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23-07-2015

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Revista de Imprensa23-07-2015

1. (PT) - Viva Cidade, 01/07/2015, Unidade de Saúde de Baguim do Monte pronta para 18 mil utentes em2017

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2. (PT) - RH Magazine, 01/07/2015, Prestar um bom serviço público com qualidade nos seus recursoshumanos

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3. (PT) - Jornal de Notícias, 23/07/2015, Portela reconduzido 5

4. (PT) - Diário Económico, 23/07/2015, Poder local - Governo dá 70 milhões por ano às autarquias pelasnovas competências

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5. (PT) - Correio da Manhã, 23/07/2015, 2 milhões não vão ao médico 10

6. (PT) - Jornal de Notícias, 23/07/2015, Centros de saúde podem vir a ter consultas de especialidade 11

7. (PT) - Público, 23/07/2015, Ordem contrapõe que “se o SNS funcionasse, os doentes não iam para asurgências”

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8. (PT) - Jornal de Notícias, 23/07/2015, Investigadas 13 fraudes por mês 13

9. (PT) - Público, 23/07/2015, Macedo inaugura remodelação de um milhão com fraudes na saúde emagenda

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10. (PT) - Negócios, 23/07/2015, Mas porque não falam disto? 16

11. (PT) - Negócios, 23/07/2015, Despesa com medicamentos hospitalizados sobre 17% 17

12. (PT) - Jornal de Notícias, 23/07/2015, SNS no fio da navalha! 18

13. (PT) - Correio da Manhã, 23/07/2015, «Tratamento inovador está a revelar-se eficaz» - Entrevista a VítorVeloso

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14. (PT) - Correio da Manhã, 23/07/2015, Consulta de enfermagem 20

15. (PT) - Correio da Manhã, 23/07/2015, Maioria aprova taxas no aborto 21

16. (PT) - OJE, 23/07/2015, Aborto 22

17. (PT) - Correio da Manhã, 23/07/2015, Ministério deve mudar de casa 23

18. (PT) - Diário de Notícias, 23/07/2015, Alemanha dá salário de topo de carreira a médicos internos 24

19. (PT) - OJE, 23/07/2015, O novo destino da emigração portuguesa na Europa 27

20. (PT) - Negócios, 23/07/2015, Docworld tratou da saúde a dois desempregados 28

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Tiragem: 10000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Regional

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Unidade de Saúde de Baguim do Monte pronta para 18 mil utentes em 2017O Centro de Saúde de Baguim do Monte deverá entrar em funcionamento em “meados de 2017”, segundo a Adminis-tração Regional de Saúde do Norte (ARS-N). A obra, com um orçamento de mais de 1,2 milhões de euros, já abriu concurso público e servirá 18 mil utentes.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

O concurso público para a empreitada de construção de um edifício foi publicado a 10 de julho em Diário da República (DR) e, à Lusa, a ARS-N explicou que o investimento total é da ordem dos 1.275.000 euros, sendo 1.100.000 para construção e 175.000 destinado ao equipamento. O prazo de execução da obra é de 630 dias após a atribuição da empreitada, enquanto o valor base do procedimento é de cerca de 800 mil euros.

O terreno cedido pela Câmara Municipal de Gondomar e localizado entre a rua da Carreira e a rua D. António Castro Meireles [ver mapa] vai finalmente ser ocupado com o novo equipamento e servirá 18 mil utentes. A Unidade de Saúde Familiar “Lusíadas” e Unidade de Cuidados na Comunidade de Baguim do Monte que atualmente assistem a população baguinense vão, assim, transferir os seus utentes para o novo Centro de Saúde.

Sem conseguir, para já, precisar o número de recursos humanos que irão trabalhar nesta nova unidade, fonte da ARS-N apontou à Lusa que “as futuras instalações foram dimensionadas para a prestação de serviços da carteira básica preconizada atualmente e adequada às características da população que vão servir”.

A Câmara Municipal referiu, em comunicado, que o “Município colocou este processo em marcha há mais de dez anos”, vincando que o arranque “só se tornou possível agora depois do atual executivo ter aceitado incluir esta obra no mapeamento das verbas a atribuir no âmbito do Portugal 2020”. ■

Serviços à disposição dos utentes na nova Unidade. promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida. cuidados em situação de doença aguda. acompanhamento clínico das situações de doença crónica e patologia múltipla. cuidados no domicílio e integração . colaboração em rede com outros serviços, setores e níveis de diferenciação, numa perspetiva de `gestor de saúde` do cidadão

Foto DR

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Tiragem: 8000

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Period.: Bimestral

Âmbito: Outros Assuntos

Pág: 22

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Bimestral

Âmbito: Outros Assuntos

Pág: 23

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Área: 19,00 x 24,29 cm²

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País: Portugal

Period.: Bimestral

Âmbito: Outros Assuntos

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Tiragem: 76650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

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Tiragem: 15799

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Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Governo dá 70 milhõespor ano às autarquiaspelas novas competênciasAna [email protected]

O Governo vai transferir 70 mi-lhões de euros por ano para as au-tarquias que passam a receber no-vas competências nas áreas daeducação, saúde e cultura. Para já,foram 34 as autarquias que aderi-ram aos projectos-piloto que vãodurar cinco anos. Contas feitas,até 2019 serão transferidos 350milhões para os municípios queaceitaram participar no projectode descentralização de compe-tências. “O valor é exactamente omesmo que o Estado Central gas-tava no exercício daquela compe-tência”, garante ao Económico oministro Adjunto e do Desenvol-vimento Regional, Miguel PoiaresMaduro, que explica que “nãoexiste aumento da despesa” comeste processo.

Após quase dois anos de con-versas entre o Governo e as au-tarquias, o Executivo encerrouontem as negociações sobre atransferências de competênciaspara os municípios. Para já, hou-

Descentralização O Executivo encerrou ontem as negociações com as autarquiaspara a transferência de competências nas áreas da educação, saúde e cultura.

ve o acordo com 34 autarquias devárias cores políticas que abran-gem um milhão e 800 mil habi-tantes (mais de 10% da populaçãoportuguesa) e que vão assumir agestão e manutenção de 168 edi-fícios, como escolas ou centros desaúde. O número de municípiosque vai avançar no projecto-pilo-to pode subir para 38, uma vezque há quatro autarquias quechegaram a acordo com o Gover-no e aguardam agora aprovaçãodas respectivas Assembleias Mu-nicipais. “Ilustra bem que é umprojecto-piloto com significado”,diz Poiares Maduro (ver entrevis-ta na página 6).

Para a Associação Nacional deMunicípios a descentralização decompetências “deve ser tratada

EDIFÍCIOS

168Os municípios vão passar a serresponsáveis pela gestão e manu-tenção de 168 edifícios, como es-colas ou centros de saúde.

Poder localDestaque

Saúde fica aquém das expectativasInicialmente, as autarquiastambém iam gerir alguns dosrecursos humanos da saúde.

A transferência de competênciasda área da saúde para as autar-quias ficou aquém das expectati-vas dos municípios. No arranquedas negociações estava prevista atransferência da gestão de recur-sos humanos como técnicos su-periores de saúde, técnicos dediagnóstico e terapêutica, assis-tentes técnicos e assistentes ope-racionais, onde se incluem porexemplo os psicólogos, nutricio-nistas ou fisioterapeutas. Foradesta equação ficariam os médi-cos e os enfermeiros.

Mas afinal, durante o projecto-

-piloto as câmaras não vão assu-mir qualquer competência nagestão de pessoal, ficando apenasresponsáveis pela gestão e manu-tenção dos horários e dos edifíciosdos centros de saúde, pelo trans-porte dos doentes não urgentes eserviços de apoio domiciliário.

Os contratos da delegação decompetências da saúde - a que oEconómico teve acesso - pre-vêem que a competência sobrea gestão do pessoal da saúdepossa ser realizada mais tarde.Mas o facto de não ter avançadojá, levou a que, pelo menos,uma das autarquias do Norte dopaís desistisse do protocolo esuspendesse as negociaçõescom o Governo. “Não era de

todo o que nós gostaríamos”,diz ao Económico a vereadorada autarquia do Norte, acres-centando que “sem um maiorpoder de decisão não fica ga-rantida a cobertura dos serviçose não nos interessa fazer só agestão de edifícios”.

Também o presidente da Câ-mara de Cascais - a única autar-quia que vai assumir competên-cias nas áreas da saúde, educa-ção e cultura - confessa que ti-nha “uma ambição maior” comeste processo. Mas, continuaCarlos Carreiras, “dadas as es-pecificidades do sector” o pro-cesso “deve ser feito com algu-ma prudência”. O mesmo argu-mento foi usado por Poiares Ma-

duro, que lembra que na saúdeeste é “o primeiro passo de des-centralização que é dado”.

Já a Associação Nacional deMunicípios frisa que a área dasaúde “é especialmente sensí-vel” e que não é conhecido“nenhum dado que aponte paraa virtude em pulverizar res-ponsabilidades” neste sector.Por isso, avisa Manuel Macha-do, esta é uma área onde osmunicípios “devem avaliarcom extremo cuidado aquiloem que se vão meter” já que asautarquias “não têm condiçõespara recrutar recursos huma-nos porque a lei o impede e nãotêm ‘know-how’ adaptadopara este efeito”. ■ A.P.

AS COMPETÊNCIAS QUE O

EducaçãoA partir de Setembro, há 15 au-tarquias que vão passar a geriraté 25% do currículo dos alunosde todos os anos escolares, po-dendo aumentar o número de ho-ras semanais de algumas disci-plinas ou até passar a organiza-ção do ano lectivo para dois se-mestres. Podem ainda criar dis-ciplinas extra-curriculares quese adequem ao contexto regio-nal. Além disso, os municípiosvão gerir todo o pessoal não do-cente e podem contratar profes-sores para as disciplinas locais,caso as escolas não tenham pro-fessores para leccionar a disci-plina. À excepção das escolas daParque Escolar, a manutençãodos edifícios também vai ser res-ponsabilidade das câmaras.

CulturaNa área da culturaserão sete as autarquiasque vão poder gerirmuseus, bibliotecas, teatros,salas de espectáculo,galerias e edifícios,desde que não tenhama classificaçãonacional. Além disso,vão gerir os orçamentosdessas entidades assimcomo os seus trabalhadores.Também a vigilânciae limpeza destes espaçospassam a ser responsabilidadedas autarquias.

Bru

no

Bar

bos

a

com regras muito rigorosas, se-gundo planos de trabalho de modoa que não seja um pretexto paraaliviar despesas ao Estado Centrale pô-las nas costas da administra-ção municipal”, alerta o presiden-te da ANMP, Manuel Machado.

Uma crítica que Poiares Ma-duro rejeita, lembrando que oprocesso foi feito “em consenso”com os municípios e que “háuma cláusula que prevê a revisãoao fim de um ano deste montante[70 milhões de euros]” para ga-rantir que com a “competênciaque é delegada nos municípiosvai um pacote financeiro quecorresponde ao que o EstadoCentral gastava” para asseguraras mesmas competências.

Das três áreas que fazem partedo processo de descentralização,a educação a “mais significati-va”: tem um maior número demunicípios a participar (ver in-fografia) - subiu, aliás, de 13 para15 - e é nesta área que mais res-ponsabilidades vão ser transferi-das para as câmaras.

O PS teceu várias críticas ao

processo de descentralização.Mas no programa que leva a votosnas próximas legislativas, os so-cialistas defendem o reforço dascompetências das autarquiasatravés da descentralização nummaior número de áreas face àsque vão avançar com o Governo.É o caso dos transportes, ou doemprego, por exemplo.

No entanto, durante o processode negociação que ocorreu entreos municípios e o Governo, Mariada Luz Rosinha, membro da di-recção nacional socialista, mani-festou-se contra o modelo de des-centralização seguido pelo Execu-tivo. O Diário Económico contac-tou ontem Maria da Luz Rosinha –até porque oito das câmaras quechegaram a acordo com o Gover-no são PS -, mas não conseguiuobter um comentário.

Os projectos-pilotos têm a du-ração de cinco anos e anualmenteserá feita uma avaliação e moni-torização dos processos. O objec-tivo do Governo é alargar a trans-ferência de competências às 308autarquias de todo o país. ■M.M.O.

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Corte: 2 de 4ID: 60278407 23-07-2015ESTUDOA versão final do estudo sobrea evolução das despesas e receitasdas autarquias foi ontem divulgada.Conheça as principais conclusões:

● Extinção faseada do IMT deveser mantida. O Parlamento votouo adiamento deste plano por um ano.O imposto deverá agora ser extintoem 2018 e não em 2017 .

● Maior flexibilização na gestão doquadro de pessoal dos municípios,que permita uma progressiva dimi-nuição do peso das despesas compessoal.

● A continuação da política de trans-ferências de competências específi-cas adicionais da administração cen-tral para os municípios através decontratos voluntários.

GOVERNO VAI PASSAR PARA AS AUTARQUIAS

SaúdeA transferência dascompetências na saúdefoi o último processoa estar concluído. Nesta área,ao contrário do que estavainicialmente previsto, asautarquias não vão gerirrecursos humanos. No totalserão 19 municípios que vãoassumir a gestão e manutençãodos edifícios dos centrose extensões de saúde. Alémdisso, as câmaras passama ter liberdade para alargaros horários dos centrosde saúde, assumir o transportede doentes não urgentese serviços de apoiodomiciliário dos doentes.

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Infografia: Mário Malhão | [email protected]

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Destaque Poder local

Ana [email protected]

Poiares Maduro diz que os doisobjectivos do projecto-piloto fo-ram cumpridos: conseguir umnúmero de municípios que des-sem massa crítica ao processo eque representassem diversidadesocio-demográfica e geográfica.

Trinta e quatro autarquias já fe-charam acordo para avançar,mas o número ainda pode subir?Sim. O processo é progressivo epode ir avançando. O nosso ob-jectivo é ter um conjunto de mu-nicípios nas diferentes áreas quepermitissem ter projectos-pilotoe depois, numa segunda fase,avançar e generalizar o modelo.É uma reforma profunda e porisso tem de gerar credibilidade econfiança para ser generalizada.Há décadas que se ouve falar dedescentralização e finalmenteestamos a avançar.É um número ideal para come-çar?Não tínhamos um número emmente. Tínhamos dois objecti-

“Uma reformaprofunda tem degerar confiança”Projecto-piloto O Governo quer generalizar adescentralização a todo o país e fazer “um processode transferência de competências universal”.

ENTREVISTA MIGUEL POIARES MADUROMinistro adjunto do Desenvolvimento Regional

A descentralização está muitolonge da regionalizaçãoA regionalização é uma soluçãomais ampla que é precisodecidir e definir.

Paula Cravina de [email protected]

A descentralização é uma ini-ciativa positiva, mas há um lon-go caminho a fazer até à regio-nalização. Assim o entendem osespecialistas ouvidos pelo Diá-rio Económico. E há autarcasinteressados em voltar a discu-tir a regionalização, tema polé-mico que foi a referendo em1998, mas que mereceu o ‘Não’dos portugueses.

O ex-secretário de Estado doOrdenamento do Território einvestigador coordenador doInstituto de Ciências Sociais daUniversidade de Lisboa, JoãoFerrão, explica que a regionali-zação é “uma solução mais am-pla”, em que a descentralizaçãode competências é apenas umaparte. “Tem de se definir o quefazer com o nível regional - sese valoriza ou não - e como”,considera. “A partir daí tem dedefinir-se um modelo de regio-nalização, isto é, falta um siste-ma que tem de ter um modelocoerente”, acrescenta. A des-centralização é “uma compo-nente solta”, sendo que “pode

Paulo Figueiredo

O ex-secretáriode Estado doOrdenado doTerritório, JoãoFerrão, diz que“tem de se definiro que fazer como nível regional –se se valorizaou não – e como”.

haver descentralização de com-petências sem regionalização”.

No mesmo sentido, o coor-denador do Observatório dosPoderes Locais ligado à Univer-sidade de Coimbra, FernandoRuivo, afirma que “o chapéunão está lá; falta uma coisa quedê unidade”. Para o especialista“é preciso definir o caminho eter vontade política”. A regio-nalização traria “racionalizaçãode meios e de recursos finan-ceiros”, defende.

Por outro lado, o estudo so-bre a monitorização da evolu-ção das receitas e das despesas

dos municípios, pedido peloGoverno à Universidade do Mi-nho, revela que há autarcas queestão interessados em voltar adiscutir a regionalização. O es-tudo entrevistou dez presiden-tes de câmara, entre as quaisAlmada, Felgueiras, Montale-gre, Elvas. Entre estes dez au-tarcas há quem defenda (o es-tudo não refere quais) que pe-dem o regresso do tema ao de-bate político.

“A existência das Comuni-dades Intermunicipais (CIM)não deve excluir da agenda po-lítica o debate sobre a reorgani-zação administrativa do paísem geral e sobre a regionaliza-ção em particular”, pode ler-seno estudo. “A definição clara deuma matriz de competênciasdeve ser uma prioridade nospróximos anos”, sendo que“existe uma opinião favorávelgeneralizada à criação de umnível administrativo intermé-dio que assuma competênciassupramunicipais”.

Sobre a descentralização emconcreto, tanto João Ferrão comoFernando Ruivo consideram ainiciativa positiva, mas advertemque a transferência de competên-cias para as autarquias e os meiosque serão disponibilizados nãosão totalmente claros. ■

O projecto que defendia a divisão do país em oito regiõesadministrativas foi a referendo no dia 8 de Novembro de 1998.O ‘Não’ à regionalização venceu, com 60% dos votos.

Nas diferentesáreas da delegaçãode competênciashá indicadoresde manutenção e deprestação de serviçosque estão previstos etambém da melhoriade qualidade dosserviços públicos.

vos e conseguimos: ter um con-junto de municípios que nos for-necessem projectos-piloto emassa crítica suficiente para po-dermos depois tirar conclusões,para dar segurança e credibili-dade na generalização do mode-lo a todo o país. Isto foi conse-guido com o número de municí-pios [que aderiram] e com ummilhão e 800 mil portuguesesenvolvidos. O segundo objectivoera a diversidade, ao nível depopulação socio-demográfica,geográfica e também diversida-de ao nível da cor política dasautarquias que participassemneste processo. Conseguimosisso também.No processo da saúde, inicial-mente, estava prevista a trans-ferência da gestão de pessoal nãoclínico. Porque não avançou?Por acordo com os municípios eo Ministério da Saúde entendeu--se, nesta primeira fase, nãoavançar já com uma delegaçãoao nível dos recursos humanos.Mas vários dos contratos pre-vêem que isso possa vir a acon-tecer numa fase subsequente, e éum dos aspectos que ao longodesta primeira fase será discuti-do e analisado.Há algum tipo de metas estabe-lecidas com os municípios?Em relação às diferentes áreas dadelegação de competências, emtodos os contratos, há indicado-res de manutenção e de presta-ção de serviços que estão previs-tos e também da melhoria dequalidade dos serviços públicos.Qual é a vossa expectativa para ofuturo deste processo?A nossa expectativa é que comessa avaliação seja afinado o quetem de ser afinado no sentido demelhorar a descentralização. E,a partir daí, generalizar a todo opaís e fazer um processo detransferência de competênciasuniversal. Acreditamos queuma reforma estrutural tão pro-funda e tão necessária para opaís é viável e é implementávelno terreno. ■

O coordenador do Ob-servatório dos Pode-res Locais, FernandoRuivo, considera que“o chapéu não estálá; falta uma coisaque dê unidade.É preciso definiro caminho e tervontade política”.

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Governo dá 70 milhõesa 34 câmaras comnovas competênciasConjunto de autarquias vai ganhar competências própriasnas áreas da Saúde, Cultura e Educação, e receberão do Estado350 milhões de euros durante os próximos cinco anos.Número de câmaras aderentes pode ainda vir a subir. ➥ P4 A 6

Dois terçosdas adesões sãode municípios PSD

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Tiragem: 147336

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 76650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

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Tiragem: 33183

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Para o bastonário da Ordem dos

Médicos, é “inadmissível falar em

urgências desnecessárias”. José

Manuel Silva considera que “se o

Serviço Nacional de Saúde (SNS)

funcionasse bem, os doentes não

iam para as urgências” e seriam

atendidos nos centros de saúde. “O

Ministério da Saúde nunca apostou

nos cuidados primários e os doentes

vão para os hospitais porque sabem

que, lá, têm resposta”, disse o repre-

sentante dos médicos, num comen-

tário ao facto de 40% dos doentes

que foram em 2014 a uma urgência

terem recebido pulseiras verdes e

azuis — que correspondem a casos

que poderiam, em teoria, ser trata-

dos noutros locais.

De acordo com o Relatório Anual

sobre o Acesso a Cuidados de Saúde

nos Estabelecimentos do SNS e Enti-

dades Convencionadas de 2014, que o

PÚBLICO noticiou em primeira mão

ontem, os hospitais do SNS atende-

ram, no ano passado, mais de seis

Ordem contrapõe que “se o SNS funcionasse, os doentes não iam para as urgências”

milhões de urgências. Só em 60% dos

casos os doentes receberam pulsei-

ras vermelhas, laranjas e amarelas,

atribuídas aos mais urgentes. Quase

1,5 milhões de pessoas continuavam

sem médico de família.

José Manuel Silva, ao PÚBLICO,

rejeitou a expressão “urgências des-

necessárias”, considerando-a “um

insulto para os doentes” e defendeu

que a própria triagem de Manches-

ter “é um remendo, uma camisola

de tamanho único”, que acaba por

atribuir azul e verde a pessoas que

têm situações mais graves. Por ou-

tro lado, salientou que não basta ter

médico de família, “é preciso ter con-

sulta sem ser daqui a duas semanas”.

Como exemplo, o clínico lembra que

“nos últimos cinco anos, saíram 1500

médicos de família doSNS, a esmaga-

dora maioria por reforma antecipa-

da”. Para o bastonário, estas saídas

mostram que o Ministério da Saúde

“já podia ter dado um médico de

família a cada português se tivesse

sabido reter o capital humano”.

Também sobre o relatório, o mi-

nistro da Saúde, à margem de uma

sessão sobre fraudes na saúde, de-

fendeu que o número de utentes

sem médico de família tem vindo a

diminuir e alertou que “temos muito

mais portugueses com médico de fa-

mília do que aqueles que o utilizam”.

Segundo Paulo Macedo, há “dois mi-

lhões de pessoas que não usam mé-

dico de família”.

SaúdeRomana Borja-Santos e Ana HenriquesBastonário reage a relatório que diz que 40% dos utentes que foram às urgências poderiam ter sido tratados noutros locais

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Tiragem: 76650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 76650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Tiragem: 33183

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

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Corte: 1 de 1ID: 60277636 23-07-2015ADRIANO MIRANDA

Há doentes do privado a saltar listas de espera para serem operados nos hospitais públicos

Custou um milhão de euros a re-

modelação de um edifício no Hos-

pital Júlio de Matos, que agora dá

pelo nome de Parque de Saúde de

Lisboa, destinado a albergar a Ad-

ministração Central do Sistema de

Saúde.

Com o tema das fraudes na saúde

em agenda, o ministro Paulo Ma-

cedo inaugurou ontem a obra, que

permitirá poupanças estimadas

em meio milhão por ano — soma

do valor das rendas anuais pagas

por este instituto público nas ante-

riores instalações que ocupava, nas

Avenidas Novas. Segundo a ACSS,

75% do custo da empreitada foi

comparticipado pelo Fundo de Re-

abilitação e Conservação Patrimo-

nial da Direcção-Geral do Tesouro

e Finanças, “destinado a assegurar

a reabilitação de edifícios e patri-

mónio do Estado que, por esta via,

fi cam em usufruto e com garantia

de manutenção”.

Em preparação está a reabilitação

de um segundo edifício do mesmo

Macedo inaugura remodelação de um milhão com fraudes na saúde em agenda

recinto, também para albergar servi-

ços da mesma entidade no ano que

vem, por mais 825 mil euros, desta

vez contra poupanças de rendas da

ordem dos 300 mil euros anuais.

Paulo Macedo manifestou o dese-

jo de a própria sede do ministério

vir também a funcionar no recinto

do hospital psiquiátrico, a exemplo

de outros serviços do Ministério da

Saúde, como o Infarmed. Ciente de

que isso não acontecerá até ao fi nal

do seu mandato, mostrou-se con-

fi ante de que a transferência possa

acontecer a médio prazo.

Embora a obra inaugurada tenha

sido alvo de concurso público, o

mesmo não sucedeu com o respec-

tivo projecto, adjudicado, por ajus-

te directo, ao Serviço de Utilização

Comum dos Hospitais por 57 mil

euros. Os ajustes directos — espe-

cialmente os de elevados montan-

tes — estiveram de resto também na

agenda de Paulo Macedo, quando o

governante aproveitou, juntamente

com vários dirigentes do ministério,

para apresentar um balanço das ac-

tividades do combate à fraude na

área da saúde.

Há poucos meses no cargo, a no-

va inspectora-geral das Actividades

em Saúde, Leonor Furtado, deixou

claro que, apesar do muito que já

foi conseguido no que às fraudes diz

respeito — incluindo condenações

de membros de redes criminosas

em tribunal —, muito falta ainda fa-

zer, nomeadamente no que se refere

às empreitadas para construção de

estabelecimentos de saúde. A pro-

curadora referiu-se a “adjudicações

directas de milhões” e a “derrapa-

gens signifi cativas” no preço inicial

das obras como fenómenos que vai

ser necessário perscrutar, apesar de

o serviço que dirige “não ter meios

orçamentais que suportem muitas

deslocações para fora de Lisboa”.

Já o ministro olha para aquilo que

designa por “escândalo do Hospital

da Guarda” como uma inesperada

fonte de receitas compensatórias:

acha que, para além das punições

dos envolvidos, o Estado deve ser

indemnizado pelos prejuízos que

sofreu. O hospital devia ter aberto

em 2011, mas só começou a funcio-

nar em 2013 e, pouco depois, já pre-

cisava de obras de ampliação.

Se até aqui uma das apostas do

combate à fraude tem sido o desvio

dos doentes para unidades privadas

de saúde, daqui em diante a tutela

quer debruçar-se também sobre o

movimento inverso: a entrada nos

hospitais públicos, para tratamentos

e cirurgias dispendiosas, de doentes

de médicos privados, ultrapassando

as listas de espera aí existentes. A

dispensa de medicamentos nos hos-

pitais e o transporte de doentes não

urgentes são igualmente áreas sus-

ceptíveis à fraude que os serviços

do Ministério da Saúde tencionam

começar a escrutinar.

SaúdeAna Henriques

Nova inspectora-geral das Actividades em Saúde quer prosseguir investigações, mas diz que lhe falta orçamento

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Tiragem: 12985

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 35

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Tiragem: 12985

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 44

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 51

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

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Tiragem: 147336

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

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opinião

“Somos todos contra o aborto”. Quem acompanhoude perto a campanha que antecedeu o referendo de2007 lembra-se bem do slogan que muitos defen-sores da liberalização proclamavam à boca cheia.Ninguém acha que o aborto seja um bem e todosentendem ser a demografia um dos principais pro-blemas de Portugal. Certo é que, desde então, ospoderes públicos não tomaram iniciativas que visas-sem pôr cobro a este flagelo, dando um efetivo dire-ito de escolha às mulheres que vêem no aborto nãoum derradeiro recurso mas a primeira solução paraangústias que nos deviam fazer corar de vergonha.Independentemente da posição que tenhamos sobrea liberalização do aborto, devíamos estar todos mobi-lizados para que as mulheres tivessem condições depoder ter os seus filhos. Eis que oito anos volvidossobre esse marcante referendo, a coligação governa-mental, tentando responder ao apelo da iniciativalegislativa de cidadãos pelo "direito a nascer", entre-gou na semana passada no Parlamento uma propos-ta legislativa, tornando obrigatórias as consultas deacompanhamento social e psicológico antes de sefazer um aborto (eufemisticamente apelidado deInterrupção Voluntária da Gravidez).

Antes do referendo de 2007, assim como em todasas ocasiões em que alguém se atreveu a propor alte-rações à lei que foi aprovada após o referendo, cujoconteúdo extravasa o âmbito da pergunta que entãonos fizeram, muitos defensores do aborto livre insur-giram-se contra qualquer tentativa de mitigação dosefeitos nefastos da liberalização desta prática, queatingem sobretudo as mulheres que ao aborto recor-rem, preferindo igualmente ignorar as suas conse-quências sociais, num país cada vez mais envelheci-do.

A este propósito, não é de mais relembrar que oGoverno de então, chefiado por José Sócrates, prome-tia uma legislação que acompanhasse as melhorespráticas europeias na matéria. O Presidente daRepública, o que está ainda em funções, optou pordeixar passar uma lei que, ao invés do prometido,instituiu, até às dez semanas, um dos regimes maisprogressistas e liberais em matéria de aborto e quepela sua cúmplice promulgação, aceitou as dezenasde milhares de abortos que se verificaram entre 2007e 2015, todos patrocinados pelo Estado, à custa deum cada vez mais magro erário público.

Não pretendo, neste espaço, discutir a “bondade”da prática do aborto, mas apenas salientar ahipocrisia de todos aqueles que, por mera propagan-da, sempre defenderam o aborto como um malnecessário e que vêm agora manifestar o repúdio poruma iniciativa de cidadãos eleitores que, não pre-tendendo pôr em causa o resultado do referendo de

2007, visa informar as mães que ponderam recorrerao aborto, tornando a sua decisão consciente e infor-mada e dar conta das alternativas que existem a umato disruptivo e insuscetível de ser anulado.

Numa altura em que existe uma cada vez maiorconsciência social para questões como a defesa dosdireitos dos animais e do ambiente, não deixa de sercaricato que, com o apoio do Estado, se opte pormanter a prática do aborto na clandestinidade, evi-tando dizer às mães que, frequentemente num atode puro desespero, vêem nele a única solução paraum problema aparentemente sem solução ou alter-nativa.

“Olhos que não vêem, coração que não sente”, diza sabedoria popular, havendo ainda muitas pessoasque apostam no desconhecimento e na desinfor-mação para formar consciências sociais, em nome deum alegado progressismo ou modernidade que maisnão é do que puro experimentalismo social e armade arremesso de quem, hipocritamente, se apoia naignorância e no obscurantismo para impor a sua ide-ologia.

Não posso, por isso, deixar de acolher com satis-fação esta iniciativa que, apesar de tímida, casovenha a ser efetivamente implementada, traz espe-rança a quem, como eu, considera o aborto umaprática intrinsecamente má.

Aborto

ideiasRui Tabarra e CastroAdvogado da FCB&A

Numa altura em que existe

uma cada vez maior con-

sciência social para questões

como a defesa dos direitos

dos animais e do ambiente,

não deixa de ser caricato

que, com o apoio do Estado,

se opte por manter a prática

do aborto na clandestinidade Página 22

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 28408

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

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Tiragem: 11000

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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O Reino Unido afirmou-se nos úl-timos anos como um destino fun-damental da emigração portugue-sa. Segundo o Observatório da E-migração, é simultaneamente, opaís de destino em que é maior aproporção de portugueses qualifi-cados. Entre as migrações qualifi-cadas de portugueses para estespaíses, destaca-se, nos últimosanos, a de enfermeiros.

Apesar de não haver um regis-to sistemático dos que emigra-ram, o presidente do conselho di-retivo regional da secção regionaldo sul da Ordem dos Enfermeiros,Alexandre Tomás, avança ao OJEum número: “Perspetivamos queestejam a exercer no Reino Unidomais de 5 mil enfermeiros por-tugueses”. Para trabalharem fora

do país, os enfermeiros pedem àOrdem uma declaração específi-ca. “Sabemos que em 2010 forampedidas cerca de 1000 declaraçõese que em 2014 foram solicitadasmais de 2500”, acrescenta.

No início desta vaga migratória,há cerca de cinco anos, quem e-migrava eram sobretudo os jo-vens que, no final da sua forma-ção, não conseguiam acesso aomercado de trabalho. Hoje temosenfermeiros experientes e espe-cialistas a sair confrontados coma desvalorização progressiva dassuas competências.

Embora, as qualificações e com-petências dos portugueses sejamapreciadas em todo o mundo, hárazões que explicam esta prefe-rência. Por exemplo, a existência

de condições de prática profissi-onal segura. Os enfermeiros por-tugueses referem também que a“carga de trabalho é substanci-almente menor que em Portugal”e que o trabalho é “mais valoriza-do”. Ainda segundo AlexandreTomás, no Reino Unido, os enfer-meiros encontram unidades desaúde que “incentivam e finan-ciam” a formação, “havendo acorrespondente valorização tam-bém financeira, e respetiva pro-gressão dentro das instituições.”Vários enfermeiros referem tam-bém que o Sistema de Saúde noReino Unido está, e bem, centra-do mais em cuidados de enfer-magem e na comunidade do queem atos médicos hospitalares.

Os enfermeiros “são o único ca-

so” em que as pessoas partem“com todo o processo já tratadodesde Portugal, a seleção, a candi-datura, a equivalência, o aloja-mento”, refere Claúdia Pereira,co-autora do estudo “Enfermeirosportugueses no Reino Unido”, doObservatório da Emigração, CIES-IUL, ISCTE-IUL.

A emigração portuguesa recen-te para o Reino Unido é muito bi-nária. Inclui, por um lado qua-dros qualificados, desde adminis-trador da banca até ao contabilis-ta e ao informático, passando pe-las profissões liberais e, pelo ou-tro lado, um vasto número deportugueses que trabalham maio-ritariamente na restauração emfábricas, no comércio e serviços,em estufas e no turismo.

Os enfermeiros são o rosto mais visível de uma diáspora relativamente recente, comparada com a tradicional. A emigração para o Reino Unido é, no entanto, bastante heterogénea.

REINO UNIDO

O novo destino da emigração portuguesa

na Europa

GEORGE DOYLE

�Os enfermeiros

encontram unidades

de saúde que incentivam

e financiam a formação,

havendo a

correspondente

valorização financeira

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País: Portugal

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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