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Metodologias ativas: Estratégias de práticas pedagógicas online Stoodi de Portas Abertas

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Metodologias ativas:Estratégias depráticaspedagógicasonlineStoodi de Portas Abertas

Somos uma empresa de tecnologia com foco naeducação formada por pessoas que, assim como vocês,

professores, buscam concretizar um sonho:o de contribuir com a educação do nosso país.

Acreditamos que a tecnologia, aliada aos professorese suas boas propostas pedagógicas, pode ser o meio

para chegar a cada aluno e potencializar o aprendizado,tornando-o mais rápido, eficiente e prazeroso.

Quem éo Stoodi?

Temos como missão

Democratizar o acesso ao Ensino Superior no Brasil por

meio de uma experiência agradável e eficiente.

Nossa visão

Capacitar e orientar mais de 2 milhões de estudantes, viabilizando o sonho de

cursar o Ensino Superior.

Nos orgulhamosde ter como propósito

Transformar a vidadas pessoas por meio

da educação.

Bem-vindosao Stoodi

O uso de tecnologias digitais como ferramentas de colabo-ração para o aprendizado possibilita a extensão do processo de aprendizagem para fora da sala de aula e da escola.

Neste ebook, você encontrará diferentes estratégias me-todológicas que, apoiadas pela plataforma Stoodi, irão poten-cializar suas aulas e, consequentemente, o aprendizado e a preparação dos alunos que irão realizar o Enem e outros ves-tibulares

A ideia é apresentar múltiplas possibilidades, para que os educadores possam combiná-las como quiser, de acordo com a sua intencionalidade pedagógica.

A tendência da educação para o século XXI é uma escola mais aberta às novas tecnologias, em que o conhecimento passa a estar disponível e ser absorvido virtualmente e a sala de aula se torna, gradativamente, em um espaço de giro do conheci-mento tácito e de socialização. Para isso, faz-se necessário que o aluno seja preparado para o apossamento de suas escolhas.

O professor deverá estimular o diálogo e encorajar seus alunos a desenvolverem habilidades de raciocínio, a terem liderança para resolverem problemas e se apaixonarem pelo conhecimento. Por sua vez, o aluno precisa, desde cedo, desenvolver um olhar crítico, tal que se aposse com inteligência do conhecimento - e isso, certamente, será uma habilidade vital para alcançar a sua realização pessoal e profissional.

Acreditamos que a educação é a principal via capaz de trans-formar o potencial inato de cada um em competências e ha-bilidades para a vida. Sendo assim, nós do Stoodi, em parce-ria com a sua Escola, estaremos proporcionando aos seus alunos a plataforma Stoodi.

Clique aqui e assista

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Quem são nossosprofessores

Assista ao vídeo abaixo e conheça o time pedagógico do Stoodi.

Clique aqui e assista ao vídeo

Educação4.0

O grande desafio da escola atual é descobrir como desen-volver estratégias metodológicas eficazes, capazes de gerar aprendizado e compreensão do perfil dos estudantes.

Então, como podemos disponibilizar, criar e estimular uma educação mais adequada aos alunos do século XXI?

A proposta de construção de uma escola conectada com o universo dos alunos impacta diretamente no currículo e nas práticas pedagógicas. Por isso, a busca por uma nova edu-cação adequada aos desafios deste século demanda novas práticas pedagógicas que vão além do modelo tradicional. Novas possibilidades surgem para solucionar problemas e intensificar vantagens.

No cenário tecnológico atual, cujo conteúdo e as infor-mações são amplamente disponíveis a todos e não precisam ficar armazenados em nossos cérebros, o papel do professor passa a ser imprescindível.

Em um contexto sobrecarregado de informações, a principal habilidade necessária passa a ser como escolher a infor-mação correta em cada situação, como validar, extrair signifi-cados, refletir e solucionar problemas. E, apesar dos alunos terem tudo à sua disposição, saber como articular e validar requer um aprendizado. Assim, o professor que antes se assemelhava a um filtro de conteúdo, passa a ter um valor essencial como interface, para auxiliar na validação, articu-lação e reflexão das informações para analisá-las e construir significados.

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Acessar aPlataformaStoodi

>Para ter acesso a mais de 5.000 vídeoaulas e 30.000 exer-cícios basta acessar a plataforma Stoodi.

Acesse a página https://www.stoodi.com.br e crie o seu login, conforme as orientações da sua Secretaria de Edu-cação.

Após de criado o seu login pessoal, você terá acesso a todo conteúdo exclusivo do Stoodi.

Seja bem - vindo!

Vamos navegar pelo nosso site e conhecer todas as funcio-nalidades que você poderá usufruir ?

PlataformaStoodi -Matérias

Ao clicar em matérias, você terá acesso a todas videoaulas divididas por disciplinas.

Selecione uma disciplina para ter acesso ao nosso conteúdo exclusivo e preparado com conceitos de neuroaprendiza-gem, design instrucional e com foco na aprendizagem dos alunos

Nosso conteúdo é dividido por módulos, onde cada um reúne um conjunto de vídeoaulas sobre um determinado tema.

Cada módulo possui " exercícios obrigatórios" que permitem a fixação da aprendizagem pelo aluno.

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Ao clicar em matérias, você terá acesso a todas videoaulas divididas por disciplinas.

Selecione uma disciplina para ter acesso ao nosso conteúdo exclusivo e preparado com conceitos de neuroaprendiza-gem, design instrucional e com foco na aprendizagem dos alunos

Todos os "Exercícios Obrigatórios" possuem vídeos com as resoluções detalhadas e gravados pelos nossos professores, proporcionando aos alunos tirarem suas dúvidas ou esclarecerem o seu erro.

Plataforma Stoodi narotina do professor

Ao incorporar a plataforma Stoodi à sua rotina, a escola favorece a atuação do professor no papel de articulador, que instiga os alunos a se aprofundarem no conteúdo e apli-carem os conceitos abordados. Dessa forma, o estudante participa criativamente, mas também desenvolve a critici-dade necessária para aprender o conhecimento proposto.

Os alunos da geração atual são nativos digitais, pois já nasce-ram tendo a tecnologia no seu cotidiano. Portanto, relacio-nam-se com o mundo de uma maneira diferente das ge-rações anteriores.

Marc Prensky, especialista em tecnologia e educação, ilustra bem essas diferenças entre as gerações em seu texto “Digital Natives, Digital Immigrants”. Veja o quadro ao lado:

>Guerra de Culturas Digitais

InformaçãoPreferência

ManuseioLiberação de informação lenta econtrolada, obtida de fonteslimitadas

Recebimento rápido de informaçãode múltiplas fontes multimídia

Processo Processo simples com tarefaúnica ou limitada

Processo paralelo e com múltiplastarefas (TV 100 canais, MSN, sms...)

Visão Fornecer o texto antes dasimagens, sons e vídeo

Processamento de imagens, sons evídeos antes do texto

Sequência Fornecer informação de formalinear, lógica e sequencial

Acesso aleatório a informação demultimídia de hiperlinks

Rede decontato

Aluno trabalhando independentesem interação e network

Interagir/contatar simultaneamentecom muitos

Tempo Ensinar “quando programado” Aprender em tempo real

QualificaçãoGratificação e recompensaspostergadas

Gratificação e recompensasimediatas

Forma Ensinar pela grade curricuar eavaliar com testes padrão

Aprender é o relevante, de usoimediato e divertido

Imigrantes DigitaisAtuais Professores

Nativos DigitaisNovos Alunos e Profissionais

Os simulados e até mesmo as avaliações realizadas pela escola podem se tornar um excelente instrumento para diagnóstico de possíveis lacunas individuais e/ou coletivas.

Para desenvolver um processo de aprendizagem tendo como base os princípios da Educação Integral, o educador deve lançar mão de diversas estratégias metodológicas que o conectem com os adolescentes.

A partir daí, de acordo com o perfil da classe e dos alunos, o educador poderá usar atividades coletivas ou individuais, com métodos que potencializam e estimulam as diferentes competências e habilidades dos estudantes.

Já sabemos que a melhor forma de acompanhar e aumentar o progresso e o aprendizado dos alunos é elaborarfrequentes diagnósticos de aprendizagem.

Portanto, os dados encontrados devem ser utilizados na revisão do Plano Pedagógico da escola, na priorização dos conteúdos e no planejamento das intervenções no processo de aprendizagem.

Os Simulados e até mesmo as avaliações realizadas pela escola podem se tornarem um excelente instrumento para diagnóstico de possíveis lacunas individuais e/ou coletivas.

Stoodi e oPlano deintervenção

>Os professores podem indicar aulas e exercícios da platafor-ma Stoodi que validam o aprendizado ou até mesmo utilizar o banco de exercícios como fonte para suas avaliações.Todos os exercícios possuem resoluções, ou seja, os alunossabem imediatamente se acertaram ou não, gerando um am-biente gamificado e desafiador favorece o engajamento dosalunos.

Já para o aluno, a plataforma possibilita escolher quando, onde e como responder seus exercícios ou assistir às aulas, em seu computador, tablet ou smartphone - lembrando que alguns podem se sentir mais concentrados em casa, enquan-to outros podem preferir fazer a atividade em outros ambi-entes.

Tanto para Piaget quanto para Vygotsky, a apreensão do con-hecimento só ocorre quando há valorização do aprendizado pelo educando. Esse processo se torna viável quando o pro-fessor exerce o papel de mediador/facilitador permitindo que o educando atue como agente do seu conhecimento.

Quando professor e aluno se tornam corresponsáveis pela produção do conhecimento, é possível que o estudante seja ativo em seu processo de aprendizado, utilizando ferramen-tas virtuais e fontes de consulta para conciliar a apreensão do saber com suas necessidades.

Essa questão é muito séria e urgente: as intervenções pre-cisam ser implementadas no curto prazo. A escola não pode esperar um semestre ou um ano para concentrar-se nas lacunas encontradas. Os diagnósticos de aprendizagem são o principal aliado da escola durante essas ações.

Plataforma Stoodi e o planejamento online>A plataforma Stoodi poderá ser utilizada de diferentes formas e momentos no planejamento das aulas online:

1. Para realizar um diagnóstico sobre o domínio dosalunos nos conteúdos já trabalhados e que são estrutu-rantes do planejamento

1º passo: vá em MATÉRIAS e escolha um módulo/aula;

2º passo: solicite que os alunos assistam ao módulo/aula e que façam os exercícios obrigatórios;

3º passo: envie uma lista de exercícios selecionados do nosso banco ou não. É importante selecionar exercícios com dife-rentes níveis de dificuldades;

4º passo: realize o diagnóstico do conteúdo escolhido. Esse diagnóstico poderá ser realizado a partir da devolutiva dos acertos dos alunos.

2. Para potencializar o plano de intervenção após o dia-gnóstico

1º passo: realizar o diagnóstico conforme o item 1;

2º passo: mapear as principais lacunas existentes da turma e ou individuais;

3º passo: escolher em MATÉRIAS os módulos/aulas cor-respondentes;

4º passo: indicar os módulos/aulas selecionados para as turmas, grupos ou aluno.

Exemplo:Lacuna: os alunos encontram dificuldades para entender o conceito de ângulos, identificar os diferentes tipos e contex-tualizá-los com o seu cotidiano.

Intervenção: utilizar os diferentes recursos das aulas da plataforma Stoodi, durante a retomada do assunto, e enviar, como tarefa de casa, exercícios escolhidos para acompanhar e diagnosticar o desempenho do aprendizado.

3. Como fonte de pesquisa para os alunos, favorecendouma abordagem interdisciplinar/transdisciplinar

1º passo: formule uma questão desafiadora, que pode ser de um assunto polêmico e que esteja em pauta;

2º passo: indique para os alunos em MATÉRIAS quais os módulos/aulas que eles deverão assistir para embasar as resposta dada à questão;

Para tornar a questão realmente desafiadora procureindicar módulos de diferentes assuntos ou até mesmo disciplinas.

3º passo: discuta com os alunos as diferentes abordagens dadas no momento da aula online.

4. Como apoio para proporcionar uma maior fixação do con-teúdo estudado.

4. Como apoio para proporcionar uma maior fixação doconteúdo estudado.

1º passo: após o desenvolvimento da aula, solicite que os alunos assistam o mesmo conteúdo explanado na plataforma Stoodi;

2º passo: peça que resolvam os exercícios obrigatórios e compartilhem com você seus acertos e erros;

3º passo: enfatizar que os exercícios possuem correção em vídeo;

4º passo: caso ache necessário, selecione exercícios do banco.

Plataforma Stoodi e as Metodologias Ativas>Vivemos em uma era de crescimento tecnológico exponencial. Basica-mente, isso significa que as novidades chegam em velocidade aluci-nante: a quantidade de informações disponíveis em uma única edição do jornal New York Times, por exemplo, é maior do que a que um cidadão da Idade Média receberia ao longo de toda a sua vida.

A inovação tem um ciclo mais breve e mais rápido. Nada é novo por muito tempo. Se nos últimos 100 anos crescemos linearmente, os próximos 100 - com crescimento exponencial - devem equivaler a 20 mil anos de mudanças! Parece chocante, mas pense bem: se seu com-putador não é atualizado por seis meses, ele já está ultrapassado. A rede social mais popular do momento não é a mesma um ano depois. Isso sem falar em descobertas que envolvem a robótica, a neurociên-cia, biotecnologia, a inteligência artificial…

Em 2014, o doutor em economia da Universidade de Oxford, Carl Frey, já havia dito que 47% das profissões atuais corriam risco de entrar em extinção. Muitos apostam que o caminho será deixar o operacional às máquinas, enquanto seres humanos se ocupam de trabalhos intelectuais e criativos. Se esse é o caso, como preparar toda uma geração de jovens para um futuro sobre o qual temos pouca certe-za?

Deixamos o paradigma de uma sociedade hierarquizada, imposto pela Era Industrial, para um novo contexto, em que o conhecimento está acessível para todos. Essa é a chamada Era da Tecnologia ou Era da Informação - e, como parte dela, somos contemplados por novos desa-fios, como a necessidade de uma aprendizagem que seja realmente significativa para esta geração.

Esse cenário de transformação colocou em pauta qual o papel da escola. De repente, transmitir dados - fixos, engessados - parou de fazer sentido. Afinal, o conteúdo se torna obsoleto rapidamente. Hoje, a maioria dos educadores concorda que a escola deve exercitar as competências e habilidades para o século XXI, que permitirão que os alunos analisem, decidam e atuem sob as mais variadas circunstâncias.

Assim, passam a surgir tendências e apostas para a educação do século XXI. São abordagens, metodologias e ferramentas cujo propósito éengajar alunos, ampliar a aprendizagem, personalizar o ensino oumesmo economizar o tempo do professor. Entretanto, os termosusados para se referir a essas inovações podem confundir à primeiravista; muito vêm do inglês, outros utilizam siglas e, no geral, estãomuito distantes da realidade escolar.

Vamos apresentar de forma simples e concisa alguns dos termos que você já deve ter ouvido por aí, além de mostrar na prática como aplicá-los em sala de aula. Esperamos que esse conteúdo facilite a rotina escolar e coloque você, educador, no centro do debate educa-cional.

1. ENSINO HÍBRIDO

O ensino híbrido (em inglês, blended learning) é a abordagem que aposta em alternar diferentes momentos de aprendizagem em torno de uma única temática. Dessa forma, alunos têm a chance de aplicar e construir o conhecimento em etapas. O ensino híbrido também implica na valorização de diversos tipos de inteligência - visual, auditiva, cinestésica, musical, etc. - já que cada momento pode estimular certas habilidades.

Dentre as possibilidades do ensino híbrido estão: momentos individu-ais e coletivos, online e offline, de debate e produção, em sala de aula e em campo. Observe que o ensino híbrido não descarta a aula expositi-va, mas a complementa.

Apesar de, hoje, estar intrinsecamente relacionado ao uso de tecnolo-gia digital, o ensino híbrido tem mais a ver com a reorganização do tempo e do espaço da aula, além dos papéis de aluno e educador. Ou seja, entregar um tablet na mão de cada estudante não caracteriza, necessariamente, o ensino híbrido: ele se concretiza quando as dife-rentes composições de trabalho se entrelaçam para ampliar a apren-dizagem.

A plataforma Stoodi quando utilizada nesse contexto, possibilita a personalização do ensino respeitando o ritmo de cada aluno. Isso ocorre nos momentos on line, em que cada um pode enveredar por um caminho de pesquisa a partir do mesmo ponto de partida, rever e refazer atividades quando há necessidade e avançar de acordo com as etapas cumpridas individualmente.

2. ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES DE APRENDIZAGEM

A rotação por estações de aprendizagem é uma modalidade do ensino híbrido, já que cria um circuito dentro da sala de aula. A proposta é que os alunos, divididos em pequenos grupos, façam um rodízio por essas estações, cada uma com atividades acerca de um mesmo tema central - uma delas, no mínimo, fazendo uso de tecnologia digital.

É importante ressaltar que o trabalho em cada estação deve ser inde-pendente das outras; ou seja, precisa ter começo, meio e fim, sem exigir um exercício prévio. Isso porque cada grupo vai começar em uma estação diferente e circular a partir daí.

O tempo mínimo para cada estação costuma ser de 15 minutos (mas pode aumentar conforme a disponibilidade do professor com a turma). Por isso, é preciso uma aula de pelo menos 45 minutos no total para aplicar a rotação por estações de aprendizagem. Dependendo do número de alunos em sala, o professor também pode adaptar a meto-dologia, levando a turma inteira por cada uma das estações.

Existem três momentos essenciais à rotação por estações de apren-dizagem: o de interação entre alunos e professor (em que ele pode sanar dúvidas, orientar projetos, explicar conteúdos, fazer perguntas, etc.), o de trabalho colaborativo (em que alunos trabalham em um projeto comum, propõem questões uns para os outros, organizam debates ou desenvolvem um produto que demonstre seu aprendizado) e o de tecnologia (que pode incluir estudos individuais, exercícios online, pesquisa ou games, dentre outros).

As aulas do Stoodi poderão contribuir muito para a etapa de pesquisa ou até mesmo de checagem da aprendizagem, visto que, oferece conceitos bem consolidados, instigam a curiosidade e possuem exer-cícios focados nos assuntos abordados.

3. SALA DE AULA INVERTIDA

Outra variação do ensino híbrido é a sala de aula invertida (ou flipped classroom, em inglês). Nesse modelo, alunos estudam os conteúdos previamente, em casa, através de materiais digitais: videoaulas, textos, podcasts, etc. Mas isso não significa que a sala de aula fica de fora do processo! Após o estudo individual, os alunos vão para a aula para tirar dúvidas, debater, trazer assuntos complementares e desenvolver projetos e atividades em grupo. Justamente o contrário do sistema tradicional, em que o aluno aprende em uma aula expositiva primeiro e faz a tarefa de casa sozinho, depois.

A abordagem respeita o tempo de aprendizagem de cada aluno, onde o papel do professor é fundamental. Cabe ao educador indicar o momen-to preciso da pesquisa a ser realizada, do assunto a ser aprofundado.

A plataforma Stoodi pode colaborar com essa metodologia otimizando o tempo do professor de preparar e selecionar o conteúdo a ser indica-do para os alunos. Possibilitando mais tempo e espaço para desenvol-ver habilidades do século XXI, como a resolução de problemas, o pens-amento crítico, a colaboração e a criatividade. Já o trabalho em sala deaula pode ser organizado de diversas maneiras, como o ensino baseado em projetos.

4. PEER TO PEER

Peer to peer (que significa “de igual para igual”, em inglês) também pode ser conhecida como aprendizagem por pares. A ideia central é que o conhecimento seja construído a partir da interação entre alunos.

Para trabalhar com peer to peer, o educador organiza a turma em pares - porém, essa organização não é aleatória, e sim intencional. Isso querdizer que dois alunos não são agrupados por acaso; eles devem terhabilidades e conhecimentos complementares para que ensinem umao outro. Aquele que explica se beneficia tanto quanto aquele querecebe a informação, já que a repetição e a prática garantem seuaprendizado no longo prazo.

Outros benefícios da abordagem peer to peer é que ela desenvolve habilidades de comunicação e relacionamento interpessoal, respon-sabilidade, autoconfiança e colaboração entre os alunos.

A supervisão é necessária nessa configuração para que um aluno não domine a dupla, o que pode acontecer quando se unem um estudante tímido e outro, de personalidade forte ou características de liderança mais desenvolvidas. É importante que ambos tenham espaço e se sintam confortáveis para se expressar.

As duplas devem trabalhar por um objetivo comum, a ser definido pelo educador - ao contrário de outras abordagens, em que o resultado está em aberto, dependendo do interesse do alunos, aqui, há uma meta a ser atingida (ainda que o caminho até a meta possa variar de dupla para dupla). Assim, o professor consegue garantir a troca equilibrada entre indivíduos.

Usar os indicadores obtidos pelos simulados oferecidos pelo Stoodi possibilitará a formação das duplas ou grupos mais assertiva. Os relatórios de desempenho disponibilizados permitem visualizar os pontos fortes e as lacunas de aprendizagem de cada aluno.

5. GAMIFICAÇÃO

Gamificação (ou, em inglês, gamification) tornou-se uma das apostas da educação no século XXI. O termo complicado significa simples-mente usar elementos dos jogos de forma a engajar pessoas para atin-gir um objetivo. Na educação, o potencial da gamificação é imenso: ela funciona para despertar interesse, aumentar a participação, desen-volver criatividade e autonomia, promover diálogo e resolver situ-ações-problema.

Para fazer uso da gamificação, portanto, não é preciso usar jogos pron-tos – apesar de eles serem uma das possibilidades. Jogos como Mine-craft (em que os jogadores precisam encontrar recursos, construir estruturas e plantar para sobreviver) tornaram- se populares não apenas entre crianças e adolescentes, mas entre educadores. Tanto que uma versão especial foi lançada, o MinecraftEDU, que já é utilizado por quase mil escolas em mais de 40 países.

Esse, porém, é apenas um dos caminhos. Em vez de trazer jogos já exis-tentes para a sala de aula, o educador pode explorar a gamificação através de certas dinâmicas com sua turma: a principal é trabalhar a partir de missões ou desafios, que funcionam como combustível para a aprendizagem. Como vimos anteriormente, o Stoodi pode se tornar um grande aliada no desenvolvimento dessa metodologia. Dessa forma, todo conhecimento serve a um propósito, o que envolve os estudantes no processo.

Outras alternativas são utilizar pontos, distintivos ou prêmios como incentivo; definir personagens (avatares) ou cenários específicos com que os alunos precisam lidar ou propor obstáculos a serem superados.

6. APRENDIZAGEM MAKER

O movimento maker atrela a cultura do “faça você mesmo” com a tecnologia. Quando aplicado ao ambiente escolar, tem como objetivo promover a criação, a investigação e a originalidade. No movimento maker, é importante pensar fora da caixa, buscar soluções criativas e saber aproveitar recursos.

Ao criar algo - seja uma alavanca de palitos de picolé, seja um game online - os estudantes colocam conceitos em prática e levantam ques-tionamentos de acordo com o contexto. Tudo caminha para tornar a educação mais significativa.

As possibilidades de aplicação do movimento maker vão desde as aulas expositivas até o desenvolvimento de projetos onde o aluno é protago-nista. O Grupo Makers explora esses níveis de aprofundamento da seguinte forma:

Expositivo: o professor cria os protótipos que serão utilizados em sala de aula sem a participação dos estudantes. Nesse caso, a maior vanta-gem é o educador ser capaz de criar seu próprio conteúdo; paralela-mente, ele gera aulas mais atrativas e facilita a compreensão do tema com demonstrações práticas.

Participativo: aqui, alunos já possuem voz no processo de ensino- aprendizagem, sugerindo projetos a partir do tema central da aula – porém, a palavra final ainda é do professor. É ele quem vai orientar e direcionar o trabalho da turma, trazendo exemplos, levantando questões e propondo desafios.

Mão na massa: o último estágio implica um grau mais elevado de inter-atividade. Os alunos conquistam autonomia no manuseio de tecnolo-gias e ficam livres para desenvolver suas próprias soluções. Eles são responsáveis por todo o trajeto, desde o planejamento e a documen-tação do projeto até a avaliação dos resultados.

7. PROJECT BASED LEARNING

O Project Based Learning (PBL), que significa “aprendizagem baseada em projetos”, aposta na construção de conhecimento por meio de um trabalho longo de investigação que responda a uma pergunta com-plexa, problema ou desafio. A partir dessa questão inicial, os alunos se envolvem em um processo de pesquisa, elaboração de hipóteses, busca por recursos e aplicação prática da informação até chegar a uma solução ou produto final.

A aprendizagem baseada em projetos torna o aprender e o fazer inseparáveis. Aprender com o PBL tem a ver diretamente com a exploração do contexto, a comunicação entre pares e a criação a partir do conhecimento. E é especialmente na etapa final, a produção de resultados, que a tecnologia enriquece o processo: alunos podem organizar suas descobertas em formatos multimídia, fazendo uso de gráficos e tabelas, vídeos, aplicativos, ferramentas.

É importante ressaltar que, nessa metodologia, não cabe ao professor expor todo o conteúdo para que, então, a turma comece a trabalhar. São os próprios alunos que vão buscar os conhecimentos necessários para atingir seus objetivos, contando com a orientação do educador - portanto, um mesmo projeto realizado por grupos distintos pode chegar a resultados completamente diferentes.

Também é comum que o PBL trabalhe a transdisciplinaridade, envol-vendo competências e temáticas pertencentes a várias das matérias escolares. As habilidades para o século XXI são desenvolvidas ao longo de toda a jornada - especialmente autonomia, curiosidade, resolução de problemas e comunicação interpessoal.

Laboratórios maker podem contar com uma série de equipamentos, como impressoras 3D, óculos 3D, sensores, cortadora a laser, note-books, softwares e ferramentas. Entretanto, a tecnologia de ponta não é o mais importante, mas sim a experimentação e o trabalho colaborati-vo. O movimento maker defende que errar deve ser visto como etapa natural de qualquer processo de aprendizagem - não como uma falha ou algo que “tire nota” do aluno.

A ausência de conhecimentos prévios pode dificultar a implantação da aprendizagem Maker, nessa hora a plataforma Stoodi poderá contribuir para a realização desse nivelamento.

Sugestões de atividades comabordagem Enem utilizando aPlataforma Stoodi e asMetodologias Ativas

Ciências Humanas e suas Tecnologias

As questões da prova de Ciências humanas e suas Tecnolo-gias exigem do aluno conhecimentos em Filosofia, Sociolo-gia, Geografia e História. Consideradas por alguns candida-tos como mais simples, as questões desta prova demandam conhecimentos teóricos e a capacidade de contextualização de saberes de diversas áreas.

Veja algumas dicas de conteúdos que podem cair:

Assuntos relacionados à democracia e a conflitos políticos ao longo da história, devido às polêmicas da política brasilei-ra; • Movimentos sociais;• Consolidação da cidadania e da inclusão social;• História e geografia do Brasil;• Movimentos internacionais relevantes (como as duasgrandes guerras mundiais);• Iniciativas relacionadas à urbanização e à globalização;• Noções gerais sobre Sociologia e Filosofia.

O Enem se utiliza de recursos como figuras, notícias, reflex-ões, gráficos, charges e fontes documentais para testar a capacidade que o aluno tem de fazer a relação entre questões sociais, políticas, econômicas, ambientais e culturais da sociedade com diferentes momentos históricos. Tais relações são típicas das matérias que englobam essa área de conhecimento.

Sugestão de estratégia metodológica: aprendizagem baseada em problemas

A aprendizagem baseada em problemas é ativa com foco no estudante. Pode partir de um assunto polêmico ou uma per-gunta desafiadora, proposta tanto pelo professor quanto pelos alunos. O professor trabalha como mentor, orientando os esforços da turma até o resultado.

Sugestão de atividade: debate

A atividade é de grande valia para a formação educacional de nossos alunos, pois estimula o desenvolvimento do pensa-mento crítico e a prática da elocução, além de auxiliar no pro-cesso de desenvolvimento do raciocínio lógico.

Portanto, a estrutura de um debate formal envolve três grupos distintos: aqueles que defendem uma resolução de um problema previamente levantado, aqueles que se opõem à resolução apresentada e aqueles que deverão julgar a qua-lidade das evidências apresentadas e as argumentações das duas partes.

Deve ser fornecido aos alunos a maior quantidade possível de fontes que tratem do problema, como filmes e textos, de forma que consigam ter amplo acesso às informações e evidências que possam sustentar os argumentos. A partir disso, as regras do debate deverão ser estipuladas e os grupos deverão adequar as suas argumentações em torno delas.

Considerando os assuntos com maior frequência no Enem, o tema do debate poderia abordar:

• O papel das mulheres, negros e homossexuais;• Movimentos sociais;• Direitos humanos;• Urbanização;• Impactos ambientais;• Conflitos por terra;• Crescimento populacional

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Os itens da prova de Linguagem, Códigos e suas Tecnologias exigem do aluno conhecimentos em conteúdo de português, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, edu-cação física e tecnologias da informação e comunicação.

Embora seja a área que compreenda o maior número de disciplinas, todas as questões irão se concentrar em um único ponto: a Língua Portuguesa. A prova, portanto, é mar-cada pela interpretação de textos do início ao fim.

O Enem costuma utilizar diversos recursos para testar a capacidade de interpretação do aluno, usando conceitos, imagens, vocábulos, símbolos, letras de músicas e trechos literários (como poemas), exigindo a aplicação da língua ma-terna em diversas ocasiões do cotidiano e do contexto social, histórico e político - inclusive nas questões de inglês ou espanhol.

Então, é importante que o estudante esteja muito bem infor-mado a respeito do que está acontecendo no Brasil e mundo.

Sugestão de estratégia metodológica: pesquisa investigativa

Muitos itens trazem propagandas como texto base ou prob-lema gerador. Nesse sentido, é importante que o estudante conheça e domine os sistemas de comunicação informativa, publicitária, de entretenimento e artística.

Solicite aos alunos que acessem o blog: asmelhorespropagandas.blogspot.com.br e selecionem as mais interessantes para eles. Após isso, oriente que relacio-nem, em cada uma delas, como a união de diferentes lingua-gens foi fundamental para que a mensagem do anunciante fosse compreendida, considerando o seguinte roteiro:

Identificar os gêneros textuais e quais as marcas típicas de cada propaganda escolhida, ou seja, a linguagem particular delas. Os decorrentes das novas tecnologias da informação e da comunicação são os preferidos do Enem;Analisar como as funções sociais, geográficas e históricas se comunicam e qual é a função da linguagem predominante; Identificar os recursos argumentativos do texto, verificando quais as estruturas que foram mobilizadas para convencer o leitor. Por exemplo: argumentos de autoridade, de compara-ção ou dados.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

O que cai: conteúdos de química, física e biologia. As questões desta temática tentam trazer os conceitos técnicos da química, da física e da biologia para o contexto social e aproximá-lo da realidade do aluno e do seu dia a dia. Assim, ele precisará, por exemplo, identificar fenômenos da nature-za, explicar processos naturais e tecnológicos por meio das leis da física e da química e relacionar o que determinados fatos do cotidiano têm a ver com ciência e com o senso comum.

Portanto, para preparar o aluno para este tipo de avaliação, a melhor técnica é auxiliá-lo a olhar para os lados: observar tudo o que acontece em sua volta e dar atenção aos pequenos acontecimentos, como a simples queda de um copo, o movimento de um carro e o voar dos pássaros, e tentar explicar para si mesmo como esses acontecimentos se desenrolam, o que os provoca e de que forma esses conheci-mentos podem ser aplicados no dia a dia.

Matemática e suas Tecnologias

As questões apresentadas aqui exigem que o aluno vá além da tríade comum de verificar o enunciado, aplicar fórmulas e fazer cálculos, método ao qual ele já está acostumado. A prova que cobra matemática no Enem procura ser a mais próxima possível do mundo real, com situações-problema baseadas em contextos do cotidiano e exemplos práticos que fazem conexão com outras áreas de conhecimento.

A ideia, com isso, é realmente testar se o aluno tem capaci-dade de interpretar esses dados e utilizar o conhecimento matemático e geométrico para fazer a leitura da realidade e agir sobre ela, dando significado prático para os números e as operações. Então, serão abordadas questões com inter-pretação de textos, tal qual faz em uma prova de português, para descobrir qual fórmula deve ser utilizada para acertar o resultado.

Mesmo com a divisão das matérias em quatro grandes grupos de estudos, o Enem tem uma marca bem particular que o dife-rencia do vestibular: a interpretação do texto das questões.

Assim, não importa qual é a matéria e qual é o conteúdo co-brado. Se o aluno não conseguir interpretar o que o enuncia-do está pedindo, ele terá dificuldade de entender a questão e, portanto, assinalar a resposta certa - por mais que domine o conteúdo tratado.

Metodologia: sala de aula invertida

Sugestão de atividade 01: pesquisa transdisciplinar

A proposta é que o tema seja abordado de forma transdisci-plinar, favorecendo que o conhecimento não seja visto de forma fragmentada.Confira algumas sugestões de abordagens:

Relação com a Matemática: equações matemáticas regem o movimento dos corpos e vão ditar o comportamento de todo o sistema: estabilidade, órbitas, velocidades. Você poderárelacionar o assunto em questão com a matemática atravésde cálculos para descobrir a distância e a velocidade entre osplanetas, satélites e o Sol.

Relação com Ciências da Natureza: poderá ser trabalhado temas como movimentos planetários: leis e dinâmicas; movi-mentos do planeta Terra: rotação e translação (causas e con-sequências); movimentos da Lua: fases e marés (causas e consequências); eclipse solar e lunar; ano luz; gravidade: conceituação e aprendizagem prática; montagem de telescópios com materiais recicláveis; e tipos de telescópios.

Relação com Ciências Humanas: a partir da apresentação dos mitos de criação do universo, da observação do movimento dos astros no céu e da criação de modelos históricos com os quais as pessoas descreviam esses movimentos, constitu-ição dos planetas e à própria vida (exobiologia).

Sugestão de atividade 02: preparação de um roteiro com uma abordagem transdisciplinar

O roteiro busca problematizar o conteúdo e provocar os alunos a fim de que percebam, de forma autônoma e crítica, a presença do assunto em seu cotidiano. A metodologia de sala de aula invertida irá conduzi-los a criarem suas próprias hipóteses.

Veja algumas perguntas para reflexão e discussão:

1. Como os satélites naturais podem influenciar na dinâmicados seres vivos?

2. A exobiologia trata da origem da vida fora da Terra. Comoentendê-la sem interferir nas nossas crenças pessoais?

3. Quais as teorias físicas que discursam sobre a origem dosistema solar?

4. Como a gravidade interfere em nossa vida e o que ocorre-ria se não existisse a atração gravitacional? Como a massados corpos interfere na atração gravitacional entre eles?

5. Se a massa da Lua fosse 10 vezes maior do que é agora,quantas vezes maior seria a atração da Terra sobre ela?

6. O que ocorreria com a Terra caso não existisse a Lua?

Sugestão de atividade 03 - Dinâmica e Debate

Para falar sobre a formação do Sistema Solar, sugerimos o desenvolvimento de uma aula com foco em pesquisa. Inicie a aula levantando o questionamento: “Como é formado o nosso Sistema Solar?”. Provoque os alunos para que criem suas próprias hipóteses embasados na pesquisa realizada em casa. Observe se há opiniões controversas e estimule um debate entre eles.

Só após a realização dessa dinâmica, inicie suas explicações partindo das abordagens e questionamentos realizados pelos alunos.

Para as pesquisas, a plataforma Stoodi poderá ser utilizada pelos alunos como fonte de aprendizado e pelos professores para indicação de aulas, envio de links e arquivos. A partir da interação do aluno com a plataforma, respondendo às questões propostas ao longo das aulas, relatórios de desem-penho serão gerados, proporcionando o acompanhamento do domínio da turma e até mesmo de cada aluno sobre os temas abordados.

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Esperamos que esse conteúdo tenha ajudado você, professor, em sua rotina de aulas. Conte sempre

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