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www.cers.com.br TEÓRICO AFT Segurança e Saúde do Trabalho Anastácio Gonçalves 1 NR 15 Anexo 8 Vibrações As atividades e operações que exponham os trabalhadores, sem a proteção adequada, às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão caracterizadas como insalubres, através de perícia realizada no local de trabalho. A insalubridade, quando constatada, será de grau médio.

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    TERICO AFT Segurana e Sade do Trabalho

    Anastcio Gonalves

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    NR 15 Anexo 8

    Vibraes

    As atividades e operaes que exponham os trabalhadores, sem a proteo adequada, s vibraes localizadas ou de corpo inteiro, sero caracterizadas como insalubres, atravs de percia realizada no local de trabalho.

    A insalubridade, quando constatada,

    ser de grau mdio.

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    NR 15 Anexo 12

    Limites de Tolerncia para Poeiras Minerais

    Asbesto; Magans e seus compostos Slica livre cristalizada

    Sempre que os limites de tolerncia forem ultrapassados, as atividades e operaes com o mangans e seus compostos sero consideradas como insalubres no grau mximo;

    As seguintes recomendaes e

    medidas de preveno de controle so indicadas para as operaes com mangans e seus compostos, independentemente dos limites de tolerncia terem sido ultrapassados ou no;

    Substituio de perfurao a seco por

    processos midos; Perfeita ventilao aps detonaes,

    antes de se reiniciarem os trabalhos; Ventilao adequada, durante os

    trabalhos, em reas confinadas;

    Uso de equipamentos de proteo respiratrios com linha de ar mandado, para trabalhos, por pequenos perodos, em reas altamente contaminadas;

    Uso de equipamentos de proteo

    respiratria com filtros mecnicos para reas contaminadas;

    Uso de mscaras autnomas para casos especiais e treinamentos especficos;

    Rotatividade das atividades e turnos de

    trabalho para os perfuradores e outras atividades penosas;

    Controle da poeira em nveis abaixo dos permitidos.

    As seguintes precaues de ordem

    mdica e de higiene so de carter obrigatrio para todos os trabalhadores expostos s operaes com mangans e seus compostos, independentemente dos limites de tolerncia terem sido ultrapassados ou no:

    Exames mdicos pr-admissionais e

    peridicos; Exames adicionais para as causas de

    absentesmo prolongado, doena, acidentes ou outros casos;

    No-admisso de empregado portador

    de leses respiratrias orgnicas, de sistema nervoso central e disfunes sangneas para trabalhos em exposio ao mangans;

    Exames peridicos de acordo com os

    tipos de atividades de cada trabalhador, variando de perodos de 3 (trs) a 6 (seis) meses para os trabalhos do subsolo e de 6 (seis) meses a anualmente para os trabalhadores de superfcie;

    Anlises biolgicas de sangue; Afastamento imediato de pessoas com

    sintomas de intoxicao ou alteraes neurolgicas ou psicolgicas;

    Banho obrigatrio aps a jornada de

    trabalho; Troca de roupas de

    passeio/servio/passeio; Proibio de se tomarem refeies nos

    locais de trabalho.

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    a) sempre que os limites de tolerncia forem ultrapassados, as atividades e operaes com mangans sero caracterizadas em grau mximo de insalubridade. b) o mangans usado geralmente nas fabricaes de vidros especiais, baterias, fertilizantes, tintas, entre outros. c) independentemente dos limites de tolerncia terem sido ultrapassados, recomendada a substituio dos processos de perfurao midos por perfurao a seco. d) os exames peridicos, de acordo com os tipos de atividades desenvolvidas, variam em periodicidade de trs a seis meses para trabalhadores em subsolo e de seis a doze meses para os trabalhadores de superfcie. e) o banho e a troca de roupa so obrigatrios aps cada jornada de trabalho. NR 15 Anexo 14

    Relao das atividades que envolvem agentes biolgicos, cuja insalubridade caracterizada pela avaliao qualitativa.

    Insalubridade de grau mximo Trabalho ou operaes, em contato permanente com:

    pacientes em isolamento por doenas infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, no previamente esterilizados;

    carnes, glndulas, vsceras, sangue,

    ossos, couros, plos e dejees de animais portadores de doenas infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);

    esgotos (galerias e tanques); e

    lixo urbano (coleta e industrializao). Insalubridade de grau mdio Trabalhos e operaes em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:

    pacientes em isolamento por doenas infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, no previamente esterilizados;

    hospitais, servios de emergncia,

    enfermarias, ambulatrios, postos de vacinao e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da sade humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, no previamente esterilizados);

    hospitais, ambulatrios, postos de

    vacinao e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);

    contato em laboratrios, com animais

    destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;

    laboratrios de anlise clnica e histopatologia (aplica-se to-s ao pessoal tcnico);

    gabinetes de autpsias, de anatomia e

    histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal tcnico);

    cemitrios (exumao de corpos);

    estbulos e cavalarias; e

    resduos de animais deteriorados.

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    a) Exumao de corpos em cemitrios atividade caracterizada como insalubre em grau mximo. b) A atividade de coleta e industrializao de lixo urbano caracterizada como insalubre em grau mdio. c) A caracterizao da insalubridade decorrente da exposio a agentes biolgicos feita em graus mnimo, mdio e mximo. d) Trabalhadores da Sade que desenvolvem atividades em ambulatrio e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da sade humana fazem jus insalubridade grau mnimo (10% do salrio mnimo). e) O pessoal tcnico dos laboratrios de anlise clnica e histopatolgica tem assegurado o recebimento do adicional de insalubridade em grau mdio.

    PERICULOSIDADE

    So consideradas atividades ou operaes perigosas, na forma da regulamentao aprovada pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposio permanente do trabalhador a: (Art. 193

    CLT, redao dada pela lei 12.740/2012).

    I - inflamveis, explosivos ou energia eltrica;

    II - roubos ou outras espcies de

    violncia fsica nas atividades profissionais de segurana pessoal ou patrimonial.

    Os empregados que operam em bomba

    de gasolina tm direito ao adicional de periculosidade (Smula n. 39 do TST).

    Tem direito ao adicional de

    periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condies de risco. Indevido, apenas, quando o contato d-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, d-se por tempo extremamente reduzido (Smula n. 364 do TST).

    O trabalho em condies de

    periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salrio sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa (art. 193, 1).

    O empregado poder optar pelo

    adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido (art. 193, 2).

    Sero descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente j concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo (art. 193, 3).

    A caracterizao e a classificao da

    insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do Ministrio do Trabalho, far-se-o atravs de percia a cargo de Mdico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados no Ministrio do Trabalho (art. 195 da CLT).

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    faculdado s empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministrio do Trabalho a realizao de percia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas (art. 195 da CLT, 1).

    O art. 195 da CLT no faz qualquer

    distino entre o mdico e o engenheiro para efeito de caracterizao e classificao da insalubridade e periculosidade, bastando para a elaborao do laudo seja o profissional devidamente qualificado (OJ SDI-1 n.165 do TST).

    A exposio do empregado radiao

    ionizante ou substncia radioativa enseja a percepo do adicional de periculosidade, pois a regulamentao ministerial (Portarias do Ministrio do Trabalho ns 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficcia,

    porquanto expedida por fora de

    delegao legislativa contida no art. 200, "caput", e inciso VI, da CLT. No perodo de 12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria n 496 do Ministrio do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridade (OJ SDI-1 n. 345 DO TST).

    NR 16 ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSAS

    As operaes de transporte de inflamveis lquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, so consideradas em condies de periculosidade, at o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamveis lquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamveis gasosos liquefeitos.

    As quantidades de inflamveis,

    contidas nos tanques de consumo prprio dos veculos, no sero consideradas para efeito desta Norma.

    Para efeito desta Norma

    Regulamentadora considera-se lquido combustvel todo aquele que possua ponto de fulgor maior que 60C (sessenta graus Celsius) e inferior ou

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    igual a 93C (noventa e trs graus Celsius).

    a) O contato episdico com explosivos gera direito percepo de adicional, dada a possibilidade de ocorrncia de infortnio nessas ocasies. b) Ainda quando discutida em juzo, a apurao da periculosidade deve ser feita por perito registrado no Ministrio do Trabalho. c) O exerccio de qualquer atividade que exija do trabalhador o contato fsico e exposio aos efeitos da eletricidade, possibilitando riscos de incapacitao, invalidez permanente ou morte, gera direito percepo do adicional de periculosidade. d) O adicional de periculosidade tem natureza salarial, devendo ser computado para fins de FGTS. e) Os trabalhadores que atuam nos postos de abastecimento de combustvel, operando as bombas de gasolina, tm direito ao adicional de periculosidade.

    a) integra a base de clculo das horas extras. b) integra a base de clculo das horas de sobreaviso, em sendo habitual. c) no integra a base de clculo do adicional noturno porquanto invivel a sobreposio de adicionais. d) no pode ter o percentual legalmente estabelecido reduzido por acordos ou convenes coletivos de trabalho. e) devido de forma proporcional, em se tratando de exposio intermitente, no caso dos eletricitrios.

    a) Na atividade de enchimento de vages-tanque e caminhes-tanque com inflamveis gasosos liquefeitos, toda a rea em volta das vlvulas e registros num raio de 7,5 metros considerada rea de risco. b) A empresa Pluma S.A, com atividades de transporte e armazenamento de gs liquefeito, paga, por fora de lei, adicional de periculosidade a todos os trabalhadores diretamente envolvidos nessas atividades. c) O adicional de periculosidade corresponde a 30% do salrio mnimo, no podendo ser acumulado com outros adicionais, como o de insalubridade. d) A empresa Petrolexpress, com atividades que envolvem manuseio, armazenagem e transporte de recipientes de at cinco litros, contendo lquidos inflamveis lacrados na fabricao, est obrigada a pagar adicional de periculosidade a seus trabalhadores. e) Os lquidos inflamveis podem ser classificados, para fins de embalagem, em alto, mdio e baixo risco.

    CIPA

    Base Legal:

    Artigos 163 a 165 Consolidao das Leis do Trabalho (CLT).

    Art. 163 - Ser obrigatria a constituio

    de Comisso Interna de Preveno de

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    Acidentes (CIPA), de conformidade com instrues expedidas pelo Ministrio do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas.

    Pargrafo nico - O Ministrio do Trabalho regulamentar as atribuies, a composio e o funcionamento das CIPA.

    Art. 164 - Cada CIPA ser composta

    de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critrios que vierem a ser adotados na regulamentao de que trata o pargrafo nico do artigo anterior.

    1 - Os representantes dos

    empregadores, titulares e suplentes, sero por eles designados.

    2 - Os representantes dos

    empregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, do qual participem, independentemente de filiao sindical, exclusivamente os empregados interessados.

    3 - O mandato dos membros

    eleitos da CIPA ter a durao de 1 (um) ano, permitida uma reeleio.

    CIPA

    4 - O disposto no pargrafo anterior no se aplicar ao membro suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do nmero de reunies da CIPA.

    5 - O empregador designar,

    anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os empregados elegero, dentre eles, o Vice-Presidente.

    Art. 165 - Os titulares da representao dos empregados nas CIPA (s) no podero sofrer despedida arbitrria, entendendo-se como tal a que no se fundar em motivo disciplinar, tcnico, econmico ou financeiro.

    Pargrafo nico - Ocorrendo a

    despedida, caber ao empregador, em caso de reclamao Justia do Trabalho, comprovar a existncia de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.

    CONSTITUIO FEDERAL

    Ato das Disposies Constitucionais Transitrias Art. 10 At que seja promulgada a Lei Complementar a que se refere o Art. 7, I, da Constituio: II fica vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa: a) do empregado eleito para o cargo de direo de comisses internas de preveno de acidentes, desde o registro de sua candidatura at um ano aps o seu mandato. O entendimento do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias explicitado em vrias decises judiciais, especialmente no Enunciado TST n 393. Conforme a

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    jurisprudncia, tm garantia de emprego os titulares e os suplentes eleitos.

    Norma Regulamentadora NR 5 CIPA

    A Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA tem como objetivo a preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatvel permanentemente o trabalho com a preservao da vida e a promoo da sade do trabalhador (Item 5.1).

    Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mant-la em regular funcionamento, as empresas privadas, pblicas, sociedades de economia mista, rgos da administrao direta e indireta, instituies beneficentes, associaes recreativas, cooperativas, bem como outras instituies que admitam trabalhadores como empregados (Item 5.2).

    As disposies contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e s entidades que lhes tomem servios, observadas as disposies estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econmicos especficos (Item 5.2).

    A empresa que possuir em um mesmo

    municpio dois ou mais estabelecimentos, dever garantir a integrao das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as polticas de segurana e sade no trabalho (Item 5.4).

    As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecero, atravs de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integrao com objetivo de promover o desenvolvimento de aes de preveno de acidentes e doenas decorrentes do ambiente e instalaes de uso coletivo (Item 5.5).

    A CIPA ser composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alteraes disciplinadas em atos normativos para setores econmicos especficos. (Item 5.6).

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    Ser indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretrio e seu substituto, entre os componentes ou no da comisso, sendo neste caso necessria a concordncia do empregador(Item 5.13).

    Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, do qual participem, independentemente de filiao sindical, exclusivamente os empregados interessados (Item 5.6.2).

    Quando o estabelecimento no se enquadrar no Quadro I, a empresa designar um responsvel pelo cumprimento dos objetivos desta NR,

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    podendo ser adotados mecanismos de participao dos empregados, atravs de negociao coletiva. (Item 5.6.4).

    Os membros da CIPA, eleitos e designados, sero empossados no primeiro dia til aps o trmino do mandato anterior. (Item 5.12).

    A CIPA no poder ter seu nmero de

    representantes reduzido, bem como no poder ser desativada pelo empregador, antes do trmino do mandato de seus membros, ainda que haja reduo do nmero de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.(Item 5.15).