29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/arsnorte... · revista de imprensa...

32
29-06-2015

Upload: others

Post on 19-Nov-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

29-06-2015

Page 2: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Revista de Imprensa29-06-2015

1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação Excelência Clínica a nívelnacional

1

2. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, “Evolução contínua” permitiu melhor prestação de cuidados 2

3. (PT) - Negócios, 29/06/2015, Santo António mete uma mão no joelho e outra na anca 4

4. (PT) - Correio do Minho, 28/06/2015, Centro Social Santo Adrião vai abrir centro para doentes oncológicos 7

5. (PT) - Correio da Manhã, 29/06/2015, Hospital paga 24500 EUR por corpo podre 8

6. (PT) - Jornal de Notícias, 27/06/2015, Maioria alega que lei beneficia quem aborta 9

7. (PT) - Correio da Manhã, 27/06/2015, Médicos contestam taxas no aborto 10

8. (PT) - Expresso, 27/06/2015, Taxa moderadora em modo minimal 11

9. (PT) - Correio da Manhã, 27/06/2015, Quinze médicos punidos em 2014 13

10. (PT) - Público, 29/06/2015, “Hipertensão fiscal” 15

11. (PT) - Jornal de Notícias, 28/06/2015, Medicamentos falsos têm efeitos imprevisíveis 16

12. (PT) - Público, 27/06/2015, Farmácias dos hospitais, uma bandeira de Sócrates, fecharam todas 17

13. (PT) - Diário de Notícias, 27/06/2015, Consumo de estupefacientes aumenta entre as mulheres 19

14. (PT) - Público, 28/06/2015, Condução sob o efeito de substâncias psicoactivas 20

15. (PT) - Jornal de Notícias, 27/06/2015, Travadas inscrições na linha de apoio a idosos 21

16. (PT) - Diário de Notícias, 29/06/2015, Sangue. Campanha lançada hoje tenta travar quebra nas reservas 23

17. (PT) - Público - Saúde, 29/06/2015, Sol e cancro da pele: apostar na educação para uma melhorprotecção

24

18. (PT) - Diário de Notícias, 28/06/2015, Editorial - Boas intenções 26

19. (PT) - Público - Saúde, 29/06/2015, Dor aguda e dor crónica não devem ser causa de sofrimentodesnecessário

27

20. (PT) - Público, 29/06/2015, Um novo método identifica à primeira as resistências da tuberculose 29

21. (PT) - Correio da Manhã, 28/06/2015, Menor morre de difteria 30

Page 3: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A1

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Preto e Branco

Área: 25,00 x 18,04 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59909903 27-06-2015

HOSPITAL DE BRAGA|Redacção |

O Hospital de Braga voltou a ser

distinguido com resultados de

excelência pela Entidade Regu-

ladora da Saúde (ERS), através

do estudo do Sistema Nacional

de Avaliação em Saúde (SI-

NAS), tendo obtido o nível III

de Excelência Clínica, o mais

elevado do sistema, em sete

áreas clínicas. A unidade braca-

rense é, assim, o único e o me-

lhor classificado hospital do país

com excelência clínica em sete

áreas distintas.

Na dimensão Excelência Clíni-ca, o Hospital de Braga obteve aclassificação máxima (nível III)nas áreas de Neurologia, Cirur-gia, Cirurgia Geral, Cardiologia,Ortopedia (Correcção Cirúrgicado Fémur), Obstetrícia e Cuida-dos Intensivos.

Este relatório da Entidade Re-guladora, no qual o Hospital deBraga não apresenta qualquerárea ou especialidade com ava-liação negativa e no qual - im-porta salientar – aderiu volunta-

riamente a todas as áreas de ava-liação da dimensão ExcelênciaClínica com actividade nestehospital, reforça a garantia deque os cuidados de saúde sãoprestados com qualidade e nasmelhores condições de seguran-ça para o doente. Os resultados

deste estudo reportam a episó-dios com alta entre 1 de Julho de2013 e 30 de Junho de 2014, res-peitantes, exclusivamente, à di-mensão Excelência Clínica, sen-do que se submeteram a estaavaliação 130 dos 163 estabele-cimentos integrados no SI-

[email protected] o presidente da Comissão

Executiva do Hospital de Braga,João Ferreira, “estes resultadosvêm confirmar a qualidade dotrabalho desenvolvido no Hospi-tal de Braga, colocando-o comouma referência no panorama dos

hospitais nacionais no que dizrespeito à excelência clínica”.

O SINAS visa avaliar, de for-ma objectiva e consistente, aqualidade dos cuidados de saúdeem Portugal, com base em indi-cadores de avaliação que permi-tam obter um rating dos presta-dores. A publicação deste ratinggarante o acesso dos utentes ainformação adequada e inteligí-vel acerca da qualidade dos cui-dados de saúde nos diversosprestadores, promovendo a to-mada de decisões mais informa-das e a melhoria contínua doscuidados prestados.

Além dos bons resultados noSINAS, o Hospital de Braga, foitambém considerado na recenteactualização da dimensão eco-nómico-financeira do Bench-markingdos Hospitais da Autori-dade Central do Sistema deSaúde de 2014, como o Hospitalmais eficiente do país no seugrupo, apresentando os custosoperacionais por doente padrãomais reduzidos e garantindo osmelhores cuidados a quem oprocura.

Hospital obtém a melhor classificaçãoExcelência Clínica a nível nacionalUNIDADE é o único hospital do país distinguido pelo Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, da En-tidade Reguladora da Saúde, com a classificação máxima em sete áreas clínicas.

DR

Hospital obteve classificação máxima em Neurologia, Cirurgia, Cirgurgia Geral, Cardiologia, Ortopedia, Obstetrícia e Cuidados Intensivo

O Hospital de Braga, foitambém considerado narecente actualização dadimensão económico-financeira do Benchmar--kingdos como o hospitalmais eficiente do país no seu grupo

Página 1

Page 4: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A2

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 25,00 x 32,07 cm²

Corte: 1 de 2ID: 59909977 27-06-2015

ACES CÁVADO III| Patrícia Sousa |

Dos 159.911 mil utentes noACES Cávado III - Barcelos/Es-posende, 366 dos utentes inscri-tos não têm médico de família.Este foi apenas um dos indica-dores avançado, ontem numasessão que decorreu no InstitutoPolitécnico do Cávado e do Ave(IPCA), pelo director executivodaquela estrutura de saúde,Francisco Pereira, que revelauma “evolução contínua” quepermitiu “uma melhor prestaçãode cuidados de saúde e um me-lhor atendimento”.

Francisco Pereira, que apresen-tou os resultados em saúde doACES Barcelos-Esposende nopresente mandato, fez um balan-ço positivo do trabalho realiza-do. Relativamente à optimizaçãodos recursos, em 2014, foramdadas mais de 850 mil consultasmédicas e de enfermagem, ouseja, um aumento de 7,7% relati-vamente ao ano anterior.

No que diz respeito aos uten-tes, em 2012 eram mais de 15mil os utentes sem médico de fa-

mília. “Obviamente houve lim-pezas de lista, mas neste mo-mento e com a entrada em Abrilpassado dos novos profissionais,a cobertura está em 99,8%”, des-tacou aquele responsável.

Francisco Ferreira evidenciouainda a redução de 64% do valorpago de trabalho extraordinário,permitindo-se assim uma opti-mização de recursos humanos.

Em relação à capacitação dosrecursos, o director executivoenalteceu também o aumentodas horas de formação interna.

Nesta evolução, acrescentouaquele responsável, houve qua-tro passagens de unidades paramodelo B. “Não é fácil nestemomento e isto demonstra aqualidade, o reconhecimento e oempenho de todos”, frisou.

O ACES Cávado III é a únicaentidade acreditada pelo INEMpara dar suporte básico. Houveainda novidades com a imple-mentação das juntas médicas, derastreios, das aulas de prepara-ção para o parto e pós-parto eoutras actividades relacionadascom parentalidade e maternida-de, que também mereceram des-taque daquele responsável.

“Evolução contínua” permitiumelhor prestação de cuidadosDIRECTOR EXECUTIVO do ACES Cávado III - Barcelos/Esposende, Francisco Pereira, apresentou, ontem,os resultados “positivos” daquela estrutura. Encontro serviu também para apresentar outros projectos.

ROSA SANTOS

Director executivo do ACES Cávado III - Barcelos/Esposende, Francisco Pereira (ao centro), apresentou resultados daquela estrutura

A acessibilidade física eequipamentos mereceramgrande destaque por parteda ACES Cávado III.

“Houve um investimentosignificativo nas unidadesde saúde de Lijó, Lama,Forjães e Barcelinhos sem deixar a garantia demanutenção dos restantesedifícios”, assegurou o director executivo,Francisco Pereira.

Também foi possível,acrescentou aqueleresponsável, garantir noOrçamento de Estado para2015 a construção da NovaUnidade de Saúde emMartim, Barcelos. “Erauma obra que ambicioná-vamos há muito, porque a actual está no primeiroandar sem condições. Coma nova obra vai ficar comcondições fantásticas”,confirmou o directorexecutivo, justificando que “ainda não foi lançadaa primeira pedra, porque71 empresas concorrerame a análise está a ser maisdemorada”.

+ investir

ACES CÁVADO III| Patrícia Sousa |

O seminário ‘Novas Interacçõescom os Serviços de Saúde’, quese realizou durante a tarde deontem nas instalações do Institu-to Politécnico do Cávado e AVe(IPCA), foi aproveitado paraapresentar o portal do utente e oportal do profissional, que têmcomo principal objectivo “res-ponsabilizar os utentes pela suasaúde”, explicou Rui Romão dosServiços Partilhados do Ministé-rio da Saúde, deixando um desa-fio aos utentes: “clique pela saú-de”.

O caminho “passa por aqui”,colocando o utente em contactocom o Serviço Nacional de Saú-de (SNS). Perante esta nova rea-

liade, o novo portal permite mar-cação de consultas, renovaçãodo receituário crónico, pedido deisenção de taxas moderadoras,registo de contacto de emergên-cia, registo de hábtios e medica-ção de saúde, consulta do crono-grama do historial clínico, ebo-letim saúde infantil e juvenil econsultar o testamento vital.

Com este portal, os utentes têm“acesso mais simples, mais se-guro e com mais vantagens”, as-segurou ainda aquele responsá-vel. Esta nova ferramenta per-mite “a partilha de informaçãoclínica entre o utente e os profis-sionais de saúde, bem como opróprio SNS”, referiu Rui Ro-mão, admitindo que o futuropassará pelo compromiso doutente conseguir ‘falar’ com o

seu médico de família. “O cami-nho é exactamente a responsabi-lização do utente pela sua saúdee esse é um dos grandes deside-ratos do portal do utente e doportal profissional”, confirmou.

Rui Romão alertou ainda osutentes para as inúmeras vanta-gens de se inscreverem no por-tal. “Trinta por cento das vagasdos médicos de famílias são paraa via electrónica”, exemplificouaquele responsável.

No caso do portal do profissio-nal, por exemplo, também estádisponível a mais profissionaisde saúde, nomeadamente aosfarmacêuticos, aos nutricionistase aos psicólogos. O acesso à vi-sualização de exames também jáé possível no portal do profissio-nal.

Plataforma de dados da saúde

Portal do utente “responsabiliza” Programa LiterACESUnidades de saúde ‘ganham’ bibliotecaO programa de literacia nas unidades de Saúde - LiterACES foi tambémapresentado ontem pelo director executivo do ACES Cávado III - Barce-los/Esposende, Francisco Pereira. “Trata-se de um projecto pioneiro e ino-vador nos cuidados de saúde primários em Portugal”, constatou aqueleresponsável, acreditando que “um utente com mais conhecimento estarámais capacitado para tomar decisões de forma a sere mais responsável ea ter um papel mais activo na sua saúde”.O objectivo é que todas as unidades de saúde passem a ter uma bibliote-ca com literatura obrigatória sobre saúde, mas também sobre outros te-mas, promovendo também aqui a literacia e o gosto pela leitura.

Projecto Expressão pela ArteSaúde vista pelos mais novosOutra das novidades avançadas ontem pelo director executivo do ACESCávado III - Barcelos/Esposende, Francisco Pereira, foi o projecto Expres-são pela Arte, que vai resultar em expositores nas unidades de saúde comtrabalhos dos mais novos sobre temáticas da saúde. A iniciativa que pretende abordar uma “nova interacção” com os serviçosde saúde envolveu, nesta fase, um agrupamento de escolas, tendo con-tando com 70 participantes. Objectivo é alargar o projecto.

§projectos

Página 2

Page 5: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 17,45 x 6,72 cm²

Corte: 2 de 2ID: 59909977 27-06-2015

ACES CÁVADO IIIBARCELOS/ESPOSENDE

“Evolução contínua” permitiumelhor prestação de cuidadosPág. 13

ROSA

SANT

OS

Página 3

Page 6: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A4

Tiragem: 12985

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 25,70 x 32,00 cm²

Corte: 1 de 3ID: 59923047 29-06-2015

Página 4

Page 7: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Tiragem: 12985

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 25,70 x 32,00 cm²

Corte: 2 de 3ID: 59923047 29-06-2015

Página 5

Page 8: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Tiragem: 12985

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 7,98 x 2,41 cm²

Corte: 3 de 3ID: 59923047 29-06-2015

Página 6

Page 9: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A7

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 25,00 x 21,79 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59924836 28-06-2015

SANTO ADRIÃO| Paula Maia |

O Centro Cultural e Social de

Santo Adrião vai abrir um Cen-

tro de Terapias Ocupacionais

para Doentes Oncológicos

(CT-OO). O centro, que estará

sediado na freguesia de Noguei-

ra (próximo da EB 1 local) será

destinado a acolher doentes on-

cológicos em fase de tratamen-

tos no Hospital de Braga, prove-

nientes fora do concelho.

O projecto foi apresentado on-

tem, no âmbito da sessão come-

morativa do 32.º aniversário do

Centro Cultural e Social de San-

to Adrião, pela psicóloga da ins-

tituição, Joana Pereira.

A responsável adianta que as

obras de remodelação que o edi-

fício que vai acolher o projecto

sofreu estão já concluídas, fal-

tando apenas o financiamento

necessário à dinamização deste

centro, garantindo que os acor-

dos de cooperação com a segu-

rança social “estão já bem enca-

minhados”.

No edifício, composto por 15

quantos, poderão ainda ficar alo-

jados familiares dos pacientes,

garantindo o centro social o

transporte dos doentes, alimen-

tação e diversas terapias ocupa-

cionais, entre elas actividades

lúdico-recreativas, de expressão

artística e plásticas, culturais,

desportivas, formativas e educa-

cionais que visam fomentar as

relações interpessoais com a co-

munidade.

Para já ainda ainda não há datadefinida para a abertura do pro-jecto, mas a psicóloga Joana Pe-reira acredita que o CTOO deve-rá abrir ainda este ano.

A cerimónia comemorativa doCentro Cultural e Social de San-to Adrião contou com a presença

de vários convidados, entre eleso presidente da União de Fre-guesias e de São Lázaro e SãoJoão do Souto, João Pires, o pá-roco da freguesia de São Lázaro,padre Domingos Paulo; o presi-dente da assembleia do centro,Vasco Grilo e o vice-presidenteda câmara de Braga, FirminoMarques.

A cerimónia foi abrilhantadapelo coro Allegretus.

João Sousa, presidente da di-reccão do centro assumiu o car-

go de anfitrião da festa.Vasco Grilo, que já integrou a

direcção do centro, lembrou ostempos difíceis que estas insti-tuições atravessam no panoramaactual, “onde o equilíbrio entre oque entra e o que sai é muito di-fícil, assim como entre o fazerbem aos outros e o dinheiro queé necessário para tal”.

Já o padre Domingos Paulo,inspirou-se na encíclica papalpara dizer que “temos perdido ovalor do bem comum” e, tal co-mo o Papa Francisco propõe, énecessário debruçar-nos sobre adesignada ecologia humana, de-senvolvendo a capacidade dedar-nos também os outros.

Já o presidente da Freguesiade S. Lázaro destacou o papelde instituições como o CentroSocial de Santo Adrião no âm-bito da solidariedade, institui-ções que estão ao serviço demuitos cidadãos “para que vi-vam melhor e mais felizes”.João Pires diz que o apoio dadopela junta a que preside ao lon-go dos anos “tem sido a possí-vel”, deixando a garantia de que“estaremos abertas a novas for-mas de cooperação, porque estainstituição merece todo o nossoapoio”.

Conhecedor desta realidade, ovice-presidente da autarquia deBraga destacou “o arrojo que es-tes homens têm de ter” para con-duzir estas instituições e mobili-zar a sociedade

“O Centro Cultural e Social deSanto Adrião é um exemplo aseguir. Qualquer autarquia sen-te-se feliz com instutuições co-mo esta”, prossegue FirminoMarques, deixando um abraçode “respeito profundo” e a dis-ponibilidade da autarquia emcontinuar a cooperar com a ins-tiutuição.

Centro Social Santo Adrião vai abrircentro para doentes oncológicosCTOO terá sede em Nogueira, albergando 15 quartos para acolher doentes em tratamento e acompa-nhantes. Além do alojamento e acompanhamento psicológico, doentes poderão usufruir de várias actividades lúdico-recreativas, de expressão artística, desportivas, educacionais, entre outras.

DR

Cerimónia comemorativa do 32.º aniversário do Centro Cultural e Social de St. Adrião contou com a presença de várias personalidades

“O Centro Cultural e Socialde Santo Adrião é umexemplo a seguir. Qualquerautarquia sente-se felizcom instutuições comoesta”, diz Firmino Marques,deixando um abraço de“respeito profundo” e a dis-ponibilidade da autarquiaem continuar a cooperarcom a instituição.

Página 7

Page 10: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A8

Tiragem: 148641

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 5,82 x 19,69 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59923891 29-06-2015

Página 8

Page 11: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A9

Tiragem: 79017

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59907090 27-06-2015

Página 9

Page 12: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A10

Tiragem: 148641

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 16,05 x 8,13 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59907754 27-06-2015

Página 10

Page 13: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A11

Tiragem: 101375

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 28,20 x 19,88 cm²

Corte: 1 de 2ID: 59906766 27-06-2015

Taxa moderadora em modo minimalPSD desiste de penalizar reincidência. Decisão de mexer na lei foi tomada por Passos e PortasPSD e CDS vão aprovar na se-mana que vem a introdução de taxas moderadoras na inter-rupção voluntária de gravidez (IVG). Depois de muita hesi-tação (a ideia arrasta-se desde 2012), a proposta prevê a aplica-ção da taxa moderadora apenas à “concretização da interrupção de gravidez” — seja o ato cirúr-gico ou a IVG medicamentosa. Todos os atos médicos prévios (consultas, exames, etc.) con-tinuam isentos de pagamento, pois vale, nesse caso, a isenção de taxas moderadoras para grá-vidas e parturientes.

Foi este o acordo a que chega-ram os partidos da coligação na quinta-feira à noite, depois de um contrarrelógio para concluí-rem o texto conjunto que entre-garam ontem no Parlamento. A luz verde para a iniciativa legis-lativa só surgiu na quarta-feira, e veio de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Os líderes dos dois partidos puseram-se de acordo

depois de Portas insistir na im-portância de arrumar o assunto pelo lado das taxas moderadoras — um tratamento de exceção da IVG em relação a outros atos médicos, e uma das questões le-vantadas na iniciativa legislativa popular Pelo Direto a Nascer. Quando, na quarta-feira, a pre-sidente da Assembleia da Repú-blica decidiu que essa iniciativa popular vai mesmo ser debatida nesta legislatura (ao contrário do que tinha sido decidido pelo Parlamento uma semana antes), Passos e Portas viram a oportu-nidade para apresentarem tam-bém uma proposta.

Mas com uma abordagem “minimalista” — apenas a intro-dução de pagamento, e apenas para o ato final do processo do aborto. Assim sendo, não estará em causa um pagamento acima de 30 euros (valor que poderia duplicar, conforme o Expresso Diário noticiou, caso a coligação optasse por taxar também as

consultas e exames preparatóri-os — hipótese que esteve até ao fim em cima da mesa). Porém, esta taxa moderadora será ape-nas paga pelas mulheres que não estejam abrangidas por outras isenções — seja por insuficiência económica, por serem menores de idade, estarem desemprega-das, terem uma doença crónica ou outro qualquer requisito.

Por outro lado, o PSD abdi-cou de uma das ideias que vinha defendendo: a penalização da reincidência. Miguel Santos, o coordenador de saúde no grupo parlamentar do PSD, chamou

várias vezes a atenção para os casos de “utilização da IVG como método contracetivo” — embora reconhecendo que esses casos de reincidência são “uma práti-ca bastante minoritária”, o PSD defendia uma penalização maior para esses casos. Ideia que ficou por terra, segundo o deputado social-democrata, por “questões técnicas”, por implicar uma base de dados com informação sobre as pacientes “que não existe nes-te momento”, diz Miguel Santos.

Mas fontes do CDS contacta-das pelo Expresso asseguram que o problema não foi técnico,

mas uma divergência política: para os centristas (a começar por Teresa Caeiro, a responsável do CDS sobre assuntos de saú-de), esta alteração visa, apenas, aplicar taxas moderadoras a um ato médico que, até agora, estava isento. Ora, se em nenhum ato médico a reincidência é penali-zada, fazê-lo neste caso pressu-poria uma avaliação moral sobre o aborto — e esse é precisamente o debate que os centristas não queriam reabrir. Assim será.

A proposta da coligação é jus-tificada “por uma questão de justiça e de equidade no acesso

aos serviços e aos cuidados de saúde” e será discutida no dia 3, “à boleia” da iniciativa legis-lativa de cidadãos apresentada pelo movimento Pelo Direito a Nascer, que propõe um conjunto vasto de alterações relacionadas com a lei do aborto e com a pro-moção da natalidade — entre elas, também a introdução de taxas moderadoras. Essa será, de todas as ideias em cima da mesa, a única com a garantia de ser aprovada ainda nesta sessão legislativa.

Filipe Santos [email protected]

Taxas para a IGV não deverão ultrapassar os 30 euros FOTO CORBIS

Página 11

Page 14: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Tiragem: 101375

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,08 x 3,62 cm²

Corte: 2 de 2ID: 59906766 27-06-2015

PSD e CDS: alteração mínima na IVG P15

Página 12

Page 15: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A13

Tiragem: 148641

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 21,02 x 29,12 cm²

Corte: 1 de 2ID: 59907749 27-06-2015

Página 13

Page 16: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Tiragem: 148641

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 2,70 x 2,64 cm²

Corte: 2 de 2ID: 59907749 27-06-2015

Página 14

Page 17: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A15

Tiragem: 33425

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 46

Cores: Cor

Área: 13,47 x 30,75 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59923156 29-06-2015

“Hipertensão fiscal”

Maio foi o mês do coração.

Entre os factores de risco das

doenças cardiovasculares

aos quais prestamos atenção,

chamou-me especial

interesse a hipertensão

arterial pela história de um

dos meus doentes, história

que poderia ser um conto

sem o ser. Este homem de

60 anos tem vindo a verifi car uma subida

progressiva da sua pressão arterial ao longo

dos últimos três anos, apesar de estar

medicado e dos habituais cuidados com a

alimentação. Quando investiguei novamente

a sua história clínica, verifi quei que o stress

a que estava permanentemente submetido

podia ser a razão principal para o problema

de hipertensão. Segundo contou, lidava

diariamente com múltiplos problemas

na empresa, com a Segurança Social e

sobretudo com a Autoridade Tributária.

Quando lhe disse que ele tinha uma

hipertensão essencial, ele respondeu que

tinha era uma “hipertensão fi scal”.

Ora esta resposta pôs-me a pensar neste

problema, que é de facto um problema

comum ao qual devemos estar atentos. Em

Portugal até há algum tempo, e segundo

a Fundação Portuguesa de Cardiologia,

existiam dois milhões de hipertensos e

destes 50% sabem o que têm.

A hipertensão arterial é uma doença na

maior parte dos casos sem sintomas. Defi ne-

se como uma subida acima dos valores

normais da pressão do sangue dentro das

artérias. O perigo desta doença é o aumento

do risco de acidentes vasculares cerebrais,

rutura de aneurismas, doença cardíaca,

enfarto do miocárdio e outras lesões, em

órgãos vários, aliás, em quase todos.

Este termo parece resultar da analogia

com a tensão excessiva provocada pelo

stress à reacção a uma situação de perigo

ou de grande animosidade. Não vamos aqui

falar dos diversos tipos de hipertensão e

quais os factores mais relacionados ou quais

as graves lesões que provocam.

Sem querer entrar em detalhes,

digamos que o sistema nervoso simpático

é responsável pelo aumento temporário

da pressão arterial quando o organismo

reage a uma ameaça. O sistema nervoso

simpático diminui também a eliminação

de sal e água, produz a libertação de

hormonas (adrenalina, por exemplo) que

estimulam o coração e os vasos. Há depois

toda uma cadeia de acontecimentos que

leva à deterioração de vários órgãos que

seria fastidioso aqui explicar. O stress é uma

ameaça ao organismo e autores como Selye

mostraram que causa grandes alterações

orgânicas a nível sanguíneo, metabólico,

diminuição das defesas do organismo, por

exemplo.

Além das

múltiplas situações

relacionadas com

o trabalho, há

problemas sociais,

familiares, a própria

crise e casos há

em que vários

factores de stress se

combinam podendo

originar uma

verdadeira “doença

social”.

No que toca a

problemas com a

Segurança Social ou

com a Autoridade

Tributária, se na

maioria dos casos

as pessoas não

pagam porque

não têm dinheiro,

casos há em que já

pagaram e fi cam

agora de provar que

já o fi zeram, o que

causa nova forma

de stress, que inclui

até a raiva. Nestes casos não é possível

adoptar uma das regras fundamentais para

combater o stress, a regra número três —

aprender a dizer não. A regra número três

diz: “Não vá contra a sua natureza.” Se o

confrontam com um pedido exagerado,

recuse-se a cumpri-lo. Também a regra

número sete — “Aprenda a relaxar-se” —,

aqui não funciona.

Tenho-me apercebido que são vários os

doentes que sigo na consulta que entram

neste grupo de problemas, alguns dos

quais estão até num patamar mais grave

de perturbação psíquica com quadros

maníacos, depressão ou até obsessivos.

Como já alguns mencionaram, a hora de

chegar a casa ao fi m do dia e abrir a caixa do

correio causa grande ansiedade e temor. Há

uma “hipertensão fi scal” instalada. O meu

receio é que seja um paradigma para fi car.

Cirurgião cardiovascular

A hora de chegar a casa ao fim do dia e abrir a caixa do correio causa grande ansiedade e temor. Há uma “hipertensão fiscal” instalada

BARBARA RAQUEL MOREIRA

Debate SaúdeAntónio Lúcio Baptista

Página 15

Page 18: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A16

Tiragem: 79017

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59915083 28-06-2015

Página 16

Page 19: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A17

Tiragem: 33425

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,61 cm²

Corte: 1 de 2ID: 59906616 27-06-2015

Farmácias dos hospitais, uma bandeira de Sócrates, fecharam todas

NUNO FERREIRA SANTOS

Rendas anuais no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e no S. João, no Porto, rondavam o meio milhão de euros

Era uma das grandes bandeiras do

Governo de José Sócrates e do PS

para a Saúde, mas revelou-se um

enorme fi asco. A última das seis far-

mácias privadas que abriram junto

às urgências de hospitais públicos fe-

chou ontem, no Centro Hospitalar S.

João (Porto), deixando 22 trabalha-

dores no desemprego. Antes desta,

as outras cinco espalhadas pelo país

já tinham encerrado as portas, acu-

mulando dívidas de vários milhões

de euros e processos que se arras-

tam há vários anos nos tribunais.

A farmácia do Hospital de Faro

voltou a abrir, entretanto, mas serve

agora para distribuir medicamentos

hospitalares aos seus doentes. Em

Penafi el também se decidiu con-

verter o espaço numa farmácia de

ambulatório. No Hospital de Santa

Maria ( Lisboa), a administração já

anunciou que vai fazer o mesmo,

mas o processo está atrasado.

Depois de em cinco anos nunca ter

fechado portas (estava aberta 24 so-

bre 24 horas), a farmácia localizada

mesmo à entrada do Hospital de S.

João não teve alternativa e foi mesmo

obrigada a encerrar. Nélson Montal-

vão, 32 anos, cinco dos quais a traba-

lhar ali como técnico de manutenção,

não se conforma com este desfecho.

“O hospital não quis abrir o concur-

so para continuar com a concessão

do espaço, porque tem interesse em

fi car com o edifício. Chegámos a ter

mil e tal utentes por dia, agora tínha-

mos cerca de 800, havia picos, mas a

farmácia era viável”, argumenta.

Nélson ainda organizou um abai-

xo-assinado de clientes “revoltados

com o fecho”, recorreu a deputados

de todos os partidos políticos, man-

dou reclamações e pedidos de infor-

mação para todo o lado, mas de nada

serviram os seus esforços e apelos.

“O hospital mandava para o Estado,

o Estado reencaminhava para a Ad-

ministração Regional de Saúde do

Norte, o Infarmed [Autoridade do

Medicamento] nem sequer respon-

deu. Ninguém quer saber de nada”,

lamenta. “Só o PS disse que ia ajudar

na recolha de assinaturas. Afi nal, foi

uma bandeira deles”, recorda.

O gestor da Sociedade Central Far-

macêutica Hospitalar que fi cou com

a concessão da farmácia do S. João

A farmácia do Santa Maria, por

exemplo, pagava 600 mil euros por

ano. Após o fecho, o administrador

do Centro Hospitalar de Lisboa Norte

(a que pertence o Santa Maria) che-

gou a anunciar que ia reabrir o espa-

ço para a dispensa de medicamentos

hospitalares e para a realização de

análises, mas o processo atrasou-se.

“Ainda não foi reaberta e a ser será

para serviços internos, por exemplo,

farmácia hospitalar”, esclarece agora

a assessoria de imprensa.

Mais célere, meio ano após o

encerramento, a administração

do hospital de Faro voltou a abrir

a farmácia em Janeiro, em moldes

completamente diferentes. O espa-

ço foi aproveitado para a dispensa

de medicamentos hospitalares aos

seus doentes. As outras continuam

à espera de alguma decisão. Leiria

foi a primeira a fechar e continua

encerrada, tal como a farmácia do

hospital dos Covões, em Coimbra.

“Continuo a achar que esta é uma

grande ideia, um belíssimo serviço

à população, útil sobretudo para

os cidadãos que não têm recursos

e não têm transporte próprio”, de-

fende Manuel Pizarro, ex-secretário

de Estado adjunto da Saúde do PS,

para quem estas farmácias foram ví-

timas das condições em que os con-

cursos foram feitos e da mudança no

mercado do medicamento.

“Não faz sentido que se destrua

uma boa ideia porque as experiências

correram mal”, diz o ex-governante,

que acredita que havia alternativas.

“Uma das hipóteses era transferir a

titularidade do alvará da sociedade

gestora para os hospitais em causa

e promover novos concursos. Mas

o Governo tinha de criar condições

legais para tal e desde há quatro anos

que não há vontade política [para dis-

cutir este assunto]”, sintetiza.

Manuel Pizarro, ex-governante do PS, lamenta encerramento de farmácias privadas junto a hospitais.“Não faz sentido que se destrua uma boa ideia, porque as experiências correram mal”, diz

SaúdeAlexandra Campos

ainda tentou renegociar as condições

do contrato, sem sucesso. O Centro

Hospitalar S. João adiantou que a far-

mácia tem uma dívida de mais de 6,2

milhões de euros e que o processo

judicial se arrasta há três anos. Aqui,

a renda anual era de 500 mil euros e

a farmácia tinha de pagar ao hospital

uma percentagem de 15% da factura-

ção. Pode parecer uma exorbitância

agora, mas os tempos eram outros.

“Foi um projecto ambicioso. Hoje é

completamente impensável [falar

destes valores], mas a conjuntura na

altura era totalmente diferente. Veio

a crise, diminuíram as margens [das

farmácias] e reduziram-se os preços

dos medicamentos. Tudo aconteceu

em catadupa. Estas farmácias entra-

ram em incumprimento, não paga-

vam a renda ou a percentagem da

facturação [estipulada no contrato]”,

explica Manuela Pacheco, presiden-

te da Associação das Farmácias de

Portugal, que representava a maior

parte destes estabelecimentos. “Até

me admira o tempo que resistiram”,

confessa.

Era, pois, uma morte anuncia-

da. À medida que os contratos de

concessão (de cinco anos) foram

chegando ao fi m, as outras cinco

farmácias que funcionavam nes-

te modelo foram fechando uma a

uma, acumulando dívidas e litígios

em tribunal, por não conseguirem

suportar as elevadíssimas rendas e

percentagens sobre a facturação.

6foram as farmácias que abriram junto a serviços de urgências de hospitais públicos em todo o país

Página 17

Page 20: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Tiragem: 33425

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,39 x 4,61 cm²

Corte: 2 de 2ID: 59906616 27-06-2015

Era uma grande bandeira do Governo de José Sócrates, mas ideia revelou-se um enorme fi asco p6

Farmácias dos hospitais jáfecharam todas

Página 18

Page 21: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A19

Tiragem: 29010

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 6,16 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59907489 27-06-2015

Página 19

Page 22: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A20

Tiragem: 33425

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 54

Cores: Cor

Área: 20,12 x 30,75 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59914804 28-06-2015

Condução sob o efeito de substâncias psicoactivas

A infl uência do álcool e de outras

substâncias psicoactivas nas

capacidades para conduzir

veículos motorizados, como

factores causais ou que

contribuam para a ocorrência

de acidentes de trânsito, tem

suscitado grande número de

estudos clínicos.

Importa salientar que

vários estudos mostram que conduzir

sob o efeito de substâncias psicoactivas

ilícitas pode afectar a condução de várias

maneiras: tempos de reacção mais lentos,

comportamento errático e agressivo, fadiga,

difi culdades de concentração e, mesmo,

quadros mais graves como crises de pânico,

tremores, tonturas ou paranóia.

Conduzir após o consumo de substâncias

psicoactivas é frequente em Portugal.

Segundo o estudo epidemiológico realizado

em contexto rodoviário sobre a prevalência

de álcool, drogas e alguns medicamentos em

condutores de veículos da União Europeia,

o projecto DRUID 2008/09, Portugal

apresentou a quarta maior prevalência

de qualquer substância psicoactiva (10%),

superior à média dos condutores dos

13 países europeus incluídos no estudo

(7,4%). Ainda segundo o estudo DRUID, a

prevalência de opiáceos nos condutores

portugueses foi de (0,2%) superior à

média europeia (0,1%). O consumo de

opiáceos causa alterações a nível cognitivo

e psicomotor, mas estes efeitos estão

dependentes do tipo e da dose do opiáceo

consumido. Na verdade, temos de ter em

consideração que para além do consumo

ilegal de opiáceos, o mais frequente no

nosso país é o consumo de heroína, há ainda

um conjunto de medicamentos contendo

opiáceos e que são utilizados, por exemplo,

na patologia da dor ou da tosse, e como

terapêutica de substituição nas situações de

dependência (metadona ou buprenorfi na).

Alguns destes fármacos, administrados

isoladamente ou em associação, podem

infl uenciar negativamente as capacidades

cognitivas e motoras para a condução de

veículos motorizados, sem que estejamos na

presença de um consumo ilícito.

Durante as décadas de 80/90 e ainda

2000, o consumo de opiáceos (heroína)

teve um grande impacto na sociedade

portuguesa. Os tratamentos de substituição

tiveram e continuam a ter um importante

papel para se conseguir tratar este grave

problema e a OMS inclui os agonistas

opióides, metadona e buprenorfi na, como

medicamentos essenciais por satisfazerem

as necessidades prioritárias de saúde da

população, por trazerem benefícios para a

saúde individual e pública, pela evidência

científi ca da sua efi cácia e segurança e

pelos benefícios custo/efi cácia. Segundo o

relatório da OEDT, estavam em tratamento

de substituição na Europa em 2012 cerca

de 734.000 consumidores de opiáceos. Em

Portugal serão mais de 20.000 os utentes em

programas de substituição, sendo que perto

de 67% estão em programa de metadona.

Sabemos que muitos deles são condutores

de veículos motorizados e daí haver uma

investigação alargada à volta dos efeitos

da metadona e da

buprenorfi na sobre

alterações a nível

psicomotor e o risco

de acidentes. Os

estudos revelam

que o consumo de

opiáceos afecta

áreas importantes

a nível cognitivo

relacionadas com

a capacidade de

concentração e

memorização,

impulsividade

e fl exibilidade

cognitiva. Estes

défi ces observam-

-se em indivíduos

que consomem

de forma crónica

opiáceos, seja

como tratamento

farmacológico,

seja em caso de

tratamento de

substituição.

No caso dos tratamentos de substituição

há diferenças entre a metadona e a

buprenorfi na que devem ser tidas em

consideração no processo de tratamento

e reinserção dos dependentes de heroína.

O tratamento a longo prazo dos utentes

que tomam buprenorfi na parece implicar

menos riscos dos que os que tomam outros

opiáceos. Vários estudos indicam que as

funções cognitivas eram melhores nos

utentes a tomar buprenorfi na do que nos

que tomavam metadona.

Num artigo recente publicado na revista

Conduzir sob o efeito de substâncias psicoactivas ilícitas pode afectar a condução de várias maneiras

PEDRO CUNHA

Debate SaúdeRocha Almeida

Adictologia um grupo de investigadores

da Universidade de Aveiro comparou o

tratamento com buprenorfi na e metadona

na população com mais de 50 anos de

idade que frequenta o Centro de Respostas

Integradas de Aveiro e a população normal.

Utilizou várias escalas de avaliação das

capacidades cognitivas e da qualidade de

vida, tendo concluído que o grupo em

programa de buprenorfi na apresentou

melhor desempenho cognitivo e melhor

qualidade de vida no domínio psicológico

(e.g. sentimentos positivos e negativos; auto-

estima; aprendizagem e espiritualidade), e

no domínio ambiente (e.g. segurança física;

recursos económicos; oportunidades de

lazer; ambiente físico e cuidados de saúde

e sociais), face ao grupo em programa de

metadona. Salientam ainda que os utentes

a tomar buprenorfi na apresentam-se mais

estabilizados, nomeadamente quanto

à abstinência, gerindo de forma mais

autónoma a medicação prescrita. Em face

destas conclusões, fazem referência ao facto

de a acessibilidade a estes medicamentos

ser diferente, uma vez que o programa

de metadona é totalmente gratuito e o de

buprenorfi na ser suportado pelo utente

ou pela família, o que origina utentes

que podiam tomar buprenorfi na podem

não ter acesso a essa medicação devido a

difi culdades fi nanceiras. Por outro lado,

estes utentes em programas de substituição

estão a envelhecer e os défi ces cognitivos

podem acentuar-se com a toma de certas

medicações.

Nos consumidores de opiáceos os

acidentes não são uma das causas

importantes de mortalidade, mas os

efeitos a nível cognitivo dos tratamentos de

substituição devem ser considerados na hora

de iniciar um tratamento. Neste sentido, é

importante que os profi ssionais de saúde

estejam conscientes destes problemas,

oferecendo uma adequada informação ao

utente e seleccionando adequadamente a

medicação a prescrever.

Médico psiquiatra, Associação Portuguesa de Adictologia Página 20

Page 23: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A21

Tiragem: 79017

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 2ID: 59907078 27-06-2015

Página 21

Page 24: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Tiragem: 79017

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,22 x 3,13 cm²

Corte: 2 de 2ID: 59907078 27-06-2015

Página 22

Page 25: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A23

Tiragem: 29010

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 20,94 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59923296 29-06-2015

Página 23

Page 26: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A24

Tiragem: 33425

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 19,00 x 26,00 cm²

Corte: 1 de 2ID: 59924109 29-06-2015 | Saúde

Página 24

Page 27: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Tiragem: 33425

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 19,00 x 22,01 cm²

Corte: 2 de 2ID: 59924109 29-06-2015 | Saúde

Página 25

Page 28: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A26

Tiragem: 29010

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 7,18 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59915057 28-06-2015

Página 26

Page 29: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A27

Tiragem: 33425

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 19,00 x 26,00 cm²

Corte: 1 de 2ID: 59924111 29-06-2015 | Saúde

Página 27

Page 30: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

Tiragem: 33425

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,71 x 6,00 cm²

Corte: 2 de 2ID: 59924111 29-06-2015 | Saúde

Página 28

Page 31: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A29

Tiragem: 33425

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,54 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59923205 29-06-2015

Chama-se In silico e é uma

biblioteca onde estão identifi cadas

as variações do ADN do bacilo

da tuberculose (Mycobacterium

tuberculosis) associadas à

resistência desta bactéria a 15

antibióticos. Esta base de dados

promete mudar completamente

a identifi cação das resistências

do bacilo da tuberculose de cada

doente. Uma análise que, antes,

podia chegar a demorar meses

a fazer, poderá ser obtida em

algumas horas com uma simples

sequenciação genética, que

compara o ADN do bacilo com as

mutações que estão na base de

dados, permitindo determinar

quais os fármacos que cada

doente deve tomar. Taane Clark,

neozelandês a trabalhar na Escola

de Higiene e Medicina Tropical

de Londres, liderou a equipa que

construiu esta base de dados, e

que contou com Miguel Viveiros,

especialista em tuberculose do

Instituto de Higiene e Medicina

Tropical (IHMT), em Lisboa, além

de investigadores do Instituto

Nacional de Saúde Dr. Ricardo

Jorge e da Faculdade de Farmácia

da Universidade de Lisboa.

Segundo o cientista, que visitou o

IHMT, este método poderá vir a ser

usado nos hospitais por um preço

“relativamente barato”. Só em

2013, a tuberculose matou 1,5 dos

nove milhões de pessoas doentes.

Apesar da prevalência da doença

estar a diminuir, as resistências aos

fármacos continuam a aumentar.

Como é que se analisa a resistência do bacilo da tuberculose num doente?Uma das formas é obter a

expectoração e cultivar as bactérias

[no laboratório] na presença de

fármacos. Vê-se directamente a

resistência da bactéria. Sabemos

que a bactéria cresce e divide-se

muito lentamente, leva semanas,

às vezes meses. Por isso, pode

demorar até sabermos quais são

as resistências. Há ainda alguns

kits de análise que olham para

determinadas mutações do bacilo

da tuberculose [que dão resistência

a determinados antibióticos]. Mas

estes kits só conseguem detectar

Um novo método identifi ca à primeira as resistências da tuberculose

Taane Clarke é o investigador da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres responsável por um método capaz de identifi car em poucas horas as resistências do bacilo da tuberculose em cada doente

DANIEL ROCHA

um número muito pequeno de

mutações.

Qual é o problema de não se identifi car as resistências de um bacilo de um doente?Se se dá ao doente o fármaco

errado, isso faz falhar o

tratamento, o que leva a menos

hipóteses de uma cura.

Qual a novidade da base de dados In silico?Podemos retirar uma amostra

[de um doente] e sequenciar o

genoma do bacilo desse doente,

e aí vamos ter toda a sequência

de ADN da bactéria. O que temos

estado a fazer, em conjunto com

outros colegas, é olharmos para

as mutações do ADN associadas a

diferentes tipos de resistências a

fármacos. Com essa informação

podemos fazer rapidamente

um perfi l da bactéria e das suas

principais resistências, o que vai

ajudar na forma como se defi ne o

tratamento do doente. Muita desta

nova tecnologia está a ser colocada

nos laboratórios de microbiologia

e em hospitais. No futuro, o

diagnóstico vai ser muito rápido.

Já se conhecem todas as mutações do bacilo da tuberculose?Nós compreendemos os genes

envolvidos e as mutações

envolvidas. Em alguns dos novos

fármacos, que pertencem à

segunda linha de tratamentos,

não conhecemos todos os genes

envolvidos [na resistência das

bactérias a esses fármacos]. Por

isso, estamos a trabalhar com

vários parceiros e já sequenciámos

o genoma de muitos milhares de

bactérias de todo o mundo em que

conhecemos o perfi l de resistência

aos fármacos e o mecanismo dessa

resistência.

Quando é que este método de diagnóstico vai ser usado nos doentes?Para já, tem sido usado como

instrumento de investigação.

Alguns hospitais têm ido buscar

a informação da base de dados.

Este instrumento não só dá a

informação sobre o potencial de

uma bactéria para as resistências, a

a tecnologia será muito mais

barata e o tamanho das máquinas

mais reduzido, potencialmente

estas máquinas poderão ser

transportadas à mão. Não tenho

a certeza de quanto é o custo

de um tratamento total contra a

tuberculose, talvez seja dezenas

de milhares de libras [uma libra

vale 1,4 euros]. O custo de uma

sequenciação do genoma é de

cerca de 50 libras [70 euros].

A vossa base de dados continua a evoluir?Estamos a tentar relacionar as

sequências genéticas com os perfi s

da resistência aos fármacos para

encontrar novos marcadores

de resistência e potencialmente

também novos mecanismos de

resistência. Podemos aprender

mais sobre o que é que a bactéria

está a fazer, qual é a função das

novas mutações. Isso é muito

importante, porque podemos

permite desenvolver novas

ferramentas, diagnósticos e

possivelmente tratamentos — e,

algures no futuro, uma vacina.

Entrevista Nicolau Ferreira

base de dados também diz de que

estirpe a bactéria é. E há algumas

estirpes que são mais virulentas do

que outras. A estirpe de Pequim é

muito virulenta, a estirpe de Lisboa

também é muito virulenta. Além

disso, num hospital é possível

armazenar a informação da

sequência genética de uma estirpe.

Se, daqui a uma semana, o hospital

encontrar a mesma bactéria num

outro doente, há provavelmente

aqui uma prova de transmissão.

Por isso, esta tecnologia permite

detectar transmissões.

Será acessível para os doentes?O custo desta tecnologia está a

diminuir. E se estivermos a falar

de uma enfermaria especializada

para a tuberculose num hospital,

é possível analisar várias

amostras ao mesmo tempo. Por

isso, pode ser relativamente

barato — principalmente se

compararmos com os fármacos

que se utilizam. Se dermos a um

doente o antibiótico errado e o

tratamento falhar, há um custo

associado a essa falha. No futuro,

Página 29

Page 32: 29-06-2015portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 29-06-2015 1. (PT) - Correio do Minho, 27/06/2015, Hospital obtém a melhor classificação

A30

Tiragem: 148641

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 31

Cores: Cor

Área: 10,66 x 14,71 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59915555 28-06-2015

Página 30