23ª edição - revista o empresário

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1 Estilo Expansão América Latina é foco da Flexicotton para dobrar produção em 2012 Gastronomia Bottarga, o caviar catarinense, ganha mais espaço à mesa como negócio Embalado pela expansão da construção civil, mercado de decoração investe em novas tecnologias para crescer ainda mais Expansão América Latina é foco da Flexicotton para dobrar produção em 2012 Gastronomia Bottarga, o caviar catarinense, ganha mais espaço à mesa

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23ª Edição - Maio/Junho 2012 - Revista O Empresário

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Page 1: 23ª Edição - Revista O Empresário

1

Estilo

ExpansãoAmérica Latina é foco da Flexicottonpara dobrar produção em 2012

GastronomiaBottarga, o caviar catarinense,ganha mais espaço à mesa

como negócioEmbalado pela expansão

da construção civil,mercado de decoração

investe em novas tecnologiaspara crescer ainda mais

ExpansãoAmérica Latina é foco da Flexicottonpara dobrar produção em 2012

GastronomiaBottarga, o caviar catarinense,ganha mais espaço à mesa

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C omo você vem acompanhando há quase quatro anos, a construção

civil tem grande espaço na revista, em função da importância do

setor na geração de empresa, movimentação de recursos e volume

de empreendimentos de todos os portes realizados. Nesta edição,

nossa reportagem de capa tem como tema um segmento que tem

se beneficiado diretamente com a expansão do mercado construtivo e

imobiliário dos últimos anos: o de decoração que, assim como em outras

áreas, cada vez mais exige investimentos em tecnologia e novos produtos

para atender o consumidor. Um exemplo do que está sendo feito será

demonstrado durante a Casa Cor SC, evento que acontece entre maio e junho,

na Capital.

Além desta reportagem especial, trazemos também uma série de

matérias abordando empreendimentos que estão sendo implementados pelas

construtoras e incorporadoras – caso da Rodes, AM e Zita – e também cases

com empresas do setor que estão oferecendo novas tecnologias e ampliando

a produção como a multinacional Veka, fabricante de perfis de PVC para

esquadrias, e da catarinense Marmoraria Biguaçu.

Outros temas também merecem destaque como a entrevista com o

empresário Jaimes Almeida Junior - que acaba de receber o título

Personalidade de Vendas da ADVB/SC 2012 -, na qual ele conta, entre outros

assuntos, como foi o processo de criação da join venture com o grupo

australiano Westfield Group, o maior do mundo no setor de shoppings centers.

Cases de negócios, gestão e consumo também estão contemplados como

forma de oferecer uma leitura que atenda a demanda do nosso leitor.

Boa leitura!

DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO

Andreia Thives Borges

JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVEL

Carla Pessotto - MTb 21692 - SP

TEXTTEXTTEXTTEXTTEXTOSOSOSOSOS

Carla Pessotto - MTb 21692 - SP

Luciane Zuê - SC 00354 -JP

Mateus Boing - SC 01850 -JP

DESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICO

Luciane Zuê

PLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVOOOOO

Andreia Borges Publicidade Ltda

COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃO

Andreia Borges Publicidade Ltda

contato@revistaoempresário.com.br

[email protected]

Virtual Brazil

FONESFONESFONESFONESFONES

(48) 3034 7958 / 7811 1925

TIRATIRATIRATIRATIRAGEMGEMGEMGEMGEM

8.000 exemplares

Expediente

EDITEDITEDITEDITEDITORIALORIALORIALORIALORIAL

Caroleitor,

Tere

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a B

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Andreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives Borges

Ao contrário do informado na matéria “No embalo dos novos moradores” (página 14, edição 22),o setor da construção civil não recolheu cerca de R$ 1 bilhão em tributos ao município em 2011.Esse valor, na verdade, refere-se aos impostos municipais daquele ano de maneira geral e nãoespecificamente à construção civil.

CORREÇÃO

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7

índi

ce 08101424344248505658

entrevistaJaimes Almeida Junior, Personalidade de Vendas ADVB/SC 2012

capaMercado de decoração investe em tecnologias e novas soluções

construção civilRodes – Zita – AM

case de negóciosMarmoraria Biguaçu amplia produção com equipamento espanhol

case de negóciosLielos projeta primeiro milhão para 2012

coluna mercadoNegócios & tendências

gestãoLicitação pública exige Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas

gestão públicaBiguaçu completa 176 anos de fundação

crônicas do cotidiano“Senta que o leão é manso...”, por Mário Motta

gastronomiaCaviar com gostinho catarinense

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Em agosto do ano passado, o empresáriocatarinense Jaimes Almeida Junior surpreendeu omercado nacional de shopping centers ao anunciar,em Sydney, uma joint venture com o gigante austra-liano Westfield Group. Com o anúncio, surgia aWestfield Almeida Junior, única empresa global dosetor no país. Foi uma grande reviravolta para Jaimes,mas não a primeira. Em 1990, ele deixou o segmen-to imobiliário e passou a construir e administrarshopping centers. Atualmente, controla quatro e estáprestes a concluir o quinto, todos em Santa Catarina."Experiência é fundamental para pensar novos ru-mos", afirma ele, que em abril foi escolhido a Perso-nalidade de Vendas 2012 da Associação dos Diri-gentes de Vendas e Marketing do Brasil em SantaCatarina (ADVB-SC). A seguir, os principais trechosda entrevista exclusiva concedida à Revista O Em-presário.

“Queremos estar entreos maiores players

do mercado nacional”Empresário, escolhido Personalidade de Vendas 2012 daADVB-SC, aposta no potencial de mercado

Jaimes Almeida Junior - Jaimes Almeida Junior - Jaimes Almeida Junior - Jaimes Almeida Junior - Jaimes Almeida Junior - A Almeida Junior vinha numritmo muito acelerado de investimentos desde 2005,quando decidimos focar no mercado catarinense. Em2010, sentimos a necessidade de dar um salto maior,entrar em outros mercados. E, para isso, o normal seriafazermos um IPO (oferta pública inicial no mercadode ações) ou sermos diferenciados e buscarmos umparceiro internacional estratégico forte que agregas-se valor global à empresa. E essa foi a nossa opção.Contratamos uma empresa inglesa para apresentar aosmaiores mercados do mundo nossa plataforma denegócios e obtivemos um sucesso surpreendente.Recebemos diversas propostas de grandes players devários países, porém a química aconteceu com aWestfield, que é a maior do setor no mundo e a únicaglobal. A negociação teve várias fases e durou quaseum ano. Para mim, foi um aprendizado excepcional.Assim como a Almeida Junior, a Westfield é uma em-presa de origem familiar e com valores parecidos comos nossos. A partir daí, tudo se encaminhou para ofechamento do negócio, que foi concretizado em agos-to do ano passado. É a única joint venture 50/50 dosetor de shoppings centers no país entre uma empre-sa nacional e um grupo internacional.

OE - Quais são os benefícios que espera colher (ouOE - Quais são os benefícios que espera colher (ouOE - Quais são os benefícios que espera colher (ouOE - Quais são os benefícios que espera colher (ouOE - Quais são os benefícios que espera colher (oujá está colhendo) com a internacionalização da em-já está colhendo) com a internacionalização da em-já está colhendo) com a internacionalização da em-já está colhendo) com a internacionalização da em-já está colhendo) com a internacionalização da em-presa?presa?presa?presa?presa?JAJ -JAJ -JAJ -JAJ -JAJ - Imagine entrar em alguns shopping centersícones nas principais cidades do mundo e saber quesua empresa tem acesso direto a todas as tecnologiase diferenciais operacionais desses shoppings paraimplantar em seus empreendimentos no Brasil. É a

No Brasil, o segmento deshoppings representa apenas

18% do varejo, ou seja,tem muito espaço para crescer

O Empresário - Como surgiu a joint venture com oO Empresário - Como surgiu a joint venture com oO Empresário - Como surgiu a joint venture com oO Empresário - Como surgiu a joint venture com oO Empresário - Como surgiu a joint venture com oWWWWWestfield Group? E de que maneira esse processo seestfield Group? E de que maneira esse processo seestfield Group? E de que maneira esse processo seestfield Group? E de que maneira esse processo seestfield Group? E de que maneira esse processo sedesenvolveu?desenvolveu?desenvolveu?desenvolveu?desenvolveu?

ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Jaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida Junior

Page 9: 23ª Edição - Revista O Empresário

9

nossa realidade. O Continente Park Shopping será oprimeiro shopping brasileiro com upgrade global.

OE - O Grupo WOE - O Grupo WOE - O Grupo WOE - O Grupo WOE - O Grupo Westfield Almeida Junior é a maiorestfield Almeida Junior é a maiorestfield Almeida Junior é a maiorestfield Almeida Junior é a maiorestfield Almeida Junior é a maiorempresa do segmento em Santa Catarina, com 55%empresa do segmento em Santa Catarina, com 55%empresa do segmento em Santa Catarina, com 55%empresa do segmento em Santa Catarina, com 55%empresa do segmento em Santa Catarina, com 55%do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - Com a joint venture, nossa atuação passa a sernacional. Queremos estar entre os maiores players domercado brasileiro de shopping centers nos próximoscinco anos e estamos trabalhando para isso. É claroque os desafios são diários, tanto para o mercado re-gional quanto para o nacional. Estamos falando de ummercado que tem um potencial enorme. No Brasil, osegmento representa apenas 18% do varejo, ou seja,tem muito espaço para crescer.

OE - Além dos projetos em execução, quais outrosOE - Além dos projetos em execução, quais outrosOE - Além dos projetos em execução, quais outrosOE - Além dos projetos em execução, quais outrosOE - Além dos projetos em execução, quais outrosestão em planejamento? Pestão em planejamento? Pestão em planejamento? Pestão em planejamento? Pestão em planejamento? Para quais regiões do país?ara quais regiões do país?ara quais regiões do país?ara quais regiões do país?ara quais regiões do país?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - Estamos analisando alguns projetos nas regiõesSul e Sudeste, mas ainda não podemos revelar deta-lhes.

OE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comOE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comOE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comOE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comOE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comdois shoppings centers. Desde então outros três fodois shoppings centers. Desde então outros três fodois shoppings centers. Desde então outros três fodois shoppings centers. Desde então outros três fodois shoppings centers. Desde então outros três fo-----ram abertos, enquanto o Continente Pram abertos, enquanto o Continente Pram abertos, enquanto o Continente Pram abertos, enquanto o Continente Pram abertos, enquanto o Continente Park Shoppingark Shoppingark Shoppingark Shoppingark Shopping,,,,,da sua empresa, tem inauguração prevista para seda sua empresa, tem inauguração prevista para seda sua empresa, tem inauguração prevista para seda sua empresa, tem inauguração prevista para seda sua empresa, tem inauguração prevista para se-----tembro. Como avalia o mercado de shoppings centerstembro. Como avalia o mercado de shoppings centerstembro. Como avalia o mercado de shoppings centerstembro. Como avalia o mercado de shoppings centerstembro. Como avalia o mercado de shoppings centersna região?na região?na região?na região?na região?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - A Grande Florianópolis tem cerca de 1 milhão dehabitantes - 700 mil na área continental, hoje atendidapor dois shoppings. O Continente Park será umshopping regional, para atender Ilha e Continente. Isso

foi muito estudado antes de iniciarmos um investimen-to superior a R$ 250 milhões. O Continente Park terátudo de bom que existe nos shoppings já existentes emuito do que ainda não existe na região em mix delojas, conforto ao consumidor, serviços diferenciadose um grande apelo ao entretenimento, com cinco res-taurantes e cinemas de última geração, incluindo trêssalas VIPs e cinco salas 3D. Em todo o mundo, ganhao shopping center que mais investe na conveniênciados consumidores. O consumidor não é fiel, ele quero melhor. Essa é a realidade.

OE - Quais as principais qualidades de um bom exeOE - Quais as principais qualidades de um bom exeOE - Quais as principais qualidades de um bom exeOE - Quais as principais qualidades de um bom exeOE - Quais as principais qualidades de um bom exe-----cutivo de markcutivo de markcutivo de markcutivo de markcutivo de marketing e vendas?eting e vendas?eting e vendas?eting e vendas?eting e vendas?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - Acredito que o primeiro passo é gostar. Não fun-ciona você colocar na área comercial uma pessoa quetem dificuldades de se relacionar. Tem que fazer compaixão. A outra qualidade é a persistência. Saber ouviros muitos "nãos" que aparecem pelo caminho e apren-der com os erros. Ninguém nasce sabendo. É precisosaber aprender, e essa é uma jornada para os pacien-tes e persistentes.

OE - A partir de sua experiência pessoal, que conseOE - A partir de sua experiência pessoal, que conseOE - A partir de sua experiência pessoal, que conseOE - A partir de sua experiência pessoal, que conseOE - A partir de sua experiência pessoal, que conse-----lhos daria ao empresário que planeja dar novo rumolhos daria ao empresário que planeja dar novo rumolhos daria ao empresário que planeja dar novo rumolhos daria ao empresário que planeja dar novo rumolhos daria ao empresário que planeja dar novo rumoao negócio?ao negócio?ao negócio?ao negócio?ao negócio?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - Primeiro: não dá para dar um passo maior doque a perna. A experiência do empreendedor é funda-mental para pensar em novos rumos. Caso contrário,ele poderá tomar uma decisão impulsiva, o que é bas-tante comum nas pessoas que não acumularamvivência em seu negócio. É fundamental também co-nhecer profundamente o mercado e saber interpretá-lo, fazer um exercício de antecipar tendências. O em-preendedor pode e deve ter uma meta para o seu ne-gócio, mas ele precisa entender como o mercado es-tará daqui a 10, 20 anos. A sua meta não pode serdescolada dessa tendência. Isso é algo que pode serdesenvolvido no dia-a-dia e requer, novamente, paci-ência, dedicação, persistência. Sem esse tripé não sechega muito longe.

Gostar do que faz e persistênciasão duas qualidades essenciaisao executivo de marketing quequer alcançar o sucesso

ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Jaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida Junior

Page 10: 23ª Edição - Revista O Empresário

10

A

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

ESTILOarquitetos, decoradores e designers de

interiores.

“Não é por acaso que estamos alcan-

çando esses resultados. Investimos muito

em pesquisas e desenvolvemos novos pro-

jetos junto ao público parceiro”, diz o presi-

dente Alfredo Vanelli. Uma das iniciativas é

o banco de dados do NCD, um sistema vir-

tual no qual profissionais e lojistas têm aces-

so a informações como volume de compras,

balanço geral, média de lucro das lojas por

região e até informações sobre clientes que

não estão comprando, o que permite adotar

estratégias para reconquistá-los.

A evolução tecnológica também traz

benefícios para o setor, inclusive amplian-

do o leque de produtos considerados de-

corativos. É o caso das persianas. “Hoje já

é possível substituir a cortina pela persiana

e conseguir efeito semelhante em termos

de decoração. A persiana está avançando

nessa fatia de mercado que era exclusiva

da cortina de pano”, afirma Adriano

Giacomet, gerente de vendas da Unilux,

fabricante de persianas baseada em São

José e cujos investimentos em inovação a

fizeram assumir, em menos de uma déca-

da, posição de destaque no mercado

catarinense, no qual divide a liderança com

uma multinacional.

Mercado dedecoraçãoinveste empesquisas enovastecnologias paraconquistar clientecada vez maisexigente

crescimento da construção civil nos

últimos anos vem provocando efei-

tos positivos na cadeia produtiva do

setor – e a decoração é um dos segmen-

tos que mais colhe frutos da expansão

imobiliária. De acordo com o Núcleo

Catarinense de Decoração (NCD), o

faturamento de suas 84 lojas associadas

cresceu em média 34% no ano passado.

Presente em quatro regiões – Florianópolis,

Balneário Camboriú, Blumenau e Sul do

Estado –, o NCD conta ainda com mais de

2,8 mil profissionais cadastrados, entre

como negócio

Page 11: 23ª Edição - Revista O Empresário

11

Mobiliário sob medida sofre com concorrência

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

Mas nem todos os segmentos ligados à cons-

trução civil atravessam bom momento. Setor muito

ligado à decoração, a indústria do mobiliário alterna

histórias de sucesso e fracasso. “A queda na nossa

região foi de mais de 30% desde 2010”, afirma o

presidente do Sindicato da Indústria do Mobiliário

da Grande Florianópolis, Orlíndio da Silva. “Muitas

empresas fecharam, inclusive”, continua.

Para ele, as empresas de móveis sob medida

estão sofrendo com a concorrência de grandes mar-

cas de modulados que abriram franquias na região e

também com a presença de “fábricas estabelecidas

ilegalmente, que oferecem milagres e não cumprem,

são desonestas”. Silva defende ainda que a expan-

são imobiliária não trouxe benefícios porque ocorreu

principalmente numa faixa de mercado que não é a

mesma da marcenaria de alto padrão. “Foi ilusório

para nós porque quem compra imóveis da Minha

Casa, Minha Vida não é cliente nosso, mas das Ca-

sas Bahia, Koerich e Ponto Frio”, diz.

No entanto, a situação na indústria do mo-

biliário não é homogênea. É o que afirma Carlos

Moritz Neto, diretor financeiro da Formaplas. “Den-

tro do ramo mobiliário pode haver segmentos que

apresentaram resultado negativo. Além do que, o

desempenho pode variar de empresa para empre-

sa conforme sua atuação e segmento no merca-

do. Para a Formaplas, que atua no segmento de

móveis planejados de alto padrão, o mercado vem

crescendo e o ano de 2011 foi positivo.” (MB)

CASA COR 2012A edição deste ano ocorre num antigo hotel no

mirante da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, de

15 de maio a 24 de junho. O evento vai reunir traba-

lhos de 63 profissionais em 42 ambientes, como lofts,

suítes, salas, lavabos, cozinhas, entre outros. A ver-

são catarinense é a quarta maior Casa Cor do país em

termos de público pagante. Fica atrás apenas de Rio,

São Paulo e Belém. Os ingressos custam R$ 25 e as

visitas podem ser feitas todos os dias, menos segun-

das-feiras, à tarde e à noite.

Em www.casacorsc.com.br.

Não por acaso, a Unilux é a patroci-

nadora oficial da Mostra Casa Cor 2012 (veja

quadro), o maior evento de decoração de

Santa Catarina. “Vamos ter exclusividade nos

produtos. É uma oportunidade de criar rela-

cionamentos com arquitetos e decoradores,

que são os primeiros a especificar os pro-

dutos”, conta Giacomet, que pretende mos-

trar algumas das novidades que conferiu de

perto na R+T 2012, a maior feira de persia-

nas do mundo, realizada entre fevereiro e

março em Suttgart, Alemanha.

Segundo ele, a tendência são tons de

cinza e bege mais fortes e paleta de cores

mais diversificada. Em relação a produtos, a

novidade mais recente são as persianas de

dupla função, que podem tanto bloquear a

luz solar quanto se tornar transparentes.

Giacomet, que já esteve presente em outras

edições da R+T, identificou dessa vez uma

mudança de atitude dos expositores inter-

nacionais. “Quando estava em alta, o mer-

cado europeu não se interessava pelo Bra-

sil. Agora, com a crise, todos querem ven-

der para as empresas brasileiras. Dessa vez,

houve uma facilidade absurda de negocia-

ção. Chegávamos num estande e vinha o

diretor da empresa nos atender”, diz.

RRRRReportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boing

ONDE ENCONTRAR

www.unilux.com.br

www.nucleocatarinensedecoracao.com.br

http://www.fiescnet.com.br/

Page 12: 23ª Edição - Revista O Empresário

12

té a década de 1990, as lo-

jas Gerber e Feind eram as

maiores referências em

móveis e decoração da Grande

Florianópolis, enquanto a rodovia

SC-401 servia basicamente como

acesso ao Norte da Ilha de Santa

Catarina. O cenário começou a mudar em

setembro de 2001, quando o Shopping Casa

& Design foi aberto no número 4850 da ro-

dovia. “Fomos pioneiros e atraímos para cá

outros negócios do ramo. Hoje, a SC-401 é

o principal corredor da decoração em Santa

Catarina”, diz o diretor do shopping, Celso

Furtado de Mendonça.

A iniciativa se mostrou acertada des-

de o início – o shopping foi inaugurado já

com todas as unidades locadas. Mas a con-

solidação do negócio ocorreu somente a

partir de 2006. “O melhor ano foi 2007, cres-

cemos 68%”, conta Mendonça. De

2010 para cá, o crescimento das

vendas tem variado de 25% a 35%

ao ano. A estimativa é calculada por

meio do Clube Casa & Design, que

confere um ponto a cada real gas-

to nas lojas. Com distribuição de

prêmios e bônus de acordo com a

pontuação, o clube é voltado a ar-

quitetos, decoradores e designers

de interior – que representam 50%

da clientela (a outra metade são

consumidores finais).

Segundo Mendonça, o cres-

Shopping Casa & Design ajudou atransformar a SC-401 em principalcorredor de decoração no Estado

cimento do número de imóveis de alto pa-

drão na cidade, como em Jurerê Internacio-

nal, trouxe reflexos para o mercado de de-

coração. “A qualificação está muito maior”,

afirma, lembrando que nos primeiros anos

do shopping era comum clientes de alto

poder aquisitivo irem às compras sozinhos,

enquanto hoje eles vão em geral acompa-

nhados de profissionais do setor.

O Casa & Design é exemplo da força

do mercado de decoração na Grande

Florianópolis. Com 31 lojas e área de 9 mil

metros quadrados, é considerado o maior

complexo do ramo em Santa Catarina, mas

atende uma demanda praticamente local.

“Cerca de 90% da clientela é da região e o

restante, do interior ou de fora do Estado”,

conta. Em razão disso, a temporada de ve-

rão, sobretudo fevereiro, quando muitos pro-

fissionais do setor tiram férias, acaba sendo

o período mais fraco para vendas. “Nosso

‘Natal’ é entre setembro e novembro, quan-

do são feitos os pedidos para as obras que

serão concluídas até o fim do ano”. (MB)

ONDE ENCONTRAR

www.shoppingcasaedesign.com.br

A

Celso FCelso FCelso FCelso FCelso Furtado de Mendonçaurtado de Mendonçaurtado de Mendonçaurtado de Mendonçaurtado de Mendonça

DiretorDiretorDiretorDiretorDiretor

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

Pioneirismo que gerou frutos

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o

Page 13: 23ª Edição - Revista O Empresário

13

CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

undada em 1964, a Formaplas é

uma das mais tradicionais e sólidas

empresas da indústria do mobiliá-

rio na Grande Florianópolis. A fabricante de

móveis planejados de alto padrão está pre-

sente em 15 cidades de dez estados por

meio do sistema de franquias aberto em

1999. Crescendo de forma estável, em

sintonia com a expansão do mercado imo-

biliário nos últimos anos, a empresa segue

ampliando sua rede com a inauguração de

duas unidades neste ano, uma em

Alphaville (São Paulo), e outra em Cuiabá.

“Para 2012, estimamos um crescimento

entre 15% e 20% com base no aumento

de participação da Formaplas nos merca-

dos onde já atuamos e na expansão da

rede”, diz o diretor financeiro Carlos Moritz

Neto.

Já o diretor de franchising Fernando

Demetri ressalta que o bom momento eco-

nômico não traz benefícios apenas para as

vendas. “Para a Formaplas, que trabalha

com produtos premium e zela pela quali-

dade de seus móveis, o aumento da de-

manda no setor favorece o investimento

em pesquisas internacionais, novas máqui-

nas na indústria e habilitação de mão-de-

obra especializada em todo o processo de

fabricação, além da comercialização dos

produtos”.

Assim como muitas outras empre-

sas do ramo, a Formaplas iniciou sua his-

tória fabricando principalmente mesas e

cadeiras. Ao longo de quase 50 anos de

atividade, evoluiu e adaptou-se às neces-

sidades e modas do mercado – como o

espaço gourmet, conceito que se popula-

rizou e incorporou o lugar antes destinado

ao bar. “O espaço gourmet ganhou os tons

das diversas culturas, gostos e desejos de

consumo. Talvez seja esse o motivo da pro-

fusão de projetos do tipo que encontramos

em revistas, mostras e feiras. Cada um

deles personalizado ao máximo de acordo

com o cliente”, afirma Demetri.

Para ele, além dos fatores econômi-

cos, mudanças de costumes têm contribu-

ído para que o setor cresça. “A premissa de

aproveitar o lar por mais tempo e com mais

conforto permanece nos ambientes mais

dinâmicos e integrados e se associa a al-

guns conceitos sustentáveis defendidos por

muitas classes na sociedade. Para seguir

nesse alinhamento, os materiais pesados e

brutos como madeiras naturais, por exem-

plo, abrem espaço para composições di-

ferenciadas de materiais complementares,

como porcelana, vidro, couro e tecidos. A

tendência é para tons mais neutros e sóbri-

os, compondo com itens mais clássicos que

tornam o ambiente mais convidativo e acon-

chegante”, diz Demetri. (MB)

ONDE ENCONTRAR

www.formaplas.com.br

como estratégiade crescimento

Somente esteano, Formaplasinaugura duasnovas unidadese espera cresceraté 20%

F

FranquiaCAPCAPCAPCAPCAPAAAAA

Franquia

Page 14: 23ª Edição - Revista O Empresário

14

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

A

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

ConfortoValorização das áreas privativas é um dos destaques doResidencial Jasmim dos Poetas, da Rodes Engenharia

pessoal

Rodes Engenharia escolheu a Palho-

ça, um dos municípios que mais

cresce na Grande Florianópolis, para

construir o Residencial Jasmim dos Poe-

tas, empreendimento recém lançado, que

traz como diferencial a valorização das áre-

as privativas.

São três tipos de plantas – dois e

três dormitórios e, nos quatro últimos an-

dares apartamentos com quatro suítes -

pensados para agradar moradores que pre-

ferem espaços interiores maiores, garan-

tindo conforto, segurança e tranquilidade

no aconchego do lar.

Trata-se, segundo a arquiteta Luise

Deschamps, diretora da

construtora e responsável

pelo empreendimento, de

uma tendência nas famíli-

as modernas, que leva as

pessoas a trocarem suas

casas por apartamentos.

“São pessoas que não

querem abrir mão da pri-

vacidade e das comodida-

des que uma casa propor-

ciona. Por isso, optamos

por áreas de lazer um pou-

Page 15: 23ª Edição - Revista O Empresário

15

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

Jasmim dos Poetas

Endereço: Esquina das Avenidas Atílio Pagani e Cláudio Zachi -em frente ao Hotel Slavieiro - Pagani - Palhoça

Número de pavimentos: 13

Número de unidades: 48

Área dos apartamentos: 75,5 m² a 170 m²

Número de vagas de garagem: até duas

Previsão de entrega: Setembro de 2014

SAIBA MAIS

Tradição familiarCom previsão de entrega para setembro de

2014, o Jasmim dos Poetas vem juntar-se ao conjun-

to de empreendimentos que a Rodes está implan-

tando na região da Grande Florianópolis. Trata-se da

quarta obra desenvolvida por uma construtora jovem

que, segundo Luise, tem na retaguarda a experiên-

cia e o estilo de trabalho vitorioso implementado pela

RDO, construtora com 29 anos de atuação no mer-

cado, que tem seu pai - o engenheiro Roberto

Deschamps – como diretor. “A Rodes representa a

terceira geração da família dedicada à construção ci-

vil, e embora tenhamos uma forte ligação com esse históri-

co, procuramos firmar nossa própria marca, com conceitos

e estilo diferenciados”, acrescenta Luise.

A formação da diretora da Rodes tem influência dire-

ta na definição dos projetos e condução dos trabalhos da

construtora. Com graduação em Arquitetura, em seu traba-

lho de conclusão de curso Luise teve como foco a relação

custo e benefício da sustentabilidade, que resultaram em

conhecimentos diretamente aplicados nos empreendimen-

tos que conduz. Atualmente, buscando uma maior especia-

lização na área da construção civil, a arquiteta dedica-se ao

MBA da Fundação Getúlio Vargas sobre “Gestão de negóci-

os imobiliários na construção civil”.

Todos os prédios já entregues pela Rodes têm em

seus nomes referências a flores (Íris, Flor de Lótus e Lírios),

simbolizando características como beleza, harmonia e per-

feição, que a construtora deseja imprimir em seus traba-

lhos.

co mais enxutas e ambientes mais amplos

no interior dos apartamentos, o que possi-

bilita uma redução nos valores de condomí-

nio, uma taxa que é novidade para muitos

de nossos novos moradores”, explica.

Com esse mesmo foco, as 48 uni-

dades possuem medidores individuais de

água e gás, garantindo que os gastos se-

jam individualizados e controláveis. E os

detalhes chamam a atenção nas unidades

como piso porcelanato na área social, sa-

cadas com churrasqueira a carvão, esqua-

drias em alumínio com persianas nos dor-

mitórios e infraestrutura para split. Além

disso, hall social e salão de festas serão

entregues mobiliados e decorados e, na

área externa, decks e playground comple-

mentam o conjunto. “O público está cada

vez mais exigente e estamos sempre bus-

cando atender a essa demanda. Nossa fi-

losofia é fazer cada vez melhor e surpre-

ender o cliente”, argumenta Luise, acres-

centando que entre os diferenciais da cons-

trutora destacam-se o cuidado com os de-

talhes e o atendimento personalizado.

ONDE ENCONTRAR

www.rodesengenharia.com.br

LLLLLuise Deschampsuise Deschampsuise Deschampsuise Deschampsuise Deschamps

Diretora da RDiretora da RDiretora da RDiretora da RDiretora da Rodes Engenhariaodes Engenhariaodes Engenhariaodes Engenhariaodes Engenharia

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Page 16: 23ª Edição - Revista O Empresário

16

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Um dos mais tradicionais endereços

de Florianópolis, a Avenida

Trompowsky, vai ganhar, em breve,

um empreendimento com luxo e requinte

diferenciados, que traz a assinatura da Em-

preendimentos Imobiliários Zita S.A., em-

presa com mais de 30 anos de atuação na

Capital.

O projeto do Residencial Dungen-

heim segue o conceito home club, que pri-

vilegia a qualidade de vida e o bem-estar

dos moradores, oferecendo o conforto de

um clube nos limites do condomínio: são

mais de 1,3 mil m² de área de lazer, que

abrigam piscinas adulto e infantil, sauna,

espaço gourmet, home theater, lounges e

churrasqueiras. Para os pequenos, play-

ground e espaço kids, garantindo diversão

e segurança a poucos passos de casa.

São itens que fazem toda a diferen-

ça na escolha de um local para morar, con-

siderando-se preocupações com a crescen-

te redução de espaços públicos para lazer,

lentidão nos deslocamentos, segurança e

sustentabilidade das moradias. E tudo isso

sem abrir mão de um endereço elegante e

privilegiado, no coração de Florianópolis.

O residencial possui duas torres di-

ferenciadas. A torre Ruhr possui 14 pavi-

mentos tipo (4 apartamentos por andar),

e no último andar, uma luxuosa e confor-

tável cobertura com de área total. Na tor-

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

Residencial Dungenheim, novoempreendimento da Zita, terá maisde 1,3 mil m² de área de lazer

Clube dentro decasa

Page 17: 23ª Edição - Revista O Empresário

17

re Havel, 13 pavimentos tipo com 4 aparta-

mentos por andar, sem cobertura.

Os apartamentos foram concebidos

com três dormitórios (uma suíte), com ou

sem dependência, e na disposição dos cô-

modos merecem destaque a privacidade

e aconchego da área íntima e a versatili-

dade e amplitude da área social. Salas es-

paçosas, com piso porcelanato e perfei-

tamente integradas às sacadas - que pos-

suem churrasqueira a carvão – são um

ambiente propício para a convivência fa-

miliar.

Outro importante diferencial: cada

apartamento terá entre três e quatro va-

gas de garagem, hobby box e vaga no bici-

cletário, detalhe em total sintonia com o

estilo de vida atual.

ONDE ENCONTRAR

www.zita.com.br

O nome do empreendimento homenageia osprimeiros colonizadores alemães que che-garam a Santa Catarina. Düngenheim é umacidade alemã de onde partiram, no séculoXIX, grupos de imigrantes que se dirigiamao Brasil, e aqui fundaram São Pedro deAlcântara, primeira colônia germânica doestado. Entre eles, integrantes da famíliaKoerich. “Temos orgulho de ter participadodessa trajetória vitoriosa”, afirma OrlandoKoerich Filho, diretor da Zita.

HOMENAGEM

Residencial Dungeheim

Endereço: Avenida Trompowski, centro de Florianópolis.

Número de pavimentos tipo: Torre Ruhr: 14 -Torre Havel: 13

Área dos apartamentos: 121 m² (três dormitórios sem depen-dência), 140 m² (três dormitórios comdependência) e 765,23 m² (coberturaTorre Ruhr).

Número de vagas de garagem: até quatro.

Previsão de entrega: Agosto de 2016.0

SAIBA MAIS

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

Page 18: 23ª Edição - Revista O Empresário

18

ocalização privilegiada, área priva-

tiva maior que a média do merca-

do, alto padrão de acabamento e

financiamento em até 240 meses direto

com a construtora. Com atributos como

esses, o Ronald Residence, lançado em

março, promete ser mais um sucesso de

vendas da AM Construções. Situado no

coração de Campinas, em São José, a duas

quadras da Avenida Presidente Kennedy, o

empreendimento vai oferecer apartamen-

tos de dois quartos com área privativa de

até 83 metros quadrados – a média na re-

gião para o mesmo tipo de moradia é de

cerca de 70 metros quadrados.

Além de uma suíte, as 65 unidades

– sem contar a cobertura – terão sala, cozi-

nha, banheiro social e sacada com chur-

rasqueira a carvão. Já o acabamento vai

incluir porcelanato na sala, tubulação para

split nos quartos e sala, persianas nos quar-

tos e água quente a gás com aquecedor

instalado. Salão de festas, academia e

playground – todos mobiliados – formarão

as áreas de uso comum.

“A localização é excelente, perto de

tudo. O acabamento, de alto padrão, é de

uma marca consolidada no mercado. O

Ronald Residence é uma excelente opção

para investir ou morar”, afirma o diretor co-

mercial Douglas Hillesheim, acrescentando

que embora o empreendimento tenha sido

lançado há pouco tempo, a procura “está

boa, já vendemos 10% das unidades”. Se-

gundo ele, a clientela é formada principal-

mente por casais jovens e investidores.

A área total da construção é previs-

ta para quase 10 mil metros quadrados. A

obra está adiantada e já chegou à altura

final do prédio, que tem 13 andares de pa-

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILEm ritmoacelerado

Ronald Residence, novoempreendimento da AM, já fazparte do cenário de Campinas

L

Douglas HillesheimDouglas HillesheimDouglas HillesheimDouglas HillesheimDouglas Hillesheim

Diretor comercial da AMDiretor comercial da AMDiretor comercial da AMDiretor comercial da AMDiretor comercial da AM

Page 19: 23ª Edição - Revista O Empresário

19

vimento tipo. De acordo com Hillesheim, o

prazo de entrega é março de 2014, mas há

possibilidade de ser antecipado.

O diretor conta que o mercado atual

está diferente para a AM se comparado a

2011. “No ano passado tínhamos muito

mercadoria pronta, enquanto neste ano

estamos vendendo mais apartamentos em

construção, que têm mais saída para inves-

tidores ou para quem não tem urgência de

mudar de imóvel”, explica Hillesheim.

Fundada em 1978 e com mais de 50

empreendimentos realizados, a AM é hoje

uma construtora que atua principalmente

em Campinas e São José, mas sem deixar

de ficar atenta a oportunidades que apare-

cem em outras regiões da Grande Florianó-

polis, como os bairros Estreito e Barreiros,

além de Palhoça, onde mantém um ritmo

de sempre ter uma obra em andamento na

cidade.

ONDE ENCONTRAR

www.amconstrucoes.com.br

SAIBA MAIS

Ronald ResidenceEndereço: Avenida Cruz e Souza, esquina com Rua Margarida de Abreu, em Campinas, São José.

Número de pavimentos tipo: 13

Número de unidades: 66 (sendo uma cobertura de 362 m2 quadrados e três vagas de garagem).

Área dos apartamentos: de 79 m2 a 83 m2

Número de vagas de garagem: 70

Preço médio: a partir de R$ 258 mil de acordo com tabela escalonada.

Previsão de entrega: Março de 2014.

CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL

Page 20: 23ª Edição - Revista O Empresário

20

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

A indústria brasileira vem perdendo sistematicamenteseu poder de mercado há pelo menos uma década. Atualmen-te, com os desdobramentos da crise econômica mundial, ogoverno brasileiro viu acender a luz vermelha. Após algumasmedidas de repercussão em setores pontuais, o governo lan-ça um pacote que vai custar R$ 60 bilhões, a fim de estimular aprodução nacional. Alcançando ao todo 15 setores, o pacoteprevê redução de impostos e crédito mais barato.

O setor imobiliário ficou a margem do pacote de esti-mulo idealizado pelo governo federal, não sendo contempla-do de maneira direta. Mesmo diante da importância do seg-mento que é um dos maiores empregadores, possui uma ex-tensa cadeia produtiva e que, além disso, permeia o sonhopopular, perfazendo num dos produtos de maiores desejosda população. Em todo Brasil, somente em 2011, 2.614.817trabalhadores diretos foram admitidos pela atividade cons-trutora e o valor adicionado bruto ficou em R$ 204.067 mi-lhões, o que representa cerca de 6% do total do valor agrega-do bruto brasileiro. Não podemos esquecer ainda que o PIBda construção civil tem apresentado taxas de crescimentosuperior ao nacional por quatro anos consecutivos.

Assim como a indústria brasileira, a construção civilpode sentir os efeitos das particularidades econômicas queatingem o país, principalmente em virtude das oscilaçõescambiais, pois muitas commodities são precificadas no mer-cado de capitais e possuem sua cotação em dólar. Assim,se o dólar esta sofrendo alterações constantes, é muito pro-vável que o preço do bem sofra alterações que garantamuma margem de segurança para o investidor. Dentre as prin-cipais commodities utilizadas pela construção civil podemoslistar: ferro, aço, cimento, petróleo (plástico), alumínio, etc.

A aversão ao risco deve dificultar o aporte financeiroe levar muitas empresas a abortar seus empreendimentos.

Pulmões para a indústriaUm mal-estar que poderia ser evitado,caso o governo brasileiro olhasse commais atenção para o setor. Apesar deapresentar, atualmente, uma saúde fi-nanceira agradável, o governo federalignora os bons resultados do segmen-to e a capacidade de geração de em-prego e renda da construção civil. A grande capilaridade dosetor imobiliário permite que uma única obra movimentevários setores econômicos - esse foi um dos fundamentosque permitiram o sucesso do programa Minha Casa MinhaVida - e, além de trabalhar com uma necessidade (déficithabitacional), o programa também abraça um contexto eco-nômico importante. A construção civil consegue agregarinúmeros segmentos, multiplicando com maior intensida-de a geração de rendimentos e valor agregado de uma eco-nomia.

O ano de 2012 deve ser de ajustes em vários seto-res, que exigem medidas práticas do governo brasileiro. Du-rante anos convivemos com o chamado “custo Brasil”, que,atualmente, é um fator a mais nos inúmeros problemas en-frentados pelo empresário. As cidades brasileiras, incluin-do as cidades do nosso estado, convivem com umainfraestrutura precária que torna caro a instalação e execu-ção de qualquer empreendimento. Uma elevada carga tri-butaria, além de mudanças continuas na legislação que bei-ram a insegurança jurídica e dificultam a atividade empre-sarial. E como se fosse um brinde, o elevado custo de capi-tal: a taxa básica de juro real esta entre as mais elevadas domundo e spreads bancários, que aumentaram significativa-mente após 2008, apesar da redução da Selic.

Helio BairrosHelio BairrosHelio BairrosHelio BairrosHelio BairrosPresidente do Sinduscon

Page 21: 23ª Edição - Revista O Empresário

21

Page 22: 23ª Edição - Revista O Empresário

22

Filão de mercado

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

N os últimos dez anos, a construção

civil brasileira não só cresceu em

termos econômicos, mas também

evoluiu tecnicamente. Processos e materi-

ais construtivos bastante difundidos em

países desenvolvidos começaram a apare-

cer no mercado nacional – que se tornou

um verdadeiro filão para multinacionais do

setor. É o caso da Veka, maior fabricante

mundial de perfis de PVC para esquadrias,

com faturamento anual de 800 bilhões de

euros e presença em mais de 80 países. A

multinacional alemã chegou ao Brasil no

Potencial de crescimento noconsumo dos perfis de PVC paraesquadrias é a aposta da Veka paraalavancar vendas na América do Sul

ano 2000 e inaugurou sua primeira fábrica

na América Latina seis anos depois, em

Biguaçu.

No país, a empresa encontrou um

mercado aquecido e ainda pouco explora-

do em relação a esquadrias de PVC – o Bra-

sil consome menos de 3% da produção

mundial, enquanto Europa, que usa o ma-

terial há mais de 40 anos, e Estados Unidos

são responsáveis por quase 50% do total.

Em razão disso, o crescimento da Veka Bra-

sil tem sido significativo: 49% só nos dez

primeiros meses de 2011. A fábrica de

Biguaçu produz também para a América do

Sul, onde as vendas subiram 45% em 2011.

“Apostamos no bom momento da

construção civil para seguir ganhando mer-

cado. Produzimos hoje 130 toneladas de

perfis de PVC por mês. Com a ampliação

da unidade fabril, pretendemos chegar a 170

toneladas mensalmente”, diz o gerente de

Page 23: 23ª Edição - Revista O Empresário

23

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Marketing Rodrigo Fontana. Além da

ampliação em Biguaçu, a Veka pre-

tende concluir até o fim do ano a ins-

talação de mais uma fábrica na Amé-

rica do Sul – no Chile.

As esquadrias de PVC estão

ganhando mercado mesmo sendo

de 5% a 25% mais caras que os pro-

dutos de madeira ou metal. Para

Fontona, a qualidade do material é a

grande vantagem. “Diferentemente da ma-

deira, por exemplo, o PVC tem baixo custo

de manutenção. São resistentes à corrosão,

não precisam ser pintados, não mancham,

não perdem o brilho e são fáceis de limpar”,

afirma.

A qualidade segue o padrão

germânico da matriz, que monitora com

câmeras a linha de produção nas 15 fábri-

cas espalhadas pelo mundo, incluindo a de

Biguaçu, que conta com 36 funcionários. “A

qualidade está no DNA da empresa. Em

qualquer lugar do mundo onde atuamos

estamos sempre monitorando a produção.

Seja na Alemanha, na Rússia, nos Estados

Unidos ou no Brasil, nosso produto terá

sempre o mesmo branco, as mesmas di-

mensões e as mesmas garantias de quali-

dade”, diz Fontana.

ONDE ENCONTRAR

www.veka.com.br

RRRRRodrigo Fodrigo Fodrigo Fodrigo Fodrigo Fontanaontanaontanaontanaontana

Gerente de MarkGerente de MarkGerente de MarkGerente de MarkGerente de Marketingetingetingetingeting

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Page 24: 23ª Edição - Revista O Empresário

24

fato de o real ser uma das moedas mais

valorizadas do mundo atualmente preju-

dica as exportações da indústria brasilei-

ra, mas cria boas oportunidades para quem atua

apenas no mercado interno e deseja adquirir

Marmoraria Biguaçu adquire equipamento espanholque permite atender mais e ainda melhor os clientes

maquinário importado de alta tecnologia. Esse

é o caso da Marmoraria Biguaçu, que vem se

destacando na região da Grande Florianópolis,

que recentemente investiu na compra de uma

serra ponto produzida na Espanha. Totalmente

Investimentona produção

O

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

VVVVValério da Silvaalério da Silvaalério da Silvaalério da Silvaalério da Silva

DiretorDiretorDiretorDiretorDiretor-presidente-presidente-presidente-presidente-presidente

da Marmoraria Biguaçuda Marmoraria Biguaçuda Marmoraria Biguaçuda Marmoraria Biguaçuda Marmoraria Biguaçu

Page 25: 23ª Edição - Revista O Empresário

25

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

automatizada, com controle por computador, a

máquina é capaz de cortar 200 metros quadra-

dos de granito por dia ante aos 30 a 50 metros

quadrados de um equipa-

mento de corte manual. “O

aproveitamento das cha-

pas também é melhor, as-

sim como a precisão e a

facilidade em paginar os

desenhos de cada materi-

al e qualidade do corte”,

diz o diretor-presidente

Valério da Silva.

Segundo ele, o in-

vestimento na linha de pro-

dução vai se completar

com a instalação de uma

ponte rolante para abastecer o equipamento es-

panhol – a previsão, em meados de abril, era

que a instalação ocorreria dentro de 40 dias.

Com isso, a produção da empresa pode passar

dos atuais 1,8 mil metros quadrados para qua-

tro mil metros quadrados. “A capacidade de pro-

dução será muita alta e nosso desafio será dar

trabalho para essas máquinas”, afirma o em-

presário.

No entanto, antes de ir atrás de novos

clientes, Valério da Silva quer consolidar a car-

teira de compradores já existente. “Não atendí-

amos mais por falta de capacidade. Agora que-

remos atender melhor para fidelizar os clientes

já existentes, com mais qualidade e maior rapi-

dez na entrega dos produtos”, conta.

Ele considera que a Grande Florianópolis

tem grande potencial de mercado e por isso

não planeja, num primeiro momento, expandir

a atuação da empresa para além da região que

atende atualmente. Até porque, diz o empresá-

rio, uma linha de produção maior e mais mo-

derna demanda o crescimento de outros aspec-

tos da empresa, como maior número de funci-

onários e caminhões para entrega. “Esperamos

crescer de 10 a 15% em 2012”, afirma Valério

da Silva, que vê este ano como um período de

adaptação aos investimentos feitos na linha de

produção.

ONDE ENCONTRAR

www.marmorariabiguacu.com.br

O equipamento em ação:O equipamento em ação:O equipamento em ação:O equipamento em ação:O equipamento em ação:

ganho na produçãoganho na produçãoganho na produçãoganho na produçãoganho na produção

e na qualidadee na qualidadee na qualidadee na qualidadee na qualidade

Page 26: 23ª Edição - Revista O Empresário

26

á sete anos, o casal Fabiano Machado e

Grasiela Iris - ele arquiteto e ela designer

de interiores – decidiram levar para o ambi-

ente profissional uma parceria que já dava certo

na vida pessoal, e passaram a trabalhar no mes-

mo escritório, de forma independente, harmôni-

ca e com ofícios que se complementam.

“O fato de oferecermos um trabalho que

vai do projeto arquitetônico à decoração final dos

ambientes, com um atendimento especializado

e personalizado, tem sido o grande diferencial de

nosso escritório”, explica Machado. Para ele, os

clientes preferem concentrar todo o projeto em

uma só equipe, e estão descobrindo que isso,

além de garantir uma assessoria qualificada, pro-

porciona redução nos gastos e ganho de tempo.

Embora trabalhem de forma autônoma,

muitos dos projetos são realizados em conjunto

– principalmente quando se trata da construção

de uma residência. A conversa inicial normalmen-

te acontece com o arquiteto, mas chega um mo-

mento em que a preocupação com detalhes de

acabamento e decoração tomam a frente. “Quan-

Arquiteto Fabiano Machado edesigner de interiores Grasiela Irisunem vida pessoal e profissional

H

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Parceria deParceria de

Page 27: 23ª Edição - Revista O Empresário

27

do se trata de uma casa, geralmente recebemos

um casal, e enquanto o homem se preocupa com

metragem da construção, número de cômodos

e detalhes mais estruturais, a mulher fica atenta

a questões relacionadas ao ambiente que será

criado”, explica Fabiano.

De acordo com o arquiteto, essa conver-

sa inicial tem fundamental influência sobre o con-

junto de decisões que será tomado a partir de

então, e os dois fazem coro ao declarar que a

partir desse momento uma relação de amizade

acaba se estabelecendo, já que consideram in-

dispensável conhecer características e obter re-

ferências pessoais dos clientes para que o resul-

tado final seja adequado às necessidades.

“Quando o projeto está na fase inicial de

definições, por exemplo, eu já começo a traba-

lhar com as alternativas de localização de mó-

veis e decoração, e decisões aparentemente sim-

ples - como definição de pontos de luz ou mes-

mo o deslocamento de alguma parede – são to-

madas com segurança e evitam um retrabalho

no final”, acrescenta Grasiela.

Nos trabalhos desenvolvidos no escritório

cada um fica responsável por sua área, mas a

sintonia profissional tem se refletido no cresci-

mento do negócio. De acordo com o arquiteto,

no início da parceria apenas os dois trabalhavam

no escritório, mas o tempo trouxe experiência e

reconhecimento, e mais trabalhos foram surgin-

do, motivando a contratação de uma equipe

maior. “Nos últimos dois anos tivemos um cres-

cimento de praticamente 100%, tanto em rela-

ção à equipe e parceiros - engenheiro estrutural,

eletricista e etc – quanto ao número de projetos

que realizamos”, comemora. No momento, o es-

critório está envolvido em 16 trabalhos simultâ-

neos – dois prédios residenciais, três projetos

de casa em estudo e quatro em andamento, além

dos trabalhos de interiores – e o casal vê pers-

pectivas de um crescimento ainda maior.

“Hoje em dia, contratar um decorador não

é mais um comportamento restrito à elite. As

pessoas percebem que o custo - benefício com-

pensa, e o resultado final é sempre a realização

de um sonho”, afirma a decoradora. “Gostamos

de desafios, e de desenvolver projetos que se-

jam marcantes para o escritório e para nossos

clientes”, emenda Fabiano.

ONDE ENCONTRAR:

www.arquitetofabiano.com.br

www.grasielairis.com.br

RRRRReportagem Leportagem Leportagem Leportagem Leportagem Luciane Zuêuciane Zuêuciane Zuêuciane Zuêuciane Zuê

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

sucessosucesso

Page 28: 23ª Edição - Revista O Empresário

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INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

0101010101

01 - Funcionários da AM Construções | 02 - Oberdan (Água Mineral Imperatriz), Antônio, Maurina e Paulo Toniolo, DVA Veículos | 03 - Leonel Pavan, ex-governador, Antônio e José Natal Pereira, secretário do Estado de Turismo, Cultura e Esporte | 04 - Antônio e Francisco Melo | 05 - Antônio Hilleshein e aengenheira Juliana | 06 - André F. da Silva, João B. de Castro e Daniel Luís, banco Bradesco.

empresário Antonio Hilleshiem, a esposaMaurina e os filhos Douglas e Milene

recepcionaram os convidados no coquetel de entregado Residencial Gustavo Kirchner, em Palhoça, emmarço. O coquetelcontou com a presençade empresários,lideranças políticas eparceiros comerciais.Confira algunsmomentos do evento.

O

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A entrega festiva do Resid

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INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

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15

07 - Antônio, Nilo Juares C. de Loreto e Eliani wacieski de Loreto| 08 - O Arquiteto Otávio Munhoz e sua esposa Francine | 09 - Denise e Celso de Oliveira | 10- Ivon de Souza e Antônio Hilleshein | 11 - Paulo Toniolo (DVA Veiculos), Hélio Bairros, Antônio e o ex-governador, Leonel Pavan | 12 - Norberto da Ultrapiso,Milene, Camila e Antônio | 13 - Eduardo Carpes, Antônio e Walter Cruz | 14 - Mário Motta, Amarildo e Mário Cesár | 15 - Francine e Otávio Munhoz, Elizabethe Edson Telê Campos | 16 - Eliana Zapelini (Santa Luzia Molduras), Edilse Cassol e arquiteta Camila saleh | 17 - Antônio, Cide, Pitanta e sua esposa, Rita | 18- Joel Carvalho, Claudia Raupp, Antônio, Andrea Moredo e Deuse Oliveira.

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10 11 12

dencial Gustavo Kirchner

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INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

19 - Família Hilleshein | 20 - Gisele e Douglas Hilleshein | 21 - Milene e Nílton | 22 - Adriano, Nilo e Maria, Cristiane | 23 - Ireno e Maria do Carmo Hilleshein | 24 -Modesto e Cecília | 25 - Cecilia, Rainildes e Marizete Kischner | 26 - Milene e a pequena Valentina | 27 - Douglas, Maurina e Milene | 28 - Marcia Thieges, Antônioe Cristiane Hilesheim | 29 - Irmãos e cunhados de Antônio Hilleshein.

2625 27

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INFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIOINFORME PUBLICITÁRIO

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44

41

36

30 - Lu e Abrahan Costa | 31 - Francine Munhoz, Amanda Campos e Denise Linhares | 32 - Douglas, Gisele, Maurina e Antônio Hilleshein | 33 - Juliana, Edilse, Pedrinho e Fernanda| 34 - odnei Bittencourt, Francisco Melo e Hércules kalkmann | 35 - Rosilda Haubricht e Milene Hilleshein | 36 - Aline, Elisabete, Maribel e Daiana | 37 - José Pleticos, esposaAndrea e a filha, Eduarda | 38 - Márcia Moreno, Antônio Hillesheim e Dra. Rita | 39 - Rita de Cássia Nahas Claumann e a mãe Talitha Nahas Claumann | 40 - Sérgio e ScheilaNeves | 41 - Aline Hug e Milene Hilleshein | 42 - Antonio com Amarildo e família | 43 - Ronald e Maryah Hilleshein | 44 - Edilse Cassol e Milene Hilleshein

43

Page 32: 23ª Edição - Revista O Empresário

32

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

D e Santo Amaro da Imperatriz, onde está

instalada sua fábrica de produtos de

higiene, a Flexicotton faz planos para

conquistar a América Latina. A empresa lide-

ra o mercado nacional de hastes flexíveis, al-

godão e curativos de marca própria – aque-

les produtos que levam o nome da rede de

supermercados ou de lojas de departamento

onde são vendidos. “Hoje a fábrica opera com

60% da capacidade instalada. Vamos dobrar

a linha de produção até o fim do ano com

investimentos na ordem de R$ 3 milhões”,

diz o sócio-proprietário Jacinto Silveira.

Atualmente, 50 toneladas de algodão

e 2,5 milhões de pacotes de hastes flexíveis

saem mensalmente da fábrica para abaste-

cer 30 grandes redes, entre elas Walmart,

Carrefour e Pão de Açúcar. O sucesso nos

negócios, no entanto, é recente. Grandes

mudanças ocorridas em 2008 e 2009 amea-

çaram a vida da empresa, que começou a

mostrar resultados positivos a partir de 2010,

quando o novo comando administrativo se

consolidou.

Fundada em 1997 como um braço do

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

grupo francês Lemoine, a Flexicotton funcio-

nou em Araucária, no Paraná, durante dez

anos. Em 2008, a fábrica foi transferida para

um terreno de 14 mil metros quadrados às

margens da BR-282, em Santo Amaro da Im-

peratriz, na Grande Florianópolis. Um ano

depois Jacinto Silveira e o francês Etienne

Gruhier, que eram diretores do empreendi-

mento no Brasil, compraram a fábrica do gru-

po Lemoine – que passou de controlador a

parceiro de negócio, contribuindo com o de-

senvolvimento de produtos inovadores e com

a transferência de tecnologia em maquinário.

A Flexicotton faturou R$ 15 milhões

em 2010 e R$ 20 milhões em 2011. Para este

ano, a estimativa é alcançar R$ 30 milhões –

50% a mais do que no ano passado. A proje-

ção se baseia na conquista de novos clientes

no mercado latino-americano. Assumir a li-

derança nesse mercado não é um sonho dis-

tante, acreditam os proprietários. “A

Flexicotton está entre os cinco maiores fabri-

cantes da América Latina”, afirma Silveira,

acrescentando que os maiores concorrentes

são do “México e do próprio Brasil”.

Uma das estratégias passa pela Bella

Cotton, uma marca que a Flexicotton intro-

duziu no mercado em 2008 com o objetivo

de atender redes menores que não possuí-

am seus próprios produtos de higiene pes-

soal. “O trabalho da Bella Cotton está focado

apenas no mercado interno, mas já temos

negociações em andamento com Colômbia,

Chile, Paraguai e Nicarágua”, diz Silveira.

ONDE ENCONTRAR

www.flexicotton.com.br

Para conquistarnovos clientes,Flexicottonvai investirR$ 3 milhõesna linha deprodução

América Latina

Etienne Gruhier (E)Etienne Gruhier (E)Etienne Gruhier (E)Etienne Gruhier (E)Etienne Gruhier (E)

e Jacinto Silveirae Jacinto Silveirae Jacinto Silveirae Jacinto Silveirae Jacinto Silveira

Sócios da FlexicottonSócios da FlexicottonSócios da FlexicottonSócios da FlexicottonSócios da Flexicotton

De olho na

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Page 33: 23ª Edição - Revista O Empresário

33

Page 34: 23ª Edição - Revista O Empresário

34

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

E mpresa fundada em Florianó-

polis em junho de 2011, a Lielos

Cosméticos – que oferece linhas

de dermocosméticos e praia (protetores

solares) –, tem planos ousados de cres-

cimento. Em menos de sete meses de

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Em busca doprimeiro

Lielos Cosméticos traçaestratégia para incrementarfaturamento em 300% em 2012

Page 35: 23ª Edição - Revista O Empresário

35

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

atuação, obteve receita de R$ 250 mil,

valor que pretende incrementar em

300% até o final do ano, alcançando R$

1 milhão em faturamento. E, para isso,

desenvolveu uma detalhada estratégia de

expansão que tem como ação mais im-

portante a ampliação dos atuais 3 mil

pontos de vendas (PDV) para 10 mil pon-

tos até dezembro, em todo Brasil.

“Nosso objetivo é ter pelo menos

um distribuidor parceiro em cada estado

e no Distrito Federal”, afirma Bruno

Rebouças, sócio em parceria com Eduar-

do Brancher. Atualmente, a Lielos possui

distribuidores em nove estados - Rio

Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina,

São Paulo, Sergipe, Pará, Alagoas,

Maranhão e Ceará –, que fazem os pro-

dutos chegarem, via grandes redes de

drogarias, farmácias, perfumarias e su-

permercados, em todo o país.

Outra estratégia da empresa é

focar as regiões de acordo com as de-

mandas climáticas. Com o fim do verão,

a aposta está nas regiões Norte e Nor-

deste, onde os produtos estão encontran-

do espaços tangíveis nas prateleiras. O

foco da empresa é tanto nessas regiões,

milhão Foto

s: D

ivul

gaçã

o

que 60% do faturamento total previsto

para este ano virá de lá.

A linha da Lielos é composta por

sete produtos. Entre as opções de uso

corporal diário estão os protetores sola-

res fatores 15 e 30, ambos com proteção

UVA e UVB, assim como toda a linha, e

são resistentes à água. Já o hidratante

para as mãos com bloqueador solar FPS

30 é uma novidade no Brasil, pois além

de hidratar, protege as mãos contra ru-

gas, manchas e envelhecimento preco-

ce. Os produtos contêm ainda vitamina

E, são hipoalergênicos; não comedogê-

nicos (não obstruem os poros), livre de

óleo (oil free) e apresentam em sua em-

balagem a porcentagem de proteção

UVA, acima dos 97%.

ONDE ENCONTRAR

www.lieloscosmeticos.com.br

www.lojalielos.com.br

Bruno RBruno RBruno RBruno RBruno Rebouçasebouçasebouçasebouçasebouças

SócioSócioSócioSócioSócio-----diretordiretordiretordiretordiretor

Page 36: 23ª Edição - Revista O Empresário

36

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

viços de telefonia VoIP, instituições de en-

sino e entidades governamentais. “Um dos

nossos clientes mais recentes é uma ope-

radora que pretende chegar a 10 milhões

de usuários em dois anos”, afirma o dire-

tor Flávio Gonçalves.

A telefonia VoIP não é uma tecno-

logia nova – as primeiras iniciativas são do

início da década passada –, mas só

deslanchou recentemente, graças à

popularização da internet de banda larga e

ao desenvolvimento dos itens de seguran-

ça. “A questão da segurança é realmente

delicada, houve muitos casos de fraude

nos últimos anos. Temos uma preocupa-

ção muito grande com esta questão e cria-

mos uma série de recursos para evitar ou

limitar as fraudes”, conta Gonçalves.

Embora seja relativamente nova, a

SipPulse já conquistou clientes em negó-

cios em que teve que competir com em-

presas estrangeiras, que dominam o setor

no país. Para este ano, o foco é se prepa-

rar para o mercado internacional. “Temos

vários pedidos de informação vindos do

exterior e certamente os primeiros negóci-

os devem ser fechados já neste primeiro

semestre. Acreditamos que o crescimen-

to a longo prazo virá do mercado corpo-

rativo e estamos preparando um produto

novo para o segundo semestre voltado a

este segmento”, diz Gonçalves.

ONDE ENCONTRAR

www.sippulse.com

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Sistema detelefonia VoiP éestratégia paracrescimento daSipPulse

F A Ç ATAMBÉM

A lguém liga para o seu ramal, mas

você está fora da empresa no mo-

mento e então atende pelo celular ou

tablet, via 3G, sem usar a linha telefônica.

Durante a ligação, é informado sobre uma

reunião de emergência ou que um cliente

mudou de planos em cima da hora e preci-

sa se encontrar com você o quanto antes.

Você resolve a situação com uma

videoconferência e compartilha documen-

tos por meio da internet. Tudo isso já é pos-

sível com a telefonia VoiP, um sistema que

usa a banda larga para transmitir voz, mas

que também serve de caminho de conver-

gência para outras mídias,

como vídeo e chat. Além

das inúmeras possibilida-

des, o mercado de telefonia

VoIP é um campo promissor

de negócios, que deve mo-

vimentar, só na América La-

tina, 1,3 bilhão de dólares

em 2013, segundo pesqui-

sa da Frost & Sullivan.

Criada em 2010, a

SipPulse, de Florianópolis,

é uma das empresas que já

estão se beneficiando des-

se mercado aquecido. A plataforma desen-

volvida pela empresa se baseia no software

livre OpenSiS, o mais usado no mundo em

telefonia VoIP. No ano passado, a SipPulse

implementou 15 soluções e neste ano es-

pera atender 24 clientes – que são forma-

dos por operadoras e prestadoras de ser-

Mercadopromissor

Flávio GonçalvesFlávio GonçalvesFlávio GonçalvesFlávio GonçalvesFlávio Gonçalves

Diretor da SipPDiretor da SipPDiretor da SipPDiretor da SipPDiretor da SipPulseulseulseulseulse

Foto: Divulgação

Page 37: 23ª Edição - Revista O Empresário

37

Page 38: 23ª Edição - Revista O Empresário

38

equenos detalhes podem fazer uma

grande diferença no desempenho de

uma empresa. Essa foi a comprovação

da empresária Andréia Luciana Balestreri, pro-

prietária do Atelier das Cestas, após

implementar algumas mudanças na gestão de

seu negócio e verificar um crescimento consi-

derável no movimento.

Há oito meses, motivada por circuns-

tâncias familiares, Andréia parou de trabalhar

ao vislumbrar uma mudança de cidade e de

campo de atuação, mas uma reviravolta nos

acontecimentos fez com que retornasse ao

ofício de confeccionar as cestas comemorati-

vas, desta vez com diferenças sutis, que im-

primiram um novo estilo ao negócio. “Eu tinha

um negócio estável, mas os quatro meses em

que fiquei parada me deram tempo para per-

ceber que algumas mudanças eram essenci-

ais para imprimir um novo ritmo na empresa”,

afirma.

Em dezembro de 2011, às vésperas do

Natal, a empresária recomeçou a atender aos

clientes, concentrando, desde então, 90% de

suas vendas pela internet. Segundo afirma, An-

dréia constatou que nesse segmento investi-

mentos em propaganda e facilidades de aces-

so virtual dão muito mais retorno do que con-

centrar o atendimento em uma loja física. “As

pessoas buscam agilidade e querem resolver

praticamente tudo pela internet e pelo telefo-

ne, muitas vezes fora do horário comercial”,

explica. A empresária apostou nisso e come-

mora os resultados, que crescem mês a mês.

Em casa, mesmo à noite, Andréia rece-

be ligações e pedidos, algumas vezes para a

manhã seguinte. E todos são atendidos. “Não

deixo meus clientes na mão. Trabalho sete dias

por semana, mas o resultado compensa em

todos os sentidos”, diz, afirmando que junto aos

lucros ampliados passou a receber, também,

um maior retorno dos clientes, que normalmen-

te agradecem pela qualidade e pontualidade.

Essa, aliás, é uma grande preocupação da em-

presária, que garante o cumprimento das en-

tregas no horário combinado, mesmo para as

encomendas feitas com pouco prazo.

Para Andréia, datas especiais – Natal,

Dia das Mães e Dia dos Namorados, por exem-

plo – são, ainda, as mais movimentadas, mas

hoje as cestas de café da manhã e comemo-

rativas representam alternativas de presente

nas mais variadas situações. “São soluções

criativas com um investimento médio de R$

100,00”, complementa.

Perfeccionista, ela ressalta os cuidados

que dedica a cada um dos mais de 60 mode-

los de cestas que oferece, todos disponíveis

pelo site. “São vários diferenciais: procuro

materiais e produtos de qualidade, ofereço al-

ternativas de substituição de itens e constan-

temente apresento novidades, como as recen-

tes “Cesta Erótica” e “Chá da Tarde”, que já

registram uma procura considerável. Minha

clientela não busca as cestas básicas, mas os

produtos especiais que ofereço”, finaliza a

empresária.

ONDE ENCONTRAR

www.atelierdascestas.com.br

Atelier dasCestasconcentravendas pelainternet e colheresultadospositivos

P

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Mudançapara melhor

Andréia LAndréia LAndréia LAndréia LAndréia Luciana Balestreriuciana Balestreriuciana Balestreriuciana Balestreriuciana Balestreri

PPPPProprietária do Atelierroprietária do Atelierroprietária do Atelierroprietária do Atelierroprietária do Atelier

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Page 39: 23ª Edição - Revista O Empresário

39

Caminhar nas manhãs e tardes luminosasou mesmo ao crepúsculo mágico do dia, pela ma-ravilhosa e encantadora beira mar de São José éuma sinfonia única e alegre, que os deuses ofe-recem a todos os josefenses. Centenas de pes-soas usufruem diariamente desse presente quea administração pública e a natureza conferemao público numa ação conjunta. Tudo é motivode alegria, cumprimentos e paradas ocasionais,para a “prosa” do dia e chegar à foz do rio Araújo,onde o descon-forto visualacontece.

Aliás, orio Araújo nas-ce nas cercani-as do bairro Ro-çado, e na suainfância, eraleve e irrequie-to como umacriança ou umanimal novo,corria e saltavaentre pedras enas cheias ganhava a campina, descansava eretornava ao seu leito. Límpido e sadio, sua pure-za era fresca como o orvalho da manhã junto aosolo da mãe terra. Na expansão natural e urbana

E o rio Araújo agoniza...do bairro, o jovem rio sentiu-se traído e, a água pura queele oferecia, recebe agoratoda a sorte de substânciasestranhas e difíceis de seremdigeridas e que comprome-tem todo o seu orgulho de se espelhar no céu.Hoje na sua foz, não encontramos em suas águas“borbulhas de amor”, mas, sim, borbulhas degases mefíticos mascarando a pureza do ar e o

conforto visualda área. Sabe-mos da presen-ça do poder pú-blico na sua re-cuperação e to-dos devemosnos responsabili-zar nessa parce-ria, sob pena devitimar a nossaqualidade devida e o bem es-tar geral de to-dos.

Ivani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoProfessor, mestre em Engenharia e

Agronomia e gestor ambiental.

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Page 40: 23ª Edição - Revista O Empresário

40

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Vinte anos após a histórica Conferência do Rio so-

bre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, será re-

alizada na mesma cidade a Conferência das Nações Uni-

das sobre Desenvolvimento Sustentável, denominada

Rio+20. Nesse evento internacional serão discutidos te-

mas econômicos, sociais e ambientais, na tentativa de

se buscar um consenso sobre o desenvolvimento sus-

tentável do planeta.

A busca por um modelo adequado de desenvolvi-

mento tem sido objeto de pesquisas nas últimas décadas,

mas foi só a partir dos anos 70 que começou a haver uma

preocupação governamental em todo o mundo

a respeito das condições ambientais. A Confe-

rência de Estocolmo (1972) foi primeira a tratar

das relações entre o homem e o meio ambien-

te. Em 1987, a Comissão Mundial

sobre Meio Ambiente e Desen-

volvimento produziu o relató-

rio “Nosso Futuro Comum”,

que definiu Desenvolvi-

mento Sustentável como

sendo “aquele que aten-

de às necessidades do

presente sem compro-

meter a possibilidade

das gerações futuras

atenderem às suas

próprias necessida-

des”.

A Conferên-

cia de 1992 produziu documentos importantíssimos, en-

tre os quais a Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio

Ambiente e Desenvolvimento (Carta da Terra), a Declara-

ção sobre Florestas, Convenções sobre a biodiversidade,

Mudanças Climáticas e a Agenda 21, que se constituiu

em medidas práticas a serem empreendidas tanto em ní-

vel internacional, quanto nacional e local.

A Rio+20, que é uma Conferência sobre desen-

volvimento sustentável e não apenas sobre meio ambi-

ente, apresenta uma série de desafios, dentre eles o de

responder a grande pergunta que se refere ao tipo de de-

senvolvimento que queremos. Além disso, outro grande

desafio será a mobilização e o engajamento de todos os

atores (governos nacionais e locais, cientistas, acadêmi-

cos, empresários, movimentos sociais etc.) na busca de

soluções multilaterais, de forma que todos os países pos-

Rio +20: desafios à sustentabilidadesam se sentir incluídos e ver suas ne-

cessidades atendidas.

Esse evento representa uma

oportunidade para a revisão dos atu-

ais padrões de desenvolvimento (pro-

dução e consumo), no sentido de pre-

servar e melhorar os direitos sociais, além da qualidade dos

mares, do ar, biodiversidade, água, florestas etc. Porém, o

maior desafio será o de elaborar e implementar uma norma

cogente, “obrigatória” para as nações e para as instituições

signatárias, e não apenas um documento de intenções,

como uma declaração ou uma carta de recomendações

como ocorreu em conferências an-

teriores.

Fica evidente que

esta Conferencia

Rio+20 é uma grande

oportunidade de iden-

tificação e de impulso para

uma solução dos problemas ine-

rentes à sustentabilidade do plane-

ta. Convencer os chefes de Esta-

dos e as organizações internaci-

onais e nacionais a apoiarem e

decidirem favoravelmente so-

bre os temas que serão de-

batidos neste importante

evento, na busca por uma

solução duradoura para

os problemas sociais,

econômicos e ambientais, de modo a preservá-los em nível

mundial e local é, sem dúvida, o cerne deste evento.

Em tempos em que cientistas de todo o mundo de-

monstram grande preocupação com questões ambientais,

dadas as marcas indeléveis (e drásticas) da atividade hu-

mana no planeta, é alentador a promoção de um evento

oficial, que reunirá as mais importantes representações

mundiais, voltado exclusivamente à conscientização da

improrrogável mudança de postura coletiva para resguar-

dar a qualidade de vida terrestre. É premente, ademais,

o solidarismo humano preocupado não só com seus con-

temporâneos, mas também com as futuras gerações.

Edson TEdson TEdson TEdson TEdson Telê Camposelê Camposelê Camposelê Camposelê Campos

Advogado, professor e doutor em

desenvolvimento regional e urbano.

Page 41: 23ª Edição - Revista O Empresário

41

ARTIGOARTIGOARTIGOARTIGOARTIGO

O governo brasileiro implantou, na últimadécada, políticas de apoio à inovação, como a Leide Inovação, a Lei do Bem, e o Programa BrasilMaior, que exorta empresas à inovação de produ-tos, processos, distribuição e comercializaçãopara aumentar a competitividade. A maioria dasempresas, sobretudo as pequenas e médias, nãotêm acesso à coleta, análise e disseminação deinformação, nem à sua transformação em conhe-cimento organizacional. Apenas uma restrita par-cela conta com apoio/subsídios de universidades,laboratórios e institutos de pesquisa. É precisouma quebra de paradigma.

O conhecimento deve ser prioridade e émais importante do que qualquer outro fator deprodução da era industrial. Esse recurso influen-ciará o futuro das empresas, por meio da inova-ção e do desenvolvimento de produtos, sobretu-do das que buscam novos mercados. Algumasdessas competências estão entranhadas na cul-tura organizacional, baseadas no conhecimentodas pessoas que compõe boa parte dos ativosintangíveis de uma organização.

O desenvolvimento de ativos é um dos prin-cipais objetivos da gestão empresarial. Essa tarefaé complexa na medida em que, hoje, os ativos maisvaliosos são bens intangíveis, não bens de capital,

Inteligência e gestãocomo máquinas, imóveis e fá-bricas. Além da distribuiçãodos produtos (bens tangíveis),são criados relacionamentosexternos intangíveis, como re-lações com clientes, fornecedores e concorrentes.

A razão que leva uma empresa a imple-mentar a gestão do conhecimento é a mesma dainteligência competitiva: gerar capacidade de ino-var e obter vantagem competitiva, desde que aprimeira seja utilizada como estrutura para a se-gunda. A gestão do conhecimento facilita o fluxoe a criação de conhecimento, permitindo que ainteligência seja gerada mais facilmente.

Todavia, nos últimos anos, como a inova-ção passou a ser um imperativo no mundo dosnegócios, a implementação de sistemas de inte-ligência competitiva e de gestão do conhecimentotem tido um salto significativo, uma evidência deque a hora de incorporar a inteligência às empre-sas chegou. Mas quem pensa o contrário podeexperimentar a ignorância.

Neri dos SantosNeri dos SantosNeri dos SantosNeri dos SantosNeri dos SantosDoutor em engenharia pelo Conservatoire

National des Arts et Métiers (França), professortitular da UFSC e consultor técnico da Knowtec

Page 42: 23ª Edição - Revista O Empresário

42

MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO

ViaCatarina completa dois anosEm maio, O Shopping ViaCatarina, de Palhoça, está comemorando dois anos.

Localizado no Loteamento Pagani, às margens da BR-101, está instalado em uma

área de mais de 13.850m², que compreende ainda um hipermercado e um hotel da

rede Slaviero. Novos investimentos estão sendo realizados na implantação de duas

novas escadas rolantes, uma no estacionamento e outra no 1º piso. O Hotel Slaviero

que é anexo ao Shopping fez algumas melhorias na área do restaurante e construí-

ram mais uma sala de treinamento, além da já existente. O novo administrador, Dino

Gomes (foto), afirma que desde a funda-

ção até o momento foram investidos cer-

ca de R$ 100 milhões. Em relação ao

faturamento de 2011 e novas projeções

ele é preciso: “No ano passado registra-

mos R$ 51 milhões. Nossa meta para

2012 é alavancar um aumento de 40%”.

O shopping hoje tem cerca de 85% de

lojas comercializadas – são sete mega

lojas e outras cem satélites –, e conta um

fluxo médio mensal de 450 mil visitantes.

Em www.viacatarina.com.br.

Mueller programa 33lançamentos para 2012A Mueller, um dos principais fabricantes de eletrodomésticos do País, com sede

em Timbó, está lançando parte do extenso portfólio de produtos que pretende

colocar no mercado em 2012. Neste ano, serão 33 novos pro-

dutos - o triplo do que foi lançado em 2011. Um delas é a

Special (foto), uma máquina front load premium que, além de

lavar e secar, permite ao usuário colocar e retirar a roupa do

cesto sem se abaixar. “Trabalhamos durante três anos no de-

senvolvimento dessa máquina e chegamos a um produto revo-

lucionário, o primeiro com esse perfil desenvolvido integralmente

no Brasil, que vai garantir mais eficiência e facilidade na lava-

gem de roupas”, diz Márcio Gonçalves, diretor de Marketing e

Vendas da unidade de lavadoras. Entre os lançamentos também

está a Ágile, semi automática, tem capacidade de 7kg, suficiente

para lavar edredons de casal soft. Em www.mueller.ind.br.

Page 43: 23ª Edição - Revista O Empresário

43

MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO

Cartório de Palhoça emitecertificado digital

O 1º Tabelionato de Notas e Protestos de Pa-

lhoça é o primeiro serviço notarial da Grande

Florianópolis a se tornar uma Unidade de Emissão

de Certificados Digitais. O certificado é como uma

identidade no mundo virtual e, com ele, é possível

assinar documentos eletrônicos com validade jurídi-

ca, autenticar-se em sites, realizar serviços junto a

Receita Federal como entrega de declarações, tan-

to para a pessoa física quanto para as empresas. A

criação deste posto atende a uma necessidade do

mercado, uma vez que os postos de emissão de

certificados digitais não davam conta da demanda

do documento eletrônico, obrigando a Receita Fe-

deral a constantemente prorrogar os prazos para

entrega de declarações das empresas no formato

digital. Em www.margarida.not.br/home.faces.

JWorld prevê crescimentosuperior a 600%

A Seventh, empresa de Florianópo-

lis que desenvolve tecnologias para

monitoramento de imagens, implantou,

por meio da Smart Systems, empresa de

segurança de São José dos Campos (SP),

o sistema de monitoramento de imagens

do Centro de Treinamento Joaquim Gra-

va, do Sport Club Corinthians Paulista. Até

o momento, foram instaladas 16 câmeras

Vivotek IP-HD, de alta resolução,

fornecidas pela Alpha Digi, distribuidora

oficial da Vivotek. Estão previstas, ainda,

a instalação de mais 14 câmeras no alo-

jamento do CT. O sistema de monito-

ramento de imagens da Seventh, D-Guard

Center, foi escolhido pela sua capacida-

de de integração com os mais diversos

dispositivos do mercado. “Além disso, o

suporte é totalmente nacional, visto que

o sistema é 100% desenvolvido no Bra-

sil”, atesta Fernando Lourenço, diretor de

projetos da Smart Systems. Em

www.seventh. com.br.

Tecnologia de SCno Corinthians

A 10ª Expogestão acontece entre os dias

11 e 15 de junho, no Centreventos Cau Hansen,

em Joinville. O evento, que abrange congresso,

feira e workshops, deve receber mais de 10 mil

visitantes. No Congresso, a abertura oficial, no

dia 13, às 18 horas, será com Wellington Noguei-

ra, fundador do Doutores da Alegria, ator e em-

preendedor social, que falará sobre “Trabalho e

propósito de vida – do bem-estar social ao su-

cesso profissional”. Na feira, cerca de 100 orga-

nizações apresentarão produtos e serviços rela-

cionados à gestão e soluções empresariais. Já

entre os dias 12 e 15, estão previstos cerca de

40 workshops. Em www.expogestao.com.br.

Expogestão chegaa 10ª edição

A JWorld, marca

americana que fabrica bol-

sas, malas e mochilas

(foto) para um grande mix

de consumidores e que

integra desde o segun-

do semestre de

2011 a catarinense

First.Group, projeta

um incremento de

mais de 600% na re-

ceita de 2012, resulta-

do da comercialização de

150 mil peças e um faturamento

superior a R$ 9 milhões. Reconhecida pela qualida-

de, durabilidade, versatilidade, design ergonômico

e segurança, a marca está presente em mais de 25

países ao redor do mundo. No Brasil todos os pro-

dutos JWorld são comercializados e distribuídos

pela Premium S.A. Mais informações em

www.jworldsport.com.br.

Page 44: 23ª Edição - Revista O Empresário

44

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

N a peça A ópera dos três vinténs,

de 1928, Berthold Brecth escre-

veu: “O que é roubar um banco

comparado a fundar um banco?”. A frase

do dramaturgo alemão faz sentido no mun-

do atual? Você pode tirar suas próprias

conclusões lendo este texto, que trata de

cobranças indevidas realizadas pelo siste-

ma bancário brasileiro. Antes, porém, um

aviso: as declarações do especialista em

direito bancário, o advogado Luciano

Duarte Peres, podem azedar o humor do

leitor.

“É comum a ocorrência de práticas

abusivas (veja quadro). Vivemos o perío-

do da ditadura financeira. Os bancos co-

bram o que querem”, afirma Peres. “Esta-

mos diante de crimes contra o Código de

Defesa do Consumidor e os sistemas fi-

nanceiro e tributário. Esses crimes ocor-

rem a cada segundo. É uma vergonha para

um país que busca a cada dia o lugar me-

CONSUMOCONSUMOCONSUMOCONSUMOCONSUMO

ao extrato bancárioAtenção

Especialista alerta sobreas cobranças indevidasrealizadas pelasinstituições financeiras

recido entre os países desenvolvidos.”

Os erros ocorrem, sem discrimina-

ção, em contas de pessoas físicas e jurí-

dicas. “Os bancos fazem o errado tentan-

do parecer certo, com o objetivo de en-

ganar os consumidores. Assim, a neces-

sidade de realizar perícia nas contas cor-

rentes e nos contratos individuais é obri-

gatória”, diz Peres.

Se o cliente encontrar irregularida-

LLLLLuciano Duarte Puciano Duarte Puciano Duarte Puciano Duarte Puciano Duarte Peresereseresereseres

AdvogadoAdvogadoAdvogadoAdvogadoAdvogado

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Page 45: 23ª Edição - Revista O Empresário

45

CONSUMOCONSUMOCONSUMOCONSUMOCONSUMO

des, a recomendação é avisar o Procon e

o Banco Central, que pode aplicar multa

ou advertência. Peres diz que tanto o Mi-

nistério Público Federal quanto o Estadu-

al podem ser avisados também. A devo-

lução do valor, no entanto, demora. “In-

felizmente, a média de uma ação como

essa é de oito anos, mas não podemos

esquecer que o dinheiro volta com corre-

ção”, afirma o advogado.

Os maiores bancos do sistema na-

cional têm lucros líquidos superiores a R$

10 bilhões por ano. Para o advogado, as

cobranças indevidas “representam, sim,”

parcela significativa desses lucros, em-

bora não existam estimativas a respeito.

Segundo ele, todos cometem irre-

gularidades. “As instituições financeiras

contam com a inércia do consumidor e

com a morosidade e a complacência do

judiciário que, em virtude do poder dos

bancos, quase avalizou com muitas deci-

sões as cobranças indevidas, praticamen-

te rasgando o código de defesa do con-

sumidor e a constituição federal”, diz,

acrescentando, em tom mais otimista,

que “o cenário está mudando e as deci-

sões também”.

ONDE ENCONTRAR

www.peresadvogados.com.br

RRRRReportagem Mateus Boingeportagem Mateus Boingeportagem Mateus Boingeportagem Mateus Boingeportagem Mateus Boing

PROBLEMAS MAIS COMUNS

Cobrança de pacotes para manutenção de conta cor-rente e ainda assim descontam taxas ou encargos ex-tras;

Fazem vendas casadas. Por exemplo: para liberar cré-dito obrigam a contratação de consórcio, título de ca-pitalização, etc;

Oferecem juros com taxa pré-fixada, mas usam índicede reajuste superior ao contratado;

Fazem o cliente assinar contratos em branco e deixamde entregar cópia;

Capitalizam saldos devedores sem que isso esteja pre-visto em contrato.

QUEM PROCURAR

Procon – telefones: 151 ou (48) 3224-4676 - www.procon.sc.gov.br

Banco Central – telefone: 0800-979-2345 - www.bcb.gov.br

Ministério Público Federal – telefone: (48) 2107-2410 - www.prsc.mpf.gov.br

Ministério Público Estadual – telefone: (48) 3229-9306 - www.mp.sc.gov.br

Page 46: 23ª Edição - Revista O Empresário

46

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Você está sentado na sala de estar e a televisão

está ligada em algum canal de filmes. Termina a novela e

começa um filme qualquer, mudando completamente seu

astral, pois você assistirá a uma história escrita no século

15 por um autor inglês chamado William Shakespeare. A

produção, uma das muitas versões de Romeu & Julieta

feita para o cinema, mostra a atualidade dos textos do

bardo nascido em Stratford-Upon-Avon e, principalmen-

te, sua popularidade. Sim, popularidade. Claro que é pre-

ciso distinguir esta daquela característica chamada

populismo - coisa que políticos querem buscar sempre,

mas sem assumir jamais.

Pois saiba você que Shakespeare foi um autor ex-

tremamente popular. O homem que inventou o Humano,

nas palavras do crítico e estudioso de Shakespeare, Harold

Bloom, foi também um trabalhador antenado com seu

tempo e sua gente. E esta é uma dica muito importante

para qualquer empreendedor: inspirar-se no que tornou

Shakespeare tão fundamental para compreender o mun-

do contemporâneo - ou seja, sua popularidade. Mesmo

O popular Shakespearecercado de atores sociais com poder

e influência, o dramaturgo não se

esqueceu de uma parcela essencial

da sociedade: gente como a gente.

O enredo de Romeu & Julieta

é tão popular que torna praticamen-

te impossível não simpatizar com o drama de amor vivi-

do pelo casal de jovens veroneses. Simples como a pai-

xão, a bela Julieta Capuleto se apaixona pelo distinto

Romeu Montéquio, este de uma família rival. E o que

segue é amor e desventura. Com uma trama assim, a

peça é o texto mais amado do bardo e, certamente, uma

das histórias mais conhecidas de todos os tempos. Não

é preciso ser um Shakespeare para ser popular, mas, ins-

pirando-se na popularidade dele, o seu legado ou de sua

empresa estará garantido. Não se esqueça de que seu

sucesso dependerá de cativar as pessoas. Agora, relaxe

e assista ao final da história.

Evandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro Duarte

Jornalista - [email protected]

Anúncio Rosso Restro

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48

CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

Desde o início do ano toda e qualquer

empresa interessada em participar de

licitações do poder público precisa

apresentar um novo documento da Justiça

do Trabalho – a Certidão Negativa de Débi-

tos Trabalhistas (CNDT). A exigência foi

estabelecida pela lei 12.440/11, que entrou

em vigor no dia 4 de janeiro. Segundo a Fo-

lha de S.Paulo, a norma impede que

um milhão de empresas brasileiras

– o que representa 16,3% do total

– contratem com o poder público

ou acessem programas de incenti-

vos fiscais.

A nova lei trouxe insatisfação

a empresas, entidades de classe e

outras associações. Entre as des-

contentes está a Confederação Na-

cional das Indústrias (CNI) – que no

dia 2 fevereiro pediu ao Supremo

Tribunal Federal (STF) que conside-

re a lei inconstitucional, assunto que

ainda não foi julgado. De acordo

com a ação da CNI, a norma fere

os princípios do contraditório e da

ampla defesa, da isonomia, da ne-

cessidade de licitação pública e da

concorrência e livre iniciativa. “Não

podemos ficar inertes a violações de direi-

tos duramente conquistados”, diz o advoga-

do André Dantas, do escritório Gasparino,

Fabro, Lebarbenchon, Roman, Sachet &Marchori.

GESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃO

Para ele, a ação da CNI é legítima.

Dantas não concorda, porém, com outra

entidade de classe, a Federação do Comér-

cio de São Paulo. A Fecomércio-SP defende

que a lei deveria prever a retenção do débito

trabalhista da empresa contratada pelo po-

der público. “Penso que não seria esse o

caminho, uma vez que se estaria antecipan-

do uma sanção antes do fim do processo.

Ademais, a Justiça do Trabalho já tem me-

canismos legais para satisfação dos crédi-

tos dos trabalhadores, por exemplo, as pe-

nhoras online nas contas correntes das em-

presas e o direito de preferência. Em caso

de improcedência final do processo traba-

lhista em seu pedido, seria muito difícil a

empresa ser ressarcida desse valor retido”,

considera.

Diversas certidões fazem parte da

burocracia de uma licitação e a maioria se

refere à situação fiscal das empresas. Por

causa disso, os que são favoráveis à lei di-

zem que ela impede que as empresas qui-

tem débitos fiscais e deixem de lado os acor-

dos trabalhistas. Dantas discorda: “De for-

ma alguma. A criação da exigência da CNDT

– incluindo o Banco Nacional de Devedores

Trabalhistas, com cadastro de empresas sem

obediência aos princípios constitucionais do

contraditório e ampla defesa – fere de for-

ma clara a nossa carta magna. O processo

de licitação, constitucionalmente, permite

apenas exigências de qualificação técnica e

econômica.”

ONDE ENCONTRAR

www.gasparino.adv.br

Regra que entrou em vigor no início doano é questionada por entidades

AtençãoLicitação pública exigequitação de débitos trabalhistas

André DantasAndré DantasAndré DantasAndré DantasAndré Dantas

AdvogadoAdvogadoAdvogadoAdvogadoAdvogado

Foto

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ivul

gaçã

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50

B iguaçu completa 179

anos de fundação no

dia 17 de maio. O ani-

versário traz uma programação

cheia para a cidade durante o

mês, com a realização da 16ª

Bigfest e de atividades culturais e comu-

nitárias (veja quadro). Além da data histó-

rica, Biguaçu tem motivos de sobra – no

presente – para celebrar. O município vem

passando por importantes transformações

nos últimos anos, atraindo cada vez mais

investimentos, principalmente da indústria

e da construção civil. Em expansão, o co-

mércio também contribui para o cresci-

mento, assim como a agricultura, que con-

tinua responsável por parcela significativa

da economia local.

Enquanto isso, o poder público rea-

liza obras importantes como a

macrodrenagem, que promete diminuir a

ocorrência de cheias, e a construção de

unidades de saúde, entre as quais um

hospital e uma emergência 24 horas.

“”Estamos preparando Biguaçu para ser

futuro melhorPara um

Aos completar 179 anos,Biguaçu comemora ainda boafase de investimentos públicosvoltados à infraestrutura e saúde

José Castelo DeschampsJosé Castelo DeschampsJosé Castelo DeschampsJosé Castelo DeschampsJosé Castelo Deschamps

PPPPPrefeitorefeitorefeitorefeitorefeito

Foto

s: D

ivul

gaçã

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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA

Page 51: 23ª Edição - Revista O Empresário

51

cada vez mais uma cidade ótima para se

viver e excelente para se investir. O nível

de investimentos que trouxemos para a

cidade nesses últimos três anos é maior

do que o total investido nos últimos 50

anos”, diz o prefeito José Castelo

Deschamps.

A origem de Biguaçu é a vila de São

Miguel da Terra Firme, hoje balneário de

São Miguel. Criada em 1747 para rece-

ber alguns dos primeiros açorianos que

colonizaram o litoral do Estado, a vila che-

gou a ser capital da província durante a

invasão espanhola da Ilha de Santa

Catarina, em 1778. Em 1883, virou muni-

cípio. Naquela época, os limites iam até

o rio Camboriú, ao Norte, e até a Serra

Geral, a Oeste – os limites atuais são da

década de 1960. Em 1886, a sede foi

transferida de São Miguel para a foz do

rio Biguaçu – que passou a ser também

o nome do município, a partir de 1910.

Entre as festividades dos 179 anos,

a Bigfest é maior delas. O evento é explo-

rado comercialmente e não recebe recur-

sos da prefeitura, que escolhe os

organizadores por meio de licitação. A

edição deste ano será realizada de 11 a 20

de maio e inclui atrações como Sorriso

Maroto, Turma do Pagode e Marcos e

Belluti. Já a estimativa de gastos para os

eventos patrocinados pela poder público

municipal é de R$ 70 mil. Entre eles estão

a Praça Cidadã e a Gincana Cultural, que

ocorrem de 4 a 6 de maio na praça Nereu

Ramos. “Nossa gincana cultural é a segun-

da maior do Estado e reúne cinco mil par-

ticipantes em três dias de provas”, diz o

secretário de Cultura, Esporte, Turismo e

Lazer Gabriel Loeff.

ONDE ENCONTRAR

www.bigua.sc.gov.br

CGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICA

PRINCIPAIS EVENTOS DO ANIVERSÁRIO

BIGFESTQuando: De 11 a 20 de maio.Onde: CTG Sela de Prata, bairro Fundos.Principais atrações: Dia 11 - Turma do Pagode, último show da noite. Dia 18 - Sorriso Maroto, último show da noite.

Dia 19 - Marcos e Belluti, último show da noite.

_______________________________________________________

PRAÇA CIDADÃQuando: De 4 a 6 de maio.Onde: Praça Nereu Ramos, Centro.Principais atrações: Dia 4 - Primavera nos Dentes, às 22h Dia 5 – Caminhada contra a violência e por uma cultura de paz, às 9h Dia 5 - Stand up “As aventuras de Darci”, às 16h. Dia 6 - Boi de mamão e terno de reis, às 15h30.

_______________________________________________________

GINCANA CULTURALQuando: De 4 a 6 de maioOnde: A base é a Praça Nereu Ramos.Principais tarefas: Dia 4 - Desfile da rainha, às 21h. Dia 5 - Missão impossível, às 15h. Dia 6 - Desafio final, às 17h.

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GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA

DocumentohistóricoDocumentohistórico

A administração municipal de Gover-

nador Celso Ramos está apresen-

tando à sociedade um balanço dos

últimos oito anos de gestão. A publicação,

que será lançada em maio – em data ain-

da a ser agendada -, além de relacionar

obras, programas e benefícios imple-

mentados, reúne ainda aspectos históri-

cos, turísticos, econômicos e sociais, tor-

nando-se, assim, um importante docu-

mento de consulta sobre a cidade.

Governador CelsoRamos lançapublicação quereúne diferentesaspectos domunicípio e fazbalanço dos últimosanos de gestão

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CGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICA

Produzida pela empresa

Andreia Borges Publicidade, a

Revista Governador Celso Ra-

mos, tem 100 páginas, divididas

em três grandes blocos de repor-

tagens. O primeiro deles traça o

perfil histórico, destaca as bele-

zas naturais, tradições, gastro-

nomia e atrativos turísticos. Na

sequência, é apresentada a mu-

dança no perfil econômico ocor-

rida nos últimos anos, de um

pequeno povoado de pescado-

res a uma cidade que atrai, cada

vez mais, grandes empreendi-

mentos industriais e turísticos.

O último capítulo relaciona, de

forma detalhada, os projetos que

foram desenvolvidos, incluindo

obras de infraestrutura, que de-

ram o suporte necessário à con-

solidação de um novo padrão

econômico e social.

Com quase 49 anos de

emancipação política (a serem completa-

dos em 6 de novembro), o perfil econômi-

co do município está em processo de evo-

lução. Segundo o Instituto Brasileiro de Ge-

ografia e Estatística (IBGE), em 2005, o Pro-

duto Interno Bruto (PIB) do município era

R$ 77,2 milhões, crescendo para R$ 104,8

milhões em 2008 (último dado divulgado).

Com isso, o PIB per capita, isto é, a renda

individual anual de cada morador, pratica-

mente triplicou no período, passando de

R$ 3 mil para R$ 8,3 mil. Outro dado que

comprova o aumento da atividade econô-

mica é o do Imposto sobre Serviços (ISS),

cujo crescimento foi superior a 600% en-

tre 2004 e 2011, de R$ 241,95 mil para R$

1,3 milhão.

ONDE ENCONTRAR

www.governadorcelsoramos.sc.gov.br

SAIBA MAISEmancipação: 6 de novembro de 1963 (antes pertencia ao muni-

cípio de Biguaçu), com o nome de Ganchos. Em

12 de maio de 1967 passou a chamar Governador

Celso Ramos.

Colonização: predominantemente açoriana

População: 12.999 (IBGE, 2010).

Economia: indústria pesqueira, turismo e comércio.

PIB: R$ 104,8 milhões (IBGE, 2008)

Área: 93 km2

Foto

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Anísio SoaresAnísio SoaresAnísio SoaresAnísio SoaresAnísio Soares

PPPPPrefeitorefeitorefeitorefeitorefeito

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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE

No dia 16 de abril comemorou-se o Dia Mundial

da Voz. E como a nossa voz é um instrumento que usa-

mos para nos comunicar, passar nossas angústias e

emoções, procuro aqui relatar como se dá a produção

da mesma. A voz se produz no trato vocal, a partir de

um som básico gerado na laringe, denominado fonação.

A laringe se localiza no pescoço. As pregas vocais são

estruturas responsáveis pela produção do som: elas

afastam-se para que o ar entre nos pulmões e ao se

aproximarem, vibram para que a fonação se produza. O

ar é essencial para a produção da voz. Para produzirmos

a voz devemos inicialmente inspirar, colocando o ar para

dentro dos pulmões e, neste momento, as pregas vo-

cais se afastam, e ao emitirmos a voz, as pregas vocais

se aproximam, colocando em vibração as mesmas, fe-

chando e abrindo numa sequência muito rápida, cha-

mada ciclos vibratórios.

Quanto maior a velocidade dos ciclos vibratórios,

Como se produz a voz humanamais alta é a frequência do

som produzido e esta

frequência depende do com-

primento das pregas vocais e

de sua espessura. Portanto, a

voz é o resultado do equilíbrio

da força do ar que sai dos pulmões e a força muscu-

lar das pregas vocais.

Vale ressaltar que, qualquer alteração na voz,

como rouquidão, cansaço ao falar, ou mesmo, sensa-

ção de pigarro na garganta, procure um fonoaudiólogo

e faça uma avaliação vocal.

Dra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani Bueno

CRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011

Fonoaudióloga e especialista em

Audiologia Clínica e Ocupacional

[email protected]

Quem não conhece os benefí-

cios da atividade física? Quantas ve-

zes ouvimos conselhos de profissio-

nais da saúde sobre a importância da

alimentação saudável e benefícios

dos exercícios? Não raro, quando va-

mos ao médico, recebemos junto à

prescrição, orientação sobre cuidados

de estilo de vida, especialmente quan-

to aos malefícios do sedentarismo e

os benefícios da caminhada.

Quantos de nós levamos a sério estas infor-

mações?

Uma simples caminhada proporciona alívio do

estresse e afasta o desanimo devido à liberação de

hormônios que causam a sensação de bem-estar.

Melhora a circulação e auxilia a função pulmonar.

Regula o relógio biológico diminuindo a insônia e

mantendo o equilíbrio do corpo e da mente. Diminui

os riscos de infartos e derrames e auxilia no contro-

Hábitos simples para sair do sedentarismole de diabetes. Além do benefício mais pro-

curado: a perda de peso. Tudo isso sem

desembolsar nada!

Na correria cotidiana tornaram-se

comuns encontros com amigos regados à

comida e bebidas. As refeições são rápidas,

hipercalóricas e industrializadas. Não dedi-

camos nosso escasso tempo saboreando

uma salada e muito menos preparando uma

comida caseira. Trocamos uma saborosa

fruta por suplementos alimentares.

Por que não um próximo compromisso ao ar

livre para um papo ao longo de uma caminhada? Não

é difícil trocar o lanche rápido e fora de hora por um

passeio na feira livre e preparar uma refeição em fa-

mília. Só depende da tomada de atitude.

Então que tal um encontro com a saúde e o

bem estar?

Dra RDra RDra RDra RDra Roberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasaki

CRM 13612 - Médica

Page 55: 23ª Edição - Revista O Empresário

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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE

A linhaça marrom ou dourada é uma semente olea-

ginosa, rica em proteínas, lipídeos e fibras alimentares. É

proveniente de climas frios, cultivada sem o uso de

agrotóxicos, mantendo suas propriedades conservadas,

sendo mais rica em ômega 3 e ômega 6, que são gorduras

importantes na prevenção de doenças cardiovasculares.

A linhaça tem como componente ativo as lignanas,

um fitoesteróide que imita o hormônio feminino, conheci-

do como estrógeno, importante para ajudar a reduzir os

efeitos da menopausa e na prevenção e controle do cân-

cer de mama.

Na casca dessa semente encontram-se minerais,

proteínas e vitaminas. A vitamina E estimula o funciona-

mento celular, afastando o envelhecimento precoce.

Alguns benefícios da linhaça:

- Reduz os níveis de colesterol, prevenindo doen-

ças cardiovasculares;

- Auxilia na redução de peso;

- Regula o bom funcionamento do intestino,

- Ajuda a controlar o diabetes.

A linhaça e seus benefíciosPara aproveitar os benefíci-

os da semente indica-se que ela

seja levemente triturada antes do

consumo, podendo ser consumida

duas colheres de sopa por dia com

regularidade.

A linhaça pode ser

consumida na forma de farinha de

linhaça, óleo de linhaça e linhaça triturada.

A farinha de linhaça pode ser acrescentada em re-

ceitas de tortas, bolos, sopas, sucos e iogurte. A linhaça

triturada pode ser utilizada em preparações como vitami-

nas, com frutas picadas e saladas. E o óleo de linhaça é

encontrado em forma de cápsulas.

Aproveite os benefícios dessa semente!

Edineide SEdineide SEdineide SEdineide SEdineide S. P. P. P. P. P. Deschamps. Deschamps. Deschamps. Deschamps. Deschamps

Nutricionista - CRN1710

Especialista em Nutrição Clínica

www.edineidenutricionista.com.br

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A pequena cidade de Aleluia estava em festas.A pequena cidade de Aleluia estava em festas.A pequena cidade de Aleluia estava em festas.A pequena cidade de Aleluia estava em festas.A pequena cidade de Aleluia estava em festas.O circo chegou!!O circo chegou!!O circo chegou!!O circo chegou!!O circo chegou!!

Era assim há muito tempo.Sem televisão e com o Cine Paradiso mantido pela casa

paroquial (com sessões só aos domingos e, cenas com "bei-jo na boca", nem pensar), somente um bom circo para levar aalegria e a cultura ao povo daquela pequena cidade.

E olha que desta vez não era um "cirquinho" qualquernão, era o maravilhoso Circo Teatro Continental, o "Pavilhãode alumínio coberto de lona", o "Palácio dos grandes espe-táculos" e outros slogans que Pimentão, o "palhaço-locu-tor", não se cansava de anunciar naquele megafone de la-tão, do alto daquelas pernas de pau, à frente do velho cami-nhão que puxava a grande jaula.

Lá dentro, o "mais perigoso e violento animal da faceda terra" - pelo menos era assim que o apresentava -, o leãoJubala.

Para o Tonhão até que não parecia tão perigoso nemviolento, pois estava que mais preocupado em comer o pe-daço de carne de anteontem que haviam jogado na jaula,do que observar entre os meninos que se acotovelavam nacalçada, qual deles poderia ser a sua próxima refeição.

E o circo tinha sua estréia marcada para o sábado,"impreteriveeeeelmente" a partir das 21 horas, gritava Pi-mentão.

Apesar de ser um circo de bichos (assim eram chama-dos os circos que apresentavam números com animais nopicadeiro), o Continental também tinha um belo palco, ondeapresentava dramas, melodramas e comédias do TeatroNacional. E já anunciava "E o céu uniu dois corações", deAntenor Pimenta, "Mestiça", de Gilda de Abreu e "O Ébrio",de Vicente Celestino, entre outras grandes produções daatualidade.

Mas o Tonhão só queria saber dos animais, e nutriuuma especial afeição por Jubala.

- Quero vê se esse bicho é bão mesmo. Quero vê atéonde vai a valentia dele...

E na noite de estréia Tonhão foi um dos primeiros aentrar no pavilhão. Afinal, nenhum lugar tem melhor visualdo que o lance mais alto da geral (ou "arquibancada" para osmais técnicos).

O Circo Continental montava sua estrutura circular com

Senta que o leão é manso ...os paus-de-roda fincados em bu-racos profundos e neles parafu-sava as grades inclinadas sobreas quais lançava as tábuas namontagem dos lances de sua ar-quibancada. E para que as tábu-as não ficassem soltas, uma corda era amarrada lá em cimae descia prendendo a ponta de uma tábua sobre a outra atéo degrau mais baixo.

E com o acúmulo de gente desejando o lance maisalto, acabou sobrando para o Tonhão exatamente um des-ses encontros das tábuas. Mas, tudo bem, parecia firme ede lá a visão do picadeiro era excelente.

Depois da entrada do Táxi Maluco com o palhaçoPimentão e sua troupe, do malabarista (que por sinal qua-se deixou cair as garrafas que lançava para o alto logo naestréia) e do "Príncipe Voador", que trocava de trapézio "atoda altura do Circo", chegou a vez de Mr. Murdoc - o "Maisvalente domador de feras do mundo".

Com os tigres foi mole. Um deles era meio manco eos três pareciam com sono. Só subiram na banqueta por-que o auxiliar do tal Murdoc entrou na jaula e ajudou omanquitola empurrando-o pela bunda.

Mas quando entrou na jaula o Leão Jubala... Aí a coi-sa pegou.

Para o Tonhão, deram um "cigarrinho do capeta" probicho antes de se apresentar.

Logo na entrada, quase arrancou a mão do ajudanteque se meteu à besta.

Já na jaula, voou para cima do Mr. Murdoc, que se acadeira não estivesse em suas mãos, não sei não...

E o público foi ficando impaciente, nervoso, com aadrenalina em elevação...

E aconteceu o que ninguém imaginava ser possível...Um dos lances da jaula se desprendeu o suficiente

para que Jubala saltasse para fora...Urrando com todas as forças, Jubala parecia querer

curtir sua liberdade de todas as formas, mas o públicoestupefato não queria esperar para ver.

Nas primeiras filas de poltronas, uma correria geral emdireção ao portão que as separavam das arquibancadas...

E nas arquibancadas, mais distantes do Jubala, o pú-blico se levanta de uma só vez.

Todos, em pé na arquibancada...Ou melhor "quase todos", pois ao tentar erguer-se

para a fuga, Tonhão fica preso pela junção das tábuas,que, uma sobre a outra, lhe espremia o..., bem... diga-mos..., aquilo "que o Papai Noel leva às costas".

E o seu urro de dor misturava-se com os gritos de-sesperados e repetidos a todo pulmão :

:- Uuhhhhhhh ! Senta gente, que o leão é manso... Senta que o Leão é manso... Aiiiii !! Uiiii !

Mário MottaMário MottaMário MottaMário MottaMário Motta

Comunicador e [email protected]

CRÔNICACRÔNICACRÔNICACRÔNICACRÔNICA

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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS

C om o início da temporada da tainha

em Santa Catarina e com a proximi-

dade do frio, turistas e catarinenses

esperam, com certa ansiedade, os delici-

osos pratos à base do peixe mais tradici-

onal do Estado. A variedade de combina-

ções é inúmera e, a fim de conquistar o

cliente, restaurantes da região criam re-

ceitas mais elaboradas a cada ano. Mas,

GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA

aviar com

Tradicional nos paísesmediterrâneos, a bottarga,preparada com a ova datainha, ganha espaço emfunção do sabor exóticoe da versatilidade

gostinhocatarinense

TAGLIARINI AO CAVIAR CATARINENSE

INGREDIENTES- 260 g de talharim artesanal, cru- 30 g de bottarga ralada- 30 g de alho em fatias finíssimas- 2 colheres de sopa de azeite de oliva- 50 ml de vinho branco seco- Salsinha picada a gosto- Sal e pimenta do reino ou dedo de moça a gosto- Salsinha picada desidratada para decorar- Folhas de manjericão para decorar- Azeite de oliva extra-virgem para regar a gosto.

FAÇA TAMBÉMPREPARO

Cozinhe o talharim em água e salaté ficar ao dente, escorra e reserve. Emseguida, frite levemente as fatias finasde alho com um pouco de salsinha e pi-menta, ambos a gosto. Retire e deixeapenas o azeite aromatizado. Acrescen-te o vinho branco, deixe evaporar e, emseguida recoloque o alho e depois otalharim para saltear. Sirva em um pratodecorando com as folhas de manjericãoe a salsinha. Polvilhe a bottarga raladae um fio de azeite de oliva extra-virgem.

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59

GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA

ainda assim, a bottarga – ova de tainha –

é pouco explorada pela gastronomia

catarinense.

Embora seja quase desconhecida

no Brasil, a iguaria é tradicional no Sul da

Itália e em outras regiões do Mediterrâ-

neo. Hábito de egípcios e depois dos ro-

manos do período pré-cristão, o costu-

me de comer ova de peixe – seca ao sol –

foi propagado pelos fenícios, que levaram

a tradição às regiões mediterrâne-

as. “Apesar de ser comum na Euro-

pa, a bottarga é um insumo regio-

nal do Sul do Brasil. É facilmente

encontrada nesta época do ano,

com a safra da tainha, e proporcio-

na pratos saborosos e exóticos”, co-

menta o chef Ézio Librizzi, do res-

taurante Macarronada Italiana.

Atualmente, é consumida

como antepasto, em finas fatias,

com suco de limão, ralada sobre tor-

radas amanteigadas, em bruschet-

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

tas ou em molhos para massas. Para a

última opção, que une dois elementos da

gastronomia italiana – massa e bottarga

–, Librizzi ensina a preparar o Tagliarini ao

Caviar Catarinense. “Delicioso e fácil de

preparar. Uma excelente sugestão para

quem vai degustar a iguaria pela primeira

vez”, garante.

ONDE ENCONTRAR

www.macarronada.com.br

Ézio LibrizziÉzio LibrizziÉzio LibrizziÉzio LibrizziÉzio Librizzi

Chef Chef Chef Chef Chef da Macarronada Italianada Macarronada Italianada Macarronada Italianada Macarronada Italianada Macarronada Italiana

Page 60: 23ª Edição - Revista O Empresário

60

Caroline Fensterseifer e Geraldo

André Borges Costa uniram-se em

uma linda cerimônia no dia 07 de

abril, entre convidados estavam

amigos e familiares do casal. Marisa

Elena Lazzarone e Carlos Felippe

Noronha, pais da noiva – Graciana

do Carmo Borges e Jadir Costa, pais

do noivo. Estavam radiantes durante

toda a festa, que aconteceu no hotel

Quinta da Bica D’Agua –

Florianópolis.

Confira a beleza da cerimônia pelas

imagens dos fotógrafos Maurice

Kisner e John Pimenta

BodasSOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL

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SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL

Page 62: 23ª Edição - Revista O Empresário

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Chateau Blanc Residenceedifício Chateau BlancResidence, construído pelaBeco Castelo em Campinas,

foi entregue em coquetelrealizado em março, no salãode festas do edifício. Além dosfuturos moradores einvestidores, o evento reuniuainda empresários, parceiroscomerciais e políticos.A seguir, os destaques da noite.

1 - Bertilo Locks, Élia Letícia Baldessar Locks e José Castelo | 2 - Edson Antônio Rysan, Sueli Aparecida Corrêa Rysan e JoséCastelo | 3 - Elídia, Oilson Carlos Amaral, Flordelice Zanoni Amaral, José Castelo, Diego Zanoni Amaral, Silvia Schmidt e ThiagoZanoni Amaral | 4 - Elídia,Marcos Vinicius Faria Lobato, Sibele da Rosa Mates Lobato e José Castelo | 5 - Irineu, Rogério Maziero,Camila, José Castelo e Rose Mazieiro | 6 - José Castelo, Amaro Zapelini, Paula Locks Zapelini e Lincoln Deschamps.

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7 - José Castelo, Bianca, Gabriela, Ivan Matos e Robson Deschamps | 8 - José Castelo, Claudia Maria Turnes e Irineu Ludvig |9 - José Castelo, Doraci Vargas, Aldo Schutz | 10 - José Castelo, Elídia, Mariah Wuerges e Edson Walmor Wuerges | 11 - JoséCastelo, Francesca, Eugênio, Lucia de Fátima, EduardoMazzoni Gonzales e Robson Deschamps | 12 - José Castelo, Francielle,Gabriel, Leonardo Alves Nogueira, pequena Anna Gabriella e Robson Deschamps| 13 - José Castelo, Gervano João Vieira,Elisa Vieira Pereira, Nereu da Silva,Neli Vieira e Lincoln Deschamps | 14 - José Castelo, Géssica, Márcio Grosmann, AdrianaResende e Elídia | 15 - José Castelo, Gislaine, Jackson Feubak e Lincoln | 16 - José Castelo, Liliam, Paulo Vitor, Lúcia, VitórioAlberton de Souza e Robson Deschamps | 17 - José Castelo, Lizziane Luchtenberg da Silva,Rubens José da Silva Júnior eLincoln Deschamps | 18 - José Castelo, Luiz Fernandes Achar e Lincoln Deschamps.

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Chateau Blanc Residence

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19 - José Castelo, Mari e Meris Buratto | 20 - José Castelo, Mirian Regina Coelho Bruggemann, Jaime Augusto Bruggemann,Amanda e Lincoln | 21 - José Castelo, Patrícia, Giovane Ademir Silveira e Robson Deschamps Deschamps | 22 - José Castelo,Rafael Brogni, Marina Berka e Robson Deschamps | 23 - José Castelo, Raquel, Fernanda, Jorge, Irineu e Rodrigo Roth Castellano| 24 - José Castelo, Simone Lopes Pereira Teixeira,Junior Teixeira, João Vitor e Leonardo | 25 - José Castelo, Valquíria, JoselMachado Corrêa e Irineu Ludvig | 26 - José Castelo, Vilmar T. Rachadel e Lincoln | 27 - José Castelo,Cristiane Rodrigues e JoséAdelmo Alves Santos | 28 - José Castelo,Ernani de Mesquita Silva, Geovani de Mesquista Silva e Irineu Ludvig | 29 - JoséCastelo,Luiz Felipe Senna, Carla Vieira Amante Senna e Irineu Ludvig | 30 - José Castelo, Maria Izabel Goulart Thiesen, RafaelCarlos Thiesen e Elídia.

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31 - José Castelo,Melina, Denis Cardoso, pequena Brenda e Robson Deschamps | 32 - Lincoln, Dinei Vicente, Thays, Juliana,JoséCastelo, Grasielli,Ciro Sidney Duarte e Maria Inêz | 33 - Lincoln, Paulo Sérgio Coelho, Paulo Arthur, Tatiane Coelho e JoséCastelo | 34 - Maria Cléia Demétrio, Joaquim Pereira Demétrio, Elídia e José Castelo | 35 - Rafael Muniz, Sebastião Muniz, MariaAparecida Muniz,Terezinha e José Castelo | 36 - Robson, Andrei Diniz, Altamiro Diniz e José Castelo | 37 - Robson, CarlosAugusto, Carlos Pedro Steinbach, Laureci Steinbach e José Castelo | 38 - Robson, Elídia, Fernando Luiz Netto, Veci AmorimNetto, Bárbara Gabriel Netto e José Castelo | 39 - Wanderley Gonçalves, Adriana Garcia, José Castelo e pequena Sofia GarciaGonçalves | 40 - José Castelo, Tales Paim Kretzer, Alessandra Zibell Kretzer e Robson | 41 - José Castelo, Mariana e LuizCarlos Neves Junior, com seu filho, Robson | 42 - José Castelo, Silon César Stumm, Ana Cláudia e Irineu Ludvig.

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