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Revista de Imprensa10-08-2015

1. (PT) - Diário do Minho, 08/08/2015, Celorico alerta para hábitos saudáveis 1

2. (PT) - Regional (O), 30/07/2015, A cidade só não avança mais porque não nos deixam - Entrevista aRicardo Oliveira Figueiredo

2

3. (PT) - Regional (O), 30/07/2015, Hospital regressa à Misericórdia 7

4. (PT) - Diário Económico, 10/08/2015, Mais autonomia: a solução passa pelas escolas independentes? 10

5. (PT) - Expresso, 08/08/2015, ADSE já está nas mãos de Paulo Macedo 11

6. (PT) - Negócios, 10/08/2015, Verbas da ADSE não serão desviadas 12

7. (PT) - Expresso, 08/08/2015, Médicos querem espalhar desfibrilhadores nas praias 13

8. (PT) - Correio do Minho, 07/08/2015, Investigação do Serviço de Neurologia divulgada 14

9. (PT) - Diário do Minho, 08/08/2015, Discriminação nos prémios do Hospital? 15

10. (PT) - Jornal de Notícias, 08/08/2015, Aparelho de TAC do hospital está avariado 16

11. (PT) - Correio da Manhã, 08/08/2015, Interrupção da gravidez mantém preço 17

12. (PT) - Correio da Manhã, 08/08/2015, Sobe & Desce 18

13. (PT) - Jornal de Notícias, 08/08/2015, Operário sofre queda de sete metros 19

14. (PT) - Correio da Manhã, 08/08/2015, Horários ilegais 20

15. (PT) - Público, 09/08/2015, Mito do colesterol O que já se sabe e o que ainda é incerto 21

16. (PT) - Expresso, 08/08/2015, Quercus alerta sobre herbicidas 22

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Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 26,00 x 14,66 cm²

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Celorico alerta para hábitos saudáveis

AUnidade Móvel de Saúde de Celori-co de Basto está a alertar a população

do concelho para com-portamentos e hábitos saudáveis.

As piscinas municipais ao ar livre de Celorico de Basto foram o local esco-lhido para uma campanha promovida pelos técni-cos da Unidade Móvel de Saúde (UMS), no sentido de induzir os banhistas a comportamentos e hábi-tos saudáveis em período de férias.

tes dos perigos de uma in-correta exposição solar e uma alimentação inade-quada», suportou o presi-dente da Câmara de Ce-lorico de Basto, Joaquim Mota e Silva.

campanha

Ação decorreu nas novas piscinas ao ar livre em altura de grande afluência

A exposição ao sol deve ser feita de forma consciente e sempre com proteção, prevenindo consequências nefastas para a saúde.

As técnicas esclarece-ram os banhistas da cor-reta utilização do protetor solar e da necessidade de uma hidratação constan-te à base de água e fruta. «A exposição ao sol deve

ser feita de forma cons-ciente. É nossa função elu-cidar para os perigos de uma exposição solar sem qualquer proteção, uma atitude que pode ter con-sequências nefastas. Ao

DREsta ação de informa-

ção tem por missão alertar a população para a neces-sidade de determinados comportamentos no que respeita à alimentação e à exposição solar. «Temos uma UMS multidiscipli-nar que atua em diferen-tes campos sempre com o intuito de alertar e ajudar a minimizar problemas de saúde futuros. Esta cam-panha, feita num espaço recém-inaugurado, é uma forma de fazer com que os banhistas usufruam ao máximo do espaço cien-

mesmo tempo, preten-demos que os banhistas deixem de lado as tradi-cionais “bolas de Berlim” ou outros alimentos ricos em açúcares e comecem a ter uma alimentação saudável à base de fruta e muita água para se man-terem hidratados», disse Cristina Moreira, técni-ca da UMS.

A ação decorreu nas Piscinas Municipais ao ar livre, numa altura de grande afluência de ba-nhistas e contemplou a oferta de uma garrafa de água, uma peça de fruta e um folheto informativo.

Recorde-se que a Uni-dade Móvel de Saúde de Celorico de Basto funcio-na numa parceria entre a Câmara Municipal de Ce-lorico de Basto e a UCC Mãos Amigas.

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Regional (O) Tiragem: 6250

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Period.: Semanal

Âmbito: Regional

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Cores: Preto e Branco

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»António Gomes [email protected]

Jornal ‘O Regional’ - O mandato vai sensivelmen-te a meio. Que balanço faz?

Ricardo Figueiredo - Conseguimos resolver questões importantes e transformámos as dif i-culdades que havia em vantagens para a cidade. Também fi zemos diversas obras importantes, com forte investimento, e ao mesmo tempo continuamos a reduzir grandemente a dívida... e com os empresá-rios estamos a criar um novo eco-sistema económico muito favorável. Desenvol-vemos igualmente medidas inovadoras, nomeadamente na área social e ao nível da participação cívica.

Mas, então, vamos por partes. Quais foram os problemas que resolveu?

Destaco cinco grandes questões da cidade que foram ultrapassadas.

A mais importante foi a boa solução encontrada

para o nosso Hospital.E a eterna questão da

EN223, que liga Arrifana à Feira e à A1, será breve-mente ultrapassada com a benefi ciação e eliminação dos constrangimentos que existem hoje. Serão cons-truídas rotundas (risos...) em pontos problemáticos, por exemplo, onde hoje existem semáforos, o que é sempre uma ótima solução.

O nosso Hospital e a es-trada para a Feira são dois grandes temas que afl igiam os Sanjoanenses e para os quais, ao fi m de tantos anos, foi possível agora encontrar solução.

Depois resolvemos mais dois assuntos que são im-portantes na promoção da economia e melhoria da oferta de emprego. A cons-trução do segundo edifício da Sanjotec, que sofreu difi culdades por falência do empreiteiro, mas que é uma obra que fi cará concluída em Setembro, de modo a que as empresas se pos-

sam muito brevemente ins-talar, e já temos garantida a ocupação de 2/3 do espaço.

Outra questão resolvida é a da expansão da Zona In-dustrial das Travessas, que era também um processo em que estava a ser muito difícil encontrar acordo com alguns dos proprietários, mas que está também re-solvido de modo a que até ao fi nal do ano se possam começar a vender terrenos e se possa dar início às pri-meiras obras de construção de fábricas.

Falou em cinco assun-tos...

O quinto assunto que tenho de referir é termos finalmente a garantia de obras importantes de qua-lificação e ampliação na Escola Serafim Leite, um anseio de há muito, que se vai realizar com os três milhões de euros a fundo perdido obtidos através da Área Metropolitana do Porto.

Ao encerrar estes cinco assuntos, de certo modo sinto que se encerrou um ciclo de dois anos em que cumprimos a missão.

Quero ainda acrescentar algo que também estava no nosso programa eleito-ral e que é a remodelação da Academia de Design e Calçado (CFPIC), que a Direção dessa escola com muito mérito acaba de re-solver com a inauguração, esta semana, de renovadas instalações. Eu sempre dis-se que a solução passava por uma remodelação e não por construção em novo... e o bom resultado está à vista.

Ainda não se resolveu o assunto do Casqueira, mas vamos resolvê-lo. A cidade envolver-se-á neste que é um assunto que a todos diz respeito. Dedicarei renova-da atenção a este tema.

Percebe-se que também está satisfeito com a so-lução encontrada para o Hospital e que foi, aliás,

assinada esta semana. É uma excelente solução

para aquele que era mui-to provavelmente o maior problema na nossa cidade, com o qual os sanjoanen-ses se debatiam desde a desastrada reorganização do sector da saúde imposta pelo anterior Governo.

O hospital volta para S. João da Madeira, volta a casa e passa a ter muito maior abrangência territo-rial, serviços de urgência, mais especialidades, man-tém a cirurgia de ambula-tório e passa a ter cirurgia de internamento e fi ca com muito mais meios comple-mentares de diagnóstico. É uma excelente conquista para S. João da Madeira, mas não apenas para S. João da Madeira. Também

é uma boa conquista para toda a região.

E o nosso Hospital perma-nece no Serviço Nacional de Saúde, continua a ser um hospital público e fi ca muito ampliado, mas fi camos com a gestão de proximidade a cargo da Santa Casa. Ficá-mos com o melhor dos dois mundos. São muito boas notícias para todos.

Mas como é que corre-ram as negociações?

Numa negociação, quan-do não se chega a bom porto, pode ser demérito de um ou de outro negocia-dor, ou demérito dos dois. Quando se chega a acordo é sempre mérito dos dois negociadores.

Quando logo após a to-mada de posse do atual

Ricardo Oliveira Figueiredo em entrevista

“A cidade só não avança mÉ a primeira grande entrevista como presi-dente da Câmara Municipal de S. João da Madeira. Ricardo Oliveira Figueiredo faz um balanço do seu mandato e assume ser um homem de consensos. Entre vários assun-tos colocados em cima da mesa, esteve o Hospital, o acesso a Santa Maria da Feira, o chumbo da construção das novas pisci-nas, que considera ser uma mancha na his-tória da cidade. Quanto à oposição, assume que a mesma está a fazer uma política negativa e, com tantos “bloqueios gerados”, os sanjoanenses é que acabam por sofrer. Mas é optimista ao ponto de acreditar que a cidade irá encontrar uma solução, uma vez que “assim é que não pode continuar”.

“(...) sinto que se encerrou um ciclo de dois anos,

em que cumprimos a missão.”

DR

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presidente da Administra-ção Regional de Saúde do Norte, reuni com ele aqui no nosso Hospital, transmiti-lhe a minha interpretação dos anseios da população de S. João da Madeira.

Disse-lhe que queríamos mais especialidades nas Consultas Externas e a ver-dade é que no acordo temos mais três especialidades, cardiologia, pneumologia e gastroenterologia.

Disse-lhe que era neces-sário manter a Cirurgia de Ambulatório e fi cámos com a Cirurgia de Ambulatório.

Disse-lhe era preciso criar a Cirurgia de Internamento programada e passámos a ter Cirurgia de Internamento programada.

Disse-lhe que era ne-cessário forte reforço dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica e fi cámos com muito mais, mas mesmo muito mais Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica.

Disse-lhe que queríamos uma urgência e temos Ur-gência.

Devemos, por isso, reco-nhecer o mérito dos nego-

ciadores, tanto da ARS e do Governo como da Santa Casa, que estiveram todos do lado da população. E devo também reconhecer a ajuda de outros membros do Governo e do Parlamento.

E o Hospital vai recu-perar a importância que teve?

Sim, até porque agora está nas mãos dos Sanjoa-nenses. Mas temos de dar tempo ao tempo, para que a Santa Casa faça o seu trabalho. Não se faz num dia o que se andou a destruir ao longo de nove anos... desde que em 2006 condenaram o nosso hospital a defi nhar.

A gestão do hospital está agora em mãos sanjoanen-ses e a Santa Casa é uma instituição que merece toda a confi ança e é certo que conseguirão resolver os pro-blemas dos sanjoanenses... e até dos nossos vizinhos.

Aliás, devo dizer até que a vantagem de ter o hospital nas nossas mãos está bem patente desde já no próprio acordo.

Como?Então, por tudo o que se

acrescentou ao hospital, mas também, por exemplo, é muito importante algo que ainda não referi: no acor-do está consagrado que a área de infl uência do nosso hospital se irá alargar mui-to, passando a ser o EDV, isto é, o hospital vai servir a população de S. João da Madeira, mas também Oliveira, Arouca, Vale de Cambra e a própria Feira. A área de referenciação passa de 113 para 276 mil habitantes. Sai claramente reforçada a centralidade de S. João da Madeira com este novo hospital.

Até há bem pouco tempo não havia solução e até se corria o risco do hospital fe-char mais ano, menos ano. Agora temos uma excelente solução, temos o hospital a ser-nos devolvido em muito boas condições contratuais

e temos boas perspectivas para futuro.

Mas a urgência não está referenciada?

Mas vai estar. Vamos lutar para isso e, mais cedo ou mais tarde, vamos conse-guir. É certo.

Mas então o que acha da petição sobre o Hospital? Sempre foram nove mil assinaturas...

É muito compreensível. O que as pessoas preten-diam, no fundo, era uma boa solução. Era ter um bom hospital. E agora já têm uma boa solução... e têm razão para estar satisfeitas. É bem possível que essa petição tenha tido uma influência positiva para que a solução fi nal do acordo fosse a mais favorável possível.

Voltemos ao balanço destes dois anos. Referiu obras... quais são essas obras?

Em termos de obra, termi-námos as obras nas escolas de Casaldelo e Fontainhas, que foram obras importan-

tes. As escolas de S. João da Madeira são fantásticas, um exemplo que boas insta-lações e competência. Aliás, confesso que os momentos mais felizes que tenho como presidente são os que passo nas escolas. Nas escolas e nos bairros.

Foi um belo momento a entrega das Hortas Urbanas a seus donos, e até já se faz sopa de lavrador com os legumes da produção (risos...).

Investimos também bas-tante na recuperação de 7 dos 11 prédios de habitação social no Orreiro.

Levámos a cabo as obras na Praça em frente à Casa da Criatividade e na Rua da Liberdade e julgo que fi caram bem... foi arriscada a mudança do monumento aos Sapateiros - com letra grande - mas julgo que a Praça ficou a ganhar e o monumento também, até porque fi cou perto da Torre da Oliva, onde terminámos as obras do Núcleo Museo-lógico do Calçado... agora só falta a instalação dos meios expositivos e montar as exposições. A obra está feita.

E investimos ainda na me-lhoria da efi ciência energéti-ca no Centro de Formação Desportiva e no Pavilhão das Travessas.

Mas fi zemos muitas ou-tras obras, algumas peque-nas obras que não se vêem, até para muitas associa-ções, CERCI, ADS, CCD, Banda, sendo que esta última foi até uma grande obra. A cidade está a mexer.

Mas quanto é que a Câmara investiu, então, nesta primeira metade do mandato?

Desde Abril de 2013, quando assumi a presidên-cia, até hoje, o município investiu 9,5 milhões de eu-ros, sendo seis milhões com fi nanciamento comunitário a fundo perdido.

No mesmo período, a Sanjotec fez um importante investimento, também com fundos comunitários, na construção do novo edi-fício para localização de empresas, investindo trêss milhões de euros, e investirá mais dois milhões até fi nal

do ano.Portanto, desde o início

do mandato, investimos mais de 12 milhões de eu-ros. E baixámos quatro milhões à dívida.

Que nos diz da Oliva Creative Factory e da Casa da Criatividade?

São dois projetos em-blemáticos e que estão no terreno com sucesso muito relevante: a Oliva Creative Factory há dois anos era um sonho que queríamos reali-zar. Hoje temos um Núcleo de Arte que se afi rmou no plano nacional com duas co-leções de referência. A Co-leção Norlinda e José Lima é uma das três ou quatro maiores coleções privadas de arte contemporânea do país e a Coleção Treger/Saint Silvestre é umas das mais importantes coleções de arte bruta do mundo.

Na incubadora de indús-trias criativas e culturais da Oliva, onde apoiamos e acompanhamos a instala-ção e desenvolvimento de empresas, conseguiu-se acolher e impulsionar, em apenas ano e meio, 30 em-presas que criaram 60 pos-tos de trabalho de elevada qualifi cação. São na maioria empresas que já faturam bem e que são economica-mente sustentáveis. É muito gratifi cante e entusiasmante ver isso acontecer!

Então e a Casa da Cria-tividade…

É outro processo que corre bem. A Casa da Cria-tividade tem uma projeção regional importante. Acho que se conseguiu um equi-líbrio interessante entre uma programação eclética e de qualidade e ao mesmo tempo ter a Casa ao serviço

das instituições da cidade. É um equilíbrio que não é fácil, mas as associações e instituições têm dignifi cado muito a Casa. Eu não queria nada que a Casa fosse uma espécie de sala só para vi-sitas... só para espetáculos vindos de fora. A Casa tem de ser vivida pelos Sanjoa-nenses e pelas instituições e isso está a acontecer. Os

Sanjoanenses adoptaram a Casa como sua e isso é muito importante e funda-mental.

O primeiro Orçamento Participativo Municipal de S. João da Madeira é certamente um dos proje-tos inovadores que focou no início da nossa con-versa...

É verdade. Promover a participação cívica e o en-volvimento das pessoas na vida do município é um dos desígnios que assumi para este mandato. O OPM é uma tradução importante desse propósito.

Mas deixe-me que lhe fale de uma medida muito importante ao nível social, que é o Programa de Apoio ao Arrendamento. É uma ini-ciativa importante que cons-tava do nosso compromisso eleitoral, mas apercebi-me melhor da sua necessidade no contacto com os muníci-pes. É uma solução inova-dora para novos problemas com que se debatem hoje alguns Sanjoanenses.

Estamos sempre atentos ao que os sanjoanenses nos sugerem para ajudar a melhorar a sua vida e a nossa cidade.

Outro passo importante foi a introdução, no cálculo das rendas de habitação so-cial, de fatores de correção favoráveis aos moradores, para o que foi muito impor-tante o contacto com os habitantes dos bairros. Este foi um exemplo de boa co-laboração com a oposição, pois foi um resultado de um trabalho conjunto.

Como tem sido a sua relação com as associa-ções?

S. João da Madeira é uma cidade de associações... A Câmara tem em cada associação um parceiro fundamental, por isso, te-mos dado forte colaboração e apoio às associações da cidade, de onde destaca-mos, por exemplo, as obras de ampliação do Quartel dos Bombeiros ou as obras que já referi para instalação da Banda de Música nas antigas instalações do Cen-tro de Saúde. São amplas instalações que cedemos à Banda, onde fi zemos as obras necessárias, e que a Banda inaugurará breve-mente.

Gostaria de dizer que, muito embora o orçamento da Câmara se tenha redu-zido muito, baixou de 22 para 16,5 milhões de euros, a verdade é que fazemos ponto de honra em manter os subsídios e apoios às associações, até houve o caso do aumento para os Bombeiros, que são um parceiro muito especial, e que este ano viu o subsídio aumentar em 40% por moti-vo da ampliação do quartel.

is porque não nos deixam”“A Câmara tem em cada associação

um parceiro fundamental.”

“O chumbo da construção das novas piscinas é uma mancha na história da nossa cidade.”

“Eu sou um homem

de consensos.”

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Essas são marcas posi-tivas, mas... e no campo oposto, o que é que mais gostaria de ter feito e não fez?

As novas piscinas... Não nos deixaram fazer esta obra que é tão necessária e desejada por toda a cidade.

O chumbo da constru-ção das novas piscinas é uma mancha na história da nossa cidade. Se tives-se sido aprovada, a obra estaria agora a terminar, e em Dezembro daríamos os primeiros mergulhos nas piscinas... foi pena.

Tivemos três milhões a fundo perdido, três milhões dados, e a oposição obri-gou-nos a perder isso. Foi uma oportunidade que não voltaremos a ter, não have-rá de novo três milhões de euros a fundo perdido para piscinas, visto que o novo quadro comunitário não dá dinheiro para este tipo de obras.

O certo é que outros con-celhos fi caram com os nos-sos três milhões de euros. E nós nada...

Mas um dia a cidade vai construir aquelas piscinas, tenho a certeza disso, os Sanjoanenses não se dei-xam fi car, só que vai pro-vavelmente ser só com dinheiros do município.

Acusa a oposição de bloquear a ação da Câ-mara?

A oposição revelou-se contra o progresso da ci-dade. Eles não querem que a cidade avance. Não quiseram as piscinas, nem com dinheiro dado! E agora não quiseram o campo de futebol da Academia dos Campeões Sanjoanenses.

Não têm atenção aos San-joanenses! Como puderam chumbar a reabilitação da Capela Mortuária?!

Tudo o que seja obra que eles pensem que possa dar votos, eles chumbam.

Essas foram as principais e mais visíveis consequên-cias dos bloqueios. Mas o bloqueio é constante. Sem qualquer razão válida, recu-saram-se a votar as contas de 2013, ausentaram-se da reunião e deixaram a reunião sem quórum. Mas depois, muitos meses mais tarde, aprovaram essas mesmas contas. Mais re-centemente chumbaram as contas de 2014 e voltaram chumbá-las já depois de auditadas por Revisor Ofi -cial de Contas, e com Cer-tifi cação Legal de Contas e parecer favorável. Ainda hoje estão por aprovar, isso é incompreensível.

Agora continuam a blo-quear não permitindo que a Câmara invista três milhões em 2015 e 2016, dando o seu voto para apenas dois milhões de euros. Mais gra-ve que isso é dizerem que vão continuar a fazer o mes-mo em anos futuros, isto é, dizem que vão continuar a cortar-nos no investimento.

A oposição contrapõe que é o presidente que não tem sido capaz de gerar consensos…

Eu sou um homem de consensos. Por exemplo, di-zia-se que não chegaríamos a consenso na aprovação dos orçamentos de 2014 e 2015 e, com algum esforço, conseguiu-se consenso.

Mas há uma condição in-dispensável para conseguir consensos: cedências de

parte a parte. Por muito que alguém procure consensos, só os consegue se do outro lado também forem procu-rados.

Por exemplo, no recen-te debate em reunião de Câmara sobre o plano de investimentos que referi, o movimento SJM Sempre disse logo perentoriamente que votaria contra.

O PS não cedeu um mi-límetro em relação a uma proposta alternativa que fez. Nós fomos para a reunião com uma proposta e cede-mos a todos os sete projetos que o PS quis eliminar da lista de investimentos, o PS não cedeu em nada. Só assim conseguimos fa-zer aprovar alguns investi-mentos essenciais para a cidade.

Em algumas reuniões de Câmara têm-se regis-tado momentos em que o clima de confl itualidade é notório. Como é gerir uma Câmara minoritária?

A confl itualidade nunca é positiva, seja em maioria ou em minoria.

É natural, democrático e desejável a existência de opiniões e ideias diferentes que possam ser debati-das com convicção, mas também com elevação, e sempre numa perspetiva construtiva de procurar as melhores soluções e de criar condições para que possam ser concretizadas.

Esse é o serviço público que me motiva.

A Câmara Municipal é, em última instância, um órgão executivo. Vereadores que tudo fazem para não deixar fazer estão a ir contra a pró-pria essência das funções para as quais foram eleitos.

Mas qual o seu pen-samento em relação a executivos minoritários?

Acho que a lista demo-craticamente mais votada, fosse qual fosse, deveria ter possibilidade de gover-nar em maioria, mas num executivo multicolor, obvia-mente. Assim, como está, os vereadores da oposição têm a maioria, mas é ao presidente que o povo pede contas da governação.

Nenhuma cidade deveria fi car sujeita à política nega-tiva que a oposição está a fazer em S. João. Com os bloqueios gerados, quem acaba por sofrer é a cidade. Mas a cidade há-de encon-trar uma solução. Assim é que não pode continuar.

Já aqui se referiram as contas da Câmara, mas voltemos a esse tema de que tanto se tem falado. Qual a situação fi nanceira da Câmara?

Poucos municípios apre-sentam contas tão boas como S. João da Madeira.

A Câmara possui reco-nhecidamente uma inques-tionável boa situação fi nan-

ceira. Quem o diz é a própria DGAL (Direção Geral das Autarquias Locais), onde se pode ver que, por exemplo, o nosso prazo médio de pagamento é de apenas 31 dias. Deve ser dos mais reduzidos da Europa e do mundo... O endividamento é de apenas cerca de 1/3 do máximo legal permitido. Muito mais lhe poderia dizer, há imensas publicações, como, por exemplo, o rela-tório anual da OTOC (Or-dem dos Técnicos Ofi ciais de Contas) que colocam o nosso município de entre os mais robustos finan-ceiramente sob diversos critérios.

Mas a oposição diz pre-cisamente o contrário?

Pois... Mas veja, em 2013, no início deste mandato, a Câmara tinha já uma situa-ção financeira muito boa, com uma dívida total de 12 milhões de euros, metade do que era 10 anos antes. Pois bem, já baixámos mais quatro milhões, para oito milhões de dívida total.

Ao mesmo tempo, como já disse, investimos mais de 12 milhões de euros na cidade e reduzimos quatro milhões à dívida. Sendo ver-dade que a cidade continua com os impostos abaixo dos máximos permitidos, tanto no IMI, como na Derrama, como na comparticipação no IRS.

Será possível continu-ar a investir ao mesmo ritmo?

Sim, até porque é preci-so ver que em 2014/2015 estivemos em transição de fundos comunitários, come-çou agora o novo quadro

comunitário de apoio Por-tugal 2020.

Se nos deixarem, temos todas as condições para, juntamente com os Sanjo-anenses, elevar a nossa cidade a novos patamares de grande desenvolvimento social, económico e cultural, reforçando a centralidade e a qualidade de vida de S. João da Madeira.

Só não investimos mais na cidade porque a oposi-ção não quis e não deixou. E o mais grave, e que ver-dadeiramente me preocupa mais, é que a oposição já manifestou que vai con-tinuar a não deixar nos anos que aí vêm. Não se percebe...

A cidade só não avança mais por não nos deixam.

Mudando de assunto. Na sua opinião, qual de-verá ser a posição de S. João da Madeira face a uma eventual possibili-dade de alargamento do concelho?

É contra natura que Mi-lheirós de Poiares não seja parte do concelho de S. João da Madeira. Por isso, S. João da Madeira obvia-mente sempre estará aberta a essa possibilidade. O Rio Ul corre para cá e a popu-lação também.

Em várias ocasiões tem falado sobre posições conjuntas dos cinco mu-nicípios do Entre Douro e Vouga e até da Área Metropolitana do Porto. Como é o relacionamento e a posição de um municí-pio de pequena dimensão como S. João da Madeira nestas estruturas intermu-nicipais?

“Só não investimos mais na cidade porque a oposição não

quis e não deixou.”

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Área: 26,00 x 36,00 cm²

Corte: 4 de 5ID: 60439601 30-07-2015Devo dizer que se man-

tém a grande união que sempre houve no Entre Douro e Vouga. Na Asso-ciação de Municípios das Terras de Santa Maria há sempre um grande consen-so e um trabalho de equipa entre os cinco presidentes para atingir objetivos co-muns e até muito também para atingir objetivos que di-gam respeito a apenas uma parte do território. Veja-se o que temos feito pela me-lhoria das acessibilidades a Arouca, ou o que se tem feito em prol da Linha do Vale do Vouga, só para dar dois exemplos. Outro belo exemplo de total coopera-ção foi o apoio às nossas piscinas que tive de todos os presidentes do EDV. A AMTSM está forte e está tão forte que é possível que se alargue a outros municípios.

Então e a nossa dimen-são na AMP?

Na AMP, S. João da Ma-deira tem uma palavra a dizer, como os restantes 16 municípios, e nunca senti que a nossa dimensão seja um problema. Isso nunca esteve em causa, nem em relação a nós, nem a nin-guém. O presidente da AMP é o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, não é o do Porto ou de Gaia, por exemplo.

Estar na AMP é obvia-mente muito importante para S. João da Madeira. Principalmente em termos estratégicos. Mas em ter-mos operacionais também. Por exemplo, foi muito bom conseguirmos o financia-mento de três milhões de euros para as obras de re-modelação e ampliação da Escola Serafi m Leite, como já referi há pouco, e através da AMP teremos acesso a mais fundos.

Que pode dizer dos fun-dos que vêm para os Pla-nos de Desenvolvimento Urbano Sustentável?

Desde já, temos pela frente uma negociação para captarmos uma parte dos 385 milhões de euros que estarão disponíveis para os PEDU’s. Certamente vamos conseguir contratualizar vá-rios milhões de euros para os três vetores do Plano, que são a revitalização urbanística, a mobilidade sustentável e o reforço da coesão social.

É aqui que vamos buscar fundos para a revitalização do centro da cidade, da zona da Oliva, eu diria, das Olivas, e dos arruamentos de interligação destes dois pólos.

Uma coisa é certa, daqui a quatro anos a cidade es-tará, tanto no centro como em toda a zona da Oliva, a borbulhar de vida. A gene-ralidade das pessoas vão começar a aperceber-se disso.

É vital que assim seja para que mais jovens ve-nham viver para a nossa maravilhosa cidade e ser felizes.

Que perspectivas tem em relação ao novo qua-dro de apoio comunitá-rio Portugal 2020, e que oportunidades acredita que este vai apresentar aos municípios, mais con-cretamente a S. João da Madeira?

É com o Portugal 2020 que vamos alavancar o in-vestimento da Câmara, mas sempre muito no sentido da promoção da coesão social e de criar as condições para que os agentes económi-cos, os empreendedores, criem emprego.

Temos conseguido, com o apoio às indústrias tradi-cionais, às tecnológicas e às criativas, criar um eco--sistema que está a evoluir muito bem. É muito gratifi -cante ver que, desde que tomámos posse, o número de desempregados em S. João da Madeira diminuiu de mais de 1400 para 941 pessoas. São menos 500 pessoas desempregadas. Isso dá-me grande alegria. Está a resultar, os nossos empresários e trabalha-dores são realmente de primeira água.

Mas neste quadro comu-nitário, por exemplo, con-cretamente com o PEDU, a câmara terá mesmo o papel de entidade gestora dos fundos comunitários que contratualizar e de os fazer chegar à economia através dos empreendedores.

Mas para além disso, estou mesmo muito en-tusiasmado porque vejo surgir em S. João da Ma-deira uma nova economia baseada nas tecnologias e nas indústrias culturais e criativas, principalmente no design, que a par da indústria tradicional muito inovadora estão a criar uma estrutura económica nova e que está a transformar a cidade. É bom para a cidade e gosto de ver gente com sucesso, que ganha dinhei-ro e a dar emprego a gente igualmente talentosa e tra-balhadora. É isso que vai levar a cidade mais longe ainda, é um privilégio estar a ver isso acontecer. A cidade daqui a quatro anos vai ser totalmente diferente. Julguei que pudesse demorar mais,

mas não vai demorar mais de quatro anos, vai ver.

Que projetos gostava de lançar na segunda parte do mandato?

Temos muitos projetos em andamento e outros para arrancar.

Para já, vamos realizar os 15 investimentos apro-vados na câmara, de que destaco a continuação da reabilitação de edifícios de habitação social, desta vez incluindo também uma perspectiva de eficiência energética. Neste lote de 15 projetos há também investi-mentos na melhoria da efi ci-ência energética de edifícios municipais e da iluminação pública, a substituição dos relvados sintéticos no Cen-tro de Formação Desportiva e a criação de balneários e vestiários para os despor-tistas dos Serviços Sociais que treinam no Orreiro. Será um investimento de dois milhões de euros.

Foi pena que a oposição não tenha deixado passar a Academia dos Campeões, nem as obras de reabilita-ção da Capela Mortuária, nem cinco outros investi-mentos, que são o Turismo Industrial, a substituição de três viaturas mistas da câmara que têm mais de 17 anos, a criação de um miniparque aquático nas piscinas e o investimento em arruamentos.

Mas então o que vai ser desses projetos?

Ter-se-ão de fazer à mes-ma, é uma questão de tem-po, só foi pena terem fi cado atrasados para outra opor-tunidade, porque podíamos tê-los feito já.

Até porque temos mais projetos que se seguem e, ao adiar estes, vamos comprometer a execução de alguns dos seguintes, pois a capacidade de endivida-mento é fi nita em cada ano e, se não aproveitarmos a totalidade de endividamento num ano, essa folga fi ca, em grande medida, por aprovei-tar. É deitar oportunidades pela borda fora e isso fran-camente é o que mais me custa ter de suportar, acho que muitos Sanjoanenses me compreendem...

De que outros projetos estamos a falar?

Sim, temos mais projetos importantes para a cidade

para os próximos dois anos.Desde logo, do Plano

Estratégico de Desenvolvi-mento Urbano vai resultar um importante volume de fi nanciamento para revita-lizar a cidade, é um projeto apaixonante.

A par disso temos de ad-quirir os terrenos da Oliva que servem de parque de estacionamento e eventu-almente uma pequena parte dos edifícios contíguos à Oliva Creative Factory, de-pende da negociação que se conseguir.

Na área do ambiente, temos de fazer a ampliação do Parque do Rio Ul para Sul e criar uma eco-pista nas margens do Rio Ul até fundões e também criar uma eco-pista no Rio Velho.

Temos de ampliar o Cemi-tério N.º 1 para proporcionar mais 25 jazigos e construir novas sepulturas aeróbias no Cemitério N.º 3. A subs-tituição da cobertura do Pavilhão das Travessas é uma necessidade e temos de continuar a investir na manutenção do edifi cado da habitação social.

Gostaríamos de relançar o Mercado Municipal e criar um parque temático na Quinta do Rei da Farinha.

Dedicado a que tema?Aos contos infantis e à

ilustração, será um parque temático com matéria pe-dagógica interessante para ser explorada pelas escolas e que terá ainda a capacida-de de atrair famílias ao fi m de semana, de verão e de inverno. Imagine-se aquela bela casa de contos de fadas com um bosque nos seus terrenos, e por ali uma série de casinhas com mate-riais interativos... acho que será muito interessante... e renderá bilheteira. Acredito que não será um peso para a câmara.

Há muitos investimentos ainda para fazer... Queria chamar a atenção de mais dois, que são importantes. É preciso criar um nó no IC2, a norte da Zona Industrial das Travessas, para desviar o trânsito pesado do lugar da Ponte. E é preciso aprovei-tar as mais de 120 antenas da internet que existem, mas estão desligadas, para as concentrar em alguns locais e então, aí, sim, criar zonas wi-fi com grande lar-gura de banda.

Outro projecto importan-tíssimo, e que nos une aos outros municípios, é a Li-nha do Vouga, pela qual continua remos a lutar.

Mas há mais! Temos mui-tos mais projetos para a cidade, assim nos deixem fazer.

“Nenhuma cidade deveria fi car sujeita à política negativa que a oposição está a fazer em S. João. Com os bloqueios gera-dos, quem acaba por sofrer é a

cidade. Mas a cidade há-de encontrar uma solução. Assim

é que não pode continuar.”

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Presidente da Câmara faz balanço da actividade do Município dos últimos dois anos

“Assim é que não podecontinuar”

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Corte: 1 de 3ID: 60439635 30-07-2015Acordo assinado na última terça-feira

Hospital regressa à MisericórdiaO acordo foi alcançado na última semana e assinado esta terça--feira. A Administração Regional de Saúde do Norte e a Misericórdia de S. João da Madei-ra estabeleceram um acordo de cooperação que mantém o Hospital integrado no Serviço Nacional de Saúde e qualifi ca a unidade de saúde sanjoanense como tipo C. O Hospital terá uma maior presta-ção de serviços, irá au-mentar a área territorial, duplicando a população a que se dirige.

Já não restam dúvidas. O Hospital de S. João da Ma-deira voltou para as mãos da Misericórdia, proprietária do edifício, depois de estar sob a alçada do Estado desde 1975, altura em que o DL N.º 704/74, de 7 de Dezembro integrou os hospitais das misericórdias na rede nacio-nal hospitalar. A decisão de entregar a gestão da unidade hospitalar à Santa Casa sur-ge na sequência da publica-ção do DL N.º 138/2013, de 9 de Outubro, que colocou esta possibilidade, mantendo todavia os hospitais que as misericórdias venham a as-sumir integrados no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Com manutenção no SNS e com autonomia do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV), o protocolo foi assinado, na última terça--feira, dia 28, entre a Admi-nistração Regional de Saúde do Norte (ARSN) e a Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira (SCMSJM), com a presença do secretário

de Estado da Saúde.Segundo apurámos, a

manutenção da unidade hospitalar neste sistema garante que esta “não será uma unidade privada e não terá parceria com pri-vados”. Permitirá o acesso de todos os cidadãos aos respectivos serviços nos mesmos moldes em que hoje o fazem, mas autono-miza a administração do CHEDV (sediado no Hos-pital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira), onde foi integrado em 2008.

Misericórdia garante preservação e qualifi cação do hospital

A integração do Hospital de S. João da Madeira no

CHEDV lançou preocupa-ções relativamente ao fu-turo da unidade, assistindo--se a um confi namento da prestação de serviços a algumas valências, como a cirurgia de ambulatório e o hospital de dia da psiquia-tria, com perda nas demais áreas de intervenção. As preocupações com o futu-ro do hospital ligaram-se ainda ao fecho de unidades de produção acessórias (informática, cozinha, la-vandaria, entre outras) e à perda de quadro próprio nos recursos humanos, designadamente no corpo clínico e terapêutico, cen-tralizado em Santa Maria da Feira.

Para José António Pais Vieira, Provedor da Mi-sericórdia de S. João da Madeira, a revitalização do

Hospital local foi “preocu-pação cimeira da Miseri-córdia e que sustentou a intenção de negociar com a ARSN”. O provedor recorda ainda o destino que tiveram alguns hospi-tais de misericórdias que entenderam manter-se sob gestão pública, como é o caso recente da unidade de internamento do Hospital de Góis, “que se prepa-ra para fechar, ou são os casos dos hospitais de Peso da Régua e de Alcobaça, pura e sim-plesmente encerrados”. Ou seja, a “manutenção da gestão pública não garantia a preservação do funcionamento do hospital e ainda menos a sua qualifi cação, o que a gestão social garantirá”, garante o Provedor.

Mais prestação de serviços

Assim, o Acordo de Coo-peração ora ultimado prevê a manutenção das valências hospitalares existentes, ex-ceptuando o Hospital de Dia da Psiquiatria e a Unidade da Dor. A Consulta Externa e a Cirurgia de Ambulatório continuarão a ser valências maiores na prestação de serviços da unidade hospi-talar, agora reforçada com a Cirurgia de Internamento e com mais Meios Comple-mentares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), que passam a incluir a área da Cardiologia, Gastrentero-logia, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Neurologia e Cirurgia Vascular, além das tradicionais Imagiologia, Me-dicina Física e Reabilitação e Laboratório. Também a Consulta Externa terá mais especialidades disponíveis para atendimento, somando--se, às sete especialidades existentes, Cardiologia, Gas-trenterologia e Pneumologia. A referenciação de doentes será feita pelos cuidados de saúde primários (Centros de Saúde, Extensões e USF) do Entre Douro e Vouga, que abrange os concelhos de Arouca, Oliveira de Aze-méis, Santa Maria da Feira, S. João da Madeira e Vale de Cambra. Não obstante, qualquer cidadão que se desloque ao hospital, mes-mo vindo de outro concelho, tem reservado o direito a ser atendido.

Esta área de referencia-ção compreende quase 300 mil habitantes, sobreponível à área do CHEDV, garantin-do a produção contratada. Esta, segundo o Provedor, corresponde a um volume fi nanceiro que coloca o Hos-pital de S. João da Madeira entre os melhores hospitais de Misericórdia, no tocante ao contrato com o SNS.

Disponibilidade de serviço na Consulta Aberta

O hospital terá ainda, segundo José António Pais Vieira, oportunidades para crescer. À produção con-tratada com o SNS somar--se-á a prestação de ser-viços aos subsistemas de saúde, seguros, regimes convencionados, SIGIC, entre outros. “A Consulta Aberta, outra das valên-cias hospitalares, terá também oportunidades para crescer. Contratada em regime de disponi-bilidade de serviço, terá um atendimento clínico e terapêutico disponível du-rante as 24 horas do dia, todos os dias da semana”. A tipifi cação de serviços da Consulta Aberta aproxima--se do “Serviço de Urgên-cia Básica, prevendo o Acordo de Cooperação a possibilidade de refor-ço dos meios humanos e técnicos afetos para atendimento de servi-ços urgentes”. No futuro, caso o volume de doentes o justifique, a Misericór-dia “propõe-se solicitar a abertura em S. João da Madeira de um ponto de urgência e emergência da rede nacional”.

Misericórdia e Hospital fundem-se na história sanjoanense

O Provedor lembra tam-bém que a história e a iden-tidade da Misericórdia se funde com o Hospital. A instituição foi fundada em 1921 para gerir o Hospital, construído com o legado de Francisco José Luís Ribeiro e, em 1966, fez nascer a nova unidade hospitalar, aquela que hoje os sanjoa-nenses conhecem. Foram vicissitudes da época que levaram à nacionalização da gestão. “A prossecução do interesse público sempre orientou a gestão do Hos-pital pela Misericórdia, va-lor que agora prosseguirá, 40 anos volvidos”.

» António Gomes [email protected]

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O Provedor da Misericórdia na assinatura do Protocolo

Manifestantes em defesa do hospital

Reportagem em vídeo

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Corte: 2 de 3ID: 60439635 30-07-2015“O nosso Hospital volta a casa”

Ricardo Figueiredo, presi-dente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, dá conta, na sua página do Facebook, de que os sanjoanenses “têm todas as razões para grande re-gozijo, pela ampliação do território de referenciação e porq ue o acordo é muito favorável às populações, quer pela ampliação e melhoramento do hospi-tal, quer porque o nosso Hospital volta a casa, às mãos dos Sanjoanenses, abrindo novas perspec-tivas”. O edil reforça que com este acordo “alarga-se fortemente” a abrangência territorial do Hospital de S. João da Madeira. Segundo Ricardo Figueiredo, a uni-dade sanjoanense passa a sua “abrangência terri-torial de três para cinco municípios, fi cando com uma área de abrangência correspondente a todo o Entre Douro e Vouga. Ou seja, a área de referencia-ção passa de 113 mil para 276 mil habitantes, afir-mando a vocação regional do nosso Hospital”, lê-se.

“O futuro passa por aqui e vai ser melhor do que o passado”

A cerimónia decorreu no Salão Nobre da Santa Casa enquanto as vozes dos populares do Movimento Cívico em Defesa do Hos-pital se misturavam com as intervenções dos oradores. O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, garantiu que a transferência desta unidade para a Santa Casa teve em vista os inte-resses da população. “As

poucas vozes que neste momento se manifestam ainda não sabem que S. João da Madeira vai fi-car melhor”. E garantiu que esta “é a palavra que temos que transmitir a todos aqueles que ainda não entenderam que o futuro passa por aqui e vai ser melhor do que o passado”.

Manuel Teixeira lembrou que o “Estado não se de-mitiu”, uma vez que o hos-pital “continua integrado no SNS”, lembrando que a única alteração está na “entidade que gere o hos-pital”.

O Secretário de Estado da Saúde reforçou também que existe uma “possibilidade acrescida de responder às necessidades da popula-ção, particularmente nas áreas onde estávamos a detectar uma necessidade de reforço na resposta” e por isso garantiu que os sanjoanenses podem “fi car tranquilos porque a res-posta vai melhorar”.

Uma ideia reforçada tam-bém pelo presidente da Administração Regional de

Saúde do Norte, Álvaro Al-meida, que considera tratar--se de “um bom acordo, em primeiro lugar para a população de S. João da Madeira, porque os cidadãos desta cidade vão passar a ter acesso a um conjunto de serviços que até agora só eram prestados no Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira”, assegurou.

“Tenho nojo de lá estar dentro”

O Movimento em Defesa do Hospital, responsável pela petição contra a entre-ga desta unidade de saúde à Santa Casa da Miseri-córdia, que recolheu mais de nove mil assinaturas, manifestou-se, meia hora antes da assinatura do pro-tocolo, junto das instalações do Hospital. Entre o edifício do hospital e a Santa Casa da Misericórdia, cerca de uma centena de pessoas concentrou-se ali, manifes-tando o seu descontenta-mento contra a devolução desta unidade de saúde à Santa Casa. “Ladrões”,

“Vamos fi car sem nada”, “Gatunos”, “O hospital é nosso e agora querem-no vender” (…) eram alguns dos protestos gerados pelos populares.

Norlinda Lima, presidente da Assembleia de Fregue-sia, era também um dos rostos da manifestação. “Eu fui convidada para lá estar presente na cerimó-nia como irmã da Santa Casa, mas eu até tinha nojo de lá estar dentro”, uma vez que era contra a assinatura do contrato. Em declarações à nossa repor-tagem, recordou ter várias memórias desta unidade de saúde sanjoanense e “gostava que o Hospital fosse de todos e não de alguns privilegiados, se passar para o particular”.

Ricardo Silva, porta-voz do Movimento Cívico em Defesa do Hospital, garantiu aos jornalistas que “hoje é um dia de luto para os sanjoanenses e para o Hospital de S. João da Ma-deira. Estão ali dentro, na Santa Casa, os coveiros sociais-democratas do hospital desta cidade. O

que ali se esta a passar é lastimável e deveria corar de vergonha os dirigentes do PSD desta cidade”.

Ricardo Silva recorda o número de assinaturas re-colhidas pelo Movimento e lamentou este negócio feito “à socapa da população, a entrega do Hospital a uma entidade privada”. E, perante isto, assegura que esta unidade de saúde vai ser entregue a “um qualquer grupo econó-mico”. Com este acordo, assegurou aos jornalistas, o hospital vai ter utentes de 1.ª e de 2.ª, sendo certo que os de segunda são os do “serviço nacional de saúde”.

À margem da manifesta-ção, Luís Ferreira, vereador e presidente do Partido Socialista, manifestou o seu desagrado aos jornalistas relativamente ao acordo assinado. “Hoje é um dia muito triste para S. João da Madeira. Ficará na his-tória”. O acordo agora as-sinado é a “sentença de morte do hospital público em S. João da Madeira” e a cidade “vai perder o hospital público, o que constitui a principal perda depois do 25 de Abril”. Frisou várias vezes que o PS “está ao lado da popu-lação” e que “não aceita o que está a acontecer”, considerando tratar-se de uma “tragédia”.

“Dia de luto para os sanjoanenses”

O Bloco de Esquerda (BE) foi o primeiro partido a reagir em conferência de impren-sa. Moisés Ferreira, cabeça de lista do partido por Aveiro nas próximas eleições le-gislativas, afi rmou que “o Governo PSD/CDS está a

tentar concretizar todos os negócios possíveis nos seus últimos dias de vida. A entrega do Hospi-tal de S. João da Madeira à Misericórdia insere-se nessa estratégia. É um negócio feito à custa da saúde e dos cuidados de saúde dos sanjoanenses”.

Junto ao edifício do Hos-pital, o BE assumiu não aceitar que o Hospital “seja privatizado e que a saú-de seja entregue a quem não tem competências para garantir cuidados de saúde de qualidade. Isso é roubar o hospital aos sanjoanenses”. Moisés salientou que, nas próximas eleições legislativas, os san-joanenses que querem ter o seu hospital “têm uma opção: derrotar o PSD e o CDS e dar força ao Bloco para que na Assembleia da República este processo seja revertido e o hospital volte ao domínio público”.

Na opinião do candidato, o anterior governo PS e o actual governo PSD/CDS “esvaziaram o Hospital de S. João da Madeira. Ti-veram sempre a intenção de degradar para depois fechar ou privatizar. Pro-va-se que essas opções foram erradas e não eram inevitáveis”. “Agora que a Misericórdia vai fi car a receber uma renda para fi car a gerir algo que é de todos, a ARS já admite que o Hospital pode ter mais valências. Ora, nós queremos mais valências num hospital com gestão pública e não mais valên-cias num hospital privado e num negócio que serve para garantir uma renda a um privado”, conclui.

O Secretário de Estado da Saúde no uso da palavra

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Reportagem em vídeo 10-11

Assinado protocolo que prevê mais valências

Hospital volta à Misericórdia integrado no SNS

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O Diário Económico desafiouAna Rita Bessa e Mariana Vieira da Silva

a avaliarem as propostas adversárias.

Inovar paradiferenciarAna Rita BessaCandidata a deputada pela coligaçãoPSD/CDS, mestrado em Administração Escolar

A autonomia das escolas é hoje um ins-trumento estruturante da política públi-ca de Educação, na medida em que de-volve às comunidades educativas locaisum papel ativo e responsabilizador nadefinição dos projetos e estratégias maisadequadas às características dos alunos edos contextos sociais que aquelas, pelasua proximidade, melhor conhecem.

Esta parece ser uma visão consensualentre os dois programas e ainda bem queassim é, até porque nem sempre o foi –recordo que na anterior legislatura PSnão foi realizado nenhum novo contratode autonomia, tendo este número au-mentado de cerca de 20 para mais de 200com o atual governo.

A divergência entre os dois programassurge então quanto à forma como se pro-põem concretizar e aprofundar esta au-tonomia. Para o PS trata-se essencial-mente de uma questão pedagógica, quedeve ser descentralizada da Administra-ção Central para as escolas.

Acreditamos que esta vertente é ne-cessária. Mas acreditamos ser suficientecomo promotora de eficácia e equidadepara os alunos que o serviço público deeducação visa servir (bem)? A coligaçãodefende que agora se pode mais.

Pode reforçar-se a autonomia das es-colas para que estas possam gerir os seuscréditos horários em ordem à de reduçãodo insucesso e abandono escolares.

Pode reforçar-se a autonomia das es-colas através da contratualização degraus crescentes em função dos bons re-sultados obtidos.

Pode reforçar-se a autonomia das es-

colas alargando o seu âmbito à constitui-ção diferenciada de turmas, à gestão docurrículo, à liberdade de conceção dedisciplinas adicionais, aos processos deensino, à gestão e organização escolar e àcontratação de docentes para necessida-des transitórias ou renovação do serviçoprestado por professores contratados.

E pode ainda ensaiar-se, como expe-riência piloto, a diversificação da nature-za institucional das escolas, nomeada-mente pelo incentivo ao desenvolvimentode escolas independentes sem fins lucra-tivos que garantam o serviço público deeducação, a partir de projetos diferencia-dores liderados por professores ou con-sórcios que integrem encarregados deeducação, municípios ou IPSS, medianteconcursos públicos e contratos programa.

Num outro setor chave – o da Saúde –o PS apresenta como “exemplo inspira-dor” um modelo conceptualmente mui-to similar, o das Unidades de Saúde Fa-miliar. Não se compreende, portanto,porque não escolhe beneficiar a Educa-ção com este mesmo remédio.

Para a coligação, respeitar e valorizaras dinâmicas específicas das escolas, dosmunicípios e das comunidades, é o ca-minho que permite concretizar o princí-pio da liberdade de educação para a me-lhor realização de cada um. ■

A autora escreve ao abrigodo novo acordo ortográfico

A escolapúblicacomo soluçãoMariana Vieira da SilvaCoordenadora do gabinete de estudosdo Partido Socialista

Desde o 25 de abril de 1974 e da aprovação,em 1986, da Lei de Bases do Sistema Edu-cativo que a orientação é clara: cabe ao Es-tado assegurar, através de uma rede públi-ca de ensino, que todas as crianças e os jo-vens, independentemente da sua origemsocial, têm direito a um percurso escolarlongo, têm acesso a um ensino de qualida-de e igualdade de acesso ao sucesso esco-lar. Cabe ao Estado combater o insucesso eo abandono escolar e, para tal, lutar contraas desigualdades que, sabemos, se im-põem na educação como em poucas áreas.

Estes princípios de universalidade eigualdade e os objetivos de sucesso equalidade das aprendizagens são larga-mente consensuais na sociedade portu-guesa e cabe a quem governa a definiçãoda melhor forma de os alcançar. Ora, co-nhecendo os resultados obtidos pelospaíses que optaram por sistemas de che-que ensino ou de escolas privadas finan-ciadas pelo Estado - o nome ‘escolas in-dependentes’ faz parte da estratégia deocultação que a coligação decidiu, umavez mais, utilizar nesta campanha -, te-mos dados para rejeitar este caminho.

Durante quatro anos, este governo eNuno Crato pioraram dramaticamente ascondições de trabalho nas escolas. Porincompetência e por ideologia implodi-ram o ministério da Educação e, sob osseus escombros, empobreceram o currí-culo, retiraram das escolas toda a auto-nomia, transformando-as em laborató-rios para o seu experimentalismo peda-gógico. Os sistemas como o que a coliga-

ção agora quer replicar provocaram maisdesigualdades no sistema de ensino e,como o caso da Suécia mostra à sacieda-de, um abaixamento geral da qualidadedo sistema educativo. Na última ediçãodo PISA, a Suécia piorou os seus resulta-dos, obtendo pior desempenho do que odos alunos portugueses, e discute agorareverter as políticas que a coligação queraplicar em Portugal.

A escolha é, portanto, bastante sim-ples. Se entendermos que o sistema deeducação português deve caminhar parao aumento das desigualdades, para aconcentração de recursos em escolas sópara alguns, piorando genericamente asua qualidade, o caminho é o da direita.Se, pelo contrário, olharmos para a esco-la como um instrumento de mobilidadesocial, de garantia de uma vida melhor,de uma sociedade melhor para todos osjovens e todas as crianças, então, a apos-ta que o PS fará na escola pública, na suaqualidade, na sua autonomia e capacida-de de resposta, na sua capacidade de for-mar melhores alunos e melhores cida-dãos é a solução. O desafio que Portugaltem pela frente é o de reduzir o seu déficede qualificações e, para isso, é crucial ocombate ao insucesso escolar. Para ven-cer este combate precisamos de todos, epara um desafio em que todos vençam aescola pública é a melhor solução. ■

A autora escreve ao abrigodo novo acordo ortográfico

No setor da Saúde, o PSapresenta como “exemploinspirador” um modeloconceptualmente muitosimilar, o das Unidadesde Saúde Familiar.Não se compreende porquenão escolhe beneficiara Educação com estemesmo remédio.

Os sistemas como oque a coligação agora querreplicar provocaram maisdesigualdades no sistemade ensino e, como o casoda Suécia mostra àsociedade, um abaixamentogeral da qualidadedo sistema educativo.

Mais autonomia:a solução passapelas escolas

independentes?

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Área: 4,64 x 5,95 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60494672 08-08-2015

ADSE já está nas mãos de Paulo Macedo A gestão do subsistema de saúde dos fun-cionários públicos, ADSE, já transitou, de facto, das Finan-ças para a Saúde. O diploma foi publicado ontem, e o ministro da Saúde, Paulo Macedo, ga-rantiu que não há risco de ver-bas da ADSE serem utilizadas para outros fins: “Em termos orçamentais, não há qualquer comunicação entre as verbas da ADSE e as verbas do SNS ou de outros subsistemas.”

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A12

Tiragem: 12717

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 17

Cores: Cor

Área: 16,02 x 10,44 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60508444 10-08-2015

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A13

Tiragem: 101375

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 28,20 x 44,50 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60494714 08-08-2015

Passos para reanimar

DIAGNÓSTICO

1 Verificar se vítima está inconsciente e não respira

2 Marcar 112 para pedir ajuda. A reanimação deve começar de imediato e manter-se até à chegada da emergência médica

112VÍTIMA EM PARAGEM

CARDIORRESPIRATÓRIA

UTILIZAÇÃO DO DESFIBRILHADOR AUTOMÁTICO

1 Ligar o aparelho (DAE) e seguir as instruções sonorase iconográficas

2 Expor o tórax da vítima

3 Colocar os elétrodos conforme o esquema

4 Afastar-se enquanto o desfibrilhador analisa o ritmo cardíaco

5 Executar a ordem dada pelo equipamento: garantir que ninguém está a tocar na vítima e carregar no botão para dar o choque

6 Se a vítima continuar sem respirar, manter as manobras de reanimação até à chegada da emergência médica

SEMPRE QUE ESTE SINAL ESTÁ

ILUMINADO, DEVE AFASTAR-SE

DA VÍTIMA E CERTIFICAR-SE

DE QUE NINGUÉM ESTÁ EM

CONTACTO COM ELA

FONTE: OCEAN MEDICAL

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

2 Sobrepor as mãos, assentando bem a palma e fazer 30 compressões fortes e rápidas

4 Se não houver reversão, utilizar o desfibrilhador até à chegada da emergência médica

30x3 Se tiver uma máscara, levantar o queixo da vítima, tapar o nariz e fazer duas insuflações eficazes: em que há expansão do tórax

2x

1 Localizar a zona ideal para comprimir: o centro do tórax

Texto Vera Lúcia Arreigoso

Infografia Sofia Miguel Rosa

Todos os dias quase 30 por-tugueses sentem o coração parar subitamente, a maioria para sempre. Maria (nome fictício), com apenas 11 anos, sobreviveu. Foi no dia 1 de ju-lho, quando estava na Praia de Carcavelos, em Cascais, com outras crianças e professores, que a vida lhe fugiu do corpo. Valeu-lhe a “estrelinha” que um nadador-salvador diz ter e o treino para utilizar um desfi-brilhador automático externo.

O equipamento, com o tama-nho de uma lancheira, analisa o ritmo cardíaco e propõe, por voz, um choque quando é ne-cessário devolver os batimen-tos ao coração. Não faz parte do material para socorro nas praias e o seu manuseamen-to está, por isso, excluído do treino dos nadadores-salvado-res. Quando um banhista está inconsciente e não respira, é preciso esperar pelo desfibri-lhador a bordo das ambulân-cias de emergência médica.

Maria teve sorte. O jovem de 25 anos que a salvou também é bombeiro voluntário e à chega-da da ambulância ajudou a co-lega a utilizar o desfibrilhador. Quando o médico e o enfermei-ro do INEM pisaram a areia, a menina estava viva. Segundo o INEM, “a desfibrilhação no primeiro minuto pode ter uma taxa de sucesso próxima dos 100%, mas ao fim de oito a dez minutos é quase nula. O supor-te básico de vida permite ga-nhar tempo”. Foi o que Óscar Timóteo fez até ter a máquina nas mãos.

“Caminhava à beira-mar, quando vi um senhor com água pela cintura e uma criança nos braços, aparentemente incons-ciente”, recorda. O estudante de engenharia aeroespacial pediu ajuda e correu contra o tempo. “O senhor passou-me a criança e iniciei o suporte bási-co de vida. Chegou a ter pulso, mas o coração deixou de bater.”

Óscar recomeçou: “Fizemos dez a 12 ciclos até os bombei-

Médicos querem espalhar desfibrilhadores nas praias

SAÚDE

Portugal só tem cinco zonas balneares com equipamento para vítimas de morte súbita. Socorro tem de ser prestado em três a cinco minutos

ros chegarem, colocámos os elétrodos do DAE (desfibrilha-dor automático externo) e após mais cinco ciclos deu o choque recomendado e sentimos o co-ração bater”. Maria voltara à vida e já voltou à escola.

“Se não forem iniciadas ma-nobras ao fim de três minutos, o cérebro fica sem sangue e as crianças que sobrevivem ficam com paralisia cerebral ou em estado vegetativo”, explica Francisco Abecasis, o intensi-vista pediátrico que recebeu Maria no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Estima-se que o país tenha anualmente 10 mil casos de paragem cardior-respiratória (PCR). Entre as presenciadas, a sobrevivência é de 3%, quando na Noruega ou em certas áreas dos EUA atinge 25% e 57%, respetivamente.

Este sábado faz três anos que a lei tornou o DAE obrigatório em terminais de transporte, espaços comerciais ou recin-tos desportivos e de lazer, mas é omissa quanto às praias. Os médicos garantem que é preci-so avançar para o mar. “Qual-quer nadador-salvador deve ter formação e um DAE junto à

boia. É seguro — se o ritmo car-díaco não tiver indicação para desfibrilhar não há descarga mesmo carregando no botão”, defende Miguel Mendes, presi-dente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia.

Médico de formação, o pre-sidente de Câmara de Castro Marim tomou a dianteira. Há 15 dias instalou um DAE em cada uma das praias do mu-nicípio (Altura, Verde e Cabe-ço) e pagou a formação aos 20 nadadores-salvadores. “Tenho consciência de que na praia a PCR é mais comum do que os afogamentos”, explica Francis-co Caimato Amaral.

Além das praias algarvias, há um desfibrilhador a servir Melides e outro a Costa de Caparica. Carcavelos será a seguir. Esta semana uma das empresas do sector, a Ocean Medical, ofereceu um DAE aos concessionários locais em homenagem e vai formar seis nadadores-salvadores. Serão necessárias só seis horas.

O INEM salienta que “não tem autoridade (nas praias), sendo apenas possível sensibi-lizar” e o comandante do Ins-

tituto de Socorros a Náufragos diz que faltam condições. “Se-ria complicado acrescentar ao atual curso de nadadores-salva-dores mais essa valência, pois o mais importante nas praias é a existência de oxigénio terapêu-tico”, explica Galhardo Leitão.

O cardiologista Miguel Men-des faz outro diagnóstico. “Mui-tos afogamentos são paragens cardiorrespiratórias.” A ‘sepa-ração de águas’ nem sempre é óbvia. Só entre junho e julho, o INEM detetou sete ocorrências tidas sobretudo como PCR que na verdade haviam sido afoga-mentos. O caso de Maria, por exemplo, foi registado como afogamento e tratou-se de mor-te súbita na água.

À cautela, é melhor ter meios. “O DAE em viaturas de respos-ta rápida em zonas balneares de grande afluência e a creden-ciação de nadadores-salvado-res pode ser uma mais-valia”, reconhece Pedro Almeida, pre-sidente da Associação de Técni-cos Cardiopneumologistas. “As pessoas ‘param’ fora dos hospi-tais e quanto maior for o acesso ao DAE melhor. Mas é preciso generalizar o suporte básico de vida logo na escola”, defende Adelina Pereira, presidente do Conselho de Ressuscitação.

Rui Cruz Ferreira, respon-sável pela estratégia para as doenças cérebro-cardiovascu-lares, também não tem dúvidas sobre a mais-valia da desfibri-lhação na comunidade. “Só vejo vantagens na formação dos nadadores-salvadores e no conhecimento generalizado do suporte básico de vida.” Ainda assim, revela que a tendência atual é de proteção individual, isto é, implantar desfibrilhado-res no coração das pessoas de risco. “Rondará 1% da popula-ção e é a forma mais eficaz de prevenir a morte súbita.”

Para os restantes deverá existir um DAE acessível em poucos minutos. Os preços não chegam aos 1500 euros. Portu-gal tem um por 10 mil habitan-tes, a Espanha dois, a França 15 e os EUA 80, por exemplo. O cardiologista Miguel Mendes é taxativo: “Ao lado de cada ex-tintor deveria estar um DAE.”

[email protected]

Óscar Timóteo salvou a vida a uma menina de 11 anos,

no início de julho, na Praia de Carcavelos

FOTO NUNO BOTELHO

RECURSOS

1134desfibrilhadores automáticos externos (DAE) licenciados pelo INEM estão operacionais na comunidade. Lisboa é o distrito com mais dispositivos (301) e Bragança com apenas dois

12.171pessoas estão reconhecidas pelo INEM como operacionais de DAE. A formação custa cerca de €65 e pode ser obtida em 56 escolas acreditadas

LOCALIZAÇÃO OPCIONAL

^ Praias algarvias de Altura, Verde e Cabeço

^ Praias da Costa da Caparica

^ Praia de Melides

^ Praia de Carcavelos (em licenciamento)

^ Piscinas, por exemplo do Estádio Universitário de Lisboa e do Complexo Olímpico de Coimbra

^ Parlamento e autarquias, caso da Câmara de Guimarães

^ Escolas, como a de Monção e agrupamentos em Braga

^ Empresas, entre elas a Autoeuropa e a PT Página 13

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A14

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 25,00 x 22,67 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60483582 07-08-2015

HOSPITAL DE BRAGA| Redacção |

O estudo ‘Prognóstico aos 5anos de doentes com AVC isqué-mico submetidos a trombólise’,desenvolvido pelo Serviço deNeurologia do Hospital de Bra-ga foi publicado na conceituadarevista Stroke da AssociaçãoAmericana do AVC - AmericanStroke Association.

Esta revista americana de espe-cialidade dedica-se ao tema doAVC e tem grande impacto nacomunidade científica interna-cional.

Na edição de Agosto da con-ceituada revista, é possível co-nhecer o estudo que demonstraas melhorias clínicas originadaspelo tratamento trombolítico nafase aguda do AVC isquémicoque se prolongam até cinco anosapós o AVC, sendo independen-tes da gravidade pré-tratamento.

Esta investigação inovadoraapresenta pela primeira vez o be-nefício da trombólise no segui-

mento a longo prazo dos doentescom AVC.

Os resultados obtidos reforçama necessidade de reconhecer deimediato os sintomas de umAVC - falta de força de um ladodo corpo, dificuldade na fala,desvio da boca - crucial para queos doentes recebam um mais rá-pido e adequado tratamento ten-do, assim, uma maior probabili-dade de um excelente prognós-tico passados cinco anos.

Este estudo foi levado a cabopor dez médicos do Serviço deNeurologia do Hospital de Bra-ga e debruçou-se sobre uma ava-liação a cinco anos de umaamostra de doentes que foramsubmetidos a tratamento trom-bolítico, no Hospital de Braga,entre Fevereiro de 2007 e Feve-reiro de 2010.

O tratamento trombolítico é onome técnico dado ao processopelo qual se dissolve um trom-bo formado na corrente sanguí-nea de um doente com AVC is-quémico.

Investigaçãodo Serviço de NeurologiadivulgadaASSOCIAÇÃO AMERICANA divulga, na ediçãodeste mês da revista de especialidade, o estudodesenvolvido no Hospital de Braga.

DR

Revista americana divulga estudo realizado no Hospital de Braga

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A15

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 25,68 x 14,86 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60496620 08-08-2015 denuncia Sindicato dos Enfermeiros Portugueses

Discriminação nos prémios do Hospital? JOsé Carlos Lima

O Sindicato dos En-fermeiros Portugue-ses denunciou, on-tem, a existência de

«discriminações» na dis-tribuição de prémios de desempenho no Hospital de Braga, com o «corte de gratificações por paren-talidade e por acidentes». A entidade nega qualquer desigualdade, esclarecen-do que a distribuição de prémios teve em atenção a avaliação de desempe-nho e a proibição de pré-mios pecuniários aos fun-cionários públicos.

O Grupo Mello Saú-de, parceiro privado do Hospital de Braga, deci-diu «repartir» com os en-fermeiros parte dos lucros obtidos em 2014, mas, se-gundo a estrutura sindi-cal do Minho, a discri-

Hospital teve resultados positivos em 2014 e repartiu "lucros" com os colaboradores

minação na distribuição incluiu enfermeiros que «registaram ausências jus-tificadas por acidente de trabalho e/ou licenças de parentalidade».

«Os critérios para atri-buir os prémios tiveram

como resultado o aprofun-damento da discrimina-ção e, consequentemente, a insatisfação dos enfer-meiros daquela institui-ção», afirma o sindicato, dando conta de que quem tem contratos individuais

de trabalho teve «como valor mais baixo atribuí-do 900 euros».

«Também houve a di-visão destes enfermeiros em juniores e seniores e constata-se que a decisão da instituição é arbitrária,

DR razão pela qual enfermei-

ros “seniores” receberam menos que os “juniores”», acrescenta o sindicato, no-tando que os enfermeiros com contrato de trabalho em funções públicas «ti-veram como prémio dias de férias».

O Sindicato questiona «se o Ministério da Saúde vai permitir estas diferen-ças arbitrárias e sem trans-parência», mas o Hospital

garante que premiou os colaboradores pelos resul-tados positivos obtidos pe-la primeira vez em 2014, com base no processo de avaliação de desempenho e meritocracia, claros e transparentes, premian-do quem mais contribuiu para os resultados».

«Este reconhecimen-to resultou na atribuição de prémios pecuniários aos nossos colaborado-res com contrato indivi-dual de trabalho e, tendo em conta os impedimen-tos legais, nomeadamen-te os impostos pela Lei do Orçamento de Esta-do, atribuindo períodos de tolerância de ponto aos nossos colaborado-res em regime de função pública», explica, congra-tulando-se com «a parti-lha de resultados com os seus profissionais».

Enfermeiros com contratos individuais de trabalho tiveram mínimo de 900 euros e funcionários públicos mais dias de férias.

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A16

Tiragem: 76650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 25,50 x 7,81 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60494945 08-08-2015

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A17

Tiragem: 147336

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 5,22 x 10,31 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60495322 08-08-2015

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A18

Tiragem: 147336

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 10,24 x 3,23 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60495292 08-08-2015

Página 18

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A19

Tiragem: 76650

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 25,50 x 10,20 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60494894 08-08-2015

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A20

Tiragem: 147336

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 3,76 x 4,71 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60495331 08-08-2015

Página 20

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A21

Tiragem: 33183

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 55

Cores: Cor

Área: 20,54 x 30,82 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60501806 09-08-2015

Mito do colesterol — O que já se sabe e o que ainda é incerto

Um artigo recente, publicado

pelo PÚBLICO a 26/7/2015

sob a forma de opinião,

merece resposta da Sociedade

Portuguesa de Aterosclerose

pelo potencial risco de

exposição e incumprimento

terapêutico por parte de

leitores menos esclarecidos

e que resolvam seguir as

recomendações expressas no artigo.

A aterosclerose é uma doença infl amatória

crónica, sistémica e progressiva, que atinge

as artérias de grande e médio calibre,

associada a morte ou invalidez prematuras.

Afecta preferencialmente as circulações

coronária, cerebral e arterial periférica.

Um conjunto de factores de risco como a

hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes,

tabagismo, facilitam/favorecem e precipitam

o desenvolvimento da aterosclerose.

A progressão e emergência clínica da

aterosclerose resulta habitualmente de um

longo caminho percorrido desde o início

do processo aterosclerótico (ainda na

adolescência) até à ocorrência de eventos

clínicos (a partir da 4.ª, 5.ª décadas).

A doença cardiovascular devido à

aterosclerose é a principal causa de morbi-

mortalidade nos países industrializados

e Portugal não foge à regra. As principais

expressões clínicas são o acidente vascular

cerebral (AVC) isquémico e a cardiopatia

isquémica (enfarte do miocárdio).

Neste contexto diversas sociedades

científi cas (EAS/Sociedade Europeia de

Aterosclerose, ESC/Sociedade Europeia de

Cardiologia, ESGP/FM/Wonca Sociedade

Europeia de Medicina Geral e Familiar,

EASD/Associação Europeia para o Estudo da

Diabetes, NLA/National Lipid Association,

International Atherosclerosis Society, SPA/

Sociedade Portuguesa de Aterosclerose,

SPC/Sociedade Portuguesa de Cardiologia)

reconhecem a importância do tratamento

da dislipidemia a que não é alheio o uso das

estatinas, na redução da morbi-mortalidade

da doença aterosclerótica cardiovascular

nas últimas décadas.

Com efeito, as dislipidemias que são

alterações nos níveis de lípidos e/ou

lipoproteínas no sangue e extremamente

comuns na população geral, e consideradas

um factor de risco altamente modifi cável

para doenças cardiovasculares devido à

infl uência do colesterol, uma das substâncias

lipídicas clinicamente mais relevantes

na aterosclerose, têm um papel chave na

doença cardiovascular. De facto, a redução

das lipoproteínas de baixa densidade

(LDL) pelas estatinas reduz os eventos

cardiovasculares como está largamente

documentado em estudos clínicos e é

suportado pela prática clínica.

A decisão médica é determinada pelo

cálculo do risco cardiovascular e respectiva

estratifi cação do risco, com a integração

de toda a informação disponível sobre os

diferentes factores de risco. Se nalguns

casos é sufi ciente a implementação de

modifi cações do estilo de vida, como sejam

o controlo ponderal, a cessação tabágica, a

redução da ingestão de sal, noutros casos

estas medidas terão de ser complementadas

com tratamento farmacológico,

nomeadamente com estatinas — fármacos

“de primeira linha” no tratamento das

dislipidemias, como está expresso nas

“guidelines” internacionais e nas Normas

de Orientação Clínica da Direcção-Geral da

Saúde.

As estatinas são fármacos com

indicações terapêuticas aprovadas por

entidades reguladoras de saúde nacionais

e internacionais, para o “tratamento

da hipercolesterolemia primária ou

dislipidemia mista, como adjuvante da

dieta, sempre que seja inadequada a

resposta à dieta e a outros tratamentos

não farmacológicos quer em prevenção

primária para uma redução da mortalidade

e morbilidade cardiovascular em doentes

com hipercolesterolemia moderada ou

severa e em risco elevado de um primeiro

acontecimento cardiovascular, quer

em prevenção

secundária, para

uma redução

da mortalidade

e morbilidade

cardiovascular

em doentes com

história de enfarte

do miocárdio ou

angina pectoris

instável e com

níveis de colesterol

normais ou

elevados”.

Em resumo, o que

é certo:

— há uma

associação entre os

níveis de colesterol

e o risco de morte

cardiovascular

— a redução

Presidente da Sociedade Portuguesa de Aterosclerose, assistente graduado sénior de Medicina Interna, professor auxiliar convidado de Medicina da Faculdade Ciências Médicas/Universidade Nova de Lisboa

ANA LUÍSA SILVA

Debate Saúde públicaAlberto Mello e Silva

dos níveis do colesterol diminui o risco de

eventos e mortalidade cardiovasculares.

— o benefício absoluto depende do risco.

— o uso de estatinas está associado a um

aumento do risco de diabetes, mas este

risco absoluto é baixo e não se sobrepõe

aos benefícios de uma indiscutível redução

de eventos coronários. Será necessário

tratar 255 doentes durante quatro anos com

estatinas, para resultar num caso extra de

diabetes (Lancet 2010; 375:735-742), risco

que é acrescido nos doentes que já têm risco

aumentado de desenvolverem diabetes

quando iniciam o tratamento com estatinas.

— não deve ser alterada a prática clínica

nos doentes de risco cardiovascular

moderado ou elevado, no que se refere

à administração de estatinas, isto é,

nos doentes que já tiveram eventos

cardiovasculares ou uma associação de

riscos cardiovasculares, não deve ser

suspensa a toma das estatinas já prescritas.

A avaliação do risco para o

desenvolvimento de manifestações clínicas

da doença aterosclerótica cardiovascular,

assenta em recomendações clínicas com

diferentes níveis de evidência/graus de

recomendação. Servem para ajudar o clínico

a tomar uma decisão informada, tendo

em conta os potenciais benefícios/ riscos

com as opções disponíveis e face à melhor

informação científi ca disponível. Estas

recomendações informam e não substituem

o julgamento clínico “centrado” em cada

doente, caso a caso, com a sua participação

activa, em diálogo, na decisão da melhor

estratégia terapêutica, de forma a aumentar

o envolvimento para uma adesão terapêutica

a longo prazo, importante em doenças

crónicas como a aterosclerose.

O artigo de opinião do dr. Manuel Pinto

Coelho não cumpriu este desiderato.

Mito — Coisa só possível por hipótese;

quimera — in Dicionário Priberam da Língua

Portuguesa [em linha], 2008-2013.

O que ainda é incerto é o nosso completo

conhecimento do papel da infl amação na

aterosclerose ou até que valores podemos e

devemos “descer” os valores do colesterol-

LDL com segurança e com ganhos em saúde.

Até lá e reforçando o artigo de opinião

também publicado no PÚBLICO a 2 de

Agosto pelo coordenador do Grupo

de Estudo do Risco Cardiovascular da

Sociedade Portuguesa de Cardiologia,

prof. dr. Roberto Palma dos Reis, a

Sociedade Portuguesa de Aterosclerose,

“aconselha os doentes vasculares e/ou

hipercolesterolémicos a continuarem as

terapêuticas prescritas pelos médicos que os

assistem”. E deixemos o “mito” de férias!

Há uma associação entre os níveis de colesterol e o risco de morte cardiovascular

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Tiragem: 101375

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 4,56 x 6,36 cm²

Corte: 1 de 1ID: 60494703 08-08-2015

Quercus alerta sobre herbicidasPERIGO Os danos causados à saúde por herbicidas foi alvo de um alerta da Plata-forma Transgénicos Fora, em que participa a Quercus. A associação ambientalista invocou a posição tomada pela Ordem dos Médicos, no último número da revista desta instituição, em que se defende a proibição do gli-fosato, principal herbicida utilizado em Portugal.

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