cef - legislaÇÃo especifica - 2012

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  • LEGISLAO ESPECIFICA (CEF - TECNICO)15-2-2012

    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Legislao Especfica A Opo Certa Para a Sua Realizao 1

    LEGISLAO ESPECFICA 1 Lei n 7.998/90 (Programa Desemprego e Abono Salarial - beneficirios e critrios para saque); Lei n 8.036/90 (FGTS: possibilidades e condies de utilizao/saque; Certificado de Regularidade do FGTS; Guia de Recolhimento GRF); Lei Complementar n. 7/70 (PIS). 2 Artigo 37 da Constituio Federal (Princpios Constitucio-nais da Administrao Pblica: Princpios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficincia). 3 Lei n 10.836/04 ( Bolsa Famlia).

    O Seguro-Desemprego, desde que atendidos os requisitos legais, pode ser requerido por todo trabalhador dispensado sem justa causa; por aqueles cujo contrato de trabalho foi suspenso em virtude de partici-pao em curso ou programa de qualificao oferecido pelo emprega-dor; por pescadores profissionais durante o perodo em que a pesca proibida devido procriao das espcies e por trabalhadores resgata-dos da condio anloga de escravido.

    Esse benefcio permite uma assistncia financeira temporria.

    O valor varia de acordo com a faixa salarial, sendo pago em at cinco parcelas, conforme a situao do beneficirio.

    O dinheiro pode ser retirado em qualquer agncia da CAIXA, nos Correspondentes CAIXA AQUI Lotricos, nos Correspondentes CAIXA AQUI ou nos terminais de auto-atendimento. No caso do auto-atendimento, as parcelas com centavos no so pagas.

    O pagamento nos Correspondentes CAIXA AQUI Lotricos, nos Correspondentes CAIXA AQUI e no auto-atendimento efetuado exclu-sivamente com o uso do Carto do Cidado e sua respectiva senha cadastrada.

    Saiba mais

    O que

    o pagamento da assistncia financeira temporria, no inferior a 1 salrio mnimo, concedida ao trabalhador desempregado previamente habilitado.

    O Seguro-Desemprego, um dos mais importantes direitos dos traba-lhadores brasileiros, um benefcio que oferece auxlio em dinheiro por um perodo determinado. Ele pago de trs a cinco parcelas e seu valor varia de caso a caso.

    A quem se destina

    Trabalhador formal e domstico, em virtude da dispensa sem justa causa, inclusive a dispensa indireta (aquela na qual o empregado solicita judicialmente a resciso motivada por ato faltoso do emprega-dor);

    Trabalhador formal com contrato de trabalho suspenso em virtu-de de participao em curso ou programa de qualificao profissional oferecido pelo empregador;

    Pescador profissional durante o perodo do defeso (procriao das espcies);

    Trabalhador resgatado da condio anloga de escravo em decorrncia de ao de fiscalizao do Ministrio do Trabalho e Empre-go.

    Local de solicitao

    O trabalhador, que atenda aos requisitos especficos de cada moda-lidade, solicita o benefcio nos Postos de Atendimento das Superinten-dncias Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE), nos postos do Sistema Nacional de Emprego, nas entidades sindicais cadastradas pelo MTE (Ministrio do Trabalho e Emprego) e nas agncias da CAIXA credenciadas pelo MTE (nesse caso, somente para o trabalhador for-mal).

    Como funciona

    Para requerer o Seguro-Desemprego, o trabalhador apresenta, no ato da solicitao, o formulrio do Seguro-Desemprego especfico de cada modalidade de benefcio, preenchido pelo empregador e entregue ao trabalhador na sua dispensa sem justa causa.

    O trabalhador formal tem direito de trs a cinco parcelas do benef-cio, a cada perodo aquisitivo de 16 meses, sendo esse o limite de tempo que estabelece a carncia para recebimento do benefcio, conta-do a partir da data de dispensa que deu origem ltima habilitao ao Seguro-Desemprego.

    A quantidade de parcelas refere-se quantidade de meses traba-lhados nos ltimos 36 meses anteriores data da dispensa, na forma a seguir:

    De 6 a 11 meses: 3 parcelas;

    De 12 a 23 meses: 4 parcelas;

    De 24 a 36 meses: 5 parcelas.

    A quantidade de parcelas, de trs a cinco meses, poder ser ex-cepcionalmente prolongada em at dois meses, para grupos especficos e segurados, conforme Lei n 8.900, de 30/6/1994.

    A lei garante ao pescador artesanal receber tantas parcelas quantos forem os meses de durao do perodo de defeso. Se o perodo de proibio da pesca durar alm do prazo determinado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), o pescador tem direito a mais uma parcela.

    O empregado domstico e o trabalhador resgatado recebem, no mximo, trs parcelas.

    Modalidades

    Trabalhador formal

    o benefcio destinado ao trabalhador que possua vinculo empre-gatcio com pessoa jurdica ou com pessoa fsica equiparada jurdica (inscrita no CEI), sob o regime da CLT.

    Empregado domstico

    o benefcio destinado ao trabalhador sem vnculo empregatcio com pessoa jurdica e que exercia suas atividades sob contrato de trabalho com pessoa fsica inscrita no CEI, em regime de trabalho domstico (ex.: cozinheira, copeira, jardineiro, motorista particular), sob o regime da CLT.

    Pescador artesanal

    o benefcio destinado ao pescador profissional que exerce ativi-dade de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de parceiros, durante o pero-do de proibio da pesca para a preservao da espcie. Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da mesma famlia indispensvel prpria subsistncia e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem utilizao de empregados.

    Trabalhador resgatado

    o benefcio destinado ao trabalhador que foi submetido a regime de trabalho forado ou reduzido a condio anloga de escravo e dessa situao resgatado em decorrncia de ao de fiscalizao do Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Bolsa de qualificao profissional

    o benefcio destinado somente ao trabalhador formal com o con-trato de trabalho suspenso em virtude de participao em curso ou programa de qualificao profissional oferecido pelo empregador, con-forme disposto em conveno ou acordo coletivo celebrado para esse fim.

    Prazos

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    Legislao Especfica A Opo Certa Para a Sua Realizao 2

    O trabalhador deve requerer o benefcio nos prazos abaixo, confor-me a modalidade do benefcio:

    Trabalhador formal Do 7 ao 120 dia, contados da data de dispensa;

    Bolsa Qualificao Durante a suspenso do contrato de traba-lho;

    Empregado domstico Do 7 ao 90 dia, contados da data de dispensa;

    Pescador artesanal Durante o defeso, em at 120 dias do in-cio da proibio;

    Trabalhador resgatado At o 90 dia, a contar da data do res-gate.

    Critrios de habilitao

    Para requerer o benefcio do Seguro-Desemprego, necessrio que o trabalhador atenda aos critrios de habilitao a seguir, conforme a modalidade do benefcio:

    Trabalhador formal

    Ter sido dispensado sem justa causa;

    Ter recebido salrios de pessoa jurdica ou pessoa fsica equipa-rada jurdica (inscrita no CEI), no perodo de seis meses consecutivos, imediatamente anteriores data de dispensa;

    Estar desempregado quando do requerimento do benefcio;

    No possuir renda prpria de qualquer natureza suficiente sua manuteno e de sua famlia;

    No estar em gozo de qualquer benefcio previdencirio de pres-tao continuada, com exceo do Auxlio Acidente e Penso por Morte;

    Ter sido empregado de pessoa jurdica ou de pessoa fsica equi-parada jurdica, pelo menos seis meses nos ltimos 36 meses que antecedam a data de dispensa.

    Bolsa de qualificao profissional

    Estar com o contrato de trabalho suspenso, em conformidade com o disposto em conveno ou acordo coletivo, devidamente matricu-lado em curso ou programa de qualificao profissional oferecido pelo empregador. A periodicidade, valores e quantidade de parcelas so as mesmas do benefcio para o trabalhador formal, conforme o tempo de durao do curso de qualificao profissional.

    Empregado domstico

    Ter sido dispensado sem justa causa;

    Ter trabalhado, exclusivamente, como empregado domstico, pelo perodo mnimo de 15 meses nos ltimos 24 meses que antecede-ram a data de dispensa que deu origem ao requerimento do Seguro-Desemprego;

    Estar desempregado quando do requerimento do benefcio;

    Estar inscrito como contribuinte individual da Previdncia Social e em dia com as contribuies;

    No possuir renda prpria de qualquer natureza suficiente sua manuteno e de sua famlia;

    No estar em gozo de qualquer benefcio previdencirio de pres-tao continuada, com exceo do Auxlio Acidente e Penso por Morte;

    Ter, no mnimo, 15 recolhimentos ao FGTS, como empregado domstico.

    Pescador artesanal

    Possuir registro como pescador profissional devidamente atuali-zado no Registro Geral da Pesca (RGP) como pescador profissional,

    classificado na categoria artesanal, emitido pela Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidncia da Repblica, com antecedncia mnima de um ano da data do incio do defeso;

    Possuir inscrio no INSS como segurado especial;

    Possuir comprovao de venda do pescado a adquirente pessoa jurdica ou cooperativa, no perodo correspondente aos ltimos 12 meses que antecederam ao incio do defeso;

    No estar em gozo de nenhum benefcio de prestao continua-da da Previdncia Social, ou da Assistncia Social exceto Auxlio Aci-dente ou Penso por Morte;

    Comprovar o exerccio profissional da atividade de pesca artesa-nal objeto do defeso e que se dedicou pesca, em carter ininterrupto, durante o perodo compreendido entre o defeso anterior e o em curso;

    No ter vnculo de emprego ou outra relao de trabalho ou ou-tra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira.

    Trabalhador resgatado

    Ter sido comprovadamente resgatado do regime de trabalho for-ado ou da condio anloga de escravo em decorrncia de ao de fiscalizao do MTE;

    No estar em gozo de qualquer benefcio previdencirio de pres-tao continuada, com exceo do Auxlio Acidente e Penso por Morte;

    No possuir renda prpria de qualquer natureza suficiente sua manuteno e de sua famlia.

    Valor das parcelas

    Para apurao do valor das parcelas do trabalhador formal, con-siderada a mdia dos salrios dos ltimos trs meses anteriores dispensa, que varia de R$ 510,00 a R$ 954,21 conforme a faixa salarial do trabalhador.

    O valor da parcela para o pescador artesanal, empregado domsti-co e o trabalhador resgatado de um salrio mnimo.

    O Seguro-Desemprego um benefcio pessoal e intransfervel, sal-vo nas situaes a seguir:

    Morte do segurado, quando a parcela ainda disponvel ou venci-da at a data do bito paga ao dependente, com a apresentao de Alvar Judicial, se trabalhador formal, trabalhador resgatado ou empre-gado domstico, ou Atestado de bito, se pescador artesanal;

    Grave molstia do segurado, comprovada por percia mdica, quando a parcela paga com apresentao do documento especfico emitido pelo INSS indicando o procurador ou curador.

    O pagamento de parcela do benefcio a dependente de segurado decorrente de penso alimentcia feito com apresentao de Alvar Judicial.

    O presidirio tem direito ao benefcio do Seguro-Desemprego, des-de que no possua outra renda e seus dependentes no recebam Auxlio Recluso do INSS.

    Documentao

    Documentos de identificao do segurado

    Para requerer o benefcio, o trabalhador deve apresentar qualquer documento a seguir:

    Carteira de Identidade ou Certido de Nascimento ou Certido de Casamento com o protocolo de requerimento da identidade (somente para recepo);

    Passaporte;

    Certificado de Reservista;

    CTPS (modelo novo);

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    Carteira Nacional de Habilitao (CNH, modelo novo), dentro do prazo de validade.

    Documentao de apresentao obrigatria

    Para requerer o benefcio, o trabalhador deve apresentar o carto de inscrio no PIS/Pasep, CTPS e documentao especfica para cada modalidade:

    Cadastro de Pessoa Fsica (CPF);

    Documento de levantamento dos depsitos no FGTS ou extrato comprobatrio dos depsitos;

    Termo de Resciso de Contrato de Trabalho (TRCT), devida-mente homologado;

    Comunicao de Dispensa e Requerimento do Seguro-Desemprego (CD/RSD), para o trabalhador formal;

    Requerimento de Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal (RSDPA);

    Comunicao de Dispensa do Empregado Domstico e Reque-rimento do Seguro-Desemprego do Empregado Domstico (CDED/RSDED);

    Requerimento Bolsa Qualificao (RBQ), para o trabalhador for-mal, quando a modalidade do benefcio for Bolsa de Qualificao Profis-sional;

    Comunicao de Dispensa do Trabalhador Resgatado e Reque-rimento do Seguro-Desemprego ao Trabalhador Resgatado (CDTR/RSDTR);

    Requerimento de Seguro-Desemprego Especial (SDEspecial);

    CTPS para todas as modalidades de benefcio, exceo do pescador artesanal, que substituda pelo registro do Seap/DFA.

    Alm da CDTR/RSDTR e do comprovante de inscrio no PIS, o trabalhador resgatado deve apresentar a CTPS devidamente anotada pelo fiscal do MTE, ou TRCT, ou documento emitido pela fiscalizao do MTE que comprove a situao de ter sido resgatado da situao anlo-ga de escravido. Fonte CAIXA

    LEI N 7.998, DE 11 DE JANEIRO DE 1990.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1 Esta Lei regula o Programa do Seguro-Desemprego e o abono de que tratam o inciso II do art. 7, o inciso IV do art. 201 e o art. 239, da Constituio Federal, bem como institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

    DO PROGRAMA DE SEGURO-DESEMPREGO

    Art. 2 O Programa de Seguro-Desemprego tem por finalidade:

    I - prover assistncia financeira temporria ao trabalhador de-sempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indire-ta, e ao trabalhador comprovadamente resgatado de regime de trabalho forado ou da condio anloga de escravo; (Redao dada pela Lei n 10.608, de 20.12.2002)

    II - auxiliar os trabalhadores na busca ou preservao do empre-go, promovendo, para tanto, aes integradas de orientao, recoloca-o e qualificao profissional.(Redao dada pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 2o-A. Para efeito do disposto no inciso II do art. 2o, fica institu-da a bolsa de qualificao profissional, a ser custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, qual far jus o trabalhador que estiver com o contrato de trabalho suspenso em virtude de participao em curso ou programa de qualificao profissional oferecido pelo emprega-dor, em conformidade com o disposto em conveno ou acordo coletivo

    celebrado para este fim. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 2o-B. Em carter excepcional e pelo prazo de seis meses, os trabalhadores que estejam em situao de desemprego involuntrio pelo perodo compreendido entre doze e dezoito meses, ininterruptos, e que j tenham sido beneficiados com o recebimento do Seguro-Desemprego, faro jus a trs parcelas do benefcio, correspondente cada uma a R$ 100,00 (cem reais). (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    1o O perodo de doze a dezoito meses de que trata o caput ser contado a partir do recebimento da primeira parcela do Seguro-Desemprego. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    2o O benefcio poder estar integrado a aes de qualificao profissional e articulado com aes de emprego a serem executadas nas localidades de domiclio do beneficiado. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    3o Caber ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT o estabelecimento, mediante resoluo, das demais condies indispensveis ao recebimento do benefcio de que trata este artigo, inclusive quanto idade e domiclio do empregador ao qual o trabalhador estava vinculado, bem como os respectivos limites de comprometimento dos recursos do FAT. (Includo pela Medida Provis-ria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 2o-C O trabalhador que vier a ser identificado como submeti-do a regime de trabalho forado ou reduzido a condio anloga de escravo, em decorrncia de ao de fiscalizao do Ministrio do Traba-lho e Emprego, ser dessa situao resgatado e ter direito percepo de trs parcelas de seguro-desemprego no valor de um salrio mnimo cada, conforme o disposto no 2o deste artigo.(Artigo includo pela Lei n 10.608, de 20.12.2002)

    1o O trabalhador resgatado nos termos do caput deste artigo ser encaminhado, pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, para qualifi-cao profissional e recolocao no mercado de trabalho, por meio do Sistema Nacional de Emprego - SINE, na forma estabelecida pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODE-FAT. (Pargrafo includo pela Lei n 10.608, de 20.12.2002)

    2o Caber ao CODEFAT, por proposta do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, estabelecer os procedimentos necessrios ao recebimento do benefcio previsto no caput deste artigo, observados os respectivos limites de comprometimento dos recursos do FAT, ficando vedado ao mesmo trabalhador o recebimento do benefcio, em circuns-tncias similares, nos doze meses seguintes percepo da ltima parcela.(Pargrafo includo pela Lei n 10.608, de 20.12.2002)

    Art. 3 Ter direito percepo do seguro-desemprego o traba-lhador dispensado sem justa causa que comprove:

    I - ter recebido salrios de pessoa jurdica ou pessoa fsica a ela equiparada, relativos a cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores data da dispensa;

    II - ter sido empregado de pessoa jurdica ou pessoa fsica a ela equiparada ou ter exercido atividade legalmente reconhecida como autnoma, durante pelo menos 15 (quinze) meses nos ltimos 24 (vinte e quatro) meses; (Vide Lei 8.845, de 1994)

    III - no estar em gozo de qualquer benefcio previdencirio de prestao continuada, previsto no Regulamento dos Benefcios da Previdncia Social, excetuado o auxlio-acidente e o auxlio suplementar previstos na Lei n 6.367, de 19 de outubro de 1976, bem como o abono de permanncia em servio previsto na Lei n 5.890, de 8 de junho de 1973;

    IV - no estar em gozo do auxlio-desemprego; e

    V - no possuir renda prpria de qualquer natureza suficiente sua manuteno e de sua famlia.

    1o A Unio poder condicionar o recebimento da assistncia financeira do Programa de Seguro-Desemprego comprovao da matrcula e da frequncia do trabalhador segurado em curso de forma-

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    o inicial e continuada ou qualificao profissional, com carga horria mnima de 160 (cento e sessenta) horas. (Includo pela Lei n 12.513, de 2011)

    2o O Poder Executivo regulamentar os critrios e requisitos para a concesso da assistncia financeira do Programa de Seguro-Desemprego nos casos previstos no 1o, considerando a disponibilida-de de bolsas-formao no mbito do Pronatec ou de vagas gratuitas na rede de educao profissional e tecnolgica para o cumprimento da condicionalidade pelos respectivos beneficirios. (Includo pela Lei n 12.513, de 2011)

    3o A oferta de bolsa para formao dos trabalhadores de que trata este artigo considerar, entre outros critrios, a capacidade de oferta, a reincidncia no recebimento do benefcio, o nvel de escolari-dade e a faixa etria do trabalhador. (Includo pela Lei n 12.513, de 2011)

    Art. 3o-A. A periodicidade, os valores, o clculo do nmero de parcelas e os demais procedimentos operacionais de pagamento da bolsa de qualificao profissional, nos termos do art. 2o-A desta Lei, bem como os pr-requisitos para habilitao sero os mesmos adotados em relao ao benefcio do Seguro-Desemprego, exceto quanto dispensa sem justa causa. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 4 O benefcio do seguro-desemprego ser concedido ao tra-balhador desempregado, por um perodo mximo de 4 (quatro) meses, de forma contnua ou alternada, a cada perodo aquisitivo de 16 (dezes-seis) meses, contados da data de dispensa que deu origem primeira habilitao. (Vide Lei n 8.900, de 1994).

    Pargrafo nico. O benefcio do seguro-desemprego poder ser retomado a cada novo perodo aquisitivo, satisfeitas as condies arroladas no art. 3 desta Lei, exceo do seu inciso II.

    Art. 5 O valor do benefcio ser fixado em Bnus do Tesouro Nacional (BTN), devendo ser calculado segundo 3 (trs) faixas salariais, observados os seguintes critrios:

    I - at 300 (trezentos) BTN, multiplicar-se- o salrio mdio dos ltimos 3 (trs) meses pelo fator 0,8 (oito dcimos);

    II - de 300 (trezentos) a 500 (quinhentos) BTN aplicar-se-, at o limite do inciso anterior, a regra nele contida e, no que exceder, o fator 0,5 (cinco dcimos);

    III - acima de 500 (quinhentos) BTN, o valor do benefcio ser igual a 340 (trezentos e quarenta) BTN.

    1 Para fins de apurao do benefcio, ser considerada a m-dia dos salrios dos ltimos 3 (trs) meses anteriores dispensa, devi-damente convertidos em BTN pelo valor vigente nos respectivos meses trabalhados.

    2 O valor do benefcio no poder ser inferior ao valor do sal-rio mnimo.

    3 No pagamento dos benefcios, considerar-se-:

    I - o valor do BTN ou do salrio mnimo do ms imediatamente anterior, para benefcios colocados disposio do beneficirio at o dia 10 (dez) do ms;

    II - o valor do BTN ou do salrio mnimo do prprio ms, para be-nefcios colocados disposio do beneficirio aps o dia 10 (dez) do ms.

    Art. 6 O seguro-desemprego direito pessoal e intransfervel do trabalhador, podendo ser requerido a partir do stimo dia subsequente resciso do contrato de trabalho.

    Art. 7 O pagamento do benefcio do seguro-desemprego ser suspenso nas seguintes situaes:

    I - admisso do trabalhador em novo emprego;

    II - incio de percepo de benefcio de prestao continuada da Previdncia Social, exceto o auxlio-acidente, o auxlio suplementar e o abono de permanncia em servio;

    III - incio de percepo de auxlio-desemprego.

    Art. 7o-A. O pagamento da bolsa de qualificao profissional ser suspenso se ocorrer a resciso do contrato de trabalho. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 8o O benefcio do seguro-desemprego ser cancela-do: (Redao dada pela Lei n 12.513, de 2011)

    I - pela recusa por parte do trabalhador desempregado de outro emprego condizente com sua qualificao registrada ou declarada e com sua remunerao anterior; (Redao dada pela Lei n 12.513, de 2011)

    II - por comprovao de falsidade na prestao das informaes necessrias habilitao; (Redao dada pela Lei n 12.513, de 2011)

    III - por comprovao de fraude visando percepo indevida do benefcio do seguro-desemprego; ou (Redao dada pela Lei n 12.513, de 2011)

    IV - por morte do segurado. (Redao dada pela Lei n 12.513, de 2011)

    1o Nos casos previstos nos incisos I a III deste artigo, ser suspenso por um perodo de 2 (dois) anos, ressalvado o prazo de carncia, o direito do trabalhador percepo do seguro-desemprego, dobrando-se este perodo em caso de reincidncia. (Includo pela Lei n 12.513, de 2011)

    2o O benefcio poder ser cancelado na hiptese de o benefi-cirio deixar de cumprir a condicionalidade de que trata o 1o do art. 3o desta Lei, na forma do regulamento. (Includo pela Lei n 12.513, de 2011)

    Art. 8o-A. O benefcio da bolsa de qualificao profissional ser cancelado nas seguintes situaes: (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    I - fim da suspenso contratual e retorno ao trabalho; (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    II - por comprovao de falsidade na prestao das informaes necessrias habilitao; (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    III - por comprovao de fraude visando percepo indevida da bolsa de qualificao profissional; (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    IV - por morte do beneficirio. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 8o-B. Na hiptese prevista no 5o do art. 476-A da Consolida-o das Leis do Trabalho - CLT, as parcelas da bolsa de qualificao profissional que o empregado tiver recebido sero descontadas das parcelas do benefcio do Seguro-Desemprego a que fizer jus, sendo-lhe garantido, no mnimo, o recebimento de uma parcela do Seguro-Desemprego. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 8o-C. Para efeito de habilitao ao Seguro-Desemprego, desconsiderar-se- o perodo de suspenso contratual de que trata o art. 476-A da CLT, para o clculo dos perodos de que tratam os incisos I e II do art. 3o desta Lei. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    DO ABONO SALARIAL

    Art. 9 assegurado o recebimento de abono salarial no valor de um salrio mnimo vigente na data do respectivo pagamento, aos em-pregados que:

    I - tenham percebido, de empregadores que contribuem para o Programa de Integrao Social (PIS) ou para o Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico (Pasep), at 2 (dois) salrios mnimos mdios de remunerao mensal no perodo trabalhado e que tenham exercido atividade remunerada pelo menos durante 30 (trinta) dias no ano-base;

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    II - estejam cadastrados h pelo menos 5 (cinco) anos no Fundo de Participao PIS-Pasep ou no Cadastro Nacional do Trabalhador.

    Pargrafo nico. No caso de beneficirios integrantes do Fundo de Participao PIS-Pasep, sero computados no valor do abono salari-al os rendimentos proporcionados pelas respectivas contas individuais.

    DO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR

    Art. 10. institudo o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), vinculado ao Ministrio do Trabalho e Emprego, destinado ao custeio do Programa de Seguro-Desemprego, ao pagamento do abono salarial e ao financiamento de programas de educao profissional e tecnolgica e de desenvolvimento econmico. (Redao dada pela Lei n 12.513, de 2011)

    Pargrafo nico. O FAT um fundo contbil, de natureza finan-ceira, subordinando-se, no que couber, legislao vigente.

    Art. 11. Constituem recursos do FAT:

    I - o produto da arrecadao das contribuies devidas ao PIS e ao Pasep;

    II - o produto dos encargos devidos pelos contribuintes, em de-corrncia da inobservncia de suas obrigaes;

    III - a correo monetria e os juros devidos pelo agente aplica-dor dos recursos do fundo, bem como pelos agentes pagadores, inci-dentes sobre o saldo dos repasses recebidos;

    IV - o produto da arrecadao da contribuio adicional pelo ndi-ce de rotatividade, de que trata o 4 do art. 239 da Constituio Fede-ral.

    V - outros recursos que lhe sejam destinados.

    Art. 12. (Vetado).

    Art. 13. (Vetado).

    Art. 14. (Vetado).

    Art. 15. Compete aos Bancos Oficiais Federais o pagamento das despesas relativas ao Programa do Seguro-Desemprego e ao abono salarial conforme normas a serem definidas pelos gestores do FAT. (Vide lei n 8.019, de 12.5.1990)

    Pargrafo nico. Sobre o saldo de recursos no desembolsados, os agentes pagadores remuneraro o FAT, no mnimo com correo monetria.

    GESTO

    Art. 18. institudo o Conselho Deliberativo do Fundo de Ampa-ro ao Trabalhador - CODEFAT, composto por representao de traba-lhadores, empregadores e rgos e entidades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo. (Redao dada pela Medida Provisria n 2.216-37, de 200')

    3 Os representantes dos trabalhadores sero indicados pelas centrais sindicais e confederaes de trabalhadores; e os repre-sentantes dos empregadores, pelas respectivas confederaes.

    4 Compete ao Ministro do Trabalho a nomeao dos membros do Codefat.

    6 Pela atividade exercida no Codefat seus membros no sero remunerados.

    Art. 19. Compete ao Codefat gerir o FAT e deliberar sobre as se-guintes matrias:

    I - (Vetado).

    II - aprovar e acompanhar a execuo do Plano de Trabalho Anual do Programa do Seguro-Desemprego e do abono salarial e os respectivos oramentos;

    III - deliberar sobre a prestao de conta e os relatrios de exe-cuo oramentria e financeira do FAT;

    IV - elaborar a proposta oramentria do FAT, bem como suas al-teraes;

    V - propor o aperfeioamento da legislao relativa ao seguro-desemprego e ao abono salarial e regulamentar os dispositivos desta Lei no mbito de sua competncia;

    VI - decidir sobre sua prpria organizao, elaborando seu regi-mento interno;

    VII - analisar relatrios do agente aplicador quanto forma, prazo e natureza dos investimentos realizados;

    VIII - fiscalizar a administrao do fundo, podendo solicitar infor-maes sobre contratos celebrados ou em vias de celebrao e quais-quer outros atos;

    IX - definir indexadores sucedneos no caso de extino ou alte-rao daqueles referidos nesta Lei;

    X - baixar instrues necessrias devoluo de parcelas do be-nefcio do seguro-desemprego, indevidamente recebidas;

    XI - propor alterao das alquotas referentes s contribuies a que alude o art. 239 da Constituio Federal, com vistas a assegurar a viabilidade econmico-financeira do FAT;

    XII - (Vetado);

    XIII - (Vetado);

    XIV - fixar prazos para processamento e envio ao trabalhador da requisio do benefcio do seguro-desemprego, em funo das possibi-lidades tcnicas existentes, estabelecendo-se como objetivo o prazo de 30 (trinta) dias;

    XV - (Vetado);

    XIV - (Vetado);

    XVII - deliberar sobre outros assuntos de interesses do FAT.

    Art. 19-A (Vide)

    Art. 20. A Secretaria-Executiva do Conselho Deliberativo ser exercida pelo Ministrio do Trabalho, e a ela cabero as tarefas tcnico-administrativas relativas ao seguro-desemprego e abono salarial.

    Art. 21. As despesas com a implantao, administrao e opera-o do Programa do Seguro-Desemprego e do abono salarial, exceto as de pessoal, correro por conta do FAT.

    Art. 22. Os recursos do FAT integraro o oramento da segurida-de social na forma da legislao pertinente.

    DA FISCALIZAO E PENALIDADES

    Art. 23. Compete ao Ministrio do Trabalho a fiscalizao do cumprimento do Programa de Seguro-Desemprego e do abono salarial.

    Art. 24. Os trabalhadores e empregadores prestaro as informa-es necessrias, bem como atendero s exigncias para a concesso do seguro-desemprego e o pagamento do abono salarial, nos termos e prazos fixados pelo Ministrio do Trabalho.

    Art. 25. O empregador que infringir os dispositivos desta Lei esta-r sujeito a multas de 400 (quatrocentos) a 40.000 (quarenta mil) BTN, segundo a natureza da infrao, sua extenso e inteno do infrator, a serem aplicadas em dobro, no caso de reincidncia, oposio fiscali-zao ou desacato autoridade.

    1 Sero competentes para impor as penalidades as Delegaci-as Regionais do Trabalho, nos termos do Ttulo VII da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT).

    2 Alm das penalidades administrativas j referidas, os res-ponsveis por meios fraudulentos na habilitao ou na percepo do seguro-desemprego sero punidos civil e criminalmente, nos termos desta Lei.

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 26. (Vetado).

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    Art. 27. A primeira investidura do Codefat dar-se- no prazo de 30 (trinta) dias da publicao desta Lei.

    Art. 28. No prazo de trinta dias as contribuies ao PIS e ao Pasep, arrecadadas a partir de 5 de outubro de 1988 e no utilizadas nas finalidades previstas no art. 239 da Constituio Federal, sero recolhidas como receita do FAT. (Redao dada pela Lei n 8.019, de 11/04/90)

    Pargrafo nico. (Vetado).

    Art. 30. O Poder Executivo regulamentar esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias e apresentar projeto lei regulamentando a contribui-o adicional pelo ndice de rotatividade, de que trata o 4 do art. 239 da Constituio Federal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

    Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 32. Revogam-se as disposies em contrrio.

    Braslia, 11 de janeiro de 1990; 169 da Independncia e 102 da Repblica.

    LEI N 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990.

    Dispe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Servio, e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA , fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    Art. 1 O Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS), institu-do pela Lei n 5.107, de 13 de setembro de 1966, passa a reger-se por esta lei.

    Art. 2 O FGTS constitudo pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualizao monetria e juros, de modo a assegurar a cobertura de suas obrigaes.

    1 Constituem recursos incorporados ao FGTS, nos termos do caput deste artigo:

    a) eventuais saldos apurados nos termos do art. 12, 4;

    b) dotaes oramentrias especficas;

    c) resultados das aplicaes dos recursos do FGTS;

    d) multas, correo monetria e juros moratrios devidos;

    e) demais receitas patrimoniais e financeiras.

    2 As contas vinculadas em nome dos trabalhadores so absolu-tamente impenhorveis.

    Art. 3o O FGTS ser regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representao de trabalhado-res, empregadores e rgos e entidades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo. (Redao dada pela Lei n 9.649, de 1998) (Vide Medida Provisria n 2.216-37, de 2001) (Vide Decreto n 3.101, de 2001)

    I - Ministrio do Trabalho; (Includo pela Lei n 9.649, de 1998)

    II - Ministrio do Planejamento e Oramento; (Includo pela Lei n 9.649, de 1998)

    III - Ministrio da Fazenda; (Includo pela Lei n 9.649, de 1998)

    IV - Ministrio da Indstria, do Comrcio e do Turismo; (Includo pela Lei n 9.649, de 1998)

    V - Caixa Econmica Federal; (Includo pela Lei n 9.649, de 1998)

    VI - Banco Central do Brasil. (Includo pela Lei n 9.649, de 1998)

    1 A Presidncia do Conselho Curador ser exercida pelo repre-sentante do Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social.

    3 Os representantes dos trabalhadores e dos empregadores e seus respectivos suplentes sero indicados pelas respectivas centrais

    sindicais e confederaes nacionais e nomeados pelo Ministro do Tra-balho e da Previdncia Social, e tero mandato de 2 (dois) anos, po-dendo ser reconduzidos uma nica vez.

    4 O Conselho Curador reunir-se- ordinariamente, a cada bi-mestre, por convocao de seu Presidente. Esgotado esse perodo, no tendo ocorrido convocao, qualquer de seus membros poder faz-la, no prazo de 15 (quinze) dias. Havendo necessidade, qualquer membro poder convocar reunio extraordinria, na forma que vier a ser regula-mentada pelo Conselho Curador.

    5o As decises do Conselho sero tomadas com a presena da maioria simples de seus membros, tendo o Presidente voto de qualida-de. (Redao dada pela Lei n 9.649, de 1998) (Vide Medida Provisria n 2.216-37, de 2001)

    6 As despesas porventura exigidas para o comparecimento s reunies do Conselho constituiro nus das respectivas entidades representadas.

    7 As ausncias ao trabalho dos representantes dos trabalhado-res no Conselho Curador, decorrentes das atividades desse rgo, sero abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais.

    8 Competir ao Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social proporcionar ao Conselho Curador os meios necessrios ao exerccio de sua competncia, para o que contar com uma Secretaria Executiva do Conselho Curador do FGTS.

    9 Aos membros do Conselho Curador, enquanto representantes dos trabalhadores, efetivos e suplentes, assegurada a estabilidade no emprego, da nomeao at um ano aps o trmino do mandato de representao, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada atravs de processo sindical.

    Art. 4 A gesto da aplicao do FGTS ser efetuada pelo Minist-rio da Ao Social, cabendo Caixa Econmica Federal (CEF) o papel de agente operador.

    Art. 5 Ao Conselho Curador do FGTS compete:

    I - estabelecer as diretrizes e os programas de alocao de todos os recursos do FGTS, de acordo com os critrios definidos nesta lei, em consonncia com a poltica nacional de desenvolvimento urbano e as polticas setoriais de habitao popular, saneamento bsico e infra-estrutura urbana estabelecidas pelo Governo Federal;

    II - acompanhar e avaliar a gesto econmica e financeira dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos programas aprovados;

    III - apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do FGTS;

    IV - pronunciar-se sobre as contas do FGTS, antes do seu encami-nhamento aos rgos de controle interno para os fins legais;

    V - adotar as providncias cabveis para a correo de atos e fatos do Ministrio da Ao Social e da Caixa Econmica Federal, que preju-diquem o desempenho e o cumprimento das finalidades no que concer-ne aos recursos do FGTS;

    VI - dirimir dvidas quanto aplicao das normas regulamentares, relativas ao FGTS, nas matrias de sua competncia;

    VII - aprovar seu regimento interno;

    VIII - fixar as normas e valores de remunerao do agente opera-dor e dos agentes financeiros;

    IX - fixar critrios para parcelamento de recolhimentos em atraso;

    X - fixar critrio e valor de remunerao para o exerccio da fiscali-zao;

    XI - divulgar, no Dirio Oficial da Unio, todas as decises proferi-das pelo Conselho, bem como as contas do FGTS e os respectivos pareceres emitidos.

    XII - fixar critrios e condies para compensao entre crditos do empregador, decorrentes de depsitos relativos a trabalhadores no

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    optantes, com contratos extintos, e dbitos resultantes de competncias em atraso, inclusive aqueles que forem objeto de composio de dvida com o FGTS. (Includo pela Lei n 9.711, de 1998)

    XIII - em relao ao Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FI-FGTS: (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    a) aprovar a poltica de investimento do FI-FGTS por proposta do Comit de Investimento; (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    b) decidir sobre o reinvestimento ou distribuio dos resultados positivos aos cotistas do FI-FGTS, em cada exerccio; (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    c) definir a forma de deliberao, de funcionamento e a composio do Comit de Investimento; (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    d) estabelecer o valor da remunerao da Caixa Econmica Fede-ral pela administrao e gesto do FI-FGTS, inclusive a taxa de ris-co; (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    e) definir a exposio mxima de risco dos investimentos do FI-FGTS; (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    f) estabelecer o limite mximo de participao dos recursos do FI-FGTS por setor, por empreendimento e por classe de ativo, observados os requisitos tcnicos aplicveis; (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    g) estabelecer o prazo mnimo de resgate das cotas e de retorno dos recursos conta vinculada, observado o disposto no 19 do art. 20 desta Lei; (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    h) aprovar o regulamento do FI-FGTS, elaborado pela Caixa Eco-nmica Federal; e (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    i) autorizar a integralizao de cotas do FI-FGTS pelos trabalhado-res, estabelecendo previamente os limites globais e individuais, parme-tros e condies de aplicao e resgate. (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    Art. 6 Ao Ministrio da Ao Social, na qualidade de gestor da aplicao do FGTS, compete:

    I - praticar todos os atos necessrios gesto da aplicao do Fundo, de acordo com as diretrizes e programas estabelecidos pelo Conselho Curador;

    II - expedir atos normativos relativos alocao dos recursos para implementao dos programas aprovados pelo Conselho Curador;

    III - elaborar oramentos anuais e planos plurianuais de aplicao dos recursos, discriminando-os por Unidade da Federao, submeten-do-os at 31 de julho ao Conselho Curador do Fundo;

    IV - acompanhar a execuo dos programas de habitao popular, saneamento bsico e infra-estrutura urbana, decorrentes de aplicao de recursos do FGTS, implementados pela CEF;

    V - submeter apreciao do Conselho Curador as contas do FGTS;

    VI - subsidiar o Conselho Curador com estudos tcnicos necess-rios ao aprimoramento operacional dos programas de habitao popular, saneamento bsico e infra-estrutura urbana;

    VII - definir as metas a serem alcanadas nos programas de habi-tao popular, saneamento bsico e infra-estrutura urbana.

    Art. 7 Caixa Econmica Federal, na qualidade de agente opera-dor, cabe:

    I - centralizar os recursos do FGTS, manter e controlar as contas vinculadas, e emitir regularmente os extratos individuais corresponden-tes s contas vinculadas e participar da rede arrecadadora dos recursos do FGTS;

    II - expedir atos normativos referentes aos procedimentos adiminis-trativo-operacionais dos bancos depositrios, dos agentes financeiros, dos empregadores e dos trabalhadores, integrantes do sistema do FGTS;

    III - definir os procedimentos operacionais necessrios execuo dos programas de habitao popular, saneamento bsico e infra-estrutura urbana, estabelecidos pelo Conselho Curador com base nas normas e diretrizes de aplicao elaboradas pelo Ministrio da Ao Social;

    IV - elaborar as anlises jurdica e econmico-financeira dos proje-tos de habitao popular, infra-estrutura urbana e saneamento bsico a serem financiados com recursos do FGTS;

    V - emitir Certificado de Regularidade do FGTS;

    VI - elaborar as contas do FGTS, encaminhando-as ao Ministrio da Ao Social;

    VII - implementar os atos emanados do Ministrio da Ao Social relativos alocao e aplicao dos recursos do FGTS, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Curador.

    VIII - (VETADO) (Includo pela Lei n 9.491, de 1997)

    IX - garantir aos recursos alocados ao FI-FGTS, em cotas de titularidade do FGTS, a remunerao aplicvel s contas vinculadas, na forma do caput do art. 13 desta Lei. (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    Pargrafo nico. O Ministrio da Ao Social e a Caixa Econmica Federal devero dar pleno cumprimento aos programas anuais em andamento, aprovados pelo Conselho Curador, sendo que eventuais alteraes somente podero ser processadas mediante prvia anuncia daquele colegiado.

    Art. 8 O Ministrio da Ao Social, a Caixa Econmica Federal e o Conselho Curador do FGTS sero responsveis pelo fiel cumprimento e observncia dos critrios estabelecidos nesta lei.

    Art. 9o As aplicaes com recursos do FGTS podero ser realiza-das diretamente pela Caixa Econmica Federal e pelos demais rgos integrantes do Sistema Financeiro da Habitao - SFH, exclusivamente segundo critrios fixados pelo Conselho Curador do FGTS, em opera-es que preencham os seguintes requisitos:(Redao dada pela Lei 10.931, de 2004)

    I - Garantias: (Redao dada pela Lei n 9.467, de 1997)

    a) hipotecria; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    b) cauo de Crditos hipotecrios prprios, relativos a financia-mentos concedidos com recursos do agente financeiro; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    c) cauo dos crditos hipotecrios vinculados aos imveis objeto de financiamento; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    d) hipoteca sobre outros imveis de propriedade do agente finan-ceiro, desde que livres e desembaraados de quaisquer nus; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    e) cesso de crditos do agente financeiro, derivados de financia-mentos concedidos com recursos prprios, garantidos por penhor ou hipoteca; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    f) hipoteca sobre imvel de propriedade de terceiros; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    g) seguro de crdito; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    h) garantia real ou vinculao de receitas, inclusive tarifrias, nas aplicaes contratadas com pessoa jurdica de direito pblico ou de direito privado a ela vinculada;(Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    i) aval em nota promissria; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    j) fiana pessoal; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    l) alienao fiduciria de bens mveis em garantia; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    m) fiana bancria; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

    n) outras, a critrio do Conselho Curador do FGTS; (Includa pela Lei n 9.467, de 1997)

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    II - correo monetria igual das contas vinculadas;

    III - taxa de juros mdia mnima, por projeto, de 3 (trs) por cento ao ano;

    IV - prazo mximo de trinta anos. (Redao dada pela Lei n 8.692, de 1993)

    1 A rentabilidade mdia das aplicaes dever ser suficiente cobertura de todos os custos incorridos pelo Fundo e ainda formao de reserva tcnica para o atendimento de gastos eventuais no previs-tos, sendo da Caixa Econmica Federal o risco de crdito.

    2 Os recursos do FGTS devero ser aplicados em habitao, saneamento bsico e infra-estrutura urbana. As disponibilidades finan-ceiras devem ser mantidas em volume que satisfaa as condies de liquidez e remunerao mnima necessria preservao do poder aquisitivo da moeda.

    3 O programa de aplicaes dever destinar, no mnimo, 60 (sessenta) por cento para investimentos em habitao popular.

    4 Os projetos de saneamento bsico e infra-estrutura urbana, financiados com recursos do FGTS, devero ser complementares aos programas habitacionais.

    5 As garantias, nas diversas modalidades discriminadas no inciso I do caput deste artigo, sero admitidas singular ou supletivamen-te, considerada a suficincia de cobertura para os emprstimos e finan-ciamentos concedidos. (Redao dada pela Lei n 9.467, de 1997)

    6o Mantida a rentabilidade mdia de que trata o 1o, as aplica-es em habitao popular podero contemplar sistemtica de descon-to, direcionada em funo da renda familiar do beneficirio, onde o valor do benefcio seja concedido mediante reduo no valor das prestaes a serem pagas pelo muturio ou pagamento de parte da aquisio ou construo de imvel, dentre outras, a critrio do Conselho Curador do FGTS. (Includo pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001)

    7o Os recursos necessrios para a consecuo da sistemtica de desconto sero destacados, anualmente, do oramento de aplicao de recursos do FGTS, constituindo reserva especfica, com contabiliza-o prpria. (Includo pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001)

    8 da Unio o risco de crdito nas aplicaes efetuadas at 1 de junho de 2001 pelos demais rgos integrantes do Sistema Finan-ceiro da Habitao - SFH e pelas entidades credenciadas pelo Banco Central do Brasil como agentes financeiros, subrogando-se nas garanti-as prestadas Caixa Econmica Federal. (Includo pela Medida Provi-sria n 2.196-3, de 2001)

    Art. 10. O Conselho Curador fixar diretrizes e estabelecer crit-rios tcnicos para as aplicaes dos recursos do FGTS, visando:

    I - exigir a participao dos contratantes de financiamentos nos investimentos a serem realizados;

    II - assegurar o cumprimento, por parte dos contratantes inadim-plentes, das obrigaes decorrentes dos financiamentos obtidos;

    III - evitar distores na aplicao entre as regies do Pas, consi-derando para tanto a demanda habitacional, a populao e outros indicadores sociais.

    Art. 11. Os depsitos feitos na rede bancria, a partir de 1 de outubro de 1989, relativos ao FGTS, sero transferidos Caixa Econ-mica Federal no segundo dia til subsequente data em que tenham sido efetuados.

    Art. 12. No prazo de um ano, a contar da promulgao desta lei, a Caixa Econmica Federal assumir o controle de todas as contas vincu-ladas, nos termos do item I do art. 7, passando os demais estabeleci-mentos bancrios, findo esse prazo, condio de agentes recebedores e pagadores do FGTS, mediante recebimento de tarifa, a ser fixada pelo Conselho Curador.

    1 Enquanto no ocorrer a centralizao prevista no caput deste artigo, o depsito efetuado no decorrer do ms ser contabilizado no

    saldo da conta vinculada do trabalhador, no primeiro dia til do ms subsequente.

    2 At que a Caixa Econmica Federal implemente as disposies do caput deste artigo, as contas vinculadas continuaro sendo abertas em estabelecimento bancrio escolhido pelo empregador, dentre os para tanto autorizados pelo Banco Central do Brasil, em nome do traba-lhador.

    3 Verificando-se mudana de emprego, at que venha a ser implementada a centralizao no caput deste artigo, a conta vinculada ser transferida para o estabelecimento bancrio da escolha do novo empregador.

    4 Os resultados financeiros auferidos pela Caixa Econmica Federal no perodo entre o repasse dos bancos e o depsito nas contas vinculadas dos trabalhadores destinar-se-o cobertura das despesas de administrao do FGTS e ao pagamento da tarifa aos bancos deposi-trios, devendo os eventuais saldos ser incorporados ao patrimnio do Fundo nos termos do art. 2, 1.

    5 Aps a centralizao das contas vinculadas, na Caixa Econmi-ca Federal, o depsito realizado no prazo regulamentar passa a integrar o saldo da conta vinculada do trabalhador a partir do dia 10 (dez) do ms de sua ocorrncia. O depsito realizado fora do prazo ser contabi-lizado no saldo no dia 10 (dez) subsequente aps atualizao monetria e capitalizao de juros.

    Art. 13. Os depsitos efetuados nas contas vinculadas sero corri-gidos monetariamente com base nos parmetros fixados para atualiza-o dos saldos dos depsitos de poupana e capitalizao juros de (trs) por cento ao ano.

    1 At que ocorra a centralizao prevista no item I do art. 7, a atualizao monetria e a capitalizao de juros correro conta do Fundo e o respectivo crdito ser efetuado na conta vinculada no pri-meiro dia til de cada ms, com base no saldo existente no primeiro dia til do ms anterior, deduzidos os saques ocorridos no perodo.

    2 Aps a centralizao das contas vinculadas, na Caixa Econmi-ca Federal, a atualizao monetria e a capitalizao de juros correro conta do Fundo e o respectivo crdito ser efetuado na conta vinculada, no dia 10 (dez) de cada ms, com base no saldo existente no dia 10 (dez) do ms anterior ou no primeiro dia til subsequente, caso o dia 10 (dez) seja feriado bancrio, deduzidos os saques ocorridos no perodo.

    3 Para as contas vinculadas dos trabalhadores optantes existentes data de 22 de setembro de 1971, a capitalizao dos juros dos depsi-tos continuar a ser feita na seguinte progresso, salvo no caso de mudana de empresa, quando a capitalizao dos juros passar a ser feita taxa de 3 (trs) por cento ao ano:

    I - 3 (trs) por cento, durante os dois primeiros anos de permann-cia na mesma empresa;

    II - 4 (quatro) por cento, do terceiro ao quinto ano de permanncia na mesma empresa;

    III - 5 (cinco) por cento, do sexto ao dcimo ano de permanncia na mesma empresa;

    IV - 6 (seis) por cento, a partir do dcimo primeiro ano de perma-nncia na mesma empresa.

    4 O saldo das contas vinculadas garantido pelo Governo Fede-ral, podendo ser institudo seguro especial para esse fim.

    Art. 14. Fica ressalvado o direito adquirido dos trabalhadores que, data da promulgao da Constituio Federal de 1988, j tinham o direito estabilidade no emprego nos termos do Captulo V do Ttulo IV da CLT.

    1 O tempo do trabalhador no optante do FGTS, anterior a 5 de outubro de 1988, em caso de resciso sem justa causa pelo emprega-dor, reger-se- pelos dispositivos constantes dos arts. 477, 478 e 497 da CLT.

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    2 O tempo de servio anterior atual Constituio poder ser transacionado entre empregador e empregado, respeitado o limite mnimo de 60 (sessenta) por cento da indenizao prevista.

    3 facultado ao empregador desobrigar-se da responsabilidade da indenizao relativa ao tempo de servio anterior opo, deposi-tando na conta vinculada do trabalhador, at o ltimo dia til do ms previsto em lei para o pagamento de salrio, o valor correspondente indenizao, aplicando-se ao depsito, no que couber, todas as disposi-es desta lei.

    4 Os trabalhadores podero a qualquer momento optar pelo FGTS com efeito retroativo a 1 de janeiro de 1967 ou data de sua admisso, quando posterior quela.

    Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, at o dia 7 (sete) de cada ms, em conta bancria vinculada, a importncia correspondente a 8 (oito) por cento da remunerao paga ou devida, no ms anterior, a cada trabalhador, includas na remunerao as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificao de Natal a que se refere a Lei n 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificaes da Lei n 4.749, de 12 de agosto de 1965.

    1 Entende-se por empregador a pessoa fsica ou a pessoa jurdica de direito privado ou de direito pblico, da administrao pblica direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, que admitir trabalhadores a seu servio, bem assim aquele que, regido por legislao especial, encontrar-se nessa condio ou figurar como fornecedor ou tomador de mo-de-obra, independente da responsabilidade solidria e/ou subsidi-ria a que eventualmente venha obrigar-se.

    2 Considera-se trabalhador toda pessoa fsica que prestar servios a empregador, a locador ou tomador de mo-de-obra, exclu-dos os eventuais, os autnomos e os servidores pblicos civis e milita-res sujeitos a regime jurdico prprio.

    3 Os trabalhadores domsticos podero ter acesso ao regime do FGTS, na forma que vier a ser prevista em lei.

    4 Considera-se remunerao as retiradas de diretores no empregados, quando haja deliberao da empresa, garantindo-lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalho de que trata o art. 16. (Includo pela Lei n 9.711, de 1998)

    5 O depsito de que trata o caput deste artigo obrigatrio nos casos de afastamento para prestao do servio militar obrigatrio e licena por acidente do trabalho. (Includo pela Lei n 9.711, de 1998)

    6 No se incluem na remunerao, para os fins desta Lei, as parcelas elencadas no 9 do art. 28 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991. (Includo pela Lei n 9.711, de 1998)

    7o Os contratos de aprendizagem tero a alquota a que se refere o caput deste artigo reduzida para dois por cento. (Includo pela Lei n 10.097, de 2000)

    Art. 16. Para efeito desta lei, as empresas sujeitas ao regime da legislao trabalhista podero equiparar seus diretores no empregados aos demais trabalhadores sujeitos ao regime do FGTS. Considera-se diretor aquele que exera cargo de administrao previsto em lei, esta-tuto ou contrato social, independente da denominao do cargo.

    Art. 17. Os empregadores se obrigam a comunicar mensalmente aos trabalhadores os valores recolhidos ao FGTS e repassar-lhes todas as informaes sobre suas contas vinculadas recebidas da Caixa Eco-nmica Federal ou dos bancos depositrios.

    Art. 18. Ocorrendo resciso do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficar este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depsitos referentes ao ms da resciso e ao imediatamente anterior, que ainda no houver sido recolhido, sem prejuzo das cominaes legais. (Redao dada pela Lei n 9.491, de 1997)

    1 Na hiptese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositar este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importn-

    cia igual a quarenta por cento do montante de todos os depsitos reali-zados na conta vinculada durante a vigncia do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos ju-ros. (Redao dada pela Lei n 9.491, de 1997)

    2 Quando ocorrer despedida por culpa recproca ou fora maior, reconhecida pela Justia do Trabalho, o percentual de que trata o 1 ser de 20 (vinte) por cento.

    3 As importncias de que trata este artigo devero constar da documentao comprobatria do recolhimento dos valores devidos a ttulo de resciso do contrato de trabalho, observado o disposto no art. 477 da CLT, eximindo o empregador, exclusivamente, quanto aos valores discriminados. (Redao dada pela Lei n 9.491, de 1997)

    Art. 19. No caso de extino do contrato de trabalho prevista no art. 14 desta lei, sero observados os seguintes critrios:

    I - havendo indenizao a ser paga, o empregador, mediante comprovao do pagamento daquela, poder sacar o saldo dos valores por ele depositados na conta individualizada do trabalhador;

    II - no havendo indenizao a ser paga, ou decorrido o prazo prescricional para a reclamao de direitos por parte do trabalhador, o empregador poder levantar em seu favor o saldo da respectiva conta individualizada, mediante comprovao perante o rgo competente do Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social.

    Art. 19-A. devido o depsito do FGTS na conta vinculada do trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipteses previstas no art. 37, 2o, da Constituio Federal, quando mantido o direito ao salrio. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Pargrafo nico. O saldo existente em conta vinculada, oriundo de contrato declarado nulo at 28 de julho de 2001, nas condies do caput, que no tenha sido levantado at essa data, ser liberado ao trabalhador a partir do ms de agosto de 2002. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poder ser movimentada nas seguintes situaes:

    I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa rec-proca e de fora maior; (Redao dada pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001)

    II - extino total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agncias, supresso de parte de suas ativi-dades, declarao de nulidade do contrato de trabalho nas condies do art. 19-A, ou ainda falecimento do empregador individual sempre que qualquer dessas ocorrncias implique resciso de contrato de trabalho, comprovada por declarao escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por deciso judicial transitada em julgado; (Redao dada pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    III - aposentadoria concedida pela Previdncia Social;

    IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus depen-dentes, para esse fim habilitados perante a Previdncia Social, segundo o critrio adotado para a concesso de penses por morte. Na falta de dependentes, faro jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvar judicial, expedido a requerimento do interessado, independente de inventrio ou arrolamento;

    V - pagamento de parte das prestaes decorrentes de financia-mento habitacional concedido no mbito do Sistema Financeiro da Habitao (SFH), desde que:

    a) o muturio conte com o mnimo de 3 (trs) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes;

    b) o valor bloqueado seja utilizado, no mnimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;

    c) o valor do abatimento atinja, no mximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestao;

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    VI - liquidao ou amortizao extraordinria do saldo devedor de financiamento imobilirio, observadas as condies estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no mbito do SFH e haja interstcio mnimo de 2 (dois) anos para cada movimentao;

    VII pagamento total ou parcial do preo de aquisio de moradia prpria, ou lote urbanizado de interesse social no construdo, observa-das as seguintes condies: (Redao dada pela Lei n 11.977, de 2009)

    a) o muturio dever contar com o mnimo de 3 (trs) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas diferentes;

    b) seja a operao financivel nas condies vigentes para o SFH;

    VIII - quando o trabalhador permanecer trs anos ininterruptos, a partir de 1 de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do ms de aniversrio do titular da conta. (Redao dada pela Lei n 8.678, de 1993)

    IX - extino normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalha-dores temporrios regidos pela Lei n 6.019, de 3 de janeiro de 1974;

    X - suspenso total do trabalho avulso por perodo igual ou superior a 90 (noventa) dias, comprovada por declarao do sindicato represen-tativo da categoria profissional.

    XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna. (Includo pela Lei n 8.922, de 1994)

    XII - aplicao em quotas de Fundos Mtuos de Privatizao, regidos pela Lei n 6.385, de 7 de dezembro de 1976, permitida a utilizao mxima de 50 % (cinquenta por cento) do saldo existente e disponvel em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Servio, na data em que exercer a opo. (Includo pela Lei n 9.491, de 1997) (Vide Decreto n 2.430, 1997)

    XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vrus HIV; (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estgio terminal, em razo de doena grave, nos termos do regulamento; (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    XVI - necessidade pessoal, cuja urgncia e gravidade decorra de desastre natural, conforme disposto em regulamento, observadas as seguintes condies: (Includo pela Lei n 10.878, de 2004) Regulamento Regulamento

    a) o trabalhador dever ser residente em reas comprovadamente atingidas de Municpio ou do Distrito Federal em situao de emergn-cia ou em estado de calamidade pblica, formalmente reconhecidos pelo Governo Federal; (Includo pela Lei n 10.878, de 2004)

    b) a solicitao de movimentao da conta vinculada ser admitida at 90 (noventa) dias aps a publicao do ato de reconhecimento, pelo Governo Federal, da situao de emergncia ou de estado de calami-dade pblica; e (Includo pela Lei n 10.878, de 2004)

    c) o valor mximo do saque da conta vinculada ser definido na forma do regulamento. (Includo pela Lei n 10.878, de 2004)

    XVII - integralizao de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto na alnea i do inciso XIII do art. 5o desta Lei, permitida a utilizao mxima de 30% (trinta por cento) do saldo existente e disponvel na data em que exercer a opo. (Redao dada pela Lei n 12.087, de 2009)

    1 A regulamentao das situaes previstas nos incisos I e II assegurar que a retirada a que faz jus o trabalhador corresponda aos depsitos efetuados na conta vinculada durante o perodo de vigncia do ltimo contrato de trabalho, acrescida de juros e atualizao monet-ria, deduzidos os saques.

    2 O Conselho Curador disciplinar o disposto no inciso V, visan-do beneficiar os trabalhadores de baixa renda e preservar o equilbrio financeiro do FGTS.

    3 O direito de adquirir moradia com recursos do FGTS, pelo trabalhador, s poder ser exercido para um nico imvel.

    4 O imvel objeto de utilizao do FGTS somente poder ser objeto de outra transao com recursos do fundo, na forma que vier a ser regulamentada pelo Conselho Curador.

    5 O pagamento da retirada aps o perodo previsto em regula-mento, implicar atualizao monetria dos valores devidos.

    6o Os recursos aplicados em cotas de fundos Mtuos de Privati-zao, referidos no inciso XII, sero destinados, nas condies aprova-das pelo CND, a aquisies de valores mobilirios, no mbito do Pro-grama Nacional de Desestatizao, de que trata a Lei no 9.491, de 1997, e de programas estaduais de desestatizao, desde que, em ambos os casos, tais destinaes sejam aprovadas pelo CND. (Redao dada pela Lei n 9.635, de 1998)

    7o Ressalvadas as alienaes decorrentes das hipteses de que trata o 8o, os valores mobilirios a que se refere o pargrafo anterior s podero ser integralmente vendidos, pelos respectivos Fundos, seis meses aps a sua aquisio, podendo ser alienada em prazo inferior parcela equivalente a 10% (dez por cento) do valor adquirido, autorizada a livre aplicao do produto dessa alienao, nos termos da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976. (Redao dada pela Lei n 9.635, de 1998)

    8o As aplicaes em Fundos Mtuos de Privatizao e no FI-FGTS so nominativas, impenhorveis e, salvo as hipteses previstas nos incisos I a XI e XIII a XVI do caput deste artigo, indisponveis por seus titulares.(Redao dada pela Lei n 11.491, de 2007)

    9 Decorrido o prazo mnimo de doze meses, contados da efetiva transferncia das quotas para os Fundos Mtuos de Privatiza-o, os titulares podero optar pelo retorno para sua conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Servio. (Includo pela Lei n 9.491, de 1997)

    10. A cada perodo de seis meses, os titulares das aplicaes em Fundos Mtuos de Privatizao podero transferi-las para outro fundo de mesma natureza.(Includo pela Lei n 9.491, de 1997)

    11. O montante das aplicaes de que trata o 6 deste artigo ficar limitado ao valor dos crditos contra o Tesouro Nacional de que seja titular o Fundo de Garantia do Tempo de Servio. (Includo pela Lei n 9.491, de 1997)

    12. Desde que preservada a participao individual dos quotistas, ser permitida a constituio de clubes de investimento, visando a aplicao em quotas de Fundos Mtuos de Privatizao. (Includo pela Lei n 9.491, de 1997)

    13. A garantia a que alude o 4o do art. 13 desta Lei no com-preende as aplicaes a que se referem os incisos XII e XVII do caput deste artigo. (Redao dada pela Lei n 11.491, de 2007)

    14. Ficam isentos do imposto de renda: (Redao dada pela Lei n 11.491, de 2007)

    I - a parcela dos ganhos nos Fundos Mtuos de Privatiza-o at o limite da remunerao das contas vinculadas de que trata o art. 13 desta Lei, no mesmo perodo; e (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    II - os ganhos do FI-FGTS e do Fundo de Investimento em Cotas - FIC, de que trata o 19 deste artigo. (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    15. A transferncia de recursos da conta do titular no Fundo de Garantia do Tempo de Servio em razo da aquisio de aes, nos termos do inciso XII docaput deste artigo, ou de cotas do FI-FGTS no afetar a base de clculo da multa rescisria de que tratam os 1o e 2o do art. 18 desta Lei. (Redao dada pela Lei n 11.491, de 2007)

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    16. Os clubes de investimento a que se refere o 12 podero resgatar, durante os seis primeiros meses da sua constituio, parcela equivalente a 5% (cinco por cento) das cotas adquiridas, para atendi-mento de seus desembolsos, autorizada a livre aplicao do produto dessa venda, nos termos da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976. (Includo pela Lei n 9.635, de 1998)

    17. Fica vedada a movimentao da conta vinculada do FGTS nas modalidades previstas nos incisos V, VI e VII deste artigo, nas operaes firmadas, a partir de 25 de junho de 1998, no caso em que o adquirente j seja proprietrio ou promitente comprador de imvel localizado no Municpio onde resida, bem como no caso em que o adquirente j detenha, em qualquer parte do Pas, pelo menos um financiamento nas condies do SFH. (Includo pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001)

    18. indispensvel o comparecimento pessoal do titular da conta vinculada para o pagamento da retirada nas hipteses previstas nos incisos I, II, III, VIII, IX e X deste artigo, salvo em caso de grave molstia comprovada por percia mdica, quando ser paga a procura-dor especialmente constitudo para esse fim. (Includo pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001)

    19. A integralizao das cotas previstas no inciso XVII do caput deste artigo ser realizada por meio de Fundo de Investimento em Cotas - FIC, constitudo pela Caixa Econmica Federal especifica-mente para essa finalidade. (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    20. A Comisso de Valores Mobilirios estabelecer os requisitos para a integralizao das cotas referidas no 19 deste artigo, devendo condicion-la pelo menos ao atendimento das seguintes exigncias: (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    I - elaborao e entrega de prospecto ao trabalhador; e (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    II - declarao por escrito, individual e especfica, pelo trabalhador de sua cincia quanto aos riscos do investimento que est realizando. (Includo pela Lei n 11.491, de 2007)

    21. As movimentaes autorizadas nos incisos V e VI do caput sero estendidas aos contratos de participao de grupo de consrcio para aquisio de imvel residencial, cujo bem j tenha sido adquirido pelo consorciado, na forma a ser regulamentada pelo Conselho Curador do FGTS. (Includo pela Lei n 12.058, de 2009)

    Art. 21. Os saldos das contas no individualizadas e das contas vinculadas que se conservem ininterruptamente sem crditos de depsi-tos por mais de cinco anos, a partir de 1 de junho de 1990, em razo de o seu titular ter estado fora do regime do FGTS, sero incorporados ao patrimnio do fundo, resguardado o direito do beneficirio reclamar, a qualquer tempo, a reposio do valor transferido. (Redao dada pela Lei n 8.678, de 1993)

    Pargrafo nico. O valor, quando reclamado, ser pago ao traba-lhador acrescido da remunerao prevista no 2 do art. 13 desta lei. (Includo pela Lei n 8.678, de 1993)

    Art. 22. O empregador que no realizar os depsitos previstos nesta Lei, no prazo fixado no art. 15, responder pela incidncia da Taxa Referencial TR sobre a importncia correspondente. (Redao dada pela Lei n 9.964, de 2000)

    1o Sobre o valor dos depsitos, acrescido da TR, incidiro, ainda, juros de mora de 0,5% a.m. (cinco dcimos por cento ao ms) ou frao e multa, sujeitando-se, tambm, s obrigaes e sanes previstas no Decreto-Lei no 368, de 19 de dezembro de 1968. (Redao dada pela Lei n 9.964, de 2000)

    2o A incidncia da TR de que trata o caput deste artigo ser cobrada por dia de atraso, tomando-se por base o ndice de atualizao das contas vinculadas do FGTS. (Redao dada pela Lei n 9.964, de 2000)

    2o-A. A multa referida no 1o deste artigo ser cobrada nas condies que se seguem: (Includo pela Lei n 9.964, de 2000)

    I 5% (cinco por cento) no ms de vencimento da obriga-o; (Includo pela Lei n 9.964, de 2000)

    II 10% (dez por cento) a partir do ms seguinte ao do vencimento da obrigao. (Includo pela Lei n 9.964, de 2000)

    3o Para efeito de levantamento de dbito para com o FGTS, o percentual de 8% (oito por cento) incidir sobre o valor acrescido da TR at a data da respectiva operao. (Redao dada pela Lei n 9.964, de 2000)

    Art. 23. Competir ao Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social a verificao, em nome da Caixa Econmica Federal, do cumpri-mento do disposto nesta lei, especialmente quanto apurao dos dbitos e das infraes praticadas pelos empregadores ou tomadores de servio, notificando-os para efetuarem e comprovarem os depsitos correspondentes e cumprirem as demais determinaes legais, poden-do, para tanto, contar com o concurso de outros rgos do Governo Federal, na forma que vier a ser regulamentada.

    1 Constituem infraes para efeito desta lei:

    I - no depositar mensalmente o percentual referente ao FGTS, bem como os valores previstos no art. 18 desta Lei, nos prazos de que trata o 6o do art. 477 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT; (Redao dada pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001)

    II - omitir as informaes sobre a conta vinculada do trabalhador;

    III - apresentar as informaes ao Cadastro Nacional do Trabalha-dor, dos trabalhadores beneficirios, com erros ou omisses;

    IV - deixar de computar, para efeito de clculo dos depsitos do FGTS, parcela componente da remunerao;

    V - deixar de efetuar os depsitos e os acrscimos legais, aps notificado pela fiscalizao.

    2 Pela infrao do disposto no 1 deste artigo, o infrator estar sujeito s seguintes multas por trabalhador prejudicado:

    a) de 2 (dois) a 5 (cinco) BTN, no caso dos incisos II e III;

    b) de 10 (dez) a 100 (cem) BTN, no caso dos incisos I, IV e V.

    3 Nos casos de fraude, simulao, artifcio, ardil, resistncia, embarao ou desacato fiscalizao, assim como na reincidncia, a multa especificada no pargrafo anterior ser duplicada, sem prejuzo das demais cominaes legais.

    4 Os valores das multas, quando no recolhidas no prazo legal, sero atualizados monetariamente at a data de seu efetivo pagamento, atravs de sua converso pelo BTN Fiscal.

    5 O processo de fiscalizao, de autuao e de imposio de multas reger-se- pelo disposto no Ttulo VII da CLT, respeitado o privilgio do FGTS prescrio trintenria.

    6 Quando julgado procedente o recurso interposto na forma do Ttulo VII da CLT, os depsitos efetuados para garantia de instncia sero restitudos com os valores atualizados na forma de lei.

    7 A rede arrecadadora e a Caixa Econmica Federal devero prestar ao Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social as informa-es necessrias fiscalizao.

    Art. 24. Por descumprimento ou inobservncia de quaisquer das obrigaes que lhe compete como agente arrecadador, pagador e mantenedor do cadastro de contas vinculadas, na forma que vier a ser regulamentada pelo Conselho Curador, fica o banco depositrio sujeito ao pagamento de multa equivalente a 10 (dez) por cento do montante da conta do empregado, independentemente das demais cominaes legais.

    Art. 25. Poder o prprio trabalhador, seus dependentes e suces-sores, ou ainda o Sindicato a que estiver vinculado, acionar diretamente a empresa por intermdio da Justia do Trabalho, para compeli-la a efetuar o depsito das importncias devidas nos termos desta lei.

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    Pargrafo nico. A Caixa Econmica Federal e o Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social devero ser notificados da propositura da reclamao.

    Art. 26. competente a Justia do Trabalho para julgar os dissdios entre os trabalhadores e os empregadores decorrentes da aplicao desta lei, mesmo quando a Caixa Econmica Federal e o Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social figurarem como litisconsortes.

    Pargrafo nico. Nas reclamatrias trabalhistas que objetivam o ressarcimento de parcelas relativas ao FGTS, ou que, direta ou indire-tamente, impliquem essa obrigao de fazer, o juiz determinar que a empresa sucumbente proceda ao recolhimento imediato das importn-cias devidas a tal ttulo.

    Art. 27. A apresentao do Certificado de Regularidade do FGTS, fornecido pela Caixa Econmica Federal, obrigatria nas seguintes situaes:

    a) habilitao e licitao promovida por rgo da Administrao Federal, Estadual e Municipal, direta, indireta ou fundacional ou por entidade controlada direta ou indiretamente pela Unio, Estado e Muni-cpio;

    b) obteno, por parte da Unio, Estados e Municpios, ou por rgos da Administrao Federal, Estadual e Municipal, direta, indireta, ou fundacional, ou indiretamente pela Unio, Estados ou Municpios, de emprstimos ou financiamentos junto a quaisquer entidades financeiras oficiais; (Vide Medida Provisria n 526, de 2011) (Vide Lei n 12.453, de 2011)

    c) obteno de favores creditcios, isenes, subsdios, auxlios, outorga ou concesso de servios ou quaisquer outros benefcios con-cedidos por rgo da Administrao Federal, Estadual e Municipal, salvo quando destinados a saldar dbitos para com o FGTS;

    d) transferncia de domiclio para o exterior;

    e) registro ou arquivamento, nos rgos competentes, de alterao ou distrato de contrato social, de estatuto, ou de qualquer documento que implique modificao na estrutura jurdica do empregador ou na sua extino.

    Art. 28. So isentos de tributos federais os atos e operaes ne-cessrios aplicao desta lei, quando praticados pela Caixa Econmi-ca Federal, pelos trabalhadores e seus dependentes ou sucessores, pelos empregadores e pelos estabelecimentos bancrios.

    Pargrafo nico. Aplica-se o disposto neste artigo s importncias devidas, nos termos desta lei, aos trabalhadores e seus dependentes ou sucessores.

    Art. 29. Os depsitos em conta vinculada, efetuados nos termos desta lei, constituiro despesas dedutveis do lucro operacional dos empregadores e as importncias levantadas a seu favor implicaro receita tributvel.

    Art. 29-A. Quaisquer crditos relativos correo dos saldos das contas vinculadas do FGTS sero liquidados mediante lanamento pelo agente operador na respectiva conta do trabalhador. (Includo pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001)

    Art. 29-B. No ser cabvel medida liminar em mandado de segu-rana, no procedimento cautelar ou em quaisquer outras aes de natureza cautelar ou preventiva, nem a tutela antecipada prevista nos arts. 273 e 461 do Cdigo de Processo Civil que impliquem saque ou movimentao da conta vinculada do trabalhador no FGTS.Includo pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001)

    Art. 29-C. Nas aes entre o FGTS e os titulares de contas vincu-ladas, bem como naquelas em que figurem os respectivos representan-tes ou substitutos processuais, no haver condenao em honorrios advocatcios. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 29-D. A penhora em dinheiro, na execuo fundada em ttulo judicial em que se determine crdito complementar de saldo de conta vinculada do FGTS, ser feita mediante depsito de recursos do Fundo em conta vinculada em nome do exequente, disposio do ju-zo. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Pargrafo nico. O valor do depsito s poder ser movimentado, aps liberao judicial, nas hipteses previstas no art. 20 ou para rever-so ao Fundo. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001)

    Art. 30. Fica reduzida para 1 1/2 (um e meio) por cento a contribui-o devida pelas empresas ao Servio Social do Comrcio e ao Servio Social da Indstria e dispensadas estas entidades da subscrio com-pulsria a que alude o art. 21 da Lei n 4.380, de 21 de agosto de 1964.

    Art. 31. O Poder Executivo expedir o Regulamento desta lei no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de sua promulgao.

    Art. 32. Esta lei entra em vigor na data de sua publicao, revogada a Lei n 7.839, de 12 de outubro de 1989, e as demais disposies em contrrio.

    Braslia, 11 de maio de 1990; 169 da Independncia e 102 da Repblica.

    FGTS - Possibilidades de saque

    Os valores do FGTS pertencem exclusivamente aos empregados que, em situaes especficas, podem dispor do total depositado em seus nomes. A movimentao da conta vinculada do FGTS pelo traba-lhador pode ocorrer conforme as seguintes hipteses de saque:

    - Demisso sem justa causa;

    - Resciso antecipada, sem justa causa, pelo empregador, do con-trato de trabalho por prazo determinado, por obra certa ou do contrato de experincia;

    - Exonerao do diretor no empregado, sem justa causa, por culpa recproca ou de fora maior, por deliberao da assemblia ou da autoridade competente de rgo pblico;

    - Resciso do contrato de trabalho, inclusive do contrato a termo, por motivo de culpa recproca ou fora maior;

    - Resciso do contrato de trabalho em decorrncia da extino total ou parcial da empresa, inclusive em razo de falncia, do fechamento de quaisquer estabelecimentos, filiais ou agncias da empresa ou do falecimento do empregador individual;

    - Extino normal do contrato a termo, inclusive dos trabalhadores temporrios;

    - Trmino do mandato de Diretor que no foi conduzido ao cargo;

    - Decretao de nulidade do contrato de trabalho nas hipteses previstas no art.37 - II, da Constituio Federal, quando mantido o direito ao salrio, ocorrida aps 28/07/2001;

    - Aposentadoria com ou sem continuidade na empresa, inclusive a invalidez;

    - Resciso do contrato de trabalho, a pedido ou com justa causa, re-lativo a vnculo empregatcio firmado aps a aposentadoria;

    - Suspenso do trabalho avulso por perodo igual ou superior a 90 (noventa) dias;

    - Trabalhador porturio avulso que requereu ao rgo local de ges-to de mo-de-obra o cancelamento de seu registro profissional, at o dia 31 de dezembro de 1994;

    - Necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre na-tural causado por chuvas ou inundaes que tenham atingido a rea de residncia do trabalhador, quando a situao de emergncia ou o esta-do de calamidade pblica forem assim reconhecidos, por meio de porta-ria do Governo Federal;

    - Necessidade grave e premente pessoal, decorrente de desastre natural que tenha atingido a rea de residncia do trabalhador, cuja situao de emergncia ou de estado de calamidade pblica tenha sido formalmente reconhecido pelo Governo Federal - cdigo 19L;

    - Falecimento do titular da conta;

    - Trabalhador com valor de at R$ 100,00, em 10/07/2001 - somen-te para contas oriundas dos Planos Econmicos, de trabalhador que

  • LEGISLAO ESPECIFICA (CEF - TECNICO)15-2-2012

    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Legislao Especfica A Opo Certa Para a Sua Realizao 13

    aderiu aos termos da Lei Complementar n110/2001;

    - Ter o titular da conta vinculada idade igual ou superior a 70 anos;

    - Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vrus HIV (SIDA/AIDS);

    - Quando o trabalhador ou seu dependente for acometido de neo-plasia maligna (cncer);

    - Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estgio ter-minal, em razo de doena grave, e possuir conta cujo saldo seja decor-rente do complemento dos planos econmicos, quando formalizada a adeso at 30/12/2003;

    - Permanncia da conta vinculada por trs anos ininterruptos sem depsitos, cuja movimentao do titular da conta tenha ocorrido at 13/07/1990, inclusive;

    - Permanncia do titular da conta vinculada por trs anos ininterrup-tos fora do regime do FGTS,

    - Permanncia da conta sem depsito por trs anos ininterruptos, para os contratos rescindidos at 13/7/1990 e, para os demais, a per-manncia do trabalhador por igual perodo fora do regime do FGTS;

    - Utilizao da conta vinculada do FGTS para aquisio de moradia prpria, concludo ou sem construo;

    - Utilizao da conta vinculada do FGTS para amortizao ou liqui-dao do saldo devedor;

    - Utilizao da conta vinculada do FGTS para abatimento de presta-es;

    O pedido de saque deve ser feito nas agncias da Caixa. Os docu-mentos exigidos variam de caso a caso. O trabalhador deve se informar na Caixa ou na empresa. Meusalario.org.br

    Resumo por Codigo de Saque do FGTS

    CAIXA ECONMICA FEDERAL

    SISTEMA DE CONTROLE DE PAGAMENTO

    Descrio dos Cdigos

    Dispensa sem justa causa

    01s Dispensa sem justa causa - Safrista

    02 Dispensa com culpa recproca ou fora maior

    03 Extino da empresa

    Extino do contrato de trabalho por prazo determinado

    04s Extino do contrato de trabalho p/prazo determinado - Safrista

    05 Aposentadoria

    05A Aposentadoria - Trabalhador avulso

    06 Suspenso do trabalho avulso por perodo igual ou superior a 90 dias

    07 Afastamento de trabalhador avulso porturio

    10 Resciso com indenizao (no optante)

    23 Falecimento do titular da conta

    23A Falecimento titular conta - Trabalhador avulso

    26 Resciso sem pagamento de indenizao ou fim de prazo pres-cricional (Reclamao trabalhista - No optante)

    27 Pagamento do depsito de que trata o art. 73 do regulamento do FGTS

    80 Portador de SIDA/AIDS

    81 Neoplasia Maligna

    86 Conta vinculada sem crdito de depsito por 3 anos com afas-tamento a partir de 14/jul/90, inclusive, e o trabalhador ter permanecido

    fora do regime do FGTS nesse perodo

    87 Permanncia da conta vinculada por 3 anos sem crdito de de-psito, com afastamento at 13/jul/90, inclusive, com direito a bonifica-o de 3%

    87N Permanncia da conta vinculada por 3 anos sem crdito de depsito, com afastamento at 13/jul/90, inclusive, sem direito a bonifi-cao de 3%

    88 Determinao judicial - outros

    88R Determinao judicial - mudana de regime jurdico do contrato de trabalho

    88P Determinao judicial - para pagamento de penso alimentcia

    91 Saque moradia prpria - pagamento total ou parcial do preo de aquisio de imvel residencial (DAMP Tipo 1)

    92 Saque moradia prpria - Liquidao/Amortizao de saldo deve-dor de financiamento habitacional (DAMP Tipo 2)

    Saque moradia prpria - para pagamento de parte das prestaes decorrentes de financiamento habitacional (DAMP Tipo 3). Aplicao em quotas de Fundos Mtuos de Privatizao Utilizao do FGTS para Moradia Prpria - em fase de construo

    Todo trabalhador, seus dependentes, herdeiros e sucessores, ou o sindicato da ca