24ª edição - revista o empresário

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1 Tempo de espera Economia começa dar sinais de aquecimento, mas somente deve ganhar fôlego no último trimestre CASE DE NEGÓCIOS Primo Tedesco entra na briga com players do setor de sacos industriais CONSTRUÇÃO CIVIL Construfair/SC acontece em agosto com mais de 200 expositores

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24ª Edição - Julho/Agosto 2012 - Revista O Empresário

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Page 1: 24ª Edição - Revista O Empresário

1

Tempo de esperaEconomia começa dar sinais de aquecimento,

mas somente deve ganhar fôlego no último trimestre

CASE DE NEGÓCIOSPrimo Tedesco entra nabriga com players dosetor de sacos industriais

CONSTRUÇÃO CIVILConstrufair/SC aconteceem agosto com maisde 200 expositores

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D epois de um primeiro semestre de economia fraca, os bons

ventos devem voltar a soprar, mas o barco ganhará força mesmo

no último trimestre do ano. Essa é a avaliação de economistas,

empreendedores e líderes empresariais ouvidos em nossa

reportagem de capa. A razão principal, apontam, são as medidas

adotadas pelo governo federal para estimular o consumo. No entanto,

há um cuidado a tomar: consumo alto, para quem não tem fôlego de

endividamento, pode se transformar em inadimplência.

No âmbito das finanças públicas estaduais, as contas também

não estão fechando dentro do previsto e, por isso, o governo aposta

em corte de gastos. Esse é um dos principais assuntos tratados na

entrevista exclusiva com o secretário da Fazenda, Nelson Serpa. Da meta

de R$ 100 milhões anuais em economia, porém, até agora está garantida

apenas a redução de R$ 30 milhões. Há ainda muito a fazer.

Em todas as edições, buscamos reunir diferentes nichos de

negócios como forma de demostrar a diversidade e a força da economia

catarinense. Nesta não está sendo diferente. Um exemplo é o case da

Audiolab, uma microempresa recém-criada para atuar em um mercado

relativamente novo, o de sound branding, que é a gestão sonora de

uma marca. E, ao mesmo tempo, contamos os planos de expansão da

DVA, uma das maiores do Estado e que está completando 40 anos de

uma trajetória de sucesso. A construção civil, um dos temas que sempre

terão destaque nas nossas páginas, traz os projetos das construtoras

Belmmen e Pedra Branca, além de mostrar as novidades que estarão

na Construfair 2012.

Boa leitura!

DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO

Andreia Thives Borges

JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVEL

Carla Pessotto - MTb 21692 - SP

TEXTTEXTTEXTTEXTTEXTOSOSOSOSOS

Carla Pessotto - MTb 21692 - SP

Luciane Zuê - SC 00354 -JP

Mateus Boing - SC 01850 -JP

DESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICO

Luciane Zuê

PLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVOOOOO

Andreia Borges Publicidade Ltda

COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃO

Andreia Borges Publicidade Ltda

contato@revistaoempresário.com.br

[email protected]

Virtual Brazil

FONESFONESFONESFONESFONES

(48) 3034 7958 / 7811 1925

TIRATIRATIRATIRATIRAGEMGEMGEMGEMGEM

8.000 exemplares

Expediente

EDITEDITEDITEDITEDITORIALORIALORIALORIALORIAL

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Andreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives Borges

Page 7: 24ª Edição - Revista O Empresário

7

índi

ce 08101430424448545958

entrevistaNelson Serpa, secretário estadual da Fazenda

capaEconomia deve apresentar reação somente no último trimestre

construção civilBelmman – Pedra Branca – Construfair 2012 – Rex Decor

case de negóciosPrimo Tedesco inaugura nova fábrica para o nicho de sacos industriais

case de negóciosDVA comemora 40 anos com planos de expansão

coluna mercadoNegócios & tendências

saúdeProdent amplia atuação no Sul do país

meio ambienteProjeto Route estimula práticas voltadas à sustentabilidade

crônicas do cotidiano“Passa “Dunque”, seu cão purgento...”, por Mário Motta

gastronomiaRestaurante Bate Ponto: pratos deliciosos e bela vista da Baía Norte

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ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Nelson SerpaNelson SerpaNelson SerpaNelson SerpaNelson Serpa

O governador Raimundo Colombo tem sido enfáticosobre a necessidade de reduzir as despesas do Es-tado, estabelecendo meta de R$ 100 milhões porano em cortes. Segundo a Casa Civil, na primeirareunião do ano de prestação de contas, ocorrida emjunho, o governo verificou que, com a aplicação dequatro dos sete itens do decreto que regulamenta opacote de corte de gastos, já está garantida umaeconomia de R$ 30 milhões por ano. Fazem parte dopacote, por exemplo, a redução de 20% em servi-ços terceirizados e 10% em aluguel de carros.Ainda de acordo com a Casa Civil, cada secretariaterá que apresentar na próxima reunião os cincomaiores contratos, mais o de tecnologia da informa-ção, e sugerir uma meta de redução. As reuniõesfazem parte do modelo de gestão estratégica, im-plantado em abril e que prevê otimização dos gas-tos públicos.O corte de gastos é uma maneira de equilibrar ascontas públicas quando a arrecadação de impostosfica abaixo do esperado, como ocorreu no primeirosemestre em Santa Catarina. Para o secretário Nel-son Serpa, da Fazenda, a arrecadação ficou aquémdo previsto em razão do fraco desempenho da eco-nomia. Nesta entrevista exclusiva, ele aborda aindadivisão de repasses aos Poderes e a dívida públicacatarinense.

Estado é o ICMS, que incide sobre a circulação demercadorias e sobre serviços de transporte inter-municipal e interestadual e serviços de comunicação.Com a redução do ritmo de crescimento da econo-mia, ocorre uma redução do ritmo de crescimento daarrecadação do ICMS, afetando diretamente as con-tas do Estado.

O governador RO governador RO governador RO governador RO governador Raimundo Colombo já externou preoaimundo Colombo já externou preoaimundo Colombo já externou preoaimundo Colombo já externou preoaimundo Colombo já externou preo-----cupação com a queda na arrecadação do ICMS (cercupação com a queda na arrecadação do ICMS (cercupação com a queda na arrecadação do ICMS (cercupação com a queda na arrecadação do ICMS (cercupação com a queda na arrecadação do ICMS (cer-----ca de 5% em maio em relação ao mesmo período deca de 5% em maio em relação ao mesmo período deca de 5% em maio em relação ao mesmo período deca de 5% em maio em relação ao mesmo período deca de 5% em maio em relação ao mesmo período de2011). Existe uma previsão sobre o desempenho do2011). Existe uma previsão sobre o desempenho do2011). Existe uma previsão sobre o desempenho do2011). Existe uma previsão sobre o desempenho do2011). Existe uma previsão sobre o desempenho dotributo até o final do ano? O que é possível fazer paratributo até o final do ano? O que é possível fazer paratributo até o final do ano? O que é possível fazer paratributo até o final do ano? O que é possível fazer paratributo até o final do ano? O que é possível fazer paraincrementar essa receita?incrementar essa receita?incrementar essa receita?incrementar essa receita?incrementar essa receita?NS -NS -NS -NS -NS - O orçamento do Estado é elaborado sempre le-vando em conta o histórico de crescimento da arreca-dação e as perspectivas futuras em relação à econo-

O Empresário - A economia brasileira está emO Empresário - A economia brasileira está emO Empresário - A economia brasileira está emO Empresário - A economia brasileira está emO Empresário - A economia brasileira está emdesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anodesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anodesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anodesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anodesaceleração (o PIB do primeiro trimestre deste anocresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrecresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrecresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrecresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrecresceu apenas 0,2% em relação ao último trimestrede 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-de 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-de 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-de 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-de 2011). Como isso afeta as contas públicas estadu-ais?ais?ais?ais?ais?Nelson Serpa - Nelson Serpa - Nelson Serpa - Nelson Serpa - Nelson Serpa - A principal fonte de arrecadação do

“Economia fraca atrapalha finanças

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9

ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Nelson SerpaNelson SerpaNelson SerpaNelson SerpaNelson Serpa

mia. Assim, quando foi elaborado o orçamento quehoje está em execução, a situação econômica era di-ferente da atual. Como este ano a economia tem apre-sentado um crescimento aquém do esperado, a arre-cadação não tem sido suficiente para fazer frente aoorçado. A previsão para este ano, levando-se em con-sideração as informações sobre a economia veicula-das até o momento, é de que no segundo semestrehaja uma pequena melhora, mas que poderá ser insu-ficiente para compensar o fraco desempenho do pri-meiro semestre. Quanto às medidas adotadas, o Es-tado tem utilizado um conjunto de medidas que per-mitem acompanhar de perto as atividades dos contri-buintes, tanto no sentido de adotar medidas de incen-tivo à atividade econômica, quando necessário e pos-sível, quanto no sentido de monitorar o correto cum-primento das obrigações tributárias dos contribuintes.

OE - Uma questão já levantada pela atual gestão paraOE - Uma questão já levantada pela atual gestão paraOE - Uma questão já levantada pela atual gestão paraOE - Uma questão já levantada pela atual gestão paraOE - Uma questão já levantada pela atual gestão paragarantir mais recursos para investimentos é redefinirgarantir mais recursos para investimentos é redefinirgarantir mais recursos para investimentos é redefinirgarantir mais recursos para investimentos é redefinirgarantir mais recursos para investimentos é redefiniro percentual de repasse aos Po percentual de repasse aos Po percentual de repasse aos Po percentual de repasse aos Po percentual de repasse aos Poderes (Judiciário,oderes (Judiciário,oderes (Judiciário,oderes (Judiciário,oderes (Judiciário,LLLLLegislativo, Ministério Público e Tegislativo, Ministério Público e Tegislativo, Ministério Público e Tegislativo, Ministério Público e Tegislativo, Ministério Público e Tribunal de Contas).ribunal de Contas).ribunal de Contas).ribunal de Contas).ribunal de Contas).Isso está sendo discutido? Estará na LIsso está sendo discutido? Estará na LIsso está sendo discutido? Estará na LIsso está sendo discutido? Estará na LIsso está sendo discutido? Estará na Lei de Diretrizesei de Diretrizesei de Diretrizesei de Diretrizesei de DiretrizesOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaOrçamentárias (LDO) a ser votada no final do ano pelaAssembleia?Assembleia?Assembleia?Assembleia?Assembleia?NS - NS - NS - NS - NS - Com referência à participação percentual dos Po-deres na Receita Líquida Disponível, está previsto noprojeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para2013, em tramitação na Assembleia Legislativa, a apli-cação de um redutor de 2,65% na participação de cadapoder e órgão. Este redutor deverá ser objeto de ne-gociação do governador com os poderes.

OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-OE - A unificação do ICMS sobre produtos importa-dos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCdos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCdos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCdos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCdos trará uma perda de cerca de R$ 1 bilhão para SCem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarem 2013. Como o governo do Estado pretende atuarpara substituir essa receita?para substituir essa receita?para substituir essa receita?para substituir essa receita?para substituir essa receita?NS - NS - NS - NS - NS - A minimização do impacto da unificação do ICMS

na receita poderá ser efetivada reduzindo despesas econstruindo um novo modelo tributário que possamanter os negócios em Santa Catarina. Este novomodelo está sendo discutido com os empresários dosetor e com as representações de classe.

OE - Outro problema enfrentado por Santa CatarinaOE - Outro problema enfrentado por Santa CatarinaOE - Outro problema enfrentado por Santa CatarinaOE - Outro problema enfrentado por Santa CatarinaOE - Outro problema enfrentado por Santa Catarinaé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emé o montante da dívida pública, que fechou 2011 emR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostaR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostaR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostaR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostaR$ 9,9 bilhões. Qual o valor atual? Qual é a propostacatarinense e como está o processo de renegociaçãocatarinense e como está o processo de renegociaçãocatarinense e como está o processo de renegociaçãocatarinense e como está o processo de renegociaçãocatarinense e como está o processo de renegociaçãojunto ao governo federal?junto ao governo federal?junto ao governo federal?junto ao governo federal?junto ao governo federal?NS - NS - NS - NS - NS - O saldo (atualizado até abril) está em R$ 9,807bilhões. Os Estados estão tentando renegociar osencargos da dívida com o Governo Federal. Em 1997,quando os valores foram contratados, predominavauma cultura inflacionária no país. Na época, juros de6% ao ano mais IGP-DI eram condições favoráveis.Hoje, com a realidade atual do mercado, as taxas inci-dentes devem ser reduzidas. Os Estados pleiteiam aredução de 6% para 2%. Além da redução da taxa dejuros para a realidade atual, é necessário estabelecerum índice de correção que seja mais benéfico para osEstados. Assim, a utilização do IPCA ou o IGP-DI, oque for menor, poderá por fim às angústias e deman-das dos Estados em relação a esse assunto. A situa-ção requer a mobilização de todos os governadores eo empenho das bancadas estaduais junto ao Congres-so Nacional para que se encontre um critério de atua-lização dessas dívidas que não penalize tanto as fi-nanças dos entes federados. Essa medida deve viracompanhada de um redutor do repasse mensal, quehoje é de 13%, para pagamento da dívida.

do Estado”Secretário daFazenda esperamelhora parasegundo semestree aposta no cortede gastos

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10

O

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

Mercado sinaliza otimismo em relaçãoàs medidas federais para superar fracodesempenho da economia, masresultados concretos devem aparecersomente no quarto trimestre

fraco desempenho da economia bra-

sileira e o agravamento da crise

europeia no primeiro semestre acen-

deram o sinal amarelo no governo federal,

que anunciou investimentos públicos e to-

mou medidas para estimular o consumo in-

terno (veja quadro na próxima pági-

na). Segundo economistas, entida-

des de classe e analistas de merca-

do, os resultados irão aparecer ape-

nas no último trimestre do ano, mas

a estratégia já tem funcionado no

sentido de criar um clima de otimis-

mo, ainda que moderado, na indús-

tria e no comércio. No entanto, se há

consenso que as medidas darão fô-

lego ao país no curto prazo, especia-

listas divergem quanto aos efeitos

que trará num período de tempo mais

longo.

Em Santa Catarina, tanto a Fe-

deração das Indústrias (Fiesc) quan-

to a Federação das Câmaras de Diri-

Tempo de

gentes Lojistas (FCDL) apos-

tam num segundo semes-

tre de recuperação. “O va-

rejo começou muito mal

o ano”, diz o presiden-

te da FCDL/SC, Sergio

Medeiros. De janeiro

a abril, houve queda de 2% no número de

consultas ao Serviço de Proteção ao Crédi-

to (SPC), processo realizado no ato da com-

pra por 33 mil lojistas vinculados ao siste-

ma e que indica o nível de atividade no se-

tor. “No segundo semestre, devemos ter

crescimento de cerca de 6%, fechando o

ano com 4,5%”, prevê ele, baseado no fato

que o comércio está com melhores preços

e condições de pagamento a oferecer. Con-

firmando-se a estimativa, o segmento man-

terá a tradição histórica de ficar acima do

Produto Interno Bruto (PIB), que deve cres-

cer 2,5% neste ano, de acordo com relató-

rio do Banco Central divulgado no fim de

junho.

espera

Sérgio MedeirosSérgio MedeirosSérgio MedeirosSérgio MedeirosSérgio Medeiros

PPPPPresidente da FCDLresidente da FCDLresidente da FCDLresidente da FCDLresidente da FCDL

Page 11: 24ª Edição - Revista O Empresário

11

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

Na indústria catarinense, a situação

econômica atual não é boa, diz o diretor de

Relações Industriais e Institucionais da

Fiesc, Henry Quaresma, mas as expectati-

vas são otimistas. “De

acordo com o Índice de

Confiança do Empresário

Industrial Catarinense de ju-

nho, as perspectivas são positi-

vas para os próximos seis meses.

A prorrogação da redução do Impos-

to sobre Produtos Industrializados (IPI)

dará maior dinamismo ao segmen-

to de máquinas e equi-

pamentos de Santa

Catarina, cuja linha

branca é repre-

sentativa. Tam-

bém impactará

no de autopeças

tanto no segmen-

to metalúrgico

quanto no de plástico

e de móveis. A redução

de juros estimula o crédito no

geral, aquecendo o consumo, e a

alta na cotação do dólar dá um ânimo

maior aos exportadores”, diz.

Barreiras protecionistasagravam situação da indústria

Henry QuaresmaHenry QuaresmaHenry QuaresmaHenry QuaresmaHenry Quaresma

Diretor de RDiretor de RDiretor de RDiretor de RDiretor de Relaçõeselaçõeselaçõeselaçõeselações

Institucionais da FInstitucionais da FInstitucionais da FInstitucionais da FInstitucionais da Fiesciesciesciesciesc

Segundo Medeiros, 2012 tem sido

um ano atípico em relação ao comporta-

mento do consumidor. “O cliente está se

segurando, esperando que os preços re-

duzam ainda mais”, afirma, acrescentan-

do que esse consumo reprimido está sen-

do extravasado nas datas comemorativas.

“Dia das Mães, Páscoa e Dia dos Namo-

Para Quaresma, as preocupações se

voltam às barreiras protecionistas de alguns

países, principalmente da Argentina, ao grau

de endividamento da população brasileira,

aos custos de produção, à falta de fiscaliza-

ção sobre os importados e à escassez de

trabalhadores qualificados. Ele defende que

a saída para a indústria frente a esses pro-

blemas é buscar a inovação, diferenciando

os produtos, e atrair novos parceiros comer-

ciais, ampliando a carteira de clientes e for-

necedores.

Embora considere boas as medidas

adotadas pelo governo, Quaresma sinali-

za que é “preciso ajustar os principais en-

traves da economia brasileira, principal-

mente no que diz respeito aos custos para

se produzir no país, incluindo-se aí ener-

gia elétrica e as despesas trabalhistas”.

Em relação ao emprego, ele ressalta que

houve aumento de vagas em Santa

Catarina até maio, com alta de 3% no ge-

ral e de 4% na indústria da transforma-

ção. O crescimento do agronegócio e

eventos esportivos como a Copa de 2014

e as Olimpíadas de 2016 também geram

expectativas positivas, segundo Quares-

ma. (MB)

rados apresentaram resultados superio-

res às expectativas da Federação. Tive-

mos crescimento de 5% nas datas pro-

mocionais. Não lembro de ter visto com-

portamento igual nos últimos anos”, des-

taca.

RRRRReportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boing

Foto: Guilherme Ternes/Fiesc

Page 12: 24ª Edição - Revista O Empresário

12

SAIBA MAIS

InflaçãoInflaçãoInflaçãoInflaçãoInflação 4,7%4,7%4,7%4,7%4,7%

PIBPIBPIBPIBPIB 2,5%2,5%2,5%2,5%2,5%

FFFFFonte: Banco Centralonte: Banco Centralonte: Banco Centralonte: Banco Centralonte: Banco Central

JANEIROJANEIROJANEIROJANEIROJANEIRO 1,739

FEVEREIROFEVEREIROFEVEREIROFEVEREIROFEVEREIRO 1,709

MARÇOMARÇOMARÇOMARÇOMARÇO 1,822

ABRILABRILABRILABRILABRIL 1,892

MAIOMAIOMAIOMAIOMAIO 2,022

EVOLUÇÃO DO DÓLAR EM 2012 (EM REAIS)*

FFFFFonte: Fonte: Fonte: Fonte: Fonte: Fiesciesciesciesciesc

* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que* No dia 15 de maio, o dólar chegou a R$ 2, patamar que

não atingia desde 10 de julho de 2009.não atingia desde 10 de julho de 2009.não atingia desde 10 de julho de 2009.não atingia desde 10 de julho de 2009.não atingia desde 10 de julho de 2009.

PROJEÇÕES PARA 2012

EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DO PIB

20102010201020102010 1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre 2.7%2.7%2.7%2.7%2.7%2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre 1,6%1,6%1,6%1,6%1,6%3º trimestre3º trimestre3º trimestre3º trimestre3º trimestre 0,4%0,4%0,4%0,4%0,4%

4º trimestre4º trimestre4º trimestre4º trimestre4º trimestre 1,1%1,1%1,1%1,1%1,1%

20112011201120112011 1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre1º trimestre 0.6%0.6%0.6%0.6%0.6%2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre 0,5%0,5%0,5%0,5%0,5%3º trimestre3º trimestre3º trimestre3º trimestre3º trimestre 0,1%0,1%0,1%0,1%0,1%

4º trimestre4º trimestre4º trimestre4º trimestre4º trimestre 0,3%0,3%0,3%0,3%0,3%

20122012201220122012 1º T1º T1º T1º T1º Trimestrerimestrerimestrerimestrerimestre 0,2%0,2%0,2%0,2%0,2%2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre2º trimestre a ser divulgadoa ser divulgadoa ser divulgadoa ser divulgadoa ser divulgado

dia 31 de agostodia 31 de agostodia 31 de agostodia 31 de agostodia 31 de agosto

FONTE FONTE FONTE FONTE FONTE: IBGE: IBGE: IBGE: IBGE: IBGE

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

1º de dezembro de 20111º de dezembro de 20111º de dezembro de 20111º de dezembro de 20111º de dezembro de 2011

Anunciada redução da alíquota do IPI paraprodutos da linha branca e móveis (até ofechamento desta edição, a tendênciaera que a redução seria mais uma vezprorrogada, como já havia ocorrido emmarço).

23 de maio23 de maio23 de maio23 de maio23 de maio

Publicados no Diário Oficial da União odecreto que reduz o IPI sobre automó-veis e o decreto que diminui o impostosobre Operações Financeiras (IOF)

15 de junho15 de junho15 de junho15 de junho15 de junho

Anunciada criação de linha de crédito deR$ 20 bilhões para estados investirem emobras e equipamentos.

27 de junho27 de junho27 de junho27 de junho27 de junho

É anunciado o PAC Equipamentos, planode R$ 8,4 bilhões que prevê compras demáquinas e aparelhos (ambulâncias, ôni-bus, retroescavadeiras, tratores, tomó-grafos, etc.) para mais de mil municípi-os, com preferência para fabricantes na-cionais.

Anunciada também a redução da Taxa deJuros de Longo Prazo (TJLP) de 6% para5,5%.

Page 13: 24ª Edição - Revista O Empresário

13

stimular o consumo com o objetivo

de aquecer a economia e assim evi-

tar que turbulências internacionais

tenham forte influência no Brasil é uma es-

tratégia que já havia sido usada em 2008 e

2009 pelo governo Lula. Para o economista

Celso Grisi, diretor-presidente do Instituto de

Pesquisa Fractal, de São Paulo, esse estímulo

via consumo busca impulsionar emprego e

renda. “Mas não cria efeitos vigorosos por

causa do endividamento das famílias, que

estão na defensiva em relação a despesas”,

diz. Segundo pesquisa, o percentual de fa-

mílias com dívidas subiu 1,4% em junho em

relação ao mês anterior, alcançando 57,3%.

O economista defende que a solução

mais eficiente, embora mais lenta devido ao

tempo consumido pela burocracia, é ampli-

ar os investimentos em estados e municípi-

os. Isso o governo tem feito, reconhece Grisi.

O problema, critica ele, é não criar condições

para parcerias público-privadas. “Vivemos

um momento infeliz no plano de nossa di-

plomacia com países, governos, empresas

e investidores”, afirma. Segundo Grisi, no

campo interno, o governo se indispôs com

montadoras, produtores rurais e setor ban-

cário, enquanto externamente, ao proceder

intervenções nos mercados de juros e de

câmbio, quebrou as regras do jogo, provo-

cando insegurança e afastando investimen-

tos estrangeiros. “O governo deveria estar

aproveitando a crise internacional para atrair

capitais que poderiam ser investidos em

saúde, educação, pleno emprego. Mas se

relaciona mal com o mundo e causa anti-

patia no mercado externo, com prejuízo ao

investimento de longo prazo”.

PPPPPré-ré-ré-ré-ré-SalSalSalSalSal

Já o professor de economia da Uni-

versidade Federal de Santa Catarina (Ufsc),

Hoyêdo Nunes Lins, considera “interessan-

te o favorecimento fiscal ao consumo”. Ele

argumenta que, como a inflação não é ame-

aça, ao estimular o consumo o governo

descarrega a produção interna, já que o

mercado internacional está em baixa. A

médio prazo, o professor aposta nos divi-

dendos que podem vir do pré-sal. “Tenho

muita expectativa com isso. A cadeia

petroquímica é imensa e pode incitar diver-

sas parcerias público-privadas”, afirma.

Lins faz uma ressalva, no entanto,

quanto ao risco da doença holandesa, como

é conhecido o fenômeno econômico em

que a exportação em enorme escala de uma

única commodity, no caso o petróleo, traz

grandes volumes de moeda estrangeira e

valoriza a moeda local, prejudicando a ex-

portação de outros bens. “A contrapartida

ambiental é outra questão a ser levada em

conta na exploração do pré-sal. E é curioso

que não se fale mais no biocombustível”,

diz. “Se conseguir evitar essas armadilhas,

o país poderá usar o pré-sal para investir

em outras áreas. Tenho esperança que o

país atravesse uma quadra histórica muito

boa até 2020”, completa. (MB)

Estímulo ao consumo internoé saída para crise no exteriorPara economistas, épreciso ter cuidado como endividamento einadimplência

ECelso GrisiCelso GrisiCelso GrisiCelso GrisiCelso GrisiDiretorDiretorDiretorDiretorDiretor- presidente do- presidente do- presidente do- presidente do- presidente doInstituto de PInstituto de PInstituto de PInstituto de PInstituto de Pesquisa Fesquisa Fesquisa Fesquisa Fesquisa Fractalractalractalractalractal

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

Hoyêdo Nunes LinsHoyêdo Nunes LinsHoyêdo Nunes LinsHoyêdo Nunes LinsHoyêdo Nunes Lins

Page 14: 24ª Edição - Revista O Empresário

14

A

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

Residencial Grand Soleil temdiferenciais para agradarconsumidores de alto padrão

o falar sobre o mais novo empreen-

dimento da Construtora Belmmen

em Itajaí– o Residencial Grand Soleil

- Aguinaldo Lourenço da Silva, diretor da

empresa na região, afirma, sem receios,

que esse será um marco para a constru-

ção civil da cidade. “Trata-se do maior em-

preendimento do gêne-

ro em Itajaí, unindo o

que há de melhor em lo-

calização, qualidade e

acabamento”, afirma.

E não é exagero.

Seguindo os mesmos

padrões de outros edifí-

cios já entregues pela

construtora, o Grand

Soleil agrega diferenciais

que buscam sintonia

com uma nova realidade

que se estabelece na ci-

dade, e têm como obje-

tivo atender a um públi-

co que escolheu Itajaí para viver.

Serão mais de 38 mil m² de área to-

tal, com áreas de uso comum entregues

mobiliadas e decoradas, abrangendo não

apenas os espaços tradicionalmente exis-

tentes em empreendimentos com padrão

Tudo de bomsemelhante - como salão de festas,

playground, academia de ginástica, home

cinema, piscinas adulto e infantil e espaço

gourmet – mas também alguns “mimos”

personalizados, que demonstram a preo-

cupação da Belmmen com o conforto e a

qualidade de vida de seus clientes.

O Grand Soleil terá, também, biblio-

teca, piscina aquecida com raia de 25 m

para natação, espaço mulher, salão de fes-

tas infantil, garage band, ofurô, sauna úmi-

da, brinquedoteca, além de pet place e pet

care.”Trabalhamos com projetos de vida,

com a realização de sonhos, e por isso pre-

cisamos primar pelos nossos produtos”,

explica Aguinaldo.

O Grand Soleil terá 192 unidades dis-

tribuídas em duas torres. Os apartamentos

têm áreas de convívio social amplas e inte-

gradas, com muito cuidado nos acabamen-

tos, com piso em porcelanato e esquadrias

da Stylo Alumínio, além de espera para split

e hidrômetro individual, Há opções com

três e quatro dormitórios, com uma ou duas

suítes, respectivamente.

Evidenciando a preocupação com o

resultado final de seus empreendimentos,

a Belmmen implementa, também, um di-

ferencial na administração das edificações.

“Somos uma das pouquíssimas construto-

ras que possui um engenheiro residente em

cada obra, que está presente durante todo

o tempo”, salienta Aguinaldo, explicando

que isso confere um perfeito acompanha-

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Aguinaldo LAguinaldo LAguinaldo LAguinaldo LAguinaldo Lourenço da Silvaourenço da Silvaourenço da Silvaourenço da Silvaourenço da Silva

DiretorDiretorDiretorDiretorDiretor

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15

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

mento dos detalhes do empreendimento

em cada uma das fases da construção.

“Nosso lema é fazer bem para que nossos

clientes sempre estejam satisfeitos”,

complementa.

ONDE ENCONTRAR

www.belmmen.com.br

Parceria comfornecedores

Um dos segredos da Belmmen para ga-

rantir o bom andamento das obras e a quali-

dade no acabamento de seus empreendimen-

tos está nas parcerias firmadas com os for-

necedores. “Trabalhamos sempre com empre-

sas parceiras, que nos garantam qualidade

nos materiais, respeito aos prazos e bom aten-

dimento”, diz Aguinaldo. É o caso, por exem-

plo, da Stylo Alumínio, sempre presente nos

empreendimentos da construtora, tanto na

região de Itajaí, quanto na Grande Floria-

nópolis, onde fica a matriz da Belmmen. “A

exemplo de nossa atuação, a parceria com a

Stylo não tem fronteiras, e tende a crescer”,

finaliza.

SAIBA MAIS

Residencial Grand Soleil

Endereço: Rua Agostinho Fernandes Vieira - Bairro Fazenda – Itajaí

Número de pavimentos tipo: 16

Número de unidades: 128 apartamentos de 3 dormitórios (uma suíte), com área de 150 a 165 m² 64 apartamentos de 4 dormitórios (duas suítes, dependência de empregada e lavabo), com área de 270 a 305 m²

Preço médio: 3 dormitórios: R$ 390 mil (com 2 ou 3 vagas de garagens) 4 dormitórios: R$ 650 mil (2, 3 ou 4 vagas de garagens)

Previsão de entrega: fevereiro de 2013

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C onsiderada a cidade que mais cresce

na Grande Florianópolis e dotada de

beleza natural sem igual, Palhoça abri-

ga um empreendimento diferenciado, que

busca oferecer praticidade e bem-estar às

famílias que escolhem o lugar para viver,

proporcionando a oportunidade de se ado-

tar um novo estilo de vida.

Na Cidade Sustentável Pedra Bran-

ca, que entra agora em sua terceira etapa

de implantação, a pouca distância estão

edifícios residenciais, comerciais e empre-

sariais, numa aposta de urbanismo sus-

tentável – onde todas as necessidades

podem ser atendidas em um único espa-

ço - para tornar a vida dos moradores

muito mais ágil, sem perder, entretanto,

as características indispensáveis para se

Diferentes opções de distribuição dosambientes internos e infraestrutura delazer para toda a família fazem parte doSmart Residence, na Pedra Branca

morar com qualidade de vida. “A proposta

da Pedra Branca é o acolhimento”, explica

Valério Gomes, idealizador do empreendi-

mento.

Com a primeira fase de vendas to-

talmente comercializada no pré-lançamen-

to, o mais recente lançamento residencial

do grupo, o Smart Residence, agrega de-

talhes que conferem conforto aos aparta-

mentos e facilitam o dia a dia dos mora-

dores, como internet sem fio nas áreas de

lazer e um moderno sistema de janela pa-

norâmica, que melhora a ventilação e ilu-

minação dos ambientes.

O empreendimento é composto por

três torres – Smart 1, Smart 2 e Smart 3 -,

com opções de 2, 3 e 4 dormitórios, uma

ou duas vagas de garagem e inúmeras

opções de distribuição de ambientes, aten-

dendo, desta forma, diferentes necessida-

des em relação ao espaço íntimo. São apar-

tamentos adequados a um estilo de vida

moderno, no qual a palavra sustentabili-

dade está sempre presente. O sistema de

aquecimento de água, por exemplo, é

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

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CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

composto por placas solares e apoio com

aquecedores de gás natural, o que possi-

bilita uma redução no custo condominial

de até 30%.

Com previsão de entrega para julho

de 2015, o Smart Residence será integra-

do a um shopping a céu aberto – o Pas-

seio Pedra Branca -, possibilitando o aces-

so a lojas, restaurantes, bancos e demais

serviços. “Essa integração permite que

criar um senso de comunidade”, explica o

arquiteto André Schmitt, um dos respon-

sáveis pelo projeto.

O empreendimento é dotado de

infraestrutura completa para toda a famí-

lia, com áreas divididas de acordo com os

interesses. Independente da idade, os

moradores podem usufruir do Smart Club,

onde encontram piscinas adulto e infantil

e spa. Os pequenos e adolescentes vão

se encantar com a sala de jogos, cinema,

lan house, brinquedoteca, biblioteca e

playground que integram o Smart Play. Já

no Smart Place, garantia de descontração

e momentos agradáveis para os morado-

res, que podem receber seus convidados

no espaço gourmet e lounge bar, e usu-

fruir do conforto do fitness e sauna.

Além desses espaços, o residencial

possui também local apropriado para lei-

tura, praça de fogo, espelhos d’água e

horta, todos no Smart Square, e espaço

apropriado para cuidados com animais de

estimação. Ou seja, no Smart Residence

tudo foi projetado para proporcionar não

apenas as necessidades básicas, mas tam-

bém confortos agregados, que garantem

a convivência saudável e qualidade de vida

para todos os moradores.

ONDE ENCONTRAR

www.cidadepedrabranca.com.br

SAIBAMAISEndereço: O Smart REndereço: O Smart REndereço: O Smart REndereço: O Smart REndereço: O Smart Residence fica na Cidade Universitária Pesidence fica na Cidade Universitária Pesidence fica na Cidade Universitária Pesidence fica na Cidade Universitária Pesidence fica na Cidade Universitária Pedra Branca, em Pedra Branca, em Pedra Branca, em Pedra Branca, em Pedra Branca, em Palhoça.alhoça.alhoça.alhoça.alhoça.

Número de pavimentos:Número de pavimentos:Número de pavimentos:Número de pavimentos:Número de pavimentos: Smart 1: térreo + 11 pavimentos Smart 2: térreo + 10 pavimentosSmart 3: térreo (duplex) + 4 pavimentos

Número total de unidades:Número total de unidades:Número total de unidades:Número total de unidades:Número total de unidades: 166Metragem dos apartamentos:Metragem dos apartamentos:Metragem dos apartamentos:Metragem dos apartamentos:Metragem dos apartamentos: 2 dormitórios - 69 a 77m²

3 dormitórios - 80 a 85 m²4 dormitórios: 109 a 111 m²

PPPPPreços dos apartamentos:reços dos apartamentos:reços dos apartamentos:reços dos apartamentos:reços dos apartamentos: 2 dormitórios - a partir de R$ 265 mil3 dormitórios - a partir de R$ 320 mil4 dormitórios: a partir de R$ 443 mil

PPPPPrevisão de entrega:revisão de entrega:revisão de entrega:revisão de entrega:revisão de entrega: Julho/2015

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e 21 a 26 de agosto o Centrosul, em

Florianópolis, será palco da 19a edi-

ção do Salão do Imóvel e Construfair/

SC, consolidado como o maior evento do

segmento no estado, e que este ano ofe-

rece aos visitantes ainda mais opções para

quem deseja adquirir, construir, reformar ou

decorar um imóvel.

“Se em 2011 o Salão do Imóvel já

contabilizou mais de 36 mil visitantes e cer-

ca de 200 expositores, este ano a expectati-

va é de números ainda mais expressivos”,

afirma Antônio Carlos Troian, diretor-presiden-

te do AC Feiras e Eventos, organizadora do

Salão.

Nos mais de 7 mil m2 de área desti-

nada ao Salão, estarão expostos produtos

e serviços tradicionalmente encontrados no

evento, além de uma serie de novidades

D

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

implementadas pelos organizadores. Me-

recem destaque, por exemplo, a Expo Con-

domínio e a Expo Decor Móveis, dois even-

tos já agregados, com o objetivo de am-

pliar o leque de atrações disponibilizadas

aos visitantes.

As duas atrações foram viabilizadas

a partir de importantes parcerias firmadas

pelo Sindicato da Indústria da Construção

Civil (Siinduscon-SC) e AC Feiras - respon-

sáveis pela organização do Salão.

A Expo Condomínio é realizada há

três anos pelo Sindicato da Habitação de

Florianópolis/Tubarão e Jornal dos Condo-

mínios, e tem como proposta apresentar

as novidades do setor, em estandes nos

quais será possível encontrar produtos e

serviços específicos para o segmento.

Já na Expo Decor Móveis - promovi-

Novidadesà vista

Construfair/SC é espaçoprivilegiado para expositoresapresentarem lançamentos etendências

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CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

SAIBA MAIS

19º Salão do Imóvel e Construfair/SCData: de 21 a 26 de agosto de 2012

Local: CentroSul - em Florianópolis

Endereço: Av. Gustavo Richard, 850 - Centro

Preço: Entrada gratuita

Credenciamento: O credenciamento antecipado pode ser feito através do site do evento, agilizando o acesso ao evento

Horários de funcionamento: Dias 21 a 24 - das 15h às 22h Dias 25 e 26 - das 10h às 20h

da pelo Sindicato do Mobiliário da Grande

Florianópolis (SIM), os visitantes terão con-

tato com as novidades e tendências do seg-

mento, e poderão negociar o mobiliário de-

sejado diretamente com os fabricantes.

ONDE ENCONTRAR

www.construfairsc.com.br

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uando decidiram se transformar em uma empre-

sa multimarcas na área de cortinas, persianas e

toldos, Clóvis Moreira e Lidiane Helena Gomes,

proprietários da Rex Decor, apostaram na oportuni-

dade de oferecer aos clientes um leque maior de

alternativas de preços, qualidade e tecnologia. As-

sim, passaram a disponibilizar ao público, a maioria

das vezes de forma exclusiva, produtos que são

novidade no mercado e agregam diferenciais que

pesam muito no momento da escolha final.

Foi assim, por exemplo, com as Persianas Re-

flexa, produzidas com um tecido importado da em-

presa holandesa Verosol, a base de telas metalizadas.

Essa característica confere ao produto uma alta perfor-

mance no controle de calor e luminosidade, proporci-

onando, consequentemente, grande economia de

energia e proteção ao ambiente, sem dispensar, en-

tretanto, o cuidado com o acabamento e sofisticação,

itens presentes em todos os produtos da Rex Decor.

“Esse produto tem sido muito procurado por

obras corporativas, tanto no setor público quanto

privado, por atender a todos os requisitos exigidos

em uma construção sustentável. Mas é também aces-

sível a residências, uma vez que o custo-benefício

compensa o investimento a longo prazo”, explica

para ganharmercado

QCom reposicionamento, Rex Decoramplia portfólio e cresce 25% ao ano

Tecnologia e Tecnologia e CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

Page 23: 24ª Edição - Revista O Empresário

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Lidiane, que desde a fundação da empre-

sa, há três anos, está à frente dos negócios

em parceria com o marido, Clóvis.

As persianas Reflexa são o único pro-

duto no segmento certificado pelo Green

Building, alcançando a pontuação necessá-

ria para que a construção obtenha o certifi-

cado Leed (ver quadro). Em uma época em

que os conceitos relacionados a um modo

de vida que seja sustentável e não agrida o

meio ambiente ganham força dia após dia,

isso faz uma grande diferença.

Única empresa em Santa Catarina a

comercializar o produto, a Rex Decor colhe

os frutos da dedicação de seus fundadores

e registra um crescimento de 25% ao ano,

tanto em negócios fechados quanto em

faturamento. “Conseguimos a exclusivida-

de em nossos produtos a partir dos núme-

ros que apresentamos. Nosso trabalho e os

resultados que alcançamos nos dão respal-

do, tanto junto aos nossos fornecedores

quanto aos nossos clientes”, explica

Moreira, diretor técnico da empresa.

Quando a Rex Decor começou a fun-

cionar, a atividade era centrada na produ-

ção de cortinas e persianas, mas o cresci-

mento do negócio trouxe a diversidade de

opções, e hoje a loja oferece também tol-

dos, papéis de parede e tecidos para deco-

ração. “Nosso foco é prestar consultoria em

decoração, especialmente de janelas e pa-

redes”, afirma Clóvis, que disponibiliza aos

clientes cerca de 100 catálogos só de pa-

pel de parede, o que corresponde a aproxi-

madamente 60 mil opções de composições.

O ponto forte

da empresa, segun-

do Lidiane, está no

atendimento perso-

nalizado e cuidado-

so dispensado a to-

dos os clientes,

além do acompa-

nhamento pós-venda, que ao mesmo tem-

po surpreende e agrada quem compra os

produtos da loja . “Aqui

somos todos detalhis-

tas, e procuramos falar

a língua do nosso clien-

te. Isso faz muita dife-

rença”, ensina. “Minha

meta é ser a maior re-

venda de cortinas e per-

sianas de Santa

Catarina”, emenda

Moreira.

ONDE ENCONTRAR

www.rexdecor.com.br

exclusividade exclusividade

SAIBA MAIS

Grenn Buildng e Certificação LeedO sistema a certificação LEED foi criado pelo Green Building Council Institute(GBCI), que tem sede nos Estados Unidos, com o objetivo de transformar osetor de construção em um setor sustentável. Ele fornece padrões que de-finem o que é um “Green Building”. A certificação LEED é concedida a edi-fícios de alta performance ambiental e energética, não contemplando as-pectos sociais. Vários itens são analisados, e a construção recebe o certifi-cado se alcançar uma pontuação específica. A certificação é outorgada peloGBCI, através da análise documental do empreendimento. Os pré-requisi-tos são distribuídos em sete categorias: Implantação Sustentável, Eficiên-cia Hídrica, Energia e Atmosfera, Materiais e Recursos, Conforto Ambiental,Inovação e Projeto e Créditos Regionais.

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Acompanhando o bom momento da economia naci-onal, a indústria da construção civil da Região Metropolita-na de Florianópolis vem passando por um boom imobiliáriojamais experimentado. Prédios são erguidos em diversospontos da região.

O elevado déficit habitacional existente no Brasil -aproximadamente de 6,5 milhões moradias - tem contribuí-do com o desempenho do setor. Porém, este bom momen-to se deve também ao ritmo do crescimento econômico dopaís (gerando renda e emprego); à ampliação da oferta decrédito, que está desencadeando um aquecimento sem pre-cedentes no setor; aos programas governamentais de finan-ciamento para pessoas com baixa renda (Minha Casa MinhaVida), além da criação de instrumentos que proporcionaramuma segurança jurídica no setor imobiliário.

Constata-se hoje, a exemplo do que ocorreu duranteos anos 70 do século passado, que muitas construtoras deoutras cidades e estados do Brasil têm se deslocado paraesta região, assim como empresários locais que atuam emoutras áreas da economia começaram a investir no setor.

Com a concorrência, melhorou o padrão e o tipo deconstrução ofertada, não só em termos de acabamento, mastambém nos confortos oferecidos aos clientes, como por exem-plo a ampliação do número de garagens, churrasqueiras, aca-demia de ginástica, saunas, espaços para cozinhar ou gourmet,sala de cinema, lan house e diversos espaços destinados ao

Construção civil e o aquecimento da economialazer infantil e aos jovens, dentre outrasmodernidades, inclusive áreas para ani-mais de estimação, buscando cativar osclientes.

Mudou também o perfil consu-midor, pois, além dos compradores daregião - que ainda são maioria, tem-seclientes provenientes do interior do estado, de outros esta-dos brasileiros e até do exterior, que investem significativa-mente neste mercado. Além disso, os adquirentes de imóveisestão mais exigentes e conhecedores dos seus direitos, prin-cipalmente no que diz respeito às questões ambientais.

Estudos demonstram que a indústria da construção é,de certa forma, cíclica, pois tem períodos de altos e baixos,alternando alguns momentos de crise com outros de cresci-mento. O que se observa é que a expansão urbana alcançouum ritmo jamais constatado nesta região e que tem geradorenda e emprego, além de habitações. Porém, os empresári-os não devem desprezar as questões ligadas ao meio ambi-ente e à sustentabilidade, tanto na execução dos seus proje-tos quanto na execução de suas obras, pois a tendência éuma cobrança cada vez maior por parte dos seus clientes.

Edson TEdson TEdson TEdson TEdson Telê Camposelê Camposelê Camposelê Camposelê CamposAdvogado, professor e doutor em

Desenvolvimento Regional e Urbano.

Mobile payment e vendas diretasA oferta de produtos e serviços pela internet, por meio de

lojas virtuais, vem sendo alavancada por novas formas depagamento, como o mobile banking, tornando-se um canalimportante na hora de concretizar as vendas. A concorrência daweb, porém, não ameaça um dos setores mais antigos do Brasil: avenda direta – ou de porta em porta como muitos falam –, quetambém pode ser beneficiada pelo mobile payment, no qual ocelular substitui cartões ou dinheiro vivo. Agora, como o setor devendas diretas pode se valer dessa nova tecnologia?

Vendas diretas são aquelas feitas através do contato pessoalentre o vendedor e o cliente fora de um comércio ouestabelecimento fixo. Trata-se de um mercado poderoso, quesegundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas(ABEVD) no primeiro trimestre de 2011 cresceu 8,9% em relaçãoao mesmo período de 2010, com um volume nominal das vendasde R$ 5,8 bilhões.

Negociar diretamente com o consumidor agrega valor aoproduto, que é oferecido por meio do relacionamento pessoalestabelecido entre quem vende e quem compra. Apesar docrescimento das transações comerciais pela internet, muitos aindapreferem o contato “olho no olho” e avaliar “nas mãos” o que estãocomprando de forma tradicional.

Vender diretamente tem a vantagem de ir até o cliente ondequer que ele esteja com atendimento personalizado e diferenciado,

além da conveniência de hora e local para oconsumo e compra de bens e serviços. E maisainda, possibilita muitas vezes o cliente levaro produto na hora, diferentemente da comprapela internet.

Agora com o mobile payment,qualquer profissional que trabalhe com vendasdiretas poderá comercializar seus produtos com a ajuda do celular. Oconsumidor pode ou não pagar com cartões ou dinheiro, o que facilitaas compras. Os vendedores que oferecem atendimento personalizadoa esses clientes também serão beneficiados, ganhando agilidade nasações de venda e tendo maior controle sobre aquilo que comercializam.Além da facilidade na hora de gerenciar os pagamentos, melhorandoo sistema de compra e venda dentro do setor.

Incorporar o mobile payment ao setor de vendas diretas iráunir uma das tecnologias mais avançadas no que diz respeito aospagamentos atualmente ao sistema tradicional de vendas, baseadono contato pessoal junto aos clientes. Isto proporciona maiorsatisfação pessoal e qualidade no atendimento, rompendo barreirase construindo um novo formato de negociação.

João MorettiJoão MorettiJoão MorettiJoão MorettiJoão MorettiDiretor geral da MobilePeople, empresa especializada

em soluções móveis corporativas.

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,

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ASSOCIAASSOCIAASSOCIAASSOCIAASSOCIATIVISMOTIVISMOTIVISMOTIVISMOTIVISMO

Sindicato daIndústria doMobiliário daGrandeFlorianópolisbusca agregarempresas dediferentes áreasde atuação

ideia de que no mercado todos compe-

tem com todos não é uma verdade abso-

luta. O associativismo mostra que, ao con-

trário do que se possa pensar em um primeiro

momento, empresas que atuam em áreas se-

melhantes podem, sim, concentrar esforços,

desenvolver ações conjuntas e, como

consequência, experimentar o desenvolvimen-

to de todas as envolvidas.

O Sindicato da Indústria do Mobiliário da

Grande Florianópolis (SIM) trabalha com a pro-

posta de agregar empresas que atuam em áre-

as diferenciadas - mas afins -, que conquistam

espaço de forma isolada, e que podem, juntas,

fortalecer os segmentos e tornar as marcas ain-

da mais atraentes para o público.

“O tempo que as empresas estão em

atuação, com suas histórias conhecidas e re-

gistradas, é o maior medidor da credibilidade

que conquistaram junto aos consumidores, e

isso deve pesar muito no momento de se con-

tratar um serviço. Em um mercado competiti-

vo, milagres não existem”, afirma o empresário

Orlíndio Silva, que preside o sindicato. Segun-

do afirma, cerca de 70 a 80% das vendas no

segmento são referentes a retorno de clientes,

que às vezes anos após a realização de um ser-

viço, buscam o mesmo fornecedor. “Com isso

temos a comprovação da importância atribuída

à confiabilidade de uma empresa”.

Fundado em 1987, inicialmente apenas

com empresas da área de marcenaria, o SIM

verificou não apenas o desenvolvimento, mas

também a divisão e especialização do segmen-

to. Em 1997, modificou seu estatuto e acolheu

novas categorias econômicas, estabelecendo

uma base sólida de atuação e agregando à en-

tidade conceitos ainda mais expressivos de éti-

ca, responsabilidade e comprometimento com

a clientela.

De acordo com Silva, a entidade está

sempre alerta à movimentação do mercado e

ao comportamento dos empresários do setor.

Neste momento, por exemplo, o SIM concen-

tra esforços em uma campanha pró-moralização

da categoria, com o objetivo de alertar consu-

midores a respeito de questões relacionadas à

contratação e prestação de serviços. Para ele,

problemas localizados colocam em cheque a

idoneidade de empresas do setor, e embora o

sindicato não seja responsável pelas ações das

empresas associadas, acaba servindo como

uma espécie de referência para o público.

O estatuto do SIM estabelece não ape-

nas as áreas agregadas, mas também diretri-

zes de atuação aos seus associados. Isso signi-

fica que as empresas associadas precisam dia-

logar com o mercado de forma semelhante, o

que de certa forma confere uma espécie de

“chancela” às empresas associadas. “Empresas

ruins não conseguem se estabelecer no mer-

cado e nem no sindicato”, explica, acrescentan-

do que a função da entidade é informativa, e

objetiva orientar e proteger tanto a empresa

quanto o seu cliente. “Qualquer pessoa precisa

saber quem está contratando e para quem está

trabalhando”, finaliza Orlíndio.

ONDE ENCONTRAR

www.simgf.com.br

como base do negócioCredibilidade

A

SAIBA MAISCuidados na hora de contratar a prestação de serviços:Firmar contrato por escrito, especificando os detalhes relacionados ao serviço que

será prestado (material a ser usado, forma de pagamento, prazo de entregae garantia);

Visitar a empresa;Verificar o contrato social da empresa;Conferir certidões negativas em âmbito federal, estadual e municipal;Conferir certidão negativa de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS);

Orlíndio SilvaOrlíndio SilvaOrlíndio SilvaOrlíndio SilvaOrlíndio SilvaPPPPPresidente do SIMresidente do SIMresidente do SIMresidente do SIMresidente do SIM

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30

H á sete décadas produzindo papel e

celulose, a Primo Tedesco, de Caça-

dor, ingressou no mercado de sacos

industriais apenas este ano, mas já com pla-

nos que o novo negócio aumente em 50%

o faturamento da empresa até o fim de 2013.

A meta se baseia tanto na expertise adquiri-

da como fabricante de papel kraft, papel

reciclado e embalagens de papelão ondula-

do quanto na alta do mercado de sacos in-

dustriais – segundo o Sindicato Nacional da

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Primo Tedesco ingressa no mercado de sacos industriaisapostando na expertise e no aquecimento de mercado

Na briga

Indústria de Cimento, principal consumidor

de sacos industriais no país, as vendas de

cimento alcançaram 66,8 milhões de tone-

ladas entre junho do ano passado e maio

deste ano, uma alta de 9,7% em relação ao

período anterior, de junho de 2010 a maio

de 2011.

“É o aumento da renda da popula-

ção. Principalmente das classes C e B, que

estão comprando ou reformando casas e

apartamentos, incentivados pelas medidas

Page 31: 24ª Edição - Revista O Empresário

31

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

do governo federal, como juros menores,

prazos de pagamento maiores e progra-

mas como Minha Casa Minha Vida”, afir-

ma o presidente Júlio Tedesco, que inves-

tiu R$ 60 milhões na fábrica de sacos in-

dustriais.

Operando desde março e oficial-

mente inaugurada em junho, a linha de pro-

dução conta com uma máquina alemã de

tecnologia exclusiva no Brasil e capaz de

fabricar 2,1 mil toneladas de sacos indus-

triais por mês. “Nossa previsão é dobrar a

produção até o fim de 2013, aumentando

em 50% o faturamento atual da empresa

e alcançando 12% do mercado brasileiro”,

diz Tedesco. No ano passado, a empresa

cresceu 8% em relação a 2010.

Segundo ele, embora o mercado de

sacos industriais tenha players consolida-

dos, a experiência no segmento de papel

e celulose faz da Primo Tedesco uma das

seis indústrias do país a dominar todo o

processo produtivo, pois conta com gera-

ção própria de energia elétrica, áreas de

reflorestamento e fábrica de celulose.

“Não sofremos com a vulnerabilidade do

mercado. Se houver uma crise energética

ou oscilações de preços pelos fornecedo-

res de matérias-primas, nossa produção

complayers

não é afetada, pois so-

mos autossuficientes”,

garante Tedesco, que já

negocia exportação para

Uruguai, Colômbia, Peru

e Bolívia.

O empresário con-

ta que, assim que a linha

de produção começou a

operar, a fábrica passou

a receber dezenas de pe-

didos para testar a quali-

dade dos sacos de papel.

“Os sacos que produzi-

mos foram aprovados

com louvor em todos os

testes realizados”, garan-

te o diretor-superinten-

dente Elton Pigozzi. A fá-

brica já abastece mais de 50 clientes em

todas as regiões do Brasil, que, além de

cimento, embalam argamassa, cal, ração

e sementes.

ONDE ENCONTRAR

www.primotedesco.com.br

RRRRReportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boing

Júlio TJúlio TJúlio TJúlio TJúlio Tedescoedescoedescoedescoedesco

Presidente

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32

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Regulamentação domercado de TV porassinatura criaambiente para Cianetincrementar receita

portunidade e competência fize-

ram a Cianet, empresa de Floria-

nópolis que fabrica equipamentos

para internet de banda larga, cres-

cer 321% nos primeiros quatro meses des-

te ano em comparação ao mesmo período

do ano passado. A oportunidade surgiu

com a abertura do mercado de TV por as-

sinatura, que foi regulamentada em junho

do ano passado pela Agência Nacional de

Telecomunicações (Anatel).

Segundo a Associação Brasileira de

TV por Assinatura (ABTA), o mercado cres-

ceu 30% no ano passado e deve aumentar

pelo menos 20% neste ano – e a expansão

veio acompanhada de um ciclo de renova-

ção, com operadoras e provedores de

internet atualizando suas redes de banda

larga, a maioria optando por equipamen-

tos que transmitem dados, áudio e vídeo

com tecnologia de fibra ótica.

E foi justamente equipamentos des-

se tipo que a Cianet, que detém 20% de

participação no mercado em que atua, lan-

çou no ano passado. Além disso, passou a

oferecer serviços. “A oferta da tecnologia

por meio de soluções, que envolvem tam-

bém o desenvolvimento de projetos de

acordo com a necessidade do cliente foi

outra novidade”, disse o presidente da

empresa, João Francisco dos Santos. A

empresa espera chegar a 2015 com 40%

do faturamento relacionados à oferta de

serviços. Hoje esse percentual é de 5%.

Se a competência técnica é um dos

fatores de sucesso da Cianet desde o iní-

cio, em 1994, a excelência administrativa é

a aposta recente para levar a empresa

muito mais além. Em 2010, sócios-funda-

dores e acionistas, em conjunto com o

Criatec (fundo de investimentos do BNDES

e Banco do Nordeste que se juntou ao ne-

gócio em 2009), decidiram profissionalizar

a gestão, criando diretorias e contratando

executivos experientes, como o atual pre-

sidente João Francisco, há mais de 30 anos

no segmento.

Para o sócio-fundador Ricardo May,

diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, a

iniciativa está dando certo. “Estou muito

satisfeito com o processo de profissio-

nalização, com os resultados que já obti-

vemos em várias áreas. Foram soluciona-

dos gargalos que impediam o crescimen-

to da empresa e isso já repercute no incre-

mento constante de faturamento e cum-

primento das metas propostas no planeja-

mento estratégico mês a mês”, diz.

No ano passado, a Cianet ficou em

45º lugar no ranking das pequenas e médi-

as empresas que mais cresceram no país,

segundo pesquisa da consultoria Deloitte

e revista Exame PME. A empresa faturou

R$ 14 milhões em 2011 e espera chegar a

R$ 60 milhões em 2015.

ONDE ENCONTRAR

www.cianet.ind.br

OPORTUNIDOPORTUNIDOPORTUNIDOPORTUNIDOPORTUNIDADEADEADEADEADEpara crescercrescercrescercrescercrescer

O

Foto

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João FJoão FJoão FJoão FJoão Francisco dos Santosrancisco dos Santosrancisco dos Santosrancisco dos Santosrancisco dos Santos

PPPPPresidenteresidenteresidenteresidenteresidente

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36

A

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Mudança de marca, investimentos eabertura do processo de franquia são

estratégias da F.Scherer Fitness

berta em 2003 no Beiramar Shopping,

em Florianópolis, a academia de ginás-

tica que leva o nome do ex-nadador

olímpico Fernando Scherer sempre foi apon-

tada como uma das mais modernas de San-

ta Catarina. A partir deste ano, porém, ficou

difícil compará-la com as demais opções do

mercado. Um investimento de R$ 1,2 mi-

lhão transformou completamente o espaço

– a começar pelo nome, que mudou para

F.Scherer Fitness. “Nós observamos o mer-

cado, buscamos as diferenças e fomos

além”, diz o empresário Marcelo Scherer,

irmão de Fernando e sócio no negócio.

Novoposicionamento de

mercadomercadoposicionamento de

Marcelo (E) e FMarcelo (E) e FMarcelo (E) e FMarcelo (E) e FMarcelo (E) e Fernando Schererernando Schererernando Schererernando Schererernando Scherer

SóciosSóciosSóciosSóciosSócios

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37

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Ir além, no caso, significou procu-

rar referências fora do país – Scherer cita

a americana Equinox e a inglesa Gymbox,

cujo mote é ser diferente de qualquer ou-

tra academia de ginástica. Significou, tam-

bém, contratar uma equipe liderada pela

designer Gabriela Mager para pensar as

mudanças – um processo que contou até

com estudos antropológicos e de

semiótica.

Trocando em miúdos, o espaço fí-

sico foi ampliado de mil para 1,8 mil metros

quadrados e equipado com aparelhos de

ponta. Por exemplo, uma esteira com TV

a cabo, entrada USB e ventilador com ar

direcionado. As novidades incluem ainda

iluminação com lâmpadas LED coloridas

instaladas segundo os preceitos da

cromoterapia, brinquedoteca para quem

precisa levar os filhos pequenos para a

malhação e móveis de design, como lus-

tres infláveis e poltronas Barriguda.

Outra inovação foi instalar mesa de

som e contratar DJ residente para animar

as sessões de exercícios. Fisioterapeuta,

nutricionista e especialistas em avaliação

física são os demais profissionais empre-

gados pela academia, além dos professo-

res. “Até o fim do ano vamos passar a ofe-

recer aulas irreverentes”, conta Scherer,

dando como exemplo uma aula de ginás-

tica a que assistiu na Gymbox, em Lon-

dres, com professor e alunos vestidos de

Lady Gaga.

Segundo ele, a clientela cresceu

40% desde janeiro, quando a reforma foi

concluída, e a academia conta atualmen-

te com 1.860 sócios. “Nossos planos para

o ano que vem são abrir uma unidade na

região continental da Grande Florianópolis

e depois iniciar processo de franquia”, afir-

ma Scherer.

ONDE ENCONTRAR

www.fscherer.com.br

Fotos: Jane Lima/Divulgação

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38

Q

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Dupla de jovensempreendedorescria a Audiolab,que oferecegestão sonorade marcas parao varejo e setorde serviços

uem nunca entrou numa loja e

ficou incomodado com o volume

ou mesmo o tipo de música que

está tocando? Foi uma situação assim que

despertou no DJ Carlos Costa a ideia de

criar seleções musicais que, em vez de

afastar, induzem o cliente ao ato da com-

pra. “Vejo uma falta de preocupação com

o estilo do som e alinhamento da marca

em alguns lugares. Eu vivo de música e ela

cumpre um papel importantíssimo em tudo

que percebo. Não consigo ficar num lugar

se a música está ruim”, conta Costa, que

em março deste ano, em parceria com o

sócio Lucas Moreira, pôs em operação a

Audiolab, uma das quatro empresas do

mercado nacional especializadas em sound

branding (gestão sonora da marca, em por-

tuguês).

A Audiolab cria seleções musicais

de mais de 40 horas de acordo com o per-

fil de cada negócio, oferecendo também

listas direcionadas para datas especiais do

comércio e determinados horários do dia.

Para definir a seleção musical, a empresa

monta equipes de trabalho que incluem

DJs e especialistas em varejo. “Visitamos

a loja pela manhã, à tarde e à noite. Faze-

mos pesquisas para saber como a marca

é percebida, qual o perfil do consumidor e

a estratégia comercial. Os dados nos le-

vam a estruturas sonoras diferentes”, afir-

ma Moreira, que está concluindo o curso

de Administração de Empresas na Udesc.

Segundo ele, além de estratégias

simples, como músicas de ritmo mais len-

to pela manhã e mais agitado em períodos

de promoção, quando a loja está cheia, a

programação vincula a música ao perfil da

marca, incluindo canções de vanguarda,

pouco conhecidas, para lojas em que os

clientes buscam novidades tecnológicas ou

de design, por exemplo.

A empresa também desenvolveu

um programa próprio para gerenciar alguns

aspectos da seleção musical. Ele nivela o

áudio, atualiza a seleção de forma online e

permite escolher listas e incluir publicida-

de entre as músicas, mas impede que o

volume seja zerado ou que faixas sejam

trocadas.

Moreira conta que, em geral, os lo-

jistas resistem à ideia de sound branding

num primeiro momento, mas logo perce-

bem a eficácia da estratégia musical. “Da-

mos aos lojistas um prazo de experiência

de um mês. Mas até o momento tem sido

assim: passa uma semana e eles já que-

rem fechar conosco”, garante.

A empresa já atende clientes como

Imaginarium, The Coffee Shop e uma gran-

de rede de varejo que, segundo Moreira,

prefere não ser identificada. Ele conta que

a meta é firmar a Audiolab no mercado na-

cional rapidamente e já pensa em esten-

der a atuação para a outros países da Amé-

rica do Sul.

ONDE ENCONTRAR

www.audiolab.mus.br

Música para tocaro coração do consumidor

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LLLLLucas Moreira (E) e Carlos Costaucas Moreira (E) e Carlos Costaucas Moreira (E) e Carlos Costaucas Moreira (E) e Carlos Costaucas Moreira (E) e Carlos Costa

Sócios da AudiolabSócios da AudiolabSócios da AudiolabSócios da AudiolabSócios da Audiolab

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40

ARTIGOARTIGOARTIGOARTIGOARTIGO

A Recuperação Judicial vem se mostrando um meio mo-

derno e eficaz para a superação da crise econômico financeira das

empresas. Em vigor no Brasil desde o advento da lei 11.101/2005,

ela substituiu a ineficiente concordata preventiva, então regida pela

arcaica legislação de 1945. Inspirada em experiências estrangei-

ras de sucesso, a nova legislação brasileira encampou a visão de

que as situações de crise econômica necessitam de soluções pre-

visíveis, céleres e transparentes, protegendo os interesses dos

credores e estimulando a preservação do patrimônio empresarial,

garantindo o cumprimento de sua função social, o emprego, a fon-

te produtora e a renda. Na recuperação judicial a empresa elabora

um plano de recuperação, abrangendo todos os seus credores,

inclusive trabalhistas, instituições financeiras, titulares de garantia

real e outros privilégios, propondo-lhes a adoção de todas as me-

didas úteis e necessárias para a superação de sua crise, como

planos de pagamento, venda de ativos, reorganização societária e

administrativa, dentre outras. A concordata preventiva possibilita-

va apenas parcelamento dos créditos quirografários (sem privilé-

gios) em até 24 meses. Um dos fatores que provocou certo receio

dos empresários lançarem mão da recuperação judicial é a neces-

sidade de submeter seu plano à aprovação dos credores. Mas o

sucesso dos casos tem demonstrado a eficiência do instituto e o

encorajamento dos empresários, motivando a salvação de muitas

empresas. Há um decréscimo constante no número de decreta-

ção de falência no Brasil: 969 em 2008, 908 em 2009, 732 em

Recuperação Judicial2010, 732 em 2011 e 641 em 2012. No

mesmo período, foram concedidas (apro-

vadas e homologadas) 48 recuperações

judiciais em 2008, 151 em 2009, 215 em

2010, 151 em 2011 e 38 no primeiro tri-

mestre de 2012. O número de recupera-

ções judiciais é determinado tanto pelas

vicissitudes da economia, mas também

pela credibilidade que o instituto vem conquistando. A orientação

é a realização de um trabalho multidisciplinar para a elaboração de

um eficiente e convincente plano de recuperação e sua condução

até a aprovação, abrangendo as áreas jurídica, financeira, contábil

e comercial. Esta multidisciplinariedade, somado à existência de

regras que impõem prazos para conclusão do feito, tem contribu-

ído para que a legislação atinja os seus propósitos de estimular a

atividade econômica. O instituto vem suprindo as expectativas de

viabilizar a efetiva recuperação das empresas em dificuldades, apre-

sentando um futuro ainda mais promissor. Ao contrário da antiga

concordata preventiva, a recuperação judicial não é a porta de en-

trada da falência, mas a sua porta de saída.

Marcos Andrey de SousaMarcos Andrey de SousaMarcos Andrey de SousaMarcos Andrey de SousaMarcos Andrey de SousaAdvogado, doutor e mestre em Direito Comercial pela PUC, autor

da obra Comentários à Nova Lei de Recuperação de Empresas e

Falências São Paulo: Quartier Latin, 2005.

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A

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Expansão paraoutras regiões éuma dasestratégias daDVA para semanter entre aslíderes

berta em novembro de 1972 pelo gru-

po gaúcho Savar para atuar como con-

cessionária de caminhões e ônibus

Mercedes-Benz em Santa Catarina, a Distri-

buidora de Veículos Autodiesel, mais conhe-

cida como DVA, incorporou os segmentos

de pneus e automóveis ao longo de sua tra-

jetória de quase 40 anos, tornando-se uma

das maiores empresas do gênero no Esta-

do, com faturamento de R$ 250 milhões em

2011 e estimativa de crescimento de 8% a

10% neste ano. “O mercado catarinense

continua em franca expansão”, diz Paulo

Toniolo, sócio-fundador do Grupo DVA, com-

posto pelas unidades de veículos, automó-

veis e pneus.

“Em Santa Catarina, somos a maior

revendedora de pneus Michelin, lideramos

a venda de peças genuínas Mercedes-Benz

e a primeira do ranking de oficina de cami-

nhões da marca, com mais de 1 mil atendi-

mentos por mês”, afirma Toniolo. O grupo

abriu loja em Blumenau no ano passado e

vai inaugurar outra filial, em Joinville, até o

fim do ano. Há planos para continuar a ex-

pansão em Balneário Camboriú e Chapecó.

Na história da empresa, um dos pri-

meiros feitos comerciais ocorreu no fim da

década de 1970, como contou Toniolo na

primeira edição da DVA Magazine, publica-

ção lançada em 2010: “Foi a venda de um

lote de 84 caminhões para o DER (Departa-

mento de Estradas de Rodagem) ali pelo ano

de 1978 e a venda de 54 caminhões para o

Corpo de Bombeiros. Naquele tempo não

havia o preço como fator preponderante nas

licitações e a qualidade contava bastante.

Por isso, a opção sempre foi pelos produ-

tos Mercedes-Benz”.

Outro ponto marcante na trajetória da

DVA foi a aquisição, em 1996, da AutoStern,

que revendia automóveis importados da

Mercedes-Benz. Com a compra, surgia a DVA

Automóveis, que mais tarde passou a

comercializar também as marcas Chrysler,

Dodge, Jeep e Ram. Atualmente, o maior

volume de vendas vem do Mercedes-Benz

Classe C, com preço a partir de R$ 126 mil.

Já o carro mais caro é o esportivo SLS AMG

Roadster, que custa em torno de R$ 1 mi-

lhão – em um ano, três unidades foram ven-

didas. “Importante também é o crescimento

que estamos tendo com a Chrysler, detento-

ra das marcas Jeep, Dodge e Ram”, conta

Toniolo, explicando que a entrada de novos

modelos fez aumentar as vendas em 40%

em relação ao ano passado.

ONDE ENCONTRAR

www.grupodva.com.br

Quatro décadas desucesso

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44

MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO

Perfil doadministrador

Entre os dias 29 e 31 de

agosto, o Conselho Regional

de Administração (CRA-SC) re-

aliza o ADM Fórum 2012, em

sua sede, em Florianópolis. Na

oportunidade, fará o lançamen-

to da pesquisa “Perfil, forma-

ção, atuação e oportunidades

de trabalho do administrador

no Estado de Santa Catarina”,

que busca identificar as

potencialidades e deficiências

de formação do profissional da

área, as oportunidades de mer-

cado e as necessidades do

empresário catarinense. Se-

gundo o presidente do Conse-

lho, “um dos aspectos mais

importantes é que iremos des-

cobrir quais as necessidades

dos empresários e os perfis

adequados às economias e ao

desenvolvimento regional. Se

cada região tem uma vocação

econômica e uma cultura, é

correto formarmos administra-

dores com o mesmo perfil para

todo o Estado?”, questiona.

Em www.crasc.org.br.

Até 2015, 11.771 novas vagas serão abertas

em nove microrregiões do Estado, conforme a se-

gunda edição do Mapeamento de Recursos Huma-

nos em TICS de Santa Catarina, apresentado em

junho, pela Associação Catarinense de Tecnologia

(Acate), em parceria com o Governo do Estado. Só

em Florianópolis, onde há maior demanda por pro-

fissionais, as empresas de base tecnológica terão

mais de 3,5 mil postos de trabalho no período. Atu-

almente, 10.098 pessoas atuam no setor. O estudo

foi elaborado entre outubro e dezembro de 2011 e

participaram da pesquisa, 354 empresas de TIC lo-

calizadas em Florianópolis, Joinville, Blumenau,

Chapecó, Criciúma, Tubarão, Rio do Sul, Jaraguá

do Sul e Lages. Em www.acate.com.br.

Setor de TIbusca profissionais

A Mueller, fabricante catarinense de eletrodomésticos

sediada em Timbó, está investindo em pesquisas de fontes de

energias renováveis. A empresa adaptou um fogão de sua linha

de produção para que funcione com biogás e o instalou na casa

de um agricultor familiar em

Marechal Cândido Rondon

(PR), cooperado a Cooper-

biogás. A Cooperativa de Pro-

dutores de Agroenergia do

Paraná administra o projeto

Condomínio de Agroenergia

para Agricultura Familiar da

Microbacia da Sanga Ajuri-

caba. Entre os parceiros do

projeto estão a Itaipu Bina-

cional e o Centro Interna-

cional de Energias Reno-

váveis – Biogás. “Ter pro-

dutos que funcionem com

energias alternativas é es-

sencial para contribuirmos

com o meio ambiente e a

sustentabilidade. A indústria

também precisa fazer sua

parte” comenta Robison de

Azevedo, diretor industrial da

linha fogões. A Mueller pretende viabilizar a utilização dos fo-

gões adaptados por todas as 33 famílias do Condomínio, que

fazem parte do projeto. Em www.mueller.ind.br.

Fogão movido abiogás

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45

MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO

O músico Sorocaba (foto)

é um dos sócios da nova casa no-

turna de Florianópolis, a Fields,

que aposta no conceito de casa

de luxo para o estilo sertanejo.

Inaugurada no início de julho, o

empreendimento tem ainda como

sócios Duda Cunha, Eduardo

Phillips e Ricardo Tolazzi (do Gru-

po Green Valley, de Balneário

Camboriú), Fabiano Steil (do Gru-

po Maria’s), Gabriel Rocha e PC

D’Ávila. Com 1.500 m², a Fields ca-

pacidade para 1,2 mil pessoas e

área vip com dez camarotes. Em

www.fieldsfloripa.com.br.Até 15 de julho, o Supermercados Imperatriz realiza a Estação

de Vinhos e Sabores, no vão central do Beiramar Shopping, na Capi-

tal. Além de 300 rótulos de vinhos nacionais e internacionais, estão

ali queijos especiais, massas, azeites importados,

entre outros produtos. Segundo o presidente da

rede, Tiago Vital Lohn, a previsão de vendas no

evento é na ordem de 15% em volume. Das 16h

às 22h, de segunda a sábado, e das 14h às 20h,

aos domingos.

Em www.superimperatriz.com.br.

Sertanejocom luxo

Estação de Vinhos e Sabores

Especializada no desenvolvimento de soluções para a indús-

tria moveleira, a RPSavi desenvolveu com GeneXus um software

web para ser acessado via dispositivos móveis. O GNI – Controle

Industrial permite controlar em tempo real o funcionamento das

máquinas das indústrias de móveis. “O software ajuda a gerenciar

se as máquinas estão dando muita manutenção e precisam ser

trocadas, além de medir se as máquinas estão atingindo sua capa-

cidade total. Os empresários podem controlar e programar a pro-

dução com maior eficiência, além de aumentar a produtividade da

indústria em pelo menos 20%”, explica o diretor de TI da RPSavi,

Leandro Vicente Penha. Em www.rpsavi.com.br.

Solução para a indústriamoveleira

Acontece de 18 a 20 de ju-

lho, em Florianópolis, no Centro de

Eventos do Hotel Cambirela, a 11ª

edição do Fórum Internacional de

Esportes, tendo como tema cen-

tral “Legislação e Financiamento

do Esporte”. O evento é organiza-

do pela Unesporte e traz em sua

programação palestras, plenárias

de discussão de temas e encon-

tros de instituições ligadas ao Sis-

tema Esportivo Brasileiro e

Catarinense, bem como cursos

de capacitação e atualização pro-

fissional. Palestrantes vindos dos

Brasil e exterior farão diferentes

abordagens sobre o esporte e o

meio esportivo, com foco no tema

central do evento.

Em www.unesporte.org.br/forum.

Fórum de Esportes

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48

C

SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE

riada em São Paulo há 22 anos, a

Prodent, empresa especializada

em planos de assistência

odontológica, firma-se como a quinta mai-

or empresa do país no segmento, e expe-

rimenta em 2012 um período de expansão

territorial. A operadora acaba de instalar

duas novas filiais no Sul do Brasil –

em Florianópolis e Porto Alegre – e

planeja a inauguração de mais três

unidades no segundo semestre, em

estados que a empresa por enquan-

to prefere manter em segredo.

A busca pelo bom posicio-

namento da empresa no mercado faz

parte da filosofia implantada já na fun-

dação da Prodent, e envolve ações de

constante atualização de produtos,

Expansãocomo foco

tecnologias e processos operacionais. “O

mercado está cada vez mais competitivo, o

que leva as operadoras a prestarem mais

atenção à satisfação do usuário. Por isso,

investimos pesado tanto em tecnologia

quanto em pessoas, ampliando as áreas

operacionais e o relacionamento com cli-

entes e usuários”, explica Alejandro Herbón

Pérez, vice-presidente comercial da

Prodent.

O principal produto da Prodent são

os planos empresariais, que correspondem

a aproximadamente 70% da carteira da

operadora, mas a empresa também mar-

ca presença com os chamados “planos

massificados”, vendidos por meio de re-

des de lojas e cartões de crédito de ban-

cos. Essa estratégia é um item facilitador

da expansão da operadora, que hoje con-

ta com aproximadamente 550 mil associa-

dos e oferece cerca de 17 mil opções de

profissionais e entidades credenciadas em

todo o país. “São números que se modifi-

cam a cada dia, pois estamos em perma-

nente crescimento e buscamos alternati-

vas de atendimento em todo o Brasil, uma

vez que nossos planos têm atendimento

nacional, independente do local em que

foram contratados”, acrescenta Pérez.

ONDE ENCONTRAR

www.prodent.com.br

Para ele, o fato de a Prodent operar exclusivamente

com serviços odontológicos faz com que a empresa se

destaque no segmento, uma vez que o dedicação a esse

tipo de serviço faz com que todos as ações da empresa

sejam focadas na excelência do atendimento e nas vanta-

gens oferecidas, seja aos usuários ou aos contratantes.

Para exemplificar, Pérez cita o Plano Master - produto

que lidera as comercializações da empresa -, que oferece aos

usuários cerca de 90 itens de atendimento a mais do previsto

no rol da Agência Nacional de Saúde (ANS). Além disso, a Prodent

Prodent, especializada em assistência

odontológica, inaugura duas unidades no Sul e

planeja outras três até o final do ano

possui um serviço de atendimento 24 horas via telefone (0800) e

no site. Para as empresas contratantes, a operadora disponibiliza

ferramentas de gestão e informações atualizadas em tempo real,

que abrangem desde a movimentação da carteira até os relatóri-

os de acompanhamento dos procedimentos.

Segundo Alejandro, a variedade de planos e benefí-

cios tem como objetivo atender as necessidades específi-

cas dos mais variados públicos. “Nossos clientes não po-

dem ser considerados apenas números difusos, e temos

que ser bons no que fazemos”, diz.

Segmentação garante excelência

Alejandro Herbón PérezAlejandro Herbón PérezAlejandro Herbón PérezAlejandro Herbón PérezAlejandro Herbón Pérez

ViceViceViceViceVice-presidente comercial-presidente comercial-presidente comercial-presidente comercial-presidente comercial

Page 49: 24ª Edição - Revista O Empresário

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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE

A voz é o som básico emitido pela laringe atra-

vés da vibração das pregas vocais. E o professor é um

profissional que apresenta um esforço vocal muito gran-

de da laringe, principalmente se a turma for muito gran-

de e barulhenta, podendo causar problemas como rou-

quidão, pigarros, ardência na garganta, fadiga vocal,

tensão na musculatura cervical, bem como, irritabilidade

no fim do dia.

Muitas vezes, a sala de aula com muitos alunos

exige do professor um esforço vocal muito grande para

ser ouvido, e isso, faz com que ele abuse de sua voz,

agredindo assim suas pregas vocais. Existem estudos

e pesquisas que relatam que as disfonias, ou também

chamados distúrbios da voz, são os principais proble-

mas diagnosticados em professores.

Sendo assim, é fundamental e de grande impor-

tância que estes profissionais que utilizam a voz em

demasia, façam uma higiene vocal para prevenir cer-

A saúde vocal do professortos sintomas acima, ou seja,

água para lubrificar as pregas

vocais, não realizar abuso

vocal como gritar, pigarrear,

não fumar, não fazer uso de

bebidas alcoólicas, enfim,

cuidar da sua voz.

E lembrem-se, rouquidão por mais de 15 dias

já é indício de alteração nas pregas vocais. Se você

sentir dúvidas com relação a sua voz, procure um

fonoaudiólogo e faça uma avaliação vocal.

Dra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani Bueno

CRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011

Fonoaudióloga e especialista em

Audiologia Clínica e Ocupacional

[email protected]

Massagem de origem france-

sa, é feita com bambus de diferentes

tamanhos que agem como um pro-

longamento dos dedos, alcançando

assim uma maior extensão das regi-

ões do corpo.

Bambuterapia é uma técnica

que está sendo muito procurada por

pessoas que querem perder medidas,

relaxar e delinear o corpo, melhoran-

do a oxigenação, nutrição, promovendo aquecimen-

to, vasodilatação, limpeza cutânea, renovação celu-

lar, desintoxicação, drenagem venosa, circulação

arterial e libera aderências. Também induz ao relaxa-

mento, renovação celular, estimula a diurese,

sudorese, tonificação muscular e melhora a

permeabilidade dos ativos (óleos essenciais). É uma

massagem muito completa e bastante eficiente.

A massagem começa pelos pés, estenden-

do-se pelo corpo todo. Por último, é a vez do rosto,

que atua como redutor de marcas de expressão já

Os benefícios da bambuterapiaque renova a célula e, assim, combate o

envelhecimento. É indicada para eliminar

toxinas de alguns órgãos por ativar a ener-

gia dos chacras.

E, como todo tratamento massote-

rapêutico, requer a análise da ficha de

anamnese, uma vez que o bambu apresen-

ta as mesmas contra indicações da mas-

sagem modeladora, relaxante e da drena-

gem linfática.

Indicação:Indicação:Indicação:Indicação:Indicação:

- Eliminação de toxinas;

- Estimulo à tonificação muscular;

- Melhora da oxigenação e nutrição celular;

- Promoção do aquecimento, limpeza cutânea;

- Redução da celulite, flacidez e gordura localizada,

- Diminuição de edemas, promovendo uma melhora

na circulação.

Márcia RMárcia RMárcia RMárcia RMárcia Reiseiseiseiseis

Terapeuta holística naturopara – Sint/SC 051

[email protected]

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52

SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE

A aveia é um cereal muito nutritivo, fonte de carbo-idrato, proteína, minerais e vitaminas, além de ser rico emfibras. A fibra existente na aveia é solúvel, o que merecedestaque, pois está relacionada à diminuição dos níveisde colesterol total e LDL no sangue e ao bom funciona-mento intestinal.

Para ser eficiente, a aveia tem que ser consumidaregularmente, sendo recomendadas duas colheres de sopadiariamente.Alguns benefícios da aveia:Alguns benefícios da aveia:Alguns benefícios da aveia:Alguns benefícios da aveia:Alguns benefícios da aveia:· Diminui o colesterol total e LDL colesterol, porconsequência prevenindo doenças cardiovasculares;· Por ser rica em fibras, é muito boa para quem tem intes-tino preguiçoso;· É indicada para controle do diabetes, pois estabiliza onível de açúcar no sangue;· Melhora o sistema imunológico, prevenindo infecções;· É um excelente alimento para quem deseja emagrecer,pois promove a saciedade, retardando o esvaziamentogástrico e controlando o apetite.

A aveia pode ser encontrada em forma de farinha,farelo e flocos (fino e grosso).

Ela pode ser consumida em sucos, leite, frutas, io-gurtes e preparações como bolo, biscoitos e pães.

Podemos usar a aveia como uma aliada ao coração -diminuindo o colesterol - devendo estar associada a umaboa alimentação e atividade física.

Adicione aveia em sua alimentação diáriaUm bom jeito de consu-

mir alimentos saudáveis éadicioná-los na sua receita.

Segue ainda outra su-gestão de consumo

Biscoito de aveia e passasBiscoito de aveia e passasBiscoito de aveia e passasBiscoito de aveia e passasBiscoito de aveia e passasIngredientes1 xícara de aveia em flocos | 1 xícara de uva passas1 ½ xícara de farinha de trigo integral | 1 colher de sopade fermento químico em pó | 1 pitada de sal | 4 colhe-res de sopa de açúcar mascavo | 4 colheres de sopa deóleo | ½ xícara de águaModo de preparoModo de preparoModo de preparoModo de preparoModo de preparoColocar em um recipiente a farinha de trigo integral, aaveia, a uva passas, o sal, o açúcar, o óleo, a água e ofermento em pó. Misturar bem, fazer pequenas boli-nhas e achatá-las. Levar os biscoitos ao fornopreaquecido e assá-los em forno médio por 30 minutosaproximadamente ou até ficar dourado. Deixá-los esfri-ar antes de colocá-los em um recipiente bem vedado.

Edineide SEdineide SEdineide SEdineide SEdineide S. P. P. P. P. P. Deschamps. Deschamps. Deschamps. Deschamps. DeschampsNutricionista - CRN1710

Especialista em Nutrição Clínicawww.edineidenutricionista.com.br

Com o frio, vêm as comidasquentes, roupas elegantes, programasa dois debaixo das cobertas... e o temi-do resfriado!

Quando logo pela manhã levan-tamos com aquela dorzinha de cabeçachata, a garganta arranhando e o narizfungando, é certo que fomos pegos poralgum vírus de resfriado. São mais de200 vírus, a maioria da família rinovírus.Tinha que escolher logo nosso nariz praentrar!

O nariz e todo o trato respiratório superior, porserem ambientes úmidos e quentes, favorecem o cres-cimento dos vírus. Eles chegam por gotículas expelidaspor tosse ou espirro ou são carregados pelas mãos eobjetos comuns do dia a dia (canetas, maçanetas, brin-quedos).

O resfriado é uma doença de curta duração, po-

Chegou o friozinho!rém não há tratamento para curá-lo. O ideal éprevenir este incômodo. Portanto, neste caso,a prevenção é o melhor remédio.

Lave as mãos ou use álcool 70% es-fregando bem. Cubra o rosto com as mãosou lenço ao espirrar/tossir. Prefira ambientesao ar livre, evitando assim a contaminaçãocom os vírus.

Beba bastante líquido e tenha uma ali-mentação saudável, não fume e não consu-ma bebidas alcoólicas. Além disso, pratiqueatividade física regular, mantendo a imunida-

de sempre em forma!Mesmo depois que o inverno passar, mantenha

esses hábitos e garanta saúde para o corpo e mente oano todo!

Dra RDra RDra RDra RDra Roberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta ShirasakiCRM 13612 - Médica

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54

N

AMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTE

Por uma cultura

Projeto Route estimuladebates e práticasvoltadas à conscientização

o momento em que comemora seu

primeiro ano de atuação, o Projeto

Route experimenta a reestruturação

e ampliação de suas atividades e passa a

ser uma “marca”, sem perder o foco de sua

atuação, centrada no estímulo às discus-

sões sobre questões ambientais e sociais.

sustentável“De certa forma, caminhamos na

contramão do mercado tradicional, mas

nossa proposta é ajudar a desenvolver uma

consciência ambiental, mostrando que exis-

tem alternativas de vida e consumo não

necessariamente mercadológicas e, sobre-

tudo, sustentáveis”, explica Simão Pedro,

ex-estudante de Publicidade, que em par-

ceria com o amigo Márcio Gerba, transfor-

mou suas inquietações sobre consumo em

um projeto ecológico, que conta com o tra-

balho de 15 voluntários, entre arquitetos,

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55

AMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTEAMBIENTE

advogados, designers e biólogos. Além

desses, por meio das redes sociais o Route

conquista parceiros em países como Esta-

dos Unidos e Ilhas Canárias. São os “Em-

baixadores Route”, que derrubam as fron-

teiras das ações do projeto.

Route significa rota e traduz em uma

palavra a intenção de mostrar caminhos e

alternativas para um mundo melhor, pos-

sibilidades essas que passam, necessari-

amente, por uma mudança de cultura. Não

é por acaso, portanto, que o público-alvo

do projeto são os adolescentes e pesso-

as entre 18 e 25 anos, abertas a novas pos-

sibilidades e às mudanças. “Queremos

preparar as futuras gerações de uma for-

ma diferente”, defenâde Simão.

Desde que deu início às suas ativi-

dades, o Projeto Route tem desenvolvido

uma serie de ações, todas elas usando o

lixo e atividades de conscientização eco-

lógica como ferramentas de conscien-

tização. Entre coletas de lixo nas areias das

praias, separação e análise do conteúdo

recolhido, discussões a respeito do meio-

ambiente, além do plantio de mudas, o

Route segue com sua proposta de disse-

minar mudanças na cultura de consumo.

De acordo com Simão, há uma van-

tagem facilitadora desse trabalho. “O as-

sunto está na moda, gera mídia instantâ-

nea e chama a atenção de empresários”,

explica. Para ele, isso funciona, por exem-

plo, como ponto de partida para

questionamentos a respeito de como seri-

am os processos de produção inteligentes

e sustentáveis, nos quais é possível evitar

a sobra de matéria-prima. “A base de todo

o processo é o questionamento”, afirma.

Há muitas ações programadas e será

possível acompanhá-las pelo novo site, re-

centemente lançado e totalmente

reformulado. Além das três equipes de co-

leta de lixo (Cação, Tatuíra e Marisco, que

atuam em baixo da água, nas restingas e

costões, respectivamente), o Route tam-

bém possui a equipe Minhoca, responsá-

vel pelo plantio de árvores frutíferas, e a

ideia é até dezembro promover pelo me-

nos um evento de limpeza por mês.”O

Route parte de uma filosofia de vida, e acre-

ditamos que ainda há tempo para correr

atrás do tempo perdido”, finaliza Simão.

ONDE ENCONTRAR

www.projetoroute.com.br

@ProjetoRoute

www.facebook.com/sejaroute

www.youtube.com/projetoroute

www.vimeo.com/projetoroute

NAS REDES SOCIAISNAS REDES SOCIAISNAS REDES SOCIAISNAS REDES SOCIAISNAS REDES SOCIAIS

Page 56: 24ª Edição - Revista O Empresário

56

Alguém afirmou que um

“rio é algo mais que um aci-

dente geográfico, uma linhano mapa, uma parte do terre-

no imutável, ele não pode ser

retratado adequadamente emtermos de topografia e geolo-

gia. Um rio é um ser vivo, um

ser dotado de energia, de mo-vimento, de transformações”.

Na verdade, o rio é vivo

na medida em que contéminfraestruturas vivas. Como o sangue que cir-

cula em nossas veias, ele contém células que

se nutrem e que respiram oxigênio. Quandomorto, essas células perecem e ele se decom-

põe; proliferam, então, os seres que produ-zem a sua degradação, exalando os odores

mefíticos da putrefação. O rio poluído é um

rio morto.Um rio pode morrer por falta de alimen-

to, como qualquer ser vivo, e também como

qualquer ser vivo, pode morrer de indigestão.À indigestão segue-se a asfixia, isto é, o oxi-

gênio disponível torna-se insuficiente à sua

respiração, ou seja, a oxigenar (oxidar) todo oalimento que foi ingerido. Aí ele morre

Rio Araújo e outros rios...tranquilamente sem dores,

sem estremecimentos e rapi-

damente, entra em decompo-sição, daí o mau cheiro do rio

Araújo e de tantos outros que

são vítimas do próprio ho-mem.

Na natureza a regra ge-

ral é a proteção de seus recur-sos. Os animais, mesmo os ir-

racionais, alimentam-se do

que lhe é oferecido sem ma-goar os demais seres vivos.

Um rio, além de fonte ideal de água e

alimento, é também um veiculo natural detransportes, como embarcações, madeiras e

substâncias indigestas à sua vida. Em vistadisso, o homem deposita toda a sorte de

substâncias tóxicas e dejetos, acelerando a

sua vida útil e provocando a sua morte. Tal-vez um dia, o homem entenda que o rio é um

bem gratuito que a natureza lhe entregou gra-

ciosamente.

Ivani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini Bueno

Professor, mestre em Engenharia e

Agronomia e gestor ambiental.

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Page 57: 24ª Edição - Revista O Empresário

57

Coan

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58

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Como tudo que é construído culturalmente pela so-

ciedade, a tradição surge a partir de um ponto qualquer,

claro ou indefinido. Com o jazz nos Estados Unidos ou com

o samba no Brasil, a tradição aparece também pelo res-

peito das diferenças entre as pessoas, pois sempre é ne-

cessário olhar para o passado de modo quase sempre

solene. Jazz e samba investigam as raízes que os forma-

ram, intimamente ligados às origens africanas, mas com a

inequívoca presença do novo - no caso, a América em cons-

tante formação.

Com Nelson Mandela, talvez a mais célebre figura

no que tange ao encontro do velho com as novidades, o

caminho é mais ou menos parecido. Condenado à prisão

perpétua em 1964, Mandela ganhou a liberdade novamente

em 1990. E a África do Sul, um país então tradicionalmen-

te conhecido pelo apartheid racial, teve a sua chance de

ser solene e nobre, deixando ressentimentos de qualquer

ordem apenas para os mais exaltados.

Um ano após sua soltura, Nelson Mandela foi elei-

to presidente e, de imediato, percebeu que o único cami-

nho possível era o da conciliação.

Não lhe interessava as poucas dessemelhanças

Mandela e o respeito pelas diferençasentre negros e brancos, mas, sim, os

aspectos que poderiam unir a nação

sul-africana. Mesmo sob os olhares re-

ceosos das duas principais cores de

pele nacionais, o presidente aceitou

em seu governo os antigos e os no-

vos funcionários, iniciando uma reforma que é sempre a

mais difícil: a do pensamento.

Aos poucos, a África do Sul se tornou a Nação Arco-

íris, belo exemplo multicolorido que traz a integração como

seu maior símbolo. É claro que o preconceito ainda exis-

te, não só lá como também em toda a parte do mundo,

mas a ideia construída a partir do governo de Mandela

tem o mesmo vigor daqueles movimentos históricos que

permitiram o fim da escravidão entre os povos e o direito

às liberdades da mulher.

O exemplo de Mandela é uma ótima inspiração para

qualquer empresário que possui responsabilidade social

e sabe que as diferenças são, verdadeiramente, a única

semelhança que todos possuímos.

Evandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro Duarte

Jornalista - [email protected]

Anúncio Rosso Restro

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59

TTTTTodos a conheciam por Zéfa.odos a conheciam por Zéfa.odos a conheciam por Zéfa.odos a conheciam por Zéfa.odos a conheciam por Zéfa.Zéfa de Generosa.Zéfa de Generosa.Zéfa de Generosa.Zéfa de Generosa.Zéfa de Generosa.

Nascida Maria José Eleutéria de Mendonça, perdeuo pouco de tudo que os pais deixaram, ou seja - um peque-no sítio e uma casinha de material num bom bairro da cida-de.

Seu pai, Coronel Eleutério, morreu vítima de umenfarto fulminante, sendo seguido pela esposa Generosa,a mãe de Zéfa, também do coração.

Coração que parecia não ajudar Zéfa a encontrar com-panhia.

E ela foi virando Zéfa - Zéfa de Generosa, a solteiro-na.

Teve duas irmãs. Casaram-se há tempos, partiram prálonge e nunca mais voltaram a vê-la.

E aos poucos, quase ninguém mais se lembrava queela era filha de um coronel.

O nome da mãe - Generosa - acoplado ao seu apelido- era mais que uma identificação da origem, passando aser o sentimento pelo qual ela era adjetivada por toda aregião do Passo do Macuco, desde as roças de Juca Pela-do, até a Vila Farinha, lá no final da segunda curva, após amangueira grande.

Zéfa de Generosa...Zéfa e seu inseparável companheiro Duque.Ah! desculpem, o Duque ainda não foi apresentado.Um velho cachorro peludo que mais parecia um car-

neiro fugitivo de todas as tosas do mundo e que, já velho,quase cego, insistia em acompanhar Zéfa de Generosa poronde fosse neste mundão de meu Deus.

Zéfa de Generosa no pedaço, Duque por perto.E como ela não desenvolveu o costume de cuidar de

si própria, imagine se encontrava tempo para cuidar doDuque.

Seu “perfume” era, por assim dizer o de um sempre“cachorro molhado”, sabe como?...

Uma fissura labiopalatal de nascença, fez com queZéfa de Generosa “chiasse” quando pronunciava a maioriadas palavras e aquele som meio “fanhoso”, mais parecia oforte vento nordeste cortando as folhas do bambual lá deperto do Riacho dos Bugres.

Por isso, o cachorro era carinhosamente por ela cha-mado:

- “Dunnnque”, venha cá sxeu caxshoro sxafado!Aprendeu a benzer com a avó Das Graças, que tinha

receita para tudo, desde espinhela caída, nó nas tripas, atéventre virado.

Era sempre a primeira a aparecer quando morria al-guém.

Tinha muito jeito para preparar o corpo do defunto oudefunta.

Passa “Dunque”,seu cão purgento...

Mesmo sendo uma se-nhora, todos a obedeciamquando o assunto era a prepa-ração para o velório.

Morreu alguém? Podia contar, lá estava Zéfa de Ge-nerosa.

Muitas vezes chegava a tempo de ajudar o quase-morto a segurar a vela da extrema unção.

Tinha faro prá coisa.E o fazia com uma determinação que era digna do

maior respeito.E quando o assunto era a Poderosa Novena de Nos-

sa Senhora do Perpétuo Socorro?Zéfa percorria as várias casas – uma a cada Sexta

feira - comandando a reza, chovesse ou fizesse lua “intei-ra” ou “quebrada” lá no céu.

- Afe Maria, schxeia de graça, o shxenhor éconvoxsco...

E o coro respondia: - Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós os peca-

dores...E assim, a vida corria solta lá pelas bandas do Passo

do Macuco, desde as roças de Juca Pelado até Vila Fari-nha...

Certa vez chovia que Deus mandava.A novena era na pequenina casa de Tião e Lindinha,

jovem casal que apesar da boa vontade, não podiam ofe-recer muito espaço para o grande público que vinhaprestigiando a série naquele ano.

Zéfa de Generosa caprichava na chamada fervorosada novena, quando pela porta entra Duque.

Não pede licença - esfrega-se em todo mundo, cheiode água e lama no pelo acarrapichado e começa a esfre-gar-se nas pernas cansadas de Zéfa de Generosa, queajoelhada em frente ao pequeno altar não perde a postu-ra, nem o ritmo da oração:

- “Afe Maria, schxeia de graça, o shxenhor éconvoxsco...

Sxeu caxshoro purguento... Passa Dunnnque...Passa Dunnnque !

(respira fundo)... Bendxhito é o fruto do vossxo ventre Jessxus...”

E como o cão não atende, Zéfa perde toda aestribeira que quase não existe :

- Passa Dunnque, caxshoro laxzarento, filho da p... Sxafado... (respira fundo, recompondo-se)O pão nossxo de cada dia nos daí hodje...”

Mário MottaMário MottaMário MottaMário MottaMário Motta

Comunicador e [email protected]

CRÔNICACRÔNICACRÔNICACRÔNICACRÔNICA

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60

L

CULCULCULCULCULTURATURATURATURATURA

Reconhecido pelas esculturasfeitas com ferro velho e solda,Vinícius Basso buscapatrocínio para realizaroficinas com crianças

ogo que finalizou sua exposição

“Intentional Processe”, que ficou no

Museu Histórico Municipal de São José

até o final de maio, o artista plástico Vinícius

Basso confirmou um desejo antigo de reali-

zar oficinas direcionadas a crianças e ado-

lescentes, nas quais pudesse repassar sua

experiência e estimular o uso da arte como

forma de expressão e incentivo ao desen-

volvimento pessoal.

Em São José, além da exposição que

durou cerca de 15 dias, Vinícius - que trabalha

com a transformação, por meio da solda, de

sucata em peças de arte – teve a oportunida-

de de oferecer oficinas a crianças matricula-

das na rede municipal de ensino, utilizando a

cola como ferramenta alternativa à solda. “A

arte é um estímulo ao desenvolvimento de

aptidões naturais, e as crianças deixam a

criatividade voar quando oferecemos materi-

ais e oportunidade”, explica Basso.

Com o fim da exposição, o inquieto

artista nascido no interior de São Paulo viu

crescer a vontade de trabalhar com crianças,

e está buscando alternativas para custear o

desenvolvimento do projeto, que não deve

ficar limitado às oficinas de escultura, mas

Incentivo

Page 61: 24ª Edição - Revista O Empresário

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abranger, também, expressões como pintu-

ra, mosaico e trabalhos com a utilização de

madeira e materiais recicláveis. “O que eu

quero é utilizar o ateliê como espaço para

essas oficinas e mostrar que não existe ida-

de para se manifestar artisticamente”, diz.

Nesse processo, Vinícius pretende

utilizar o Espaço Cultural Vinícius Basso – que

fica a uma quadra da praia, em Jurerê Tradi-

cional –, um espaço lúdico e envolvente, onde

estão expostos seus trabalhos e os de ou-

tros quatro artistas (Valdir Agostinho, Mauro

Costa, Andréa Steudel e Ely Albernaz) com

os quais pretende trabalhar nas oficinas.

O Espaço Cultural foi construído aos

poucos, com materiais doados por empre-

sários, amigos e coletados pelo próprio

Vinícius. “Cortei muito mato e carreguei muito

bambu nas costas para fazer este lugar nas-

cer. Mas contei também com a ajuda de

muita gente: as portas de vidro, estrutura da

cobertura, lonas e madeira foram doadas, e

por isso tem a mão de muita gente aqui”,

explica. Por esse motivo, explica, a ideia de

“meu” não existe, mas sim a de um espaço

para ser compartilhado, sempre com os

portões abertos e pronto a receber. “O legal

é que o Espaço é um museu a céu aberto, e

aqui as crianças terão contato com muitas

manifestações artísticas e poderão experi-

mentar sensações diferentes das que senti-

riam se estivessem em seus próprios ambi-

entes. A arte precisa disso”, opina.

ONDE ENCONTRAR

www.viniciusbasso.com.br

à criaçãoartística

Tainhas na redeAlém do projeto das oficinas, Vinícius Basso fala com

paixão também sobre o “Tainhas na Rede”, uma iniciativa do

Grupo Habitasul em Jurerê Internacional. São 28 obras (20 pa-

inéis e oito totens) produzidas por diferentes artistas, cada um

deles apadrinhado por uma empresa.

Todas as peças estão expostas na orla e no Jurerê Open

Shopping, integrando um circuito de arte urbana. Ao final da

exposição será realizado um leilão, e parte do valor arrecada-

do será destinado a entidades beneficentes.

“Meu trabalho tem 2,40 m, e foram utilizadas mais de

500 peças, de cadeados e chaves a tesouras e placas de ferro.

Todos os trabalhos estão maravilhosos”, finaliza Vinícius.

CULCULCULCULCULTURATURATURATURATURA

Foto

: R

ogér

io A

men

dola

Page 62: 24ª Edição - Revista O Empresário

62

A pesca artesanal, o cultivo de ostras

e mariscos e a qualidade dos servi-

ços oferecidos atraem turistas do

mundo todo a Santo Antônio de Lisboa, no

Norte da Ilha, um dos roteiros gastronômicos

mais famosos da cidade, com restaurantes

de excelente qualidade. Um dos mais tradi-

cionais do lugar é o Bate Ponto.

Os frutos do mar, especialidade da

casa, foram inseridos ao cardápio por in-

fluência do avô de Murilo Mafra Filho, pro-

prietário do estabelecimento. Dário Mafra

- o patriarca da família Mafra - era pesca-

dor, nativo da Ilha de Santa Catarina e apai-

GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA

a boca e os olhosDe encher

RestauranteBate Ponto,além de pratossaborosos,oferece belavista daBaía Norte

xonado por sua gastronomia. Murilo con-

ta que, além do avô, quando recém havia

estreado, o restaurante teve a ajuda dos

amigos Fernando Mansur, que participou

de toda criação do espaço, e de Fausto

Silva Junior, criador do nome do lugar.

Além da qualidade e do profissio-

nalismo da casa, o belíssimo cenário na-

tural ajuda a deixar o estabelecimento ain-

da mais agradável. Segundo Murilo, a pai-

sagem do restaurante atrai o cliente a qual-

quer hora do dia: “no almoço, nada me-

lhor que uma refeição saborosa em frente

ao mar. De tarde, o pôr-do-sol é belíssimo

De encher

Page 63: 24ª Edição - Revista O Empresário

63

FAÇA TAMBÉM

GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA

atrás das montanhas e, à noite, a ilumina-

ção é imperdível”, garante.

Os pratos oferecidos pelo restauran-

te vão dos petiscos mais simples aos mais

elaborados, acompanhados por vinhos,

perfeitos para o paladar dos ingredientes

selecionados. Entre as especialidades da

casa estão os pratos a base de bacalhau

como o ‘Açoriano’, que lembra muito aque-

la bacalhoada de páscoa, mas com maior

sofisticação. O ‘Abençoado’, por sua vez,

leva purê de batata

e lascas de bacalhau

que dão um toque a

mais na hora de ser-

vir, além, é claro, do

‘Gran Gnocchi de

Bacalhau’, uma

trouxinha da massa

recheada com o pei-

xe que com certeza

agrada muitos pala-

dares.

O cultivo de

ostras que fica

pertinho do restau-

rante inspira Murilo

a pensar, com a

equipe da cozinha,

deliciosas receitas.

Ostra in natura,

gratinada, ao bafo,

entre outras formas

de preparado, deixam o paladar aguça-

do. Os peixes frescos - e sempre da es-

tação - são ingredientes importantes. Na

época da tainha, por exemplo, o restau-

rante serve uma saborosa ‘Tainha Reche-

ada’ com camarão.

ONDE ENCONTRAR

www.bateponto.com

Tainha Recheada Bate Ponto

Ingredientes1 tainha frescaSal a gosto1 LimãoPimenta a gosto250g de camarão miolo eviscerado200g de farinha de mandiocaManteigaAzeite de oliva

FAÇA TAMBÉM

Preparo

1ª parte

Limpar e abrir pela barriga uma tainhade 1,2kg (é importante que seja pelabarriga, para que o fechamento delafique mais discreto, deixando o pratomais bonito). Deixar a tainha marinan-do no sal, limão e tempero a gosto, de10 a 15 minutos. Pré-aquecer o fornodurante 10 minutos, a 220ºC.

2ª parte

Enquanto a tainha está marinando,preparar a farofa de camarão, que seráo recheio do peixe: regar a panela comuma colher (de sopa) de manteiga eazeite de oliva, dourar os camarões emisturá-los com a farinha e os tempe-ros. Acrescentar cheiro verde. Levar aofogo por cinco minutos. Mexer os in-gredientes cuidadosamente para nãoqueimar.

3ª parte

Rechear a tainha marinada com a fa-rofa de camarão, ajeitando-a com uma

colher. É importante que a tainha não fique estufada, para que afinalização do prato seja bonita. Colocar o peixe de barriga paracima e fechar com palitos de dente, dando intervalos de 2 a 33centímetros entre cada palito.

4ª parte

Colocar a tainha em uma forma e levar ao forno pré-aquecido, du-rante 25 minutos. Monitorar o forno, regando a tainha com um fio deazeite de oliva para dourar o peixe e deixá-lo mais saboroso.O tempo de preparo é de 40 a 50 minutos. A receita serve pelomenos duas pessoas e tem o acompanhamento de pirão - outroprato típico da região - e arroz.

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SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL

Jubileu de Prata da AcibigAssociação Empresarial e Cultural de Biguaçu(Acibig) completou 25 anos de fundação no dia17 de junho, recebendo uma importante home-

nagem na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Asolenidade foi proposta pelo presidente da Casa, depu-tado Gelson Merísio (PSD) e contou com a participação

de autoridades e empresários domunicípio.O atual presidente da entidade,Valério Juvenal da Silva, e os seteex-presidentes receberam uma pla-ca como homenagem do Parla-mento catarinense, enquanto os 62associados fundadores foramparabenizados com um certifica-do. A Acibig contabiliza hoje 430associados.

A

4 5 6

7 8 9

2

31

1 - Gelson Merísio e Valério Silva | 2 - José Nei Ascari e Izamir Junkes | 3 - José Nei Ascari e Jucélio Jacob de Andrade | 4 - JoséNei Ascari e Anselmo João da Silva | 5 - José Nei Ascari e Robson Rodrigo de Carvalho | 6 - José Nei Ascari e Renato Lazzarotto| 7 - José Nei Ascari e Aldo Rocha de Moura Ferro | 8 - José Nei Ascari e John Kennedy de Lara Costa | 9 - José Nei Ascari e ValérioSilva.

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Page 65: 24ª Edição - Revista O Empresário

65

SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL

13

18

12

17

10

13

16

11

15

10 - Sônia Petry, Marco Aurélio Dias e Renato Petry | 11 - Nacet Thomaz de Souza e José Manoel da Cunha Junior | 12 - JoséCastelo e Alessandro Garbelotto | 13 - Desembargador Antônio Monteiro Rocha e representante do homenageado Renato Leal(in memorian), Felipe Leal | 14 - Valério Silva e José Nei Ascari |15 - Nacet Thomaz de Souza e Leandro Rodrigues | 16 - MarcoAurélio Dias e Nagib Garcia | 17 - José Castelo e Ananias Martendal | 18 - Valério Silva e representante da mãe homenageada,Edith Petry, senhora Zaida Petry | 19 - Valério Silva e Roberto Andrade

19

14

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66

20 - José Castelo e Humberto Costa Dutra | 21 - Nacet Thomaz de Souza e José Braz da Silveira | 22 - Nacet Thomaz deSouza e Martinho Nunes Santana Filho | 23 - Valério Silva e Ronei Costa | 24 - Nacet Thomaz de Souza e Solange deMiranda | 25 - Valério Silva e Gustavo Roberto dos Reis | 26 - Marco Aurélio Dias e Orlando Sebastião Steffens | 27 - ValérioSilva e representante da Cloro Química - | 28 - José Castelo e Antonius J. Gerardus Bovee

SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL

Jubileu de Prata da Acibig

20 21 22

23 24 25

26 2827

Page 67: 24ª Edição - Revista O Empresário

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