26 out. 2011

11
26/10/2011 199 XIX 2ª Edição * Minas Gerais tem 3.345 crianças trabalhando - p.02 * MP pode invesgar em ações penais públicas, diz STJ- p.05

Upload: clipping-ministerio-publico-de-minas-gerais

Post on 28-Mar-2016

217 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

clipping 2ª Edição Digital

TRANSCRIPT

Page 1: 26 Out. 2011

26/10/2011199XIX

2ª Edição

* Minas Gerais tem 3.345 crianças trabalhando - p.02

* MP pode investigar em ações penais públicas, diz STJ- p.05

Page 2: 26 Out. 2011

O CNMP (Conselho Na-cional do Ministério Público) examina decisão do Conselho Superior do Ministério Públi-co do Estado de Minas Gerais que, atendendo a um pedido do governador Antonio Anastasia, liberou o procurador de Justiça Fernando Antunes Fagundes Reis para ocupar a diretoria ju-rídica da Light S/A, no Rio de Janeiro, segundo informação do Blog do Fred.

Trata-se de empresa pri-vada cujo controle acionário pertence ao estado de Minas Gerais. Inconformados com a liberação, integrantes do MP mineiro recorreram ao CNMP para tentar anular a decisão do procurador-geral de Justiça. Ainda segundo o blog, os in-tegrantes do MP alegadma in-compatibilidade, por se tratar de empresa privada.

O fato foi revelado em agosto pelo jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte: “A indica-ção do procurador Fernando Fagundes foi recomendada ao procurador-geral de Justiça, Al-ceu José Torres Marques, pelo governador Antonio Anastasia (PSDB), sendo aprovada por oito votos a dois em reunião do órgão colegiado do MPE no úl-timo dia 17 de agosto”.

Ainda segundo a publica-ção, a procuradora-conselheira Nadja Kelly argumentou que o remanejamento só se justi-ficaria se fosse motivado pelo “interesse público” ou para a realização de “atividade de re-levância” para o MPE. Ela en-tendeu que há conflito de inte-

resse, pois a Light é controlada pela Cemig que, por sua vez, é ré em diversas ações de consu-midores movidas pelo MP.

O CNMP instaurou Pro-cedimento de Controle Admi-nistrativo a partir de represen-tação, com pedido de liminar, formulada pelo procurador de Justiça do Estado de Minas Ge-rais, Márcio Gomes de Souza, e pelos promotores de Justiça de Minas Gerais Carlos Henrique Tôrres de Souza, Heleno Rosa Portes e Mário Konichi Higu-chi Júnior.

Eles alegam que a empresa possui natureza essencialmente privada e que o ato do MP de Minas Gerais é flagrantemente inconstitucional, por afrontar as disposições do artigo 128, parágrafo 5º, II, b e d da Cons-tituição Federal, não guardando qualquer relação com o previs-to no artigo 129, IX da Carta da República.

Argumentam, ainda, que a concessão da licença viola disposições legais, como as previstas no artigo 44, incisos II e IV, da Lei Orgânica Nacio-nal do Ministério Público (Lei 8.625/1993) e no artigo 11, in-cisos II e IV, da Lei Comple-mentar 34/1994.

Os reclamantes entendem que a licença teve motivação política, e sugerem a requisição de cópia do áudio da sessão do Conselho Superior que apre-ciou o pedido da mencionada licença, para que o conselho conheça os reais motivos da decisão.

O pedido foi distribuído para o conselheiro Alessandro Tramujas Assad, procurador de Justiça em Roraima. O relator entendeu que a “licença a pro-curador de Justiça daquela uni-dade ministerial para o desem-penho de atividades perante so-ciedade subsidiária de entidade integrante da administração in-direta do estado de Minas Ge-rais” é ato administrativo que “goza de presunção de legali-dade, visto que legitimamen-te apreciado e deliberado pelo egrégio Conselho Superior do Ministério Público mineiro”.

Segundo Assad, “a conces-são da tutela liminar ora pre-tendida, sem oportunizar a oi-tiva da administração superior do parquet mineiro, afigura-se como medida que afrontaria a própria autonomia administra-tiva da unidade ministerial, pri-mado constitucional que com-pete ao Conselho Nacional do Ministério Público tutelar per-manentemente”.

O conselheiro determinou que fosse ouvido, antes, o pre-sidente do Conselho Superior do Ministério Público de Mi-nas Gerais, José Torres Mar-ques, concedendo prazo de 15 dias para se manifestar acerca dos fatos.

No último dia 20 , o procu-rador-geral de Justiça adjuntom Geraldo Flávio Vasquesm soli-citou ao CNMP a prorrogação de prazo por mais 30 dias.

Revista Consultor Jurídico, 25 de outubro de 2011

Consultor JurídICo - sP - ConAMP - 26.10.2011

CNMP apura licença para procurador trabalhar na Light

01

Page 3: 26 Out. 2011

Salários atrasados, fal-ta de auxílio financeiro para custear despesas em viagens oficiais e riscos de assaltos. Esta é a rotina que cerca de 50 motoristas contratados pela empresa Conservadora Universo, terceirizada pelo Ministério Público Estadual (MPE), enfrentam mensal-mente no cumprimento de seus serviços pelo Estado. A denúncia foi feita por uma leitora do Super Notícia e confirmada por um motorista do órgão.

Segundo o motorista, que teve sua identidade preser-vada, há quase um ano, ele e outros colegas trabalham pela Conservadora Universo e viajam com autoridades do MPE sem auxílio de hospe-dagem ou alimentação. “Di-versas vezes dormi dentro do

automóvel, por não ter como pagar hotel ou fazer um lan-che, correndo o risco até de ser assaltado” criticou. Além disso, durante quase seis me-ses deste ano os salários dos motoristas foram depositados com atrasos .

CoMProMIssoDe acordo com a assesso-

ria de imprensa do MPE, no último mês, o órgão assumiu a responsabilidade do paga-mento direto dos motoristas contratados pela Conservado-ra Universo e suas respectivas despesas de viagem.

Ainda segundo a asses-soria, o MPE ainda vai apurar melhor a situação. Nenhum responsável pela Conserva-dora Universo foi encontrado pela reportagem para comen-tar o caso.

suPEr notíCIA - P. 4 - 26.10.2011

Brasília. Juízes e promoto-res de Justiça de todo país con-cederam, entre 2005 e 2010, 33.173 mil autorizações de trabalho para crianças e ado-lescentes menores de 16 anos, contrariando o que prevê a Constituição Federal. O núme-ro equivale a mais de 15 auto-rizações judiciais diárias para que crianças e adolescentes trabalhem nos mais diversos setores, de lixões a atividades artísticas. O texto constitucio-nal proíbe que menores de 16 anos sejam contratados para qualquer trabalho, exceto como aprendiz, a partir de 14 anos.

Os dados informados pelo Ministério do Trabalho e Em-prego foram colhidos na Re-lação Anual de Informações Sociais (Rais). Eles indicam que os despachos judiciais au-torizando o trabalho infantil aumentaram vertiginosamente em todos os 26 estados e no Distrito Federal. Na soma do período, São Paulo, Minas Ge-rais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina foram as uni-dades da Federação com maior número de autorizações. A Jus-tiça paulista concedeu 11.295 mil autorizações e a Minas, 3.345 mil.

o tEMPo - P. 15 - 26.10.2011

dEnÚnCIA

Motoristas sem salários

Autorizado

Minas Gerais tem 3.345 crianças trabalhando

o tEMPo - MG - ConAMP - 26.10.2011

Ministério Público investiga construtoras

que atrasam entrega de apartamento em Contagem

O Ministério Público vai apurar denúncias de mutuários contra as grandes construtoras de empre-endimentos imobiliários que atuam em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Estima-se que mais de 2 mil famílias estão sendo lesadas com o atraso na entrega dos imóveis. Segundo o MP, estas construtoras contam com várias denúncias no Procon/Contagem e na Câmara Municipal, por vender apar-tamentos na planta sem aprovação do projeto pela Prefeitura de Contagem e de não entregar imóveis aos mutuários no prazo estipulado pelo contrato de com-pra e venda.

O vereador Ivayr Soalheiro, juntamente com re-presentantes da Associação dos Mutuários e Consu-midores de Contagem (Asmuc), formalizou denúncia ao Ministério Público, na última semana. Soalheiro e diretoria da Asmuc foram recebidos pessoalmente pelo promotor da 3ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, Fernando Ferreira Abreu.

O vereador entregou ao promotor Fernando Abreu gravações da audiência pública, realizada em 20 de setembro, e vários outros documentos, que com-provam os abusos das construtoras no trato com seus clientes, onde vendem o sonho da casa própria, que se transforma num pesadelo. No encontro, o vereador falou sobre o caso de uma aposentada que comprou um apartamento de uma das maiores construtoras da América Latina, há mais de quatro anos, já quitou, e não recebeu o imóvel. Um investimento de mais de R$ 70 mil.

As denúncias ao MP e o pedido de suspensão de alvarás cumprem determinações da audiência pública, onde representantes das construtoras que atuam na ci-dade não compareceram para dar explicações. Para o vereador, o sonho da casa própria faz parte da vida de todo cidadão brasileiro.

E este sonho vem sendo mutilado em Contagem pela insensibilidade das grandes construtoras. “Uma das preocupações da Câmara Municipal surgiu quan-do começou aparecer denúncias de vários mutuários. Muitos estão há mais de três anos na fila de espera e não sabem se irão receber os seus apartamentos. Isso não pode continuar acontecendo neste município. Por isso, já apresentei um Projeto de Lei , que está em tramitação, para evitar atrasos na entrega dos imóveis e que coloque regras na concessão de alvará ”, desta-cou.

02

Page 4: 26 Out. 2011

Isto É - P. 82 E 83 - 26.10.2011

03

Page 5: 26 Out. 2011

Cont... Isto É - P. 82 E 83 - 26.10.2011

04

Page 6: 26 Out. 2011

Por Pedro CanárioA 6ª Turma do Superior Tri-

bunal de Justiça reconheceu o poder investigatório do Ministé-rio Público em ações penais pú-blicas. Ao negar pedido de Habe-as Corpus de policial civil acu-sado de extorsão, os ministros decidiram que o MP, por ser o titular constitucional da ação pe-nal, pode investigar e fazer dili-gências. Não pode, porém, fazer nem presidir o inquérito policial. A decisão foi unânime.

No caso, o policial foi con-denado pela Justiça do Espírito Santo a sete anos de prisão no regime semiaberto pelo crime de extorsão. O crime, segundo a acusação, aconteceu dentro de uma delegacia da Polícia Civil de Vitória e o réu foi preso e con-denado pela Vara Criminal da ci-dade de Vila Velha (ES).

O Tribunal de Justiça capixa-ba manteve a condenação. O po-licial, então, entrou com Habeas Corpus no STJ. Alegou que ele não foi investigado por nenhum outro órgão a não ser pelo Minis-tério Público Estadual. Também questionou a competência do juiz, pois o crime foi praticado em Vitória, e não em Vila Velha, onde ele foi condenado.

De acordo com a defesa, ele foi investigado por meio de pro-cesso administrativo aberto pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRCO), do MPE. Esse grupo foi o responsável por intimar as vítimas da extorsão a depor, “sem a presença de qual-quer autoridade policial ou judi-ciária, e requereu diretamente ao juiz de Vilha Velha medidas cau-telares de busca e apreensão”.

Mas o relator do caso, minis-tro Og Fernandes, negou ambos

os argumentos. Sobre a compe-tência do juiz, disse que deveria ter sido contestada no momento oportuno, “que não é este”. So-bre a investigação conduzida pelo MP, amparou-se na legisla-ção criadora do Ministério Públi-co, bem como na Constituição.

Citou o artigo 129, incisos VI e VIII, da Constituição Fe-deral, além do artigo 26 da Lei 8.625/1993 (Lei Orgânica do Mi-nistério Pùblico, do artigo 8º da Lei Complementar 75/1993 (que trata do Ministério Público da União). Segundo ele, “o Ministé-rio Público, como titular da ação penal pública, pode proceder in-vestigações e efetuar diligências com o fim de colher elementos de prova para o desencadeamen-to da pretensão punitiva estatal, sendo-lhe vedado tão-somente realizar e presidir o inquérito po-licial”.

Amparou-se também em ju-risprudência do próprio STJ. Em julgamento de Recurso Especial, a 5ª Turma, que também trata de matéria criminal, garantiu o po-der investigatório do MP. Citou o enunciado da Súmula 234 da corte, que diz: “a participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimen-to da denúncia”.

No SupremoO Supremo Tribunal Federal

ainda não se posicionou definiti-vamente sobre o assunto. Há de-cisão que trata especificamente de investigação conduzida pelo MP, mas apenas quando se trata de ações contra policiais.

A 2ª Turma do Supremo já decidiu que o Ministério Públi-co pode ser órgão investigador

em “casos delicados”, como os que envolvem tortura policial. Ou, ainda, em casos estritamen-te administrativos envolvendo a Polícia.

Esse papel já foi reforçado e até ampliado pelo ministro Celso de Mello, mas em decisões mo-nocráticas. Em julgamento de dois HCs, o decano sedimentou que o MP pode investigar outros órgãos judiciais, mas ainda não há posição consolidada da corte sobre o assunto.

No voto do ministro Og Fer-nandes, que foi seguido por todos os integrantes da 6ª Turma, ele cita decisão da ministra Ellem Gracie, do STF. No julgamento de Recurso Especial, a ministra aposentada citou os artigos 129 e 144 da Constituição e afirmou que “é perfeitamente possível que o órgão do Ministério Públi-co promova a colheita de deter-minados elementos de prova que demonstrem a existência da au-toria e da materialidade de deter-minado delito, ainda que a título Excepcional”.

O ministro Fernandes foi mais além. Afirmou que, no caso que relatou, a participação do Ministério Público como força investigativa foi “fundamental”, principalmente porque o réu é um policial. Votaram com o mi-nistro Og Fernandes os minis-tros Sebastião Reis Júnior, Vasco Della Giustina e Maria Thereza de Assis Moura (presidente da sessão).

HC 60.976Pedro Canário é repórter da

revista Consultor Jurídico.Revista Consultor Jurídico,

25 de outubro de 2011

Consultor JurídICo - sP - ConAMP - 26.10.2011

MP pode investigar em ações penais públicas, diz STJ

05

Page 7: 26 Out. 2011

ANDREA JUBÉ VIANNA, BRASÍLIA

Insatisfeito com as acomoda-ções e a limpeza dos banheiros, o empresário Valdivino Queiroz da Silva, preso na Operação Arcanjo da Polícia Federal e condenado a 76 anos de prisão, decidiu cons-truir a própria cela, com recursos próprios. Ele recrutou mais cin-co presos que dividem com ele o único “aposento” da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil de Roraima, em Boa Vista, para que construíssem no-vos cômodos nos fundos da dele-gacia.

Os encarcerados teriam di-reito a suítes, com banheiros in-dividuais. A ideia era construir três celas, com 16 m² cada uma, que abrigariam os seis presos até o julgamento final dos recursos. As paredes do pequeno empre-

endimento, orçado em R$ 15 mil, começavam a subir quando a obra foi interrompida por determina-ção dos promotores de Justiça Carlos Paixão e Anedilson Nunes, do Ministério Público Estadual, que flagraram os detentos, lite-ralmente, “com a mão na massa”, entre tijolos e cimento. “Só vi coisa semelhante na Colômbia, onde o (traficante) Pablo Escobar construiu uma prisão luxuosa para cumprir pena”, lembrou o promo-tor Carlos Paixão.

Em entrevista ao Estado, Pai-xão afirmou que há mais de seis meses protocolou requerimento para que os presos fossem transfe-ridos para a Penitenciária Agríco-la de Monte Cristo, mas o pedido nunca foi despachado. Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina que os presos provisórios sejam recolhidos ao

sistema prisional, para que as de-legacias se ocupem apenas dos flagrantes. Além disso, a cons-trução é ilegal porque é dever do Estado oferecer os locais adequa-dos ao cumprimento das penas, e porque não pode haver tratamento diferenciado ao preso abastado.

Inquérito. Os promotores ins-tauraram inquérito para apurar a responsabilidade do delegado Paulo Henrique Moreira, titular da DER, e eventual crime de impro-bidade administrativa. A Assesso-ria de Imprensa da Polícia Civil afirma que havia autorização do delegado para que os presos cons-truíssem as celas, podendo ter os dias de trabalho remidos. No en-tanto, a juíza titular da Vara de Execuções Penais negou ao pro-motor Carlos Paixão que tivesse autorizado a obra ou a remissão da pena.

“Esbravejam a Ajufe e Anamatra, sob o fundamento de que existem servidores que ganham mais que Juízes e Procuradores, sem, no entanto, esclarecer o percentual de servidores nessa situação, que na realidade correspondem a uma minoria de aproximadamente 3%”. A consideração foi feita feita pela Associação Nacional dos Analistas do Poder Judiciário e do Ministério Público da União e pelo Sindicato Nacional dos Analistas do Poder Judiciário e do Ministé-rio Público da União, em nota divulgada nesta terça-feira (25/10).

O presidente da Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra), Renato Henry Sant’Anna, decla-rou em nota ser “absolutamente incompreensível a prioriza-ção da defesa do plano de cargos e salários dos servidores do Judiciário, meio indireto de buscar aumento de venci-mentos”. Ele disse, ainda, que “é certo que hoje muitos são os servidores em todos os ramos do Judiciário da União que recebem remuneração superior a dos próprios ministros do Supremo Tribunal Federal”.

Anajus e Sinajus refutaram a ideia do índice único de reajuste para servidores e juízes e defenderam o Plano de Cargos e Salários. As entidades contam que “salvo possíveis ilegalidades não investigadas, esses servidores mais antigos adquiriram o direito às incorporações por força de lei, corro-boradas judicialmente, à semelhança de muitos magistrados e procuradores federais que também as possuem em seus contracheques”.

De acordo com a nota, a carreira de nível superior do Poder Judiciário é a que recebe a menor remuneração do ser-viço público federal. Começa-se ganhando R$ 6 mil e, após 15 anos, o valor salta para R$ 10,4 mil, “enquanto as car-reiras similares dos Poderes Executivo e Legislativo giram em torno de R$ 13 mil a R$19,8 mil”, diz o comunicado. As entidades lembram que os valores estão abaixo do subsídio inicial da magistratura, que é de R$ 21,7 mil. Com informa-ções da Assessoria de Comunicação da Anajus e da Sinajus.

Revista Consultor Jurídico, 25 de outubro de 2011

Consultor JurídICo - sP - ConAMP - 26.10.2011

“Só 3% dos servidores ganham mais que juízes”

o EstAdo dE s. PAulo - sP - ConAMP - 26.10.2011

Preso paga ‘puxadinho’ e constrói suíte em celaEmpresário decidiu erguer a própria prisão em Roraima, com recursos particulares,

e recrutou mais 5 detentos que dividem com ele espaço em DP

06

Page 8: 26 Out. 2011

Isto É - P. 68 A 71 - 26.10.2011

Brasília. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou ontem, em caráter conclusivo, a criação de 1.853 cargos no Executivo com au-mento de gastos nas contas públicas previsto em R$ 103,3 milhões neste primeiro ano de contratação do pessoal.

Os cargos serão preen-chidos gradativamente a partir deste ano, de acordo com ex-plicações do governo.

São 1.293 cargos para o Ministério das Relações Exte-riores, divididos em 400 para a carreira de diplomata e 893

na carreira de oficial de chan-celaria.

Para a Advocacia Geral da União (AGU), foram cria-dos 560 cargos, que serão pre-enchidos neste ano e no pró-ximo.

Trâmite. Enviados pelo governo federal no ano pas-sado, os dois projetos foram aprovados na CCJ e têm cará-ter conclusivo, o que significa que seguem para o Senado Federal e não precisam ser vo-tados pelo plenário, a não ser que haja recurso para análise no plenário da Câmara dos Deputados.

o tEMPo - P. 7 - 26.10.2011ocupação

Câmara aprova criação de 1.800 cargos com gastos de R$ 103,3 mi

07

Page 9: 26 Out. 2011

Cont... Isto É - P. 68 A 71 - 26.10.2011

08

Page 10: 26 Out. 2011

Cont... Isto É - P. 68 A 71 - 26.10.2011

09

Page 11: 26 Out. 2011

Cont... Isto É - P. 68 A 71 - 26.10.2011

10