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19/10/2011 194 XIX * Serra da Moeda a perigo - p.01 * Prefeitura recua e desiste de vender área ao Ituiutaba F. C. - p.05 * BH ocupa 815º lugar em ranking de segurança - p. 11

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19/10/2011194XIX

* Serra da Moeda a perigo - p.01

* Prefeitura recua e desiste de vender área ao Ituiutaba F. C. - p.05

* BH ocupa 815º lugar em ranking de segurança - p. 11

estado de mInas - p. 26 - 19.10.2011

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hoje em dIa - p. 19 - 19.10.2011CoLUna GeRaL - edUaRdo Costa

Ajuda aí, Gêra Ornelas!

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Investigação

Prefeitura recua e desiste de vender área

ao Ituiutaba F. C.DA REDAÇÃOApós quase um ano da venda de uma

área de 105.984 m² na cidade ao ex-time de futebol local, o Ituiutaba Esporte Clube - atual Boa Esporte Clube -, a Prefeitura de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, revogou, por meio de um decreto, a concessão do ter-reno.

O curioso é que a desistência da prefei-tura ocorre depois que a venda do espaço, ocupado pelo Ipê Clube em Ituiutaba, tor-nou-se alvo de uma investigação do Minis-tério Público (MP) local. O motivo é o fato de a prefeitura ter vendido o espaço, no valor de R$ 481 mil, sem concorrência pública. A dispensa da licitação e a declaração da ven-da foram publicadas no “Minas Gerais”.

O procurador do município, Manoel Tibúrcio, alega que o espaço seria usado pelo time para a construção de um centro de treinamento, o que, segundo ele, seria de in-teresse da comunidade. No entanto, apenas uma das parcelas teria sido paga pelo time, o que fez com que a prefeitura desistisse.

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FREDERICO VASCONCELOSFLÁVIO FERREIRADE SÃO PAULO Se o Supremo Tribunal Federal reduzir poderes do

Conselho Nacional de Justiça, os tribunais estaduais po-derão voltar à prática de antecipar a aposentadoria de ma-gistrados suspeitos para evitar a abertura de processos.

A previsão foi feita pela corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, em debate na Folha anteontem.

Ela disse que 54 investigações, muitas contra desem-bargadores, “estarão absolutamente inutilizadas” caso o STF decida que o CNJ só poderá agir se as corregedorias estaduais forem omissas.

O STF vai julgar ação da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) que defende a redução da com-petência do CNJ para processar e julgar desvios de ma-gistrados.

Participaram do evento o presidente da Associação Paulista de Magistrados, desembargador Paulo Dimas Mascaretti, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que prepara proposta de emenda constitucional para ga-rantir os poderes do CNJ.

Calmon disse que o legislador colocou a correge-doria como órgão com competência constitucional “para que o corregedor não fique a reboque do presidente do CNJ”.

Ela contou que, ao perceber que a tese da AMB ga-nhava corpo, pediu a manifestação de acadêmicos e ju-ristas.

“Mas a questão não poderia ficar no âmbito do Po-der Judiciário”, pois o movimento começou a ter reflexos nos julgamentos do CNJ, disse.

Segundo ela, ao iniciar o julgamento de qualquer processo contra desembargador, a defesa alegava que a investigação deveria ter começado na corregedoria lo-cal.

Calmon decidiu então “assumir uma posição políti-ca”, “falando para o público em geral”. Embora admita que “carregava nas tintas”, diz que não generalizou ao dizer que havia bandidos de toga.

Citou um pistoleiro que se tornou juiz: “Este pisto-leiro se escondeu para não ser alcançado pelas mãos da Justiça. Mas foi retirado pela corregedoria local para que a magistratura fosse limpa. Esta é a minha luta”.

desemBaRGadoResCalmon disse que os magistrados de primeiro grau

são investigados, mas a situação fica mais difícil quando envolve desembargadores.

“Para o processo ser aberto é preciso um quorum mínimo, que é o de maioria absoluta. O corregedor leva o caso ao tribunal. Um [desembargador] se dá por im-

pedido, outro se dá por suspeito, outro não vai à sessão de julgamento. A maioria absoluta não se completa e o processo vai para a prateleira.”

Segundo o presidente da Apamagis, Paulo Dimas Mascaretti, a AMB não quer esvaziar os poderes do CNJ.

De acordo com ele, a entidade quer permitir que os magistrados possam ser processados primeiro perante seus tribunais” e, depois, dependendo do resultado, ter seus casos revisados pelo CNJ, que atuaria como um tipo de segunda instância.

Demóstenes Torres reafirmou que apresentará pro-posta de emenda para garantir os poderes do CNJ caso a ação da AMB seja vencedora no Supremo.

Boicote de juízes federais contra o governo divide

associaçõesDE SÃO PAULOA “operação-padrão” adotada por juízes federais ge-

rou divergência entre membros do Judiciário e da advo-cacia.

Para pressionar o governo por reajustes, a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) informou que os juízes suspenderão até dezembro a publicação de citações e intimações de ações da Advocacia-Geral da União.

O presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Nelson Calandra, afirmou que respeita a decisão, mas entende que o melhor seria construir uma solução negociada.

“Fico preocupado com essa deliberação, que pode trazer consequências graves para o Tesouro”, afirmou.

Ele estima em R$ 700 bilhões os valores de interesse da União que estão em discussão na Justiça Federal.

Já o presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), Renato Henry Sant’Anna, disse concordar com a medida. “Todo movi-mento grevista é uma situação social de embate.”

Para o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, a ati-tude não tem sentido. “Não vai engrandecer o debate a um nível que se espera”, disse.

Os juízes federais afirmam que continuarão a traba-lhar.

“A Ajufe destaca ainda que a matéria é afeta exclu-sivamente à organização dos trabalhos dos órgãos judici-ários, não cabendo qualquer tipo de ingerência de outros poderes nesta questão.”

FoLha de sp - p. a9 - 19.10.2011Em evento na Folha, ministra diz que suspeitos voltarão a ser aposentados

Sem CNJ, 54 investigações vão acabar, diz CalmonAMB só pede que juízes sejam processados em primeiro lugar perante seus tribunais, afirma o presidente da Apamagis

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o estado de sp - p. a13 - 19.10.2011

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DA REDAÇÃOA Telemar Norte Leste S/A (de nome fantasia Oi) foi con-

denada a pagar R$ 10 milhões de indenização por danos morais por se recusar a fornecer a identificação de um funcionário que cometeu crime de racismo pela internet.

Esta é uma das maiores indenizações por dano moral já apli-cada pelo Poder Judiciário em Minas. A ação civil coletiva foi ajuizada perante a Justiça Federal de Varginha, no Sul do Estado.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a empre-sa recusou-se a cumprir ordens judiciais para identificação do fun-cionário que, durante o horário de serviço, utilizava equipamentos do local de trabalho para cometer racismo pela internet. O crime foi praticado por meio de mensagens de apologia ao nazismo pu-blicadas em uma comunidade virtual sediada no site de relaciona-mentos Orkut. Além de divulgar mensagens de apologia ao regime liderado por Adolf Hitler, a página propagava xingamentos e ofen-sas a pessoas negras, incitando o ódio e a discriminação racial.

No início das investigações, a Oi chegou a informar que a comunidade tinha sido criada por um morador de Varginha. No entanto, ao verificar as datas e os horários de acessos do usuário ao site, o MPF constatou que o computador estaria instalado em endereço contrário àquele apontado pela empresa.

Intimada a prestar esclarecimentos, a operadora informou que os acessos partiram de terminais instalados em seu próprio prédio. Um novo pedido de informações sobre a identificação do funcionário foi solicitado pela Justiça, mas a Oi não atendeu às determinações.

Durante o trâmite da ação, o juiz oficiou à Agência Nacio-nal de Telecomunicações (Anatel) para adoção de providências. A Anatel chegou a instaurar procedimento administrativo para apu-ração de descumprimento de obrigações, que terminou arquivado.

A assessoria de impressa da Oi informou que ninguém da em-presa irá se pronunciar enquanto o processo estiver em andamento. A empresa pode recorrer.

o tempo - p. 23 - 19.10.2011Racismo.Empresa se negou a identificar funcionário que cometeu crime e ainda fez apologia ao nazismo

Oi é condenada a pagar indenização de R$ 10 milhões

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Gabi Santos - Os 11 homens que teriam tentado

implantar em Minas uma facção crimi-nosa subordinada ao Primeiro Coman-do da Capital (PCC) de São Paulo são suspeitos de envolvimento em mais de dez assassinatos relacionados à “guerra do tráfico” na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), nos últimos anos. A informação é de fontes da Polícia Civil que trabalham nas investigações. Nessa terça-feira (18), Fábio Silvano Al-ves Azevedo, o “Fabinho”, que também seria do grupo, foi preso em BH. Outras cinco pessoas continuam foragidas.

O Hoje em Dia apurou que um dos líderes do movimento para a criação do Primeiro Comando de Minas Gerais (PCMG), Ângelo Gonçalves Miranda Filho, o “Pezão”, teria participado de um duplo homicídio em 3 de março de 2010. O crime foi no Bairro Água Branca, em Contagem, na Grande BH. Dois irmãos foram mortos a tiros quando estavam em um automóvel Marea blindado. “Pezão”, que foi preso no começo de outubro, no litoral de São Paulo, teria envolvimen-to na emboscada.A delegada Alessandra Wilke – que preside inquéritos de homi-cídios nos quais os autores seriam inte-grantes da facção aliada ao PCC – não quis dar detalhes sobre os assassinatos, mas confirmou que a suspeita recai sobre os criminosos do PCMG. “Pezão”, que também é conhecido como “Anjinho”, negou todas as mortes quando foi ouvido em cartório por Alessandra, antes de ser transferido da Penitenciária de Seguran-ça Máxima Nelson Hungria, em Conta-gem, para a Penitenciária de Francisco Sá, no Norte do Estado.

Apesar das alegações de “Pezão”, a polícia o aponta como “forte suspeito” em algumas ocorrências e, principalmen-te, no duplo homicídio em Contagem. Para as autoridades, o episódio pode ser classificado como uma “eliminação” de rivais. As vítimas, identificadas como Carlos Antônio Lemos da Silva e Warley Ramos da Silva, segundo relatório poli-cial, teriam envolvimento com o tráfico de drogas.

A maioria dos assassinatos supos-tamente atribuídos ao “PCC mineiro” é investigada pela Divisão de Homicídios e teria como alvo pessoas que ocupavam posições de chefia no esquema de venda

Mais de dez assassinatos estão na “conta” do PCC mineiroTodas as mortes estariam ligadas ao tráfico de drogas, em uma estratégia de eliminação de rivais na RMBH

de entorpecentes. O caso dos irmãos che-gou ao conhecimento da polícia quando os corpos foram encontrados nos bancos da frente do Marea placa DGW-4721. O carro estava estacionado na Rua Teleféri-co, no Bairro Água Branca.

Para a polícia, o fato de as vítimas usarem um automóvel blindado indica a possibilidade de que elas estivessem sendo ameaçadas de morte, fato que está sendo investigado. Carlos e Warley foram executados com vários tiros na cabeça, disparados a curta distância – o que evi-denciaria a preocupação dos autores em garantir que nenhum dos dois escaparia da morte. As armas usadas no crime, uma pistola automática e um revólver calibre 38, foram encontradas em um matagal, a

500 metros do lugar onde estava o veí-culo.

Apontado como suposto responsável por controlar o tráfico na favela Suvaco da Cobra, na Região Oeste da capital, na ausência de Claudiney Rodrigues de Souza, o “Cláudio Boy”, Fábio Silvano Alves Azevedo, o “Fabinho”, foi preso nessa terça-feira.Ele estava escondido no Bairro Vila Oeste, na Região Oeste da ca-pital, e tinha três armas de fogo. Fabinho começou a ser interrogado pela delega-da Alessandra Wilke no fim da tarde de ontem. Ele teria ligações com o tráfico e com o crime conhecido como “saidinha de banco”.Com a prisão, sobe para seis o número de supostos participantes do PCMG que estão atrás das grades.

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