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17-06-2011
Revista de Imprensa
17-06-2011
1. (PT) - Jornal de Notícias - Norte, 17/06/2011, Oftalmologia com espera reduzida 1
2. (PT) - Jornal de Notícias, 17/06/2011, Queixa-crime do S. João contra Observatório 2
3. (PT) - Público, 17/06/2011, Hospital de S. João apresenta queixa-crime contra Observatório dos Sistemas
de Saúde
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4. (PT) - Grande Porto, 17/06/2011, Pais insatisfeitos com a pediatria oncológica do Hospiatl de São João 4
5. (PT) - Jornal de Negócios, 17/06/2011, Ministério da saúde assume "falta de informação atempada" 6
6. (PT) - Diário Económico, 17/06/2011, Ministra da Saúde sai sempreparar medidas da troika 7
7. (PT) - Grande Porto, 17/06/2011, Troika impõe reorganização e menos gastos na saúde 8
8. (PT) - Vida Económica, 17/06/2011, IPO-Porto recebe congresso de Cuidados Paliativos 11
9. (PT) - Sol, 17/06/2011, Erros médicos lançam caos nas urgências 12
10. (PT) - Público, 17/06/2011, Estudo defende mais verbas para tratamento do cancro 14
11. (PT) - Primeiro de Janeiro, 17/06/2011, 1657 casos de paramiloidose 15
12. (PT) - Jornal de Notícias, 17/06/2011, Doença dos pezinhos em breve com medicamento 16
13. (PT) - Público, 17/06/2011, Ordem dos Médicos quer adiar receitas electrónicas 17
14. (PT) - Destak, 17/06/2011, Factura com remédios reduzem 150 milhões 18
15. (PT) - Jornal de Negócios, 17/06/2011, Preço dos medicamentos será revisto em 2012 20
16. (PT) - Público, 17/06/2011, Medicamentos vão ser de novo vendidos com preços nas embalagens dentro
de dois meses
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17. (PT) - i, 17/06/2011, Genéricos. Associação dá três meses ao governo para resolver bloqueios 22
18. (PT) - Público, 17/06/2011, UE vai travar negócio da falsifi cação de medicamentos 23
19. (PT) - Diário de Notícias, 17/06/2011, Direcção-Geral da Saúde diz que carne infectada não chegou a
Portugal
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20. (PT) - Grande Porto, 17/06/2011, A importância das vacinas 26
21. (PT) - Sol, 17/06/2011, Pais recusam vacinas 27
22. (PT) - Sol, 17/06/2011, Lei não obriga ninguém a ser imunizado 29
23. (PT) - Metro Portugal, 17/06/2011, «O colesterol alto não tem sintomas, é preciso análises» - Entrevista
a Cátia Gouveia
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24. (PT) - Jornal de Notícias, 17/06/2011, Tuberculose e VIH:" simbiose perfeita" 31
25. (PT) - Público, 17/06/2011, Cremes de protecção solar acima de 50 são puro marketing 32
26. (PT) - i, 17/06/2011, Como a saúde privada custa mais que a pública 33
27. (PT) - Sol - Confidencial, 17/06/2011, Trofa Saúde investe 80 milhões 35
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Jornal de Notícias - Norte Tiragem: 109520
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Hospital de S. João apresenta queixa-crime contra Observatório dos Sistemas de Saúde
Alexandra Campos
a O presidente do conselho de admi-nistração do Centro Hospitalar de São João (Porto), António Ferreira, deci-diu mesmo avançar com a apresen-tação de uma queixa-crime contra os autores do relatório do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, co-mo tinha ameaçado na quarta-feira. “Os dados falsos [sobre os tempos de espera], amplamente divulgados, são uma distorção grosseira da realidade e, como tal, atentatória do bom nome desta instituição”, justifi cou ontem a assessoria de imprensa da unidade de saúde, em comunicado.
António Ferreira tinha admitido esta possibilidade na conferência de imprensa em que a Administração Regional de Saúde do Norte criti-cou, de forma veemente, os dados do relatório. O documento referia que uma consulta de Gastrenterolo-gia demorava, em média, 1030 dias a ser marcada em 2010 no Hospital de S. João. “Na Gastrenterologia, a evo-lução na redução das listas de espera
[no ano passado] foi notável”, con-trapôs António Ferreira. Na quarta-feira, uma das autoras do relatório, Ana Escoval, admitiu que podia haver algumas “incoerências” nos dados apresentados.
De acordo com o Código Penal, quem ofender “a credibilidade, o prestígio ou a confi ança” de um or-ganismo público pode ser punido com pena de prisão até seis meses ou multa (artigo 187.º). com Lusa
Administração do S. João diz que dados do Observatório são “falsos”
PAULO RICCA
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Catarina [email protected]
A equipa do Ministério da Saúdevai deixar para o próximo go-verno os estudos técnicos queprecedem à aplicação das medi-das da ‘troika’ para a área dasaúde. De acordo com o calen-dário, as primeiras medidas têmde ser implementadas até ao fi-nal de Setembro, como é o casodo aumento das taxas modera-doras e a revisão das isenções.
“Esse trabalho não foi fei-to. [Sobre o aumento das ta-xas moderadoras] decidimosque deveria ser o próximo go-verno a iniciar esse traba-lho”, disse ontem o secretáriode Estado da Saúde em ges-tão, Óscar Gaspar.
De acordo com a análise doeconomista Pedro Pita Barros, oaumento das taxas moderadorasno Serviço Nacional de Saúdecarece primeiro de um trabalhode comparação internacional ede uma definição do valor docusto do serviço. Ou seja, existetodo um estudo técnico a ser fei-to pelo novo Executivo. Mas en-
tre a tomada de posse do novogoverno, a formação dos respec-tivos gabinetes e equipas técni-cas, a meta imposta pela ‘troika’poderá estar comprometida.
Ainda assim, na opinião deÓscar Gaspar, a reorganizaçãodos hospitais e corte de 10% nashoras extraordinárias serão asmedidas mais difíceis de imple-mentar e encontrarão mais re-sistências.
Estado poupou 150 milhõesde euros com medicamentosO acordo assinado entre o go-verno de José Sócrates e a in-dústria farmacêutica é paramanter, apesar do memorandoda ‘troika’ prever uma revisãoanual do preço dos medica-mentos (que até aqui ditousempre uma descida dos pre-ços), o que ficou suspenso como acordo. De acordo com ÓscarGaspar, a despesa do Estadocom remédios nas farmáciasdesceu mais de 20% nos pri-meiros cinco meses deste ano, oque representa uma poupançade cerca de 150 milhões de eu-ros face a 2010. Para o gover-nante, estes números provamque o protocolo assinado com aindústria é para manter, nãosendo necessárias medidas adi-cionais para reduzir a despesacom medicamentos.
Recorde-se que o memoran-do prevê uma redução da despe-sa pública com medicamentospara 1,25% do PIB em 2010 e demais 1% do PIB em 2013. ■
Ministra da Saúdesai sem prepararmedidas da ‘troika’Taxas moderadoras têm de aumentar atéSetembro mas medida carece de estudo prévio.
Sobre o aumentodas taxasmoderadoras,o secretário deEstado da Saúdedemissionário,Óscar Gaspar,diz que deve sero próximo governo ainiciar esse trabalho.
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a Quase dois terços dos inquiridos num estudo, efectuado pelo sociólo-go Victor Cavaco e que será divulga-do hoje, defendem um maior investi-mento do Estado no sector da Saúde e particularmente nos tratamentos oncológicos, nem que para isso seja necessário cortar noutras áreas, como a Educação ou a Justiça.
Segundo o estudo Percepções sobre o sector da Saúde em Portugal, em par-ticular sobre a área oncológica, 69,6 por cento dos inquiridos (803 pessoas com mais de 18 anos) defendem que esta deveria ser a área de investimento prioritário por parte do Estado, muito aquém de sectores como a Educação (15,9 por cento), os apoios sociais (3,6 por cento) ou a Justiça (3,9 por cen-to), convicção que é independente das características sociodemográfi cas da população.
Os dados, que serão apresentados no fórum Novos Horizontes em Onco-logia, revelam também que de entre os portugueses que apresentam solu-ções para lidar com as limitações do Orçamento de Estado (44 por cento), cerca de dois terços (62,9 por cento) defende uma redistribuição de verbas para garantir que todos os doentes te-nham acesso a novos medicamentos para o tratamento do cancro.
Ainda segundo o estudo, a maioria dos portugueses está disponível “a que se façam cortes noutras áreas de investimento do Estado de modo a que os doentes com cancro continuem a ter acesso aos novos medicamentos” e que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) se mantenha com “carácter universal e gratuito”.
Estudo defende mais verbaspara tratamentodo cancro
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Corte: 1 de 1ID: 36050957 17-06-2011HOSPITAL SANTO ANTÓNIO
1657 casos de paramiloidose O Hospital de Santo António conseguiu identi� car 1657 doentes com paramiloidose em Portugal, mas 444 são assintomáticos, ou seja, têm o gene mutante, mas não têm sintomas. Os números foram avançados ontem, durante as comemorações do dia nacional de luta contra esta doença, que decorrem naquela unidade hospitalar do Porto.
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Corte: 1 de 1ID: 36048574 17-06-2011
Ordem dos Médicos quer adiar receitas electrónicas
a A Ordem dos Médicos (OM) recla-mou ontem que a entrada em vigor da prescrição electrónica obrigató-ria para comparticipação de medi-camentos, prevista para 1 de Julho, seja adiada de novo “para um prazo razoável”.
Argumentando que a Administra-ção Central do Sistema de Saúde, “inacreditavelmente, continua sem divulgar os programas informáticos homologados” para que seja possível acabar com as receitas em papel, o conselho nacional executivo da OM defende que é “materialmente impos-sível e eticamente inaceitável manter o que estava previsto”.
A entrada em vigor da prescrição electrónica obrigatória chegou a es-tar prevista para 1 de Março, mas foi adiada para 1 de Julho pelo Ministé-rio da Saúde, depois de o Presidente da República ter vetado o decreto-lei que estabelecia estas novas regras e a obrigação de prescrição de medica-
mentos por substância activa.A OM criticou ainda o facto de não
ter sido ouvida sobre as alterações legislativas das regras dos concursos das diferentes categorias da Carreira Especial Médica e a avaliação do de-sempenho.
Alexandra Campos
José Manuel Silva
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Corte: 1 de 2ID: 36049628 17-06-2011
de, Óscar Gaspar, confirmouaredução, que é, segundo o go-vernante, em termos compa-ráveis, superior a170 milhõesde euros, já que este ano, aocontrário do que acontecianoanterior, o Ministério assumeas despesas com a ADSE.
Preços voltamDepois de terem saído dasembalagens, umamedidaquecausou muita polémica, eisque os preços de venda aopúblico dos medicamentosvoltam a estar visíveis. E deacordo com o diploma ontempublicado em Diário daRepú-blica, que entrahoje em vigor,as farmácias têm 60 dias pa-ra escoarem os remédios queainda não têm preço.
No entanto, segundo a Lu-sa, a indústria farmacêuticaafirmaque seránecessário umregulamento paraaplicarare-posição do preço nas embala-gens dos medicamentos, umamedida que os laboratórioscontinuam a contestar.
O Estado conseguiu re-duzir em 20% a factura
comos medicamentos nas far-mácias nos primeiros cincomeses do ano. Contas feitas,são menos 150 milhões deeuros que saem dos cofres doEstado, avançou ontem o Mi-nistério da Saúde.
Citado pela Lusa, o aindasecretário de Estado da Saú-
SAÚDE Ministério garante que gastos foram 20% inferiores nos primeiros meses
Factura com remédiosreduz em 150 milhõesDepois da polémica,medicamentosvoltam a ter preçonas embalagens.
CARLA MARINA [email protected]
123RF
Farmacêuticas continuama contestar a presença do preço
de venda ao público
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Estado reduzem 20% os gastoscom remédios
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Medicamentos vão ser de novo vendidos com preços nas embalagens dentro de dois meses
Aliança Europeia de Saúde Pública sugeriu à Comissão Europeia que crie base de dados com preços de fármacos
Alexandra Campos
a Foi uma medida que nem um ano durou: as embalagens de medica-mentos vão voltar em breve a exibir o preço de venda ao público (PVP). As farmácias têm 60 dias para escoar os medicamentos sem preços, enquanto os distribuidores dispõem de 30 dias, de acordo com o diploma ontem pu-blicado em Diário da República.
A reposição do PVP nos remédios foi aprovada por todos os partidos da oposição, com o voto contra do PS. Os
preços dos medicamentos foram eli-minados das embalagens em Outubro de 2010, para facilitar toda a logística inerente às alterações frequentes de-cretadas pela tutela.
A Associação Nacional de Farmácias (ANF), que desde o início se manifes-tou contra esta medida – por conside-rar que tornava mais difícil a opção dos doentes por medicamentos mais baratos e diminuía a concorrência en-tre laboratórios –, congratulou-se com a reposição que hoje entra em vigor. “É importante para a transparência”, comentou uma fonte da ANF.
Apesar de considerar a medida positiva, a presidente da Direcção da Associação das Farmácias de Portu-gal (ANF), Helena Castro Machado, pôs em causa o prazo dado para o es-coamento das embalagens sem PVP: “Sessenta dias é um período manifes-
tamente curto para que as farmácias consigam escoar tudo o que têm em stock”. “É de loucos”, comentou, em comunicado.
Contra a reposição de preço con-tinua a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma),
que defende que vai ser preciso um regulamento para voltar a aplicar esta medida. “Tem que haver algum regu-lamento que permita a implementa-ção, porque não é cada um que vai pôr os preços como quer ou lhe apetece”, afi rmou à Lusa o presidente da Api-
farma, Almeida Lopes. Em defesa da transparência no sector dos medica-mentos, a Aliança Europeia de Saúde Pública, organização que representa cerca de uma centena de associações não governamentais, defendeu recen-temente que a Comissão Europeia de-ve criar uma base de dados pública onde constem os preços pagos pelos Estados-membros. Em resposta à consulta pública para modernizar as regras de transparência das decisões dos Estados-membros sobre preços de remédios, a organização avançou com esta sugestão e deu o exemplo da pandemia de gripe A. “Alguns Es-tados-membros tinham cláusulas de sigilo escrito nos seus contratos para a aquisição de vacinas”, o que fez com que outros, “por falta de informação”, tivessem sido “incapazes de negociar um preço justo”, alegou. com Lusa
60dias é o prazo dado às farmácias para escoarem as embalagens de medicamentos sem preços
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UE vai travar negócio da falsifi cação de medicamentos
Andrea Cunha Freitas
a A crescente ameaça à saúde pública do próspero negócio ilegal de medica-mentos falsos justifi ca a directiva assi-nada na semana passada e divulgada ontem pelo comissário europeu para a Saúde, John Dalli. As novas regras vão desde mudanças nas sanções aos falsi-fi cadores à aplicação de um dispositi-vo de segurança nas embalagens dos medicamentos, passando ainda pela atribuição de um logótipo aos sites de vendas certifi cados pela UE.
A proposta da directiva-quadro, que terá de ser aplicada num prazo máximo de cinco anos, é da autoria da deputada do Bloco de Esquerda (BE) Marisa Matias. É a segunda vez
em 25 anos que um deputado portu-guês consegue ver uma directiva da sua autoria aprovada.
Segundo o comunicado da UE, a crescente entrada no mercado de medicamentos falsos é preocupante. Marisa Matias especifi ca: o negócio ile-gal terá triplicado entre 2006 e 2009, atingindo actualmente lucros que ron-dam os 45 mil milhões por ano – na In-ternet estima-se que um em cada dois medicamentos são falsifi cados.
As apreensões aumentaram 400 por cento entre 2005 e 2008 e a fal-sifi cação já não se resume aos cha-mados medicamentos de “estilos de vida” (como o Viagra) e entrou no terreno dos medicamentos que pretendem salvar vidas, como o caso de doenças cardiovasculares. Assim, entre outras medidas, propõe-se a aplicação de um sistema de vigilância dos medicamentos sujeitos a receita médica “desde a sua produção até ao paciente”. “É um dispositivo inviolá-vel que vai conter toda a informação sobre a composição e ingredientes do medicamento. “Será como ler um
código de barras nas embalagens”, explica a deputada do BE.
A esta “marca de confi ança” jun-tam-se outras medidas como a atribui-ção de um logótipo aos sites de vendas e a criação de uma base de dados de actualização permanente dos sites considerados credíveis.
Outra das medidas relaciona-se com as penalizações associadas a este crime de falsifi cação. “Não faz sentido que paguem uma multa quan-do se está a colocar em risco a vida das pessoas”, nota Marisa Matias, que propôs sanções equivalentes às que existem para os narcóticos. Cabe ago-ra a cada um dos Estados-membros “encontrar no seu código penal um crime equivalente”.
Os medicamentos falsifi cados não têm os ingredientes adequados ou são elaborados com combinações e dosagens erradas. “Na melhor das hipóteses, um medicamento destes não produz qualquer efeito, mas, na pior, pode ser muito prejudicial à saúde”, avisa o comissário europeu para a Saúde.
A Comisssão Europeia anunciou ontem o lançamento da campanha Os Ex-fumadores São Imparáveis, que vai durar três anos e se dirige aos fumadores com idades compreendidas entre 25 e 34 anos, que representam quase 28 milhões de pessoas na UE. A acção, revela o comunicado, “apresenta ex-fumadores e as suas vitórias como modelos de conduta inspiradores para quem pretende deixar de fumar”. Mas há também a “iniciativa inovadora” chamada iCoach. “A iCoach é uma plataforma digital de acesso livre para aconselhamento sobre saúde, disponível em todas as línguas oficiais da UE. Ao contrário de outras ferramentas digitais sobre saúde, a iCoach
dirige-se também às pessoas que não pretendem deixar de fumar e às que apresentam um risco elevado de recidiva”. É mais uma campanha da responsabilidade da UE que, entre 2002 e 2004, financiou a acção Não Hesites em Dizer Não e, entre 2005 e 2010, apoiou a iniciativa HELP. Agora é a vez de Os Ex-fumadores São Imparáveis.
Nova campanha europeiaOs Ex-fumadores São ImparáveisEstados-membros têm
cinco anos para aplicar um dispositivo de segurança nas embalagens dos fármacos. A proposta é da autoria da deputada Marisa Matias
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60
se
gu
nd
os LINHA APOIA PACIENTES
“O COLESTEROL ALTO NÃO TEMSINTOMAS, É PRECISO ANÁLISES”
Metade dos portugueses
tem elevados níveis de coles-
terol. Por isso, o Instituto do
Coração e a Danacol, da Da-
none, lançaram a linha tele-
fónica “Quero Reduzir o Co-
lesterol”. A nutricionista Cá-
tia Gouveia fala do projecto.
Como funciona a linha?
A linha disponibilizaum atendimento pordietistas, que respondem aquestões, esclarecem dúvi-das e delineiam programaspersonalizados de reduçãode colesterol. Há ainda umcardiologista do Institutodo Coração para consultamédica via telefone, paraesclarecer sobre os riscosdo colesterol em excessoe como reduzi-lo.
Recebem muitas chamadas?
Quais as principais dúvidas?
Já recebemos várioscontactos mas acreditamosque o grande volume ain-
da está por vir. Na maioriadas vezes quem contactafá-lo porque quer ajudapara reduzir o colesterol.
Há muitas pessoas com
colesterol alto e não sabem?
Um estudo publicado em2010 na revista Factoresde Risco da SociedadePortuguesa de Cardiologiaindica que 56% dos portu-
gueses com mais de 18anos tem níveis de coleste-rol elevados e existe umgrande desconhecimento.A verdade é que o coleste-rol alto não tem sintomassendo necessário fazer
Nutricionista Cátia Gouveia, responsável pela linha
DR
análises para confirmara sua existência.
Quais os erros que levam
ao elevado colesterol?
Existem vários factores.Há os não modificáveis,sobre os quais não temosinfluência (por exemplo,a hereditariedade, a me-nopausa ou a idade) e osmodificáveis como o ex-cesso de peso, o tabagis-mo, o sedentarismo e aalimentação rica em gor-duras saturadas e coleste-rol. As principais fontesdestas gorduras são a car-ne vermelha, o leite e de-rivados gordos e a gemade ovo, entre outras.Também as gordurasvegetais, quando sujeitasa altas temperaturas oumanipulações industriais(fritos, pré-cozinhados,etc.) podem transformar--se em gordurassaturadas. PATRÍCIA TADEIA
“Quero reduzir
o colesterol” é
uma linha gratuita
e disponível 24h
por dia através
do nº 800 107 108
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Cremes de protecção solar acima de 50 são puro marketing
Ana Machado
a Os EUA estão a alterar a legislação sobre cremes de protecção solar, argu-mentando que dizer que a protecção é acima de 50 ou que os cremes são à prova de água não passa de uma ma-nobra de marketing. Um especialista português concorda e lamenta que Portugal não siga o exemplo.
Os cremes de protecção solar devem explicar como devem ser aplicados, contra que radiação – UVA ou UVB – protegem e não devem dizer que são resistentes à água. Estas são algumas das alterações que a Food and Drug Administration, a entidade reguladora dos medicamentos nos EUA, quer ver nos rótulos dos protectores solares. E quer também que as marcas admitam que factores de protecção acima do 50 são puro marketing. Os que têm factor entre o 2 e o 14 terão de informar ainda que não são sufi cientes para evitar o cancro da pele.
Américo Figueiredo, presidente da Sociedade Portuguesa de Dermatolo-gia e Venereologia, afi rma que as no-vas regras da FDA não são surpreen-dentes para os dermatologistas. Mas que seria também conveniente que, em Portugal, os consumidores tives-sem acesso a esta informação.
“Já existe, entre os especialistas no geral, essa percepção de que factores de protecção acima dos 50 é puro mar-keting”, diz o especialista, que explica que um factor de protecção de 50 dá uma protecção de cerca de 98 por cen-to contra a radiação, o que é difícil de superar. E que a diferença entre um factor 30 e um 50 é pouca.
Mas há mais coisas que se deve sa-ber antes de utilizar um protector so-lar: “Os fabricantes deviam explicar que quantidade se deve pôr para atin-gir este nível de protecção. Se seguis-se à regra o que era indicado, tinha de colocar no meu corpo cerca de 30 gramas de creme de cada vez, o que é muito. Logo vou ter menos protecção do que a anunciada.”
E também dá razão à FDA sobre a resistência à água destes produtos. “Não há nenhum à prova de água. Pode haver uns mais resistentes que outros. Mas as pessoas devem saber que, depois de saírem da água, devem aplicar protector de novo”.
Américo Figueiredo, que critica o facto dos protectores solares serem, na nossa legislação, equiparados a cos-méticos e produtos de higiene pessoal, recomenda que se sigam as regras bá-sicas para a protecção contra os efei-tos nocivos do sol na pele: “As crianças até um ano não devem ser expostas ao sol. Após isso, devem usar cremes minerais. E quer as crianças quer os adultos nunca se devem expor ao sol entre as 11h e as 16h”.
A radiação solar é a principal causa de carcinoma da pele entre os por-tugueses.
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