27ª edição - revista o empresário

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1 Case de negócios Reformulada, Formus quer ser top entre as academias Investidores anjos, fundos de investimentos e entidades públicas têm recursos para empresas competitivas Gastronomia O sabor artesanal das massas do Pellegrino Dinheiro para quem tem boas ideias

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27ª Edição - Janeiro/Fevereiro 2013 - Revista O Empresário

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Page 1: 27ª Edição - Revista O Empresário

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Case de negóciosReformulada, Formus querser top entre as academias

Investidores anjos,fundos de investimentos e

entidades públicas têm recursospara empresas competitivas

GastronomiaO sabor artesanal dasmassas do Pellegrino

Dinheiropara quem tem boas ideias

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DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO

Andreia Thives Borges

JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVEL

Carla Pessotto - MTb 21692 - SP

TEXTTEXTTEXTTEXTTEXTOSOSOSOSOS

Carla Pessotto - MTb 21692 - SP

Luciane Zuê - SC 00354 -JP

Mirela Maria Vieira - SC 00215 JP

DESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICO

Luciane Zuê

PLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVOOOOO

Andreia Borges Publicidade Ltda

COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃO

Andreia Borges Publicidade Ltda

contato@revistaoempresário.com.br

[email protected]

REPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTREPRESENTANTEANTEANTEANTEANTE

Virtual Brazil - Paulo Della Pasqua

[email protected]

FONESFONESFONESFONESFONES

(48) 3034 7958 / 7811 1925

TIRATIRATIRATIRATIRAGEMGEMGEMGEMGEM

8.000 exemplares

Expediente

EDITEDITEDITEDITEDITORIALORIALORIALORIALORIAL

Prezadoleitor,

Tere

zinh

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onfa

nti

Andreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives Borges

As resoluções de ano novo são muito comuns e as mais

variadas possíveis: emagrecer, parar de fumar, mudar de

cidade, arrumar um novo emprego. Para aqueles que esco-

lheram, em 2013, trilhar o caminho do empreendedorismo

ou ampliar negócio que já comandam, nos apresentamos um

reportagem especial sobre diferentes modalidades de investimen-

tos que estão à disposição e que podem ajudar na empreitada.

Investidores anjos, fundos de investimentos ou programas públi-

cos – alguns deles a fundo perdido – são possibilidades de cap-

tação de dinheiro abordados. Para complementar o tema, o en-

trevistado dessa edição é Júlio Santiago da Silva Filho, especia-

lista em Direito Empresarial, vice-presidente da Associação

Catarinense de Propriedade Intelectual (Acapi), que aborda os

cuidados que os dois lados – empreendedores e investidores –

devem tomar na hora de estabelecer esse tipo de relação.

Em nossa primeira edição do ano abordamos outros te-

mas que também podem ajudar micro e pequenas empresas,

caso dos escritórios de coworking (compartilhados) e do

JMalucelli, plano de previdência privada direcionado a negócios

de todos os portes. Trazemos ainda lançamentos da construção

civil, novidades da área de decoração & interiores e gastronomia,

além das opiniões de nossos articulistas.

Desejamos a todos um excelente 2013, com muitos e bons

negócios.

Boa leitura.

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índi

ce 0608162224263236446162

entrevistaJúlio Santiago da Silva Filho, especialista em Direito Empresarial

capaDinheiro para boas ideias de empreendedorismo

construção civilRodes e Stylo Alumínio

decoração & interioresWooden Craft, móveis em madeira com estilo e design

coluna mercadoNegócios & tendências

case de negóciosAcademia Formus investe pesado para se tornar top

gestãoPrevidência privada: futuro garantido

educaçãoUniasselvi foca trabalho no ensino a distância

entidadeOs planos da nova gestão da OAB/SC

gastronomiaO sabor artesanal da Pellegrino Massas

Page 6: 27ª Edição - Revista O Empresário

6

ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Júlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva Filho

Investir em startups é hoje um negócio em cres-cente expansão no Brasil. Mas, os investidores,principalmente os individuais, denominados deanjos, ainda se sentem inibidos diante da inse-gurança jurídica que pode levar a relação sócio-empreendedor ao litígio. Para contornar o pro-blema, os envolvidos devem, basicamente, “tor-nar mais relevantes os interesses comuns do queos individuais”, conforme o advogado Júlio San-tiago da Silva Filho, especialista em Direito Em-presarial e vice-presidente da AssociaçãoCatarinense de Propriedade Intelectual (Acapi).Na entrevista exclusiva concedida à Revista OEmpresário, ele explica como estabelecer estarelação e reduzir os riscos de disputas judiciais.

fundos de investimento. O private equity, por se tratarde investimento de valores ainda mais elevados, tam-bém emprega o aparato das normas de mercado decapitais, com uso de modelos mais complexos, comoa abertura de capital (IPO) e fundos de ações lançadosem bolsa de valores.

OE - Quais são as precauções legais a serem toma-OE - Quais são as precauções legais a serem toma-OE - Quais são as precauções legais a serem toma-OE - Quais são as precauções legais a serem toma-OE - Quais são as precauções legais a serem toma-das tanto pelo investidor quanto pelo empreendedordas tanto pelo investidor quanto pelo empreendedordas tanto pelo investidor quanto pelo empreendedordas tanto pelo investidor quanto pelo empreendedordas tanto pelo investidor quanto pelo empreendedorna relação investidorna relação investidorna relação investidorna relação investidorna relação investidor-----startups?startups?startups?startups?startups?JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - Toda a relação plurilateral, como denominamosas relações societárias, possuem pontos de convergên-cia e de divergência. A convergência ocorre na buscapelo bem comum na sociedade e a divergência é a bus-ca na obtenção dos interesses individuais. As partesdevem se esforçar para tornar os interesses comunsmais relevantes do que os interesses individuais, o queé alcançado regulando muito bem a relação. De um lado,temos um sócio capitalista buscando com o empreen-dedor alcançar o sucesso e ter retorno do valor investi-do. De outro, geralmente um grupo de pessoas de boacapacidade técnica ou empresarial com potencial paraalcançar resultados econômicos, mas que precisam di-vidir o seu patrimônio, a sociedade empresarial, comum terceiro como forma de viabilizar financeiramente oseu negócio. Assim, cabe ao investidor, além da análisetípica do modelo de negócio, verificar passivos jurídicosna empresa, analisando os aspectos societários, fiscaise trabalhistas. Somado a isso, deve-se criar formas degarantir a governança da sociedade empresarial, a re-tenção dos empreendedores e regras de liquidez paraquando julgar relevante realizar o seu retorno. Aos em-preendedores cabe verificar a parcela da empresa pre-tendida pelos investidores, a capacidade do investidorem auxiliar o seu negócio. Precisam também garantir apreservação do modelo de investimento societário, afas-tando o empréstimo transmudado de investimento, pre-servar o controle e as decisões da empresa, permitindo

O Empresário - Sobre qual regramento legal podemO Empresário - Sobre qual regramento legal podemO Empresário - Sobre qual regramento legal podemO Empresário - Sobre qual regramento legal podemO Empresário - Sobre qual regramento legal podemser feitos os investimentos em cada uma das modali-ser feitos os investimentos em cada uma das modali-ser feitos os investimentos em cada uma das modali-ser feitos os investimentos em cada uma das modali-ser feitos os investimentos em cada uma das modali-dades - investidor anjo, seed capital, capital venture edades - investidor anjo, seed capital, capital venture edades - investidor anjo, seed capital, capital venture edades - investidor anjo, seed capital, capital venture edades - investidor anjo, seed capital, capital venture eprivate equity?private equity?private equity?private equity?private equity?Júlio Santiago da Silva FJúlio Santiago da Silva FJúlio Santiago da Silva FJúlio Santiago da Silva FJúlio Santiago da Silva Filho ilho ilho ilho ilho - A estrutura jurídica dosinvestimentos no capital de sociedades empresariasé, fundamentalmente, a mesma para todas as modali-dades, com o uso do arcabouço jurídico da Lei de So-ciedades Anônimas, especialmente no que se refereaos valores mobiliários, do Instituto do Acordo de Aci-onistas e das regras de governança. O investidor anjopode, eventualmente, realizar os investimentos combase nos fundamentos do Código Civil, mas particu-larmente sobre as sociedades limitadas e as socieda-des em conta de participação. O seed, o venture capi-tal e o private equity, por sua vez, utilizam a Lei dasSociedades Anônimas, a base legal do mercado decapitais, somando o emprego dos fundamentos de

Para especialista em Direito Empresarial, empreendedorese investidores devem estabelecer regras claras de parceria

“É preciso priorizar o comum ante ao individual”

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ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Júlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva FilhoJúlio Santiago da Silva Filho

que flua a sociedade empresarial. E ter cuidado com oexcesso de ingerência do investidor. É fundamental im-por regras claras de governança e cuidar daagressividade do investidor na busca pela liquidez ex-cessiva em qualquer oportunidade, atentos ainda àschamadas cláusulas de bloqueio nos contratos.

OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,OE - Quais os problemas jurídicos mais frequentes,especificamente na relação investidor anjoespecificamente na relação investidor anjoespecificamente na relação investidor anjoespecificamente na relação investidor anjoespecificamente na relação investidor anjo-----empreen-empreen-empreen-empreen-empreen-dedor?dedor?dedor?dedor?dedor?JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - Na relação anjo-empreendedor temos nos de-parado com menor grau de formalidade nos investi-mentos, confundindo-se com as relações dos própriosempreendedores entre si. Com isso executam mode-los de investimentos em sociedades de natureza jurí-dica mais arriscada, somado, em alguns casos, com afalta de uma diligência preliminar na empresa investida.Não há a imposição de regras de governança e de trans-parência na sociedade empresarial. Fatores como es-tes têm causado conflitos posteriores, pois a ausênciade um aparato razoável de instrumentos para regularde modo claro e preciso as relações, resulta em dis-cussões e conflitos futuros, trazendo abalo à relaçãosocietária, enfraquecendo-a e propiciando um ambientede litígio extremamente prejudicial à sociedade empre-sarial e, por sua vez, aos seus sócios.

O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-O E - No contexto jurídico nacional, qual o investimen-to mais seguro para investidor e empreendedor?to mais seguro para investidor e empreendedor?to mais seguro para investidor e empreendedor?to mais seguro para investidor e empreendedor?to mais seguro para investidor e empreendedor?JSSF -JSSF -JSSF -JSSF -JSSF - No que se refere aos tipos de atividade e aosmodelos de negócios, tenho minhas conclusões, masnão me sinto legitimamente adequado para apontar.No aspecto jurídico, minha área de competência, pos-so afirmar que o modelo de investimento que utiliza os

institutos da Lei de Sociedades por Ações, aperfeiçoa-do pelo adequado e inteligente emprego de instrumen-tos de valores mobiliários, especialmente as ações comnaturezas distintas, os bônus de subscrição e as de-bêntures, somado ao emprego dos modernos instru-mentos de governança corporativa, orientados peloIBGC, CVM e BOVESPA, são os modelos mais segurosde investimento a ambos, empreendedor e investidor.

OE - No caso específico das startups de tecnologia,OE - No caso específico das startups de tecnologia,OE - No caso específico das startups de tecnologia,OE - No caso específico das startups de tecnologia,OE - No caso específico das startups de tecnologia,como garantir segurança jurídica à propriedade intecomo garantir segurança jurídica à propriedade intecomo garantir segurança jurídica à propriedade intecomo garantir segurança jurídica à propriedade intecomo garantir segurança jurídica à propriedade inte-----lectual no caso de divergências surgidas no decorrerlectual no caso de divergências surgidas no decorrerlectual no caso de divergências surgidas no decorrerlectual no caso de divergências surgidas no decorrerlectual no caso de divergências surgidas no decorrerdo desenvolvimento do negócio?do desenvolvimento do negócio?do desenvolvimento do negócio?do desenvolvimento do negócio?do desenvolvimento do negócio?JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - JSSF - Este é um tema que, em uma startup em fase dedesenvolvimento da tecnologia tem um maior grau decomplexidade. Tratando-se de investimento no capitalsocial, geralmente a dificuldade fixa-se na medição dovalor da empresa embasado no resultado da tecnologia.Há alguns métodos de cálculo do valuation das compa-nhias. Com base nele, geralmente, as partes mutuamen-te encontram um valor do negócio. Geralmente, quantomais no início do processo da empresa e de sua pesqui-sa, maior é o risco para ambos, empreendedor e inves-tidor, porém para o investidor possivelmente o seu de-sembolso será maior. Quando a tecnologia já tem sinaismais claros dos seus resultados, o desembolso acabasendo maior, mas o risco minimiza, sem, naturalmente,ficar eliminado. Além dessas considerações, deve o in-vestidor previamente apurar se os bens intangíveis, atu-ais e futuros, empregados pela Sociedade Empresarialestão em condições de segurança jurídica para o seucorreto e inquestionável emprego. RRRRReportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieiraeportagem: Mirela Maria Vieira

Foto

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“É fundamental imporregras claras degovernança e cuidar daagressividade doinvestidor na busca pelaliquidez excessiva emqualquer oportunidade”

Page 8: 27ª Edição - Revista O Empresário

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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

I nvestidores nacionais e internacionais

estão de olho no empreendedorismo

brasileiro. Segundo a última pesquisa

Global Entrepreneurship Monitor (GEM), re-

alizada em parceria com o Sebrae, existem

hoje 27 milhões de pessoas envolvidas ou

em processo de criação de um negócio

próprio no país, terceiro lugar em núme-

ros absolutos no ranking dos 54 países

pesquisados, atrás apenas da China e dos

EUA, nesta ordem.

Os juros nominais em baixa, merca-

do consumidor em expansão, políticas sé-

rias e recursos governamentais visando

crescimento qualificado, ancorado em

tecnologia e inovação, fazem do país o se-

gundo destino global mais atraente para o

investimento direto internacional, confor-

me a Pesquisa de Atratividade 2012 da

Ernst & Young. No mercado interno, a As-

sociação Brasileira de Fundos Private

Equity e Venture Capital (ABVCAp) diz que

há mais de US$ 10 bilhões disponíveis para

quem está no mercado e quer crescer vi-

sando abertura de capital.

Entre as deficiências apontadas pelo

Relatório GEM, estão a capacidade de ino-

vação e o uso de tecnologia para diversifi-

cação e agregação de valor aos produtos

oferecidos. E estas são as áreas principais

buscadas pelos investidores.

Para as boas e inovadoras ideias já

desenvolvidas há dois tipos de investimen-

tos que vem se expandindo no país: o in-

vestimento anjo e os fundos de capital se-

mente privados. E, principalmente, os fo-

mentados por políticas específicas do go-

verno brasileiro, por meio do Banco de

Desenvolvimento Social (BNDES), da

Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)

e do Conselho Nacional de Desenvolvi-

mento Científico e Tecnológico (CNPq), -

agências do Ministério da Ciência e

Tecnologia - alinhadas à promoção simul-

tânea de pesquisa em tecnologia e inova-

ção visando novos negócios e incremento

da indústria. Há também, as subvenções

econômicas a fundo perdido (não reem-

bolsáveis) e linhas de crédito nos bancos

estatais de baixo custo. Estes últimos co-

brem o que os economistas chamam de

“falha de mercado”, pois desenvolver ino-

vação exige tempo e, consequentemente,

crédito a longo prazo.

RRRRReportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Veportagem: Mirela Maria Vieiraieiraieiraieiraieira

Investidores anjos, fundos de investimentos e entidades públicas têmrecursos para empresas competitivas

Dinheiroboas ideias

paraquem tem

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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

PARA CADA FASE DO NEGÓCIO,O TIPO CERTO DE INVESTIDOR

Love Money - Investimento normalmentefeito por familiares e amigos para ajudar atirar a empresa do papel, a fase pré-operacional, e que costuma ser inferior aR$ 50 mil.

Investimento Anjo - Aportes de R$ 50 mila R$ 1 milhão, feito por pessoas físicas emstartups que tenham produtos inovadoresdesenvolvidos e faturamento anual de zeroa R$ 2,5 milhões.

Seed Capital (capital semente) - Segue alógica do investimento anjo, mas é realiza-do por fundos privados e públicos em em-presas nascentes com faturamento de zeroa R$ 3 milhões. Os aportes vão de R$ 500mil a R$ 3 milhões.

Venture Capital - Também feito por fundos,segue a mesma lógica dos dois anteriores,com aportes que vão de R$ 2 milhões a R$10 milhões em empresas com faturamentoentre R$ 3 milhões e R$ 100 milhões/ano,com a meta de abrir o capital e colocarações na bolsa (IPO), viabilizando fusõesou a venda parcial ou total.

Private Equity - Fundos que investem ci-fras a partir de R$ 10 milhões em empre-sas com faturamento usual acima de 100milhões/ano, visando abertura de capital nabolsa de valores (IPO), viabilizando fusõesou a venda parcial ou total.

IPO - Sigla em inglês para “oferta públicainicial”, quando uma empresa abre o capi-tal e coloca parte de suas ações para se-rem negociadas na bolsa de valores, capi-talizando-a para iniciar um novo ciclo decrescimento.

Fontes: ABVCAp) e Centro de Pesquisas dePrivate Equity e Venture Capital da FundaçãoGetúlio Vargas, Núcleo de Capital Inovador doSenai, Ipea e Relatório GEM 2011.

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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

“O s investidores anjos são figuras co-

muns há décadas no cenário capitalis-

ta americano. São mais de 318 mil atu-

almente”, assinala Marcelo Cazado, econo-

mista carioca de 40 anos, ex-consultor de

empresas do porte da Coca-Cola que fun-

dou, em 2008, a rede de anjos Floripa

Angels, pioneira em Santa Catarina e ba-

seada em Florianópolis.

Segundo a organização Anjos do

Brasil, que congrega investidores individu-

ais de todo o país, existem atualmente 6,3

mil investidores anjo, um crescimento de

18% de 2011 para 2012. O volume total

investido saiu de R$ 450 milhões para R$

495 milhões. O fundador da rede, Carlos

Spina, estima que há 50 mil potenciais in-

vestidores anjos, com capacidade para

aplicar R$ 5 bilhões em startups (empre-

sas nascentes com grande potencial de

inovação já agregado ao produto). Não há

projeções por estado até pela opção de

muitos deles em manterem o anonimato.

Para atraí-los, os pretendentes de-

vem ter ao menos um protótipo do produ-

to e um plano de negócios que no mínimo

demonstre sua capacidade de execução.

Os anjos entram com dinheiro, em média

valores entre R$ 50 mil e R$ 500 mil, recur-

sos próprios gerados pelo sucesso em seus

empreendimentos ou na carreira de execu-

tivos, além do capital intangível acumula-

do por suas experiências. Os empreende-

dores devem estar dispostos a abrir a em-

presa aos sócios - entre 15% e 40% em

média - permitindo sua ingerência total na

Brasil tem hoje cerca de 6,3 milinvestidores anjos, número quedeve crescer ainda mais

R$ para startups

Anjosdispõem de

Page 11: 27ª Edição - Revista O Empresário

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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

5 bilhõesExemplosde sucesso

Sem o dinheiro e expertise dos anjos, os

jovens gênios da Apple, do Google, Facebook e

da brasileira Buscapé talvez jamais tivessem pas-

sado de um “pequeno negócio”. Esta última, nas-

cida em 1999, recebeu R$ 250 mil e a consultoria

de Anibal Messa, então alto executivo da

Mckinsey & Co, que ficou com 30% do negócio

que ainda germinava no papel. Dez anos depois,

a empresa idealizada por três jovens engenhei-

ros de computação foi adquirida por um gigante

multinacional por US$ 342 milhões. Naquela épo-

ca, as taxas nominais de juros brasileiros ultra-

passavam os 250% anuais.

Os exemplos, no entanto, são exceções.

Não há estatísticas sobre a taxa de sucesso dos

investimentos anjo no Brasil, mas, via de regra,

eles estimam que de cada cinco negócios inves-

tidos, “um ou dois vão falir, dois vão ter um gan-

ho modesto e apenas um, talvez dois, darão um

retorno muito alto”.

Garantir boas práticas de governança

corporativa é uma das principais preocupações

dos anjos. Uma das cláusulas padrão do contra-

to da Floripa Angels é a não contratação de pa-

rentes até segundo grau. Outra característica

dos anjos é o tempo indefinido de permanência

nos negócios. Segundo Cazado, diferentemente

dos fundos de investimento, que projetam um

prazo para “sair” do negócio, no caso do investi-

mento anjo isso pode variar de “seis meses a

seis anos”. (MMV)

gestão, controladoria de finanças e de pes-

soal do negócio. “O trabalho de gestão

numa startup é bem maior do que numa

empresa já consolidada porque você está

tentando encontrar o caminho do merca-

do”, justifica Cazado. Outro requisito fun-

damental é a equipe da startup. “A aposta

é sempre no jockey, não no cavalo”, resu-

me Cazado.

Page 12: 27ª Edição - Revista O Empresário

12

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

A burocracia, a insegurança jurídica, a fal-

ta de incentivos fiscais e de formação

qualificada são apontados pelas redes

de anjos e fundos de capital semente pri-

vados como os maiores problemas para

investidores e empreendedores. “Para abrir

uma empresa demora no mínimo 90 dias e

para convertê-la de Ltda em S/A, requisito

básico para receber dinheiro de fundos -

estágio subsequente e muitas vezes para-

lelo ao investimento anjo - leva mais 60

dias”, afirma o administrador de empresas

de 50 anos, Marcelo Amorim, que fundou,

em 2009, o grupo de anjos Jacard, basea-

do em Florianópolis, depois de fazer a fu-

são da sua quarta empresa com uma con-

corrente e passar quatro meses nos EUA

estudando empreendedorismo, startups e

governança corporativa. “Se as pessoas

que investem em startups tivessem uma

proteção jurídica razoável, que afastasse as

ameaças constantes de processos de toda

a ordem, o número de anjos aumentaria

consideravelmente”, salienta.

Para contornar o problema, tudo é

definido em contrato, da gestão à forma de

saída dos sócios da empresa. Isso, no en-

tanto, não afasta a possibilidade do inves-

tidor ter que arcar solidariamente com pos-

síveis passivos da empresa nascente. A

falta de incentivos fiscais do governo é ou-

Ainda preciso superarburocracia e falta deincentivos fiscais

Problemasa serem vencidos

Marcelo AmorimDiretor da JacardDiretor da JacardDiretor da JacardDiretor da JacardDiretor da Jacard

Page 13: 27ª Edição - Revista O Empresário

13

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

tro motivo para os anjos se manterem na

retranca. “Nos EUA, há compensações fis-

cais para cada dólar investido pelos anjos”,

salienta Amorim.

As barreiras burocráticas também

travam os fundos de capital semente pri-

vados. “Levei seis meses embrenhando em

trâmites burocráticos para colocar em fun-

cionamento o meu fundo”, conta Hugo Fa-

biano Cordeiro, do HFPX Participações, de

Joinville, que começou a funcionar em

meados de 2011. O fundo tem recursos de

R$ 20 milhões resultantes da venda da

Microvix, empresa criada por Cordeiro em

ONDE ENCONTRAR

1998 que chegou ao terceiro lugar no

ranking nacional das melhores companhi-

as de software de rede. “Nosso maior con-

corrente teve que comprar a nossa empre-

sa”, resume. O negócio foi adquirido pela

multinacional Linx.

Apesar dos problemas, os investi-

dores em startups apostam que, em no

máximo 10 anos, o cenário brasileiro deve

chegar a patamares semelhantes aos ame-

ricanos. “É uma questão de tempo para

aprender com os erros, qualificar compe-

tências e adequar o contexto legal”, assi-

nala Cordeiro. (MMV)

SANTA CATARINAhttp://www.floripaangels.org/

Liderada por Marcelo Cazado, a FloripaAngelsfoca seus investimentos em empresas prove-doras de serviços de internet, softwares e sis-temas digitais. Atua na Grande Florianópolis ouem cidades que permitam ir e voltar à capitalcatarinense em um único dia. O faturamentoanual fica entre zero e R$ 2,5 milhões e o pro-cesso de associação ao negócio nascente levaem torno de seis meses. Atualmente, detem par-ticipação em duas empresas - a Bookes, de li-vros digitais via rede, e a Caçambas.com, queoferece sistemas de gestão estratégica para osetor de caçambas. Projetam a constituição deum fundo neste ano.

http://jacard.com.br/wp/

Liderada por Marcelo Amorim, a rede Jacard focaseus investimentos em startups com produtos eserviços com intensa aplicação de tecnologia eque não receberam nenhum investimento de fun-dos de capital semente ou venture capital.Disponibiliza de R$ 50 mil a R$ 350 mil paracada projeto e tem hoje seis investidas em seuportfólio, em Florianópolis, Campinas e São Pau-lo. Para o próximo ano, a meta é investir em maistrês novos empreendimentos.

NO BRASILhttp://www.saopauloanjos.com.br

Atua no estado de São Paulo, liderada atual-mente por Cassio Spina, fundador da Anjos doBrasil .http://www.gaveaangels.org.br/

Atua numa área de 200 quilômetros em tornoda capital carioca.http://www.anjosdobrasil.net/ - Fundada porCassio Spina, congrega “anjos” de todo o país.

Seed capital, venture capital,private equity privados

De Joinville, liderada por Hugo Fabiano Cor-deiro, a HFPX já investiu nas startups Foome,uma plataforma de delivery, e Mecasar, pla-taforma que organiza casamentos. No finalde 2012, ampliou sua atuação em Curitiba,no Paraná. Realiza aportes entre R$ 100 mile R$ 5 mi lhões por startup.Em www.hfpx.com.br.

http://www.confrapar.com.br/main.php

http://www.performainvestimentos.com.br/

http://www.pcapital.com.br

http://www.abvcap.com.br/

Page 14: 27ª Edição - Revista O Empresário

14

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

E mbora os investidores privados

priorizem a inovação como principal

requisito para colocar seu dinheiro em

startups, dificilmente investem do próprio

bolso para desenvolver o quesito. E esta é

uma constante não apenas no Brasil, mas

em todo o mundo. Isto porque, conforme

a chefe do departamento de Avaliação, Ino-

vação e Conhecimento do Banco Nacional

do Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES), Helena Tenório Veiga de Almeida,

investir em inovação exige crédito de lon-

go prazo, estável e que aceite um alto grau

de risco, já que o projeto pode simplesmen-

te não dar certo.

Para cobrir o que o jargão econômi-

co denomina de “falha de mercado”, des-

de 2008, o BNDES vem ampliando as linhas

de crédito para fomentar o desenvolvimen-

to da inovação e tecnologia, com a meta

de manter a destinação de 2% dos seus

recursos para fomentar empresas nascen-

tes, o que representou R$ 2,7 bilhões em

2012. Na linha dos financiamentos a fundo

perdido, o Banco foi pioneiro no lançamen-

to de um fundo específico de capital se-

mente, o Criatec, em 2007. Em agosto de

2012, lançou o Criatec II, agregando novos

parceiros e aperfeiçoando o formato utili-

zado no primeiro fundo. E já anunciou o

Criatec III para este ano.

Foi através do primeiro Criatec que

a catarinense Arvus Tecnologia deu um sal-

to em seus negócios. “Nos outros fundos,

éramos o patinho feio da carteira. Com o

Criatec, foram apenas oito meses entre as

primeiras conversas e o fechamento do

negócio”, sintetiza o engenheiro Gustavo

Raposo, diretor presidente da Arvus. A

empresa é pioneira no Brasil no desenvol-

vimento e fabricação de equipamentos

para agricultura e silvicultura de precisão,

com tecnologia 100% nacional.

A Arvus recebeu três aportes do

Criatec (2009, 2011 e 2012), totalizando R$

3,3 milhões. A empresa criada em 2004 e

sediada no Pólo Tecnológico de

Florianópolis, está ainda em conversação

com 12 fundos diferentes. (MMV)

ONDE ENCONTRAR

www.fundocriatec.com.br/

www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/

bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao/

www.arvus.com.br

Em 2012, bancoinvestiu R$ 2,7bilhões parafomentar odesenvolvimentoda inovação etecnologia

“Falha de mercado” énicho do BNDES

Gustavo RaposoGustavo RaposoGustavo RaposoGustavo RaposoGustavo Raposo

Diretor presidente da ArvusDiretor presidente da ArvusDiretor presidente da ArvusDiretor presidente da ArvusDiretor presidente da Arvus

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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

Fapesc investe natransferência de tecnologiaQ ual empresa com regime de tributa-

ção sob lucro real não gostaria de

ter um software que efetua uma var-

redura nos lançamentos contábeis, verifi-

cando automaticamente registro por regis-

tro dos últimos cinco anos e viabilizando re-

cuperação tributária?

Essa é uma das 220 ideias de pro-

cessos ou produtos inovadores e projetos

de empreendedores contemplados pelo

programa estadual Sinapse da Inovação nos

últimos quatro anos. O programa é coorde-

nado pela Fundação de Amparo à Pesquisa

e Inovação do Estado de Santa Catarina

(Fapesc) e executado pela Fundação Certi,

com o propósito de alavancar startups e

viabilizar a transferência de tecnologia e ino-

vação aos arranjos produtivos já existentes

e atende à demanda das incubadoras e par-

ques tecnológicos do estado. “As ideias e

projetos são, principalmente, resultados de

pesquisas acadêmicas e desenvolvimentos

experimentais de proûssionais, na forma de

ideias inovadoras que, em função da expe-

riência e protótipos possam agilmente ser

levados ao mercado como produtos e pro-

cessos com expressivo diferencial compe-

titivo”, explica o coordenador de projetos

da Fundação, Victor Althoff Gevaerd.

O programa envolve três etapas dis-

tintas, abrangendo a seleção de ideias e pro-

jetos de empreendimentos ancorados num

produto inovador. Para as ideias, são levados

em conta o grau de inovação do produto ou

processo proposto, o potencial de mercado

para um futuro negócio e o estágio de desen-

volvimento. Em média, de 10% a 20% des-

tas são selecionadas. A escolha de projetos

de empreendimentos leva em conta além dos

critérios acima, a capacidade da equipe, a

viabilidade técnica, econômica e comercial.

Todo o processo de seleção e dis-

cussão dos projetos e ideias é feito via web,

acompanhado e monitorado por uma equi-

pe de consultores. “Assim, estabelecemos

uma “comunidade” de empreendedores,

viabilizando a discussão em torno de ideias

e projetos inovadores permitindo que os de

maior potencial sejam estimulados”, assi-

nala. Ao mesmo tempo, completa, este

ambiente fomenta uma cultura empreen-

dedora e a cooperação entre os diferentes

atores do processo de inovação. Em mé-

dia, são selecionadas entre 10% a 20% das

ideias propostas e 50% dos projetos.

A terceira etapa do programa é uma

revisão presencial feita por uma comissão

de especialistas. selecionados os melho-

res projetos, limitados aos recursos

alocados disponibilizados para investimen-

tos nos empreendimentos incentivados, de

R$ 50 mil”, completa Gevaerd. Depois da

contratação dos projetos, vem a fase de

pré-incubação, que dura seis meses, e é

seguida da visita de uma equipe da Funda-

ção Certi que realiza uma auditoria para

verificar o que foi desenvolvido e avaliar o

potencial do empreendimento. Com isso,

o programa instrumentaliza os empreende-

dores para aproveitar as oportunidades de

captação de recursos disponibilizados nos

editais da Finep, Fapesc, CNPq e outras

entidades de fomento. (MMV)

ONDE ENCONTRAR

www.sinapsedainovacao.com.br

A meta é colocarno mercadoprodutos eprocessos comdiferencialcompetitivo

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CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

O principal programa da Financiadora

de Estudos e Projetos (Finep) para

quem tem um bom projeto de ino-

vação, mas não tem dinheiro algum para

alavancar sua startup, o Subvenção Econô-

mica (não reembolsável), foi substituído em

setembro de 2012, com o lançamento do

Tecnova - Programa de Apoio à Inovação

Tecnológica em Microempresas e Empresas

de Pequeno Porte (Tecnova) e valem a partir

deste ano. No total, são R$ 190 milhões para

fomentar um total de 700 empresas em todo

o país, com aportes financeiros que variem

de R$ 120 mil a R$ 400 mil.

Outros R$ 19 milhões serão destina-

dos a estruturação das agências parceiras

nos estados que se encarregarão das ativi-

dades de fomento, seleção e organização

do edital, da contratação das empresas em

nível estadual, divisão dos recursos e acom-

panhamento dos projetos, principal mudan-

ça do programa que visa dar maior capila-

ridade aos recursos através da descentra-

lização de sua execução.

A primeira etapa foi encerrada no dia

20 de dezembro, com a seleção das agên-

cias estaduais. O programa destinará à

Santa Catarina até R$ 1,3 milhão para in-

vestir em startups com faturamento de no

máximo R$ 3,6 milhões/ano, sendo que

40% do valor financiado devem ser

direcionados obrigatoriamente às áreas

prioritárias da Estratégia Nacional de Ciên-

cia, Tecnologia e Inovação, que são petró-

leo e gás, energias alternativas e TIC, ou a

temas definidos por cada Estado. Os ou-

tros 60% serão direcionados a cinco temas

diretamente relacionados à vocação e/ou

setores prioritários também definidos pelo

governo catarinense.

Segundo Gilberto Montibeller Filho,

da área de projetos estratégicos da Fapesc,

ainda está em andamento a última edição

do Programa da Finep, denominado Progra-

ma de Subvenção à Inovação em Micro e

Pequenas Empresas de Santa Catarina

(Pappe), que destinará de R$ 100 mil a R$

250 mil para cada uma delas, num total de

R$ 3 milhões, sendo metade do Estado e

metade da FINEP. (MMV)

ONDE ENCONTRAR

www.finep.gov.br

Soluções em petróleo e gás,energias alternativas e tecnologiada informação vão receber maiorparte dos recursos

Finep renovaprograma para

Gilberto Montibeller FGilberto Montibeller FGilberto Montibeller FGilberto Montibeller FGilberto Montibeller Filhoilhoilhoilhoilho

Área de projetos estratégicos da FÁrea de projetos estratégicos da FÁrea de projetos estratégicos da FÁrea de projetos estratégicos da FÁrea de projetos estratégicos da Fapescapescapescapescapesc

áreasprioritárias

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CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

E m seu mais recente lançamento, a Ro-

des Engenharia adotou um conceito

ainda inédito em seus empreendi-

mentos e, seguindo uma tendência cada

vez mais explorada pelas construtoras, ofe-

rece aos clientes um ‘club residence’, onde

quadra poliesportiva, playground, piscina,

home cinema, sala de jogos e academia

de ginástica estão à disposição dos mora-

dores, oferecendo itens que garantem con-

forto e lazer, com a privacidade e seguran-

ça de um condomínio.

O Residencial Amaryllis, localizado

em um terreno com mais de 3,5 mil m²,

no bairro Estreito, foi concebido para se

adaptar às necessidades de famílias que

buscam morar em espaços que propor-

cionem a integração entre lazer e áreas

Residencial Amaryllis,da Rodes Engenharia,alia lazer e privacidadeno mesmo espaço

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CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

verdes, mas que não abrem mão do cui-

dado com os espaços privativos. “Pensa-

mos na segurança e descanso das famíli-

as, e para isso disponibilizamos mil

metros de área de lazer em ambientes to-

talmente pla-nejados. Além disso, seguin-

do uma característica de nossos empre-

endimentos, criamos apartamentos con-

fortáveis e com espaços bem aproveita-

dos, o que significa conforto dentro e fora

de casa”, explica Luise Deschamps, dire-

tora da Rodes Engenharia.

Com duas torres de oito andares, o

Residencial Amaryllis está situado em uma

parte alta da rua Joaquim Nabuco, o que

possibilita uma vista privilegiada das baías

Norte e Sul, valorizada ainda mais pelas es-

paçosas sacadas tipo terraço, que se con-

figuram como uma opção de área social

aberta nos apartamentos. Além disso, a fa-

cilidade de acesso para vários bairros tam-

bém contribui para valorizar ainda mais o

endereço.

De acordo com Luise Deschamps, o

cuidado com os detalhes esteve presente

em todos os pontos do projeto. “Tivemos a

preocupação de implantar as torres de for-

ma desencontrada, evitando o contato de

janelas para garantir a privacidade dos mo-

radores. Além disso, cuidamos muito da in-

solação dos apartamentos, item indispen-

sável para garantir conforto”, informa.

Os clientes têm três opções de plan-

tas nos pavimentos tipo (dois dormitórios

com uma suíte, dois dormitórios com uma

suíte mais um reversível e três dormitórios

com duas suítes), além das coberturas, que

podem chegar a 175 m² de área. A planta

das coberturas aliás ficaram privilegiadas,

uma vez que a área social, com ampla sala

e cozinha integradas e em ilha, ficou em

harmonia também com o terraço descober-

to e churrasqueira, possibilitando um es-

paço privilegiado tanto pela área disponí-

vel quanto pela vista para o mar.

Os acabamentos e as características

dos apartamentos privilegiam um cliente

mais exigente - sacada com churrasqueira a

carvão, piso porcelanato na área social e piso

laminado nos dormitórios, esquadrias de alu-

mínio nos dormitórios, infraestrutura para ar

condicionado tipo split nos dormitórios e

sala, vaga de garagem especial nos aparta-

mentos de três dormitórios, garagem com

hobby-box e medidores de água, energia e

gás individuais.

O pré-lançamento aconteceu em ou-

tubro de 2012 e, na ocasião, 30% das 74

unidades foram comercializadas. “Nossa in-

tenção foi criar um empreendimento dife-

renciado e temos a certeza que o Residen-

cial Amaryllis será uma referência por mui-

tos anos na região”, finaliza Luise.

ONDE ENCONTRAR

www.rodesengenharia.com.br

SAIBA MAISResidencial AmaryllisEndereço: Rua Joaquim Nabuco - Estreito.Número de torres: 2Número de pavimentos tipo: 7Metragem dos apartamentos: 2 dormitórios (uma suíte) : 73,85m² 2 dormitórios (uma suíte e um reversível) : 85,89m² 3 dormitórios (duas suítes) : 107,97m² coberturas (duas por torre) : 170 e 175 m².Previsão de entrega: Dezembro/ 2015.

Foto

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mpresa referência quando o assunto é esquadrias

e estruturas de alumínio em Santa Catarina, a Stylo

Alumínio chega em 2013 aos 28 anos de atua-

ção, mantendo o foco no bom atendimento e na qua-

lidade dos serviços prestados. “Somos uma empre-

sa que trabalha em sintonia com o mercado, ofere-

cendo sempre o que há de melhor”, conta Gilberto

Steinmetz, diretor da empresa.

Criada a partir de uma sociedade entra Gil-

berto Steinmetz e Dilmar Francisco Coelho, a em-

presa foi formalizada com o nome atual em janeiro

de 1985, dois anos após iniciar suas atividades como

Esquadrias Coelho Ltda.

A forte amizade que os unia ainda antes da

sociedade possibilitou uma administração baseada

em valores como o reconhecimento do trabalho

mútuo, respeito e confiança, exemplos que ambos

deixam para os filhos, que já assumem parte da

coordenação da empresa e reconhecem o estilo vi-

torioso implantado pelos sócios.

Desde então, a Stylo sempre se caracteri-

zou pela inovação e buscou diferenciais que a per-

mitissem se destacar no mercado. Pioneira, por

exemplo, na oferta de assessoramento técnico,

prática que permite um envolvimento total com os

profissionais do meio, a empresa construiu uma

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

E

Conceito orienta todas asatividades da Stylo Alumínio,que completa 28 anos

Qualidadecomo foco

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CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

relação sólida e duradoura com as cons-

trutoras, responsável pelo patamar dife-

renciado em que se encontra no segmen-

to da construção civil. “Planejamento e de-

terminação são fundamentais para se al-

cançar os objetivos. Cada membro da

equipe tem uma função específica, e isso

comprova que é preciso união e trabalho

conjunto para que uma empresa prospe-

re”, ensina Steinmetz, que considera atu-

alização e comprometimento itens essen-

ciais para o bom desempenho de qualquer

empreendimento.

Essa receita acompanha o empresá-

rio desde o primeiro contrato firmado em

parceria com o sócio Dilmar, quando tudo

o que possuíam era sua força de trabalho,

um cheque de 10% correspondente ao

adiantamento pelo serviço e o voto de con-

fiança do cliente. Os resultados reforçam

a afirmação de Steinmetz, e quase três

décadas depois de criada, a Stylo Alumí-

nio está instalada em uma sede com 2,6

mil m2 de área construída, trabalha com

as principais construtoras que atuam no

Estado e opera com os mais modernos

equipamentos e softwares. São centenas

de obras concluídas e parcerias duradou-

ras com clientes e fornecedores.

E é a partir dessas parcerias que a

Stylo Alumínio projeta uma ampliação de

suas atividades no ano de 2013. Incorpo-

rando os conceitos que assimilaram du-

rante atrajetória da empresa, os sócios

apostam no trabalho conjunto para aten-

der as demandas que surgem no segmen-

to da construção civil, um mercado que

registra crescimento ano após ano, e que

ao mesmo tempo está cada vez mais exi-

gente em relação às tecnologias, produ-

tos e mão de obra.

“Uma empresa não anda sozinha. É

fundamental o trabalho em rede, como a

própria natureza nos mostra”, ensina Gil-

berto Steinmetz.

ONDE ENCONTRAR

www.styloaluminio.com.br

21

Page 22: 27ª Edição - Revista O Empresário

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DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO & INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES

Antes ainda de começar a cursar Arqui-

tetura, há quase 30 anos, Elton

Canani já tinha a intenção de montar

uma marcenaria e transformar em ofício o

gosto pelo desenho e fabricação de móveis

que cultivava desde a infância. O curso foi

abandonado quase simultaneamente à aber-

tura da Tábula, empresa que criou em 1985

e onde passou a fabricar móveis em madei-

ra maciça, sempre com desenhos próprios.

"Queria literalmente colocar a mão na mas-

sa e me aprofundar no conhecimento não

apenas das técnicas de fabricação, mas

também nos tipos de madeira e nas carac-

terísticas das máquinas utilizadas. Acredito

que é indispensável conhecer todos os ele-

mentos que compõem o processo para que

as coisas saiam bem feitas", explica Canani,

que se confessa perfeccionista quando o

assunto é móveis.

Durante muitos anos, a Tábula fabri-

cava móveis com exclusividade para a

Cassol Center Lar, e durante este tempo

Elton Canani acumulou conhecimentos im-

portantes sobre mercado e relacionamen-

to com os clientes. "Foi uma escola indis-

pensável, que contribuiu muito para que eu

me credenciasse a abrir uma loja própria",

lembra.

WoodenCraft reúne peças defabricação própria eimportadas, sempre comvalor agregado

Page 23: 27ª Edição - Revista O Empresário

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DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO DECORAÇÃO & INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES INTERIORES

Assim nasceu a WoodenCraft, loja

inaugurada recentemente, onde o público

encontra móveis em madeira maciça, com-

binados com couro, fibra e ferro - "sempre

elementos naturais", emenda Canani - en-

tre peças de fabricação própria, nacionais

ou importadas, que atendem aos mais exi-

gentes padrões de qualidade. De acordo

com o proprietário, a WoodenCraft é uma

loja criada a partir de um conceito específi-

co, capaz de proporcionar atendimento per-

sonalizado e projetos exclusivos. "Aqui o

cliente pode encontrar um móvel fabricado

em Florianópolis ou importado da China,

mas será sempre um móvel bem feito, com

excelente acabamento e com valor agrega-

do. O preço diferenciado em relação às lo-

jas de varejo é uma consequência, totalmen-

te justificada pelo investimento", explica.

Seguindo esta ideia, mobiliar uma

casa pode levar muito tempo, mas segun-

do o empresário essa é a forma correta de

criar um ambiente com identidade e quali-

dade. "Vale a pena decorar devagar, adqui-

rindo peças especiais e de categoria. Não

é preciso ter medo, porque coisa boa com-

bina com coisa boa", defende.

O mercado para esse tipo de mobi-

liário vem aumentando de forma significa-

tiva, o que, segundo Canani é uma conse-

quência direta dos números registrados

pela construção civil, que ano após ano

bate recordes de crescimento. Elton cita

também como justificativa para essa mu-

dança o desenvolvimento econômico

vivenciado pelos brasileiros nos últimos

dez anos. "As pessoas tiveram seu poder

de compra aumentado e passaram a ver

os móveis como bens culturais. Agora, os

brasileiros estão percebendo a importân-

cia de morar bem e passaram a buscar o

diferente", comenta.

No amplo ambiente em que a Wo-

odenCraft está instalada, no Shopping Casa

& Design, ficam evidentes ao mesmo tem-

po a simplicidade e a sofisticação proporci-

onadas pela madeira, e é necessário tempo

para perceber a infinidade de opções colo-

cadas à disposição dos clientes. "Aqui tanto

o consumidor direto quanto os arquitetos

ficam à vontade, e recebem auxílio profissi-

onal na condução da compra", finaliza.

ONDE ENCONTRAR

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Elton CananiElton CananiElton CananiElton CananiElton Canani

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Page 24: 27ª Edição - Revista O Empresário

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MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO

Empreendimento que tem entre seus sócios Alexandre Accioly, João

Paulo Diniz e Luciano Huck, a rede Fórmula, de academias, chega a Santa

Catarina. Os franqueados, que estão investindo R$ 10 milhões em cinco uni-

dades no Estado em janeiro, são Wilfredo Gomes, José Netto e os irmão

Guga e Rafael Kuerten. As academias estarão sediadas nas cidades de São

José (Continente Park Shopping), Florianópolis (Shopping Iguatemi), Blumenau

(Shopping Neumarkt) e Joinville (Garden Shopping). A estrutura completa in-

clui: sala de musculação, espaço Cárdio, sala de indoor cycle e sala para au-

las coletivas. Na foto, Huck (E) e o tenista Guga.

ICMS também preocupa

Novo posto da Jucesc Vendas em baixaApesar dos incentivos, o resultado do

comércio catarinense em 2012 – em rela-

ção ao ano anterior -, frustraram as expec-

tativas. As vendas gerais tiveram um aumen-

to de 4,8%, mas, descontada a inflação ofi-

cial, de 5,7%, o índice ficou em – 1%, resul-

tado semelhante ao das vendas a prazo

(1,06%), segundo pesquisa realizada pelo

Instituto Mapa e Federação das Câmaras de

Dirigentes Lojistas (FCDL). O presidente da

entidade, Sérgio Medeiros, creditou o resul-

tado às perdas da indústria – que levou à

redução da oferta de emprego - e a falta de

reformas estruturais locais. Alguns setores

como materiais de construção (13%) e ele-

trodomésticos (4,9%) apresentaram cresci-

mentos. Para esse ano, a projeção é um in-

cremento médio de 3% nos negócios do

varejo.

Para facilitar a vida dos empresários, a Associação

Empresarial e Cultural de Biguaçu (Acibig) e a Câmara de

Dirigentes Lojistas (CDL), em parceria com o Governo do

Estado, inauguraram posto de atendimento da Junta Co-

mercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc) na cidade.

Após a solenidade, que reuniu empreendedores e repre-

sentantes de entidades de classe, foi oferecido um co-

quetel. Na foto, da esquerda para a direita, o prefeito Cas-

telo Deschamps; Marcos Aurélio Dias, presidente da CDL;

vereadores Necet

Tomaz de Souza e

José Braz da

Silveira; Valério Sil-

va, presidente da

Acibig, e Renato

Hinning, secretário

de Desenvolvi-

mento Regional da

Grande Florianó-

polis.

Apesar do crescimento de 6,72% no ICMS

de 2012, Santa Catarina teve arrecadação R$ 800

milhões abaixo do previsto, resultado da crise no

cenário externo e do fraco desempenho do Produ-

to Interno Bruto (PIB), segundo a Secretaria da Fa-

zenda. O Estado encerrou o ano passado com R$

Fórmula em SC

12,7 bilhões e, para 2013, o valor deve chegar a R$

13,8%, incremento de 8,7% em relação a este ano.

Mesmo assim, as expectativas não são tão positi-

vas, já que diante as mudanças nas regras de arre-

cadação devem retirar R$ 300 milhões dos cofres

públicos.

Fotos: Divulgação

Page 25: 27ª Edição - Revista O Empresário

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MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO

Cartórios catarinensesem destaque

Os cartórios extrajudiciais de Santa Catarina foram

destaque no Prêmio de Qualidade Total (PQTA 2012), conce-

dido pela Associação dos Notários e Registradores do Brasil

(AnoregBR) e Ministério da Justiça. Foram 14 cartórios inscri-

tos e, destes, todos foram selecionados como finalistas e

premiados, sendo 11 na categoria Ouro e três na Prata. Entre

os que conquistaram a premiação máxima está o Tabelionato

São José. “A gestão com foco na qualidade é um processo

contínuo, sendo que o uso de ferramentas gerenciais nos

permite avaliar constantemente nossas ações e promover

melhorias em diversos aspectos, contribuindo sobre tudo para

a melhoria dos serviços e para o aumento da satisfação dos

nossos clientes”, afirma a tabeliã Fernanda Isabel Wissel (foto).

A SocialBase, startup de Santa Catarina, foi se-

lecionada pelo programa de aceleração da Plug and

Play Tech Center, que irá oferecer acesso aos recur-

sos do Vale do Silício, durante um período de três

meses. O programa é voltado a empresários que pre-

tendem compreender os potenciais de suas empre-

sas e que buscam oportunidades de desenvolvimen-

to de negócios, investimentos, consultorias e par-

cerias estratégicas. Dentre os fundos de investimen-

to parceiros da Plug and Play estão o Accel Partners,

Espaçospúblicos

Prestes a entregar os primei-

ros apartamentos residenciais e es-

critórios comerciais que formarão

o novo centro da Cidade Sustentá-

vel Pedra Branca, os diretores do

empreendimento estão focados na

qualificação dos espaços públicos

do local. Para tanto, a empresa con-

tratou os profissionais do escritó-

rio Gehl Architects, administrado

pelo renomado urbanista Jan Gehl,

que tem entre seus projetos a

transformação do centro de Copen-

hague, capital da Dinamarca, e o

replanejamento urbano de Mel-

bourne (Austrália), Estocolmo (Su-

écia), Lyon (França) e Nova York

(Estados Unidos) e

Brighton (Inglaterra). Entre os ob-

jetivos da consultoria internacional

contratada até maio de 2013 está

a construção da “rua compartilha-

da” do Brasil, um conceito que pri-

vilegia os pedestres e ciclistas sem

deixar de ser trafegável aos auto-

móveis.

Em www.cidadepedrabranca.

com.br.

Programa internacional

Sequoia Capital e Menlo Ventures, que já investiram

em empresas como Facebook, Groupon, Instagram

e Skype. A startup catarinense pretende expandir e

internacionalizar sua atuação, começando pela Amé-

rica Latina e seguindo para EUA e Europa: a rede

social corporativa desenvolvida pela organização já

está consolidada e em uso em mais de 1,4 mil em-

presas e a intenção é acelerar esta expansão e ga-

nhar mercado mais rapidamente. Em

www.socialbase.com.br.

Page 26: 27ª Edição - Revista O Empresário

26

m 2011, quando a Europa estava no

auge de uma crise econômica que

castigou diversos países, o empre-

sário Diego Gil Marquez Matos vendeu a

empresa de aulas de apoio a universitários

que dirigia na Espanha e resolveu retornar

à terra natal, encerrando uma etapa de 10

anos morando fora do Brasil.

Nascido em Florianópolis, Matos –

que é espanhol por parte de mãe – decidiu

encarar um projeto novo, e aliando a pai-

xão pelas atividades físicas aos conheci-

mentos adquiridos no curso de Gestão em

Empresas Esportivas, comprou, em janei-

ro de 2012, o ponto da Academia Formus,

localizada em Campinas, em São José.

Segundo explica, desde que conheceu o

espaço, seus planos para o empreendimen-

to foram definidos com o objetivo de trans-

formar a Formus em academia referência

na cidade, um local integrado ao bairro e

apropriado a qualquer tipo de público. “Ape-

nas o nome não mudou. Dos equipamen-

tos e profissionais envolvidos ao atendi-

mento, tudo foi e ainda está sendo

reformulado, e os resultados positivos não

demoraram a surgir”, explica o empresá-

rio, que classifica o atendimento persona-

lizado aos alunos como um dos diferenci-

ais em relação às academias da região.

Segundo Diego, 2013 será o ano

chave nesse processo, coroando a conso-

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Em busca daexcelência

EAcademia Formus, de São José,investe alto para se tornar topentre as concorrentes

Diego Marquez MatosDiego Marquez MatosDiego Marquez MatosDiego Marquez MatosDiego Marquez Matos

PPPPProprietárioroprietárioroprietárioroprietárioroprietário

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Page 27: 27ª Edição - Revista O Empresário

27

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

lidação da Formus como uma das melho-

res academias da cidade. Nesse proces-

so, a ampliação tanto do espaço físico

quanto dos equipamentos e modalidades

oferecidas aos alunos tem papel funda-

mental, possibilitando o aumento do núme-

ro de alunos e um atendimento cada vez

mais especializado.

“Quando adquiri a academia, tínha-

mos 100 alunos matriculados, e com as

mudanças implementadas o longo de

2012, chegamos a 450. Esse crescimento

eu credito às reformulações executadas

desde que assumimos, a começar pela for-

ma de atendimento e pela contratação de

profissionais capacitados e com experiên-

cia em áreas específicas, o que faz toda a

diferença quando o que se busca é condi-

cionamento físico com qualidade de vida.

Com a ampliação do espaço físico e a che-

gada dos novos equipamentos, nossa meta

é dobrar o número de alunos até 2014”.

Com a reforma concluída, o que

deve acontecer até março, a sala de

musculação, no segundo andar, passará

dos atuais 350m2 para 600m2, a sala de

bike indoor será transferida para o andar

térreo e os vestiários serão ampliados e

modernizados. Todos os ambientes rece-

berão climatização, garantindo conforto

aos alunos. Em relação às modalidades,

além das já oferecidas - musculação, ginás-

tica, pilates, dança e bike - uma das novi-

dades será a oferta de lutas marciais com

enfoque no condicionamento físico, o que

de acordo com Diego deve estimular a par-

ticipação do público feminino na modali-

dade. As mulheres, aliás, correspondem a

56% do total de alunos matriculados atu-

almente na Academia, que disponibiliza

diversos pacotes de modalidades para fa-

cilitar o acesso às atividades.

O empresário aplicou R$ 450 mil nas

reformas e compra de equipamentos, mas

a demanda e as perspectivas justificam os

investimentos. “Até agora estive constru-

indo um projeto, e a equipe trabalhou com

afinco para chegarmos aqui da forma que

chegamos. O ano que se inicia é a hora de

concretizar essa proposta, com a conquis-

ta de novos alunos e a consolidação da

Academia Formus como um estabeleci-

mento “top” em serviços, atendimento e

instalações, onde todos têm seu lugar”, fi-

naliza Diego.

ONDE ENCONTRAR

www.academiaformus.com.br

Page 28: 27ª Edição - Revista O Empresário

28

Todos os alunos matriculados na

academia Formus dispõem de atendimen-

to profissional, mas há aqueles que prefe-

rem um acompanhamento ainda mais per-

sonalizado e exclusivo, seja porque dese-

jam resultados específicos, pela existência

de problemas físicos ou musculares, ou

mesmo porque preci-

sam de um estímulo

extra para compensar

a falta de disciplina

para a continuidade

dos exercícios. Essas

pessoas recorrem aos

serviços de um per-

sonal trainer.

Professora de

ginástica e instrutora

de musculação na

Formus, Luana Helena

de Fraga também atua

como personal trainer e

classifica o serviço con-

tratado por alguns alu-

nos como um investi-

mento na saúde e no

condicionamento pes-

soal, agregando valor

aos treinos.

“O acompanha-

mento de um personal

diminui os riscos de le-

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

sões ou da execução de movimentos erra-

dos, além de possibilitar uma evolução mais

rápida e diferenciada, e isso se traduz em

resultados conquistados com mais seguran-

ça e num menor intervalo de tempo. O ins-

trutor conhece o aluno, seus limites e

potencialidades, e estimula mais facilmen-

te seu progresso nos exercícios, extraíndo

o máximo de resultados”, explica.

Luana repassa aos alunos a impor-

tância de se exercitar ao menos três vezes

por semana, respeitando-se os limites físi-

cos de cada pessoa e aliando a esse pro-

cesso uma alimentação saudável - indis-

pensável, segundo frisa - e o acompanha-

mento profissional.

Ainda é pequeno o número de pes-

soas que procura o atendimento persona-

lizado em academias, mas segundo a pro-

fissional, essa é uma realidade que tende

a se modificar. “Atendo, normalmente, dois

alunos por dia nessa modalidade, que ain-

da não é muito conhecida e considerada

elitizada. Mas costumo dizer que os resul-

tados são tão bons, que depois de se inicar

uma atividade com acompanhamento pes-

soal, o aluno não vai mais querer malhar

sozinho”, diz Luana.

Personaltraining

LLLLLuana Helena de Fuana Helena de Fuana Helena de Fuana Helena de Fuana Helena de Fragaragaragaragaraga

PPPPPersonal trainerersonal trainerersonal trainerersonal trainerersonal trainer

Page 29: 27ª Edição - Revista O Empresário

29

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Venho desde julho de 2012 estudando eme interando sobre o o mercado de luxo paratrazer ao público consumidor as melhores op-ções em compras, novidades, informações inte-ressantes e o “lifestyle” que queremos e procu-ramos para nossa vida. O site “Terapia do Luxo”,que hoje se transforma em uma revista eletrôni-ca, vem cativando o público que gosta de sofis-ticação com conteúdo. A estreia teve um edito-rial da Ninevi alta costura clicado pelo fotógrafoLio Simas e ainda muitas matérias novinhas. Umconteúdo que surpreende o público mais exigen-te. Quem gosta do assunto pode navegar pelostemas beleza, viagens, bom gosto, bebidas, de-coração, estilo de vida, cultura e uma das novi-dades da nova fase: “Black Tie”, um espaço parahomens sofisticados.

Uma das estratégias principais que adota-mos foi reunir uma equipe qualificada para com-por o conteúdo da revista e a divulgação do tra-balho. Jornalistas especializados no assunto es-tão atentos às novidades. Mariana de Moraes,designer de moda, estuda Publicidade e Propa-ganda, com extensão em marketing e pesquisade moda, atua como editora de moda, beleza elifestyle.

Mercado luxuoso vaia novos públicos

“Amo viajar”!!!! Jámorei em Chicago, NovaYork e Paris. Sou apaixona-da por tudo que é novo eatual. Entre minhas prefe-rências gastronômicas, aChocolaterrie de Mônaco, édivina. Mas moda é o queme encanta. Sempre gostei de moda, sofisticaçãoe por isso pensei nesse projeto.

O Terapia surgiu dessa minha paixão e von-tade de ir mais além dentro deste mercado que mefascina: “Luxo”. E percebi que viver e ser feliz é omaior luxo que temos. E terapia é fazer aquilo quegostamos, é nosso passatempo preferido. Agoraem janeiro, estarei na Itália fazendo um curso so-bre “Luxury Fashion” e conhecendo ainda mais estefantástico mundo do luxo. Acompanhe nossa re-vista eletrônica. E seja bem vindo ao mundo mara-vilhoso do “Terapia do Luxo”.

Expert no assunto, a empresária ManuelleExpert no assunto, a empresária ManuelleExpert no assunto, a empresária ManuelleExpert no assunto, a empresária ManuelleExpert no assunto, a empresária ManuelleBerger é formada pelo Instituto Marangoni emBerger é formada pelo Instituto Marangoni emBerger é formada pelo Instituto Marangoni emBerger é formada pelo Instituto Marangoni emBerger é formada pelo Instituto Marangoni em

business of fashionbusiness of fashionbusiness of fashionbusiness of fashionbusiness of fashione criou um site: “e criou um site: “e criou um site: “e criou um site: “e criou um site: “TTTTTerapia do Lerapia do Lerapia do Lerapia do Lerapia do Luxo”.uxo”.uxo”.uxo”.uxo”.

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30

GESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃO

E ngenheiro de produção de 28 anos,

André Hotta saiu da universidade com

a disposição de se transformar em

um empreendedor. Mais do que isso, que-

ria estimular o nascimento de empreende-

dores, o que encontrou no coworking, con-

ceito criado por BernieDeKoven, designer

americano de games para computador, em

1999. “A onda dos coworking começou a

se espalhar em 2005, pelos EUA. Aqui no

Brasil, já no final de 2008 começaram a

surgir os primeiros espaços”, diz Hotta.

Com o dinheiro que vinha guardan-

do dos empregos enquanto engenheiro de

produção, mais uma ajuda da família, ele

investiu R$ 100 mil e montou o SmartMob,

um espaço com estrutura física e opera-

cional disponível para o uso de profissionais

liberais, trabalhadores remotos, empreen-

dedores e pequenas empresas. Para além

do espaço físico e dos equipamentos, o

coworking é um ambiente que propicia a

troca intensa de informações, verda-

deiro celeiro onde empreende-

dores de áreas diversas

conseguem trocar

experiências,

trabalho

e rede de relacionamento.

Atualmente, uma busca na internet

somente utilizando a palavra coworking lista

mais de 50 espaços do gênero no país e,

em Santa Catarina aparecem cinco, a prin-

cípio, pois alguns escritórios compartilha-

dos que cultivam o mesmo conceito de

empreendedorismo cooperativo não utili-

zam o termo. O público desses escritórios

varia bastante, mas, basicamente, atende

a quem precisa apenas de um computador

e da internet para executar seu trabalho ou

projeto. O profissional aluga uma das sa-

las, pelo tempo que precisar, e paga ape-

nas por esse tempo. Simples e prático.

A concentração de diversos tipos de

profissionais proporciona oportunidades de

troca ou complementaridade dos projetos

e produtos oferecidos por cada um deles

no ambiente do coworking. “Foi com base

na necessidade manifestada pelos nossos

clientes que fechamos parceria com cinco

pequenas empresas que oferecem consul-

toria nas áreas jurídica, de administração,

marketing e propaganda, basicamente. Em

troca, eles anunciam seus serviços na pági-

na e no espaço físico”, conta Hotta. Com 14

clientes fixos e um balanço contábil “equili-

brado”, Hotta projeta ampliar para 28 ou 30

o número de usuários e planeja oferecer

instrumentalização para os pequenos em-

preendedores buscarem investimentos. “Va-

mos ensinar a fazer um plano de negócios e

a se apresentar aos investidores. Queremos

ser referência nisso”, finaliza.

ONDE ENCONTRAR

SmartMob: www.smartmobs.com.br/

UpSpace: upspace.com.br/

Grupo Coworking:

www.grupocoworking.com.br/

Itacorubi Coworking:

itacorubi.com.br/

Portal que reúne coworking de todo o país:

coworkingbrasil.org/

Ambientes coworking permitem atroca de experiências e expansãoda rede de relacionamentos

Empreendedorismocooperativo

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31

,

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32

eguindo uma tendência gerada pelas

transformações sociais e econômicas

dos últimos tempos, o mercado

previdenciário aposta na dinamicidade e

continuamente oferece novos produtos,

implementando ações que têm como obje-

tivo atender um público de aproximadamen-

te 120 milhões de brasileiros que dependem

de previdência, seja ela social ou privada.

Aprovado e publicado no Diário Ofi-

cial da União em outubro de 2012, o Plano

JMalucelli Previdência abre a possibilidade

para qualquer empresa e entidade oferece-

rem previdência privada fechada aos seus

colaboradores e associados, independente

do número de adesões, com baixo custo,

rentabilidade e a segurança de um fundo

de pensão. O plano é administrado pelo Fun-

do Paraná de Previdência Multipatrocinada,

que atua desde 2004, tendo como um dos

grandes diferenciais a oportunidade de ade-

são sem custos para empresas de peque-

no, médio é até grande porte e, também, a

possibilidade de associações, sindicatos e

entidades de classe e profissionais pode-

rem disponibilizar o benefício aos seus as-

sociados, inclusive com a possibilidade de

criação de um plano próprio, que atenda às

suas necessidades específicas.

“As pessoas estão se convencendo

da importância de se preparar para o futu-

ro, e as empresas da necessidade de reter

talentos. Os planos de previdência são pe-

ças fundamentais nesse processo”, afirma

Renato Follador, presidente do Fundo

Paraná, para quem a regulamentação do

plano foi um grande passo para a demo-

cratização da previdência privada fechada

no país.

De acordo com Follador, o plano pos-

sibilita aos participantes uma renda mensal

por prazo indeterminado ou determinado,

benefícios de risco para o caso de aposen-

tadoria por invalidez ou pensão por morte

do participante, extensão do plano para pa-

rentes até terceiro grau, além da segurança

do patrimônio blindado, sem cobrança de

taxa de administração financeira e com de-

duções no imposto de renda. “Essas dedu-

ções se aplicam não apenas às contribui-

ções feitas pelos participantes, mas benefi-

ciam também as empresas que têm isen-

ção de encargos trabalhistas sobre os

aportes feitos em favor dos colaboradores”,

complementa.

No final de 2012, duas entidades

catarinenses firmaram contrato de adesão

ao plano, Associação dos Servidores do Mi-

nistério Público de Santa Catarina e Associ-

ação dos Servidores do Tribunal Regional

Eleitoral de Santa Catarina, e para 2013 a

expectativa é de novos contratos.

ONDE ENCONTRARwww.fundoparana.com.brwww.redeafinitt.com.br/produtos.htm

GESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃO

SPlano da

JMalucelli temcomo diferencial

a adesão semcusto

Previdência privada: futuro garantido

SAIBA MAIS

O Fundo foi autorizado a funcionar pela portaria MPS/106 de 24 de agosto de 2004;

Atualmente o Fundo Paraná de Previdência Multipatrocinada administra quatro pla-nos de previdência (JMalucelli Previdência, ACPrev, instituído inicialmente pela Asso-ciação Comercial do Paraná, Plano Uniodonto Previdência e Plano de BenefíciosJMalucelli, patrocinado por 38 empresas;

Os participantes têm uma série de incentivos fiscais como, por exemplo, a deduçãodas contribuições mensais, para fins de apuração do imposto de Renda retido naFonte na Declaração de Ajuste Anual, no modelo completo, até o limite de 12% (dozepor cento) do rendimento anual.

O Fundo não cobra taxa de administração financeira dos investimentos, isso repre-senta maiores valores de aposentadoria.

Page 33: 27ª Edição - Revista O Empresário

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34

Concessionárias na mira da Receita

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Finalmente a sociedade brasileira será informada,no momento da compra de quaisquer produtos e servi-ços, do quanto incide de tributos sobre o preço pago poreles, como ocorre em muitos países da Europa, nos Esta-dos Unidos, no Japão etc.

A Lei 12.741/12, recentemente sancionada e queentra em vigor em junho deste ano, obriga os comercian-tes a demonstrarem nas notas fiscais emitidas o valoraproximado dos tributos (federais/estaduais/municipais)incidentes sobre os produtos e serviços vendidos, alémde esclarecer os consumidores, divulgando com detalhesinformações que demonstrem o valor aproximado do to-tal dos tributos que contribuem na formação do preço fi-nal de venda das mercadorias e dos serviços.

Ademais, o § 5º do art. 1º da Lei especifica os tri-butos a serem computados, quais sejam: ICMS, ISS, IPI,IOF, PIS/Pasep, Cofins, Cide, assim como os tributos ine-rentes ao imposto de importação.

Em síntese, são duas as obrigações a serem ob-servadas pelos estabelecimentos comerciais: emitir do-cumentos fiscais ou equivalentes com as informações dovalor aproximado da totalidade dos tributos que incidemna formação dos preços, e, informar, de forma clara e emdetalhes, no estabelecimento, através de painel afixadoem local visível, ou por qualquer outro meio eletrônico ouimpresso, o valor ou percentual aproximado dos tributosincidentes sobre as mercadorias e serviços à venda.

Em um país cuja carga tributária é uma das maiselevadas do mundo - que representa aproximadamente a

Transparência tributária por meio da nota fiscal35% do seu PIB (2011) e que temimpostos indiretos (ou invisíveis), queem alguns casos chegam a até 93%do preço final de venda (como porexemplo água mineral: 59,4%, alu-guel: 29,16%, aparelho de telefone:73%, arroz: 32,7%, carne: 42,30%,feijão: 32,7%, notebook: 73% telefo-nia fixa: 35,75% vinho importado: 93,28% (Jornal Estadode São Paulo,19/08/12) -, estas informações são fundamen-tais.

Esta transparência tributária é de suma importânciapara a sociedade, pois, por um lado, o consumidor terá ci-ência do quanto pagou de tributos sobre determinado pro-duto ou serviço adquirido, e por outro, a classe empresariale os prestadores de serviços terão reconhecidos pelos con-sumidores o verdadeiro preço dos produtos ou serviços,excluídos os tributos.

Dessa forma, ficará evidenciada a carga tributária in-cidente sobre bem adquirido e a elevação do preço finaldas mercadorias e serviços, que é um direito do cidadão/consumidor e um dever do Estado.

Edson TEdson TEdson TEdson TEdson Telê Camposelê Camposelê Camposelê Camposelê CamposAdvogado, professor e doutor em

Desenvolvimento Regional e Urbano.

Errata: Na revista de edição n. 026 de nov/dez/2012, em nossa colunaOpinião, na pagina 53, por erro de digitação, onde lê-se: SuperiorTribunal Federal - STF, leia-se: Supremo Tribunal Federal – STF.

A Receita Federal iniciou há poucas semanas umaoperação de fiscalização das concessionárias de veícu-los. O principal alvo é o recolhimento das contribuiçõespara o PIS e da Cofins incidentes sobre o sistema deholdback, bonificações, incentivos e descontos existen-tes entre montadoras e concessionárias.

Embora o segmento tenha respondido por quase5% do PIB no ano passado – dados da Fenabrave –, pos-sui uma das cargas tributárias mais altas e complexasdo país, pois os diferentes regimes e as metodologiasde incidência e recolhimento elaborados ao longo da his-tória, ao invés de reduzirem o fardo, criaram um verda-deiro emaranhado de normas e regras que acabam one-rando demasiadamente o mercado de veículos. Cita-se,a exemplo, a existência simultânea da incidência con-centrada de contribuição para o PIS e da Cofins para asmontadoras – o denominado regime monofásico –, oregime não-cumulativo para as concessionárias no quese refere a veículos novos, venda de autopeças e presta-ção de serviços de oficina e o regime cumulativo para avenda de veículos seminovos.

No meio desse turbilhão encontram-se o sistemade holdback, as diversas bonificações, os incentivos e

os descontos concedidos pelasmontadoras às concessionárias pelovolume de vendas, cumprimento demetas, regionalização, entre outrosfatores, os quais possuem as natu-rezas jurídicas e classificaçõescontábeis mais variadas possíveis.Em que pese alguns desses repas-ses juridicamente não configuraremreceita – como o resgate do holdback –, para o Fisco ascontribuições para o PIS e da COFINS incidem sobre todasessas transações, independente da denominação dada pelocontribuinte.

O essencial, neste caso, é o correto enquadramentojurídico e contábil de cada espécie de operação, mediantetrabalho conjunto de profissionais de ambas as áreas, paraidentificar com exatidão se há incidência ou não de tributose qual regime, base de cálculo e alíquotas aplicáveis.

Ricardo AnderleRicardo AnderleRicardo AnderleRicardo AnderleRicardo AnderleAdvogado, mestre em Direito Econômico e Financeiro,

doutorando em Direito Tributário e sócio da MenezesNiebuhr Advogados Associados.

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36

EDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

epois de ser adquirida pela Kroton

Educacional, uma das maiores em-

presas e capital aberto da área edu-

cacional do país, em maio do ano passa-

do, por R$ 510 milhões, a Uniasselvi plane-

ja expandir sua atuação em Florianópolis a

partir de 2013, com a meta de dobrar o

número de alunos dos cursos a distância,

única modalidade oferecida pela instituição

na capital, até 2014. Atualmente, a

Uniasselvi é o maior grupo de ensino su-

perior de Santa Catarina e tem 48 pólos

espalhados pelo estado e no País, do Rio

Grande do Sul à Bahia, contabilizando cer-

ca de 70 mil alunos e mais de 2,5 mil cola-

boradores.

“Para este ano, já foi alocada mais

uma estrutura física para atender a deman-

da. A meta, é alcançar um total de quatro

mil alunos em dois anos”, afirma o empre-

sário Bernardo Knabben, mantido como

parceiro da Uniasselvi depois da sua com-

pra pela Kroton, trabalhando na captação

de estudantes e como diretor da unidade.

A meta decorre da estratégia da Kroton em

Foco noensino adistância

consolidar sua posição de líder no merca-

do da educação a distância, e que definiu

a aquisição do grupo catarinense pela qua-

lidade dos cursos oferecidos pela rede de

faculdades de origem familiar.

O leque de cursos, todos reconheci-

dos pelo Ministério da Educação, abrange

as áreas mais tradicionais, como adminis-

tração, ciências contábeis e engenharias,

aos novos cursos superiores de tecnólogo.

“Procuramos sempre atender às necessida-

des do mercado de trabalho e às vocações

econômicas locais”, salienta Knabben, par-

ceiro da Uniasselvi desde o seu início, em

1999, quando a Associação Educacional

Leonardo da Vinci (Asselvi) fundou sua pri-

meira unidade de ensino superior, em

Indaial, o começo da concretização de um

sonho acalentado pelo professor José

Tafner. “Saí de Florianópolis em 1998 e fui

para Blumenau para a instalação da unida-

de”, relembra Knabben. Em 2000, as facul-

dades mantidas pela Asselvi foram trans-

formadas em Faculdades Integradas do Vale

do Itajaí (Facivi) e em setembro de 2004, al-

cançaram o status de Centro Universitário.

Em 2011, sua receita líquida alcançou R$

196,3 milhões. Hoje, o Grupo Uniasselvi ofe-

rece 40 cursos de graduação e 30 de pós-

graduação.

ONDE ENCONTRAR

www.grupouniasselvi.com.br

www.kroton.com.br

DUniasselvi querdobrar númerosde alunos até2014, na Capital

SAIBA MAISA Kroton Educacional S.A nasceu em 1966, por iniciativa de um grupo de cinco ami-gos que montaram um cursinho pré-vestibular em Belo Horizonte, Minas Gerais, como nome de Pitágoras. Adquiriu a Uniasselvi em maio do ano passado, depois de umadisputa acirrada com fundos de investimento e grupos americanos de ensino comoApollo, Laureate e Whitney. Antes, em dezembro de 2011, desembolsou R$ 1,3 bilhãopela Unopar, que detinha a liderança brasileira em educação superior à distância.Com as aquisições, a Kroton tornou-se líder no setor, em número de alunos e Ebitda(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que alcançou R$ 350milhões em 2012. Neste ano, a Kroton projeta novas aquisições em ensino superior,desta vez, presenciais.

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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Com apenas uma visão“vôo de pássaro”, tornam-secada vez mais evidentes aimpossibilidade de separaras questões relativas ao de-senvolvimento econômicodas relacionadas ao ambien-te. E essa evidência nosconscientiza que muitas for-mas de desenvolvimentodesgastam os recursosambientais nos quais se de-viam fundamentar, e a des-truição do meio ambienteprejudica o desenvolvimento econômico.

A pobreza é uma das principais causase um dos principais efeitos dos problemasambientais no mundo. Portanto, éinútil tentar abordar esses pro-blemas sem uma perspec-tiva mais ampla que en-globe os fatoressubjacentes à po-breza mundial e àdesigualdade in-ternacional tam-bém.

O planetaestá atravessan-do um período decrescimento drás-tico e mudançasf u n d a m e n t a i scomo o clima e ameteorologia mundial.Sendo assim, nada é no-vidade; basta observar-mos e verificar que o nossomundo de 6 bilhões de seres hu-manos tem de encontrar espaço, numcontexto finito para outro mundo de seres hu-

Desenvolvimento Sustentávelmanos. Segundo projeções daONU (Organização das NaçõesUnidas), em algum momento dopróximo século a população pode-rá estabilizar-se entre 8 e 14 bi-lhões de pessoas, cujo aumentopopulacional, sem dúvida ocorre-rá nos países pobres e emergen-tes.

A atividade econômica mul-tiplicou-se para gerar uma econo-mia mundial da ordem de 14trilhões de dólares, que poderáquintuplicar ou decuplicar nos pró-

ximos 50 anos. A produção industrial cresceumais de 60 vezes no último século, sendo quequatro quintos desse crescimento se deram a

partir de 1950. Esses números re-fletem e prefiguram profun-

dos impactos sobre abiosfera, onde o mundo

investe em habitação,transporte, agricultura

e indústria. Cujo ocrescimento se feze ainda se faz acusta de matéri-as-primas, flores-tas, solos, mares

e vias navegáveis.É preciso, pois,

pensar em desen-volvimento susten-

tável.

Ivani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoProfessor da UFSC, mestre em

Engenharia,agrônomo e gestor ambiental.

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Congresso de Magistrados 2012

INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

1 - Antônio Gavazzonni, Sérgio Junkes e Ademir Arnon | 02 - Gustavo Aracheski, Newton Trisotto, Paulo RicardoBruschi, Ronei Danielli, Altamiro de Oliveira, João Henrique Blasi, Antonio Ubaldo, Andrea Studer | 03 - RaulinoBruning e Valéria Schmitz | 04 - Andréia Regis Vaz, José Volpato e Sonia Volpato | 05 - Katcha Buzzi, SandraMacedo, José Temistocles Macedo Neto | 06 - Túlio Pinheiro e Catarina Pinheiro.

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01

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05 0604

Associação dos Magistrados Cata-rinenses (AMC) promoveu, entre os

dias 30 de novembro e 2 de dezembro, o Con-gresso Estadual de Magistrados 2012, noPlaza Itapema Resort & Spa. O evento, co-mandado pelo presidente da entidade, Sér-gio Luiz Junkes, o evento reuniu juízes,desembargadores, ministros do Superior Tri-bunal de Justiça (STJ), além de representan-tes dos poderes Legislativo e Executivo. Con-fira alguns momentos do Congresso.

A

03

Fotos: Fátima Damasceno

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INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

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07 - Silvio Orsatto, Edemar Schlosser, Eloni Schlosser e Antônio Gavazzoni | 08 - Chico Mineiro, Cintia Costi,Andreia Regis Vaz, Luciana Alborghetti e Cláudio Figueiredo | 00 - Luiz Henrique Bonatelli e Elisabete Bonatelli10 - Casal Stanley Braga | 11 - Paulo e Etta Gallotti | 12 - Marco Aurélio Buzzi, Fátima Nancy Andrighi, PauloGallotti, Katcha Buzzi, Tobias Szyliz, Etta Gallotti e Juliane Mussi | 13 - Arthur Jenichen e Mara Jenichen,Antônio Augusto Ubaldo e Acte.

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Congresso de Magistrados 2012

INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

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14 - Ronei Danielli, Paulo Gallotti, Moacir Pereira, Maria Thereza Moura, Newton Trisotto e Luis Felipe Salomão | 15- Anselmo Cerello e Lady | 16 - Tati e Altamiro de Oliveira | 17 - Adriana Bertoncini e Marcos Barbosa | 18 - Pauloe Sandra Bruschi | 19 - Jaime Machado Junior, Elleston Canali, Gustavo Aracheski, Rafael Sandi, AlessandraMaira Oliveira e Davidson Jahn Mello | 20 - Mara e Vicente Duarte | 21 - Moacir Pereira, Simone Caldas, MarconeGonçalves, Vanessa Rodrigues, Ademir Arnon e Fabricio Severino.

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INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

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22 - Rosangela e Paulo Tzelikis | 23 - Cláudio Valdyr Helfenstein e esposa | 24 - Geraldo Correa Bastos eesposa | 25 - Erasmo Rodrigues, Antonio Bottan e Vanderlei Romer | 26 - Paulo Galloti, Claudio Dutra e AntonioBottan | 27 - Luis Felipe Salomão e Rodrigo Collaço | 28 - Sergio Luiz Junkes e Jorge Mussi | 29 - Ana CristinaBorba Alves, Silvio Orsatto e Monica De Lucca Pasold | 30 - Feitosa, Sophia e Haidee Denise Grin | 31 - VanderleiRomer, Jorge Mussi e Newton Trisotto | 32 - Artur, Amélia, Sérgio Junkes e Eric | 33 - Anuska Felski, VivianaCazaniga e Camila Coelho | 34 - Lédio Andrade, Ana Cristina Borba Alves, Andréa Pacha e Cláudio RégisFigueiredo e Silva.

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Novo presidente daOAB/SC, Tullo CavallazziFilho, fala dos planos à

frente da entidade

chegada de Tullo Cavallazzi Filho à presidência da

seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)

em Santa Catarina foi resultado de um processo inici-

ado logo após a eleição de 2009, quando a oposição esta-

va dividida em duas chapas, que juntas conquistaram 55%

dos votos (o mesmo percentual alcan-

çado pela chapa de Cavallazzi nesta elei-

ção), sinalizando, desde então, um de-

sejo de mudança.

Mais de 2 mil votos de diferença

confirmaram a primeira vitória de uma

chapa de oposição em 20 anos e, du-

rante sua campanha, o novo presiden-

te da entidade utilizou um discurso que

destacava a unidade da classe e a opor-

tunidade aos novos profissionais. En-

tre os projetos de Cavallazzi – que co-

memorou a eleição como “um dia his-

tórico para a entidade em Santa

Catarina” e estará à frente da entidade

até 2016 - estão, por exemplo, a implan-

tação do projeto para o ingresso de jo-

vens advogados no mercado e a redu-

ção dos valores da anuidade, atualmen-

te uma das mais altas do país.

transparênciaA

O Empresário - Em 20 anos, foi aO Empresário - Em 20 anos, foi aO Empresário - Em 20 anos, foi aO Empresário - Em 20 anos, foi aO Empresário - Em 20 anos, foi a

primeira vez que uma chapa de oposi-primeira vez que uma chapa de oposi-primeira vez que uma chapa de oposi-primeira vez que uma chapa de oposi-primeira vez que uma chapa de oposi-

ção venceu as eleições. Isso evidenciação venceu as eleições. Isso evidenciação venceu as eleições. Isso evidenciação venceu as eleições. Isso evidenciação venceu as eleições. Isso evidencia

que havia um processo de desgaste daque havia um processo de desgaste daque havia um processo de desgaste daque havia um processo de desgaste daque havia um processo de desgaste da

ENTIDENTIDENTIDENTIDENTIDADEADEADEADEADE

Foto: Renato Gama

Aposta na

Page 45: 27ª Edição - Revista O Empresário

45

diretoria anterior e um desejo de mudan-diretoria anterior e um desejo de mudan-diretoria anterior e um desejo de mudan-diretoria anterior e um desejo de mudan-diretoria anterior e um desejo de mudan-

ça por parte dos associados?ça por parte dos associados?ça por parte dos associados?ça por parte dos associados?ça por parte dos associados?

TTTTTullo Cavallazzi Fullo Cavallazzi Fullo Cavallazzi Fullo Cavallazzi Fullo Cavallazzi Filho -ilho -ilho -ilho -ilho - Acredito que

os números falam por si. Os advogados

catarinenses queriam mudanças, não res-

ta dúvida, e reconhecemos a importância

da alternância de grupos na gestão, que é

saudável e promove o surgimento de no-

vas lideranças.

OE - Após a eleição o senhor disseOE - Após a eleição o senhor disseOE - Após a eleição o senhor disseOE - Após a eleição o senhor disseOE - Após a eleição o senhor disse

que o desafio maior da nova diretoria seque o desafio maior da nova diretoria seque o desafio maior da nova diretoria seque o desafio maior da nova diretoria seque o desafio maior da nova diretoria se-----

ria unir a categoria e começar a escreverria unir a categoria e começar a escreverria unir a categoria e começar a escreverria unir a categoria e começar a escreverria unir a categoria e começar a escrever

um novo capítulo na história da Ordemum novo capítulo na história da Ordemum novo capítulo na história da Ordemum novo capítulo na história da Ordemum novo capítulo na história da Ordem

em Santa Catarina. Como será esse proem Santa Catarina. Como será esse proem Santa Catarina. Como será esse proem Santa Catarina. Como será esse proem Santa Catarina. Como será esse pro-----

cesso?cesso?cesso?cesso?cesso?

TTTTTCF - CF - CF - CF - CF - A eleição é um episódio en-

cerrado. A partir de agora, comandamos

uma entidade que fala por todos os ad-

vogados. Nosso principal desafio é res-

gatar alguns princípios que julgamos im-

portantes: a transparência na gestão da

seccional e a defesa intransigente das

prerrogativas dos advogados. Para isso,

além dos diretores e conselheiros eleitos,

estamos formando um time de advoga-

dos nas inúmeras comissões e contamos

com o apoio dos funcionários da entida-

de. Também temos procurado ouvir su-

gestões e, principalmente, dialogar com

as subseções.

OE - No total, existem 43 subseOE - No total, existem 43 subseOE - No total, existem 43 subseOE - No total, existem 43 subseOE - No total, existem 43 subse-----

ções da Ordem em Santa Catarina. Comoções da Ordem em Santa Catarina. Comoções da Ordem em Santa Catarina. Comoções da Ordem em Santa Catarina. Comoções da Ordem em Santa Catarina. Como

será desenvolvido o trabalho da entidadeserá desenvolvido o trabalho da entidadeserá desenvolvido o trabalho da entidadeserá desenvolvido o trabalho da entidadeserá desenvolvido o trabalho da entidade

em todo o estado? Autonomia é a pala-em todo o estado? Autonomia é a pala-em todo o estado? Autonomia é a pala-em todo o estado? Autonomia é a pala-em todo o estado? Autonomia é a pala-

vra-vra-vra-vra-vra-chave até 2016?chave até 2016?chave até 2016?chave até 2016?chave até 2016?

TTTTTCF – CF – CF – CF – CF – Na nossa gestão, as subse-

ções terão autonomia em todos os aspec-

tos, inclusive financeiro. Ainda estamos

avaliando como será a melhor forma de

operacionalizar isso, mas o presidente da

subseção não pode ficar dependendo da

seccional para trabalhar.

OE - Quais são as prioridades paraOE - Quais são as prioridades paraOE - Quais são as prioridades paraOE - Quais são as prioridades paraOE - Quais são as prioridades para

a diretoria da Oa diretoria da Oa diretoria da Oa diretoria da Oa diretoria da OAB em 2013? As primei-AB em 2013? As primei-AB em 2013? As primei-AB em 2013? As primei-AB em 2013? As primei-

ras ações?ras ações?ras ações?ras ações?ras ações?

TTTTTCF - CF - CF - CF - CF - Temos algumas questões

mais urgentes, tais como negociar o pa-

gamento de uma dívida do Governo com

os defensores dativos. Mas, além disso,

estamos empenhados em ampliar o diá-

logo com Poderes e entidades e criar fer-

ramentas que tornem a entidade mais

transparente ao associado. Destaco ain-

da como uma de nossas primeiras ações

a prorrogação do prazo de pagamento da

anuidade e o desconto automático na anui-

dade para os advogados em início de car-

reira. Também já começamos os estudos

para a criação de um Portal da Transpa-

rência.

OE - A implantação do POE - A implantação do POE - A implantação do POE - A implantação do POE - A implantação do Portal daortal daortal daortal daortal da

TTTTTransparência fortalece a intenção de seransparência fortalece a intenção de seransparência fortalece a intenção de seransparência fortalece a intenção de seransparência fortalece a intenção de se

adotar uma administração mais democrá-adotar uma administração mais democrá-adotar uma administração mais democrá-adotar uma administração mais democrá-adotar uma administração mais democrá-

tica na entidade?tica na entidade?tica na entidade?tica na entidade?tica na entidade?

TTTTTCF - CF - CF - CF - CF - O Portal da Transparência será

uma ferramenta importante para que o ad-

vogado tenha certeza de que os recursos

arrecadados com a anuidade estejam sen-

do bem aplicados. Todas as entidades de-

veriam ter um.

ONDE ENCONTRAR:

www.oab-sc.org.br

OAB/SC – DIRETORIA

Tullo Cavallazzi FilhoPresidente

Marcus Antônio Luiz da SilvaVice-Presidente

Ana Cristina Ferro BlasiSecretária Geral

Sandra Krieger GonçalvesSecretária Geral Adjunta

Luiz Mário BrattiTesoureiro

ENTIDENTIDENTIDENTIDENTIDADEADEADEADEADE

Page 46: 27ª Edição - Revista O Empresário

46

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

A Associação dos Ma-gistrados Catarinenses (AMC)promoveu, recentemente, emItapema, o seu tradicionalCongresso Estadual de Ma-gistrados, para debater, des-ta vez, as intersecções entreJustiça e Sociedade, comenfoque na compreensão eaprimoramento deste relacio-namento.

Na edição deste ano,elegemos temas como“Ativismo Judicial”; “Aprimoramento das re-lações entre Imprensa e Judiciário para ofortalecimento da cidadania”; e “os desafi-os advindos do relacionamento entre Justi-ça e Sociedade e a percepção desta em re-lação à Justiça”. A escolha dos temas le-vou em consideração o destaque nos mei-os de comunicação e a repercussão socialque tiveram alguns julgamentos, principal-mente os realizados pelo Supremo TribunalFederal. Tal mudança cultural ecomportamental bilateral nos levou a obser-var um ponto importante: nos últimos anos,o Judiciário esforçou-se para desconstruira imagem de instituição inacessível e, aomesmo tempo, a sociedade passou a de-monstrar maior interesse em compreender

Justiça e sociedadeo que se passa na Justiça bra-sileira.

Estamos convictos deque este debate é imprescindí-vel. Tão importante quanto do-tarmos nossos juízes de conhe-cimentos técnicos é oferecer aeles a possibilidade de compre-ender quais são as imagens so-ciais construídas sobre a Justi-ça e a figura do juiz, e entendercomo uma comunicação maistransparente e efetiva pode ser

benéfica para o entendimento entre Judiciárioe Sociedade. A nosso ver, tais premissas seconstituem em ferramentas de afirmação do ma-gistrado como agente político do poder públi-co. Não se pode mais conceber que o magis-trado seja visto como se estivesse distante jus-tamente da sociedade pela qual trabalha inten-sa e diariamente. Atentar para tais transforma-ções é vital não só para que possamos servircada vez mais e melhor ao cidadão, mas tam-bém para que conquistemos o respeito e a tãoalmejada valorização de nosso mister.

Juiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio LJuiz Sérgio Luiz Junkuiz Junkuiz Junkuiz Junkuiz JunkesesesesesPresidente da Associação dos Magistrados

Catarinenses (AMC)

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48

01 - Maurício e Claudia Cassol, Andréa da Silva e Elton Canani | 02 - Adriana Araújo, Celso Uriarte, Érica Matheus eFernando Boabaid | 03 - Andréa da Silva, Fernanda Ramos e Leatrice Kowalski | 04 - Ricardo Pereira, Rosane Girardie Roberto Teixeira | 05 - Rogério Sérgio Lemos, Elton Canani e Nilson Cancian Lopes | 06 - O artista plásticoStrazullas, Selma Reis Morísio e Eduardo Morísio | 07 - Claudemir Mendes, Andréa da Silva, Arnaldo Martins, VanessaMartins e Elton Canani | 08 - Alex Pereira, Iara Dreger, Bob Alves e Elton Canani.

Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br

WoodenCraftmpreendimento comercial que apos-ta em peças diferenciadas, a Wooden-

Craft foi inaugurada no Shopping Casa &Design, em Florianópolis, em dezembro,em coquetel oferecido pelo casal de em-

E presários Andréa da Silva e Elton Canani.Além de móveis maciços de produção pró-pria, a nova loja também comercializa pro-dutos importados que chamam a atençãopela sofisticação e design.

01

04 05 06

SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL

Fotos: Terezinha Bonfanti

02 03

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Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br

09 - Ricardo Tozy, Andrea da Silva, Suzi Tozy e Elton Canani | 10 - Ivana e Maurício Hoffamann | 11 - Nelson Ferreira,Andréa da Silva, Carlos Alberto Ferreira, Lídia de Marchi e Aleatrice Kowalski | 12 - Lilian Dutra e Elton Canani | 13 -Clovis Medereiros, Rose Goedert, Nipa de Oliveira, Selma Reis Morísio e Eduardo Morísio | 14 - Rosane Girardi e EltonCanani | 15 - Solésia dos Prazeres, Andréa da Silva e Mayra Menezes | 16 - Rosana T. da Silva e Rony S. da Silva | 17 -Elton Canani, Erika Iório e Andréa da Silva | 18 - Soraya Mazer, Andréa da Silva e Andreia Borges | 19 - _Carolina Girardie Bruna Canani | 20 - Franco Canani, Andréa da Silva, Bruna Canani e Elton Canani

SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL

09 10 11

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201918

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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

No Direito brasileiro, o art. 5º, XXXV,da Constituição diz que a lei não excluiráda apreciação do Poder Judiciário lesãoou ameaça a direito. Em outras palavras,é constitucionalmente garantido à socie-dade o direito de reivindicar que o Estadoatue na sua defesa ou se manifeste sobreassunto colocado para sua apreciação. Narotina das atividades empresariais, que re-percutem no mundo jurídico, tal princípionão se afasta. Um exemplo está na ga-rantia de que todo credor tem o direito dereaver judicialmente seu crédito (art. 612– Código de Processo Civil).

Todavia, tal garantia constitucional e legal nãorepresenta, na prática, a efetiva satisfação do daque-les que buscam o Poder Judiciário. Por vezes, e entreoutros fatores, o nível de eficiência da prestaçãojurisdicional, que no popular se traduz como a morosi-dade da justiça, frustra as expectativas de agilidade eresolução que o trato dos negócios pede. A demoraexcessiva e os custos elevados do Pode Judiciário fazcom que demandas judiciais sejam encaradas comoefetivo prejuízo, causando diversos transtornos às maisdiversas instituições. E tanto isso é verdade que Pi-nheiro (in Judiciário e economia no Brasil, Ed. Sumaré:São Paulo, 2000) revela que os empresários brasileirosconsideram o funcionamento inadequado da Justiçacomo o terceiro fator que mais prejudica o ambientede negócios, perdendo apenas para o peso dos im-postos e as contribuições sociais. Infelizmente tal en-tendimento não é equivocado.

Segundo recente relatório apresentado peloConselho Nacional de Justiça, conhecida como Justi-ça em Números, apenas em 2011 cerca de 70 milhões

Os desafios empresariaisem relação ao Poder Judiciário

de processos tramitaram nas Justiças Es-taduais do Brasil, sendo que no fim daque-le mesmo ano, 51,7 milhões de proces-sos encontravam-se pendentes de julga-mento. E tais números são ainda mais alar-mantes quando o assunto é processo deexecução. Segundo o CNJ, de cada 100processos que lá tramitaram em 2011,aproximadamente 88 não tiveram resolu-ção, criando alarmantes 88% de Taxa deCongestionamento (em SC são 82,9%).

Há que se reconhecer que novosinstrumentos jurídicos e o empenho dos

magistrados e servidores criaram melhores horizontes.Todavia, ainda não se pode rechaçar o pensamento deque o processo judicial representa, num curto prazo, pre-juízo. É por isso que mercado atual mostra que evitar oPoder Judiciário é o grande desafio, e isso se faz comoamplo conhecimento dos riscos do negócio e a execu-ção de metas capazes de reduzi-los ao máximo.

Em outras palavras, a solução está na prevenção.Empresas bem sucedidas já perceberam que a utilizaçãode profissionais preparados para prevenir litígios repre-senta verdadeiro investimento nos negócios, posto querefletirá na drástica diminuição de ações judiciais que le-varão, em média, 3 anos para serem julgados, segundoestatísticas oficiais. O Poder Judiciário continuará sendoa última alternativa para a resolução dos conflitos, po-rém, quanto mais evitá-lo, menores serão os prejuízosimediatos. Eis a velha máxima forense: “Justiça tardia éinjustiça”.

LLLLLeonardo Reonardo Reonardo Reonardo Reonardo Rafael de Souzaafael de Souzaafael de Souzaafael de Souzaafael de SouzaAdvogado, especialista em Direito Imobiliário

e Direito Cooperativo.

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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE

Auriculoterapia é uma técnicamilenar que tem o objetivo tratar diversasdoenças através de pontos reflexos pormeio de estímulos localizados no pavilhãoauricular. Estes estímulos podem ser comsementes, esferas de ouro, prata ou cris-tal. Assim, podemos avaliar e tratardesequilíbrios que possam causar as maisvariadas disfunções ou doenças, muitasvezes antes mesmo destas surgirem. Asorelhas possuem pontos ou áreas de re-flexo que correspondem a todos os órgãose funções do corpo, e quando estes sãoestimulados por sementes fixas por um pequeno espara-drapo, o cérebro recebe um impulso que desencadeia umasérie de fenômenos físicos, relacionados com a área docorpo, produzindo a cura.

Para sua aplicação, temos como base a realizaçãoda ficha de anamnese, que tem como objetivo colher in-formações essenciais do paciente. Para localizardesequilíbrios, pode-se primeiro observar a orelha e ten-tar encontrar pequenas diferenças na região, como, porexemplo, pequenas manchas ou pontos pretos,escamações e até diferenças de tonalidade da pele, que aprincípio podem parecer naturais.

O uso da auriculoterapia, associado a outras tera-

Os benefícios da auriculoterapiapias, dinamiza os efeitos benéficos de qual-quer tratamento. A auriculoterapia é umatécnica diferente da acupuntura, ela se dife-re por ser um tratamento que é levado paracasa. O paciente pode ficar até 5 dias comas sementes na orelha, enquanto a sistêmicafica no máximo de 20 a 30 minutos no cor-po. No caso das sementes o paciente deve-rá estimular os pontos manualmente por,pelo menos, cinco vezes ao dia.

A auriculoterapia pode ser utilizadapara tratar doenças de fundo emocional efísico, sobretudo nos casos de ansiedade,

stress, depressão, tabagismo, obesidade, gastrite, prisão deventre, dor ciática, reumatismo, problemas de coluna,cefaléia/enxaqueca,TPM, cólicas menstruais, hipertensãoarterial, diabetes, tendinites, bursites, sinusites, rinites, e tam-bém para casos de analgesia em crises agudas em todos ostipos de dores, especialmente das dores do aparelholocomotor, o que a torna uma excelente técnica complemen-tar para estes problemas.

Márcia RMárcia RMárcia RMárcia RMárcia ReiseiseiseiseisTerapeuta holística e naturopata – Sint/SC 051

[email protected]

No mundo todo, três milhões de pessoas por ano -seis por minuto - morrem por causa do fumo, segundo olivro Mortality From Smoking in Developed Countries 1950-2000, publicado em conjunto pelo Fundo Imperial de Pes-quisas do Câncer, da Grã-Bretanha, Organização Mundialde Saúde (OMS) e Sociedade Americana do Câncer. Os efei-tos do tabagismo são prejudiciais e desastrosos tanto nasvias aéreas quanto na cavidade oral, podendo causar des-de uma qualidade vocal rouca e irritações na laringe, a umcâncer, pólipos vocais, edema de reinke, leucoplasias, en-tre outros.

A fumaça e o alcatrão do cigarro, charutos ou mes-mo cachimbos ressecam o trato vocal e irritam a mucosado nariz, boca e pregas vocais. Alguns exemplos são a tos-se, o pigarro e o mau hálito de quem faz uso do tabagismo.Inicialmente nosso trabalho como fonoaudióloga com rela-ção ao tabagismo é a prevenção, seguido de orientação,avaliação, solicitação de alguns exames e se for o caso te-

Efeitos do tabagismo na laringe e vozrapia fonoaudiológica. Vale ressal-tar que, se uma rouquidão persis-tir por mais de 15 dias, esta preci-sa ser investigada o mais rápidopossível.

Algumas dicas com relaçãoà prevenção são de fundamentalimportância, como beber água para hidratar as pregas vo-cais, evitar pigarrear - pois o mesmo machuca a pregavocal -, bebidas ricas em cafeína, alimentos muito condi-mentados e gordurosos, entre outros. Qualquer dúvida,procure um fonoaudiólogo e faça uma avaliação.

Dra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoCRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011

Fonoaudióloga e Especialista em Audiologia Clínicae Ocupacional. / [email protected]

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INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

Top de Marcas 2012

01 - Eliete Brich Simiano e Ênio Junior Silva, da Adelante Cobranças | 02 - Flávio Nunes de Siqueira e Kátia Jeller de Siqueira,da Eldorado Propaganda | 03 - Victor e Liede Antonini, da Antonini Marcas e Patentes | 04 - Kristiane e Phabiane Silveira, daHantei Engenharia | 05 - Isadora e Nisomar Duarte e o pequeno Vinícius Duarte, da AudioZoom | 06 - Crislei Meira, Júlia e ErniMeira, da Bike Tech | 07 - Luciano Heiderscheidt entre Luciana e Ana Beatriz Heiderscheidt, da Heidermaq.

Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br

01 02 03 04

06 0705

gência Sul de Pesquisas e Estatísticas (Asulpe),de Joinville, fez homenagem a 48 empresas de

diferentes segmentos de negócios com o Troféu Top deMarcas 2012, que identifica as marcas mais fixadasna mente do consumidor, por meio de pesquisa. Noevento, realizado no Oceania Convetion Center, naPraia de Ingleses, em Florianópolis, a Revista O Em-presário foi uma das homenageadas no segmento pu-blicações.

A Fotos: Terezinha Bonfanti

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INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

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08 - Flávio de Melo, da Eletroméris Buratto | 09 - Luiz Carlos Vieira Filho, da Estaqueamento Capital | 10 - Fabrício Albino, daFederação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário (FETICOMSC) | 11 - Joelson Fachini e Simone Korn,da Fisio Vitae | 12 - Vanderléia Dal Pra e os pequenos Monique e Tainan Dal Pra, acompanham Deivid Soares, da Casa dasPelículas | 13 - José Willian Simões, Eliane Ignácio Simões e José Henrique Simões, da Central Auto Peças | 14 - Maira Vieira,Fábio Ivan Schlichting e Kelly Inaia Schlichting, da Eletro Vânio Baterias | 15 - Jean Carlo Bardança e Bianca da Silva Bardança,da Floricultura Dona Flor | 16 - Fábio e Luciano Iahn, da Radiadores Iahn | 17 - Fabiane Horongoso, da Infoshop | 18 - AdãoHercílio Pereira, da Cerâmica Ouro Preto, e Jânio José de Souza, da Jânio Telhas.

Confira mais fotos em nosso site: www.revistaoempresario.com.br

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19 - Vanisa Esperansa Suppi e Julio de Leon, do Julio de Leon Estética | 20 - Carla Madeira e Alessandra Veronez, da KilojasTodeschini | 21 - Wellington Lopes de Aguiar, da Liderança Serviços | 22 - João Mauro da Silva, da Marmoraria Florianópolis| 23 - Júlio César Vieira, Ana Lúcia e Matheus Vieira, da Gráfica Agnus | 24 - Creso Jorge Lucas e Noeli Ramos da Silva, daC.J. Lucas Móveis Rústicos | 25 - Adélcio R da Silva, Márcio Farias, Angelo Gonçalves, Maurício Ricardo Borowski e opequeno Marcos Vinícius da Silva, da Hidrauto Peças | 26 - Jocelito e Jailson Guarezi, da Molas Guarezi | 27 - Theo Machado,da Panificadora O Padeiro de Sevilha | 28 - Luiz Carlos da Silva e Ramon Franklin, da Ótica Rio Branco | 29 - Paulo e JosiLima, da Pickup Company.

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Top de Marcas 2012

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INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

30 - Alexandre Mota e Francisco Nagel, da Auto Escola Litoral | 31 - Antoninho Bachi e o pequeno Hector Bachi, daPrecisão Formaturas | 32 - Davi Lisboa e Stephanie Domingues, da Ullis Ortopédica | 33 - Andreia Borges e Luciane Zuê,da Revista O Empresário | 34 - Sandra mari Assinger, Márcia Assinger e Avanda Zunino, da Marrakech | 35 - Sandro,Andrea e Agusto Dias, da Mudanças Adilson | 36 - Thais Schmidt, da Alana May, entre Cassiano Fernandes Lisboa eAndreia Borges | 37 - Rosana Boeing e Rafael Steinhauser, da Siri Som | 38 - Valdeci e Rosilene Pedrozo, da Só Click |39 - Márcia Silva da Costa, Diney Jesus da Costa e a pequena Sofia Silva da Costa, da Som & Cia | 40 - HumbertoClimaco, da Super San.

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35 3634

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Simplicidade, uso de ingredientes frescos,

pratos com uma bela apresentação e de-

talhes que valorizam o sabor. Essas ca-

racterísticas marcam as receitas servidas no

Pellegrino Massas Artesanais, na Lagoa da Con-

ceição, em Florianópolis. No comando do res-

taurante está o casal de chefs Fabiana Agostini

e Fabrizio Pellegrino, vindos de São Paulo há

pouco menos de um ano, depois de uma pas-

sagem pela cozinha do Santo Grão.

Os chefs têm um currículo de peso.

Fabiana Agostini foi responsável pela abertura

da matriz do Santo Grão, em

São Paulo, e estagiou com

chefs como Fred Frank e

Salvatori Loi, que esteve à

frente do Fasano por quase

13 anos. Também trabalhou

com Ferran Adriá no espa-

nhol El Bulli e estudou na “Le

Cordon Bleu”. Já Fabrizio

Pel legrino estagiou no

Rufino’s e Don Carlini e de-

pois foi chef nas cozinhas do

hotel Meliá, La Rochelle,

Museum, Peixaria Itaim, Bar

Figa e Santo Grão Itaim.

Nos jardins da casa

nova, os chefs criaram uma

horta, de onde saem muitos

Casa comandada peloschefs Fabiana Agostini eFabrizio Pellegrino apostaem culinária diferenciada

GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA

Fotos: Divulgação

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GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA

dos temperos utilizados no restaurante.

Lá, cultivam salsão, manjericão, alecrim,

tomilho, espinafre e pimentão. A cozinha

é separada do salão por uma ampla jane-

la envidraçada, e é possível acompanhar

passo a passo o preparo das receitas.

As massas, claro, são o carro-che-

fe. Totalmente artesanais, são feitas com

ovos caipiras, adquiridos de uma granja

da região. O sabor especial chamou a

atenção de um dos mais badalados ho-

téis catarinenses - o Costão do Santinho

Resort - que compra o produto para seu

próprio restaurante.

Quem se aventura entre facas, pa-

nelas e frigideiras também pode frequen-

tar aulas de gastronomia oferecidas nos

finais de semana pelo casal, que promo-

ve cursos todos os meses para ensinar o

preparo de massas, molhos, risotos, pães

artesanais e sobremesas – para outros

chefs ou para cozinheiros amadores.

Recentemente, o Pellegrino criou o

sistema de Prato do Dia, com receitas rá-

pidas, servidas à francesa, e preço módi-

co, ideal para quem precisa comer fora

durante a semana. O sistema funciona de

segunda a sexta e tem no cardápio delí-

cias como Papardelle com Ragu de Car-

ne, Rondelli de Presunto e Queijo no

Bechamel Gratinado, Tagl iatel le a

Caponata, Spaguetti com Porpetas Fritas

e Fusilli com camarões flambados na

vodka.

ONDE ENCONTRAR

www.cozinha4maos.com.br

FAÇA TAMBÉM

Spaguetti com camarão,tomate cereja emanjericão

Ingredientes(para uma porção)

80g de spaguetti Pellegrino(tradicional ou integral)1 dente de alho20 ml de azeite de oliva12 camarões rosa médios limpos6 tomates cereja cortados ao meio1/4 xícara de folhas de manjericão100 ml de vinho branco secoSal e pimenta a gosto

Preparo

Cozinhe a massa em água fervente. Em umafrigideira, doure o alho no azeite e grelhe os ca-marões. Acrescente o tomate cereja e o manje-ricão e salteie por alguns minutos. Flambe como vinho e tempere com sal e pimenta.Acrescente a massa, misture e sirvadecorado com um ramo de ale-crim.

Chefs FChefs FChefs FChefs FChefs Fabiana Agostini eabiana Agostini eabiana Agostini eabiana Agostini eabiana Agostini eFFFFFabrizio Pabrizio Pabrizio Pabrizio Pabrizio Pellegrinoellegrinoellegrinoellegrinoellegrino

Page 58: 27ª Edição - Revista O Empresário

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Parece não haver dúvidas de que a mente cientí-fica mais brilhante do século 20 tenha sido a do físicoteórico alemão Albert Einstein. Popular mesmo entre osnão iniciados, o imaginário coletivo legou ao criador daTeoria da Relatividade o título de gênio, feito que pou-cos notáveis realizaram, caso do também físico StephenHawking. E para além dos feitos de Einstein, as adapta-ções pelas quais passou Hawking ao longo de sua vidaforam ainda mais surpreendentes que seu trabalho dedivulgação científica.

Nascido na Inglaterra, Stephen Hawking enfren-tou desde muito jovem uma rara doença sem cura, oque lhe paralisa os músculos do corpo sem atingir acapacidade motora. E que capacidade! Adaptando-seàs dificuldades, recebeu as mais importantespremiações mundiais na área das ciências (inclusive aMedalha Albert Einstein, em 1979). O autor popularizouo conhecimento da física e do cosmo com obras que setornaram Best Sellers, quais sejam “Uma Breve Históriado Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros” e “O Uni-verso numa Casca de Noz”, entre outras.

Como bom professor, suas publicações são ver-dadeiras aulas sobre a vida e as leis que regem o Uni-

As adaptações de Stephen Hawkingverso. Não por acaso, Hawkingé uma verdadeira celebridadecontemporânea, com participa-ções em diversos programas detelevisão, sendo a mais lembra-da na série Jornada nas Estrelas:A Nova Geração.

As contribuições do cientista inglês poderão cul-minar, segundo seus próprios dizeres, numa Teoria To-tal, donde será possível explicar a existência de manei-ra definitiva. Assim, quando nos deparamos com umasituação sem explicação, seja no trabalho ou na vidaparticular, parece que essa busca por uma origem co-mum – do caos à ordem – que Hawking vem executan-do imóvel em sua cadeira de rodas pode dar sentidoàquela eterna necessidade de nos adaptarmos ao mun-do. Pode parecer coisa de gênio, mas é algo tão essen-cial quanto o próprio universo.

Adaptar-se para mudar o mundo: Hawking mos-trou como isso é possível aos que desejam ser bem-sucedidos.

Evandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteJornalista - [email protected]

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

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01 - Robson Deschamps, Mariana Althoff, Terezinha e José Castelo Deschamps, Eliane e Lincoln Deschamps | 02 PadreValdemar, que abençoou o empreendimento e seus futuros moradores | 03 - Elídia Franke e equipe de corretores da LudvigImóveis | 04 - Terezinha e José Castelo Deschamps e corretores da Ludvig Imóveis | 05 - Equipe de colaboradores da BecoCastelo.

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Entrega do ResidencialMirante do Atlântico

ara marcar a entrega do maisnovo empreendimento, RobsonDeschamps, diretor da

Becocastelo, reuniu investidores enovos moradores, parceiroscomerciais, amigos e colaboradoresem um coquetel em novembropassado. Veja os principais momentosda noite que corou mais um ano desucesso da empresa.

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SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL

Fotos: Terezinha Bonfanti

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06 -Sandro Goulart. Gisele Goulart e Irineu Ludwig | 07 - Marília Plachi Ferreira e José Castelo Deschamps | 08 - José CasteloDeschamps e Lilian Plachi Ferreira | 09 - Rodrigo e Vanessa Muller e Robson Deschamps | 10 - Marcela Conceição, MarianConceição, Elídia Franke, Mário e Madalena Conceição | 11 - Adriana Borges, Lincoln Deschamps e Daniel Borges | 12 -Vivian e Elder da Silva e Robson Deschamps | 13 - Irineu Ludwig e Sandro e Gláucia Nunes | 14 - Marco Aurélio Nascimento,Elídia e Rafaela Vandresen | 15 - Alexandre Dutra e José Castelo Deschamps | 16 - Renata Farias, Lincoln Deschamps eValcenir Farias | 17 - Beatriz Fonseca, o pequeno Guilherme, José Daniel Fonseca e Irineu Ludwig .

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Entrega do Residencial

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18 - Elídia Franke, André Luiz Rodrigues Noronha, Marilu Correia Noronha e Gustavo Correia Noronha | 19 - Juliana Digiácomo,Lincoln Deschamps e Adriano Digiácomo | 20 - José Castelo Deschamps, André e Daniela da Silva | 21 - Irineu Ludwig, SidneiManoel da Cunha e Cristina Gonçalves da Cunha | 22 - Antônio Albino Tissinani e Robson Deschamps | 23 - Vagner Bernard eElídia Franke | 24 - Lincoln Deschamps, Zenildo Silva, Maria do Carmo F. Silva e José Castelo Deschamps | 25 - Cláuidia Vieirada Silva, Robson Deschamps e Rodrigo Péres | 26 - Mário Augusto da Silva Fatori, Gisele da Faria. Vitor de Faria Fatori, IrineuLudwig, Selma da Silva Fatori e Lahire Fernandes Lima Fo | - 27 - Cláudia Martins Neto, Jackson Lauffer Lima e Elídia Franke | 28-Michel Teo Sin, Débora Domiciano Fabiano Sin, José Castelo Deschamps, Francisco José Fabiano e Sirlene Domiciano Fabiano| 29 - Lincoln e José Castelo Deschamps, Lahire Fernandes Lima Filho, Selma da Silva Fatori e Robson Deschamps

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Mirante do Atlântico

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30 -Irineu Ludwig, Gidelle Fernandes Crippa, Matheus F. Crippa, Cesar Augusto Crippa com Arthur F. Crippa no colo, Gabriel F. Crippae José Castelo Deschamps | 31 - Ademar e Valéria Waterkemper, Lincoln Deschamps, Rodrigo e Larissa Waterkemper, Sônia Luz eJosé Castelo Deschamps | 32 - José Castelo Deschamps, Cátia Regina da Costa, Marcos Pessoa Garcia com a pequena CatharinePessoa Garcia, Paulo Augusto Cunha e Elídia | 33 - Terezinha Deschamps, Vilson Norberto Alves, Mirosete Campos Alves e JoséCastelo Deschamps | 34 - Alyni Melo, Lincoln Deschamps, Carlos Eduardo Rubik e José Castelo Deschamps | 35 - Terezinha e JoséCastelo Deschamps, Jackson de Pieri e Joana de Pieri, Robson Deschamps | 36 - Robson Deschamps, Gisele Moraes Bitencourt,Rafael Mendes dos Santos e José Castelo e Terezinha Deschamps | 37 - Terezinha e José Castelo Deschamps, Tavane Amorim,Ariovaldo Amorim e João Batista de Liz | 38 - | Eliane e Lincoln Deschamps, Moacir Zimmermann Ferreira e o pequeno Caio, AndreiaLeite Ferreira, Robson Deschamps e Mariana Althoff | 39 - José Castelo e Robson Deschamps, Mério César e Ivone Simas, BiancaJunkes e Lincoln Deschamps

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Entrega do ResidencialMirante do Atlântico

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