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    Legislao Especfica

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    Legislao Especfica

    AUTORIA: Prof. Pedro Kuhn

    ([email protected])

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    Legislao Especfica

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    CONTEDOS DE LEGISLAO ESPECFICA DE

    2012

    Fundao CesgranrioLEGISLAO ESPECFICA: 1 Lei n 7.998/90 (Programa Desemprego e Abono Salarial- beneficirios e critrios para saque); Lei n 8.036/90 (FGTS: possibilidades e condiesde utilizao/saque; Certificado de Regularidade do FGTS; Guia de Recolhimento GRF);Lei Complementar n. 7/70 (PIS). 2 Artigo 37 da Constituio Federal (PrincpiosConstitucionais da Administrao Pblica: Princpios da Legalidade, Impessoalidade,Moralidade, Publicidade e Eficincia). 3. Lei n 10.836/04 (Bolsa Famlia).

    PREVISO DE QUESTES: de 3 a 6 de um total de 60questes.

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    Sumrio

    CONCEITOS GERAIS ................................................................................... 04BOLSA FAMLIA ......................................................................................... 04

    ABONO SALARIAL ...................................................................................... 05

    PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL PIS ................................................. 06

    FGTS FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIO .............................. 06

    LEI 7.998/90 .............................................................................................. 07

    LEI 8.036/90 .............................................................................................. 12

    LEI COMPLEMENTAR 7/70 ......................................................................... 16

    PRINCPIOS DA ADMINISTRAO PBLICA ................................................ 19

    PRINCPIO DA LEGALIDADE ........................................................................ 19

    PRINCPIO DA IMPESSOALIDADE ............................................................... 19

    PRINCPIO DA MORALIDADE ...................................................................... 19

    PRINCPIO DA PUBLICIDADE ...................................................................... 19

    PRINCPIO DA EFICINCIA .......................................................................... 19

    LEI 10.836/2004 (BOLSA FAMLIA) ............................................................ 20

    QUESTES DE CONCURSOS PBLICOS ....................................................... 25

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    CONCEITOS GERAIS

    O Bolsa Famlia 2012 um programa social

    que tem por objetivo a distribuio direta derenda a famlias que vivem na pobreza eassim, dar maior qualidade de vida paraestas, em decorrncia disso a famlia devecumprir algumas condicionalidadesestabelecidadas pelo Estado para receber opagamento Bolsa Famlia 2012, taiscomo: Se encaixar no perfil scio enconmicodo programa, Ter o filho matrculado eestudando em escola pblica, alm de manteracompanhamento da sade (vacinao em

    dia, peso, estatura).

    O Bolsa Famlia beneficia hoje mais de 12milhes de famlias brasileiras. A renda doprograma limitada dependendo da renda dafamlia em R$ 140 por pessoa, podendo variarna renda familiar entre R$ 32 a R$ 242.

    SEGURO-DESEMPREGO

    O Seguro-Desemprego um benefcio queoferece uma assistncia financeira temporriaaos trabalhadores desempregados. Ele podeser solicitado por todo trabalhador queatenda aos requisitos legais e tenha sido:

    - Dispensado sem justa causa (cabe inclusivena despedida indireta).

    - Suspenso por conta de participao emcurso ou programa de qualificao oferecidopelo empregador.

    - Solicitado por pescadores profissionaisdurante o perodo em que a pesca proibidadevido procriao das espcies.

    - Requisitado pelos que esto livres dacondio semelhante a de escravido.

    O valor do benefcio varia de acordo com afaixa salarial e pode ser pago em at cincoparcelas, tudo vai depender da situao dequem o solicita. (no mnimo 1 salrio mnimoe mximo R$1.163,76).

    O dinheiro pode ser retirado em qualqueragncia da CAIXA, nos CorrespondentesCAIXA AQUI, nas Unidades Lotricas ou nosterminais de autoatendimento. Se voc optarpelo autoatendimento, as parcelas comcentavos s sero pagas nos terminaislocalizados nas agncias da CAIXA.

    Alm disso, o pagamento nosCorrespondentes CAIXA AQUI, nas Unidades

    Lotricas e no autoatendimento efetuadoexclusivamente com o uso do Carto doCidado e sua respectiva senha cadastrada.

    Caso voc tenha conta na CAIXA, a parcelado Seguro-Desemprego ser creditadaautomaticamente em sua conta,independentemente de sua autorizaoprvia. O crdito ocorre apenas para asmodalidades: Trabalhador Formal, Pescador

    Artesanal e Empregado Domstico.Perguntas frequentes

    Quem tem direito?

    A assistncia financeira temporria serprestada ao trabalhador que:- Tiver sido dispensado sem justa causa;- Estiver desempregado, quando dorequerimento do benefcio;

    - Tiver recebido salrios consecutivos, noperodo de 6 meses anteriores data dedemisso;

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    - Tiver sido empregado de pessoa jurdica,por pelo menos 6 meses nos ltimos 36meses;- No possuir renda prpria para o seusustento e de sua famlia;

    - No estiver recebendo benefcio deprestao continuada da Previdncia Social,exceto penso por morte ou auxlio-acidente.

    Quando requerer?

    O Trabalhador tem do 7 ao 120 dia aps adata da demisso do emprego, para fazer orespectivo requerimento.

    Onde requerer?

    Nas DRT (Delegacia Regional do Trabalho),no SINE (Sistema Nacional de Emprego) ounas agncias credenciadas da CAIXA, no casode trabalhador formal.

    Como requerer?

    O trabalhador dever comparecer em um doslocais de sua preferncia, com os seguintes

    documentos:- Comunicao de Dispensa - CD(via marrom) e Requerimento do Seguro;-Desemprego - SD (via verde);- Termo deresciso do Contrato de Trabalho TRCT;-Carteira de Trabalho;- Carteira de Identidadeou Certido de Nascimento ou Certido deCasamento com Protocolo de requerimentoda Carteira de Identidade,ou CarteiraNacional de Habilitao CNH (modelonovo), dentro do prazo de validade, ou

    Passaporte, ou Certificado de Reservista.-Comprovante de inscrio no PIS/PASEP;-Documento de levantamento dos depsitosno FGTS ou extrato comprobatrio dosdepsitos;- Cadastro de Pessoa Fsica CPF.-Comprovante dos 2 ltimos contracheques ourecibos de pagamento para o trabalhadorformal.

    ABONO SALARIAL

    O Abono Salarial liberado anualmente aostrabalhadores cadastrados no PIS quecumpram os requisitos previstos em lei. Opagamento efetuado conforme cronogramaestabelecido pelo Conselho Deliberativo do

    Fundo de Amparo ao Trabalhador e divulgadopela CAIXA.

    Perguntas frequentes:Quem tem direito ao Abono Salarial doPIS?

    Trabalhadores que atendem simultaneamentes condies listadas abaixo:

    - Estar cadastrado h pelo menos 5 anos noPIS/PASEP;

    - Ter recebido, de empregadorescontribuintes do PIS/PASEP, remuneraomensal de at 2 salrios mnimos mdiosdurante o ano base que for considerado paraa atribuio do benefcio;

    - Ter exercido atividade remunerada, durante

    pelo menos 30 dias, consecutivos ou no, noano base considerado para apurao e

    - Ter seus dados informados corretamente naRelao Anual de Informaes Sociais - RAISdo ano base considerado.

    Quais so as categorias detrabalhadores que no tm direito aobenefcio?

    - Trabalhadores urbanos vinculados aempregador Pessoa Fsica;

    - Trabalhadores rurais vinculados aempregador Pessoa Fsica;

    - Diretores sem vnculo empregatcio, mesmoque a empresa tenha optado pelorecolhimento do FGTS;

    - Empregados domsticos;

    - Menores aprendizes.

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    Qual o valor do benefcio?

    O Abono Salarial do PIS equivale ao valor deum salrio mnimo, vigente na data de

    pagamento.

    Programa de Integrao Social PIS

    O PIS tem a finalidade de promover aintegrao do empregado com odesenvolvimento da empresa. Por meio docadastramento no Programa, o trabalhador

    recebe um nmero de inscrio, quepossibilitar consulta e saques dos benefciossociais administrados pela CAIXA.

    Para voc, empregador, a CAIXA disponibilizavia online os formulrios de cadastramentodos seus funcionrios. Com isso voc ganhatempo e mantm atualizadas as informaesnecessrias para sua empresa. Os formulriospodem ser impressos na pgina de Comocadastrar.

    Perguntas frequentes

    Quem deve providenciar ocadastramento do trabalhador no PIS?

    No caso em que se verifique que otrabalhador ainda no est cadastrado no

    programa, o empregador quem devesolicitar o cadastramento quando da suaadmisso.

    Onde feito o cadastramento?

    Em qualquer agncia da CAIXA.

    Como deve ser feito o cadastramento?

    A primeira providncia a ser tomada peloempregador preencher o DCT - Documentode Cadastramento do Trabalhador, que

    dever ser entregue em duas vias CAIXA. Oformulrio est disponvel na pgina de Comocadastrar.Junto com o DCT preenchido o empregadorapresenta tambm o carto do CNPJ

    Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas doMinistrio da Fazenda ou, se o empregadorfor pessoas fsica, o Comprovante deMatrcula no Cadastro Especfico de INSS -CEI.

    Qual o documento que comprova ocadastramento?

    o carto com o nmero de inscrio no PIS,que ser encaminhado ao endereo dotrabalhador, conforme informado no DCT.

    FGTS

    O Fundo de Garantia do Tempo de Servio(FGTS) foi criado na dcada de 60 paraproteger o trabalhador demitido sem justacausa. Sendo assim, no incio de cada ms,os empregadores depositam, em contas

    abertas na CAIXA, em nome dos seusempregados e vinculadas ao contrato detrabalho, o valor correspondente a 8% dosalrio de cada funcionrio.

    Com o fundo, o trabalhador tem a chance deformar um patrimnio, bem como adquirirsua casa prpria, com os recursos da contavinculada. Alm de favorecer ostrabalhadores, o FGTS financia programas dehabitao popular, saneamento bsico einfraestrutura urbana, que beneficiam asociedade, em geral, principalmente a demenor renda.

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    1. Quem faz o depsito na conta dotrabalhador?

    O empregador ou o tomador de

    servios..

    2. Quando o depsito deve ser feito?At o dia 7 do ms subsequente ao mstrabalhado.

    3. Qual o valor do depsito?8% (Oito por cento) do salrio pago aotrabalhador. No caso de contrato detrabalho firmado nos termos da Lei n.

    11.180/05 (Contrato de Aprendizagem),o percentual reduzido para 2%. OFGTS no descontado do salrio, uma obrigao do empregador, excetoem caso de trabalhador domstico.

    4. Como conferir se os depsitos estosendo feitos?

    A partir do extrato do FGTS, que otrabalhador recebe em casa a cada 2

    meses. Se no estiver recebendo oextrato, o trabalhador dever informarseu endereo completo em uma agnciada CAIXA, pelo stio da CAIXA, nainternet ou, ainda, pelo 0800 726 01 01.

    5. E, se o empregador no estiverdepositando?

    O trabalhador dever procurar aDelegacia Regional do Trabalho (DRT),j que o responsvel pela fiscalizaodas empresas o Ministrio do Trabalhoe Emprego.

    6. As contas do FGTS tm rendimento?Sim. Todo dia 10 recebem atualizaomonetria mensal mais juros de 3% a.a.

    LEI N 7.998, DE 11 DE JANEIRO DE

    1990.

    Regula o Programa doSeguro-Desemprego, oAbono Salarial, instituio Fundo de Amparo aoTrabalhador (FAT), ed outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, faosaber que o Congresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte Lei:

    Art. 1 Esta Lei regula o Programa doSeguro-Desemprego e o abono de que tratamo inciso II do art. 7, o inciso IV do art. 201 eo art. 239, da Constituio Federal, bemcomo institui o Fundo de Amparo ao

    Trabalhador (FAT)DO PROGRAMA DE SEGURO-DESEMPREGO

    Art. 2 O Programa de Seguro-Desemprego tem por finalidade:

    I - prover assistncia financeiratemporria ao trabalhador desempregado emvirtude de dispensa sem justa causa, inclusivea indireta, e ao trabalhador

    comprovadamente resgatado de regime detrabalho forado ou da condio anloga deescravo;

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    II - auxiliar os trabalhadores na busca oupreservao do emprego, promovendo, paratanto, aes integradas de orientao,recolocao e qualificao profissional.

    Art. 2o-A. Para efeito do disposto noinciso II do art. 2o, fica instituda a bolsa dequalificao profissional, a ser custeada peloFundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, qual far jus o trabalhador que estiver com ocontrato de trabalho suspenso em virtude departicipao em curso ou programa dequalificao profissional oferecido peloempregador, em conformidade com odisposto em conveno ou acordo coletivocelebrado para este fim.

    Art. 2o-B. Em carter excepcional e peloprazo de seis meses, os trabalhadores queestejam em situao de desempregoinvoluntrio pelo perodo compreendido entredoze e dezoito meses, ininterruptos, e que jtenham sido beneficiados com o recebimentodo Seguro-Desemprego, faro jus a trsparcelas do benefcio, correspondente cadauma a R$ 100,00 (cem reais).

    1o O perodo de doze a dezoito mesesde que trata o caputser contado a partir dorecebimento da primeira parcela do Seguro-Desemprego.

    2o O benefcio poder estar integrado a

    aes de qualificao profissional e articuladocom aes de emprego a serem executadasnas localidades de domiclio do beneficiado.

    3o Caber ao Conselho Deliberativo doFundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFATo estabelecimento, mediante resoluo, dasdemais condies indispensveis aorecebimento do benefcio de que trata este

    artigo, inclusive quanto idade e domiclio doempregador ao qual o trabalhador estava

    vinculado, bem como os respectivos limitesde comprometimento dos recursos do FAT.

    Art. 2o-C O trabalhador que vier a seridentificado como submetido a regime detrabalho forado ou reduzido a condioanloga de escravo, em decorrncia deao de fiscalizao do Ministrio do Trabalhoe Emprego, ser dessa situao resgatado eter direito percepo de trs parcelas deseguro-desemprego no valor de um salriomnimo cada, conforme o disposto no 2odeste artigo.

    1o O trabalhador resgatado nos termosdo caput deste artigo ser encaminhado,pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, paraqualificao profissional e recolocao nomercado de trabalho, por meio do SistemaNacional de Emprego - SINE, na formaestabelecida pelo Conselho Deliberativo doFundo de Amparo ao Trabalhador -CODEFAT.

    2o Caber ao CODEFAT, por propostado Ministro de Estado do Trabalho eEmprego, estabelecer os procedimentosnecessrios ao recebimento do benefcioprevisto no caput deste artigo, observadosos respectivos limites de comprometimentodos recursos do FAT, ficando vedado ao

    mesmo trabalhador o recebimento dobenefcio, em circunstncias similares, nosdoze meses seguintes percepo da ltimaparcela.

    Art. 3 Ter direito percepo doseguro-desemprego o trabalhador dispensadosem justa causa que comprove:

    I - ter recebido salrios de pessoa

    jurdica ou pessoa fsica a ela equiparada,relativos a cada um dos 6 (seis) mesesimediatamente anteriores data da dispensa;

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    II - ter sido empregado de pessoajurdica ou pessoa fsica a ela equiparada outer exercido atividade legalmente reconhecidacomo autnoma, durante pelo menos 15(quinze) meses nos ltimos 24 (vinte equatro) meses;

    III - no estar em gozo de qualquerbenefcio previdencirio de prestaocontinuada, previsto no Regulamento dosBenefcios da Previdncia Social, excetuado oauxlio-acidente e o auxlio suplementarprevistos na Lei n 6.367, de 19 de outubrode 1976, bem como o abono de permannciaem servio previsto na Lei n 5.890, de 8 dejunho de 1973;

    IV - no estar em gozo do auxlio-desemprego; e

    V - no possuir renda prpria dequalquer natureza suficiente suamanuteno e de sua famlia.

    1o A Unio poder condicionar orecebimento da assistncia financeira doPrograma de Seguro-Desemprego comprovao da matrcula e da frequncia dotrabalhador segurado em curso de formaoinicial e continuada ou qualificaoprofissional, com carga horria mnima de160 (cento e sessenta) horas. (Includo pelaLei n 12.513, de 2011)

    2o O Poder Executivo regulamentar

    os critrios e requisitos para a concesso daassistncia financeira do Programa deSeguro-Desemprego nos casos previstos no 1o, considerando a disponibilidade de bolsas-formao no mbito do Pronatec ou de vagasgratuitas na rede de educao profissional etecnolgica para o cumprimento dacondicionalidade pelos respectivosbeneficirios. (Includo pela Lei n 12.513, de2011)

    3o A oferta de bolsa para formaodos trabalhadores de que trata este artigoconsiderar, entre outros critrios, acapacidade de oferta, a reincidncia norecebimento do benefcio, o nvel deescolaridade e a faixa etria do trabalhador.(Includo pela Lei n 12.513, de 2011)

    Art. 3o-A. A periodicidade, os valores, oclculo do nmero de parcelas e os demaisprocedimentos operacionais de pagamento dabolsa de qualificao profissional, nos termosdo art. 2o-A desta Lei, bem como os pr-requisitos para habilitao sero os mesmos

    adotados em relao ao benefcio do Seguro-Desemprego, exceto quanto dispensa semjusta causa.

    Art. 4 O benefcio do seguro-desemprego ser concedido ao trabalhadordesempregado, por um perodo mximo de 4(quatro) meses, de forma contnua oualternada, a cada perodo aquisitivo de 16(dezesseis) meses, contados da data dedispensa que deu origem primeirahabilitao.

    Pargrafo nico. O benefcio doseguro-desemprego poder ser retomado acada novo perodo aquisitivo, satisfeitas ascondies arroladas no art. 3 desta Lei, exceo do seu inciso II.

    este artigo que vale! Lei 8.900/94

    Art. 2 O benefcio do seguro-desempregoser concedido ao trabalhador desempregadopor um perodo mximo varivel de trs acinco meses, de forma contnua ou alternada,a cada perodo aquisitivo, cuja durao serdefinida pelo Codefat.

    1 O benefcio poder ser retomado a cadanovo perodo aquisitivo, observado o dispostono artigo anterior.

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    2 A determinao do perodo mximomencionado no caputdeste artigo observara seguinte relao entre o nmero deparcelas mensais do benefcio do seguro-desemprego e o tempo de servio do

    trabalhador nos trinta e seis meses queantecederam a data de dispensa que deuorigem ao requerimento do seguro-desemprego:

    I - trs parcelas, se o trabalhador comprovarvnculo empregatcio com pessoa jurdica oupessoa fsica a ela equiparada, de no mnimoseis meses e no mximo onze meses, noperodo de referncia;

    II - quatro parcelas, se o trabalhadorcomprovar vnculo empregatcio com pessoajurdica ou pessoa fsica a ela equiparada, deno mnimo doze meses e no mximo vinte etrs meses, no perodo de referncia;

    III - cinco parcelas, se o trabalhadorcomprovar vnculo empregatcio com pessoajurdica ou pessoa fsica a ela equiparada, deno mnimo vinte e quatro meses, no perodo

    de referncia.

    3 A frao igual ou superior a quinze dias detrabalho ser havida como ms integral, paraos efeitos do pargrafo anterior.

    4 O perodo mximo de que trata o caputpoder ser excepcionalmente prolongado emat dois meses, para grupos especficos desegurados, a critrio do Codefat, desde que o

    gasto adicional representado por esteprolongamento no ultrapasse, em cadasemestre, dez por cento do montante daReserva Mnima de Liquidez, de que trata o 2 do art. 9 da Lei .8.019, de 11 de abril de1990, com a redao dada pelo art. 1 da Lei8.352, de 28 de dezembro de 1991.

    5 Na determinao do prolongamento doperodo mximo de percepo do benefcio doseguro-desemprego, o Codefat observar,dentre outras variveis, a evoluo geogrficae setorial das taxas de desemprego no Pas e

    o tempo mdio de desemprego de gruposespecficos de trabalhadores.

    Continuando na Lei 7.998/90.

    Art. 5 O valor do benefcio ser fixadoem Bnus do Tesouro Nacional (BTN),devendo ser calculado segundo 3 (trs) faixassalariais, observados os seguintes critrios:

    I - at 300 (trezentos) BTN, multiplicar-se- o salrio mdio dos ltimos 3 (trs)meses pelo fator 0,8 (oito dcimos);

    II - de 300 (trezentos) a 500

    (quinhentos) BTN aplicar-se-, at o limite doinciso anterior, a regra nele contida e, no queexceder, o fator 0,5 (cinco dcimos);

    III - acima de 500 (quinhentos) BTN, ovalor do benefcio ser igual a 340 (trezentose quarenta) BTN.

    1 Para fins de apurao do benefcio,ser considerada a mdia dos salrios dosltimos 3 (trs) meses anteriores dispensa,

    devidamente convertidos em BTN pelo valorvigente nos respectivos meses trabalhados.

    2 O valor do benefcio no poder serinferior ao valor do salrio mnimo.

    3 No pagamento dos benefcios,considerar-se-:

    I - o valor do BTN ou do salrio mnimodo ms imediatamente anterior, parabenefcios colocados disposio do

    beneficirio at o dia 10 (dez) do ms;II - o valor do BTN ou do salrio mnimo

    do prprio ms, para benefcios colocados disposio do beneficirio aps o dia 10 (dez)do ms.

    Art. 6 O seguro-desemprego direitopessoal e intransfervel do trabalhador,podendo ser requerido a partir do stimo dia

    subseqente resciso do contrato detrabalho.

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    Art. 7 O pagamento do benefcio doseguro-desemprego ser suspenso nasseguintes situaes:

    I - admisso do trabalhador em novoemprego;

    II - incio de percepo de benefcio deprestao continuada da Previdncia Social,exceto o auxlio-acidente, o auxliosuplementar e o abono de permanncia emservio;

    III - incio de percepo de auxlio-desemprego.

    Art. 7o-A. O pagamento da bolsa dequalificao profissional ser suspenso seocorrer a resciso do contrato de trabalho.

    Art. 8o O benefcio do seguro-desemprego ser cancelado: (Redao dadapela Lei n 12.513, de 2011)

    I - pela recusa por parte do trabalhadordesempregado de outro emprego condizente

    com sua qualificao registrada ou declaradae com sua remunerao anterior; (Redaodada pela Lei n 12.513, de 2011)

    II - por comprovao de falsidade naprestao das informaes necessrias habilitao; (Redao dada pela Lei n12.513, de 2011)

    III - por comprovao de fraudevisando percepo indevida do benefcio doseguro-desemprego; ou (Redao dada pelaLei n 12.513, de 2011)

    IV - por morte do segurado. (Redaodada pela Lei n 12.513, de 2011)

    1o Nos casos previstos nos incisos I a

    III deste artigo, ser suspenso por umperodo de 2 (dois) anos, ressalvado o prazode carncia, o direito do trabalhador

    percepo do seguro-desemprego, dobrando-se este perodo em caso de reincidncia.(Includo pela Lei n 12.513, de 2011)

    2o O benefcio poder ser cancelado

    na hiptese de o beneficirio deixar decumprir a condicionalidade de que trata o 1o do art. 3o desta Lei, na forma doregulamento. (Includo pela Lei n 12.513, de2011)

    Art. 8o-A. O benefcio da bolsa dequalificao profissional ser cancelado nasseguintes situaes:

    I - fim da suspenso contratual e retornoao trabalho;

    II - por comprovao de falsidade naprestao das informaes necessrias habilitao;

    III - por comprovao de fraude visando percepo indevida da bolsa de qualificaoprofissional;

    IV - por morte do beneficirio.

    Art. 8o-B. Na hiptese prevista no 5odo art. 476-A da Consolidao das Leis doTrabalho - CLT, as parcelas da bolsa dequalificao profissional que o empregadotiver recebido sero descontadas das parcelasdo benefcio do Seguro-Desemprego a quefizer jus, sendo-lhe garantido, no mnimo, o

    recebimento de uma parcela do Seguro-Desemprego.

    Art. 8o-C. Para efeito de habilitao aoSeguro-Desemprego, desconsiderar-se- operodo de suspenso contratual de que tratao art. 476-A da CLT, para o clculo dosperodos de que tratam os incisos I e II doart. 3o desta Lei.

    DO ABONO SALARIAL

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    Art. 9 assegurado o recebimento deabono salarial no valor de um salrio mnimovigente na data do respectivo pagamento,aos empregados que:

    I - tenham percebido, de empregadoresque contribuem para o Programa deIntegrao Social (PIS) ou para o Programade Formao do Patrimnio do ServidorPblico (Pasep), at 2 (dois) salrios mnimosmdios de remunerao mensal no perodotrabalhado e que tenham exercido atividaderemunerada pelo menos durante 30 (trinta)dias no ano-base;

    II - estejam cadastrados h pelo menos5 (cinco) anos no Fundo de Participao PIS-Pasep ou no Cadastro Nacional doTrabalhador.

    Pargrafo nico. No caso debeneficirios integrantes do Fundo deParticipao PIS-Pasep, sero computados novalor do abono salarial os rendimentosproporcionados pelas respectivas contasindividuais.

    DA FISCALIZAO E PENALIDADES

    Art. 23. Compete ao Ministrio doTrabalho a fiscalizao do cumprimento doPrograma de Seguro-Desemprego e do abono

    salarial.

    Art. 24. Os trabalhadores eempregadores prestaro as informaesnecessrias, bem como atendero sexigncias para a concesso do seguro-desemprego e o pagamento do abonosalarial, nos termos e prazos fixados peloMinistrio do Trabalho.

    1 Sero competentes para impor aspenalidades as Delegacias Regionais do

    Trabalho, nos termos do Ttulo VII daConsolidao das Leis do Trabalho (CLT).

    2 Alm das penalidadesadministrativas j referidas, os responsveispor meios fraudulentos na habilitao ou napercepo do seguro-desemprego seropunidos civil e criminalmente, nos termosdesta Lei.

    Art. 31. Esta Lei entra em vigor na datade sua publicao.

    Art. 32. Revogam-se as disposies emcontrrio.

    Braslia, 11 de janeiro de 1990; 169 daIndependncia e 102 da Repblica.

    JOS SARNEYMailson Ferreira da Nbrega

    Dorothea Werneck

    Jder Fontenelle Barbalho

    LEI N 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990.

    Dispe sobre o Fundode Garantia do Tempode Servio, e d outras

    providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA , faosaber que o Congresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte lei:

    Art. 1 O Fundo de Garantia do Tempo deServio (FGTS), institudo pela Lei n 5.107,de 13 de setembro de 1966, passa a reger-sepor esta lei.

    Art. 2 O FGTS constitudo pelos saldosdas contas vinculadas a que se refere esta lei

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    e outros recursos a ele incorporados,devendo ser aplicados com atualizaomonetria e juros, de modo a assegurar acobertura de suas obrigaes.

    1 Constituem recursos incorporados aoFGTS, nos termos do caputdeste artigo:

    a) eventuais saldos apurados nos termos doart. 12, 4;

    b) dotaes oramentrias especficas;

    c) resultados das aplicaes dos recursos doFGTS;

    d) multas, correo monetria e jurosmoratrios devidos;

    e) demais receitas patrimoniais e financeiras. 2 As contas vinculadas em nome dostrabalhadores so absolutamenteimpenhorveis.

    Art. 3o O FGTS ser regido por normas ediretrizes estabelecidas por um Conselho

    Curador, composto por representao detrabalhadores, empregadores e rgos eentidades governamentais, na formaestabelecida pelo Poder Executivo.

    Art. 15. Para os fins previstos nesta lei,todos os empregadores ficam obrigados adepositar, at o dia 7 (sete) de cada ms, em

    conta bancria vinculada, a importnciacorrespondente a 8 (oito) por cento daremunerao paga ou devida, no msanterior, a cada trabalhador, includas naremunerao as parcelas de que tratam osarts. 457 e 458 da CLT e a gratificao deNatal a que se refere a Lei n 4.090, de 13 dejulho de 1962, com as modificaes da Lei n4.749, de 12 de agosto de 1965.

    1 Entende-se por empregador a pessoafsica ou a pessoa jurdica de direito privadoou de direito pblico, da administrao

    pblica direta, indireta ou fundacional dequalquer dos Poderes, da Unio, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municpios, queadmitir trabalhadores a seu servio, bemassim aquele que, regido por legislao

    especial, encontrar-se nessa condio oufigurar como fornecedor ou tomador de mo-de-obra, independente da responsabilidadesolidria e/ou subsidiria a queeventualmente venha obrigar-se.

    2 Considera-se trabalhador toda pessoafsica que prestar servios a empregador, alocador ou tomador de mo-de-obra,excludos os eventuais, os autnomos e osservidores pblicos civis e militares sujeitos aregime jurdico prprio.

    3 Os trabalhadores domsticos poderoter acesso ao regime do FGTS, na forma quevier a ser prevista em lei.

    4 Considera-se remunerao as retiradasde diretores no empregados, quando hajadeliberao da empresa, garantindo-lhes osdireitos decorrentes do contrato de trabalho

    de que trata o art. 16.

    5 O depsito de que trata o caput desteartigo obrigatrio nos casos de afastamentopara prestao do servio militar obrigatrio elicena por acidente do trabalho.

    6 No se incluem na remunerao, paraos fins desta Lei, as parcelas elencadas no 9 do art. 28 da Lei n 8.212, de 24 de julho

    de 1991.

    7o Os contratos de aprendizagem tero aalquota a que se refere o caput deste artigoreduzida para dois por cento.

    Art. 16. Para efeito desta lei, as empresassujeitas ao regime da legislao trabalhistapodero equiparar seus diretores noempregados aos demais trabalhadores

    sujeitos ao regime do FGTS. Considera-sediretor aquele que exera cargo deadministrao previsto em lei, estatuto ou

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    contrato social, independente dadenominao do cargo.

    Art. 17. Os empregadores se obrigam acomunicar mensalmente aos trabalhadores os

    valores recolhidos ao FGTS e repassar-lhestodas as informaes sobre suas contasvinculadas recebidas da Caixa EconmicaFederal ou dos bancos depositrios.

    Art. 18. Ocorrendo resciso do contrato detrabalho, por parte do empregador, ficareste obrigado a depositar na conta vinculadado trabalhador no FGTS os valores relativosaos depsitos referentes ao ms da rescisoe ao imediatamente anterior, que ainda nohouver sido recolhido, sem prejuzo dascominaes legais.

    1 Na hiptese de despedida peloempregador sem justa causa, depositareste, na conta vinculada do trabalhador noFGTS, importncia igual a quarenta por centodo montante de todos os depsitos realizadosna conta vinculada durante a vigncia docontrato de trabalho, atualizados

    monetariamente e acrescidos dos respectivosjuros.

    2 Quando ocorrer despedida por culparecproca ou fora maior, reconhecida pelaJustia do Trabalho, o percentual de quetrata o 1 ser de 20 (vinte) por cento.

    3 As importncias de que trata este artigodevero constar da documentao

    comprobatria do recolhimento dos valoresdevidos a ttulo de resciso do contrato detrabalho, observado o disposto no art. 477 daCLT, eximindo o empregador,exclusivamente, quanto aos valoresdiscriminados.

    Art. 19-A. devido o depsito do FGTS naconta vinculada do trabalhador cujo contratode trabalho seja declarado nulo nas hipteses

    previstas no art. 37, 2o

    , da ConstituioFederal, quando mantido o direito ao salrio.

    Pargrafo nico. O saldo existente emconta vinculada, oriundo de contratodeclarado nulo at 28 de julho de 2001, nascondies do caput, que no tenha sidolevantado at essa data, ser liberado ao

    trabalhador a partir do ms de agosto de2002.

    Art. 20. A conta vinculada do trabalhador noFGTS poder ser movimentada nas seguintessituaes:

    I - despedida sem justa causa, inclusive aindireta, de culpa recproca e de fora maior;

    II - extino total da empresa, fechamentode quaisquer de seus estabelecimentos, filiaisou agncias, supresso de parte de suasatividades, declarao de nulidade docontrato de trabalho nas condies do art.19-A, ou ainda falecimento do empregadorindividual sempre que qualquer dessasocorrncias implique resciso de contrato detrabalho, comprovada por declarao escritada empresa, suprida, quando for o caso, pordeciso judicial transitada em julgado;

    III - aposentadoria concedida pelaPrevidncia Social;

    IV - falecimento do trabalhador, sendo osaldo pago a seus dependentes, para essefim habilitados perante a Previdncia Social,segundo o critrio adotado para a concessode penses por morte. Na falta dedependentes, faro jus ao recebimento do

    saldo da conta vinculada os seus sucessoresprevistos na lei civil, indicados em alvarjudicial, expedido a requerimento dointeressado, independente de inventrio ouarrolamento;

    V - pagamento de parte das prestaesdecorrentes de financiamento habitacionalconcedido no mbito do Sistema Financeiroda Habitao (SFH), desde que:

    a) o muturio conte com o mnimo de 3(trs) anos de trabalho sob o regime do

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    FGTS, na mesma empresa ou em empresasdiferentes;

    b) o valor bloqueado seja utilizado, nomnimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;

    c) o valor do abatimento atinja, no mximo,80 (oitenta) por cento do montante daprestao;

    VI - liquidao ou amortizao extraordinriado saldo devedor de financiamentoimobilirio, observadas as condiesestabelecidas pelo Conselho Curador, dentreelas a de que o financiamento seja concedidono mbito do SFH e haja interstcio mnimode 2 (dois) anos para cada movimentao;

    VII pagamento total ou parcial do preo deaquisio de moradia prpria, ou loteurbanizado de interesse social noconstrudo, observadas as seguintescondies:

    a) o muturio dever contar com o mnimode 3 (trs) anos de trabalho sob o regime do

    FGTS, na mesma empresa ou empresasdiferentes;

    b) seja a operao financivel nas condiesvigentes para o SFH;

    VIII - quando o trabalhador permanecer trsanos ininterruptos, a partir de 1 de junho de1990, fora do regime do FGTS, podendo osaque, neste caso, ser efetuado a partir do

    ms de aniversrio do titular da conta.

    IX - extino normal do contrato a termo,inclusive o dos trabalhadores temporriosregidos pela Lei n 6.019, de 3 de janeiro de1974;

    X - suspenso total do trabalho avulso porperodo igual ou superior a 90 (noventa) dias,comprovada por declarao do sindicato

    representativo da categoria profissional.

    XI - quando o trabalhador ou qualquer deseus dependentes for acometido de neoplasiamaligna.

    XII - aplicao em quotas de Fundos Mtuos

    de Privatizao, regidos pela Lei n 6.385, de7 de dezembro de 1976, permitida autilizao mxima de 50 % (cinqenta porcento) do saldo existente e disponvel em suaconta vinculada do Fundo de Garantia doTempo de Servio, na data em que exercer aopo.

    XIII - quando o trabalhador ou qualquer deseus dependentes for portador do vrus HIV;

    XIV - quando o trabalhador ou qualquer deseus dependentes estiver em estgioterminal, em razo de doena grave, nostermos do regulamento;

    XV - quando o trabalhador tiver idade igualou superior a setenta anos.

    XVI - necessidade pessoal, cuja urgncia egravidade decorra de desastre natural,

    conforme disposto em regulamento,observadas as seguintes condies:

    a) o trabalhador dever ser residente emreas comprovadamente atingidas deMunicpio ou do Distrito Federal em situaode emergncia ou em estado de calamidadepblica, formalmente reconhecidos peloGoverno Federal;

    b) a solicitao de movimentao da contavinculada ser admitida at 90 (noventa) diasaps a publicao do ato de reconhecimento,pelo Governo Federal, da situao deemergncia ou de estado de calamidadepblica; e

    c) o valor mximo do saque da contavinculada ser definido na forma doregulamento.

    XVII - integralizao de cotas do FI-FGTS,respeitado o disposto na alnea i do inciso

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    XIII do art. 5o desta Lei, permitida autilizao mxima de 30% (trinta por cento)do saldo existente e disponvel na data emque exercer a opo.

    3 O direito de adquirir moradia comrecursos do FGTS, pelo trabalhador, spoder ser exercido para um nico imvel.

    4 O imvel objeto de utilizao do FGTSsomente poder ser objeto de outratransao com recursos do fundo, na formaque vier a ser regulamentada pelo ConselhoCurador.

    Art. 27. A apresentao do Certificado deRegularidade do FGTS, fornecido pela CaixaEconmica Federal, obrigatria nasseguintes situaes:

    a) habilitao e licitao promovida por rgoda Administrao Federal, Estadual eMunicipal, direta, indireta ou fundacional oupor entidade controlada direta ou

    indiretamente pela Unio, Estado e Municpio;

    b) obteno, por parte da Unio, Estados eMunicpios, ou por rgos da AdministraoFederal, Estadual e Municipal, direta, indireta,ou fundacional, ou indiretamente pela Unio,Estados ou Municpios, de emprstimos oufinanciamentos junto a quaisquer entidadesfinanceiras oficiais;

    c) obteno de favores creditcios, isenes,subsdios, auxlios, outorga ou concesso deservios ou quaisquer outros benefciosconcedidos por rgo da AdministraoFederal, Estadual e Municipal, salvo quandodestinados a saldar dbitos para com o FGTS;

    d) transferncia de domiclio para o exterior;

    e) registro ou arquivamento, nos rgos

    competentes, de alterao ou distrato decontrato social, de estatuto, ou de qualquerdocumento que implique modificao na

    estrutura jurdica do empregador ou na suaextino.

    LEI COMPLEMENTAR N 7, DE 7 DESETEMBRO DE 1970

    D.O.U. de 08/09/1970

    Institui o Programa de Integrao Social, e doutras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA:Fao saber que o Congresso Nacional decretae eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

    Art. 1. - institudo, na formaprevista nesta Lei, o Programa de IntegraoSocial, destinado a promover a integrao doempregado na vida e no desenvolvimento dasempresas.

    1 - Para os fins desta Lei, entende-se por empresa a pessoa jurdica, nos termos

    da legislao do Imposto de Renda, e porempregado todo aquele assim definido pelalegislao trabalhista.

    2 - A participao dos trabalhadoresavulsos, assim definidos os que prestamservios a diversas empresas, sem relaoempregatcia, no Programa de IntegraoSocial, far-se- nos termos do Regulamento aser baixado, de acordo com o art. 11 desta

    Lei.Art. 2 - O Programa de que trata o

    artigo anterior ser executado medianteFundo de Participao, constitudo pordepsitos efetuados pelas empresas na CaixaEconmica Federal.

    Pargrafo nico - A Caixa EconmicaFederal poder celebrar convnios comestabelecimentos da rede bancria nacional,para o fim de receber os depsitos a que serefere este artigo.

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    Art. 3 - O Fundo de Participao serconstitudo por duas parcelas:

    a) a primeira, mediante deduo doImposto de Renda devido, na forma

    estabelecida no 1 deste artigo,processando-se o seu recolhimento ao Fundojuntamente com o pagamento do Imposto deRenda;

    b) a segunda, com recursos prprios daempresa, calculados com base nofaturamento, como segue:

    1) no exerccio de 1971, 0,15%;

    2) no exerccio de 1972, 0,25%;

    3) no exerccio de 1973, 0,40%;

    4) no exerccio de 1974 e subseqentes,0,50%.

    1 - A deduo a que se refere aalnea a deste artigo ser feita sem prejuzodo direito de utilizao dos incentivos fiscais

    previstos na legislao em vigor e calculadacom base no valor do Imposto de Rendadevido, nas seguintes propores:

    a) no exerccio de 1971 -> 2%;

    b) no exerccio de 1972 - 3%;

    c) no exerccio de 1973 e subseqentes- 5%.

    2. - As instituies financeiras,sociedades seguradoras e outras empresasque no realizam operaes de vendas demercadorias participaro do Programa deIntegrao Social com uma contribuio aoFundo de Participao de, recursos prpriosde valor idntico do que for apurado naforma do pargrafo anterior.

    3- As empresas a ttulo de

    incentivos fiscais estejam isentas, ou venhama ser isentadas, do pagamento do Imposto deRenda, contribuiro para o Fundo de

    Participao, na base de clculo como seaquele tributo fosse devido, obedecidas aspercentagens previstas neste artigo.

    4 - As entidades de fins no

    lucrativos, que tenham empregados assimdefinidos pela legislao trabalhista,contribuiro para o Fundo na forma da lei.

    5 - A Caixa Econmica Federalresolver os casos omissos, de acordo com oscritrios fixados pelo Conselho MonetrioNacional.

    Art. 4. - O Conselho Nacional poderalterar, at 50% (cinqenta por cento), paramais ou para menos, os percentuais decontribuio de que trata o 2 do art. 3,tendo em vista a proporcionalidade dascontribuies.

    Art. 5 - A Caixa Econmica Federalemitir, em nome de cada empregado, umaCaderneta de Participao - Programa deIntegrao Social - movimentvel na formados arts. 8 e 9 desta Lei.

    Art. 6. - A efetivao dos depsitos noFundo correspondente contribuio referidana alnea b do art. 3 ser processadamensalmente a partir de 1 de julho de 1971.

    Pargrafo nico - A contribuio dejulho ser calculada com base nofaturamento de janeiro; a de agosto, combase no faturamento de fevereiro; e assim

    sucessivamente.Art. 7 - A participao do empregado

    no Fundo far-se- mediante depsitosefetuados em contas individuais abertas emnome de cada empregado, obedecidos osseguintes critrios:

    a) 50% (cinqenta por cento) do valordestinado ao Fundo ser dividido em partesproporcionais ao montante

    de salrios recebidos no perodo);

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    b) os 50% (cinqenta por cento)restantes sero divididos em partesproporcionais aos qinqnios de serviosprestados pelo empregado.

    1 - Para os fins deste artigo, a CaixaEconmica Federal, com base nasInformaes fornecidas pelas empresas, noprazo de 180 (cento e oitenta) dias, contadosda publicao desta Lei, organizar umCadastro - Geral dos participantes do Fundo,na forma que for estabelecida emregulamento.

    2 - A omisso dolosa de nome deempregado entre os participantes do Fundosujeitar a empresa a multa, em benefcio doFundo, no valor de 10 (dez) meses desalrios, devidos ao empregado cujo nomehouver sido omitido.

    3 - Igual penalidade ser aplicadaem caso de declarao falsa sobre o valor dosalrio e do tempo de servio do empregadona empresa.

    Art. 8 - As contas de que trata oartigo anterior sero tambm creditadas:

    a) pela correo monetria anual dosaldo credor, na mesma proporo davariao fixada para as ObrigaesReajustveis do Tesouro Nacional;

    b) pelos juros de 3% (trs por cento)ao ano, calculados, anualmente, sobre o

    saldo corrigido dos depsitos;c) pelo resultado lquido das operaes

    realizadas com recursos do Fundo, deduzidasas despesas administrativas e as provises ereservas cuja constituio seja indispensvel,quando o rendimento for superior soma dositens a e b.

    Pargrafo nico - A cada perodo deum ano, contado da data de abertura daconta, ser facultado ao empregado olevantamento do valor dos juros, da correomonetria contabilizada no perodo e da

    quota - parte produzida, pelo item c anterior,se existir.

    Art. 9 - As importncias creditadasaos empregados nas cadernetas de

    participao so inalienveis e impenhorveis,destinando-se, primordialmente, formaode patrimnio do trabalhador.

    1 - Por ocasio de casamento,aposentadoria ou invalidez do empregadotitular da conta poder o mesmo receber osvalores depositados, mediante comprovaoda ocorrncia, nos termos do regulamento;ocorrendo a morte, os valores do depsitosero atribudos aos dependentes e, em suafalta, aos sucessores, na forma da lei.

    2 - A pedido do interessado, o saldodos depsitos poder ser tambm utilizadocomo parte do pagamento destinado aquisio da casa prpria, obedecidas asdisposies regulamentares previstas no art.11.

    Art. 10 - As obrigaes das empresas,

    decorrentes desta Lei, so de carterexclusivamente fiscal, no gerando direitos denatureza trabalhista nem incidncia dequalquer contribuio previdencria emrelao a quaisquer prestaes devidas, porlei ou por sentena judicial, ao empregado.

    Pargrafo nico - As importnciasincorporadas ao Fundo no se classificamcomo rendimento do trabalho, para qualquer

    efeito da legislao trabalhista, dePrevidncia Social ou Fiscal e no seincorporam aos salrios ou gratificaes, nemesto sujeitas ao imposto sobre a renda eproventos de qualquer natureza.

    Art. 11 - Dentro de 120 (cento e vinte)dias, a contar da vigncia desta Lei, a CaixaEconmica Federal submeter aprovao doConselho Monetrio Nacional o regulamentodo Fundo, fixando as normas para orecolhimento e a distribuio dos recursos,assim como as diretrizes e os critrios para asua aplicao.

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    Pargrafo nico - O ConselhoMonetrio Nacional pronunciar-se-, no prazode 60 (sessenta) dias, a contar do seurecebimento, sobre o projeto de regulamentodo Fundo.

    Art. 12 - As disposies desta Lei nose aplicam a quaisquer entidades integrantesda Administrao Pblica federal, estadual oumunicipal, dos Territrios e do DistritoFederal, Direta ou Indireta adotando-se, emtodos os nveis, para efeito de conceituao,como entidades da Administrao Indireta, oscritrios constantes dos Decretos - Leis ns200, de 25 de fevereiro de 1967, e 900, de29 de setembro de 1969.

    Art. 13 - Esta Lei Complementarentrar em vigor na data de sua publicao.

    Art. 14 - Revogam-se as disposiesem contrrio.

    Braslia, 7 de setembro de 1970; 149 daIndependncia e 82 da Repblica.

    Princpios Bsicos da AdministraoPblica (artigo 37 da Constituio

    Federal):

    Art. 37. A administrao pblica diretae indireta de qualquer dos Poderes da

    Unio, dos Estados, do Distrito Federal edos Municpios obedecer aos princpios

    de legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e eficincia e,

    tambm, ao seguinte:

    Princpio da Legalidade: como princpio daadministrao (CF, art. 37, caput), significa queo administrador pblico est, em toda a sua

    atividade funcional, sujeito aos mandamentosda lei e s exigncias do bem comum, e delesno se pode afastar ou desviar, sob pena depraticar ato invlido e expor-se aresponsabilidade disciplinar, civil e criminal,conforme o caso; a eficcia de toda a atividadeadministrativa est condicionada aoatendimento da lei. Na Administrao Pblicano h liberdade nem vontade pessoal, s permitido fazer o que a lei autorizar,significando deve fazer assim.As leis administrativas so, normalmente, deordem pblica e seus preceitos no podem serdescumpridos, nem mesmo por acordo ouvontade conjunta de seus aplicadores edestinatrios.

    Princpio da Impessoalidade e Finalidade:impe ao administrador pblico que s pratiqueo ato para o seu fim legal; e o fim legal unicamente aquele que a norma de Direitoindica expressa ou virtualmente como objetivodo ato, de forma impessoal. Desde que oprincpio da finalidade exige que o ato sejapraticado sempre com finalidade pblica, oadministrador fica impedido de buscar outroobjetivo ou de pratic-lo no interesse prprio

    ou de terceiros; pode, entretanto, o interessepblico coincidir com o de particulares, comoocorre normalmente nos atos administrativosnegociais e nos contratos pblicos, casos emque lcito conjugar a pretenso do particularcom o interesse coletivo; vedando a prtica deato administrativo sem interesse pblico ouconvenincia para a Administrao, visandounicamente a satisfazer interesses privados, porfavoritismo ou perseguio dos agentesgovernamentais, sob forma de desvio definalidade.

    Princpio da Moralidade administrativa: amoralidade administrativa constitui,pressuposto de validade de todo ato daAdministrao Pblica (CF , art.37), sendo queo ato administrativo no ter que obedecersomente lei jurdica, mas tambm lei ticada prpria instituio, pois nem tudo que

    legal honesto; a moral administrativa imposta ao agente pblico para sua condutainterna, segundo as exigncias da instituio a

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    que serve e a finalidade de sua ao: o bemcomum.

    Princpio da Publicidade: a divulgaooficial do ato para o conhecimento pblico eincio de seus efeitos externos. A publicidadeno elemento formativo do ato; requisito deeficcia e moralidade; por isso mesmo, os atosirregulares no se convalidam com apublicao, nem os regulares a dispensam parasua exeqibilidade, quando a lei ouregulamento exige. O princpio da publicidadedos atos e contratos administrativos, alm deassegurar seus efeitos externos, visa a propiciarseu conhecimento e controle pelos interessados

    diretos e pelo povo em geral; abrange toda aatuao estatal, no s sob o aspecto dedivulgao oficial de seus atos como , tambm,de apropriao de conhecimento da condutainterna de seus agentes. Os atos e contratosadministrativos que omitirem ou desatenderem publicidade necessria no s deixam deproduzir seus regulares efeitos como se expea invalidao por falta desse requisito deeficcia e moralidade. E sem a publicao nofluem os prazos para impugnao

    administrativa ou anulao judicial, quer o dedecadncia para impetrao de mandado desegurana (120 dias da publicao), quer os deprescrio da ao cabvel.

    Princpio da Eficincia:

    Preza-se por buscar a consecuo do melhorresultado possvel, deve-se atentar para ospadres modernos de gesto ou

    administrao, vencendo o peso burocrtico,atualizando-se e modernizando-se. Exige quea atividade administrativa seja exercida compresteza, perfeio e rendimento funcional. Aidia de eficincia aproxima-se daeconomicidade. Visa-se atingir objetivostraduzidos por boa prestao dos servios, domodo mais simples, mais rpido e maiseconmico, melhorando a relaocusto/benefcio do trabalho da Administrao.

    LEI No 10.836, DE 9 DE JANEIRO DE2004.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, Fao

    saber que o Congresso Nacional decreta e eusanciono a seguinte Lei:

    Art. 1oFica criado, no mbito da Presidnciada Repblica, o Programa Bolsa Famlia,destinado s aes de transferncia de rendacom condicionalidades.

    Pargrafo nico. O Programa de que tratao caput tem por finalidade a unificao dosprocedimentos de gesto e execuo dasaes de transferncia de renda do GovernoFederal, especialmente as do ProgramaNacional de Renda Mnima vinculado Educao - Bolsa Escola, institudo pela Lei n10.219, de 11 de abril de 2001, do ProgramaNacional de Acesso Alimentao - PNAA,criado pela Lei n o 10.689, de 13 de junho de2003, do Programa Nacional de RendaMnima vinculada Sade - BolsaAlimentao, institudo pela Medida Provisria

    n o 2.206-1, de 6 de setembro de 2001, doPrograma Auxlio-Gs, institudo pelo Decreton 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e doCadastramento nico do Governo Federal,institudo pelo Decreto n 3.877, de 24 dejulho de 2001.

    Art. 2o Constituem benefcios financeiros doPrograma, observado o disposto emregulamento:

    I - o benefcio bsico, destinado a unidadesfamiliares que se encontrem em situao deextrema pobreza;

    II - o benefcio varivel, destinado aunidades familiares que se encontrem emsituao de pobreza e extrema pobreza e quetenham em sua composio gestantes,nutrizes, crianas entre 0 (zero) e 12 (doze)anos ou adolescentes at 15 (quinze) anos,sendo pago at o limite de 5 (cinco)benefcios por famlia; (Redao dada pela Lein 12.512, de 2011)

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    III - o benefcio varivel, vinculado aoadolescente, destinado a unidades familiaresque se encontrem em situao de pobreza ouextrema pobreza e que tenham em sua

    composio adolescentes com idade entre 16(dezesseis) e 17 (dezessete) anos, sendopago at o limite de 2 (dois) benefcios porfamlia.

    1o Para fins do disposto nesta Lei,considera-se:

    I - famlia, a unidade nuclear, eventualmenteampliada por outros indivduos que com elapossuam laos de parentesco ou deafinidade, que forme um grupo domstico,vivendo sob o mesmo teto e que se mantmpela contribuio de seus membros;

    II - nutriz, a me que esteja amamentandoseu filho com at 6 (seis) meses de idadepara o qual o leite materno seja o principalalimento; (Revogado pela Medida Provisrian 411, de 2007).

    III - renda familiar mensal, a soma dosrendimentos brutos auferidos mensalmentepela totalidade dos membros da famlia,excluindo-se os rendimentos concedidos porprogramas oficiais de transferncia de renda,nos termos do regulamento.

    2o O valor do benefcio bsico ser de R$58,00 (cinqenta e oito reais) por ms,concedido a famlias com renda familiar

    mensal per capita de at R$ 60,00 (sessentareais).

    3o Sero concedidos a famlias com rendafamiliar mensal per capita de at R$ 120,00(cento e vinte reais), dependendo de suacomposio:

    I - o benefcio varivel no valor de R$ 18,00(dezoito reais); e

    II - o benefcio varivel, vinculado aoadolescente, no valor de R$ 30,00 (trintareais).

    4o Os benefcios financeiros previstos nos

    incisos I, II e III do caput deste artigopodero ser pagos cumulativamente sfamlias beneficirias, observados os limitesfixados nos citados incisos II e III.

    5o A famlia cuja renda familiar mensal percapita esteja compreendida entre os valoresestabelecidos no 2o e no 3o deste artigoreceber exclusivamente os benefcios a quese referem os incisos II e III do caput desteartigo, respeitados os limites fixados nessesincisos.

    6o Os valores dos benefcios e os valoresreferenciais para caracterizao de situaode pobreza ou extrema pobreza de quetratam os 2o e 3o podero ser majoradospelo Poder Executivo, em razo da dinmicasocioeconmica do Pas e de estudos tcnicossobre o tema, atendido o disposto nopargrafo nico do art. 6.

    7o Os atuais beneficirios dos programas aque se refere o pargrafo nico do art. 1 , medida que passarem a receber os benefciosdo Programa Bolsa Famlia, deixaro dereceber os benefcios daqueles programas.

    8o Considera-se benefcio varivel decarter extraordinrio a parcela do valor dosbenefcios em manuteno das famlias

    beneficirias dos Programas Bolsa Escola,Bolsa Alimentao, PNAA e Auxlio-Gs que,na data de ingresso dessas famlias noPrograma Bolsa Famlia, exceda o limitemximo fixado neste artigo.

    9o O benefcio a que se refere o 8o sermantido at a cessao das condies deelegibilidade de cada um dos beneficiriosque lhe deram origem.

    10. O Conselho Gestor Interministerial doPrograma Bolsa Famlia poder

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    excepcionalizar o cumprimento dos critriosde que trata o 2o , nos casos de calamidadepblica ou de situao de emergnciareconhecidos pelo Governo Federal, para finsde concesso do benefcio bsico em carter

    temporrio, respeitados os limitesoramentrios e financeiros.

    11. Os benefcios a que se referem osincisos I, II e III do caput deste artigo seropagos, mensalmente, por meio de cartomagntico bancrio fornecido pela CaixaEconmica Federal, com a respectivaidentificao do responsvel, mediante oNmero de Identificao Social - NIS, de usodo Governo Federal.

    12. Os benefcios podero ser pagos pormeio das seguintes modalidades de contas,nos termos de resolues adotadas peloBanco Central do Brasil:

    I contas-correntes de depsito vista;

    II - contas especiais de depsito vista;

    III - contas contbeis; e

    IV - outras espcies de contas que venham aser criadas.

    13. No caso de crditos de benefciosdisponibilizados indevidamente ou comprescrio do prazo de movimentaodefinido em regulamento, os crditosrevertero automaticamente ao Programa

    Bolsa Famlia.

    14. O pagamento dos benefcios previstosnesta Lei ser feito preferencialmente mulher, na forma do regulamento.

    Art. 3o A concesso dos benefciosdepender do cumprimento, no que couber,de condicionalidades relativas ao exame pr-natal, ao acompanhamento nutricional, ao

    acompanhamento de sade, freqnciaescolar de 85% (oitenta e cinco por cento)

    em estabelecimento de ensino regular, semprejuzo de outras previstas em regulamento.

    Pargrafo nico. O acompanhamento dafreqncia escolar relacionada ao benefcio

    previsto no inciso III do caput do art. 2o

    desta Lei considerar 75% (setenta e cincopor cento) de freqncia, em conformidadecom o previsto no inciso VI do caput do art.24 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de1996. (Includo pela Lei n 11.692, de 2008)

    Art. 4o Fica criado, como rgo deassessoramento imediato do Presidente daRepblica, o Conselho Gestor Interministerialdo Programa Bolsa Famlia, com a finalidadede formular e integrar polticas pblicas,definir diretrizes, normas e procedimentossobre o desenvolvimento e implementao doPrograma Bolsa Famlia, bem como apoiariniciativas para instituio de polticaspblicas sociais visando promover aemancipao das famlias beneficiadas peloPrograma nas esferas federal, estadual, doDistrito Federal e municipal, tendo ascompetncias, composio e funcionamento

    estabelecidos em ato do Poder Executivo.

    Art. 5o O Conselho Gestor Interministerial doPrograma Bolsa Famlia contar com umaSecretaria-Executiva, com a finalidade decoordenar, supervisionar, controlar e avaliar aoperacionalizao do Programa,compreendendo o cadastramento nico, asuperviso do cumprimento dascondicionalidades, o estabelecimento de

    sistema de monitoramento, avaliao, gestooramentria e financeira, a definio dasformas de participao e controle social e ainterlocuo com as respectivas instncias,bem como a articulao entre o Programa eas polticas pblicas sociais de iniciativa dosgovernos federal, estadual, do DistritoFederal e municipal.

    Art. 6o As despesas do Programa Bolsa

    Famlia correro conta das dotaesalocadas nos programas federais detransferncia de renda e no Cadastramento

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    nico a que se refere o pargrafo nico doart. 1 , bem como de outras dotaes doOramento da Seguridade Social da Unioque vierem a ser consignadas ao Programa.

    Pargrafo nico. O Poder Executivo devercompatibilizar a quantidade de beneficiriosdo Programa Bolsa Famlia com as dotaesoramentrias existentes.

    Art. 7o Compete Secretaria-Executiva doPrograma Bolsa Famlia promover os atosadministrativos e de gesto necessrios execuo oramentria e financeira dosrecursos originalmente destinados aosprogramas federais de transferncia de rendae ao Cadastramento nico mencionados nopargrafo nico do art. 1 . 1o Excepcionalmente, no exerccio de 2003,os atos administrativos e de gestonecessrios execuo oramentria efinanceira, em carter obrigatrio, parapagamento dos benefcios e dos serviosprestados pelo agente operador e, em carterfacultativo, para o gerenciamento doPrograma Bolsa Famlia, sero realizados

    pelos Ministrios da Educao, da Sade, deMinas e Energia e pelo Gabinete do MinistroExtraordinrio de Segurana Alimentar eCombate Fome, observada orientaoemanada da Secretaria-Executiva doPrograma Bolsa Famlia quanto aosbeneficirios e respectivos benefcios.

    2o No exerccio de 2003, as despesasrelacionadas execuo dos Programas Bolsa

    Escola, Bolsa Alimentao, PNAA e Auxlio-Gs continuaro a ser executadasoramentria e financeiramente pelosrespectivos Ministrios e rgos responsveis.

    3o No exerccio de 2004, as dotaesrelativas aos programas federais detransferncia de renda e ao Cadastramentonico, referidos no pargrafo nico do art. 1, sero descentralizadas para o rgo

    responsvel pela execuo do ProgramaBolsa Famlia.

    Art. 8o A execuo e a gesto do ProgramaBolsa Famlia so pblicas e governamentaise dar-se-o de forma descentralizada, pormeio da conjugao de esforos entre osentes federados, observada a

    intersetorialidade, a participao comunitriae o controle social.

    1o A execuo e a gestodescentralizadas referidas no caput seroimplementadas mediante adeso voluntriados Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios ao Programa Bolsa Famlia.

    2o Fica institudo o ndice de GestoDescentralizada do Programa Bolsa Famlia -IGD, para utilizao em mbito estadual,distrital e municipal, cujos parmetros seroregulamentados pelo Poder Executivo, edestinado a:

    I - medir os resultados da gestodescentralizada, com base na atuao dogestor estadual, distrital ou municipal naexecuo dos procedimentos decadastramento, na gesto de benefcios e de

    condicionalidades, na articulao intersetorial,na implementao das aes dedesenvolvimento das famlias beneficirias eno acompanhamento e execuo deprocedimentos de controle;

    II - incentivar a obteno de resultadosqualitativos na gesto estadual, distrital emunicipal do Programa; e

    III - calcular o montante de recursos aser transferido aos entes federados a ttulo deapoio financeiro.

    3o A Unio transferir,obrigatoriamente, aos entes federados queaderirem ao Programa Bolsa Famlia recursospara apoio financeiro s aes de gesto eexecuo descentralizada do Programa,desde que alcancem ndices mnimos no IGD.

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    4o Para a execuo do previsto nesteartigo, o Poder Executivo Federalregulamentar:

    I - os procedimentos e as condies

    necessrias para adeso ao Programa BolsaFamlia, incluindo as obrigaes dos entesrespectivos;

    II - os instrumentos, parmetros eprocedimentos de avaliao de resultados eda qualidade de gesto em mbito estadual,distrital e municipal; e

    III - os procedimentos e instrumentosde controle e acompanhamento da execuodo Programa Bolsa Famlia pelos entesfederados.

    5o Os resultados alcanados pelo entefederado na gesto do Programa BolsaFamlia, aferidos na forma do inciso I do 2osero considerados como prestao de contasdos recursos transferidos.

    6o Os Estados, o Distrito Federal e os

    Municpios submetero suas prestaes decontas s respectivas instncias de controlesocial, previstas no art. 9o, e, em caso de noaprovao, os recursos financeirostransferidos na forma do 3o devero serrestitudos pelo ente federado ao respectivoFundo de Assistncia Social, na formaregulamentada pelo Poder Executivo Federal.

    7o O montante total dos recursos de

    que trata o 3o

    no poder exceder a 3%(trs por cento) da previso oramentriatotal relativa ao pagamento de benefcios doPrograma Bolsa Famlia, devendo o PoderExecutivo fixar os limites e os parmetrosmnimos para a transferncia de recursospara cada ente federado.

    Art. 9o O controle e a participao social doPrograma Bolsa Famlia sero realizados, em

    mbito local, por um conselho ou por umcomit instalado pelo Poder Pblicomunicipal, na forma do regulamento.

    Pargrafo nico. A funo dos membros docomit ou do conselho a que se refere ocaput considerada servio pblico relevantee no ser de nenhuma forma remunerada.

    Art. 10. O art. 5 da Lei n 10.689, de 13 dejunho de 2003, passa a vigorar com aseguinte alterao:"Art. 5 As despesas com o ProgramaNacional de Acesso Alimentao correro conta das dotaes oramentriasconsignadas na Lei Oramentria Anual,inclusive oriundas do Fundo de Combate eErradicao da Pobreza, institudo pelo art. 79do Ato das Disposies ConstitucionaisTransitrias." (NR)

    Art. 11. Ficam vedadas as concesses denovos benefcios no mbito de cada um dosprogramas a que se refere o pargrafo nicodo art. 1 .

    Pargrafo nico. A validade dos benefciosconcedidos no mbito do Programa Nacionalde Acesso Alimentao - PNAA - "Carto

    Alimentao" encerra-se em 31 de dezembrode 2011.

    Art. 12. Fica atribuda Caixa EconmicaFederal a funo de Agente Operador doPrograma Bolsa Famlia, medianteremunerao e condies a serem pactuadascom o Governo Federal, obedecidas asformalidades legais.

    Art. 13. Ser de acesso pblico a relao dosbeneficirios e dos respectivos benefcios doPrograma a que se refere o caput do art. 1 .Pargrafo nico. A relao a que se refere ocaput ter divulgao em meios eletrnicosde acesso pblico e em outros meiosprevistos em regulamento.

    Art. 14. Sem prejuzo dasresponsabilidades civil, penal eadministrativa, o servidor pblico ou o agente

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    da entidade conveniada ou contratadaresponsvel pela organizao e manutenodo cadastro de que trata o art. 1 serresponsabilizado quando, dolosamente:

    I - inserir ou fizer inserir dados ouinformaes falsas ou diversas das quedeveriam ser inscritas no Cadastro nico paraProgramas Sociais do Governo Federal -Cadnico; ou

    II - contribuir para que pessoa diversado beneficirio final receba o benefcio.

    1 (Revogado).

    2 O servidor pblico ou agente daentidade contratada que cometer qualquerdas infraes de que trata o caput ficaobrigado a ressarcir integralmente o dano,aplicando-se-lhe multa nunca inferior aodobro e superior ao qudruplo da quantiapaga indevidamente.

    Art. 14-A. Sem prejuzo da sanopenal, ser obrigado a efetuar oressarcimento da importncia recebida obeneficirio que dolosamente tenha prestadoinformaes falsas ou utilizado qualquer outromeio ilcito, a fim de indevidamente ingressarou se manter como beneficirio do ProgramaBolsa Famlia.

    1 O valor apurado para oressarcimento previsto no caput seratualizado pelo ndice Nacional de Preos aoConsumidor Amplo - IPCA, divulgado pelaFundao Instituto Brasileiro de Geografia eEstatstica.

    2 Apurado o valor a ser ressarcido,

    mediante processo administrativo, e notendo sido pago pelo beneficirio, ao dbitosero aplicados os procedimentos de

    cobrana dos crditos da Unio, na forma dalegislao de regncia.

    Art. 15. Fica criado no Conselho GestorInterministerial do Programa Bolsa Famlia

    um cargo, cdigo DAS 101.6, de Secretrio-Executivo do Programa Bolsa Famlia.

    Art. 16. Na gesto do Programa BolsaFamlia, aplicarse-, no que couber, alegislao mencionada no pargrafo nico doart. 1, observadas as diretrizes do Programa.

    Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data desua publicao.

    Braslia, 9 de janeiro de 2004; 183 daIndependncia e 116 da Repblica.LUIZ INCIO LULA DA SILVAJos Dirceu de Oliveira e Silva

    QUESTES DE CONCURSOS PBLICOS

    1. Acerca do Programa Desemprego e AbonoSalarial, assinale a opo correta.

    A) O trabalhador que tiver o benefcio doseguro-desemprego cancelado emdecorrncia de comprovada fraude deve serapenado com a suspenso do direito dereceb-lo, por dois anos, ressalvado o prazode carncia.

    B) Considere a seguinte situao hipottica.Quando faleceu, no dia 12/2/2010, Manoeltinha o direito a receber, ainda, duas parcelasdo seguro-desemprego. Manoel tinha esposa,dona de casa, e dois filhos, um com cinco eoutro com dois anos de idade. Nessasituao, a famlia de Manoel perceber asparcelas remanescentes do seguro-desemprego.C) Em carter excepcional, os trabalhadores

    que estejam em situao de desempregoinvoluntrio por um perodo compreendidoentre doze e dezoito meses ininterruptos, e

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    que j tenham sido beneficiados com orecebimento do seguro-desemprego, farojus a mais trs parcelas desse benefcio, cadauma correspondente, no mximo, a umsalrio mnimo.

    D) O seguro-desemprego pode ser requeridoa partir do primeiro dia til subsequente data da extino do contrato de trabalho.E) Considere a seguinte situao hipottica.Orlando, servente de obras de umaconstrutora durante dois anos e trs meses,recebeu, como ltimo salrio, R$ 620,00.Orlando foi dispensado sem justa causa e, nodia 16/3/2010, recebeu a primeira parcela doseguro-desemprego. No dia 22/3/2010,Orlando recebeu proposta de trabalho paraexecutar atividades inerentes a servente deobras, com salrio de R$ 650,00, a qual noaceitou. Nessa situao, considerando-se queo trabalhador no obrigado a trabalharonde no lhe interesse, Orlando devecontinuar recebendo, segundo norma legal,as demais parcelas do seguro-desemprego.

    2. Com relao movimentao da conta doFGTS, assinale a opo correta.

    A) Considerando que o gerente de umaempresa de confeces de roupas masculinascompletar 65 anos de idade no dia20/10/2010, nesse caso, a partir da data deseu aniversrio, em decorrncia da idade,esse gerente poder movimentar sua contavinculada.B) O direito do trabalhador de adquirirmoradia com recursos do FGTS s pode ser

    exercido para um nico imvel.C) No caso de extino do contrato por prazodeterminado, no possvel a movimentaodos valores relativos conta vinculada.D) Se o trabalhador falecer, o saldo da contavinculada somente ser pago aosdependentes indicados em alvar judicial.E) Necessidade pessoal, cuja urgncia egravidade decorram de desastre natural,pode justificar movimentao da conta do

    FGS, devendo a solicitao, nesse caso, serapresentada pelo interessado at 120 diasaps a publicao do ato de reconhecimento,

    pelo governo federal, da situao deemergncia ou de estado de calamidadepblica.

    3. Acerca das obrigaes do empregador no

    que se refere ao FGTS, assinale a opocorreta.

    A) Somente o trabalhador ou, no caso de seufalecimento, seus herdeiros podem acionardiretamente a empresa, por intermdio dajustia do trabalho, para compeli-la a efetuaro depsito das importncias devidas relativasao FGTS.B) Os empregadores rurais estodesobrigados do depsito do FGTS de seusempregados, j que aos trabalhadores ruraisno cabe a aplicao do regime do FGTS.C) As empresas sujeitas ao regime dalegislao trabalhista podem equiparar seusdiretores no empregados aqueles queexercem cargo de administrao previsto emlei, estatuto ou contrato social,independentemente da denominao docargo aos demais trabalhadores sujeitos aoregime do FGTS.

    D) Os empregadores esto obrigados acomunicar aos trabalhadores, a cada seismeses, os valores recolhidos ao FGTS,cabendo CAIXA repassar aos empregados,uma vez por ano, todas as informaes sobresuas contas vinculadas.E) Caso o empregador no realize osdepsitos do FGTS at o dia dez de cadams, fica sujeito ao pagamento de multacorrespondente a 8% no ms de vencimento

    da obrigao.4. Acerca do Programa do Seguro-Desemprego, assinale a opo correta.

    A) A extino do contrato de trabalho emdecorrncia de resciso indireta possibilita apercepo dos valores relativos ao seguro-desemprego.B) Por falta de previso legal, quando oempregado retirado de situao de trabalho

    forado, no faz jus ao seguro-desemprego.

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    C) A dispensa motivada d ao empregado odireito percepo dos valores inerentes aoseguro-desemprego.D) O Programa do Seguro-Desempregosomente atende s necessidades de

    desempregados.E) No caso da dispensa sem justa causa, otrabalhador ter direito percepo doseguro desemprego, desde que comprove terrecebido salrios de pessoa jurdica oupessoa fsica, relativa a cada um dos quatromeses imediatamente anteriores data dadispensa.

    5. Relativamente ao Programa de IntegraoSocial (PIS), assinale a opo correta.

    A) Entidades de fins lucrativos que tenhamat trs empregados conforme definio pelalegislao trabalhista, esto isentas dacontribuio para o Fundo de Participao doPIS.B) Os depsitos destinados ao Fundo deParticipao do PIS somente podem ser feitospelas empresas na CAIXA, sendo impossvelque entidades da rede bancria nacional

    recebam tais depsitos.C) A omisso dolosa de nome de empregadoentre os participantes do Fundo deParticipao do PIS sujeitar a empresa amulta, em benefcio do fundo, no valor decinco meses de salrios, devidos aoempregado cujo nome houver sido omitido. Oempregador incorrer nessa mesma multa emcaso de declarao falsa sobre o valor dosalrio e do tempo de servio do empregado

    na empresa. Em caso de reincidncia, a multacorresponder a vinte vezes o salrio doempregado.D) O trabalhador responsvel pela suainscrio nesse programa.E) A participao do empregado no Fundo deParticipao do PIS far-se- mediantedepsitos efetuados em contas individuaisabertas em nome de cada empregado, sendoque 50% do valor destinado ao fundo ser

    dividido em partes proporcionais ao montantede salrios recebidos no perodo e os 50%restantes sero divididos em partes

    proporcionais aos quinqunios de serviosprestados pelo empregado.

    6. A respeito da multa inerente ao FGTSdevida ao empregado por ocasio da extino

    do contrato de trabalho, assinale a opocorreta.

    A) Na hiptese de extino do contrato detrabalho por culpa recproca, a multa devecorresponder a 15% do valor existente naconta vinculada do empregado.B) Na dispensa por justa causa, a multa a serpaga ao empregado deve corresponder a20% do montante de todos os depsitosrealizados na respectiva conta vinculadadurante a vigncia do contrato de trabalho,atualizados monetariamente e acrescidos dosrespectivos juros.C) No caso de extino do contrato pormotivo de fora maior, a multa correspondera 20% do montante de todos os depsitosrealizados na respectiva conta vinculadadurante a vigncia do contrato de trabalho,atualizados monetariamente e acrescidos dosrespectivos juros.

    D) O valor relativo multa em decorrncia daextino do contrato de trabalho deve serentregue diretamente ao empregado, nomomento da quitao das verbas rescisrias.E) Na hiptese de dispensa sem justa causa, devida ao empregado multa no valor de50% do montante de todos os depsitosrealizados na conta vinculada durante avigncia do contrato de trabalho, atualizadosmonetariamente e acrescidos dos respectivos

    juros.

    7. Com relao aos princpios constitucionaisda administrao pblica, assinale a opocorreta.

    A) Os princpios constitucionais a seremobservados pela administrao pblica diretaso mais abrangentes do que aqueles aserem observados pela administrao pblica

    indireta.B) Considerando a rigidez que deve serobservada quanto aos princpios

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    constitucionais que regem a administraopblica, a aplicao do princpio da legalidadeno comporta exceo.C) O princpio da legalidade se revela comouma das garantias dos administrados. Esse

    princpio consiste na necessidade de prvialegislao que permita a atuao do poderpblico.D) De acordo com o princpio da publicidade,todos os atos da administrao devem serpblicos, no cabendo exceo aplicaodesse princpio.E) A exigncia de concurso pblico paraingresso em cargo ou emprego pblico estrelacionada ao princpio da publicidade.

    8. O Programa de Seguro-Desemprego tempor finalidade:

    A) prover assistncia financeira permanente aotrabalhador desempregado em virtude dedispensa sem justa causa, inclusive a indireta, eao trabalhador comprovadamente resgatado deregime de trabalho forado ou da condioanloga de escravo;B) prover assistncia financeira temporria ao

    trabalhador empregado em virtude de dispensasem justa causa, inclusive a indireta, e aotrabalhador comprovadamente resgatado deregime de trabalho forado ou da condioanloga de escravo;C) prover assistncia financeira temporria aotrabalhador desempregado em virtude dedispensa com justa causa, inclusive a indireta, eao trabalhador comprovadamente resgatado deregime de trabalho forado ou da condioanloga de escravo;

    D) prover assistncia financeira temporria aotrabalhador desempregado em virtude dedispensa sem justa causa, inclusive a indireta, eao trabalhador comprovadamente resgatado deregime de trabalho forado ou da condioanloga de escravo;E) prover assistncia mdica temporria aotrabalhador desempregado em virtude dedispensa sem justa causa, inclusive a indireta, eao trabalhador comprovadamente resgatado deregime de trabalho forado ou da condio

    anloga de escravo;9. O trabalhador que vier a ser identificadocomo submetido a regime de trabalho

    forado ou reduzido a condio anloga deescravo ter direito percepo de:

    A) 1 parcela de seguro-desemprego no valorde 1 salrio mnimo.

    B) 2 parcelas de seguro-desemprego no valorde 1 salrio mnimo cada.C) 2 parcelas de seguro-desemprego no valorde at R$1.019,70 cada.D) 3 parcelas de seguro-desemprego no valorde at R$1.019,70 cada.E) 3 parcelas de seguro-desemprego no valorde 1 salrio mnimo cada.

    10. Marque a alternativa correta no quetange ao benefcio do Seguro-desemprego.

    A) Em determinados casos poder ter aparcela inferior ao salrio mnimo.B) um benefcio destinado a todos ostrabalhadores do sexo masculino, para asmulheres a legislao prev o auxlio do larpara o mesmo fim.C) Poder ser pago em at 12 parcelas.D) Ser exigvel apenas em caso dedesemprego com justa causa, nos casos de

    despedida indireta no.E) Trata-se de direito pessoal e intransferveldo trabalhador.

    11. Marque a alternativa que traga umahiptese que NO cancela o benefcio dequalificao profissional.

    A) Fim da suspenso contratual e retorno aotrabalho.

    B) Comprovao de falsidade na prestao deinformaes necessrias habilitao.C) Por desempenho insuficiente no curso dequalificao profissional.D) Por comprovao de fraude visando apercepo indevida de bolsa de qualificaoprofissional.E) Por morte do segurado.

    12. Com relao abono salarial do PIS:

    A) assegurado o recebimento no valor de doissalrios mnimos vigente na data do respectivopagamento.

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    B) assegurado o recebimento no valor de umsalrio mnimo vigente na data do respectivo finalde ano.C) assegurado o recebimento no valor de umsalrio mnimo vigente na data do respectivopagamento.D) Somente percebem o abono trabalhadorescom renda superior a 2 salrios mnimos.E) Somente percebem o abono trabalhadorescadastrados no PIS h menos de 5 anos.

    13. Com relao ao PIS (Programa deIntegrao Social) analise as seguintesassertivas:

    I destinado a promover a integrao do

    empregado na vida e no desenvolvimento naempresa.

    II Destina-se a assegurar o lazer e a casaprpria do trabalhador cadastrado.

    III Ser constitudo de duas parcelassendo uma dedutvel do imposto de renda nopercentual de 5%.

    IV

    A parcela dedutvel dos salrios pagosser considerada anualmente.

    V A parcela, com recursos prprios daempresa, calculada com base no faturamentoser de 0,5%.

    Esto corretas apenas:A) I, II e III.B) II, III e IV.

    C) III, IV e V.D) I, II e V.E) I, III e V.

    14. O incio dos efeitos externos do atoadministrativo e requisito de eficcia emoralidade (validade) do ato se d pelocumprimento do princpio da:

    A) Legalidade.B) Moralidade.C) Impessoalidade ou finalidade.D) Publicidade.E) Responsabilidade administrativa.

    15. O princpio da moralidade administrativaest corretamente definido na seguinteafirmativa:

    A) De acordo com este princpio oadministrador pblica est, em toda suaatividade funcional, sujeito aos mandamentosda lei e s exigncias do bem comum.B) Este princpio constitui requisito devalidade de todo o ato da administraopblica, sendo que o ato administrativo noter que obedecer somente a lei jurdica, mastambm a tica da prpria instituio.C) Este princpio exige que o ato sejapraticado sempre com a finalidade pblica, oadministrador fica impedido de buscar outroobjetivo ou de pratic-lo no interesse prprio.D) a divulgao oficial do ato paraconhecimento do pblico.E) o princpio que afirma que todo o agentepblico que vier a causar um dano a algum,trar para o Estado o dever jurdico deressarcir o dano, independentemente deculpa ou dolo.

    16. So hipteses de movimentao da contavinculada do trabalhador no FGTS:

    A) extino total da empresa, aposentadoriaconcedida pela Previdncia Social eaposentadoria por instituio de previdnciacomplementar.B) extino total da empresa, falecimento decnjuge e amortizao extraordinria do

    saldo devedor de financiamento imobilirio.C) despedida sem justa causa e idade igualou superior a 70 anos e extino normal decontrato a termo, incluindo-se o contratotemporrio.D) despedida sem justa causa, idade igual ousuperior a 70 anos e falecimento do cnjuge.E) liquidao ou amortizao extraordinriado saldo devedor de financiamento imobilirioe extino normal de contrato a termo,

    excluindo-se o contrato temporrio.

  • 7/27/2019 legislacao especifica CEF

    30/30

    Legislao Especfica

    1.A / 2.B / 3.C / 4.A / 5.E / 6.C / 7.C / 8.D /9.E / 10.E / 11.C / 12.C / 13.E / 14.D / 15.B/ 16.C