de equipamentos e de materiais betuminosos,

conforme previsto no Acórdão 2622/2013 do TCU. Caso isso não seja possível, deve ser devidamente justificado;

• Apresentação de todas as composições de custos unitários;

• Razoabilidade dos quantitativos apresentados.

2.4.2.2.3.1 Planilhas de Quantitativos e Valores

A Planilha de Quantitativos e Valores deverá complementar a Especificação Técnica, relacionando e quantificando os serviços, materiais, bens e equipamentos. Todos os itens da Planilha deverão constar nas Especificações, preferencialmente na mesma sequência da Planilha.

A Planilha de Quantitativos e Valores deverá conter em sua capa a identificação do profissional responsável técnico (nome completo, graduação e número de registro no sistema Confea/Crea) por sua elaboração. Todas as páginas do documento deverão conter a rubrica do autor, exceto a última, que deverá vir com a assinatura e o carimbo.

A Planilha de Quantitativos e Valores deverá ser provida de linhas e colunas, onde constarão em sua formatação, ao menos, os seguintes elementos:

• Cada etapa de construção deve ser um item da planilha;

• Todos os materiais e serviços que deverão compor cada etapa da obra deverão

estar organizados por áreas de trabalho em subitens;

• Os materiais e serviços listados na planilha deverão possuir as seguintes

informações:

o Nº do item; o Descrição detalhado do material ou serviço a ser executado; o Quantitativos dos serviços; o Unidade de medida; o Custos de material, mão de obra e total unitário; o Origem dos preços de referência (código SINAPI ou SICRO); o Data-base dos preços utilizados; o Preço unitário por subitem; o Preço total por subitem e por item; o Preço global do empreendimento; o Indicação se o item é caminho crítico da obra.

O valor do BDI deve estar indexado às fórmulas de cálculo dos preços unitários de mão de obra e material de forma a alterá-los automaticamente caso o BDI mude.

Todos os materiais e serviços orçados devem ser previstos com fornecimento e instalação, incluindo frete, se necessário.

Page 22: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL http://www.bancodobrasil.com.br 22

========================================================================

22

2.4.2.2.3.2 Composição Analítica de Preços

Todos os serviços previstos na Planilha de Quantitativos e Valores deverão estar

indexados a uma planilha de composição analítica.

A planilha de composição analítica deverá, obrigatoriamente, conter as seguintes

informações:

• Código e descrição do serviço a que se refere a composição analítica;

• Todos os materiais e mão de obra necessários para execução do serviço,

separados em cada item;

• Código SINAPI ou SICRO dos itens;

• Caso não exista o item na tabela SINAPI ou SICRO, indicar a tabela referencial ou

o fornecedor;

• Insumo;

• Unidade de medida;

• Coeficiente (quantidade);

• Custo unitário e total;

• Data dos preços de referência, por insumo.

Cada composição analítica deve ter o preço total de materiais, o preço total de mão de

obra (incluindo os encargos sociais), suas respectivas porcentagens e o preço total da

composição.

Segue abaixo um modelo de composição analítica:

2.4.2.2.3.3 Cálculo do BDI

A metodologia que deverá ser adotada para o cálculo do BDI tem como referência o

Acórdão 2622/2013 - TCU.

Os valores máximos e mínimos nos coeficientes para o cálculo devem estar dentro do

previsto no acordão 2622/2013 - TCU.

Código SINAPI do insumo Código SINAPI da composição

Page 23: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 23 ========================================================================

23

O valor do ISSQN deverá ser da cidade onde a obra será executada. A contratada deverá consultar cada prefeitura para verificar as regras do ISS para obras de construção civil.

2.4.2.2.3.4 Memorial de Cálculo de Quantitativos

No memorial de cálculo deverá ser exposta, de maneira clara e objetiva, a metodologia empregada pela CONTRATADA na obtenção dos quantitativos do projeto proposto, permitindo-se avaliar tecnicamente a confiabilidade das informações disponibilizadas.

2.4.2.2.4 Cronograma Físico-financeiro

O cronograma físico-financeiro deverá contemplar todas as etapas de execução da obra.

A cada período de 15 dias, o cronograma físico-financeiro deve apresentar a porcentagem de trabalhos de cada etapa, os valores referentes aos trabalhos executados, a porcentagem dos trabalhos e seus valores acumulados de todas as etapas.

O cronograma físico-financeiro deverá ser elaborado observando o prazo estipulado e tecnicamente necessário para a execução do serviço.

Para obras e serviços, o cronograma deverá ser elaborado contendo todos os passos necessários para execução da obra, identificando os caminhos críticos e interdependências entre as atividades, inclusive a programação em etapa com blocagens de área (roll out), de tal forma que não ocorram programações de serviços em ordem cronológica inversa (Ex.: pintura antes do revestimento), ou ainda, falhas na disponibilização de áreas.

2.4.2.3 Estudos Ambientais (para os armazéns que te rão ampliação da capacidade de armazenamento)

Nesta etapa, de posse dos dados primários obtidos na fase do Estudo Preliminar, devidamente tratados e compilados, a CONTRATADA deverá fazer a convergência e compatibilização das intervenções com os projetos das demais áreas.

Contemplar nos Projetos Executivos, quando couber, as condicionantes explicitadas na licença ambiental expedida pelo Órgão Ambiental Licenciador e as contidas no “produto” ambiental (elaborado por outra empresa) que viabilize o início das obras/intervenções.

2.4.3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS E PAGAMENTO

A elaboração do produto “Projeto Executivo de Armazém existente” será autorizada mediante a apresentação de Ordem de Serviço à CONTRATADA.

O prazo para execução do produto “Projeto Executivo de Armazém existente” será de 60 dias corridos, a partir da apresentação da Ordem de Serviço.

A CONTRATADA será remunerada por produto “Projeto Executivo de Armazém existente” entregue e aprovado pela CONTRATANTE.

Page 24: 4 - ANEXO 1 - DOCUMENTO 3 - Especifica es T cnicas

======================================================================== BANCO DO BRASIL S.A. – RDC PRESENCIAL

http://www.bancodobrasil.com.br 24 ========================================================================

24

Os valores unitários do produto “Projeto Executivo de Armazém existente” são fixados na Planilha Orçamentária.

3. APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS

Todos os documentos deverão ser produzidos com o uso de Programas de Informática e gravados em Meio Digital, de modo tal que seja possível sua leitura e modificação através dos Programas de Informática da CONTRATANTE:

• Para a edição de textos o Programa Padrão deverá ser compatível com o “Word 2010”, da Microsoft (para ambiente “Windows”). Deverão ser fornecidos os

arquivos eletrônicos na extensão “doc”, além dos arquivos com a extensão em

“pdf”.

• Para a edição de planilhas o Programa Padrão deverá ser compatível com o “Excel 2010”, da Microsoft (para ambiente “Windows”). Deverão ser fornecidos os

arquivos eletrônicos na extensão “xls”, além dos arquivos com a extensão em

“pdf”.

• Para o Planejamento de Atividades, o Programa Padrão deverá ser compatível

com “MS-Project 2007”, da Microsoft (para ambiente “Windows”).

A CONTRATADA deverá encaminhar os documentos para aprovação em 01 (uma) via. Os desenhos devem ser impressos em plotter jato de tinta e o restante da documentação, impressa em formato A4 e encadernada. Estes documentos também deverão ser encaminhados em CD ou DVD.

Os documentos finais aceitos pela CONTRATANTE deverão ser entregues em 2 (duas) vias impressas, devidamente assinadas pelos responsáveis e representantes da CONTRATADA. Estes documentos também deverão ser encaminhados nos formatos padrão de origem e “pdf”.