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27/10/2011 200 XIX * Minas concentra pontos crícos - p.06 * Cresce denúncia de crime contra idoso - p.12 * Acusado da chacina de Unaí agora responde por sonegação fiscal - p.09

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27/10/2011200XIX

* Minas concentra pontos críticos - p.06

* Cresce denúncia de crime contra idoso - p.12

* Acusado da chacina de Unaí agora responde por sonegação fiscal - p.09

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meTRo - P. 4 - 27.10.2011

Associação atacadista contesta balanço de sonegação na CeasaSecretaria da Fazenda estima que cofres públicos já deixaram de recolher R$ 500 mi

Vereador volta atrás e nega acusação de tráfico de drogas

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São Gotardo

Terceirizada tem contrato suspensoO Ministério Público de Minas conse-

guiu liminar na Justiça para que fosse sus-penso contrato firmado entre a Prefeitura de São Gotardo, no Alto Paranaíba, e uma empresa que terceirizava mão de obra para o Executivo. De acordo com a investigação, o sócio da empresa, condenado por improbi-dade administrativa, está proibido pela Jus-tiça, por dez anos, de firmar negócios com o poder público, mesmo usando a figura de pessoa jurídica da qual seja sócio majori-tário. Para burlar a punição, o empresário colocou a irmã como sócia majoritária. Em depoimento, ele confirmou.

o TemPo - P. 2 - 27.10.2011a PaRTe

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ConSulToR juRídICo - SP - ConamP 27.10.2011

Prefeita de Mato Verde (MG) deve voltar ao cargo

A prefeita de Mato Verde (MG), Beatriz Fagundes Alves, já pode voltar ao cargo. Por decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, estão sustados os efeitos de uma decisão que havia afastado a mulher de seu cargo. Ela é acusada de ter inter-ferido nas investigações sobre improbidade ad-ministrativa conduzidas pelo Ministério Público mineiro.

Para Pargendler, uma vez que o Ministério Público já colheu as provas necessárias ao em-basamento da Ação Civil Pública ajuizada con-tra a prefeita e uma série de funcionários suspei-tos, não persiste o fundamento de utilização do cargo público para atrapalhar a instrução penal. A previsão está no artigo 20, parágrafo único, da Lei 8.429, de 1992.

O ministro declarou também que embora sejam graves os fatos relatados na Ação Civil Pública, não é justificável o afastamento da prefeita, porque as provas já foram produzidas em ação cautelar preparatória. Apesar disso, ele manteve a decisão da Justiça de Minas Gerais que tornou indisponível os bens da prefeita e de outros suspeitos em montante equivalente a R$ 2 milhões. Com informações da Assessoria de Comunicação do STJ. SLS 1460

Revista Consultor Jurídico, 26 de outubro de 2011

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eSTado de mInaS - P. 10 - 27.10.2011

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O uso de jalecos por profissionais de saúde em bares, restaurantes e similares volta à polêmica em Belo Horizonte. Vai à sanção do prefeito Márcio Lacerda (PSB) o Projeto de Lei (PL) 1.708/11, aprovado ontem em segundo turno na Câmara Municipal, que prevê multa de R$ 1 mil para donos dos estabelecimentos comerciais que não coibirem o uso da vestimenta de proteção individual do pessoal da área de saúde. Em maio, o prefeito sancionou a Lei 10.136, que proíbe seu uso nas ruas da capital, porém, com autuação e multa do infrator.

O PL é da presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Câmara, Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), que espera contar com o apoio dos empresários do setor para aplicação da lei, se sancionada. Segundo ela, o projeto visa a proteção à saúde pública, no sentido de banir o uso de jalecos nos estabelecimentos de consumo de ali-mentos.

“Infelizmente tem sido comum encontrar servidores da área da saúde em restaurantes, bares, lanchonetes vestindo ou portando seus jalecos de trabalho. Essa prática expõe os demais frequentadores como também os próprios pacientes. O jaleco pode ser um vetor de transporte de agentes quími-cos e biológicos, que podem vir a ser prejudiciais à saúde de todos”, alertou Scarpelli. O documento deve ser encaminha-

do nos próximos dias ao prefeito para sanção ou veto.O presidente da Associação Brasileira de Bares e Res-

taurantes (Abrasel) de Minas Gerais, Fernando Júnior, disse que espera que o PL 1.708/11 seja vetado pelo Executivo. “Esta é uma proposta inconstitucional, pois transfere a res-ponsabilidade do infrator para o empresário. É como se o fa-bricante da arma viesse a ser punido pelo ato de alguém que a usa contra alguém. Espero que o projeto seja vetado, ou teremos que analisar a possibilidade de a entidade ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra ele”, reclamou Fernando Júnior.

O diretor de comunicação do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), Fernando Luiz Mendonça, considerou necessária a proibição. “Os profissionais da área de saúde, principalmente a classe médica, precisa dar o bom exemplo. Ainda que seja uma minoria a cometer esse equí-voco, de usar um instrumento para sua proteção individual num ambiente público, como um restaurante. Porém, esse seria um momento para uma reflexão mais ampla, de todos setores envolvidos, uma vez que o acompanhante de um pa-ciente também oferece os mesmos riscos quando sai da uni-dade de saúde direto para o ambiente público. Precisamos identificar todos os focos, para termos um controle eficaz das infecções”, destacou

e aInda... GeRaIS

Cerco aos jalecos PREVENÇÃO - Câmara aprova projeto que proíbe o uso do acessório por profissionais de saúde no comércio de BH

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QUEILA ARIADNE

Cinco pessoas foram denunciadas ontem, em Unaí, região Noroeste de Minas Gerais, envolvidas em crimes de sonegação que somam pelo menos R$ 55 milhões. Segundo o Ministério Público Estadual, o líder da orga-nização é o produtor de feijão Hugo Alves Pimenta, um dos acusados da chacina que matou três fiscais do traba-lho e um motorista em Unaí, há sete anos.

“Queríamos a prisão de Hugo, mas a Justiça não con-cedeu, no entanto, já determinou o sequestro dos bens dos envolvidos”, afirmou o promotor de Justiça Genney Randro Barros de Moura.

As investigações começaram há um ano e meio e o rombo é referente ao período de 2003 a 2007, portanto, segundo o promotor, deve ser ainda maior do que R$ 55 milhões. Ele explica que a organização montou um esquema de sonegação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no segmento de comer-cialização de feijão. “Eles criaram empresas no distri-to para triangulação e simulação de mercadorias entre Estados, para criar créditos tributários podres. Também

faziam registros falsos de produtores rurais, para usarem as inscrições forjadas, usadas para remeter notas fiscais para a Huma Cereais, empresa de Hugo”, explica.

A operação, batizada de Baião de Dois, também contou com a participação da Receita Estadual e da Po-lícia Militar. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em empresas, residências, fazendas e escritó-rios de contabilidade e despachante. Entretanto, devido a um vazamento de informações, praticamente nada foi encontrado.

Segundo Moura, funcionários do fórum da cidade se-rão investigados por terem atrapalhado as investigações. O vazamento aconteceu há quatro meses, quando o MPE emitiu um pedido de interceptação telefônica contra a Huma, empresa de propriedade de Hugo Alves Pimenta. “Alguém trocou o pedido e distribuiu como mandado de prisão contra o Hugo, isso trouxe enorme prejuízo, pois abriu as investigações”, afirma Moura.

As outras pessoas investigadas são os contabilistas José Maria Pereira de Moura e Tarcísio Moreira Borges e os produtores rurais Alan José Rodrigues e Gilson de Oliveira Campos.

Rombo.Esquema de produtores de feijão desviou R$ 55 mi

Acusado da chacina de Unaí agora responde por sonegação fiscalForam cumpridos dez mandados de busca e apreensão na cidade mineira

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Maria Clara PratesO empresário Hugo Alves Pi-

menta, proprietário da Huma Cere-ais Ltda, enfrenta novos processos criminais em Unaí, desta vez, por sonegação fiscal, falsificação de documentos, entre outros. Ontem, ele foi denunciado em seis proces-sos distintos pela desvio de cerca de R$ 55 milhões do Imposto de Circulação de Mercadoria e Servi-ço (ICMS) com uso de notas fiscais frias, venda sem registros, empresa fantasma e transações fictícias que criaram créditos fraudulentos. Isso, enquanto não se assenta no banco dos réus para responder pelo assas-sinato de três auditores fiscais e de um servidor do Ministério do Tra-balho, executados no Noroeste de Minas, há mais de sete anos – cri-me de repercussão internacional conhecido como Chacina de Unaí.

Apesar dos antecedentes, Pimenta, mais uma vez, conseguiu escapar da cadeia. Sua prisão foi pedida pelo Ministério Público Estadual, mas foi negada pelo Judiciário.

O promotor Genney Randro Barros de Moura – coordenador Regional de Defesa da Ordem Eco-nômica e Tributária do Triângulo e Noroeste e coordenador da Opera-ção Baião de Dois, ocorrida ontem – denunciou a violação do sigilo das investigações, o que teria preju-dicado o aprofundamento dos traba-lhos. Segundo Barros de Moura, um pedido de interceptação telefônica encaminhado à Justiça de Unaí foi violado no fórum e um falso regis-tro foi incluído no sistema de infor-mação do Tribunal de Justiça, como se tratasse de prisão preventiva do empresário. Apesar de ter poucos bens registrados em seu nome, Pi-

menta enfrentou a apreensão de carro e imóveis, ao lado de outros cinco denunciados: José Pereira de Moura, José Maria Pereira de Mou-ra, Alan José Rodrigues, Gilson de Oliveira Campos e Tarcísio Moreira Borges.

O empresário Pimenta nunca escondeu sua estreita relação com os fazendeiros e irmãos Norberto e Antério Mânica, este último prefei-to da cidade há dois mandatos. Eles são apontados como os mandantes da execução dos fiscais do trabalho, depois de uma série de autuações milionárias por trabalho escravo. De acordo com o processo da Chacina de Unaí, Pimenta não abandonou os amigos e intermediou a contratação de pistoleiros para a execução dos fiscais, tocaiados em uma estrada vicinal da cidade, em 28 de janeiro de 2004.

eSTado de mInaS - P. 11 - 27.10.2011 ChaCIna de unaí

Livre para sonegar

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KARINA ALVES E JOANA SUAREZA diretora da Escola Municipal Maria Silva Lucas (Caic

Laguna), em Contagem, na região metropolitana, Maria Apare-cida de Fátima, que há dois meses foi ameaçada e agredida por um aluno de 15 anos que a chutou após ser repreendido na sala de aula, voltou a ser alvo do menor infrator ontem. O adoles-cente foi visto armado dentro da escola, acompanhado de outros dois rapazes.

Estudantes contaram que o menor, que já havia sido trans-ferido do colégio e deveria estar cumprindo medida socioeduca-tiva, foi ao colégio com a intenção de matar a diretora. Alertada, Maria Aparecida se escondeu numa sala. Denunciado, o menor chegou a ser levado pela Polícia Militar a uma delegacia, mas depois de cinco horas de depoimento voltou para a casa acom-panhado da mãe. A justificativa da Polícia Civil é que não houve provas em relação à denúncia feita por alunos e por uma profes-sora que teriam testemunhado o momento em que o estudante in-vadiu o Caic Laguna. A arma não foi localizada. Os rapazes que estavam com o adolescente também não foram identificados.

O menor foi apreendido em casa. Com a ajuda da mãe, ele negou que tenha ido à escola. A câmera do circuito interno que poderia ter filmado a ação foi roubada, segundo a diretora Maria Aparecida. “Meu filho não saiu de casa hoje (ontem). Eu fui ao supermercado e ele ficou cuidando da irmã”, disse a mãe Cristina Conceição Nunes, 50. Ela também foi à delegacia. No boletim de ocorrência da PM consta ainda que uma adolescente, prima do infrator, teria confirmado que ele estava armado.

O caso será investigado pela Divisão de Orientação e Pro-teção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) de Contagem, onde o estudante ficou internado por cinco dias em setembro, como pena por ter agredido a diretora, no dia 26 de agosto. Na oca-sião, o garoto foi filmado pela câmera de um celular agredindo a diretora. A internação provisória do adolescente, determinada pelo Juizado da Infância e Juventude, poderia durar até 45 dias, mas ele foi liberado cinco dias depois para cumprir medida so-cioeducativa. Na ocasião, o juiz Elias Charbil Abdou autorizou o cumprimento da pena em regime aberto por considerar que o menor estava arrependido. Até à noite de ontem, nem a Promo-toria da Infância nem a Justiça haviam sido notificadas sobre a nova ameaça feita pelo menor. Apesar do arrependimento de-monstrado ao juiz, o adolescente não vinha cumprindo a medida disciplinar de prestação de serviços na Prefeitura de Contagem. A alegação dada pela mãe é que a prefeitura fica longe da casa da família. “Conseguimos uma vaga para ele trabalhar em uma as-sociação aqui do bairro. Ele começa amanhã (hoje)”, disse ela.

Na escola Caic-Laguna, o clima ontem foi de tensão entre os funcionários. Assustada, a diretora chorou muito com medo do garoto. “Fui surpreendida com a notícia de que o viram arma-do na quadra. Ainda estava tentando esquecer o que aconteceu, mas não sei se vou conseguir trabalhar ou se vou ser morta den-tro da escola”.

Funcionário é detido ao proteger garoto em casa

O funcionário da Prefeitura de Contagem Carlos Eduardo

Oliveira estava na casa do garoto quando a polícia chegou ao local. Oliveira teria tentado impedir que o jovem fosse levado e acabou sendo detido por desacato à autoridade. Ele foi ouvido na delegacia e liberado.

A assessoria de imprensa da prefeitura informou que a vi-sita do funcionário à casa do adolescente estava relacionada ao cumprimento de uma medida socioeducativa. “Houve uma dis-cussão com o guarda, que não entendeu o papel do servidor lá”, informou a assessoria.

Representantes da Secretaria Municipal de Educação de Contagem estiveram a todo momento com o estudante, ontem, após a denúncia de que ele teria ameaçado novamente a diretora da escola. (JS)

Revoltado

Menino chama a mãe de burra e faz gesto obsceno

Quando foi levado pela Polícia Militar, o adolescente foi agressivo e chegou a fazer gestos obscenos para os jornalistas. Irritado ao ver a mãe conversar com a imprensa, o adolescente a chamou de “burra”.

Um policial do serviço de inteligência da PM, que pediu para não ser identificado, disse que o adolescente tem pulado o muro da escola para usar drogas e, frequentemente, é visto na casa de um traficante da região. “Conseguir uma arma e se livrar dela não seria difícil para ele”, afirmou o policial. No histórico escolar do adolescente, aparecem ainda outras duas agressões envolvendo estudantes, além de três advertências por indiscipli-na.

Segundo a coordenadora municipal de Educação de Con-tagem, Maristela Ribeiro, o jovem frequentava as aulas e tinha bom comportamento na na nova escola para onde foi transferido. “Ele está indo muito bem. Só faltou nos últimos quatro dias”. A mãe o defendeu. “A escola era longe”, afirmou. (KA/JS) mini entrevista com maria de Fátima aparecida

“Temo pela minha vida e a dos meus alunos”Como a senhora ficou sabendo que o garoto estava na es-

cola? Eu estava trabalhando quando uma funcionária me falou

que o adolescente tinha pulado para dentro da escola e estava querendo me matar. Vários alunos saíram correndo e eu chamei a polícia.

A senhora tem intenção de se afastar da escola?Quero segurança e que ele seja punido. Não temos proteção

policial, só a proteção de Deus. Temo pela minha vida, a dos meus alunos, a dos professores e a da minha família. Não preten-do me afastar, só se for preciso, pois gosto muito do que faço.

Desde que foi liberado, ele voltou na escola?Desde a primeira semana de outubro, sei que ele tem ido

até a escola ou fica nas redondezas. Ele já deve ter aparecido umas cinco vezes.

Qual o seu sentimento sabendo que ele está por perto?A gente dá um tempo, esquece, acha que passou, mas volta

a acontecer tudo de novo.(KA/JS)

o TemPo - P. 26 - 27.10.2011Reincidente.Menor que chutou educadora em agosto volta à escola armado, é detido e,, depois,liberado

Diretora sofre nova ameaçaAgressão de dois meses atrás rendeu apenas cinco dias de reclusão

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A bancada mineira no Con-gresso, liderada pelo senador Clésio Andrade (PR) está pressio-nando o governo para escolher a desembargadora federal Assusete Magalhães para uma vaga do Su-perior Tribunal de Justiça (STJ). O objetivo é recuperar o prestí-gio e representatividade de Minas

Gerais no judiciário. O senador já conversou com a ministra da Secretaria de Relações Institucio-nais, Ideli Salvatti, e apresentou a indicação da desembargadora. Segundo ele, Assusete Magalhães tem um notável passado de traba-lho à justiça que enobrece nosso estado”.

o TemPo - P. 2 - 27.10.2011a PaRTe

STj

Bancada luta por indicação

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Obra foi interrompida por deter-minação do Ministério Público Esta-dual

Insatisfeito com as acomodações e a limpeza dos banheiros, o empre-sário Valdivino Queiroz da Silva, preso na Operação Arcanjo da Polí-cia Federal e condenado a 76 anos de prisão, decidiu construir a própria cela, com recursos próprios. Ele re-crutou mais cinco presos que divi-dem com ele o único “aposento” da Delegacia de Repressão a Entorpe-centes da Polícia Civil de Roraima, em Boa Vista, para que construíssem novos cômodos nos fundos da dele-gacia.

Os encarcerados teriam direito a suítes, com banheiros individuais.

A ideia era construir três celas, com 16 metros quadrados cada uma, que abrigariam os seis presos até o jul-gamento final dos recursos. As pa-redes do pequeno empreendimento, orçado em 15 000 reais, começavam a subir quando a obra foi interrompi-da por determinação dos promotores de Justiça Carlos Paixão e Anedilson Nunes, do Ministério Público Esta-dual, que flagraram os detentos, li-teralmente, “com a mão na massa”, entre tijolos e cimento.

“Só vi coisa semelhante na Co-lômbia, onde o (traficante) Pablo Es-cobar construiu uma prisão luxuosa para cumprir pena”, lembrou o pro-motor Carlos Paixão.

(Com Agência Estado)

Veja - SP - ConamP - 27.10.2011

Preso decide construir a própria cela em Boa Vista

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O TJAM só dispõe de um plenário, no Fórum Eno-ch Reis, para a realização das sessões. Com o convênio com o UniNorte, o Tribunal de Júri ganha um novo espaço

O TJAM só dispõe de um plenário, no Fórum Enoch Reis, para a realização das ses-sões (Antonio Menezes)

Cerca de 200 processos ‘prontos’ estão paralisados nos 1º e 2º Tribunais de Júri de Manaus por falta de espaço fí-sico para a realização das ses-sões de julgamento, informoui a juíza titular do 1º Tribunal de Júri, Mirza Telma de Oliveira Cunha, durante a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre o Tribunal de Justica do Amazonas (TJAM) e o Centro Universitário do Norte (Uni-Norte/Laureate), na quarta-feira à noite, no auditório do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) do curso de Direito, para a realização das sessões de jul-gamento.

O TJAM só dispõe de um plenário, no Fórum Eno-ch Reis, para a realização das sessões. Com o convênio com o UniNorte, o Tribunal de Júri ganha um novo espaço. “Até dezembro vamos julgar 26 processos no UniNorte. Parece pouco, mas ao invés de cinco júris, vamos fazer nove por se-mana. Todos os processos são de réus soltos e estão na meta do Enaje, a Estratégia Nacio-nal de Segurança Pública, em conjunto com o Conselho Na-cional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Públi-co, que é de julgar todos os processos que deram entrada

até o dia 31 de dezembro de 2007”, informou a juíza Mirza Telma.

s sessões serão realizadas no auditório desembargador Aristóteles Thury, do NPJ do UniNorte/Laureate. A primeira sessão foi na quinta-feira (26), às 14h, e serão realizadas qua-tro vezes por semana: às se-gundas e quartas-feiras à tarde, e às terças e quinta-feiras, pela manhã.

A defesa da maioria desses réus será através do corpo de advogados do Núcleo de Prá-ticas Jurídicas do UniNorte. “Os estagiários de Direito do UniNorte também vão poder participar das sessões, inclusi-ve com tempo para falar e de-senvolver a prática”, explica a juíza.

O presidente do TJAM, João de Jesus Abdala Simões, disse que o convênio com o UniNorte – o terceiro firmado neste ano – vai dar celeridade no julgamento dos processos dos Tribunais de Júri. “Agora vamos ter a oportunidade de ter mais sessões de júri e atin-girmos nossas metas. O Uni-Norte tem sido um parceiro importante do TJAM”.

Para o pró-reitor Acadêmi-co do UniNorte/Laureate, José Frota Pereira, o convênio com o TJAM vai acabar com a di-cotomia entre o que se aprende na sala de aula e a prática pro-fissional. “A prioridade será a busca de uma formação teóri-ca e prática. A instituição está comprometida com a atualiza-ção do conhecimento”.

Com informações da as-sessoria.

a CRíTICa - am - ConamP - 27.10.2011

Duzentos processos estão “encalhados” nos tribunais do Júri

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LILIAN TAHANO decreto limita o conceito às figuras do governa-

dor e do vice, excluindo milhares de servidores que po-deriam cair na malha do nepotismo

Ivaldo Lemos Júnior, promotor de JustiçaA divergência entre o Ministério Público do Dis-

trito Federal e Territórios e o governo sobre o conceito de nepotismo foi parar na Justiça, que mantém, até o momento, a interpretação do GDF a respeito do tema. Vale o Decreto nº 32.751, de fevereiro, que permite a contratação de parentes em cargos comissionados desde que não haja uma relação de subordinação entre eles no mesmo órgão. A regra do governo só interpreta como irregular a nomeação de parente do governador ou do vice-governador em qualquer função de confiança da administração pública direta ou indireta. E restringe a contratação de familiares, quando lotados na mesma re-partição. Para o MP, a norma não segue a orientação do Supremo Tribunal Federal (STF) que trata do tema.

Juiz titular da Oitava Vara de Fazenda Pública, Do-nizeti Aparecido da Silva considerou que o Ministério Público se equivocou na escolha da ferramenta jurídica usada para questionar o conceito de nepotismo adotado pelo governo. Em agosto, o promotor de Justiça da Pro-motoria de Defesa de Patrimônio Público e Social (Pro-dep) Ivaldo Lemos Júnior entrou com uma ação civil pública questionando o decreto do governo e sugerindo à Justiça que determinasse a reformulação das normas de acordo com a Súmula Vinculante 13, editada pelo STF. Para o magistrado que analisou a ação, o MP deveria ter se valido de uma ação direta de inconstitucionalidade e não de uma ação civil pública. Donizeti usou vários precedentes para rejeitar a demanda do promotor.menoS ReSTRIçõeS

O Ministério Público considera que, ao definir au-toridade administrativa apenas as figuras do governador e do vice-governador para efeito da proibição de nepo-tismo em todos os órgãos da administração direta e indi-reta, o Executivo opta por normas menos restritivas que as do Supremo. O decreto estabelece que parentes do governador e do vice sejam proibidos de assumir cargos em comissão em qualquer repartição do GDF. Com rela-ção aos demais servidores, o documento oficial diz que as nomeações de familiares não podem ocorrer quando os parentes indicados para cargos em comissão trabalha-rem no mesmo órgão.

Dois irmãos ou marido e mulher, por exemplo, não poderão exercer função comissionada na Secretaria de Educação. Mas, se um deles trabalhar em outra pasta, como a Saúde, não haverá impedimento. “A Súmula Vinculante 13 diz que a autoridade que atrai a questão do nepotismo é qualquer pessoa investida em cargo de comissão ou em função de confiança. Já o decreto limita o conceito às figuras do governador e do vice, excluindo milhares de servidores que poderiam cair na malha do nepotismo”, considerou Ivaldo Lemos.

O entendimento do decreto do GDF está compatível com as normas da União para evitar os abusos

Carlos Higino, secretário de Transparência do DFO promotor de Justiça vai avaliar a possibilidade de recur-so à decisão judicial sobre a questão. Mas, pelo menos, com relação a um outro ponto questionado na ação civil pública, Ivaldo avisou que vai pedir revisão. “Trata-se do questionamento que fiz da possibilidade de o gover-nador nomear e exonerar servidores da administração indireta do Distrito Federal. A Lei Orgânica do DF per-mite que o governador faça isso quando se trata da ad-ministração direta, só que, atualmente, o chefe do Exe-cutivo também define as nomeações da administração indireta”, afirmou.

O secretário de Transparência, Carlos Higino, que representou o governo no embate sobre a diferença de interpretação do conceito de nepotismo com o Minis-tério Público, comemorou a decisão. “O entendimento do decreto do GDF está compatível com as normas da União para evitar os abusos”, considerou. Higino refor-çou que a Secretaria “tem atuado com seriedade” para investigar as denúncias de irregularidades.o que dIz a leI

O Decreto nº 32.751, assinado pelo governador Ag-nelo Queiroz em fevereiro deste ano, considera nepotis-mo a nomeação de parentes em cargos comissionados, quando esses familiares atuam no mesmo órgão. Só es-tão proibidos de assumir função de confiança em qual-quer repartição do GDF os familiares do governador e do vice-governador. De acordo com a regra, são con-siderados familiares: cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral (quando se trata de parentesco com o marido ou com a mulher) por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau. O decreto também proíbe a admissão, sem licitação, por órgão do governo, de em-presas em que os administradores com poder de direção

CoRReIo BRazIlIenSe - dF - ConamP - 27.10.2011

Os limites do nepotismoInterpretação do Executivo a respeito das restrições para contratar parentes na administração

pública é considerada legal pelo Judiciário local. Segundo o Ministério Público, decreto editado pelo GDF abre brechas para abusos e descumpre determinação do Supremo

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Senado aprova criação da Comissão da Verdade

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Por meio do procurador da República Oscar Filho, o Mi-nistério Público Federal no Ceará anunciou que entrará, até amanhã, com o pedido para anular a edição 2011 do Enem. Filho defende que o Instituto Nacional de Estudos e Pesqui-sas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) adote a nulidade total do exame. “O MEC (Ministério da Educação) sempre fala que o Enem é um exame nacional, que deve ser adotado em todas as universidades. Então, os problemas não podem ser locais e as decisões não podem ser parciais. A anulação tem que ser no país todo”, avalia.

Segundo o procurador, as questões que os alunos do Christus tiveram acesso foram distribuídas nos dois dias de prova. Sendo assim, o acesso às informações ainda é indefi-nido. “Os alunos se comunicaram, principalmente depois de sábado. Ou seja, a possibilidade de só os alunos desse colé-gio refazerem a prova deveria ser descartada. Os efeitos são nacionais”, pondera. Para Oscar Filho, o Inep deveria anular a prova ou pelo menos as questões suspeitas de vazamento, mas levando em conta candidatos de todo o país.

Os problemas na edição deste ano não ficaram apenas no vazamento de questões. Há poucos dias da aplicação do Enem, alunos em Manaus, em Minas Gerais, no Pará, no Dis-trito Federal e no Rio de Janeiro tiveram seus locais de prova alterados. Segundo o MEC, todos foram avisados por telefo-

ne. Houve também problema na escolha dos fiscais de sala. A três dias do exame, entidades da Paraíba não tinham fechado quais pessoas vigiariam os alunos. Com isso, os recrutados não receberam o treinamento especial, previsto pelo Inep. No Maranhão, alguns fiscais foram chamados com apenas três horas de antecedência da realização da prova. Alguns pontos de São Paulo também registraram incidentes semelhantes.juSTIça

Erros em edições anteriores do exame levaram muitos alunos que se sentiram prejudicados a recorreram à Justiça. Mas o edital do Enem não prevê recursos. Advogados e pro-curadores, no entanto, afirmam que, caso seja constatado que houve dano coletivo neste ano, o Ministério Público Federal pode propor uma ação civil pública contra o Inep, pedindo a alteração do resultado, da divulgação do gabarito ou até o cancelamento do exame. Foi assim que, em 2010, a Justiça decretou a suspensão do Enem em caráter liminar.

A edição deste ano contou com o número recorde de 5.367.092 inscritos. De acordo com o MEC, 26,4% dos can-didatos não compareceram à prova, o que representa mais de 1,4 milhão de pessoas. Mais uma vez, o Distrito Federal re-gistrou, no segundo dia de provas, a maior abstenção entre as unidades da Federação. O total de ausentes foi de 34,12%. (PF)

CoRReIo BRazIlIenSe - dF - ConamP - 27.01.2011

MP exige anulação em todo o país