201742416-credito-e-cobranca.pdf

152
1 Curso Crédito e cobrança Instrutor: Ismael Barbosa E-mail: [email protected]

Upload: georgecley-alves

Post on 17-Dec-2015

216 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

  • 1

    Curso Crdito e cobrana

    Instrutor: Ismael Barbosa

    E-mail: [email protected]

  • Atendimento ao Cliente

  • Voc seria seu prprio ...

  • Por que se perde um cliente?

    3% se mudam

    1% Morte

    5% adotam novos hbitos

    9% valor (acham alto)

    14% M qualidade do produto

    68% esto insatisfeitos com a atitude das

    pessoas (MAU ATENDIMENTO)

  • O que o Cliente QUER ?

  • Ateno

    Ser tratado como indivduo

    Solues, e no mais problemas

    Agilidade no atendimento

    Compromisso

    Preciso

  • Cliente

    Satisfao!

    Ser

    Surpreendido !

  • Atitudes Inadequadas

    Palavras negativas

    Falar grias

    Tratamento ntimo

    Falar o nome do cliente errado

    Falar mal da empresa para o cliente

    Ser reativo

  • O que NO correto em um atendimento ... Apatia;

    M vontade;

    Frieza;

    Desdm;

    Automatismo;

    Jogo de responsabilidades;

    E, principalmente ........

    Discriminao;

    Preconceito;

  • O que pode causar comportamento antitico:

    Cultura Tradio Certeza de impunidade Baixa concorrncia Conformismo do Cliente Demanda > Oferta

    ANTITICA !

  • Frases Proibidas

    No fale: Fale:

    No sei Vou verificar

    No, No podemos fazer

    isso!

    Podemos fazer assim...

    Voc ter que... preciso...

    S um minutinho... O senhor pode aguardar,

    vou precisar de alguns

    minutos...

    Iniciar a frase com NO Surgira o que pode ser

    feito

  • CUIDADOS NO

    ATENDIMENTO Ouvir atentamente

    Sorrir

    Ser gentil e cordial

    Olhar nos olhos

    Atender de forma gil e eficiente.

    CADASTRO,

    CRDITO E

    COBRANA

    Prof.: Lilian Patrcia

  • Atitudes para um BOM atendimento

    Postura

    Pro atividade

    Gentileza

    Empatia

    Competncia

    Sinceridade

    Disposio

    Tranquilidade

  • Razes para atender BEM

    Fidelidade!

    1 impresso a que fica

    Clientes

    SATISFEITOS X INSATISFEITOS

  • Clientes

    satisfeitos

    Clientes

    insatisfeitos

  • Reflexo ....

    O seu atendimento poderia ser considerado TICO?

    Voc seria seu prprio cliente ?

    Se sim, voc estaria satisfeito com o atendimento recebido ?

    Por que ???

  • ... quando o que voc pensa coincide com o que voc fala, quando o que voc fala coincide com o que voc faz, quando o que voc faz coincide com o que voc ! Nem mais, nem menos!

    Roberto Crema

  • Ficha Cadastral

    Em virtude de eventuais consultas futuras para concesso de crdito, os

    dados cadastrais devero ser o mais completo possvel.

    Porm dever ser objetivo o necessrio para no comprometer sua

    operacionalizao, ou seja; informaes desnecessrias podero atrasar o

    processo e prolongar a deciso do crdito.

    Tendo-se assim os embasamentos necessrios para execuo e

    segurana dos negcios.

  • O instrumento que voc deve utilizar para levantar os dados cadastrais

    dos seus clientes a Ficha Cadastral.

    Nela so anotadas as informaes necessrias para a avaliao dos

    clientes, ou seja, para formar um conceito a respeito da capacidade e

    condio dos clientes de pagarem as prestaes geradas pelas vendas a

    prazo.

    A Ficha Cadastral deve ser composta apenas dos campos usados para

    colher as informaes que realmente so utilizadas na anlise, que devem

    ser completamente preenchidos.

    Evite montar uma Ficha Cadastral muito longa e complicada,que

    contenha dados que voc no vai utilizar na anlise do crdito e que tome

    muito tempo seu e do cliente para preencher.

  • Documentao

    Todos os dados registrados na Ficha Cadastral devem ser conferidos com

    base nos documentos apresentados pelo cliente, que geralmente so:

    Carteira de Identidade

    CPF

    Comprovante de residncia

    Comprovante de renda

  • A apurao da renda e do patrimnio dos clientes

    decisiva para indicar sua capacidade de pagamento,

    por isso importante a apresentao dos

    documentos que comprovam a condio

    econmico-financeira dos clientes. Os mais usuais

    so:

    Carteira de Trabalho

    Contra-cheque

    Declarao Anual de Imposto de Renda

    Escritura registrada de imvel

    Certificado de Registro e Licenciamento de Veculo.

  • Na hora de conferir os dados com os documentos apresentados, atente para o

    seguinte:

    a) A assinatura constante no documento de identidade deve ser semelhante feita na

    Ficha Cadastral.

    b) Confira a foto no documento de identidade para reforar a identificao do cliente.

    c) Verifique a vigncia do contrato de trabalho do cliente pelas das anotaes na

    Carteira de Trabalho no contra-cheque.

    d) Indcios de adulterao de documentos, como rasuras ou colagens, devem servir de

    alerta para uma averiguao mais rigorosa sobre a pessoa que est querendo comprar

    a prazo.

  • Atualizao Cadastral

    Em razo de mudanas que ocorrem ao longo do tempo na situao financeira e no patrimnio das pessoas, no basta fazer

    o cadastro do cliente uma nica vez.

    necessrio realizar atualizaes peridicas, para manter, aumentar ou reduzir o crdito do cliente.

  • Consideraes sobre o atendente

    O atendente dever ter como regra bsica, a fluncia: alm disso, dever

    demonstrar um timo conhecimento

    tcnico e atualizado do assunto, a fim de

    conduzir a negociao com propsito e

    segurana.

    Deve cuidar da aparncia pessoal, pela segurana e confiana que ir

    proporcionar aos clientes.

    Dever falar bem, com simplicidade, respeito e objetividade.

    24

  • CADASTRO

    Origem grega, registro

  • O QUE CADASTRO

    Pode ser definido como a maneira de

    organizar dados em

    um mesmo local,

    detalhando

    informaes sobre

    pessoas, empresas,

    alunos, produtos.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • IMPORTNCIA DO CADASTRO

    O cadastro serve para conhecimento,

    dentre estes pode ser

    de um cliente,

    produto, fornecedor...

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • CONSTRUINDO UM CADASTRO

    Definir primeiramente quais as informaes

    que sero extradas

    deste cadastro

    futuramente.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • DEFINIO DOS DADOS DO

    CADASTRO Relacionar os dados

    que devem ser

    capturados e

    armazenados, por

    exemplo: nome,

    idade, sexo,

    endereo...

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • COMO ARMAZENAR DADOS?

    Automatizado

    Software integrado

    Cadastro on-line

    Portal de Voz (telefone)

    Mensagem SMS

    Manual

    Cupons para sorteio

    Ficha de inscrio em evento

    Planilhas de preenchimento manual

    Cupons para retirada de brindes

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO,

    CRDITO E

    COBRANA

  • ESTRATGIAS PARA

    CAPTAO DE CADASTROS Abordagem direta.

    Distribuir cupons para sorteios .

    Compra de cupons de outras empresas.

    Compra de banco de dados de outra empresa.

    Utilizao de software integrado.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • ALIMENTAO DO BANCO

    DE DADOS Primeiramente Banco de Dados

    onde temos

    armazenados

    informaes

    capturadas em

    nosso cadastro.

    Torna-se necessrio criar polticas para

    atualizao dos

    cadastros. Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO,

    CRDITO E

    COBRANA

  • COMPRA E VENDA DE

    BANCO DE DADOS Esta previsto em lei a

    cesso de

    informaes

    cadastrais desde

    que para fins

    positivos.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • UTILIZAO DO CADASTRO

    As informaes extradas do cadastro

    podem ser utilizas em

    varias reas na

    empresa, destacam se: rea de

    Marketing, na

    prestao de

    servios, na

    diversificao de

    produtos. Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO,

    CRDITO E

    COBRANA

  • TICA DO OPERADOR DE

    CADASTRO o operador de cadastro deve ter

    uma postura tica,

    em funo de ter

    acesso a informaes

    sigilosas do cliente e

    estas devem ser

    mantidas invioladas.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • ANLISE DE CRDITO

  • Qual seria sua resposta caso uma pessoa completamente estranha a

    voc o abordasse pedindo um

    emprstimo de uma quantia razovel

    de dinheiro, comprometendo-se a

    devolv-la depois?

    37

  • Provavelmente voc no emprestaria

    nenhum recurso, pelo menos at

    conseguir reunir informaes

    suficientes a respeito da pessoa e de

    suas intenes.

    38

  • O risco de no receber de volta o dinheiro emprestado dessa forma

    muito grande caso voc no tenha

    informaes suficientes para formar

    um conceito sobre a capacidade

    dessa pessoa de pagar o emprstimo

    e sobre sua idoneidade.

    39

  • Assim tambm quando voc est atuando na sua empresa e vendendo

    mercadorias a prazo.

    40

  • Na realidade, o seu estoque de produtos nada mais do que o seu dinheiro e o

    dinheiro dos fornecedores que lhe

    venderam a prazo, na forma de

    mercadorias. Ser que voc est disposto

    a "emprest-lo" para pessoas estranhas?

    41

  • Para "dar crdito" a seus clientes, voc precisa tambm colher informaes

    detalhadas sobre eles, conhec-los

    melhor e formar um conceito positivo a

    respeito deles.

    42

  • 43

    As micro e pequenas

    empresas esto

    inseridas

    num cenrio de

    concorrncia

    acirrada e envolvidas,

    permanentemente, no

    esforo de conquistar e

    fidelizar clientes.

  • Nesse contexto, facilitar o fechamento de vendas por meio de concesso de

    crdito tem sido uma estratgia cada

    vez mais utilizada pelas empresas,para

    manter uma carteira de clientes fiis e

    alavancar suas receitas.

    44

  • Crdito

    A palavra crdito vem do latim credere,

    que significa "acreditar" ou "confiar"; ou

    seja, quando voc concede crdito para o

    seu cliente porque confia que ele vai

    quitar o compromisso financeiro assumido

    com sua empresa.

    45

  • O crdito a soma em dinheiro disponibilizada por uma pessoa, uma

    entidade financeira ou um banco, por um determinado perodo de tempo.

    Podemos resolver problemas de falta de dinheiro com recurso a um

    crdito e desta forma ultrapassar os tempos mais difceis que surgem nas

    nossas vidas.

    O crdito pessoal tem como destino a aquisio de bens de consumo, ou

    outros fins como obras em casa, novas construes, cursos etc.

  • Porm, caso a deciso de dar crdito aos clientes no seja baseada em

    critrios e normas bem-definidos e claros, o crdito acaba sendo

    concedido apenas de acordo com aspectos subjetivos como aparncia do

    cliente, percepo do vendedor etc.

    Esse olhar de avaliar o cliente e conceder-lhe crdito contribui em muito

    para aumentar a inadimplncia, trazendo graves problemas no fluxo de

    caixa e capital de giro das empresas, tornando-se um dos principais

    causadores de falncias ou incorporao pelos concorrentes.

  • Poltica de Crdito

    As empresas obrigatoriamente devem ter uma Poltica de Crdito, cujo

    objetivo principal acabar com a informalidade e a subjetividade no

    processo de concesso de crdito.

    A Poltica de Crdito define as diretrizes, os critrios e os

    procedimentos a serem usados para concesso ou no de crdito aos

    clientes.

    As empresas que tm e praticam uma Poltica de Crdito prpria

    costumam ter ndices de inadimplncia bem menores que aquelas que

    no tm normas claras para concesso de crdito e o fazem apenas com

    base na intuio de seus vendedores.

  • Alguns aspectos a serem considerados na

    formatao de uma Poltica de Concesso de

    Crdito so:

    Prazos e plano de financiamento

    Taxa de juros a ser praticada.

    Atribuio de limite de crdito para cada cliente e metodologia para clculo desse

    limite.

    Limite mximo de comprometimento da renda do cliente com as prestaes.

    Liberao de crdito para cliente novo.

    Avaliao das restries cadastrais.

    Instrumentos de crdito, novos softwares a serem utilizados.

    Garantias reais fornecidas pelos clientes.

  • Anlise dos Concorrentes

    A preocupao em aumentar vendas, flexibilizando em demasia os critrios para concesso de crdito, pode inviabilizar o recebimento e

    gerar prejuzo.

    A preocupao com a segurana nas vendas a prazo pode reduzir a possibilidade de fechamento das transaes, tambm gerando

    dificuldades para a empresa.

    O equilbrio entre o melhor resultado financeiro, por meio do aumento das vendas, e a menor exposio ao risco que deve prevalecer.

  • Classificao do crdito quanto origem dos recursos

    O crdito pode ser concedido com utilizao de recursos prprios ou de

    terceiros.

    Crdito com Recursos Prprios:

    Nessa modalidade, a empresa deve possuir recursos financeiros suficientes para honrar

    as vendas a prazo e estar disposta a correr o risco de conceder crdito por conta prpria.

    O seu principal atrativo que o empresrio tem a possibilidade de obter ganhos

    financeiros considerveis, j que os juros cobrados ao consumidor so historicamente

    altos em nosso pas.

    Por outro lado, a utilizao de recursos prprios para financiamento aos clientes exige

    um bom nvel de organizao e valores expressivos de Capital de Giro prprio.

  • Crdito com Recursos de Terceiros

    Aplica-se a empresas que no dispem de recursos prprios suficientes para o financiamento direto clientela ou que no esto

    dispostas a correrem os riscos inerentes concesso de crdito.

  • A terceirizao do crdito pode

    ser feita de duas maneiras

    1) Nessa modalidade, a empresa varejista colhe os dados cadastrais e submete a proposta de crdito financeira, que analisa e, no caso de aprovao, libera o

    valor da venda vista para a empresa e financia a compra para o cliente.

    A formalizao dessa parceria entre as empresas de varejo e as financeiras

    se d por meio de assinatura de um contrato de prestao de servio e prev o

    pagamento de uma taxa de administrao para as Financeiras, que

    descontada do valor da venda efetuada.

    Ou seja:Vender a carteira de crdito para as financeiras, que compram o

    crdito das empresas e assumem todo o risco do no pagamento por parte do

    cliente.

    53

  • 2) Essa operao, chamada de desconto de recebveis,

    possibilita a antecipao de recursos oriundos das vendas a

    prazo mediante a aplicao de uma taxa de desconto sobre o

    valor das vendas, que representa o ganho dos bancos e

    factorings, empresas que so especializadas nesse tipo de

    operao.

    O risco do crdito continua com o comrcio, uma vez que, se

    o cliente no quitar seu compromisso, o valor cobrado da

    empresa pelo banco onde mantm relacionamento ou

    factoring que executou a a transao.

    Ou seja: Vendas a prazo com utilizao de instrumentos que

    representam crdito, como duplicatas, cartes de crdito e

    cheques pr-datados, que podem ser descontados nos

    bancos ou instituies de crdito.

  • Pontos crticos

    Ao vender a prazo por meio de parceria com financeiras, a empresa se

    livra dos riscos do financiamento. Por outro lado, arrisca-se a perder o

    contato com o cliente, uma vez que ele pagar diretamente na loja da

    financeira, ou nos bancos, as parcelas das vendas a prazo.

    Ainda sob essa tica, o credirio prprio faz com que o cliente retorne

    sempre loja para efetuar o pagamento do carn, o que acaba

    propiciando a oportunidade de novas vendas.

  • ANLISE DE CRDITO

    Por que conceder crdito?

    Quais as formas de crdito?

    Qual anlise deve ser feita na hora de conceder crdito?

  • MODALIDADES DE CRDITO

    Faturado:

    Contrato de adeso:

    Com lastro :

    Consignao:

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • OBJETIVOS DA ANLISE DE

    CRDITO

    Estudar a situao financeira

    apresentada pelo

    cliente, verificando

    se este possui

    condies para

    honrar o

    compromisso

    entre as partes.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • FATORES QUE INFLUENCIAM

    NA ANLISE DE CRDITO Anlise do seu

    passado

    Garantias.

    Anlise do perfil financeiro do cliente.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO,

    CRDITO E

    COBRANA

  • POLITICAS DE CRDITO

    Fatores importantes a se considerar :

    Valor do crdito

    Garantias oferecidas

    Histrico de relacionamento com a

    empresa e com

    outras.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • ANLISE DOS DADOS DA PESSOA

    FSICA NA CONCESSO DE

    CRDITO

    Para analisar os dados contidos

    no cadastros,

    necessrio a

    copia de

    documentao

    pessoal (RG e

    CPF).

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • FATORES QUE INFLUENCIAM

    NA CONCESSO DE CRDITO Idade mnima

    Dados residenciais

    Informaes profissionais

    Rendimentos financeiros

    Trabalhador com rendimentos diversos

    Trabalhador informal ou autnomo.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • REFERNCIAS

    Referncias Pessoais

    Referncias Comerciais

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • SELEO DE CRDITO

    Carter

    Capacidade

    Capital

    Colateral

    Condies

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • A seguir algumas informaes importantes que podem

    ser colhidas a respeito dos clientes e suas respectivas anlises:

    65

  • O PAPEL DOS PROFISSIONAIS

    ENVOLVIDOS COM O

    CREDIRIO Tomar decises

    frente de concesso

    de credito, ou no,

    seguindo parmetros

    de poltica financeira

    da empresa. Estes

    possuem limitaes

    frente as suas

    decises.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • AUTONOMIA DO

    CREDIARISTA A autonomia do

    crediarista est ligada

    com as normas da

    empresa, pois na

    maioria das vezes at

    um valor X este poder profissional

    pode liberar o crdito,

    caso contrrio o

    gerente deve tomar a

    deciso. Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO,

    CRDITO E

    COBRANA

  • AUTONOMIA DO GERENTE

    O gerente tem a responsabilidade

    de decidir por

    conceder crdito

    de valores

    considerveis.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • LIMITES DE CRDITO

    comum as empresas utilizarem

    um percentual padro

    para fixar o valor da

    parcela, que pode fiar

    entre 10% a 15%, do

    valor da renda

    apresentada.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • INDEFERIMENTO DO

    CRDITO

    O indeferimento da solicitao de crdito deve estar fundamentado na Poltica de Crdito da empresa e ser

    informado ao cliente com respeito e de forma sigilosa,

    para no causar constrangimento.

    No repasse da informao ao cliente, deve ficar claro que a recusa em conceder-lhe crdito no tem carter

    pessoal e respaldada por regras da empresa.

    70

  • Esse procedimento particularmente mais difcil nos casos em que h uma interao pessoal entre clientes e

    empresrios, ou seja, onde todos se conhecem e os

    compradores e empresrios se relacionam

    pessoalmente.

    Por esse motivo, recomendamos que a tarefa de informar ao cliente o resultado da anlise de crdito seja

    feita por funcionrio qualificado, e no pelo dono da

    empresa.

    71

  • Aval

    Aval a garantia pessoal do pagamento de um ttulo de crdito.

    uma obrigao assumida por algum a fim de garantir o pagamento de uma compra realizada

    por outro.

    Por ser uma garantia exclusiva de transao comercial, o aval somente pode ser dado em

    ttulos de crdito,no sendo vlido em contratos.

    72

  • Vencido o ttulo, o credor pode cobrar tanto do devedor como do avalista. Este

    responde apenas pelo valor expresso no

    ttulo, no podendo ser cobrado dele os

    encargos financeiros por atraso no

    pagamento.

    73

  • No caso de avalista casado, obrigatria a assinatura do cnjuge.

    74

  • Podem ser apresentados vrios avalistas para uma mesma dvida. Nesse caso, facultado ao credor o

    direito de escolher um, alguns ou todos os avalistas para

    que o pagamento do ttulo seja efetuado.

    O avalista que pagar o ttulo adquire o direito de cobr-lo do devedor ou dos demais avalistas, podendo utilizar

    medidas judiciais para fazer valer o seu direito de

    ressarcimento, por ter arcado sozinho com a quitao da

    dvida.

    75

  • Fiana

    Fiana a outra forma de garantia pessoal comumente utilizada, s que se

    aplica em dvidas formalizadas em

    contrato.

    76

  • Trata-se de forma jurdica de garantia por meio da qual uma pessoa se responsabiliza,perante o

    credor, pelo cumprimento de determinada

    obrigao assumida pelo devedor.

    Quando o fiador for pessoa fsica casada, obrigatrio que tambm o cnjuge assine como

    fiador.

    O fiador responde pela dvida principal e pelos encargos financeiros pelo atraso.

    77

  • Para que essa garantia seja efetiva, so necessrios alguns cuidados, como haver bens

    disponveis, por parte do fiador, que possam

    garantir a dvida.

    O comprovantes de propriedade de bens devem ser analisados para verificar se j no

    esto vinculados a outros financiamentos.

    78

  • Pelos seus efeitos, a indicao de um fiador permite compensar eventual

    carncia nas informaes sobre o cliente,

    o que muito til nos negcios com

    clientes cujas informaes so mais

    difceis de serem obtidas.

    79

  • Alienao Fiduciria

    A alienao fiduciria uma garantia que prev a recuperao da posse de um bem

    ao credor, no caso de inadimplncia do

    devedor, que tem a posse direta do bem,

    na qualidade de depositrio.

    80

  • Para ter validade, a alienao fiduciria deve ser registrada no Cartrio de Ttulos e

    Documentos ou no Cartrio de Registro de

    Imveis.

    A alienao fiduciria de veculos automotores deve constar, ainda, no Certificado de Registro

    e Licenciamento de Veculos.

    81

  • Pela facilidade de execuo, a alienao fiduciria tida como uma das formas

    mais seguras de garantia, pois permite a

    ao de busca e apreenso do bem.

    82

  • 83

  • 84

  • INADIMPLNCIA Inadimplncia pode ter

    pelo menos dois

    significados:

    1) a incapacidade do devedor em saldar uma dvida;

    2) a soma de crditos

    vencidos e no recebidos por

    determinado credor.

    85

  • Caso no tome cuidados, voc correr srio

    risco de perder no s o dinheiro investido na

    compra da mercadoria como tambm o prprio

    cliente, que, caso esteja mal-intencionado, vai

    querer passar longe de sua loja para no pagar

    o que deve.

    86

  • Dessa forma, voc mesmo estar

    contribuindo para gerar a to

    indesejada inadimplncia, que

    representa o volume de recursos de

    vendas a prazo em atraso

    87

  • COBRANA

  • Mesmo tomando todas as precaues, fazendo um

    cadastro completo dos clientes e adotando uma poltica de

    crdito adequada para as vendas a prazo, alguns clientes

    acabam atrasando o pagamento de suas prestaes.

    Quando isso ocorre, o empresrio se v diante da temvel inadimplncia, que pode comprometer o

    equilbrio financeiro da sua empresa.

    89

  • O empresrio que decide efetuar vendas a prazo deve definir os procedimentos de cobrana que devero ser

    adotados to logo ocorra a inadimplncia.

    Para combater esse mal, o principal remdio agir com rapidez. Ou seja, iniciar prontamente o processo de

    cobrana, para receber os recursos financeiros em

    atraso, a fim de preservar a sadefinanceira da empresa.

    90

  • Procedimentos de cobrana

    Sistema de controle das contas a receber.

    Penalidades financeiras (multas e juros).

    Atraso mximo permitido, a partir do qual as aes de cobrana sero iniciadas.

    Critrios e parmetros para a renegociao da dvida.

    Contatos a serem feitos e seus respectivos prazos.

    91

  • Registro do cliente inadimplente nos rgos de proteo ao crdito.

    Prazo e forma de comunicao ao(s) fiador(es) ou avalista(s).

    Medidas extrajudiciais e judiciais a serem tomadas.

    Respeito ao Cdigo de Defesa do Consumidor no que se refere cobrana de dvidas.

    92

  • TIPOS DE COBRANA

    Cobrana Bancria

    Sem registro Com Registro

    Cobrana Cauo

    Cobrana Desconto

    Cobrana Escritural

    Cobrana no Escritural

    Cobrana em Carteira

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • CLCULO DE TTULO EM

    ATRASO

    CADASTRO,

    CRDITO E

    COBRANA

    Prof.: Lilian Patrcia

    J = C . I . T

    M = C + J Onde:

    J = Juros

    C = Capital

    I = Taxa de

    juros

    T= Tempo

    M = Montante

  • ORGANIZAO DO SETOR

    DE COBRANA

    95

  • As atividades de cobrana devem ser estruturadas de acordo com o tamanho e a

    necessidade da empresa.

    Para a grande maioria das micro e pequenas empresas, basta designar e treinar um

    colaborador para ser o responsvel pela

    execuo e pelo controle do trabalho de

    cobrana.

    96

  • recomendada a estruturao completa de um setor de cobrana nas empresas

    de maior porte ou com alto ndice de

    inadimplncia.

    Caso seja indicado, sugerimos a distribuio das atividades e tarefas entre

    os colaboradores com os seguintes

    cargos e atribuies:

    97

  • Responsvel pelo Servio de

    Cobrana

    Cabe a esse colaborador

    desenvolver as

    seguintes

    atividades:

    98

  • a) Efetuar contato preliminar com os clientes inadimplentes.

    b) Registrar os contatos para efeito de acompanhamento (data, solicitao,

    resposta do cliente, negociao feita,

    novos prazos de recebimento, outras

    observaes importantes).

    99

  • c) Elaborar e remeter correspondncias aos clientes.

    d) Registrar as recuperaes de crdito por meio do trabalho de cobrana.

    e) Orientar a atuao do cobrador (interno ou externo), com base nas diretrizes da

    empresa.

    100

  • f) Registrar os clientes inadimplentes nos rgos de Proteo ao Crdito.

    g) Providenciar as aes extrajudiciais e judiciais de cobrana.

    101

  • Poder ser designado um Auxiliar de Cobrana para executar as tarefas

    operacionais, deixando o responsvel pela

    Cobrana mais voltado para as atividades

    de controle e acompanhamento do

    trabalho e como uma instncia superior

    para renegociao dos casos mais

    difceis.

    102

  • Cobrador

    Responsvel pelo contato direto com o

    cliente, seja por telefone, seja em visita.

    Seu trabalho deve ser monitorado e acompanhado. Para isso, importante

    manter registro de todos os contatos

    feitos, das renegociaes e dos resultados

    alcanados pelo cobrador.

    103

  • O trabalho de cobrana deve ser realizado de forma firme e corts. Na sua execuo

    devem prevalecer as orientaes sobre o respeito

    ao cliente, j abordadas.

    Aspectos como assertividade, flexibilidade e observncia das normas da empresa e da

    legislao vigente sobre o assunto so

    fundamentais para o sucesso desse trabalho.

    104

  • ASPECTOS IMPORTANTES PARA A

    COBRANA DOS CRDITOS EM ATRASO

    1) Controle

    Mantenha um controle permanente da carteira de vendas a prazo, utilizando, de preferncia, uma planilha eletrnica ou

    sistema informatizado especfico para cobrana que

    contenha os dados consolidados da carteira de crdito, tais

    como: identificao do cliente, seu limite de crdito, valor

    dos saldos devedores, parcelas vencidas etc.

    Mantenha esses dados permanentemente atualizados, para tomar as providncias de cobrana.

    105

  • 2) Aes de cobrana

    As empresas que conseguem maior sucesso na recuperao de crdito so aquelas que adotam

    "aes de cobrana", que so implementadas a

    partir do atraso do pagamento por parte do

    cliente, como as sugeridas a seguir:

    106

  • Etapa 1

    Aps o vencimento da parcela de financiamento, a empresa envia uma carta educada ou faz contato por

    meio de um telefonema amigvel, lembrando ao cliente

    de sua conta vencida.

    Se o cliente tem um motivo aceitvel para o atraso e demonstrar inteno firme em quitar o dbito, um novo

    acordo pode ser feito para viabilizar o recebimento.

    107

  • Etapa 2

    Se a conta no for paga, feito um segundo

    contato, por carta ou telefonema, em tom mais

    assertivo, comunicando tratar-se da ltima

    tentativa de negociao, para evitar o registro

    do cliente em rgo de proteo ao crdito.

    A essa altura, recomendvel cortar totalmente o crdito do cliente.

    108

  • Etapa 3

    A empresa efetua o registro em rgo de proteo ao crdito e feita uma

    notificao extrajudicial.

    109

  • Etapa 4

    O ttulo encaminhado para protesto ou acionado o Juizado Especial (Pequenas Causas).

    110

  • Esquematicamente podemos representar as aes de cobrana na seguinte

    seqncia,que vo aumentando de rigor

    caso o cliente persista em no efetuar o

    pagamento devido ou renegociar a dvida:

    111

  • 112

  • 3) Negociao

    Como dissemos, importante contatar o devedor

    inadimplente rapidamente, logo aps o vencimento da

    dvida.

    Deve-se questionar o motivo do atraso, ouvir suas alegaes e utilizar argumentos para tentar convenc-lo

    a quitar o dbito imediatamente.

    Se o cliente no puder pagar de uma s vez, acerte uma nova data para pagamento ou negocie novo

    parcelamento da dvida,de preferncia incorporando

    juros e multas por atraso.

    113

  • Anote as razes alegadas pelo cliente, a renegociao feita e o novo vencimento

    da parcela em atraso.

    114

  • Condicione a liberao de novas vendas a prazo ao cumprimento do acordo

    estabelecido.

    115

  • Mostre firmeza na negociao,sem ser ofensivo, e faa o devedor entender que

    voc adotar todas as medidas

    necessrias para receber seu crdito.

    116

  • 4) Flexibilidade

    A empresa deve ser flexvel na hora de cobrar,

    apresentando alternativas negociais que visem facilitar a

    recuperao dos crditos, por meio de acordos e

    renegociaes que interessem ao cliente e empresa.

    Critrios e parmetros muito rigorosos podem

    inviabilizar o recebimento.

    117

  • Se voc perceber que a situao financeira do devedor muito difcil e se a

    operao de crdito no tiver garantia

    pessoal ou real, proponha formas

    alternativas de pagamento, como a

    retomada das mercadorias vendidas, o

    recebimento de outros bens oferecidos

    pelo devedor ou mesmo a renncia da

    parte da dvida.

    118

  • Respeito ao Cliente

    Os clientes podem estar na condio de inadimplentes

    pelas mais diversas razes, que vo desde questes

    simples, como esquecimento, desorganizao ou

    descontrole financeiro momentneo, at motivos mais

    srios, como desemprego ou doena na famlia.

    119

  • Se forem bem conduzidas as etapas de cadastro e concesso de crdito, a tendncia de que apenas

    pequena parcela da inadimplncia seja devida a

    questes mais graves, como falta de carter e

    irresponsabilidade do cliente.

    Por isso, o respeito pessoa deve ser observado na abordagem a ser feita aos clientes em atraso.

    O objetivo principal das aes de cobrana recuperar o crdito sem causar constrangimento e conflitos

    desnecessrios.

    120

  • Uniformidade

    Uma das grandes vantagens de se padronizar os

    procedimentos de cobrana a garantia de que sero

    utilizados mecanismos uniformes nesse trabalho,

    fazendo com que os clientes sejam atendidos da mesma

    forma e com os mesmos critrios por todos os

    colaboradores, o que contribui para a efetividade na

    recuperao do crdito.

    121

  • Inscrio em rgos de Proteo ao Crdito

    Os rgos de Proteo ao Crdito so entidades

    privadas que recebem informaes cadastrais de

    clientes de seus associados para insero em seus

    bancos de dados.

    122

  • Ao associar-se a essas entidades, os comerciantes comprometem-se a cumprir

    um conjunto de procedimentos para

    obterem informaes sobre pretendentes

    a crdito em suas empresas e para

    denunciarem inadimplncia dos seus

    clientes.

    123

  • importante notar que a "denncia" de inadimplncia aos rgos de proteo ao crdito tem sido utilizada no

    s por empresas pblicas e privadas, mas at mesmo

    por rgos governamentais, como forma de presso

    sobre consumidores e contribuintes inadimplentes

    para o recebimento de crditos oriundos de vendas de

    servios e tributos no recolhidos. Tal medida deve ser

    tomada caso as demais aes de cobrana no tenham

    surtido efeito.

    124

  • 8) Notificao extrajudicial

    A notificao extrajudicial o expediente que pode ser

    adotado pelo credor quando, por advogado ou oficial de

    cartrio, comunica ao devedor que ele est inadimplente

    e que, dentro de determinado prazo, deve regularizar

    seu dbito sob pena de encaminhamento de cobrana

    judicial, com acrscimo dos encargos pertinentes, alm

    de honorrios advocatcios.

    125

  • 9) Protesto

    O protesto pblico de instrumentos de crdito (duplicatas, cheques e notas

    promissrias),que comprovam o

    compromisso assumido pelo devedor,

    feito em cartrio prprio para esse fim.

    126

  • Com o simples apontamento oficial para protesto a maioria dos devedores j comparece

    aos cartrios e quita seus dbitos, evitando os

    transtornos de aes e custas judiciais.

    Essa medida pode ser tomada por pessoas fsicas ou jurdicas. um direito de todos os

    cidados, o qual preserva a credibilidade, evita

    a impunidade e atitudes de m-f, restaurando

    moralidade e seriedade s transaes

    comerciais.

    127

  • O que deve ser ponderado, antes de se protestar um ttulo, so os custos

    envolvidos nesse processo, que podem

    contra-indicar essa medida.

    No caso de micro e pequenas empresas, uma boa alternativa acionar o Juizado

    Especial (Pequenas Causas) para tentar o

    recebimento dos dbitos.

    128

  • RESPEITO AO CDIGO DE

    DEFESA DO CONSUMIDOR

    O Cdigo de Defesa do

    Consumidor, criado pela

    Lei 8.078 de 1990, um

    conjunto de normas que

    regula as relaes

    econmicas entre os

    fornecedores de produtos

    e servios e os

    consumidores finais.

    129

  • O Cdigo foi criado para apoiar os consumidores, pois considera que eles

    so a parte mais fraca na relao

    comercial com os fornecedores.

    130

  • O seu objetivo , portanto,proporcionar maior equilbrio entre os agentes que

    atuam no mercado de consumo.

    Ele busca garantir a segurana, sade e dignidade do consumidor nas relaes

    comerciais com os fornecedores, por meio

    da aplicao dos Direitos Bsicos do

    Consumidor, dos quais destacamos

    alguns, a seguir:

    131

  • a) Segurana (Art. 6, inciso I)

    O Cdigo assegura ao consumidor o direito proteo da vida, sade e

    segurana contra os riscos provocados

    por fornecimento de produtos ou servios

    perigosos ou nocivos.

    132

  • b) Informao clara e precisa (Art. 6, inciso III)

    O cliente tem direito informao correta sobre os produtos e servios que est

    comprando, o que inclui a especificao

    real da quantidade, caractersticas,

    composio,qualidade, preo e riscos que

    o seu uso pode apresentar para o

    consumidor.

    133

  • c) Proteo contra propaganda enganosa (Art. 6, inciso IV)

    O consumidor pode se valer do Cdigo de Defesa para reclamar do fornecedor que

    promete vantagens aos clientes, por meio dos

    diversos meios de publicidade, e no cumpre o

    que anunciado. Tudo o que for prometido tem

    de ser cumprido pelo anunciante:

    promoes,ofertas, preos e benefcios dos

    produtos ou servios.

    134

  • d) Indenizao (Art. 6, inciso VI)

    O Cdigo assegura ao consumidor o direito de exigir indenizao financeira por

    ter sofrido danos patrimoniais (prejuzos

    causados ao patrimnio do consumidor) e

    morais (considerados ofensivos

    reputao, carter ou idoneidade moral do

    consumidor).

    135

  • Para garantir esses e outros direitos, o Cdigo de Defesa do Consumidor prev

    punies de deteno e multa para os

    fornecedores que cometerem infraes

    como:

    136

  • Cobrar dvida de forma ameaadora ou causando constrangimento fsico ou moral ao devedor.

    Divulgar informaes sobre o consumidor, expondo-o ao ridculo ou comprometendo sua atuao no

    trabalho ou no horrio de descanso.

    Dificultar o acesso do cliente s suas informaes cadastrais.

    No corrigir imediatamente os dados registrados

    indevidamente em ficha cadastral.

    137

  • No informar previamente ao cliente que seu nome ser includo nos rgos de proteo ao

    crdito ou incluir indevidamente o nome do

    consumidor nesses rgos.

    Enganar o consumidor, oferecendo-lhe benefcios que o produto ou servio no oferece.

    Passar informaes incorretas sobre as caractersticas, preo ou garantia do que est

    sendo vendido.

    138

  • Servio terceirizado de

    cobrana

    Voc pode contratar os servios de uma

    empresa de cobrana para tentar

    recuperar os crditos vencidos.

    Normalmente, o valor desses servios

    calculado com base em percentual dos

    crditos recuperados.

    139

  • Nova Lei de Falncias

    A nova Lei de Falncias, que entrou em vigor em maio de 2005, foi promulgada

    com a finalidade de facilitar a recuperao

    de empresas com dificuldades financeiras

    e dar maior agilidade ao processo, para

    que credores possam reaver seus bens e

    direitos.

    140

  • A possibilidade de reestruturao e recuperao judicial e extrajudicial das

    empresas um dos principais destaques

    da nova lei, que elimina o artifcio da

    concordata. A inteno da lei promover

    a recuperao das empresas.

    141

  • No Brasil, cerca de 80% das empresas que pediam concordata acabavam indo

    falncia, pois, pela legislao anterior,

    qualquer credor podia pedir a falncia da

    empresa com base em dbitos de

    qualquer valor, e a empresa tinha apenas

    24 horas para apresentar defesa ou pagar

    essa dvida.

    142

  • Com a nova legislao, o pedido de falncia s pode ser feito para dbitos

    acima de 40 salrios-mnimos, e as

    empresas tm at 10 dias para pag-los.

    Agora no existe mais a concordata. A empresa em crise financeira pede a

    recuperao judicial e extrajudicial.

    143

  • A recuperao judicial um processo formal, realizado sob controle da Justia. Uma vez aceita

    pela Justia a recuperao judicial, ficam

    suspensas por 180 dias, prorrogveis por mais 90

    dias, as aes e execues dos credores.

    Somente se o plano no for aprovado ou se a

    empresa no atingir suas metas de recuperao,

    caber ao juiz decretar a falncia da empresa.

    144

  • SUCESSO EM COBRANAS

    O sucesso em cobranas est na

    forma de tratar o

    cliente. O agente de

    cobrana deve ter

    uma postura gentil e

    profissional.

    CADASTRO,

    CRDITO E

    COBRANA

    Prof.: Lilian Patrcia

  • PROCEDIMENTOS PARA O

    SUCESSO EM COBRANA

    Cartas

    Telefone

    Visitas Pessoais

    Agncias de Cobrana

    Cobrana Judicial

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • PROTESTO

    Em hiptese de no pagamento est

    legalmente

    assegurado o

    processo de protesto.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • CANCELAMENTO DE

    PROTESTO Ira se fundar em duas

    ocasies, ou o

    pagamento do ttulo,

    ou uma ordem

    judicial.

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • COBRANA NA PRTICA

    Tratamento dos dados

    Anlise cadastral

    Localizao dos devedores

    Estratgia de cobrana

    Negociao

    Follow up do devedor

    Prof.: Lilian Patrcia CADASTRO, CRDITO E

    COBRANA

  • CLASSIFICAO DO CLIENTE

    Para efeito de avaliao de crdito, as empresas

    podem classificar seus clientes para nortear seu

    relacionamento com eles com relao s vendas a

    prazo.

    150

  • Uma das formas mais simples e eficazes

    de classificar os clientes por meio da

    pontualidade dos pagamentos, como a seguir:

    151

  • Clientes A - Aqueles que pagam sempre no vencimento ou antecipadamente.

    Clientes B - Pagam com atraso de at 10 dias.

    Clientes C - Pagam com atraso de 11 a 30 dias.

    Clientes D - Pagam com atraso superior a 30 dias.

    152